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Em dois anos a região viu partir cerca de seis mil residentes, que optaram por outras paragens para reconstruir as suas vidas. Só o ano passado emigraram da região três mil pessoas, a maior parte dos quais jovens. Este êxodo tende a agravar-se, segundo os especialistas contactados pelo Semmais, sendo que a região é mesmo uma das mais afetadas de todo o país. A juntar a estes, estão também a deixar a região muitos estrangeiros que haviam escolhido o distrito para viver na década dourada dos anos 90, sobretudo oriundos da comunidade brasileira. levou mais de 3 mil pessoas a emigrarem na região em 2013 Pub. 903 condutores foram detidos por abuso de álcool ATUAL Quase dois mil condutores foram 'apanhados' pela GNR o ano passado na região em ações de fiscalização nas estradas por abuso de álcool. Destes foram detidos mais de 900 com taxas acima dos valores razoáveis. PÁG. 6 Sábado | 28 junho 2014 www.semmaisjornal.com semanário — edição n.º 817 • 7.ª série — 0,50 € região de setúbal Diretor: Raul Tavares Distribuído com o VENDA INTERDITA 6 1 anos A REGIÃO SOMOS TODOS NÓS edição especial comemorativa AGORA, DURANTE AS TARDES, A PARTIR DAS 16H00, JÁ PODE DESFRUTAR DO NOSSO JARDIM DOS PETISCOS Dossier 8 Apresentamos o ranking das 100 Maiores Exportadoras do distrito Desporto 15 Águas do Sado recebem hoje Marathon Swimming Worl Cup 2014 Cultura 13 Quim Barreiros atua dia 30 nas Festas Populares de S. Pedro no Montijo Crise Pires de Lima admitiu na Baía do Tejo novo porto no Barreiro ATUAL O ministro da Economia., Pires de Lima, encerrou a semana de homenagem a Alfredo da Silva, com a notícia de que o Barreiro pode mesmo vir a receber um novo porto com 14 metros de profundidade. E criticou ausência dos autarcas. PÁG. 7 Castro Almeida comfirma apoios à Península até 2020 POLITICA O secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, Castro Almeida, confirmou esta semana a notícia dada pelo Semmais de que as empresas da região vão poder receber apoios do Estado e fundos comunitários. PÁG. 10 ABERTURA PÁG. 4 Fotos: DR

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Edição de 28 de Junho do Semmais

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Page 1: Semmais 28 junho 2014

Em dois anos a região viu partir cerca de seis mil residentes, que optaram por outras paragens para reconstruir as suas vidas. Só o ano passado emigraram da região três mil pessoas, a maior parte

dos quais jovens. Este êxodo tende a agravar-se, segundo os especialistas contactados pelo Semmais, sendo que a região é mesmo uma das mais afetadas de todo o país. A juntar a estes,

estão também a deixar a região muitos estrangeiros que haviam escolhido o distrito para viver na década dourada dos anos 90, sobretudo oriundos da comunidade brasileira.

levou mais de 3 mil pessoas a emigrarem na região em 2013

Pub.

903 condutores foram detidos por abuso de álcoolATUAL Quase dois mil condutores foram 'apanhados' pela GNR o ano passado na região em ações de fiscalização nas estradas por abuso de álcool. Destes foram detidos mais de 900 com taxas acima dos valores razoáveis.

PÁG. 6

Sábado | 28 junho 2014 www.semmaisjornal.comsemanário — edição n.º 817 • 7.ª série — 0,50 € • região de setúbalDiretor: Raul Tavares

Distribuído com o

VENDA INTERDITA

61anos

A REGIÃOSOMOSTODOSNÓSedição especial comemorativa do 16º aniversário do semmais

AGORA, DURANTEAS TARDES, A PARTIR DAS 16H00, JÁ PODE DESFRUTAR DO NOSSO JARDIM DOS PETISCOS

Dossier 8Apresentamoso ranking das 100 Maiores Exportadoras do distrito

Desporto 15Águas do Sado recebem hoje Marathon Swimming Worl Cup 2014

Cultura 13Quim Barreiros atua dia 30 nas Festas Populares de S. Pedro no Montijo

CrisePires de Lima admitiu na Baía do Tejo novo porto no BarreiroATUAL O ministro da Economia., Pires de Lima, encerrou a semana de homenagem a Alfredo da Silva, com a notícia de que o Barreiro pode mesmo vir a receber um novo porto com 14 metros de profundidade. E criticou ausência dos autarcas.

PÁG. 7

Castro Almeida comfirma apoios à Península até 2020POLITICA O secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, Castro Almeida, confirmou esta semana a notícia dada pelo Semmais de que as empresas da região vão poder receber apoios do Estado e fundos comunitários.

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ABERTURA PÁG. 4

Fotos: DR

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2 ESPAÇO PÚBLICO Sábado • 28 junho 2014 • www.semmaisjornal.com

Ficha técnicaDiretor: Raul Tavares; Editor-Chefe: Roberto Dores; Redação: Anabela Ventura, António Luís, Cristina Martins, Marta David, Rita Perdigão, Roberto Dores; Dep. Comercial: Cristina Almeida (coordenação). Projeto Gráfico: Edgar Melitão/”The Kitchen Media” – Nova Zelândia. Departamento Gráfico: Natália Mendes. Serviços Administrativos e Financeiros: Mila Oliveira. Distribuição: José Ricardo e Carlos Lóio. Propriedade e Editor: Mediasado, Lda; NIPC 506806537 Concessão Produto: Mediasado, Lda NIPC 506806537. Redação: Largo José Joaquim Cabecinha nº8-D, (traseiras da Av. Bento Jesus Caraça) 2910-564 Setúbal. Tel.: 265 538 819 (geral); Fax.: 265 538 819. E-mail: [email protected]; [email protected]. Administração e Comercial: Telem.: 93 53 88 102; Impressão: Empresa Gráfica Funchalense, SA – Rua Capela Nossa Senhora Conceição, 50 – Moralena 2715-029 – Pêro Pinheiro. Tiragem: 45.000 (média semanal). Distribuição: VASP e Mediasado, Lda. Reg. ICS: 123090. Depósito Legal; 123227/98

Como eu costumo dizer, votar um PDM é votar um compêndio de um muni-

cípio. Um documento que servirá de base às ideias mestras do que o executivo municipal quer para o seu concelho nos próximos anos.

Devo dizer que eu, e o PSD de uma forma geral, temos sido ao lon-go dos anos críticos da política ur-banística e de consolidação am-biental, assim como das redes viá-rias, infra-estruturas e desenvol-vimento económico e da política de coesão social que os sucessivos governos camarários, “made in CDU” têm protagonizado.

Essencialmente temos sido crí-ticos da extrema betonização, qui-çá dependente das receitas urbanís-ticas e que tornaram a autarquia ex-tremamente dependente dessas ta-xas, de tal forma que com a crise do sector da construção civil, houve um efeito boomerang que incidiu sobre as finanças camarárias.

Mais, sobretudo somos críticos da falta de rumo que estes execu-tivos têm ostentado, ora apostan-do em empreendimentos megaló-manos em Vale dos Chícharos , Torre da Marinha - Fogueteiro ou Siderurgia, ora protelando a apli-cação desses projectos, ora até al-terando-os por completo, como é o caso da siderurgia, cujo Plano de Pormenor há poucos anos mere-cia um rasgado investimento e apos-ta, com um projecto híbrido entre a habitação o comércio e serviços e a indústria, um pouco menos “pe-sada” do que aquela que historica-mente existia e agora parte-se para uma Re(aposta), se me permitem o termo, nessa mesma indústria.

Pergunta-se: em que ficamos? Qual a ideia para o Seixal? Quais as consequências para o passivo am-biental decorrentes dessas decisões?

Foram medidas? Foram devida-mente ponderadas? Quanto vai cus-tar às gerações vindouras?

Atente-se por exemplo no pe-dido colocado pela administração do Porto de Lisboa e que não esta-va prevista na formulação final que foi apresentada a discussão públi-ca, para se alterar o uso do solo nas UOPG46 e 47 e que a Câmara de-feriu com a aprovação do diplo-ma, onde essencialmente se expan-de a indústria pesada.

Pessoalmente não tenho nada contra, bem pelo contrário. Se é para o desenvolvimento económico e so-cial do meu concelho, aprovo. Mas não posso deixar de reflectir sobre como pode uma alteração desta mon-ta ser tratada como se de um acerto de pormenor se tratasse.

Gostaria de ver uma discussão séria. Diria até que uma discussão de mandato, envolvendo os parti-dos políticos, as forças vivas da so-ciedade, os autarcas. Um congres-

so do seixal a estudar estes assun-tos e não derivar de meras decisões políticas, muitas vezes aleatórias – Há que PENSAR O SEIXAL.

E este é apenas um exemplo das dúvidas que nos assaltam o espírito.

Sejamos claros, o documento está tecnicamente perfeito, e nes-se âmbito damos os parabéns aos seus responsáveis. O documento, em si mesmo, reflecte as linhas mes-tras mínimas para um concelho moderno e urbano, mas também todos sabemos que há uma dife-rença entre as linhas gerais plas-madas num documento e a sua apli-cação e, nesse particular, a gestão comunista da Câmara municipal do seixal, que sempre nos gover-nou, que me desculpe, mas não tem o meu benefício da dúvida, porque sempre se pautou por uma postu-ra de excelente planificador e apre-sentador de projectos fantásticos que depois não se materializaram.

40 anos após Abril continua-mos à espera de um projecto de turismo consistente. Continuamos à espera de espaços verdes e de lazer que dignifiquem o nosso con-celho e, sobretudo, sirvam verda-deiramente a população. Conti-nuamos à espera que os projec-tos ambiciosos para as zonas mais degradas avancem, sobretudo em Santa Marta e vale dos Chícharos, mas também da requalificação da Cucena e da Quinta da Princesa.

Não percebemos e deixamos aqui a questão devidamente rea-firmada sobre as dúvidas suscita-das pelos cidadãos que atempa-damente contestaram o Plano de Pormenor da Flor da Mata.

As AUGI´s do concelho um pro-cesso indefinidamente adiado, pen-so que terão no novo PDM acolhi-mento final às suas necessidades e isso é um factor positivo.

Positivo igualmente é a intro-dução da carta de susceptibilida-de e de risco, que de uma forma inovadora permitiu que seus pa-râmetros fossem tidos em consi-deração no documento final.

A aposta contínua no urbanis-mo, na construção, já não desen-freada, reconheço, mas ainda as-sim permitida, num concelho com uma margem de progressão em termos de densidade populacio-nal é um ponto que não merece o meu aplauso, já que privilegiaria a recuperação urbanística.

Pelo exposto, entre o compro-misso de um Seixal do futuro, de-vidamente programado, facto que nos merece aplauso e algumas das apostas de valor duvidoso, confor-me deixei aqui expresso na minha exposição, votei abstenção.

Paulo Edson CunhaVereador PSD/Seixal

Sai um PDM fresquinho?

CRÓNICA UM CAFÉ E DOIS DEDOS DE CONVERSA

Fundos de nova oportunidade

A possibilidade de as empresas do distrito virem a poder beneficiar de acesso a apoios

do governo e de fundos comuni-tários é uma medida importante para o quadro futuro do tecido empresarial da região.

Até agora, por via da Penínsu-la de Setúbal estar integrada na Área Metropolitana de Lisboa, con-siderada uma região ‘mais rica’, com perda de majoração de fun-dos, encontrávamo-nos numa es-pécie de limbo.

Sobretudo porque as duas mar-gens do Tejo ainda são muito as-simétricas. E mais importante que isso, e ao contrário do que possa parecer, os fundos comunitários vertidos nas últimas três décadas têm sido mais bombeados para Lis-boa Norte. Esta é uma realidade.

Convém dizer que há um mea--culpa a fazer, nomeadamente na capacidade que as entidades e em-presas das duas margens têm tido no seu aproveitamento, o que pode querer dizer, em resumo, que as pequenas e médias empresas do distrito, com honrosas exceções são menos dinâmicas.

Mas trata-se, agora, de uma nova oportunidade. É pegar ou largar. A grande questão centra-se no mo-mento que estamos a viver. Já não existem fundos perdidos, pelo que haverá sempre necessidade de com-participação. Estaremos nós com liquidez ou apoio da banca para aproveitar este novo ciclo?

EDITORIALRaul Tavares

A Lei das Finanças Locais, Lei n.º 73/2013 de 3 de setembro, entrou em vigor

no dia 1 de janeiro de 2014. Esta lei prevê a criação de um Fundo de Apoio Municipal para prestar assistência financeira, conceder crédito, às Câmaras Municipais que se encontrem em rutura finan-ceira ou dificuldades de financia-mento. O crédito a conceder pelo fundo destina-se, pois, ao sanea-mento financeiro e à recuperação financeira municipal. Trata-se de uma espécie de banco que o Governo pretende criar e que se encontra agora na proposta legislativa do Governo, já apro-vada, remetida à Assembleia da República, onde está “deposi-tada” para a emissão de parecer e seguimento.

De acordo com a Proposta de Lei para a criação do Fundo de Apoio Municipal este dispo-rá de uma Direção Executiva, de uma Comissão de Acompanha-mento e de uma Fiscal.

Mas como é financiado este Fundo? Ou seja, como é cons-tituído o capital social? Quem financia o Fundo são os Muni-cípios cumpridores e com ges-tão rigorosa, transparente e res-ponsável dos dinheiros públi-cos, que terão a seu encargo 70% do capital. O Estado finan-cia com 30%.

Os Municípios que recorrem ao Fundo de Apoio Municipal celebram um contrato a que é dado o nome de Programa de Ajustamento Municipal, só que o dinheiro para este programa é 70% dinheiro de outros muni-cípios, proveniente das suas re-ceitas.

As receitas municipais de-vem servir para fazer face às atribuições e competências municipais, para desenvolver e melhorar a qualidade dos que pagam os seus impostos na área geográfica do seu conce-lho. Faz algum sentido que os impostos dos munícipes do Montijo e de outros com sus-tentabilidade financeira pos-sam servir para financiar o mu-nicípio de Mafra, de Setúbal, de Portimão, ou um municí-pio do distrito de Viseu, Guar-da ou qualquer outro?

Não será esta imposição le-gal, a verificar-se, como preten-de o Governo, na sua Proposta de Lei, mais uma violação da Constituição da República?

Dispõe o artigo 6º, n.º 1 da CRP que “ O Estado é unitário e respeita na sua organização e funcionamento … os princípios da autonomia das autarquias lo-cais …” Para no artigo 235º, n.º 2 consagrar que “as autarquias lo-cais são pessoas coletivas ter-

ritoriais dotadas de órgão repre-sentativos, que visam a prosse-cução de interesses próprias das populações respetivas.”

Na Constituição está inscri-to que os interesses que as au-tarquias prosseguem são das suas populações, confinadas ao espaço geográfico do concelho a que respeita.

Constatamos assim que a Constituição atribui aos muni-cípios uma dupla autonomia; a) Em relação ao Estado,b) Em relação a cada Município entre si.

O Governo ao pretender le-gislar o Fundo de Apoio Muni-cipal, com esta participação fi-nanceira de 70% dos municípios, impondo ao Estado uma parti-cipação de 30% está legalmen-te a obrigar os municípios a afe-tarem parte das suas receitas para outros municípios, quan-do os recursos financeiros dos municípios devem ser afetos à realização dos interesses pró-prios da respetiva população e não para financiar outros mu-nicípios.

Com esta solução não se pre-meia a boa gestão e a responsa-bilidade, mas sim o contrário, uma má gestão, seja ela decor-rente de incompetência, de vio-lação de normas legais, que re-gulam os procedimentos orça-mentais e financeiros ou a sua execução.

Os Municípios que cumprem vão ter de afetar parte das suas receitas para um Fundo que vai emprestar os seus recursos fi-nanceiros para os municípios que não cumprem.

Com esta solução tenderá a vigorar o princípio da irrespon-sabilidade política e administra-tiva dos municípios e dos seus eleitos locais, em vez do princí-pio da autonomia e da respon-sabilidade. Este é um Fundo em benefício dos infratores.

Neste quadro é o Estado que deve prestar assistência finan-ceira aos municípios que dela precisem, legislando com res-peito pela Constituição da Re-pública Portuguesa, com trans-parência, responsabilidade e so-lidariedade.

Fundo de Apoio MunicipalO Benefício dos Infratores

Maria Amélia AntunesMembro do S.N. do PSe pres. da A. M. Montijo)

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1995 — OCDE tenta criar acordo comercial EUA-EU. 2013 — Argu-mento p/ sair da crise, Multi-

nacionais/Min. Comércio-EUA/Comissários - EU ressuscitam acordo c/ TTIP: TransAtlantic Trade and Investiment Partnership (Parceria Comércio/Investimento EU-EUA) promover Comércio/IDE e reduzir dep. energética. Russa p/ aumentar rendimento/emprego c/ assinatura 2014 (p/ complexi-dade EU prefere 2016). Suporte em estudos financiados Bancos/Ass. Patronais (independentes?) favo-ráveis ao comércio livre estimam: maior zona comércio livre, esti-mula crescimento: 50 % PIB/40% Comércio mundial, sobe 0,5% PIB/13,4 % PIB percapita (?) dá 120/90 mil M € ano (EU/EUA) e emprego (2M.PT-1,1 EUA, aumento anual rendi-mentos 545€/famíliaEU) mas não refere custos ambientais/sociais podendo suprimir regul. ambiental, seg. alimentar/sanitária e laboral.

Para isso elimina Tx. Alfandegá-rias/Harmoniza regras não pautais (regul. supérfluos/diferentes nor-mas/procedimentos, ex: Indústria EUA quer suprimir regra EU proíbe frango desinfetado c/cloro; loby EUA exige não rejeição EU carne porco c/ractopomina) aplicar a vastos sec-tores, facilitando às empresas com-pra/venda de bens/serviços e investimento/c. públicos sem inter-ferência dos poderes públicos.

2 maiores org. patronais além de políticos querem que sejam tb ac-cionistas redigir textos p/ força le-gal; Secretismo (facto consumado s/retorno?); Escutas EUA a lideres EU p/ ganhar vantagem nas nego-ciações; Caso litígio (j. viciado, tri-bunal arbitral fora sist. judicial c/3 advogados que tb. defendem empre-sas) empresas favorecidas desfavor Estado aumentam poder de multi-nacionais (empresas EUA compram empresas EU-mais de 50mil filiais--ex: GE-EUA compra Alstom-Fr) p/arbitragens? (ex: suspensão amplia-ção Canal Panamá); Empresas EUA c/ melhor acesso à banca/dólar mais fraco retira competitividade EU; Lei Jones (1920) exige cargas trânsito entre portos EUA transportadas só em navios EUA; Contestação ONG´s/Governantes/Eurodeputados/Se-nadora EUA; “Fuck the EU” de go-vernante EUA; Crescimento euro-cético contrário a TTIP; R. Unido de-fensor TTIP p/captar IDE EUA? 6 anos pós-crise subprime, negoc. EUA--EU repete erro c/ regulação não ra-zão de ser (Banca Alemã); Empre-sas Alemãs investem fora EU trans-ferindo Emprego. EU/Portugal têm que saber defender bem cláusulas não pautais; Diminuição comércio interno EU, 30% entre Alemanha e países Sul Europa (Alemanha-2º mer-cado exportação de Portugal); Obri-gatoriedade país fora TTIP ter de cumprir suas regras dificulta Portu-

gal estabelecer acordos bilaterais c/ países fora TTIP; CIP: EU mais libe-ral q/ EUA; Nem todos sectores ga-nham; Difícil Portugal influenciar; Nec. saber interesses. Não ser con-corrente produtos EUA/produzir produtos que EUA importa pode dar ganho. CCP: Ver prd. químicos. En-trave comércio electrónico. Cresci-mento serviços (projecto/constru-ção). CAP: I. tomate acha mau, 1/2 desaparece. Agricultura não priori-dade EU. Vital Moreira: Apesar não estudo impacto diz que é dos países que mais tem a ganhar (?) destacan-do sectores calçado/têxtil/p. gour-met; Não precisa OE p/estímulo eco-nómico. Mira Amaral: EU ingénua como tem sido a negociar acordos c/ EUA mais protecionista que EU (EU cede a outros, estes não) existe assimetria a favor dos EUA. Empre-sas/Governo EUA defendem seus interesses, EU não (ex: I.Defesa EUA “barra” EU c/legislação “buy Ame-rican” EU lança concurso interna-cional). EUA z. comércio livre c/ Ca-nadá. México pode trazer ef. negati-vos indústria portuguesa (México fornece componentes/moldes/mon-tagens p/indústria EUA, acordo a competir c/México?) Evitar cedên-cias fáceis n/custa. EUA junta go-vernantes/políticos/cientistas/org. ambientais 80 países sobre Mar, anuncia ampliação área marinha no Pacífico de 225 mil p/2 Mkm2. Pre-tensão de Portugal(ONU-2009) na duplicação ZEE p/3,6Mkm2 fica pa-rada p/negociações TTIP? E Lajes?

Relações (1791) c/EUA, Emigra-ção, Lajes, Turismo EUA (lig. aéreas diretas) promoção MNE/ME/AICEP, ajuda CBP, aumentar relações co-merciais/IDE Portugal-EUA (ex: EDP--Energias Renováveis) não “engo-lido TTIP” p/ outros acordos bilate-rais. É Melhor Portugal apostar par-ceria EUA-PORTUGAL até por in-teresse comum (CPLP) e, Institui-ções/Eurodeputados portugueses defenderem Portugal nas negocia-ções TTIP!

Caldeira Lucas(Eng.o, Gestor,Prof., Consultor)

“COMENTÁRIOS da SEMANA” (3 — Acordo EU-EUA)

Autor foi: Director Geral de Aprovisionamentos Grande Empresa Nacional, conduziu concursos nacionais/interna-cionais e negociações acordos fornecimento; Docente Univer-sitário de Gestão: Produção/Logística/Aprovisionamento e Economia de Transportes; Administrador da APSS-Ad-ministração dos portos de Se-túbal e Sesimbra, S.A.

Com a muito divulgada notícia desportiva de que “mister” Domingos Paciência vai ser

o treinador do Vitória de Setúbal, versus 2014, chegou-nos o mote para a crónica de hoje, fazendo a memória “viajar” por situa-ções especiais de Pais e Filhos de similar notoriedade nos domí-nios do futebol. E porquê? Tão simplesmente porque Domingos se revê, com orgulho, no seu filho Gonçalo, um Sub-20 de qualidade, revelado nas fileiras do F.C. Porto, já com o galardão de internacional.

Aos primeiros dias de Junho, já com o Verão à vista, ao redi-girmos esta crónica, a hipótese do jovem Gonçalo se integrar nas fileiras do Vitória sadino, às or-dens do seu progenitor, ainda era apenas isso – uma simples hipó-tese. Ao que consta, o novo téc-nico do F.C. Porto, Lopetegui, pen-sa em integrar Gonçalo no lote dos seus eleitos.

Entre essa possibilidade e a de “rodagem” num outro clube (o Vitória, certamente), o “Sub-20” portista manter-se-á em ex-pectativa.

A situação deu-nos o mote para divagarmos sobre Pais e Fi-lhos nos meandros do futebol.

Muito ao correr da pena, como

sói dizer-se, e a partir da dupla José e Rui Águas (anos 60/80) lembramos outros casos de con-seguidos sucessos de pais e fi-lhos, nos domínios do futebol de 1º plano.

À escala “top”, de internacio-nais valiosos, citamos António e Miguel Veloso, André e André An-dré, Nelson e João Moutinho, Ar-naldo Silva e Édinho, António Mó-rato e Mórato Jr.

De maior grau de antiguida-de, talvez inacessível à maioria dos que nos lerem, citamos as se-

quências familiares de Carlos Ca-nário, Ângelo Martins, Tomé (pai do popular setubalense, Fernan-do Tomé), João Azevedo e Viei-rinha, do Estoril.

Nem sempre são fáceis essas sucessões familiares, como acon-tece, por exemplo, com o filho do “Rei” Pelé, um guarda-redes de mediana valia, metido em sa-rilhos por más condutas socias.

Internacionalmente os casos de maior realce dizem respeito a Sandro Mazzola (Inter de Mi-lão) e Ademir da Guia, filho do célebre Domingos da Guia, de há meio século.

A vontade muito intensa dos Pais centrada no ardente desejo de sucesso futebolístico de seus filhos nem sempre resulta. E tais dificuldades de sequência paren-tal não ocorre unicamente no fu-tebol.

Reportando-nos a Setúbal e com a devida vénia de um exer-cício de memória citamos os ca-sos de Dinis Vital e de Jacinto João que apostaram confiada-mente nos seus filhos que não conseguiram carreiras similares às de seus pais. E é isso que acon-tece mais frequentemente para mágoa dos bem intencionados progenitores.

Pais e Filhos — um tema de constante actualidade.

David SequerraColaborador

Pais e Filhos

A reflexão efetuada sobre a atual situação política do nosso país motivou-

-me, chegado que está mais um momento eleitoral interno no nosso partido a, com sentido de respon-sabilidade, aceitar o desafio de me candidatar ao Departamento Fede-rativo das Mulheres Socialistas de Setúbal. Faço-o, almejando a edificação de um projeto forte e credível, que, com o contributo de todas, seja para nós, Mulheres, uma fonte de identidade e reco-nhecimento.

As Ideias devem estar no cen-tro da ação politica. E não só as ideias como a vontade de ser-vir. Assim disponibilizo-me a servir esta estrutura convicta de que posso trabalhar em prol de um projeto abrangente e inclu-sivo, com mulheres de todas as concelhias do distrito. Acima de qualquer ambição ou interesse pessoal move-me o objetivo de aumentar a participação das mu-lheres na vida política e travar os combates por uma maior igualdade.

Será este o mote em que pro-curarei centrar o debate em tor-no das ideias que defendo. A mo-ção que irei apresentar assenta-rá, entre outras linhas programá-ticas, na dinamização de uma rede

integrada de mulheres autarcas que permita fomentar a partilha de informação e experiências, num programa estruturado de formação autárquica, na promo-ção de debates temáticos, entre outras questões.

Mas, acima de tudo, o que con-sidero prioritário na ação polí-tica é a luta pelas desigualdades, para que cada um de nós, inde-pendentemente do género, raça, idade e estrato social, tenham igualdade de oportunidades.

Na minha atividade política tenho desde sempre, procura-do estar próxima das realidades do nosso distrito. Este conheci-mento irá com certeza permitir implementar novas soluções que devolvam ao departamento a importância que lhe é devida, conferindo mais força à sua voz. De Almada a Alcochete, do Bar-reiro até Sines e Santiago do Ca-cém, tive a honra de aprender e partilhar vivências com cama-radas de todos os concelhos, que muito têm valorizado a minha experiência pessoal e política. Acredito que é fundamental unir na ação de forma a responder aos desafios de reforço da par-ticipação das mulheres na esfe-ra politica.

Conto com todas as mulhe-

res que, como eu, acreditam na construção de uma sociedade justa. O meu compromisso para convosco é o de responder à di-mensão do desafio a que me pro-ponho com a força do trabalho e das ideias.

Juntas, vamos unir Setúbal e construir um departamento mais forte.

Carta Aberta às Mulheres Socialistas de Setúbal

Ana SantosDirigente das Mulheres Socialistas

“ acima de tudo, o que considero prioritário na ação política é a luta pelas desigualdades, para que cada um de nós, independentemente do género, raça, idade e estrato social, tenham igualdade de oportunidades. ”

“ Nem sempre são fáceis essas sucessões familiares, como acontece, por exemplo, com o filho do “Rei” Pelé, um guarda-redes de mediana valia, metido em sarilhos por más condutas socias. ”

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ABERTURA

4 Sábado • 28 junho 2014 • www.semmaisjornal.com

Pub.

Crise levou mais de 3 mil pessoas a emigrarem na região em 2013

O êxodo dos últimos quatro anos não dá tréguas no distrito e tende a agravar-se. 2013

foi a prova disso mesmo, tendo a região visto emigrar mais de 3 mil pessoas, segundo dados do Insti-tuto Nacional de Estatística, esti-mando-se que nos últimos dois anos cerca de 6 mil habitantes tenham rumado ao estrangeiro à procura de uma vida melhor. Em declara-ções ao Semmais, a presidente da Associação Portuguesa de Demo-grafia (APD), Filomena Mendes, diz que a península de Setúbal até

nem é das mais afetadas do país, mas admite que a região também não está a conseguir escapar ao fenómeno da «crise demográfica».

A especialista alerta para ao avo-lumar de emigrantes permanentes e temporários no distrito, embora res-salve que alguns dos que partiram com a expectativa de re-gressar em menos de um ano, até podem nunca mais voltar. Filomena Mendes admite mesmo que o ce-nário de evolução popu-lacional sofreu um agravamento que superou largamente as previsões rea-lizadas há uns anos, antes da crise em que o país mergulhou.

Ou seja, para a presidente da APD, as estimativas do passado recente, que já eram pessimistas, só por si, prevendo o declínio da população e o envelhecimento, revelam-se hoje bem piores. Isto porque as projeções realizadas antes da austeridade ti-nham por base uma «recuperação

da natalidade e nunca um volume tão grande de emi-gração», explica Filome-na Mendes, sublinhando que a crise demográfica é preocupante e tem con-

sequências em todas as áreas.A especialista acrescenta que

«quando, há dois anos, responsáveis políticos apontaram o caminho da

emigração não faziam ideia de que os resultados iam ter esta dimensão». Uma alusão ao anterior secretário de Estado da Juventude e ao primei-ro-ministro, que chegaram a apon-tar esse caminho, por exemplo, a pro-fessores desempregados.

A par do êxodo promovido pe-los naturais do distrito, também os imigrantes estão a deixar a região. Os brasileiros representam o «gros-so da coluna». Pelo menos, 70% dos cerca de 30 mil que, entre 2000 e 2011, escolheram a região, já terão abandonado a península, segundo as organizações que acompanham o fenómeno da imigração. Já lá vão os tempos em que até chegou a ser

fácil encontrar trabalho por aqui, so-bretudo, na construção civil, mas as recentes dificuldades deixaram mi-lhares de pessoas sem saídas pro-fissionais e sem rendimentos. A Cos-ta de Caparica chegou a ser a cida-de eleita por cerca de 4 mil brasilei-ros, mas hoje não serão mais de mil que por lá continuam a morar.

Êxodo dos últimos quatro anos aumentou ‘crise demográfica’ na península de Setúbal

A crise chegou aos jovens da região e para muitos a opção é partir

DR

Nos últimos dois anos o número é mais do dobro. Mas os especialistas afirmam que a Península de Setúbal nem é das zonas mais afetadas do país. Tudo isto concorre para a ‘crise demográfica’.

Roberto Dores

Reino Unido é o principal destinoO Reino Unido é hoje a prefe-rência dos emigrantes portu-gueses, que encontram ali vá-rias saídas profissionais, sen-do recrutados, sobretudo, para as áreas da saúde, finanças, tec-nologias da informação e ar-tes. Um estudo do Observató-rio da Emigração, com base nos censos nacionais de 2001 e 2011, do Eurostat, indicam que o Rei-no Unido é o país com maior crescimento da comunidade portuguesa nestes dez anos, mas os portugueses têm pro-curado trabalho em toda a Eu-ropa. Continuam a emigrar para a Suíça, Luxemburgo, França e Espanha, juntando-se novos destinos como a Irlanda, a No-ruega, a Áustria, a Dinamarca e, até, a Roménia.

Estrangeiros também ‘fogem’, com brasileiros à cabeça

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Pub.

PIMEL mostrou potencialidades de Alcácer do Sal com grandes enchentes de público

O presidente da Câmara Muni-cipal de Alcácer do Sal, Vitor Proença, faz um balanço «muito

positivo» da XXIV Feira do Turismo e das Atividades Económicas, subor-dinada ao tema “Alcácer do Sal – Um destino de Excelência”, que decorreu entre 20 e 24 deste mês.

Segundo o edil, a PIMEL 2014 representou «uma oportunidade de negócio para os produtores locais, mas também foi uma forma privi-legiada de mostrar o que de melhor se produz na região que se encon-tra bastante motivada para novos desafios». O autarca adiantou que a «PIMEL evidenciou o potencial do concelho de Alcácer do Sal».

Foram cinco dias de progra-mação com várias iniciativas que envolveram produtores locais, as-sociações, restauração, várias de-monstrações de culinária com co-zinha ao vivo, desporto, concur-sos de mel, doçaria e petiscos e os concertos com Pedro Abrunhosa, Mafalda Veiga, Chave D´Ouro e Son Habanero, não esquecendo o 1.º Festival Internacional de Fol-clore da Ribeira do Sado.

A PIMEL foi inaugurada com a presença de vários convidados, entre eles Paulo Futre, que visitou todos os expositores e confrater-nizou com os visitantes da PIMEL, levou de Alcácer do Sal o cartão de sócio honorário do Atlético Clu-be Alcacerense.

No sábado, o Festival de Folclo-re trouxe muitos visitantes à feira e, no domingo, decorreu o desfile equestre pelas ruas com a bênção de cavalos e cavaleiros junto ao San-tuário do Senhor dos Már-tires, com a presença do professor Gorjão Clara. A homenagem a José Alegre foi um dos momentos altos do dia. Junto à residência da famí-lia, o presidente do município ho-menageou o notável veterinário, que durante vários anos foi veterinário municipal e dinamizou a atividade equestre na PIMEL, entregando à viúva um ramo de flores e uma lem-brança do município.

Na noite de domingo, os cuba-nos Son Habanero animaram o re-cinto da feira, enquanto na segun-da-feira, a ministra da Agricultura, Assunção Cristas, visitou o pavilhão das Atividades Económicas, onde se encontravam vários expositores representantes do vinho, azeite, pi-nhão, mel e do turismo. Assunção Cristas, a convite de Vitor Proença, teve oportunidade de conversar com

Feira deste ano introduziu alterações, modernizou-se e abriu um novo ciclo para o desenvolvimento do concelho

A ministra Assunção Cristas esteve presente na PIMEL deste ano

DR

os vários expositores presentes, tais como a Herdade de Vale da Arca, sediada na freguesia do Torrão, pro-dutora de azeite, a Associação de Produtores de Vinho da Costa Alen-tejana, cuja sede se encontra atual-mente em Alcácer do Sal.

A ministra ouviu os produto-res a solicitarem a certificação dos produtos, tais como o arroz e o pi-nhão, o que aconteceu no stand da PINEX – empresa de Alcácer, exportadora de miolo de pinhão. Assunção Cristas visitou igualmen-te o stand da Herdade da Barrosi-nha, também o das Pousadas de Portugal e o da Herdade da Com-porta, onde ficou a saber os inves-timentos que estão a ser feitos ao nível da agricultura, tais como a

produção de tomate, fru-ta e vinho, e o trabalho que está a ser desenvol-vido na Herdade da Com-porta para controlar o

nemátodo do pinheiro. Os respon-sáveis da Herdade da Comporta explicaram à ministra que a pra-ga está controlada naquela zona do concelho e nesta altura estão já a ser multiplicadas árvores imu-nes ao nemátodo devido à inves-tigação. No final da visita, a minis-tra disse que encontrou em Alcá-cer «organizações de produtores e empresas a trabalhar em defesa dos bons produtos da região, não só o arroz que é o mais conheci-do, mas também os vinhos, o azei-te e o pinhão». A ministra acres-centou que «no que diz respeito ao desenvolvimento local, pergun-taram-me várias vezes, o que de-monstra o interesse, sobre os pró-ximos fundos comunitários», adian-tando que leva de Alcácer do Sal «uma região viva, dinâmica, a apos-

tar na agricultura e na diversifica-ção, uma região que está empenha-da em trazer outras valias, tais como o turismo, tirando partido do Rio Sado, a âncora natural e com mui-ta vontade de crescer e de mostrar ao país e no estrangeiro a qualida-de da região e dos seus produtos».

Ainda no decorrer da programação de segun-da-feira, a cozinha ao vivo, com as vendedo-ras de camarão do rio de Alcácer do Sal, foi um dos momentos altos. Maria Falcão, Ma-ria Letra e Vitalina Pedrosa con-fecionaram pratos com produtos locais (caldeirada, ensopado de en-guias e migas com saboga frita). Após a aula ao vivo, seguiu-se a

atuação do grupo de sevilhanas da Sociedade Filarmónica Progres-so Matos Galamba e, a terminar a noite, o concerto de Pedro Abru-nhosa que trouxe igualmente mui-tos visitantes à PIMEL.

O dia 24, Feriado Municipal, co-meçou com a cerimónia do Has-

tear da Bandeira, com a presença do executivo e da convidada Dores Mei-ra, presidente da Câma-ra de Setúbal.

O último dia da PIMEL prosseguiu com a realização do co-lóquio “O Futuro da Agricultura”, promovido pela Associação dos Agri-cultores de Alcácer do Sal, no audi-tório municipal, e o ponto alto da noi-te foi a atuação de Mafalda Veiga.

António Luís

Paulo Futre abriu feirae torna-se sócio do Alcacerense

Produtores pedem certificaçãode produtos

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Projeto Mediactionquer criar valor às empresas da região

Sem Mais – Como nasceu o pro-jeto Mediaction?Emídio Simões – Em Outubro de 2012 decidi deixar o jornalismo e a agência LUSA, onde estava há praticamente 24 anos e era editor dos piquetes da manhã e da noite, depois de ter chefiado o Despor-to. Estive um ano a pensar em vá-rias hipóteses, até verificar que em todo o distrito de Setúbal não ha-via uma única empresa com as va-lências da Mediaction. No final de Janeiro apresentei uma candida-tura ao Programa de Apoio ao Em-preendedorismo e à Criação do Próprio Emprego, o qual foi apro-vado em Maio, e aqui estamos.

E quais são essas valências de que fala? Dedicamo-nos essencialmente a quatro áreas: consultoria em co-

municação, assessoria de impren-sa, produção de conteúdos mul-timédia para sites e redes sociais e organização de eventos, nomea-damente, congressos, colóquios e apresentações de produto. Os conteúdos multimédia e a orga-nização de congressos vão ser uma grande aposta neste início de atividade.

Quais as perspetivas de negócio?Muitas pessoas aconselharam--me para ir para Lisboa, porque o tecido empresarial em Setú-bal está ‘morto’. Sei que há mui-tas dificuldades na região, mas acredito que ainda há várias em-presas com necessidade de ser-viços como os nossos e que, não tendo capacidade financeira para contratarem as grandes agên-cias nacionais, têm disponibi-

lidades para nos pagarem. Apos-tamos em mantermos os nos-sos custos muito reduzidos, de modo a propormos preços que sejam acessíveis às PME e ou-tras instituições públicas e pri-vadas da região, como autar-quias e IPSS.

Que mais-valias oferece aos clientes?O nosso lema é ‘Criar valor, fa-zer acontecer’. O que nos pro-pomos fazer é aumentar a visi-bilidade mediática dos nossos clientes, a nível regional ou a ní-vel nacional, consoante os ca-sos. Vamos agora iniciar a nos-sa operação comercial, na qual temos de provar aos potenciais clientes que o investimento em boa comunicação não é mais uma rubrica no seu centro de custos,

mas, antes, um investimento. Co-nhecemos bem o tecido empre-sarial da região, assim como os seus constrangimentos, garan-timos uma grande proximidade com o cliente e estamos em con-dições de propor preços muito acessíveis.

Estão associados a outras em-presas?Sim, temos uma parceria com a F5C, uma das mais importan-tes empresas nacionais desta

área. Estamos a trabalhar no lan-çamento da marca F5C Sports, dedicada em exclusivo à comu-nicação desportiva e do setor automóvel. Estamos também a dar os primeiros passos com ou-tro parceiro para outras áreas, como a organização de congres-sos. Aqui a aposta é organizar dois congressos de impacto na-cional até ao final do ano, de modo a aproveitar e potenciar o que Tróia e Setúbal têm para oferecer.

O jornalista Emídio Simões aposta na região com um projeto de comunicação transversal de apoio às empresas. Criar valor e fazer acontecer é o lema da empresa. E parte com uma carteira de trunfos.

O empresário brindou ao sucesso do projeto com a Maria Dores Meira

DR

903 condutores detidos no distrito por acusarem álcool em 2013

Foram 1939 os automobilistas apanhados com álcool nos controlos realizados pela

GNR nas estradas do distrito, mas 903 chegaram a ser detidos por exibirem uma taxa de alcoolemia igual ou superior a 1,20 gramas por litro de sangue. As autoridades da região consideram os números preo-cupantes, embora garantam que o aumento das operações STOP levou a uma ligeira descida dos condutores com taxa-crime, face aos dados rela-tivos a 2012.

As estatísticas reveladas pela GNR mostram ainda que hou-ve um total de 698 mul-tas a automobilistas que foram detetados a condu-zir na região com valores de álcool entre os 0,80 e 1,19 gramas por litros de sangue, en-quanto mais 338 registavam entre

0,50 e 0,79 no momento em que so-praram o balão.

Ainda assim, a GNR garante que há motivos para acreditar que os con-dutores estão mais sensi-bilizados para colocarem

o álcool de lado quando vão pegar no carro. O coronel Barão Mendes

avança que há hoje uma redução nos consumos e que o aumento das fis-calizações tem contribuído de for-ma decisiva para isso.

«Os valores das coimas pesam no orçamento das pessoas», subli-nha, numa altura em que o distrito de Setúbal surge na quinta posição entre os que mais casos de deten-ções por condução com álcool re-gistaram em 2013, apenas atrás Avei-ro, Braga, Faro e Porto, alertando a Guarda que «é nos distritos do lito-ral, onde existe mais população re-sidente e onde circulam mais veícu-los, que são detetados mais exces-sos», sendo ainda nestas zonas que são feitas mais fiscalizações, com mais condutores a serem controla-dos e obrigados a fazer o teste.

O pico das fiscalizações ocorre aos fins-de-semana e junto de esta-belecimentos de diversão noturna, em ações direcionadas para os con-dutores mais jovens. A GNR desta-ca a importância das ações de sen-sibilização, nomeadamente a cam-panha 100% Cool, sem álcool na con-dução, que premeia quem regressa a casa com 0% de álcool.

Para a GNR, a campanha a que está associada é um bom exemplo do trabalho que tem de ser feito pela sociedade civil, tendo a intervenção junto dos jovens um cariz positivo, no sentido de adotarem um estilo de vida mais saudável e de se organi-zarem para que percebam a vanta-gem e necessidade de optarem por um elemento do grupo que não in-gira álcool numa saída noturna.

Estatísticas da GNR detetam ligeira descida de automobilistas com taxa-crime

A GNR destaca as ações de sensibilização dos últimos anos

DR

Quase dos mil condutores foram apanhados com taxas de alcoolemia acima do normal. Metade destes foram mesmo detidos. GNR considera números preocupantes, mas afirma haver maior sensibilização.

Roberto Dores

A importância das redes sociaisNa campanha, promovida pela Associação Nacional de Em-presas de Bebidas Espirituo-sas, os premiados podem re-ceber senhas de descontos em combustível, vouchers e ofer-tas em unidades hoteleiras e restaurantes e em compras de material informático. «O álcool é um combate estratégico por-que sabemos que é uma das principais causas dos aciden-tes», afirma ainda Barão Men-des, acrescentando a GNR que o facto de avisar nas redes so-ciais onde vai efetuar contro-los de excesso de velocidade e álcool, “tem tido um efeito po-sitivo, levando a que haja me-nos excessos”.

Pico de fiscalizações ocorre nos fins-de-semana

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Estratégia da Baía do Tejo no centro do desenvolvimento económico da regiãoO CICLO de conferências que a Baia do Tejo levou a efeito inte-grada na Semana de homenagem a Alfredo da Silva, o industrial que fundou, no Barreiro, a antiga CUF, serviu para colocar as potencia-lidades dos territórios geridos pela empresa na ordem do dia.

Esse «foco» foi enfatizado pelo presidente da empresa, Jacinto Pe-reira, no arranque da iniciativa, afir-mando que as grandes apostas são «promover os territórios e requali-fica-los do ponto de vista ambien-tal». Para Jacinto Pereira, «é neces-sário criar condições através dos fun-dos comunitários para manter a atual estratégia e assegurar as condições para a descontaminação dos solos».

No primeiro dia, a iniciativa contou com a presença do minis-tro do Ambiente, Jorge Moreira da Silva, numa intervenção que ape-lou à urgência de «valorizar o ca-pital humano e os recursos natu-rais» em Portugal. O membro do Governo afirmou que para este de-siderato é preciso «empreendedo-rismo», lembrando, a propósito, o exemplo de Alfredo da Silva. A preponderância da «economia ver-de» foi outro ponto central do dis-curso de Moreira da Silva.

Já o presidente da Câmara do Bar-

reiro, Carlos Humberto, criticou o fac-to de estarmos a viver «as consequên-cias da desindustrialização» e tam-

bém «uma encruzilhada difícil» por via da crise que se abateu no país.

O autarca sublinhou que Área

Metropolitana de Lisboa e a Penín-sula de Setúbal, tendo o Tejo «como ponto de encontro», devem ser as regiões mais desenvolvidas do país do ponto de vista económico e «têm que assumir esse papel». A este pro-pósito, Carlos Humberto sublinhou a importância dos antigos territó-rios industriais do Arco Ribeirinho Sul como «estruturantes da dina-mização económica».

Tendo o projeto do alargamento da atividade portuária em cima da mesa, O edil frisou ser uma infraes-trutura «decisiva», embora seja ne-cessário acautelar «todos os estudos sobre os impactos sobre o território».

Em defesa do diálogo concer-tado, o presidente da Câmara do Barreiro, alertou ser necessário acabar com «disputas de prota-gonismo» para alavancar o que é realmente importante para o de-senvolvimento económico.

O ciclo de conferências, que en-cerrou com o ministro da Econo-mia, Pires de Lima (ver caixa) con-tou com vários personalidades po-líticas e académicas que discutiram temas tão diversos como “Indústria e Exportação”, “Turismo Industrial” e “Empreendedorismo”.

Anabela Ventura com António Sousa Pereira

Vítor Proença gaba investimentos no setor das águas em Alcácer

O PRESIDENTE da Câmara de Alcácer do Sal, Vítor Proença, vi-sitou ontem as obras para a cons-trução do Sistema Intercetor e de adução ao concelho, da res-

ponsabilidade da Águas Públi-cas do Alentejo.

Esta terceira fase do projeto, cuja empreitada já está a decor-rer com data prevista de conclu-são para Abril do próximo ano, visa a melhoria de abastecimen-to de água à população do con-celho, implicando o transporte de águas residuais até à nova ETAR de Alcácer do Sal.

O autarca quis inteirar-se dos

trabalhos que contemplam tam-bém o sistema intercetor que tem início na Estação Elevatória EEI, a construir numa outra fase, e orçada em mais de 1,5 milhões de euros.

Vítor Proença, que preside à CIMAL (Comunidade Intermu-nicipal Alentejo Litoral) e AMGAP (Associação de Municípios para a Gestão Pública da Água do Alen-tejo), considerou que os dois in-

vestimentos assumem «um va-lor incalculável para o desenvol-vimento do concelho, fundamen-tal para captar água de maior qua-lidade e para uma boa capacida-de de reserva, evitando faltar esse serviço à população».

Estão ainda previstos outros projetos no âmbito dos investimen-tos públicos neste setor das águas que vão beneficiar as populações de Alcácer e de Grândola.

Feira de Sant́ Iago reduz dez dias por questões económicas MAIS de 100 artistas e cerca de 200 expositores participam na Fei-ra de Sant’Iago 2014, que decorre de 25 de julho e 3 de agosto, com o tema “40 Anos do 25 de Abril”.

A edição deste ano vai durar dez dias, ao contrário das habituais duas semanas. A presidente do mu-nicípio sublinhou, na apresenta-ção da feira à comunicação social, que a decisão resulta «de questões de racionalidade económica».

Dores Meira garante que o pe-ríodo mais curto do certame asse-gura «poupança para a autarquia e também muito mais animação diá-

ria e vivacidade» para os visitantes.Sérgio Mateus, responsável pela

programação da feira, adiantou que, com esta medida, «há um corte no orçamento de 150 mil euros. Nos anos anteriores, os orçamentos ron-davam os 400 mil euros».

Associado à redução do núme-ro de dias está o aumento inver-samente proporcional de feiran-tes e expositores presentes no even-to, que têm, desta forma, menos custos com a participação no cer-tame. «Em 2013 houve um total de 180 feirantes e expositores na Fei-ra de Sant’Iago. Neste momento,

esse número já vai em cerca de du-zentos», disse.

O técnico frisou igualmente que foi preparado «um programa for-te pensado para um público diver-sificado». Por isso, o cartaz, que contempla espetáculos em dois pal-cos, um para artistas portugueses e outro para demonstrações artís-ticas de outras culturas, prevê, no-meadamente, as participações de Nélson Freitas, no dia de abertura, a 25 de julho, e de Pedro Abrunho-sa, a fechar, a 3 de agosto. De sex-ta-feira a domingo os espetáculos são mais longos, com duas partes

e início às 21h30. Nas noites dos dias 25 e 2, há animação com DJ, que dura até duas da manhã.

A Sant’Iago apresenta este ano uma Feira Quinhentista, o Espa-ço Desporto, tasquinhas gastro-nómicas, Espaço Ciência, Artesa-nato, Produtos Regionais e Ativi-dades Económicas.

Nuno Marques, técnico munici-pal responsável pela organização lo-gística da Feira de Sant’Iago, adian-tou que, «tal como noutros anos, a Câmara voltou a investir em melho-rias no recinto do Parque Sant’Iago».

Além de questões pontuais, uma

das novidades é o trabalho desen-volvido numa das faces de uma pe-quena colina localizada defronte ao Palco Setúbal, o principal do cer-tame. «O declive foi trabalhado para acolher as pessoas em melhores condições de segurança e facilitar a visualização dos espectáculos», adiantou Nuno Marques.

Dores Meira revelou que a au-tarquia está a estudar medidas para melhorar o Parque Sant’Iago, tan-to ao nível de infraestruturas, como de aproveitamento do espaço du-rante o período em que não de-corre o certame.

Areia chega às praias da Costa de Caparica FOI consignada na passada quin-ta-feira, segundo fonte da Agência Portuguesa do Ambiente, a emprei-tada de alimentação artificial das praias da Costa e de S. João da Ca-parica, prevendo-se que a sua con-clusão ocorra até 26 de Agosto.

A empreitada tem por objec-tivo a alimentação artificial, com um milhão de metros cúbicos de areia das praias da Costa de Ca-parica (Nova Praia/Saúde, Praia Nova, Dragão Vermelho, Tarquí-nio/Paraíso, CDS, Santo António e Norte) e de S. João de Caparica.

Os trabalhos decorrerão em frentes, de sul para norte, tendo início na praia do Tarquínio/Pa-raíso. O plano de intervenções será implementado de forma faseada em todas as praias, não ultrapas-sando, em regra, mais de uma se-mana em cada uma.

O inverno rigoroso que se fez sentir este ano provocou fortes es-tragos nas praias da Costa de Capa-rica, que ficaram quase sem areia. As promessas de uma intervenção, ainda a tempo da época balnear, para repor a areia que o mar.

Proibida a apanha de bivalves na regiãoA APANHA de bivalves está proi-bida em diversas zonas da costa do distrito devido à presença de toxinas causadoras de intoxica-ção diarreica e amnésica, segun-do alertou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Na região, a proibição do IPMA estende-se da Lagoa de Albufeira, para a apanha do berbigão, enquan-to entre Setúbal e Sines está inter-ditada a captura de mexilhão e da conquilha. A interdição é justifica-da devido «à presença de fitoplânc-ton produtor de toxinas marinhas ou de níveis de toxinas ou de con-taminação microbiológica acima dos valores regulamentares».

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Edil de Alcácer no terreno

Governo admite Porto no Barreiro

No encerramento dos trabalhos, o ministro da Economia, Pires de Lima, admitiu a hipótese de criar na zona da Baia do Tejo um por-to de 14 metros de profundidade. «Não é ainda uma decisão final, porque estamos a receber os últimos estudos técnicos, mas tudo aponta nesse sentido», afirmou. Pires de Lima, que criticou a au-sência dos autarcas da região da sessão de encerramento, subli-nhou que o Barreiro «é um município central da AML» e que dese-ja «atrair investimentos para a região e reativar a sua atividade in-dustrial».

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8 100 MAIORES EXPORTADORAS DO DISTRITO Sábado • 28 junho 2014 • www.semmaisjornal.com

RANKING NOME CONCELHO EMPREGADOS2012

VOLUME NEGÓCIOS 20

12 VOLUME NEGÓCIOS 20

11 VALOR EXPORTAÇÃO 20

12 VALOR EXPORTAÇÃO 20

11 TAXA EXPORTAÇÃO 20

12

1 VOLKSWAGEN AUTOEUROPA Palmela 3593 1.940.327.765,00 € 2.246.113.510,00 € 1.464.832.713,00 € 1.948.066.644,00 € 75,49%2 REPSOL POLÍMEROS Sines 414 541.188.381,00 € 827.463.580,00 € 480.993.988,00 € 748.666.045,00 € 88,88%3 ARTLANT PTA Sines 133 243.832.307,00 € 223.318.005,00 € 91,59%4 CONTINENTAL TEVES PORTUGAL Palmela 343 113.352.292,00 € 114.689.173,00 € 111.249.200,00 € 111.901.730,00 € 98,14%5 FISIPE Barreiro 326 115.371.123,00 € 128.117.283,00 € 110.047.031,00 € 121.898.454,00 € 95,39%6 PORTUCEL Setúbal 835 426.348.251,00 € 521.344.071,00 € 108.983.118,00 € 199.124.261,00 € 25,56%7 LUSOSIDER Seixal 175 137.119.622,00 € 169.918.451,00 € 79.431.381,00 € 103.569.141,00 € 57,93%8 LISNAVE Setúbal 306 82.607.432,00 € 79.874.386,00 € 79.362.844,00 € 75.608.275,00 € 96,07%9 ETERMAR Setúbal 296 70.350.062,00 € 56.309.846,00 € 59.043.131,00 € 38.829.222,00 € 83,93%

10 SAPEC - AGRO Setúbal 271 89.662.038,00 € 88.587.647,00 € 54.983.547,00 € 53.515.520,00 € 61,32%11 HEMPEL Palmela 132 60.628.322,00 € 61.732.635,00 € 48.922.190,00 € 48.078.801,00 € 80,69%12 AMCOR FLEXIBLES NEOCEL Palmela 152 32.568.912,00 € 18.167.171,00 € 29.712.149,00 € 15.594.376,00 € 91,23%13 EURORESINAS Sines 69 70.136.854,00 € 69.651.789,00 € 29.539.825,00 € 30.216.628,00 € 42,12%14 MEGASA Seixal 4 210.385.898,00 € 244.934.934,00 € 25.089.753,00 € 3.795.009,00 € 11,93%15 BALUARTE Alcochete 64 26.503.063,00 € 33.834.796,00 € 23.103.296,00 € 28.579.394,00 € 87,17%16 REFRIGE Setúbal 440 147.723.304,00 € 179.234.021,00 € 18.132.965,00 € 20.765.991,00 € 12,27%17 IREMSEM Sines 285 16.356.062,00 € 16.260.547,00 € 16.356.062,00 € 16.147.047,00 € 100,00%18 LALLEMAND IBÉRIA Setúbal 59 17.972.150,00 € 17.584.331,00 € 15.646.023,00 € 6.559.730,00 € 87,06%19 ELECTRO ARCO Palmela 145 22.737.244,00 € 25.584.292,00 € 14.380.733,00 € 16.485.377,00 € 63,25%20 ALMA DE OURO Seixal 19 13.910.435,00 € 11.798.297,00 € 13.676.735,00 € 98,32%21 ADUBOS DEIBA Setúbal 33 48.760.135,00 € 44.356.853,00 € 13.664.173,00 € 12.749.632,00 € 28,02%22 JOSÉ MARIA DA FONSECA Setúbal 103 18.299.532,00 € 18.494.113,00 € 13.202.562,00 € 13.265.333,00 € 72,15%23 AUTONEUM PORTUGAL Setúbal 106 14.087.936,00 € 14.933.448,00 € 13.050.843,00 € 13.869.074,00 € 92,64%24 MONTE D`ALVA Montijo 522 92.302.966,00 € 120.246.697,00 € 13.022.416,00 € 14,11%25 AMAL Moita 214 25.002.551,00 € 52.614.793,00 € 12.627.168,00 € 3.935.866,00 € 50,50%26 SOGMIP Palmela 210 11.693.328,00 € 7.329.305,00 € 11.693.328,00 € 7.329.305,00 € 100,00%27 EID Almada 149 18.671.283,00 € 19.390.350,00 € 10.760.188,00 € 7.034.678,00 € 57,63%28 METALÚRGICA CENTRAL DE ALHOS VEDROS Moita 176 28.163.567,00 € 39.936.737,00 € 9.779.867,00 € 10.346.643,00 € 34,73%29 SINTAX Setúbal 84 10.604.236,00 € 11.585.626,00 € 9.622.918,00 € 10.765.966,00 € 90,75%30 RARI Moita 161 12.546.995,00 € 7.876.615,00 € 9.622.255,00 € 1.637.639,00 € 76,69%31 ENERMONTIJO Montijo 39 9.909.691,00 € 7.940.713,00 € 9.371.353,00 € 94,57%32 DAWN FOODS PORTUGAL Palmela 48 15.696.469,00 € 14.369.183,00 € 8.805.187,00 € 7.092.600,00 € 56,10%33 BACALHÔA Setúbal 83 21.291.699,00 € 18.207.138,00 € 8.652.183,00 € 5.607.793,00 € 40,64%34 MANUEL PIRES GUERREIRO Setúbal 25 9.409.644,00 € 11.196.937,00 € 8.509.148,00 € 6.249.270,00 € 90,43%35 INTROSYS Moita 76 8.744.995,00 € 6.101.324,00 € 8.468.301,00 € 5.729.377,00 € 96,84%36 CROWN CORK & SEAL DE PORTUGAL Alcochete 259 51.289.063,00 € 44.583.920,00 € 8.312.579,00 € 11.313.613,00 € 16,21%37 HORTICILHA, AGRO-INDÚSTRIA Alcochete 71 8.578.887,00 € 7.231.565,00 € 8.227.911,00 € 6.972.400,00 € 95,91%38 CAT LC Palmela 19 14.083.269,00 € 15.017.102,00 € 8.105.345,00 € 8.120.559,00 € 57,55%39 GARCIAS Alcochete 168 72.523.371,00 € 73.785.168,00 € 7.803.441,00 € 8.390.569,00 € 10,76%40 VERISUINOS Palmela 3 8.594.573,00 € 1.580.872,00 € 7.498.885,00 € 1.282.577,00 € 87,25%41 MUNDO DISTANTE Barreiro 2 7.290.760,00 € 6.965.682,00 € 7.290.760,00 € 6.965.682,00 € 100,00%42 HARDMETAL Seixal 4 7.196.333,00 € 1.549.528,00 € 7.194.558,00 € 1.480.470,00 € 99,98%43 WHEELS LOGISTICA E TRANSPORTES Palmela 33 11.247.698,00 € 7.186.263,00 € 63,89%44 ASFS Palmela 11 7.327.658,00 € 4.210.419,00 € 6.896.941,00 € 3.357.232,00 € 94,12%45 RESIBRAS Palmela 25 16.053.429,00 € 17.512.871,00 € 6.849.716,00 € 8.064.954,00 € 42,67%46 LUSOSIDER Seixal 10.012.162,00 € 6.736.393,00 € 67,28%47 ETNIPUZZLE Almada 1 6.666.772,00 € 1.649.565,00 € 6.666.772,00 € 1.647.665,00 € 100,00%48 RIBEIROS Montijo 50 37.858.998,00 € 29.566.659,00 € 6.528.509,00 € 5.650.127,00 € 17,24%49 FABRICOR Alcochete 69 7.002.493,00 € 10.648.600,00 € 6.478.980,00 € 8.088.639,00 € 92,52%50 AFONSO H. O’NEILL & CIA Setúbal 9 6.662.568,00 € 10.069.752,00 € 6.052.785,00 € 8.875.775,00 € 90,85%51 ARMASUL Seixal 87 26.560.931,00 € 29.219.172,00 € 6.015.192,00 € 3.784.854,00 € 22,65%52 MUNDITEXTIL Barreiro 2 5.903.400,00 € 6.322.987,00 € 5.889.490,00 € 6.240.488,00 € 99,76%53 GANAU PORTUGAL CORTIÇAS Montijo 68 5.829.537,00 € 3.080.145,00 € 5.608.040,00 € 2.835.545,00 € 96,20%54 LISNAVE INTERNACIONAL Almada 8 5.689.213,00 € 4.972.497,00 € 5.510.746,00 € 4.748.123,00 € 96,86%55 CODIMETAL INDUSTRIES Palmela 40 15.267.635,00 € 18.529.309,00 € 5.386.626,00 € 6.794.403,00 € 35,28%56 SOCIEDADE AGRICOLA DO VALE DE UMBRIA Santiago 14 5.472.632,00 € 4.193.259,00 € 5.346.134,00 € 4.193.259,00 € 97,69%57 PRO-LAMP Palmela 4 5.575.781,00 € 1.100.784,00 € 5.300.574,00 € 1.040.304,00 € 95,06%58 ELO Seixal 89 5.769.907,00 € 7.068.120,00 € 5.282.975,00 € 91,56%59 VITOR GANCHINHO Palmela 23 15.293.357,00 € 12.105.970,00 € 5.264.786,00 € 4.846.687,00 € 34,43%60 F P GOLD Almada 11 5.424.364,00 € 16.351,00 € 5.199.965,00 € 95,86%61 EMCB Moita 261 8.206.184,00 € 7.353.465,00 € 4.573.207,00 € 55,73%62 MPS FARMACÊUTICA Seixal 18 15.800.311,00 € 23.523.896,00 € 4.293.270,00 € 5.355.851,00 € 27,17%63 OMS - SERVIÇOS DE PROGRAMAÇÃO Setúbal 22 5.867.952,00 € 2.987.960,00 € 4.280.196,00 € 72,94%64 IBERAGAR Barreiro 39 4.976.801,00 € 4.280.844,00 € 4.269.067,00 € 3.482.761,00 € 85,78%65 SETESHIPPING Setúbal 9 6.168.912,00 € 7.913.705,00 € 4.131.354,00 € 5.960.641,00 € 66,97%66 IBERCOAL Sines 16 3.958.118,00 € 4.038.306,00 € 3.937.215,00 € 4.038.306,00 € 99,47%67 SADOPORT Setúbal 12 8.944.606,00 € 10.202.441,00 € 3.851.746,00 € 5.574.888,00 € 43,06%68 GAM PORTUGAL Montijo 74 11.255.732,00 € 17.408.999,00 € 3.810.037,00 € 2.648.893,00 € 33,85%69 MONDO PORTUGAL Alcochete 11 5.167.078,00 € 6.575.961,00 € 3.554.226,00 € 3.738.123,00 € 68,79%70 WSP Seixal 79 3.615.956,00 € 1.556.513,00 € 3.499.787,00 € 1.498.939,00 € 96,79%71 TENSÃO Setúbal 20 7.779.256,00 € 7.108.969,00 € 3.499.301,00 € 1.994.967,00 € 44,98%72 ALTER Seixal 86 28.265.788,00 € 31.941.937,00 € 3.434.055,00 € 2.502.615,00 € 12,15%73 SEMISUL Sines 67 3.439.980,00 € 4.645.715,00 € 3.414.980,00 € 4.578.215,00 € 99,27%74 SLEM Palmela 67 94.393.508,00 € 116.124.623,00 € 3.404.038,00 € 4.084.032,00 € 3,61%75 VIROC PORTUGAL Setúbal 88 4.848.666,00 € 5.998.201,00 € 3.398.495,00 € 3.990.994,00 € 70,09%76 CARISMA CRUCIAL Barreiro 2 3.327.536,00 € 1.330.869,00 € 3.327.536,00 € 1.330.869,00 € 100,00%77 LEIRINAV Barreiro 49 3.322.640,00 € 3.698.532,00 € 3.321.182,00 € 3.697.074,00 € 99,96%78 LABOPLASTE Palmela 55 3.870.069,00 € 3.777.836,00 € 3.271.191,00 € 3.138.907,00 € 84,53%79 JACOBUS VAN SCHIE Montijo 79 3.665.834,00 € 125.359,00 € 3.198.870,00 € 16.075,00 € 87,26%80 EASY PACK Almada 8 3.106.758,00 € 2.548.572,00 € 3.106.284,00 € 2.545.760,00 € 99,98%81 RAPORAL Montijo 298 86.375.241,00 € 81.110.662,00 € 3.039.050,00 € 1.373.091,00 € 3,52%82 LIMA Barreiro 63 3.029.760,00 € 503.520,00 € 3.029.760,00 € 503.520,00 € 100,00%83 JOTUN IBÉRICA Setúbal 7 3.711.810,00 € 2.973.681,00 € 80,11%84 CASA ERMELINDA FREITAS Palmela 27 12.697.611,00 € 9.846.281,00 € 2.921.446,00 € 124.061,00 € 23,01%85 SN TRANSFORMADOS Seixal 34 18.016.788,00 € 11.958.874,00 € 2.872.261,00 € 10.789.550,00 € 15,94%86 MUNDITUBO Seixal 18 3.525.021,00 € 2.854.291,00 € 2.835.031,00 € 2.187.235,00 € 80,43%87 WIDEWAY Sesimbra 2 2.803.914,00 € 1.238.957,00 € 2.767.390,00 € 1.045.707,00 € 98,70%88 LIDERCISTER Montijo 9 6.502.451,00 € 7.275.366,00 € 2.757.605,00 € 3.297.146,00 € 42,41%89 LIFRESCA Seixal 93 9.921.579,00 € 10.419.881,00 € 2.725.129,00 € 3.517.307,00 € 27,47%90 MANI Seixal 43 6.108.289,00 € 5.969.092,00 € 2.696.707,00 € 2.385.916,00 € 44,15%91 CAT Palmela 10 5.631.890,00 € 8.598.724,00 € 2.649.759,00 € 3.551.588,00 € 47,05%92 QUIMITÉCNICA Barreiro 45 29.744.739,00 € 29.416.697,00 € 2.644.992,00 € 2.463.899,00 € 8,89%93 PALMELALIMENTAR Palmela 35 14.153.259,00 € 14.297.351,00 € 2.611.052,00 € 3.427.777,00 € 18,45%94 DOCA MARINHA Sesimbra 16 4.455.047,00 € 5.099.401,00 € 2.574.263,00 € 2.806.667,00 € 57,78%95 DISUMEG Palmela 137 5.321.511,00 € 9.022.196,00 € 2.568.182,00 € 48,26%96 ANTONIO RAMOS & COSTA Sines 77 10.143.811,00 € 10.817.811,00 € 2.470.990,00 € 3.421.064,00 € 24,36%97 SOCIDESTILDA Seixal 27 2.854.576,00 € 3.643.384,00 € 2.427.946,00 € 3.156.815,00 € 85,05%98 CMN Seixal 142 5.603.205,00 € 9.868.162,00 € 2.383.699,00 € 4.997.000,00 € 42,54%99 BPLSIC Setúbal 2.782.278,00 € 2.363.579,00 € 84,95%

100 KNUDSEN SUPPLIERS PORTUGAL Seixal 19 2.871.158,00 € 2.735.910,00 € 2.349.257,00 € 2.456.306,00 € 81,82%

Empresas da região exportam múltiplos produtos para mercados de todo o mundoCOMO é natural à luz da crise que se abateu, de forma mais expressiva em 2012, a maior parte das empresas ex-portadoras da região registou quebras no volume de negócios e na taxa de ex-portação. Mas a região tem um poten-cial enorme e vende uma diversidade de produtos para o estrangeiro, auto-móveis, petróleos e refinados, pasta de papel, produtos siderúrgicos e metáli-cos, vinhos, equipamentos, cortiça, car-nes e outros produtos alimentares. Os países da União Europeia são a base de saída, com Alemanha, Espanha e Fran-ça, à cabeça. Mas também os merca-dos árabes, africanos, com maior sig-nificado nos países de expressão lusó-fona, e sul e norte americanos estão na linha da frente.

Refinaria da Galp Energia em Sines é a grande alavanca das exportações

A REFINARIA da Galp Energia em Si-nes é o principal motor das exporta-ções no distrito, embora não figure no ranking fornecido pela IGNIOS, pelo facto de a sua sede estar em Lisboa. So-bretudo após a construção das novas unidades, que vieram aumentar a sua capacidade de destilação, para além de permitir a produção de outros produ-tos e sub-produtos. Atualmente a sua capacidade é de 10,9 milhões de tone-ladas por ano de destilação, equivalen-te à produção de 220 mil barris por dia. E tem uma capacidade de armazena-gem de 3 milhões de m3, dos quais 1,5 milhões de petróleo bruto e o restante de produtos intermédios e finais, como o gás, gasolina, gasóleo e outros.

Considerada uma unidade industrial estratégica, ocupando 320 hectares de terrenos, é uma das maiores refinarias da Europa. E no campo económico tem sido a principal alavanca das exporta-ções a nível nacional, sendo que fechou o ano de 2013 a valor 10,4 por cento do total das exportações nacionais.

Nova unidade é das maiores da Europa

Dados fornecidos pela IGNIOS referentes aos anos de 2011 e 2012

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POLÍTICA

10 Sábado • 28 junho 2014 • www.semmaisjornal.com

Governo consegue apoio às empresas da Península de Setúbal até 2020

O secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, Castro Almeida, confirmou

esta semana a notícia avançada em primeira mão na edição do Semmais de 21 de Junho, sobre a garantia de que as empresas insta-ladas nos concelhos da Península de Setúbal vão poder candidatar--se a ajudas do Estado e a fundos europeus desde já e até 2020.

Castro Almeida, que falava na Baia do Tejo, no primeiro dia das conferências integradas na home-nagem a Alfredo da Silva (ver pá-gina 7), informou que a proposta do Governo foi aprovada pela Co-missão Europeia e visava «aumen-tar o número de municípios onde serão possíveis ajudas a qualquer

tipo de empresa». No caso concreto, salientou o

governante estavam em causa hi-pótese de concessão destes im-portantes apoios e acesso a fun-dos comunitários em todos os con-celhos da Península de Setúbal. «Até ao momento da apresenta-ção da proposta governamental as ajudas do Estado estavam proi-bidas pela Comissão Europeia», salientou Castro Almeida.

Distrital do PSD lembra que fez “pressão” para avanço da medida

Entretanto, numa nota envia-da às redações, o líder da distrital do PSD e deputado, Bruno Vitori-no, considerou a decisão «acerta-da e necessária para o desenvol-vimento económico da região». E acrescentou que a mesma «repõe justiça, em especial para as peque-nas e médias empresas do distri-

to que estavam incluídas na Área Metropolitana de Lisboa».

O presidente da distrital ‘laran-ja’ lembrou que esta questão ti-nha sido defendida «há muito tem-po» pelo PSD da região e que a mes-ma foi levantada pelos sociais-de-mocratas do distrito em reunião ocorrida com o secretário de Es-

tado do Desenvolvimento Regio-nal. «Vão ser possíveis ajudas a qualquer tipo de empresa, sendo que Portugal atribui prioridade máxima á discriminação positiva a favor das PME, uma vez que são elas que constituem a base do te-cido económico do país», afirmou Bruno Vitorino.

Secretário de Estado do Desenvolvimento Regional confirma notícia do Semmais

Castro Almeida aproveitou a ida à Baia do Tejo para transmitir a boa notícia

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O PCP reuniu, segunda-feira, com orga-nizações representativas dos trabalha-dores da Transtejo e Soflusa para discu-tirem a situação das empresas e comba-

te à “ofensiva privatizadora” que o Go-verno tem em curso no sector dos trans-portes. Estas privatizações irão piorar as condições de vida dos trabalhadores.

A deputada Eurídice Pereira revelou que depois do anúncio do Governo querer en-cerrar 7 escolas do 1.º ciclo do EB, os de-putados ‘rosa’ irão analisar caso a caso

para ver a «razoabilidade» de tal medida. «Isto contribui para a desertificação», diz. Caso não «encontrarmos casos razoáveis de fecho, iremos discutir o assunto na AR.

PCP contra privatizações na Transtejo e Soflusa Deputados PS estudam fecho de escolas de região

Castro Almeida garantiu apoios do Estado e dos fundos comunitários desde já e até 2020, como o Semmais havia anunciado a semana passada. O PSD distrital diz que fez «pressão». É uma luz ao fundo do túnel.

Anabela Ventura

António José Seguro com casa cheia em Setúbal

ANTÓNIO José Seguro teve casa cheia, no Ho-tel do Sado, para ouvir as suas propostas para o país e para o partido na luta pela corrida à liderança do PS que, a avaliar pelos encontros realizados pelos dois candidatos, continua re-nhida pelo menos na Federação Distrital de Setúbal.

Apesar dos líderes da concelhia e da distri-tal setubalenses se apresentarem ao lado do atual líder do partido, as divergências internas continuam a fazer sentir-se e quer António Cos-ta quer António José Seguro reúnem apoios de peso no distrito e equilibram o número de pos-síveis votos na realização de eleições.

O presidente da Concelhia de Setúbal, Pau-

lo Lopes, e a presidente da Distrital, Madale-na Alves Pereira, recordaram o facto de Antó-nio José Seguro ter sido sempre uma presen-ça assídua no distrito e elogiaram a «coragem do secretário-geral por ter assumido a lide-rança do PS após a derrota nas últimas elei-ções legislativas» ao mesmo tempo que apon-

taram o dedo a «algumas “elites do poder”» pela atitude de terem lançado uma corrida à liderança do partido.

No encontro com os militantes e simpati-zantes, António José Seguro afirmou que luta por um país mais justo e com oportunidades para todos, «independentemente do apelido de cada um, do local onde nasceram e do di-nheiro que têm no banco ou no bolso».

O líder do PS recordou o facto de há três anos ter estado em Setúbal a pedir o apoio dos militantes e simpatizantes do partido e que, nessa altura, «havia menos gente e menos en-tusiasmo» pelo que o facto de o número de apoios ter crescido significa que «o projeto apresentado está a ser cumprido».

O secretário-geral socialista reforçou ain-da a importância de restituir aos portugueses a credibilidade e a confiança na política e nos políticos, assumindo que não vai prometer nada que não possa cumprir ainda que com isso possa perder votos. «Podemos perder vo-tos, mas não perdemos a dignidade. Esta é a política que se escreve com P grande: a que honra a palavra», disse.

Marta David

Seguro conta com apoio da federação sadina

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PSD acusa municípios de utilizarem indevidamente dinheiros públicos

O PRESIDENTE da comissão po-lítica concelhia do PSD do Barrei-ro, Bruno Vitorino, condenou esta semana o uso indevido de dinhei-ros públicos para manifestações partidárias, devido ao transporte pago pelos municípios, para levar pessoas até ao Ministério da Saú-de, em Lisboa, com vista à mani-festação organizada pela Associa-ção de Municípios da Região de Setúbal.

«Não está em causa o direito das pessoas em manifestarem-se, mas sim o facto de ser utilizado dinheiro do erário público para manifestações partidárias que nada resolvem e feitas, muitas vezes, com a propagação de mentiras, como no caso do alegado e falso encerramento de maternidades», explica Bruno Vitorino.

O dirigente social-democra-ta, dando o exemplo do municí-pio do Barreiro, diz não com-preender «como é possível que a Câmara Municipal do Barrei-ro, praticamente falida, que não paga aos fornecedores atempa-damente, que tem o espaço pú-blico sujo e degradado por falta de verbas, venha agora gastar mi-lhares de euros em ações pura-mente partidárias».

Bruno Vitorino aponta ainda a situação financeira dos Trans-portes Colectivos do Barreiro que, apesar do reforço da transferên-cia de verbas do Governo, ainda tem «um passivo bastante signi-ficativo», obrigando a que se trans-fira «uma parte do orçamento ca-marário para equilibrar as suas contas».

Bruno Vitorino

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O líder do PS veio medir forças internas à região e correu bem. Sala cheia, entusiasmo e motivação acrescida. Em Setúbal conta com a federação, mas as contas com os ‘costistas’ estão longe de estar arrumadas.

Page 11: Semmais 28 junho 2014

NEGÓCIOS

Sábado • 28 junho 2014 • www.semmaisjornal.com 11

Presidente alemão satisfeito com partilha de experiência alemã em Portugal

O Presidente da Alemanha, Joachim Gauck, está satis-feito com a possibilidade

de transmitir a Portugal a expe-riência da Alemanha no sistema de formação profissional `dual´ e do bom relacionamento entre empresariado e trabalhadores.

Além dos automóveis para ex-portar, a Alemanha tem também «a formação profissional ̀ dual´», afirmou o chefe de Estado alemão, durante uma visita, na quarta-fei-ra, à Autoeuropa, em Palmela, em que foi acompanhado pelo Pre-sidente da República, Cavaco Sil-va, e pelo ministro da Economia, António Pires de Lima.

«Juntamente com as empre-sas, o Estado faz uma conjugação da formação profissional com ele-mentos de teoria e prática. E te-mos essa experiência, que vive-mos também aqui em Portugal na

Academia de Formação, a que se associaram algumas empresas por-tuguesas, com o objetivo de con-tribuírem para o sucesso da for-mação profissional», acrescentou.

Joachim Gauck salientou ain-da que a Alemanha ex-porta também «as boas experiências no bom re-lacionamento entre em-presariado e os traba-lhadores das empresas».

«Nós fomos aqui recebidos, e foram-nos dadas as boas vindas pelos representantes da comis-são de trabalhadores e pelo pró-

prio presidente da CT, o que me alegrou particularmente», disse.

«Também me faço acompa-nhar, nesta visita oficial a Portu-gal, pelo presidente da União Sin-dical Alemã. Isto mostra o bom

caminho que pretende-mos seguir, um cami-nho que vai entrelaçar aqueles que são proprie-tários do capital e aque-

les que desempenham as suas fun-ções profissionais nas empresas», acrescentou.

Durante a visita à Autoeuropa, o Presidente da Alemanha congra-

tulou-se também com a oportuni-dade de «criar uma esperança de futuro para os jovens portugueses».

Já Michael Macht, membro do conselho de administração da Volkswagen AG, referiu que a adaptação da Volkswagen Au-toeuropa à plataforma MQB (Pla-taforma Modular Transversal) é um «marco significativo e impor-tante» para o futuro da fábrica. «A modernização da gama de mode-los associada a esta mudança as-segura postos de trabalho a lon-go prazo. Simultaneamente, qua-lificamos os nossos colaborado-res em Portugal para que conti-nuem a alcançar os objetivos, a fim de nos mantermos competi-tivos», explicou.

A Autoeuropa, com 3 576 tra-balhadores, aguarda pela atribui-ção de um novo produto por par-te da casa mãe da Volkswagen, mas tem já assegurado um novo investimento de 677 milhões de euros em novos produtos e tec-nologia, a ser concretizado até 2018. Através da modernização da fábrica, serão criados, no to-tal, cerca de 500 novos postos de trabalho

Além dos automóveis Volks-wagen Sharan, EOS, Scirocco e do Seat Alhambra, a fábrica da Au-

toeuropa também fabrica e expor-ta milhões de peças para outras fábricas do grupo alemão. A Au-toeuropa, que iniciou a atividade em Portugal em 1995, é responsá-vel por 3,4 por cento das exporta-ções portuguesas e representa cer-ca de 1 por cento do Produto In-terno Bruto (PIB) nacional.

A comitiva presidencial fina-lizou a visita nas instalações da ATEC, a academia de formação profissional criada pela Volks-wagen Autoeuropa, Siemens, Bos-ch e Câmara do Comércio Luso--Alemã. Em visita às salas e ofi-cinas de formação, houve opor-tunidade de interagir com os for-mandos, em especial com os que integram o projeto de formação de cariz social que apoia 100 jo-vens do distrito. Este projeto pio-neiro, intitulado “Tu Importas”, é totalmente financiado pela Fun-dação dos Trabalhadores da Volkswagen.

Destaque ainda para a atua-ção da banda dos jovens da Casa do Gaiato, um projeto desenvol-vido em conjunto com a Socieda-de Filarmónica Humanitária de Palmela e que se insere na estra-tégia de sustentabilidade e res-ponsabilidade social da Volkswa-gen Autoeuropa.

O novo veículo a ser produzido pela Autoeuropa já está na calha mas não foi desvendado na visita

Joachim Gauck, Presidente alemão, deixou mensagem de esperança

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O Presidente da Alemanha encara a formação profissional como a chave do sucesso para muitos jovens.

Adega de Palmela lança vinho Ana by herselfA ESTILISTA Ana Salazar e a Ade-ga de Palmela lançaram esta se-mana, no El Corte Inglés de Lis-boa, o vinho branco Ana by her-self, evento onde esteve presente a estrela da moda, bem como o pre-sidente e o enólogo da referida casa de vinhos, José Caleiro e Luís Sil-va, respectivamente, entre outras caras colunáveis.

«Toda a gente que me conhe-ce sabe que a minha bebida pre-ferida é o vinho branco. Conheci o vinho da Adega de Palmela e apaixonei-me. Quando soube que havia uma loja na própria adega passei a frequentá-la regularmen-te, até porque têm os vinhos que gosto de tomar e de servir», diz Ana Salazar.

Numa altura em que a marca Ana by herself assinala o segun-do aniversário, o nascimento de um vinho branco com o carimbo de excelência da Adega de Palme-

la é algo que «aconteceu natural-mente», sublinha ainda a estilis-ta. «Pareceu-me uma forma espe-cial de celebrar a marca. Este é um vinho que resulta de conversas, cumplicidades, ou seja, de um in-tenso trabalho conjunto. É um vi-nho especial», continua a estrela da moda e responsável pelo de-sign do rótulo.

Atenta às novas realidades, e voltada para o futuro, a Adega de Palmela dá um novo passo no sen-tido da inovação, provando que a excelência dos vinhos que produz está cada vez mais na moda.

«A Adega de Palmela está a crescer, um crescimento que é sustentado no investimento em tecnologia sofisticada, na criação de novos vinhos, numa maior aposta na comunicação e no re-conhecimento da qualidade a ní-vel nacional e internacional. Só este ano já conquistámos 22 Me-

dalhas, 7 das quais Medalhas de Ouro», afirma José Caleiro, pre-sidente da direcção da empresa, para quem a escolha da Adega de Palmela por Ana Salazar para criar o vinho branco Ana by herself «é motivo de grande orgulho».

Excelente para ser bebido em dias de calor, este vinho «é per-feito para ser tomado como ape-ritivo, devido ao seu carácter aro-mático e perfil frutado, ou a acom-panhar pratos de peixe, marisco e saladas», salienta o enólogo Luís Silva.

Porto de Sines tem nova lancha de pilotagemO PORTO de Sines aumentou ao efectivo marítimo uma nova lan-cha de pilotos, com o nome de “Si-menta de Carvalho”, que vai apoiar os pilotos durante as operações de embarque e desembarque nos navios que escalam o porto.

Com um investimento de 625 mil euros, a lancha foi construída nos estaleiros navais de Peniche, está equipada com dois motores Caterppilar C9 de 503 CV e tem um comprimento total de fora a fora de 12,58 metros.

Graças ao casco em V, a em-barcação garante que mesmo com mar de proa, as linhas das obras vivas e a sua flutuabilida-de proporcionem um movimen-to de cabeceio suave, sem em-barque de mar no convés, ga-rantindo bom comportamento no mar, tanto na proximidade de navios em movimento, como na acostagem ao navio.

A APS assinalou a entrada em operação desta nova lancha de pi-lotos no passado dia 19, dia do por-to de Sines, tendo como madrinha Vanessa Oliveira. O nome da nova embarcação é em memória do pi-loto de barra Cte António Simen-ta de Carvalho, o primeiro piloto no porto de Sines a exercer a ac-tividade.

Nova lancha custou 625 mil euros

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Ana Salazar e José Caleiro

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António Luís

Plataforma MQB é marco importante para futuro da fábrica

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CULTURA

12 Sábado • 28 junho 2014 • www.semmaisjornal.com

Maria Teresa Meireles

DICIONÁRIO ÍNTIMO

Mentira: patranha, peta, ilusão, falsidade, fantasia, engano, logro, aldrabice.

A mentira implica a consciência? Mentiroso é apenas aquele que sabe da falsidade do que diz?

Mentir, jurar falso, difamar: a palavra perversa, prevaricadora – a mentira é um meio. Mentira: quem mente, tira; quem mente, retira. A mentira é uma fraude, uma usurpação. O contrário da men-tira será a verdade ou a sincerida-de? Detector de mentiras – a tec-nologia ao serviço da verdade. Ler os gestos, as expressões, ensina--nos a contornar a mentira e a che-gar à verdade?

Mentira ostensiva, compulsi-va, viral, grosseira ou subtil. «A mentira tem perna curta»; «Mais depressa se apanha um mentiro-so do que um coxo» - a mentira é facilmente detectável, «apanha--se» como um peixe, uma flor ou uma doença.

Mentira e Mentiras: piedosa, habilidosa, engenhosa, imagina-tiva, criativa, destrutiva ou cria-dora de outros mundos e de ou-tros (con)textos. «Contos do ca-minho» ou «contos mentirosos» - o nome dado aos contos tradi-cionais, aqueles que vencem fron-teiras contando fantasias e impos-sibilidades.

Mentira e Liberdade: a men-tira é uma libertação momentâ-nea. A longo prazo, a mentira é uma prisão, uma condenação. A mentira ofusca e empobrece; afun-da-nos. A mentira é uma teia; uma máscara que por vezes se adapta de tal modo a nós que perdemos a cara, as nossas próprias feições e afeições.

Mentira e Repetição: «Uma mentira mil vezes repetida torna--se verdade», afirmou o nazi Jo-seph Goebbels. A mentira crimi-nosa, controladora, capaz das maiores atrocidades. Na base de toda a guerra há (pelo menos) uma mentira, porque uma mentira leva

a outra, uma mentira «nunca anda só». A mentira alastra como uma peste, a mentira é pestilenta ou pesti-rápida. «Nunca se mente tan-to como em vésperas de eleições, durante a guerra e depois da caça», afirmou Bismarck. A mentira pren-de-nos às palavras que dizemos. A mentira apaga os contornos da nossa realidade; desgasta-lhe a cor; degusta-lhe o sabor e perde--se por entre as suas próprias teias e tentáculos. A mentira e o ardil; a mentira é redil e covil. À menti-ra é dedicado um dia: Dia 1 de Abril, «Dia das Mentiras». O uso do plu-ral é elucidativo.

Mentira e Memória – para se mentir é preciso ter memória. A mentira é uma construção, qua-se sempre uma reconstrução, por vezes uma destruição. «A menti-ra é uma bola de neve», cresce à medida que rola e enrola quem por ela passa porque «atrás da mentira, mentira vem», mas «Toda a grande mentira precisa de um detalhe bem circunstanciado, atra-vés do qual passa», avisa Méri-mée.

Pinóquio: um caso clínico re-ferenciado e condenado, mas a nossa cultura ocidental é feita de incoerências - Ulisses, um dos nos-sos heróis maiores, é um menti-roso, «o mais manhoso dos ho-mens» e há milagres que são oriun-dos de mentiras ou existem para as camuflar ou desculpar como sucede com «O Milagre das Ro-sas». «Pedro e o Lobo» – um con-to de advertências várias. «O De-clínio da Mentira», de Oscar Wil-de - a elegia da mentira, o elogio da mentira, o silogismo e o sismo da mentira; a orgia do mentiroso.

Mas, como diz uma persona-gem de Ibsen: «Prive o homem co-mum da sua mentira vital e ter--lhe-á roubado a felicidade» E não será a Felicidade, ela própria, uma das grandes mentiras da Huma-nidade?

[email protected]

Mentira

O Núcleo Bicross venceu as Marchas de Setúbal, após os desfiles a concurso, realizados na Avenida e na Praça de Touros Carlos Relvas. A coletividade, que

arrecadou ainda os prémios de melhor música e de melhor madrinha, Inês Pereira, recorreu à calçada portuguesa e aos canteiros florais para evocar “Pedaços de um passado, uma História, uma lição”, com as mulheres embelezadas por flores e os homens a homenagear os antigos funcio-nários de limpeza.

O júri, presidido por Maria José Valério, atribuiu o 2.º lu-gar ao Bairro Santos Nicolau, que recebeu também os pré-mios de melhor letra e de desfile. Amores e namoricos, per-sonificados por um Zé pintor e uma Rosa florista, inspira-ram esta marcha, pontuada por flores e paletas, em tons de verde, rosa, branco e laranja, sobre o “Bairro Santos, tela de pintores e floristas”.

O restante lugar do pódio é ocupado pelos “13”, que, com o tema “No meu bairro tão velhinho… foi a nossa inspira-ção”, numa homenagem ao antigo Bairro da Trindade, ga-nhou ainda a melhor coreografia, cenografia e figurino.

O Bicross e “Os 13” foram ensaiados por Rui Conceição e Fábio Carmelo, respetivamente, ex-marchantes do Bair-ro Santos Nicolau, marcha que já conta com 9 primeiros lu-gares e que tem como ensaiador Amílcar Caetano.

A 4.ª e a 5.ª posições foram para as Pontes e para a AC-TAS. O Independente ficou em 6.º, os Brejos de Azeitão, em 7.º, a Perpétua Azeitonense em 8.º, a Diabo no Corpo em 9.º, e a Cooperativa do Faralhão em último lugar. A entrega de prémios realiza-se a 26 de julho, na Feira de Sant’Iago.

O Bairro Santos não venceu pela terceira vez consecutiva mas não larga o pódium. Ex-marchantes de Amílcar fazem marchas com brilho

Amílcar Caetano e seus discípulos cativaram o júri das marchas

DEPOIS de um 6.º e de um 8.º lu-gar, é excelente vencer. O Bicross só entra nas marchas há três anos e esta vitória mostra bem a nos-sa evolução e empenho no tra-balho. É uma satisfação muito grande. Este ano era o tudo ou nada. Já ganhei primeiros luga-res, como marchante, nas mar-chas do Bairro Santos Nicolau e nos “13”, em arcos e cenogra-fia. O 1.º lugar caía bem em qual-quer marcha que ficou nos três primeiros lugares. Apostei numa marcha alegre, humilde e em marchar com altivez, que foi o que o Amílcar me ensinou. Faço votos para que o espírito de con-curso continue nas marchas por-que isso dá mais pica ao bairris-mo. Investimos na marcha ape-nas com o apoio do município, porque não dá para mais.

Em apenas três anos de marchas, Bicross alcança vitória inédita

Memória é conservação. Memória é batalha: «vencer» o esque-cimento, «combatê-lo». A memória é o argumento do esquecimen-to. A memória é um quarto escuro. A memória funda(-nos), afunda(--nos) e confunde-nos. Memória e perdão: em inglês, perdoar e es-quecer têm a mesma raiz. A memória impossibilita o perdão?

«Memórias de Adriano», de Marguerite Yourcenar; «Fala, Memó-ria», de Nabokov, «As Pequenas Memórias», de Saramago; «Memórias Póstumas de Brás Cubas», de Machado de Assis; «Escrito de Memória», de Pedro Tamen. Em «Funes, El Memorioso», Jorge Luís Borges conta a história de um homem que não consegue esquecer. E, quem quer lem-brar tudo ou ser lembrado em tudo o que disse ou fez? Lembrar tudo é tão doloroso como tudo esquecer. A memória pode ser uma prisão.

ERRATADevido a um lapso técnico, na fase de produção da última edição, foram suprimi-dos dois parágrafos ao texto “Memória” da nossa rubrica “Dicionário Íntimo”, as-sinada por Maria Teresa Meireles. Pelo facto pedidos as devidas desculpas.

ESTOU satisfei-to com o 2.º lu-gar mas tenho pena de não ter con-quistado mais prémios. A minha maior vitória foi o público ter vi-brado com a minha marcha na avenida, daí ter ganho o prémio Avenida. Mas nunca gosto de ele-var a fasquia da minha marcha para depois não haver desilusões. Preocupo-me em levar um tra-balho bonito e que agrade a toda a gente. Quando os marchantes não se sentiam confortáveis em alguma marcação que eu queria fazer, eu alterava as coisas. As-sim que a vi a marcha do Bicross disse logo que ia para o podium. Venceram justamente. Para mim, não deveria haver concurso nas marchas, para se acabar com as guerras. Quem faz as marchas por amor não deixa em mãos alheias a qualidade.

GANHÁMOS os três prémios mais importantes e os que têm maior im-pacto visual numa marcha. Tra-balhámos muito durante 3 me-ses. Defendo a 200 por cento que as marchas continuem a ser ava-liadas por um júri, porque isso de-fende a qualidade. E toda gente tem de aceitar. Na avenida, um marchante sentiu-se mal, teve de ser substituído e isso atrasou o desfile. Foi aí que um marchante envolveu-se em confrontos com um elemento da organização que estava a pedir para nos apressar-mos. O regulamento deveria con-templar um par de marchantes suplente. Pedimos desculpa pes-soalmente à organização mas aca-bámos por ser penalizados com 2 pontos. Garanto que o Idaliano Batista não fez a nossa marcha, apenas elaborou a letra.

3.º lugar — Grupo Desportivo “Os 13”

2.º lugar — Núcleo do Bairro Santos Nicolau

1.º lugar — Núcleo Bicross de Setúbal

O pianista Miguel Sousa apresenta um recital de piano, a 4 de julho, às 21h30, no Fórum Luísa Todi, em Setúbal, no qual interpreta obras de Beetho-ven, Chopin, Brahms, Ravel e Rachmaninoff. O

concerto é promovido pelo Coral Luísa Todi, onde o pianista setubalense é também professor no Conservatório de Artes. Não perca este concer-to de qualidade a que o Forum já nos habituou.

Recital de piano com Miguel Sousa

Rui Conceição Amílcar Caetano Fábio Carmelo

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Sábado • 28 junho 2014 • www.semmaisjornal.com 13

Cartaz...

Ofertas Semmais • Ligue e peça os seus convites

Temos para oferecer aos nossos leitores passes de três dias para o II Rock no Sado, que decorre no Par-que Santiago, de 15 a 17 de Agosto, e que tem como cabeças de cartaz os Xutos & Pontapés, Boss AC e Richie Campbell. Basta ligar 918 047 918.

Ganhe convites para Rock no Sado

AO COMEMORAR 30 anos de existência, o Festival de Al-mada, que foi apresentado no dia 20, no Teatro Joaquim Be-nite, apresenta 30 espectácu-los em 12 espaços de Almada e Lisboa, dos quais seis são estreias. O orçamento é de 557 mil euros, dos quais 215 mil são oriundos do município, 190 mil euros provêm da Di-recção-Geral das Artes, e 152 mil euros são fruto de parce-rias, patrocinadores e recei-tas próprias do festival. A edição fica marcada com o arranque do programa “Os Sentidos dos Mestres”, que nos próximos anos levará a Almada quatro consagrados criadores do teatro mundial, que partilharão os seus co-nhecimentos com estudan-tes e profissionais de teatro. Este ano, o responsável por este curso de verão será o ac-tor e encenador Luís Miguel Cintra, que é, simultanea-

mente, a personalidade ho-menageada pela presente edição do festival.Dos seis espectáculos estrea-dos no festival, um será uma criação mundial. Trata-se de “Paysage Inconnu”, de Jose-ph Nadj. Já a Companhia de Teatro de Almada estreia “Cais Oeste”, de Bernard-Marie Kol-tès. Um ciclo de teatro argen-tino contemporâneo inclui seis espectáculos de seis jo-vens criadores. Rodrigo Francisco, director do festival, afirmou que o certa-

me volta a apostar nas «várias formas que existem de fazer teatro no Mundo, com a preo-cupação de que cada forma seja tecnicamente bem feita». Entre espectáculos de sala, espectáculos de rua, coló-quios, concertos, sessões de cinema, tertúlias e outros eventos, haverá 139 sessões em 15 dias, de 4 a 18 de Ju-lho, o que dá uma média de nove sessões por dia.O preço das assinaturas para os espectáculos mantém-se entre os 40 e os 70 euros.

28Sáb

ado

Clã dão concertoA banda nortenha os Clã, liderada por Manuela Azevedo, dão um concerto no âmbito das comemo-rações do Dia da Cidade de Vila Nova de Santo André para relem-brar os seus principais sucessos musicais. Parque Central de V. N. S. André• 22 horas.

Linda Martini atuam em SetúbalOs Linda Martina encerram o V Festival FUMO, um con-certo com bilhetes a dez euros. Nascidos em 2003, a banda tem sido bastante acarinhada pelo público e imprensa musical. Já receberam várias distinções de ‘Disco do Ano’ pelos leitores da Blitz. Forum Luísa Todi, Setúbal • 22 horas.

As cantigas humorísticade Quim BarreirosO popular artista vai animar o encerramento das Festas Populares de S. Pedro, no Montijo, com mais um concerto onde não vão faltar as cantigas bem populares e apimentadas, antes do espectá-culo multimédia e do fogo-de-artifício. Festas Populares de S. Pedro, Montijo • 22h30.

ATA estreia peçaO ATA, do Pinhal Novo, estreou ontem a sua nova peça, a partir de textos de Karl Valentin, no auditório de Pinhal Novo. Este domingo, o grupo festeja o 31.º aniversário com um almoço de confraternização e a representação da peça “Está Lá?”, de André Brun.Sede da ATA, Pinhal Novo • 17h30.

Marchas desfilam As Festas de S. Pedro da Marateca recebem um espe-ctáculo de marchas populares em que participam a marcha dos Cenourinhas, “Os 13”, Humani-tária de Palmela e marcha de S. Pedro da Marateca. Festas Populares de Marateca • 21h30.

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Festival de Almada mostra várias correntes de teatro do Mundo

Pub.

O MUSICAL “As aventuras de Rom Rom e Fofoca”, pelo Grupo de Teatro Espelho Mágico (GATEM), vai ao Fo-rum Municipal Luísa Todi, em Setúbal, este domingo, a partir das 16 horas. Com texto de Fernando Guerreiro, encenação de Miguel Assis, coreografias de Iolanda Rodrigues, mú-sicas de António Carlos Coimbra, letras de Luis Fi-lipe Estrela e cenografia/fi-gurinos de Céu Campos, o musical, além de homena-gear «justamente» o ator,

encenador e co-fundador do GATEM, falecido Fer-nando Guerreiro, conta a história de umas férias ma-ravilhosas na Antárctida onde não faltam vilões, he-róis da Banda Desenhada, um cão chamado Rom Rom e Fofoca, e uma foca sim-pática em perigo. «É um ape-lo à consciência ecológica e muito especialmente ao respeito por todos os seres vivos do planeta», frisa Céu campos.3,50 euros é o preço dos bi-lhetes para este musical.

Musical “Rom Rom e Foca” vai ao Luísa Todi

O encenador Luís Miguel Cintra é o homenageado deste ano

Musical para toda a família homenageia Fernando Guerreiro

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António Luís

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LOCAL

14 Sábado • 28 junho 2014 • www.semmaisjornal.com

Festas de S. Pedro animam Seixal Museu do Montijo ganha novo espaço

Bibliotecas educam em AlcocheteATÉ este domingo, as Festas Popu-lares de S. Pedro prometem animar a população com música, marchas populares e bailes. As marchas po-pulares são o centro das atenções este sábado, que fecha com um bai-le no largo da Igreja.

O programa é preenchido por concertos de bandas de rock e de música popular, fado, um sarau de ginástica, atuações das bandas fi-larmónicas e com um espetáculo do coletivo Cais Sodré Funk Con-nection.

A ANTIGA escola Conde Ferreira vai acolher o novo Museu do Pes-cador da Sociedade Cooperativa União Piscatória Aldegalense. A abertura ao público aconteceu na quinta-feira. Desde 1988, que aque-le museu existe na sede da SCUPA. Contudo, este espaço museológi-co apresentava fragilidades, sobre-tudo ao nível das acessibilidades, espaço físico e mostra expositiva. As novas instalações permitirão ultrapassar todas as barreiras que até aqui condicionavam este es-paço museológico. Trata-se de um espaço onde a comunidade pisca-tória se revê, nascendo como um símbolo da sua identidade, da sua cultura e dos seus costumes.

DURANTE o verão, as bibliotecas de Alcochete, da Junta de Fregue-sia do Samouco e do Centro Es-colar de S. Francisco promovem actividades para crianças e jovens. As propostas de lazer, que vão des-de sessões de leitura, a ateliês de expressão plástica e jogos lúdi-cos, visam estimular o gosto pela leitura e pelo livro.

Alcácer dá fundos à CercigrândolaA CERCIGRÂNDOLA, com o apoio da Câmara Municipal de Alcácer do Sal, vai realizar uma aula de Zumba com o Pirilampo Mágico este sábado, pelas 18h30, no jar-dim público de Alcácer do Sal. A aula, com a instrutora Vera Le-

tras, terá um custo de inscrição de dois “pirilampos”, que rever-tem para a Cercigrândola. As ins-crições podem ser feitas através [email protected] ou então dos telefones 265 451 552 / 961 612 524.

Sines concorre a apoios sociaisOS PAIS já podem candidatar--se aos apoios sociais, por esca-lões, para os seus filhos que es-tudam no pré-escolar e 1.º ciclo do agrupamento de escolas de Sines, até 11 de julho. As inscri-ções podem ser feitas na secção

administrativa do serviço de edu-cação, nos paços do concelho. É necessário preencher o formu-lário de candidatura, apresen-tar atestado de residência e ofí-cio da Segurança Social com o índice de abono de família.

O varino "Boa Viagem"

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Crianças e jovens em festa

Palmela promove produtos locais de qualidade

ENTRE 4 e 6 de Julho, Poceirão é palco da 25. ª Feira Comercial e Agrícola. A valorização do mun-do rural é o principal objetivo do certame, que aposta na ex-posição e venda de hortofrutí-colas e nas exposições de gado e de máquinas agrícolas, mas também na mostra do associa-tivismo local. A gastronomia e os vinhos desta região têm lu-gar de destaque na feira, que se constitui como momento pri-vilegiado de afirmação das po-tencialidades da freguesia, bem como de convívio entre as po-pulações. No total, está previs-ta a participação de cerca de 8 dezenas de expositores.

O MUNICÍPIO, ao ter conhecimen-to da decisão da Administração Re-gional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo de interditar os banhos no in-terior da Lagoa de Albufeira, para evitar o risco para a saúde pública, exige o seu desassoreamento, uma medida “vital para garantir a aber-tura prolongada da mesma”.

Segundo fonte da edilidade, esta decisão foi tomada na sequên-cia do assoreamento do canal de ligação entre a Lagoa e o mar, o que “impede a renovação e qua-lidade das águas interiores”.

A autarquia rejeita qualquer res-ponsabilidade nesta situação e diz que tem vindo a fazer “há vários anos” a abertura da Lagoa ao ocea-no na primavera, para assegurar a qualidade das águas, o equilíbrio da flora e fauna, e a saúde pública, substituindo-se assim à Agência Portuguesa do Ambiente.

Nos últimos anos, esta inter-venção tem sido “bastante dificul-tada” pelo assoreamento da La-goa, o que tem obrigado a realizar mais do que uma vez a abertura, o que representa custos financei-ros “elevados” para o município.

O município lamenta que o Go-verno continue “alheio” a um pro-blema “há muito identificado”, e que deveria ter sido encarado como uma “prioridade” para esta zona de “grande importância” ambien-tal e turística.

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Sesimbra exige desassoreamento urgente da lagoa de Albufeira

“Boa Viagem” volta ao Tejo na MoitaO MUNICÍPIO está a desafiar a po-pulação a experimentar os passeios no “Boa Viagem”, para conhecerem, de forma diferente, o concelho e a própria embarcação. Os bilhetes po-dem ser adquiridos no posto de tu-rismo, as reservas deverão ser efe-tuadas pelo 21 085 23 40 e os bilhe-tes têm de ser levantados no prazo de 8 dias antes. Os preços rondam entre os 2 e os 6,63 euros.

Câmara de Sesimbra lamenta que Governo continue alheio à Lagoa

Bairro de Almada ganha água canalizadaO BAIRRO Terras da Costa, de gé-nese ilegal, terá este verão uma co-zinha comunitária que levará até ali água canalizada. O bairro fica-rá dotado de um espaço de comer, uma zona com tanques de lava-gem de roupa, chuveiros públicos e uma sede da associação de mo-radores.

Trata-se de um projeto do ga-binete de arquitetura ateliermob e do coletivo experimental de ar-quitetura Projeto Warehouse, pen-sado e construído em conjunto com os moradores.

O Terras da Costa, com 500 mo-radores, cem dos quais crianças, está dividido em dois núcleos, separa-dos por terrenos de cultivo. Os mo-radores que vivem nas casas mais afastadas da estrada principal têm que percorrer «cerca de um quiló-metro e meio» para irem buscar água, conta o morador Raul Marques.

Barreiro dá vida à Av.ª "da Praia"

O MUNICÍPIO apresentou, terça--feira, a bordo do varino Pestarola, o projeto de dinamização da Av.ª Bento Gonçalves, mais conhecida como “da Praia”, o qual surge, con-forme explicou a responsável pelo Gabinete Económico, Márcia Cala-fate, na sequência da requalificação daquela artéria. O «pós obra», re-cordou, já era objeto de debate nas várias reuniões de trabalho do pro-cesso de requalificação desta zona, com vários espaços de restauração, e que, disse, se pretende «que seja turística, no futuro». A frente ribei-rinha é um dos fatores nos quais as-senta a «visão estratégica para o con-celho», referiu o edil.

Setúbal melhora casas da Bela Vista VÁRIOS edifícios da Bela Vista es-tão a ser beneficiados com interven-ções executadas pelos moradores e pelo município, no âmbito do “Nos-so Bairro, Nossa Cidade”. A instala-ção de portões nas entradas de pré-dios, com o objetivo de reforçar a se-gurança dos residentes, é umas das

melhorias no âmbito desta opera-ção, com conclusão ainda este ve-rão. As operações, que materializam um investimento superior a 50 mil euros, incidem sobretudo na reabi-litação de revestimentos e de facha-das de prédios, a par do reforço es-trutural das caixas de escadas.

Grândola contesta fecho de escolaO MUNICÍPIO contesta o fecho da EB1 dos Caboços, por parte do Ministério da Educação, e diz que vai sugerir uma alternativa de reor-denamento da rede escolar. Para a autarquia, é uma decisão “incom-preensível”, uma vez que não se baseia em critérios de ordem “pe-dagógica, financeira ou de outra

ordem relevante, constituindo tão só uma decisão política”.

O município considera que esta “má decisão” afronta as populações do interior, incluindo as crianças, e “acentua processos de desertifica-ção, desestruturação e abandono de uma zona já de si bastante deprimi-da do interior do concelho”.

Idosos de Santiago nos SantosA CÂMARA, através do projeto Sé-nior, voltou a promover a “Festa da Tradição – Santos Populares”, na quinta-feira, no parque do Rio de Fi-gueira. Reanimar tradições e promo-ver momentos de convívio e lazer

entre os seniores foram os objetivos da iniciativa, que se destinou aos utentes das instituições de apoio a reformados, pensionistas e idosos, mas que esteve também aberta aos idosos não institucionalizados.

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Sábado • 28 junho 2014 • www.semmaisjornal.com 15

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Vitória reforça ataque com ForbesO VITÓRIA de Setúbal as-segurou a contratação do avançado guineense Ra-chide Forbes que fica vin-culado ao clube por três épocas.

O avançado de 25 anos foi um dos jogadores reve-lação da edição passada da II Liga onde representou o Sporting da Covilhã. Nos 41 jogos oficiais em que par-ticipou, Forbes marcou tre-ze golos.

O jogador que já passou

por vários clubes dos esca-lões secundários do fute-bol português estreia-se as-

sim, com a camisola do Vi-tória, na I Liga, concretizan-do assim «um sonho de criança», conforme confes-sou ao site oficial do clube.

O atacante, que fica vin-culado ao Vitória até ao fi-nal de Junho de 2017, mos-trou-se conhecedor da «exi-gente massa associativa sa-dina» e, apesar dos muitos golos marcados ao longo da carreira, prometeu apenas «muito trabalho e entrega» ao novo emblema.

Rachid Forbes

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FINA 10 Km Marathon Swimming World Cup 2014, este sábado

Os melhores atletas do Mundo da modali-dade de águas abertas

competem este sábado, a partir das 16 horas, em Setúbal, junto ao Parque Urbano de Albar-quel, naquela que é já consi-derada por atletas e organi-zação como «a mais competi-tiva» das etapas mundiais da edição deste ano. No sector masculino sete dos mais de cinquenta atletas que estarão à partida conquistaram meda-lhas nos últimos campeonatos

do mundo ou nos Jogos Olím-picos, e entre as senhoras as líderes mundiais da moda-lidade vão também marcar presença nas águas do Sado.

Para o seleccionador na-cional, José Manuel Borges, esta etapa «é a mais forte realizada no país e a presença de nadadores de topo de águas abertas a nível mundial» são a prova disso mesmo «assim como o número recorde de participações». O responsá-vel pela equipa portuguesa

falava aos jornalistas na con-ferência de imprensa de an-tevisão da prova, onde par-ticiparam os campeões na-cionais, Hugo Ribeiro e An-gélica André, e a campeão mundial em título e líder do

ranking, a brasilei-ra Poliana Okimo-to, que fez questão de referir que «a prova de Setúbal é

uma das mais bem organi-zadas» do circuito mundial.

A atleta brasileira que co-nhece bem a prova portu-guesa uma vez que já com-petiu e venceu em Setúbal admite que se trata de uma das provas mais difíceis do circuito. «As condições não são as mais favoráveis para mim porque as águas são frias» daí que não queira aceitar o rótulo de favorita à vitória «acho difícil haver um favorito, cada prova é uma prova», mas assume que estará garantido o des-pique com a outra brasilei-ra em competição, Ana Mar-cela Cunha, também uma “veterana” em Setúbal.

A etapa setubalense da Taça do Mundo serve também para que os atletas europeus avaliem as condições físicas em que se encontram tendo

DESPORTO

O antigo futebolista Fernando Chalana vai ser homenageado pela Câmara do Barrei-ro nas comemorações do 30.º aniversário da cidade, este sábado, recebendo o prémio

"Barreiro Reconhecido". Chalana começou a carreira nos escalões jovens do Barreiren-se tendo passado pelo Benfica, Bordéus, Be-lenenses e Estrela da Amadora.

A 4ª edição da Sesimbra Summer Cup, Tor-neio Internacional de Futebol Infantil e Ju-venil de Sesimbra, decorre naquela locali-dade até domingo envolvendo centenas de

jovens futebolistas. O torneio alia a práti-ca do futebol às férias desportivas e este ano conta com as modalidades de Futsal e futebol de praia como atractivos extra.

'Genial' Chalana homenageado no Barreiro Sesimbra palco da festa do futebol infantil

A prova de Setúbal, Junto ao Parque de Albarquel, vai contar com os melhores atletas do mundo na modalidade.

Mass event, pela manhã,e Baía de Sines, no domingo

Durante a manhã mais de 200 atletas participam no Mass Event, a prova aber-ta a atletas federados e não federados com um percur-so de cerca de 1,5 km’s para promoção da modalidade.

Um número que pode ter sido impulsionado pelo facto de em Sines, no do-mingo, se realizar a 11ª Pro-va de Mar Baía de Sines, uma das provas favoritas

dos nadadores nacionais de águas abertas.

Na praia Vasco da Gama as provas 2500 me-tros para atletas federa-dos e de 400 e 1000 me-tros para populares vão ser alvo da atenção de de-zenas de atletas que se reú-nem depois num mega al-moço oferecido pela or-ganização a todos os par-ticipantes.

em vista o Campeonato da Eu-ropa que se realiza em Berlim, no mês de Agosto.

Hugo Ribeiro e Angélica André conhecem bem as di-ficuldades da prova setuba-lense, mas admiram as «con-dições organizativas e o sítio

fantástico» em que se realiza. Para o campeão nacio-

nal o objectivo é um lugar no Top 10 que, a ser conse-guido, «seria um bom indi-cador nesta altura da épo-ca, a pouco mais de mês e meio do Europeu». Com a

herança pesada deixada por Arseniy Lavrentyev, repre-sentante português nos Jo-gos Olímpicos, Hugo Ribei-ro pretende fazer uma boa prova «e deixar a minha mar-ca, sem me comparar com ninguém».

Evento deste ano regista número recorde de participações

Etapa mais competitivade sempre em águas abertas

Marta David

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