semmais 1 outubro 2011

www.semmaisjornal.comsemanário - edição n.º 683 • 5.ª série - 0,50 € • região de setúbalSábado | 1.Out.2011

Distribuído com o

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Director: Raul Tavares

VENDA INTERDITA

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+RegiõesBarreiroreabilitahistória

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Famílias falidas duplicam no distritoactual Este ano já declararam falên-cia 4650 famílias em todo o país e a região de Setúbal é uma das mais afectadas. Só no distrito accionaram

este mecanismo de insolvência cerca de 400 particulares , por dificuldades em pagar compromis-sos, nomeadamen-te dívidas à banca e

outros créditos de financiamento. É um número alarmante que duplica, no que diz respeito à re-gião de Setúbal, os casos registados em

igual período do ano passado. Estes da-dos foram recolhidos pelo Semmais junto do Gabinete de Apoio ao Sobreendividado da Deco.

Rodrigues ganha mérito do moscatel

+ actual O ex-deputado do PSD vai passar a confra-de de mérito da Confraria do Moscatel de Setúbal.

Autoeuropa apresentacrescimento ímpar+ negócios A unidade de Palmela está em alta. Esta semana o director-geral da multinacional deu conta de um cresci-mento de 53 por cento na produção da fábrica.

Vereador quer unir PSD do Seixal

+ política Paulo Ed-som vai concorrer à con-celhia dos ‘laranjas’ e apela à unidade.

PS Barreiro homenageia

+ política O presidente honorário do PS, Almeida Santos, vai sem homena-geado quarta-feira.

Quando os nossos

morcegos fazem tanta falta

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anti-stressRuca ao vivono Casinode Tróia

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Praga da folha seca preocupa produtores

+ actual O aquí-fero da Península de Setúbal é de quali-

dade e tem capaci-dade para dezenas de anos.

Dia Nacional da Água

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especialSantiago promoveCentenáriode Manuel da Fonseca

Centrais

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Abertura

A maioria da população ainda olha para ele com reticências e até algum

medo, mas poucos sabem a falta que os morcegos nos fazem. Desde logo, pela sua impor-tância no controlo das popu-lações de insectos, muitos dos quais podem ser vectores de doenças ou pragas agrícolas. Mas também pelo contributo no desenvolvimento de diversas apli-cações humanas, como o radar e os anticoagulantes. Continuam ainda a ser a base para estudos de aerodinâmica e de sistemas de orientação para invisuais.

Atributos destacados pelo biólogo Carlos Ruas, quando se assinala o Ano Internacional do Morcego, existindo em Portugal 27 espécies, todas protegidas e muitas delas ameaçadas de extinção, onde se inscrevem os mais «célebres» morcegos da serra da Arrábida. Principalmente as arribas têm associada uma fauna muito peculiar de morcegos, como o morcego-de-peluche, morcego-de-ferradura-mediterrânico, morcego-de-ferradura-grande e ainda o morcego-de-ferradura-mourisco.

Com o declínio de muitas espé-cies de morcegos a nível mundial,

houve a necessidade de se lançar este Ano do Morcego, pelo Programa do Ambiente das Nações Unidas e pelo Acordo sobre a Conservação dos Morcegos Euro-peus.

Adaptados à presençados humanos

Entre as maiores curiosidades sobre as espécies da região está o facto de a presença humana não ser propriamente algo que perturbe os morcegos, sendo que uma parte dos exemplares está adaptada para viver junto do homem, podendo mesmo vir a abrigar-se em edificações humanas.

De resto, apesar de estatuto ainda sinistro que vai mantendo entre a sociedade, o morcego está entre as espécies que durante noite desempenham um papel impor-tante, ao se alimentarem de insectos. No fundo fazem o mesmo trabalho do que as aves insectí-voras durante o dia, como uma importância fundamental na dinâ-mica de algumas populações de insectos.

«É um precioso colaborador dos agricultores, porque protege as culturas de pragas, alimentando-se em hortas, sendo esta a razão do seu nome comum, embora haja quem não entenda a sua função na biodiversidade, continuando a tratar os morcegos por vampiros», lamenta Carlos Ruas, considerando ser esta «uma velha questão entra-nhada em pessoas mal informadas», que tem levado à drástica redução de várias espécies de morcegos em todo o mundo.

Serra da Arrábida conta com uma das colónias mais importantes do país

A falta que o morcego nos faz…É um animal temido e em vias de extinção. Mas os especialistas reafirmam a sua importância no controlo das populações de insectos que podem ser vectores de doenças e pragas agrícolas.

::::::::::::::::::: Roberto Dores :::::::::::::::::::

Uma das colónias de morcegos em perigo na região vive na Gruta do Zambujal, em Sesimbra, que recentemente perdeu o estatuto de Monumento Natural que lhe havia sido atribuído em 1979, ficando votada ao abandono, por

não ter nenhuma protecção legal. Aquela cavidade foi a primeira de Portugal a ser classificada pelo seu interesse espeleológico, mas o Ministério do Ambiente não procedeu à sua reclassificação até Julho de 2010, como impunha

o Regime Jurídico da Conser-vação da Natureza e da Biodiver-sidade. Além das derrocadas, o roubo de formações únicas perpe-trado pelo homem tem pertur-bado a colónia de morcegos que ali habita.

Colónia perturbada na Gruta do Zambujal, em Sesimbra

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Nas arribas da serra habitam

várias espécies de morcegos, como o ‘peluche’ ‘ferradura-grande’ ou ‘mediterrânico’”

D.R

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As comemorações dos cem anos de implantação da República em 2010 propi-ciaram um esforço notável no levantamento das dife-rentes formas de adesão ou rejeição do novo regime de norte a sul do país, no sentido de recriar e entender os primeiros dias em que o país amanheceu já repu-blicano.

A comparação entre o modo como a República foi recebida na cidade de Setúbal e na margem sul em geral, e o modo como o resto do país viveu o 5 de Outubro de 1910, não deixa dúvidas sobre a incondi-cionalidade do afecto que toda esta região demons-trou, comportando-se como vanguarda apoiante dos novos tempos que se anun-ciavam.

De facto, em várias loca-lidades do actual distrito a bandeira republicana foi hasteada em 4 de Outubro. Este povo a sul de Lisboa não esperou que a sorte da revolução fosse decidida nos confrontos da Rotunda em Lisboa.

Almada, Moita, Aldeia Galega (actual Montijo), Alcochete e finalmente Setúbal, anteciparam o rumo da História, procla-mando e celebrando um regime, cujos passos já se pressentiam, mas cuja sorte incerta estava ainda a ser jogada no complexo tabu-leiro de xadrez político e militar que qualquer revo-lução sempre contém.

Esta antecipação não foi obra do acaso. O Partido Republicano Português,

desde a década de 80 do século XIX, vinha progres-sivamente, e de uma forma sustentada, a aumentar a sua influência política e cultural na cidade de Setúbal e em muitas outras vilas e aldeias a sul do Tejo. Um grande número de locali-dades que integrara mais tarde o distrito de Setúbal era pró republicano. Assim havia já sido demonstrado em vários momentos em que a monarquia tinha sido afrontada, como por exemplo aquando do Ulti-matum.

Será aliás essa ousadia, essa massiva vontade de mudança, que fará com que em 1908 o círculo elei-toral de Setúbal eleja pela primeira vez dois depu-tados republicanos para representar a região no parlamento. Mas não só.

O destino da República esteve igualmente ligado à cidade de Setúbal quando, em 25 de Abril de 1909, o X Congresso do Partido Republicano, aqui reali-zado, decide a via insur-reccional para a tomada do poder.

Setúbal era então uma cidade com um movi-mento operário radica-lizado que apoiará a Repú-blica contra a Monarquia. Há a convicção de que o regime que se anunciava seria mais benéfico para as reivindicações operá-rias. Por isso mesmo este proletariado, que tinha estabelecido alianças ante-riores com os republicanos e tinha estado na linha da frente da tomada do

poder, pensou ser chegada a sua hora, após o 5 de Outubro.

Por toda a parte crescem as reivindicações.

A luta pelas 8 horas de trabalho e as melho-rias das condições de vida integram a agenda reivin-dicativa urgente do opera-riado setubalense e de outras localidades da região.

A cidade vai ser palco de uma guerra social perma-nente (ou quase perma-nente) que se prolonga ao longo dos 16 anos do regime, praticamente sem inter-rupções. Os períodos de acalmia social são quase inexistentes.

Mas a república não foi apenas isto. Foi também um projecto cultural, progressista, que valoriza a educação e promove o associativismo. Setúbal é testemunha dessa vertente do ideal republicano. Aqui assistimos à constituição de uma sólida rede de colec-tividades, filarmónicas, escolas, jornais, clubes desportivos e espaços de reflexão e tertúlia que persistiram no nosso tecido social e que continuam a ser marcas indeléveis do pensamento republicano na textura ideológica da nossa actual democracia.

É responsabilidade das instituições de ensino supe-rior, dos poderes políticos e das nossas associações culturais recuperar e valo-rizar esta nossa memória identitária colectiva.

* Professor Adjunto no Instituto Politécnico de Setúbal

Parece que é desta que as leis autárquicas vão avançar. Há anos que os dois principais partidos defendiam estas mudanças mas, como tudo neste país, o tempo foi longe de mais.

Para além das eventuais poupanças, que a meu ver serão neste aspecto muito residuais, aí está uma boa medida política do actual governo. Tornar mais eficaz a gestão autárquica, com executivos monocolores e reforço amplo das assembleias municipais, o órgão político e fiscalizador por excelência.

A redução do número de vereadores também me parece acertado, desde que se não reduza as decisões a um regime ainda mais ‘presidencialista’ com base em assessorias e a outras ‘entourages’ nem sempre espelhadas na exacta medida do voto popular.

Aos próximos executivos que ainda por cima vão ter que aglutinar territórios de gestão, por via da extinção de algumas freguesias, vai ser pedido muita imaginação e uma nova geração de políticas autárquicas. Desta forma, a gestão de uma cor política sem o inusitado ruído de oposições (muitas vezes sem nenhum pelouro ou trabalho que se veja a não ser contra-poder) tornar-se-á bem mais eficaz, pragmática e melhor escrutinada pelo ciclo do voto.

A ver vamos se avança mesmo, a par de outros instrumentos de gestão, tendo em conta, sobretudo, a mudança de paradigma no que diz respeito às finanças locais, que será muito menos dependente da construção civil, suas taxas e licenciamentos.

Uma boa medidado Governo

A Sul do Tejo a República chegou de véspera

Albérico Afonso Costa*Editorial // Raul Tavares

ficha técnicaDirector: Raul Tavares; Editor-Chefe: Joaquim Guerra; Redacção: Anabela Ventura, Cristina Martins, Marta David, Rita Perdigão, Roberto Dores, Fotografia: Joaquim Torres; Dep. Comercial: Cristina Almeida (coordenação), Lídia Faísca. Cartoonista: Ricardo Campos e José Sarmento. Projecto Gráfico: Edgar Melitão/”The Kitchen Media” – Nova Zelândia. Departamento Gráfico: Marisa Batista e Rita Martins. Serviços Administrativos e Financeiros: Mila Oliveira. Distribuição: José Ricardo e Carlos Lóio. Propriedade e Editor: Mediasado, Lda; NIPC 506806537 Concessão Produto: Mediasado, Lda NIPC 506806537. Redacção: Largo José Joaquim Cabecinha nº8, (traseiras da Av. Bento Jesus Caraça) 2910-564 Setúbal. Tel.: 265 538 819 (geral); Fax.: 265 538 819. Email: [email protected]; [email protected]. Administração e Comercial: Tel.: 265 538 810; Fax.: 265 538 813. Impressão: Empresa Gráfica Funchalense, SA – Rua Capela Nossa Senhora Conceição, 50 – Moralena 2715-029 – Pêro Pinheiro. Tiragem: 45.000 (média semanal). Distribuição: VASP e Mediasado, Lda. Reg. ICS: 123090. Depósito Legal; 123227/98

O Art.º 78 Lei Geral Tributária, prevê a revisão dos actos tributários, que tem na sua génese um erro imputável aos serviços.

Tal procedimento, abrange não só os actos de liquidação, como também os actos de fixação da matéria colectável, e pode ser efectuada a favor do Sujeito Passivo como a favor da administração tributária.

A revisão do acto tribu-tário por iniciativa da admi-nistração tributária pode ter lugar no prazo de quatro anos a contar da liquidação, ou a todo o tempo se o tributo não estiver pago, podendo ser solicitado pelo contribuinte.

A revisão da matéria colectável pode ainda ter como fundamento situações de injustiça notória ou grave, mas desde que não seja imputável a comportamento negligente do contribuinte.

Este procedimento, devido ao prazo bastante alargado, é muitas das vezes utilizado de forma abusiva, quando o contribuinte deixou passar os prazos legais de Reclamação Graciosa e Impugnação Judicial, deturpando o seu verdadeiro objectivo.

Até porque, a decisão que recair sobre o pedido de revisão, é contenciosa-mente recorrível, o que acaba por abrir a porta à via contenciosa.

No entanto, não se pode escamotear o disposto no Art.º 95 da Lei Geral Tribu-

tária que obriga a seguir as formas de processo pres-critas na lei.

E atenta a natureza jurí-dica do acto de revisão que revela um acto administra-tivo secundário do tipo rectificativo enquanto subespécie dos actos modi-ficativos, como por exemplo, os erros de cálculo, importa restringir a sua aplicação.

Ou seja, o procedimento de revisão deve somente ser utilizado nos casos mais escandalosos e gritantes de injustiça fiscal, não devendo constituir um meio sistemático para daí obter o que não foi possível em sede de Reclamação ou impugnação.

Qualquer outro enten-dimento que se pretenda atribuir é desequilibrado, criando uma total insegu-rança jurídica.

* Inspector Tributário

Revisão do Acto Tributário

Paulo Janela*

“A revisão do acto tributário por iniciativa da administração tributária pode ter lugar no prazo de quatro anos a contar da liquidação, ou a todo o tempo se o tributo estiver pago, podendo ser solicitado pelo contribuinte“

Notas Fiscais


Actual

Os números são revelados pelo Gabinete de Apoio ao Sobreendividado (GAS) da

Deco e mostram que o distrito de Setúbal está entre os mais afec-tados do país por insolvências entre particulares, com cerca 400 famí-lias, o que traduz uma subida a rondar os mais cem por cento face a 2010. A região acompanha assim na tendência nacional onde este ano já declararam falência 4650 pessoas.

Todos os dias, mais de uma família tem pedido insolvência no distrito durante 2011, segundo os dados oficiais do GAS, por já não conseguir pagar as suas dívidas. Ainda assim, há na região centenas de outros casos preocupantes de famílias que não estão a conse-guir fazer face aos seus compro-missos, não tendo a quem recorrer, tendo chegado à Deco situações em que os rendimentos são prati-camente metade das despesas fixas dos agregados familiares.

Desemprego e cortessalariais a ajudar à festa

«Estamos a falar de pessoas que não têm nenhuma hipótese de continuar a pagar o crédito à habitação e os vários créditos pessoais que possuem. São famí-lias que acabam por vender a suas casas e vão viver para casa dos pais», segundo Natália Nunes, coor-

denadora do GAS.De acordo com a mesma

responsável, a apresentação de insolvência por parte de particu-lares começa a ser uma situação cada vez mais frequente entre as famílias, sendo que o desemprego ou os cortes salariais que aumentam as dificuldades em pagar a prestação da casa ou dos

cartões de crédito são os cená-rios mais comuns entre aqueles que pedem ajuda, havendo gente que deixou de ter dinheiro para comer, segundo testemunharam os próprios junto da recentemente criada União Comercial Interna-cional (UCI), que tem um gabi-nete de apoio ao endividado.

Diz o presidente Jorge

Martinho que perante esta crise deu início aos serviços em Janeiro, tendo já atendido algumas dezenas de particulares. Com recurso a um economista é feito o estudo da situação de quem procura a UCI. «Depois de sabermos quais são os rendimentos e as despesas estamos prontos a ajudar», sublinha, podendo este processo

custar entre 200 e 1000 euros, dependendo do caso.

Muitas das pessoas que pedem ajuda na região ainda apresentam alguma saída para conseguirem recuperar, mas são cada vez mais as famílias que pedem ajuda já em situações que não têm recupe-ração, sublinha Natália Nunes, admitindo que só quando há hipó-teses de recuperação é que o gabi-nete da Deco abre processos de ajuda à reestruturação dos orça-mentos familiares.

Por isso, Natália Nunes acon-selha os endividados a procurarem ajuda «mal tenham a percepção de que não vão conseguir pagar as mensalidades. Mesmo antes de começar a criar dívidas. As famí-lias não devem deixar que as suas despesas fixas ultrapassem 40% do rendimento».

Famílias falidas duplicam na regiãoSó este ano quase cinco mil famílias do distrito atiraram o tapete ao chão e declararam-se falidos.A dificuldade de liquidar os créditos da habitação estáno topo das causas.

4650 famílias declararam este ano insolvência por não conseguirem liquidar dívidas aos bancos e financeiras

Quando uma pessoa já não consegue pagar as suas dívidas e opta pela insolvência há dois caminhos possíveis: o plano de pagamentos judicial ou a exone-ração do passivo. O pedido tem de ser feito em tribunal e é impor-tante que não se ocultem bens ou rendimentos. A lei determina

que o insolvente tem seis meses para recorrer a esta medida, a partir do momento em que se apercebe que não vai conseguir pagar as dívidas, caso contrário não pode beneficiar da exone-ração do passivo . No plano de pagamentos, a pessoa apresenta uma proposta e um prazo para

o fazer, de acordo com as suas possibilidades. O juiz serve de intermediário para a renego-ciação das dívidas. Já a exone-ração do passivo é um começar de novo. Durante cinco anos todos os rendimentos são geridos por um representante nomeado pelo tribunal.

Seis meses é quanto dura o processo de uma insolvência para particulares

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O desespero está a tomar conta de cada vez mais famílias, que procuram na DECO alguma ajuda burocrática e apoio judiciário

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Luís Rodrigues com mérito na Confraria do Moscatel LUíS Rodrigues, membro do

Conselho Nacional do PSD, que foi deputado eleito pelo círculo de Setúbal entre 1991 e 2011, vai passar a Confrade de Mérito da Confraria do Moscatel de Setúbal, em ceri-mónia a realizar este sábado, nos Paços do Concelho, pelas 19h15. O ex-presidente da Assembleia da República, Mota Amaral, vai ser entronizado como Confrade de Honra.

A entronização destes dois responsáveis políticos ‘laranjas’

demonstra o reconhecimento dos agentes da fileira vitivinícola da região pelo trabalho promocional das denominações de Setúbal reali-zado ao longo da última década. Mota Amaral, enquanto presidente do Parlamento, apadrinhou as provas de Setúbal na Assembleia da República em 2003, 2004 e 2005. Já Luís Rodrigues, ao longo dos vários mandatos de deputado, realizou um conjunto de acções promocionais das denominações da região em França e na Bélgica,

tendo organizado, com o suporte insti-tucional de Jaime Gama, a prova de vinhos de Setúbal na Assembleia da Repú-blica, no passado mês de Março. O ex-deputado social-demo-crata e actual

conselheiro nacional foi um dos promotores do projecto do Solar do Moscatel, empenhando-se na organização de acções que mobi-lizaram as representações diplo-máticas de Portugal em Nantes, Estrasburgo ou Bruxelas na divul-

gação dos produtos do circulo eleitoral de Setúbal. Neste quadro contou com a

adesão de outras personalidades, como o empre-

sário Joe Berardo, os príncipes de Ligne ou Chefe da Casa Imperial do Brasil, Dom Luís de Orleans e Bragança. Na mesma cerimónia são também entronizados Carlos Beato, em representação da Câmara de Grândola, e Agostinho Lopes, deputado do PCP. Oriundas da fileira vitivinícola regional, passam também à categoria de Confrades Joana Freitas, da Casa Ermelinda Freitas, Joana Vida, da Venâncio da Costa Lima e Luís Silva, da Adega Cooperativa de Palmela.

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São cada vez mais as árvores autóctones da região que estão a morrer devido à doença conhecida entre os produtores como o «mal das folhas secas». o problema é transversal a quase todo o distrito. A patologia, traduzida num fungo altamente conta-gioso, propagou-se de forma letal ao longo dos últimos dez anos e começa mesmo a afectar a produção de porcos. É que por causa da morte dos sobreiros, os suínos deixam de ter bolota para comer.

o produtor de porcos da zona do Montijo, Sebastião Ferreira alerta que é, sobre-tudo, nos concelhos do Litoral Alentejano onde as áreas

florestais estão a ser mais atin-gidas pela doença, que provoca a rápida secagem das folhas, matando árvores como sobreiros, azinheiras e até castanheiros. o início do outono, que agora decorre, é apontado pelos produtores como sendo o período mais crítico, quando alegadamente se regista a maior percen-tagem de exemplares mortos.

Mortandadeacelerada

«Acontece tudo muito depressa. Numa semana a árvore está bem, na outra começa a ficar com folhas amarelas, mostrando que

está a adoecer e, passados mais uns dias, acaba por morrer», relata o produtor, garantindo que este ciclo repentino é transversal a árvores novas e velhas, provando que «há um

fungo que está a dizimar o património florestal», sublinha.

os sectores florestal e suinícola reclamam a investigação sobre a doença, para que seja

possível encontrar algum antídoto que permita travar este flagelo, havendo quem sustente que o fungo terá chegado à região instalado em plantas provenientes d e outros países.

«Precisamos urgente-mente de uma vacina que nos dê esperança, porque qualquer dia temos aqui o deserto e nessa altura já não haverá recuperação que nos valha. Um sobreiro pode demorar 30 e tal anos a dar cortiça e até dói a alma cada vez que temos de cortar mais um sobreiro, porque está doente e pode contaminar os vizinhos», insiste a mesma fonte, lamentando que ao fim de dez anos sobre o aparecimento da doença «ainda não haja estudos que nos permitam ter alguma esperança.»

Roberto Dores

Produtores florestais reclamam investigação à «praga das folhas secas»

Uma praga provocada pelo fungo exótico Phytophthora cinnamomi é uma das grandes preocupações em relação aos sobreiros. Atacam essencialmente após o descortiçamento, quando as árvores já estão enfraquecidas. A morte súbita do sobreiro e da azinheira é provocada pelo um fungo.Embora tenha sido identificado apenas em 1993, sintomas idênticos foram obser-

vados desde o fim do século XIX, embora não com a intensidade e a gravidade veri-ficada a partir dos anos 1980. Pensa-se que o fungo, por si só, não causa a doença, sendo necessários outros factores que provoquem stress nas árvores, em parti-cular após períodos alternados de seca prolongadas e encharcamento do solo. o fungo destrói as raízes finas das árvores, limitando a absorção de nutrientes e água.

Uma praga secundária que ataca sobreiros e azinheiras

Um fungo altamente contagioso está a atacar em força as árvores autóctones da região. Os concel hos do litoral alentejano são os mais fustigados.Os produtores estão preocupados.

CARTÓRIO NOTARIAL DE SETÚBALDO NOTÁRIO LICENCIADO JOÃO FARINHA ALVES

Certifico narrativamente que, por escritura de vinte e oito de Setembro do ano dois mil e onze, lavrada de folhas catorze e seguintes, do livro de notas para escrituras diversas número cento e cinquenta e um-A, deste Cartório, Maria Fernanda Fernandes Gramatinha da Costa Dias, natural da freguesia de Marateca, do concelho de Palmela, casada com Leontino da Costa Dias, sob o regime da comunhão de bens adquiridos, como declarou, com residência habitual na Rua Primeiro de Maio, número 11, Poceirão, contribuinte fiscal número 179841076, declarou ser dona e legitima possuidora, com exclusão de outrem, de um prédio rústico, com a área de seis mil e cinco vírgula sessenta e dois metros quadrados, composto de culturas arvense, árvores de fruto e horta, situado em Fonte de Barreira de Baixo, na freguesia da Marateca, do concelho de Palmela, inscrito na respectiva matriz sob parte do artigo 48, secção G, da aludida freguesia da Marateca, que proveio do artigo pré-cadastral 180, e, que confronta do Norte com Laura Carvalho, do Sul com Herdeiros de Idalina de Carvalho e Herdeiros de Maria da Costa Pato, do Nascente com Herdeiros de Manuel Carvalho, e, do Poente com Rua António Marques, constando como titulares do referido artigo cadastral Ninfa da Conceição (cabeça de casal da herança de) e Dionilde Carvalho (cabeça de casal da herança de).

No tocante ao registo predial faz parte do prédio descrito na Conservatória do Registo Predial de Palmela sob o número setecentos e cinquenta e dois, de vinte e cinco de Maio de dois mil e sete, da freguesia do Poceirão, constando como titular do direito de propriedade António Carvalho, casado, pela inscrição requisitada pela Apresentação duas, de vinte e sete de Julho de mil oitocentos e noventa e nove.

ESTÁ CONFORMECartório Notarial de Setúbal, aos vinte e oito de Setembro

do ano dois mil e onze.

O Notário(Lic. João Farinha Alves)

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Semmais Jornal - De que forma é que a água pode desenvolver um serviço público no combate à po-breza e à exclusão social?João Lobo - Nós defende-mos a água pública e como a água é um bem essencial à vida, portanto, a água deve ser sempre pública. E esse serviço deve ter em atenção, através das suas taxas e ta-rifas, o papel social e equi-librador das situações so-ciais em relação aos rendi-

mentos e às possibilidades das pessoas. Na nossa opi-nião, a água é um serviço que não deve ser privatiza-do e não deve ser visto ape-nas do ponto de vista do lu-cro mas sim estar disponí-vel o todo os estratos sociais.

SMJ - Quer destacar os in-vestimentos mais relevan-tes concretizados nos últi-mos tempos na região? JL - Em Abril de 1974 regis-tou-se uma forte evolução

das infra-estruturas de abas-tecimento. Segundo os da-dos do INE, depois dessa data, passámos de 49 para 83 por cento no que diz respeito à distribuição da água. Ainda de acordo com dados do INE, de 2009, as coberturas das redes de água já estão acima dos 99 por cento na região. Graças ao poder local demo-crático, esses investimentos feitos ao longo de dezenas de anos foram beneficiando as populações. Nos dias de

hoje, a AIA está debruçada sobre o estudo de concep-ção geral do sistema inter-municipal de abastecimen-to em Alta para a Península de Setúbal, cujo processo de concurso público para a aqui-sição de serviços está em fase de conclusão. Este estudo visa efectuar um levantamen-to das infra-estruturas exis-tentes com vista à criação de uma empresa intermunici-pal de gestão de abasteci-mento de água em Alta, en-quanto a distribuição em Bai-xa continuará nas mãos dos municípios.

SMJ - Quais as preocupa-ções da AIA em relação aos recursos hídricos da região?JL - Com o estudo de con-cepção de que falei anterior-mente, penso que ficaremos em condições de fazer uma avaliação mais actualizada dos nossos recursos, que são importantes e abundantes. A intenção da AIA é de ga-rantir a qualidade e a pre-servação da água, um bem fundamental à vida. Mas pos-so garantir que o nosso aquí-fero é de qualidade e tem ca-pacidade de responder por dezenas de anos.

SMJ - Quantas unidades de captação existem a partir da origem subterrânea e se a AIA planeia criar novas unidades?JL - Actualmente existem unidades de captação nos oito municípios da Penín-

sula de Setúbal, embora es-tejamos a aguardar a ade-são do município do Mon-tijo. No global, temos cons-truídas 238 captações na Pe-nínsula, sendo extraídos por dia cerca de 270 mil metros cúbicos de água. É lógico que no estudo de concepção do sistema irá ser equaciona-da a construção de novas unidades para reforço das existentes. Só depois do es-tudo estar concluído é que poderemos ter uma avalia-ção mais completa.

SMJ - O volume de água captado/distribuído pelos sistemas de abastecimento público da região tem vin-do a aumentar, a diminuir ou a estabilizar?JL - O consumo de água tem vindo a crescer mas penso que, nos últimos tempos, tem vindo a estabilizar em

termos de consumo por par-te da população. Todavia, ainda há muito a fazer no que diz respeito à sensibili-zação das pessoas para que haja um maior respeito pela água e pelo meio ambiente.

SMJ - Que acções tem vin-do a AIA a desenvolver para sensibilizar a população para as questões da água?JL - O trabalho conjunto com os municípios e a sensibili-zação da população, que tem vindo a ser desenvolvida, são fundamentais para o sector da distribuição da água. Des-taco, nessa área, os três co-lóquios, dos quais dois já ti-veram lugar em Palmela e no Barreiro, com os títulos “Os novos instrumentos de ges-tão das regiões hidrográficas” e “A Água e o nosso futuro comum”. O último terá lugar em Almada em Dezembro.

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João Lobo - presidente da Associação Intermunicipal de Água da Região de Setúbal (AIA)

«O nosso aquífero é de qualidade e tem capacidade de responder por dezenas de anos»Por ocasião do Dia Nacional da Água, a 1 de Outubro, os municípios da região relembram ao Governo que a água é um serviço público que deve estar ao alcance de todos, independentemente do seu estrato social, e que não deve ser privatizada. A AIA está apostada no estudo de concepção das infra-estruturas de abastecimento de água.

O Dia Nacional da Água é assinalado na nossa região com uma Declaração Conjunta dos Municípios da AIA em que estes se pronunciaram sobre a actual situação do sector da água, nomeadamente sobre os intentos de privatização das políticas gover-namentais em curso e os seus impactos para as populações da região. O acto teve lugar ontem, dia 30, ao final da manhã,

nas instalações do município seixalense. Como grande mensagem, esta Declaração relembra que a água é um “serviço público que não pode nem deve ser negada às popu-lações, independentemente do seu estrato social, nem ser privatizada”. Fazem parte da AIA, criada em 2008, os municípios de Almada, Alcochete, Barreiro, Moita, Palmela, Seixal, Sesimbra e Setúbal.

Serviço público que não deve ser privatizado

Contra a privatização da ADPA Câmara do Seixal acolheu ontem, no seu auditório, uma sessão de trabalho da Associação Intermunicipal de Água da Região de Setúbal, onde foi apresentada a declaração conjunta dos municípios que apelam à não privatização da água.

Gárgulas de Louro Artur Em Almada, o Dia Nacional da Água é celebrado com a exposição de Louro Artur alusiva à “Arquitectura da Água – Gárgulas de Almada e seu termo”, no Convento dos Capuchos. A mostra tem entrada livre e poderá ser visitada até finais deste mês.

Águas do Sado de boa qualidadeSegundo a Águas do Sado, a qualidade da água distribuída no concelho de Setúbal continua a ser muito boa. Das 886 análises realizadas no segundo trimestre deste ano, 99 por cento apresentaram resultados satisfatórios.

João Lobo diz que criação de empresa municipal é importante

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Os Serviços Municipais de Água e Saneamento de Almada (SMAS) estão a comemorar os 60 anos de actividade sob o desígnio de uma «gestão pública da água adequada, grande estabilidade financeira, excelente satisfação do cliente e indicadores de desempenho muito relevantes a nível regional e nacional», começa por realçar José Gonçalves, presidente dos SMAS.

De acordo com a mesma fonte, os serviços dos SMAS de Almada obtiveram, há poucos meses, por um conjunto de várias entidades, o segundo melhor serviço muni-cipal e o quarto lugar, no conjunto das entidades nacionais, com melhores indicadores de desem-penho, o que demonstra o bom trabalho que esta entidade tem vindo a resolver no terreno.

José Gonçalves não esconde o orgulho do percurso que a empresa, que serve 200 mil pessoas em todo o concelho, tem vindo a desenvolver e destaca, como inves-timentos mais relevantes, a reno-vação da ETAR da Quinta da Lomba, no valor de 10 milhões de euros, para a criação de um terceiro

nível de tratamento. «É uma obra muito importante, que também serve as populações do Seixal, e demonstra bem a nossa capaci-

dade de investimento, que conta com 6 milhões de euros de fundos comunitários». A segunda fase da requalificação da rede de águas do

Feijó e a renovação da rede de água, esgotos e pluviais da Rua da Liber-dade, em Almada, merecem também destaque, não esquecendo, na Trafaria, a construção do emis-sário de esgotos e a renovação das estações do Torrão e da Costa de Caparica.

Por outro lado, mostra-se preo-cupado com a conjuntura econó-mica do País que poderá contri-buir para a privatização dos serviços públicos da água. «A água é um bem essencial à vida e um direito humano fundamental e não um negócio. E a melhor forma de assegurar o acesso de todas as pessoas à água, independentemente das suas condi-ções financeiras, é continuarmos a ter uma gestão pública», vinca José Gonçalves.

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SMAS de Almada celebram Dia da Água com bons indicadores de desempenho e satisfação do cliente

O presidente José Gonçalves, responsável pelos SMAS de Almada

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“Orgulho por servirmos 200 mil pessoas em todo o concelho”

Exposiçãode Louro Artur

Os SMAS celebram o Dia Nacional da Água com a exposição "Arquitec-tura da Água - Gárgulas de Almada e seu termo", que foi inaugurada ontem, no Convento dos Capuchos. A obra do pintor e artista plástico almadense põe em evidência as gárgulas de Almada, com o seu valor e inspiração artística, conduzindo-nos a uma reflexão sobre a impor-tância destas peças arquitectónicas e de outras, que ao longo dos tempos estão associadas ao abastecimento público, nas suas mais diversificada formas, nomeadamente fontes, chafa-rizes e reservatórios, tendo como factores comuns a água e a presença destes elementos na história e iden-tidade urbana.

A mostra tem entrada livre e poderá ser visitada até ao final de Outubro. Também associado à cele-bração deste dia, e à semelhança de anos anteriores, a empresa editou o cartaz comemorativo, neste que foi decretado pela ONU o Ano Inter-nacional das Florestas.


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Durante os fins-de-semana e feriados de Outubro as ruas do maior outlet da europa vão encher-se de ritmos e animações para todas as idades. Com a iniciativa Free Sessions o Freeport de alcochete promove actuações de bandas de world music, jazz, reggae e muitas animações relacionadas com as artes circenses.

Para além de ser por natureza um espaço comercial, com grandes marcas a grandes descontos, o Freeport há muito que se vem destacando pelos eventos de lifes-tyle e cultura que regularmente promove. Procurando valorizar o potencial das suas ruas e praças a céu aberto, durante os fins-de-semana do mês de Outubro, incluindo os feriados de 5 de

Outubro e 1 de novembro, entre as 14 e as 18 horas, o Freeport irá surpreender os seus visitantes com momentos de entretenimento, descontracção e diversão, pensados para pequenos e graúdos. no âmbito do Free Sessions, no espaço comercial emergirão 3 spots distintos que abarcarão actividades e ritmos diferentes, mas simulta-neamente complementares ao público que o centro recebe.

na avenida da Fonte, zona onde se encontram as marcas com tommy Hilfiger, Carolina Herrera, escada, e Versace, ficará sediado o spot FreeMusic. nesta rua o violino, o saxofone e os ritmos do jazz vão envolver os visitantes num ambiente trendy, cool e com muito estilo. O violinista ricardo Maciel

e o saxofonista nuno rizzo serão dois dos anfitriões do espaço. Os sons da world music vão pairar na

avenida do Sol com ritmos de reggae, punk e house vindos do spot FreeSound. nesta rua, onde se concentram marcas dirigidas a um público mais jovem, entre outros sons, vai ouvir-se a sono-ridade tribal da austrália, do Brasil, da Índia e do continente africano, interpretada pelos t3Ka.

Já a praça central do Freeport, onde se encontra o FreeFun, está destinada às crianças. neste local realizam-se as mais diversas animações, que vão desde oficinas de bolas de sabão gigantes e artes circenses com malabarismo, ilusio-nismo e magia, monociclo, fogo, pinturas faciais e muito mais. as FreeSession começam já este sábado e decorrem até 1 de novembro.

DePOiS da apresentação, no passado dia 17, nas instalações de Setúbal e do Seixal, o concessionário aMG Car promoveu uma nova acção de divulgação do novo BMW Série 1 mas desta vez na Herdade da aroeira – Clube House da aroeira, entre as 10 e as 19 horas, do passado

dia 24. O objectivo foi dar a conhecer aos clientes e amigos as duas versões urban e Sport do BMW Série 1, que, decerto, vão fazer muito sucesso no mercado nacional e internacional.

Cerca de 150 pessoas marcaram presença na festa, onde foi servido um requintado cocktail e onde

foram efectuados mais de 80 test-drives para conhecer melhor as novas estrelas desta prestigiada marca alemã, um automóvel moderno, extrovertido, despor-tivo e auto-confiante.

nuno Paiva, director-geral do concessionário, faz um balanço

«muito positivo» desta apresen-tação na aroeira e mostra-se confiante no sucesso do novo modelo BMW a nível nacional e internacional, dado que estamos perante viaturas com «forte perso-nalidade, com menos emissões de CO2 e que proporcionam maior

prazer de condução».esta semana a aMG Car patro-

cina uma festa de final de Verão, num espaço da Costa de Caparica, em que a estrela principal vai ser o novo BMW Série 1, um automóvel preparado para revelar a perso-nalidade de cada um de nós.

‘Free Sessions’ enchem ruas do Freeport

Novas estrelas da BMW com direito a festa na Herdade da Aroeira

a taBela linear, localizada no número 2 da rua luís de Camões, na baixa de Setúbal, oferece esta semana aos leitores do Semmais Jornal toners HP reciclados, nome-adamente com as referências Q7553a, Q5949X, Q5949a, Q2612a, Q7553a e Ce505a, destinados a impressoras a lazer.

na tabela linear, que vai comemorar a 10 de novembro próximo o seu 1.º aniversário, poderá encontrar diversos produtos para a sua impressora e programas anti-vírus Panda para instalar em computadores.

O prémio deverá ser levan-tado na loja em troca de um outro tinteiro reciclado vazio, não sendo obrigatória esta troca. ligue 918 047 918 e habilite-se ao prémio.

Tabela Linear oferece Toners reciclados

O Outlet de Alcochete com animação

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Política

CARTÓRIO NOTARIAL DE SETÚBALNOTÁRIA

MARIA TERESA OLIVEIRA

Sito na Avenida 22 de Dezembro n.º 21 – D em SetúbalCertifico, para efeitos de publicação que no dia dezas-

seis de Setembro de dois mil e onze, neste Cartório, foi lavrada uma escritura de justificação, a folhas 33 do livro 234-A, de escrituras diversas, na qual:

Alexandrina Rosa Cardoso Camilo, viúva, residente na Rua Baía do Sado, n.º 41, em Setúbal e Carlos José Rosa Cardoso e mulher, Maria Fernanda do Carmo Carvalho Cardoso, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, residentes na Rua Alves Redol, número 25, em Setúbal, rectificam a escritura de justificação notarial por eles lavrada em 09/07/2010, e exarada a folhas 17 do Livro 216-A, no sentido de passar a constar que os prédios por eles justificados na aludia escri-tura têm a área de sete mil trezentos e quarenta e quatro metros quadrados, cada um e não como por lapso ficou a constar. Em tudo mais, mantém o que consta da aludida escri-tura.

Está conforme.Cartório Notarial, Avenida 22 de Dezembro número 21-D

em Setúbal, 23 de Setembro de 2011.A Notária,

Maria Teresa Oliveira

Conta número 1389

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O deputado do PSD do distrito, Nuno Matias, defendeu

esta semana que o investi-mento de privados pode ser a solução para a conclusão do Polis da Costa da Capa-rica, evitando assim mais financiamento por parte do Estado.

Durante uma visita ao Polis local e respectivos planos de pormenor, os deputados ‘laranjas’ Nuno Matias, Pedro do Ó Ramos, Bruno Vitorino, Mercês Borges e Paulo Ribeiro, consideraram que se trata de um projecto «estrutu-rante» para o desenvolvi-mento da região.

Dos sete planos de pormenor, apenas cinco estão aprovados, em vigor e somente dois deles se encon-

tram concluídos. Nuno Matias sublinha que os terrenos estão disponibilizados para iniciativa privada, e uma vez que alguns terrenos foram cedidos pela Administração Central e Local, «não é neces-sário o Governo investir qual-quer verba».

O deputado ‘laranja’ acre-dita ser possível captar o inves-timento necessário, através de privados, para a conclusão do Polis da Costa da Caparica, pelo que apela à «vontade e espírito de iniciativa».

Este projecto é visto como «uma janela de opor-tunidade para o desenvol-vimento do concelho, da região e do País», que se irá tornar num «valor acrescen-tado ao nível do turismo».

Nuno Matias manifestou ainda a sua preocupação em

relação às defesas costeiras que ainda não foram acau-teladas este ano, ao contrário do que está previsto no plano de intervenções do Instituto Nacional da Água.

Para António Neves, presidente da Junta de Freguesia da Costa da Capa-rica, é necessário o «cumpri-mento integral» do Polis, pois só assim é que a freguesia se

poderá desenvolver. O eleito do PSD sublinha que a estag-nação do projecto só preju-dica uma localidade que se pretende vocacionada para o turismo. «O Polis e a sua

concretização vão permitir um maior desenvolvimento não só ao nível de infra-estru-turas como também econó-mico-financeiro, com a captação de turistas».

PAuLO Edson Cunha apresentou a candidatura à Comissão Política do PSD/Seixal. O actual vereador eleito nas listas do PSD neste concelho, conta com o apoio de nomes como o ex-depu-tado Luís Rodrigues, das actuais presidentes da mesa da assembleia e da CPS, Cris-tina Melo e Catarina Tavares, e da actual conselheira do Presidente da República para a área da saúde, Clara Carneiro, além de destacados membros da JSD regional e concelhios.

«Aproximar os munícipes da actividade partidária», está entre as prioridades do candidato, que aponta a

criação de eventos políticos e cívicos «com intervenção dos nossos actores políticos e que difundam as nossas opções político-partidárias», disse, anunciando ainda que acompanhar os aconteci-mentos políticos nacionais e, sobretudo, locais, «no sentido de tomar posição sobre os mesmos, se possível antecipando cenários e criando factos políticos, que defendam a população».

Entre os objectivos está ainda a criação de um «grupo amplo de militantes e simpatizantes, criando-lhes condições de visibili-dade externa, no contexto local, de forma a poderem

ser escolhidos como candi-datos autárquicos em 2013», insiste o candidato, apos-tado ainda em lançar um Conselho Consultivo com direito a emitir pareceres sobre os temas mais rele-vantes da actualidade polí-tica concelhia

Para tal, serão convi-dados todos os ex-autarcas (ex-vereadores, líderes da assembleia municipal e cabeças de lista às fregue-sias, além de «dirigentes relevantes num passado recente, que com o seu conhecimento permitirão à futura CPS decidir após a emissão desse parecer não vinculativo.»

AS DEPuTADA do Bloco de Esquerda Mariana Aiveca, eleita pelo nosso distrito, já questionou o Governo sobre a não dispo-nibilização, por parte da Direcção Regional de Educação de Lisboa (DREL), de mobiliário e material escolar para o jardim-de-infância da Escola Básica Integrada (EBI) de Esteval Montijo. Igualmente reclama mais profissionais para as 700 crianças que ali estudam.

No início do ano lectivo,

os pais das cerca de 70 crianças que frequentam aquela creche denunciaram a situação, tendo anunciado que ponderavam suprimir tal ausência mediante a aquisição, às suas custas, dos materiais em falta para não pôr em risco o desen-volvimento das actividades escolares. O BE considera que se trata de uma «situ-ação insustentável» que o Ministério da Educação e Ciência deve esclarecer e a que urge dar resposta para garantir «uma educação de

qualidade das crianças daquela escola». .

A deputada pretende que a tutela ministerial clarifique os motivos que levaram a DREL a não proceder à entrega do mobiliário e material necessários ao desenvol-vimento das actividades naquele jardim-de-infância e que medidas imediatas considera desenvolver para resolver a situação.

Inaugurada no pas -sado ano lectivo, a EBI do

Esteval Montijo conta apenas com cinco profis-sionais para 700 crianças, rácio «flagrantemente inferior» às necessidades e que deixa antever as difi-culdades em cumprir os preceitos de qualidade que a escola pública deve imprimir. O grupo parla-mentar pretende ainda que o ministério indique se pretende contratação mais profissionais para garantir a «segurança e qualidade» de aprendi-zagem das crianças.

NO PRÓxIMO dia 5, Almeida Santos, ex-presi-dente da Assembleia da Repú-blica, vai ser homenageado durante um jantar organi-zado pela secção ‘rosa’ do Barreiro. Já no dia 8, a congé-nere do Torrão promove um jantar de militantes. Para o dia 13, no Club Setubalense, às 21 horas, um grupo de cida-dãos independentes promove uma iniciativa destinada a debater a crise económica por vários convidados, entre os quais o professor Viriato Soromenho Marques e Manuel Malheiros, ex-gover-nador Civil de Setúbal. No dia 14, às 21h30, realiza-se um

plenário de militantes de todo o distrito, que terá lugar na Associação de Socorros Mútuos de Setúbal, para debater a modernização do partido. Já a 12 de Novembro, a Federação distrital ‘rosa’ organiza uma acção que visa debater os desígnios e os desafios das autarquias.

PSD quer privados a acabar o Polis da Costa

PS do Barreiro presta homenagem a Almeida Santos

Mariana Aiveca reclama melhores condições de trabalho na básica do Montijo

Paulo Edson quer unir ‘laranjas’ do Seixal

O impasse em torno do projecto de requalificação do Polis da Costa da Caparica preocupa os deputados do PSD da região

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O dirigente é vereador do PSD

Presidente honorário do PS


Anti-stress

Quarta Festa da Marioneta promete divertir miúdos e graúdos de toda a região

Dar a conhecer ao público dos municípios associados à Artemrede espectáculos

de grande qualidade artística e com diferentes abordagens no campo do teatro de marionetas e objectos é a principal finalidade da 4.ª edição da Festa da Marioneta da Artemrede, que decorre entre 4 de Outubro e 27 de Novembro e que na última edição, em 2009, contou com a envolvência de 4 mil espectadores.

Marta Martins, directora execu-tiva da Artemrede, deposita boas expectativas na edição deste ano, sublinhando que a iniciativa deverá contar com uma «boa recepção do público à diversidade e qualidade» dos projectos apresentados, em especial pela oportunidade «única» do público poder assistir à versão portuguesa do «belíssimo» espec-táculo “Com Umas Asas Enormes”, já «aclamado» a nível internacional nas suas versões alemã e francesa.

Quanto a destaques da progra-mação, Marta Martins realça a co-produção com a companhia alemã de marionetas Figuren Theater Tubingen – “Com umas asas enormes”. Através de um convite da Artemrede e com o apoio do Goethe Institute, a companhia irá estrear a versão portuguesa de um

espectáculo baseado num texto de Gabriel Garcia Márquez e com a participação do actor português Jorge Sequerra, no papel do narrador. «É um espectáculo magnífico, que une o realismo mágico de Garcia Márquez à grande mestria da compa-nhia Figuren Theater Tubingen, uma das melhores companhias alemãs na área do teatro de marionetas e de objectos», vinca a mesma fonte.

Sete companhias, quatro nacio-nais e três estrangeiras, vão apre-sentar os seus espectáculos em palcos dos concelhos de Almada, Barreiro, Moita, Montijo, Palmela,

Sesimbra, Abrantes, Alcanena, Alco-baça, Cartaxo, Santarém, Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras.

Com um orçamento a rondar os 100 mil euros, para sete espectá-culos e 46 apresentações, a Festa da Marioneta aposta em trabalhos destinados a todo o tipo de público, desde os mais pequenos, como a produção espanhola “Pedra a Pedra”, para crianças dos 2 aos 6 anos de idade, até ao adulto, com o espec-táculo “Com umas asas enormes” ou do “Fado Portugal – uma história de faca e alguidar”, da companhia de Alcobaça SA Marionetas.

Ganhe convites parao Melhor de La Feria

É Já no próximo dia 29 que estreia no Salão Preto e Prata do Casino Estoril o novo espectá-culo de Filipe La Féria “O Melhor de La Féria”, que constitui uma surpreendente viagem pelos momentos de maior impacte em peças de grande êxito, como “Passa por Mim no Rossio”, “Amália”, “Jesus Cristo Superstar”, “Gaiola das Loucas” e todos os outros grandes sucessos.

Mas este regresso de La Féria, com Alexandra à frente de um grande elenco, ao palco privile-giado do Casino Estoril vai ainda mais longe e abrange o que poderá ser visto como uma ante-visão dos principais projectos que espera levar a cena, como “O Fantasma da Ópera”, “Os Miseráveis”, “Hello Dolly” “Mamma Mia” e “Evita”.

Trata-se, por isso, de uma revisitação das grandes noites do maior criador de teatro em Portugal que, ao longo dos anos, revolucionou o espectáculo português, atraindo ao teatro

milhões de espectadores. Segundo a produção, “O

Melhor de La Féria” é um espec-táculo original que irá «surpre-ender o público» com uma nova visão dos êxitos históricos das encenações, canções, cenários, figurinos e coreografias de La Féria que lotaram várias salas do País.

«Não é uma homenagem a um artista mas um grande, novo e fascinante itinerário, tendo como pano de fundo o mundo dos musicais que La Féria criou, com os seus originais e com os grandes clássicos do musical internacional», adianta a produção.

Quem já viu os espectáculos de La Feria ficará «rendido e irá maravilhar-se» com a mega-produção que o Casino Estoril prepara para a reabertura do Salão Preto e Prata, uma das mais sofisticadas e modernas salas de espectáculos europeias.

Para se habilitar aos convites ligue 918 047 918 ou envie e-mail para [email protected]

É Já no próximo dia 7, pelas 21h30, que estreia no Salão Preto e Prata, do Casino Estoril, o novo espectáculo de Filipe La Féria intitulado “O Melhor de La Féria”, que viaja pelos momentos de maior impacte em peças de grande êxito, como “Passa por Mim no Rossio”, “Amália”, “Jesus Cristo Superstar”, “Gaiola das Loucas” e todos os outros grandes sucessos.

A produção abrange um ‘cheirinho’ dos prin-cipais projectos que o empresário espera levar a cena em breve, como “O Fantasma da Ópera”, “Os Miseráveis”, “Hello Dolly” “Mamma Mia” e “Evita”.

“O Melhor de La Féria” é um espectáculo

original que irá surpre-ender o público com uma nova visão dos êxitos históricos das encena-ções de La Féria, as melhores canções, os melhores fados, as melhores cenas, as melhores coreografias, os melhores cenários e o melhor guarda-roupa.

Com Alexandra à frente de um grande elenco, “O Melhor de La Féria” é um espectáculo para ficar na memória.

Ganhe convites para “Best Of” de La Feria

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Ruca ao vivo em Tróia“Ruca - A Festa Surpresa” é um musical que conta a história do concerto que o Ruca decide fazer à sua mãe no dia do aniversário. Ruca, o guitarrista da banda, preparou com os amigos muitas surpresas para toda a família. Casino de Tróia, 11h30 e 15h30.

+ Cartaz...

Sáb. 1

Miró inspira espectáculoO espectáculo “Mi réMiró”, pela companhia Alouette Projects, associa sons e imagens intuitivos, relacionados com as formas observadas nas obras do pintor Joan Miró. Cine Teatro S. João, Palmela | 16h30.

Sáb. 1

Pessoa teatroA partir de textos de Fernando Pessoa, o Grupo de Teatro Metáforas, criado em 1997 em Setúbal, tem trabalhado para demonstrar como a Cultura portuguesa é rica. Clube Setubalense | 22 horas.

Sáb. 1

Sáb. 1Sons contemporâneos No âmbito das comemorações do Dia Mundial da Música, não perca o concerto com o Grupo de Música Contemporânea de Lisboa. Cinema-Teatro Joaquim D´Almeida, Montijo | 21h30.

Fados de CoimbraEste espectáculo, de antigos alunos da Universidade de Coimbra, hoje dispersos pelo País, integra coro, guitarras e fado e insere-se na programação do ‘Mês da Música’.Casa da Cultura do Barreiro | 17 horas.

Qua. 5

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A nova produção La Feria

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O espectáculo “Com Umas Asas Enormes” vai passar por Palmela


perpetua obra do seu escritor universal

Proença imortaliza autor de CerromaiorO iníciO de Outubro é

marcado, em Santiago do cacém, por dezenas de iniciativas que pretendem assinalar o centenário do nascimento do escritor Manuel da Fonseca.

com um programa intenso e diversificado, promovido em rede com a Faculdade de Letras de Lisboa, a casa do Alentejo e a câmara Municipal de Vila Franca de Xira (onde está instalado o Museu do neo-realismo e depo-sitada boa parte do espólio do escritor), o programa que marca os cem anos do nascimento do autor santiaguense, e cujo ponto alto é precisamente o próximo dia 15, vem, no entanto, a ser executado desde o início do ano com a colaboração de escolas, da biblioteca e do movimento artístico regional.

Uma dinâmica sustentada, esta semana, pela autarquia que reuniu com os jornalistas para divulgar as comemorações que se prolongam por 2012, dada a importância decisiva da vida e obra de Manuel da Fonseca para a literatura nacional e interna-cional. E foi por isso que, na altura, o edil Vítor Proença não deixou de referir a ausência de inicia-tivas do Estado para comemorar a data. Referindo-se à Secretaria

de Estado da cultura, o enfatizou a convicção de que «todas as enti-dades interessadas ainda vão a tempo de assinalar a data».

Uma das iniciativas de maior peso nestas comemorações arranca já este sábado. chama-se Santiago do cacém: ciDADE D’EScRiTA e engloba um conjunto de acções que sublinham «de forma marcante esse património imaterial» que constitui a figura de Manuel da Fonseca e a sua obra, «permitindo a sua mate-rialização em produtos que irão perdurar para além do centenário

do seu nascimento», caso da cons-trução de percursos e respectiva divulgação, a produção de docu-mentos resultantes das exposi-ções realizadas, quer assentes na biografia do autor, quer nas visões sobre a cidade de Santiago do cacém, palco de parte relevante da sua obra.

Para a organização, esta mate-rialização constitui «o factor que permitirá que, para lá das inicia-tivas delimitadas no tempo, os fluxos de visitantes, a propósito de Manuel da Fonseca, perdurem».

Hoje à tarde, vai ser inaugu-rada a exposição “cidade d´ Escrita” seguida de uma mesa- redonda. A exposição consubs-tancia a memória gráfica da “Viagem por cerromaior”, passeio histórico-literário em que parti-cipou o colectivo de desenhadores urbanos Urbansketchers-Portugal, a convite da autarquia, numa sentida homenagem ao escritor Manuel da Fonseca e à sua obra.

Para além do catálogo da mesma, a exposição será acom-panhada por um programa educa-tivo concebido pela coordenação da núcleo de Promoção da Leitura do Serviço Municipal de Biblio-tecas, destinado aos alunos das escolas dos vários graus de ensino que visitarão a exposição.

Semmais – De que modo o in-vestimento da autarquia na divulgação da vida e obra de Manuel da Fonseca evita que o nome do escritor escape ao es-quecimento?Vítor Proença – A nossa acção tem-se revelado muito impor-tante e, nesse sentido, acredi-tamos que as iniciativas que re-alizamos assumem um papel fundamental para que a vida e obra do autor perdure no tem-po. Daí que tenhamos investi-do bastante, ao longo dos anos, em iniciativas reconhecidas como o Prémio nacional de con-to Manuel da Fonseca que, fa-zemos questão, seja qual for o peso da crise que tem vindo a assolar as câmaras, vai perma-necer intocável e com o mesmo valor monetário.

SMJ – Qual é o esforço financei-ro que as comemorações do cen-tenário envolvem? V.P. – As verbas são o que me-nos importa, numa acção desta envergadura. Ainda assim, pos-so dizer que, por exemplo, a can-didatura ao Proder, da iniciati-va cidade D’Escrita envolve cer-

ca de 35 mil euros. no total das realizações podemos apontar para um investimento na ordem dos 70 mil euros.

SMJ – O esforço da autarquia envolve também a reedição das obras do autor?V.P. – Entre as dezenas de acti-vidades, envolvendo diversas entidades da região e da área de Lisboa, num trabalho que temos vindo a fazer em rede, há uma que gostaria de destacar. Até ao final deste ano, a editora irá re-lançar todas as obras de Manuel da Fonseca, fazendo nós ques-tão de promover esse relança-mento no âmbito das comemo-rações do centenário.

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O autarca que deixa marca cultural

Autarquia faz notar que todas as entidades, incluindo a Secretaria de Estado da Cultura, vão a tempo de se associarem ao trabalho em rede, no terreno, para homenagear o poeta, escritor e argumentista.

Câmara de Santiago do Cacém


Criador diversas obras emblemáticas no Neo-realismo português, a marca de Manuel da Fonseca estende-se à música – através da composição de poemas, nomeadamte para a extinta banda Trovante - , e ao cinema, quer como argumen-tista - de que é exemplo o filme “os Três da Vida airada” (com antónio Silva, Milú e Eugénio Salvador) - , e como actor ao interpretar um personagem num filme da nova vaga de cinema de autor.

regista sem mágoa, e de forma assumida, a tentativa falhada do novo cinema italiano imprimir à película a obra Seara de Vento, ao mesmo tempo que exalta a passagem de Cerromaior para o grande ecrã, em 1980, pelas mãos do realizador Luís F ilipe rocha.

Considerada uma obra basilar do neo-realismo português, Cerromaior foi dado à estampa, pela primeira vez em 1943, depois de submetido a censura prévia.

o original foi largamente truncado, correspondendo a edição de 1982 a uma tenta-tiva de reconstituição de um manuscrito, entretanto, perdido. ainda no prefácio, recorda com amargura a polé-mica recepção com o que livro foi acolhido pela crítica, que se digladiou sobre a qualidade literária do romance.

Cerromaior, nome imagi-nário de uma vila alentejana inspirada na sua terra natal, Santiago do Cacém, sugere um espaço fechado, uma atmosfera sufocante e rude, onde se desenrolaram em simultâneo as tragédias de

uma povoação oprimida pela miséria gerada na ditadura em que o país mergulhou.

através do personagem adriano, o autor transmite a sua visão forte e negra dos acontecimentos, da luta de classes no alentejo.

dono de uma escrita reve-ladora da capacidade de sonhar de um povo cuja espe-rança no futuro se renova a cada passo, Manuel da Fonseca

oferece uma visão do mundo com um carácter simultane-amente lírico e realista.

Nome maior da corrente neo-realista, Manuel da Fonseca é lido por todo o mundo, e este ano celebrado a par de alves redol e Mário dionísio, pelo Museu do Neo-realismo, sedeado em Vila Franca de Xira, onde está depositada a maior parte do acervo do autor.

«A propósito de um encontro popular, numa localidade do concelho: «Era com o povo que Manuel da Fonseca gostava de conviver, era no meio do povo que ele se sentia bem».

«O escritor é de tal modo marcante para o concelho que todas as iniciativas, quer com as escolas quer na biblioteca ou na expressão teatral têm tocado a vida e obra de Manuel da Fonseca».

O grande escritor igual ao homem

Cerromaior retrata tempos de misériaem palcos do Alentejo

a TorrENTE de pala-vras brota da pena do autor escorrida directamente de um coração avesso a injus-tiças, defensor dos fracos e dos explorados.

Por vezes comparado a Bertol Brecht, não pela corrente de escrita que perfilha mas sim pela filo-sofia que a ambos move, bem poderia ser de Manuel da Fonseca o famoso poema analfabeto Político.

Mário dionísio, no prefácio à edição dos Poemas Completos de 1969, diz não se lembrar de quem terá levado Manuel da Fonseca, em 1937, a juntar-se ao grupo que se reunia nos cafés da baixa lisboeta, movido por “um coração pulsando por todos os “humilhados e ofendidos”, numa obstinada recusa a ser feliz num mundo agres-sivamente infeliz, “numa ânsia de dádiva total e o grande sonho de criar uma literatura nova, radicada na convicção de que, na luta imensa pela libertação do

homem, ela teria um papel inestimável a desempenhar contra o egoísmo, os inte-resses mesquinhos, a coni-vência, a indiferença perante o crime, a glorificação de um mundo podre”. a carreira do Manuel da Fonseca escritor é o reflexo do Manuel da Fonseca homem, por todos conside-rado activista defensor da causa do povo.

influenciado, na escrita, por autores como Garcia Lorca (1898 – 1936), que exerce influência marcante sobre toda a poesia portu-guesa dos anos 40, bem como de Samuel Beckett, dostoie-vsky, Maupassant, Hemin-gway, Steinbeck, Graciliano ramos e Jack London.

No prefácio à nona edição de o Fogo e as Cinzas, Manuel da Fonseca afirma que “as pessoas de quem escrevo são as que houve na minha vida. Gente de família ou conhecida. Nelas me fui descobrindo e sendo eu próprio as vidas que contei. É isso, eu. até quando

escutava a vida de algum desconhecido, logo desco-bria que esse desconhecido era dois ou três indivíduos que já conhecia, um dos quais, com o tempo, come-çava a ser eu”.

Mestre do neo-realismo, corrente literária de influ-ência italiana a que junta componentes da literatura brasileira, assume, quer na poesia quer na prosa, uma dimensão de intervenção social, agudizada pelo período pós 2ª Guerra Mundial. disso serão exemplo nomes como o de Manuel da Fonseca, Sidónio Muralha, João José Cochofel, Carlos de oliveira, Mário dionísio e Fernando Namora.

o romance neo-realista fundamenta-se nos meca-nismos da representação narrativa, inspirando-se das categorias marxistas de consciência de classe e de luta de classes, fundando-se nos conflitos sociais que põem sobretudo em cena camponeses, operários, patrões e senhores da terra.

Hermínia da Fonseca(Viúva do escritor)

Margarida Santos(Vereadora da Cultura)

Vítor Proença(Presidente da CMSC)

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Imagens do filme Cerromaior, do realizador Luis Filipe Rocha

Defensor dos mais fracos e activista político, Manuel da Fonseca restituiu a voz ao povo

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«Saúdo tudo o que possa ser feito para promover a memória do Manuel, mas para além disso o importante é ter presente que o maior tributo que se pode prestar ao autor é ler as suas obras».

«Estou muitíssimo feliz por ter o privilégio de sobreviver ao tempo para assistir e participar, aqui e agora, nas comemorações do centenário do nascimento de Manuel».

«É um enorme orgulho ter nascido na terra que viu nasceu Manuel da Fonseca, um espírito livre, um espírito crítico e um escritor e poeta de projecção internacional».

Seara de Ventoo livro que incomoda

A escrita como arma contra a injustiça social

Na sua obra mais marcante, Manuel da Fonseca tem como matéria-prima um acontecimento no alentejo dos anos 30.

Nesta sua escrita, exem-plar na estética neo-realista, o autor traça um retrato amargo da classe trabalha-dora sob a ‘batuta’ do regime salazarista, em que ressalta a miséria e o desespero de quem procura sobreviver à arbitrariedade da ditadura.

É o retrato ficcionado de um alentejo à beira da fome, da loucura e da evasão, levando ao desespero um trabalhador que decide fazer justiça pelas próprias mãos.

No final da história, o escritor tem o cuidado de acrescentar extractos reti-rados dos jornais da época e relatos sobre o verdadeiro acontecimento.

O romance “seara de Vento” inspira-se num acon-tecimento verídico que ocorreu na Freguesia da aldeia da Trindade (Beja), facto marcante que ainda hoje integra o imaginário da população da freguesia. Manuel da Fonseca descreve um episódio ocorrido em 1932, nessa aldeia, o assas-sinato, pela GNR, do operário agrícola antónio Dias Matos.

“seara de Vento”, publi-cado em 1958, deveria ter sido intitulado “Tempo de Lobos” mas o autor decidiu alterar o título após uma conversa com o escritor aquilino Ribeiro, precisa-mente quando este ia publicar “Quando os lobos uivam”.

“seara de Vento” repre-senta para os estudiosos uma das obras literárias

portuguesas mais bem importantes do século XX.

Dizem os especialistas que o seu valor «está longe de ser apenas documental ou de mera erudição» para todos aqueles que estudam as correntes literárias mais importantes da escrita ficcional portuguesa do século passado, constituindo «um extraordinário testemunho do tempo de repressão, fome, humilhação e privação de direitos» nos campos do sul de Portugal, que foi «exem-plarmente» retratado e denun-ciado por Manuel da Fonseca.

Mundano e activista polí-tico e social, Manuel da Fonseca deixou marcas inde-léveis nesta corrente literária, ao ajudar na criação do Museu do Neo-Realismo, em Vila

Franca de Xira, património único no país, e que este ano comemora, em simultâneo, o centenário do nascimento de antónio alves Redol (1911-1969), considerado um dos expoentes máximos do neo-realismo português, e de Manuel da Fonseca (1911-1993), poeta, contista, roman-cista e cronista por muitos classificado como um dos melhores representantes desse movimento.

Inaugurada no museu vila-franquense a 28 de Maio, a grande Exposição do Centenário de Manuel da Fonseca aí estará patente até 9 de Outubro, sendo reinau-gurada no dia 15, data do nascimento do escritor, no Museu de santiago do Cacém, sua terra natal.

MaNuEL da Fonseca (nome constante da certidão de nascimento: Manuel Lopes Fonseca) nasceu em santiago do Cacém a 15 de Outubro de 1911, no seio de família oriunda de Castro Verde e de Cercal do alentejo, “numa casa de rés-do-chão, defronte das Escadinhas da senhora do Monte, com uma larga vista que corre por um grande vale até ao mar”.

Em 1923 vai viver com a família para Lisboa; em 1925 publica os seus primeiros versos e narrativas num semanário de santiago, o Periquito. Em 1926, em Lisboa frequenta o Liceu Camões, onde tem um colega dois anos mais novo chamado Álvaro Cunhal.

Em 1937 casa com Mabilde Cândido Matias. Poema santas de sofrer publicado nos Cadernos da Juventude, de Coimbra.

1940. Publicação do primeiro livro: Rosa-dos-Ventos; 1941. No Novo Cancioneiro é incluído Planície, outro livro de poemas. Em 1942 é publi-

cado o livro de contos aldeia Nova. Em 1943. sai a primeira edição de Cerromaior.

Em 1945, o escritor adere ao MuD – Movimento de unidade Democrática; em 1947 integra a Comissão Distrital do MuD de Lisboa. Em 1949 apoia a candida-tura de Norton de Matos à Presidência da República.

No ano de 1951 ocorre a publicação de O Fogo e as Cinzas, livro de contos. Manuel da Fonseca integra o Comité Nacional da Defesa da Paz. Em 1958 apoia a candidatura de arlindo Vicente a Presidente da República. Depois apoio a Humberto Delgado. saem Os Poemas Completos.

Em 1959 vê publicada a obra seara do Vento. Jantar de homenagem na Casa do alen-tejo, presidido pela sua mãe, que reúne centenas de pessoas. Em 1961 integra a comissão de apoio à oposição democrática, que neste ano vai disputar as eleições para deputados.

Em 1965 a sociedade Portuguesa de Escritores atribui o Prémio de Novelís-

tica a Luandino Vieira. Manuel da Fonseca faz parte do júri. a 22 de Maio é preso pela PIDE, acusado de actividades contra a segurança do Estado. É detido em Caxias e submetido a vários interrogatórios. adere à comissão de apoio à oposição democrática, que se propõe disputar em Novembro as eleições para deputados.

Em 1968 é publicado o livro de contos um anjo no Trapézio; em 1972 casa com arlete Mendes de Brito Ventura. Em 1969.adere à CDE - Comissão Democrática Elei-toral durante a campanha para eleição de deputados.

No ano de 1973 lança o livro de contos Tempo de solidão; em 1983 é condecorado com o grau de Comendador da Ordem de sant’Iago da Espada e em 1984 publica uma anto-logia de Fialho de almeida.

Em 1985 casa com Hermínia de Jesus Matos; a 11 de Março de 1993 falece no Hospital de s. José em Lisboa, para onde fora trans-portado de urgência, após uma queda na sua residência, em santiago do Cacém. O povo sofrido do Alentejo profundo que abalava consciências

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Artur da Fonseca(Irmão de Manuel da Fonseca)

Hermínia da Fonseca(Viúva do escritor)

António Chainho(Mestre da Guitarra Portuguesa)


De Janeiro 2011 a Junho 2012 - Leituras à Solta em Cerromaior

Leituras em voz alta feitas por alunos, professores e leitores em geral no Programa de Rádio – De Porta Aberta, na Antena Miróbriga

De Março a Outubro 2011 e 2012 - Viagem por Cerromaior: Passeio Histórico -Literário

O Passeio Histórico-Literário VIAGEM POR CERROMAIOR é uma visita guiada, pela mão da literatura e da história, à cidade de Santiago do Cacém, através dos lugares ligados à vida de Manuel da Fonseca e da sua grande obra Cerromaior.

De 14 de Março a 16 de Abril de 2011 - Exposição Fotobiografi-ca de Manuel da Fonseca 100 anos, Biblioteca Municipal Manuel da Fonseca

Exposição dedicada à vida e obra do patrono da Biblioteca Municipal Manuel da Fonseca. Esta exposição encontra-se pronta para itinerância por Bibliotecas Municipais e outros equipamentos culturais nacionais, tendo já estado patente na Casa do Alentejo e na Feira do Monte 2011. Encontra-se agendada para a BM de Torres Vedras - Outubro - e a BM de Odemira – Dezembro.

De 18 a 30 de Abril de 2011 - Exposição Abril, imagens mil de… Manuel da Fonseca, Biblioteca Municipal Manuel José do Tojal

Recolha de fotografias do escritor e elaboração de uma exposição composta por imagens e textos de intervenção de Manuel da Fonseca. Âmbito: Comemorações do 25 de Abril.

Dia 30 Abril de 2011 das 14:30h às 18:30h - Workshop de escrita de Diários de Viagem, por Graça Matos Sousa, Biblioteca Municipal Manuel da Fonseca

A escritora e viajante incansável partilha connosco os diários das suas viagens ao Japão, Irão, Índia, Vietname, Cabo Verde, China, Malásia. Pretende-se reflectir acerca da prática da escrita sobre um lugar, neste caso sobre a nossa cidade – Santiago do Cacém.

Dia 7 Maio de 2011 a partir das 11:00h - Encontro Urban Sketchers Portugal, Santiago do Cacém

A convite da Câmara Municipal, os desenhadores do colectivo Urban Sketchers Portugal deslocam-se a Santiago do Cacém, onde farão uma visita guiada pela cidade, seguindo as pegadas de Manuel da Fonseca e da sua obra Cerromaior.

À tarde, os desenhadores irão reunir-se na Biblioteca Municipal Manuel da Fonseca, onde terão oportunidade de partilhar os cadernos com os desenhos elaborados.

Dia 7 Maio de 2011 às 18:00h - Apresentação do livro Diários de Viagem em Lisboa, de Eduardo Salavisa na Biblioteca

Municipal Manuel da Fonseca

Eduardo Salavisa, co-autor de Diários de Viagem: Desenhos do Quotidiano, 35

autores contemporâneos e

de Diário de Viagem em Lisboa, Sete Colinas, Sete

Desenhadores vem apresentar-nos este último livro. Sessão de autógrafos.

De 1 de Outubro a 31 de Dezem-bro de 2011 – exposição CIDADE D’ESCRITA, na Biblioteca Municipal Manuel da Fonseca

A exposição consubstancia a memória gráfica da “Viagem por Cerromaior”, passeio histórico-literário em que participou o colectivo de desenhadores urbanos Urbansketchers-Portugal, a convite da autarquia, numa sentida homenagem ao escritor Manuel da Fonseca e à sua obra.

Para além do catálogo da mesma, a exposição será acompanhada por um programa educativo concebido pela coordenação da Núcleo de Promoção da Leitura do Serviço Municipal de Bibliotecas e Arquivo da CMSC, destinado aos alunos das escolas dos vários graus de ensino que visitarão a exposição. Pretende-se desenvolver a literacia visual.

1 de Outubro de 2011 às 16:30 – Mesa –Redonda “O Diário Gráfico como Instrumento de (Re)descoberta das Cidades, na Biblioteca Municipal

Manuel da FonsecaEsta actividade

tem como objectivos explorar as potencialidades do diário gráfico

enquanto instrumento de

análise e experimentação da

paisagem urbana, bem como promover a reflexão sobre a necessária revitalização económica, social e cultural das cidades. Com a presença dos Urbansketchers-Portugal e do Prof. Dr. João Seixas, Comissário da Carta Estratégica Lisboa 2010-24.

CONGRESSO INTERNACIONALManuel da FonsecaPor todas as estradasdo mundo

Nome maior do neo-realismo literário português, Manuel da Fonseca é autor com lugar próprio e comunicante com o seu tempo e com a tradição literária; a navegação pelo mundo faz-se com a limpidez das imagens sobre a infância e sobre a paisagem que não lhe abrandam o compromisso com as dores e os sonhos dos homens. O centenário do seu nascimento, em 2011, dá-nos ensejo para organizar um congresso internacional que pretende renovar e enriquecer as leituras críticas sobre a sua obra em prosa e poesia.

Dia 7 de Outubro de 2011 às 9h30 - Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa

Dia 8 de Outubro de 2011 às 10h00 - Museu do Neo Realis-mo em Vila Franca de Xira

Dia 9 de Outubro de 2011 às 11h30 - Santiago do Cacém no AUDITÓRIO MUNICIPAL ANTÓNIO CHAINHO

11H30 ConferênciaA obra poética de Manuel da

Fonseca no contexto da poesia portuguesa de novecentos – Fernando J. B. Martinho

12H15 ConferênciaAs raízes do lugar, a memória

e a errância na obra de Manuel da Fonseca – Vítor Viçoso

13h00 – Almoço15h00 – Passeio Literário

pela cidade natal de Manuel da Fonseca, visita / roteiro aos espaços emblemáticos da obra de Manuel da Fonseca.

De 7 de Outubro a 20 de Novembro 2011 – exposição Uma Voz de Revolta, no Auditório Municipal António Chainho.

Exposição sobre a obra literária de Manuelda Fonseca

DATA A CONFIRMAR 21h00 (por confirmar)

Visionamento do filme Cerromaior

Comentário ao filme / debate com Luís Filipe Rocha

Com os estigmas dum período pós-revolucionário, Luís Filipe Rocha dirigiu Cerromaior, sobre o romance de Manuel da Fonseca. Em 1937 - uma altura de transição ibérica, entre a guerra civil espanhola e a consolidação do salazarismo - eis o Alentejo, celeiro de Portugal, em regime de latifúndio.

A exploração e o desemprego marcam uma sobrevivência de miséria, em desespero e revolta. Do silêncio ao olhar, aí evolui a malograda experiência de um adolescente, em furtiva rebelião e rotura familiar.

Inexcedível, a tipificação sóbria mas estimulante de Carlos Paulo. João Abel Aboim operou a fotografia em Portel e Santiago do Cacém. O comentário musical por Constança Capdeville preencheu a escassez dos diálogos, vibrando a lassidão dos comportamentos. Galardoado com o Grande Prémio do Festival da Figueira em 1980, Cerromaior estreou em 1981, ano em que recebeu o Colón de Oro no Festival de Huelva.

De 15 de Outubro de 2011 a 26 de Maio de 2012 - Por Todas as Estradas do Mundo.Museu Municipal de Santiago do Cacém . Inauguração 15:30h

Produzida pelo Museu do Neo-realismo e adaptada ao Museu Municipal de Santiago do Cacém, resulta da parceria entre os Municípios de Santiago do Cacém e Vila Franca de Xira para assinalar os 100 anos do nascimento do escritor Manuel da Fonseca.

Trata-se de uma exposição Bio Biobliográfica, sobre um dos maiores vultos da literatura neo-realista e portuguesa do Sec. XX.

Estará patente no Museu Municipal de 15 de Outubro de 2011 (data do nascimento do autor) até 26 de Maio de 2012.

A acompanhar a Exposição foi editado um catálogo e um documentário em DVD “Em Cerromaior nasci” – Percurso Histórico-literário .

Dia 22 de Outubro às 15:30h – Prémio Nacional de Conto Manuel da Fonseca, BIBLIOTE-CA MUNICIPAL MANUEL DA FONSECA

“Seara de Vento”, espectáculo de leitura em voz alta, pela actriz Maria do céu Guerra, baseado num dos mais belos romences do neo-realismo português, publicado em 1958, da autoria de Manuel da Fonseca.

Lançamento do livro Caixa Baixa, da autoria de Eduardo Palaio, vencedor da 8ª edição do Prémio Nacional de Conto Manuel da Fonseca.

6 a 10 Fevereiro de 2012 - SCRIPTORIUM MÓVEL, na Biblioteca Municipal Manuel da Fonseca

Oficinas Scriptorium Móvel para as Escolas:

O escritor João Lizardo apresenta 12 Gabinetes temáticos dedicados à criação livreira.

No interior de cada gabinete e através de várias técnicas e estímulos visuais, os participantes constroem os componentes fundamentais de uma história que posteriormente dá origem a um livro novo e único.

Um dos 12 gabinetes será criado propositadamente para a Biblioteca Municipal Manuel da Fonseca sobre a nossa cidade e a obra do escritor Manuel da Fonseca.

6 a 10 Fevereiro de 2012 - 5 acções de formação sobre Criação e Manufacturação Livreira em vários formatos com João Lizardo na Biblioteca Municipal Manuel da Fonseca.

Dia 11 de Fevereiro de 2012 às 15:30 e 17:00 - Conto Contigo…

o Scriptorium Móvel, na Biblioteca

Municipal Manuel da Fonseca.

Actividade de promoção da leitura e da

escrita para Pais e Filhos, dedicada a

Manuel da Fonseca, à cidade de Santiago do

Cacém e a obra do escritor. Pelo actor João Lizardo,

Março de 2012 – Arte Urbana , no Parque da Quinta do Chafariz

Colocação de letras em aço inox escovado com iluminação “EM CERROMAOIR NASCI”

Março de 2012 – Lançamento da brochura sobre o percurso VIAGEM POR CERROMAIOR, na Biblioteca Municipal Manuel da Fonseca

Programa


[ almada ] [ seixal ]

+ Região

[ sesimbRa ]

Município avança para gabinete de apoio à criação de emprego

Com a assinatura do protocolo entre várias enti-dades, no passado dia 21, a criação do Gabinete de Apoio à Criação de Emprego e Captação de Investimento (GACECI) está agora mais perto de se tornar realidade no concelho.

A edilidade, a Faculdade de Ciências e Tecnologia da UNL, o madan Parque de Ciência, a Novalmadavelha e o IAPmEI são as entidades envolvidas no processo.

o protocolo vai permitir operacionalizar a gestão do referido gabinete, que tem como missão promover o empreendedorismo no concelho. o gabinete vai assumir-se como uma «plataforma para a criação de um ambiente de negócios competitivo e para o cres-cimento do emprego local», refere fonte da autarquia.

Caberá ao futuro gabi-nete promover o potencial

económico do concelho direccionado para o ambiente empresarial; dispo-nibilizar informação e apoio aos empresários sobre incen-tivos, apoios e instrumentos de financiamento da sua acti-vidade; e recolher e sistema-tizar informação de suporte da actividade económica do concelho.

o GACECI será parte integrante da estrutura da nova Almada Velha – Agência de Desenvolvimento Local e funcionará nas suas instalações, na Rua da Judiaria n.º14, em Almada.

Empresários promovem stocks

ATé este domingo, a Praça da Liberdade, no coração de Almada, continua a receber a 3.ª edição do “Almada mercado de Stocks”, uma organização da dele-gação local da Associação do Comércio e Serviços do Distrito de Setúbal (ACSDS).

Promover o comércio local, dando a conhecer os artigos comercializados, potenciar o aumento do número de vendas e contri-buir para o escoar de alguns produtos retidos em stock são os objectivos do evento, que conta com a presença de 40 expositores dos mais variados ramos de activi-dade, como vestuário para adulto e criança, sapataria, lingerie, óptica, ourivesaria, papelaria, artigos de desporto e para o lar e pet shop. Além destes partici-pantes, também estão presentes expositores ligados ao ramo alimentar.

Dois milhões para obra de requalificaçãoda marginal poente

ARRANCAm no início do mês, as obras de requalifi-cação da marginal poente da vila de Sesimbra, conside-radas pela autarquia como uma das mais importantes intervenções do plano de revi-talização da frente marítima.

Tal como aconteceu na marginal nascente, que hoje é um atractivo turístico da região, o objectivo é «dar prioridade à circulação de peões junto ao mar», argu-menta o executivo de Augusto Pólvora, para quem tanto as zonas de esplanada como os acessos à praia vão ser reorganizados.

o alargamento da área pedonal será feito com recurso ao estreitamento da zona de circulação auto-móvel, que passará a fazer-se apenas no sentido nascente - poente.

A primeira empreitada estende-se desde o Largo da marinha até ao entronca-mento com a Rua 4 de maio. A segunda, centra-se na Praia do ouro, onde será criado

um sistema de passadiços até ao extremo nascente do areal, junto ao Porto de Abrigo, com ligação aos concessionários e chuveiros.

o projecto contempla ainda a deslocação do campo de jogos, com bancada, ilumi-nação e vedação, para junto do monte do macorrilho.

No conjunto, estas obras representam um investi-mento na ordem dos 2 milhões e 250 mil euros e fazem parte do Programa Integrado de Valorização da Frente marítima de Sesimbra, apoiado pelo QREN/PoR Lisboa

Idosos da Amora ganham Cuidados Continuados

ESTA semana, o Seixal passou a dispor de um novo serviço na área da saúde, com a inauguração, quinta-feira, da Unidade de Cuidados Continuados Inte-grados de Longa Duração e manutenção.

o serviço, da Associação de Reformados e Idosos da Freguesia de Amora, tem capacidade para dar resposta a 30 utentes e constitui a «primeira resposta social» deste âmbito no concelho, adianta a autarquia liderada pelo comunista Alfredo monteiro.

Segundo a Câmara, trata-se de um investimento de

superior a um milhão de euros, comparticipado em 750 mil pelo programa modelar e em 360 mil pela autarquia.

A estes incentivos cama-rários juntam-se mais 30 mil euros nos arranjos dos espaços exteriores, bem como a isenção de taxas previstas no regulamento municipal e a cedência de terreno com cerca de 8800 metros quadrados, onde se encontram implementadas esta unidade bem como o lar de idosos da Instituição e também pela Associação de Reformados e Idosos da Freguesia de Amora.

Também para apoiar os mais velhos, reabriu ontem, em Fernão Ferro, o Centro de Dia da Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos, depois das obras de requalificação.

o projecto de ampliação e de beneficiação da ARPI Fernão Ferro, orçado em cerca de duzentos mil euros, foi comparticipado pela Câmara em cem mil euros.

Concelho apoia cidadãos angolanos residentes A PARTIR de hoje, a

comunidade angolana resi-dente no Seixal vai poder tratar, de forma gratuita, de documentos como passa-porte, registos de nascimento e certidões.

De acordo com a Câmara, trata-se de actos consulares a prestar pelo Consulado Geral de Angola, com o apoio da autarquia e da Kamba - Associação de Angolanos do concelho.

Segundo adianta o muni-cípio, os cidadãos que neces-sitem deste tipo de procedi-mentos podem aceder ao Centro de Recursos do movi-mento Associativo da autar-quia, na Torre da marinha.

Pub.

Lar vai ter grandes benefícios

Emília Sousa (ao centro)

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A ideia é reforçar o turismo

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Hortas biológicas em curso intensivo

méToDoS de luta contra pragas e doenças, técnicas de cultivo e manutenção da horta, fertilização orgânica ou gestão da água são alguns dos conteúdos do workshop de horticultura, que se realiza nos dias 8, 15 e 22 de outubro e 5 de Novembro.

As sessões teóricas têm lugar nas instalações da Junta de Freguesia do Castelo, enquanto a compo-nente prática decorre na Quinta dos medronheiros, na Aiana de Cima.

As inscrições para a iniciativa Horticultura em modo de Produção Bioló-gico devem ser feitas na junta de freguesia, que colabora com a Câmara na organi-zação desta iniciativa.

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[ Barreiro ] [ montijo ]

[ moita ]

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Concelho reabilita história ferroviária InventarIar os

acervos com interesse para a história ferroviária do Barreiro é o objectivo do protocolo assinado esta semana entre a autarquia, a associação Humanitária dos Bombeiros voluntários do Sul e Sueste, o Grupo Desportivo Ferroviários, o Instituto dos Ferroviários e ex-presidente da autarquia Helder Madeira

Para o executivo de Carlos Humberto, trata-se de um acordo que visa o tratamento e inventariação dos acervos dos intervenientes, com inte-resse para a história ferrovi-

ária do Barreiro.De referir que a autar-

quia, através da Divisão de Biblioteca e arquivo, tem procurado organizar e recu-

perar a documentação histó-rica de várias entidades do concelho do Barreiro, como forma de perpetuar a memória colectiva.

Mês de Outubro com músicas dos anos 80 a PartIr de amanhã, o

concelho barreirense enche-se de iniciativas para assi-nalarem o mês da música, uma iniciativa que remonta aos anos 80 e visa propor-cionar uma diversidade de actividades aos munícipes.

Concertos Íntimos, na Casa da Cultura da Quimi-

parque/Baía tejo, Projectos acústicos, na Galeria Muni-cipal; o Festival de Musica experimental OUt FeSt; concertos pedagógicos e concertos de órgão na Igreja de nª Srª do rosário são alguns dos programas previstos para o mês de Outubro.

O objectivo é que se promova «música para todos os públicos e para todos os gostos», adianta a câmara, responsável pela iniciativa. Para a vereadora Mónica Duarte, responsável pelo pelouro da Cultura, trata-se de um projecto que «faz parte da história da cidade».

Memorial republicano evoca heróis montijenses

a terra mais maciça-mente republicana: Memorial republicano é o título da obra que será lançada no próximo dia 4, pela autarquia monti-jense, e onde se evoca o hero-ísmo do Montijo durante a luta pela constituição da república portuguesa.

O livro da autoria do historiador local, Francisco Correia, será apresentado na Galeria Municipal do Montijo, pela mão de amadeu Carvalho Homem, professor catedrático da Universidade de Coimbra.

O lançamento desta obra é o culminar das comemora-ções do centenário da repú-blica assinaladas, durante o ano de 2010, com um conjunto de exposições, mostras e conferências. O livro é um tributo à memória de todos aqueles que combateram e deram a vida pela república e que contribuíram para projetar, no futuro, os valores

republicanos. recorde-se que aldeia

Galega (hoje Montijo) foi refe-rida pela imprensa da época como sendo “a primeira a içar a bandeira republicana” pois ao amanhecer do dia 4 de Outubro de 1910 já se viam bandeiras republicanas haste-adas nas ruas.

este facto histórico parece dar razão aos que consideravam aldeia Galega como um dos mais fortes bastiões do Partido repu-blicano Português, nomea-damente antónio José de almeida, político republi-cano, e Presidente da repú-blica Portuguesa, que chegou a mencionar aldeia Galega como a “terra mais maciça-mente republicana”.

Universidade promove concelho

PrOMOver a educação, a arte, a ciência e a cultora no Montijo é o propósito do acordo firmado esta semana entre a câmara e a Univer-sidade de Lisboa.

trata-se do novo proto-colo do denominado Centro de Saberes, que estabelece as formas de cooperação que permitem convergir interesses mútuos na promoção da educação, da arte, da ciência e da cultura no concelho.

entre as actividades previstas estão a elaboração de candidaturas conjuntas a programas europeus; a realização de cursos e unidades de formação susceptíveis de certificação e creditação pela UL; a promoção de acções de formação contínua para os cidadãos em geral e de acções de divulgação das actividades de Formação ao Longo da vida, desenvolvidas no contexto da UL.

Todos unidos pela integração do deficiente

OS CIDaDãOS com deficiência contam, deste o início da semana, com mais um equipamento de apoio. trata-se do Lar resi-dencial “nossa Casa”, da nós – associação de Pais e técnicos para a Inte-gração do Deficiente.

a obra desta instituição particular de solidariedade social cuja acção se estende aos concelhos do Barreiro e Moita, está instalada na zona do Penteado e foi inau-gurada pelo ministro da Soli-dariedade e Segurança Social, Pedro Mota Soares.

a “nossa Casa” tem capa-cidade para 18 pessoas adultas com deficiência severa ou profunda, com reduzidos níveis de auto-nomia. O Lar residencial disponibiliza 10 quartos, salas de jantar e de estar, cozinha, mini lavandaria e um espaço exterior agradável.

a autarquia cedeu dois terrenos municipais, com uma área global de 10 810m2, avaliados, em 2009, em 94 500 euros. a

obra teve custo global de 675 292,26 euros.

entretanto, os mais frágeis do concelho vão contar, este mês, com um cojunto de iniciativas que pretendem comemorar o Dia Internacional do Idoso e o Dia nacional da terceira Idade. a câmara vai dina-mizar a 5ª edição do “Mês do Idoso”, com dezenas de iniciativas pensadas para o público “mais crescido” do município.

na agenda estão acções como passeios no varino “O Boa viagem”, ateliers de artes decorativas, teatro, passeios culturais, actividades desportivas, música com grupos corais e musicais, o 2º Concurso de Danças de Salão e o III encontro Local Sobre a terceira Idade.

Varino do Tejo volta a navegar

OS PaSSeIOS a bordo do varino municipal “O Boa viagem” voltaram ao tejo, após a recuperação da embarcação, para conti-nuar a proporcionar opor-tunidades únicas de con -hecer a Moita e os conce-lhos limítrofes de uma pers-pectiva diferente.

O próximo passeio realiza-se este sábado, com um percurso fluvial de um dia: Gaio, Parque das nações, Santa apo -lónia, Gaio.

Os passeios fluviais, com a duração de um dia só se realizarão se tiverem um número mínimo de 20 pessoas inscritas. O em -barque e desembarque são efectuados no pontão do Gaio, junto ao Parque das Canoas, ou no Cais da Moita. Os bilhetes podem ser adquiridos no Posto de turismo Municipal, sendo que as reservas poderão ser efectuadas através de s e c . t u r i s m o @ m a i l .cm-moita.pt.

Inauguração do Lar

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As locomotivas do passado que serviram terras bairrenses

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[ Setúbal ]

[ alcochete ]

[ palmela ]

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Gastronomia, degustações, exibições de culinária com chefs conceituados e workshops compõem o programa do “Festival da ostra”, que decorre até 9 de outubro, em setúbal, com a envolvência de 25 restuarantes.

o evento, promovido pelo município, tem agendado para este domingo, pelas 18 horas, na Casa da Baía, um workshop com o chef Óscar Fernandes e miguel Peixoto em que o público é convidado a treinar modos de preparação dife

rentes da ostra. Uma sessão de degustação

dirigida por mário Pinheiro, com animação a cargo de Eddie & Charlie, decorre a 8, às 18 horas, na Casa da Baía. mas muitas outras iniciativas estão agendadas.

Ostra é rainha em festival gastronómico sadino

a CamPanha “setúbal mais Bonita”, destinada a requalificar espaços ur banos com trabalho voluntário da população, contou com mais de 7 mil pessoas. o desafio lançado pelo município consistiu na pintura de fachadas e de muros ou o arranjo e embelezamento de bancos de jardim. a iniciativa arrancou dia 23, incidindo apenas no parque escolar e contando com o envolvimento de professores e alunos, prolongandose, depois, por 24 e 25, dias em que as intervenções se

realizaram em locais espalhados pelo concelho. a presidente Dores meira sublinha que a acção foi uma «uma experiência extraordinária». a edil salientou o envolvimento de empresas que, na qualidade de mecenas, facultaram a maioria do material usado. «se tivesse feito

todas estas acções e com o que foi doado, a Câmara teria de pagar 1 milhão de euros», sublinhou a autarca. o muro exterior e a fachada do Estádio do Bonfim foi uma das iniciativas desenvolvidas durante a campanha, bem como a pintura do edifício do Clube naval, a recuperação de bancos e pintura de muretes e do coreto do jardim da algodeia e a plantação do Bosque do Centenário, um novo espaço verde em Vale de Cobro.

Em maio de 2012 haverá nova edição.

Autarquia poupa 1 milhão de euros em requalificação de espaços

Rotary reconhece mérito de alunos

o rotary Club de Palmela (rCP), à semelhança de anos anteriores, procedeu no dia 26, numa unidade hoteleira, ao reconhecimento de mérito a cinco alunos da secundária de Palmela, do 7.º ao 11.º anos.

os alunos distinguidos foram indicados pelo respectivo estabelecimento, de acordo com os critérios de amizade, aproveitamento escolar, companheirismo, entre outros requisitos.

os alunos que se destacaram no ano lectivo anterior são: nuno Varela (7.º ano), Fábio marques (8.º ano), rui Vilas (9.º ano), sara silva (10.º ano) e João Vilas (11.º ano).

o rCP reconheceu o esforço e dedicação dos alunos com a entrega de diplomas de mérito e um ‘voucher’ na importância de cinquenta euros para aquisição de material escolar.

O estádio ficou mais bonito

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Plano de Emergência em consulta pública a partir deste mês

a Partir deste mês, está em consulta pública o Plano de Emergência Externo que estabelece o regime de prevenção de acidentes com substâncias perigosas, assim como a limitação das suas consequências para o homem e o ambiente.

Elaborado pelo serviço municipal de Protecção Civil, o Plano de Emergência Externo foi analisado e aprovado na última reunião da Comissão municipal de Protecção Civil, na qual foi também decidido submeter o documento a deliberação da Câmara e posteriormente para consulta pública.

a elaboração deste Plano

de Emergência Externo decorre de uma obrigatoriedade legal em virtude da existência no Concelho da empresa maxampor, s.a. que tem como actividade a fabricação e comercialização de explosivos civis e de artigos de pirotecnia, que se

enquadra no DecretoLei n.º 254/2007 de 12 de Julho.

De carácter predominantemente operacional o Plano Emergência Externo refere as estratégias de actuação dos agentes de Protecção Civil, as suas responsabilidades, os sistemas de alerta, os planos prévios de intervenção, a estrutura de coordenação, a administração e logística, além de outras medidas preventivas.

o executivo aprovou ainda as alterações ao regulamento de Gestão e Funcionamento da Piscina municipal, ao regulamento da Casa de Velório de alcochete.

Executivo em defesa da escola pública

a hErDaDE da Barroca d’alva foi o cenário para um jantar de recepção à comunidade educativa do concelho, promovido esta semana pela autarquia.

Uma ocasião aproveitada pelo presidente do executivo

camarário para a defesa do sector público. o autarca considera fundamental o investimento público, pois «numa sociedade que se quer que conceda iguais oportunidades a quem nela vive e a quem nela nasce, o sector público é abso

lutamente fundamental». referindose a áreas

chave como a educação e a saúde, o edil alcochetano deixou a garantia de que, «no limite das nossas competências, a Câmara será firme na defesa do serviço publico».

Grutas de Quinta do Anjo ganham protecção

o ProJECto de fixação da Zona Especial de Protecção (ZEP) das Grutas de Quinta do anjo acaba de ser publicado em Diário da república. Este passo, que visa proteger o monumento nacional e a área envolvente, dá início a um período de consulta pública de 30 dias úteis.

as grutas de Quinta do anjo são compostas por um conjunto de túmulos escavados na rocha há cerca de 4500 anos. reconhecidas internacionalmente junto da

comunidade arqueológica, estas necrópoles deram a conhecer as cerâmicas e outros utensílios de uso quotidiano, que receberam o nome de “taças tipo Palmela “ e “Pontas tipo Palmela” pela originalidade das suas formas e decoração.

as observações dos interessados deverão ser apresentadas na Direcção regional de Cultura de Lisboa e Vale do tejo, que se pronunciará no prazo de 15 dias úteis.

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Grândola apadrinha novo conceito de turismo rural

HyATT Golf & Beach Resort é o nome do futuro Club House do Pinheirinho, cujo início de cons-trução foi assinalado sexta-feira, numa cerimónia presidida pelo edil grandolense por Carlos Beato.

Com uma área de 1740 metros quadrados, o Club House é inspi-rado no Alentejo tradicional, quer na sua arquitectura quer nos mate-riais utilizados, erguendo-se acima do campo de golfe, o que propor-ciona uma visão de quase 360 graus, abrangendo o campo, as dunas e a Serra de Grândola.

A autarquia olha este campo de golfe como «um equipamento de valorização turística do Alen-

tejo», contribuindo para «uma oferta de golfe exclusiva nesta região e reafirmando Portugal como um destino de golfe de excelência».

O Club House vai dispor de recepção, bar com terraço para jogadores, área lounge, área para

membros com restaurante privado, terraços para membros, restau-rante, vestiários e balneários, jardim e academia de golfe.

O empreendimento conta ainda com 204 moradias de luxo e um hotel.

Arqueólogos à caça de tesouros subaquáticosA CâMARA de Grândola e o

Instituto de Arqueologia e Paleo-ciências vão promover várias campanhas de prospecção arque-ológica subaquática.

A parceria será formalizada na próxima semana, através de um protocolo, e prevê que o instituto de investigação científica na área da arqueologia e ciências asso-ciadas desenvolva actividades e projectos de investigação dos fundos dos mares.

A localização de um eventual naufrágio do período romano, de uma nau espanhola afundada em Tróia com 22 toneladas de ouro e prata a bordo ou de um navio holandês perdido em Melides em

1626 com uma carga de âncoras e moedas em prata são alguns dos objectivos deste projecto de carta arqueológica.

Enquadrando-se no Plano Estratégico de Salvaguarda e Valo-rização do Património Cultural do Concelho - que tem como projectos âncora a criação do Museu Poli-nucleado de Grândola e do Centro de Interpretação do Património Natural e Cultural – a assinatura deste protocolo dará início efec-tivo ao Projecto Grândola Suba-quática – ou seja, à realização de trabalhos arqueológicos subaquá-ticos de prospecção e sondagem no sentido da valorização da Carta Arqueológica Subaquática nacional.

Seguindo um plano de investi-gação elaborado de acordo com os mais recentes parâmetros ético-cien-tíficos preconizados pela Convenção da UNESCO sobre a Protecção do Património Cultural Subaquático, e devidamente autorizados pelo IGESPAR, estes trabalhos arqueo-lógicos visam localizar, posicionar, avaliar e caracterizar todo o patri-mónio cultural subaquático jazente até aos 40 metros de profundidade, nas águas compreendidas entre a Vala Real, no estuário do Sado e a praia de Melides, limites extremos da costa do concelho de Grândola, bem como caracterizar a evolução histórica da paisagem flúvio-marí-tima do concelho de Grândola.

Alcácer premeia excelência nos estudos

O MUNICíPIO alcacerense vai distinguir os melhores alunos do 2º e 3º ciclo e do ensino secun-dário, no próximo dia 5 de Outubro.

É o segundo ano que a autarquia homenageia os seus estudantes com melhores resultados, para premiar o mérito e incentivar sucessos futuros. O facto de o prémio ser também mone-tário, é um bónus acrescido para os jovens e suas famílias.

Na cerimónia, integrada na comemoração do 101º aniversário sobre a Implantação da República, serão entregues nove certificados de mérito escolar aos alunos indi-cados pelos respectivos estabele-cimentos de ensino como tendo obtido as notas mais altas no ano

lectivo 2010/2011.Vão ser atribuídos no Agrupa-

mento de Escolas do Torrão, dois prémios no valor de 150 euros a alunos do 2ºciclo (uma vez que se registou um empate) e um prémio no mesmo valor a um aluno do 3ºciclo.

No Agrupamento de Escolas de Alcácer do Sal, devido à sua maior dimensão, vão ser pre -miados dois alunos do 2ºciclo e dois do 3ºciclo, que também rece-berão cheques de 150 euros Já no secundário, os dois alunos distin-guidos receberão 500 euros.

Alcacerenses pagam impostos reduzidos

A CâMARA de Alcácer decidiu manter para 2012 as taxas de imposto reduzidas e que estão este ano em vigor.

Apesar da perspectiva de ver reduzidas as suas receitas, face às medidas de austeridade anunciadas, a autarquia «assumiu continuar com o esforço financeiro inerente à manutenção de taxas mais baixas, de forma aligeirar a carga fiscal dos munícipes nos impostos depen-dentes da edilidade», afirma o

executivo de Pedro Paredes.A Assembleia Municipal

aprovou as taxas referentes à parti-cipação variável no Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singu-lares (IRS); Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) e Derrama.

A participação variável no IRS dos residentes no concelho é de 4 por cento, para um máximo de 5 por cento. O IMI ficou fixado em 0,6 e 0,4 por cento, tendo em conta diversos parâmetros de avaliação.

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Melhores alunos recebem bónus

Inauguração do novo empreendimento no Pinheirinho

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Sines reduz taxa de via pública para metade...

O executivO sineense apro vou, por unanimidade,a redução em 50 por cento da taxa de ocupação de via pública coberta para o ano de 2011.

Para além da redução, para metade, da taxa de ocupação de via pública coberta em 2011, a autar

quia aprovou ainda a possibilidade de a taxa ser paga em prestações até final do ano. As medidas pretendem «aliviar os encargos dos agentes económicos do concelho que, devido à conjuntura económica e financeira do país, se encontram em dificuldades», afirma a câmara.

Recordese que a taxa de ocupação de via pública coberta foi aprovada mediante a publicação do novo Regulamento de taxas do Município de Sines, em vigor desde Maio de 2010. A proposta segue agora para apreciação e votação na Assembleia Municipal.

... e de urbanização para preços de 2010A tAxA Municipal de urbani

zação (tMu) para o concelho foi actualizada em 1,3 por cento, de acordo com o valor da inflação de 2010.

A actualização anual da tMu é determinada em função dos investimentos previstos no Programa Plurianual de investimentos Muni

cipais (PPi). No entanto, em 2011, e tendo em conta a previsível subida do valor unitário da tMu para níveis difíceis de suportar pelos promotores, devido ao acréscimo considerável do investimento, por força das candidaturas submetidas pelo município ao Quadro de Refe

rência estratégica Nacional (QReN), a autarquia decidiu, neste ano, actualizar a tMu pelo valor da inflação de 2010 (1,3 por cento).

A tMu é a taxa relativa à realização, manutenção e reforço de infraestruturas urbanísticas primárias e secundárias.

Trilho Geológico passa por Santiago do Cacém

O tRilhO Geológico do jardim público de Beja, inaugurado esta semana pelo laboratório Nacional de energia e Geologia (lNeG) inclui o património geológico de Santiago do cacém.

Planeado para a divulgação das geociências junto das escolas e do grande público, este trilho contempla fragmentos da história geológica do sul de Portugal, nos últimos mil milhões de anos, desde o Neoproterozóico até à actualidade.

Ao longo de 200 metros e utilizando uma escala onde cada metro percorrido equivale a cinco milhões

de anos, é possível observar as principais formações rochosas do Alentejo, recolhidas nas regiões de Barrancos, Beja, castro verde, cercal, Ferreira do Alentejo, Grândola, Mértola, Santiago do cacém e vidigueira.

O trilho Geológico é complementado por painéis informativos que assinalam outros aspectos geológicos da região e a paleogeografia das distintas eras geológicas, realçando continentes e mares que existiram no passado.

O projecto conta várias parcerias.

Música de Mestre Chainho para animar o concelho

O DiA Mundial da Música, que se assinala este sábado, vai ser comemorado no concelho com duas iniciativas de peso, apoiadas pela autarquia.

tratase do espectáculo "A Guitarra e Outras canções" de António chainho no Auditório da escola Secundária Padre António

Macedo em vila Nova de Santo André e do conjunto de actividades durante o fimdesemana de 1 e 2 de Outubro pelo coral harmonia e pelo coral harmonia Juvenil.

O espectáculo de António chainho inserese nas cextas de cultura e vai servir para a gravação do cD ao vivo do ‘maestro’.

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+ Negócios

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A Autoeuropa produziu até finais de Agosto passado 89 351 veículos, o que equivale

a um aumento de 53,2 por cento em comparação com igual período do ano transacto. Este «crescimento robusto» foi revelado por António de Melo Pires, o director-geral da Autoeuropa, na última terça-feira, aos jornalistas, numa conferência destinada a apresentar os resul-tados da empresa nos primeiros oito meses de 2011.

António Pires de Melo realça que a empresa está a produzir 625 carros por dia, o máximo possível em dois turnos, não sendo neces-sário avançar para um terceiro turno. O aumento significativo das encomendas provenientes de países europeus contribuem para esta «boa produção» da fábrica de Palmela. «Somos uma empresa saudável e sustentável, com uma taxa de assiduidade muito elevada e que aposta na formação dos seus colaboradores», frisa.

A China está a tornar-se o terceiro maior mercado da Autoeu-ropa sendo que este ano a fábrica

portuguesa do grupo Volkswagen deverá registar os melhores resul-tados dos últimos cinco anos. Mas também o mercado alemão e americano têm sido os respon-sáveis pela utilização da capaci-dade da unidade de Palmela. «É um dos nossos melhores anos dos últimos cinco anos e esperamos acabar 2011 com a produção de 130 mil carros», afirmou, acres-centando que «A China era o nosso sexto maior mercado, o ano passado passou para quinto e, neste momento, já está em quarto, com boas possibilidades de ultra-passar o terceiro, os Estados Unidos».

Na conferência, o líder da Autoeuropa referiu que a linha ferroviária em bitola europeia pode ajudar a fábrica a reduzir «15 por cento dos custos de transporte» os custos de transporte da empresa para os países do norte e centro da Europa. «O Governo já foi sensi-bilizado para esta questão e estas linhas em bitola europeia vão eliminar a necessidade de tran-sição dos comboios de bitola ibérica

para a bitola europeia quando passam por Espanha», vincou, relembrando que este novo sistema ferroviário permite à Autoeuropa evitar a «perda de seis horas na transição de bitolas».

A Autoeuropa dá emprego a 3 450 pessoas, sendo que este ano

conta com mais 243 trabalhadores do que em 2010. Este ano imple-mentou com «sucesso» o Fundo de Pensões, «fundamental para a sustentabilidade dos colabora-dores e suas famílias», o qual contou com a adesão de 73 por cento dos funcionários.

Crescimento robusto anima Autoeuropa

Nos primeiros oito meses deste ano a Autoeuropa produziu 89 351 viaturas contra as 58 304 do mesmo período do ano passado

1.º Sharan - 32 1222.º Scirocco - 29 641 3.º Eos - 16 6944.º Alhambra - 10 894

Top dos mais produzidos

António Melo Pires apresentou as novas dinâmicas da unidade de Palmela

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Capacidade produtiva da Autoeuropa cresce 53 por cento


A CAetAno Auto, concessionário da toyota, lançou uma campanha promocional designada de “Diga adeus ao seu auto-móvel antigo” Aygo, Auris e Avensis, com desconto até 3 mil euros aos compra-dores de novos carros destas marcas.

A campanha, que termina a 31 de Dezembro do corrente ano, contou com uma consulta ao mercado, através da recém-criada plataforma “Barómetro toyota – a sua opinião conta” através da qual avaliou a preferência e resposta dos portugueses a diferentes ofertas, pacotes de benefícios e outros estí-mulos comerciais.

Como reflexo do exigente contexto econó-mico que pressiona o orçamento e poder de compra dos portugueses, a aus -cultação ao m e r c a d o

per mitiu à toyota ajustar e oferecer aos clientes uma campanha assente num «preço atractivo para quem procura um novo auto-móvel, permitindo ao cliente escolher por propostas com nível de qualidade superior». os modelos abrangidos pela campanha servem diversos tipos de clientes com dife-rentes estilos de vida e necessidades, agora com a entrada na marca a fazer se com o citadino toyota Aygo por 8.565 euros, o best-seller Auris a iniciar-se nos 14.870 euros, e o familiar Avensis com o preço de campanha a partir de 29.890 euros.

33 trabalhadores do matadouro de Setúbal com futuro incerto e com poucas esperanças

os 33 trabalhadores da empresa Mundograto Unipessoal, ex-socie-dade Industrial das Carnes da Arrá-bida, que gere o matadouro de setúbal, continuam sem saber o seu futuro e a lutar pelos seus postos de trabalho, pelos dois meses de salário em atraso, prémios de produção, subsídio de férias e de alimentação. na quinta-feira de manhã, os traba-lhadores foram impedidos de entrar na empresa e de ocupar os seus postos de trabalho.

Carla Guerreiro, vereadora da Câmara de setúbal, entidade que detém 1 por cento das acções da Mundograto, lamenta a situação e realça que se trata de uma empresa de «referência» e «dinamizadora» da actividade económica do concelho. «Devido aos maus resul-tados financeiros do accionista prin-cipal, numa assembleia-geral, em Abril deste ano, foi-nos proposta a insolvência da sociedade e eu, em representação do município, votei contra a insolvência da Mundograto. Asseguraram-nos que os direitos dos trabalhadores estavam garan-tidos». Desde esta data, a autarca refere que nunca mais recebeu qual-quer «informação, relatório ou comu-nicação» sobre o processo, subli-nhando que o município está «soli-dário» com a luta dos trabalhadores.

«espero que se consiga arranjar uma solução, uma vez que estão ali todos os equipamentos necessários e em boas condições para que esta acti-vidade possa continuar a laborar naquele espaço».

Rui Matias, do sindicato dos trabalhadores da Administração Pública (sIntAP), adianta que a empresa em causa está «insolvente desde o passado dia 27 de setembro», segundo um docu-mento fornecido pelo seu admi-nistrador. Além disso, realça que o sIntAP está «a evidenciar todas as diligências para que os traba-lhadores possam ter acesso ao pagamento dos dois meses de orde-nados em falta, além de outras retri-buições». Rui Matias refere que vai

reunir em breve com o departa-mento jurídico do respectivo sindi-cato, para que se possa avançar com a suspensão do contrato de trabalho para que os trabalhadores, alguns com 15 a 20 anos de casa, possam ter acesso ao Fundo de Garantia salarial.

segundo Rui Matias, «o admi-nistrador está ausente de Portugal e delegou numa advogada para avançar com a insolvência do Mundograto. É uma atitude mali-ciosa, quase fraudulenta e fora da lei porque este empresário italiano cedeu o espaço físico da empresa a outro associado, o que agrava a situação dos funcionários da Mundograto que têm os seus créditos ‘congelados’. Queremos

que esta situação seja tratada ao abrigo da lei e nos tribunais».

Apesar de a administração da Mundograto alegar dificuldades económicas para continuar a laborar, o sindicalista argumenta que «existe trabalho» e que a situação é enca-rada como «uma manobra de diversão para estes trabalhadores que ganham acima da média».

A trabalhadora Maria Valido disse ao semmais Jornal que os funcionários assinaram na quinta-feira um documento que confirma o encerramento total e definitivo da Mundograto. todavia, recusaram assinar uma outra informação com os montantes que cada trabalhador tem a receber. «Queremos conti-nuar a trabalhar, que uma entidade competente faça as contas das verbas em falta e aguardamos ordens do sindicato para tomarmos novas medidas de luta», sublinha.

três inspectores da delegação de setúbal da Actividade das Condi-ções de trabalho (ACt) já se deslo-caram às instalações da fábrica para recolher depoimentos dos trabalhadores e dos responsáveis da empresa. Até à hora de fecho desta edição, apesar de termos tentado, não conseguimos falar com Rita Ferro, da ACt, que se encontrava numa reunião.

Porto de Sines recebe visita do Ministro das Infra-estruturas de Timor Leste

o PoRto de sines recebeu, no passado dia 26 de setembro, a visita do Ministro das Infra-estruturas de timor Leste, Pedro Lay da silva, que se fez acompanhar pelo director-geral de obras Públicas timorense José Piedade. Após a recepção, a presidente do conselho de administração da APs, Lídia sequeira, apresentou as infra-

estruturas portuárias de sines, assim como os principais instrumentos de gestão do porto, destacando-se a Janela Única Portuária, o Cartão Único Portuário e o sistema de Identificação e Informação Geográfica.

Após a reunião de trabalho efectuou-se uma visita ao centro de sistemas e helpdesk do porto de sines,

onde o governante timorense teve oportunidade de veri-ficar o funcionamento da Janela Única Portuária, seguindo-se uma deslocação à zona portuária, com

enfoque no terminal XXI, onde estão a decorrer os trabalhos de montagem de um dos novos pórticos deste terminal, que entrarão breve-mente em operação.

O Dia Mundial do Mar em sines foi assinalado na passada quinta-feira, com uma acção de sensibilização em que participaram alunos da escola e. B. 2, 3 Vasco da Gama, de sines. A refe-rida celebração, promovida pela orga-nização Marítima Internacional, visa criar um espaço de reflexão para os grandes temas relacionados com o transporte marítimo, tendo este ano sido escolhido o tema “Pirataria: orquestrando a resposta”. o evento iniciou-se com uma visita

ao rebocador “Castelo de sines”, onde foram apresentados alguns procedi-mentos e equipamentos de segurança.

Posteriormente, os cerca de 110 alunos que participaram na acção, tiveram oportunidade de visitar o porto de sines pelo mar, a bordo de diversas embarcações locais pertencentes a agentes económicos e autoridades com actividade em sines. o evento terminou com a visita, em autocarro, ao terminal XXI onde foi possível observar a operação do megacarrier “MsC Irene”, um dos maiores porta-contentores do mundo, com capaci-dade para 14.000 teU.

APS assinala Dia Mundial do Mar com acções de sensibilização

Armadores de pesca artesanal ganham caixas e empilhador

A ADMInIstRAção dos Portos de setúbal e sesimbra (APss) e a Associação de Armadores de Pesca Artesanal e Local do Centro e sul (AAPCs) assinaram este mês um protocolo de colaboração para a utilização de quarenta caixas desti-nadas à guarda de aprestos marí-timos e um empilhador eléctrico para a sua movimentação.

As caixas, que se encontram numeradas de um a quarenta, são da responsabilidade de cada utili-zador, bem como a sua manu-tenção, conservação e limpeza. À AAPCs cabe a responsabilidade do uso e manutenção do empi-lhador, estabelecendo regras de utilização do mesmo.

Com este protocolo concre-tiza-se uma experiência piloto que tem por objectivo introduzir uma «melhoria significativa nas condi-ções do armazenamento dos aprestos marítimos, bem como uma organização e limpeza visual do espaço portuário. Caso a expe-riência resulte, esta acção será continuada no futuro», refere fonte da APss.

A presidente Lídia Sequeira, à direita, recebeu a comitiva

Cartaz alude à energia da juventude

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Toyota lança campanha para aquisiçãode novos carros

Os trabalhadores foram impedidos de entrar nas instalações da empresa

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+ Desporto

Barreirenses dominam nacionais de xadrez A equipa do FC Barreirense venceu o Campeonato Nacional de Rápidas de Xadrez, realizado na EST/Barreiro, deixando o Santoantoniense FC no 2.º lugar. Individualmente, o título foi ganho pelo xadrezista barreirense Sérgio Rocha.

Moita abre inscrições para maratonas Estão abertas as inscrições para a 14ª Meia Maratona e 11ª Mini/Caminhada Ribeirinhas da Moita que vão decorrer no próximo dia 9. Os interessados podem efectuar o registo até dia 8 através do e-mail: [email protected] ou em www.cabb.pt.

Lideranças nacionais jogam-se na região

Taça AFS entra em campo para a segunda jornada da prova

Juniores em estágio para Mundial de judo

Silveirense abre portas a nova sede social

Patinagem artísticaencerra Jogos do Sado

As equipas de futebol do Alcochetense (III divisão E) e Sesimbra (III F)

podem, este domingo, assumir o comando dos respectivos campeonatos. À entrada para a 4ª jornada da competição nacional, ambos os conjuntos recebem os actuais líderes das provas, Sacavenense e Farense, respectivamente.

Em Alcochete, a equipa assume neste começo de época o destaque maior nos comentários desportivos. Actual 2.º classificado na Série E, com sete pontos e sem derrotas, o Alcoche-tense, que continua envol-vido na Taça de Portugal, tem satisfeito os adeptos e o seu treinador. «As coisas estão a correr bem. Os joga-dores têm vindo a inter-pretar bem o que queremos e isso tem dado os seus frutos», começou por

analisar Élio Santos, técnico do Alcochetense.

Amanhã, às 15 horas, os ‘verde e brancos’ terão pela

frente, no António Almeida Correia (Fóni), o líder Saca-venense, que segue invicto com 9 pontos. «É um adver-sário muito forte que tem na capacidade ofensiva uma das grandes armas»,

aponta Élio Santos. Contudo, em Alcochete

reside igualmente um conjunto que gosta de jogar ao ataque. «A nossa equipa tem uma intensidade de jogo elevada, com posse de bola e sempre disponível para visar a baliza contrária. Neste jogo desejamos voltar a colocar em prática as nossas características porque queremos muito vencer este desafio», garante o treinador.

Além dos três pontos, há igualmente a questão do comando da prova. «A lide-rança não é uma preocu-pação imediata. É sempre bom estar à frente, mas ainda há muito campeonato», refreia Élio Santos, antes de considerar que «estão reunidas condições para um bom jogo de futebol».

O médio Paulo Elindo, a recuperar de uma lesão, não deve fazer parte dos eleitos do Alcochetense. Ao invés,

o defesa Mário Costa é recu-perável para o desafio.

Sesimbra já não é surpresa

Depois de na última época ter discutido a subida de divisão até à última jornada, este ano o Sesimbra mostra semelhante tendência competitiva. A equipa ‘cerize’ segue na vice-liderança da Série F, com sete pontos, sem derrotas e este domingo sobe ao relvado do Vila Amália, motivada para conseguir o terceiro triunfo, que a registar garante o primeiro lugar da classificação, onde está o cem por cento vito-rioso Farense, adversário de amanhã.

Manuel Correia, trei-nador do Sesimbra, assume que «a equipa está a portar-se bem neste arranque de época» e que «as perspec-tivas são animadoras».

Todavia, pelos jogos dispu-tados, há um factor que já não traduz uma qualquer vantagem. «O Sesimbra já

deixou de ser uma equipa surpresa. Os adversários reconhecem o nosso valor e somos apontados como uma equipa forte», refere.

E para avaliar a força sesimbrense, o embate com

os algarvios é tido pelo técnico como um teste de monta. «Vamos defrontar a equipa favorita a vencer a prova, que assenta num plantel quase profissional. Por isso, será um grande desafio às nossas qualidades competitivas que desejamos ultrapassar com sucesso», antevê Manuel Correia, reco-nhecendo que todas as vitó-rias acrescem motivação, «mas somar os três pontos frente ao Farense traduzirá a nossa real capacidade», reitera.

O treinador sesimbrense acredita na sua equipa e no triunfo sobre os algarvios, num encontro que admite «ser recheado de grande emoções», e para o qual já poderá contar com o contri-buto do médio Tiago Carvalho, o que não deverá acontecer com o médio Luís Carlos e o avançado João Carreiro, lesionados.

O FuTEBOL sénior distrital prossegue amanhã com a realização da segunda jornada da fase inicial da Taça AFS, depois de no último domingo as 16 equipas parti-cipantes na competição orga-nizada pela Associação de Futebol de Setúbal disputarem os primeiros jogos oficiais da

época numa ronda que rendeu 26 golos.

Nos oito jogos realizados destaque para o Juventude Melidense (Série A) e Almada (Série B), equipas que militam na segunda divisão distrital, e que entraram a vencer e a garantir a lide-rança nas respectivas séries.

O Paio Pires, finalista vencido na última época, é líder na Série C, enquanto o Cova da Piedade segue na frente da Série D.

Igualmente relevante foi o triunfo do Barreirense diante do Vasco da Gama de Sines – actual detentor do troféu -, por 3-2, num entusiasmante

jogo de futebol entre candi-datos à III divisão nacional. Refira-se que o encontro foi disputado no novo Campo da Verderena.

Recordamos os resultados da 1.ª jornada da Taça AFS: Série A: Juventude Melidense, 3 – Charneca Caparica 0; Alfarim, 2 – Amora, 2. Série B:

Quinta do Conde, 1 – Almada 3; 1.º Maio Sarilhense, 0 – Desportivo Portugal, 1. Série C: C. Indústria, 2 – Grandolense, 2; Paio Pires, 1 – Arrentela, 0. Série D: Barreirense, 3 – Vasco da Gama, 2; Estrela Santo André, 1 – Cova da Piedade, 3.

Este domingo a compe-tição tem agendados os

seguintes jogos da 2.ª ronda: Série A: Amora-Melidense e Ch. Caparica-Alfarim. Série B: Almada-1.º Maio Sarilhense e Desp. Portugal-Quinta do Conde. Série C: Grandolense-Paio Pires e Arrentela-C. Indústria. Série D: C. Piedade-Barreirense e Vasco da Gama-Est. Santo André.

“Será um grande desafio às nossas qualidades competitivas que desejamos ultrapassar”, diz Manuel Correia, treinador do Sesimbra

“É sempre bom estar à frente, mas ainda há muito campeonato”, reconhece Élio Santos, treinador da equipa do Alcochetense

ANDREIA Zeferino (SFuA), Ágata Swiatkiewicz (VFC) e Célio Dias (CCNS) são os três judocas da região convocados, num grupo de 26 atletas, para o Estágio de Preparação para o Campeonato do Mundo de Juniores, treinos que vão realizar-se entre

os dias 7 e 9 deste mês, nos tapetes do Estádio Na -cional, em Lisboa.

Entretanto, a judoca Andreia Zeferino, -70kg, alcançou o 3.º lugar na Taça Internacional Mestre Kiyoshi Kobayashi (open sénior), prova realizada no fim-de-semana em Coimbra.

A REALIZAçãO da “I Taça Jogos do Sado em Pati-nagem Artística“, marca, este sábado, a partir das 11 horas, o encerramento do programa municipal de desporto patro-cinado ao longo de dez meses pela autarquia de Setúbal.

O evento, que tem lugar no Pavilhão do Clube Naval Setu-

balense, conta com a partici-pação de 150 patinadores fede-rados, dos escalões de benja-mins a seniores, que actuarão a título individual e colectivo.

Recorde-se que os 9.os Jogos do Sado, a decorrer desde Janeiro, envolveram cerca de cinco mil partici-pantes em 30 eventos.

O FuTEBOL Clube Silvei-rense inaugura, esta quarta-feira, pelas 12 horas, a sua nova sede social, infra-estrutura que decorre da celebração de um contrato de comodato celebrado en tre a Câmara do Barreiro e o emblema.

Fundado em 15 de Feve-reiro de 1956, o FC Silveirense,

colectividade de refe-rência na freguesia do Alto do Seixalinho, conta actualmente

com cerca de 400 sócios e tem no futebol e na

pesca as suas principais modalidades desportivas.

Em Alcochete, o ‘Fóni’ será o centro das atenções da discussão entre Alcochetense e SacaveneseO Estádio da Vila Amália, em Sesimbra, será o palco da recepção do Sesimbra ao Farense

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:::::::::: Joaquim Guerra ::::::::::

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semmais 1 outubro 2011

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