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www.semmaisjornal.com semanário - edição n.º 667 5.ª série - 0,50 € região de setúbal Sexta-feira | 3.Jun.2011 Distribuído com o Pub. Pub. Director: Raul Tavares VENDA INTERDITA Pub. PJ já tem impressões digitais do gangue que explode ATM Projecção de mandatos para o Círculo Eleitoral de Setúbal Fecha uma empresa no distrito a cada dois dias que passa ACTUAL As autoridades já não têm dúvi- das de que há um grupo organizado na zona de Setúbal que se dedica a assaltar caixas multibanco. Em dez dias já ocor- reram quatro assaltos. Num dos assal- tos o grupo foi obrigado a fugir e alguns dos membros terão deixado impressões digitais, confirmou ao Semmais fonte da Judiciária de Setúbal. DOSSIER As eleições legislativas do pró- ximo domingo deve- rão ditar no Círculo Eleitoral do Distrito de Setúbal a compo- sição que a imagem gráfica ao lado suge- re. O PS deverá fixar- se nos seus manda- tos, perdendo um deputado para o PSD ou para o PP. Tam- bém o BE apresenta um mandato em ris- co, e a perdê-lo será para um dos parti- dos da direita. A CDU, por sua vez, manterá os quatro deputados eleitos em 2009. To- davia, o PS continua- rá a ser a força mais votada. ACTUAL As ruínas reabriram finalmente ao público. após, mais de duas décadas ao abandono. O projecto da Sonae Turismo valeu 150 mil euros. Ruínas de Tróia reabrem após duas décadas ao abandono PÁG. 8 PÁGS. 10 e 15 PÁG. 4 PÁG. 2 Sondagem Anti-Stress Mayra canta no Casino de Tróia 16 +Desporto Paulo Futre marca presença na festa do Montijo campeão 17 +Negócios Aerset lança marca Alentejo Litoral 23

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Semmais jornal 03 de Junho 2011

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www.semmaisjornal.comsemanário - edição n.º 667 • 5.ª série - 0,50 € • região de setúbalSexta-feira | 3.Jun.2011

Distribuído com o

Pub.

Pub.

Director: Raul Tavares

VENDA INTERDITA

Pub.

PJ já tem impressões digitais do gangue que explode ATM

Projecçãode mandatos para o Círculo Eleitoralde Setúbal

Fecha uma empresa no distrito a cada dois dias que passa

ActuAl As autoridades já não têm dúvi-das de que há um grupo organizado na zona de Setúbal que se dedica a assaltar

caixas multibanco. Em dez dias já ocor-reram quatro assaltos. Num dos assal-tos o grupo foi obrigado a fugir e alguns

dos membros terão deixado impressões digitais, confirmou ao Semmais fonte da Judiciária de Setúbal.

dossier As eleições legislativas do pró-ximo domingo deve-rão ditar no Círculo Eleitoral do Distrito de Setúbal a compo-sição que a imagem gráfica ao lado suge-re. O PS deverá fixar-se nos seus manda-tos, perdendo um deputado para o PSD

ou para o PP. Tam-bém o BE apresenta um mandato em ris-co, e a perdê-lo será para um dos parti-dos da direita. A CDU, por sua vez, manterá os quatro deputados eleitos em 2009. To-davia, o PS continua-rá a ser a força mais votada.

ActuAl As ruínas reabriram finalmente ao público. após, mais de duas décadas ao abandono. O projecto da Sonae Turismo valeu 150 mil euros.

Ruínas de Tróia reabrem após duas décadas ao abandono

PÁG. 8

PÁGS. 10 e 15

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Sondagem

Anti-stressMayra cantano Casino de Tróia

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+desportoPaulo Futre marca presença na festado Montijo campeão

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+NegóciosAerset lançamarcaAlentejo Litoral

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Abertura

Pub.

Os tribunais do distrito de Setúbal já rece-beram 79 pedidos

de insolvência de empresas desde o início do ano - à média ímpar de uma falência por cada dois dias - o repre-senta mais do dobro que o período homólogo de 2010 e o triplo de 2009. Os sectores mais afectados pelas difi-culdades financeiras na região são o comércio, a construção e a actividade imobiliária, segundo é avan-çado pelo Instituto Infor-mador Comercial ( IIC), que diariamente actualiza a sua base de dados através do processamento de todos os anúncios de Acção de Insol-vência publicados em Diário de República.

O distrito de Setúbal surge no sexto lugar entre as regiões que registam mais insolvências, atrás de

Lisboa, Porto, Leiria, Aveiro e Braga, sendo que cerca de metade dos pedidos são provenientes do comércio tradicional, confirmando

a tendência já verificada ao longo de 2010.

É que em Outubro do ano passado, altura em que

se registavam 122 insol-vências no distrito, o próprio presidente da Associação de Comer-ciantes, Francisco Carriço,

considerava «normais» as dificuldades sentidas pelo sector, «sobretudo porque tem havido uma protecção

aos gran des grupos econó-micos, que desfavorece as pequenas empresas», insis-tindo que o «problema deverá aumentar» ao longo de 2011, depois da decisão do Governo «em liberalizar a abertura indiscriminada dos supermercados ao domingo».

Comércio e sector da construção

Depois do comércio, a crise aperta ainda em redor do sector imobiliário, com cerca de 15% de insolvên-cias a mais que em 2010, o que terá agravado a taxa de desemprego da região, por ser uma actividade que reunia muita mão-de-obra, entre construção e comer-cialização de casas

Nesta altura os admi-nistradores judiciais já antecipam o aumento de insolvências, sobretudo nos concelhos a norte do distrito de Setúbal, entre as famílias, perante as dificul-dades que os agregados estão a encontrar em refi-nanciar as suas próprias dívidas.

Nesta altura, mais de 130 famílias – uma média de uma pessoa singular por dia – já deram entrada em tribunal com os respectivos pedidos de falência, o que, segundo Raul Gonzales, presidente da Associação Portuguesa dos Adminis-tradores Judiciais, «encerra uma situação muito preo-cupante e alarmante», subli-nhou, prevendo também «o aumento significativo de falências».

A cada dois dias fecha uma empresa no distritoSão dados assustadores do ponto de vista económico e social. Os tribunais do distrito registaram desde o início do ano cerca de 80 pedidos de insolvência. Mais do dobro dos processos entregues nos dois últimos anos.

:::::::::::: Roberto Dores :::::::::::::

Segundo Raul Gonzales, a média diária de insolvên-cias de particulares a que se assiste no distrito – e que não diverge do cenário que é transversal ao país - é quase o dobro do valor registado em 2010, sendo que em breve mais famí-lias deverão entrar em incumprimento, pelo que é sugerido os agregados em dificuldades procurem

ajuda em mecanismos que permitem o pagamento de dívidas ao longo de cinco anos, com base nos rendi-mentos auferidos pelo insolvente. O plano de paga-mentos é fixado por um juiz e todo o processo é acom-panhado de perto por um administrador de insolvên-cias. No final do prazo, as dívidas remanescentes poderão ser perdoadas.

Um recurso a ter em conta

“Este problema tem tendência para se agravar ao longo do ano no sector do comércio tradicional, com a decisão do Governo em liberalizar a abertura indiscriminada dos supermercados aos domingo ”, diz Francisco Carriço, da ACSDS.

As empresas de construção são das mais afectadas

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3S ex t a- fe i ra | 3. Ju n . 2 0 1 1 www.semmaisjornal.com Espaço Público

Pub.

E pronto. Os dados estão lançados e nada mais vai ser como dantes, a partir do próximo dia 5 de Junho.

O país vai abrir um novo ciclo político, marcado, ostensivamente, por um programa de austeridade difícil que vai exigir da parte de todos os portugueses novos desafios e novos apertos.

Será uma gestão política como nunca se fez em Portugal, obrigando a largos consensos e a um apaziguamento das querelas partidárias e pessoais que nestas eleições parecem ter nascido como cogumelos.

Não deverá ser também uma legislatura para se operar grandes mudanças, nem para reformas erráticas, capazes de juntar ao ruído da crise e das dificuldades das contas públicas outras rupturas sociais.

Ganhe quem ganhar, como sinal de que o voto do povo é soberano, deverá saber ocupar-te dos assuntos do Estado com responsabilidade e abrir a portas aos inevitáveis entendimentos, sem que isso force um inusitado apagamento de quem foi colocado na cadeira da oposição.

Mais que nunca o país e os portugueses precisam de estabilidade política. E os portugueses devem provar no próximo domingo que não estão alheados do presente e do futuro do país, mostrando através do voto que serão sempre o primeiro e o último instrumento da democracia representativa.

E agora… vamos a votos

Editorial // Raul Tavares

Desculpem meus amigos, sou um democrata assumido, um respei-tador de credos, religiões, sexos e opções sexuais, opções políticas, ideológicas, sociológicas, partidá-rias, clubistas, etc. Sou um benfiquista confesso, porém não discuto futebol, para além das brin-cadeiras com os amigos. E mesmo a esses selecciono com quem discuto. Estou na política há muitos anos, aos suficientes para muita gente me desa-fiar para uma boa discussão política, mas dificilmente me conseguem ver a discutir política a não ser nos locais próprios. Respeito sinceramente comunistas, socialistas, democratas-cristãos, até bloquistas, anarquistas, monárquicos ou quaisquer outros grupos que me apareçam, desde que legais e que respeitem princípios de direito, mas, meus amigos, perdoem-me, mas não con sigo compreender como se pode sequer pensar em votar Sócrates. Não consigo compreender como tantos e tantos amigos socialistas que tenho conseguem ainda defendê-lo, até venerá-lo como tristemente os vimos a endeusá-lo alegremente em Matosinhos.Recordo-me há uns anos um fenómeno semelhante com Vale e Azevedo. Eu, um benfiquista, daqueles que chora quando o Benfica perde, não aceitei um único segundo ser representado por aquele vigarista e mentecapto. Tenho orgulho em dizê-lo – nunca me enganou. E tenho orgulho em dizer que nunca me senti alienado. O meu benfiquismo exige de mim ter orgulho em quem me representa. O meu espí-rito social-democrata também e se

fosse socialista sei bem o que faria.O mesmo faço no meu partido. Assumo as minhas decisões e quando não concordo, afasto-me, recato-me um pouco. Admito que haja quem não goste muito de Pedro Passos Coelho, mas compará-lo a José Sócrates é comparar um competente e honesto vendedor de automóveis com um vendedor de banha da cobra.José Sócrates é dos que vende um pente a um careca e esse careca ainda agradece. Claro que mais tarde ou mais cedo perceberá que foi enganado, mas no entretanto ele vai fazendo pela vida.Mas o mais extraordinário é que neste momento nós somos os carecas, já percebemos que ele nos vendeu o pente, até percebemos que nos vendeu pelo dobro do preço e, pior, vendeu-nos um pente que não precisávamos, pelo dobro do preço e nem sequer nos entregou, mas estamos todos hipno-tizados e continuamos a aplaudi-lo. Ele é o meu herói. Não é possível um ser humano normal conseguir tal feito. Não é possível haver cerca de 30% da nossa população que ainda acredite nele, que pense sequer em votar num homem que mentiu, que foi incompetente, que levou o País ao estado onde está, que ninguém, mas ninguém mesmo duvida disso e mesmo assim 30%m pelo menos? Estamos todos doidos? Ensande-cemos? Estamos hipnotizados? Ou como dizia o outro, temos aqui um “encantador de..otários”. Comigo ele não conta. E consigo?

* Advogado e dirigente do PSD

O “encantador” de … Otários

Paulo Edson Cunha *

O Instituto Politécnico de Setúbal tem sido uma entidade pioneira em Portugal no estudo e desen-volvimento da energia geotérmica de baixa entalpia para a climati-zação dos edifícios.A energia geotérmica pode ser utilizada no aquecimento e arre-fecimento dos edifícios de forma mais eficiente do que os sistemas usados tradicionalmente.Normalmente são utilizadas caldeiras ou equipamentos térmicos chamados bombas-de-calor. As caldeiras, na sua maioria, utilizam combustí-veis de origem fóssil, nomeada-mente gás natural e gasóleo. As bombas-de-calor utilizam electri-cidade, possibilitando extrair calor do ar exterior, mais frio no Inverno, colocando-o no interior do edifico, com o objectivo de o aquecer. No Verão, os edifícios são, tradicio-nalmente, arrefecidos por equipa-mentos, que extraem calor do inte-rior dos edifícios, colocando-o no ar exterior, mais quente, através da utilização de electricidade. Nos equipamentos que utilizam energia geotérmica de baixa entalpia, bombas-de-calor geotérmicas, o aquecimento e o arrefecimento são efectuados através das trocas de calor entre o ar interior dos edifí-cios e o solo. Como o solo tem temperaturas mais moderadas e mais estáveis do que o ar exterior durante todo o ano, torna o funcionamento das bombas-de-calor mais eficiente quando comparado com os sistema tradicionais de climatização que utilizam a troca de calor com o ar exterior. A troca de calor com o solo pode ser efectuada de diferentes formas. A mais eficiente e a que está a ser, neste momento, mais utilizada, é a troca de calor através de furos verticais, com valores típicos entre os 60 m e os 200 m de profundi-dade, onde são instalados tubos permutadores que funcionam em circuito fechado evitando, assim, qualquer contaminação dos solos. A

energia retirada do solo para efeitos de aquecimento dos edifícios é considerada energia renovável. O aumento da eficiência na utili-zação das bombas-de-calor geotér-micas depende do tipo de edifício e das condições meteorológicas e do solo no local de implantação, podendo variar entre os 30% a 60%, sendo mais eficiente na situação de aquecimento.O Instituto Politécnico de Setúbal tem vindo a participar em projectos europeus de investigação e desen-volvimento tecnológico neste tipo de sistemas. Como resultado de um desses projectos foi instalado, na Escola Superior de Tecnologia de Setúbal, um sistema baseado em bombas-de-calor geotérmicas para aquecimento e arrefecimento. Este sistema permitiu fazer a demons-tração do ganho de eficiência ener-gética deste produto instalado na região de Setúbal, com as suas carac-terísticas específicas de clima e de solo. Tem permitido também efec-tuar visitas de agentes na área da climatização, principalmente da região de Setúbal, a uma instalação deste tipo, de forma a disseminar a sua utilização tendo em vista o aumento de eficiência energética e a utilização de fontes de energia renováveis nos edifícios.

*Doutorado em Engª Mecânica

Prof. Adjunto do Departamento de

Engenharia Mecânica da ESTSetú-

bal/IPS

Energia Geotérmica para Climatização de Edifícios no Instituto Politécnico de Setúbal Luís Coelho *

«Como o solo tem temperaturas mais moderadas e mais estáveis do que o ar exterior durante todo o ano, torna o funcionamento das bombas-de-calor mais eficiente quando comparado com os sistema tradicionais de climatização que utilizam a troca de calor com o ar exterior. »

ficha técnicaDirector: Raul Tavares; Editor-Chefe: Joaquim Guerra; Redacção: Anabela Ventura, Cristina Martins, Marta David, Rita Perdigão, Roberto Dores, Fotografia: Joaquim Torres; Dep. Comercial: Cristina Almeida (coordenação), Lídia Faísca. Cartoonista: Ricardo Campos e José Sarmento. Projecto Gráfico: Edgar Melitão/”The Kitchen Media” – Nova Zelândia. Departamento Gráfico: Marisa Batista e Rita Martins. Serviços Administrativos e Financeiros: Mila Oliveira. Webmaster iMais: Susete Amaral. Web Manager/SEO: José Luís Andrade. Distribuição: José Ricardo e Carlos Lóio. Propriedade e Editor: Mediasado, Lda; NIPC 506806537 Concessão Produto: Mediasado, Lda NIPC 506806537. Redacção: Largo José Joaquim Cabecinha nº 8 D, (traseiras da Av. Bento Jesus Caraça) 2910-564 Setúbal. Tel.: 265 538 810 (geral); Fax.: 265 538 819. Email: [email protected]; [email protected]. Administração e Comercial: Tel.: 265 538 810; Fax.: 265 538 813. Impressão: Empresa Gráfica Funchalense, SA – Rua Capela Nossa Senhora Conceição, 50 – Moralena 2715-029 – Pêro Pinheiro. Tiragem: 45.000 (média semanal). Distribuição: VASP e Mediasado, Lda. Reg. ICS: 123090. Depósito Legal; 123227/98

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Actual

As autoridades já não têm dúvidas: há um grupo orga-nizado na zona de Setúbal

que se dedica a assaltar caixas multibanco recorrendo à intro-dução de gás acetileno nos equi-pamentos, para depois provocar a sua explosão com uma descarga eléctrica através de uma bateria. A dependência do Banco Santander no Instituto Politécnico de Setúbal foi o primeiro alvo, seguindo-se o Hotel Isidro. Em ambos os casos, os assaltantes consumaram o roubo, mas falharam em mais duas tentativas.

O mais recente assalto ocorreu na madrugada terça-feira, no qual um trio de encapuzados fez explodir um mini-centro comer-

cial, no Bairro dos Marinheiros (Palmela), mas acabou por fugir num Opel Corsa sem conseguir levar o dinheiro, que ficou no inte-rior do cofre. O prejuízo foi, ainda assim, enorme, já que o estabe-lecimento ficou bastante destruído, tendo os indivíduos deixado algumas pistas que estão a ser investigadas pela PJ.

Aliás, suspeita-se que o mesmo grupo tenha deixado pistas «bem mais evidentes» no assalto falhado ao multibanco na fachada da mercearia Marçal & Marçal, na rua Pier Baldi (Bairro de São Gabriel). Na madrugada de 26, quatro homens ainda chegaram a descar-regar o gás para o interior da ATM, mas quando se preparavam para accionar o dispositivo surgiu um carro-patrulha da PSP.

Jogo de sorte e de azar

Acabaram por fugir, dois de mota e dois a pé – sendo ainda perseguidos pela polícia - deixando várias pistas no local, segundo as autoridades, casos de uma motorizada roubada, uma botija de gás e vários artefactos,

que já foram sujeitos a peritagem. O empresário Casimiro Marçal (na foto) pediu ao banco que desligasse a ATM, que no dia seguinte já estava fora de serviço, ficando com o estabelecimento intacto. Menos sorte teve o Hotel Isidro, onde os assaltantes deixaram um rasto de destruição um dia antes.

De acordo com fonte policial, o grupo que actua no distrito é o que está mais exposto, entre os três gangues que estão actuar no país com o mesmo sistema, preci-samente por ter falhado o assalto do dia 26 e ter deixado várias pistas que levaram a PJ a acelerar a investigação, tendo já impres-sões digitais dos suspeitos. Nesta altura as autoridades também já sabem que as explosões são diri-gidas a caixas com o mesmo modelo – wincare 20/ 50 – encon-trando-se junto a montras.

Este método, ainda segundo as autoridades apresenta a vantagem de não danificar as notas. Aliás, a explosão impede mesmo que o sistema de segu-rança de tintagem seja activado.

Roberto Dores

Gangue assalta quatro ATM em dez dias e Judiciária já tem impressões digitais

Explosões de ATM nas mãos de grupo organizadoDos três gangues a actuar em Portugal, o de Setúbal está mais exposto por ter falhado dois assaltos. A PJ diz já ter as impressões digitais de alguns membros do grupo.

Terá sido o grupo que anda a assaltar caixas ATM à bomba que roubou mais de trinta botijas de gás acetileno nas instalações das empresas Gasin e Air Liquid, ambas localizadas em Alto da Guerra, em Setúbal. As autoridades associam o furto

à explosão de multibancos, pelo que também este caso está entregue à investigação da PJ. O sistema de videovigilância das empresas captou os elementos do grupo de cara tapada e as respectivas viaturas em que se deslocavam.

Roubo de gás no Alto da Guerra

Empresário da Costa processa GNR

O EMPrESárIO proprietário de um restaurante na Costa de Capa-rica, Nuno Simões, entregou quarta-feira uma queixa na Procuradoria-Geral da república uma queixa contra militares da GNr, que acusa de o terem agredido de forma violenta, no momento em que o detiveram no último sábado. Os guardas justificam terem sido agre-didos e injuriados pelo queixoso.

Em causa está uma intervenção alegadamente musculada da GNr, no fim-de-semana, no bar «Falésia» em Santo António da Caparica, onde Nuno Simões, de 38 anos, tinha ido beber uma cerveja com um grupo de amigos. «Até podí-amos estar a fazer algum barulho, mas se aquilo é um bar com licença até às 02.00 horas, que culpa têm os clientes disso?», questiona, rela-tando que a guarda mandou a proprietária fechar o estabeleci-mento, tendo Nuno Simões optado por trazer a cerveja já paga para o exterior do bar.

«Disseram-me que não podia trazer a garrafa e tiraram-ma da mão. Mas quando olho para o aparato policial e vejo um amigo já algemado, pergunto à GNr para que era aquilo e começaram a bater-me», denuncia, garantindo

ter algemado, pontapeado, tendo sido agredido com vários murros já dentro da viatura.

A GNr justifica que Nuno Simões terá agredido um militar na cabeça com a garrafa de cerveja, tendo ainda injuriado e coagido as autoridades, mas o empresário desmente. «A dona do estabeleci-mento viu tudo e até é minha teste-munha», garante. Presente ao Tribunal de Almada segunda-feira, Nuno Simões ficou com Termo de Identidade e residência.

Governo Civil promove ajuda à reinserção de condenados

PrOMOvEr a solidariedade social através do exercício de trabalho comunitário é o objectivo do acordo firmado terça-feira, entre o Governador Civil de Setúbal e a Direcção-Geral de reinserção Social.

Através do protocolo, o Governo Civil formaliza a sua disponibilidade para integrar na instituição cidadãos que foram judicialmente sujeitos ao cumpri-mento de sanções, deveres ou injunções penais, tornando-se, também, desta forma, beneficiário das capacidades profissionais dos respectivos destinatários.

O Governador, Manuel Malheiros, afirma que o Governo Civil «tem procurado colaborar» com as instituições, pelo que o protocolo com a Direcção-Geral de reinserção Social configura «uma abertura da administração pública para pessoas em determi-nadas situações», explicando que a instituição foi «um pouco mais além» ao estabelecer uma colabo-ração com a Direcção-Geral de reinserção Social. «Também aqui é uma maneira de pôr as pessoas em contacto com a administração pública. O trabalho que desempe-nham é muito útil, mas não é apenas isso, é a ideia de reconhecer que

essas pessoas podem trabalhar mesmo numa instituição que tem as características e a imagem do Governo Civil».

Explicando que o trabalho a favor da comunidade é uma medida que pode ser aplicada em várias fases do processo penal, como dever de prestação de serviços de interesse público, imposta no âmbito da suspensão da execução da pena de prisão, ou no âmbito

de suspensão provisória do processo, como pena autónoma em substituição de uma pena de prisão de dois anos, ou como sanção substitutiva da pena de multa, a requerimento do conde-nado, a coordenadora da delegação regional de Lisboa da Direcção-Geral de reinserção Social, Sílvia Silva, agradeceu a colaboração do Governo Civil que considera «preciosa».

Macaista Malheiros durante a cerimónia de assinatura do acordo

DR

O empresário Casimiro Marçal junto ao multibanco à porta da sua mercearia

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Nuno Simões, de 38 anos

DR

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Pub.

O fecha não fecha da ‘hemodinâmica’ do hospital São Bernardo

A AdministrAção re ­ gional de saúde (Ars) terá manifestado, numa reunião realizada no passado dia 25, a intenção de encerrar o serviço de hemodinâmica do Hospital de são Bernardo, em setúbal. Uma situação que deveria entrar em vigor até 5 de Junho.

A informação avançada pela presidente de câmara que soube do assunto na passada semana foi poste­riormente negada, em decla­rações à agência Lusa, pelo director da Ars. maria das dores meira disse aos jorna­listas que soube, na noite de sexta­feira, que a adminis­tração regional de saúde tinha manifestado junto dos médicos o propósito de rees­truturar uma série de unidades hospitalares onde se incluíam o hospital Garcia d’orta, o são Bernardo e o Hospital montijo ­ Barreiro.

Um dos serviços a sofrer

alterações seria o de cardio­logia, no hospital de setúbal, com o encerramento do laboratório de hemodinâ­mica. «Algo impensável» na opinião da autarca. «Este serviço atende os doentes em situação aguda, urgente, que sofrem enfartes e problemas cardiovasculares. Um serviço que salvou 156

vidas, em 2010, fez mais de 1600 intervenções e é um dos melhores do país».

maria das dores meira reuniu, no sábado passado, com a administração do hospital que se mostrou «preocupada com a situ­ação». A autarca tentou ainda reunir com o director da Ars, mas o encontro só deve

acontecer no próximo dia 9. «no ministério da saúde ninguém tinha conhecimento da intenção da Ars», explica, adiantando que «o chefe de gabinete da ministra garantiu que até às eleições nada iria ser alterado no serviço hospitalar». no entanto, a autarca assegura que, à semelhança do que acon­teceu quando foi ponderada a hipótese de encerrar as urgências pediátricas durante a noite, «tudo faremos para que a intenção de encerrar o laboratório de homodinâmica não passe de uma intenção!»

A administração do Hospital de s. Bernardo não quis prestar declarações sobre o assunto. À agência Lusa, um porta­voz oficial da ArsLVt negou que esteja a ser equacionado o encer­ramento do Laboratório de Hemodinâmica do serviço de Cardiologia.

Universidades europeias aprovam Politécnico de Setúbal

o proCEsso de ava ­liação internacional a que o instituto politécnico de se ­túbal esteve sujeito, de 24 a 29 de maio, resultou em nota positiva para a instituição.

Esta avaliação, realizada a pedido do ips, constitui a segunda fase da avaliação conduzida em 2008 pela Associação Europeia de Universidades (EUA).

o presidente do ips, Armando pires, entende a avaliação internacional com «um marco muito impor­tante na estratégia de afir­mação da qualidade do insti­tuto nos planos nacional e internacional».

As avaliações foram feitas com base num rela­tório de auto avaliação insti­tucional e em reuniões com membros da direcção do ips e das suas escolas superiores, com representantes dos estu­dantes e ainda com parceiros externos, tendo como objec­tivo verificar a capacidade que as instituições têm de definir uma estratégia insti­tucional, de a implementar e de a avaliar.

o programa de avaliação institucional da EUA tem por objectivo melhorar as práticas de gestão e os proce­dimentos para a garantia da qualidade da instituição.

Uma das fases da avaliação daquela instituição de ensino

Campanha do Banco Alimentar cresceu 8 por cento este ano

A 22.ª CAmpAnHA de recolha de alimentos do Banco Alimentar Contra a Fome da península de setúbal «ultra­passou todas as expectat ivas» , refere António Alves, líder desta instituição de soli­dariedade social instalada no concelho de palmela, que não deixa de aplaudir a «grande solida­riedade» da popu­lação. no global, foram recolhidos 222,8 toneladas, o que representa mais 16,5 toneladas que na campanha do mesmo período do ano passado. «Houve um aumento de 8 por cento, o que é muito satisfatório. Apesar da crise, as pessoas conseguiram arranjar força financeira para ajudar quem mais necessita. Esperemos que sejam criados mais empregos para que não haja tanta gente com dificuldades», frisa.

os alimentos recolhidos vão agora ser canalizados para as 143 instituições para acudir

a 125 mil pessoas com carên­cias económicas. A campanha decorreu em 162 superfícies

comerciais de

todo o distrito, incluindo odemira, e envolveu à volta de 2 500 voluntários.

o armazém do Banco Alimentar mudou de insta­lações há cerca de seis meses, para um armazém na zona de Vila Amélia, freguesia de Quinta do Anjo, depois de ter funcionado durante largos anos junto à estação ferro­viária de palmela. «Continu­amos em palmela, sempre à espera de uma oportunidade para construirmos o nosso próprio espaço, porque actu­

almente pagamos 3 mil euros de renda por mês», desabafa. porém, António Alves mostra­se satisfeito pelo

facto de a autar­quia sadina ter disponibilizado recentemente um terreno para a instituição, na zona da Brejoeira, em Azeitão. «são 8 500 metros quadrados que nos vão permitir avançar no terreno com a construção de um espaço próprio. Vamos ver se alguém nos oferece o projecto

e se conseguimos arranjar parcerias», vinca.

António Alves mostra­se também satisfeito com o município palmelense que no passado dia 1 distinguiu o Banco Alimentar da penín­sula com a medalha muni­cipal de mérito, de Grau ouro, pelos excelentes traba­lhos desenvolvidos. «Esta ­mos muito satisfeitos. É o reconhecimento de que o Banco Alimentar cumpre a sua missão, que é ajudar quem mais precisa», conclui.

Este serviço é uma das valências essenciais da Cardiologia

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Presidente da Câmara afirma que sim, ARS desmente

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Dia da Família do St. Peter’s School recebeumais de 2 mil visitantes em grande animação

O Family Day 2011 do colégio St. Peter´s School, que teve lugar no passado dia 28, ultrapassou todas as expectativas da direcção, mesmo ao nível da adesão dos pais, tendo passado pela festa mais de 2 mil encarregados de educação e amigos, que apreciarem os traba-lhos e a criatividade dos cerca de 1100 alunos que estudam no colégio, desde o pré-escolar até ao secundário. O recinto e as salas, decorados com motivos londrinos, estiveram ao rubro e foram pequenos para acolher tanto visi-tante e para mostrar a diversifi-cada e bonita performance dos alunos.

isabel Simão, directora peda-gógica, mostrou-se satisfeita com este dia de «comunhão» entre a escola e as famílias, que foi trans-mitido através dos alunos, os quais, desta vez, deixaram as fardas no armário. «Todas as performances, desde o desporto às expressões artísticas, foram realizadas pelos alunos, com a ajuda dos professores. Preten-demos que as famílias sintam esta inter-acção e vejam, ‘in loco’, o que os seus filhos aprenderam ao longo ao ano».

a responsável reconheceu que valeu a pena o esforço e o empenho dos professores e dos alunos para que as famílias e amigos dos alunos fossem trans-portados à realidade de um dia mágico e familiar em londres. O Family Day, que levou diversos meses a preparar, encheu 43 salas de aula com exposições dos traba-lhos e projectos do que se aprendeu ao longo do ano lectivo. isabel Simão destacou as danças contemporâneas, a música e a vertente dramática, tudo acções que evidenciaram o lado «artís-tico e criativo» dos alunos.

isabel Simão admite que o colégio, com 17 anos de vida, goza de «boa saúde» e, como prova disso, realça a forte presença das famílias no Family Day, o que é bem demonstrativo da «vitali-dade» do colégio localizado no concelho de Palmela que já arre-batou vários prémios pela sua excelência e gestão educativa.

Pais, professores e alunos muito satisfeitos

inês Belchior, mãe de dois alunos que estudam no 2.º e 5.º anos, salientou que se tratou de um dia «muito importante» para os estudantes. Já o progenitor Carlos andrade, de um aluno do 12.º ano, que também aplaude a iniciativa, mostra-se satisfeito com a escola. «Os jovens saem daqui muito bem preparados, quer do

ponto de vista humano, quer em termos académicos. O balanço que faço é muito positivo», frisa. a mãe laura araújo, que também tem dois filhos a frequentar o St. Peter´s School, confessa que se divertiu «imenso» no Family Day, subli-nhando que a iniciativa é uma «boa oportunidade» para visitar este colégio de referência da região. E confessa que as iniciativas que mais apreciou foram aquelas ligadas à música. Sérgio Silva tem três filhos a estudar no St. Peter´s School e admite que a «grande vantagem» do ensino do colégio prende-se com a língua inglesa. «Os alunos chegam à universidade com a língua inglesa muito bem dominada, o

que muito bom e útil, sobretudo para aqueles que ingressam no programa Erasmus, cujas aulas são dadas em inglês». Considera que o colégio tem vindo a melhorar ao longo dos anos e que o projecto de uma piscina é «bem-vindo» para evitar que os alunos tenham de se deslocar ao Pinhal Novo para praticar a natação.

Os alunos do 7.º ano, Rui Cunha

e Tomás Coelho, gostaram de se divertir com os colegas e de ouvir as bandas a tocar ao vivo. Rafael Fernandes, estudante do 9.º ano, refere que o Family Day é uma forma de mostrar os pais o que os alunos aprendem no colégio. O jovem tira o chapéu à qualidade dos professores e mostra-se satis-feito, a todos os níveis, com as infra-estruturas do espaço.

Já a professora de Português, Daniela Rego, do 3.º ciclo, mostrou-se «muito satisfeita» com o resultado final do concurso de literatura, destinado 2.º, 3.º secun-dário, com tema livre, que entregou diversos prémios, e sublinhou que é sempre positivo reunir «toda a

comunidade escolar». a docente isabel Feijão diz que se tratou de um dia «maravilhoso» e «gratifi-cante» que mostrou à comuni-dade os trabalhos e as actividades de «qualidade» dos alunos. ana Rodrigues também era uma professora feliz, sublinhando que o resultado final foi «muito bom». Carolina Fernandes, docente de inglês, realça que «já se respira um pouco da cultura inglesa» no colégio, o que ajudou a levar a bom porto o projecto. a profes-sora lia Paiva afirma que está orgulhosa com o resultado final dos trabalhos e destaca o reco-nhecimento dos encarregados de educação e de toda a comunidade escolar. Gene Charneira, coorde-nadora do departamento de língua inglesa do jardim-de-infância e do 1.º ciclo, frisa que o colégio é uma «extensão de quem eu sou, pois já trabalho aqui há 15 anos. O Family Day dá-nos muita satis-fação. Somos todos uma grande família».

A presidente da Câmara de Palmela, ana Teresa Vicente, não deixou de acompanhar o filho à Family Day, sublinhando que o St. Peter´s School é um projecto que «contribui para diversificar a oferta

na área da educação na nossa região». Por outro lado, classifica de «muito interessante» o Family Day, que contou com a «grande envolvência» dos «alunos, professores, pais e da direcção da escola».

Presidente da Câmara, Teresa Vicente, marcou presença na grande festa

“Somos todos uma grande família

O dia de comunhão entre a escola e as famílias foi repleto de muitas visitas por parte dos encarregados de educação dos alunos do colégio

Os jogos e a criatividade foram uma constante no Dia da Família A alegria e a animação não faltaram nos alunos, famílias e funcionários

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A residênciA de apoio ao idoso “O conforto dos Avós”, loca-lizada em Azeitão, criada há 4 anos, além do apoio que presta a 31 idosos, em centro de dia e resi-dência, também está empenhada em ministrar acções de formação aos seus 20 funcionários.

Todos os anos, em alguns casos até mais do que uma vez, a insti-

tuição avança com acções de formação para que «o rendimento dos nossos funcionários seja o melhor» em termos de acolhimento e tratamento da pessoa idosa.

Já foram dados cursos de Primeiros socorros, de interacti-vidade entre os Utentes e, para o próximo dia 6, já está agendada uma acção de formação focalizada

na doença de Alzheimer, a qual será ministrada por uma psicó-loga especialista na matéria. «Os familiares dos nossos idosos também vão poder assistir a uma acção sobre a doença do Alzheimer, porque, por vezes, algumas famí-lias, têm alguma dificuldade em perceber como é que as coisas se processam», frisa.

sílvia carambola, sócia gerente da instituição, realça que a insti-tuição não se preocupa apenas em «proporcionar as melhores condi-ções a quem frequenta as nossas instalações», mas também em contribuir para que «os empregados estejam actualizados com todas as matérias relacionadas com a proble-mática da terceira idade».

“O Conforto dos Avós”, em Brejos, dá formação aos funcionários e famílias

150 mil euros para reabrir ruínas romanas de Tróia

Biodiversidade em alta nas estufas da EDP

É nAs estufas localizadas na central de setúbal da edP que crescem as plantas destinadas a compensar a perda de alguma biodiversidade com a construção das barragens do sabor, Picote e Bemposta. essa evolução foi exibida aos alunos dos 5º e 6º anos de escolas de Trás-os-Montes, sendo que no Outono algumas das jovens árvores já reúnem condições de ser plantadas no local das obras.

Trata-se de uma reflorestação das árvores autóctones exigida pela construção dos novos apro-veitamentos hídricos, tendo os responsáveis da edP explicado aos alunos que este projecto ambi-ciona proceder a uma recupe-ração da biodiversidade, consi-derando Anabela Peres, da área

de Ambiente da edP, que é «muito importante envolver a população local neste projecto».

este trabalho consiste na já realizada recolha de sementes no respectivo local onde decorre a intervenção. As sementes, por sua vez, foram transportadas até ao laboratório, onde se procede ao processo de germinação. Poste-riormente, as plantas deram entrada nas estufas em setúbal onde estão nesta altura em crescimento. «dentro de um ano ou dois seguirão para o local da obra, a fim de serem plantadas», explicou Anabela Peres.

em crescimento encontram-se várias espécies de árvores, como zimbros, azinheiras ou sobreiros, sendo este um processo que envolve alguma investigação.

90 milhões para eco-resort PestanaO secreTáriO de estado do

Turismo, Bernardo Trindade, ‘apadri-nhou’ o lançamento da primeira pedra do primeiro eco-resort de 5 estrelas da península de Tróia.

O arranque do Pestana Tróia eco-resort & residences, que levou também a Tróia o presidente da câmara de Grândola, carlos Beato, e o presidente do Grupo Pestana, dionísio Pestana, implica um inves-timento superior a 90 milhões de euros, em terreno, infra-estruturas, dois aldeamentos turísticos e um Aparthotel.

dionísio Pestana, Presidente do Grupo Pestana, considera o lança-mento da primeira pedra no empre-endimento como o arranque de «uma nova fase neste projecto que começou com um sonho há cerca de dez anos atrás». Para o ‘patrão’ do grupo, o Pestana Tróia eco-resort & resi-

dences dá início à primeira fase da construção dum projecto «único e ambicioso que elege a sustentabili-dade com âncora diferenciadora», e que inclui zona imobiliária, hoteleira, zona comercial e zonas de lazer.

neste projecto, o Grupo Pestana tem uma parceria com o Grupo sonae sendo 80 por cento do capital controlado pelo Grupo Pestana e 20 por cento pelo Grupo sonae.

Localizado num terreno de cen hectares que inclui uma frente de dois quilómetros de praia virgem, onde toda a construção será de baixa densidade, o empreendimento prevê uma componente hoteleira e habi-tacional, zonas de lazer e vários equipamentos comuns. no que diz respeito à componente imobiliária e hoteleira, o projecto deverá ter a assinatura de ateliers de arquitec-tura de renome, tais como, João de Almeida & Pedro Ferreira Pinto, Open Book, rui Pinto Gonçalves, rrcrs Arquitectos, Miguel Passos de Almeida, Gonçalo salazar de sousa Arquitectos, Modular systems e Promontório Architecture.

As rUínAs romanas de Tróia reabriram ao público este mês, após mais de duas décadas ao abandono, tendo sido alvo de um processo de recuperação levado a cabo pela sonae Turismo num investimento de 150 mil euros.

O espaço agora recuperado e que pode

ser visitado ao longo do ano, com excepção do inverno, é um complexo de produção de salgas de peixe que, mais tarde, se tornou um aglomerado urbano, e que foi ocupado entre os séculos i e Vi.

classificado como Monumento nacional desde 1910, a área agora aberta

ao público mostra uma zona residencial, um mausoléu e uma basílica paleocristã, para além de termas e necrópoles.

elísio sumavielle, secretário de estado da cultura, revelou o «interesse pessoal» na inau-guração dos novos percursos. «Fiz a primeira visita a estas ruínas há quase 30 anos»,

recordou. em 2005 foi assinou o protocolo que permitiu recuperar o aglomerado porque até essa altura «praticamente nada tinha sido feito e é importante recuperar este património na lógica de que nos nossos dias há cada vez mais procura de destinos turísticos com forte componente histórica e patrimonial».

Tróia já tem eco-resort de 5 estrelas

A formação é uma constante no lar

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Política

Semmais – Tendo em conta as condições em que decorrem estas eleições era expectável o desgas-te do Governo. Tem sentido algu-ma hostilidade ou nem por isso?Viera da Silva – É um momento difícil e nas campanhas há sem-pre algum descontentamento, mas não senti nenhuma hostilidade particular. O que sinto é algum de-sencanto por parte do eleitorado em relação à vida política e um preocupante afastamento em re-lação aos partidos. Julgo que a maioria das pessoas não concor-dou com eleições antecipadas.

Isso pode antever maiores índices de abstenção?Há dois movimentos de sinal con-trário. Um certo desencanto por par-te do eleitorado, mas também a im-portância particular destas eleições, como provam os estudos de opinião. Qual destes factores será determi-nante ninguém é capaz de antecipar.

O que está em causa verdadeira-mente nestas eleições.A forma como o país irá lidar com este período difícil marcado pelo acordo com a ‘Troika’ para o ajusta-mento da nossa economia. Por um lado o PS, com disposição firme em cumprir os acordos num quadro em que seja possível explorar todas as oportunidades com vista a relançar a modernização da economia por-tuguesa, mas também defender, sus-tentar e assegurar a manutenção dos pilares essenciais das nossas políti-cas sociais. Por outro lado, o PSD com uma espécie de programa em cima do programa de ajustamento, em que assume mudanças na natureza e no funcionamento das nossas políticas, em particular nas áreas da Habita-ção, Saúde e Segurança Social.Julgo que essas são as duas dife-renças mais relevantes. Uma vi-são mais moderada do ponto de vista da aplicação de um progra-ma de austeridade difícil e exigen-te, mas atenta à manutenção das políticas sociais. E outra que apre-

senta uma posição mais desregu-lamentadora da sociedade.

Acha mesmo que o eleitorado percebeu essas diferenças tendo em conta o ruído excessivo em torno da campanha?Ninguém pode ter a certeza. Cabe aos partidos explicá-las. Pessoalmente não confundo reformas com a defe-sa das políticas sociais. O que preci-samos é de políticas reformistas con-sistentes, persistentes e em perma-nência, orientadas para a sustentabi-lidade. Não precisamos de mudanças radicais que põem tudo em causa.

O PS não quer fazer rupturas, é isso…São necessárias por vezes. E fize-mo-lo no sistema de educação e em outras áreas. Por exemplo, quando defendemos e concreti-zámos a convergência em termos de protecção social entre os tra-balhadores do Estado e do sector privado. Mas uma coisa é defen-der mudanças sustentadas, outra coisa é conduzir mudanças com elevado risco de fracturas, nome-adamente nas áreas sociais.

Tendo sido o rosto da mais re-cente reforma da segurança social receia que o sistema possa ser colocado em risco, lembrando a polémica em torno da Taxa Social Única (TSU)?Se não falharmos este acordo com a ‘troika’, julgo que não estará em causa, até porque as medidas im-plícitas neste domínio são muito reduzidas. E mesmo sobre a TSU a defesa da descida dessa taxa tem vários condicionalismos de que poucos têm falado.

Como assim?Em primeiro lugar só pode ocor-rer mediante duas condições: Que seja fiscalmente neutra – portan-to, sem aumentar o deficit – e ga-ranta a sustentabilidade do siste-ma da segurança social. Isto é, qual-quer descida das contribuições para o sistema tem que ser compensa-do com outro tipo de receitas.

E esse é o nó górdio que ninguém consegue desatar…É preciso dizer que o acordo de ajus-tamento assinado não aconselha, sugere ou impõe qualquer mudan-ça de base, qualquer alteração ra-dical no sistema de protecção so-cial. E isto inclui o modelo de pen-sões que é a base do sistema.O PSD propõe o chamado ‘plafo-namento’, o limite às contribui-ções, assumindo que uma parte das pensões das pessoas teria que ser assegurada por outras formas.

Vê então riscos profundos nessa proposta do PSD?Sinceramente vejo. E não vejo como essa proposta pode ser levada a cabo, porque é de elevada dificul-dade e risco. Aliás, desde os anos 80 que o PSD tem esta ideia, con-templada em vários programas elei-torais, mas nunca a concretizou…

Pode ser a descapitalização do sistema?Parece óbvio que ao introduzir-se

essa limitação às contribuições ha-verá uma diminuição de receitas de dimensão tão grande que pro-vocaria um problema acrescido às finanças públicas. E as vantagens, medidas pelo peso das pensões, só se verificaria daqui a décadas.

Sabe que o PSD tem feito uma cam-panha muito virada para as ques-tões sociais no distrito, disputan-do uma das bandeiras socialistas…O que devemos exigir aos partidos é que denunciem as situações mas que apresentem propostas alterna-tivas. Não vejo isso da parte do PSD, a não ser vagas referências ao re-forço do papel das instituições de solidariedade nacional (IPSS), que aliás tem sido uma das nossas po-líticas. Repare que o PSD teve essa responsabilidade no Governo em conjunto com o CDS-PP e nada se fez nesse sentido. As políticas so-ciais têm que ser sustentadas e te-rem credibilidade. O que ninguém pode por em causa a legitimidade do PS para falar na defesa do Estado social, já que nos últimos anos tivemos o maior cres-cimento das últimas décadas em equipamentos de apoio à família e

nos acordos com as IPSS. E fizemo-lo mesmo em clima de austeridade.

Como se pode medir esses apoios?Os números são claros. As despe-sas sociais em percentagem do PIB, nomeadamente em matéria de prestações sociais era de 17% quan-do o PS chegou ao Governo e em 2009 ultrapassou os 22%. São al-guns milhares de milhões de eu-ros de despesa pública orientada para as questões sociais, e esse re-forço sente-se aqui no distrito.

Apesar disso não se sentiu cons-trangido em falar ao eleitorado tão massacrado socialmente nos últimos anos. O que lhes pode dizer em ma-téria de capital de esperança?È sempre difícil enfrentarmos uma situação de grande exigência como a que estamos a viver. Mas era ine-vitável fazer o que fizemos, por-que a não fazê-lo pagaríamos um preço ainda mais elevado. A ideia de que seria possível reestruturar a dívida não faz nenhum sentido nem em Portugal nem na Europa, porque tem custos muito pesados.A nossa grande motivação e deter-minação é podermos ultrapassar rapidamente estas dificuldade e in-vestir nos factores portadores de esperança, nas áreas da Educação, Ciência, Energia e Tecnologia. São essas as nossas escolhas para o fu-turo da nossa economia.

E a questão do desemprego que aqui no distrito assume propor-ções alarmantes?O desemprego é a consequência so-cial mais pesada de toda esta situa-ção. Não julgo que alguém possa apresentar-se às eleições de forma responsável afirmando que vai re-solver este drama a curto prazo. Se-ria de uma grande irresponsabilida-de. Aqui no nosso distrito há uma base económica muito forte, nome-adamente em sectores marcantes para o futuro estratégico e por isso julgo haver um horizonte positivo.

Quer explicitar esse sinal de es-perança?Estão aqui localizados alguns dos nossos principais pólos de expor-tação e outros sectores com gran-de potencial de crescimento, para além de que dispomos da princi-pal área de abertura à nossa fa-chada atlântica, com os portos de Sines e Setúbal. Isso vai ajudar a enfrentar a crise.Há certamente sectores em gran-de dificuldade, sobretudo os mais viradas para a procura interna, mas o papel do distrito na economia nacional, pelo que referi, não está posto em causa, porque há uma forte combinação de factores de competitividade muito mais sus-tentada do que no passado.

Mas há um problema com o inves-timento estrangeiro, que é vital…Não tenho dúvidas de que esse é o cabo que alimenta o desenvolvi-mento estratégico da economia. Mas nem tudo está parado. Sines continua a avançar e muitos dos investimentos anunciados não fo-ram destruídos. Registaram-se atra-sos, mas muitos projectos já reto-maram o seu curso e outros mes-mo estão em fase de conclusão.

Mesmo no sector do turismo e na área das energias renováveis…Também nesses. O ritmo não será tão positivo, na área do turismo por exemplo, porque é um sector mui-to afectado pela baixa do sector imobiliário. Nas renováveis há uma empresa do distrito a trabalhar nos recursos eólicos offshore (fora da costa). Portanto, pode ter havido abrandamento, mas não apaga-mento. E o sector automóvel tam-bém reagiu mais depressa do que se esperaria.

Valha-nos isso. Seria uma bomba social se a Autoeuropa sofresse um forte abanão…Esse espectro está inteiramente afastado. E o Governo cumpriu o seu papel com o programa de apoio ao sector automóvel. Mas é pre-ciso também dizer que algumas empresas, como a Autoeuropa - que é um activo do distrito - sou-beram adaptar-se à crise, em con-certação social, o que permitiu ter a máquina preparada quando fo-ram retomadas as exportações.

Segundo as sondagens, o PS pode recuperar algum eleitorado do BE nas últimas legislativas. O que lhe parece?Não faço conjecturas. Julgo apenas que os partidos que se colocam à es-querda do PS tiveram um desafio muito importante nestas eleições para mostrar os seus contributos para ultrapassar as dificuldades do país. È certo que todas as socieda-des precisam de quem proteste, con-teste e de quem se coloque numa posição mais radical. Isso não me choca nada. Mas o BE mostrou nos últimos tempos não se ter mostra-do capaz de construir ou influenciar soluções para o país, numa lógica de progresso social.

A dias do acto eleitoral já tem al-guma expectativa mais concreta? Ganhar as eleições. Não coloco nú-meros. Não definimos objectivos nu-méricos nem a nível nacional nem a nível regional. Queremos ter um papel na solução que o país precisa. Todos aqueles que consideram ser possível ultrapassar esta crise pon-do de lado o PS revelam sectarismo político e uma incompreensão mui-to grande da sociedade portuguesa.

Viera da Silva, cabeça de lista do PS pelo distrito de Setúbal às Legislativas de 5 de Junho

«As propostas sociais do PSD são fracturantes e arriscadas»O cabeça de lista do PS não tem dúvidas de que o projecto do PS é o único que defende a manutenção do Estado social e prepara o relançamento do crescimento pós crise. Afirma que foram preservados os factores de competitividade da economia da região e isso é «um sinal de esperança». E acusa de «sectarismo» todos os que pensam ser possível ultrapassar a crise «pondo o PS de lado»

“Quando chegámos ao Governo as despesas sociais em percentagem do PIB era de 17% e em 2009 foi de 22%. Um esforço que teve muito impacto no distrito”

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O que está em jogo

As eleições de domingo são muito importantes.

Está em jogo a nossa capacidade de resposta à crise e aos múltiplos desa-fios que temos pela frente – políticos, financeiros, económicos.

Políticos porque é do resultado das eleições que sairá o governo a quem competirá aplicar as duras medidas do memorando de entendimento.

Financeiros porque as medidas restritivas e algumas mesmo draco-nianas são dificilmente compatíveis com a criação de riqueza.

Económicos porque só através de um desenvol-vimento coerente será possível cumprirmos as obrigações que assumimos perante os nossos credores gerando em simultâneo emprego e protegendo os mais desfavorecidos.

Perante a quadratura do círculo a questão prio-ritária é política.

Resulta evidente que os partidos políticos à esquerda do PS se auto-excluírem de serem alter-nativa.

À direita do PS apesar do PSD e do CDS terem subscrito o memorando de entendimento insistem em recusar participar num governo liderado pelo PS. Por outras palavras – num dos períodos mais graves da nossa História rejeitam

pontes e o contributo de um partido da esquerda tolerante, decisivo para o futuro do país.

Não é preciso pensar-se muito para concluirmos que o distrito de Setúbal, que é uma referência da dignidade de quem trabalha ou de quem arrisca, votará mais uma vez maioritaria-mente no PS. Com a cons-ciência que só esta resposta poderá ter o contributo de todos, sem exclusão opondo-se a derivas neoli-berais.

É isso que está em jogo.

Vítor RamalhoPresidente da Federação

Distrital do PS de Setúbal

Nas eleições de 5 de Junho para a Assembleia da República uma opção decisiva se coloca. Portugal não aguenta mais após 35 anos de política de direita e de abdicação nacional ao serviço dos grupos económicos e financeiros e do capital finan-ceiro internacional praticada pelo PS, PSD e CDS-PP.

Portugal não pode suportar a agressão do pacto de PS, PSD e CDS-PP com o FMI, a UE e o BCE, desse saque que quer arrasar com a injustiça, a explo-ração, a dependência e o afun-damento do País e que a ser aplicado em pouco tempo, como o exemplo da Grécia demonstra, colocará o País numa situação ainda mais grave.

Este é tempo de luta de ruptura e mudança, de alterna-tiva, de uma nova política, patri-ótica e de esquerda e do governo capaz de a levar à prática.

Nas eleições de 5 de Junho PS, PSD e CDS-PP, fingem dife-renças e confrontações, mas estão comprometidos com um programa comum, o compro-misso que assinaram com o FMI, UE e BCE.

Depois das declarações de dirigentes do PS para enten-dimentos e acordos com os partidos que subscreveram o pacto de submissão, os votos no PS são votos para levar o PSD e o CDS-PP para o Governo.

O apoio e o voto na CDU é a opção necessária que se coloca a todos.

A CDU é garantia de um compromisso de confiança, seriedade e capacidade, essen-cial à mudança que Portugal

precisa. A CDU é a garantia da defesa

dos interesses dos trabalha-dores e do povo, de coerência e verdade, de honestidade, de determinação no combate à corrupção e ao nepotismo, de coragem para enfrentar o poder do grande capital que se abate sobre o País.

A CDU é a garantia de renegociação da divida externa, de aposta na produção nacional, de emprego com direitos, de melhores salários e pensões, de combate à preca-riedade, de apoio aos micro e pequenos e médios empresá-rios, de defesa dos serviços públicos, de desenvolvimento integrado, de aproveitamento das potencialidades e recursos, locais, regionais e nacionais.

A CDU é a garantia de tra -balho e dedicação, de um com - promisso de sempre dos depu-tados do PCP e do PEV ao serviço dos trabalhadores, do povo do distrito de Setúbal e do desen-volvimento da região.

A CDU é a força portadora da alternativa, do projecto patri-ótico e de esquerda, de afir-mação da democracia e da sobe-rania nacional.

Cada voto na CDU é expressão de confiança, de alternativa, de força para resistir, lutar e vencer.

Francisco LopesCabeça de Lista da CDU

O futuro de Portugal e dos Portugueses decide-se no próximo dia 05 de Junho.

Estas eleições definirão se continuamos com as mesma desgovernação socialista ou se pelo contrário, teremos um Primeiro-ministro e um Governo competentes, respon-sáveis e credíveis.

É muito provavelmente o tudo ou nada para Portugal!

O que está em causa nestas eleições é essencialmente isto: ou ganha José Sócrates e o nosso País continua a afundar-se, ou então vence Pedro Passos Coelho.

O voto de mudança é no PSD, pois é o único partido capaz de tirar o PS do poder, impedindo que eng. José Sócrates e os seus Ministros continuem a iludir e a preju-dicar os Portugueses.

É isto que está em cima da mesa. É sobre isto que recai a decisão soberana dos eleitores.

Ao longo destes 6 anos de Governo socialista, nunca o Distrito de Setúbal conheceu tão pouco inves-timento. A que le que foi reali-zado foi-o à custa dos privados, procurando agora, o Governo, sem qualquer pudor, recolher esses louros.

Esses mesmo privados que o PS apresenta como investidores para o novo aero-porto. Isto não é desespero, isto é desesperante. Quem continua a prometer grandes obras como o TGV, a terceira travessia e o aeroporto, tendo em conta a dramática situ-ação do País, não é sério.

Quando temos famílias a passar fome, mais de 700 mil desempregados, milhares de pequenas e médias empresas encerradas nestes últimos anos, os candidatos do PS entretêm-se com promessas megalómanas. Acima de tudo, este modo de actuação não é justo para os Portugueses que estão a passar por grandes dificuldades. Dificuldades essas, que foram criadas pelos Governos do eng. Sócrates, em 6 longos anos.

Não se pode querer ganhar a qualquer custo!

As pessoas hoje, mais do que nunca, sentem o desastre das políticas deste Governo.

Hoje há um desejo de mudança, desejo esse que se sente mais forte do que nunca.

Há muito tempo que não se assistia no Distrito de Setúbal a uma recepção a um líder do PSD, como a que teve Passos Coelho na semana passada.

Os Portugueses acreditam que é possível um Governo credível, justo, competente e que fale a verdade.

Isso é possível com Pedro Passos Coelho.

Dia 05 de Junho será o início da mudança, para bem de Portugal!

Pedro do Ó RamosPr. Comissão Política Distrital

de Setúbal do PSD

Agora CDU

Onda de Mudança

A sondagem da Euro-expansão para o Expresso, SIC, RR, do dia 1 de Junho, o PSD havia descolado do PS a nível nacional. A quatro dias do acto elei-toral esta tendência parece consolidar-se.

Projecção Nacional | Sondagem Expresso - SIC - RR - Semmais

PS ganha distrito mas perdeum mandato

BE pode perdersegundo deputado

PDS e CDS-PP podem conquistar mais um mandato cada

CDU mantém lugares, mas podepassar a terceira força política

35,4% 31,3% 13,4% 7,9% 6%Extrapolação para Distrito de Setúbal

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Os três partidos da troika assinaram o resgate duas semanas antes de conhe-cerem o seu preço. Agora sabe-se qual é: 5,1% de juros por ano, 30 mil milhões de euros no total. Essa taxa é impagável. Deve ser rene-gociada antes que seja tarde. Prazos de pagamento alar-gados, juros comportáveis e condições de cumprimento de acordo com a recuperação económica.

1. Aprender com o exemplo da Grécia

Depois de um ano sob intervenção do FMI, a Grécia piorou, A dívida, o défice, o desemprego - todas as difi-culdades da economia são maiores que antes. A primeira razão para rene-gociar a dívida é proteger a economia. Renegociar agora é muito melhor, porque o país ainda tem força. A Grécia, desesperada, está a começar a renegociar, mas em condições muito piores do que há um ano.

2. Auditoria para conhecer a dívida

A proposta da auditoria criou um imenso clamor, juntando Passos Coelho, José Sócrates e Paulo Portas. Para eles, pagamos tudo o que nos mandarem, com os juros que nos impuserem. A dívida que mais cresceu é privada (dos bancos portugueses ao estrangeiro) e não é a do Estado. Apesar disso, a dívida

pública é imensa, aumentou 100 mil milhões de euros numa década, mas ainda não sabemos para onde foi o dinheiro.

3. Combater o calote contra os pobres

A renegociação da dívida protege os salários, protege o Estado Social, traz respon-sabilidade. O calote que está a ser imposto em Portugal é o calote dos salários cortados e das pensões congeladas.

A esquerda levanta-se contra o calote em nome da dignidade de um país que paga o que tem a pagar, que luta pelos seus, que quer uma economia decente e com emprego.

4. Garantir o rigor no sistema financeiro

Vários bancos privados anunciaram pedir garantia do Estado para empréstimo. Se este aval for accionado (ou seja, se o banco pregar um calote), o Estado torna-se accionista desses bancos, o que significa a nacionali-zação dos seus prejuízos. A garantia que o governo oferece corresponde a 17 BPNs. É preciso renegociar a dívida para exigir respon-sabilidades a quem preferiu receber dividendos em vez de manter bancos sólidos.

Jorge Costa

Candidato do BE

…De votar diferente, de votar CDS! Mais do que nunca, o Distrito precisa de um voto de mudança. Um voto que nos faça mudar de vida. Que acabe com as falsas promessas de grandes obras, que nunca chegaram ao Distrito, que tem problemas de mais para que se faça estes inves-timentos, sem que obras “médias e pequenas”, essas sim muito necessárias, tenham sido ainda feitas, como o Hospital do Seixal, que contínua por fazer e a por em causa a saúde de milhares pessoas cujo único “azar” parece ser viver no Seixal ou em Almada. Que combata o abandono que milhares de Agricultores da Moita, Palmela, Montijo, Alcácer, Santiago ou Grândola foram condenados pelo PS que ainda não percebeu a importância deste sector para a economia, sobre-tudo em tempos de escassez. Que acabe com o escândalo que é o Estado pagar para que os pesca-dores da Costa da Caparica, de Sesimbra, de Sines ou de Setúbal abatam os seus barcos. Que acabe com a violência e que impeça que quando a Polícia detém um crimi-noso, mais depressa este saí da esquadra do que o polícia por leis irresponsáveis aprovadas pelo “pacto de justiça” PS-PSD que parecem mais preocupados com os criminosos do que com as vítimas. Tristemente, Setúbal contínua a ser o terceiro Distrito do País mais violento, estando muito perto de “ultrapassar” o Porto em número de crimes. Um voto que faça com que o Estado deixe de pagar ordenados escan-dalosos a gestores de empresas públicas e municipais que dão prejuízo, enquanto os pensio-

nistas que recebem 189, 226 e 240 euros tem as suas pensões conge-ladas. Mudar de vida a um Código Contributivo que asfixia as PME,s em impostos para o Estado gastar em salários ao nível do que ganha o Presidente dos EUA e, por isso, não ter dinheiro para pagar atem-padamente as obras de Miseri-córdias e IPSS do Distrito que “apenas” procuram melhorar a capacidade de resposta a quem mais precisa. Mudar de vida sim, mas mudar mesmo! O CDS não é um Partido de alternância, mas também não é um partido de “protesto”, que jamais poderá influenciar a governação. É, isso sim, uma verdadeira alternativa! Fizemos uma campanha condi-zente com o estado do País. Não usámos cartazes, que são caros, privilegiámos o contacto com as pessoas, ouvimos mais do que falámos, propusemos mais do que prometemos e sem insultar ninguém, pois os Portugueses sabem de quem foi a responsa-bilidade pelo estado ao que Estado chegou. Há dois anos, o CDS ficou a 900 votos de eleger mais um Deputado no Distrito e o PS elegeu mais um. Durante dois anos, trabalhámos muito, demonstrámos que temos propostas, uma equipa, uma ideia para o País e temos vontade de mudar! Por isso, este é o momento de votar útil para o Distrito. É o momento para votar CDS!

Nuno MagalhãesCabeça de lista do PP

Razões para renegociar a dívida

Este é o momento!

Distribuição dos 17 lugares eleitos por Setúbal

A fazer fé nas sondagens a que aludimos, a disposição mais próxima

dos mandatos a conquistar pelas várias forças políticas no

Círculo Eleitoral de Setúbal será a que a imagem

gráfica ao lado sugere. O PS a perder

um deputado para o PP e a

eventualidade do BE perder

um outro para o PSD.

A CDU manterá

os quatro eleitos em 2009.

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Especial Legislativas 2011

Tudo o que tem que saber para votar dia 5Nas págiNas que se seguem

pode encontrar uma espécie de guia sobre as campanhas das cinco principais forças políticas com representação parlamentar através do Círculo Eleitoral de setúbal.

análises, opinião, comentários e expectativas sobre os últimos quinze dias de contacto com o eleitorado da nossa região. pode aferir também quem são os candi-datos a deputado, da esquerda e

da direita e proceder às compa-rações possíveis com os resul-tados registados nas eleições legis-lativas de 2009. informações úteis para ajuizar em tempo de reflexão num momento tão importante na

vida do país e do distrito de setúbal. E fique a saber que pode acom-panhar as eleições deste domingo em permanência nos diversos suportes do semmais. site, face-book e Twitter.

População: 815 858Área: 5.064 km²

Deputados à AR17 em 2009 17 em 2011

Eleitores699.006 em 2009 7 1 1 . 0 8 9 em 2011

Resultados 2009

Vieira da Silva

NunoTavares

CarlaSilva

Catarina Marcelino

Duarte Cordeiro

EduardoCabrita

Luis Gonelha

AnaCatarina

EuridicePereira

MargaridaBotelho

BrunoDias

Paula Santos

JoséLourenço

Heloisa Apolonia

NunoMatias

Maria Borges

Pedrodo Ó Ramos

PauloRibeiro

Bruno Vitorino

Francisco Lopes Maria Albuquerque Mariana Aiveca Nuno Magalhães

Os cabeça de lista pelo distrito

Outros candidatos

Estão em causa são duas visões

para lidar com a crise e com os compromissos assumidos. A do PS, mais moderada, com determinação para o relançamento da economia, e outra, do PSD, mais fracturante, com um programa liberal.”

Só produzindo mais,

diminuindo as importações e gerando emprego é que podemos revitalizar a economia. Apostar nas pescas, na agricultura, nos recursos florestais e nas pequenas e médias empresas é fundamental.”

É fundamental acudir

às situações de emergência social. O distrito apresenta muitos problemas como exclusão e desemprego. Muitas famílias estão já a viver situações dramáticas e a passar fome.”

As políticas do partido de

Sócrates são as políticas do FMI que, por seu lado, são as políticas da direita. Estamos mais pobres e somos o oitavo país em que a pobreza infantil mais se agravou. As pensões são extremamente baixas, a precariedade é cada vez maior e temos dois milhões de pobres.”

Sócrates não deveria ter-se

recandidatado, seria um acto de humildade que lhe ficaria bem. Um primeiro-ministro que leva o país a pedir 85 mil milhões de euros não merece gerir Portugal.”

“ “ “ “ “

Setúbal

Sesimbra

Grândola

Alcácer do Sal

Santiago do Cacém

Sines

Palmela

Moita

Montijo

Alcochete

Seixal

Almada

PS - Vieira da silva, Eduardo Cabrita, Eurídice pereirapedro Marques, ana Catarina Mendes, Catarina Marcelino e Osvaldo de Castro.CDU - Francisco Lopes,

paula santos, Heloísa apolónia e Bruno Dias.PSD- Fernando Negrão, Luís

Rodrigues e Maria das Mercês Borges.BE - Fernando Rosas e

Mariana aiveca.CDS-PP - Nuno Magalhães.

Deputados eleitos em 2009

(Número de votos)(Deputados eleitos)

34,00%(142626)

(7)

9,15%(38378)

(1)

14,02%(58827)

(2)

16,39%(68740)

(3)

20,07%(84203)

(4)

LuísaVarela

MiguelMartins

JacintoPereira

FilomenaPinela

JoãoViegas

MarianaFerreira

AntónioMaco

PatríciaBaptista

FranciscoPiteira

JorgeTeixeira

JoãoNoronha

JorgeCosta

AntónioChora

SandraCunha

JaimePinho

JoanaMortágua

RicardoCaçoila

AlmerindaBento

JoaquimRaminhos

HelderGuerreiro

MariaBorges

José CarlosSilva

Pub.

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As cam ­panhas elei­torais são momentos centrais de todo o p r o c e s s o

político e constituem peças fulcrais do sistema democrá­tico. A CDU demonstrou uma vez mais, nesta campanha eleitoral, que tem uma postura de valorização destes momentos ao levar aos elei­tores, de forma detalhada, propostas con cretas para cada um dos sectores da vida

nacional, propostas exequí­veis, sérias e verdadeiramente capazes de contribuir para traçar o caminho que nos pode conduzir ao fim da crise. Fê­lo, sobretudo, com as iniciativas do “Portugal a Produzir”, com as quais mostrou o país que trabalha, o país dos trabalhadores.

A CDU, ao contrário do PS, do PSD e do CDS, não se recusou a abordar os efeitos da intervenção da Troyka, um tema que estes partidos fizeram questão de arredar do debate, por razões que são fáceis de compreender…

*Assessor de Imprensa

Campanha austeracom sinais de esperança

Arruadas e Jerónimo, em nome do sector produtivo

A campanha dos socia­listas no distrito foi direc­cionada por contactos com as forças vivas da região, longe do fulgor popular de outras eleições congéneres. «O momento que o país vive não é de molde a grandes campanhas de rua e isso notou­se pela austeridade nos materiais de suporte», explica ao Semmais um diri­gente do PS, ligado à coor­denação da campanha rosa no distrito.

Ainda assim, registaram­se momentos de «contacto forte e muito expressivo» com o eleitorado, nomeada­

mente em algumas arruadas e nas zonas mais urbanas.

O grande trunfo foi, deci­sivamente, o toca a reunir dos militantes e simpati­zantes do partido de Sócrates que, segundo alguns, «esti­veram mobilizados como há muito não se via».

E essa mobilização notou­se fortemente no almoço do Cristo­Rei, com a presença do secretário­geral, que juntou cerca de 600 convivas. E no mesmo dia, o comício do Naval, em Setúbal, atingiu um número recorde de mais de duas mil presenças «empenhadas,

determinadas e optimistas», como se ouvia dizer junto de militantes anónimos.

O presidente da federação socialista, Vítor Ramalho, faz um balanço sereno: «Nestas eleições está muita coisa em causa e é decisivo perceber a intransigência e a intole­rância da direita perante o indispensável contributo do PS como partido estruturante da democracia portuguesa. A nossa campanha procurou reflectir isso e correu como seria de esperar com adesão das pessoas e dos militantes e simpatizantes do partido», afirmou.

A campanha da CDU arrancou cedo e agarrada a um programa muito vasto de centenas de acções que privilegiaram o slogan nacional dos comunistas no reforço das capacidades produtivas do país.

O grupo de deputados e as comitivas do PC e Verdes multiplicaram­se em contactos com Ovicultores, visitaram queijarias, vitivi­cicultores, armadores de pesca e outros sectores considerados nevrálgicos para a retoma do cresci­mento económico. «Foi mesmo uma particularidade da campanha e aqui no distrito esse esforço por parte dos candidatos foi público e notório», afirmou um membro da campanha da CDU.

Mas a multiplicação dos contactos pessoa a pessoa não foi descurada, como aliás acontece sempre nas campa­nhas da CDU. E por isso mesmo as inúmeras arru­adas, de que foram os campeões do espectro parti­dário do distrito, não tiveram conta.

Com a máquina oleada e sempre bem presente, os candidatos nem estranharam

«as reacções negativas» de muitos populares descon­tentes com a política em geral. «As pessoas estão cansadas do que se tem vindo a passar no país e todos os partidos acabam por pagar essa desilusão», comenta outra fonte da direcção comunista no distrito.

A campanha honrou também a ideia de que a região é um dos bastiões sagrados do PCP, fazendo com que o simpático e popular líder Jerónimo de Sousa marcasse presença em muitas das acções antes e durante o período eleitoral. E o cabeça de lista, Francisco Lopes, mostrou­se mais leve no contacto popular, apro­veitando a ‘embalagem’ trazida da campanha para as Presidenciais.

O próprio reconheceu que essa experiência teve impor­tância para o seu desempenho nesta campanha.

E os comunistas ainda se gabam de terem conse­guido realizar um dos maiores comícios da coli­gação dos últimos períodos eleitorais, em plena Luísa Todi, em Setúbal, com centenas de entusiastas.

ComentárioExpectativaOs socialistas recusam

falar de números e parecem algo receosos com as sonda­gens mais recentes. Mas a expectativa é voltar a ganhar em toda a linha no distrito, único círculo eleitoral do país, em 2009, em que o PS foi a primeira força política em todos os concelhos.

Quanto ao número de

mandatos, os dirigentes do PS são mais comedidos e, mesmo que em surdina, apostam em manter seis dos sete actuais deputados. Cálculos feitos a partir do eventual crescimento dos partidos à direita, porque em termos percentuais as contas esperadas conduzem à manutenção das percentagens registadas nas últimas eleições.

ExpectativaA CDU parte para estas

eleições com a «certeza» de que manterá o seu eleitorado intocável. Internamente, não a direcção regional do PCP não esconde «uma fé serena» de que ainda será possível um acréscimo de votos que não necessariamente traduzido em mais mandatos para o próximo Parlamento. E não esconde que o apelo ao voto útil possa fazer mossa pelo lado aposto. Embora, no que diz respeito aos fluxos da ala esquerda do espectro parti­dário, confiem que serão os ‘bloquistas’ os mais fusti­gados, tendo em conta as tendências verificadas nos últimos estudos de opinião.

Em Se ­túbal, a cam ­ panha elei­toral é hora para acertar os ponteiros da História.

Por todo o distrito encon­trei as marcas de seis anos que fizeram passar por aqui os sinais da igualdade (nas escolas, creches ou apoios a idosos) e do desenvolvi­mento (porto de Sines, Tróia, IP 8 , CRIPS ou as empresas exportadoras).

A opção de domingo é entre aprofundar este caminho, que coloca a região de Setúbal no coração do futuro de Portugal, com o PS; ou o olhar distante e sobranceiro da direita sobre a “outra banda” abandonada à sua sorte em tempos de crise. Tudo o resto são ilusões e votos inúteis que ameaçam pôr Setúbal à margem do futuro. É deci­sivo reforçar o caminho do investimento nas pessoas e na competitividade da Península e do Litoral Alen­tejano.

*Candidato a Deputado

A voltaGrande parte da cam ­

panha socialista foi feita em visitas sectoriais com as forças vivas da região, não descurando o contacto com o eleitorado, embora com menor expressão. A cara­vana socialista honrou as deslocações aos treze conce­lhos do distrito, com grande parte dos candidatos mobi­lizados par as iniciativas.

As arruadas foram em

menor número, mas não foram evidentes actos de hostilidade, o que pode provar que o distrito é ainda uma força motriz dos socialistas. Os mili­tantes estiveram como nunca ao lado do partido da ‘rosa’. E com a chegada de Sócrates viveram dois momentos apote­óticos: o mega almoço em Almada, numa tenda gigante junto ao Cristo­Rei e o comício do Naval, em Setúbal.

Comício em Setúbal foi dos maiores dos últimos anos, com mais de 2000 presenças. E ainda teve o regresso de António Vitorino

A chuva que acabou com a campanha em Alcochete. A comitiva recolheu ao restaurante e não mais voltou ao cenário inicial

A voltaAinda não havia cheiro de

campanha eleitoral e a máqui­ na da CDU já se fazia ouvir em vários pulmões urbanos do distrito. Arrancou cedo e pujante a caravana comunista, em visitas e acções de rua.

O líder do partido visitou o distrito quase uma dezena de vezes, tendo sido mesmo o campeão das deslocações, comparativamente com os res tantes líderes. E a comitiva visitou mais que uma vez todos os concelhos do distrito. Com as forças militantes bem vivas, deu mesmo para realizar um grande comício ao ar livre, na cidade do Sado.

Comício em plena Luisa Todi, em Setúbal. Os dirigentes da CDU dizem que foi um dos maiores dos últimos anos

O suspense em torno do comício ao ar livre, por causa da ameaça de chuva. A acção teve mesmo em risco de se mudar para os bombeiros voluntários

Comentário

Eduardo Cabrita*

Paulo Anjos*

DR

DR

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Passos logo na abertura da caravana da mudança

Intenso trabalho de ruapara eleger 3.º deputado

A campanha eleitoral do PSD, que se prolongou por quatro semanas, excedeu «todas as expectativas». Os ‘laranjas’ ouviram «muitas queixas» da população a reclamar uma mudança de política em Portugal, explica ao Semmais um dirigente do PSD, ligado à coordenação da campanha ‘laranja’ no distrito.

A campanha dos sociais-democratas pautou-se por uma «grande adesão» da população e esteve, sempre,

rodeada de uma «forte comi-tiva» empenhada nos contactos com as popula-ções e as empresas e na divulgação das ideias do partido.

O primeiro dia oficial da campanha começou em Setúbal, com a presença do líder do partido, Pedro Passos Coelho, sendo que no último dia da campanha os candidatos a deputados deslocaram-se aos conce-lhos de Alcochete e Montijo, sempre com uma «boa moldura humana» e «respeito» pelas propostas ‘laranjas’.

Os milhares de pessoas, empresas e instituições que foram abordadas pelos candidatos apontaram o dedo a várias dificuldades e problemas que os impos-sibilitam de viver com segurança, paz e tranqui-lidade.

As próprias arruadas pautaram-se pelos tons de «mudança», porque a população anseia por melhorias nas suas vidas, com políticas «credíveis e sérias» e uma preocupação social «muito grande». E conclui a fonte do PSD: «Até a classe média está a sofrer muito com esta crise, pelo que é fundamental uma mudança de política no Governo de Portugal, para que haja melhoria na qualidade de vida dos portugueses».

Comícios, arruadas, visitas a empresas e reuniões com trabalhadores de diversas áreas foram a imagem de marca da campanha do Bloco de Esquerda no distrito de Setúbal.

Numa tentativa de inten-sificar o contacto directo com a população, fazendo passar a mensagem do programa bloquista anti-FMI, o coor-denador nacional, Francisco Louçã, desdobrou-se em manifestações e debates sectoriais desde Almada a Setúbal, passando por cidades emblemáticas como o Barreiro e a Moita onde o BE ganhou um vereador no executivo camarário, nas últimas autárquicas.

Ainda assim, e pese embora a notória mobilização das hostes, em toda a região, para convencer o eleitorado nestas legislativas, nem sempre os comícios encheram salas, como no caso do Barreiro, esta semana, com os Franceses a acolherem pouco mais de uma centena de espectadores.

Apesar disso, onde o BE mais parece ter ganho simpatia e apreço, nomeadamente nas figuras do coordenador nacional Francisco Louçã, e da primeira candidata por Setúbal, Mariana Aiveca, foi nos contactos de rua que arras-taram centenas pelas cidades, e junto das escolas com muitas dezenas de jovens a mostrarem que acreditam no futuro com

o Bloco. Contas feitas, chegado o final da campanha, a lista cumpriu o que havia prome-tido: Vinte propostas que pretendem mudar o rumo ao país explicadas em vinte dias de intensa actividade de norte a sul do distrito.

A mobilização dos setu-balenses de esquerda, nome-adamente em concelhos-chave da região que poderão dar esperanças de eleger o sindicalista António Chora como o terceiro deputado, deixam a cabeça-de-lista do BE optimista, acreditando Mariana Aiveca que está na hora de «virar o distrito à esquerda e fazer um novo 25 de Abril para devolver a democracia ao país».

ExpectativaO PSD deposita boas

expectativas nas eleições antecipadas deste sábado, mas, acima de tudo, espera obter o reconhecimento da população pelo «nosso trabalho e projectos» que tem vindo a ser feito em prol do distrito e da comu-nidade. Fonte ligada à campanha revela que o partido espera eleger um maior número de depu-tados. Em termos de quan-tidade de deputados, os sociais-democratas estão convictos que vão ultra-passar os 3 deputados eleitos nas últimas legis-lativas. «Os nossos candi-datos são sérios e compe-tentes» e, por isso, as expectativas para este acto eleitoral são «as melhores».

A voltaA caravana ‘laranja’

percorreu todos os conce-lhos do distrito, várias vezes, tendo os candidatos tomado contacto com as populações, instituições e empresas, de forma a tomar o pulso às principais difi-culdades da comunidade. Os candidatos a deputado inteiraram-se do actual momento por que passa o tecido empresarial e ficaram a conhecer os projectos planeados para o futuro. Não houve comício, mas Passos Coelho foi «calorosamente» recebido na apresentação dos candidatos, no Novotel de Setúbal.

A vinda de Pedro Passos Coelho à região. Foi uma recepção como há «muito tempo» não se via, para os lados do PSD em Setúbal, afirmam os militantes

O facto de os candidatos terem ouvido da boca das populações as várias dificuldades que estão a atravessar”, com o PSD a não sair incólume

ComentárioA vontade de mudança que se sentiu, não só ao longo desta cam -pan ha elei-toral, como

nos últimos tempos, é inques-tionável. As dificuldades por que passam os portugueses

são muitas e agravam-se de dia para dia. Infelizmente, são vários os relatos que ouvimos por parte das pessoas que já não sabem mais o que fazer para ultrapassar esta crise que lhes foi imposta pelo Governo liderado por José Sócrates.

Esta campanha foi o prolongamento do trabalho

que tem vindo a ser feito pelo PSD ao longo dos anos no distrito. Estou convicto de que as pessoas vão reconhecer esse mesmo trabalho em prol da região e das suas gentes.Está na hora de mudar! Os portu-gueses assim o exi gem. Os portugueses assim o merecem.

* Candidato do PSD

Expectativa A volta ComentárioOs candidatos do Bloco

de Esquerda pelo círculo eleitoral de Setúbal dizem estar confiantes quanto aos resultados eleitorais de domingo.

Naquele que é um dos distritos com maior implan-tação do BE, inclusivamente nas autarquias locais, a expectativa vai para a eleição do terceiro nome da lista, o mediático diri-gente da comissão de traba-lhadores da Autoeuropa, António Chora.

Depois de, em 2009, os bloquistas terem ficado a cerca de 1600 votos de eleger mais um representante no Parlamento, a fasquia volta a subir.

«Estamos convictos de que não haverá derrotas e que, pelas nossas propostas sérias, credíveis e susten-tadas vamos conseguir merecer essa confiança por parte do eleitorado», afiança a cabeça-de-lista Mariana Aiveca.

Almada, Barreiro, Char-neca, Corroios, Feijó, Grân-dola, Marateca, Montijo, Moita, Alcochete, Pinhal Novo, Poceirão, Seixal, Setúbal, Palmela, litoral alentejano foram alguns dos locais visi-tados pelos candidatos do BE ao longo desta campanha.

Não deixando escapar um único concelho, tendo inclu-sivamente estado presentes mais que uma vez na mesma localidade, os candidatos bloquistas deixaram clara a ideia que defendem, no sentido de uma alternativa para a crise que não inclua ajuda externa.

Esta é uma cam -panha parti-cularmente difícil. PS,

PSD e CDS/PP estiveram toda a campanha a esconder o seu verdadeiro programa dos eleitores, aquele que assi-naram com a troika e que afunda a economia e traz mais injustiça social.

Mas não tem de ser assim. Ao medo da inevitabilidade de um distrito em regressão, o Bloco de Esquerda res -ponde com a conjugação de esforços de quem luta em nome do futuro, da solida-riedade e da esperança.

Por isso, assumimos como prioridade primeira o combate ao desemprego e à precarie-dade e apresentamos medidas concretas que colocam a luta contra a exclusão social, a pobreza e a desigualdade no centro da decisão política.

Há alternativa. O distrito de Setúbal precisa de uma esquerda a crescer.

Louçã, em Setúbal, para um eleitor desiludido com a política: «Não desista do país”.

Um dos episódios mais constrangedores da pré-campanha: carga policial nas manifestações do 1.º de Maio.

Bruno Vitorino*

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Poucos meios para ganhar adesão muito simpática

A campanha do CDS/PP decorreu «muito bem» e houve «boa receptividade» por parte da população em geral, que se apercebeu que o partido optou por uma campanha que «respeita» a situação em que o País se encontra, ou seja, segundo um elemento da lista, uma campanha com «poucos meios, que não custou dinheiro ao erário público, sem cartazes e sem carros de som» e em que «não foram feitas promessas mas sim propostas para resolver os problemas concretos das

pessoas».A mesma fonte faz um

balanço «positivo» de uma campanha que «não passou culpas nem insultou ninguém», mas que, acima de tudo, apostou nas propostas, convicção e equipa do Partido Popular.

O PP ouviu «coisas boas e coisas más», mas, infeliz-mente, foram em maior número «as coisas más», desabafa a fonte. Além disso, os populares dizem que não encontraram «nenhum eleitor desilu-dido» por ter votado, em

eleições anteriores, no PP.A campanha popular

centrou-se no contacto directo com a população, para «melhor conhecer os problemas das pessoas», e em reuniões com diversas instituições.

Paulo Portas, líder do partido, durante a pré-campanha, deslocou-se ao distrito para reunir com as forças de segurança em Almada, tendo vindo a concluir que existe défice de agentes policiais, tendo também encer-rado a campanha nacional em Setúbal, com um grande jantar.

ComentárioExpectativaO PP pretende crescer em

termos de resultados eleito-rais no distrito. «Os votos não se pedem, merecem-se», realça fonte partidária, que acrescenta que o PP «pelo seu trabalho, coerência, esta-bilidade, pela campanha respeitadora que desen-volveu, sem insultar ninguém, merece o voto das pessoas do distrito de Setúbal».

Mesmo não concordando com todas as propostas do PP, os centristas admitem que a população vê no partido de Paulo Portas um factor de estabilidade, coerência e competência». Fonte do PP alerta para que a população «não vote de acordo com siglas, porque os partidos não são clubes, mas que faça a avaliação das propostas, das equipas e do trabalho desenvolvido no terreno».

O PP espera, finalmente, alcançar os cerca de 900 votos que faltam para eleger o segundo deputado pelo distrito.

Fizemos uma cam panha de acordo com as dificul-dades dos

Por tugueses. Sem cartazes,

que são caros, sem carros de som, que fazem barulho e sem ofender ninguém. A mais barata de todas. Privilegiámos o contacto com as populações, distribuindo um jornal com as nossas propostas e ouvindo mais do que prometendo. Uma vez por dia ti vemos reuniões com instituições. Só a título de exemplo: com os sindicatos das forças de segurança em Almada, visitas a várias Mise-ricórdias e IPSS de todos os concelhos, associações de comerciantes, hospitais, es -colas, a Lota de Setúbal, etc. No fundo, conhecer os problemas concretos dos cida-dãos, o que pode melhorar e o que está mal e tem que melhorar. Com convicção e esperança e muito boa recep-tividade das pessoas.

* Candidato do PP

A voltaA campanha do CDS/PP

percorreu todos os conce-lhos do distrito e, nalguns casos, foram visitados várias vezes o mesmo concelho. Os candidatos a deputados do PP deslocaram-se a diversas instituições particulares de solidariedade social, santas casas da misericórdia, esqua-dras e quartéis das forças de segurança, hospitais, escolas, associações de comerciantes, empresas e pessoas com difi-culdades que necessitam de apoio de vária ordem.

A mobilização dos militantes do partido, a receptividade dos cidadãos às propostas do PP e o «grande encerramento» de campanha nacional em Setúbal

Em algumas iniciativas de ruac a comitiva encontrou os centros das cidades quase desérticos

Pub.

João Viegas*

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Anti-stress

A 63.ª produção do Teatro Estúdio Fontenova, “Silêncios Rasgados”, cumpre este fim-de-semana as suas últimas representações, no Bairro Salgado, em Setúbal. No sábado pode ser visto às 22 horas, e no domingo, às 17 horas.

Este espectáculo é dedi-cado a todas as mulheres vítimas de violência domés-tica e o texto dramático foi construído com base em relatos verídicos. A autoria

do texto é de José Lobo e a encenação pertence a José Maria Dias.

A peça segue depois em digressão pelo Museu Nacional do Traje, em Lisboa, e Museu do Douro, na Régua.

A peça “Porque o destino nos segue o rasto como um louco com uma

navalha na mão”, da autoria de Nuno Leão, Óscar Silva, Pedro Barreiro e Ricardo Marques, sobe ao palco do auditório do Pinhal Novo este sábado, às 21h30. Este é o primeiro espectáculo da nova compa-nhia Sr. João, que estreou no Palco Oriental, em Lisboa.

A produção tem a parti-cularidade de contar com um actor nascido no Barreiro, que começou a fazer teatro no grupo Arti-manha, do Pinhal Novo. Óscar Silva, de 22 anos, já trabalhou, também como actor, na peça “Felicidade Amanhã”, no Teatro da Comuna, em Lisboa. Além disso, também esteve envol-vido noutras duas produ-ções destes jovens univer-sitários, nomeadamente “A angústia deste argumento” e “Antítese, anti-ético e anti-biótico”, antes de ser criado oficialmente o grupo Sr. João.

Óscar Silva, já concluiu a sua licenciatura em teatro, que incluiu uma passagem pelo Brasil. A ideia de criar o

grupo de teatro Sr. João surgiu quando esteve no Brasil com o colega universitário Pedro Barreiro (Santarém) a dar vida à peça “A Angústia deste argu-mento”, em 2010. À dupla juntaram-se, mais tarde, os colegas Nuno Leão e Ricardo Marques, de Alcains. A sede oficial localiza-se no Pinhal Novo, mas o grupo não tem espaço próprio para traba-lhar, apenas um site, onde vai divulgando as suas produ-

ções. «Estou empenhado em levar para a frente este grupo. Gostava que o nosso País pudesse abraçar as novas gerações, porque existe um grande desperdício e desprezo por todos estes jovens valores acabados de formar na univer-sidade», desabafa Óscar Silva.

No seu baile de debu-tante, o Sr. João traz como companheira de dança a sua avó para perceber como está a correr o negócio de família.

Entre acepipes e slows, discute-se a lógica do mito, o poder do espectador e, como se a festa fosse a última esperança capaz de atear a vontade, procura-se no meio dos restos o herói. «É um espectáculo de passe, onde construímos uma revolução à nossa imagem. Tenta-se convencer a amada a aceitar a pesada herança de uma vida pouco recomendável», frisa Óscar Silva.

Novas músicas de MayraMayra Andrade vai estar em Tróia para apresentar o seu último trabalho, “Estúdio 105”, que coloca a sua magnífica voz num cenário mais despido em termos de arranjos, permitindo-lhe obter um brilho ainda mais intenso.Casino de Tróia | 22h30

+ Cartaz...

Sex 10

Quatro jovens universitários estreiam peça em Pinhal Novo

Os quatro jovens universitários que formaram o novo grupo do Pinhal Novo, Sr. João

DR

DR

Manicures falam da criseDenise e Maria Delfina - interpretadas por Maria Rueff e Ana Bola -, que sempre estiveram em crise são, tal como todos os portugueses, vítimas da situação do país e estão à beira da falência. Prometem divertir. Cine-Teatro Joaquim D´Almeida, Montijo | 21h30

Peça futuristaO Teatro Animação de Setúbal estreia a peça “Zang Tung Zaff”, com interpretação de Sónia Martins e Duarte Victor. Trata-se de uma interpretação do movimento futurista numa performance de vocalidades e fisicalidades expressionistas. Museu do Trabalho Michel Giacometti, Setúbal | 21h30

Qui 9

Sáb 4

Sex 10

Sáb 4

Fados de Carla PiresA fadista e actriz Carla Pires, dona de uma voz cristalina e de uma grande qualidade interpretativa, vai ao CAS apresentar o seu novo disco, onde se estreia como autora. Iniciou a sua carreira em 1993 e já efectuou várias digressões internacionais. Centro de Artes de Sines | 22 horas

Piano e guitarraAndré Louro e João Lima cruzam as artes distintas do piano e da guitarra portuguesa, instrumentos de tradições e sonoridades diversas que raramente se misturam, para a criação de uma identidade musical única e original. Cineteatro João Mota, Sesimbra | 21h30

Temos dez convites duplos para oferecer aos nossos leitores para irem aos cinemas Zon Lusomundo do Freeport de Alcochete assistir à divertida comédia “A Ressaca – Parte 2”, realizado por Todd Phillips, com Bradley Cooper e Jamie Chung nos principais papéis.

Phil, Stu, Alan e Doug viajam para a exótica Tailândia, para o casamento de Stu. Coma desastrosa despedida de solteiro de Doug bem presente na sua memória, Stu não quer correr riscos. Assim sendo, optou por uma reunião com os amigos com muito sossego, panquecas, café e sal…álcool. No entanto, as coisas não correm como planeado. Duas noites antes do casamento, os amigos vão beber uma cerveja, em garrafas fechadas. O que poderia correr mal?

Participe e ganhe todas as semanas bilhetes duplos para a melhor sala de cinema do país no maior Outlet da Europa, com estacionamento gratuito. Os convites que temos para oferecer são para a sessão deste sábado, dia

4, às 13h20, 15h50, 18h20, 21h40 ou 00h00. Para se habi-litar ligue: 918 047 918.

A Zon Luso-mundo gere 7 salas de cinema, uma delas a maior do País, no Freeport de Alcochete, que oferece as me -lhores condições aos apreciadores da sétima arte. A capacidade total das salas é supe-rior a mais de 2 600 especta-dores.

Temos para oferecer álbuns “Festa Portuguesa Espa-cial – Volume 2”. O disco contém vários sucessos, como “Chama o António”, de Toy; “A Mãe da Criança”, dos Chave D´Ouro; “Caminhos de Portugal”, de Mário Gil; “24 Rosas”, de José Malhôa; “Tia Anica do Loulé”, dos Sons da Terra, entre outros. Para se habilitar aos discos apenas terá de ligar 918 047 918 e solicitar o seu brinde. Não enviamos os discos pelos CTT, pelo que terão de ser levantados nas nossas instalações, em Setúbal.

Convites para a comédia “A Ressaca”

Discos “Festa Portuguesa”

Ofertas Semmais

“Silêncios Rasgados” em fim de cena

Três actrizes em palco

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+ Desporto

Orientação de Pinhal Novo no pódio mundial A equipa da E.S. Pinhal Novo conquistou o 3.º lugar da classificação no III Mundial de Orientação, que decorreu em Itália. Na competição individual, o jovem Luís Silva assegurou a 2.ª posição sagrando-se vice-campeão mundial.

Sesimbra ficou a um ponto da subida à II divisão O empate a dois golos, em Lagos, frente à equipa local, não foi suficiente para o futebol do Sesimbra chegar à 2.ª posição e garantir a subida à II divisão. Refira-se que na fase de manutenção, os Pescadores garantiram a permanência na III divisão.

Olímpico festeja título maior da região

Paio Pires foi rei da II distrital

Montijo tem campeãs nacionais Almada discutebeisebol europeu

A vitória, por 4-2, conseguida no do -mingo, no relvado

do Palmelense, coroou a equipa de futebol sénior do Clube Olímpico do Montijo como campeã da I divisão distrital carimbando a conse-quente subida à III divisão nacional.

Amanhã, às 17 horas, no Estádio da Liberdade, com a recepção ao 1.º Maio Sari-lhense, o campeonato fecha em clima de grande festa montijense, celebrando a primeira grande vitória do Olímpico, emblema nascido em 2007, na sequência da extinção do Clube Despor-tivo do Montijo.

Pedro Santos, presi-dente da direcção do clube, confessou ao Semmais que este título representa «um orgulho enorme para todos os montijenses que muito contribuíram para a reali-zação de um sonho».

Quatro ano depois do nascimento do Olímpico, «chegar ao futebol sénior nacional é um marco histó-rico, sinónimo de um longo trabalho e muita dedicação, factores a que se junta a enorme ambição de vencer», destacou o líder montijense, de 37 anos, que acaba de concretizar «um sonho», adiado uma época, depois do 2.º lugar conse-guido há um ano.

Todos coma equipa

Desde a fundação, o Olímpico foi ultrapassando diversos obstáculos. A desconfiança dos adeptos mais saudosistas do antigo emblema foi, talvez, o maior. Todavia, sempre ladeado pelos demais dirigentes, Pedro Santos alavancou o projecto que hoje é acari-nhado pelos montijenses. «Alguns diziam que chegar ao nacional era uma utopia».

«Mantivemos a estrutura competitiva, que foi deter-minante, e contámos com o apoio incondicional dos adeptos, que sempre acre-ditaram, motivados pela claque Orgulho Aldeano. Foram as chaves do nosso sucesso», elogia o dirigente.

Pedro Santos não hesita em sublinhar ainda a dinâ-mica de vitórias que foi reno-vada no clube. «Temos 11 equipas nos mais diversos escalões a representar o clube a nível distrital e nacional, que

tiveram uma grande percen-tagem de triunfos». «O Montijo voltou a respirar futebol e isso é muito gratificante».

Treinador de saída

O treinador Carlos Lóia entrou no clube à 16.ª jornada da prova, para assumir o cargo de treinador principal, deixado em aberto por Fernando Mendes. Quatro meses depois, Lóia festejou a subida, mas o trabalho fica por aqui.

«Não vou continuar». Revelou o técnico de 56 anos, que tem a ambição de agarrar um desafio nacional, adap-tado a outras exigências competitivas que o Olímpico não terá, para já, capacidade para satisfazer», argumenta.

O presidente compreende, «com naturalidade» a decisão do técnico. «Queremos cimentar, dentro das nossas possibilidades, a equipa na III divisão, sem hipotecar o futuro. Vamos lutar para melhorar, mas sem desviar-nos daquilo que podemos cumprir», regista o dirigente, elogiando o trabalho de Lóia, sem esquecer o papel de Fernando Mendes.

Todavia, para trás fica um trabalho de sucesso, que partilha com o seu ante-cessor e com o líder do clube. «Assumi o cargo com a responsabilidade de subir, e com a equipa no topo da tabela, o que não é normal. O Fernando Mendes passou o testemunho da melhor forma e com a renovação do trabalho conseguimos o objectivo».

Lóia, que já tinha feste-jado uma subida no Montijo, na época 90/91, da III para a II divisão, destaca o presi-dente do Olímpico, que «com muita vontade de vencer, esteve sempre à altura das exigências de quem lidera um clube recente. Conseguiu cons-truir uma equipa valorosa e todos colhemos os frutos

de uma época histórica».Instado a avaliar, o

momento do campeonato, o técnico lembra o triunfo diante do Vasco da Gama que «permitiu á equipa ter uma margem de erro para gerir».

No fechar de ciclo, o trei-nador não esquece os atletas. «Tiveram o grande mérito. Fizeram muitos sacrifícios ao longo de uma época a treinar as 9 da noite, com muita dedi-cação e muito esforço».

Futre entra na festa

«O Paulo Futre vai estar presente na nossa festa», garante Pedro Santos, antes de avançar com outros pormenores da grande festa dos campeões. «Ele vai feli-citar os jogadores e assistir ao jogo», revela o dirigente, motivado pela presença do ex-internacional luso e montijense de gema.

Mas a festa vai começar bem antes do jogo. Às 15h30 arranca uma animada arruada desde o centro da cidade até ao estádio.

As 17 horas, celebra-se, em campo, o fecho da prova, a que se seguirá nova arruada rumo à Praça da Republica, local onde serão ovacionados todos os elementos do plantel campeão.

Refira-se que o clube tem reservados 1500 cachecóis para quem adquirir o bilhete – preço único de 6 euros – para assistir ao jogo da consagração.

A EQuIPA de futebol sénior do Paio Pires Futebol Clube terminou, no último domingo, o Campeonato da II Divisão Distrital, com uma goleada, por 5-1, imposta ao Est. Santo André, em Santiago do Cacém.

Garantido o título de campeão, há duas semanas, o Paio Pires, a caminho da I distrital, fechou a competição com 62 pontos, o melhor ataque (65 golos) e a melhor defesa da prova (18), numa época a que juntou a presença na final da Taça AFS.

Recorde-se o Paio Pires segue para o escalão superior acompanhado pelo Atlé-tico Alcacerense (2.º lugar), dois emblemas que voltam a inscrever o seu nome no patamar mais alto do futebol distrital.

A EQuIPA sénior feminina do Montijo Banda Basket é campeã nacional da I divisão.

Numa época, a todos os títulos notável, o conjunto montijense em ano de estreia na competição, garantiu o triunfo histórico depois de vencer, por 3-1, a final do paly-off da prova.

A conquista do título foi registada no domingo, em Lisboa, no reduto da equipa da Esc. MA Meneres, recinto onde no sábado já haviam vencido, ficando, na altura, a um triunfo da vitória nacional.

Ao Semmais Carlos Caetano, treinador das

campeãs montijenses, que admite continuar a liderar a equipa na próxima época, não hesitou em fazer um «balanço muito positivo» de uma época em que o objectivo inicial foi concretizado. Motivos que levaram o técnico a mostrar-

se «muito satisfeito pelo trabalho desenvolvido por todo o plantel».

Na próxima época o basquetebol feminino da região vai estar representado por duas equipas na Liga femi-nina (Montijo e GD ESSA).

OS WhITE Sharks Almada Beisebol Clube estão desde segunda-feira, em Montepellier, França, a disputar a fase de qualificação para a Taça da Europa da modalidade.

Os actuais líderes do campeonato nacional medem forças com mais quatro equipas oriundas da Áustria, Suécia, França e Bélgica, numa competição que não se adivinha nada fácil para a representação portuguesa, a cargo da única equipa de beisebol do distrito de Setúbal.

A competição internacional termina este sábado, com os derradeiros jogos de quali-ficação.

Recorde-se que a equipa almadense já conta no seu palmarés com dois títulos de campeão nacional e duas Taças de Portugal.

Consumada a conquista, o plantel montijense deu largas à festa

As eleições do Olímpico só estavam previstas para Outubro. Mas «para permitir o encetar de um trabalho, atempado, de preparação para a nova época, as eleições vão

realizar-se em Julho», revela Pedro Santos.Perante este cenário, o presi-dente recandidatar-se? «Tenho o sentimento do dever cumprido. há exigências que

serão colocadas à futura direcção e, nesta altura, não consigo garantir renovados compromissos que terão de ser assumidos», diz Pedro Santos, refreando a decisão.

Eleições no clube vão ser antecipadas

Antes, durante e depois do jogo deste sábado, o Montijo vai celebrar o título de campeão distrital

:::::::::: Joaquim Guerra ::::::::::

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+ Região

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Palmela distingue filhos da terra

No âmbito do Dia do Concelho, que se assinalou na passada quarta-feira, dia 1, o muni-cípio entregou medalhas de Honra do Concelho e medalhas munici-pais de mérito, Dedicação e Serviço Prestado a personalidades, enti-dades e trabalhadores do muni-cípio, numa cerimónia que teve lugar na biblioteca de Palmela.

o banco Alimentar Contra a Fome da Península de Setúbal, o músico Jorge Salgueiro, isidoro Fortuna, o

enólogo da Sivipa, Filipe Cardoso, o presidente dos bombeiros de Palmela, octávio machado, o Grupo Coral Ausentes do Alentejo, o Rancho Folclórico da Casa do Povo de Pinhal Novo, a Passos e Compassos, e a atleta Simone Fragoso foram alguns dos condecorados.

A medalha de Honra do Concelho foi atribuída ao município de S. Filipe (ilha do Fogo – Cabo Verde). Na mesma cerimónia foram distin-guidos quatro funcionários muni-

cipais com a medalha de Dedicação e quarenta com a medalha muni-cipal de Serviço Prestado.

Segundo fonte do município, esta homenagem pretende destacar «o reconhecimento público do município aos cidadãos e entidades que, pela sua cidadania e altru-ísmo, criatividade, esforço e valor artístico, inovação e trabalho contribuem para o desenvolvi-mento social, económico, cultural e desportivo».

Fogo piroáqua solta-se nas Festas do Pinhal Novo

Um eSPeCtáCUlo de fogo-de-artifício designado de Piroáqua, lançado na Praça da inde-pendência, é a principal novidade da 15.ª edição das Festas Populares do Pinhal Novo que decorrem entre 7 e 12 deste mês. o evento está orçado em cerca de 240 mil euros.

Quim barreiros (7), miguel Gameiro (8), emanuel (9), Jorge Fernando & Fábia Rebordão (10), Dialecto (11) e Deolinda (dia 12) são os artistas que vão actuar este ano nas festas onde são esperadas à volta de 150 mil pessoas.

luís Fernandes, presidente da comissão de festas, deposita «boas expectativas» na edição que tem como pontos altos a noite da sardinha assada, no dia 11, e uma corrida de toiros com os cavaleiros Joaquim bastinhas, Filipe Gon -çalves, mário bastinhas e os grupos de forcados de Pinhal Novo, Cuba e tomar, no mesmo dia, às 22 horas. Por motivos técnicos, o corso cara-melo fica por realizar.

«São festas que representam a identidade do povo Caramelo e que são muito acarinhadas pela população em geral».

Pinhal Novo recebe Feira do Livro

A CâmARA de Pal -mela, a Ronda das letras, a escola Secundária com 3.º ciclo do ensino básico de Pinhal Novo, a escola Secundária de Palmela e o Agru-pamento de escolas José Saramago promovem a Feira do livro, entre 7 e 12 de Junho, na biblioteca muni-cipal de Pinhal Novo.

o programa conta com animação da leitura, uma sessão de contos, um atelier de ilustração por Ana Sofia Caetano e um atelier sobre bromélias, por Jorge Freixial.

o mUNiCíPio vai celebrar em breve um protocolo com a loGZ – Atlantic-Hub, SA, um investimento de «grande dimensão» para a actividade logís-tica em Portugal, que vem «reforçar o papel cada vez mais relevante que o concelho tem assumido neste domínio, no contexto territorial da área metropolitana de lisboa», refere uma nota da autarquia palmelense.

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Município e LOGZ celebram Protocolo

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O músico Jorge Salgueiro foi um dos vários distinguidos pelo município com medalhas no dia do concelho

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O 27.º FestrOia – Festival internacional de Cinema de setúbal, que abriu ontem as portas, distingue, este ano, com o Golfinho de Carreira a actriz Maria de Medeiros, numa edição que conta com 180 filmes de 40 países.

até dia 12, o auditório da anun-ciada e o Cinema Charlot passam diariamente várias sessões que incluem os filmes em competição na secção Oficial, Primeiras Obras e O Homem e a Natureza.

a turquia é o país homena-geado, com a exibição de 20 filmes, neste certame, que atribui o Golfinho de Carreira à portuguesa Maria de Medeiros e ao realizador holandês Jos stelling, cuja obra integra um ciclo retrospectivo.

“O amor e a Cozinha” é o ciclo temático, com 12 filmes europeus, um deles “La Cena”, de ettore scola, nunca exibido em Portugal.

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setúbal

Dez marchas sadinas regressam este ano à renovada Praça de Toiros Carlos Relvas

O reGressO dos desfiles a concurso, nos dias 10 e 11, à Praça de touros Carlos relvas é a grande novidade deste ano das Marchas Populares de setúbal. após um curto período de interregno, as dez marchas concorrentes exibem-se, este ano, na renovada Praça de touros Carlos relvas, anunciou a presidente do município, Dores Meira, terça-feira ao final da tarde, numa conferência de imprensa que decorreu na Casa da Baía.

Um equipamento que, no âmbito do protocolo celebrado entre a autar-quia e a empresa que passa a deter a exploração comercial do espaço, «pode agora voltar a ser usufruído pelos mais variados públicos».

Com um corte de 10 por cento, o orçamento das marchas 2011 fica-se pelos 180 mil euros, dos quais 130 mil são atribuídos às dez marchas, enquanto o restante valor traduz-se em apoio logístico.

O primeiro desfile, que se realiza no dia 10, às 22h00, conta com a exibição das marchas do Núcleo dos amigos do Bairro santos Nicolau (“Nossa senhora do Cais”), do Grupo Desportivo “Os 13” (“Velhas tabernas, Jogos e suas tradições”), da Perpétua azeito-nense (“azeitão da terra ao Mar”),

dos Ídolos da Praça (“setúbal na Beira-rio com Laranjas se enfeitou”), e da União das Pontes (“riquezas do sado”). No dia seguinte, a 11, é a vez de desfilarem as marchas de Brejos de azeitão (“Pelas Margens do rio ecoam sons de Correntes e Gritos”), do Clube recreativo Palhavã (“Um Diamante de tradições”), da academia Cultural de teatro e artes de setúbal

(“Bolacha Piedade”), do Comércio e indústria (“Gente da Minha terra”) e do Grupo Desportivo indepen-dente (“Duas terras, um só Mar”).

Os bilhetes custam 2,5 euros. Gratuita é a entrada no recinto da avenida Luísa todi, no dia 18, às 22h00, para o desfile final em que participam as dez marchas a concurso e ainda as marchas da aPPaCDM, extra-concurso, e de

Caneças, como convidada.Depois deste desfile, os resul-

tados da votação do júri para as cate-gorias a concurso, como melhores marcha, madrinha, cenografia, figu-rino e coreografia, são conhecidos na página de internet da autarquia em www.mun-setubal.pt.

«tudo o que a marcha repre-senta é grandioso de mais para ser estragado no dia do anúncio do vencedor”, justificou Dores Meira que disse até que «não deveria haver concurso».

«esta tem sido uma discussão longa e a classificação continua por vontade das colectividades», afirmou a autarca, frisando o trabalho do movimento associativo: «todos são vencedores. Cada uma das colecti-vidades faz um trabalho fantástico».

O espectáculo de entrega de prémios está marcado para 8 de Julho, às 22h00, na Praça de touros Carlos relvas.

«Não há crise do movimento associativo em relação às marchas», gracejou a presidente, pois de «ano para ano há mais colectividades a concorrer», embora dez é o número de marchas estipulado no regulamento, que dá prioridade às que obtêm melhores resultados na edição anterior.

Festroia passa 180 filmes de 40 países

Temos dezenas de convites para oferecer para as sessões do Festróia. Para ser contemplado com os ingressos, apenas terá de ligar 918 047 918 e solicitar o convite para a sessão que mais lhe interessar.

Ganhe convites

A edil Dores Meira presidiu a apresentação das marchas populares

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Em Junho e Julho, como é tradição, Almada celebra as suas tradicionais festas populares. Por todo o concelho, há bailes, bailaricos e arraiais de rua, organizados pelas colectividades, clubes e instituições do concelho, e onde não faltam a sardinha assada ou os petiscos típicos da região.

neste âmbito, pelo segundo ano consecutivo, Almada Velha conta com conjunto de inicia-tivas e eventos que permitem descobrir os recantos histó-ricos da cidade.

Este fim-de-semana, há arraial e feira de artesanato na Rua Capitão Leitão, enquanto no Jardim do Castelo pode-se assistir a um concerto de música Jazz ou participar numa oficina para pais e filhos.

Arraial na Capitão Leitão

InAuguRA este sá -bado, pelas 11 horas, na Biblioteca municipal de Almada, um novo serviço dirigido a bebés dos 0 aos 36 meses.

“miminhos e livros” é o nome

deste novo espaço, onde se dispo-nibiliza uma colecção de livros especialmente pensada para bebés e seus pais que irá ajudar a forta-lecer os afectos entre as famílias.

Com a criação deste novo espaço o município pretende dar resposta «às inúmeras famílias que procuram o sector infantil da biblioteca muni-cipal com crianças até aos 36 meses».

Biblioteca Municipal inaugura serviço de miminhos para bebés

As mARChAs popu-lares de Almada voltam a sair à rua por altura dos santos Popu-lares. o investimento do muni-cípio ronda os 140 mil euros. os desfiles têm lugar no próximo dia 23, noite de s. João, na Avenida Aliança Povo mFA (junto à Lisnave), em Cacilhas, e nos dias 1 e 2 de Julho, a partir das 22 horas, no Complexo municipal dos Desportos “Cidade de Almada”, no Feijó, como já vem sendo hábito.

Concorrem este ano a Associação Cultural Capa Rica (vencedora do ano passado); o grupo Amigos da Costa da Caparica, o Centro Comu-nitário PIA 2 – santa Casa da mise-ricórdia de Almada; o sport Almada e Figueirinhas; a Associação Imigrantes do Concelho de Almada, as Ruas do Bairro do PIA; a marcha do Pragal; o Beira-mar Atlético Clube de Almada; a Al-madan – Associação Cultural e Recreativa de Almada e a Tarrafa – Associação Cultural e Recre-ativa da Trafaria.

Após o desfile das marchas, no primeiro dia, na Avenida Aliança Povo mFA, será lançado fogo-de-artifício. os pontos de actuação das marchas são junto ao Clube Lisnave e ao portão da Lisnave.

António matos, vereador da autar-quia, realça que se trata de uma mani-festação de cultura popular «forte-mente participada pelas populações locais, que a ela aderem com enorme

entusiasmo». Por outro lado, destaca o empenho «extraordinário» das associações envolvidas que «traba-lham arduamente» na preparação de cada marcha ao longo de vários meses. Este ano não há marchas extra-concurso. A medida foi tomada por consenso com as colectividades. o autarca diz ainda que todas as marchas já receberam, na totalidade, o montante respectivo.

Dez marchas dão cor a AlmadaDuRAnTE o mês de

Junho, o projecto Apre(e)nder o Teatro traz às ruas do seixal espec-táculos destinados aos mais novos.

Já este domingo à tarde, o largo do mercado de miratejo acolhe o espectáculo Puppet show que assinala, também, o Dia Internacional da Criança. o encerramento do Apre(e)nder o Teatro acontece com a peça herança de Jeremias, no Largo da Igreja do seixal, no dia 23 de Junho, quinta-feira.

Desenvolvido em parceria com as escolas do 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secun-dário, desde 1990, este programa tem constituído um meio de difusão do teatro no seixal, com resultados visíveis no crescente número de frequentadores jovens dos espec-táculos realizados no concelho.

Este projecto engloba várias de propostas que visam despertar o interesse dos jovens pela arte dramática, criar novos públicos e proporcionar o desenvolvimento cultural.

o apoio a projectos teatrais das escolas, a comemoração do Dia mundial do Teatro e do Dia mundial da Criança, com espectáculos de rua, e a mostra de Teatro Escolar são alguns dos pontos altos do programa.

Seixal oferece teatro na rua

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A marcha da Costa de Caparica venceu o certame em 2010

O arraial sai às ruas de Almada

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Até dia 12, decorre em Sesimbra a 6.ª edição da Quinzena Gastro-nómica do “Peixe Espada Preto”. Evento que pretende dar a conhecer todo o poten-cial gastronómico desta espécie, que em Portugal é pescada maioritariamente pela frota sesimbrense e preparada na totalidade pela Artesanal Pesca. Esta quarta-feira, o município promoveu uma prova de pratos de Peixe-Espada Preto de Sesimbra, no restaurante “Padaria”, em pleno coração da vila, um dos 51 estabele-

cimentos que participam este ano no evento com a missão de confeccionar vários pratos à base da espécie, num total de 40 receitas diferentes.

O vereador José Polido antevê um certame «bastante positivo», já que a adesão da população local e dos visi-tantes «excede, habitual-mente, todas as expectativas». Além disso, destaca o papel da Artesanal Pesca, que tem vindo a «desenvolver um trabalho excelente» na promoção do Peixe-Espada Preto, o que contribui para uma «boa vendagem» de um

peixe capturado com a arte de palangre, a 1500 metros de profundidade, entre o Cabo Espichel e Matosinhos. «Este peixe não é pescado de arrastão, mas sim com anzol», explica o autarca, anunciando que durante a Quinzena serão lançadas conservas e insti-tuído o dia do referido peixe, com pratos a 8 euros.

José Rasteiro, dono do restaurante anfitrião, garante que «a inovação dos pratos de uma espécie pouco valo-rizada atrai turistas e permite fugir às rotinas das receitas tradicionais».

Peixe-Espada Pretochama turistas a Sesimbra

AS RuAS de Sesimbra enfeitadas pelos moradores marcam o início da quadra dos Santos Popu-lares, cujos festejos arrancam no início do mês.

Os desfilantes saem à rua no dia 25, na Quinta do Conde, e nos dias 23 e 30, em Sesimbra. Ao longo dos vários dias de festa, o Largo da Junta de Freguesia da Quinta do Conde trans-forma-se num arraial popular, com bailes e muita animação, assim como vários largos da vila de Sesimbra.

típica desta altura do ano, a tradicional caldeirada também é destaque no cartaz. De 17 a 30, é possível saboreá-la nos restaurantes participantes na 6.ª edição da mostra gastronómica dedicada a este prato.

tal como o ano passado, também o Cineteatro Muni-cipal se veste a rigor para comemorar os Santos Popu-lares e receber mais uma apresentação do grupo de teatro amador sesimbrense De Vez em Quando.

Santos Populares estão de volta a Sesimbra

9 e 22 Junho, 21h30, teatro - A Festa Vai à Praça, pelo grupo de teatro De Vez Em Quando, no Cineteatro Municipal João Mota.10 Junho a 2 Julho, ruas e Largos Ornamentados e Baila-ricos Populares na vila.17 a 30 de Junho, 6.ª Mostra de Caldeiradas nos restau-rantes aderentes.17 a 30 de Junho, à noite, Arraial Popular no Largo da Junta da Quinta do Conde.23 e 30 Junho, à noite, desfile das marchas populares, no Largo 5 de Outubro, Sesimbra.25 de Junho, às dez da noite, novo desfile das marchas no Largo da Junta de Freguesia da Quinta do Conde.

Programa

OS MiSSiOná-RiOS de São Carlos, Scala-brinianos, celebram este domingo a Festa dos Povos, na paróquia da Amora, na diocese de Setúbal.

O evento missionário, adianta a agência Ecclesia, pretende evocar os 40 anos da presença dos Scalabri-nianos na paróquia da diocese sadina, antecipando ainda a memória litúrgica do beato João Batista Scala-brini, que a igreja celebra habitualmente a 1 de Junho.

Vão participar activa-mente no encontro as comu-nidades migrantes dos Países de Língua Portuguesa mais representadas na vida paro-quial e presentes com as suas associações e movimentos no município do Seixal.

O superior-geral da congregação, o padre Sérgio Geremia, preside à celebração da eucaristia, que decorre domingo de manhã, encer-rando, juntamente com os superiores maiores da congre-

gação, a assembleia-geral da rede internacional scalabri-niana para as migrações.

Durante a tarde, a paró-quia localizada 21 quilóme-tros a sul de Lisboa, acolhe a celebração da catolicidade na diversidade, com músicas e momentos interculturais, onde se pretende partilhar sabores, e aproximar cul -turas, línguas e itinerários de vida cristã.

A congregação dos missionários de São Carlos trabalha de forma particular com as comunidades mi -grantes, desenvolvendo o seu carisma na evangeli-zação e promoção dos povos em mobilidade.

Os Scalabrinianos ser vem as comunidades portuguesas desde 1959, tendo assumido a primeira missão na comunidade de Vancouver, no Canadá. Actu-almente acompanham as comunidades portuguesas e de língua portuguesa em onze nações.

Amora recebe 40 anos dos missionários Scalabrinianos

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Município de Alcácer do Sal

AVISO

ALTERAÇÃO AO LOTEAMENTO URBANO Nº. 4/1983

Rio de Clérigos – Alcácer do Sal

Nos termos do disposto no nº.1 do artigo 22º, do Decreto-Lei nº. 555/99 de 16 de Dezembro na sua actual redacção, venho tornar público, que se encontra aberto um período de discussão, com a duração de 15 dias, contados a partir do oitavo dia seguinte à publicação do presente aviso, tendo por objecto a proposta de alteração do projecto de loteamento nº. 4/1983, de que é titular Venâncio Martins Lázaro Júnior, promovida por “Alcacercasa, Lda.”, a incidir no lote nº. 5, do loteamento situado no Bairro Rio de Clérigos, nesta localidade, Freguesia de Santiago, deste Concelho.

O presente procedimento tem como finalidade a reformulação da tipologia e densidade construtiva do lote nº. 5, afectando-o a uma edificação plurifamiliar com 8 fogos e 2 comércios, bem como a criação no seu interior de uma área de estacionamento com ligação directa ao arruamento.

A área bruta de construção para o lote totalizará 1.421,40 m2, com um índice de ocupação de 0,60%, 2 pisos acima da cota de soleira e 1 abaixo, este com afectação a garagens.

Assim, qualquer interessado poderá proceder à formulação de sugestões, observações ou reclamações, diri-gindo-as à Câmara Municipal de Alcácer do Sal.

O processo encontra-se disponível para consulta na Divisão de Planeamento e Gestão Urbanística, no horário de expediente.

Alcácer do Sal, 19 de Maio de 2011

A Vereadora do Pelouro

(Isabel Cristina Soares Vicente)

Gravura do Beato João Batista Scalabrini

Um dos pratos confeccionados à base de Peixe-Espada Preto servido no restaurante “Padaria”

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O cOn ­celhO alcochetano dispõe, a partir desta semana, de um Plano de harmonização de Sinalética e Mobiliário Urbano, documento que, no entender do executivo, terá a primeira aplicação prática no núcleo antigo da vila.

Integrado no Programa de Acção que a autarquia liderada pelo comunista luís Franco está a implementar, vista ajudar na regeneração da Frente Ribei­rinha de Alcochete, através da melhoria da imagem urbana, atribuindo «coerência e harmo­nização à sinalética e mobili­ário urbano utilizados nos espaços públicos».

De acordo com o presi­dente da câmara, o Plano de Sinalética e Mobiliário Urbano surge «constatação de que em Alcochete há uma desconfor­midade quase total entre a sinalética que é aplicada e o mobiliário urbano que é utili­zado». Daí que o município tenha «partido do pressuposto

que seria forçoso e pertinente procedermos a uma progres­siva harmonização desses materiais que são aplicados no espaço público de forma a qualificá­lo».

O autarca realça, ainda, que o plano não tem um carácter normativo, mas sim, indica­tivo quer para os serviços da câmara que intervêm ao nível do espaço público, como para as entidades externas.

Câmara harmoniza núcleo antigo

MAIS de 800 crianças dos estabeleci­mentos de pré­escolar e 1º ciclo do ensino básico do concelho passaram, durante três dias, pelo Parque Desportivo para participar no II encontro Ambiental.

esta foi a forma escolhida pela câmara e pelo Agrupa­mento de escolas para come­morar o Dia da criança e promover um momento de convívio entre alunos, auxi­liares, professores e técnicos de desporto da autarquia.

Alcácer ensina a poupar água

JAvAlI, bo ­chechas de porco em molho, pezinhos de coentrada, pernil no tacho, canja de pombo bravo, os tradicionais miolos com carne de alguidar ou os famosos torresmos são petiscos que convidam a momentos de degustação na famosa Rota das Tabernas.

O certame, que ontem arrancou, em todo o concelho, mobiliza centenas de apreciadores distribuídos pelas oito tabernas, para provarem petiscos «acom­panhados por um menu cultural diversificado», revela a autarquia, e que passa por poetas populares, cante alen­tejano, fado e música popular. locais privilegiados de encontro, convívio e palco de importantes manifestações de cultura popular, as tabernas foram desaparecendo, levando consigo os hábitos e histórias de uma terra. Recuperar e revi­

talizar estes locais de culto é o grande objectivo do muni­cípio de Grândola, com esta iniciativa, que já vai na 17ª edição.

Dia 11, a rota leva os visi­tantes até à taberna dos Mosqueirões, no dia 18 ao café Triunfo., Sobreiras Altas a 24,Típica Alentejana a 25, e Tasquinha Zé de Moura a 2 de Julho.

Todo o Alentejo em Grândola

A SeDe do Sporting clube Banheirense, na Baixa da Banheira, concelho da Moita, recebeu a reunião pública descentralizada da câmara que decidiu dar o aval ao campo de verão 2011 – Minibasquetebol, promo­vido entre 4 e 9 de Julho, no Pavilhão Desportivo Municipal.

A iniciativa é promovida pelo clube Recreativo do Palheirão que conta com o apoio logístico e financeiro da câmara, na ordem dos 750 euros. esta inicia­tiva marca o final da época de mini­

basquetebol do clube Recreativo do Palheirão, mas é também aberta à parti­cipação de crianças e jovens, dos 6 aos 14 anos, de todo o concelho.

Da ordem de trabalhos, constou também a proposta de protocolo a cele­brar com a eB 2, 3 José Afonso, em Alhos vedros, no âmbito do Projecto Férias Jovens, uma iniciativa da câmara diri­gida a jovens dos 8 aos 14 anos, residentes ou a frequentar uma escola no concelho, que pretende ocupar de forma lúdica e pedagógica as férias grandes, com idas

à praia, ao campo, à piscina, visitas a museus, ateliers de artes, desporto, entre muitas outras iniciativas.

A eB 2, 3 José Afonso será o espaço sede do Férias Jovens porque dispo­nibiliza as condições necessárias, nomeadamente, um Pavilhão Despor­tivo e um refeitório com gestão autó­noma, que servirá as refeições aos cerca de 300 jovens envolvidos (repar­tidos pelos três turnos previstos), e pela sua localização central, no muni­cípio da Moita.

A GAleRIA Municipal do Montijo acolhe, até 30 de Julho, uma expo­sição de escultura e desenho de João cutileiro, um dos nomes mais celebrados da escultura da nova geração.

O artista, para quem esculpir é «uma afirmação da realidade da sua própria exis­tência», mostra, nesta expo­

sição, os pássaros como tema principal; no entanto o público terá também oportunidade de apreciar trabalhos onde a mulher é a figura central.

João cutileiro é um dos artistas mais proeminentes no panorama das artes plás­ticas portuguesas contem­porâneas, reconhecido dentro e fora de portas.

Esculturas de Cutileiro dominam

O FORUM Mon tijo associou­se, este ano, ao projecto hortas escolares através da oferta de material vegetal neces­sário para o início das acti­vidades de sementeira e plantação de Primavera, em 11 escolas do concelho.

A administração do grupo afirma ter apadrinhado, este ano lectivo, o Projecto hortas escolares, no âmbito da polí­tica de sustentabilidade que a Multi Mall Management tem vindo a desencadear, e do compromisso de influenciar social, ambiental e economi­camente a comunidade.

Iniciado no ano lectivo

2003/2004, o Projecto hortas escolares é dinamizado pela câmara do Montijo através da casa do Ambiente. As escolas que se inscrevem anualmente no projecto têm apoio técnico e formativo e recebem diversos utensílios e equipamentos necessários ao desenvolvimento das suas actividades .

O Projecto horta esco­lares já contribuiu para a construção de cerca de 15 hortas dentro das escolas do Montijo, permitindo às crianças e jovens aprender diariamente as lições da natu­reza e aumentar os seus níveis de consciência ecológica.

Fórum Montijo apadrinha hortas escolares

PROMOveR a história, as tradições e a iden­tidade cultural do concelho é o objectivo da Semana do Património, que termina este sábado. com o apoio do POR lisboa e do Feder, a inicia­

tiva vai levar os mais novos a visitar o estaleiro naval do Gaio, o Moinho de Maré de Alhos vedros, a zona ribei­rinha do concelho e a diver­sidade de flora e fauna asso­ciadas à zona ribeirinha.

Semana do Património à descoberta do rio

Moita incentiva Verão desportivo

O cOn cel­ hO conta, desde esta semana, com um monumento dedi­cado aos Fundadores da centenária AhBv Sul e Sueste.

criada em 1894, em resposta Às necessidades da população, a então desig­nada Associação humani­tária dos Bombeiros volun­tários dos caminho­de­

Ferro do Sul e Sueste já percorre dois séculos em actividade permanente.

A homenagem aos ferro­viários que estiveram na génese do primeiro corpo de Bombeiros voluntários do Barreiro colocou em local público uma escada Magirus manual, pertencente ao espólio museológico da associação.

Monumento dedicado aos fundadores de Sul e Sueste

A cRIAçãO de um gasóleo especial para os bombeiros e a passagem da tutela para o conselho de Ministros foram algumas das sugestões referidas na confe­rência Ser voluntário, reali­zada no âmbito das comemo­rações do Dia Municipal do Bombeiro.

nas comemorações, reali­zadas pela câmara em coope­ração com as duas associa­ções humanitárias de bombeiros do concelho, José eduardo correia, presidente da Associação humanitária do Sul e Sueste, lembrou que a sustentabilidade financeira assenta em três vértices de um triângulo: a administração central, a administração local e as próprias associações humanitárias dos bombeiros; contudo, o apoio financeiro «tem vindo mais dos muni­cípios», sendo 93 por cento das situações resolvidas no

âmbito local. A criação por parte da Administração central, de um gasóleo espe­cial para os bombeiros, a preço mais acessível foi uma sugestão deixada por Oliveira Soares, presidente da Asso­ciação humanitária de Salvação Pública.

Foi precisamente nesse sentido que o vereador carlos Moreira rematou a conferência apelando à população para se associar aos bombeiros, sendo a quota de apenas dois euros por mês para material, equi­pamento e funcionamento das corporações e convidou todos os que têm menos de 35 anos para que se voluntariem como soldados da paz.

Já para o edil barreirense, carlos humberto, «é preciso rentabilizar os meios, estarmos mais atentos às oportunidades que nos vão surgindo, sermos mais soli­dários uns com os outros».

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O pelourinho é uma marca

Dia do Bombeiros comemorado com algumas promessas

Uma mesa de guloseimas

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A cAm ­pAn hA promovida pelos alunos dos cursos EFA da Escola Secundária de Alco­chete “Ser Voluntário faz a diferença” levou centenas de visitantes ao mercado municipal de Alcochete para participarem na Feira Solidária.

A iniciativa, que teve o apoio da câmara, pretendeu apoiar famílias carenciadas do concelho e a Associação Juvenil Black panthers, da cidade da praia em cabo Verde, quer através da recolha de bens alimentares, roupas, material escolar e informático, quer através das receitas financeiras obtidas durante o evento.

A feira é uma iniciativa dos alunos dos cursos EFA­ Educação e Formação de Adultos em articulação com o clube Europeu da Escola Secundária de Alcochete.

Estudantes apoiam famílias carenciadas

Ao longo deste mês, a câmara de Sines comemora o mês da criança e da Educação com activi­dades realizadas para e com a comunidade escolar.no dia 17, a piscina muni­cipal de Sines carlos mana­faia acolhe mais uma edição das “Brincadeiras Aquáticas”, iniciativa que tem lugar no final de cada período escolar com os alunos dos jardins­de­infância que participam nas aulas de natação do programa de Educação e Expressão Físico­motora da 2.ª Infância.

Terras de Vasco da Gama com Educação

UmA «exce­lente» afluência de público, bons expositores e notáveis artistas fizeram a receita de sucesso da Santiagro 2011, que pela primeira vez foi organizada pela câmara de Santiago do cacém.

o edil santiaguense Vítor proença voltou a frisar que esta «não é uma feira só com a vertente do lazer», uma vez que este certame «é um espaço de discussão, de debates, e de contactos comerciais». Uma nota posi­tiva tendo em conta a impor­tância do sector agrícola, que proença considera funda­mental para a saída da crise.

Santiagro com balanço «muito positivo»

+ Negócios

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Tecnopolo sineense apresenta instrumentos para desenvolver o empreendedorismo

o SInES Tecnopolo recebeu no passado dia 20, o seminário intitu­lado “Dinâmicas locais e oportu­nidades de Investimento” que teve como objectivo principal esclarecer os presentes sobre as ferramentas de programas de apoio aos empre­sários, à criação de novas empresas e à exportação de serviços e produtos.

os participantes do seminário ficaram a conhecer os diferentes apoios e programas de

incentivo existentes para a criação de empresas, a exportação de serviços e para o

desenvolvimento regional.o evento contou com a presença

do presidente da câmara de Sines, manuel coelho, que enalteceu a importância deste género de inicia­tivas no actual contexto sócio­econó­mico, sublinhando que «a crise não nos pode paralisar e a cidade de Sines aposta no dinamismo local e na valo­rização do território através da rege­neração urbana, do investimento no tecido empresarial e turístico e no sector das pescas», para o cres­cimento e desenvolvimento da região.

Realçou também o papel desen­

volvido pelo pólo industrial da região de Sines, mais

concretamente, a expansão da gAlp Energia e do Terminal XXI, a actividade da empresa Artenius, bem como, a do porto de Sines, no desen­volvimento e projecção nacional de Sines.

para manuel coelho, é igual­mente necessário criar condições para atrair “massa crítica” para Sines. por fim, destacou que entidades como Sines Tecnopolo, a loja da Exportação, o cEnFIm­centro de Formação profissional da Indústria

metalúrgica e metalomecânica e a ETlA­Escola Tecnológica do litoral Alentejano «são importantes parceiros para a condução da região nas áreas de criação de riqueza».

Já Tiago Santos, director execu­tivo do Sines Tecnopolo, considera ser «importante criar condições favo­ráveis para que novas empresas possam surgir, área onde o Sines Tecnopolo tem vindo a trabalhar, bem como, o apoio ao tecido empre­sarial e contribuir para o fomento do empreendedorismo e da inovação na região.

Portucel já tem exportaçõesonline

o gRUpo portucel Soporcel é uma das mais fortes presenças de portugal no mundo, actuando num dos sectores mais estruturantes da economia nacional e ocupando uma posição de grande relevo no mercado internacional de pasta e papel.

o grupo é responsável por mais de 3 por cento das exportações portu­guesas de bens tendo, em 2010, exportado 94 por cento das vendas de papel e de pasta de celulose para 105 países nos cinco continentes, o correspondente a cerca de 1,2 mil milhões de euros.

para uma consulta mais precisa e objectiva do contributo do grupo para as exportações nacionais, está agora disponível no site da empresa um novo acesso a informação deta­lhada sobre este indicador. para tanto basta ir a http://www.portucelso­porcel.com/pt/.

Embaixador de Espanha visita Porto de Sines

Aerset lança marca Alentejo Litoral

o EmBAIXADoR de Espanha em portugal, Francisco Villar ortíz de Urbina, visitou o porto de Sines acompanhado pelo conselheiro Económico e comercial daquela embaixada, no dia 24 de maio. Esta visita teve como objectivo aferir da capacidade daquele porto em ser uma porta de entrada e saída para as empresas espanholas, mas também averiguar as potenciali­dades oferecidas pela Zona Indus­

trial e logística de Sines (ZIlS) para a instalação de novos projectos.

o porto de Sines desempenha nos dias que correm um importante papel abastecimento de muitos portos espanhóis, destacando­se Bilbau, Vigo e gijon, através do trans­bordo de contentores efectuado em Sines, com origem/destino em mercados remotos, desde o extremo oriente ao continente americano, transportados em megacarriers.

DE JAnEIRo a Abril deste ano, o movimento de carga no porto de Setúbal atingiu um crescimento de cerca de 7 por cento em relação ao mesmo período de 2010, com um total de 2,4 milhões de toneladas e uma média mensal de 600 mil toneladas.

De acordo com o relatório elabo­rado pela ApSS, escalaram, neste período, 527 navios em actividade comercial o que significa, igualmente,

um crescimento de 7 por cento comparativamente ao 1º quadri­mestre de 2010.

o documento indica, ainda, que por modos de acondicionamento, a carga geral mantém a continuação da tendência de crescimento, tendo já ultrapassado a barreira de 1 milhão de toneladas movimentadas, a que corresponde um crescimento de 33 por cento.

Porto de Setúbal cresce 7%

Portos da região continuam em alta

A Associação Empresarial da Região de Setúbal (Aerset) vai lançar a marca Alen-

tejo Litoral, com diversas inicia-tivas a decorrer ao longo

deste ano, num projecto que visa a valorização de produtos tradicio-nais e de qualidade daquela região que tem relevado um crescimento notório nos últimos anos.

«A ideia é também apoiar as micro e pequenas e médias

empresas que operam neste território com

enormes poten-cialidades, em

sectores que vão da agros-pecuária e alimentar, turismo no espaço rural, com destaque para a habitação e a natureza, e o artesanato e património cultural», explicou ao Semmais António Capoulas, o presidente da Aerset.

A iniciativa, um desejo «de há muito tempo», vai contar com apoios do QREN – Quadro de Referência Estratégico Nacional e inclui uma comissão de gestão da marca

composta por diversas enti-

dades, entre as quais, para além da Aerset, a CIMAL – Comunidade Inter-municipal do Litoral Alentejano, Asso-ciação de Desenvolvimento do Litoral Alentejano, Associação dos Horticul-tores do Sudoeste Alentejano, Asso-ciação Empresarial de Sines, as funda-ções da Comporta e de Odemira, Asso-ciação dos Artesãos do Alentejo Litoral, Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo, Associação Portuguesa dos Criadores da Raça Bovina Limousine e Associação Taipa.

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