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www.semmaisjornal.comDirector: Raul TavaresSábado | 10.Março 2012 semanário - edição n.º 705 • 5.ª série - 0,50 € • região de setúbal

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VENDA INTERDITA

ActualAnjos lançamAcademia noColégio Atlântico

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Anti-StressCantores do distrito à conquista doFestival da Canção

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ABERTURA Na última semana, faltaram compressas de cirurgia no hospital Garcia de Orta, em Almada, e as urgências do Hos-pital Nossa Senhora do Rosário,

esteve a ‘ferro e fogo’, ao ponto de ser obrigado a desviar doen-tes para outras unidades da região. A situação é muito críti-ca, devido aos cortes do sector,

e especialistas contactados pelo Semmais admitem poder haver novas rupturas. Enquanto isso, os bombeiros que fazem escala hospitalar estão à beira de uma

ataque de nervos e os profis-sionais do sector aguardam a reorganização prometida pelo Governo que está longe de ser pacífica.

Espanhóis daLa Seda querem nova fábrica às portas da Artlant

Cáritas com peditório urgente até domingo

Makro de Palmela quer rescindir com cerca de 200 trabalhadores

Seguranças privados da região vão ter formação contra furtos nos hiper’s

Praia da Comporta vence Praia Acessível

ACTUAL Para responder ao au-mento dos pedidos de ajuda e ao agudizar da crise, a Cáritas tem no terreno um peditório até este domingo. As verbas vão apoiar centenas de famílias carencia-das. Entretanto, a maior parte das paróquias da diocese vão participar na Semana da Cáritas.

+ N E G Ó C I O S São cerca de 150 milhões de i n v e s t i m e n t o para uma uni-dade vizinha da Artlant, no complexo de Sines. Os espanhóis procuram agora parceiros estratégicos.

ACTUAL A Associação Nacional de Agentes de Segurança Privada ANASP) quer responder ao aumento estimado em dez por cento de furtos registados em supermercados do dis-trito de Setúbal. E por isso garante que vai dar nova formação aos seus profissionais numa su-perfície comercial vir-

tual a ser instalada em Braga. O responsável pela ANASP, Ricardo Vieira, confirmou ao Semmais estar também «já montada» uma rede com congéneres de out-ros países no sentido de «importar» modelos de actuação face a este tipo de roubos que não param de crescer.

ACTUAL A Praia da Com-porta venceu a 3.ª edição do Prémio Praia-Acessív-el, galardão lançado pela Fundação Vodafone em

2009. Nos últimos anos esta praia do distrito tem amealhado distinções que a colocam no topo das mel-hores do país.

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Hospitais do distrito podem estar à beira da ruptura

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Radiografia a um sector que viveu uma semana com nervos à flor da pele

ActualSantiago do Cacém distingueCarlos do Carmo

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Abertura

A longa espera é sempre certa para os utentes que se dirijam às urgências dos hospitais

do distrito. Mas o ápice do deses-pero, no passado fim-de-semana, apoderou-se daqueles que tiveram de esperar muitas e longas horas no Hospital Nossa Senhora do Rosário, no Barreiro. A sobrelotação, moti-vada em grande parte por doenças respiratórias, foi de tal ordem que doentes urgentes tiveram de ser transferidos para o Hospital de São Bernardo, em Setúbal, e Garcia de Orta, em Almada. «Não havia macas suficientes», conta uma utente ao Semmais.

Paula da Costa, que se dirigiu com o pai a esta unidade hospi-talar, na passada segunda-feira, não esperava deparar-se com um hospital «a rebentar pelas costuras», depois de o problema da sobrelo-tação se ter, alegadamente, cingido ao dia anterior. Mas foi isso que viu. «Parecia um hospital de campanha em situação de guerra, com camas e macas por todo o lado e dezenas e dezenas de pessoas à espera de consulta ou de exames», descreve.

O seu pai tinha uma retenção líquida grave, mas ainda assim teve de ficar seis horas à espera para

ser atendido. Foi imediatamente internado, mas não no Serviço de Observação, nem na enfermaria. Não havia vagas. Ficou num corredor durante as horas seguintes, vestindo uma «bata curta», com um cobertor que «parecia que tinha vindo do exér-cito do tempo da 1.ª Guerra Mundial». «Não foi uma experi-ência razoavelmente rápida, mas lá acabou por ser transferido para o SO», diz Paula da Costa.

Menos afluência,mais pandemónio…

O que tem gerado este caos não é, aparentemente, o aumento do número de utentes nas urgências. A urgência geral do Centro Hospi-talar Barreiro-Montijo até registou a afluência de menos três mil pessoas nos primeiros dois meses do ano em comparação com o mesmo período de 2011. «Têm exis-

tido algumas dificuldades neste serviço que se prendem com o aumento de permanência de utentes em observação pela complexidade da sua situação clínica», justifica, por escrito, o conselho de administração do CHBM ao Semmais.

Os cortes que o Ministério da Saúde está a fazer na área, que quer reduzir até 11% os custos opera-cionais no sector, têm deixado, por sua vez, os cabelos dos utentes ainda mais em pé. Não há macas e médicos em número suficiente, os profissionais estão desmoti-vados, as dívidas a fornecedores agudizam-se, os bombeiros podem estar à beira da ruptura total e a reorganização hospitalar, com fecho e concentração de valências hospitalares, é mesmo para ir para a frente. É o retrato do sector da saúde, que parece estar a morrer lentamente da cura imposta pela austeridade.

Saúde na região caminha para o limite com austeridade a impor apertões no cinto e à espera da reorganização

Hospitais do distrito à beira da ruptura Falta de compressas em Almada, urgências a “rebentar pelas costuras”, no Barreiro, escassez e desmotivação dos profissionais de saúde e bombeiros à beira de um ataque de nervos, compõem a situação de emergência dos hospitais do distrito. Fazemos a radiografia possível...

O Governo afasta a possibilidade de o Hospital do Seixal começar a ser construído no terreno no imediato. «Numa altura em que há pouco dinheiro, essa hipótese está totalmente fora de causa», sublinha o presidente da ARSLVT. Luís Cunha Ribeiro diz que o

Estado deve concentrar-se antes em ter «dinheiro para manter as estruturas de saúde já existentes a funcionar correctamente». Este cenário contrasta com as ambi-ções das populações dos conce-lhos de Seixal e de Sesimbra e dos eleitos locais.

A piscina do hospital do Barreiro vai continuar sem utilização nos próximos tempos por falta de dinheiro para as obras de reparação e manutenção do espaço. A administração do hospital diz que a piscina «necessita de obras estruturais

de fundo, que permitam asse-gurar a prestação de cuidados aos nossos utentes com quali-dade e em segurança», uma situ-ação que neste momento «se torna inviável pela dimensão das obras necessárias e respec-tivo investimento».

Governo afirma que o novo hospital do Seixal deixou de ser para já Piscina do hospital do Barreiro vai continuar parada

A ex-ministra lançou esperança

:::::::::::::::::: Bruno Cardoso ::::::::::::::::::

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Doentes dizem que o hospital do Barreiro parecia estar em ‘campanha de guerra’

Médicos e enfermeiros da região estão desmotivados com o panorama na saúde e vão aderir à greve de dia 22. Zoraima Prado, do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, diz que alguns enfermeiros têm sofrido com a discriminação decorrente da formação académica, a que acresce os cortes salariais para quem trabalha na função pública. «Há aqueles que são duplamente discriminados porque, além da função pública, regem-se também pelos cortes que vão ser praticados no privado», afirma a dirigente sindical, que não esquece ainda o grande descontentamento e a precarie-dade que impera entre os enfer-meiros.

As corporações de bombeiros de toda a região também têm desesperado pela falta de pagamento do trans-porte de utentes. As dívidas acumulam-se, em alguns casos desde 2010, e os montantes em falta chegam a ultrapassar os 100 mil euros. Os bombeiros voluntários de Alcácer do Sal podem vir a interromper as actividades a qualquer minuto, dada a ausência de pagamento por parte dos centros hospi-talares. «Já foram pedidas, inclusive, reuniões com a autarquia, juntas de freguesia e Associação Nacional de Bombeiros Profissionais para evitar que o pior aconteça», descreve António Balona, presidente dos B.V. de Alcácer do Sal.

Profissionais desmotivados aderem à paralisaçãode dia 22

Bombeiros de Alcácer em riscoda paragem total

Falta de compressas podia ter colocado cirurgias em Almada em risco

Reorganização hospitalar da região está nas mãos do ministro

Há hospitais, por outro lado, que podem estar à beira da ruptura, por não pagarem dívidas a fornecedores. O caso mais recente, no Garcia de Orta, podia ter colocado as cirurgias em risco, não tivesse o Amadora-Sintra emprestado uma remessa de compressas de contraste, diferentes das restantes por serem visíveis no raio-X. Alegadamente, o hospital devia 19 meses de paga-mento ao fornecedor, cerca de 260 mil euros, que decidiu cortar no fornecimento. A situ-ação está agora regularizada. O hospital já veio a público dizer que o problema se deveu a um atraso no fornecimento das compressas e não ao paga-mento das dívidas em atraso.

Toda esta insustentabili-dade financeira parece justi-ficar a reorganização hospi-talar da região, cujos cenários previstos já estão nas mãos do Ministro da Saúde, Paulo Macedo. Em declarações ao Semmais, Luís Cunha Ribeiro, presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), diz que é preciso «dotar os hospi-tais de sustentabilidade finan-ceira, para acabar com o deficit que tem aumentado nos últimos anos». «Não se pode dizer que vai fechar A e B, mas há que melhorar os cuidados de saúde e torná-los sustentáveis», vinca, em resposta a um possível encer-ramento das urgências do Garcia de Orta.

3S á bado | 10. M a r. 2 0 1 2 www.semmaisjornal.com Espaço Público

Aspectos da 21ª Feira Inter-nacional do Livro de Cuba que acaba de terminar e

sobre os quais valerá sempre a pena voltar remete-nos para o V Encontro Intercultural de Saberes e Sabores, iniciativa conjunta da Câmara Municipal do Seixal, Junta de Freguesia de Corroios e Centro Cultural do Alto do Moinho e na qual, já este ano, a Associação de Amizade Portugal-Cuba assegurou de novo a sua presença com um stand solidário.

Através de uma exposição e outros materiais de campanha, a Associação destacou a reclamação do fim do bloqueio a Cuba e a liber-tação dos Cinco patriotas presos nos Estados Unidos, assim como a denúncia da reincidente calúnia lançada a partir de Miami em que um preso por delito comum ganha a categoria de “dissidente” e a sua morte por falência multi-orgânica (que veio a ter lugar nos cuidados intensivos do altamente qualificado Hospital Clínico Cirúrgico Dr. Juan Bruno Zayas) a inevitabilidade de resultar de uma “greve da fome”.

Contenha esta nota maior ou menor teor jornalístico - podemos até acrescentar que o falecido em apreço “foi punido na sequência de um escândalo público em que maltratou e provocou lesões no rosto da mulher, a que se seguiu, tendo a sua sogra pedido a inter-venção das autoridades, a resis-tência e o ataque às mesmas”, e cabendo aos familiares “o reco-nhecimento do esforço da equipa de especialistas que lhe prestou

cuidados”, segundo nota gover-namental -, eis que na eferves-cência de um Pavilhão repleto de centenas de visitantes alguém bramou: “Com isto é que eu não estou de acordo!”

Mas não era caso para sobres-salto, a segunda vertente do Encontro (dos “Sabores”) era afinal a melhor contemporizadora senão mesmo cúmplice de um cartazete manuscrito colocado estrategica-mente na frontaria do stand de que não há meio de abandonarmos, anunciando “Vende-se Cuba livre”. Tratava-se do bom humor de quem tinha por seguro que o país que “lamenta a morte de qualquer ser humano e condena energicamente as manipulações dos seus inimigos” é o mesmo que saberá “desmontar esta nova agressão contra a vontade e firmeza que caracterizam o seu povo”, voltando ao panfleto que a AAPC assumiu para reprodução no Alto do Moinho.

Nem mesmo a ASAE resis-tiria ao encanto. À venda, sem dúvida, ali só o “Havana Club, el culto a la vida”…

*Militante do PCP

Sou filho de pais operários e iletrados, que tiraram a 3ª classe na própria fábrica para onde vieram trabalhar, a SPEL, em Santa Marta de Corroios, no Seixal, vindos da Cotovia, no concelho vizinho de Sesimbra, no princípio dos anos 50 do século passado.

Como acontecia na altura, o salário era recebido semanalmente, ao sábado, e era ainda neste dia que a minha mãe ia pagar ao sr. Marcolino da mercearia (que só fechavam às 7 da tarde), aqui na Cruz de Pau, as despesas da semana, que ele tinha apontado meticulo-samente naquele role de capa meio dura. Recordo-me que quando não era possível pagar a conta completa, devido a qualquer imprevisto que não era necessário ser muito volu-moso para trazer logo transtorno, o meu pai ficava toda a outra semana com cara de preocupado e eu apercebia-me, ao jantar, que parte da conversa (na altura ainda

se conversava ao jantar – ainda não havia a ditadura da televisão a roubar-nos até este pequeno pedaço de tempo) andava à volta da necessidade de pagar no fim de semana seguinte o que tinha ficado em falta.

Eram tempos duros. Mas eram, também, tempos de honra, em que se tinha vergonha de falhar com as nossas obrigações, por muito pequenas que fossem. Nesses tempos, a sociedade censurava qualquer comportamento menos próprio e logo apontava o dedo àquele que não tinha honrado a palavra, o compromisso. E estes, geralmente (pelo menos entre os menos favorecidos da sorte) tinham vergonha. Era um sentimento normal naqueles que se tinham como sérios e honestos.

Hoje, felizmente em tempos diferentes e aparentemente melhores, lê-se nos jornais e vê-se nas televisões a história das jogadas

robalescas, dos ganhos obtusos dos Loureiros, das tropelias dos Duartes e não nos apercebemos de réstea de vergonha, pequena que seja, nos Varas, nos ex-conselheiros de Estado, ou nos Limas dos milhões em obras de arte. Lê-se, ouve-se e vê-se o que se passa em torno do futebol e suas manigâncias, sabe-se dos processos judiciais postos aos Valentins, Pintos da Costa e Vales e Azevedo, mas todos se curvam à sua passagem e quase todos os defendem, quando isso é neces-sário. Lê-se, ouve-se e pasma-se com as tropelias praticadas no BCP, no BPN ou no BPP nos últimos anos por homens com máscaras de senhores e prática de católicos, que não temem a censura popular e embolsam obscenas maquias com indemnizações e reformas, uns, enquanto outros defraudam com luvas de seda e palavrinhas mansas o património dessas instituições, passando impávidos entre condutas que os homens do tempo do meu pai, se as praticassem, estariam meses sem sair à rua.

Estes são os tempos da demo-cracia de sucesso, como proclamou

há vinte anos o então primeiro ministro Cavaco Silva. Mas será este retrato a melhor certidão para uma sociedade que se quer desen-volvida e honrada, ao mesmo tempo? Será este o melhor exemplo que deixamos aos nossos filhos e netos? Sucesso apenas pelo sucesso, não olhando aos meios? Honra, ética, verticalidade, digni-dade, palavras como estas já não farão parte do nosso dicionário? Tudo é relativo, quando o fim é atingido, independentemente de qual for este?

Efectivamente, os tempos mudaram. Mas, aparentemente, só estarão melhores em termos materiais. Mas é isto que queremos?

PS – A Câmara de Sesimbra noti-ciou neste jornal a 25 de Fevereiro a implementação de medidas que pretendem reduzir o desperdício clamoroso com a iluminação pública, há 4 anos, pelo menos, denunciada por este escrevinhador. Por enquanto está tudo na mesma. Se não tivesse havido desleixo, ter-se-iam poupado pelo menos 10% em 2011, ou seja, 75.000 euros.

Sucedem-se os casos em que se percebe o quanto injusto tem sido este rasto de austeridade em nome de um ajustamento cujo caminho está ainda por encontrar.

Enquanto as estatísticas afirmam que estão a morrer mais portugueses, faltam compressas nos hospitais, viaturas e tinteiros nas esquadras e comida nas escolas, o Governo abre excepções aos cortes na função pública - casos da CGD, TAP e algumas outras - deixa escorregar mais de 4 milhões de euros abusivamente reclamados pela Lusoponte e apresta-se para verter outros 360 milhões ao comprador do BPN.

São apenas pequenos exemplos do que para aí vai, sem que ninguém pare para pensar…

Mais pobres, desesperados e sem rumo, os portugueses começam a suscitar dúvidas sobre se vale a pena percorrer este caminho, sem que as tão famigeradas parcerias público-privadas sejam objecto de solvência ou coisa parecida.

Dizem-me que o actual Governo tem uma forte componente técnica. E claro, está a gerir o país sem grandes políticas. É um Governo orçamentista. Mas ainda não percebeu que aumentando o preço dos transportes, está também a retirar lucros às empresas que quer racionalizar?

Outro exemplo, sem que ninguém pare para pensar…

E ninguém párapara pensar…

Solidariedade com Cuba: culto por culto…

Valdemar Santos*

Para onde foia vergonha ?

AntónioMarquês*

Editorial // Raul Tavares

Esta semana trago a esta rúbrica a diferença entre os conceitos “Evasão Fiscal” e

“Elisão Fiscal”. Para aferir se determinada

atuação é considerada Fraude ou Elisão, há que distinguir, se um determinado comportamento, com vista a evitar a ocorrência de facto que possa resultar no preenchi-mento da previsão de uma norma de incidência, evitando, assim, as decorrências fiscais impostas pelo preceito é, ou não, um ilícito fiscal. Isto é o mesmo que dizer, que devemos distinguir a “tax avoi-dance” de “tax evasion”, tal como faz a doutrina anglo-saxónica.

Assim, quando falamos de “tax avoidance” queremos significar algo próximo do chamado “plane-amento fiscal”, em que os atos prati-cados ou os negócios jurídicos cele-brados não vão contra qualquer proibição legal. Ou seja, com vista a evitar a obrigação fiscal, ou apenas diminuir o montante do tributo a pagar, o contribuinte socorre-se de operações que não se encontram legalmente previstas e que lhe permitem realizar poupança fiscal. O contribuinte utiliza, assim, meios técnicos, sejam eles negócios jurídicos que escapam às normas de incidência, sejam eles operações contabilísticas, legal-mente admissíveis, que lhes são mais favoráveis. Não podendo nunca deixar de se salientar que estes comportamentos evasivos são permitidos pelo princípio da tipicidade taxativa das normas

tributárias, que não deixa margem para a sua aplicação analógica.

Diferente significado tem a expressão “tax evasion”, que se traduz na evasão fiscal contra legem,. Dito de outro modo, o contribuinte engana, direta e inten-cionalmente, o Fisco, desrespei-tando os preceitos legais. Estamos perante fraude fiscal quando o contribuinte realiza atos ou negó-cios jurídicos tendo em vista, por um lado, fugir ao pagamento dos tributos ou, por outro, a obtenção de proveitos fiscais, usando para esse fim meios fraudulentos. Depois de verificado o pressuposto de facto de um imposto, do qual depende a constituição de uma relação jurí-dico tributária, através da evasão ilícita, o sujeito passivo procura furtar-se ao cumprimento da obri-gação decorrente desse preenchi-mento.

Fraude FiscalVs Elisão Fiscal

Paulo Janela

pjjanela@gmail.com

Notas Físcais

ficha técnica

Director: Raul Tavares; Editor-Chefe: Joaquim Guerra; Redacção: Anabela Ventura, Bruno Cardoso, Cristina Martins, Marta David, Rita Perdigão, Roberto Dores; Dep. Comercial: Cristina Almeida (coordenação). Projecto Gráfico: Edgar Melitão/”The Kitchen Media” – Nova Zelândia. Departamento Gráfico: Marisa Batista. Serviços Administrativos e Financeiros: Mila Oliveira. Distribuição: José Ricardo e Carlos Lóio. Propriedade e Editor: Mediasado, Lda; NIPC 506806537 Concessão Produto: Mediasado, Lda NIPC 506806537. Redacção: Largo José Joaquim Cabecinha nº8-D, (traseiras da Av. Bento Jesus Caraça) 2910-564 Setúbal. Tel.: 265 538 819 (geral); Fax.: 265 538 819. Email: redaccao.semmais@mediasado.pt; publicidade.semmais@mediasado.pt. Administração e Comercial: Tel.: 265 538 810; Fax.: 265 538 813. Impressão: Empresa Gráfica Funchalense, SA – Rua Capela Nossa Senhora Conceição, 50 – Moralena 2715-029 – Pêro Pinheiro. Tiragem: 45.000 (média semanal). Distribuição: VASP e Mediasado, Lda. Reg. ICS: 123090. Depósito Legal; 123227/98

“Com vista a evitar a obrigação fiscal, ou apenas diminuir o montante do tributo a pagar, o contribuinte socorre-se de operações que não se encontram legalmente previstas e que lhe permitem realizar poupança fiscal.”

“Nem mesmo a ASAE resistiria ao encanto. À venda, sem dúvida, ali só o “Havana Club, el culto a la vida”...

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Os manos Nelson e Sérgio Rosado, que compõem a dupla Os Anjos, apresen-

taram oficialmente à imprensa e convidados a Academia de Música, na passada quarta-feira, no colégio Atlântico, em Pinhal de Frades, na Arrentela, Seixal. O projecto está a dar os primeiros passos com 35 alunos inscritos.

Sérgio Rosado confessou ao Semmais que a Academia era um projecto «há muito pensado», mas só agora concretizado, relembrando que os filhos desta dupla artística já frequentam o colégio. «Foi-nos lançado este desafio para aprovei-tarmos os excelentes espaços que o colégio dispõe e, nesse sentido, lançámos um espaço de ensino particular da música e do canto que queremos que cresça de forma sustentável e positiva», diz o cantor, acrescentando que a médio e curto prazo, os manos Rosado esperam que a Academia possa vir a tornar-se «uma das escolas de referência a nível do distrito e até mesmo a nível nacional».

António Pereira, director do colégio Atlântico, realça que a

Academia dos Anjos, um projecto de uma «dupla de sucesso», vem criar actividades profissionais para «o crescimento dos nossos alunos». E relembra que a piscina, a escola de música e o campo de jogos são abertos à comunidade, como forma de rentabilizar o espaço do colégio.

Alfredo Monteiro, presidente do município seixalense, que marcou presença na apresentação da Academia, considera que se trata de um projecto que corre o risco de se tornar um caso sério de sucesso em Portugal, dado que os Anjos são uma «referência» do concelho do Seixal e o colégio que o acolhe é, também, um exemplo de «quali-dade» em termos públicos e privados.

Durante a apresentação da Academia dos Anjos, a dupla inter-pretou alguns temas do seu reper-tório, os quais foram acompa-nhados musicalmente por jovens músicos da escola e por Ricardo Oliveira, um dos finalistas de “A Voz de Portugal”. A jornalista Clara de Sousa, o humorista Nilton e o actor Alexandre Silva foram algumas das figuras públicas que estiveram presentes na cerimónia.

Colégio Atlântico em Pinhal de Fradesabraça academia musical dos Anjos

O colégio Atlântico, em acti-vidade há 30 anos, acolhe cerca de 800 alunos, desde a creche até ao 9.º ano de escolaridade. A actual administração investiu cerca de 4 milhões de euros nas novas insta-lações, sem qualquer apoio do Estado. «Temos dez salas dispo-níveis para responder às necessi-

dades do País, e não compreen-demos como é que está a ser cons-truída, mesmo aqui ao lado, um nova escola», frisa, o director, acrescentando que como o Estado não faz este tipo de investimentos, podiam dar-nos alguma ajuda, por aluno, porque nós sabemos fazer um bom trabalho nesta área».

Investimento de 4 milhões de euros

O FADISTA Carlos do Carmo vai receber a Chave da Cidade de Santiago do Cacém, numa proposta do presidente da Câmara, apro-vada por unanimidade.

Nas comemorações dos 38 anos do 25 de Abril, Carlos do Carmo é o convidado para o concerto come-morativo da Revolução de Abril que a autarquia oferece à popu-lação, na noite do dia 24 de Abril, na Quinta do Chafariz.

A entrega da Chave da Cidade visa, segundo o edil santiaguense, o reconhecimento do município a um «homem de Abril que sempre defendeu os valores da liberdade e da democracia».

A Chave da Cidade de Santiago do Cacém foi, até agora, atribuída a apenas duas entidades: a Asso-ciação 25 de Abril e ao ex-Presi-dente da República, Jorge Sampaio.

Santiago oferece chave da cidade aCarlos do Carmo

O director António Pereira, com o edil Alfredo Monteiro, que marcou presença

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Imobiliário

O CRESCENTE aumento de furtos registados no último ano nos supermer­cados do distrito de Setúbal, que registam um acréscimo de 10% face ao ano ante­rior, está a levar as empresas a investir no reforço da segurança. A estratégia está definida e inclui novos módulos de formação junto dos seguranças privados que prestam serviço nestas unidades, que, em média, registam, pelo menos, um assalto por dia.

A informação foi avan­çada ao Semmais pelo presi­

dente da Associação Nacional de Agentes de Segurança Privada (ANASP), Ricardo Vieira, para quem reside nesta estratégia «a melhor forma» de responder aos novos métodos utili­zados pelos ladrões que esti­veram na origem do aumento dos furtos no último ano nas superfícies comerciais da região.

Os seguranças vão fre quentar um curso em Braga, num supermercado virtual, um projecto que surge numa altura em que roubos dispararam às mãos

de grupos organizados, sobretudo provenientes de países de Leste, embora também se avolumem homens e mulheres portu­gueses sem cadastro apanhados a furtar, movidos, alegadamente, pela crise.

Supermercadovirtual

O supermercado virtual vai ser construído na Academia Vertical, numa parceria entre Associação Nacional de Agentes de Segurança Privada (ANASP)

e a consultora de segurança Rivier, sendo um supermer­cado único na Europa, revela o presidente da ANASP, anunciando a criação de um «amplo espaço», dotado da frente de loja, caixas regis­tadoras, prateleiras onde haverá todo o género de artigos, sala de revistas e antenas de alarmes.

Não é revelado o valor do investimento, mas o projecto conta com a colaboração de vários grupos económicos do sector instalados no distrito de Setúbal e irá também dar pistas de defesa a ourives e

farmacêuticos.Ricardo Vieira revela

estar já montada uma rede de informações com colegas de outros de países, de onde esta região «importa» habi­tualmente estratégias de furtos em supermercados, para, desta forma, procurar acompanhar a evolução dos métodos de roubo. «Que ­remos tentar ir à frente dos criminosos e perceber as técnicas que usam para estarmos preparados quando cá chegarem», justifica.

Roberto Dores

Seguranças do distrito recebem formação em Braga contra furtos em supermercados

O NÚMERO de novos pobres disparou, em 2011, nas várias paróquias do distrito de Setúbal, de tal modo que a Cáritas Dioce­sana está praticamente sem meios para acorrer a todos os pedidos de ajuda.

Sinais do agudizar da crise, revela o presidente da Cáritas, Eugénio Fonseca, para quem, mais do que prestar assis­tência, é necessário aplicar meios de promoção das pessoas e do reingresso no mercado do trabalho.

Numa situação particu­larmente difícil, em que a crise promete agudizar­se,

Fonseca apela à participação de todos no peditório público que se prolonga até domingo, e cujas verbas servirão para apoiar centenas de famílias inte­gradas nos diferentes projectos sociais da insti­tuição.

Novidade este ano é que, que os portugueses podem contribuir através da Internet, pelo endereço www.detodo­sedecadaum.org. Esta plata­forma, lançada em simul­tâneo com as comemorações da Semana Nacional da Cáritas, que decorre até ao final desta semana, permi­

tirá chegar a várias camadas da população que, desta forma, poderão contribuir para uma causa comum.

Na Diocese de Setúbal, são várias as paróquias envolvidas nas diversas actividades da Semana da Cáritas.

O colóquio Edificar o Bem Comum: Uma tarefa de todos e para todos, um jantar solidário e uma recolha benévola de sangue, são algumas das actividades desta semana, que culmi­nará domingo, com a cele­bração da eucaristia presi­dida pelo Bispo de Setúbal, na Igreja do Laranjeiro.

Cáritas sem mãos a medir lança peditório urgenteA PRAIA da Comporta

venceu a 3.ª edição do Prémio Praia + Acessível, relativo à época balnear de 2011, que premeia as práticas dos concessionários para promover acessibilidade às pessoas com mobilidade condicionada.

O prémio, entregue terça­feira ao presidente da Câmara de Grândola, Carlos Beato, vem juntar­se às várias distinções que a Praia da Comporta tem recebido nos últimos anos, e acontece após dois segundos lugares conse­cutivos neste concurso.

O concelho de Grândola possui ainda outras duas praias distinguidas com o galardão Praia Acessível: a Praia do Carvalhal e a Praia de Tróia Mar. Galardões que,

para a autarquia, «atestam o empenho das políticas municipais de promoção da mobilidade para todos como base de um turismo susten­tável e integrador».

Lançado em 2009, este prémio, patrocinado pela Fundação Vodafone Portugal, é atribuído por um júri nacional com represen­tantes do Instituto Nacional para a Reabilitação, IP, que preside, do Instituto Nacional da Água, IP, do Turismo de Portugal, IP, do Instituto de Socorros a Náufragos e da Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE).

Praia da Comporta ganha Prémio de Mobilidade

Orgulho do presidente Beato

A CASA Horácio Simões, a Adega Cooperativa de Palmela, a Herdade de Portu­carro, a Sivipa e Casa Agrí­cola Assis Lobo integram o leque de produtores da região presentes, em Bruxelas, dia 12, nas instalações da AICEP, na Best Portuguese New Wines Tasting.

A iniciativa reúne impor­tadores e distribuidores e visa divulgar novos produtores no mercado belga que representa perto de 10% das exportações de vinhos nacionais. A região apresenta 29 vinhos entre brancos, tintos, moscatéis (Setúbal e Roxo) e licorosos.

Vinhos da região na Best Portuguese New Wines

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Há já 19 anos que se faz o MARÇO MULHER.

Promovido pela SEIES (Sociedade de Estudos e Intervenção em Engenharia Social) em parceria com a Câmara de Setúbal, o MARÇO MULHER só é (e foi) possível graças a centenas de pessoas voluntárias, de instituições, de empresas, que ao longo de 19 anos, generosamente, ofereceram o seu tempo, as suas ideias, e pelas suas mãos fizeram a festa pela Igual-dade de Género, em Setúbal.

Este ano celebramos com alegria e muita energia a acção de fazer cidadania. E a isto chamamos o maior poder que, juntos/as, podemos de facto ter. É um poder transformador das pessoas e das cidades. É o poder de transformar os modos de vida. De trazer frag-mentos de futuro para o nosso presente. De sonhar que podia ser melhor, mais justo e livre para todas as mulheres e todos os homens de todas as idades, e fazê-lo já hoje, um bocado de sonho a cada dia. Um futuro que não se adia.

A democracia nasceu na Grécia, na cidade de Atenas,

há muitos séculos atrás. Aí os cidadãos reuniam-se numa praça, discutiam e votavam em conjunto todas as grandes decisões. As mulheres ficavam de fora, em casa. Cidadãos eram apenas os homens, e deles era o espaço público.

A palavra cidadania cresceu, porque NÓS cres-cemos. Cresceu a sua prática, porque se ampliou o direito de a exercer. Em Portugal, e por certo em todo o mundo, a cida-dania não é uma dádiva, foi e é a conquista de muitas mulheres e homens que lutaram pela liberdade e pelo direito a participar, a ser cidadãos e cidadãs que fazem um país.

O Março Mulher de hoje é diferente do que se fez, pela primeira vez, há 19 anos. Já não é possível o recuo. Somos mais, estamos mais atentos/as e mais próximos/as. Os vizinhos estão aqui e no outro lado do mundo. Não saberíamos já viver isolados/as, na ignorância, no medo e no silêncio. Agora é urgente a nossa voz, das gentes que discutem o futuro a céu aberto. Participe no MARÇO MULHER! Na sua companhia vai saber melhor.

MARÇO MULHER 2012 - “Participação Cidadã”

A CAIXA Agrícola Entre Tejo e Sado do Montijo celebrou o Dia da Mulher com uma acção de escla-recimento sobre o cancro da mama, que regista por ano, 5 mil novos casos em Portugal. Elementos da associação Laço e da União Mutualista de Nossa Senhora da Conceição foram os palestrantes de serviço.

Ana Dagnino, da Laço, alertou que as mulheres podem baixar o risco de cancro da mama se prati-carem exercício físico, não terem peso em excesso nem beberem demasiado ál -cool». Por outro lado, subli-nhou que com «a detecção precoce e o tratamento de qualidade, as probabili-dades de cura rondam os 90 por cento».

Elisabete Gomes, da União Mutualista, revelou a actividade desta insti-tuição montijense que dispõe de centro clínico, farmácia, infantário, cen -

-tro de dia, apoio domici-liário, lar e casa de abrigo a vítimas de violência doméstica.

Susana Fava, do Crédito Agrícola Vida, apresentou o CA Mulher, um seguro de vida que garante o paga-

mento do capital seguro, caso exista um diagnós-tico de doença grave do foro feminino. É exclusivo para mulheres dos 18 aos 55 anos.

Paulo Ferreira, presi-dente da Caixa Agrícola Entre Tejo e Sado, afirmou que o cancro da mama é um tema «dramático, complexo e actual». Nesse sentido, e de acordo com a postura social desta enti-dade bancária na comuni-dade onde está inserida, Paulo Ferreira explica que houve necessidade de promover um encontro de reflexão sobre «um flagelo que fustiga silenciosamente as mulheres portuguesas, pese embora o número de mortes verificado durante o ano provocado pelo cancro da mama seja gritante». E acrescenta: «Este evento prova que não nos debruçamos apenas pela parte dos negócios, mas também pela vertente social», vinca.

Caixa Agrícola Entre Tejo e Sado na luta contra o cancro da mama

DR

As mulheres participantes receberam gerberas cor-de-rosa

Além de gerberas cor-de-rosa, as mulheres parti-cipantes na acção levaram para casa vouchers para rastreios gratuitos ao cancro da mama na clínica da União Mutualista e as três primeiras mensalidades grátis do CA

Mulher, uma protecção desti-nada unicamente a mulheres, com vista a mini-mizar o impacto de uma eventual doença grave do foro feminino possa ter no seu quotidiano e no da sua família.

Brindes no feminino como prevenção

8 S á bado | 10. M a r. 2 0 1 2 www.semmaisjornal.com

Política

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Esses convites para o café feitos aos munícipes é uma forma para chamá-los à vida pública?Sem dúvida. Os políticos têm de encontrar novas formas de chegar às pessoas. Mais informais, mais próximas e que eles percebam que os estamos verdadeiramente a ouvir e não apenas a dis-cursar para o nosso umbi-go ou por mero show-off.

O que retira destes encontros?Uma enorme adesão, uma von-tade muito grande das pesso-as passarem os seus proble-mas, de uma forma menos convencional e, sobretudo, uma enorme receptividade.

As pessoas sabem apresen-tar as suas dificuldades e sugerem soluções?Sim. Apresentam os seus pro-blemas de uma forma mui-to séria, muito assertiva e construtiva. Tenho apren-dido muito, constatado uma

realidade que não conhecia como conheço hoje.

Foi surpreendido pela inter-venção de algum popular, com uma matéria que des-conhecesse e que lhe tives-se tocado particularmente?Sim. Nos diversos "Cafés com…" têm-me sido apresen-tados problemas transver-sais a todos os sectores do concelho. Alguns que nada têm a ver sequer com a ac-tividade do concelho. Tive um caso, logo no primeiro, em Pinhal de frades, onde uma mãe grávida, me pedia conselhos médicos (risos).

Sente que ficou mais habi-litado a ser autarca depois destes contactos?Tenho a certeza disso. Os problemas, sugestões e até críticas à actuação do exe-cutivo permitiram-me ter uma visão mais global, mas também muito mais próxi-ma das reais necessidades

das pessoas. Muitas delas, por serem recentes, sinto que nem os meus colegas do executivo estão preparados, pois quando as apresento, em nome dessa população, eles dizem desconhecer.

Pensa recomendar activi-dade semelhante aos seus colegas do executivo?Tenho recomendado, mas é preciso coragem para ir so-zinho ao encontro da popu-lação, pois nunca sabemos o que e quem vamos encontrar.

Quais foram os problemas reais que registou nas fre-guesias?De todo o género. Desde o lixo que não é recolhido em deter-minada zona à falta de desma-tação, iluminação, asfaltamen-to nas ruas. Muitos problemas de insegurança. Outras inter-venções mais estratégicas, so-bre o mau ordenamento ter-ritorial, falta de licenciamen-to das AUGIS. Casos de cães abandonados, de falta licen-ciamento, de horários de aber-tura estabelecimentos comer-ciais e a lei do ruído.Que análise faz, por exem-plo, da dinamização econó-mica em torno da freguesiasO Seixal e as suas freguesias precisam de uma enorme di-namização.

Depois de reunir com as populações levou os casos às sessões de câmara. Já tem

algum feedback da maioria?Levo todos os temas às ses-sões de Câmara e apesar dos meus colegas e do presiden-te sempre quererem desva-lorizar os temas, acabam sem-pre por ter um resultado po-sitivo e os temas serem me-xidos pela maioria. Posso di-zer que ultimamente, como os "Cafes com.." são anuncia-dos antecipadamente, já te-nho notado que a maioria ten-ta resolver os problemas mes-mo antes dos cafés, apenas para desmobilizá-los. Está preocupado com algum tema em especial?Todos os temas têm mere-cido a minha atenção. Foi o meu compromisso com as pessoas e não paro enquan-to não sentir que estão re-solvidos. Há porém um caso que me deu muito prazer ajudar a tentar resolver. A história de uma família em

luta contra as Estradas de Portugal, que estava a fazer uma rua, quase dentro da casa deles.

Ainda faltam sessões para realizar?Faltam tantos cafés, quan-tos as pessoas me desafia-rem. Na próxima segunda-feira vou fazer um especial na Confederação Portugue-sa de Pequenas e médias em-presas, onde vou ouvir os pe-quenos e médios empresá-rios e faço-me acompanhar pelos deputados do PSD do círculo eleitoral de Setúbal.

E quem paga os cafés?Sabe uma coisa engraça-da? Pago eu, mas as pes-soas são tão consciencio-sas que quase todas pagam o seu café no acto do pedi-do. Quando peço a conta no final, tenho muito pou-cos cafés para pagar.

O autarca que vai sozinhotomar café com a populaçãoO vereador do PSD na Câmara do Seixal, Paulo Edson Cunha, tem em curso um projecto curioso. Chama-lhe “Café com…”, mas na realidade é mais uma forma de chegar aos eleitores, para ouvir queixas e reclamações. No fim das sessões paga a despesa, mas garante que tem aprendido muito com a experiência.

D.R

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O vereador do PSD, Paulo Edson reeleito líder da concelhia do Seixal

NUMA sessão de Câmara agitada, a edil de Setúbal, Maria das Dores Meira explicou, esta semana os motivos que a levaram a proceder à nulidade dos despachos que alteraram as posições remuneratórias de 400 trabalhadores da autar-quia. E a oposição não poupou a decisão da autarca.

Paulo Calado, do PSD, chamou «incompetente» à edil e acusou: «Não há memória de outro presidente ter feito um despacho igual a este que tem como único objectivo desculpabilizar-se pelo erro cometido». O eleito laranja diz que «culpar o governo por estas situações é um argumen-tário baixo e sem sustentação».

José Luís Barão, do PS,

desafiou Maria das Dores Meira a revogar o despacho de anulação. «Se diz que tem razão então deve levar o caso às últimas consequências», exige, «não transfira para os traba-lhadores uma luta que deveria ser sua». Caso contrário, diz o socialista, «é covardia política».

Ao não acatar a indicação da IGAL, Maria das Dores Meira incorria numa acção de desobediência. A autarca foi condenada recentemente pelo Tribunal de Contas e novo incumprimento significava reincidência punida com multa de perto de 370 mil euros. A autarca informou ainda que a câmara apresentou contra-ditório à decisão da IGAL.

Marta David

Opção de Dores Meiragera ‘mimos’ entre CDUe oposição em Setúbal

PS distrital contra Meirae contra IGAL

A decisão da autarquia de Setúbal, de maioria comu-nista, de “revogar” os despa-chos em que havia aumen-tado os salários dos traba-lhadores não agrada ao PS distrital, uma vez que, adianta a Federação ‘rosa’, a posição tomada pela Inspecção Geral da Administração Local cons-titui uma interpretação da lei passível de contestação.

Os socialistas consi-deram inadmissível que das seis autarquias notificadas da alegada irregularidade, apenas a de Setúbal tenha dado o dito por não dito, «o que vulnerabiliza a opção que havia feito e desprotege a posição futura dos traba-lhadores que justamente procuram defender-se».

9S á bado | 10. M a r. 2 0 1 2 www.semmaisjornal.com

Anti-stress

COMEMORAÇÕES DO DIA MUNDIAL DO TEATRODia 10 às 21h30 no Espaço FonteNova – Espetáculo “Pandora Boxe”, pelo TAS./ Público-alvo: Maiores de 16 anos/ Inf: geral@tas.pt / Entrada: 7,5€ (desconto para estudantes e terceira idade)Dia 10 às 21h30 na Socieda-de Perpértua Azeitonense - Revista “Ó Malta da Minha Terra”, pelo Grupo de Teatro da SFPA.Dia 16 às 21h30 na Casa Bocage - Estreia do espetáculo “Sonhos” por Água Ardente – Produ-ções Teatrais.

MARÇO MULHERDia 10 das 15h00 às 18h00 no Museu do Trabalho Michel Giaco-metti - Apresentação da “Fête de la Francofonie” por Stéphanie Pardete e inauguração da exposição

“Curie” por Monique Pardete.Dia 14 às 21h30 no Passo do olival – Recital de Poesia – “Poemas da minha Vida” por Io Appolloni e participação de Pólvora D’Cruz com pintura ao vivo./ Reservas: 935 934 647Dia 17 (patente até dia 31/03) às 15h00 na Casa da Baía - Inauguração da Exposição Fotográfica “Gentes de Troino”. Projeção de fotografias de rostos e lugares atuais do Bairro. Filme e fotografias documentais.

M@RÇO.28Dia 10 às 21h30 na Capri-cho Setubalense - 8º Concurso de Bandas de Garagem - Eliminatória de Bandas de Garagem./ Entrada Livre.

Escolhas SadinasPor Ana Sobrinho

Gerson Santos (Setúbal), Pamela Salvado (Palmela) e Vânia

Osório (Seixal) são três jovens talentos da região que vão marcar presença no Festival da Canção da RTP, que decorre este sábado, pelas 21h15.

Gerson Santos, dos “Ídolos”, defende a canção número “Redescobrir Portugal”, da autoria de Tó Zé Santos, vocalista e compositor da banda Perfume, enquanto Palmela

Salvado e Vânia Osório, interpretam temas de Miguel Gameiro e Armando Teixeira, respectivamente.

O jovem considera que a sua balada pop descreve tudo o que há de «bom» em Portugal. «É uma melodia que aposta em sons carac-terísticos do nosso País, como por exemplo a guitarra portuguesa. Vou dar o meu melhor e deixar o meu País orgulhoso».

Pamela Salvado vai

estrear-se como intérprete com “Fica a Saudade”. «Esta é uma grande oportunidade para me fazer notar no mundo da música», frisa. Já Vânia Osório, que participou na “Voz de Portugal”, e é a backvocal da banda Richie Campbell,

interpreta “O Mundo Passa”. Começou a cantar aos 12 anos em karaokes.

Estes três talentos da região vão disputar o passa-porte para o Eurofestival, em Baku, no Azerbaijão, entre 12 concorrentes.

Três talentos da região disputam passaporte para Azerbaijão

Gerson Santos é um dos três cantores da região no festival

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Temos para oferecer aos nossos leitores convites para os musicais “O Melhor de La Feria”, “Judy Garland – O Fim do Arco-Íris” e “Pinóquio”, que continuam a ser um verdadeiro êxito de bilheteira. Ligue para o número 918 047 918 para solicitar os seus convites para assistir graciosamente aos espectáculos em questão.

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10 S á bado | 10. M a r. 2 0 1 2 www.semmaisjornal.com

+ Região

A MAKRO quer que cerca de 200 traba-lhadores da unidade de Palmela se candidatem a rescindir os seus contratos amigavelmente até ao fim do mês, sob pena de não ter de avançar para um despe-dimento colectivo. A empresa está a propor aos trabalhadores 1,5 salários por cada ano de antiguidade ou, em alternativa, redução no número de horas de trabalho, de full-time para part-time, e, consequente-mente, de salários. A Makro alega querer optimizar recursos, tendo em conta a diminuição dos resultados operacionais e financeiros dos anos anteriores.

Célia Lopes, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP), recorda que a empresa já procedeu a um despedi-mento colectivo em 2009,

que ficou concluído no ano passado, «daí já ter algum histórico no que diz respeito a esta questão». «Já reunimos com a empresa que nos apre-sentou aquilo que escreveu por carta a todos os traba-lhadores das suas 11 unidades em Portugal», acrescenta a sindicalista. Ao todo, a Makro

tem 1500 trabalhadores no país e a todos propôs exac-tamente o mesmo. A empresa não prestou até ao fecho desta edição esclarecimentos sobre este assunto ao Semmais.

Os despedimentos e as reduções salariais no retalho deverão, paralelamente, vir

a afectar os trabalhadores do grupo Cortefiel (detentor das marcas Cortefiel, Sprin-gfield e Women’secret), da Zara e do Lidl. «Ainda não é possível quantificar ao todo quantos trabalhadores na região estão em perigo, mas serão seguramente muitos», diz Célia Lopes.

Bandas sobem à Capricho

Cantor sadino morre aos 66

Pinhal Novo discute Planode Pormenor

Pão, Queijo e Vinho naQta. Anjo

Moradores da Bela Vista reabilitam prédios

200 podem ‘cair’ na Makro Palmela

Contos na biblioteca do Montijo promovem cooperação e solidariedade

A PRI -MEIRA eliminatória do 8.º Concurso de Bandas de Garagem de Setúbal decorre este sábado, às 21h30, na Capricho Setubalense. Parti-cipam Marble Avenue (Coimbra), Fato Feto (Évora), Like Swallows (Montijo), e os Wind Koala (Setúbal). O concurso, reali-zado no âmbito do programa

de comemorações do mês da juventude, m@rço.28, inclui três eliminatórias, apurando-se para a final o primeiro de cada e o segundo melhor, que se juntam ao grupo vencedor da pré-eliminatória entre-tanto realizada, os setuba-lenses Jumbo Limbo. O evento é organizado pelo município.

O CAN -TOR sadino António Palma faleceu na segunda-feira, ao início da noite, com 66 anos, vítima de cancro.

Depois de o corpo do artista ter estado em câmara ardente na Igreja de Nossa Senhora da Conceição, o funeral seguiu quarta-feira para o cemi-tério da Paz.

António Palma não resistiu ao grave problema de saúde diagnosticado há cerca de três meses.

“Tributo à Música Portu-guesa” foi o último trabalho discográfico lançado pelo cantor setubalense.

O Grupo Desportivo “O Independente” prestou homenagem ao artista no passado dia 3 de Março.

NO ÂM -BITO da consulta pública em curso, o município promove, no dia 12, às 21 horas, na Junta de Freguesia de Pinhal Novo, uma sessão de esclarecimento sobre a proposta de regulamento do fundo de compensação do Plano de Pormenor da Rua Marquês de Pombal, em Pinhal Novo. Este regula-mento vem definir as regras de funcionamento, em matéria financeira, das verbas geradas pela imple-mentação do Plano de Pormenor. O documento encontra-se disponível para consulta em www.cm-palmela.pt, bem como no edifício dos paços do concelho, em Palmela, e na Junta de Freguesia de Pinhal Novo, no horário de expe-diente.

O 18.º FESTIVAL do Queijo, Pão e Vinho decorre entre 30 de Março e 1 de Abril, em S. Gonçalo. No âmbito da “Cidade Europeia do Vinho”, a organização tenciona criar um espaço para juntar as adegas agregadas à Rota dos Vinhos.

Marcarão presença os produtores de queijo, pão e doçaria, e várias enti-dades e empresas, de forma a diversificar a oferta ao visitante.

Trata-se de um dos prin-cipais certames de promoção turística em torno dos produtos locais de quali-dade. Inclui uma exposição de ovinos, demonstrações equestres, mostras de tosquia, laboratórios de gosto e provas comentadas de vinhos e queijos.

UM GRUPO de moradores uniu esforços e está a recuperar um prédio degradado localizado na Avenida Francisco Fernandes, na Bela Vista. Este passo conta com o apoio do município, que cede os materiais.

Os moradores, com diversas actividades profis-sionais, estão a executar este trabalho nas horas de descanso. «Ontem liguei à Câmara para pedir mais tintas e hoje já cá as tenho», conta Luís Gonçalves, um dos jovens impulsionadores desta iniciativa.

As obras começaram no topo do prédio e já vão com um bom avanço. Consistem na consolidação de estru-turas, conserto de fendas e reparação de escadas. Depois desta intervenção, que deve estar concluída até ao final do mês, são executados todos

os trabalhos de pintura neces-sários para mudar a imagem do prédio. «Não podemos ficar à espera que as coisas nos caiam ao colo e se resolvam por si só. É impor-tante envolvermo-nos», salienta Luís Gonçalves.

Setúbalmais bonita

Prossegue a acção “Setúbal Mais Bonita”. No próximo dia 17 avança a pintura do gradeamento do viaduto das Fontainhas. Um

grupo de cerca de trinta pessoas, entre elementos dos Bombeiros Sapadores e familiares e outros volun-tários, vão pintar ao longo do dia o gradeamento da passagem superior, próxima do cais dos transportes fluviais para Troia. A inicia-tiva enquadra-se no espí-rito que caracteriza a campanha “Setúbal Mais Bonita”, com todos os parti-cipantes a trabalharem a título voluntário e os mate-riais usados a serem cedidos por várias instituições através de mecenato. É a reedição de um projecto municipal que foi êxito em 2011 e que contou com a envolvência de cerca de 7 mil pessoas e o contributo de mecenas, num valor esti-mado em um milhão de euros. A acção requalificou vários espaços e equipa-mentos urbanos.

A SE MA -NA da Leitura, subordi-nada ao tema cooperação e solidariedade, celebra, até dia 16, a literatura junto do público escolar com a dramatização da fábula de La Fontaine, A cigarra e a formiga.

A adaptação da obra de La Fontaine foi reali-zada pela Biblioteca Muni-cipal Giraldes da Silva, pelo que, no Pólo da Biblioteca de Pegões e em várias escolas do concelho, mais de 1200 alunos vão, através da leitura drama-

tizada da obra, abordar questões transversais que preocupam o mundo actual relacionadas com a cooperação e a solida-riedade.

A Semana da Leitura é um projecto do Plano Nacional de Leitura,

implementado em todo o país que decorre, a nível nacional, de 5 a 9 de Março. Contudo devido às inúmeras solicitações das escolas básicas do 1.º ciclo do concelho, a Biblio-teca Municipal decidiu prolongar a sua comemo-

ração por mais duas semanas.

O Plano Nacional de Leitura, uma iniciativa do Governo, tem como prin-cipais objectivos elevar os níveis de literacia dos portu-gueses; inventariar e valo-rizar práticas pedagógicas

e outras actividades que estimulem o prazer de ler entre crianças, jovens e adultos; consolidar e ampliar o papel da Rede de Bibliotecas Públicas e da Rede de Bibliotecas Esco-lares no desenvolvimento de hábitos de leitura.

SETÚBAL SETÚBAL

SETÚBAL

MONTIJO

PALMELA

PALMELA PALMELA

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Obras implicam a reabilitação de escadas e reparação de fendas

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Em causa estão cerca de duzentos postos de trabalho , denuncia o sindicato

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Moita coopera com cultura do Brasil

Quarteirão das artesapoia meio artísticoem Almada

Alcochete aprova plano de emergência da Maxampor

Educação ambiental na Mata da Machada Barcos para Lisboa em greve por turno até ao final do mês

Governo promete obras no centro de saúde

CENTENAS de crianças e jovens moitenses de estudantes brasileiros participaram, terça-feira, na segunda Assembleia Pública Cida-dania Global, um projecto de intercâmbio cultural que envolve a turma bilingue da EB1 Vale da Amoreira.

Partilhar as suas expe-riências e trocar objectivos de futuro foi o objectivo do encontro que surge no âmbito do projecto Redes para o Desenvolvimento: Da Geminação a uma Coope-ração Mais Eficiente e pretende envolver todos os munícipes no debate e na troca de informações sobre questões ligadas ao desen-volvimento.

O Projecto Redes Para o Desenvolvimento, ao qual o município da Moita aderiu, foi proposto pelo Instituto Marquês de Valle Flôr, tem uma abrangência interna-cional e é co-financiado pela Comissão Europeia. A ideia é reforçar a participação dos municípios em iniciativas de cooperação, passando-se da tradicional relação de gemi-nação para projectos inte-grados de desenvolvimento.

A sua intervenção desen-volve-se na área da sensibi-lização das autoridades locais e forças vivas dos municí-pios para uma participação mais activa nos processos de desenvolvimento, partilha de boas práticas e formação de técnicos autárquicos.

NO PRÓ -XIMO dia 14, pelas 17 horas, é lançada a 1.ª pedra do Quar-teirão das Artes, localizado no núcleo histórico alma-dense. O espaço pretende dar apoio e incentivar a profis-sionalização artística e está orçado em cerca de meio milhão de euros.

O Quarteirão das Artes, na Rua Conde Ferreira, vai albergar espaços poliva-lentes para iniciativas

empresariais nas áreas da cultura, artes plásticas, oficinas e artesanato, vídeo e produções audiovisuais, produção musical, software gráfico e de entretenimento, artes performativas e moda, entre outras valências.

Desenvolvido pelo atelier Criação +, Arquitectos, o projecto prevê a construção de onze espaços privados de atelier, dois espaços públicos e de uma zona administrativa.

Situado numa área privi-legiada de produção cultural e recreativa da cidade, onde se destaca o núcleo empre-sarial de Almada Velha, a Casa da Cerca – Centro de Arte Contemporânea, o Centro de Interpretação de Almada Velha e a Universi-dade Sénior de Almada, o Quarteirão das Artes vem dar apoio e incentivar a profissionalização destes domínios artísticos.

O PLA NO de Emergência Externo da fábrica Maxampor, empresa da área dos explosivos civis, instalada no Rego da Amoreira, está já aprovado oficialmente pelo execu-tivo camarário.

A aprovação, pelo município, conclui o pro - cesso de elaboração do Plano de Emergência Externo da Maxampor, que em 2011 já tinha sido apre-ciado pela Protecção Civil e submetido a consulta pública.

Enviado a 2 de Janeiro de 2012 à Autoridade Nacional de Protecção

Civil, para apreciação e aprovação da Comissão Nacional de Protecção Civil, este plano de emer-gência foi aprovado na reunião de 23 de Fevereiro de 2012 desta comissão.

Segundo a legislação em vigor, a Comissão Municipal de Protecção Civil é o “organismo que assegura que todas as enti-dades e instituições de âmbito municipal, impres-cindíveis às operações de protecção e socorro, emer-gência e assistência, previ-síveis ou decorrentes de acidente grave ou catás-trofe». Estas entidades arti-

culam-se, entre si, garan-tindo os meios conside-rados adequados à gestão da ocorrência em cada caso concreto”, segundo define a legislação sobre o fuin-cionamento da Protecção Civil.

A Maxamapor é a única empresa do concelho de Alcochete que tem que cumprir com a Directiva Comunitária Seveso II e com o Decreto-Lei n.º 254/2007 de 12 de Julho, que se aplicam “a estabe-lecimentos onde estejam presentes substâncias perigosas acima de deter-minados limiares”.

O CENTRO de Educação Ambiental da Mata Nacional da Machada e Sapal do Rio Coina vai dinamizar acti-vidades infantis e juvenis ao abrigo dos Campos de Férias Páscoa, de 26 a 30 de Março e de 2 a 5 de Abril.

Tendo em conta as dificul-dades sentidas pelas famílias no acompanhamento das crianças e jovens durante as habituais interrupções lectivas, o município volta a contribuir para aumentar a oferta de serviços disponíveis já, no período de férias escolares da Páscoa, com a realização dos Campos de Férias.

O cenário proposto é a Mata Nacional da Machada e o Sapal

do Rio Coina, locais onde, habi-tualmente, se dinamizam acções de sensibilização e educação ambiental que têm em vista proporcionar aos participantes o contacto com a natureza e a protecção do meio ambiente.

Desta forma, e durante duas semanas, os desafios, propostos e acompanhados por um grupo de monitores especializados, assentam na realização de diversas actividades temáticas, ao ar livre, e ateliers que apelam à criatividade das crianças desenvolvendo, de forma lúdica, a sua consciência ambiental.

Refira-se que cada campo de férias funciona durante uma semana, com um máximo de 30 e um mínimo de 15 partici-pantes.

O horário de funcionamento é das 8h30 às 18h00, sendo que cada participante deverá deslocar-se até ao Centro de Educação Ambiental pelos seus próprios meios.

OS TRA -BALHADORES da Trans-tejo e da Soflusa, que fazem as ligações fluviais no rio Tejo, vão avançar com um dia de greve, três horas por turno, durante este mês, embora ainda sem data definida.

De acordo com o sindicalista José Augusto, os trabalhadores apro-varam também uma proposta de todos os sindicatos de adesão à greve geral de 22 de Março.

Os trabalhadores estão «contra esta redução da

oferta nas ligações fluviais, que origina uma dimi-nuição na procura por parte dos utentes, e contra as alterações das escalas, adianta o dirigente sindical, para quem nas ligações do Seixal e Trafaria os horários dos transportes rodoviários «nem sequer estão adequados aos novos horários dos barcos».

A Transtejo e a Soflusa são duas empresas do Grupo Transtejo, responsável por todas as ligações flu -

viais entre a margem sul e Lisboa. A Transtejo faz as ligações do Seixal, Montijo, Cacilhas e Trafaria para Lisboa, enquanto a Soflusa é responsável pela ligação entre o Barreiro e Lisboa.

O PROCE-DIMENTO para a adjudi-cação dos trabalhos por executar no novo Centro de Saúde da Quinta do Conde encontra-se na fase final de elaboração de contrato com o novo adjudicatário.

A indicação, avançada pelo ministro da Saúde, Paulo Macedo, irá permitir a conclusão de uma obra que a população de Quinta do Conde considera essencial para a freguesia.

Paulo Macedo recorda que o contrato de emprei-tada de construção do novo edifício foi terminado com fundamento em incumpri-mento por parte do emprei-teiro, em Dezembro, tendo a posse administrativa da obra ocorrido no passado dia 3 de Janeiro.

Agora, com a adjudicação

para a conclusão das obras praticamente finalizada, o ministro acredita que a aber-tura do Centro de Saúde da Quinta do Conde «será em breve uma realidade».

Esta extensão vai contar com as valências de Saúde do Adulto, Saúde Infantil, Planeamento Familiar, Saúde Materna, visitas domiciliares e Consulta de Diabetes.

SEIXAL

SESIMBRA

MOITA

BARREIRO

ALMADA

ALCOCHETE

Ministro assegura conclusão

O projecto modelar vai ficar localizado no núcleo histórico almadense

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Férias dedicadas ao ambiente

O executivo deu provimento à protecção das populações

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12 S á bado | 10. M a r. 2 0 1 2 www.semmaisjornal.com

Reforço de médicos em Grândola

Alcácer ‘assina’ pelo regresso dos comboios

Zona nascente de Sines ganha novo plano de pormenor

Lagoa de St. André rompe cordão dunar

Venda dos silos de arroz foi suspensa

O GO ­VERNO prevê o reforço de médicos de família no Centro de Saúde de Grândola, incluindo a contratação de médicos de família estran­geiros para suprir as carên­cias existentes.

Esta informação surge na sequência de um docu­mento enviado ao ministro da Saúde, Paulo Macedo, pelos deputados social­democratas que alertavam para a necessidade do reforço da prestação de

cuidados de saúde no concelho.

De acordo com o ministro, a prestação de cuidados na Centro de Saúde

de Grândola «garante o acesso a cuidados integrados em condições de instalações e equipamentos que cumprem e garantem as regras de qualidade e segu­rança».

Paulo Macedo afirma que têm sido efectuadas altera­ções organizacionais com vista a «a uma melhoria do acesso e da equidade, para além de investimentos avul­tados em obras de requali­ficação e modernização» do Centro de Saúde.

A CÂ ­MARA de Alcácer enviou esta semana aos grupos parlamentares um abaixo­assinado onde cerca de 1050 cidadãos defendem

a manutenção do serviço regional de transporte ferroviário de passageiros linha sul e contra a supressão total dos trans­portes ferroviários de

passageiros no concelho.O concelho de Alcácer

do Sal está totalmente privado do serviço ferrovi­ário de passageiros desde Dezembro. Actualmente, os

residentes têm que se deslocar a Grândola (a cerca de 20 km) ou a Setúbal (cerca de 50 km) caso pretendam utilizar o comboio como meio de transporte.

A ALTE RAÇÃO do Plano de Pormenor da Zona de Expansão Sul­Nascente da Cidade de Sines entrou em vigor no dia 3 de Março.

A autarquia sineense afirma que as mudanças efec­tuadas, ao nível das neces­sidades de estacionamento, configuração de alguns lotes e edifícios e parâmetros urba­nísticos, entre outras, «justi­ficaram­se pela necessidade de adequação do plano às condições económicas actuais» e à experiência da

sua execução, desde 2008.O plano define a implan­

tação, as regras de ocupação e afectação do solo aos dife­rentes usos e actividades previstas, as regras de edifi­

cabilidade e os traçados das redes de infra­estruturas. As alterações previstas neste plano de pormenor abrangem uma área de inter­venção com 58,3 hectares.

A LAGOA de Santo André foi aberta ao mar esta quarta­feira, num ritual cumprido anualmente e que os especialistas garantem ser necessário para assegurar a continuidade do habitat deste sistema lagunar.

«Este momento de rara beleza ocorre numa fase do ano que coincide com os perí­odos de reprodução de inúmeras espécies piscí­colas», realça a autarquia de

Vítor Proença. Segundo a câmara, trata­se de uma acção «necessária para asse­gurar a continuidade do habitat do maior sistema lagunar da Costa Alentejana».

A Lagoa de Santo André está classificada como Sítio RAMSAR ­ Zona Húmida de Importância Internacional e é decisiva para a manu­tenção dos valores naturais e para diversas actividades humanas, com destaque para a pesca.

A HASTA pública para a venda dos secadores de arroz de Alcácer do Sal que estava a ser contestada pelos produtores de arroz foi anulada, anun­ciou, quarta­feira, a Asso­ciação de Agricultores do Distrito de Setúbal.

Embora os represen­tantes dos produtores não tenham, ainda, recebido, informações oficiais, o diri­gente da associação, Avelino Antunes, garante ter tido indicações seguras de que a hasta pública prevista para o dia 14, para a venda dos secadores de arroz de Alcácer do Sal «foi anulada».

Uma notícia que deixa satisfeitos produtores e asso­

ciações, uma vez que a alie­nação «teria consequências muito graves para centenas de pequenos e médios produ­tores de arroz», afirma o diri­gente que ao longo do mês esteve ao lado dos arrozeiros e da própria autarquia alca­

cerense, num repúdio colec­tivo pela decisão governa­mental que deixaria dezenas de pequenos produtores sem possibilidade de tratar o arroz para posterior venda.

A autarquia, liderada pelo socialista Pedro Paredes,

chegou mesmo a reivindicar, junto dos ministros das Finanças e da Agricultura, «a suspensão imediata e respec­tiva anulação do processo de venda em hasta pública» dos silos e Centro de Secagem de Alcácer do Sal.

SINES

SANTIAGO

GRÂNDOLA

ALCÁCER

ALCÁCER

A ssociação que representa os produtores satisfeita com a decisão governamental

Concelho ganha mais saúde

Documento visa crescimento equilibrado desta zona da cidade

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A RESIDÊNCIA geriátrica “O Conforto dos Avós”, loca-lizada em Brejos de Azeitão, abriu recentemente um gabi-nete de apoio para doentes com Alzheimer e demência. O novo serviço resulta de um protocolo estabelecido com a Azheimer Portugal e visa responder de forma direta às necessidades dos doentes, disponibilizando maior infor-mação a familiares e a cuida-dores.

Este gabinete presta aten-dimento gratuito aos utentes todas as quartas-feiras, mediante marcação prévia, e conta com o apoio de duas animadoras sócio-culturais e de uma assistente social para ajudar a resolver pequenas questões e a criar programas de rotina para melhor quali-dade de vida quer do cuidados quer do doente. «Muitas vezes as pessoas não sabem bem o que fazer ou quem procurar, pelo que o gabinete vai ser essencial para suprir essa lacuna», conta Sílvia Caram-bola, directora do espaço “O Conforto dos Avós”, que

aponta este tipo de resposta como «um bom exemplo das inovações que a residência geriátrica tenta sempre imple-mentar».

O protocolo estabelecido entre ambas as entidades permite ainda que os utentes adquiram, a preços mais baixos, camas articuladas, medicamentos e outros equi-pamentos, considerados fulcrais na estabilização deste tipo de doenças. O encami-nhamento directo de todas estas questões também será feito na residência.

Quinta pedagógicapara crianças e idosos

Paralelamente, o espaço “O Conforto dos Avós” pretende fazer vingar o projecto de uma quinta peda-gógica, que promete fazer as delícias dos alunos das escolas da região e animar os idosos da residência. «Vai ser óptimo colocar as crianças a interagir com os idosos, consciencializando as crianças para a impor-tância de não abandonar os mais velhos», sublinha.

A quinta, totalmente preparada para acolher pessoas com mobilidade redu-zida, contará também com uma horta pedagógica e com uma exposição permanente de artefactos agrícolas, utili-zados outrora nos campos. Burros, cavalos, porcos, cabras-anãs, pavões, cisnes, galinhas com pelos, entre outros animais, serão alguns dos animais desta quinta peda-gógica, cuja abertura está prevista para Junho ou Julho.

Sílvia Carambola não esquece ainda a importância

dos protocolos que serão esta-belecidos entre “O Conforto dos Avós” e a Caixa Geral de Depósitos e os beneficiários da Assistência na Doença a Militares, que poderão ter entradas na residência compar-ticipadas já a partir deste mês. A residência geriátrica está a estudar também a possibili-dade de abrir um Centro de Noite, capaz de chegar às popu-lações da zona durante as horas em que estas tradicio-nalmente não têm muito acompanhamento. O projecto está numa fase embrionária.

Residência para idosos “O Conforto dos Avós” abre gabinete para doentes com Alzheimer

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RICARDO José de Almeida Júnior nasceu em Cacilhas há 78 anos e deixou um lastro de boa formação em muitas das gerações que hoje pontificam na região de Setúbal, nomeadamente com a sua docência de dedi-cação ao ensino nas escolas Emídio Navarro e Anselmo de Andrade, ambas em Almada.

Professor, pedagogo e «condutor de homens», como lembram hoje alguns dos seus alunos, ainda exerceu em Évora, onde contraiu matri-mónio com Maria Helena, regressando à terra dos seus

genes, Almada. Fundou e dirigiu com a mesma alma de sempre o Colégio Campo Flores, um dos mais concei-tuados do distrito, sob o lema “Mais saber, Mais Valer”. E deixou um singular legado aos seus filhos, de saber e de valores para a vida.

De trato fácil, generoso e sempre bem-humorado, manteve ainda intensa acti-vidade associativa, quer no Ginásio Clube do Sul, quer no Rotary Club de Almada, tendo sido escolhido para Governador Distrital.

Ricardo de Almeida acreditava nas pessoas,

gostava das pessoas, usando a “Harmonia” como forma de agregar vontades e apaziguar ânimos. As inúmeras manifestações de pesar, que tanto confor-taram a família, reforçaram a evidência, se ainda fosse necessário, de que estamos em presença de alguém que concretizou o seu sonho: deixar o mundo bem melhor, pleno de valores referência e que ninguém deixou indiferente.

Falecimento do Prof. RicardoAlmeida deixa rasto de pesar

In memorium

1023 pessoas idosas vivem sozinhas ou isoladas, na região, sendo Setúbal, Alcochete e Grândola os concelhos onde este fenó-meno mais se verifica.

Os números foram obtidos numa operação de recolha de dados, realizada emJaneiro e Fevereiro, no âmbito da Operação Censos Sénior 2012.

De acordo com o relatório,

os concelhos do distrito com mais registos de idosos sozi-nhos ou isolados foram a sede de concelho, com 240 ; Alco-chete com 156 e Grândola com 149 idosos sozinhos.

No total, foram registados 1023 idosos a residir sozinhos ou isolados. Destes, a residir sozinhos foram identificados 412 idosos (40.27 por cento dos idosos registados, em locais isolados foram identificados

218 idosos (21.31 por centodos registados); a residir sozinhos e isolados, foram registados 98 idosos (9.58 por cento dos idosos registados).

Através de uma ficha de registo, os militares da GNR conseguiram, ainda, recolher dados para efeitos de avaliação do risco , de modo a que as entidades sociais possam abranger os casos mais neces-sitados.

Região tem mil idosos em solidão

A nova horta pedagógica vai ter um lago com cisnesA residência de Brejos de Azeitão é projecto arrojado na região

A EMPRESA responsável pela gestão, tratamento e valorização de resíduos sólidos urbanos da margem sul do Tejo, entregou, quinta-feira, material ortopédico a nove instituições sociais da região.

O material, entregue no âmbito do Projecto T, surge da campanha de valorização de tampas para reciclagem. Em 2011, foram valorizadas 56.040 toneladas de tampas para reciclagem, que permi-tiram angariar 52.051 mil euros para a aquisição de material ortopédico.

O Projecto T visa a doação de material orto-pédico a pessoas e enti-dades carenciadas, da área de abrangência da Amarsul. O projecto desen-volve-se a partir recepção de tampas de plástico para posterior valorização e aquisição de material orto-pédico, através do valor de contrapartida, prove-niente da venda para posterior reciclagem.

Amarsul oferecematerial ortopédico

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+ Negócios

O PORTAS Abertas da SGS-CAR, em Miraventos, Palmela, registou uma afluência dentro das expectativas no passado fim-de-semana, para que os clientes pudessem realizar o seu test-drive a bordo do novo Fiat Panda, um veículo inteligente, acolhedor, protector e respeitador do ambiente. A acção coincidiu com o lançamento nacional deste carro com estreia no mercado em 1976 e que pretende captar as atenções das camadas mais jovens.

Manuel Paulino, responsável comercial da Fiat, realça que as expectativas de vendas para a nova aposta da Fiat são «muito boas», dado tratar-se de uma viatura «extremamente apelativa» que pretende captar as «preferências dos jovens». O novo Panda, total-mente construído na Itália, repre-senta um investimento de cerca de 800 milhões de euros e apresenta uma qualidade «acima da média», sublinha, acrescentando que «estamos a fazer um grande esforço para que a população de Setúbal, e não só, e os nossos clientes venham conhecer a nova viatura».

Com um chassie/carroçaria «ultra-moderno», o novo Fiat Panda

regista grandes melhorias em termos da segurança e apresenta um equipamento de série e padrões de qualidade «muito elevadas». Por outro lado, sublinha que o novo Panda cresceu em dimensão, em comparação com o modelo ante-rior, e está a ser comercializado a preços «muito interessantes», desde os 11 500 euros até aos 15 500 euros, nas versões a Diesel.

O laranja é a cor de lançamento do novo Fiat Panda, líder do segmento A na Europa há 23 anos consecutivos, mas também estão disponíveis veículos em tons de azul

na SGS-CAR, concessionário das marcas Fiat, Alfa Romeo e Lancia, além das cores tradicionais. «A ideia é dar cor à cidade e atrair o público jovem», vinca Manuel Paulino.

Apesar do mercado de venda de automóveis ter caído 40 por cento, em Janeiro e Fevereiro, em compa-ração com o ano anterior, Manuel Paulino deposita boas expectativas no futuro do mercado automóvel em Setúbal, tendo em conta os inves-timentos anunciados para a região. «Com a criação de novos postos de trabalho, é natural que o mercado automóvel cresça», frisa.

SGS Car apresenta novo Fiat Panda

A SIVIPA alcançou o galardão do melhor vinho tinto Português na Prowein, uma das maiores feiras de vinhos do mundo que decorre em Dusseldorf, na Alemanha, com o Ameias Syrah 2010, com 90 pontos em 100 na prova promovida pela revista Selection. O Ameias Touriga Nacional 2010 foi igualmente um dos melhores com a pontuação de 86 pontos em 100. Estas pontu-ações equivalem a medalhas de Ouro e de Prata, respectivamente.

Já o Ameias Aragonês 2010 obteve uma medalha de prata, no Vinalies 2012 em Paris, um dos concursos mais importantes a nível mundial.

Filipe Cardoso, enólogo e gerente da Sivipa, realça que, com mais esta medalha, a empresa está a caminhar no «bom sentido», ou seja, no caminho da «excelência».

O enólogo faz questão de agra-decer aos clientes que adquirem os produtos Sivipa, pois é para «eles que trabalhamos».

O PORTO de Setúbal conquistou o estatuto de parceiro de quatro empresas integradas na lista dos dez maiores exportadores nacio-nais em 2011: a Autoeuropa, a Portucel Soporcel, a Somincor e a Siderurgia Nacional.

Estas empresas escolheram o Porto de Setúbal para o reforço das suas exportações, «aprovei-tando os excelentes terminais de uso privativo e de serviço público existentes e a elevada qualidade dos operadores portuários e pres-tadores de serviços», afirma a administração portuária, para quem o Porto de Setúbal posi-ciona-se como um importante porto exportador, com as merca-dorias exportadas a representar cerca de 60 por cento do total da carga movimentada.

UMA DELEGAÇÃO do Grupo Auchan visitou, esta semana, o Porto de Sines e a ZILS – Zona Industrial e Logística de Sines.

Na iniciativa, promovida pela aicep Global Parques, com a presença da administração do porto e da PSA Sines, as entidades apre-sentaram os factores que fazem de Sines um importante pólo que associa uma zona industrial e logís-tica a um porto de águas profundas.

Em Portugal o Grupo Auchan gere a cadeia de hipermercados Jumbo e supermercados Pão de Açúcar, num total de 33 lojas, sendo por natureza uma empresa com uma forte componente de impor-tação e que necessita das melhores conexões aos principais mercados.

Na mesma semana, o porto recebeu, também, a visita dos parti-cipantes no Curso de Promoção a Oficial General do Instituto de Estudos Superiores Militares.

Duarte Lynce Faria, adminis-trador da APS, apresentou os factores de competitividade do porto, assim como a sua evolução nos últimos anos.

Esta é uma visita quase obri-gatória em todas as edições do curso e pretende aprofundar o conhecimento sobre esta infra-estrutura portuária na sua vertente estratégica para o país.

A La Seda Barcelona (LSB) quer investir 150 milhões de euros na construção de

uma nova fábrica em Sines, no complexo onde já tem a Artlant PTA, empresa em que detém uma participação de 41%. A LSB está neste momento à procura de um parceiro estratégico para o novo investimento indus-trial no país, de preferência do Oriente. Esta nova fábrica surge no âmbito de uma estratégia de integração de todos os negócios químicos do grupo, que ficarão

sob a alçada da Artenius, onde a La Seda quer incluir este novo sócio industrial.

A operação de construção da nova fábrica, além de uma outra na Itália e de outra na Polónia, implica uma injecção de capital na ordem dos 40 milhões de euros. No complexo sineense onde a Artlant PTA já produz ácido teref-tálico purificado (PTA), deverá vir assim a nascer uma nova unidade que produzirá 400 mil toneladas por ano de polietileno tereftalato (PET), uma matéria-

prima usada essencialmente na produção de embalagens de plás-tico e que incorpora o uso de PTA, da Artlant.

Entretanto, a unidade dirigida por Rui Toscano encontra-se em fase de arranque e quer atingir uma facturação anual na ordem dos 600 milhões de euros. A empresa,

que dá já emprego directo a 150 pessoas e que terá uma capacidade de produção anual de 700 mil tone-ladas de PTA, estima uma expor-tação de 95% do volume de produção, principalmente para o continente europeu, mas também para países da África e do Médio Oriente, Índia e Brasil.

SÃO DADOS a reter em tempo de dificuldades laborais, quando o desemprego dispara no distrito de Setúbal. Afinal, há profissões com saída, mesmo com a famige-rada crise em alta: metalomecâ-nica, mecânica auto, soldadores, serralheiros, canalizadores e elec-tricistas. Já agora, também as

chamadas profissões tradicionais procuram quem queira trabalhar e convém não excluir as ofertas do exterior.

A revelação foi feita ao Semmais por fonte do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), que aconselha a população a não virar costas à qualificação, com

vista à conversão profissional, para estar habilitada a concorrer às novas ofertas de trabalho que possam surgir, quando o desem-prego já supera as 40 mil pessoas

A mesma fonte assinala que existe hoje uma «maior abertura» das pessoas para se dedicarem à formação profissional, mas os

técnicos ainda se deparam com muita resistência, pelo que existe uma forte aposta nesta matéria, para tentar convencer as pessoas a melhorarem os seus conheci-mentos, acrescentando que estão a surgir ofertas de emprego inte-ressantes, inclusivamente, com salários mais generosos.

Ameias da Sivipa com ouro e prata

Dona da Artlant PTA quernova fábrica em Sines

Quais são os empregos com mais saída no região?

Sue Ellen Silva, a nomeada pela Fiat Portugal para o lançamento do novo modelo

Porto de Setúbal parceiro exportador

Gigantes da distribuição visitam Sines

Grupo Auchan satisfeito com a visita

Rui Toscano, da Artlant PTA com novo desafio em cima da mesaD

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+ Desporto

Taça AFS já definiu palco do jogo da final O Campo Vale d’Abelha, recinto do Paio Pires FC, será o palco da grande final da Taça da Associação de Futebol de Setúbal. O jogo a realizar, no dia 25 de Abril, vai colocar frente a frente o Barreirense à A. Quinta do Conde.

Associação de basquetebol organiza curso de juízes Os pavilhões Municipal Luís de Carvalho e da EB 2,3 de Santo António, no Barreiro, acolhem hoje e amanhã, o Curso de Árbitros e Oficiais de Mesa Estagiários da Associação de Basquetebol de Setúbal.

No GD Sesimbra, a militar no 3.º escalão nacional (Série F) ocorre presentemente uma

curiosidade digna de menção especial.O treinador da equipa é Manuel

Correia, de louvável carreira como praticante e tem às suas ordens dois filhos, o Rui e o Tiago, a completarem uma espécie de ‘Troika’ nos domínios do futebol.

São muitos os casos de sucessão meritória de pais e filhos como por cá aconteceu com os Águas, os Moratos, os Canários e também, como novidade para muitos, a promissora sequência do ex-técnico do Sporting, Domingos, quanto o seu filho Gonçalo, do FC Porto, já internacional juvenil.

À escala internacional perfilam-se alguns casos mais sonantes, como os dos Maldini e Mazzola, em Itália, Schmeichels, ‘keepers’ na Dinamarca, Arribas, em França e, no pujante Barce-lona, a presença de Thiago Alcântara, que é filho do ‘craque’ Mazinho.

Mas voltemos a Portugal para citar os casos dos Moutinhos, Pereirinhas, Sousas e dos Alves, Bruno, Geraldo e Júlio, cada qual em seu campeonato, filhos do brasileiro Washington que fez por cá belíssima carreira.

Há, também, a referência apro-priada ao internacional Edinho, que tem andado pelo estrangeiro (Grécia e Espanha) filho de Arnaldo Silva, um guineense do Vitória de Setúbal.

E não há que esquecer a dupla de João Vieira Pinto e seu filho Tiago, ao serviço do Rio Ave.

Famosas, também, as duplas dos Águas (José e Rui) e dos Moratos, em Alvalade e nas Antas.

Revelação para muito boa gente, evidentemente mais jovem, é a de que Jorge Jesus, o actual ‘mister’ do Benfica, é filho de um aplicado reser-vista do Sporting, há 60 anos, de seu nome Virgolino, tapado pela quali-dade extra dos ‘Violinos’, sempre lembrados. E era engraçado que este meu escrito do Semmais chegasse às mãos de Jesus que já viveu alguns bons momentos em Setúbal.

E eis como a partir do triunvirato dos Correias, em Sesimbra, percor-remos uma série de curiosidades fami-liares, nos domínios do futebol.

Sei que não esgotámos a colecção de pais e filhos de boas carreiras no ‘association’.

Mas talvez voltemos ao tema familiar em próximas croniquetas. E viva a família!

Os Correias do GD Sesimbra e outros casos familiares

DavidSequerra

A LIGA Nacional de Karate de Portugal (LNKP), sedeada no Barreiro, organiza este sábado, a partir das 10 horas, o Estágio Internacional Sensei Atsuo Hiruma, no Pavilhão Municipal Luís de Carvalho, na Cidade Sol, Barreiro.

O evento, que vai reunir dezenas de atletas de reconhe-cida qualidade, é um dos pontos altos do calendário do emblema barreirense.

Recorde-se que a LNKP conta com cerca de 600 atletas filiados e no próximo dia 29 assinala o seu 13.º aniversário.

O Centro de Lançamentos do Quintajense FC recebe, este fim-de-semana, o XVIII Meeting

Internacional de Lançamentos de Quinta do Anjo, com dois atletas nacionais a visarem o apuramento para os Jogos Olímpicos de Londres.

Num evento de referência do atletismo luso, o meeting quinta-jense volta a reunir os melhores lançadores do atletismo português e vários atletas estrangeiros, num total de meia centena de atletas que deixam antever momentos de excelência nas provas do lança-mento do peso, disco e martelo.

Jorge Grave de volta a casa

Jorge Grave, formado na Quinta do Anjo, actualmente ao serviço

do Sporting, é a figura maior do lançamento do disco nacional e vai no meeting tentar a inédita qualificação olímpica.

O discóbolo campeão nacional

conhece bem os cantos à casa onde lançou a sua carreira e cairá sobre ele atenções especiais durante a competição, onde irá ombrear com especialistas inter-

nacionais de grande valia.Igualmente à procura da marca

de acesso olímpico vai estar a lançadora do peso e do disco Irina Rodrigues, numa competição que reúne vários recordistas interna-cionais entre a elite dos concor-rentes.

Num fim-de-semana de grande promoção às especiali-dades dos lançamentos, a manhã de domingo ganha particular destaque com a realização de um estágio com jovens da selecção distrital, dedicado ao lançamento do disco e peso.

Refira-se que a organização do meeting é da responsabilidade do Quintajense e da Associação de Atletismo de Setúbal, com o apoio da Câmara de Palmela e da Junta de Freguesia da Quinta do Anjo.

O TÍTULO nacional conquistado pela judoca do Vitória de Setúbal, Ágata Swiatkiewicz (na foto), em -63 kg, assumiu o destaque maior da participação dos 14 atletas da região que lutaram no Campeonato Nacional de Juniores, reali-zado, no domingo, em Coimbra.

A atleta vitoriana, que chegou pela terceira vez a uma final desta competição, não deixou fugir o seu primeiro título da categoria, mostrando uma consis-

A 8ª MILHA Urbana da Freguesia de Amora vai para a estrada, amanhã, com a partida agendada para as 10 horas, no Parque

Urbano das Paivas.A prova envolve todos

os escalões etários e conta para o Troféu de Atletismo do Seixal.

A EDIÇÃO 2012 da Volta ao Alentejo Caixa de Crédito Agrícola Costa Azul, em bicicleta, que vai estar na estrada de 22 a 25 de Março, arranca em

Castelo de Vide e termina em Grândola.

A 30.ª edição da prova, apresentada ontem, em Santiago do Cacém, inclui quatro etapas.

Karate fazestágiono Barreiro

Judo distrital conquista uma mão cheia de pódios no campeonato nacional júnior

Amora corre VIII Milha Urbana

Volta ao Alentejofecha em Grândola

O discóbolo Jorge Grave assume destaque no lote dos atletas nacionais

Meeting na Quinta do Anjo lança vagas para as Olímpiadas

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tência arrebatadora perante a concorrência, vincando a sua qualidade competitiva.

Entretanto, o judo regional somou mais motivos de destaque com Andreia Zefe-rino, da SFUA, Pinhal Novo a sagrar-se vice-campeã, em -70 kg, enquanto que a sua colega de clube Carina Gouveia, subiu ao 3.º posto, nos -63 kg.

No sector masculino, o Vitória sadino voltou a sorrir depois de João Martinho, -73 kg, e João Alves, -81kg, terem conseguido o 3.º lugar final.

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