semmais jornal 15 outubro 2011

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+ NEGÓCIOS A comemo- rar dez anos de actividade, a unidade de Palmela da Schnellecke Portugal, que assume toda a logística da Autoeuropa, garante estar a preparar a criação de mais 350 postos de trabalho. A empresa prevê aumentar o seu volume de negócios para 20 milhões de euros. O director-geral, Fernando Oliva afirma que desde a sua instalação a empresa tripli- cou a sua actividade. www.semmaisjornal.com semanário - edição n.º 685 5.ª série - 0,50 € região de setúbal Sábado | 15.Out.2011 Distribuído com o Pub. Director: Raul Tavares VENDA INTERDITA Anti-stress Kátia canta universalidade em Tróia 8 Actual Bombeiros às turras em Setúbal 6 Anti-stress Fados de Marco em Alcochete 8 Pub. Banco Alimentar diz que há dez mil a viver com menos de 250 euros/mês ACTUAL A estimativa é do Banco Alimentar Contra a Fome, numa altura em que todas as instituições que operam no distrito no apoio aos mais carenciados reafir- mam uma tendência de au- mento brutal dos auxílios. As contas feitas indicam que este número representa um por cento da população a viver abaixo do ordenado mínimo nacional. Almada lança futuro Museu da Música PÁG. 9 Cheiro a azeite invadiu zona dos três castelos mas ninguém sabe a sua origem ACTUAL Um estranho odor a azeite foi sentido quarta-feira, de forma mui- to acentuada, junto dos con- celhos de Setúbal, Palmela e Sesimbra. Mas nenhuma das autoridades conseguiu até ao fecho desta edição descortinar a sua origem. A Quercus garante mesmo que esta foi a primeira vez que a região foi castigada com este cheiro. PÁG. 6 SIDA já mata mais que cancro na nossa região Crime continua a aumentar nas escolas do distrito PÁG. 5 PÁG. 6 José Rodrigues “Personalidade do “Ano” Proença não desiste do investimento em Santiago ACTUAL O Chair- man da Lisnave foi distinguido pelo Rotary Clube de Setúbal. LITORAL O pre- sidente da Câmara de Santiago do Ca- cém faz exigências e protesta junto do Governo. PÁG. 5 DR DR PÁG. 4 PÁG. 12 PÁG. 14 POLÍTICA O vírus da SIDA é a principal causa de morte na região junto da população abaixo dos setenta anos. Esta é a conclusão de um conjunto de dados divulgados pelo Ins- tituto Nacional de Estatística. A seguir segue-se o cancro da mama e em terceiro lugar os tumores da traqueia, brón- quios e pulmões. Schnellecke promete crescer emprego na região Universo Baia do Tejo mostra-se para o futuro Carderno PÁG. 2

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semmais jornal 15 outubro 2011

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Page 1: semmais jornal 15 outubro 2011

+ negócios A comemo-rar dez anos de actividade, a unidade de Palmela da Schnellecke Portugal, que assume toda a logística da

Autoeuropa, garante estar a preparar a criação de mais 350 postos de trabalho. A empresa prevê aumentar o seu volume de negócios

para 20 milhões de euros. O director-geral, Fernando Oliva afirma que desde a sua instalação a empresa tripli-cou a sua actividade.

www.semmaisjornal.comsemanário - edição n.º 685 • 5.ª série - 0,50 € • região de setúbalSábado | 15.Out.2011

Distribuído com o

Pub.

Director: Raul Tavares

VENDA INTERDITA

Anti-stressKátia cantauniversalidadeem Tróia

8

ActualBombeirosàs turrasem Setúbal

6

Anti-stressFados de Marco em Alcochete

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Pub

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Banco Alimentardiz que há dez mil a viver com menos de 250 euros/mês

ActuAl A estimativa é do Banco Alimentar Contra a Fome, numa altura em que todas as instituições que operam no distrito no apoio aos mais carenciados reafir-mam uma tendência de au-mento brutal dos auxílios. As contas feitas indicam que este número representa um por cento da população a viver abaixo do ordenado mínimo nacional.

Almada lança futuro Museu da Música

PÁG. 9

Cheiro a azeite invadiu zona dos três castelos mas ninguém sabe a sua origem

ActuAl Um estranho odor a azeite foi sentido quarta-feira, de forma mui-to acentuada, junto dos con-celhos de Setúbal, Palmela e Sesimbra. Mas nenhuma das autoridades conseguiu até ao fecho desta edição descortinar a sua origem. A Quercus garante mesmo que esta foi a primeira vez que a região foi castigada com este cheiro.

PÁG. 6

SIDA já mata mais que cancro na nossa região

Crime continua a aumentar nas escolas do distrito

PÁG. 5

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José Rodrigues “Personalidadedo “Ano”

Proença não desiste do investimentoem Santiago

ActuAl O Chair-man da Lisnave foi distinguido pelo Rotary Clube de Setúbal.

litorAl O pre-sidente da Câmara de Santiago do Ca-cém faz exigências e protesta junto do Governo.

PÁG. 5

DR

DR

PÁG. 4 PÁG. 12PÁG. 14

políticA O vírus da SIDA é a principal causa de morte na região junto da população abaixo dos setenta anos. Esta

é a conclusão de um conjunto de dados divulgados pelo Ins-tituto Nacional de Estatística. A seguir segue-se o cancro da

mama e em terceiro lugar os tumores da traqueia, brón-quios e pulmões.

Schnellecke promete crescer emprego na região

Universo Baia do Tejo mostra-se para o futuroCarderno

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Abertura

O vírus da Sida é a principal causa de morte na região, para

óbitos abaixo dos 70 anos, segundo revelam os dados do instituto Nacional de

Estatística (iNE). Segue-se o cancro da mama e, em terceiro lugar, surge

os tumores da traqueia, brônquios e pulmões. Em média, cada morte ocorre dez a doze anos mais cedo do que seria expectável pela esperança média de vida.

Os dados oficiais mostram que a vírus HiV mata 333,2 pessoas prema-turamente por cada cem mil habitantes, enquanto o tumor da mama vitima 284 mulheres, e o tumor da traqueia, brônquios e

pulmões atinge 241,7 pessoas.

Contudo, segundo os especialistas o consumo de álcool está a agravar este cenário, sendo que há dez anos os doentes internados com problemas graves de fígado tinham 60 anos ou mais, mas hoje são mais vulgares os casos graves de cirrose em pessoas na casa dos 40, como sublinha Fernando Ramalho, espe-

cialista em Hepatologia.descreve a partir do

terreno e da prática clínica aquilo que as estatísticas não escondem. Ou seja, as doenças associadas ao álcool são a segunda maior causa de mortes prematuras em Portugal e contribuem para engrossar a lista de mortalidade no distrito entre jovens, sobretudo no que concerne a acidentes de transporte.

INE mede ‘vidas perdidas’

O conjunto de doenças em causa, entre as quais perturbações mentais asso-ciadas ao álcool, doença crónica e tumores do fígado, pâncreas, laringe, faringe, pancreatites, intoxicações ou cardiomiopatias, é pela primeira vez analisado pelo iNE na sua rubrica «anos potenciais de vida perdidos», um sinónimo para os anos de vida que se terão deixado de viver ao morrer prema-turamente, neste caso antes dos 70anos.

É o conceito de morte evitável, que vai começar a ser monitorizado no âmbito do Plano Nacional de Saúde, sendo que Maria do Céu Machado garante que há mortes que podem ser evitadas, «através de programas de prevenção ou de melhor acesso e quali-dade dos cuidados».

Roberto Dores

Especialistas reclamam mais prevenção e acesso aos cuidados de saúde

SiDa lidera mortes entre população mais nova na região São dados recentes de um estudo elaborado pelo instituto Nacional de Estatística em relação a óbitos entre a população abaixo dos 70 anos de idade. Em média cada morte ocorre dez a doze anos mais cedo do que seria expectável.

Pub.

No álcool, Fernando Ramalho diz que a prevenção é o essencial, alertando para a importância da idade legal para beber passe dos 16 para os 18 anos. «Há estudos que provam que a incidência do alcoo-lismo baixa muito se o início do consumo for mais tarde. apesar de a venda de bebidas render valores que rondam os 2% do PiB, o tratamento associado a estas doenças tem custos de 5% do PiB», diz o especialista.

Por outro lado, critica o atraso de medidas relacionadas com o plano do álcool: « Não há fiscalização, qualquer criança de 15 anos compra álcool. além disso, tem de haver um investimento em campanhas de informação em que participem os pais.» O instituto da droga e da Toxicodepen-dência sublinha que a rede de referen-ciação está quase pronta e espera reduzir estes números pondo o plano em prática e não apenas uma medida isolada.

Combater o álcool até aos 18 anos de idade

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3S á bado | 1 5.O ut . 2 0 1 1 www.semmaisjornal.com Espaço Público

Pub.

CONVOCATÓRIAAssembleia-Geral Ordinária

Nos termos e para os efeitos previstos no n.º 2 do Artigo 20-º conjugado com o n.º 1 e n. 2 do Artigo 22.º, Secção II, Capítulo III, do Estatuto da Liga dos Amigos do Hospital de São Bernardo em

Setúbal, no dia 10 de Novembro de 2011, pelas 16h30, com a ordem de trabalhos seguinte:

1. Leitura e aprovação da acta da Assembleia Geral anterior;2. Apreciação e aprovação do orçamento e do programa de actividades para o ano 2012;3. Informações.

Nota: nos termos da lei e em conformidade com o previsto no n.º 4 do Artigo 22.º do Estatuto da LAHSB, se há hora marcada na convocatória não estiver o número de associados com direito a voto

que assegurem o quórum, a Assembleia Geral reunirá uma hora depois – 17h30, com qualquer número de associados presentes.

Setúbal, 07 de Outubro de 2011

O Presidente da Mesa da Assembleia-Geral

Eugénio José da Cruz Fonseca (Prof.)

A Liga dos Amigos do Hospital de São Bernardo e o seu Volunta-riado, estão de parabéns, no mês de Outubro comemoram mais um aniversário, este ano com um signi-ficado especial, por estar associado ao “Ano Europeu do Voluntariado”.

A “Declaração de Bruxelas”, aprovada pelo Centro Europeu de Voluntariado (CEV) serviu de guia para as comemorações do “Ano Europeu do Voluntariado”, as suas 43 medidas foram desenvolvidas por políticos, organizações de volun-tários, sociedade civil, empresas e indivíduos. As metas passam por reforçar a contribuição do volun-tariado na autonomia e inclusão social das pessoas em situação de pobreza, melhorar o desempenho do voluntário tornando-o num meio de inclusão mais eficaz.

A União Europeia ao insti-tuir em 2011 o “Ano Europeu do Voluntariado”, teve em conta o número insuficiente de cidadãos actualmente envolvidos em activi-dades de voluntariado e porque é preciso promover uma cidadania mais activa com vista a alcançar os objectivos de desenvolvimento do milénio (ODM).

No ano de 2006, três em cada dez europeus afirmaram ser volun-tários activos e cerca de 80% dos inquiridos consideraram o volunta-riado como uma parte importante da vida democrática na Europa, ao que parece - só os politico-dependentes tardam em perceber esta realidade!

Apesar da insuficiência nos números, os voluntários na União Europeia, já ajudaram a baixar o número de pessoas que vive abaixo do limiar da pobreza, de 1800 para 1400 milhões, entre 1990 e 2005.

O Voluntário tem um papel funda-mental e global no desenvolvimento social e económico. Com base nos dados conhecidos do Eurobaró-metro, há, actualmente, mais de cem milhões de europeus a fazerem

actividades como voluntários, mas, ainda assim, é necessário um maior envolvimento por parte dos cida-dãos, uma vez que as metas traçadas até 2015 estão cada vez mais difíceis de alcançar, com base nos últimos estudos das Nações Unidas(ONU).

Em Portugal, o número de missões voluntárias que existem e de pessoas que se dedicam a esta actividade é actualmente desco-nhecido. Os objectivos nacionais passam por dar mais visibilidade ao que se faz, por forma a identi-ficar alguns oportunismos e tentar ultrapassar as principais dificul-dades com que se deparam as orga-nizações promotoras do volunta-riado não subsidiado.

A comemoração em Portugal, do “Ano Europeu do Voluntariado”, foi abrangente e participada, na cidade de Setúbal o principal ponto de encontro foi no parque da Bela Vista, a Liga dos Amigos do Hospital de São Bernardo, enquanto parceiro da iniciativa, esteve presente no recinto em campanha de sensi-bilização, para dar a conhecer as actividades desenvolvidas pelo Serviço de Voluntariado no apoio da pessoa doente, o que foi feito através das voluntárias de “Viver a Vida” - doente ostomizado e volun-tários da Direcção da LAHSB.

Actuar como voluntário no Hospital, é ter um ideal de bem-fazer, assente numa relação de soli-dariedade traduzida em: liberdade, igualdade e pluralismo no exercício de uma cidadania activa, respei-tando os direitos e os interesses da pessoa doente, enquanto destina-tário da acção de cada um de nós, na observância da cultura, dos princí-pios e dos valores da organização promotora - a Liga dos Amigos do Hospital de São Bernardo (LAHSB).

Obrigado a todos os que nos têm apoiado, parabéns aos asso-ciados e voluntários da LAHSB.

Presidente da LAHSB *

Aí está o orçamento do terror que, apesar da situação de crise e dos abalos recentes ainda nos conseguiu surpreender.

É um orçamento de emergência, como disse o primeiro-ministro, mas a maior das emergências vai recair sobre os mesmos, em especial a classe média e os que auferem rendimentos exclusivamente do seu trabalho.

Entre os cortes dos subsídios de férias e de Natal, o agravamento de alguns impostos directos e de muitos dos indirectos, Passos Coelho deixou cair (e bem) a redução da Taxa Social Única. Mas inventou, como medida salvadora da competitividade e do relançamento da economia, mais meia hora de trabalho por cada trabalhador. E um acerto dos feriados.

Imagine-se os milhões que as empresas virão a ganhar com essa medida. E que motivação terão os seus colaboradores para melhorarem as suas performances produtivas.

Ouço os comentadores da TV, que auferem chorudos (talvez merecidos) ordenados a gabar a coragem do líder do Governo. A gabar a coragem de cortar a direito ‘como nenhum outro o fez’...

Ouço dizer que estamos em falência, não há outras saídas a não ser este caminho de empurrar para baixo, e afundar ainda mais a nossa economia. Porque é preciso cumprir os ditames selváticos do dinheiro e da insanidade dos pobre políticos que comandam a nossa Europa.

Prodi, antigo presidente da Comissão Europeia, disse tudo recentemente: “A Europa está a afundar-se, porque não percebeu, a tempo, que estava a ser ultrapassada por outras economias. E está a perder a oportunidade de manter uma posição forte no contexto internacional”.

Faz-se morrer a Grécia, que antes de periférica “é o coração da Europa”, como dizia Soromenho Marques. Afunda-se o país do mar e segue a dança do dinheiro.

Esta tacanha gente ainda não percebeu que apesar de todos os esforços, (necessários é verdade), para reequilibrar o que sempre andou em roda livre, não será nunca possível pagar as dívidas em três anos, muitos menos os juros da agiotagem europeia e das catacumbas dos mercados financeiros.

Talvez sim. Quando os túmulos não puderem ser evitados. Mas para isso o Governo já tratou de dar mais dinheiro às polícias do ministro Macedo, enquanto corta cegamente na saúde e na educação.

Quem trava esta insanidade

Ser Voluntário é afirmara Cidadania.

Cândido Teixeira (Dr.) *

Editorial // Raul Tavares

Por muito que tente, ainda não consegui perceber o significado da expressão “austeridade digna”.

Também não consigo perceber, como é que a crise que atravessamos é uma “oportunidade”, um desfio.

Certamente, a palavras sábias proferidas pelo nosso Presidente da República, nas comemorações do 5 de Outubro, estão muito longe de se fazerem entender.

Porém, só posso comparar tal discurso ao daqueles vendedores ambulantes que nos tentam impingir gato por lebre.

Afinal, passados tantos anos, descobriram os governantes do nosso país que o português vive acima da média e tem gastos supérfluos. Agora, é a oportunidade de tirar àqueles que sempre dedicaram uma vida de trabalho, aquilo que foram conse-guindo ao longo de muitos anos.

Dito de outro modo, há que cortar nos apoios sociais, educação, cuidados de saúde, ordenados, subsídios de natal, reformas e em tudo o que for possível. Sim porque à luz do discurso do Presidente da República, tudo isto é supérfluo, desnecessário e acima das possibilidades do cidadão comum.

Há que aumentar o IVA para desincentivar o consumo e a produção. Há que aumentar as taxas de retenção de IRS porque o povo português é muito despesista.

Mais vale do lado do Estado do que do lado do cidadão que gasta mal o dinheiro que ganha.

Por ser mau gastador, decidiu o governo reter 50% do subsídio de

Natal. Fico contente. Muito contente por o Estado se preocupar comigo e evitar que faça “gastos desmesurados”.

Acrescenta ainda o nosso Dignís-simo Presidente da República que, devemos consumir produtos nacio-nais e fazer turismo no nosso país. Tal afirmação só peca por ser surreal e não ter qualquer aderência com a realidade actual.

Como é que podemos consumir produtos nacionais quando foi o próprio que andou a oferecer, sem qualquer controlo, subsídios para acabar com a agricultura e pesca do nosso país?

Como é que vamos fazer turismo no nosso país quando o comum do cidadão nem sequer tem dinheiro para fazer face às suas despesas diárias?

É isto uma austeridade digna? Ou teremos nós que suportar a aparente dignidade dos outros?

De facto, onde está a redução do número de deputados na Assem-bleia da República? Onde está a contenção de custos com as viaturas do Estado, motoristas para aqueles que já nada produzem, comitivas que arrestam centenas de pessoas e que de nada de útil trazem para o país? Onde está a revisão das Parcerias Público Privadas (PPP) que prejudicam o erário público em milhões de Euros.

Tanta falsa aparência e tão pouca modéstia. É por isso que ainda não consegui perceber o significado da expressão “austeridade digna”.

*[email protected]

AusteridadeDigna

Paulo Janela*

Notas Fiscais

ficha técnicaDirector: Raul Tavares; Editor-Chefe: Joaquim Guerra; Redacção: Anabela Ventura, Cristina Martins, Marta David, Rita Perdigão, Roberto Dores, Fotografia: Joaquim Torres; Dep. Comercial: Cristina Almeida (coordenação), Lídia Faísca. Cartoonista: Ricardo Campos e José Sarmento. Projecto Gráfico: Edgar Melitão/”The Kitchen Media” – Nova Zelândia. Departamento Gráfico: Marisa Batista e Rita Martins. Serviços Administrativos e Financeiros: Mila Oliveira. Distribuição: José Ricardo e Carlos Lóio. Propriedade e Editor: Mediasado, Lda; NIPC 506806537 Concessão Produto: Mediasado, Lda NIPC 506806537. Redacção: Largo José Joaquim Cabecinha nº 8 D, (traseiras da Av. Bento Jesus Caraça) 2910-564 Setúbal. Tel.: 265 538 819 (geral); Fax.: 265 538 819. Email: [email protected]; [email protected]. Administração e Comercial: Tel.: 265 538 810; Fax.: 265 538 810. Impressão: Empresa Gráfica Funchalense, SA – Rua Capela Nossa Senhora Conceição, 50 – Moralena 2715-029 – Pêro Pinheiro. Tiragem: 45.000 (média semanal). Distribuição: VASP e Mediasado, Lda. Reg. ICS: 123090. Depósito Legal; 123227/98

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Actual

Pedidos de ajuda não param de aumentar em todo o distrito

Dez mil vivem com menos de 250 eurosA procura de ajuda por parte das famílias da região não para de aumentar. O Banco Alimentar Contra Fome estima que pelo menos dez mil pessoas vivam com menos de 250 euros.

A estimativa é do Banco Alimentar Contra Fome. Cerca de dez

mil pessoas vivem apenas com 250 euros mensais, isto numa altura em que continua a aumentar a procura de ajuda na região. São cada vez mais as famílias que recorrem à solidariedade nas várias insti-tuições para garantirem a alimentação em casa, sendo que dos largos milhares de pessoas que já conseguiram apoio, há hoje três grandes

grupos: idosos, carenciados e os também chamados novos pobres.

Quer isto dizer que cerca de um por cento da população vive com menos de 250 euros por mês, ou seja, pouco mais de metade do salário mínimo

nacional (485 euros), segundo um inquérito da Universidade Católica que caracteriza os utentes e instituições que trabalham com os 17 bancos alimentares do país.

Contudo, a notícia é agra-vada com a crise que percorre

o território nacional, admi-tindo os responsáveis do Banco Alimentar que hoje em dia o número já venha a pecar por defeito, devendo estar um pouco mais acima dos dez mil cidadãos que já em 2011 se alimentavam com

o desperdício e a generosi-dade de terceiros.

Os alertas da Cáritas de Setúbal

Além da população dos utentes do Banco Alimentar

que vivem com menos de 250 euros por mês, há ainda outro dado curioso que retrata as dificuldades das pessoas, segundo o qual cerca de 80% têm rendi-mentos líquidos abaixo ou a rondar o ordenado mínimo, enquanto apenas 20% trabalha, sendo que poucos os fazem a tempo inteiro.

Recorde-se que já em Maio a Cáritas de Setúbal alertava para o agravamento da crise, admitindo não ter capacidade de resposta para todas as famílias, face ao aumento de famílias em extremas dificuldades finan-ceiras, numa média de 50 por mês, onde existiam bastantes exemplos de casais com ambos os conju-gues desempregados. Hoje continuam a ser cada vez mais as famílias que recorrem aos serviços de apoio garantindo não terem dinheiro para pagar a renda de casa, água, luz e gás.

Roberto Dores

Pub.

LICENÇA DE FUNCIONAMENTO N.º 22/2011EM SUBSTITUIÇÃO DA LICENÇA DE FUNCIONAMENTO N.º 1/2009, DE 7 DE JANEIROREGIME DE INSTALAÇÃO E FUNCIONAMENTO DE ESTABELECIMENTOS DE APOIO SOCIAL

1. Identificação do estabelecimentoDenominação do estabelecimento “O Marujinho”Localização do estabelecimento: Avenida 1º de Maio, nº136C. Postal: 2840 – 120 Aldeia de Paio Pires Localidade: Paio PiresDistrito: Setúbal Concelho: Seixal Freguesia: Aldeia de Paio PiresTelefone: 212225445 Fax 212225445 e-mail: [email protected]. Identificação da entidade gestoraNome completo: Crechebrinca – Externato Marujinho – Sociedade de Educação e Actividades de Tempos Livres, Unipessoal, Lda.Morada: Avenida 1º de Maio, nº 136C. Postal: 2840 – 120 Aldeia de Paio Pires Localidade: Paio Pires3. Actividade exercida no estabelecimentoCreche4. Lotação máximaO estabelecimento pode abranger o número de 25 (vinte e cinco) crianças distribuídas da seguinte forma:1 Sala de Actividades: 10 crianças com idades compreendidas entre a aquisição da marcha e os 24 meses;1 Sala de Actividades: 15 crianças com idades compreendidas entre os 24 e os 36 meses.

5. EmissãoData 2011/08/22

Assinatura e selo branco

Instituto da segurança social, I.P.

conselho Directivo

INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P.CENTRO DISTRITAL DE SETúBAL

LICENÇA DE FUNCIONAMENTO N.º 23/2011REGIME DE INSTALAÇÃO E FUNCIONAMENTO DE ESTABELECIMENTOS DE APOIO SOCIAL

1. Identificação do estabelecimentoDenominação do estabelecimento “Viver Feliz, Lda”Localização do estabelecimento: Rua dos Lusíadas, nº49, Loja nº1C. Postal:2950 – 180 Pinhal Novo Localidade: Pinhal NovoDistrito: Setúbal Concelho: Palmela Freguesia: Pinhal NovoTelefone: 212384934 Fax: 212384934 e-mail: [email protected]. Identificação da entidade gestoraNome completo: Viver Feliz – Serviços de Apoio Domiciliário e de Saúde, Lda.Morada: Rua dos Lusíadas, nº 49, loja nº1C. Postal: 2950 – 180 Pinhal Novo Localidade: Pinhal Novo3. Actividade exercida no estabelecimentoServiço de Apoio Domiciliário4. Lotação máximaO estabelecimento pode abranger o número de 40 (quarenta) utentes.

5. EmissãoData 2011/09/27

Assinatura e selo branco

Instituto da segurança social, I.P.

conselho Directivo

INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P.CENTRO DISTRITAL DE SETúBAL

DDI quer trazer a Setúbal grande evento sobre mergulho para deficientesSetúBAl deverá receber

em breve um grande evento dedicado às vantagens do mergulho na recuperação e bem-estar dos deficientes motores. O projecto está a ser gizado pela DDI Portugal, responsável nos últimos anos por inúmeras acções, nomeadamente nos mares de Sesimbra.

O evento deverá dar conti-nuidade aos recentes estudos publicados na revista da Universidade John Hopkins, dos estados Unidos, que

publicou um trabalho sobre um grupo de Veteranos de guerra com lesões medulares

que realizou um curto curso de mergulho. Segundo o estudo, estes doentes obtiveram

melhoras significativas tanto a nível físico e psicológico.

Os investigadores afirmam

que os vários participantes com paralisias que partici-param neste pequeno estudo piloto sentiram aumentos significativos no movimento muscular, na sensibilidade ao toque leve e estimulo nas pernas, além de grandes redu-ções de sintomas pós-trau-máticos transtorno de stresse.

«Não há tratamento para pessoas com lesão medular completa, muitos acreditam que se perdeu mesmo a comunicação entre o cérebro e os membros, não há nada

que se possa fazer para recu-perar as funções perdidas», afirmou Adam Kaplin, professor assistente de psiquiatria e ciências do comportamento no Johns Hopkins University School of Medicine. «O que vimos na água é fortemente suges-tivo de que existe no mergulho uma facilidade na restauração neurológica e psicológica e paraplégicos. e isso é um desafio», concluiu.

Vanda Pinto

A situação dos que menos têm começa a ser catastrófica e o auxilio social sem ter mãos a medir

Estudos comprovam que mergulho é terapia relevante para deficientes

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5S á bado | 1 5.O ut . 2 0 1 1 www.semmaisjornal.com

Existe um momento na vida de todos em que as articula-ções se tornam dolorosas e a perda de mobilidade parece inevitável. A osteoartrose é uma deterioração gradual da cartilagem articular que provoca sintomas como dor, inchaço, e fraca mobi-lidade. A boa notícia é que investigadores identifi-caram algumas substân-cias no marisco que estão envolvidas na síntese de cartilagem, substância extremamente elástica, forte e flexível que une as

extremidades dos ossos e previne a sua fricção directa.

Travar a osteoartrosede forma natural

A investigação científica descobriu um tratamento capaz de travar a deterioração das arti-culações. A substância eficaz, no extracto de marisco, chama-se glucosamina. No entanto, existem outros factores envolvidos na saúde da cartilagem articular. Uma substância activa designada sulfato de condroitina, um componente estrutural impor-tante da cartilagem. Com a desco-berta da glucosamina e da condroitina, duas substâncias naturais com um papel funda-mental na síntese da cartilagem, parece ter sido encontrada uma solução para travar a deterio-ração da cartilagem relacionada com a idade, que de outro modo limitaria a liberdade de cada um. Alguns acreditam mesmo que a

utilização regular destas duas substâncias pode reparar a carti-lagem já deteriorada, tornando possível a melhoria da osteoar-trose inicial.

Sulfato de glucosamin – eficácia assegurada

A glucosamina encontra-se comercialmente disponível sob 3 formas: cloridrato de glucosa-mina (HCl), sulfato de glucosa-mina e N-acetilglucosamina. A única forma que demonstrou ter efeitos fiáveis foi o sulfato de glucosamina. A explicação é a seguinte: a glucosamina neces-sita do grupo sulfato (que contém enxofre) para funcionar.

Inês VeigaFarmaceutica

Acabe com as doresnas articulações! É um facto que a cartilagem protectora das nossas articulações começa a deteriorar-se ao longo do tempo, levando eventualmente a uma situação dolorosa e debilitante designada osteoartrose. A boa notícia é que pode impedir o desenvolvimento desse desgaste – e provavelmente ajudar a repará-lo.

Existem vários produtos no mercado que contêm glucosamina e condroitina. Um dos mais eficazes é o BioActivo Glucosamina Duplo, à venda em farmácias, cuja fórmula contém as substân-cias sob a forma de sulfato para uma melhor eficácia e cujos resultados estão cientifica-mente documentados. Ao contrário de outros produtos, este suplemento contém a dose mínima diária recomendada (1000mg de sulfato de gluco-samina e 800mg de sulfato de condroitina que de acordo com os investigadores é a dose necessária para obter bons resultados). Outra das vanta-gens do BioActivo Glucosa-mina Duplo é não apresentar os efeitos secundários dos AINEs (anti-inflamatórios não esteróides), habitualmente utilizados nos casos de problemas nas articulações.

Quanto a cartilagem se desgasta, os ossos ficam expostos entre si, causando inflamação, dor e rigidez das articulações e imobilidade. A glucosamina e a condroitina previne estes acontecimentos fornecendo a matéria prima necessária ao seu organismo, para produzir cartilagem articular saudável, suave e elástica. A combinação das duas substân-cias (sulfato de glucosamina e condroitina) provou conseguir:

-Reduzir a dor das articula-ções;

-Aumentar a lubrificação das articulações;

-Estimular a reparação da cartilagem;

-Inibir as enzimas que destroem as cartilagens;

-Preservar o espaço de arti-culação;

- Actuar enquanto anti-infla-matório

Como escolherum bom produto?

Como funciona a glucosamina e a condroitina ?

Os EstABElECImENtOs escolares da região registaram um aumento de ilícitos de acordo com o Relatório Anual de segurança Interna agora revelado pelo Governo. Em apenas um ano houve mais 69 participações às autoridades, o que traduz um aumento de 350 para 419 ilícitos. O distrito de setúbal é o terceiro do país com mais queixas em ambiente escolar, apenas atrás de lisboa e Porto. A região representa 8,9% de um total de 4713 ilícitos nacionais.

segundo a própria PsP, existe aqui um «significativo aumento de participações», comparativamente com o ano anterior na região, sendo que dois terços das ocorrências tiveram lugar dentro das

escolas, enquanto os restantes casos ocorreram no exterior dos estabelecimentos de ensino.

Agressões físicae furtos

A maioria das participa-ções à PsP nas escolas do distrito é relativa a agressões físicas e furtos, mas também há relatos de tentativas de roubos com recurso à mão armada, registando-se ainda alguns exemplos de posse e consumo de droga.

moita, Barreiro, Almada e seixal, apresentam alguns dos exemplos mais críticos, onde a criminalidade atinge níveis mais preocupantes, alertando, ainda assim, a PsP que os vários estabelecimentos estão

identificados «em função de estudos prévios e critérios objectivos». Ou seja, a PsP sustenta que as escolas «mais carenciadas de meios hu -manos e materiais» merece prioridade, «a fim de melhorar, substancialmente, as suas condições de segurança.»

Estas escolas passaram a beneficiar de presença policial em permanência junto à entrada e para garantirem a segurança dos espaços interiores das escolas foram recrutados recursos humanos específicos (auxiliares de educação). Foram, ainda, efectuadas significativas alterações na sua arquitectura e sistemas de segurança física (vedações, iluminação).

Roberto Dores

Crime aumentou nas escolas da região

Relatório de Segurança Interna coloca distrito em 3.º lugar

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O estranho cheiro a lagar que ficou sem resposta

As populAções de setúbal, palmela e sesimbra foram confron-tadas quarta-feira com um estranho odor no ar. uma espécie de cheiro a azeite percorreu a região ao longo de duas horas, mas nem o próprio Minis-tério do Ambiente tem uma explicação para a ocorrência, que fustigou milhares de narizes entre as 08.00 e as 10.00 horas.

A secretaria de estado do Ambiente reconheceu a existência do cheiro, testemunhado pelos funcionários dos serviços sub-regionais de setúbal,

mas refere que perante «a sua duração foi relativa-mente curta», acabou por não ser possível deter-minar a sua origem. A tutela nota ainda não ter registo de nenhuma denúncia ou participação sobre este assunto e que os técnicos se irão «manter atentos» para averiguar «eventuais futuras ocor-rências».

A Quercus, que garante ter sido a primeira vez este cheiro castigou a região, desconhece se a sua proveniência partiu de alguma fuga, alertando que se houver próxima

vez é necessário «inves-tigar rapidamente» para se encontrar a origem do problema, segundo o diri-gente Francisco Ferreira, alertando que o vento estava de sudeste, empur-rando o cheiro no sentido setúbal - lisboa.

sem resposta estava também a câmara de setúbal, que se limitou a dar conta da ocorrência à Agência portuguesa do Ambiente, justificando o gabinete da presidência que a autarquia “não dispõe de meios nem de competências” para inves-tigar as causas do odor.

Relações entre AHBVS e ANBP continuam em brasaAs relAções entre a

Associação Nacional de Bombeiros profissionais e a Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de setúbal chegaram a um ponto de ruptura que, entre trocas de acusações e ofensas, vai acabar na barra dos tribunais.

o último episódio e que levou a que José luís Bucho, presidente da AHBVs, anun-ciasse a decisão de «deduzir acusação pelo crime de difa-mação contra Fernando Curto e pedro Dinis», presidente da ANBp e do sindicato dos Bombeiros, respectivamente, foi o anúncio feito pela câmara de setúbal de que o destaca-mento de Azeitão passaria a

ser ocupado por um dispo-sitivo dos bombeiros volun-tários em substituição dos sapadores que passam a prestar serviço apenas no

quartel existente na cidade.A decisão da autarquia

prende-se essencialmente com questões financeiras e de gestão do corpo de

bombeiros sapadores. Carlos rabaçal, vereador da protecção civil, explicou ao seM MAIs que esta decisão «vai permitir poupar

recursos financeiros e fazer uma melhor gestão dos turnos na CBss». o autarca admite também que esta é uma forma de contornar a impossibilidade de uma nova recruta para os sapadores.

Ofensas à honra e à dignidade

Fernando Curto entende que a decisão da autarquia não está correcta e que a protecção e socorro em Azeitão devem manter-se a cargo dos sapadores, consi-derando que os voluntários «não têm nem a preparação nem as competências neces-sárias» para assumir essa responsabilidade.

José luís Bucho tomou as declarações de Curto como «uma ofensa à digni-dade e honra» dos bombeiros voluntários, em geral, e da AHBVs, em particular. o responsável ga rante que «o dispositivo instalado garante as necessidades de protecção e socorro das duas fregue-sias de Azeitão», assegurando que «os veículos e equipa-mentos que integram este dispositivo res pondem a todas as exigências legais e, em alguns casos, ultra-passam-nas», para além do facto de que os elementos dos voluntários recebem formação ministrada pela escola nacional de bombeiros.

o CHAIrMAN da lisnave, José rodrigues, foi distin-guido esta quinta-feira “profissional do Ano” pelo rotary Clube de setúbal, pelas suas qualidades profissionais e humanas, numa cerimónia que contou com a presença dos seus colegas do Conselho de Administração da empresa setubalense.

Na sessão, Miranda Duarte, do rotary Clube de setúbal, salientou o «alto gabarito profissional» e a «enorme alma humana» do homenageado. Também presente, leonor Freitas, que

lembrou ter sido colega de escola do presidente da lisnave, destacou o «carácter, a inteligência, a verticalidade e a capacidade de trabalho» de José rodrigues, licenciado em engenharia electrome-cânica e que conta com um prestigiado currículo profis-sional e empresarial.

De improviso, José rodri-gues não esqueceu de agra-decer aos seus colegas da admi-nistração o desempenho profis-sional que tem contribuído para que a lisnave esteja entre as cinco maiores e melhores empresas de reparação naval

em todo o mundo. «Vivemos com entrega total aos objec-tivos estabelecidos e garan-timos um ambiente excepcional de transparência, trabalho e sinceridade, que permite à empresa viver como uma família», frisou. e, já emocio-nado, não esqueceu de lembrar a importância dos seus pais, já desaparecidos, que considerou terem sido «os inesquecíveis obreiros do seu futuro».

Palmela escolhe Santa Casa da Misericórdia

entretanto também o

rotary Clube de palmela decidiu atribuir este ano o título de “profissional do Ano” à santa Casa da Misericórdia de palmela. É a nona vez que a instituição presta um reco-

nhecimento deste género.segundo Hana Mahomed,

presidente do rCp, a miseri-córdia palmelense, instituição com quase 500 anos de idade, tem efectuado, «diversas acções

de solidariedade» no concelho e em palmela em particular. esta distinção «não evoca um feito em particular mas sim a sua actuação num todo em prol da comunidade», vinca.

Instituto Politécnico de Setúbal ajuda estudantes carenciados

As DIFICulDADes que os estudantes do ensino supe-rior têm encontrado para pagar as despesas dos estudos levou os serviço de Acção social do Instituto politéc-nico de setúbal (Ips) a avançar com um programa de atri-buição de apoios sociais.

Através de receitas próprias, a instituição pretende fazer frente às «difi-culdades financeiras de muitos alunos» não são abrangidos pelo sistema de atribuição de bolsas de estudo. o programa visa apoiar «todos os alunos que se encontram excluídos da aplicação da política de acção social instituída», mas que pretendem completar

os seus ciclos de estudos, adianta a direcção da insti-tuição de ensino superior.

este programa assenta

em três medidas e que passam pela possibilidade de pagamento apenas da propina mínima para os estudantes que apresen-taram candidatura a bolsa de estudo mas que viram os seus processos indeferidos por excesso de capitação; a redução de propina aos estu-dantes que, não sendo bolseiros por incumprimento das condições para requerer bolsa, encontram-se em situ-ação de comprovada carência socioeconómica, e a atribuição de auxílios de emergência para colmatar situações pontuais decor-rentes do impacto negativo no normal aproveitamento escolar dos estudantes.

José Rodrigues distinguido como “Personalidade do Ano”

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José Luís Bucho, dos Voluntários de Setúbal sente-se indignado com a ANBP

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IPS atento às dificuldades

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José Rodrigues (ao centro), ladeado pela esposa e por Miranda Duarte

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Política

Pub.

Distrital PSD aposta na agricultura e pesca para retoma da economiaO

s sectores da agricul-tura e das pescas são considerados elementos

essenciais para a retoma da economia. O Governo está a realizar uma forte aposta nestas áreas, querendo aumentar a produção e o consumo nacionais.

Esta foi a grande conclusão saída da II Convenção Social-Demo-crata do Distrito, que decorreu no dia 8, em Santiago do Cacém e que juntou governantes, asso-ciações e profissionais da agricultura e das pescas para debater o futuro destes sectores e a sua importância para o País.

O deputado e presidente da Distrital do PSD, Pedro do Ó Ramos, apelou a uma «forte aposta» em dois sectores que têm «muito para dar ao país e à região», por forma a «aumentar a produção para diminuir o défice da balança alimentar».

Na sua intervenção, o político chamou a atenção para a reforma da PAC 2014 - 2020, nomeadamente para a necessidade de aproveitar esta nova revisão para

aumentar o valor pago aos nossos agricultores em ajudas directas. «Não podemos continuar a receber 194 euros por ha, quando o valor médio europeu se situa nos 276 euros», vincou.

O dirigente ‘laranja’ voltou a defender a manu-tenção da taxa intermédia do IVA para o vinho, sector de actividade onde o valor acrescentado para o País é praticamente 100 por cento.

Pedro do Ó Ramos lembrou ainda a necessidade de equilibrar as contas públicas, a par do lançamento da economia. «É um desafio enorme, mas que tem ser conquistado. Vêm ai tempos difíceis, mas os portugueses saberão sair vencedores, através do empenho e do trabalho», sublinha o presi-dente da distrital.

Já a ministra da Agricul-tura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Terri-tório sublinhou que a «agri-cultura é parte da solução». Mas, para que isso seja reali-dade, Assunção Cristas apelou a um aumento da produção agrícola nacional. A ministra acredita que, a médio prazo,

é possível vender «tanto como compramos», sendo neces-sário para alcançar esse objec-tivo aumentar as exportações e diminuir a importações.

O secretário de Estado do Mar, Pinto de Abreu defende as pescas como «motor de desenvolvimento científico do país, da

produção naval e de equi-pamento marítimo». Pinto de Abreu abordou ainda a situação do Parque Luiz Saldanha, em Sesimbra,

sublinhando que foi criada uma estrutura para conhecer a realidade actual deste local, para que se possa encontrar uma nova solução.

PS contra retirada de bombeiros de Azeitão

A Comissão Política Concelhia de Setúbal do PS está contra o encerramento do destacamento de bombeiros Sapadores em Azeitão, “sem aviso prévio”, encetado pelo executivo comunista do município. Em carta aberta à população, esta estrutura realça que a CDU “violou um compromisso assumido com os vereadores do PS e, sobretudo, com os azeitonenses”, segundo o qual “qualquer decisão nesta matéria só seria tomada após avaliação das implicações para o sistema municipal de protecção e socorro, e após a elaboração de relatórios de avaliação de simulacros e da capacidade operacional”.

A concelhia apela à mobilização dos azeitoneses para evitar um “grave erro” e suspenda, de imediato, o

encerramento do Destaca-mento de Azeitão dos Bombeiros Sapadores.

Segundo os socialistas, esta decisão, a manter-se, representa «um perigo sério» para as popu-lações, pois não está garantida a formação e a capacidade operacional do pessoal dos Bombeiros Voluntários de Setúbal, que vai passar a prestar serviço no Destacamento de Azeitão. “Não está em causa o importante papel dos Volun-tários, nem a boa vontade da sua entrega, mas sim a incapa-cidade operacional por falta de formação e acção prática, bem como a insuficiência de recursos humanos e meios técnicos”, vinca. Na última sessão pública, o executivo decidiu que o serviço em Azeitão passaria a ser feito pelos Bombeiros Voluntários, por falta de verbas.

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Anti-stress

Reabertura da PraçaAconselho vivamente a quem ainda não teve a oportunidade de ver as remodelações feitas no mercado do Livramento, que passem por lá, está muito bonito com um ar “clean” e iluminado , onde a cor dos produtos saltam á vista. Aproveitem para comprar produtos frescos de alta qualidade da nossa Região. Foram colocadas 4 estátuas que retratam algumas das profissões dos comerciantes e tornam o espaço ainda mais atrativo e com mais alegria, as obras são da autoria do escultor Augusto Cid.

CulturaCOMEMORAÇÕES DO MÊS DA MÚSICA

Dia 15 às 21h30 no Salão Nobre dos Paços do Concelho – Concerto “Pelo sonho é que vamos” - A poesia de Sebastião da Gama é a base da música dos e-Vox, com Salvador Peres, Alexandre Murtinheira, Diná Peres e Luis Alegria. Os poemas são recitados por Elisabete Caramelo e João Completo enquanto surgem imagens de telas de Eduardo Carqueijeiro e Nuno David. | Entrada livre

Dia 20 às 21h30 na Casa da Baía - “Fado em Setúbal” - Com participação dos fadistas: Deolinda de Jesus, Maria do Céu e Nuno Mega. | Bilhete 5€

Dia 21 às 22h00 na Capricho Setubalense - Banda com Acordeão - Actuação da Big Band Loureiros e da Acordeonista Celina da Piedade. | Com bilheteira

Dia 21 às 22h00 na Cooperativa “Bem-Vinda a Liberdade” no Faralhão | Versons a Duo – Actuações a dois de João da Ilha, o músico açoriano toca ao lado de Rui Rosado, responsável pela percussão, num concerto com versões de temas de José Afonso, Vitorino e António Variações, bem como de cantigas tradicionais açorianas.| Com bilheteira

DançaDia 15 ás 22h00 no Forte de São Filipe - “NOITES COM...ESTÓRIA” - Noite de sevilhanas com as “Hijas del Flamengo”. | Bilhetes- 7,5€ adultos, 4€ crianças e duplos 10€. Antes do espectáculo existe a opção de Jantar na Pousada de São Filipe às 20h00, preços 25€ adultos e de 12,5€ crianças. Bilhetes na Casa da Baía, reservas na Pousada de S. Filipe, na Loja Coisas de Setúbal ou ainda através do e-mail gatur mun-setubal.pt ou pelos contactos telefónicos 265 545 010 e 915 174 442.

Vinhos Dia 21 às 18h30 na Bacalhôa – VINUM SENSES, Sentir os vinhos da Península de Setúbal -Num fim de tarde de Outono com o compromisso entre a arte viníca e o Bailado da Kamu Suna Ballet Company. O cooktail tem uma ementa diversa com vinhos da Bacalhôa,acepipes, entradas doce | Preço: adultos 20€, crianças (dos 6 aos 16 anos) 10€. | Reservas na Bacalhôa Vinhos de Portugal – 21 2198060, Casa Da Baía – 265 545010, Loja coisas de Setúbal – 265 541551e Venda de Bilhetes na Casa da Baía.

RestauranteEsta semana o meu destaque

vai para a Tasca Gourmet PASSO DO OLIVAL na Rua Arronches Junqueiro nº76.Um espaço que muito aprecio, não só pela sua comida

caseira tradicional portuguesa em forma de petisco, como pelo

ambiente em si…Durante este mês no Passo do Olival

podemos ver a exposição de Fotografias de Fábio Vicen-te sobre gentes e ofícios de Setúbal com o tema – “Tra-balho… a quem dás tu de comer?’” E até ao final do ano todas as quintas-feiras, os jantares na tasca Gourmet são acompanhados com espectáculo de fado vadio, das 20h00 às 23h30 e para mais informações contactar o telm.935 934 647. Encerra à Segunda-feira.

A fadista Kátia Guer-reiro dá um concerto no próximo dia 18, à

noite, no Casino de Tróia. Este concerto surge na sequência de um trabalho desenvolvido desde 2009, após convite da Orquestra da Baixa-Normandia para juntar em palco os sons da música clássica com o fado. Kátia só interpreta três temas com os seus músicos. O resto do repertório fadista é todo acompanhado pela orquestra.

No ano passado foram levados a palco dez concertos idênticos em França e dois no Estoril. Este ano, refere a cantora, aproveitando o convite lançado pelo muni-cípio de Viana do Castelo, para levar a palco o mesmo concerto no Teatro Sá de Miranda, «decidimos trazer estes amigos a Tróia e ao

cinema S. Jorge, em Lisboa, para celebrar a universali-dade desta nossa música».

Kátia Guerreiro escla-rece que o espectáculo de Tróia «não é um concerto de fado acompanhado por orquestra, porque existe um diálogo permanente entre nós. A orquestra tem uma presença tão importante quanto a nossa e a linguagem das orquestrações permite entrar na intensidade máxima das emoções».

Este ciclo de espectáculos, com a duração de uma hora e vinte minutos, tem a parti-cularidade de marcar uma cumplicidade profissional entre a fadista e a orquestra L´Ensemble Basse-Nor -mandie. «Essa cumplicidade aconteceu ao longo da tournée do ano passado. A orquestra

absorveu o espírito fa -dista e soube entrar no improviso ca -racterístico da nossa tradição. Penso que se contrariou a habitual rigidez que se impõe na música clás-sica. Resultou em lágrimas e saudades».

A artista deslocou-se recentemente à Tailândia, onde deu um concerto, no passado dia 13, a convite do Instituto Camões que a nomeou como representante de Portugal num dos «mais importantes» certames cultu-rais daquele País.

Segundo a artista, a sua carreira goza de «óptima saúde» e, além disso, os novos projectos «criativos» começam

a acontecer. Kátia Guerreiro regozija-se por ter pela frente um final de ano «recheado» de concertos em locais «muito interessantes».

O mais recente trabalho discográfico de Kátia Guer-reiro é um álbum duplo e foi lançado em Dezembro de 2010. Trata-se de uma compilação dos seus dez anos de carreira. No segundo CD Kátia Guer-reiro apresenta uma série de duetos, uns que foi fazendo ao longo deste percurso e outros gravados proposita-damente para esta compilação.

Marco Rodrigues Marco Rodrigues, Prémio Revelação Amália Rodrigues 2008, interpreta alguns clássicos mas também muitos originais que integram o seu mais recente álbum, “Tantas Lisboas”. Forum Cultural de Alcochete | 21h30

Sáb 15André Baptista a soloAndré Baptista, o fadista que vive em Sines e que nasceu em Lisboa, apresenta-se a solo para cantar os seus fados. Canta regularmente no Páteo de Alfama e na Casa de Linhares - Bacalhau de Molo, em Lisboa. Centro de Artes de Sines | 22h

Histórias da Alemanha A peça “Dramoletes I” conta o que se passa na visão de uma certa população alemã que reage negativamente e procura uma ordem que a história negou no regresso ao poder nazi. Teatro Municipal de Almada | 21h30

Sáb 15Sáb 15

Escolhas SadinasPor Ana Sobrinho

Temos convites para 22 e 23 para o filme “Os Três Mosqueteiros” para os cinemas Zon Lusomundo do Free-port Alcochete. Este filme de acção e aventura, realizado por Paul W.S. Anderson, conta com as interpreta-ções de Juno Temple, Logan Lerman, Milla Jovovich e Orlando Bloom.

Porthos, Athos e Aramis são três guerreiros de elite que servem o Rei de França, os melhores dentro do seu grupo de Mosqueteiros. Ao desco-brirem uma sinistra conspiração que

planeia derrubar o Rei, os três mosque-teiros cruzam-se com D’Ártagnan - um jovem aspirante a herói - que acolhem ao seu cuidado. Juntos, os quatro embarcam na perigosa missão de desmascarar a traição que ameaça não só o futuro da Coroa francesa, mas também o da própria Europa.

Para saber os horários da sessão que pretende assistir deve consultar o sítio Lusomundo.

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Caros leitores, nesta 2ª edição resumirei iniciativas de cultura e artes que vão decorrer a partir de hoje até à próxima sexta-feira em Setúbal.Para além da informação pormenorizada sobre cada iniciativa, nas edições seguintes reservarei este espaço de “risco”, onde irei sugerir um itinerário para cada Sábado e domingo. O objectivo é promover o desporto, cultura e artes em simultâneo com o comércio local tendo por base algumas das iniciativas promovidas pela C.M. Setúbal.Bem hajam e DIVIRTAM-SESugestões para: anafsobrinho gmail.com

+ Cartaz...

Kátia Guerreiro celebra universalidadeda música em Tróia

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1universo Baía do Tejo . 15 ouT 2011 .

UNIVERSO BAÍA DO TEJO

A Baia do Tejo nasce em 2009 mercê da fusão por incorporação, em

que a Quimiparqueincorporou a SNESGES e Ur-bindústria, empresas que faziam a gestão dos activos localizados nos terrenos da antiga Siderurgia Nacional (Seixal) e antiga CUF (Barreiro). Tratam-se de dois territórios de grande dimensão e com um universo de empresas muito significativo, sendo que no caso da Quimiparque estão já instaladas 210 empresas, que representam cerca de 2000 postos de trabalho. «O primeiro objectivo foi consolidar o processo de in-tegração operacional. Gerir os activos sobrantes em cada um dos territórios na decor-rência do processo de priva-tização iniciado em 1995. A grande diferença teve a ver com as características do património. Após os vários processo de privatização, no Barreiro sobrou muito solo e um grande número de edi-ficado, enquanto no Seixal dispúnhamos igualmente de muito território, cerca de 600 hectares, mas apenas um edifício sede», explica

Paulo Silva, admi-

nistrador da Baia do Tejo.A requalificação destas duas realidades está hoje nas mãos da empresa, em coor-denação estratégica com a Arco Ribeirinho Sul, que de-verá ser extinta por decisão do actual Governo. A ideia é consolidar todo o traba-lho de desenvolvimento dos planos já iniciados, in-cluindo os territórios da ex-Lisnave, também sob a gestão da em-presa desde finais de 2010. «Estamos a tra-balhar nestes proces-sos há cerca de cinco anos, procurando en-contrar os melhores i n s t r u -

mentos de gestão de orde-namento em articulação com os municípios envolvidos, tendo em conta tratarem-se de projectos âncora para o desenvolvimento destes ter-ritórios estratégicos e con-solidação a cidade das duas margens, fortalecendo todo este espaço da margem sul, mas também catapultando Lisboa para um modelo me-tropolitano com característi-cas europeias», afirma Paulo Silva.A zona da ex-Siderurgia, onde pontifica o Siderparque (ver página seguinte) mante-rá, segundo o administrador da Baia do Tejo, «a sua voca-ção ligada ao cluster siderúr-

gico», estando praticamente concluído o Plano de Estru-tura, que substituiu o ante-rior Plano de Pormenor, uma vez que a Baia do Tejo já dis-põe de loteamento aprovado para a zona sul daquele terri-tório. Na Quimiparque, o Pla-no de Urbanização inclui 230 hectares sob a jurisdição da empresa e está previsto ser aprovado pelo menos até ao primeiro semestre do próxi-mo ano. «O parque empresa-rial deverá ocupar uma área de 50 a 60 hectares, com um modelo de serviços mas tam-bém de média indústria, mas também a criação de pólos tecnológicos diversificados», explica o responsável.

Imperioso atrair empresas e ganhar emprego

Para Paulo Silva o que está em jogo na requalificação destes espaços é que pos-sam assentar em «projectos virados para a actividade económica», com base no tripé: trabalhar, viver e dis-frutar. «É esta a ordem que queremos construir como modelo base, uma vez que só através da primeira con-dição as seguintes podem ganhar dinâmica», afirma. E

acrescenta: «Temos a cons-ciência de que é imperioso atrair mais empresas e criar mais postos de trabalho».O responsável pela Baia do Tejo olha para o actual mo-mento de recessão econó-mica como uma oportuni-dade para «fazer melhor e projectar» o futuro destes projectos calculados para um horizonte de décadas e cujo investimento será sem-pre da ordem das centenas de milhões de euros. «Estes investimentos demoram a consolidar e podemos ga-nhar uma melhor percepção e poder incorporar e ajustar as inúmeras ideias de que já dispomos com os imputs das entidades que acompanham e fazer parte do processo de decisão futura», sugere.Mas não tem dúvidas de que se trata de um conjunto de opera-ções que podem «mudar a face da área metropolitana» e dina-mizar, em todos os aspectos, o desenvolvimento dos concelhos servidos por estes territórios.

Requalificação estRatégica paRa futuRa cidade das duas MaRgens

Paulo Silva acredita que o projecto

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paulo silva, adMinistRadoR da Baia do tejo

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2 . 15 out 2011 . universo Baía do tejo

Transpor passado glorioso para o fuTuroO Siderparque, nos

antigos territórios da Siderurgia Na-

cional SN), no Seixal, cons-titui uma das âncoras da realidade da Baia do Tejo e uma alavanca preciosa para algumas das maiores empresas de índole indus-trial que operam na região. «O parque resulta da pri-vatização da Siderurgia Nacional em 1995, tendo-se chegado a um modelo que privilegiada a necessi-dade de gestão do parque e criação de um pólo in-dustrial, dando expressão às tradições originárias da anterior ocupação», expli-ca Luís Lima, gestor res-ponsável pelo Parque.São cerca de 540 hec-tares de terrenos com características próprias e com uma localização

invejável. É neste territó-rio que operam empresas como a Prescore, Ecome-tais ou Ambisider, e onde se instalou recentemente a nova Etar da Simarsul, que vai servir a popula-ção do Eixo do Seixal.A implantação do parque na antiga Siderurgia Nacio-nal visou também, segun-do Luís Lima, «resolver as questões da empregabili-dade», já que a SN chegou a dispor de cerca de sete mil trabalhadores. «Na al-tura havia que encontrar soluções alternativas que pudessem resolver este problema e aproveitar a mão-de-obra e atrair em-presas no âmbito de uma tradição industrial exis-tente. Por outro lado, as vantagens de haver boas acessibilidades à Lisboa.

Não tenho dúvidas de que se tratou de uma decisão acertada», explica o res-ponsável.

Plano de Pormenore via estruturante

Neste momento está muito avançado o novo

Plano de Pormenor, sen-do que a zona central do Ciberparque vai manter, como diz Luís Lima, «o modelo de instalação de unidades de média di-mensão». Praticamente concluída está via estru-turante, com cerca de um quilómetro e duas faixas

de rodagem, no interior do parque. «É uma op-ção estratégica que vai oferecer uma nova dinâ-mica ao nosso universo empresarial, aumentan-do também a capacidade para instalar mais em-presas», afirma, categóri-co Luís Lima. Outro ponto essencial, segundo o responsável, é a «articulação com a Câmara do Seixal», em matéria do ordenamen-to do território. «As duas entidades estão a coor-denar esforços e a incor-porar ideias. Isso é muito positivo», declara.Também o edifício princi-pal, onde António Cham-palimou reunia está a re-ceber melhorias. Trata-se de um imóvel emblemá-tico, carregado de me-

mórias e com uma traça muito original. A ideia é aumentar o número de empresas, da área do serviços, a ocupar as fracções que compõem o edifício. «Qualquer em-presa que se instale aqui fica prestigiada. Tem um grande potencial já que oferecemos um conjunto de sinergias para reduzir custos operacionais», explica Luís Lima. Só ainda não futuro as-segurado para uma das pérolas daquele territó-rio industrial a carga da gestão do Baia do Tejo, o Alto Forno. «Há mui-tas ideias, mas estamos ainda num campo mui-to imberbe, até porque as condições económi-cas não são favoráveis», conclui o responsável.

Edifício sede no Siderparque

DR

O processo de requa-lificação do territó-rio da Quimiparque

é um processo ambicioso mas «mais abrangente», em termos físicos, e «mais amplo», no que se refere a «objectivos e a disciplinas envolvidas», com destaque para o ambiente, economia, o social, cultura e identida-de, começa por realçar Rui Lopo, vereador do Plane-amento e Gestão Urbana, que não esconde o orgulho pelo facto de o município reforçar a sua «centralida-de e importância» estraté-gica no contexto da Área Metropolitana de Lisboa, como espaço de «referên-cia» para o investimento empresarial e dinamização económica. O autarca não tem dúvidas de que está em cima da mesa um processo «com-plexo» de regeneração urbana, que envolve múlti-plas entidades e parceiros, os quais têm participado «activamente», no desen-volvimento da proposta de Instrumento de Gestão Territorial (IGT). «É com satisfação que olhamos

para o trabalho desenvol-vido. Tem sido um proces-so exemplar do ponto de vista do envolvimento dos actores e da população», vinca Rui Lopo, acrescen-tando que «Este é um ga-nho fundamental para a credibilização do modelo de desenvolvimento a im-plementar e geração de confiança junto dos inves-tidores», remata. Rui Lopo recorda que na década de 60, o Barreiro foi uma «referência» na oferta de emprego, dando respos-ta a mais de 10 500 postos de trabalho directos. «Foi um modelo de desenvolvi-mento que teve o seu auge e declínio por toda a Euro-pa», vinca. Nos tempos ac-tuais, o autarca precisa que é fundamental criar «mais e melhor emprego, fixação de empresas e de clusters de actividade económica e empresarial, melhoria da qualidade de vida das populações e dos padrões ambientais e urbanísticos. Na sua opinião, todos vão beneficiar com esta inter-venção. «É uma operação que terá impactos que vão

para além do território do Barreiro, porque concreti-za as ambições reflectidas no Programa Nacional da Política de Ordem do Ter-ritório (PNPOT) e no Plano Regional de Ordenamen-to do Território da Área Metropolitana de Lisboa (PROT-AML) e demonstra o interesse do Governo em concretizar políticas que aumentam a competitivi-dade do país», argumenta. Para o vereador, o território ficará «mais qualificado» e terá «mais contacto» com o estuário do Tejo, sem heranças ambientais «ne-gativas», com dinâmicas económicas, oferta de em-prego e geração de riqueza, contribuindo, assim, para a «diminuição de movimen-tos pendulares inevitáveis».O vereador destaca a Ter-ceira Travessia do Tejo (TTT), a criação de uma platafor-ma portuária/logística e a desafectação do canal ferroviário no contexto da concretização da TTT, como projectos com «reflexos importantes» para a con-cretização deste ambicioso plano a 18 anos

Barreiro reforça cenTralidade na Área MeTropoliTana de lisBoa

A presidente da Câma-ra de Almada, Emília de Sousa, passados

doze anos sobre o encerra-mento da Lisnave e de ter arrancado o processo de elaboração do Plano de Ur-banização de Almada Nas-cente, mostra-se «satisfei-ta» pelo início das primeiras obras da requalificação dos terrenos da Margueira, que permitem a «expectável» construção do túnel do Bre-jo e da Marina. «Felizmente, a Adminis-tração Central reconhe-ceu a importância desta área para o desenvolvi-mento do conceito de ‘Ci-dade de Duas Margens’.Segundo Maria Emília de Sousa, esta requalificação, nos terrenos almadenses, permite uma intervenção de «grande qualidade e alcance» que ultrapas-sa os limites dos antigos estaleiros da Lisnave, na medida em que propõe «devolver o rio aos cida-dãos», tendo como base o conceito de ‘Almada Nas-cente, Cidade da Água’. Por outro lado, a requali-ficação irá construir uma

cidade com «elevados padrões ambientais e ar-quitectónicos». A edil almadense subli-nha que Almada, no seu todo, vai «ganhar» com a implementação deste pla-no. A seu ver, a cidade vai «expandir-se, retomando a ligação ao rio, moderni-zando-se e reabilitando uma zona onde outrora funcionaram importantes estaleiros navais».Maria Emília de Sousa su-blinha que a população almadense ganhará uma «extraordinária frente de rio, a criação de novas pra-ças, jardins e equipamen-tos desportivos, culturais e sociais. Mas considera que a região também ga-nhará um «plano de gran-de qualidade», concebido por «um dos melhores arquitectos do mundo, Sir Richard Rogers, num pro-jecto que articula «harmo-niosamente as valências da habitação e do empre-go, privilegiando o menor impacto em termos am-bientais e paisagísticos».Ao destacar os projectos de maior relevo que irão

nascer nos terrenos da antiga Margueira, Maria Emília de Sousa salienta um terminal de cruzeiros, uma marina, um museu do Estuário e um museu nacional da Indústria Naval. «Este é um plano, no seu todo, de grande qualidade, composto por várias dimensões», vinca, destacando a ins-talação de actividades diversas, como hotela-ria, comércio, serviços e equipamentos de apoio à comunidade local; a Habitação, que é valo-rizada pela arquitectura bioclimárica, a diversida-de da oferta residencial e o desenvolvimento de espaços exteriores; a Cul-tura, que vai tirar partido das condições naturais e apostar nos festivais, eventos e exposições, na arte pública e nos mu-seus; o Conhecimento, com a instalação de um pólo universitário, o de-senvolvimento do Parque Tecnológico e a criação de um Centro de Ciência e Tecnologia, entre outras infra-estruturas.

requalificação da Margueirarevoluciona e expande alMada

luís liMa, responsÁvel da Baia do Tejo pelo siderparque, na anTiga siderurgia nacional

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Numa vasta área dedicada à me-mória da Compa-

nhia União Fabril, quem entra no antigo edifício da antiga Central Diesel, o lo-cal escolhido para acolher o Museu Industrial devido às suas dimensões, ar-quitectura e simbolismo, depara-se de imediato com a maior estrela da exposição: um gigantesco gerador de 1944, constru-ído para produzir energia eléctrica para alimentar as máquinas industriais da indústria têxtil e que, posteriormente foi res-taurado.Recuperado tendo por base o projecto do arqui-tecto Varandas Montei-ro, autor do projecto do Museu da Água, o museu ‘respira’ a dinâmica que o ‘pai’ do grupo empre-sarial, Alfredo da Silva, imprimiu à indústria por-tuguesa. No mesmo local, os visitantes são trans-portados para uma épo-ca única no Barreiro e no

país, em que o industrial Alfredo da Silva criou um império agora reabilitado em quatro núcleos muse-ológicos autónomos.

Barreiro em quatro passos

Os núcleos museológi-cos que contam história da CUF e de Alfredo da Silva são uma realidade por força da teimosia de António Sardinha, desde sempre ligado profissio-nal e emocionalmente à empresa. «Levou muitos anos a reunir vontades e depois a tentar reunir o espólio», explica Antó-nio Sardinha, para quem a concretização e enri-quecimento contínuo do Museu Industrial é um legado que se orgulha de deixar para as gera-ções futuras. O trabalho arrancou nos anos 80 e, apesar das di-ficuldades que foi encon-trando pelo caminho, An-tónio Sardinha conseguiu

juntar o património ligado ao complexo industrial. O Museu Industrial e Centro de Documentação abri-ram portas em 2004 e em 2005, Instalado na antiga Cen-tral Diesel, datada de 1935 e cuja recupera-ção arrancou em 1999, o museu retrata as activi-dades industriais desen-volvidas pela CUF nos mais diversos sectores; desde a química à tece-lagem, passando pela sem esquecer a obra so-cial e cultural de Alfredo da Silva, dedicada aos milhares de operários do complexo e respectivas famílias. O Centro de Documen-tação ocupa o primeiro piso do anexo que foi construído mais tarde a nascente do museu. Os dois espaços estão re-pletos de equipamentos industriais e um vasto acervo documental e ico-nográfico que mostram a intensa actividade em

António Sardinha em visita guiada a marcos da história da CUF

O sonho acalentado durante mais de trinta anos é agora o orgulho da Quimiparque e do mentor do projecto, António Sardinha, actual director do Museu Industrial da CUF, antigo administrador-delegado da Quimiparque e ex-funcionário da CUF desde 1959.

Viagem às raízes de um património singular

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áreas tão diversas como a química, a têxtil, a me-talomecânica ou a produ-ção de energia.Até os bairros operários construídos em volta do complexo industrial es-tão representados no mu-seu, onde foram erguidos os modelos de uma casa típica ao pormenor.O primeiro bairro operá-rio foi construído a partir de 1908 e o bairro novo em 1932, ocupando uma área de cerca de 30 mil metros quadrados. Era nos bairros operários que se localizava o ca-racterístico lavadouro público, a carvoaria, a moagem de trigo e pada-ria, a academia recreati-va e musical ou a escola primária. Actualmente, a maioria das antigas ha-bitações é ocupada por empresas de comércio e serviços.Enquadrados numa vas-ta área, os edifícios são, ainda hoje, dominados pela presença da históri-ca Torre do Relógio, onde

foi edificada a primeira central telefónica auto-mática em Portugal.

«O que o paísnão tem, a CUF cria»

O tratamento e a tecela-gem da juta para os tão ca-racterísticos sacos da CUF é um dos atractivos do museu, onde ainda hoje se pode ver todo o processo por que passava a Juta vin-da das longínquas terras de África. Dos sacos para os cereais até aos sacos de cimento, tudo era fei-to com Juta. Até os sacos minúsculos que cada ope-rário apresentava, todos os meses, nos escritórios para que ali fosse deposi-tado o salário.São, no entanto, as maqui-narias que cativam a imagi-nação de quem ‘mergulha’ no processo de tecelagem que veio a aperfeiçoar-se ao longo de décadas. Em poucos metros quadra-dos, surgem os teares, a cravadora de pentes, a im-pressora e as máquinas de

costura industrial. Uma viagem no tempo que está longe de termi-nar, pois o que o museu

mostra ao visitante, atra-vés do seu riquíssimo es-pólio demonstrativo de várias áreas de activida-de, é que Alfredo da Silva deu mesmo corpo à máxi-ma que sempre acompa-nhou a CUF: “O que o país não tem, a CUF cria”.É que, para o fundador do grupo, considerado por muitos o “primeiro gran-de” industrial português,

a necessidade faz o enge-nho. E neste caso, a urgên-cia de ensacar os adubos, nos longínquos anos 30

do século XX, originou a unidade têxtil que, pela Juta, chegaram a ser fabri-cados 50 mil sacos por dia, o que corresponde a 130 mil quilómetros de fio.

Legado histórico único no país

Do museu faz também parte o pólo laboratorial, que efectuava o controlo

da qualidade de todos os produtos finais das dife-rentes fábricas do gru-po, o pólo de fotografia,

o pólo administrativo, a companhia de bombei-ros da unidade industrial; e, paralelamente, surgem os painéis cronológicos, as fotografias, os filmes e até exemplares de pro-dutos ali fabricados que levam o visitante a ter a noção exacta do porten-to que foi a constituição e, posteriormente, a evo-lução do complexo in-

dustrial que deu ao país uma lição de coragem, dinâmica e empreende-dorismo.Chegaram a ser 16 mil, os operários da CUF, lembra António Sardi-nha, ao enfatizar a in-tensa vida social dos operários que dispu-nham de ginásio, ci-nema e colectividade cultural, para além dos serviços que Alfredo da Silva fez questão de ga-rantir, ao nível da saúde, da educação e até das férias de trabalhadores e respectivas famílias em colónias balneares.O Museu Industrial e o Centro de Documenta-ção, que resgatou cente-nas de documentos, me-dalhas e diplomas, foram criados pela Quimipar-que, (actual Baía do Tejo, SA) tendo, por objectivo, preservar e divulgar o le-gado histórico do que foi um dos mais importan-tes complexos químico-industriais da Europa do século XX.

Casa alfredo da silva preserva legado

A casa que durante décadas o industrial Alfredo da Silva residiu, no centro do complexo barreirense, é como que um local mítico onde quase se ‘respira’ a memória do homem que construiu um império.O fundador da CUF – Companhia União Fabril, deixou para a posteridade um portento de unidades industriais e um riquíssimo património arquitectónico, em boa hora recuperado pelos que o seguiram.

Nos anos 90, já sob a administração da Quimiparque, o edifício histórico foi re-abilitado e enriquecido através do res-gate e transferência, para estas instala-ções, do espólio guardado na Fábrica Sol, instalada em Alcântara, Lisboa. Fundado no dealbar do século XX, em 1907, o belo edifício começou por se des-tinar aos escritórios centrais da CUF, tendo o primeiro andar sido destinado a utiliza-ção pelo próprio Alfredo da Silva, sempre que deslocava ao concelho do Barreiro.

Já nos anos sessenta do mesmo século, o escritório foi convertido em sala de recepção, albergando mais tarde a ma-queta do complexo industrial do Barrei-ro que figurara na Feira Internacional de Lisboa (FIL), como peça central da expo-sição comemorativa do centenário da CUF, realizado em 01965. Paralelamente, o primeiro andar do edi-fício foi objecto de remodelação e res-tauro, de modo a preservar e promover a memória do fundador da CUF.

Bairros operários fazem História

O primeiro bairro operário da CUF, no Barreiro, foi construído a partir de 1908 em terrenos a nascente das fábricas de ácido sulfúrico e de adubos. Em 1914, este bairro contava já com cinco extensos blo-cos de moradias, todas iguais, de rés-do-chão com pe-queno quintal.O bairro novo foi edificado em 1932 e ocupava uma área idêntica, cerca de 30 mil metros quadrados, esten-dendo-se para norte do empreendimento industrial. O equipamento social dos bairros integrava um lavadou-ro público com depósito de água privativo, a carvoaria (1908), a moagem de trigo e padaria (1908), a academia recreativa e musical (1911), a escola primária (1927).A maioria das antigas habitações é ocupada actual-mente por empresas de comércio e serviços. Do patri-mónio edificado sobressaem a Torre do Relógio e os edifícios da Casa da Cultura e do Clube de Empresas.

mausoléu imortalizaalfredo da silvaUm imponente monumento funerário em grani-to, com doze metros de largura e sete de altura, acolhem os restos mortais do mítico Alfredo da Silva, por muitos considerado o ‘pai’ do Barreiro.Os restos mortais do industrial e empresário, nascido em 1871 e falecido em 1942, repou-sam no enorme mausoléu que a família mandou edificar no antigo cemitério do Barreiro, que se situava junto das fábricas da CUF.O monumento está assente num envasamento circular que tem no centro uma pirâmide trunca-da, para suportar um sarcófago simbólico. O pro-jecto é da autoria do arquitecto Luís Cristino da Silva, com baixos-relevos do escultor Leopoldo de Almeida.

Em 1963, quando o então executivo camarário mandou construir um novo cemitério, decidiu proceder ao levantamento do antigo, mas no lo-cal permaneceu o mausoléu, isolado. Mais tarde, em 1971, o monumento foi enquadrado num ar-ranjo arquitectónico que, vinte anos depois, aca-bou por beneficiar de um amplo espaço verde mandado construir pela autarquia barreirense.

Os sacos de juta produzidos na CUF são um dos atractivos do museu

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A EGEO é umA rEfErênciA nO mErcAdO dA GEstãO GlObAl dE rEsíduOs

A posição de líder do sector em Por-tugal aliada a uma

atitude pró-activa direc-cionada para a procura de soluções eficazes faz da EGEO um parceiro na relação com o cliente.Com o objectivo de re-forçar a nossa eficiência e de promover uma mar-ca única, a EGEO deci-diu consolidar todas as competências e oferecer múltiplas soluções na gestão dos Resíduos Só-

lidos Urbanos (RSU), Re-síduos Industriais Banais (RIB), Resíduos Industriais Perigosos (RIP), Resíduos Marítimos, Recuperação/ Regeneração de Solven-tes, LMI- Limpezas e ma-nutenção Industrial, Sa-neamento.A EGEO tem como Mis-são, Prestar serviços de Gestão Global e de Trata-mento de Resíduos, com actividades de recolha, transporte, triagem, re-ciclagem, tratamento e

regeneração de resíduos e operações in situ de manutenção, operação e

limpeza industrial.Procura Criar Valor, exce-der as expectativas dos

clientes, funcionários, ac-cionistas, fornecedores e o público em geral, através da melhoria contínua dos seus processos e da imple-mentação das Melhores Técnicas Disponíveis, as-segurando a Preservação do Ambiente e da Saúde e Segurança, contribuindo desta forma para o Desen-volvimento Sustentável.As linhas gerais estratégi-cas da EGEO baseiam-se em três pilares funda-mentais: Investimento

controlado, Eficácia e Crescimento Sustentado.A implementação de poli-ticas de inovação tecnoló-gica consistente promove e estimula a investigação de novos serviços, novos projectos e novas abor-dagens do mercado, a favor do cumprimento da missão e da satisfação da necessidades dos clien-tes/parceiros e orientadas para a sustentabilidade económica, financeira, so-cial e ambiental.

A ATM foi criada em 1991, originária do Grupo CUF, com

actividade na metalome-cânica, e desde então tem consolidado o seu prestí-gio no mercado em que opera. «Exercemos acti-vidade de Manutenção Industrial nas áreas elec-tromecânica e instrumen-tação, tendo como princi-pais serviços a realização de contratos globais de manutenção, empreitadas em revisões de unidades fabris e projectos e mon-tagens industrias», expli-ca ao Semmais, Nelson Lourenço, responsável pela direcção da unidade fabril instalada no com-plexo industrial da Quimi-parque, no Barreiro.Em 2005 a empresa foi vendida pelo Grupo CUF à EFACEC, numa operação que segundo o líder da ATM, «visava à sua expan-são no mercado nacional da manutenção industrial, trabalhando com algumas das principais empresas dos sectores da Petroquí-mica, Química, Energia,

Celulose, Cimento, Indús-tria Naval e Siderurgia». E recentemente, acen-tua Nelson Lourenço, a empresa tem galgado o território nacional para a vizinha Espanha, nome-adamente nas indústrias da celulose e do cimento.«A nossa estratégia de consolidação tem assen-tado na fidelização de clientes onde exerce a sua actividade de ma-nutenção há mais de 10 anos, nomeadamente na EDP, Lisnave, Portucel, Soporcel, CUF QI e Adu-bos de Portugal, e mais recentemente na Solvay Portugal, Cimpor e Secil», acrescenta o responsável.

Uma empresa sempre a crescer

Por via da sua perfor-mance e da qualidade dos seus serviços, a ATM sustenta a sua estratégia de crescimento «na área de contratos de manu-tenção», acentua Nelson Lourenço, invocando os recentes acordos com a refinaria da GALP em Si-nes, tendo gerado «gran-des sinergias dentro do Grupo GALP», reforçando a expansão da EFACEC no mercado da manutenção. «Mas damos igual im-portância à diversifica-

ção dos nossos negócios nas áreas de montagem e projectos industriais», explica Nelson Lourenço.

A empresa não tem des-curado a vertente expor-tadora, uma vez que, se-gundo o responsável, «é

preciso encontrar novas saídas face à recessão económica do país». Os investimentos em Espa-nha estão a «correr de forma adequada», mas os responsáveis da uni-dade do Barreiro admi-tem alargar a sua área de negócios para outros mercados.A inovação e o empre-endedorismo constituem outras duas facetas da actual dinâmica da em-presa. Nelson Lourenço enfatiza que «a presta-ção de serviço de ma-nutenção ATM/EFACEC tem-se diferenciado pela sua experiência e conhe-cimento em contratos de outsourcing de manuten-ção nos diversos sectores da actividade industrial, assente na maior quali-ficação dos seus profis-sionais, na inovação de modelos contratuais com corresponsabilização por resultados com definição Key Perfomance Indica-tors e apresentação de propostas de melhoria».

Desenvolver sinergias e expandir negócios

Para Nelson Lourenço apesar das dificuldades do mercado, o facto do Grupo EFACEC ser um dos maiores do país na área

da Energia, Manutenção e I&D, permite que a ATM «continue a desenvolver sinergias» dentro desse universo para, segundo afirma, «criar valor acres-centado aos negócios». E não tem dúvidas de que a empresa manterá como «principal factor de su-cesso» a qualificação dos seus profissionais, moti-vação e formação profis-sional, um tripé decisivo para a imagem e perfor-mance da empresa no mercado onde opera.Com cerca de 100 traba-lhadores, embora recorra a mão-de-obra externa para empreitadas de ma-nutenção, a ATM apresen-ta uma facturação média anual a rondar os 18,5 mi-lhões de euros.Quando a projectos futu-ros, o responsável máxi-mo pela empresa aposta no contrato global estabe-lecido com a refinaria da GALP, em Sines, e afirma existirem «fortes expec-tativas para crescimento e realização de novos con-tratos de média e grande dimensão nos mercados nacional e internacional e na realização de acor-dos com outras grandes empresas nacionais com negócios diversificados em diversos mercados mundiais».

nElsOn lOurEnçO, rEspOnsávEl dA dirEcçãO dA Atm

«tEmOs O nOssO mErcAdO cOnsOlidAdO E ApOstAmOs nAs sinErGiAs dO GrupO EfAcEc»Desde que foi criada a ATM não tem parado de crescer. COM 18,5 milhões de facturação, a empresa quer consolidar o mercado nacional e expandir-se para o mundo.

A ‘boA’ locAlizAção dA QuimipArQueA instalação da empresa no parque empresarial da

Quimiparque, advém, segundo Nelson Lourenço,

de este ter sido o pólo industrial do Grupo CUF.

Mas acentua a sua excelente localização geográfi-

ca para a realização da prestação de serviços junto

de empresas que compõem o tecido industrial de

Setúbal e zona norte de Lisboa.

Nelson Lourenço lidera internacionalização da ATM

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Criar valor empresarial e ambiental são lemas da empresa

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GRUPO CARMONA PRePARA FUTURAS INSTALAÇÕeS SAPeC BAY

MúLTIPLAS SOLUÇÕeS de NeGóCIOS à BeIRA TejO

A Carmona é com-posta por várias instalações a ní-

vel nacional, das quais destacamos a Sede em Brejos de Azeitão e a Estação temporá-ria de resíduos perigo-sos e não perigosos, na Quimparque no Barrei-ro. Nas suas instalações de Azeitão, a Carmona dedica-se ao tratamen-to de resíduos contendo hidrocarbonetos: águas oleosas, emulsões, flui-dos de corte, slops, fueis. Na Quimiparque, a Carmona dispõe de instalações para o arma-zenamento temporário de resíduos perigosos e não perigosos. A empresa vem adop-tando as melhores tec-nologias disponíveis (MTDS) que culminou,

recentemente, com a implementação e certi-ficação de um Sistema Integrado de Gestão da Qualidade e Ambiente segundo as normas NP EN ISO 9001:2008 e NP EN ISO 14001:2004. No respeito pelos princí-pios da melhoria con-tínua e prevenção am-biental temos adoptado todas as medidas ten-dentes a minimizar os impactes. Na prossecução da me-lhoria contínua, assumi-mos o compromisso e estamos empenhados, com a deslocalização da empresa para a zona industrial da Mitrena – Sapec Bay - Setúbal. Encontra-se em fase adiantada a elaboração dos projectos de arqui-tectura e engenharia,

bem como, os estudos de Impacte Ambiental necessários à instrução dos processos de licen-ciamento nas diversas entidades envolvidas, e que esperamos que decorra com celeridade. Contamos ainda com a alteração do PDM nos terrenos de Azeitão para viabilizar o financiamen-to. Estimamos que o ano de 2013 será o ano da inauguração da nova fá-brica em Setúbal.A estimativa do investi-mento total é de cerca de 15 milhões de euros dos quais já foram contrata-dos os seguintes:

1- Relativamente a Azei-tão:• Estudo urbanístico dos terrenos da Carmona - 120.000€

2- Relativamente a Se-túbal: • Aquisição do terreno na Mitrena - 5.000.000€ • Projectos de enge-nharia e arquitectura – 450.000€ • Estudos de impacte Ambiental - 60.000€ • Estudos geotécnicos 15.000€

Nesta fase temos dedi-cado ao projecto a tem-po inteiro uma equipa de três engenheiros e uma arquitecta. O Grupo Car-mona pretende reforçar o seu posicionamento estratégico, nomeada-mente, a ser uma em-presa de referência no mercado de gestão de resíduos em Portugal, apresentado soluções limpas para um ambien-te saudável.

A Baía do Tejo, composta por dois espaços de exce-lência – no Barreiro e no Seixal -, disponibilizam todas as condições para o desenvolvimento empre-sarial da região.Dispondo de boas aces-sibilidades, o parque empresarial do Seixal, oferece serviços de apoio aos clientes, sa-las de reuniões, salas de formação; disponibiliza centro de escritórios em condomínio, salas com 12, 18 ou 23 metros quadrados, individua-lizadas e interligáveis, energia eléctrica e lim-peza das áreas comuns; para além de beneficia-rem de serviços de re-cepção, de segurança e de salas para reuniões. Ideal para profissionais liberais ou pequenas empresas em início de actividade, o parque em-

presarial do Seixal ofe-rece também áreas de armazém, pavilhões mul-tiusos com áreas que vão dos 540 aos 710 metros quadrados. No Barreiro, o parque empresarial da Quimi-parque oferece escritó-rios, espaços multiusos e armazéns, pavilhões e espaços modelares, podendo as empresas dispor de sistemas de suporte e apoio únicos à actividade empresarial. Com uma esquadra da PSP, quartel dos bombei-ros, posto de correios, dependências bancárias, restaurantes, serviços médicos, health clube, auditórios para confe-rências, eventos e espec-táculos, museu, infantá-rios, centro de formação profissional, espaços co-merciais e uma estação de serviço.

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[ almada ] [seixal]

[ sesimBRa ]

A primeira pedra do futuro Museu da Música, localizado

na Rua Capitão Leitão, em pleno coração de Almada, foi lançada ontem, sexta-feira. Este novo espaço museológico vai ocupar a antiga casa do maestro Leonel Duarte Ferreira, considerado o expoente máximo da vida musical almadense da primeira metade do século XX.

O imóvel original, adqui-rido pela edilidade, e do qual só existia um conjunto de paredes, em estado avan-çado de ruínas, vai ser subs-tituído por um novo edifício com dois pisos. Esta obra, da responsabilidade do município, insere-se na estratégia de revitalização

do centro histórico da cidade e está orçada em cerca de 220 mil euros.

O espaço expositivo vai ser composto por duas áreas distintas mas inter-ligadas entre si. Uma destina-se a exposições temporárias em torno da actividade filarmónica do concelho, e outra, com o nome do maestro Leonel Duarte Ferreira, vai centrar-se sobre a sua vida e obra, com a exposição de objectivos pessoais e com o recurso a um espaço multimédia. O novo edifício, além da recepção, vai ter ainda áreas de apoio à montagem e exposições e de arrumos de materiais expositivos, bem como instalações sanitárias.

Município lança primeira pedra do futuro museu da música

Peça de Mia Couto no Teatro Extremo

O Câmara vai investir 220 mil euros no novo espaço cultural

“EstóRiA Abenso-nhada”, a 41.ª criação do teatro Extremo, estreou ontem, dia 14, na sala do teatro Extremo, em Almada. Mia Couto, autor do texto, vai deslocar-se à sala do grupo no dia 18 para assistir à representação desse dia.

Esta produção é inspi-rada em textos do autor moçambicano Mia Couto, conta com encenação de isabel Leitão, interpretação de Bibi Gomes, isabel Leitão e Rui Cerveira, composição e direcção do movimento de Joana Bergano, música de Miguel Cervini e Duarte Cabaça, espaço cénico e adereços de Élio Antunes, figurinos de Mónica Madeira, desenho de luz de Celestino Verdades, e colaboração artística de Joana Gomes.

O conto “O Cego Estre-linho” foi a inspiração para a construção deste espectá-culo. tendo como protago-nista, nesta peça, uma perso-nagem que é cega e que,

apesar disso, conduz toda a acção, o teatro Extremo acre-dita estar «a contribuir para o entendimento de que esta deficiência (ou qualquer uma outra) não significa uma diminuição ou inabilidade», sublinha fonte do grupo almadense.

A peça estará em cena até 5 de Novembro, às sextas, às 21h30, sábados às 16 horas e domingos às 11 horas, sendo que estão previstas sessões durante a semana para grupos escolares mediante reserva.

Dia 18 autor Mia vai ver peça

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Os iNstRUMENtOs de motivação nas organizações e a sua importância para o bom desempenho individual e colectivo são alguns dos aspectos a abordar no semi-nário Motivação, Renovado Desafio das Organizações, que se realiza quinta-feira, no Cine-teatro Municipal João Mota.

O encontro reúne espe-cialistas em várias áreas, entre os quais alguns psicó-

logos, técnicos de educação e de recursos humanos, que vão contar experiências e apresentar projectos desen-volvidos em vários locais.

No encontro, que será inau-gurado pelo edil sesimbrense Augusto Pólvora, e presidido pela presidente da Assembleia Municipal, Odete Graça, psico-terapeutas, consultores, traba-lhadores, docentes, jovens e autarcas, vão discutir assuntos

como as ferramentas de moti-vação das organizações; a reforma da administração pública e os seus efeitos nos trabalhadores; bem como a situação no trabalho como factor de motivação.

Convidados para a discussão estão personali-dades como a psicoterapeuta

e professora universitária Clara Pracana, o consultor Ângelo tavares, o sindica-lista e economista Eugénio Rosa, a subdiretora da Escola superior de Ciências Empre-sariais do instituto Politéc-nico de setúbal Maria Amélia Marques; e Carlos Neves, docente do grupo Lusófona.

A REPúBLiCA e o Centenário da Constituição Portuguesa é título para uma conferência, este sábado, organizada pela Assembleia Municipal de sesimbra, no Cineteatro Municipal João Mota, para assinalar o centenário da Constituição Portuguesa.

O programa é composto por várias palestras, entre as quais A República e o Conhecimento da Consti-tuição Portuguesa, por Vital Moreira, e imagens do Professor na i República, por Margarida Louro Felgueiras.

No colóquio será tam -

bém abordada a influência deste acontecimento no plano local, através das inter-venções de Luís Ferreira e João Aldeia, com os temas Os Municípios e o Patri-mónio Cultural, e à Gover-nação Municipal em sesimbra na i República, respectivamente.

A Constituição da Repú-blica Portuguesa, aprovada em 21 de Agosto de 1911, pela Assembleia Nacional Cons-tituinte, foi um documento estruturante para o país, ao estabelecer, entre outras matérias, os direitos e deveres fundamentais dos cidadãos portugueses.

Centenário da República sobe ao ‘João Mota’

Especialistas vão analisar motivaçãopara o trabalho

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Produtividade e bem-estar são alguns dos segredos

A zONA junto ao edifício do serviço de Atendimento Perma-nente de Amora (sAP) da Amora foi ontem palco para um protesto de utentes, população e autarcas contra a redução do horário destes serviços de saúde.

A comissão de utentes e a autarquia dirigida pelo comunista Alfredo Monteiro alegam que a decisão foi tomada unilateral-mente pela Administração Regional de saúde «sem qualquer consulta às entidades locais, que têm sido interlocutores privile-giados nos processos respeitantes aos equipamentos de saúde do concelho».

Na vigília, organizada pelas comissões de utentes de saúde do concelho, Câmara Municipal e as juntas de freguesia, os protestos endureceram ao recordarem que o sAP de Amora deixou de funcionar entre as 8 e as 24 horas, como era habitual, e passou a funcionar entre as 8 e as 22 horas durante a semana e entre as 10 e as 16 horas aos sábados, domingos e feriados, «devido a cortes orça-mentais».

A CRisE que tem batido à porta de centenas de empresas da região leva já as autarquias a tomar medidas para analisar o fenó-meno. É o caso do seixal, onde a Câmara decidiu juntar os intervenientes para uma avaliação da crise nas micro, pequenas e médias empresas.

Na próxima quarta-feira, vão juntar-se, no audi-tório dos serviços Centrais da Câmara, empresários e

técnicos para um debate sobre as maiores preocu-pações do tecido empresa-rial face ao agudizar de crise.

segundo adianta a autar-quia, este encontro pretende «transmitir as principais preocupações e propostas dos micro, pequenos e médios empresários».

No debate vão estar em cima da mesa temas como a fiscalidade, o euro e as consequências para a

economia nacional; assuntos que vão ser esmiu-çados por especialistas em áreas como a construção civil, do comércio e da restauração.

Entre vários especia-listas, vai estar presente João Pedro soares, vice-presidente da direcção da Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas, e o economista Eugénio Rosa.

Horário do SAP incomoda

Câmara e empresários discutem crise na região

O comércio e a construção são alguns dos temas a abordar pelos especialistas

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[ barreiro ] [ montijo ]

[ moita ]

A edil montijense, Maria Amélia Antunes, está preo-cupada com a qualidade do serviço prestado aos utentes no Centro Hospitalar Barreiro-Montijo.

Na sequência de uma reunião mantida com a presi-dente do conselho de admi-nistração do Centro Hospitalar, a autarca socialista invoca o protocolo firmado entre a autarquia e aquela entidade de saúde para solicitar «um escla-recimento, com carácter de urgência», tendo em conta os problemas que têm vindo a ser detectados nos serviços.

No pedido de explica-ções, que surge na sequência de uma reunião com a direc-

tora clínica do hospital, isabel Pinto Monteiro, a edil reforça a necessidade de «uma aceitável prestação de cuidados médicos de saúde» às populações de Montijo e Barreiro, «que os serviços de urgência dos dois hospi-tais se complementem», como sugere o próprio

Centro Hospitalar em comu-nicado enviado à imprensa.

«Não obstante a escassez de recursos humanos, a urgência do hospital de Montijo deve ser servida por dois médicos em presença física durante as 24 horas, bem como por dois enfermeiros, um administrativo e ainda um

internista», assevera.A autarca considera,

também «indispensável» que da unidade hospitalar de Montijo «não seja retirado para a unidade do Barreiro tudo o que é bom», (pessoal e equi-pamentos), «criando um vazio na unidade hospitalar de Montijo para, eventualmente, argumentar, num futuro próximo, que aquela unidade não reúne condições e, por isso, pode vir a ser encerrada».

Amélia Antunes alerta, ainda, para o estrito cumpri-mento do protocolo que refere que nenhuma valência pode ser afectada, mas lamenta que, na prática, «não está a acontecer».

ArrANCou ontem, e prolonga-se até domingo, a Vi exposição do Automóvel Clássico, no Parque da Cidade.

A mostra, intitulada Clás-sicos no Parque, é só por si um clássico no concelho que há seis anos acolhe os mais belos ‘motores’.

A exposição é promo-vida em parceria pela

Câmara Municipal do Barreiro e pela Associação dos Amigos dos Veículos Antigos e Clássicos.

o público poderá visitar a mostra das onze da manhã às onze da noite, este sábado, ao passo que amanhã, domingo, o evento estará aberto ao público entre as onze da manhã e as oito da noite.

Automóveis clássicos para ‘encher o olho’

A esPeCifiCidAde das áreas protegidas locais, a legis-lação e o papel dos cidadãos na salvaguarda deste patri-mónio serão alguns dos temas em discussão durante dois dias, no auditório da escola superior de Tecnologia.

organizada pela divisão de sustentabilidade Ambiental da Câmara, a conferência vai por especia-listas a discutir durante dois dias, (20 e 21 de outubro) temas como a Mata Nacional da Machada e o sapal do rio Coina, valores naturais que o município tem demons-trado «interesse e vontade de proteger».

entre os painéis em discussão estarão as temá-ticas “florestas e áreas prote-gidas de interesse local”; “o rio que corre na minha aldeia – processo de classificação da Área Protegida local no Barreiro”; “sapais e biodiver-sidade”, ou “a participação da comunidade na preser-vação de espaços naturais”.

No primeiro dia da conferência, que vai decorrer no Auditório da esT/Barreiro, estão confirmadas as presenças de Carlos Humberto, presidente da autarquia; Ana Cristina Antunes, do instituto da

Conservação da Natureza e da Biodiversidade; João Pinho, da Autoridade florestal Nacional; isabel Caçador, do Centro de ocea-nografia da universidade de lisboa; José Pedro Grana-deiro, do Museu Nacional de História Natural; e Ana lourenço Monteiro, da Asso-ciação dos Amigos da Mata da Machada.

No segundo dia desta Conferência, o Programa prevê visitas guiadas à Mata Nacional da Machada e ao sapal do rio Coina.

A classificação de uma ‘Área Protegida’ visa conceder-lhe um estatuto legal de protecção adequado à manutenção da biodiver-sidade e dos serviços dos ecossistemas e do patri-mónio geológico, bem como à valorização da paisagem.

Neste contexto, a clas-sificação das Áreas Prote-gidas de âmbito regional ou local pode ser feita por muni-cípios, ou associações de municípios, e a integração ou exclusão na rede Nacional de Áreas Prote-gidas depende de avaliação da autoridade nacional, neste caso, o instituto da Conser-vação da Natureza e da Biodiversidade.

Áreas protegidas locais vão para discussão pública

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Mara Nacional da Machada é um dos tesouros do concelho

CoNHeCer a realidade local, para encontrar estra-tégias que resolvam os problemas da população é o objectivo da primeira iniciativa do Clube Autár-quico do Montijo (CAM), marcada para quarta-feira.

No encontro, cerca de 30 jovens terão a oportunidade de questionar a autarca montijense,nos Paços do Concelho, sobre problemas relacionados com gestão autárquica. o CAM nasceu da celebração de um proto-

colo entre a Câmara e a Asso-ciação para a formação Profissional, em Julho de 2011. esta entidade tem como público-alvo a comunidade educativa do concelho e traba-lhadores em funções públicas. o clube tem por objectivos

consciencializar a população escolar para a importância das autarquias, organizar seminários, dinamizar confe-rências, sensibilizar para a utilização de recursos públicos e dinamizar formação de gestão autárquica.

Juventude questiona gestão autárquica

Serviços do hospital preocupam

Autarca Amélia Antunes exige qualidade no hospital montjense

CeNTeNAs de pessoas participaram, esta semana, nas comemorações dos cinco anos de funcionamento do Centro local de Apoio à inte-gração de imigrantes do Vale da Amoreira.

Centradas nas instala-ções da Biblioteca Municipal do Vale da Amoreira, as comemorações contem-plaram a realização de expo-sições, animação musical, dança e acções de sensibi-lização.

os Centros locais de Apoio à integração de imigrantes (ClAii) cons-tituem espaços de infor-mação descentralizada, ligados à rede Nacional de informação ao imigrante, que visam proporcionar respostas locais articuladas ao nível das necessidades de acolhimento e inte-gração das comunidades imigrantes.

Apoio ao Imigrante comemora cinco anos

esTÁ finalmente con -cluída a obra de construção do Açude da Caldeira da Moita, cuja abertura ao rio será realizada oficialmente este sábado.

A obra, realizada no âmbito da operação de Valo-rização integrada da Zona ribeirinha – da Caldeira da Moita à Praia do rosário, resulta da candidatura do município ao Programa operacional de lisboa/Quadro de referência estra-tégico Nacional (QreN), apro-vada em setembro de 2008.

diminuir os níveis de

assoreamento e repor as condições de acesso e nave-gabilidade foram os princi-pais propósitos da reabili-tação do espelho de água da Caldeira da Moita, inter-venção partilhada com a Administração do Porto de lisboa (APl) que, além da demolição parcial do dique e da construção de uma nova estrutura de açude a montante da posição ante-rior, contemplou ainda a realização de dragagens.

de modo a proporcionar «um ambiente urbano mais qualificado e uma maior

aproximação da população ao rio», a operação de Valo-rização integrada da Zona ribeirinha – da Caldeira da Moita à Praia do rosário engloba também a preser-vação paisagística e refun-cionalização das marinhas “A Pequena” e “freira”, a edificação de um pontão de apoio às actividades náuticas, no Gaio, já concluído, a consolidação de percursos cicláveis e pedonais, acções de sensi-bilização ambiental e salva-guarda das embarcações típicas do Tejo.

Açude operacionalna Caldeirada Moita

Desarrorear e promover a navegabilidade do braço de rio é já uma realidade no concelho

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[ alcochete ] [ setúbal ]

[ palmela ]

Novo Mercado do Livramento abriu com pompa

O MercadO do Livra-mento, com 135 anos de exis-tência, reabriu as portas terça-feira após profundas obras de requalificação do edifício. O investimento é superior aos 3 milhões de euros. com renovadas dinâ-micas e um novo conceito de funcionamento, o equi-pamento municipal apre-senta-se «mais funcional e agradável», sublinhou a presi-dente dores Meira na ceri-mónia de reabertura, que contou com a presença de membros do executivo muni-cipal e de representantes da comissão de coordenação e desenvolvimento regional, da associação de comer-ciantes do Mercado do Livra-mento e de outras entidades envolvidas no projecto.

a colocação de estátuas que retratam algumas das profissões dos comerciantes, da autoria do escultor augusto cid, surpreenderam os clientes no dia da reabertura.

«reabrimos o mercado depois de um ano de obras e de funcionamento da nossa praça em instalações que, apesar do carácter provisório, cumpriram eficazmente o objectivo de acolher comer-ciantes e clientes num espaço onde todos se sentissem bem», frisou dores Meira.

as obras integram uma nova estrutura de betão ao nível do primeiro piso, o que permitiu a ampliação da área das lojas. Foram executadas novas infra-estruturas de águas, gás, esgotos e electri-cidade e a cobertura foi subs-tituída por painéis metálicos, mantendo-se a estrutura de acordo com o original. Todos os revestimentos de paredes, tectos e pavimentos foram substituídos, incluindo as lojas da zona norte. as novas bancadas foram executadas em alvenaria e mármore. «Uma exigência dos nossos

comerciantes que ajuda a preservar a tradição da praça de Setúbal e, num mundo estandardizado, a criar a dife-rença que se impõe e tanto agrada a quem aqui vem», manifestou dores Meira.

Os trabalhos da primeira fase da empreitada de requa-lificação do mercado inclu-íram também a recuperação dos vãos exteriores e da fachada exterior. «Temos um espaço em que a moder-nidade convive harmonio-samente com a tradição de um mercado fundado em 1876», reforçou a edil.

O mercado tem 30 lojas no piso inferior, onde funcionam talhos, cafés e uma garrafeira, e oito lojas no piso superior, prevendo-se a exis-tência de esteticista, cafés, lojas de isco e artigos de pesca e um salão de cabeleireiro. Nas ilhas do piso térreo estão insta-lados 70 comerciantes de peixe, 38 de fruta e produtos hortícolas, sete concessio-nários de venda de pão, cinco de queijos, três de flores e cerca de 120 produtores de fruta e hortofrutícolas, espaço onde estão também inclu-ídos três produtores de mel.

O presidente da asso-ciação de comerciantes do Mercado do Livramento, Henrique João, enalteceu «o trabalho árduo e o esforço de todos os envolvidos» nas obras do mercado e brincou. e enal-teceu ainda a presença da “Ti Helena”, de 87 anos, a comer-ciante que exerce a sua acti-vidade no equipamento há 70.

a segunda fase de inter-venções, com conclusão prevista para dezembro, vai permitir ampliar o edifício do mercado, com vista à criação de uma zona de cargas e descargas, instalações de frio, portaria, arrecadação, balne-ários e instalações sanitárias para os comerciantes e mais oito lojas.

147 anos a projectar a culturae os novos talentos para a música

NUMa altura em que passam os 147 anos da Socie-dade Humanitária de Palmela, a presidente, Maria João camolas, ambiciona mais espaço físico, parce-rias, protocolos e mecenatos, entre outras ajudas, para que a colectividade continue a brilhar no campo do asso-ciativismo.

a dirigente traça um balanço «positivo» dos 147 anos de actividade, subli-nhando que é «um motivo de grande alegria e orgulho fazer parte do grupo de pessoas que têm vindo a contribuir para a edificação da nossa estimada Huma-nitária e, sobretudo, para a edificação deste grandioso projecto sócio-cultural inigualável em toda a região».

Questionada sobre a prenda que a colectividade mais gostaria de receber neste aniversário, Maria João camolas solicita «mais pessoas interessadas e empe-nhadas em praticar o bem

e apaixonadas pelos projectos que dão projecção à Humanitária e à sua história para o futuro».

Maria João camolas

regozija-se pelo facto de a escola de música «ver nascer muitos músicos que hoje integram as principais orquestras e bandas mili-

tares do País e leccionam nas principais escolas e conservatórios. É gratifi-cante, é uma grande refe-rência para o concelho. É a nossa história que se repete e perpetua», vinca.

No futuro é intenção da actual direcção ampliar as instalações, dotar os músicos da banda de música novos fardamentos, a gravação de um cd, além, como é óbvio, a consolidação de «todas as nossas outras actividades». Para celebrar os 150 anos da casa, está a ser analisada a criação de um espectáculo com «muita dignidade».

a Humanitária, com cerca de 2 mil sócios, mantém em actividade a sua banda de música com 70 elementos. No conser-vatório regional, que está a celebrar dez anos de vida, estudam 420 alunos que são apoiados por 40 docentes. Seiscentos atletas estão espalhados por onze modalidades.

Maria João Camolas pede mais apoios financeiros e humanos

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cerca de meia centena de adultos participaram, segunda-feira, nos rastreios realizados na Galeria Muni-cipal dos Paços do concelho, no âmbito da V Semana Sénior, organizada pela câmara.

Os seniores a partir dos 55 anos de idade que partici-param nos rastreios durante o período da manhã realizaram diversos testes, desde a medição da tensão arterial e do índice de massa gorda até à despistagem ao nível da visão e da audição e beneficiaram do aconselhamento dos técnicos, com destaque para a participação nesta acção de uma equipa da Unidade de cuidados na comunidade do agrupamento de centros de Saúde do arco ribeirinho.

desde o início de abril, os idosos do projecto “Vem à Vila”, têm também a possi-bilidade de realizar rastreios gratuitos à glicemia, coles-terol e tensão arterial numa farmácia local.

O ParQUe desportivo do Valbom vai para obras a partir de segunda-feira, numa empreitada da responsabilidade da autarquia.

a intervenção con templa trabalhos de manutenção no pavimento do parque desportivo, que deverão decorrer até ao próximo dia 28. a autarquia explica que

esta intervenção «vai ao encontro de algumas soli-citações apresentadas pelos munícipes» que frequentam o parque, uma vez que o pavimento de alguns percursos existentes encontra-se em estado degradado. assim, a inter-venção inclui a remoção do actual piso e a colocação de um novo pavimento em

betão colorido.devido ao arranque das

obras, o parque desportivo e de lazer vai estar condi-cionado até ao dia 28, pelo que, caso não se verifiquem condições meteorológicas adversas, prevê-se que, a partir de 29 de Outubro, o Parque do Valbom regresse ao seu normal horário de funcionamento.

Seniores rastreiam doenças

Zona de Valbom recuperaparque desportivo

A zona de lazer vai passar a dispor de um novo pavimento e melhores condições de utilização

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[ litoral ]

CÂMARA MUNICIPAL DE GRÂNDOLA

EDITAL Nº230

Paulo Alexandre Mateus do Carmo, Vereador da Câmara Municipal de Grândola:Faz saber que, por ter terminado o período legal de exumação (3 anos), as sepulturas do Cemitério Municipal de Grândola a seguir mencionadas, serão consideradas livres a partir do próximo mês

de Dezembro, se não forem reclamados nos termos regulamentares, pelos titulares de interesse directo e legítimo, os restos mortais dos corpos que nas mesmas foram sepultados.

TALHÃO I

N.º DO COVAL NOME DO FALECIDO

77 JOSÉ AUGUSTO78 EULÁLIA RAMALHO PINTO79 ANTÓNIO GUILHERME RODRIGUES80 MARIA TERESA COELHO DA CRUZ81 JOSÉ CAMPOS GUERREIRO82 DOMINGOS FORTES TAVARES DE PINA83 JOAQUIM CARREGUEIRA CORREIA84 VIRGINIA CUSTÓDIA NOGUEIRA85 LUCIANO DA GUIA MARTINS86 ZULMIRA MARIA GOMES87 LUÍS EDUARDO PEREIRA88 LUÍSA CHAINHO89 JOSÉ SEBASTIÃO DOS REIS90 ANTÓNIO CABRAL ANTUNES91 VITOR MANUEL DE ASCENSÃO LEIRIA DE BRITO92 FERNANDO AUGUSTO BATISTA FERRO93 LUÍS VAZ CHAINHO94 ETELVINA DA CONCEIÇÃO TAROUCA95 MANUEL FRANCISCO MARQUES96 MARIA DO SACRAMENTO97 ANTÓNIO ADELINO EDUARDO98 MANUEL PEREIRA99 PALMIRA BÁRBARA GODINHO

100 ILDA VIOLANTE CARVALHO101 DANIEL MARIA NEVES102 GERMESINDO PEREIRA BATISTA103 HERMINIA CUSTÓDIA104 ACÁCIO DA COSTA POMBINHO105 CÉSAR MATEUS DE FIGUEIREDO106 EGLANTINO MARIA JORGE107 ANTÓNIO DA CONCEIÇÃO ROSA108 ANTÓNIO ESPADA109 MARIA GONÇALVES110 GREGÓRIA MARIA111 JOAQUIM PEREIRA112 LUDOVINA ANTUNES DA SILVA113 AMILCAR DE JESUS VIEIRA114 CONSTANÇA MARIA GONÇALVES

1 ANTÓNIO FRANCISCO2 NATÁLIA FIGUEIRA3 MARIANA PAULINA MARQUES4 HENRIQUE CHAINHO DE JESUS5 MARIANA DA SILVA6 ANTÓNIO JOAQUIM RAPOSO PEREIRA7 MARIA DE JESUS8 BELARMINO NUNES BARRANQUINHOS 9 BENEDITA MARIA RODRIGUES DOS REIS 10 MANUEL FRANCISCO11 ISIDRO PARREIRA PEREIRA12 MARIA MARQUES PEREIRA13 MARIA ANTÓNIA BRISSOS14 ISAURA ANJOS DOS SANTOS LOPES15 JORGE MARQUES VERÍSSIMO16 ANTÓNIO NEVES PEREIRA17 SUSETE MONTEIRO BATISTA DOS SANTOS18 ALICE INÁCIA GAMITO19 DOMINGOS ESPADA PEREIRA MACHADO20 ANTÓNIA AUGUSTA CAETANO21 DELMIRA CUSTÓDIA DE OLIVEIRA22 VITOR LUCAS MARQUES23 JOAQUINA CONCEIÇÃO CORREIA SIMÕES DOS SANTOS24 ADÍLIA PEREIRA25 ANÍBAL POMBINHO ROMERO26 JULIO JOSÉ DA SILVA27 MIGUEL ROMÃO GONÇALVES28 MANUEL ALEIXO MARIA RAMOS29 AMÉLIA DA FONTE PEREIRA30 ANIBAL GAMITO ESPADA31 JOAQUIM COLAÇO32 MARIANA CATARINA ROMANA DUARTE33 ELISA DOS SANTOS PEREIRA34 FELISMINA ROSA DOS SANTOS NEVES35 INÊS ROSA BAIÃO36 ALICE PARREIRA DOS SANTOS PAULINO37 DEOLINDA MARIA PEREIRA ESPADA38 ANTÓNIO DE JESUS ESPADA

Para constar se lavrou este e outros de igual teor, os quais vão ser afixados nos locais públicos do costume.Paços do Concelho de Grândola, aos 10 dias do mês de Outubro de 2011.

O Vereador do Pelouro,

Paulo Alexandre Mateus do Carmo

39 VAZIO40 JOAQUINA ROSA TAVARES41 MANUEL LUÍS PEREIRA42 CUSTÓDIA MARIA VARELA43 MATIAS DE SOUSA MARIA44 JOSÉ BRISSOS MIGUEL BARRADINHAS45 CATARINA DA LUZ MARQUES46 CUSTÓDIA MARIA MATEUS47 CUSTÓDIA MARIA48 JOSÉ ANTÓNIO DE LURDES49 SUSANA AUGUSTA MIGUEL50 MARCO PAULO MENDES FERREIRA51 JOAQUIM MARIA PEREIRA52 ALFREDO SOBRAL53 MANUEL JOSÉ FELICIO54 MARIANA CUSTÓDIA DOS REIS55 MANUEL CORREIA PACHECO56 CATARINA AUGUSTA57 ACÁCIO PEREIRA58 FLORENTINO FERREIRA CAMILO59 DEOLINDA MARIA GARCIA SOBRAL60 ABILARDO JOSÉ DA SILVA61 HONORATO ROQUE DIMAS62 MARIA JACINTA CARVALHA63 FRANCISCO SOARES DE SOUSA64 MANUEL PEREIRA65 ANTÓNIO PEREIRA66 MANUEL DA SILVA MIGUEL67 VITÓRIA GOMES68 DIONISIO MELGAZ VIEIRA69 JOSÉ FLORINDO BICHO70 JOSÉ BENTO PROCÓPIO71 FRANCISCO RODRIGUES MARÇALO72 MANUEL JOAQUIM GOMES73 MANUEL LUÍS PEREIRA74 JOSÉ PEREIRA75 ANDRÉ FRANCISCO ROMÃO76 ELIAS PEREIRA CHAINHO

115 MANUEL MARIA DE FIGUEIREDO116 DEONILDE LARGUINHO117 VITOR JOSÉ LOURENÇO PEREIRA118 MARIA JOSÉ GAMITO119 ÂNGELO ALEXANDRE120 MARIA DO CÉU DA CONCEIÇÃO121 EGLANTINA CUSTÓDIA122 ANTÓNIO JULIÃO BORGES123 ANTÓNIO PEREIRA CHAINHO124 ISILDA MARIA125 GEORGINA MARIA126 VAZIO127 ARLINDO CARLOS PEREIRA128 MÁRIO PAULO CAXIAS129 AUGUSTO DE JESUS ESPADA130 SERAFIM JOSÉ PATINHO131 TOBIAS NUNES132 JOAQUIM ANTÓNIO FELIZARDO133 CUSTÓDIA MARIA DOS SANTOS134 ANTÓNIO FRANCISCO DE CASTRO135 ANTÓNIO JOSÉ136 LUCIANO DO CARMO PEIXEIRO137 JOAQUIM PARREIRA138 ZITA MARIA PEREIRA GODINHO139 MANUEL ROQUETE MATILDE140 MARIA DA GRAÇA DOS REIS CAROLINO141 RUI CLAUDINO BRAZ DOS SANTOS142 MARIA FORTUNATA AFONSO143 JOAQUIM ANTÓNIO144 MARIA DA ENCARNAÇÃO145 JOAQUIM FRANCISCO146 ALDA MARIA BENTO147 JOSÉ PEDRO CANDEIAS148 ANTÓNIO PEREIRA149 RICARDA PEREIRA150 LUÍS CHAINHO RODRIGUES151 JOSÉ DA CONCEIÇÃO GODINHO152 ANTÓNIA BERNARDINA PEREIRA

Pub.

A AlterAção ao Plano de Pormenor da Zona de expansão Sul-Nascente da Cidade de Sines entrou esta semana em discussão pública.

o documento prevê alterações ao

nível das necessidades de estaciona-mento, reconfiguração de alguns lotes e edifícios sem aumento do número de fogos, flexibilização da indicação da entrada dos edifícios e de algumas caves

com os correspondentes ajustes nos lugares de estacionamentos públicos, possibilidade do projecto de arranjos exteriores detalhar e alterar o desenho dos espaços verdes, uma rotunda perto

do empreendimentos turístico junto a Santa Catarina e alteração de alguns parâmetros urbanísticos com o objec-tivo de adequação ao mercado.

o plano abrange uma área de inter-

venção com 58,3 ha, e define as regras de ocupação e afectação do solo aos diferentes usos e actividades previstas, as regras de edificabilidade e os traçados das redes de infra estruturas.

Câmara de Sines aposta no ordenamento da zona nascente

DePoiS de ter entregue manuais escolares a todos os alunos do 1º ciclo do ensino básico do concelho, o município apoia, agora, os alunos do ensino supe-rior, com a atribuição de vinte bolsas de estudo.

o regulamento, que foi este ano alterado e novamente apro-vado pela Assembleia Muni-cipal, tem como principais novi-dades a criação de três esca-lões de bolsa.

o mais alto é correspondente ao indexante dos Apoios Sociais, a possibilidade de atribuição de bolsa a graus de ensino não supe-riores por manifesto interesse municipal nessas formações e o pagamento mensal das bolsas, que até agora era trimestral.

Alcácer dá bolsas a universitários

revitAliZAr tradições e promover o convívio são os motivos que levam o município de Grândola a apostar na 20ª edição do torneio de Jogos tradicionais, que decorre nos dias 22 e 23 de outubro no Jardim 1º de Maio.

Petanca, Corrida de Sacos, Pau ensebado, Apanha do Porco, Corrida de Burros, Quebra Bilhas, Gincana de Carrinhos de 4 rodas, tracção da Corda, Corrida de Andas, ou o Jogo do Pião, são alguns dos 18 jogos a disputar pelas equipas participantes.

os jogos tradicionais envolvem diversas associações que todos os anos se juntam em equipas de oito elementos para dois dias de confra-ternização.

Grândola recupera jogos tradicionais

A fAltA de médicos e de enfer-meiros nos cuidados primários de saúde e o encerramento de três extensões de saúde no concelho foram o tema dos protestos numa reunião, esta quinta-feira, entre os autarcas santiaguenses e o secre-tário de estado da Saúde.

o presidente da Câmara, vítor Proença, que se fez acompanhar pelo presidente da Assembleia Muni-cipal, ramiro Beja, e dos presidentes das juntas de Santo André, São fran-cisco da Serra e São Bartolomeu, mostrou ao secretário de estado Adjunto do Ministro da Saúde, fernando leal da Costa, o desagrado pela contínua degradação dos serviços de saúde, agora agravados pelo encerramento de três unidades, em São Bartolomeu, Deixa-o-resto e São francisco da Serra.

vítor Proença considera

«inaceitável» esta situação, da qual resulta que, sendo Santiago do Cacém o terceiro município em peso demográfico de todo o Alen-

tejo (com 31 mil habitantes), «sete mil não têm médico de família».

vítor Proença alertou, ainda, o Governo para «a necessidade de recorrer a mais médicos cubanos ou de outras partes da América latina», num número não inferior a cinco, tendo em conta o défice de médicos nos cuidados primários assim como uma carga muito significativa na urgência hospitalar do Hospital do litoral Alentejano «que tem cada vez menos condições para dar uma resposta satisfatória».

Da parte do secretário de estado foi assumido um compromisso de que a orientação do Ministério «não aponta para o encerramento de extensões de saúde e que procu-rarão encontrar alternativas em profissionais de saúde», que passam pelo recrutamento de médicos de família.

Santiago exige mais médicos

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Proença rejeita fecho de serviços

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+ Desporto

Marítimo Rosarense é parceiro do Sporting na formação O Marítimo FC Rosarense assumiu uma parceria com a Escola Academia do Sporting CP no âmbito do futebol de formação. Neste sentido, o relvado do Madalena, tem portas abertas a jovens, entre o 5 e os 15 anos, que desejem inscrever-se.

Meia-Maratona da Moita discutida ao sprintJoão Vieira, atleta do GDR Reboleira, venceu, ao sprint, a 14ª Meia-maratona da Moita, depois de cortar a meta com o tempo de 1.08,33 horas. Madalena Carriço, CS Marítimo, ganhou (1.23,42) a prova feminina. A prova contou com um total de 653 atletas.

Era uma vez… Era e é, conforme explicamos de seguida, com rótulo

de estória, simples mas cati-vante, bem bonita de contar.

Passa-se em Setúbal e nas suas redondezas – Volta da Pedra, há uns 25 anos. Divulgo-a com conveniente permissão do meu excelente amigo Nicolau da Claudina, leitor assíduo do Semmais e de excelente memória sobre as lides desportivas locais.

E eis o que tenho para vos contar.

Estávamos em 1986/87 e Nicolau da Claudina exercia, com o desvelo de sempre, a sua missão de Coordenador do Futebol Juvenil do ́ seu’ Vitória.

Diariamente, recebia e aconselhava candidatos às equipas sadinas de variadas origens e dispares quali-dades de base.

Um dia, apareceu-lhe um rapazinho africano, tímido e franzino, com 12 ou 13 anos de idade. Queria jogar no Vitória. Chamava-se Gilberto, gostava que o tratassem por “Gil” e tinha nascido na periferia de Bissau, na Guiné. Morava na Volta da Pedra e mereceu a paternal atenção do ‘senhor Nicolau’. Ouviu conselhos, recebeu pequenas ajudas, progrediu no seu jogo de bola, suscitou simpatia geral.

E o “Gil” honrou a cami-sola verde e branca do Vitória, foi jogando e estu-dando, espigou, recom-

pensou o interesse com que Nicolau da Claudina o havia acolhido, no Bonfim.

Rondando os 18 anos, o “Gil” foi para Coimbra e continuou o seu animoso plano de estudos. No futebol não conseguiu nível espe-cial de evidência mas fez pela vida e formou-se, honrando quem nele confiou e pensando sempre na sua distante Guiné.

Agora, professor de Mate-mática, candidato a funções políticas no seu país, o “Gi” voltou a Setúbal e fez questão de expressar a Nicolau da Claudina toda a sua estima e gratidão, dando conta do que tem vindo a conseguir a partir da esperançada prática do futebol. Nesse emotivo agra-decimento também envolveu o Dr. Henrique Jones, concei-tuado médico e setubalense de gema, que ajudou a ‘espigar’ o franzinote Gilberto, há perto de 25 anos.

O futebol tem destas coisas que se contrapõem a exageros de facciosismo e sentimos um prazer especial em vos contar esta estória.

O Dr. “Gil” espera ser deputado em 2012 e ajudar a repetir casos como o seu. Daí que tenha dito a Nicolau da Claudina que se for eleito e trocar Coimbra por Bissau quer levar até à Guiné o seu protector de há um quarto de século para explicar aos eleitores do compenetrado “Gil” como se podem e devem acompanhar os jovens. Pois que tal aconteça!

Uma estória bonita de contar

DavidSequerra

Futebol sénior distritalarranca este domingo

As emoções do futebol sénior distrital começam a sentir-se a partir deste

domingo, às 15 horas, com a realização das rondas inau-gurais dos campeonatos da I e II divisões, organizados pela Associação de Futebol de Setúbal.

Após o tradicional período de preparação da época, as 16 equipas que vão medir forças pelo título no escalão maior regional e consequente subida às competições nacionais, deixam antever acesa luta ao longo das 30 jornadas reservadas para a competição, que na última temporada coroou campeão o Olímpico do Montijo.

De acordo com o calen-dário, a competição 2011/12 tem agendado para a 1ª jornada os seguintes encon-tros: Palmelense-Marítimo Rosarense; Barreirense-Comércio e Indústria; Cova da Piedade-Grandolense; Amora-Paio Pires; Alcace-rense-Baira-Mar Almada; Vasco da Gama-Luso; 1.º Maio Sarilhense-Alfarim, e Zambujalense-Desportivo “Portugal”.

Recorde-se que a equipa do Luso é a novidade maior no seio da competição, em virtude da desistência do Trafaria.

O Cova da Piedade surge no patamar distrital, depois de na última época ter regis-tado a despromoção da III divisão nacional, enquanto

Paio Pires e Alcacerense, campeão e vice-campeão da II distrital, em 2010/11, regressam ao futebol de primeira.

II divisão distrital garante fase final

A entrada em campo da competição no campeonato da II divisão está igualmente marcada para amanhã. Esta época, as 10 equipas concor-rentes às duas vagas de acesso ao escalão principal, vão disputar a prova em duas fases.

Na sequência de uma redução verificada esta época no número de equipas inscritas para a prova, a AFS sugeriu a adopção de um novo modelo competitivo que mereceu a aprovação da maioria dos emblemas envolvidos na prova.

Dessa forma, o campe-onato arranca amanhã, às 15 horas, com a primeira das 18 jornadas previstas

no calendário da 1ª Fase, a disputar no sistema tradicional de pontos a duas voltas.

A novidade competi-tiva (Fase Final) contará com os seis melhores clas-sificados da 1ª Fase que, entre si, decidirão, a partir de 25 de Março de 2012, a classificação final de um campeonato para o qual partirão com metade dos pontos amealhados na prova inicial.

Até lá, as contas primeiro são feitas na 1ª Fase, que começa este domingo, com os seguintes jogos: Estrelas do Faralhão-Monte de Capa-rica; U. Santiago-Arrentela; J. Melidense- Charneca de Caparica; Lagameças-Almada, e AD Quinta do Conde-Estrelas de Santo André.

Refira-se que nesta prova, o regresso à compe-tição dos sadinos do Estrelas do Faralhão assume parti-cular destaque.

:::::::::: Joaquim Guerra ::::::::::

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O Olímpico do Montijo foi o campeão da I distrital na última época

Fabril entra a vencer no futsal da segundaA equipa do Fabril do Barreiro, campeã nacional da 3ª divisão nacional na última época, começou da melhor maneira a sua presença na Série B do campeonato secundário com um triunfo caseiro, por 7-4, diante d’Os Vinhais.No que respeita ao arranque da 3ª divisão Série D, os representantes regionais tiveram sortes diferentes. O dérbi distrital, que colocou frente a frente os Indefectíveis e os Independentes de Sines resultou num empate a três. Pior sorte teve a AD Qtª Conde que em casa perdeu, por 4-3, com o Sp. Viana.

Ténis de mesajuntou sadinosno início da época A equipa ‘B’ de ténis de mesa do Vitória de Setúbal entrou a vencer no Campeonato Nacional da 3ª Divisão, Série C, depois de derrotar, na sala do Bonfim, os vizinhos do Clube de Ténis de Mesa de Setúbal, por 4-0. Por seu turno, na ronda inaugural da Série D, os seixalenses do Independente Torrense receberam e venceram, por 4-1, o Ferroviário de Vendas Novas.Entretanto, recorde-se que a equipa principal do Vitória é a única representante da região no escalão secundário, campeonato que para os sadinos só arranca no próximo dia 29.

Passes Curtos

Alcochetense deseja um dia mau para a União de Leiria na TaçaA FESTA da Taça de Portugal,

no que toca à representatividade regional, vive-se amanhã em Alco-chete e em Mirandela.

A equipa de futebol do Alco-chetense recebe, às 15 horas, no ‘Fóni’, a União de Leiria, naquele que é o único jogo a disputar na região a contar para a 3ª elimina-tória da prova rainha. A mais de 500 quilómetros do Bonfim apre-senta-se o Vitória de Setúbal para proporcionar a visita de um primo-

divisionário ao reduto dos trans-montanos do Mirandela.

Há esperançaem Alcochete

O treinador do Alcochetense, Élio Santos, enfrenta pela segunda vez na carreira uma equipa da Liga na Taça, depois de há três épocas ter liderado os Pescadores frente ao Sporting. Jogo realizado no Restelo, com derrota para os capa-

ricanos por 4-1.Será que à segunda é de vez?

«O desnível competitivo das duas equipas é muito grande, mas não é impossível vencermos», asse-gura o técnico da equipa que milita na III divisão E.

Os leirienses «têm mecanismos de jogo muito fortes», reconhece Élio Santos. Todavia, vinca que «é possível, como se diz, ‘fazermos Taça’», até porque, «pode acontecer um dia bom para nós e mau para eles».

Num jogo que «serve de montra», Élio Santos vai dizer aos seus jogadores que se divirtam. «Que joguem o jogo pelo jogo, tirem o máximo de gozo e acre-ditem porque é possível vencer».

Esta é a segunda ocasião em que o Alcochetense recebe uma equipa da I divisão. A primeira foi em 78/79, em jogo referente à 2.ª eliminatória, com o Sporting. O então avançado Manuel Fernandes marcou os dois golos com que os ‘leões’ venceram.

Ricardo titularno Vitória

A estreia do Vitória na Taça deve marcar o debute a titular do guarda-redes Ricardo.

Frente ao SC Mirandela (II divisão B), os sadinos, que já venceram o troféu por três vezes, querem seguir em frente, mas para isso há que respeitar o oponente e fazer valer os seus maiores argumentos.

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+ Negócios

Schnellecke Portugal traça futuro de crescimento e mais emprego para a região

A unidade da Schnellecke em Portugal, operador de serviços logísticos e forne-

cedor da indústria automóvel, assinalou o seu 10.º aniversário no passado dia 7, com a apresen-tação dos seus objectivos para o futuro, que passam pelo aumento do seu volume de negócios, para uma facturação de 20 milhões de euros, e na criação de mais 350 postos de trabalho.

Fernando Oliva, director-geral da Schnellecke Portugal, afirmou que o grande sonho da Schnellecke passa por duplicar a facturação na área logística nos próximos três anos. Nessa perspectiva, a empresa tenciona criar cerca de 350 novos postos de trabalho, uma vez que a logística é «muito intensiva em termos de mão-de-obra». Para que este cenário seja realidade, a Schnellecke prevê um investimento de 4 milhões de euros no próximo triénio.

A Schnellecke Portugal, filial do grupo alemão, que assume toda a logística da Autoeuropa para a montagem final e que pré-fabrica mais de 30 componentes para a

carroçaria dos modelos produ-zidos na Volkswagen, triplicou o volume de negócios ao longo dos primeiros dez anos de actividade, evoluindo de 9 para 28 milhões de euros. «A qualidade da nossa tecno-logia e do nosso saber fazer somente são ultrapassados pelo talento, dinâmica e competência dos nossos colaboradores e quadros», vinca.

Valências de luxo

A empresa conta, nos dias de hoje, com 640 colaboradores contra os 300 de 2001. «A crise tem trazido muitas pessoas com experiência profissional de outras áreas. Ao longo do último ano empregámos mais 125 pessoas», conta Fernando Oliva, que acrescenta que o conjunto de

valências da fábrica «dá-nos todas as condições de crescimento susten-tado, de forma a ultrapassar todos os desafios da actual conjectura».

A fábrica está dotada de mais de 58 estações de soldadura, de 21 robots, da mais variada e complexa tecno-logia de soldadura, assim como das mais avançadas técnicas de leitura e de equipamentos, não esquecendo a informática de ponta. Possui certi-

ficação ISO/TS e tem vindo a apostar na formação certificada dos seus colaboradores. Em 2008 investiu 2 milhões de euros na automatização das linhas de montagem.

A presidente da Câmara de Palmela, Ana Teresa Vicente, realçou que esta empresa desempenha um papel de «grande importância» para o concelho, porque significa a afir-mação de um sector cada vez «mais importante no nosso País», e, por outro lado, tem vindo a qualificar a mão-de-obra e criou um número «muito relevante» de empregos na região. «Temos aprendido muito com as empresas alemãs. O crescimento que a empresa perspectiva para o futuro é uma lufada de ar fresco», frisa.

A Schnellecke Portugal integra o Grupo Schnellecke Logistics, sediado em Wolfsburgo, na Alemanhã, e fundado em 1939. O grupo conta com 40 empresas distribuídas pelo mundo em 15 países diferentes, contando com mais de 14 mil cola-boradores. O objectivo do grupo, que factura actualmente 632 milhões de euros, é tornar-se o líder mundial como operador logístico de valor acrescentado na indústria automóvel.

Fernando Oliva, director-geral da Schnellecke, referiu que o futuro da empresa, apesar da crise, é risonho

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ProPorcionar o bem-estar aos doentes acamados ou dependentes de terceiros é um dos maiores objectivos da Humanidomus, empresa sedeada em odivelas e que trabalha para todo o distrito de Lisboa.

criada há dez anos, para actuar apenas na área do concelho, tem nova gerência desde abril deste ano e grandes projectos na carteira para aplicar a breve prazo. «Estamos a apostar cada vez mais nos serviços aos utentes dependentes», agora abrangendo todo o distrito de Lisboa, explica Sílvia Simões, da administração do grupo empresarial.

a oferta de serviços é vasta, garante a respon-sável, para quem o bem-estar dos utentes está acima de tudo. «Por isso, e embora não tenhamos ainda acordo com a Segu-rança Social, temos planos específicos para quem tem rendimentos baixos», garante Sílvia Simões, para quem «o facto de as pessoas não terem dinheiro não é impeditivo de obterem os cuidados que merecem».

ainda assim, e tendo em conta a abrangência distrital e a escassez de apoios nesta área para os utentes dependentes, a

nova gerência vai «tentar um acordo» com a Segu-rança Social, no sentido de conseguir mais apoios para os doentes.

composta por uma equipa de profissionais qualificados, «com grande experiência, altamente dedicados, responsáveis

e carinhosos», a Huma-nidomus oferece um leque de serviços alargado, «que permite melhorar a quali-dade de vida dos nossos utentes, bem como dos seus familiares», aponta.

Entre os serviços pres-tados, estão o apoio ao domicílio a idosos, acamados, dependentes ou cidadãos com defici-ência; cuidados continu-ados; higiene diária, banhos, refeições e companhia; bem como a oferta de dispositivos hospitalares, fisioterapia e enfermagem ao domi-cílio, higiene da casa e serviço de engomadoria.

num futuro próximo, a Humanidomus prepara-se para expandir os serviços a áreas como o apoio a crianças e o baby-sitting; e estender o raio de acção destes serviços às populações do alen-tejo e do algarve.

no PaSSado dia 11, um grupo de participantes brasi-leiros no congresso da asso-ciação Portuguesa de Logís-tica (aPLoG) efectuou uma visita técnica ao porto de Sines, com o objectivo de conhecer o funcionamento desta infra-estrutura portu-ária que desde o passado mês de Julho oferece a única ligação regular directa entre Portugal e o Brasil.

os congressistas ficaram

a conhecer o funcionamento da Janela Única Portuária (JUP), uma vez que pretendem desenvolver um sistema semelhante naquele país da américa do Sul, e tiveram assim oportunidade de verificar as enormes vantagens da sua utilização para o aumento da eficiência portuária.

durante a visita aos terminais especializados do porto de Sines, os partici-

pantes demonstraram o maior interesse na intermo-dalidade existente, nomea-damente no interface entre o modo marítimo e o ferro-viário, dado que Sines é hoje a maior plataforma ferrovi-ária de mercadorias da Península ibérica.

E no dia 13, uma dele-gação dos portos da Vene-zuela, visitou também o Porto de Sines, com o objec-tivo de conhecer o funcio-

namento desta infra-estru-tura portuária. a Bolivariana de Puertos, Sa, empresa pública venezuelana, é a enti-dade gestora dos principais portos comerciais daquele país da américa Latina e tem por missão desenvolver e modernizar as operações portuárias na Venezuela.

a comitiva teve ainda oportunidade de conhecer o Terminal XXi daquele porto, uma vez que está a construir um terminal de contentores vocacionado para navios de grande porte no Puerto de la Guaira.

Humanidomus aposta nos idosos e dependentes

Brasileiros e venezuelanos conhecem potencialidades do porto de Sines

Publireportagem

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EdiTaL

MARIA DAS DORES MARQUES BANHEIRO MEIRA, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DO CONCELHO DE SETÚBAL: -------------------------- -------------------------------------------------------------------

FAZ PÚBLICO QUE o Município de Setúbal levará a efeito, no dia 16 de Novembro de 2011, pelas 10,00 horas, na sala de sessões da Câmara Municipal, nos Paços do Município, perante a Comissão designada para o efeito, a hasta pública para arrematação do direito de ocupação de bancas e lojas do Mercado 2 de Abril, constante no quadro abaixo:

Banca Piso Loja n.º Área(m2)

Valor mensal(tabela de taxas 2011)

Valor base licitação (24 mensalidades) Setor de venda adequado

Banca 30 0 Q. FL 30 9,90 42,57€ 1.021,68€ Produtos congelados/Marisco/Hortofrutícolas

Banca 35 0 Q. PE 3 2,00 37,80€ 907,20€ Peixe (bancada na zona de peixe)

Loja 8 1 Q. CLC 12,90 44,51€ 1.068,12€

Papelaria/Artigos de pesca/Costureira/

Garrafeira/Especiarias/Alimentos caboverdianos/

Produtos porco preto

Loja 9 1 Q. PAP 12,90 44,51€ 1.068,12€

Papelaria/Artigos de pesca/Costureira/

Garrafeira/Especiarias/Alimentos caboverdianos/

Produtos porco preto

Loja 11 1 Q. PA 2 18,25 62,96€ 1.511,10€

Gabinete estética/Cabeleireiro/Prestação serviços diferenciados

/Escritório Contabilidade/Decoração e mobiliário

infantil

Loja 13 1 Q. PA 4 15,00 51,75€ 1.242,00€

Papelaria/Artigos pesca/Costureira/Garrafeira/

Especiarias/Alimentos caboverdianos/

Produtos porco preto

Loja 14 1 Q. PA 5 26,85 90,56€ 2.173,50€

Gabinete estética/Cabeleireiro/Prestação serviços diferenciados

/Escritório contabilidade/Decoração e mobiliário

infantil

---------Todos os elementos respeitantes a este processo estão disponíveis para consulta pública, no Departamento de Ambiente e Atividades Económicas, da Divisão de Atividade Económica, Sector de Atividades Económicas, durante o horário normal de funcionamento dos serviços. ---------------------------------A Hasta Pública para a arrematação do direito de ocupação de bancas e lojas do Mercado 2 de Abril, será sujeita às condições aprovadas em Reunião de Câmara de 21 de Setembro de 2011, que são as seguintes: -------------------------------------------------------------------------------------------------------------

1.A adjudicação será efetuada por banca e loja, iniciando-se a licitação pela ordem apresentada no edital;2.Não serão aceites lances inferiores a €20,00 (vinte euros);3.A quem for adjudicado o direito de ocupação da banca/loja, deverá pagar no primeiro dia útil, a seguir à

hasta pública, a importância correspondente ao valor da arrematação. O depósito será efetuado na Tesou-raria desta Câmara Municipal, a importância que não será devolvida em caso de posterior desistência por parte do concessionário;

4. A quem for adjudicado o direito de ocupação da banca/loja, deverá iniciar a atividade no prazo de 30 dias a contar da entrega do alvará de ocupação;

5. A concessão de bancas/lojas não isenta do pagamento das taxas previstas no regulamento dos Mercados Municipais e das Taxas do Município e respectivos impostos em vigor;

6. A quem for adjudicado o direito de ocupação da banca/loja, deverá efetuar o pagamento da taxa de ocupação mensal, conforme tabela de taxas em vigor;

7. Os interessados na ocupação de lugares devem reunir as condições exigíveis para o exercício da ativi-dade de comerciante e possuir a situação contributiva e fiscal devidamente regularizada para o qual devem apresentar documento comprovativo respeitante ao pagamento das contribuições e impostos do referido exercício do comércio, indústria ou profissão;

8. É reservado à Câmara Municipal o direito de não adjudicar o direito de ocupação da banca/loja;9. O presente edital não dispensa a leitura do Regulamento dos Mercados Municipais de Setúbal em vigor.

A Comissão encarregue de promover a presente Hasta Pública seja composta pelos seguintes elementos:PRESIDENTE: Elsa Morais Lopes – Diretora do Departamento de Ambiente e Atividades Económicas;VOGAL: Rodrigo Parreira Mateus – Chefe da Divisão de Atividades Económicas;SECRETÁRIO: Marcelo Alves Pujol – Coordenador Geral dos Mercados;SUPLENTES: Helena Soares – Chefe da Divisão de Contratação Pública;Vânia Raminhos – Secção de Património e Notariado.

---------E para constar, se mandou lavrar o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares públicos do costume. ----------------------------------------------------------------------------------------

A PRESIDENTE DA CÂMARA,

Maria das Dores Meira

a TaBELa Linear, loca-lizada no número 2 da rua Luís de camões, na baixa de Setúbal, oferece esta semana aos leitores do Semmais Jornal um conjunto de quatro tinteiros da marca EPSon compatíveis, com as refe-rências T1291, T1292, T1293 e T1294; uma fita EPSon para impressora compatível, com a referência Erc 30/34/38; e um tinteiro HP original

364XL amarelo. na Tabela Linear, que vai

comemorar a 10 de novembro próximo o seu 1.º aniversário, poderá encon-trar diversos produtos para a sua impressora e programas anti-vírus Panda para instalar em computadores.

os prémios deverão ser levantados na loja. Ligue 918 047 918 e habilite-se ao prémio.

Tabela Linear oferece tinteiros e fita para impressora

Tecnopolo celebra protocolo com Caixa de Crédito da Costa Azul para créditos a formandos

o Sines Tecnopolo (ST) celebrou um protocolo com a caixa de crédito da costa azul para proporcionar soluções de crédito aos seus formandos. Tiago Santos, director do ST, afirma que «em

situações de crise, a educação e a capa-citação dos recursos não pode ser negli-genciada», concluindo que «todos vão passar a ter formação avançada e melhorar as competências».

O lema é apoiar quem precisa, em regime domiciliário

D.R

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“Temos planos específicos para quem tem rendimentos mais baixos ”, explica a responsável, Sílvia Simões

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