semmais jornal 17 dezembro 2011

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+NEGï CIOS A unidade de Palmela da Autoeupa j‰ garantiu para o pr™ ximo ano um investimento de cerca de 200 milhõ es de euros. Esta informaŽ o foi divul- gada pelos respons‰ veis da empresa por ocasi• o da ce- rim™ nia comemorativa do 20.¾ Anivers‰ rio da entrada em laboraŽ o da f‰ brica. As comemoraŽ õ es contaram com a presenŽ a do Primei- ro-Ministro, Pedro Passos Coelho, que considerou a Autoeuropa Ç o exemplo de crescimento de que Portu- gal precisaÈ. Pub. www.semmaisjornal.com Director: Raul Tavares 17.Dezembro 2011 semanário - edição n.º 694 5.ª série - 0,50 € regi• o de setž bal Distribuído com o VENDA INTERDITA Actual A mais jovem escritora do pa” s do Montijo 5 + Regi• o Praia Comporta ganha melhor concession‰ rio 8 Anti-Stress TAS encena O Principe Sapo 10 Boas Festas Insecto demolidor da pinha est‰ a fazer estragos ABERTURA Este insecto, com o nome cientí- fico “Leptoglosus occidentalis”, deverá ata- car em força no próximo ano, segundo afir- mam os especialistas. Um primeiro rumor dava conta de um prejuízo já para este ano em cerca de 70 por cento do pinheiro manso, que não se confirmou, embora alguns pro- dutores, nomeadamente de Alcácer do Sal, admitam ter já sentido este ano os efeitos nefastos deste insecto oriundo de Itália. Mas espera-se uma contra-safra para o próximo ano, caso as autoridades não actuem com carácter de urgência. A região conta com 200 produtores de pinha. G. 2 ENTREVISTA A Panifi- cadora de Ch• o Duro, na Moita, continua a mostrar grande vitalidade, num pro- jecto liderado pelo funda- dor Manuel Garcia. Este ano o IAPMEI atribuiu-lhe os es- tatutos de PME Lider e PME Excel‘ ncia AMRS entrega galard• o de excel‘ ncia a munic” pios Prostitutas de Coina e de Pegõ es perdem apoio dos M• dicos do Mundo ACTUAL Os munic” pios do Barreiro, Alcochete, Pal- mela, Sesimbra e Seixal fo- ram os vencedores da 9.ª Edição do Prémio Qualida- de do Distrito de Setžb al. Este ano, foram a concurso catorze projectos. Autoeuropa vai investir 200 milhõ es em 2012 Garcia & Filhos ganha pr• mios de qualidade G. 22 G. 6 DR DR Semmais G. 5 G. 21 G. 4 G. 4 Distrito regista cerca de mil enfartes por ano Especial Festas de Natal Mensagem de D. Gilberto Canavarro dos Reis maras da regi• o cortaram mais de metade das luzes C‰ ritas quer chegar nesta quadra a um milh• o de d‰ divas Trabalhadores da Galp ofertam cabazes de Natal em Santiago Concertos, e exposiŽ õ es marcam esp” rito natal” cio In‘ s Correia coroada Ô rainhaÕ do kitesurf

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Semmais Jornal 17 Dezembro 2011

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Page 1: Semmais Jornal 17 Dezembro 2011

+negï cios A unidade de Palmela da Autoeupa j‰ garantiu para o pr™ ximo ano um investimento de cerca de 200 milh� es de euros. Esta informaŽ • o foi divul-gada pelos respons‰ veis da empresa por ocasi• o da ce-rim™ nia comemorativa do

20.¾ Anivers‰ rio da entrada em laboraŽ • o da f‰ brica. As comemoraŽ � es contaram com a presenŽ a do Primei-ro-Ministro, Pedro Passos Coelho, que considerou a Autoeuropa Ç o exemplo de crescimento de que Portu-gal precisaÈ.

Pub.

www.semmaisjornal.comDirector: Raul Tavares17.Dezembro 2011 semanário - edição n.º 694 • 5.ª série - 0,50 € • regi• o de setž bal

Distribuído com o

VENDA INTERDITA

ActualA mais jovem escritora do pa” s• do Montijo

5

+ Regi• oPraia Comporta ganha melhorconcession‰ rio

8

Anti-stressTAS encenaO PrincipeSapo

10

Boas Festas

Insecto demolidor da pinha est‰ a fazer estragos AbeRtuRA Este insecto, com o nome cientí-fico “Leptoglosus occidentalis”, deverá ata-car em força no próximo ano, segundo afir-mam os especialistas. Um primeiro rumor dava conta de um prejuízo já para este ano

em cerca de 70 por cento do pinheiro manso, que não se confirmou, embora alguns pro-dutores, nomeadamente de Alcácer do Sal, admitam ter já sentido este ano os efeitos nefastos deste insecto oriundo de Itália. Mas

espera-se uma contra-safra para o próximo ano, caso as autoridades não actuem com carácter de urgência. A região conta com 200 produtores de pinha.

På G. 2

entRevistA A Panifi-cadora de Ch• o Duro, na Moita, continua a mostrar grande vitalidade, num pro-jecto liderado pelo funda-dor Manuel Garcia. Este ano o IAPMEI atribuiu-lhe os es-tatutos de PME Lider e PME Excel‘ ncia

AMRS entrega galard• o de excel‘ ncia a munic” pios

Prostitutas de Coina e de Peg� es perdemapoio dos M• dicos do Mundo

ActuAl Os munic” pios do Barreiro, Alcochete, Pal-mela, Sesimbra e Seixal fo-ram os vencedores da 9.ª Edição do Prémio Qualida-de do Distrito de Setžb al. Este ano, foram a concurso catorze projectos.

Autoeuropa vai investir 200 milh� es em 2012

Garcia & Filhos ganha pr• mios de qualidade

På G. 22 På G. 6DR

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På G. 4

Distrito regista cerca de mil enfartes por ano

Especial Festasde Natal

Mensagem de D. Gilberto Canavarro dos Reis

CŠ maras da regi• o cortaram mais de metadedas luzes

C‰ ritas quer chegar nesta quadra a um milh• o de d‰ divas

Trabalhadores da Galp ofertam cabazes de Natal em Santiago

Concertos, e exposiŽ � es marcam esp” ritonatal” cio

In‘ s Correia coroada Ô rainhaÕ do kitesurf

tressAS encena

Page 2: Semmais Jornal 17 Dezembro 2011

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AberturaS ‰ bado | 17. D e z . 2 0 1 1 www.semmaisjornal.com

O insecto Leptoglossus occidentalis está no distrito de Setúbal, depois

de ter provocado enormes

estragos nos pinhais de Itália, mas ainda não começou a afectar a produção nacional, segundo garante a direcção da União da Floresta Medi-terrânica (UFM), pelo menos

na proporção que chegou a ser estimada por produtores de pinhão. Ainda assim, o sector reclama um programa de combate a esta ameaça.

Havia quem admitisse

um prejuízo entre os pinheiros mansos da região na ordem dos 70%, alegando que o Leptoglossus occiden-talis terá atacado em força deixando pinhas sem miolo. Mas a UFM alerta que as últimas duas campanhas até «foram muito boas», sendo natural que 2012 seja um ano de contra-safra.

Ainda assim, José Lérias, que trabalha no sector há duas décadas em Alcácer do Sal, admite que poderá haver colegas em dificuldades, porque o insecto Lepto-glossus occidentalis os deixou «praticamente sem nada», à semelhança do que já tinha acontecido em Itália a partir de 1999. «Mais cedo ou mais tarde, o problema vai alastrar-se a Portugal», diz o mesmo produtor, asse-gurando terem sido captu-rados «vários insectos» na região, demonstrando que a espécie está instalada na região, perfilando-se demo-lidora para os pinhais.

Exemplo de Itália é assustador

A Associação de Produ-

tores Florestais do Vale do Sado, que reúne 200 produ-tores reclama a imediata criação de um programa capaz de controlar a praga, minimizando os danos para fileira, sugerindo ainda a realização de um estudo que

«permita conhecer melhor o insecto e dê pistas para controlar a praga», mas a Autoridade Florestal Nacional ainda não tem uma resposta para destruir o insecto.

«Este é o nosso maior problema. Se nada for feito com brevidade rapidamente os pinhais poderão estar completamente infestados e nunca mais iremos dar conta do recado», alerta José Lérias, voltando a recordar que em Itália «aconteceu precisa-mente isso. Não foi estudada uma solução e depois não houve nada a fazer.»

Contudo, a UFM apre-senta um discurso menos pessimista, alegando que «a produção de pinha carac-teriza-se por ciclos de produção de quatro anos, geralmente com dois picos de produção intervalados com dois anos de contra-safra», garantindo que a campanha de 2011/2012 «é obviamente uma campanha de contra-safra, em que a produção esperada é subs-tancialmente inferior à de 2010/2011.»

Pub.

O insectodemolidorda pinha j‰ est‰ a fazer estragosno distritoAlguns produtores dizem j‰ estarem a sentir o efeito nefasto do insecto. Mas o pior est‰ reservado para a safra do pr™ ximo ano. Os empres‰ rios reclamam medidas urgentes para combater o fen™ meno.

Segundo os especialistas, esta praga não acarreta perigo para a saúde pública, já que o Leptoglossus occidentalis é um insecto com cerca de dois centímetros de comprimento, que habitualmente não pica ao ser humano e mesmo que o faça não causa danos. Também o desenvolvimento do pinheiro manso não é afectado com este insecto, com excepção dos pinhões, que são totalmente destruídos.

A UFM reconhece em Novembro de 2010 foi detectado o insecto Leptoglossus

occidentalis, mas sublinha que como medida de precaução «foi implementado um plano de monitorização desta espécie e do estudo do seu ciclo de vida, envolvendo o Instituto Nacional de Recursos Biológicos e a UNAC.» Entre 2010 e 2011 o rendimento das pinhas em pinhão branco obteve valores normais, sendo que a análise a amostras de pinhas provenientes da produção e da indústria não detectaram estragos que se pudessem classificar como resultantes da acção do insecto Leptoglossusoccidentalis.

Os produtores afirmam que se nada for feito com urg‘ ncia os pinhais poder• o estar infestados sem retorno

:::::::::::: Roberto Dores ::::::::::::

N• o h‰ qualquer perigo para o homem

DR

Page 3: Semmais Jornal 17 Dezembro 2011

3S ‰ bado | 17. D e z . 2 0 1 1 www.semmaisjornal.com EspaŽ o Pž blico

Chegados ao mês de Dezembro, entramos numa época do ano em que o fator mobi-

lidade assume uma importância muito relevante. As deslocações das famílias, primeiro com o obje-tivo de fazerem as compras de Natal e depois de irem para a consoada, trazem sempre um crescente número de veículos a circular nas nossas estradas.

É preciso acreditarmos que as boas práticas de cidadania rodoviária são cumpridas por todos com o propósito de combatermos o índice de sinis-tralidade rodoviária que afeta muitas famílias e transforma o asfalto negro num tapete de sangue e de tristeza.

Portugal fez, na última década, um enorme esforço para reduzir a sinistralidade rodovi-ária. Com a criação de uma polí-tica orientada para a prevenção e fiscalização registou-se uma redução superior a 50% das vítimas mortais e através da iden-tificação e eliminação dos chamados pontos negros das nossas estradas melhoraram-se significativamente as estru-turas rodoviárias.

Esse esforço foi assumido e representou algumas das mais importantes reformas feitas neste setor, tornando a questão da segurança rodoviária um desígnio nacional, em que era necessário envolver a sociedade, porque só com a colaboração de todos os cidadãos se poderia acabar com este flagelo, que atirava para os cemitérios mais de 2000 cida-dãos por ano e provocava milhares de feridos, alguns com marcas que perduram para o resto das suas vidas.

Foi um trabalho silencioso, mas de grande significado para Portugal e para o nosso prestígio internacional, visto que éramos um dos países da Europa com maior índice de acidentes rodo-viários e número de vítimas. Portugal assumiu, assim, o compromisso proposto pela União Europeia: reduzir para metade o número de vítimas mortais no espaço europeu. Portugal foi dos países que mais reduziu e também o que, de forma sustentada, conseguiu antecipar esse valor em mais de um ano.

Tal como no País, o distrito de Setúbal apresenta uma hete-rogeneidade territorial muito significativa e tem uma caracte-rística relevante para a questão em presença, que é o fato de ser atravessado pelos principais eixos rodoviários do nosso país, ou

seja, a norte/sul, pela A2 e A13, pelas pontes Vasco da Gama e 25 de Abril e pela A6, eixo funda-mental de ligação Lisboa-Madrid, que necessariamente traz muito trânsito para o distrito.

O trabalho desenvolvido pelas diferentes entidades esteve muito centrado nas políticas de prevenção, contribuindo para a formação de cidadãos mais responsáveis e para um melhor exercício da cidadania rodovi-ária. O envolvimento de diversas entidades foi muito importante neste esforço, que no caso do Distrito de Setúbal, teve a contri-buição de muitas associações, de muitas escolas, de muitos cida-dãos, que através da sua ativi-dade puderam sensibilizar para os problemas da segurança rodo-viária. No plano da prevenção, as forças de segurança, PSP e GNR, apoiaram a realização de ações de educação e formação dos mais jovens e dos seniores para os problemas específicos que estes encontram em ambiente rodoviário. Artistas plásticos, actores, cenógrafos e escritores, abordaram o tema, de forma original e criativa, através da pintura, escultura, do teatro e do livro, para que a mensagem chegasse a diferentes públicos. Todo este trabalho foi feito em coordenação com uma entidade que foi considerada dispensável, mas que apesar disso, ainda não foi eliminada da nossa Consti-tuição, o Governador Civil.

O Governo Civil do Distrito de Setúbal teve uma ação rele-vante na convergência de esforços para a consolidação deste objetivo e na redução da sinistralidade nas nossas estradas, através das ações contínuas que foi fazendo para lembrar que a segurança rodoviária é um obje-tivo para cumprir todos os dias. Nesse sentido, o sítio do Governo Civil de Setúbal tem uma área dedicada à segurança rodoviária que vale a pena visitar, enquanto não for desativado. Aí encontra informação relevante sobre esta temática, que pode ajudar a compreender como é que as ocor-rências rodoviárias acontecem de forma diferenciada de concelho para concelho, e também dados sobre a evolução da sinistralidade no distrito, o manual de boas práticas e uma exposição fotográfica descritiva de uma história que infelizmente alguns já viveram.

Neste momento e nesta época parece-me relevante falar do sítio do Governo Civil porque, como

é sabido, está em fase de extinção e tem sido uma mais-valia para a divulgação das políticas de prevenção rodoviária. A página foi, durante anos, um espaço privilegiado para o tratamento da informação que tinha origem tanto no Conselho Distrital de Prevenção e Segurança Rodo-viária como no Observatório Distrital, porque através destes órgãos havia a envolvência dos diferentes protagonistas na área da prevenção e segurança rodo-viária. Com o fim do Governo Civil fica a pergunta que me parece urgente fazer: quem é que no futuro coordenará e dará sentido coerente às ações de segurança rodoviária e à estra-tégia que foi aprovada para 2008/2015? Apesar do grande empenho, que sempre vimos, das forças de segurança na colabo-ração e envolvimento nestas ações é preciso que alguma enti-dade em cooperação com as asso-ciações e com as restantes insti-tuições, como escolas e autar-quias, promova, organize e imple-mente as iniciativas que dêem continuidade à prevenção rodo-viária, tão importante para permitir a defesa da vida humana e garantir uma melhor qualidade de vida às nossas comunidades, porque sem segurança rodovi-ária não há segurança na nossa sociedade e nada pior do que o aumento permanente do senti-mento de insegurança.

Para terminar estas linhas não posso deixar de referir a preocupação do último mês, novembro, em que o distrito registou um número de vítimas mortais muito acima dos outros meses, ficando à beira dos dois dígitos. Apesar de existirem menos vítimas do que no ano anterior precisamos sempre de melhorar este número, pois estamos a falar de vidas humanas. Deixo-vos um registo, em gráfico (em baixo), da evolução das vítimas mortais por mês no distrito de Setúbal, segundo os dados disponibili-zados pelo Observatório de Segurança Rodoviária que funciona junto da ANSR.

Termino desejando um feliz

natal. Que seja para todos um momento de celebração da vida! Conduza com segurança, respeite-se, respeitando o próximo!

*Ex-Governador C” vilde Setž bal

Num seminário em França, Sócrates, ex-primeiro-ministro, declarou, num contexto próprio, que os países pequenos não deveriam pagar a dívida e que a mesma era “uma brincadeira de crianças”. Não me parece, como o próprio veio a retorquir logo de seguida, que o ex-governante quisesse dizer o que pareceu. Fora de contexto, foi mal interpretado e disso se fez a habitual gincana política.

Muito mais grave foram as tiradas esta semana de um dos vice-presidentes da bancada socialista na Assembleia da República. Pedro Nunes Soares, num tom aparvalhado, afirmou mesmo o que queria dizer: Portugal deveria recusar-se a pagar a dívida ou, na sua expressão, fazer ‘bluff’, como num jogo de ‘póker’, obrigando, não se sabe como, a aligeirar a pressão sobre a nossa economia e sobre a austeridade imposta aos portugueses.

Bem sabemos que esta dívida não se consegue pagar da forma como tem sido imposta, com cobrança agiota de juros e um cutelo afiado sobre a nossa cabeça. Antes pelo contrário, vai ter que ser renegociada em prazos e abrandamento de juros e comissões.

Mas o deputado socialista foi irresponsável e utilizou uma verbalização que merecia, no mínimo, um apertão de orelhas dos seus líderes.

No quadro democrático pode radicalizar-se posições e defender -se as ideias mais absurdas. Não se pode é utilizar um perfil arruaceiro, negligente e contra-natura, fragilizando uma argumentação que até pode ser aceitável.

Há muito que a esquerda do PS defende a renegociação da dívida e se mostra contra as medidas e os impactos da ‘troika’. Mas nunca a ouvimos dizer de forma directa ‘não pagamos’.

Com esta anarquia na gestão política da oposição, os portugueses podem julgar-se entrincheirados entre um Governo com enorme falta de sensibilidade social e agenda ultra-liberal e uma oposição que vacila entre a responsabilidade da sua história e a irresponsabilidade da sua acção.

O jogo de Ô p™ kerÕdos socialistas

Editorial // Raul Tavares

ficha t•cni caDirector: Raul Tavares; Editor-Chefe: Joaquim Guerra; Redacção: Anabela Ventura, Cristina Martins, Marta David, Rita Perdigão, Roberto Dores; Dep. Comercial: Cristina Almeida (coordenação). Projecto Gráfico: Edgar Melitão/”The Kitchen Media” – Nova Zelândia. Departamento Gráfico: Marisa Batista. Serviços Administrativos e Financeiros: Mila Oliveira. Distribuição: José Ricardo e Carlos Lóio. Propriedade e Editor: Mediasado, Lda; NIPC 506806537 Concessão Produto: Mediasado, Lda NIPC 506806537. Redacção: Largo José Joaquim Cabecinha nº8-D, (traseiras da Av. Bento Jesus Caraça) 2910-564 Setúbal. Tel.: 265 538 819 (geral); Fax.: 265 538 819. Email: [email protected]; [email protected]. Administração e Comercial: Tel.: 265 538 810; Fax.: 265 538 813. Impressão: Empresa Gráfica Funchalense, SA – Rua Capela Nossa Senhora Conceição, 50 – Moralena 2715-029 – Pêro Pinheiro. Tiragem: 45.000 (média semanal). Distribuição: VASP e Mediasado, Lda. Reg. ICS: 123090. Depósito Legal; 123227/98

O PCP pode, com verdade e por direito conquistado pelo seu trabalho, apresentar-se perante

o país como uma força política com um coerente percurso de trabalho e intervenção nas autarquias associado à defesa do Poder Local e à sua afir-mação, com uma obra realizada e uma acção que contribuíram para o iden-tificar como espaço de resolução de problemas, de defesa de interesses, da promoção e bem-estar e elevação da qualidade de vida das populações, de estímulo à sua participação, - assim se pôde ler na Resolução da Confe-rência Nacional sobre o PCP e o Poder Local, que teve lugar em Maio de 2003, no Pavilhão do Alto do Moinho, em Corroios.

Na passada segunda-feira, dia 12, assinalaram-se os 35 anos passados sobre as primeiras eleições autárquicas depois do 25 de Abril, cabendo ao PCP, à CDU e ao movimento de massas o conjunto de iniciativas mais expressivas, no quadro geral da luta contra a política de direita cada vez mais devastadora das troikas. A propósito do Livro Verde (negro, de facto) para a reforma administrativa do poder local, Jerónimo de Sousa denun-ciou que o mesmo constitui «um verda-deiro programa de subversão do poder local democrático, uma nova e mais despudorada tentativa da velha ambição dos partidos da política de direita de ajustar contas com uma das mais impor-tantes conquistas de Abril. As propostas agora anunciadas visam liquidar a auto-nomia das autarquias e reconstituir um modelo de dependência e subordinação existente até ao 24 de Abril... Um ataque que, a concretizar-se, traduzir-se-ia na completa descaracterização dos elementos mais progressistas e avan-çados do poder local e na liquidação do que ele representa, com os seus elementos diferenciadores: um poder local ampla-mente participado; plural, colegial e democrático; dotado de uma efectiva autonomia administrativa e financeira; ocupando um lugar na organização democrática do Estado não subsidiário, nem dependente do nível central».

Porque é bom não escapar aos números, o que está sobremaneira em causa é um Orçamento de Estado que dá um novo passo, agora qualitativamente de outro nível, no processo de asfixia financeira das autarquias, que não só retira mais de 120 milhões de euros aos valores transferidos pelo Orçamento de 2012 face ao de 2011 (num processo de subtracção de verbas que ascenderá a mais de 700 milhões de euros no período de 2010 a 2012 e a cerca de 1.200 milhões de euros até 2013 se não for interrom-pida a aplicação do Pacto de Agressão que está a ser imposta ao país) como lança mão de novos e intoleráveis expedientes para cobrir novos roubos ao poder local.

E assim, é caso para se dizer, a terminar, e não acrescentamos nós, não fora o dramatismo da situação, que depois de levarem a escola, o centro de saúde, a carreira e os correios, levando a junta de freguesia resta o cemitério, e mesmo esse só por lá fica porque não o podem retirar, privatizado se possível e a dar lucro.

Também há oito anos aqui citámos que a primeira vez em que o PCP concorreu a eleições autárquicas foi em Abril de 19...25! Tendo como linha mestra do seu programa eleitoral, a partici-pação dos cidadãos na gestão da coisa pública.

Cá estamos!

*Militante do PCP

C‰estamos,a prop™ sitode 25 Valdemar

Santos*

SeguranŽ a rodiv‰ ria,uma quest• o de prevenŽ • o

M‰ rioCristov• o*

Page 4: Semmais Jornal 17 Dezembro 2011

4 S ‰ bado | 17. D e z . 2 0 1 1 www.semmaisjornal.com

Actual

ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DO MONTIJOEDITAL N.º 16/2011

JOSÉ MANUEL DA SILVA SANTOS, Presidente da Assembleia de Freguesia do Montijo,_______Faz saber que, nos termos e ao abrigo do disposto no artigo 16.º e nºs 1,2 e 3 do artigo 18.º do

Regimento, bem como do n.º 1 do artigo 14.º e alínea b) do artigo 19.º, da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, se realizará no próximo dia 21 de Dezembro de 2011, pelas 21.00 horas, na sua Sala de Sessões a 9.ª Sessão Ordi-nária deste órgão, com a seguinte:

ORDEM DE TRABALHOS

PONTO UM – Discussão e Votação da proposta do Executivo da Junta nº348/2009 – 2013 “Grandes Opções do Plano/PPI/Orçamento/2012”.PONTO DOIS – Discussão e Votação da proposta do Executivo da Junta nº349/2009 – 2013 “Mapa de Pessoal/2012”.PONTO TRÊS – Discussão e Votação da proposta do Executivo da Junta nº350/2009 – 2013 “Tabela de Taxas/2012”.PONTO QUATRO – Informações do Sr. Presidente da Junta de Freguesia sobre a Actividade da Freguesia, prestadas nos termos e para efeitos da alínea o), ponto 1 artigo 17.º da Lei N.º5 – A/2002, de 11 de Janeiro.

Montijo, 9 de Dezembro de 2011

O Presidente da Assembleia de Freguesia do Montijo(José Manuel da Silva Santos)

Pub.

CARTÓRIO NOTARIAL DE SETÚBAL

DEMARIA TERESA

OLIVEIRA

Sito na Avenida 22 de Dezembro, nº 21-D, em Setúbal

EXTRACTO

Certifico, para efeitos de publicação que no dia quinze de Dezembro dois mil e onze, neste Cartório, foi lavrada uma escritura de justificação, a folhas 68 do livro 237 – A, de escrituras diversas, na qual: ________________Judite Maria Valadares, solteira, maior, residente no Bairro Paragem Nova, Apar-tado 45, em Grândola, contri-buinte número 171774744, justificou a posse do direito de propriedade invocando a usucapião, de um Prédio Rústico composto de horta, arvores de fruto, com a área de mil novecentos e catorze metros quadrados, sito em Ameiras de Baixo, freguesia e concelho de Grândola, que confronta: do norte termina em bico, do Sul com Elisa-bete Pimenta, do nascente com Estrada, e do poente com Refer, inscrito na respec-tiva matriz sob parte do artigo 7 da Secção T, a desanexar do prédio descrito na Conser-vatória do Registo Predial de Grândola, sob o número cinco mil duzentos e setenta e um, da referida freguesia.

Está conforme. _______

Cartório Notarial, Avenida 22 de Dezembro número 21-D em Setúbal, 15 de Dezembro de 2011.

Conta número 1798

A Notária,Maria Teresa Oliveira

CARTÓRIO NOTARIAL DE SETÚBAL

DEMARIA TERESA

OLIVEIRA

Sito na Avenida 22 de Dezembro, nº 21-D, em Setúbal

EXTRACTO

Certifico, para efeitos de publicação que no dia quinze de Dezembro dois mil e onze, neste Cartório, foi lavrada uma escritura de justificação, a folhas 65 do livro 237 – A, de escrituras diversas, na qual: ________Maria da Graça Romana Chainho Mendes e marido, Vítor Pinheiro Mendes, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, residentes na Rua A, Vivenda “O Sobreiro”, Bairro da Linha, Ameiras de Baixo, em Grândola, contribuintes números 126069727 e 129124699, justificaram a posse do direito de propriedade invo-cando a usucapião, de um prédio rústico, sito em Ameiras de Baixo, freguesia e concelho de Grândola, com a área de mil trezentos e cinquenta e seis virgula vinte e três metros quadrados, composto de terras de semeadura, que confronta: do norte e poente com Dário de Oliveira Romana, do Sul com Albertina Romana e Caminho Publico, do nascente com Caminho Publico, inscrito na respectiva matriz sob parte do artigo 22 da secção T, a desa-nexar do prédio descrito na Conservatória do Registo Predial de Grândola, sob o número cinco mil cento e vinte e seis, da referida freguesia._______________Está conforme. __________Cartório Notarial, Avenida 22 de Dezembro número 21-D em Setúbal, 15 de Dezembro de 2011.

Conta número 1796

A Notária,Maria Teresa Oliveira

Perto de mil pessoas sofrem um enfarte agudo do miocárdio todos os anos no distrito, segundo um estudo realizado pela Asso­ciação Portuguesa de Inter­venção Cardiovascular (APIC), mas apenas 29 por cento das pessoas que têm sintomas de enfarte ligam para o serviço de emer­gência. os especialistas alertam que é preciso agir com a maior rapidez possível, para evitar agra­vamentos e talvez a morte, que na região atinge anual­mente os seis a sete doentes.

Segundo o médico cardiologista Hélder Pereira, simultaneamente presidente da APIC, o tempo que medeia os sintomas e a intervenção médica «é fundamental» para que os clínicos venham a reabilitar o doente, pelo que deve ser «o mais curto possível.»

15 minutos por ser fataisA prioridade passa por

se chegar rapidamente a um hospital habilitado a proceder à chamada geo ­plastia primária, sendo que por cada 15 minutos que se perdem aumenta o índice de mortalidade entre as pessoas afectadas pelo enfarte agudo do mio ­cárdio, que está relacio­nado com uma oclusão aguda de uma artéria coro­nária (vaso que irriga o coração).

Assim se justifica a campanha de sensibili­zação que vai percorrer também a região nos próximos tempos, onde a população será alertada para o slogan «o enfarte não pode esperar», onde são fornecidas informa­ções sobre os sintomas e procedimentos a tomar, sendo que o recurso ao 112 é a melhor ajuda. Aliás, a forma que os próprios familiares têm de contri­buir é precisamente accio­nando imediatamente o INeM, sem hesitar um segundo, «não permitindo que o paciente fique em casa à espera que passe», segundo Hélder Pereira.

Roberto Dores

Mil enfartes por ano no distrito

Os Médicos do Mundo, que há quatro anos dão apoio

às trabalhadoras do sexo nas designadas rectas de Coina e Pegões, vão deixar de prestar esse serviço já no final do ano, segundo confirmou ao Semmais o director de Assistência Humanitária, João Belas­quez. Com a suspensão do projecto «rotas da Saúde», os Médicos do Mundo alertam que a saúde pública passa a correr maiores riscos.

o projecto não conse­guiu garantir financiamento, depois de ter garantido um orçamento anual de 118 mil euros entre 2007 a 2011, pelo que a Viatura Móvel de Apoio à Prostituição vai deixar de ser vista por estas paragens, acabando o serviço prestado pelo enfermeiro, psicólogo e assistente social. A oferta de preservativos, por exemplo, era um dos bene­fícios, tratando­se do único contraceptivo contra a trans­missão de doenças sexuais.

Segundo João Belas­

quez, «é óbvio que aquelas mulheres, mas também os homens que ali já se pros­tituem, vão ficar ainda mais vulneráveis», alerta, admi­tindo que embora o Médicos do Mundo «não possam afirmar que conse­guiriam salvar milhentas vidas, garantem um serviço que alerta para os riscos», acrescenta, admitindo não conseguir quantificar o número de mulheres portu­guesas que estão na berma da estrada, embora confirme que a situação se agravou recentemente, havendo quem procure ali um «suplemento finan­ceiro», como consequência da crise.

Portuguesas duplicamna recta de Coina

Ainda assim, números não oficiais indicam que seriam menos de dez mulheres portuguesas há quatro anos na recta de Coina, quando a maioria das trabalhadoras do sexo

na zona vinham de outros países. Mas as portuguesas têm aumentado, esti­mando­se que tenham duplicado entre os últimos dois anos, chegando a vender o corpo por 20 euros perante a elevada concorrência.

Quer isto dizer, ainda segundo João Belasquez, que a crise alterou o perfil das mulheres que se pros­tituem nas estradas da região. Já não são só toxi­codependentes ou imigrantes, mas também portuguesas desempregadas ou divorciadas com filhos, havendo casos de mulheres casadas, a quem o desem­prego bateu à porta. também há quem mais não consiga que uma ocupação precária ou a dependência de um apoio social, optando por se dedicar à prostituição em part­time, estimando­se que estes casos representem cerca de 15% das trabalha­doras do sexo no distrito.

Roberto Dores

Crise acaba com apoio a prostitutas da regi• o

Segundo um levanta-mento feito pela AssociaŽ • o Ninho, uma InstituiŽ • o Parti-cular de Solidariedade Social que interv• m junto de v” timas de prostituiŽ • o, j‰ haver‰ mesmo mulheres casadas,

entre os 30 e os 40 anos, a recorrerem Œ prostituiŽ • o para pagar as contas em casa. O distrito de Setž bal surge precisamente como um dos que apresenta a situaŽ • o mais grave, juntamente com Lisboa.

Vender corpo para pagar contas

DR

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Pr• mios da AMRS para cinco munic” pios de excel‘ ncia

O auditório da Escola Superior de Tecnologia do Barreiro recebeu,

esta quarta-feira, a 9.ª edição do Prémio da Qualidade do Distrito de Setúbal, que premiou cinco projectos dos conce-lhos do Barreiro, Alcochete, Palmela, Sesimbra e Seixal.

Dos catorze projectos a concurso, o júri composto por representantes da AMRS, do Instituto Português de Qualidade, da Direcção Geral da Administração e Emprego Público, da CCDR-LVT e do Conselho Intermunicipal para a Qualidade e Inovação decidiu, com base num rela-tório final apresentado pelos auditores, distinguir o Centro de Educação Ambiental da Mata da Machada e Sapal do Rio Coina (CEA) – Câmara do Barreiro; o projecto Intervir para Qualificar, da Câmara de Palmela; a Rede de Bibliotecas de Alcochete, da Câmara de Alcochete; o projecto Desenvolvimento e implementação do SGQ, Assembleia Municipal de

Sesimbra; e o Sistema de Gestão da Qualidade - Higiene Urbana, da Câmara do Seixal.

O presidente da autarquia anfitriã, Carlos Humberto, revelou ser «um defensor intransigente do serviço público, como cidadão e como presidente da Câmara», afir-mando também ser «possível ter um serviço público susten-tável e de qualidade».

No encerramento da iniciativa, o presidente da AMRS, Alfredo Monteiro sublinhou que «o peso da dívida que cabe às autarquias é de 0.7 por cento» e que, em contraponto, «só o poder local assegura 50 por cento do investimento público, com apenas 10 por cento de receitas do Estado».

As autarquias «ultra-passam muitas vezes as suas competências, assumindo outras em prol das popula-ções», pelo que, sustenta, «é importante defender e valo-rizar o poder local, o serviço público e o emprego público».

CRIAR uma plataforma de interacção entre os dife-rentes agentes envolvidos na área da gestão da cons-trução foi o objectivo da iniciativa que ontem reuniu mais de uma centena de entidades e personalidades nas instalações da Escola Superior de Tecnologia (EST) do Barreiro.

Promovido pela EST/Barreiro, do Instituto Poli-técnico de Setúbal, o e evento pretendeu, ainda, «divulgar

a licenciatura em Gestão da Construção, leccionada unicamente na ESTBarreiro/IPS, junto de potenciais alunos e de entidades empre-gadoras», explica a presi-dência da EST.

Coordenada pelo curso de licenciatura em Gestão da Construção, em colabo-ração com os estudantes do 1º ano, a iniciativa contou com jogos de gestão, uma conferência sobre gestão da construção, com a presença

de responsáveis do Politéc-nico de Setúbal e da ESTBar-reiro/IPS, bem como de membros da coordenação da licenciatura em Gestão da Construção.

A Escola Superior de Tecnologia do Barreiro, do Instituto Politécnico de Setúbal ministra na área da Construção, o curso de licen-ciatura em Engenharia Civil, o curso de licenciatura em Gestão da Construção, o mestrado em Construção

Civil, a pós-graduação em Conservação e Reabilitação do Edificado e o curso de Especialização Tecnológica em Construção e Obras Públicas.

O mestrado está orien-tado para conferir uma espe-cialização em duas áreas: da Construção e Estruturas. Para além da área da Cons-trução, a ESTBarreiro/IPS oferece também o curso de licenciatura em Engenharia Química.

ESTBarreiro incentiva construŽ • o

Temos a mais jovemescritora do pa” s

BEATRIz Lima, de 15 anos de idade e natural do Montijo, é a mais jovem escritora do país, com o lançamento da obra “Anjo de Cristal”, escrito em 2009, quando a autora tinha apenas 13 anos. A obra, do género romance, que relata uma história de amor em tempo de guerra (II Guerra Mundial) é também um respirar de esperança, amor e coragem, tudo envolto num livro intenso, carregado de dor e sofrimento.

Redigido com invulgar

perícia por esta adolescente da região, “Anjo de Cristal” já teve honras televisivas, no programa “Alô Portugal”, conduzido por José Figueiras, na Sic Internacional, e foi apre-sentado a semana passada na Eco- Escola Jorge Peixinho, onde a autora é aluna.

José Evangelista, director do estabelecimento de ensino, realçou os atributos da jovem escritora, confes-sando tratar-se de «uma aluna aplicada e dotada de grande sensibilidade».

A ASSOCIAçãO de Municípios da Região de Setúbal (AMRS) vai proceder a um conjunto de intervenções no Convento dos Capuchos de Alferrara, na Quinta de S. Paulo, que tem sido alvo de um vasto projecto de requalificação.

As obras agora em curso têm como objectivo principal a consolidação estrutural do imóvel, travando o processo de degradação a que estava sujeito. Os trabalhos desta primeira fase incluem o levantamento topográfico e arquitectónico, desman-telamento e arranjo de

acessos, bem como a avaliação das necessidades estruturais com vista à sua sustentação.

Os custos da inter-venção são totalmente dispendidos pela AMRS, no âmbito de um projecto mais abrangente de requa-lificação e valorização da Quinta de S. Paulo, que envolve também a casa, o centro de formação e a quinta pedagógica.

Recorde-se que o mesmo processo de susten-tação foi seguido no Convento de São Paulo de Alferrara, o segundo imóvel deste complexo.

Dirigentes da AMRS na apresentaŽ • o da entrega dos galard� es

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Convento dos Capuchos de Alferrara em obras

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Panificadora Garcia & Filhos lanŽ a Bolo-Rei com sabor a chocolateCom mais de uma d• cada a produzir com o selo da qualidade, a partir do Ch• o Duro, na Moita, Manuel Garcia, orgulha-se de ver os seus produtos nos grandes hipermercados da regi• o e do Pa” s. O IAPMEI atribuiu este anoo galard• o de PME L” der Œ sua firma, que d‰ emprego a 30 pessoas. Um sucesso sustentado com muito trabalho.

Semmais - Neste Natal, a Garcia & Filhos – Indústria de Panifica-ção vai apostar num novo pro-duto. De que aposta se trata?Manuel Garcia - O Bolo-Rei, o Bolo-Rainha e o Bolo Inglês tra-dicionais são os nossos ex-libris. E, como não podia deixar de ser, estamos sempre a inovar os nos-sos produtos. Todos os anos, por altura do Natal, lançamos um novo produto. No ano passado lançámos o Bolo-Rei Tropical, com sabor a ananás e decorado com ananás, cereja e gila. Deci-dimos então lançar este ano o Bo-lo-Rei de Chocolate. A massa é à base de maçã e pitas de choco-late e, por cima, é enfeitado com rodelas de laranja cristalizada, cereja e gila. É uma nova aposta que tem estado a ter uma boa pro-cura. Além de ter uma apresen-tação muito bonita, tem um sa-bor muito gostoso.

Quantas toneladas de Bolo-Rei tencionam fabricar na presente quadra natalícia? As nossas perspectivas é avançar para o fabrico de cerca de 3 tone-ladas de Bolo-Rei, quantidade que deverá ser alcançada também este ano. Já deu entrada nos nossos es-critórios duas encomendas, que rondam os cerca de 2 mil quilos de Bolo-Rei, sem contar com os pedidos dos nossos clientes tra-dicionais. Mas outras encomen-das deverão ainda chegar à nos-sa firma, até aos dias 23 ou 24, o que é bom sinal.

Além do Bolo-Rei que outros produtos fabricam?No início do ano arrancámos com a produção do Pão-de-Nós, que está a ser um sucesso no Corte Inglês. Continuamos com o pão de centeio, para a linha branca da Sonae. Temos também uns pães de dois quilos para as famí-lias numerosas. Produzimos tam-bém o pão integral e várias qua-lidades de pão de sementes, não esquecendo a brôa de sementes.

O que representa para si a con-fiança depositada por essas pres-tigiadas firmas nos vossos pro-dutos? É sinal de que fabricamos pão e bolos com qualidade. Nunca re-cebemos qualquer reclamação da Sonae. Isto é um grande orgulho para nós.

Em que estabelecimentos comer-ciais podemos encontrar os vos-sos pães e bolos? Fornecemos toda a linha branca da Sonae, que é comercializada em todo o País, nomeadamente através dos hipermercados Con-tinente, bem como o Corte In-glês, Intermarchés e comércio tradicional da zona de Setúbal e arredores.

Até que ponto é que a crise eco-nómica e social tem afectado o negócio da Garcia & Filhos? Temos lutado contra esse cená-rio. Continuamos a apostar na qualidade e no prestígio da casa.

O nosso Bolo-Rei é incompará-vel. O segredo do sucesso do nos-so Bolo-Rei reside na qualidade e no saber fazer.

A quem atribui este ano o brinde a fava do Bolo-Rei?O brinde vou dar à adega Venân-cio da Costa Lima, de Quinta do Anjo, que este ano ganhou o pré-mio de Melhor Moscatel do Mun-do, bem como a Francisco Cardo-so, por tudo de bom que tem fei-to na Misericórdia de Palmela. O Bolo-Rei já não traz fava… (risos) Mas se tivesse que dar favas teria de comprar uma saca delas…

Sei que vão ampliar as vossas ins-talações. Fale-nos desse processo…

Criámos um espaço novo que está preparado para o sistema de con-gelamento. Já estamos a trabalhar nas novas áreas há alguns anos e, agora, adquirimos cerca de mil me-tros quadrados, mesmo ao lado da fábrica. Esse espaço estava dispo-nível e nós adquirimos para alar-gar o sistema de congelamento da empresa.

Este alargamento vai permitir o aumento de produção da fábrica? Claro, este passo permite-nos o aumento da produção e a cria-ção de novos postos de trabalho. Vamos passar a estar dotados de uma área de congelação muito grande, talvez o dobro do que existe actualmente. Temos mer-

cado e, provavelmente, dentro de um ano e meio essa nova apos-ta já estará a funcionar em ple-no. Esperemos que o mercado assim o permita.

A vossa firma dá emprego a quan-tas pessoas?Empregamos cerca de 30 pesso-as. Felizmente, estão todos lega-lizados.

Com todo esta azáfama e sucesso, ainda tem algum sonho por con-cretizar?Eu nunca sou um homem reali-zado. Costumo dizer que o on-tem já era tarde e que o futuro não existe. Nunca estou parado. Comecei a trabalhar aos treze anos na indústria da panifica-ção, tenho gerido algumas em-presas, tanto na panificação como na restauração, mas soube aca-bar com elas na altura certa. Mas a Garcia & Filhos, em Chão Duro, na Moita, tem pernas para an-dar e está prestes a festejar os seus 20 anos, embora esteja à frente dela há doze anos.

Mas o sonho de construir a sua fábrica de panificação no conce-lho de Palmela ficou na gaveta... É verdade! Penso que a Câma-ra de Palmela é muito burocrá-tica na papelada e parece que não tem interesse que se faça coisas em Palmela. E, como tal, estou no Chão Duro porque a Câ-mara da Moita abriu-me todas as portas.

O Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação (IAPMEI) atribuiu este ano dois importantes galar-dões à Garcia & Filhos - Indús-tria de Panificação, Lda. A 25 de Outubro passado, a firma foi distinguida com o estatuto de PME Líder e, mais recentemente, com o estatuto PME Excelência 2011.

O primeiro galardão é atri-buído no âmbito do programa FINCRESCE e distingue empresas nacionais com perfis desempenho superiores.

Já o PME Excelência, sina-liza o mérito das pequenas e

médias empresas que eviden-ciam os melhores desempenhos no universo das PME Líder nacio-nais.

Manuel Garcia mostra-se satisfeito com as distinções, subli-nhando que se trata de prémios «muito prestigiantes» para a empresa. «É o reconhecimento do nosso trabalho. São prémios que nos dão mais responsabili-dade e credibilidade. Fizemos um grande esforço para receber estes galardões, sobretudo na parte financeira, uma vez que temos as contas controladas e não devemos nada aos fornecedores nem ao Estado», vinca o empresário.

Empresa com desempenho e pr• mios superiores

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Manuel Garcia, ao centro, • o fundador e timoneiro de uma panificadora da regi• o que fez sucesso atrav• s da qualidade dos seus produtos. E n• o deixar de acompanhar todos os passos do processo

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Pol” tica

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O deputadO do pSd, Bruno Vitorino, ex-líder da distrital de Setúbal social- democrata, acusa o presidente da assembleia Muni-cipal da Moita, Joaquim Gonçalves, de o ter «impedido» de participar num debate público sobre a reforma da administração local.

a iniciativa, ocorrida no sábado passado, e organizada pela aM da Moita previa a presença de repre-sentantes dos partidos com assento parlamentar. Mas, segundo o depu-tado visado, foi-lhe vedada a possi-bilidade de apresentar os argumentos do seu partido, responsável pela reforma que está em cima da mesa e que prevê, entre outras medidas, a extinção de 29 freguesias no distrito.

«Foi mais um mau exemplo de sectarismo e do sentido democrá-tico do pCp, em que se faz de tudo para que outras forças políticas não apresentem os seus argu-mentos e as suas posições», afirmou Bruno Vitorino num comunicado enviado às redacções.

O presidente da actual concelhia de Setúbal do pSd, paulo Calado, vai

recandidatar-se a um terceiro e último mandato nas eleições concelhias já agendadas para 13 de Janeiro do próximo ano. Calado, que confirmou a decisão esta semana ao Semmais, diz que foi «empurrado» por «inúmeras manifestações de apoio» e afirma ter ainda «motivação» para lutar por um concelho que precisa de «novas ideias, de voz forte e presença junto das esferas de influência».

O líder do pSd em Setúbal, que esgrimiu uma intensa luta

política e partidária com o ante-rior presidente da distrital, Bruno Vitorino, a propósito do candi-dato social democrata à câmara sadina, acredita que vai ter fortes apoios no interior do partido. «Neste momento parto sozinho e estou preparado para aglutinar apoios de diferentes sectores do partido», afirma.

Arrufos com a Distritaljá fazem parte do passado

um dirigente do pSd distrital adiantou ao Semmais que «Calado e pedro do Ó (actual presidente da distrital social democrata e

próximo de Bruno Vitorino) estão a viver um tempo de paz. as rela-ções são boas e não é espectável uma candidatura opositora oriunda da distrital».

um dos objectivos de paulo Calado é aproveitar o «descon-tentamento com o que se passa em Setúbal» que, segundo diz, «tentado perdido influência, está sem projecto e sem visão de futuro».

«a cidade e o concelho estão reféns de uma liderança que não existe e de uma perpetuação no poder que a coage e não deixa projectar as suas energias», argu-menta o putativo candidato

OS COMuNiStaS do distrito estão descontentes com a Cp por causa das alterações dos horá-rios, a eliminação de todos os comboios regionais da linha do Sul e o fim da passagem e paragem dos comboios inter-Cidades em Setúbal e alcácer do Sal.

para o pCp, a supressão dos

oito comboios regionais diários entre Setúbal e tunes só vem trazer consequências «incontornáveis» às populações com destino ou origem nas estações ou apeadeiros de Setúbal, Setúbal-Quebedo, praias Sado, Mouriscas Sado, Monte Novo/palma, alcácer do Sal, Grândola, Canal Caveira,

azinheira dos Barros, Lousal, ermidas, alvalade, Funcheira, amoreiras/Odemira, Luzianes, Santa Clara/Sabóia, pereiras, S. Marcos, Messines e tunes.

Os comunistas relembram que os comboios regionais da linha do Sul começaram por ser directos do Barreiro para Faro, mas a Cp

encurtou o trajecto. «Setúbal fica sem comboios para o alentejo e para o algarve, quebrando uma prática de 122 anos em que a cidade sempre teve ligações directas para sul. a Cp e o Governo desquali-ficam assim a capital de distrito, deixando-a apenas com comboios suburbanos», acusa o pCp.

Comunistas do distrito contra alteraŽ � es na ferrovia

Paulo Calado parte para ž ltimo mandatona concelhia social democrata em Setž bal

Bruno Vitorino Ô impedidoÕ de argumentar na Moita

Calado disposta Πunidade pelo PSD

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+ Regi• o

O executivO de vítor Proença decidiu aprovar a resolução sancionatória dos contratos das empreitadas da eM 550 (estrada das Ruínas), da requa-lificação dos eixos urbanos estruturantes e da requalifi-cação urbana dos Bairros da Atalaia, Azul e Pôr-do-Sol.

em causa está o «incum-primento do contrato e pelo facto da empresa GueDOL, responsável por estas três empreitadas, ter entrado em

processo de insolvência, tendo abandonado os traba-lhos e as obras terem parado», afirma a autarquia.

estas empreitadas foram adjudicadas através de procedimentos de concursos públicos e são alvo de finan-ciamento comunitário, estando os pagamentos à empresa GueDOL regula-rizados por parte da câmara.

O executivo, que se diz «completamente alheia ao pedido de insolvência»,

garante estar a «envidar todos os esforços para encontrar as melhores solu-ções e encurtar prazos para o reinício dos trabalhos».

com esta tomada de posição da posse adminis-trativa das obras, a autar-quia vai ter que iniciar todos os procedimentos relativos à abertura de três novos concursos públicos, de forma a concluir os trabalhos, respeitando regras e proce-dimentos legais.

O PLAnO de Pormenor da Zona de expansão norte da cidade de Sines, publicado em Diário da República, entrou em vigor esta terça-feira.

O plano abrange uma área de 32 hectares entre a estrada da costa do norte e a Avenida General Humberto

Delgado, uma das áreas prio-ritárias de expansão da cidade, conjuntamente com a Zona Sul-nascente. A capa-cidade de alojamento prevista é de 2800 habitantes.

O plano reserva espaço para alguns equipamentos estruturantes para a cidade, como é o caso do novo centro

de saúde, na zona das Barradas. O grande parque Alameda da Paz, também contido no plano, já está parcialmente construído.

elaborado pelo ceSuR - centro de Sistemas urbanos e Regionais, foi aprovado, em Setembro, pela câmara e pela Assembleia Municipal

O 2º PRéMiO do concurso “Melhor concessionário” promovido pela ABAe - Associação Bandeira Azul da europa foi, terça-feira, entregue à Herdade da comporta, concessionária da Praia da comporta.

O concurso “Melhor concessionário”, patrocinado da Fundação vodafone

Portugal, visa premiar as boas práticas e estimular o interesse e participação activa dos concessionários que, por estarem mais próximo dos utentes, estão também mais atentos aos problemas e neces-sidades sentidas nas praias.

A praia da comporta é distinguida pela limpeza, acessos, ordenamento do

estacionamento, sinalética, informação disponibilizada, gestão de resíduos, inovação, imagem da concessão e equi-pamento envolvente.

Recorde-se que a Praia da comporta, integra a Frente Atlântica do concelho de Grândola, a maior extensão de praia do Pais, e a terceira maior do mundo, com 45 Km.

ORDenAR as hortas urbanas que têm surgido no município da Moita, muitas delas sem as adequadas condições de higiene e produção, é o objectivo do programa em curso, pela autarquia, para regulação das a autarquia está a desenvolver um programa municipal de hortas urbanas. O objectivo passa por beneficiar os espaços já existentes e promover uma maior extensão destas hortas, explica o executivo de João Lobo.

«A grande aposta será na requalificação», explica o presidente da câmara muni-cipal. Além disso, o plano estratégico vai continuar a acção da autarquia na promoção da agricultura biológica. «Queremos promover melhores produtos, uma maior sensi-bilização e uma agricultura biológica», confirma o autarca moitense.

Mas este programa

municipal não marca o arranque da preocupação da Moita com as hortas urbanas no concelho. Desde 2002, a autarquia promove acções de formação em boas práticas de produção bioló-gica. Os mini-cursos “Mãos à Horta” reuniram, este ano, 25 formandos.

A acção junto da comu-nidade escolar tem ainda mais

tradição. Desde 2009, que a câmara municipal põe em prática o projecto «Agricul-tura Biológica e compostagem nas escolas». Através desta acção, a autarquia promove a criação de hortas escolares e de compostagem de resí-duos orgânicos, distribuindo os materiais necessários e contribuindo para a formação de docentes e alunos.

O ReGu-LAMentO do Plano de Pormenor do futuro Museu da Música, em Arraiados, Pinhal novo, acaba de ser publicado em Diário da Repú-blica. A área de intervenção deste plano abrange exclu-sivamente um prédio com 22 750 metros quadrados de área, propriedade de Luís António cangueiro, detentor de uma colecção de instru-

mentos de música mecânica com mais de 400 peças, única em Portugal.

com este documento de gestão do território, pretende-se viabilizar a implementação do projecto museológico, disponibili-zando-o à comunidade e ao público, em geral.

A autarquia promoveu, durante os meses de Agosto e Setembro, a discussão pública do Plano, concluída com uma sessão de escla-recimento.

SetúBAL e tróia vão receber 2012 com muita festa dos dois lados do Sado. O “Programa Azul” de passagem de ano, orga-nizado pelo município, troiaresort e turismo Lisboa e vale do tejo, em parceria com a autarquia de Grân-dola e costa Alentejana.

A presidente Dores Meira, enalteceu a sinergia de esforços, em tempos difí-ceis, na realização conjunta do programa. «Queremos colocar esta grande festa, que decorre nos dois lados do rio Sado, na agenda do País», expressou a edil, vincando que o evento

«marca o início de uma série de iniciativas conjuntas que podem ser alargadas a outros períodos do ano».

na Doca dos Pescadores actuam os Hands on Approach e à meia-noite há fogo-de-artifício.

O programa integra ainda a “Feira de natal”, que conta com pista de gelo e carros-séis. no troiaresort, as acti-vidades incluem animação de rua, um atelier de moda, uma exposição de fotografia e espectáculos musicais.

O tRi Bu nAL de contas emitiu um visto favo-rável à adjudicação da obra de requalificação do espaço público da margem norte do rio Sado, integrada no Programa RuAS – Regeneração urbana de Alcácer do Sal.

A empreitada tem o valor de 2.302.583 euros, compar-ticipados no âmbito do QRen-inAlentejo em 80 por cento, para uma intervenção de 34 mil metros quadrados

que abrange toda a frente ribeirinha da cidade de Alcácer do Sal.

Os trabalhos envolvem uma reformulação dos espaços públicos e das infra-estruturas, de abas-tecimento de água e sane-amento, com a criação de condições para encaminhar os esgotos para tratamento, deixando estes de ser descarregados no rio Sado.

A execução desta que é

a segunda obra inserida no RuAS tem o prazo de um ano e prevê ainda a criação de espaços verdes e de estacio-namento, esplanadas, um novo edifício para Posto de turismo e uma escola de actividades náuticas.

no terreno está já a primeira obra deste programa de regeneração urbana, que decorre no largo dos Açougues e ruas adja-centes.

Santiago do Cac• m toma posse administrativa de empreitadas

Sines aplica plano de expans• o

Praia da Comporta ganha melhor concession‰ rio

Moita regula hortas urbanas Museu da Mž sica de Palmelaem Di‰ rio da Repž blica

Setž bal e Tr™ ia recebem2012 com mž sica e foguetes

Tribunal de Contas d‰ o Ô simÕ Œ regeneraŽ • o urbana de Alc‰ cer

A banda sadina Hands on Approach abrilhanta cartaz

Um dos objectivos • proceder Œ requalificaŽ • o destes espaŽ os

400 peŽ as ž nicas para ver

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A UniversidAde sénior vai ter novas instalações. O investimento é superior a 1 milhão de euros e só é possível graças ao apoio da autarquia que torna assim realidade o sonho da Associação de Professores que todos os anos mobiliza quase mil alunos.

A obra para a requalificação do edifício foi adjudicada este mês, prevendo-se que os trabalhos arran-quem no primeiro semestre de 2012.

O rés-do-chão destina-se ao centro de recursos, informática e ao espaço movimento e saúde. no piso 1 haverá salas de aulas para as

actividades de artes, ciências sociais e humanas, línguas, ciência e música. serão construídos auditórios, salas de ensaio, cafetaria e esplanada.

no segundo piso serão constru-ídas salas para reuniões, gabinetes, secretaria e outros serviços admi-nistrativos. As obras vão implicar praticamente a total reconstrução do edifício, através da construção de novas paredes, instalações eléc-tricas, águas e esgotos.

A requalificação deste edifício insere-se na valorização do centro histó-rico de Almada-Cacilhas, no qual se inserem outros projectos do município.

CerCA de seiscentas pessoas encheram o pavilhão do Ginásio Clube de Corroios para, pelo quarto ano consecutivo, recor-darem ao ministério da saúde a necessidade da construção do hospital, no concelho.

Para a autarquia seixalense, com quem o Governo assinou um acordo para a construção do equi-pamento, trata-se de uma priori-dade inadiável, sustenta o presi-dente da Câmara Alfredo Monteiro, presente na iniciativa popular.

O mesmo sustenta a comissão de utentes que denuncia, «não só a vergonha que é não construir algo fundamental» para as popu-lações dos concelhos de seixal, Almada e sesimbra, como «a juntar a isto, temos serviços de saúde que

não servem ninguém». e dá o exemplo do centro de saúde

de Corroios, num 1º andar de um

prédio de habitação, e que para se atender doentes idosos ou grávidas, «os médicos têm de descer as escadas».

Promovido pela câmara, em colaboração com as comissões de utentes de saúde e diversos artistas nacionais, que se associam ao protesto de forma gratuita, o espec-táculo relembra a necessidade da construção de uma unidade hospi-talar que sirva os concelhos do seixal, Almada e sesimbra e vem no seguimento das acções que têm sido desenvolvidas pela população e pela Plataforma Juntos pelo Hospital no concelho do seixal.

Ao protesto, juntaram-se artistas como os irmãos david e Michael Carreira, Toy, Adriana Lua e a orquestra de percussão Tocá rufar.

As GrAndes Opções do Plano, Plano Plurianual de investimentos e Orçamento para o 2012 foram aprovados pelo executivo.

Com um valor global de 20 754 541,00 euros, o Orçamento para 2012 sofre um decréscimo de 356 731,00 euros face ao orçamento de 2011.

«estamos perante um orçamento claramente condicionado por ques-tões de natureza económico-finan-ceira, impostas pela conjuntura pela qual o estado passa, mas está também enformado de opções politicas, porque entendemos que em conjun-turas de dificuldades tem de haver coragem politica para a assunção de compromissos que são importantes para o concelho e para a satisfação das necessidades e anseios da nossa

população», disse o edil.As prioridades definidas são

mantidas pelo executivo de Luís Franco, como a conclusão do Centro escolar de são Francisco e a cons-trução do Centro escolar da Quebrada.

Quanto à regeneração Urbana são mantidas em dotação as 14 opera-ções no âmbito do Programa de rege-neração da Frente ribeirinha, embora admita que «muito dificilmente» sejam todas concretizadas.

O ALOJA-MenTO local Cerca da vitória foi o primeiro estabelecimento, no município de sesimbra, a ser certificado pelo Programa seleção Hospitality.

A entrega do galardão, promo-vido pela AHresP - Associação

de Hotelaria, restauração e simi-lares de Portugal, tem como objec-tivo distinguir os alojamentos locais do país que apresentam um serviço seguro, de confiança e de quali-dade credível a todos os turistas.

Por reunir todos os requi-sitos exigidos pelo projeto a

Cerca da vitória recebeu a vali-dação, denominação e identi-ficação de estabelecimento como seleção Hospitality.

de acordo com o site da AHresP a Cerca da vitória é o quinto alojamento local em Portugal a receber a certificação.

O exeCUTivO da socialista Maria Amélia Antunes manifesta-se contra a supressão de carreiras da ligação fluvial Montijo-Lisboa proposta pelo grupo de trabalho para reformular a rede de transportes públicos da Área Metropolitana de Lisboa.

no caso da ligação fluvial entre o Montijo (Cais do seixalinho) e Lisboa, operada pela Transtejo, a proposta elimina 46 carreiras aos sábados, domingos e feriados

e 18 carreiras nos dias úteis, o que representa uma supressão na ordem dos 70 por cento das carreiras fluviais entre o Montijo e Lisboa.

A proposta pressupõe a manu-tenção da ligação fluvial Montijo-Lisboa apenas em dias úteis e nos períodos de ponta, entre as 6h00 e as 9h30 e as 17h00 e as 20h00, o que, do ponto de vista da autar-quia, «coloca em causa a mobili-dade dos cidadãos com enormes

prejuízos na sua vida diária». segundo o município, a

proposta «representa na prática um contributo para o fim do trans-porte fluvial entre o Montijo e Lisboa e não traduz o esforço reali-zado na última década, com a deslo-calização do terminal fluvial do centro do Montijo para o Cais do seixalinho, com o intuito de melhorar a atractividade e a viabi-lidade económica da referida ligação fluvial».

A AssOCiAçãO Humanitária dos Bombeiros volun-tários sul e sueste aderiu à campanha “Quartel electrão” da Amb3e - Associação Portuguesa de Gestão de resíduos.

Com a recolha de pilhas e equi-pamentos electrónicos, esta corpo-ração de bombeiros habilita-se a ganhar uma ambulância para trans-porte de doentes.

Com o objectivo de apoiar as corporações portuguesas de bombeiros, através da sensibili-zação das populações para a problemática ambiental dos resí-duos de equipamentos eléctricos

e electrónicos (reee) e resíduos de Pilhas e Acumuladores (rPA), a Amb3e, com o apoio da Liga dos Bombeiros Portugueses, lançou a acção “Quartel electrão”.

Assim, os munícipes que

tiverem aparelhos eléctricos, elec-trodomésticos, pilhas e baterias em fim de vida, podem entregá-los nos voluntários sul e sueste, habilitando esta Corporação a ganhar uma ambulância.

eM 2013 será possível visitar o submarino “Barra-cuda” na frente ribeirinha de Caci-lhas, junto à Fragata d. Fernando ii e Glória, resultado do protocolo que será assinado entre a autar-quia e a marinha a 19 deste mês.

O antigo submarino da marinha, lançado à água em 1967 e entretanto desactivado, será instalado na doca n.º1 da ex-Parry&son, junto à Fragata d. Fernando ii e Glória e perto do emblemático farol de Cacilhas.

representando épocas distintas, as duas unidades navais (subma-rino e fragata) constituem um impor-

tante núcleo museológico da Marinha e uma oportunidade de forte projecção cultural do concelho.

A instalação do “Barracuda”, em Cacilhas, inscreve-se na requalificação daquela zona ribeirinha e promoção turística do concelho, já que Cacilhas é uma das principais “portas de entrada” de turistas e visitantes.

Aquando da sua abertura ao público, o “Barracuda” estará total-mente equipado como se ainda estivesse pronto para missões de navegação, desvendando, desta forma, a atmosfera experimentada num submarino.

S• niores de Almada v• o ter nova Universidade

Alcochete investe na educaŽ • o e urbanismo

Hotelaria distingue qualidade em Sesimbra

Montijo exige barcos para Lisboa

Barreiro na campanha pelos bombeiros volunt‰ rios Sul e Sueste

Centenas de Seixalenses relembramÇ urg‘ nciaÈ do novo hospital

Submarino Ò BarracudaÓ para visitar em Cacilhas

A angariaŽ • o de fundos pode representar uma nova ambulŠ ncia

OrŽ amento obriga a prioridades

ContestaŽ • o em Ô Natal de hospitalÕ

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Anti-stress

“Natal dos Flamingos”Dia 18 das 15h30 às 18h00 no Pavilhão

Municipal João dos Santos – Festa de Natal da modalidade de patinagem artística pelos atletas do clube de Patinagem do Sado. Iniciativa do programa municipal “Natal em Setúbal.

“Cidade do Natal”Dia 17 Das 10h30 às 13h00 - Nas montras de espaços comerciais da baixa - Estátuas vivas. | No L. da Misericórdia - Pinturas faciais. | L. ribeira Velha - Música ao Vivo.Dia 18 Das 15h30 às 18h00 - Na praça do Bocage - Modelagem de balões.Dia 23 Das 17h às 19h30 - Nas monstras de espaços comerciais da baixa - Estátuas vivas. | L. Misericordia - Música ao vivo. | Praça do Bocage, L. Misericordia e L. da Ribeira Velha - Pirofagia.

“Natal com Todos”DIA 17 das 15h00 às 18h00 no Museu do Trabalho Michel Giacometti – Tar-de Intercultural com lanche, música, teatro, dança e a exposição “Nós trabalhamos com as Máquinas”, com painéis de fotografias de utentes

do Centro de Activida-des Ocupacionais da APPACDM”. /Entrada livre.

Concertos de NatalDia 17 às 16H00 na Igreja de S. Paulo pelo

Conservatório Regional de Setúbal./

às 21h30 no Salão Nobre dos Paços do Concelho com o Coral Infantil de Setúbal e Coro Feminino TuttienCantus, na igreja de S. Julião com Coral Luísa Todi, Coral Infantil Luísa Todi, ensemble e solistas e ainda na Igreja de S.Paulo com Grupo Coral da Escola Secundária de Bocage. / Entrada livre.

Pub.

Recital de piano Marta Menezes celebra os 200 anos do nascimento de Franz Liszt num recital que inclui as obras mais importantes escritas para piano por este compositor. Cineteatro João Mota, sesimbra | 21h30 S‰ b 17

Bucha e EsticaNuma produção da AJAGATO e Teatro Truta sobe ao palco a peça “Bucha e Estica”, para fazer rir miúdos e graúdos. Centro alda Guerreiro, Vila Nova de s. andré | 21h30

Pin™ quio em musicalO Grupo de Animação e Teatro Espelho Mágico leva à cena mais uma representação do musical “Pinóquio”. Auditório da anunciada, setúbal | 10h30

Montemuro desce ao Seixal “Remendos”, do Teatro Regional da Serra de Montemuro – Gosende, é a peça que encerra o 28.º Festival de Teatro do Seixal.Fórum Cultural do seixal | 21h30

O Pr” ncipe Sapo É uma adaptação do Teatro Animação de Setúbal, a partir de uma fábula dos irmãos Grimm, para maiores de 4 anos. Cinema Charlot, setúbal | 11h

S‰ b 17

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Dom 18

+ Cartaz... F‰ tima Lopes apresenta novo romance

FáTIMA Lopes autora de grande sucesso que já vendeu mais de 100 mil exemplares com o primeiro romance “Amar depois de amar-te”, publicado em 2006, anda a apresentar o novo romance intitulado “Amigas para Sempre”, obra que já vai na 3.ª edição, com 15 mil exem-plares vendidos. Para assinalar este sucesso a autora vai estar em duas sessões de autógrafos este sábado, dia 17, na nossa região. Poderá encontra-la às 11 horas no Pingo Doce do Barreiro e às 15 horas no Jumbo de Setúbal.

Segundo a autora, “Amigas para Sempre” é um romance «surpreendente» que nos leva numa viagem ao universo

feminino. «Este livro traz a (re)descoberta dos valores funda-mentais da vida, como o amor e a amizade», vinca Fátima Lopes.

Natural do Barreiro, Fátima Lopes é um dos rostos mais conhecidos dos portugueses. O seu trabalho de vários anos tem sido reco-nhecido regularmente através de prémios como “Profissional do Ano”, atri-buído pelo Rotary Clube de Setúbal-Sado, em 2007, o “Troféu da Verdade”, atri-buído pela revista Eles & Elas, em 2007, ou o prémio “Melhor Apresentadora de Entretenimento”, atribuído pela Casa da Imprensa, em 2004.

Escolhas SadinasPor Ana Sobrinho Temos dez convites duplos

para oferecer aos nossos leitores para irem aos cinemas Zon Lusomundo do Freeport de Alcochete assistir a uma boa sessão de cinema ao sábado, na espaçosa e moderna sala 1.

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Esta semana, sujiro-vos vários programas especiais de Natal, que se vão realizar em Setúbal.Até para a semana e divirtam-se.

Vá patinar este Natal com o Semmais na Pista de Gelo Natural da Associação Parque Santiago. Temos um bilhete por contacto.

Pista de geloem Setž bal

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A celebração do Natal de Jesus Cristo tem sempre lugar. E mais

ainda o tem, em tempos de crise, pois que o Natal é precisamente a resposta de Deus ao sofrimento do homem desempregado, preso, doente, em solidão, desorientado ou paralisado pelo egoísmo que o fecha aos outros e a Deus.

Acolher o Amor deste Menino é condição e fruto do Natal de Jesus e dum grande Natal.

Quem acolhe o amor do Deus Menino, com um coração simples e aberto, encontra, seja qual for a sua situação, (nova) luz e espe-rança para abrir novos cami-nhos no seu coração e na

sociedade, de mãos dadas com os outros, e fica mais disponível para defender a dignidade infinita de cada pessoa: a sua e a dos outros.

Quem acolhe o amor do Deus Menino aprende a cultivar o bem comum, fazendo suas as alegrias, os sonhos e as dificuldades das outras pessoas e partilhando com eles até aquilo de que precisa, em vez de ficar preso pela cultura do “ salve-se quem puder”.

Quem acolhe o amor do Deus Menino é capaz de renunciar ao justo conforto para ajudar os mais pobres a crescerem de tal modo que não só não precisem de apoio especial mas que, por sua vez, contribuam para a promoção de outros. E é capaz, moldado pelo Seu amor, de mostrar que é bom e possível e urgente ser justo, verdadeiro, acolhedor e fraterno.

Desejo a todos um Bom Natal, ou seja, um bom encontro e acolhimento deste Menino.

E, alguém dirá, onde encontrar e acolher este Menino?

A todos, crentes ou não, responderei com a liturgia do Advento:

© Agora Ele ( Jesus Cristo ) vem ao nosso encontro em cada homem e em cada tempo para quem O recebe na fé na caridade© .

Aos meus irmãos na fé lembro ainda que este encontro com o Menino © em

cada homem© ,e em especial na pessoa que sofre, se torna mais fácil pela meditação da palavra da Sagrada Escri-tura, pela participação na Eucaristia, pela celebração da Confissão, pela oração no silêncio do coração.

Fazer-se próximo e acolher o irmão que sofre é condição e fruto dum bom e feliz Natal.

Dando graças por tantos e tão belos gestos de dedi-cação aos mais pobres - gestos presentes em toda a Diocese, que revelam a cari-dade mais fina e que são grande sinal de esperança - lembro e proponho um pequeno gesto de acolhi-mento fraterno, em ordem a um Bom Natal.

Há famílias, que na noite de Natal, abrem a mesa a outras pessoas. É um gesto belo. Convido-o, a fazê-lo, mesmo se não convidar alguém para a sua mesa, entregando na Caritas Diocesana de Setúbal o valor correspondente a esse gesto ou mais ainda. Não vai sentir a sua falta. E a Caritas, cujos meios de apoio aos mais carenciados estão esgo-tados, com o aumento de pedidos de ajuda, levará mais longe a luz e o amor do Natal.

Implorando a Benção de Jesus sobre todos os dioce-sanos, desejo um Santo e feliz Natal .

+ Gilberto, Bispo de Setž bal

Natal, este ano de 2011?

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Em Dezembro, o espírito nata-lício, como manda a tradição, percorre os treze concelhos

do distrito através de um conjunto de iniciativas promovidas pelos municípios e movimento asso-ciativo.

Em Almada, o Mercado de Natal Amigo da Terra decorre até domingo na Oficina de Cultura. Lá poderá aprender a fazer as suas próprias prendas, reutilizando materiais e usando a imaginação, ou adquirir presentes solidários e amigos do ambiente. No Solar dos Zagallos, até domingo, há confecção do tradicional Bolo-Rei, oficinas de artes plásticas, artesanato e um concerto de Natal. Até 20 de Dezembro, a Praça S. João Baptista acolhe a Feira do Livro de Natal.

O Coro de Câmara de Setúbal dá o seu concerto de Natal este domingo, dia 18, às 17 horas, na Igreja da Anunciada, e no dia 22, às 21h30, na Igreja da Conceição. Uma Feira de Natal está montada no Largo José Afonso, até 8 de Janeiro, com pista de gelo, carros-séis, farturas e pipocas, entre outras diversões.

Concertos, ciclo de cinema, ateliês infantis, animação e música nas ruas são algumas das inicia-tivas que fazem parte do programa

de Animação de Natal 2011, promo-vido pela Câmara do Barreiro. No mercado municipal local está patente a exposição “Árvores de Natal Ecológicas”.

No Seixal, o município orga-nizou o XXIII Concertos de Natal, que culminou ontem, sexta-feira, no Fórum Cultural. No espaço Júnior da Biblioteca do Seixal decorre até final do mês uma mostra informativa e bibliográfica alusiva ao Natal.

Em Alcochete, este fim-de-semana, poderá visitar, no Largo S. João, uma Feira de Natal onde está em destaque o artesanato e o comércio tradicional. No sábado, a escola de dança D. Manuel Martins apresenta o bailado “O Quebra-

Nozes”, no Forum Cultural. Domingo têm lugar dois concertos de Natal, às 17 e às 21 horas, nas Igrejas da Misericórdia e de S. Brás, com vários grupos corais.

A poetisa Alexandrina Pereira apresenta o livro “Conto de Natal”, este sábado, às 16 horas, na Biblio-teca de Palmela. A autarquia promove a campanha “Torne este Natal Especial, Compre no Comércio Local”. No mercado de Pinhal Novo podem tirar-se fotos e entregar cartas ao Pai Natal. Na Casa-Mãe há cabazes especiais com produtos da região.

O cineteatro João Mota, em Sesimbra, recebe este domingo a festa de Natal do GRES Bota no Rego. Para os mais novos estão

previstos ateliês, horas do conto e oficinas. Na Biblioteca local encontra-se patente ao público o tradicional presépio.

No Montijo, o Cine-Teatro Joaquim d´Almeida acolhe este sábado, às 31h30, o concerto de Natal, com vários coros. A Praça da República é palco, das 10 às 17 horas, da Feira de Artesanato de Natal, com demonstrações ao vivo. Até 6 de Janeiro, pode apreciar, no posto de turismo, a exposição “A Arte dos Presépios”.

Na Moita, pequenos cantores do Grupo Coral Infanto-Juvenil da Associação de Moradores da Zona Norte da Baixa da Banheira este sábado, às 22 horas, sobem ao palco do Forum José Manuel

Figueiredo, na Baixa da Banheira, para oferecerem um concerto de Natal. A Capela de S. Sebastião, na Moita, é palco, este domingo, às 16 horas, do concerto “Canções de Natal”, com Elisa Rodrigues (voz) e Júlio Resende (piano).

Descobrir presentes originais, exclusivos, e feitos à mão, é a proposta do Mercadinho de Natal, organizado pela Câmara de Grândola, aberto até final do mês. Artesanato, outras artes e produtos regionais são as suges-tões desta iniciativa, que reúne e promove o trabalho de vários arte-sãos, doceiras e produtores locais.

Em Santiago do Cacém, o concerto de Natal do Coral Harmonia tem lugar este sábado, no auditório António Chainho, às 21h30. O coral oferece, pela voz dos seus coralistas, músicas pop de nomes incontornáveis.

No domingo, dia 18, às 21h30, tem lugar o concerto de Natal no Centro de Artes de Sines, com o coral Atlântico. O município organiza uma Festa-Convívio de Natal para idosos no dia 20, pelas 15h30.

Em Alcácer do Sal, no audi-tório local, realiza-se este sábado, às 17 horas, o tradicional concerto de Natal com a banda da Socie-dade Filarmónica Amizade Visconde de Alcácer.

Esp” rito natal” cio percorre toda a regi• o

Coral Harmonia canta em Santiago do Cac• m, e Grupo Coral Infanto-Juvenil da Baixa da Banheira actua na Moita

D.R

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Os fortes cortes de verbas oriundos do orçamento de estado para as autar-

quias e a necessidade de reduzir gastos em época de crise, levaram muitos dos municípios do distrito a poupar nas iluminações de Natal, havendo mesmo conce-lhos onde, em 2011 as luzes que habitualmente dão cor e alegria às baixas e zonas comerciais ficarão apagadas.

A capital de distrito volta a reduzir a despesa com a ilumi-nação de Natal, numa decisão que não agrada a associação de comer-ciantes, mas que vem no segui-mento de cortes já efectuados em anos anteriores. As luzes acen-deram-se na baixa comercial da cidade, onde o encerramento de

lojas foi uma constante ao longo do ano, no final do mês de Novembro. Na altura, Maria das Dores Meira explicou a necessi-dade de se ajustarem as despesas «respeitando a conjuntura finan-ceira actual». A autarquia investiu pouco menos de 50 mil euros em decorações natalícias, poupando mais de 20 mil euros em relação a 2010. Já o ano passado a câmara tinha cortado perto de dez mil euros no orçamento das ilumi-nações de Natal.

O cenário no resto do distrito difere pouco. Algumas autarquias mantiveram os valores de 2010, outras optaram simplesmente por “apagar a luz”.

No Bar reiro volta a não haver iluminação de Natal nas ruas do

concelho. À semelhança do que já acontecera em 2010, a autar-quia decidiu que as luzes não “brilharão” e poupou assim perto de 25 mil euros. No Seixal a poupança é de igual valor, embora a iluminação volte a acender-se. Em 2009 e 2010, a autarquia seixa-lense investiu perto de 40 mil euros em decorações natalícias, mas a actual conjuntura económica leva a reduzir para 15 mil euros o inves-timento deste ano. Um valor consi-derado como «simbólico» por parte do município.

Litoral alinha pelo mesmo diapasão

No litoral alentejano, as opções tomadas vão desde apagar por completo a iluminação até ao aproveitamento de materiais

de anos anteriores. Em Alcácer do Sal os cortes já

se fazem sentir desde 2009, altura em que a autarquia investia 16 mil euros em iluminação. O ano passado o município gastou metade e mantém os gastos nos oito mil euros para o ano corrente. A câmara de Grândola assegura a iluminação aproveitando mate-riais de anos anteriores e, garante a autarquia, «não serão feitos gastos este ano». O ano passado foram investidos dez mil euros nas decorações.

Tal como no Barreiro, em Santiago do Cacém não se insta-laram luzes de Natal. A autarquia justifica também a decisão com o actual momento de crise e com o facto de ter sofrido um corte de

quase dois milhões de euros nas transferências do orçamento de estado.

Os comerciantes das zonas históricas e das baixas comerciais das cidades são aqueles que mais se queixam dos cortes efectuados nas decorações de Natal e conse-quente animação do comércio tradicional, já de si fortemente fragilizado nos últimos anos. Apesar de entender o «apertar dos cintos» a Associação de Comer-ciantes do Distrito de Setúbal defende que as autarquias deve-riam ter investido na aquisição de enfeites e iluminação em anos anteriores em vez de terem alugado esses materiais.

Marta David

Algumas cŠ maras deixaram mesmo cair as tradicionais luzes natal” cias, outras recuperaram luzes do dep™ sito

IluminaŽ • o natal” cia lusco-fusca em todo o distrito

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A solidariedade dos trabalhadores da refinaria de Sines

da Petrogal contribuiu para a entrega, esta quinta-feira, de 200 cabazes de Natal a famílias carenciadas do concelho de Santiago do Cacém.

Os colaboradores da empresa prescindiram do jantar natalício de modo a que verba rever-tesse para este fim. «Esta oferta é um dever social da empresa que pretende contribuir para tornar esta quadra festiva mais

agradável», disse na ocasião Nuno Oliveira, representante da Galp, que falava em nome dos trabalhadores da em -presa.

A cerimónia da entrega dos cabazes decorreu na sala das

sessões do município de Santiago do Cacém, onde foram entregues os primeiros 200 conjuntos, pelo presidente da Câmara, Vítor Proença, vereador Álvaro Beijinho e presidente da Junta de Freguesia da Santo André,

Jaime Cáceres.Na ocasião Vítor

Proença explicou que «houve a preocupação do município para que a oferta fosse disponibili-zada a moradores de todo o concelho sinalizados pelos serviços sociais da

autarquia».Os cabazes são cons-

tituídos por uma garrafa de azeite e de óleo, choco-late, arroz, esparguete, bolachas sortidas, pêssego em calda, bacalhau, grão, farinha, leite, atum, salsi-chas e bolo-rei.

Trabalhadores da Galp ofertamcabazes de Natal em Santiago do Cac• m

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O presidente da Càritas Portuguesa espera que a campanha de

Natal “10 milhões de estrelas – um gesto para a paz” tenha este ano a contribuição de, pelo menos, «um milhão de portugueses».

Eugénio Fonseca consi­dera que «se chegássemos a um milhão de pessoas já era uma boa ajuda, até ao próximo peditório na ­cional» da Càritas, marcado para Março.

A nona edição da campanha nacional reverte, em 65 por cento, para as diversas caritas diocesanas espalhadas pelo país, que se debatem com falta de recursos para responderem a um número crescente de famílias em dificuldades.

Segundo dados avan­çados pela Càritas Portu­guesa, todos os meses surgem cerca de 1400 novos pedidos de ajuda, o que equi­vale a uma média de 17 famí­lias por dia.

Através da compra de uma vela (1 euro), os portu­gueses estão, também, a contribuir (35 por cento do montante recolhido) para apoiar as populações desfa­vorecidas da Somália, pais do nordeste africano que se debate com a pior seca dos últimos 60 anos.

Uma das novidades da campanha natalícia deste ano prende­se com o alar­gamento dos pontos de venda das velas. Para além de estarem disponíveis nas caritas diocesanas, nas paró­

quias e escolas, as velas estão disponíveis nos espaços comerciais Pingo Doce.

A campanha chega este ano às novas tecnologias sob o mote ‘Ilumine a vida de quem mais precisa’, com aplicações para telemóveis e computadores portáteis da Apple que permitem a compra de uma vela digital por 1,60 euros.

À semelhança dos anos anteriores, esta campanha de recolha de fundos da Càritas Portuguesa conta com o apoio de diversas personalidades, como a jornalista Fátima Campos Ferreira, o apresentador Jorge Gabriel, o bispo de Bragança­Miranda, D. José Cordeiro, e o futebolista Nuno Gomes.

C‰ ritas quer chegar a um milh• o d‰ divas

Este Natal, a Càritas de Setúbal vai ter mais uma ajuda no combate à pobreza, uma vez que a Fertagus, empresa que assegura a travessia ferro­viária da Ponte 25 de Abril, vai doar à instituição um valor que era anteriormente utili­zado para as ofertas de Natal da empresa aos colabora­dores e parceiros.

De acordo com comu­nicado divulgado pela empresa do Grupo Barra­queiro, «preferiu trans­formar num donativo (o valor das ofertas de Natal), que irá reverter para o núcleo dos sem­abrigo». A entrega do donativo terá lugar a 20 de Dezembro, data em que se irá realizar um

almoço com esta população carenciada.

Esta iniciativa faz parte de um conjunto de acções de soli­dariedade que a Fertagus realiza para assinalar a quadra natalícia e que «representam o envolvimento da empresa com a comunidade e a sua preocupação com a qualidade de vida da população».

Fertagus dao 5 mil euros Œ CŒ ritas de Setž bal

PElA segunda vez conse­cutiva a Junta de Freguesia da Quinta do Conde promoveu um Concurso de Presépios, mais uma vez bastante concor­rido. «Trata­se de um estí­mulo à criatividade e à promoção do conheci­mento pelas tradições», explica o Executivo da Junta. A ideia é ter este ano «ainda mais estabe­lecimentos comerciais a construir o seu presépio, dado que um dos objec­

tivos do Concurso é justamente promover o comércio local».

Em 2010, foram constru­ídos muitos presépios nas Escolas mas que, por não se terem inscrito, não foram avaliados nem classificados. Esse facto levou a autarquia disponibilizou um espaço na sua cave/auditório com uma área aproximada de 7,5 m2 para usufruto dos estabelecimentos esco­lares que quiseram asso­

ciar­se à iniciativa.

Concurso de pres• piosna Quinta do Conde

segunda vez conse­cutiva a Junta de Freguesia da Quinta do Conde promoveu um Concurso de Presépios, mais uma vez bastante concor­

de um estí­mulo à criatividade e à promoção do conheci­mento pelas tradições»,

dado que um dos objec­

tivos do Concurso é justamente promover o comércio local».

ídos muitos presépios nas Escolas mas que, por não se terem inscrito, não foram avaliados nem classificados. Esse facto levou a autarquia disponibilizou um espaço na sua cave/auditório com

lares que quiseram asso­ciar

CArolINA Patrocínio, Cláudia Borges e laura Figueiredo, Kapinha e os Anjos foram algumas das figuras públicas que, a convite do Almada Fórum, visitaram esta semana as alas pediátricas dos hospi­tais de Almada, Barreiro e Setúbal.

À semelhança de anos anteriores, o centro comer­cial gerido pela Multi Mall Management convida caras conhecidas do grande público a visitarem as crianças hospitalizadas, «procurando assim propor­cionar a estas crianças momentos de Natal, alegria e conforto», adianta a admi­nistração.

Carolina Patrocínio;

Catarina Mira; Cláudia Borges; João Paulo Sousa; Kapinha; laura Figueiredo; Nelson e Sérgio rosado (Anjos) aceitaram de imediato e, acompanhadas pelo Pai Natal distribuíram presentes a todas as crianças

hospitalizadas. ontem, Catarina Mira e

João Paulo Sousa, figuras bem conhecidas do público mais jovem, foram presen­tear as crianças internadas no Hospital S. Bernardo em Setúbal; na quinta­feira foi a vez de Carolina Patrocínio, que já acompanha este projecto do Almada Forum desde 2008, visitar o Hospital Nossa Sra. do rosário, no Barreiro.

Já na quarta­feira, Cláudia Borges e laura Figueiredo, apresentadoras de televisão, acompanhadas dos aclamados Anjos (Nelson e Sérgio rosado) visitaram as crianças internadas no Hospital Garcia de orta, em Almada.

Almada Forum distribui sorrisos nos hospitais de Almada, Barreiro e Setž bal

DR

Carolina Patroc” nio

NorBErTo Zorrinho, de 75 anos, e laura Andrade, de 70, casaram esta terça­feira na Conservatória do registo Civil de Santiago do Cacém.

Utentes do Centro de Dia de São Domingos, os noivos decidiram dar o nó e come­moram a data em simultâneo com a festa de Natal do Centro de Dia.

Maria Pereira Delgado, directora técnica do Centro de Dia de São Domingos, conta que é a primeira vez que dois utentes do Centro de Dia resolvem casar e assim que soube do casa­mento decidiu organizar tudo para festejar o enlace, onde não faltou o bolo dos noivos. «o meio é pequeno e o Norberto é um membro carismático da sociedade. Ele é conhecido por todas

as pessoas e estamos muito felizes», disse a responsável.

Norberto Zorrinho nunca desistiu da sua conquista. Conheceram­se nos «baila­ricos» e, segundo o noivo, «foi amor à primeira vista, mas convencê­la a casar é

que não foi muito fácil, porque ela não queria e eu já estava desanimado».

A noiva, que casou pela primeira vez aos 19 anos, conta que teve uma vida muito difícil, mas hoje não hesita em confessar que se sente «muito feliz».

Natal casamenteiro para idosos de S• o Domingos

Norberto Zorrinho, de 75 anos, e Laura Andrade, de 70, deram o n™

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O bombo que mudou geraŽ � es

Têm entre os 13 e os 56 anos e o que os une é o amor à música. Por isso, não há sono

nem cansaço que resista a um dia de espectáculos consecutivos.

É vê-los fardados de orgulho, com a consciência de que pertencem a uma rara espécie de resistentes e divulgadores da cultura tradicional. O bombo, o bombinho colorido, a caixa e o timbalão são objectos sagrados quer nos ensaios quer em cima do palco, e assim volta a ser enquanto se preparam para mais um sucesso, desta vez no pavilhão do Ginásio Clube de Corroios.

«Nervosismo, nem pensar», comenta uma das mais jovens rufinas, enquanto corre estrada fora para acompanhar os outros tocadores na caminhada até ao pavilhão. É aqui que se sente a palavra solidariedade, pois todos

ajudam todos a afinar os instru-mentos e a preparar a orquestra para a performance que se apro-xima. E nota-se a satisfação que a alma sente ao interpretar temas famosos, criados pela veia artís-tica do mentor da orquestra e músico internacionalmente reco-nhecido Rui Júnior. «Somos uma família, aqui aprendemos não só música, como a sermos melhores pessoas, mais solidários, mais disciplinados, mais humanos», atira à nossa reportagem o jovem Flávio, ainda assim um dos mais antigos no grupo, numa corrida contra o tempo entre o espec-táculo de Corroios e o que está prestes a começar, no Alto do Moinho.

São cerca de quarenta músicos de ‘ouro’, pelo empenhamento que demonstram a cada dia de trabalho. «Éramos 140 antes do incêndio»

que há dez meses destruir a sede dos Tocá Rufar, em dois meses ‘caíram’ para 40, mas o mentor, director e maestro sente que «estamos a recuperar», pois a entrada de outros participantes fez ascender a uma centena o número de tocadores. Para isso contribuíram os ensaios realizados no Verão, na baixa do Seixal, ao ar livre, «com acesso menos restrin-gido», adianta.

Rufar estána moda

O projecto Tocá Rufar não se reflecte apenas na orquestra de percussão, uma vez que percorre um leque mais vasto na área musical, nomeadamente com espectáculos como o Wok e Bidonmania, para além do ensino musical nas escolas da Moita e do Seixal.

O fenómeno Tocá Rufar tem surpreendido o público, um pouco por todo o país e em toda a Europa, pela dinâmica que apresenta, em palco. Daí que são cada vez mais os candidatos a tocadores no projecto sedeado no Seixal. «Os factores que trazem as pessoas ao projecto são os mais variados possí-veis, mas o que os leva a ficar é o facto de se reverem nos princípios do nosso trabalho», argumenta Rui Júnior, ao invocar «um trabalho árduo de todos, o empenho dos professores e dos tocadores que nos leva a querer aprender cada vez mais».

O Tocá Rufar é um projecto modelo de formação artística e cultural, para a afirmação e promoção da percussão tradi-cional portuguesa e do instru-mento bombo, que se distingue ao colocar a cultura portuguesa em posição privilegiada como fonte de valor, de desenvolvimento e de contemporaneidade; e por torná-los acessíveis a todos os indivíduos.

Que desafios se colocam ao Tocá Rufar desde o incêndio?Perdemos o edifício e todo o equi-pamento, para além de anos de recolhas. Do ponto de vista mate-rial poderemos refazer-nos, mas o incêndio causou danos do foro psicológico. Fomos muito abaixo, primeiro tem que se bater no fundo e acho que ainda não chegámos lá. Ainda precisamos de aceitar a tragédia que nos aconteceu.

É ainda preciso fazer luto?Sim, pois essa tentativa constante de ir em frente não nos tem deixado carpir a dor. Contabilizámos, do ponto de vista material, tudo o que perdemos, mas não contamos do ponto de vista de todas as activi-dades e o que elas implicam. Temos quatro espectáculos em cena, e o único que restou foi a orquestra porque vamos dando conta de que já não existem equipamentos, cená-rios e figurinos. Os prejuízos são de 1 milhão e 400 mil euros e, relativamente ao que estava seguro, vamos ser reembol-sados em 30 mil euros pelo recheio, mas o espólio e a recolha musical não podem ser contabilizados. Vêm desde o início da minha carreira, em 1981. Desapareceram instru-mentos com mais de 30 anos, mais de 500 horas de imagens, arquivos fotográficos com 16 mil fotos, livros de percussão de todo o mundo, enciclopédias e uma discografia enorme sobre percussão.

Que estratégia podem ser definidas, tendo em conta a conjuntura?Vamos regressar ao Seixal, com ensaios a partir de dia 8 de Janeiro, na Casa do Pessoal da Siderurgia, e retomar os ensaios aos sábados e domingos. Sou uma pessoa suficientemente ágil para as dificuldades que todos vamos ter de enfrentar. Nesse sentido, o Tocá Rufar vai reflectir agilidade e prontidão para viver com menos. Não vamos perder quali-dade por causa da crise. Enquanto houver motivação e ambição não vai haver problemas de fundo.

Que projectos tem Rui Junior, enquanto músico?A carreira de músico envolve, em muitos casos, a edição regular de trabalhos áudio, e a minha vida tem sido muito absorvida pelo Tocá Rufar. Geralmente componho por encomenda, mas gravar um disco requer outro estilo de vida. Espero que o meu ritmo acalme um pouco, talvez me retire para a zona rural e, com tempo, possa voltar a produzir ideias sonoras que me vão na alma. Acredito que possa voltar a gravar um CD talvez dentro de um ano ou dois. E acho até que o Tocá Rufar está a precisar que eu avance na carreira de músico, porque foi também isso que impulsionou o projecto, há 15 anos atrás.

Rui Jž nior Ò Ç æ preciso bater no fundo para podermos reerguer-nosÈ

Fl‰ vio, o exemplar

Integra a orquestra desde 1996 e é considerado um dos possíveis sucessores na liderança do grupo. Aos 28 anos, Flávio ‘fez-se’ como pessoa nos Tocá Rufar. «Cresci com a orquestra, pelo que teve toda a influência, na minha vida», confessa. «Tudo o que aprendi e tudo o que sou hoje foi graças ao projecto e às pessoas que fizeram e fazem parte dele», reflecte o jovem músico que encontrou nas aulas de percussão para as crianças a profissão que sempre quis.

Ilda, a tia dos rufinas

Com 45 anos, Ilda Lança é dos mais velhos na orquestra mas sente-se como em casa. Há dois anos e meio nos Tocá Rufar, foi levada por uma amiga e lá criou raízes, embuída que foi do espírito da Associação. «É uma ocupação saudável, sinto o espírito jovem e somos uma comunidade muito unida, quase que irmãos», argumenta, exclamando, com carinho: «Sou tia deles todos».

Projecto de percuss• o Toc‰ Rufar

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SivipaA Sivipa recomenda para a quadra

festiva do Natal o Moscatel Bombom e o Moscatel Roxo, que costuma atingir «o pico de vendas» nesta quadra. Mas a gama de vinhos da empresa, desde há alguns anos, apresenta produtos com uma «grande vocação natalícia», como é o caso, também, dos conjuntos Ameias e Personalizado em caixa de madeira. «A nossa estratégia para este Natal foi, sobretudo, conseguir manter as vendas destes produtos em relação ao ano passado», refere o enólogo Filipe Cardoso.

Novidades só em 201, com o lança-mento, em Janeiro, do Ameias Branco Moscatel e Fernão Pires, um vinho com o «espírito da gama Ameias, ou seja, moderno, jovem e de grande qualidade». Em Fevereiro será a vez do lançamento de mais um vinho da gama Ameias, nomeadamente o Ameias “Selecção do Enólogo”, um vinho de assinatura criado a partir das castas Syrah, Castelão, Aragonês e Cabernet Sauvignon. E em Março e Abril surgirá o Moscatel Superior 2002 e o Moscatel 1996.

Para fazer jus ao galardão Palmela Cidade Europeia do Vinho, a Sivipa tenciona fazer alguns melhoramentos interiores e exteriores das instalações. «Queremos transmitir não só uma boa imagem da empresa, mas também uma boa imagem da região», frisa o enólogo.

- Sivipa Moscatel Roxo* No nariz tem uma pot‘ ncia extraordin‰ ria com aromas predominantesde figo, mel e t” lia * Deve ser servido como aperitivo e para acompanhar sobremesas

- Moscatel de Setž bal Bombom*Vinho de cš r Š mbar, com reflexos dourados, l” mpido e cristalino, bastante intenso no nariz* Deve ser servido no copo de chocolate como sobremesa

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Cooperativa Agr” cola de Santo Isidro de Peg� es

Xavier Santana, Sucessores

A aposta da Cooperativa Agrí-cola de Santo Isidro de Pegões para a quadra natalícia é o Moscatel de Setúbal, que já foi lançado em Setembro deste ano. Trata-se de um vinho clássico elaborado à base de castas Moscatel de Setúbal e que estagiou em barrica durante vários anos. Este néctar é marcado pelo aroma a mel e a casca de laranja cristalizada. Além de ter o selo de excelente qualidade, o moscatel está a ser comercializado a um «muito bom preço», vinca Jaime Quendera, o gerente da empresa do concelho do Montijo.

O responsável da adega mostra-se «muito satisfeito», uma vez que os lucros do negócio cresceram 3 por cento em comparação com o ano passado. No que se refere à produção vinícola, a empresa de Pegões continua a lançar para o mercado cerca de 7 milhões de litros de vinho.

Além do Adega de Pegões - Moscatel de Setúbal, Jaime Quen-dera recomenda para a época de festas que se aproxima, um outro produto de grande qualidade: o tinto Adega de Pegões – Colheita Seleccionada. «É um vinho, encor-pado e macio, ideal para a época do frio», sublinha.

A adega Xavier Santana, de Palmela, lança este mês o Moscatel de Setúbal 2006, que já foi meda-lhado com Ouro num concurso internacional de Bruxelas. O Moscatel Roxo 2009 sairá para o mercado em Janeiro.

Fernando Pereira, sócio-gerente da empresa, reconhece que se trata de boas apostas para a quadra nata-lícia e fim-de-ano. «São produtos de qualidade superior e surgem com um novo design da firma e estarão à venda por cerca de 7 euros». As novidades da adega podem ser encontradas nos hiper-mercados da região e em diversas garrafeiras.

2012 vai ficar marcado pela entrada da adega na Rota de Vinhos da Península de Setúbal, graças ao investimento de 20 mil euros. «Vamos criar uma sala para recepção de turistas e para as provas e comercialização de vinhos, que são exigências da adesão».

Fernando Pereira orgulha-se de continuar a produzir vinhos de grande excelência, alguns dos quais medalhados em vários concursos nacionais e internacionais. «Apos-tamos em vinhos de grande quali-dade e com uma boa relação quali-dade-preço», conclui Fernando Pereira, que espera lançar nova gama de vinhos regionais em 2012.

- Adega de Peg� es Tinto* Sabor a frutos vermelhos e pretos bem maduros e compota* Acompanha pratos de caŽ a, carnes grelhadas e queijos

- Adega de Peg� esMoscatel de Setž bal* Aroma intenso Œ casta, floral, casca de laranja e mel* Ideal para pastelaria fina, doces, como aperitivo e digestivo

- Moscatel Roxo 2009* Flores e especiarias * Deve acompanhar sobremesas

- Moscatel de Setž bal2006 * Flores, cascade laranja e mel* Ideal para servir com sobremesas

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Casa Ermelinda Freitas Herdade da Comporta A Casa Ermelinda Freitas vai

lançar este Natal um vinho DOC Espumante Reserva de Palmela, 2009, à base das castas Chardonnay e Arinto. Este produto, distribuído por cerca de 4 mil garrafas, na fase de lançamento, pode ser apenas encon-trado na lojinha da adega. «É um produto de grande qualidade, tal como acontece com a região que também dá origem a espumantes espectaculares», sublinha a gerente Leonor Freitas, que acrescenta: «Estou extremamente contente com o produto final, que aposta também numa embalagem muito bonita. É a prenda ideal para o amigo».

Leonor Freitas refere que a nova adega, onde foram investidos cerca de 3 milhões de euros, aguarda auto-rizações da parte de várias entidades, no âmbito do Plano Director Muni-cipal, para abrir portas. «É tudo uma questão de tempo. Vai levar mais tempo a abrir do que nós pensá-vamos, mas as entidades têm estado a ajudar-nos bastante».

Além do novo vinho espumante, Leonor Freitas destaca para a época de festas que se aproxima o tradi-cional D. Ermelinda Reserva, com uma «boa relação» qualidade/preço, que fica «bem em todas as mesas» e que revela «grande afectividade para mim, porque é o nome de minha mãe».

A Herdade da Comporta promete surpreender os consumidores com a nova roupagem dos tintos PARUS, Herdade da Comporta e Magnum, de um litro e meio. «Os vinhos surgem em embalagens de cartão apropriadas à quadra natalícia e podem ser encon-trados em lojas gourmet e garrafeiras da especialidade», começa por salientar o responsável pela empresa, Miguel Palma.

Só no próximo ano é que vão surgir novos produtos no mercado com o selo Herdade da Comporta, nomeadamente o PARUS 2009, em Fevereiro, e um novo vinho, que será comercializado em 3 500 garrafas, a partir de Setembro. Estamos a falar do tinto Comporta que pretende ser o «topo dos topos dos vinhos» da empresa do outro lado do Sado. «É um vinho, à base da casta Alicante Bouchet, que foi altamente traba-lhado e escolhido, desde a Vindima, passando pelo lagar e pela própria imagem».

Os novos brancos só saem lá para Março. Mas antes, convém referir que o branco Herdade da Comporta alcançou o 2.º lugar numa prova de harmonização de vinhos com baca-lhau, em Lisboa, com prova cega. «É um vinho com estrutura e muito frutado e foi premiado por especia-listas do sector entre 19 vinhos», sublinha Miguel Palma.

- Dona Ermelinda Reserva* Vinho com cor granada quase opaco, com aromas a lembrar frutos pretos, especiarias e fumo, com alguma compota devido Œ maturaŽ • o atingida* Oriundo de vinhas de Castel• o com mais de 50 anos

- Espumante Bruto Reserva* Vinho de cor amarelo brilhante, frutado, a lembrar citrinos e frutos tropicais, com toque floral a lembrar flores brancas * Ideal como aperitivo ou a acompanhar carnes gordas

- Herdade da Comporta* Aroma fino com boa concentraŽ • o de frutas e com taninos bem estruturados, apresentando um final de boca prolongado e complexo

- PARUS* Aroma fino e complexo onde se entrelaŽ am os aromas da fruta muito madura com as notas de madeira

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Sociedade Agr” cola de Rio Frio Casa Agr” cola Hor‰ cio Sim� es O novo vinho da Sociedade

Agrícola de Rio Frio só será visível no mercado lá para Maio de 2012. Trata-se de um vinho tinto, com colheita de 2008, correspondente à última vinha velha, no Poceirão, e que deu origem a dez mil litros.

O engenheiro Ramos Rocha aconselha para a quadra natalícia que se aproxima o consumo do Rio Frio - Regional Terras do Sado e D.O.C. Palmela, dois vinhos de «grande qualidade».

Segundo o responsável, a Socie-dade Rio Frio tenciona relançar a produção de vinho já no ano que se avizinha. «A nossa nova vinha, que se localiza junto à aldeia de Rio Frio, entra já em produção em 2012. Rio Frio chegou a ter a maior vinha do Mundo, com 4 mil hectares, nos finais de 1800», relembra.

A reconversão dos terrenos, cuja vinha foi substituída pelo montado, esteve na origem do decréscimo da produção de vinho na Sociedade Agrícola de Rio Frio. «Até finais de 2012 teremos 114 hectares de vinha nova. É o relan-çamento dos vinhos da Herdade de Rio Frio, com a entrada de moscatéis e de outros vinhos novos, porque acreditamos que a agricul-tura é o sector fulcral e determi-nante para a afirmação e de susten-tabilidade da região», sublinha.

A Casa Agrícola Horácio Simões, de Quinta do Anjo, deu início a uma renovação na imagem dos seus vinhos, com o intuito de apresentar uma nova identidade visual, com uma imagem simplificada, capaz de melhor corresponder aos desa-fios que se apresentam à marca e que passam por se «manter um símbolo de qualidade e de confiança», afirma Pedro Simões.

A nova imagem do Moscatel Roxo 2007 assenta em informação textual exaustiva, informação iconográfica contida e ausência de elementos decorativos. «É uma mudança radical, mais do que necessária, num produto que o exigia», realça, admitindo que a nova imagem, em tons de cinza e preto, pretende acompanhar a evolução que os moscatéis estão a ter no mercado.

Desde 1910, que a Casa Agrí-cola Horácio Simões produz vinho. A empresa familiar lidera em qualidade a produção de vinho moscatel, sendo a segunda adega de maior longevidade em funcio-namento na Península de Setúbal.

A produção anual da Casa Agrícola Horácio Simões ronda os 300 mil litros de vinho, sendo que cerca de 60 por cento são para certificar.

- Rio Frio - RegionalTerras do Sado* Final de prova intenso, onde se deslindam notas de amora * Acompanha muito bem bifes com molhos gordos ou carnes vermelhas grelhadas

- Rio Frio - D.O.C. Palmela * Nariz intenso, com notas de fruta madura fresca* Acompanha muito bem arroz de polvo ou uma carne de porco com migas de espargos

- Moscatel Roxo D.O.C - Excellent * Aroma floral, especiarias e evoluŽ • o* Ideal para acompanhar sobremesas

- Moscatel Roxo 2007* Aroma floral, especiarias e a evoluŽ • o* Deve acompanhar uma boa sobremesa

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+ Desporto

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Basquetebol joga t” tulos regionaisem Setž bal

Qt� do Conderecebe gin‰ sticaaer™ bicanacional

Montijense • campe•mundial de kitesurf

Vela barreirense garante presenŽ a nas Olimp” adas de Londres 2012

Os pavilhões da escola B 2+3 de aranguêz e Municipal das Manteigadas, em setúbal, são, desde ontem, os palcos das Fases Finais dos Campeonatos Regionais de sub 14 Mascu-linos e Femininos, e que terminam este domingo.

Numa organização conjunta da associação de Basquetebol de setúbal e do scalipus Clube de setúbal, com o apoio da Câmara setubalense, a competição masculina está a ser discutida entre as equipas do FC Barreirense, Galitos FC, Montijo Ba e scalipus Cs.

a jornada competitiva feminina centra as aten-ções nas jovens formações do Basket almada Clube, GD essa, Banda Demo-crática 2 de Janeiro e seixal FC.

a 3ª eDiçãO do Torneio Nacional de Natal de Ginás-tica aeróbica realiza-se amanhã, a partir das 14h30, no pavilhão Municipal da Quinta do Conde, em sesimbra.

O evento, que acontece pelo terceiro consecutivo no recinto desportivo quinta-condense, vai contar com a participação de cerca de 130 ginastas, em representação de nove clubes que militam na i e ii divisões nacionais.

a prova é reservada às categorias de individual feminino e masculino, par misto e trio, e nos escalões de iniciados, juvenil, júnior e grupo sénior.

O torneio é organizado pela Federação de Ginástica de portugal, com o apoio da Câmara de sesimbra.

Ç Ser campeã do mundo é um sensação muito agradável e espero

que este título seja o primeiro de muitos». a confissão regista pelo semmais pertence a inês Correia, que há uma semana conquistou, em Cabo verde, o título mundial de kitesurf femi-nino, na categoria de ondas, pela Ksp (Kitesurf Waves professional World Tour).

Naquela que foi a terceira e derradeira etapa do circuito mundial da competição, a rider de 18 anos, natural de Jardia, Montijo, que repre-senta o Clube de vela do Barreiro, festejou a inédita conquista de uma atleta lusa, surpreendendo adversárias, tidas à partida, com maior dose de favoritismo. «este foi o meu ano de estreia nas ondas e logo com a conquista

do título, é natural que me sinta muito feliz», lembrou a campeã, que começou aos 13 anos, em Tróia, a praticar o seu desporto de eleição.

inês Correia deseja que esta vitória mundial seja inspiradora para aumentar o número de mulheres – cerca de vinte – que praticam actualmente o kitesurf na nossa região. «esta é uma

modalidade espectacular. espero que este triunfo cative mais praticantes, para que consigamos continuar a mostrar o nosso valor competitivo», apelou a campeã.

a revalidação do título é o objectivo que segue. para o ano vai haver mais etapas, pelo que a competição será maior e as despesas também.

«para ter aspirações à vitória há que estar nas etapas, um pouco por todo o mundo, e isso carece de apoios. vou tentar reunir essas condi-ções, porque vontade de vencer não me falta», assume inês Correia, que depois da variante de estilo livre, admite que é nas ondas que agora se sente mais à vontade.

a Dupla de velejadores barreirense Álvaro Marinho/Miguel Nunes, na classe 470, está apurada para os Jogos Olímpicos de londres 2012.

aquela que será a quarta presença consecutiva da equipa nas Olimpíadas, em nome de portugal, foi conseguida na última semana, no Mundial de

Classes Olímpicas, disputado em perth, na austrália, depois da dupla ter conseguido um 17.º lugar no final da muito dispu-tada competição.

«Não era fácil conseguir o apuramento de portugal neste campeonato. Fizemos uma recu-peração excelente (de 41º para 17º) e estamos muito contentes

por isso. agora é trabalhar para chegar aos Jogos Olímpicos em plena forma técnica, táctica e física.» Comentou Álvaro Marinho, o timoneiro barreirense.

Bela Vista acolhe 2.¾ Encontro Distrital de PetizesO relvado do Campo da Bela vista, recinto do emblema sadino do uF Comércio e indústria, acolhe este sábado, o 2º encontro Distrital de petizes da aFs, destinado a jovens futebolistas, no escalão de sub-7, de ambos os sexos.

Campeonato Nacional de judo em Pinhal Novo este domingo, a partir das 10 horas, no pavilhão Municipal de pinhal Novo, em palmela, arrancam os combates do Campeonato Nacional de equipas Juniores. ao todo são 70 judocas, em representação de 13 emblemas, pela discussão dos títulos.

Na estreia competitiva mundial na variante de ondas In‘ s Correia ergueu o trofeu de campe•

:::::::::: Joaquim Guerra ::::::::::Fo

tos.

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+ Neg™ cios

A Autoeuropa, o maior inves-timento estrangeiro jamais feito em Portugal, comemorou

os 20 anos da instalação da fábrica de Palmela, no passado dia 13, com a visita do Primeiro-Ministro Pedro Passos Coelho, que apadrinhou a cerimónia. O Primeiro-Ministro gostou de ouvir que o construtor alemão continua a depositar grande confiança na fábrica de Palmela e já garantiu novo investimento de 200 milhões de euros a partir de 2012, destinado a vários sectores da ‘casa-mãe’.

Pedro Passos Coelho salientou os efeitos positivos que a activi-dade da Autoeuropa teve em Portugal ao longo destas duas décadas. «Quero agradecer ao Grupo Volkswagen e também a todos os colaboradores desta fábrica o esforço conjunto que vêm desenvolvendo», declarou o chefe do Governo.

Para Passos Coelho, a Autoeu-ropa é o exemplo de crescimento que Portugal necessita num momento difícil como o que atra-vessa. «A Autoeuropa tem sido a antecipação do crescimento econó-mico que gostaria de ver em Portugal e este ano cresceu mais 50 por cento, contribuindo para a

criação e crescimento de mutas outras empresas que se desenvol-veram com o que aqui é produ-zido», frisou o Primeiro-Ministro, acrescentando que «esta empresa ajudou-nos a crescer e a conviver num ambiente flexível e que respeita os direitos dos trabalha-dores».

António de Melo Pires, director-geral da Autoeuropa, disse que a empresa tem contribuído para o progresso da Península, através de patamares elevados de quali-dade e competitividade, baseados num investimento sustentado e numa equipa de colaboradores com excelente qualificação profis-sional. «Tenos capacidade para inovar, sustentabilidade ambiental, atenção permanente à vida da

comunidade envolvente e flexibi-lidade de produção». E a concluir declarou que «estes 20 anos são apenas o começo. Queremos ir muito mais longe».

A edil de Palmela destacou o papel decisivo que a Autoeuropa teve para a criação de emprego no concelho e na Península de Setúbal. «Esta é uma região de grande poten-cial e a Autoeuropa trouxe desen-volvimento e emprego qualificado e qualificante», afirmou Ana Teresa Vicente. «Este é um momento simbólico e de grande importância para Palmela, pela grande capa-cidade de exportação, pelo volume e qualidade do emprego criado e pela política activa de responsa-bilidade social da Autoeuropa», sublinha a autarca.

2011 ano bom para a Autoeuropa

Hubert Waltl, responsável pela Produção e Logística da marca Volkswagen, afirmou que o cons-trutor alemão continua a depo-sitar muita confiança na fábrica de Palmela, estando já previsto um investimento de 200 milhões de euros a partir do próximo ano. Todavia, Hubert Waltl reconhece que apesar de 2011 ter sido um ano bom para a Volkswagen, poderão surgir «algumas dificuldades em 2012, por causa do abrandamento da economia mundial».

O responsável reconheceu que um dos factores que contribuiu para o sucesso da fábrica tem sido o apoio «intensivo» dos sucessivos governos. «Apesar das crises, temos feito esforços consideráveis para implementar uma manofacturação moderna e empenhado na formação dos nossos colaboradores».

Viatura oferecidaà Casa do Gaiato

Durante a cerimónia foi ofere-cida uma viatura Sharan à Casa do Gaiato de Setúbal. O utente Hélio Sobral, em representação

do Padre Acílio Fernandes, recebeu as chaves do novo veículo e subli-nhou que é uma oferta «muito boa e que faz um grande jeitão». O novo veículo, de 7 lugares, vai juntar-se às outras existentes na insti-tuição que, diariamente, trans-portam os utentes da Casa do Gaiato para as escolas.

Autoeuropa vaireceber investimentode 200 milh� es de euros

Os funcionários mostram-se satisfeitos por estarem a trabalhar numa fábrica de sucesso. António Magrinho, 40 anos, realça que é «bastante bom» trabalhar na Autoeuropa, porque é uma empresa que «nos reconhece como trabalhadores, e isso deixa-nos satisfeitos e mais responsáveis». Já Rute Presado, 33 anos, garante que se sente «muito segura» por trabalhar na Autoeuropa. «Dão-nos excelentes regalias e isso é muito bom». Paulo Silva, 31 anos, conta que está ao serviço da Autoeuropa desde 2003. «É uma empresa com grande futuro e, ano após ano, está sempre a evoluir e a produzir qualidade», vinca.

Funcion‰ rios satisfeitos

UM GRUPO empresários empre-endedores apresentou ontem, numa unidade hoteleira da Costa da Capa-rica, o projecto BNI Progresso, do qual são fundadores em Portugal.

A iniciativa, que decorreu às 6.45 horas, reuniu cerca de 260 empre-sários numa sessão de networking, simbolizando uma agenda «estru-turada antes da concorrência

despertar para o dia de trabalho».O BNI conta com 26 anos de

existência e é uma vasta organi-zação de networking em todo o mundo, oferecendo aos seus

membros a oportunidade de parti-lhar ideias, contactos e referências de negócios. Os organizadores referem que estes encontros mati-nais já renderam no conjunto da

rede e nos últimos cinco anos 11 biliões de dólares em negócios, sendo que só em 2010 foram iden-tificadas 6,5 milhões de referências de negócio entre os seus membros.

Rede de empres‰ rios reuniu Ô antes da concorr‘ nciaÕ em Almada

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O primeiro-ministro, Passos Coelho marcou presenŽ a relevante nas comemoraŽ � es do 20.¾ anivers‰ rio da unidade, a que n• o faltou a presidente da CŠ mara, Ana Teresa Vicente

N• o faltou o sempre t• o simb™ lico moscatel de honra

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A PetrogAl assinou com a autarquia de Santiago do Cacém e 19 instituições e entidades um protocolo de colaboração que visa o apoio financeiro da empresa.

o apoio com o montante total de 68.750 euros foi repartido pela Câmara, Asso-ciação Juvenil Amigos do gato; Associação Quadri-cultura, Antena Miróbriga, Associação dos Bombeiros Mistos de Santiago do Cacém, Associação dos Bombeiros Voluntários de Santo André, Associação Cultural de Santiago do Cacém, Casa de Jovens “ o Farol” do Centro Social Paro-quial de Santa Maria, Cerci-

siago, Clube ornitológico do litoral Alentejano, Coral Harmonia, escola Secun-dária Manuel da Fonseca, estrela de Santo André, Junta de Freguesia de Santo André,

Juventude Atlético Clube, lions Clube de Santiago do Cacém, Núcleo regional do litoral Alentejano da Quercus, Paróquia de Santiago do Cacém, Mise-

ricórdia de Santiago e União Sport Clube.

Para o director da Petrogal, José Manuel Cata-rino, trata-se do cumpri-mento da política de

responsabilidade social da empresa, enquanto «em -presa nacional estratégica, consciente do seu papel na sociedade».

Já a autarquia santia-guense afirma-se empe-nhada no desenvolvimento «equilibrado e progressivo do concelho, tomando medidas que traduzem a sua efectiva preocupação pela defesa e preservação do ambiente e da qualidade de vida da população, das estru-turas e actividades culturais e desportivas do concelho». Nesse sentido, reforça, a autarquia desenvolve acções de procura de apoios directos ou indirectos às entidades e instituições.

o Porto de Sines é responsável por cerca de 41 por cento do total de carga movimentada em Portugal pelo modo marí-timo. As contas são da presi-dente da Administração do

Porto de Sines (APS).esta quarta-feira,

durante a cerimónia que marcou os 34 anos da APS, lídia Sequeira destacou o papel «fundamental» que o porto de Sines desempenha

na economia do país e enfa-tizou a evolução que este porto tem sofrido ao longo dos 34 anos de existência e a importância que os traba-lhadores têm desempenhado neste crescimento.

o líder da Comunidade Portuária de Sines (CPSI), Carlos Vasconcelos, enti-dade criada no em Junho, pelos principais agentes económicos com actividade no porto de Sines, recordou

que a CPSI teM como primordial objectivo «contri-buir para o desenvolvimento do porto», nomeadamente no âmbito comercial, no sentido de «reforçar o papel de Sines como uma infra-

estrutura portuária de refe-rência».

o aniversário da APS foi comemorado numa ceri-mónia interna que reuniu os trabalhadores no activo e aposentados.

o terMINAl ro-ro do Porto de Setúbal deverá atingir, no final de 2011, uma movimentação total supe-rior a 230 mil toneladas, correspondendo a 186 mil viaturas.

A confirmar-se, este desempenho será o melhor desde 2006, ano em que se atingiu as 284 mil toneladas. Destas viaturas, cerca de 115 mil serão relativas a expor-tação, o que também cons-titui recorde desde 2006.

Porto de Sines comemora 34 anos com lideranŽ a reforŽ ada

Porto de Setž bal prepara-se para novo recorde

Petrogal reforŽ a papel social em Santiago

O presidente da CŠ mara, Vitor ProenŽ a, e Manuel Catarino, director da Petrogal em Sines

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