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www.semmaisjornal.com semanário - edição n.º 666 5.ª série - 0,50 € região de setúbal Sábado | 28.Maio.2011 Distribuído com o Pub. Pub. Director: Raul Tavares VENDA INTERDITA Pub. Anti-Stress 30 anos de GNR em Tróia 11 Especial CVR-PS premeia bons vinhos 13 a 16 Notícias AFS Selecção Sub-14 com ambições nacionais Centrais Estado vende imóveis na região quase a saldo «A doença do nemátodo é ainda muito grave no distrito» ABERTURA Para já são apenas cinco imóveis que o Estado colocou à venda na região de Setúbal. É o Ministério das Finanças que está a liderar o proces- so e espera-se um encaixe financeiro à volta dos 700.000 mil euros. Os cinco imóveis, que vão a leilão em Almada e Setúbal, têm em comum o facto de se- rem fracções autónomas, sendo que o valor mais elevado recaí sobre um séti- mo andar da Rua das Flores, em Alma- da, cuja base de licitação é de 128.000 euros. Segundo uma fonte do Ministé- rio das Finanças contactada pelo Sem- mais esta semana, o distrito de Setúbal está entre os que mais imóveis vai le- var a hasta pública no contexto nacio- nal. E é certo também que os valores base de aquisição estão muito abaixo de outras zonas do país. PÁG. 4 ACTUAL Os pais do jovem escuteiro espanhol, de 13 anos de idade, que morreu em 2005 na serra da Arrábida durante uma caminhada, voltaram a acusar os monitores de negligência, na audiência que decorre no tribunal de Sesimbra. Recorde-se que alegadamente o jovem morreu de insolação. POLÍTICA A cabeça de lista do PSD às eleições de 5 de Junho, Maria Luís Albuquerque, diz que só um Governo social democrata pode relançar a economia na região. +NEGÓCIOS Em apenas três meses a mega loja da Media Markt instalada na cidade de Setúbal registou cerca de 200 mil visitas. Os responsáveis pela primeira loja deste tipo no distrito afirmam que estes números «ultrapassaram as expectativas». A loja emprega 71 colaboradores. Pais do jovem escuteiro reiteram morte negligente «Há muitas famílias com fome no nosso distrito» A primeira Media Markt de Setúbal teve 200 mil PÁG. 5 PÁG. 6 PÁG. 2 PÁG. 8 a 9 PÁG. 12 Fernando Jorge, presidente do Sin- dicato de Funcio- nários Judiciais, foi obrigado a pe- dir a intervenção da tutela para ate- nuar os apertos da polícia à en- trada do tribunal. Na segunda-feira, mais de 50 pesso- as recusaram en- trar no edifício. «Parece que a Al-Qaeda está a ser julgada no tribunal do Seixal» Bronca a propósito da segurança no julgamento ‘máfia brasileira’ Secretário de Estado das Florestas, Rui Barreiros, garante ataque cerrado à doença do pinheiro bravo e quer apertar operadores s ACTUAL

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Semmais jornal 28 maio 2011

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Page 1: Semmais Jornal

www.semmaisjornal.comsemanário - edição n.º 666 • 5.ª série - 0,50 € • região de setúbalSábado | 28.Maio.2011

Distribuído com o

Pub.

Pub.

Director: Raul Tavares

VENDA INTERDITA

Pub

.

Anti-Stress30 anosde GNRem Tróia

11

EspecialCVR-PSpremeia bons vinhos

13 a 16

Notícias AFSSelecção Sub-14 com ambiçõesnacionais

Centrais

Estado vende imóveis na região quase a saldo

«A doença do nemátodo é ainda muito grave no distrito»

ABERTURA Para já são apenas cinco imóveis que o Estado colocou à venda na região de Setúbal. É o Ministério das Finanças que está a liderar o proces-so e espera-se um encaixe fi nanceiro à volta dos 700.000 mil euros. Os cinco imóveis, que vão a leilão em Almada e

Setúbal, têm em comum o facto de se-rem fracções autónomas, sendo que o valor mais elevado recaí sobre um séti-mo andar da Rua das Flores, em Alma-da, cuja base de licitação é de 128.000 euros. Segundo uma fonte do Ministé-rio das Finanças contactada pelo Sem-

mais esta semana, o distrito de Setúbal está entre os que mais imóveis vai le-var a hasta pública no contexto nacio-nal. E é certo também que os valores base de aquisição estão muito abaixo de outras zonas do país.

PÁG. 4

ACTUAL Os pais do jovem escuteiro espanhol, de 13 anos de idade, que morreu em 2005 na serra da Arrábida durante uma caminhada, voltaram a acusar os monitores de negligência, na audiência que decorre no tribunal de Sesimbra. Recorde-se que alegadamente o jovem morreu de insolação.

POLÍTICA A cabeça de lista do PSD às eleições de 5 de Junho, Maria Luís Albuquerque, diz que só um Governo social democrata pode relançar a economia na região.

+NEGÓCIOS Em apenas três meses a mega loja da Media Markt instalada na cidade de Setúbal registou cerca de 200 mil visitas. Os responsáveis pela primeira loja deste tipo no distrito afi rmam que estes números «ultrapassaram as expectativas». A loja emprega 71 colaboradores.

Pais do jovem escuteiro reiteram morte negligente

«Há muitas famílias com fome no nosso distrito»

A primeira Media Markt de Setúbal teve 200 mil

PÁG. 5 PÁG. 6

PÁG. 2

PÁG. 8 a 9PÁG. 12

Fernando Jorge, presidente do Sin-dicato de Funcio-nários Judiciais, foi obrigado a pe-dir a intervenção da tutela para ate-nuar os apertos da polícia à en-trada do tribunal. Na segunda-feira, mais de 50 pesso-as recusaram en-trar no edifício.

«Parece que a Al-Qaeda está a ser julgada no tribunal do Seixal»

Bronca a propósito da segurança no julgamento ‘máfia brasileira’

Secretário de Estado das Florestas, Rui Barreiros, garante ataque cerrado à doença do pinheiro bravo e quer apertar operadores

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ACTUAL

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Abertura

SEMMAIS – A praga do ne-mátodo ataca os pinheiros bravos da península de Se-túbal há mais de uma dé-cada. Porque é que ainda não foi erradicada?Rui Barreiros – O problema do nemátodo surgiu na re-gião e disseminou-se pelo país. Temos tido uma inter-venção sistematizada, nome-adamente nesta região, com cortes radicais e intervenções constantes. Hoje, a doença existe também por algum grau de incumprimento de alguns operadores o que, inclusiva-mente, levou a que alguns es-tejam já impedidos de comer-cializar produtos relaciona-dos com o pinheiro bravo.Não podemos escamotear a realidade, trata-se de um pro-blema grave não só porque afecta a produção mas tam-bém a cadeia comercial por-

que pode por em risco um sec-tor extremamente dinâmico.

SMJ – O que é que correu mal, no combate à praga?RB – Julgo que quando sur-giram os primeiros sintomas nós não fomos sufi ciente-mente actuantes, não só no mercado nacional - através de uma forte fi scalização do que vinha do exterior - mas também junto das institui-ções comunitárias porque, como sabemos, não existe nemátodo só em Portugal.Entretanto tomámos medi-das que temos de aplicar, ali-ás, neste mandato foi apro-vado um Decreto-Lei preci-samente para disciplinar tudo o que tem a ver com a fi lei-ra do pinheiro bravo para ga-rantir que haja uma actua-ção rápida e efi caz. Assim possamos contar com a co-

laboração de todos os agen-tes ligados a este sector.

SMJ – Qual é a importância da fi leira da pinha e do pi-nhão, no distrito?RB – Tem um crescimento e um impacto económico de-cisivo na economia. Aliás, é reconhecido pela produção, que este sector tem futuro e que o presente já garante uma mais-valia. Ainda assim, é pos-sível fazer mais, até porque o sector a montante da trans-formação e da comercializa-ção tem, nos últimos anos, sofrido um signifi cativo in-vestimento pelo que vamos ter, mais tarde ou mais cedo, um conjunto de pinhais a pro-duzir. E para isso é preciso que o mercado se prepare, que diferencie a qualidade do produto, não só em Portugal como no estrangeiro.

SMJ – Mas os produtores queixam-se de difi culdades em operar devido à carga fi scal sobre o produto. R.B - Tem vindo a ser feito um importante trabalho de refl exão e algumas questões estão já apontadas, nomea-damente questões fi scais. Nalguns casos não deixam de ser pertinentes, não é caso único neste sector mas é im-portante que seja acompa-nhado pois estamos a falar de competitividade num mer-cado mundial. Temos de nos preparar para sermos ainda mais competitivos e neste mercado temos uma gran-de vantagem: o nosso pro-duto tem muita qualidade.

SMJ - De que modo, o Go-verno pode ‘aliviar’ a carga fi scal nesta fi leira?RB – A questão fi scal é trans-versal a vários produtos do sector primário e é neces-sário entender que, nesta al-tura, as questões fi scais são mais sensíveis e que, haven-do harmonização fi scal na Europa - e é esse o caminho que está a ser tomado – essa harmonização nunca será, digamos, igualitária. Por-tanto, a nossa capacidade competitiva tem de ser vis-ta numa lógica de onde é que está o estrangulamento. O problema não é pagar o im-posto, mas sim que este seja aplicado no sítio certo, de modo a que não haja um in-centivo à fuga ao fi sco.

SMJ – Nos últimos anos, o sector tem vindo a sofrer com problemas fi tossani-tários.RB – Nós tomámos imedia-tamente medidas quando sur-giu a doença dos leptoglos-sus, e a intervenção do Esta-do foi reconhecida pelo sec-tor por termos mostrado gran-de rapidez em estabelecer um programa urgente de actua-ção. Aliás, como tinha acon-tecido, anteriormente, em Grândola, com as doenças dos sobreiros. E isso só foi possível porque estávamos atentos e porque a produção mostrou capacidade de or-ganização e de colaboração. Por isso é que hoje temos um programa de investigação na área fl orestal que tem permi-tido a identifi cação e actua-

ção na área dos problemas fi tossanitários. Mas estes problemas não vão deixar de existir, por cau-sa das alterações climáticas, deste um mundo globaliza-do, dos transportes e dos portos abertos; por isso é preciso estar preparado para tomar conhecimento, inves-tigar e actuar, no terreno.Neste caso, é importante re-alçar que, apesar de todas as difi culdades orçamentais, o Fundo Florestal Permanen-te – que, na prática, advém das contribuições públicas – tem sido utilizado na área da investigação de uma forma sistemática.

SMJ – Estamos preparados para prevenção e combate aos incêndios?RB – A questão da preven-ção e da sensibilização é mui-to pertinente e ao longo dos anos tem, provavelmente, sido tida menos tida em con-ta. É importante que haja ca-pacidade rápida de ataque aos fogos fl orestais, mas não podemos esquecer que a maioria dos incêndios em fl oresta ocorre por negligên-cia. Isto depende muito do comportamento do cidadão, pelo que temos de actuar mais na prevenção.Já temos um quadro norma-tivo que faz com que os pro-prietários tenham a obriga-ção de limpar, com este qua-dro as câmaras podem até substituir-se aos proprietá-rios se eles não cumprirem. O quadro existe, com a res-

pectiva aplicação de coimas, o problema é que verifi camos que, nós todos, enquanto ci-dadãos, não cumprimos a nossa parte.

SMJ – Só agora está a ser iniciado o cadastro das pro-priedades. De que modo os milhares de hectares ao abandono contribuem para o desordenamento fl orestal?RB – Esse é um problema grave que atravessa o país inteiro. Por isso é que temos um pacote de reestrutura-ção fundiária. Devia ter ido para discussão na Assem-bleia da República em Abril, mas as circunstâncias polí-ticas não o permitiram. Trata-se de medidas que ata-cam o problema e penalizam o abandono das terras. Te-mos dois milhões de hecta-res de área fl orestal abando-nada ou semi abandonada e isso é quase um quinto da terra útil para produção agrí-cola e fl orestal em Portugal. A reestruturação fundiária não é tirar a terra aos seus pro-prietários, mas sim dar a ges-tão a quem a quer utilizar. Te-mos muito trabalho para fa-zer, desde a reestruturação fundiária à criação de um ban-co de terras, a criação de um fundo desse banco de terras, o fraccionamento dos prédios rústicos e a unidade mínima de cultura. São tudo áreas em que temos obrigatoriamente que mexer, pois não há outra alternativa se queremos or-denar o sector e crescer na ac-tividade agrícola e fl orestal.

Pub.

Em entrevista exclusiva ao Semmais, o secretário de Estado das Florestas, Rui Barreiros, garante uma luta eficaz contra a praga do pinheiro bravo, embora admita que a intervenção inicial deveria ter sido mais dura.

Governo aperta cerco ao nemátodo do pinheiro

DR

Rui Barreiros quer a diferenciação do produto português

Page 3: Semmais Jornal

3S á ba do | 2 8 . M a io. 2 0 1 1 www.semmaisjornal.com Espaço Público

Bem, nas duas ultimas semanas não se tem falado noutra coisa. As pessoas têm recorrido às

suas instituições bancárias de forma a fi carem munidas das cópias dos contratos que estabeleceram com o seu parceiro fi nanceiro. Verdade, é que quando é estabelecido um contrato com um Banco são colocadas regras através de clausulas contratuais. No ultimo ano, alguns Bancos que actuam no mercado nacional, negociaram com os seus clientes a possibilidade de alterarem os seus spreads. Ou seja, o que se está a passar é que no futuro estas clausulas terão que ser mais especifi cas, devido à recomen-dação por parte do BP às Instituições de Crédito / Bancos. Esta Clausula apenas será accionada quando exis-tirem: Subida de Rácios de Solvabili-dade, Aumento dos Custos de Finan-ciamento ou Alterações legislativas ou regulamentares. Os clientes têm que ser informados por escrito e têm direito a um prazo mínimo de 30 a 90 dias (depende dos casos) para decidirem se aceitam esta alteração. Na eventualidade dos clientes não concordarem com esta situação, poderão transferir o empréstimo para outra Instituição, não podendo o banco cobrar a comissão prevista de reembolso antecipado, que é para os contratos de taxa variável de 0,5%,

e contratos de taxa fi xa de 2%. Há que lembrar que com esta trans-ferência o cliente terá sempre que pagar no novo banco a escritura do novo contrato e outras despesas. Como já referido estas condições são defi nidas no inicio da relação comercial, ou logo após o estabe-lecimento da proposta de crédito.

Tudo isto se torna mais fácil de entender quando sabemos que os Bancos detêm nas suas carteiras (spread´s médios 1,7% / Habitação), com a Euribor a servir de indexante, fi cam com uma taxa +/- 3,2%. Como é do conhecimento de todos nós, um aforrador com 75.000€, para uma aplicação pelo prazo de 12 meses, consegue actualmente no mercado nacional uma taxa superior a este valor. A somar a esta incapacidade da banca, soma-se ainda o agrava-mento dos incumprimentos. Ou seja, estes dois factores juntos explicam de uma forma simples a redução de rendibilidade das Instituições bancá-rias na concessão crédito aos parti-culares, por esse motivo existe neces-sidade da banca rever algumas condi-ções contratuais. A Defesa dos Consu-midores já fez saber que está empe-nhada em acompanhar o desenrolar do processo de forma a garantir a protecção dos clientes.

* Gestor

A campanha eleitoral está a ser tudo o que não ser. Sobretudo, tendo em conta uma imensa mole de indecisos que só agora deveriam estar a consolidar as suas opções.

Mas tal como se previa, e antevi, estas eleições são absolutamente atípicas do ponto de vista do contexto e das noções programáticas.

Mais em jogo estão as lideranças e o futuro espectro parlamentar e governativo, tomando por base a ideia de que o próximo Governo deverá ter uma abrangência gorda, capaz de amenizar a confl itualidade, cumprir as metas traçadas pelo memorando da ‘troika’ e travar ímpetos extremistas.

Os cenários indiciam exactamente o contrário. Ataques pessoais, venda do acessório e do superfi cial, e muita falta irrefl exão.

Tenho dúvidas se nesta fase a ideia da retoma do ‘bloco central’ fará sentido no estrito plano governamental. Mas é imperioso que os líderes cessem as hostilidades e preparem o terreno para acertos nevrálgicos ao nível da incidência parlamentar.

Com um plano tão esmagador para cumprir na próxima legislatura, penso mesmo que será preciso entendimento e travão, nomeadamente em matéria de pseudo reformas constitucionais e amplitude de políticas neo-liberais.

Já que a maioria de um só partido afi gura-se como uma miragem, será sempre revelante a

constituição de um contra-peso responsável.

Tenho dúvidas que os

nossos políticos da

actualidade serão capazes de cumprir este desígnio maior.

Entendimento e travão pós 5 de Junho

Os Bancos podem aumentaros Spreadsda habitação?

Luís Marques *Editorial // Raul Tavares

ALei n.º 64-A/2008, de 31 de Dezembro, introduziu a fi gura do “Procedimento de

correcção de erros da administração tributária”, previsto nos Art.s 95-A 95 C do Código do Procedimento e Processo Tributário (CPPT)

Tal expediente, tem como exclusivo propósito reparar por meios simplifi cados erros mate-riais ou manifestos da adminis-tração tributária, ocorridos na concretização do procedimento tributário ou na tramitação do processo de execução fi scal. (n.º 1 do Art.º 95-A CPPT).

O n.º 2 do Art.º 95-A do CPPT descreve tais erros materiais ou manifestos, aqueles “que resultarem do funcionamento anómalo dos sistemas informáticos da adminis-tração tributária, bem como as situ-ações inequívocas de erro de cálculo, de escrita, de inexactidão ou lapso.”

Tal procedimento, é mais uma garantia que os contribuintes podem lançar mão, no prazo de 10 dias posteriores ao conhecimento efec-tivo do acto lesivo em causa.

Sem custos para o contribuinte, tal Procedimento caracteriza-se pela sua simplicidade e celeridade fazendo

jus ao Principio de celeridade Proces-sual previsto no art.º 10 do Código de Procedimento Administrativo.

Dito de outro modo, este meca-nismo pretende, de uma forma mais célere, permitir a correcção de erros materiais ou manifestos da Administração tributária.

No entanto importa referir que este expediente não é o meio próprio para atacar a ilegalidade da liqui-dação ou a inexigibilidade da dívida exequenda, para os quais existe meio processual próprio, devendo o contri-buinte ser convidado a substituir o procedimento pelo meio adequado.

Importa também referir que, devido ao seu carácter de celeri-dade, o eventual indeferimento do pedido não está sujeito a audição prévia e não suspende o decurso dos prazos de reacção, quer admi-nistrativa quer judicial.

Procedimento de correcção de erros da administração tributária

Paulo Janela

[email protected]

Notas Físcais

«Importa referir que

este expediente não

é o meio próprio para

atacar a ilegalidade

da liquidação ou a

inexibilidade da dívida

exequenda»

Pub.

miragem, será sempre revelantconstituição de ucontra-peso responsável.

Tenho dúvidas que o

nossospolíticos da

actualidaserão capazedecumprestedesígnimaior.

fi cha técnicaDirector: Raul Tavares; Editor-Chefe: Joaquim Guerra; Redacção: Anabela Ventura, Cristina Martins, Marta David, Rita Perdigão, Roberto Dores, Fotografi a: Joaquim Torres; Dep. Comercial: Cristina Almeida (coordenação), Lídia Faísca. Cartoonista: Ricardo Campos e José Sarmento. Projecto Gráfi co: Edgar Melitão/”� e Kitchen Media” – Nova Zelândia. Departamento Gráfi co: Marisa Batista e Rita Martins. Serviços Administrativos e Financeiros: Mila Oliveira. Webmaster iMais: Susete Amaral. Web Manager/SEO: José Luís Andrade. Distribuição: José Ricardo e Carlos Lóio. Propriedade e Editor: Mediasado, Lda; NIPC 506806537 Concessão Produto: Mediasado, Lda NIPC 506806537. Redacção: Largo José Joaquim Cabecinha nº8-D, (traseiras da Av. Bento Jesus Caraça) 2910-564 Setúbal. Tel.: 265 538 819 (geral); Fax.: 265 538 819. Email: [email protected]; [email protected]. Administração e Comercial: Tel.: 265 538 810; Fax.: 265 538 813. Impressão: Empresa Gráfi ca Funchalense, SA – Rua Capela Nossa Senhora Conceição, 50 – Moralena 2715-029 – Pêro Pinheiro. Tiragem: 45.000 (média semanal). Distribuição: VASP e Mediasado, Lda. Reg. ICS: 123090. Depósito Legal; 123227/98

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Actual

Pub.

O Ministério das Finanças prepara-se para leiloar oito imóveis que são

propriedade do Estado no distrito de Setúbal, com os quais prevê um encaixe de, pelo menos, 692 mil de euros. O imóvel mais valioso está radicado em Almada apre-sentando uma base de lici-tação de 128 mil euros. De resto, é neste concelho que se encontra a maioria dos prédios que vão à praça entre os dias 21 e 29 de Junho.

Almada apresenta um total de cinco imóveis na lista publicada na página ofi cial da Direcção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF) na Internet, com uma base mínima de lici-tação total correspondente a 496 mil euros.

Os cinco imóveis têm em comum o facto de serem frac-ções autónomas, sendo que o valor mais elevado recai sobre o sétimo andar do nº5

da Rua das Flores, que vai a hasta pública por 128 mil euros, seguindo por um outra apar-tamento no Pragal, na Rua Galileu Saúde Correia, que vai ter a base de licitação fi xada em 110 mil euros. No mesmo prédio será leiloado um outro apartamento por 102 mil euros.

Já o nº 3 da Rua Elvira Veles, Costa de Caparica, também surge na lista avaliado em 107 mil euros, enquanto na Avenida das Forças Armadas há uma imóvel para venda por 50 mil.

Parpública e Safestamo nas vendas

Em Setúbal, o Ministério das Finanças leva a venda um estabelecimento comercial, no rés-do-chão do nº 4 da Rua de Badajoz (São Julião) por 99 mil euros, vendendo ainda a cave por 17600 euros. No Barreiro vaio a hasta pública

um prédio urbano destinado a habitação por 80 mil euros, na freguesia de Santo André, na rua Nagar Aveli, nº 56.

Recorde-se que tem sido a Parpública, através do grupo Sagestamo a comprar os imóveis do Estado. Por exemplo, no ano passado, foram vendidos em Portugal mais de 360 milhões de euros de imóveis detidos pelo Estado e desde 2006, a Parpública já comprou mais de 1,3 mil milhões de euros edifícios e terrenos do Estado. A tutela alerta que as propostas deverão dar entrada até ao dia anterior ao leilão, cuja agenda por ser consulta em http://www.dgtf.pt/ResourcesUser/Patri-monioImobiliario.

Estado quer facturar 692 mil euros com venda de imóveis na região

Imóveis do Estado no distrito a preço de saldoSão apenas cinco imóveis, mas na mega operação nacional as hastas públicas no distrito são as mais baratas. A tutela fala de uma «boa oportunidade de negócio». Resta saber que com a crise alguém lhes deita as mãos

Fonte do Ministério das Finanças admitiu ao Semmais que o distrito de Setúbal está entre os que mais imóveis vai levar a hasta pública, nesta mega operação nacional, na qual a tutela espera vender 39 imóveis por todo o país e

obter em encaixe próximo aos dez milhões de euros. Contudo, mesmo que o leilão seja um sucesso nesta região e atinja os ambicionados 692 mil euros, o ministério de Teixeira dos Santos reconhece que vai representar um valor

reduzido, face ao que se estima noutros distritos. Contudo, as Finanças alertam estar uma «boa oportunidade de negócio», por exemplo, para quem anda à procura de casa «e não tem condições fi nan-ceiras para a comprar».

Uma oportunidade de comprar casa a baixo custo

O ano passado,foram vendidosem Portugal maisde 360 milhõesde euros de imóveis detidos pelo Estado

A ESTRADAS de Portugal (EP) lançou um concurso público para a renovação e adequação da sinalização vertical a nível nacional. Este concurso, publicado em Diário da República a 20 de Maio, apresenta um valor base de investimento previsto de cerca de 6,7 milhões de euros.

A empreitada a concurso está subdividida em seis lotes, sendo o investimento previsto para a melhoria da sinalização vertical nos distritos de Setúbal e Lisboa superior a 1,4 milhões de euros.

Esta empreitada insere-se na polí-tica da Estradas de Portugal de incre-mento constante da segurança rodo-viária para todos os utilizadores da Rede Rodoviária sob sua jurisdição.

A EP tem realizado diversas inter-venções no âmbito da Segurança Rodo-viária, incidindo nomeadamente na marcação horizontal, na eliminação dos ‘pontos negros’ e de outras zonas de acumulação de acidentes, que têm tido refl exo na tendência decrescente verifi cada, relativamente ao número de acidentes com vítimas e numa esta-bilização nos últimos três anos do número de vítimas mortais e feridos graves, na rede rodoviária sob sua jurisdição.

Estradas de Portugal aperfeiçoa sinalização vertical

A CONCLUSÃO do alargamento de duas para três vias da A2 entre o Nó de Palmela e o Nó da A2/A12, a ampliação do troço entre Coina e Palmela, na A2, e a abertura ao tráfego, da ligação da A12 (Nó Casas Amarelas) ao Alto da Guerra (EN10), vêm melhorar os acessos a Setúbal e Palmela, que passam a contar com eixos determinantes para mobilidade da população, para a instalação de empresas e para a sua competitividade.

A convicção é do secretário de Estado das Obras Públicas, Paulo Campos, que na semana passada inaugurou a entrada em funciona-mento da ligação da A12 ao Alto da Guerra que responde à necessidade das empresas locali-zadas na península da Mitrena.

A ligação, fundamental para os tráfegos de mercadorias de e para o Porto de Setúbal, teve um investimento de 16 milhões de euros e permi-tirá o acesso directo dos veículos pesados à zona portuária sem atravessar a zona urbana.

Este investimento tem características espe-ciais do ponto de vista da «segurança rodoviária», do ponto de vista de «retirar trânsito da cidade», mas tem uma particularidade signifi cativa está, também, «muito associado ao desenvolvimento do município de Setúbal e à criação de emprego», defendeu Paulo Campos, sustentando que esta obra representa «um contributo para um conjunto de investimentos que estão a ser feitos» na região.

Manuel Lamego, da Brisa, recordou que esta nova ligação vai tirar «um número muito elevado de pesados da zona central da cidade», sendo este um dos grandes objectivos asso-ciado a esta construção.

‘Nova’ A12 reforça Palmelae Setúbal

Este imóvel que está à venda na cidade de Setúbal pode ser comprado por menos de 100 mil euros

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Pub.

AS MAIS de 30 lojas da Pluricoop ainda em funcio-namento vão suspender a actividade comercial já a partir do início do mês de Junho deixando no desem-prego os perto de 500 traba-lhadores que já estavam com quatro meses de ordenados em atraso.

Em conferência de imprensa, a direcção da Fenacoop, que engloba a Pluricoop e a Coop Lisboa, explicou que há um pedido de insolvência por parte de um fornecedor, mas os responsáveis mantêm a confi ança na viabilidade da união de cooperativas de consumo. Fernando Parreira, presidente da Fenacoop, explica que «para a viabili-zação são necessários 4,5 milhões de euros e temos um património de mais de 30 milhões, pelo que estamos em perfeitas condições de assegurar o cumprimento de um acordo estabelecido com uma entidade bancária».

Os problemas de tesou-raria já se fazem sentir desde Novembro de 2010, apesar «de um apoio conseguido através do IAPMEI que no entanto se mostrou insufi -ciente». Desde essa altura que a união de cooperativas deixou de cumprir com o pagamento a fornecedores e «teve difi culdades em manter em dia os salários».

A decisão de suspender a actividade comercial é, segundo a direcção, «a única forma de evitar o afunda-mento da Pluricoop» e garante que «com a aplicação de um plano de viabilidade, que passe por uma linha de crédito ou um fi nanciamento, é possível reabrir as lojas no futuro».

Para além dos 500 empregos directos, Fer -nando Parreira admite que «as pequenas e médias empresas que escoam os seus produtos nas coope-rativas possam vir a sofrer problemas idênticos».

Lojas da Pluricoop encerram a partirdo mês de Junho

O JOVEM escuteiro espanhol de 13 anos, que em Agosto de 2005 morreu durante uma caminhada na serra da Arrábida, alegada-mente devido a uma inso-lação, estava a tomar para-cetamol receitado por um médico do hospital de Setúbal, como consequência de uma lesão num dedo do pé. O pai da vítima alerta que o menor tinha sido medi-cado dois antes de morrer, pelo que o excesso de sol terá sido fatal para o fi lho, que ia caminhar 34 quiló-metros em três dias.

Os progenitores foram ouvidos quinta-feira pelo tribunal de Sesimbra, num processo onde são arguidos cinco responsáveis de agru-pamento de escuteiros espa-nhol Asociación Grupo Scout Lujan 102, todos de Madrid, acusados de homicídio por negligência grosseira, incor-rendo numa pena de prisão até cinco anos.

Enrique Amador, pai de Diego, garante ser «óbvia»

a negligência dos responsá-veis pelo grupo de escuteiros que em Agosto de 2005 esco-lheram Vila Nogueira de Azeitão (Setúbal) para acampar. «Além de não nos terem dito que o Diego tinha ido ao hospital dia 2 de Agosto, permitiram que fosse fazer a caminhada sob o efeito do antipirético, esque-cendo que o paracetamol provoca maior transpiração e agrava o risco de insolação. Estavam 37 graus nesse dia», sublinhou o progenitor.

Diego sentiu-se mal no segundo dia de caminhada (dia 4), que deveria completar oito quilómetros, entre a praia da Foz e a ribeira do Cavalo, próximo de Sesimbra, junta-mente com mais 24 colegas. Tinha começado a caminhar pelas 08.00 horas mas pelas 13.00 horas do dia 4 de Agosto começou a fi car para trás na caminhada. Sentia dores de cabeça e viria a perder os sentidos, tendo os bombeiros sido chamados pelas 15.00. Como o local era de difícil

acesso, foi necessário recorrer ao helicóptero do INEM, que chegou pelas 17.00, acabando o menor por morrer já a caminho do hospital. O Minis-tério Público sustenta que a morte resultou do «desenvol-vimento de um quadro de exaustão física associado à exposição ao calor», caindo por terra a teoria de morte súbita, levando o MP a falar em «desrespeito pelas mais elementares regras de prudência"».

O director da organi-zação César Lamata, e prin-cipal arguido, garantiu ao tribunal que «tudo foi correc-tamente conduzido, nunca faltou água, nem andaram perdidos», tendo os moni-tores perguntado ao grupo se alguém queria desistir

A defesa está a tentar demonstrar que nada fazia prever tamanha tragédia, garantindo que o plano a caminhada estava defi nido com segurança e que não faltava água nem sombras aos jovens.

Pais do jovem escuteiro que morreu na Arrábida reitera negligência

Enrique Amador e Ana Moreno, os pais do jovem espanhol

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Depois de luta dos 50 funcionários do tribunal do Seixal que fi caram à porta do edifício para protes-tarem contra as medidas de se-gurança nos dias de julgamento da “máfi a brasileira”, há fi nalmen-te uma excepção para os funcio-nários. Agrada-lhe a decisão?Vamos ver. Foi o secretário de Esta-do da Administração Interna que mo-veu diligências nesse sentido. Pare-ce-nos adequado, face ao que se tem passado desde que este julgamento começou, onde dava a ideia de es-tarem a gozar connosco? Fomos obri-gados a tomar medidas, perante toda a confusão que se gerou.

Como assim?Veja que mesmo depois de segun-da-feira nos terem assegurado que era a juíza presidente do colectivo que queria manter a segurança como estava, horas depois recebemos a garantia de que, afi nal, ela não ti-nha determinado nada nesse sen-tido . Foi uma brincadeira e descon-sideração pelo nosso trabalho.

Mas acha que o julgamento não justifi ca medidas de segurança tão apertadas?Já houve e está a haver julgamen-tos mais perigosos em Portugal. Quem olha para este aparato, até parece que a Al-Qaeda está a ser julgada no Seixal. Obrigam senho-

ras a esvaziar malas e abrir os ba-tons, como se alguém ali pudesse levar ali uma bomba. Nem parece coisa para ser levada a sério. Até já houve talheres apreendidos, por-que há pessoas que comem no tri-bunal por terem só uma hora de almoço e porque o edifício está lon-ge do centro. Têm de abrir a caixa com a comida, não se aceita.

Ou seja, na sua opinião, tem ha-vido é excesso de zelo?Claro que tem. No fundo, é como al-guém ser assaltado em casa, pedir segurança e todos os dias ser revis-tado antes de entrar na própria casa.

Porém, alguns colegas dizem que a fi scalização só começa por vol-ta das 09.00 e há quem entre antes sem ser fi scalizado.Ora aqui está um dos maiores con-tra-sensos. A fi scalização só come-ça quando chega o dispositivo de segurança. Antes, qualquer pessoa pode entrar e levar o que quiser. Já se sai para fumar um cigarro lá fora, tem de ser fi scalizada para reen-trar. Isto é incrível e inaceitável, por-

que, além de tudo o resto, há fun-cionários que trabalham neste tri-bunal desde o seu início.

Quarta-feira um ofi cial de Justi-ça foi apanhado à entrada do edifício com uma pistola.E qual o problema. Isso não deve ser valorizado, na medida em que os funcionários judiciais têm di-reito a uso e porte de arma inde-pendentemente de licença, como está previsto na lei (artigo 63, de-creto 343/99 de 26 de Agosto). Um funcionário até pode ter uma. arma dentro do tribunal numa gaveta de secretária. Isso está previsto na lei.

Tem ideia de que quantos pro-cessos fi caram pendentes por causa da acção de luta levada a cabo na segunda-feira, que pro-vocou o descontentamento dos juízes, que chegaram a apelar à responsabilidade dos ofi ciais de justiça, considerando inadmissí-vel o que se passou?Ficaram por realizar, talvez, dois ou três julgamentos com presos, mas tenho a certeza de que havia mais que dez funcionários para fa-zerem as diligências e os magis-trados estavam lá todos.

Houve falta de solidariedade?Diria antes que nem todos aderi-ram à luta, pelo que se alguns pro-cessos fi caram pendentes foi por incompetência e negligência de quem não os quis resolver. O juiz só tinha que arregimentar alguns funcioná-rios que estavam lá dentro para que efectuassem as diligências. É uma normal situação de excepção.

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Fernando Jorge, Presidente do Sindicato de Funcionários Judiciais

«Parece que a Al-Qaeda está a ser julgada no Seixal»O dirigente não entende o «excesso de segurança» no julgamento ‘máfia brasileira’ e teve que pedir a intervenção da tutela. Esta segunda-feira os funcionários judiciais não quiseram entrar no edifício, porque até a comida era alvo de revista policial.

As fortes medidas de segurança começaram dia 27 de Abril, na pri -meira sessão do julgamento do caso “máfi a brasileira”. Ninguém entra no Tribunal do Seixal sem ser revis-tado. O Colectivo de Juízes está com protecção policial 24 horas por dia.

As revistas diárias aos funcioná-rios judiciais começaram a gerar mal-estar. Depois de vários apelos, cerca de 60 ofi cias de justiças recu-saram-se a entrar segunda-feira de manhã no edifício.

Ficaram presos nas celas à espera de serem levados aos juízes e aos procuradores em 48 horas e não havia funcionários para fazer esse serviço. Dezenas de pessoas que iam ser ouvidas estiveram num átrio à espera das chamadas.

Depois de várias acusações sobre quem tinha ordenado medidas de segurança tão apertadas, o secre-tário -geral da Associação Sindical de Juízes Portugueses veio a público garantir que a decisão de revistar os funcionários foi da polícia.

Por seu lado, da PSP esclareceu que não determina as medidas de segu-rança que são adoptadas nos tribu-nais e que no caso do tribunal do Seixal se limitou a seguir as ordens dadas pelo juiz presidente do tribunal.

O caso chegou ao secretário de Estado da Administração Interna, tendo a PSP afi rmado que as novas regras vão entrar já em vigor e aplicam-se apenas aos funcioná-rios judiciais. Passam a ser apenas identifi cados, tal como acontece com os magistrado.

Cronologia

Fernando Jorge explica a contestação às medidas de segurança excepcionais no tribunal do Seixal

:::::::::::::::::: Roberto Dores ::::::::::::::::::

Explosão de duas ATM em menos de uma semana

NO ESPAÇO de uma semana, duas caixas multi-banco foram assaltadas, em Setúbal, com recurso a explosão com gás. A primeira foi no Campus do Instituto Politécnico de Setúbal e a segundo numa unidade hote-leira da cidade.

Os dois assaltos ocorreram durante a madrugada e, aparentemente, a forma de actuação foi idêntica. Os assal-tantes injectam gás nos espaços onde estão os terminais ATM e depois, com o recurso a uma bateria de automóvel provocam uma explosão.

No segundo caso, testemu-nhas dão conta de quatro indi-víduos, em duas motos, como os responsáveis pelo assalto. A explosão ocorreu durante a madrugada, altura em que havia apenas um funcionário de serviço ao hotel que se surpre-endeu com «o estrondo e com o clarão que a explosão provocou». Para além de danos signifi cativos no restaurante, a explosão danifi cou ainda um de três autocarros espanhóis que transportavam os cerca de 150 turistas instalados no hotel.

João Figueira, responsável naquela unidade hoteleira, admite que o prejuízo é signifi cativo «não só por aquilo que se partiu e estragou, como pela imagem que fi ca e também porque nos impediu de trabalhar com metade do restaurante durante pratica-mente todo o dia».

Durante o mês de Maio regis-taram-se já perto de uma dezena de assaltos a multibancos com recurso à utilização de explo-sões provocadas por gás aceti-leno. Os casos foram entregues à Polícia Judiciária.

“A fiscalização só começa quando chega o dispositivo de segurança”

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Rebelo de Sousa dá lições de vida no St. Peter´s SchoolUM GRUPO de alunos do 12.º ano

do colégio St. Peter´s School, locali-zado em Palmela, convidou o professor Marcelo Rebelo de Sousa a deslocar-se a este projecto educa-tivo de referência da região, no passado dia 20, para proferir uma palestra sobre “Profi ssões, Que Futuro?”, destinada a alunos do 3.º ciclo e do ensino secundário.

Marcelo Rebelo de Sousa, depois de ter sido recebido pelos alunos mais novos, que interpretaram o Hino do Colégio, e de uma breve apresentação biográfi ca efectuada pelos mentores da palestra, alertou a camada estu-dantil a analisar «muito bem» a área/curso que tenciona seguir no futuro, salientando que há cursos com mais saídas do que outros. Todavia, acon-selhou que não se deve enveredar pela política sem se ter uma carreira.

O professor de Direito e analista político da TVI, realçou que a escola ganhou «infl uência» nos dias que correm, e que os jovens vão ter «várias profi ssões» ao longo da vida. «Vocês vão viver com maior intensidade, por causa das novas tecnologias, e mudar constantemente de emprego», alertou, acrescentando que a vida das novas gerações vai ser, sobre-tudo, de «escolhas».

O colégio St. Peter´s School é um projecto educativo, que "faz educação" de uma forma abrangente, dispondo de condições privilegiadas, de espaços amplos de estudo, desporto e lazer. O grande sonho do colégio, um pavilhão desportivo, com auditório, continua a aguardar por ‘luz verde’ do município palme-lense há cerca de três anos.

Caracteriza-se por um modelo pedagógico assente num currículo bilinge (Português - Inglês), funda-mentado num conjunto de valores estruturantes visando uma educação personalizada; uma formação humana orientada para os valores e um ensino de qualidade superior.

Com cerca de 1 100 alunos, 109 professores e 87 funcionários, o colégio St. Peter´s School já foi distin-guido, várias vezes, pela sua exce-lência e gestão educativa.

Dia mágico da família anima colégio este sábadoEste sábado, dia 28, tem lugar no St. Peter´s School,

a tradicional festa da família do colégio. «Os alunos e professores empenharam-se para que sejamos trans-portados à realidade de um dia mágico e familiar em Londres, destinado às famílias e amigos dos nossos alunos», realça a directora pedagógica Isabel Simão.

Do programa eclético, realça as tradicionais audi-ções e recitais no âmbito das expressões artísticas, tais como o ballet clássico, as danças sevilhanas, contem-porânea e ritmos, passando pelo canto, piano, guitarra clássica, bateria, entre outros.

Pilar do projecto educativo do colégio, terão lugar

as performances dos alunos nas actividades de esgrima, judo, ténis, futebol e rugby, este ano tetrã campeã nacional do Desporto Escolar em Portugal.

Neste ambiente londrino, será ainda possível inte-ragir com as personagens tão ilustres como William Shakespeare, Sherlock Holmes, Isaac Newton, Charles Darwin, ou mesmo o Cavaleiro Negro, Romeu ou Julieta. Haverá inúmeras exposições dos trabalhos realizados pelos alunos, muitos deles «impregnados pelo senti-mento que melhor expressa o respeito pela dignidade humana e que nos vincula ao sentido da vida, a soli-dariedade, tema aglutinador deste ano lectivo».

O professor junto dos alunos e, na foto à direita, com Armando Simão, da administração do Colégio de Palmela

O Prof. Marcelo no uso da palavra

Hospital de Setúbal avalia corações em acção pelo distrito

O TROIARESORT re cebe, este domingo, uma acção de rastreio a factores de risco cardiovasculares no âmbito da iniciativa “7 Dias com o Coração”, pro movidas pelo Serviço de Cardiologia do Centro Hospitalar de Setúbal.

A campanha, que decorre em várias zonas do distrito até dia 2 de Junho, tem como objectivo avaliar o risco de diabetes e risco cardiovas-cular a dez anos e aconse-lhar sobre medidas para uma vida saudável.

Depois da realização de rastreios para colaboradores

no Hospital de Sant’Iago do Outão e no Hospital de São Bernardo, a acção de amanhã, no troiaresort, assinala o ar -ranque da iniciativa para a população em geral. Seguem-se acções de rastreio diárias na Avenida Luísa Todi, em Setúbal, de 30 de Maio a 2 de Junho, abertas a toda a comunidade.

Além de procurar identi-fi car factores de risco cardio-vasculares, como o tabagismo, hipertensão arterial, hiper-colesterolemia, diabetes e obesidade, a acção visa sensi-bilizar a população para

modos de vida saudável, como o exercício físico e a nutrição mais adequada a cada pessoa.

Para o efeito, serão instaladas tendas em que serão realizadas medições de tensão arterial, coles-terol, altura, peso, cintura, massa corporal e glicemia capilar e promovidos exer-cícios com bicicletas ergo-métricas sob orientação do Grupo de Estudo de Fisio-patologia do Esforço e Reabilitação Cardíaca da Sociedade Portuguesa de Cardiologia e da Faculdade de Motricidade Humana.

Despiste de ambulância

O DESPISTE de uma ambulância dos Bom beiros Voluntários de Pinhal Novo, na A12, no sentido Setúbal - Pinhal Novo, provocou um morto e um ferido ligeiro, ao início da tarde, de quinta-feira.

A vítima mortal, o con dutor da viatura, com 22 anos, não resistiu aos ferimentos e acabou por fale cer no local do acidente.

A GNR não avançou com as causas do acidente. Nas operações de socorro, no local, estiveram elementos da GNR de Setúbal e de Coina, assim como três viaturas do INEM, e elementos dos bombeiros de Setúbal e Pinhal Novo.

Dono de armazém assassinado

O PROPRIETÁRIO de um armazém de distribuição de Coca-Cola, em Palmela, foi na passada quarta-feira morto durante um assalto.

Segundo fonte do Comando-Geral da GNR, o assalto, cujo alerta foi recebido pelas autoridades às 18h15, ocorreu na

localidade de Vila Amélia, tendo o ho mem sido morto quando fazia a con -tagem de dinheiro.

A GNR não a -vançou o número de participantes no as - salto, que fugiram numa viatura fur -tada. O caso foi encaminhado para a Polícia Judiciária.

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Política

Semmais - Foi fácil uma ‘ilustre desconhecida’ aceitar liderar a lis-ta do PSD pelo Círculo de Setúbal? Maria Luís Albuquerque - Sim, sou uma recém chegada à política. Tive muito gosto em aceitar o convite do Dr. Passos Coelho. É um desa-fi o exigente num distrito interes-sante, quer pela sua dimensão e componente económica, quer pelo número de deputados que elege. Estou muito motivada e satisfei-ta com este desafi o. Penso que as eleições de 5 de Junho são as mais importantes que já tivemos na His-tória da nossa Democracia, devi-

do à situação muito difícil em que se encontra o País.

Como espera tornear do ponto de vista da campanha estas elei-ções atípicas? Estas eleições antecipadas obrigam-nos a um esforço mais intenso, so-bretudo porque pretendemos con-cretizar uma campanha de proxi-midade. À semelhança de outros par-tidos, decidimos não colocar outdors, porque em altura de crise é uma des-pesa que não faz sentido. Vamos mos-trar as nossas ideias e o nosso pro-jecto, porque as pessoas têm de es-

tar informadas para escolher bem.

Como vê este cenário de recessão técnica da economia portuguesa? Era inevitável. O facto de nos últi-mos seis anos não termos tomado as medidas certas para promover a competitividade e o crescimen-to, a crise fi nanceira revelou e trou-xe todos esses problemas ao de cima. Podíamos ter começado a re-solver o problema mais cedo e com menos sacrifício para as pessoas.

O PSD também não quis negociar o pacote de medidas da ‘troika’… O PSD contactou com os repre-sentantes da ‘troika’, mas nós te-mos ainda um Governo legítimo, que embora esteja em funções de gestão, tem de assegurar essa ta-refa. Não estivemos afastados das discussões e não deixámos de con-tribuir, com as nossas propostas para o resultado fi nal da ‘troika’.

Que efeitos antevê desse conjun-to de medidas?Vai ser duro. Isso implica sempre mais sacrifícios e mais difi culdade

em implementar, devido ao prazo muito curto estabelecido. No pró-ximo ano somos forçados a ir ao mercado fi nanceiro para captar uma parte dos recursos que necessita-mos. Portugal, neste momento, não tem credibilidade no estrangeiro. O Estado não consegue fi nanciar-se e as Pequenas e Médias Empresas, não conseguem obter fornecimen-tos, porque o nome de Portugal está associado ao risco de não pagamen-to. Num curtíssimo prazo, temos de dar provas que temos capacidade para cumprir rigorosamente as me-tas que nos foram impostas e ga-nhar alguma credibilidade.

Onde acha que se deve cortar para evitar tanto despesismo público?Defendemos, por exemplo, a re-dução da dimensão do próprio Go-verno. Propomos a redução de de-putados para 181, um Governo com dez ministros, 25 secretários de Estado e metade dos assessores. Um estudo concluiu que mais de 60 por cento das entidades do Es-tado prestam serviços ao próprio Estado, o que é completamente ir-

razoável. Houve uma grande pro-liferação de institutos, muitos de-les cuja utilidade não se consegue descortinar, que serviram para criar posições e regalias a uma sé-rie de pessoas. É preciso reduzir as entidades públicas redundan-tes e reaproveitar as pessoas com valor na Administração Pública.

Considera que José Sócrates tem condições para voltar a ser Pri-meiro-Ministro? José Sócrates apresenta um lamen-tável curriculum de incumprimen-to de metas e uma falta de credibi-lidade total. Precisamos de alguém que dê credibilidade ao País e que seja capaz de mostrar seriedade e capacidade de executar.

Que mensagem é que o PSD vai passar na campanha eleitoral? È fundamental acudir às situações de emergência social. O distrito apresenta muitos problemas de natureza social, como a exclusão social e o desemprego. Muitas fa-mílias estão já a viver situações dramáticas e a passar fome, que

Maria Luís Albuquerque, cabeça de lista do PSD às Legislativas de 5 de Junho

«Muitas famílias da região estão a viver A cabeça de lista do PSD às eleições legislativas considera que a competitividade e o crescimento de Portugal deveriam ter sido acautelados se nos últimos seis anos fossem tomadas as medidas adequadas. Para a estreante na política, só um Governo ‘laranja’ estará em condições de reaver a credibilidade internacional, combater a exclusão social e relançar a economia da região.

LUÍS Rodrigues deixa, ao fi nal de dez anos, o lugar de deputado na Assembleia da República. O parlamentar não faz parte das listas do PSD nas eleições de 5 de Junho.

Em conferência de imprensa, o antigo presidente da distrital, assegura que vai manter as funções para as quais foi eleito, «quer na assembleia municipal do Seixal, quer como conselheiro nacional do PSD».

Rodrigues sai com a convicção de ter «cumprido com o dever de defender a minha terra, o meu distrito, as suas gentes e o país». Garante que exerceu as funções de deputado «na sua plenitude» e considera que «valeu a pena», apesar de sentir «alguma mágoa» por abandonar a assembleia.

De entre as várias iniciativas parlamentares em que se envolveu, Luís Rodrigues destaca a questão do terminal de contentores em Alcântara como aquela em que sentiu que o seu trabalho foi mais frutuoso. «Foi um processo com muitas pressões, de muitos lados. Estávamos a mexer com o maior grupo de construção do país, mas o negócio que estava em causa era ruinoso para o Estado português». Diz que muitas vezes se sentiu sozinho nessa luta.

Ao fi m de uma década na Assembleia da República, o depu-

tado social-democrata salienta ainda a área da saúde, com os casos dos centros de saúde de Corroios e da Quinta do Conde, a área do ambiente, na luta contra a co-inci-neração, e a área da promoção turística, onde os vinhos e os produtos regionais assumiram especial destaque, como aquelas em que sente que trabalhou em prol da região que o elegeu.

O CABEÇA-DE-LISTA do PS pelo círculo eleitoral de Setúbal esteve, quinta-feira, na capital de distrito, para uma visita à Escola Secundária Lima de Freitas e uma reunião com a direcção da Asso-ciação de Empresas de Construção e Obras Públicas do Sul.

Na agenda de campanha do candidato socialista temas como a reabilitação urbana, que Vieira da Silva considera fundamental para a recuperação do sector da construção e foi isso mesmo que fi cou patente no encontro com a AECOPS. «A cons-

trução é um dos sectores mais frágeis do nosso tecido produtivo e os riscos são maiores quando se prevê um arrefecimento da economia. Do nosso ponto de vista, uma das alternativas para amortecer esses efeitos seria uma ambição maior no plano reabi-litação urbana», sustenta.

As Novas Oportunidades foram outro tema em destaque na visita do candidato do PS, para quem existe uma parcela da população que «foi obrigada a abandonar a escola cedo demais e que tem conduções para se formar e

melhorar a aprendizagem ao longo da vida». O que, sustenta Vieira da Silva, «justifi ca que esta iniciativa tem tido um sucesso como nenhuma outra em Portugal».

O candidato socialista defende a necessidade de «travar uma batalha fi rme na defesa da credi-bilidade desta iniciativa» e vai avisando que «em vez de se lançar dúvidas sobre o programa, o que é preciso, importante e desejável é contribuir para que este programa melhore a sua efi cácia individual, colectiva e social».

NO TERCEIRO dia de campanha do CDS/PP, terça-feira, Nuno Maga-lhães, cabeça de lista do CDS pelo Círculo de Setúbal, visitou uma empresa de fl oricultura no Montijo, que representa cerca de 70 por cento de produção de fl ores a nível nacional. A empresa Florineve, uma Pequena Média Empresa (PME) que emprega entre 80 a 100 pessoas, maioritariamente mulheres, é um exemplo daquilo que o CDS defende para o sector produtivo português em termos de PME´s, na medida em que ao evitarem as importa-ções contribuem para o «cresci-mento económico, como também constituem uma forma de combater

o desemprego, essencialmente junto de sectores expostos como os jovens e as mulheres».

A parte da tarde foi dedicada às questões de segurança, tendo sido

efectuada uma visita à GNR de Alco-chete, onde se detectou a falta de efec-tivos policiais, tanto na GNR, como na PSP, num distrito onde a crimi-nalidade tem vindo a «aumentar».

Luís Rodrigues presta contas de 10 anos na AR

Vieira da Silva pela reabilitação urbana e novas oportunidades

Nuno Magalhães visitou PME no Montijo

Rodrigues não faz parte das listas

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O cabeça-de-lista do PP por Setúbal aposta na valorização das PMEs

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E D I T A L 224/11

EXUMAÇÕES NO CEMITÉRIO DA PAZ, EM SETÚBALTALHÕES N.º 3

MANUEL PISCO LOPES, VEREADOR DA CÂMARA MUNICIPAL DE SETÚBAL,FAZ PÚBLICO QUE, nos termos do n.º 1 do artigo 34.º do Regulamento dos Cemitérios Municipais do Concelho de Setúbal, na sequência do meu Despacho n.º 136/11, de 13/ 05 e no uso da competência de administração corrente dos cemitérios municipais, que me foi delegada pela Senhora

Presidente da Câmara, em resultado da alínea 1.7. da Deliberação de Câmara n.º 3A/2009, de 6 de Novembro e de acordo com o Despacho n.º 243/2010/GAP, de 05 de Agosto de 2010, determino que:

Por já ter decorrido o período legal de inumação, previsto no n.º 1 do artigo 34.º do Regulamento dos Cemitérios Municipais do Concelho de Setúbal, se efectuem, no Cemitério da Paz, em Setúbal, as exumações dos inumados constantes do Anexo I a este despacho.Se convidem, editalmente, os interessados a acordar com a Câmara, no prazo de 30 dias, as datas em que as mesmas terão lugar e o destino das ossadas, devendo, para o efeito, dirigir-se à Secção de Apoio Administrativo da Divisão de Salubridade e Qualidade do Ambiente,

sita na Rua Dr. Alves da Fonseca, n.º 7, 2900 SETÚBAL, dentro do horário de expediente (de 2.ª a 6.ª feira, das 9:00 h às às 15:30h) e na Loja do Cidadão , sita na Avenida Bento Gonçalves , dentro do horário de expediente (de 2.ª a 6.ª feira das 8:30 h ás 19:30 h e aos sábados 9:30 h ás 15:00 h, onde lhes serão prestados todos os esclarecimentos.

Se convidem igualmente via ofício registado com aviso de recepção os requerentes habilitados cujas moradas são do nosso conhecimento, no prazo de 30 dias, devendo os notifi cados dirigir-se aos serviços referidos no parágrafo anterior nos horários ali mencionados, onde lhes serão prestados todos os esclarecimentos.

Decorrido aquele prazo, se os interessados não promoverem qualquer diligência, sejam feitas as exumações, considerando-se abandonadas as ossadas existentes, que serão removidas para local reservado pelos serviços municipais , em conformidade com o preceituado no n.º 4 do artigo 35.º do Regulamento dos Cemitérios Municipais do Concelho de Setúbal.

Para constar se lavrou o presente edital e outros de igual teor que vão ser afi xados nos lugares públicos do costume.

Paços do Município de Setúbal, aos treze dias do mês Maio do ano de dois mil e onze. O VereadorManuel Pisco Lopes

(No uso das competências delegadas pela Sra. Presidente, conformeDespacho nº 243/10/GAP, de 5 de Agosto)

Sepultura Nome

1 LUCILIA LA SALETE FAVA

2 CELESTE DA CONCEIÇÃO MENDONÇA RODRIGUES

3 EUGÉNIA DA CONCEIÇÃO DOS SANTOS

4 JOÃO MARTINS LOPES

5 MARIA ROMÃO DO CARMO

6 HERMENEGILDA DO SACRAMENTO TORRÃO PERES PEREIRA

7 VITÓRIA AURORA GUERREIRO

8 ANTÓNIA MARIA SILVEIRA RUBIO

9 VITOR MANUEL DIAS VELHINHO

10 ROSÁLIA DOS ANJOS SILVA ANTUNES

11 CÉLIA CRISTINA ARSÉNIO DOMINGOS

12 ANTÓNIO JOSÉ TAVARES DIAS CANELAS

13 JERÓNIMO LUIS PAIVA

14 MARIA GUERREIRO CAVACO

15 MARIA FELICIANO GONÇALVES

16 JOSÉ FRANCISCO MENDES SALVADO

17 AMADEU CARLOS

18 JAIME RODRIGUES

19 CARMINDA DA SILVA CORREIA

20 MANUEL JOSÉ FIGUEIRA

21 SALVADOR MACHADO CALÓ

22 VIRGILIO JOSÉ CONCEIÇÃO ALVES

23 HENRIQUETA CAMPOS AMANTE

24 JOSÉ MATIAS GUERREIRO

25 MARIA FERNANDA PEREIRA CABRAL DUARTE

26 LAURINDA DOS SANTOS PEREIRA DE OLIVEIRA

27 ZEFERINO FRANCISCO

28 VITOR MANUEL DA CRUZ CHAGAS

29 JOSÉ DE SOUSA

30 LAURA QUINTINA DOS SANTOS

31 REGINA PEREIRA

32 ELIAS JOSÉ AFONSO LOPES

33 LUCILIA AUGUSTA MALHANTE

34 ANTÓNIO ALFREDO JUSTINO RAMOS

35 MARIA TERESA CARNEIRO

36 PEDRO MIGUEL MESTRE CARVALHO

37 AMÉRICO DE JESUS REZENDE

38 SAÚL DA CONCEIÇÃO DUARTE

39 SILVÉRIA MARIA ALVES

40 JOAQUIM MARIANO CORREIA

41 JOAQUIM MARIA SOARES VIDA

42 JOSÉ PEREIRA DOS SANTOS

43 MARIA DO CARMO BAPTISTA DA SILVA

44 MANUEL JOÃO ROSA DE OLIVEIRA

45 VIRGOLINO CARLOS RÔLO

46 ANTÓNIO EMILIO VICENTE

47 JOSÉ ANTÓNIO BRAZ

48 MARIA DA NATIVIDADE PATAS LUCAS

49 DINA TERESA DE SOUSA SANTOS

50 ADOLFINA RODRIGUES FERNANDES

51 MARIA AMÉLIA IRIA BONAPARTE

52 ALFREDO DE JESUS FREIRE LAGONCHA

53 LUIS MANUEL FERRO

54 FILIPE FERNANDES

55 ANTÓNIO D´OLIVEIRA MORAIS

56 ANTONIO PEREIRA DIAS

57 EDUARDO DO CARMO BRITO

58 MARIA ANJOS GONÇALVES GUERREIRO

59 MARIA ROSA PACHECO CARVALHEIRO

60 JOAQUIM MARQUES

61 DOLORES MARIA SILVA

62 PEDRO MIGUEL DO CARMO LEITÃO

63 JOAQUINA ROSA GUERREIRO

64 FERNANDO DA SILVA CANCELA

65 MARIA HELENA MELO

66 MARIA DO ROSÁRIO DE MATOS

67 ARMANDO ALBINO RIBEIRO

68 ANIBAL AUGUSTO DA SILVA

69 ABILIO VIEGAS GONÇALVES

70 ANA BELA VITORINO D`ASSIS GOMES

71 MARIA FERNANDA MARQUES DO CARMO

72 MARIA DA NATIVIDADE DA MAIA

73 MANUEL DAVID RODRIGUES ALDEGALEGA

74 ANTÓNIO TAVARES

75 ARMINDO LUIS PEREIRA

76 ANGELA MARIA PEREIRA CARDOSO

77 JOSÉ DA SILVA ANASTÁCIO

78 HERMENEGILDA RITA PINTO

79 CAROLINA FIGUEIRA DE SOUSA

80 EVARISTO ESPADA

81 VITOR DOS SANTOS TEIXEIRA RIBEIRO

82 ANTÓNIO CUSTÓDIO VENTURA

83 TERESA DE JESUS NUNES

84 MARIA DA CONCEIÇÃO LEONOR JUSTO SIMÕES

85 JOSÉ AUGUSTO MACHADO DOS SANTOS

86 MINDRA DOS SANTOS RODRIGUES

87 FERNANDO CORREIA DOS SANTOS

88 ANTÓNIO GONÇALVES DA CRUZ

89 BENTO CORDEIRO

90 JAIME CONDE MARTINHO

91 JOSÉ MENDES CARVALHEIRO

92 MANUEL DE OLIVEIRA

93 ANTÓNIO DE JESUS LEIRIA BOTELHO

94 JACINTA MARIA

95 MARIANA CRISTINA SEQUEIRA DE BRITO

96 MANUELA BENVINDA LEITÃO

97 MARIA CÂNDIDA DA SILVA SANTOS

98 RAFAEL ANTÓNIO RIBEIRO FERREIRA

99 INÁCIA MARTINHO

100 NUNO MANUEL RIBEIRO BÔTO

101 AUGUSTO CONSTANTINO PACIÊNCIA

102 HELENA MARIA ALMEIDA MARQUES DA SILVA

103 DOMINGOS MANUEL DA CONCEIÇAO DOS SANTOS

104 MARIA GERTRUDES DOS SANTOS

105 MARIA DO CARMO

106 LUCINDA GRAÇA DOS RAMOS

107 ERNESTO JOSÉ ARSÉNIO

108 FERNANDO GARRELHAS FERREIRA

109 ANTÓNIO LUIS LOURENÇO LADEIRA

110 MARIA ADELAIDE DOS SANTOS

111 ANDREIA SOFIA SANTOS NETO CABRITA BATISTA

112 MARIA DE JESUS LOPES

113 ANTÓNIO VIANA GODINHO

114 FIRMINO CURADO ESCUMALHA

115 CELESTE DE JESUS DA CONCEIÇAO TAVARES

116 ANA CRISTINA RODRIGUES DIAS

117 JOAQUIM CUSTÓDIO RIBEIRO

118 JOÃO MARIA GUEDES MANTAS

119 JOAQUIM JOSÉ TAVARES

120 ALICE GASPAR DA ROSA

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Mais de 3000 criançasnos encontros distritais

Sesimbra Summer Cuprima com festa do futebol

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[email protected] Director> Sousa Marques

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Organizados pela Asso-ciação de Futebol de Setú-bal, os encontros distritais de futebol nos escalões de petizes e traquinas já ins-creveram mais de 3000

crianças esta época.Já foram realizados onze ac-ções e ainda faltam dinami-zar mais cinco, pelo que o número vai ser ainda mais significativo.

A primeira edição do Sesim-bra Summer Cup promete ser um dos eventos de fu-tebol juvenil mais anima-dos deste Verão. Ao longo de quatro dias, três campos

relvados na freguesia do castelo, Sesimbra, vão re-ceber mais de duas mil pes-soas numa iniciativa que conta com a colaboração da AFS.

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O seleccionador distrital, Carlos Chaby, deseja ver atletas da região a representar a equipa nacional

Há dois torneios quadrangulares pela frente para preprarar o Torneio Nacional Inter-Associações

SELECÇÃO DISTRITALDE SUB-14 APONTAA VITÓRIAS NACIONAIS

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Mensal > Maio 2011Edição n.º 14 € 0.50

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[2]Notícias AFS > Maio 2011 vipbancada

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DO SEIXAL SOMA E SEGUE COM JUVENIS

Depois da conquista do título distrital, a equipa de juvenis de futsal seixalense, sagrou-se, na última semana, vencedora da Série D da Taça Nacional, à frente do Sporting. Com este desfecho, os jovens da Santa Casa tem garantida a presença na discussão pelo título nacional.

FABRIL COMEÇA DISCUSSÃO POR TÍTULO NACIONAL DE FUTSAL

Conquistado o título de campeão da Série D da III divisão, a equipa sénior do GD Fabril começa hoje a discutir o título nacional do escalão. A primeira das seis jornadas desta fase tem no calen-dário os jogos entre o Eireira e Benfi ca (Lisboa)-Fabril e CCDAT EPB (Braga)-Cohaemato (Porto).

O ÁRBITRO INTERNACIONAL, João Ferreira, do Núcleo de Árbitros de Fute-bol de Cidade de Setúbal, assume que a sua presença na fi nal da Taça de Por-tugal, entre o FC Porto e o Guimarães, «foi o momento mais alto da carreira». Árbitro desde 1987, foi aos 43 anos que assumiu a tarefa de liderar a equipa de arbitragem – Pais Antó-nio e Luís Ramos, foram os assisten-

tes – na fi nal da Taça. «Felizmente ao longo da carreira já tive muitos momentos importantes, mas apitar no Jamor foi muito gratifi cante», contou ao Notícias AFS.Na análise à sua prestação, o juiz diz que «o jogo correu bem e com gran-de efi cácia nas decisões, numa partida em que as equipas mostraram atitude positiva, facilitando a arbitragem».

Instado a avaliar a importância da ar-bitragem da AFS na fi nal da Taça para o futuro do sector ao nível distrital, João Ferreira não hesitou: «Que sirva para cativar mais árbitros para uma região que tem, ao longo dos anos, projectado árbitros de referência», comentou o árbitro que saiu do Ja-mor «com grande satisfação e com o sentimento do dever cumprido».

A EQUIPA DO VASCO da Gama Atlético Clube conquistou no pas-sado dia 22 de Abril, no Estádio Municipal de Grândola, a edição 2011 da Taça AFS, depois de ven-cer, por 3-0, o conjunto do Paio Pi-res Futebol Clube.Perante centenas de entusiastas adep-tos dos dois emblemas, que mantive-ram incessantemente o apoio bem audível às equipas, o jogo da grande fi nal acabou por coroar os sineenses (I Divisão Distrital), numa tarde em que a formação do Paio Pires (II Divisão Dis-trital) esteve igualmente em destaque pela combatividade demonstrada, diante de um oponente tido como fa-vorito ao triunfo.De facto, os sineenses mostraram, sobretudo, na segunda parte do de-safi o – altura em que foram aponta-dos os três golos – maior capacidade para justifi car o triunfo, numa parti-da com agradável nível competitivo.No fi nal, após o apito do jovem árbi-tro André Duque, do Núcleo de Árbi-tros de Almada/Seixal, que justifi cou a nomeação com uma prestação am-plamente positiva, começou a festa do Vasco da Gama.Refi ra-se que as largas dezenas de adeptos do Paio Pires, juntamente com os apoiantes do adversário, não deixaram de felicitar o seu plantel pela prestação demonstrada, num relevante clima de Fair Play.O presidente da Direcção da Associa-ção de Futebol, Sousa Marques, que assistiu ao encontro, acompanhado pelo edil grandolense, Carlos Beato, pelo líder da AG da AFS, Francisco Car-doso, os vice-presidentes de Direcção José Araújo e Carlos Sevilha, a par do presidente do Conselho de arbitra-gem, João Nortadas, entregou o tro-féu aos vencedores, que celebraram efusivamente a histórica conquista.

Ficha técnica Director: Sousa Marques. Redacção: Joaquim Guerra, Ricardo Lopes. Fotografi a: Notícias AFS. Departamento Comercial: Cátia David e Carla Sacramento. Departamento Gráfi co: Marisa Batista e Rita Martins (MediaSado). Serviços Administrativos e Financeiros: Sandra Cruz. Propriedade e editor: Corrente Media, Lda. R. Almoinha, n.º 46 – R/C Dt.º 2970-037 Sesimbra. Telefone: 934760896 E-mail: [email protected] Impressão: Empresa Gráfi ca Funchalense, SA – Rua Capela Nossa Senhora Conceição, 50 – Moralena 2715-029 – Pêro Pinheiro. Tiragem: 45.000 (média mensal). Distribuição: VASP, MediaSado e Corrente Media. Registo na ERC n.º 125899 Periodicidade: Mensal.

Momentos de glória na fi nal da Taça AFS

Jamor de satisfação para o árbitro João Ferreira

Sousa Marques

Presidente da Direcç ão da A.F. Setúbal

Em mês de aniversário, a Asso-ciação celebrou no passado dia 5 de Maio o seu 84.º Aniversário e, ainda que não tenha comemorado a data, a mesma não foi esquecida pelos seus funcionários, membros dos órgãos sociais e por muitas instituições que nos enviaram vo-tos de felicitações, aos quais apro-veitamos esta oportunidade para publicamente agradecer.Nos distritais ou nos nacionais, do Futebol de 11 ao Futsal, sem es-quecer o Futebol de 7 ou o Futebol de base, em masculinos ou femini-nos, mais uma época desportiva está rapidamente a aproximar-se do seu final. Já estão apurados muitos dos clu-bes que se sagraram campeões nas várias competições, ou que lograram ascender de divisão. E porque estamos na recta final das restantes competições nunca é tarde, nem nunca é demais, em momentos tão decisivos, apelar ao Fair Play de todos os intervenientes no espectáculo desportivo que é o FUTEBOL.A novel competição da Associa-ção na presente época desportiva, a Taça AFS, já foi atribuída e o ex-celente espectáculo que foi possí-vel observar quer dentro quer fora do rectângulo de jogo, disputado no Alentejo, na Vila Morena do nos-so Distrito, deu a todos indicações que esta competição é para se manter no calendário das compe-tições associativas, podendo até criar condições para a disputa de uma nova competição no início da próxima época.Por outro lado, Maio foi igualmen-te o mês em que, f inalmente, foi possível aprovar as alterações estatutárias da FPF, possibilitando desta forma a reposição da lega-lidade e a devolução do Estatuto de Utilidade Pública Desportiva ao Futebol, ainda que, pela par te que nos toca, tendo contribuído para a aprovação dos mesmos, não dei-xemos de lutar pela alteração de uma Lei de Bases e de um Regime Jurídico que consideramos injusto e acima de tudo de qualidade du-vidosa para o desenvolvimento do Desporto.

Saudações Desportivas

A rec ta f ina l da época despor t iva

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[3]Notícias AFS > Maio 2011formaçãofutebol

GRÂNDOLA VAI RECEBER 2.ª EDIÇÃO DA LIGA FUTEBOL 7

A 2ª edição da Liga Futebol 7, seniores, vai realizar-se entre os dias 13 e 23 de Julho. A organiza-ção do evento, a cargo do Grândolafoot, está a aceitar inscrições até dia 3 de Julho. Para mais informações os interessados podem consultar o sitio www.grandolafoot.com.

FUTEBOL DE FORMAÇÃO DEFINE CAMPEÕES DISTRITAIS

A equipa de juvenis do Cova da Piedade é a nova campeã distrital de futebol da I divisão dis-trital. No que respeita às provas de iniciados, o Barreirense festejou o título na prova maior da AFS, enquanto o Alcochetense venceu no escalão secundário.

ESTA TEMPORADA, nos cinco encontros distritais de petizes e nos seis de traquinas até agora organizados pela Asso-ciação de Futebol de Setúbal, já se contou um total de mais de três mil inscrições de jo-vens futebolistas com idades compreendidas entre os seis e os oito anos.Um número especialmen-te relevante e que mostra o enorme interesse que a ini-ciativa da associação, que visa promover a prática e o desen-volvimento desportivo das crianças através do futebol, continua a merecer por parte dos clubes da região.Com um calendário que prevê a realização de 16 encontros esta temporada, a AFS realiza este sábado, no Estádio Muni-cipal de Sines, o 7.º Encontro Distrital de Traquinas.O evento tem garantida a presença de nove clubes, que serão representados por uma

centena de atletas, nas 12 equipas inscritas nesta ronda.Durante o mês de Junho, es-tão agendados mais dois en-contros. O Campo de Jogos da Bela Vista, em Setúbal, recebe no dia 4, o 6.º Encon-

tro de petizes, enquanto que para dia o 18, está marcado, também na cidade do Sado, mas no relvado do Complexo Municipal de Atletismo, em Vale da Rosa, o 8.º Encontro de Traquinas.

AMANHÃ CUMPRE-SE a derradeira ronda do Cam-peonato Nacional de Pro-moção, em futebol femini-no, mas já é garantido que a equipa da Escola Futebol Feminino de Setúbal vai participar na prova maior nacional.

O conjunto sadino, treina-do por Ernesto Catarino, carimbou o 2.º lugar na fase final da prova, de-pois de vencer, por 4-1, a Fundação “Laura Santos”, posição que lhe abre, pela primeira vez, as portas ao Nacional maior da moda-

lidade, nesta que é a se-gunda época de competi-ção oficial. Com este registo no futebol, o emblema sadino não vai esquecer uma época glorio-sa, na qual a equipa feminina de juniores, já havia festejado o título distrital de futsal.

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Selecção Distrital Sub-14 prepara Torneio Nacional Inter-Associações

Encontros distritaisjá contam 3000 crianças

Mulheres sadinas ganham vagano futebol da primeira divisão

NUM MÊS, Carlos Chaby, selec-cionador distrital da equipa de futebol sub-14 da AFS, já traba-lhou com quase centena e meia de jogadores com vista à parti-cipação da equipa no Torneio Nacional Inter-Associações. Apaixonado pelo futebol de formação, o técnico garante es-tar motivado em desempenhar um bom trabalho ao serviço da selecção da qual deseja ver con-vocados atletas para a primeira equipa nacional de sub-15.Aceite o «muito honroso» con-vite do presidente da direcção da AFS, Sousa Marques, Carlos Chaby entra na AFS para liderar a equipa técnica distrital dos sub-14, a par dos colaborado-res Alexandre Santos e Paulo Martins. Um escalão etário que sempre acompanhou e do qual recrutou, em tempos, muitos atletas para o Vitória de Setúbal, emblema que serviu ao longo de 13 anos, desde a formação base até aos juniores.Esta época estreou-se nos se-niores, ao serviço do C. Indús-tria, mas não hesita em afi r-mar que a formação continua a ser a sua grande paixão. Instado a avaliar as suas no-vas funções, Chaby reitera a familiaridade com os sub-14 e projecta ambições. «É uma se-lecção que me agrada muito. O nosso desafi o é encontrar os melhores jovens do nosso futebol e tentar que, pelo me-nos um, venha a fazer parte da futura Selecção Nacional de sub-15», aponta o técnico.Até que esse desejo seja uma re-alidade, há muito trabalho pela frente e a presença da equipa da AFS no Torneio Nacional, a disputar entre 23 e 30 de Junho, em Fátima, servirá de ‘montra’ para essa possibilidade.

MAIS DE UMA DEZENA DE TREINOS

Desde que assumiu o cargo, Carlos Chaby, já orientou quase duas dezenas de trei-

nos de observação. «Numa primeira fase, realizamos seis acções em vários cam-pos do distrito, com atletas nomeados pelos clubes, num total de 147 jogado-res», recorda o técnico.Por esta altura, o grupo de trabalho conta com quatro guarda-redes e 20 jogadores de campo, depois de numa segunda fase ter observado cerca de 40 atletas, nos trei-nos bi-semanais de aperfei-çoamento.«Continuamos atentos à qualidade dos jovens e este grupo não está fechado», garante o treinador, de 42 anos, que apresenta o III Ní-vel Pro UEFA.

DOIS TORNEIOS PELA FRENTE

Com vista à presença no Tor-neio Nacional, onde serão con-vocados 18 atletas, e no qual Carlos Chaby quer chegar «o mais longe possível», a equipa dos sub-14 vai participar em dois torneios quadrangulares de preparação. O primeiro realiza-se no dia 4 de Junho, no Estádio Municipal da Vidigueira, promovido pela Associação de Beja. No dia 10, será a Associação do Algarve, no Estádio Municipal de Olhão, a organizar o segundo evento.Duas provas, para as quais a equipa da AFS vai estar repre-sentada por 18 jogadores.

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Alegria das crianças à volta da bola é imagem de marca dos encontros

O treinador Carlos Chaby confessa-se um apaixonado pela formação

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[4]Notícias AFS > Maio 2011 evento futebol juvenil

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Promete ser o torneio de futebol juvenil mais concorrido do Verão. A edição de

estreia do Sesimbra Summer Cup, que arranca no próximo dia 23 de Junho, vai concen-trar no agradável cenário nat-ural do concelho sesimbrense mais de 700 jovens futebolis-tas num torneio, a realizar em três campos, que deixa ante-ver quatro dias de grande ani-mação desportiva.A concretização da iniciativa inédita começou a ganhar forma há alguns meses, numa estreita colaboração entre a Junta de Freguesia do Castelo – Sesimbra com os três em-

blemas mais representativos do futebol sesimbrense (Gru-po Desportivo de Sesimbra, Grupo Desportivo de Alfarim e Associação Cultural Recre-ativa União Trabalhadores Zambujalense), que repre-sentam a organização de um torneio a ser disputado com um total de 32 equipas nos escalões de sub-15, sub-13 e sub-11.Um evento de sublinhada im-portância para a promoção do futebol entre os jovens ao qual a Associação de Futebol de Setúbal não hesitou em as-sumir o convite da organiza-ção para se associar no apoio à prestigiada iniciativa.

Ao Notícias AFS, Francisco Jesus, presidente da Junta do Castelo, revelou que «o Sesimbra Summer Cup, além do objectivo fundamental da promoção da prática des-portiva dos jovens através do futebol, assume igualmente uma componente de promo-ção turística do concelho».Na qualidade de porta-voz do torneio, o autarca consi-dera que o formato competi-tivo do evento assemelha-se a outras iniciativas do géne-ro. Contudo, ressalva que «a novidade é proporcionar a todos os elementos que vão estar directa ou indirecta-mente ligados ao Sesimbra

Summer Cup, um vasto le-que de iniciativas paralelas à iniciativa e que vão potenciar um conhecimento mais efec-tivo da nossa terra e uma di-namização acrescida à nossa actividade turística». Até por-que, recorda o responsável, «além dos 700 atletas, jun-tam-se quase duas centenas de técnicos e, admite-se a presença de mais um milhar de acompanhantes, que es-tarão no concelho ao longo de quatro dias».Refi ra-se que a organização, atendendo à jornada, colocou à disposição das equipas três pacotes de inscrição em que, dependendo da opção rela-tiva às condições de estadia, garantem um seguro despor-tivo, lanches diários, presença no jantar de encerramento e uma t-shirt ofi cial do torneio.Características, que ganha-ram desde cedo a aceitação positiva das 32 equipas (em representação do Norte, Lis-boa e Distrito de Setúbal), que atempadamente toma-ram a iniciativa de preencher as inscrições.

AFS PREMEIAOS MELHORES

No âmbito dos diversos pré-mios a distribuir, colectiva e individualmente, a AFS esta-rá ligada aos troféus que vão distinguir, nos três escalões, os jogadores que mais de destacarem em campo. Instado a revelar a importân-cia da AFS como parceiro do torneio, Francisco Jesus não hesitou em considerar a par-ceria de extrema importância. «A AFS é uma referência insti-tucional da região, pelo que a sua ligação ao evento é, para nós, um reconhecimento da importância do torneio e um privilégio que nos merece um honroso agradecimento».As empresas locais estão igualmente de mãos dadas com o torneio. É o caso da Da-gol que vai fabricar, em exclu-sivo, os troféus fai-play.Por seu turno, a Macrimport, representante da Macron, re-serva para os vencedores de cada escalão, um conjunto de material desportivo.Iniciativas particulares que engrandecem a realização de uma iniciativa que garante a todas as equipas um troféu de participação, num mínimo de cinco jogos disputados.

INFORMAÇÃO A PAR E PASSO

O Sesimbra Summer Cup não esqueceu a importância da co-municação e do merchandising. Nesse sentido, nos três campos estará disponível uma vasta componente informativa acer-ca do evento e do concelho.Através da página ofi cial do torneio na Internet, em sesim-bracup.jf-castelo.pt, e no face-book, serão actualizadas todas as informações do evento.A organização disponibili-za ainda a possibilidade das equipas adquirirem, na hora, as fotos dos jogos.

SURPRESAS DE RENOME

A organização já tem assegu-rada a presença de diversas fi guras de renome ligadas ao futebol nacional (jogadores, treinadores, dirigentes, jorna-listas), que diariamente vão marcar presença nos palcos dos jogos e que prometem ser uma mais-valia para a projecção do evento e para o convívio entre os mais jovens.«São personalidades que re-conheceram a importância do evento e, não hesitaram em aceitar o nosso convite», elogia Francisco Jesus, sem revelar os nomes dos ilustres convidados.

ELOGIOS DE TOPO

O Sesimbra Suummer Cup já ganhou por antecipação os elogios do secretário de Esta-do do Desporto, Laurentino Dias, que, em mensagem en-viada, mostrou-se «convicto que o torneio constituirá uma importante jornada para a di-vulgação do futebol jovem». «A primeira edição do even-to constitui um importante acontecimento desportivo,

que contribui para a promo-ção do futebol nos escalões de formação, e é decisivo para a generalização da prática desportiva junto dos mais jo-vens» destacou o governante.

O FUTUROCOM NOVIDADES

Já com os olhos postos na edição de 2012, Francisco Je-sus, admite que a internacio-nalização do torneio pode ser uma realidade. «Temos essa ambição, e esperamos conse-guir já no próximo ano». Para engrandecer ainda mais a próxima edição, o responsá-

vel revela que a organização, perante as características do evento, pode avançar com uma candidatura junto do Tu-rismo de Portugal, que poderá permitir uma renovada capa-cidade nos apoios ao torneio.

APRESENTAÇÃO OFICIALNO DIA 11 DE JUNHO

A apresentação ofi cial do Sesimbra Summer Cup está marcada para o próximo dia 11 de Junho, nas instala-ções do Espaço Zambujal, às 17h30. A cerimónia que, contará com a presença de diversas indivi-dualidades, integrará ainda o sorteio dos jogos a realizar.Refi ra-se que os jogos, a reali-zar num sistema competitivo que terá uma fase de grupos inicial, e depois mais dois agrupamentos para defi nir as classifi cações fi nais, serão arbitrados por 25 árbitros re-sidentes no distrito de Setú-bal, e com algumas surpresas para os jogos das fi nais.A organização, que conta com o especial apoio da Câmara de Sesimbra, vai contar com cerca de 60 pessoas, entra as quais muitos voluntários.

Sesimbra Summer Cup vai animar mais de 2000 à volta do futebol juvenil

A ligação da AFS ao evento é «um reconhecimento

da importância do torneio», afi rma Francisco Jesus

Complexo Desportivo de Alfarim Complexo Desportivo Municipal da Maçã Parque Desportivo da ACRUTZ

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+ Desporto

Anti-stress

Jorge Fernando & Fábia RebordãoJorge Fernando leva o nome de Fábia Rebordão aos palcos para cantar em dueto. Dos palcos de La Feria à Operação Triunfo e daí às casas de fado foi um percurso de amadurecimento de uma voz maior que Jorge Fernando acredita que vai marcar o futuro. Teatro Azul, Almada | 21h30

30 Anosdos GNRA banda portuense de Rui Reininho comemora os 30 anos de carreira com o relembrar de vários sucessos musicais da sua carreira. Bilhetes a 15 euros. Casino de Tróia, Grândola | 22h30

+ Cartaz...

Sex 3

Os fados de CamanéO popular fadista actua no palco da XXIV Feira Agro-Pecuária e do Cavalo perante milhares de pessoas num concerto que promete. Parque de Feiras e Exposiçõesda Santiagro, Santiago do Cacém | 23h

Coro Gulbenkian Apresentação de música sacra brasileira dos séculos XVIII e XIX, marcada pelas missões jesuítas portuguesas, e vilancicos do século XVII do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, com infl uências africanas. Jorge Matta dirige o famoso coro. Igreja de S. Julião, Setúbal | 21h

Sáb 28

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Sáb 28

Revelação do fadoUma das melhores vozes masculinas do fado apresenta o álbum “Tantas Lisboas”. Marco Rodrigues, a revelação do fado, já venceu a Grande Noite do Fado, com apenas 16 anos. Centro de Artes de Sines | 22h

Convites para “Pirata das Caraíbas” no Freeport

Temos dez convites duplos para oferecer aos nossos leitores para irem aos cinemas Zon Lusomundo do Freeport de Alcochete assistir ao filme de acção/aventura “Piratas das Caraíbas por Estranhas Marés”, reali-zado por Rob Marshall, com Johnny Depp e Penélope Cruz nos princi-pais papéis.

Sparrow (Johnny Depp) reencontra uma mulher do seu passado (Penélope Cruz) e não tem a certeza se ela está apaixonada por ele ou se ela é uma mulher vingativa e cruel que o está a usar para encontrar a Fonte da Juven-tude, uma fonte mística que também é procurada por Blackbeard (Ian McShane), um pirata lendário e o irónico comandante do Queen Anne´s Revenge.

Participe e ganhe todas as semanas bilhetes duplos para a melhor sala de cinema do país no maior Outlet da Europa, com estacionamento gratuito. Os convites que temos para oferecer são para a sessão deste sábado, dia 28, às 21h30, na sala 1. Para se habilitar ligue: 918 047 918.

A Zon Lusomundo gere 7 salas de cinema, uma delas a maior do País, no Freeport de Alcochete, que oferece as melhores condições aos apreciadores da sétima arte. A capacidade total das salas é superior a mais de 2 600 espec-tadores.

+ Ofertas

As últimas contas doSesimbra

Olímpico a trêspontos da III

Seixalacolhefesta debasquete

Mulheres do Montijo tentam título em Lisboa

TERMINA amanhã o campe-onato (fase de promoção) da III divisão nacional com a equipa de futebol do Sesimbra a ter de fazer contas para conseguir a subida de escalão.

À entrada do derradeiro desafi o, os sesimbrenses (3.º lugar, com 34 pontos) jogam, às 17 horas, em Lagos, diante do Esperança local (4.º, com 32) e só a vitória serve, para chegar á vaga promocional do 2.º lugar.

No entanto, o triunfo do Sesimbra pode ser insufi ciente, uma vez que o Moura (2.º, com 34), recebe o já campeão Vendas Novas, e ao registar desfecho semelhante ao do Sesimbra, deixa a turma ‘cerise’ sem hipóteses.

Esperam-se, portanto, 90 minutos de emoções muito fortes, com Moura, Sesimbra e Esperança de Lagos a discutir o acesso à II divisão nacional.

Recorde-se que o Sesimbra regressou esta época ao patamar do futebol nacional, após ter conquistado na última tempo-rada o título distrital.

FALTAM três pontos à equipa do Olímpico do Montijo para festejar o título da I divisão distrital e carimbar o acesso ao escalão nacional.

Para que tal seja uma realidade, os montijenses têm de vencer amanhã, às 17 horas, na penúltima ronda da prova, o Palmelense, ou esperar por um percalço do Vasco da Gama de Sines (2.º, com menos 5 pontos), que visita o Beira-Mar de Almada.

AAssociação de Lutas Amadoras do Distrito de Setúbal (ALADS) vai estar repre-

sentada no campeonato nacional de luta livre olímpica com cinco campeões regionais. Uma garantia obtida após os resultados obtidos na prova regional que teve lugar, há uma semana, na Moita, e que deixam boas perspectivas para triunfos a nível nacional.

Na competição regional que reuniu 38 atletas das associações de Setúbal, Lisboa e Algarve, 12 dos quais em representação dos três clubes do distrito, a mão cheia dos títulos com carimbo do nosso distrito refl ecte a progressão competitiva que a moda-lidade tem vindo a assumir.

Os lutadores da Sociedade Recre-ativa Baixa da Serra conseguiram

duas vitórias individuais (seniores) e mais quatro lugares de pódio, contribuindo com o maior número de atletas apurados para o nacional.

A Casa do Benfi ca em Quinta do Conde, além dos dois campeões (cadetes e juniores), apurou ainda mais um elemento, enquanto a Sociedade Cultural e Recreativa

1.º Agosto Paivense vai levar ao Algarve, no dia 4 de Junho, um campeão de juniores.

Fernando Carreira, presidente da ALADS, expressou ao Semmais que «a probabilidade dos atletas que venceram a prova regional em repetir os triunfos no plano nacional é muito grande». CERCA de duas centenas de

basquetebolistas, de ambos os sexos, em representação de nove clubes, estão envolvidos, este fi m-de-semana, numa jornada de convívio e promoção da modalidade.

O evento, que começa hoje, às 10h30, realiza-se no pavilhão sede do Seixal FC. Amanhã, a bola começa a saltar depois do almoço.

UMA VITÓRIA (53-49) e um desaire (44-46) averbados, em casa, pela equipa sénior do Montijo Banda Basket diante da Escola Maria Alberta Meneres deixou tudo empa-

tado, ao cabo da primeira ronda da fi nal do campeoanto nacional da I divisão de basquetebol feminino.

Este fi m-de-semana, no reduto das oponentes lisboetas, cumprem-

se mais dois jogos, que em caso de triunfo das montijenses, garante desde logo o título nacional.

A haver nova igualdade, o último jogo, é no Montijo, dia 4 de Junho.

Lutas com mão cheia de campeões distritais

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Região vai levar dez lutadores à conquista de títulos nacionais no Algarve

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+ Negócios

Porto sadinoligado à auto-estrada

O PORTO de Setúbal fi cou ligado à auto-estrada A2, desde o passado dia 19 de Maio, com a abertura ao tráfego do sublanço entre o Nó do Alto da Guerra (EN 10) ao Nó A2/A12 (a Sul da portagem de Setúbal).

Completou-se, deste modo, o acesso directo ao Porto de Setúbal sem cruzamentos, ligando a marginal do porto, EN10-4, à A2 (Ponte 25 de Abril) e à A12 (Ponte Vasco da Gama), o que constitui um signifi cativo ganho de tempo, quer em relação às ligações a Lisboa e a toda a rede rodoviária nacional, quer a todo o ‘hinterland’ ibérico.

É uma excelente obra para a comunidade Portuária de Setúbal e um factor de competitividade a somar ao Porto de Setúbal, já que esta ligação permite o acesso dos camiões direc-tamente ao porto em poucos minutos, sem qualquer cruzamento ou cons-trangimento urbano, facilitando a chegada da carga e o seu escoamento, num benefício que se estende às unidades industriais localizadas na Península da Mitrena.

Repsol distinguida com o prémio de melhor informação ao mercado

A REPSOL acaba de ser premiada com o Prémio 'Llotja' à Melhor Informação de Sociedades Mercantis aos accionistas e ao mercado, um reconhecimento concedido anualmente pela Câmara de Comércio de Barcelona.

O presidente de Repsol, António Brufau, recebeu o prémio das mãos do presidente da Câmara de Comércio de Barcelona, Miquel Valls, num ato que teve lugar na sede desta instituição. Este prémio reconhece a política de transpa-rência desenvolvida por Repsol, que consiste em transmitir infor-mação veraz e completa ao mercado, aos meios de comunicação, aos seus clientes e à sociedade em geral.

No seu discurso, António Brufau agradeceu o prémio e destacou que este representa um grande aliciante para que as sociedades mercantis elaborem uma informação cada vez mais transparente e acessível.

O Prémio 'Llotja', este ano na sua 46.ª edição, avalia a informação proporcionada por Repsol aos seus grupos de interesse nos relatórios anuais, e a constante actualização dos conteúdos dirigidos a accionistas, analistas e investidores, especial-

mente através da sua página Web. Nas edições de 2002 e 2005,

Repsol recebeu duas menções honrosas pela qualidade da sua infor-mação aos accionistas e ao mercado.

A Câmara de Comércio de Barce-lona valorizou nas Memórias de Repsol a exposição precisa, clara e ordenada das actividades da compa-nhia nos mais de 30 países em que está presente, assim como dos seus estados fi nanceiros e dos seus proce-

dimentos de bom governo. Também se premiou a inovação na forma de apresentação da informação em suporte digital, através de gráfi cos animados, com a possibilidade de criar documentos em pdf, mapas interactivos e vídeos legendados.

O uso destes suportes digitais permitiu nos últimos anos reduzir o consumo de papel na elaboração dos Relatórios Anuais da compa-nhia. A este compromisso com o ambiente soma-se o esforço desen-volvido para apresentar a infor-mação de forma acessível a todas as pessoas, em colaboração com a Fundação ONCE. O suporte em papel inclui uma página em Braille para aceder à informação completa.

No seu portal de Internet, Repsol oferece um canal específi co para accionistas e investidores em caste-lhano, inglês, catalão, basco e galego, em que a actualização da infor-mação é constante. O canal, que recebeu mais de 200 mil visitas em 2010, aprofunda a informação própria da companhia e recolhe ainda a opinião de diversos analistas que acompanham a evolução de Repsol e a cotação das suas acções nos mercados em que opera.

Galp Energia ganha Mérito Empresarial

A LIGA dos Bombeiros Por tugueses (LBP) dis -tinguiu, este ano, a Galp Energia com um ga lardão de Mérito Empre-sarial.

A proposta de atribuição do galardão surgiu pelas mãos dos responsáveis da Asso-ciação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Sines.

O grupo, que tem instalada em Sines a maior refi naria do país, é homenageado pelo apoio que dá à associação de bombeiros local.

A distinção vai ser atribuída durante a cerimónia do Bombeiro Português, que decorre no domingo, em Aveiro.

Media Markt setubalense regista mais de duzentas mil visitas em três meses

AMedia Markt de Setúbal recebeu, nos primeiros três meses de actividade, mais de

210 mil visitantes que encontraram as melhores oportunidades no mercado da electrónica de consumo entre os 50 mil artigos disponíveis em 4 mil metros quadrados de super-fície comercial.

A primeira Media Markt na região sul do país superou as expectativas defi nidas para a aber-tura, facto anunciado no próprio dia de inauguração, quando o stock teve de ser reposto várias vezes, de forma a satisfazer a procura dos mais de 3.000 visitantes na primeira hora.

A zona de Setúbal mostra, assim, que já conta no seu dia-a-dia com a marca N.º1 na Europa no mercado da electrónica de consumo e com os seus preços sempre mais baixos na oferta das mais recentes novi-dades nos segmentos de TV&HiFi, Informática, Electrodomésticos, Fotografi a, Telecomunicações, Con so las&Jogos e Música&Filmes.

Valdemar Barreto, COO Media Saturn, refere que «ainda se sente o entusiasmo da abertura na loja. Os setubalenses e os habitantes das cidades e vilas em redor da Media Markt Setúbal foram muito

receptivos à nossa chegada e apenas temos de continuar a fazer mais e melhor. Com a chegada da Media Markt Setúbal, aproxi-mamo-nos ainda mais dos nossos clientes da Margem Sul que deixam, assim, de ter de se deslocar para ter acesso às mais recentes novidades ao nível da tecnologia e electrónica de

consumo. Assumimos o compro-misso de oferecer sempre os preços mais baixos e garantimos que esse é o futuro da Media Markt em Setúbal e em Portugal».

Com um investimento supe-rior a 5 milhões de euros, a Media Markt Setúbal refl ecte a aposta e a confi ança da marca em Portugal, que tem vindo a investir no nosso

mercado desde 2004, aquando da abertura da primeira Media Markt (no Estádio da Luz). O potencial de crescimento, tendo em conta a proposta de valor oferecida e o sucesso conseguido à escala inter-nacional, motivaram a escolha desta localização para a décima Media Markt no país, que vem criar 71 postos de trabalho directos e

cerca de 30 indirectos. O processo de recrutamento

para a Media Markt Setúbal foi desenvolvido em parceria com o Centro de Emprego de Setúbal, e o Instituto de Politécnico de Setúbal, através do qual foi encontrada a equipa de colaboradores da Media Markt Setúbal, entre as mais de 1 500 candidaturas recebidas.

O investimento no loja de Setúbal ascendeu a 5 milhões de euros e veio criar 71 novos postos de trabalho

A empresa aposta na inovação

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Especial Vinhos

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Excelência premiada no concursode vinhos da península de Setúbal

CVR-PS e CCAM- Entre e Sado unem forças para destacar os melhores entre os melhores

A cerimónia de entrega dos prémios do XI Concurso de Vinhos da Península de Setúbal teve como cenário a Pousada do Castelo de Palmela e recebeu, como sempre acontece, a maior parte dos principais vitivinicultores da região e personalidades ligadas directa ou indirec-tamente à fileira do vinho.

A organização do cer -tame, que esteve a cargo da Comissão Vitivinícola Re -gional da Península de Setúbal, não descurou o brilho da cerimónia e contou mais uma vez com o forte apoio da Caixa de Crédito Agrícola – Entre Tejo e Sado, que se fez representar ao

mais alto nível.Para além dos Melhores

Vinhos e Prémios Especial (ver página ) foram distin-guidos inúmeros néctares de casas como Tojo Estates, Bacalhoa – Vinhos de Portugal, Adega Santo Isidro de Pegões, Casa Ermelinda Freitas, Sivipa, Casa Horácio Simões, José Maria da Fonseca e Fernando Santana, Unipessoal.

Uma prova da força e da vitalidade dos vinhos da região de Setúbal, que o ano passado voltaram a marcar forte pendor exportador e ganhar uma chuva de prémios além fronteiras, em alguns dos mais importantes concursos internacionais.

35 especialistas pro -varam e degustaram os vinhos da região e bateram palmas aos trinta melhores, no âmbito do XI concurso de vinhos da península de Setúbal, cuja entrega de prémios ocorreu quinta-feira, na Pousada de

Palmela.Promovida pela Co -

missão Vitivinícola Re -gional da Península de Setúbal (CVRPS), com o patrocínio da Câmara de Palmela e da Caixa de Crédito Agrícola, a ceri-mónia que culmina o

concurso, com a presença de centenas de partici-pantes, personifica «a força da vitivinicultura na penín-sula», sustenta o presidente da CVRPS.

Henrique Soares consi-dera que a região «firma-se cada vez mais pela quali-

dade dos seus vinhos e pela sua presença no mercado, quer nacional quer no da exportação», pelo que são produzidas «mais marcas com castas que há uns anos não eram tradicionais da região, isto a par do inves-timento constante nas

castas tradicionais». Para o dirigente da

comissão vitivinícola, a importância do certame «reflecte o pulsar, da acti-vidade vitivinícola» e funciona como incentivo ao investimento.

«Assiste-se a um grande

investimento na produção das uvas e do vinho», pois o concurso «é também um incentivo e um bom estí-mulo para que os produ-tores e todos os agentes deste sector continuem a apostar na vitivinicultura», defende.

Fernando Matos, Augusto Carreira, Paulo Bayan Ferreira, Henrique

Soares, Ana Oliveira, Madeira do Rosário (Crédito Agricola/ CVR-PS)

Henrique Soares Presidente da CVR-PS na abertura

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Especial Vinhos

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A importância deste evento é maior, ainda, este ano, em termos absolutos pois os vinhos da região são cada vez mais importantes.

Somos cada vez mais competi-tivos e os nossos vinhos continuam a ganhar prémios e a serem reconhe-cidos em variadíssimos certames internacionais.

Por outro lado, e atendendo ao contexto de crise em que vivemos, e tendo também em conta que se trata de um sector de produção nacional,

neste caso de produção regional, mais importante se torna para todos nós, pois pode ser uma grande alavanca para a região e que pode trazer consigo uma maior tranquilidade aos nossos agricultores.

A vitivinicultura merece mais inves-timento, mais apoio e preocupação, de modo a que o nosso vinho conquiste ainda mais qualidade e mais mercado.

Ana Teresa VicentePresidente da Câmara de Palmela

«Os nossos vinhos são cada vez mais competitivos e reconhecidos no exterior»

Os Melhores

Melhor Vinho Branco Lisa 2010, Regional Península de Setúbal; Malo – Tojo Estates.

Melhor Vinho TintoAmo-te 2008, Reserva/Regional Pen. de Setúbal; Malo – Tojo Estates.

Melhor Vinho GenerosoJosé Maria da Fonseca 20 Anos, Generoso/DO Setúbal Moscatel Roxo.Melhor Vinho da RegiãoJosé Maria da Fonseca 20 Anos, DO Setúbal Moscatel Roxo.

Prémio Revelação AVIPETerras do Pó Castas 2009, Sirah e Petit Verdot, Tinto/Regional Península de Setúbal; Casa Ermelinda Freitas.

Prémio Câmara de SetúbalJosé Maria da Fonseca 20 Anos, Generoso/DO Setúbal Moscatel Roxo; José Maria da Fonseca.

Prémio Governo CivilLisa 2010, Branco/Regional Península de Setúbal; Malo – Tojo Estates.

Prémio Câmara de PalmelaSerra Mãe 2005, DO Palmela, Sivipa.

Prémios Especiais

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Este é um concurso fundamental para o nosso sector, pois trata-se de uma grande oportunidade de evidenciar o nível de quali-dade dos vinhos da nossa região e de os divulgar.

E também um momento para nos encontrarmos, refl ectirmos e convivemos e, por outro lado, uma oportunidade de negócio, pois este é, por excelência, um momento de promoção dos nossos vinhos cuja qualidade é indiscutível.

Os prémios aqui atribu-ídos são importantíssimos, na medida em que destacam os vinhos de Setúbal e os DOC de Palmela.

Precisamos de divulgar este evento e esta região, que tem uma enorme qualidade e a melhor relação quali-dade preço. Esta é uma das regiões do país que mais está a crescer, precisamente pelo equilíbrio que demonstra em termos de desenvolvi-mento, nomeadamente no sector vitivinícola.

Leonor FreitasCasa Ermelinda Freitas

As pessoas levam este evento muito a sério e toda a gente faz questão em participar, uma vez que o concurso contribui muito para a divulgação da região de Palmela e a qualidade dos seus vinhos.

É uma iniciativa fundamental para a promoção do nosso trabalho e, tendo em conta este modelo de sucesso, não me parece que precisemos de outros concursos semelhantes. Ainda assim, seria impor-tante haver uma maior interacção entre o sector vitivinícola e a gastro-nomia da nossa região.

Nós temos uma cultura vastíssima em termos de gastronomia regional mas, de certa maneira, temos andado de costas voltadas. Os vinhos da nossa região mereciam outro destaque, em articulação com a nossa rica oferta gastro-nómica.

Luís SilvaAdega Cooperativa de Palmela

Este concurso que a CVRPS promove é uma grande oportunidade para os produtores mostrarem o seu trabalho.

Aqui vemos que temos vindo a crescer em quali-dade, pelo que é de louvar este concurso e convívio entre produtores e agentes de desenvolvimento re -gional. Trata-se de um exce-lente modelo de defesa dos vitivinicultores, uma vez que a união faz a força.

Este certame é, também, uma oportunidade de contactar com realidades próximas daquelas que vivemos nas nossas empresas e uma boa forma de troca de experiências, quem sabe até algumas parecerias.

Os prémios atribuídos são o reconhecimento do nosso trabalho, o que nos incentiva a crescer mais e obter ainda mais qualidade, o que, de resto, é fundamental porque o consumidor está atento e é exigente quanto à relação qualidade preço.

André Pereira Fernando Santana Unipessoal

«Concurso fundamentalpara evidenciar o níveldo nosso sector»

«Promove o nosso trabalhoe conta comum modelo de sucesso»

«Iniciativa importanteporque mostraque a união faz a força»

Especial Vinhos

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Especial Vinhos

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Sivipa ganha em LondresA SIVIPA, com sede em

Palmela, acaba de ser distin-guida em dois dos mais impor-tantes concursos mundiais, o Syrah du Monde 2011, em França, e o IWC 2011, em Londres. Desta feita, a empresa alcançou uma medalha de Prata e outra de Bronze, bem como duas medalhas Commended.

O Ameias Syrah 2009 trouxe uma medalha de Prata no concurso Syrah du Monde 2011, que premeia os melhores vinhos produzidos a partir da casta Syrah em todo o mundo.

O Ameias Ca -bernet Sauvignon 2009 alcançou uma medalha de Bronze no IWC 2011, prova-velmente o mais importante concurso de vinhos no Mundo, que reúne um «exce-lente» painel de provadores e uma organização «muito efi caz e profi ssional», realça o enólogo Filipe

Cardoso.O Ameias Aragonês 2009

ganhou a medalha Commended no concurso IWC em Londres. O Moscatel Roxo 2007 arrecadou idêntica medalha no mesmo concurso. Estas medalhas são atribuídas aos vinhos que apresentam qualidades destacadas e que o júri do

concurso aconselha a sua compra

Com estes prémios, a Sivipa já alcançou este ano 12 medalhas em diversos concursos de renome, o que deixa a empresa «muito satisfeita» e empenhada em «continuar a trilhar o caminho da qualidade, pois acreditamos que só através da quali-dade é que podemos vencer todas as crises que o nosso país atra-vesse», realça o enólogo Filipe

Cardoso.

O concurso da CVRPS é de grande importância para o sector, uma vez que premeia o trabalho, o esforço e a dedicação de um ano inteiro por parte dos produtores de Palmela.

Quem é galardoado está a ser premiado pela excelência do produto que coloca no mercado., pelo que os prémios são muito importantes para o sector.

São, ainda, uma marca ou garantia de grande qualidade, pois asseguram ao consumidor que está a comprar um produto distinguido seleccio-nado por provadores de renome.

Isso é, para o consumidor fi nal, como que um selo de garantia da excelência dos nossos produtos.

Filipe Cardoso Enólogo e Gestor da Sivipa

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«Premeia dedicação»

Aspecto geral do arranque da cerimónia e do jantar que decorreu no cenário da Pousada do Castelo de Palmela

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+ Região

DIVULGAR a his -tória, o património, as tradições e a identidade cultural do concelho é o objectivo da Semana do Património que ontem abriu portas.

O certame, que vai prolongar-se até ao dia 4 de Junho, é promovido pela Câmara da Moita, com inúmeras acti-vidades dedicadas ao rio e ao património ribeirinho, nome-adamente visitas ao Estaleiro Naval do Gaio, Passeios Pedes-tres, Ateliers de Pinturas Tradi-cionais em Embarcações, exibição de fi lmes e colóquios.

Muitas iniciativas

Este sábado é dedicado à apresentação do Livro de Actas do Colóquio - A República nos Concelhos da Margem Sul, pelo Professor Doutor António Ven - tura, Moinho de Maré de Alhos Vedros; amanhã, domingo, realiza-se o passeio pedestre Rota da Zona Ribeirinha, com um percurso ribeirinho com visita guiada à Capela do Rosário. Esta actividade é aberta à população, com a participação do Programa Movimento Sénior e tem concentração marcada para a Praça da República, no centro da Moita.

No dia 31, em Sarilhos Pe -quenos, realizam-se ateliers de pinturas tradicionais em embar-cações, destinados a crianças do 1º ciclo do ensino básico; e no dia seguinte será realizada a apresentação pública do Manuscrito Copiador da Casa do Morgado da Casa da Cova, na Biblioteca Municipal Bento de Jesus Caraça.

O ENCER RA MEN- TO do ano lectivo na freguesia condense vai levar, este sábado, centenas de crianças e jovens à rua para uma iniciativa que pretende recriar o ambiente medieval em Sesimbra.

A partir das dez da manhã, o

parque da vila será palco de cenas da Idade Média, na iniciativa Recriação Medieva, organizada pelo Agrupamento de Escolas Michel Giacometti, para assinalar o encerramento do ano escolar.

Gastronomia, música, teatro, dança e jogos tradicionais são

algumas das propostas para estas jornadas medievais que decorrem pelo dia fora até cerca das onze da noite.

Durante todo o dia os visi-tantes também podem saborear alguns prazeres da gastronomia de outros tempos.

O PROJECTO Cha pim Vem ao Seixal está de regresso, este Verão, prevendo a autarquia que, a partir de agora, seja possível acompanhar on-line o dia-a-dia desta ave, através de uma câmara instalada no interior de um ninho, no Parque Desportivo Municipal da Verdizela. O chapim é uma ave responsável pelo combate à lagarta-do-pinheiro, pelo que a autarquia desencadeou um programa de luta contra a praga que usa a Natureza e contribui para o equilíbrio do ecossistema.

O projecto surgiu em 2006 com o Chapim Vem à Escola e dá início a um programa de combate à processionária-do-pinheiro,

através da criação de condições favoráveis à instalação de um predador natural.

Em 2010, foi colo-cada uma câmara num dos ninhos existentes, o que permitiu, pela primeira vez, ver em directo o

quotidiano desta ave e assistir ao nascimento, à alimentação e ao crescimento das crias.

O site O Chapim Vem ao Seixal é actualizado diariamente.

Chapim online regressa para combater lagarta do pinheiro

ESTE domingo, o Dia do Bombo encerra o festival nacional de percussão Portugal a Rufar (PAR'11) e junta centenas de tocadores num grande desfi le pelas ruas do Seixal.

O Dia do Bombo começa às onze da manhã, com o desfi le de toca-dores e prolonga-se até ao fi m da tarde com um espectáculo da Orquestra PAR'11 e com a actuação individual dos grupos participantes no núcleo urbano antigo do Seixal.

Já na 7.ª edição, o Festival Portugal a Rufar continua a divulgar a percussão enquanto disciplina musical autónoma, aproximando esta prática artística das pessoas.

À tarde, realiza-se a festa de despedida no Largo Luís de Camões.

Centenas de tocadores desfilam

SEIXAL

MOITA

21 FOTÓGRAFOSsubaquáticos de todo o país parti-ciparam, no fi m-de-semana, numa jornada fotográfi ca subaquática na área de protecção do Parque Marinho Luiz Saldanha.

O secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa, convi-dado pela organização para mergu-lhar com os fotógrafos, lembrou que «a melhor ciência internacional diz-nos que a pesca é a primeira a ganhar com áreas de protecção total, onde as espécies podem crescer e reproduzir-se».

A iniciativa foi promovida pelo Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB) e o projecto LIFE Bio -mares. Os fotógrafos subaquá-ticos tiveram a oportunidade de documentar muitos dos orga-nismos que ali habitam, compro-vando as vantagens da área de protecção total para o aumento da biodiversidade.

Fotografia documenta biodiversidade

SESIMBRA

SESIMBRA

Regresso à Idade Média

SEIXAL

O NOVO tarifário dos serviços de águas, saneamento e resíduos, que entrou em vigor este mês, resultado de um processo «tecnicamente suportado e ampla-mente participado».

Quem o diz é o presidente da autarquia, Carlos Humberto, num encontro com a comunicação social.

De acordo com o edil barrei-rense, o novo sistema inclui salva-guardas da situação socioeconó-mica dos utilizadores, especial-mente daqueles que se encontram nos escalões mais baixos dos consumos domésticos. Por isso,

adianta, foram criados «tarifários especiais» especifi camente desti-nados aos consumidores com menores rendimentos (rendimento do agregado inferior ao ordenado mínimo nacional), aos agregados familiares numerosos (constitu-ídos por cinco ou mais elementos), às pequenas empresas (com volume de facturação inferior a 150 mil euros) e a entidades (IPSS, ONG, associações, entre outras) sem fi ns lucrativos de reconhe-cida utilidade pública cuja acção social o justifi que.

Para Carlos Humberto, a apli-

cação destas medidas resulta de «um processo muito prolongado e muito exigente que nos obrigou a um trabalho de carácter técnico de grande qualidade», tendo em consideração a situação socio-económica desfavorável das famílias e o papel das institui-ções que prestam serviços à comunidade.

Por outro lado, a pequena acti-vidade económica também está abrangida e pode beneficiar de uma tarifário bonificado que contribua para estimular o seu crescimento.

Justiça social nas novas tarifas da água domésticaBARREIRO

Executivo barreirense fixa tarifas baixas para fam]ilias carenciadas

favoráveis à instalação de um predador natural.

Em 2010, foi colo-cada uma câmaranum dos ninhosexistentes, o que permitiu, pela primeiravez, ver em directo o

nascimento, à alimentação e aocrescimento das crias.

O site O Chapim Vem ao Seixal é actualizado diariamente.

Moita recorda origens

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A N T Ó N I OM a nuel de Sousa, de 51 anos, promotor comercial, resi-dente na Charneca de Capa-rica, venceu o prémio das melhores fotos das 24 horas do dia do concurso interna-cional Urban Photographer of � e Year da CB Richard Ellis destinado a todos os fotógrafos profi ssionais e amadores da Europa, Médio Oriente e África (EMEA), que registou este ano mais de 10 mil inscritos, um número recorde desde o seu lança-mento em 2006. O vencedor principal deste evento foi também um português, de Sintra.

António Sousa venceu com a foto nocturna da chaminé da Central Térmica do Carregado, a lançar vapor de água do arrefecimento das turbinas para a atmos-

fera. Como prémios recebeu um diploma de participação e um blusão, tipo polar, que lhe vai dar muito jeito na sua actividade de fotógrafo.

O premiado começou a dedicar-se a cem por cento à fotografi a de há um ano a esta parte, depois de ter adquirido uma câmara digital SLR.

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António Sousa vence prémio em concurso internacional

Concurso de montras embelezam e dinamiza comércio tradicional

O XX Concur- so de Montras do Concelho de Almada - Festa do Comércio de Rua tem lugar entre 13 e 24 de Junho, com a fi nalidade de estimular a actividade comercial no concelho. Os lojistas podem inscrever-se até ao dia 3 de Junho, de forma gratuita.

Nesta edição, a temática a concurso é livre, tendo, no entanto, como base a história

e cultura do concelho, consi-derando ainda a comemo-ração dos 20 anos de reali-zação do Concurso de Montras.

A autarquia esclarece que, face à conjuntura sócio-económica actual, aceitam-se todas as inscrições, sob compromisso dos estabele-cimentos regularizarem as respectivas licenças de utili-zação até à data do próximo concurso.

Blogue de secundária do Monte de Caparica foi distinguido

O BLOGUE (http://montesderepublica-esmcap.blogspot.com/), feito pelos alunos das turmas A e B do 9.º ano da Escola Secun-dária do Monte de Caparica, sob coordenação do professor Jorge Frazão, foi premiado no concurso “O meu blogue da República”, com o 3.º lugar na categoria 3 – 3.º Ciclo do Ensino Básico, a nível nacional.

A Escola Secundaria do Monte de Caparica esteve

também em plano de evidência no Projecto Parlamento dos Jovens. Este estabelecimento de ensino do concelho de Almada (com o tema “A violência em meio escolar”) esteve presente, no passado dia 2 de Maio, na Assembleia da Repú-blica, depois de ter sido votada (1.º lugar na Sessão Distrital), juntamente com mais duas escolas do distrito de Setúbal. João Robalo (da turma 9ºC) foi eleito o porta-voz do distrito.

ALMADA

ALMADA

Poceirão desespera com passagem desnivelada

A FREGUESIA do Po -ceirão, uma das mais jovens do País, celebrou esta semana os 23 anos de exis-tência, durante uma cerimónia que contou com a presença de mais de duzentas pessoas. O grande sonho do autarca da CDU diz respeito à abolição da passagem de nível, que atravessa a localidade, e que está constantemente encerrada a impedir a circulação do trânsito automóvel. «O nosso grande sonho é a construção da passagem desni-velada, que está prometida há vários anos, bem como a criação de postos de trabalho para os desempregados da freguesia e que o Governo deixasse os agricultores produzir e garantisse um maior escoamento à agricultura para acabar com os terrenos abandonados».

José Silvério, que comanda os destinos da freguesia desde a sua criação, realça que ainda falta fazer «muita coisa, como noutras freguesias». E destaca os «muitos caminhos rurais» que ainda continuam por arranjar e alcatroar». Por outro lado, devido ao corte de verbas

do Governo, o autarca destaca que o executivo está a trabalhar com «muita escassez» de verbas.

A freguesia do Poceirão tem vindo a crescer nos últimos tempos em termos de habitantes. «Tínhamos 4 mil e poucos habitantes e agora temos quase 5 mil. Temos mais cerca de 700 habitantes», refere o autarca, que reclama medidas para combater efi cazmente os 2 mil loteamentos clandestinos que criam um «mau ambiente» na freguesia.

Colóquio sobre terrenos fronteiriços

ENTRE 2 e 4 de Junho, a Biblioteca de Palmela recebe o coló-quio internacional “Os Territórios Fronteiriços entre a Cristandade e o Islão, Novas Aproximações: a Terri-torialização, da Guerra à Paz”. A orga-nização é do município, em conjunto com várias entidades.

O projecto tem como principal objec-tivo propor uma abordagem nova sobre o fenómeno fronteiriço: a territoriali-zação das fronteiras. Procurando obter uma imagem concreta da civilização fronteiriça e mobilizando todos os factores sociais e políticos, esta refl exão permitirá enriquecer uma abordagem genericamente política e ideológica da guerra à paz. A dimensão espacial é uma via de aproximação indispensável para apreender os fenómenos sociais e econó-micos «em fronteira».

O colóquio divide-se em quatro sessões, dedicadas aos temas “A Orga-nização das Fronteiras de Guerra no al-Andalus”, “Fronteiras Fortifi cadas?”, “ As Frentes Cristãs Pioneiras na Penín-sula Ibérica” e “Os Territórios como Confi ns Defensivos? Ideologia e Orga-nização Material”.

Protecção Civil mais operacionalO sistema de Protecção

Civil municipal está a ser reforçado e melhorado em Setúbal graças à alte-ração organizacional em curso nos Bombeiros Sapadores, garantiram a presidente do município e o vereador da Protecção Civil, numa reunião reali-zada no fi m da semana passado.

Na reunião, proposta por Dores Meira aos partidos da oposição para explicar as alterações em curso nos Sapadores, a autarca assegurou que a alteração do regime de funcionamento da companhia de quatro para cinco turnos garante maior efi ciência técnica, humana e fi nanceira.

O vereador da Protecção Civil, Carlos Rabaçal, enfatiza que as mudanças, «operadas com a garantia

de todos os direitos sociais e laborais», permitiram, além de uma «maior efi ci-ência», signifi cativas reduções nos

montantes pagos mensalmente em horas extraordinárias.

Os Sapadores têm, segundo o vere-ador Carlos Rabaçal, funcionado, desde a implementação do novo horário, com um dispositivo com maior número de elementos do que no anterior esquema de quatro turnos. Uma análise estatís-tica feita pelo comando da companhia revela que o número de elementos que efectivamente presta serviço por turno é, hoje, superior ao que se verifi cava antes da mudança de horários. Actu-almente, a média é de 20,3 elementos por turno, quando antes era de 19,2, o que signifi ca não apenas que a opera-cionalidade se mantém em níveis idên-ticos como, em algumas situações, foi mesmo reforçada.

Bombeiros reclamam medidasAS CORPORAÇÕES de

bombeiros voluntários do concelho de Palmela debateram um novo modelo de fi nanciamento para os ‘soldados da paz’. Os bombeiros solicitam uma actu-alização dos reembolsos da Segurança

Social e combustíveis e defendem o aumento de associados, bem como a uniformização do pagamento dos serviços. Estas reivindicações vão ser entregues ao Ministério da Adminis-tração Interna.

Folclore no Faralhão O 25.º Festival

de Folclore do Grupo de Danças e Cantares Regionais do Fara-lhão, que se realiza no dia 4, na freguesia do Sado, reúne grupos provenientes de todo o País.

Participam o Grupo de Santa Eulália de Barrosas, Baixo Minho, os ranchos folclóricos

Juncal do Campo, Beira Baixa, Camponeses de Montessão, Beira Litoral, da Casa do Povo de Pontével, Ribatejo, e do Calvário, Algarve, e o anfi trião.

A actuação dos grupos presentes no festival decorre no recinto do Estrelas do Fara-lhão Futebol Clube.

Festival de MúsicaEspectáculos

e concertos em espaços públicos, bem como workshops e outras inicia-tivas de índole integram o 1.º Festival de Música, que se prolonga até domingo.

O património, a natu-

reza e as pessoas são os principais eixos deste certame, que apresenta um cartaz com concertos a cargo da comunidade local e de artistas concei-tuados, numa parceria entre o município e a Fundação Helen Hamlyn.

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PALMELA

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O CONCELHO alcacerense decidiu apostar forte

na recolha e reciclagem de óleos alimentares usados, e aumentou esta semana para 24 o número de oleões em todo o município.

Os novos equipamentos não só garantem uma mais alargada recolha na cidade como estendem a recolha a outros núcleos habi-tacionais antes não abrangidos: Casebres; Santa Susana; Rio de

Moinhos; Palma; Santa Catarina; Foros de Albergaria; Vale de Guizo; Arez; Quintinha e Forno da Cal.

A recolha diferenciada de óleos usados contribui para o tratamento de um resíduo com fortes impactos ambientais e, ao mesmo tempo, para a redução das emissões atmosféricas de dióxido de carbono, com a utili-zação posterior deste óleo para a produção de biocombustível.

A ESTAÇÃO de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Canha «é insufi ciente para suprir as necessidades da freguesia», admite a presidente da autarquia montijense que, no entanto, assegura a ampliação do equipamento.

As declarações da edil Maria Amélia Antunes foram proferidas na reunião de ontem com a popu-lação durante uma visita à freguesia de Canha. Na altura, a autarca assegurou que a Simarsul - de que o município é accionista - já tem um projecto para a ampliação da ETAR. No entanto, lamenta, a obra está impedida de avançar tendo em conta que o terreno necessário é propriedade da Herdade Gil Vaz, «que no momento está entregue à Direcção-geral do Tesouro».

«Este é um obstáculo que terá que ser ultrapassado, em breve, uma vez que encontrar outro terreno seria mais oneroso e a obra será realizada com fundos comu-nitários e tem prazos a cumprir», adiantou.

No que diz respeito a queixas sobre o impedimento de construção nos terrenos da zona por impo-sição do PDM, a presidente admitiu que «existem constrangimentos, uma vez que o PDM data de Feve-reiro de 1997», acrescentando que o documento está a ser revisto desde 2004. «Tem-se vindo a fazer o diagnóstico daquilo que vai ocupar os solos, em termos urba-nísticos, mas também agrícolas. No momento próprio, o PDM será discutido com a população e ver-se-á se é para mudar ou não», sustentou.

MONTIJO

Marginal da cidade é ícone do Centenário do Turismo

A CONVITE da Asso-ciação de Municípios Portugueses e da Comissão Organizadora do Centenário da Institucionalização do Turismo em Portugal, o muni-cípio acedeu seleccionar duas imagens representativas da frente ribeirinha, para constarem no site ofi cial do Centenário da Institucio-nalização do Turismo em Portugal.

De acordo com a autarquia, as imagens funcionam como postais do concelho e são elucidativas das transformações ocorridas num dos principais pólos de atracção turís-tica da cidade, antes marcada pela

vida económica e social do concelho, e actualmente um local de lazer, convívio, animação e cultura.

O Centenário da Institucionali-zação do Turismo em Portugal, com o alto patrocínio do Presidente da República, permite evocar o passado, nomeadamente a criação da Repar-tição de Turismo, anunciada durante o IV Congresso Internacional de Turismo, que decorreu entre 12 e 19 de Maio de 1911, na Sociedade de Geografi a de Lisboa, mas também perspectivar o futuro, através do debate sobre os novos caminhos para o turismo em Portugal.

MONTIJO

Santiagro mostra pujança em tempo de crise

UM PÓLO dinami-zador do sector agro-pecuárioe agro-industrial é como o presi-dente da Câmara de Santiago do Cacém classifica a Santiagro – Feira Agro-Pecuária e do Cavalo que ontem abriu portas no parque de exposições com cerca de 300 expositores.

O certame, que nesta 24ª edição é, pela primeira vez, organizado pela autarquia, na sequência da extinção da NEGDAL, num contexto económico difícil que «exige atenção redobrada para a produção nacional», adianta o autarca, para quem o cavalo e a gala equestre voltam a ter «lugar de destaque».

Do lado da animação, Vítor

Proença também se orgulha do cartaz de luxo, com nomes como Áurea, Camané e Buraka Som

Sistema, o que, associado à vertente sócio económica, faz deste certame um dos maiores espaços de promoção das capa-cidades da região.

A XXIV Feira Agro - Pecuária e do Cavalo - Santiagro 2011, abriu portas ontem e vai prolongar-se até domingo, com mostras da vita-lidade da agricultura e pecuária locais, da indústria e do comércio, bem como da vertente cultural.

Um dos pontos altos ocorre este sábado, com um colóquio sobre a Agricultura no Alentejo: Apoios Financeiros e o Futuro da PAC pós 2013. O colóquio está agendado para as 15h00, no Auditório Muni-cipal António Chainho.

LITORAL

Grândola inova na detecção de incêndios florestais

O CONCELHO apre-sentou, esta semana, um sistema inovador em Portugal para detectar fogos fl orestais

Trata-se de um sistema de videovigilância fl orestal «que tem como base a detecção» de incên-dios fl orestais e «ainda não foi expe-rimentado em Portugal», adianta o vereador da Protecção Civil.

Para Ricardo Campaniço, o projecto vai ser atestado, no terreno, durante a época de incên-dios deste ano. Segundo o autarca, esta é uma solução diferencia-

dora, já que permite «supervi-sionar zonas geográfi cas muito extensas em cenário de escassez de meios humanos» e, por outro lado, aumenta e complementa os programas de combate existentes, no terreno.

O vereador diz mesmo que, se o projecto se revelar como «uma mais valia evidente» para a protecção e prevenção de incên-dios fl orestais, poderão estar «reunidas as condições» para que particulares ou entidades públicas utilizem o novo equipamento.

LITORAL

Alcácer investe a dobrar no biocombustível

LITORAL

Idosos de Sines em passeio de Primavera

O MÊS de Junho tem agenda preenchida dedicada aos mais velhos do concelho, com um programa de promoção levado a cabo pela autarquia e que pretende dar a conhecer alguns dos locais mais emblemáticos do país.

O programa Passeio da Primavera prevê, para este ano, passeios nos dias 4, 10, 12 e 19 de Junho, tendo como tema central A Serra e o Rio. O destino é uma das zonas mais belas do centro do país, entre a Serra da Lousã e o Vale do Zêzere.

«É nosso dever enquanto município promover iniciativas que melhorem a qualidade de vida da população mais idosa. O convívio, a confraternização e a viagem são importantes para o bem-estar físico e mental de todos, mas em especial dos mais idosos, tantas vezes afectados pela solidão e pela falta de acti-vidade e de contacto com a natu-reza», escreve o presidente da Câmara, Manuel Coelho, no convite à população.

LITORAL

Agricultura biológica arranca no Samouco A FUNDAÇÃO

para a Protecção e Gestão Ambiental das Salinas do Samouco entregou esta semana diversas parcelas de terreno aos 41 hortelões que se candidataram à prática de agricul-tura biológica nas “Hortas Sociais”.

Os terrenos totalizam uma área total de 18 mil metros quadrados, junto à Estrada Municipal 501, que liga Alcochete ao Samouco.

Nesta cerimónia informal, reali-zada no terreno destinado às “Hortas Sociais”, cada um dos hortelões presentes na cerimónia recebeu as chaves de acesso ao terreno e à respectiva casa de apoio ao trabalho agrícola, assim como a torneira necessária para a rega, e assinou a respectiva documentação.

«As pessoas estão entusias-madas. Esperemos que seja um

sucesso e que as “Hortas Sociais” sirvam para as pessoas, acima de tudo, ocuparem o seu tempo livre, divertirem-se e aproveitarem este espaço para cultivar produtos biológicos», assinalou o vereador dos espaços Verdes, Jorge Giro.

O presidente do conselho de administração da Fundação das Salinas do Samouco também se manifestou optimista quanto ao

sucesso do projecto. «Pretendemos que as pessoas aproveitem esta iniciativa não só do ponto de vista económico mas também do ponto de vista do convívio e do exercício físico. Temos todos a expectativa de que vai ser um projecto com muito sucesso e que teremos prova-velmente que alargar a outros terrenos da fundação», disse.

A Fundação das Salinas do

Samouco estabeleceu um contrato com cada um dos hortelões, válido por um ano.

ALCOCHETE

A autarquia espera novo sucesso

Terreno encalha investimento nas águas residuais

As “hortas sociais” estão a crescer

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Page 23: Semmais Jornal

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