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POLÍTICA O cabeça de lista da CDU pelo Círculo Eleitoral de Setúbal às próximas eleições legislativas lança farpas ao «pacto de submissão nacional» celebrado entre a ‘troika’ e PS, PSD e CDS-PP. E acredita que no dia 5 de Junho vai conseguir mais votos. +NEGÓCIOS O projecto de ex- pansão do Terminal de Gás Liquefeito, instalado em Sines, está a correr todas as etapas previstas. O responsável da empresa explica os desafios e os novos trunfos para o futuro. ACTUAL A ministra do Ambiente, Dulce Pássaro, inaugurou esta semana mais uma das ETARS da Simarsul. Desta feita, a do Seixal, orçada em mais de 10 milhões de euros. Considerada estratégica, a nova infra-estrutura vai ajudar a tornar o Tejo mais despoluído www.semmaisjornal.com semanário - edição n.º 663 5.ª série - 0,50 € região de setúbal Sábado | 7.Maio.2011 Pub. Director: Raul Tavares Pub. PÁG. 20 a 21 Distribuído com o VENDA INTERDITA A nossa região ainda conta com 260 mil toneladas de resíduos Polis da Costa com pressão até 2013 +REGIÃO O Gover- no não quis aceitar a prorrogação até 2017 da Sociedade Cos- ta Polis. Embora a ministra do Ambiente, Dulce Pássaro, que tutela a intervenção, ter admitido que o projecto será rea- valido em 2013 e que isso não implica que as restantes obras não possam vir a ser concluídas, a pre- sidente da Câmara de Almada, Emília de Sousa, aposta tu- do numa grande des- confiança. Recorde-se que a autarquia almadense detém 40 por cento da sociedade, sem peso suficiente para fazer valer a sua posição. PÁG. 7 PÁG. 14 PÁG. 2 PÁG. 8 a 9 Gangue do Multibanco volta à barra do Tribunal Anti-Stress Hands on Approach em Tróia 11 Actual Casas da Comporta em alta 5 Actual Região vai ter 24 azulinhas 6 PÁG. 4 Simarsul inaugura ETAR do Seixal para despoluir o Tejo Paulo Mestre explica projecto da REN Atlântico em Sines Francisco Lopes quer mais votos e deputados em Setúbal s da Comporta lta s has Semmais DR

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Page 1: Semmais Jornal 07-04-2011

POLÍTICA O cabeça de lista da CDU pelo Círculo Eleitoral de Setúbal às próximas eleições legislativas lança farpas ao «pacto de submissão nacional» celebrado entre a ‘troika’ e PS, PSD e CDS-PP. E acredita que no dia 5 de Junho vai conseguir mais votos.

+NEGÓCIOS O projecto de ex-pansão do Terminal de Gás Liquefeito, instalado em Sines, está a correr todas as etapas previstas. O responsável da empresa explica os desafi os e os novos trunfos para o futuro.

ACTUAL A ministra do Ambiente, Dulce Pássaro, inaugurou esta semana mais uma das ETARS da Simarsul. Desta feita, a do Seixal, orçada em mais de 10 milhões de euros. Considerada estratégica, a nova infra-estrutura vai ajudar a tornar o Tejo mais despoluído

www.semmaisjornal.comsemanário - edição n.º 663 • 5.ª série - 0,50 € • região de setúbalSábado | 7.Maio.2011

Pub.

Director: Raul Tavares

Pub

.

PÁG. 20 a 21

Distribuído com o

VENDA INTERDITA

A nossa região ainda conta com 260 mil toneladasde resíduos

Polis da Costa compressão até 2013+REGIÃO O Go ver -no não quis aceitar a prorrogação até 2017 da Sociedade Cos-ta Polis. Embora a ministra do Am bi ente, Dulce Pás saro, que tutela a in tervenção, ter ad mitido que o pro jecto será rea-valido em 2013 e que isso não implica que as restantes obras

não possam vir a ser concluídas, a pre-sidente da Câ mara de Almada, Emília de Sousa, aposta tu-do numa grande des-confi ança.Recorde-se que a autarquia almadense detém 40 por cento da sociedade, sem peso sufi ciente para fazer valer a sua posição.

PÁG. 7

PÁG. 14

PÁG. 2

PÁG. 8 a 9

Gangue do Multibanco volta à barra do Tribunal

Anti-StressHands onApproachem Tróia

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ActualCasas da Comportaem alta

5

ActualRegião vai ter24 azulinhas

6

PÁG. 4

Simarsul inaugura ETAR do Seixal para despoluir o Tejo

Paulo Mestre explica projecto da REN Atlântico em Sines

Francisco Lopes quer mais votos e deputados em Setúbal

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Abertura

Sines, Seixal e Barreiro. Eis os três concelhos onde estão depositadas um total de 260

mil toneladas de resíduos peri-gosos. Um passivo ambiental que a ministra do Ambiente, Dulce Pássaro, quer ver minimizado até final deste ano. A poluição foi-se avolumando nas últimas décadas, originada por empresas estatais e outras firmas que viriam a transferiram a responsabili-dade da gestão do lixo perigoso para o Estado.

O maior passivo ambiental «reside» em Sines, com um total de 140 mil toneladas, classifi cado pelo coordenador de resíduos da Quercus, Rui Berkemeier, como sendo dos mais preocupantes do país, embora Dulce Pássaro tenha assumido em declarações ao SemMais que o problema das lamas oleosas será resolvido no decurso de 2011.

«Posso garantir que está, neste momento, a ser estudada a solução e que isso vai ser resol-vido no âmbito deste programa de recuperação de passivos ambientais que percorre o país e já começou no Barreiro», subli-nhou a governante.

Recorde-se que a solução para estes resíduos perigosos é recla-mada há vários anos pela popu-lação de Sines e Santiago do Cacém, depois de várias vozes terem alertado que não há trata-mento das lamas que se conti-nuam a acumular, provenientes do Complexo Industrial de Sines. O caso já mereceu requerimentos na Assembleia da República, mas sem sucesso, uma vez que as famigeradas lamas vão aumen-tando com o passar do tempo, alertando os ambientalistas que os resíduos penetram nos solos e nas toalhas freáticas.

Dulce Pássaro reconhece a gravidade da situação, revelando que está em marcha um estudo que pretende avaliar qual o rumo

que deverá ser dado aos resí-duos. «Estamos a equacionar a hipótese de remoção, ou então de tratamento, estabilização e da sua manutenção no local. Estas possibilidades têm custos dife-rentes associados, mas reitero que esse processo está em vias de finalização para ser definiti-vamente resolvido», asseverou a ministra.

Processo da Quimiparque está em curso

O Barreiro apresenta a terceira pior situação no distrito, com 52 mil toneladas de lixo no parque de lamas de zinco. Porém, há cerca de dois meses que entre 20 a 30 camiões de resíduos peri-gosos saem diariamente dos terrenos da Quimiparque, em direcção à Chamusca, onde serão tratados no Centro Integrado de Recuperação, Valorização e Eliminação de Resíduos Peri-gosos.

Dentro de três meses e após um investimento de 4 milhões de euros os terrenos do antigo complexo da Companhia União Fabril (CUF) estarão mais limpos, mas só depois da retirada dos resíduos instalados à superfície vai ser possível aferir qual o grau de contaminação dos solos, para se projectarem os passos seguintes, não sendo de excluir a possibilidade de alguns solos virem, eles próprios, a ser remo-vidos, enquanto outros se irão sujeitar a «acções de reme-diação», como anunciou também Dulce Pássaro. A recuperação total dos terrenos da Quimi-parque poderá ascender aos 57 milhões de euros, dependendo do estado em que se encontre o subsolo.

Já o Seixal, onde funcionou a antiga Siderurgia Nacional, tem depositado o segundo maior passivo ambiental, estimado em cerca de 70 mil toneladas de resí-duos perigosos, sendo neces-sários cerca de 60 milhões de euros para proceder à requali-ficação dos terrenos, incluindo a remoção dos pós de despoei-ramento da Maia e a comparti-cipação da Urbindústria no projecto de aterro de resíduos industriais no Seixal.

Entre as acções previstas está a descontaminação das áreas afectadas pela antiga Siderurgia, a definição de medidas mitiga-doras do impacte da indústria pesada instalada e a instalar, a recuperação e qualificação ambiental deste território, em particular das margens do Coina e da Lagoa da Palmeira.

Região poluída com 260 mil toneladas de resíduos perigosos e não perigosos

Contra os resíduos marchar, marchar!O passivo ambiental na região não desarma. Em Sines mora uma das situações mais preocupantes. Os ex-complexos industriais do Barreiro e do Seixal compõem o retrato negro.

Há vários anos que o coordenador de resíduos da Quercus, Rui Berkemeier diz ser necessário encontrar uma solução a nível local para Sines, que poderá passar pelo recurso a técnicas menos pesadas do que a «co-incineração ou os aterros». A Quercus propõe, por exemplo, que se invista em técnicas como a «adsorção» (a adesão de molé-

culas de um fl uido, gás ou líquido, a uma super-fície sólida) ou a «centrifugação» (a força centri-fuga gerada pela rotação da amostra é usada para sedimentar um sólido num líquido, separando-os). Também não é de agora que a autarquia reclama uma solução de longo prazo, propondo a imple-mentação de um sistema de tratamento.

Quercus propõe novas técnicas para resolver impasse de Sines

:::::::::::::::::: Roberto Dores ::::::::::::::::::

A ministra do Ambiente garante que as lamas tóxicas de Sines serão tratadas ainda este ano

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3S á ba do | 7. M a io. 2 0 1 1 www.semmaisjornal.com Espaço Público

Na passada Assembleia Muni-cipal de 14,19 e 20 de Abril, foram apresentadas as contas

da Câmara Muni cipal do Barreiro relativas ao exer cício de 2010. Da apresentação efectuada e nos docu-mentos entregues aos membros da Assembleia Municipal pode ler-se o seguinte na “Nota do Presidente”:

“2010 Foi, a todos os títulos um bom ano para a receita da Câmara Municipal do Barreiro. Digamo-lo que foi, talvez, o melhor ano de sempre.”

Esta ideia foi reiterada tanto pelo Sr. Vereador Carlos Moreira quer pelo Sr. Presidente da CMB em intervenções. O Resultado Líquido do Exercício foi superior a 4,6 milhões de euros.

Se por convicção o Grupo Muni-cipal do PSD nada tem contra Resul-tados Positivos (antes pelo contrário), não pode deixar de manifestar indig-nação e extrema preocupação, perante o estado a que chegou a dívida a fornecedores de curto prazo.

A 31/10/2009 (início do actual mandato autárquico) a dívida a fornecedores era inferior a 8 milhões de euros. A 31/12/2010 a mesma era já superior a 14,1 milhões de euros. Pasme-se ainda que segundo a Informação Escrita do Sr. Presi-dente da Câmara, a 31/03/2011 a dívida ascendia já aos 17,8 milhões de euros, ou seja, mais 123% que no início do mandato autárquico e sem que tal merecesse qualquer explicação na informação escrita.

O PSD há bastante tempo que vem alertando para esta situação, com especial ênfase desde que se iniciou este mandato autárquico e com o progressivo e gritante descon-trolo da dívida que se verifi ca e cons-tata. O prazo médio de pagamentos da CMB a fornecedores vai já em 186 dias, segundo informação pres-tada verbalmente pelo Sr. Presidente, após pedido de esclarecimento.

Atendendo ao que a CDU vai propagando e defendendo relativa-mente ao sector bancário quer a nível Nacional, quer em documentos que apresenta e vota localmente, não deixa de ser paradoxal que vá cumprindo escrupulosamente o

serviço da sua dívida de médio e longo prazo, que se resume a empréstimos bancários e a locações fi nanceiras, com prejuízo eminente de todos os outros e que vá afamando o Muni-cípio de “mau pagador”, que contrata e consome para se “esquecer” de pagar, ou pagar “a perder de vista”.

É tanto mais revoltante, quando atinge valores record de dívida a fornecedores, que a CMB apresente resultados positivos superiores a 4,6 milhões de euros e se gabe do Município apresentar também porventura a melhor receita de sempre em 2010.

Questionados diversas vezes pela bancada do PSD, o Sr. Vereador Carlos Moreira e o Sr. Presidente Carlos Humberto têm prestado parcos e escassos esclarecimentos, bem como a ausência de um plano para regularizar esta situação.

Na opinião do PSD, para se resolver estruturalmente o equilí-brio fi nanceiro, o Município tem que apostar forte em atrair investimento privado para o Concelho do Barreiro, preferencialmente potenciador de trabalho qualifi cado e adequado aos tempos modernos, criando um ambiente favorável para investidores, e desenvolvendo mecanismos já testados com sucesso noutros muni-cípios, tais como uma Agência Local para o Investimento e uma Incuba-dora de empresas, para nomear apenas algumas. Mais e melhores empresas, mais e melhores empregos, irão gerar com certeza maior receita para o município, mesmo com taxas de impostos locais mais reduzidas (efeito escala). Não adianta que a CDU se esconda sucessivamente na Lei das Finanças Locais, se pouco faz no que pode ter competência.

Com tudo isto em mente, o PSD continuará a bater-se pelo levanta-mento e esclarecimento exaustivo e cabal da situação dos fornecedores da CMB (existem dívidas anteriores a 2010 ainda por pagar), que vão diaria-mente acumulando o sofrimento, a incerteza, os prejuízos e as dívidas, com recebimentos a tornarem-se um horizonte cada vez mais longínquo.

Deputado Municipal Grupo Municipal do PSD

A ‘troika’ acabou o seu trabalho e foram esta semana conhecidas as medidas com que nos vamos governar nos próximos três anos.

Pode dizer-se que as novidades não são muitas, para além do que já era sobejamente conhecido no quadro do tão fatal PEC 4. Mas há a novidade de que o país vai ter ao seu dispor, no âmbito de uma calendarização que se espera adequada, um volume substantivo de dinheiro para poder cumprir as suas obrigações ao exterior e alavancar o sistema bancário e dar um primeiro fôlego ao crescimento.

E nem vale a pena brandir argumentos, porque impostas ou negociadas estas medidas são, de certa forte, um cardápio menos penoso do que seria de supor.

Ficou a vergonha da chegada do ‘papão’ FMI e da confusão política que se continua a transmitir na cena internacional e junto dos nossos parceiros europeus.

Resta agora não cometer os erros fatais, nomeadamente no quer diz respeito à execução orçamental e à força centrífuga corporativa que não raramente nos cega.

E resta uma articulação política, pós eleições de 5 de Junho, que saiba corresponder aos ditames do voto popular, com uma legislatura que comece e acabe

Partir do zero

Então e osfornecedoresSr. Presidente?

Hugo Cruz*Editorial // Raul Tavares

Na rubrica desta semana, vou aqui expor em traços gerais, o regime jurídico da Revisão dos Actos Tributários, previsto no Art.º 78 da Lei Geral Tributária. E isto porque, apesar de ser um meio de defesa dos contribuintes, é para muitos, desconhecido.

Antes da entrada em vigor do Código de Processo Tributário (CPT), era admitida a revisão do acto de liquidação com fundamento em qualquer inexactidão objec-tiva, com base em novos factos ou em novos meios de prova que viessem a ser conhecidos e demonstrassem aquela inexac-tidão. Esta revisão era efectuada a favor do contribuinte, condu-zindo à anulação, total ou parcial, do acto tributário.

O CPT, de 1991, veio admitir generalizadamente a revisão ofi ciosa dos actos tributários.

A revisão era sempre da inicia-tiva da administração com funda-mento no errado apuramento da situação tributária do interessado

A L.G.T. mantém esta previsão generalizada da possibilidade de revisão dos actos tributários. Este dever, porém, sofre limitações, justifi cadas por necessidades de segurança jurídica, designada-mente quando as receitas liqui-dadas foram arrecadadas, o que justifi ca que sejam estabelecidas limitações temporais.

A revisão do acto tributário tanto antes da vigência do CPT, como durante a sua vigência, como depois da LGT, constitui um meio administrativo de correcção de erros de actos de liquidação de tributos, que é admitido como complemento dos meios de impug-nação administrativa e conten-ciosa desses actos, a deduzir nos prazos normais respectivos, e que tem como objectivo, possibilitar sanar injustiças de tributação tanto a favor do contribuinte como a favor da administração.

Assim, e como infere o Art.º 78 da Lei Geral Tributária :

“1 - A revisão dos actos tribu-tários pela entidade que os praticou pode ser efectuada por iniciativa do sujeito passivo, no prazo de reclamação administrativa e com fundamento em qualquer ilegali-dade, ou, por iniciativa da admi-nistração tributária, no prazo de quatro anos após a liquidação ou a todo o tempo se o tributo ainda não tiver sido pago, com funda-mento em erro imputável aos serviços.

2 - Sem prejuízo dos ónus legais de reclamação ou impugnação pelo contribuinte, considera-se impu-tável aos serviços, para efeitos do número anterior, o erro na auto-liquidação.

3 - A revisão dos actos tribu-tários nos termos do n.º 1, inde-pendentemente de se tratar de erro material ou de direito, implica o respectivo reconhecimento devi-

damente fundamentado nos termos do n.º 1 do artigo anterior.

4 - O dirigente máximo do serviço pode autorizar, excepcio-nalmente, nos três anos posteriores ao do acto tributário a revisão da matéria tributável apurada com fundamento em injustiça grave ou notória, desde que o erro não seja imputável a comportamento negli-gente do contribuinte.

5 - Para efeitos do número ante-rior, apenas se considera notória a injustiça ostensiva e inequívoca e grave a resultante de tributação manifestamente exagerada e desproporcionada com a realidade ou de que tenha resultado elevado prejuízo para a Fazenda Nacional.

6 - A revisão do acto tributário por motivo de duplicação de colecta pode efectuar-se, seja qual for o fundamento, no prazo de quatro anos.

7 - Interrompe o prazo da revisão ofi ciosa do acto tributário ou da matéria tributável o pedido do contribuinte dirigido ao órgão competente da administração tribu-tária para a sua realização.”

De uma análise sucinta mas cuidada ao transcrito preceito legal, importa tecer as seguintes consi-derações.

A revisão dos actos tributários, prevista no transcrito art.º 78 abrange, não só os actos de liqui-dação, como também os actos de fi xação da matéria colectável.

Sendo certo que, o pedido de revisão por iniciativa do contribuinte pode ter por fundamento a errónea qualifi cação e quantifi cação dos rendimentos, lucros, valores patri-moniais e outros factos tributários, a incompetência, a ausência ou vício de fundamentação legalmente exigida, e ainda, preterição de outras formalidades legais.

A revisão do acto tributário, quando por iniciativa da adminis-tração tributária, pode ter lugar no prazo de quatro anos a contar da liquidação ou a todo o tempo, se o tributo não estiver pago. Pode ter lugar quando houver erro impu-tável aos serviços, considerando-se como tal o erro na autoliqui-dação, podendo ser desencadeado por iniciativa do Sujeito Passivo.

Acresce ainda que, mesmo que não exista erro imputável aos serviços, a revisão da matéria colec-tável pode ser da iniciativa da admi-nistração tributária, com funda-mento em injustiça notória ou grave.

Importa, ainda, e para fi nalizar, referir qual a possibilidade do Sujeito Passivo, no caso de inde-ferimento do Pedido. Aqui, inte-ressa acrescentar que caberá processo de impugnação judicial se o despacho de indeferimento do pedido de revisão ofi ciosa da matéria tributável comportou a apreciação da legalidade do acto de liquidação, e recurso conten-cioso (hoje acção administrativa especial) se não comportou a apre-ciação dessa legalidade.

Revisão doActo Tributário

Paulo Janela

[email protected]

Notas Físcais

fi cha técnica

Director: Raul Tavares; Editor-Chefe: Joaquim Guerra; Redacção: Anabela Ventura, Cristina Martins, Marta David, Rita Perdigão, Roberto Dores, Fotografi a: Joaquim Torres; Dep. Comercial: Cristina Almeida (coordenação), Lídia Faísca. Cartoonista: Ricardo Campos e José Sarmento. Projecto Gráfi co: Edgar Melitão/”� e Kitchen Media” – Nova Zelândia. Departamento Gráfi co: Marisa Batista e Rita Martins. Serviços Administrativos e Financeiros: Mila Oliveira. Webmaster iMais: Susete Amaral. Web Manager/SEO: José Luís Andrade. Distribuição: José Ricardo e Carlos Lóio. Propriedade e Editor: Mediasado, Lda; NIPC 506806537 Concessão Produto: Mediasado, Lda NIPC 506806537. Redacção: Largo José Joaquim Cabecinha nº8, (traseiras da Av. Bento Jesus Caraça) 2910-564 Setúbal. Tel.: 265 538 819 (geral); Fax.: 265 538 819. Email: [email protected]; [email protected]. Administração e Comercial: Tel.: 265 538 810; Fax.: 265 538 813. Impressão: Empresa Gráfi ca Funchalense, SA – Rua Capela Nossa Senhora Conceição, 50 – Moralena 2715-029 – Pêro Pinheiro. Tiragem: 45.000 (média semanal). Distribuição: VASP e Mediasado, Lda. Reg. ICS: 123090. Depósito Legal; 123227/98

Lapso no Estudo Perfil de Audiências do Semmais

Por lapso, no arranjo gráfico do estudo sobre o Perfil e Audi-ências do Semmais registou-se, inadvertidamente, uma troca dos valores percentuais relati-vamente aos índices do parâ-metro Idade.

Assim, o valor percentual de 11,5 deve ser atribuído ao escalão dos 18-24, enquanto que dos 55-64 o valor percentual é de 7% e o escalão + 64 a percen-

tagem de audiência é de 3 %.Ficam as desculpas aos nossos

leitores

Estudo da Gorim Portugal

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4 S á ba do | 7. M a io. 2 0 1 1 www.semmaisjornal.com

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ClassificadosBijuteria – IncensosC. Comercial “Os Mochos” 1º piso, loja 100 - Pinhal Novo

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Roubo de multibancos volta a ser julgado

O chamado gangue do multibanco, cuja maioria dos elementos residem

na região de Setúbal, volta quarta-feira ao banco dos réus, por decisão do Tribunal da Relação de Lisboa. O julgamento é assim repe-tido, depois da absolvição de 11 dos 12 arguidos. O grupo é suspeito de ter assaltado mais de cem caixas ATM e de ter roubado cerca de 2 milhões de euros. Segunda-feira cinco elementos do grupo foram apanhados em fl agrante num carja-cking, em Lisboa.

O julgamento é repe-tido depois da Relação de Lisboa ter considerado que o primeiro se revelou «gravemente lesivo dos interesses e expectativas das vítimas e corrosivo para a imagem de uma Justiça que tem vivido um dos seus piores momentos». Segundo os

desembargadores, este processo merecia «um julgamento firme e deter-minado, com valoração conjunta de todas as provas produzidas» pelo Minis-tério Público.

Já com o julgamento marcado, esta segunda-feira, o grupo voltou a atacar, segundo a GNR, roubando um Audi A6 a um casal, junto ao Fonte Nova, em Benfi ca, fazendo depois um percurso pela ponte Vasco da Gama até um armazém no Montijo. Só não contavam com a perseguição movida por elementos da GNR, que deteve os indivíduos, entre os 24 e 31 anos, em fl agrante delito, sendo ainda o grupo suspeito do furto de um total de cinco viaturas.

Recorde-se que no primeiro julgamento, apenas um arguido foi condenado a prisão efec-tiva pelas Varas Criminais

de Lisboa, mesmo depois da Unidade de Intervenção da GNR lhes ter apreen-dido máquinas rebarba-doras, ou de uma respon-sável da SIBS ter ido a tribunal garantir quer o roubos de caixas ATM parou a partir de Julho de 2009, data em que o grupo foi desmantelado. De resto, o único condenado no pro - cesso, está a cumprir pena prisão por tráfico de droga e posse de arma ilegal.

O procurador do Minis-tério Público tinha pedido a condenação dos 12 arguidos pelo crime de associação criminosa, mas o colectivo de juízes contrariaram o pedido, mesmo conside-rando provados todos os carjackings, furtos e roubos de ATM referidos pela acusação. Para o colectivo, verifi cou a «falta de prova produzida durante a fase de investigação.»

Um dos elementos do grupo detido pela GNR reside num apartamento que o fute-bolista Cristiano Ronaldo detém em Alco-chete, mas, segundo a investigação, o internacional português ao serviço do Real Madrid nem conhece o inquilino do seu duplex. O negócio terá sido feito por

uma agência imobiliária, sendo o negócio gerido por uma irmã e o cunhado de Cris-tiano Ronaldo, que moram nas imedia-ções de Alcochete. Também o casal não conhece o inquilino, tendo sido na casa de Ronaldo que os militares da GNR encon-traram algumas provas do crime.

Suspeito vive em casa de Ronaldo

Rosário Farmhouse com os olhos na Bela Vista

ROSÁRIO Farmhouse, Alta Comissária para a Imigração e Diálogo Inter-cultural (ACIDI), visitou o Bairro da Bela Vista com o objectivo de se inteirar dos vários projectos de inclusão que decorrem naquele bairro.

A visita que permitiu o encontro com representantes de várias entidades, como a Cáritas, o projecto Escolhas ou o gabinete da Bela Vista, serviu também para ver de perto a realidade social do bairro no que se refere à inte-gração dos imigrantes.

«Vir ao terreno é olhar olhos nos olhos aquilo que se vai fazendo», explica Rosário Farmhouse, que admite que

muitas vezes a informação não chega aos gabinetes, «esta é também a possibilidade de incentivar aquelas pessoas que todos os dias fazem a dife-rença e ajudam a acreditar que é possível tornar o sonho de construir um mundo melhor uma realidade».

Para a alta comissária, Portugal é um país exem-plar do ponto de vista das políticas e práticas de inte-gração dos imigrantes que, em sua opinião, «quando bem inseridas na comuni-dade, são uma mais valia para o país de acolhimento».

Temos convites para a OvibejaA 28.ª EDIÇÃO da Ovi -

beja, considerada a maior feira agropecuária do Alen-tejo, arrancou quarta-feira com mais de mil exposi-tores. O certame espera receber até domingo cerca de 300 mil visitantes. Os produtos regionais, como a doçaria, en chidos, queijo, vinho, e gas tronomia

merecem es pecial destaque nesta edição. O tema central gira em torno do Ano Internacional das Florestas. Con cursos e exposições de gado, cor -ridas de toiros, demons-trações equestres, artesa-nato, comércio, provas des - portivas, exposições em -presariais e institucionais

preenchem a oferta do cer - tame para além de uma intensa programação cultu- ral. No sábado, os Xutos & Pontapés dão um concerto no palco da Ovibeja.

Para se habilitar aos convites duplos que temos para oferecer terá de ligar para 918 047 918 e solicitar o seu ingresso.

A Alta Comissária para a Imigração e Diálogo Intercultural

As máquinas eram alvo de desmantelamento bem orquestrado

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O projecto dos arquitectos Francisco e Manuel Aires Mateus, junto à praia da

Comporta, está a merecer elogios a nível mundial. Trata-se de um ateliê singular de arquitectura, que está em foco nos sites internacionais de design, arquitectura, sustenta-bilidade e ecodesign.

O destaque é dado ao projecto

de o microhotel de charme, com a denominação de Casas na Areia, situado a três quilómetros da praia e a escassos 200 metros do rio Sado. Uma das suas particularidades passa pelo facto do chão ser feito totalmente de areia. «É um deslum-brante retiro poético construído num chão de areia», chama-lhe o conceituado Inhabitat, que destaca

a sua construção «eco e moderna» e que balança, «delicadamente entre a paisagem natural e a arqui-tectura moderna».

O espaço tem cerca de dois mil metros quadrados, sendo que para além de ter sido construído num chão de areia, redesenhou e baseou-se nos edifícios pré-existentes no local, feitos de madeira. O sistema de cons-

trução baseia-se numa técnica utili-zada na construção das antigas casas dos pescadores, em que as paredes e os telhados se constroem com capas de palha de arroz, estabilizadas através de tábuas de madeira.

Para minimizar o risco de incêndio, as casas são compostas por dois pavilhões independentes, estando num deles a cozinha e no

outro os quartos de dormir.Ao todo, o microhotel tem

quatro suites minimalistas, cada uma com 30 metros quadrados e com casa de banho própria. Para além de todo o contacto com a natureza, os hóspedes têm à sua disposição bicicletas para passear à beira-mar, segundo a apresen-tação de que foi alvo.

Mundo encantado com projecto da Comporta

Mais de 30 instituições ajudam Ciências Empresariais

DEZENAS de organiza-ções e entidades públicas e privadas vão marcar presença na Feira de Emprego da Escola Superior de Ciências Empresariais do Instituto Politécnico de Setúbal, marcada para terça-feira, no Campus do IPS.

Organizada, pelo 5º ano consecutivo, pelo Serviço de Apoio ao Estudante, trata-se da maior feira alguma vez realizada, afi rma a organização.

«Esperamos que se afi rme como um espaço de encontro, não só dos nossos estudantes mas de toda a Comunidade IPS com a envolvente. Consi-

deramos que a grande adesão por parte das Organizações e Empresas representa também a consolidação da presença da ESCE/IPS no mercado», afi rma a sub directora da ESCE, Maria Amélia Marques.

Destinado a estudantes fi nalistas e diplomados na área de Ciências Empresa-riais, o certame visa promover o intercâmbio de informa-ções e criação de oportuni-dades de empregabilidade para estagiários e profi ssio-nais que desejem ingressar no mercado de trabalho.

Para Amélia Marques, edição da Feira de Emprego, que conta com a presença de

33 empresas, marca uma nova estratégia de actuação junto da comunidade IPS e da envolvente. «Este ano deci-dimos apostar numa feira que abrangesse um número mais alargado e diversifi cado de organizações e empresas, de forma a proporcionar uma maior interacção entre todos os parceiros envolvidos», adianta a responsável.

Neste sentido realiza-se, pela primeira vez, uma mesa redonda que conta com a parti-cipação de representantes das diferentes associações profi s-sionais e do Centro de Emprego, para debater as profi ssões e o mercado de trabalho.

Sesimbra e Almada vencem Escola Alerta no distrito

O 5º I, DA EB 2/3 Coman-dante Conceição e Silva, da Cova da Piedade, e o 6º C e 8º D da EB Integrada da Boa Água, da Quinta do Conde, foram os vencedores do Concurso Distrital Escola Alerta, na primeira e segunda categorias.

Os resultados foram revelados na Festa Distrital, promovida pelo Governo Civil de Setúbal, enquanto entidade coordenadora do projecto no distrito, no pavilhão de Exposições da Moita, e que juntou centenas de participantes e convidados.

O júri entendeu atribuir, este ano, um Prémio de Participação à Sala Azul do Centro Infantil do Lavradio O Barquinho, que parti-cipou extra concurso, dando um exemplo de «vontade e de solidariedade, que nos permite acreditar que este desafio anual é uma das peças mais importantes da promoção da inclusão social», referiu o Gover-nador Civil, Manuel Malheiros, durante o

encontro. Nesta 8.ª edição, o distrito contou com a participação de 704 alunos dos vários níveis de ensino e de 29 docentes, num total de 16 projectos a concurso. «Foram 704 crianças e jovens que ao participarem neste projecto reflectiram, intervieram, agiram no nosso território e nas suas relações sociais, num exer-cício de cidadania activa

que deve servir de exemplo a toda a sociedade», destacou Manuel Malheiros.

O Programa “Escola Alerta” é uma iniciativa do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, através do Instituto Nacional para a Reabili-tação (INR), organizada pelos governos civis com o apoio das direcções regio-nais de educação.

A DELEGADA de Saúde de Sines decidiu interditar a pesca na zona da Costa Norte devido à detecção de casos de pescado capturado com mau cheiro e mau sabor.

Na origem do problema poderá estar uma mancha de poluição avistada na semana passada, mas cuja

origem ainda não foi iden-tifi cada, adiantam as auto-ridades locais.

A pesca fi ca interditada pela delegada de Saúde, Fernanda Santos, até sexta-feira, por «medida de precaução», estando já as autoridades ambientais e de saúde no terreno a investigar

o caso.Na semana passada, pescadores denunciaram ter capturado peixe com «mau cheiro» e «mau sabor», junto ao emissário. O pescado terá sido vendido mas, segundo a Polícia Marítima, «acabou por ser devolvido» por se encontrar em condições sani-tárias duvidosas.

Poluição ‘trava’ pesca em Sines

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Os vencedores, da EB2/3 da Cova da Piedade

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BMW usados de selecção aguardam por novo dono na AMG CarA AMG Car, concessionário da

marca BMW ligado ao grupo AMGonçalves, localizada junto à EN 10, em Santa Marta, no Seixal, desde quinta-feira até este domingo, está a dar corpo a uma iniciativa pioneira em Portugal que dá pelo nome de VIP BMW Premium Selec-tion e que nasceu na Grã-Bretanha.

Aníbal Gonçalves, presidente do conselho de administração do grupo AMGonçalves, reconhece que o evento, além de dar «um empurrão» ao negócio do stand, representa um «grande orgulho» para o stand AMG Car que foi esco-lhido pela BMW Portugal para ser palco de uma iniciativa que alcançou «grande sucesso» em Inglaterra e onde são esperados cerca de 400 clientes. «É um momento histórico muito impor-tante para o nosso grupo. Se tudo correr bem, para o ano estaremos cá para voltar a realizar a inicia-tiva», vinca, acrescentando que a BMW é uma marca «muito viável» e que tem «evoluído bastante» ao longo dos tempos.

Já Nuno Paiva, director geral da

AMG Car, afi rmou que durante os quatro dias do evento os clientes têm oportunidade de adquirir viaturas BMW usadas de selecção

a preços «muito interessantes» e com uma série de serviços asso-ciados, como a manutenção, seguros e uma garantia de dois anos. Os

carros que sobrarem serão ofere-cidos a preço de venda ao público sem o desconto adicional para os VIP BMW Premium Selection.

Em altura de crise, o director geral da empresa salienta que é «fundamental» avançar com este tipo de eventos que acaba sempre por proporcionar «algum tipo» de negócio não apenas durante a iniciativa mas também no futuro. «Esta iniciativa tem uma taxa de sucesso fantástica e cerca de 30 a 40 por cento das pessoas que

visitam a iniciativa adquirem uma viatura», conta, sublinhando que

O cliente Carlos Crespo aplaude o evento e considera que se trata de uma acção que permite «poten-ciar negócios de viaturas com mais facilidade porque entram em promoção». Por seu turno, o cliente Paulo Marques, que opta sempre por viaturas BMW novas, não deixa de elogiar o serviço pós venda e o acompanhamento «muito aten-cioso e simpático» dos funcioná-rios para com as suas viaturas.

A AMGonçalves, concessionária da Toyota, em Santa Marta, leva a cabo este sábado, a partir das 15 horas, nas suas instalações, a Festa da Primavera. O evento pretende reunir e proporcionar momentos de alegria e confraternização entre os clientes e amigos desta presti-giada marca. A festa é composta por porco no espeto e por muita música e animação para todas as famílias e clientes da marca.

Festa da Primavera este sábado

Anibal Gonçalves, é o timoneiro de uma dos mais conceituados concessionários de automóveis do distrito de Setúbal

Azulinha vai ser içada esta época balnerar em 24 praias da Costa Azul

ESTE ano, duas dúzias de praias da costa do distrito vão ver hasteadas bandeiras azuis, menos uma que no ano passado devido a uma análise de água com resultados desfavoráveis para a praia da Califórnia, em Sesimbra.

Mais uma vez, o litoral alentejano bate recordes, com 17 praias vencedoras do galardão de qualidade, contra as sete que vão ser hasteadas nos concelhos de Almada, Sesimbra e Setúbal. Neste último concelho, e pelo segundo ano consecu-tivo, a única praia candidata – e que nova-mente recebe o galardão – é a Praia da Figueirinha, em pleno Parque Natural da Arrábida.

Na categoria de portos e marinas, é novamente o litoral alentejano que se destaca, com bandeira azul atri-buída ao porto de recreio de Sines e à marina de Tróia.

A Bandeira Azul é uma distinção anualmente atribuída pela Fundação para a Educação Ambiental (FEE) a praias e marinas que cumpram um conjunto de requisitos de qualidade ambiental, segurança, bem-estar, infra-estruturas de apoio, informação aos utentes e sensi-bilização ambiental.

Almada: Praia da Mata, Praia do CDS - Santo António, S. João da Capa-rica, Sereia.Sesimbra: Praia do Moinho de Baixo-Meco, Praia do Ouro.Grândola: Aberta Nova, Atlântica, Carvalhal, Comporta, Pego, Tróia-Bico das Lulas, Tróia-Galé e Tróia-Mar.Santiago do Cacém: Costa de Santo André e Fonte do Cortiço.Sines: Grande de Porto Covo, Ilha do Pesse-gueiro, Mor gavel, S. Torpes, Vasco da Gama e Vieirinha -Vale de Figueiros.Setúbal: FigueirinhaPortos de Recreio e Marinas: Grândola - Marina de Tróia; Sines - Porto de Recreio.

Garantia de qualidade

98 néctares lutam por Ouro e Prata no concurso da CVRPS87 VINHOS de 23 empresas na cate-

goria da Denominação de Origem Setúbal e outros 11 de 7 empresas com as designa-ções tradicional Moscatel de Setúbal e Moscatel Roxo marcam presença no XI Concurso de Vinhos da Península, uma iniciativa da Comissão Vitivinícola Regional

da Península de Setúbal (CVRPS). O concurso decorre este mês em duas etapas

distintas, ambas na Casa Mãe da Rota de Vinhos da Península de Setúbal, em Palmela. Na primeira fase, o júri vai avaliar e classifi car os vinhos brancos, rosados e tintos, da categoria Regional Península de Setúbal, enquanto na segunda

são avaliados os brancos, tintos e espumantes da categoria Denominação de Origem Palmela e os generosos Moscatel de Setúbal e Roxo.

Além das medalhas de Ouro e Prata, serão atribuídos troféus ao Melhor Branco, Melhor Tinto, Melhor Generoso e Melhor Vinho da Península de Setúbal.

A Casa Ermelinda Freitas, a Sivipa, a Baca-lhôa, a Cooperativa Agrícola de Santo Isidro de Pegões, a Adega Cooperativa de Palmela, a José Maria da Fonseca, a Horácio dos Reis Simões, a Venâncio da Costa Lima e a Casa Agrícola Assis Lobo são algumas das adegas participantes na edição deste ano.

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Remédios do Riso visitam pediatria do S. Bernardo

OS SERVIÇOS pediá-tricos do Hospital de São Bernardo receberam, esta quinta-feira, a visita dos Doutores Palhaços, da asso-ciação Remédios do Riso, que distribuíram sorrisos e boa disposição pelos mais pequenos que aguardavam uma consulta ou estavam internados naquela unidade hospitalar.

Uma iniciativa que actualmente acontece uma vez por mês, mas que Francisco Vaz, director de enfermagem, quer ver repetir-se com mais assi-duidade porque «estes bombons que os doutores palhaços trazem a estas crianças são importantes para humanizar os serviços e, simultanea-mente, fazer com que os níveis de ansiedade dos nossos doentes sejam menores».

Enano Torres, o doutor “Nano-sirene”, um espa-nhol radicado em Portugal, acredita que estas acções deviam repetir-se pelo menos duas vezes por semana, mas para isso são necessários apoios que não surgiram ainda. Os doutores palhaços têm, para além da formação de clowns do Chapitô, work-shops na área da saúde e da psicologia, de forma a prepararem-se para uma melhor integração no meio hospitalar. Durante cada visita, os doutores trocam informações com as equipas médicas de serviço, inteirando-se da idade de cada doente, patologias que sofrem e outros dados que permitem uma actuação mais personalizada e a criar uma maior empatia com os doentes.A região pode orgulhar-se das suas praias

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Simarsul lança ETAR do Seixal para despoluir TejoMAIS de 10 milhões de euros

foi o valor do investimento na Estação de Tratamento de Águas Residuais do Seixal segunda-feira inaugurada pela ministra do Ambiente.

Trata-se da segunda maior ETAR construída e operada pela Simarsul – Sistema Integrado Multi-municipal de Águas Residuais da Península de Setúbal. O que para presidente do conselho de admi-nistração, Arnaldo Pego, «é o culminar do esforço feito» em prol da despoluição.

«Estamos a contribuir para um novo Tejo, mais limpo», defendeu Dulce Pássaro, para quem um país «não é desenvolvido se não souber cuidar do seu ambiente».

Satisfeito, também, está o presi-dente da Câmara, Alfredo Monteiro, para quem esta nova infra-estru-tura, para além de despoluir o Rio Tejo «vai também contribuir para o desenvolvimento sustentado» do concelho do Seixal.

A ETAR do Seixal representa, conjuntamente com a rede de inter-ceptores e emissários e as esta-ções elevatórias que lhe estão asso-ciadas, um investimento superior a 17,9 milhões de euros, dos quais 10,3 milhões correspondem à ETAR,

co-fi nanciados em 3,2 milhões de euros pelo Fundo de Coesão da União Europeia, no âmbito do

Programa Operacional Temático Valorização do Território, do Quadro de Referência Estratégico

Nacional (QREN).A concessionária adianta que

o subsistema «reveste-se da maior

importância local e regional», dado que recolherá e tratará uma parte signifi cativa das águas residuais produzidas no concelho, assegu-rando a sua descarga posterior no estuário do Tejo, «em condições técnica e ambientalmente adequadas».

A ETAR do Seixal, que foi objecto de processo da Avaliação de Impacte Ambiental (AIA), loca-liza-se no Parque Empresarial do Seixal e foi dimensionada para assegurar o tratamento de 44.000 m3/dia de águas residuais urbanas, o que corresponde a 156.000 habi-tantes. O subsistema em que se insere inclui, ainda, 31 quilóme-tros de emissários e condutas eleva-tórias e sete estações elevatórias.

Pelas contas da Simarsul, este ano com a entrada em funciona-mento desta infra-estrutura, conjuntamente com as ETAR do Barreiro/Moita e da Quinta do Conde, bem como as de Alcochete, Seixalinho, Afonsoeiro, Lagoínha, Pinhal Novo, Zona Industrial da Auto Europa, Cucena e Fernão Ferro, que já se encontram em funcionamento, «cessará a afl u-ência ao estuário de águas resi-duais urbanas sem tratamento adequado».

O equipamento assegura um nível de tratamento terciário com desinfecção, dispõe de uma solução com confi namento de órgãos e tratamento de odores e está também dotada com um sistema de cogeração que permite produzir energia eléctrica e térmica através de fontes renováveis.A instalação também dispõe de um sistema de reutili-zação de parte do caudal tratado para utilização em

fi ns compatíveis, tais como rega de espaços verdes e lavagem de equipamentos, não só no recinto da ETAR como também nas estações elevatórias do respectivo subsistema. Uma aposta inovadora que permitirá reduzir o consumo de água potável naquelas instalações. A descarga fi nal do efl uente tratado, que segundo garante a Simarsul, «cumprirá os mais elevados padrões de quali-dade», é feita através de um emissário no estuário do Tejo.

Tecnologia de ponta gera energia alternativa

A ministra Dulce Pássaro assinala o esforço dos municípios na despoluição do estuário do Tejo

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Política

Semmais – Como espera tornear do ponto de vista da campanha estas eleições atípicas?Francisco Lopes – Estas eleições acontecem num momento parti-cularmente grave para o país, fru-to de 35 anos de políticas de direi-ta ao serviço do grande capital pra-ticadas pelo PS, PSD e CDS que re-

vezando-se no governo nos últi-mos dez anos, conduziram-nos a esta situação de liquidação da pro-dução nacional, do desemprego, da precariedade, dos salários e das pensões baixas, e pelos ataques ao serviço público, como acontece com a saúde, com a escola públi-ca e com a segurança social.Esta situação, que só benefi cia os grandes grupos económicos e fi -nanceiros, com lucros elevadíssi-mos, é gravosa para os trabalha-dores, para as novas gerações, para os mais idosos, para os pequenos e médios empresários e para o povo português.

E temos agora um cenário de in-tervenção da ‘troika’ com um conjunto de medidas que o PCP não quis negociar…Não houve negociação nenhuma. Foi um simulacro, uma farsa. O pacto FMI, BCE, EU e o PS, PSD e CDS-PP subscrito entre as duas troikas, a da imposição externa e a da submissão nacional consti-tui um acto ilegítimo e antidemo-crático sem precedentes na esca-

lada de exploração, de venda do país e de saque aos recursos na-cionais.

Já agora, que efeitos antevê des-se conjunto de medidas?Embaratecimento dos despedimen-tos e generalização da precarieda-de, menos garantias de protecção no desemprego, o congelamento dos salários, incluindo o Salário Mí-nimo Nacional, o congelamento e novos cortes no valor das pensões, tributação fi scal das prestações so-ciais, anúncio de um aumento bru-tal de encargos e de redução do ren-dimento disponível para a genera-lidade das famílias com aumento na factura da electricidade, nos bens essenciais, nos transportes e nos encargos com a habitação, tudo isso está lá e são consequências gravo-sas para o país.Mas está mais. A signifi cativa pe-nalização por via da carga fi scal, designadamente com a redução e eliminação das deduções no IRS de despesas com saúde, educação ou habitação, o aumento das taxas moderadoras, o aumento dos me-

dicamentos e a degradação dos cui-dados de saúde, bem como um ace-lerado processo de privatizações.

Não acha que perante a situação, era inevitável essa ajuda externa. Parece não haver alternativa…Nós temos uma proposta alterna-tiva, em defesa do interesse na-cional. Se dizem que é preciso mais dinheiro, que é preciso um em-

préstimo, então é vender, no cur-to prazo, os diversos títulos que estão na posse de entidades pú-blicas, que podem permitir deze-nas de milhar de milhões.

Tem ideias desses valores? São cerca de 55 milhões de euros que poderiam ser canalizados para respostas imediatas. Depois, rene-gociar a dívida externa, que na sua

Mário Soares acredita que os socialistas podem ganhar eleições de Junho

PERTO de três centenas de militantes socialistas marcaram presença num jantar, em Fernão Ferro, que assinalou o aniversário do 25 de Abril e do Partido, e simul-taneamente serviu para home-nagear os fundadores do PS no distrito de Setúbal. Mário Soares e Maria Barroso foram convidados de honra nesta iniciativa que contou ainda com a presença de alguns dos homens que fundaram o PS em 19 de Abril de 1973.

Alberto Antunes e Mário Cristóvão, antigos governa-dores civis, Francisco Soares Feio, ex-vereador da câmara de Setúbal, e Camilo Alminha foram alguns dos militantes homenageados que rece-beram diplomas das mãos dos fundadores do PS.

Mário Soares fez a inter-venção da noite. A análise político-social do país foi a base do discurso. O antigo presidente da República assume que Portugal atra-vessa «uma situação bastante difícil», mas recusa a assumir que a culpa seja do partido socialista. Diz Soares que «a

culpa é do capitalismo de casino que tem vindo a dominar o mundo nos últimos três anos».

Com fortes críticas à forma como a União Euro-peia tem tratado os países membros, Mário Soares diz que «a Grécia foi maltratada pela comunidade» e que «a União Europeia de hoje não é aquilo que foi e que era em 74». O fundador do PS acusou ainda os mercados de serem os principais responsáveis pela actual crise e admitiu que a pressão exercida pelos mercados sobre a Espanha,

Portugal e a Grécia «não é indiferente ao facto de serem os únicos três países socia-listas da Europa a 27».

«Estamos numa crise e temos falta de liquidez», assumiu. No entanto acredita que o problema «vai ser resol-vido, muito provavelmente, com custos e exigências» e acusou o FMI e a Tróika de estarem a ver a situação de forma errada porque «estão a emprestar-nos dinheiro com juros altíssimos, não nos estão a dar nada. Por isso, se alguém tem alguma coisa a exigir somos nós e não são eles».

Soares mostrou-se confi ante de que as decisões tomadas pelo actual governo de gestão terão frutos no dia 5 de Junho e, referiu que tem havido «falta de bom senso por parte dos políticos que chamam nomes ao primeiro-ministro na Assembleia da República». Apesar das «contrariedades», Soares acredita que «lutando com inteligência e moderação” o PS tem condições de ganhar as próximas eleições legislativas».

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Soares esteve em Fernão Ferro

Francisco Lopes, cabeça de lista da CDU ás Legislativas de 5 de Junho

«Vamos ter mais votos e mais deputados O cabeça de lista da CDU às próximas eleições legislativas aponta farpas às duas ‘troikas’ que, afirma, «afundaram o país». Não tem medo do ‘voto útil à esquerda’ e explica como a coligação que lidera no distrito vai conquistar «mais votos» e «mais deputados» no dia 5 de Junho.

O ex-candidato à Presidência da República está optimista com as eleições

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Miguel Relvas ‘empurra’ PSD distrital na apresentação da lista

MIGUEL Relvas, secre-tário-geral do PSD, presidiu à apresentação pública dos candidatos do distrito às próximas eleições legisla-tivas. Maria Luís Albu-querque, economista, de Lisboa, foi a escolha dos social-democratas para encabeçar a lista que, segundo o presidente da distrital, Pedro do O Ramos, representa «uma equipa renovada, ainda que expe-riente, e que faz contraponto com os rostos socialistas pelo distrito que são os mesmos de há dois anos».

Maria Luís Albuquerque elegeu como áreas prioritá-rias de intervenção a saúde, a Segurança, a Economia, o Emprego e o Turismo, afi r-mando que melhorar a situ-ação do país, passa por melhorar a situação do distrito uma vez que a importância do distrito para o futuro do País é decisiva. «Quando Setúbal cresce, Portugal também cresce», afi rmou a candidata social-democrata que se manifestou orgulhosa pela confi ança depositada

pelo presidente do partido ao escolhê-la para liderar a lista do PSD pelo distrito.

A economista criticou as decisões do governo socia-lista ao anunciar alguns investimentos num mo -mento particularmente difícil para as famílias portuguesas. «Como é que se pode pensar no TGV, quando as escolas têm que fi car abertas nas férias e aos fi ns-de-semana para que as nossas crianças possam ter pelo menos uma refeição por dia?» ques-

tionou a candidata.Miguel Relvas chamou

a atenção para a obrigação que o PSD tem de se mostrar credível aos olhos dos portu-gueses, não correndo o risco de prometer aquilo que não pode cumprir. «O caminho da demagogia dá votos, mas não é isso que queremos. Queremos um modelo de seriedade, exigência e rigor», alerta o secretário-geral do partido, assegurando que «só assim é possível ganhar as eleições».

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Miguel Relvas quer um PSD «sério, exigente e rigoroso»

no distrito de Setúbal»maior parte é privada. Mas em re-lação à dívida pública era possível negociá-la, distanciando os pra-zos, reavaliando os montantes e as taxas de juro, permitindo uma fol-ga substancial. E permitia uma con-certação com outros países da Eu-ropa que têm os mesmos proble-mas, para a uma só voz, enfrentar os especuladores, os agiotas e os grandes grupos económicos.Repare que, agora, com este pac-to, todos os sacrifícios não vão re-solver qualquer problema do país. São medidas que, segundo os seus próprios responsáveis, vão signi-fi car recessão económica, com mais destruição da produção na-cional. Com estas medidas Portu-gal em 2013 vai retroceder para níveis de há uma década atrás e o desemprego vai passar dos actu-ais 800 mil para próximo de um milhão de desempregados.O nosso projecto alternativo para além da questão fi nanceira que já explicitei, passa por apostar na produção nacional. Só produzin-do mais, diminuindo as importa-ções e gerando emprego, podemos

revitalizar a nossa economia. Apos-tar nas pescas, na agricultura, nos recursos fl orestais e nas peque-nas e médias empresas, é funda-mental.Depois, é preciso um controlo do Estado sobre os sectores estratégi-cos da nossa economia, como a ban-ca, a energia, os transportes ou as telecomunicações, de modo a evi-tar que os lucros gerados venham a parar ás mãos dos accionistas pri-vados e sejam aplicados no desen-volvimento do país, na melhoria das condições de vida dos portugueses e no estimular da economia.A isto deve ser acrescida uma po-lítica que melhore os salários e as pensões. E com mais produção, esses recursos fi nanceiros devem servir para garantir os serviços pú-blicos de que os portugueses es-tão tão necessitados.

Acha que vai conseguir passar essa mensagem?Da nossa parte utilizaremos toda a nossa convicção, determinação, ener-gia e militância para passar esta de-núncia, mas também a confi ança de

um futuro melhor para o distrito, para o país e para o povo português.

Onde encaixa aqui, neste quadro eleitoral, a experiência acumu-lada pela sua candidatura à pre-sidência da República? É a experiência de quem conhe-ce bem o distrito, que tem grande conhecimento das suas realida-des e das suas potencialidades. Aqui podíamos produzir muito mais e aproveitar a força dos mais jovens. Por outro lado, os eleito-res conhecem bem o trabalho que os autarcas da CDU têm desenvol-vido nos seus concelhos, mesmo trucidados pela administração cen-tral em matéria de fi nanciamento das autarquias.

Tendo em conta o descontenta-mento de uma boa parte dos apoiantes de Fernando Nobre, pela sua recente adesão ao pro-jecto do PSD, antevê alguns ganhos para a CDU? Não temos esse sentimento. As nos-sas propostas dirigem-se a todos. A situação do país pode defi nir-se pelo

provérbio popular ‘para grandes ma-les, grandes remédios’, sendo que a CDU é o remédio. Esta opção nova de pela primeira vez confi arem na CDU. Essa é uma nova perspectiva para o distrito e para o país.As pessoas têm que perceber que os benefi ciários directos dos 78 milhões de euros deste pacto são a banca, com cerca de 12 mil mi-lhões, e outra parte signifi cativa vai directamente para os bolsos daqueles que especulam em a dí-vida nacional, sem contar que mais de 35 milhões de euros estão apre-sentados como garantia do Esta-do para os bancos.

Mas mesmo com esse desconten-tamento, não receia que haja um voto útil à esquerda, no PS, para impedir o regresso da direita ao poder?O voto útil é na CDU. O PS e o PSD fi ngem-se diferentes, mas são uma e a mesma coisa. São os próprios dirigentes do PS a dizer que há en-tendimento após as eleições. Eu responsabilizo cada um, porque as pessoas sentem-se defraudadas e

descrentes. Não é mais possível os portugueses andarem a manifes-tar-se e, depois, ou não votam ou votam contra os seus interesses. Isso é inaceitável.

Quais são então as expectativas no circulo de Setúbal?Acredito ser possível eleger mais deputados e ter mais votos. Ten-do em conta ter havido eleições há dois anos, apostamos na mes-ma equipa, que tem feito um tra-balho exemplar na Assembleia da República em defesa dos interes-ses das populações.

Que tipo de campanha vai a CDU fazer?Um campanha que procurará ir ao encontro dos trabalhadores, da população mais jovem, dos ido-sos e dos pequenos e médios em-presários. Transmitindo confi an-ça e as nossas propostas que as-seguram o desenvolvimento do distrito de Setúbal.Está defi nido, em termos nacionais um milhão de contactos, distribuídos por cada um dos nossos activistas.

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Anti-stress

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Uma verdadeira tragédia, com 17 protagonistas em palco, serve de base

para o enredo da nova peça do Acção Teatral Artimanha (ATA), do Pinhal Novo, que estreia este sábado, às 21h30, no auditório municipal local. “Macbeth”, de William Shakes-peare, conta com ence-nação de Óscar Silva, uma nova promessa da repre-sentação, que já trabalhou com o Grupo de Teatro A Comuna, de Lisboa.

O público vai assistir a uma guerra, com muito sangue, muita violência, muitas mortes e um herói: Macbeth. O herói, numa tragédia, deve ser sempre ser o protagonista, mas em “Macbeth” não o é. Por isso, a nova peça do ATA começa com uma outra guerra contra aqueles que são os possíveis personagens prin-cipais. A vítima mais óbvia é o rei, depois os seus descendentes, o seu melhor

amigo e assim sucessiva-mente. «Os actos violentos de matança tornam-se numa

busca prazerosa e obses-siva pelo protagonismo. O herói fi ca de tal maneira

viciado em matar que acaba por fazê-lo a todos os que vivem no palco, inclusive a ele próprio. Todos morrem e não resta ninguém para continuar o morticínio», conta Rui Guerreiro, da direcção do ATA.

Segundo Rui Guerreiro, “Macbeth” é uma tragédia «contada à nossa maneira, por 17 protagonistas, àqueles que ainda sobrevivem sentados, despercebida-mente, no escuro a ouvir».

Ana Agostinho, Andreia Tomé, Bruna Gramatinha, Bruna Santos, Cláudia Malveiro, Gonçalo Mateus, Inês Ribeiro, Inês Silva, Irina Boteta, Isa Pinto, Joana Duarte, João Dantas, João Santos, Mafalda Reis, Malaika, Mariana Sofi a e Ruben Martins são os jovens actores que dão corpo à nova produção do ATA.

No domingo, dia 8, “MacBeth” pode ser vista às 16 horas, no mesmo palco.

ATA leva tragédia ‘Shakespeariana’aos palcos de Pinhal Novo

Temos convites duplos para oferecer aos nossos leitores para assistirem aos musicais “Um Violino no Telhado” e “Sítio do Pica-Pau Amarelo”, em cena no Teatro Politeama, em Lisboa, e “Fado – História

de um Povo”, no Casino Estoril, todos produzidos por Filipe La Feria. Para se habilitar aos convites duplos, para todos estes espectáculos, basta LIGAR PARA O 918 047 918 e soli-citar a sua oferta.

Convites para “Fado”, “Violino no Telhado” e “Sítio do Pica- Pau Amarelo”

+ Oferta Semmais

O ATA regressa com uma tragédia de William Shakespeare

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“Voltei a Viver” é o tema do mais recente trabalho discográfico da jovem cantora Rebeca. Trata-se de um disco com sonoridades latinas e ritmadas mas

também com envol-ventes baladas român-ticas que já são uma referência na sua carreira. Composto por dez faixas, o novo álbum tem como single de apresentação “Porta-te bem rapaz” e inclui o “Anda Dançar (Kuduro)”, “Não te Esti-ques” e “Tudo por ele”.

Para se habilitar aos álbuns terá de ligar 918 047 918 e solicitar a sua oferta.

Álbuns de Rebeca

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Marionetas contam histórias O Mundo do Espectáculo apresenta um espectáculo de marionetas para a infância intitulado “Contos da Mata dos Medos”, no âmbito do 16.º Sementes, seguido de sessão temática e jogo e perguntas e respostas. Teatro Extremo, Almada | 16h

Comédia à la carteOs Commedia à La Carte trazem à cena um espectáculo designado “Nesta peça, peça tudo”, onde os actores fazem rir o público a partir dos personagens e conteúdos sugeridos no momento. Auditório Municipal António Chaínho, Santiago do Cacém | 21h30

Hands on Approach apagam 15 velas No âmbito da tour do mais recente álbum “High and Above”, a banda setubalense passa pela mais recente casa de espectáculos da região para divulgar as suas melodias pop/rock e festejar 15 anos de vida. Casino de Tróia | 22h30

+ Cartaz...

Sáb. 7

Benite recria “Purga”Volta aos palcos, depois da estreia em 2004, a deliciosa farsa “A Purga do Bebé”, de Georges Feydeau, numa remontagem/recriação de Joaquim Benite, com interpretações de Teresa Gafeira e André Gomes, entre outros. Teatro Municipal de Almada | 21h30

Dom 8

Alunos da Animateatro estreiam peça“As Três Irmãs”, de Tchekhov, marca a apresentação fi nal do curso de 2.º nível da Animateatro, do Seixal. A história retrata a história trágica das três irmãs numa altura em que Moscovo desapareceu. Cinema S. Vicente, Cruz de Pau, Seixal | 21h30

Sáb 7

Sáb 7

Qua 11

Ritmos do MundoO VI “Vamos Dançar” compreende workshops, por grandes bailarinos, e um espectáculo com a presença de grandes bailarinos nacionais e internacionais, bem como de vários grupos de dança do Litoral Alentejano. Salão da Música, Sines | 10h e 22h

Pedro Caldeira Cabral, o coro Gulbenkian e Pedro Carneiro estão

em evidência no programa do I Festival de Música de Setúbal, que decorre entre 27 e 29 deste mês e que tem como principais eixos o patri-mónio, a natureza e as pessoas.

O programa inclui um festival arranca com um desfi le entre o Fórum Luísa Todi e a Praça de Bocage, que envolve a parada musical “Natureza de Setúbal”, onde estão envol-vidas cerca de 300 crianças de escolas do concelho, bem como elementos de associa-ções de imigrantes de Setúbal, com todos os intér-pretes a utilizarem instru-mentos feitos em material reciclado.

O evento foi apresentado terça-feira, na EB 2,3 da Bela Vista, numa conferência em que participaram a presi-dente da autarquia, Dores Meira, o director artístico do certame, Ian Ritchie, a direc-tora de projectos da Fundação Helen Hamlyn, Lucy O’Rorke, a coordena-dora do festival, Ana Coelho, e o coordenador do Depar-tamento de Cultura da Autar-quia, Luís Liberato.

«Esta parceria iniciada entre o Helen Hamlyn Trust e a edilidade é uma impor-tante nota consonante no desenvolvimento do projecto ‘Setúbal Cidade da Música’ e não quero deixar de agra-decer a inspiração e o apoio da lady Hamlyn, assim como o seu carinho por Setúbal e

pelos setubalenses», subli-nhou Dores Meira.

Ian Ritchie, mentor e director do Festival de Música de Londres, salientou que, na maioria dos festivais de Verão, sejam nacionais ou estran-geiros, «os artistas chegam, actuam e vão embora depois da festa. Aqui, o festival envolve parte da população e o projecto tem continuidade muito para lá dos três dias do evento».

A presidente realçou que o certame «constitui um poderoso incentivo para combater ideias feitas sobre a actividade cultural na cidade. Com esta iniciativa demonstra-se o potencial da cidade na realização de eventos musicais»..

O evento é financiado quase na totalidade pela Fundação Helen Hamlyn, instituição vocacionada para o apoio e inclusão social de jovens. A repre-sentante da fundação, Lucy O’Rorke, sublinhou que a parceria com a autarquia «proporcionou que este projecto se tornasse reali-dade, exactamente como desejou lady Hamlyn». Ou seja, conjugando a vertente cultural com uma forte componente social, impli-cando os esforços concer-tados de várias comuni-dades locais. A mesma fonte frisou ainda que «quando a fundação se envolve em projectos deste tipo, não se fala em custos, mas antes em investimento».

Festival de música exalta naturezae património da cidade do Sado

Sáb 7

Anunciada recebe tunas Prossegue o XVI Festival Internacional de Tunas “Bocage, um certame promovido pela ESTuna, no Auditório da Anunciada, depois de ontem terem actuado no Auditório José Afonso.Auditório da Anunciada, Setúbal | 21h

Sáb 7Pedro Caldeira Cabral é uma das estrelas do festival sadino

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O ALUNO da Academia de Dança Contemporânea de Setúbal (ADCS), Rodrigo Lemos, de 20 anos, venceu o I Concurso Internacional de Dança de Oeiras, na modalidade de Dança Contemporânea, que decorreu no passado dia 27, numa organização do Centro de Dança de Oeiras.

O Rodrigo nasceu em Setúbal e iniciou os estudos de dança em 2001, no Curso de Formação de Bailarinos da Academia de Dança Contemporânea de Setúbal, estando, neste ano lectivo, a frequentar o último ano do curso que lhe irá conferir o diploma de bailarino.

Desde 2005, como aluno da Academia, que integra o elenco da Pequena Companhia/ Little Company (estrutura similar a uma companhia de dança profi ssional) onde, para além de uma larga experiência de palco como intérprete, tem tido a oportunidade de dançar peças de grandes coreógrafos

e de trabalhar directamente com core-ógrafos portugueses e estrangeiros, alguns dos quais de craveira interna-

cional, como Ana Rita Palmeirim, Barbara Griggi, Carlos Prado, Iolanda Rodrigues, Gagik Ismailian, Jonathan Hollander, Marta Sobreira, Patrícia Henriques e � addeus Davis, entre outros.

A direcção da ADCS regozija-se com o sucesso alcançado pelo seu aluno finalista no referido evento. «É sempre com enorme prazer que vemos reconhecida, pelo meio profis-sional, a qualidade dos nossos alunos e futuros bailarinos». Para o próprio aluno, a participação neste género de eventos, só pela experiência, é já um «contributo para a sua formação», tanto mais que, a coroar o concurso, o Rodrigo, como vencedor, foi convi-dado a participar no espectáculo comemorativo do Dia Mundial da Dança, que se realizou no dia 29 de Abril, no teatro Eunice Muñoz, em Oeiras.

Rodrigo Lemos vence dança de Oeiras

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Aos 20 anos Rodrigo já brilha na dança

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[ LITORAL ]

+ Região

A IGREJA Matriz de Santiago Maior, em Santiago do Cacém recebe este sábado, a cerimónia de entrega do Prémio Interna-cional Terras sem Sombra 2011 cujo patrono é o Príncipe Pavlos da Grécia e da Dinamarca, Duque de Esparta que vai estar em Santiago nesse dia.

A cerimónia organizada em conjunto pelo Departamento do Património Histórico e Artís-tico da Diocese de Beja e pela Câmara de Santiago do Cacém visa a entrega de 3 prémios: à Soprano norte-americana Cheryl Studer, à Pontifícia Accademia Romana Di Archeologia e ao Prof. Mário Ruivo.

Na cerimónia vão estar também presentes os Duques de Bragança e o Núncio Apostólico em Portugal, Monsenhor Rino Passigato que visita Santiago do Cacém pela primeira vez.

HOJE à noite, o palco do Teatro Pedro Nunes vai ser ‘inva-dido por um espectáculo de teatro de revista, levado a cabo pelo Grupo Cénico da Sociedade Filarmónica Progresso Matos Galamba (PAZÔA).

A colectividade musical pretende ver, assim, recupe-radas algumas tradições, que se foram perdendo ao longo dos tempos, como é o caso do teatro amador, que não passava pela PAZÔA há mais de 15 anos.

O elenco do espectáculo é composto por cerca de 40 artistas amadores com as mais variadas profi ssões e ocupações, de profes-sores, a engenheiros, comer-ciantes, uma cabeleireira, funcio-nários pú blicos e até um vere-ador do município.

A peça conta com o apoio da Câmara e das juntas de freguesia de Santa Maria do Castelo e de Santiago e estará em cena dias 7,8,13 e 14 de Maio.

Príncipe da Dinamarca entrega prémios Terras de Sombra

Revista vai animar noites de Alcácer

Todas as freguesias do concelho santiaguense dispõem de respostas no apoio à

terceira idade, reforçado agora pela presença da Unidade Móvel de Saúde na resposta às carências da população idosa.

O balanço foi feito pelo presi-dente da Câmara, Vítor Proença, durante a visita da ministra do Trabalho ao concelho, para tomar conhecimento do funcionamento da Unidade de Média Duração e Reabilitação da Santa Casa da Mise-ricórdia de Santiago do Cacém e ao Infantário do Montinho.

Helena André lembrou a impor-tância de «fi xar as pessoas à terra onde vivem», destacando o papel importante que as escolas rurais têm neste contexto. Vítor Proença realçou que o infantário fi ca sedeado num espaço nobre da cidade, onde residem muitos casais jovens e onde existe uma rede de equipamentos sociais.

Para o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Santiago do Cacém, um dos maiores entraves ao desenvolvimento de mais

projectos está nas difi culdades que a instituição tem a nível orçamental.

«É cada vez mais difícil equi-librar as contas e começamos a ter muitas dificuldades para cumprir com as nossas obriga-

ções», disse Jorge Nunes, ao lembrar que «nestes últimos oito anos a Misericórdia investiu 8 milhões de euros e o Estado apenas comparticipou com um milhão e meio».

Santiago aposta na rede de equipamentos para idosos

Na visita da ministra, a Câmara mostrou trabalho feito para os mais velhos

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OS VOLUNTÁRIOS da Brigada do Mar regressam ao concelho de Grândola pelo terceiro ano consecutivo, para limpar os areais de dezenas de praias.

A campanha, que todos os anos envolve dezenas de volun-tários, arranca este sábado,

prolongando-se até ao próximo dia 22 de Maio, para uma acção de limpeza ao longo dos 45km da Frente Atlântica.

Mais uma vez, Margarida Pinto Correia irá juntar-se a esta acção de limpeza, entre Melides e Tróia, no fi m-de-semana de 14 e 15 de Maio.

Voluntários ‘Brigada do Mar’ limpam Frente Atlântica no concelho de Grândola

A ASSEMBLEIA Municipal de Alcácer do Sal aprovou, na última reunião pública, o Orça-mento e as Grandes Opções do Plano 2011.

A aprovação, à segunda tentativa, recebeu os votos favoráveis do PS e do PSD e a abstenção da CDU e do Bloco de Esquerda (BE).

Desde Janeiro, que a Câmara estava a ser gerida com base no orçamento de 2010, processo que, segundo avança o execu-

tivo do socialista Pedro Paredes, envolve «grande complexidade técnica e exigência ao nível dos serviços».

A aprovação do orçamento para este ano é motivo de satis-fação, adianta a maioria socia-lista que «se congratula com a nova decisão» da Assembleia Municipal.

O valor total do Orçamento 2011 da Câmara Municipal de Alcácer do Sal ronda os 26,5 milhões de euros.

Orçamento de Alcácer aprovado à segunda

A MINISTRA do Trabalho esteve em Sines para inaugurar o edifício do Lar Residencial e Residência Autónoma da Cercisiago - Coope-rativa para a Educação e Reabili-tação de Crianças Inadaptadas.

Logo após a visita a Santiago do Cacém, Helena André deslocou-se a Sines para a cerimónia de aber-tura do lar construído junto à Piscina Municipal. O equipamento permite acolher 24 utentes na componente de lar e 5 na de resi-dência autónoma e vai gerar 18 postos de trabalho permanentes.

Helena André frisou a capaci-dade demonstrada ao longo dos anos pela Cercisiago para dar respostas às necessidades das

pessoas com defi ciência mental. Para a ministra, a reunião de três municípios neste projecto (Sines, Santiago e Odemira) é um exemplo para o país, «pois nem sempre existe massa crítica que justifi que haver um equipamento para cada concelho».

De acordo com a presidente da cooperativa, Margarida Baltasar, o envelhecimento gradual dos utentes e dos seus cuidadores tem provocado uma procura crescente por este tipo de instalações. «Temos uma grande lista de espera, uma vez que damos resposta a três concelhos e que há adultos que nunca tiveram nenhuma institu-cionalização mas agora necessitam

dela, pelo envelhecimento dos pais», afi rmou.

O novo equipamento repre-senta um investimento de cerca de 1 milhão de euros, co-fi nanciado em 60 por cento pelo programa PARES - Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais.

A Câmara de Sines apoia o projecto com 116 mil euros nos custos de construção do edifício, cedeu o terreno (com 1750m2 e um valor estimado de 225 mil euros) e ofereceu os projectos de arquitectura e de todas as espe-cialidades. As autarquias de Santiago do Cacém e de Odemira também participam fi nanceira-mente no projecto.

Ministra inaugura em Santiago e SinesD

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Esforço colectivo pelo ambiente

Até agora, a autarquia guiava-se pelo orçamento do ano passado

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[ ALMADA ]

[ SEIXAL ]

ARRANCA este sábado à noite, no Pavilhão Municipal da Torre da Marinha, a iniciativa Seixalmoda 2011.

Integrado no 18.º Concurso de Estilismo Interescolas do Seixal, este evento junta as propostas de dez grupos de jovens estilistas do concelho.

Para este ano, a edição do Seixalmoda conta com a actuação de Cíntia Gonçalves, vencedora da última edição do «Canta!», o concurso inter-escolas de intér-pretes musicais, e de Joel Rodri-gues, também participante nesse concurso. Reserva-se ainda nesta edição, o desfi le de Carina Duarte, vencedora do «Projecto Moda RTP», que deu os primeiros passos na passerelle do Seixalmoda.

O alargamento do concurso aos alunos das escolas técnico-profi s-sionais, permitindo uma maior abrangência de jovens com o objec-tivo de dar os primeiros passos no mundo da moda é uma das novi-dades do Seixalmoda deste ano.

Seixalmoda destaca jovens estilistas

O NÚCLEO Urbano Antigo do Seixal acolhe, a partir de amanhã, a nova sede da Associação dos Amigos do Tocá Rufar.

Situada na Rua Miguel Bombarda, as instalações foram cedidas pela Câmara para os serviços administra-tivos da associação, na sequência do incêndio que em Março provocou a destruição das instalações anteriores.

No mesmo dia serão inau-guradas outras mudanças no Núcleo Urbano Antigo. De acordo com a autarquia, o antigo edifício dos Paços do Concelho, na Rua Fernando de Sousa, vai passar a acolher a Assembleia Municipal, a Loja do Munícipe, o Posto Municipal de Turismo e o Gabinete Técnico de Apoio Local do Projecto Resposta.

Tocá Rufar mudade casa

MAIS de trinta empresas públicas e privadas vão estar em força na segunda edição da Feira do Emprego e da Carreira marcada para os dias 12, 13 e 14 de Maio, no Seixal.

A iniciativa, que no ano passado deu «bons frutos», segundo a autar-quia, tem este ano como meta garantir a oferta de emprego e

formação a «pelo menos 50 pessoas», a partir de uma parceria de serviços públicos e privados que de forma conjunta procuram dar respostas e disponibilizar meios e recursos.

O certame, que vai decorrer no parque de estacionamento do RioSul Shopping, contará, logo a abrir, com a 34.ª Reunião

Plenária Ordinária do Conselho Local de Acção Social do Seixal, cujo grande enfoque serão as questões do emprego e da formação.

A iniciativa é organizada pelo Contrato Local de Desenvolvi-mento Social de Arrentela (CLDS), em parceria com a autarquia e a empresa Efeito e Eventos.

Feira do EmpregoFeira do Empregoquer ‘chutar’ crisequer ‘chutar’ crise

O certame quer garantir emprego a cerca de meia centena de pessoas, garante a organização

A MINISTRA do Ambiente, Dulce Pássaro, afi rmou no início da semana que o programa Polis da Costa da Caparica será reava-liado em 2013 e que não são as pror-rogações que vão impedir o projecto de avançar no terreno.

«Os indicadores que dispú-nhamos relativamente à sociedade não permitiram que houvesse desde já a prorrogação até 2017. O facto de ser prorrogada até 2013 não quer dizer que nessa altura, se tiver sido feito trabalho, não seja pror-rogada até 2017», afi rmou a ministra em declarações à Lusa. Na sessão da Assembleia Municipal de sexta-feira a presidente da Câmara de Almada, Emília de Sousa, lembrou que, sendo um accionista mino-ritário (detém 40 por cento da sociedade), «o município nunca

tem condição para impor seja o que for em assembleia-geral».

Assim, acrescentou a autarca, «o accionista Estado aprovou a sua proposta de prorrogar a sociedade

Costa Polis apenas até 31 de Dezembro de 2013» e não até 2017, como era intenção do município. A edil informou os eleitos muni-cipais de que a câmara «se absteve

e fez uma recomendação para que o Estado reconsidere a proposta do município». Dulce Pássaro explicou, à margem da inaugu-ração da estação de tratamento do Seixal, que o ministério das Finanças considerou que com os elementos disponíveis era mais correcto ser prorrogada até 2013.

«Não são as prorrogações que vão impedir o projecto de avançar. Em 2013 reavalia-se em função do trabalho que foi possível realizar, inclusive da venda de uns terrenos que fazem parte do pacto fi nan-ceiro para o avanço da sociedade», salientou. A ministra do ambiente referiu ainda que a decisão foi «uma questão de cumprimento de regras que o ministério das fi nanças tem sobre o controlo que faz das socie-dades públicas».

Polis da Costa vai ser reavaliado em 2013

SÃO 33 os restaurantes que participam no 7.º Concurso Gastro-nómico do Concelho de Almada. A fase de provas do evento, orga-nizado pelo município, decorre de 9 de Maio a 12 de Junho. Os 33

restaurantes inscritos (nas cate-gorias de Cozinha Portuguesa ou Cozinha de Autor) têm de apre-sentar uma ementa completa, composta por uma entrada ou sopa, prato de peixe/marisco ou carne

e sobremesa, e que vai ser provada e avaliada pelo júri do concurso.

Esta ementa vai ser provada e avaliada pelo júri do concurso, tendo de estar também disponível para o público em geral.

Este concurso visa promover a qualidade e a diversidade da oferta gastronómica do concelho e, por outro lado, dinamizar a restauração e melhorar a oferta turística.

São atribuídos prémios aos 1.º, 2.º e 3.º lugar, nas categorias de cozinha portuguesa e cozinha de autor, bem como à melhor Entrada/Sopa; Melhor Prato; Melhor Sobre-mesa e Prémio de Qualidade.

Gastronomia de 33 restaurantes em concurso até 12 de Junho

A ASSEMBLEIA Municipal de Almada aprovou segunda-feira o regulamento municipal de horário de funcionamento dos estabeleci-mentos comerciais e dois aditamentos sugeridos pela CDS e pelo BE, que determinam o encerramento das grandes superfícies comerciais aos domingos e feriados depois das 13.00 horas, e todo o dia a 25 de Abril, 1 de Maio, Natal e Ano Novo. Os grandes centros locais como o Jumbo, o Leroy Merlin e a Decathlon passarão a ter horário reduzido. A deliberação entra em vigor dez dias úteis depois da publicação do documento em edital, sendo que o incumprimento das novas regras levará a coimas que podem ir de 250 a 25 mil euros.

Grandes superfícies fecham

O Polis da Costa de Caparica ainda tem muito projecto para concluir

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[ BARREIRO ]

[ SESIMBRA ]

SURFAR a Vida Com Saúde é o tema da 10.ª edição do congresso do Grupo de Intervenção em Saúde Comunitária (GISC) que decorre dia 25 de Maio no Cineteatro Muni-cipal João Mota.

Este ano, para além da apre-sentação dos trabalhos elaborados pelos alunos do 2.º e 3.º ciclo e

secundário do concelho, que decorre uma vez mais no palco do Cinete-atro municipal, com actividades que se estendem até à Praia do Ouro.

Promover um espaço onde os jovens falem abertamente sobre os seus problemas e preocupações é um dos principais objectivos do congresso.

Estudantes vão aprenderestilos de vida saudável

A PARTIR do fi nal deste mês, a praia do Ouro vai contar com um cais de acostagem, numa obra desenvolvida pela Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra que envolve um investimento na ordem dos 135 mil euros.

A obra já está em curso e deixa satisfeita a autarquia sesimbrense, que espera a conclusão dos traba-lhos ainda no fi nal de Maio.

A construção do cais de embarque, que o executivo de

Augusto Pólvora acredita vir a qualifi car a oferta turística do muni-cípio, representa um investimento de perto de 158 mil euros compar-ticipados em 50 por cento da verba elegível, que ronda os 135 mil euros.

O equipamento, destinado a embarcações marítimo-turísticas e de recreio, até sete metros de comprimento, fi cará localizado na ponta do molhe, fronteiro ao Hotel do Mar, voltado para o porto de Abrigo, e terá uma estrutura fl utu-

ante de acostagem com 20 metros. A ligação a terra vai fazer-se por uma ponte com 15 metros de comprimento. Depois do Verão, será removido e voltará a ser insta-lado no início de cada época balnear.

O processo para a construção desta estrutura foi dinamizado pela Câmara de Sesimbra e faz parte do Programa Integrado de Valo-rização da Frente Marítima de Sesimbra, apoiado pelo QREN-PORLisboa.

Cais de embarque na Praiado Ouro pode melhorar turismo

PELO décimo ano consecutivo, o Rotary Clube de Sesimbra atri-buiu bolsas de estudo a alunos do ensino secundário, técnico profi s-sional e superior.

Neste ano lectivo, são 29 os estudantes que vão receber apoio monetário anual, cujo valor varia de acordo com o grau de ensino. Os estudantes universitários recebem 750 euros e os do ensino secundário e técnico-profi ssional recebem 500 euros.

De acordo com o regulamento, as bolsas destinam-se a compar-

ticipar despesas com alojamento, alimentação, transporte, material escolar ou propinas.

De acordo com o presidente do Rotary Clube de Sesimbra, Luís Ferreira, este apoio pretende ser «um instrumento de valorização dos jovens cuja condição econó-mica seja desfavorável», e lembra que «a bolsa de estudo é apenas atribuída aos candidatos do concelho mais carenciados».

A autarquia ajuda em metade das bolsas, sendo a outra metade apoiadas por empresas locais.

Rotary Clube oferecebolsas de estudo

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As obras em curso, no valor de 135 mil euros, ‘prometem’ revitalizar a indústria do turismo no concelho

OS NOSSOS Rios Aqui tão Perto é o nome da iniciativa que a autarquia está a promover para promover o Tejo e o sapal de Coina.

O objectivo é estimular a fruição dos rios através do lazer, das artes, do desporto e da educação, afi rma o executivo de Carlos Humberto, que incentiva

os barreirenses a participarem em visitas à exposição Os nossos Rios, no terminal fl uvial; e em acções como o prémio do Barreiro em BTT, este sábado, com partida

junto aos Moinhos de Alburrica. Do programa consta, também,

uma caminhada senios, no Polis da Verderena,

Câmara Municipal do Barreiro

e Associação de Cicloturismo Fidal-byke, iniciativas para os mais pequenos, na Biblioteca Municipal; e campeonatos regionais de vela, a 14 e 15 deste mês.

Todos em defesa do estuário do Tejo e do Sapal de Coina

O JANTAR do Comissário, de Carlos Coutinho, é a peça em cena, na Oficina de Teatro Mário Pereira, pelas mãos dos profis-sionais do Teatro de Ensaio do Barreiro.

Em simultâneo, o TEB irá repor O Telefonema, do mesmo autor. Uma Noite com Carlos Coutinho é o nome desta inicia-tiva que reúne dois espectáculos,

ambos encenados por Graciano Simões, que remetem para o 25 de Abril de 1974 e ao agitado período que o antecedeu.

Uma Noite com Carlos Coutinho estará em cena todos os sábados às 21h30, até 25 de Junho, na Ofi cina de Teatro Mário Pereira.

Recorde-se que O Telefonema estreou, pela mão do TEB, a 23 de Outubro de 2010.

Arte revisita Abril de 74

PROMOVER o consumo equi-librado de energia é o objectivo da primeira edição da Feira de Energia Inteligente, nos dias 20, 21 e 22 de Maio.

Organizada pela S.energia – Agência Regional de Energia para os concelhos do Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete, a iniciativa vai decorrer no Pavilhão Muni-cipal de Exposições da Moita, com a presença de entidades que vão oferecer um conjunto de soluções e actores locais que só por si tenham capacidade de infl uenciar, a médio e longo prazo, a efi ciência energética regional, com especial enfoque nos sectores doméstico e serviços.

De acordo com a organização,

o evento assume-se como uma feira de soluções energeticamente efi cientes, pretendendo tornar-se numa referência da região e do

sector, pois quer vir a ser ponto de encontro que propicie novas oportunidades de negócios, e de apresentações de novos produtos, serviços e soluções.

A enerint 2011 – I Feira de Energia Inteligente pretende reunir num mesmo espaço as empresas que em Portugal apresentam as soluções energeticamente mais efi cientes nas áreas da mobilidade, iluminação, climatização, produção descentralizada de energia, gestão da energia e a construção civil, expondo soluções que se direc-cionem não apenas para a nova construção, como também, para as intervenções ou operações urba-nísticas de recuperação e regene-ração urbana.

Energia inteligente mostra potencial em feira estratégica

Revolução dos cravos sobe ao palco para refrescar memórias

Ideias inovadoras pelo ambiente

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[ MOITA ]

[ MONTIJO ]

CELEBRAR desporto e saúde é o objectivo do Mexe Montijo 2011, uma acção marcada para dia 14, no Parque Urbano das Piscinas.

De acordo com a autarquia de Maria Amélia Antunes, responsável pela realização do evento, trata-se de «um acontecimento único» que

promete juntar todos os apaixonados pela actividade física e desportiva.

O Mexe Montijo 2011 tem como missão promover a prática regular de actividade física para uma melhor qualidade de vida e, igual-mente, divulgar e promover a oferta desportiva concelhia.

Durante todo o dia, munícipes e visitantes poderão desenvolver inúmeras actividades físicas como bodycombat, bodybalance, bo -dyvive, ginástica localizada, futebol, basquetebol, ténis, mini-golfe, entre outras. O Mexe Montijo 2011 vai contar, também, com demonstra-

ções/exibições de diversas moda-lidades por parte do movimento associativo do concelho.

Para além destas actividades, os participantes poderão ainda realizar rastreios de obesidade, colesterol e diabetes e participar num inquérito sobre a prática de actividade física

e os seus hábitos alimentares.A iniciativa é uma organização

da Divisão de Desporto e Juventude da Câmara, no âmbito de um proto-colo estabelecido com o Departa-mento da Licenciatura em Desporto da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal.

Parque Urbano das Piscinas recebe encontro múltiplo de saúde

ESTÁ de regresso ao Jardim da Casa Mora a tradicional Feira de Artesanato do Montijo.

Promovida pela Associação de Artesanato Montenenufar, com o apoio da autarquia, a feira de arte-sanato realiza-se no primeiro sábado de cada mês, até Setembro, e visa dar visibilidade ao trabalho realizado pelos artesãos do concelho, permi-tindo ainda que artesãos de outros concelhos possam também dispo-nibilizar os seus produtos.

Quem visitar a feira poderá contemplar o trabalho realizado pelos artesão ao vivo e assistir a apontamentos musicais e/ou cultu-rais, ao longo do dia.

Os visitantes podem usufruir das exposições patentes no Museu Muni-cipal, com acesso, nesse dia, a partir do Jardim da Casa Mora.

Arte na Mora

A CRISE que o país atravessa levou a autarquia montijense a desencadear acções de carácter social que ajudem a população mais carenciada.

Um dos projectos é a Loja Social, direccionada para a popu-lação em situação de maior vulne-rabilidade social e económica, com a fi nalidade de colmatar carências urgentes dos munícipes.

Numa altura em que se agudizam os casos de pobreza, o executivo lança o apelo à dádiva e à solidariedade dos munícipes, no sentido da doação de bens que a Loja posteriormente distri-buirá pelas famílias cujo rendi-mento per capita seja igual ou inferior a 200 euros.

Mediante sinalização prévia

por parte dos parceiros da Rede Social/Montijo Saudável, os mais pobres podem benefi ciar de bens

materiais novos ou usados, como mobiliário, brinquedos, material didáctico, electrodomésticos,

têxteis, vestuário, produtos de higiene pessoal, doados a título gratuito por entidades públicas ou privadas e por particulares.

Segundo adianta o executivo da socialista Maria Amélia Antunes, o projecto tem ainda, como objectivo, «incentivar redes de apoio social integrado de âmbito local, activando parce-rias interinstitucionais conce-lhias, potenciando, também, a cooperação e conjugação de esforços da comunidade em geral, em prol da promoção da igual-dade de oportunidades».

A Loja Social fi ca na Travessa do Maestro, junto ao Campo da Liberdade, e funciona às segundas, quartas e sextas-feiras, das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h00.

Rede solidária ajuda famílias carenciadas

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A autarquia apela à solidariedade para ajudar as famílias mais carenciadas

DURANTE todo o mês de Maio, a autarquia está a comemorar o 14º aniversário da Biblioteca Bento de Jesus Caraça, com diferentes inicia-tivas que abrangem todos os públicos deste equipamento cultural.

Um dos destaques vai para a apre-sentação do livro Gente Comum: Uma História na Pide, da autoria de Aurora Rodrigues, pelo jornalista Loja Neves, este sábado. Trata-se de um relato transcrito, revisto e editado, centrado nos primeiros vinte e cinco anos de Aurora Rodrigues, da infância aos estudos, da adesão ao MRPP à prisão, em Caxias.

Com recolha, introdução, contex-tualização e notas de António Cardoso e Paula Godinho, o livro traça ainda uma viagem pelas suas vivências no Alentejo, onde granjeou consciência do mundo, pelo contexto social, histó-rico e político de então.

No dia 11, os munícipes a apagarem as velas e cantarem os parabéns à Biblioteca que, em tempo de aniversário, estará aberta também à hora de almoço.

14 anos da biblioteca municipal

DEZENAS de crianças voltaram a juntar-se à PSP da Moita para assi-nalarem o Dia Mundial do Trânsito, em iniciativas que decorreram quinta-feira na freguesia de Vale da Amoreira.

As propostas, que visam sensi-bilizar os mais novos para as ques-tões da segurança e do trânsito auto-móvel foram organizadas pela PSP da Baixa da Banheira em colabo-ração com a Câmara, mobilizaram dezenas de crianças que vestiram a farda para ‘patrulharem’ o trân-sito na Avenida Almada Negreiros.

Fardados, lado a lado com os agentes da PSP, dedicaram a manhã a abordar os automobilistas, «asse-gurando que a documentação está em dia e dando alguns conselhos sobre segurança rodoviária», explica o executivo, satisfeito com a adesão à iniciativa.

Para a autarquia liderada pelo comunista João Lobo, a ideia desta iniciativa anual passa por «sensibi-lizar as crianças e jovens, os automo-bilistas e também toda a comunidade» para a Prevenção Rodoviária.

Mini-polícias ‘controlam’ Vale da Amoreira

A EB1/JI n.º 1 da Moita entrou esta semana em funcionamento, pelas mãos da câmara, cujo execu-tivo se mostra satisfeito pela criação de condições para acolher mais crianças na rede pública do pré-escolar.

Com a abertura deste equipa-mento, o município da Moita passa a disponibilizar 30 salas de jardim-de-infância, distribuídas por 16 equipamentos em todas as fregue-sias do concelho, com capacidade para 750 crianças.

Para o presidente da Câmara, João Lobo, este equipamento é uma obra «de relevo para a comunidade educativa e de grande interesse para a população». «Prosseguimos, desta forma, o nosso programa de expansão da rede de estabeleci-mentos do ensino Pré-Escolar, no quadro das prioridades a nível de educação que, persistente e justa-mente, temos defi nido para o desen-volvimento e a melhoria das condi-ções de vida das populações do nosso concelho», frisou o autarca.

A construção deste novo equi-pamento escolar resulta de uma candidatura da Câmara Programa Operacional de Lisboa e envolveu um investimento global de 781 600 euros, tendo a autarquia assegu-rado a maior parte desse investi-mento: 602 880 euros. De referir que a administração central assumiu inicialmente a compar-ticipação de 50 por cento do valor da obra, o que não veio a concre-tizar-se, fi cando pelos 26 por cento.

750 crianças inauguramnovo pré-escolar com qualidade

O balanço dos investimentos aponta para a abertura de 30 salas de jardim-de-infância no concelho

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[ ALCOCHETE ]

O CONCELHO de Alcochete está em festa, com a homenagem a José Samuel Lupi, uma das perso-nalidades mais carismáticas do concelho.

As festas começaram ontem e prolongam-se por este sábado, com um conjunto de iniciativas das quais se destacam a inaugu-ração do busto em honra do cava-leiro tauromáquico e empresário num dos principais largos da vila de Alcochete.

Com a Câmara a apoiar e inte-grar a Comissão de Honra, esta homenagem ao cavaleiro tauro-máquico, que recebeu a Medalha da Restauração do Concelho de Alcochete em 2007, surge por iniciativa de uma comissão cons-tituída por Rui Nascimento, Américo Carvalho, Miguel Boieiro, António José Godinho, António Manuel Gomes, Fernando Pessoa e António Manuel Cardoso.

José Samuel Pereira Lupi nasceu em Lisboa a 5 de Maio de

1931 e vive a sua infância na Herdade de Rio Frio onde se fami-liariza com aspectos da vida rural e da festa brava que marcam para sempre a sua vida.

Em 1955 fi xa-se na Herdade da Barroca d´Alva e envolve-se em acções e iniciativas com vista ao desenvolvimento do concelho, tendo sido presidente do então Grémio da Lavoura, da Casa do Povo de Alco-chete e da Assembleia Geral do Aposento do Barrete Verde. Mais recentemente também assumiu o cargo de presidente da direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Alcochete.

Actualmente, mantém viva a Herdade da Barroca d´Alva através da exploração agro-pecuária com criação de toiros bravos e de cavalos lusitanos e da actividade turística com exploração de um Hotel Rural e de um Centro Hípico, assim como a realização de eventos equestres com relevo nacional e internacional.

Cavaleiro Samuel Lupi ganha estátua na vila em jeito de homenagem

A ASSEMBLEIA Municipal alco-chetense aprovou, por maioria, a Prestação de Contas e o Relatório de Gestão de 2010, com os votos a favor da CDU e a abstenção das bancadas do PS e do PSD.

O edil Luís Miguel Franco sustenta que, apesar da conjun-tura e crise económica e fi nanceira, o Relatório de Gestão relativo ao ano económico de 2010 contém «conclusões muito interessantes e positivas no que diz respeito à gestão da Câmara».

Na sua intervenção, Luís Miguel Franco salientou que existem fontes de fi nanciamento primordiais para a Câmara o Imposto Municipal sobre a Transmissão Onerosa de Imóveis (IMT), o Imposto Muni-cipal sobre Imóveis (IMI), o Imposto Municipal sobre o Loteamento e Obras e o Orçamento de Estado, sendo que os impostos directos (IMT e IMI) são os que assumem uma maior relevância.

«Ao contrário do que seria expec-tável, o IMT em 2010, e eu diria mesmo em contra ciclo, registou um aumento de 9,23 por cento, o que traduziu uma dinâmica ao nível do mercado de transferências que

não era expectável», referiu, adian-tando que o IMI «registou igual-mente um aumento muito signifi -cativo, de 26,15 por cento».

Se nos impostos directos veri-fi ca-se um balanço positivo, o mesmo já não se regista com os impostos indirectos, nomeada-mente com o Imposto Municipal sobre Loteamento e Obras que, segundo Luís Miguel Franco, «tem vindo a sofrer um decréscimo que

é dramático».Os deputados municipais deli-

beraram, ainda, sobre a eleição do representante de junta e seu subs-tituto, para o XIX Congresso da ANMP a 9 de Julho, em Coimbra.

Com 14 votos, foi eleito como delegado efectivo o presidente da Junta de Alcochete, Estêvão Boieiro, e como Delegado Suplente, o presi-dente da Junta de Samouco, António Almeirim.

Contas de 2010 «positivas»

Apesar da crise, o executivo considera favorável a gestão do município 2010

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Porta voz e insubstituível em toda a região de SetúbalO Jornal Semmais foi ao longo destes 13 anos uma voz da região, uma voz da comunidade, que foi cres-cendo, chegando cada vez mais, a mais pessoas. Contudo não chegou ao fi m da estrada, é neces-

sário que se mantenha neste caminho que tem vindo a percorrer. Além do mais, apresenta-se ainda com um papel insubstituível na região e é justo salientar, agradecer e valorizar o trabalho que tem vindo a desempenhar.

Carlos Humberto Carvalho (Presidente da Câmara do Barreiro)

Saudação pelo 13.º aniversárioNeste 13º aniversário do Semmais saúdo a administração, direcção e redacção deste semanário, espe-rando que, no futuro, o Semmais

possa contribuir para um jornalismo mais inde-pendente, isento e objectivamente mais ligado às realidades locais e regionais.

Maria Amélia Antunes (Presidente da Câmara do Montijo)

Importante para o desenvolvimento de Almada e da Península No momento em que o Semmais assinala o seu 14º aniversário, quero saudar os seus fundadores, todos os seus trabalhadores e, de igual forma, os seus leitores.Espero que o Semmais continue a espelhar a sua

missão de prestar uma informação séria, isenta e objectiva, contri-buindo para um crescente esclarecimento e cultura geral da popu-lação e, consequentemente, para o desenvolvimento do concelho de Almada e da península de Setúbal.Os meus parabéns.

Maria Emília de Sousa (Presidente da Câmara de Almada)

Trabalho profissional sempre ligado ao distritoO jornal Semmais e um jornal que apreciamos pois desem-penha um trabalho profi ssional, aqui ligado ao distrito, e portanto

dou os parabéns à equipa e ao panorama a doutrina editorial. Para além disso, a associação com um jornal nacional e muito feliz, pois confere aos assuntos regionais uma ligação com os assuntos nacionais.

Pedro Manuel Paredes (Presidente da Câmara de Alcácer)

Excelente trabalho em prol do público e de toda a comunidade regionalAssumindo-se como um dos meios de comunicação social de maior projecção na Península de Setúbal, o Semmais

tem desenvolvido um excelente trabalho em prol do seu público, dos seus leitores e de toda a comu-nidade que abrange.Nos dias de hoje, todos sabemos que as difi culdades económico-fi nanceiras e os constrangimentos suces-sivos que são impostos a todos nós não deixam de fora os órgãos de comunicação social, incidindo com maior ênfase nos meios locais e regionais que vivem da publicidade comercial e institucional cada vez mais reduzida, acabando por diminuir a sua capacidade de trabalho e de inovação.13 anos estão cumpridos! É tempo agora de pers-pectivar o 14º, o que signifi ca que é preciso conti-nuar a lutar para alcançar o objectivo maior de qual-quer órgão de comunicação: contribuir para a infor-mação e esclarecimento, promovendo, ao mesmo tempo, o envolvimento de todos na nossa vida em sociedade.Pelo direito à informação e à liberdade de expressão, conquistas maiores de Abril! Parabéns SEMMAIS!

João Manuel de Jesus Lobo(Presidente da Câmara da Moita)

Marco de distinção e luta pela qualidade, rigor e profissionalismoAntes de mais os nossos, e meus sinceros pessoais, e entusiastas Parabéns por mais um aniversário, que signifi ca um marco de distinção e luta de permanência com qualidade, rigor e profi ssionalismo do jornal que está … sempre com a região, pela região,….. e que por isso se torna Mais !!!!

Paula ResendeResponsável Gabinete Imagem e Comunicação

Por razões de espaço na última edição não nos foi possível inserir um conjunto de saudações, que agora se registam.

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[ SETÚBAL ]

[ PALMELA ]

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‘Meninos de Oiro’ discute saúde infantil na EST

“O DIREITO à Saúde - A Saúde Infantil no Novo Século” é o tema da VI Conferência que a Associação Meninos de Oiro vai organizar, no próximo dia 12, em Setúbal, na Escola Superior de Tecnologia.

João Gomes-Pedro, Ana Vascon-celos, Dulce Rocha, José Morgado, Góis Horácio, são alguns dos nomes que irão discutir a importância e os vários aspectos da saúde infantil, tal como é defi nida pela Organização Mundial de Saúde, ou seja, “o estado de completo bem-estar físico, mental e social e não simplesmente a ausência de doença ou enfermidade”.

Convidando pessoas dos «mais diversos quadrantes e com as mais diversas sensibilidades pretende abrir-se um espaço para debate do tema que preocupa pais, pediatras, psicólogos, educadores e todos aqueles que se inte-ressam pelo desenvolvimento das crianças e jovens», realça Céu Guitart, presidente da Meninos de Oiro.

As etapas do crescimento, a saúde familiar e social são algumas das ques-tões a abordar no decorrer da confe-rência, pelos conferencistas convi-dados e por todos aqueles que quiserem participar neste espaço de debate e refl exão, entre as 9h30 e as 18 horas.

Serra do Risco ganha parque temáticoSerra do Risco ganha parque temático

Fernando Pó dáa provar vinhosde qualidade

A 16.ª MOSTRA de Vinhos de Marateca e Poceirão, em Fernando Pó, e a Feira de Vinhos do Concelho de Palmela prosseguem até este domingo.

O certame é organizado pela comissão da Mostra e da Asso-ciação Cultural e Recreativa de Fernando Pó e conta com o patro-cínio do município e da Junta de Freguesia da Marateca. Participam na mostra 27 casas produtoras destas duas freguesias rurais, com 27 vinhos tintos e 18 brancos dispo-níveis para prova pelos visitantes.

Os tintos estarão, também, em concurso, com avaliação a cargo da Câmara de Provadores da Comissão Vitivinícola Regional da Península de Setúbal. Os dez melhores vinhos do ano serão divulgados no domingo, às 20 horas. Paralelamente, a Feira de Vinhos abre as portas a produtores de todas as freguesias e dá a conhecer algumas das principais empresas do concelho. São 15 os pavilhões de exposição, onde será possível provar e adquirir vinhos e contactar com os produtores.

Parceiros europeus debatem boas práticas ‘Periphéria’O MUNICÍPIO foi anfi trião, esta

semana, durante três dias, da terceira reunião de trabalho do projecto Periphèria. Palmela avaliou com os parceiros de Atenas (Grécia), Bremen (Alemanha), Génova (Itália) e Malmöe (Suécia) o progresso dos diversos projectos-

piloto em curso e discutiu as possi-bilidades de disseminação destas boas-práticas.

Periphèria (Network Smart Peri-pheral Cities for Sustainable Lifes-tyles) é um projecto internacional que tem, como principais objectivos, a inovação e o desenvolvimento de

“comunidades inteligentes”. A Viatura de Atendimento

Móvel (VAM) está no centro do projecto-piloto apresentado por Palmela, com o objectivo de conso-lidar e disseminar os serviços muni-cipais móveis. O orçamento é de superior a 300 mil euros, compar-

ticipado pela Comissão Europeia em 50 por cento, permitindo recu-perar o investimento já realizado.

Apoiado pelo Programa Quadro de Apoio à Competitividade e Inovação (CIP), o Periphèria tem uma duração de 30 meses e envolve 12 parceiros de cinco países europeus.

Bombeiros exaltam voluntariado

O MUNICÍPIO e as três associa-ções de bombeiros estão a come-morar, com o apoio da Junta de Freguesia de Palmela, o Dia Muni-cipal do Bombeiro. Sob o lema “Voluntários por Opção, Profi ssio-nais na Acção”, as comemorações, a cargo da corporação de Palmela, continuam a apostar na promoção da segurança nas escolas e subli-nham, este ano, a temática do volun-tariado nas associações de bombeiros, na sequência das comemorações do Ano Europeu do Voluntariado.

O programa estende-se até ao dia 29 e integra quatro simulacros de incêndio em escolas do 1.º ciclo do ensino básico, uma dádiva de sangue, um jogo de futebol entre os veteranos do Palmelensee e uma selecção de bombeiros do concelho e um passeio de solidariedade em Marateca e Poceirão pelo grupo de cicloturismo dos bombeiros do concelho, um momento para refl exão e debate, com a realização de um workshop sobre o voluntariado nas associações de bombeiros e um simu-lacro de acidente rodoviário. O programa encerra no dia 29, com diversas iniciativas.

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A CELEBRAÇÃO de um protocolo com várias entidades, na última sessão pública do município, vai permitir que seja recolhida informação científi ca para a criação de um parque de Pré-História na área da Serra do Risco.

A recolha de informação vai ser feita por uma equipa de professores, investigadores e alunos das instituições univer-sitárias, que irá aprofundar as prospecções arqueológicas, no contexto geográfi co da Serra do Risco, tendo como objectivo imediato a obtenção de dados para o Estudo de Impacte Ambiental e, a médio prazo, para

a elaboração dos conteúdos museológicos do futuro Parque Arqueológico do Risco.

Os locais a estudar incluem as lapas da Cova e da Ovelha, os povoados da Idade do Bronze, do Neolítico Antigo e do Neolí-tico Final, a Roça do Casal do Meio, o Píncaro, os Prados e uma área com prováveis monu-mentos funerários de forma circular.

Base de dadosgeoreferenciada

A equipa deve ainda orga-nizar a informação numa base de dados georeferenciada,

limpar, marcar, acondicionar, inventariar e fotografar os mate-riais arqueológicos recolhidos, e proceder também ao estudo e interpretação preliminar dos dados obtidos.

A apresentação de uma proposta para a valorização dos sítios arqueológicos com maior potencial turístico-cultural, no contexto da criação do parque de Pré-História na área da Serra do Risco, e o desenvolvimento de acções de divulgação, sensi-bilização e envolvimento da comunidade neste projecto fazem também parte da lista de obrigações da equipa.

As acções incluem a

concepção de uma exposição sobre o monumento da Roça do Casal do Meio e a organi-zação de passeios culturais, de actividades de educação patri-monial e de um ciclo de pales-tras subordinadas ao âmbito da investigação desenvolvida.

Para fazer face a despesas variadas, as câmaras de Setúbal e Sesimbra atribuem um apoio fi nanceiro global de 90 mil euros. A verba, suportada em igual parte por ambas as autarquias, é atri-buída em três tranches de 30 mil euros, a primeira após a cele-bração do protocolo e as outras duas até ao fi nal dos primeiros trimestres de 2012 e 2013.

Milhares de pessoas acorrem anualmente à prova de vinhos do certame

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St. Peter's School cria mini Futuráliacom a primeira edição do Open Days

O COLÉGIO St. Peter's School, localizado no concelho de Palmela e com vários prémios conquistados pela sua elevada qualidade de ensino e exemplar forma de gerência, promoveu entre 28 e 30 de Abril várias actividades enqua-dradas no programa do I Open Days. Actividades desportivas, palestras e a presença de 22 univer-sidades nacionais e internacionais dominaram os três dias do evento que envolveu um orçamento supe-rior a 10 mil euros e destinado aos alunos do colégio e das escolas dos concelhos vizinhos.

Pretendeu-se com esta inicia-tiva dar a conhecer a comunidade St. Peter's School, nas diversas acti-vidades pedagógicas, desportivas, científi cas e culturais que se desen-volvem ao longo do ano lectivo, a todas as pessoas que pertencendo ou não ao colégio, desejam conhecer melhor e contactar de perto com alunos, docentes e funcionários. Foi possibilitado o contacto dos alunos com várias faculdades nacionais e estrangeiras, públicas e privadas, ensino militar, através da presença de stands com informação sobre os diferentes cursos ministrados por cada instituição, condições de acesso, bolsas, entre outros assuntos. Cada faculdade levou a cabo várias palestras no sentido de facilitar esclarecimentos mais personali-zados, referentes aos cursos minis-trados pelas mesmas. Rute Vieira, coordenadora do Open Days, mostra-se satisfeita com a «boa adesão» dos alunos ao projecto, que contou com a participação de turmas de duas escolas secundárias do concelho de Palmela. «O evento decorreu muito bem e foi alvo de um enorme interesse por parte de todos os alunos», conclui.

O director Armando Simão, que faz um balanço «altamente posi-tivo» do I Open Days, afi rmou que a intenção foi permitir aos alunos do colégio a aquisição de informação sobre as várias oportunidades no âmbito do ensino superior nacional e no estrangeiro. «Além da carga curricular deste colégio, os alunos podem aprender Inglês, Espanhol e Alemão. O Colégio demarca-se pelos eventos que desenvolve regu-larmente a nível interno como é o caso do Family Day, da festa de Natal e, agora, do Open Days», vinca, acres-centando que nível desportivo a grande aposta do colégio é o Rugby. «Somos tri-campeões distritais e bi-campeões nacionais de Rugby na área do desporto escolar», escla-rece. Armando Simão lamenta que exista «alguma morosidade», por

parte do município de Palmela, na apreciação do projecto de valori-zação do colégio, que compreende um pavilhão desportivo. Há cerca de três anos que o projecto, que já recebeu ‘luz verde’ do Instituto do Desporto, está para ser aprovado nos gabinetes da autarquia.

Educação desportiva na linha da frente

Já o professor Pedro Mata, do Departamento de Educação Física e Desporto do colégio, faz um balanço «extremamente positivo» do Open Days e salienta que, no que se refere ao desporto, o evento incluiu actividades ligadas ao

Rugby, Futebol, Judo, Ténis e a Esgrima, onde estiveram envol-vidos o público em geral, os antigos alunos do colégio, os alunos de escolas do concelho de Palmela e os pais, bem como uma expo-sição da Federação Portuguesa de Judo. «A educação física e o desporto está permanentemente na linha da frente da intervenção pedagógica desta casa e este evento pretendeu proporcionar aos alunos e aos encarregados de educação a experimentação de um leque de várias actividades».

Inês Costa, de 18 anos, estu-dante do 12.º ano do colégio, diz que se tratou de uma iniciativa «bastante interessante» que abre

os «horizontes aos alunos do 9.º ano» e «prepara melhor os do secundário em relação à escolha do seu futuro». Já João Serra, estu-dante de Línguas e Humanidades, considera que o evento «ajuda os

alunos a fi car melhor informados sobre os cursos superiores e a experiência académica».

Pedro Salgueiro, coordenador do Gabinete de Desenvolvimento de Alunos da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa, refere que a inicia-tiva foi «muito positiva», porque contribuiu para «divulgar junto dos alunos do secundário o ambiente universitário e os cursos existentes nas várias faculdades», acrescentando que mundo universitário «não pode ser um ‘papão’» para os alunos do secundário.

O colégio St. Peter´s School é um projecto educativo que promove educação de uma forma abran-gente, desde o pré-escolar até ao secundário, dispondo de condi-ções privilegiadas, de espaços amplos de estudo, desporto e

lazer. Caracteriza-se por um modelo pedagógico assente num currículo bilinge (Português/Inglês), fundamentado num conjunto de valores estruturantes visando: uma educação perso-nalizada; uma formação humana

orientada para os valores e um ensino de qualidade superior. Actualmente estudam no colégio cerca de mil alunos. 500 euros é a média mensal que os pais terão de pagar para que os seus fi lhos estudem no St. Peter´s School.

Modelo Pedagógica com educação abrangente e personalizada

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Os alunos do colégio St. Peter´s School procuraram nos stands as informações sobre os cursos das várias universidades

Os mais novos deram asas à criatividade e divertiram-se nos espaços

A Tuna Académica da Universidade Lusíada actuou para todo o colégio

Isabel e Armando Simão, a dupla responsável pelo colégio de referência

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+ NegóciosS á ba do | 7. M a io. 2 0 1 1 www.semmaisjornal.com

Semmais – Face à forma como os trabalhos estão a decorrer, pode garantir a entrada em funciona-mento do terceiro tanque até Maio do próximo ano?Paulo Mestre – Não temos razões para pensar o contrário. A conclu-são da obra está previsto para Maio, Junho de 2012, mas o projecto foi consolidado em três fases. A primeira terminou no fi nal do ano passado, e incluía a constru-ção e comissionamento de um novo sistema de água do mar e da nova estação de medida. Está prevista uma segunda fase até Agosto deste ano, que compre-ende novos equipamentos de pro-cesso, de construção física e se-gurança. Esta fase, que inclui um conjunto de equipamentos mui-to específi cos, mas de uma tecno-logia bastante consolidada e mui-to experimentada nos parâmetros internacionais, vão ainda incluir alguns outros trabalhos em De-zembro deste ano.Em Maio, Junho do próximo ano, conclui-se o terceiro tanque e todo o projecto em si, com todas as suas valências e interacções.

Portanto entrará em laboração logo de seguida…Em termos de laboração, está tudo a entrar em funcionamento suces-sivamente. Esse é o objectivo. Nes-te momento já estamos a funcio-nar o novo sistema de água do mar e a nova estação de medida.

Qual é a importância estratégica desta plataformal?É estratégica no quadro do pro-

cesso de aquisição e comercia-lização do gás natural em Por-tugal, porque veio diversificar não só as fontes de origem, como também os meios de abasteci-mento do nosso país. E esta re-alidade é fundamental para dar uma maior competitividade ao mercado.

Antes do país dispor deste equi-pamento, era abastecido apenas pelo mercado magrebino…Pelo gasoduto do Magreb, situ-ação que pode ser comparada a uma pessoa que só tem um úni-co local para comprar determi-nado produto. Não tem margem negocial. Claro que tudo isto foi negociado com contratos mui-to antes da construção desse ga-soduto. Mas era facto um siste-ma muito rígido.

Era a dependência total…Exacto. Agravado pelo facto de a Argélia, pelas razões que se co-nhecem, sem um país politica-mente muito instável, o que, em qualquer momento, poderia criar situações muito complicadas. Este activo veio dar a possibilidade de, por um lado, diversifi car as fon-

tes de abastecimento e os meios para o fazer.

Como se mede essa funciona-lidade?Desde logo porque até então uti-lizava-se só o gasoduto e, a partir daqui, passou-se a utilizar tam-bém os navios metaneiros. A par-tir de agora podemos ir comprar gás natural a qualquer parte do mundo. Isso muda completamen-te o paradigma.

Essas novas origens já se verifi -cam… Desde a construção do terminal.

Podemos ter uma ideia de quais são essas novas fontes de abas-tecimento?Para além da Argélia, via gasodu-to, o gás natural que recebemos têm origens muito diversas, des-de a Nigéria, Líbia, Trinidad e To-bago e Quatar. A comercialização é feita pelos nossos clientes prin-cipais, a Galp e a EDP, que podem comprar em qualquer parte do mundo, sendo que estas instala-ções o permite fazer em condições muito vantajosas em termos de mercado.

O projecto de expansão vem dar um empurrão signifi cativo nesse novo desígnio?A expansão decorre da expectati-va do aumento dos combustíveis. Uma das nossas obrigações ao abri-go da concessão, é prever as ne-cessidades e criar as condições para as poder satisfazer. Se tivés-semos visto estes investimentos numa óptica apenas de consumo, talvez não se justifi casse.

Está a dizer-me que foi uma de-cisão preventiva…Não é bem isso, este terminal mais que ter a capacidade para satisfa-zer o país, tem que atender a ou-tras realidades objectivas. Repa-re, o nosso sistema eléctrico su-

porta-se muito no gás natural, por-que as energias hídricas, térmicas, eólicas e outras renováveis, cuja incorporação no sistema tem sido muito signifi cativo, não são con-troladas pelo Homem. Nestas áre-as há uma grande contradição, por-que se tivermos um ano muito seco ou um largo período sem vento, tudo o processo fi ca mais ou me-nos comprometido.

O gás natural não está sujeito a esses ciclos…O que estou a querer dizer é que um dos grandes consumidores de gás natural é o mercado eléctrico, mas não em termos de consumo e sim em termos de capacidade instalada.

Estamos a falar de reserva estra-tégica?Não fazemos reserva estratégica. A armazenagem que temos nos tanques é como um ‘buffer’ para regularizar o abastecimento.

Como assim…Esta armazenagem que existe ser-ve para criar esta continuidade a partir de um fornecimento discre-to e pontual. Nos criamos um for-necimento contínuo para o nosso gasoduto que funciona 24 horas por dia, quase os 365 dias do ano. O armazenamento serve apenas para gerar essa continuidade a par-

Paulo Mestre, responsável da REN Atlântico ao Semmais

«A expansão do terminal de Sines é decisiva para suprir as renováveis em caso de necessidade»O projecto expansão do Terminal de Gás Liquefeito da Ren Atlântico em Sines está a correr sobre rodas. A diversificação das fontes de origem é uma das potencialidades. Mas a infra-estrutura vai ganhar mais capacidade de emissão para a rede e aumentar os volumes de armazenagem. Paulo Mestre, o timoneiro do Terminal, faz um balanço estratégico nesta entrevista.

Paulo Mestre desconhece a existência de prospec-ções em Portugal de jazidas de gás natural, mas sabe que a exploração desta energia está a mudar em grande velocidade: «Até agora falava-se do gás natural de forma convencional, sempre associado ao petróleo. No passado, muito deste gás, encontrado na parte superior do poços até era desperdiçado. Mas há agora

outros tipos denominados ‘Shale gaz’, existente em bolsas mais profundas, sendo que é necessário proceder ao fraccionamento das rochas e proceder a novos métodos de infi ltração. São novas técnicas que estão a mudar o paradigma com grande sucesso na Europa e nos Estados Unidos da América. Há reservas onde até agora não se supunha existirem

O sucesso do ‘Shale gaz’ na Europa e Estados Unidos

Segurança SEVESO e boas relações locais

A REN Atlântico dispõe de 40 funcionários, na sua grande maioria da zona de Sines, onde o terminal está implantado. Paulo Mestre garante que esse é um «factor» posi-tivo para a economia local. «Recor-remos a escolas técnicas e mantemos excelentes relações tanto com a administração do Porto de Sines, como com os responsá-veis camarários», alude o respon-sável.

E garante a segurança da infra-estrutura, que tem certi-ficação SEVESO – Sistema de Gestão de Segurança para Acidentes de Trabalho - , uma classificação de perigosidade ao abrigo dos cânones interna-cionais, devido às caracterís-ticas das matérias-primas que utilizam. «É uma actividade que se desmistificou nos últimos anos, não havendo registos de acidentes, nem questões de segurança complexas», afirma.

Paulo Mestre garante que as obras de expansão do terminal de Sines estão a correr dentro dos prazos previstos

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Hoje, o gás natural que recebemos tem as mais diversas origens, Argélia, via gasoduto, e Nigéria, Líbia, Trinidad Tobago e Quatar, por navios metaneiros, num volume aproximado de 40 por ano”

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Senhoras atribuem Ouro a rosé da Adega Cooperativa de Palmela

O VINHO rosé regional Península de Setúbal “Vale dos Barris”, com colheita de 2010, produzido pela Adega Cooperativa de Palmela (ACP), conquistou uma medalha de Ouro no concurso “Femmes Et Vins Du Monde”, que teve lugar a 28 e 29 de Abril em Monte Carlo, no Mónaco.

Esta adega de Palmela trouxe ainda para Portugal uma medalha de Prata pela qualidade que demonstrou o tinto regional Península de Setúbal, “Vale dos Barris”, com colheita de 2009, à base da casta Castelão, junto de um corpo de jurados constituído essencialmente por senhoras e onde marcaram presença centenas de vinhos de todo o Mundo.

O vinho rose, que sai para o mercado há cerca de um mês, é ideal para acompa-nhar com pastas, comida Oriental e, mesmo como aperitivo, «não deixa de ser um óptimo refresco de Verão», opina o enólogo Luís Silva. «A cor vibrante e os aromas bem marcados colocaram este vinho no lugar de destaque digno de uma medalha de Ouro», sublinha.

Por outro lado, os seus aromas e a sua boca equilibrada conferem ao Castelão um «grande potencial», que apresenta uma cor granada intenso, um aroma a frutos silvestres maduros, compota, complexadas com notas de madeira nova. Este vinho

foi assim galar-doado, pela se -gunda vez, depois do sucesso al -cançado este ano num concurso de Bordéus, com a conquista de uma medalha de Prata.

Ambos os néctares po dem ser encontrados em todas as gran- des superfícies, bem como na loja da respectiva adega.

O enólogo e gerente da ACP, Luís Silva, realça que estes prémios representam o «reconhecimento do trabalho que foi iniciado há relativa-mente pouco tempo na adega e que começa agora a dar alguns frutos». E acrescenta: «Temos a noção que os nossos vinhos têm qualidade e estes resultados alcançados no Mónaco são uma exce-lente forma de divulgar a qualidade dos nossos vinhos».

Porto de Sines recebeu auditores de defesa nacional O PORTO de Sines recebeu, no

passado dia 30 de Abril, a visita da Associação dos Auditores dos Cursos de Defesa Nacional (AACDN). Aos cerca de 30 participantes no evento foram apresentados os principais indicadores de actividade desta infra-estrutura portuária, assim como os factores críticos de sucesso que fazem do Porto de Sines líder nacional em carga movimentada, numa comu-

nicação apresentada por João Franco, administrador da Administração do Porto de Sines (APS).

Durante a visita aos terminais portuários, os auditores puderam verifi car, no local, as potenciali-dades de cada instalação, adqui-rindo informações relacionadas com o seu potencial estratégico para Portugal. Esta foi, aliás, uma das razões que levou a associação

a visitar o Porto de Sines, uma vez que cada terminal é, por si, estra-tégico para o país, quer como porta de entrada de produtos energé-ticos, quer nas ligações comerciais proporcionadas pelo Terminal XXI aos principais mercados de produção e consumo mundiais.

A AACDN, fundada em 1981, reúne os cidadãos que frequen-taram com aproveitamento o curso

de Defesa Nacional, tendo como principais objectivos cultivar e defender valores culturais que contribuam para o reforço da iden-tidade nacional, contribuir para a difusão de conceitos doutrinários sobre Segurança e Defesa Nacional e fomentar entre os seus membros um convívio frequente, propiciador de debate e actualização de conhe-cimentos.

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Totalener leva crianças carenciadas ao Grande Prémio MotoGP do Estoril

À SEMELHANÇA do ano passado, a empresa Totalener levou 30 crianças carenciadas, a cargo da Associação de Professores e Amigos das Crianças do Casal das Figueiras (ACCF), ao autódromo do Estoril, no passado dia 29 de Abril, para assistirem aos treinos livres do Grande Prémio MotoGP, o campeonato de corridas de moto de classe mundial.

Ricardo Rendeiro, do departamento de Marke-ting da referida empresa, conta que a experiência decorreu de uma forma «muito positiva», subli-nhando que este ano «levámos outros meninos ao evento, que no ano passado não tiveram a possi-bilidade de passear dentro das boxes, assistir aos treinos e de tirar fotos com os pilotos».

«As crianças adoraram e gostaram muito de ter estado com os pilotos», frisa Ricardo Rendeiro, que acrescenta que a intenção foi «proporcionar um dia alegre e uma experiência de vida diferente às crianças carenciadas» da ACCF, uma instituição de utilidade pública, não governamental, que foi criada em 1985 pelos professores da Escola Básica n.º 15 do Casal das Figueiras, em Setúbal, como forma de dar resposta a problemas de insucesso escolar.

A Totalener é uma empresa com dez anos de actividade que está sediada em Palmela. A firma representa marcas de nome internacional e, como tal, é líder nacional em alguns segmentos de produtos, nomeadamente nos grupos geradores, onde representa em exclusivo a marca Pramac.

O CENTRO de Eventos Aqualuz Tróia, que surge como comple-mento da oferta de alojamento e de lazer das unidades Aqualuz, disponibilizando serviços direc-cionados para os encontros empre-sariais e eventos na Península de Tróia, foi inaugurado a 29 de Abril, com as presenças de Belmiro de Azevedo, o patrão da Sonae, bem como de Carlos Beato, presidente da Câmara de Grândola, e Ramalho Eanes, ex-Presidente da República. O espaço está orçado em cerca de 2 milhões de euros e destina-se a acolher congressos, banquetes e jantares temáticos com concertos e música para dança.

Esta infra-estrutura multiusos

tem uma área total de 681 metros quadrados e capacidade até 630 lugares sentados. Permite uma divisão até três espaços distintos e está equipado com todos os meios técnicos e audiovisuais necessários

à realização de qualquer evento, podendo ainda ser complementado pelas seis salas de reuniões do hotel.

Belmiro de Azevedo realçou os investimentos da Sonae e a criação de empregos em Tróia, admitiu que

tem sido um empresário compe-titivo e que, na política, existe «falta de pessoas competentes e sérias».

Com vista a quebrar a «forte sazonalidade» de Tróia, o centro de eventos é também uma forma, segundo o administrador da Sonae, Rui D´Ávila, de atrair turistas portu-gueses e estrangeiros e de expandir o Aqualuz à área dos negócios.

Já Carlos Beato realçou que o espaço contribui para uma «maior visibilidade e notoriedade à Tróia renovada», sublinhando que é uma «honra e privilégio contar com investidores empenhados em lutar contra a maré e a contribuir para a melhoria da qualidade de vida e criação de emprego».

Sonae investe 2 milhões de euros em centro de eventos

O novo centro de eventos quebra sazonalidade de Tróia

tir de um funcionamento que é des-contínuo. A reserva estratégica é feita por outro activo da REN, fei-ta por armazenagem subterrânea.

Mas existe alguma complemen-taridade?Sim. Vamos supor que queremos fazer uma paragem, o que ocorre muito raramente – só para ter uma ideia esta instalação faz uma mé-dia de 12 horas de paragem por ano – nesse caso temos que recorrer a uma articulação com a armaze-nagem subterrânea.

Qual é a quota de mercado do Ren Atlântico?Este terminal emite por ano 50 a 60 por cento do gás natural con-sumido em Portugal. O ano passa-do cifrou-se em 53 por cento e em 2007 chegou aos 60 por cento. E com a expansão a tendência da com-participação do terminal no for-necimento de energia através do gás natural é para aumentar.Por outro lado, com estas tendên-cias e novos paradigmas, temos que criar um ‘backup’ para que no dia em que as renováveis fa-lharem termos alternativas ao dis-por do país, dai a necessidade de termos uma maior capacidade instalada, o que esta expansão veio permitir.

Quais são os valores estimados para esse aumento de capacida-de de emissão e armazenamento?A emissão para a rede era até ao fi nal do ano passado de 900.000 m3 por hora, actualmente passá-mos para 1,125.000 m3 e com o fi -nal do projecto atingiremos 1,350.000 m3. Quanto a armaze-nagem, está situada em 240.000 m3 e vai passar a 390.000 m3.

É expectável um aumento dos preçários da energia eléctrica. Mesmo não sendo esse o vosso mercado preferencial, não teme que tenha alguns refl exos?Muito pouco. O mercado domés-tico é pouco signifi cativo.

Mas o facto de estar atrasada a construção das cinco centrais eléctricas de ciclo combinado já pode fazer mossa…Tinha presente o número de qua-tro. Bom, uma das necessidades deste projecto de expansão era precisamente fornecer essas cen-trais termoeléctricas, na tal pers-pectiva de dar ao mercado o ‘ba-ckup’ para suprir as renováveis em caso de necessidade. Sei que a maior parte delas estão muito atra-sadas, mas não lhe posso garan-tir que foram canceladas.

Mas de certa forma preocupa-o…Claro. O nosso objectivo é ter-mos o terminal a funcionar mui-to próximo da capacidade nomi-nal e se essas centrais não entra-rem em funcionamento, há um efeito negativo que baixa a nos-sa actividade.

DR

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Jornal do VITÓRIA N.º 977 Maio 2011

COMUNICADO Antevisão

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Na sequência de notícias veiculadas hoje pelos órgãos de comunicação social rela-tivamente ao incumprimento salarial, vem a Direcção do Vitória FC e a Administração da Vitória FC - SAD informar o seguinte:1 - O conteúdo das notícias em causa não corresponde à realidade dos factos, sendo por isso falso o afi rmado nas mesmas.2 - Efectivamente, o Vitória FC, à seme-lhança da maioria dos Clubes Portugueses e até do próprio País, tem sentido difi cul-dades de natureza vária, tendo, apesar de tais circunstâncias, desenvolvido todos os esforços com o intuito de cumprir escrupu-losa e tempestivamente as suas obrigações.3 - Aliás, é de conhecimento de todos os associados do Vitória que, ao apro-ximar-se, anualmente, o fi nal das épocas desportivas o Vitória tem sido alvo, reiteradamente, de todo o tipo de ataques provenientes das mais diversas origens, mas sempre com a intenção de descredibilizar a Instituição e os respec-tivos Dirigentes, bem como desestabi-lizar o staff técnico e os jogadores da equipa de futebol profi ssional.4 - Tratam-se, objectivamente, de acções com o fi m único de impedir que o Vitória continue a trilhar de forma estável e segura o seu percurso no primeiro plano do futebol português.5 - Sucede porém que, para além das habituais investidas (cujos autores são facilmente identifi cáveis) o nosso Clube tem, este ano, sofrido um acréscimo de ofensivas torpes, baixas e vis, inclu-sive com tentativas de aliciamento, com o exclusivo propósito de denegrir a sua imagem e a de todos os que o servem.6 - Embora isolado, o Vitória FC continuará a pugnar pela defesa da verdade desportiva e dos valores que devem pautar a competição futebolís-tica, apesar do reiterado desrespeito dos mesmos com consequências que vêem benefi ciando de forma ilegítima e anti-regulamentar clubes terceiros que lutam pelo mesmo objectivo na classifi cação.7 - Perante esta realidade os órgãos diri-gentes do Vitória FC apelam a todos os associados, adeptos, simpatizantes e também a todos os Setubalenses que se mantenham atentos, solidários e activos combatendo todos quantos querem o mal do Vitória mobilizando-se para o defender em toda a parte, especial-mente da forma que sempre foi a nossa maior arma e força: o incondicional e maciço apoio ao Clube, manifestando-o sem reservas nos próximos dois jogos que restam disputar.

A Direcção do Vitória Futebol ClubeA Administração da Vitoria Futebol Clube - SAD

O capitão do Vitória Futebol Clube, Ricardo Silva, quer asse-gurar já amanhã, às 20h15, em Alvalade, frente ao Sporting, a manutenção no principal escalão do futebol português.O experiente defesa-central acredita que esse objectivo seja alcançado no Estádio de Alvalade, ainda que diante de uma equipa que está a atra-vessar uma boa fase. “Será uma partida muito complicada, dado que o Sporting não pode perder terreno para o terceiro lugar. Mas sabemos que no futebol não existem impossíveis e vamos a Alvalade para ganhar e segurar a manutenção para não dependermos de outras equipas”, afi rmou o futebo-lista vitoriano na antevisão ao encontro.Apesar das notícias vindas a

público dando conta da exis-tência de salários em atraso, o capitão Ricardo Silva garante concentração máxima para o encontro da penúltima jornada da Liga no reduto leonino. “Essas notícias não afectaram o plantel que se encontra muito unido e concentrado para este jogo. Ao contrário do que chegou a ser dito, o plantel nunca se recusou a trabalhar O grupo está tranquilo e unido e só pensa neste momento em fazer um bom jogo em Alvalade. O nosso pensamento exclu-sivo passa por salvar o clube da descida”, garantiu.Ricardo Silva recordou que, mesmo saindo derrotado de Alvalade, o Vitória FC pode fazer a festa da manutenção, caso os principais adversários (Naval e Portimonense), não

vençam os respectivos encon-tros. Ainda assim, prefere jogar pelo seguro. “Não queremos depender de ninguém. Sabemos que vamos ter um jogo difícil, mas o nosso pensamento passa por fazer um bom jogo e vencer e alcançar a manutenção que não era apenas o objectivo inicial deste plantel”, frisou.O capitão sadino fez por isso um balanço negativo da temporada. “As coisas não correram como queríamos e por isso o balanço acaba por ser negativo. Apesar de nos últimos anos o Vitória andar sempre na mesma situ-ação, este ano vieram jogadores com outra experiência que à partida davam outras garantias, mas isso não foi possível. A gora só podemos pensar na manu-tenção, estamos quase lá, mas falta ainda o quase”, rematou.

Em Alvalade para vencere garantir a manutenção

A Secção de Judo do Vitória Futebol Clube está de parabéns. A jovem atleta Daniela Bernardes é campeã nacional de juvenis, na categoria de – 48 kg. A conquista do mais recente título nacional para o judo vito-riano aconteceu no Pavilhão Multiusos de Odivelas, recinto que recebeu, no passado dia 1 de Maio, o Campeonato Nacional de Juvenis Masculinos e Juvenis Femi-ninos e o Campeonato Nacional de Absolutos Masculinos e Femi-ninos (Open).Na jornada competitiva organi-zada pela Federação Portuguesa de Judo, o Vitória esteve repre-sentado no Nacional de Juvenis pelas judocas Patrícia Matias e Daniela Bernardes acompa-nhados dos Mestres Nelson Trindade e Hugo Gonçalves.No plano competitivo, o triunfo vitoriano de Daniela Bernardes foi imaculado. A judoca venceu todos os combates com supe-rioridade na categoria de -48Kg e conquistou o titulo de Campeã Nacional de Juvenis 2011.Por seu turno, Patrícia Matias que no ano passado venceu a categoria de -44Kg, foi surpre-endida na fi nal da competição não conseguindo vencer no tempo de prolongamento do combate e acabou a sua participação no 2.º lugar, sagrando-se vice-Campeã Nacional de Juvenis de 2011. O judo do Vitória Futebol Clube mais uma vez a obter títulos nacionais nos escalões de formação e a reforçar as boas expectativas futuras no incre-mento e desenvolvimento de uma modalidade que ganha cada vez mais força no seio do clube.Entretanto, este sábado, realiza-se um Treino Associativo de Competição na sala de judo/Dojo das instalações do Vitória FC, no Bonfi m, entre as 10h30 e o meio-dia.

Judo sadinoconquistatítulo nacionalde juvenisem Odivelas

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+ Desporto

Há uns bons 70 anos, quando o poder do ‘association’ britâ-

nico se fazia sentir por estas bandas, neste controverso ‘jardim à beira-mar plantado’, aos primeiros defensores de cada equipa chamava-se ‘keepers’ que usavam boné de pala, joelheiras toscas e não podiam ser substituídos, houvesse o que houvesse.

Ainda podiam ser inco-modados nas proximidades da linha de golo e tinham por referência de topo o espec-tacular António Roquete (Casa Pia) que tanto se distin-guira nos Jogos Olímpicos de Amesterdão, em 1928.

O Vitória de Setúbal actuava no extinto Campo dos Arcos e ao longo dos anos 40 contou com um trio de bons ‘keepers’ – Idalécio, Baptista e Acácio Correia.

Foi há 70 anos…Em 1943/44, quando o

Vitória conseguiu um notável 5.º lugar no Campe-onato, o ‘keeper’ de serviço era o Idalécio, a bom nível exibicional, com o constante apoio dos seus ‘backs’ de eleição, Armindo e Jacinto Forreta.

Seguiu-se-lhe o elegante e bem ginasticado Baptista de que nos recordamos bastante bem.

Sem fazer da elegância o seu ‘prato forte’ (longe disso!) o devotadíssimo Acácio Correia, irmão de Armando, campeão nacional pelo Belenenses, passou célere pelo Vitória e demandou Coimbra para jogar na Académica e tomar balanço para ser, quase de seguida, um bom redactor de ‘A Bola’, a convite do ines-

quecível Vítor Santos.Foi então que tive mais

e melhores contactos com o folgazão Acácio que foi engordando ao mesmo ritmo do seu muito amor ao Vitória que já então se podia ufanar com a descoberta de um muito promissor nº1, José Félix Mourinho, vindo do Algarve para brilhar, já no moderno Bonfi m.

Com ele ainda rivalizou o também algarvio ‘Quim’ Torres, conceituado fotó-grafo da actualidade, sempre muito ligado ao Vitória. E como sucessor de Acácio, na década de 50, há que dar o devido realce ao tão castiço Diniz Vital, vindo de Évora (Lusitano) para o ambiente sadino, rivalizando directamente com o ‘leão’ Carlos Gomes que era o indiscutível n.º 1 da Selecção, às ordens do Dr. Tavares da Silva.

Essa especialíssima dupla Mourinho-Vital merece que lhes devotemos uma outra crónica com exclusividade de personagens.

Por hoje relembremos tão somente que houve ainda ‘produtos’ sadinos em planos de evidência como o inter-nacional júnior João Marrafa (Licenciado, mais tarde, ao serviço da Académica de Coimbra) e o ainda activo Tábuas que não se decidiu a ‘arrumar as botas’ nestes primórdios de 2011.

Tenhamos esperanças que nos juniores e juvenis do Vitória despontem novos valores de guarda-redes, dignos da qualidade dos ‘keepers’ de há mais de meio século – Idalécio, Batista e Acácio Correia.

Dos ‘keepers’

aos guarda-redes,

dos Arcos

ao BonfimDavid

Sequerra

Complexo de Setúbal recebe Regional de Atletismo A Associação de Atletismo organiza este fi m-de-semana, no Complexo Municipal, em Vale da Rosa, o Campeonato Regional de Atletismo de Juvenis. A prova decorre hoje entre as 15 e as 19 horas. Amanhã, os atletas competem entre as 9h30 e as 13 horas.

Catamarã sadino vence regata internacional em Sines Os velejadores António Santos e Fernando Faneco, do Clube de Vela do Sado, venceram a 3ª edição do SinesCat, nas classes Geral e F18. O evento contou com mais de 60 velejadores portugueses e espanhóis.

Passes Curtos

Cova da Piedadedesce ao distritalCom apenas 8 pontos somados, a equipa de futebol do Cova da Piedade, a quatro jogos para o fi nal da fase de manutenção da III divisão F, está matematicamente despromovida ao escalão distrital. O U. Montemor, 3.º classifi cado, último lugar que garante a permanência, já somou 22 pontos.

Líderes reforçamestatuto na II distritalQuando faltam quatro jornadas para o fi nal do campeonato, Paio Pires e Alcacerense estão mais perto de garantirem a subida de divisão. Na última ronda o Luso (3.º) perdeu no M. Caparica e fi cou a sete pontos dos dois líderes.

Fabril elegenovo presidenteAntónio Fernandes deve ser hoje eleito como novo presidente da Direcção do Grupo Desportivo Fabril, para o triénio 2011/14.A Assembleia Geral Eleitoral do histórico clube do Lavradio, Barreiro, decorre entre as 10 e as 17 horas, no Pavilhão Vítor Domingos, e apresenta apenas a lista encabeçada por António Fernandes.

Miguel Oliveira foi 7.º no EstorilO jovem piloto almadense, Miguel Oliveira, terminou a corrida de 125 cc do Grande Prémio de Portugal, a 3.ª do Mundial de motociclismo, no 7.º lugar.Depois de arrancar no 3.º posto, Oliveira sentiu difi culdades físicas devido ao fato, mas ainda assim terminou a corrida no melhor lugar do ano, em época de estreia.

Taça da associação de lutas amadoras do distrito reúne quase 150 atletas

Montijo Basketavança pelo título

A maior corridaA maior corridada regiãoda região

Álvaro Marinhoem Espanha

CENTO e dez lutadores masculinos e 30 femininos, em representação de 16 clubes competem este sábado, a partir das15 horas, no pavilhão da Escola de Santo António da Charneca, Barreiro, pelos triunfos indi-viduais e colectivos da Taça

Associação de Lutas Amadoras do Distrito de Setúbal (ALADS).

O evento que decorre no âmbito do VII aniversário da ALADS conta com a presença de clubes de Lisboa, Braga e Algarve, além dos sete distritais, sinónimo da

relevância que a prova tem no cenário nacional.

Instado a analisar o actual momento das lutas amadoras na região, Fernando Carreira, presidente da ALADS, confessa que «a modalidade está em crescendo». No entanto, o dirigente revela

que «a falta de técnicos espe-cializados está a difi cultar o incremento da prática em concelhos (Almada, Seixal e Grândola) que desejam apostar nas lutas».

No plano competitivo, o sonho é ver um atleta da região nos Jogos de Londres

em 2012. «O sector feminino é a nossa referência. A atleta quintacondense Liliana Santos (10ª no ranking europeu) assume-se nesta altura como a nossa espe-rança de poder chegar a Londres», deseja o presi-dente da ALADS.

GARANTIDA a passagem à 2.ª elimina-tória do play-off da I divisão nacional do basque-tebol sénior feminino, depois de dois triunfos diante do SC Coimbrões, a equipa do Montijo Banda Basket entra em campo amanhã, às 15 horas, em Ovar, na luta pela subida à Liga.

Tal como na ronda anterior, as monti-jenses, treinadas por Carlos Caetano, realizam o primeiro jogo no reduto do adversário, no caso a Ovarense, opositor que deixa antever maiores difi culdades.

«Vai ser uma prova muito compe-titiva». Esta é

a convicção de Domingos Vieira, director da 22.ª Meia Maratona Internacional de Setúbal, que se realiza amanhã, às 10 horas, com partida e chegada no Largo José Afonso.

Entre os quase mil atletas esperados (mais do que o ano passado), a ‘meia’ sadina reúne nesta edição atenções especiais para um trio de atletas de elite da nossa região formado pelo alma-dense Alberto Chaíça, Luís Feiteira (Moita) e José da Luz (Setúbal), que deixam antever uma acesa luta pelas melhores posições de uma classifi cação geral mascu-lina na qual os dois quenianos convidados pela

organização terão igual-mente uma forte dose de favoritismo.

«A qualidade dos corre-dores lusos inscritos deixa-nos antever uma grande corrida e mais uma grande jornada de promoção do atletismo», destacou ao Semmais o histórico director da prova, que não esqueceu as presenças dos atletas Manuel Damião, Vasco Azevedo e Carlos Silva, entre os mais de 300 federados.

Refi ra-se que a prova feminina, além de uma forte componente de atletas portu-guesas de referência, terá na represente queniana uma grande favorita ao triunfo.

Apesar das limitações fi nanceiras que anualmente enfrenta a competição, o presidente da Associação de

Atletismo de Setúbal, Manuel Aguiar, reconhece a ‘meia’ sadina «a melhor prova do distrito e que reforça todo o trabalho que a associação faz nas provas de estrada e nas provas profi ssionais».

A par da Meia Maratona de Setúbal realiza-se a tradi-cional Mini Maratona das Famí-lias, com um percurso de quatro quilómetros e que deverá reunir cerca de 800 pessoas.

Recorede-se que tal como há um ano, todos os inscritos vão contribuir com um euro para o Banco Alimentar contra a Fome de Setúbal.

O evento é patrocinado pela Câmara de Setúbal e Simarsul e com os apoios do Governo Civil, Citröen, Secil, EDP e Sumol+Compal.

J.G.

A TRIPULAÇÃO da Seth Sailing Team liderada pelo velejador barreirense Álvaro Marinho tenta hoje, no Open de Espanha, prova de grau 1 da Federação Internacional de Vela um resultado de destaque numas das mais importantes provas do circuito mundial de Match Racing.

Na sua terceira presença no evento, Marinho (15.º no ranking mundial) garantiu que a equipa visa «uma boa classifi cação», entre uma concorrência de 12 equipas com os melhores velejadores do mundo.

Nas duas corridas agendadas a organização do evento vai contar com quase 2000 inscritos

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Liliana Santos visa os JO 2012

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