semmais 07 maio 2016

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PUBLICIDADE Este ano vão hastear nas praias da região 33 bandeiras azuis, entre a península de Setúbal e o litoral alentejano. O concelho de Grândola, como já é habitual apresenta o maior número de praias com a chancela de qualidade, num total de dez. Na península, são as praias da Costa da Caparica que reinam. A grande novidade é a praia da Figueirinha, em Setúbal, que regressa à lista das melhores. SOCIEDADE PÁGINA 4 SOCIEDADE PÁGINA 3 LINHA VERDE AVC É EFICAZ MAS POUCA USADA NO DISTRITO Em 2015, apenas 263 pessoas residentes na região recorreram à Linha que pode salvar uma vida. E, no primeiro trimestre deste ano, a mes- ma linha foi utilizada por 98 potenciais vítimas. Muito pouco para o número de doentes que chegam aos hospitais entre a vida e morte. SOCIEDADE PÁGINA 8 CHUVA DE ESTRELAS INVADE O “SOL DA CAPARICA” DESTE ANO Áurea, Rui Veloso, Deolinda, e Gift, Diogo Piçarra, entre muitos outros, abrilhantam a edição deste ano do Festival “Sol da Caparica”, que se realiza entre 11 e 14 de Agosto. A apre- sentação do evento ocorreu esta semana e há mais novidades. NEGÓCIOS PÁGINA 16 PRÉMIOS CVR DÃO BOA NOTA A VINHOS DA PENÍNSULA A CVRPS entregou, no dia 5, 13 medalhas de ouro e 28 de prata pela excelente qualidade dos vinhos da nossa região. A Cooperativa de Pe- gões e a Casa Ermelinda Freitas foram as adegas que mais distinções amealharam. 2015 foi mes- mo um ano muito bom para o setor vitivinícola. AZULINHAS EM FORÇA DÃO FORÇA ÀS NOSSAS PRAIAS Sábado 7 | Maio | 2016 Diretor Raul Tavares Semanário | Edição 901 | 9ª série Região de Setúbal Distribuído com o Expresso Venda interdita semmais

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Edição do Semmais de 7 de Maio

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Este ano vão hastear nas praias da região 33 bandeiras azuis, entre a península de Setúbal e o litoral alentejano. O concelho de Grândola, como já é habitual apresenta o maior número de praias com a chancela de qualidade, num total de dez. Na península, são as praias da Costa da Caparica que reinam. A grande novidade é a praia da Figueirinha, em Setúbal, que regressa à lista das melhores.

SOCIEDADE PÁGINA 4

SOCIEDADE PÁGINA 3LINHA VERDE AVC É EFICAZ MAS POUCA USADA NO DISTRITOEm 2015, apenas 263 pessoas residentes na região recorreram à Linha que pode salvar uma vida. E, no primeiro trimestre deste ano, a mes-ma linha foi utilizada por 98 potenciais vítimas. Muito pouco para o número de doentes que chegam aos hospitais entre a vida e morte.

SOCIEDADE PÁGINA 8CHUVA DE ESTRELAS INVADE O “SOL DA CAPARICA” DESTE ANOÁurea, Rui Veloso, Deolinda, The Gift, Diogo Piçarra, entre muitos outros, abrilhantam a edição deste ano do Festival “Sol da Caparica”, que se realiza entre 11 e 14 de Agosto. A apre-sentação do evento ocorreu esta semana e há mais novidades.

NEGÓCIOS PÁGINA 16PRÉMIOS CVR DÃO BOA NOTA A VINHOS DA PENÍNSULAA CVRPS entregou, no dia 5, 13 medalhas de ouro e 28 de prata pela excelente qualidade dos vinhos da nossa região. A Cooperativa de Pe-gões e a Casa Ermelinda Freitas foram as adegas que mais distinções amealharam. 2015 foi mes-mo um ano muito bom para o setor vitivinícola.

AZULINHAS EM FORÇA DÃO FORÇA ÀS NOSSAS PRAIAS

Sábado 7 | Maio | 2016

Diretor Raul TavaresSemanário | Edição 901 | 9ª série

Região de SetúbalDistribuído com o Expresso

Venda interditasemmais

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OPINIÃO

Fiquei sem telefone. Fiquei sem computador. De repente. Não mais do que

de repente. E assim fui empur-rado para outra dimensão. A dimensão do isolamento eletrónico. Primeiro foi irritan-te. Depois foi estranho. Por fim foi quase um prazer.Vivemos hoje numa ditadura. A ditadura do urgente. Tudo, ou quase tudo, é para ontem. Como se isso fosse possível. Como se tivéssemos à nossa disposição uma máquina de viajar no tempo. E o mais curioso é que sendo tudo urgente nada é importante. Sabendo nós igualmente que se fizéssemos o importante não haveria sequer lugar para o urgente.Os factos são porém os factos: apesar de real não existe nenhum sentido nesta quase obsessão pelo urgente. Obses-são que nos faz parecer ocupa-dos. De reunião em reunião até à final falta de solução. Espero

A crise global em que nos encontramos mergulhados tem consequências

políticas, financeiras, económicas e sociais, a que nenhum país de língua oficial portuguesa escapa.Por isso mesmo, o período histórico que se vive apresenta--se como o mais do que adequado para que responda-mos aos desafios do futuro, reforçando a entreajuda dos nossos povos e países.A circunstância de falarmos a quinta língua mais falada do mundo, de cada um dos nossos países ter fronteiras marítimas, de todos serem porta de entrada e de saída de importan-tes regiões, são razões de sobra para agora nos concentrarmos numa estratégia de reforço da construção de um desígnio comum.Um dos instrumentos mais importantes para a construção desse desígnio é a CPLP, que comemora este ano a passagem do seu XXº aniversário.Sustentada na igualdade dos Estados e numa história de encontros seculares, a CPLP é, por excelência, o fórum multilateral

que conscientes da contradição entre trabalhar num dos países europeus com menor produtivi-dade e, em simultâneo, viver sempre a correr. De compro-misso inadiável em compromis-so prioritário. Como se não houvesse amanhã nem ontem. Apenas e só a urgência do dia. Que tantas vezes é mais atrapalhação do que urgência.Lembremo-nos então de uma conhecida frase de um ex primeiro-ministro: trabalho é trabalho, frenesim é frenesim. Se o homem chegar a presiden-te da ONU vai certamente acabar com os frenesins. O mundo agradece.Voltando ao computador e ao telefone para já vos digo que sem eles diminuem radicalmen-te as urgências. E o mais espantoso é que tudo o que pode ser resolvido é resolvido. O que não pode também não. Mesmo sem mim. Mesmo sem o meu telefone e mesmo sem o meu

computador. Ou será apesar deles? Ou, pior, apesar de mim?Dúvidas e mais dúvidas. Foi com o que fiquei depois deste breve hiato eletrónico. Talvez metade das nossas intervenções (ou melhor, das minhas) não passem de redundâncias. “Palha” como se diz em lingua-gem popular. E como às vezes apetece usar a linguagem popular. Mas nesta crónica infelizmente não posso. Vocês os leitores são supostamente sensíveis. Estou certo que são e que, exatamente por isso, odeiam como eu as urgências.Portanto sem computador e sem telefone acabaram as ditas (urgências). Ficou então o quê?

Muito. Ficou muito. E isso é que é verdadeiramente interessante. Ficou trabalhar para depois de amanhã (o que corresponde ao possível) e não para ontem (uma impossibilidade). Ficou reflexão. Ficou trabalhar melhor (com mais tempo). Ficou ponderar diferentes alternativas. Ficou sustentar melhor as decisões.Foi então tudo melhor? Não. Devido aquele pequeno detalhe que é a natureza humana. Detalhe afinal esmagador.Porque afinal descobri que a natureza humana é comunica-ção. Devolvam-me por isso o telefone. Devolvam-me o computador. Já. De preferência ontem.

Um dia sem computador. Um dia sem telefone. Ou o encontro com a velha natureza humana.

Não é bom princípio ceder em princípios

Raul TavaresDiretorED

ITORIA

L

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TURISMO SEMMAIS

JORGE HUMBERTO SILVACOLABORADOR

para o aprofundamento da amiza-de mútua, da concertação político-diplomática e da coope-ração entre os seus membros.Nos termos dos estatutos, o seu principal órgão é o Secretariado Executivo, eleito por ordem alfabética crescente dos nomes dos países, pela Conferência de Chefes de Estado e de Governo.O atual Secretário Executivo – que está no segundo mandato – foi indicado por Moçambique, pelo que competiria agora a Portugal indicar o próximo. Esgrimiram-se múltiplos argumentos para que isso fosse evitado. Desde o facto da sede da CPLP ser em Lisboa e não ser desejável que o país onde a mesma se situa possa indicar o Secretário Executivo, até à existência de um alegado consenso não escrito sobre esta matéria, passando finalmente pelo facto de ser o Brasil a assumir a próxima presidência da CPLP, o que afastaria qualquer país africano da repre-sentação de um órgão impor-tante. A realidade é que o próximo Secretário Executivo da CPLP não será português.

O Conselho de Ministros preparatório da Conferência de Chefes de Estado e de Governo gerou consenso quanto à recomendação para que seja indicado por S. Tomé e Príncipe, por dois anos, só sendo a seguir Portugal.Os estatutos da CPLP incorpo-ram porém um tratado interna-cional, cujas regras resultam em exclusivo do que delas constam. E o que delas constam é que competia sem dúvida a Portu-gal, terminado o mandato do atual Secretário Executivo, de nacionalidade Moçambicana, indicar o nome do próximo titular do cargo.Como todo e qualquer falante da língua portuguesa, desejo o maior sucesso à próxima Secretária Executiva da CPLP, que assim será indicada por S. Tomé e Príncipe. É muito

importante – por todas as razões – que a CPLP se reforce neste período histórico, marcado pela primeira crise grave da era da globalização e sem paralelo na História.Não posso, porém, deixar de registar a quebra de princípios que ocorreu com a recomenda-ção feita para a indicação da próxima titular do cargo de Secretário Executivo da CPLP, ainda que a recomendação fosse feita por consenso, por um Conselho de Ministros que, aliás, não tem competência para alterar os estatutos da CPLP. escrevi o mesmo quando a Guiné-Equatorial se associou.Desde cedo que aprendi que em política não se deve ceder nos princípios e as regras dos estatutos da CPLP integram princípios. Nunca foi um bom princípio ceder nos princípios.

POLÍTICA MESMO

VITOR RAMALHOADVOGADO

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Esta semana a Escola Superior de Tecnologia do Barreiro juntou especialistas e responsáveis políticos para abordar o desenvolvimento estruturante do chamado Arco Ribeirinho. Trata-se, como se sabe, de um pulmão essencial para o desenvolvimento da penín-sula de Setúbal. E só estamos a falar das antigas áreas industriais como a Quimipar-que, Margueira ou Siderurgia Nacional. Porque, a montan-te, há toda uma zona ribeiri-nha para potenciar em termos turísticos, processo que chegou a arrepiar caminho, mas que, em muitas zonas ficou pelo meio.Esta discussão tem muitos anos e também muitos milhões gastos com pré--estudos, estudos, diagnósti-cos e afins. Um desperdício pelas mãos dos vários governos que nunca tiveram a coragem de avançar, mesmo com riscos. E depois veio a crise, que fez parar inclusive a lucidez e as ideias.A região, nomeadamente este território a coberto de uma requalificação insana, aqui e ali, não pode esperar muito mais tempo. Nem pode avançar com ideias desgar-radas e sem rede. Nem pela mão de um município e outro.A meu ver, e não estou sozinho, este tripé vital para o futuro desenvolvimento da península precisa de um rasgo que possa alinhar um macro-projeto inter-regional, que extravase fronteiras e ganhe complementaridades. É possível, sim! Haja vontade política e um acerto definiti-vo de todas as entidades envolvidas. Trabalhar de costas voltadas é o pior sinal que se pode dar. Parabéns à EST/Barreiro neste pontapé de saída.

O nosso Arco Ribeirinho Sul

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SOCIEDADE

Diretor Raul Tavares | Redação Anabela Ventura, António Luís, Bernardo Lourenço, Cristina Martins, Marta David, Rita Perdigão, Roberto Dores | Departamento Comercial Cristina Almeida – coordenação | Direção de arte e design de comunicação DDLX – www.ddlx.pt | Serviços Administrativos e Financeiros Mila Oliveira | Distribuição José Ricardo e Carlos Lóio | Propriedade e Editor Maiscom, Lda; NIPC 506 806 537 | Concessão Produto Maiscom, Lda NIPC 506 806 537 | Redação: Largo José Joaquim Cabecinha nº8-D, (traseiras da Av. Bento Jesus Caraça) 2910-564 Setúbal. E-mail: [email protected]; [email protected]. | Telefone: 93 53 88 102 | Impressão: Empresa Gráfica Funchalense, SA. Rua Capela Nossa Senhora Conceição, 50 – Moralena 2715-029 – Pêro Pinheiro. Tiragem: 45.000 (média semanal). Distribuição: VASP e Maiscom, Lda. Reg. ICS: 123090. Depósito Legal; 123227/98

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Óptimo

O óptimo, como se costuma dizer, é inimigo do bom e,

diga-se em abono da verdade, os momentos que vivemos ainda não são bons e, muito menos, óptimos.Mas – esta malvada adver-sativa – as camadas mais desfavorecidas da nossa população começam a ter alguma esperança de dias melhores e não escondem que a luz começa a aparecer ao fundo do túnel.Recentemente comemorá-mos mais um aniversário do «25 de Abril». O povo saíu à rua, juntou-se em almoços para um convívio mais recatado e para recordar os bons momentos vividos em 1974.Uma semana volvida acontece o «1.º de Maio». Antes da «Revolução de Abril» o regime proibia qualquer acção que pudesse decorrer de ajuntamentos, mas os trabalhadores ligados ao jornalismo e às tipografias assinalavam a data e lá se reuniam nos mais diversos locais a pretexto de uma almoçarada e o certo é que nesse dia não se publica-vam os vespertinos e, no seguinte, os matutinos. As rádio também se calavam.Passaram quatro décadas e todos sabemos que estas coisas não se resolvem de um dia para o outro. Não é que não saibamos como o fazer, mas há quem pense de maneira diferente e – diga-se – também tem direito a opinar e a exercer a sua vontade, embora, tanto uns como outros, tenham de encontrar formas de respeitar quem pensa de outro modo.Interessa, desde logo, que se faça luz para que a sabedoria invada cada um para que, nos princípios da liberdade, igualdade e fraternidade, tenhamos a força suficiente para que os mais aptos possam ajudar os mais desprotegidos a que venham a ter um futuro mais digno.

NOS TRÊS PRIMEIROS MESES DESTE ANO A LINHA DE APOIO FOI UTILIZADA POR 98 POTENCIAIS VÍTIMAS

Linha Verde AVC é a mais eficaz mas poucos a contactam na região

TEXTO ROBERTO DORESIMAGEM SM

Ainda são poucos os habitan-tes dos distrito que recor-rem ao serviço Via Verde

AVC (destinado aos doentes com acidente vascular cerebral), ape-sar de se tratar da principal causa de morte na região. Os números oficiais a que o Semmais teve acesso indicam que em 2015 fo-ram 263 as pessoas que acederam ao serviço, enquanto nos primei-ros três meses de 2016 a Via Verde AVC foi utilizada por 98 poten-ciais vítimas, de acordo com o INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica). A neurologista Elsa Azevedo é a vice-presidente da Sociedade Portuguesa do Acidente Vascu-lar Cerebral e admite que os nú-meros estão abaixo do que seria desejável nesta altura na região, revelando que apenas menos de

metade dos doentes que entram nas unidades de AVC são admiti-dos através do sistema Via Ver-de. Um cenário que leva a diri-gente a concluir que os pacientes não ligaram para o 112, optando por se deslocarem até aos hos-pitais por meios próprios. Contudo, Elsa Azevedo ad-mite que o número de pessoas que recorrem à Via Verde até tem aumentado, mas acrescenta que «grande parte da população ainda não conhece os sinais de alerta de AVC e não liga para o 112», explica, garantindo que o problema não se prende com uma eventual falta de resposta do 112 aos pedidos, mas antes da «informação que é urgente pas-sar para a população».

Sinais de alerta devem ser atendidos

E aqui ficam três sinais de alerta

a reter: «Se sentirmos que, de um momento para o outro, alguém fica com a boca ao lado, com di-ficuldade em falar ou que ao es-ticar os braços não tem força e eles caem, então devemos ligar logo para o 112 e não optar por ir para hospital», recomenda Elsa Azevedo, justificando que o 112 está articulado com os hospitais mais habilitados a proceder aos respetivos tratamentos. «Um hospital mais pequeno não tem os mesmos equipamentos e as pessoas terão que ser reencami-nhadas para outras unidades. É uma perda de tempo», alerta. Isto porque quanto mais cedo forem identificados os si-nais de AVC mais eficaz vai o ser tratamento, numa altura em que a região soma cerca de cem mil habitantes que, embo-ra não tenham qualquer sinto-ma de poder vir a sofrer um Acidente Vascular Cerebral, fa-

zem parte do chamado grupo de «risco elevado», tal como os diabéticos ou os doentes com antecedentes, segundo dados da Sociedade Portuguesa de Cardiologia. Trata-se de doentes já com alguma idade, que fumam, que têm o colesterol um pouco ele-vado e alguma gordura a mais. Com a agravante de desconhe-cerem o risco que estão correr. Recorde-se que os cerca de cem mil homens e mulheres que es-tão em risco na região não po-dem ser incluídos no rol de in-divíduos relacionados com a falta de informação, simples-mente porque são pessoas que «não identificam qualquer sin-toma». Ou seja, são cidadãos que sentem de tal forma saudá-veis que acreditam não haver qualquer necessidade de esta-rem atentos à sua saúde e irem ao médico.

O ano passado foram registados 263 acessos ao serviço, enquanto que este ano, nos primeiros três meses, a linha foi utilizada por 98 potenciais vítimas. Mas os especialistas dizem que entre os pedidos que chegam à Linha Verde e os casos chegados aos hospitais há uma grande discrepância.

Setúbal Cidade Europeia do Desporto 2016 recebe este do-mingo, às 9h30, a Alegro Meia

Maratona de Setúbal. Promovida pela Câmara, a iniciativa conta já com a inscrição de mais de 1 500 participantes que, a correr ou a caminhar, aceitaram o desafio de percorrer as ruas da cidade. Com mais de um quarto de século de história, a competição recebeu, pela primeira vez, uma certifica-ção europeia. A distinção de três estrelas vem reforçar a qualidade e o prestígio do evento, tanto a ní-

vel nacional como internacional. A prova principal da prova – destinada a atletas masculinos e femininos dos vários escalões – terá um percurso de cerca 21 quilómetros, sendo o tiro da par-tida dado no Alegro e a meta “cortada” junto do auditório José Afonso. A edição deste ano conta, ainda, com um percurso especial dedicado às famílias. A “Corrida das Famílias”, um trajeto de 5,5 quilómetros, inicia-se, também, no Alegro, exatamente à mesma hora da prova principal.

O atletismo invade, contudo, Setúbal este sábado, às 16 horas. Os protagonistas são os jovens

que se aventuram na “Corrida Miúdos Alegro”, destinada a jo-vens os 5 aos 13 anos.

Alegro Meia Maratona de Setúbal conta com mais de 1 500 inscritos

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SOCIEDADE

CHUVA DE ESTRELAS, INCLUI ÁUREA, THE GIFT, DIOGO PIÇARRA, ANA MOURA, DEOLINDA, RUI VELOSO E MUITO OUTROS

3.º Sol da Caparica valoriza bandas, músicos e grupos da lusofonia

TEXTO ROBERTO DORESIMAGEM SM

TEXTO ANTÓNIO LUÍSIMAGEM SM

LITORAL ALENTEJANO CONTINUA NA LINHA DA FRENTE E COSTA DA CAPARICA E SESIMBRA MARCAM PENÍNSULA

As nossas praias vão hastear 33 bandeiras azuis

As praias região conquista-ram 33 bandeiras azuis para o Verão de 2016, o que tra-

duz a uma das melhores perfor-mances do país. O concelho de Grândola, com dez «azulinhas», volta a ser o mais contemplado, enquanto Odemira alcançou seis bandeiras, Costa de Caparica, Se-simbra e Sines cinco cada um e Santiago do Cacém duas. Segundo o anúncio feito pela Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE), Grândola “ves-

Para além das habituais e já consagradas, este ano Setúbal volta à lista por via da Figueirinha, que se recompõe dos problemas detetados o verão passado. A região é uma das mais fortes do país, prova da qualidade das praias e dos resultados ambientais.

te” de azul as praias de Tróia--Mar, Tróia-Galé, Tróia-Bico das Lulas, Atlântica, Comporta, Car-valhal, Pego, Aberta Nova, Fon-tainhas e Melides. Por seu lado, Odemiras garantiu o galardão nas praias de Furnas, Farol, Franquia, Almograve, Zambujei-ra do Mar e Carvalhal. Já na Costa de Caparica receberam os galardão as praias do CDS, São João da Caparica, Sereia, Tar-quínio Paraíso/Dragão Verme-lho e Mata, enquanto em Sesim-bra hasteiam azul o Moinho de Baixo (Meco), Lagoa de Albufei-ra, Califórnia e Ouro.

A 3.ª edição do festival O Sol da Caparica, que decorre de 11 a 14 de agosto, com um

orçamento a rondar os 800 mil euros, foi apresentada na passada quinta-feira, na Casa da Cerca, em Almada. Estão já confirmados as pre-senças de Áurea, The Gift, Diogo Piçarra, Ana Moura, Deolinda, Nelson Freitas, C4 Pedro, Rui Veloso, Mão Morta, DJ Zé Pedro, Elida Almeida, Cristina Branco e Mário Laginha Trio, We Trust, Marta Ren, X-Wife, Orelha Ne-gra, o Rappa e Mundo Segundo + Sam The Kid. O vereador da Cultura, Antó-nio Matos, realçou que o município

As praias de Vasco da Gama, São Torpes, Vale de Figueiros, Praia Grande, em Porto Covo, e Ilha do Pessegueiro erguem Ban-deira Azul no concelho de Sines, enquanto a Costa de Santo André e a Fonte do Cortiço são as duas praias contempladas no concelho de Santiago do Cacém, enquanto Setúbal volta a ter Figueirinha a exibir a desejada “azulinha”, que faz, afinal, a diferença ambiental.Trata-se de um novo reconheci-mento europeu em torno da re-gião, que tem vindo a consolidar a garantia sobre a qualidade das suas praias nas últimas edições

da Bandeira Azul, atestando o ambiente favorável que rodeia as zonas balneares.

Chancela prova qualidade a cada ano

Recorde-se que a atribuição da já célebre bandeira inscreve-se no «programa de educação ambien-tal», segundo o presidente da As-sociação Bandeira Azul da Europa, José Archer, para quem a edição deste ano reflete o sucesso da ini-ciativa em Portugal. «Basta aten-dermos a que cada vez temos mais bandeiras azuis nas nossas praias»,

sublinhou o dirigente ao Semmais, congratulando-se pelo facto de Portugal já ser um dos países onde são entregues mais galardões. «E isso é muito importante, até por-que nos últimos cinco anos temos estado sempre acima dos 50% de praias com Bandeira Azul», insistiu José Archer. É que a nível nacional a mar-ca alcançada é «significativa», tendo o Júri Internacional colo-cado o país no topo a nível mun-dial ao atribuir galardões a «aproximadamente 55% das praias designadas». Comparati-vamente ao ano passado, haverá mais 15 praias e duas marinas com bandeira azul. Há dez anos, por exemplo, eram menos 74 as praias galardoadas. E há 30 anos, quando arrancou o pro-grama, Portugal, um dos países fundadores, teve 71 praias cos-teiras com bandeira azul. E nem a dificuldade com que o país este ano se debate para recrutar nadadores-salvadores comprometeu o projeto. Recor-de-se que não é permitido abrir concessões sem garantir a pre-sença de salva-vidas nas praias, mas este ano o custo da forma-ção duplicou devido à sua trans-ferência para escolas privadas. O presidente da Federação Por-tuguesa de Nadadores-Salvado-res já alertou que este ano de-vem formar-se, por esse motivo, apenas dois a três mil nadado-res-salvadores, em vez dos qua-tro a cinco mil habituais.

volta a apostar no festival para «desenvolver a música portu-guesa, contribuir para o desen-volvimento cultural do País, promover a cidade de Costa de Caparica e para dizer que Alma-da é um dos concelhos mais im-portantes de Portugal, que está entre os 10 do desenvolvimen-to, e que tem de ter eventos, fes-tivais e projetos culturais em conformidade com essa dimen-são. Estou convicto que a ter-ceira edição vai ser de grande sucesso, a avaliar pelo cartaz e pelo empenho de todas as equi-pas. Estamos contentes com isso». Já António Guimarães, dire-tor artístico e de produção do festival, revelou que o Sol da Ca-parica conta com um cartaz de

33 artistas, com discos e espetá-culos novos, que «não nos vão deixar mal». E sublinha que «a pluralidade, a diversidade e a defesa da língua portuguesa» continuam a ser as palavras de ordem de evento. «Isto é um fes-tival de público e tem corrido bem, e é isso que nos diferencia de todos os outros festivais». Além dos concertos, do ci-nema de animação, e do último dia dedicado às crianças, have-rá a 2.ª edição do DC Street Ses-sions, com muito street skate e animação. Também será lança-do o segundo volume do livro “Debaixo da Língua”, de Rui Mi-guel Abreu, que contém uma nova série de conversas com representantes de diversas cor-rentes musicais.

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SOCIEDADE

EDITAL CONCURSO PÚBLICO PARA ALIENAÇÃO DA ANTIGA ESCOLA OFICIAL

“PEGO DO ALTAR” - SANTA SUSANA

MANUEL VITOR NUNES DE JESUS, Vereador do Pelouro da Divisão de Planeamento e Gestão Urbanística da Câmara Municipal de Alcácer do Sal:

FAZ PÚBLICO QUE, de acordo com a deliberação tomada na reunião de Câmara de realizada a 14 de abril de 2016, se vai proceder à abertura de concurso público para alienação da Antiga Escola Oficial do “Pego do Altar”, localizada no sítio do Pego do Altar, Santa Susana, neste

Concelho, inscrita na matriz predial urbana sob o artigo 792, e descrita na Conservatória do Registo Predial de Alcácer do Sal, sob o número 00090/170490, da União de Freguesias de

Alcácer do Sal (Santa Maria do Castelo e Santiago) e Santa Susana, deste Concelho, com uma superfície coberta de 79,00m2, sendo constituída por um pavimento com duas divisões.

A modalidade de alienação do edifício será sob a forma de apresentação de propostas em carta fechada, e com base no Regulamento Municipal para Transmissão de Lotes de Terreno

do Domínio Privado do Município, com as necessárias adaptações, à transmissão ou constituição de direitos, de natureza real ou meramente obrigacional, e nos termos e

condições que se passam a indicar.

1 – A participação no ato público será aberta a todos os interessados;

2 – O preço base de licitação é de 15.000,00€ (Quinze mil euros);

3 – O valor mínimo de cada oferta, acima do respectivo preço-base, deverá ser de € 500,00 sendo o prédio adjudicado a favor do concorrente que apresente, relativamente ao

mesmo, a proposta de valor mais elevado;

4 – O ato público de abertura das propostas realizar-se-á no Edifício dos Serviços Técnicos do Município (Antiga Abegoaria), no dia 8 de junho de 2016, pelas 10,30horas;

5 – As propostas deverão ser dirigidas à Presidência da Câmara Municipal, fechadas e lacradas, contendo o envelope a identificação do concurso, o nome do concorrente e a respectiva

residência. É condição obrigatória, sob pena de exclusão, a indicação da qualidade em que intervém cada concorrente, excepto se tal resultar, inequivocamente, dos respectivos elementos

fornecidos;

6 – O prazo para apresentação das propostas terminará pelas 16,30 horas do dia 6 de junho de 2016;

7 – No ato da adjudicação, o adquirente pagará 10% do valor do lote, sendo os restantes 90% pagos aquando da celebração da escritura pública do contrato;

8 - A escritura pública será marcada dentro do prazo de 60 (sessenta) dias após a remessa ao Notário de todos os documentos necessários à sua celebração, o que deve ocorrer nos 30 (trinta)

dias seguintes à realização do ato público do concurso;

9 – Caso o adjudicatário, regularmente notificado, não compareça à escritura ou na mesma não se faça representar por procurador com poderes para o ato, a adjudicação caduca, perdendo o

adjudicatário a quantia entregue, salvo motivo de força maior devidamente justificado no prazo de cinco dias (artº. 13º do Regulamento);

10 – O Município goza do direito de preferência na primeira alienação onerosa do mesmo, incluindo benfeitorias e obras aí implantadas;

11 – O Município reserva-se o direito de não adjudicar, caso a proposta não seja do seu interesse;

Para constar e devidos efeitos se publica o presente edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos locais do costume.

Alcácer do Sal, 19 de abril de 2016

O Vereador do Pelouro;

(Manuel Vítor Nunes de Jesus)

AVISO Nos termos do n.º 2 do artigo 78.º do Decreto-Lei nº. 555/99, de 16 de Dezembro, na sua atual redação, torna-se público que a Câmara Municipal de Alcácer do Sal, emitiu em 26 de abril de

2016, o 2º. Aditamento ao Alvará de Loteamento nº. 3/2000, a Rui Manuel Santos Bacalhau, através do qual é licenciada a alteração ao loteamento nº. 3/2000, em nome da Herdade da

Comporta-Atividades Agro-Silvicolas e Turísticas, SA, do prédio sito na localidade e Freguesia da Comporta, deste Concelho, descrito na Conservatória do Registo Predial de Alcácer do Sal,

sob o nº. 00217/301100.

A alteração da operação de loteamento foi aprovada por deliberação de Câmara de 24 de março de 2016, que incide exclusivamente no lote nº. 104, com a utilização de habitação, e respeita o

PDM de Alcácer do Sal e o respectivo Plano de Urbanização da Comporta, apresentando as seguintes características:

- Área do lote: 323m2;- Área máxima de construção: 193,80m2;- Área máxima de implantação: 161,50m2;

- Índice máximo de ocupação: 0,50;- Índice de utilização máximo: 0,60.

Alcácer do Sal, 26 de abril de 2016

O Vereador do Pelouro

(Manuel Vítor Nunes de Jesus)

Município de Alcácer do Sal

Município de Alcácer do Sal

ASSEMBLEIA MUNICIPAL APROVA CONTAS COM VOTOS A FAVOR DA CDU E ABSTENÇÃO DO PS

Contas de Alcácer de 2015 somam receitas e redução da dívida a todos os prazosAs contas da câmara de Alcácer do Sal referentes a 2015 foram aprovadas na assembleia municipal pela maioria CDU e com a abstenção dos socialistas. Destaca-se, o crescimento das recei-tas e a baixa do número de dias no pagamento a fornecedores.

A assembleia munici-pal de Alcácer do Sal aprovou as contas

do exercício de 2015 com 17 votos da CDU a favor e 8 abstenções do PS, confir-mando a boa performance da gestão financeira do município, nomeadamen-te no que se refere ao cres-cimento das receitas, da ordem dos dois milhões de euros. Segundo o presidente da autarquia, Vítor Proen-ça, essa foi uma das variá-veis relevantes do exercí-cio do ano passado, tanto mais, explica o autarca, pelo facto de se ter verifi-cado um crescimento de cerca de um milhão de eu-ros através das receitas correntes. «E tal é mais significativo se tivermos em conta que a receita do IMI diminuiu quase 500

mil euros», afirma o presi-dente da edilidade. De destacar também a redução da dívida a todos os prazos, o que acontece pelo segundo ano conse-cutivo e que é hoje, segun-do o autarca, «muito resi-dual». A par da redução do prazo de pagamento a for-necedores que baixou para 27 dias, um dos mais baixos do país.

Despesa também cresceu de forma residual

Do lado contrário, regis-tou-se um «crescimento moderado na despesa», embora muito inferior a 2011, situação que ficou a dever-se à incorporação dos ex-EMSUAS. «A prestação de contas da Câmara de Alcácer de 2015 reflete essencialmen-

te a forma decidida como os eleitos da CDU têm as-sumido o princípio das contas em dia, com aplica-ção de princípios de boa gestão, nomeadamente os princípios de transparên-cia e rigor, invertendo a tendência que existiu na gestão do executivo ante-rior, de não declarar todos os compromissos assumi-dos pelo município», afir-ma o presidente do muni-cípio. Vítor Proença defen-deu ainda que «ao longo de 2015 os resultados as-sentaram numa gestão exigente com a devida prudência a par da entre-ga e grande empenho dos trabalhadores munici-pais», que o autarca felici-ta, «bem como a sempre útil colaboração com as Juntas de Freguesia».

Álvaro Beijinha defende Loja do Cidadão no Litoral Alentejano

O Presidente da Câ-mara de Santiago do Cacém, Álvaro

Beijinha defendeu a cria-ção de uma Loja do Cida-dão no Litoral Alentejano, mais propriamente «no Município de Santiago do Cacém, atendendo à sua centralidade». O autarca, que falava numa conferência sobre “burocracia”, integrada

no Centenário da Caixa de Crédito Agrícola da Costa Azul, que teve lugar no Auditório Municipal An-tónio Chainho, em Santia-go do Cacém, lembrou que «a Loja do Cidadão que temos mais perto é em Setúbal, que fica a 100/110 km». Aproveitando a pre-sença da Secretária de Es-tado Adjunta e da Moder-

nização Administrativa, Graça Fonseca, o autarca lembrou que «há 7/8 anos atrás, tivemos quase a conseguir trazer uma Loja do Cidadão para Santiago do Cacém, que é o Muni-cípio mais central no Li-toral Alentejano e é o que tem o maior número de habitantes. Faria todo o sentido que fosse imple-mentada aqui».

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LOCAL

SEIXAL MUNICÍPIO PROCURA VOLUNTÁRIOS EM PROTEÇÃO CIVILEstão abertas as inscrições para volun-tários em proteção civil que a autarquia está a constituir, com a finalidade da sua integração em ações específicas que jus-tifiquem ampliação dos meios humanos de resposta. O apoio às operações está organizado áreas previamente definidas, as quais o voluntário poderá sinalizar, entre elas o apoio à gestão de emergên-cia, busca, salvamento e socorro, apoio logístico, telecomunicações de emergên-cia, organização de áreas de acolhimento provisório e assistência social, assistência de emergência, identificação de vítimas e organização de morgues de campanha, apoio psicológico de emergência e resta-belecimento de serviços essenciais.

SANTIAGO DO CACÉM

MUNICÍPIO DESESPERA POR OBRAS NA ESTRADA REGIONAL O presidente do município, Álvaro Bei-jinha, agendou, para dia 27, uma reunião com o Secretário de Estado das Infraes-truturas, Guilherme d’Oliveira Martins para debater as obras inacabadas na ER 265-1, entre St.º André e Sines. O edil relembra que «este é o principal acesso, por exemplo, de 70 por cento da mão de obra do complexo industrial e portuário de Sines. Estamos a falar de milhares de pessoas, diariamente». Nos últimos anos, «têm sido sucessivas as intervenções da Câmara e da Junta, junto do Governo e da EP, reivindicando e exigindo solução para o problema. O edil está com espe-rança de que este novo Governo «possa estar mais sensível para esta situação, que é vergonhosa e inaceitável».

ALCOCHETE MUNICÍPIO GARANTE PROGRAMA DESPORTIVO NO PRÉ-ESCOLAR “1.º salto no pré-escolar” é o projeto que acaba de arrancar nas escolas e que asse-gura a prática regular de atividade física a 12 turmas do pré-escolar. É mais um projeto que surge integrado na política de promoção de saúde e bem-estar dinami-zada pelo município. «Começamos em 2015 com as novas ementas escolares e, associada a uma alimentação saudável, estimular e incutir nas crianças a prática da ginástica como uma rotina diária é, sem dúvida, uma promoção de saúde», refere a vereadora da educação, Susana Custódio. Ginástica, atividades rítmicas expressivas, jogos, deslocamentos e equilíbrios, perícias e manipulações são alguns dos conteúdos programáticos que foram preparados para este público escolar. Dada a faixa etária dos alunos, as aulas decorrem uma vez por semana, duram 40 minutos, e são dinamizadas por professores licenciados».

ALMADA VALORES DO FADO PROMOVIDOS EM CONCURSO Com o objetivo de promover o fado e encontrar novos valores artísticos deste género musical, Almada volta a promo-ver os Encontros de Fado. Os Encontros de Fado de Almada, na 10.ª edição, é uma iniciativa do município, na qual só serão admitidos a concurso os concorrentes que sejam maiores de 14 anos, não pro-fissionais, e que apresentem o formulá-rio de inscrição devidamente preenchi-do. As inscrições fecharam na passada sexta-feira. A 1.ª eliminatória decorre a 27 de maio, e a 2.ª a 11 de junho. A final está marcada para 18 de junho. Sempre no auditório Fernando Lopes-Graça.

ALCÁCER DO SAL CONTAS DE 2015 APROVADAS SEM VOTOS CONTRA A prestação de contas de 2015 do muni-cípio foi aprovada por maioria com 17 votos a favor da CDU e 8 abstenções do PS, na reunião da Assembleia Municipal. Vítor Proença realçou o crescimento nas receitas com algum significado em cerca de 2 milhões de euros, dos quais um crescimento de 1 milhão de euros nas receitas correntes. A receita do IMI diminuiu 500 mil euros e houve cresci-mento moderado nas despesas. E «pelo segundo ano consecutivo e desde que entrou em vigor a Lei dos Compromis-sos e Pagamentos em Atraso, voltou a não registar-se pagamentos em atraso, reduzindo-se a dívida de curto prazo e o município voltou, em 2015, a reduzir a dívida de médio e longo prazo que hoje é residual».

SESIMBRA MUSEU MARÍTIMO ABRE PORTAS DIA 31 O museu marítimo abre portas no dia 31, às 15 horas, Dia do Pescador. Situado na fortaleza de Santiago, o museu dará a conhecer a formação do território, a história e evolução da pesca, a sua impor-tância social, as técnicas, as espécies, as rotas, os pesqueiros, a ligação do Rei D. Carlos ao mar e a Sesimbra e a devoção da comunidade. Apesar de contar com diversos objetos originais, terá uma forte componente multimédia, que permitirá ao visitante uma experiência e interação muito enriquecedora. Após a abertura de portas haverá visitas em grupo. Nesse dia será também inaugurado o mercado municipal, requalificado pela autarquia com o objetivo de dar mais destaque ao pescado local.

SINES ECONOMIA DO MAR EM DEBATE NAS JORNADAS DO TECNOPOLO O Sines Tecnopolo organiza de 3 a 5 de junho, o “Tech Sines ’16 - Por Novos Ma-res – Jornadas da Economia do Mar”.Simultaneamente uma conferência, uma feira do mar e um concurso de embar-cações sustentáveis, esta edição do Tech Sines irá apresentar um conjunto de ativi-dades que reunirão vários atores ligados à economia do mar, dando visibilidade ao seu trabalho e promovendo o cruzamento de diferentes abordagens, fonte de ino-vação. A conferência, que se realizará na APS, contará com um painel de referência. Também terão lugar mesas-redondas, di-namizadas por várias entidades. O evento, a realizar na Av.ª Vasco da Gama, terá a participação de expositores cuja atividade está ligada ao mar.

SETÚBAL RASTREIOS GRATUITOS NO “7 DIAS DO CORAÇÃO” Rastreios do risco cardiovascular e conselhos para uma vida saudável são disponibilizados à população, gratui-tamente, no “7 Dias do Coração”, que decorre de 11 a 13, na Av.ª Luísa Todi. Hipertensão arterial, hipercolesterole-mia, diabetes, obesidade e tabagismo são os principais fatores de risco alvo desta ação, que decorre na Av.ª Luísa Todi, das 10 às 17 horas. A iniciativa, que inclui ain-da atividades físicas, incide na avaliação do risco cardiovascular a dez anos e de diabetes, na promoção de medidas de estilo saudável, relacionadas nomeada-mente com a alimentação, o exercício fí-sico e a avaliação da capacidade funcio-nal, e no rastreio da fibrilhação auricular e da hipocoagulação oral.

MONTIJO MUNICÍPIO RECUPERA MEIO MILHÃO DE EUROSO município recuperou cerca de 500 mil euros de fundos comunitários. As boas notícias chegaram com a formalização das adendas, pela Comissão Diretiva do POR Lisboa a 22 de abril, aos contratos para as concessões de financiamento da reabilitação do mercado municipal, no valor de 443.300,41 euros e da requali-ficação da rua Miguel Pais, no valor de 56.535,99 euros. O município aguarda, agora, com expectativa, a notícia do financiamento garantido da adaptação do Jardim de Infância do Alto Estanquei-ro, no montante de 184.479,49 euros que terá lugar numa segunda fase de paga-mentos a apurar no decurso da fase de encerramento do programa operacional.

GRÂNDOLA FESTA DA COQUEIRA DÁ A CONHECER TRADIÇÕES GASTRONÓMICASCanal Caveira dá a conhecer, este sábado e domingo, na festa da Coqueira, as tradições gastronómicas do campo. É organizada pela Associação da Aldeia Nova de S. Lourenço de Canal Caveira, é também uma homenagem à Coqueira, a mulher que antigamente cozinhava a comida para os trabalhadores rurais que andavam na monda, ceifa e na tira da cortiça. O destaque acontece este sábado, às 8h30, onde é possível assistir à recriação histórica do “coque”, com a tradicional confeção da comida no fogo de chão, em panelas de barro. Segue--se um almoço típico com pratos com carrasquinhas, acelgas e catacuzes.O evento, com animação musical, apre-senta espaço para mostra e venda de produtos regionais.

BARREIRO NOVO ROSTO PARA O CENTRO AMBIENTAL DA MATA DA MACHADA O Centro de Educação Ambiental da mata da Machada e Sapal do Coina reabriu, no 29 de abril, ao público, depois de ter estado encerrado para obras. Cerca de 100 crianças participaram, ao longo do dia, em diversas atividades ao ar livre.Foram rea-lizadas obras de renovação no interior do Centro possibilitando, segundo a vereado-ra Teresa Costa «melhores condições aos utilizadores e aos funcionários da autar-quia. Agora o Centro está pronto a receber os alunos das escolas do Barreiro e da Moita». De referir que no próximo mês de junho terá lugar a atividade “Machada em Família” e entre os meses de junho e agos-to serão realizados os habituais Campos de Férias para crianças dos 6 aos 12 anos. Este ano, pela primeira vez, está prevista uma quinzena de férias de verão para jovens entre os 13 e os 16 anos.

MOITA IV FEIRA DA SAÚDE VAI À “VELHINHA”A IV Feira da Saúde de Alhos Vedros decorre este sábado, na coletividade “A Velhinha”, com o tema “A Saúde vai à Velhinha”. Promovida pela misericórdia local e centro de saúde local, o evento conta com várias atividades. De manhã, o destaque vai para a atuação da classe de bateria da Velhinha, a apresentação da Classe de Movimento Sénior do Lar Pedro Rodrigues da Costa e um workshop sobre alimentação saudável com o chef Fábio Bernardino. Às 14 horas, atua a tuna da Universidade Sénior da Moita e as demonstrações das classes de ginás-tica infantil, ballet, música e dança das creches da Misericórdia. A feira termina com a atuação do rancho da Barra Cheia, pelas 18 horas.

PALMELA BOA PINGA PARA PROVAR EM FERNANDO PÓ Este fim-de-semana todos os caminhos vão dar a Fernando Pó, onde até domin-go decorre a 21.ª Mostra de Vinhos em Fernando Pó, com vinhos para provar e levar para casa. Mais de 30 produtores de vinho estão em prova livre. Não perca a exposição e venda de alguns dos me-lhores vinhos da Península de Setúbal. Há gastronomia, animação, passeios pedestres e de bicicleta num jardim de vinhas. Também pode ir a este evento de comboio. Aproveite e não deixe de visitar as adegas em Fernando Pó. Consulte no programa e na CP, os horários dos com-boios Intercidades que efetuam paragem em Fernando Pó por ocasião da mostra.A organização pertence à Comissão Organizadora da Mostra de Vinhos em Fernando Pó.

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CULTURA

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2.º FESTIVAL DE TEATRO DE ALCÁCER DECORRE DE 13 DE MAIO A 10 DE JUNHO

Encontros aposta em espetáculos para todos os gostos

A 2ª edição do Encon-tros- Festival de Te-atro de Alcácer do

Sal começa no dia 13 de maio com o espetáculo de Pedro Tochas e prolonga--se até 10 de junho. Du-rante praticamente um mês, vão passar pelo au-ditório municipal de Alcá-cer vários espetáculos, de companhias de teatro e atores bem conhecidos do público, naquela que é a segunda iniciativa do gé-

ALMADA7SÁBADO21H30SONORIDADES GOSPELTEATRO JOAQUIM BENITE

Os HMB são Héber Marques (voz), Joel Silva (bateria), Daniel Lima (teclados), Fred Martinho (guitarra) e Joel Xavier (baixo). O grupo distingue--se por uma sonoridade gospel e pelas suas melo-dias inspiradas no rhythm and blues, passando também pelo jazz e pelo hip-hop. Os HMB combi-nam voz e instrumentos com um estilo que ainda é raro no panorama musical português.

SESIMBRA7SÁBADO22H00SILÊNCIO QUE SE VAI CANTAR O FADOJUNTA DE FREGUESIA DA QUINTA DO CONDE

António Cristo convida os fadistas António Xabre-gas, Carla Marono, Carlos Borges e Diana Soares, acompanhados na guitarra portuguesa por António Jorge e na viola de fado por Manuel Mendes. Sem dúvida, uma grande noite de fados.

ALCOCHETE7SÁBADO21H30CONCERTO DE PALAVRAS AO ACASOFORUM CULTURAL A estreia de um concerto de palavras ao acaso. Um blogue que dá origem a um espetáculo. Ou melhor, o áudio-blogue “Conta-me um conto que nunca contasses a ninguém” que, ao longo de vários anos, tem sido quase como um laboratório da Andante Associação Artística para experimentar várias abordagens de leitura em voz alta.

SEIXAL7SÁBADO21H00CONCURSO DE ESTILISMO INTERESCOLASPAVILHÃO DA TORRE DA MARINHA A 23.ª edição do Seixalmoda - Concurso de Estilismo Interescolas do Seixal inclui 24 modelos e 14 estilis-tas, alunos das escolas secundárias da rede pública do concelho, que tentam uma primeira oportunidade para apresentar as suas aptidões no mundo da moda.

PALMELA7SÁBADO21H30JOGO DA “RODINHA DE FOGO”CENTRO CULTURAL DO POCEIRÃO

“E Agora Nós!”, de Rui Catalão, é o jogo da “rodinha de fogo”, onde perguntas difíceis são premiadas com respostas sinceras, fruto de um exame de consciên-cia e de memória. Construído a partir de uma oficina de teatro dinamizada no Centro de Experimentação Artística do Vale da Amoreira, o espetáculo envolve o público e desenvolve-se através de um ambiente intimista.

BARREIRO7SÁBADO22H30BONGA DÁ CONCERTO PRAÇA DE SANTA CRUZ

O popular cantor africano Bonga dá um concerto integrado no VII Festival Encontros, que junta no centro histórico diversas etnias para celebrar as cores, os sons, os sabores e os saberes. O festival, onde não falta a boa gastronomia, termina este domingo.

GANHE CONVITES PARA A REVISTA POPULAR DO PARQUE MAYER Voltamos a ofertar convites aos nossos leitores para a revista popular do Parque Mayer, em Lisboa, “Revista quer… é Parque Mayer”, do empresá-rio Hélder Freire Costa, com Mariema, Paulo Vasco, Alice Pires e Flávio Gil. Os convites são para as quintas-feiras e domingos, às 21h30. A revista, que tem sido um sucesso de bilheteira, chega ao fim no final deste mês. Para se habilitar aos convites, basta ligar 918 047 918 ou 969 431 085.

AGEN

DA

nero organizada pelo mu-nicípio e pela Água Arden-te – produções teatrais. A apresentação do En-contros realizou no dia 3, durante uma conferência de imprensa, no restau-rante A Escola, onde mar-caram presença o edil Ví-tor Proença, o diretor do festival, Olavo Nóbrega, e os atores Pedro Górgia e Ricardo Peres, que vão es-tar envolvidos em produ-ções do evento.

O edil realçou a impor-tância deste festival para a formação de novos públi-cos em Alcácer, reafirman-do que «a programação deste ano do Encontros é abrangente, vão existir es-petáculos para todas as fai-xas etárias e vários gostos teatrais». É o caso do espe-táculo do conhecido ator Pedro Tochas, do espetácu-lo Barba Azul do “Teatro Marionetas do Porto”, des-tinado ao público infantil, da presença em palco do espetáculo de “Os Irmãos Machado”, do Teatro Ani-mação de Setúbal, do espe-táculo de comédia “Absolu-tamente Fabulosos”, com os atores Luís Aleluia, Noé-mia Costa e Joana Figueira. O público vai ter ainda oportunidade de partici-par no ateliê organizado pelo ator Pedro Górgia, bem conhecido do público pela sua participação em várias telenovelas e vai poder assistir ao espetá-

culo “Pele.. Memórias”, do Projeto Marca d’ Água e Pensar Teatro, com ence-nação de Olavo Nóbrega.

Terceira edição vai ser realidade

A cultura, a par do desen-volvimento económico do concelho e do turismo, são algumas das prioridades da autarquia, disse ainda o presidente que deixou já garantias de continuidade da terceira edição do Festi-val, que poderá mesmo tornar-se internacional e certamente irá ter uma ex-tensão em Lisboa, com uma parceria do Teatro do Bairro. Olavo Nóbrega agradeceu o apoio da au-tarquia na realização da 2ª edição do Encontros, des-tacando a qualidade da programação com uma atenção especial para o público mais jovem. «Queremos captar o interesse da população mais nova e acredito que a programação deste ano tem todas as componen-tes para agradar todos os gostos e faixas etárias», disse o diretor artístico do festival. Também o ator Ricardo Peres, de “ Os Ir-mãos Machado”, destacou a qualidade da programa-ção do Encontros e falou do espetáculo que vai apresentar no auditório, no dia 27. «Trata-se de uma comédia de interven-ção com algum improviso e com a participação do público», acrescentou o ator, realçando também o apoio do município na re-alização do festival, por-que acrescentou «há coi-sas a acontecer fora das grandes cidades e temos de aproveitar estas inicia-tivas para descentralizar o teatro e formar novos pú-blicos». O ator Pedro Gór-gia reafirmou a importân-cia do Encontros para o dinamismo cultural do concelho, acrescentando que «encontros é a pala-vra certa porque vamos ter oportunidade de fazer partilhas do que gostamos com os outros». À seme-lhança do ano passado, as entradas são pagas, com o custo de 5 euros para o bi-lhete normal e 20 euros para o acesso a todos os espetáculos que vão ter como palco o auditório e a biblioteca municipal, e de-pois no dia 10 de junho, na praça Pedro Nunes, com o espetáculo de rua dos “PIA – Projectos de Interven-ção Artística”.

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CULTURA

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Comunidade faz do Festival de Música de Setúbal um evento único

Um galeão do sal ser-viu, esta semana, de ponto de partida

para apresentação do Fes-tival de Música de Setúbal, que este ano é dedicado ao “Sal” e volta a contar com toda a comunidade local. «Porque é que este festi-val é diferente de todos os outros. É por causa do papel de toda a comunidade local em fazer deste um evento único», sublinhou Ian Ri-tchie, diretor artístico. O festival realiza-se em vários locais da cidade, en-tre 26 e 29, com um pro-grama que inclui 15 inicia-tivas, numa organização da A7M, com apoios finan-ceiros do município, The Helen Hamlyn Trust e da Gulbenkian. «É uma importante peça da estratégia munici-pal para promover a cultu-ra e a música na cidade. Creio que o tem feito com bastante sucesso, promo-vendo forte cooperação entre escolas e entidades ligadas ao ensino e divul-

gação da música, criando peças únicas e inovadoras, rompendo com a tradicio-nal forma de realizar festi-vais de música», destacou Dores Meira. «Tal como noutros fes-tivais, é importante ter es-trelas. Mas, neste caso, não são estrelas que ficam lá no alto, a brilhar ao longe. Elas vêm a Setúbal e inspi-ram-se na cidade e na co-munidade para criar, en-quanto, em simultâneo, inspiram a própria comu-nidade, tudo em prol da arte», reforçou Ian Ritchie. Componente que tam-bém foi sublinhada pelo líder da A7M, António La-ertes. «Este festival é nos-so. Dos professores, dos jovens, de jovens artistas. Todos eles estão no terre-no, a prepará-lo ao longo do ano inteiro». O festival inclui um es-petáculo de percussão a cargo de centenas de jo-vens de escolas e grupos comunitários, sob direção de Fernando Molina.

TEXTO ANTÓNIO LUISIMAGEM SM

ARRÁBIDA FILM ART & TOURISM FESTIVAL DECORRE DE 10 A 13 DE MAIO

Organização dá a conhecer locais da região onde foram rodadas conhecidas películas

O 5.º Finisterra, já reconhecido além-fronteiras, decorre de 10 a 13 deste mês com a participação de 232 filmes de 63 países. A novidade deste ano é o projeto Arrábida Movie Tour s.

Além das três sessões de filmes, com a pro-jeção dos 75 filmes

da shortlist, há exposições de fotografia, apresenta-ções de livros, mostras de dança, música, ciclo de curtas-metragens, confe-rências e uma série de tours turísticos, onde é

apresentada a Arrábida Movie Tour´s, projeto que visa mostrar aos visitantes locais, onde foram roda-das algumas cenas de fil-mes conhecidos e rodados na região. «Trata-se de um novo produto turístico que ofe-recemos ao turista que gosta de cinema, a possibi-lidade de conhecer os lo-cais onde foram rodadas

cenas de vários filmes», refere Carlos Sargedas, di-retor do festival e presi-dente da AFC. Estes tours pela região pretendem, igualmente, referenciar locais com condições/capacidade para realizar novos filmes e grandes produções. O convidado especial deste ano é a Indonésia que, além da exposição

fotográfica, conta com um almoço com cozinha tra-dicional e cujo embaixa-dor, Mulya Wirana, marca presença no festival. Sesimbra recebe, as-sim, nestes dias, um grupo de 60 realizadores, produ-tores e jornalistas de cine-ma e turismo galardoados nesta edição ou convida-dos pela organização do festival. As três sessões de fil-mes decorrem no teatro João Mota, em Sesimbra, com sessões às 21h30. Entretanto, na Univer-sidade Lusófona realizou--se, na quinta e na sexta--feira, a 5.ª conferência “O Cinema e o Turismo”, com a participação de vários oradores. O ´fenómeno´ do crescimento dos fluxos turísticos através do cine-ma foi o desafio que a Ar-rábida Film Commission fez aos oradores.

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POLITICA

EDITAL MANUEL VITOR NUNES DE JESUS, Vereador do Pelouro da Divisão de Planeamento e Gestão

Urbanística da Câmara Municipal de Alcácer do Sal:

FAZ SABER, pelo presente, que correm éditos de 30 (trinta) dias para que os eventuais interessa-dos que mostrem interesse direto, fundado e legitimo, relativamente à titularidade do lote nº. 2,

do Loteamento de Iniciativa Municipal, denominado por “Carrasqueira 8”, Freguesia da Comporta, assinalado na planta anexa, venham por meios adequados e expeditos, dizer o que

tiverem por conveniente.

Não havendo interessados a reclamar a titularidade do lote, dentro do prazo concedido, a CMAS, após os formalismos legais para o efeito, procederá à alienação do lote mencionado a favor de

Leopoldino Gaspar Oliveira.

Publique-se e afixe-se nos locais devidos.

Paços do Concelho de Alcácer do Sal, 19 de abril de 2016

O Vereador do Pelouro

(Manuel Vítor Nunes de Jesus)

Município de Alcácer do Sal

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PSD canta vitória na luta contra mais estacionamento tarifado

Nuno Carvalho, presi-dente da secção de Setúbal do PSD, can-

tou vitória na luta contra o aumento do estaciona-mento tarifado na cidade, proposto pela CDU que gere o município, depois dos laranjas terem lançado uma petição pública com vista à discussão alargada sobre este tema. «É uma vitória do PSD. A proposta é não exequí-vel e contou com 3 mil as-sinaturas, em menos de uma semana. Não olhá-mos a cores partidárias. O que ganhou foi a vontade das pessoas», sublinhou, criticando, por outro lado, a presidente do municí-pio, Dores Meira, que mora em Almada mas «obriga-nos a pagar a taxa máxima de IMI, que é um «absurdo», classifi-cou, sublinhando «como é possível o mesmo partido ter políticas diferentes em Almada e em Setúbal». Na sua opinião, é im-

portante haver «consen-sos em Setúbal». Nuno Carvalho reconheceu que «não somos profissionais da política mas estamos cá para ajudar as pessoas. Vamos estar atentos a ou-tras áreas e espero que a CDU tenha bom senso para chegar a consensos». No mesmo evento, to-mou também posse o nú-cleo de Azeitão do PSD, liderado por Ana Maria Castanheira, a concelhia da JSD, presidida por Te-

resa Vicente, e a mesa da assembleia de secção de Setúbal do PSD, liderada por Paulo Calado. O jantar de tomada de posse dos órgãos conce-lhios do PSD, que teve lu-gar no dia 4, num restau-rante da cidade, contou com a presença de Carlos Carreiras, presidente do município de Cascais e coordenador nacional au-tárquico daquele partido, bem como de Bruno Vito-rino, líder distrital.

Documento ‘fantasma’ abre guerra entre edil do Montijo e CDU

O presidente da Câ-mara do Montijo, Nuno Canta, res-

pondeu esta semana às acusações da CDU sobre a alegada falta à verdade do edil a propósito de um documento de proposta estratégica de revisão do PDM em 2013. Na última Assembleia Municipal, a CDU, através do vereador Carlos Al-meida, acusou o presi-dente da edilidade por este afirmar repetida-mente desconhecer tal documento, tendo em

conta que nos últimos de-zasseis anos fez parte do executivo municipal. Agora, Nuno Canta, re-afirma que desconhecia a existência dessa proposta, tendo solicitado aos servi-ços camarários um pro-cesso de averiguação. «De-pois de percorrer vários serviços não foram encon-trados quaisquer registos de entrada ou saída do do-cumento. Nem nunca fui informado de qualquer do-cumento sobre a proposta estratégica de revisão do PDM, pelo que sempre fa-

lei a verdade». Mais à frente, o autar-ca alude que apenas foi encontrado um ficheio “Word”, num servidor in-formático que, diz afirma, «presumivelmente cor-responderá ao alegado documento identificado pelos eleitos da CDU». Trata-se de um ficheiro que contém «frases e va-lores inacabados, consti-tuindo por isso um fichei-ro de trabalho e não um documento a divulgar pelo município», afirma Nuno Canta.

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DESPORTOCLUBE DE ALMADA VIVE MOMENTO DE SONHO QUANDO O OBJETIVO DA ÉPOCA ERA APENAS A MANUTENÇÃO

Cova da Piedade sai da crise direto à II Liga em três anos

Nem nos nossos melhores sonhos podíamos imaginar em subir à II Liga. Isto aca-

bou por ser uma conjugação de fatores que nos fez muito felizes, mas também surpreendidos pela forma como tudo correu e como os nossos jogadores trabalharam durante a época». Quem o diz é o próprio Paulo Vieira, presidente do Cova da Piedade, que há uma semana assegurou a subida à II Liga, mas que há apenas três anos se encontrava a disputar o distrital de Setúbal. O projeto da direção era apenas a «manuten-ção» e ir aliviando o passivo, mas é caso para dizer que… a bola é mesmo redonda. A semana tem sido mais mo-vimentada do que é costume na sede do Clube Desportivo da Cova da Piedade, depois do ´mister´ Sérgio Boris ter condu-zido a equipa à subida de divi-são, com nomes como Silas – um velho conhecido do futebol português já com 39 anos - Vítor Moreno, Luís Dias, Filipe Falar-do ou Marco Bicho. «Os sócios entusiasmaram-

-se esta época. Sabe como é, os resultados foram aparecendo, as pessoas passaram a ir mais está-dio. A malta nova aparecia para puxar pelo clube e vivemos uma época que nos fez lembrar o ´Piedade´ de outros tempos. Isso dá uma grande alegria a esta gente», justifica Manuel Correia, um dos sócios mais conhecidos no clube de Almada, que já pen-sa na próxima época «e na res-ponsabilidade e riscos que acar-reta uma equipa profissional».

Mais preocupações financeiras com a subida

À semelhança de Albino Fran-cisco, também ele um ´habitue´ da coletividade. «Tenho algum receio do que possa acontecer. Sou um defensor dos pés assen-tes na terra e sei que uma II Liga já precisa de uma estrutura pro-fissional. Não sei se o clube será capaz de dar essa resposta. Eu, por exemplo pego 3,5 euros de quota por mês. O que posso eu exigir? Nada», reconhece este adepto, para quem o melhor

«

ENTRE CRAQUES E A PRIMEIRA PRÉ-PRIMÁRIA Fundado em 1947, o Cova da Piedade tem história no futebol do distrito de Setúbal. A dinâmica empresarial, da siderurgia à cortiça, fez do clube um dos mais temidos nos escalões secun-dários e foi por pouco que não subiu à I Divisão. Pelo clube passaram “craques” como Luís Boa Morte, Pedro Espinha, Má-rio Wilson e o treinador Marco Silva, que dá nome a um tor-neio sub-15, mas numa das paredes da sede é exibida a princi-pal aposta da agremiação no campo cultural. Ali está a fotografia dos alunos que integraram a primeira escola pré--primária no país, onde milhares de crianças entre os 3 e 6 anos viriam a receber as primeiras luzes da instrução rumo ao ensino oficial. Alguns dirigentes do clube eram oriundos da classe operária e aperceberam-se ser esta a melhor forma de ajudar as mães trabalhadoras. Viria a chamar-se Estrada das Barrocas e foi alvo de perseguições políticas aos seus dirigen-tes e professores. Mas 1963 abriram as aulas noturnas destina-das a preparar adultos que pretendessem completar o 9º ano.

agora é «saborear um momento de que não estava nada à espe-ra?», resume. E o presidente responde às preocupações dos sócios, garan-tindo que não vai embandeirar em arco. Paulo Vieira tomou pos-se em junho de 2015, tendo en-contrado mais de 200 mil euros de dívida. Garante que reduziu o passivo, juntando alguns cortes à abertura de uma loja de merchan-dising que começou a faturar pe-rante os bons resultados do clube. «Depois os bons resultados levaram mais gente ao estádio. Isso originou mais encaixe de dinheiro», revela o presidente, que prepara a próxima época já com um investidor na «manga» e com a criação de uma Socieda-de Anónima Desportiva em pano de fundo. «Posso revelar que depois de muitas reuniões com interessados, de Portugal e de outros países, chegámos a um acordo com um investidor e que em breve o assunto será le-vado à Assembleia Geral. Caberá aos sócios decidir, porque o Cova da Piedade é deles».

Simone Fragoso abre Open Europeu IPC com um 7.º lugar na final…

… E Flávio Pacheco a caminho do Brasil pela Ambilital

Simone Fragoso bateu, no dia1, no primeiro dia do Open Europeu IPC que se está a re-

alizar no Funchal, o recorde na-cional dos 50 metros mariposa S5, que baixou para 52.28. A atleta ‘leonina’ terminou as eliminatórias com o oitavo tem-po, 53.12. Sarah Louise Rung, no-rueguesa que é campeã para-límpica e europeia da distância, fez a melhor marca com 45.78, seguida da espanhola Teresa Pe-rales (47.18) e da húngara Reka Kezdi (47.32). Na final, Simone conseguiu melhorar o registo conseguido nas eliminatórias (52,28) e passou mesmo a húngara Katalin Enge-lhardt, terminando com um hon-roso sétimo lugar. Sarah Louise Rung ganhou a medalha de ouro com 43.71, ao passo que a prata foi para Teresa Perales (46.14) e o bronze para Reka Kezdi (46.41). Já Filipe Garcia, o outro na-dador ‘leonino’ que esteve em acção no primeiro dia, terminou

a prova de 50 metros livres S9 na sétima posição da segunda eliminatória com 28.83, naquele que foi o 13.º melhor registo das eliminatórias. A final, na sessão vespertina, foi ganha pelo britânico Mat-thew Wylie (25.85), seguido do finlandês Leo Lahteenmaki (26.17) e do espanhol Jose Anto-nio Mari Alcaraz (26.22).

De referir ainda que o russo Dmitrii Kokarev foi a grande fi-gura do Open Europeu IPC, ba-tendo o recorde europeu nas eli-minatórias e o mundial na final de 200 metros livres S2. Valeria Shabalina (Rússia, 200 metros livres S14), Muslima Odilova (Uzbequistão, 100 metros mari-posa S13) e Arjola Trimi (Itália, 100 metros livres S4).

A correr desde o ano passado, Flávio Pacheco, que é patro-cinado pela Ambilital, está

pré-seleccionado para os Jogos Paralimpicos do Rio de Janeiro. O atleta, de 31 anos, está a lutar pela segunda vaga, na categoria H4 e as próximas provas da Taça e Campeonato nacional vão ser de-cisivas. «Se não houver furos ou contratempos não me vai fugir esse objetivo», disse ao Semmais. Apesar das suas últimas per-

formances, o atleta é o único pré--seleccionado para os Jogos Pa-ralímpicos ainda sem clube, o que não o esmorece. «Estou a correr há um ano, e estou a tra-balhar ao máximo. Julgo que se vencer mais duas provas está ga-rantida a ida ao Brasil e aos Jo-gos. E estou esperançado na hi-pótese de representar a selecção nacional na terceira Taça do Mundo, que decorrerá em Junho, em Bilbau», disse ao Semmais.

No arranque da época futebolística, os objetivos eram bem mais modestos e apontavam para a manutenção, mas agora o Cova da Piedade, atletas, dirigentes e adeptos vão ter que se preparar para um salto maior. O clube chega à II Liga e tudo muda. Um projeto que durou apenas três anos a consolidar.

12 | SEMMAIS | SÁBADO | 7 DE MAIO | 2016

NEGOCIOSO balcão está em funcionamento desde 21 de Abril e está inte-grado numa rede-piloto nacional, direccionado para pessoas com deficiência ou incapacidade e suas famílias.

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TEXTO ANA VENTURAIMAGEM SM

JORNADA DE ENGENHARIA CIVIL DA EST/BARREIRO JUNTOU PERITOS PARA DISCUTIR FUTURO DO EIXO NORTE DA PENÍNSULA

O que fazer com o Arco Ribeirinho Sul?

Responsáveis e técnicos de entidades públicas e privadas reflectiram, quarta-feira, sobre o futuro do Arco Ribeirinho Sul, que abrange concelhos de Almada, Seixal, Moita, Montijo e Alcochete. Foram as III Jornadas de Engenharia Civil da EST/Barreiro. Falta accionar parcerias e estabelecer projetos e prioridades.

O território que inclui algumas das zonas com maior potencial

industrial e urbano, in-cluindo as áreas de inter-venção da Baia do Tejo, ex-siderurgia (Seixal), ex--Quimiparque (Barreiro) e Margueira (Almada) não passa de um mero mapa de desejos. Os últimos governos têm delineado algumas in-tervenções importantes, mas pouco tem avançado de concreto. Esta incerteza ficou bem patente pela voz de Ana Roxo, responsável da empresa Parpública,

que gere os ativos imobili-ários destas três áreas, ao sublinhar que «reconhece-mos a importância do Arco Ribeirinho para o desen-volvimento regional e na-cional e, no entanto, conti-nua a indefinição dos projetos estruturantes». Secundada por José Pedro Neto, vice-presi-dente da Comissão de Co-ordenação e Desenvolvi-mento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, com a afir-mação de que «não vale a pena andar a fazer planea-mento, como tem sucedi-do nos últimos anos, com projetos que não se con-cretizam». O responsável aludia à terceira travessia

do Tejo, plataforma logís-tica do Poceirão, o aero-porto em Alcochete ou o novo terminal de conten-tores previsto para o Bar-reiro.

Incerteza, avanços e recuos são mau sinal

Este sinal de incerteza, se-gundo parte dos especialis-tas presentes no encontro, fragilizam o modo de pre-ver e sustentar o desenvol-vimento estruturante do território na região. E por isso mesmo, o presidente do Instituto Politécnico de Setúbal, Pedro Domingui-nhos, deixou claro ser ne-cessário «criar parcerias e

redes fundamentais» para concretizar alguns desses objetivos. «A partilha de co-nhecimentos é essencial para a competitividade e é importante que se defina um conjunto de possíveis futuros para a região», vin-cou o responsável do IPS. Também os autarcas dos municípios envolvi-dos enfatizaram «as difi-culdades de planeamento e as indecisões da admi-nistração central», mas colocaram em cima da mesa a importância de «levar projetos adiante», mesmo com «alguns ris-cos» e em nome do desen-volvimento de toda a área metropolitana de Lisboa.

Moscatel da Adega de Palmela brilha no “Uva de Ouro”

O moscatel de Setúbal de 2013, da Adega de Palmela, foi galar-

doado com o prémio de Melhor Vinho da Região, na 4.ª edição do Concurso Uva de Ouro. O concurso baseia-se numa cuidada avaliação por parte de Aníbal Couti-nho, diretor técnico do concurso e enólogo Conti-nente, de todos os vinhos tranquilos, fortificados e efervescentes, disponíveis nos lineares dos hiper-mercados Continente. Através de critérios, foi feita uma pré-seleção de

cerca de 500 vinhos na-cionais, posteriormente, nos dias 5 e 6 de abril, fo-ram eleitos os vencedores numa prova cega certifi-cada, por um painel de es-pecialistas prestigiados. A imagem da medalha será visível nas garrafas dos vinhos premiados, fac-to que contribuiu significa-tivamente na promoção dos produtos, facilitando a preferência do consumidor na hora da escolha. Uma mais-valia para todos os produtores na visibilidade dentro dos hipermercados Continente.

SEMMAIS | SÁBADO | 7 DE MAIO | 2016 | 13

VINHOS

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XVI CONCURSO DE VINHOS DA PENÍNSULA DE SETÚBAL PREMIOU 41 VINHOS DA REGIÃO

«2015 foi um ano muito bom para o setor vitivinícola»O XVI Concurso de Vinhos da Península de Setúbal, organizado pela Comissão Vitivinícola Regional da Península de Setúbal, premiou 41 vinhos. A Cooperativa Agrícola de St.º Isidro de Pegões e a Casa Ermelinda Freitas foram as empresas que mais medalhas conquistaram.

Os excelentes vinhos da região foram con-templados com 13

medalhas de ouro e 28 de prata. Dos vinhos meda-lhados emergiram ainda cinco distinções de Melhor Vinho a concurso nas cate-gorias Branco, Rosado, Tinto, Generoso e Melhor Vinho – o mais pontuado nesta edição. Este ano, o referido concurso recebeu 133 amostras para prova, de 18 produtores da região.

TEXTO ANTÓNIO LUÍSIMAGEM SM

O Moscatel Roxo de Setúbal Sivipa Superior 10 Anos, da Sivipa, arrecadou os títulos de Melhor Vinho e Melhor Vinho Generoso e partilha os desejados tro-féus com os vinhos tran-quilos Quinta do Monte Alegre, Alicante Bouschet 2013 – Melhor Vinho Tinto - da Fernando Santana Pe-reira, com o Adega de Pe-gões Colheita Selecionada 2014 - Melhor Vinho Bran-co - da Adega de Pegões, e com o Terras do Pó 2015 – Melhor Vinho Rosado da Casa Ermelinda Freitas.

Os resultados do XVI concurso da CVR foram divulgados, publicamen-te, no dia 5, na cerimónia de entrega de prémios que decorreu no Castelo de Palmela. O júri, composto por técnicos das várias regiões vitivinícolas, Associação de Enologia, Associação de Escanções e ASAE, im-prensa da especialidade e representantes da restau-ração, num total de 22 pro-vadores, esteve dois dias em provas na Casa Mãe dos Vinhos, em Palmela.

Para Henrique Soares, presidente da CVRPS, «este é um ano particular-mente especial para a CVRPS, que celebra 25 anos de atividade. A matu-ridade da região é notória e o XVI concurso testemu-nha isso mesmo e é mais um incentivo à produção de vinhos de qualidade e à promoção junto do con-sumidor. O balanço deste primeiro quarto de século da região, segundo o en-quadramento da União Europeia é altamente po-sitivo, a produção dos vi-

nhos certificados aproxi-ma-se dos 30 milhões de litros e de há 4 anos que se traduz na certificação de mais de70 por cento da produção total da região. Este é um dado absoluta-mente eloquente quanto ao investimento e á aposta na qualidade por parte das empresas vitivinícolas desta região».

«Vindima deu-nos um enorme alento»

O líder da CVRPS realçou que 2015 foi «muito bom», uma vez que a região «vol-tou a registar um cresci-mento de 4,5 por cento e a vindima deu-nos um enor-me alento, foi generosa em termos de quantidade mas sobretudo na qualidade al-cançada, entretanto confir-mada pela qualidade dos vinhos que nos têm vindo a ser submetidos para certifi-cação da colheita de 2015».

Henrique Soares está consciente do «enorme es-forço» desenvolvido pelas empresas para construir este resultado, no mercado nacional registámos apesar da conjuntura crescimentos marginais em volume, valor e em matéria de exporta-ções, o destaque vai para as que foram efetuadas para a UE com um crescimento de 7 por cento». O Canadá foi, em 2015, o mercado de «maior cres-cimento, assumindo-se já como o segundo destino para os vinhos da região neste contexto, mas Chi-na, Estados Unidos e No-ruega também cresceram, mitigando assim o enorme desafio que a retração abrupta no mercado an-golano e as dificuldades no Brasil têm vindo a co-locar, enquanto mercados estratégicos para os vi-nhos portugueses e para a nossa região».

ÁLVARO AMARO, PRESIDENTE DO MUNICÍPIO DE PALMELA

«A CVRPS tem vindo a fazer um trabalho notável»

O presidente do mu-nicípio de Palmela, Álvaro Amaro, não

tem dúvidas de que a ter-ra representa um territó-rio vitivinícola de «grande importância» para a eco-nomia da região. «O tra-balho que a CVRPS tem vindo a fazer ao longo destes 25 anos, é um tra-balho notável, com um

património bem visível na certificação dos nos-sos vinhos, sempre com rigor, qualidade e exigên-cia. E os resultados são hoje visíveis. Os nossos vinhos são cada vez mais distinguidos e premiados além-fronteiras e os nos-sos produtores estão de parabéns», sublinhou o autarca.

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VINHOS

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Mário Silva, presi-dente da Coopera-tiva Agrícola de

Santo Isidro de Pegões, satisfeito com os prémios conquistados, enalteceu a dedicação dos vitivinicul-tores e o bom clima. «As coisas correram bem. Ti-vemos um bom ano de uvas e estamos muito contentes. As boas areias, o bom clima e a proximi-dade do mar são o segredo dos nossos néctares». O responsável revelou que a empresa está a fazer obras nas instalações, as

MÁRIO SILVA, PRESIDENTE DA DIREÇÃO DA COOPERATIVA DE PEGÕES

«Queremos aumentar a nossa capacidade de produção e a logística»

FILIPE CARDOSO, ENÓLOGO DA SIVIPA«É um grande orgulho receber o prémio do melhor moscatel»

Filipe Cardoso, enólogo da Sivipa, mostrou-se muito contente pelos

três prémio obtidos, um dos quais o de Melhor Vi-nho Generoso, atribuído ao moscatel Superior 10 Anos. «É uma honra rece-ber esta distinção. Sempre apostámos nas castas au-tónomas. Isto deixa-nos com vontade de seguir em frente», sublinhou, acres-centando que o sucesso dos moscatéis é «estagia-rem muitos anos para se apresentarem no mercado no ponto perfeito».Este néctar irá ser lançado

oficialmente no Festival do Moscatel, em Palmela, que está previsto para ter lugar em junho. Além disso, destacou o tra-balho de uma «vasta equi-pa» na conquista dos pré-mios, sublinhando que todos estes fatores «dei-xam-nos muito confiantes para o futuro».

JOANA FREITAS, DA CASA ERMELINDA FREITAS

«É um orgulho enorme e muito gratificante receber tantos prémios»

Joana Freitas, da Casa Ermelinda Freitas, afirmou que os pré-

mios é algo «sempre mui-to gratificante». «Fomos a segunda empresa da re-gião mais premiada. É um orgulho enorme e muito gratificante».O ano de 2016, com, «muito trabalho, está a correr bem», realçou a responsável, que deposita boas expetativas na co-lheita de 2016. «A de 2015

foi muito boa», vincou.Na sua ótica, o segredo dos excelentes vinhos da adega de Fernando Pó deve-se ao «muito trabalho, à muita dedicação, ao muito amor, à equipa espetacular e ao ‘terroir’ da região». A Casa Ermelinda Freitas acabou de engarrafar mil garrafas de um moscatel roxo superior, que está «muito bom». Será lança-do daqui a um mês no mercado.

«O setor do vinho é de grande importância para a nossa região»

O administrador da área comercial da Caixa de Crédito

Agrícola Entre Tejo e Sado, Luís Marques, considera que «vale sempre a pena» apoiar o concurso da CVRPS. «Nós estamos con-fiantes há cerca de 8 anos, com uma participação

sempre muito significativa porque se trata de um evento que promove con-sideravelmente a nossa re-gião. Temos aqui muitos clientes envolvidos neste evento e é estratégico para nós estarmos presentes para eles verem que esta-mos ao lado deles», subli-nha, acrescentando que a região «tem vindo a crescer nesta área de negócio, onde o vinho é um setor de gran-de importância na nossa região e, por essa razão, va-mos continuar a apoiar este concurso por muitos mais anos».

quais rondam os 2,5 mi-lhões de euros. «Estamos a melhorar a vinificação mas a maior parte das obras é na logística». Com um aumento de vendas e na exportação, na ordem dos 15 por cento, o que é «bastante bom», a adega de Pegões pretende aumentar a capacidade de produção e a logística, que estava um «bocado limita-da». Neste momento temos «uma capacidade de arma-zenagem e de logística que não nos vai criar problemas nos próximos anos».

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VINHOS

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TODOS OS VINHOS PREMIADOS

MELHORES VINHO E GENEROSOSIVIPA SUPERIOR 10 ANOSMoscatel Roxo

MELHOR TINTOQTA. DO MONTE ALEGRE ALICANTE BOUSCHET 2013 Fernando Santana Pereira

MELHOR BRANCOPEGÕES COLHEITA SELECIONADA 2014 Pegões

MELHOR ROSADOTERRAS DO PÓ 2015Ermelinda Freitas

OURO (GENEROSOS)SIVIPA 1996Moscatel Setúbal

OURO

QTA BREJINHO DA COSTA SELECTION 2012Tinto - Resigon

MALO PLATINUM VINHAS VELHAS G. RESERVA 2013Tinto - Malo Tojo

ERMELINDA FREITAS SYRAH RESERVA 2013Tinto

PEGOS CLAROS GRANDE ESCOLHA 2012Tinto - HPC Unipessoal

ROVISCO PAIS RESERVA 2013Tinto - Pegões

QTA. BREJINHO DA COSTA RESERVA 2011Tinto - Resigon

FONTANARIO DE PEGÕES RESERVA 2012 Tinto - Pegões

D. ERMELINDA RESERVA 2013Tinto - Ermelinda Freitas

VALE DOS BARRIS 2015Branco - Adega de Palmela

PRATA (GENEROSOS)

MALO SUPERIOR 2004Moscatel Setúbal - Malo Tojo

XAVIER SANTANA RESERVA 2010Moscatel Roxo

PRATA

QTA. DO PILOTO RESERVA 2014Branco

XAVIER SANTANA CASTELÃO RESERVA 2013 Tinto

BREJINHO DA COSTA RESERVA 2009Tinto - Resigon

FONTANÁRIO DE PEGÕES 2014Tinto - Pegões

ERMELINDA FREITAS ALICANTE BOUSCHET RESERVA 2013Tinto

D. ERMELINDA 2014Branco - Ermelinda Freitas

HERDADE DA COMPORTA 2012Tinto - CW – Comporta Wines

QTA DA INVEJOSA RESERVA 2011Tinto - Filipe Palhoça

TERRAS DO PÓ CHARDONNAY & VIOGNIER 2014Branco - Ermelinda Freitas

QTA DO MONTE ALEGRE SYRAH 2013Tinto - Fernando Santana Pereira

AMEIAS ARAGONEZ 2015Tinto - Sivipa

ERMELINDA FREITAS TOURIGA NACIONAL RESERVA 2013 Tinto

ROVISCO PAIS PREMIUM 2013Tinto - Cooperativa de Pegões

PEGÕES ARAGONEZ 2013Tinto - Cooperativa de Pegões

S. FILIPE 2015Branco - Filipe Palhoça

COVA DA URSA 2015Branco - Bacalhôa

PEGÕES COLHEITA SELECIONADA 2013 Tinto - Cooperativa de Pegões

COSTA SW RESERVA 2014Branco - Resigon

PEGÕES SYRAH 2013Tinto - Cooperativa de Pegões

QTA DO MONTE ALEGRE COLHEITA SELECIO-NADA 2013Tinto - Fernando Santana Pereira

ERMELINDA FREITAS SAUVIGNON BLANC & VERDELHO 2014Branco

CONTADOR DE ESTÓRIAS 2011Tinto - Manzwine

QTA DO PILOTO RESERVA 2013Tinto

VINHAS DE PEGÕES COLHEITA SELECIONA-DA 2013Tinto - Cooperativa de Pegões

PEGÕES VERDELHO 2015Branco Cooperativa de Pegões

OS PREMIADOS

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