semmais 21 junho 2014

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Pub. Sábado | 21 junho 2014 www.semmaisjornal.com semanário — edição n.º 816 • 7.ª série — 0,50 € região de setúbal Diretor: Raul Tavares Distribuído com o VENDA INTERDITA 6 1 anos A REGIÃO SOMOS TODOS NÓS edição especial comemorativa Fotos: DR AGORA, DURANTE AS TARDES, A PARTIR DAS 16H00, JÁ PODE DESFRUTAR DO NOSSO JARDIM DOS PETISCOS Política 10 Apoios do Estado vão contemplar empresas do distrito até 2020 Cultura 9 Pedro Abrunhosa & os Comité Caviar atuam dia 23 na Pimel de Alcácer Atual 7 20 anos de Super Bock, Super Rock prometem música da boa ABERTURA PÁG. 4 As escolhas da associação ambientalista voltaram a confirmar a excelência das praias do distrito, da península ao litoral alentejano. Entre bandeiras azuis, distinções de mobilidade e ouro, que chancelam as águas de grande qualidade, as nossas praias então mesmo entre as melhores, capazes de atrair cada vez mais turistas. Quercus dá “ouro” a 35 praias da região PÁG. 12 Península perde 300 empregos e Litoral Alentejano ganha 17 NEGÓCIOS Dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional indicam que a região está na cauda da perda de emprego. Palmela e Sesimbra escapam à grande queda e o Litoral Alentejano aguenta-se, com Sines à cabeça. PÁG. 6 Baia do Tejo homenageia Alfredo da Silva em mais um passo para o futuro ATUAL A empresa do Barreiro organiza de 24 a 27 deste mês três grandes conferências, com a presença de membros do Governo, empresários e académicos. Lança o Prémio Empreendedorismo e perdura a imagem do obreiro da CUF.

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Edição 21 de Junho 2014

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Pub.

Sábado | 21 junho 2014 www.semmaisjornal.comsemanário — edição n.º 816 • 7.ª série — 0,50 € • região de setúbalDiretor: Raul Tavares

Distribuído com o

VENDA INTERDITA

61anos

A REGIÃOSOMOSTODOSNÓSedição especial comemorativa do 16º aniversário do semmais

Fotos: DR

AGORA, DURANTEAS TARDES, A PARTIR DAS 16H00, JÁ PODE DESFRUTAR DO NOSSO JARDIM DOS PETISCOS

Política 10Apoios do Estado vão contemplar empresas do distrito até 2020

Cultura 9Pedro Abrunhosa & os Comité Caviar atuam dia 23 na Pimel de Alcácer

Atual 720 anos de Super Bock, Super Rock prometem música da boa

ABERTURA PÁG. 4

As escolhas da associação ambientalista voltaram a confirmar a excelência das praias do distrito, da península ao litoral alentejano. Entre bandeiras azuis, distinções de mobilidade e ouro, que chancelam as águas de grande qualidade, as nossas praias então mesmo entre as melhores, capazes de atrair cada vez mais turistas.

Quercus dá “ouro” a 35 praias da região

PÁG. 12

Península perde 300 empregos e Litoral Alentejano ganha 17NEGÓCIOS Dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional indicam que a região está na cauda da perda de emprego. Palmela e Sesimbra escapam à grande queda e o Litoral Alentejano aguenta-se, com Sines à cabeça.

PÁG. 6

Baia do Tejo homenageia Alfredo da Silva em mais um passo para o futuroATUAL A empresa do Barreiro organiza de 24 a 27 deste mês três grandes conferências, com a presença de membros do Governo, empresários e académicos. Lança o Prémio Empreendedorismo e perdura a imagem do obreiro da CUF.

2 ESPAÇO PÚBLICO Sábado • 21 junho 2014 • www.semmaisjornal.com

Ficha técnicaDiretor: Raul Tavares; Editor-Chefe: Roberto Dores; Redação: Anabela Ventura, António Luís, Cristina Martins, Marta David, Rita Perdigão, Roberto Dores; Dep. Comercial: Cristina Almeida (coordenação). Projeto Gráfico: Edgar Melitão/”The Kitchen Media” – Nova Zelândia. Departamento Gráfico: Natália Mendes. Serviços Administrativos e Financeiros: Mila Oliveira. Distribuição: José Ricardo e Carlos Lóio. Propriedade e Editor: Mediasado, Lda; NIPC 506806537 Concessão Produto: Mediasado, Lda NIPC 506806537. Redação: Largo José Joaquim Cabecinha nº8-D, (traseiras da Av. Bento Jesus Caraça) 2910-564 Setúbal. Tel.: 265 538 819 (geral); Fax.: 265 538 819. E-mail: [email protected]; [email protected]. Administração e Comercial: Telem.: 93 53 88 102; Impressão: Empresa Gráfica Funchalense, SA – Rua Capela Nossa Senhora Conceição, 50 – Moralena 2715-029 – Pêro Pinheiro. Tiragem: 45.000 (média semanal). Distribuição: VASP e Mediasado, Lda. Reg. ICS: 123090. Depósito Legal; 123227/98

Cavacoe a guerrilha institucional

A luta entre Governo e Tribunal Constitucional (TC) não deixa ninguém fora deste jogo sujo

e compromete, a cada desforra, o normal funcionamento da demo-cracia. As culpas do Governo estão cifradas. Tem gerido o país ao arrepio de questões básicas da Constituição e, avisado, continuou a progredir nessa senda. Pôs-se a jeito e perdeu. Agora está a inflacionar a guerrilha e a arranjar bodes expiatórios.

Mas não dou totalmente crédi-to a todas as posições de gincana dos juízes do TC. Abriram um preceden-te, na análise constitucional do pri-meiro orçamento (OE) de Estado de Passos Coelho, ao ‘deixarem-pas-sar’, em nome da crise, normas proi-bidas. Emendaram a mão no segun-do OE, mas ficou, na espuma do acór-dão, a ideia de que o fizeram porque as suas remunerações (tal como acon-teceu com Cavaco Silva) sairiam igualmente beliscadas.

A última versão é mais asser-tiva. Os chumbos são percetíveis, mas a decisão ficou beliscada por uma alegada intencionalidade po-lítica. Agora, não seria nada difícil admitir a aclaração dos fatos, re-tirando ao governo esta premissa de brincar aos timings que, afinal, deixam milhares de portugueses injustiçados nas suas remunera-ções e abre, mais uma vez, o tor-mento da equidade.

O país não precisa destas de-mandas porque já sofre o suficien-te. E a sombra do presidente da Re-pública continua a nada fazer, as-sumindo o papel de figura menor no atual contexto nacional. Razão tem Garcia dos Santos para afirmar ter ficado farto de tanto discurso de Cavaco sem consequências.

EDITORIALRaul Tavares

Quando foi fundado, em 1984, na zona histórica da Cidade, o Festival de

Almada (que começou por chamar--se Festa) consistia numa mostra dos espectáculos montados pelos grupos de teatro amadores que eram animados, ao longo do ano, por membros da CTA.

Nos últimos anos, graças à pros-peridade cervejeira e à dos telefo-nes portáteis, surgiram em Portu-gal festivais como cogumelos – a maior parte nasce e extingue-se pouco depois, conforme convém aos grupos económicos que os sus-tentam. De Caminha a Vila Real de Santo António, não há produtor de eventos que não crie o seu festival de qualquer coisa: do berbigão, de gigantones, da sardinha assada.

Quando se fala de Festival, está a falar-se do quê?

Sabemos que o que gastamos a alojar e a alimentar as centenas de artistas que cá vêm, ou a com-prar materiais para as montagens, ou a empregar, sazonalmente, os jovens estudantes que nos ajudam – não é pouco.

Mas não é o dinheiro, ou o mis-ter de amealhá-lo, que nos move: é outra coisa.

É regressarmos, trinta anos pas-sados, à proximidade tu-cá, tu-lá com a Cidade (e irmos à Rua Cân-dido dos Reis, à Praça do MFA, à Praça São João Baptista, à Praça da Portela, no Feijó, com espectá-culos de rua que, mais do que criar festarola, lembrarão aos almaden-ses que o seu Festival irá decorrer em cinco salas da Cidade, e que em

Almada há este ano 23 peças para ver). É iniciar, em parceria com a Share Foundation (que não nos in-quiriu acerca de retornos econó-micos), um projecto de quatro anos chamado O sentido dos Mestres, porque somos dos que acham que, na Arte, faz sentido que os Mestres nos indiquem um sentido – nem que seja para poder, depois, pô-lo em causa, como os verdadeiros Mestres fazem constantemente consigo mesmos.

O que nos move, no fundo, é acharmos que um Festival não é uma negociata, e que, por exem-plo, o que o Luis Miguel Cintra vai partilhar connosco na Casa da Cer-ca não é passível de ser inserido num caderninho de deve e haver.

Quer se queira, quer não se quei-ra, a palavra Festival carrega este lastro consigo.

Temos essa consciência quan-do chamamos Festival àquilo que fazemos. Temos bem claro, nas nos-sas cabeças, que o alcance de um Festival, uma Festa que é estival, não pode redundar em vender cer-veja e bifanas (de que também gos-to, por sinal). Não queremos ser fa-rinha desse saco.

Vamos lá, então?

A Festa na Cidade, do Teatro Azul ao Feijó: Festival de Almada arranca a 4 de Julho

Rodrigo FranciscoDiretor da CTA

Que de novo os Valores de Abril, de que Vasco Gonçalves e Rosa Coutinho

foram grandes figuras de há 40 anos, voltaram a marcar espaço, faz hoje oito dias, na Cooperativa de Habitação Bem-Vinda a Liber-dade, no Faralhão, em Setúbal, num almoço-convívio de homenagem ao único Primeiro-Ministro a quem os trabalhadores e o povo portu-guês trataram como “Companheiro”, “Camarada”, alguma comunicação antecedeu o Semmais a divulgá--lo, naturalmente.

A iniciativa rememorou as su-cessivas deslocações àquela Coope-rativa que se abeira dos Sapais de Mitrena de Vasco Gonçalves, Rosa Coutinho e José Casanova, escritor e então Director do Avante!, no qua-dro da afirmação da solidariedade com Cuba promovida pelo Núcleo de Setúbal da Associação de Amiza-

de Portugal-Cuba (AAPC), facto igual-mente revivido pela leitura de poe-mas por duas das suas militantes mais antigas, Odete Santos e Olin-da Peixoto.

Perante mais de 80 participan-tes, com forte presença de um ou-tro núcleo setubalense, o da União dos Resistentes Antifascistas Por-tugueses (URAP), tomaram a pa-lavra o Comandante Manuel Be-gonha, Militar de Abril, e José Ca-sanova, respectivamente Presiden-te e Vice-Presidente da Associa-ção Conquistas da Revolução. Am-bos repartiram o destaque a dar ao General e ao Almirante da Revo-lução do 25 de Abril, após uma in-trodução de Nuno Lopes, membro da Direcção. De permeio, também se falou de Álvaro Cunhal e Eugé-nio de Andrade, dos dias 11 a 13 de Junho de 2005 entre os quais am-bos faleceram após Vasco.

Manuel Vestias, Presidente da Junta de Freguesia do Sado, deixou uma saudação. Com dezenas de re-formados, pensionistas e idosos, no âmbito da regular actividade daque-le órgão autárquico, deslocara-se a uma terra, Peniche, cujo simbolis-mo - o da resistência e luta antifas-cista - não deixava de se ligar ao Fa-ralhão que abria de novo portas a quem resistiu e lutou.

Finda a nota de imprensa, talvez devamos dar a mão à palmatória: não foi citado o colectivo da Coope-rativa que arregaçou mangas e pôs mão à obra, com destaque para o apuramento gastronómico.

E nessa permuta de afazeres se instalou a pergunta: “Quando veio Vasco, a primeira vez?”

Estava a Bem-Vinda a Liber-

dade em construção, havia a Co-missão de Moradores, Vasco Gon-çalves fez um desvio entre o En-treposto Industrial e a Setenave, onde se encontrava com os traba-lhadores.

A propósito da primeira, foi re-cordada a recepção de Jerónimo de Sousa à porta da empresa, numa ac-ção de campanha eleitoral onde a aparelhagem sonora transportada num carro de apoio entendeu-se ser substituída pelo megafone com que os operários se faziam ouvir nas ruas e estradas (na Nacional 10, cortada em defesa do futuro e dos postos de trabalho). Mas por muito que as da-tas se perdessem no tempo, logo veio um contraponto de memória, pura e dura:

— “Certo é no 1 de Outubro ter-mos de nos juntar em massa no Mo-numento ao 25 de Abril e às Nacio-nalizações, na Praça de Portugal. Foi feito e montado pelos trabalhado-res do Estaleiro da Setenave e inau-gurado no aniversário da CGTP-IN, em 1985”.

O devir, pois, ditava as regras.

Valdemar SantosMilitante do PCP

Finda a nota de imprensa, convenhamos…

Acho uma incongruência, este não sei quê, inven-tado por não sei quem

em que temos de viver não sei como. Por entre cálculos, restri-ções, formas amovíveis e todo o concretismo, querem que viva, expresse, sonhe, imagine… Pior: querem que seja eu mesma. Neste mundo limitado? Não, asseguro--vos que nunca conseguirei ser quem sou: há uma partitura de complexidade que ultrapassa os parâmetros físicos e possí-veis da realidade presente em todos nós e só é possível viver plenamente se não nos aper-cebermos que ela existe.

Escolhe! Despacha-te! De-fine-te! Escolhe mais depres-sa!

— Não. Recuso-me. Não me quero apressar, nem escolher e muito menos definir-me nes-te mundo, de acordo com eles e não de acordo comigo.

Para quê? Para que servem todas as definições e todas as barreiras? É uma espécie de li-mite mental com o qual nos temos de conformar.

Neste mundo temos a in-feliz oportunidade de poder la-mentar: “Estou dividida…” Es-tou dividida? Dividida? Divi-dida entre duas partes de quem sou? Não! Se as duas partes me pertencem, se os dois desejos são meus, então essas duas me-tades são o que sou. E ninguém

poderá entender-me como um todo porque estou delineada, restritamente desenhada, pois o mundo obriga-me a escolher e, embora não querendo, es-colher é a única coisa que pos-so fazer.

Quero dizer, já que se lem-braram de nos encaixar em re-cipientes corporais para nos expressarmos, porque não dei-xar tudo o resto em aberto? Sei lá. Acho que já tinham até construído uma estrada que levava à Matemática, à Ciên-cia, à Política, à Literatura es-perando que alguém a desco-brisse para delimitar tudo o que começou por não ter li-mites.

Só porque quero duas coi-sas opostas, incompatíveis…

E por isso, tudo isto é in-congruente, desconexo… Não está certo, deveria ser uma rea-lidade em que podemos ser sem escolher, no mais amplo sen-tido dos sentimentos, das emo-ções – sem limites.

Sim.E peço assim ao mundo algo

que ele nunca me poderá dar, obrigando-me, mais uma vez, a conformar-me.

Infelizmente.

Margarida NietoEstudante

Quer-me Parecer

LETRAS EM PAPEL QUADRICULADO

Sábado • 21 junho 2014 • www.semmaisjornal.com 3

Ter acabado com o Ensino Técnico Profissional foi tremendo ERRO. Retirar

o “saber fazer” contribuiu para maior dependência externa. O FSE, fora do sistema de ensino, colmata mas às vezes sem ir ao encontro das necessidades empre-sariais e “perdendo-se verbas no caminho” só compensou parte da débil Economia. Não é por acaso que o maior desenvolvimento se verifica em países c/sistemas de formação exigentes como é ex. a Alemanha que continuou a apostar no ETP aplicando método Dual (alternância Escola–Empresa) que em Portugal é ex. ATEC elevando--a tecnicamente a “anos-luz” de Portugal. Devia ter-se alargado o ETP a outras actividades profissio-nais, implementar evolução tecno-lógica (apesar de bons resultados na Informática) e métodos de orga-nização p/aumento da produti-vidade.

— A impreparação dos deci-sores p/massificação do ensino e, os efeitos das políticas de en-sino só se detectarem pós uma geração, levou o sistema político a não lhe dar atenção. Foi o “quem vier a seguir que feche a porta”. A “infatilização do eduquês” fez com que os alunos saiam da Es-cola sem noção do que é a vida prática. Passou a apostar-se só no papel/caneta e políticas edu-cativas facilitistas, acabando p.ex. c/avaliações em finais de ciclo e pressionando docentes a aprova-rem alunos sem o merecerem (p/estatísticas) subvertendo o objec-tivo para que serve a Escola, crian-do a ilusão que esta é extensão do espaço de lazer.

-Alterações na sociedade, onde ambos os progenitores trabalham, divórcios e/ou avós permissivos/ausentes, dificultam incutir em casa valores educacionais (éticos/cidadania/culturais) e disciplina de estudo, que se têm degradado geracionalmente.

-A prematura introdução de recursos computacionais incluin-do calculadoras nos 1ºs ciclos, de que o magalhães é exemplo, des-curaram conceptualização e “gi-nástica mental”. PC´s/Redes So-ciais/programas TV alienantes/Telemóveis, sem controlo da sua utilização, levou alunos influen-ciáveis a dispersarem-se por ac-tividades não formativas, passan-do noites acordados, dando ori-gem à sonolência retirando-lhes a concentração necessária para as aulas do dia seguinte, como se não bastassem as lacunas de aprendi-zagens anteriores. O objectivo de dar maior possibilidade de aces-so à informação permitida pela In-ternet foi adulterado, perturban-do o bom ambiente na aula. Os pro-gramas do secundário permitirem calculadoras (e bem) mas não no superior são ex. da deficiente ar-ticulação entre estes níveis de en-sino. Tudo isto trouxe mais des-vantagens do que vantagens.

— Contrariando o objectivo de dar oportunidades iguais indepen-dentemente do estrato-social, as-siste-se ao contrário. Antigamen-te c/níveis de exigência mais ele-vados era possível um aluno de baixo estrato-social singrar. Hoje é mais difícil dadas as motivações extra-curriculares. Salvo honro-sos casos de alunos que sabem o que querem para o seu futuro e/ou são bem orientados pela famí-lia, amigos e docentes, parte da nossa juventude não tem sido bem orientada. Será que a massifica-ção serve para reter o grupo frá-gil de alunos, senão ficam mais cedo “parasitas”?

— Como se não bastasse, em inversão do que seria natural, as-siste-se à prática de e.v. de se ava-liarem alunos, avaliam-se docen-tes (avaliados nas formações aca-démica/profissional) espante-se pelos enc.educação/alunos, de-sautorizando quem devia ter a Au-toridade, salve-se a expressão

“como se criminosos pudessem avaliar juízes”. Foi “caixa de pan-dora” para a indisciplina que im-pera na Escola. Foi a “MACHADA-DA FINAL”.

— O menos culpado é o Do-cente. A incompetência transfor-mou o que antes era uma escola formativa, num espaço de perse-guição aos sobrecarregados Do-centes, antes respeitados e con-siderados fundamentais para Por-tugal.

— A Economia também devia dar o seu contributo de crescimen-to, senão é continuar a formar alu-nos para depois emigrarem, como se os jovens fossem um produto de exportação, e desmotivando os que ficam.

Caldeira Lucas(Eng.o, Gestor,Prof., Consultor)

COMENTÁRIOS DIVERSOS (2 — Ensino)

Onze e uma bola. E mais onze. O mundo (ou uma parte do mundo) deixa a

sua rotação como planeta e passa a rolar naquela outra bola. A bola de futebol. Porquê? Ninguém sabe. Eu, pelo menos, não sei. Mas que qualquer coisa acontece, acontece. Qualquer coisa de irracional e, a um tempo, racional. Corremos, como se não houvesse amanhã, para olhar para um campo de futebol. E tudo se resume, então, a um jogo. Um jogo de futebol. A vida em hora e meia.

Desde pequeno, pela mão do meu avô, que sofro. Penas e danos. Lágrimas e alegrias que valem por muito. Sofro como sofre qualquer adepto ferrenho do Vitória de Se-túbal. Mais derrotas do que vitó-rias. Mais esperança do que realis-mo. E, como se não chegasse, aque-la saudade dos anos 60 e 70. JJ não é nome de rapper é nome do nos-so herói. O das jogadas impossí-veis que afinal foram possíveis.

Foi assim com o Vitória que aprendi a ver futebol. Mas desde esse tempo (noutro século e noutra “di-mensão futebolística”) que, mais do que campeonatos ou taças, acom-panhei com emoção, entusiasmo e uma empatia para lá da explicação, os mundiais de futebol. Primeiro, na longa “noite” em que Portugal não calçava torcendo pelo Brasil. Agora torcendo pelos dois.

Por isso Mané Garrincha, na verdade Manuel dos Santos, (1933 - 1983) foi, é, e será, o jogador da minha vida. Um jogador, aliás, aci-ma da vida. Tudo nele era impro-vável. E essa improbabilidade ex-plica o seu futebol. Quando em 1958, na Suécia; ofereceu o primeiro mun-dial ao Brasil, perguntou, na vés-pera da final, a Nilton Santos, quem era o próximo adversário. Nilton santos incrédulo disse-lhe: “é a Sué-cia, e será o último jogo”. A respos-ta de Garrincha ficou para a histó-ria. “Já. Mas que torneio mixo! O campeonato carioca é muito me-

lhor, que tem turno e returno (pri-meira e segunda volta)”. E pronto, o Brasil ganhou o primeiro de cin-co títulos mundiais.

A felicidade de ver Portugal ser uma presença habitual em mun-diais não tem paralelo. Senão ve-jamos: 2002; 2006; 2010; 2014. Qua-tro mundiais sempre com Portu-gal. Antes só lá estivemos em 1966 e 1986. Por isso vamo-nos diver-tir: Portugal está lá de novo. E nós também, cada um com Portugal. Depois, não se iludam, serão ape-nas onze e uma bola. E, no outro lado, mais onze só para chatear.

Não começamos bem é verda-de. 4 secas da Alemanha é duro. Mas não nos esqueçamos que o futebol não é o espaço nem da euforia nem do desespero. O futebol é o espa-ço da equipa, da convicção e do acreditar. Para além, claro, do ta-lento do esforço e do trabalho. Como a vida, aliás.

O futebol é assim uma interrup-ção na existência. Uma interrupção talvez não tanto assim. Talvez cer-tas coisas não mudem mesmo. Afi-nal sabem quantos milhões de reais o turismo trará ao Brasil durante a copa? E, já agora, quanto custaram os estádios? Claro que não sabem. Também o que é que isso interes-sa, não é? Venha então o que con-ta: o futebol. Onze e uma bola. E mais onze. Talvez um novo Garrincha chegue e resolva. Talvez, esse novo Garrincha, tenha nome de estrela global: CR7. Afinal o futebol não é um jogo coletivo?

Nota final: devo esta crónica à inspiração que foi ler “Estrela

Solitária. Um brasileiro chamado Garrincha”, de Ruy Castro,

Companhia das Letras, 1995.

Onze e uma bola

Turismo Semmais Jorge Humberto Silva

O PS tem um problema para resolver que se prende com a clarificação da sua lide-

rança e da estratégia política asso-ciada. Esta é uma evidência que exige à atual direção, e em particular ao Secretário Geral, a assunção urgente da atitude adequada que deve ser a marcação de eleições diretas ante-cipadas para a liderança a que terá de se seguir todo o processo normal de formação de novos orgãos.

Não pode a resposta ser outra em face do desafio que foi lançado por um socialista com provas da-

das de pertença ao Partido e à cau-sa pública, e validado por milhares de militantes.

Diz-se que, pelo formato esta-tutário, o secretário-geral do PS não pode ser demitido “por qualquer dos órgãos do partido”! Falso. Pode. Pode por ele próprio. Pode “por de-cisão pessoal”…

Por muito que seja incómodo afirmar, o grande Partido Socialis-ta está nas mãos de um só homem, com milhares de militantes, como já referi, a apelarem a uma clarifi-cação imediata.

A atual liderança do PS não tem condições de exigir com uma mão a terceiros aquilo que nega aos mi-litantes com a outra . É uma ques-tão de…força da palavra.

Dificilmente falharei se disser que, em idênticas circunstâncias, qualquer secretário geral anterior ter-se-ia disponibilizado para ver a sua liderança ‘reapreciada’.

E não se argumente com as ‘pri-márias’ porque elas são apenas um instrumento de recurso que possi-bilitou o adiamento do que devia ter sido enfrentado, sem rodeios, no primeiro momento, a disputa do cargo de líder do PS. António Cos-ta disponibilizou-se para o efeito não em consequência de um ímpe-to individual mas de um apelo co-letivo, interno e externo ao Partido. É portanto o cargo de secretário

geral que deve ser sujeito a escru-tínio antecipado. E o escolhido é aquele que o Partido indicará para ocupar o lugar de primeiro minis-tro. Todos o sabemos.

Não há nada a inventar e os elei-tores, que obviamente vivem a si-tuação do PS, não entendem o ar-rastar do problema. Quem por cá anda sabe bem que a disponibilida-de de Costa abriu uma porta de es-perança para a mudança desejada. É factual.

Os portugueses e as portugue-sas sabem que para enfrentar a di-reita é necessário um PS forte, que não deixe margem para dúvidas e que obtenha amplo reconhecimen-to. É obrigação do PS responder nes-te sentido. E tendo o PS a resposta, os/as eleitores não ‘perdoarão’ se ela não for disponibilizada ao país.

Afinal, pode o Presidente da Re-pública continuar a protelar a que-da do Governo se houver uma al-ternativa amplamente desejada? Óbvio que não pode. E toda a direi-ta ultra-liberal sabe que assim é.

Então, por Portugal, marquem--se eleições diretas no PS para cla-rificar a liderança. Já chega !

Eurídice PereiraDeputada do PS

Já chega! Marquem-se as ‘diretas’

O Autor foi aluno do quadro--honra na Escola Agro-Indus-trial-Grândola e na melhor Es-cola Técnica da Península Ibé-rica. Eng.º Mecânico e Electro-técnico (IST) Pós-Graduado em Gestão Empresarial e es-pecialista em Transportes. Além de outras actividades profis-sionais foi 40 anos docente nos Ens. Secundário/Superior lec-cionando 27 disciplinas nas áreas: Engenharias/Gestão/Economia/Matemáticas. No 25/4/1974 era membro do Con-selho Pedagógico Esc.Com.In-dustrial-Setúbal. Prof-Alma-da. Director da 1ª Escola Secun-dária de Sesimbra. Director de Formação numa Grande Em-presa Nacional e membro da 1ªComissão Empresa-Escola p/retoma do ETP. Formador/Consultor ATEC-Câmara Co-mércio Indústria Luso-Alemã/Volkswagen/Siemens/Bosch--Palmela.

“ Não há nada a inventar e os eleitores, que obviamente vivem a situação do PS, não entendem o arrastar do problema”

ABERTURA

4 Sábado • 21 junho 2014 • www.semmaisjornal.com

Depois das azulinhas, praias da região somam distinções

Se o leitor é daqueles vera-neantes para quem a quali-dade da água do mar conta na

hora de escolher a praia, saiba que o distrito de Setúbal oferece 35 boas razões para o fazer. Tantas quantas as zonas balneares que conquis-taram a «Qualidade de Ouro» em 2014, o mais importante galardão atribuído pela associação ambien-talista Quercus.

Grândola detém o maior nú-mero de praias douradas na re-gião, com um total de dez (Aber-ta Nova, Atlântica, Carvalhal, Com-porta, Galé, Melides, Pego, Tróia Bico das Lu-las, Tróia Galé e Tróia Mar), seguindo-se Alma-da, com um total de nove (CDS, Cova da Vapor, Mata, Praia Nova, Rainha, Riviera, São João da Caparica, Saúde e Tarquíneo/Paraíso/Dragão Vermelho).

Sines garante seis (Porto Covo, Ilha do Pessegueiro, Morgavel, São Torpes, Vasco da Gama e Vieiri-

nha) e Sesimbra quatro (Bicas, La-goa de Albufeira, Moinho de Baixo e Ouro – a novidade da lista), ao pas-so que Setúbal fica com três praias douradas (Figueirinha, Galapos e Portinho da Arrábida). Santiago do Cacém exibe ouro em duas zonas balneares (Costa de Santo André e Fonte do Cortiço).

Recorde-se que a bandeira “Qualidade de Ouro” é atribuída pela Quercus tendo como base a excelência da qualidade da água balnear, tendo o galardão voltado a distinguir a Praia Vasco da Gama (Sines), pelo terceiro ano consecu-tivo, o que significa que a zona bal-

near manteve, durante um período de cinco anos e sistematicamente, os melhores resultados, de acordo com os indicado-

res disponibilizados pelo Institu-to da Água, ao abrigo da legislação nacional e comunitária em vigor.

Com estas distinções os am-bientalistas pretende exibir a «ga-rantia de praias que ao longo de vários anos,

apresentam sistematicamente boa qualidade», como sublinhou Car-la Graça, garantindo a associa-ção que estas praias oferecem, por inerência, «uma maior fiabi-lidade no que respeita à boa qua-lidade da água, confirmando ain-da a sua excelência na última épo-ca balnear».

Ainda assim, a classificação má-xima na qualidade da água corres-pondia a «boa» até 2009 e é de «ex-celente» desde 2010, tratando-se de um critério mais apertado do que o das normas sobre as águas balneares, que resultam de uma di-retiva europeia.

O dirigente da Quercus Fran-cisco Ferreira diz que a associa-ção ambientalista «vai mais lon-ge para prestigiar as praias que de uma forma muito consistente têm tido água de qualidade exce-lente», considerando que este pas-so contribui para valorizar «a es-colha das pessoas quanto às zo-nas balneares que querem fre-quentar».

Não bastam terem desfraldadas bandeiras azuis. São mesmo as melhores entre as melhores neste país de mar e de sol. A região tem 35 praias de “ouro”, um chamariz que só aumenta a responsabilidade e a marca. A distinção é da Quercus.

Roberto Dores

Quando a qualidade compensaRecorde-se que para este Verão, a costa do distrito já tinha assegu-rado 28 bandeiras azuis, com o pre-sidente da Associação Bandeira Azul da Europa, José Archer, a su-blinhar que o galardão «trás re-torno e mostra que vale a pena in-

vestir». Opinião corroborada por Francisco Ferreira, para quem a melhoria da qualidade de água é fruto do investimento que tem sido promovido pelas autarquias da região, sobretudo ao nível do tratamento de esgotos.

Quercus premeia excelência da água balnear

Quercus dá “ouro” a 35 praias da região

Grande parte das praias do litoral alentejano conseguem a cada ano somar excelência. São belezas naturais, algumas das quais ainda quase virgens.

ATUAL

6 Sábado • 21 junho 2014 • www.semmaisjornal.com

Pub.

Baía do Tejo lembra passado com olhos lançados ao futuro

Relembrar a façanha do empresário de Alfredo da Silva, que tornou o

complexo industrial da antiga CUF, no Barreiro, num dos maiores expoentes do setor em Portugal e na Europa, é o grande objetivo da home-nagem que a Baia do Tejo vai levar a efeito entre 24 e 27 deste mês no seu Museu Industrial.

Um programa recheado, que vai contar com a pre-sença de vários membros do governo, empresários de re-nome e outras personalida-des (ver caixa), com o sen-tido de «homenagear um dos

maiores industriais e em-preendedores do país, mas também chamar a atenção para o potencial dos terri-tórios do Arco Ribeirinho Sul e dos parques empresa-riais da Baia do Tejo», disse ao Semmais Jacinto Perei-ra, o presidente do conse-lho de administração da em-presa.

Jacinto Perei-ra lembra que o fato de o evento se realizar no Museu Industrial da Baia do Tejo, «um espaço que eterniza as memórias da ati-vidade transformadora nes-

tes territórios», é a melhor forma de garantir a passa-gem dos tempos. «Temos a obrigação de não permitir esquecer aquele que foi um dos maiores expoentes da atividade industrial no país e na europa do Século XX».

«Chamar a atenção» para as potencialidades destas zonas industriais da Mar-

gem Sul é pois um objetivo assumi-do pela adminis-tração da Baia do Tejo, sobretudo

numa altura em que a estra-tégia de reindustrialização do país está em cima da

Semana de homenagem a Alfredo da Silva decorre de 24 a 27 deste mês

O presidente da Baia do Tejo, Jacinto Pereira, numa roda de iniciativas.

DR

É uma iniciativa em grande que vai trazer à Baia do Tejo o Governo em peso. A homenagem ao grande industrial é mais um passo para a consolidação da estratégia da empresa, na promoção e na alavancagem de desenvolvimento industrial da região e do país.

mesa. «Tendo em conta o adn destes territórios e a sua ca-pacidade instalada, nomea-damente no Barreiro e no Seixal, nenhum processo de reindustrialização do país pode avançar sem passar por estes espaços», acentua Ja-cinto Pereira. E acrescenta: «Estes territórios têm con-dições para alavancar o cres-cimento e desenvolvimen-to económico da região e do país, uma vez que dispõem de uma grande capacidade para acolher todo o tipo de projeto e investimento».

Desenvolvimento futu-ro tem que passar pelo ARS

E as condições falam por si. Via-férrea própria, por-tos, acesso às principais vias de comunicação rodoviária, proximidade do porto e do centro de Lisboa, entre ou-tras. «São vantagens com-petitivas para todo o tipo de instalação industrial que não podem ser ignoradas», acen-tua o responsável.

Por isso esta iniciativa ganha um peso substantivo para a administração da Baia do Tejo. Uma homenagem que tardava e uma forma de recolocar no centro das op-ções os territórios do Arco Ribeirinho Sul.

E as expectativas são grandes, segundo Jacinto Pereira. «Esperamos que seja entendida como uma medi-da de promoção e que se afir-mem cada vez estes territó-rios de excelência como uma mais-valia para os clientes da Baia do Tejo, para os em-presários e para as popula-ções em geral», conclui.

Governo vai estar em peso O programa é composto por três grandes conferên-cias, uma exposição sobre a “Vida e Obra de Alfredo da Silva” e lançamento do “Prémio de Empreendedo-rismo”. E nem falta o con-certo de encerramento a cargo de Rodrigo Leão, a decorrer no recinto do Mau-sóleo, com entrada livre.

Mas a presença de vá-rios membros do governo, como os ministros da Eco-nomia, Pires de Lima, do Am-biente, Ordenamento do Ter-ritório e Energia, Jorge Mo-

reira da Silva, e pelo menos três secretários de Estado, Castro Almeida (Desenvol-vimento Regional), Adolfo Mesquita Nunes (Turismo) e Pedro Gonçalves (Inova-ção, Investimento e Com-petitividade), marcam o in-teresse estratégico do even-to e dos territórios do Arco Ribeirinho Sul. Para além destas figuras da cúpula do Estado, a iniciativa vai ain-da contar com inúmeras per-sonalidades de reconheci-da reputação empresarial e académica.

Lider da empresa diz que ARSé alavanca de desenvolvimento

“Universidade de verão” na UNISETIA UNISETI – Universidade Sénior de Setúbal vai orga-nizar entre 23 de Junho e 11 de Julho um conjunto de se-minários, palestras e workshops destinados ao público em geral, no qua-dro de mais da 1.ª “Univer-sidade de Verão” daquela

prestigiada instituição.Os temas são abrangen-

tes, da arqueologia e patri-mónio industrial, envelhe-cimento ativo, leitura histó-rica, turismo religioso, saú-de e bem-estar, entre outros. «A ideia é conceber a inicia-tiva como espaço de debate

e reflexão sobre estas diver-sas áreas e completar, desta forma, as disciplinas curri-culares que fomentam a pre-paração cultural, técnica e prática dos participantes, alu-nos e público em geral», ex-plica o coordenador da ini-ciativa, Arlindo Mota.

Prémio EmpreendedorismoA administração da Baia do Tejo vai aproveitar para lan-çar um prémio de empreen-dedorismo, que aposta no espírito empreendedor, na inovação e na capacidade concretizadora. Foram es-tes atributos, diz Jacinto Pe-reira, que estiveram na base

na visão e na postura de Al-fredo da Silva. O que se pre-tende é captar «boas ideias» e facilitar o contato e desen-volvimento de sinergias en-tre novos projetos, empre-sas consolidadas e a univer-sidade, dentro dos seus par-ques industriais, reafirma.

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CRÓNICA UM CAFÉ E DOIS DEDOS DE CONVERSA

.20 anos de Super Bock Super Rock assinalados com muita e boa música O 20.º Festival Super Bock Super Rock, orga-nizado pela Música no Coração, que decorre de 17 a 19 de Julho, junto à praia do Meco, foi apre-sentado na última quar-ta-feira no recinto da Herdade do Cabeço da Flauta, no concelho de Sesimbra, onde decorre há cinco anos. Massive Attack, Disclosure, Eddie Vedder, Woodkid, Kasa-bian, The Kills, Metro-nomy e Foals são alguns nomes do cartaz deste ano que irão atuar no palco principal, sendo que nos palcos EDP e An-tena 3 também irão atuar muitas outras bandas

Luís Montez, líder da organização, realçou que o festival decorre num espaço «único, sem vi-zinhos e onde se pode fazer barulho à vonta-de», acrescentando que as expectativas para a presente edição são as melhores. «A venda de bilhetes está a decorrer melhor do que no ano passado, o cartaz é ex-celente e o público acre-dita na programação».

Luís Montez acon-

selha o público a ir para o festival de transporte público para evitar os congestionamentos. «A melhor solução é usar o transporte público para se poder beber à vontade e mas se vierem de carro tragam o maior número possível de pes-soas», vincou. Estão ga-rantidos, além de trans-porte gratuito para a praia, autocarros com partidas da Praça de Es-panha, Gare do Orien-te e estação de Coina, com bilhetes entre os

2,50 e os 4 euros. Miguel Araújo, repre-

sentante da marca de cer-veja, afirmou que 2014 vai ser uma edição «mui-to especial» para a Super Bock, uma vez que está garantida cerveja «recen-te, de qualidade e fresca», bem como um espaço onde o público poderá aprender a tirar cerveja de forma correta.

O presidente do mu-nicípio sesimbrense, Au-gusto Pólvora, faz um balanço «muito positi-vo» do festival em ter-

ras de Sesimbra. «Os problemas do terreno, que não tinha as condi-ções necessárias no pri-meiro ano, foram ultra-passados. Hoje estão ga-rantidas as acessibilida-des, a qualidade dos es-paços e acabou a poei-ra. O festival está hoje consolidado e já é um evento de referência e de grande importância para a economia local e para a divulgação do nosso bom peixe», su-blinha o edil.

O SBSR vai ter Hi--Fi gratuito, espaço Ba-by-Siter, o Super Coo-ler, para refrescar as la-tas de cerveja Super Bock, um supermerca-do, campismo, espaço para auto-caravanas e estacionamento para 7 mil carros. Dando con-tinuidade à atenção com a sustentabilidade, à parceria com a Quer-cus, junta-se este ano nova parceria com a So-ciedade do Ponto Ver-de. As portas abrem às 16 horas. O bilhete diá-rio do SBSR custa 48 eu-ros e o passe de três dias 90 euros.

Assalto violento dá prisão preventivaUM dos dois indivíduos que na ma-drugada de quarta-feira agrediram violentamente um homem de 40 anos na avenida Luísa Todi, duran-te um assalto, ficou em prisão pre-ventiva, enquanto o outro suspeito viu o Tribunal Judicial decretar-lhe apresentações diárias na área de re-sidência. As autoridades policiais ad-mitem que os contornos do caso ge-raram alarme social na cidade.

A violenta agressão ocorreu no momento em que o cartão Multi-banco da vítima foi retido pela cai-xa ATM, após três tentativas falha-das dos assaltantes para levantarem dinheiro, devido à introdução de có-digo errado. Os suspeitos, de 20 e 21 anos, eram conhecidos pela PSP por outros crimes do género.

O duo abordou o homem na via pública, usando de imediato a vio-lência para o obrigar a dar-lhes o pin do cartão, com o objetivo de faze-rem levantamentos da sua conta. Po-rém, a vítima resolveu fornecer um

o código errado – acabando o car-tão retido pelo equipamento à ter-ceira tentativa - o que levou os sus-peitos a partirem para a «extrema violência», revela a PSP, à base de socos e pontapés. O homem neces-sitou de tratamento hospitalar, vin-do a ser submetido a vários exames no hospital de São Bernardo.

O assalto ocorreu pelas 04.30 horas, quando os dois suspeitos abor-daram a vítima na via pública e a obrigaram a dirigir a uma caixa ATM, mas perante a impossibilidade de le-vantar o dinheiro, o duo apoderou--se de bens pessoais do homem. Te-lemóvel, tabaco e chaves da casa.

Foi já «quando os assaltantes se preparavam para abandonar a víti-ma na via pública», relata a PSP, que chegaram ao local agentes da inves-tigação criminal de Setúbal que de-tiveram os indivíduos, recuperan-do os artigos roubados e apreenden-do uma faca «que não foi utilizada no ilícito», esclarece a polícia.

Setúbal ganha empresa de consultoria em comunicação

A MEDIACTION – Sociedade de Co-municação, que foi apresentada quin-ta-feira, no Mercado do Livramen-to, é uma nova empresa de consul-toria em comunicação, fundada por Emídio Simões, ex-jornalista que trabalhou da agência Lusa.Sediada no Ninho de Novas Inicia-tivas Empresariais de Setúbal, a Me-diaction pretende trazer valor às em-presas através de uma estratégia de comunicação profissional. «Verificámos que não havia qual-quer empresa a prestar estes servi-ços no distrito e consideramos que há um mercado a trabalhar ao nível das PME, instituições de solidarie-dade social e autarquias. Acredita-mos que o nosso ‘know-how’ pode ser importante para criar valor para o tecido empresarial, que vive um momento delicado», referiu Emídio Simões.

DFelipe VI é um nome que não gosto. Não gosto dos Filipes. Nenhum Português

gosta, ou melhor, devia gostar.Não nos esqueçamos que Fi-

lipe II de Espanha reinou no nos-so burgo, tendo sido simultanea-mente Filipe I de Portugal e es-teve associado ao período mais negro da nossa história, assim, como os seus sucessores.

Não será concerteza o sim-pático e cavalheiro Felipe, nas-cido no dia 30 de janeiro de 1968, em Madri, educado em Espanha e no exterior, com formação mi-litar, com o único objetivo de se tornar chefe de Estado e com a sua única meta - servir à Espa-nha e até aqui Príncipe das As-túrias, que nos apoquentará; e não devemos alinhar pelo adá-gio popular que nos diz que “De Espanha, nem bom vento, nem bom casamento”, antes pelo con-trário - devemos todos desejar um bom reinado e que a Espa-nha progrida em todos os sec-tores, porque uma Espanha for-te, nosso principal importador e privilegiado parceiro cultural, social e económico, tornar-nos--á, de certeza, mais fortes.

A verdade é que parece que, pelo menos no que respeita ao mundo do futebol, a Ibéria está contagiada pela Lei de Murphy - é um epigrama da cultura oci-dental que normalmente é cita-da como: “Qualquer coisa que possa correr mal, ocorra mal”. Ela é comumente citada (ou abre-viada) por “Se algo pode dar er-rado, dará” e assim Felipe VI é coroado precisamente no dia se-guinte a uma depressão colecti-va do seu Povo. mas deixemo--nos de maus agoiros...

Quem também invoca esse adágio popular são os Portugue-ses e sobretudo aqueles envol-vidos na humilhação às mãos da Sra. Merkel, perdão, à mão, ou melhor, aos pés dos jogadores da Alemanha. E tudo isso num Estádio que não contou com a presença do nosso Primeiro-Mi-nistro, nem do nosso Presiden-te da República, Prof. Aníbal Ca-vaco Silva, ausências estupida-mente chamadas à liça da dis-cussão política, o que nos leva a questionar o que diriam os mes-mos comentadores e “opinion makers” se Pedro Passos Coe-lho envolvido em tirar a situa-ção do País do estado calamito-so em que ainda está e se encon-tra, delapidasse milhares de eu-ros numa viagem para ir ver um jogo de futebol. Ainda se fosse a final...

Mas, voltando ao jogo, ten-do em conta tudo o que aconte-ceu e que me escuso a comentar detalhadamente, penso que a ter existido tal jogo, não há dúvida que nesse momento e em rela-ção à nossa equipa se aplicou a

já referida “Lei de Murphy”, pois o que podia correr mal, de facto correu.

Mesmo assim, há optimistas que conseguem retirar aspectos positivos, mas esses são mauzi-nhos, na medida em que para es-ses cavalheiros o que correu bem foi termos a certeza de que Hugo Almeida e Rui patrício não jo-gam os próximos dois jogos. Cla-ro que à semelhança do que acon-tece com o caso de Pedro Pas-sos Coelho que seria sempre “pre-so por ter cão e por não ter”, tam-bém aqui Paulo Bento estava tra-mado, pois se tivesse metido a jogar Helder Postiga ou levado Quaresma ao Mundial, todos aqueles que agora anseiam pela chamada desses jogadores, se-riam os mesmos que estariam agora aqui e agora a dizerem que era melhor ter jogado Hugo Al-meida ou Quaresma.

Mas claro que eu estou a fa-lar num “suponhamos”, pois es-tou em crer que há aqui uma in-crível maquinação perpetrada pela CIA, através da ingestão de um aluciogenico na água e com o objectivo de colocar o nosso povo a alucinar e os EUA pas-sarem aos oitavos de final e, vai--se a ver, o jogo é só para a se-mana. Eu nornalmente não ali-mento estas especulações doen-tias, mas como sei que é impos-sível jogarmos tão mal, nem nun-ca o fizemos, vai-se a ver, tam-bém bebi dessa água e confun-di o jogo que vi o meu filho fa-zer na Playsattion e confundi com um jogo real. Até me lem-bro de ter refilado com ele, com duras palavras, para o desper-tar para avida: “filho, não po-dias colocar Portugal a ganhar aos Alemães? Já não nos chega os castigos que eles nos obriga-ram a passar durante os últimos três anos e tu, até na Playstation os pões a ganhar? se não nos pões a ganhar, ainda te coloco de cas-tigo”. E pronto, a verdade é que também sou um dos portugue-ses que anda com pesadelos e pensa que o jogo já ocorreu. Como se isso fosse possível. Nós temos o melhor do mundo, três campeões europeus deste ano, mais alguns noutros anos (Raul Meireles, pelo Chelsea e Nani pelo M. United), campeões em vários países, o guarda-redes vencedor da Liga Europa, alguns dos finalistas vencidos, íamos lá levar quatro dos Alemães! Acor-dem rapazes...

Paulo Edson CunhaVereador PSD/Seixal Os Massive Attack

são um dos cabeça de cartaz.

CULTURA

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Maria Teresa Meireles

DICIONÁRIO ÍNTIMO

Memória, lembrança, recordação, anamnese. Memória, memorável,

memorizar, fixar. Memória verbal, fotográfi-

ca, visual, virtual, viral; memó-ria das palavras, memória das imagens. Ter «boa», «má», «fra-ca» ou «curta» memória; memó-ria “de galinha” ou “de elefan-te”. Ser «digno de memória», sa-ber «de memória», «ficar na me-mória».

Memória informática: memó-ria ram, bits; interna e externa; fi-cheiros e arquivos.

Memorialismo: memórias, autobiografias, diários – recons-truções de vida: toda a escrita é um memorando. Lembretes, lis-tas, apontamentos. Lápides e epitáfios; citações e dedicató-rias. Mnemotécnica: a arte da memória. A memória é um re-conhecimento.

Memória e vontade: decorar, saber «de cor». A memória exci-ta-se, exercita-se, trabalha-se, fortalece-se. A memória é um músculo? Mecanismos para exer-citar a memória: passar, copiar, (re)contar, repetir; a repetição re-fina, afina e afia a memória.

Memória e História – a me-mória tacteia, a memória é uma teia, uma trama, um tempo.

Memória é Passado, ânco-ra, caução. A memória é coisa morta, resíduo. Ao lembrar, ape-lamos ao Passado e o Passado é pesado e excessivo para quem quer avançar.

Memória afectiva, olfactiva, gustativa – uma memória dos sentidos. Memória das pessoas, dos locais, palavras ou sons. Me-mória incisiva, invasiva, evasi-va, excessiva.

Memórias de infância; me-mória aguda, agudizada, afuni-lada, selectiva.

O que lembramos e o que es-

quecemos? A nossa natureza (op-timista/pessimista) ou os nossos mecanismos (de defesa ou auto-destruição) podem ser avaliados através daquilo que recordamos - os bons ou os maus momentos; as boas ou as más experiências?

Mitologia: as Nove Musas são filhas de Mnemosyne, a Deusa Memória – a Arte é recordação do divino? Rio Letes, letal – per-der a memória torna-nos nin-guém, mortos-vivos, bichos, nada. Amnésia. Esquecimento é Mor-te. Antes de transformar os ma-rinheiros em porcos, Circe reti-ra-lhes a memória através de uma poção mágica – a memória or-ganiza, mantém e sustém a nos-sa humanidade? A memória dos outros é a nossa vida «post-mor-tem», «porque as memórias», as-sim ensina Agustina, «procriam com se fossem pessoas vivas.»

A memória descritiva. E me-mória narrativa, haverá? Memó-ria é sempre selecção, redução, deturpação, usurpação. A memó-ria é uma ficção; a memória é um drama; a memória é poesia - a memória é boa ou má literatura.

A memória estimula a pró-pria memória; vive da palavra e só através dela se sedimenta e materializa - mas a palavra oral ou escrita diferem no seu alcance e sentidos.

Memória individual ou colec-tiva – a memória existe e persis-te quando a palavra a reactiva ou reanima. É pelo contar e recon-tar que o passado continua pre-sente em nós. Contamos para não esquecer. Nos contos tradicio-nais, o alecrim é a planta da me-mória e esta pode ainda ser acti-vada ou desactivada pelo uso de um anel mágico. Ainda hoje, há quem mude o anel de dedo quan-do tem algo que quer lembrar.

[email protected]

Memória

A biblioteca do Barreiro recebe, este sába-do, às 21h30, o espetáculo “Lembrar Zeca”, uma iniciativa promovida pela Associação José Afonso – Núcleo do Barreiro. O even-

to conta com atuações de Francisco Fanhais, Francisco Naia, Tony da Costa e Rui Curto, Vitor Sarmento, Vida Airada, Valu e Grupo Coral “Os Amigos do Barreiro”.

Até ao dia 30 ainda pode entregar os tra-balhos para o 17.º Concurso de Fotografia de Corroios alusivo ao tema “40 anos de comemoração do 25 de Abril”. A iniciativa

é dirigida a todos os fotógrafos amadores ou profissionais, e procura estimular a cria-tividade de todos aqueles que se dedicam ao prazer de captar e fixar imagens.

Barreiro lembra Zeca Afonso Seixal recebe fotos para concurso

Sempre com a região, sempre pela região...

Se surgir uma proposta «vanta-josa», a diretora do Festroia – Festival Internacional de Cinema

de Setúbal, Fernanda Silva, admite criar uma extensão do festival de cinema em Troia, onde o certame nasceu pela mão de Mário Ventura Henriques. «Aceito de bom grado uma extensão em Troia desde que não prejudique o orçamento do festival, que é muito pequeno», vinca, relembrando que há cinco anos atrás, a direcção do evento esteve reunida com os responsáveis da Sonae Turismo, mas não ficou agra-dada com as condições oferecidas, dado que prejudicavam «imenso» o festival». Todavia, vinca, «estou aberta a qualquer proposta desde que o festival não saia a perder».

O repto havia sido lançado pela presidente Dores Meira durante a sessão inaugural do 30.º Festroia, que acredita que uma extensão do outro lado do rio Sado poderia converter-se num atractivo suplementar para aque-le espaço turístico, com o qual Se-

túbal também viria a ganhar. «Ve-mos com bons olhos essa exten-são mas o festival não sairá de Se-túbal, nem pensar! O festival tem muita qualidade e já criou o seu pú-blico em Setúbal, algum até vem da Área Metropolitana de Lisboa e de vários países, no âmbito da rota turística dos festivais».

Fernanda Silva faz um balanço «muito positivo» do certame, devido à «grande adesão» de pú-blico. Para o próximo ano,

a responsável admite que a cine-matografia do Luxemburgo ou da Bulgária poderão ser homenagea-das. A diretora do Festroia revelou

ainda que vários filmes que passa-ram este ano no festival foram ad-quiridos, o que «só mostra que os nossos filmes têm qualidade».

O filme “As Crianças do Sacer-dote”, uma co-produção servo--croata, de Vinko Bresan, sagrou--se vencedora do festival, que ho-menageou a cinematografia alemã e o produtor Paulo Branco.

A diretora do Festroia foi dis-tinguida pela organização não-go-vernamental de jornalistas católi-cos SIGNIS, tendo recebido do bis-po de Setúbal, D. Gilberto dos Reis, um prémio que sublinha o traba-lho de qualidade desenvolvido pelo Festroia.

António Luís

Com muito público e fitas de qualidade, o Festroia só voltará ao local onde nasceu quando tiver uma proposta vantajosa

«Só há extensão do festival em Troia se a proposta for vantajosa»

A NOVA revista da Academia de Santo Amaro, em Alcântara, intitulada “ASA – É Formidável”, prossegue a sua carreira nesta colectividade de Lisboa, com muitas gargalhadas, colorido, boa música e casa cheia. Com textos de Mário Rai-nho, Paulo Vasco e Flávio Gil, o espectáculo con-ta com música e orquestrações de Carlos Dioní-sio e encenação de Paulo Vasco.O encenador Paulo Vasco confessa que o espec-táculo foi «um ‘filho’ difícil e que levou um mês e meio a preparar, mas valeu a pena», não deixan-do de sublinhar o «grande apoio» do empresário Hélder Costa, que cedeu alguns cenários. «Já fiz cerca de 12 espectáculos na ASA e penso que este é o mais conseguido a nível visual, texto e músi-ca. Esta casa é a grande escola de atores que pre-tendem seguir uma carreira profissional», vinca.

Já Vasco Antunes, presidente da ASA, realça que a nova revista está a ter «muito público», relem-brando que esta colectividade produz revistas há cerca de 30 anos e que da sua escola de teatro saem «grandes talentos» para as suas produções e para outros palcos. A revista vai ao palco este sábado e a 27 e 28, re-gressando depois a 4, 5, 11, 18 e 25 de Julho.

Nova revista da ASA sempre com casa cheia

A representante do filme vencedor “As Crianças do Sacerdote”

O certame teve uma grande adesão de público este ano

Fernanda Silva, diretora do Festroia, em balanço da edição deste ano

Sábado • 21 junho 2014 • www.semmaisjornal.com 9

Cartaz...

Ofertas Semmais • Ligue e peça os seus convites

Temos convites duplos para oferecer para a revista popular “A.S.A – É Formidável” para o dia 27 deste mês, às 21h30, na Academia de Santo Amaro, em Alcântara, Lisboa. Não perca este formidável espectáculo revisteiro com um grande elen-

co, figurinos de encher o olho, música e cantores maravilho-sos, cenários lindíssimos e um grande corpo de baile. Para se habilitar aos prémios, basta ligar 918 047 918 e pedir os seus convites. [email protected].

Ganhe convites para a revista popular da A.S.A.

AS DEZ coletividades participan-tes nas Marchas Populares de Se-túbal 2014 mostram as suas co-reografias e surpresas, prepara-das durante três meses de inten-sos ensaios, ao júri esta sexta-fei-ra e sábado, à noite, na Praça de Touros Carlos Relvas.Ontem, competiram a Associa-ção Cultural ACTAS, o Centro Cul-tural e Desportivo de Brejos de Azeitão, o Grupo Desportivo “Os 13”, o Núcleo Bicross de Setúbal e a Sociedade Filarmónica Per-pétua Azeitonense. Extra-concur-so, entraram a APPACDM e a mar-cha infantil do Bairro Santos Ni-colau.Este sábado é a vez de mostrarem o que vale o Grupo Desportivo “O Independente”, da União Despor-tiva e Recreativa das Pontes, da Cooperativa de Habitação e Cons-trução Económica “Bem-Vinda a Liberdade”, o Núcleo dos Amigos do Bairro Santos Nicolau e a As-sociação Cultural Diabo no Cor-

po. Extraconcurso participa a mar-cha infantil das associações de moradores do Bairro da Anuncia-da e do Casal das Figueiras.Os resultados das Marchas Po-pulares de Setúbal 2014 são di-vulgados durante a tarde de do-mingo na página da internet da Câmara Municipal de Setúbal, em www.mun-setubal.pt. O júri do concurso é composto pela cantora Maria José Valério (presidente), Carlos Matos (ceno-grafia), Iolanda Rodrigues (coreo-

grafia), Maria do Céu Campos (fi-gurino), João Reis Ribeiro (letra) e Helena Mendes (música).A cerimónia da entrega de pré-mios está agendada para o dia 26 de julho, às 21 horas, na Praça do Mundo da Feira de Sant’Iago, com a presença de madrinhas, dos mar-chantes e de alguns arcos.Os bilhetes individuais para as-sistir aos desfiles na Praça de Tou-ros Carlos Relvas, ambos com iní-cio às 22h00, custam 2,5 euros e devem ser adquiridos no local.

Susana Almeida, a madrinha das madrinhas, voltou a encantar na Avenida

21Sáb

ado

Concerto de repertório instrumental

A Orquestra Sinfónica ESART, da Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco, dá um concerto para apresentar um repertório instrumental português do século XIX, sob a direção do maestro Luís Carvalho.Teatro Joaquim D’Almeida, Montijo • 17 horas.

POPular anima Sesimbra POPular é um evento que une a música à dança, com a atuação dos Anonima Nuvolari, um grupo de músicos italianos residentes em Portugal, e dos Aqui há Baile, um grupo de danças tradicionais oriundo de Évora.Teatro João Mota, Sesimbra • 21h30.

21Sába

do

As emoções das adolescentesO ATA volta à cena com a peça “Adoles-centes”. É num turbilhão de emoções que quatro raparigas se vão deparar com as questões cruciais de quem está a atravessar a adolescência. A amizade, o sexo, as drogas e a morte vão ser parte de muitos dos dra-mas vividos na pele destas quatro amigas.Centro Cultural do Poceirão • 21h30.

21Sába

do

23Seg.

Abrunhosa em terras alentejanasPedro Abrunhosa & os Co-mité Caviar atuam na XXIV Feira do Turismo e das Atividades Económicas, em Alcácer do Sal, para recordar muitos dos sucessos deste cantor nortenho. Palco principal da PIMEL, Alcácer do Sal • 22 horas.

O agrupamento português “Os Corvos” participa no concerto comemorativo do 53.º aniversário da Academia de Música e Belas Artes Luísa Todi, com ingressos a dez euros. Forum Luísa Todi, Setúbal • 18 horas.

22Dom

.

Corvos vão à festa da Academia

Coletividades mostram coreografias e surpresas

POLÍTICA

10 Sábado • 21 junho 2014 • www.semmaisjornal.com

Pub.

Municípios unidos arrasam saúde na região e lançam ofensiva

Os municípios da região de Setúbal estão a convocar para o próximo dia 27 de

Junho uma concentração junto ao Ministério da Saúde, na sequência da publicação da Portaria 82/2014, de 10 de Abril, que procede à reorga-nização da rede hospitalar pública.

Os autarcas da região, no âm-bito da Associação dos Municí-pios da Região de Setúbal (AMRS) consideram que as novas medi-das «vêm por em causa os servi-ços de saúde prestados às popu-lações» do distrito e defendem a revogação da portaria.

Em causa, segundo os autar-cas da AMRS está o «contínuo es-vaziamento dos centros hospita-lares do Barreiro-Montijo e de Se-túbal, bem como a sobrelotação do Centro Hospitalar de Almada. E exigem uma audiência com o ministro da Saúde, Paulo Mace-do. «O Governo pretende retirar especialidades médicas e cirúr-

gicas a estes centros hospitala-res e isso é inaceitável», afirmam os autarcas.

Para dar força a estas inicia-tivas a AMRS está a intensificar também a divulgação das suas posições junto da opinião públi-ca. E sobretudo com a ideia de que «é preciso agir».

Sobre o estado de saúde na re-gião os responsáveis da AMRS e autarcas da península de Setúbal fazem um diagnóstico arrasador. A começar pela Falta de centros de saúde, de médicos, enfermei-ros e pessoal auxiliar.

Num comunicado que já está a circular junto das populações, os autarcas reafirmam também as listas de espera para consul-tas, exames e cirurgias, bem como as «grandes limitações nos vários serviços de urgência» e a falta de contratação de camas para aco-lher os doentes necessitados de cuidados continuados.

E lembram o pesadelo da so-brelotação do Garcia de Orta, construído para cerca de 150 mil

utentes, atualmente a atender 400 mil. «Todos os estudos encomen-dados pelo governo e várias en-tidades apontam para a necessi-dade da construção do novo hos-pital do Seixal», lembra a direção da AMRS.

Está prevista uma concentração dia 27 deste mês à porta do Ministério Paulo Macedo

O diagnóstico da saúde na região é arrasador. A AMRS e os autarcas da península de Setúbal querem ser ouvidos pelo ministro da Saúde e prometem luta. Está agendada para dia 27 uma grande concentração.

Anabela Ventura

Maquetas do projetado hospital do Seixal, uma urgência na Península de Setúbal.

PCP contra privatização da Soflusa e da Transtejo

O PCP promove no próximo dia 23, um conjunto de encontros com tra-balhadores nas empresas do grupo Transtejo, no Barreiro e em Cacilhas.

O dia inicia-se com uma tribuna pública no terminal rodo-ferro-flu-vial do Barreiro, em que participará Bruno Dias, deputado do PCP elei-to pelo círculo eleitoral de Setúbal.

Segue-se o encontro com órgãos representativos dos trabalhadores da Soflusa, pelas 9 horas, nas insta-lações da Comissão de Trabalhado-res, no terminal.

Às 11h30, em Cacilhas, segue-se o encontro com os representantes dos trabalhadores. O percurso do Barreiro para Almada será feito de barco.

Apoios do Estado para a região até 2020AS EMPRESAS da península de Se-túbal vão poder receber ajudas esta-tais com finalidade regional, já a par-tir deste mês e até 2020, segundo avan-çou fonte da secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional. Os con-celhos abrangidos são Alcochete, Al-mada, Barreiro, Moita, Montijo, Pal-mela, Seixal, Sesimbra e Setúbal, re-velando o Governo que será dada «prioridade máxima» às pequenas e médias empresas (PME), justifican-do serem estas as unidades empre-sariais que traduzem a «base do te-cido económico do país».

Segundo o plano anunciado, o nível máximo de ajudas que pode ser concedido a grandes empresas nas áreas assistidas está fixado en-tre 10% e os 45% dos custos totais de investimento, consoante as áreas. Já no que diz respeito aos investi-mentos efetuados, estas percen-tagens podem ser incrementadas em 10% no caso das empresas de média dimensão e em 20% no caso das pequenas empresas.

Em conformidade com as orien-tações sobre apoios com finalidade regional, as áreas com um PIB per-capita inferior a 75% da média da UE são prioritárias para receber auxílios ao investimento regional, uma vez que o objetivo de tais ajudas é o fo-mento do desenvolvimento das re-giões menos favorecidas da Europa, pertencendo a esta categoria regiões que albergam 69,01% da população portuguesa.

Petição pública pelo novo hospital do SeixalENTRETANTO o Fórum Sei-xal tem vindo a apresentar à população o projeto do novo hospital do Seixal em várias sessões, como forma de pro-mover junto da opinião públi-ca a urgente necessidade da-quela unidade. Dia 28, pelas 18 horas, no Clube de Pessoal da Siderurgia Nacional decorre mais uma sessão. Está também a decorrer uma petição públi-ca nas redes sociais para am-plificar a luta pela construção do hospital que tanta falta faz à península de Setúbal.

DESPORTO

Sábado • 21 junho 2014 • www.semmaisjornal.com 11

Edi Maia venceu a prova de Salto com Vara do Meeting Elite d’Hérouville, em França, ultrapassando a fasquia a 5.60 metros, o que constitui a melhor marca portuguesa

da corrente temporada. No meeting fran-cês, o saltador formado nas escolas do Gru-po Desportivo Independente, de Setúbal, bateu o ucraniano Alexsander Korchmid.

A Associação de Futebol de Setúbal formou 31 novos árbitros de futebol e futsal, assim como nove novos observadores, no primei-ro curso organizado sob a égide da Acade-

mia de Arbitragem. A cerimónia de entre-ga de certificados aos formadores e diplo-mas contou com a presença de Lucílio Ba-tista e Ezequiel Feijão entre outros.

Edi Maia com melhor marca no salto com vara AF Setúbal forma novos árbitros

Foi em 1950, há nada menos do que 64 anos, toda uma vida! No Estádio do Mara-

canã, no Rio de Janeiro, com perto de 200 mil espectadores, disputava--se a grande final do Campeonato do Mundo, um Brasil-Uruguai de grandes tradições, com elevadís-sima percentagem de favoritismo para os “canarinhos”.

A grande festa estava prepa-rada com estridente foguetório e fogo de artifício, restando ape-nas saber por quantos iria ga-

nhar o Brasil, decerto uma “ca-bazada”, com Jair e Ademir em grande.

Mas tal não aconteceu!Surpreendentemente o Uruguai

ganhou por 2-1, repetindo também o inesperado sucesso de 1934, per-manente razão de orgulho.

Enorme decepção no super--repleto Maracanã dando aso ao mote dos 3M – Maxi-Mágoa no Maracanã. Quem tal diria, o Bra-sil perder o “seu” Campeonato?

Mas foi isso mesmo que acon-teceu…

Dos 22 actuantes nessa célebre final do Maracanã, só há um so-brevivente: o hábil uruguaio Alci-des Ghiggia, a caminho dos 88 anos de idade, ele próprio o herói desse jogo ao marcar o golo da vitória que tanto magoou todo o Brasil.

Recentemente entrevistado, no seu recanto periférico da bela ci-dade de Montevideu, Ghiggia exer-citou a sua boa memória e disse:

“No momento do meu golo pensei na minha família e nos meus amigos e hoje continuo a sentir que fiz algo de importante para o meu País”.

Pequenote, ágil, imaginativo, na condição de protegido princi-pal do magistral Obdulio Varela, Ghiggia era o extremo direito, do tipo de “rato” matreiro, de notá-vel rapidez de que fez uso no golo

que arrasou Maracanã.O êxito do Uruguai, totalmen-

te inesperado, teve nefastas con-sequências muito “badaladas” na-queles tempos.

Houve tentativas de suicídio, internamentos hospitalares, ac-tos censuráveis como os de agres-sões e ofensas a jogadores e seus familiares com particular desta-que para o “keeper” Barbosa, do Vasco da Gama. Um negrinho so-bre o baixo, muito ágil, indiscu-tível no seu posto, Barbosa foi alvo de ardentes queixas por “culpas no cartório” no histórico golo de Ghiggia.

E vai daí ei-lo alvo de amea-ças e até de morte, moléstias for-tes à família, momentos difíceis para o amargurado nº1 da Selec-ção “canarinha”.

Em contrapartida o actual so-brevivente Alcides Ghiggia foi re-cebido na capital uruguaia como um verdadeiro herói, saindo do Aeroporto em ombros e receben-do apetitosas propostas para jo-gar na Europa, em especial de clu-bes italianos.

Do público de 1950 já não ha-verá um grande número de sobre-viventes, decerto lembrados des-se epíteto dos 3M – Maxi-Mágoa do Maracanã. Cabe à equipa lide-rada por Scolari, sempre optimis-ta, afastar por completo essa não esquecida ameaça de repetição das amarguras.

O Estádio não é o mesmo, Ghi-ggia vai nos 88 anos e o estigma de há 64 anos não se repetirá, cer-tamente.

Mas... nunca fiando, Brasil!

David SequerraColaborador

Os 3 M, Maxi, Mágoa do Maracanã!

Setúbal é vice-campeãono Torneio Olímpico Jovem

A selecção distrital de atletismo sagrou-se vice-campeã nacional por equipas na fase final do

torneio Olímpico Jovem, destinado a das categorias de iniciados e juvenis, tendo conquistado um bom leque de resultados, com várias subidas ao pódio e boas classificações entre os primeiros oito lugares.

A conquista da selecção da As-sociação de Atletismo de Setúbal (AsAS) ganha ainda maior dimen-são se for tida em conta a ausência no torneiro do ano passado e o sex-to lugar, entre doze formações, no Olímpico Jovem de 2012.

O crescimento e desenvolvimen-to desportivo dos vários clubes da região e o interesse que parece vol-tar a fazer-se sentir em torno do atle-tismo são as principais razões para o sucesso alcançado, juntando a isso uma maior maturidade de alguns atletas e o facto de terem surgido re-centemente muito bons valores no atletismo regional.

As provas realizadas no fim-de-semana pas-sado, no estádio Univer-sitário, em Lisboa, conta-ram com a participação de centenas de atletas em represen-tação das associações de atletismo de todo o país. A selecção de Setú-bal levou à competição mais de três dezenas de atletas.

Para além de ter apresentado uma

equipa coesa, quer masculina quer feminina, em ambos os escalões, a Associação de Setúbal mostrou ex-celentes valores individuais, com destaque para a velocista Margari-da Monteiro que conquistou três me-dalhas. A atleta juvenil que repre-

senta o Vitória de Setúbal foi vencedora na prova de 100 metros e conquistou mais dois segundos luga-res nos 300 metros e na

estafeta de 4X100 metros.Em bom plano também a atleta

iniciada Angela Costa que se sagrou vice-campeã por três vezes, nas pro-vas de dardo e peso e também na es-tafeta de 4X80 metros.

Bons resultados e várias subidas ao pódio revelaram boa performance

Jovens atletas medalhados

DR

Desportos náuticos no Montijoe Alcochete

A FRENTE Ribeirinha do Montijo vai ser palco, este domingo, pelas 10 horas, da “Regata de São Pedro”.

A prova integrada no Calendá-rio da Federação Portuguesa de Ca-noagem, como Campeonato Regio-nal de Esperanças – Lisboa e Vale do Tejo, tem prevista a participação de uma centena de jovens atletas fe-derados provenientes das regiões de Lisboa, Setúbal, Santarém, Leiria e Castelo Branco.

Nesta regata participam canoís-tas femininos e masculinos, dos es-calões de infantis, iniciados e meno-res nas categorias de K1, K2, C1 e C2.

A prova é uma organização da Câmara Municipal do Montijo, do Clube Atlético do Montijo e da Fe-deração Portuguesa de Canoagem, e conta com o apoio da Associação de Canoagem Baia do Tejo.

A Câmara Municipal de Alco-chete, através da Divisão de Des-porto, promove, no mesmo dia, o passeio “Rota da Base”. Um pas-seio de caiaque no rio Tejo, com partida pelas 9.30, no cais fluvial do Samouco e com chegada à base aérea nº6, num percurso de cerca de seis quilómetros.

Corrida pela sustentabilidade ambiental na Auotoeuropa

CENTENAS de atletas devem con-centrar-se à partida, este domin-go, de manhã, no Castelo de Pal-mela para a terceira edição da Cor-rida Volkswagen, a única prova de atletismo do calendário nacional cujo percurso inclui uma passa-gem no interior de uma fábrica.

A prova de 12,5 km começa às 9h30 e conta com duas metas vo-lantes, ao estilo das provas de ci-clismo, e que servirão para premiar os atletas que passem em primei-ro lugar por qualquer uma delas, mesmo que não sejam os vence-dores da corrida. As metas volan-tes estão localizadas Quinta do Anjo e na entrada norte da fábrica.

Paralelamente à prova de atle-tismo será realizada a caminhada de 4,5 km, com início marcado para as 9h15 e que decorrerá no perí-metro da unidade fabril.

Esta competição é organizada no âmbito do Think Blue. Factory, o programa de sustentabilidade para as fábricas da marca Volks-wagen e que tem como objectivo reduzir em 25% o consumo de ener-gia e de resíduos.

Forte adesão na corrida de 2013

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A prova tem registado boa adesão

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RESULTADOSINICIADOS MASCULINOS

1º Filipe Nascimento1.500 m obstáculos – 4.17,86

1º Hélder Gonçalves 4.000 m marcha – 20.30,90

2º 4X80 m (Diamantino Silva/Pedro Trindade/Armando As-sembleia/Odair Gomes)36,75 seg

3º Odair Gomesdardo – 38,71 m

3º Armando Assembleiacomprimento – 6,15 m

Bom coletivo e valores individuais em alta

NEGÓCIOS

12 Sábado • 21 junho 2014 • www.semmaisjornal.com

A Escola Superior de Ciências Empresa-riais do Instituto Politécnico de Setúbal vai participar na IX Edição das “24H de Logís-tica do Porto de Sines, numa iniciativa da

SFORI. As três equipas de estudantes da Licenciatura em Gestão da Distribuição e da Logística da ESCE vão ter oportunida-de de adquirirem competências.

A Câmara do Seixal lançou a abertura da 2.ª fase de candidaturas para a utilização dos espaços da Incubadora de Empresas insta-lada no Núcleo Urbano Antigo do concelho.

A Incubadora oferece gabinetes modernos e qualificados, infraestruturados e equipa-dos com todo o tipo de serviços necessários para a fase inicial da atividade empresarial.

Três equipas da ESCE vão às “24H de Logística” Incubadora do Seixal apoia novas empresas

Península perde 300 empregos e Litoral Alentejano ganha 17

É mais um reflexo da crise instalada no distrito. A média anual de ofertas de

trabalho disponível nos centros de emprego e formação profis-sional da caiu quase para metade no espaço de 12 anos. E na gene-ralidade dos sectores de atividade económica, de acordo com os dados revelados pelo IEFP e Segurança Social, segundo os quais a penín-sula tinha 600 postos de trabalho por preencher em 2001 e 313 em 2013. Ou seja, menos 287. Só os quatro concelhos do Litoral Alen-tejano, a par de Sesimbra e Palmela escapam à tendência.

Sines e Sesimbra são os con-celhos que lideram, de forma des-tacada, o aumento da oferta de em-

prego na região. O concelho alen-tejano tem hoje 77 lugares por preencher contra os 27 de há 12 anos, enquanto Sesimbra regista um aumento de 11 para 47. Palme-la exibe uma subida mais ténue (55-58), enquanto a sul Alcácer do Sal aumentou de 19 para 22, Grân-dola subiu de sete para 21 e San-tiago de Cacém de 16 para 21.

Em queda surgem Al-cochete, que passou de 14 ofertas em 2001 para seis em 2013, Almada, de 112 para 111, Barreiro, de 101 para 47, Moita, de 35 para zero, Mon-tijo, de 92 para 13, Seixal, de 88 para 24, e Setúbal, de 88 para cinco.

Na península, o sector primá-rio (onde se inclui a agricultura, pecuária, pescas ou caça), as ofer-tas baixaram de uma média anual de nove para 4,5, enquanto no se-

cundário (que prevê transformar a matéria-prima extraída ou pro-duzida pelo sector primário em produtos de consumo) a redução foi dos 140 para 48. O terciário (onde se inscrevem os serviços em contexto económico, envol-vendo, por exemplo, a comercia-lização) seguiu a curva descente: eram 287 ofertas em 2001 e pas-

saram a 260 em 2013.«O distrito de Setú-

bal acaba por assistir ao mesmo fenómeno que afeta a Grande Lisboa,

que é, juntamente com o Algarve, a região que perdeu mais ofertas de emprego na última década», ex-plica o economista Álvaro Vidi-nha. O mesmo especialista garan-te que a falta de saídas profissio-nais nesta zona do país «contribui de forma decisiva para que Por-

tugal seja hoje um dos países eu-ropeus com menos empregos dis-poníveis»

Aliás, uma afirmação reforça-da pelos dados revelados esta se-mana, que indicam que no primei-ro trimestre do ano, a taxa fixava--se em 0,6%, e, embora registe um crescimento de 0,2 pontos percen-tuais face ao trimestre anterior, este valor ainda está distante da média europeia (1,6%) e da zona euro (1,7%). De acordo com os dados do Euros-tat, Espanha regista a mesma taxa que Portugal e há apenas três paí-ses com menos ofertas de empre-go por preencher: Chipre (0,2%), Polónia (0,4%), embora aqui os da-dos sejam relativos ao final de 2013, e Letónia (0,5%). No extremo opos-to está a Alemanha, cuja taxa de vagas disponíveis ascendia a 2,9% no início do ano.

Dados revelados pelo IEFP

O desemprego tem vindo a diminuir nas estatísticas, mas a península de Setúbal não está a gerar vagas

DR

São índices que nos colocam na cauda da perda de empregos. Na península de Setúbal escapam os concelhos de Palmela e Sesimbra. O Litoral Alentejano segue bom ritmo, com Sines à cabeça.

Setores com emprego zeroHouve mesmo sectores que deixaram de ter ofertas empre-go. O primário não exibia em final de 2013 qualquer dispo-nibilidade nos concelhos de Al-cochete, Almada, Barreiro, Moi-ta, Montijo, Seixal e Setúbal, sendo que também o sector se-cundário caiu de 11,8 para uma média anual de 1,6. Seixal bai-xou de 25 para quatro e Alma-da de 23 para oito. No terciá-rio é onde há mais ofertas. Al-mada registava mesmo um au-mento de 78 para 102 e Palme-la de 25 para 49.

Índices colocam-nos na cauda com Algarve

Porto de Sines homenageou Consiglieri Pedroso com nome no molhe lesteO DIA do Porto de Sines foi assi-nalado quinta-feira com uma vi-sita às obras de construção da nave logística armazenamento de frio na ZALSINES e uma homenagem a Consiglieri Pedroso, ex-secre-tário de Estado do Mar, que vê as-sim o seu nome atribuído ao mo-lhe leste daquela plataforma por-tuária.

O novo pavilhão logístico é constituído por dois módulos, um dos quais destinado a escri-tórios e apoio administrativo. A sua construção, segundo os res-ponsáveis da Administração do Porto de Sines, vai permitir au-mentar a capacidade de oferta

às empresas logísticas e era uma exigência deste setor nos últi-mos tempos.

Como novidade, a cobertura

da nave está preparada para re-ceber 2.000,00 m2 de painéis fo-tovoltaicos, com uma potência de injeção de 250 KW, vocacionada para a produção de frio.

No âmbito das comemorações — que fecharam com o “III Serão Porto de Sines”, no qual partici-pou o grupo de fados de Coimbra “Serenata ao Luar” — decorreu tam-bém o batismo da lancha de pilo-tos “Simenta de Carvalho”, pro-duzida em Peniche e orçada em 625 mil euros.

As cerimónias contaram com a presença do secretário das In-fraestruturas, Transportes e Co-municações, Sérgio Monteiro.

Descerramento da lápide.,

DR

JMF festeja 180 anos de atividade com arraialA JOSÉ Maria da Fonseca (JMF) vai celebrar os seus 180 anos de activi-dade com um arraial popular, aber-to ao público, no próximo dia 27, a partir das 19 horas, no Largo do Ros-sio, em Vila Nogueira de Azeitão.

O arraial comemorativo conta-rá com muita animação, música, pe-tiscos e vários vinhos da JMF.

Tendo em conta o sentido de res-ponsabilidade social que a empre-sa preserva, as bebidas alcoólicas se-rão simbolicamente cobradas. A to-talidade da receita reverterá a favor da Santa Casa da Misericórdia. Os petiscos e bebidas não-alcoólicas serão gratuitos.

António Soares Franco, presi-

dente da JMF refere que «Este é um ano especial para a empresa, pois celebramos 180 anos de vida, um marco extraordinário não só para a empresa, mas também para a região e para o País. É com enorme prazer que decidimos celebrar esta data tão significativa com uma festa aberta a todos os consumidores e amigos».

Paralelamente a esta iniciati-va, este ano a JMF realizou e irá ainda realizar várias iniciativas que visam marcar esta data, no-meadamente: o lançamento da pri-meira Loja Online, lançamento de vinhos comemorativos e ainda o Leilão de um Moscatel de Setúbal dono início do século XX.

Roberto Dores

LOCAL

14 Sábado • 21 junho 2014 • www.semmaisjornal.com

Mais de 10 mil pessoas são esperadas no 12.º Festival Internacional de Papagaios

de Alcochete (FIPA), que se realiza de 27 a 29 de junho, na Praia dos Moinhos. A iniciativa atrai alguns dos melhores praticantes a nível mundial e tem o apoio da Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa (ERT-RL).

Organizado pela Câmara Mu-nicipal de Alcochete, em parceria com a Associação Gil Teatro, atra-vés da GilPapagaios, o FIPA reú-ne na Praia dos Moinhos alguns dos melhores praticantes mun-diais nas vertentes de Papagaios Estáticos, Acrobáticos e de Trac-ção, além de Kite surf e board cross.

Para além das equi-pas nacionais, partici-pam também no Festi-val equipas da Espanha, França, Holanda, Itália, Suíça, Grã-Bretanha e Índia, des-tacando-se ainda a presença de Stafford Wallace, o praticante de maior prestígio na modalidade de

Papagaios de Combate Indianos, e Peter Lynn, o neozelandês que se notabilizou pela construção do maior kite surf do mundo.

O FIPA inclui também sua pro-gramação o Festival das Escolas, di-

recionado para os alunos do 1.º Ciclo do Ensino Bá-sico dos Concelhos de Al-cochete e Montijo, e que reúne mais de 1 500 crian-

ças na Praia dos Moinhos para par-ticiparem em ateliês de construção de papagaios e de moinhos de ven-to, usando exclusivamente mate-

riais reciclados.Provas e demonstrações de

papagaios acrobáticos, papagaios estáticos e gigantes, kite Surf, BMX, skate, escalada, rappel, bungee jumping, balonismo, espetáculos de artes performativas, ateliês de construção de papagaios e de pa-pagaios tradicionais portugueses são algumas das atividades deste festival que pretende impulsionar e promover a prática de despor-tos náuticos não poluentes.

No âmbito do FIPA, realiza-se também a 7.ª edição do Festival No-

turno com lançamento de papagaios luminosos, na noite de 30 de Junho, num espetáculo de manobras e pe-rícias, luz, cor e som.

O FIPA constitui uma mais-va-lia da dinamização e revitalização da frente ribeirinha de Alcochete e contribui para a divulgação de atividades ao ar livre e a prática de desportos náuticos e radicais não poluentes, dando a conhecer ao mesmo tempo o melhor do con-celho de Alcochete, na Região de Lisboa, como a gastronomia, his-tória, tradições e museus.

Nove marchas populares dão côr a Almada

Município de Sesimbra aposta em novo site

Barreiro distribui fogos sociais

O MUNICÍPIO lançou uma nova versão do site Visit Sesimbra, cria-do em 2008, e disponível desde en-tão em www.visitsesimbra.pt. Des-tinado à promoção do turismo no concelho, este novo espaço na In-ternet é mais facil de consultar, tem mais imagens e reúne informação sobre os principais pontos de inte-resse do município. Praias, gastro-nomia, mar, natureza, património e mergulho são as áreas em destaque.

É possível encontrar também notícias, sugestões de visita, os prin-cipais eventos, percursos, fotos pa-norâmicas e contactos de alojamen-tos ou de empresas de atividades turísticas. Neste momento o Visit Sesimbra está disponível em por-tuguês e inglês, mas em breve vol-tará a ser disponibilizado em espa-nhol e alemão.

O MUNICÍPIO entregou, dia 18, seis habitações a famílias caren-ciadas. As casas localizam-se no Bairro Alves Redol, no Alto do Sei-xalinho e são propriedade do mu-nicípio. Os fogos foram totalmen-te renovados, no âmbito do Plano de Reabilitação e Reestruturação para o referido bairro.

Neste sentido, e com vista à me-lhoria das condições de salubrida-de destas casas, a autarquia execu-tou uma empreitada que incluiu a remoção e substituição das redes de águas, saneamento e eletricida-de, remoção de pavimentos, sani-tários, caixilharias e mobiliário de cozinha, reparações de tetos, pare-des e portas interiores, bem como aplicação de novos revestimentos, incluindo eletrodomésticos. A em-preitada representa um investimen-to superior a 44 mil euros.

AS NOVE marchas vão desfilar dia 23, às 22 horas, na Av.ª Aliança Povo MFA, em Cacilhas. Os atores João de Carvalho, Paula Marcelo, Mara Galinha, Paulo Vasco, Rosa Villa ou Filipe Salgueiro são alguns dos ar-tistas apadrinham as marchas.

Eis as marchas e os temas: Bei-ra Mar – “Beira-Mar de cravo na mão”; Capa Rica – “Caparica, uma arte tra-çada no chão”; Pragal – “Taberna por-tuguesa”; Al-Madan – “Amar Alma-da, pelas mãos do seu passado”; Cen-tro Comunitário PIA II – “Alma d’Água”; Costa da Caparica – “Cos-ta coração de marinheiro”; Rua 15 – “Rua 15 volta a marchar”; Figueiri-nhas – “Cacilhas uma história cha-mada amor”; Monte de Caparica – “Lendas de S. João de Almada”

A festa termina com fogo-de--artifício, nos antigos estaleiros da Lisnave.

Além dos papagaios multicolores, o evento conta também com outras atividades paralelas, como kite surf, BMX, skate e escalada.

As Festas de S. Pedro do Montijo decorrem de 25 a 30 deste mês. São cinco dias de ati-vidades de caráter religioso e outras de di-mensão profana, como concertos e larga-

das de toiros, que enchem a cidade de cor, luz e muita animação. Na vertente religio-sa, o dia de S. Pedro é o ponto alto das co-memorações com as habituais procissões.

No âmbito dos 30 anos da elevação do Bar-reiro a cidade, o município convidou as tur-mas de todas as escolas do 1.º ciclo e pré--escolar da rede pública, IPSS e Universi-

dade da Terceira Idade, a participar na ela-boração de uma publicação, subordinado ao tema “30 anos Barreiro Cidade”. Do con-junto desses trabalhos resultam 2 livros.

Festas Populares de S. Pedro no Montijo Barreiro desafia criatividade dos alunos

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Dia 30 há ainda o tradicional desfile noturno de pagagaios

Castelo de Sines acolhe festival Atlântico OS PORTUGUESES D.A.M.A, o rapper REGULA e os Dj's Karetus são os cabeças de cartaz do XI Fes-tival Atlântico, dedicado à música portuguesa, que está a decorrer até domingo, no Castelo de Sines.

O festival, que regressa em 2014 após paragem de 10 anos, está inserido no programa “Rá-dio Escola”, da autoria da rádio Miróbriga, que percorre os prin-cipais estabelecimentos de en-sino do Litoral Alentejano com um conjunto de iniciativas diri-gidas à comunidade escolar.

«O projeto Rádio Escola está definitivamente enraizado na co-munidade escolar, tem 20 anos de existência e atingiu este ano 15000 jovens estudantes do secundário dos agrupamentos de escolas do Litoral Alentejano e Baixo Alente-jo», adiantou Sérgio Valadares, di-

retor de estação.A culminar o programa “Rá-

dio Escola” a estação emissora, com sede em Santiago do Cacém, juntou alguns dos maiores nomes da música portuguesa que vão passar por Sines no penúltimo fim-de-semana deste mês.

«Este ano tivemos como prin-cipal preocupação não só atingir

os jovens alunos como tornar o festival mais abrangente em ter-mos de target, por isso apostou--se numa sexta-feira mais fami-liar e num sábado para um públi-co mais jovem. Em termos musi-cais há bandas com estilos muito diferenciado», acrescentou o di-rector. O bilhete diário custa 8 eu-ros e para os três dias 13 euros.

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A música portuguesa vai estar em destaque no certame da Miróbriga

A nova imagem do site da CMS

No festival, que aguarda por mais de 10 mil pessoas, participam equipas nacionais e internacionais

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O 12.º Festival Internacional de Papagaios atrai alguns dos melhores praticantes

Papagaios dão colorido aos céus de Alcochete

Sábado • 21 junho 2014 • www.semmaisjornal.com 15

Seixal forma animadorespara colónias de férias

Santiago protege crianças e jovens com plano local

Setúbal altera circulação no José Afonso

ENTRE os dias 24 a 27, das 10 às 17 horas, decorre uma acção de forma-ção para animadores de colónias de férias nas instalações do Centro de Apoio ao Movimento Associativo Juvenil, na galeria comercial da es-tação de comboios do Fogueteiro.

A ação está aberta a todos os in-teressados e pretende capacitar os

monitores a trabalharem ativamen-te em colónias de férias, com um con-junto de dinâmicas de grupo e atra-vés da troca de experiências. Os par-ticipantes poderão ainda realizar um estágio durante o mês de julho.

A inscrição tem um valor de 75 euros. Mais informações disponí-veis através da Acrescer.

A COMISSÃO de Proteção de Crian-ças e Jovens de Santiago apresen-tou esta semana o Plano Local de Promoção e Proteção dos Direi-tos da Criança, o qual surge no se-guimento do desafio lançado às Comissões Nacionais de Proteção das Crianças e Jovens em Risco, no âmbito do “Tecer a Prevenção” que visa construir uma cultura de promoção dos direitos das crian-ças e dos jovens e prevenção para situações de perigo.

O presente plano resulta de um diagnóstico efetuado no concelho, fruto de um esforço entre entidades locais com competência e interes-se em matéria de infância e juven-tude, que a convite da modalidade alargada da comissão nacional, in-tegraram diferentes momentos de trabalho, através dos quais foram aferidas as situações de risco com maior incidência no concelho.

A CONVERSÃO da via poente do Largo José Afonso para sentido úni-co de trânsito foi aprovada quarta--feira. Aquela via fica apenas com um sentido norte/sul, na ligação da Av.ª Luísa Todi com a frente ribei-rinha, sendo que o sentido inverso é assegurado pela João de Deus.

A decisão é implementada no âmbito da obra de requalificação em curso naquele largo, intervenção que visa dotar aquele espaço de melho-res condições de usufruto.

Grândola vai estar em festa com petiscos e concertos SARDINHADA, vinho da região ser-vido em típicos copos de barro e ani-mação musical são os principais in-gredientes da Festa da Fonte dos Olhos, na aldeia de Melides, no con-celho de Grândola, que acontece este sábado, a partir das 18 horas.

Num local de beleza única, esta é uma festa popular de verão, que atrai a esta aldeia junto da praia de Melides muitos residentes e turis-tas, para um fim de tarde com co-meça com a arruada dos Skalaba

Tuka e termina noite dentro com um baile popular ao som de João Paulo Cavaco. Pelo meio há jogos tradicionais, demonstração karaté Infantil pela Escola Murakami de Melides, o grupo de cantares regio-nais e anedotas "Tem Avondo" e o grupo de música popular "Falta Um".

A festa da Fonte dos Olhos é or-ganizada pela Associação Lufada D’ideias, com os apoios do municí-pio e Junta de Freguesia de Melides, e tem entrada livre.

Palmela debate agricultura familiarREALIZA-SE em Palmela, a 27 e 28, o IV Encontro Rural Report – Rede de História Rural em Portu-guês. Organizado em parceria pelo município e pelo Instituto de Ciên-cias Sociais da Universidade de Lisboa e pela Sociedade de Estu-dos Rurais, o encontro decorre na biblioteca e na Casa-Mãe da Rota de Vinhos, sob o tema “Agricultu-ra familiar na história: comunida-des, economias e paisagens”, e in-

sere-se no projeto “Agricultura em Portugal: alimentação, desenvol-vimento e sustentabilidade ”.

Estes encontros anuais visam reunir os interessados nestes te-mas e disseminar o debate dentro e fora da academia. O empenho do município em promover a pes-quisa histórica e a preservação do património de caráter rural deter-minaram a escolha de Palmela como anfitriã desta 4.ª edição.

Largadas de toiros são prato forte

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Largo José Afonso, em Setúbal

Moita vibra ao som de blues

ATÉ DIA 28, o Fórum da Bai-xa da Banheira continua a aco-lher o III BB Blues Fest, que pretende mostrar o que de me-lhor a nova geração do blues produz, em Portugal e além--fronteiras.

Promovido pela Associa-ção BB Blues Portugal, o evento internacional apos-ta num cartaz reforçado e va-riado entre o novo blues in-glês, espanhol, holandês e português. A encerrar o fes-tival, dia 28, pelas 23 horas, atua o inglês Paul Lamb. Nos restantes dias, a qualidade e diversidade dos espetáculos mantêm-se com nomes como Chantel Mcgregor, Li’L Twis-ter, The Yellow Dog Blues Band, The Ramblers, Budda Power Blues, Stonebones & Bad Spaghetti, Nobodys Bi-zness, Mingo & The Blues In-truders e Contra Blues.

O MUNICÍPIO aderiu à Rede In-tegrada de Respostas à Violência Doméstica do Alentejo Litoral atra-vés de um protocolo que foi assi-nado recentemente, em Santiago do Cacém.

A nova entidade surgiu da cons-tituição de um grupo de trabalho no Alentejo Litoral, em 2012, e de uma formação promovida pela União Mulheres Alternativa e Res-posta sobre capitação de técnicos para intervenção em situações de violência doméstica.

O problema da violência domés-tica tem assumido uma visibilidade a nível nacional e também local cada vez maior, tornando-se prioritário o esforço da comunidade para a eli-minação e prevenção deste proble-ma que compromete, claramente, o desenvolvimento da criança, da fa-mília e da comunidade em geral.

Consequência desta necessi-dade de intervenção articulada e em rede, a RIVDAL tem ampliado o número de parceiros e integra, atualmente, os municípios do Alen-

tejo Litoral, as CPCJ, representan-tes da Saúde, da Segurança Social, do Emprego, o Instituto Politéc-nico de Setúbal e as várias insti-tuições que trabalham a proble-mática da violência doméstica.

De acordo com a vereadora Ana Chaves, «a finalidade da constitui-ção da RIVDAL centra-se na pro-moção de atitude de permanente ar-ticulação/cooperação e de comple-

mentaridade pela potenciação de recursos localmente disponíveis para o combate à violência doméstica». Ainda de acordo com a vereadora, «só através da definição de meca-nismos de trabalho articulado en-tre as entidades parceiras envolvi-das, quer ao nível da prevenção pri-mária, quer ao nível do diagnósti-co, é possível o aprofundamento do conhecimento do fenómeno».

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Alcácer do Sal adere à rede de respostas à violência doméstica

Alcácer do Sal quer quer eliminar o problema social da violência

Montijo revive festas de S. JoãoATÉ AO dia 24 continuam a de-correr as Festas Populares de S. João, em Pegões. Vira Milho, Mó-nica Sintra e Saúl são os cabeça de cartaz das festividades. Há tasqui-nhas, jogos tradicionais, fados, de-monstração de Zumba, baile, cha-ranga, sardinhada, largadas de toi-ros e fogo-de-artifício, entre ou-tras iniciativas. As festas encerram com a procissão em honra de S. João e Nª Sr.ª de Fátima.

INICIATIVAS

Desfile manuelino A realização de um desfile dos “500 Anos do Foral Ma-nuelino de Setúbal”, no dia 27, entre as 18 e as 19 horas, vai interromper o trânsito em al-gumas vias da cidade. Os cor-tes sucedem-se, mediante a passagem do desfile, no Lar-go de Jesus, nas Avenidas 22 de Dezembro e 5 de Outubro e no Largo do Poço do Con-celho.

Rotadas tabernas A 20.ª Rota das Tabernas se-gue este sábado, para o Café Triunfo, taberna em Santa Margarida da Serra. Salada fria, jantarinho de grão com hortaliças e caldeirada de bor-rego são os tradicionais pe-tiscos que poderá degustar desta vez. As iguarias são acompanhadas por anima-ção com poetas populares, cante alentejano, fado e mú-sica popular.

Alcácer de arco e balãoO município de Alcácer está a promover em conjunto com comerciantes e moradores o projeto o “Ruas de São João”, que tem por objetivo revita-lizar tradições e transmitir co-nhecimentos às gerações mais novas, com as ruas da cidade a serem enfeitadas com man-jericos de papel, bandeirinhas e chorões.

Festas no Seixal

De 25 a 29, as Festas de S. Pe-dro estão de volta ao Seixal com muita música, animação, marchas populares e bailes. Além das marchas, o progra-ma é preenchido por concer-tos de bandas de rock e de mú-sica popular, fado, ginástica, bandas filarmónicas e um es-petáculo do coletivo Cais So-dré Funk Connection.