semmais 20 dezembro 2014

24
Pub. Sábado | 20 dezembro 2014 www.semmaisjornal.com semanário — edição n.º 838 • 7.ª série — 0,50 € região de setúbal Diretor: Raul Tavares Distribuído com o VENDA INTERDITA 6 1 anos A REGIÃO SOMOS TODOS NÓS edição especial comemorativa Caderno A síntese do Plano Estratégico para o Turismo na região de Lisboa. (Nas centrais). Atual 4 Negócios 16 Indústria da Península junta-se para lançar associação e potenciar atração de empresas. GNR lança campanha até dia 27 deste mês para combater furtos junto do comércio. Fotos: DR PÁGINAS 6 E 7 DR «Estranhamente estão a ser reduzidos os apoios às nossas crianças» O Bispo de Setúbal, D. Gilberto Canavarro dos Reis, não consegue entender como é que o Estado continua a reduzir os apoios aos mais carenciados e pede políticas e novos planos para garantir o emprego aos que estão a cair na pobreza extrema. O Prelado sadino afirma que a situação social caiu numa espécie de caos. ENTREVISTA VOLTAMOS A 10 DE JANEIRO Tudo sobre as festas natalícias da região

Upload: mediasado

Post on 07-Apr-2016

238 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Edição do Semmais de 20 Dezembro

TRANSCRIPT

Page 1: Semmais 20 Dezembro 2014

Pub.

Sábado | 20 dezembro 2014 www.semmaisjornal.comsemanário — edição n.º 838 • 7.ª série — 0,50 € • região de setúbalDiretor: Raul Tavares

Distribuído com o

VENDA INTERDITA

61anos

A REGIÃOSOMOSTODOSNÓSedição especial comemorativa do 16º aniversário do semmais

CadernoA síntese do Plano Estratégico para o Turismo na região de Lisboa. (Nas centrais).

Atual 4Negócios 16Indústria da Península junta-se para lançar associação e potenciar atração de empresas.

GNR lança campanha até dia 27 deste mês para combater furtos junto do comércio.

Fotos: DR

PÁGINAS 6 E 7

DR

«Estranhamente estão a ser reduzidos os apoios às nossas crianças»

O Bispo de Setúbal, D. Gilberto Canavarro dos Reis, não consegue entender como é que o Estado continua a reduzir os apoios aos mais carenciados e pede políticas e novos planos para garantir o emprego aos que estão a cair na pobreza extrema. O Prelado sadino afirma que a situação social caiu numa espécie de caos.

ENTREVISTA

VOLTAMOS

A 10

DE JANEIROTudo sobre as festas

natalícias da região

Page 2: Semmais 20 Dezembro 2014

2 ESPAÇO PÚBLICO Sexta • 20 dezembro 2014 • www.semmaisjornal.com

Ficha técnicaDiretor: Raul Tavares; Editor-Chefe: Roberto Dores; Redação: Anabela Ventura, António Luís, Cristina Martins, Marta David, Rita Perdigão, Roberto Dores; Dep. Comercial: Cristina Almeida (coordenação). Projeto Gráfico: Edgar Melitão/”­e Kitchen Media” – Nova Zelândia. Departamento Gráfico: Natália Mendes. Serviços Administrativos e Financeiros: Mila Oliveira. Distribuição: José Ricardo e Carlos Lóio. Propriedade e Editor: Mediasado, Lda; NIPC 506806537 Concessão Produto: Mediasado, Lda NIPC 506806537. Redação: Largo José Joaquim Cabecinha nº8-D, (traseiras da Av. Bento Jesus Caraça) 2910-564 Setúbal. Tel.: 265 538 819 (geral); Fax.: 265 538 819. E-mail: [email protected]; [email protected]. Administração e Comercial: Telem.: 93 53 88 102; Impressão: Empresa Gráfica Funchalense, SA – Rua Capela Nossa Senhora Conceição, 50 – Moralena 2715-029 – Pêro Pinheiro. Tiragem: 45.000 (média semanal). Distribuição: VASP e Mediasado, Lda. Reg. ICS: 123090. Depósito Legal; 123227/98

Pub.

Este Natalofereça Ouro!

www.venanciodacostalima.pt

Ano que fecha, ano que abre

Entramos agora neste período em que se misturam as festas natalícias e o fecho

de mais um ano. É uma altura de remanso, mas também de intenso balanço sobre as pers-petivas que não se concreti-zarem e a esperança do que o ano novo nos trará.

Foi um ano de obstáculos, dificuldades, mas também de aprendizagem, face à situação política e económica do país.

Um ano de resiliência, de esforços e de muita abnega-ção. Mas também um ano de lucidez sobre o aparato sem-pre muito visível da realida-de concreta.

E estas luzes, que ainda as-sim, se revelam a cada um de nós, é sempre uma lufada para os caminhos a seguir e o de-bacle de febres que não po-dem e se não devem manter.

Nestas encruzilhadas, uma espécie de renovação de alen-to e para os crentes, indepen-dentemente da sua posição religiosa, um revigorar de es-perança.

São estes desejos de con-sumação concreta de luta, me-tas e objetivos que desejo como pedras basilares de recome-ço. O próximo pode até vir a ser mais ‘horribilis’, mas para já enche-nos de energia.

EDITORIALRaul Tavares

Lemos ouvimos e lemos, vimos e não percebemos. Poema ou realidade,

esta que estamos a viver nesta “era do vazio” bem carac-terizada por Gilles Lipo-vetsky no seu livro “A Era do Vazio”? Vários leitores estranharam o silêncio desta crónica, quando talvez se justi-ficasse mais. Mais agora que a praça pública é o espaço onde se dirimem todas as questões.

Sim, o espectador que tam-bém sou, acompanhou esta balada da praia do inverosí-mel e ficou perplexo como os demais: tantas perguntas, tan-tas verdades, quanto desco-nhecimento. Nunca pensara ver este espectáculo de bone-creiros onde os manipulado-res são guardados por gran-des escritórios de advogados, que, usando o palco cedido da Assembleia da República, primem botões, segredam ao ouvido, escrevem guiões, que os seus patrões seguem sem um gesto de protesto ou au-tonomia.

Alice, sempre atenta e pe-rante o meu embaraço, cita--me um excerto de A Arte de Furtar, livro que chegou a ser atribuído ao Padre António Lopes Vieira: “Mais fácil achou um prudente que seria acen-der dentro do mar uma fo-gueira que espertar, em um peito vil, fervores da nobre-za.” E continuou, enigmáti-ca, citando: “Essa é a valen-tia desta arte (…) de gente vil faz fidalgos, porque onde luz o oiro não há vileza.

A fim de não ser cúmpli-ce de uma qualquer estraté-gia que me anestesie sobre o

quotidiano da governação, desliguei o televisor, pus um disco de música clássica e pen-sei o que estava, de facto, a acontecer no país. E vi um go-verno que a menos de um ano das eleições entrou em cam-panha eleitoral ininterrupta, multiplicando-se em apari-ções, dando um tom de rosa ao negro da realidade que nos rodeia, como se estivesse pa-rado entretanto.

Mas não é evidente que o governo, sob um ar mais man-so do que era uso, está a con-cretizar, intensificando, um programa ideológico de pri-vatizações do pouco que res-ta, deixando um sulco quase definitivo da sua passagem como herança: privatizadas ou em vias de o ser, entre ou-tras empresas ou sectores, a EDP, a REN, os transportes, os resíduos sólidos, a água, agora a TAP, quem vier a se-guir, se essa for a vontade do povo português, que país vai encontrar, que alavancas vai puxar para ajudar a promo-ver o indispensável cresci-mento sem o qual não se vis-lumbra futuro decente? No ensino, copia-se sem ponde-ração, o que de mais negati-vo o modelo neoliberal ofe-receu por esse mundo fora (cheques ensino; municipa-lização das escolas; precari-

zação dos professores); na se-gurança social dispensam-se trabalhadores às centenas com o fito de entregar serviços ao privado ou ao designado ter-ceiro sector, com o mesmo objectivo de desagregar o Es-tado e proletarizar de vez os seus funcionários. E na saú-de, o aparecimento de novos hospitais privados não augu-ra nada de bom. Enfim, aten-te-se bem como tece fino e é larga a malha da nova direi-ta portuguesa…

“Mais fácil achou um pru-dente que seria acender den-tro do mar uma fogueira que espertar, em um peito vil, fer-vores da nobreza. Contudo nin-guém me estranhe chamar no-bre à arte, cujos professores, por leis divinas e humanas, são tidos por infames. Essa é a valentia desta arte (…) de gen-te vil faz fidalgos, porque onde luz o oiro não há vileza.

E prouvera a Deus não ti-vera tanto de nobre, pois vemos que e tudo o mais que tem pre-ço; e os sujeitos em que se acha são, por meus pecados, os mais ilustres. E para que não engas-gue algum escrupuloso nesta proposição, com a máxima de que não há ladrão que seja no-bre, pois o tal ofício traz consi-go extinção de todos os foros da nobreza (…) entendo o meu dito segundo o vejo exercitado em homens tidos e havidos pelos melhores do mundo, que no cabo são ladrões, sem que o exercício da arte os deslustre, nem abata um ponto do tim-bre de sua grandeza.”

In ARTE DE FURTAR, Ed. Estampa, Lisboa

O que se vai tecendo longe dos holofotes é que preocupa

Arlindo MotaPolitólogo

“Querido Pai Natal,Tal como o ano passado,

dirijo-me a ti, através do “Sem-mais” e da RDS” pois o ano está a chegar ao fim e, como sem-pre, escrevo-te a dizer que me portei bem e mereço ser re-compensado, mas este ano (continuo) baralhado.

Cresci com valores em que se premiavam princípios, ins-tituições, a família, o empre-go. Hoje em dia, vejo filhos a abandonarem pais e avós, a despejarem-nos em institui-ções sem qualquer credibili-dade e/ou asseio. Vejo alguns a viverem com eles, a maltra-tarem-nos e a ficarem com as suas parcas reformas. Vejo a violência doméstica aumen-tar e as autoridades e socieda-de pouco fazerem.

Vejo o País a olhar com al-guma indiferença para uma fa-mília desavinda, talvez a famí-lia mais poderosa do país e que mandava a seu bel-prazer e que agora, depois de se zan-garem os primos, ruiu como um baralho de cartas, mas que mesmo assim nos goza na cara, em comissões de inquérito para “Inglês ver”, mas curiosamen-te a continuar com os muitos milhões que estão desapare-cidos nos bolsos, o mesmo é dizer, nas suas infinitas e es-condidas contas off-shore.

Vejo premiar um cobarde “golpe de estado” interno num partido, imediatamente a se-guir a uma vitória eleitoral (para as Europeias, depois de já ter ganho as autárquicas) despo-jando com a conivência dos seus militantes e simpatizan-tes, o seu Secretário-Geral sem dó nem piedade, como se de uma chiclete descartável se tra-tasse, depois de ele ter amar-gado os três primeiros anos na oposição, preparado o cami-nho para voltar ao Governo e quando o mesmo já se vislum-brava, eis que foi chutado para canto com toda a naturalida-de. Aliás, já o ano passado ti-nha referido que depois ter dito o pior possível do Presidente do seu próprio partido e de ameaçar candidatar-se, aca-bou em Vice-Presidente des-se mesmo partido, antes do tal

“golpe de estado interno”, en-tenda-se.

Vejo também um ex-pri-meiro-ministro, o maior res-ponsável pelo estado de afli-ção em que todos vivemos, qua, ainda como o ano passado re-ferir que ia destilando ódio e sentenças contra aqueles que estão a emendar os erros que ele cometeu, ainda por cima em horário nobre e na televi-são do Estado, mas que agora é a maior atracção turística de Évora, não para visitarem as muralhas de Évora ou a Cape-la dos Ossos, mas para tirar Sel-fies à Porta desse mesmo Es-tabelecimento Prisional. O su-cesso é tanto que até recomen-do que estabelecimento pri-sional a Património Imaterial da Humanidade, tal como o Cante Alentejano.

Vejo um ex-Presidente da República, com um compor-tamento deplorável, que de-pois de em 2013 ter apelado quase à luta armada e que, como prémio foi eleito como a Personalidade Nacional des-se, este ano, talvez impulsio-nado por essa distinção, cada vez que abriu a boca disse um disparate maior do que o an-terior e que depois de ter feito declarações lastimáveis quan-do foi visitar o seu amigo pre-so preventivamente, termina o ano com o reconhecimento quase unanime, no seu 90.º aniversário e ainda recebeu as Chaves da cidade de Lisboa.

Vejo isto tudo e mais algu-ma coisa e penso, se eu me por-tar, assim tão mal, for tão in-grato, eventualmente mal-edu-cado, poderei acabar o ano de 2014 como Vice de qualquer coisa, ser criado um cargo prin-cipescamente pago no estran-geiro, ver a minha conta ban-cária recheada com milhões ou ser a Figura Nacional de 2014. Ou não terei essa sorte?

Bom Natal e bom ano a to-dos os leitores do “Semmais” e ouvintes da RDS, a sua rádio da Região de Lisboa.”

CRÓNICA UM CAFÉ E DOIS

DEDOS DE CONVERSA

Paulo Edson CunhaVereador PSD/Seixal

Page 3: Semmais 20 Dezembro 2014

ATUAL

Sábado • 20 dezembro 2014 • www.semmaisjornal.com 3

Arrábida representa 6% das dormidas na região de turismo de Lisboa

Os concelhos de Setúbal, Palmela e Sesimbra, abran-gidos pela serra da Arrá-

bida, representam 6% do total de dormidas na zona de influência de Entidade Regional de Turismo de Lisboa (ERTL), tendo registado 400 mil estadias em 2012. O turismo de negócios na cidade de Setúbal garante 3% das dormidas neste território, enquanto 2% são detidos por Sesimbra, graças ao turismo de sol e mar.

Os dados oficiais foram agora relevados no já aprovado Plano Regional de Turismo de Lisboa, que passa a incluir cinco novas centralidades – Lisboa, Cascais, Sintra, Arrábida e Arco do Tejo – estando definidas as prioridades a promover a nível internacional para a Arrábida, que enquadra ofer-tas nas áreas do turismo de natu-reza, enologia e gastronomia.

O plano a que o Semmais teve acesso, fala mesmo de «harmo-nia com natureza» como conse-quência da área protegida, que permite oferecer uma «experiên-cia natural diversificada» em tor-no da pesca, peixe, diversidade de desporto náutico, vinho, mos-catel, queijo, além do «sol e mar e gastronomia rica». O documen-to sublinha estarem em causa «mais-valias» habilitadas a atrair mais visitantes até 2019, uma vez que a sua promoção internacio-nal passará a integrar toda a ofer-ta que for feita ao nível e Lisboa. Algo que acontece pela primei-ra vez.

Ainda assim, não passa des-percebida a carência de camas dis-poníveis na região, com 3829 uni-dades em 2012, apesar de se ter re-gistado um aumento de 800 face ao que existia em 2009. Mas o pre-sidente da Câmara e Sesimbra, Au-gusto Pólvora, um dos autarcas da região que participou em algumas das 22 reuniões do grupo de tra-balho, composto por 25 entidades de referência, acredita que esta oportunidade de projeção inter-nacional possa abrir portas a no-vos investimentos.

«Queremos que os turistas que nos visitam possam dormir cá. Há projetos aprovados para

unidades hoteleiras e há espa-ço para mais», sublinha o autar-ca, enquanto o presidente ad-junto do Turismo de Lisboa, Má-rio Machado, justifica a aposta na Arrábida com a necessidade de diversificar a oferta turística da capital recorrendo a um «mo-saico de experiências únicas que visa despertar no visitante o de-sejo de conhecer e regressar à região».

Lisboa, Cascais e Sintra são as três centralidades apontadas pelo plano da Roland Berger como mar-cas internacionais estabelecidas. Lisboa é principal marca da re-gião, “com notoriedade crescen-te a nível mundial”, mas precisa de ser reforçada na questão dos congressos de grande dimensão. Cascais surge associada ao turis-mo de saúde e Sintra ao turismo aventura e a oferta cultural. A Ar-rábida tem o estatuto de “oferta em desenvolvimento” associada ao turismo de natureza. Por de-senvolver está o Arco do Tejo (Vila Franca de Xira, Montijo, Alcoche-te, Seixal, Moita e Barreiro) com potencial associado ao turismo equestre e náutico no Estuário do Tejo. Ainda por desenvolver es-tão os concelhos limítrofes de Lis-boa: Mafra, Almada, Oeiras, Lou-res Odivelas e Amadora, com ofer-ta cultural e o potencial desen-volvimento do surf como produ-to de nicho em Almada.

Plano Estratégico de Turismo de Lisboa acentua importância da frente arrabina

A majestosa Arrábida faz coabitar Setúbal, Sesimbra e Palmela

DR

Arrábida e Arco do Tejo são as zonas de referência do turismo do futuro na região, agora ‘bem encaixada’ na centralidade de Lisboa. A ideia é manter os turistas por mais tempo.

Roberto Dores

Usava charme e amizade para roubar ouro aos idosos

BEM vestido e bem-falante. Fazia--se transportar numa viatura de gama média. Tinha grande facili-dade em ganhar a confiança de ido-sos. A alguns, garantia ser amigo, a outros, assegurava ser amigo de alguém conhecido. Conquistada a empatia, passava ao ataque. Apre-sentava-se como sendo um co-merciante em início de carreira no ramo da compra e venda de ouro, mas quando as vítimas lhe colo-cavam os metais preciosos que possuíam nas mãos, acabava o charme e as alegadas boas inten-ções. Fugia com o ouro. Até que foi agora surpreendido pela PSP do Seixal em flagrante delito, aca-bando detido.

Há dois meses que o suspeito, de 42 anos, estava a ser investiga-do pela PSP, estando referencia-do em «diversos inquéritos», se-gundo fonte policial, relativos a burlas dirigidas as vítimas consi-deradas «mais vulneráveis» pelas autoridades.

No dia da detenção terá pro-curado abordar várias pessoas, re-correndo ao habitual trato fácil e boa argumentação, mas só con-seguiu a atenção de uma mulher em Massamá que circulava na via pública.

Ainda a convenceu a entregar--lhe duas argolas e duas alianças em ouro, mas, desta vez, não foi longe, tendo a fuga sido interrom-pida pelos agentes da PSP, que além de deterem o homem, apreen-deram a viatura que utilizara nas abordagens às vítimas, bem como o dinheiro e os artigos em ouro.

O Comando Distrital da PSP de Setúbal aproveita para aler-tar, principalmente, os idosos da região, com menos capacidade de reação, para que não cedam facilmente ao contacto com pes-soas estranhas que se apresen-tem, ainda que simpaticamente, interessadas nos seus bens pes-soais. A polícia acrescenta que é «ainda mais importante não pas-sar para a mão destas pessoas os seus pertences valiosos, como fios anéis, pulseiras, sob pena de se verem envolvidos num enre-do enganador».

A GNR deitou mão a meliante

DR

Bombeiros Sapadores de Setúbaldespem-se pelo cancro da mama O NOVO calendário solidário dos bombeiros sapadores de Setúbal já está à venda. Depois do suces-so do ano passado, os profissio-nais voltaram a despir-se por uma causa. Agora associam-se à luta contra o cancro da mama nos ho-mens.

Doze homens com pouca far-da e em poses eróticas em doze sí-tios diferentes dão corpo ao ca-lendário de 2015. As polémicas fo-tografias do ano passado foram «um sucesso» e, por isso, as for-mas sensuais e ousadas repetem--se este ano com algumas caras novas.

Entre cerca de cem bombeiros profissionais, doze foram escolhi-dos para as fotografias do calen-dário do próximo ano. Os cená-rios escolhidos para as fotogra-fias são a serra, o mar, as habita-

ções, entre outras paisagens. A família e os amigos apoiam

esta iniciativa que tem tido mui-ta procura um pouco por todo o País. «Orgulhamo-nos do nosso

trabalho e desta vez optámos pelo cancro da mama no homem para sensibilizar de que a doença exis-te e que é preciso ter em conta», refere Tiago Silva, o homem do mês de Agosto, que acrescenta que as receitas revertem ainda para a associação de animais Sobreviver.

O calendário de 2015 também está disponível numa aplicação de bombeiros solidária para telemó-veis e tablet, com puzzles, vídeos do ‘making-of’ e dicas de segurança e treino dos próprios bombeiros.

O calendário custa 5 euros e 4,99 euros na versão digital. Este ano foram vendidos mais de 7 mil exemplares. Os cerca de 30 mil eu-ros conseguidos foram aplicados na construção de um mini-recin-to desportivo para as crianças do JI/ATL da LATI, “O Palhacinho”, no Faralhão.

Autora setubalense ganha prémio literário

A AUTORA e jor-nalista setuba-lense, Helena de Sousa Freitas, venceu o 1.º pré-

mio na categoria de Literatura no con-

curso de âmbito nacional ‘Mostra de Autores Desconhecidos’, promo-vido pela Inspecção-Geral das Ac-tividades Culturais (IGAC) como for-ma de desafiar as pessoas a residir ou a trabalhar em funções de apoio em bairros desfavorecidos a mos-trarem, individualmente ou em gru-po, os seus talentos.

Apesar de ter já obra editada na área do ensaio, Helena de Sousa Frei-tas não tem livros individuais de con-to ou poesia, apenas participações em obras colectivas, integrando-se assim no âmbito da iniciativa da IGAC.

Sapadores fizeram moda

DR

Page 4: Semmais 20 Dezembro 2014

ATUAL

4 Sábado • 20 dezembro 2014 • www.semmaisjornal.com

“Comércio Seguro” pela região até ao Natal

Comerciantes e clientes deverão estar mais atentos a fenó-menos criminosos nesta

época do ano», alerta fonte desta força de segurança, referindo--se, sobretudo, à possibilidade do aumento de tentativas de furtos de quem procura tirar partido de maior afluência de pessoas nas lojas da região.

Neste sentido, a GNR já avan-

çou no terreno com a campanha “Comércio Seguro”, para onde são destacados os militares que fazem o policiamento de proximidade nas escolas, numa altura em que o ensino entre de férias. A campa-

nha tem lugar até dia 24.«Aproveitamos este período de

maior afluência ao comércio para sublinhar que é nos dias de grande atividade que também há uma maior apetência por parte de quem se de-

dica a comportamentos criminoso por via dos furtos», refere a Guar-da, acrescentando que simples dis-trações dos clientes e dos próprios comerciantes podem ser fatais.

E o que fazer para prevenir a ação da mão criminosa? Os clien-tes não deverão perder de vista os seus bens pessoais, evitando dis-trações enquanto andam às com-pras, aconselha a mesma fonte, alertando os comerciantes que de-verão reforçar a vigilân-cia, «assegurando o nú-mero suficiente de fun-cionários para estarem atentos ao que se passa nas lojas».

Isto porque, normalmente, o ‘modus operandi’ de quem tencio-na fazer furtos em lojas passa por juntar um grupo de indivíduos, onde um dos elementos procura distrair o funcionário, enquanto os outros efetuam o roubo. «Quando há mui-tas pessoas nos estabelecimentos, esta é uma situação mais difícil de controlar», sublinha a GNR, que

aconselha ainda os comerciantes a não deixarem grandes quantias de dinheiro na caixa durante mui-to tempo, nem a terem rotinas para a realização de depósitos.

As lojas deverão abrir à mes-ma hora entre os comerciantes vi-zinhos, sendo conveniente que os lojistas tenham o contacto telefó-nico uns dos outros. Os períodos mais críticos são os horários de en-cerramento, havendo outra reco-

mendação que aponta para as próprias mon-tras. Além de estarem bem iluminadas, nunca deverão ter expostos os

artigos mais caros, como telemó-veis e computadores.

Em caso de assalto, adverte a GNR, o lojista deve manter a cal-ma, não reagir, memorizar os tra-ços fisionómicos do assaltante e durante a fuga deste observar qual a direção, a eventual existência de cúmplices e de viatura em fuga, não devendo mexer em nada na loja.

O alerta é dado pela GNR no distrito de Setúbal em plena quadra natalícia

A concentração de consumidores é a grande preocupação das policias

DR

A campanha da GNR vai estar atenta até véspera de Natal, durante um período em que se prevê um aumento da tentativa de furtos. Os aglomerados juntos ao comércio é a maior preocupação.

Roberto Dores

Autoridades policiais conhecem modus operandi

A Capacidade do Porto de Setúbal para Contentores é su�ciente para 20 anos A CAPACIDADE do Porto de Setú-bal para contentores é suficiente para os próximos 20 anos e deverá ser es-gotada primeiro, é a posição defen-dida pela Comunidade Portuária de Setúbal (CPS) e apresentada duran-te a conferência “Porto de Setúbal – A resposta imediata – Uma estraté-gia portuária coerente” que decor-reu na manhã do dia 4 de dezembro, no Fórum Luísa Todi.

A ideia de que Setúbal apresen-ta todas as condições para comple-mentar a oferta existente e, assim, responder ao desafio do Governo de aumentar o movimento de conten-tores, em portos nacionais, de 2,2 mi-lhões para 6,5 milhões, até 2020, sem qualquer investimento adicional, foi uma das ideias debatidas durante a sessão.

O estudo apresentado pelo Prof. Doutor José Augusto Felício, presi-dente do Centro de Estudos de Ges-tão do ISEG, que versou sobre “A aná-lise comparativa de serviços de con-tentores do Porto de Setúbal com o Porto de Lisboa”, revela que o trans-porte de carga para a margem nor-te do Tejo é mais rápido se for feito a partir de Setúbal, do que a partir da Trafaria ou do Barreiro, e que a distância entre Setúbal e Lisboa, por via ferroviária, é mais curta do que a distância entre Barreiro e Lisboa ou Trafaria e Lisboa.

Outra das conclusões deste es-tudo revela que o custo das draga-

gens necessárias para manter aber-to o canal de acesso ao futuro termi-nal do Barreiro implica um acrésci-mo de custo da operação portuária superior a 7 euros por tonelada de carga movimentada, tornando a ope-ração no Porto de Setúbal bastante mais vantajosa.

Ou seja, para fazer face ao au-mento do movimento de contento-res de hinterland nos próximos 20 anos na região Sul de Portugal, não é necessário qualquer investimen-to adicional, mesmo que se transfi-ram cargas dos terminais da mar-gem norte de Lisboa. A capacidade atual do terminal de contentores do Porto de Setúbal já responde à pro-cura prevista para os próximos 20 anos na região Lisboa / Setubal, de acordo com o histórico e os estudos de tráfego existentes e não menos importante, sem investimento.

Augusto Felício referiu, ainda, que num País de fracos recursos, não esgotar em primeiro lugar a capaci-

dade já existente em Setúbal, «é as-sumir riscos desnecessários para os contribuintes, numa solução ainda mal configurada». A situação pode vir a criar um potencial novo “Ele-fante Branco”, para um projecto de 700 milhões, dragagens de primei-ro estabelecimento entre 100 e 150 milhões de euros e dragagens de ma-nutenção no novo terminal, que al-guns estimam até 50 milhões de eu-ros por ano, em face da imprevisi-bilidade do comportamento do lei-to do Tejo, na zona do terminal.

Se assim for a Taxa de Uso do Porto cobrada aos navios não con-seguirá cobrir esses custos, sendo portanto um risco para o Estado e contribuintes.

De destacar que, atualmente, o Porto de Setúbal conta com aquele que é um dos maiores terminais de contentores do país, a trabalhar a cerca de 25% da capacidade neste segmento e a 50% nos segmentos de carga geral e granéis. O terminal movimenta atualmente 70.000 TEU por ano e tem investimentos feitos para uma capacidade de 250.000 TEU/ano e capacidade de expansão para chegar até um ou dois milhões de TEU/ano. Este terminal conta com a vantagem adicional de ter já liga-ções ferroviárias com ramais dedi-cados dentro dos principais termi-nais e com ligação direta à rede na-cional, algo de verdadeiramente dis-tintivo.

O SIM de Carmo Jardim recebe ‘benção’ da embaixadora de Moçambique

A PRESIDENTE da direção da SIM – Solidariedade Internacional a Moçambique, Carmo Jardim - tam-bém responsável das Relações Ins-titucionais da Autoeuropa -, rece-beu a semana passada, no stand solidário de vendas de Natal ins-talado na Praça do Município, em Cascais, a embaixadora de Mo-çambique em Portugal, Fernanda Lichale.

Durante a visita, que contou igualmente com a presença do pre-sidente da Câmara de Cascais, Car-los Carreiras, a diplomata subli-nhou a importância do trabalho daquela ONG para o processo de desenvolvimento do seu país e in-centivou a SIM a prosseguir as suas iniciativas na província de Inham-

bane. «O SIM dá um bom exem-plo do que é o trabalho de uma or-ganização solidária numa das áreas mais importantes para nós, que é a infância e a juventude».

Recorde-se que a SIM, que é re-conhecida como organização não governamental para o desenvol-vimento pelo governo português, tem por missão trabalhar junto de comunidades necessitadas, atra-vés de projetos concretos e susten-táveis dimensionados em função de recursos acessíveis e em parce-ria com atores locais. Segundo os seus promotores, pretende-se es-timular a ação educativa, dinami-zar a assistência sanitária e inter-vir ativamente na criação de uma consciência ambiental.

A embaixadora, com Carmo Jardim e restantes personalidades

DR

A mesa redonda da conferência

DR

Page 5: Semmais 20 Dezembro 2014
Page 6: Semmais 20 Dezembro 2014

NATAL

6 Sábado • 20 dezembro 2014 • www.semmaisjornal.com

Pub.

«Estranhamente estão a ser reduzidos os abonos de apoio às crianças»

Como vê a atual situação da região em termos socais?Nesta região, marcada pelo desemprego e por pensões baixas, a austeridade tor-na a situação dos pobres mais difícil. Os que esta-vam mal não terão recebi-do cortes pois não havia por onde cortar, embora neste contexto, sofram mais. A estes vieram jun-tar-se os que foram lança-dos no desemprego e ar-rastados por isso muitas vezes para a pobreza ou os que foram atingidos por cortes que os colocaram no limiar da pobreza. Além dis-so, porque há gente a pe-dir mais vezes, o que se dis-tribui, acaba por diminuir e também diminuíram al-guns bens para partilhar. Confirma então que se en-trou num ciclo vicioso de

pobreza…Não tenho informação de que haja um clima de me-lhorias e até estão a apare-cer os desempregados cujo subsídio de desemprego vai acabando e que começam a receber o RSI.

Mas nem essas medidas de apoio têm chegado…As ajudas sociais do gover-no são importantes, mas de-vem ser reforçadas pois são insuficientes. No entanto, es-tranhamente, estão a dimi-nuir quer em relação ao abo-no para as crianças, quer a outros subsídios. Também di-minuem por haver critérios mais apertados para a atri-buição do RSI, que não pelo facto de haver menos pobre-za. Uma coisa é ter critérios justos no RSI que impeçam desperdício de dinheiros pú-blicos e que promovam a in-tegração das pessoas e outra

é estrangular esses critérios de tal modo que alguns po-bres; e uma pobreza nunca anda só, o que aumenta as di-ficuldades, acabem por ficar mais marginalizados. Quais são neste momento as principais dificuldades, cujos ecos têm chegado às instituições ligadas à Dio-cese?As paróquias e a Caritas dio-cesana têm feito um trabalho notável que admiro muito,

como admiro o trabalho dou-tros grupos religiosos ou sem conotação religiosa. Encora-jo-os a continuar e a fortale-cer este serviço importante quer para minorar a dor alheia quer para educar as pessoas para a atenção ao próximo, a solidariedade, a partilha e o bem comum. Mas, o Estado não pode abandonar a este apoio as pessoas em situação ou no limiar da pobreza.

Que comentário se lhe ofe-

Bispo de Setúbal clama por mais apoios e defende planos de apoio de regresso ao trabalho dos desempregados

D. Gilberto Canavarro dos Reis a�rma nesta entrevista que é urgente apressar planos e políticas que permitam o acesso ao trabalho. Não entende porque é que os apoios sociais estão a ser reduzidos e a�rma que a dignidade humana está a ser atacada.

D. Gilberto Canavarro dos Reis têm-se multiplicado ño apoio às suas paróquias

DR

rece fazer ao facto de ter havido uma redução signi-ficativa de apoios do RSI, quando os sinais de pobre-za têm aumentado...Estas ajudas, repito, são im-portantes mas não dispen-sam o Estado de planos de assistência com qualidade. Também estes planos de as-sistência, embora importan-tes, terão de ser provisórios e de pouca duração: enquan-to não se criam soluções in-tegradoras. Por exemplo, uma cantina social subsidia-da pelo Estado é importan-te mas tem de ser vista como resposta provisória, à espe-ra de melhores condições. É urgente apressar planos e políticas que permitam o acesso ao trabalho que dá dignidade. A este propósito, cito o Papa Francisco na car-

ta ‘ A alegria do Evangelho’: “Não podemos contentar--nos em garantir a comida ou um digno ‘sustento’ para todos, mas ‘ prosperidade e civilização nos seus múlti-plos aspetos. Isto engloba educação, acesso aos cuida-dos de saúde e especialmen-te trabalho, porque no tra-balho livre, criativo, parti-cipativo e solidário o ser hu-mano exprime e engrande-ce a dignidade da sua vida”.Em nome da dignidade hu-mana e do bem comum, es-senciais à política económi-ca, é preciso que os governan-tes, os grupos políticos e as mais diversas instituições - partindo da sua visão mas ul-trapassando-a - busquem so-luções dignas e capazes de li-bertar da pobreza e integrar plenamente os pobres. Uma cidade livre e civilizada não se pode resignar à pobreza es-trutural que passa de gera-ção em geração. Também não é digno nem justo o abando-no de famílias e pessoas que, ontem viviam de forma só-bria mas digna e que dum mo-mento para o outro tantas ve-zes sem qualquer culpa caí-ram na pobreza. É urgente que os políticos se apaixonem por esta causa e que, em diálogo confiante, paciente e sincero e sem perder tempo, encon-trem as soluções adequadas. É urgente um plano bem pen-sado em que todos se com-prometam e comprometam a sociedade para integrar os pobres e excluídos, para bem destes e da sociedade em ge-ral.

Raúl Tavares

Roda de mudanças em várias paróquias da DioceseTal como ocorre em cada ano, o Bispo de Setúbal lan-çou um conjunto de mudanças em várias paróquias. «Estas mudanças do clero acontecem com regularida-de todos os anos, normalmente em Junho e Julho e já foram oportunamente comunicadas no site e jornal da Diocese», explica Di. Gilberto Canavarro dos Reis. São mudanças que acontecem porque, diz o Prelado sadi-no, «a Diocese é um organismo vivo onde há que aten-der a um padre que falece, a outro que fica incapacita-do pela idade ou doença, a outro que manifesta o de-sejo de mudar de serviço pastoral ou então à necessi-dade de apoiar um sector pastoral. São muitas as ra-zões». E acrescenta: «Graças a Deus, tanto o clero como o povo têm acolhido bem estas mudanças. Felicito-os»

Page 7: Semmais 20 Dezembro 2014

NATAL

6 Sábado • 20 dezembro 2014 • www.semmaisjornal.com

Pub.

Pub.

Mensagem de NatalÉ Natal. Alegremo-nos. Alegremo-nos porque Jesus, nascido de Maria, vem santificar as

pessoas, a famílias e fazer da humanidade uma grande família de muitas famílias.

Alegremo-nos pela família que nos gerou e educou para a liberdade e para o amor.

Alegremo-nos pela Diocese de Setúbal, família da fé e para a fé, que prepara a celebração dos seus primeiros quarenta anos de vida

Alegremo-nos porque o Menino do presépio ilumina os sínodos convocados pelo Papa Francisco para dar, à luz de Deus, respostas às situações difíceis de muitas famílias.

Alegremo-nos pelos casais que vivem na alegria da fidelidade conjugal, da abertura à vida, da oração na família e na Eucaristia e na alegria de anunciar Jesus aos filhos e aos vizinhos.

É Natal, Jesus está connosco.Alegres pelo Seu nascimento, encontremos tempo para O contemplar

e para Lhe abrir o coração de par em par nos mil sinais do Natal.Alegres pelo Seu nascimento, levemos esperança aos casais vítimas

do desemprego e da pobreza, aos casais com medo de acolher os filhos gerados, aos casais em que há pessoas com deficiência ou prisioneiras da droga ou da violência.

Alegres pelo Seu nascimento, apoiemos os movimentos de espiritualidade conjugal e familiar, os casais que cultivam e anunciam o Evangelho da família e aqueles que se esforçam por criar leis favoráveis ao desenvolvimento harmónico das famílias.

Então brilhará com intensidade a Luz do Natal em nós e na humanidade, mesmo no meio das maiores dificuldades da vida.

Jesus nasceu, é Deus connosco, alegremo-nos. FELIZ e SANTO NATAL neste ano 2014 +Gilberto, Bispo de Setúbal

DESEJOS DE BOAS FESTAS

Page 8: Semmais 20 Dezembro 2014

LIMPERSADOMais de vinte anos ao serviço do meio ambiente

Através de uma cons-tante atualização dos seus equipamentos,

da diversificação de serviços que compõem a sua gama de oferta, e da experiência dos seus técnicos e profissionais, a LIMPERSADO posiciona-se atualmente como uma empresa apta a corresponder às mais elevadas exigências do mercado, tanto profissional, como para

particulares. Trata-se de uma das empre-

sas mais especializados do se-tor e o seu grau de exigência e competitividade garantem um elevado grau de satisfação do cliente. «Somos uma empresa com larga experiência no mer-cado, que procura constante-mente ir ao encontro das ne-cessidades dos seus clientes, procurando a inovação tecno-

lógica, no que se refere aos equi-pamentos com que trabalha, e apostando numa relação de proximidade e confiança com os seus clientes», explica Ós-car Pereira, da administração da empresa.

Com mais de 20 anos ao ser-viço do meio ambiente na área das Limpezas Industrias e Ur-banas, a LIMPERSADO é uma empresa que desenvolve a sua

atividade de acordo com os mais elevados parâmetros de Qua-lidade, resultante do processo de certificação de Qualidade, Ambiente e Segurança. «São certificações que atestam a qua-lidade dos nossos serviços e a nossa política de fazer sempre mais e melhor, como provam a fidelização de um conjunto de empresas e particulares que connosco têm trabalhado», afir-

ma o responsável.Reforçando a sua presença

no mercado, a LIMPERSADO possui a sua Sede em Lisboa e filiais em Setúbal e no Algar-ve, de modo a corresponder com maior eficácia às constan-tes solicitações, um pouco por todo o País. E o processo de in-ternacionalização está neste momento a dar passos muito significativos.

A empresa tem filial em Setúbal e está apta para as exigências de um setor

cada vez mais exigente. Com larga experiência no mercado, carteira de

certificações e pessoal especializado, a Limpersado é garantia de qualidade.

A LIMPERSADO desenvolve a sua atividade nas seguintes áreas:

● Limpeza e desassoreamentode coletores

● Inspeção vídeo de tubagens● Reabilitação pontual em

coletores, sem abertura de vala● Limpeza de ETA’s, EE e ETAR’s● Limpeza de caixas separadoras

de gordura● Limpeza de separadores

de hidrocarbonetos

● Sucção e limpeza de fossas● Desentupimentos Domésticos

– Serviço 24h● Aluguer de máquinas

e terraplanagens● Construção civil● Limpezas Urbanas● Limpezas Industriais● Limpezas Domésticas

Port�ólio de serviços

Page 9: Semmais 20 Dezembro 2014

Sábado • 20 dezembro 2014 • www.semmaisjornal.com 9

NATAL

Banco Alimentar investe em instalações próprias

O Banco Contra a Fome da Península de Setúbal vai avançar para a construção

de instalações próprias na zona da Brejoeira, em Brejos de Azeitão, no primeiro trimestre de 2015.

O projeto, já aprovado, está or-çado em cerca de 800 mil euros e será amortizado com a ajuda de vá-rias empresas da região que estão a ser contatadas. Esta aposta do BA permite uma poupança de 3 mil eu-ros em renda mensal das instala-ções e um melhor acondicionamen-to dos produtos alimentares.

O BA canaliza géneros alimen-tícios para 160 instituições de so-lidariedade social, com acordo fir-mado, e a outras 60 sem acordo. E outras 60 estão em lista de es-pera há vários anos. «Só apoiamos pessoas dentro no nosso ‘per-ca-pita’, que abrange um rendimen-to de 165 euros por pessoa e por mês. Não podemos dar alimentos a mais instituições porque não te-

mos mais alimentos», vinca An-tónio Alves, presidente do BA.

As duas campanhas de recolha de alimentos nas grandes superfí-cies comerciais decorreram em Maio/Junho e Novembro/Dezem-bro, com a envolvência de cerca de

3 mil voluntários, voltaram a ser um sucesso. «Os portugueses e as empresas, que desempenham um papel em termos de responsabili-dade social, continuam a ser mui-to generosos. Às vezes vão para além das suas possibilidades, por

causa de tanto peditório».Almada e Seixal, na zona nor-

te, e Grândola e Sines, no sul, são os concelhos com famílias que mais pedem ajuda ao BA. «Temos constatado que existe muita po-breza envergonhada, sobretudo pessoas da classe média que per-

deram os empregos e agora têm de recorrer à nossa instituição», revela António Alves.

António Alves mostra-se «mui-to satisfeito» com o seu trabalho no Banco Alimentar, sublinhan-do que tem à sua volta uma «equi-pa excecional», mas, confessa que gostaria de ver melhoradas as con-dições de vida dos portugueses, com a criação de «mais emprego» e a captação de «mais investimen-to», para que a instituição redu-zisse o seu apoio em cerca de «15 por cento».

O líder do Banco Alimentar não deixa de elogiar os parceiros sociais e as empresas que cola-boram com a instituição. «São do melhor que há. Estão perto das pessoas. Felizmente, temos rece-bido muitos alimentos e estar a doar cerca de 90 toneladas de pro-dutos por semana, sendo que este ano, no global, já demos mais de 4 milhões de toneladas», conta, acrescentando que, em compa-ração com 2013, representa um aumento de 400 mil toneladas.

A instituição canaliza géneros alimentícios para mais de duzentas instituições que operam na região

António Alves, o líder do Banco Alimentar em Setúbal

DR

Pub.

RESTAURANTE ● SETÚBAL ● PORTUGALRUA GENERAL GOMES FREIRE, 138  960 331 167

MARQUE O SEU JANTAR DE NATAL COM AMIGOS E DESFRUTE DAS NOSSAS EMENTAS ESPECIAIS

BOAS FESTAS

Liga dos Amigos do Hospital de S. Bernardo promove almoço natalício A LIGA dos Amigos do Hospital de São Bernardo, em Setúbal, promoveu no passado dia 18, na Escola de Hotelaria e Turismo de Setúbal, o seu tradicional al-moço de Natal, que contou com a presença de 57 convidados, en-tre os quais associados, amigos e parceiros, no-meadamente a presi-dente da Câmara de Se-túbal, Dores Meira, a a diretora do Centro de Emprego de Setúbal, Maria do Carmo Guia, e a presidente da Assembleia Municipal do Mon-tijo, Maria Amélia Antunes.

Cândido Teixeira, presidente da Liga, afirmou que a institui-ção, sem apoios oficiais nem sub-sídios, está a fazer o trabalho que

«é possível», em prol da pessoa doente, reconhecendo que este ano houve «algumas dificulda-des» mas que, com o tempo, «va-mos tentar equilibrar as coisas».

«Vivemos da boa vontade dos nossos 235 voluntários e dos 700

sócios. Cada um faz o melhor que sabe, de forma gratuita, a cer-ca de 400 doentes que estão em ambulatório e que necessitam de

ajuda técnica, além dos doentes com o cancro da mama», reve-lou o timoneiro da Liga, que acrescentou que, todos os dias, existe o serviço de café com lei-te e o apoio interno a todos os serviços pelos nossos voluntá-rios, entre outras iniciativas, não

esquecendo o apoio ao reequi-pamento do Hospital, sendo de destacar, ultimamente, «os três cadeirões de repouso, com os devidos suportes, para o servi-ço de urgência da Obstetrícia, para as grávidas».

Durante o almoço foram re-colhidos fundos para a aquisi-ção de um exaustor de gases, ava-liado em cerca de 8 mil euros, para ser entregue ao serviço de gastroenterologia do Hospital de São Bernardo. Proporcionar melhores condições aos doen-tes e melhor capacidade de res-posta ao Hospital são os objeti-vos da Liga ao oferecer os diver-sos tipos de equipamentos.

António Luís Imagens da confraternização proporcionada no almoço de Natal da LAHSB

DR

Matar a fomea 40 milO Banco Alimentar mata a fome a mais de 40 mil pessoas dos treze concelhos do distrito e do concelho de Odemira. A ins-tituição possui dois armazéns, um localizado em Vila Amé-lia, no concelho de Palmela, que abrange os 9 concelhos da Península, e outro em Santo André, que presta apoio aos concelhos do Litoral Alente-jano e que foi cedido pelo mu-nicípio.

António Luís

235 voluntários, 700 associados e apoio a 400 doentes

Page 10: Semmais 20 Dezembro 2014

NATAL

10 Sábado • 20 dezembro 2014 • www.semmaisjornal.com

Cáritas de Setúbal ganha novo parque infantil A GRANDVISION ofereceu o espa-ço de tempos livres no valor de 10 500 euros ao Centro Paroquial da Nossa Senhora da Paz, pertencen-te à Cáritas Diocesana de Setúbal. A inauguração decorreu no dia 12, com a presença da presidente do município, Dores Meira, do presi-dente da Cáritas, Eugénio da Fon-seca e do CEO da GrandVision Por-tugal, Rui Borges.

A GrandVision Portugal possui um protocolo com a Cáritas, o qual este ano já possibilitou que cerca de uma centena de famílias portugue-sas carenciadas tivessem acesso à oferta de óculos graduados comple-tos, num valor total de cerca de 31 mil euros, a que agora acresce o va-lor deste parque infantil, perfazen-do um total de 41 500 euros doados este ano para solidariedade presta-da à Caritas Portuguesa.

Eugénio da Fonseca disse às crianças que assistiram à cerimónia que «não fomos nós que pedimos,

foi a GrandVision que nos visitou e que tomou a iniciativa de renovar o parque antigo, que se estava a estra-gar. A Multiopticas Pita de Setúbal também tem sido muito generosa connosco, ajudando a cuidar da nos-sa vista e a melhorar a vossa aten-ção na escola».

Rui Borges agradeceu «às enti-dades que se juntaram a esta inicia-

tiva e que permitiram que tudo fos-se possível. À Artefacto, grande co-laboradora na construção das nos-sas lojas, à Detalhes Favoritos, à Hoya, à nossa fornecedora de lentes, à fa-mília Pita, da Multiopticas Pita, per-sonalidades de relevância em Setú-bal, que nos dão o orgulho de fazer parte da nossa rede de franchising há 25 anos, e em especial à minha

secretária Ana Portugal, que me faz sempre lembrar destas parcerias que são tão importantes e que deixam as crianças mais felizes».

Dores Meira referiu a impor-tância da obra. «As instituições presentes neste lugar comum, como a GrandVision, deixam-nos perante um excelente exemplo de apoio ao futuro. Um ato simbóli-co para com uma instituição de grande relevância, a Cáritas de Se-túbal, pelo qual a cidade e as suas crianças estão profundamente agradecidas».

António Luís

Cerimónia de inauguração do parque contou com a presença da criançada

DR

As estrelas sorriram no Colégio de S. FilipeSOLIDARIEDADE. Foi este o mote da Festa de Natal de 2014 do Colégio S. Fi-lipe, realizada na passada terça-feira no Cineteatro S. João em Palmela. Uma fes-ta com cor, música, animação e conví-vio e cerca de meio milhar de pessoas.

A sala mais emblemática do con-celho de Palmela foi palco de uma fes-ta única e mágica que transmitiu da for-ma mais singela os valores do amor, da amizade, da partilha, da solidariedade e da entreajuda. Princípios estes incu-tidos na filosofia do Colégio S. Filipe que se baseia, sobretudo, nos valores de na-tureza familiar.

“Uma estrela a sorrir” foi o nome da peça apresentada pelos alunos, do pré-escolar ao 2º ciclo, que contou com a colaboração de professores e auxilia-res da instituição. “Uma estrela a sor-rir” é uma adaptação da história do prin-cipezinho, mundialmente conhecida, e que apela à importância da amizade. Uma peça representada pela família S. Filipe direccionada a todas as famílias. “Queremos que todos voltem a ser crian-ças e façam o favor de sorrir muito!”. Foram estas as palavras proferidas em palco por Susana Alves do Vale, res-ponsável de imagem e comunicação.

A peça “Uma estrela a sorrir” con-tou com a participação de todos os alu-nos, com excepção do 3º ciclo, e conju-gou três vertes: a música, o teatro e a dança.

Marisa Rodrigues, professora de ex-pressão dramática e coordenadora do 1º ciclo, fala da história que encenou com todo o “prazer”. “Adaptámos esta história aos nossos meninos e aos con-teúdos que estávamos a trabalhar nas áreas de expressão, na dança, na músi-ca. Juntámos estas três áreas e os três

ciclos de ensino e fomos transmitindo a importância e o valor da amizade atra-vés dos vários estilos de dança, do coro e da música, e da representação”.

Para Marisa Rodrigues esta época deverá ser “o auge da partilha, da famí-lia, da amizade”, por isso, considera a docente, “achámos que seria importan-te transmitir uma mensagem diferen-te. Queremos sempre transmitir aos nos-sos alunos é que devem sempre parti-lhar uns com os outros, com os que co-nhecem e com os que não conhecem, mas que precisam de ajuda”.

No campo musical, refere a profes-sora Margarida Quítalo, foram inter-pretadas músicas compostas pelo com-positor Português, Vítor Palma. “Fize-mos uma adaptação e redução para pia-no e coro e, no final, uma música de na-tal da Mariah Carey cantada em portu-guês, com letra de uma amiga minha, a Ana Brás, e completada pelos alunos e professores do Colégio S. Filipe”.

E a par da representação e da mú-sica, também a dança assumiu um pa-

pel de destaque na peça apresentada nesta festa de natal. “Tivemos o 1º ciclo que está a dar o Rock and Roll e o Twist. Depois de conhecerem um pouco do que se vivia naquela época, os próprios alunos escolheram as músicas, gran-des êxitos na altura, viram filmes e em-penharam-se ao máximo”, contou a pro-fessora de dança, Sofia Costa.

Os mais pequeninos, unicórnios, bonecos de neve e fadas, emocionaram todos os presentes ao interpretarem uma música do filme Frozen.

Os alunos do 2ºciclo voltaram aos tempos mais antigos e reviveram os pe-culiares hippies. “Girámos à volta do Planeta Paz e Amor que tem a ver com os hippies. Como os alunos trabalha-ram os textos na expressão dramática e corporal e ficaram muito interessa-dos em saber como eles viviam, então resolvemos trabalhar a parte musical e da dança”. Os jovens hippies interpre-taram e dançaram “Califórnia Dreaming” e temas do musical Hair-Aquarius.

No final da festa, a alegria tomava

conta dos familiares dos alunos presen-tes na festa de natal. Laura Figueiredo, mãe do Diogo, do 8º ano, disse ter ado-rado a festa e salientou que é importan-te continuar a promover iniciativas des-ta natureza. “Adorei! Se nós perdermos essas ligações, as crianças depois cres-cem sem ter noção da tradição, do sig-nificado, dos reais valores sobre os quais nós fomos criados e onde tudo assen-ta. Acho que é uma mais-valia haver este contacto com a tradição”.

Para José Augusto, Director Peda-gógico da instituição, a celebração do Natal assume uma relevância extrema, e assenta em valores e princípios que fazem parte da filosofia do Colégio. “O Natal é uma das quadras em que esses valores mais se sobressaem, pelo en-volvimento que as crianças nas festivi-dades natalícias. Com esta festa o que nós pretendemos é que, para além do divertimento que o Natal possa trazer, importa chamar a atenção para a nos-sa responsabilidade social”.

O Director Pedagógico do Colégio

S. Filipe sublinha ainda a importância em apoiar causas solidárias a ajudar o próximo, prática comum desenvolvi-da pela instituição, e aponta um exem-plo: “As crianças têm a suficiente inge-nuidade para abordarem estes temas com muita clareza. Em palco não este-ve o 3º ciclo, mas os alunos estiveram na retaguarda a apoiar a realização da festa e, sobretudo, a angariar verbas para apoiar projectos solidários. Para além disso, todo o suporte logístico foi feito por esses meninos que entenderam que a sua colaboração, não sendo cénica, poderia abranger outro âmbito, e fize-ram-no com muita nobreza e elevação”.

O responsável do Colégio S. Filipe salientou ainda todo o envolvimento por parte dos familiares dos alunos. “Foi notável a participação e envolvimento dos pais. Estiveram presentes em for-ça a apoiar os seus meninos e meninas e isso dá-nos a convicção de o Colégio S. Filipe está no bom caminho. O Colé-gio não é só um colégio, é a grande fa-mília S. Filipe”.

Apoiar quem mais precisaEste ano já foram várias as iniciativas de cariz solidário que contaram com a participação desta instituição Na festa de natal do S. Filipe a solidariedade foi a palavra-chave. Todas as verbas angariadas vão reverter para apoiar asso-ciações e projectos de solidariedade social.

«Durante todo o ano fazemos isto, mas no natal partilhamos os valores da solidariedade e da partilha de uma forma mais integra», diz Susana Alves do Vale, responsável de imagem e comunicação do Colégio. Os bilhetes para a entrada na festa foram vendidos a um euro e o dinheiro angariado irá rever-ter para apoiar o projecto “ Há ir e voltar” encabeçado por uma voluntária por-tuguesa, que visa a construção de uma escola no Kibera, Quénia.

Para além da venda de bilhetes, à entrada do Cineteatro S. João os alunos chamaram a atenção para a causa “Um lápis por uma escola” (cada lápis ven-dido a 1 euro), da ONG °e Big Hand, que tem como principal objectivo a cons-trução de escolas em Moçambique.

Centro de acolhimento para mães adolescentes e mulheres violentadas avança Eugénio da Fonseca revelou que a Cáritas, depois do almo-ço de Natal para cerca de 50 Sem-Abrigo, que decorreu dia 16, na Escola de Hotelaria e Tu-rismo de Setúbal, vai inaugu-rar, em meados de Janeiro, o Centro de Acolhimento para Mães Adolescentes e Mulhe-res Violentadas, nos arredores de Setúbal, num edifício cedi-do pelo município.

Page 11: Semmais 20 Dezembro 2014

PLANO ESTRATÉGICO PARA O TURISMO NA REGIÃO DE LISBOA 2015-2019

Sábado • 20 dezembro 2014 • www.semmaisjornal.com 11

(Síntese)

1. O Conceito Principal. No horizonte de 2019.

O Plano Estratégico para o Turismo na Re-gião de Lisboa define como missão para a Região de Lisboa “o aprofundar do rela-cionamento entre a cidade de Lisboa e a Região”, “reforçar a diversidade da oferta turística” e “valorizar os ativos existentes”.

Um novo patamar de excelência para a Região de Lisboa é, como corolário des-ta estratégia, o principal objetivo no ho-rizonte de 2019 e depende, igualmente, de maior diversidade e de maior comple-mentaridade.

A ambição é fazer crescer a Região em simultâneo com o crescimento da cidade.

A “chave” para este duplo crescimen-to é a complementaridade e a diversidade.

A cidade de Lisboa promove a Região ao integrar as ofertas regionais nos produ-tos da cidade, diversificando o seu “perfil” turístico.

A Região ganha “escala”, “dimensão” e “atratividade” ao integrar a cidade (e a sua notoriedade e atratividade) nas suas ofertas.

2. Região de Lisboa. Um projeto turístico regional como fator de diversidade e de coesão.

O desenvolvimento turístico da Região de Lisboa tem sido o resultado de estra-tégias diversas e até contrastantes.O resultado é a existência de diferenças e contrastes que vão muito para além da natural diferença de recursos e de ofer-tas entre os 18 municípios.

E temos, ainda, como a situação dominan-te na Região, um enorme potencial ao nível dos recursos que tem tido uma evidente difi-culdade em afirmar os seus conteúdos turís-ticos e a “ganhar” uma real existência no mer-

cado turístico. A existência de uma visão e de um conceito turístico para a Região de Lisboa é a resposta a esta realidade e a este problema.

O Plano Estratégico para o Turismo na Região de Lisboa define, pela primeira vez, uma visão comum para a Região de Lisboa.

E uma visão comum não é uma visão única. Uma visão comum é uma visão de par-tilha e de parceria, onde cada território par-ticipa com os seus recursos e as suas ofertas e ambiciona a ser parte de uma Região onde o turismo é e será um setor relevante.

O Turismo tem tido um contributo muito relevante para a Região de Lisboa, com um crescimento significativo desde 2009 – 6% / anoPrincipais conclusões da análise realizada ao Turismo da Região de Lisboa - síntese

3. O Plano. Primeira Aproximação. O que é e o que vale, hoje, a Região de Lisboa.

A Região de Lisboa tem crescido, desde 2009, a um ritmo assinalável: 6% ao ano.

Crescimento baseado no turismo in-ternacional e que permitiu quer o au-mento da ocupação hoteleira quer um aumento da rentabilidade.

Os turistas europeus continuam a predominar na Região, valendo 55% do total de visitantes.

Destaques para os mercados fran-cês, holandês e escandinavo. Destaque adicional para o mercado brasileiro que já e o segundo maior na Região.

As principais motivações dos turis-tas que nos visitam são as curtas esta-

dias (city/short break) e o segmento de negócios (reuniões, conferências, con-gressos).

A oferta, ou melhor, as ofertas da Re-gião precisam de criar uma proposta de valor mais rica e mais diversa.

O enoturismo, o turismo de nature-za, o turismo náutico, o mergulho, o tu-rismo equestre, o birdwatching, o surf podem ter um espaço e um papel mais importante nas ofertas da Região.

O desafio que a Região enfrenta passa por aumentar a interação com os poten-ciais turistas e por aprofundar os conhe-cimentos sobre os mercados emissores.

A Região de Lisboa tem registado uma boa performance e apresenta potencial de crescimento em mercados / segmentos específicosPrincipais conclusões da análise realizada – Performance, mercados e segmentos

A Região de Lisboa pode criar uma proposta de valor mais rica e reforçar o conhecimento dos principais mercados emissoresPrincipais conclusões da análise realizada – Produtos e promoção

Page 12: Semmais 20 Dezembro 2014

PLANO ESTRATÉGICO PARA O TURISMO NA REGIÃO DE LISBOA 2015-2019 (SÍNTESE)

12 Sábado • 20 dezembro 2014 • www.semmaisjornal.com

4. O Plano. Segunda Aproximação. Conceito estratégico.

A Região terá de desenvolver um mosai-co de experiências. Visitar a Região será percorrer a sua diversidade de ofertas e valores turísticos.

Por isso o Plano propõe o conceito de centralidades que corresponde a territó-rios com identidade, coerência e relevân-cia.

A Região de Lisboa tem 5 centralida-des.

3 resultam da realidade atual: Lisboa, Cascais e Sintra.

2 precisam de se afirmar baseadas em estratégias de desenvolvimento: Arrábida e Arco do Tejo.

O Plano preconiza o desenvolvimento de experiências regionais que promovam o desenvolvimento de uma oferta que com-bine ativos de diferentes centralidades e que permita reforçar uma visão integrada da Região.

Importa sublinhar que de entre os atuais visitantes da cidade de Lisboa 51% optam por visitar também a Região.

As centralidades têm um elemento agregador que garante a sua identidade, coerência e relevânciaDesenvolvimento de centralidades da Região

A visão integrada da Região inclui o desenvolvimento de centralidades e de experiências multi-centralidadeVisão para a Região de Turismo de Lisboa– centralidades e experiências regionais

Adicionalmente, o conceito promove o desenvolvimento de expe-riências que ligam produtos chave existentes em várias centralidadesExemplos de experiências passíveis de desenvolver

Com a implementação do novo conceito pretende-se aumentar o contributo do Turismo para a economia da RegiãoObjectivos estratégicos do novo conceito

Page 13: Semmais 20 Dezembro 2014

Sábado • 20 dezembro 2014 • www.semmaisjornal.com 13

PLANO ESTRATÉGICO PARA O TURISMO NA REGIÃO DE LISBOA 2015-2019 (SÍNTESE)

5. O Plano. Terceira Aproximação. As 5 centralidades. Arrábida e Arco do Tejo.

Lisboa deverá ser a âncora da Região, sen-do a marca internacional de referência e tendo uma oferta forte e muito desenvol-vida.

A centralidade Lisboa inclui Lisboa, Al-mada, Oeiras, Mafra, Amadora, Loures e Odivelas.

Cascais terá um contributo para a Re-gião baseado na sua marca internacional e no seu posicionamento como destino de qualidade.

Sintra tem como referência maior a sua oferta cultural a que soma o seu prestígio como marca internacional.

A Arrábida será uma referência na Re-gião baseada no turismo de natureza, na enologia e na gastronomia.

A centralidade Arrábida inclui Setúbal,

Sesimbra e Palmela.A Arrábida tem como base a natureza

(Arrábida e Sado), os desportos náuticos, o sol e mar, a gastronomia e a forte oferta de enologia.

A centralidade Arco do Tejo terá como referências o turismo de natureza e o tu-rismo equestre.

A oferta náutica (enfoque nas embar-cações tradicionais e na náutica de re-creio), a forte oferta equestre, o shopping (tendo como base o único outlet da Re-gião) e o turismo de natureza (Estuário do Tejo) são as principais ofertas da cen-tralidade.

O Arco do Tejo inclui Alcochete, Bar-reiro, Moita, Montijo, Seixal e Vila Franca de Xira.

O contributo da centralidade da Arrábida para a Região terá por base o turismo de natureza, a enologia e a gastronomiaCentralidade da Arrábida – detalhe do conceito

O desenvolvimento da centralidade da Arrábida deverá passar pela oferta de turismo de natureza, enologia e gastronomiaDesenvolvimento futuro da centralidade da Arrábida (contributo para Região)

O maior contributo para a Região da centralidade do Arco do Tejo passa pelo turismo de natureza e equestreCentralidade do Arco do Tejo – detalhe do conceito

As distintas centralidades vão ter um contributo relevante para o desenvolvimento da Região em termos turísticosCentralidades da Região de Lisboa

O desenvolvimento da centralidade e contributo para a Região devem ser suportados no turismo náutico, de natureza e equestreDesenvolvimento futuro da centralidade do Arco do Tejo (contributo para Região)

Page 14: Semmais 20 Dezembro 2014

PLANO ESTRATÉGICO PARA O TURISMO NA REGIÃO DE LISBOA 2015-2019 (SÍNTESE)

14 Sábado • 20 dezembro 2014 • www.semmaisjornal.com

6. O Plano. Quarta Aproximação.Plano de Marketing Estratégico.

O Plano tem claros objetivos não apenas qualitativos como também quantitativos.

O Plano tem a ambição de chegar a 2019 com 10 milhões de dormidas de estrangei-ros, 800 milhões de euros de receitas glo-bais na hotelaria e um grau maior de satis-fação por parte dos turistas que nos visi-tam (42% a classificarem a Região acima de 8, numa escala de 0 a 10).

A Região quer aumentar o seu portfo-lio de produtos afirmando a sua diversi-dade.

Teremos como mercados prioritários a Espanha, a Alemanha e o Brasil.

Em termos de promoção a proposta de valor da Região traduz-se na apresenta-ção da Região de Lisboa como um mosai-co de experiências.

O Plano Estratégico aponta para o crescimento das receitas de turismo, com a concretização do produto alargado e enfoque da promoçãoPlano de Marketing Estratégico para a Região de Lisboa - síntese

O principal objectivo é elevar a performance do Turismo a um novo patamar com a concretização da diversificação da oferta de produto

A abordagem promocional deverá ser adequada aos diferentes tipos de mercados emissores, com uma maior customização nos prioritários

7. O Plano. Quinta Aproximação. Implementação.

O Plano Estratégico para o Turismo na Região de Lisboa será implementado através da exe-cução de um conjunto de programas estraté-gicos.

Consideram-se dois tipos de programas estratégicos: programas transversais à região e programas específicos para cada centrali-dade.

O Plano Estratégico para o Turismo na Re-gião de Lisboa 2015-2019 engloba assim 6 pro-

gramas transversais e 5 programas das cen-tralidades.

Os 5 programas associados às cinco cen-tralidades serão a base do desenvolvimento dos produtos ou recursos que definem o “con-teúdo” turístico de cada centralidade.

A execução dos 11 programas exigirá um forte investimento que prevê atingir 158 mi-lhões de euros, tendo como limite temporal 2019.

A implementação do Plano Estratégico é assegurada através de Programas transversais à Região e específicos por centralidadeTipos de programas estratégicos

Definiram-se 6 programas estratégicos de caris transversal na Região e 5 para o desenvolvimento específico das centralidadesProgramas estratégicos para a implementação do Plano

Page 15: Semmais 20 Dezembro 2014

DESPORTO

Sábado • 20 dezembro 2014 • www.semmaisjornal.com 15

Uma equipa de seniores de Setúbal venceu o torneio final da competição “Sempre Jo-vens 2014 Boccia Sénior”ao conquistar seis vitórias em sete jogos. A iniciativa integra

o “Sempre Jovens”, programa iniciado em 2012, Ano Europeu do Envelhecimento Ati-vo e da Solidariedade entre Gerações, des-tinado a pessoas com mais de 65 anos.

A Associação Trampolins Fabriltramp leva a cabo, este domingo, a partir das 9 horas da manhã, no Pavilhão Luís de Carvalho, a 7ª Edição da Taça de Natal Fabriltramp, em

duplo minitrampolim. A prova, com entra-da gratuita, conta com a presença de cerca de duas centenas de atletas, em represen-tação de diversos clubes.

Equipa de Setúbal vence “Boccia Sénior” Minitrampolins animam domingo no Barreiro

Corridas de �nal de ano ganham adeptos no distrito

Com o aproximar do final do ano as corridas São Silvestre acontecem um pouco por

todo o país, sendo que uma das mais antigas e emblemáticas é a São Silvestre da Amadora que vai já na 40ª edição e, ano após ano, consegue reunir alguns dos melhores atletas da especialidade.

No distrito de Setúbal realizam--se atualmente duas destas pro-vas. A São Silvestre do Sado que vai já na 17ª edição e a Corrida São Silvestre Cidade do Montijo que se realiza pela segunda vez. Am-bas as provas decorrem este sá-

bado à noite e vão envolver cen-tenas de atletas de vários escalões, amadores e federados.

Em Setúbal a prova foi ganhan-do estatuto ao longo dos anos e, de corrida meramente amadora para cumprir calendário, tornou-se numa das provas de referência no pano-rama do desporto distrital e, este ano, deverá contar com a partici-pação de perto de meio milhar de atletas incluindo alguns nomes bem conhecidos do atletismo nacional, como o benfiquista Ruben Pessoa, que ganhou a prova o ano passa-do. José da Luz, o atleta setubalen-

se que mais vezes venceu a prova, o sportinguista Hermano Ferrei-ra, um dos melhores atletas da atua-lidade, e Isabel Maldonado, do GDR Quinta da Lomba, são outros no-mes confirmados à partida para cumprir os cerca de nove quilóme-tros do percurso.

Para atrair ainda mais partici-pantes e, simultaneamente animar a noite que será fria – estão pre-vistas temperaturas a rondar os cinco graus – a organização pro-move uma aula de zumba, uma hora antes do tiro de partida e, e uma caminhada com os mesmos

nove quilómetros.No final, e como já é tradicio-

nal na corrida que percorre as ruas das Praias do Sado, há uma ceia na sede da União Praiense, ofere-cida aos atletas, seguida da ceri-mónia de entrega de prémios.

Na cidade do Montijo, a São Sil-vestre vai na segunda edição e já ultrapassou as quinhentas inscri-ções para a prova deste sábado.

Para além do fator desportivo, a corrida, com partida e chegada na Praça da República, reveste-se também de carácter solidário e é aberta a toda a família ao incluir

a caminhada de cinco quilóme-tros no calendário. A organização conta ainda com uma mini São Sil-vestre com um percurso de um quilómetro.

Com o objetivo de promover a prática desportiva e partilhar o espírito natalícia, a corrida do Mon-tijo, organizada pela Escola de Atle-tismo Francisco Mariana com o apoio das autarquias locais, faz re-verter parte do valor da inscrição para o lar de jovens “Abrir cami-nhos”.

Marta David

Corridas São Silvestre, este sábado, no Montijo e em Setúbal

DR

Apuramento olímpico de Águas Abertas volta a SetúbalO RIO Sado, em Setúbal, frente ao Parque Urbano de Albarquel, volta a receber, em 2016, a pro-va de apuramento para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro na modalidade de águas abertas, tal como aconteceu em 2012 quan-

do o campeão olímpico, o tuni-sino Oussama Mellouli, e a vice--campeã, a húngara Eva Rizstov, conquistaram o passaporte para Londres.

A decisão de voltar a atribuir a Setúbal uma das duas provas

de apuramento para os Jogos Olímpicos foi tomada pela Fe-deração Internacional de Nata-ção, no início de Dezembro, o que vai permitir que a capital do Sado volte a receber a elite mundial da natação em águas abertas. Para

além do apuramento em Setú-bal, os atletas que queiram alme-jar uma participação nos Jogos a realizar no Brasil têm apenas o Campeonato do Mundo que se realiza já no próximo ano, na Rús-sia, e de onde sairão os dez pri-

meiros atletas masculinos e fe-mininos.

Antes da prova de apuramen-to olímpico, a capital de distrito volta a receber a “FINA 10 Km Marathon Swimming World Cup”, pela oitava vez, a 27 de Junho.

Page 16: Semmais 20 Dezembro 2014

NEGÓCIOS

16 Sábado • 20 dezembro 2014 • www.semmaisjornal.com

Nova Aiset abre «nova era» e quer atrair novos investimentos

As grandes empresas indus-triais da região de Setúbal afirmaram, segunda-feira

passada, o arranque de «uma nova era» do setor na península, com a criação da Aiset (associação da Industria da Península de Setúbal), que pode representar um salto no associativismo regional neste cluster.

A cerimónia da constituição, que decorreu na Biblioteca Muni-cipal de Palmela, contou com a presença do ministro da Econo-mia, Pires de Lima, uma demons-tração de peso e importância para o futuro industrial na região. «A constituição desta associação é uma iniciativa de grande mérito e representa a união de esforços de algumas das melhores empresas instaladas no distrito de Setúbal», afirmou o membro do governo.

Eleito presidente da Aiset pelo

grupo de fundadores (ver caixa), António Melo de Pires, diretor-ge-ral da Autoeuropa, o gigante da construção automóvel, com sede em Palmela, lembrou que «a pe-nínsula de Setúbal oferece condi-ções únicas para o de-senvolvimento da ativi-dade económica», mas afiançou que para serem aproveitadas há que criar condições para que esta venha a ser «uma zona industrial de referência». E esse será o maior objetivo da Aiset, afirmou.

A nova associação nasce, se-gundo os seus promotores, de uma

reflexão efetuada por algumas das mais representativas empresas se-deadas na Península, na base da qual foi identificada “a necessida-de de uma estrutura associativa que represente o tecido industrial

e que seja capaz de fo-mentar o aproveitamen-to das vantagens com-petitivas que a região oferece”.

As grandes empre-sas industriais da região lembram que as condições naturais da zona, assim como o investimento que tem sido realizado no que toca a acessibilidades e no ensino supe-

rior, fizeram crescer «um poten-cial que urge explorar de forma mais afirmativa”. Para a Aiset, Por-tugal não pode desperdiçar as oportunidades de crescimento económico da península de Se-túbal.

Outro dos objetivos da asso-ciação será “promover e dinami-zar a industria da península, de for-ma a “estimular” a densificação e capacitação do seu tecido indus-trial para a excelência, tornando--a atrativa para que os futuros in-vestidores encontrem um ecos-sistema industrial preparado para as suas necessidades.

Grandes empresas querem tornar península de Setúbal numa zona industrial de excelência

Representantes das empresas industriais fundadoras da nova associação

DR

É uma iniciativa inédita na região e conta com uma grande parte das grandes empresas instaladas na Península. Potenciar e afirmar condições e competitividade é o horizonte.

Anabela Ventura

Distrito reduz as insolvências com menos 33 casos que em 2013OS DADOS oficiais das insolvên-cias na península de Setúbal con-tinuam muito longe de ser «oti-mistas», mas já revelam alguma evolução positiva da economia regional. Segundo o Centro de Estudo do IIC – Instituto Infor-mador Comercial – o distrito re-gistava esta semana uma queda de processos de insolvências em 2014 face ao ano passado, bai-xando um total de 33 casos.

Isto é, enquanto em 2013 os números do centro de estudos mostravam que entre Janeiro e Dezembro 321 empresas tinham batido com a porta na região, dando sequência à curva ascen-dente desde 2009 – houve 275 insolvências em 2012 – este ano traduz um sinal de mudança, in-terrompendo esse crescimento, com um total de 288 empresas insolventes.

As estatísticas disponibiliza-das pela evolução diária do nú-mero de insolvências registadas em território nacional, com seg-mentação geográfica, por sec-tor de atividade e respetivas com-parações com período homólo-go, indicam ainda que no distri-to de Setúbal os sectores com maior número de insolvências encontram-se no comércio a re-talho. Exceção feita aos veícu-los automóveis e motociclos. Se-gue-se a promoção imobiliária, o comércio por grosso e a res-tauração e similares.

Confirmaram-se, assim, as expectativas para a região que tinham sido avançadas pelo Sem-mais em meados do ano, quan-do o distrito somava 209 insol-vências, o que já representava menos 28 unidades do que em igual período de 2013, registan-do a região uma variação homó-loga de menos 11,61%.

O comércio a retalho, exce-to de veículos automóveis e mo-tociclos, é o sector com mais in-solvências. Seguem-se a promo-ção imobiliária, o comércio por grosso e a restauração e simila-res.

Segundo os economistas, o agravamento das dificuldades das empresas tem-se traduzido na formação de verdadeiros «ci-clos viciosos», caracterizados pelo «atraso nos pagamentos a fornecedores, redução do fun-do de maneio, incumprimento de obrigações e pressão cres-cente dos credores com execu-ção de garantias reais.»

Aproveitar e fomentar vantagens competitivas

“Solar do Marquês” alia gastronomia à cultura O RESTAURANTE-marisqueira “Solar do Marquês”, localizado no Largo da Palmeira, em Setúbal, or-gulha-se de servir pratos de qua-lidade à base de marisco e de pei-xe fresco oriundo da lota de Setú-bal. É um espaço que marca pela diferença e onde não faltam os afa-mados vinhos da região.

As caldeiradas, o arroz de ma-risco, o arroz de tamboril, o cho-co frito, as mistas de peixe e de carne, os salmonetes e outro pei-xe fresco da região são as princi-pais especialidades da casa. As sobremesas caseiras, feitas pelo chefe, também são um dos pon-tos fortes do restaurante.

O menu completo fica em 10 euros, com tudo incluído. Quem tomar dez refeições no restauran-te, tem direito a uma refeição grá-tis. Para tal, basta pedir no bal-cão o cartão de cliente. E o ani-

versariante que trouxer dez pes-soas para almoçar/jantar terá a sua refeição de borla.

Fernando Cruz, o gerente do “Solar do Marquês” é um homem fortemente ligado ao mundo da hotelaria e possui, também, uma embarcação de pesca. E recorda com um brilhozinho nos olhos que durante o último “Marisco

no Largo”, que decorreu no Lar-go José Afonso, o “Solar do Mar-quês” foi um dos restaurantes que mais marisco vendeu ao públi-co. «A nossa “Mariscada” foi um sucesso», sublinha, acrescentan-do que a partir de Março do pró-ximo ano, o “Solar do Marquês” irá comercializar as apetitosas “Mariscadas”, um prato compos-

to por diversos tipos de marisco. «Este prato, com cerca de 12 ti-pos de marisco, dá para três pes-soas», sublinha.

“O Solar do Marquês” preten-de ser, também, além de um es-paço «diferente e de referência» na gastronomia, um local de ter-túlia cultural. «Queremos que os artistas plásticos, poetas, atores, fadistas e cantores, assim como pessoas ligadas a rádio e aos jor-nais se possam encontrar aqui através de tardes e noites temá-ticas», refere Luís Filipe Estrela.

Fernando Cruz, que também é o chefe de cozinha do “Solar do Mar-quês”, já geriu uma cafetaria em Se-túbal e o restaurante “Celeiro”, em Palmela. Analine Coutinho é tam-bém gerente e o pescador Paulo Agostinho é o assador de serviço. Luís Filipe Estrela ocupa-se das Re-lações Públicas e serve à mesa.

Page 17: Semmais 20 Dezembro 2014

Sábado • 20 dezembro 2014 • www.semmaisjornal.com 17

Pub.

Comemorações do Porto de Sines lembram ‘pai’ do Terminal XXIA ADMINISTRAÇÃO do Porto de Sines e do Algarve (APS) aproveitou as comemo-rações do seu 37.º aniversário para home-nagear o antigo presidente Eugénio Borra-lho, entre 1993 e 2002, um dos grandes im-pulsionadores do projeto Terminal XXI.

Na ocasião, na cerimónia presidida pelo atual presidente daquela plataforma por-tuária e na presença do presidente da Câ-mara de Sines, Nuno Mascarenhas e de ou-tros antigos presidentes da APS, foi descer-rada a placa toponímica que atribui o nome de Eugénio Borralho à via portuária de aces-so ao Terminal XXI.

João Franco realçou a importância do desempenho do antigo presidente da APS, e o seu contributo para que hoje Sines te-nha um grande Terminal de Contentores.

Hoje, Sines é o maior porto nacional em vo-lume de carga movimentada, um dos qua-tro maiores da Península Ibérica, um dos vinte maiores da Europa e encontra-se já entre os cem maiores do mundo.

Porto de Setúbal supera7 milhões de toneladasO MÊS de novembro marcou um novo re-corde no movimento portuário de Setúbal, ultrapassando os 7 milhões de tonelada, que constituía o recorde absoluto anual do por-to, cifrando-se num aumento de 18,2%, com-parado com igual período no ano transato, e mais 7% relativamente ao anterior recor-de absoluto anual, alcançado em 2013.

Com este desempenho, o ano de 2014, passa a constituir um marco na história do porto de Setúbal, demonstrando, segundo nota da Administração do Porto de Setúbal e Sesimbra, “a motivação e a preparação da

Comunidade Portuária de Setúbal e de to-dos os trabalhadores do porto para renta-bilizar a grande capacidade instalada e con-tinuar a cimentar o forte suporte às expor-tações e às empresas industriais da região”.

Com estes valores, a plataforma de Se-túbal foi a que mais cresceu no setor em todo o país, ao mesmo tempo que continuar a ser evidenciada a capacidade exportadora, no-meadamente no embarque de carga, tradu-zindo-se em mais de 5 milhões de toneladas saídas pelos terminais, correspondendo a 67% do total movimentado.

DR

Descerramento da toponimia

Pub.

Page 18: Semmais 20 Dezembro 2014

18 Sábado • 20 dezembro 2014 • www.semmaisjornal.com

O Natal é para a Nação das Flores a celebração por excelência que une todos os alunos,

direção, funcionários e famílias no sentimento renovado de que vale a pena continuar a educar.

O musical “Crescer é a maior Aven-tura”, de grandes proporções, delei-tou as famílias e demais amigos que encheram por completo o Comple-xo Municipal dos Desportos da Ci-dade de Almada.

O Natal, para o Colégio, é a explo-são das emoções felizes que irmanou mais de três milhares de pessoas na noite do último dia de aulas antes das férias natalícias.

É preciso ver para crer: o Natal no Campo de Flores é vivido com total intensidade e sinceridade.

A festa de Natal é a ponta do ice-berg de toda uma atividade muito in-tencional que faz sentir todos e cada um imprescindível e insubstituível.

Todos trabalham com afinco, an-tecipando, a cada etapa, a alegria

que explodirá na noite tão espe-rada.

Os números são impressionan-tes: atores principais e figurantes so-mam mais de mil, cada um vestindo a rigor uma personagem da narrati-va do musical levada à cena.

É de realçar que as crianças dos três e quatro anos já tinham tido a sua festa de Natal com as respetivas famílias.

Todos são voluntários, e os seis ensaios realizaram-se durante os in-

tervalos da hora de al-moço. A única vez que se sacrificaram os tem-

pos letivos foi mesmo no último dia de au-

las para o ensaio ge-ral, mas isso já fez

parte da festa.Os figurinos e

a caracterização são dignos de qual-

quer espetáculo pro-fissionalizado: sininhos (alunas dos 1º e 2º anos), crocodilos (alu-nos dos 1º e 2º anos), índios (alunos dos 3º

e 4º anos), araras (alunos dos cinco anos), meninos perdidos (alunos do 5º ano), sombras do Peter Pan

(alunos do 6º ano), rockeiros (alunos do 7º ano), piratas (alunos dos 8º e 9º anos), dançarinos latinos (alunos do secundário), todos vestidos a rigor, todos maquilhados, todos exuberan-tes.

No seu conjunto, o efeito conse-guido é a festa da cor e da luz, dina-mizada por uma banda sonora abso-lutamente contagiante.

Tudo é movimento, mas todos sa-bem qual é o seu lugar, qual é o seu movimento e o espaço por onde vão evoluir.

Ora, tudo isto dá muito trabalho em termos de conceção, criação e ensaio, o que só é pos-sível, com estes núme-ros, porque primeiro está a von-tade de todos e de cada um de participar e dar o seu melhor.

A festa de Natal é então este magnífico fogo de arti-fício coreografado de emo-ções?

O que torna o Colégio Campo de Flores um proje-to educativo ímpar e decidi-damente apostado em servir as famílias que acreditam nele é que nada é feito que não te-nha uma forte e verdadeira mensagem.

A festa de Natal do Campo de Flo-res, como, aliás, tudo o resto que é feito nesta Escola, é a expressão co-rajosa, honesta e visionária de um ideal que começou há quase meio sé-culo e que aponta com determinação para o futuro.

A atual direção do Colégio con-

duz, através do Uni-verso Global do sécu-lo XXI, o facho da luz e fogo da metáfora Campo de Flores do poeta João de Deus.

A questão é enorme e pertinente: como edu-car no e para o tercei-ro milénio?

É esta a alegoria do Peter Pan, com as suas desventuras e no-vas aventuras, que nos enternecem, mas que nos obrigam a pensar.

Pensar não é fácil assim como, de certeza, crescer não é fácil! “Cres-cer é a maior aven-

tura”: é este o espetácu-lo que todos presenciámos.

A personagem principal Pe-ter Pan vai dialogando e inte-ragindo com as restantes per-sonagens do conto, numa adap-tação dramatúrgica criativa e bastante livre que tem o con-dão de atualizar a fantasia, pon-do-a nos nossos dias, mas, aci-

ma de tudo, trazendo-a para a rea-lidade vivida pelos nossos jovens a cada dia.

Peter Pan surge, nesta versão, inquieto, insatisfeito, sarcástico para com os outros e crítico em re-

lação a si próprio.Sininho, o Chefe Índio, o Menino

Perdido, o Manuel do Ó, a Wendy, a Sombra do Peter Pan, o Pirata vão sur-gindo em cena para confrontar e ani-mar o nosso Peter Pan que, afinal, está farto de ser apenas uma criança e que, definitivamente, quer crescer.

É engraçado reparar que o Pirata

O Natal no Campo de Floresé Solidário, Alegre e Colorido

A festa de Natal deste ano suplantou todas as

expetativas e quase ninguém faltou à chamada. A alegria

contagiou.

Page 19: Semmais 20 Dezembro 2014

já não é o Capitão Hook, o tal do ter-rível gancho, mas sim o famoso Jack Sparrow.

Esta ironia cinematográfica não é ingénua, pois é o sinal dos tempos: os piratas, agora, podem ser até belas mulheres como a Penélope Cruz.

Enfim, nada é como dantes, e cada jovem tem pela frente um mundo em constante mudança.

O que tivemos pela frente, no meio de tanta dança, movimento, música, cor e luz, foi um Peter Pan, metáfora de cada um dos nossos jovens, que desabafa sobre o sentido ou não sen-tido da sua existência, rezingão, a de-sabafar mágoas sentidas, mas que aca-ba a “filosofar”.

É de realçar a excelente qualida-de deste trabalho de adaptação do tex-to, bem como o acerto da encenação e das vozes.

Tudo para, no fim, o nosso querido Peter Pan decidir, finalmente, crescer.

Peter Pan, entusiasmado com este objetivo, exclama: “será que desta vez vou viver um Natal diferente? E vou finalmente crescer?”.

No final, caem confetis prateados, qual pó mágico que nos faz ser outra vez crianças, na esperança de que cada um de nós possa crescer mais uma vez.

A cena final, com todos a dançar na arena do Complexo Desportivo de Almada, foi a apoteose total, à qual se seguiu a inevitável “invasão de cam-po”.

Perdoa-se, porque é Natal! …Como saldo final, ficou a verba de

três mil duzentos e cinquenta euros para o Centro Juvenil Padre Amador Pinto, resultado da coleta de um euro

por pessoa (dado voluntariamente). Acresce que uma jovem aluna do cam-po de Flores (não se vai dizer nomes) ofereceu para esta ação solidária a totalidade de um prémio, no valor de duzentos euros, que tinha ganho num concurso artístico.

A festa terminou com as palavras do Diretor do Colégio, o Doutor João Rafael de Almeida, que agradeceu a presença de tanta gente e, em parti-cular, a disponibilidade e o trabalho de todos os que colaboraram na edi-ficação de mais uma edição da Festa de Natal do Colégio Campo de Flores.

Sábado • 20 dezembro 2014 • www.semmaisjornal.com 19

Page 20: Semmais 20 Dezembro 2014
Page 21: Semmais 20 Dezembro 2014

INICIATIVAS DE NATAL

Sábado • 20 dezembro 2014 • www.semmaisjornal.com 21

Maria Teresa Meireles

DICIONÁRIO ÍNTIMO

Umbigo, do latim «umbi-licus», cicatriz de forma arredondada resultante

do corte do cordão umbilical: um exclusivo dos mamíferos.

Umbigo: troca, permuta, transferência. Através desse lon-go cordão são garantidos os nu-trientes e a oxigenação permi-tindo a comunicação entre feto e placenta. Células estaminais: existentes no cordão umbilical e capazes de se transformarem noutras células do corpo.

O adagiário português pro-põe: «Qual é, qual é / o marco do meio mundo / que tanta distância tem / de si para o alto / como de si para o mundo?» a resposta é «o umbigo» e a ideia que fica é a de um pon-to médio, intermédio, medi-da, medição. «Quando a água chega ao umbigo é que se aprende a nadar» - ensina o adagiário popular. Tradicio-nalmente, e em várias cultu-ras, existe o hábito de enter-rar o cordão umbilical, gemi-nando assim criança e árvore - proteger o ser humano atra-vés do vegetal? Simbioses.

Umbigo. O «omphalos» de Delfos – centro do mundo, cen-tro da terra para os Gregos – pedra branca, hierofania. «Axis mundi», eixo, núcleo. Para Claude Levi-Strauss, «ompha-los» e «axis mundi» foram con-ceitos importantes para a An-tropologia – pilar do mundo, símbolo que atravessa as vá-rias culturas, povos, tempos e lugares. Centro criador de correspondências, ponto ini-cial e crucial. Joseph Camp-bell e Mircea Eliade revisita-ram e ampliaram estas noções. O umbigo do mundo: Euro-centrismo. «Só ver o seu pró-prio umbigo»: egocentrismo, egoísmo. O umbigo é ambí-guo, ubíquo, oblíquo.

Relações «umbilicais» – as-cendências, descendências e outras dependências.

Adão e Eva não o tinham – o umbigo une e relembra a geração anterior, a gestação, a gestão da nossa própria hu-manidade - o casal primordial não tem ascendência huma-na. Proximidades, intimida-des, ligações perigosas. O um-bigo recupera imaginários de fusão, ambientes uterinos e lí-quidos. Dessa experiência nos fica a procura de um outro cor-po onde nos afundarmos e fun-

dirmos. Umbigo: a sua forma espi-

ralada aponta para o interior, indicia aprofundamento. Em criança, acreditava que era pelo umbigo que as crianças nas-ciam: que este rodava, «desen-roscava» deixando assim nas-cer a criança. A palavra «um-bigo» era, para mim, hilarian-te, espécie de escatologia do som ou de um sentido escon-dido e entrevisto. Uma outra recordação de infância era o umbigo das bonecas – o cui-dado que havia em imitarem o humano a ponto de lhe si-mularem ascendência. E ou-tra ainda: o umbigo da maçã ou da laranja da Baía («laran-jas de umbigo»).

Paulo Guinote e «A Edu-cação do meu Umbigo»; «Um-bigo Magazine»; «O Umbigo de Deus», de Sofia Amaro.

Umbigo e erotismo - pier-cing, tatuagem, o umbigo como suporte de moda e parte de um todo: a barriga lisa, dourada pelo sol. Calça ou saia desci-da, t-shirt subida, umbigo como um olho a ver quem passa – monóculo. Carlos Drummond de Andrade escreveu, «Em Lou-vor da Miniblusa»: «Hoje vai a antiga musa / celebrar a nova blusa / que de Norte a Sul se usa / como graça de Verão. / Graça que mostra o que es-conde/ a blusa comum (…) Já nem sei mais o que digo / ao divisar certo umbigo: penso em flor, cereja, figo, / penso em deixar de pensar (…) – o um-bigo lembra «flor, cereja, figo»: o umbigo é da ordem do rei-no vegetal? Pedúnculo. Jorge Amado, outro brasileiro, em «Jubiábá»: «(…) os pés batiam no chão, os umbigos batiam nos umbigos (…) estavam to-dos embriagados, uns de ca-chaça, outros de música» - a junção dos centros indicia o êxtase corporal e musical.

Somos feitos (e fetos) de umbigos, emoções, afectos e desafectos à medida que va-mos criando e/ou cortando cordões e relações. O umbigo é a marca de um corte, de uma germinação, de uma gemina-ção; remete para o momento em que iniciámos a nossa vida como indivíduos, como «um» e de como esse corte nos lan-çou no mundo disperso, no uni-verso - «um-bigo», «um- bígamo»?

Umbigo

Espírito de Natal aquece o corpo e o espírito da populaçãoSetúbal O Coral Luísa Todi, dirigido por Gisela Sequeira, realiza, este sábado, o tradicio-nal concerto de Natal, pelas 21h30, na Igreja de S. Sebastião. São interpretados temas natalícios de autores e do cancio-neiro português. Ao piano o Coral será acompanhado por Raquel Pires. O tenor Marcos Santos participa no concerto.

Também este sábado, às 17 horas, na igreja de S. Lourenço, atua o Coro Gos-pel de Azeitão, no âmbito do programa Espírito de Natal em Azeitão. Às 21h30, no Forum Luísa Todi, realiza-se o con-certo de Natal da Juventude, com a Or-questra Académica Metropolitana.

No domingo, José Cid canta no Fo-rum Luísa Todi, às 21h30, para apresen-tar um espetáculo intimista que conta com a participação do fadista João Fer-reira Rosa.

Até dia 24, na Praça de Bocage con-tinua a decorrer a feira de Natal, com ven-da de artesanato e animação cultural.

AlmadaA Orquestra de Câmara Portuguesa rea-liza o concerto de Natal no Teatro Joa-quim Benite, este sábado, às 21h30, inti-tulado “Espírito Haydn – o Mundo na Palma da Mão”, sob a direcção do maes-tro Pedro Carneiro.

Este sábado, na tenda da rádio Su-per FM, montada na Praça S. João Bap-tista, os UHF apresentam o seu mais re-cente trabalho discográfico, o duplo CD “Duas Noites em Dezembro”.

O município promove, a partir da próxima semana, Férias de Natal para crianças e jovens ocuparem os seus tem-pos livres na Casa da Cerca – Centro de Arte Contemporânea, no Museu da Ci-dade, no Museu Medieval e no Centro Cultural Juvenil de Santo Amaro – Casa Municipal da Juventude, bem como fé-rias de Natal.

Nas bibliotecas municipais há espí-rito natalício, com leituras subordinadas à época natalícia, assim como “horas do conto” e oficinas.

SesimbraAté 4 de janeiro, em Quinta do Conde, a população pode divertir-se na pista de gelo artificial, um equipamento ecológi-co coberto, com 150 metros quadrados. Por 2,5 euros, será possível alugar um par de patins e deslizar durante um pe-ríodo de 20 minutos.

Este domingo, às 16 horas, tem lugar na Igreja de N.ª Sr.ª da Esperança, em Quinta do Conde, um concerto de natal com os grupos A Voz do Alentejo, coral da Igreja de N.ª Sr.ª da Esperança, Gru-po de Cavaquinhos da Associação Mu-sical e Cultural do Conde e Grupo Coral Arco-Íris.

MontijoA 2.ª edição do Presépio Vivo tem lugar a 20 e 21, na Praça da República. A inicia-tiva é do Agrupamento 72 do Montijo – CNE. O evento promete recriar um am-biente semelhante ao vivido na época do nascimento de Jesus.

A Orquestra Sinfónica do Conser-vatório Regional de Artes do Montijo ofe-rece Música na Praça, este sábado, a par-tir das 16 horas. No domingo, às 16 ho-

ras, na igreja do Divino Espírito Santo, atua o Coro Polifónico da Sociedade 1.º de Dezembro. E às 17 horas, a igreja de N.ª Srª. da Oliveira de Canha recebe o grupo Animae Vox, que oferece concer-to de música quinhentista.

Ainda no sábado, o Grupo Coral do Montijo e a banda de Caneças dão um concerto, às 21h30, no Teatro Joaquim D´Almeida.

Na Galeria está a exposição “Arte do Presépio”, até 6 de janeiro. A mostra é o resultado do trabalho dos alunos do pré--escolar e 1.º ciclo de várias escolas.

PalmelaA Igreja Paroquial de S. Pedro acolhe o concerto de Natal da Sociedade Filarmó-nica Palmelense “Loureiros”, este domin-go, às 17 horas, com a participação da Or-questra de Câmara e do Grupo Coral da S.F.P. Loureiros, sob a direção de Antó-nio Campos e Filipa Palhares.

À semelhança de anos anteriores, de-corre no comércio tradicional mais uma campanha “Torne este Natal Especial, compre no Comércio Local”. Através des-ta iniciativa, os consumidores podem co-nhecer a oferta das lojas locais e apro-veitar promoções especialmente pensa-das para a época.

Alcácer do SalA Sociedade Filarmónica Progresso Matos Galamba promove, este sába-do, o seu concerto de Natal, às 16 ho-ras, no Teatro Pedro Nunes. Também este sábado, a Sociedade 1.º de Janei-ro Torranense realiza a sua festa de Natal na sede da coletividade, às 21 ho-ras. Atuam a banda da casa, o Grupo Coral Feminino Cantares do Xarrama, a turma de expressão e movimento da Universidade Sénior do Torrão, entre outros. Já a Sociedade Filarmónica Amizade Visconde de Alcácer leva este domingo a efeito o concerto de Natal, às 17 horas, no auditório da cidade.

SeixalA Aldeia Natal promete muita anima-ção a 20 e 21 na sede dos Bombeiros Mistos. Reúne artesanato, doçaria, uma feira do fumeiro, animação diversa e vários ateliês. No dia 20 há ainda a 3.ª Caminhada de Pais Natal da Zentidos, que reúne centenas de participantes.

O já habitual Natal do Hospital no Seixal, este sábado, às 15 horas, tam-bém se junta a esta iniciativa e este ano conta com a atuação de Toy, António Manuel Ribeiro, Tocá Rufar, David Ven-tura e Diamantina Rodrigues, entre muitos outros.

GrândolaUma feira de Natal solidária e um pre-sépio vivo, um desfile do Pai Natal, Mãe Natal e Duendes, um passeio do Pai Natal em bicicleta e concertos de Na-tal pelas freguesias são algumas das atividades programadas para assina-lar o “Natal em Grândola”.

O tradicional Mercadinho de Na-tal funciona pela primeira vez na loja de artesanato do município, no espa-ço exterior do Continente e também aos sábados no jardim 1.º de maio.

Dirigido às crianças do concelho

o programa “Vivam as Férias de Na-tal” reúne atividades desportivas, ci-nema, workshops, ateliês e uma visi-ta à Vila Natal em Óbidos.

Na rotunda central da vila está mon-tada a árvore natal de 10 metros feita com lâmpadas de baixo consumo; no Largo Catarina Eufémia está patente uma exposição de Pinheiros de Natal.

Também o edifício dos paços do concelho, o emblemático coreto e o principal jardim da vila foram ilumi-nados para celebrar a quadra natalícia.

Alcochete O Fórum Cultural promove Oficinas Criativas, para crianças dos 6 aos 10 anos, nos dias 22, 23, 29 e 30 de Dezem-bro, das 9h30 às 12 horas. Trata-se de uma iniciativa pedagógica do municí-pio que pretende desenvolver a ten-dência natural das crianças para o jogo, a criatividade e o trabalho em grupo.

SinesO Centro de Artes de Sines recebe, este domingo, às 16h30 e às 21h30, dois con-certos do Coral Atlântico. Designado “Con-certo 10”, é o início do ciclo festivo dos 10 anos de Coral Atlântico, que se come-moram em 2015.

MoitaA habitual feira de artesanato “Artes e Talentos”, que tem animado o mercado municipal, entre as 9 e as 13 horas deste sábado, vai apresentar uma mostra de artesanato natalício que tem nas bancas presentes originais. No posto de turismo municipal pode encontrar, até 8 de ja-neiro, várias peças de artesanato, desde utensílios de cozinha, até bijuteria, pas-sando por pequenos e originais presé-pios, doces, compotas e licores, tudo fei-to por formandos da CERCIMB.

Santiago do CacémHoje, até às 20 horas, é o último dia para fazer as suas compras de Natal na fei-ra de Natal montada no mercado mu-nicipal de Santiago do Cacém. Um Pas-seio Solidário de Pais Natal Motard tem lugar este domingo, a favor dos meni-nos da Cercisiago. Às 9h30 passam por S. André, às 10 horas estão no Jardim de S. Cacém, seguindo-se a Cercisiago de Santiago e de Sines.

BarreiroAté dia 23 há animação nas ruas do con-celho com o Pai Natal. Este sábado, das 10 às 13 horas, a criançada pode tirar fotos com o Pai natal, no mercado mu-nicipal 1.º de Maio e apreciar as árvo-res de Natal ecológicas. No auditório Augusto Cabrita, este sábado, às 16 ho-ras, decorre um ateliê de Natal para pais e filhos com a ilustradora Danuta Wo-jciechowska. Mas também há “Hora do Conto” e um mercado de Natal. O Spor-ting Clube Lavradiense acolhe, este do-mingo, às 17 horas, o concerto de Na-tal do Coro dos Trabalhadores das Au-tarquias do Barreiro, Coro BVoice, Or-questra dos violinos, Geração Mágica e MiniTAB. Este sábado, às 19 horas, realiza-se o 10.º Noturno BTT “São Sil-vestre”, no Parque da Cidade, seguido da “Mega Aula de Pais Natais”.

Page 22: Semmais 20 Dezembro 2014

PASSAGEM DE ANO

22 Sábado • 20 dezembro 2014 • www.semmaisjornal.com

Ermelinda Freitas sempre com vinhos de excelência

A Casa Ermelinda Freitas, orgulho-sa com o negócio da empresa e com a grande procura dos seus vinhos, não tem dúvida de que os seus vi-nhos premiados irão estar presen-tes na mesa dos portugueses.

Leonor Freitas, a gerente, re-vela que este ano a adega arreca-dou mais de 100 medalhas, o que, no global, totaliza mais de 500 me-dalhas.

O produto mais medalhado este ano é o D. Ermelinda Reserva, um vinho com uma «boa relação quali-dade/preço» e ideal para estar na mesa da Consoa-da e na passagem de ano, assim como o Leo D´Honor, que foi con-siderado o melhor vi-nho da região pela re-vista Vinhos.

2014 apresenta ba-lanço «positivo» para a empresa, referindo Leonor Freitas que foi ano de «muito traba-lho» e de uma «gran-de eficiência dos nos-sos colaboradores».

Moscatel de Setúbal 96 da Sivipa aquece Natal

A novidade de 2014 é o Moscatel de Setúbal 1996, que constitui «óti-ma prenda de Natal». Com mais de 30 medalhas ganhas em con-cursos mundiais, o Ameias Syrah 2013, foi o néctar mais medalha-do, tendo conquistado ouro a ní-vel internacional, e foi o Melhor Vinho Tinto da Península, no con-curso da CVRPS.

O balanço de 2014 é «positi-vo», revela o enólogo Filipe Car-doso, que acrescenta que as vendas «cresceram, tanto internamente, como em exportação, com des-taque para as nossas ga-mas altas, o que prova a grande aposta na me-lhoria dos nossos pro-dutos e o reconheci-mento, por parte do consumidor final, da marca Sivipa como marca de grande qua-lidade».

Para 2015 perspeti-va-se «novo crescimen-to interno e afirmação internacional, fruto dos investimentos».

Coleção privada da JMF ideal para refeições festivas

A José Maria da Fonseca, para este Natal, destaca os Moscatéis da Coleção Privada, Domingos Soares Franco Moscatel de Se-túbal 2004 e Moscatel Roxo 2005, que são «ótimas soluções para ofertas ou para complementar as refeições do Natal e Ano Novo», sublinha Sofia Franco.

A empresa conquistou este ano várias medalhas nacionais e in-ternacionais, sendo de destacar o José de Sousa 2011, dis-tinguido pela revista nor-te-americana “Wine En-tusiast”, como o terceiro melhor vinho do ano a nível internacional.

Além do José de Sousa 2011, também o Moscatel Roxo 20 Anos foi considerado o melhor Moscatel e o melhor vinho do ano pela CVRPS em 2014.

A JMF vai refor-çar a distribuição dos seus vinhos a nível nacional em 2015, através de distribui-dora própria.

VCL sugere tinto reserva para pratos da época

Para este Natal, a Venâncio da Cos-ta Lima, de Quinta do Anjo, suge-re o Tinto Reserva para os pratos típicos desta época e, para quei-jos e sobremesas, o «incontorná-vel» Moscatel de Setúbal.

A empresa, segundo Joana Vida, está a «ultimar pormenores da gran-de transformação que sofreu nos últimos anos», acrescentando que «foi renovada toda a adega para melhorarmos a tecnologia, produ-zirmos vinhos ao gosto do consumidor e sermos mais competitivos».

No início de 2015, a VCL aposta na abertu-ra de «renovada» loja de vinhos, com um espaço «acolhedor que o cliente pode visitar e escolher de entre toda a nossa gama de vinhos afa-mados». Vai também iniciar um projeto de Enoturismo, onde se poderá vi-sitar a adega e pro-var vinhos ou fazer eventos.

ACP lança espumante Moscatel meio seco

A Adega Cooperativa de Palmela está a lançar o seu Espumante Mos-catel Meio Seco. Trata-se de um produto muito refrescante para a quadra natalícia e de Ano Novo. A Casa-Mãe, em Palmela, é palco da apresentação e degustação des-te novo produto, este sábado, às 15 horas.

A ACP, com mais de 20 meda-lhas conquistadas em 2014, con-tinua apostar na comercialização dos vinhos a nível inter-nacional, sendo que o pro-duto mais medalhado este ano foi o Vale dos Barris Branco.

Com vinhos com um bom preço/qualidade, a ACP faz um balanço «po-sitivo» do ano vinícola que está prestes a ter-minar, sublinhando Luís Silva, o enólogo que a primeira aven-tura em terras da Chi-na, Brasil e Angola sal-dou-se como «um su-cesso» e que em pró-ximos anos continue a «os seus frutos».

Passagens de ano na região com gastronomia, música e fogo-de-arti�cio

PROMOVIDA pelo município, a zona ribei-rinha de Cacilhas foi o local escolhido para a festa da passagem de ano para 2015 em Almada. Tendo como cenário a fragata D. Fernando II e Glória e o rio Tejo, a partir das 23 horas do último dia do ano, sobem ao palco os eletrizantes Melech Mechaya. A banda de Almada e de Lisboa é considera-da uma dos mais excitantes e eletrizantes do momento, muito por culpa do seu rit-mo alucinante e uma sonoridade inspira-da nas músicas portuguesa, balcânica e ára-be. À meia-noite, as boas-vindas ao novo ano são dadas com um espetáculo de fo-go-de-artifício nas margens do Tejo, com acesso livre.

Em Setúbal, o programa “Azul” tem epi-

centro na frente ribeirinha, na zona da Doca dos Pescadores, com atividade a partir das 22h30, com animação musical garantida pelo grupo Daniela4teto. Depois do fogo--de-artifício sobre o plano de água do Rio Sado em simultâneo com Troia, à meia-noi-te, as primeiras horas da noite são anima-das pelo DJ Monchique.

As «e Angels, vindas de Montecarlo, animam o reveillon do Tróia Design Ho-tel. 4 vozes, 4 talentos, 4 culturas musi-cais, as «e Angles criam uma atmosfera única com todo o seu magnetismo e ener-gia. Três mulheres e um homem de qua-tro destinos (Africa de Sul, Europa, Mau-rícias e América do Sul) trazem a sua in-fluência cultural para completar um es-

tilo único de música e dança.O jantar de gala, espetáculo e ceia é se-

guido de festa com DJ, bar aberto e músi-ca para dançar até às 5 horas da manhã. O Tróia Design Hotel mantem assim a tradi-ção de «uma das melhores» passagens de ano do País.

E porque os mais pequenos não foram esquecidos, será preparada, também, a ha-bitual Festa de Gala Koala Club, para crian-ças dos 3 aos 12 anos, que decorre entre as 20 horas e as 4 horas. A festa inclui jantar, num espaço privado acompanhado por ani-madores profissionais e uma equipa de se-gurança.

Sesimbra dá as boas vindas a 2015 com animação musical a cargo da Banda Cuba-

na Unión Salsera, na Fortaleza de Santiago, entre as 22 e as 2 horas. À meia-noite há fo-go-de-artifício intitulado “O Mar”, a partir do poema sinfónico Scheherazade, de Ri-msky-Korsakov, com temas de Rimsky--korsakov, Fauré, Tchaikovsky e Rossini, na Baía de Sesimbra.

Em Palmela, os “Loureiros” realizam a festa de réveillon, com Jantar de Gala e ani-mação musical com a Banda Morango Tan-go. A festa inicia-se às 20h30 para desfile do Menu de Réveillon, que será composto por cocktails de aperitivos, saladas diver-sas, entradas, aveludado de cenoura, cubos de carne à Portuguesa com amêijoas da cos-ta, caldo verde, Bolo-Rei, vinhos da região, doces, frutas, entre outras iguarias.

Ainda só cheira a Natal, mas já se prepara a passagem de ano com todo o gás. Muitos programas e para todos os gostos estão na forja e, mais uma vez, o fogo de artifício vai rebentar entre Tróia e Setúbal, num espetáculo de luz e cor.

o José de Sousa 2011, dis-tinguido pela revista nor-te-americana “Wine En-tusiast”, como o terceiro melhor vinho do ano a

Além do José de

o melhor vinho do ano

çar a distribuição dos seus vinhos a nível nacional em 2015,

doso, que acrescenta que as vendas «cresceram, tanto internamente, como em exportação, com des-taque para as nossas ga-mas altas, o que prova a

melhorarmos a tecnologia, produ-zirmos vinhos ao gosto do consumidor e sermos mais competitivos».

No início de 2015, a VCL aposta na abertu-ra de «renovada» loja de vinhos, com um espaço «acolhedor que o cliente pode visitar e escolher de entre toda a nossa gama de vinhos afa-mados». Vai também iniciar um projeto de Enoturismo, onde se poderá vi-sitar a adega e pro-var vinhos ou fazer

este ano é o D. Ermelinda Reserva, um vinho com uma «boa relação quali-dade/preço» e ideal para estar na mesa da Consoa-da e na passagem de ano, assim como o Leo

---

lanço «positivo» para a empresa, referindo Leonor Freitas que foi

Page 23: Semmais 20 Dezembro 2014

Pub.

Page 24: Semmais 20 Dezembro 2014