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ACTUAL A decisão da CP em encer- rar um vasto conjunto de estações apanhou as autarquais de surpresa e levantou uma onda de indigna- ção. Os autarcas consideram a me- dida «inaceitável» ACTUAL O Primeiro-Ministro confirmou a presença, esta terça- feira, na cerimónia que assinala os vinte anos do início de actividade da unidade de Palmela da Autoeu- ropa. É a prova da importância da empresa na economia nacional. Pub. Pub. www.semmaisjornal.com Director: Raul Tavares S‰ bado | 10.Dezembro 2011 semanário - edição n.º 693 5.ª série - 0,50 € regi• o de setž bal Distribuído com o VENDA INTERDITA +Desporto Elisabete Ô todo-o- -terrenoÕ acelera para Dakar 15 +Neg™ cios Xavier Santana lanŽ a dois novos moscat• is 14 Pub. G. 6 Somos os mais viciados em tabaco do pa” s Crise Ô matouÕ este ano 277 empresas GS. 6, 10, 11, 12 e 13 G. 14 G. 4 G. 6 G. 2 Autarcas rejeitam supress• o de estaŽ õ es ferrovi‰ rias Passos Coelho vem apagar terŽ a-feira as 20 velas da Autoeuropa DR +NEGï CIOS É uma realidade que não pára de crescer, sen- do que os sectores do comércio e da construção civil são os mais atingidos. Os números refe- rem-se aos primei- ros nove meses des- te ano. E o desem- prego acompanha esta mácula. Nos úl- timos três anos per- demos 6 mil postos de trabalho. ACTUAL O estudo a que o Sem- mais teve acesso indica que não só somos dos mais fumadores, como dos mais renitentes em largar o ví- cio. Por ano há 500 novos casos de cancro no pulmão e 400 óbitos. Cem mil na regi• o ouvem mal e v• o tarde ao m• dico OrŽ amentos camar‰ rios para 2012 com cortes Anti-Stress Casino de Tr™ ia faz par™ dia com reality shows 7 DR

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Semmais 10 Dezembro 2011

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Page 1: Semmais 10 Dezembro 2011

actual A decisão da CP em encer-rar um vasto conjunto de estações apanhou as autarquais de surpresa e levantou uma onda de indigna-ção. Os autarcas consideram a me-dida «inaceitável»

actual O Primeiro-Ministro já confirmou a presença, esta terça-feira, na cerimónia que assinala os vinte anos do início de actividade da unidade de Palmela da Autoeu-ropa. É a prova da importância da empresa na economia nacional.

Pub.

Pub.

www.semmaisjornal.comDirector: Raul TavaresS‰ bado | 10.Dezembro 2011 semanário - edição n.º 693 • 5.ª série - 0,50 € • regi• o de setž bal

Distribuído com o

VENDA INTERDITA

+DesportoElisabete Ô todo-o--terrenoÕ acelerapara Dakar

15

+Neg™ ciosXavier SantanalanŽ a dois novosmoscat• is

14

Pub

.

På G. 6

Somos os mais viciados em tabaco do pa” s

Crise Ô matouÕ este ano 277 empresas

På GS. 6, 10, 11, 12 e 13

På G. 14

På G. 4På G. 6 På G. 2

Autarcas rejeitam supress• o de estaŽ � es ferrovi‰ rias

Passos Coelho vem apagar terŽ a-feira as 20 velas da Autoeuropa

DR

+NeGï cios É uma realidade que não pára de crescer, sen-do que os sectores do comércio e da construção civil são os mais atingidos. Os números refe-

rem-se aos primei-ros nove meses des-te ano. E o desem-prego acompanha esta mácula. Nos úl-timos três anos per-demos 6 mil postos de trabalho.

actual O estudo a que o Sem-mais teve acesso indica que não só somos dos mais fumadores, como dos mais renitentes em largar o ví-cio. Por ano há 500 novos casos de cancro no pulmão e 400 óbitos.

Cem mil na regi• o ouvem mal e v• o tarde ao m• dico

OrŽ amentos camar‰ rios para 2012 com cortes

VENDA INTERDITA

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ub.

anti-stressCasino de Tr™ iafaz par™ diacom reality shows

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Abertura

Pub.

Os habitantes da região de Setúbal com problemas

auditivos só ao fim de sete anos decidem procurar ajuda especializada. Os dados são da Organização Mundial de Saúde. A situação tende a piorar quando mais de 60% da população tiver mais de 65 anos e sofrer de surdez.

Roberto Dores Cerca de cem mil pessoas

do distrito de Setúbal sofrem de problemas auditivos, mas só ao fim de sete anos é que a população afectada decide ir ao médico procurar ajuda especializada, segundo revela em recente estudo da Organização Municipal de Saúde (OMS). Contudo, as notícias para o futuro são pouco optimistas, já que o problema deverá sofrer agra-vamentos na região. Diz a OMS que a situação se irá complicar até 2015, quando cerca de 60 por cento da população com mais de 65 anos sofrer de surdez.

O audiologista Pedro Marques sublinha ao Semmais que existe um longo trabalho de sensibi-lização das pessoas pela frente, que terá de ser feito

pelos profissionais de saúde da região, já que a maioria das doentes chega habitu-almente “muito tarde” à primeira consulta. «Diria que quando as pessoas decidem aparecer já o problema está demasiado agravado e torna as coisas mais difíceis», justi-fica o clínico.

Isto acontece porque, segundo diz, «as pessoas têm muitas reticências em pedir ajuda e em usar aparelhos auditivos», já que a perda da audição, normalmente, é progres-siva e, por outro, existe ainda uma forte tendência para a negação. «As pessoas têm dificuldade em aceitar que têm perda auditiva e

muitas vezes atribuem o problema a terceiros. Ou seja, elas acham que ouvem bem e que são os outros que falam demasiado baixo. Ou então garantem que ouvem bem, embora digam que têm dificuldade em compreender o que lhes é transmitido», acrescenta o mesmo responsável.

Os especialistas alertam que entre os sinais mais evidentes de perda de audição se encontra o nível do volume de televisores e rádios, por exemplo. «Se quando chegamos a casa verificamos que os nossos familiares têm o som do tele-visor excessivamente alto, isso poderá ser um indicador de perda auditiva», aponta.

Contudo, insiste, «se estamos entre pessoas que falam todas ao mesmo tempo e não compreendem o que se lhes diz, ou se estão sempre a pedir para se repetir o que acabamos de dizer, então, também é provável que a surdez esteja a afectar estas pessoas», explica o especialista, defen-dendo que nesse momento deverá ser procurada ajuda, para evitar agravamentos.

Cem mil ouvem mal e v• o tarde ao m• dico

Regi• o leva surdez quase at• ao fim

Para os mais pequenos os cl” nicos recomendam atenŽ • o especial em caso das crianŽ as demonstrarem express� es indiferentes e aborrecidas perante v‰ rias situaŽ � es, cons-tantes, pedidos para repetiŽ • o, consistentes erros na

pronž ncia de palavras, ou quando um menor vira um dos ouvidos para o falante. Outros sinais passam pelas distracŽ � es repetidas, quando a maioria das crianŽ as est• o centradas em actividades de car‰ cter essencialmente oral,

problemas da voz (alteraŽ � es de timbre, melodia e altura), dores de ouvidos - ouvidos podem purgar - express• o facial confusa e embaraŽ ada e tend‘ ncia para evitar as pessoas, a par da inexist‘ ncia de resposta a perguntas feitas.

Já no que diz respeitos à prevenção, os especialistas advertem que o aumento da esperança média de vida vai provocar mais problemas auditivos, à medida que a idade avança. Contudo, alertam que as pessoas que

trabalham com ruídos devem usar sempre uma protecção nos ouvidos, admitindo que um dos problemas que ganha terreno no Alentejo é uso do Mp3 pelos jovens. «É um equipamento quase sempre escutado num volume dema-

siado alto, quando nunca deveria passar a metade do som potenciado pelo aparelho, sendo ainda impor-tante distribuir o volume de forma igual pelos dois ouvidos», conclui Pedro Marques.

Decib• is do Mp3 ganham terreno no Litoral AlentejanoSintomas de alerta entre crianças

Quando as pessoas

se decidem aparecer, j‰o problema• graveÓ , diz o audiologista Pedro Marques

DR

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3S ‰ bado | 10. D e z . 2 0 1 1 www.semmaisjornal.com EspaŽ o Pž blico

A esperança média de vida em Portugal, assim como em todo o resto do mundo, tem

vindo a aumentar, sendo evidente a tendência do crescimento da popu-lação idosa.

Por outro lado, o surgimento de novas áreas de conhecimento, nomeadamente a engenharia biomé-dica, tem contribuído para uma nova realidade permitindo à popu-lação idosa, assim como a outras pessoas com necessidades espe-ciais, uma melhor qualidade de vida.

Os engenheiros biomédicos combinam o conhecimento que possuem nas áreas da biologia e da medicina com os princípios da engenharia para implementarem procedimentos e desenvolverem dispositivos que permitam melhorar a qualidade nos serviços de saúde.

Sendo a engenharia biomédica uma área emergente com aplica-ções em vários campos da saúde, a Escola Superior de Tecnologia de Setúbal do Instituto Politécnico de Setúbal (ESTSetúbal/IPS), possuindo competências técnicas e científicas em engenharia, decidiu criar, em 2005, o curso de Licen-ciatura em Engenharia Biomédica. Este curso conta com a colabo-ração da Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Setúbal, tendo os primeiros estudantes iniciado a sua formação em 2006.

No âmbito da formação, e no culminar dos seus estudos, os estu-

dantes realizam projectos, muitos deles envolvendo parcerias com empresas da região de Setúbal. Um exemplo desta realidade foi o desen-volvimento de uma máquina de colo-ração automática de lâminas para análises hematológicas. Este projecto resultou de uma parceria entre a ESTSetúbal/IPS e a empresa RSTM – Serviços Técnicos de Equipamento Médico, Lda. tendo sido desenvol-vido por uma estudante finalista do Curso da Licenciatura em Engenharia Biomédica, Cátia Mesquita. O equi-pamento desenvolvido constitui um meio auxiliar de diagnóstico permi-tindo efectuar a coloração semi-auto-mática de lâminas com amostras de sangue (esfregaço), baseando-se em várias técnicas, nomeadamente de Gram e de Ziehl-Neelsen. O processo de coloração recorre ao uso de corantes para aumentar o contraste e, assim, evidenciar determinadas estruturas de uma cultura de células.

Estes projectos desenvolvidos na ESTSetúbal/IPS demonstram as competências adquiridas pelos estu-dantes ao longo da sua formação. As empresas, ao apostarem nestas parcerias, aproveitam o conheci-mento técnico e científico existente nas instituições de Ensino Superior para continuarem a competir num mercado cada vez mais exigente.

*Docente e Coordenador da Licenciatura em Engenharia

Biom• dica na ESTSetž bal/IPS

A meia dúzia de dias do Natal as expectativas dos portugueses são as que todos conhecemos. Estão a preço de saldo, mais baixo é impossível.

Compreendo a situação financeira do país e a encruzilhada da Europa, berço da civilização ocidental. A margem de manobra é escassa, e a margem de erro é nula. Estamos encurralados, a começar por quem nos governa.

Mas nunca como hoje, mais sentido faz aplicar a máxima de que a política deve ser orientada para as pessoas, para os cidadãos. Por isso é necessário a organização social, o mundo das empresas, o universo do trabalho e o primado da política. É deste equilíbrio que se faz a vida, o quotidiano, a riqueza e o desenvolvimento da sociedade

Julgo que os alemães e os franceses já perceberam que na união da Europa (mesmo que tão dissipada como está) não há países mais fortes e países mais fracos. O êxito e o fracasso bordejam de forma lapidar esta mundialização mercantil. As lideranças paupérrimas que temos tido ignoraram (e ainda o fazem) esta realidade. E por isso a demora na tomada de decisões que possam, de vez, recolocar o rumo de uma história com final feliz.

Max Weber dizia que a sociedade “não é uma ‘coisa’ exterior que determina o comportamento dos indivíduos, mas o resultado de inúmeras interacções”. Ou melhor: não só é aquilo que pesa sobre nós, mas o que veicula sobre nós. E a falta de esperança é um instrumento de impotência que leva a anomia e entropia. Ao desnorte e ao desastre.

Para além dos ditames da crise, falta a política da esperança. Precisamos de verdade e de transparência, mas precisamos mais de acreditar, de um renovar de expectativas. Se nos tirarem essas premissas é o fim. Um suicídio colectivo, um verdadeiro salto para a morte

Notas soltas sobrea importŠ nciada esperanŽ a

A EngenhariaBiom• dicana regi• o de Setž bal

TitoAmaral*Editorial // Raul Tavares

ficha t•cni ca

Director: Raul Tavares; Editor-Chefe: Joaquim Guerra; Redacção: Anabela Ventura, Cristina Martins, Marta David, Rita Perdigão, Roberto Dores; Dep. Comercial: Cristina Almeida (coordenação). Projecto Gráfico: Edgar Melitão/”The Kitchen Media” – Nova Zelândia. Departamento Gráfico: Marisa Batista. Serviços Administrativos e Financeiros: Mila Oliveira. Distribuição: José Ricardo e Carlos Lóio. Propriedade e Editor: Mediasado, Lda; NIPC 506806537 Concessão Produto: Mediasado, Lda NIPC 506806537. Redacção: Largo José Joaquim Cabecinha nº8-D, (traseiras da Av. Bento Jesus Caraça) 2910-564 Setúbal. Tel.: 265 538 819 (geral); Fax.: 265 538 819. Email: [email protected]; [email protected]. Administração e Comercial: Tel.: 265 538 810; Fax.: 265 538 813. Impressão: Empresa Gráfica Funchalense, SA – Rua Capela Nossa Senhora Conceição, 50 – Moralena 2715-029 – Pêro Pinheiro. Tiragem: 45.000 (média semanal). Distribuição: VASP e Mediasado, Lda. Reg. ICS: 123090. Depósito Legal; 123227/98

Quando um cidadão falece, sobrevive-lhe o respectivo património, integrando

um complexo de direitos e obri-gações mais ou menos extenso, a que cumpre dar destino.

Diz-se sucessão, o chamamento de uma ou mais pessoas à titula-ridade das relações jurídicas patri-moniais de uma pessoa falecida e a consequente devolução dos bens que a esta pertencem.

No nosso actual ordenamento jurídico, estabelece-se que a sucessão é deferida por lei, por testamento ou por contrato

Se o falecido não tiver disposto válida e eficazmente, no todo ou em parte, dos bens de que podia dispor para depois da morte, são chamados à sucessão desses bens os seus herdeiros legítimos, sendo considerados como tais o cônjuge, os parentes e o Estado.

A ordem por que são chamados tais herdeiros é, conforme disposto no artigo 2133.º do Código Civil, (1) cônjuge e descendentes; (2) cônjuge e ascendentes; (3) irmãos e seus descendentes; (4) outros colaterais até ao 4.º grau; (5) Estado.

Sendo certo que, e como infere o disposto nos Arts 2134 e 2135 do Código Civil, os herdeiros de cada uma das classes preferem aos das classes imediatas, sendo que, dentro de cada classe, os parentes de grau

mais próximo preferem aos de grau mais afastado.

Sobre esta matéria, e para efeitos fiscais em sede de Execução Fiscal, o Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT) dedica os seus Art.ºs 154.º e 155.º referindo que, se no decurso do processo de execução, falecer o executado, são válidos todos os actos praticados pelo cabeça-de-casal independen-temente da habilitação de herdeiros.

Dispõe o Art.º 155 do CPPT, uma forma simplificada de efectuar a habi-litação de herdeiros para efeitos do Processo de execução fiscal, no sentido de tornar mais célere o procedimento.

No entanto, poderá acontecer, que não exista cônjuge, nem qual-quer parente sucessível. Nestes casos, é chamado à herança o Estado, o qual terá, relativamente à mesma, os direitos e obrigações de qualquer outro herdeiro, sem, contudo, lhe ser permitido repudiá-la. E isto porque, poderá existir acervos patri-moniais em situação de perigo, pelo facto de não haver quem providencie pela sua administração, ou por não estar determinado quem é o respec-tivo titular. Cabe ao Ministério Público a legitimidade para intentar os procedimentos e as acções judi-ciais necessárias ao conjuramento desse perigo. Ou seja, a denominada Acção Especial de Liquidação de Herança Jacente.

Sucess• oPaulo Janela

[email protected]

Notas F” scais

O dia 28 de Outubro foi procla-mado pelas Nações Unidas como o Dia Mundial da 3ª

idade, com o fim de chamar a atenção para todo um conjunto de carac-terísticas muito especiais de que, “ o entardecer da vida” é portador.

Com mais ou menos saúde, a realidade é que a maioria dos idosos não tem condições para viver nas suas próprias casas, por questões de segurança, de acompanhamento familiar e de ausência da sensibi-lidade necessária para lidar com toda a problemática inerente às doenças que, ao longo dos anos, se vão acumulando e agravando.

Face a vários contextos de dife-rentes âmbitos sociais é um facto que cada vez mais se recorre aos lares, sendo o próprio idoso a optar por eles, como forma de salvaguardar a sua protecção e aliviar o peso à família, nomeadamente, nos grandes centros urbanos em que todos estão longe e fora de casa, dia após dia.

Não será, certamente, a alterna-tiva mais aconselhada mas, por vezes, é a única possível para bem de todos.

Todavia, há lares e Lares e o melhor será o que mais se apro-xima duma casa de família, com profissionais competentes, bem preparadas e com uma vertente humana muito desenvolvida.

Neste contexto, visitámos a “ Sociedade Espanhola de Benefi-cência” em Lisboa, cujo funciona-mento já se nos afigurava exem-plar. Instalações amplas e arejadas, áreas de convívio, salas de estar de acordo com os seus gostos ou diversões e jardim.

Muitas são as actividades que preenchem os dias dos residentes: pintura, música, cinema, jardinagem, ginástica, teatro e tantas outras, que a seu tempo se vão tornando opor-tunas ou mais prementes. Também ali não falta uma Capela, onde se celebra diariamente a Missa e se reza o terço, embora só o faça quem

quiser, não há constrangimentos, mas liberdade de o fazer ou recusar, consoante o seu credo religioso ou mesmo a ausência de fé.

O respeito pela intimidade, pela liberdade e pelas opções, é um ponto de honra a que toda a instituição faz justiça mas, no que concerne às normas inerentes ao bom funcio-namento, à higiene e à disciplina não abdicam, pois revertem para o bom ambiente entre todos, não obstante os gostos de cada um.

Distribuída por três andares, tem uma capacidade para 40 resi-dentes, em quartos duplos ou indi-viduais, com elevadores, tem uma capacidade para 40 residentes em quartos duplos ou individuais, bem como uma enfermaria para os casos cuja gravidade implica outro género de acompanhamento e tratamento.

Para além dum leque de funcio-nárias experientes em qualquer das vertentes necessárias ao bom aten-dimento e funcionamento, este Lar conta com a preciosa ajuda de Volun-tários e, é aqui, que reside e seu grande segredo: Voluntárias pré-universitárias, universitárias e jovens profissionais, por ali vão passando com o objectivo de ajudar os idosos a sentirem-se queridos e mais acom-panhados, procurando diminuir o

desânimo que possam ter, por já não exercerem uma profissão, por terem problemas de saúde ou saudades doutros tempos que já lá vão…

Conversam com eles e, sobretudo, ouvem-nos, cantam, ensaiam canções populares para animarem os dias de festa, jogam ao bingo, ao dominó, etc., contam histórias, lêem-lhes um livro, fazem jogos, enfim, um sem número de actividades, que a necessidade sugere e o engenho aguça.

Solidariedade e Voluntariado são, sem sombra de dúvida, a coluna verte-bral de toda uma sociedade que se deixou submeter ao lucro fácil, ao isolamento, ao consumismo e, conse-quentemente, se afoga na solidão.

Ser uns com os outros, buscar a partilha e a entreajuda são valores que urge voltarem a existir para que a vertente humana não se extinga na face da terra.

A visita feita a esta Instituição, assim como em tantas outras exis-tentes, permite-nos uma reflexão mais alargada sobre a riqueza vivencial de que todos nós somos portadores e do direito à dignidade que o ser humano é merecedor, independentemente do seu grão de fragilidade.

*Professora

Ò A Dignidadeno Crepž sculoda VidaÓ

Maria Susana Mexia*

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Actual

Pub.

A conclusão parte de um estudo nacional realizado pela Asso-

ciação Portuguesa de Luta Contra o Cancro do

Pulmão (Pulmu-nale). A população

do distrito de Setúbal é das mais fuma-doras do país,

encontrando-se também na região a maior taxa de viciados em tabaco que não admite «largar» o cigarro. De acordo com a sondagem,

uma média de duas pessoas por cada três

não está interes-sada em deixar de

fumar. Na maioria

dos distritos apenas um em cada três inquiridos admite que não vai abandonar o vício da nicotina.

Daí que os números da região sejam expressivos, sobretudo, quando compa-rados com os restantes distritos portuguesas, onde foram efectuadas 536 entre-vistas as pessoas com mais de 18 anos, pelo que, segundo o presidente da Pulmunale, António Araújo, «há muito trabalho para fazer em termos de sensibilização» entre a população. De resto, na maioria dos casos, há mesmo quem nunca tenha pensado em deixar o tabaco, fumando compulsivamente desde que acorda até que se deita, superando a média de um maço diário.

Diz o estudo que os fuma-dores que tentaram deixar de fumar

apenas conseguiram estar uma média de oito meses sem «tocar» num cigarro, tratando-se de pessoas que devido a problemas fami-liares, laborais e até mesmo perante o facto de frequen-tarem locais de fumo com amigos fumadores, voltaram a cair na tentação, segundo resume António Araújo.

400 mortes porano no distrito

A pouca disponibilidade da população para deixar o tabaco gera apreensão entre os profissionais de saúde, que registam mais de 500 casos de cancro do pulmão por ano no distrito de Setúbal, sendo que o número de óbitos anuais já

ascende a aproxima-d a m e n t e

400 pessoas.«A incidência do cancro

do pulmão tem vindo a

aumentar e há também um aumento do número de casos nas mulheres», alerta ainda António Araújo, numa altura em que o cancro do pulmão é o quarto mais prevalente em Portugal, estando «cientificamente relacionado com o consumo do tabaco.»

O aumento do preço do tabaco e a proibição total do consumo nos locais públicos, serão dois eixos a que a Pulmunale vai dar especial atenção, recor-dando, aliás, que o «preço do tabaco e o medo do cancro do pulmão são os principais motivos que levam as pessoas a deixar de fumar», também com base no mesmo estudo. A Pulmo-nale tenciona ainda criar consultas de cessação tabá-gica, cujo objectivo passa por tentar alertar os consu-midores para os malefícios do tabaco e incidência do cancro do pulmão.

Regi• o lidera v” cio da nicotina e h‰ 500 novos casos de cancro no pulm• o por ano

Somos os mais viciadosem tabacodo pa” sSomos dos mais fumadores do pa” s e o v” cio da nicotina est‰ para ficar. As autoridades de Saž de registam 500 novos casos de cancro no pulm• o por ano na regi• o e cerca de 400 ™ bitos devido ao tabagismo.

:::::::::::: Roberto Dores :::::::::::::

DR

Primeiro embarque quinzenalda Autoeuropa para a China

FOi reALizADA com sucesso a primeira escala, com frequência quinzenal, do armador NYK Line no terminal ro-ro do porto de Setúbal para embarque de viaturas fabricadas pela Autoeuropa

com destino à China. Nesta operação, que decorreu no dia 29 de Novembro, foram carre-gadas mais de mil viaturas no navio “Themis Leader”, agen-ciado pela Pinto Basto iV e operado pela Setefrete.

Tratou-se do maior embarque, até à data, de viaturas fabricadas na Autoeu-ropa (modelos Scirocco, Sharan e eos) para a China, país para o qual a empresa já expediu mais de 10 mil viaturas em 2011.

27 eNTiDADeS e projectos do distrito juntaram-se para apresentar as suas práticas de voluntariado na exposição Volta do Voluntariado, patente no Mercado do Livramento, em Setúbal até 18 de Dezembro.

A mostra, realizada no âmbito das celebrações do Ano europeu do Volunta-riado, foi apresentada, pela primeira vez, em Maio na iii Festa da Família e da Diver-sidade, integrada nas celebra-

ções da Volta do Voluntariado.A exposição pretende

promover a prática do volun-tariado, procurando espe-lhar a diversidade de oferta do voluntariado social, animal, ambiental e cultural.

Volunt‰ rios mostram trabalho distrital em Ano Europeu

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COMO ANUNCIAR: Escrever o anúncio em maiúsculas no cupão quadriculado. Cada letra deve ocupar um só quadrado. Deixar um espaço livre entre cada palavra.O cupão quadriculado deverá ser recortado e enviado em carta, ou entregue pessoalmente, com os respectivos valores, iniciando-se a publicação imediatamente a seguir à sua recepção.

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A dECIsão da CP, de implementar um novo modelo de exploração na linha do sul para o serviço ferroviário de passageiros, encerrando a linha regional já a partir de terça-feira, deixou as autar-quias e os partidos da oposição em polvorosa.

A medida caiu tão mal que os autarcas de freguesia dos distritos de setúbal, Beja e Algarve reuniram de emer-gência, para decidir as acções de protesto.

Uma dessas acções vai ser desencadeada, já na segunda-feira, pela Câmara de Alcácer, do socialista Pedro Paredes. A autarquia, juntas e utentes vão participar numa concen-tração de protesto frente à estação ferroviária. Paredes alega que, há mais de um ano atrás, a administração da CP ter-se-á comprometido «a manter o serviço regional com paragem em Alcácer do sal». Com esta alteração, o concelho deixa de ter qualquer serviço ferroviário de passageiros, mantendo unicamente a circu-lação de mercadorias.

Com a decisão da CP, fica

também em causa o movi-mento ferroviário nas esta-ções de setúbal, Praias do sado, Mouriscas do sado, Montenovo Palma, Canal Caveira, Azinheira dos Barros, Lousal, Ermidas do sado, Alvalade, Amoreiras-odemira, Luzianas, santa Clara-sabóia, Pereiras e s. Marcos.

os comunistas locais juntam-se aos protestos das populações e das autarquias, ao considerarem que esta medida irá também «levar a uma redução do número de comboios» nas estações de Alcácer do sal, Grândola, Funcheira, Messines Alte e Tunes que serão privados das para-gens de comboios regionais.

Protestos chegamao Governo

o argumento da trans-portadora ferroviária, de que

o menor número de para-gens do Intercidades «reduz a viagem em 30 minutos» e gera «atractividade e susten-tabilidade do transporte

ferroviário na região» não convence o Partido Ecolo-gista os Verdes, com a depu-tada Heloísa Apolónia a clas-sificar a situação de «inacre-ditável e absurda, e mais um ataque deste Governo ao direito à mobilidade e ao desenvolvimento regional».

o coro de protestos, que tem à cabeça os presidentes das juntas de freguesia, fala ainda em medidas «altamente prejudiciais para estas regiões já com graves problemas de despovoamento». sustentam que o novo modelo de oferta de transportes públicos «não serve a população», tratando-se apenas de uma forma de «rentabilizar o serviço, fazendo uma concentração de mais comboios em menos estações».

desagradados com a decisão, as juntas querem agora reunir com o secre-tário de Estado das obras Públicas, Transportes e Comunicações para apre-sentarem uma proposta conjunta de melhoramento do serviço que, sustentam, «vai de encontro aos reais interesses das populações».

Autarcas rejeitam supress• o de estaŽ � es da CP

o PRIMEIRo-MInIsTRo Pedro Passos Coelho desloca-se na terça-feira, dia 13, à Autoeuropa, em Palmela, para participar nas festividades do 20.º aniversário daquela fábrica da Volkswagen.

depois da apresentação do filme “Volkswagen Autoeu-ropa - 20 anos em Portugal”, que é visionado a partir das 15h40, seguem-se as interven-ções do director-geral da empresa, António de Melo Pires, do responsável máximo pela Produção e Logística, Hubert Waltl, da presidente da Câmara de Palmela, Ana Teresa Vicente e do Primeiro Ministro Pedro Passos Coelho.

Hubert Waltl procederá, após as intervenções, à entrega do Volkswagen sharan à Casa do Gaiato.

Considerada uma referência na indústria nacional e um pólo dinamizador do ‘cluster’ auto-móvel em Portugal, a Autoeu-ropa é uma das maiores empo-resas exportadoras do país.

o oRçAMEnTo e as grandes opções do plano para o próximo ano foram apro-vados pela maioria CdU na câmara de setúbal com a oposição a votar contra o docu-mento fortemente discutido na reunião pública de quarta-feira.

o instrumento de gestão municipal para 2012 prevê mais de 82,5 milhões de euros de receita corrente e 47,5 milhões de receitas de capital.

no próximo ano, a receita proveniente do oE, será de 11 milhões e 546 mil euros, o que representa uma diminuição de perto de 5 por cento face a 2011.

As Grandes opções do Plano para 2012 têm previsto um montante de perto de 74,5 milhões euros, para os vários investimentos muni-cipais em curso e actividades mais relevantes da inter-venção municipal, sendo que as obras a decorrer no âmbito do QREn – Quadro de Refe-rência Estratégico nacional assumem um montante de perto de 18 milhões de euros, com um esforço financeiro do Município superior a 12 milhões de euros.

Passos Coelho apaga 20 velas da Autoeuropa

Setž bal aprova orŽ amento com Ô negaÕ da oposiŽ • o

Cidadania debate educaŽ • o e trabalho no IPSnUM TEMPo de vacas

(muito) magras, com e nuvens negras sobre o projecto europeu, fará sentido organizar em setúbal um Fórum Cida-dãos (FC) dedicado a um tema aparentemente tão pouco actual como “o Espaço Europeu da Educação: impli-cações no mercado de trabalho”? na verdade, mais do que fazer sentido é quase obrigatório para o Parlamento Europeu (PE) promover este debate. Por três ordens de razão:

Primeiro, o tema só aparen-temente não é actual; afinal, que melhor modo de superar a crise do euro e das dívidas soberanas do que através do desenvolvimento efectivo de um espaço comum de educação e aprendizagem que promova a mobilidade do factor trabalho; que ofereça uma oportunidade real de acesso a empregos num espaço muito mais alargado do que o que os portugueses avistam da ombreira das suas casas? Criar um verdadeiro espaço europeu de trabalho é um passo crucial para viabilizar e conso-lidar a união económica e - a partir dela (não ao contrário) - a união monetária.

segundo, por ser um tema que introduz nestes dias de cinza uma cor de esperança: ainda recentemente a

Comissão Europeia (CE) anun-ciou a intenção de aumentar exponencialmente o número de beneficiários do Erasmus, programa farol da mobilidade na educação. A Europa da UE não é só o local da crise, não quer só ser um sítio deprimido e infeliz, de gente com receio do que o futuro possa trazer.

E em terceiro lugar porque o espaço alargado de uma educação europeia cada vez mais participada e de inter-câmbio é uma importante visão do PE, instituição constituída por cidadãos eleitos pelos euro-peus, para quem a união é sobretudo um projecto de cida-dania. Um primeiro passo para o sucesso será um passo cora-joso contra o medo do desco-nhecido, provocado por um mundo novo de paradigmas.

A Europa tem de entender que a sociedade do futuro, universalizável e global, não esperará por ela. Ainda dos mais ricos continentes do mundo, com algumas das melhores universidades e investigadores, a Europa tem de se arrojar para lá das margens seguras a que dão já costas as naus do futuro, como em tempos fizeram as caravelas quinhentistas rumo a um desconhecido mais desco-nhecido (e assustador) do que o proposto hoje. A Europa tem de se adaptar a uma realidade

na qual já não dita sozinha as regras do jogo. ou isso, ou uma lenta e inexorável decadência...

Por estas e outras razões, propôs o Gabinete do PE em colaboração com a Represen-tação da CE, a um conjunto ímpar de parceiros, a organi-zação deste FC no próximo 16 de dezembro pelas 09h30. Aceitaram o desafio, tornando-o num projecto vencedor, o Instituto Politécnico (IPs) e o Centro Europe-direct de setúbal. o encontro decorre no auditório da Escola supe-rior de Ciências Empresariais do IPs e nele participam, como conferencistas principais, o deputado europeu Correia de Campos, antigo ministro, e o sociólogo Viriato soromenho Marques, num debate mode-rado por Raul Tavares, director do jornal semmais.

se mais razões não houvesse, estas chegariam para relevar a importância deste FC numa região, paredes-meias com Lisboa, a cuja natu-reza e relevância empresarial e social o PE atribui grande importância. E afinal, das “implicações no mercado de trabalho” do “espaço europeu da educação” depende em boa parte o futuro dos europeus, jovens e menos jovens.

Paulo Sande, Gabinete do PE em Portugal

ÇIn aceit‰ velÈ o fim dos comboios Intercidades na capital do distrito para se conseguir uma reduŽ • o de 30 minutos no percurso Lisboa/Algarve • como a presidente da CŠ mara de Setž bal recebe a decis• o da CP.

Ç Setž bal tem grandes liga-

Ž � es ao Algarve - pessoas que vieram do Algarve para Setž bal e outras que foram daqui e que se radicaram no Algarve -, e portanto, n• o vamos permitir este encapotamento da reduŽ • o de custos, que • isso que est‰ a acontecerÈ , afirma Maria das Dores Meira.

Em comunicado, a autar-quia reitera os protestos contra a decis• o e afirma que, Ç enquanto leg” tima represen-tante das populaŽ � es do concelhoÈ , vai exigir Œ empresa que Çr eveja de imediato a decis• o e mantenha os serviŽ os em funcionamentoÈ .

Capital do distrito ‘bate o pé’ à CP

Se o modelo avanŽ ar o Intercidades vai deixar de passar por c‰

DR

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Anti-stress

Par™ dia aos reality shows “A Casa da Fama” é uma paródia aos reality shows. Os actores João Baião, Ana Brito e Cunha e Mané Ribeiro são os três finalistas do concurso e representam personagens famosas, como Luís de Camões, a Padeira de Aljubarrota e a Princesa Diana, respectivamente. Casino de Tróia | 22h30

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Com• dia no consult™ rio“Apanhados no Divã”, do grupo Arteviva, conta uma divertida história no dia em que o Dr. Prentice entrevista uma candidata ao lugar de sua secretária. Teatro Municipal do Barreiro | 22h

Canto coralO Grupo Coral de Sesimbra promove o seu concerto de Natal num local de grande tradição na vila piscatória sesimbrense.Igreja Matriz de Santiago, Sesimbra | 16h30

Teatro c™ mico “O Teatro Cómico”, de Carlo Goldoni, reconstitui um ponto de viragem para todo o teatro. É o momento chave da reforma teatral de Goldoni, através da qual o dramaturgo italiano pretendeu restituir aos actores da Commedia dell Arte a sua dignidade como agentes culturais. Teatro Municipal de Almada | 21h30

Noites de teatro No âmbito do 28.º Festival de Teatro do Seixal, sobe ao palco a peça”Sempre”, pelo grupo Almagesto – Grupo de Teatro do CDR Alto do Moinho, da autoria de António Fragoso e Mina Leal. Clube Recreativo e Desportivo do Alto do Moinho | 21h30

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Dom 11

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S‰ b 10“Amor de uma Mulher”,

de Ana Rita; Disco do Ano 2009/2010; “O Nosso Amor”, de Rui Bandeira; “Fado Amigo”, de Mickael Salgado; “Sueste”, dos Íris; “Promessas”, de Ágata; “O Peixe”, de Quim Barreiros; “A Lenda de um

Grande Amor”, dos Brôa-de-Mel; e “Sexy”, de Ana Malhôa, são os álbuns que temos para oferecer esta semana aos nossos leitores. Para se habi-litar aos discos apenas terá de ligar 918 047 918 e solicitar o seu prémio.

Ganhe ‰ lbuns de mž sica popular

+ Cartaz... Musical sobre Judy Garland no palcodo Politeama

“O FiM do Arco-Íris” é a próxima aposta de Filipe La Feria para o palco do Poli-teama neste mês de Dezembro. O último capítulo da dramá-tica história de Judy Garland, contada por Peter Quilter, um drama musical que depois de uma apoteótica estreia no West End Londrino, tem corrido os palcos de todo o mundo numa meteórica ascensão até à Broa-dway em 2012.

O novo musical substitui o espectáculo “Evita”, devido a problemas que surgiram no decorrer da referida produção, o que obrigiu La Feria a adiar a grandiosa produção “Evita”.

“O Fim do Arco-Íris” é

protagonizado por Vanessa (acima na foto), a actriz e cantora que está a ser a grande revelação do espec-táculo “O Melhor de La Feria”, em cena no Casino Estoril. Carlos Quintas (Anthony) e Pedro Bargado (Mickey Deans) completam os protagonistas.

O novo musical conta com direcção musical de Telmo Lopes, direcção vocal de Dale Chappell e coreo-grafia de inna Lisniak.

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LAZERDIA 11 àS 10h00 com ponto de encontro na Capela de São Pedro de Alcube / Aldeia Grande – “Passeios Pedestres Municipais de Setúbal” – “Comenda Real”, numa rota por vários pontos da Serra./ informa-ções: 265 227 685/ Preço: 8 €, gratuito (-10 anos) TEATRODIA 11 àS 11h00 no Cinema Charlot/ Auditó-rio Municipal - “O Príncipe Sapo”,adaptação do Teatro Animação de Setúbal, a partir de uma fabula dos irmãos Grimm, para maiores de 4 anos. | Com bilheteira.DE DIA 15 A 18 àS 21h30 no Teatro Estúdio Fonte Nova – “Numa Noite O Rio Passou”, uma peça do Teatro ABC.Pi, de Almada, a partir do Universo de Miguel Torga, com texto de Miguel Castro Caldas e encenação de Chiunge. | informações e reservas através 925 471 856.

MÚSICADIA 10 àS 21h00 na Casa da Baía – “Amanhecer”, o músico açoriano João da ilha apresenta o primeiro álbum, constituído por 11 faixas com temas origi-nais, resultante das suas perspectivas mediante a língua portuguesa , os sons acústicos e a um espírito viajante. | Entrada livre.DIA 10 àS 17h30 na Galeria Comercial do Jumbo de Setúbal, na “Mostr’Arte de Natal”, espetáctulo do programa ‘Fado em Setúbal’ com a participação dos fadistas António Almeida, Maria do Céu e Sara Margarida. | Entrada livre.DIA 16 àS 20h00 na Quinta de Catralvos/ Azeitão - “Vinum Senses” iniciativa que celebra o Natal, numa refeição que junta o património enólogo e gastronómico da região, acompanhada de um espectáculo de Jazz de Maria Anadon Quartet./ informações: 265 541 010 - 212 197 610

Escolhas SadinasPor Ana Sobrinho Temos dez convites

duplos para oferecer aos nossos leitores para os cinemas Zon Lusomundo do Freeport de Alcochete. Participe e ganhe todas as semanas bilhetes duplos para a melhor sala de cinema do país no maior Outlet da Europa, com estacionamento gratuito. Se utilizar o cartão Myzon-card terá direito a um bilhete grátis na compra de outro, bem como outras surpresas.

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Esta semana apresento -vos uma panóplia diversificada de iniciativas lúdicas e culturais a decorrer por toda a cidade. Aproveite e divirta-se!

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Pol” tica

A Comissão Política do PsD do seixal, liderada por Paulo Edson Cunha, toma posse este sábado durante um jantar, que visa ainda celebrar a actual época festiva. será ainda empossado o novo Conselho Consultivo da secção seixa-lense, que é um órgão composto por antigos diri-gentes da secção. Antes desta comemoração é inau-gurada na nossa sede do partido, na rua do mFA, a campanha “Árvore solidária - venha enfeitar a nossa árvore”. «A ideia consiste em convites lançados em amigos e familiares, para façam uma oferta que pode ir desde um brinquedo, um livro, roupa, comida ou tudo o que tenha utilidade para terceiros e em troca darão o nome a uma laranja deco-rativa que será colocada na

árvore», explica o dirigente.No final da iniciativa, dia

17 de Dezembro, as ofertas serão recolhidas e integral-mente entregues a uma insti-tuição de solidariedade social, que se encarregará de fazer chegar as ofertas a quem mais necessita.

Entre as novidades, durante todo este período, terão ainda lugar exposições de fotografias, pintura, artes plásticas e outras formas de arte, com a participação de várias artistas da terra

Sem

mai

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O Partido socialista de Palmela, em confe-rência de imprensa,

realizada no passado dia 2, na Casa Agrícola Horácio simões, acusa o executivo comunista da Câmara de Palmela de despe-sista e com falta de ambição, uma vez que apostam num orçamento para 2012 «irreali-zável face ao que o município consegue produzir», opina o vereador José Carlos de sousa.

De acordo com o referido autarca, 75 por cento do orça-

mento do município destina-se aos trabalhadores, empresas intermunicipais, rendas de imóveis, trabalhados exte-riores solicitados, emprés-timos, Palmela Desporto e Adrepal. «Há muito tempo que não vemos obras no terreno que não são feitas com os empréstimos bancários que afundam o município», vinca.

Já Fonseca Ferreira, vereador socialista, consi-dera que a recuperação do Centro Histórico da vila «não

se resolve com medidas de intervenção pontuais frac-cionadas. Todos os centros históricos do País foram reabilitados com fundos do ii e iii Quadros Comunitário de Apoio. Não sei porque é que Palmela não aproveitou estas oportunidades».

Fonseca Ferreira diz que o executivo da CDU se pauta por uma gestão «sectária», uma vez que «proposta que não saia da CDU não é aprovada».

o presidente da conce-

lhia ‘rosa’ de Palmela, Brás Pinto, acusa os funcionários do município de faltarem muito ao serviço e da pouca produtividade dos serviços camarários. «No ano passado, cada funcionário, em média, gastou um mês em faltas», sublinha.

Natividade Coelho, que está com o mandato de vereadora suspenso, afirmou que é urgente «reorganizar os serviços» por a forma reduzir o peso da estru-tura local do município.

Socialistas de Palmela acusam executivode ser despesista e ter falta de ambiŽ • o

Fonseca Ferreira fez duras cr” ticas ao executivo da CDU

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PSD/Seixal toma posse entre solidariedadee exposiŽ � es

A DEPUTADA Eurídice Pereira (Ps) está preocupada com a reconversão urbanís-tica na área de servidão militar do Depósito de minições da NATo, no seixal.

A deputada acaba de ques-tionar o ministro da Defesa sobre o ponto da situação do grupo de trabalho, constituído em 2004, composto por elementos representativos dos moradores, das autarquias e do Governo, com o objectivo de avaliar a delimitação da servidão militar do Depósito de munições da NATo de

Lisboa, numa tentativa de encontrar as melhores solu-ções que servissem os inte-resses locais e nacionais.

Eurídice quer saber as dili-gências que empreendeu esse grupo de trabalho no sentido de avaliar a ocupação daquele território, que se encontra sob o regime de servidão militar, bem como se o ministério da Defesa Nacional tem partici-pado nos trabalhos da Comissão mista de Coorde-nação da Revisão do Plano Director municipal do muni-cípio do seixal.

Deputada Eur” dice Pereira preocupada com reconvers• o urban” stica

O Ô laranjaÕ Paulo Edson Cunha

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+ Regi• o

O execu-tivO moitense decidiu aprovar a adesão do muni-cípio da Moita à candidatura do cante Alentejano a Patri-mónio cultural imaterial da Humanidade da uNeScO.

uma candidatura que, explica a autarquia dirigida por João Lobo, representa «mais um contributo à afir-mação de Portugal no mundo».

esta candidatura, suge-rida pelo embaixador da Representação Permanente de Portugal junto da uNeScO, foi proposta pela confraria do cante Alentejano.

O cante Alentejano, de que o município da Moita possui grandes intérpretes, principal-mente na freguesia da Baixa da Banheira, constitui uma mani-festação identitária vincada que a autarquia tem patrocinado, através do apoio generalizado

à cultura Alentejana. Na mesma reunião do

executivo da Moita, foi ainda decidido que, para apoiar a organização do 16º corta Mato Juvenil, a câmara atribui um subsídio, no valor de 900 euros, ao clube de Amigos do Atletismo da Moita.

A próxima reunião pública da câmara Municipal da Moita está marcada para o dia 21 de Dezembro, no Salão Nobre dos Paços do concelho.

Moita Ô levaÕ cante alentejano a patrim™ nio

O ReStAu-RANte Mississípi é o vencedor da 19.ª edição da Festa da Gastronomia do Seixal, que decorreu entre 15 de Outubro e 30 de Novembro e que envolveu doze restaurantes do concelho. A entrega de prémios realizou-se esta semana, no auditório dos Serviços centrais da Autarquia.

O segundo lugar cabe ao Restaurante taverna dos Piratas e o terceiro lugar ao Restaurante Pontão. Segundo adianta a autarquia, promo-tora da iniciativa anual, foram ainda atribuídos prémios para a melhor entrada, melhor prato de peixe, melhor prato de carne, melhor sobremesa, melhor prato tradicional local, prémio melhor serviço, prémio cozinha de autor,

prémio cozinha internacional, prémio dinâmica empresa-rial e prémio turismo.

Os pratos foram avaliados por um júri constituído por um representante da câmara Municipal do Seixal, um repre-sentante da entidade Regional de turismo - Lisboa e vale do tejo, um representante da Associação de comércio e Serviços do Distrito de Setúbal - delegação do Seixal, a conceituada chef irene Pimenta e a também conhe-cida celeste cavaleiro.

A iniciativa, de acordo com o executivo seixalense, tem como objectivo a promoção e divulgação da gastronomia local e regional como um importante produto turístico, e a dinamização dos estabele-cimentos locais de restauração.

Ô MississipiÕ vence Gastronomia na Festa do Seixal

A boa gastronomia do concelho contou com doze restaurantes

O GRuPO confederal da esquerda unitária europeia/esquerda verde Nórdica do Parla-mento europeu e o PcP promovem no dia 11, no Sana Hotel, um debate sobre o

futuro das pescas em Portugal e a reforma da Polí-tica comum de Pescas.

este debate, sublinha o PcP, realiza-se «num momento em que a situação e a evolução do sector das

pescas é indissociável da sua inserção na Política comum de Pescas e do seu efeito no plano nacional».

A iniciativa conta com a participação de João Ferreira (Deputado do PcP no Pe),

Pat Fitz Gerarld (Sinn Féin – irlanda), Thanasis Kaloge-rioigiannis (Pc da Grécia), João Ramos (Deputado do PcP na AR), Margarida Botelho (comissão Política do PcP) e Jerónimo de Sousa.

Homens do mar discutem futuro das pescas

A PARtiR do próximo ano, Sesimbra vai passar a contar com mais uma unidade de prestação de cuidados destinada a seniores. O equipamento privado denominado de Residência Sénior egas Moniz tem capacidade para 60 utentes, com mais de 65 anos, para estadias de longa ou de curta permanência.

A estrutura residencial, que representa um investi-mento na ordem dos 7 milhões de euros, abrange também o designado turismo sénior. «Queremos ser como um lar tanto para utentes que se encontrem de visita à região como para os que decidirem viver entre nós», explica José Martins dos Santos, presidente da egas

Moniz - cooperativa de ensino Superior cRL, acres-centando que o local, com características específicas, foi decisivo na escolha.

«O município de Sesimbra difere da restante oferta e, no

nosso ponto de vista, esta zona constitui uma mais-valia. É um local aprazível, com um clima agradável, suficiente-mente próximo e “distante” de grandes meios urbanos, tem uma boa acessibilidade

e um contexto envolvente muito atractivo», realçou.

A Residência egas Moniz está implementada em Sampaio, na freguesia do castelo, num terreno com 1,7 hectares.

Sesimbra ganha resid‘ ncia para idosos

O resid‘ ncia S• nior Egas Moniz tem capacidade para 60 idosos e orŽ ou em 7 milh� es de euros

Cultura alentejana em foco

O MuNi-cíPiO aprovou os Planos de Actividades e os Orçamentos da câmara e dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS) para o próximo ano, no passado dia 30. A proposta de orçamento é de cerca de 116 milhões de euros, estando 83 milhões afectos à autarquia e 33 milhões afectos aos SMAS.

entre as centenas de acti-vidades previstas destacam-se o alargamento da rede pré-escolar, com a cons-trução da nova escola básica com jardim-de-infância na

charneca de caparica; a conservação e grandes repa-rações nos bairros sociais do município; a reabilitação urbana através da imple-mentação das Áreas de Reabilitação urbana de caci-lhas, Almada e trafaria; o apoio ao desenvolvimento económico do concelho através do Gabinete de Apoio à criação de emprego e captação de investimento, incentivos fiscais, criação de Fundo às Micro e Pequenas empresas, Guia do empresário, entre outras actividades; o reforço da

limpeza pública e da conser-vação de espaços verdes; a ampliação da rede de parques e jardins; a promoção de um Plano de emergência Social apoiando as instituições Particulares de Solidariedade Social; a remodelação e beneficiação das estações de tratamento de Águas Residuais da Quinta da Bomba e do valdeão; a remodelação da 2.ª fase da rede de abastecimento de água do Feijó e a renovação de redes de água e sanea-mento da rua da Liberdade, em Almada.

eNtRe 13 e 18 deste mês, a Oficina da cultura, loca-lizada no coração de Almada, acolhe o 8.º Mercado de Natal Amigo da terra. Além dos presentes solidários e amigos do ambiente, no Mercado de Natal a popu-lação poderá aprender a fazer as suas próprias prendas, reutilizando materiais e usando a imaginação. Não perca esta forma original de criar presentes únicos pou pando a sua car teira e o ambiente.

Ali poderá encon-trar objectos práticos criados a partir de materiais a que normal-mente não damos valor, produtos biológicos para a ceia de Natal, peças de vestuário em pura lã, calçado bioló-gico e brinquedos arte-sanais de madeira, entre outros tantos produtos.

Aprender no Mercado de Natal

Almada aprova orŽ amentode 116 milh� es de euros

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O prO ­jectO de requalificação do centro jovem tabor, intitu­lado “Vamos Dar Vida ao tabor”, orçado em cerca de 257 mil euros, foi inaugurado em finais de Novembro, em ceri­mónia contou com a presença do Ministro Mota Soares.

esta instituição de solida­riedade social acolhe 24 jovens, dos 12 aos 18 anos, em situ­ação de risco social, na zona das padeiras, em Setúbal.

A intervenção envolveu trabalhos de caixilharia e carpintaria; renovação de pavi­mentos; pinturas e reparações; instalação de um circuito de vídeo vigilância e sistema de detecção de incêndios; requa­lificação da rede de águas, esgotos e gás; substituição de mobiliário, entre outras.

Segundo o presidente da direcção do centro jovem tabor, paulo Lourenço, a obra contou com um financiamento de 53 por cento, no âmbito do programa MASeS. A restante verba esteve a cargo da insti­tuição que contou com a ajuda de vários mecenas.

paulo Lourenço ambiciona

reconverter uma vivenda, na zona de Aires, para avançar com o projecto “Apartamento de Autonomia”, destinado a acolher jovens com 17 e 18 anos. «É um projecto funda­mental para a nossa activi­dade, uma vez que permite criar condições de autonomia a jovens mais velhos», frisa.

e N r i ­quecer as experiências extracurriculares e promover o contacto com a música é o objectivo da integração da escola Superior de tecnologia do Barreiro no projecto escola estúdio AudArt (eeAA).

Das responsabilidade da maestrina Olga panchenko, este projecto destina­se aos estudantes, docentes e funcionários da eStBarreiro, incluindo filhos e familiares, bem como a toda a comu­nidade envolvente. todos os amantes da música podem submeter a sua candidatura, efectuando a inscrição até ao final do ano.

A escola estúdio AudArt aceita todos os candidatos que, posteriormente, são agrupados consoante o nível de formação ou de capaci­dade musical. para o funcio­namento da eeAA na eStsão necessários, no mínimo, 4 grupos de 5 elementos.

O projecto procura, reco­

nhecendo o papel que a música ocupa na vida humana, propi­ciar a todos os interessados, uma oportunidade de apren­dizagem de técnicas musicais, instrumentais e vocais, e técnicas de edição áudio inova­doras e focados na partilha e desenvolvimento de capaci­dades psicomotoras e sociais.

Nas instalações da escola, até ao final de Dezembro de 2011, as aulas funcionam com horário fixo, às 6ªs feiras:

classe de instrumento (das 9h às 10h); classe de canto (11h40 às 12h40) e classe em conjunto musical ou de coro.

Os elementos da escola estúdio AudArt podem, ainda, ser reencaminhados para o coro da eStBarreiro/ipS, para o desenvolvimento das capa­cidades vocais e auditivas em conjunto, treino e sentido de harmonia. em janeiro de 2012 serão afixados novos horá­rios, em regime pós laboral.

A Au ­tAr quiA barreirense, em conjunto com as câmaras da Moita, palmela, Seixal e Sesimbra, está a elaborar um plano de Mobilidade e trans­portes intermunicipal.

O objectivo é analisar as

necessidades, actuais e futuras, de mobilidade da população, propondo medidas que visem melhorar o sistema de mobi­lidade e transportes destes cinco municípios.

para auscultar as neces­sidades da população, está

já no terreno um conjunto de inquéritos telefónicos aos residentes e inquéritos presenciais nos terminais fluviais do Barreiro e do Seixal, em diversas estações ferroviárias e, ainda, em paragens de autocarros.

Barreiro vai ter plano de mobilidade

Escola Superior de Tecnologia Ô apuraÕ ouvido

Esta unidade do Polit• cnico de Setž bal tem grande dinŠ mica

Jovem Tabor requalifica espaŽ os na sede de Setž bal

O ministro Mota Soares presidiu a inauguraŽ • o das instalaŽ � es

DR

cOM uM valor global de 35.838.978 euros, menos cerca de três milhões em relação a 2011, o executivo socialista do Montijo aprovou o Orça­mento para o próximo ano.

para a presidente da câmara, Amélia Antunes, o orçamento foi «elaborado num quadro de grandes difi­culdades de obtenção de receita, que permita suportar a realização de despesas indispensáveis à manutenção dos serviços e, consequen­temente, à realização das actividades fundamentais atribuídas aos municípios».

Na parte da receita, comparativamente a 2011, há uma redução das trans­ferências financeiras, nome­adamente, do Orçamento de estado para a câmara em 300 mil euros.

Apesar das dificuldades financeiras, em 2012 a autar­quia pretende continuar a transferir verbas para as juntas de freguesia, sendo o valor total orçamentado

idêntico ao valor de 2011, ou seja, 494 mil euros.

Ao nível das actividades previstas no plano pluria­nual de investimentos 2012­2015, a autarquia pretende iniciar as obras de requali­ficação da praça Gomes

Freire de Andrade e do Mercado Municipal e centrar prioridades na manutenção e tratamento do espaço público, na manutenção de equipamentos, viaturas e edifícios municipais; na educação e na acção social.

Montijo Ô encolheÕ OrŽ amento

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A edil Am• lia Antunes justificou a reduŽ • o orŽ amental

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MUNICÍPIO DO SEIXALHASTA PÚBLICA DE BENS IMÓVEIS MUNICIPAIS

Dia 19 de dezembro de 2011, com início às 18 horas, no auditório dos Serviços Centrais da Câmara Municipal do Seixal, sito na Alameda dos Bombeiros Voluntários, n.º 45, Seixal. Para mais informações sobre o evento poderá ser contactada a Divisão de Gestão do Património Municipal (tel: 212 276 700).

BENS IMÓVEIS MUNICIPAIS PARA ADJUDICAÇÃO

LOCALIZAÇÃO DESIGNAÇÃO USO ÁREA (m²)ÁREA BRUTA DE CONSTRUÇÃO

(m²)

BASE DE LICITAÇÃO

(euros)

Quinta Xavier de Lima, Vale de

MilhaçosL89

Comércio ou Serviços e Habitação

180 360 52 000

Quinta Xavier de Lima, Vale de

MilhaçosL90

Comércio ou Serviços e Habitação

144 288 42 400

Quinta Xavier de Lima, Vale de

MilhaçosL91

Comércio ou Serviços e Habitação

180 360 52 000

Quinta Xavier de Lima, Vale de

MilhaçosL92

Comércio ou Serviços e Habitação

180 360 52 000

Quinta Xavier de Lima, Vale de

MilhaçosL93

Comércio ou Serviços e Habitação

144 288 42 400

Quinta do Rato, Foros de Amora Lote A Equipamento 375 1 125 148 000

QuintaPadeirinha,

Foros de AmoraParcela Equipamento 1 050 525 59 200

Quinta do Conde, Corroios Lote 79 Equipamento 740 750 94 400

Quinta do Conde, Corroios Lote 39 Equipamento 1 050 500 (r/c) + caves 84 000

Quinta do Serrado do

Cruzeiro, AmoraLote 31 A Equipamento 520 416 58 400

Rua de Bafatá, n.º13, Cruz de Pau, Amora

Edifício das antigas

instalações da AssembleiaMunicipal

Serviços 135 274,7 150 000

SETó BAL

BARREIRO

BARREIRO

mOnTIjO

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36 mi ­lhões 993 mil e 100 euros é o valor inscrito no Orça­mento para 2012, aprovado pelo executivo santiaguense, com apostas nas áreas sociais, pequenas obras e conservação e manutenção dos espaços já existentes

De acordo com o presi­dente da Câmara, Vítor Proença; este vai ser um orçamento «com um grau de dificuldade bastante significativo, mas com a continuação de um trabalho seguro e certo».

O executivo queixa­se de que as consequências do Orçamento de estado para 2012 «implicam uma redução de 1 milhão 686 mil euros nas receitas (de 2010 para 2012), a que junta o aumento do iVA com efeitos no custo da energia/ ilumi­nação pública e bens e serviços, assim como atrasos nas transferências de Fundos Comunitários».

Tendo em conta os cons­

trangimentos orçamentais, o município teve que fazer opções, passando as linhas

de opção pela reavaliação e redução do plano muni­cipal de investimentos;

redução de programas culturais, recreativos e desportivos; redução nas aquisições ao exterior e despesa com a iluminação pública e a redução na gestão de espaços e equi­pamentos públicos, arranjos exteriores e zonas verdes.

Ainda assim, mantém os apoios sociais e de educação: transportes esco­lares, cantinas, apoios sociais escolas, bolsa de estudo para ensino supe­rior e a protecção de crianças e jovens em risco. A autarquia decidiu manter ainda o apoio aos mais desfavorecidos, através do trabalho integrado com a segurança social e a quali­dade e segurança dos sistemas de abastecimento público. em 2012, a Câmara vai manter igualmente o apoio aos bombeiros, o apoio à Unidade de saúde móvel e os esforços em prol dos cuidados de saúde primários.

Santiago aprova orŽ amento Ç seguroÈ

O munic” pio vai contar com menos cerca de 1,2 milh� es de receita

A CŠ mara e a rede social n• o esquecem a solidariedade

D.R

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ATé DiA 17 deste mês, a Biblioteca municipal de Alcácer do sal acolhe a 15.ª Feira do livro, que se apresenta como um excelente espaço para adquirir os presentes de Natal, com descontos na aquisição que podem ir até aos 30 por cento.

Bertrand, Civilização, Dinalivro, leya, Kalandraca, Porto editora e Presença são algumas das editoras que participam no certame.

integrada no programa da Feira do livro, tem lugar no dia 16 uma palestra sobre os golfinhos do sado, onde

será apresentado o livro com o mesmo nome.

“Golfinhos do sado” é da autoria de maria João Fonseca e Pedro Narra e pretende ser um meio de divulgação e uma fonte de informação sobre o estado da população de Roazes do

sado e um apelo à preser­vação e à conservação desta comunidade de golfinhos residente.

A comunidade de Roazes do sado constitui a única população de golfinhos resi­dente num estuário em Portugal.

DesCO­BRiR presentes originais, exclusivos, e feitos à mão, é a proposta do mercadinho de Natal, organizado pela Câmara municipal de Grân­dola, que tem as portas abertas ao público até 31 de Dezembro, no Centro Tradi­cional da Vila.

Artesanato, outras artes e produtos regionais são as sugestões deste mercadinho, que reúne e promove o trabalho de vários artesãos, doceiras e produtores locais.

Deixe­se levar pelos sabores da doçaria, compotas e mel de sofia machado, maria lucilia Fortunato e luis sobral.

Os visitantes podem descobrir, ainda, os bordados, bainhas abertas, tricô, rendas e outros lavores, produzidos por lina Nunes, Paula Barto­

lomeu, Deolinda Pereira, luisa maria Ventura, marta simões e Raquel Guimarães.

O mercadinho oferece também um grande conjunto de peças artesanais em cortiça e madeira como cadeiras em tamanho real

ou miniaturas, cirandas e cajados feitos por manuel Joaquim Vilhena, Aníbal dos santos e Custódio hortênsio.

Os trabalhos em feltro e seda de Barbara Faber, os artigos em pele de António Gemito Pinto e as velas em

cera de abelha feitas pela Romana, são outras das sugestões para este Natal.

O mercadinho de Natal funciona na Rua General humberto Delgado, de segunda a sábado das 09h30m às 19h30m.

Mercadinho de Natal em GrŠ ndola

Biblioteca de Alc‰ cer do Sal acolhe Feira do Livro

A novidade vai estar centrada no Centro Tradicional da vila grandolense

DR

iNCeNTiVAR e fomentar a prática do volun­tariado a favor da comuni­dade é o objectivo do Banco local de Voluntariado de sines, formado recentemente pela Câmara municipal no âmbito da Rede social.

Para a próxima quarta­feira, dia 14 de Dezembro, pelas 11 da manhã, está agendada uma sessão de esclarecimento sobre o projecto.

O encontro vai decorrer nos Paços do Concelho e

contará com a presença da Coordenadora Técnica do Conselho Nacional para a Promoção do Voluntariado, maria elisa Borges.

De acordo com a autar­quia do independente manuel Coelho, a sessão de esclarecimento é destinada a todos os cidadãos e enti­dades interessadas em ser voluntárias e às organiza­ções que realizem activi­dades consideradas social­mente úteis, possíveis promotoras de voluntariado.

Sineenses apostam numa rede social de voluntariado

ATé AO pró ximo dia 16, os estu­dantes do ensino superior com dificuldades finan­ceiras, que queiram candi­datar­se a uma bolsa de estudo atribuída pela autarquia sineense podem fazer a inscrição no Depar­tamento de intervenção social do município.

De acordo com o regulamento, são elegí­veis para candidatura estudantes cujo agre­gado familiar resida em sines há mais de três anos, sendo que as bolsas destinam­se a apoiar o prosseguimento dos estudos a estudantes economicamente caren­

ciados e com aprovei­tamento.

O montante total para a atribuição das bolsas para o ano lectivo de 2011­2012 é de 40 mil euros (valor de 1000 ou 500 euros cada bolsa). O valor máximo de capi­tação é o da retribuição mínima mensal garan­tida fixada pelo minis­tério do Trabalho e da solidariedade social, que para o ano de 2011 é de 485 euros mensais.

Todas as informa­ções e modelos neces­sários para efectuar a candidatura estão dispo­níveis no site municipal www.sines.pt.

CŠ mara de Sines incentiva superior

DR

gr€ ndola

alcå cer

sines

sines

santiago

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Dois mi ­lhões de euros é o montante que o município vai contrair junto da banca, a curto prazo, para ser amortizado no prazo de um ano. A verba, segundo fonte do município, destina­se ao reforço de tesouraria devido

«à insuficiência de meios finan­ceiros para cumprimento dos compromissos municipais».

o município tem uma estrutura de receita assente em receitas próprias, em que nos primeiros meses do ano apre­sentam uma cobrança bastante

diminuta face aos compro­missos do mesmo período. A receita proveniente da cobrança do imposto Municipal sobre imóveis e Derrama sobre o iRC, só é efectivada em Maio e Agosto, respectivamente, pelo que nos primeiros cinco meses

do ano, as receitas ficam depen­dentes do comportamento do imposto Municipal sobre as Transmissões onerosas de imóveis, do imposto Único de Circulação, da venda de bens e serviços, e das transferências do orçamento de Estado.

Munic” pio vai pedir dois milh� es Œ banca

DE zE­ nAs de voluntários parti­ciparam, quarta­feira, na recolha de sangue reali­zada nos Paços do Concelho, no âmbito da campanha para encon­trar um dador de medula óssea para o filho do fute­bolista Carlos Martins.

Quem doou uma amostra de sangue, e se o seu estado de saúde for normal, fica automatica­mente inscrito no Registo

Português de Dadores de Medula Óssea.

Este registo, criado em 1995 com a designação de Centro nacional de Dadores de Células de Medula Óssea, Estaminais ou de sangue do Cordão, surgiu com o objectivo de responder a muitas situ­ações de doentes que tinham indicação para transplante de medula óssea e não tinham um dador familiar compatível.

o Muni­CíPio acaba de aprovar o orçamento para 2012 supe­rior a 56 milhões de euros, sendo de salientar uma dimi­nuição de 2,9 por cento em comparação com o orçamento inicial do corrente ano.

Do total de receitas orça­mentadas, cerca de 19,3 milhões de euros são receitas consideradas extraordiná­rias provenientes da utilização de empréstimos bancários de médio prazo; comparticipa­ções do QREn; construção do quartel local da GnR; utili­zação de garantias bancárias e taxas de urbanismo.

o valor dos impostos

directos sofre um decréscimo de 6 por cento relativamente ao orçamentado em 2011, continuando a ser o capítulo

com maior preso no total da receita e no qual o imposto Municipal sobre imóveis é a principal componente deste

conjunto de impostos. A Habitação, o sanea­

mento Básico, a Educação e os Transportes e as Comuni­cações são as áreas que arre­cadam as maiores fatias das Grandes opções do Plano 2012/2015 (GoP), que apre­senta um valor superior a 27 milhões de euros.

segundo o município, os encargos com o pessoal em 2012 sofrem uma diminuição de 10,4 por cento e as receitas correntes financiam a tota­lidade das despesas correntes, obtendo­se ainda uma poupança de cerca de 2 milhões de euros que financia as despesas de capital.

56 milh� es de euros para gerir PalmelaAlcochete promove d‰d iva de medula

Os cortes para este ano representam 2,9 por cento

D.R

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Pub.

A T é 15 de Dezembro os titulares do cartão Freeport podem pagar as suas compras de natal em 4, 6 ou 12 vezes sem juros e ainda devolve 10 por cento do valor das compras efectuadas em

todas as lojas aderentes ao cartão Freeport.

Para Catarina Tomaz, directora de marketing, o cartão foi criado para «faci­litar as compras aos clientes» e a campanha «reflecte esse objectivo».

Freeport promovecart• o com descontos

ALCOCHETE

pALmELA

pALmELAALCOCHETE

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+ Neg™ cios

A falência de empresas no distrito não para de bater recordes. Até 31 de Setembro

deste ano foram registadas 277 insol-vências, uma média de uma por em cada mês. Comércio e a cons-trução civil são os sectores mais afectados.

O distrito de Setúbal registou 277 falências de empresas entre 1 de Janeiro e 31 de Setembro, tratando-se de uma das regiões do país mais fustigadas por insolvên-cias. O volume de unidades empre-sariais declaradas falidas entre os primeiros nove meses do ano expressa o desaparecimento de uma empresa por dia, em média, ficando por contabilizar o número de firmas afectadas pela disso-lução. Um processo que pode ser decidido pelos sócios ou pelos organismos do Estado.

Os números relativos às insol-vências confirmadas para os 13 concelhos de Setúbal foram lançados num estudo nacional que coloca Porto, Lisboa e Braga à frente da região, sendo que a análise por distrito e sector de actividade confirmou que se mantém a mesma distribuição registada no primeiro semestre do ano, onde o comércio e a construção civil surgem como os mais afectados a nível regional.

Os dados são revelados pela Cosec, Companhia de Seguros de Créditos, indicando que em Setúbal as falências exibem “caracterís-ticas severas”, face a outros pontos do país, sobretudo, levando em linha de conta o número de empresas existentes.

6 mil sem emprego nos últimos três anos

Como feito imediato, a taxa de desemprego disparou para próximo dos 11,5%, chegando a região aos cerca de 39 mil desocupados, quando em 2008 estavam inscritos nos centros de emprego do distrito 32704 pessoas.

Ou seja, em três anos mais de 6 mil pessoas perderam o seu posto de trabalho, sendo que entre os casos recentes mais mediáticos se

encontra a “histórica” empresa da baixa de Setúbal de venda de vestu-ário, Rendas & Rendas, que fechou portas após assumir a sua inca-pacidade de continuara pagar salá-rios, deixando 30 funcionários sem emprego. Porém, só na baixa sadina contam-se mais 50 lojas encer-radas nos últimos anos, enquanto em Almada mais de cem lojistas abriram falência desde 2008.

Um cenário que não apanhou de surpresa o presidente da Asso-ciação Comercial de Setúbal, Fran-

cisco Carriço, para quem esta crise no sector é «perfeitamente normal», justificando que nos últimos anos tem sido crescente «a protecção aos grandes grupos económicos, o que desfavorece as pequenas empresas». Não é de hoje que o dirigente alerta que as «dificul-dades vão aumentar», com a agra-vante do Governo «ter liberalizado a abertura indiscriminada dos supermercados ao domingo.»

Roberto Dores

SituaŽ • o econ™ mica faz cair grande nž mero de empresas e gera instabilidade

O nosso lado negroda crise e da recess• o

Para Rui Paixão, da União dos Sindicatos do Distrito de Setúbal, a região está a conhecer sérias difi-culdades ao nível da destruição do tecido produtivo e deverá sofrer agravamentos perante as medidas

previstas pelo Orçamento de Estado e pela Troika. «A opção estraté-gica deste Governo é o empobre-cimento dos trabalhadores, com falências de empresas e recessão que vão levar ao abismo», avisa o

sindicalista, receando que os 13,5% da taxa de desemprego prevista para o país possam vir mesmo a ser atingidos na região, dada a fragi-lidade do tecido produtivo regional perante a austeridade.

Uni• o de sindicatos admite estarmos pr™ ximos do Ç abismoÈ

A SECiL acaba de ser distinguida com o prémio “European Business Awards for the Environment – Prémio de inovação para a Sustentabilidade” na categoria de Gestão com a candi-datura “Gestão da Sustentabilidade na Secil”, no concurso promovido a nível nacional pela Agência Portu-guesa do Ambiente.

Com este galardão, a Secil vê reco-nhecida a excelência da sua gestão ambiental, em que incorpora a susten-tabilidade em toda a sua actuação, desde a estratégia até à operacional, e em todos os seus processos.

O “European Business Awards for the Environment – Prémio de inovação para a Sustentabilidade” é uma iniciativa da Comissão Euro-peia que pretende reconhecer e promover empresas e organizações

que dão um contributo relevante para o Desenvolvimento Susten-tável no qual Portugal participa pela segunda vez. A Secil, distinguida na categoria Gestão, candidata-se à final europeia dos “European Busi-ness Awards for the Environment” a realizar-se em meados de 2012.

Fonte da Secil refere que «estamos conscientes da nossa responsabilidade e procuramos cada vez mais minimizar os nossos impactes ambientais. A Secil está muito honrada com o prémio alcan-çado pois evidencia o reconheci-mento do esforço continuado que a empresa vem efectuando há décadas, e que tem sido incrementado nos anos mais recentes, de promoção sistemática da sustentabilidade em toda a organização».

O TERmiNAL Sapec-Líquidos deverá bater, em 2011, o recorde de movimentação de mercadorias, prevendo-se que atinja um total de 180 mil toneladas.

O desempenho deste terminal de uso privativo, que em 2010 teve um total movimentado de 164 mil toneladas, continua a registar um nível de actividade com um cres-cimento sustentado, que permitiu atingir, até Outubro, um total de 160 mil toneladas movimentadas, essencialmente constituídas por ácidos, soda cáustica e melaço.

Na área portuária, está também em foco a Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra (APSS), que esta semana recebeu a certificação dos seu Sistema de Gestão Ambiental pela Lloyd© s Register

Quality Assurance, segundo a norma NP EN iSO 14001:2006.

De referir que esta é a mais abrangente certificação no pano-rama marítimo portuário nacional, ao contemplar a exploração econó-mica e desenvolvimento dos dois portos e a gestão de concessões e poderes de Autoridade Portuária.

No âmbito do Sistema de Gestão

Ambiental estão integrados processos como a optimização dos usos do solo, promoção de Clean Shipping, racionalização dos consumos de água e electricidade, instalação de microgeração, combate à poluição ou gestão de resíduos, resultantes quer dos navios quer das actividades desenvolvidas pela administração portuária.

A ADEGA Xavier Santana, Suces-sores, Lda., com sede na Quinta das Grades, em Palmela, vai lançar este mês dois novos produtos. Trata-se do moscatel Roxo de 2009 e o moscatel de Setúbal 2006, que ganhou a medalha de Ouro, em Bruxelas.

O moscatel Roxo será lançado em 3 500 garrafas de 50 centili-tros, enquanto o moscatel de Setúbal será distribuído em 5 mil garrafas de 75 centilitros.

Fernando Pereira, sócio-gerente da empresa, realça que estas duas novidades visam «adoçar a boca da população na época festiva», a altura ideal para este género de bebidas.

Com a crise económica a afectar o sector das bebidas, o empresário garante que a Xavier Santana, fundada em 1926, aposta numa «boa relação» qualidade/preço dos seus produtos.

Quando a novos investimentos na adega, Fernando Pereira conta que já estão a decorrer na Xavier Santana as obras para a criação de «uma sala para recepção de turistas e para as provas e comer-cialização de vinhos».

Só depois desta requalificação na adega é que é possível avançar com a adesão à Rota de Vinhos da Península de Setúbal, já em 2012. «Em Janeiro ou Fevereiro já esta-remos dotados de um espaço acolhedor para que seja uma mais-valia para todos», frisa, acrescen-tando que o investimento deverá rondar os 20 mil euros. «Como Palmela foi eleita a Cidade Euro-peia do Vinho 2012, este espaço será bom para promover a nossa adega e os nossos excelentes vinhos que já conquistaram várias meda-lhas de Ouro, Prata e Bronze».

Secil distinguida pela sua gest• o sustent‰ vel

Terminal SapecÐ L” quidoscom o melhor ano de sempre

Xavier Santana lanŽ a dois novos moscat• is

Uma grande parte das empresas t‘ m falido por falta de liquidez e dificuldades em recorrer a financiamentos banc‰ rios

At• ao final do ano a empresa instalada em Setž bal prev‘ atingir 180 mil toneladas

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+ Desporto

De boa figuração medi-ática, várias vezes filmado e televisionado,

o cidadão Paulo Gama (nome de navegador e Paulinho por referência) é o zeloso e feliz “roupeiro” da equipa profis-sional do Sporting Clube de Portugal, um “príncipe” de simpatia e de popularidade, em Alvalade e Alcochete. A história pessoal do Paulinho tem um cunho sentimental que a própria personagem potencia. Um louvável contri-buto do Sporting para com um jovem que não teve um feliz começo de vida.

Bem “apadrinhado”, cumprindo à risca as suas funções de “roupeiro”, Paulinho deu-nos o mote para evocar um colega de ofício que fez época no Vitória de Setúbal.

A denominação corrente de “roupeiro” é um tanto esquisita e desajustada da realidade porque esses profissionais dos “basti-dores” não se limitam a tratar das roupas (equipamentos) mas também das botas, das caneleiras, das luvas dos guarda-redes e daí que pudessem ser também desig-nados por “boteiros”, “cane-leiros”, “luveiros” e etc.

Adiante… E passemos para os domínios da Cidade do Sado onde pontifica o Vitória de densas e intensas sucessões de memórias.

Para quantos, maiores de 50 anos, vivem intensamente a vida e obra do Vitória, o nome de Carlos Relvas tem que se lhe diga. Na condição de “roupeiro, no Bonfim, essa muito carismática figura, dos tempos áureos de Fernando Vaz e “Zé” Maria Pedroto, nas décadas de 60 e 70, teve conduta justificativa desta evocação.

Antigo jogador, sem grandes dotes para fazer carreira, “Relvas” virou auxi-liar da faina das cabinas, cuidando do material da “malta” do futebol. E com que rigor e zelo o fazia, não passando despercebido e não somente por ser um peso-pesado de meter respeito.

Quando dos episódios ocorridos no denominado

“Verão quentes” de 1975, com a actividade desportiva do Vitória a ser posta em causa, o muito possante “Relvas” defendeu o seu bastião do Bonfim de forma a merecer rasgados elogios, indo além das suas denodadas funções de “roupeiro”. Haja que se lembre dessas ocorrências de há quase 40 anos!

Teve bons sucessores como o malogrado Júlio e, actualmente, o solicito e diri-gente Lúcio, um pouco mais velho do que, o tão especial Paulinho sportinguista.

País fora haverá, pela certa outros bons profissio-nais de tais tarefas.

È para todos eles que dedico esta croniqueta que “viaja”, no tempo, desde Carlos Relvas a Paulo Gama.

Um bom “roupeiro” deve possuir um bom naipe de qualidades: devoção, zelo, disciplina, bom senso, afabi-lidade de trato e – impor-tantíssimo! – muita discrição e temperança relativamente ao que vê e ouve nos “basti-dores” em momentos de euforia ou de desalento.

Se assim proceder conse-guirá angariar respeito e amizades. O caso actual do Paulinho, na “família leonina” é exemplar, com o frequente registo de simpática presença na comunicação social como não havia – longe disso – quando Carlos Relvas actuava nas cabinas do Bonfim.

Os Ò RoupeirosÓ- do possante Carlos Relvas aosentimental Paulinho

DavidSequerra

TaŽ a AFS j‰ tem defindos os semi-finalistas da competiŽ • oVasco da Gama, Barreirense, Amora e AD Quinta do Conde estão apurados para as meias-finais da Taça da Associação de Futebol de Setúbal. Os quintacondenses são os únicos representantes da II distrital nos jogos marcados para 12 de Fevereiro de 2012.

Luso do Barreiro estreia festival de patinagem art”stica O 1.º Festival de Patinagem Artística do Luso Futebol Clube vai realizar-se no próximo dia 17, às 20h45, no Pavilhão da E.S. Santo António da Charneca, no Barreiro. O evento que contará com mais de uma centena de atletas dos cinco aos 17 anos.

Vit™ ria quer regressaraos triunfos

Elisabete Jacinto acelera com ambiŽ • o rumo a Dakar

Torneio palmelense levameio milhar ao tapete

Pinhalnovense no topo• sin™ nimo de qualidade

AS EMOçõES do futebol profissional regressam este domingo, às 16 horas, ao Bonfim, com o Vitória de Setúbal a receber o Feirense.

No jogo referente à 12ª jornada da Liga, os sadinos têm pela frente a missão de conquistar os três pontos em disputa – facto que já não acon-tece há quatro rondas – e, com isso, aumentar a distância para o adversário, que esta época reentrou no campeonato maior. È que à entrada para o 12 desafio da prova, a equipa sadina trei-nada por Bruno Ribeiro segue no 11.º posto da classificação, com 11 pontos, apenas mais um do que o Feirense, actual 13.º colocado.

Refira-se que a vencer, o Vitória só não quebra o ciclo negativo, como também volta a festejar os golos, o que não acontece, igual-mente, há quatro jogos.

Numa semana em que os treinos da equipa ‘verde e branca’, foram repartidos entre Vendas Novas e o Bonfim, o plantel trabalhou com afinco na preparação do jogo com o Feirense, para o qual deverá ser certa a titularidade dos médios Neca e Zé Pedro, já clinicamente aptos.

A PILOTO montijense Elisabete Jacinto promete acelerar o seu camião para a vitória no rali todo-o-terreno África Eco Race 2012, que vai arrancar no próximo dia 27.

Confiante, fruto dos mais recentes resultados obtidos, a experiente piloto sente que as dunas africanas a poderão embalar para um registo ímpar na prova internacional que vai ter a meta instalada no Lago Rosa, em Dakar, no Senegal, no dia 8 de Janeiro do novo ano. «Este tem sido um ano excelente para a equipa», assume Elisabete Jacinto, antes

de destacar a evolução sentida ao nível do desenvolvimento do camião MAN, que a levou ao sucesso nos ralis da Tunísia e Marrocos.

Face a estes indicadores, a piloto não hesita em afirmar que «para o Africa Eco Race o nosso objectivo é rodar entre os três primeiros camiões tendo por meta a vitória e terminar entre os dez primeiros da clas-sificação geral».

Recorde-se que Elisabete Jacinto, com mais de 30 provas, é a piloto lusa com maior número de presenças em provas africanas de todo-o-terreno.

EM NOME do Mestre Joaquim Barata, são espe-rados cerca de 500 judocas na edição 2011 do torneio memorial de judo, que se realiza este sábado, no Pavi-lhão Desportivo Municipal, em Pinhal Novo, Palmela.

A programação do evento, que reserva uma ampla jornada de promoção ao judo, arranca com um torneio, entre as 10 e as 12 horas, que vai reunir duas centenas de judocas com idades compre-endidas entre os 8 e os 12 anos, oriundos de vários clubes do Distrito de Setúbal.

Para concluir o período da manhã, entre as 12 e as 13 horas, são 120 atletas, dos 4 aos 7 anos, a apresentar-se num encontro de treino específico.

A edição 2011 do Torneio Memorial Mestre Joaquim

Barata, competição destinada ao escalão de juvenis (13 e 14 anos), está agendada para a tarde, com início às 14 horas. Nesta prova de referência do judo regional, numa organi-zação da Câmara de Palmela e da Associação Distrital de Judo de Setúbal, são esperadas dezenas de concorrentes em representação de diversos emblemas nacionais.

Recorde-se que Mestre Joaquim Barata foi o principal responsável pela fundação da Associação Distrital de Judo de Setúbal, ocupando um lugar de destaque na divulgação da modalidade e na criação de clubes nas décadas de 50 e 60.

Entretanto, no próximo dia 18, o pavilhão municipal volta a centrar atenções para servir de palco ao Campe-onato Nacional de Judo por Equipas, em Juniores.

O treinador da equipa de futebol do Pinhalnovense, Francisco Barão, consi-

dera a chegada à liderança do campeonato da II divisão Sul, conseguida no último domingo, «o reflexo do trabalho de um grupo ambicioso e com quali-dade competitiva».

Em ano de estreia à frente dos azuis e brancos, o expe-riente técnico encetou a época sabendo das dificuldades que iria ter de driblar durante a competição. Por esta altura, essa certeza mantém-se, mas Barão sabe igualmente o plantel que construiu. «O primeiro lugar é sempre bem recebido. Mas quem conhece este plantel de 21 jogadores que trabalham com afinco todos os dias e que mostram enorme vontade de vencer todos os jogos, sente que ter chegado a este lugar é um prémio merecido».

Francisco Barão não deixa de reconhecer, à entrada para a 12ª jornada, que confiava ver a equipa «entre os cinco primeiros». Lugares cimeiros que conferem tranquilidade e que vão ao encontro do objectivo primeiro e único, até ao momento: a manutenção.

«Garantir a permanência o mais rapidamente possível continua a ser a ambição maior, mas se, por exemplo, esti-vermos em 3.º e pudermos visar o 2.º não vamos refrear esforços porque, tal como desde o começo e até ao fim, vamos entrar sempre em campo com ambição de vencer», garante.

Reforços semminar orçamento

Instado sobre possíveis mexidas no plantel, Francisco Barão é o primeiro a reconhecer as limitações orçamentais do clube. «Nesta altura as equipas tendem a reforçar-se. Também gostaria de juntar mais dois ou três atletas ao plantel, mas não vamos fugir ao orçamento, que apesar das grandes dificuldades do clube, está a ser rigorosa-mente cumprido». Ainda assim, o técnico, que está satisfeito com o grupo que lidera, lembra que «só entrará alguém, se outro for no sentido inverso».

Este sábado, às 15 horas, o Pinhalnovense abre a jornada 12, em Alcanena, frente ao Monsanto. Jorge Peixoto está castigado e fora do jogo, o mesmo se passa com o avan-çado Robi, a recuperar de lesão.

Quando dos epis™ dios ocorridos no denominado Ò Ver• o quentesÓ de 1975, com a actividade desportiva do Vit™ ria a ser posta em causa, o muito possante Ò RelvasÓ defendeu o seu basti • o do Bonfim de forma a merecer rasgados elogios, indo al• m das suas denodadas funŽ � es de Ò roupeiroÓ . Haja que se lembre dessas ocorr‘ ncias de h‰ quase 40 anos!

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:::::::::: Joaquim Guerra ::::::::::

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