semmais 18 junho 2016

POLITICA PÁGINA 7TRIBUNAL DE ALCÁCER DO SAL VAI VOLTAR A TER JULGAMENTOSO tribunal de Alcácer vai voltar as competên-cias que perdeu na última alteração do pacote judicial empreendido pelo anterior governo. A garantia foi dada pela ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, ao presidente da au-tarquia, Vítor Proença. Esta e outras medidas entram em vigor já no próximo ano.

SOCIEDADE PÁGINA 4TEMOS 1610 IDOSOS QUE VIVEM SOZINHOS E ISOLADOS NA REGIÃOOs números são da GNR que fez um levanta-mento em Abril durante a “Operação Censos Sénior 2016”. Segundo aquela polícia, em relação a 2015, verifica-se menos 22 casos de isolamento. Mas a situação continua muito preocupante, dado tratar-se de população muito vulnerável.

NEGÓCIOS PÁGINA 13MINISTRA DO MAR JÁ TEM PRIORIDADES PARA O PORTO DE SETÚBALCom a nova administração nomeada, a mi-nistrado Mar, Ana Paula Vitorino, destacou as prioridades estratégicas para a plataforma portuária de Setúbal: melhoria das acessibi-lidades marítimas, dinamização da ferrovia e rodovia aos terminais e actualização da Janela Única. O plano está para breve.

ENSINO E FORMAÇÃO PROFISSIONALNESTA EDIÇÃO:EPED ATEC IPS

DISTRITO ENTRE AS ZONAS COSTEIRAS DA EUROPA MAIS AMEAÇADAS PELO CLIMA

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O ministro do ambiente, João Matos Fernandes, afirma que a região de Setúbal está entre as zonas costeiras da Europa mais ameaçadas pelas alterações climáticas e as consequências fazem-se sentir na erosão nas praias, com destaque para a Costa da Caparica. Por isso garante que o Estado vai continuar a política de reposição de areias nas praias mais atingidas. Também a Agência Portuguesa do Ambiente defende a mesma estratégia, com o presidente Nuno Lacasta a garantir que a monitorização na Caparica tem dado resultados. SOCIEDADE PÁGINA 3

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Sábado 18 | Junho | 2016

Diretor Raul TavaresSemanário | Edição 907 | 9ª série

Região de SetúbalDistribuído com o Expresso

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2 | SEMMAIS | SÁBADO | 18 DE JUNHO | 2016

SEMANADETIDOS POR ESPANCAR EX-SÓCIO EM GINÁSIO

DOIS HOMENS, COM 30 E 32 ANOS, MILITARES DE PROFISSÃO, FORAM DETIDOS NA PASSADA QUARTA-FEIRA, NA COSTA DA CAPARICA E NA QUINTA DO CONDE, PELA

POLÍCIA JUDICIÁRIA DE SETÚBAL, POR SUSPEITA DE TEREM, EM MARÇO, ESPANCADO BRUTALMENTE O EX-SÓCIO COM QUEM PARTILHAVAM A GESTÃO DE UM GINÁSIO, NA

ZONA DO PRAGAL, ALMADA.DEPOIS DO ESPANCAMENTO NO INTERIOR DO GINÁSIO, NA SEQUÊNCIA DE DESAVENÇAS RELATIVAS À DISSOLUÇÃO DA SOCIEDADE, OS HOMENS CONTINUARAM A PERSEGUIR A

VÍTIMA E A SUA MULHER, NÃO TENDO CONSUMADO QUALQUER ACTO DE VIOLÊNCIA FÍSICA MAS SIM NO SENTIDO DE OS INTIMIDAR POR DÍVIDAS.

NA ALTURA DA AGRESSÃO, OS SUSPEITOS LEVARAM CONSIGO O DINHEIRO QUE ENCONTRARAM, CERCA DE DUZENTOS EUROS, UM COMPUTADOR PORTÁTIL E O

TELEMÓVEL DA VÍTIMA.OS HOMENS ESTÃO INDICIADOS PELA PRÁTICA DOS CRIMES QUALIFICADOS DE ROUBO,

SEQUESTRO E OFENSAS À INTEGRIDADE FÍSICA E FORAM ONTEM PRESENTES A PRIMEIRO INTERROGATÓRIO JUDICIAL NO TRIBUNAL DE ALMADA, DESCONHECENDO-SE, ATÉ AO FECHO

DESTA EDIÇÃO, AS MEDIDAS DE COAÇÃO QUE LHES FORAM DECRETADAS.

GNR apreende material contrafeito na Charneca da Caparica

Militares do Posto Terri-torial da Charneca da Caparica detiveram

dois homens, na última segun-da-feira, por terem na sua pos-se 48 peças de roupa contrafei-ta, na localidade da Sobreda, Charneca da Caparica. Após denúncia e descrição dos suspeitos, os agentes deslo-caram-se até ao lugar onde dois homens iriam fazer negócio e posteriormente terão sido inter-cetados por uma patrulha da GNR na Estrada Nacional 10, So-breda, tendo sido efetuada uma busca à viatura, onde foi possí-vel detetar e apreender várias peças de vestuário contrafeito de diversas marcas e modelos.

Segundo o relato feito pelos mo-radores da zona, os homens to-cavam à porta das habitações e tentavam vender a roupa. Os dois indivíduos foram constituídos arguidos e sujeitos à medida de coação de termo de identidade e residência, tendo o material apreendido sido entre-gue no Tribunal Judicial de Al-mada.

Escola Técnica Profissional da Moita ganha prémio de eficiência energética

Os jovens da Escola Técnica Profissional da Moita, com o apoio da agência Sener-

gia conseguiram o 1.º prémio, com o projeto “Epá, Acorda!” no concurso Young Energy Leaders, promovido pela Associação das Agências de Energia e Ambiente. Num concurso dirigido aos alunos do secundário e do pro-fissional das escolas de todo o país, as turmas do 10.º ano de Energias Renováveis e Produção Agrária, arrebataram um prémio total no valor de 2 500 euros. O Young Energy Leaders (YEL) é um Projeto da Associa-ção das Agências de Energia e

Ambiente, que visa sensibilizar os jovens portugueses de modo a que estes se tornem verdadei-

ros “embaixadores” da eficiência energética e do combate às alte-rações climáticas.

O Comando Territorial de Se-túbal da GNR criou um programa especial de poli-

ciamento, designado por “Turis-mo em Segurança - Orla Maríti-ma e Zonas Históricas”, que irá decorrer entre 15 de junho e 15 de setembro, no distrito de Setúbal. Para concretização dos obje-

Turismo em segurança na orla marítima e zonas histórica

tivos traçados, a GNR, em parce-ria com outras entidades, está a promover, durante esta semana, uma ação de formação em Tróia, com vista a formar militares es-pecialmente vocacionados para ações de policiamento direcio-nadas para apoio ao turismo na orla marítima e zonas históricas.

A área de responsabilidade do Comando Territorial de Setúbal, carateriza-se por integrar inúme-ras zonas turísticas, com elevados índices de afluência e circulação de pessoas, especialmente nas zo-nas da orla marítima, bem como em locais de elevado interesse histórico e cultural.

Secundária Jorge Peixinho do Montijo lidera o ranking da região no 8.º Depositrão

As escolas da região reco-lheram 16 toneladas de re-síduos no 8.º Geração De-

positrão, sendo que os estabelecimentos a S/3 de Jorge Peixinho, a EB 2/3 Luísa Todi, a EB 2/3 de Alvalade do Sado, a EB 2/3 Padre Abílio Mendes e Esco-la S/3 de Pinhal Novo foram os que reuniram maior número de peso de resíduos. A campanha ainda está a de-correr com recolhas nas escolas e entidades inscritas, até julho. No final da iniciativa serão pre-miadas 10 escolas distribuídas

por duas categorias: peso abso-luto e peso por aluno de resídu-os recolhidos, e outras 10 esco-las em que se registe o peso mínimo de pilhas recolhidas de 500 quilos. Trata-se de uma ação de re-colha de equipamentos e pilhas em fim de vida. Esta edição conta com a participação de cerca de 800 escolas e 150 enti-dades que se associaram à mis-são de recolha de resíduos de equipamentos elétricos e ele-trónicos e resíduos de pilhas e acumuladores.

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SOCIEDADE

TEXTO ROBERTO DORESIMAGEM SM


COSTA DA CAPARICA CONTINUA A SER O CASO MAIS PREOCUPANTE NA REGIÃO E ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS NÃO AJUDAM

Ministro defende reposição de areiacontra erosão nas praias do distrito

A zona costeira do distrito está entre as mais sujeitas à ameaça das alterações climáticas em toda a Europa. Quem o afirma é o ministro do Ambiente, João Matos Fernandes em declarações ao Semmais. Uma das consequências está a notar-se na erosão de areias, com destaque para a Caparica.

O distrito de Setúbal está entre as zonas costeiras da Europa

«mais sujeita à ameaça das alterações climáticas», segundo avançou ao Sem-mais o ministro do Am-biente, João Matos Fer-nandes, admitindo já se fazerem sentir «algumas consequências». A erosão é uma delas, admitindo o ministro que o enchimen-to artificial dos areais é a «única solução eficaz» para combater o fenóme-no, mas também vem por aí mais calor. «A tempera-tura vai aumentar mais do que a média europeia, en-quanto a chuva anual vai diminuir, afetando o cau-dal dos rios e provocando a perda de biodiversida-de», acrescentou João Ma-tos Fernandes. A Costa de Caparica é um dos casos mais preo-cupantes no distrito, com os estudos efetuados pelo chamado Grupo do Litoral - que analisou as dinâmi-cas do mar - a confirma-rem que o recurso aos en-

chimentos cíclicos são a solução, até com invernos pouco rigorosos como aconteceu este ano, em-bora o investimento nos 5 milhões de metros cúbi-cos pudesse resolver grande parte do problema. A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) tam-bém afirma que o enchi-mento artificial se perfila como «a melhor estratégia para se alcançarem os ob-jetivos de proteção neste

troço costeiro». A Agência acrescenta que a monito-rização de anos anteriores permite ter a expetativa que até ao verão a praia de Santo António, por exem-plo, recupere uma parte do volume de areia perdi-do durante o Inverno, acrescentando que, no ge-ral, «não ocorreram per-das significativas nas praias da Costa de Capari-ca alimentadas artificial-mente em 2014».

APA afirma que 15 metros é normal para época

A APA alega também que a menor largura exibida pela praia de Santo António – que durante a preia-mar fica praticamente sem are-al - traduzida em cerca de 15 metros, comparando os dados de monitorização de dezembro de 2015 com março de 2016 «é normal para esta época», sendo decorrente da «dinâmica

sazonal típica das praias». Ou seja, perdem normal-mente areia durante o in-verno por ação dos tempo-rais, «podendo recuperar a totalidade ou parte do vo-lume perdido até julho ou agosto», insiste a APA, fi-cando este processo de-pendente, entre outros fa-tores, da altura das ondas. Quanto mais reduzidas melhor para o areal. Porém, o titular do Ambiente defendeu que o fenómeno das alterações climáticas também traz potencialidades à econo-mia da região, não se resu-mindo, por isso, a um bu-raco negro que ameaça o futuro. «É preciso identifi-car as oportunidades de negócio», sublinhou João Pedro Fernandes. «Claro que as alterações climáti-cas são uma preocupação muito grande para a so-ciedade», admitiu, embora considere que a «mudança do clima implica mudan-ças em tudo o que aconte-ce no dia-a-dia». Mas foi avisando que a população terá que saber viver com esta nova realidade, que surge com novos atributos potenciadores da criação

de riqueza. Como assim? O minis-tro explicou: «Não pode-mos continuar a viver na economia de consumo ou na economia linear em que nos habituámos», co-meçou por justificar, ale-gando que é preciso aca-bar com o desperdício de matérias-primas. «É fundamental que es-ses materiais voltem a en-trar no sistema. E essa é, sem dúvida, a grande oportunidade para a pro-dução nos próximos anos«, insistiu o ministro, que ambiciona ver produzir «o mesmo ou mais» com me-nos matérias- primas den-tro em breve. «Se pensar-mos no custo do produto de qualquer uma das coi-sas que temos vestida, te-mos o custo da matéria--prima, o custo da mercadoria e o custo dos salários que foram pagos. Se nós conseguirmos re-duzir o preço das maté-rias-primas, teremos uma margem financeira para poder melhorar os salá-rios, com a importância que isso tem para a econo-mia», precisou ainda o mi-nistro.

MARÇO, ABRIL E MAIO FORAM AINDA CLASSIFICADOS COMO TENDO SIDO MESES FRIOS, DE ACORDO COM O DOCUMENTO DO IPMA

Região teve a primavera mais chuvosa desde 2000

O Boletim Climatológico do Instituto Português do Mar e da Atmosfera, indica que o «valor médio da quantidade de precipitação no trimestre março-maio (346,4 milímetros) foi superior à média correspondendo a 164% do valor normal

A primavera deste ano entra na história do distrito como tendo

sido a mais chuvosa dos últimos 15 anos e a 14ª com o valor mais alto de precipitação desde 1931, segundo confirmou este semana o Boletim Clima-tológico do Instituto Por-tuguês do Mar e da At-mosfera (IPMA). Março,

abril e maio foram ainda classificados como tendo sido meses frios, de acor-do com o documento dis-ponibilizado hoje na pági-na do IPMA na Internet. Apesar da primavera só terminar na próxima semana, dado que o verão começa no dia 20 de ju-nho, para o IPMA e em termos climatológicos são analisados os meses de março, abril e maio. O mês de junho é conside-rado e analisado pelo ins-

tituto como mês de verão. O Boletim Climatológico do IPMA indica que o «va-lor médio da quantidade de precipitação no tri-mestre março-maio (346,4 milímetros) foi su-perior à média corres-pondendo a 164% do va-lor normal». Segundo o documen-to, os valores totais de precipitação na primave-ra foram superiores ao normal em todo o territó-rio. Os dados do IPMA in-

dicam que os valores mé-dios da temperatura máxima e mínima do ar foram também inferiores aos valores normais. «Os valores médios mensais da temperatura média do ar rondaram os 15 graus Celsius. O instituto indica ainda que o mês de mar-ço foi muito frio, com o valor da temperatura média a ser o mais baixo dos últimos 31 anos e o 13º mais baixo desde 1931.


SOCIEDADE


LEVANTAMENTO DA GNR NA “OPERAÇÃO CENSOS SÉNIOR 2016” REGISTA PEQUENA REDUÇÃO EM RELAÇÃO AO ANO PASSADO

Há 1610 idosos que vivem sozinhos na regiãoA GNR fez um levantamento porta a porta durante o mês de Abril e chegou à conclusão que o número de idosos nestas condições reduziu face a 2015. Mas o fenómeno é muito preocupante, por se tratarem de pessoas muito vulneráveis.

O distrito de Setúbal tem um total de 1610 idosos - pessoas com mais de 65

anos - que vivem sozinhas ou isoladas, segundo apurou a de-signada «Operação Censos Sé-nior 2016», que fez um levanta-mento porta a porta, na área de

jurisdição da GNR, durante o mês de abril. O resultado traduz uma redução face a 2015, quan-do a região revelou 1632 senio-res em situações de isolamento. Segundo avançou ao Sem-mais fonte da GNR, dos 1610 idosos sinalizados no distrito, a maioria vivem sozinhos, en-quanto cerca de 30% estão iso-lados, surgindo alguns com o estatuto de «sozinhos e isola-

dos». Significa isto, que se trata de pessoas em situação de maior vulnerabilidade, existin-do algumas tão «desligadas» do mundo, que nem dispõem de telefone, por exemplo, até por-que nem existe rede nas zonas onde habitam. De acordo com o levanta-mento da GNR, foram ainda de-tetadas situações de idosos que não se enquadram nos parâme-

tros anteriores. Isto é, há casos de idosos que vivem juntos, mas que se encontram numa situa-ção de grande vulnerabilidade considerando as suas limitações físicas ou psicológicas, com ele-vada falta de autonomia e más condições de habitabilidade. Recorde-se que o projeto «Operação Censos Sénior» co-meçou em 2010, em resposta ao aumento do sentimento de inse-gurança, provocado por vários roubos com violência a residên-cias, nomeadamente de idosos que viviam sozinhos ou isola-dos. Um fenómeno que afetou algumas zonas do distrito de Se-túbal, onde continuam a ocorrer crimes violento como foi o exemplo mais mediático do ca-sal de idosos, residente no cen-tro do Montijo e próximo da es-quadra da PSP, que em fevereiro viveu um autêntico pesadelo em plena luz do dia.

Onda de fraudes e crimes violentos

Três indivíduos bateram-lhes à porta, vestindo coletes da NOS, para se fazerem passar por téc-

nicos da operadora, mas quan-do o casal os deixou entrar no apartamento foi surpreendido com um episódio de grande violência. Afinal, tratava-se de um assalto. O homem, de 75 anos, seria selvaticamente agredido e a mulher fechada na cozinha. O trio fugiu com o ouro e dinheiro que havia na residência situada na rua Pro-fessor António Caleira, onde o caso gerou alarme social entre os vizinhos. Daí que a GNR tenha apro-veitado a operação para realizar ações de sensibilização «para que esta população adote com-portamentos de segurança que permitam reduzir o risco de se tornarem vítimas de crimes», avança a fonte da GNR. Recorde-se que um dos ob-jetivos prioritários da GNR pas-sa pelo encaminhamento, so-bretudo, dos idosos em risco para as instituições que os pos-sam ajudar, «tratando-se de pessoas que têm de ser acom-panhadas todos os dias, até porque o nosso trabalho não se esgota nesta operação», acres-centa a fonte do Semmais.

Casa Ermelinda Feitas conquista ouro e prata nos Estados Unidos

A Casa Ermelinda Freitas, de Fernando Pó, Palmela, acaba de conquistar, na

famosa competição “San Fran-cisco Wine Competition 2016”, nove importantes medalhas. É de destacar as duas meda-lhas de ouro atribuídas aos vi-nhos Dona Ermelinda Reserva 2013 e Dona Ermelinda Branco 2015. O Casa Ermelinda Freitas Touriga Nacional Reserva 2013, o Casa Ermelinda Freitas Caber-net Sauvignon Reserva 2013 e o Terras do Pó Castas Branco 2014 também foram contemplados com medalhas de ouro. Com a medalha de prata, fo-ram premiados o Terras do Pó Tinto 2014; o Sauvignon Blanc & Verdelho 2014; o Syrah Reserva 2013 e o Quinta da Mimosa 2013. Leonor Freitas, a gerente da casa, sente-se orgulhosa com os resultados. «Os resultados dos concursos quer a nível nacional e internacional são para toda a equipa um grande estímulo, para trabalhar cada vez com

mais exigência na qualidade. Os resultados nos concursos vêm--nos dar autoestima de que es-tamos no caminho certo a nível nacional e internacional», subli-nha.

Filipe Leonor, da Taberna An-daluz, no Barreiro, está entre os 6 concorrentes que vão

disputar a final nacional, ao vivo e aberta ao público, do concurso Chefe Cozinheiro de 2016, que tem lugar a 29 e 30 de Outubro, na Feira Portugal Agro, FIL. Trata-se do mais importante concurso de cozinha em Portu-gal e mostra há já 26 anos o que de melhor se faz nesta área. O chefe Nuno Mendes, o portu-guês que chefia uma das mais mediáticas cozinhas de Londres é o presidente do júri. Anual-mente, desafia os cozinheiros profissionais a mostrar a técni-ca e a criatividade ao serviço da

Concurso “Chefe cozinheiro” tem finalista do Barreiro

elevação dos produtos e maté-rias-primas portugueses. Por este concurso têm passado, os nomes mais destacados da co-zinha portuguesa, como con-correntes ou pelo júri. Compro-metido com os avanços da contemporaneidade da cozinha o CCA tem este ano o mote “Está na tua mão”. O vencedor terá a oportunidade de estagiar na-quele que é considerado o me-lhor restaurante do mundo pe-los 50’s Best Restaurants, El Celler de Can Roca, em Girona, ir à Noruega acompanhar a pesca do bacalhau e receber um cheque de mil euros oferecido pela Makro.

PJ de Setúbal investiga suspeitas de fraude e desvio de subsídios em associações

A PJ de Setúbal anunciou ontem, sexta-feira, que fo-ram feitas buscas em três

associações empresariais e numa sociedade comercial por suspeita de fraude e desvio de subsídios, em valor superior a 400 mil euros. «O inquérito teve início numa participação da Direção Geral das

Atividades Económicas, por sus-peita de justificação fraudulenta de custos», no âmbito dos incenti-vos atribuídos entre 2007 e 2012, refere a PJ em comunicado. O Departamento de Investi-gação Criminal de Setúbal pro-cedeu à realização de buscas em três associações empresa-riais e numa sociedade comer-

cial que, alegadamente, lhes prestou serviços no âmbito do desenvolvimento de projetos contratados com o IAPMEI, para modernização dos centros urbanos. «Foram constituídos 5 argui-dos e apreendida documentação e suportes informáticos», frisa a mesma fonte.


LOCALSEIXAL CONHECER O PATRIMÓNIO EM CAMINHADA SAUDÁVEL Este sábado realiza-se o circuito turístico entre o moinho de maré de Corroios e a Ponta dos Corvos. As inscrições estão abertas. A caminhada tem início às 9 horas, junto ao portão do moinho de maré de Corroios, segue até à Ponta dos Corvos e regressa pela praia da Ponta do Mato. A chegada está prevista para as 12.30 horas. O trajeto percorre o sapal de Corroios, uma área de cerca de 50 hectares que constitui um dos ecossiste-mas mais ricos do concelho e dá a conhecer antigas indústrias, quintas com histórias de princesas, praias e paisagens únicas do estuário do Tejo e de Lisboa. A participação custa 5,50 euros por pessoa e é gratuito a crianças até 12 anos.

MONTIJO UNIVERSIDADE SÉNIOR ABRE-SE À COMUNIDADE A Semana Aberta da Universidade Sénior arrancou dia 6, com a exposição de artes decorativas e heráldica, no átrio do edifí-cio dos paços do concelho. Um momento que reuniu alunos, professores, técnicos da Universidade Sénior e, igualmente, o presidente da Câmara, Nuno Canta, entre outros. Na passagem do 10.º aniversário da US, Nuno Canta classificou-a como «elemento fundamental da nossa polí-tica de aprendizagem ao longo da vida. Queremos que a igualdade de acesso dos mais velhos à educação e ao conhe-cimento seja um direito essencial dos nossos cidadãos», afirmou. A exposição reúne vários trabalhos dos alunos, desde quadros a vitrais, passando por símbolos heráldicos a trabalhos executados em diversos objetos e materiais.

SINES UMA NOITE MÁGICA PARA AS CRIANÇAS NA BIBLIOTECA A biblioteca de Sines é palco, este sábado, de uma noite mágica e diferente para as crianças dos 7 aos 12 anos. Afinal o que se passa na biblioteca durante a noite? Será que os livros ficam sossegadinhos a descansar nas prateleiras de tanto serem mexidos, tocados e folheados durante o dia? Ou será que têm vida e saltam das estantes, correm, riem, brincam e reto-mam conversas interrompidas? É para desvendar este mistério que a biblioteca convida as crianças a participarem nesta aventura. Pretende-se fomentar o gosto pela leitura e chamar a atenção para o papel fundamental dos livros na infância, proporcionando uma noite diferente e mágica com leituras de histórias, jogos e muitas aventuras pela noite dentro.

SETÚBAL PEDU DE 6,8 MILHÕES APROVADO O Plano Estratégico de Desenvolvimen-to Urbano (PEDU) para Setúbal, um investimento de 6,8 milhões de euros com 10 ações para melhoria da qualida-de urbanística, foi aprovado pelo Estado, o que permite à autarquia candidatar os projetos a apoios comunitários. Mobili-dade Urbana Sustentável, Regeneração Urbana e Ação Integrada para as Co-munidades Desfavorecidas são os três eixos de intervenção definidos naquele programa nacional, que permite que as autarquias possam candidatar projetos de investimento ao Portugal 2020, com financiamento a 50 por cento de fundos europeus. Setúbal oficializou, a 31 de maio, o PEDU em cerimónia realizada em Santa Maria da Feira.

GRÂNDOLA VILA MORENA ACOLHE ENCONTRO DO ASSOCIATIVISMO Grândola recebe este fim-de-semana, o 1.º Encontro do Movimento Associativo. A iniciativa, organizada pelo município, visa dar a conhecer o trabalho desen-volvido pelas associações e clubes do concelho. O programa do encontro apre-senta atividades culturais, desportivas e recreativas abertas à população e que vão decorrer um pouco por todo o con-celho terminando no domingo no jardim 1º de Maio com uma mostra associativa e uma festa popular. Das 46 entidades que têm protocolo de colaboração com o município 35 associaram-se a este en-contro. Recorde-se que o município as-sinou em maio passado, protocolos com 22 associações culturais e recreativas.

MOITA SEMANA GASTRONÓMICA DÁ A PROVAR SABORES DA TERRA Até ao dia 19, decorre no concelho mais uma quinzena gastronómica “Sabores de Cá” que tem por objetivos divulgar e valorizar a gastronomia local e a restau-ração do concelho. São 36 o número de pratos diferentes que vai poder provar, em 18 restaurantes aderentes, em dife-rentes freguesias, alguns dos quais com preços especiais neste período.Aproveite ainda para assistir às aulas de culinária de cavala e carapau que vão ter lugar nos mercados da Moita (17), da Baixa da Banheira/Sul (18), em parce-ria com a DocaPesca e com o apoio da Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa. As inscrições são gratuitas e podem ser efetuadas no posto de turismo da Moita.

PALMELA PETISCOS E VINHOS DÃO AS BOAS VINDAS AO VERÃO O município e a Associação da Rota de Vi-nhos da Península de Setúbal/Costa Azul promovem os fins de semana gastronó-micos do petisco a 17, 18, 19, 24, 25 e 26.Esta é a novidade da promoção gastronó-mica “Palmela, Experiências com Sabor!” que, desde 2011, tem vindo a consolidar a notoriedade da marca Palmela como território associado à gastronomia e aos produtos locais de qualidade. Os petiscos mais tradicionais da região surgem, aqui, com receita clássica ou em propostas ino-vadoras, sempre em harmonização com os vinhos da Península. O queijo de Azeitão e outros queijos de ovelha, os enchidos, o choco frito, as pataniscas, os caracóis, as conservas, as moelas ou as saladinhas variadas são presença obrigatória à mesa.

SANTIAGO DO CACÉM MUNICÍPIO QUER FREGUESIAS SEPARADAS A Presidência nas Freguesias decorreu a 1, 2 e 8, na União de Freguesias de San-tiago, St.ª Cruz e S. Bartolomeu da Serra, um território com 208,13 quilómetros quadrados. A reforma administrativa juntou, em 2013, as três freguesias. O edil reafirma a firme oposição dos órgãos autárquicos a esta nova realidade. «No terreno, conseguimos perceber que, por mais esforços que as autarquias façam, o que é certo é que esta medida veio a tornar-se prejudicial». Nesta visita, fo-ram realizados plenários com as popula-ções para as ouvir «porque entendemos que este processo tem de ser revertido, no sentido de voltarmos a ter as três fre-guesias. Em S. Bartolomeu a população pretende que freguesia passe novamente a ser autónoma com Junta própria».

ALCÁCER DO SAL TRIBUNAL VOLTA A TER JULGAMENTOS O edil Vítor Proença foi recebido dia 14, pela ministra da Justiça, Francisca Van Dunem. A reunião destinou-se a solicitar à ministra a devolução de competências para o tribunal, esvaziado de todas as competências pelo Governo PSD/CDS.A ministra garante que o tribunal passar a ter competências genéricas recebendo julgamentos, nomeadamente o cível e o criminal, em crimes puníveis com pena de prisão não superior a 5 anos. Quanto à família e menores, a ministra admitiu que ocorram audiências em videoconfe-rência de modo a evitar deslocações das pessoas. As medidas podem entrar em vigor no início de 2017. O edil considera que «o tribunal deixará de ser seção de proximidade».

BARREIRO EXECUTIVO PASSA A ‘PENTE FINO’ A FREGUESIA DO LAVRADIO Eleitos da Câmara e da União das Fregue-sias do Barreiro/Lavradio visitaram, dia 15, alguns locais da freguesia do Lavradio para analisar questões relacionadas com a requalificação de arruamentos. Na rua Cárcamo Lobo, está prevista a desativa-ção da estação elevatória e a ligação do coletor de águas residuais domésticas à estação elevatória do Lavradio. A obra tem investimento de 1 milhão e 700 mil euros. Está previsto o arranjo da rotunda e envolvente na Av.ª das Nacionalizações e a substituição dos coletores de sane-amento e arranjo de estacionamento e arruamentos na Almirante Reis e 6 de janeiro. Na praceta dos Lusíadas será arranjado o pavimento, bem como na rua das Índias e na praceta Teófilo Monte.

SESIMBRA PEIXE-ESPADA BRANCO É ALVO DE EXPOSIÇÃOO peixe-espada branco foi, até há cerca de duas décadas, uma das espécies que maior desenvolvimento económico levou a Sesimbra. Tradicionalmente captu-rado na costa pelas “barcas do alto”, a sua progressiva escassez fez com que fosse pescado em pontos cada vez mais distantes, o que originou a aquisição de barcos de maior dimensão. Entre os anos 70 e 90, a frota de Sesimbra desta espécie, composta por dezenas de embarcações, tornou-se numa das mais importantes do país. A história pode ser recordada na exposição de fotografia A Frota do Peixe--espada Branco em Sesimbra, que está patente na Av.ª 25 de Abril. Descendente de família sesimbrense de pescadores e armadores do cerco, demonstrou desde novo interesse pelo levantamento foto-gráfico das embarcações.

ALCOCHETE PESCADORES TÊM NOVO ESPAÇO DE CONVÍVIO A associação de pescadores inaugu-rou dia 4, a nova sede, situada na rua do Norte, na presença de associados e amigos, que podem agora usufruir de um novo espaço de convívio, que disponi-biliza também as condições necessárias para a realização de ações de forma-ção e demais eventos promovidos pela associação. Financiada na totalidade, a intervenção que possibilitou a concre-tização da nova sede dos pescadores de Alcochete foi aprovada pelo Programa Operacional de Pesca, no âmbito do eixo “Desenvolvimento Sustentável das Zonas de Pesca”, que, além das obras de requa-lificação da sede, possibilitou também a aquisição de uma embarcação, que vai assegurar o transbordo dos pescadores para as suas embarcações.

ALMADA SESSÃO PÚBLICA PARA DEBATER A REVISÃO DO PDM O município vai promover uma sessão pública sobre a revisão do Plano Diretor Municipal. A sessão realiza-se dia 20, às 21 horas, no Fórum Romeu Correia, em Almada. O objetivo é informar os partici-pantes dos trabalhos de revisão do PDM de Almada atualmente em curso. Depois da fase de ‘Caraterização Territo-rial e Diagnóstico Prospetivo’, terminado que está o Quadro Prévio ao Ordena-mento, importa agora promover a sua discussão. Este documento antecede a construção da Proposta de Plano e apresenta vários elementos que serão o ponto de partida para a fase seguinte do processo de revisão do PDM de Almada.


POLITICA

DAS COISAS NASCEM COISAS

José Teófilo DuarteDesigner | Art director

A cidade dos desenhos

A Festa da Ilustração continua a preencher os espaços de exposições da cidade. E as activi-dades paralelas e complementares também.

Na Casa d’Avenida vai haver hoje grande animação. Começa às três da tarde. Vamos ouvir a cravista Ana Bagulho e o poeta/recitador Nuno Moura. Histórias com música para grandes e pequenos. Depois, a partir das 16:30, a editora Douda Correria fará uma apresentação do seu precioso trabalho na área da edição infanto-juvenil. A sessão estará a cargo de Lígia Soares, Nuno Moura, Joana Bagulho e Miguel Castro Caldas. Na segunda-feira, e ainda na Casa d’Avenida, Benita Prieto e Maurício Leite contarão histórias com sotaque brasileiro. Adivinha-se um tempo divertido. As exposições de ilustração que lá decorrem são de primeira tinta. Gémeo Luís, Madalena Matoso, Bernardo Carvalho, Yara Kono, Graça Pinto Basto e Lourdes Sendas compõem o vistoso ramalhete. Visita obrigatória, digo eu.

No próximo fim de semana vai haver festa rija na Festa. Sexta-feira é a vez do músico-designer Óscar Silva subir ao estrado com o seu amigo Ricardo Martins. Escreveram “Massala”, disco a que vários críticos afixaram o rótulo de audição recomendada. Jibóia é o nome do projecto e neste trabalho a cobra troca de pele, mas mantém a dança e o psicadelismo como menu principal. É na Casa da Cultura, a partir das onze e meia da noite.

E no sábado temos André Carrilho a completar o último painel do projecto Desenhar Em Cima da Conserva. A exposição está no Museu do Trabalho. Conta histórias de sereias, marinheiros e conservas de peixe. Ilustraram-na nomes como Nuno Saraiva, Susana Carvalhinhos, Lord Mantraste, João Maio Pinto, Pedro Brito, Pierre Pratt, Cristina Sampaio, Dileydi Florez, Pedro Lourenço e Alberto Faria. André Carrilho vai agora riscar as placas. Completa assim a colecção com intervenção ao vivo. Será um privilégio assistirmos a esta intervenção do mais internacional dos ilustradores. Dia 25, às 17:30.

Todas as outras exposições continuam a preencher as paredes das galerias que a cidade conhece. Todas de visita recomendada. Também as sessões de cinema com ilustrações dentro continuam o seu caminho. No próximo dia 16 será a vez de inundar a tela o filme O Gato do Rabino, de Joann Sfar e Antoine Delesvaux. E no dia 30 será projectado Cor da Pele, de Laurent Boileau e Jung Hein. Todas estas projecções ocorrem na Casa da Cultura.

E pronto, a gente encontra-se por aí. Uma boa Festa para todos.

INICIATIVA DECORRE ESTE DOMINGO EM SETÚBAL, NAS INSTALAÇÕES DO INATEL

V congresso do Livre prepara trabalho para as autárquicas de 2017

O V Congresso do partido LIVRE de-corre este domingo,

em Setúbal, nas instala-ções do Inatel. O encontro ocorre no momento em que o partido inicia o pro-cesso de primárias para a escolha dos candidatos à Assembleia Legislativa Regional dos Açores e em que inicia os preparativos para as Autárquicas de 2017. A situação europeia, os movimentos pró-demo-cratização da Europa, (en-tre os quais se inclui o DIEM25 de Yanis Varou-fakis) e a filiação do LIVRE num partido político pan--europeu é outro dos as-suntos propostos para de-bate. O V Congresso do LI-

VRE conta ainda com in-tervenções ou mensagens de convidados como José Sá Fernandes, vereador com o pelouro “Estrutura Verde e Energia” da Câma-ra Municipal de Lisboa, eleito como independente nas listas do Partido So-cialista; Kate Shea Baird, responsável pela política externa do Barcelona en Comù; Luís de Sousa, pre-sidente da Transparência e Integridade Associação Cívica (TIAC); Mónica Frassoni, co-presidente do Partido Verde Europeu; Neil Lawson, responsável da Compass; e Rui Mar-tins, representante do Mo-vimento pela Democrati-zação dos Partidos Políticos. O congresso tem a se-

guinte ordem de traba-lhos: eleição da mesa e abertura do congresso; votação do regimento do congresso; alterações es-tatutárias: alterações ao regulamento da assem-bleia; apresentação e de-bate das propostas relati-

vas à filiação internacional do LIVRE; votação das re-soluções relativas à filia-ção internacional do LI-VRE; ponto de situação financeira do LIVRE, apre-sentação e votação do or-çamento para 2016, entre outros temas.

LÍDER DISTRITAL DO PS «SATISFEITO» COM RECONHECIMENTO DO PARTIDO A NÍVEL NACIONAL

Socialistas do distrito ganham peso nos órgãos nacionais do partido

São dezanove os dirigentes socialistas do distrito nas cúpulas nacionais do PS, com destaque para os dois presidentes de câmaras, Nuno Canta e Nuno Mascarenhas, Raul Cristovão e alguns membros do governo. Ana Catarina Mendes viu consolidada a posição de secretária-geral adjunta.

Estou muito satisfeito com o reconheci-mento conferido aos

militantes e a federação de Setúbal nos órgãos nacionais do PS. Esta re-presentação é mais uma manifestação de que o PS olha o distrito com muita atenção». Foi com estas palavras que o presiden-te da distrital do PS de Setúbal, António Mendes, comentou as recentes posições assumidas por militantes socialistas do distrito nos órgãos de cú-pula a nível nacional. Segundo a apreciação de António Mendes, o dis-trito reforçou a sua pre-sença nos órgãos nacio-nais do PS, elegendo 19 dirigentes para a Comis-são nacional, consideran-do ter sido «a maior re-presentação de sempre da federação de Setúbal» nos

órgãos máximos do PS entre congressos. Os presidentes das câ-maras de Montijo e Sines, Nuno Canta e Nuno Mas-carenhas, respetivamente, foram os primeiros indica-dos pelo distrito, logo se-guido de Catarina Marceli-no, secretária de Estado da Igualdade e Cidadania. Amélia Antunes, ex-presi-dente da câmara do Monti-jo, manteve-se neste órgão por indicação do distrito, bem como Carlos Trinda-de, que entrou na quota da Tendência Sindical Socia-lista. Raul Cristóvão, res-ponsável distrital autár-quico e presidente da concelhia de Palmela, foi eleito para a Mesa da Co-missão Nacional, acompa-nhando a equipa liderada por Carlos César, presiden-te do partido, na condução dos trabalhos da CN.

Ana Catarina Mendes confirmada como “segunda” a nível nacional

Na reunião da Comissão Nacional, que decorreu quarta-feira, Ana Catarina Mendes foi confirmada como Secretaria-Geral Adjunta e Coordenadora da Comissão Permanente, numa votação em que teve apenas 10 votos bran-

«

cos contra 210 a favor. Na mesma reunião, foi eleita também a Comissão Politica Nacional, em que se mantiveram Eduardo Cabrita, Euridice pereira e Vítor Ramalho, reentran-do neste órgão Pedro Marques, ministro do Pla-neamento e das Infra-es-truturas, e Teresa almeida, que sobe a este órgão res-trito pela primeira vez.


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ESCOLA DE EXCELÊNCIA COMEMORA 25 ANOS DE INTENSA ATIVIDADE NO MONTE CAPARICA

EPED prepara mais oferta em novas áreas de formação adequadas ao mercado

Formar para a excelência jovens e adultos é a missão principal da EPED, que comemora no próximo ano 25 anos de atividade. No seu longo percurso foi ganhando reconhecimento e certificações.

A celebrar 25 anos de existência, a Escola Profissional de Edu-

cação para o Desenvolvi-mento, localizada no Mon-te de Caparica, em Almada, orgulha-se de ao longo da sua atividade ter diploma-do mais de 3 mil jovens. Atualmente com 260 alunos, a EPED leciona cursos de Técnico de Ges-tão do Ambiente, Técnico de Análise Laboratorial, Técnico de Gestão e Pro-gramação de Sistemas In-formáticos, Técnico de Eletrónica e Telecomuni-cações, Técnico de Gestão e Animador Sociocultural.

Neste momento estão a es-tagiar 80 alunos em 65 empresas/instituições, em toda a área da Grande Lis-boa. A EPED está, neste mo-mento, a finalizar a imple-mentação do Sistema de Gestão da Qualidade para certificação pela norma ISSO 9001:2008. A EPED, propriedades da COPEFAP, Cooperativa de Ensino,CRL,iniciou a sua atividade com o curso profissional de Técnico de Gestão do Ambiente, mas, nos anos seguintes, foi di-versificando a sua oferta formativa. Os cursos têm a

duração de 3 anos, confe-rem equivalência ao 12.º ano e possibilitam a conti-nuidade dos estudos no ensino superior e um certi-ficado de qualificação pro-fissional de nível IV.

Novos mercados exigem novas áreas de formação

Em 2000, a EPED consti-tui-se como entidade for-madora externa do IEFP, tendo-lhe sido atribuído, até 2008, os cursos de Técnico Comercial, Técni-co de Farmácia, Técnico de Eletrónica, Técnico de Qualidade e Técnico de

Laboratório. Em 2004, a EPED foi convidada pela Agência Nacional para a Qualifica-ção e o Ensino Profissio-nal, para integrar as várias equipas de trabalho que conduziram as reestrutu-rações curriculares dos cursos profissionais de ní-vel secundário. Em 2006, na criação dos referen-ciais para o Catálogo Na-cional de Qualificações, a referida agência convidou, mais uma vez, a EPED a integrar as equipas de conceção dos cursos de Educação e Formação de Adultos.

QUALIFICAR E FORMARPARA A EXCELÊNCIA

A COPEFAP pretende, através da sua missão, visão e valores, qualificar e formar para a excelência, jovens e adultos, cumprindo a legislação e melhorando conti-nuamente a sua eficácia.Aposta também na realização pessoal dos jovens, pro-porcionando, designadamente, a preparação adequa-da para a vida ativa. E em proporcionar os mecanis-mos de aproximação entre a escola e o mundo do trabalho; uma informação integral e integrada dos jo-vens, qualificando-os para o exercício profissional e/ou para o prosseguimento de estudos; prestar servi-ços educativos, formativos e técnicos à comunidade; e ajudar a desenvolver nos cidadãos que forma, ferra-mentas que lhes permitam continuar a desenvolver competências sociais e técnicas para o futuro.

E em 2008, a EPED tor-nou-se entidade formado-ra de cursos EFA e unida-des modulares certificadas. Foram ministrados cursos em regime diurno, para adultos desempregados e cursos pós-laborais para formandos ativos, e, ao mesmo tempo, foram con-

cebidos cursos baseados em unidades modulares certificadas. Agora abre um novo ciclo, preparando o futuro, alargando a sua oferta para novas áreas de for-mação, por forma a dar resposta à evolução do mercado de trabalho.

ENSINO E FORMAÇAO PROFISSIONAL


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ATEC - ACADEMIA DE FORMAÇÃO NASCEU EM 2013 FRUTO DO EMPENHA DO AUTOEUROPA E PARCEIROS

Formação Profissional Qualificante e de Especialização

A ATEC – Academia de Formação nasceu em 2003 fruto da inicia-

tiva e empenho de três multinacionais, Volkswa-gen Autoeuropa, Siemens e Bosch, e da Câmara de Co-mércio e Indústria Luso--Alemã, que decidiram in-vestir numa academia de formação e consultoria que concentrasse o seu know-how formativo, bem como as suas competên-cias, equipamentos e pro-cessos, fatores que a distin-guiriam no mercado das demais academias. Expan-dir a Formação orientada para a prática de acordo com o sistema dual alemão para fortalecer a indústria foi a ideia inspiradora. A atividade da ATEC assenta na Formação Pro-fissional, quer se trate da qualificação profissional de jovens à procura do pri-meiro emprego, quer do aperfeiçoamento, recon-versão ou reciclagem de desempregados à procura de novo emprego. Detemos também uma oferta formativa para em-presas e particulares que

ALGUNS DADOS E FACTOS SOBRE A ATEC – ACADEMIA DE FORMAÇÃO• desenvolvecursosparajovenseadultosnasmodalidadesdeAprendizagem,deEduca-çãoeFormaçãodeAdultosedeEspecializaçãoTecnológica;• oferecemaisde20saídasprofissionaisnasmodalidadesindicadas;• alémdasinstalaçõesdePalmelaePorto,desenvolveformaçãoemBraga,Aveiro,Cascais,SãoJoãodaMadeira,SineseViseu;• registouem2015umamédiade1252formandosemformação;• jácertificoumaisde4.000aprendizes;• temmaisde20medalhasatribuídasaformandosemcampeonatosdasprofissõesnacio-naiseinternacionais(PortugalSkills,EuroSkillseWorldSkills);• fomentaaparticipaçãodosformandosemprogramasdeempreendedorismo,tendoumgrupoalcançadoem2016o1ºlugareem2015o2ºlugarnacompetiçãonacional“aEmpresa”daJuniorAchievement;• dispõedeumvastocatálogode formaçãodirecionadoparaomercadoemgeralcomvistaàmelhoriaoureciclagemdecompetências;• oferecesoluçõesdeformação,teambuildingeoutrasatividadesformativasàmedidadasnecessidadesdasempresas;• disponibilizaàsempresasconsultoriatécnicaeoperacional;• nototalministroumaisde12.500.000horasdeformaçãodesde2004.

Visite-nos em www-atec.pt!

visa conseguir o acréscimo de competências dos re-cursos humanos, ajudando a desenhar, implementar e manter programas de de-senvolvimento quer técni-co quer comportamental adaptados aos seus valores e objetivos. A qualidade da forma-ção ministrada pela ATEC, aliada às elevadas taxas de empregabilidade dos seus formandos, tem-se refleti-do num aumento significa-tivo do número de forman-dos que procuram a Academia para a obtenção de competências profissio-nais. Em 2015 estiveram emformação uma média de 1.250 formandos que fre-quentam opções formati-vas em diversas áreas como:Automação,Robóti-ca e Controlo Industrial, Soldadura, Gestão de Redes e Sistemas Informáticos, Programação, Telecomuni-cações, Tecnologia Meca-trónica,Eletrónica,Maqui-nação e Programação CNC, Manutenção Industrial. Em2016apresentamosmais dois novos cursos de

Especialização Tecnológi-ca.Vaiterinícioa1ªediçãodo Curso EspecializaçãoTecnológica em Gestão eControlo de Energia em Palmela e Porto. A competi-tividadeimpõequeasem-presas tenham quadros técnicos cada vez maisqualificados e preparados para fazer face às necessi-dades dos mercados.Apósum trabalho conjunto com várias empresas do setor, a ATEC criou um curso onde os profissionais estarão ap-tos para desenvolver ativi-dades de projeto, planea-mento, gestão, controlo, instalação, manutenção e reparaçãodesoluçõesqueenvolvam equipamentos elétricos, eletromecânicos, de automação e comando. Em outubro terá inicio o Curso de Técnico Especia-lista em Cibersegurança. A Cibersegurança é uma pre-ocupação atual que neces-sita de profissionais espe-cializadosquemonitorizemeventos no ciberespaço, detetem ameaças à ciberse-gurança e respondam a si-tuações anómalas e inci-dentes que possam existir.

ENSINO E FORMAÇAO PROFISSIONAL


CULTURA

TEXTO ANTÓNIO LUISIMAGEM SM

Matilde Mourão eleita Miss Alcácer do Sal

Matilde Mourão, de 17 anos, foi eleita Miss Alcácer do

Sal, no dia 10. A eleição decorreu no auditório da cidade. A iniciativa, orga-nizada pela Miss Repúbli-ca Portuguesa, contou com o apoio do municí-pio e de vários patrocina-

dores da cidade que se associaram à iniciativa e ofereceram presentes às concorrentes. Dez candidatas desfi-laram no auditório em três momentos (calças de ganga e t-shirt oferecida pela autarquia), com rou-pa da loja “Valentina” e em vestido de noite, da autoria do estilista Rafael Freitas, que vestiu tam-

bém as apresentadoras, duas antigas misses. O auditório contou com casa cheia, amigos, familiares e público em geral que apoiaram as suas candidatas. No final, o júri presidido por Isidro de Brito, responsável pela Miss República Portugue-sa (detentora da patente do concurso), atribui o 1.º lugar à jovem nascida em

Marchas mostram surpresas ao júri na praça de touros

As 10 coletividades participantes nas marchas de Setúbal

apresentaram-se no dia 11 à noite na Av.ª Luísa Todi e desfilam em competição este fim-de-semana na praça Carlos Relvas. A competição arranca às 22 horas, com bilhetes a 2,5 euros para a geral, 3 para as cadeiras e 4 para os lugares de camarote. As crianças até 10 anos não pagam. As dez coletividades participantes, a competir para a classificação geral e por diversos prémios es-pecíficos, desfilam sob o

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olhar do júri, composto por Ângela Pinto (presi-dente), Teresa Varela (ce-nografia), Rita Vilhena (coreografia), Ana Sabino (figurino), António Bento (letra), e Marco Batista (música). Ontem competiram o Bairro Santos, as Pontes, a Fonte Nova, o Faralhão e “Os 13”. Este sábado é a vez de Brejos de Azeitão, Perpétua Azeitonense, Bi-cross, ACTAS e Indepen-dente. Os resultados são di-vulgados no domingo na página da internet do mu-nicípio.

Alcácer, que vai agora participar na eleição final da Miss República Portu-guesa que está agendada para 30 de julho, no mos-teiro da Batalha. A 2.ª dama de honor é Ana Batista, de 19 anos, e a 1.ª dama de honor tem 17 anos e chama-se Mariana Botas. A iniciativa contou com três momentos musicais, a cargo da professora Vera Letras, com a demonstra-ção de Zumba da Ritmus d’Alcácer. Depois atuou o grupo de Sevilhanas da So-ciedade Filarmónica Pro-gresso Matos Galamba. Antes do anúncio das ven-cedoras, a artista alcace-rense, Maria Mirra, subiu ao palco para a sua atua-ção. Ao ouvir o seu nome, Matilde Mourão disse estar «muito feliz por ter sido eleita», sentido-se «orgu-lhosa por representar a sua terra na final do Miss Re-pública Portuguesa».


CULTURA

Depois de mais um jogo de Portugal, ve-nha festejar com o

projeto municipal Montijo “Lugar de Encontros” e com a música de João da Ilha, num concerto me-morável este sábado, às 22 horas, no jardim Casa Mora. Dono de uma voz cáli-da e intimista, João da Ilha é um artista natural da Ilha Terceira e estabeleci-do em Setúbal, onde aper-feiçoou as suas habilida-

O musical da minha vida”, de Filipe La Fé-ria, que ao fim de um

mês e meio em cena conta já com mais de 25 mil es-pectadores no Casino Esto-ril. Num grande e inesquecí-vel espetáculo que marca os 50 anos de teatro de Filipe La Féria, o musical, apre-senta os seus mitos, as suas vedetas, os filmes que o marcaram, o teatro, a músi-ca, a literatura que são o ponto de partida para uma maravilhosa aventura no salão preto e prata. «50 anos de teatro afi-nal não é muito tempo. On-tem era ainda a criança que nasceu numa aldeia perdi-

João da Ilha promete concerto memorável no jardim Casa Mora

“Musical da minha vida” já foi visto por mais de 25 mil espetadores

des de composição, arranjos, interpretação e conhecimento do mundo da música. O álbum de estreia “Amanhecer” surgiu na sequência do EP “Pulsa-ção” (Ed. Autor, 2009) como progressão natural de uma ideia musical que se afirma num estilo pró-prio, cruzando música tradicional, sobretudo de raízes açorianas, com correntes contemporâne-as da música popular, que

vão do pop ao jazz pas-sando pela world music… São os sons do Atlântico! Em 2015, João da Ilha dedicou-se a um novo pro-jeto de música instrumen-tal produzido por Vasco Ribeiro Casais – “Som das Esferas”, e atualmente pre-para novas canções para o álbum sucessor de “Ama-nhecer”. Não perca mais um grande momento do proje-to municipal “Lugar de En-contros”.

da na planície alentejana, junto a terras espanholas, que reinventava pequenos sonhos fantásticos como se o mundo fosse um palco, um ecrã de cinema, uma melodia saída de um miste-rioso aparelho de rádio», recorda Filipe La Féria. «Um artista, um escritor, um poeta fala sempre de si próprio, das suas recorda-ções mais profundas, afe-tos, feridas, sonhos impos-síveis. Neste musical caminho na saudade do tempo acreditando que o futuro é a aurora do passa-do. Convido-os a atraves-sarem o espelho da minha memória e a olharem para

SEIXAL18SÁBADO21H30METROPOLITANA DE LISBOA DÁ CONCERTOFÓRUM CULTURAL

Sete solistas da Orquestra Metropolitana de Lisboa apresentam peças de Ludwig van Beethoven e Wolfgang Amadeus Mozart. Nuno Vaz e Jérôme Arnouf, nas trompas, Liviu Scripcaru e Daniela Radu, nos violinos, Valentin Petrov, na viola, Jian Hong, no violoncelo, e Vladimir Kouznetsov, contrabaixo, são os músicos que se apresentam em palco para interpretar Sexteto, Op. 81b (1795), do compositor alemão Ludwig van Beethoven, e Divertimento, KV247 Londrino (1776), do austríaco Wolfgang Amadeus Mozart.

SESIMBRA18SÁBADO21H30A FESTA VAI À PRAÇATEATRO JOÃO MOTA

“A festa vai à praça” é a revista popular, pelo Grupo de Teatro Amador De Vez em Quando, que nos conta as histórias do Ti Evaristo. Depois de uma lua-de-mel frustrada, o Ti Evaristo decide refugiar-se num retiro espiritual. Como seria de esperar, o retiro vai ser tudo menos espiritual e o célebre taberneiro vê na sua nova residência uma oportunidade para mais um dos seus mirabolantes negócios. Com vedetas nacionais e internacionais, conhecidos e amigos de uma vida inteira, o hilariante e bonacheirão amigo do tinto e da farra vai viver mais uma atribulada aventura.

ALMADA18SÁBADO21H00FESTIVAL NACIONAL DE FOLCLORECOMPLEXO DOS DESPORTOS “CIDADE DE ALMADA” O 15.º Festival Nacional de Folclore, que decorre junto ao pavilhão, conta com a participação de grupos provenientes de várias localidades, num espetáculo caracterizado pela riqueza e diversidade do folclore nacional. Além do Rancho de Vale Flores, participam ranchos de Vila Nova do Ceira; St.ª Comba Dão; Fronteira; Chamusca e Fernão Ferro.

SANTIAGO18SÁBADO21H30GUITARRAS DO CONSERVATÓRIO DE SETÚBALAUDITÓRIO ANTÓNIO CHAÍNHO Não perca o concerto da classe de guitarras do Conservatório Regional de Música de Setúbal, que inclui a participação dos alunos de Guitarra Clássica da Escola Municipal de Música de Santiago do Cacém.

BARREIRO18SÁBADO11H00É TEMPO DE “HORA DO CONTO” BIBLIOTECA DO BARREIRO

A Hora do Conto é dedicada ao livro “A mãe que chovia”, de José Luís Peixoto, promovida pelo CAFAP da Associação NÓS (Centro de Apoio e Aconselhamento Parental), na sala de conto da biblioteca. A iniciativa é dirigida a famílias com crianças com idades entre os 4 e os 10 anos.

PALMELA19DOMINGO16H00DANÇAS TRADICIONAIS EUROPEIAS BIBLIOTECA DE PALMELA

Leónia de Oliveira é a monitora de dança e organizado-ra dos bailes mensais na biblioteca. Desta vez, a animação está a cargo dos Laefty Lo. Nascido em 2008, este grupo resulta do encontro de vários músicos com o mesmo objetivo: a recriação de coreografias de matriz rural de vários países e de várias épocas, desde a Idade Média até à contemporaneidade. Os Laefty Lo são Jorge Anacleto (guitarras), Luísa Côrte (concertina/flautas de bisel), Martin Keates (sanfona), Patrícia Vieira (coreo-grafias) e Vitor Cordeiro (flautas de bisel barrocas e renascentistas, gaita galega e musette béchonnet).

AGENDA

os vossos rostos mais feli-zes no deslumbramento leviano de uma noite ou de uma tarde em que uma canção, um poema, um bailado os faça, por uma hora e meia, entrarem em cena no efémero palco do “Musical da Minha Vida”», conclui Filipe La Féria.

Além de Alexandra, Dora, Pedro Bargado, Sissi Martins, Ruben Madureira, Cláudia Soares, David Ri-pado, Sofia Noronha, Da-niel Galvão, Catarina Mou-ro e João Frizza, o musical conta com 16 bailarinos e uma orquestra ao vivo, di-rigida por Telmo Lopes.

A Oficina de Artes Ma-nuel Cargaleiro, edifí-cio projetado pelo ar-

quiteto Siza Vieira na Quinta da Fidalga, em Ar-rentela, Seixal, abre ao pú-blico este sábado, dia 18 de junho. A cerimónia de abertu-ra está agendada para dia 17 de junho, às 15 horas, e será marcada pela inaugu-ração de uma exposição do mestre Manuel Carga-leiro, composta por repro-duções de painéis de azu-lejo de oito obras emblemáticas do artista, como a fachada do Institu-to Franco-Português de Lisboa ou a estação do metro de Champs Elysées--Clémenceau, de Paris. A mostra reúne ainda trabalhos em azulejo de Siza Vieira, dando a co-nhecer um lado menos co-

nhecido do arquiteto, e que terão neste espaço um lugar de destaque. A inauguração da ex-posição e a abertura ao público da Oficina de Artes Manuel Cargaleiro repre-sentam «um momento cul-tural único, não só ao nível local, mas nacional, pois trata-se de celebrar a união entre o trabalho de Manuel Cargaleiro e Álva-ro Siza Vieira, dois nomes incontornáveis da arte e arquitetura portuguesas, com reconhecimento in-ternacional», refere fonte do município.

Oficina de Artes Manuel Cargaleiro abre este sábado no Seixal

O livro “Pare, escute e mude”, da autoria de Diana Patrício, é um

verdadeiro manual de ins-truções para o seu corpo. Mostra-lhe como alimenta-ção, stresse, emoções, exer-cício físico e sono são ele-mentos fundamentais para definir a nossa saúde. Explore o potencial de auto-cura do seu organis-mo com terapias naturais, como a naturopatia, ho-meopatia, shiatsu, podo--reflexologia e vários tra-tamentos naturais que pode utilizar em sua casa. E ainda: descubra os ali-mentos que são inimigos e

GANHE CONVITES PARA AS MARCHAS POPULARES DE SETÚBALGraças ao apoio da Câmara de Setúbal, temos convites para ofertar aos nossos leitores para assistirem à exibição das marchas populares esta sexta-feira e sábado, na praça de touros Carlos Relvas, a partir das 22 horas. É o ponto alto do certame, onde o júri irá avaliar a coreografia, o figurino, a cenografia, a letra, a música e as surpresas das dez marchas participantes. Para se habilitarem aos convites, os nossos leitores ape-nas terão de ligar 969 431 085 ou 918 047 918.

“Pare, escute e mude”apresenta estratégias eficazes para escutar o corpo e melhorar a saúde

os que são poderosos alia-dos; conheça as proprie-dades das ervas aromáti-cas; aproveite as vantagens da dieta vegetariana; re-pense a sua relação com a própria natureza. Sabia que através da sua íris, a naturopatia con-segue identificar proble-mas respiratórios? Sabia que o rosto, mais do que o espelho da alma, é o espe-lho do sistema digestivo? Sabia que a orelha tem um ponto que ajuda a acalmar o sistema nervoso? Sabia que através da planta dos pés é possível ajudar a tra-tar problemas de insónia?

“


DESPORTOINICIATIVAS DECORREM NOS PARQUES DE ALBARQUEL E DO BONFIM, NO JARDIM DA ALGODEIA E NO CLUBE DE TÉNIS

Mega parque Coca-Cola com atividades para toda a famíliaSetúbal Cidade Europeia do Desporto recebe, este sábado e domingo, a festa da final da competição juvenil de futebol Taça Coca-Cola, que inclui atividades desportivas paralelas, abertas à população.

O parque de Albarquel e o do Bonfim, o jar-dim da Algodeia e o

Clube de Ténis são os lo-cais que recebem o mega parque Coca-Cola, inseri-do na festa da final da pro-va organizada pela Refrige Coca-Cola e pela Praxis. Mais do que uma com-petição, a Taça Coca-Cola, que este ano teve início a 16 de abril com etapas no Funchal, Famalicão, Oei-ras, Viseu, Ribeira Grande e Silves, pretende constituir--se como um ponto de en-contro para toda a família. Com esse objetivo, em cada etapa regional está presente um parque te-mático, destinado a toda a população, com entrada

gratuita, onde podem ser praticadas diversas ativi-dades. Para Setúbal, por ser a cidade anfitriã da final da prova, a organização, a cargo da concebeu uma oferta mais alargada em quatro espaços diferentes, abertos nos dois dias, das 10 às 19h30. No parque do Bonfim, há ateliers de basquetebol, corfebol, escalada, esgri-ma, golfe, judo, motociclis-mo, orientação, pumptra-ck, slackline, taekwondo, ténis, ténis de mesa, tiro com arco e ioga. Estão previstas aulas de grupos e demonstra-ções de zumba, ioga, capo-eira, pilates e artes mar-

ciais, entre outras, bem como uma sessão de autó-grafos, no dia 18, às 18 ho-ras, com o motociclista Miguel Oliveira, vice-cam-peão em Moto3.

É também no parque do Bonfim que são entre-gues, dia 19, às 18h45, os prémios aos vencedores da Taça Coca-Cola 2016. Para a Algodeia estão

previstos ateliers de ande-bol, atletismo, basebol, da-mas, frisbee, jogos tradicio-nais, râguebi, voleibol e xadrez. No PUA, a população

pode participar em ateliers de canoagem, equitação, ginástica, saltos de tum-bling, bungee 4, remo e vó-lei de praia. Estão ainda previstos, dia 18, um pas-seio pedestre, com início às 10 horas, um workshop de pesca desportiva em alto mar, às 10h30, e boc-cia, das 10 às 12h30. No dia 19, às 10 horas, é ainda possível participar em atividades de BTT. Já o Clube de Ténis oferece, du-rante os dois dias, ateliers de ténis. A 14.ª edição Taça Coca--Cola tem as finais agenda-das para o Complexo de Atletismo de Setúbal no dia 19, às 15 horas, em femini-nos, e 16h30, masculinos.

Simone Fragoso está nomeada para o prémio de atleta feminina do ano

A atleta de Palmela, Si-mone Fragoso, é uma das atletas no-

meadas para o Prémio Atleta Feminina do Ano da Gala Honoris Sporting 2016. A iniciativa insere-se nas comemorações dos 110 anos do clube lisboeta que decorrerá no Coliseu dos Recreios. Simone Fragoso dis-putará o lugar com Cátia Azevedo (atletismo), Ka-tarina Larsson (triatlo) e Marta Onofre (atletismo). A “Passadeira Verde”

terá início às 20h45 para a receção aos convidados, seguindo-se o espetáculo durante o qual serão en-tregues os “Prémios Ho-noris Sporting”. Refira-se que a Gala Honoris Sporting pretende

reconhecer através dos prémios “Honoris Spor-ting” aqueles que, individu-al e coletivamente, contri-buíram para o engrandecimento do clube nas suas múltiplas dimen-sões, pelo talento e boas práticas desenvolvidas, honrando as insígnias do esforço, dedicação, devo-ção e glória. Os prémios dividem-se em quatro áreas e as vota-ções arrancaram a no dia 15, tendo os sócios a possi-bilidade de decidir quem são os vencedores.

50 equipas da regiãoparticipam no torneio ibérico “Copa do Guadiana”

A Copa do Guadiana, o maior torneio ibéri-co de futebol juvenil,

que decorre no Complexo Desportivo de Vila Real de Santo António, de 20 a 30 deste mês, conta com a presença de 50 equipas da região de Setúbal. No global, serão 4 mil atletas de 276 equipas e as-sociações de futebol juvenil de todo o país nas modali-dades de futebol de 11, de 7 e de 5. Vão estar em prova os melhores jogadores da atualidade dos diferentes escalões de futebol jovem. Este é um dos pontos altos da época para estes jovens atletas. Amora Futebol Clube, Futebol Clube Barreirense,

Grupo Desportivo Fabril e o Clube Desportivo Pi-nhalnovense são algumas das equipas sadinas que disputarão em campo a vi-tória, num torneio que fo-menta o convívio entre os jovens atletas, promove o futebol juvenil e estimula o intercâmbio das relações entre diversas associações e equipas desportivas. «Desde 2013, a Copa do

Guadiana já duplicou o nú-mero de participantes, e para o futuro, queremos ter ainda mais atletas presen-tes. Este ano, devido ao au-mento de equipas e de esca-lões, houve uma grande preocupação com a quali-dade do evento por forma a oferecer as melhores condi-ções aos jogadores e visi-tantes» refere João Morais, co-organizador da prova. A apresentação oficial

da 6.ª edição do Tor-neio Internacional In-

fantil de Futebol e Futebol de Praia Sesimbra Summer Cup – 2016 (SSC) aconteceu no passado dia 15 de junho, na Cidade do Futebol, em Oeiras, a nova sede da Fe-deração Portuguesa de Fu-tebol. Na cerimónia estive-ram, além da Comissão Organizadora do SSC, di-versas entidades oficiais e convidados. O torneio decorre de 29 de junho e 3 de julho, em vários campos de futebol

do concelho, e no campo de jogos da Praia do Ouro, em Sesimbra. A competição re-úne cerca de 90 equipas e mais de 2 mil participantes, em futebol 5, 7, 11, feminino e futebol de praia. O Sesimbra Summer Cup é organizado pela Junta de Freguesia do

Castelo, Grupo Desporti-vo de Sesimbra, Grupo Desportivo de Alfarim, Associação de Cultura e Recreio União Trabalha-dora Zambujalense e As-sociação de Desenvolvi-mento da Quinta do Conde, com o apoio do município local.

Sesimbra Cup envolve mais de 2 mil participantes

V. Setúbal vai participarna Algarve Football Cup

A equipa sénior do V. Setúbal vai partici-par na Algarve Foot-

ball Cup, torneio triangu-lar de pré-temporada, que irá ocorrer de 14 a 16 de julho, no estádio do Al-garve.

Além do VFC, a compe-tição conta com as presen-ças do Benfica, actual campeão nacional, e do Derby County, equipa in-glesa que disputa o Cham-pionship e que na época transata chegou às meias-

-finais do play-off de aces-so à Premier League. O Vitória abre o torneio frente ao Benfica, no dia 14, e defronta o Derby County, no dia seguinte, com am-bos os jogos a terem início às 20h30.


NEGÓCIOS

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TEXTO ANTÓNIO LUISFOTOGRAFIAS SM Portos de Sines

e do Algarve na Oceans Business WeekA APS – Administração

dos Portos de Sines e do Algarve marcou

presença na Oceans Busi-ness Week que decorreu no Centro de Congressos de Lisboa entre 2 e 4 de ju-nho, com um stand insti-tucional onde apresentou a atividade dos portos de Sines, Faro e Portimão.A Oceans Business Week é um espaço único de en-contro e de networking onde estiveram patentes empresas e entidades que relevam a importância do mar e dos oceanos no equilíbrio dos ecossiste-mas globais, na preserva-ção e valorização dos re-cursos marinhos, na gestão das plataformas continentais e na conecti-vidade internacional.

As principais temáticas relacionadas com o mar foram debatidas nas di-versas Conferências, Workshops e Seminários que reuniram as comuni-dades empresarial, cienti-fica, académica, político--institucional e sociedade civil. Paralelamente de-correu a Oceans Meeting que reuniu mais de 50 de-legações internacionais compostas por represen-tantes de alto nível gover-namental, para além de cientistas especializados no conhecimento dos oce-anos.Este evento foi organizado pelo Ministério do Mar e pela Fundação AIP, con-tando ainda com o alto patrocínio da Presidência da República.

JANELA ÚNICA PORTUÁRIA COM ATUALIZAÇÃO PREVISTA PARA BREVE

Ministra do mar elogiou potencialidades do porto de Setúbal

A ministra do Mar visi-tou na passada se-gunda-feira, o porto

de Setúbal, tendo sido re-cebida pela presidente do conselho de administra-ção, Lídia Sequeira. Na ocasião, Ana Paula Vitorino elencou as prio-ridades para o porto, no-meadamente a melhoria das acessibilidades marí-timas, a otimização dos acessos ferroviários e ro-doviários aos terminais e a atualização da Janela Única Portuária (JUP), in-vestimentos que serão in-tegrados num plano a apresentar em breve. Desde logo em draga-gens de aprofundamento e alargamento do canal da barra, para que navios com maiores dimensões pos-sam integrar o porto nas suas escalas, tornando-o mais competitivo num hin-

terland alargado, com o correlato incremento da segurança marítima. A melhoria das acessi-bilidades ferroviárias, ma-nutenção da rede existente e reordenamento que ob-vie a alguns constrangi-mentos, foram outras prio-ridades sublinhadas pela governante, alicerçadas numa assinalável tendên-cia de crescimento do transporte de mercadorias por via ferroviária, trans-porte esse que, sublinhe-

-se, é já de si significativo. E há mais um desafio a cumprir a breve trecho: a atualização da JUP, de for-ma a proporcionar uma maior simplificação e har-monização dos procedi-mentos administrativos as-sociados à entrada e saída de navios do porto, à seme-lhança do que já existe nos principais portos nacionais. O programa incluiu ainda deslocações a diver-sas instalações de serviços e terminais portuários, pú-

blicos e de uso privativo do porto, reveladoras da ca-pacidade instalada, e a áre-as de expansão futura, que permitiu à Ministra intei-rar-se in loco da atividade nos vários terminais. A jornada da ministra do Mar em Setúbal incluiu um almoço informal que contou com a presença da presidente da Câmara de Setúbal, do presidente da Comunidade Portuária e do capitão do porto, além da administração da APSS.


OPINIAOUm aeroporto civil em cada “quintal” – base aérea (2)

Há umas semanas atrás abordamos a temática deste artigo, consideran-

do que poucas evoluções, ocorreram para além de peque-nos debates e alguns artigos. Entendemos voltar ao assunto, porque contínua presente e será importante acrescentar refle-xões.Portugal tem tido governantes a quem lhes falta a “Arte de Governar”, se entendermos esta, como um instrumento de gestão e não só, pensando nas gerações futuras.Mal tem estado o país quando decisores políticos olham para situações fatuais e pensam ganhar eleições com bandeiras mediáticas e mais grave ainda se forem altos investimentos para a qualidade dos serviços de Portugal.O investimento num aeroporto é uma situação complexa e tem que se analisado com uma vista larga. Aterrar na península de Setúbal, traz uma visão bela; a grande diferença é pensar-se a cem anos, num grande investi-mento ou a pouco mais de dez anos, mantendo o país a discutir esta questão. Recordemos que os primeiros estudos datam do final da década de sessenta do século passado e as conclusões aponta-vam para um novo aeroporto para Lisboa na zona Poceirão e Rio Frio; o Montijo serviria eventualmente e temporaria-mente para carga aérea.Era bom clarificar algumas questões, que não podendo deixar severas críticas a quem conhece um aeroporto somente como utente e vê o turismo a crescer de forma exponencial, pensando que é eterno e neste período tem uma enormidade de fatores externos como, por exemplo: a “primavera árabe”.1. A decisão de escolha da melhor opção deve ser enqua-

drada segundo os interesses técnicos, económicos e políticos e a ordem não é arbitrária;2. É estranho como responsá-veis aeroportuários em pouco tempo já mudaram de opinião frequentes vezes: foram defensores da opção Ota, passaram para Campo Tiro de Alcochete e agora defendem Montijo; pode-se concluir que apenas lhes interessa a manu-tenção dos cargos, não estando minimamente preocupados com o que acontecerá daqui a uma geração;3. É incompreensível comparar as questões ambientais do ruido do eixo Norte-Sul com as limitações ambientais do “Mar da Palha”, porque destas há obriga-ções perante a União Europeia e instituições internacionais;4. Pensar que daqui a cinquen-ta anos as aeronaves podem descolar na vertical em conse-quência das evoluções tecnoló-gicas; é esconder a realidade. Acreditemos que tal seja possível, convictamente que a capacidade de transporte das aeronaves diminuirá porque a gravidade não mudará na Terra, e neste momento o esforço das companhias é terem aeronaves com maior capacidade de transporte;5. Em que condições as companhias aéreas, ditas, “Low-cost” aceitarão operar no Montijo sem receber contrapar-tidas quer fiscais ou mesmo na atribuição de subsídios estatais e de outra natureza? Dificilmen-te convencerão passageiros não turistas a utilizar a sua opera-ção se depois para chegar à capital demorarem no mínimo trinta minutos em transporte pagando quase o mesmo que pagaram para chegar ao Montijo;6. Porque razão o Estado permitiu que a operação de

uma Esquadra de Busca e Salvamento sedeada no Montijo e que tem e deve estar próximo das águas territoriais, tenha sido deslocalizada para Beja tendo que efetuar quase uma hora de voo em espaço não marítimo?7. Quem foram os responsá-veis e quanto custou a permis-são para que a Rynnair instalas-se uma base operacional na Portela e agora quais as contrapartidas para a sua deslo-calização?8. Quando foi tomada a decisão de construir um novo aeroporto no Campo de Tiro de Alcochete a adesão do país foi quase total, porque percebeu-se a tecnicidade da mesma e o seu valor económico para mais de uma geração; o país viveu e vive constrangimentos orçamentais, o que importa é alterar a forma de construir o mesmo come-çando gradualmente e não afetando avultados recursos em pouco tempo;9. Quais os interesses que estão por trás para afetar uma opção provisória com recursos elevados, até porque se andam a esconder muitas implicações nesta solução provisória que tem uma durabilidade de não mais de vinte a trinta anos depois de estar em plena operação?10. Que estudos existem para construção de vias terrestes ou marítimas para retirar os passageiros do Montijo para Lisboa?11. Uma operação secundária

no Montijo, não vai criar tantos postos de trabalho como se pode pensar, porque as empre-sas de apoio num aeroporto não vão criar novas bases centrais de serviços, até porque encaram a situação provisória, em consequência do estudo feito pela ANA – Aeroportos de Portugal;12. A Vinci que tem neste momento a gestão privada da ANA, está disposta a suportar custos na construção das infraestruturas do Montijo, mas nada esclarece sobre a obriga-toriedade de uma nova pista, porque com a atual no Montijo a operação da Portela é afetada;13. Existem garantias para que a Vinci resolvidas estas questões provisórias, não transfira para o Estado as responsabilidades de suportar a operação no seu todo? 14. Ainda ninguém soube claramente explicar quais as razões que impedem que os custos financeiros nos próxi-mos anos numa opção provisó-ria não sejam canalizados para uma “fase 0” no Campo Tiro de Alcochete.Voltaremos a estas questões e outras em tempo oportuno, apenas pretendemos alertar o cidadão normal que não se deixe conduzir pelas emoções eleito-rais, pelas emoções de proximi-dade e que pense no País. Temos lealdade partidária derivada da militância, mas acima de tudo isso juramos bandeira para servir a Nação. (Este tema continua)

Raul TavaresDiretorED

ITORIA

L

ESPAÇO ABERTO E LIVRE

ZEFERINO BOALCONSULTOR

As comemorações do Dia de Portugal

O Dia de Portugal, de Camões e das Comuni-dades, foi, este ano,

oficialmente evocado em Paris, com a presença do Presidente da República e do Primeiro-minis-tro português.Faz sentido. Metade da popula-ção portuguesa reside fora de portas e Paris é a segunda cidade com mais portugueses.É na vasta diáspora espalhada pelos quatro cantos do mundo que os portugueses se reencon-tram, na forte identidade do país, testemunho vivo da conceção universalista de serem e estarem.Portugal deve muito aos emi-grantes. Não só na credibilização da dignidade do seu povo mas também na tolerância que colocam no relacionamento que fazem, para não falar nos efeitos económicos e financeiros a que dão causa.A maneira de ser dos portugue-

ses é, aliás, resultado de encon-tros seculares de culturas.Por coincidência, o 10 de junho foi celebrado no dia em que se iniciou o campeonato europeu de futebol, que ocorre em França, facto que propiciou o reforço do calor do patriotismo dos nossos emigrantes. Também pela primeira vez, o 10 de junho foi comemorado na cidade de Olivença. O evento ficou a dever-se à visão aberta do Presidente da Câmara local, Manuel José González Andrade, consciente do mundo em que vivemos e da necessidade de estreitarmos as relações de proximidade entre os povos dos dois lados do Guadiana, que nesse local não separa mas une portugueses e espanhóis.Daí o convite para que o signatário tomasse a palavra, enquanto Secretário-geral da UCCLA – União das Cidades

Capitais de Língua Portuguesa, tal como o Dr. José Ribeiro e Castro, dirigente do Movimento 2014, de defesa da língua portuguesa. Foram comoventes os eventos que tiveram lugar em Olivença, como a apresentação do 1º prémio UCCLA de Novos Talentos, Novos Escritores de Língua Portuguesa, do jovem João Nuno Azambuja, contando--se ainda com a apresentação de representantes da Conexão Lusófona. A participação de coros femininos alentejanos e de jovens músicos da escola apoiada pela Câmara de Bel-monte, de par com a evocação do fado por uma natural de Olivença, remataram uma moldura muito bonita.Estes eventos ocorreram com a aproximação do referendo no Reino Unido sobre a eventual manutenção ou saída do país da UE e também das eleições

legislativas em Espanha. Uma e outra destas votações revelam uma grande incerteza quanto ao futuro da própria UE. E isto porque é inquestionável que os europeus estão insatis-feitos com o rumo da política europeia. E por o estarem, é útil termos presente que ou a UE encontra uma saída mais huma-na e mobilizadora, ou os riscos serão enormes para todos.A importância da conceção humanista e tolerante dos portugueses, como ficou patente, mais uma vez, nas cerimónias evocativas do 10 de junho, não é uma questão menor neste

quadro. Além de que o português é a quinta língua mais falada do mundo.A crise estrutural que se vive não se ultrapassará com visões economicistas que endeusam os mercados. A frase do Presidente da República em França, enalte-cendo o instinto do povo português e a grandeza humana de Portugal é muito acertada. É com ela que devemos contar para recriarmos a esperança no futuro, voltando a pensar em grande e não em pequenino.O Dia de Portugal, comemorado em cidades de países europeus, valeu a pena por isso.

POLÍTICA MESMO

VITOR RAMALHOADVOGADO

Continuo sem compre-ender e muito menos aceitar o que se tem

passado com a nossa banca. Agora é a Caixa Geral de Depósitos a entrar em agonia e a precisar que a populaça venha em seu auxílio. E, ainda assim, o governo entende que os seus futuros gestores ganhem mais e mais e mais.Percepciono que se trata de um cancro irreversível. Durante muitos anos, sem partidarites pelo meio – por-que as culpas são notoria-mente repartidas – fomos confrontados com notícias de que a solvência das nossos bancos estavam asseguradas. Depois, foi o que se viu, entre casos de polícia, má gestão e negligência. Estamos a falar de milhares de milhões de euros. O anterior governo até disse ter poupado dinheiro porque as institui-ções bancárias portuguesas, por altura do resgate da troika, estiveram a salvo. Puro engano e grande mistificação.Tortura política e social que nos têm pedido todas as agruras. E, pelos vistos, a responsabilidade não tem rosto. Afinal, a culpa é só de uns. Destes portugueses empatados pelo uma corja de gestores bem pagos, incompe-tentes e responsáveis pela uma das partes que nos levou à crise.

Os bancos da nossa desgraça


OPINIÃO

Falar de dinheiro não é coisa fácil e a prova disso é o que temos

ouvido de ministros, banqueiros, administrado-res e de quem o pode gastar sem precauções ou dos que o conta ao tostão para ver até onde lhe chega ou para descobrir como o pode ir buscar para as necessidades mais básicas.Há anos fomos surpreendi-dos com problemas na banca, entidade que julgávamos estável e que confiávamos para que nos guardasse as poupanças e que servisse de intermediá-rio nas nossas transações.É verdade que tínhamos consciência de que estes serviços eram pagos – e não baratos – mas num caso ou outro lá íamos recebendo uns trocos como recompen-sa pelo facto de utilizarem o nosso dinheiro para o venderem a outros mais necessitados.São tantos os nomes que algum que aqui possamos mencionar não serve de referência a esta ou aquela manobra, nem esta palavra deve ser interpretada como desprestigiante ou acusado-ra para quem quer que seja.Bateram-nos à porta o BPI, o BES, este com a curiosida-de de ter sido dividido em bom e mau. E mais recente-mente o Banif.

Dinheiro

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São tantos os nomes que algum que aqui possamos mencionar não serve de referência a esta ou aquela manobra (...)

O mito do norte e o “adormecimento” da península de Setúbal. As UME’s industriais e as startups tecnológicas

Uma lata de atum a contemplar o universo

Porque será que a maioria das PME´s Industriais e as “Startups Tecnológicas” se

encontram hoje nas Regiões Norte e Centro ? Será pelo facto de as Regiões Norte e Centro terem obtido melhores condições de interna-cionalização, por terem sido muito mais apoiadas ? A maioria dos investimentos recorrendo aos Fundos Comu-nitários têm sido canalizados para o Norte e Centro, princi-palmente no corredor Aveiro--Braga, e foram factores Importantes para o maior desenvolvimento naquelas Regiões. Por isso a motivação EMPREENDEDORA é maior naquelas Regiões. Por isso a “Startup Portugal” foi assinado no Porto sob o beneplácito do “Rei Portuga” Rui Moreira ? Desde a cortiça, com a esmaga-dora maioria da matéria-prima no Sul, mas a parte mais importante da cadeia de desenvolvimento e produção foi lá para cima, faz-me recordar a saudosa Mundet,. E

um dos exemplos, que de-monstram que o Relatório PORTER foi LÁ “seguido quase à risca” com as devidas actuali-zações permitidas pelas inovações tecnológicas e metodologias de processos. Provocado pela Crise Petrolífe-ra, Convulsões Laborais, pelas más Políticas Comunitárias e más decisões de Governantes Nacionais, a maior parte das Grandes Empresas Industriais que se localizavam na Península de Setúbal foram fechando, provocando brutal aumento do desemprego e pobreza na outrora 3ª Região mais desen-volvida de Portugal - a Penínsu-la de Setúbal - que também era bolsa de Emprego do resto do Distrito de Setúbal. Passou-se de uma taxa de desemprego de 6% em 1973 para mais de 20% em 1986, obrigando então à OID-Operação Integrada de Desenvolvimento de Setúbal, mas cujos efeitos já há muito foram diluídos. Muito graças à intervenção do “Bispo Vermelho” – o Bispo da

preparadas para a mudança do que a Península de Setúbal. O mito da coesão territorial chavão muito convenientemen-te usado pelos lideres das Regiões Norte e Centro, e apoia-das pelos decisores governa-mentais também por serem de lá, para “sacar” os Fundos Comunitários, não passa disso - DE UM CONVENIENTE MITO! Que muito tem prejudi-cado a Península de Setúbal. O que anda a fazer a AIP, ao contrário da AEP que devia ser Associação Empresarial Portuense e não de Portugal ? Urge a AISET-ASSOCIAÇÃO INDUSTRIAL da PENÍNSULA de SETÚBAL tomar a liderança neste processo, em defesa dos interesses da nossa maltratada região.

O atum não nasceu para ser sashimi. Nasceu para ser peixe. E no caso

peixe viajado. Na verdade o atum sabe nadar só não sabe é mesmo andar de tuk tuk. Mas ainda assim se um atum andasse de tuk tuk o que é que ele via? E com quem é que convivia?Comecemos pelo convívio. Provavelmente partilharia o tuk tuk com um foie gras francês, uma salsicha alemã e um abacaxi brasileiro. Abacaxi no momento, e dado a situação do país, bem difícil de descascar. Estes são pois os companheiros do nosso atum. Uma amostra aproximada do perfil turístico da região. Uma amostra dos encontros (ou desencontros) de uma lata de atum.Quanto ao passeio. Ou, dito de outra forma, quanto aos locais de visita, nada de imprevisto ou surpreendente. Primeiro o óbvio e o evidente: Lisboa. Depois iria de certeza a Sintra e a Cascais. Talvez, dependendo do tempo disponível, ainda fosse a Óbidos e a Fátima. E depois.... E depois o nosso atum fechava a loja (das visitas).Fica então a pergunta: porque não vai o nosso atum a outros lugares tão “maravilhosos” e com

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Diocese de Setúbal, D. Manuel Martins, foi criada a AutoEuro-pa, para ajudar a minimizar os nefastos efeitos desta situação. Mas descontado o subsequente fecho da fábrica da Renault em Setúbal, e as Empresas Fornece-doras Nacionais da AutoEuropa serem das regiões Norte e Centro, também ajudadas com Fundos Comunitários, que aproveitaram a oportunidade para se desenvolverem e internacionalizarem produzindo também para outras marcas Internacionais, podemos considerar que até aqui aquelas Regiões foram mais ajudadas. Se a AutoEuropa fechar (hoje já está a trabalhar só com 1 turno ?) – “cruzes canhoto” – as PME´s no Norte e Centro estão estrate-gicamente muito mais bem

tanto “potencial”? Pergunta que tem duas respostas. Cada uma a levantar, bem sei, mais não sei quantas perguntas. Mas a vida é assim cheia de perguntas. E cada pergunta a fazer o mundo mudar um pequeno nada.Primeira resposta à pergunta. O nosso atum não vai a outros lugares porque esses lugares não são tão fantásticos como os pintam. Geralmente nem sequer estão preparados para receber o nosso estimado atum. Querem um exemplo? O Convento da Arrábida é fantástico? Claro que é. Mas (existe sempre um pequeno mas) está habitualmen-te fechado. Logo não existe. É uma mera possibilidade. Pode-mos olhar. Ver de longe. Mas não entrar. Por isso o nosso atum nunca, mas nunca, lá porá os pés (desculpem, as barbatanas).A segunda resposta à pergunta é igualmente simples. Transpa-rentemente simples: porque ninguém nos leva lá. Não existem ofertas. Não existem empresas suficientemente visíveis com ofertas para outros lugares. Por mais fantásticos que sejam ou pretendam ser.O nosso atum chegou ao aeroporto (agora Humberto Delgado). Chegou ao hotel ou ao

hostel. Olhou para o que estava à mostra na receção. E tudo o que viu em todo o lado foi o mesmo. Os locais e os lugares já nomea-dos. Poucos mas bons. Poucos mas organizados. Poucos mas completamente preparados para receber um atum viajante. Logo os outros “fantásticos” e “maravi-lhosos” territórios, fechados ou semiabertos, sem empresas (a verdadeira chave do sucesso turístico) a comercializarem programas têm quanto antes de se organizar.O exemplo de Sintra revela a simplicidade do sucesso. Lembram-se de Sintra há 10 anos? Um quase dormitório. Um mero passeio com partida e chegada a Lisboa. Declarada património mundial em 1995 pouco pareceu ter mudado. Depois surgiu a verdadeira mudança com um choque de gestão na empresa pública “Parques de Sintra Monte da Lua”. Primeiro a organização do

património. Depois a estrutura-ção da visitação. Dez anos depois tudo parece ter mudado.Juntou-se o que em Portugal são recursos raros. Visão. Estratégia (não a palavra mas o que a palavra significa). E o mais importante: trabalho persistente. Vão a Sintra, à Sintra de hoje, e vejam. Pagam (claro). Mas recebem, e muito, pelo que pagam.Agora quando olharem de novo (já que não podem entrar) para o Convento da Arrábida pensem em Sintra. Pensem que Sintra podia ser aqui. Mas não é. E a razão não está certamente no património, no seu valor e no seu enquadramento.A razão é porque não somos nem os melhores nem os mais fantásticos do mundo. Bastaria, por agora, sermos só um pouquinho melhores do que realmente somos. E esse pouco faria toda a diferença. Será que vai fazer? O que será que será?

Agora ouvimos falar na CGD (de quem, em tempos, se disse: Caixa Geral, onde o Zé paga e não bufa e onde se junta o mineral” mas que não será mesmo verdade porque afinal terá sido acometida pelo mesmo “vírus” que os outros pois, segundo os seus gestores, vai ter de receber o “refor-ço” de quatro mil milhões de euros.Apelamos que a nova administração tenha a sabedoria para que o povo tenha a força suficiente para enfrentar os encargos que se adivinham e que tudo termine em beleza.

TURISMO SEMMAIS

JORGE HUMBERTO SILVACOLABORADOR

ATUALIDADES

CALDEIRA LUCASCONSULTOR

semmais 18 junho 2016

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