semmais 13 junho 2014

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Pub. Sexta | 13 junho 2014 www.semmaisjornal.com semanário — edição n.º 815 • 7.ª série — 0,50 € região de setúbal Diretor: Raul Tavares Distribuído com o VENDA INTERDITA 6 1 anos A REGIÃO SOMOS TODOS NÓS edição especial comemorativa Cultura 8 Fotos: DR ABERTURA PÁG. 2 Pub. A população do distrito até tem crescido. Nos anos 90 éramos 385 131 e atualmente somos 851 258. Este crescimento demográfico fica a dever-se sobretudo à Península de Setúbal. Susana Almeida vai interpretar a Grande Marcha de Setúbal. Atual 7 Alcácer do Sal altera Reserva Ecológica para atrair investimentos. Atual 6 Sumos Detox de Susana Alves com mais de 40 mil seguidores. Região ganhou quase meio milhão de habitantes em meio século PÁG. 16 Porto de Sines garante milhões do Banco Europeu de investimento ÚLTIMA No total, são quinze milhões, sendo que três destes vão servir para alargar o terminal de contentores. Nas contas da administração portuária sobram dez milhões para a regularização dos fundos, uma intervenção considerada «obrigatória» para captar a aportagem de navios de maior dimensão.

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Edição de 13 de Junho

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Page 1: Semmais 13 junho 2014

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Sexta | 13 junho 2014 www.semmaisjornal.comsemanário — edição n.º 815 • 7.ª série — 0,50 € • região de setúbalDiretor: Raul Tavares

Distribuído com o

VENDA INTERDITA

61anos

A REGIÃOSOMOSTODOSNÓSedição especial comemorativa do 16º aniversário do semmais

Cultura 8

Fotos: DR

ABERTURA PÁG. 2

Pub.

A população do distrito até tem crescido. Nos anos 90 éramos 385 131 e atualmente somos 851 258. Este crescimento demográfico fica a dever-se sobretudo à Península de Setúbal.

Susana Almeida vai interpretara Grande Marcha de Setúbal.

Atual 7Alcácer do Sal altera Reserva Ecológica para atrair investimentos.

Atual 6Sumos Detox de Susana Alves com mais de 40 mil seguidores.

Região ganhou quase meio milhão de habitantes em meio século

PÁG. 16

Porto de Sines garante milhões do Banco Europeu de investimentoÚLTIMA No total, são quinze milhões, sendo que três destes vão servir para alargar o terminal de contentores. Nas contas da administração portuária sobram dez milhões para a regularização dos fundos, uma intervenção considerada «obrigatória» para captar a aportagem de navios de maior dimensão.

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ABERTURA

2 Sexta • 13 junho 2014 • www.semmaisjornal.com

Região ganhou quase meio milhão de habitantes em meio século

Éramos apenas 385131 habi-tantes no distrito nos inícios da década de 60, mas o aumento

de população na península de Setúbal foi dos maiores do país nos últimos 50 anos. Segundo os Censos, a região tem hoje 851258 residentes, traduzindo uma subida de 466127 pessoas. O crescimento populacional é transversal a todos os concelhos a norte do distrito, sendo que apenas três municí-pios do Litoral Alente-jano perderam popu-lação: Alcácer do Sal, Grândola e Santiago do Cacém.

Em 1960 a península de Se-túbal tinha 299459 pessoas, mas os últimos dados disponibiliza-dos pelo Instituto Nacional de Estatística testemunham a ac-tual presença de 779399 residen-tes. O aumento é transversal a todas as faixas etárias. Dos zero aos 14 anos, a população subiu

Na década de 60 éramos 385131 e atualmente somos 851258 habitantes

Nos últimos cinquenta anos o aumento de população na península de Setúbal foi um dos maiores do país. Só mesmo o Litoral Alentejano, com exceção de Sines, apontou para baixo. Somos mais de 850 mil residentes.

Roberto Doresde 72953 para 123790, sendo que entre os 15 e 64 «disparou» dos 200440 para 515424. Já em re-lação aos maiores de 65 anos a subida foi dos 18066 para 140165.

Almada é o concelho com mais habitantes. Já o era em 1960, com 70968 pessoas, e continua a sê-lo hoje, com 174030. Entre os maiores de 65, pas-sou de 3486 para 35725, dos 15 aos 64 cresceu dos 48695 para

os 112722, enquan-to dos zero aos 14 subiu de 18787 para 25583.

Seixal regista o maior aumento à escala regio-nal, passando de 20420 para 158269 habitantes em meio sé-culo. Tinha 4901 menores entre os zero e os 14 anos, mas hoje chega aos 25747. Dos 15 aos 64 passou 14324 para 108089, en-quanto nos maiores de 65 foi dos 1245 para os 24433.

Já Setúbal regista um aumen-to de 56344 habitantes para 121185. Dos zero aos 14 anos passou de 13563 para 19557, aumentando dos 15 aos 64 de 38391 para 79722

A embalagem da ponte 25 de AbrilO crescimento demográfico verificado na península de Se-túbal foi o maior na Região de Lisboa e Vale do Tejo, sobre-tudo no período entre 1970 e 1981 quando a região registou um aumento populacional de 45,1%, sendo os concelhos de Almada, Seixal e Barreiro os que mais contribuíram para este fenómeno, admitindo os especialistas em demografia que tal facto se tenha ficado a dever aos crescimento da área Metropolitana de Lisboa, à conclusão em 1966 da «Pon-te Salazar», posteriormente designada «Ponte 25 de Abril»,

o que contribuiu para a fi-xação de pessoas com ati-vidade profissional em Lis-

boa e passando a margem sul a acumular assim funções de dormitório. Também o desen-volvimento industrial da pe-nínsula de Setúbal, entre os anos 50 e os primeiros anos da década de 70, tiveram pre-ponderância no aumento po-pulacional.

O concelho do Seixal regista maior aumento à escala regional

e, entre maiores de 65, dos 4039 para 21906.

Nos restantes concelhos da península, Alcochete subiu de 9270 para 17569 habitantes em 50 anos, ao mesmo tempo que o Barreiro passou de 35088 para 78764. Moita cresceu de 29110 para 66029 e o Montijo aumen-tou de 30217 para 51222. Já Pal-

mela quase triplicou a popula-ção, passando de 23155 para 62831, tal como Sesimbra que foi de 16839 para 49500.

Ainda assim, a tendência in-verte-se no Alentejo Litoral, onde o número de habitantes baixou de 85672 em 1960 para 71859, re-gistando-se apenas um aumen-to populacional no concelho de Sines, impulsionado pela pujan-ça industrial, tendo passado de 8866 para os actuais 14238. San-tiago do Cacém baixou de 33579 para 29749, Grândola de 21060 para 14826 e Alcácer Sal exibe mesmo a maior queda, baixan-do de 22167 para 13046.

Ficha técnicaDiretor: Raul Tavares; Editor-Chefe: Roberto Dores; Redação: Anabela Ventura, António Luís, Cristina Martins, Marta David, Rita Perdigão, Roberto Dores; Dep. Comercial: Cristina Almeida (coordenação). Projeto Gráfico: Edgar Melitão/”The Kitchen Media” – Nova Zelândia. Departamento Gráfico: Natália Mendes. Serviços Administrativos e Financeiros: Mila Oliveira. Distribuição: José Ricardo e Carlos Lóio. Propriedade e Editor: Mediasado, Lda; NIPC 506806537 Concessão Produto: Mediasado, Lda NIPC 506806537. Redação: Largo José Joaquim Cabecinha nº8-D, (traseiras da Av. Bento Jesus Caraça) 2910-564 Setúbal. Tel.: 265 538 819 (geral); Fax.: 265 538 819. E-mail: [email protected]; [email protected]. Administração e Comercial: Telem.: 93 53 88 102; Impressão: Empresa Gráfica Funchalense, SA – Rua Capela Nossa Senhora Conceição, 50 – Moralena 2715-029 – Pêro Pinheiro. Tiragem: 45.000 (média semanal). Distribuição: VASP e Mediasado, Lda. Reg. ICS: 123090. Depósito Legal; 123227/98

Page 3: Semmais 13 junho 2014

Estas férias arrancam com o Mundial do Brasil. É uma festa. Nunca como nestes

dias ficámos a saber tanto sobre o país irmão, e as notícias não são assim tão positivas, a demonstrar, afinal, o porquê da debandada dos brasucas deste país em crise não ter sido tão violenta.

A situação do Brasil, uma es-pécie de ‘capitão’ do grupo de paí-ses emergentes, é preocupante. To-das as reportagens vertidas do ter-reno assim o espelham. As mani-festações contra os gastos avulta-dos nos doze estádios são apenas um traço da realidade.

Já nem basta falar dos índices de corrupção e da violência extre-ma, porque esses dois pressupos-tos são genes de um país com aque-la dimensão. O pior de tudo, são as assimetrias que o ocidente dito desenvolvido julgava terem sido esbatidas, quase ao tutano, pelo ‘Lulismo’.

Para além dos atrasos na qua-lificação, das escolas sem meios, da disparidade social que ainda gera caldos explosivos e de outras negligências políticas, sabe-se que o Brasil vai crescer este ano ape-nas 1,5 por cento, abaixo da média dos países emergentes e da eco-nomia global. Estes dados, divul-gados recentemente pelo Banco Mundial, afinam também outras preocupações, como a carga tri-butária brutal e os chamados ‘gar-

galos’ das infraestruturas.Não há no Brasil, dizem os en-

tendidos, reformas de fundo. E o cavalgar da modernidade e do des-pesismo não ficam muito a dever aos países do Sul.

Esperava-se, por isso, uma di-mensão mais calculista dos polí-ticos que tomaram conta deste grande país nas duas últimas dé-cadas. As suas riquezas, ímpares, estão a ser desperdiçadas. É um país de oportunidades, mas pode vir a ser um país da oportunidade perdida.

Claro que a genética dos bra-sileiros é muito diferente da nos-sa. Enquanto houver, mesmo com refregas constantes nas ruas, fu-tebol, samba, cachaça e choupi-nho, as coisas andam. Até porque há ainda muito espaço livre para a expansão de favelas.

Sexta • 13 junho 2014 • www.semmaisjornal.com ESPAÇO PÚBLICO 3

A RÚSSIA quer ser maior forne-cedor energético mundial. Por isto precisa reconquistar

países da ex-União Soviética c/matéria-prima. Crimeia foi um teste à reação ocidental, batalha que venceu, e ganhando mais Mar Negro. Ucrânia enquanto canal de distribuição de gás para a Europa é a 2ª etapa. A 3ª pode ser o Azer-baijão/Bakú/Mar Cáspio (berço do petróleo onde o presidente de Angola tirou o curso Engº-Petróleo e onde sua 1ª esposa–Russa-lhe deu a filha Isabel dos Santos). Se conseguisse conquistar a Polónia, com jazidas de gás de xisto, tanto melhor. Também gostaria de recon-quistar o petróleo do Irão que foi causa da Guerra Fria. Por isto, os EUA aproveitando a mudança de liderança no Irão voltou a ter boas relações diplomáticas com este país. A norte a Rússia tem o objectivo de garantir supremacia no Ártico (território de 8 países, incluindo Rússia e EUA, dada a sua riqueza em matérias-primas(não só petróleo/gás) e obtenção de receitas da passagem/rebocagem dos navios entre CHINA-Roterdão na Rota Marítima Norte (4 semanas quando pelo Suez são 7). Por isto PUTIN mandou recuperar bases navais e frota na região, e os EUA não querem que a França forneça navios à Rússia. É por isto que o interesse Russo nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo não se concretizou pela (Des)União Europeia? Será para ter o Ártico navegável mais meses por ano, que países como EUA/China/Rússia não têm tomado medidas que contrariem o Aquecimento Global? UE cede à pressão dos EUA e aplica anedóticas sanções à Rússia acabando por “ficar com o menino nas mãos” ao sentir-se obrigada a financiar a Ucrânia (25milM€) e tlv perder o gás Russo,

agora vendido mais barato à China. Assim a UE terá que adquirir gás mais caro ao EUA o maior produtor mundial de gás de xisto, com excedentes? No âmbito do futuro Tratado Económico Trans--Atlântico EUA-UE, será este o 1º grande negócio vantajoso para os EUA e que por isto tem pres-sionado a UE para que as nego-ciações do Tratado se concluam céleres? A China é mais uma vez a potência que mais ganha: Consegue gás mais barato, “dá luva branca” aos EUA de que é possuidor 2/3 da Dívida, salvaguarda os seus interesses no Ártico e acelera o objectivo de vir a ser 1ª economia mundial já em 2015 ultrapas-sando os EUA. É o “4 em 1”. O facto de a Europa não ter ainda aceite a candidatura da Turquia (c/modelo a seguir por Portugal) argumentando: ser Muçulmano (será reminiscência da invasão de Jerusalém pelos turcos otomanos, resposta c/Cruzadas, reacção do mundo islâmico c/ajuda Russa à implantação Israel, culminando nas crises petrolíferas?) a comu-nidade Turca na Alemanha ser a maior e a proteção da Agricultura Francesa, de que Portugal também sofreu efeitos? Esta indecisão levou a Turquia a relações económicas c/Rússia apesar das guerras entre estes 2 países. Problema para o Ocidente é que aqueles 2 países aumentam o domínio naquela região do ex-império Otomano, garantindo acesso mais facilitado às jazidas do Médio Oriente (as mais rentáveis). Mais um “tiro nos pés” da UE? Os EUA nunca ficarão mal. Têm uma economia ultra--dinâmica, gás de xisto, investem nas energias renováveis (onde a EDP — Renováveis contribui) e prepara-se para captar energia solar no espaço. Apesar do grande mercado Europeu, a Europa tornou-

-se “pequena de espírito e a ver os comboios passarem” preo-cupando-se mais com “ques-tões menores” e.v. de questões fundamentais ao seu desenvol-vimento. Desejo que os nossos Eurodeputados saibam ao que vão, defendendo c/eficácia os interesses de Portugal.

TERMINAL CONTENTORES BARREIRO — Bom, decisores con-cluirem não viável porto águas profundas. Remodelar Terminal Contentores Alcântara é solução (auto-dragável/calado/bacia.ma-nobra quase adequados aos Post--Panamax) não obriga transferên-cia atuais operadores. Transbor-do 10%mercadorias(hoje) c/des-tino margem sul Tejo, do TCA para TCBarreiro em embarcações mais pequenas. Aproveitar: instalações Baía-Tejo, linha ferroviária que ajudará a viabilizar PLMPoceirão e descontaminação da zona. Com-plemento, PONTE BARREIRO--SEIXAL deve tb “renascer”. Pena que prioritário túnel Trafaria-Al-gés não seja construido.

EURO2020 — Prescindir da candidatura “esquecendo van-tagens p/Economia de Lisboa” considerada como mais “cool” Europeia quando já se gastou tan-to em estádios/acessos para EURO 2004 é falta de visão. Alemanha/feira Hannover foi realizada nas infra-estruturas já construídas em eventos anteriores.

ELEIÇÕES — Europeias. D. Se-túbal: vencedores CDU/PS/MPT, BE/PSD/CDS derrotados. Autár-quicas/Europeias.Nacional: Re-fletem ganho de Independentes, reflexo da insatisfação dos Portu-gueses. Legislativas: será que mo-vimentos como MPT/Marinho.Pinto, PCP/BE, surpreenderão?

Caldeira Lucas(Eng.o, Gestor,Prof., Consultor)

COMENTÁRIOS DIVERSOS (1 — Geo-Estratégia…)

Este Brasil, brasileiro…

EDITORIALRaul Tavares

“ Não há no Brasil, dizem os entendidos, reformas de fundo. E o cavalgar da modernidade e do despesismo não ficam muito a dever aos países do Sul. ”

O PS ganhou as eleições autár-quicas e as europeias sob a liderança de António José

Seguro. Nas autárquicas obteve, com a sua liderança, uma vitória histórica, conquistando 150 Câmaras Muni-cipais.Nas europeias impôs à coli-gação de direita uma derrota histó-rica. O Tribunal Constitucional deu razão ao PS sobre a inconstitucio-nalidade dos cortes dos salários e pensões levados a cabo pelo governo.

No decurso destes três longos anos, o PS tem vindo a acumular um capital politico precioso, que se tra-duziu em duas vitórias eleitorais se-guidas, fruto de um trabalho políti-

co intenso, dedicado e incomensu-rável de António José Seguro.

Em menos de três anos o PS saíu duma pesada derrota nas eleições de 5 de junho de 2011,para duas vi-tórias eleitorais (em 29 de setembro de 2013 e 25 de maio de 2014). Para isso, Seguro fez ao longo destes três anos enquanto lider do PS e da Opo-sição, “o caminho das pedras”. Per-correu o país, ouviu as pessoas em geral e os militantes em particular, ouviu empresários e trabalhadores,

ouviu e dialogou com representan-tes dos mais diversos sectores de ac-tividade. Recolheu contributos dos diversos quadrantes da sociedade e, em função deles, apresentou pro-postas ao país para o programa de governo alternativo do PS. Prepa-rou-se para os desafios do Futuro, adquirindo um conhecimento pro-fundo da realidade do país, da vida das pessoas, das empresas e das ins-tituições.

António José Seguro é um líder forte. Na sua ambição de servir Por-tugal e os portugueses, apresentou um caminho alternativo com senti-do de responsabilidade, mostrando que sabe o que quer e para onde ir. Com a sua forma de fazer política, ajudou a credibilizar o Partido e os políticos.

É neste quadro que alguns, a pre-texto da “boa imagem nos media”, com “boa imprensa”, como dizem, entenderam ter chegado a hora de

protagonizar e dar voz à sua ambi-ção sem a mínima preocupação com a divisão do partido. E fizeram-no numa altura em que deviam estar preocupados em aprofundar a der-rota da direita e em consolidar o PS como alternativa de governo.

Agora, vêm pedir a realização de um congresso extraordinário para a escolha do líder do Partido. De acor-do com os estatutos do PS, o líder não é eleito em congresso, quer seja extraordinário quer seja ordinário. Um congresso extraordinário tam-bém não elege outros órgãos do Par-tido.Assim, das duas uma,ou desco-nhecem os Estatutos do PS, o que é grave, ou conhecem e pretendem confundir os militantes e os cida-dãos, através da tal “boa imprensa”, o que é igualmente grave.

Os Estatutos do PS estão para os seus Orgãos e militantes como a Constituição da Républica Portu-guesa está para os seus Orgãos e ci-

dadãos. Não é burocracia, mas an-tes o primado da lei. A fronteira que nos separa, no Estado de Direito democrático,da força. Quem não ac-tua à luz dos Estatutos do PS não dá garantias de cumprir a Constituição da Republica e a Lei e, por assim ser, não tem autoridade para exigir que a direita governe com a Constitui-ção e não contra ela.

O combate político tem regras

Maria Amélia AntunesMembro do S. N. do PS(Ex-Pres.da Câmara do Montijo)

“ Um congresso extraordinário também não elege outros órgãos do Partido.Assim, das duas uma,ou desconhecem os Estatutos do PS, o que é grave, ou conhecem e pretendem confundir os militantes e os cidadãos, através da tal “boa imprensa”, o que é igualmente grave. ”

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4 ESPAÇO PÚBLICO Sexta • 13 junho 2014 • www.semmaisjornal.com

Pub.

Desde há meia dúzia de anos que tem vindo a intensi-ficar-se o lançamento de

livros da autoria de figuras públicas bem conhecidas tais como Simone d’Oliveira, António Sala, Fátima Lopes, Virgílio Castelo, Octávio Machado, Carlos do Carmo e Pinto da Costa. De diversos estilos e temas, com elevados níveis de acolhimento, com edições bem preenchidas de testemunhos.

Beatriz Costa, Amália Rodri-gues e Artur Agostinho, ainda no século XX terão sido inspirados precursores desses autores de his-tórias próprias, com bons níveis de audiência.

Vem tudo isto a propósito do desejo já expresso, há longos me-ses, quanto a um livro a publicar contendo as riquíssimas memó-rias do ilustre setubalense, Fer-nando Pedrosa, um cidadão de grande prestígio e de singular im-pacto na vida da Cidade e do mui-to seu Vitória.

É, de facto, um livro que se de-seja e para o qual são devidos os previsíveis apoios do município, do Clube e do núcleo empresarial de toda a região de Setúbal.

Fernando Pedrosa, passada (e em boa forma…) a barreira dos 80 anos tem muito que contar, qual “Nau Catrineta” dos tempos mo-dernos episódios vividos aquém e alem fronteiras com gente de pe-

culiar recorte humano tais como os irmãos José Maria e Conceição, os técnicos Fernando Vaz e José Maria Pedroto, o muito compli-cado Vítor Baptista e o inesque-cível “Xico Nascimento”, também ele um setubalense de eleição.

Os cenários são, por certo, mui-to diversificados, da Andaluzia à Coreia do Sul, do Minho ao Pocei-rão e enquadram histórias que não é justo quedarem-se na boa me-mória de Fernando Pedrosa.

Daí que o livro se torne essen-cial e super-desejável.

Leitor assíduo do “Semmais” e, em especial desta rubrica (e des-culpem-me a imodéstia...), Fernan-do Pedrosa possui um notável pas-sado de dirigente desportivo na Liga de clubes, vivendo situações que não podem ficar no denomi-nado “segredo dos deuses”.

Com a boa memória dessa figu-ra impar de Setúbal, bom labor jor-nalístico, fotos de perfeito ajuste às evocações, o livro que preconiza-mos saldar-se-á por um rotundo êxito- quando mais cedo, melhor.

É o que se deseja assinalar nes-tas páginas, ainda em 2014, segu-ramente.

E temos esperança que este es-crito constitua uma espécie de “de-tonador” bastante eficaz para o que se preconiza.

Amigo Fernando Pedrosa – va-mos a isto!

David SequerraColaborador

Um livro que se deseja

Quando olhamos para o Tejo não vimos rio mas apenas Lisboa. Por isso o

Tejo continua a ser um perfeito desconhecido.

Essa visão a um tempo “es-magadora” e a um tempo “redu-tora” impede-nos de olhar para onde, verdadeiramente, interes-sa: para quem tem os mesmos pro-blemas e as mesmas ambições.

Na Península de Setúbal te-mos seis municípios que pouco dialogam e pouco se conhecem. De facto, Almada, Seixal, Barrei-ro, Moita, Montijo e Alcochete têm, cada um, mais relações, mais projetos e mais afinidades com Lisboa do que uns com os ou-tros. A “relação”, seja isso o que for, é sempre com Lisboa. A com-paração é ainda com Lisboa. Mes-mo que a comparação não faça qualquer sentido nem cumpra qualquer propósito.

Perguntem a alguém do Mon-tijo o que acha sobre Almada ou a alguém do Seixal o que acha sobre Alcochete e retenham o va-zio da resposta. Esse vazio pre-cisa de ser preenchido. Esse va-zio precisa urgentemente de ser preenchido.

Preenchido com ideias e, es-sencialmente, preenchido com projetos comuns. O “arco ribei-rinho sul” tem de ser mais do que um vago posicionamento geo-gráfico. Tem de ser uma “comu-nhão” de interesses. E esse ro-

teiro comum começa precisa-mente a ser construído.

O protagonismo do Seixal na ideia de “Lisboa produto turísti-co náutico”; o papel da Moita na preservação das embarcações tradicionais e na valorização dos estaleiros do Mestre Jaime; o reencontro do Barreiro com as

suas muitas memórias indus-triais; a identificação de Alcoche-te com o turismo de natureza e com a “paisagem do sal”; o orgu-lho do Montijo com a sua dimen-são rural e o sucesso dos seus vi-nhos; o regresso da melhor Ca-cilhas à melhor Almada. Todos tão diferentes. Todos, porém, tão iguais. Iguais pelo Tejo. Iguais como parte do futuro do Tejo.

Mesmo a calma e cordata re-flexão em torno do eventual novo porto de contentores no Tejo, pre-cisamente no Barreiro, tem sido desenvolvida longe das peque-níssimas rivalidades locais e pró-xima do interesse regional.

O Tejo é assim identidade. Identidade que atravessa o rio e chega a Vila Franca ou a Loures. E também a Oeiras. E, natural-mente, a Lisboa. Essa identida-de é um desafio comum. Um de-safio particularmente relevante para a Península de Setúbal, onde um mundo marítimo aguarda va-lor, reconhecimento, emprego e criação de riqueza.

Pescadores, mariscadores, marítimos, salineiros, surfistas da onda do Barreiro, birdwatchers e todos os que não conseguem olhar o Tejo com indiferença se-jam o rio e não a margem. Por-que a margem não tem sul nem norte. É apenas margem ou au-sência de centro. Quando na ver-dade não existe maior centrali-dade do que o Tejo.

Um dia talvez vejamos os gol-finhos e as ostras voltarem ao Tejo. Serão de que margem? Ou, pelo contrário, não conhecem margem mas apenas futuro?

O Tejo. Esse desconhecido

Turismo Semmais Jorge Humberto Silva

“ O Tejo é assim identidade. Identidade que atravessa o rio e chega a Vila Franca ou a Loures. E também a Oeiras. E, naturalmente, a Lisboa. Essa identidade é um desafio comum. Um desafio particularmente relevante para a Península de Setúbal, onde um mundo marítimo aguarda valor, reconhecimento, emprego e criaçãode riqueza.”

Page 5: Semmais 13 junho 2014

ATUAL

Sexta • 13 junho 2014 • www.semmaisjornal.com 5

A Administração Regional de Saúde de Lis-boa e Vale do Tejo acaba de abrir 150 va-gas para médicos da especialidade de Me-dicina Geral e Familiar. Esta medida visa

aumentar a cobertura e melhorar a respos-ta assistencial, permitindo atribuir médi-co de família a mais de 285 mil utentes da Região de Lisboa e Vale do Tejo.

O município do Montijo aprovou esta se-mana, por unanimidade, em reunião públi-ca, a celebração de protocolo com a Fede-ração de Cooperativas de Solidariedade So-

cial, o qual permite a articulação de recur-sos e ações para divulgação e incremento da prática desportiva para deficientes, no contexto do desenvolvimento desportivo.

Concurso para novos médicos da ARS-LVT Montijo incrementa desporto para deficientes

AGORA, DURANTEAS TARDES, A PARTIR DAS 16H00, JÁ PODE DESFRUTAR DO NOSSO JARDIM DOS PETISCOS

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Presidente Cavaco Silva brinda região com mais três comendas

A região passou a contar no último 10 de Junho, Dia de Portugal, de Camões e

das Comunidades Portuguesas, com mais três figuras condeco-radas pelo presidente da Repú-blica, Cavaco Silva. A presidente da Câmara de Setúbal, Maria das Dores Meira, agraciada com a Ordem de Mérito Civil grau de Comen-dador, Jorge Nunes, presidente da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo – Costa Azul, Ordem de Mérito, grau Oficial e António Melo Pires, diretor Geral da Autoeuropa, na Classe do Mérito Comercial, grau de Grande Oficial.

A edil setubalense, que nos dois últimos mandatos tem-se afirmado como uma au-tarca «firme», com re-sultados eleitorais para a CDU muito à custa da sua personalidade, se-gundo muitos especialistas, afir-mou tratar-se de «um reconhe-cimento do trabalho que, com to-dos os setubalenses e azeitonen-ses, temos feito em prol do nos-

so concelho». Já Jorge Nunes, que para além

da presidência da CCAM – Costa Azul, com sede em Santiago do Cacém, tem desenvolvido uma in-tensa atividade no setor social, confessou ao Semmais ter sido «uma surpresa», mas ao mesmo tempo o «reconhecimento pela ação que determinadas pessoas

desenvolvem em prol das suas comunidades».

Jorge Nunes lembra, no entanto, que a sua ati-vidade e o seu percurso

de vida «não têm sido mais do que uma obrigação». E acrescentou: «O que faço e o que fiz nunca ti-veram objetivos deste tipo. Julgo que cada um de nós deve dar de

só próprio tudo o que estiver ao seu alcance em benefício de uma comunidade».

Ainda assim, «orgulhoso», o bancário não deixa de frisar que a distinção acaba por ser um «novo estímulo» para continuar a fazer o que sempre fez, «sem desvios» e sempre com o objetivo de «fazer o melhor possível».

Dores Meira, Jorge Nunes e António Melo Pires, juntam-se as-sim a Carlos Beato, ex-presiden-te da Câmara de Grândola, Leo-nor Freitas, gestora da “Casa Er-melinda Freitas” e José Rodrigues, presidente do Conselho de Admi-nistração da Lisnave, como os mais recentes comendadores e oficiais da nação.

Maria das Dores Meira, António Melo Pires e Jorge Nunes agraciados no último “10 de Junho”

Maria das Dores Meira já tornada Comendadora da República

DR

Durante o seu consulado, Cavaco Silva já agraciou seis personalidades da região. Distinções que orgulham os próprios e também a região. Dores Meira foi a face mais visível deste ano.

Ananbela Ventura

«Cada um deve dar o melhor de si em prol das comunidades»

‘Face’ discute presença da presidente

A condecoração de Dores Mei-ra por parte de Cavaco Silva tem dividido as hostes ligadas ao seu partido. Um exemplo dis-so pode são os comentários e discussões no facebook. Mui-tos simpatizantes da CDU pre-feriam que a presidente da Câ-mara de Setúbal, eleita pela CDU, não tivesse aceitado a distin-ção. Mas a maior parte dos co-mentários são positivos. «A pre-sidência da República é um ór-gão de soberania do nosso país (temporariamente ocupado por Cavaco Silva) e é um orgulho a presidente da Câmara ter sido condecorada», pode ler-se num dos comentários.

Santiago do Cacém reclama água do Alqueva O PRESIDENTE da Câmara de San-tiago do Cacém, Álvaro Beijinha, reclamou junto da Empresa de De-senvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA), a construção de um ramal para fornecimento de água do Alqueva para as barragens de Fonte Serne e Campilhas.

Aquando da construção do Com-plexo Industrial de Sines, foi cons-truído um canal que leva água do Sado para a barragem de Morga-vel, que por sua vez abastece as em-presas do complexo. Para resolver os problemas de seca, o Alqueva vai agora fornecer água ao canal de Morgavel. Álvaro Beijinha iden-tifica, com efeito, uma oportuni-dade para promover também o abastecimento de Campilhas e Fon-te Serne. «Uma vez que se vai fazer esse investimento, que se possa também construir um novo canal na zona de S. Domingos, com um ramal entre o canal de Morgavel e Fonte Serne, mas que se possa es-tudar e se equacione também a bar-ragem de Campilhas».

«É uma preocupação que se prende com a agricultura», refere Álvaro Beijinha. « Aquilo que de-fendemos é que a EDIA, em con-junto com a própria Associação de Regantes possa avançar para esta solução».

Barragem Fonte Serne S. Domingos

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“Sumos Detox” de Susana Alves têm mais de 40 mil seguidores no facebook

São nomes estranhos, como spirulina, camu-camu, chia ou quinoa, mas triturados com

frutas frescas, legumes e verduras nas quantidades certas acabam por ser verdadeiros tónicos de energia e vida saudável.

Todos estes ingredientes na-turais compõem os sumos Detox, sendo que as sementes, conside-radas como superalimentos, ofe-recem, na cadeia de valores nutri-cionais, quantidades de vitamina, proteína, antioxidantes e outros muito acima do que pode esperar de uma simples laranja e de ou-tros frutos e legumes.

Este retrato de vida saudável, que pode experimentar com um sumo em dias intervalados, é ago-ra uma missão para Susana Alves, da Quinta do Anjo, que criou uma página no facebook com mais de 40 mil seguidores. «As pessoas têm aderido muito bem, porque são sumos simples de fazer e há hoje muito maior sensibilidade para ter e manter uma vida mais saudá-vel», explica ao Semmais.

Do facebook para festivais e workshops foi um tirinho. Um dos últimos decorreu no Colégio de São Filipe, em Setúbal, onde é co-laboradora e teve um imediato «en-tusiasmo» da direcção do Colégio.

«A ideia foi mostrar, na prática, a encarregados de educação e co-laboradores da instituição, o bem que estes sumos fazem à saúde e ao bem-estar, nomeadamente das crianças, que precisam de gran-

des doses de energia e concentra-ção», explica ao Semmais.

Adepta indefectível do despor-to, Susana Alves decidiu seguir este rumo logo que acabou de ama-mentar o seu primeiro filho. De

pesquisa em pesquisa, de infor-mação em informação, foi ganhan-do um entusiasmo crescente. «Fa-lei também com vários nutricio-nistas e não tive dúvidas de que valia a pena aproveitar o grande ‘boom’ que a mediatização da vida

saudável já estava a registar no nosso país, nomeadamente entre figuras públicas», explicou.

E são sumos que batem qual-quer batido. Mais frescos, menos sólidos e mais nutritivos, a gama Detox, segundo exemplificou Su-sana Alves, são fáceis e rápidos de fazer, com ingredientes que po-dem ser adquiridos na maior par-te do comércio local, especializa-do ou em grandes superfícies.

A vitalidade do colorido, a jun-ção dos elementos e a sua frescu-ra, oferecem à vista e ao paladar, um novo pequeno-almoço, altu-ra em que, no essencial, devem ser consumidos. E a panóplia de mis-turas para triturar em qualquer kimby ou misturadora, é infindá-vel. Susana Alves dá, no entanto, uma preciosa ajuda através do seu sítio no facebook, onde apresen-ta uma vasta gama de receitas que facilitam as operações matinais e oferecem múltiplas dicas para que os sumos tenham a riqueza mais adequada aos seus fins. «Em cada sumo há um sentido para a saúde e muitos deles ajudam a resolver ou a atenuar maleitas, como o dor-mir mal, problemas de rins, dia-betes, cansaço ou necessidade de consumir anti-oxidantes e outros tantos», sublinha a especialista.

Workshop no Colégio São Filipe, em Setúbal, brindou à vida saudável

Susana Alves animada com o sucesso que os ‘seus sumos’ estão a ter

DR

Direção do Colégio pode adotar dieta

A DIREÇÃO do Colégio de S. Filipe apadrinhou o workshop e pode vir a adotar os sumos Detox na dieta do estabeleci-mento. «Já promovemos cada vez com mais cuidado uma alimentação saudável no co-légio para colaboradores e alu-nos, e podemos vir a introdu-zir estes sumos. Para além de ser uma iniciativa de sensibi-lização, acabou por ser tam-bém uma forma de medir o im-pacto junto dos encarregados de educação», explicou ao Semmais Francisco Martins, um dos responsáveis pelo Co-légio São. Filipe.

ATUAL

Casal condenado a 20 anos por matar idosaO TRIBUNAL da Relação de Lis-boa confirmou as penas de 20 anos de prisão a dois arguidos pela mor-te de uma mulher de 85 anos, na Charneca da Caparica, em Alma-da. O acórdão do Tribunal da Re-lação de Lisboa confirmou plena-mente a decisão da primeira ins-tância, quando os dois arguidos tinham sido já condenados pelo homicídio de Ana Lurdes no inte-rior da casa onde vivia, em Dezem-bro de 2012.

O plano terá sido arquitetado entre um casal para conquistar a simpatia de Ana Lurdes a viver con-sigo debaixo do mesmo tecto. Nenhum dos dois arguidos trabalhava, es-tando referenciados como toxicodependentes pelas autoridades policiais. Sabiam que a idosa tinha dinheiro. Apesar de se conhecerem há pouco tempo, con-quistaram a sua confiança e ao fim

de um mês a partilharem uma mo-radia na Aroeira (Almada), decidi-ram amarrar a octogenária e tran-cá-la no armário do quarto, onde viria a morrer por asfixia. Depois

levantaram 2 mil euros da sua conta. O homem, de 33 anos, e a mulher, de 42, estiveram mais de um mês a monte.

O casal de portugueses pen-sou o crime «quase» ao pormenor. Depois de se fazerem amigos de Ana Lurdes, que vivia sozinha na

Charneca da Caparica, convence-ram-na a arrendar conjuntamen-te uma vivenda, na rua Maria Luí-sa Fragoso, um dos «dormitórios» da Aroeira.

Conseguiram ter acesso ao có-digo do seu cartão Multibanco. Se-gundo a investigação da PJ, o casal começou por forçar a mulher a dar--lhes dinheiro, mas perante a recu-sa avançou para a violência e con-cretizou o crime. Depois fez vários levantamentos nas caixas ATM da região. Amarrada durante vários dias no interior do armário do quar-to, o corpo da vítima acabou por tombar, ficando com a cara sobre um cobertor. A autópsia revelou que morreu por desidratação e asfixia.

«O casal sabia que a partir do momento em que deixasse a víti-ma naquelas condições, ela não iria resistir muito tempo», avan-ça fonte da PJ, para justificar a tese de homicídio qualificado.

Todos os passos foram pensados em esquema

Concelho de Santiago acolheu Encontro de FanfarrasORGANIZADO pela Fanfarra da Associação de Bombeiros Mistos de Santiago do Cacém, com o apoio da Câmara Municipal e da União das Freguesias de Santiago do Ca-cém, Santa Cruz e S. Bartolomeu da Serra, decorreu, no passado dia 8 de junho, o encontro que reuniu mais de uma dezena de fanfarras representantes de Corporações de Bombeiros de vários pontos do país. O desfile contou com a participa-ção especial da Banda da Socieda-de Recreativa Filarmónica União Artística de Santiago do Cacém.

CCDR-LVT alerta para elevado nível de ozono

O OZONO vai estar elevado sex-ta-feira e sábado na região de Lis-boa e Vale do Tejo, o que poderá provocar danos na saúde, em es-pecial em crianças, idosos, asmá-ticos e doentes respiratórios ou cardíacos. A exposição a este po-luente afeta as mucosas oculares e respiratórias, podendo o seu efeito manifestar-se através de tosse, dores de cabeça e no peito, falta de ar e irritação nos olhos. Deve evitar-se, sobretudo à tar-de, a actividade física ao ar livre e a permanência no exterior. Evento reuniu dezenas de fanfarras

DR

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Sexta • 13 junho 2014 • www.semmaisjornal.com 7

«Desafios passam por dar resposta às novas necessidades e desafios»

CARDOSO Ferreira está há onze anos à frente dos destinos da Mi-sericórdia de Setúbal, mais de uma década de trabalho «árduo» com o objetivo de tornar a instituição uma entidade estável do ponto de vista funcional e económico. Uma tarefa que nem sempre tem sido fácil, conforme confessa ao Sem-mais, mas que tem permitido à instituição crescer de forma sus-tentável, mantendo a qualidade do serviço prestado aos utentes, sem fazer «sangrias» internas. Um ajustamento feito de «forma len-ta e paulatinamente» que dá ga-rantia de que a instituição está em condições de responder aos de-safios futuros que se apresentam no horizonte.

A gestão destes últimos anos tem sido feita de modo a que a Mi-sericórdia consiga reduzir o pas-sivo de forma gradual. «Os primei-ros anos foram de preocupação», diz Cardoso Ferreira. «Era neces-sário inverter o estado de coisas dentro da institui-ção, não só do ponto de vista do funcionamento como também a situação económica e financeira. O passivo da Misericórdia era uma das maiores preocupações, mas nos últimos anos temos consegui-do gerir a instituição de maneira a minimizar o problema e de há três, quatro anos a esta parte con-seguimos estabilizar a questão eco-nómica e atualmente temos cash

flow positivo.» Em 2013, apesar dos investi-

mentos e da manutenção e requa-lificação de alguns equipamen-tos, foi possível reduzir o passi-vo em oito por cento, um valor

que Cardoso Ferreira admite aumentar este ano. «A amortização do passivo tem sido feita a um ritmo adequado, sem quebra da quali-

dade dos serviços e assegurando que há condições para irmos fa-zendo a manutenção e requalifi-cação de alguns dos nossos es-paços que precisam de constan-te atenção».

O Provedor da Misericórdia de Setúbal sabe que os tempos que

se avizinham são difíceis, não só do ponto de vista financeiro como também no que se refere às novas exigências da população utente. «As solicitações ao longo do tem-po têm sido cada vez, mas tam-bém cada vez mais diferentes. Os utentes que nos procuram e aos quais prestamos serviços são pes-soas cada vez mais idosas, com mais dificuldades de locomoção e com um conjunto de problemas neurológicos para os quais é ne-cessária uma resposta diferente e mais qualificada».

Este é no fundo o grande de-safio para o futuro, explica Car-doso Ferreira. «Temos de conse-guir estar preparados para ter serviços e tratamentos adequa-dos a todo um novo tipo de doen-ças e patologias, especialmente do foro neurológico, que afetam cada vez mais a população ido-sa. Os casos de Alzheimer e de demência são cada vez mais uma preocupação e temos de garan-tir que os nossos serviços ofere-cem a esses utentes maior qua-lidade de vida e tratamento, apre-sentando profissionais mais qua-lificados e com melhor forma-ção nessas áreas». Tudo isto sem «ferir a gestão financeira de ri-gor» que tem sido seguida ao lon-go dos últimos anos.

Provedor da Misericórdia de Setúbal, Cardoso Ferreira, faz balanço de onze anos de liderança

O provedor, Cardoso Ferreira, diz ter aindamuito que fazer

Com onze anos à frente da Misericórdia de Setúbal, Cardoso Ferreira, diz ter resolvido os constrangimentos financeiros e feito crescer a instituição de forma sustentável. Agora há novos desafios e está preparado para os enfrentar.

«Há que adaptar e qualificar a oferta face às necessidades»

Parceria com Recheio gera poupança O acordo estabelecido a sema-na passada com o Recheio, do grupo Jerónimo Martins, vai permitir à Misericórdia de Se-túbal poupar perto de 10 por cento no custo diário de cada refeição fornecida aos seus utentes, o que, no final do ano, «se pode traduzir em largos mi-lhares de euros de poupança», afirma Cardoso Ferreira.

O acordo permite à Mise-ricórdia adquirir os bens ali-mentares a utilizar nas várias valências da instituição naque-le espaço comercial destina-do a comerciantes. Uma aber-tura nas condições negociais da empresa de fornecimento de produtos alimentares ga-rante à Santa Casa «adquirir a esmagadora maioria dos pro-dutos alimentares no Recheio, contribuindo assim para a re-dução de custos não só pelo facto de os preços serem mais baixos, como também pela cen-tralização de toda a compra».

Segundo Cardoso Ferrei-ra, este acordo resulta de «uma conjugação de esforços» com o objetivo de contribuir para a «sustentabilidade da Mise-ricórdia» sendo que o Recheio «tem também uma interven-ção social ao abdicar de algum lucro a favor da nossa insti-tuição».

José António Seguro, acossado pela ambição e falta de palavra de Costa e seus apaniguados,

cercado pelos Socristas, Socratinos ou, como alguns lhe chamam de Socretinos, pela senilidade ambu-lante de Mário Soares, de tal forma evidenciada que até o próprio filho deixou de aturar as suas tonterias, afirmando-o despudoradamente em público e pelos Costistas, sejam eles quem forem, tirou um “Coelho da Cartola” (apesar de bem sabermos que o que ele queria mesmo era tirar o Coelho do lugar) e lançou a extra-vagante ideia de o PS escolher o seu líder através de directas.

Logo se pôs o País a discutir a ideia. Esse mérito ninguém lhe tira e se é verdade que para além de al-guns argumentos jurídicos de apli-cação duvidosa e de muitas dúvidas sobre a sua aplicação prática, não menos verdade é o facto de ter o in-discutível mérito de abrir o partido à sociedade civil, factor de extrema importância, sobretudo num tem-po em que andamos todos divorcia-dos da política.

Mas, como cidadão interventivo, dou uma outra ideia a António José Seguro e se ele quer mesmo uma par-

ticipação activa da nossa população, faça uma “Casa dos Segredos VIP So-cialista” e para além da participação do próprio Seguro, proponho-lhe que convide António Costa, Mário Soa-res, José Sócrates, João Soares, Álva-ro Beleza, Maria de Belém, João Ga-lamba, José Assis, Silva Pereira, mis-turando-os com alguns célebres per-sonagens, como sejam o Marco (acre-ditem que vai ser preciso, pois quan-do estiver tudo à pancada, vai haver necessidade de alguém serenar os ânimos), a Cátia Palhinha (para dar umas noções de Geografia ao futu-ro líder do PS), Fanny (imaginam a Fanny a dar em cima e cercar com-plemente o João Galamba) , Carrilho e Bárbara Guimarães (vá-se lá saber qual o motivo de interesse neste ca-sal) ) Zé Maria (a ensinar António Cos-ta a cuidar de galinhas e da horta), o

Zezé Camarinha (para seduzir maria de belém) a Bernardina para cantar o hino (se é que alguém conseguiria sair vivo dali), tudo devidamente apre-sentado semanalmente pela conhe-cida Teresa Guilherme.

Estão a imaginar a adesão? Po-dermos expulsar estes políticos e ele-ger o Zé maria como futuro líder do PS? Sim, porque António José Segu-ro marcou directas, supostamente entre ele e Costa, mas não disse se ou-tros se podem candidatar.

Imaginam maior contributo para a nossa democracia’ cafés cheios à hora das votações e cenas altamen-te dignificantes no apelo a esse voto, nada a que não estejamos habitua-dos. A participação certamente seria maciça e o próximo Secretário-Ge-ral do partido Socialista seria acla-mado em ombros, lá para as terras de Barrancos.

António José Seguro, meu caro, sei que estás um pouco inseguro e muito baralhado das ideias, zonzo mesmo, o que não é de estranhar, tan-tas são as punhaladas que levas nas COSTA(s), mas dou-te aqui a opor-tunidade por que o PS e o Povo an-siosamente esperam para nos recon-ciliarmos com a política.

Paulo Edson CunhaVereador PSD/Seixal

Casa dos Segredos VIP — Socialistas

CRÓNICA UM CAFÉ E DOIS DEDOS DE CONVERSA

Alcácer altera Cartada Reserva EcológicaO MUNICÍPIO de Alcácer do Sal aca-ba de alterar a carta da Reserva Eco-lógica Nacional (REN) no concelho para que possa atrair mais investi-mento e empresas para o seu terri-tório. O processo foi feito em articu-lação com uma equipa da Universi-dade Técnica de Lisboa.

«A alteração da Carta da REN se-gue agora para a sede da CCDR do Alentejo, aguardando-se depois a sua publicação no Diário da República», informou o edil Vitor Proença.

Segundo Sidónio Pardal, um «re-putado» urbanista do país, doutora-do em Arquitetura Paisagística, «esta alteração que foi uma prioridade des-te executivo decorreu de uma forma célere graças à coordenação de to-dos os serviços e entidades envolvi-das, tais como a equipa do municí-pio, que foi extremamente compe-tente e que em pouco tempo encon-trou o caminho para a solução».

Sidónio Pardal explicou que as alterações no município «visam tra-zer mais investimento e empresas para o concelho, uma vez que exis-tiam restrições ambientais que não tinham razão de ser».

Tratou-se de um «processo pa-cífico que foi ao encontro dos inte-resses dos agricultores e oriziculto-res», refere o Vitor Proença.

O especialista em urbanismo re-forçou a ideia de que «de acordo com o estipulado na lei conseguimos re-solver este problema de uma forma correta, reduzindo a área de influên-cia desta condicionante às ativida-des económicas do concelho, tais como a agricultura e a floresta».

O edil conclui que «era indispen-sável que esta alteração fosse feita, o que existia antes era um fator impe-ditivo para o investimento no con-celho».

Reunião juntou autarcas e técnicos

DR

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CULTURA

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Maria Teresa Meireles

DICIONÁRIO ÍNTIMO

Medo, medonho, amedron-tado, medroso, medricas.

Medo, receio, te-mor, susto, pavor, pânico, apreensão, inquietude, desas-sossego: o medo nos seus dife-rentes graus e intensidades - medo é medição? Medos vários, variados, avolumados. O medo dos vivos e dos mortos; o medo de viver e de morrer.

«A medo»: com hesitação. «Gato escaldado, de água fria tem medo» - o medo é uma sensa-ção, um alerta, e a experiência cria alertas. O medo protege-nos, quando instinto. Mediador, o medo evita males maiores. O medo activa sistemas de ataque ou defesa. O medo como mola ou travão. Medo paralisante, lo-calizado, dirigido ou indefinido.

Medo opressão, obsessão, ilusão – o medo é um labirinto. O medo volteja - as asas do medo, a sua respiração, o seu cheiro, a sombra que sobre nós projecta.

O Medo e os medos; o medo e a culpa, as desculpas do medo. Papões. Nos contos tradicionais, o medo maior é aquele que não se pode descrever; o informe – o medo é directamente propor-cional à nossa imaginação.

Medo da queda, da morte, da sorte, da dor. Medo do escu-ro. Para Platão, pior do que ter medo do escuro, é ter medo da luz.

Medo de perceber, de ques-tionar. Um provérbio norueguês assume que «Aquele que tem medo de perguntar, tem vergo-nha de aprender». Medo de fa-lar em público, de se expor.

Medo da violência, da po-breza, do parto, da doença, de conduzir, de fazer exames, do abandono, da desilusão. Medo de errar, de fraquejar ou enfra-quecer – fragilidades.

O medo e a insegurança, o medo da mudança; o medo de desiludir, de não ser amado, de não ser feliz, de não fazer o ou-tro feliz – ou, pelo contrário, o medo de ser feliz, de conseguir o que se deseja pois é sabido que «Quando os deuses nos querem

castigar, tornam os nossos de-sejos realidade.»

O medo faz a vítima e o agressor. «Quem tem medo do Lobo Mau?», perguntamos, mas também o Lobo Mau terá cer-tamente os seus próprios me-dos. Hitchcock, Mestre do Medo, fez um dia uma lista daquilo que temia: 1. Crianças pequenas 2. Polícias 3. Sítios altos 4. Que o seu filme seguinte não fosse tão bem recebido como o anterior.

Medo do próprio medo. Medo de cair em tentação, de querer em vão, medo da perda e da per-dição. Medo assumido, traba-lhado, controlado, vencido, con-vertido.

Medo-fobia: aracnofobia, claustrofobia, agorafobia - me-dos etiquetados, estudados, par-tilhados, espartilhados, gene-ralizados. Medos patológicos, medicados, tratados. O medo pode ser um lenitivo, um exci-tante, um estimulante, um la-xante, um soporífero.

Somos possuídos pelo medo, o medo é uma possessão. Ce-nários do medo e seus contex-tos. O medo invade-nos, insta-la-se, instila-se. O medo con-some-nos.

O medo consola-nos, con-trola-nos, conforma-nos - de-vemos preparar-nos para o que mais tememos porque só assim poderemos viver sem medo(s).

«O Pequeno Livro dos Me-dos», de Sérgio Godinho; «Aven-turas de João sem Medo», de José Gomes Ferreira; «O Medo», de Al Berto; «Breves Notas so-bre o Medo», de Gonçalo M. Ta-vares; «A Instalação do Medo», de Rui Zink - o medo motiva os escritores.

Há semanas, quando escre-via a palavra «Inveja», estive ten-tada a escrever a seguinte pro-vocação: «Diz-me o que inve-jas, dir-te-ei quem és». Para a palavra «Medo», poderia colo-car a mesma questão: «Diz-me o que temes, dir-te-ei quem és» e apercebi-me de que a respos-ta, no meu caso, é a mesma: o Tempo

[email protected]

Medo

O Fórum Luísa Todi, em Setúbal, acolhe dia 17, às 21h30, um concerto do Rajasthani Folk Dance Group, conjunto de música tradi-cional indiana. Faqir Khan é um conceitua-

do percussionista da comunidade Manag-niar. Distingue-se no domínio e interpre-tação do “khartaal”, instrumento que no Ocidente é semelhante às castanholas.

A biblioteca de Palmela acolhe este domin-go, às 16 horas, um novo Baile de Danças Tradicionais Europeias. Apresentado por Leónia de Oliveira, este baile terá anima-

ção musical a cargo do grupo musical Hera, que tal como a planta, enraíza em toda a parte, ou seja, possui muitas influências e partirá à descoberta de novas sonoridades.

Grupo indiano atua em Setúbal Baile de Danças Tradicionais Europeias

As dez marchas populares de Setúbal desfilam este sábado, às 22 horas, na

Avenida Luísa Todi. O desfile, de entrada gratuita, inclui ainda as marchas infantis do Bairro Santos Nicolau e da AMBA/Casal das Figueiras, bem como a parti-cipação especial da marcha da APPACDM.

A Grande Marcha “Setúbal é um Poema”, com letra de Bruno Frazão e música de Artur Jor-dão, é interpretada por Susana Almeida, madrinha das madri-nhas da presente edição do con-curso organizado pelo municí-pio, com o patrocínio da SGS Car e os apoios da Europrol e da Aplaudir.

“Já sabem que eu estou aqui?” é o tema escolhido pela ACTAS – Academia Cultural de Teatro e Artes de Setúbal. Margarida Piedade é a madrinha da mar-cha, com letra de Alexandre Mar-cos e música de Manuel Casa-lão, que inclui 38 marchantes. O cavalinho está a cargo da Fan-farra Imperial de Lisboa.

O Centro Cultural de Brejos Azeitão desfila com “A Magia do Amor nas Marchas Populares”. A marcha, com letra de Marco Caetano e música de Carlos Pin-

to, apresenta Ivone Vieira Dias como madrinha.

“No meu bairro tão velhinho… foi a nossa inspiração” dá o mote ao Grupo “Os 13”, que tem em Cristina Pereira a madrinha. A marcha tem letra de Idaliano Ba-tista e música de Artur Jordão.

Inês Pereira é a madrinha do Núcleo Bicross de Setúbal, que apresenta “Pedaços de um pas-sado uma História uma lição”, com letra de Alexandrina Perei-ra e música de Duarte Zacarias.

Já a Perpétua Azeitonense desfila com “A Marcha da Per-pétua na Espiral do tempo 1989 - 2014”. Rita Guerreiro é a ma-drinha da marcha, com letra de Carlos Zacarias e música de Duar-te Zacarias.

“Arrábida de Setúbal e do Mundo Inteiro” é o tema do In-dependente, com letra de Bruno Frazão e música de António Araú-jo. A madrinha é Sara Margarida.

“Painéis do Livramento. No restauro de um azulejo mora todo um só desejo” é a temática da União Desportiva das Pontes, que apresenta Carla Lança como madrinha. Tem letra de António Domingos e música de Rui Ter-rinho.

A Cooperativa de Habitação “Bem-Vinda a Liberdade” mar-cha com “A minha aldeia, o meu bairro, a minha rua”. Carina Mar-

tins é a madrinha do grupo, com letra de Oliveiros Rosário e mú-sica de Nuno Rosário.

“Bairro Santos, Tela de Pin-tores e Floristas” inspira a par-ticipação do Bairro Santos Ni-colau. Mafalda Baptista é a ma-drinha da marcha, com letra de Marco Caetano e música de Ma-nuel Carlos.

A Associação Diabo no Cor-po aposta no tema “O Amor em Azeitão é Tradição”. Delfina An-selmo é a madrinha da marcha, com letra de Odília Lopo e mú-sica de Duarte Zacarias.

A marcha infantil do Bairro Santos desfila com o tema “25 anos de Tradição no meu Bair-ro”, com letra e música de José Crispim. Bruna Guerreiro é a madrinha. Já a marcha da AMBA/Casal das Figueiras desfila com “Laranjinhas de Setúbal”, com letra de António Reizinho e mú-sica de Manuel Zorro. Barbara Ministro é a madrinha.

António Luís

Marchas populares

Mais de quatrocentos marchantes em representação de dez coletividades descem sábado à noite à Avenida Todi

dão cor e animação à Avenida Luísa Todi

Susana Almeida, a madrinha das madrinhas vai interpretar a Grande Marcha de Setúbal

CAROLINA Afonso, 16 anos, ven-ceu o Miss Coletividades de Setú-bal, um evento do Águias de S. Ga-briel. A estudante da D. João II, que terminou o 11.º ano no curso Ciên-cias e Tecnologia, é Escorpião, mede 1,64 e pesa 55 quilos.Apesar de ser uma estreia neste tipo de concursos, a jovem, em represen-tação do Núcleo de Amigos do Bair-ro Santos Nicolau, desfilou com sim-patia e à-vontade, tendo conquista-do o coração do corpo de jurados en-tre 12 candidatas. «Sinceramente, não

esperava ganhar. Foi uma grande sur-presa, uma vez que não tinha nenhu-ma experiência neste tipo de con-cursos», sublinha Carolina Afonso. A nova Miss participa nas marchas populares há 3 anos consecutivos, sempre a defender as cores do Bair-ro Santos Nicolau, pelo qual sente «grande carinho e afecto». Na sua opinião, o concurso é uma «mais--valia para todos, pelo que não de-veria acabar pois só incentiva a união e o companheirismo» entre as co-lectividades.

Nova Miss Coletividades é do Bairro Santos

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Cartaz...

Ofertas Semmais • Ligue e peça os seus convites

As dez marchas sadinas a concurso des-te ano vão exibir-se perante o júri na Praça de Touros Carlos Relvas, em Se-túbal, nos dias 20 e 21, a partir das 22 ho-ras. Na sexta desfilam as marchas ex-tra-concurso da APPACDM e a infantil do Bairro Santos Nicolau, e a concurso

da ACTAS, Centro Cultural e Desporti-vo de Brejos de Azeitão, Grupo “Os 13”, Núcleo Bicross e Perpétua Azeitonen-se. Já no sábado, é a vez da marcha in-fantil da AMBA/Casal das Figueiras (ex-tra-concurso) e a concurso do Grupo Desportivo “O Independente”, União

Desportiva das Pontes, Cooperativa do Faralhão, Núcleo dos Amigos do Bair-ro Santos Nicolau e Associação Diabo no Corpo. Para se habilitar aos convi-tes basta ligar 918 047 918 ou enviar e--mail para: [email protected].

Ganhe convites para as marchas de Setúbal

O PRODUTOR português Paulo Branco recebe este sábado à noi-te, no Forum Luísa Todi, em Se-túbal, o Golfinho de Ouro de Car-reira, durante a cerimónia de en-trega de prémios do 30.º Festroia. Com mais de 270 filmes em Por-tugal e no estrangeiro, o produ-tor já trabalhou com os realiza-dores Manoel de Oliveira, João César Monteiro, João Canijo, Wim Wenders, David Cronenberg, Paul Auster, Chistophe Honoré e Chan-tal Akerman. A homenagem à cinematografia alemã marcou a abertura do cer-tame, com a entrega do Golfinho de Cristal ao ministro conselhei-ro da Embaixada da Alemanha, Robert Weber.A diretora do festival, Fernanda Silva, recordou que o Festroia «é um longo percurso recheado de histórias, apesar de os tempos ago-ra serem outros», afirmou, para re-forçar que o certame é feito «com os melhores filmes e a pensar, so-bretudo, no público».O fundador do certame com ori-gem em Troia também foi recor-dado. “A par da crise financeira dos últimos anos que afetou o Festroia, o desaparecimento de Mário Ven-

tura foi um dos mais duros gol-pes”, frisou Fernanda Silva, para adiantar que o festival se afirmou “definitivamente em Setúbal”.Já a edil Dores Meira salientou que o Festroia é «um dos mais antigos e prestigiados festivais de cinema do País, que contribuiu para edu-car o gosto de várias gerações», acrescentando que «Quem ganha é a cidade e os amantes da sétima arte, que têm em Setúbal o melhor cinema».A autarca enalteceu o trabalho e o empenho da diretora do Festroia na realização do festival, que «hon-

ra a memória do seu fundador», e sugeriu que a o certame pode re-gressar, como extensão, ao local onde nasceu, assim haja interes-se dos responsáveis do outro lado do rio. «Acreditamos que o festi-val pode converter-se num atra-tivo suplementar para aquele es-paço turístico», realçou a presi-dente.O Festroia, que decorre até do-mingo, conta com 188 filmes de quatro de dezenas de países, em exibição no Fórum Luísa Todi e nos auditórios Charlot e José Afonso.

Fernanda Silva, diretora do Festival internacional de Cinema de Troia

14Sáb

ado

Recital de pianode Fontes

O pianista Jorge Fontes dá um recital onde apresenta obras de Lopes-Graça e Rachmaninoff. O espetáculo integra-se nas comemorações do 40.º aniversário do 25 de Abril. As entradas têm um custo de 5 euros.Forum Cultural do Seixal • 21h30.

Um Precipício no MarCom interpretação de João Meireles e encenação de Jorge Silva Melo, a peça “Um Precipício no Mar”, dos Artistas Unidos, du-rante 30 minutos, fala sobre a família, o medo, o luto e a perda. Teatro Joaquim D´Almeida, Montijo • 21h30.

14Sába

do

“In Transit” anima ruas “In Transit”, pelo Teatro do Mar, é um espectáculo de rua com conceito, dramaturgia e encenação de Julieta Aurora. Assente numa máquina de cena cujo elemento central é uma mala de viagem, o espectáculo funde o teatro com outras artes. Frente ao palácio da Quinta de Stª Isabel, Sines • 22 horas.

14Sába

do

História singular de dois idosos

Integrado na 15.ª Mostra Internacional de Teatro de

St.º André, o Kulunka Teatro apresenta a peça “André Y

Corine”, um singular casal de idosos que caíram no vazio

provocado pela rotina. O que antes despertava a paixão de um pelo outro, converteu-se

hoje em diferença ou até motivo de discussão. Auditório da ESPAM, V. N. de St.º André • 22 horas.

14Sába

do

Academia de Almada celebra

25 de AbrilEspetáculo inte-

grado no ciclo “10 Anos, 10 Concer-

tos”, alusivo aos 40 anos do 25 de abril,

com a apresentação de 15 canções de

José Afonso, Adriano Correia de Oliveira, Sérgio Godinho e José Mário Branco. As peças são interpretadas por alunos

da Academia de Música de Almada.Teatro João Mota, Sesimbra • 16 horas.

15Dom

.

Carlos Sargedas apresenta “Finisterra” a Belmonte e ao BrasilO DIRETOR do “Finisterra – Fes-tival Arrábida Film Art & Tou-rism”, Carlos Sargedas, vai es-tar este fim-de-semana em Bel-monte, na Serra da Estrela, para apresentar a próxima edição do evento. A iniciativa integrada no evento “Imigrantes de Sucesso”, é um evento sócio-cultural pro-movido por Nedy Cardoso, com o apoio institucional da Câma-ra de Belmonte e da Embaixada do Brasil em Lisboa.

Este evento é um encontro da comunidade Brasileira com atividades que visam propor-cionar o convívio e a interação dos imigrantes brasileiros de sucesso residentes em Portu-gal, nomeadamente, sessão so-lene de homenagem aos imigrantes de su-cesso, jantar de gala, passeio cultural pela Vila de Belmonte e ou-tras iniciativas.

Na ocasião, Carlos Sargedas vai também mostrar como de-correu a presença do Finister-ra em terras brasileiras, nomea-damente em Porto Seguro, dia 11 de Maio, considerada uma grande sucesso. A apresenta-ção da 4.ª edição do Finisterra fez parte do Festival “Arraial Cine Fest”, que decorreu no mu-nicípio de Arraial D’Ajuda, na-

quela importante cidade brasi-leira, durante o qual foi celebra-do um protocolo de geminação cultural pela 7.ª Arte entre o Fi-nisterra e a 7.ª e a iniciativa de Porto Seguro. «Foi possível es-treitar as nossas comunidades e com a apresentação do Finis-terra e da nossa região em ple-na época alta na zona balnear de Porto Seguro que tem atual-mente 55000 camas de hotel, a ideia foi divulgar Sesimbra e a Costa da Arrábida da melhor forma», disse Carlos Sargedas.

Recorde-se que o tema de promoção principal da próxi-ma edição do Finisterra é o cabo Espichel. Segundo o diretor do Festival, pretende-se, entre vá-

rias coisas, «fazer um ciclo de cinema onde passem alguns dos fil-mes com cenas roda-das no cabo Espichel».

Está igualmente prevista a passagem de filmes em pleno Cabo Espichel e uma série de surpresas para quem participar neste que é já uma dos principais referências do turis-mo da região da Arrábida e em particular de Sesimbra, assim como uma dos mais prestigia-dos festivais Internacionais de turismo que este ano contou com a presença de 487 países.

O diretor Carlos Sargedas promove o Finisterra no estrangeiro

Evento vai ser promovido no Castelo de Belmonte

O tema do próximo Finisterra é o Cabo Espichel

DR

Paulo Brancorecebe Golfinhode Ouro do Festroia

Paulo Brancorecebe Golfinhode Ouro do Festroia

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POLÍTICA

10 Sexta • 13 junho 2014 • www.semmaisjornal.com

PCP questiona custos e qualidade da obra da A26

O PCP questionou o Governo sobre se a diferença de 666 milhões de euros existentes

entre as poupanças previstas no memorando e no acordo da subcon-cessão do Baixo Alentejo - que prevê a construção da A26 entre Sines e Relvas Verdes e entre o IC1 e Santa Margarida do Sado e da Estrada Regional 261-5 entre Sines e Santo André - implica alte-rações na qualidade ou no perfil das obras.

Numa pergunta dirigida ao Mi-nistério da Economia, os depu-tados João Ramos, João Olivei-ra e Bruno Dias lembram que a empresa Estradas de Portugal (EP), aquando da assinatura do memorando de entendimento para a renegociação do acordo, tinha anunciado uma poupança de 338 milhões de euros na subconces-são.

No entanto, dia 21 de Maio, a EP anunciou que chegou a acor-do com a SPER - Sociedade Por-tuguesa para a Construção e Ex-ploração Rodoviária, a concessio-nária da subconcessão do Baixo Alentejo, cujas obras estão inter-rompidas desde 2011, o qual pre-vê uma poupança de 944 milhões de euros. Através da pergunta, os

deputados do PCP querem saber «a que se deve, no fundamental, a diferença» de 666 milhões de eu-ros, entre os valores da poupan-ça previstos no memo-rando e no acordo, e se «esta alteração condu-zirá a alterações na qua-lidade ou no perfil das construções», além do que já ti-nha sido anunciado.

Segundo a EP, o acordo vai per-mitir o reinício, já em Julho, de al-gumas das obras da subconcessão

do Baixo Alentejo, interrompidas desde 2011, como as de construção da A26 entre Sines e Relvas Ver-des e entre o IC1 e Santa Margari-

da do Sado e da Estrada Regional 261-5 entre Si-nes e Santo André. Os de-putados do PCP também querem saber para quan-

do está prevista a conclusão das empreitadas.

Recorde-se que a interrupção das obras da A26 tem estado na ordem de algumas ações de luta

na região. O presidente da Câma-ra de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha, garante tratar-se de uma via «importantíssima para o de-senvolvimento da região», ape-sar da cuja prioridade ter sido re-legada para segundo plano pela EP. Há vários meses que os au-tarcas da região falaram sobre o tema com o próprio presidente da EP e até a Comissão Parlamen-tar de Obras Públicas esteve no local. Mas sem retorno efetivo até à data.

O descontentamento sobre as obras na A26 têm gerado grandes movimentações de autarcas e população

DR

Líder da AM do Barreiro desdramatiza críticas de Vitorino O PRESIDENTE da Assem-bleia Municipal do Barreiro, Frederico Pereira, garante que as reuniões ordinárias de 12 e 13, e a extraordinária de dia 14, foram convocadas de acor-do com o regimento. «As reu-niões realizam-se se tiverem quórum. A Assembleia é cons-tituída por 29 elementos e mesmo que os dois deputa-dos do PSD não aparecem, realiza-se na mesma, porque existe quórum».

Estas são as «únicas de-clarações» que o político da CDU tece ao comunicado enviado às redacções pelo deputado municipal e ve-reador Bruno Vitorino, do

PSD, sobre as sessões da As-sembleia Municipal agen-dadas para este fim-de-se-mana.

Bruno Vitorino acusa o lí-der da Assembleia Municipal do Barreiro de «enquanto mero executor das decisões

do Comité Central do PCP, ar-quitectou convocatórias de sessões da Assembleia Mu-nicipal, para 12, 13 e 14 deste mês, sem que as respectivas datas e agendas tenham sido objecto de qualquer consul-ta prévia entre os represen-tantes dos diversos partidos e sem sequer se cumprirem as regras legais referentes à formalização e antecedência das convocatórias. «Isto após o infeliz e anti-democrático episódio do corte dos tem-pos de intervenção dos par-tidos de oposição», relembra. E conclui: «Foram ultrapas-sados os mínimos de decên-cia democrática», vinca.

António Costa vem a Setúbal ‘enfrentar’ federação hostilANTÓNIO Costa apresen-ta, esta segunda-feira, a par-tir das 21 horas, no auditó-rio municipal Charlot, em Setúbal, as suas propostas para a liderança do Partido Socialista.

Uma corrida à lideran-ça que não recolhe o apoio oficial da Federação Distri-tal do PS, mas que Eurídi-ce Pereira acredita ser de-fendida pelos militantes. «A realidade das bases nem sempre corresponde às de-cisões das estruturas e uma coisa é a opinião dos diri-gentes, outra é a dos mili-tantes, e no dia em que dei-xarem os militantes votar

fica tudo esclarecido», afir-ma ao Semmais.

A deputada socialista defende que esta «era a der-radeira oportunidade» para que Costa assumisse a sua disponibilidade, mesmo de-pois da vitória de António

José Seguro nas autárqui-cas e europeias. «Ganhar por poucos foi a gota de água que fez transbordar o copo», sintetiza a deputa-da. A antiga governadora--civil de Setúbal defende ainda que «o secretário-ge-ral transformou as euro-peias numas primárias das legislativas e o resultado não foi bom, apesar de todo o seu investimento pessoal». E, por isso, acrescenta: «É urgente dar a palavra aos militantes sob pena de este tempo de espera vir a criar situações que podem não ter volta para o próprio par-tido socialista».

Vasco Vitória, de 39 anos, engenheiro civil de profissão, aca-ba de ser eleito presidente da Comissão Política de Secção do PSD de Alcochete, tendo como objectivo afirmar o par-tido como uma «solução credível» para a gestão da autar-

quia. O novo dirigente social-democrata quer contribuir para uma «relação de confiança mais efectiva com a popu-lação e contribuir para o reforço da identidade do PSD» no concelho de Alcochete. Vasco Vitória já desempenhou as

funções de vogal na Comissão Política anterior e foi eleito pelo PSD na Assembleia da Junta de S. Francisco. O ante-rior líder concelhio, Luiz Batista, foi eleito presidente da As-sembleia da Secção.

Vasco Vitória é o novo líder da concelhia de Alcochete do PSD

Costa reúne apoiantes Bruno Vitorino ao ‘ataque’

Estradas de Portugal garante obras a partir de Julho

Autarcas marchampelo IC1 A COMISSÃO de Utentes do IC1 de Alcácer do Sal e de Grândo-la, em colaboração com os res-pectivos municípios e Juntas de Freguesia dos dois concelhos, organizam esta sexta-feira, a partir das 17h30, uma marcha de protesto pela melhoria da-quele troço.

O local de concentração dos utentes de Grândola é jun-to ao Parque de Feiras e Expo-sições. A ação de protesto ter-minará em Castelo Ventoso com diversas intervenções. Já o local de concentração dos utentes de Alcácer do Sal, que está marcado para a mesma hora, é junto ao Largo da Fei-ra. Segue-se, depois, uma mar-cha lenta até ao km 10 daque-le troço, nos dois sentidos.

Segundo Mariano Paixão, da organização, a estrada que liga Alcácer a Grândola está em «más condições e as obras tar-dam em chegar», acrescentan-do que «muitos automobilistas já se queixaram do mau estado em que se encontra o IC1, que não oferece segurança e onde a sinistralidade é elevada».

Os deputados querem perceber diferenças que valem 666 milhões.

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DESPORTO

Sexta • 13 junho 2014 • www.semmaisjornal.com 11

Melhores do Mundo em Águas Abertas marcam presença em Setúbal

Os melhores atletas do Mundo na modalidade de natação em águas abertas marcam

presença em Setúbal, no próximo dia 28 de Junho, na única etapa europeia da Taça do Mundo de Águas Abertas que, este ano, terá à partida, no rio Sado, o maior número de nadadores de todas as edições já realizadas.

O italiano Simone Ruffini e a brasileira Poliana Orimoto, pri-meiros classificados no Ranking Mundial, são os cabeças de cartaz de uma prova que conta com a par-ticipação de mais de uma cente-na de atletas, oriundos de 23 paí-ses e representando os cinco con-tinentes.

Entre os 55 atletas masculinos presentes nesta terceira etapa da Taça do Mundo estão sete atletas que foram medalhados, nos dois últimos anos, ou no Campeonato do Mundo ou nos Jogos Olímpi-cos o que demonstra, segundo a organização, «o bom trabalho rea-lizado nos últimos anos, nomea-damente, a credibilidade organi-zativa conquistada na prova de apuramento olímpico, em 2012».

Na apresentação da prova, quer o presidente da Federação Portu-guesa de Natação, António José Silva, quer a presidente da Câma-ra de Setúbal, Maria das Dores Mei-

ra, sublinharam a importância de um evento desportivo desta na-tureza na promoção não só do con-celho como do país. «Tra-ta-se de um evento que se traduz num inestimá-vel valor de promoção turística e desportiva, mas também económica», salien-taram, reforçando que para além

das mais de 180 pessoas presen-tes nas comitivas «há um conjun-to de aficionados da natação que

acompanham a prova e movimentam o negócio à economia local.»

A equipa portugue-sa nesta etapa da Taça

do Mundo contará com sete atle-tas todos ainda muito jovens, al-

guns deles ainda a competir no es-calão júnior. «A seleção nacional está numa fase de renovação, a chamada fase pós Arseniy Lavren-tyev», conforme explicou o sele-cionador nacional. O atleta olím-pico pôs termo à sua carreira com-petitiva ao mais alto nível após os Jogos e a seleção nacional passa agora por uma fase de reestrutu-

ração. José Manuel Borges acre-dita, no entanto, que os nadado-res portugueses que se vão apre-sentar em Setúbal «apesar de mui-to jovens, são a nossa aposta para o futuro e espero que alcancem um resultado dignificante». Hugo Ribeiro, Vasco Gaspar e Angélica André são alguns dos atletas que defendem as cores nacionais.

É a única etapa europeia da Taça do Mundo e este ano vai contar com o maior número de atletas

As provas, que decorrem no rio Sado, vão contar com 55 nadadores de eleição, sete dos quais medalhados em campeonatos de mundo e olimpíadas

DR

No fim-de-semana de 27 a 29 de Junho, o Pavilhão da Escola Secundária de Santo António, no Barreiro, recebe o 7º Estágio de Karaté, uma organização da Associa-

ção de Karaté do Distrito de setúbal. A pre-sença do Sensei - 7º Dan - Alessandro Car-dinale será o ponto alto desta jornada para os amantes da modalidade.

Dezenas de atletas devem alinhar à par-tida para a 17ª Estafeta de Palmela que decorre este domingo, a partir das 10 ho-ras, no Bairro Alentejano. A prova de cor-

rida por equipas é destinada a atletas se-niores e veteranos com um percurso de 21.400 metros que atravessa vários lo-cais da freguesia de Quinta do Anjo.

Karateca Sensei Alessandro Cardinale no Barreiro Quinta do Anjo recebe 17ª Estafeta de atletismo

Festa do atletismo na Autoeuropa ganha forçaA AUTOEUROPA organiza, no pró-ximo dia 22, a Corrida Volkswa-gen com um conjunto de iniciati-vas desportivas integradas aumen-tando assim o interesse dos vários públicos para a prova de corrida e de caminhada.

Para além da corrida de 12,5 km’s e do circuito de caminhada de 4 qui-lómetros, a organização está a pre-parar uma série de actividades no período de aquecimento destinadas a todos os participantes. Desde ses-sões de alongamentos, a aulas de zumba ou maratonas de bicicleta in-door, são vários os motivos de in-

teresse para todos os que optarem por integrar o evento desportivo.

Outro motivo de interesse para os desportistas é o facto de parte do percurso da prova acontecer den-tro das instalações da Autoeuropa.

Para os primeiros classifica-dos na prova longa, masculino e feminino, o prémio principal é uma viagem de três dias à ilha da Ma-deira para assistir ao Rally Vinho da Madeira, sendo que os vence-dores terão a possibilidade de acompanhar a prova do piloto do Skoda Bank, Pedro Meireles, e al-moçar com a equipa.

Vitória de Setúbal reforça-se com Gonçalo Santos e Jordão Diogo

A SAD do Vitória está já a prepa-rar a próxima época reforçando áreas fundamentais do plantel tendo assinado contrato com o lateral direito Gonçalo Santos, fruto das escolas do Bonfim, e

com o defesa esquerdo Jordão Diogo que nas últimas épocas actuou no estrangeiro, nomea-damente, na Grécia ao serviço

do Panthrakikos.Gonçalo Santos, que

representa o Vitória des-de os 15 anos, celebrou

contrato até 30 de Ju-nho de 2017, enquan-

to Jordão Diogo chegou a acor-do com o clube do Bonfim por duas épocas, até ao fim de Junho de 2016.

O defesa de 28 anos jogou em clubes estrangeiros nos últimos dez anos. Com a camisola do KR Reykjavik, da Islândia, conquis-tou um campeonato, duas taças e disputou os play offs da Liga Eu-ropa. Nas últimas quatro tempo-radas jogou no campeonato gre-go onde representou o Panser-raikos e o Panachaiki, para além do Panthrakikos de onde saiu para ingressar no Bonfim.

As pro-messas Gon-çalo Santos (em cima) e Jordão Diogo.

Selecção Nacional renova com sete jovens nadadores

Mass event pela manhã promove nataçãoDurante a manhã de sábado, dia 28, vai ter lugar uma pro-va popular, destinada a atle-tas federados e populares, com cerca de um quilómetro e meio. Trata-se de um evento de promoção da natação em águas abertas que se realiza pela primeira vez, em Setú-bal, em simultâneo com a Taça do Mundo.

Marta David

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NEGÓCIOS

12 Sexta • 13 junho 2014 • www.semmaisjornal.com

Adega Cooperativa de Palmela está em digressão com os seus vinhos de excelência

Adega de Palmela em Digressão” é o título da iniciativa que a Adega de Palmela vai levar

a cabo para promover e divulgar os seus vinhos de excelência um pouco por todo o País, em espaços de restauração e de diversão noturna. “A Casa da Música – Piano Bar”, em Setúbal, o “Bar Baliza”, em Lisboa, e o bar “À Portuguesa”, no Barreiro, são os primeiros locais a receber o evento que terá a duração de seis meses. Os bares de Setembro, Outubro e Novembro serão reve-lados assim que as datas estiverem acertadas.

José Carlos Caleiro, presiden-te da empresa, realça que a inicia-tiva é «mais uma forma» de pro-mover, junto do consumidor em geral, «o vinho da adega, mas tam-bém o moscatel e a aguardente moscatel. Ou seja, vamos promo-

ver os produtos tradicionais, que normalmente não se consomem num bar, e a própria Península de Setúbal, que é uma excelente zona de produção de vinhos».

Medalhados a nível nacional e internacional, os vinhos da Adega de Palmela apostam numa boa re-lação preço/qualidade vão poder agora ser provados durante dez dias nos espaços já referidos. «Se os pro-prietários dos espaços gostarem do retorno desta iniciativa, pode-remos lá ficar durante mais alguns dias para dar a provar os nossos

vinhos de excelência», frisa. Além dos vinhos branco, tin-

to, rosé, aguardente bagaceira, ba-gaceira envelhecida e moscatel, o moscatel roxo, que ainda não exis-te na adega, está a amadurecer nas caves. «O moscatel Roxo, com co-lheitas de 2009 e 2010, já está a es-tagiar em barricas velhas de car-valho francês, para ser lançado as-sim que acharmos que tem con-dições, numa quantidade total de cerca de 4 500 litros», desvendou Luís Silva.

No âmbito do “Adega de Pal-

mela em Digressão”, foi lançado um passatempo, em parceria com a Image Esthetique - Centro de Es-tética, Beleza e Bem Estar, e a Oral Clinic-Centro Médico Dentário, ambos localizados em Setúbal, que oferecem um cabaz de prémios ao vencedor da melhor Selfie sobre a iniciativa “Adega de Palmela em Digressão”. «Quem visitar os es-paços onde decorre a iniciativa pode tirar uma Selfie, sozinho ou em grupo, e enviar-nos, mas nes-sa Selfie tem de ser visto o espa-ço, uma garrafa da adega ou o car-

taz da campanha» explica José Car-los Caleiro, que acrescenta que só entram no passatempo as Selfies que forem enviadas até final da se-mana seguinte a cada evento. O cabaz é composto por vários vi-nhos da adega, uma massagem re-laxante e um desconto em trata-mento estético-dentário.

Já o enólogo Luís Silva, que de-posita «grandes expetativas» na acção, considera que esta «acção de charme» é boa para a promo-ção dos vinhos da empresa, subli-nhando que o sucesso dos vinhos da casa deve-se «à região, que é fantástica na produção de vários tipos de vinhos». «Os nossos vi-nhos têm grande qualidade e me-recem estar no menu de todos os restaurantes da região», alerta, não duvidando que «essa luta tem de ser travada dia após dia».

A apresentação do “Adega de Palmela em Digressão” decorreu na passada semana nas caves da empresa, tendo sido servida uma sopa caramela e febras, confec-cionadas por funcionárias da casa, e Esses de Azeitão e Foçagas, que foram acompanhados pelos ex-celentes vinhos da firma.

Iniciativa vai percorrer o país em seis meses em restaurantes e bares de diversão noturna

Responsáveis da Adega Cooperativa de Palmela na apresentação da campanha

DR

Agenda da digressão13 A 22 DE JUNHO:Casa da Música – Piano Bar (Setúbal)

27 DE JUNHO A 6 JULHO:Bar Baliza (Lisboa)

8 A 17 DE AGOSTO:Bar “À Portuguesa” (Barreiro)

Palmela é o município português mais premiado no Con-curso Internacional de Vinhos “La Selezione del Sindaco”, realizado recentemente em Bolzano, Itália. Os vinhos de Pal-mela conquistaram 12 medalhas (uma de ouro e onze de pra-

ta), num total de 18 prémios, que voltou a sagrar-se, tam-bém, como a região portuguesa mais galardoada, seguida do Dão e do Alentejo. A Casa Ermelinda Freitas foi a adega nacional mais premiada, com um total de 7 medalhas (uma

de ouro e seis de prata). Seguiu-se a Adega de Palmela, com duas medalhas de prata. Galardoadas, também, com prata, foram a Casa Assis Lobo, a Xavier Santana e a Sivipa. Portu-gal foi o segundo país mais premiado no certame.

Vinhos de Palmela e “Casa Ermelinda Freitas” arrasaram em Itália em concurso internacional

A empresa diz que é uma forma de promover os seus néctares junto dos consumidores.

António Luís

Rota de Vinhos aposta em horário alargadoA CASA Mãe da Rota de Vinhos, em Palmela, até ao dia 18 de Outubro, já está a levar a efeito os Serões às sex-tas e sábados, às 24 horas. Este ho-rário alargado do espaço, onde são comercializados os melhores vinhos da região, entre outros produtos, per-mite aos consumidores provar e ad-quirir os vinhos de excelência pre-miados aquém e além-fronteiras, bem como assistir a algumas acções gastronómicas e vínicas.

Segundo fonte da organização, a Casa Mãe da Rota de Vinhos pro-longa este horário para que o públi-co «conheça os vinhos, prove os pro-dutos tradicionais e usufrua de uma programação diferenciada até ao dia 18 de Outubro».

Entre essa programação dife-renciada, o púbico pode assistir à confecção de cocktails de Mosca-

tel, provas de vinhos, Wine Nights, curso de vinhos, provas de chutneys e con-servas ou worshops de chocolate e compotas.

Por exemplo, no dia 20 será lançado o pastel de nata de Mos-catel de Setúbal, e nos dias 27 e 28 os Moscatéis de Setúbal estarão em prova, a preços especiais, com a envolvência da Bacalhôa, Casa Horácio Simões e Malo Tojo. Ou-tros eventos que terão lugar será um workshop de Chocolate (10 Outubro), o Showcooking Pêra e Moscatel de Setúbal (26 Setem-bro), o lançamento da tosta de quei-jo de Azeitão (17 Outubro) e do Ge-lado de Uva (25 Julho), entre mui-tas outras acções para todos os públicos.

Porto de Sines acolhe 24 horas de LogísticaO PORTO de Sines vai acolher, a 21 e 22, as “24 Horas de Logística”, um evento que vai já na 9.ª edição e cujas inscrições terminam este domingo.

O “24 Horas de Logística”, even-to formativo de carácter experien-cial focado na gestão de equipas lo-gísticas, é organizado pela SFORI e conta com a Logística Moderna como media partner, decorre, pela primei-ra vez, em ambiente portuário.

Esta iniciativa decorre em con-texto real, durante 24 horas ininter-ruptas, visando testar a destreza fí-sica e intelectual dos participantes,

colocando à prova capacidades re-lacionais através de desafios rela-tivos à logística e distribuição.

Alcochete, Castelo Branco, Lei-ria, Palmela, Vendas Novas, Viana do Castelo e a fábrica da VW

Autoeuropa foram os cenários escolhidos para as edições passa-das, por onde passaram equipas de logística de mais de 60 empresas nacionais.

Acreditada pela DGERT, esta ini-ciativa, para além da vertente com-petitiva, assume também um carác-ter formativo experiencial poden-do assim ser integrada no plano de formação das empresas.

A edição deste ano conta com a Volkswagen Autoeuropa como par-ceiro técnico e com o porto de Si-nes e Sitank como parceiros insti-tucionais.

Ganhe convites para festa Abracadabra OS BARES Absurdo e Design Café & Salamaleques vão realizar a festa Abra-cadabra, no dia 21 deste mês, no Par-que Urbano de Albarquel, em Setú-bal, entre as 22 e as 6 horas. A anima-ção está garantida com os DJ´s Jovi Zindahouse, Mancha, Tó e Ricardo P. A compra antecipada do ingresso custa 12 euros e dá direito a duas be-bidas, mas se o bilhete for adquirido no próprio dia só tem direito a uma bebida grátis. Mais informações e reservas podem ser obtidas no Absurdo, Design Café, Forneiro e Laranja Esplanada. A fes-ta Abracadabra conta com os apoios da Casa da Baía, município de Setú-bal, Forneiro, Laranja Esplanada, Grants, Heineken, Hendricks e Mosko-vskaya. Para ganhar os convites ligue 918 047 918 ou envie um email para: [email protected].

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LOCAL

14 Sexta • 13 junho 2014 • www.semmaisjornal.com

Gastronomia, artesanato, música e jogos do Campeonato do Mundo de Futebol em ecrã

gigante são atrativos Fest’Asso, certame novo que se realiza entre 12 de junho e 13 de julho, no Cais 3 do Porto de Setúbal, na zona ribei-rinha. A iniciativa é organizada pela União das Freguesias de Setúbal.

Ao longo de trinta dias, vários jogos do Campeonato do Mundo de Futebol, incluindo os de Portu-gal, são exibidos num ecrã gigan-te de 6 por 4,5 metros instalado à beira-rio, com tasquinhas, diver-timentos, mostras de artesanato e diversos momentos de animação e música.

Canta Brasil, Jorge Nice, Arsha, Ash is a Ro-bot, Amigos do Xico da Cana, Luís Portela, Cantares do Sado, Os Alcorrazes, Toy e Belito Campos são alguns dos nomes que passam pelo palco do Fest’Asso, a par de es-

petáculos de tunas, sevilhanas e mú-sica por DJ.

O evento é dinamizado com o mesmo espírito de antigos certames

da cidade, como o S. Ju-lião em Festa e a SetFes-ta. «O apoio ao movimen-to associativo continua a ser o principal objectivo»,

salientou o presidente da União das Freguesias de Setúbal, Rui Canas, esta semana, na apresentação do evento, na Casa da Baía.

Uma das particularidades da ini-ciativa é a participação associativa em regime de turnos, com as 22 as-sociações e coletividades a ocupa-rem os dez espaços comerciais re-partidas em períodos de dez dias, medida fomentada com o intuito de promover o entrosamento e o estreitamento de laços entre os par-ticipantes.

«A nossa intenção é, ano após ano, procurar enriquecer este cer-tame com mostras de trabalhos das

várias associações e coletividades da freguesia, seja qual for a área de intervenção», adiantou Rui Canas, confiante no sucesso da festa, orga-nizada com o apoio do município.

O Fest’Asso, cujo orçamento ron-da os 45 mil euros e no qual são es-perados milhares de visitantes, rea-liza-se numa «zona de referência de Setúbal e cada vez mais apetrecha-da de melhores condições de usu-fruto para a população», realçou o vice-presidente da autarquia, An-dré Martins.

Este evento popular, que assen-ta no conceito estratégico munici-pal de «aproximação da cidade ao rio», alcançado com a colaboração com a Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra, destacou o au-tarca, procura “renovar tradições” aliada a um grande evento mundial.

O certame funciona no Cais 3 do Porto de Setúbal de domingo a quin-ta-feira, das 18 à 1 hora, exceto nos dias em que os jogos do Campeo-nato do Mundo de Futebol come-çam mais cedo, nomeadamente às 17 horas, enquanto às sextas e aos sábados o horário é alargado até às 2 horas da madrugada.

Setúbal ajuda movimento associativo com certame orçado em 45 mil euros

Primeira ‘azulinha’ foi hasteada em Grândola

Barreiro melhora o espaço público

Alcácer do Sal mostra potencialidades

O DIA B, que decorreu a 6 e 7, jun-tou milhares de pessoas e 23 par-ceiros com vista à melhoria do es-paço público, com pinturas e lim-pezas. Para o edil Carlos Humber-to, esta ideia de construção e par-ticipação em conjunto define «aqui-lo que são os pilares do concelho, designadamente participação, so-lidariedade e associativismo».

«É fundamental que todos se sintam parte integrante daquilo que está a ser construído, isso para nós é mais importante do que a obra em si», afirmou, acrescentan-do que a acção assemelha-se a um grande puzzle. «É uma constru-ção onde cada um dá um bocadi-nho. No fim, esses bocadinhos to-dos juntos, resultam numa obra, num grande puzzle que é a cida-de construída com a peça de cada um», frisou.

A PIMEL — XXIV Feira do Turismo e das Atividades Económicas de Al-cácer arranca no dia 20, com con-certos dos Chave D´Ouro, Mafal-da Veiga e Pedro Abrunhosa, e uma corrida de toiros com os cavalei-ros António Telles e Salgueiro da Costa, no dia 23, às 17h45. A feira, com o tema “Alcácer do Sal – Um destino de Excelência” represen-ta, de acordo com o edil Vítor Proen-ça, «uma grande aposta de divul-gação do que de melhor existe e se produz na região». O 5.º Concur-so de Cães Rafeiros Alentejanos está de volta ao certame.

Há também desfile equestre, festival de folclore, provas de vi-nho, artesanato ao vivo, entre ou-tras actividades, bem como um es-paço radical e um balão de ar quen-te para os visitantes usufruírem da paisagem de Alcácer do Sal.

A PRIMEIRA Bandeira Azul 2014 foi hasteada quinta-feira na Praia do Pego, numa cerimónia que contou com a presença do executivo mu-nicipal e comandante da Capitania de Sines, entre outras entidades.

Grândola é de novo este ano, o concelho do Alentejo com mais Ban-deiras Azuis, num total de nove praias e uma marina com Bandeira Azul.

As praias de Melides, Compor-ta, Aberta Nova, Carvalhal, Pego, Atlântica, Tróia-Bico das Lulas, Tróia--Galé e Tróia-Mar mantêm a Ban-deira Azul, que continua também hasteada na Marina de Tróia.

A Bandeira Azul é atribuída anualmente pela Associação Ban-deira Azul da Europa, às praias e portos de recreio que cumpram um conjunto de critérios.

Os concertos e os petiscos vão estar em destaque na Fest´Asso, junto à beira-mar

O 1.º Festival Nacional de Harmónica rea-liza-se este sábado, às 15 horas, na biblio-teca Bento de Jesus Caraça, na Moita. Pro-movido pelo Clube de Harmónica, este en-

contro conta com cerca de 100 instrumen-tistas de todo o País e diversas iniciativas, nomeadamente workshops, concertos, JAM Session e uma exposição de harmónicas.

As piscinas das Manteigadas, em Setúbal, abrem dia 17 e encerram a 15 de setembro. Funcionam de terça a domingo, das 9h30 às 20 horas. Os adultos pagam 2,70 euros

por meio-dia de utilização, praticado a par-tir das 14 horas, e 4,20 por dia inteiro. Já os utentes dos 7 aos 17 anos e as pessoas maio-res de 65 anos pagam 2 euros por meio dia.

Festival de harmónica na biblioteca da Moita Piscinas sadinas das Manteigadas abrem dia 17

Com localização à beira-rio, a Fest´Asso vai ter ecrã gigante para ver os jogos do Mundial

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O evento sadino aposta sobretudo nas coisas da terra e do mar

Palmela reduz emissão de dióxido de carbono FOI aprovado, por unanimida-de, na reunião pública de 4 de ju-nho, o Plano de Ação para a Ener-gia Sustentável de Palmela, que define a estratégia para o cum-primento das metas do Pacto de Autarcas, com um conjunto de ações a desenvolver pela comu-nidade, representando um desa-fio «ambicioso e motivador» para todo o concelho.

Construído com a ENA - Agên-cia de Energia e Ambiente da Ar-rábida, este plano é um instru-mento «fundamental» para as-segurar, a nível local, a redução das emissões de dióxido de car-bono em mais de 20 por cento até 2020, e foi «amplamente dis-cutido e partilhado» com a po-pulação e com as empresas, num conjunto de fóruns participati-vos que contribuíram para a ver-

são final do documento, agora aprovado.

Indústria, doméstico, servi-ços, transportes, agricultura, re-síduos, águas residuais e produ-ção de energia são os setores ana-lisados no plano e para os quais foram definidas medidas concre-

tas, com vista a uma maior efi-ciência energética, redução de custos e de emissões de dióxido de carbono.

Algumas das medidas apon-tadas têm vindo a ser trabalha-das paralelamente ao proces-so e estão já em implementa-ção, como é o caso da Rota dos Óleos Alimentares Usados, cuja transformação origina Biodie-sel, o projeto Variadores, Arran-cadores, Gestão e Baterias, a ins-talação de luminárias mais efi-cientes e de relógios astronó-micos na rede de iluminação pública ou o apoio ao desen-volvimento no concelho de pro-jetos relacionados com fontes de energia endógenas e reno-váveis, como os dois parques fotovoltaicos de Quinta do Anjo e da Salgueirinha.

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Plano passa por unanimidade

Escuteiros ajudam a limpar

O vereador André Martinse Rui Canas (ao centro) apresentaram o evento

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Sexta • 13 junho 2014 • www.semmaisjornal.com 15

Seixal promove petição online Sines altera plano de urbanização

Moita dá a provar delícias gastronómicas

A PLATAFORMA Juntos pelo Hos-pital Seixal está a promover uma petição online pela melhoria dos serviços de saúde no concelho e pela construção do Hospital.

A petição, denominada “Saúde - Um Direito das Populações * Pelo Hospital no Seixal e por Novos Cen-tros de Saúde”, é dirigida à Assem-bleia da República e manifesta in-dignação pela ausência de políticas

e respostas do estado para a melho-ria da saúde. O documento pode ser consultado e assinado na platafor-ma peticaopublica.com.

Esta Plataforma representa um movimento cívico que junta de-zenas de instituições, entre colec-tividades, bombeiros, reformados, utentes de saúde e autarquias, para reclamar a construção de um hos-pital público no concelho.

UMA alteração por adaptação do plano de urbanização de Porto Covo para integrar ampliações das edifi-cações da cooperativa local entrou em vigor no 3 de junho.

A alteração aplica-se a uma am-pliação, ao nível do 1.º andar, dos lo-tes 9 a 17 do loteamento.

A ampliação das edificações exis-tentes foi desde sempre assumida como desejável e contribui para a melhoria das condições de habita-bilidade. Por outro lado, não desvir-tua a imagem de conjunto que a coo-perativa atualmente possui.

A área de construção necessá-ria para permitir a ampliação em todas as edificações, independen-temente se já foi efetuada ou não, é de 407 metros quadrados, o que corresponde a um acréscimo glo-bal de 0,074 por cento da área de construção prevista para o perí-metro urbano de Porto Covo.

A QUINZENA Gastronómica “Sa-bores de Cá”, que tem estado a de-correr em 17 restaurantes aderen-tes, culmina já este domingo. Este ano, o evento, que inclui duas Aulas de Culinária, insere-se no progra-ma de Valorização da Gastronomia Local e Restauração que pretende «afirmar, divulgar e valorizar» o que de melhor o concelho da Moita ofe-rece em termos gastronómicos. Apro-veite para provar o doce típico do concelho “Ferradura”.

Almada premeia jovens talentos ATÉ dia 28 ainda é possível con-correr ao “Jovens Talentos”, pro-movido pelo município e que visa distinguir os jovens que se desta-cam no seu percurso académico nas áreas da investigação, artes, empreendedorismo, desporto ou solidariedade.

Destina-se a jovens com ida-des compreendidas entre os 12 aos 35 anos, estudantes, residen-tes ou que desenvolvam ativida-de relevante no concelho de Al-mada. São as seis categorias às quais os jovens e as entidades po-

dem concorrer.O reconhecimento vai para os

jovens que através do seu trajeto de vida desenvolveram, integra-ram e implementaram na comu-nidade valores fundamentais para o desenvolvimento local, tendo impulsionado a intervenção co-munitária, valorizando uma cida-dania ativa.

Serão atribuídos prémios no valor de mil euros para o Prémio Almada Cidade Educadora e de 500 euros para as restantes ca-tegorias.

EP do Montijo debate inovaçãoA PRIMEIRA Conferência do Mon-tijo, sob o lema: “Inovação e Em-preendedorismo a Sul do Tejo”, decorre dia 19, às 9 horas, na Es-cola Profissional. Estas conferên-cias constituem um modelo alter-nativo aos modelos atuais de re-ferências, procurando associar o debate de ideias à sua efetiva ope-racionalização, no formato de mesa redonda com os principais em-preendedores, a realizar na segun-

da parte da conferência.Na sessão de abertura haverá

intervenções de João Fernandes, Diretor da Agência de Inovação, João Martins, diretor da Escola Profissional do Montijo, e de Nuno Canta, presidente do município. Investigadores da Portugalfoods e da Escola Superior Agrária de Coimbra irão produzir comuni-cações de enorme importância e actualidade.

Cerca de 30 mil foram à feira

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Ferradura, é o doce típico

Sesimbra aposta forte nos Santos Populares

RUAS enfeitadas, marchas e bailes populares são os princi-pais atrativos das comemora-ções dos Santos Populares no concelho de Sesimbra. Os fes-tejos da tradicional quadra acon-tecem entre 7 e 30 de junho.

Nestes dias é possível apre-ciar um conjunto de ruas orna-mentadas, que começam a ser preparadas pelos moradores e associações locais com sema-nas de antecedência.

A este colorido junta-se a animação das marchas popu-lares, que saem à rua no dia 21 e 28, na Quinta do Conde, e nos dias 23 e 30, em Sesimbra.

Tanto o Largo da Junta da Freguesia da Quinta do Conde como várias ruas e largos da vila de Sesimbra recebem vários es-petáculos musicais.

SE TEM vontade de participar em iniciativas de cariz voluntário, o Banco Local de Voluntariado de Alcochete está a recrutar volun-tários para colaborarem em ac-ções de limpeza na Praia dos Moi-nhos, em Alcochete.

Dinamizadas pela Junta de Freguesia de Alcochete, as acti-vidades de limpeza da Praia dos Moinhos vão continuar a decor-rer até ao dia 15 de Setembro. Os interessados em participar nes-tas actividades cívicas devem ter, no mínimo, 16 anos e serão abran-gidos por um seguro de aciden-tes pessoais.

Em prol de um melhor ambien-te, esta iniciativa, pretende envol-ver os cidadãos numa tarefa de ca-riz social, uma vez que a praia é um espaço público, e será um com-plemento às intervenções de lim-peza que vão ser concretizadas nesta área, com recurso a maqui-naria para retirar os maiores re-síduos.

As inscrições podem ser efec-

tuadas no Sector de Desenvolvi-mento Social, na antiga Escola Conde Ferreira, entre as 10 e as 16 horas.

Com o intuito de promover as práticas de voluntariado na co-munidade local, o Banco de Vo-luntariado de Alcochete surgiu no âmbito do trabalho da Rede So-cial de Alcochete e tem como en-tidade promotora o município al-

cochetense. Este Banco permite que haja

uma articulação entre os cida-dãos que pretendem participar em acções de voluntariado e as entidades locais que, por seu lado, têm necessidades a este ní-vel e que apresentam as condi-ções exigidas para integrar vo-luntários e coordenar as suas ac-tividades.

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Alcochete procura voluntários para limpar praias durante o verão

A iniciativa da limpeza é dinamizada pela Junta de Freguesia de Alcochete

Santiagro registou grande enchenteO BALANÇO da 27.ª Santiagro – Feira Agropecuária e do Cavalo, que decorreu em Santiago do Cacém, entre os dias 30 de maio e 1 de ju-nho, é «muito positivo», segundo o presidente Álvaro Beijinha, que revela que passaram pelo recinto, nos três dias, cerca de 30 mil visi-tantes, numa das melhores edições da feira nos últimos anos. «Esta foi uma das feiras com maior núme-ro de pessoas, conclui o edil.

INICIATIVAS

Jogos em ecrã giganteO município de Almada asse-gura a transmissão televisiva, em ecrã gigante, dos jogos de Portugal no Campeonato do Mundo de Futebol 2014. No par-que urbano Júlio Ferraz, bem no centro de Almada, vai ser possível assistir, através de um ecrã gigante, às partidas da se-leção portuguesa, em qualquer fase da competição, às meias--finais e à final do Mundial.

Concurso de sopa caramela O concurso de sopa caramela decorre este sábado, às 17 ho-ras, na Adega ASL Tomé, em Pinhal Novo. A tradicional sopa caramela está em destaque, no âmbito do “Palmela – Experiên-cias com Sabor!”. O mercado de Pinhal Novo foi palco, no passado sábado, de um ‘show--cooking’ e os fins-de-semana gastronómicos da sopa cara-mela decorrem até dia 15.

Filarmónicadá concertoEste sábado, às 21h30, no âm-bito do projeto “Montijo Lu-gar de Encontros”, a Praça da República, no Montijo, aco-lhe o concerto da Banda da Filarmónica 1.º Dezembro, com repertório ligeiro, música por-tuguesa e pasodobles. Trata--se da mais antiga associação local do género no concelho, tendo sido fundada em 1854.

Semana social no SeixalA 4.ª Semana Social decorre até dia 21 em vários locais do Seixal, subordinada ao tema “Direitos Sociais em Ação, 10 Anos em Rede”. A iniciativa as-sinala os 10 anos de existên-cia da rede social do Seixal, um projeto de parceria que envol-ve mais de 200 entidades e que ao longo da última década tra-balhou para o desenvolvimen-to do território.

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O Porto de Sines garantiu o financiamento de 15 milhões de euros do Banco Europeu

de Investimento (BEI), com vista à realização das obras que vão permitir a expansão do terminal de contentores, segundo avançou o presidente da APS, João Franco. Estes 15 milhões de euros corres-pondem a um quinto do valor de 75 milhões de euros que a APS vai ter que investir nas obras de expansão do terminal de conten-tores de Sines.

Segundo o projeto, as obras de expansão da plataforma es-tão orçadas em 205 milhões de euros, sendo que 130 milhões vão ser assegurados pela pró-pria PSA, a concessionária de Singapura que explora o Termi-nal XXI, enquanto João Franco já assumiu que administração da infraestrutura portuária de Sines garante a sua parte do fi-nanciamento.

A APS é responsável pelas obras de extensão do molhe, ava-liadas em 65 milhões, sendo que os restantes 10 milhões vão ser investidos na regularização dos

fundos, tratando esta de uma in-tervenção adjetivada de «obriga-tória» para que Sines possa re-ceber navios porta-contentores de maior dimensão.

Recorde-se que este projeto mereceu prioridade do próprio Ministério da Economia, estan-do colocado entre os 59 investi-mentos previstos no Plano Estratégico dos Transportes e Infra-es-truturas (PETI), a par do há muito ambicionado desenvolvimento da ligação fer-roviária entre Sines- Lisboa-Ma-drid. O investimento na expan-

são do terminal portuário, per-mitirá alargá-lo para 1230 me-tros de extensão, o que lhe irá permitir movimentar três milhões de TEU (unidade equivalente a um contentor de 20 pés) anuais.

Já no aniversário da PSA, o próprio ministro Pires de Lima sublinhou estar confiante nas ne-

gociações. O memoran-do de entendimento as-sinado entre a APSA (Administração dos Por-tos de Sines e do Algar-

ve e a PSA Sines) para uma nova expansão do terminal de conten-tores de Sines, vincula o Gover-

no português à construção de uma nova ligação ferroviária di-recta entre o porto alentejano e Espanha.

Diz aquele documento que “o desenvolvimento da Rede Euro-peia de Corredores Ferroviários com uma nova ligação ferroviá-ria direta de Sines para a frontei-ra portuguesa com Espanha irá permitir ao terminal de conten-tores de Sines crescer igualmen-te no ‘hinterland’ (tráfego de con-tentores na zona terrestre de in-fluência do porto, no caso de Si-nes, destaque para Madrid e ou-tras cidades espanholas)”.

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Roberto Dores

Projeto merece prioridade do ministério da Economia

No total são 15 milhões já garantidos pelo Banco Europeu de Investimento. Dez milhões dos quais vão ser aplicados na regularização dos fundos, intervenção «obrigatória» para que a plataforma possa receber navios de maior dimensão.

Porto de Sines garante 3 milhões para alargar terminal de contentores