semmais 13 junho 2015

Sábado 13 | Junho | 2015

Diretor Raul TavaresSemanário | Edição 859 | 9ª série

Região de SetúbalDistribuído com o Expresso

Venda interditasemmaisCADERNO PÁGINAS 11 A 14RANKING DAS EXPORTADORAS MOSTRAM SOLIDEZ DAS NOSSAS EMPRESASA Autoeuropa arrefeceu a sua capacidade de produção e quebrou nas exportações. Mas as nossas ‘grandes’ mantiveram boas performances, incluindo o setor vitivinícola que parece ter conquistado novos mercados. A Alemanha continua e a ser um mercado de referência para o TOP 20 das maiores exportadoras do distrito.

CULTURA PÁGINA 18CONSERVATÓRIO DE MUSICA DE SETÚBAL ‘CONVOCA’ CORO AMERICANOO Coro de Rapazes de Phoenix, do Arizona, vai atuar em Setúbal, dia 17, a convite do Conservatório Regional de Música de Setúbal. Trata-se de um dos melhores do mundo, na área infantil e a expetativa é enorme. O concerto realiza-se no âmbito da tournée deste coro na Península Ibérica.

SOCIEDADE PÁGINA 9PRAIAS DO LITORAL ARRANCAM ÉPOCA BALNEAR COM FALTA DA NADADORESO alerta é da “Resgate”, a Associação de Nadado-res-Salvadores do Litoral Alentejano que afirma faltarem ainda 19 profissionais para garantir a segurança nas 12 praias e duas piscinas com vigilância. No total, segundo a mesma associação, estas zonas balneares necessitam de 44 elemen-tos e só estão 25 inscritos.

EM DEZASSEIS MESES SUL DO TEJO PERDEU 500 MÉDICOSNos últimos dezasseis meses, a região perdeu cerca de 500 médicos que debandaram para o estrangeiro, aumentando as carências nas unidades de saúde e nos hospitais do distrito. As contas foram feitas pela Secção Sul da Ordem dos Médicos, que quer soluções para este flagelo.

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SOCIEDADE

SAÚDE SEGUNDO A SECÇÃO SUL DA ORDEM DOS MÉDICOS ESTA DEBANDADA EXPLICA FALTA DE MÉDICOS A SUL DO TEJO

Sul do país perdeu 500 médicos para o estrangeiro em 16 mesesTEXTO ROBERTO DORESIMAGEM SM

A Ordem dos Médicos afirma que nunca tinha acontecido nada semelhante e que é por isso que a Sul do Tejo se agravou a falta de clínicos. Há cinco anos atrás só iam para o estrangeiro médicos estagiários.

O presidente da secção sul da Ordem dos Médicos, Jaime Mendes, assinou 400 certifica-dos, em 2014, para habilitar os médicos desta zona do país a emigrarem e a puderem traba-lhar lá fora, sendo que entre 1 de janeiro e 30 abril deste ano o mesmo dirigente já contabiliza mais 96 profissionais que opta-ram pelo estrageiro. Uma de-bandada que explica a falta de médicos no distrito de Setúbal Um primeiro alerta: «Nunca tinha acontecido nada parecido

e é por isto que a Sul do Tejo nos estamos a debater com tão gran-de falta de médicos, embora a situação atual se deva vir a agra-var em breve», avisa Jaime Men-des ao Sem Mais. Uma afirma-ção que tem por base o elevado número de médicos que estão a atingir a idade de reforma e que nos próximos três a cinco anos poderão deixar de exercer. Há cinco anos atrás, por exemplo, só iam para fora os jo-vens à procura de estágios, num número quase irrelevante, segun-do os dados da Ordem. Mas de-pois dos 400 novos emigrantes do ano passado, em 2015, 50 mu-lheres e 46 homens do sul de Por-tugal cruzam a fronteira, com a agravante de 52 dos médicos que viraram costas à região serem es-pecialistas. Ou seja, não se trata de profissionais que vão à procu-ra de estágios, mas de clínicos que partiram para países como Ingla-terra e França à procura de me-lhores condições de vida. «É muito preocupante, por-que se está a perder muita gente e não temos como travar esta tendência, pelo que se está a ver», sublinha Jaime Mendes, revelando que nos primeiros quatro meses deste ano saíram 35 médicos entre os 25 e os 34 anos, 30 entre os 35 e os 44 e 16, entre os 45 aos 54. A estes há ainda que juntar mais 15 profis-

sionais com idade superior aos 54 anos. «É a resposta das pes-soas aos cortes de 30% que cas-tigou a classe médica», refere, lamentando que o sul seja «tão pouco atrativo».

Médicos ganham o mesmo em Lisboa ou Litoral Alentejano

«Os médicos ganham a mesma coisa estando em Lisboa ou no Litoral Alentejano, pelo que, como não têm qualquer motiva-ção para estarem longe de casa, optam por emigrar quando não encontram colocação nos gran-des centros. E alguns já não vol-tam», lamenta, recordando que «o Governo andou a falar em in-centivos para levar médicos às regiões mais carenciadas, mas agora percebeu-se que, afinal, a maioria vai ficar em Lisboa e Vale do Tejo e Algarve». Uma situação que pode be-neficiar os municípios do distri-to situados a norte do Sado, mas que nada trará de novo ao Lito-ral Alentejano, que carece hoje de, pelo menos, 80 profissionais. Recorde-se, ainda assim, que concelhos como Almada, Seixal, Barreiro ou Setúbal deverão mes-mo estar entre as zonas que serão menos beneficiadas com os in-centivos financeiros para a fixa-ção de médicos nas zonas caren-ciadas nos próximos cinco anos.

A PREOCUPANTE CARÊNCIA DE MÉDICOS DE FAMÍLIA

O presidente da secção sul da Ordem dos Médicos, Jaime Men-des, alerta que a região «precisa de muitos médicos de família», por serem os profissionais a quem os doentes mais recorrem. O ministro da Saúde, Paulo Macedo, já avançou que, ao contrário do norte e centro do país, não vai ser tão cedo que a sul todos os portugueses vão ter acesso a médico de família, alertando Jaime Mendes que a carência na região rondará hoje os 30%.«Uns saíram devido à reforma antecipada, outros foram para outras zonas e o sul ficou muito penalizado. Ao ponto de que nem o reforço com os médicos cubanos chegou para minimizar este problema», descreveu ao Sem Mais, defendendo a necessi-dade do Governo apostar em medidas de exceção que «conven-çam» os clínicos a instalarem-se nos três distritos alentejanos, «fazendo por aqui a sua vida».

CASA DA CULTURAGALERIA DO 11CASA BOCAGEGALERIA DO BANCO DE PORTUGALFÓRUM LUISA TODICLAUSTROS DO IPSCASA DA BAÍACASA DA AVENIDAMUSEU DO TRABALHOMUSEU SEBASTIÃO DA GAMA LAVADOUROS DE AZEITÃOLARGO DA RIBEIRA VELHALARGO DA MISERICÓRDIALARGO DA FONTE NOVALOJAS DA BAIXA

ANDRÉ CARRILHOLIMA DE FREITAS

MANUEL JOÃO VIEIRAMARIA KEIL

JOÃO ABEL MANTAJOÃO ABEL MANTA | ESCOLAS DE ARTES

ESCOLAS SECUNDÁRIASBEATRIZ MANTEIGAS

PELOS OLHOS DENTRO | 25 DE ABRILANDRÉ LETRIA | MAR

ANDRÉ LETRIA | PATO LÓGICO MOSTRA COLETIVA MOSTRA COLETIVA MOSTRA COLETIVA MOSTRA COLETIVA


SOCIEDADE

INICIATIVA UMA DAS MAIS FORTES TRADIÇÕES DO DISTRITO, DECORRE ENTRE 25 E 30 DESTE MÊS

Festas populares de S. Pedro à espera de 300 mil visitantes

RESTAURO APÓS MAIS DE DUAS DÉCADAS DE FECHO AO PÚBLICO, UM DOS EX-LÍBRIS DE SETÚBAL REABRE DIA 20

Município exige 6 milhões do Governo para arrancar com a 2.ª fase de reabilitação do Convento de JesusTEXTO ANTÓNIO LUISIMAGEM SM

TEXTO ANTÓNIO LUISIMAGEM DR

Município não quer ver Convento de Jesus em ruínas e substitui-se ao Estado na sua recuperação. A 1.ª fase das obras permite a reabertura parcial do Convento, com uma primeira galeria de exposições. A 2.ª fase contempla uma zona ajardinada que vai acabar de vez com os skaters e os grafittis em frente ao monumento nacional.

As festas estão orçadas em 150 mil euros e prometem muitas novidades. Esperam-se 300 mil visitantes e muita animação. É uma tradição que junta pessoas e culturas, porque sem isso «não existe povo», diz o presidente da Câmara.

«A Câmara não podia deixar que este património definhasse de vez. Assim, assumiu a totalidade dos encargos que eram da responsabi-lidade do Estado», realçou a presi-dente da Câmara de Setúbal, Dores Meira, na manhã de quinta-feira, em visita às obras de requalifica-ção do Convento de Jesus, uma obra orçada em cerca de 3,6 mi-lhões de euros, comparticipada por fundos comunitários. Após o arranque das obras da 1.ª fase, «isto não pode parar mais», sublinha a edil. Embora esteja as-segurado, no âmbito do atual QREN, um apoio de 1 milhão e 400 mil euros, o que é «muito reduzi-do», o município necessita de 6 milhões para arrancar com a 2.ª fase da obra, que inclui a constru-ção de uma nova praça exterior frontal ao Convento, bem como a recuperação da sala do Coro Alto e da igreja de Jesus. «Estamos a pedir ao Governo que assuma a sua responsabilida-de de dono deste edifício, que é um património nacional. Apesar de haver muitos problemas financei-ros, temos toda a honra em fazer esta reabilitação», frisou a edil, que reforçou que o Governo «deu a palavra à Europa Nostra de que já

ornamentadas, o concurso de va-randas de S. Pedro e as visitas guiadas à base aérea do Montijo». Vão ser inúmeras as tentações destes dias peculiares na cidade. Um programa vasto e diversifica-do adequado a todas as faixas etá-rias que conta com a participação de coletividades, associações, ter-túlias, entre outras entidades do concelho. As cores e formas do arraial, de 4.5 quilómetros, revestido por 50 mil lâmpadas vão marcar o trajeto a percorrer nestas festas popula-res. Pela primeira vez três igrejas vão estar decoradas. As varandas e becos temáticos vão estar adornados, com as cores do arco-íris, com mais de 10 mil flores e outros elementos decorati-vos produzidos, durante três tra-balhosos meses, pelas mãos habi-lidosas e criativas de voluntárias, com a preciosa ajuda dos idosos das IPPS do concelho. Muita cor vai definir, também, o desfile das Marchas Populares, às 22 horas, dia 28. Este ano são seis a desfilar e a vizinha Lisboa já

confirmou presença com as Mar-chas Populares da Graça e da Bica.

Festa de sabores e sete palcos para mil artistas

As festas também são feitas de sa-bores. À meia-noite de sexta–feira (26) o sabor é de carne assada. Mais de uma tonelada de carne distribuída por 22 fogareiros na Noite de Comes e bebes. Este ano, e pela primeira vez, num gigantes-co churrasco da Rua Joaquim de Almeida à Avenida e Bairro dos Pescadores. Sete palcos e mais de mil ar-tistas vão marcar o ritmo das fes-tas. A música vai estar por todo o lado. Há para todos os gostos. Novidade é que a música vai vol-tar aos pátios e que os Amor Ele-tro vão atuar dia 30. O Bibe Elé-trico, presença indiscutível nas festas atua nos dias 25 e 27 para arrastar multidões. O desporto também vai mar-car com mais alento estas festas: dança, canoagem, street basket, marcha e outras atividades des-

portivas garantem um ritmo sau-dável.Emoção, garra e afición é o que os amantes das largadas e touradas podem esperar este ano das festas populares. Há largadas todos os dias, com novas trincheiras e tou-ros embolados. A Praça de Toiros Amadeu Augusto dos Santos re-cebe a 5.ª Grande Corrida da Ade-ga de Pegões, no dia 27, às 22 ho-ras, com os cavaleiros João Moura Caetano, João Moura Jr. e Bastinhas Jr. Na vertente religiosa, a emo-ção é vivida no dia dedicado a S. Pedro (29). É o ponto alto das co-memorações com as habituais procissões fluvial e noturna. Depois de seis dias de emoções fortes as festas terminam da me-lhor forma, no dia 30 com o espe-táculo multimédia e piromusical e a tradicional Queima do Batel. À meia-noite na Frente Ribeirinha, mais de 20 mil disparos de peças pirotécnicas vão pintar o céu da cidade de novas cores.

tinha o montante necessário para avançar com a reabilitação. Até agora, nada». «As obras eram urgentes»

O arquiteto Carrilho da Graça, au-tor do projeto de reabilitação, afir-mou que o Convento «exigia uma obra urgente para estancar a ruí-na» do edifício, que classifica como «lindíssimo e com vários es-paços marcantes». As intervenções, «implemen-tadas com um conceito de simpli-cidade e que aproximam o edifício da conceção original», vincou o arquiteto, centraram-se na cober-tura, nos alçados e, posteriormen-te, em ações de consolidação es-trutural. Na ala poente, o destaque vaia para a criação da primeira galeria de exposições, projetada com «li-nhas simples» para «servir de pano de fundo às obras de arte» que inte-gram uma exposição temporária, explicou Carrilho da Graça. As obras no Convento, monu-mento nacional encerrado há mais de duas décadas, arrancaram no final de 2012 e foram impulsiona-das pelo município, devido à falta de meios financeiros do Estado.

As Festas Populares de S. Pedro, orçadas em 150 mil euros, este ano estão diferentes. Vão ser maiores. Com mais cor, mais sabor, mais ritmo e muitas emoções para se-rem vividas, ao rubro, de 25 a 30 deste mês. São esperados cerca de 300 mil visitantes. Durante a apresentação do certame, que decorreu no jardim da Casa Mora, no dia 8, o presi-dente do município, Nuno Canta, referiu que o certame constitui «um ponto de encontro de pessoas e culturas, em que as manifesta-ções populares do nosso povo vão estar connosco, todos os dias. Sem cultura não existe povo, a cultura é um elemento fundamental da nos-sa história, da nossa tradição e da nossa memória». Já o presidente José Manuel Santos, da comissão de festas, re-alçou que da edição deste ano é de realçar «as mais de 10 mil flores em papel e outros elementos» que irão decorar as ruas e largos do Montijo, «os sete palcos com ani-mação, a noite dos comes e bebes, o fogo-de-artifício, as três igrejas

MOMENTOS MUSICAIS NA INAUGURAÇÃO

O Convento de Jesus reabre parcialmente ao público no dia 20, a partir das 15h30. Pelas 15h45, atua a Academia de Musica e Belas--Artes Luísa Todi, seguindo-se a cerimónia de descerramento da placa de inauguração.Uma visita-guiada, com passagens pelos principais espaços inter-vencionados, assim como à nova galeria de exposições, decorre às 16h15. Às 17 horas haverá animação pelo Conservatório Regional de Setúbal. A abertura ao público, às 18 horas, inclui a atuação do tenor João Mendonça, a que se segue, uma hora depois, um concerto com o violoncelista Pavel Gomziakov.A entrada é livre, mediante levantamento no próprio dia do in-gresso na receção do Convento. No dia 21, o monumento recebe vi-sitas gratuitas, das 10 às 18 horas.


SOCIEDADE

JUSTIÇA CASO OCORREU EM 2002, COM O PEQUENO RÚBEN A SER ARRASTADO PARA O INTERIOR DE UM DEPÓSITO

Arguidos ilibados da morte de criança que caiu em depósito de água no BarreiroTEXTO ROBERTO DORESIMAGEM SM

O processo judicial do caso que vitimou criança de seis anos deu em nada. O tribunal considerou que os réus não eram proprietários do reservatório onde o pequeno Rúben caiu.

Os 54 arguidos do caso da mor-te de uma criança que caiu no depósito de água de um sistema de combate a incêndios de edifí-cios, no Barreiro, foram todos absolvidos pelo Tribunal e Alma-da, segundo avançou a Procura-doria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL). O caso ocorreu em agosto de 2002, quando Rúben Monteiro, de seis anos, caiu no depósito quando estava a brin-car com amigos. O Tribunal de Almada absol-veu os réus depois de analisar com detalhe o regime jurídico das edificações urbanas, do lo-teamento urbano, bem como o

regime da propriedade horizon-tal. «A ação conclui, em suma, que os réus, proprietários das frações autónomas, não eram contudo os proprietários do re-servatório, título que legitimara a sua demanda na ação», adian-ta a PGDL. A criança - que se encontrava a recuperar de uma operação, antes da qual não conseguia an-dar - estava a brincar com um irmão, de três anos, e um tio, de dez, quando caiu no depósito (uma reserva de água para as torres vizinhas em caso de in-cêndio), cuja tampa da conduta de acesso estava fora do sítio.

Miúdos estavam a brincar no jardim a atirar pedras para conduta

Segundo avançaram na altura as testemunhas que assistiram à tragédia e que tentaram socorrer o Rúben, um grupo de miúdos estava a brincar no jardim, pelas 18.30 horas, do dia 24 de agosto. Atiravam pedras e caixas para a conduta que dava acesso ao de-pósito, já que a tampa não estava fechada a cadeado e foi desloca-da alguns centímetros. Rúben acabaria por se dese-quilibrar e cair na conduta - cheia de água e com cerca de três me-tros de altura - tendo a tampa ca-

ído em cima da vítima. O menino seria arrastado para o interior do depósito. Os bombeiros chega-ram 20 minutos depois e ainda tentaram vazar a água do depósi-to, mas a bomba que levaram não funcionou, tendo sido necessário recorrer a outros meios. A criança acabou por ser reti-rada do depósito de água cerca de uma hora após a queda, já em pa-ragem cardiorrespiratória e de nada serviram as tentativas de reanimação feitas pelo INEM, no local e no Hospital do Barreiro. A mãe de Rúben Monteiro - grávida em final de tempo - encontrava--se no centro comercial, a poucos metros do local da tragédia.

PAULO DO CARMO ASSUME POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA PELA QUERCUS

O ex-vereador do Ambiente da Câmara Municipal de Grândola, Paulo do Carmo, foi nomeado pela Direcção Nacional da Quer-cus Coordenador do grupo de trabalho da Poluição Atmosférica e da Qualidade do Ar. O ex-autarca, que recentemente foi eleito presidente do Nú-cleo da Quercus para o Litoral Alentejano, aceitou esta nova res-ponsabilidade como «um novo e grande desafio» e considera que é uma área em que «há ainda muito a fazer». Em declarações ao Semmais, Paulo do Carmo afirma que «o Estado e as empresas, têm responsabilidades e obrigações para com os cidadãos», pelo que se trata, «não só um problema am-biental mas também de Saúde Pública que afecta diariamente a vida de milhares de pessoas, com influencia no rendimento do trabalho e na vivencia das comunidades». Segundo o dirigente ambientalista, «morrem em Portugal milhares de pessoas com problemas derivados da poluição do ar e para resolver este flagelo, sublinha «precisamos de metas mais ambiciosas que contrariem estes números e que traduzam em melhor qualidade de vida». Paulo do Carmo garante «trabalhar com responsabilidade, exi-gência e rigor para que possamos respirar com mais liberdade».


SOCIEDADESEGURANÇA A RESGATE DIZ QUE FALTAM 19 ELEMENTOS PARA SATISFAZER A SEGURANÇA NAS PRAIAS E PISCINAS DA REGIÃO

Crise de nadadores salvadores nas praias do Litoral Alentejano

LITERATURA “NO TEMPO DA ESCOLA DAS NOSSAS AVÓS” REVELA MEMÓRIAS DO ENSINO ANTES DO 25 DE ABRIL

Um livro de estudantes para mostrar como era a escola do antigamente

TEXTO ROBERTO DORESIMAGEM SM

É a mesma crise de sempre. Para as doze praias e duas piscinas vigiadas serão necessários 44 operacionais, mas segundo a Associação de Nadadores--Salvadores do Litoral Alentejano estão apenas inscritos 25 candidatos.

O alerta parte do presidente da Associação de Nadadores Salvadores do Litoral Alentejano (Resgate): «Estamos com falta de pessoas para salvar vidas este verão. Até ao momento não te-mos como responder às neces-sidades das 12 praias e das duas piscinas», admite António Mes-tre, revelando que precisa de 44 operacionais, mas ainda só es-tão inscritos 25. Ou seja, a asso-ciação tem hoje um défice de 19 elementos. «Para o concelho de Odemi-ra – que abre a época balnear a 15 de junho – vamos precisar de 12 e isso será fácil de resolver, porque já cá os temos. O grande problema será o dia 27, quando vamos ter que responder ao res-to», refere o dirigente, admitindo que se não arranjar nadadores salvadores em número suficien-te para Sines e Santiago do Ca-cém tenciona comunicar isso à Capitania de Sines, para que seja esta a arranjar alternativas. António Mestre admite que não tem uma resposta concreta para tão grande falta de salva--vidas na região, admitindo que alguns dos jovens que se dedi-cam a vigiar praias ainda estão nas escolas, outros arranjaram trabalho a tempo inteiro, alguns como nadadores salvadores e

piscinas privadas, enquanto ou-tros poderão não ter tirado a li-cença devido ao preço do curso (150 euros). «É difícil entender esta dificul-dade em arranjar jovens, até por-que as condições que damos são boas. Além do salário, oferecemos subsídio de alimentação, de for-mação e quilómetros. Pagamos o seguro e horas extras até 75%. Da-mos o equipamento completo. Mas nem assim», lamenta. Este ano «rompe» com a ten-dência das últimas épocas bal-neares, quando as praias da re-gião conseguiram assegurar vigilância, uma vez que a crise e

o desemprego viriam a «empur-rar» muita gente para os cursos de nadadores salvadores, se-gundo presidente da Federação Portuguesa de Nadadores Sal-vadores, Alexandre Tadeia.

Vários anos de crise levaram à contratação de brasileiros

Recorde-se que por causa de vá-rios anos de crise, chegaram a ser contratados salva-vidas bra-sileiros para os postos de vigi-lância das praias do Litoral Alentejano, mas também da Costa de Caparica, tratando-se de elementos pertencentes a

uma tropa especial, que foram recrutados diretamente das praias brasileiras na sequência de um protocolo celebrado en-tre Instituto de Socorros a Náu-fragos (ISN) e a Associação Bra-sileira de Salvamento Aquático (Sobrasa). A maioria destes salva-vidas apresentam-se como militares do Corpo de Bombeiros e da Po-lícia Militar brasileira, embora também haja civis com forma-ção feita na Polícia Militar, ga-rantindo Galhardo Leitão, presi-dente do ISN, que «há vários anos que defendíamos este in-tercâmbio, porque os nossos na-dadores recebem a experiência dos salvadores brasileiros cuja formação é quase um curso de tropas especiais», admite este responsável, reportando-se à formação de 600 horas contra as 130 ministradas em Portugal. Desde 2012 que os recursos humanos foram sendo suficien-tes, como «muitos desemprega-dos, entre os quais pessoas licen-ciadas, que tiraram os cursos de nadadores salvadores numa ten-tativa de arranjarem emprego no verão», tendo-se chegado a uma situação em que «nenhuma as-sociação de nadadores salvado-res teve falta de elementos», se-gundo Alexandre Tadeia.

É uma obra original. Estudantes e professores da Escola Secundária D. João II, de Setúbal, recolheram testemunhos de pais e avós e fizeram nascer a obra. O livro transporta-nos para as salas de aula do antigamente.

Publicado em Maio deste ano, “No tempo da escola das nossas avós” resulta de um trabalho con-junto entre o coletivo de alunos do 9.º ano e respetivos professo-res de história da Escola Secun-dária D. Manuel II, em Setúbal. A obra foi nascendo através de testemunhos recolhidos na comunidade em que a escola se insere e transmite as recorda-ções de um sistema de ensino rígido, duro, envolto num am-biente de pobreza, descrimina-ção e injustiça social, como aquele que se viveu no regime do Estado Novo. A ideia surgiu na sequência de um projeto iniciado há alguns anos pelo professor de história Jaime Pinho, segundo o qual «a melhor maneira de aprender é fazendo as coisas». Por isso, pôs mãos-à-obra e promoveu a par-ticipação direta dos alunos no desenvolvimento das obras lite-rárias. Na concretização do tra-

balho, agora editado em livro e num formato pouco habitual, estiveram envolvidos 90 estu-dantes que realizaram cerca de 50 entrevistas, maioritariamen-te aos seus próprios avôs e avós, o que possibilitou, segundo Jai-me Pinho, «a criação de um am-biente afetivo garantindo, assim, um certo rigor nas declarações». O grande objetivo da obra é, segundo os seus responsáveis, «sensibilizar a consciência his-tórica dos jovens para que estes tenham noção que no sítio onde vivem existe todo um patrimó-nio e toda uma memória que é preciso recuperar e perpetuar», afirmou ao Semmais Alberto Lo-res, professor de história e co--produtor do trabalho. E acres-centa: «Outra ideia foi fornecer uma visão mais humana da his-tória intimamente ligada à co-munidade». A escola apoia e reconhece o valor do trabalho desenvolvido

e a sua importância crucial na formação dos jovens pois, se-gundo Ramiro Sousa, diretor do estabelecimento escolar, «todo o corpo docente trabalha com os alunos e para os alunos». Esta obra é a quinta publica-

TEXTO ROBERTO DORESIMAGEM SM

ção do projeto e espera-se que alcance o sucesso das anterio-res, já que a última vendeu cerca de 5000 exemplares. ‘No tempo da escola das minhas avós’ pode ser adquirido em várias livrarias e papelarias da cidade.


POLÍTICA

Eduardo Pereira ganha nome de rua em Sesimbra

Região bem presente no Dia de Portugal, em Lamego

Deputados ‘laranja’ promovem vinhos da região na Assembleia da República

O presidente da Cáritas Dioce-sana, o ex-presidente da Câmara de Grândola, Carlos Beato, e a empresária Leonor Freitas, ge-rente da “Casa Ermelinda Frei-tas”, no âmbito do Conselho das Ordens Nacionais - órgão que

A Assembleia Municipal de Se-simbra mostra-se solidária com a possibilidade de vir a ser atri-buída uma rua naquela vila pis-catória com o nome de Eduardo Pereira, ex-presidente da Fede-ração Distrital de Setúbal do PS. Na reunião ordinária da As-sembleia Municipal, no passado dia 4, foi aprovado por unanimi-dade um voto de pesar em me-mória de Eduardo Pereira, que faleceu no passado dia 9 de maio, aos 87 anos. Natural de Sesimbra, foi uma pessoa “ímpar que se impôs, pelo seu esforço e qualidades pessoais, humanas e cívicas, não só na sua área de atividade pro-fissional mas também na ativi-dade política”, lê-se no texto da moção. Há cerca de um ano, por pro-posta dos vereadores do PS, foi--lhe atribuída pelo município se-simbrense, a medalha de Mérito Grau Ouro, devido ao seu percur-so político, social e profissional. Em Sesimbra protagonizou diversas causas, de entre as quais se destacam os apoios às ideias, projetos e respetivas obras do porto de abrigo, do ginásio-sede,

e do quartel dos bombeiros, bem como a sua participação, ao lon-go de décadas, na direção da Liga dos Amigos de Sesimbra e como colunista social do jornal “O Se-simbrense”. Foi deputado na Assembleia Municipal de Sesimbra nos man-datos de 1977/1979, em que foi 1.º secretário da mesa e, 1980/1982, quer como candidato a presi-dente da Câmara de Lisboa em 1982, tendo sido eleito vereador. Foi também presidente da Fede-ração Distrital de Setúbal do PS.

Entre 1975 e 1976, nos IV e VI governos provisórios, desempe-nhou os cargos de secretário de Estado da Habitação e de minis-tro da Habitação, Urbanismo e Construção. De Julho de 1976 a Janeiro de 1978 desempenha as funções de ministro da Habita-ção, Urbanismo e Construção no I Governo Constitucional e de Junho de 1983 a novembro de 1985 exerce as funções de ministro da Administração In-terna do IX Governo Constitu-cional.

AMÉRICO SALTEIRO PARTE AOS 80 ANOS

Américo Salteiro, deputado por Setúbal, na III, IV e VI legislatura, presidente da Federação Distrital de Setúbal do PS, entre 1981 a 1987, dirigente do V. Setúbal e responsável pelo Parque de Campis-mo da Toca do Pai Lopes, faleceu dia 8, com 80 anos, vítima de do-ença do foro respiratório. O corpo foi cremado dia 10 no cemitério de Algeruz, em Setúbal, onde residia. Ana Catarina Mendes, presidente da Federação Distrital de Setú-bal do PS, afirma que Américo Salteiro «distinguiu-se na defesa dos interesses do distrito e da população de Setúbal enquanto de-putado na Assembleia da Republica. O seu contributo para o parti-do e para o distrito ficará na memória de todos os que tiveram a oportunidade de partilhar a implementação das estruturas e con-solidação do PS no nosso distrito, combatendo pela Liberdade e pela Democracia».

funciona junto da Presidência da República – marcaram presença nas cerimónias oficiais come-morativas do 10 de Junho – Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. As três personalidades da re-

Francisco Lopes, de 59 anos, eletri-cista de profissão, volta a ser o ca-beça de lista da CDU pelo distrito de Setúbal para as eleições legisla-tivas deste ano, tendo alcançado em 2011 o 3.º lugar no distrito, com 19,25 por cento dos votos. Francisco Lopes participou nas atividades do Movimento Democrático e integrou a União dos Estudantes Comunistas em 1973. Fez parte da Célula da Ap-plied Magnetics e foi membro da

Francisco Lopes volta a ser aposta da CDU para as legislativas

Comissão de Trabalhadores da empresa. Participou na ação sin-dical no âmbito do Sindicato dos Eletricistas do Distrito de Lisboa. Foi responsável pela Organi-zação Regional de Setúbal do PCP e candidato à Presidência da República. É deputado na As-sembleia da República, eleito pelo distrito de Setúbal, desde 2005, e é membro da Comissão Política e do Secretariado do Co-mité Central do PCP.

Os deputados do PSD eleitos pelo círculo eleitoral de Setúbal voltam a levar os nossos vinhos de excelência à Assembleia da República, com o objetivo de, uma vez mais, promover o que de melhor se faz na nossa região, ao nível do sector vitivinícola. A iniciativa, que conta com o apoio da CVRPS, vai decorrer no dia 18, após a sessão de plenário, prevista para as 18 horas, nos claustros da Assembleia da Re-pública, em Lisboa. Além da prova de vários vi-nhos, a iniciativa inclui a degusta-ção de outros produtos regionais, como os doces, o pão e os queijos.

Segundo o deputado do PSD, Paulo Ribeiro, «o sector vitivinícola é uma das áreas produtivas mais importantes do distrito de Setúbal. Os vinhos desta região são alvo de distinções de prestígio quer a nível nacional, quer internacional. Cada

vez mais a sua importância é reco-nhecida para o desenvolvimento económico da região e do próprio país, sendo para isso necessário continuar a apostar cada vez mais nos produtos nacionais e na sua divulgação».

gião estiveram igualmente en-volvidas na atribuição das meda-lhas e comendas onoríficas chanceladas pelo Presidente da República, Cavaco Silva, em La-mego, onde decorreram as ceri-mónias.


EXPORTAÇÃO AUTOEUROPA ‘ARREFECE’, OUTRAS GRANDES CONSOLIDAM, E VINHOS GANHAM ESCALA

Plataformas portuárias como franquia para grande época de exportações das maiores do distrito

RANKING MAIORES EXPORTADORAS DO DISTRITO

P R É M I O M E L H O R V I N H O T I N T O D A R E G I Ã O

A par da contínua internacio-nalização de algumas das maio-res empresas instaladas no dis-trito, os portos de Sines e de Setúbal, são mesmo as verda-deiras forças motrizes da expor-tação na região. Em Sines, líder nacional de transfega para o estrangeiro, o aumento sucessivo de carga tem sido muito significativo. Em 2004, o valor anual de ex-portação rondava os 5 milhões de euros, número que quase tri-plicou em 2014, com 14,5 mi-lhões de euros. É uma tendência que vai agora ser amplificada com o lançamento de seis novas linhas regulares, Austrália Express – Canadá Express 2 – está última «liga Sines a Valência e Montre-al; Indus Express, WCSA to Free-port; NWC to Long Beach & Or-lando, e Spain to SAEC. As novas linhas servem mais de nove paí-ses e 21 portos. Também a plataforma portu-ária de Setúbal cresceu muito na última década em exportações.

TEXTO ANABELA VENTURA E RITA MATOSIMAGEM SM

de atividade, garantiram subidas consideráveis, fruto de grandes investimentos, estratégias de penetração e busca de novos mercados. O TOP 10 do distrito conti-nua a ser marcado pela Autoeu-ropa, Portucel, Repsol, Siderur-

gia Nacional, Fisipe, Continental Teves, Secil, Lusosider e Lisnave. De registar também o cresci-mento do setor vitivinícola da região, com destaque para em-presas como José Maria da Fon-seca, Bacalhoa, e Casa Ermelin-da Freitas, com aumentos entre

Em 2004, num volume de carga total de 5,4 milhões de tonela-das, 2,4 milhões seguiram para o estrangeiro. E em 2014, bateu-se o recorde de 8 milhões de tone-ladas dirigidos ao mercado ex-terno. O objetivo do presidente do porto sadino, Vitor Caldeiri-nha, é atingir os 10 milhões, até 2018. E para esse desiderato, o porto conta também com novas linhas regulares, no Ro-Ro, da EML e o novo serviço da Gri-maldi, que escala pela primeira vez os Estados Unidos e chega ao Oriente.

Abrandamento da Autoeuropa e vinhos sempre a crescer

O ranking que se publica nesta edição, referente a dados conso-lidados de 2013, revela a conti-nuação acentuada da veia ex-portadora das maiores empresas do distrito, com a Autoeuropa ainda na liderança, mas com um recuo de cerca de 11 por cento em relação ao ano de 2012. Empresas como a Portucel, Repsol Polímeros, Lusosider, Amal ou Sapec Agro, entre mui-tas outras, de diversos setores

os 6 e os 16 por cento, e um alar-gamento do mercado externo, por todos os cantos do mundo. Outro dado a considerar, prende-se com o facto de a Ale-manha estar entre o principal destino das primeiras 20 empre-sas do ranking.


1234567891011121314151617181920212223242526272829303132333435363738394041424344454647484950515253545556575859606162636465666768697071727374757677787980818283

VOLKSWAGEN AUTOEUROPAPORTUCELSOPORCEL FINE PAPERREPSOL POLÍMEROSSN SEIXALFISIPECONTINENTAL TEVES PORTUGALSECILLUSOSIDERLISNAVESAPEC HEMPEL (PORTUGAL)ETERMAR AMCOR FLEXIBLES NEOCEL AMAL EURORESINAS ADUBOS DEIBA BALUARTE REFRIGE LUSOSIDER AUTONEUM PORTUGALLALLEMAND IBÉRIAMEGASA RAPORAL MONTE D`ALVAJOSÉ MARIA DA FONSECA, VINHOSFAURÉCIA SISTEMAS DE INTERIOR PORTUGALELECTRO ARCOMEGAÇOCARISMA CRUCIAL BACALHÔA, VINHOS DE PORTUGALSOGMIP SINTAX LOGISTICAARMASULETNIPUZZLESOLDAK VERISUINOS CHAMA AMARELA DAWN FOODS PORTUGALCOOLTRAVEL CROWN CORK & SEAL DE PORTUGAL WHEELS LOGISTICA E TRANSPORTESENERMONTIJOINTROSYS GARCIASRESIBRAS J.C. COIMBRA II HORTICILHA, AGRO-INDÚSTRIAEIDAFONSO H. O'NEILL & CIASLEMSOCIEDADE AGRICOLA DO VALE DE UMBRIAMETALÚRGICA CENTRAL DE ALHOS VEDROSRIBEIROS ELOSETESHIPPINGPRO-LAMPF P GOLDVITOR GANCHINHOMUNDITEXTIL RARI SADOPORT TENSÃOEMCBGLOWOODALTERIBERAGAR ANTÓNIO RAMOS & COSTAFABRICORRUI & CANDEIASGO BIZ MONDO PORTUGALPREPARADORA DE PINHÕESIBERCOALSCHNELLECKE PORTUGALWSP - WELDING STRUCTURE AND PIPINGVIROC PORTUGAL SUTOL GANAU PORTUGAL CORTIÇASASFS, TRADINGMARECLIMA (PORTUGAL)LISNAVE INTERNACIONALPRIMOHORTA

PalmelaSetúbalSinesSeixalBarreiroPalmelaSetúbalSeixalSetúbalSetúbalPalmelaSetúbalPalmelaMoitaSinesSetúbalAlcocheteSetúbalSeixalSetúbalSetúbalSeixalMontijoMontijoSetúbalPalmelaPalmelaPalmelaBarreiroSetúbalPalmelaSetúbalSeixalAlmadaSetúbalPalmelaPalmelaPalmelaAlmadaAlcochetePalmelaMontijoMoitaAlcochetePalmelaSetúbalAlcocheteAlmadaSetúbalPalmelaSantiagoMoitaMontijoSeixalSetúbalPalmelaAlmadaPalmelaBarreiroMoitaSetúbalSetúbalMoitaSantiagoSeixalBarreiroSinesAlcocheteSinesAlcácerAlcocheteMontijoSinesPalmelaSeixalSetúbalAlcácerMontijoPalmelaSeixalBarreiroAlmadaMontijo

€ 1,292,335,593.00€ 1,200,854,891.00

€ 561,055,980.00€ 364,366,549.00

€ 112,820,911.00€ 108,954,177.00€ 88,423,465.00€ 86,264,754.00

€ 79,112,241.00€ 64,835,843.00€ 51,337,957.00

€ 48,066,161.00€ 30,986,533.00

€ 27,194,811.00€ 26,556,790.00

€ 25,177,525.00€ 20,818,914.00€ 17,766,917.00

€ 15,635,444.00€ 14,298,498.00€ 14,137,631.00

€ 14,073,699.00€ 13,322,753.00€ 12,642,399.00€ 12,586,742.00€ 12,469,571.00

€ 11,967,111.00€ 11,793,296.00€ 10,520,576.00€ 10,304,853.00€ 10,138,987.00€ 9,663,847.00€ 9,631,506.00€ 9,367,953.00€ 9,218,237.00€ 9,013,997.00€ 8,968,401.00€ 8,893,361.00€ 8,651,960.00€ 8,301,734.00€ 8,276,786.00€ 8,243,075.00€ 8,122,498.00€ 8,015,018.00€ 7,782,484.00€ 7,579,539.00€ 7,222,350.00€ 7,117,091.00

€ 6,916,104.00€ 6,692,134.00€ 6,462,387.00€ 6,394,451.00€ 6,358,373.00€ 5,924,826.00

€ 5,915,717.00€ 5,659,139.00€ 5,553,615.00€ 5,429,107.00€ 5,426,367.00€ 5,298,695.00€ 5,267,690.00€ 5,239,786.00

€ 5,066,460.00€ 4,957,343.00€ 4,818,417.00€ 4,774,313.00€ 4,711,396.00€ 4,651,395.00€ 4,569,041.00€ 4,492,377.00€ 4,482,287.00€ 4,441,610.00€ 4,351,904.00€ 4,330,481.00€ 4,247,703.00€ 4,137,265.00

€ 4,054,930.00€ 3,945,242.00€ 3,915,634.00€ 3,850,881.00€ 3,767,770.00€ 3,725,053.00€ 3,692,160.00

-11.78%n.a

16.65%-0.24%

2.52%-2.06%

n.a.8.60%

-0.32%17.92%4.94%

-18.59%4.29%

115.37%-10.10%84.26%-9.89%-2.02%

132.10%9.56%

-9.64%-43.91%

338.39%-2.92%-4.66%47.01%

-16.78%n.a

216.17%19.10%

-13.29%0.43%

60.12%40.52%

931.97%20.20%-3.00%

1.00%n.a

-0.13%15.18%

-12.04%-4.08%

2.71%13.62%

309.21%-12.22%

-33.86%14.26%

96.59%20.88%

-34.62%-2.61%12.15%

43.19%6.76%6.80%3.12%

-7.86%-44.93%

36.76%49.74%10.79%75.88%40.31%11.84%

90.67%-28.21%25.82%69.72%26.11%

-35.09%10.53%

265.40%21.37%21.74%

313.49%-29.65%-43.23%317.59%24.36%

-32.40%60.72%

80.47%94.58%87.96%77.71%

95.59%98.58%

n.a.48.81%92.31%

64.04%81.14%88.31%91.60%73.94%39.51%

38.08%84.39%12.04%57.14%

93.93%74.52%11.33%13.16%12.64%71.62%31.64%

60.30%23.24%

100.00%43.03%

100.00%87.47%34.22%

100.00%99.75%91.89%97.54%59.49%92.22%16.22%74.45%

80.40%98.50%10.56%45.26%24.65%96.82%46.12%87.53%

7.41%69.18%41.06%13.67%87.82%68.93%99.99%98.15%

36.99%97.84%54.60%45.22%58.65%50.36%90.28%15.63%85.54%41.54%

90.99%56.54%95.47%73.10%

90.64%99.48%15.68%96.15%75.58%73.61%97.23%89.26%

8.75%98.54%96.62%33.09%

€ 1,606,039,683.00€ 1,269,635,368.00

€ 637,885,959.00€ 468,894,489.00€ 118,028,899.00€ 110,520,736.00€ 219,198,257.00€ 176,723,617.00€ 85,703,777.00

€ 101,240,232.00€ 63,270,967.00€ 54,426,556.00€ 33,826,934.00€ 36,777,704.00€ 67,210,209.00€ 66,109,763.00€ 24,669,086.00€ 147,570,344.00

€ 27,363,841.00€ 15,222,108.00€ 18,972,270.00

€ 124,207,479.00€ 101,245,997.00€ 99,986,702.00

€ 17,575,134.00€ 39,405,152.00€ 19,847,183.00€ 50,744,192.00€ 10,520,576.00€ 23,949,119.00€ 10,138,987.00€ 11,047,575.00€ 28,144,718.00€ 9,367,953.00€ 9,241,313.00

€ 9,809,788.00€ 9,194,180.00

€ 14,950,210.00€ 9,381,615.00

€ 51,189,665.00€ 11,117,153.00

€ 10,252,855.00€ 8,245,783.00€ 75,924,911.00€ 17,195,706.00

€ 30,754,466.00€ 7,459,400.00

€ 15,432,505.00€ 7,901,372.00

€ 90,271,237.00€ 9,341,730.00

€ 15,574,724.00€ 46,498,522.00

€ 6,746,223.00€ 8,581,862.00€ 5,659,594.00€ 5,658,065.00

€ 14,677,998.00€ 5,546,205.00€ 9,704,181.00

€ 11,649,521.00€ 8,934,215.00

€ 10,060,948.00€ 5,491,268.00

€ 30,827,081.00€ 5,581,701.00

€ 11,342,004.00€ 5,111,723.00

€ 8,081,372.00€ 4,705,594.00€ 6,131,986.00

€ 4,900,300.00€ 4,374,719.00

€ 27,622,594.00€ 4,417,967.00€ 5,473,819.00

€ 5,508,426.00€ 4,057,661.00

€ 4,386,634.00€ 44,010,745.00

€ 3,823,573.00€ 3,855,218.00€ 11,157,351.00

RANKING NOME EMPRESA CONCELHOVALOREXPORTAÇÃO 2013

VARIAÇÃOVALOREXPORTAÇÃO

TAXA DEEXPORTAÇÃO

VOLUMENEGÓCIOS 2013



84858687888990919293949596979899100101102103104105106107108109110111112113114115116117118119120121122123124125126127128129130131132133134135136137138139140141142143144145146147148149150151152153154155156157158159160161162163164165166

L. BRANCOCSPJACOBUS VAN SCHIELABOPLASTEIREMSEMSEMISUL PLUMADASORTEROLDÃO & RODRIGUES CASA ERMELINDA FREITAS KNUDSEN SUPPLIERS PORTUGALOMS FABER TEMPUSMUNDITUBO SITUBELLIFRESCA EASY PACKPALMELALIMENTARBEAUTIFUL DREAMSLOGISTA, TRANSPORTES, TRANSITÁRIOS E PHARMAMARPEMANIPARTYARDDISUMEGQUIMITÉCNICA.COM GESTIFIX II DOCA MARINHA MR & LC EUROBATATA COMPANHIA DE DISTRIBUCION INTEGRAL LOGISTANOVO SOL OVO SOLUTIONSHARDMETALVISOUND ACÚSTICASETUGON LEIRINAVFLORENSIS PORTUGAL IMRMAN DIESEL & TURBO PORTUGALSONHOTRANSPONAJOTUN IBÉRICATRANSPORTES GAMANATURA MAISTRANSFOPOR FIBNETWILHELMSEN SHIPS SERVICE PORTUGALWIDEWAYNAVITRATKAZMOLDLINDE REPROPEL CAMPION TRANSVITÓRIA FUTEBOL CLUBECARLOS MANUEL SANCHES CALDEIRAVIAGGIOTRANSP. ROD. ESTRELA DO MONTE DA CAPARICASOBRAL DE ALMEIDA & ASSOCIADOSDAGOL IBERMONTEIROPOLISBUSINESSITALSINESGESTIENERVALE PERDIDOECO-OIL EMPORDEF MAREDEUS PORTUGALBPLSIC AUTOTRANS EXPRESSIMPERALUM RIVIUMACTIMETALFORUM D' IDEIASQLS AUTOMOTIVETUBTEC PIC (POR) LUSOEVENTS PATRÍCIO & MATIASTRANSGRUA MUNDO DISTANTEMATIC TÊXTILSITANK EUROFROZEN .FRIPEX

SetúbalAlmadaMontijoPalmelaSinesSinesBarreiroPalmelaPalmelaSeixalSetúbalSeixalSeixalMontijoSeixalAlmadaPalmelaSeixalAlcochetePalmelaSeixalSetúbalPalmelaBarreiroMoitaSesimbraSeixalPalmelaAlcocheteMontijoMoitaSeixalAlmadaSetúbalBarreiroMontijoMontijoSetúbalBarreiroAlcocheteSetúbalSeixalSetúbalAlmadaMoitaPalmelaSesimbraAlmadaMontijoAlcocheteSetúbalPalmelaSetúbalSeixalSetúbalAlmadaSetúbalSesimbraSesimbraPalmelaSinesSeixalGrândolaBarreiroAlmadaSantiagoSetúbalPalmelaMontijoAlmadaSeixalSetúbalPalmelaSeixalPalmelaAlmadaMontijoAlcocheteBarreiroAlmadaSinesAlmadaSines

€ 3,591,726.00€ 3,554,885.00€ 3,416,205.00€ 3,376,162.00

€ 3,369,736.00€ 3,313,234.00

€ 3,208,844.00€ 3,112,872.00

€ 3,081,942.00€ 3,070,144.00€ 3,036,391.00

€ 3,011,727.00€ 2,984,861.00€ 2,973,268.00€ 2,960,576.00€ 2,909,306.00

€ 2,877,491.00€ 2,861,677.00

€ 2,850,800.00€ 2,760,015.00€ 2,752,801.00€ 2,743,796.00€ 2,721,062.00€ 2,700,071.00€ 2,641,589.00€ 2,631,414.00

€ 2,486,644.00€ 2,477,080.00€ 2,453,908.00€ 2,412,593.00€ 2,295,796.00€ 2,254,516.00

€ 2,206,902.00€ 2,162,315.00

€ 2,125,690.00€ 2,114,716.00€ 2,111,115.00

€ 2,076,439.00€ 2,072,508.00€ 2,050,243.00€ 2,038,856.00€ 2,016,261.00€ 1,998,610.00€ 1,971,019.00€ 1,954,553.00€ 1,906,942.00€ 1,906,741.00€ 1,852,986.00€ 1,848,662.00€ 1,813,644.00€ 1,760,595.00€ 1,752,202.00

€ 1,750,000.00€ 1,747,941.00

€ 1,733,700.00€ 1,718,835.00€ 1,716,607.00€ 1,714,327.00

€ 1,705,459.00€ 1,696,942.00€ 1,678,849.00€ 1,672,296.00€ 1,671,654.00€ 1,668,816.00€ 1,659,953.00€ 1,659,319.00€ 1,587,802.00€ 1,566,837.00€ 1,561,249.00€ 1,554,249.00€ 1,540,293.00€ 1,527,981.00

€ 1,500,922.00€ 1,500,558.00€ 1,497,118.00

€ 1,483,607.00€ 1,468,864.00€ 1,453,063.00€ 1,374,350.00€ 1,350,754.00€ 1,345,993.00€ 1,340,290.00€ 1,337,767.00

59.82%n.a

6.79%3.21%

-79.40%-2.98%

n.an.a

5.49%30.69%

-29.06%134.58%

5.28%171.19%

8.64%-6.34%10.20%63.32%10.00%

258.21%2.08%

108.75%5.95%2.08%

171.54%2.22%

12.33%62.73%

-40.99%0.34%

205.41%-68.66%

30.14%17.68%

-36.00%7.54%

n.a8.85%11.69%

565.53%-31.44%

16.16%3.17%

28.57%80.81%

2.28%-31.10%-1.34%

20.04%145.60%

5.31%49.84%

n.a43.67%

n.a-8.21%24.55%

-11.99%14.07%27.01%-1.72%

n.a135.41%-9.50%-6.73%

166.24%-32.82%-27.46%

31.01%71.57%

10.44%204.56%

n.a-10.95%

-9.75%22.56%72.27%

-13.67%-81.15%

0.97%n.a

-7.66%-28.07%

90.87%99.68%90.65%84.46%92.14%99.41%

100.00%99.25%20.73%89.95%85.76%98.84%75.27%

93.39%26.83%99.94%21.34%

99.96%16.22%32.35%43.36%98.07%82.26%9.08%

97.05%61.85%96.07%12.73%2.87%

92.71%42.89%99.83%94.44%98.91%99.93%99.72%

100.00%37.30%

100.00%100.00%

75.29%19.43%

96.96%46.14%27.05%91.72%96.18%82.52%

100.00%19.52%96.41%

100.00%39.34%94.38%87.81%17.46%

98.96%13.49%92.69%99.04%93.42%

100.00%100.00%

41.06%90.55%

100.00%80.69%27.48%13.74%98.73%84.81%

100.00%46.40%55.33%

100.00%76.39%62.01%9.79%

100.00%73.66%49.26%19.92%50.05%

€ 3,952,528.00€ 3,566,461.00€ 3,768,680.00€ 3,997,430.00€ 3,657,352.00€ 3,332,784.00€ 3,208,844.00€ 3,136,526.00

€ 14,864,139.00€ 3,413,102.00

€ 3,540,425.00€ 3,047,175.00€ 3,965,414.00€ 3,183,770.00

€ 11,033,401.00€ 2,911,102.00

€ 13,484,276.00€ 2,862,730.00€ 17,574,327.00€ 8,532,712.00

€ 6,348,365.00€ 2,797,809.00€ 3,308,073.00

€ 29,745,829.00€ 2,721,771.00

€ 4,254,528.00€ 2,588,478.00

€ 19,458,619.00€ 85,481,303.00

€ 2,602,297.00€ 5,352,603.00€ 2,258,369.00€ 2,336,776.00€ 2,186,142.00€ 2,127,148.00€ 2,120,751.00

€ 2,111,115.00€ 5,566,986.00€ 2,072,508.00€ 2,050,243.00€ 2,708,043.00€ 10,378,721.00€ 2,061,202.00€ 4,271,480.00€ 7,226,937.00€ 2,078,978.00€ 1,982,564.00€ 2,245,561.00€ 1,848,662.00€ 9,288,853.00€ 1,826,070.00€ 1,752,202.00

€ 4,448,960.00€ 1,852,079.00€ 1,974,321.00

€ 9,843,981.00€ 1,734,572.00

€ 12,708,263.00€ 1,840,009.00

€ 1,713,384.00€ 1,797,188.00€ 1,672,296.00€ 1,671,654.00

€ 4,064,470.00€ 1,833,093.00€ 1,659,319.00€ 1,967,788.00€ 5,702,262.00

€ 11,359,565.00€ 1,574,298.00€ 1,816,087.00€ 1,527,981.00

€ 3,234,786.00€ 2,712,058.00€ 1,497,118.00

€ 1,942,256.00€ 2,368,852.00€ 14,847,125.00€ 1,374,350.00€ 1,833,872.00€ 2,732,470.00€ 6,728,345.00€ 2,672,992.00



TAXA DEEXPORTAÇÃO




167168169170171172173174175176177178179180181182183184185186187188189190191192193194195196197198199200201202203204205206207208209210211212213214215216217218219220221222223224225226227228229230231232233234235236237238239240241242243244245246247248249250

ANGOSETAPMCQ AUTOMOTIVE PLAYBACK MODULESVALVECO -TECHNICAL SUPLLYPORTIESTRUTURAS INTERNACIONALSOLENIS PORTUGUESAGESTIFIX DELTRAINFABORY PORTUGALFAMEXCOLICAPELA MARCEL ROBBEZ MASSON PORTUGUESA .CARMONTIREBONAVE BASKALIAIMEGUISA PORTUGAL MODUSCLEVER REINFORCEMENT IBERICA CMN MPS FARMACÊUTICA TANQUELUZ PORTFLORESTAIMPORQUÍMICA A TREMOCEIRA ESTRELA DA PIEDADEL.T.E.K BIO3 GLÓRIA PINHÃO ROSA, IMPORT & EXPORTPINEXAGV PLATILIGAMEET THE CHALLENGE EMITIICOPA AUTOWINSQCANDREMO.SAPEC VERSÃO ANIMADAPINTO BASTO IV EDULAB HEXASTEPATM INDUMA DELADUBOS PASSOS & FILHASLUSOFABRIL P.J.L. PEREIRAAS JITASPM SMART CHOICEMAPAPADRÃOTIPO-LINHA RLS NBKECOMETAISDUARTIR 2NTGTRASBUKOVINAPALMEIRO FOODSBOMBAS E MOTORES DORREGOSAS AUTOSYSTEMTECHNIK DE PORTUGALUNIFLUIDOSDPA CONTEMPORÁRIA PURMOLD QUIMAHEART CAPITALATERCAM SETROVA .SADE PEDRO COSTA FREIREH. BLANCO GUILHERME RODRIGUES DE OLIVEIRATRIMARINE COMPÓSITOSFERNANDES & SOARESMIRTISUL MOVETAINER MARELOTADUARTIR SICAMPOS SILVÉRIO & SILVÉRIOJARDIM DA LAGOAECOVEG CHEMICAL EUROPELINO & LUÍS

SetúbalPalmelaSetúbalPalmelaAlmadaMoitaSesimbraSeixalSeixalSeixalSeixalMontijoSetúbalPalmelaPalmelaSeixalSeixalSeixalSeixalMontijoMontijoMoitaAlmadaMoitaAlmadaMoitaAlcácerAlcácerSeixalMoitaSetúbalBarreiroPalmelaPalmelaPalmelaSeixalSetúbalBarreiroSinesPalmelaAlmadaBarreiroSeixalSetúbalPalmelaAlmadaSeixalPalmelaAlmadaAlcocheteSeixalMoitaSetúbalAlmadaSeixalBarreiroSeixalAlcochetePalmelaSeixalPalmelaSeixalMontijoSesimbraBarreiroSetúbalBarreiroPalmelaSinesPalmelaSeixalAlmadaSeixalMoitaBarreiroGrândolaSesimbraAlmadaBarreiroSinesMontijoSantiagoMontijoAlcochete

€ 1,336,966.00€ 1,336,392.00€ 1,329,868.00€ 1,302,952.00€ 1,292,589.00€ 1,287,219.00€ 1,275,148.00

€ 1,264,460.00€ 1,251,892.00€ 1,247,384.00

€ 1,240,908.00€ 1,236,571.00€ 1,225,455.00€ 1,222,721.00

€ 1,218,844.00€ 1,204,829.00€ 1,203,334.00€ 1,201,448.00€ 1,194,391.00€ 1,167,351.00

€ 1,152,080.00€ 1,129,178.00

€ 1,096,714.00€ 1,087,045.00€ 1,084,036.00€ 1,080,960.00€ 1,074,440.00€ 1,072,500.00€ 1,065,249.00€ 1,065,012.00€ 1,052,746.00

€ 1,050,380.00€ 1,049,411.00€ 1,045,422.00€ 1,043,845.00€ 1,031,561.00€ 1,021,074.00€ 1,009,167.00

€ 1,005,686.00€ 994,883.00€ 982,457.00€ 979,035.00€ 967,242.00€ 961,944.00€ 952,261.00

€ 950,363.00€ 942,333.00€ 940,545.00€ 902,849.00€ 900,342.00€ 893,921.00€ 878,434.00€ 868,753.00€ 866,014.00€ 864,227.00€ 860,355.00€ 855,567.00€ 847,762.00

€ 843,996.00€ 838,925.00€ 834,543.00€ 826,827.00€ 822,726.00€ 819,547.00€ 812,795.00€ 805,276.00€ 804,197.00€ 802,771.00

€ 798,903.00€ 797,921.00

€ 795,403.00€ 794,448.00€ 794,198.00€ 792,786.00€ 792,684.00€ 791,224.00€ 789,147.00€ 776,274.00€ 773,855.00€ 772,337.00

€ 746,692.00€ 746,072.00€ 736,413.00€ 734,967.00

52.93%69.64%

8.72%2.21%

-3.51%-52.27%

7.31%n.a

48.68%-4.07%-1.29%-7.95%6.54%

136.78%-16.82%218.32%-27.78%

-49.60%-72.18%

-28.96%476.70%80.55%52.43%

-24.69%3412.75%

-33.12%n.a

-53.42%-42.21%95.68%-4.53%

n.a14.48%

n.a-21.44%23.77%

n.a162.23%

3.25%41.55%-1.72%3.69%

510.05%n.an.a

-28.44%43.14%

453.63%30.26%

n.a-7.74%

7083.79%-33.59%-23.61%33.14%

n.a1353.07%

3.44%-50.26%

25.14%-11.78%

646.98%45.19%36.74%10.16%

-31.53%34.76%

447.88%2.22%

390.45%90.62%16.34%16.35%

150.87%-10.53%20.84%

-26.53%173.29%-52.20%

-6.55%1644.36%

-25.58%-29.65%

18.58%

99.82%62.02%94.33%98.44%

100.00%88.99%83.84%14.45%49.18%55.34%99.52%

3.36%16.51%

100.00%69.60%54.91%78.81%

30.56%13.05%14.73%

59.95%34.35%46.40%52.99%

100.00%100.00%100.00%100.00%

99.29%75.81%70.47%96.02%

9.16%86.53%53.62%98.84%46.01%49.60%81.50%27.30%99.19%

7.41%20.33%

4.63%99.26%36.41%31.83%59.11%

100.00%33.97%15.02%47.70%51.56%93.31%

4.42%84.17%93.10%

100.00%11.05%18.62%0.79%

54.09%25.69%34.04%94.31%13.85%

100.00%31.45%9.98%

19.00%72.22%

100.00%90.10%87.62%

100.00%85.22%

69.09%99.80%45.68%95.97%47.69%57.56%22.74%

100.00%

€ 1,339,405.00€ 2,154,857.00€ 1,409,779.00€ 1,323,652.00€ 1,292,589.00€ 1,446,442.00€ 1,520,951.00€ 8,751,019.00€ 2,545,744.00€ 2,253,940.00€ 1,246,872.00

€ 36,801,653.00€ 7,420,699.00

€ 1,222,721.00€ 1,751,182.00

€ 2,193,990.00€ 1,526,783.00€ 3,931,437.00€ 9,153,065.00€ 7,922,619.00€ 1,921,661.00

€ 3,287,344.00€ 2,363,442.00€ 2,051,299.00€ 1,084,036.00€ 1,080,960.00€ 1,074,440.00€ 1,072,500.00€ 1,072,896.00€ 1,404,919.00€ 1,493,843.00€ 1,093,942.00€ 11,459,657.00€ 1,208,124.00€ 1,946,631.00€ 1,043,664.00€ 2,219,394.00€ 2,034,553.00€ 1,234,009.00€ 3,643,921.00€ 990,446.00

€ 13,207,839.00€ 4,758,819.00

€ 20,758,982.00€ 959,340.00

€ 2,610,148.00€ 2,960,637.00€ 1,591,297.00€ 902,849.00€ 2,650,111.00

€ 5,953,448.00€ 1,841,565.00€ 1,684,870.00

€ 928,101.00€ 19,530,949.00

€ 1,022,162.00€ 918,947.00€ 847,762.00

€ 7,640,320.00€ 4,506,601.00

€ 106,086,766.00€ 1,528,582.00€ 3,202,623.00€ 2,407,456.00

€ 861,856.00€ 5,812,728.00

€ 804,197.00€ 2,552,570.00

€ 8,006,787.00€ 4,199,970.00€ 1,101,304.00€ 794,448.00€ 881,497.00

€ 904,826.00€ 792,684.00€ 928,470.00

€ 1,142,166.00€ 777,846.00

€ 1,694,162.00€ 804,736.00

€ 1,565,765.00€ 1,296,159.00

€ 3,239,067.00€ 734,967.00




TAXA DEEXPORTAÇÃO



DESPORTO

QUATRO LINHAS

DAVID SEQUERRAColaborador

Quim III: No “reino” do BonfimAfinal de contas, o convicto sadino Bruno Ribeiro não ficou como “mister” desejado do Vitória, optando por outros rumos.Poderá dizer-se que foi como meia surpresa que os dirigentes do clube encararam com consideração, apreço e vontade firme de garantir rendição condigna.E foi assim que no “reino” do Bonfim, versus 2015/2016, surge o técnico Quim Machado que acabara de promover o Tondela ao Torneio Máximo.Antigo defesa de boa carreira, pendular e compenetrado, Quim Machado trocou o Norte pelo Sul e revelou-se convicto de bom trabalho, sem os “sustos” da última temporada.Por curiosidade, creio que bem humorada, apelido-o de Quim III, no imaginário “reino” do Bonfim e vou já explicar porquê.Sou muito antigo nestes meandros do futebol e beneficio do privilégio de manter uma boa memória.Daí que evoque outros “Quins” que equiparam de verde e branco, em épocas consequen-tes e já distantes.Alegre e irrequieto, no estilo que o “leão” Albano e “capa--negra” Bentes consagraram, Quim I veio para o Vitória bem credenciado e fez figura como um nº11 que muito de válido dava em cada jogo.Iniciara-se no S.L. Olivais,

passou pelo Sporting “após violinos” mas foi em Setúbal que se exibiu a nível bastante apreciado. Passado tanto tempo, com toda a certeza, Quim I é uma perpétua saudade Vitoriana.O Quim II, bem mais recente, alentejano de rija tempera, foi um bom defesa central, duro e destemido, criando raízes fortes em Setúbal. Recentemente “virou” treinador dos mais jovens e pôde orgulhar-se da continuidade familiar através do seu filho, junior do Clube Sadino.Mas sem ser no âmbito do Vitória de Setúbal, fora da “dinastia” dos Quins do “reino” do Bonfim, há honoríficos lusitanos dignos de citação, em jeito de persistente curiosidade.Os mais antigos, maiores de meio século de vida, lembrar--se-ão do esguio e hábil Quim, do Estoril Praia, de estilo que suscitou o curioso apodo de “Cruiff português”. Era real-mente parecido de feições e de maneira de actuar e até recusou alguns convites para jogar além-fronteiras.Outro Quim quase da mesma

época notabilizou-se no F.C. Porto como médio-ala hábil e combativo, tomando lugar o vasto historial dos “dragões”.Ainda um terceiro Quim, em elogiável actividade no Despor-tivo das Aves, decididamente “esquecido” dos seus 40 anos de idade, passou pelo Sp. Braga e Benfica e pelas Selecções Nacionais desde os juvenis, com apreciáveis sucessos.Assistimos, em directo, às suas belíssimas actuações no Torneio Internacional dos I Jogos da Juventude, do COI, em Bruxelas (1991), tinha o Quim minhoto apenas 16 anos.Seguindo a trajectória competi-tiva de outros “keepers” vetera-nos, como o brasileiro Ceni ou o italiano Buffon, o nosso Quim pode orgulhar-se de uma longa e valiosa carreira que, muito provavelmente, vai continuar em 2015/16, na condição honrosa de veterano-mor do Campeonato.A fechar esta aligeirada crónica resta-nos desejar ao Quim III (Machado) uma boa temporada em prol do Vitória.Ao Vitória de Setúbal já bastou os sobressaltos dos últimos meses.

ÁGUAS ABERTAS PROVA DECORRE A 27 NA BAIA DO SADO E TRAZ OS MELHORES ATLETAS DO MUNDO DA MODALIDADE

Etapa da Taça do Mundo de Águas Abertas é “treino” para Mundial

Perto de setenta dos melhores atletas mundiais na modalidade de águas abertas prepararam em Setúbal, no próximo dia 27 deste mês, o ataque ao campeo-nato do Mundo que decorre cer-ca de três semanas depois, em Kazan, na Rússia.

TEXTO MARTA DAVIDIMAGEM SM

Cerca de setenta dos melhores atletas mundiais voltam às águas do Sado para prepararem o ataque ao campeonato do Mundo, que decorre em Kazan, na Rússia. Prevê-se um grande espetáculo.

para o primeiro classificado. Atualmente o ranking mundial é comandado, em masculinos, pelo brasileiro Allan do Carmo e pelo britânico Jack Burnell, ex aequo, e, no setor feminino, pela italiana Rachelle Bruni.

Mass event é maior prova nacional

A anteceder a prova da Taça do Mundo realiza-se, na manhã de sábado, dia 27, uma prova destina-da a atletas populares e federados, que tem como objetivo a promo-ção da natação em águas abertas. A prova de Setúbal que con-tará com perto de 400 atletas à partida é, segundo o presidente da federação portuguesa de na-tação, António José Silva, «o maior evento desportivo da mo-dalidade realizado em Portugal». Destinada a atletas com mais de 14 anos, a prova aberta começa às 11 horas e tem um percurso de 1500 metros.

Apuramento olímpico regressa em 2016

Muitos dos atletas que estiverem em Setúbal a 27 de Junho compe-tem depois, a 22 de Julho, pelo títu-lo de campeão do mundo da mo-dalidade, mas mais que isso lutam pelo apuramento direto para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Os dez primeiros atletas classi-ficados no Mundial têm acesso di-

reto à prova olímpica ficando por ocupar depois quinze lugares na competição. São esses outros quin-ze postos que terão de ser conquis-tados em Setúbal na segunda e últi-ma oportunidade de apuramento olímpico. As provas já têm data marcada. O apuramento masculi-no acontece a 11 de Junho de 2016, enquanto no dia a seguir é a vez de as mulheres carimbarem o passa-porte para o Rio de Janeiro.

A sexta etapa do circuito mundial de águas abertas vai contar com a presença de al-guns dos melhores atletas do ranking internacional, a par de uma equipa da seleção portu-guesa composta pelos nadado-res Rafael Gil e Angélica André, atuais campeões nacionais na distância de 10 quilómetros, a que se juntam Hugo Ribeiro, Tiago Oliveira, Vânia Neves e Vasco Gaspar. A prova setubalense é já con-siderada uma das melhores da Taça do Mundo quer pela capa-cidade organizativa quer pelas condições naturais em que é disputada tornando-a uma das mais participadas etapas do cir-cuito. A etapa sadina da FINA/HOSA 10 Km Marathon Swim-ming World Cup 2015, que de-corre a partir das 16 horas, vai receber atletas de mais de vinte nacionalidades que lutam por um prize money de 2500 dólares

ATLETISMO DE FUNDO APRESENTA-SE EM SETÚBAL E ARRANCA NO SEIXAL

A “Alegro – Meia Maratona de Setúbal 2015” é oficialmente apre-sentada na próxima terça-feira, pelas 11 horas à imprensa, num encontro a ter lugar no novo Centro Comercial setubalense. A prova que este ano ganha novos contornos e nova organi-zação realiza-se a 20 de Setembro assinalando também as co-memorações do aniversário de Bocage. Durante 25 anos a prova foi organizada pelo Centro de Cul-tura e Desporto dos Trabalhadores da Câmara de Setúbal, pas-sando agora a organização para as mãos da divisão de desporto da autarquia após Domingos Vieira, o diretor da competição desde a primeira hora, ter assumido «não ter condições aními-cas para continuar».

Milha Urbana do Seixal corre-se na próxima semana

Entretanto, a Câmara Municipal do Seixal e a ADRB SLB - Casa do Benfica do Seixal, com a colaboração da Associação de Atle-tismo de Setúbal e da União das Freguesias do Seixal, Arrentela e Aldeia de Paio Pires, realizam no próximo dia 14, pelas 9h30, a 23ª edição da Milha Urbana Baía do Seixal. A prova na extensão de 1.609 metros decorrerá em circuito fechado, com partida e chegada nas ruas da Praça 1.º de Maio (frente à Mundet), no Seixal. A prova integra o XXVIII Troféu de Atletismo do Seixal e tam-bém incluí uma Caminhada com início às 9 horas e uma Milha Marcha Atlética, com partida às 11h05. Podem participar atletas de ambos os sexos dos escalões de Benjamins B a Veteranos, federados ou não, representantes de clu-bes, escolas, associações e outras entidades ou a título individual.


ALCOCHETE REGULAMENTO DE TRANSPORTES ESCOLARES ENTRA EM VIGOR NO PRÓXIMO ANO LETIVOO regulamento de transportes escolares, que entra em vigor no próximo ano letivo, foi aprovado, por unanimidade, na última sessão de Câmara.Integra a rede de transportes públicos, que serve os locais das escolas e de residência, e uma rede complementar de circuitos municipais, e aplica-se a todos os alunos abrangidos pela escolaridade obrigatória da rede pública e solidária, até aos 18 anos, quando residam a mais de 4 quilómetros.

SEIXAL CELEBRA DIA DA HIDROGRAFIA A Base Hidrográfica da Azinheira, no Seixal, recebe “A Marinha no Seixal”, que come-mora o Dia Mundial da Hidrografia e o Dia Europeu da Música, a 20 e 21. O evento inclui exposições, atividades lúdicas e desportivas, rastreios de saúde e reco-lha solidária de alimentos. Batismos de mergulho, zumba, escalada, basquetebol, vo-leibol e futebol são atividades propostas. No dia 21, às 18.30 horas, um concerto pela Banda da Armada encerra as comemorações.

SINES PROMOVE ENCONTRO SÉNIOR

O município organiza, dia 19, às 9 horas, no estádio municipal, o 2.º Encontro Sénior de Sines, com cerca de 300 seniores. A iniciativa integra-se no “Desporto é Vida”, que representa a preocupação da edilidade em proporcionar a toda a população sénior vá-rias atividades lúdico-desportivas devidamente programadas e orientadas. O objetivo do “Desporto é Vida” é aumentar os níveis de prática desportiva da população com mais de 55 anos, provendo o seu bem-estar físico, psicológico e social.

ALMADA MIL CRIANÇAS NAS MARCHAS DE ALMADACerca de mil crianças das escolas e instituições de infância celebraram as marchas populares, em Almada, na passada quinta-feira.Participaram na iniciativa crianças de sete escolas de 1.º ciclo, seis instituições particu-lares de solidariedade social, quatro associações de pais e um colégio. No desfile, os mais novos apresentaram o resultado do trabalho desenvolvido por alu-nos, educadores, professores e pais na pesquisa dos temas, ligados às tradições locais.

BARREIRO LANÇA MARCA “MEMÓRIA E FUTURO” “Barreiro Memória e Futuro” é a marca para o património material e imaterial da cidade. Este é o resultado da candidatura “Uma memória e um futuro para o Barreiro – reforço e promoção da identidade da territorial”, realizada pelo município, aprovada no âmbito do QREN, no valor superior a mais de 400 mil euros. O projeto reúne vários recursos e estratégias nas áreas da memória, património, cultura, educação, participa-ção, informação, novas tecnologias e turismo.

SETÚBAL DESFILA BAIRRISMO NA AVENIDA

As 9 marchas desfilam este sábado, às 22 horas, na Av.ª Luísa Todi, com os temas: ACTAS: “Duas vidas num só fado”; Bairro Santos: “Há festa no Bairro Santos”; Faralhão: “É dia de feira na cidade”; “Os 13”: “Entre mares de crença e redes de dor, vive a varina e o seu pescador”; Perpétua Azeitonense: “Arraial de S. João nas Noites de Azeitão”; Brejos de Azeitão: “Entre bolinhas de sabão, a bonita lavadeira entregou o seu coração”; Pontes: “Setúbal princesa um tesouro da natureza”; O Independente: “Rainha sardinha, rei carapau”; e Bicross: “Cada cor seu paladar”.

LOCAL

GRÂNDOLA VÊ QUALIDADE DE VINHO RECONHECIDA

O prestigiado concurso internacional de vinhos que pela primeira vez se re-alizou fora de Itália decorreu de 29 a 31 de maio em Portugal e atribuiu medalha de ouro ao brnaco “Serras de Grândola - Edição Especial 2014”, da produtora “A Serenada”.O concurso organizado pela AMPV co-locou à prova mais de 1100 vinhos de toda a Europa e Brasil, dos quais 400 foram portugueses, tendo as amostras sido avaliadas por um júri internacional composto por 80 provadores.

MOITA RECUPERA COMPLEXO DE PISCINAS O município vai recuperar as piscinas do parque José Afonso, na Baixa da Ba-nheira, encerrado desde finais de 2014, por ter cessado o contrato de concessão deste complexo. Decorrido o concurso público para a concessão e exploração deste espaço de lazer, nos primeiros meses deste ano, e perante a ausência de propostas, a Câmara entende que o complexo deve funcionar no verão, pelo que decidiu fazer obras e as alterações necessárias para que as piscinas pos-sam reabrir em julho.

MONTIJO INAUGURA TURISMO DE NATUREZA EM PEGÕES Um novo projeto de turismo de natu-reza abriu em Pegões. O Siriuspark foi inaugurado pelo edil Nuno Canta, na quarta-feira., com investimento de 300 mil euros. O autarca afirmou que «o Siriuspark é um local de produção de riqueza, de emprego e de desenvolvi-mento». «Muitas destas novas dinâmi-cas empresariais resultam da aposta em acolher, facilitar e incentivar o investimento, uma política que aproxi-ma a câmara do tecido empresarial do concelho», acrescentou.

SESIMBRA COM MERCADO AO AR LIVRE Até outubro, os vendedores do mercado munici-pal vão fazer a sua atividade ao ar livre no largo do Município. De modo a criar condições para os ven-dedores, a autarquia construiu uma estrutura que proporciona sombra durante o horário de venda do mercado, e que nas noites de junho servirá tam-bém para acolher os festejos dos Santos Populares, da iniciativa dos escuteiros. A mudança do local de venda deve-se às obras de requalificação do merca-do, que arrancaram este mês.

PALMELA VOLTA A SER ‘INVADIDA’ POR GIGANTONES Para que seja possível viver a ex-periência completa do Festival de Gi-gantes, a decorrer de 3 a 5 de julho, em Pinhal Novo, o município propõe à comunidade atividades formativas, gratuitas, a decorrer ao longo deste mês, nas áreas circenses, da anima-ção de rua e das máscaras.Entre 15 e 19 de junho, em parceria com a Artemrede, o município pro-move a oficina “Malabarismo e Mani-pulação de Objetos”, pela Radar 360º Associação Cultural, a qual pretende fazer abordagem às artes do circo.

SANTIAGO GANHA PRÉMIO COM MUSEU DA FARINHA

O Museu da Farinha, em S. Domingos, foi distin-guido pela Associação de Museologia com o pré-mio “Coleção Visitável”, o qual foi recebido a 29 de maio, na Assembleia da República. O município volta a estar em evidência, depois do museu muni-cipal de Santiago ter ganho o prémio “Melhor Ex-tensão Cultural” em 2013.O museu está integrado na revitalização da antiga moagem de S. Domingos. Clara Vilhena, responsá-vel do museu, agradeceu «a todos os que tornaram possível este prémio, que muito nos honra e nos motiva».

ALCÁCER ENCERRA FESTIVAL DE TEATROO 1.º Festival de Teatro de Alcácer do Sal, “Encontros”, culmina este domingo, numa organização do município e da Água Ardente, com enchentes de público. Depois de “Ana Bola sem filtro”; “Os Ho-mens (não) são todos iguais”, da Água Ardente; de um workshop de caracteri-zação para espetáculo com Carolina Ma-cedo; o auditório recebe domingo, às 16 horas, o Grupo de Teatro da Associação Saúde Mental Fernando Ilharco, com a peça “Deixa-me rir… mais um pouco”.


CULTURA

Conservatório regional traz a Setúbal um dos melhores coros infantis dos Estados Unidos TEXTO ANTÓNIO LUÍSFOTOS SM

O Coro de Rapazes de Phoenix, do Arizona, con-siderado um dos melhores coros infantis dos Estados Unidos, dá um concerto, na igreja de S. Sebastião, em Setúbal, no dia 17, pelas 21h30, no único concerto a realizar em Portugal. A atuação realiza-se no âmbito de uma tournée deste coro na Península Ibérica, com concertos em Madrid, Burgos, Salaman-ca, Léon, Granada, Segó-via, Cádiz, Ávila e San Lourenzo do Escorial. A organização do con-certo, o único a realizar em Portugal, no âmbito desta tournée, está a car-go do Conservatório Re-gional de Setúbal. Luís Fernandes, o presidente desta instituição, regozi-ja-se com a vinda deste coro a Setúbal, afirman-do que «temos vários co-ros com bastante quali-dade mas, este, sem dúvida, está acima dessa qualidade. É uma mais-

-valia ouvir um coro des-tes na nossa cidade». O responsável acrescenta que este coro vem a Setú-bal «graças ao conheci-mento que o Conservató-rio tem com uma empresa espanhola», sublinhando que o coro «paga todas as despesas da sua desloca-ção a Setúbal». Luís Fer-nandes conclui: «O Con-servatório tem como objetivo não só o ensino da música mas, também, influenciar a componen-te musical na comunida-de onde estamos inseri-dos. Além dos nossos concertos, queremos tra-zer algo com valor acres-centado que esteja ao nosso alcance». Fundado em 1947, o coro tem cantado nas principais cidades da Eu-ropa, nas catedrais histó-ricas de todo o mundo e foi nomeado Embaixador Cultural da União Euro-peia. É composto por 34 vozes de jovens e de 14

adultos, dirigido por Ge-org Stangelberer, ex-dire-tor do Coro Infantil de Viena. Além de prémio Grammy 2000 para a Me-lhor Interpretação Coral, pela sua gravação do Cre-do de Penderecki, o coro

tem gravados mais oito discos compactos. França, Japão, Canadá, Inglaterra, Países do Leste da Europa e das Balcãs são países que já recebe-ram tournées deste coro, além das digressões que com frequência têm reali-

zado de costa a costa nos Estados Unidos. No concerto a realizar em Setúbal, o Coro de Ra-pazes de Phoenix vai in-terpretar música sacra, música tradicional e mú-sica tradicional espiritual. A entrada é livre.

A marcha de Carnide, en-saiada pelo setubalense Francisco Branquinho, desfilou esta sexta-feira, na Avenida da Liberdade, em Lisboa, com o tema “Carnide, Fonte de Água e Luz”, após ter mostrado as coreografias e surpresas no Meo Arena, no dia 6. A marcha de Francisco Branquinho, que também

é o autor dos figurinos e da cenografia, tem como padrinhos Carla Chambel e Rui Neto, e Luís Guerrei-ro como responsável. Em tons de branco, azul e amarelo, a marcha de Carnide alcançou no ano passado, sob a batuta de Francisco Branquinho e ainda de José Condeça, o 7.º lugar com 201 pontos.

Francisco Branquinho já fez várias marchas po-pulares em Setúbal e, há dois anos atrás, levou o Comércio e Indústria ao 2.º lugar do podium nas mar-chas sadinas. Branquinho voltou a provar que as marchas que se fazem em Setúbal são tão boas ou melhores que algumas que aparecem em Lisboa.

Branquinho mostra talento nas marchas de Lisboa

O concerto do Coro de Rapazes de Phoenix, dia 17, insere-se no âmbito da tour-née que está a realizar na Pe-nínsula Ibérica. Um luxo para o Conservatório Regional de Música de Setú-bal que pode dar a conhecer um dos melhores coros do mundo neste escalão, fundado em 1947.


CULTURA

ALMADA13SÁBADO21H30DUAS NARRATIVAS SOBRE O AMOR Teatro Joaquim Benite

“Trago-te na pele”, de Marta Freitas, com encenação de Luísa Pinto, é a peça interpretada por Isabel Carvalho e Pedro Almen-dra, que nos fala de duas narrativas, dois casais, duas relações. Duas perspetivas diferentes sobre o mesmo tema: o amor.

BAIXA DA BANHEIRA13SÁBADO21H30DANÇA E TEATRO FÍSICO DA PASSOS E COMPASSOSForum José Manuel Figueiredo

A Passos e Compassos apresenta o espetáculo de dança/teatro físico “A Velha Ampulheta”. Está vazia a velha ampulheta. A areia tornou-se pó e com ele o tempo voou, levando consigo a história e a humanidade. Num cenário intemporal, duas perso-nagens desconhecidas cruzam-se na busca da sua consciência. O encontro inesperado com a sua individualidade é-lhes ofere-cido pela descoberta de um objeto há muito desconhecido.

MONTIJO13SÁBADO21H30PASSAGEM DE MODELOS Jardim da Casa Mora “Montijo na Moda” é o título do desfile de modelos organizado pelo Grupo Mãos à Obra, que conta com a envolvência de nove estabelecimentos comerciais da cidade e a atuação o Grupo de Serenatas “Sinfonias ao Luar”, da Escola de Artes Sinfonias & Eventos.

SESIMBRA13SÁBADO21H30O REGRESSO DO TI EVARISTO Teatro João Mota “O Evaristo é Fishe!” é o espetáculo cómico baseado em perso-nagens populares sesimbrenses. O Ti Evaristo, o castiço taber-neiro, regressa para fazer rir, agora transformado em presidente de junta. Pelo Grupo de Teatro Amador de Vez em Quando.

SANTIAGO DO CACÉM13SÁBADO21H30ENCONTRO IBÉRICO DE COROSAuditório António Chainho Depois de muitos palcos pisados pelos vários cantores de norte a sul de Portugal chega a hora de projetar o Coral Harmonia Ju-venil. O Coral Harmonia organiza o Encontro Ibérico de Coros Juvenis, com o Harmonia Juvenil a receber o grupo coral En-canto de Casarrubuedos, da Província de Madrid, de Espanha.

SEIXAL19SEXTA21H30NOITES DA ANTENA 3Fórum Cultural do Seixal As bandas portuguesas Pop Dell’Arte e ((ASA)) são as próximas convidadas a subir ao palco das Noites Antena 3, já no dia 19. Trata-se de um projeto liderado pelo reconhecido profissional desta rádio, Nuno Calado, autor do programa Indigente, há 17 anos no ar, e que mais uma vez se junta à autarquia para apoiar projetos de música, que na sua maioria não tocam nas rádios nacionais.

PASSATEMPO GANHE CONVITES PARA AS MARCHAS POPULARES DE SETÚBAL As nove marchas populares de Setúbal apresentam-se este sábado, dia 13, a partir das 22 horas, na Av.ª Luísa Todi, perante milhares de pessoas, com entrada livre. Além de um novo percurso, entre o Largo José Afonso e o Forum Luísa Todi, o certame conta com um painel renovado de júris. Nos dias 19 e 20, à mesma hora, é a vez de se exibi-rem na Praça de Touros Carlos Relvas, com entradas a 2,5 euros. Para se habilitar aos convites da Praça de Touros, basta ligar 96 943 10 85.

O corpo do ator Nuno Melo, que trabalhou 7 anos no Teatro Animação de Setúbal, foi a enterrar na quinta-feira, no cemitério do Alto de S. João, em Lisboa, após ter estado em câmara ardente na igreja S. João de Deus, em Lisboa. Com 55 anos, o ator, natural de Castelo Branco, sofria de hepatite c há 9 anos. Foram muitos os amigos e colegas de profissão que quiseram na quarta-feira, prestar uma última homenagem a Nuno Melo e dar uma palavra de apoio à filha do ator, Joana Duarte de Melo. Entre eles esteve Célia David, atriz e diretora do TAS, que lamenta «profundamente» o seu desaparecimento. «Era um ator extremamente talentoso que partiu muito cedo. Viveu intensamente a sua vida, tanto a nível pessoal como profissional. A forma como se entregava às personagens era muito exagerada e isso deu--lhe força na profissão e na vida», recorda, acrescentando que ainda estava no TAS quando interpretou a personagem Caniço, na telenovela “Chuva na Areia”. Começou a trabalhar como ator em 1981, no Teatro Animação de Setúbal, na peça “Doces do Diabo”, em 1981, e “O Médico à Força”, em 1987, foi a última produção em que entrou. Depois também entrou em “Moléstias do Casamento”, “Juíz da Beira”, “Doce de Laranja”, “Tigre”, “Luísa Todi”, “Alves & Companhia” e “Menino de sua Mãe”. Nuno Melo também passou pelo Teatro da Cornucópia, Teatro Aberto e Artistas Unidos. A partir da novela “Chuva na Areia” (RTP/1984), gravada em Troia, tornou-se uma presença regular na televisão, nomeadamente em telenovelas, no trabalho com Herman José (Casino Royal) e na série “Ca-milo e filho”. No cinema trabalhou com realizadores como Manoel de Oliveira, Eduardo Guerra, Edgar Pêra, João Botelho e José Nascimento.

A Cáritas Diocesana de Setúbal está a organizar, até este domingo, um arraial popular de Santo An-tónio, na Praça Teófilo Braga, em Setúbal.O arraial é composto por espetáculos musicais, serviço de comes e bebes, um insuflável para crianças, entre muitas outras atividades. No que diz respeito aos espetáculos musicais, é de salientar, este domingo, às 21h30, um concer-to com o popular cantor setubalense Clemente.

TELA LEVA “IMPÉRIO AMOROSO” A PALMELAO Teatro Estranhamente Louco e Absurdo (TELA) está em itine-rância pelo concelho de Palmela com a sua nova peça, “Império Amoroso”, e sobe aos palcos do Centro Cultural de Poceirão, este sábado, e do auditório mu-nicipal de Pinhal Novo, dia 20, sempre às 21h30. O drama que se abate sobre uma família bem-sucedida, de Sintra, é apresentado ao público em “Império Amoroso”, com boa-disposição e um toque de escárnio, pondo a nu um con-junto de traições e mentiras. Para maiores de 12 anos, o espetáculo tem entradas no va-lor de 2,5 euros, numa organiza-ção do TELA com o apoio da Câ-mara Municipal de Palmela.

AGEN

DA

CÉLIA DAVID EVIDENCIA VEIA TALENTOSA DO ATOR NUNO MELO

CÁRITAS ORGANIZA ARRAIAL POPULAR


NEGÓCIOSFEIRA XXV FEIRA DO TURISMO E ATIVIDADES ECONÓMICAS DE ALCÁCER DO SAL REALIZA-SE ENTRE 26 E 28 DE JUNHO

Pimel quer ser o maior evento do Litoral Alentejano

Este ano, a PIMEL, Feira do Tu-rismo e Atividades Económicas de Alcácer do Sal, realiza-se de 26 a 28 de Junho. A XXV edição daquela que é considerada o «maior evento de Alcácer do Sal e de todo o Litoral Alentejano» apresenta um cartaz forte, com algumas novidades na progra-mação, e várias atividades a acontecer dentro do requalifica-do Pavilhão Gracieta Baião. «O município volta a apostar fortemente na PIMEL, uma feira cheia de tradições, a maior reali-zada neste concelho e o maior evento do litoral alentejano», sa-lientou o presidente da Câmara Municipal de Alcácer do Sal, na conferência de imprensa de apresentação do certame. O momento de apresentação do evento contou com a presen-ça de algumas figuras nacionais que vão fazer parte da PIMEL, como o cantor Mickael Carreira, o cavaleiro Luís Rouxinol e o maestro Jaime Batista. «Estes são alguns dos nomes fortes que vamos ter nesta edição da PI-MEL. Vamos ter algumas novida-des e será feita uma homenagem aos Forcados Amadores de San-tarém pelos 100 anos de existên-cia», disse o autarca, sublinhan-do a longa história de Alcácer do Sal. «Este é um dos concelhos mais antigos do país, com 27 sé-culos de história. Celebramos 800 anos como concelho».

A novidade da cozinha ao vivo e homenagem aos forcados

A XXVª edição da PIMEL vai pre-sentar os visitantes com inúme-ras atividades, como colóquios, conferências, concertos, torneios desportivos, concursos de cozi-

TEXTO RITA MATOSIMAGEM SM

É uma das maiores feiras de todo o Litoral Alentejano e este ano promete ainda mais novidades. O programa inclui muita música, desporto, animação, colóquios e comes e bebes. A tradição ainda manda.

nha ao vivo, entre muitas outras. Este ano há algumas novida-des como a corrida de galgos, uma animação teatral ao vivo, o I Open Nacional de Damas, bem como, o primeiro festival hípico de Alcácer do Sal, uma exposição sobre o património arqueológico do concelho e a homenagem aos Forcados de Santarém pelo 100º aniversário. «Queremos dar vida a Alcá-cer e à PIMEL», afirmou Ana Chaves, vereadora responsável pela organização deste certame, destacando ainda outras ativida-des. «Procuramos proporcionar o máximo de atividades ao longo dos três dias da feira. Vamos ter a cozinha ao vivo com uma senho-ra da Carrasqueira que irá confe-cionar pratos com produtos do rio e também um chef profissio-nal. Apostamos nos artistas da terra como Maria Mirra, Susana Pedro e seu irmão à viola, o ma-estro Jaime Batista e sua orques-tra e os grupos corais». Mas, os destaques não se es-gotam por aqui. A vereadora Ana Chaves apontou ainda outras atividades desenvolvidas no de-correr da PIMEL, como o torneio de futebol de Alcácer do Sal, o Batismo Equestre pela coudela-ria Jaime Boavista, o 25ªconcurso de doçaria; os concursos de pe-tiscos e do mel, o desfile equestre pelas ruas da cidade a corrida de touros. A inauguração oficial do cer-tame, marcada para s 18 horas, vai estar a cargo do conhecido apresentador de televisão, Jorge Gabriel. A XXV edição da PIMEL vai contar com 50 expositores, 17 tasquinhas e 20 empresas repre-sentadas dentro do Pavilhão Gracieta Baião.

AUTARQUIA PRIORIZA REQUALIFICAÇÃO GLOBAL DO PARQUE DE FEIRAS E EXPOSIÇÕES

No último ano e meio, a Câmara Municipal de Alcácer do Sal in-vestiu cerca de 200 mil euros na requalificação do pavilhão Gra-cieta Baião, nomeadamente, que incidiu na alteração das facha-das, e na substituição de caixilharias e de pavimentos. Atualmente está em fase de conclusão a intervenção nas insta-lações sanitárias. “Foi objetivo deste executivo investir na área do recinto a feira. Começámos pelo pavilhão e vamos avançar futuramente para o espaço exterior”, referiu Ana Luísa Soares, vereadora da Autarquia de Alcácer do Sal. Para o futuro a grande aposta é a requalificação de todo o recinto da feira, com a criação de zonas de lazer, e a construção de um palco definitivo e de várias tasquinhas em autonomia. Segundo o presidente da Câmara de Alcácer, Vítor Proença, este será um investimento «não inferior a 1 milhão de euros, com recurso aos fundos europeus». «O projeto de arquitetura a e as especialidades estão praticamen-te concluídos. Daqui a três ou quatro anos queremos ter um par-que de feiras mais qualificado. Alcácer do Sal ficará dotada de um parque de feiras e exposições a sério», conclui o presidente.

APS estende sistema de segurança da informação aos portos do Algarve e à ferroviaO sistema de gestão de segu-rança da informação da Admi-nistração do Porto de Sines, que foi auditado pela Lloyd's Register Quality Assurance, vai ser também alargado aos por-tos do Algarve e à ferrovia. O referido sistema da APS já contemplava a segurança da informação aplicada às escalas de navios e mercadorias no porto de Sines, gerida na Janela Única Portuária, mas agora passou a aplicar-se também às escalas de navios e mercado-rias nos portos de Faro e de Portimão, com as mesmas exi-gências ao nível da Disponibili-dade, Confidencialidade e Inte-

gridade da informação tratada e protegida. Igualmente foi aprovada a extensão do sistema ao trata-mento da informação nas esca-las de comboios e à solução de autorizações da Autoridade Tri-butária e Aduaneira para a in-termodalidade no terminal XXI. Desta forma, a APS cria con-dições para responder às espec-tativas das partes interessadas que utilizam e trabalham nos três portos sob sua gestão, pro-porcionando ferramentas e controlos para proteger o sigilo do negócio e, simultaneamente, agilizar os procedimentos numa perspetiva de SmartPort.


OPINIÃO

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Solicito ao abrigo do direito de resposta, a publicação da minha resposta ao artigo de Manuel Fernandes Dirigente da UGT com o Título (A um amigo de esquerda) publicado no espaço “Actualidades” na edição do dia 30 de Maio de 2015 do vosso Jornal.

Meu caro. Esse amigo a que se refere não devo ser eu com certeza. Você distorce várias coisas, para sustentar a sua tese.1-Nunca me viu defender que vivemos acima das nossas possibilidades (nós população).2-Nunca me viu defender a atual maioria, pelo contrário acuso-a de mentir.3-Não aceito a atual tragédia que vivemos, o que digo é que ela é da responsabilidade da nossa classe politica e da gestão que fizeram do país. Digo que é da responsabilidade das corporações instaladas, dos lóbis instalados, do aparelho de estado criado burocrático, pouco rigoroso para amigos e boys de todos os partidos, que emperra o desenvolvimento da economia, reduz a nossa competitividade, que faz da vida dos cidadãos um inferno e que ninguém consegue ou quer reformar. Que consome recursos que a nossa economia não dá. Por isso corta-se no que é mais fácil, salários, investimento público e no estado social já de si miserável.4-Tal como você, critico a aliança da esquerda à direita no derrube do Governo Sócrates, que nos levou ao resgate mais cedo, mas que a trajetória da dívida (98% do PIB de Dívida Pública, 52% do PIB de Despesa Pública, Défice de 9.8% e crescimento médio de 0.3%) a não ser feito nada, nos levaria ao mesmo.5-Digo-lhe, que temos um sindicalismo medíocre, enfeudado a lógicas partidárias, com interesses pessoais à mistura e que se está nas tintas para os direitos e interesses dos trabalhadores.6-Digo-lhe, que os outros também têm os mesmos defeitos não com a dimensão dos nossos, mas que a suas economias e a eficiên-cia dos seus estados geram riqueza que lhes permitem essas veleidades.7-Que partimos de uma posição mais atrasada, sem dúvida, mas que recebemos auxilio para convergirmos e não fomos capazes por nossa responsabilidade ( Entre 1986 e 2011, Portugal recebeu 80,9 mil milhões de euros em fundos estruturais e de coesão = 9 milhões por dia). Em 2012, Portugal contribuiu com 1% do seu PIB para o bolo comunitário (em termos absolutos, foram enviados 1,8 mil milhões de euros para Bruxelas) e recebeu 6,8 mil milhões de euros em fundos comunitários. Um saldo positivo de cinco mil milhões, apenas ultrapassado pela Polónia (12 mil milhões de saldo positivo). Portugal é assim o segundo país que mais fundos recebe de toda a União Europeia, que por incúria, incompetência, corrupção, erro de estratégia, decisões levianas e por nossa responsabilidade não utilizámos da melhor da forma. Falta somar agora mais 25 mil milhões até 2020.7-Por último utilizo indicadores económicos porque sem essa análise, você nunca perceberá onde está nem como cá chegou, nem a dimensão da tragédia.8-O que nos divide é que para si a nossa responsabilidade resume-se à particularidade da queda do governo em 2011, o resto é responsabilidade da Europa e eu acho que não. Temos responsabilidade, eu incluído, porque elegemos e legitimámos uma classe política medíocre, irresponsável, com exceções claro, que nos trouxe até aqui e que estamos e estaremos a pagar bem caro. António Carlos Sereno Castro Melo | Setúbal

O regime salazarista utilizou os exames para decidir a atribuição de diplomas e a transição de nível de ensino. O recurso a estas práticas foi suspenso em 1974, para ser recuperado no ano 2000 com a reintrodução dos exames nacionais, entendidos então como instrumentos de aferição do sistema educativo. Rapida-mente a vocação de supervisão perdeu-se e este instrumento desvirtuou-se, passando a ser um mero processo de estratificação e rotulagem.Em muitos países europeus os exames são realizados apenas após a conclusão da escolaridade obrigatória. Em Portugal, onde o ensino obrigatório é de 12 anos, 103 mil crianças do 4.º ano e 114 mil do 6.º ano realizaram em maio os exames nacionais de Português e de Matemática. Na próxima semana, todos os alunos do 9º ano realizarão exames às mesmas disciplinas. Pedagogicamente nefastas, estas manifestações de alegado rigor servem para pouco mais do que tornar evidentes as assimetrias existentes e que se espelham no sistema de ensino.Estando em curso a discussão sobre os benefícios e efeitos negativos dos exames frequentes, é cada vez mais evidente que a sua realização e o peso que lhes é atribuído desvalorizam a

O “Examocrata”

CAIXA DO CORREIO

EDUCAÇÃO & CIDADANIA

João CouvaneiroProfessor do Ensino Superior

avaliação contínua, a participa-ção regular nas aulas, os exercí-cios, os trabalhos e os projetos realizados pelos alunos.Só superficialmente os exames espelham as aprendizagens. A qualidade dos processos educati-vos não é aferível com instru-mentos e processos tão elemen-tares. Garantir a comparabilidade dos desempenhos no momento da prova é insuficiente para ajuizar a extensão do trabalho desenvolvido. Estes momentos de avaliação nada dizem sobre as assimetrias sociais, que não deixam de se espelhar nos resultados finais. Condicionam todo o quotidiano e vida escolar, convertem as rotinas, empobre-cem os processos de aprendiza-gem, dificultam o pleno cumpri-mento do currículo, desvalorizam os conteúdos ou áreas que não são examinadas, limitam a autonomia pedagógica e com-prometem o desenvolvimento integral das crianças. Apesar de tudo isto, não é sequer evidente que o Ministério use os exames para regular ou promover a melhoria da qualidade do sistema educativo. Nalguns estabelecimentos escolares as angústias geradas pelos exames transformam as práticas educativas em meros treinos, convertem os alunos em

autómatos, obedientes e mecani-zados, que não estudam para aprender, saber pensar ou aplicar o conhecimento, mas para responder com sucesso aos exames. Não são desafiados a compreender e transformar o mundo; são antes formatados para práticas repetitivas. Em causa ficam os processos que conduzem a aprendizagens efetivas, aquelas em que os estudantes encontram soluções, ampliam o espírito crítico, produzem, colaboram, constro-em, comunicam e partilham o conhecimento e as competências que desenvolvem.Para que as práticas e os objeti-vos do sistema educativo sejam coerentes com os processos e mecanismos de avaliação, será pertinente reapreciar a realização dos exames, pelo menos no final do 1º e do 2º ciclos. Exames precoces como os que são realizados a crianças de 9 ou 11 anos servem, quase só, para legitimar mecanismos de

hierarquização e seleção, inspirados em preconceitos ideológicos e sociais neo-elitistas, patentes numa política educativa que gerou as maiores taxas de retenção no 4º e no 6º anos, segundo dados do próprio Ministério.Aos ministros da educação não costumam ser atribuídos cognomes, mas pela fixação que tem demonstrado nesta temática, o atual ministro bem poderia passar aos rodapés da história como Crato, o “Examocrata”. Por outro lado, como demonstram os catastróficos resultados das políticas educativas que imple-mentou, se fizessem um exame que avaliasse a ação governativa de Nuno Crato, o chumbo estaria garantido. Naturalmente, não desejamos que tal aconteça, nem que repita o ano. Antes pelo contrário - vetamos a sua retenção. Desejamos-lhe um futuro de muito sucesso, mas longe, muito longe do Ministério da Educação.

Editamos esta semana mais um especial dedicado ao nosso universo empresarial, desta feita reforçando a pu-jança das nossas maiores empresas no que toca à sua capacidade exportadora. Em todas as décadas e em todas as crises, a região de Setúbal, neste domínio não tem deitado a toalha ao chão e apresenta-se como um vi-gor renovado, mercê da sua capacidade atrativa, como também pelo empreendedo-rismo dos seus agentes. O ranking mostra esta re-alidade com toda a sua subs-tância, colocando o distrito e as suas empresas como uma das alavancas da economia do país. E os nossos portos, sempre a crescer, como uma trave-mestra do crescimento. Mas é preciso fazer mais. O nosso tecido empresarial, na sua esmagadora maioria, está ainda longe de ser per-feito. A sua base, à custa de pequenas e médias empresas, é vulnerável, apenas ‘segura-da’ por alguns gigantes que escolheram a região para ins-talar negócios que correm os mercados do mundo. E há setores que não con-seguem submergir à tona da crise e dos cíclicos tormen-tos dos mercados. E outros, como o setor vi-tivinícola, que provam, to-dos os dias, que é possível ganhar escala, apostando na qualidade e no caminho co-mercial que abre portas, que penetra, que faz valer a dife-renciação. Há, pois, excelentes exem-plos de empresas e empresá-rios que conquistam, a passo largo, a sua prova de vida. É um caminho que se faz cami-nhando, mesmo que os apoios ou incentivos fiquem, quase sempre a meio gás. Importa, nesta caso, des-tacar os bons exemplos. E acarinhar os negócios que geram emprego e criem ri-queza endógena.Por isso, faz todo o sentido em cada ano o Semmais vol-tar ao tema. É parte da nossa missão pública e do jornalis-mo de causas.

EDITO

RIAL

Raul TavaresDiretor

Aplauso para as nossas maiores exportadoras


OPINIÃO

Esta é a semana dos mitos urbanos. O nosso primeiro-Ministro, numa declaração tão surpreen-dente quanto assertiva resolveu brindar o País com esta pérola: “Dizem que eu mandei os nossos jovens emigrar, esse é mais um Mito Urbano”.Logo o país, sobressalta-do, foi pesquisar ao baú das intervenções de Pedro Passos Coelho e, com menos ou mais trabalho, lá chegou à conclusão que o PM é mentiroso.Calma, chegaram alguns, que viram nas declara-ções do Pedro Passos Coelho um apelo à emigração dos nossos jovens. Outros, defenso-res do PM foram mais rigorosos, e apelando a

uma interpretação restritiva das suas palavras disseram que ele não tinha dito nada daquilo.Os detractores do PM logo ripostaram e referi-ram tratar-se de pura semântica. Aliás, juntaram ao rol umas declarações de Miguel Relvas, à altura ainda Ministro (e ainda licenciado?) e concluíram que PPC mandou toda a nossa juventude procurar trabalho noutros destinos.Ora, se é um mito urbano ou não, não, sei. Se é um Mito Urbano verdadeiro, ou não, é uma discussão que deixo para os académicos. Mas há um Mito Urbano que há anos me esforço por desfazer – confesso que sem sucesso - e que é o

seguinte: Os comunistas são bons a gerir Câmaras.Ora, dito assim por assim, não posso de todo concordar. Se me disse-rem que alguns comu-nistas o são, então concordarei. Assim como alguns socialistas o são e naturalmente alguns “laranjinhas” também. Agora estigmatizar todos os autarcas de determi-nado partido como bons ou maus autarcas, já me parece, no mínimo abusivo.E aqui entramos clara-mente no ponto para onde quero levar esta conversa: os comunistas não são necessariamente bons autarcas. Eu, aliás, falo com conhecimento de causa e trabalho com autarcas do Partido

Comunista há um mandato e meio e há outros dois mandatos que os vou “vigiando” noutras funções e posso dizer o seguinte: Sim, são trabalhadores. Sim, tenho visto que a maio-ria são dedicados à causa pública. Têm muita experiência, pois têm detido o poder neste concelho (Seixal) desde sempre. Parecem-me sérios, nunca me aperce-bi de nenhuma desones-tidade, portanto, até

Mito UrbanoUM CAFÉ E DOIS DEDOS DE CONVERSA

Paulo Edson CunhaVereador Câmara Municipal Seixal

prova em contrário repu-to-os de autarcas sérios, mas, meus amigos, dizerem que são bons autarcas, como o mito urbano fez deles autar-cas-modelo, obrigar--nos-ia a comparar esta autarquia com outras similares em orçamento, população e característi-cas e aí veremos se são assim tão bons, como os “costumam pintar”.Para a semana continua-rei a desenvolver este tema, mas para abrir

Há três anos estávamos a caminho da realização do XIX Congresso do PCP (Novembro/Dezem-bro), e viria a ter lugar, antes, a 15 de Setembro, a expressão daqueles “novos e diversos sectores e camadas cuja participação traduzia uma crescente percep-ção quanto à identifica-ção dos reais responsá-veis da actual situação económica do País”. Contra o PS, o PSD e CDS-PP e o patrocínio de que estes são tão agradecidos do Presi-dente da República, contra as troikas, escrevíamos, os comu-nistas, em Teses, que eles ocupavam crescen-temente as praças, avenidas e ruas numa gigantesca convergência unificada na “defesa do direito ao trabalho com direitos, contra a preca-riedade e pela valoriza-ção salarial”, e também “na defesa dos serviços públicos e contra a desresponsabilização do Estado nas suas impor-tantes funções sociais, como a saúde, a educa-ção e a segurança social”. Deste modo o PCP identificava os seus objectivos como “justos, ainda que limitados”, e não hesitava em consi-derar que “os detentores do poder económico procuravam transformá--los em autênticas válvulas de escape da justa indignação e

encontrar neles um pretexto para tentar diminuir a dimensão e importância estratégica da luta organizada” dos trabalhadores e do povo, das camadas anti-mono-polistas. A 16, logo pela manhã, no Parque do Bonfim, recordo que um velho militante expandia-me a sua alegria: “Até os meus dois filhos e as minhas noras, com os miúdos, foram! Pela primeira vez!” Solidário, comentei, em guisa de pergunta, porque os conheço: “Qual deles te disse que estavam a homenagear-te, a ti, que foste a todas?” (era escusado recuar, no seu caso, ao antes do 25 de Abril. Sempre fora rejuvenescido). “ - Mas acho que fui mauzinho para eles. Jantámos todos na minha casa, e deu-me para lhes ler o Brecht: Primeiro levaram os comunistas, mas não me importei porque não era comigo. Em seguida levaram alguns operá-rios, mas a mim não me afectou porque não sou operário. Depois prende-ram os sindicalistas, mas eu não me incomodei

porque não sou sindica-lista. Logo a seguir chegou a vez de alguns padres, mas como nunca fui religioso, também não liguei. Agora leva-ram-me a mim e quando percebi, já era tarde.” Mas faz hoje oito dias ocorreu do Marques de Pombal até aos Restau-radores, em Lisboa, a Marcha Nacional da CDU: “A Força do Povo”. Cem mil participantes, democratas e patriotas, decerto muitos e muitos comunistas, provavel-mente a maioria, novos inscritos, novos militan-tes, dissabor sabe-se de quem. Aquele a quem nestas páginas chamámos mesmo “o operário (era o caso) rejuvenescido” foi ao longe, por ora, que me acenou: - “Tenho uma boa notícia para te dar. Vou lá!” - ainda não foi, mas não está em falta, ao Centro de Trabalho do Partido, no Edifício Arrábida da 5 de Outu-bro, na capital sadina. É quase certo que só tem a certificar, passe a expressão, que foram num dos “autocarros do Partido”, alugados. Prometo confirmar.

A Marcha Força do Povo

POLITICA E CULTURA

Valdemar Santos Militante do PCP

deixarei a discussão neste ponto: Se são tão bons, porque deixaram a dívida da Câmara chegar a um nível estratosférico de cerca de cem milhões de euros? E sem obra feita digna de realce…Ora aqui está um Mito urbano que o nosso Primeiro-Ministro se devia ocupar a desfazer. Seria uma grande ajuda para todos os autarcas do seu partido na margem sul.

CONQUISTANDO O FUTURO

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semmais 13 junho 2015

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