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S TA . E DWIGES Padres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXV * N. 289 * Janeiro de 2015 Pág. 04 Vocações Quem vive para o Senhor exulta de alegria, como Maria Santíssima (cf. Lc 1,46), pois reconhece que só o Senhor realiza mara- vilhas na vida daquele (a) que se coloca à disposição, a serviço do Senhor. Vocação: Viver para o Senhor Pág. 11 Na tarde do dia 06/12/14 no salão José Marello da Paróquia Santa Edwiges, crianças e adolescentes do CCA Santa Edwiges cele- braram em grande estilo o encerramento das ativida- des do ano de 2014 com diversas apresentações. CCA Santa Edwiges celebra o Encerramento das Atividades Entrega das Sacolinhas de Natal Notícias Aconteceu no dia 19/12 na OSSE e no dia 23/12 na Casa da Criança Santa Ângela, a entrega das Sacolinhas de Natal e o Encerramento do Ano letivo. As pessoas que contribuíram para este momento de alegria, o NOSSO MUITO OBRIGADO! Pág. 09 Especial Semana de Formação Catequética Págs. 10 Pág. 06 A Semana de Formação Catequética acontecerá do dia 26/01 a 31/01, com o tema: Igreja e Sociedade a Serviço de Todos e o lema: O desafio Missionário! Veja a programação de cada dia. OSSE Feliz Ano Novo! Que a riqueza do cristão seja, portanto a riqueza da vida, da acolhida, da boa superação neste ano de 2015, por isso Feliz Ano Novo, ano cheio de esperança, de alegria, de frutos de paz e de confiança em Deus...

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STA. EDWIGESPadres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXV * N. 289 * Janeiro de 2015

Pág. 04

Vocações

Quem vive para o Senhor exulta de alegria, como Maria Santíssima (cf. Lc 1,46), pois reconhece que só o Senhor realiza mara-vilhas na vida daquele (a) que se coloca à disposição, a serviço do Senhor.

Vocação: Viver para o Senhor

Pág. 11

Na tarde do dia 06/12/14 no salão José Marello da Paróquia Santa Edwiges, crianças e adolescentes do CCA Santa Edwiges cele-braram em grande estilo o encerramento das ativida-des do ano de 2014 com diversas apresentações.

CCA Santa Edwiges celebra o Encerramento das Atividades

Entrega das Sacolinhas de Natal

Notícias

Aconteceu no dia 19/12 na OSSE e no dia 23/12 na Casa da Criança Santa Ângela, a entrega das Sacolinhas de Natal e o Encerramento do Ano letivo. As pessoas que contribuíram para este momento de alegria, o NOSSO MUITO OBRIGADO!

Pág. 09

EspecialSemana de Formação Catequética

Págs. 10

Pág. 06

A Semana de Formação Catequética acontecerá do dia 26/01 a 31/01, com o tema: Igreja e Sociedade a Serviço de Todos e o lema: O desafio Missionário! Veja a programação de cada dia.

OSSEFeliz Ano Novo!Que a riqueza do cristão seja, portanto a riqueza da vida, da acolhida, da boa superação neste ano de 2015, por isso Feliz Ano Novo, ano cheio de esperança, de alegria, de frutos de paz e de confiança em Deus...

“Ano novo, vida nova” é a frase que mais ou-vimos na virada de ano. Mas será que realmente teremos uma vida nova? Quando se inicia mais um ano, não podemos apagar as coisas ruins ou momentos desagradáveis que aconteceram no ano que se passou, mas temos uma chance de aprender com os nossos erros e fazer diferente. A cada dia, semana ou mês desse ano, é uma oportunidade de batalhar e cumprir as promessas que fazemos na virada de ano.

Nossos planos não podem só ficar na nossa mente ou no papel, temos que separá-los por ordem de prioridades e ir à busca de realizá-los ou reorgan-izá-los, conforme os obstáculos encontrados.

Para termos êxito nessas realizações, não podem-os nos esquecer de colocar Deus em primeiro lugar e aceitar que tudo saia conforme a tua vontade, pois só assim teremos a certeza de que foi o melhor.

Li esses dias uma frase de São Francisco de Sales e gostaria de compartilhar com vocês: “Sabemos que Deus está em nossa alma: não o vemos, mas ele nos vê,ouve,acompanha...”

Desejo a todos um ano repleto de saúde, paz, es-perança e prosperidade.

Feliz 2015!

calendário02

Estrada das Lágrimas, 910 cep. 04232-000 São Paulo SP / Tel. (11) 2274.2853 e 2274.8646 Fax. (011) 2215.6111

Paróquia Santuário Santa Edwiges Arquidiocese de São PauloRegião Episcopal Ipiranga Congregação dos Oblatos de São José Província Nossa Senhora do Rocio Pároco-Reitor: Pe. Paulo Siebeneichler - OSJ

Responsável e Editora: Karina OliveiraProjeto Gráfico: 142comunicacao.com.brFotos: Gina, Fátima Saraiva e Arquivo InternoEquipe: Aparecida Y. Bonater; Izaíra de Carvalho Tonetti; Jaci Bianchi da Cruz; Guiomar Correia do Nascimento; José A. de Melo Neto; Rosa Cruz; Martinho V. de Souza; Marcelo R. Ocanha; Fernanda Ferreira e Valdeci Oliveira

Site: www.santuariosantaedwiges.com.br E-mail: [email protected] Conclusão desta edição:02/01/2015Impressão: Folha de Londrina. Tiragem: 6.000 exemplares. Distribuição gratuita

santuariosantaedwiges.com.brjaneiro de 2015

Karina [email protected]

editorial

Mais um ano2 Sex Apostolado da Oração (Missa da 1ª sexta-feira) Santuário 15h

3 Sab Grupo de Cantos (Ensaios) Santuário 14h30

5 Seg Retiro anual dos Padres e Irmãos Oblatos de São JoséEncontro de Reitores dos Oblatos de São José

Campo Largo-PRApucarana-PR

6 Ter Retiro anual dos Padres e Irmãos Oblatos de São José Campo Largo-PR

7 Qua Retiro anual dos Padres e Irmãos Oblatos de São José Campo Largo-PR

8 Qui Retiro anual dos Padres e Irmãos Oblatos de São José Campo Largo-PR

9 Sex Retiro anual dos Padres e Irmãos Oblatos de São José Campo Largo-PR

10 Sab Grupo de Cantos (Ensaios)Grupo Emanuel (Encontro)

SantuárioCapela da Reconciliação

14h3020h

11 Dom Pastoral da Acolhida (Reunião) Salão São José 16h às 18h

12 Seg Comunidade N.Sra.Aparecida (Missa votiva da padroeira) Sede da Comunidade 20h

17 SabRenovação dos Votos Religiosos – Freis OSJInauguração da nova sede do Noviciado Pe. José CalviGrupo de Cantos (Ensaios)Grupo Emanuel (Encontro)

Apucarana-PRApucarana-PRSantuárioCapela da Reconciliação

14h3020h

18 Dom Catequese com Adultos (Catequese) Salão Pe. Segundo 9h

23 Sex Conferência Vicentina (Preparação de cestas básicas) Salão São José Marello 7h às 10h30

24 SabConferência Vicentina (Entrega de cestas básicas)Grupo de Cantos (Ensaios)Grupo Emanuel (Encontro)Grupo de Oração (Encontro)

Salão S.J. MarelloSantuárioCapela da ReconciliaçãoSant. ou Sl. S. J. Marello

8h às 10h3014h3020h19h30 às 21h30

25 Dom Catequese com Adultos (Catequese)Missa da Conversão de São Paulo (Arquidiocese SP)

Salão Pe. SegundoCatedral da Sé

9h11h

26 Seg Semana Catequética do Santuário Santa Edwiges Santuário 20h

27 Ter Semana Catequética do Santuário Santa Edwiges Santuário 20h

28 Qua Semana Catequética do Santuário Santa Edwiges Santuário 20h

29 Qui Semana Catequética do Santuário Santa Edwiges Santuário 20h

30 Sex Encontro Nacional da Rede PequiSemana Catequética do Santuário Santa Edwiges

OSSESantuário

O dia todo20h

31 Sab

Encontro Nacional da Rede PequiCrisma (Retiro de Catequistas)Ministros Extraord. Eucaristia (Região Episcopal Ipiranga)Setor Juventude (Região Episcopal Ipiranga)Grupo de Cantos (Ensaios)Pastoral Missionária (Reunião)Catequese Infantil (Reunião de Catequistas)Ministros da Palavra (Reunião e escala)Grupo Emanuel (Encontro)

OSSE—Par. N.Sra. SaúdeSede da Região EpiscopalSantuárioSala São Pedro

Sala Pe. Pedro MagnoneCapela da Reconciliação

O dia todo—8h30 às 11h3014h às 16h3014h3015h3017h17h às 18h20h

especial 03santuariosantaedwiges.com.brjaneiro de 2015

Em um novo ciclo dE vida E missão

Quatros anos passaram rápido, mas muitas foram as experiência que tive na cidade de São Paulo, três anos no Santuário Santa Edwiges (Sacomã) e um na Paróquia N. Sra. de Fátima (Vila Sabrina). Esse período me propor-cionou um crescimento no aspecto pastoral e es-piritual. Na questão pas-toral tive a oportunidade de trabalhar com as famí-lias, a juventude e a cate-quese. Percebi o quanto é importante um padre está atento as pastorais que são pilares dentro de uma pa-róquia.

Aqui entra o que apren-di, ainda mais nesse perío-do que residi em São Pau-lo: Toda vocação só serve se for para servir e servir com ple-nitude e alegria. A Igreja precisa de pessoas que possam se comprometer de corpo e alma na evangelização da humanidade. Para isso é necessário ser movido por Deus, por Cristo e pelo Espírito Santo. Não podemos apenas produzir barulhos com nossas falas ou simplesmente movimentar todo um povo, sem ter um sentido ou um rumo a que caminhar.

Com toda essa descoberta, hoje estou mais do que nunca consciente, que um padre precisa ser realmente de Deus para chegar à humanidade

que muitas vezes vive na descrença e no desamor. Não será apenas por esforço humano que acontecerá a humanização do mundo, mas pela nossa fidelidade ao projeto de Deus e tendo a bendita esperança Nele.

Entro agora num novo ciclo de vida e missão. Graças a Deus, o apoio da Congregação dos Oblatos de São José, dos meus familiares

e amigos, conclui em 2014 o curso de psicologia. Desde os meus 17 anos de idade sonhava em ser padre e psicólo-go. Realmente é uma grande alegria que Deus me concedeu em ser padre e psi-cólogo. Estou cons-ciente que tudo isso só tem uma finalida-de: servir o próximo para cada vez ser mais feliz. Ser padre e psicólogo só tem sentido se for real-

mente para ajudar o próximo a ser melhor, se for para consolar e ser apoio principalmente quando o ou-tro necessita.

Outra alegria é saber que nestes próximos anos poderei dedicar-me com mais foco no trabalho de evan-gelização da juventude no Centro Ju-venil Vocacional dos Oblatos de São José, em Londrina no Paraná. Esta missão é importante não apenas para os Oblatos, mas para toda Igreja que necessita garantir um espaço em que os jovens possam ser protagonistas e crescer principalmente na fé em

Jesus Cristo. Peço a todos que nos acompanhem principalmente com as orações para que tudo ocorra da me-lhor maneira possível, porque os nos-sos jovens necessitam desse apoio.

Quero agradecer principalmente o carinho do nosso povo que sem-pre demonstraram tanto amor para comigo. Aprendi com esse povo de Deus, quem ama não fica sozinho nunca. Obrigado por me ensinar a viver no amor, a dedicar-me cada vez mais. Ao povo do Santuário Santa Edwiges e da Paróquia N.Sra Fátima, fica aqui a minha declara-ção para vocês: Dentro de mim e principalmente no meu coração o lugar de vocês já está garantido. Estarei sempre em orações para que possam continuar no fervor e na alegria que vem de ser um discí-pulo missionário de Cristo.

Quem desejar manter contato poderá mandar email para: [email protected] ou pelo telefone do Centro Juvenil Vocacional 43 3327 – 0123.

Que São José e São José Marello interceda por todos nós, principal-mente neste novo ciclo de vida e missão que entramos em 2015.

Pe. Bennelson da Silva BarbosaAnimador da Juventude - OSJ

osse04 santuariosantaedwiges.com.brjaneiro de 2015

Na tarde do dia 06/12/14 no salão José Marello da Paróquia Santa Edwi-ges, crianças e adolescentes do CCA Santa Edwiges celebraram em grande estilo o encerramento das atividades do ano de 2014 com diversas apresenta-ções, sendo elas: Teatro, danças, musi-cal, encenação do presépio vivo e coral.

Familiares e a comunidade estiveram presentes prestigiando o trabalho de-senvolvido em 2014.

O Pe. Paulo Siebeneichler conduziu o evento agradecendo primeiramente à equipe, pela dedicação, empenho e profissionalismo. Seu discurso foi es-

cca santa Edwiges celebra o Encerramento das atividades

tendido a uma parcela fundamental ao nosso trabalho: “Famílias” - ressaltan-do a importância da união, confiança e parceria. Encerramos 2014 com a cer-teza de que juntos “serviço, famílias e comunidade” construímos um elo fir-me e construtivo no alcance de nossos objetivos.

Desejamos que os desafios se trans-formem em oportunidades de cresci-mento e realizações e que este novo ano seja repleto de vitórias e nossa parceria seja sinônimo de sucesso.

Feliz Ano Novo!

OSSE- Obra Social Santa Edwiges

palavra do bispoano novo, oportunidadE dE rEcomEçar

Janeiro, começamos um Novo Ano. No primeiro dia do Novo Ano, a Igre-ja celebra a Solenidade da Santa Mãe de Deus, Maria. A Virgem que dá à luz uma criança é a imagem do novo e do não adulterado, que Deus introduz neste mundo. Deus cria algo de novo, é essa a mensagem do nascimento vir-ginal do Messias. O novo significa o incomum, o diferente, o maravilhoso.

O Novo Testamento está cheio de imagens do novo. Jesus traz o vinho novo, que também deve ser colocado em odres novos (cf. Mt 9, 17). Jesus es-tabelece uma nova aliança em seu san-gue, uma aliança que os homens não podem mais que-brar, porque ela se baseia no próprio amor de Deus e não mais na instá-vel vontade huma-na. Jesus nos dá um novo mandamento: “Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei (...)” (Jo 13, 34).

Paulo, apóstolo, sempre descreve nossa existência como cristãos com o conceito ‘novo’: “por isso, se al-guém está em Cristo, é uma nova criatura. O mundo antigo passou, eis que está aí uma realidade nova” (2Cor 5, 17).

Pelo batismo, nós nos tornamos no-vos. O velho e o passado já não têm poder sobre nós. Aqui, não se trata apenas de palavras devotas. Quando

05santuariosantaedwiges.com.brjaneiro de 2015

podemos recomeçar, depois de uma situação desastrosa, e quando, depois de um fracasso, um novo começo é possível, então temos a experiência que Paulo descreve aqui. O velho não se fixa mais em nós, podemos sempre recomeçar.

Quando celebramos o Ano Novo, sentimos algo da fascinação do novo, do não adulterado, do intocado. Res-surge então a esperança de ser uma

Dom José RobertoBispo Auxiliar de SP e Vigário Episcopal da Região Ipiranga

pessoa nova, de comportar-se de modo novo, de tratar as pessoas de outra maneira, de encontrar novas pa-lavras, novos gestos, novas reações; enfim, de percorrer novos caminhos. No Ano Novo temos a esperança de um novo começo, de dar um novo rumo a nossa vida.

Começar exige esforço. Nossa vida pode parecer uma terra cheia de pe-dregulhos, tocos e ervas daninhas. Se quisermos cultivá-la, será preciso, primeiro, arar um campo.

Não é num único ano que vamos cultivar toda a terra da nossa vida. É preciso escolher um pedaço que será trabalhado este ano. Então sim, co-meçamos a arrancar o que está ema-ranhado, para que o sol possa atingir nossa terra e o novo possa, finalmen-te, frutificar.

Deus deposita a semente em nos-sa vida, nossa tarefa é fazer com que esta semente cresça e desenvolva o novo. Que 2015 seja um ano de cres-cimento para todos nós!

palavra do pároco-reitor06 santuariosantaedwiges.com.brjaneiro de 2015

Caro Leitor, queridos Paroquianos, Devotos, Romeiros e Participantes da Vida do Santuário Santa Edwiges.

Feliz Ano Novo! É o que eu desejo grande e ardentemente!Desejo muitas felicidades e que possa passar de pensamentos e sonhos à realização tudo o que trazes em tua mente e em teu coração.

Este ano, vamos iniciando com um rol de ativi-dades bem extenso. Para não perder tempo e cor-rer ao encontro da vida que Deus nos proporciona, com isso vamos caminhando com o que acredita-mos e nos fazendo conhecer, servir e amar a Deus na pessoa que está perto, sem medo de fazer a nossa parte e, se não for compreendido, deixar-se plasmar pela vontade de Deus na vida, com aquilo que rezamos “seja feita a Vossa vontade, assim na terra, como no céu” é o que rezamos na oração do Pai nosso.

Em janeiro abrimos a novena anual de Santa Edwiges, e o tema deste mês é “O Cristão e a Ri-

Feliz ano novo!

Pe Paulo Siebeneichler – OSJPároco-Reitor da P. S. Santa [email protected]

queza”. O importante neste tema de abertura é o tema da Campanha da Fraternidade, com o Lema “Eu vim para servir” (Mc 10,45) e o Tema: “Fra-ternidade: Igreja e Sociedade” (CF 2015). Olhar para sociedade e todos os seus embates, escutando o Papa no Euro Parlamento onde fez o grande ape-lo para a pessoa na sociedade, devemos mais que tudo, ver que ela se forma da associação de pesso-as, estas pessoas por sua vez, em nosso caso, com a fé que professamos, devemos correr ao encontro desta sociedade salvaguardando os personagens desta casa, fazendo que a “Vida Plena” prioridade da pastoral em São Paulo (11º Plano de Pastoral) possa se estabelecer em cada comunidade, família e ambientes onde nos encontramos.

Que o Ano Novo seja o veículo desta vida nova, este sonho de se pautar em novas buscas, com amor, alegria, empenho, e que cada vez mais gri-ta os apelos para uma plenitude que não há. Hoje com todos os meios de comunicação, morrem pes-

soas indigentes, outras adoecem que ficam a mar-gem da correria, esquecidas ou pela velocidade do tempo e das atividades, ou pela fragilidade e fal-ta de coragem de quem as vê, de acolher, ajudar, amar e se por a servir, a quem está tão próximo e precisa de uma atenção, nem é de dinheiro ou de abrigo, é de escuta, da acolhida amorosa.

Que a riqueza do cristão seja, portanto a riqueza da vida, da acolhida, da boa superação neste ano de 2015, por isso Feliz Ano Novo, ano cheio de esperança, de alegria, de fruto, de paz e de con-fiança em Deus, sobretudo na vida que temos e nos sonhos que somos encarregados de fazer rea-lidade. Feliz 2015!

Com estima

O Grupo de Oração Nossa Senhora de Fátima III, convida a comunidade paroquial, para participar de seus encontros que acontecem na Paróquia Santa Edwiges, todos os sábados às 19h.

Venha Participar!

convite

Santíssima Virgem, que nos montes de Fátima vos dignastes reve-lar aos três pastorinhos os tesouros de graças que podemos alcan-çar, rezando o Santo Rosário. Ajudai-nos a apreciar sempre mais esta santa oração, a fim de que, meditando os mistérios da nossa redenção, alcancemos as graças que insistentemente vos pedimos. Ó meu Bom Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai todas as almas para o Céu e socorrei principalmente as que mais precisarem. Nossa Senhora de Fátima, Rogai por nós!

oração a nossa senhora de Fátima

Batismo 30 de novembro de 2014Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome

do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mateus 28-19)

batismo 07santuariosantaedwiges.com.brjaneiro de 2015

Meneses Produções FotográficasTel.: 2013-2648 / Cel.: 9340-5836

Ana Laura Nascimento BezerraAna Clara Dias AlmeidaBianca Conceição FariasBrenda Figueredo SilvaEduardo Rodrigues de JesusEmilly Kelly Alves ReisEvelly Menezes FerreiraFelype Diniz de OliveiraGeovanna Alves SobralKauã Rocha VianaLetícia Santos SouzaLivia Eloá Carneiro LucenaMaria Gabriela Dias AlmeidaSofia Fernandes Pereira da SilvaVinícius Rodrigues de Jesus

notícias08 santuariosantaedwiges.com.brjaneiro de 2015

No sábado (20/12) foi realizado no Santuário Santa Edwiges, o Encerra-mento das Novenas e o Auto de Natal, feito pelas crianças da Catequese. O evento começou com o encerramento das novenas, tendo um momento de oração com os responsáveis de cada grupo que foi formado para fazer a no-vena nas casas.

Logo em seguida, as crianças da ca-tequese fizeram uma encenação sobre o verdadeiro sentido do Natal, cons-cientizando os que estavam presentes, que não adianta fazer uma ceia maravi-lhosa ou nos preocupar com presentes de Natal se no final esquecemo-nos do principal, que é o nascimento do me-nino Jesus, aquele que veio ao mundo para nos salvar de nossos pecados e que estará sempre conosco.

Encerramento da novena e auto de natal

No dia 07/12 no Santuário Santa Edwi-ges, foi celebrado os Votos Perpétuos do Frei José Antonio Vieira Ferreira, com a presença do provincial Pe. Ail-ton e entre outros padres e religiosos da Congregação dos Oblatos de São José.

“Os Votos Perpétuos é um período marcante de um religioso, pois confir-ma para sempre o querer e a vontade de consagrar a vida para Deus, para Igreja e para os irmãos e irmãs.”

Após a missa houve uma confrater-nização com a presença dos familia-res, amigos e conhecidos do Frei José Antonio, que se reuniram para celebrar esse momento marcante em sua vida.

votos perpétuos do Frei José antonio

notícias 09santuariosantaedwiges.com.brjaneiro de 2015

Entrega das sacolinhas de natalAconteceu no dia 19/12 na Obra So-

cial de Santa Edwiges, a Entrega das Sacolinhas de Natal para as crianças do CCA (Centro para crianças e adoles-centes) e o Encerramento das ativida-des do ano letivo. Na Casa da Criança Santa Ângela, a entrega das Sacolinhas de Natal e o encerramento no ano leti-vo, aconteceram no dia 23/12.

As pessoas que contribuíram para este momento de alegria, o NOSSO MUITO OBRIGADO!

No dia 21/12 na celebração das 11h, aconteceu na Paróquia Santuário San-ta Edwiges a Despedida e o Lança-mento Livro: “A Escuta Espiritual e o Divã”, escrito pelo Pe. Jean Anel Jo-seph. Estavam presentes neste dia os padres da paróquia, a comunidade e os amigos que ele conquistou ao lon-go do tempo que ficou no Santuário.

Foi uma celebração especial para agradecer os dois anos de trabalho dele para com a comunidade. An-tes de encerrar a celebração, os pa-dres da paróquia o homenageou com mensagens de carinho e motivação para sua nova caminhada.

No final da celebração o Pe. Jean au-tografou seu livro, para as pessoas que o adquiriu. Nesse livro: “O padre Jean Anel Joseph situa e define claramente o significado do tema “divã”, no qual ele centra sua reflexão: “O divã não é um sofá qualquer onde o paciente senta se quiser. Ele é a ferramenta principal da prática psicoterapêutica... O divã tem como objetivo tirar o paciente da roti-

despedida e lançamento do livro do pe. Jean anel Josephna de atividades musculares e diminuir as tensões.” (Fonte: A Escuta Espiritual e o Divã).

Pe. Jean a Paróquia-Santuário Santa Edwiges agradece por seu trabalho e dedicação e, desejamos muito êxito em todas as atividades as quais está destinado a desenvolver em sua terra natal. Que Jesus continue iluminando sua caminhada em todos os momen-tos da sua vida.

especial10 santuariosantaedwiges.com.brjaneiro de 2015

1ª quarta-feira do mês:“Terço pela Família”

2ª quarta-feira do mês:“Terço pelos Enfermos”

3ª quarta-feira do mês:“Terço pela Esperança”

4ª quarta-feira do mês:“Adoração ao Santíssimo”

Horário: 19:45h

VENhA PARTICIPAR CONOS-CO E TRAGA SUA FAMíLIA!

“A vidA de Cristo ContemplAdA Com o

olhAr de mAriA.”

“Viver pra mim é Cristo, morrer pra mim é ganho / Não há outra questão, quan-do se é cristão / Não se para de lutar.”

Diz assim a bela canção in-terpretada pelo Pe. Fábio de Melo: “Viver pra mim é Cris-to”. É com essa certeza e essa busca que quero motivar os lei-tores do Jornal Santa Edwiges, vocacionados de Deus a viver uma vida segundo seu Filho Je-sus, a começar bem o novo ano da Graça do Senhor de 2015.

Quem vive para o Senhor exulta de alegria como Maria Santíssima (cf. Lc 1,46), pois reconhece que só o Senhor rea-liza maravilhas na vida daquele (a) que se coloca à disposição, a serviço do Senhor.

“Porque para mim o viver é Cristo e o morrer é ganho”. Assim afirma o apóstolo Paulo em Filipenses 1,21.

Viver em Cristo é a missão, a convocação de todos os cha-mados por Deus. Em sua infini-ta misericórdia Ele se aproxima

vocações 11santuariosantaedwiges.com.brjaneiro de 2015

vocação: vivEr para o sEnHor

Pe. Marcelo Ocanha - OSJAnimador [email protected]

Centros vocacionais dos osJ:

1 – Centro Juvenil VocacionalRua  Darcírio Egger, nº. 568 - Shangri-lá 

CEP 86070 070 - Londrina-PR Fone: (43) 3327 0123 

email: [email protected]

2 - Escola Apostólica de OurinhosRua Amazonas, nº. 1119,

CEP: 19911 722, Ourinhos-SP Fone: (14) 3335 2230

[email protected]

3 - Juniorato Pe. Pedro MagnoneRua Marechal Pimentel, 24,

CEP 04248-100, Sacomã, São Paulo- SPFone: (11)2272- 4475

4 – Irmãs Oblatas de São José Rua José Paiva Cavalcante, 750 - Conj. Lindóia

CEP 86031-080 / Londrina-PR -Fone: (43) 3339.0876

[email protected]

Senhor Jesus Cristo, que nasceste de Maria e cresceste com a proteção e educação de São José, Guarda do Redentor. Nós te pedimos

pela Igreja nascida de teu lado aberto na Cruz. Que ela tenha Pastores e Ministros dignos da

honra de servir a Deus e ao Seu Povo. Confirme os Discípulos e Missionários e desperte novos

fieis para a Vida Religiosa, para a Missão, a Justiça, o serviço aos Pobres, a Catequese e

para a Família Cristã. Dê aos batizados a Graça da perseverança na Fé e da Esperança na Vida. E nos alimente sempre com sua Palavra e sua

presença Eucarística. Amém!

oração vocacional

nos resgata para si, mediante a pregação e o sacrifício de seu Filho na cruz. Para Paulo viver e morrer, não há drama, pois as duas realidades nos envolvem no mesmo e único mistério de Cristo.

Contudo, enquanto aqui pe-regrinamos há um grande desa-fio a trilhar: Viver o chamado de Deus escolhendo uma voca-ção e deixando-se ser escolhi-do por Ele. Sim! Pois Ele é o autor da vida, quem primeiro chama, ama, converte e por fim nos envia em missão.

Estamos iniciando uma nova etapa, um novo ano e certamen-te muitos são nossos planos e projetos. Seguramente tudo terá maior sentido se nosso trabalho, nosso dia a dia se inserir em Cristo. Para tanto, vamos medi-tar nas palavras do Marello:

“Recomecemos, recomece-mos de verdade. Invoquemos o espírito Santo para que nos ilumine e caminhemos na presença de Deus com a sim-plicidade da criancinha que

se diverte á vontade diante dos olhares da mãe” (carta 23, São José Marello).

Recomeçar o trabalho, o ano letivo, uma nova experiência, uma mudança de endereço, de cidade, de trabalho, uma nova opção de vida... De um jeito ou outro nós temos e precisamos recomeçar. Essa tarefa adquire sabor e muita luz quando mo-vida pelo viver em Cristo.

Vivamos 2015 em Cristo, recomecemos de verdade um novo ano, uma nova esperança, revitalizemos nossa vocação com Santa Edwiges, com São José Marello, com nossa famí-lia, com nosso ministério na comunidade.

E para quem precisar de um incentivo e uma orientação sobre vocação em 2015 é só procurar.

venhA nos visitAr

“A vós, jovens, digo: se sentirdes o chamado do Senhor, não o recuseis! Entrai, antes,

corajosamente nas grandes correntes de santidade, que foram iniciadas por santas e

santos insignes no seguimento de Cristo. Cultivai os anseios típicos da vossa idade, mas aderi

prontamente ao projeto de Deus sobre vós, se ele vos convida a procurar a santidade na vida

consagrada. Admirai todas as obras de Deus no mundo, mas sabei fixar o olhar sobre aquelas

realidades que jamais terão ocaso.” (retirado do documento Vita Consecrata do nosso saudoso

papa João Paulo II)

rEcado vocacional

ria e tanto mais progrediram na santidade quanto mais amaram e imitaram as virtudes e a sublime vida de Nossa Senhora, assim como São João Evangelista, São Cirilo, São João Damasceno, Santo Idelfonso e muitos outros santos. 3- Em-bora Cartagena enfatiza que o matrimônio com Maria é a fonte e o princípio da dignidade de São José, ele não nega outros princípios e raízes desta mesma dignidade, por isso esclarece que também a sua paternidade sobre Jesus é outra razão de sua dignidade e grandeza. 4- Enfatiza ainda que outra razão de sua excelência e grandeza sobre todos os santos é o profuso amor que a Virgem Maria dedico-lhe; um amor muito superior a de qualquer esposa ao seu esposo. Este amor vivido entre eles formou uma unidade indissolúvel semelhante ao amor que Cristo tem por sua Igreja. 5- Cartagena enfatiza ainda que São José é superior em digni-dade a todos os santos porque a sua esposa não podia tolerar que ele fosse imperfeito. 6- Outra razão apontada por Cartagena a favor da santida-de e dignidade de São José é a sua comunhão de vida familiar com Maria, sua legítima esposa. 7- Por fim, com esta está também a oportunidade e a facilidade que São José teve para exercer suas atividades de vida ativa e contemplativa e deste exercício dependeu o maior aproveitamento em sua santidade.

Os josefólogos não deixaram de considerar com grande aprofundamento os aspectos significativos da teologia josefina construindo seus próprios pen-samentos e ao mesmo tempo confrontando-os com os demais teólogos e desta forma constituíram um verdadeiro fluxo de informações que continuamen-te gerava o corpo e a alma da teologia. Dentre os inumeráveis teólogos escolhemos João de Cartage-na para nos brindar com algumas de suas reflexões sobre o matrimônio e a paternidade de São José.

Deixando de lado as variadas abordagens que ele como bom teólogo faz para fundamentar suas posi-ções teológicas e concentrando-nos apenas em al-guns pontos emergentes de seu pensamento (visto que esta coluna é delimitada pelo espaço), temos que Cartagena fundamenta com muita clareza algumas causas para o matrimônio de José com Maria. Estas são: A - Causas em relação a Maria: 1- Para defen-der a honra de Maria (esta também já defendida por Santo Ambrósio). 2- Para que ela não fosse apedre-jada como adúltera (esta também defendida por São Jerônimo). 3- Para que São José fosse testemunha da virgindade de Maria (esta também defendida por

a prioridade e a preeminência entre o matrimônio e a paterni-dade de são José no pensamento de João de cartagena

são josé12 santuariosantaedwiges.com.brjaneiro de 2015

São Bernardo). B - Causas em relação a Cristo: 1- Para que São José fosse o guarda da Sa-grada Família. 2- Para que Cris-to não fosse tido pelos judeus e pelos ignorantes do mistério do seu nascimento como filho ilegí-timo, o que podia ser causa para que Cristo não fosse recebido como o verdadeiro Messias (esta posição também defendida por Santo Tomás). 3- Para que o ma-trimônio que Cristo iria instituir depois como sacramento fosse honrado por Jesus, seu autor, como fruto deste mesmo matri-mônio (também defendida por Santo Tomás). C - Outras Cau-sas: 1- Para que não houvesse desprezo do matrimônio pela escolha da virgindade de Ma-ria. 2- Para que os casados e não apenas as virgens pudessem ter a Virgem Maria como norma de vida. 3- Para que a nossa filiação adotiva e a nossa regeneração espiritual tivessem uma perfeita semelhança com a filiação de Je-

sus, nascendo de mãe desposada.

Depois de colocar as causas acima relacionadas, Cartagena passa a explicar as excelências, as prer-rogativas e as graças que São José recebeu pelo fato de ter sido esposo de Maria e as enfoca nos seguintes pontos: 1- São José possui uma igualdade propor-cional a de Maria, porque as-sim como a grandeza de Maria é sintetizada no título de “Mãe de Jesus”, da mesma manei-ra a de São José está resumida nos evangelhos com o título de “esposo de Maria”. Assim como Maria mereceu ser Mãe de Deus, da mesma maneira São José mereceu ser “Esposo de Maria”. 2- A santidade excelen-tíssima de São José é uma outra sua prerrogativa pois é uma santidade superior a de todos os demais santos. Para ressal-tar essa sua sublime santidade, Cartagena explica que os santos se distinguiram pelo acentuado amor e devoção à Virgem Ma-

Pe. José Antonio Bertolin, [email protected]

João Nepomuceno nasceu na Boêmia, atual Es-lováquia, no dia 28 de março de 1811, filho de Fe-lipe Neumann e Agnes Lebis. Freqüentou a escola em sua cidade natal e entrou para o seminário em 1831. Era autodidata, por isto, sua educação acadê-mica foi aprimorada com o domínio e fluência de vários idiomas.

João completou a preparação para o sacerdócio em 1835. Desejava ser padre logo, porém o bispo suspendeu as ordenações, pelo excesso de padres nas dioceses da Boêmia. Mas João não desistiu. Aprendeu inglês trabalhando, e escreveu aos bis-pos dos Estados Unidos. A resposta veio do bispo de Nova Iorque. João abandonou a família e cru-zou o oceano para ser sacerdote, atendendo ao cha-mado de Deus, numa terra nova e distante.

A diocese nova-iorquina possuía apenas três dú-zia de padres para mais de duzentos mil católicos. Padre João recebeu uma paróquia onde a igreja não tinha torre e o chão era de terra. Mas isso não o preocupava muito, pois ele passava o seu tempo visitando doentes, ensinando e evangelizando.

Nos encontramos por acaso, bendito acaso, que fez com que depois de tantos anos nos víssemos novamente, na mesma livraria que sempre frequentamos.

Eu a vi primeiro, e emocionada aproximei-me dela e chamei-a. Ao reconhecer-me, abriu aquele sor-riso cativante de sempre. Não fosse pelo seu olhar enigmático, eu diria que ela não tinha mudado nada. Conversamos como se nunca tivéssemos deixado de nos ver. Recordamos nosso tempo de faculdade e ri-mos muito, lembrando daquele tempo feliz, onde nossas responsabilidades se limitavam a tirar boas notas, não ficar em dependência em nenhuma matéria, etc. e tal. Bons tempos, falamos a uma só voz, como sempre acon-tecia conosco.

Conversa vai, conversa vem, sempre falan-do de banalidades, perguntei como estava sua vida. A minha vida? Como a vida de todos nós, uns dias de um céu azul de brigadeiro, outros dias nublados, outros com alguma trovoada... Assim.

Mas falando sério, não gosto de falar de minha vida. Já faz algum tempo que só falo dos meus problemas, dúvidas, triste-zas, mágoas, alegrias, conquistas, só para mim, disse-me ela. Para ninguém mais.Vivo sozinha com meus pensamentos.

Falo comigo e procuro ser o mais sincera possível. Se-paro o joio do trigo. Desnudo-me.

Eu sei quem sou. Conheço meus defeitos, minhas qua-lidades, e sou a melhor ouvinte que eu poderia ter. Aquela que não passa adiante os meus desabafos.

Cansei de procurar alguém que me ouvisse, sem jul-gar, sem ter um meio sorriso indicativo de melhor que seja com você. Sem ter pressa de que a conversa acabe, para dividi-la com alguém que a dividirá também, numa cadeia sucessiva de interpretações errôneas e suposições.

Afinal, quem mais sabe de mim sou eu.Passei a não ver, nem ouvir nada, além de tudo que vejo

e ouço. E guardar só para mim, protagonista que sou do teatro da vida. Da minha vida.

Cada vez mais entendo que as palavras uma vez ditas, pertencem a quem as ouve.

Verdade maior!O não dize-las, faz com que eu tenha o controle de tudo

que a mim acontece, embora muitas vezes elas teimem em sair e quase consigam. Engulo-as. Coloco-as nova-mente no lugar de onde nunca deveriam ter saído.

Muitos me dizem que ao agir assim, adoeço. Será? Será que pelo fato de viver a minha vida sem dividi-la com ninguém adoecerei? Como se possível fosse...

A vida mostrou-me que o melhor caminho para viver em paz, para não me preocupar com os olhos que seguem meus passos, é saber o que desejo para minha vida.

Se estou certa, ou errada? Não sei. O que você pensa a respeito?Eu? Que as decisões são pessoais, e mais emocionais

do que lógicas.Ou não? E assim encerramos nosso bate papo, deixando ao aca-

so a possibilidades de nos vermos novamente.

santo João nepomuceno neuman05 de Janeiro

Heloisa P. de Paula dos [email protected]

Padre João tinha a intenção de participar de uma congregação, por isto procurou padres redentoristas, que se dedicavam aos pobres e abandonados. Foi aceito e ingressou na Con-gregação e se tornou o primeiro padre ordena-do no novo continente a professar as Regras dos redentoristas na América, em 1842. Sua fluência de idiomas o qualificou para o traba-lho na sociedade americana composta de mui-tas línguas, no século dezenove.

Em 1847 foi eleito pela Congregação o su-perior geral dos redentoristas nos Estados Uni-dos. João ocupou o cargo durante dois anos, quando a fundação americana passava por um período difícil de adaptação. Deixou a função com os padres redentoristas bem preparados para ser uma congregação autônoma, o que ocorreu em 1850.

O Padre Neumann foi nomeado Bispo de Fi-ladélfia em 1852. Sua diocese era muito grande e se desenvolvia com muita rapidez. Por isto, decidiu introduzir no país a educação católica. Organizou um sistema diocesano de escolas católicas, fundou a congregação das Irmãs da Ordem Terceira de São Francisco para ensina-rem nas escolas, que na sua diocese em pouco tempo duplicaram. Padre João construiu mais de oitenta igrejas durante o seu bispado, den-tre elas iniciou a catedral de São Pedro e São Paulo.

Padre João Neumann era um homem de es-tatura pequena e de saúde frágil, mas sempre se manteve muito ativo. Além das obrigações pastorais, achou tempo para a atividade literá-ria. Ele escreveu inúmeros artigos em revistas e jornais católicos; publicou dois catecismos e uma história da Bíblia para as escolas.

Ele morreu de repente enquanto caminhava pela rua de sua cidade episcopal. Era 5 de ja-neiro de 1860. O papa Paulo VI o beatificou em 1963 e foi canonizado pelo mesmo papa no dia 17 de junho de 1977, em Roma. Na cerimônia, assistida por uma multidão de fiéis americanos que fizeram a mesma rota marítima do Santo João Nepomuceno Neumann, só que em senti-do inverso, o Papa decretou o dia 5 de janeiro para seu culto litúrgico.

por acasoMensagem especial

Fonte: http://www.paulinas.org.br

santo do mês 13santuariosantaedwiges.com.brjaneiro de 2015

osj14 santuariosantaedwiges.com.brjaneiro de 2015

o EnsinamEnto do Fundador2- As cartas

As cartas do Marello como sempre são mais diretas, exprimem sentimentose, portanto, a alma mais genuína do Fun-dador. Ao seu grande amigo Delaude em 1 de janeiro 1869, na carta 22, escreve a frase muito conhecida que exprime tudo sobre o nosso tema:

“Rezemos! Hoje em dia a oração tornou-se o maior e mais potente apostolado”. (L. 25)

Oração e apostolado mais uma vez es-tão juntos: oração se torna apostolado, e só assim o apostolado se torna oração. Na carta 33, sempre para Delaude, o Fundador pede para rezar olhando para Igreja sempre nos dois trilhos da oração e do apostolado: “Enquanto isso, nós rezemos e rezemos. Os tempos se fazem sempre mais difíceis e empenhativos; os interesses individuais e particulares de-vem dar lugar aos interesses gerais da Mãe Igreja. Como bravos soldados, fa-çamos também nós a nossa hora de vi-gia, prontos para soar o alarme quando o inimigo aparecer. Por enquanto não é preciso mais do que fazer escolta, cada um diante da própria guarita: a hora da batalha campal ainda não soou”. Ao mesmo amigona carta 26, em data 12 de janeiro 1869, poucos dias depois da anterior assim escreve, após ter cita-do um longo texto do pregador francês Lacordaire: “Portanto oração cons-tante, vivaz, importuna: constante, em todos os momentos do dia; vivaz, nas passagens dos diversos tons e semitons, importuna, na prolixidade das cantile-nas o que significa repetição de jacula-tórias..”. E ainda: “Coragem, coragem, meu caro colega, o tempo urge. Ai de nós se nos encontrarmos desprevenidos para o dia da batalha. Armemo-nos e armemo-nos logo; a oração, o desape-go das coisas que passam, o zelo pela glória do Senhor, a fome e a sede de jus-tiça, a operosidade pela salvação das almas, o espírito de sacrifício, de mor-tificação e de penitência; eis as armas que devemos afiar...” (L. 28 - Na carta 31 afirma: “Roguemos e roguemos mui-to Àquele que segundo os seus desíg-

nios dará incremento às obras dos seus ministros: plantemos, irriguemos, mas, sobretudo, tenhamos constantemente voltada a pupila paraogrande Astro Di-vino do qual promana o calor benéfico da sobrenatural fecundação [...] Po-bre juventude – rezemos e rezemos mui particularmente por ela”. Ao mesmo amigo Delaudena famosa carta 27 do Catecismo e da Missão, no final assim se exprime: “Reze e reze muito, estes são dias de recolhimento, preparemo--nos em silêncio esperando a aceno de Deus”. Interessante é o texto curto da carta 47, mais uma vez para Delaude: “Você está ocupado durante o Mês de Maria. Trabalhe, trabalhe que eu, não podendo fazer outra coisa, unir-me-ei com você na oração...”. O amigo traba-lha no apostolado e ele o acompanha na oração: trabalho em conjunto portanto! Na carta 66, no dia da Proclamação do Papa Infalível (18 Julho 1870) escrita de Roma para Delaudeele assim escre-ve: “Rezemos e rezemos muito para que a obra chegue a bom termo. Quem sabe dependa de nossas orações o bom e o melhor êxito deste novo meio de união, de força, de homogeneidade, de cresci-mento, que a Igreja adquiriu. Para rea-lizar suas vantagens, é preciso remover certos obstáculos, que Deus deixa sub-sistir para provar a nossa virtude. Con-tribuamos todos humildemente, segun-do as nossas pequenas forças para esse fim, mas esforcemo-nos principalmente, por ora, na obra de que todos nós po-demos dispor: a oração perseverante”.

As cartas episcopais são curtas e dão conta apenas de algumas notícias rápi-das. Na carta 198 escrita ao Pe. Cortona pede para que se reze pelas Missões em Acqüi, assim: “Acrescentem às orações para os Aquenses, para que aproveitem da Missão e se tornem ferventes de amor de Deus”. Em geral, quando bispo, por um lado sempre pedia orações para o bom êxito de seus trabalhos apostólicos e, por outro ele prometia sempre estar unido na oração com a comunidade de Santa Chiara. Era uma oração “cá e lá”, mas sempre tendo em vista a construção do Reino de Deus. Realmente para ele a

oração foi sempre “o maior o mais po-tente apostolado”. Este estilo Marello o aprendeu de S. José, quem escolheu como exemplo no serviço de Deus e se tornou um cartuxo e um apóstolo de Asti e Acqüi. A expressão “Cartuxos em casa e Apóstolos fora de casa” que pare-ce que tirou de S. Vicente de Paulo ex-prime toda a sua espiritualidade orante e servidora que inculcou nos seus filhos.

VIVENDO O NOSSO CARISMA

• A oração pode se tornar também para nós, como para o Marello, “o substrato” de toda nossa ação, da mais simples à mais empenhativa. Assim a oração se torna apostolado e o apos-tolado se torna oração, numa sinergia total. “Plantemos, reguemos, mas, so-bretudo, tenhamos constantes fixos os olhos no grande Astro Divino, do qual descende ocalor benéfico da fecunda-ção sobrenatural” (L. 31).

• Rezar sempre! “Orai sem cessar”(1 Ts 5,17) era o convite de Paulo, que foi retomado na história da espiritualidade (Relato do Peregrino Russo). O nosso Fundador nos oferece uma sugestão de como podemos orar sem cessar realizando as ações que fazemos por amor a Deus: dizer sempre: “Senhor, tudo por vós” (S 246). Um dia inteiro vivido assim é de verdade um dia de cartuxo qualquer seja o nosso trabalho ou ministério. “Vocês poderão orar sempre se fizerem todas as coisas por Deus, tudo por Amor a Ele”. (S. 246)

• Estamos convictos teoricamente, que a oração, também hoje “é o mais potente apostolado” (L. 25). Trata-se, todavia, de fazer passar esta convicção, da cabeça ao coração e à vida. Como? Lembrar que “não podemos praticar um só ato de virtude que não seja obra do Espírito Santo” (S. 345)e que “não se deve me-xer a língua, o coração ou o pé sem an-tes invocar o Espírito Santo”(S. 173).

• Preferimos o Deus do trabalho ou o trabalho de Deus? Digamos a verda-de que preferimos o trabalho de Deus com a consequência que muitas vezes o nosso apostolado não produz frutos.

Mergulhamos no mero ativismo! Mas, cada ação ministerial, cada apostolado a ser realizado, deveria ser “ensopada de contemplação”. É sintomático que o Fundador na mesma carta (nº 5) onde fala da missão: “Eis, portanto, a nossa missão; fazer conhecer, fazer amar, fa-zer praticar a Doutrina de Jesus Cris-to”, convida o amigo Delaude a “rezar muito”. Precisa convencer-se que em certos momentos da vida em certas situações, pessoais, comunitárias da Igreja nada podemos fazer... A não ser orar. Nestes casos a oração é o único “apostolado possível”. Dizer a Jesus: eu faço a minha parte na oração, e con-fio que Tu farás a tua resolvendo aque-la situação que não posso resolver. É um trabalho a dois entre nós e Jesus!

• Não é poesia ou fantasia: como passavam o dia “insignificante” José e Maria e Jesus? Qual apostolado de-les em trinta longos anônimos anos? A casa de Nazaré era diríamos hoje, uma experiência de oração e trabalho... em casa. Não havia o “fora de casa”, pois para eles a casa incluí a humanidade, a salvação de todos. De fato, Maria, no seu Magnificat (Lc 1,46-55), havia dilatado o coração para toda história passada presente e futura, Jesus, es-tava preocupado com as coisas do Pai (Lc 2,49) e José fez a sua parte “ensi-nando” ao Filho de Deus.

• Parafraseando o biógrafo de S. Tomás de Aquino, poderíamos dizer que o Marello era: “um homem ex-tremamente contemplativo e ativo”. Um(a) filho (a) do Marello só pode enveredar pelo mesmo caminho para ser fiel ao seu fundador: ser totalmen-te contemplativo e ativo!

• E bom seria se cada um (a), com seu orientador(a) espiritual, ou seu confessor fizesse como o Fundador, uma “Norma Agendorum”, (norma de ação) contemplando e misturando o trabalho do dia-a-dia com a vida de oração e da vontade de Deus.

Padre Mário Guinzoni, OSJCongregação dos Oblatos de São José

Nesta edição daremos continuidade ao texto: Cartuxos e Apóstolos

especial 15santuariosantaedwiges.com.brjaneiro de 2015

os doze profetas: oséias

O Antigo Testamento entre os Judeus tem uma divisão um pouco diferente da divisão que apresenta a Bíblia cristã. Os judeus têm o grupo de livros que eles chamam de “Os Doze Profetas”, que entre os Cristãos são chamados de “Profetas Menores”. O “menor” aqui não significa “de menor importância”. “Menor” refere-se à extensão do texto. Estes Profetas têm uma notável importância e atualidade. Por isso, vamos tentar compreender cada um deles. Começamos com Oséias.

Oséias, em hebraico se diz hoshe’a. O curioso é que este nome é uma abreviação de outro nome que conhecemos bem. O nome é yehoshu’a, que é o modo mais tradicional de dizer “Jesus” em he-braico. Então, “Oséias” é o mesmo que “Jesus”. E o significado destes dois nomes é “O Senhor é Salvação”. Os nomes têm estes dois conteúdos bem claros: “salvação” e o “Senhor”.

Dizemos que este é um nome “teofórico”. Isto é, expressa uma característica de Deus. A carac-terística, neste caso, é a salvação que Deus realiza em seu povo, os hebreus. E isto ele faz apesar das infidelidades que este povo apresenta.

Circunstâncias históricas. No século oitavo antes de Cristo o Povo da Aliança estava divido em dois reinos. O reino do norte, chamado Israel, com capital em Samaria, e o reino do sul, chamado Judá, com capital em Jerusalém. Os reis de Judá, reino do sul, eram descendentes diretos do rei Davi. Eles tinham o Templo em Jerusalém. Os reis de Israel, no norte, tinham vários templos para o culto a Deus e tinham mais comunicação com outros povos. Isto por moti-vos comerciais. Tal fato fazia com que Israel, reino do norte, fosse notoriamente rico, mas tivesse também mais desvios da Aliança com o Deus único. Pelo menos é assim que le-mos nos textos dos livros dos Reis.

Esta Aliança devia existir no Reino de Israel e no Rei-no de Judá. Eles eram originalmente unidos, mas motivos políticos e interesses pessoais haviam criado a divisão. Na realidade, a unidade que existira antes era feita pela força e pelo carisma de Davi. Seu filho, Salomão, apenas manteve a situação que recebera do pai. Depois dele, as coisas fica-ram muito difíceis e a divisão se tornou real.

Os dois reinos tinham como princípio a Aliança com o “Deus dos Pais, Abraão, Isaac e Jacó”. Celebravam o Êxo-do como sua própria origem e fundação e deviam respei-tar a Deus como sendo o Único Senhor. A religião era, em grande parte, o que definia estes dois reinos–irmãos.

Na antiguidade a religião era dependente de cada povo e reino. Isto para nós pode até ser estranho, pois pensamos na relação com Deus em um estilo de liberdade. Cada um escolhe a sua religião e a vive livremente. Mas naqueles tempos não! A religião era dependente da nação ou do Povo no qual se vivia. O ambiente determinava a religião e ela

não era escolhida pela pessoa, mas aceita como uma espé-cie de imposição. Nisto tudo, as autoridades de governo, em especial os reis, eram os responsáveis para que a religião fosse respeitada. E nem sempre os reis de Israel, no norte, e de Judá, no sul, eram fiéis às suas obrigações de propor e defender a religião da Aliança com o Deus único. É neste ponto que entram os Profetas, homens de grande valor e decisão, que defendiam a todo custo a Aliança que deveria definir a relação entre Deus e seu Povo.

Parece que os santuários do reino de Israel estavam mar-cados pelos cultos pagãos, ao invés de serem reservados para o culto do Deus Único da Aliança. Nestes santuários a prostituição sagrada era comum. Tratava-se de uma prática procurada que juntava o culto a um deus ligado à fertilidade e ao uso do sexo com uma sacerdotisa. O Profeta Oséias acusa este abuso e o condena severamente. Ele chama isto de Prostituição e esta imagem vai ser muito forte daí para frente.

Oséias no reino de Israel. O rei em Israel era Jeú, um dos últimos reis do reino do norte. Este reino foi invadido pela Assíria em 721 antes de Cristo. Oséias teve uma forte atuação em Israel antes desta data, talvez entre 750 e 725 a.C., poucos anos antes, portanto. É provável que Oséias tenha vivido um momento muito tenso, em 734 a.C., quan-do os dirigentes de Israel fizeram uma aliança com a nação de Damasco, contra Judá. É a chamada “guerra siro–efrai-mita”. O Profeta Oséias, no livro que leva seu nome, em 7,11–12, acusa isto como um ato de ingenuidade. Nos ca-pítulos oito a nove o Profeta indica que a capital de Israel, reino do norte, em breve cairá sob o domínio de um invasor estrangeiro.

O livro de Oséias. O livro de Oséias tem 14 capítu-los, quase todos eles com palavras de ameaça e acusa-ções. As duas partes fundamentais do Livro parecem ser os capítulos 1 a 3 e 4 a 14. A primeira é marcada pelas ações simbólicas do Profeta e é a mais recorda-da pelo seu matrimônio simbólico com Gomer, uma prostituta e os filhos nascidos desta união com nomes simbólicos (1,2–7). A segunda parte é marcada pelas palavras nacionalistas e denúncias proféticas. Somente o final do capítulo 14 abre um pouco o assunto da es-perança de futuro.

Gomer é o símbolo do contraste entre o amor de Deus e a infidelidade do povo que sempre aparecerá em Israel em relação a seu Deus. Assim como Isaías em 7,3; 8,14 e 10,21, também Oséias tem filhos com nomes significativos — símbolos da negação do que antes havia sido estabelecida entre Deus e seu povo. O primeiro filho se chama “Jezrael”, que significa “Deus semeia”. Indica que Deus semeará algo nos rei-nos de Israel e Judá. O segundo filho, uma menina, foi “Lo Ruhamah”, que quer dizer “Não minha amada”, indicando que Deus não está mais amando seu povo como antes, tantos foram seus pecados. O terceiro fi-lho chamou-se “Lo Ami”, ou “Não meu povo”, pois

aquele povo não era mais o Povo de Deus, mas o povo da prostituição. E prostituição em Oséias é o seguimento de outros deuses.

Mensagem e Teologia de Oséias. O amor não corres-pondido de Deus para com Israel é o tema fundamental de Oséias e a imagem do matrimônio é eloquente a este res-peito. O caminho para os reis e para o povo seria agir em nome do Senhor, mantendo o projeto original da Promessa e da Aliança feita com Moisés e com o Povo, no Êxodo, no monte Sinai. Mas não foi isto que aconteceu.

Israel se prostituiu, corrompeu a relação de intimidade original que deveria existir com seu Deus e buscou os deu-ses pagãos, que são chamados de Baals (Oséias 2,10.15.19). Os sacerdotes buscavam sacrifícios e usavam deste cami-nho para abusar do povo, ao invés de lutar pela sua ins-trução e por uma expressão clara de confiança e adesão, como um matrimônio, ao Senhor. Por isso, o povo acabava venerando os deuses de Canaã.

Para Oséias Israel é um povo adúltero pois deixou seu Deus e seguiu deuses falsos, tais como uma prostituta deixa seu marido e segue amantes pelo que eles podem lhe ofere-cer de vantagem e satisfação imediata. O que Deus deseja-va é amor e fidelidade interior e exterior. Oséias anunciou um caminho de salvação que já está na origem da experi-ência interior do Profeta Oséias. Em 2,3 ele já apresentou um contraste com o “não-meu povo” — Dizei aos vossos irmãos: “Meu povo” e às vossas irmãs “Amada”.

Primeiro dos Doze Profetas, Oséias é um homem que vive dramas pessoaiscom a coragem e a determinação de ser escolhido por Deus para uma missão.

Seu livro e sua mensagem têm força e expressão, impressionando muito os leitores de todos os tempos e lugares.

Pe. Mauro Negro - OSJBiblista PUC Assunção. São Paulo [email protected]

05/jan Albani de Oliveira Costa03/jan Ana Cristiana da Silva02/jan Ana Lucia de Oliveira29/jan Ana Maria Silva09/jan Ana Maria de Jesus Santos28/jan Ana Otilia Santana23/jan Ana Paula Silva de Jesus13/jan Antonia Bezerra da Silva26/jan Antonia Brito15/jan Antonia Lucia Vinuto Tavares01/jan Antonio Cristivão de Alemida22/jan Antonio de Lima Angelo01/jan Antonio dos Santos Cristovão19/jan Antonio Luiz da Silva06/jan Antonio Pereira Monteiro Silva12/jan Ariane Bezerra da Conceição19/jan Carlos Cannuto Almeida de Santana22/jan Cícera M. de Souza Alves14/jan Damião Mendes Ribeiro30/jan Dazisa Alves Sodré de Oliveira11/jan Débora Adriana da Conceição13/jan Denise Cristina Guelfe Gonçalves18/jan Ducicléia Francisca Santos31/jan Edebrando Santos Silva22/jan Edicléia Santos Silva25/jan Edilza Santos do Nascimento30/jan Edson Mota28/jan Edvan José de Sousa Veloso21/jan Eldino José Pereira05/jan Eliana P. Silva28/jan Elida Consuelo Brandão

10/jan Erondina Barreto dos Santos01/jan Esmerinda Tavares de Souza22/jan Eunice Carvalho Uyezu08/jan Eunice Teodora do Carmo Souza16/jan Ezineuda Alves Vieira Gomes18/jan Fabiana Ilucenski01/jan Fabiano S. da Silva20/jan Flávio de Almeida29/jan Francisca Flávia B. de Lima06/jan Francisco Chagas F. Moreira05/jan Francisco de Assis Pereira10/jan Gilvanda Maria de Lima03/jan Hiago Ferreira21/jan Ivanete Oliveira Dias19/jan Ivete Maria Monteiro16/jan Joaquim José de Santana Neto18/jan José Divino da Silva Lima25/jan José Gomes de Oliveira20/jan Josefa Edenilda N. Lucena13/jan Juliana Claudio02/jan Leila Palmeira Aznar08/jan Leonice da Silva Sousa03/jan Lúcia Tenório31/jan Luciana Barreto da Silva18/jan Luzia Helena Belloni13/jan Manoel Correa Avental09/jan Manoel João Alencar02/jan Manuel Severino da Silva Filho28/jan Maria Albina Ramos da Costa05/jan Maria Aldenisa G. Loiola04/jan Maria Bernadete Franco

10/jan Maria Carmelita Coelho07/jan Maria Conceição O. Rodrigues23/jan Maria da Conceição V. da Silva24/jan Maria da Paz de Oliveira24/jan Maria das Dores12/jan Maria José de Sousa S. Leite30/jan Maria José dos Santos01/jan Maria José Lopes da Silva16/jan Maria José Vieira Silva18/jan Maria Leli Veloso Braga12/jan Maria Lourdes A. Andrade11/jan Maria Nevolandia Avila da Rocha01/jan Maria Olinda Gestosa06/jan Maria Reis Dias28/jan Maria Silva Santos Neta29/jan Maria Sueli Melo de Sousa25/jan Marlene da Silva13/jan Marlene Mendes Ferreira14/jan Marlene Rodrigues Silva17/jan Marta Maria Libório Caldeira14/jan Mauricio de Andrade23/jan Michele Ferreira Duarte23/jan Mônica Lacerda Costa18/jan Neide Coutinho Simões12/jan Neuza B, de Queiroz08/jan Pedro Pereira da Silva18/jan Romilda R. de Oliveira Beluco29/jan Rosa Leite de Araujo20/jan Sebastiana Alves14/jan Sebastiana G. de Limo20/jan Sebastião Alves Nascimento06/jan Sergio Reis Lemes

PARABéNS AOS DIzIMISTAS QuE FAzEM ANIVERSáRIO NO MêS DE JANEIRO

Irmãos, agora damos a vocês conhecer a graça que Deus concedeu às igrejas da Ma-cedônia. Em meio às muitas tribulações que puseram à prova essas igrejas, a gran-de alegria e a extrema pobreza delas trans-bordaram em riquezas de generosidade. Eu sou testemunha de que eles, conforme seus meios e até além de seus meios, com toda a espontaneidade e com muita insistência, nos rogaram a graça de tomarem por parte nesse serviço em favor dos cristãos.

É um texto eloquente. Havia fome na Ju-déia e em Jerusalém.

Os cristãos pobres da Macedônia não fize-ram discursos bonitos sobre a fome de seus coirmãos. Reuniram suas economias e doa-ram aos outros irmãos que tinham menos que eles. Assim às comunidades cristãs do Brasil deveriam fazer.

Todo cristão é responsável pela situação sócio econômica do país. A consciência de partilha é uma grande dádiva entre os pobres. Os pobres sempre têm o que repartir...

A coleta é diferente do dízimo. O dízimo é o que fazemos todos os meses; a coleta, no

COlETA é OBRA DE GENEROSIDADEentanto, deverá ser sempre esporádica e em casos muito específicos, como em tempos de grandes fomes, cataclismos, desastres, chuvas, etc.

No entanto o que vemos? Uma grande confusão. Vamos à missa e chega o momen-to da coleta...

Observe os ofertantes. Em geral levamos para a oferta um quase nada, não é mesmo? O que você oferta, por exemplo?

Mas é tudo que posso ofertar responde o fiel. Será que é tudo? Não seria uma grande mentira dizer que aquilo que você leva para o altar do Senhor é tudo? Será que você não estaria se enganando e querendo doar um restinho que sobrou da compra do fim de semana, do troco do cigarro, dos miúdos da compra da padaria?

Se não é assim como justificamos a pou-ca importância das arrecadações em nossas missas? Não estaria faltando mais genero-sidade, mas amor e doação aos irmãos, à comunidade, à sua Igreja?

Não estaria faltando alegria de doação nas

28/jan Severino Jorge dos Santos01/jan Sirnete Rodrigues da Costa07/jan Tabata Kelly de Jesus29/jan Terezinha Inácio Pena23/jan Valéria Magalhães Leme05/jan Veronica Maria da Silva10/jan Villany Miguel da Silva22/jan Vilma Marques de Almeida08/jan Viviane Luisa França08/jan Vladimir da Conceição Lombardi05/jan Zifa Vieira Sete

suas ofertas? Deus pode abençoar o seu resto, seu rancor, seu medo de doar pensando que vai lhe faltar no dia seguinte?

Pense nisso, melhor!

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