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S TA . E DWIGES Padres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXII * N. 254 * Fevereiro de 2012 Especial Obra Social Nossa Santa Edwiges Há 43 anos a OSSE (Obra Social Sta Edwi- ges) atende a população da comunidade de Heliópolis. Conheça alguns dos seus projetos A bibliografia que dispomos sobre a vida de nossa padroeira é pouca, mas o suficiente para tentarmos abordar sempre de uma nova maneira os aspectos mais relevantes de sua vida... Anúncio e Memória na Quaresma É um tempo que conduz para o conhecimento interior e reconhecimento exterior da personalidade de Jesus Cristo e sua missão. OSSE Santa Edwiges, imitação, admiração, humildade e exemplo A atitude de discípulo passa por este pro- cesso, isto é, seguir os passos de seu Mestre: “Eu te seguirei para onde quer que vás”. Vocação Jovens, nós os convocamos, em nome de Jesus Cristo, a transformar o mundo e a não ter medo de dar sua resposta à vocação batismal... A Evangelização da Juventude no Brasil Pág. 15 Pág. 11 Pág. 05 Pág. 04 Jornada Mundial Pág. 10 São José Missão de São José Maria sabe que todo amor de José para com ela é conforme à vontade de Deus Pág. 12 1º Domingo da Quaresma - Marcos 1,12–15. Tentação a Cristo, obra de Duccio Museo dell’ Opera do Duomo, Siena.

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STA. EDWIGESPadres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXII * N. 254 * Fevereiro de 2012

Especial Obra Social

Nossa Santa Edwiges

Há 43 anos a OSSE (Obra Social Sta Edwi-ges) atende a população da comunidade de Heliópolis. Conheça alguns dos seus projetos

A bibliografia que dispomos sobre a vida de nossa padroeira é pouca, mas o suficiente para tentarmos abordar sempre de uma nova maneira os aspectos mais relevantes de sua vida...

Anúncio e Memória na QuaresmaÉ um tempo que conduz para o conhecimento interior e reconhecimento exterior da personalidade de Jesus Cristo e sua missão.

OSSE

Santa Edwiges, imitação, admiração, humildade e exemplo

A atitude de discípulo passa por este pro-cesso, isto é, seguir os passos de seu Mestre: “Eu te seguirei para onde quer que vás”.

Vocação

Jovens, nós os convocamos, em nome de Jesus Cristo, a transformar o mundo e a não ter medo de dar sua resposta à vocação batismal...

A Evangelização da Juventude no Brasil

Pág. 15

Pág. 11

Pág. 05

Pág. 04

Jornada Mundial

Pág. 10

São José

Missão de São JoséMaria sabe que todo amor de José para com ela é conforme à vontade de Deus

Pág. 12

1º Domingo da Quaresma - Marcos 1,12–15. Tentação a Cristo, obra de Duccio Museo dell’ Opera do Duomo, Siena.

Assisti a um vídeo outro dia no YouTube, uma pequena palestra de Antônio Veiga, Mestre em

Psicologia Clínica, pela PUCRS. Diretor do Instituto de Psicologia Clinica e Pesquisa no Desenvolvimento Hu-mano e Professor de Pós-Graduação. Este profissional falou sobre um tema um tanto comum, o amor e as relações entre as pessoas.

Concordo em quase tudo o que ele disse na pa-lestra, algumas coisas até beiram ao senso comum, coisas com as quais lidamos durante toda a vida, mas não perde sua importância como reflexão.

Veiga fala sobre o sentido da vida e dentro das diversas teses e credos, ele gosta de falar sobre amor e a evolução do ser humano. Relata que estamos to-dos aqui para evoluir e amar uns aos outros... Manda-mento que o próprio Cristo nos deixou (esta parte não estava na palestra, mas para nós cristãos não há como desassociar isto). Somente desta forma, desta única forma, poderemos evoluir. Mas é preciso indagar, se a fórmula parece tão simples, aonde erramos tanto? Acredito eu, que na ação, ou melhor, na falta dela.

Refletindo sobre o período da Quaresma, o qual se aproxima no calendário litúrgico, tentei abrir um leque de pensamentos sobre este período que a igreja nos traz como conversão, reflexão, oração, penitência, ou seja, uma grande preparação espiritual para a Páscoa.

Amar ao outro não é simplesmente estar ao seu lado ou estar em uma relação, é abdicar ao egocen-trismo, ao narcisismo e realmente pensar na outra pessoa, na sua família, no seu vizinho, na sua esposa, no seu marido, enfim... Sair de si mesmo e ir ao encon-tro do outro. Quer maior prova de amor do que a qual Cristo nos deixou?

Falar de amor nos tempos atuais, muitas vezes soa piegas e talvez seja este também o nosso medo de amar. Mas o amor quando distribuído, só lhe atrai coisas boas, é mais amor que volta para você, mesmo que você não perceba a princípio.

O amor é a primeira das condições para estarmos junto do Pai, amando e permitindo ser amado. A partir daí, poderemos evoluir em todos os nossos aspectos espirituais. Amando ao próximo e fazendo o bem, es-taremos mais perto de Deus e, consequentemente, de uma vida mais harmoniosa e uma sociedade mais justa.

O Amor é um sentimento, uma ação, uma palavra tão antiga como a própria existência, é a premissa de tudo, por isto coloquei-a como a primeira opção para a reflexão da Quaresma... Amem... Amém? Assim ter-mina a palestra de Antonio Veiga! Nisto eu concordo plenamente.

STA. EDWIGES02

O amor e a quaresmaEditorial Calendário Paroquial Pastoral 2012

Estrada das Lágrimas, 910 cep. 04232-000 São Paulo SP / Tel. (11) 2274.2853 e 2274.8646 Fax. (011) 2215.6111

Paróquia Santuário Santa Edwiges Arquidiocese de São PauloRegião Episcopal Ipiranga Congregação dos Oblatos de São José Província Nossa Senhora do Rocio Pároco: Pe. Paulo Siebeneichler, OSJ

Responsável e Editora: Juliana Sales Diagramador: Ronnie A. MagalhãesFotos: Gina e Arquivo InternoEquipe: Aparecida Y. Bonater; Izaíra de Carvalho Tonetti; Jaci Bianchi da Cruz; Guiomar Correia do Nascimento; José A. de Melo Neto; Rosa Cruz; Martinho V. de Souza e Marcelo R. Ocanha

Site: www.santuariosantaedwiges.com.br E-mail: [email protected] Conclusão desta edição: 04/02/2012Impressão: Folha de Londrina. Tiragem: 6.000 exemplares. Distribuição gratuita

santuariosantaedwiges.com.br

Fevereiro 2012

Juliana [email protected]

Fevereiro

7 Ter ECC – reunião CG, Dirigentes e CoordenadoresCom. Aliança de Cristo Rei (Formações espirituais) Salão Pe. Segundo 20h30

20h às 22h

9 Qui Com. Aliança de Cristo Rei (Formações) Salão Pe. Segundo 20h às 22h

10 SexRegião Episcopal Ipiranga (Reunião Clero Str. Anchieta)Região Episcopal Ipiranga (Reunião C.P.S. Str. Anchieta)Pastoral da Família (Pós-Encontro)Confraternização do Crisma

São BernardoSão BernardoSalão São José MarelloA definir

8h às 12h20h20h

11 Sáb

AJUNAI (Reunião para Acampamento)Comunidade N.Sra. Aparecida (Retorno da Catequese)Infância Missionária (Espiritualidade Missionária)Com. Aliança de Cristo Rei (1ª fase catecumenato)Seminário Dons no Espírito (Renovação Carismática)Confraternização do Crisma

A definirSede da ComunidadeSalão Pe. SegundoSalão Pe. SegundoSalão São José MarelloA definir

——14h30 às 16h19h às 22h19h

12 DomAJUNAI (Inscrições / Tarefas individuais)Com. Aliança de Cristo Rei (Missão Aberta)Pastoral dos Coroinhas (Formação de Liturgia)Confraternização do Crisma

—A definirSalas Ss. Pedro e PauloA definir

—8h às 11h10h às 11h30

14 TerRegião Episcopal Ipiranga (Reunião Geral do Clero)ECC – Entrega das PastasCom. Aliança de Cristo Rei (Formações espirituais)Pastoral do Dízimo (reunião)

Centro Sagrada Família8h às 12h20h3020h às 22h20h

15 Qua Terço dos Homens (Confraternização de aniversário) Salão São José 20h

17 Sex Com. Aliança de Cristo Rei (Formações) Salão Pe. Segundo 20h às 22h

18 Sáb Carnaval da CatequeseEncontro de Formação Missionária

Salão São José MarelloLondrina - PR

16hDia todo

19 Dom Missa do DízimoEncontro de Formação Missionária

SantuárioLondrina - PR

18h30Dia todo

21 Ter Retiro Paroquial de Carnaval Santuário 15h às 19h

22 Qua Missa e distribuição das Cinzas Celebração das Cinzas

SantuárioComunidade

7h, 15h e 19h19h30

23 Qui Encontro do Arcebispo com os Párocos, Vigários...Reunião de Pais da Catequese

Tuca-PUC.SPSantuário

8h às 13h20h

24 Sex Vicentinos (Preparação de Cestas Básicas)Região Episcopal Ipiranga (Abertura CF 2012)

Salão São José MarelloSantuário São Judas

7h às 10h3020h

25 SábVicentinos (Entrega de Cestas Básicas e reunião)Região Episcopal Ipiranga (Oficina de Comunicação)Imposição das Cinzas pela CatequeseCom. Aliança de Cristo Rei (1ª fase catecumenato)

Salão São José MarelloSede da Região IpirangaSantuárioSalão Pe. Segundo

8h às 10h309h às 11h3016h19h às 22h

26 Dom Retiro de Catequistas da Catequese Infantil A definir —

29 Qua Terço dos Homens (Adoração ao Santíssimo) Santuário 20h

...nós que vivemos agora, damos mais consistência à nossa vida, pela maneira como nela integra-mos o passado, e nos associa-mos ao dinamismo do mesmo processo que moveu o passado e vai movendo o presente.

03santuariosantaedwiges.com.br

Fevereiro 2012

Nas tradições das grandes culturas, há duas maneiras de viver a história. Uma

maneira é a linear: a história avança, e nós registramos os passos que ela vai dando, assinalando o local de cada acontecimento num calendário progressivo. Esta é a manei-ra predominante da cultura ocidental.

Outra maneira de viver a história é a cir-cular. Os anos vão passando, mas se inserem dentro de uma dinâmica repetitiva, onde parece que tudo acontece de novo, num circuito que avança, e ao mesmo tempo parece retomar os mesmos acontecimentos.

Esta maneira parece encontrar no calendário chinês sua realização mais típica. Aí os anos são identificados com algum ser que lhe dá o nome. O ano pode ser do por-co, do cavalo, do gato, e assim por diante. Um ano que passa, voltará depois de algum tempo.

Algo de parecido nós fazemos também, quando revivemos alguns acontecimentos do passado, trazendo-os de novo presentes por uma celebração, que nos ajuda a revivê-los.

A cultura judaica tinha muito forte este componente de reviver o passado. Ele foi aplicado, especialmente, para reviver o fato mais significativo da história de Israel, que foi a libertação do Egito. A celebração da Páscoa permitiu reviver o acontecimento passado, na realidade do presente. Jesus Cristo soube muito bem valorizar este com-ponente de revivência histórica, vinculando a entrega de sua vida à memória a ser guar-dada para sempre. Aí reside a força celebra-tiva da Eucaristia, por exemplo.

Pois bem, voltando à maneira de reviver a história, a instituição que mais está a serviço desta revivência é a prática dos jubileus. Por eles não só recordamos os fatos, mas procuramos nos identificar com eles, perce-bendo a dinâmica que possuem, e nos inse-rindo dentro delas, de tal modo que, mesmo

Revisar o Concílio

já passados, os fatos recebem novo valor, e nós que vivemos agora, damos mais con-sistência à nossa vida, pela maneira como nela integramos o passado, e nos associa-mos ao dinamismo do mesmo processo que moveu o passado e vai movendo o presente.

Neste ano temos uma situação bem típica deste fenômeno. Recordamos um acontecimento do passado, que teve am-

STA. EDWIGES

Dom Demétrio ValentiniBispo de Jales (SP)

pla repercussão histórica, e que na verdade ainda não se esgotou. Trata-se do Concílio Vaticano II, realizado nos primeiros anos da década de sessenta, no século passado.

Sobretudo porque abordou a vida da Igreja, propondo uma nova compreensão e uma ampla renovação, o Concílio desen-cadeou um intenso processo que ainda está em andamento. Ele agora se defronta com as situações típicas que não existiam 50 anos atrás. Mas conserva a mesma identi-dade que o caracterizou como evento que marcou época, e que ainda serve de referên-cia para todos os que se posicionam diante dos temas que ele levantou.

Daí a importância de trazer presente os ingredientes mais típicos deste fato da história, possibilitando que eles possam, a-gora de novo, interagir nas novas circunstân-cias que a realidade nos apresenta hoje.

Neste sentido, vale a pena recordar que este concílio levou a marca positiva de um papa que foi muito bem acolhido por sua simplicidade e autenticidade de vida. Ele-vou também a marca de um grande encon-tro, aberto ao relacionamento positivo não só com outras Igrejas, mas também com outras religiões existentes nas diversas cul-turas humanas.

Tentar reviver este vasto acontecimento, é a meta deste jubileu especial que a Igreja pretende realizar, recordando os grandes te-mas e as grandes intuições do Vaticano II.

Esta também foi a intenção do pequeno livro que me senti na obrigação de escre-ver, para dar o meu testemunho pessoal de como foi vivido o Concílio Vaticano II nos tempos de sua realização.

Um ano que passa, voltará depois de algum tempo.

Concílio Vaticano II

04 Obra Social santuariosantaedwiges.com.br

Fevereiro de 2012

Há 43 anos a OSSE (Obra Social Sta Edwiges) a-tende a população da comunidade de Heliópo-lis que possui quase 200 mil habitantes, próximo ao Santuário Santa Edwiges. Ela é mantida por doações e parceiros para atender a comunidade no âmbito da dignidade, ética e cidadania e para dar continuidade a esta obra, é preciso fazê-la conhecida, pois é uma causa necessária para os irmãos mais carentes.

Conheça alguns dos seus projetos:

Projeto Esperança: Equilíbrio bio-psico-social das pessoas que vivem e convivem com HIV/AIDS. Este projeto existe em diversas regiões do Brasil, possui estrutura e diretrizes próprias, conta com voluntários na área de fisioterapia, acupuntura, florais e podologia. A OSSE disponibiliza sua es-trutura física e outras necessidades. E conta tam-bém com doações de leite em pó e alimentos não perecíveis que são necessidades mensais.

Recentemente o projeto perdeu uma grande amiga, Renata do Nascimento Bastos, coordenadora do Projeto Es-perança. Pedimos a Deus que conforte seus entes queridos e que a acolha em seus braços.

O grupo se reúne todas as terças-feiras às 13h.

Fármacia: Disponibiliza remédios gratui-tamente para a população mais carente. São doações de farmácias e laboratórios, além de de-votos e pessoas que se solidarizam com a causa.

O atendimento acontece toda segunda e ter-ça-feira das 9h às 10h30. É preciso ter a receita médica e o documento do paciente.

Você que é ou conhece algum far-macêutico, venha ser um voluntário na Osse! Quanto mais voluntários, melhor será o atendimento para a co-munidade.

Núcleo Sócio Educativo: Atende 110 crian-ças (de 6 a 14 anos) da comunidade local. É um centro de convivência onde são desenvolvidas atividades recreativas e pedagógicas. O Núcleo funciona de manhã e de tarde, de acordo com o horário escolar de cada criança.

Dentista: A demanda é grande nesta área. Atualmente temos o Dr. Angelo, coordenador e voluntário, que terá o prazer de recebê-lo caso queira também ajudar neste trabalho, colaboran-do com sorrisos saudáveis.

O trabalho da OSSE é fruto dos seus colabo-radores, voluntários, mantenedores e devotos de Santa Edwiges. Agradecemos a colaboração de todos, de quem já ajuda e de quem ainda virá.

Estes são alguns de nossos projetos, ainda há muitas atividades que você precisa conhecer. Continue acompanhando as matérias do Jornal Sta Edwiges ou venha pessoalmente a Obra So-cial. Convide um amigo e venha nos conhecer! O desafio está lançado...

Que Santa Edwiges os abençoe!

como uma resposta à realidade que exige açãoconcreta imediata.

Mais informações:Telefone: 2591-2281 e-mail: [email protected]ções: Banco Itáu Agência 0249 C.c.: 38265-6

Crianças da OSSE em atividade recreativa

Valorizar a vida, resgatar a cidadania promovendo a integração social

Texto: Jorge L. S. Godinho Diretor Secretário da Osse

Colaboração: Juliana SalesEditora do Jornal

Crianças beneficiadas pela obra social

santuariosantaedwiges.com.br

Fevereiro de 2012 05Santuário

Santa Edwiges, imitação, admiração, humildade e exemplo

Quando falamos ou indica-mos as qualidades de pessoas que conhecemos e nos mar-cam profundamente, quase sempre elevamos estas mes-mas pessoas a um patamar afetivo sem igual, pois, que-remos, de certo modo, nos tornar “iguais a elas” já que aquilo que nos faltam, nelas há de sobra. Para quem tem e prática a religião isto é bem

sinalizado pela devoção, e mais que isso, a par-ticipação que temos na vida religiosa como um momento pessoal de encontro com a divindade e naqueles e naquelas que a servem.

Com nossa padroeira, Santa Edwiges, o que acima descrevemos também tem o seu valor po-sitivo e indicativo.

Ao começar a elaborar estas novas linhas para a coluna mensal de nosso Jornal Santa Edwiges, junto de nossa editora-chefe, pensávamos em como atualizar a pessoa e missão de Santa Ed-wiges na vida cotidiana do século 21. Qual foi a conclusão: difícil, mas não impossível.

A bibliografia que dispomos sobre a vida de nossa padroeira é pouca, mas o suficiente para tentarmos abordar sempre de uma nova ma-neira os aspectos mais relevantes de sua vida, que podem nos servir de imitação, admiração, humildade e exemplo no terceiro milênio. Aliás, são com estes primeiros aspectos que queremos abordar: imitar, admirar, ter humildade e ter como exemplo.

Imitar, grosso modo, é fazer ou reproduzir al-guma coisa à semelhança de...Nada mais é que imitar bons exemplos. Dizia São José Marello, fun-dador da Congregação dos Oblatos de São José que “inspiremos nos grandes modelos e come-cemos a agir”. Portanto, a imitação não é um fal-seamento de atitudes e gozo de expressões que não condizem com o real, mas algo muito mais profundo, porque nos toca e nos dá a possibi-lidade de trilhar o mesmo modo de vida, desde que sejam positivos e nos façam crescer.

O ato de admirar concatena-se com o de imi-tar, pois, temos como grande apreço e conside-ração de respeito e simpatia, aquilo que uma pes-soa outrem faz para si e para os outros. Em Santa

Edwiges percebemos o quanto isto se verifica nas suas atitudes caritativas.

A humildade é um exercício constante até o fim de nossa vida, que precisa ser guiado por uma expressão de desapego de si e do mundo. Nossa padroeira assim fez, assemelhando-se à grande passagem bíblica de Filipenses 2,1-11, onde São Paulo indica a humildade de vida em relação aos outros assim como fez o Cristo, modelo de toda a humildade.

Por fim e não menos importante, o exemplo como assinalação pertinente a tudo o que pode ou deve servir de modelo para ser imitado, con-verge naquilo que, ao longo destas linhas, ex-pressamos: Aquilo que serve de lição! Sim, pois, quantas vezes seguimos os exemplos de lições de matemática, com o intuito de acertar os exercí-cios e “irmos bem nas provas e demais lições”?; quantas vezes seguimos os exemplos de nossos pais no incurso de nossa profissão, de nossos relacionamentos e de nossa postura na socie-dade; quantas vezes, em cada expressão de fé e religião, por meio das celebrações tentamos co-tidianamente imitar Jesus Cristo, Filho de Deus, nosso irmão?

Assim, caro irmão e querida irmã, é que que-remos ao longo destes novos artigos sobre Santa Edwiges, nossa padroeira, rogar ao bom Pai do Céu estes quatro pilares de sua vida na terra: a

imitação, admiração, humildade e o exemplo.E para começar a atualizar a vida de Santa

Edwiges, na nossa história, tendo como meta Je-sus Cristo, Filho de Deus, na unidade do Espírito Santo, rezemos: “Nós vos pedimos, ó Deus onipo-tente, que a intercessão de Santa Edwigesnos obtenha a graça de imitar o que nela admiramos, pois a humildade de sua vida serve de exemplo para todos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!”

Deo gratias!

Martinho [email protected]

“inspiremos nos grandes modelos e comecemos a agir”dizia São José Marello, fundador da Congregação dos Oblatos de São José

Benção sobre os devotos. Pe. Iziquel Radvanskei, OSJ, com a relíquia de Sta Edwiges

Procissão de Santa Edwiges em outubro de 2011

santuariosantaedwiges.com.br

Fevereiro de 201206 Palavra do Pároco

Novena de Santa Edwiges

Pe Paulo Siebeneichler – [email protected]

2º DIA – SABER SOFRERMeditação

Quando alguém é atingido na sua saúde por alguma doença, às vezes passa a lamentar-se. No entanto, seria conveniente pensar que, em vez da saúde, podia perder a vida.

Sendo assim, todas as vezes que nos vier al-guma doença, no lugar de reclamar contra tudo e contra todos, abandonemo-nos inteiramente à vontade de Deus.

Se deixarmos a Providência agir em nós, nun-ca seremos dominados pela inquietação, pelo desgosto ou pelo desânimo.

Quem reza todos os dias o “Pai Nosso” não pode temer o mal, salvo se não tiver confiança em Deus. E convém não esquecer que não há so-mente males do corpo. Há também o mal espiri-tual que é o pecado. Se nos livrarmos dele com a ajuda da Graça, tudo o mais que nos acontecer pode ser aproveitado no caminho da perfeição.

Exemplo

Assim como previra a morte do filho Conrado, Edwiges também pressentiu o falecimento do outro filho, Henrique. Na noite mesma da batalha,

enquanto todos dormiam no castelo de Króssen, a santa acordou meio sobressaltada e foi logo di-zendo à sua favorita dama de companhia: “Perdi meu filho. Meu único filho abandonou-me como um passarinho voando rapidamente. Não o verei mais nesta vida”.

Edwiges pediu à moça que nada dissesse daquela conversa às demais pessoas da casa, a fim de poupar os corações de Gertrudes, sua filha e Ana, sua nora, esposa de Henrique.

Não se passaram três dias e a dolorosa verdade veio cair de repente no meio das três mulheres. Henrique morrera justamente na noite de 9 de abril de 1241, como havia dito a santa. Enquanto ela, de ânimo resoluto, embora adolorada até ao mais íntimo da alma, exclamava olhando para o céu: “É a vontade de Deus e nos deve aprazer, como aprouve ao Senhor”. Ana e Gertrudes chora-vam inconsolavelmente externando uma imensa dor. Edwiges, como as heroínas e mártires dos primeiros tempos da Igreja, consolava as duas fi-lhas, enquanto rezava em voz alta: “Ó Senhor, eu vos dou muitas graças por me terdes proporcio-nado a felicidade de ser mãe de tal filho. Ele sem-pre me amou e me tratou com o mais filial respei-to, jamais me causando o menor desgosto. Seria para mim uma grande satisfação vê-lo ao meu lado. Porém decidistes chama-lo e ele atendeu ao vosso apelo derramando o seu sangue generoso

Quero te saudar neste segundo mês do ano de 2012, com um enorme desejo que você possa es-tar caminhando para realizar tudo o que sonhou e completar tudo o que planejou.

O Santuário e Paróquia de Santa Edwiges vêm marcando um sério compasso neste período ini-cial do ano, para que tudo possa terminar ainda mais animado e fervoroso no tempo que estiver-mos fazendo as avaliações.

Estamos incrementando um novo site para o Santuário, com uma interatividade maior e supe-rando a ferramenta que já era boa, que nos foi su-plementada nestes dois anos pelo jovem Rafael Boiko. O atual site nos deu a base para alcançar novos elementos e com a opinião dos nossos visi-tantes e usuários da web, estamos melhorando a nossa comunicação com você e todos os interes-sados em navegar por uma página com notícias, informações, matérias, redes sociais e diversas ferramentas que a internet nos proporciona, em nosso caso, com a temática do Santuário e de Santa Edwiges.

Além do novo site, o mês de fevereiro será ain-

da mais especial, pois estamos nos orientando com a Semana de Formação Catequética a par-tir das diretrizes da CNBB 2011-2015. São passos dentro da caminhada da Igreja Católica Apos-tólica Romana no Brasil, que traduz as urgências e nos transmite as seqüências do itinerário da evangelização em nosso país e em nossa comuni-dade, com a porção de povo de Deus neste bairro e cidade.

Partindo também da temática da novena de Sta Edwiges do mês de fevereiro, “saber sofrer”, nos conectamos com a Campanha da Fraterni-dade com o tema a “Saúde Pública”. Somos con-vidados a olhar com carinho e rever nossas pos-turas também com os necessitados deste setor social; não devemos parar no âmbito da crítica, é preciso talvez, nos darmos conta de que em nos-sas casas há enfermo, um necessitado de uma presença amiga e cristã. Nem mesmo precisa ser doente, a fragilidade humana é visivelmente encontrada nas pessoas idosas, deficientes ou carente de algum recurso e até mesmo de um sorriso. Olhando para Santa Edwiges e para o que nos aponta a Igreja hoje, somos desafiados

a sermos complacentes a estes apelos, colocar-nos como verdadeiros ouvintes e crentes desta verdade.

O sofrimento não é uma mutilação de nossos afetos, ele pode nos dar uma dimensão de uma novidade em nossa vida se o colocarmos como uma parte de nosso trajeto, sem nos fazer de víti-mas, algo que posteriormente possa se tornar um fruto, como conseqüência de nossos atos pes-soais e opções anteriores.

Edwiges nos faz sair de nós e avançar, nos con-vida a realizar. E é neste sentido que o Santuário te oferece nestes tempos de diversas programações, um convide. Participe, seja atento ao tempo, e se atualize também para ser um fiel discípulo de Je-sus Cristo, continuador de sua missão.

Com estima, te acolho para mais esta edição e para mais este mês, aonde vamos juntos como irmãos em Cristo caminhando para a construção de um mundo melhor, partindo de mim e de você.

Bom fevereiro para você.

Fevereiro no Santuário!Querido (a) Amigo (a)!

Edwiges nos faz sair de nós e avançar, nos convida a realizar.

em defesa da nossa fé e da nossa pátria. Agora ele está no céu convosco. Encomendo a vós Senhor, com toda a minha dor e com a minha conformi-dade, a sua alma tão preciosa”.

Imagem do Santuário Santa Edwiges

santuariosantaedwiges.com.br

Fevereiro de 2012 07

Batismo 18 de dezembro de 2011Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do

Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mateus 28-19)

Batismo

No decorrer do ano, a CCSA precisa de doação de material es-colar (lápis de cor, canetinha, bor-racha, lápis preto, papel sulfite, caneta,etc), jogos e brinquedos de lazer (dominó, dama, xadrez, bola, corda, carrinhos, bonecas) para o desenvolvimento de suas ativi-dades.

santuariosantaedwiges.com.br

Fevereiro de 2012 08 Notícias

No dia 22 de dezembro de 2011, cerca de 1500 crianças e adolescentes da Casa da Crian-ça Santa Ângela (CCSA) e seus irmãos menores de 6 anos rece-beram as sacolinhas de Natal. Esta iniciativa já existe há mais de 15 anos. As pessoas que co-laboram com a distribuição das sacolinhas, são devotos, fieis e paroquianos do Santuário Santa Edwiges e diversos interessados

Crianças e Adolescentes da CCSA recebem sacolinhas de Natal

Contato - Célia Alves Telefone: 2063-8126

em colaborar com este gesto solidário no período do Natal.

Cada sacolinha contém um calçado, roupas e um brinquedo, doado por interessados em fazer com que o Natal destas crianças seja muito mais feliz.

Auto de Natal no Santuário

Crianças e adolescentes da Casa da Criança Santa Angela

Com muita música e oração, os paroquianos juntos partilharam a es-pera pelo Natal no dia 23 de dezembro de 2011. Animados pelo vigário paroquial, Pe. Bennelson, OSJ, todos puderam rezar de uma forma diferente e mais participativa na preparação para as festas natalinas e também ce-lebrar o êxito nos grupos de novena que se espa-lharam pelos arredores da comunidade. Além da oração, os jovens do San-

Auto de Natal 2011

tuário e da Comunidade Nsa. Sra. Aparecida pre-pararam um teatro musi-cal narrando o anúncio a Maria e José sobre nasci-mento de nosso salvador, Jesus Cristo.

Rafael [email protected]

A CCSA está localizada na Rua Michele Príncipe, nº 300 COHAB Heliópolis.

Doação em espécie

Banco Itaú Agência 0249 C.c.: 61150-0 Obra Social Santa EdwigesSanta Ângela

Temos certificação para isenção fiscal tanto pessoa física como jurídica

Encenação da Comunidade N.Sra. Aparecida e Infância Missionária

Encenação do Nascimento de Jesus. Carol e Elder coordenadores da catequeseExpressão Corporal do AJUNAI Anunciação do Anjo. Douglas e Carol

Venha nos conhecer!

santuariosantaedwiges.com.br

Fevereiro de 2012 09Notícias

Assim disse o anjo aos pastores: “Eu vos anuncio uma grande alegria, que o  será para todo povo: Hoje, na cidade de Davi, nasceu para vós um Salvador, que é o Cristo Senhor. Isto vos servirá  de sinal: Encon-trareis um recém-nascido envolvido em faixas e dei-tado numa manjedoura” (Lc 2, 10-12).

No dia 24 de dezembro de 2011 a comunidade paroquial do Santuário Santa Edwiges celebrou a Vigília de Natal na noite de sábado às 20h. A as-sembléia estava repleta de famílias, devotos e paroquianos que juntos acolheram a chegada do Menino Jesus. O presi-dente da celebração foi o pároco do Santuário, Pe. Paulo Siebeinechler e o concelebrante, Pe. Rober-to Palloto.

Comunidade Paroquial celebra Vigília de Natal e Ação de Graças pelo AnoJá no dia 31/12, a cele-

bração foi presidida pelo vigário paroquial do San-tuário, Pe. Bennelson Bar-bosa. Todos se reuniram para dar graças pelo ano de 2011 e mesmo com uma noite chuvosa, mui-tas pessoas vieram par-ticipar desta grande festa de alegria e oração pelo encerramento do ano.

Assembleia na Vigília de Natal

Imagem do Menino Jesus Presépio com a Imagem do Menino Jesus, Maria e José

do cristão, base para as atividades próprias dos jovens, inclusive em sua luta por um mundo mais justo e solidário. Foi sugerido destaque para a ação missionária, a consciência do discipulado, sua atuação clara em fa-vor da vida como algo sagrado, dom de Deus. Pessoalmente, dei minha contribuição para estas idéias-força e ainda pedi que fosse acrescentada a importância da viva participação na vida paroquial, na liturgia, sobretudo na Celebração Eucarística Dominical, onde se faz o encontro pessoal e co-munitário com Cristo no Pão e na Pa-lavra, na comunhão com a Igreja e se alimenta para a vivência autêntica dos valores evangélicos.

Os valores da família, os valores sociais e culturais, a responsabilidade na política, a luta contra os vícios, so-bretudo as drogas, contra a violência e alienação foram outros aspectos im-portantes lembrados enfaticamente por vários bispos.

É significativa a seguinte convo-cação feita: Jovens, nós os convoca-mos, em nome de Jesus Cristo, a trans-formar o mundo e a não ter medo de dar sua resposta à vocação batismal, ao matrimônio, ao sacerdócio, à vida consagrada, religiosa e secular, es-pecialmente ao desfio missionário, sendo fermento, sal e luz na família, na Igreja e na sociedade.

A nova fase iniciada em 2006 garante autêntica e vigorosa evan-gelização dos jovens de hoje, trans-formando-os em verdadeiros evange-lizadores dos demais jovens que ainda estão à margem da vida em Cristo.

Na Arquidiocese de Juiz de Fora, a JMJ-2013 vem sendo preparada com muito esmero, oração, reflexão e ini-ciativas dos próprios jovens. As répli-cas da Cruz da Juventude e o ícone de Nossa Senhora estão em contínuo movimento, visitando paróquia por paróquia, despertando a fé e o entu-siasmo dos jovens rumo ao Rio de Ja-neiro, no ano que vem. O Papa os es-pera para falar-lhe sobre Jesus Cristo.

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Fevereiro de 2012 10

O Brasil se prepara para a grande Jornada Mundial da Juventude com o Papa, a se realizar no Rio de Janeiro, em 2013.  

Na oportunidade, volto ao tema da Pastoral e Evangelização da Juventude no Brasil, que tem feito progressos no que diz respeito a maior eclesialidade e mística no trabalho.

A 44ª Assembléia Geral da CNBB, celebrada em 2006, foi um marco divisor no trabalho pastoral com os jovens. Sem críticas negativas, é preci-so admitir que, nos tempos anteriores, a Pastoral da Juventude no Brasil, pou-co a pouco foi criando uma estrutura rígida, e tomando certa configuração supra-diocesana, com uma organi-zação nacional em que os Pastores locais tinham pouca voz quando não entrassem no esquema preestabeleci-do muito mais voltado para a militân-cia político-partidária, ou ideológica, do que propriamente para a vivência eclesial. Sem negar reais valores seja na organização seja, sobretudo nos membros da referida Pastoral, era tempo de dar aos jovens de outros grupos de paróquias, comunidade e movimentos a certeza que têm seu lugar na vida pastoral, uma vez que optaram autenticamente por Jesus Cristo, fiéis ao magistério da Igreja.

Entre muitas reflexões vindas dos grupos de estudo naquela Assem-bléia, pude contribuir com um aparte em plenário, demonstrando que era hora de mudar a concepção na evan-gelização dos jovens. Concretamente propus formar em todas as dioceses o Setor Juventude onde todas as forças vivas juvenis das comunidades tives-sem espaço para se expressar e se ajuntar às demais experiências, num clima de fraternidade, unidade e com-plementaridade na ação.

Foi enviada uma “Mensagem às Jovens e aos Jovens”, após muitas con-tribuições do plenário. Para a melho-ria do texto, foi pedida a centralidade do encontro pessoal com Jesus Cristo, ponto de partida para tudo na vida

Dom Gil Antônio MoreiraArcebispo de Juiz de Fora (MG) - Fonte: CNBB

Jornada Mundial

A Evangelização da Juventude no Brasil

Papa Bento XVI que viajará para o Brasil em 2013

Jovens, nós os convocamos, em nome de Jesus Cristo, a transformar o mundo.

O Brasil se prepara para a grande Jornada Mundial da Juventude com o Papa, a se realizar no Rio de Janeiro, em 2013.  

Imagem que representa a JMJ no Rio de Janeiro

(...) propus formar em todas as dioceses o Setor Juventude onde todas as forças vivas juvenis das comunidades tivessem espaço para se expressar.

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Fevereiro de 2012 11

Ouvir, Seguir e Permanecer: atitudes do fiel discípulo

Vocações

Em João 1, 35-39, pode-mos conferir uma linda regra vocacional experimentada pelos primeiros discípulos de Jesus Cristo e que deve motivar a todos os segui-dores e seguidores de hoje. Este texto, nós ouvimos e meditamos exatamente no II Domingo do Tempo Co-mum, exatamente no dia 15 de Janeiro:

“No dia seguinte, João (Batista) se achava lá de novo, com dois de seus discípulos. Ao ver que Jesus passava, disse: Eis o Cordeiro de Deus. Os dois discípulos ouviram-no falar e seguiram Jesus. Jesus voltou-se e vendo que eles o seguiam disse-lhes: Que procurais? Disseram-lhe: Rabi (Mestre), onde moras? Disse-lhes Jesus: Vinde e Vede! En-tão eles foram e viram onde morava, e permaneceram com ele aquele dia. Era por volta das quatro da tarde” (Jo 1, 35-39).

João, o Batista, indica aos seus discípulos alguém superior aos seus ensina-mentos, alguém digno de ser seguido. Os discípulos prontamente seguem o seu conselho. Percorrem um caminho seguindo os pas-sos de Jesus.

A atitude de discípulo passa por este processo, isto é, seguir os passos de seu Mestre: “Eu te seguirei para onde quer que vás”. Ao convite de Jesus eles foram e permaneceram com ele aquele dia.

Quatro situações chamam minha atenção e por isso as destaquei no texto. São

ações verbais muito signi-ficativas: Jesus passa, os discípulos ouvem ao Ba-tista, seguem a Jesus e per-manecem com Ele naquele dia.

Quantas vezes Jesus pas-sa por nós? Pode ser perce-bido ou muitas vezes nem o notamos nas muitas situa-ções do dia a dia. Jesus pas-sou perto dos discípulos e continua a passar diante de nós como alguém que cha-ma ou simplesmente passa discretamente e espera uma atitude nossa. Está passando na pessoa do irmão que so-fre, da irmã desorientada, do jovem em busca de seus sonhos... Passa por meio da Palavra proclamada, sinal de vida e de luz, passa na rua, na família, onde sente que necessita de mais discípulos.

Os discípulos ouvem as instruções de seu Mestre João. Ele aponta para outro mestre, indica um caminho ainda maior e mais seguro, aponta para aquele que sem dúvida é o caminho, a ver-dade e a vida. Ouvir é aco-lher cuidadosamente ao que o Mestre tem a ensinar, a indicar. Ouvir é ação própria de quem quer dar sentido para as palavras tornando-as programa de vida. Ouvir é esvaziar-se de preconcei-tos, de ideias cristalizadas e estigmatizadas para acolher o novo.

Os discípulos seguiram a Jesus. Seguir Jesus passa pelo compromisso com a vida, com a verdade e a justiça. Seguir é assumir a mesma postura do Mestre, imitando-o em suas pala-

Caríssimos leitores do Jornal Santa Edwiges. Queridos amigos e amigas paroquianos (as) e romeiros (as) da paróquia e Santuário Santa Edwiges! Por quatro anos estive ouvindo com vocês, seguindo e permanecendo em meus propósitos na companhia de vocês! Meu muito obrigado pela presença, pela força, confiança e pelas orações!

vras, atos e ações. E a vida de Jesus é por demais fas-cinante, ousada e compro-metedora. Jesus acima de tudo amava! E por amor comprometia-se até as últi-mas conseqüências para o bem dos seus.

Por fim os discípulos per-maneceram com Jesus. Estar na companhia, permanecer é situação de intimidade. O documento de Aparecida exorta a encontrar e a se vincular a Jesus, pois Ele é a fonte de vida (N. 131). Per-manecer é, portanto vincu-lar-se, assumir a vida do ou-tro como a própria. Desejar a companhia de Jesus é o iní-cio de uma grande história de amor que chamamos de VOCAÇÃO.

Vocação é portanto, ou-vir os passos daquele que

passa, seguir os ideais e as certezas de Jesus que con-tinua passando e permane-cer neste caminho, neste ideal por uma causa moti-vada pelo amor.

Caríssimos leitores do Jornal Santa Edwiges. Que-ridos amigos e amigas paro-quianos (as) e romeiros (as) da paróquia e Santuário San-ta Edwiges! Por quatro anos estive ouvindo com vocês, seguindo e permanecendo em meus propósitos na companhia de vocês! Meu muito obrigado pela pre-sença, pela força, confiança e pelas orações!

Agora me encontro em uma nova missão na cidade de Londrina como Animador Vocacional. Quero aprovei-tar a situação e convidar a todos (as) para minha Or-denação Presbiteral que a-contecerá em 28 de Abril na cidade de Borrazópolis / PR.

Quero desejar que em 2012, mais que nunca possa-mos estar juntos em atitude de ouvir, seguir e permane-cer com o Mestre.

Convite do Diácono Marcelo Rodrigues Ocanha

Diácono Marcelo Rodrigues Ocanha, [email protected]

Queridos jovens! Vo-cação é vida e todos nós somos envolvidos por este laço de amor que se faz do ouvir, segue por caminhos de quem quer permanecer no amor do Mestre. Pense nis-so! Pense alto! Escolha sua forma de Seguir mais de perto o Mestre, depois me comunique.

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Fevereiro de 201212

Pe. Giovanni Battista Erittu, [email protected]

São José

A missão que Deus confiou a São José é aquela de tornar-se o

“Guarda do Redentor”, ou seja, de Jesus.Assumindo uma família, Jesus tinha

que ser acolhido e receber uma for-mação integral. Esta a razão porque o Espírito Santo foi escolhendo duas pes-soas que pudessem assumir em perfeita sintonia esta maravilhosa tarefa de pais.

Falando de São José, o Papa João Paulo II, no documento “O Guarda do Re-dentor“ (nº19) afirma que o Espírito San-to “regenerou o seu amor de homem”.

Formava-se assim o casal mais per-feito: Maria e José.

Em outra passagem do mesmo Docu-mento (nº7) encontramos a seguinte afirmação: “Enquanto o casal Adão e Eva foi a fonte do mau que inundou o mun-do, o casal Maria e José constituem o vértice, do qual a santidade expande-se sobre toda a terra. O Salvador iniciou a obra da salvação com esta união virginal e santa, na qual manifesta-se a Sua su-prema vontade de “purificar e santificar a família”, este santuário do amor e este berço da vida”.

Por isso, a Igreja celebra a Festa dos Santos Esposos no mês de janeiro.

Missão de São José

Contraído o matrimônio, desejado e preparado pelo amor divino para aco-lher o filho de Deus feito homem, o Anjo Gabriel comunica a Maria, a virgem es-posa de São José, que ela é justamente a mulher escolhida para tornar-se a mãe de Jesus. Maria aceita com alegria: “Eis a serva do Senhor. Realize-se em mim conforme a Tua palavra” (Lc 1,38).

Naquele momento o filho de Deus torna-se verdadeiro homem.

O casal mais perfeito, Maria e José

Maria sabe que todo amor de José para com ela é conforme à vontade de Deus

A Anunciação

Este é o mistério da encarnação do Verbo, o acontecimento maior que pos-sa ser imaginado.

Maria aceita a divina maternidade com todo aquele entusiasmo e aquela total disponibilidade para com a vonta-de de Deus que lhe provinha da sua con-dição de “Imaculada Conceição”.

Devido ao fato da virgindade da es-posa depender do consentimento do esposo, segue-se que a consagração de Maria, contida na afirmação “eu não co-nheço homem” (Lc 1,14), une-se necessariamente a mesma atitude por parte de José. A afinidade espiritual dos dois esposos é tal que, se Maria aceita a divina maternidade sem pedir explicita-mente o consenso de José, é justamente porque ela conhece o profundo desejo de José que a vontade de Deus seja a prioridade absoluta em suas vidas.

Maria sabe que todo amor de José para com ela é conforme à vontade de Deus e que, portanto, poderia livre-mente dispor-se ao serviço de Deus.

(Tradução e adaptação do texto “San Giuseppe nella catechesi” do Pe. Tarci-sio Stramare - OSJ)

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Fevereiro de 2012 13

Santo Euquério - 20 de fevereiro

Heloisa P. de Paula dos [email protected]

Fonte: http://www.paulinas.org.br

Santo do mês

Euquério nasceu em Órleans, na França, e re-cebeu disciplina e educação cristã desde o ber-ço. Assim que a idade o permitiu, entrou para o mosteiro de Lumièges, às margens do rio Sena. Seus sete anos de atuação ali foram marcados pela autopenitência que, de tão severa, chegava a lembrar os monges eremitas do Oriente. Esse pe-ríodo fez dele o candidato natural à sucessão do bispo de sua cidade natal. Humilde, Euquério ten-tou recusar, mas foram tantos os pedidos de seus irmãos de hábito e do povo em geral, que acabou acei-tando. 

Seu bispado foi marcado pelo respeito às tradições e à disciplina. Euquério chegou a enfren-tar o rei francês Carlos Martel, que pretendia se apossar de bens da Igreja, dirigindo-lhe censuras graves, como faria a qualquer outra ovelha de seu rebanho, se fosse necessário. O rei, apesar de pre-cisar dos bens para aumentar as finanças e con-

tinuar a guerra contra os sarracenos muçulmanos, deixou de lado sua intenção. Entretanto, tramou a transferência do bispo, para afastá-lo de sua que-rida cidade de Órleans. 

Euquério foi transferido para Colônia, na Ale-manha, aonde também conquistou o res-peito e o carinho do povo e do clero. Então o vingativo rei conseguiu que fosse mandado para mais longe, Liège. Ele viveu seis anos no exílio e passou seus últimos dias no convento de São Trondom. O bispo Euquério morreu no dia 20 de fevereiro de 738 e suas relíquias permaneceram guardadas na igreja desse convento, na diocese de Mastrichiti. O seu culto se perpetua pela devoção dos fiéis tanto na França, quanto na Alemanha e em todo o mundo cristão. Sua festa litúrgica se dá no dia de sua morte.

A imagem do santo do mês

O bispo francês Euquério foi um grande defen-sor da Igreja em seu tempo. Defensor não só de seus conceitos e dogmas, mas também dos seus bens, que tanto atraíam os poderosos. 

Às vezes eu tenho vontade de ter sido alguém que não eu. Alguém diferente de mim... Ter tido outra vida... Quem sabe fosse uma vida instigante... Ou uma vida pela qual eu passaria de modo apático, indiferente... E se assim fosse, será que eu poderia

escolher quem eu seria ou teria que conten-tar-me em ser você, que me teria sido per-mitido ser? E se eu fosse você, quem seria eu? Em que berço eu teria nascido? Quem seriam meus pais, meus irmãos... Se é que eu os teria. Ou seria filha única, não mais a única mulher entre três irmãos. Como sou. Como teria sido minha infância... Feliz ou não? Seria uma in-fância como outra qualquer, cheia de altos e baixos, momentos bons e ruins?

Certamente eu não me lembraria de minha lousa feita de madeira comum e pintada de tin-ta preta, feita por um vizinho e na qual realizei meu sonho de ser professora... Da minha bone-ca. Ou teria outros sonhos e mais bonecas? Seria uma infância repleta de sons e odores que me trariam saudade de minha casa, da

casa de algum parente ou de uma amiga? E eu, fisicamente como seria? Alta ou baixa, gorda ou magra, cabelos curtos ou compri-dos, claros ou escuros, ondulados ou não? Ou seria tudo dentro da medida, tão igual a você, que gostaria fosse eu... Teria o corpo que pedi a Deus, ou o corpo que a ninguém pedi e a mim foi entregue? Difícil saber. Como é que minha vida seria, se eu tivesse a sua vida?

Eu estudaria mais ou menos do que es-tudei? Qual seria minha profissão? Será que eu a exerceria? Será que eu lutaria para ser uma profissional de sucesso ou me contentaria em ser uma profissional medíocre, aceitan-do a mesmice de cada dia, ansiando tão somente pelo salário ao final do mês. Um parco salário, que talvez nem desse para pagar as despesas mensais, nada sobrando para ao final de al-guns meses, poder me dar ao luxo de viajar, comprar ou trocar de carro ou guardar para ter um final de vida mais tranquilo...

Estaria receptiva ao amor? Se estivesse, se-ria amada ou amaria? Se amasse, amaria quem me ama ou sofreria a dor de não ser amada por quem eu queria me amasse ou seria ama-da por aquele que eu nunca amaria? Ou seria

amada por quem me quisesse e por quem eu queria... Eu me casaria e teria filhos? Ou op-taria ou “optariam” para que eu permanecesse solteira?

Se eu não fosse eu, teria sido você. E sendo você, como será que eu seria? Será que estaria aqui a divagar, ou seria aquela que aceita tudo como deve ser, nada mais nada menos do que eu, com minha digital intransferível, como nas-ci para ser e ponto.

E você? Tendo sido eu, como é que será que seria, como será que se sentiria... A pobre menina rica ou a rica menina pobre? Talvez a pobre menina pobre, sabe-se lá... Mas pobre ou rica de que? De bens materiais? De saúde? De felicidade?

Difícil saber para quem dá asas à imagi-nação e se deixa levar pelo vento, em di-reção a algum lugar ou a lugar nenhum. Como se possível fosse...

“Quando no princípio Deus criou suas obras e as fez existir, designou-lhes suas funções.” Eclo. 16,26.

Se eu não fosse eu...

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Fevereiro de 2012 14

Comunicação e a igreja

Especial

O dia 24 de janeiro de cada ano, dia do jor-nalista, e dia de São Francisco de Sales, que soube utilizar-se da mensagem escrita para difundir suas convicções, é o dia em que o Papa publica o texto da mensagem para o Dia Mundial das Comunicações. O tema, es-colhido no ano anterior, na festa dos Arcanjos Miguel, Rafael e Miguel, serve como inspi-ração para todos os que irão celebrar esse dia – único instituído no Concílio Vaticano II – que no Brasil coincide com a Solenidade da Ascensão do Senhor, dia 5 de junho de 2011.

Neste ano estamos celebrando o 45º Dia Mundial das Comunicações Sociais, com o tema: “Verdade, anúncio e autenticidade de vida, na era digital. O assunto é muito atual, pois a questão da verdade e autenticidade chama atenção para a questão ética e o anúncio para a missão que o cristão tem ao se utilizar da mídia na atual circunstância do mundo.

Em Brasília, na sede de nossa Conferência Episcopal, está acontecendo um encontro de alguns coordenadores da Pastoral de Co-municação de alguns Regionais e pesquisa-dores da área de Comunicação, em vista a dar continuidade à publicação de subsídios para aprofundar o tema da comunicação. Está se preparando um texto sobre “As novas fron-teiras da Pastoral da Comunicação”.

Foi neste contexto e nesse dia que lança-mos para o Brasil o documento “Estudos da CNBB” 101: “A comunicação na vida e missão da Igreja no Brasil”. Um texto trabalhado há anos e almejado por tantos que na Igreja do Brasil procuram uma direção para a missão comunicacional.

Esse texto, que deverá servir de base para um futuro “Diretório de Comunicação”, sai com quase uma década de estudos e apro-fundamentos. Sai como texto para ser dis-cutido e aprofundado por todos os que se interessam pelo assunto em nosso país. Es-peramos contribuições de todos para emen-das e acréscimos, detalhamentos e cortes de textos para que, em uma próxima Assembléia Geral da CNBB, possamos propor uma versão

para ser aprovada como Diretório de Comu-nicação.

Atualmente, como texto de estudos, foi publicado para servir de aprofundamento do assunto, esperando sugestões para ainda mais ser enriquecido com a contribuição de todos.

Portanto, tenho a alegria de entregar nas mãos dos irmãos bispos, presbíteros, religio-sos e religiosas, agentes de pastoral de comu-nicação e todo o povo de Deus interessado no assunto, esse documento de estudos que es-pero que produza frutos no aprofundamento e nas orientações para a Igreja do Brasil.

Com o Santo Padre, o Papa Bento XVI, em sua mensagem para o 45º Dia Mundial das Comunicações Sociais, precisamos tomar consciência de que “vai-se tornando cada vez mais comum a convicção de que, tal como a revolução industrial produziu uma mudança profunda na sociedade através das

novidades inseridas no ciclo de produção e na vida dos trabalhadores, também hoje a profunda transformação operada no campo das comunicações guia o fluxo de grandes mudanças culturais e sociais. As novas tec-nologias estão mudando não só o modo de comunicar, mas a própria comunicação em

si mesma, podendo-se afirmar que estamos perante uma ampla transformação cultural. Com este modo de difundir informações e conhecimentos, está a nascer uma nova ma-neira de aprender e pensar, com oportuni-dades inéditas de estabelecer relações e de construir comunhão.”

Que o nosso texto de estudos nos ajudem a nos inserir nessa dinâmica.

Dom Orani João TempestaArcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro - Fonte: CNBB

Como a comunicação evoluiu através das edes sociais

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Fevereiro de 2012 15

O tempo da Quaresma é privilegiado para a Liturgia, es-pecialmente neste ano litúrgico B. Os cinco Domingos deste tempo apresentam catequeses quaresmais que, bem apresen-tadas nas celebrações litúrgicas, conduzem a um interessante crescendo na adesão ao Mis-tério de Jesus Cristo. Depois da Quaresma este processo de crescimento continua com os textos apresentados no Tempo da Páscoa.

Os cinco Domingos da Quaresma podem ser divididos em duas partes: Os dois primei-ros Domingos, apresentam a identidade ou a Pessoa de Je-sus: Ele é verdadeiro homem (1º Domingo) e verdadeiro Deus (2º Domingo). Os três seguintes apresentam a Missão de Jesus: Ele é o local do encontro de Deus com o ser humano, o ver-dadeiro Templo de Deus (3º Do-mingo); Ele é a vida verdadeira que o Pai enviou para dar vida ao mundo (4º Domingo); Ele é o Filho muito amado do Pai que deve ser ouvido para que exista vida (5º Domingo). Esquemati-camente:

1º Domingo: O destaque é a humanidade de Jesus com a passagem das tentações no de-serto conforme Marcos 1,12–15. É o relato das tentações mais breve e evidencia, de um lado Satanás, o tentador, e de outro Jesus que, sem ceder às ten-tações, é servido pelos anjos.

2º Domingo: Destaca a divin-dade de Jesus em complemen-tação com o Domingo anterior.

É o episódio da transfiguração do Senhor conforme Marcos 9,2–10. Jesus se transfigura, deixa à mostra um pouco de sua divindade. Assim Ele se re-vela Deus. Mas tudo deve ainda caminhar normalmente e seus discípulos, testemunhas deste momento, não devem revelá-lo, pois ainda é preciso enfrentar a Cruz para chegar à Ressurreição.

3º Domingo: Apresenta Je-sus que entra no Templo de Jerusalém e, indignado com os abusos que lá ocorrem, lança mão de um chicote de cordas e expulsas os que violam a casa do Pai. Ele mesmo afirma: “Não façais da casa de meu Pai uma

casa de comércio!”. O texto é de João 2, 13–25. Diversamente de Mateus, Marcos e Lucas que colocam este episódio no final da vida de Jesus, João coloca logo no início. O modelo de Jesus é a comunhão com o Pai. Depois de questionado, Jesus declara que Ele é o Templo de Deus verdadeiro.

4º Domingo: Neste Domin-go vemos Jesus encontrando-se com Nicodemos e declaran-do que é necessário olhar para quem for levantado: o Filho do Homem, levantado na cruz. Ele é o motivo da fé e a fonte da es-perança. A paz ou a luz vem ao ser humano através da contem-

plação de Jesus e na transfigu-ração à qual Ele conduz. O texto do Evangelho é João 3,14–21.

5º Domingo: Neste Domingo, em que ouvimos João 12,20–33, aprendemos que Jesus é o en-viado do Pai para a realização do ser humano. Ele é o Salvador, o caminho. Jesus, procurado por algumas pessoas interessa-das em conhecê-lo, declara que sua hora está chegando. Clara-mente trata-se do momento de sua Paixão, Morte e Ressur-reição.

Este tempo de Quaresma é favorável para a Catequese e segue, fundamentalmente, as antigas catequeses catecume-nais que preparavam para o Ba-tismo em tempos passados da Igreja. É um tempo que conduz para o conhecimento interior e reconhecimento exterior da Personalidade de Jesus Cristo e sua missão.

O anúncio da Personalidade de Jesus é completado com a celebração de sua Memória. É assim que os Sacramentos, especialmente do Batismo e da Eucaristia, têm um notável destaque. Se o povo cristão sou-ber celebrar sua Fé terá sua Es-perança alimentada para poder viver o Amor de Deus que se reparte em amor aos que estão ao lado.

Pe. Mauro [email protected]

Anúncio e Memória na Quaresma

Especial

Na Quaresma as imagens são cobertas por mantos de cor roxa: sentido de penitência e preparação para Páscoa.

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Bartira MottaBenedita R. B. oliveira e Cristiane N. OliveiraBenedito Abreu de Souza Benedito Aparecido MendonçaBenedito Assunção CoimbraBonilha e Gil TransportesBreno SylosBruno AllemanCamila Rosa da Costa Carlos Alberto de Araújo JuniorCarlos Antonio Alves GodoiCarlos e Cristina MarcondesCarlos Roberto de Moura Barbosa Carlos Roberto de Moura Boraba e família Carmen Violandi ConceiçãoCaroline Santos Toribio e famíliaCatequese de 1ª Eucaristia do Santuário Sta EdwigesCecília AlvesCélia e famíliaCelia Teixeira da Silva Chirlei Pires AlbuquerqueChirlei Rosana FerreiraCícero AlvesClarindo de Souza RussoClaudia Lima da SilvaClaudia Rejane Cassiano LeãoCláudio BreviatoCleiciane Alexandre BezerraCleonice Estorte e famíliaCleonice, Beatriz, Therezinha, Niete e LindalvaCleusa Maciel Ferreira e familiaComunidade Nossa Sra. AparecidaCreche São Vicente PallottiCrianças Delgados dos SantosDaniel de Oliveira Vilas Boas e famíliaDelcio Pesse (Brigth Dentes)Deusimar e Fátima Saraiva Oliveira e FamíliaDinaldo Mendes Bernardes e famíliaDjanane Ângelo Alves Domingos MalzoniDomingos MormitaDomingos Sávio Alves de FariaDoris Antonia dos S. França e famíliaDrusila Fernanda Gomes MilaniDulce do Nascimento DinizEdda Cattarin Val y ValEdilberto, Erineide B., Mouro, Antonio M. e Rosália BezerraEdilson Pereira de AndradeEdimilson P.Silva e Ernando PachecoEdinalva J. Sousa e famíliaEdison VicentainerEdivan José de Sousa VelosoEdna Gonçalves de MacedoEdson da Silva Cruz e Família Edspress Industria Gráfica LTDA (Edson Luis Delavega Leon)Efigenia e José RibeiroElaine de Oliviera GilioElenicio Delmondes de Andrade Elenicio Delmondes de AndradeElias e Fernanda GedeonEliete Mussi Sapia e Alice Jadham MussiElisa Nilsa Fernandes Elisa Nilza FernandesElisana RibeiroEloísa CaltadeloteElza C. Genaro e FamíliaEmilia, Fátima Maria e Maria Lucia Engesonda Fundações e Construções LTDAErivan Carvalho da CruzErnanes Rosa PereiraEstevam PanazzolEudinice Fiuza LoboEurides Almeida Matos NetoEvanira do Amaral Carrara e FamíliaEvelin – Familia Cestari NoronhaFabiana Aparecida de Araújo e famíliaFabio Adib Massini NunesFábio Souza Ramos e famíliaFamília A. AmaralFamília Almeida AndradeFamilia Asevedo BerrocalFamília Bertone AmaralFamília Coviello, Caputo e OliveiraFamília Dassie Magalhães GomesFamília Dassie Magalhães GomesFamília Dassie Magalhães GomesFamília Fernandes dos Santos e DelgadoFamília Ferreira AmaralFamília Florisvaldo Jesus SantanaFamília GonçalvesFamília Guimarães e SivieroFamília Lucinda GorreriFamília Marquezine e Apostolado da OraçãoFamília Moryama

Família Nunes RodriguesFamília PiccinFamília Santos e SilvaFamília Santos e SilvaFamília Santos LimaFamília SenaFamília Sena de AlmeidaFamília TinelliFátima e filhos: Tadeu, Tiago e Fernanda LopesFátima E. S.MoraesFátima Monteiro de AriolaFausto Ferreira de FreitasFernanda Carolina Inácio DaykoFernando Augusto SilvaFernando Gomes MartinsFlávia Regina RodriguesFlavio T. Pessuto e FamíliaFlorisa Sergina dos SantosFrancisca Alves Nascimento, Tiago, Mateus e FelipeFrancisca Paulino SilveiraFrancisco Araújo LimaFrancisco Augusto Salles Wohlers e familiaresFrancisco Carlos AbranchesFrancisco de Assis Cabral e FamíliaFrancisco de Assis Pereira e FamíliaFrancisco de S. Leite e Francisca InêsFrancisco e Antonia Amâncio SobrinhoFrancisco Fernandes de Freitas e FamíliaFrancisco Michele e GuilhermeFrancisco Tomaz FerreiraFraternidade São JoséGabriela Augusta OliveiraGazzan IzarGenésio Pereira FeitosaGeni Antonia da Silva e FamíliaGeralda Generoso dos Santos, Antonio Marcos e Márcio MoreiraGeraldo Alves Martins Getulio SanchesGilberto da Silva SantanaGilmar Antonio B. Lírios Gilmar BarioneGisele Guimarães Ramos e FamíliaGiseli Elaine Lopes de FreitasGlauce AvelarGláucia Marques JácomoGrupo de 3ª Idade Luar de PrataGuiomar Carvalho de Oliveira Gustavo AshcarHamilton Balvino de Macedo e FamíliaHebert AKira KuniosiHeleno Amorim LinharesHelio Martins de AguiarHelio Ranes de Menezes FilhoHenrique Caires Nóbrega NettoHermes Redentor Pereira SencionHiroshi KotoIldo de Araújo e famíliaIlzimar Alves SoaresIrandéia Ribeiro Santana de SouzaIrene e HelioIrene Pocius Torolo e Antonio Demetrio Isaura de Jesus CardosoIsaura Generoso dos Santos, Bruna e BiancaIsmael Ferreira de Matos e FamíliaIvete dos Santos SouzaIvete Gonçalves de Lima ElinIvoni da Silva Calisto e FamíliaIzaíra Toneti e famíliaJaciro Tiverom e famíliaJailda Ferreira da SilvaJanice Monteiro Vieira (esposa do Sr. Mievel)JM Produtos MineraisJoana Adelaide CarvalhoJoana Celestino de Sá Braga LimaJoana Teixeira dos Santos e FamíliaJoão Augusto da SilvaJoão Batista PiovanJoão Batista TuríbioJoão Bosco CalouJoão Braz Machado e Luciene Santos BorgesJoão Carlos Crema João Evangelista Rocha de JesusJoão GuimarãesJoão Mario e Maria Helena João PequimJoão Pereira de Andrade e FamíliaJoão Ramiro FuscoJoão Ricardo Silva de OliveiraJoão, Alexandra e CamilaJoaquim e Marilene do NascimentoJoaquim José de Santana NetoJoaquim Pedro da SilvaJobel Felix da Costa José Alves Pereira

José Antonio Bruno e famíliaJose Augusto Ferreira da Mota e FamíliaJosé Barbosa dos SantosJosé Batista do Amaral e Amélia Crivelari do AmaralJosé Carlos Andrade SantosJosé Carlos Pinheiro José de Sousa MedeirosJosé Donizete Candido do Vale e FamíliaJosé Fernandes GóesJosé Fernandes Gomes Jose Luiz Bravo e FamíliaJosé Portilho GusmõesJosé Richardson Pereira da SilvaJosé Roberto Pereira LimaJosé Roberto PlimaJosé Rodrigo de OliveiraJosé Severiano de JesusJosé Severino Nunes da SilvaJosé Valdo de Oliveira e famíliaJosé Valdomiro FuscoJosete Gomes de JesusJosete Gomes de JesusJuraci Barbosa e Cacilda Juracy Pereira da Silva Kátia Lucinda GorreriLaido Ciampone JuniorLaido Ciampone JuniorLanhouse Santa Fé Leila Izar (em memória)Leila Palmeira AzmarLeonor Alonso GalinaroLílian Pontes e Fábio PontesLodovico FavaLoraine Beltrame Lourdes Ferreira de SantanaLourdes Lima Ribeiro MarcelinoLourdes, Mário e Marcos Vinícius NemotoLourdes, Mario Marcos Vinicius NemotoLucia DinizLuis Carlos RufoLuis Celso Pasquale Rosa e FamíliaLuis Cláudio de Oliveira e Maria Aparecida Mendes de OliveiraLuis Laurindo dos Santos (Família Laurindo)Luiz Alberto Amaral (em memória)Luiz Carlos MontorsiLuiz Ferreira da SilvaLuiz Geraldo Sylos Luiz Pedro da Silva (In Memoria)Luiza Cristina FernandesLuiza, Gil, Angelina, Roberta, Luiza, Zeneide, Katia, Helena, Francisca e Maria José.Lurdes Aparecida e Pedrina MontovaniLuzia Ap. PerobelleLuzia Bicudo Villela de AndradeLuzineide e EdimarLydia Rochelli do AmaralMª de Fátima, Eliza, Rafaela e Anderson Santos Mª Jose, Gil, Angelina, Roberta, Luiza, Zeneide, Kátia, Helena e FranciscaMª Nascimento, Eliza, Samuel e GabrielMaci Camacho e famíliaMagda Sant’Anna Cabral PearsonMaisa Asencio MilaniManoel Ferreira da Silva e FamíliaManoel Ferreira da Silva e famíliaManoel Francisco de Oliveira Manoel Joaquim GranadeiroManoel Pereira SobrinhoManuel Baleeiro AlvezManuel Braga VazMara Regina Marcelo Barbosa de OliveiraMarcelo Barbosa de Oliveira e famíliaMárcia de Fátima TeixeiraMárcia Regina Silva de SeneMarcio Ferreira Acosta Marcio Ney Ferreira Marco Antonio Fernandes CardosoMarcos da Roz e FamíliaMarcos Ferreira de Sena Margarida de Faria RodriguesMaria Amália MarmoraMaria Andrade de SouzaMaria Antonia MendesMaria Antonia Pires Vargas Maria Aparecida BonessoMaria Aparecida Cance de Macedo e famíliaMaria Aparecida e Carlos EduardoMaria Aparecida e Carlos Eduardo LiberatiMaria Aparecida Lima de SouzaMaria Aparecida M. AguiarMaria Augusta Cristovam e FamíliaMaria Augusta Justi PisaniMaria Barbosa Ciqueira e FamíliaMaria Bezerra Paiva Soares

Maria Cecília BeneditoMaria Cirila MartinsMaria Conceição Brandão e Antônio PereiraMaria da Conceição V. Alves e FamíliaMaria da Guia e João RafaelMaria da Paz Silva Gonçalves Maria da Penha S.PellegrinoMaria da Solidade de OliveiraMaria de Fátima Albuquerque de OliveiraMaria de Fátima Campos Vieira Maria de Fátima PereiraMaria de Fátima TeixeiraMaria de Fátima, Eliza , Rafaela, Anderson SantosMaria de Lourdes da Conceição Maria de Nazareth Vaze Vilela Maria do Amaral Camargo e família Maria do Carmo BonilhaMaria do Carmo e Mônica Cristina Alencar RibeiroMaria do Céu da Silva BentoMaria do Socorro da SilvaMaria do Socorro R. Mesquita e famíliaMaria dos Santos AraújoMaria Edina Souza SilvaMaria Edna Angelo MarabelliMaria Elisa Arruda MiguelMaria Ferreira LimaMaria Ferreira VassaloMaria Florinda Vieira CostaMaria Francisca XavierMaria Guimarães de PaivaMaria Helena Chinaglia Maria Helena dos Santos Maria Heloisa Rodrigues SoaresMaria José Maria José de Oliveira e FamíliaMaria José Veloso BragaMaria José Vieira Silva e FamíliaMaria Luiza Silva SouzaMaria Nascimento, Manoel, Samuel e GabrielMaria Neuza da Silva SalesMaria Nilza R. Gomes FlagaMaria Odylia Jambeiro MendesMaria Raimunda Monteiro da SilvaMaria Regina DiasMaria Regina Tavares Maria Rocilda de Lima Maia Maria Rosaria Erciodeo BarretoMaria Roseni Alves dos Santos Maria Silvania Silva Santos Maria Tereza V. RochaMaria Valdelícia de Sousa Maribel CandatenMarilene David Pinheiro BentoMariliza e Walter Alberto BrickMarina dos Santos e FamíliaMario Estanislau CorreaMarlene de Oliveira Maru MarkarianMary Izar (em Memória)Mauricio de AndradeMaurilio ChiuziniMauro Antonio Vilela e FamíliaMauro César do CarmoMiguel Barros da Silva e famíiaMiguel Caludino FerreiraMiguel Muniz LeãoMinistros da Sagrada ComunhãoMiriam Cristina MascarenhasMoacir e Sueli da SilvaNaelson de Oliveira e família Nalveni Silveira e famíliaNaru MarkarianNeisa de Azevedo AlvesNelsinha Helena RamamalhoNeusa Barra GalizziNeusa Leriano GullemanNeuza Aparecida CamposNeuza Ramos de SouzaNewton MoriNilsa Aparecida SabinoNilza Maria RodriguesNivaldo Mendes FreireNoemia de Oliveira MoneratoNorma IzarOdair Caltabeloti e EloísaOdelita Gomes da SilvaOdete e Roseli PrioreOdete Maria Teixeira Olga CuocoOlindo Morellato e FamíliaOlindo Morellato e famíliaOrminda Paccheco FerreiraOrotides Correia Martins Oscália CalmonOscarino Martins e Fátima LemosOscarlina Antonia de Moura

Osmar B. Miranda e Elizabeth S. Ales Miranda Osvaldo Martins JanuárioOtilio Pereira Pastoral da AcolhidaPaula A. Vicente e Graziela V. SuprianoPaulino Gomes de OliveiraPaulo Ernesto Tenorio VilelaPaulo Ernesto Tenório Vilaca e FamíliaPaulo Farah NavajasPaulo Vicente de Jesus e FamíliaPaulo Vicente Martins e FamíliaPedro dos SantosPedro Moreira RodriguesPiero Simonetti e FamíliaQuitéria GouveiaRael Pereira NunesRailda e Sandra Ferreira de SenaReginaldo Gomes FerreiraRenata Lima FerreiraRenato RuizRicardo Rodrigues DamascenoRita de Cassia da Costa Tejada Rita Maria Arantes Roberto e Eliete GimenezRoberto e Maria Rozilene de Almeida RuizRoberto Martini Roberto Parvo e FamíliaRoberto Tagudi Yoko TagudiRoberval D. CrepaldiRomaria de São José dos Campos Rosa BonveguesRosalia Bezerra e Antonio MouroRosangela ColliRosangela Valvit Consultoria Jurídica e PrevidenciáriaRosely PrioreRosirene Maria Gomes e famíliaSalvador Carvalho de AraújoSalvina Santo Olegário JesusSandra e Samuel RochaSandra Regina E.Cavalheiro e FamíliaSandra Regina Mendes Jefferson e VanescaSebastiana Martins dos Santos Sebastião de Jesus GonçalvesSebastião José da CostaSebastião Vieira BeloSelma Mara Gasperoni e Wilson José PoncettiSelma PanazzoSergio Kawahara Serize e Edson França VincenziSeverino Vitalino da SilvaShirlei Pires AlbuquerqueSilvaldo José Pereira e FamíliaSilvana Pino AllemanSilvana Terezinha Marques de AndradeSonia Maria CesariSonia Varga Ortega Bernardo Gomes e familiaStefany AllemanStela Maris Peleckas e famíliaSuraia Zonta BittarSylvia Cristina Augusto e FamíliaSylvio Roberto RicchettiTadeu Laerte MattioliTeodora Paiva PinheiroThais Andreza de Souza Thalya Sylos Tomás e Antonia Valdeicir Rodrigues LoiolaValdete Gomes GuimarãesValéria Ferrari Tonche da SilvaVanilde Fernandes e Família Vanja Lúcia OrsineVanja OrsiniVera Lucia Gouveia da Silva SantosVera Lucia Sanches RibeiroVictorio MarzzetelliVitória Paula de Jesus SouzaWaldemar Martins dos AnjosWaldyr Villanova PangardiWalfredo Ferreira JuniorWalter Aristides Camargo e famíliaWilson Malavolta e Simone BombasseiWilta das Graças de AlmeidaWilton Célio Torino dos SantosYoshimitsu MagarioZilda da Silva AlvesZulma de Souza Dias

Já quitaram seu carne