jornal santa edwiges - novembro 2011

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sta. EDWiGEs Padres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXI * Nº 253 * Novembro de 2011 Pág. 13 Entrevista Marcelo Ocanha(36), nascido no interior do Paraná (Borra- zópolis), foi ordenado Diácono em 25 de Setembro Diácono Marcelo “É tempo de espera e esperança, de estarmos atentos e vigilantes, preparando-nos alegremente para a vinda do Senhor...” Notícias Foi um momento de ce- lebração e partilha para todos os integrantes do grupo e convidados 4 anos de AJUNAI OSSE Mesmo vivendo num mun- do capitalista globalizado, encontramos pessoas que acreditam no voluntariado. Voluntariado Finados Pranteamos nossos falecidos regando sementes de vida. Vida que teima em renascer com vigor nos canteiros da existência. Brota a vida Preparemos o caminho do Senhor O tempo do Advento é tempo de esperança porque Cristo é a nossa esperança (I Tm 1, 1); esperança na renovação de todas as coisas, na libertação das nossas misérias, pecados, fraquezas, na vida eterna, es- perança que nos forma na paciência diante das dificul- dades e tribulações da vida, diante das perseguições, etc. O Advento também é tempo propício à conversão. Sem um retorno de todo o ser a Cristo, não há como viver a alegria e a esperança na expectativa da Sua vinda. Pág. 17 Pág. 08 Pág. 04 Pág. 14 Somos convocados para um encontro com Jesus Cristo vivo Festa de Cristo Rei e Dia Nacional dos Cristãos Leigos e Leigas Pág. 14 Festa e Solenidade de Sta. Edwiges Págs. 10 e 11

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Jornal Santa Edwiges - Novembro 2011

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sta. EDWiGEsPadres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXI * Nº 253 * Novembro de 2011

EDWiGEsPadres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXI * Nº 253 * Novembro de 2011

Pág. 13

Entrevista

Marcelo Ocanha(36), nascido no interior do Paraná (Borra-zópolis), foi ordenado Diácono em 25 de Setembro

Diácono Marcelo

“É tempo de espera e esperança, de estarmos atentos e vigilantes, preparando-nos alegremente para a vinda do Senhor...”

Notícias

Foi um momento de ce-lebração e partilha para todos os integrantes do grupo e convidados

4 anos de AJUNAI OSSE

Mesmo vivendo num mun-do capitalista globalizado, encontramos pessoas que acreditam no voluntariado.

VoluntariadoFinados

Pranteamos nossos falecidos regando sementes de vida. Vida que teima em renascer com vigor nos canteiros da existência.

Brota a vida

Preparemos o caminho do SenhorO tempo do Advento é tempo de esperança porque Cristo é a nossa esperança (I Tm 1, 1); esperança na renovação de todas as coisas, na libertação das nossas misérias, pecados, fraquezas, na vida eterna, es-perança que nos forma na paciência diante das difi cul-dades e tribulações da vida, diante das perseguições, etc. O Advento também é tempo propício à conversão. Sem um retorno de todo o ser a Cristo, não há como viver a alegria e a esperança na expectativa da Sua vinda.

Pág. 17

Pág. 08 Pág. 04 Pág. 14

Somos convocados para um encontro com Jesus Cristo vivo

Festa de Cristo Rei e Dia Nacional dos Cristãos Leigos e Leigas

Pág. 14

Festa e Solenidade de Sta. EdwigesPágs. 10 e 11

mês de novembro desperta algumas reflexões; período de espera, conver-são e mudanças.

Mudar não é fácil, parte do pressuposto que é preciso sair do seu estado atual, do qual, eu e você, já estamos acostumados e até acomodados. Mas é preciso mudar, pois a vida é cíclica, sempre muda; pessoas entram e saem de nossas vidas, a socieda-de transforma seu jeito de pensar e agir, a tecnologia evolui e o universo se transfor-ma, e assim precisamos acompanhar estas mudanças ao nosso redor. É preciso mudar para crescer, “um longo caminho começa com o primeiro passo”, diz o ditado popular.

O primeiro passo é o mais difíci l, exige esforço, exige reflexão, e diante de tantas cobranças da sociedade, da vida familiar, do trabalho e demais atividades, assu-mir uma nova realidade, uma nova postu-ra, parece complicado. Mas o complicado pode ser a saída, ou melhor, a solução para desenrolar as travas e teias que nos circundam e nos bloqueiam para uma vida melhor e mais feliz.

O Tempo do Advento nos faz diversos convites, à conversão, à alegria e às per-cepções dos sinais de Deus em nossas vi-das. Assim como acenderemos as velas da Coroa do Advento, saibamos aproveitar este tempo para refletir, rezar e realizar as mu-danças necessárias.

Tradicionalmente fazemos resoluções na virada do ano; planos e projetos para o ano seguinte, mas a Liturgia nos propõe isto um pouco antes, exatamente no período já citado. Devemos refletir sobre quais serão estas mu-danças, para que tenhamos uma nova vida. Eis que um novo tempo se aproxima, e não devemos ignorá-lo, pois “o Verbo se fez car-ne, e habitou entre nós”. (Jo 1,14)

Editorial

Paróquia Santuário Santa EdwigesArquidiocese de São PauloRegião Episcopal IpirangaCongregação dos Oblatos de São JoséProvíncia Nossa Senhora do RocioPároco: Pe. Paulo Siebeneichler, OSJ

Responsável e Editora: Juliana Sales Diagramador: Victor Hugo de SouzaFotos: GinaEquipe: Aparecida Y. Bonater; Eliana Tamara Carneiro; Guiomar Correia do Nascimento; João A. Dias; José A. de Melo Neto; Helena Garcia; Rosa Cruz; Martinho V. de Souza e Marcelo R. Ocanha

Site: www.santuariosantaedwiges.com.br E-mail: [email protected] Conclusão desta edição: 20/10/2011 Impressão: Folha de Londrina. Tiragem: 6.000 exemplares.Distribuição gratuita

Estrada das Lágrimas, 910 cep. 04232-000 São Paulo SP / Tel. (11) 2274.2853 e 2274.8646 Fax. (011) 2215.6111

O

Tempo de mudar

02 santuariosantaedwiges.com.br

NOVEMBRO DE 2011sta. EDWiGEs

Calendário Paroquial Pastoral 2011

Juliana [email protected]

1Ter2Qua

Dia de Finados SantuárioComunidade

9h, 15h e 19h19h30

3Qui

Apostolado da Oração (reunião)SAV (Adoração Vocacional)

Salão São JoséCapela da Reconciliação

14h20h

4Sex

Apostolado da Oração (missa) Santuário 15h

5Sab

CPP – Conselho de Pastoral ParoquialInfância Missionária (Encontro)Romaria ao Santuário Nacional (fraternidade)

Salão São JoséCapela da ReconciliaçãoA definir

17h14hA definir

6Dom

Aniversário da Infância Missionária (12 anos)AJUNAI (encontro)Bolsistas (reunião)Coroinhas (encontro)

A definirSalão Pe. SegundoSala Pe. Pedro MagnoneSalão São José Marello

A definir8h308h5010h

11Sex

Reunião do Setor Anchieta CPS

N.Sra. das Mercês 8h30 Clero20h

12Sab

Infância Missionária (Encontro)Comunidade N Sra Aparecida (CPC)Catequese (formação para catequistas)

Capela da ReconciliaçãoComunidadeSala Pe. Pedro Magnone

14h15h17h30

13Dom

AJUNAI (encontro)Catequese (venda de bolos)Coroinhas (encontro)

Salão Pe. SegundoSalão São José MarelloSalão São José Marello

8h3017h3010h

19Sab

Infância Missionária (Encontro)MESC (Reunião e formação)

Capela da ReconciliaçãoSala Pe. Pedro Magnone

14h17h

20Dom

Festa de Cristo Rei – Dia do LeigoAJUNAI (encontro)Coroinhas (encontro)Mutirão Missionário

Salão Pe. SegundoSalão São José MarelloSalão São José Marello

8h3010hDia todo

25Sex

SAV (reunião) Salão Pe. Segundo 20h

26Sab

Celebração de encerramento do Ano MarellianoInfância Missionária (Encontro)RCC (Adoração)Catequese (reunião de catequistas)Pastoral Missionária (reunião)Pastoral do Batismo (curso)

SantuárioCapela da ReconciliaçãoSantuárioSala Pe. Pedro MagnoneSala São PedroSalão São José

16h14h19h17h17h17h30

27Dom

BatizadoReunião Coroinhas – Vida de Grupo

SantuárioSalão São José Marello

16h10h

Celebração da Festa de Todos os Santos Catedral A definir

03 santuariosantaedwiges.com.br

NOVEMBRO DE 2011Notícias

A

A

conteceu no dia 27 de setembro no Santuário Sta Edwiges a Ordenação Diaconal do Frei Marcelo Ocanha. O agora Diácono Marcelo, foi orde-

nado pelo nosso bispo regional Dom Tomé Ferreira. Participaram desse bonito evento muitos familiares, amigos do novo diácono e também toda a nossa comunidade paroquial.

A Igreja estava lotada de pessoas que tes-temunharam o “SIM” do nosso diácono, que agora servirá a comunidade através do seu ministério diaconal.

É função do diácono proclamar a Palavra de Deus, servir ao altar, visitar os doentes, testemunhar os sacramentos do batismo e do matrimônio, entre outros trabalhos inerentes ao seu ministério.

O Diácono Marcelo exercerá seu ministé-rio por seis meses, quando ele será ordenado presbítero, ou seja, sacerdote para toda Igreja.

Acompanhemos essa nova etapa de vida do Diácono Marcelo com nossas orações e também, renovemos sempre o nosso firme desejo de rezar sempre mais pelas vocações, para que Deus chame sempre mais operários para vossa messe.

Santuário promove Casamento Comunitário

Novo Diácono Marcelo Ocanha

Enquanto a sociedade pós-moderna quantifica o número de divórcios no mun-do, a Igreja permanece firme em ressaltar a importância da família e dos sacramen-tos. Casais que em sua maioria já possuí-am uma união estável, receberam o sacra-mento do matrimônio no dia 17 de setembro deste ano, em uma cerimônia comunitária no Santuário Santa Edwiges. Joel e Angelita Carvalho, Flaviano e Ana Paula dos Santos, João Araújo e Lucileide Silva, Job Lima e Juraci Silva, Carlos de Jesus e Sebastiana Silva, Luis e Adriana Silva, Marcos Cruz e Jocelia Souza, João Alves e Maria Silva, foram os casais que agora de forma indis-solúvel, receberam a graça de amar, como Cristo amou sua igreja. “De modo que já não são dois, mas uma só carne” (Mt 19,6).

Da edição

Frei José Alves de Melo Neto, [email protected]

esmo viven-do num mun-do capitalista globalizado,

encontramos pessoas que acreditam no volun-tariado, como meio de valorização da vida e do ser humano. A dinâmica do voluntariado envolve pequenas atitudes que contribuem para o bem estar das pessoas, favo-recendo um crescimento e a possibilidade de mu-dança de uma mentalida-de fatalista.

Em recente estudo realizado na Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança, definiu-se o vo-luntário como ator social e agente de transformação, que presta serviços não re-munerados em benefício da comunidade; doando seu tempo e conhecimentos, realiza um trabalho gerado pela energia de seu impulso solidário, atendendo tanto às necessida-des do próximo ou aos imperativos de uma causa, como às suas próprias motivações pessoais, sejam estas de caráter religioso, cultural, filosófico, político, emocional.

A Obra Social Santa Edwiges (OSSE) sempre contou com muitos voluntários que visaram contribuir para a transfor-mação da nossa comunidade. Recente-mente foi encerrado um projeto de recre-ação para as crianças do Núcleo Sócio Educativo da OSSE, organizado pelos alunos de psicologia do Centro Univer-sitário das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), que tinha como finalida-de trabalhar os sentimentos e emoções através das brincadeiras, desenhos, gincanas, jogos de quadra, teatro e en-tre outras recreações.

A organização geral dos voluntários acontecia em dois momentos: Todas as quartas-feiras com a supervisão de uma professora do Núcleo Social Educativo, e em outro momento por meio da rede

04 OSSE

M

Voluntário: um ator social e agente de transformação

virtual, principalmente com deta-lhes necessários para aplicação dos encontros. Cada voluntário tinha uma tarefa a cumprir, como por exemplo, organizar material, pesquisar brincadeiras, elaborar as sequências dos encontros, organizar os relatórios, fotogra-far os momentos e entre outras atividades. Os encontros acon-teciam às sextas-feiras e dura-vam em torno de duas horas.

As crianças, professores e os voluntários gostaram da experiência. Para as crianças, era uma festa chegar sexta-feira e saber que haveria uma atividade lúdica direcionada e educativa. Para os profes-sores um apoio na educação das crianças. Para os volun-tários, a satisfação do sorri-so, do abraço, do carinho e o reconhecimento do traba-lho pelas crianças e da pró-pria instituição.

Ao analisar os motivos que mobilizam um tra-balho voluntário, descobrimos que há dois com-ponentes fundamentais: O primeiro é de cunho pessoal; a doação de tempo e a presença. O ser humano quando está de bem consigo mesmo, sente o desejo de dar-se ao próximo. O segundo é do aspecto social; o voluntário toma consciência dos problemas de sua realidade e sente-se res-

ponsável, podendo assim, contribuir para mudar uma realidade triste e muitas vezes desumana.

Que tal você ser um voluntario em nossa Obra Social Santa Edwiges, como os alunos de psicologia? Pequenos gestos, mas grandes alegrias e esperanças para as nossas crianças. Caso você sinta o desejo de ser um voluntario, nos procure através do e-mail: [email protected].

Em nome de toda nossa comunidade, agra-decemos a todos os voluntários da nossa Obra Social de Santa Edwiges pelo bem e dedicação sejam para com as nossas crianças, os adoles-centes, as famílias carentes e as nossas idosas. Não podemos esquecer: o bem que fazemos ao próximo sempre volta para nós.

santuariosantaedwiges.com.br

NOVEMBRO DE 2011

Pe. Bennelson Barbosa, [email protected]

Martinho [email protected]

05 santuariosantaedwiges.com.br

NOVEMBRO DE 2011

o último dia do Ano Litúrgico celebramos a Solenidade de Cristo, Rei do Univer-so. Esta celebração tem uma orienta-

ção dada pelo Diretório da Liturgia e da organi-zação da Igreja no Brasil, que se refere ao ato de consagração a Jesus Cristo. Perguntamo-nos: Por que consagrarmo-nos a Jesus Cristo?

Esta prática de devoção pode ser um auxílio à compreensão da nossa visita ao santuário: lugar de comunhão sacramental. O dito ato de consagração a Jesus Cristo contém uma série de petições, para que permaneçamos sob o olhar de nosso Salva-dor que, pela via dos sacramentos, constantemen-te nos salva e santifica. Ora, na atitude de visita ao santuário na participação dos sacramentos da Confissão e da Eucaristia o peregrino pode ter as mesmas atitudes pedidas no ato de consagração.

A primeira petição da oração do ato de con-sagração a Jesus Cristo Rei é aquele em que se pede que os afastados, retornem ao convívio do Senhor, mesmo àqueles que nunca conheceram a Jesus. No Santuário muito são os que procuram o atendimento dos sacerdotes para retomarem o bom caminho da espiritualidade e vivência cristã. Isto se dá pelo Sacramento da Penitência ou Con-fissão e por uma prática hoje muito buscada, que é a Direção Espiritual onde queremos penetrar no Coração de Jesus e ali ficar. Há também os que nunca tiveram uma catequese aprofundada e bus-cam, por meio do santuário e sua religiosidade, um melhor aprofundamento da fé na sua vida pessoal.

Lugar de Comunhão SacramentalCom o ato de consagração a Jesus Cristo Rei, podemos orientar a nossa oração pessoal e comunitária na visita ao Santuário, lugar especial do convite e prática da Confi ssão e da celebração da Eucaristia. Nisso contamos com o Sagrado Coração de Jesus que tanto nos ama e nos quer mais perto junto dele.

Muitas vezes, ao chegar no Santuário, o que mais se evidencia no peregrino é aquela atitude de pedido de perdão ao Senhor, pelas vezes que Ele foi abandonado da existência humana e que, ago-ra, o fiel penitente busca reconciliar-se. Esta é a segunda evidência do ato de consagração a Cristo Rei que diz: “Senhor, sede Rei não somente dos fiéis que nunca de vós se afastaram, mas também dos filhos pródigos que vos abandonaram; fazei que estes retornem quanto antes à casa paterna, para não perecerem de miséria e de fome”.

É por ser também o santuário o lugar da pre-sença do Deus vivo, que os peregrinos podem procurar a graça dos sacramentos para a sua vivência diária. Hoje há mais gente querendo participar melhor das celebrações da eucaristia, cultuar Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento, adorá-lo e contemplá-lo. Este cerne de vivência é entendido no ato de consagração, deste modo: “Ó dulcíssimo Jesus, Redentor do gênero huma-no, lançai sobre nós, humildemente prostrados na vossa presença, o vosso olhar. Nós somos e queremos ser vossos. E a fim de podermos viver mais intimamente unidos a vós, cada um de nós se consagra, espontaneamente, neste dia, ao vosso Sacratíssimo Coração”.

Por fim, na visita ao santuário como lugar de comunhão sacramental, onde nos confessamos e celebramos a eucaristia, pedimos ao Cristo Rei que mantenha intacta a Igreja que Ele escolheu e que D’Ele nasceu, do seu lado aberto na cruz,

dando-lhe uma liberdade e responsabilidade se-guras porque vem de Deus, concedendo ordem e paz a todos os seres humanos que, de um can-to a outro do planeta, possam escutar a voz do seu Senhor que nos trouxe a salvação.

A comunhão sacramental não é só o ato de confessar-se e tomar a eucaristia como movi-mentos repetitivos sem sentido, mas sim “even-tos de salvação, encontros pessoais com Deus vivo, que no Espírito atinge todos os que a Ele vão famin-tos e sedentos da Sua verdade e da Sua paz. Quando no santuário se celebra um sacramento, não “se faz” então alguma coisa, mas encontra-se Alguém, ou me-lhor esse Alguém é Cristo, que na graça do Espírito, se faz presente para se comunicar a nós e mudar a nossa vida, inserindo-nos de maneira sempre mais fecunda na comunidade da aliança, que é a Igreja” (cf. O san-tuário – memória, presença e profecia do Deus vivo. Conselho Pontifício para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes. Vaticano, 1999).

Que pelo ato de consagração a Jesus Cristo Rei, nós todos possamos estar mais próximos do Sacramento da Confissão e do Sacramento da Eucaristia como fontes seguras da nossa vida em escondida em Deus (cf. Co-lossenses 3,3).

Deo gratias.

Santuário

N

C

Pe. Paulo Siebeneichler - [email protected]

06 santuariosantaedwiges.com.br

NOVEMBRO DE 2011Palavra do Pároco

aro amigo leitor e querida amiga leitora!É muito bom estar contigo em mais uma edição do Jornal Santa Edwi-ges! Quero nesta data preciosa fa-

lar contigo sobre duas realidades, uma está muito próxima de nós e a outra um tanto distante. Vivemos como homens e mulhe-res nesta terra e com marcas que nos apro-ximam, e uma destas marcas é o Batismo; a marca da fé para a busca da santidade, que vem do ambiente que nascemos, cres-cemos e nos desenvolvemos para a vida e para o mundo.

Ao celebrar Santa Edwiges no mês de outubro, obtivemos aqui no Santuário o cuidado de apresentar a relíquia da Santa, com o intuito de aproximar todos os que vieram até nós, estas duas realidades, a humanidade e a santidade. Muitas vezes, nós humanos, com a correria do dia-a-dia esquecemos-nos de perceber o quanto te-mos e o quanto podemos contribuir para a sociedade, de modo a oferecer uma vida com pureza, retidão, sinceridade, e cons-

Os Santos e os Falecidostruir o que é nosso, um mundo melhor. San-ta Edwiges viveu em meio a circunstâncias adversas e foi neste local que fez aparecer sua presença, seu caráter e sua santida-de, em meio à humanidade. Ser santo não é ser tolo, ou menos inteligente, é aplicar todas as energias para transformar o que de fato precisa.

Agora, na experiência da transição des-te mundo para a realidade que acreditamos ser o Reino dos Céus, geralmente nos sen-timos frágeis quando alguém próximo ou ligado a nós parte do nosso convívio físi-co e afetivo. Pensamos e sentimos muitas coisas, que são até saudáveis se condu-zidos e levados a uma correção de certas circunstâncias que somos costumeiramente afligidos por elas na sucessão de nossos dias. De fato, é assim que encaramos a re-alidade da morte. Ora, da pessoa faleci-da se acham todos os atributos bons, algo que em vida pouco se via e se apreciava. Decorre que precisamos mudar e viver com “estes bons” em suas vidas e não somen-

te como póstumos em nossas vidas; é um convite para que, celebrando os falecidos, façamos uma revisão de nossas convivên-cias e trabalhemos os sentimentos com as pessoas em nossa volta para que ao falece-rem apareça o que de fato se foram.

A santidade na humanidade e a humani-dade com santidade fará crescer em nós e em nossos locais, a vida com mais encanto e com mais canção, com energia e alegria. Que o Cristo ressuscitado seja a nossa ins-piração!

Que as festas de Santa Edwiges ainda ecoem a grande alegria, e que o seu teste-munho nos inspire a caridade, a convivên-cia e o empenho na construção de relações sempre mais amplas de superação e de amor, a Deus e ao próximo.

Com Estima

Fotos da visita do Superior Geral da Congregação dos OSJ, Pe. Miguel Piscopo

Nos dias 30 e 31 de outubro o Superior Geral da Congregação dos Oblatos de São José, Padre Miguel Piscopo, visitou o Santu-ário Santa Edwiges. Foi acolhido com muito carinhoo por toda a comunidade, presidiu algumas missas, visitou as obras sociais e conferiu as mudanças do Santuá-rio apresentadas pelo pároco, Pe. Paulo Siebeneichler.

FOTO: Fátima Saraiva

Weslley de Sousa Barbosa

07 santuariosantaedwiges.com.br

NOVEMBRO DE 2011BatisMo

Batismo em 25 de Outubro de 2011Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do

Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mateus 28-19)

Fotos: Manuel Menezes

Kayk de Souza Frazão

Marcos Vinicius de Santos

Tamyres Oliveira dos Santos

Victor Hugo Silva Gomes

08 Notícias

O AJUNAI (Grupo de Adolescentes do Santuário Santa Edwiges) ini-ciou suas atividades no começo desse ano sob uma nova coorde-

nação: Carolina e Wallace. Durante esses 10 meses de atuação, muitas atividades foram realizadas dentro dos encontros normativos do grupo que acontece todos os domingos a partir das 9h, além da celebração da santa missa às 11h com a participação das Equi-pes de Animação e Liturgia. Atividades fora do grupo também ocorreram este ano, como à participação no teatro da Paixão de Cristo e Páscoa, a VII Mostra de Dança onde con-quistamos o prêmio de “Melhor Interpretação” e muitas atividades paroquiais e provinciais. Mas como não poderia faltar, o evento que intensifica todas as atenções dos integrantes é o aniversário do grupo que foi comemorado no último dia 23 de setembro no Colégio Re-gina Mundi.

Porém, uma grande questão surgiu duran-te os preparativos da festa: “O que é AJUNAI para você?”.

A partir desse questionamento feito à Ca-rolina pelo assessor religioso do grupo Frei José Neto, que buscamos encontrar respos-tas dos próprios membros.

A resposta surgiu de forma inesperada na própria articulação da festa, onde desperta-

mos em nos mesmos a capacidade de tra-balhar dentro do grupo, cada qual com a sua identidade, talentos e até mesmo defeitos, colocando em prática aquilo que os adoles-centes têm de melhor: alegria, disposição, empenho, superação, humildade, vontade, criatividade, partilha, aprendizado, descon-tração, entre muitos outros atributos que caracterizam o “jeito” adolescente de encon-trar Cristo a sua maneira, dando assim uma resposta positiva para um dos apelos do ca-risma Josefino Marelliano nos dias de hoje.

A festa contou com a presença dos mem-bros, familiares e dos denominados “amigos

Grupo de Adolescentes AJUNAI celebra 4 anos de existência

do grupo”, dos integrantes da Equipe Pro-vincial da Congregação dos Oblatos de São José e familiares e amigos do então Frei Marcelo Ocanha que no dia seguinte da fes-ta se tornou Diácono.

Com o tema Mitologia Grega, o grupo mostrou de forma criativa e dinâmica, quão rica a história pode ser contada através do teatro e da dança, sem contar com a partici-pação da Equipe de Animação e do Dj Erik que levantou a galera com músicas diversas.

Foi um momento de celebração e partilha para todos os integrantes do grupo e convi-dados, que puderam vivenciar e dar graças por mais um ano de trabalho juvenil, que por tantos meios buscam levar Cristo aos ado-lescentes, além do trabalho de desenvol-vimento social, formando-os protagonistas aonde quer que atuem. O AJUNAI agradece a todos os parceiros, aos Padres, mães e pais, direção do Colégio Regina Mundi, Frei Neto, entre outros, que nos ajudaram duran-te toda a preparação e realização da festa, confiando e dando o seu “sim” também para a Juventude.

Wallace Lopes FrançaCoordenador do Grupo [email protected]

santuariosantaedwiges.com.br

NOVEMBRO DE 2011

09 santuariosantaedwiges.com.br

NOVEMBRO DE 2011

A Comunidade Nossa Senhora Apareci-da celebrou mais uma vez a solenidade de sua padroeira, a Mãe do Brasil, no dia 12 de outubro às 15h, com procis-

são e missa solene. A preparação começou com novena celebrada na

á pelo menos seis anos a Comuni-dade Nossa Senhora Aparecida, comunidade integrante do Santuá-

rio Santa Edwiges, comemora a chegada da primavera com uma grande festa. Neste ano a Comunidade contou com a colaboração de muitas famílias, de alguns comércios vizinhos e de todos agentes de pastorais.

Com muita diversão, a comemoração aconteceu nos dias 24 e 25 de setembro com barracas típicas de doces e salgados, bingo festivo, bebidas e jogos. A banda de música católica “Banda Busco” agitou e empolgou a festa. Já as crianças da Catequese realizaram um desfile de abertura e o Grupo de Adoles-centes JALE (Jeito Adolescente de Levar o Evangelho) apresentou–se por meio da cultu-ra e arte da dança.

A cada ano a Festa da Primavera vem ten-do novidades, o que faz com que se tenha a promoção e a valorização da Comunidade. Assim, caminhando e crescendo contribui-se melhor com a Igreja para transmitir o Evangelho, aos irmãos e irmãs da comuni-dade de Heliópolis.

Todo o lucro arrecadado com a festa será

Notícias

VI Festa da Primaverarevertido para a reconstrução de uma nova ca-pela mais ampla e adaptada às necessidades pastorais, planos estes para o ano de 2012.

Gorete Dias e Manuel SouzaCoordenadores da Comunidade

H

A solenidade da Padroeira do BrasilComunidade. Os nove dias contaram com a presen-ça de famílias devotas, todas as pastorais da Comu-nidade, pastorais do Santuário como SAV e Grupo Cristo Rei e comunidade Santo Antônio.

No dia 12, os fieis saíram em procissão do San-tuário Santa Edwiges até a sede da Comunidade,

onde houve missa celebrada pelo nosso Pároco Pe. Paulo Siebeneichler, OSJ.

Esta é uma festa que, a cada ano, procu-ra melhor intensificar-se na celebração a Deus Trindade pela intercessão de Nossa Senhora da Conceição Aparecida.

Festa e Solenidade de Santa Edwiges

1º dia da Novena de Sta. Edwiges - Pe. José Lino

3º dia - Dom Celso, Pe. Paulo e

Diácono Marcelo Ocanha5º dia - Pe.Geraldo Alvarenga, osj

4º dia - Pe. Mauro Negro, osj

Barraca da batata

Barraca da Pizza Barraca das bebidas e do Pernil Barraca do doce Barraca Hawaiana

2º dia - Pe.Uilson dos Santos

Dia de Sta. Edwiges - Distribuição de pães Missa com Pe. Neto, provincial da congregação dos Oblatos de São José

Benção do Pe. Iziquel Radvanskei, osj Dom Tomé Ferreira preside celebração

Eucarística com os Oblatos de São JoséBenção do Pe. Iziquel com a relíquia de

Santa Edwiges

Incensação da imagem de Sta. Edwiges Celebração da Eucaristia momentos antes da procissão Fieis carregam andor de

Santa EdwigesProcissão de Santa Edwiges Apostolado da Oração

e Fraternidade de São José

Festa e Solenidade de Santa Edwiges

5º dia - Pe.Geraldo Alvarenga, osj6º dia - Pe. Bennelson Barbosa, osj

7º dia - Pe. Clístenes Natal Bósio, cm9º dia - Pe. Devanil Ferreira, osj

Barraca HawaianaBingo Barraca da Fogazza

Barraca da Tapioca

Barraca do Churrasco

8º dia - Pe. William Day Tombin

Dom Tomé Ferreira preside celebração

Eucarística com os Oblatos de São JoséColaboradores da campanha do terreno

colocam seus nomes para intenção perpétua

Fieis celebram dia de Santa EdwigesCoral de Santa Edwiges

Infância Missionária reza por todos os continentes

Apostolado da Oração e Fraternidade de São José

Fieis, devotos e comunidade paroquial participam da procissão

Procissão reúne centenas de fieisTradicional procissão de Santa Edwiges

nas ruas do bairro

Solenidade encerra o mês da Padroeira

santuariosantaedwiges.com.br

NOVEMBRO DE 2011aNo MaRELLiaNo12

Disse o Santo Padre, no Brasil, em 1980: “Um sacerdote religioso inseri-do na pastoral ao lado de sacerdotes diocesanos, deveria mostrar clara-

mente em suas atitudes que é religioso”.Evidenciar sempre a nossa condição de

OSJ, não é coisa fácil e comporta um empe-nho sério e constante. Os Oblatos não usamos um hábito diferente, como há anos fazem cer-tas ordens religiosas. Nem trazemos um sinal exterior que nos identifique. Tampouco temos obras apostólicas “específicas”: hoje em dia, todos os religiosos (quem mais e quem me-nos) freqüentamos paróquias, temos escolas, missões, obras sociais, atenção à juventude, movimentos de várias denominações...

Evidentemente, não se poderá procurar por esse caminho a evidência de que somos Oblatos de São José. Será preciso recorrer a outros elementos.

A) Haverá algo que identifique claramen-te a nossa condição de OSJ?

O XI Capítulo Geral (1981) houve por bem responder a essa pergunta nas Constituições, com uma resposta exaustiva e claramente for-mulada: “o que caracteriza o apostolado dos oblatos de São José é o espírito com que de-senvolvem o seu ministério” (c 58).

Com essa resposta clara e resolutiva, esta-mos orientados na direção certa. O Papa, mui amiúde nos tem repetido: “Vocês religiosos va-lem na Igreja muito mais pelo que são, como pessoas consagradas, do que pelo que fazem”.

O carisma  da  imitação  de  São  José

B) será preciso perguntar-se: “E qual seria esse espírito que deve caracterizar o apostola-do que exercem os OSJ?”

Novamente, são as Constituições, no mes-mo capítulo do apostolado, a dar-nos respos-tas exaustivas e completas (C 58; RG 29; 57).

Os sinais mais autênticos do trabalho dos oblatos de São José são:

1) A imitação de São José, o santoDa vida humilde e escondida...Da plena confiança na divina Providência...Da dedicação exclusiva aos interesses de Jesus.

2) A opção para servir a IgrejaEm lugares e atividade humildes,Contentes de realizar os trabalhos mais

simples e ordinários com amor extraordinárioEm caridade e humilde laboriosidade,Excluindo toda propaganda e ambições pessoais,Fiéis ao espírito das genuínas tradições oblatas

de dependência da hierarquia em seu serviço apos-tólico e fidelidade religiosa à sua Congregação.

Como bem podemos notar, a Congregação deu uma resposta cabal às palavras do Santo Padre. E as questões que havíamos coloca-do, estão claramente resolvidas nas Cons-tituições, que são um resumo do carisma e espírito herdado dos primeiros Confrades.

Os OSJ faremos a vontade da Igreja, do próprio Fundador e de Deus, se nos apre-sentarmos no presbitério, revestidos de

Fechemos o Ano Marelliano com um artigo especial sobre o carisma da Congregação dos Oblatos de São José. Onde é destacada a origem e a propagação dos princípios do Santo Fundador, São José Marello.

nosso carisma e espírito. Será, então, de máxima utilidade o estudo e assimilação do espírito e carisma que emana da IMITAÇÃO DE SÃO JOSÉ, que é como que o manancial do qual sai todo o nosso ser de Oblatos.

Pe. Marcello CorazzolaTradução Pe. Alberto – Marellianum Vol 30Leia mais artigos sobre São José Marello: http://anomarelliano.blogspot.com

Padre José Calvi nasceu em Cortemilia, Itália, no dia 1 de maio de 1901, filho de João Calvi e Ma-dalena Lustrini, viveu a sua infância numa família bastante pobre, mas de bons princípios católicos. Era sempre dócil, calmo e sorridente. No catecismo era muito assíduo, atento e estudioso. Aos 14 anos entrou no seminário da Congregação dos Oblatos de São José em Asti na Itália, onde no dia 26 de julho de 1926 foi ordenado sacerdote e pouco mais de dois meses partia para o Brasil como missionário onde trabalhará em Curitiba e Paranaguá.

Em 1928 acometido de tuberculose será interna-

do no Sanatório São Sebastião da cidade da Lapa – PR. Ali será um apóstolo entre os tuberculosos, pois seu zelo pelas almas era tão grande que a despeito de seu estado de fraqueza, não deixava de assistir aos doentes em agonia, ainda que fosse às horas mais avançadas da noite. No dia 26 de setembro de 1943 veio a falecer serenamente.

As suas virtudes e o seu zelo refulgiram parti-cularmente nos nove anos da sua hospitalização no Sanatório. Doente entre os doentes, ele foi o anjo, o apóstolo, o pai, o irmão, o amigo dos enfermos, aos quais deu exemplos de bondade

sem confins, de caridade inflamada, de fortaleza e de resignação heróica.

Ainda hoje depois de décadas de sua morte, o seu túmulo no cemitério da Água Verde em Curitiba é objeto de visita por parte de muitas pessoas que ouvindo falar de sua fama e santidade, acorrem lá para rezar e pedir-lhe graças.

O processo de canonização de Padre José Calvi foi iniciado o dia 9 de novembro de 2007, e encon-tra – se em andamento na arquidiocese de Curitiba.

Fonte: http://savjosefino.blogspot.com

Pe. José Calvi, Servo de DeusSacerdote dos Oblatos de São José, morto em conceito de santidade.

Ano Marelliano está sendo para os Oblatos de São José uma oportunidade para recordar dos primórdios, das inspi-

rações do jovem José Marello ao fundar a Con-gregação. Foi e ainda está sendo uma grande celebração dos dez anos da canonização deste glorioso santo da Juventude e de toda a Igreja.

Outro fator relevante deste ano foram os even-tos celebrados pelos Oblatos, dentre os quais, recordamos os passos decisivos do Irmão José Roberto dos Santos, Padre João Andrade Dias e do Diácono Marcelo Rodrigues Ocanha, que rela-ta nesta edição um pouco de sua caminhada.

Marcelo Rodrigues Ocanha, 36 anos, nascido no interior do Paraná (Borrazópolis) fez Profissão Perpétua em 28 de Novembro de 2010 e foi or-denado Diácono em 25 de Setembro de 2011 no Santuário Santa Edwiges.

JSE: Como sentiu o seu chamado e como se tornou um Oblato de São José?

Marcelo: Minhas origens e minha vida até os 18 anos foram marcadas pelo convívio no meio rural e no trabalho agrícola. Desde pequeno frequentava a capela onde tínhamos missa uma vez por mês. Minha mãe sempre zelosa na fé, conduzia a mim e meus irmãos (Luciano e Terezinha Andréia) na cate-quese e na participação da comunidade, enquanto meu pai trabalhava pesado nas festas, quermesses e bailes da comunidade (é até hoje o açougueiro das festas). Após ser crismado comecei a dar cate-quese de 1ª Eucaristia e logo me tornei Ministro de Diaconia (na diocese de Apucarana este ministério comporta o da Palavra e da Eucaristia).

Estava muito feliz e realizado como leigo até que numa ocasião na comunidade, ocorreram missões realizadas por seminaristas e religiosos Oblatos. Senti naqueles dias, muita curiosidade e, certo fascínio, pelo estilo de vida sacerdotal e consagrada. Investi naquela intuição por meio de muitas conversas, leituras e orações. No ano seguinte (1994) ingressei no seminário de Ouri-nhos e então começou uma grande reviravolta em minha vida. Posso afirmar que minha vocação nasceu do convívio comunitário e da paixão pelas atividades pastorais e espirituais.

JSE: E os anos de formação?Muitas experiências marcantes ocorreram como

seminarista, como religioso nas casas e cidades onde passei (Ourinhos, Cascavel, Curitiba e São Paulo).São lições que carrego sempre comigo!

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NOVEMBRO DE 2011ENtREVista

O

Entrevista com Diácono Marcelo Ocanha

Nem sempre foi fácil, pois neste peregrinar as dúvidas e as incertezas sempre me acom-panharam. Essas me fizeram desistir da cami-nhada duas vezes. Neste ínterim pude retomar a vida laical e sempre atuei junto a uma comu-nidade paroquial, sempre aberto ao diálogo vo-cacional (isso ocorreu nas cidades de Cerquilho - SP e Aripuanã - MT).

Em 2006 estava passando por uma certa crise existencial. Eu dava aulas de filosofia para ado-lescentes, mas não estava me sentindo completo com meu trabalho, tinha salário satisfatório, esta-va bastante engajado na pastoral, sempre ladea-do de amigos. Havia terminado uma experiência muito significativa de namoro, mas que não apon-tava interiormente para o caminho matrimonial.

JSE: A decisão! Como foi?Numa conversa com o Pe. Mauro Negro, ele

propunha que eu desafiasse mais uma vez a mim mesmo e repensasse na proposta de regressar à Congregação. Pensei muito, fui tentado a de-sistir, mas resolvi deixar tudo e tentar pela última vez este caminho.

Em 2007 eu retornei à Congregação reassu-mindo os votos e almejando o sacerdócio.Hoje vejo as coisas de forma mais claras justamente pela coragem de dar os passos que consegui dar.

São José Marello tem sido uma fonte de inspiração, de entusiasmo e de retomar sempre, por sua vida e sua experiência de dedicação ao Reino de Deus. A Congre-gação dos Oblatos de São José tem sido minha família de fé, esperança e caridade nos passos do fundador.

14 FiNaDossantuariosantaedwiges.com.br

NOVEMBRO DE 2011

o último domingo do ano litúrgico, a Igreja comemora a Festa de Cristo Rei, que foi instituída pelo Papa Pio

XI, 1925. – “Rei, reinar, reger”, vem de “rex, regere” (língua latina” = Rei, que é chefe de um país, de um povo), que procura “reger, dirigir,orientar para felicidade e realização do bem estar de todos.

O Reino de Deus foi e será sempre a vitó-ria sobre o pecado e a morte, que garante a salvação da humanidade. Para Jesus, o poder é servir, dar a vida. A riqueza torna-se miseri-córdia (acolhimento aos outros) e neste Reino não há súditos, mas irmãos (ãs) amados (as).

Somos convocados para um encontro com Jesus Cristo vivo. Ele é nosso Rei, porque pro-curamos viver segundo seus ensinamentos, orientar o nosso modo de pensar, de falar, de julgar, de agir, de trabalhar e de viver. O Reino de Deus acontece onde Jesus é conhecido, acreditado, obedecido e amado. Nele, Jesus é rei e reina, pois está apresente o amor ver-dadeiro. O Reino de Deus começa dentro do coração das pessoas e cresce na vida comu-nitária. Foi Jesus que disse: “o Reino de Deus está no meio de vós!” (Lc.17,21)

Neste dia, a Igreja no Brasil celebra tam-

bém o Dia Nacional dos cristãos leigas e lei-gos. O Concílio Vaticano II resgatou seu papel fundamental como membros povo de Deus e protagonistas da Evangelização e da pro-moção humana. No documento de Apareci-da, ficou expresso que os leigos e leigas são discípulos missionários, luz do mundo, onde quer que se viva, trabalhe, reze e se divirta, ou seja, na família, na escola, na Igreja, na oficina, fábrica, escritórios, consultórios, no mundo da cultura, da comunicação, no mundo da política, no mundo das ciências, das artes, do trabalho e do sofrimento (Doc. Ap.210). São homens e mulheres da Igreja no mundo e homens e mulheres do mundo na Igreja, ”são chamados a participar na ação pastoral da Igreja, primeiro pelo testemunho de vida, na Sociedade fazendo com que ela seja mais justa e fraterna e anúncio do Reino definiti-vo. Em segundo lugar com ações no campo da evangelização, da vida litúrgica e tantas outras formas de apostolado, segundo as ne-cessidades locais sob a guia de seus pasto-res” (Doc.Ap.211). Esta atuação dos leigos e leigas no trabalho evangelizador é fundamen-tal, conforme nos ensina o Papa João Paulo II: “A Evangelização do Continente não pode

realizar-se hoje sem a colaboração dos fiéis leigos.”(Exortação Ecclesia in América 44). No exercício desta sua missão, “os leigos ne-cessitam de uma sólida formação doutrinal, pastoral, espiritual e sócio transformadora para darem testemunho de Jesus Cristo e dos valores do reino”. (Doc. Ap.212)

Neste dia, queremos ressaltar a importân-cia da organização dos leigos e leigas. Pre-cisamos valorizar e incentivar os Conselhos de Leigos, seja no âmbito Nacional, Regional, assim como nas Igrejas Particulares, pois são instrumento válido, ativo e necessário para contribuir com a melhor compreensão da vo-cação laical bem como sua missão no meio do mundo e na comunidade eclesial.

Queremos saudar tantos leigos e leigas por todo o Brasil pelo imenso trabalho de ser luz no mundo, pela participação nos diferentes campos de inserção na Sociedade. Alegramo-nos com todos os que assumem a sua vocação batismal e a dimensão eclesial da própria fé no exercício de um ministério eclesial ou na presença trans-formadora e santificadora no mundo.

Parabéns aos cristãos leigas e leigos pelo seu dia.

Dom José Luiz Bertanha

Festa de Cristo Rei e Dia Nacional dos Cristãos Leigos e Leigas

ovembro. Finados. Pranteamos nossos fale-cidos regando sementes de vida. Vida que teima em renascer com vigor nos cantei-

ros da existência. São lágrimas fecundas que fazem germinar sementes secas. A aparência é de semen-te morta. Entretanto, semeada e cultivada, florescerá cheia de viço. Assim acontece com nosso ser. Nossa vida está delimitada pelo espaço e pelo tempo, pelas medidas terrenas. Além de limitada, também nossa matéria é corruptível. Seguimos as leis da ordem natu-ral, inexoráveis.

O que nós semeamos adquire vitalidade sob a condição da morte. Pensamento contraditório. Pense-mos. Semeamos sementes, não a planta. Nossa vida corporal é como uma semente, envolta no mistério do amor de Deus, Criador e Pai. Da morte Deus faz brotar a vida. Mistério! Ele nos participa a sua vida plena, a ressurreição. Porém, não voltamos a viver a mesma vida corporal de antes. A vida terrena passa. Nosso corpo vira pó.

Nosso Pai Criador nos enviou o seu Filho com

a finalidade de nos tornar participantes do mistério de sua morte e ressurreição. É nos dado participar da sua vida, vida nova, vida no Espírito. Por mais que queiramos descobrir o mistério da vida nova, não conseguimos. Deixemo-nos amar por aquele que nos amou por primeiro. Nossa razão não al-cança o mistério do amor. Antes é o amor de Deus generoso e gratuito que nos alcança.

Para quem cultiva a fé e constrói a esperança, a vida não é uma sucessão de ilusões e sim um apren-dizado permanente. Na terra, porém, o tempo é mui-to curto e talvez consigamos aprender poucas lições evolutivas. É difícil para a nossa natureza aceitar a si, aos outros, a vida cheia de contradições. Sim, a vida está cheia de contradição. Como é difícil lidar com o ser humano. Além de limitados, corremos riscos de nos corromper quando a razão e a liberdade não são canalizadas para fazer o bem.

A morte significa renascimento de vida quando eu compreender que é meu egoísmo que precisa morrer para que o amor possa nascer em mim e ao meu redor. Esse é um dos sentidos do batis-mo, simbolizado pela água. A água é símbolo da vida divina. Mergulhados na água somos lavados do pecado e de todo mal. Purificados, emergimos

para servir a Deus e ao próximo.A morte não é fim, mas o fim de um ciclo, dando

início a um novo itinerário evolutivo. Sem uma perma-nente reforma interior, correspondendo a morte ao ego-ísmo, ninguém consegue transformar a vida, fazendo dela um dom para si e para os outros. É doando-se que também se recebe. É morrendo que se ressuscita para a vida plena. Amar é viver. Amar é morrer.

Novembro de 2010 Dom Aldo Di Cilo Pagotto

Brota a vida

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NOVEMBRO DE 2011saNto Do MÊs

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Mensagem Especial

Heloisa P. de Paula dos Reis [email protected]

Em novembro se ora por todos os falecidos, santos e pecadores

eus pensamentos apareceram logo cedo, fazendo com que eu acordasse, saísse da cama e desse a eles plena liberdade para

irem onde quisessem... E aí então, mais do que de-pressa eles se dirigiram ao passado em busca de palavras, frases, gestuais e olhares que explicassem o porque era assim o meu presente e como seria o meu futuro, a menos que eu tomasse em minhas mãos as rédeas de minha vida, a menos que eu dei-xasse de culpar o outro e assumisse erros e acertos como meus, tirando do ombro do outro o peso que eu deveria carregar ou aliviando-o de algo que a ele não pertencia e sim a mim, adulto que sou.

O tempo a muito distanciou-me da criança e do jovem que já fui um dia, tornando-me apto para viver a vida tal qual ela a mim se apresenta, fa-zendo escolhas conscientes,

Os pensamentos começaram a aparecer deva-garzinho, como que não querendo nada, fazendo com que eu me virasse de um lado para o outro da cama... Era sinal de que já estava chegando à hora de acordar. A vontade de dormir mais um pouqui-nho mantinha meus olhos fechados... Mas de nada adiantava, pois o dia havia chegado e com ele tudo que eu teria pela frente, fizeram com que eu saltasse

da cama e vestisse a persona do dia que se apresen-tava. E assim, lá ia eu para mais um dia, que pode-ria ser igual a tantos outros que eu já havia vivido ou que poderia ser muito diferente. Tudo dependeria tão somente de como eu me propusesse a vivê-lo. Eu poderia dar tudo ou nada de mim.

Eu poderia deixar que conduzissem meu dia ou eu poderia conduzi-lo. Se eu permitisse que o condu-zissem, seria por meu comodismo ou seria porque eu só sabia caminhar com uma bengala? Se eu o con-duzisse, seria porque eu me sentia capaz de tomar todas as decisões que fariam de mim um ser melhor, um ser digno, capaz de lidar com a raiz de meus pro-blemas e resolvê-los, usando informações colhidas pelo caminho?

Eu poderia ir para o lado melhor ou para o lado pior, para o lado do bem ou o lado do mal, ser feliz ou infeliz. Eu poderia...

No decorrer desse dia, eu faria a vontade do outro ou a minha? Se eu fizesse a vontade do outro, seria para agradá-lo ou para que ele a mim agradasse? Se fizesse a minha vontade, seria para agradar-me ou para desagrada-lo?

Quantos questionamentos, quantas respos-tas pedidas...

Mas como estou de bem com a vida, desejosa de realizar tudo o que me propus, afasto a cortina, abro a janela, desejo um bom dia ao dia e na certeza de

resolver da melhor maneira possível o que tiver que ser resolvido, saio do quarto, disposta a ver em cada proble-ma que surgir, uma oportunidade de aprendizado para alcançar o que deve ser alcançado.

“Todas as coi-sas são difíceis e não se pode expli-cá-las com pala-vras. A vista não se cansa de ver, nem o ouvido se farta de ouvir. O que foi, é isso mesmo que será. E o que foi feito, é isso mes-mo que vai ser feito: não há nada de novo debaixo do sol...” Ecl. 1,8-10.

o primeiro dia do mês de novembro, a Igreja Católica celebra o Dia de Todos os Santos. Trata-se de uma forma de se fa-zer memória de todos aqueles que, pelo

seu compromisso cristão levado até as últimas consequências, atingiram a santidade, vocação de todos os batizados. A Igreja, com a festa de todos os santos, homenageia aqueles que, pela santidade de vida reconhecida pelo povo cristão e pela própria Igreja, após rigoroso processo de averiguação, foram merecedores da honra dos al-tares e da veneração de todos

Entretanto, há uma infinidade de homens e mulheres que contemplam a face de Deus e não são conhecidos. Por isso a Igreja, que celebra o dia da morte dos santos como o dia de sua entrada na glória, decidiu celebrar todos os san-tos, beatificados e canonizados ou não, no dia 1º de novembro.

No Brasil, para que as pessoas possam participar intensamente dessa solenidade, a Igreja transfere a celebração de Todos os Santos para o Domingo se-guinte ao dia 1º, neste ano, será no dia 6.

Dia de FinadosA reflexão da Igreja não para por aí. Por sua fé

“na comunhão dos santos, na remissão dos peca-dos, na ressurreição da carne e na vida eterna” ela, além de prescrever a oração pelos mortos no 3º, 7º, 30º dia e no aniversário da morte de um fiel, entende que, no dia 2 de novembro, devem ser lembrados com missas e orações todos os fiéis falecidos. Des-ta forma, os três níveis de Igreja – militante, pade-cente e triunfante - se mantêm em comunhão (creio na comunhão dos santos), cada fiel e todos são confiados à misericórdia infinita de Deus (creio na remissão dos pecados), para que Deus os ressusci-te no último dia (creio na ressurreição da carne) e os introduza na eternidade feliz (creio na vida eterna).

A Comemoração de todos os fiéis defuntos, popularmente conhecida como Dia de Finados, foi inicialmente celebrada nos mosteiros dirigidos pelo abade Odilon de Cluny, no século 10º. So-mente no século 14 ele passou a fazer parte do calendário da Igreja. São concedidas indulgências aos que visitarem os cemitérios e participarem da missa na intenção dos falecidos.

A saudade, o carinho, o amor e o respeito pe-los mortos no Dia de Finados ficam claros na vi-sita aos cemitérios, nas velas que se acendem, nas flores com que se cobrem os túmulos, nas orações silenciosas ou em comum que se fazem junto a eles, e no silêncio e nas lágrimas dos fiéis.

Cônego Cido PereiraVigário Episcopal para Pastoral da Comunicação da Arquidiocese de São Paulo

Mais um dia...M

16 FoRMaÇÃosantuariosantaedwiges.com.br

NOVEMBRO DE 2011

Frei José Alves de Melo Neto, [email protected]

Asegunda fase do trabalho juvenil na província brasileira começa no pós-guerra (1947-48). Aqui um novo horizonte se abre e um novo rosto do trabalho juvenil é descoberto, sendo

agora o foco mais voltado para escolas e colégios pa-roquiais. Desse período destacamos:Em Salto Grande (SP) o idealista Pe. Mário Briatore funda a “Escola Paroquial São José”;Em Apucarana (PR) o Pe. José Canale funda a “Escola Paroquial São José”, que depois vai se tornar o Colégio São José;Em Curitiba (PR) o Pe. João Bagozzi funda a “Es-cola da Imaculada Conceição”, que depois será o “Colégio Pe. João Bagozzi” no ano de 1972. Des-ta iniciativa desdobraram-se outras obras educa-cionais: Creche Menino de Nazaré em 1993, o Centro Social Marello em 1995 e a Faculdade Pe. João Bagozzi no ano 2000.

Ainda dentro dessa segunda fase do trabalho des-tacamos o apostolado juvenil dentro das paróquias. Recordamos que estamos nos anos 70, período dos grandes movimentos juvenis no Brasil, e estes movi-mentos também surgiram dentro da Igreja. E é nes-se contexto, que os padres começam olhar os jovens com outros olhos, incentivando-os em todos os aspec-tos, surgindo: tardes jovens, oração pela arte (OPA), festivais de música mensagem, cursos de criatividade, projetos sociais, etc.

Na década de 80, sente-se a necessidade de or-

ganizar em nível de província a Pastoral da Juventu-de, porque as atividades existiam na província, mas aconteciam de forma isolada, portanto, era preciso articular todas essas iniciativas.

A partir daí surge uma fi gura que foi a mola pro-pulsora da PJ na província. O Pe. Giovanni Batista Erittu, ou simplesmente, Pe. Joãozinho, com a ajuda de alguns leigos de Apucarana, inicia o trabalho do CJJ (Centro Juvenil Josefi no) com sede em Apuca-rana com o objetivo de: coordenar todo apostolado juvenil, assessorar grupos e formar lideranças.

Também em nível de província surge a “Revista Horizonte Josefi no” focando três temas: Pastoral Ju-venil, Pastoral Vocacional e Pastoral Josefi na.

De toda essa articulação surgiram: Festival de Música Mensagem (FEMMEN), Gincana Missioná-ria-Marelliana em Londrina, Mostra de Dança Men-sagem em Curitiba.

Não podemos esquecer que em 1998 aconteceu o I Encontro Internacional da Pastoral Juvenil Josefi -na em Curitiba, reunindo jovens, padres e religiosos dos países onde os oblatos atuam. O fruto desse encontro foi o Documento “Novos Caminhos”; o pri-meiro documento que orientava o trabalho juvenil na congregação.

Terminada essa segunda fase de um trabalho mais escolar, paroquial e artísticos, entramos na terceira fase que se inicia em 2004, onde o foco era mais a formação integral, apoio à juventude

provincial, sendo esse processo iniciado pelo Pe. Iziquel Radvanskei.

Desse período destaca-se:Mudança do Centro juvenil para Londrina, agora não mais chamado de CJJ, mas sim de CJV (Centro Juvenil Vocacional);Escola de Educadores em Curitiba e Apucarana;Acampamentos temáticos;Criação da Jornada da Juventude (Curitiba e Ourinhos);Formações itinerantes;Projeto Passo a Passo em Londrina e São Paulo;Assembléias da juventude;Criação da equipe provincial;Reuniões ampliadas;

E muito mais...Somos nós, escrevendo nossa própria história,

marcando nossa época!Apoiados naqueles que vieram antes de nós, sem

deixar apagar o fogo do entusiasmo que os primeiros tiverem e que nos deixaram como herança.

São José e São José Marello, nos ajudem e inter-cedam por nós junto a Jesus para continuarmos nosso caminho, passa a passo.

A educação dos jovens na província N. Sra. do Rocio do Brasil

“A NOSSA IDENTIDADE HISTÓRICA” (Parte 2)

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NOVEMBRO DE 2011aDVENto

Advento (do latim Ad-ventus: “chegada”, do verbo Advenire: “chegar a”) é o primeiro tempo e

inicio do Ano litúrgico, o qual ante-cede o Natal. Para os cristãos, é um tempo de preparação e alegria, de expectativa, onde os fi éis, esperan-do o Nascimento de Jesus Cristo, vivem o arrependimento e promo-vem a fraternidade e a Paz.No calendário religioso este tem-po corresponde às quatro sema-nas que antecedem o Natal.O tempo do Advento é para toda a Igreja, momento de forte mergulho na liturgia e na mís-tica cristã. É tempo de espera e esperança, de estarmos atentos e vigilantes, preparando-nos ale-gremente para a vinda do Senhor, como uma noiva que se enfeita, se prepara para a chegada de seu noivo, seu amado.

A Teologia e espiritualidade do Tempo do Advento

gia de Advento, a Igreja atualiza esta espera do Messias: participando da longa preparação da primeira vinda do Salvador, os � éis renovam o ardente desejo de sua segunda Vinda. Celebrando o natal e o martírio do Pre-cursor, a Igreja se une ao desejo de este: “É preciso que ele cresça e que eu diminua” (Jo 3, 30).  (Catecismo da Igreja Católica, p. 524).

O Advento começa às vésperas do Domingo mais próximo do dia 30 de Novembro (este ano acontecerá no dia 27/11), e vai até as primeiras vésperas do Natal de Jesus contando quatro domingos.Esse tempo possui duas características:  Nas duas primeiras semanas, a nossa expectativa se volta para a segunda vinda defi nitiva e gloriosa de Jesus Cristo, Sal-vador e Senhor da história, no fi nal dos tempos. As duas últimas semanas, dos dias 18 a 24 de Dezembro, visam em especial, a preparação para a celebração do Natal, a primeira vinda de Jesus entre nós. Por isto, o Tempo do Advento é um tempo de piedosa e alegre expectativa.

O Advento recorda a dimensão histórica da salvação,  evidencia a dimensão escatológica do mistério cristão e nos insere no caráter missionário da vinda de Cristo. Ao serem aprofundados os textos litúrgicos desse tempo, constata-se na história da hu-manidade o mistério da vinda do Senhor, Jesus, que de fato se encarna e se torna presença salvífi ca na

história, confi rmando a promessa e a aliança feita ao povo de Israel. Deus que, ao se fazer carne, plenifi ca o tempo (Gl 4,4) e torna próximo o Reino (Mc 1,15).

O Advento recorda também o Deus da Revelação. Aquele que é, que era e que vem (Ap 1, 4-8), que está sempre realizando a salvação mas cuja consumação se cumprirá no “dia do Senhor”, no fi nal dos tempos. O caráter missionário do Advento se manifesta na Igreja pelo anúncio do Reino e a sua acolhida pelo coração do homem até a manifestação gloriosa de Cristo. As fi guras de João Batista e Maria são exemplos concretos da vida missionária de cada cristão, quer preparando o caminho do Senhor, quer levando o Cristo ao irmão para o santifi car. Não se pode esquecer que toda a humanidade e a criação vivem em clima de advento, de ansiosa espera da ma-nifestação cada vez mais visível do Reino de Deus.

A celebração do Advento é, portanto, um meio precioso e indispensável para nos ensinar sobre o mistério da salvação e assim termos a Jesus como referência e fundamento, dispondo-nos a “perder” a vida em favor do anúncio e instalação do Reino.

A liturgia do Advento nos impulsiona a reviver al-guns dos valores essenciais cristãos, como a alegria expectante e vigilante, a esperança, a pobreza, a con-versão. Deus é fi el a suas promessas: o Salvador virá; daí a alegre expectativa, que deve nesse tempo, não só ser lembrada, mas vivida, pois aquilo que se espera acontecerá com certeza. Portanto, não se está dian-te de algo irreal, fi ctício, passado, mas diante de uma realidade concreta e atual. A esperança da Igreja é a esperança de Israel já realizada em Cristo mas que só se consumará defi nitivamente na parusia (volta) do Senhor. Por isso, o brado da Igreja característico nesse tempo é “Maranatha! Vem Senhor Jesus!”

O tempo do Advento é tempo de esperança porque Cristo é a nossa esperança (I Tm 1, 1); esperança na reno-vação de todas as coisas, na libertação das nossas misé-rias, pecados, fraquezas, na vida eterna, esperança que nos forma na paciência diante das difi culdades e tribu-lações da vida, diante das perseguições, etc. O Advento também é tempo propício à conversão. Sem um retorno de todo o ser a Cristo, não há como viver a alegria e a esperança na expectativa da Sua vinda.

É necessário que “preparemos o caminho do Se-nhor” nas nossas próprias vidas, lutando incessante-mente contra o pecado, através de uma maior dispo-sição para a oração e mergulho na Palavra.

Pe. LuizinhoArquidiocese de Campo Grande - MS

Signifi cado do termoAdvento - adventus, em latim - signifi ca vinda, chegada.

É uma palavra de origem profana que designava a vinda anual da divindade pagã, ao templo, para visitar seus adoradores. Acreditava-se que o deus cuja está-tua era ali cultuada permanecia em meio a eles du-rante a solenidade. Na linguagem corrente, signifi cava também a primeira visita ofi cial de um personagem importante, ao assumir um alto cargo. Assim, umas moedas de Corinto perpetuam a lembrança do adven-tus augusti, e um cronista da época qualifi ca de adven-tus divi o dia da chegada do Imperador Constantino.

Nas obras cristãs dos primeiros tempos da Igreja, especialmente na Vulgata, adventus se transformou no termo clássico para designar a vinda de Cristo à terra, ou seja, a Encarnação, inaugurando a era messi-ânica e, depois, sua vinda gloriosa no fi m dos tempos.

Ano litúrgicoCiclo anual através do qual a Igreja Católica co-

memora todo o mistério do Cristo, e que consta de: tempo do Advento, Natal, Epifania, tempo comum, Quaresma, Semana Santa, Páscoa, tempo pascal, Pen-tecostes e tempo comum até encerrar-se o ciclo no primeiro domingo do Advento.

O que diz a Igreja: Ao celebrar anualmente a litur-

O

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1. Ademar Ashicar2. Ademar e Maria Vitória3. Ademar Machado4. Ademir Santiago Garcia 5. Adevaldo José de Castro6. Adriana e Douglas Arruda7. Adriana Fresneda Soares Rogério e Família8. Agmar Maria dos Santos9. Agueda Guimarães10. Aguimar e Izabel de Souza11. Ailton Leriano Alleman12. Ailton Wagner cordeiro13. Alaíde Lucinda de Almeida14. Alaíde Maria dos Santos 15. Alaíde Santos Coelho16. Albino Rodrigues e Lidya Rodrigues17. Alcino Rodrigues de Souza18. Alessandra Albuquerque Braga19. Alessandra Boscariol da Silva 20. Alex Leriano Alleman21. Alexandre Sabatine Roda22. Alexandre Siqueira23. Alexandre Xavier de Oliveira 24. Alfredo Elim25. Alfredo Pisani26. Altair Marchesini das Neves27. Álvaro Ernesto Janussi28. Álvaro Leopoldo Furtado29. Ana Claudia Couto Barreto30. Ana Cristina da Silva Camargo e família31. Ana da Costa Oliveira Coimbra e Família32. Ana da Silva Camargo e família33. Ana Dalva Pereira Correia34. Ana Lúcia Tertuliano e Família35. Ana Luiza e Eduarda - Família Souza36. Ana Maria37. Ana Maria da Penha e Francisco38. Ana Maria, Osvaldo, Rafael e Renato – Família Barros 39. Ana Marina de Freitas Siqueira40. Ana Paula Caciano Bispo, Sebastião B. Leão e Maria

Madalena41. Ana Paula da Silveira Siqueira42. Ana Rosa de Carvalho43. Ana Ruiz de Oliveira44. Ana Teresa Stoppa Cruz e Família45. Anair Meireles Soares46. Anderson Félix Ferreira e Família47. André Tadeu Braga 48. Andréa Francisca dos Santos e filhos: Rafael, Gabriele

e Leonardo49. Ângela, Marcos, Higor. Hingrid e Thiago Aguiton50. Anônima51. Anonimo52. Anônimo53. Anônimo54. Antonia Alexandre de Sousa55. Antonia Ballestero Foge56. Antonio Faustino da Silva e família57. Antonio Alessi58. Antonio Alves de Freitas59. Antonio Alves de Freitas60. Antonio Cristóvão de Almeida61. Antonio de Souza Sobrinho62. Antonio Faustino da Silva e família63. Antonio Lima de Moura64. Antonio Pereira Monteiro Filho65. Antonio Teixeira Neto66. Aparecida do Amaral Campezzi67. Aparecida Lourdes Brianti e família68. Apostolado da Oração69. Argeu Carloti70. Argeu Carloti71. Argeu Carloti72. Argeu Carloti73. Arlindo Ferreira74. Armazém do Sabor75. Armeny Markarian Alertermakian76. Auricério Inácio da Silva e Família77. Aurivan de Paiva Silva 78. Avelino e Beatriz Rosa79. Avilmar Souza80. Bartira Motta81. Benedito Abreu de Souza 82. Bruno Alleman83. Camila Rosa da Costa 84. Carlos Antonio Alves Godoi85. Carlos e Cristina Marcondes86. Carmen Violandi Conceição87. Caroline Santos Toribio e família88. Catequese de 1ª Eucaristia do Santuário Sta Edwiges89. Cecília Alves90. Célia Alves Furlan

91. Chirlei Rosana Ferreira92. Cícero Alves93. Clarindo de Souza Russo94. Claudia Lima da Silva95. Claudia Rejane Cassiano Leão96. Cláudio Breviato97. Cleiciane Alexandre Bezerra98. Cleonice Estorte e família99. Cleonice, Beatriz, Therezinha, Niete e Lindalva100. Cleusa Maciel Ferreira e familia101. Comunidade Nossa Sra. Aparecida102. Creche São Vicente Pallotti103. Delcio Pesse (Brigth Dentes)104. Deusimar e Fátima Saraiva Oliveira e Família105. Dinaldo Mendes Bernardes e família106. Djanane Ângelo Alves 107. Domingos Malzoni108. Domingos Sávio Alves de Faria109. Drusila Fernanda Gomes Milani110. Dulce do Nascimento Diniz111. Edda Cattarin Val y Val112. Edilberto, Erineide B., Mouro, Antonio M. e

Rosália Bezerra113. Edilson Pereira de Andrade114. Edimilson P.Silva e Ernando Pacheco115. Edinalva J. Sousa e família116. Edison Vicentainer117. Edivan José de Sousa Veloso118. Edna Gonçalves de Macedo119. Edson da Silva Cruz e Família 120. Edspress Industria Gráfica LTDA (Edson Luis

Delavega Leon)121. Efigenia e José Ribeiro122. Elias e Fernanda Gedeon123. Elisa Nilza Fernandes124. Elisana Ribeiro125. Eloísa Caltadelote126. Elza C. Genaro e Família127. Emilia, Fátima Maria e Maria Lucia 128. Engesonda Fundações e Construções LTDA129. Erivan Carvalho da Cruz130. Ernanes Rosa Pereira131. Estevam Panazzol132. Eurides Almeida Matos Neto133. Evanira do Amaral Carrara e Família134. Evelin – Familia Cestari Noronha135. Fabiana Aparecida de Araújo e família136. Fabio Adib Massini Nunes137. Fábio Souza Ramos e família138. Família A. Amaral139. Família Bertone Amaral140. Família Coviello, Caputo e Oliveira141. Família Dassie Magalhães Gomes142. Família Dassie Magalhães Gomes143. Família Dassie Magalhães Gomes144. Família Fernandes dos Santos e Delgado145. Família Ferreira Amaral146. Família Florisvaldo Jesus Santana147. Família Gonçalves148. Família Guimarães e Siviero149. Família Lucinda Gorreri150. Família Marquezine e Apostolado da Oração151. Família Moryama152. Família Piccin153. Família Santos Lima154. Família Sena155. Família Sena de Almeida156. Família Tinelli157. Fátima e filhos: Tadeu, Tiago e Fernanda

Lopes158. Fátima E. S.Moraes159. Fátima Monteiro de Ariola160. Fausto Ferreira de Freitas161. Fernanda Carolina Inácio Dayko162. Fernando Augusto Silva163. Fernando Gomes Martins164. Flávia Regina Rodrigues165. Flavio T. Pessuto e Família166. Florisa Sergina dos Santos167. Francisca Alves Nascimento, Tiago, Mateus

e Felipe168. Francisca Paulino Silveira169. Francisco Araújo Lima170. Francisco Augusto Salles Wohlers e familiares171. Francisco Carlos Abranches172. Francisco de Assis Cabral e Família173. Francisco de Assis Pereira e Família174. Francisco e Antonia Amâncio Sobrinho175. Francisco Fernandes de Freitas e Família176. Francisco Michele e Guilherme177. Francisco Tomaz Ferreira178. Fraternidade São José179. Gabriela Augusta Oliveira180. Gazzan Izar181. Genésio Pereira Feitosa182. Geni Antonia da Silva e Família

183. Geralda Generoso dos Santos, Antonio Marcos e Márcio Moreira

184. Geraldo Alves Martins 185. Getulio Sanches186. Gilberto da Silva Santana187. Gilmar Antonio B. Lírios 188. Gilmar Barione189. Giseli Elaine Lopes de Freitas190. Glauce Avelar191. Gláucia Marques Jácomo192. Hamilton Balvino de Macedo e Família193. Hebert AKira Kuniosi194. Heleno Amorim Linhares195. Helio Martins de Aguiar196. Henrique Caires Nóbrega Netto197. Hermes Redentor Pereira Sencion198. Hiroshi Koto199. Ilzimar Alves Soares200. Irene Pocius Torolo e Antonio Demetrio 201. Isaura de Jesus Cardoso202. Isaura Generoso dos Santos, Bruna e Bianca203. Ismael Ferreira de Matos e Família204. Ivete dos Santos Souza205. Ivete Gonçalves de Lima Elin206. Ivoni da Silva Calisto e Família207. Izaíra Toneti e família208. Jaciro Tiverom e família209. Jailda Ferreira da Silva210. Janice Monteiro Vieira (esposa do Sr. Mievel)211. JM Produtos Minerais212. Joana Adelaide Carvalho213. Joana Teixeira dos Santos e Família214. João Batista Turíbio215. João Bosco Calou216. João Braz Machado e Luciene Santos Borges217. João Carlos Crema 218. João Guimarães219. João Mario e Maria Helena 220. João Pequim221. João Pereira de Andrade e Família222. João Ramiro Fusco223. João Ricardo Silva de Oliveira224. João, Alexandra e Camila225. Joaquim e Marilene do Nascimento226. Joaquim José de Santana Neto227. Joaquim Pedro da Silva228. Jobel Felix da Costa 229. José Alves Pereira230. José Antonio Bruno e família231. Jose Augusto Ferreira da Mota e Família232. José Barbosa dos Santos233. José Batista do Amaral e Amélia Crivelari do Amaral234. José Carlos Andrade Santos235. José Carlos Pinheiro 236. José Donizete Candido do Vale e Família237. José Fernandes Góes238. José Fernandes Gomes 239. Jose Luiz Bravo e Família240. José Roberto Pereira Lima241. José Roberto Plima242. José Rodrigo de Oliveira243. José Severiano de Jesus244. José Severino Nunes da Silva245. José Valdo de Oliveira e família246. José Valdomiro Fusco247. Josete Gomes de Jesus248. Juraci Barbosa e Cacilda 249. Juracy Pereira da Silva 250. Kátia Lucinda Gorreri251. Lanhouse Santa Fé 252. Leila Izar (em memória)253. Leila Palmeira Azmar254. Leonor Alonso Galinaro255. Lílian Pontes e Fábio Pontes256. Lodovico Fava257. Loraine Beltrame 258. Lourdes Ferreira de Santana259. Lourdes Lima Ribeiro Marcelino260. Lourdes, Mário e Marcos Vinícius Nemoto261. Luis Carlos Rufo262. Luis Celso Pasquale Rosa e Família263. Luis Cláudio de Oliveira e Maria Aparecida Mendes

de Oliveira264. Luis Laurindo dos Santos (Família Laurindo)265. Luiz Alberto Amaral266. Luiz Carlos Montorsi267. Luiz Ferreira da Silva268. Luiz Geraldo Sylos 269. Luiza Cristina Fernandes270. Lurdes Aparecida e Pedrina Montovani271. Luzia Ap. Perobelle272. Luzia Bicudo Villela de Andrade273. Luzineide e Edimar274. Lydia Rochelli do Amaral275. Mª de Fátima, Eliza, Rafaela e Anderson Santos276. Mª Jose, Gil, Angelina, Roberta, Luiza, Zeneide,

Kátia, Helena e Francisca277. Mª Nascimento, Eliza, Samuel e Gabriel278. Maci Camacho e família279. Magda Sant’Anna Cabral Pearson280. Manoel Ferreira da Silva e Família281. Manoel Francisco de Oliveira 282. Manoel Joaquim Granadeiro283. Manoel Pereira Sobrinho284. Manoel Pereira Sobrinho285. Manuel Baleeiro Alvez286. Manuel Braga Vaz287. Marcelo Barbosa de Oliveira288. Marcelo Barbosa de Oliveira289. Márcia de Fátima Teixeira290. Márcia Regina Silva de Sene291. Marco Antonio Fernandes Cardoso292. Marcos da Roz e Família293. Marcos Ferreira de Sena 294. Margarida de Faria Rodrigues295. Maria Amália Marmora296. Maria Andrade de Souza297. Maria Antonia Mendes298. Maria Antonia Pires Vargas 299. Maria Aparecida Bonesso300. Maria Aparecida Cance de Macedo

e família301. Maria Aparecida e Carlos Eduardo

Liberati302. Maria Aparecida Lima de Souza303. Maria Aparecida M. Aguiar304. Maria Augusta Cristovam e Família305. Maria Augusta Justi Pisani306. Maria Barbosa Ciqueira e Família307. Maria Bezerra Paiva Soares308. Maria Cecília Benedito309. Maria Cirila Martins310. Maria Conceição Brandão e Antônio

Pereira311. Maria da Conceição V. Alves e Família312. Maria da Guia e João Rafael313. Maria da Paz Silva Gonçalves 314. Maria da Penha S.Pellegrino315. Maria de Fátima Campos Vieira 316. Maria de Fátima Pereira317. Maria de Lourdes da Conceição 318. Maria de Nazareth Vaze Vilela 319. Maria do Amaral Camargo e família 320. Maria do Carmo Bonilha321. Maria do Carmo e Mônica Cristina

Alencar Ribeiro322. Maria do Céu da Silva Bento323. Maria do Socorro da Silva324. Maria do Socorro R. Mesquita e família325. Maria dos Santos Araújo326. Maria Elisa Arruda Miguel327. Maria Elisa Assuda Miguel328. Maria Ferreira Lima329. Maria Ferreira Vassalo330. Maria Florinda Vieira Costa331. Maria Guimarães de Paiva332. Maria Helena Chinaglia333. Maria Heloisa Rodrigues Soares334. Maria José de Oliveira e Família335. Maria José Veloso Braga336. Maria José Vieira Silva e Família337. Maria Neuza da Silva Sales338. Maria Nilza R. Gomes Flaga339. Maria Regina Dias340. Maria Regina Tavares 341. Maria Rocilda de Lima Maia 342. Maria Roseni Alves dos Santos 343. Maria Silvania Silva Santos 344. Maria Silvania Silva Santos 345. Maria Tereza V. Rocha346. Maria Valdelícia de Sousa 347. Maribel Candaten348. Marilene David Pinheiro Bento349. Mariliza e Walter Alberto Brick350. Marina dos Santos e Família351. Mario Estanislau Correa352. Marlene de Oliveira 353. Maru Markarian354. Mauricio de Andrade355. Maurilio Chiuzini356. Mauro Antonio Vilela e Família357. Mauro César do Carmo358. Miguel Barros da Silva e famíia359. Miguel Caludino Ferreira360. Miguel Muniz Leão361. Ministros da Sagrada Comunhão362. Miriam Cristina Mascarenhas363. Moacir e Sueli da Silva364. Naelson de Oliveira e família 365. Neisa de Azevedo Alves366. Neusa Barra Galizzi367. Neuza Aparecida Campos

368. Neuza Ramos de Souza369. Newton Mori370. Nilsa Aparecida Sabino371. Nilza Maria Rodrigues372. Nivaldo Mendes Freire373. Noemia de Oliveira Monerato374. Norma Izar375. Odair e Eloísa376. Odelita Gomes da Silva377. Odete e Roseli Priore378. Odete Maria Teixeira 379. Olga Cuoco380. Orminda Paccheco Ferreira381. Oscália Calmon382. Oscarino Martins e Fátima Lemos383. Osmar B. Miranda e Elizabeth S.

Ales Miranda 384. Osvaldo Martins Januário385. Pastoral da Acolhida386. Paula A. Vicente e Graziela V.

Supriano387. Paulino Gomes de Oliveira388. Paulo Ernesto Tenório Vilaca e

Família389. Paulo Vicente de Jesus e Família390. Paulo Vicente Martins e Família391. Pedro dos Santos392. Piero Simonetti e Família393. Quitéria Gouveia394. Rael Pereira Nunes395. Railda e Sandra Ferreira de Sena396. Reginaldo Gomes Ferreira397. Renata Lima Ferreira398. Renato Ruiz399. Rita Maria Arantes 400. Roberto e Eliete Gimenez401. Roberto Martini 402. Roberto Parvo e Família403. Roberto Tagudi Yoko Tagudi404. Roberval D. Crepaldi405. Romaria de São José dos Campos 406. Rosa Bonvegues407. Rosangela Colli408. Rosangela Val Vit Consultoria

Previdenciária409. Rosely Priore410. Salvador Carvalho de Araújo411. Salvina Santo Olegário Jesus412. Sandra e Samuel Rocha413. Sebastiana Martins dos Santos 414. Sebastião José da Costa415. Sebastião Vieira Belo416. Selma Mara Gasperoni e Wilson

José Poncetti417. Selma Panazzo418. Sergio Kawahara 419. Serize e Edson França Vincenzi420. Severino Vitalino da Silva421. Silvaldo José Pereira e Família422. Silvana Pino Alleman423. Silvana Terezinha Marques de

Andrade424. Sonia Maria Cesari425. Sonia Varga Ortega Bernardo

Gomes e familia426. Stefany Alleman427. Suraia Zonta Bittar428. Sylvia Cristina Augusto e Família429. Sylvio Roberto Ricchetti430. Tadeu Laerte Mattioli431. Teodora Paiva Pinheiro432. Thais Andreza de Souza 433. Thalya Sylos 434. Tomás e Antonia 435. Valdeicir Rodrigues Loiola436. Valéria Ferrari Tonche da Silva437. Vanilde Fernandes e Família 438. Vanja Lúcia Orsine439. Vanja Orsini440. Vera Lucia Gouveia da Silva Santos441. Vera Lucia Sanches Ribeiro442. Victorio Marzzetelli443. Vitória Paula de Jesus Souza444. Waldyr Villanova Pangardi445. Walfredo Ferreira Junior446. Walter Aristides Camargo e família447. Wilson Malavolta e Simone

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