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S TA . E DWIGES Padres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXII * N. 263 * Novembro de 2012 Para refletir Pág. 06 OSJ São José Marello como todo santo, na verdade, não é al- guém do passado, mas sim, uma pessoa do presente e do futuro. Passagem da Relíquia de São José Marello no Brasil! Pág. 14 No dia em que celebramos os mortos, tudo fala de vida, de modo que podemos afirmar, com toda certeza e alegria, que morrer é viver. Morrer é Viver! Nhá Chica Especial Reconhecida pelo Papa Bento XVI como Venerável, Nhá Chica será beatificada em Maio de 2013. Conheça um pouco de sua vida de santidade. Pág. 03 Mês da Padroeira No mês de outubro foram realizadas as festividades para celebrar o dia de Santa Edwiges. Mês da Santa Edwiges Pág. 16 Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo! O seu reinado no mundo já está se desenvolvendo na expectativa da realização plena... Pág. 12

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STA. EDWIGESPadres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXII * N. 263 * Novembro de 2012

Para refletir

Pág. 06

OSJ

São José Marello como todo santo, na verdade, não é al-guém do passado, mas sim, uma pessoa do presente e do futuro.

Passagem da Relíquia de São José Marello no Brasil!

Pág. 14

No dia em que celebramos os mortos, tudo fala de vida, de modo que podemos afirmar, com toda certeza e alegria, que morrer é viver.

Morrer é Viver!

Nhá ChicaEspecial

Reconhecida pelo Papa Bento XVI como Venerável, Nhá Chica será beatificada em Maio de 2013. Conheça um pouco de sua vida de santidade.

Pág. 03

Mês da Padroeira

No mês de outubro foram realizadas as festividades para celebrar o dia de Santa Edwiges.

Mês da Santa Edwiges

Pág. 16

Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo!O seu reinado no mundo já está se desenvolvendo na expectativa da realização plena...

Pág. 12

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É com grande alegria a que venho comunicá-los, que a partir desse mês estaremos juntos nas próxi-mas edições. Meu nome é Karina Oliveira, vou ser colaboradora do Jornal de Santa Edwiges, confiante em Deus para desempenhar um bom trabalho. Procu-rarei desenvolver as atividades pertinentes as minhas funções, executando-as de forma a atender as expec-tativas a mim confiadas.

Desde o meu batismo, frequento o Santuário Santa Edwiges, fiz a minha 1ª Eucaristia, Crisma e participei da Infância Missionária e dos Coroinhas. Sou graduanda do curso de Engenharia de Produção. Aceitei o convite para atuar na área de Comunicação, pois creio que o ser humano é capaz de estar aberto a novos aprendizados, e desafios para o seu cresci-mento em vários âmbitos, seja na vida familiar, na comunidade e na sociedade em geral.

E já iniciando a minha tarefa, irei comentar dois destaques do jornal desse mês. No feriado do dia 2 de novembro em que se celebra o Dia de Finados, as igrejas católicas se reúnem com a comunidade para rezar por aqueles que estão na presença de Deus. No dia em que celebramos os mortos, tudo fala de vida, de modo que podemos afirmar, com toda certeza e alegria, que morrer é viver. O Pe. Bennelson Barbosa e o Pe. Paulo Siebeneichler, falam em seus artigos sobre esta temática, confira na pág. 06. Teremos tam-bém, a Solenidade de Cristo Rei, celebrada no último domingo do ano litúrgico, veja o artigo na pág. 12, que relata “o mistério da criação e da redenção do homem e da humanidade”.

Por fim, esta edição também é muito especial, pois você poderá encontrar as fotos e matérias sobre todos os eventos ocorridos no mês da padroeira, além das nossas páginas fixas com artigos de formação e infor-mações sobre a Igreja e outros temas.

Estou à disposição de todos os leitores e de coração aberto, caso queiram sugerir, criticar ou dar novas ideias, para que cada vez mais possamos melhorar o Jornal Sta Edwiges!

Fiquem com Deus!

calendário02Calendário Paroquial Pastoral 2012

Estrada das Lágrimas, 910 cep. 04232-000 São Paulo SP / Tel. (11) 2274.2853 e 2274.8646 Fax. (011) 2215.6111

Paróquia Santuário Santa Edwiges Arquidiocese de São PauloRegião Episcopal Ipiranga Congregação dos Oblatos de São José Província Nossa Senhora do Rocio Pároco: Pe. Paulo Siebeneichler, OSJ

Responsável e Editora: Karina OliveiraDiagramador: Ronnie A. MagalhãesFotos: Gina, Victor Hugo e Arquivo InternoEquipe: Aparecida Y. Bonater; Izaíra de Carvalho Tonetti; Jaci Bianchi da Cruz; Guiomar Correia do Nascimento; José A. de Melo Neto; Rosa Cruz; Martinho V. de Souza; Marcelo R. Ocanha; Fernanda Ferreira e Rafael Carvalho

Site: www.santuariosantaedwiges.com.br E-mail: [email protected] Conclusão desta edição: 05/11/2012Impressão: Folha de Londrina. Tiragem: 6.000 exemplares. Distribuição gratuita

santuariosantaedwiges.com.brnovembro de 2012

Karina [email protected]

1 Qui Apostolado da Oração (Reunião)S.A.V. (Adoração Vocacional)

Salão São JoséSantuário

14h19h30

2 Sex Comemoração de todos os fieis falecidos

3 Sab Infância Missionária (Espiritualidade Missionária)Grupo de Oração

Salão Pe. SegundoSalão São José Marello

14h30 às 16h19h

4 DomSolenidade de todos os SantosAJUNAI (Encontro dominical)Pastoral dos Coroinhas (Formação Espiritualidade)

Salão Pe. SegundoSalas S. Pedro e S. Paulo

—19h

9 Sex Pastoral da Família (Pós-Encontro)Grupo de Canto (Ensaios)

Salão São José MarelloSantuário

20h20h

10 SabInfância Missionária (Compromisso Missionário)Catequese (Formação de Catequistas)Grupo de Oração

Salão Pe. SegundoSala Pe. Pedro MagnoneSalão São José Marello

14h30 às 16h17h19h

11 DomDia Nacional da JuventudeCatequese (Venda de bolos)AJUNAI (Encontro dominical)Pastoral dos Coroinhas (Formação Espiritualidade)

A definirSalão São José MarelloSalão Pe. SegundoSalas S. Pedro e S. Paulo

A definir7h às 12h9h às 11h10h às 11h30

13 Ter Pastoral do Dízimo (reunião) Salão São José 20h

17 SabInfância Missionária (Vida de Grupo)Ministros Extraord. Sagrada Comunhão (Reunião)Grupo de Oração

Salão Pe. SegundoSalão São JoséSalão São José Marello

14h30 às 16h17h3019h

18 Dom AJUNAI (Encontro dominical)Pastoral dos Coroinhas (Formação Espiritualidade)

Salão Pe. SegundoSalas S. Pedro e S. Paulo

9h às 11h10h às 11h30

22 Qui Catequese (Reunião de Pais) Santuário 20h

23 SexVicentinos (Preparação de Cestas Básicas)Pastoral da Família (3ª Etapa ECC)Grupo de Canto (Ensaios)

Salão São José MarelloOSSESantuário

7h às 10h3019h3020h

24 Sab

Pastoral da Família (3ª Etapa ECC)Vicentinos (Entrega de Cestas Básicas e Reunião)Infância Missionária (Reunião)Preparação do BatismoGrupo de Oração

OSSESalão São José MarelloSalão Pe. SegundoSalão São JoséSalão São José Marello

O dia todo8h às 10h3014h às 16h17h30 às 22h19h

25 Dom

Cristo, Rei do Universo (Dia do Leigo)Pastoral da Família (3ª Etapa ECC)Pastoral dos Coroinhas (Formação Espiritualidade)Celebração do BatismoS.A.V. (Reunião)

OSSESalas S. Pedro e S. PauloSantuário Salão Pe. Segundo

O dia todo10h às 11h3016h16h30

28 Qua Terço dos Homens (Adoração ao Santíssimo) Santuário 20h

30 Sex Grupo de Canto (Ensaios) Santuário 20h

editorial

Leitores e Leitoras do Jornal Santa Edwiges

Caros

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Nhá Chica“Francisca de Paula de Jesus, Nhá Chica, nasceu

em Santo Antônio do Rio das Mortes Pequeno – São João del-Rei (MG). É filha de mãe escrava e, supostamente, pai branco. Aos 26 de abril de 1810, recebeu o Sacramento do Batismo, na capela do distrito onde nasceu. Foram seus padrinhos: Ângelo Alves e Francisca Maria Rodrigues.

Com 8 anos de idade, veio para Baependi (MG) acompanhada da mãe, dona Maria Isabel, e do irmão Theotônio Pereira do Amaral, morando, as-sim, os três em uma casinha no alto da colina. O referido lugar, alguns anos mais tarde, ganhou o nome de Rua da Conceição e a casa, onde viveu Nhá Chica, foi conservada através das décadas, até os dias atuais e tem o nº 165.

Quando a pequena Francisca tinha apenas 10 anos de idade, sua mãe faleceu deixando aos cuidados de Deus e da Virgem Maria aquelas duas crianças: Nhá Chica com 10 anos e Theotônio com 12. Órfãos de mãe, sozinhos no mundo, aqueles meninos cresce-ram sob os cuidados e a proteção de Nossa Senhora que, pouco a pouco, foi conquistando o coração de Nhá Chica. Esta a chamava carinhosamente de “Minha Sinhá” que quer dizer: “Minha Senhora”, e nada fazia sem primeiro consultá-la.

Nhá Chica soube administrar muito bem e fazer prosperar a herança espiritual que recebera da mãe. Nunca se casou. Rejeitou com liberdade todas as propostas de casamento que lhe apareceram. Foi

toda do Senhor. Dava-se bem com os pobres, ricos e com os mais necessitados. Atendia todos os que a procura-vam, sem discriminar ninguém e para cada um tinha uma palavra de conforto, um con-selho ou uma promessa de oração. Ainda muito jovem, era procurada

para dar conselhos, fazer orações e dar sugestões para pessoas que lidavam com negócios. Muitos não tomavam decisões sem primeiro consultá-la e, para tantas pessoas, ela era considerada uma “santa”, to-davia, em resposta para quem quis saber quem real-mente era, respondeu com tranquilidade: “...nunca fiz milagres: eu rezo à Nossa Senhora, que me ouve e me responde; é por isso que posso responder com acerto quando me consultam e afirmo o que digo.” As coisas acontecem “...porque eu rezo com fé”.

Sua fama de santidade foi se espalhando de tal modo que pessoas de muito longe começaram a fre-quentar Baependi para conhecê-la, conversar com ela, falar-lhe de suas dores e necessidades e, sobre-tudo, para pedir-lhe orações. Atendia a todos com a mesma paciência e dedicação, mas nas sextas-feiras não atendia a ninguém. Era o dia que lavava as próprias roupas e se dedicava mais à oração e à penitência. Isso porque sexta-feira é o dia que se recorda a Paixão e a Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo para a salvação de todos nós. Às três horas da tarde, intensificava suas orações e mantinha uma particular veneração à Virgem da Conceição, com a qual tratava familiarmente como a uma amiga.

Nhá Chica era analfabeta, pois não aprendeu a ler nem a escrever. Desejava somente ler as Escrituras Sagradas, mas alguém as lia para ela e a fazia feliz. Compôs uma Novena à Mãe de Deus e em Sua honra construiu, ao lado de sua casa, uma capela, onde era venerada uma pequena Imagem de Nossa Senhora da Conceição, que era de sua mãe e diante da qual rezava piedosamente por todos aqueles que a ela se recomen-davam. Essa imagem, ainda hoje, se encontra na ca-sinha onde ela viveu, sobre o altar da antiga Capela.

(...)Ao longo dos anos, a “Igreja de Nhá Chica” passou por

algumas reformas e, atualmente, é o “Santuário Nossa Senhora da Conceição” que acolhe peregrinos de todo o Brasil e de diversas partes do mundo. Muitos fiéis que o visitam fazem seus pedidos e, depois de um tempo, vol-tam para agradecer e registrar as graças recebidas.

Dom Tomé Ferreira da SilvaBispo Auxiliar da Arquidiocese de São Paulo

Nhá Chica morreu no dia 14 de junho de 1895, aos 87 anos de idade, mas foi sepultada somente no dia 18, no interior da Capela por ela construída. As pessoas que ali estiveram sentiram exalar de seu corpo um misterioso perfume de rosas durante os quatro dias de seu velório. Tal perfume foi nova-mente sentido no dia 18 de junho de 1998, 103 anos depois, por autoridades eclesiásticas e por membros do Tribunal Eclesiástico pela Causa da Beatificação de Nhá Chica e, também, pelos pedreiros, por oca-sião da exumação do seu corpo. Seus restos mor-tais se encontram ainda hoje no mesmo lugar, no interior do Santuário Nossa Senhora da Conceição, em Baependi, protegidos por uma urna de acrílico, colocada no interior de uma outra urna de granito, onde são venerados pelos fiéis.”

(Texto da Irmã Gertrudes das Candêias)

especial 03santuariosantaedwiges.com.brnovembro de 2012

Somos amigos de Jesus Cristo porque o experimentamos como o Bem em nossa vida e por isso o propomos às outras pessoas.

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-Guerreiro bobo, não sabe que o macaco só pensa em festa e a onça só na beleza. Eles não ajudariam em nada. Porém eu vou lhe ajudar. Existe um lugar que tem água, é depois desta floresta passando por uma montanha, uma viagem de alguns dias, lá você encon-trará uma tribo e dentro de uma casa vai encontrar uma fonte de água. Em que direção perguntou o guerreiro.

-É só voltar, disse o coelho.-Mas essa tribo é a minha, e lá não há água alguma

exclamou o guerreiro! -Vamos lá! Eu mostrarei que há água sim. O guer-

reiro pensou um pouco e disse que ia junto com o coelho. Na mesma velocidade do coelho, voltaram correndo para casa, na viagem de retorno viram a onça e os macacos, e chegando à tribo o coelho o levou até a sua casa e disse:

-A água esta aí, basta cavar. Sem demora, começou a cavar, e logo começou a jorrar água e quanto mais ia aprofundando, mais água saía do meio da casa, até formar um rio. Todos ficaram felizes.

MORAL DA HISTÓRIA

Muitas vezes procuramos sentido para a nossa vida longe de nós mesmos, seja em extravagâncias ou atividades sociais que não nos agregam. Ou até mesmo, atrás de uma máscara de beleza e futilidades, esquecendo que o sentido de tudo, está dentro de nós mesmos e mais perto do que pensamos. A nossa sede só é saciada quando nós nos conhecemos! Pense nisso!

Em meados da década de 60, surgiu a OSSE – OBRA SOCAL SANTA EDWIGES, época em que sequer se imaginava que um dia seria lapidado o termo terceiro setor, forma de se designar a gama de entidades que suprem a lacuna existente entre as necessidades sociais e a atuação do Estado. Neste quase meio século de existência a OSSE – OBRA SOCIAL SANTA EDWIGES cresceu, ganhou sede própria, muitos voluntários e uma infinidade de serviços prestados à população, o que não poderia ser diferente em razão de sua localização, próxima a uma comunidade carente e uma grande quanti-dade de crianças e jovens em situação de risco.

Neste período, muitos foram os governos que passaram em todas as esferas do poder, porém, so-mente nesta última década é que se viu uma preo-cupação maior em possibilitar uma vida mais digna aos moradores dessa comunidade, o que se destaca pelas obras de urbanização em Heliópolis e prin-cipalmente, as iniciativas no campo da educação e da cultura, no entanto, esta preocupação estatal

Sem trégua

Amauri Balbo Conselho Fiscal -OSSE

Há muito tempo atrás, existia uma tribo que tinha o dom de falar com os animais e insetos. Nesta tribo havia um rio que descia da montanha. Porém, cada ano que se passava esse rio ia secando, até que um dia, o rio se tornou algumas poças de água e quase não dava para abastecer a tribo.

Então, se reuniram os anciãos com o chefe da tri-bo para discutirem o assunto e decidiram enviar um guerreiro em busca de um local para transferir a al-deia, foi escolhido o filho do chefe para a missão.

No outro dia bem cedo o guerreiro levantou-se e saiu de sua casa no meio da aldeia e foi em direção da mata. Passado algumas ho-ras, o guerreiro avistou alguns macacos brincando em uma grande árvore. Ele pensou consigo, vou conversar com eles. Chegando bem perto perguntou:

-Ei! Senhor macaco, pode me dar uma informação? E o macaco respondeu:

-Diga jovem guerreiro! O guerreiro contou sua história e perguntou onde

ele poderia encontrar água para sua tribo. O macaco disse:-Eu sei, porém já é tarde, fica conosco e participe de

nossa festa, e pela manhã lhe falarei aonde encontrar água. O guerreiro pensou e disse que ficaria. Ele festejou a noite inteira, comeu, bebeu e dançou com a macacada. No outro dia à tarde o guerreiro perguntou: Onde posso encontrar água para meu povo? O macaco respondeu:

-Fica conosco, vamos festejar essa noite de novo. O guerreiro se lembrou de sua família e disse não posso! Então o macaco respondeu:

Já que é assim, está vendo aquela montanha lá na frente, do outro lado há um grande rio. Partindo dali, o guerreiro subiu à montanha e desceu do outro lado e não encontrou nada e, descobriu que o macaco havia mentido.

Triste continuou caminhando até encontrar um descampa-do na mata e de longe viu um onça pintada, devagar e com medo chegou perto dela e perguntou a onça:

-Senhora onça, porventura, onde eu posso encontrar água? A onça o olhou de cima até embaixo e disse:

-Que coisa feia, você está acabado, eu vou lhe dar umas aulinhas de beleza e amanhã lhe mostrarei aonde podes encontrar água.

O guerreiro pensou e disse que ficaria. No outro dia um pouco mais belo, perguntou a dona onça:

-Onde posso encontrar água para meu povo? A onça respondeu:

-Tenho muitas aulas para lhe dar ain-da, porém como insiste lhe direi. Está vendo aquela floresta ali na frente, no meio dela há um grande lago. Boa sorte

disse a onça. O guerreiro foi ao encontro do lago, passados alguns dias de viagem e

vendo que nunca chegava ao meio da floresta, viu que havia sido enganado de novo. Triste e abatido

sentou-se em uma pedra e começou a chorar, pois não sabia o que fazer e as lembranças de seu povo morren-do de sede o machucavam profundamente. Enquanto isso passava por ali um coelho que vendo o guerreiro triste perguntou:

-Por que choras guerreiro? O guerreiro respondeu: -Fui enganado duas vezes, por um macaco e uma

onça, e meu povo está morrendo de sede. O tempo passa e eu não encontro nada. O coelho respondeu:

Tão longe e tão perto

parece-nos ainda muito longe da ideal e esta con-clusão deriva de uma constatação muito simples, qual seja, desde sua criação, a OSSE – OBRA SO-CIAL SANTA EDWIGES jamais experimentou um decréscimo em suas atividades, ao contrário, o número de pessoas atendidas aumenta periodica-mente ou no mínimo, se mantém estável. O que ocorre então com a iniciativa pública? Seria mo-desta demais para solucionar a situação que por anos macula a vida daqueles menos abastados? Fal-tam recursos financeiros para a consecução de pro-jetos que possam dar a estes uma vida mais digna? Falta mobilização a esta comunidade? Sinceramente não sei a resposta, mesmo porque as hipóteses aqui levantadas não esgotam as possibilidades de expli-cação, porém, uma coisa tenho como certa, somente a vontade política é que pode dar rumo a ações que visem a dignidade humana e a experiência nos ensi-na que nem sempre a vontade política é espontânea, muitas vezes, ou na maioria delas carece da mobili-zação social para ter vida. Assim, aproveito o fato de estarmos prestes a eleger um novo mandatário para o município para individualizar aquele que melhor empunhe a bandeira da dignidade humana, olhando não só para a nossa comunidade, mas também para

obra social04 santuariosantaedwiges.com.brnovembro de 2012

para refletir

Pe. Paulo Sérgio - OSJVigário Paroquial

a nossa cidade, o nosso país e porque não dizer, para o nosso mundo. Espero que esta reflexão tome igualmente a sua consciência quando estiver exer-cendo a sua obrigação de votar, não se prendendo a aquele que mais promete aos eleitores ou a aquele que melhor agride seu oponente, mas sim a aquele que tenha um mínimo de compromisso com os mais necessitados, não em sua bancada política, mas sim em seu caráter, ainda que seja difícil distinguir um do outro. No mais, cabe-nos lembrar a quem demos nosso voto e cobrá-lo com relação à suas promes-sas, sem esquecer que a mobilização social não pode nunca dar trégua.

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Santa Edwiges e a glória do céu

O mês de novembro, normalmente, assinala-se como o qual não se espera muita coisa ou talvez sim. No mundo do trabalho as pessoas esperam, com certa apreensão e expectativa, a gratificação laboral do 13º salário, tendo em vista o consumo de produtos ou a manutenção das contas para o Natal. Depois, os es-tudantes dos vários campos da educação preparam-se para os exames e médias finais, objetivando a “pas-sagem do ano” para um próximo período de aulas, le-vando em conta se irão ou não “ficar de recuperação”.

Dentro de um período de experiência pastoral neste ano de 2012, também fiquei me perguntando o que espero do final do ano. Grifei por três vezes o verbo e estado de esperar, porque é deste modo que, justamente, esperamos muitas coisas no final do ano civil. Para tentar responder minhas interrogações mais pertinentes, dentro deste espaço da coluna sobre Santa Edwiges, deparei-me com a Solenidade de todos os Santos que ocorre no dia 1º de novembro, onde cele-bramos o exemplo daqueles que “esperaram, mas também fizeram alguma coisa da vida e na vida”.

Santa Edwiges, nossa padroeira e exemplo de cristã, têm como tema de reflexão no último dia de sua novena o seguinte: o cuidado com a vida espiritual. É certo que já celebramos a novena e solenidade de nossa padroeira durante o ano que passou, mas é daí que me vem as perguntas que me fiz e que compartilho também com você leitor/a de nosso periódico mensal: quais foram as nossas rea-lizações durante o ano? O que construímos? Quais foram os erros que cometemos? Afinal, cuidamos de nossa vida espiritual, além das praticidades ma-teriais e humano-afetivas do dia a dia?

Pois bem, a vida espiritual meditada na experiên-cia religiosa do contato com Deus, que para nós perpassa a História da Salvação, culminando na Encarnação, Missão, Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus tem sim tudo a ver com as perguntas que acima nos apontam para a reflexão: o que de fato es-peramos? Será que devemos esperar somente o mês de dezembro para “refletir sobre o ano que passou”? De fato, não devemos proceder todos os dias sobre

Martinho [email protected]

Só compreenderemos a santidade de Edwiges, se com ela aprendermos que as coisas do dia a dia, nos seus mais diversos questionamentos, nos levam todos os dias para a

glória do céu, observando e praticando a Fé, que abraçamos no Batismo e que faz de nós gente que espera e confia em Deus.

a nossa caminhada rumo ao céu, renovando a espe-rança de chegar até Jesus? (cf. Oração Eucarística 5)

A glória do céu é o estado de vivência definitiva que almejamos, pois, não somos cidadãos deste mundo, somos cidadãos do céu (cf. Filipenses 3,17-21). A so-lenidade de todos os Santos nos indica que se formos coerentes com aquilo que assumimos, a nossa Fé, o Batismo que recebemos e nos lavou do pecado, a Eu-caristia de Jesus Cristo que nos fortalece a cada dia, com o dom do Espírito Santo recebido na crisma o testemunho de vida que desempenhamos na história nos servirá de resposta para este momento de final de ano, mas também da vida que construímos em Deus. Ora, os Santos e Santas de Deus assim fizeram.

Jesus Cristo, Senhor e Rei do Universo, celebrado no último domingo do ano litúrgico, o qual Santa Edwiges teve como centro de sua vida, também deve ocupar o lugar central do nosso coração, do nosso desempenho no trabalho, na vida escolar ou acadêmica, no seio familiar, na caminhada com a sociedade, pois é Ele com o Pai na graça do Espírito Santo que nos ajuda a anunciar e testemunhar com alento a fé cristã, em todos os cenários do mundo de hoje, para que a santidade seja uma experiência forte de todos os que acreditam na relação de comunhão e amor que é a Santíssima Trindade.

Deo gratias!

nossa santa 05santuariosantaedwiges.com.brnovembro de 2012

Santuário Basílica Nacional de Nossa Senhora Aparecida (nave norte).Obra de Cláudio Pastro.Foto: Imprensa/Santuário Nacional

Cristo Sol e as Santas Mulheres na História da Igreja

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Pe Paulo Siebeneichler – [email protected]

Para alguns, Finados é um feriado gostoso, ocasião para sair do stress da cidade grande. Para outros, é dia de lembrar tudo, menos à morte ou as pessoas que já faleceram. Para outros é um dia trágico e difícil devido à perda dos seus entes queridos. Mas alguns e princi-palmente para os cristãos católicos, é um dia de esperança e de comunhão com quem ama-mos e continuamos a amar, apesar de termos perdido sua presença física. Não é um dia de tristeza, mas de saudades daqueles que parti-ram rumo à casa do Pai.

No dia em que celebramos os mortos, tudo fala de vida, de modo que podemos afirmar, com toda certeza e alegria, que morrer é viver. A razão disso tudo é a pessoa de Jesus Cristo, morto e ressuscitado, primeiro fruto dentre os que ressuscitam dos mortos. Jesus é aquele que a morte não interrompe o amor, por amar sem limites e sem barreiras toda humanidade.

Ao intitular, felicidade e fazer a pergunta, o que é? Venho através deste artigo, falar sobre as alegrias que nos reúnem e de alegrias que nos separam. Parece complicado, mais é um tema a ser tratado e vivenciado durante a vida, sobretudo nos tempos em que celebramos a morte.

Falando sobre os acontecimentos deste mês, também estamos celebrando o ano da fé, pro-clamado no dia 11 de outubro 2012 em Roma, pelo Papa Bento XVI, como celebração dos 50 anos do Concílio Vaticano II (fato este que mu-dou muito a nossa história e o modo de vivenciar a fé). A celebração oficial acontecerá em nossa Igreja de São Paulo, no dia 04 de novembro com a missa de abertura na Catedral da Sé e em Igre-jas das Regiões Episcopais, e ainda em cada co-munidade paroquial. A importância deste evento é marcar esta data e com ela uma grande atenção ao estudo da fé e de suas atitudes para o mundo e o testemunho do que se acredita.

A felicidade que destaco, é exatamente àquela que vem da fé! É muito comum ver pessoas das mais diversas categorias e grupos sociais que

têm e vivem a fé, com uma paz viva nos olhos, nas palavras, nas atitudes, nas esperanças, nas dores, nas perdas e nos ganhos. Olhando para o Evangelho de Mateus, ( 5, 3-10) “felizes os bem-aventurados, passam pelas provações e tem nelas o consolo, o Reino enfim, a paz”.

Neste mês de novembro, a primeira celebração é de todos os Santos e depois de todos os faleci-dos. A nossa fé nos aponta a uma verdade chama-da comunhão dos Santos e no livro do Catecismo da Igreja Católica (946-962) é possível encontrar a reflexão e orientação sobre esta realidade.

Muitas vezes encontro os paroquianos que perderam seus entes queridos, relatando sobre esta relação de perda... ”parece que o vejo ali, não consigo ir a este ou aquele local por que a lembrança é muito forte...”. Sabemos que a vida é passageira e a lembrança é permanente. Somos um único corpo em Cristo e em sua co-munhão. Certamente estas lembranças irão nos conduzir ao bem, sobre o que devemos fazer e os ensinamentos que devemos seguir. Temos que devolver ao Criador o que ele nos deu, e

esta comunhão acontece na morte, mas o es-tado físico não nos separa de quem amamos.

Chamo-a de felicidade esta partida, os cris-tãos que viveram estes ensinamentos com força, mesmo no sofrimento, não reclamam de Deus, e sim, pedem sempre a sua ajuda. Apesar da partida deixar saudade, permanece uma força consoladora e os ensinamentos para aqueles que ficam, ajudando a tornar esta au-sência presente, ainda que distante.

Somos cidadãos do Reino, somos caminhei-ros para a eternidade. Vivamos o presente, com esperança no futuro e sendo produtores da paz e de uma felicidade dada pelo Cristo à certeza da casa do Pai, aos que dela merecerem. Felizes serão estes merecedores, e desejo a todos os que lerem este artigo, uma bela hospedagem, quan-do for o tempo certo.

Agradeçamos a Deus pela vida e rezemos pelos que morreram para a felicidade e a paz.

Felicidade, o que é?palavra do pároco06 santuariosantaedwiges.com.br

novembro de 2012

A visita que fazemos ao cemitério, as preces que elevamos a Deus, as velas que acende-mos, as flores que oferecemos aos nossos en-tes queridos são um expressão do nosso amor e carinho a eles. É também expressão de nos-sa confiança em aqueles que não estão mais juntos de nós fisicamente, que não caminham conosco em nosso dia a dia, definitivamente, não morreram. Essa garantia é o próprio Jesus quem nos dá: “aquele que crê em mim, mes-mo que morra viverá eternamente” (Jo 11,25).

Para o cristão, a morte é o início de uma nova etapa. Embora a tristeza nos domine quando per-demos um ente querido, a esperança nos consola, pois, como rezamos na Liturgia, “para os que crêem, a vida não é tirada, mas transformada”.

Em toda celebração dominical professamos a nossa fé e dizemos que cremos na ressurreição e na vida eterna. Essa fé nos ajuda a superar todo pecado e todo sinal de morte que possa existir em nossas realidades. Assim, celebrar o dia dos Finados é um convite para celebrarmos a vida e a esperança no Cristo ressuscitado.

Morrer é Viver!

Mas quando surgiu o dia dos finados?O dia de Finados só começou a existir a partir

do ano 998 depois de Cristo. Foi introduzido por Santo Odílio, abade do mosteiro beneditino de Cluny na França. Ele determinou que os mon-ges rezassem por todos os mortos, conhecidos e desconhecidos, religiosos ou leigos, de todos os lugares e de todos os tempos. Quatro séculos depois, o Papa, em Roma, na Itália, adotou o dia 2 de novembro como o dia de Finados, ou dia dos mortos, para a Igreja Católica.

dia de finados

Pe. Bennelson da Silva BarbosaVigário Paroquial e Formador

Caro devoto de Sta Edwiges e caro leitor deste Jornal!

Dia de Finados é marcado por três caracterís-ticas: é o dia da saudade, o dia de fazer memória, o dia de professar a fé na ressurreição.

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Batismo 30 de setembro de 2012Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome

do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mateus 28-19)

batismo 07santuariosantaedwiges.com.brnovembro de 2012

Thiago Araújo SimõesMaria Eduarda B. T. dos Santos

Giulia Zanardi Julia Yara Firmino Sant’AnaGeovana Firmino Sant’Ana

Murilo Silva dos SantosMaria Luiza Barbosa Cruz

Isabelly da Silva de Souza

Rua Cel. Juvenal de Campos Castro, 325 Jd. Sta Tereza - São PauloTel.: 3926-1376 / 3628-1376

Meneses Produções FotográficasTel.: 2013-2648 / Cel.: 9340-5836

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Campanha de prevenção do Câncer e outras doenças

Pastoral da Acolhida em nova fase!notícias08 santuariosantaedwiges.com.br

novembro de 2012

Aconteceu no dia 30 de setembro na missa das 18h30 em nosso Santuário, a apresentação e benção dos novos uni-forme que serão utilizados pela Pastoral da Acolhida. Foi um momento singelo e marcante para os membros que há tempo estavam planejando essa nova fase. O ob-jetivo do uniforme é melhorar cada vez mais a atuação da pastoral da acolhida

em nossa comunidade, levando Cristo a todos que participam em nosso Santuário.

Após a homilia do Padre, os membros da Pastoral da Acolhida receberam uma benção especial e juntos pediram num só coro a Jesus que fossem capazes de acolher com amor e misericórdia a to-dos. Que o ministério de acolhida seja

Pe. Bennelson da Silva BarbosaVigário Paroquial e Formador

II Treinamento dos colaboradores da Obra Social Santa EdwigesAconteceu no dia 25 de setembro nas

dependências Casa de Apostolado Sal-vatoriano na Vila Guarani, em São Pau-lo, o II treinamento dos colaboradores da Obra Social de Santa Edwiges que uniu as diversas unidades (Lar Sagrada Família, Casa da Criança Santa Ângela, Osse e Paróquia). Esse encontro teve a devolutiva das pesquisas, dos testes e da construção coletiva da missão, visão e dos valores da nossa obra. Foi um mo-mento de troca de experiência e moti-vações entre todos os colaboradores.

O Hospital A.C Camargo esteve no Santuário Santa Edwiges nos dias 06 e 07 de outubro, na primeira etapa de sua campanha, fazendo a coleta de sangue de todos os interessados da região do Heliópolis e proximidades. Foram quase 1.000 pessoas atendidas, que farão o diagnóstico de câncer e outras doenças.

De acordo com sua missão de “combater o câncer paciente a paciente”, o hos-pital envolve diversas comunidades nestas ações de difusão; fazendo palestras com médicos especializados, exames diagnósticos e muitas outras atividades, de forma gratuita, atendendo assim, milhares de pessoas e salvando muitas vidas!

Conheça mais sobre o Hospital A.C Camargo: http://www.accamargo.org.br.O Santuário Santa Edwiges e sua comunidade paroquial agradece o Sr. Paulo

Aleixo, Gerente da Rede Voluntária do A.C.Camargo e toda a sua equipe, pela disponibilidade e atenção dada a todos que por aqui passaram.

Que Santa Edwiges continue a interceder por todos que fazem este belo trabalho!

uma pastoral capaz de revelar a atitude terna e amável de Cristo Bom Pastor.

Para completar a alegria, durante o almoço aconteceu um churrasco no Seminário Teológico Pe. Magnone, dos Oblatos de São José para todos os membros da Pastoral da Acolhida. Marcaram presença familiares, os fre-is e os padres do nosso Santuário.

Peçamos a intercessão de Santa Ed-wiges para que a nossa Pastoral da Acolhida seja um marco em nosso San-tuário. Que todos sintam acolhida do próprio Cristo Senhor.

A assessoria do II treinamento contou com a ajuda da Célia, Índia (Casa da Cri-ança Santa Ângela), Tereza Mara, Sil-mara e Fernanda (Osse), Pe. Paulo Ser-gio, Pe. Paulo e Pe. Bennelson (Paróquia) e Patrícia (aluna de psicologia da FMU).

Leia em nosso site as conclusões que chegamos com ajuda dos nossos co-laboradores e diretores da Obra Social Santa Edwiges.

Acesse: www.santuariosantaedwiges.com.br/obras-sociais

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Renovação dos Votos dos Ministros da Eucaristianotícias 09santuariosantaedwiges.com.br

novembro de 2012

No dia 07 de outubro, os Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística da Paróquia Santuário San-ta Edwiges tiveram seus mandatos renovados para o período de mais dois anos.

Este serviço ministerial se dá na Igreja por meio de pessoas de boa vontade que vivendo na comunidade pa-roquial, dedicam-se em suas pastorais, grupos ou movi-mentos e são chamados a fazer parte deste ministério. Suas funções são: auxiliar nas celebrações, distribuir a Eucaristia, bem como levá-la aos enfermos a aos que impossibilitados de participar das celebrações se encon-tram preparados para receber Jesus na Eucaristia.

O Santuário é muito grato de todo o bem realizado por estes ministros, e, portanto renova suas provisões no desejo que sempre mais haja a presença e o teste-munho da comunhão onde quer que estejam.

Uma data marcante para os fieis da Comunidade Nossa Senhora Aparecida

O Dia da padroeira do Brasil foi marcante para todos da comunidade Nossa Senhora Aparecida do Heliópo-lis, mas também foi um dia de grandes emoções com a apresentação do projeto de reforma da nova capela.

O dia doze de outubro de 2012 ficará marcado para sempre na história da Comunidade Nossa Senhora Aparecida no Heliópolis.

Durante nove dias, que antecederam o dia de Nossa Senhora Aparecida, houve uma preparação espiritual para a celebração da padroeira. Este mo-mento contou com a presença de várias comuni-dades religiosas, como as Irmãs Angelinas, a Con-gregação dos Espiritanos, Redentoristas e nossos padres Oblatos de São José.

No dia doze de outubro, foi o grande dia de cele-brarmos a Festa de Nossa Senhora Aparecida. Foi uma grande festa, pois o empenho de toda a co-munidade fez com que acontecesse uma bonita celebração, presidida pelo pároco Pe. Paulo Sie-beneichler, e participada por um bom número de fieis, que foram até a casa da Mãe Aparecida para agradecer e também pedir graças.

Ao final da celebração, o Pe. Paulo, juntamente com o grupo de projetistas apresentou o projeto de reforma da Capela. E essa apresentação logo foi aprovada por todos os fieis da comunidade pre-sente, que constantemente aplaudiam o projeto.

Pe Paulo Siebeneichler – [email protected]

DIA 12 DEOUTUBRO:

Mas a maior surpresa ainda estava por vir. Para mar-car a início oficial da reforma, em um ato simbóli-co foi quebrada a primeira parede da Comunidade, emocionando muitos fieis, pois ali se iniciava não apenas uma reforma, mas também um grande sonho.

Pedimos agora, a Mãe Aparecida que interceda junto a Jesus por esse novo projeto, que ela cons-tantemente se renove, não só materialmente, mas também espiritualmente.

Nossa Senhora Aparecida... Rogai por nós e ilumi-nai nossa comunidade!

Frei José Alves de Melo Neto e Tamires Dias

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Dando continuidade a matéria do mês passado, apresentamos os demais intercessores da JMJ 2013.

Intercessores da JMJ 2013

Frei José Alves de Melo Neto Assessor [email protected]

BEATA LAURA VICUÑA

Mártir da pureza

Nasceu no Chile, em 1891. Aos 10 anos de idade fez a sua Primeira Comunhão e, a partir deste momento, fez o propósito de amar a Deus com todas as suas for-ças. Esforça-se por tornar a Jesus conhecido e por reparar as ofensas contra Ele. Vendo a sua mãe em situação de pecado, ofereceu sua vida em troca de sua con-versão. Foi tomada por uma grave enfermidade e chamada à presença de Deus aos 12 anos. Invocamos sua intercessão como mártir da pureza!

Oração

Obtende as graças de que necessito e ajudai-me a aderir com o coração puro e doce à vontade do Pai. Amém.

BEATA ALBERTINA BERKENBROCK

Virtuosa nos valores evangélicos

Nasceu em Santa Catarina em abril de 1919. Aos 12 anos de idade foi as-sassinada porque quis preservar a sua pureza. O martírio e a consequente fama de santidade se espalharam rapi-damente. Foi uma menina que cul-tivou uma grande sensibilidade em sua relação com Deus e com o seu próximo. Nós a invocamos como virtuosa nos va-lores evangélicos!

Oração

Conquistai, em nosso favor, a alegria de perseverarmos no caminho da vivência dos valores do Evangelho. Amém.

SANTO ANDRÉ KIM E SEUS COMPANHEIROS

Mártires da Evangelização

No início do séc. XVII a fé cristã chegou pela primeira vez à Coréia. Um grupo fervoroso contava com a direção espiritual do Padre André Kim, primeiro pres-bítero dessa comunidade. Em 3 perseguições entre os anos 1839 e 1866 morreu junto a outros 102 companheiros mártires, consagrando com o seu precioso sangue os primórdios da Igreja coreana. Os invocamos como mártires da evangelização!

Oração

Rogai incansavelmente por mim, para que eu esteja sempre unido a Cristo e seja perseverante na fé, pois quero levar a verdade a todas as nações. Amém.

Peçamos então a todos os Patronos e Intercessores, que possam, junto a Jesus, olharem e cuidarem de toda a juventude, de maneira especial àquelas que estarão presentes na JMJ 2013 no Rio de Janeiro.Todos os Patronos e Intercessores da JMJ 2013... Rogai por nós e ilu-minai a juventude!

jornada mundial10 santuariosantaedwiges.com.brnovembro de 2012

DNJ 2012... Eu vou e você?O tema do DNJ deste ano é “Juventude e Vida” e o lema

“Que vida vale a pena ser vivida?”.O cartaz deste ano foi escolhido pelos membros da Co-

ordenação Nacional de Pastoral Juvenil, formada por jovens de pastorais, movimentos, congregações e novas comunidades que atuam com a juventude. O subsídio para a vivência do DNJ foi elaborado por esse grupo.

Segundo o assessor nacional da Comissão Episcopal Pas-toral para a Juventude da CNBB padre Antônio Ramos do Prado (padre Toninho), a construção do subsídio do Dia Na-cional da Juventude (DNJ) 2012 foi feita a partir do apro-fundamento do estudo sobre a realidade juvenil e à luz da Campanha da Fraternidade de 2013, fundamentados no texto bíblico de João 10,10: “Eu vim para que todos tenham vida”.

“Esse cartaz feito pelo Chiquinho [D’almeida, vencedor do concurso] manifestou com mais propriedade o tema e lema do DNJ, porque focou os sinais da vida da juventude do Brasil”, disse. Para padre Toninho, a ideia do jovem pintando os sinais de vida no Brasil manifesta o protagonis-mo juvenil dentro e fora da Igreja. “Parabéns ao autor que se colocou à disposição para fazer os ajustes necessários”, afirmou o assessor nacional da Comissão para a Juventude.

Texto extraído do site: www.jovensconectados.org.br

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Vocação: Na igreja, para igreja e com a igrejaToda vocação nasce na Igreja

e sua razão de ser, não é outra, senão para o bem e o crescimento da Igreja. Em seu seio são geradas as inspirações, o desejo de servir e de viver para Cristo e com Cristo. Sendo mãe, a missão da Igreja é propor e cultivar vocações. Dessa forma, os jovens e adolescentes devem desenvolver e amadurecer sua fé cristã e seu amor na vivên-cia comunitária e na experiência pessoal com Jesus Cristo, cabeça de Igreja. (cf. 1Cor 12, 12-30).

Jesus Cristo desejando que sua missão continuasse, ordenou a Pedro junto aos demais apósto-los, que prosseguissem com seus projetos e para isso lhe entregou as chaves de sua Igreja (cf. Mt 16,18). A partir de então com-preendemos toda a parte estrutural e hierárquica da Igreja.

Participar da Igreja, ser batiza-do é consequentemente ser con-vocado(a) a fazer parte da comu-nidade de discípulos que seguem Jesus e entregam sua vida pelo reino a fim de tornarem seu o pro-jeto daquele que nos amou por primeiro e por nós deu-nos a vida.

A Igreja testemunha Jesus Cris-to ressuscitado por meio de seus

vocacionados a partir da experiên-cia do encontro, da convivência e da partilha do pão (cf. Lc 24, 13-35). É dever missionário e catequético da Igreja a transmissão do ardor sem-pre crescente pela causa do Reino.

As vocações legitimam sua na-tureza quando encontram no Cristo a sua raiz. Esta raiz está presente hoje na Igreja corpo místico de Cristo.

Há um belo canto que diz: “A eu-caristia nos faz Igreja, comunidade de amor”. A Eucaristia é ápice da

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vocações 11santuariosantaedwiges.com.brnovembro de 2012

vida cristã. É nosso encontro por excelência com o Filho que se dá no vinho e no pão.

E qual vocação responsável pela Eucaristia senão a sacerdotal? Sen-do comunidade de amor, a melhor forma de demonstrar isso ao mundo é na experiência da vida comunitária proporcionada pela vida consagrada que constitui comunidades de fé e vida. Além do mais a Eucaristia é encontro das famílias. Estas são edi-ficadas pela vocação matrimonial

que juntas partilham seus interesses, sua fé, suas alegrias e esperanças num único e precioso encontro.

Somos Igreja à medida que deixa-mos fluir em nós a vontade do Pai ce-leste, somos Igreja pela participação, pela comunhão, pela animação. A dinâmica do Espírito Santo presente e atuante na vida da Igreja, unifica to-dos os membros tornando-os um só corpo, cuja cabeça é Cristo.

É o amor concretizado no dia a dia da vida da Igreja, que a tornará mais fecunda e mais digna de seu Mestre. É por isso que insisto: A Igreja é lugar de descoberta da vocação, de ama-durecimento e santificação de vidas consagradas ao Senhor da Messe.

“Por instituição divina, a santa Igreja é estruturada e regida com admirável variedade. Pois como em um só corpo temos muitos membros, mas todos os membros não tem a mesma função, assim nós, embora sejamos muitos, somos um só corpo em Cristo, e cada um de nós somos membros uns dos outros”. (Rom 12, 4-5).(Constituição Dogmática “Lumem Gentium” Nº 32).

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Pio IX proclamou, no ano 1870, São José patrono da Igreja universal, por ter sido ele o legítimo e natural guarda, chefe e defensor da Sagrada Família.

É conveniente e digno de São José que, con-forme ele defendeu em todos os acontecimen-tos a Família de Nazaré, assim agora defenda com o seu paterno patrocínio a Igreja de Cristo.

SÃO JOSÉ PATRONO DA IGREJA

Pe. Giovanni Battista Erittu - [email protected]

são josé12 santuariosantaedwiges.com.brnovembro de 2012

A vós, São José, recorremos em nossa tribulação e, cheios de confiança, solicitamos o vosso patrocínio. Pelo laço sagrado de caridade que vos uniu à Virgem Imaculada, Mãe de Deus, e pelo amor paternal que tivestes ao Menino Jesus, ardentemente vos suplica-mos que lanceis um olhar benigno sobre nós, que so-mos a herança que Jesus Cristo conquistou com seu sangue, e nos socorreis nas nossas necessidades, com o vosso auxílio e poder. Protegei, ó guarda providente da divina família, o povo eleito de Jesus Cristo.

Afastai para longe de nós, ó pai amantíssimo, a peste do erro e do vício. Assisti-nos, do alto do céu, ó nosso fortíssimo sustentáculo, na luta contra o poder das tre-vas, e assim como outrora salvastes a vida ameaçada do Menino Jesus, defendei agora a santa Igreja de Deus das ciladas de seus inimigos e de toda a adversi-dade. Amparai a cada um de nós com o vosso auxílio, possamos viver virtuosamente, piedosamente morrer e obter no céu a eterna bem-aventurança.

São José rogai por nós. Amém.(Tradução e adaptação do texto “San Giuseppe nella

catechesi” do Pe. Tarcisio Stramare - OSJ)

A maneira humilde, mas madura, demonstrada por São José no serviço e na “participação” na econo-mia da salvação, deve ajudar a Igreja a reencontrar continuamente a própria identidade, que é aquela da “religiosa escuta da palavra de Deus” (Dei Verbum nº1), ou seja, da absoluta disponibilidade no serviço fiel à vontade salvífica de Deus, revelada em Jesus.

São José é para todos um singular mestre no serviço da missão salvífica de Cristo, tarefa que na Igreja pertence a cada um e a todos.

JESUS APONTA SÃO JOSÉCOMO O MODELO DOS DISCíPULOS E COMO MODELO DO SERVIçO.

OraçãO a SãO JOSé PATRONO UNIVERSAL DA IGREJA E DOS PAIS.

Dom Orani João Tempesta, O. Cist.Nosso seNhor Jesus Cristo, rei do uNiverso!

O último domingo do ano litúrgico, o XXXV do Tempo Comum, nos traz de volta para a fonte e o ápice da nossa fé. É celebrado no dia 25 de novembro, a Sole-nidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo. Toda a liturgia da Palavra e a Liturgia da Eucaristia, que são os dois momentos essenciais da Missa, fazem-nos espiritualmente desfrutar deste grande tema de relevân-cia teológica e moral para todo crente.

E é o apóstolo Paulo a compreender os aspectos es-senciais do tema no texto da Primeira Epístola aos Co-ríntios (1Cor 15,20-26.28), que podemos ler e medi-tar: “Irmãos, Cristo ressuscitou dentre os mortos, as primícias dos que morreram, porque, se por meio de um homem a morte veio até nós, também por meio de um homem veio a ressurreição dos mortos, e, como todos morrem em Adão, assim todos serão vivifica-dos em Cristo. Mas cada um por sua ordem: Cristo, as primícias, depois na sua vinda aqueles que são de Cristo. Então virá o fim, quando Ele entregar o reino a Deus Pai, depois de reduzir a nada toda autoridade e todo poder. Pois Ele deve reinar até que tenha posto todos os inimigos debaixo dos seus pés. O último ini-migo a ser destruído é a morte. E quando tudo tiver sido sujeito, Ele, o Filho, estará sujeito Àquele a que sujeitou todas as coisas, que Deus seja tudo em todos”.

A recapitulação de todas as coisas em Cristo é a chave para o mistério da criação e da redenção do homem e da humanidade. Cristo é o Alfa e o Ômega,

o princípio e o fim de tudo. Ele, que revelou o Pai e o Espírito Santo, é o mediador da única e eterna aliança entre Deus e a humanidade; é Ele o Redentor e Sal-vador, o Messias que veio e que devemos esperar no-vamente pela segunda e definitiva vinda à Terra para julgar os vivos e os mortos para a instauração do Reino definitivo e de sua realeza para sempre. O seu reinado no mundo já está se desenvolvendo na expectativa da realização plena. É a inicial fase da instauração do seu Reino, que, em sua plenitude, há de se manifestar no final da história. Um reino que é construído a cada dia através do trabalho daqueles que acreditam em Cristo e nos valores proclamados por Ele.

Jesus nos ensina a entrar na dinâmica de amor e de ex-perimentar este amor, porque a verdadeira grandeza do homem, sua verdadeira realeza, a nobreza, especialmente do coração e da mente, é precisamente este amor que se manifesta e sempre é capaz de doar-se. É como o Bom Pastor que vai em busca da ovelha perdida, que cuida do doente, que cuida de todas as ovelhas do seu rebanho, e se alguma está em falta não se resigna à sua perda, mas a busca com insistência. É a ação da graça de Deus agin-do silenciosamente e de maneiras misteriosas para a con-versão do coração e da vida daqueles que vivem em co-munhão com Ele, consigo mesmo e com os outros.

E é impressionante o efeito cenográfico e visual do pastor trazido à nossa atenção por meio da passagem do profeta Ezequiel, que é a primeira leitura da Pala-vra de Deus hoje (Ez 34,11-12.15-17), na Solenidade de Cristo Rei: “Assim diz o Senhor Deus: ‘Eis que eu mesmo vou procurar as minhas ovelhas e vou cuidar

delas. Como um pastor busca o seu rebanho, quando está entre as suas ovelhas que es-tavam dispersas, assim bus-carei as minhas ovelhas e vou resgatá-las de todos os lugares onde foram espalhadas, nos dias nublados e escuros. Eu mesmo conduzirei minhas ovelhas... Esse tema é repeti-do também no texto do salmo responsorial, tirado de Salmo 22: “O Senhor é meu pastor, nada me faltará, Ele me faz repousar em verdes pastos, guia-me mansamente em águas tranquilas”. Ele me leva por sendas direi-tas por amor do seu nome. Mesmo que eu ande pelo vale escuro, não temerei mal algum, porque ele estará comigo... e habitarei na casa do Senhor para sempre.”

Com estes sentimentos no coração, podemos concluir o ano litúrgico e dar graças a Deus por todas as bênçãos espirituais que Ele nos deu neste ano, com a esperança de que tenhamos contribuído de modo substancial no caminho para a santidade. Porque cada ano que passa, seja esse litúrgico ou do calendário, é um processo lento, mas seguro, na aproximação final do ingresso definitivo do Reino de Deus. Ingresso que será sancionado com a nossa morte, o último inimigo a ser destruído por este Rei único e especial, humilde e generoso, que veio entre nós, viveu e morreu por nós e ressuscitou por nós.

Veja o texto na integra: www.cnbb.org.br

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Nascido no dia 1º de setembro de 1835, em Vilna, capital da Lituânia, São Rafael de São José era filho do casal André e Josefina, ambos de famílias nobres. Foi batizado com o nome de José e educado pelos pais dentro da religião cristã. Aos oito anos, ingressou no Instituto para os Nobres, da sua cidade natal, onde seu pai era professor e diretor.

Na juventude, pensando em cursar estudos su-periores, o pai sugeriu-lhe que frequentasse a uni-versidade de agronomia, mas ele preferiu estudar engenharia civil. Em 1852, foi para a Rússia, onde ficou durante dois anos, mas não conseguiu vaga na Universidade de Petersburgo, então, matricu-lou-se na Escola Militar de Engenharia.

A sua fé durante a vida juvenil decorreu à som-bra do Santuário de Nossa Senhora do Carmo.

São Rafael de São José

Heloisa P. de Paula dos [email protected]

Era um aluno brilhante, mas estudando per-deu a fé. Em 1855, terminado o curso básico, foi admitido para a Academia Militar Supe-rior. Seus dotes morais e sua inteligência real-mente eram muito evidenciados Atingiu altos postos na carreira militar, apesar de que não era essa vida que pretendia, mas a Providên-cia Divina o guiava nessa direção.

Em janeiro de 1863, apesar de ter renun-ciado, foi convidado para o cargo de ministro da Guerra da Lituânia. Assumiu, porque havia estourado a guerra contra a Polônia, para lutar pela liberdade do seu povo e nação. Mas, ao mesmo tempo, também se reconciliou com a fé. Nesse mesmo ano se confessou, comungou e iniciou uma vida de intensa espiritualidade e devoção a Jesus, José e Maria.

Os lituanos foram os perdedores e ele aca-bou prisioneiro. Foi deportado para a Sibéria, levando consigo apenas o Evangelho, o livro “Imitação de Cristo” e um crucifixo bento, pre-sente de uma de suas irmãs. Foram dez anos no campo de concentração passados nos trabalhos forçados e rezando com seus companheiros.

Libertado e repatriado, entrou na Ordem dos Carmelitas Descalços de Graz, aos quarenta e dois anos de idade, em 1877. Vestiu o hábito dos carmelitas e tomou o nome de Rafael de São José, em 1882, quando recebeu a ordenação sacerdotal.

Distinguiu-se no zelo pela unidade da Igreja e no apostolado infatigável do sacramento da recon-ciliação. Foi trabalhar no Convento de Cezerna, na Polônia, país em que fundou diversas comunidades.

O grande restaurador da Ordem dos Car-melitas na Polônia morreu no dia 15 de no-vembro de 1907, em Vadovice, cidade natal do papa João Paulo II, que o canonizou em 1991. A festa em memória a são Rafael de São José foi indicada para o dia 19 de novembro.

Há muito tempo as visitas não mais apareciam, o seu telefone não tocava e sua casa foi perdendo, junto com ela, o brilho que imaginava ter. A possibi-lidade de ficar só a angustiava. Afinal, sempre tratara muito bem quem a visi-tava, atendia prontamente ao telefone e tal e coisa, e coisa e tal...

Habitualmente falava muito. Gostava de contar casos, coi-sas de sua infância, de seus pais e de tantas outras infindáveis infâncias perdidas no tempo, que ela resgatava. Sabe-se lá de onde... Era um lembrar e um contar sem fim, intercalado de guloseimas deixadas no aparador, juntamente com cafezi-nhos, bolachas feitas em casa e um bolo de fubá, cuja receita herdara de sua avó. Pelo menos isso ela pensava ter certeza e ninguém a contradizia. Ela não dava tempo para que isso acontecesse. Não se dava conta que falava demais e que inter-rompia seus amigos e parentes a toda hora. A sua boca ner-vosa falava, falava como se o seu tempo fosse findar antes do tempo. Rejeitava tomar consciência de suas atitudes.

Ao entardecer ligava a televisão e sintonizava em seu canal de preferência, que julgava ser o preferido de todos. Mas, tão logo o televisor fosse ligado, ela começava a falar, a comentar, sem se ater que não permitia que se ouvisse o que era falado. Julgava-se uma ótima companhia, um papo gostoso, uma pessoa que sabia tudo que ninguém mais sabia nesse mundo de meu Deus. As notícias mais quentes saiam de sua boca. Ela era a encarregada de transmiti-la a todos. Sentia-se a porta voz de tudo que acontecia mundo afora e fora do mundo.

Só não sabia o motivo pelo qual ninguém mais a visitava. Sofria as consequências e não se dava conta de tal. O não perceber não a isentava de nada. Só tomava consciência do que lhe interessava. A muito tinha parado de questionar-se. Simplesmente agia e intransigente, questionava o agir do outro. O “conhece-te a ti mesmo” passava ao longe.

Sentia-se triste. Abandonada. Passava seus dias sem receber ninguém, sem ter com quem conversar. Queixava-se por não ter com quem compartilhar seus problemas. Sofria...

Depois de certo tempo passou a falar sozinha... Depois, com pessoas que só ela via. Via e sentia a presença, querendo que fossem servidos como se realmente estivessem em sua casa. Com eles era uma pessoa mais atenciosa, menos falante, sem-pre pronta a ouvir. Ouvir sem interromper. Em seus desvarios, preocupava-se com eles. E aí José, o que você comer? Menina, dizia ela à sua acompanhante, sirva-o, você não está perceben-do que ele está faminto? Quero que seja regiamente servido.

Mas acontece que quando ela se descuidava, deixava de ser alguém a quem muito se contava, e voltava a ser a falan-te que sempre fora e aí então passava a falar das desgraças acontecidas em sua vida, na vida do outro, reclamava das in-delicadezas que lhe fizeram, das palavras que ela ouvira nas entrelinhas das conversas e que a fizeram sofrer. Sentia-se consumir na agonia, na inquietação que sentia ao relembrar, o ruim, arquétipo que era da infelicidade.

Pobre mulher que de tanto falar se esqueceu de ouvir. De ouvir sua voz interior, que certamente clamava por um minuto de paz.

Como se possível fosse!

Ela não entendia...Mensagem especial

Fonte: http://www.paulinas.org.br

santo do mês 13santuariosantaedwiges.com.brnovembro de 2012

19 de novembro

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Pe. Antonio Ramos de Moura Neto Superior Provincial - OSJ

osj14 santuariosantaedwiges.com.brnovembro de 2012

Passagem da Relíquia de São José Marello no Brasil!

Daqui a poucos dias, comemorare-mos 11 anos da Canonização de São José Marello (25/11/2001). 11 anos que José Marello, fundador da Congregação dos Oblatos de São José, religiosos que atendem este santuário foi apresentado a Igreja como santo! E para comemo-rar esta data está acontecendo em nossa província brasileira a Peregrinação da Relíquia de São José Marello nas co-munidades atendidas pelos Oblatos de São José no Brasil.

A santidade é um maravilhoso con-vite que Deus nos fez no batismo e nos dá a graça de alcança-la pelo empenho de nossa vida em seguir os passos de seu Filho Jesus e pela busca de deixar-se conduzir pelo seu Espírito. É algo mais perto de nós do que imaginamos. Nosso fundador deixou-nos claro isso através de seus escritos e de sua vida. E a Igreja o confirmou!

A peregrinação da Relíquia ini-ciou na Itália, em novembro passado, quando comemoramos os 10 anos de canonização do fundador. Em se-guida foi levada ao Peru, para as comemorações no Santuário de São

José Marello em Ranquish, local onde ocorreu o milagre da cura em maio de 1998 dos dois adolescentes Isila e Alfredo. Após as comemorações a relíquia passou por todas as comuni-dades peruanas. Concluída a visita ao Peru, foi levada a Bolívia e ali visitou todas as comunidades e obras bolivi-anas atendidas pelos Oblatos de São José naquele país. No Brasil, terra de Nossa Senhora Aparecida, chegou aos meados de agosto. Aqui, visitou primeiro a comunidade do Santuário de Santa Edwiges e a comunidade O-blata local, bem como o Seminário de Teologia, Pe Pedro Magnone que esse ano completa 25 anos, para visitar to-das as comunidades e obras josefinas de nossa Província até o mês de feve-reiro de 2013, quando será levada para a Província Oblata do México, terra de Nossa Senhora de Guadalupe.

Com a peregrinação se deseja fa-vorecer o conhecimento da pessoa, da obra e da santidade e intercessão de nosso santo fundador, São José Marello. Deseja-se ainda, despertar nas pessoas e comunidades o desejo a santidade a partir da vivência do quo-tidiano. Implorar a intercessão de São José Marello sobre todas as necessi-dades de nosso tempo.

Para isso, foram reeditados novos santinhos com oração, que estarão a disposição de todos em nossas co-munidades, juntamente com alguns subsídios para que vocês com criativi-dade pastoral possam difundir e ali-mentar sua devoção entre os membros das comunidades.

São José Marello como todo santo, na verdade, não é alguém do passado, mas sim, uma pessoa do presente e do futuro. Sua mensagem, seu exem-plo de vida, é caminho de santidade também para nós nos dias de hoje, se seguirmos seus passos. Apesar de nossas fragilidades humanas, todos nós podemos trilhar este caminho: eu, você, todos os filhos e filhas do Marel-lo e seus admiradores.

São José Marello como todo santo, na verdade, não é alguém do passado, mas sim, uma pessoa do presente e do futuro.

Quais os passos que assumiu e qual a herança espiritual deixada por São José Marello, fundador da Congre-gação dos Oblatos de São José? Elas são como que um convite para per-correr o mesmo caminho. Vale a pena tentar! Eis aí alguns passos que ele viveu e propõe a nós hoje:

1) Recomeçar sempre. 2)Ter São José como modelo para seguir Jesus. 3)Bus-car o Escondimento. 4)Abandonar-se à Providência de Deus. 5)Unir-se com Deus. 6)Ser extraordinário nas coisas habituais. 7) Viver no silêncio e no tra-

balho. 8) Buscar a vontade de Deus em tudo. 9)Ser Cartuxos (pessoas de oração) e Apóstolos (evangelizadores). 10)Buscar os interesses de Jesus.

Que São José Marello, através de sua relíquia, traga muitas graças e bênçãos de Deus, sobretudo aquela da busca en-tusiasta da santidade, a todos nós obla-tos, leigos josefinos, nossa província e às famílias de nossas comunidades.

Relíquia Marello

São José Marello

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Marcos: segunda parte do Evangelho

Em artigos anteriores vimos o título do Evangelho segundo Marcos é o capítulo 1, versículo 1: Início do Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus. Vimos que a chamada “abertura” do Evangelho é o capí-tulo 1, versículos 2 a 13. Depois da abertura vem a primeira parte: capítulo 1, versículo 14 até o capítulo 8, versículo 30. Agora iremos observa mais de perto a segunda parte do mesmo Evangelho. Esta segun-da parte é do capítulo 8, versículo 31, até o final do capítulo 12, versículo 44. Depois desta parte temos o capítulo 13 que é de estilo apocalíptico e, os capí-tulos 14 e 15 que apresentam a paixão e morte de Jesus. O último capítulo, o 16, apresenta o Ressusci-tado e a mensagem da Páscoa. No presente artigo ire-mos estudar a segunda parte do Evangelho segundo Marcos, a saber, 8,31 a 12,44. No último artigo sobre o Evangelho de Marcos veremos o restante do texto.

As divisões internas do texto. Esta longa parte do Evangelho de Marcos pode ser dividida ainda em três seções. A primeira pode ser de 8,31 a 9,50, que apresenta Jesus concentrado em seus discípulos. A segunda seção é de 10,1 a 52, todo o décimo capítulo. Trata-se da caminhada para Jerusalém. E a terceira é de 11,1 a 12,44, isto é, os dias de Jesus em Jerusalém.

Estas divisões são tentativas de esquematizar o texto de Marcos, tornando-o mais compreensível. De fato, um dos problemas da leitura dos textos bíblicos é a fragmentação. Lê-se um texto isolado do que veio antes e de sua sequencia, perdendo assim o fio con-dutor da narração e o crescendo da proposta de Jesus ou do drama que o envolve. As divisões que apresen-tamos aqui são, então, um modo de reunir os textos em blocos temáticos com alguma coerência e leva-los a uma adequada compreensão no seu conjunto.

O cultivo dos discípulos. Esta primeira seção, de 8,21 a 9,50, reúne grande parte dos encontros de Jesus com seus discípulos em sua tentativa de educa-los para os momentos de dificuldade que se aproximam. Ele também anuncia estes momentos de dificuldade e propõe para seus amigos modelos de comportamento e ação. Infelizmente ele nem sempre entendem o que Jesus deseja-lhes transmitir.

Logo depois da Confissão de Cesareia, de 8,27–31, que é o divisor das duas primeiras partes de Marcos, te-mos 8,31 a 9,1. Nestes versículos Jesus apresenta clara-mente seu futuro: a perseguição, a traição, o sofrimento e a morte. Mas depois vem a Ressurreição. Seus discípulos não entendem, inclusive Pedro que chega a ser chamado, por Jesus, de “tentador” ou “Satanás”, em 8,33.

A transfiguração de Jesus, em 9,2–8, é um momento no qual Ele demonstra um pouco de sua glória. Mas ela não pode ser ainda considerada, pois é necessário

enfrentar a cruz. O tema de Elias e do Profetismo vem a tona em 9,9–13. Os versículos seguintes, de 14 a 29, apresentam o complexo episódio do endemoninhado que não pôde ser libertado pelos seus discípulos.

Vem depois uma sequencia interessante. Todo começa com mais um anúncio da paixão de Jesus, em 9,30–32. Enquanto Jesus propõe sofrimento e cruz como testemunho, os discípulos discutem sobre quem pode ser o maior! A isto Jesus responde com o modelo do serviço e do desprendimento, em 9,33–37. Em 9,38–42 Jesus legitima que outros, mesmo que não sejam de seu grupo, podem estar também com ele, mas reconhece que seus companheiros terão uma grande recompensa. E finalmente em 9,42–50 surge o tema do escândalo e das suas consequências.

O caminho para Jerusalém. Depois disto começa uma nova seção, 10,1–52 Trata-se de 10,1–31. Aqui encontramos um debate sobre o divorcio, em 10,1–12: é um texto complexo para ser entendido e aceito e que tem uma conclusão com a perícope seguinte, 10,13–16, em que as crianças são apresen-tadas como modelo de vida. Seguramente o tema é da inocência e simplicidade, em contraste com a complexidade de afetos e pensamentos do adulto.

Em 10,17–27 temos a perícope do homem rico que até tem boas intenções, mas a riqueza lhe obscurece a inteligência. A esta perícope segue a afirmação de Jesus sobre os seus seguidores. em 10,28–31: eles re-ceberão cem vezes mais de tudo o que deixaram, mas com perseguições. É a realidade dos discípulos que repetem a vida do Mestre. Para confirmar isto temos o terceiro anúncio da paixão, em 10,32–34.

Quando tudo parecia esclarecido, acontecem dois episódios curiosos. Primeiro, em 10,35–40 os filhos de Zebedeu pedem para sentar-se ao lado de Jesus, na sua Glória. É um modo de partilhar a vitória e a honra. Jesus os questiona sobre sua disposição em beber de seu cálice e ser batizado como Ele o será. São dois modos de perguntar sobre a disposição de chegar até às últimas consequências. Eles respondem que estão disponíveis. Mas Jesus diz que Ele mesmo não pode conceder isto. O pedido dos dois discípulos criou um desconforto enorme entre os demais. Então Jesus lhes ensina que, no Reino de Deus, o que vale não é o prestígio, a honra, a fama ou o poder, mas sim o serviço. Vemos isso em 10, 41–45.

Esta seção conclui-se com o interessante episódio do cego de Jericó. Em 10,46–52 Jesus encontra um cego, na beira da estrada desta cidade, que lhe pede para enxergar. Ele grita: Filho de Davi, Jesus, tem compaixão de mim! (versículo 48). A insistência do cego gera o milagre de Jesus: Ele o cura. O desejo do cego em ver, seu pedido com toda decisão e fé e a declaração de Jesus como Filho de Davi é um sinal que alguns compreendem sua identidade e missão, expressos já no início do Evangelho: Início do Evan-gelho de Jesus Cristo, Filho de Deus (Marcos 1,1).

Em Jerusalém. A terceira seção desta segunda parte é 11,1—12,44, na prática dois capítulos inteiros. Je-sus está em Jerusalém e há uma perseguição intensa sobre ele. Praticamente é a sua última semana antes da Paixão e Morte. Em 11,1–12 o texto apresenta a sequência da entrada em Jerusalém. Em 11,13–14 e 11,20–26 lemos, em dois blocos, a sequência da figueira estéril, que é uma metáfora da esterilidade de Israel frente à mensagem de Jesus. Em 11,15–19 o texto descreve a expulsão dos vendilhões do tem-plo. Esta sequência conclui em 10,27–33, quando Jesus é questionado a respeito de sua autoridade.

Uma nova sequência inicia-se em 12,1–13, com a parábola dos vinhateiros assassinos. Jesus é o filho que o Pai envia e que é morto pelos trabalhadores da vinha. Em 12,14–17 lemos o debate sobre o im-posto ao Imperador, debate que Jesus vence fácil. Aqui começa o cerco intenso ao redor de Jesus: primeiro vêm os fariseus e os capangas de Herodes. Em 12,18–27, no debate sobre a ressurreição dos mortos, Jesus é questionado pelos saduceus, um dos grupos organizados, ligados ao templo e ao culto. Em 12,28–34 o questionamento é feito pelos escribas, a respeito do primeiro mandamento.

Jesus segue ensinando sobre sua identidade não de filho de Davi, mas de Senhor de Davi, em 12,35–37 e em 12,38–40 Ele questiona os escribas. Na sequência 12,41–44 Jesus apresenta uma viúva como modelo de comportamento e doação. É in-teressante que esta seção e toda a segunda parte termine com esta imagem da viúva, sinal de fragi-lidade e dependência, que tem em si a grandeza do Reino que Jesus veio estabelecer.

Pe. Mauro Negro - OSJBiblista PUC Assunção. São Paulo [email protected]

Cego de Jericó - Ícone Bizantino

A segunda parte do Evangelho de Marcos, 8,31 a 12,44é composta de marcantes encontros, ensinamentos

e desdobramentos sobre Jesus e seu Evangelho

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Mês da Santa Edwiges

No mês de outubro foram realizadas as festividades para celebrar o dia de Santa Edwiges. As comemo-rações se iniciaram com a tradicional quermesse nos dias 12, 13, 14, 16, 20 e 21 de outubro, com barracas de diversas comidas, doces e bebidas, além do es-paço para as crianças e o bingo.

O Santuário esteve lotado durante todo o mês. Além da quermesse, tivemos a programação re-ligiosa com a novena de Santa Edwiges, que reuniu paroquianos e devotos no período de 07 a 15 de ou-tubro. As novenas foram presididas por padres con-vidados da Região Episcopal Ipiranga e também pa-dres Oblatos de São José. Pe. Mauro Negro, osj (1º dia), Pe.William Day Tombini (2º), Pe. Milton Bim (3º), Frei John Londerry Batista, O.de. M (4º), Pe. Pedro Luiz Pereira, (5º), Pe. Daniel Ribeiro (6º), Pe. Clístenes Natal Bósio (7º), Pe. Fernando Baptistute, osj( 8º) e Pe. Alexandre Alves, osj (9º).

Já no dia 16, mais de 30 mil fieis passaram du-rante todo o dia no Santuário, participaram das missas, agradeceram ou pediram graças por in-termédio de nossa padroeira. Estiveram presentes nesta data, Dom Julio Akamine, bispo da Região Episcopal da Lapa na missa das 11h e Dom Tomé Ferreira, novo bispo da Diocese de São José do Rio Preto na missa solene às 15h, além de outros pa-dres também da Região Ipiranga e OSJ.

Além das missas, as Obras Sociais do Santuário também distribuíram as Sacolinhas de Natal, onde cada criança recebe 1 roupa, 1 calçado e 1 brin-quedo, oferecido pelos devotos, paroquianos ou qualquer pessoa interessada em fazer com que o Natal desta criança possa ser mais feliz. As Obras atendem mais de 800 crianças e adolescentes, pres-tando um serviço à comunidade no acompanha-mento dos estudos e atividades diversificadas no horário inverso da escola de ensino fundamental.

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No dia 21 houve a procissão após a missa das 15h. Fieis e devotos saíram da Rua Marechal Pi-mentel e seguiram pelas ruas Frei Sampaio, Mar-quês de Maricá, Visconde Magé e por fim a subida da Estrada das Lágrimas, onde retornaram para a Paróquia. A procissão foi realizada com intuito de louvar, agradecer e homenagear Santa Edwiges. No mesmo dia ocorreu o encerramento da 53ª Festa de Santa Edwiges. As barracas funcionaram das 11h às 22h, fechando com grande alegria este mês de fes-tividades. O bingo ainda premiou um sortudo com uma Televisão LCD de 32 Polegadas.

Agradecemos a todas as pessoas que participaram e se disponibilizaram a nos ajudar, seja nas missas, nas barracas, na organização e também aos que par-ticiparam usufruindo e colaborando com as Obras Sociais e com o próprio Santuário.

Que Santa Edwiges continue a interceder por você e toda a sua família!

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Testemunho de Marisa VelosoHá 20 anos, Maria vem ao Santuário Sta Edwiges.

Ela é devota da padroeira deste templo e possui um estabelecimento com o nome da Santa. Maria criou seus dois filhos adolescentes sozinha, na cidade de Maria da Fé, Sul de Minas, e relata que conseguiu tudo por intermédio de Sta Edwiges e seu traba-lho em sua lanchonete. Os filhos agora já crescidos (Edenagues com 40 anos e Edmilson com 35) mo-ram em Cajamar, São Paulo.

Como sempre trabalhou de forma informal, Ma-ria pediu que Sta Edwiges lhe concedesse mais uma graça, que intercedesse pela sua aposentadoria e apesar das dificuldades, ela conseguiu! Hoje está aposentada e no dia 16 de outubro veio pessoal-mente ao Santuário, agradecer por esta graça alcan-çada. Emocionada, relatou sua história para o JSE.

Que Sta Edwiges continue a interceder por você Maria e toda a sua família!

Novena de Santa Edwiges

Pe. William Day Tombini

Pe. Milton Bim

Pe. Fernando Baptistute

Frei John Londerry Batista, O. de M.

Pe. Daniel Ribeiro

Pe. Clístenes Natal Bósio

Pe. Pedro Luiz Pereira

Pe. Alexandre Alves

Procissão

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apoiadores

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Alaídes Teixeira da SilvaAliete Ferreira dos SantosAntonia Gonçalves Barbosa SoaresAparecido Moreira Archimedes da Silva BasílioArmando CeravoloAuberenice P. FrançaBenedita ZotarelleCassiano de Paula CamposClaudeli e Maycon Silva e FamíliaCremilda da Silva Nascimento e Juscelia da SilvaCristiano da Silva Sebastião e LucineteDeusimar Rodrigues dos SantosEdnéia Geraldo OliveiraEdwirges Olimpio DornellesEuda Cesar da SilvaFamília Atti LahrFamílias Nery e GonçalvesFrancileide Silva Marques Francisco e Maria Aparecida PessoaGiselda Maria de Oliveira

quiTARAM O CARNê eSSe MêS

CAMPANhA DO TeRReNO

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Gustavo Ashcar – Ademar AshicarIolanda Muniz da SilvaIracy e Neide J. SantosIvete PompeuJelsione e Adriana RodriguesJean Campelo Alves João Alexandra e CamilaJorge Izar (In memória)Jorge Rodrigues da SilvaJosé Avelino DiasJosé Leo Marques Silva LimaJosé Leo Marquês Silva LimaLoja Juke BoxLucia Celestina de Sá Luiza e DocaMara Regina LucianoMarciano Lopes BalisaMaria Carmelita CoelhoMaria Celestina de AndradeMaria da Penha Oliveira Carvalho Campaner Maria da Silva Nascimento

Maria Dalva dos Santos Maria e Marcos AntonioMaria Jose Medeiros AssunçãoMaria Neide Lopes da Silva Mauro Luiz Borne e FamiliaNeide de Oliveira Paulo BarcelosNilza Maria Filho BintecourtNilza Maria Lopez Lessa e FamíliaOlivia Edwiges FortunatoOtavio PrevedelloPatrícia e Erick ToledoPaula Fairlie Cabral PearsonPedro Rodrigues dos Santos Rita MunhozRosana Ap Trindade Rosana CardosoRosana CardosoTania Maria Campos Vieira Valter Hideo MiyabaraVilma Rodrigues da FonsecaWillian Franklin Paiva Costa

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Quermesse