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S TA . E DWIGES Padres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXVII * N. 319* Julho de 2017 Pág. 14 e 15 Notícias No Santuário Santa Edwiges celebramos o Tríduo em preparação à Festa litúrgica de São José Marello. No dia 30 de maio, terça-feira, celebramos solene e alegremente a sua Festa. Celebração de São José Marello A Palavra de Deus, que encontramos na Bíblia, deve ser ouvida. Mas esta Palavra, que está na Bíblia, precisa ser ouvida e, com respeito e atenção, considerada. Ela é inspirada! Ouve, ó Israel! Toda a Palavra é inspirada! Pág. 05 Pág.03 Formação Comam do pão, bebam do cálice, quem a mim vem não terá fome e nem sede No dia 28 de maio foi realizado a 1° Eucaristia das nossas crianças e adolescentes da catequese, momento único e abençoado. A jornada foi longa, mas eles juntamente com seus catequistas e auxiliares tiveram a perseverança de permanecerem fiéis até aqui. Págs. 12 Somos co-responsáveis pela salvação do próximo Palavra do Bispo Talvez o maior mal que atualmente padecemos é a “indiferença”. Não nos sentimos “co-responsáveis” pela salvação do próximo. Especial Festa Junina no Santuário Santa Edwiges Nos dias 10, 11, 17, 18, 24 e 25 de junho, aconteceu no Santuário Santa Edwiges a Festa Junina em prol das Missões Josefinas. Pág. 09

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STA. EDWIGESPadres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXVII * N. 319* Julho de 2017

Pág. 14 e 15

Notícias

No Santuário Santa Edwiges celebramos o Tríduo em preparação à Festa litúrgica de São José Marello. No dia 30 de maio, terça-feira, celebramos solene e alegremente a sua Festa.

Celebração de São José Marello

A Palavra de Deus, que encontramos na Bíblia, deve ser ouvida. Mas esta Palavra, que está na Bíblia, precisa ser ouvida e, com respeito e atenção, considerada. Ela é inspirada!

Ouve, ó Israel! Toda a Palavra é inspirada!

Pág. 05

Pág.03

Formação

Comam do pão, bebam do cálice, quem a mim vem não terá fome e nem sedeNo dia 28 de maio foi realizado a 1° Eucaristia das nossas crianças e adolescentes da catequese, momento único e abençoado. A jornada foi longa, mas eles juntamente com seus catequistas e auxiliares tiveram a perseverança de permanecerem fiéis até aqui.

Págs. 12

Somos co-responsáveis pela salvação do próximoPalavra do Bispo

Talvez o maior mal que atualmente padecemos é a “indiferença”. Não nos sentimos “co-responsáveis” pela salvação do próximo.

EspecialFesta Junina no Santuário Santa Edwiges

Nos dias 10, 11, 17, 18, 24 e 25 de junho, aconteceu no Santuário Santa Edwiges a Festa Junina em prol das Missões Josefinas.

Pág. 09

Já percorremos mais da metade do ano. Finalmente estamos no mês de julho, um mês muito esperado para o Santuário Santa Edwiges, desde do anúncio de que as Missões Josefinas seriam em nossa paróquia.

As missões têm como o objetivo reu-nir missionários de algumas paróquias da Congregação Oblatos de São de José, para a realização do trabalho onde levam o evangelho a muitas pessoas que ainda não convivem com os ensinamentos de Jesus. Os missionários atende um pedi-do do mestre, “Ide ao mundo e evangeli-zai”, (Mc 16,15).

Desde do mês de agosto de 2016, quando recebemos o anúncio que a Mis-são seria no santuário, os membros de pastorais e movimentos, a comunidade do Heliópolis e devotos de Santa Edwi-ges, se empenharam em colaborar para a realização deste evento, ajudando na venda de bolos todos os domingos e na nossa Festa Junina para angariar fundos. Agradecemos a todos que nos ajudou de alguma forma.

Vamos juntos rezar para que Deus abençoe os missionários nessa jornada, que os fortaleça nesse trabalho voluntá-rio, onde muitos deles se doam em pe-ríodos de férias para levar a palavra de Deus em lugares distantes.

calendário02

Estrada das Lágrimas, 910 cep. 04232-000 São Paulo SP / Tel. (11) 2274.2853 e 2274.8646 Fax. (11) 2215.6111

Paróquia Santuário Santa Edwiges Arquidiocese de São PauloRegião Episcopal Ipiranga Congregação dos Oblatos de São José Província Nossa Senhora do Rocio Pároco-Reitor: Pe. Paulo Siebeneichler - OSJ

Responsável e Editora: Karina OliveiraProjeto Gráfico: Ronnie Magalhães - www.umquatrodois.comFotos: Gina Santos e Arquivo InternoEquipe: Ângela; Antônia; Aparecida Y. Bonater; Izaíra de Carvalho Tonetti; Jaci Bianchi da Cruz; Guiomar Correia do Nascimento; Rosa Cruz; Marlene; Maria e Valdeci Oliveira.

Site: www.santuariosantaedwiges.com.br E-mail: [email protected] Conclusão desta edição: 10/07/2017Impressão: Folha de Londrina. Tiragem: 3.000 exemplares. Distribuição gratuita

santuariosantaedwiges.com.brjulho de 2017

Karina [email protected]

editorialMissões

Josefinas

6 Qui Assembleia dos Oblatos -- --

7 Sex Assembleia dos OblatosEncontro das Famílias -- --

8 SábEmanuel- Ativ. Com as Crianças do HeliópolisCPCGrupo de Oração- Aniversário do GrupoMissa de Investidura dos Minis.da Eucaristia

Comunidade HeliópolisComunidade N. Sra. AparecidaSantuárioParóquia N. Sra. de Fátima

O dia todo15h19hA ser definido

9 DomSemana de Espiritualidade e Missões JosefinasFraternidade Josefina- ReuniãoDia de Santa Paulinia- Celebrações14º NCC- Encontro de Namorados com Cristo

Santuário

Salão São JoséParóquias e ComunidadesSantuário São Judas Tadeus

18h16h--O dia todo

10 Seg Semana de Espiritualidade e Missões Josefinas Santuário 20h

11 Ter Semana de Espiritualidade e Missões Josefinas Santuário 20h

12 Qua Semana de Espiritualidade e Missões JosefinasMissa Votiva de N. Sra. Aparecida

SantuárioComunidade N. Sra. Aparecida

20h20h

13 Qui Semana de Espiritualidade e Missões Josefinas Santuário 20h

14 Sex Semana de Espiritualidade e Missões Josefinas Santuário 20h

15 SábSemana de Espiritualidade e Missões JosefinasGrupo Emanuel- EncontroGrupo de Oração

SantuárioCapela da ReconciliaçãoSantuário

16h20h19h

16 Dom Semana de Espiritualidade e Missões Josefinas Santuário 20h

19 Qua Reunião ECC Salão São José -

21 Sex Preparação das Cestas Básicas Salão São José Marello 7h às 10h

22 Sáb

Grupo Emanuel- EncontroEntrega das Cestas BásicasGrupo de OraçãoReunião da Pastoral do BatismoReunião dos Ministros da Eucaristia

Capela da ReconciliaçãoSalão São José MarelloSantuárioSalão São JoséSalão São José

20h8h às 10h3019h17h30 às 19h17h

23 Dom Estudo Bíblico- EmanuelCatequese com Adultos- Entrega do Pai Nosso

Capela da ReconciliaçãoA definir

14h9h às 10h30

27 Qui Missa de Envio- ECC Santuário 20h

29 SábGrupo Emanuel- FormaçãoGrupo de OraçãoBatismo- Preparação de Pais e Padrinhos

OSSESantuárioSalão São José

O dia todo19h17h30 às 21h

30 Dom Retorno da CatequeseCelebração do Batismo

SantuárioSantuário

9h16h

cantinho da catequese 03santuariosantaedwiges.com.brjulho de 2017

No dia 28 de maio foi realizado a 1° Eucaristia das nossas crianças e adoles-centes da catequese, momento único e abençoado. A jornada foi longa, mas eles juntamente com seus catequistas e auxi-liares tiveram a perseverança de perma-necerem fiéis até aqui.

Como foi gratificante todo trabalho rea-lizado, e mais lindo ainda foi ver o respei-to e o carinho com que eles se prepararam e receberam pela primeira vez, Jesus.

“Primeira comunhão é o sinal da uni-dade, o vínculo da caridade, o banquete pascal, em que se recebe Cristo, a alma se enche de graça e nos é dado o penhor da vida eterna.” A palavra Hóstia, em latim, quer dizer vítima, que entre os he-breus, era o cordeiro, sem culpa, imolado em sacrifício a Deus.

A Eucaristia é a fonte e cume da vida a Igreja, e também de nossa vida em Deus. A Igreja manda comungar pelo menos uma vez ao ano, em estado de graça; re-comenda vivamente a comunhão frequen-te e, se possível, sempre que se assista a Santa Missa, para que a participação do sacrifício de Jesus seja completa.

Inscrições para a catequese

nos dias 01, 08, 15, 22 e 29 de julho, das 09h às 12h e das 14h às 17h.

Retorno das atividades

30 de julho – Missa das 9h.

AVISOS

COMAM DO PÃO, BEBAM DO CÁLICE, QUEM A MIM VEM NÃO TERÁ FOME E NEM SEDE

Agradecemos imensamente a Deus a graça de realizar bem essa tarefa e a todos que colaboraram direta ou indiretamente conosco nesta missão.

Renovação Batismal

No domingo, 21 de maio, foi dia de re-novar as promessas do batismo com mui-ta alegria e na certeza de que “banhados em Cristo somos uma nova criatura”.

Ao renovar o batismo renunciando o que não é necessário e afirmando a fé, as crianças se deparam que Jesus nos convida e pega pela mão para a vida de profundo amor junto a Ele e a toda comunidade vi-venciando e pregando o Santo Evangelho a toda criatura. Agora não são somente os padrinhos que tem plena consciência do ca-minho que é seguir Jesus, mas também as crianças após a renovação batismal. Todos são chamados a percorrer o caminho da san-tidade, e o caminho que leva à santidade e a unidade tem um nome e um rosto: Jesus.

“O perdão dos pecados não é fruto dos nossos esforços, mas dom do Espírito Santo”

Na manhã de 20 de maio, a caminho da primeira comunhão as crianças prepara-ram o coração para uma reflexão sobre os

seus atos e de como deve agir um verdadeiro cristão nos caminhos que percorrem. Se reconciliar com Jesus é um grande passo para que possa-mos mudar o nosso caminho, para novamente andar lado a lado junto a Cristo. Ele sempre está pronto para nos ouvir e nos perdoar desde que, estejamos verdadeiramente arrepen-didos e abertos ao amor de Deus e seus novos planos para nossa nova vida. Essa etapa na vida de cada criança traz a importância do perdoar e ser perdoado para que se possa vi-

ver melhor em harmonia com o Criador.PRIMEIRA COMUNHÃO PRIMEIRA COMUNHÃO PRIMEIRA COMUNHÃO

RENOVAÇÃO BATISMAL

04 especial santuariosantaedwiges.com.brjulho de 2017

O Papa Francisco, em sua Exortação Apostólica “A Alegria do Amor”, escreve aos pais instruindo para que acompanhem os filhos, sabendo onde os filhos estão em “seus processos de amadurecimento de sua liberdade, de preparação, de cres-cimento integral, de cultivo da autêntica autonomia” (260). Isso ele fala para os pais, mas podemos trazer essa reflexão para a nossa realidade juvenil.

Agora os aplicativos (app) dos smar-tphones vem com a função de compar-tilhamento de nossa localização. Geral-mente, aparece na tela do nosso celular algo como “permitir localização?”. Para nós, jovens cristãos, em sentido existen-cial, temos que nos questionar acerca da nossa localização: Onde estão ou para onde foram nossos sonhos, nossos proje-tos? E, a partir desse questionamento, nos dispormos a “revolucionarmos” – convo-cação do próprio Papa Francisco – a nos-sa vida e o que nos rodeia.

Para isso é preciso nos atentarmos a algo muito presente no senso comunitário da juventude. Na mesma Exortação, uns parágrafos mais à frente, o Papa Fran-cisco fala de uma mudança necessária para nossa geração. No número 274, ele diz com estas palavras: “Há inclinações maturadas na infância, que impregnam o

Permitir Localização e Síndrome de Gabriela

Participe conosco das Missas celebradas no Santuário!

• Segunda a sexta-feira às 15h e às 19h30;

• Sábados às 16h;

• Domingos às 7h, 9h, 11h e 18h;

• Dia 16 de cada mês às 7h, 9h, 11h, 13h, 15h, 18h e 19h30.

Horários de Missas

íntimo de uma pessoa e permanecem toda a vida como uma inclinação favorável a um valor ou como uma rejeição espon-tânea de certos comportamentos. Mui-tas pessoas atuam a vida inteira de uma determinada forma, porque consideram válida tal forma e agir, que assimilaram desde a infância, como que por osmose: ‘Fui ensinado assim’; ‘isto é o que me in-culcaram’.”

Tendo lido isso, já linkei com a “sín-drome de Gabriela”. Me explico: “Ga-briela, Cravo e Canela” é um romance de

Jorge Amado publicado em 1958. Esta obra leva em conta o contexto de gran-des mudanças sociais daquele tempo. De uma sociedade que se gaba de “sal-vaguardar a moral”, mas se desestabiliza com a chegada de Gabriela, mulher serta-neja, pura e ingênua, que traz a liberda-de do viver, mostrando o sentido de uma vida feliz: viver leve, sem apegar-se a leis. Leis existem e são boas para regular as relações nas sociedades, mas apego à lei é rigidez. O Evangelho de Jesus Cristo é contrário a essa ideia rígida da lei.

Gabriela é metáfora da Igreja jovem. Gabriela nos revela as duas faces do “vou ser sempre assim”, verso da canção de “Modinha de Gabriela” de Gal Costa: Primeiro, a ideia do que se “fecha”, que não dá abertura para o Espírito Santo, do que não quer dialogar com o diferente, e se coloca “fora do mundo”. A outra face é do que abre o coração, “templo do Es-pírito Santo”, e acolhe novas perspecti-vas, adequando-as aos ensinamentos e ações de Jesus Cristo e de sua Igreja hoje. Como dizia Dom Helder Câmara: “Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo”.

Portanto, o convite é para que nós jo-vens pautemos o nosso projeto de vida pessoal de acordo com o app da Vonta-de de Deus, permitindo localizarmo-nos tendo uma causa a que e a quem viver. E como Igreja jovem nos dediquemos em não sermos aquelas Grabrielas e aqueles Gabrieis “fechados”, mas aprofundarmo--nos no Seguimento de Jesus Cristo e da sua Igreja, na busca de maior conheci-mento bíblico, doutrinal (fé-vida) e litúr-gico. E, sermos a outra face da Gabriela: jovens que atualizam e aplicam o Evan-gelho na contemporaneidade através do anúncio alegre e do testemunho vivido.

Ir. Ismael G. Frare

05palavra do bisposantuariosantaedwiges.com.brjulho de 2017

“SOMOS CO-RESPONSÁVEIS PELA SALVAÇÃO DO PRÓXIMO”

Na vida de qualquer pessoa pode che-gar um momento de “imobilidade”. É o momento da “paralisia”. Paralisia do ânimo, que se manifesta pelo desinte-resse pelas coisas e atividades que an-tes despertavam entusiasmo, mas que agora não dizem mais nada. A paralisia do ânimo pode chegar ao seu nível mais extremo quando a pessoa não encontra até mesmo motivações para viver. Mas também existe a “paralisia da fé”, quan-do não temos mais moti-vação nem vontade de continuar progredindo na vida espiritual.

Pois bem, a verdade é que em determinados momentos de nossas vidas necessitamos de ajuda. Somente com nossas próprias forças nãos somos capazes de vencer os males que nos angustiam. Isso está bem ilustrado no evan-gelho, quando Jesus cura um paralítico (cf. Mc 2, 1-12). Este homem não consegue agir sozinho,

está imobilizado. Somente com a aju-da de quatro amigos consegue chegar até Cristo. Quatro pessoas de fé, que não mediram esforços, dispostos a qualquer sacrifício para ajudar o ami-go; para tirá-lo de uma situação de morte. A partir deste episódio pode-mos tirar uma lição para nossa vida: a pessoa de fé assume a responsabili-dade de levar até o Senhor, através de suas obras, de seu comportamento, de

suas orações e de seu modo de ser e viver, os que ainda não crêem.

Os quatro amigos foram criativos: baixaram a maca pelo telhado. Temos aqui outra característica da pessoa de fé: quando um caminho está bloqueado, de-vemos buscar alternativas. Persistência e criatividade para fazer o bem! Não ficar indiferente e insensível àquelas pessoas paralisadas pelo pecado. Talvez o maior

Dom José RobertoBispo Auxiliar de SP e Vigário Episcopal da Região Ipiranga

mal que atualmente padecemos é a “indi-ferença”. Não nos sentimos “co-respon-sáveis” pela salvação do próximo.

Parece estranho que, depois de todo o esforço para fazer o paralítico chegar até Jesus, lhe seja anunciado o perdão dos pecados (cf. Mc 2, 5). Era de se esperar o imediato anúncio de sua cura. Por que, então, Jesus começou perdoando-lhe o pecado? Porque o maior mal que assola o ser humano é o “pecado”; por isso mes-mo, a cura deve ser integral, atingindo o ser humano como um todo. Jesus cura o interior e o exterior daquele homem.

Santo Ambrósio costumava dizer que a oração dos fiéis, dos mártires e de todo o povo santo, é como a fé dos quatro ho-mens que levaram o paralítico até Cristo. Da mesma forma, nossa oração, “fortale-cida pela intercessão da Virgem Maria e dos santos”, será capaz de tornar viva a presença de Deus na vida de nossos fami-liares, amigos e, especialmente, daquelas pessoas que nos perseguem e, muitas ve-zes, nos fazem sofrer (…). Nunca deixe-mos de rezar por aqueles que estão para-lisados, imobilizados pelos pecados. Eles precisam de nossa ajuda, de nossa solida-riedade, pois somos co-responsáveis pela salvação de nossos irmãos.

06 especial santuariosantaedwiges.com.brjulho de 2017

O Grupo de Oração Nossa Senhora de Fátima III, convida a comunidade paroquial, para participar de seus encontros que acontecem na Paróquia Santa Edwiges, todos os sábados às 19h.

Venha Participar!

Convite

Santíssima Virgem, que nos montes de Fátima vos dignastes reve-lar aos três pastorinhos os tesouros de graças que podemos alcan-çar, rezando o Santo Rosário. Ajudai-nos a apreciar sempre mais esta santa oração, a fim de que, meditando os mistérios da nossa redenção, alcancemos as graças que insistentemente vos pedimos. Ó meu Bom Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai todas as almas para o Céu e socorrei principalmente as que mais precisarem. Nossa Senhora de Fátima, Rogai por nós!

Oração a Nossa Senhora de Fátima

07santuariosantaedwiges.com.brjulho de 2017 batismo

Batismo 28 de Maio de 2017

Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mateus 28-19)

Meneses Produções FotográficasTel.: 2013-2648 / Cel.: 9340-5836

Agatha Nascimento Lima

Catarina Gonçalves Santos Erik Martines Tavares Kelvin Thierry Oliveira Santana

Larissa Gonçalves Santos Larissa Mendes Costa Thalles Lima da Silva

Bruna Gonçalves Oliveira

notícias08 santuariosantaedwiges.com.brjulho de 2017

Nos dias 25 e 26 de maio, a Cate-quese em parceria com a pastoral da Família realizou na paróquia o en-contro das famílias com os pais e as crianças. Contamos com uma palestra e o momento orante no primeiro dia, abordando a importância da família e ressaltando que ela é a primeira ca-tequese e grande alicerce na vida de cada um de nós.

Vemos na família de Nazaré um ver-dadeiro exemplo a ser seguido. Pode-mos ir ao encontro de Jesus, Maria e

Família, Escola de Comunhão

José para termos uma família feliz e consagrada á eles todos os dias.

No segundo dia de encontro foi realizada a Missa com as famílias, para agradecermos as bênçãos que são derramadas todos os dias sobre nossas famílias e pedir que entrando em verdadeira comunhão com Jesus Cristo possamos junto com Ele en-frentar todas as dificuldades que en-contramos em nossas famílias para superá-las junto a Sagrada Família.

Aconteceu no dia 27 de maio o tra-dicional retiro da catequese, onde cer-ca de cem crianças e adolescentes se reuniram para um dia de muita refle-xão e alegria. O encontro foi realizado na OSSE (Obra Social Santa Edwiges) e abordou os 300 Anos de Aparecida.

O dia iniciou com o encontro de to-das as crianças na igreja para separa-ção dos grupos e algumas orientações do pároco, em seguida foram encami-nhadas para a OSSE, onde realizaram oração e a refeição da manhã. Após o café, o grupo foi orientado para um dia diferente e dirigidas para as oficinas.

A primeira oficina ficou por conta das Irmãs Sonia e Teodora, das An-gelinas Franciscanas, que de forma

bem dinâmica desenrolou o subtema “Rezando com Maria: O terço, o que significa e como rezá-lo”.

O Agir de Maria, exemplo, atitude e ação, foi conduzida com muito amor e conhecimento de causa pela Irmã Pallottina Joseane e pelo Frei Rafael James (OSJ).

Fazei tudo o que Ele disser

Já a terceira oficina foi dirigida pelo grupo de adolescentes do Santuário, AJUNAI, eles contaram a história de Nossa Senhora Aparecida.

A quarta sala foi conduzida pela Jo-siana dos Santos, Irmã do Imaculado Coração de Maria, com muita sabe-doria e dinamismo ela falou sobre a

Instituição da Eucaristia.

Para finalizar, as crianças se reuni-ram no salão principal, acompanha-ram uma linda homenagem para os catequistas e em seguida participaram da celebração da Santa Missa, com o pároco Pe. Paulo Siebeneichler.

notícias 09santuariosantaedwiges.com.brjulho de 2017

30 de maio é dia de São José Marello, santo da Igreja.

O Bispo de Acqüi no norte da Itália e fundador da Congregação dos Obla-tos de São José foram conhecidos no seu tempo como “apóstolo da juventu-de” pelo olhar particular e apaixonado pelos jovens do seu tempo. Celebrar a vida desse homem, hoje santo porque recebeu as honras dos altares, se torna gesto de gratidão a Deus por infundir seu Espírito que entusiasmou a São José Marello. Um santo do social, que se preocupou em ajudar os empobreci-

Celebração de São José Marello

Inscrições abertas para Catequese de 1ª Comunhão

Todos os sábados de julho (1, 8, 15, 22 e 29), das 9h ao 12h e das 14h às 17h

Crianças a partir de 8 anos e que estejam na 3ª série do ensino fundamental.

Documentos necessários:Xerox: Certidão de nascimento - Certidão de BatismoComprovante de residência - Comprovante escolar

Taxa: R$20,00

Venha enriquecer sua fé!

dos e injustiçados para lhes garantir a dignidade humana.

No Santuário Santa Edwiges cele-bramos o Tríduo em preparação à Fes-ta litúrgica de São José Marello. E no dia 30 de maio, terça-feira, celebramos solene e alegremente a sua Festa. Que São José Marello interceda pelo povo de Deus e pelos religiosos Oblatos de São José em sua missão de educar cristã e moralmente a juventude. Conheça a Congregação dos Oblatos de São José e faça parte dessa família religiosa!

juventude10 santuariosantaedwiges.com.brjulho de 2017

Embalados pelo Ano Mariano, aconteceu entre os dias 15 a 17 de ju-nho nas dependências do Seminário N. Senhora de Guadalupe e na Paró-quia, o Encontro de Mães 2017 que teve como tema: “Fazei tudo o que Ele vos disser”. O encontro contou com a presença de 63 mães do Estado de São Paulo, Londrina e da cidade sede (Ourinhos), que por sinal prepa-rou muito bem o encontro. O objetivo foi ajudar as mães no cuidado pessoal e espiritual.

Este encontro é composto por partes: da Integração, do retiro e do passeio. Para ajudar as mães nas re-flexões e dinâmicas, três assessores conduziram as temáticas. Sobre o tema mulher e beleza, contamos com a ajuda da Assistente Social Silmara, da Obra Social de Santa Edwiges- São Paulo. Com o tema mandala que visava o autoconhecimento e espiri-tualidade com a Meire, do Hospital Heliópolis de São Paulo e a última oficina contou com ajuda do Padre Bennelson, Psícologo de Londrina que salientou sobre a importância do cuidado pessoal e de não delegar essa atitude aos filhos ou ao esposo.

No segundo dia contamos com a presença da Vanda e do Diácono Moacir de Londrina que conduziram o retiro espiritual. Vanda trabalhou sobre o tema do encontro a partir da leitura orante do evangelho das Bo-das de Caná. Qual é o vinho que as mães andam bebendo e até mesmo oferecendo na família? A experiên-cia de ficar quase um dia inteiro em silêncio mexeu com as mães e isso proporcionou um encontro profundo com Deus.

No último dia de encontro às mães foram para Jacarezinho no Santuário

ENCONTRO DE MÃES EM OURINHOS “FAZEI TUDO O QUE ELE VOS DISSER”

Pe. Bennelson da Silva BarbosaAnimador da Juventude - OSJ

da Mãe Rainha onde continuaram a experiência de oração. As mães de São Paulo conduziram a oração inicial no Santuário e depois ficou um tempo livre para curtir o lugar que parecia um verdadeiro paraí-so, um Oasis espiritual. Muitas fi-caram com vontade de ficar mais tempo. Para terminar a visita, as mães de Londrina encerram com um momento orante e entrega de uma lembrança. O dia terminou com a Santa Missa no Santuário N.Sra de Guadalupe em Ourinhos com todo o povo de Deus que esta-vam celebrando os 17 anos de vida sacerdotal do Padre Orestes.

Quero agradecer a nossa Equipe de Londrina, a Equipe de Ourinhos e a Equipe de São Paulo pela par-ticipação e dedicação nesse projeto com as mães. Que São José, São José Marello e N.Sra de Guadalu-pe interceda por nós! O próximo encontro será no ano de 2018 na cidade de Curitiba, feriado de Cor-pus Christi.

Num outro momento, me detive em falar sobre as janelas vocacionais, per-mitam-me debruçar sobre outra lógica de caminhada vocacional, falo dos “campos vocacionais”. No Evangelho de Mateus (Cf. Mt 9, 36), Jesus motiva a comuni-dade a “pedir ao Senhor da messe que mande operários porque a messe é gran-de e os operários são poucos”. O Senhor motiva os discípulos nessa empreitada depois de olhar o povo cansado e fatiga-do; uma multidão que encontrava-se dis-persa e que buscava algo para saciar sua fraqueza, sua fome. Jesus sente “compai-xão”, ele sente com o coração a miséria daquela gente, sente no mais íntimo do seu ser; ele vive aquilo com o coração.

Numa perspectiva de proporções com-parativas e ao mesmo tempo inferior àquilo que quero dizer, basta dar uma passada em alguns campos do interior do seu estado para perceber o quão gran-diosas são as plantações e quanta terra tem ainda para se plantar. É de perder de vista a quantidade de plantios que en-contramos nos estados do sul do Brasil,

vocações 11santuariosantaedwiges.com.brjulho de 2017

COLHEITA VOCACIONAL

norte, centro-oeste e nordeste e a rique-za que isso traz para a comunidade que ali vivem. Riqueza não só material, mas bênçãos que promovem a alegria da co-munidade cristã. Riquezas financeiras e lucros para todos, qualidade de vida e até promoção do prolongamento dela.

Amado leitor (a), nessas minhas an-danças em busca de animar as vocações e promover os jovens na busca de seus ideais, fico me perguntando se a nossa oração está sendo eficaz e motivada. São tantas necessidades que são visíveis, os campos são tão verdes e estão quase ma-durando, e precisamos ver o que vamos fazer pra que essa colheita seja feita de maneira eficaz. Não somos nem temos maquinários como colheitadeiras ultra-modernas; nos campos da promoção da evangelização, a maior forma de semear e colher ainda é a pregação da Palavra. Se deixarmos de lado esse meio os campos ficarão inférteis. Nossa modernidade no processo de colheita é a ação vivificado-ra do Espírito Santo. Essa “máquina”, se é que podemos chamar assim, não deixa

que os campos madurem sem que antes os operários cheguem. Não obstante, a nossa ação não é descartada; temos que rezar implorar, contribuir para que não nos faltem operários. É necessário ter in-timidade com o dono da messe para dizer que: “Se não tem operários para colheita, como poderemos comer?” “Como tere-mos nosso sustento de fé se nos faltem quem nos alimente?” Vale aqui um refrão vocacional bem antigo: “Poucos os ope-rários, poucos trabalhadores; e a fome do povo aumenta mais e mais. És o Senhor da Messe, ouve essa nossa prece. Põe san-gue novo nas veias da Tua Igreja”.

A fome é grande e não falta comida; faltam operários para colher e distribuir os alimentos. Os campos cheios semea-dos por Jesus e os que trabalham neles cansados de tanto se doar no serviço, entregues diariamente a milhões de pra-gas e intempéries que tentam derrubar a plantação. Se não formos capazes pedir, implorar, suplicar; claro que o Senhor não nos deixará sozinhos porque “Ele está no meio de nós” e faz surgir o neces-

Pe. José Antonio Vieira Ferreira, OSJAnimador Vocacional dos Oblatos de São José

Centros Vocacionais dos OSJ:

1 – Centro Juvenil VocacionalRua  Darcírio Egger, nº. 568 -

Shangri-lá  CEP 86070 070 - Londrina-PR

Fone: (43) 3327 0123  email: [email protected]

2 - Escola Apostólica de Ourinhos

Rua Amazonas, nº. 1119, CEP: 19911 722, Ourinhos-SP

Fone: (14) 3335 [email protected]

3 - Juniorato Pe. Pedro MagnoneRua Marechal Pimentel, 24,

CEP 04248-100, Sacomã, São Paulo- SP

Fone: (11)2272- 4475

4 – Irmãs Oblatas de São José Rua José Paiva Cavalcante, 750 -

Conj. LindóiaCEP 86031-080 / Londrina-PR -

Fone: (43) 3339.0876 [email protected]

VENHA NOS VISITAR

sário para nós. O que talvez Jesus nos pede através dessa passagem é que os fiéis também sejam comprometidos com a colheita, que não somente Ele promo-verá o suficiente, mas que nós não nos deixemos tomar pelo comodismo e o pessimismo de que está bem desse jeito. Nosso conformismo não é sadio e não nos promove na busca de ideais novos, nosso jeito parado apenas promove a aceitação do diabólico.

Vamos fazer a nossa parte; vamos pro-mover o nosso entusiasmo vocacional, não vamos deixar de pedir pela minha, pela sua, pela vocação daquele seu ami-go (a), Padre, Irmão, Irmã, Casal, Leigo engajado na sua comunidade.

Senhor envia mais homens e mulheres dedicados ao Teu Reino!

especial12 santuariosantaedwiges.com.brjulho de 2017

No mês de junho, os finais de semana das 18h às 22h fo-ram recheados de alegria com a Festa Junina em prol das Missões Josefinas, que será realizada no Santuário entre 08 e 16 de Julho. A comemo-ração junina contou com mui-ta diversão á todos de nossa comunidade, com barracas de comidas e bebidas típicas, qua-drilha, música boa por demais sô, bingo e brincadeiras nos fi-nais de semana. O entusiasmo e a colaboração de cada pessoa ajudou na preparação para a realização da festa, que fez com que tudo se tornasse mais especial para todos. Após mais uma etapa cumprida, aguar-damos nossos irmãos para o início das missões, porque a Missão é nossa!

Fernanda Mesquita

FESTA JUNINA NO SANTUÁRIO SANTA EDWIGES

Foi brotando em São Camilo de Léllis o carisma de servir a Cristo na pessoa do doente, do peregrino

Nasceu no ano de 1550 na Itália. Filho de pai militar, também seguiu essa carrei-ra, mas não pode prosseguir devido a um tumor em um dos pés. Recorreu ao hospi-tal de São Tiago em Roma, onde viveu sua compaixão pelos outros doentes.

Porém, ele deu um ‘sim’ ao pecado, entregando-se ao vício do jogo, onde per-deu tudo e ficou na miséria total. Saiu do hospital devido o seu temperamento. Foi de hospital em hospital para cuidar de sua ferida, até bater na porta dos franciscanos capuchinhos e ali quis trabalhar na obra de Deus.

Com 25 anos começou o seu proces-

Durante a minha adolescência, igual à de qualquer jovem de classe social mediana, tudo transcorreu sem altos e baixos, sem nenhum conflito em fa-mília ou problemas com os estudos. Meus dias eram normais, ou talvez um pouco monótonos, indo da escola para casa, fazendo meus deveres escolares, jogando bola com a turma do prédio, indo ao Shopping, e aos domingos al-moçando na casa de minha avó, com toda a família reunida.

Mas um dia, um amigo ofereceu--me algo, dizendo ser “um barato” a sensação sentida, e que “não tem su-jeira”. Mesmo não entendendo seu palavreado, recusei e fui embora para casa. Mas a oferta não saia de minha cabeça, e a curiosidade instalou-se em mim. Afinal, por que não experimentar essa sensação prometida? Só uma vez não me faria mal, e com toda certeza eu pararia por aí.

No dia seguinte, após as aulas, fui di-reto ao lugar onde poderia encontrá-lo, mas ele não estava lá, e nem apareceu nas próximas horas. Fiquei aflito, pois ele tinha por hábito faltar muito na escola, e eu queria encontra-lo o mais rápido possível. Ao chegar em casa, minha mãe de pronto percebeu que alguma coisa estava acontecendo comigo. Que agitação é essa menino, disse-me ela. Sossega! Mal sabia ela...

Num sábado, quando de minha ida ao Shopping, eu o vi com uma turma um tanto estranha, mas mesmo assim fui falar com ele a respeito de sua ofer-ta. Meu coração batia forte. De medo e ansiedade. Convidado, fui com eles numa pracinha perto dali, e pela pri-meira vez fumei uma “pedra”, mas o que eu senti foi algo bem diferente do que ele falou.

Imagino que propositalmente ele não apareceu durante dois dias, fazendo com que eu ansiasse por fumar mais

São Camilo de Léllis,servia a Cristo na pessoa do doente

14 de julho

so de conversão. No hospital em Roma, Deus suscitou nele a santidade de ver nos doentes a pessoa de Cristo e também o ca-risma dos ‘Camilianos’. Camilo também viveu uma bela amizade com São Felipe Néri.

Entrou para os estudos, foi ordenado sacerdote, e vendo a realidade dos pere-grinos de Roma, que não tinham uma as-sistência médica digna, foi brotando nele o carisma de servir a Cristo na pessoa do doente, do peregrino. E muitos se junta-ram a ele nessa obra. Em cada sofredor está a presença do Crucificado.

São Camilo partiu para o céu em 1614.

São Camilo de Léllis, rogai por nós!

E foi assim...Mensagem especial

Fonte: www.santo.cancaonova.com

santo do mês 13santuariosantaedwiges.com.brjulho de 2017

uma vez, em busca do “barato” pro-metido.

E foi assim que tudo começou.

Às vezes penso que eu mesmo fiz mi-nha cabeça, curioso que era.

Por conta da “fissura”, passei a men-tir, a roubar coisas de minha casa para vender, e aos poucos me afastei da fa-mília, dos amigos caretas, e juntei-me à turma dos marginais como eu. Fui “avião”.

Em vão meus pais me procuravam pelas ruas. Eu aparecia quando preci-sava e ia embora quando queria.

Tornei-me prisioneiro das drogas, que me prenderam de tal forma, que eu não mais conseguia viver sem elas.

Aos poucos, passei a ser o jovem desfigurado pelo vício, que vagava pe-las noites “biritado” atrás de “pedra” ou de “bagulho”, até que quase morri queimado. Atearam fogo em meu co-bertor, e não fosse o socorro imediato dos “tios”, teria morrido.

Voltei para minha casa, certo de que não mais queria essa vida, e pedi so-corro a meus pais. Queria ser interna-do. Mas enquanto eles providencia-vam minha internação, fugi.

Depois de alguns dias voltei e pedi ajuda novamente.

Foi tudo muito difícil. Sofri, fiz so-frer, mas hoje, recuperado, me dedico a ajudar quem é como já fui.

1- Barato - efeito produzido pelas drogas2- Não tem sujeira – ausência de perigo para consumir drogas3- Fissura – vontade de consumir drogas4- Avião – entregador de drogas5- Biritado - efeito de álcool: condição ideal do usuário para consumir drogas6- Pedra - crack7- Bagulho – qualquer tipo de droga

formação14 santuariosantaedwiges.com.brjulho de 2017

OUVE, Ó ISRAEL! TODA A PALAVRA É INSPIRADA!

Ícone. Cristo Mestre. Aqui o Cristo é apresentado com o livro na mão, afirmando que Ele é a Palavra viva de Deus.

A Palavra de Deus, que encontramos na Bíblia, deve ser ouvida.Mas esta Palavra, que está na Bíblia, precisa ser ouvidae, com respeito e atenção, considerada. Ela é inspirada!

A Sagrada Escritura tem possibilidades incon-táveis de conhecimento, crescimento e alegria. Ela pode ser encarada de modos diferentes, mas sempre apresentará ca-minhos de descoberta. E um elemento importante é a sua própria índole de escuta. A Palavra, enten-da-se “palavra de Deus”, deve ser ouvida para ser compreendida.

Em Deuteronômio en-contramos um versículo decisivo na compreensão da Bíblia como Palavra de Deus. Em 6,4 encon-tramos uma exortação importante e marcante para o pensamento do Antigo Testamento. É o chamado “Shemá Israel”, ou “Ouve, ó Israel”. Diz assim — Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor!

Esta palavra convida à escuta e esta é a atitu-de fundamental de quem deseja seguir a Deus. Nosso mundo moderno é marcadamente passa-geiro. As coisas mais brutais acontecem e são imediatamente difundi-das. Um exemplo: um grupo terrorista realiza uma execução. Um pri-

sioneiro é levado a um local, com um carrasco, algum tipo de arma e uma câmara acompanhando tudo. Acontece a execução e o prisio-neiro é morto. A câmara transmi-tiu tudo pela internet. Milhares, milhões de pessoas vieram, como se diz, “em tempo real”. Milhões verão por mais alguns dias. Mas, tudo logo estará esquecido. Para alguns, poucos minutos depois isto já é passado remoto. E estão em busca de novas emoções.

Não digamos que isso acontece com os outros; ou que acontece com os jovens. Quantos adultos já se deixam controlar pelos apli-cativos de celular, pelos vídeos, pelas mensagens que sentimos na obrigação de ver, pois “pode ter algo de interessante”… O caso é que, quando tudo tem a mesma importância, tudo deixa de ter, realmente, importância, e é nive-lado, aplainado. Digamos, “pas-teurizado”, não oferecendo risco algum, mas também não tendo sabor verdadeiro. Assim acontece com quem ouve tudo. É realmente assim: ouve tudo, mas nada mais entende, pois torna-se tudo um misto de ruídos sem sentido.

Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor! — Esta é palavra do Deuteronômio. O que mais surpreende é que esta pala-vra, que deve ser ouvida e que de-fine, em grande medida, o Antigo Testamento e a Escritura, está em um contexto de educação, de en-

formação15santuariosantaedwiges.com.brjulho de 2017

Pe. Mauro Negro - OSJBiblista PUC Assunção - São Paulo - [email protected]

sinamento. Vejamos o que o texto diz, na sequência deste convite de ouvir — Portanto, amarás ao Se-nhor teu Deus com todo o teu co-ração, com toda a tua alma e com toda a tua força. Que estas palavras que hoje te ordeno estejam em teu coração! (versículos 5 e 6). As pa-lavras ouvidas não devem ser, ape-nas, ouvidas, mas sim assimiladas, contempladas, quase que apalpa-das, saboreadas, para que possam tornar-se alimento. E não para nis-to! O texto continua — Tu as incul-carás aos teus filhos, e delas falarás sentado em tua casa e andando em teu caminho, deitado e de pé (ver-sículo 7). Aquilo que se aprende, se deve transmitir. A Fé, a adesão ao Mistério, é sempre uma transmis-são. Este princípio, tão genuina-mente judaico e cristão, facilmente é deixado de lado. Um tempo foi substituído pela babá televisão; agora é substituído pelo celular, pelo face book, pelas diversas re-des sociais. Isto tudo pode ser bom, mas até que ponto corresponde aos valores que uma família crê e pela qual orienta sua vida?

Deuteronômio continua, sempre em relação às palavras que devem ser ouvidas — Tu as atarás também à tua mão como um sinal, e serão como um frontal entre os teus olhos; tu as escreverás nos umbrais da tua casa, e nas tuas portas (ver-sículos 8 e 9). As palavras devem ser escritas, gravadas em algum lu-gar e fixadas às mãos, perante os olhos. Deve estar nas portas, nos batentes das portas, como que assi-nalando a entrada e a saída da casa, da família. As palavras, que devem ser ouvidas, assimiladas e transmi-tidas, devem ser o sinal da vida. Os judeus mais fiéis escrevem estas palavras em tiras de couro ou de pano, e as envolvem nos braços,

como que para sentir-se protegidos por elas. Pequenas caixinhas são amarradas no alto da testa, para que fiquem “como um frontal entre os teus olhos”. Isto tudo pode pare-cer exagero, mas o que é mais exa-gero: a presença constante, como que convulsiva, de um celular nas mãos, ou esta presença da palavra, envolvendo e libertando a pessoa?

A palavra, que deve ser ouvida, é libertadora. O texto de Deute-ronômio, que estamos ouvindo, continua fazendo a memória da libertação e propondo que ela, a liberdade, continue, mas com a marca do Deus libertador. Veja-mos — Quando o Senhor teu Deus te introduzir na terra que ele, sob juramento, prometeu a teus pais, Abraão, Isaac e Jacó, que te daria, nas cidades grandes e boas que não edificaste, nas casas cheias de tudo o que é bom, casas que não enches-te; poços abertos que não cavaste; vinhas e olivais que não plantaste; quando, pois, comeres e estiveres saciado, fica atento a ti mesmo! Não te esqueças do Senhor, que te fez sair da terra do Egito, da casa da escravidão! É ao Senhor teu Deus que temerás. A ele servirás e pelo seu nome jurarás (Deuteronô-mio 6,10–13).

Assim é que a Palavra, que é a comunicação de Deus, deve ocupar um lugar central na vida. Na tradi-ção judaica os judeus devem assim fazer e, se o fazem, estão no cami-nho da vontade de Deus. Os cris-tãos podem dar um passo a mais. Sim, pois para os fiéis em Cristo há um elemento novo: o próprio Jesus Cristo. Ele é a Palavra de Deus di-rigida ao mundo.

São Paulo declara a Timóteo — Toda Escritura é inspirada por

Deus e útil para instruir, para re-futar, para corrigir, para educar na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito, qualifica-do para toda boa obra (2 Timóteo 3,16–17). Paulo se refere à Palavra que é sagrada, que é reconhecida como vinda de Deus. E por isso ele vê nela um sentido, não uma utilidade, mas um caminho. Esta expressão, “caminho”, tem tudo a ver com o conceito, neste caso, de “palavra”, pois um caminho é uma direção, é um conjunto de passos dados para alcançar uma meta. A palavra é o caminho e é útil para instruir, para refutar, corrigir, edu-car na justiça. Cada uma destas ex-pressões é um conceito que merece uma abordagem à parte. Ficamos com a ideia da “justiça”, a “educa-ção na justiça”, como lemos acima.

“Justiça” para nós tem muitos sentidos, alguns até incorretos. Pensa-se, com frequência, que jus-tiça é algo como retribuição, o que não é de todo errado! Mas justiça é mais do que isso. Trata-se de um conceito importante no Antigo Testamento. Sabemos que Paulo, que escreve esta carta a Timóteo, conhecia profundamente o Antigo Testamento, bem como Timóteo, seu discípulo. Então, eles sabiam o que isso tudo queria dizer. A jus-tiça é uma identidade que se ad-quire com a atenção voltada para Deus. A justiça é a semelhança com Deus, é o que torna o homem capaz de estar perante Deus, sem receios de erros ou de confusão. A justiça se transforma, a partir de certo ponto, em um estilo de vida e de existência.

“Educar na justiça” é a observa-ção que Paulo faz neste trecho da sua segunda carta a Timóteo. O que educa na justiça é a Escritu-

ra, que é inspirada, isto é, vem de Deus. Este conjunto de coisas não diz respeito somente a uma vida religiosa, mas envolve toda a ex-periência de vida de uma pessoa. Toda pessoa deveria ter a chance de olhar e experimentar este ca-minho. Infelizmente, não é assim que acontece. Mas a educação na justiça exige empenho, dedicação. Por isso a Palavra inspirada da Es-critura deve ser ouvida com aten-ção, deve ser atada ao homem que deseja ser fiel.

Estas imagens, que para muitos de nós pode parecer redutiva, limitado-ra da vida, ao invés conduz a muito mais liberdade e prontidão do que outras tantas propostas. Se olhar-mos para as gerações dos últimos cinquenta anos veremos que, apesar de todas as facilidades que a moder-nidade e pós modernidade propôs não deram a felicidade desejada. Também a Palavra, se não for vivi-da com intensidade e sinceridade, não trará felicidade imediata e au-tomática. Mas é um caminho mais seguro do que do tantos outros.

As bancas de jornais, as revistas, alguns livros, os sites e redes so-ciais estão repletas de conselhos, de auto ajudas e sugestões, de su-postas sabedorias, sendo algumas auto proclamadas orientais. Parece que tudo deste tipo é mais saboro-so… Mas quem tem ouvidos para ouvir e deixar-se envolver pela Pa-lavra, como lemos em Deuteronô-mio 6,4 e nos versículos seguintes, e em 2 Timóteo 3,16–17, educando na justiça, pode encontrar o senti-do da vida, a felicidade e, no fim, a salvação.

16/07/1947 ALAIDE LUCINDA DE ALMEIDA24/07/1988 ALDENICE DA PAZ BACELAR ALENCAR 24/07/1976 ANA LUCIA DAS NEVES 06/07/1993 ANA PAULA SOUZA 19/07/1960 ANGELA MARIA B. MESMER 07/07/1942 ANGELA ROSA A. GUARDIANO 23/07/1980 ANTONIA ELIZETE ALVES DE SOUZA 01/07/1984 ANTONIA EUNICE DAS NEVES 13/07/1985 ANTONIO ALVES RODRIGUES 17/07/1961 ARLETE BATISTA DOS SANTOS 18/07/1968 ARNALDO ROBERTO LIMA XAVIER 27/07/1963 AURORA CARVALHO MONTEIRO DE ALENCAR 14/07/1972 CAMILA ROSA COSTA 14/07/1966 CARMELITA DOS SANTOS COSTA 09/07/1955 CICERO DE OLIVEIRA SILVA 27/07/1944 CLARINDO DE SOUZA NETTO 30/07/1975 CLAUDIO FAUSTINO DA SILVA 14/07/1964 CLAUDIO LUIS GENARO 09/07/1968 CLAYTON JOSÉ SOUZA REIS 18/07/1946 CLEIDE DE PIETRO SOARES 05/07/1960 DIRCEU QUADROS DALMASO 19/07/1932 DURCELINA HORA DA SILVEIRA 23/07/1961 EDNA GONÇALVES DE MACEDO 18/07/1980 EDVANDA CORDEIRO SILVA 14/07/1994 ELIANA PEREIRA COSTA 29/07/1964 ELIONES DA C. BISCEGLI 04/07/1985 ELISABETH SILVA MIRANDA 26/07/1978 ERICA TAMBURO 04/07/1995 ERICKY SILVA RODRIGUES 20/07/1960 ERINALDO DA SILVA 26/07/1980 FABIO MATOS NETO

03/07/1979 FLAVIO O. DAVID BRITO 29/07/1957 FRANCISCA LOPES CONCEIÇÃO SILVA 29/07/1969 FRANCISCO LUIZ DE SALES 07/07/1975 GENILDO ALVES DO NASCIMENTO 16/07/1945 GERALDA GENEROSO DOS SANTOS 26/07/1972 ISMAEL PALMEIRA SOARES 02/07/1950 IZAURA GENEROSO DOS SANTOS 30/07/1983 JANAINA SILVA OLIVEIRA 10/07/1985 JANE SILVA 13/07/1967 JOANA CELESTINA DE SÁ 07/07/1956 JOANA MARIA DA CONCEIÇÃO SANTANA 10/07/1948 JOSÉ DE SOUZA MEDEIROS 24/07/1966 JOSÉ DONISETE CANDIDO DO VALE 21/07/1942 JOSÉ DOS SANTOS D’ALBUQUERQUE 30/07/1960 JOSE MARIA CARVALHO BARROS 21/07/1947 JOSÉ PINTO DE ALMEIDA FILHO 17/07/1985 JOSÉ SARNEI DE SOUSA 11/07/1960 JOSEFA ROSALINA S. LIMA 15/07/1975 JOSIANE FERREIRA TEODORO 13/07/1981 JUCIELIA LIMA SOARES 13/07/1934 JURACY PEREIRA DA SILVA 17/07/1965 LUCIMAR DE MOURA SÁ 19/07/1941 LUIZA BARBOSA GONÇALVES 24/07/1985 LUTIANA F. MARTINS 03/07/1983 LUZIENE GONÇALVES MARTINS 01/07/1953 MARCIA B. CICONE LEMOS 29/07/1970 MARIA APARECIDA DAVID SOUZA 24/07/1959 MARIA APARECIDA LIBANIO 29/07/1949 MARIA AUGUSTA CRISTOVAM 09/07/1965 MARIA CACILDA VENÂNCIO RIBEIRO 26/07/1975 MARIA DAS DORES ALVES DA SILVA

PARABÉNS AOS DIZIMISTAS QUE FAZEM ANIVERSÁRIO NO MÊS DE JULHO

08/07/1964 MARIA DE ANDRADE DE SOUSA 22/07/1960 MARIA DE LOURDES VIEIRA DE SÁ CORREIA 11/07/1986 MARIA DE LURDES GOMES DE MORAIS 14/07/1960 MARIA EDINETE BARBOSA DE SOUSA 29/07/1964 MARIA GOMES ALVES 22/07/1990 MARIA LIVIANE GONÇALVES LIMA 07/07/1945 MARIA MADALENA NASCIMENTO 09/07/1965 MARIA MARGARIDA R.DOS REIS 26/07/1942 MARIA MARLENE MARTINS 23/07/1975 MARIA NEIDE LOPES DA SILVA 07/07/1991 MARIA RISONEIDE NUNES 23/07/1966 MARIA UILDA MARTINS 29/07/1979 MARIZETE MAURIZ ALVES 17/07/1989 MAURICIA MOREIRA BRITO 03/07/1982 MERENICE MARIA ALVES DA SILVA 26/07/1983 MICHELE DO NASCIMENTO LUCENA 11/07/1998 NAYHARA PEREIRA DA SILVA 27/07/1980 NEUSLENE PEREIRA LEITE 18/07/1952 NIVALDO MENDES FREIRE 21/07/1931 NORMA REQUINTE APUDE 27/07/1991 PALOMA ALVES DE SOUZA 04/07/1971 PAULO GUEDES DE LIMA 21/07/1968 QUITÉRIA MARIA DA SILVA 30/07/1969 RITA SOARES DA SILVA PEREIRA 02/07/1932 ROSA GARCIA FRANCATO 02/07/1953 ROSANA F.G. DA COSTA 15/07/1956 SANTANA BARNABÉ DA SILVA 09/07/1972 SELIA R. COZUMBÁ 20/07/1977 SILVANA FILHO SOARES14/07/1955 ZULMIRA RIBEIRO DOS SANTOS

RECADO DO DÍZIMO:

DÍZIMO

“Dízimo é fonte de bênçãos e elo de comunhão na Igreja.”

Obrigado aos que são dizimistas e aos que ainda não são, convidamos a fazer a experiência.

CAMPANHARESTAURE O SANTUÁRIO

O NOSSO MUITO OBRIGADO!

Eduardo Baptista e FamíliaFamília Ferrari e Família Costa

Zilda da Silva Alves