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S TA . E DWIGES Padres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXIV * N. 282 * Junho de 2014 Pág. 15 Vocações Discernimento é cami- nho de amor. Quem ama espera, quem espera no Senhor, ainda que se sinta meio confuso durante a caminhada, sabe que pode contar com o auxílio e a graça do amado. Discernimento Pág. 11 João Batista é o personagem que legitima Jesus perante a sociedade de seu tempo. O homem corajoso e coerente que vai até o fim com sua mis- são. Temos muito a aprender com ele! João, o Batizador Inscrições para novas turmas de Catequese de 1ª Comunhão Catequese Já estão abertas as inscrições para novas turmas de catequese de 1ª comunhão. Veja na página 10 os requisitos necessários. Pág. 10 Especial Dois “Gringos” em Santa Edwiges Pág. 06 Pág. 09 Dois jovens italianos passaram aproximadamente dois meses como voluntários na Obra Social de Santa Edwiges. No artigo da página 6, eles nos contam de como foi essa experiência. Especial Primeira Eucaristia no Santuário Santa Edwiges No dia 18 de maio, aproximadamente 110 crianças e adolescentes do Santuário Santa Edwiges, receberam pela primeira vez o sacramento da Comunhão.

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STA. EDWIGESPadres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXIV * N. 282 * Junho de 2014

Pág. 15

Vocações

Discernimento é cami-nho de amor. Quem ama espera, quem espera no Senhor, ainda que se sinta meio confuso durante a caminhada, sabe que pode contar com o auxílio e a graça do amado.

Discernimento

Pág. 11

João Batista é o personagem que legitima Jesus perante a sociedade de seu tempo. O homem corajoso e coerente que vai até o fim com sua mis-são. Temos muito a aprender com ele!

João, o Batizador

Inscrições para novas turmas de Catequese de 1ª Comunhão

Catequese

Já estão abertas as inscrições para novas turmas de catequese de 1ª comunhão. Veja na página 10 os requisitos necessários.

Pág. 10

EspecialDois “Gringos” em Santa Edwiges

Pág. 06

Pág. 09

Dois jovens italianos passaram aproximadamente dois meses como voluntários na Obra Social de Santa Edwiges. No artigo da página 6, eles nos contam de como foi essa experiência.

Especial

Primeira Eucaristia no Santuário Santa EdwigesNo dia 18 de maio, aproximadamente 110 crianças e adolescentes do Santuário Santa Edwiges, receberam pela primeira vez o sacramento da Comunhão.

Celebramos o mês de junho com alguns santos que no Brasil, principalmente no nordeste, fazem parte da Festa Junina, uma das festas mais popu-lares e alegres. Esses santos são: Santo Antonio, São João, São Pedro e São Paulo.

Deixando um pouco de lado a tradição folclóri-ca, se observarmos a vida destes santos em suas peculiaridades (vide a palavra do Pároco e Reitor do Santuário, página 6), podemos imitá-los em seus ensinamentos de vida para colocarmos em prática e caminharmos em direção à vida eterna.

Neste mês, celebramos também o Corpus Christi, uma festa da igreja Católica que celebra a Eucaristia e o sacramento do Corpo e Sangue de Jesus Cristo.

Esta celebração teve início em 1193, por iniciati-va da religiosa belga Juliana de Cornellon, que disse ter visto a Virgem Maria pedindo para que ela rea-lizasse uma grande festa com o intuito de honrar o corpo de Jesus na Eucaristia. Anos mais tarde, em 1264, o papa Urbano IV consagrou a festa (que já acontecia) à Igreja Universal. Através da publicação da bulaTransituru do Mundo, Urbano IV decretou a celebração como sendo oficial, e com a tríplice fi-nalidade: honrar Jesus Cristo, pedir perdão a Jesus pelo que foi feito a ele e protestar contra aqueles que negavam a presença de Deus na hóstia sagrada.

De acordo com a Igreja Católica, durante a missa, no momento em que o sacerdote proclama as pa-lavras “Isto é o meu corpo e isto é o meu sangue”, ocorre o ato da transubstanciação, por meio do qual a substância do pão e vinho (neste caso, a hós-tia e o vinho) se transforma no corpo e sangue de Cristo. Este é o momento mais importante de toda a celebração de Corpus Christi – as hóstias até então não consagradas, tornam-se consagradas.

Com a celebração de Corpus Christi, possamos ter a certeza de receber Jesus no pão e vinho, como o alimento necessário para fortalecer e revigorar as nossas forças espiritualmente, em todos os momentos de nossa vida.

Fiquem com Deus!

calendário02

Estrada das Lágrimas, 910 cep. 04232-000 São Paulo SP / Tel. (11) 2274.2853 e 2274.8646 Fax. (011) 2215.6111

Paróquia Santuário Santa Edwiges Arquidiocese de São PauloRegião Episcopal Ipiranga Congregação dos Oblatos de São José Província Nossa Senhora do Rocio Pároco-Reitor: Pe. Paulo Siebeneichler - OSJ

Responsável e Editora: Karina OliveiraProjeto Gráfico: 142comunicacao.com.brFotos: Gina, Fátima Saraiva e Arquivo InternoEquipe: Aparecida Y. Bonater; Izaíra de Carvalho Tonetti; Jaci Bianchi da Cruz; Guiomar Correia do Nascimento; José A. de Melo Neto; Rosa Cruz; Martinho V. de Souza; Marcelo R. Ocanha; Fernanda Ferreira e Valdeci Oliveira

Site: www.santuariosantaedwiges.com.br E-mail: [email protected] Conclusão desta edição: 04/06/2014Impressão: Folha de Londrina. Tiragem: 6.000 exemplares. Distribuição gratuita

santuariosantaedwiges.com.brjunho de 2014

Karina [email protected]

editorial8 Dom

Pastoral da Família (Curso de Noivos)Catequese (Venda de bolos)Pastoral dos Coroinhas (Encontro)SAV (Retiro)Catequese com Adultos (Retiro de turma)Missa de Pentecostes para os Crismandos Arq. S.PauloEncontro Crisma

OSSESalão dos sonhosSalão São José MarelloA confirmarA confirmarCatedral da SéSalas: S. Francisco, Sta. Ângela e Pe. Segundo

8h8h10——15h9h às 10h

11 Qua ECC Compras / Visitação/ Liturgia e Vigília / Círculo A definir 20h

12 Qui Pastoral do Dízimo (Reunião) Salão São José 20h

13 SexReunião do Presbitério – Setor AnchietaCPS – Setor AnchietaPastoral da Família (Formação)

Par. N.Sra. AparecidaPar. N.Sra. AparecidaSalão São José Marello

8h30 às 12h20h às 21h3020h

14 SabInfância Missionária (Compromisso missionário)Comunidade Nossa Senhora Aparecida (CPC)Catequese (Formação para catequistas)

Salão Pe. SegundoSede da ComunidadeSalão São José

14h30 às 15h3015h17h

15 Dom

Catequese com Adultos (Crisma)Pastoral dos Coroinhas (Encontro)Pastoral da Acolhida (Reunião)Pastoral dos Coroinhas (Encontro de planejamento)Encontro Crisma ( Quis)

SantuárioSalão São José MarelloSalão São JoséSalão São José MarelloÀ Definir

—10h16h às 18h18h9h às 15h

19 Qui Solenidade de Corpus Christi Catedral 20h

20 Sex Conferência Vicentina (Preparação de cestas básicas) Salão São José Marello 7h às 10h

21 Sab

SAV (Venda de bolos)Conferência Vicentina (Entrega de cestas básicas)Catequese (Inscrições para novas turmas)Catequese (Inscrições para novas turmas)Infância Missionária (Vida de grupo)Ministros Extraord. Sagrada Comunhão (Reunião)Grupo Emmanuel (Festa da fogueira)

A saberSalão São José MarelloÁtrio do SantuárioÁtrio do SantuárioSalão Pe. SegundoSalão São JoséSalão São José Marello

—8h às 10h309h às 12h14h às 17h14h30 às 15h3017h3020h

22 DomPastoral dos Coroinhas (Reunião com pais)Apostolado da Oração (Retiro)SAV (Reunião)

Salão São José MarelloSalão Pe. SegundoSalão São José

10h14h16h

25 Qua Terço dos Homens (Adoração ao Ssmo. Sacramento) Santuário 20h

26 Qui Catequese (Reunião com pais) Santuário 20h

27 Sex Solenidade do Sagrado Coração de Jesus Santuário 19h

28 Sab

Catequese (Inscrições para novas turmas)Catequese (Inscrições para novas turmas)Infância Missionária (Realidade missionária)Pastoral Missionária (Reunião)Pastoral do Batismo (Encontro de preparação)Ministros da Palavra (Reunião)Encontro CrismaCrisma (Reunião com os Pais)

Átrio do SantuárioÁtrio do SantuárioSalão Pe. SegundoSala São PedroSalão São JoséSala São FranciscoSala Pe. Calvi19h às 21h

9h às 12h14h às 17h14h30 às 15h3017h às 18h17h30 às 21h3017h3016h30 às 18hÀ definir

29 DomPastoral dos Coroinhas (Passeio Parque Ibirapuera)Pastoral Missionária (Evento promocional)Pastoral do Batismo (Celebração)Encontro Crisma

Salão São José MarelloSalão São JoséSantuárioSalas: S. Francisco, Sta. Ângela e Pe. Segundo

10h12h às 18h16h9h às 10h30

Santos Juninos e Corpus Christi

osse 03santuariosantaedwiges.com.brjunho de 2014

OBRA SOCIAL SANTA EDWIGES45 anos cuidando do essencial

A OSSE disponibiliza à co-munidade empréstimo de pro-dutos hospitalares tendo como objetivo facilitar a vida dos usuários, através de empréstimo de cadeiras de rodas, cadeiras higiênicas, muletas e andadores aos cidadãos que não possuem condições de adquirir tal produ-to para sua locomoção.

Empréstimo dE produtos HospitalarEsEm parceria com a OSSE

a AlfaSol desenvolve ações direcionadas a ampliação, de potencialidades no enfrenta-mento e superação das pers-pectivas de inserção e perma-nência no mercado de trabalho

O Bazar faz parte de nossos a constantes na captação de recursos. As doações passam por uma triagem, separando os itens que estamos necessi-tando daqueles que podem ser revertidos em recursos atra-vés da venda.

O Bazar Beneficente atrai a comunidade referenciada e seu entorno pela qualidade dos pro-dutos a custo reduzido.

BaZarEduCaÇÃo proFissioNal

Público Alvo: Adolescentes 14 a 18 anos

Objetivo: Facilitar a rea-lização de projetos de vida e revelar vocações a partir da formação profissional.

missões04 santuariosantaedwiges.com.brjunho de 2014

`

Era uma vez uma moça muito preguiçosa que foi pedida em casamento. O pai da moça disse ao pretendente que sua filha não lhe serviria, por que, ela era muito desleixada e preguiçosa.

- Deixe-a comigo, respondeu o rapaz, sem desanimar. E ao fim de pouco tempo casaram-se e foram

viver em outra aldeia. Logo no dia seguinte ao casamento o marido

foi trabalhar no campo e só voltou para casa ao anoitecer. Ao chegar encontrou a mulher sentada com os braços cruzados, sem jantar feito, a casa sem varrer e a louça sem lavar. O marido não lhe disse nada. Varreu a casa, lavou a louça, preparou o jantar e sentou-se sozinho para comer. Ao pri-meiro bocado que colocou na boca, disse:

- Este é para quem varreu a casa; ao segundo: este é para quem lavou a louça; ao terceiro: este é para quem fez o jantar. O resto é para quem trabalhou o dia inteiro no campo. E assim comeu o jantar todo. Em seguida disse para a mulher:

- Vamo-nos deitar, pois já é tarde. No dia seguinte repetiu-se a mesma cena.Porém,

no terceiro dia, quando regressou para casa, encon-trou a mesma toda varrida, a louça bem lavada e o jantar preparado. Então, ambos sentaram-se e co-meram muito satisfeitos.

Dias depois, o pai da moça resolveu ir visitar a fi-lha e o genro. Montou em uma mula e pelo caminho ia pensando, o que será que ia encontrar na casa! Uma situação vergonhosa certamente! Pois, a moça não fazia jus ao marido. Mas ainda não tinha che-gado perto da casa e avistou a filha na porta da casa fiar. A filha ao vê-lo mais do que depressa gritou:

- Ó meu pai, salte da mula! Venha trabalhar, que na casa do meu marido, quem não trabalha não come.

Moral da HistóriaMuitas vezes não somos educados para o esforço e

nem para o trabalho. Muitos pais olhando para a rea-lidade de sua própria criação, acham que dando tudo que não tiveram aos filhos estarão fazendo o bem á

para refletir

A vida como educadora da preguiça humana

Pe. Paulo Sérgio - OSJVigário Paroquial

eles. Isso é uma grande ilusão, pois o que esta-rão criando são filhos fracos e preguiçosos. Dar coisas, não educa o filho. A educação do filho nasce da criação da sensibilidade humana, mi-mos e regalias criam uma personalidade depen-dente e emocionalmente egocêntrica. Porém, o outro extremo, que é a falta de produtos básicos da relação ambiental do ser, também criam per-sonalidades perturbadas, ricas em sentimentos egocêntricos. Tudo em nossa vida é uma questão de equilíbrio e de limites. Para tudo neste mun-do, requer o mínimo de esforço pessoal, pois a personalidade humana se faz de conquistas e desafios, de vitórias, mas, também de derrotas. Nãos e sins devem ser motivadores de um es-pírito equilibrando e bem educado para a vida.

São seis horas da tarde de terça feira, cinco de abril, e os novos missionários oblatos entram numa capela da comu-nidade, a Paróquia São José. Imediata-mente são envolvidos pelos sons dos tambores e uma música que enche os corações numa grande emoção. A ca-pela não tem luz elétrica, os ladrões levaram tudo há alguns meses atrás e ainda não conseguimos dinheiro sufi-ciente para nova instalação.

Com muito respeito e carinho, os catequistas e os coroinhas os cum-primentam na porta. Dentro, tudo é muito austero e simples, mais a gente tem vestido de festa. As mulheres com roupas coloridas e a cabeça coberta. Os homens e os meninos cantam e acompanham com palmas. Em certo momento o Padre Sandro, encarrega-do provisório da paróquia, apresenta o Padre Devanil e o Padre Angelo, nos informando que eles ficarão aqui. O grito de jubilo é espontâneo, o som das palmas enche o lugar, os sorrisos demonstram o quanto ficamos felizes com os novos padres. Neste momen-

to, sentimos que África conquistou a Congregação dos Oblatos de São José.

O Padre Angelo esconde suas lágri-mas de emoção e o Padre Devanil fe-cha os olhos agradecendo a Deus por trazê-lo para cumprir o seu sonho de menino: ser missionário na África.

A Missa foi celebrada pelo Padre Miguel Piscopo, Superior Geral dos Oblatos de São José, ele falou muito bonito de como Deus está presente no

Aos sons dos Tambores

irmão, na Bíblia e na Eucaristia. Nin-guém fez barulho, todos ficaram em silêncio para prestar atenção.

O sol declina e só nos ilumina a luz das velas do altar, mas a claridade de Deus entra na alma com as belas melo-dias cantadas pelo povo. Acho que não só a música gregoriana pode nos levar até Deus. Todos nos confundimos num abraço de paz e nos sentimos uma só família. A comunhão é quase geral.

Ao final da Missa, todos com muita ordem saem dos bancos e começam a dançar diante do altar. O baile moçam-bicano não é barulho, é uma coisa muito seria, é tudo a pessoa que louva Deus.

Voltamos para casa, mas os tambores ressoam ainda nos nossos ouvidos com som forte e suave clamor e em nossa alma ressoa feliz: Eis nos aqui Senhor!

batismo da catequese 05santuariosantaedwiges.com.brjunho de 2014

Ana Clara Ap. da Silva SantosCristopher Cerqueira de LimaGabryella de Oliveira AlexandrinoGustavo Alisson Rocha SousaIris de Jesus ReisJamile Caxiado OliveiraJhonathan de Carvalho SantosJosielton Paiva CostaLuiz Henrique Reis do CarmoTainara Rodrigues C. PereiraVictor Souza da SilvaVitor Fernando AlvesWesley Rodrigues Duarte

Batismo da Catequese 4 de maio de 2014 Meneses Produções FotográficasTel.: 2013-2648 / Cel.: 99340-5836

palavra do pároco-reitor06 santuariosantaedwiges.com.brjunho de 2014

Caros leitores do Jornal Santa Edwiges.Você já se sentiu provocado por alguém? Certamen-

te você respondeu sim em sua mente, e pode ter se re-cordado de vezes que mexeram com você de maneira que o ofenderam e te fizeram sofrer, e você as recorda com uma sensação de derrota ou de provocação no sentido de rebaixar-se ou ofender-se. O importante é que você foi afetado, mais se recorde de outras coi-sas quando você foi provocado por que fez o bem, se destacou, ou está bonito, ou por que tem algo muito bom para todos. Vamos olhar para alguns elementos que nestes dias deste mês provocam em nossas vidas mudanças muito boas, para o caminhar da vida eterna.

A Simplicidade: Pedro o Apóstolo, se olharmos para este na sua tarefa final vamos ver uma grande coluna da Igreja, este na sua origem pescador, Irmão de An-dré, por ele apresentado ao Senhor, é chamado a dei-xar as redes e vai caminhando com Jesus. Não entende

muitas coisas, quando Jesus fala da Ressurreição ele não entende e Jesus o repreende, na Transfiguração quer ficar ali, somente depois da Ressurreição vai en-tender e colocar-se no que de fato o Senhor lhe trans-mitira. O convite a nós é de seguir e não se recusar de estar com o Senhor a cada dia.

Anunciador: João Batista foi o escolhido por Deus para ser o que aplainaria os caminhos para o início da missão de Jesus.Em Isaías consta “ Ele é a voz do deserto clamando: “Preparai o caminho do Senhor” (Isaías 40:3).

Sabedoria: Paulo, herdeiro de uma formação mui-to grande e importante, de uma impetuosidade para levar o que de fato tinha e acreditava, faz a experiên-cia do encontro com o Senhor, traduz isso em energia, anúncio e se põe no mesmo ardor de perseguidor para ser apóstolo, anunciador da salvação, um modelo de conversão para ser seguido e assumido na história de

cada um, de conhecer e propagar com muito empenho e sabedoria a verdade recebida na Evangelização.

Disposição: Antonio, às vezes chamado de Lisboa e às vezes de Pádua, grande conhecedor da palavra, se dispôs a evangelizar em terras distantes, e esse desejo o fez sair de sua terra, de seu povo e ainda jovem receber a coroa eterna em terras estrangeiras.

Aqui destaquei alguns aspectos e de modo muito ele-mentar, mas a todos nós cabe o convite de olhar para todos os santos e caminhar como eles caminharam para encontrar em nossos dias a santidade. Esta que deve nos desafiar, provocar, inquietar diante de tanta necessidade de dar um testemunho de cristãos aonde quer que seja a necessidade de se fazer cada um de nós presente.

Sejamos santos, logo como o Senhor quer.

A Santidade Provocada pelos santos deste mês

Pe Paulo Siebeneichler – [email protected]

Quando aceitei a proposta do meu primo Matteo de ir ao Brasil para iniciar um projeto de voluntariado, nunca imaginei encontrar tanta beleza.

Uma beleza que é parte de todas as coisas que me impressionaram nesse país, a beleza das pessoas, a capacidade e a facilidade de sorrirem, a humildade, o amor, a energia, os olhos cheios de vida.

A nossa experiência iniciou no dia 13 de março na Paróquia Santa Edwiges, próximo à comunidade de Heliópolis; mal chegamos e tivemos uma onda de hospitalidade que nos acertou profundamente, dei-xando-nos quase sem respiração. O Brasil parece um abraço verde e amarelo que segura forte.

Logo vieram três na mente: calor, humanidade e felicidade.

A cinco minutos da Paróquia encontra-se o nosso lo-cal de trabalho. A “base” se chama Obra Social Santa Edwiges, mas para todos é conhecida como OSSE; uma organização humanitária, uma máquina que tra-balha todos os dias para as pessoas, crianças e idosos. Uma máquina sem medo e cheia de vitalidade.

A OSSE desenvolve atividades para pessoas desfa-vorecidas:

- Distribuição de leite através de parceria com o Pro-grama Viva Leite da Secretaria do Abastecimento do Estado de São Paulo

- Distribuição gratuita (mediante apresentação de re-ceita médica ) de remédios

- Bazar (um mercado de roupas, objetos divertidos e bizarros)

DOIS “GRINGOS” EM SANTA EDWIGES- Apoio a pessoas portadoras do vírus da AIDS com

o “Projeto Esperança”- Atendimento psicológicoE por último, o Centro de Crianças e de Adolescen-

tes. A força da comunidade; que são a base do País.Fizemos todas essas atividades (a mais “chata” foi

colocar os remédios da farmácia em ordem alfabéti-ca!) entrando no mecanismo e entendendo a vida das pessoas desapoiadas.

Não vou contar tudo àquilo que vivemos, pois não caberia em dez páginas, mas posso assegurá-los que o nosso coração está cheio da riqueza e da beleza que falávamos no começo; cheio de olhares, sorrisos, brin-cadeiras (o português é fácil de aprender!), abraços, medos, compreensão.

Deixamos duas linhas para falar das crianças e ado-lescentes da OSSE que têm sido a nossa luz. Vimos nos olhos de cada um deles, tocamos suas mãos, joga-mos futebol e queimada, brincamos com eles, “rouba-mos” as palavras de suas bocas e guardamos em nos-sos corações. A eles o nosso obrigado particular, pois voltamos felizes e cheios de vida.

A última coisa que não podemos esquecer é o senso de amor e proteção familiar que NUNCA nos faltou.

Nossos agradecimentos vão para cada um da OSSE, aos Padres da Paróquia Santa Edwiges que hospeda-ram e suportaram dois “gringos italianos”, aos Padres Paulo e Padre Bennelson que permitiram o projeto de voluntariado, a todas as pessoas que nos fizeram sentir

em casa e não como estrangeiros.Duas coisas para concluir: a primeira é que futura-

mente continuaremos o projeto com a OSSE com bons propósitos e iniciativa, (e depois que vocês voltem a nos suportar!) e a segunda é, quando voltarmos queremos comer mais macarrão e menos feijão com arroz!

GRAZIE DI TUTTO. Con amore Mauro e Matteo

Batismo 27 de abril de 2014

Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mateus 28-19)

batismo 07santuariosantaedwiges.com.brjunho de 2014

Meneses Produções FotográficasTel.: 2013-2648 / Cel.: 99340-5836

Arthur Henrique N. Pereira da SilvaKelvin da Silva SantosLuis Henrique Santos Sabryna da Silva Nunes

notícias08 santuariosantaedwiges.com.brjunho de 2014

Aconteceu no dia 17/05 na OSSE (Obra Social Santa Edwiges) o en-contro de preparação a Primeira Co-munhão das crianças da catequese do Santuário Santa Edwiges. Cerca de 110 crianças vivenciaram a primeira experiência de Retiro e com muita alegria foram recebidas para o último encontro antes da Primeira Eucaristia.

Como tema central “A caminho de Emaús”, tratados em oficinas com subtemas como: o que conversavam pelo caminho? A proposta da primeira sala foi trabalhar a ideia de caminho e foi conduzida pela irmã Teodora, da Congregação das irmãs Franciscanas Angelinas. “Muitas vezes o que atra-palha a nossa caminhada é não per-cebermos quem caminha conosco”, opinou.

Já na segunda sala trabalharam a ideia de participação na Palavra, com o subtema: “As Escrituras iluminam nossos olhos e abrasam o coração”, orientados pela Pastoral da Família. “Às vezes Jesus está do seu lado e você não percebe”, ressaltou um ca-tequizando.

“Fica conosco, Senhor”, foi tratado na terceira oficina que ficou por conta das catequistas da primeira etapa, Ke-telyn Silva e Bruna Costa, com muita motivação e dinamismo, ensinaram que assim como os discípulos, pre-cisamos também clamar do fundo do coração, “Fica conosco, Senhor. Fica comigo, Senhor!”.

Além das oficinas, o retiro foi re-cheado com muitas outras atividades, houve apresentação de teatro, dinâ-micas, louvor e adoração.

A catequizanda, Kathleen Passo, de 12 anos, da comunidade Nossa Se-nhora Aparecida, declara que esse é o primeiro de muitos retiros que parti-cipará e que não se vê em outro local, senão na igreja “Valeu a pena, pois falamos muito de Deus, estou muito feliz e aprendi que precisamos estar de olhos e coração abertos”, ava-liou Kathleen.

O adolescente Erick Ribeiro, 12 anos, do Santuário Santa Edwiges,

Retiro em preparação á Primeira Eucaristiamuito empolgado com o encontro, quer participar de outros eventos da igreja. “O retiro foi ótimo, estou muito feliz e não vou desistir da ca-minhada. Nós devemos sempre estar de olhos abertos para enxergar Jesus”, disse Erick.

O pároco Paulo Siebeneichler, en-cerrou o encontro com a Santa Mis-sa, a celebração foi explicativa e com participação das crianças. Na ocasião o padre apresentou vestes, paramen-tos e partes que integram a liturgia.

1ª quarta-feira do mês:“Terço pela Família”

2ª quarta-feira do mês:“Terço pelos Enfermos”

3ª quarta-feira do mês:“Terço pela Esperança”

4ª quarta-feira do mês:“Adoração ao Santíssimo”

Horário: 19h45

VenHa partiCipar ConosCo!

“A vidA de Cristo ContemplAdA Com o olhAr de mAriA.”

notícias 09santuariosantaedwiges.com.brjunho de 2014

O dia 18 de maio ficou gravado na memória e no coração das crianças que receberam pela primeira vez a Eucaris-tia. Aproximadamente 110 crianças e adolescentes puderam juntamente com seus familiares, celebrar e se emocio-nar ao receber o sacramento da Comu-nhão pela primeira vez.

A Santa Missa foi presidida com ale-gria e motivação pelo Pároco do San-tuário, Paulo Siebeneichler e o con-celebrante padre Paulo Sérgio. Juntos com os fieis eles clamavam: “Fica co-nosco, Senhor”.

A Celebração contou com um mo-mento de reflexão durante a homilia onde o Pároco destacou a grandeza do sacramento da Eucaristia e falou da importância de não faltar a Missa aos domingos. “Eucaristia é Jesus presen-te, este Pão que é o Corpo de Cristo e que nos salva, perdoa e nos une ao Pai”, afirmou.

Laís Guedes, 13 anos, estava muito empolgada e comemorava juntamente com outras crianças o primeiro grande passo para a vida Cristã. “Estou mui-to emocionada, chorei quando recebi o Corpo de Cristo, não sei explicar o tamanho da alegria que o meu coração está sentindo” concluiu. ·.

O adolescente Wesley Rodrigues, 12 anos, afirma que foi um dia inesquecível, uma experiência única. “Uma realização em minha vida, uma mistura de sentimen-tos bons, estou muito feliz”, ressaltou.

A catequista, Maria Santos, 40, afir-ma que as experiências vivenciadas com as crianças são únicas. “Não tenho palavras para expressar a minha alegria em vê-los nesse dia tão especial por es-tar recebendo Jesus Eucarístico. É uma grande satisfação fazer parte dessa eta-pa tão importante na vida delas”, disse.

“A caminhada continua para essas crianças. Agora é hora de seguir os passos e ensinamentos de Jesus. Este sacramento foi apenas mais um passo para a vida cristã. Que Jesus perma-neça com elas, ao lado e para toda a vida”, concluiu Maria Santos.

Maria ribeiro

Primeira Eucaristia no Santuário Santa Edwiges

juventude10 santuariosantaedwiges.com.brjunho de 2014

A PRÁTICA DO PROTAGONISMO JUVENILPara pensar num verdadeiro

protagonismo se faz neces-sário fazer uma avaliação de todo o processo de caminha-da do jovem ou do próprio grupo e a partir disso projetar uma nova etapa levando em consideração todo o que ela exige, ou seja, um projeto para se tornar algo real. É cla-ro que se a finalidade é fazer que exista um protagonismo juvenil pode acontece muitas crises, mas “a crise é própria do desenvolvimento huma-no. Estas crise evolutivas nos permitem aprender no-vos modos de pensar, sentir e agir. As crises são também graves acontecimentos, que rompem padrões tradicio-nais de comportamento” e, o autentico protagonismo exi-ge mudanças e quebras com aquilo que já não responde as necessidades atuais.

Para terminar, pode se dizer que ser jovem protagonista é assumir uma missão. Uma missão na história humana e nela distinguir e implantar sementes e sinais do Reino, seguindo Jesus Cristo e re-criando sua experiência, e por isso, o jovem tem como finalidade tornar-se solidário com as alegrias e esperanças, tristezas e angústias da ju-ventude e da sociedade.

Para pensar em protago-nismo juvenil precisamos primeiro olhar um pouco a história da humanidade como era vista a juventude na sociedade ou na cultura. Na verdade os jovens nunca tiveram um espaço de desen-volvimento de uma partici-pação interativa com suas realidades, uma vez que os mesmos recebiam orienta-ções prontas, acabadas, defi-nidas e sem espaço para uma construção em conjunto de um autêntico protagonismo

Os jovens gregos, por exem-plo, no século IV antes de Cris-to aproximadamente eram for-mados para serem cidadãos da polis, guerreiros capazes de en-frentar os inimigos que pertur-bassem a ordem. O jovem deve-ria atingir a beleza e a bondade na sua formação. No Império Romano o Jovem era formado para ser racional, capaz de pen-sar corretamente e expressar se de forma convincente.

Aproximando um pouco do nosso tempo percebemos que o fenômeno Juventude adquiriu força no século XX, precisamente na década de 60, passando de uma passivi-dade para um protagonismo, intervindo de modo direto no jeito de pensar e agir da sociedade. Foi um período que o protagonismo juvenil estava voltado para o cole-tivo indo além de interesses pessoais, dando uma parti-cipação autêntica. Foi nessa década que os jovens marca-

ram presença e frente: mo-vimento Hippies, musica de protestos e lutas sociais.

A União Nacional dos Estu-dantes (UNE) juntamente com os grupos da Ação Católica formaram o chamado “Poder Jovem” para lutar por mu-danças que oprimiam não so-mente aos jovens, mas a todos brasileiros. No campo com-portamental, recordamos ban-das populares como os Beatles que influenciaram no modo de ser da juventude com o uso de cabelos compridos.

No Brasil temos neste perío-do o surgimento dos musicais da Jovem Guarda e o Fino da Bossa Nova que eram versão nacional da energia rebelde do Rock´n´´roll. No campo político, estávamos vivendo em Didatura militar. Uma pesquisa feita sobre os po-líticos presos deste período constatou-se 56,0% eram es-tudantes e que a idade média deles era de 23 anos.

Na década de 70 os jovens preferiram usar o corpo, ao contrário de seus anteces-sores, que usaram o som e a voz. Em terra, no mar ou no ar, o movimento corporal, ou os “embalos”, foi a mais evi-dente forma de expressão da juventude dos anos 70. Me-xendo-se, os jovens comuni-caram sua alegria e curtiram - um verbo que a década in-ventou para indicar o prazer gratuito. E adotaram como moda o que pudesse exercitar o corpo: patins, skate, asa del-ta e windsurf. Aqui no Brasil, mesmo com a forte censura, a produção cultural dos anos 70 foi bastante vasta e criativa.

Continua na próxima edição.

A SITUAÇÃO JUVENIL NA HISTÓRIA

O termo discernimento é de origem latina e traz em si a ideia de separar, dividir, decidir ou escolher. Segundo o dicionário Online de Português discer-nimento é destreza para entender algo com grande facilidade; perspicácia. Aptidão ou capacidade de entender certas circunstâncias; que consegue dis-tinguir o certo do errado. Habilidade para compre-ender algo com sensatez e clareza.

Dessa forma, entendemos o discernimento como um processo de escolha, de julgamento e busca de clareza que culmina numa decisão. Tal processo pode ser breve ou muito longo, depende da decisão em questão e do que realmente se busca. Pode-se discernir por algo corriqueiro, uma decisão mo-mentânea ou algo que compromete a vida por in-teiro e para sempre.

Algo que venha para comprometer a vida toda é o que chamamos de discernimento vocacional e este merece tempo para pensar e decidir, pois não está em jogo apenas os nossos interesses, mas os interesses de muitos e a vontade de Deus sobre nossas vidas.

O acompanhamento vocacional que geralmen-te realizamos em nossos grupos de SAV e mais particularmente em nossos seminários, visam na maioria das vezes levar o jovem a discernir entre o sacerdócio ou a vida Consagrada ou outra escolha. Deixamos muitas vezes que eles por si escolham a vida matrimonial e leiga, parece que estas opções são mais simples. A meu ver toda escolha deveria ser bem acompanhada, desde que exista interesse do jovem em ser acompanhado, sobretudo, por pessoas experientes no assunto e principalmente FELIZ na escolha que fizeram para suas vidas.

São José Marello, como todos os santos, é para nós modelo de escolha radical de vida. Ele discer-niu e escolheu o sacerdócio. Embora desde os doze anos tenha sentido o seu chamado e o entusiasmo pela ideia, necessitou de muito tempo para aprimo-rar e amadurecer a escolha. Necessitou inclusive de parar com sua caminhada seminarística, sentir o sabor de outras escolhas, outros ares, para depois recomeçar definitivamente o seu discernimento.

Em 21 de Dezembro de 1888 ele escreveu isso:

“O nosso coração é um terreno muito estéril que precisa continuamente da chuva do céu para produzir bons frutos; e esta chuva nunca falta, porque Deus diariamente a faz descer dos céus sobre as nossas almas; mas por causa da gran-de aridez e secura do terreno, essa é logo ab-

vocações 11santuariosantaedwiges.com.brjunho de 2014

DISCERNIMENTOsorvida e nasce a demanda de outra. Assim nós precisamos que o jardineiro celeste mande con-tinuamente a chuva restauradora da sua santa graça para o jardim do nosso coração, do qual devem germinar muitas flores e frutos de virtude e santidade; se mesmo por pouco vier a faltar esse celestial rocio, eis que logo as plantas logo dobram o estelo, as flores murcham e tudo cai no chão, sem vida.”

Destas palavras do Marello entendemos a necessi-dade de confiar na graça de Deus para nos auxiliar no discernimento como as plantas necessitam de água e luz na medida certa, para sua sobrevivência. Um bom discernimento requer muita oração. Colocar-se em ora-ção é estar aberto ao auxílio do alto, pois toda vocação é dom de Deus, é dele o chamado por meio de Jesus Cris-to. Contudo, muitos são os fatores que podem deixar o jovem confuso e incerto sobre qual caminho seguir e so-bre a verdadeira Vontade de Deus em sua vida. Discer-nir é, portanto, para José Marello e para todos nós orar.

O Papa Francisco no Encontro com os Voluntá-rios da Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro em 2013 insistiu muito na questão voca-cional declarando que Deus chama e confia no jo-vem em suas escolhas vocacionais:

“Deus chama para escolhas definitivas, Ele tem um projeto para cada um: descobri-Lo, res-ponder à própria vocação é caminhar para a re-alização feliz de si mesmo (...) O Senhor chama alguns ao sacerdócio, a se doar a Ele de modo mais total, para amar todos com o coração do Bom Pastor. Outros, chama para servir os de-mais na vida religiosa, nos mosteiros, dedican-do-se à oração pelo bem do mundo, nos vários setores do apostolado, gastando-se por todos, especialmente pelos mais necessitados (...) Que-ridos jovens, talvez algum de vocês ainda não veja claramente o que fazer da sua vida. Peça isso ao Senhor; Ele o fará entender o caminho. Como fez o jovem Samuel, que ouviu dentro de si a voz insistente do Senhor que o chamava, e não entendia, não sabia o que dizer, mas, com a ajuda do sacerdote Eli, no final respondeu àque-la voz: Senhor, fala eu escuto (cf. 1Sm3,1-10). Peçam vocês, também, a Jesus: Senhor, o que quereis que eu faça; que caminho devo seguir?”

O Papa deixa claro que é preciso auxílio de Deus que provém da oração e o discernimento é fazer esta experiência da oração, da espera, da procura de ajuda, de muito diálogo. Isso é ao mesmo tempo uma grande prova de amor.

Jesus estou aqui na tua presença para lhe dizer que desejo do fundo do meu coração descobrir em minha vida a Tua

Santa Vontade!

Sou jovem Senhor, tenho uma vida pela frente, mas desejo vivê-la na Tua presença, no Teu amor, na Tua graça.

Desejo ser feliz! Mas como? De que modo? São tantos os caminhos, são tantas as propostas que às vezes não sei

aonde ir.

Jesus, o Senhor por mim deu a vida, e todos os dias se dá a mim, a cada um

dos meus irmãos, na Eucaristia, na Bíblia Sagrada.

Eu desejo Jesus te amar, te conhecer mais para te seguir. Quero ser um jovem

cristão de verdade, comprometido, quero conhecer mais a minha Igreja, participar dela com amor e perseverança. Ser um

jovem cristão comprometida com o meu Batismo, com meus irmãos e irmãs.

Amém!

Amor daquele que chama e infunde em nós pelo seu Espírito este entusiasmo pelo seu Reino e ao mesmo tempo suscita em nós o amor em querer res-ponder, em querer caminhar, mas que precisa de uma orientação para dar o passo certo e na hora certa.

Discernimento é caminho de amor. Quem ama espera, quem espera no Senhor, ainda que se sinta meio confuso durante a caminhada, sabe que pode contar com o auxílio e a graça do amado.

pe. Marcelo ocanha - osJAnimador [email protected]

ORAÇÃO DE UM JOVEM VOCACIONADO

Antes de abordarmos propriamente o tema pro-posto é necessário que façamos as seguintes consi-derações: 1- O casamento de José e Maria foi um verdadeiro matrimônio. 2- É secundário o fato de este matrimônio ter sido contraído antes do anún-cio do anjo à Maria ou depois dele. 3- É indiscu-tível que São José era descendente da família real de Davi e o mesmo se diz para Maria. 4- É opinião unânime de todos os teólogos que José não con-traiu matrimônio antes de se casar com Maria e que consequentemente ele não teve outros filhos.

Valor e Transcendência do Matrimônio e da Paternidade de São José em alguns Teólogos

5- Os “irmãos” de Jesus são seus parentes próxi-mos e não irmãos carnais e nem irmãos por parte de filhos de José. 6- É rechaçada terminantemente pela tradição apostólica um São José octogenário; portanto, ele deve ser representado jovem em con-sonância com a idade de sua esposa, Maria. 7- Por razões muito consistentes afirma-se que São José morreu antes do início da vida pública de Jesus, embora os evangelhos não nos dão dados concre-tos para tal afirmação. Contudo, a finalidade da sua paternidade (estar com sua esposa e Jesus), exigia que ele vivesse até que o Filho de Maria estivesse formado suficientemente. Por outro lado, o fato de Jesus aos pés da cruz recomendar a sua mãe a João é um indício bem claro de que José já havia mor-rido caso contrário não teria sentido tal recomen-dação. 8- É quase unânime a afirmação de que São José foi virgem perpetuamente e de que pelo me-nos depois da Encarnação de Jesus ele fez o voto de castidade. Afirmamos “quase unânime” porque alguns estudiosos preferiram pensar que São José ignorava o voto de virgindade de Maria, sua es-posa, e que tomou conhecimento dele somente depois que conheceu o mistério da Encarnação. A partir dali não apenas deu o seu consentimento so-bre o quanto Deus tinha operado em Maria e pedia a ele de aceitá-la como sua esposa, mas também de sua parte fez o voto de castidade para que desta forma pudesse completar a perfeição de seu matri-mônio com ela. Na verdade, a causa destas duas posições sobre a castidade perpétua de São José se deve a interpretação que cada estudioso deu para o casamento deles; se eles eram casados no momen-to da encarnação então tinham o voto de castidade perpétuo, mas se eram apenas noivos, José o fez quando o anjo lhe revelou o mistério da materni-dade divina de sua esposa.

Admitido que o matrimônio de José e Maria é autêntico e legítimo, é razoável que, como fazem a maioria dos teólogos, que seja aplicado a São José o princípio de analogia que é aplicado à Maria, ou seja, assim como para Maria se diz que seus privi-légios estão em proporção com a grandeza de sua missão, e esta está em função da dignidade infi-nita de seu Filho, assim também para São José é preciso buscar os privilégios que correspondem à grandeza de sua missão que pode-se dizer é dupla: esposo de Maria e pai de Jesus. Maria é a digna “Mãe de Deus”, consequentemente teve as graças

e os dons correspondentes. José é digno esposo de Maria e digno de ser tido pai de Jesus, consequen-temente possuiu aquelas graças e dons que corres-pondem a essa dignidade tão excelsa.

Fundamentado no princípio de analogia, acima mencionado, um grande josefólogo Jesuíta, Pe. Pe-dro Morales (falecido em 1603) aplicou para São José os seguintes privilégios: 1- A predestinação de São José existiu desde toda a eternidade junta-mente com a de Maria Santíssima em virtude do mistério da redenção. 2- Como Maria foi concebi-da isenta do pecado original, José haveria de obter um privilégio especial, ou seja, era-lhe convenien-te que fosse santificado antes de seu nascimento. 3- Como muitos teólogos admitem para Maria Santíssima o altíssimo dom da visão beatífica em alguns momentos de sua vida terrena, assim pode--se também admiti-la para São José que melhor do que ninguém testemunhou a humanidade e a divin-dade de Jesus Cristo. 4- Graças a Maria Santíssi-ma, a qual José devia proteger e com a qual devia contrair um matrimônio virginal, foi concedido a ele o dom da imunidade da concupiscência. 5- Como sua esposa José esteve também foi isento de todo o pecado e desta maneira foi confirmado na graça. 6- A São José Deus revelou-lhe o mistério da redenção logo em seguida a revelação do mis-tério à Maria. 7- Como Maria, José tomou parte da obra da redenção. Tanto Maria como José são me-recedores do título de redentores da humanidade devido suas peculiares cooperações na formação corporal de Jesus, na sua educação e nos trabalhos que por ele fizeram. 8- Os títulos correspondentes à Maria de Rainha dos anjos, Rainha dos Mártires, etc., correspondem igualmente a São José e assim no céu ele brilha com a tríplice auréola de Virgem, Mártir e Mestre. 9- José e Maria são as duas pontes do céu, têm as chaves do paraíso e são os porteiros dele. 10- José associado a Maria é mediador uni-versal, de maneira que todas as graças que Deus concede ao mundo passam pelas mãos de ambos. 11- Tanto Maria como José ressuscitou. Jesus o assistiu na hora de sua morte e concedeu-lhe a in-corruptibilidade, portanto, José ressuscitou com Cristo e com ele subiu em corpo e alma para o céu.

são josé12 santuariosantaedwiges.com.brjunho de 2014

pe. José antonio Bertolin, [email protected]

santo do mês 13santuariosantaedwiges.com.brjunho de 2014

José de Anchieta nasceu no dia 19 de março de 1534, na cidade de São Cristóvão da La-guna, na ilha de Tenerife, do arquipélago das Canárias, Espanha. Foi educado na ilha até os quatorze anos de idade. Depois, seus pais, des-cendentes de nobres, decidiram que ele conti-nuaria sua formação na Universidade de Coim-bra, em Portugal. Era um jovem inteligente, alegre, estimado e querido por todos. Exímio escritor, sempre se confessou influenciado pe-los escritos de são Francisco Xavier. Amava a poesia e mais ainda, gostava de declamar. Por causa da voz doce e melodiosa, era chamado pelos companheiros de “canarinho”.

Mas também tinha forte inclinação para a so-lidão. Tinha o hábito de recolher-se na sua cela ou de retirar-se para um local ermo a fim de de-dicar-se à oração e à contemplação. Certa vez, isolou-se na catedral de Coimbra e, quando re-zava no altar de Nossa Senhora, compreendeu a missão que o aguardava. Naquele mesmo instante, sentiu o chamado para dedicar sua vida ao serviço de Deus. Tinha dezessete anos e fez o voto de consagrar-se à Virgem Maria.

São José de Anchieta - 09 de Junho

Heloisa P. de Paula dos [email protected]

Ingressou na Companhia de Jesus e, quan-do se tornou jesuíta, seguiu para o Brasil, em 1553, como missionário. Chegou na Bahia junto com mais seis jesuítas, todos doentes, inclusive ele, que nunca mais se recuperou. Em 1554, chegou à capitania de São Vicente, onde, junto com o provincial do Brasil, padre Manoel da Nóbrega, fundou, no planalto de Piratininga, aquela que seria a cidade de São Paulo, a maior da América do Sul. No local foi instalado um colégio e seu trabalho missioná-rio começou.

José de Anchieta não apenas catequizava os índios. Dava condições para que se adaptas-sem à chegada dos colonizadores, fortalecen-do, assim, a resistência cultural. Foi o primeiro a escrever uma “gramática tupi-guarani”, mas, ao mesmo tempo, ensinava aos silvícolas no-ções de higiene, medicina, música e literatura. Por outro lado, fazia questão de aprender com eles, desenvolvendo diversos estudos da fauna, da flora e do idioma.

Anchieta era também um poeta, além de es-critor. É célebre o dia em que, estando sem pa-pel e lápis à mão, escreveu nas areias da praia o célebre “Poema à Virgem”, que decorou an-tes que o mar apagasse seus versos. A profun-didade do seu trabalho missionário, de toda a sua vida dedicada ao bem do próximo aqui no Brasil, foi exclusivamente em favor do futuro e da sobrevivência dos índios, bem como para preservar sua influência na cultura geral de um novo povo.

Com a morte do padre Manoel da Nóbrega em 1567, o cargo de provincial do Brasil pas-sou a ser ocupado pelo padre José de Anchieta. Neste posto mais alto da Companhia de Jesus, viajou por todo o país orientando os trabalhos missionários.

José de Anchieta morreu no dia 9 de junho de 1597, na pequena vila de Reritiba, atual cidade de Anchieta, no Espírito Santo, sendo reconhecido como o “Apóstolo do Brasil”. Foi beatificado pelo papa João Paulo II em 1980 e no dia 3 de abril de 2014, foi canonizado pelo Papa Francisco. A festa litúrgica foi instituída no dia de sua morte.

VivendoMensagem especial

Fonte: http://www.paulinas.org.br

Eu o conheço há tanto tempo, que nem sei precisar quanto tempo faz. Figura lendária da cidade grande, mo-rando num bairro provinciano, onde todos o conheciam.

Morava sozinho na casa que herdara de seus pais. Sentia--se protegido pelas lembranças do passado. Seus irmãos moravam em terras distantes. Há muito não se viam.

Apesar de sua alma perambular pela vida, que continua-va como se nada houvesse, levando consigo um dia após o outro, nunca perdeu a vontade de viver, sonhador que era.

Recebeu amor de pessoas trocadas. Foi amado pelo pai, como se fosse sua mãe, que a muito se fora.

A mulher a quem tanto amara, deixou-o por conta de suas esquisitices. Não aguentou. Ganhou mundo.

Tinha um meio sorriso a enfeitar seu rosto marcado pelo tempo.

Parecia estar sempre esperando que alguma coisa aconte-cesse. De bom ou de ruim, mas que acontecesse.

Vez por outra, aproximava-se de seu canteiro de ervas medicinais, e enquanto arrancava alguma erva daninha, fazia dele seu confidente, esperando pelas respostas que não vinham. Com o tempo entendeu que as respostas às suas perguntas, a ele cabiam. A ninguém mais.

Só o seu amor pelos livros o tirava desse ostracismo, afugentando a solidão que se fazia presente em sua vida. Sentia-se melhor quando ia à biblioteca busca-los, ou quando os pegava da estante de sua casa e que já tinha lido varias vezes. A cada leitura uma nova interpretação, uma nova vivencia Um ar de felicidade aparecia em seu rosto após cada página virada. Deixava-se levar como se personagem fosse. Viajava no tempo e no espaço. Co-nhecia lugares e por eles passeava. Conhecia pessoas, frequentava suas casas, participava de seus aniversários, natais, encontros de amigos e familiares. Sentia-se sem-pre bem vindo... Praticava esportes nunca imaginados. Sentia a neve chuviscando em seu rosto e um friozinho gostoso no estomago, enquanto descia as montanhas cobertas pela neve. O coração acelerava, a respiração se tornava mais curta ao imaginar-se a escalar montanhas.

Gostava de contar suas façanhas. Para si mesmo. Quem dele se aproximasse sentia-se enriquecer com tantas vi-vências imaginadas e vividas como se realidade fosse.

E assim seguia ele em seu devaneio que lhe fazia tão bem, sem olhar para trás, como sempre fizera em sua vida. Olhar sempre para frente, como ensinara seu pai.

Se aos outros incomodava? Não sabia e não pro-curava saber. Para ele estava tudo bem, vivendo a maior parte de sua vida em seu mundo de faz de con-ta, de faz de conta que era feliz.

E era. Ou não?

osj14 santuariosantaedwiges.com.brjunho de 2014

Por brevidade apresentamos os tex-tos mais conhecidos ou importantes do fundador sobre o Silêncio. Em 1869, o Marello escreve uma carta ao seu grande amigo Padre Estevão Delaude e no final dela encontramos esta frase: “Adeus. Reze e reze muito. Estes dias são de recolhimento: preparemo-nos em silêncio, esperando o aceno de Deus. Tudo vai-se desenvolvendo pela corrente do tempo, e o tempo está nas mãos do Senhor”(L. 27). Já na carta anterior tinha dito que estes para ele eram momentos de silêncio especial: “Esses são os silêncios da maturida-de, os repousos solenes que precedem a ação, o secreto e misterioso recolhi-mento que prepara à produção mais magnífica e estupenda”. E ainda na mesma carta 26 continua com aquela frase muito conhecida: “No silêncio a alma se prepara para lançar para grito altíssimo que deverá ecoar por todo o orbe católico. Na vida ocul-ta se forma o herói, do mesmo modo como a semente germina na natureza. No silêncio cristalizam-se os grandes caracteres, como na humilde concha, endurece a gota de orvalho que, trans-formada em pedra preciosa, ornará a fronte da filha do rei”. O grande “si-lêncio da maturidade” do Marello visa-va um segredo acalentado fazia tempo: aquele de consagrar-se ao Senhor na Vida Religiosa, como Trapista, confor-me sabemos por muitos testemunhos. Não conseguiu realizar seu sonho, mas, o direcionou fundando a Congregação dos Oblatos de S. José com uma espi-ritualidade voltada para a vida interior. Seu projeto o apresenta numa carta a 108, escrita a Pe. Cesare Rolla e entre outras coisas escreve: “cumprindo as obras de Deus em silêncio, sem con-fiar nos homens, nem em nós mesmos, mas cheios de esperança nos auxílios sobrenaturais, tudo irá dar certo”. A nova obra, segundo ele, devia nascer e avançar no silêncio e no segredo, sem alarido. Este era seu estilo, que manteve sempre, também quando ele escrevia de Acqui, cartas muito curtas, pois não dispunha de muito tempo. Como a carta 240 de Abril 1891, quando escreve para os seus fi-lhos em Asti para infundir confiança em S. José, nos

O ENSINAMENTO DO FUNDADOR

momentos de dificuldades econômicas: “Quanto ao resto S. José que até agora providenciou certa-mente providenciará também no futuro; Ele repete sempre aos seus filhos: no silêncio e na esperança está a vossa força!”. Para ele, o silêncio era uma força interior que fazia confiar em Deus e em S. José. Claro que também Maria era para ele ícone do silêncio: “Imitar Maria SSma. na sua modéstia e na economia da palavra” (S.198).

Um ensinamento muito conhecido do Fundador é resumido neste “aforismo”, de vida prática: “Quando a paixão en-furecer por dentro cale-se” (S. 177). Na Regra de Vida, de janeiro de 1867, o Marello escreve: “Com a finalidade de afastar possivelmente todas as distra-ções das orações, entrando na Igreja im-por-se um rigoroso silêncio à mente e ao coração. Age quod agis (faça bem o que está fazendo). Acostumar-se à presença de Deus e permanecer diante dele por todo o tempo dedicado à oração”(S.25). Nas Regras da Congregação escritas de próprio punho em 1892 orientou os ir-mãos para o grande silêncio da noite e o pequeno silêncio do dia: “Seja manti-do por cada um o santo recolhimento na presença de Deus [...] Deverá cada um observar o silêncio desta forma: do sino da noite até o sino do lazer da manhã, se observará um silêncio rigoroso, e se por algum motivo precisa falar, fazê-lo em voz baixa, o tanto que se possa ou-vir [...] Nas outras horas de silêncio, se acontecer de dever falar, usar um tom baixo evitando todo barulho por menor que seja” (S.139). Já a jovem Bice Gra-glia, em 25 de janeiro de 1889 escreve a orientação do Marello para ela: “seja-mos, portanto, fieis a Deus na oração e nela estejamos com muita atenção e em profundo silêncio para sentir aquela voz divina e arcana que não se faz ouvir no tumulto e na dissipação” (S.224). O re-colhimento e o silêncio trazem a sereni-dade interior para o Marello: “Quando estamos fechados em nosso quarto, não ouvimos o rumor externo. Se com a von-tade ficarmos recolhidos em nós mes-mos, a imaginação não terá como per-turbar-nos” (S. 190). Chega até a usar expressões como esta: “Formemos uma salinha no nosso coração, um bonito

lugarzinho, onde Jesus possa habitar, e onde pos-samos, mesmo em meio ao tumulto e agitações do mundo, recolher-nos em Deus e fazer ali, de tanto em tanto, alguns retiros espirituais” (S.209). E isto é para ele uma norma de cada momento: “Manter o recolhimento de espírito e a união com Deus du-rante as nossas ocupações” (S. 218).

padre Mário Guinzoni, osJCongregação nossa senhora do rócio

Nesta edição daremos continuidade ao texto: O Silêncio

especial 15santuariosantaedwiges.com.brjunho de 2014

João, o Batizador

João Batista é um personagem de grande importância no Novo Testa-mento. O mês de Junho é marcado pe-las devoções a ele ligadas. Mas como geralmente acontece, embora o perso-nagem seja importante e comentado, ele não é realmente conhecido no que tem de mais importante. Falamos de seu sentido teológico.

As Sagradas Escrituras têm a função de marcar a ação de Deus na vida das pessoas e dos fatos que as envolvem. Não são tão importantes os aconteci-mentos, mas sim o sentido de Deus em cada um deles. E as pessoas estão sempre envolvidas. João Batista é um caso de notável destaque. Vamos divi-dir sua importância em quatro pontos:

1. João Batista: quem ele foi? A res-posta que muitos dão é que ele foi “pri-mo” de Jesus. Mas é uma resposta meio fraca, pois Lucas não afirma que Maria e Izabel eram “primas”. Em Lucas 1,36 encontramos a identidade de “parenta” para Izabel, em relação a Maria. A ideia de primas foi fixada na recitação do Ro-sário ou Terço, quando se afirma no se-gundo Mistério da Alegria: “Maria visita sua prima Izabel”. Porém, isto é devocio-nal, não bíblico. Em Lucas o que se diz é que eram parentes uma da outra.

Mesmo assim, tirando esta única passagem que afirmam o parentesco entre Maria, mãe de Jesus, e Izabel, mãe de João Batista, não há qualquer outra menção de proximidade entre um e outro. Aliás, no Evangelho se-gundo João nós lemos a palavra de João Batista, a respeito de Jesus: “Eu não o conhecia, mas, para que ele fosse manifestado a Israel, vim bati-zar com água” (João 1,31). João Ba-tista afirma que não conhecia Jesus. De fato, ao lermos Marcos e Mateus vemos que Jesus veio da Galileia e simplesmente foi até João para ser batizado. Veja Mateus 4,13 e Marcos 1,9–11. Em Mateus 1,14–15 lemos que João Batista tentou convencer Je-sus de modo diverso: Mas João ten-tava dissuadi-lo, dizendo: “Eu é que tenho necessidade de ser batizado

por ti e tu vens a mim?” Jesus, porém, respondeu-lhe: “Deixa estar por en-quanto, pois assim nos convém cum-prir toda a justiça”.

O caso é que João Batista sabia qual era a sua própria identidade: ele era um Profeta, mais do que um Profeta, como afirmou Jesus em Lucas 7,26. Jesus afirmou: “…dentre os nascidos de mulher não há um maior do que João…” (versículo 28).

O fato de um parentesco de Jesus com João Batista não ser desenvol-vido é de menor importância. Mais importante é seu papel perante Jesus legitimando sua Missão e identifican-do sua Pessoa.

2. João, o Batizador. A palavra “ba-tismo” vem de um verbo que significa “mergulhar”. Nos tempos de Jesus e João havia muitos batizadores. Eles mergulhavam as pessoas nas águas. Isto era um sinal. O mergulho era um modo de declarar que algo diferente estava acontecendo. Também o grupo de Jesus praticava este rito, como le-mos em João 3,22: …Jesus veio com os seus discípulos para o território da Judeia e permaneceu ali com eles e batizava. Este fato, visto pelos discí-pulos de João Batista, levou-os até seu mestre. É então que João Batista faz um discurso impressionante a respei-to de sua missão e da vinda de Jesus, que ele reconhece como o Cristo. Ele afirma: “Não sou o Cristo, mas sou enviado adiante dele” (João 3,28). E mais ainda: “É preciso que ele cresça e que eu diminua” (versículo 30).

O mais famoso dos que batizavam foi, sem dúvida, João, filho de Zaca-rias. Elogiado por Jesus como o maior homem, João sabe o seu lugar: ele é quem devia vir antes, preparando os caminhos para o Messias, chamado também de Cristo.

Mas a ação de Jesus foi tão surpreen-dente que o próprio João Batista chegou a duvidar da sua percepção. Ele deve ter-se perguntado: “Será que este Jesus é, realmente, o Cristo?” Esta pergunta é bem cabível pois lemos que ele mandou

alguns discípulos perguntar isto a Jesus, como lemos em Lucas 7,20: “João Ba-tista nos mandou perguntar: ‘És aquele que há de vir ou devemos esperar um outro?’” Jesus, como nos conta Lucas, respondeu primeiro com ações, curando enfermos, expulsando espíritos malig-nos, dando vista aos cegos, etc. Depois, respondeu com a lembrança de seu dis-curso programático na Sinagoga de Na-zaré, como lemos em Lucas 4,18–22. Depois da partida dos discípulos de João é que Jesus faz aquele famoso elo-gio, como indicamos acima.

3. Por que João Batista? O fato de batizar era a indicação que João propu-nha um modo de vida diferente de tudo o que se vivia. E ele fazia isto com gran-de coerência. Lemos em Lucas um dis-curso de João que é até meio assustador, em Lucas 3,1–18. A coerência de vida de João foi reconhecida por Jesus em Lucas 7,24–30. Seu assassino, Herodes, nutria um misto de admiração, satisfa-ção, medo e ódio a seu respeito. É assim que lemos em Marcos 6,17–20. Quando as acusações sobre Herodes foram de-mais, ele mandou prender João. A his-tória todos conhecemos: em uma festa, Herodes, meio bêbado, promete fazer o que sua enteada, filha de Herodíades, lhe pedisse. Ela pediu a cabeça de João. Isto tudo lemos em Marcos 6,17–29.

Depois da morte de João Batista, Je-sus como que toma fôlego e avança na sua missão. Na realidade é isto que João Batista foi e é: a testemunha, a confir-mação da Pessoa e Missão de Jesus.

Antes de ir até João, Jesus era um “ilustre desconhecido”, como se diz de alguém que ninguém conhece. Je-sus vivia na Galileia, distante dos cen-tros urbanos. Estava completamente à margem da sociedade de então. João Batista, por sua vez, era conhecido pela sua personalidade, coerência e santidade de vida e pela missão de Profeta. Quem melhor para apresen-tar a Pessoa e a Missão de Jesus. No Evangelho de João 1,29–30 lemos: No dia seguinte, ele (o Batista) vê Jesus aproximar-se dele e diz: “Eis o Cor-

deiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Dele é que eu disse: Depois de mim, vem um homem que passou adiante de mim, porque existia antes de mim”. João legitima a missão de Jesus, garante o que Ele fará, dá credi-bilidade a Jesus. João apresenta Jesus à sociedade judaica e ao mundo.

Na realidade isto ficou muito claro. Lemos em Mateus, em Marcos e Lu-cas o episódio no qual Jesus, reunido com os discípulos, pergunta a eles so-bre o que dizem a seu respeito. Nas três afirmações dos discípulos aparece João Batista. Vamos ver a afirmação de Mateus: Disseram: “Uns afirmam que é João Batista, outros que é Elias, outros, ainda, que é Jeremias ou dos profetas” (Mateus16,14). A

A lição deu certo: João Batista le-gitimou a Missão profética de Jesus, e isto ficou claro para os contempo-râneos. E legitimou também a iden-tidade messiânica de Jesus quando o apontou como o Cordeiro de Deus, no Evangelho de Lucas.

4. João Batista para hoje. Como podemos pensar em João Batista? Fe-lizmente com ele não aconteceu uma vulgarização como aconteceu com Santo Antônio, feito pelas devoções populares um “casamenteiro”.

João Batista é o homem da coragem, da coerência de vida, do compromisso. Alguém tão exigente consigo mesmo que devia assustar os menos avisa-dos: João usava uma roupa de pelos de camelo e um cinturão de couro em torno dos rins. Seu alimento consistia em gafanhotos e mel silvestre (Mateus 3,4). E mesmo sendo assim tão bizar-ro… Então vieram até ele Jerusalém, toda a Judeia e toda a região vizinha ao Jordão. E eram batizados por ele no rio Jordão, confessando seus pecados (Mateus 3,5–6).

“…dentre os nascidos de mulher não há um maior do que João…” (Lucas 7,28).

João Batista é o personagem que legitima Jesusperante a sociedade de seu tempo.

O homem corajoso e coerente que vai até o fim com sua missão.Temos muito a aprender com ele!

pe. Mauro negro - osJBiblista PUC Assunção São Paulo [email protected]

02/jun Adriana Carla Bertelli02/jun Ana Lucia Andrade25/jun Ana Lúcia de Souza Ramos25/jun Ana Maria de Souza25/jun Andréia Aparecida L. Freitas26/jun Antonia Maria Duarte01/jun Antonia Rosangela N. da Silva22/jun Antonio Acelino de Souza14/jun Aracy Gamarra Moraes24/jun Ary Pereira Morgado10/jun Aureo Benedito Pereira08/jun Benedita Oliveira Mendonça21/jun Carla de Oliveira Aragão01/jun Catarina M. Cordeiro22/jun Célia Maria de Menezes Martos24/jun Cícera Tenório L. de Barros01/jun Claudia Rodrigues Souza09/jun Cleadimar Campelo da Silva30/jun Cleyton Martin de Souza21/jun Cristian de Abadia Gomes24/jun Davi Manoel de Souza03/jun Diomar Maria de Macedo15/jun Dirce Sarro Sanches19/jun Edinaldo Cruz Oliveira16/jun Edinaldo José Ferreira17/jun Edison Bonadip25/jun Edna Maria Celestino da Costa08/jun Eliete Aparecida da Silva08/jun Elisabete Elsa Celestino30/jun Elizena Souto S. de Souza04/jun Esmeraldina Pereira de Carvalho02/jun Everaldo Xavier dos Santos20/jun Expedita A. da Silva14/jun Fabiano Cardoso da Silva11/jun Fatima Aparecida de Souza23/jun Fatima Busani04/jun Fernando Lopes01/jun Filomena Pizza dos Santos19/jun Francisca da Silva Lima Brito

02/jun Francisca Jussara Ferreira Lima30/jun Francisca Maria Vicente Martins05/jun Francisco Alves Batista25/jun Francisco Soares das Chagas06/jun Genivaldo B. dos Santos12/jun Gerson Estevam da Cruz28/jun Giksolan Carneiro da Silva26/jun Guilherme Costa da Silva17/jun Hernando Alves de Morais Filho15/jun Hideyoshi Shimabukuro28/jun Idarlene Rocha Costa20/jun Irani dos Santos Souza12/jun Irene Batista dos Santos08/jun Ivani da Rocha Figueiredo08/jun Ivete L. de Lima 26/jun Jacilene de Souza Brito03/jun Jaciro Tiveron15/jun Janete Primo de Oliveira23/jun Joana A. Carvalho24/jun Joana Claudia Sousa Campos26/jun Joana Paula Martins Ferreira26/jun João Andrade Dias28/jun Joaquim Q. Silas03/jun Joelson Pinheiro de Carvalho23/jun José Alves de Melo Neto28/jun José Aparecido Medeiros26/jun José Celo Martins28/jun José Pedro Melo de Oliveira19/jun José Ricardo Farah Nassif27/jun Josefa Nunes da Silva05/jun Jucimalia Jesus da Silva16/jun Justina de Brito21/jun Kelli Gonçaves Pedro14/jun Leonor da Silva Dutra22/jun Lindalva Carneiro da Frota11/jun Livia Nery19/jun Lucas Ferreira da Silva30/jun Luciana Saladini22/jun Lucidalva Amorim Silva

16/jun Lucinda de Jesus Silva07/jun Luis Alberto Melani24/jun Luiz Nazario de Oliveira26/jun Luzinete Sodré Martins23/jun Manoel do Carmo Oliveira10/jun Manoel Neto Figueiredo10/jun Manoel Pereira Sobrinho22/jun Maria Aparecida Melo Meneghetti14/jun Maria Aparecida da Silva04/jun Maria Aparecida Ferreira07/jun Maria Aparecida Oliveira Baptista09/jun Maria Aparecida D. Santana21/jun Maria de Fátima dos Santos01/jun Maria de Lourdes Tavares08/jun Maria do Livramento Sampaio27/jun Maria Dulce André da Silva18/jun Maria Eldir dos Santos13/jun Maria Freitas da Silva14/jun Maria Helena Ciqueira de Jesus23/jun Maria Izabel dos Santos17/jun Maria José do Nascimento06/jun Maria José Gonçalves19/jun Maria Leite Cavalcante de Almeida13/jun Maria Lucia dos Santos06/jun Maria Lucia Feijó Sampaio09/jun Maria Margarida Vieira Diniz09/jun Maria Nazaré Gomes de Lima26/jun maria Neuza Fiuza02/jun Maria Paulina de Araujo06/jun Maria Regina Justiniano30/jun Maria Regina Xavier da Costa23/jun Maria Zilma Pereira S. Souza19/jun Maria Zuleide de Souza Gomes11/jun Marilda Santos Lima18/jun Mario Tinelli13/jun Marizete Rodrigues de Souza08/jun Marleide Bandeira de Sousa10/jun Marlene Santana da Silva25/jun Monica Fonseca André da Silva

PARABéNS AOS DIzIMISTAS QuE FAzEM ANIVERSáRIO NO MêS DE JuNHO

O QUE A BÍBLIA DIZ A RESPEITO DO DÍZIMO 1. Que significa a palavra dízimo? A décima parte de

um rendimento. Na Bíblia indica a contribuição esti-pulada por Deus na Aliança para a manutenção da sua obra. Na Bíblia há várias palavras: ‘asar ( Gn 28.22; Dt 14.22 ; Dt 26.12; 1 Sm 8.15, 17; Ne 10.37.38;) ma aser (Gn 14.20; Lv 27.30 32; Nm 18. 21, 24, 26; 28; Dt. 12. 6, 11,17; 14.23,28; 26.12; 2Cr 31.5,6, 12; Ne 10.37,38; 12.44; 13.5,12; Ez 45. 11,14; Am 4.4; Ml 3.8,10;) de-aktoo (Hb 7.6,9; ) apodekatoo (Mt 23.23; Lc 11.42; Hb 7.5) apodekateuo (Lc 18.12) dekate ( Hb 7.2,4, 8 9) {Baker s Dict. Theol}

2. Quando começou o dízimo? Com a Lei? Antes da Lei? A primeira menção do dízimo na Bíblia está em Gn 14.20 (Abraão à Melquisedeque) mas povos antigos (desde a Grécia à China) já pagavam o dízimo dos despojos de guerra (Heródoto 1. 89) aos seus reis e sacerdotes; os fenícios e cartagineses davam o dízimo à Hércules; os egípcios davam a 5ª parte da colheita ao Faraó (Gn 47.24) [ Davis, J]. O primeiro dízimo como tributo a Deus foi dado por Jacó (Gn 28:22)

3. Sobre o que se pagava os dízimos em Israel? Lv 27.30 32 > grãos, frutos, gado (todo 10º animal que pas-sava antes de ir para o campo)

4. O dízimo era entregue somente em espécie, ou podia ser convertido em moeda? Somente frutas e cereais poderiam ser convertidos (Lv 27.31) com o acréscimo de 1/5 (120 ); gado não (Lv 27.33). O preço era avaliado pelo Sacerdote (Lv 27.23)

5. Quantos dízimos havia em Israel? O primeiro dízimo era trazido todos os anos ao santuário para os levitas, po-dendo comer dele o ofertante e sua família ( Dt 12.11,12) caso o ofertante morasse longe (quando da divisão da terra) poderia converter a sua oferta em dinheiro na sua cidade, e na cidade do santuário, convertê lo em gêneros que seriam comidos com os levitas; um segundo dízimo era alçado de 3 em 3 anos (além do consagrado ordinariamente no san-

Tragam seus Dízimos e recebam bênçãos de Deustuário) e deixado à disposição de levitas viajantes, imigrantes estrangeiros, órfãos, e viúvas e deste dízimo o ofertante não comeria. (Dt 26.12 15); o terceiro dízimo era o dízimo dos dí-zimos, feitos pelos levitas.

6. Onde eram entregues e consagrados os dízimos? ordi-nariamente na Casa do Senhor (Ml 3.10) e extraordinaria-mente nas cidades, quando do 2º dízimo do 3º ano.

7. Para quem ia o dízimo dos hebreus? Para a tribo dos levitas ( Nm 18.21 32) por não terem nenhuma herança em Israel. Houve tempo em que Israel não pagou o dízimo e o serviço do Templo parou (Ne 13.10)

8. Os levitas estavam isentos do dízimo por trabalharem no santuário? não, os levitas também davam o dízimo dos dízimos (Nm 18.26) à Arão e seus descendentes (Ne 10.37,38)

9. Quais são as bênçãos relacionadas com a fidelidade no dízimo? Dt 28.1 14; Ml 3.10 12

10.Quais são as maldições relacionadas à infidelidade no dízimo? Ml 3.9; Dt 28.15 68; Estas maldições são confir-madas em Ageu 1.5 6 {Ananias e Safira morreram porque venderam uma propriedade e comeram em casa parte do dízimo (At 5).

11.O cristão é obrigado a pagar o dízimo? não, o dízimo é um ato de fé assim como amar, servir e andar com Deus é um ato de fé da Nova Aliança. 10 é o mínimo (até o fariseu fazia isso) o crente da nova aliança deve dar generosamente porque Cristo deu a sua vida por nós (2 Co 8.9), portanto devemos contribuir com alegria, de acordo com o seu ganho (1Co 16.2).

12.Quando alguém faz um voto ao Senhor, no sentido de consagrar alguma oferta, o que acontece se não cumprir? me-lhor não votar do que votar e arrepender (Dt 23.21 23)

13.Teria o Senhor Jesus confirmado o princípio do dízi-mo? é claro que sim, em Mt 23.23 Jesus diz que o dízimo (mesmo das mínimas coisas, endro, hortelã e do cominho) é para ser acompanhado pela justiça, misericórdia e fé.

Nesta edição daremos continuidade ao texto

26/jun Monize Alves da Mota14/jun Neuza Matias28/jun Nidaluce Silva Farias02/jun Nubia Maria de Brito Bezerra06/jun Olinto Dias Pereira12/jun Oswaldo Arthur M. Frederico24/jun Paula Andréa dos Santos23/jun Paulino Gomes de Oliveira24/jun Paulo Pereira dos Santos01/jun Paulo Ramão Silva Santos06/jun Paulo Sergio S.de Oliveira04/jun Quitéria Izabel da Silva08/jun Raimunda Lourenço12/jun Raimunda Maria A. Bandeira21/jun Raimundo de Santana22/jun Regina Apda. De Melo Moraes30/jun Regina Célia Minari13/jun Rosangela Freitas da Silva09/jun Shirley Joyce O. Jacome22/jun Silvania Bezerra da Silva10/jun Silvia de Fátima Modena07/jun Sinval Rodrigues dos Santos29/jun Siomara Kochi26/jun Sonia Maria G. Grava01/jun Sonia Maria Souza Bezerra01/jun Sonia Maria Liborio13/jun Tania Silva de Abreu03/jun Tereza Maria de Lourdes Braga02/jun Tereza Tenor25/jun Terezinha Lima da Silva08/jun Terezinha Rodrigues Boscachi28/jun Thiago Santana16/jun Valdlino Rocha30/jun Valdete Oliveira de Souza03/jun Valdete Silva Costa23/jun Valdirene de Almeida Souza16/jun Vanessa Gonçalves de Oliveira06/jun Vitália Rodrigues Shimabukuro28/jun Wagner Luiz P. Costa

14.O dízimo é do rendimento bruto ou do líquido? não há ins-trução específica sobre essa questão, mas o rendimento líquido pressupões descontos que teoricamente beneficiam o assalaria-do tais como ( INSS, IR, SEGURO SAÚDE, etc)

15.Também se dá dízimo de 13º salário e outras fontes? Jacó (Gn 28.22) e de tudo quanto me concederes, certa-mente eu te darei o dízimo ; a viúva deu tudo, todo o seu sustento (Lc 21.1 4) e Jesus deu a sua vida.

16.A criança não trabalha, não tem renda como contri-buir? os pais devem repartir os dízimos com sua família para que todos participem da oferta.

17.Meu marido não é crente eu sou dona de casa, não tenho rendimentos como posso contribuir? dízimo de uma mesada ; dízimo em gêneros alimentícios; tempo para fazer a misericórdia (como Dorcas)

18.Ganho salário mínimo não posso dar o dízimo! o exemplo do Daví, nosso vizinho da Sud Menucci o suca-teiro que dizimava os quilos de alimento que recebia por algum serviço prestado à nossa igreja.

19.Os dízimos são muito mal administrados pelo Con-selho da nossa igreja não devo eu mesmo administrar e repartir o meu dízimo com os missionários ? não, a in-fidelidade dos administradores dos dízimos da Casa de Deus, recairá tão somente sobre eles, e não sobre os que foram fiéis no dízimo.

20. Qual a perspectiva do Novo Testamento sobre o Dízimo? O NT apresenta os seguintes propósitos para o dízimo:

a) para o sustento dos que vivem do ensino e pregação do Evangelho, 1 Co 9.14

b) para o auxílio dos pobres e necessitados, 1 Co 16.1 4.

Pe. Jerônimo Gasques www.saojosepp.org.br