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S TA . E DWIGES Padres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXIII * N. 268 * Abril de 2013 Pág. 09 Palavra do Pároco A luz que se abre a nós vem da Páscoa do Senhor, que vai eclodir na festa de Pentecostes, e nosso grande convite é de nos tornarmos sempre mais uma Igreja luzente... Quanta Luz, Quanta Alegria! Pág. 06 Contamos com a presença da Caravana de Mauá, que caminhou 28 km a pé até o Santuário e com a participação do Dom Derek, Bispo de Guiratinga/ MT. Terceiro dia da Novena Anual de Santa Edwiges A Páscoa de Jesus com os Oblatos, Santa Edwiges na fidelidade e Honra ao Papa Notícias Eu queria que, depois destes dias de graça, todos nós tivéssemos a coragem, sim a coragem, de caminhar na presença do Senhor, com a Cruz do Senhor... Pág. 05 OSJ Novo Superior Provincial Pág. 14 Pág. 10 Pe. Ailton Ferreira escreve seu primeiro artigo após sua posse. Notícias ACOLHEMOS COM GRANDE ALEGRIA, O PAPA FRANCISCO! Veja a Biografia do Primeiro Papa da América Latina.

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STA. EDWIGESPadres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXIII * N. 268 * Abril de 2013

Pág. 09

Palavra do Pároco

A luz que se abre a nós vem da Páscoa do Senhor, que vai eclodir na festa de Pentecostes, e nosso grande convite é de nos tornarmos sempre mais uma Igreja luzente...

Quanta Luz, Quanta Alegria!

Pág. 06

Contamos com a presença da Caravana de Mauá, que caminhou 28 km a pé até o Santuário e com a participação do Dom Derek, Bispo de Guiratinga/ MT.

Terceiro dia da Novena Anual de Santa Edwiges

A Páscoa de Jesus com os Oblatos, Santa Edwiges na fidelidade e Honra ao Papa

Notícias

Eu queria que, depois destes dias de graça, todos nós tivéssemos a coragem, sim a coragem, de caminhar na presença do Senhor, com a Cruz do Senhor...

Pág. 05

OSJ

Novo Superior Provincial

Pág. 14

Pág. 10

Pe. Ailton Ferreira escreve seu primeiro artigo após sua posse.

Notícias

ACOLHEMOS COM GRANDE ALEGRIA, O PAPA FRANCISCO!Veja a Biografia do Primeiro Papa da América Latina.

Após quarenta dias de preparação e de espera para receber nosso Senhor Jesus Cristo, Ele finalmente Ressuscitou, Aleluia!Aleluia!

Jesus morreu da forma mais dolorosa possível do mundo, sendo torturado, humilhado e fez tudo isso por um único motivo: PARA NOS SALVAR! O seu amor por nós é tão grande, que ele não pensou nas consequências que teria de passar ao dar sua vida para salvar a todos nós. Aliás, ele poderia usar sua condição Divina e não querer ir até o fim, mas não nos decep-cionou. E nós o que estamos dando em troca, por Ele ter feito tudo isso? Será que estamos retribuindo à altura? Vamos refletir, não só neste Tempo Quaresmal que é um dos momentos mais marcantes da história da Igreja Católica, mas em todos os dias do ano, sendo solícitos à sua Palavra nas Escrituras, não só na escuta como também em obras, pois a Fé sem obras de nada vale, é morta. (Tg 2,14-18).

Além da Ressurreição de Jesus, recebemos uma boa nova do Vaticano, já temos um novo Líder Mundial da Igreja Católica, Papa Francisco! O primeiro Papa da América Latina, um Papa que se mostrou simples e de bom coração através de suas atitudes, e como ele possamos nós também fazer o que Jesus nos pede, servir e cuidar, principalmente dos injustiçados em todos os níveis que a sociedade os distingue. Vamos por em prática o que diz em Ef 5,2: ”Progredi na caridade, segundo o exemplo de Cristo, que nos amou e por nós se entregou a Deus como oferenda e sacrifício de agradável odor.” Que o Deus da Paz o conceda santidade perfeita!

Que a alegria da Santa Páscoa possa inundar os vossos corações e o Cristo Ressuscitado possa en-trar em vossa casa com todo o seu esplendor trazen-do-vos a verdadeira paz.

Fiquem com Deus!

calendário02Calendário Paroquial Pastoral

Estrada das Lágrimas, 910 cep. 04232-000 São Paulo SP / Tel. (11) 2274.2853 e 2274.8646 Fax. (011) 2215.6111

Paróquia Santuário Santa Edwiges Arquidiocese de São PauloRegião Episcopal Ipiranga Congregação dos Oblatos de São José Província Nossa Senhora do Rocio Pároco: Pe. Paulo Siebeneichler, OSJ

Responsável e Editora: Karina OliveiraDiagramador: Ronnie A. MagalhãesFotos: Gina, Victor Hugo e Arquivo InternoEquipe: Aparecida Y. Bonater; Izaíra de Carvalho Tonetti; Jaci Bianchi da Cruz; Guiomar Correia do Nascimento; José A. de Melo Neto; Rosa Cruz; Martinho V. de Souza; Marcelo R. Ocanha; Fernanda Ferreira e Rafael Carvalho

Site: www.santuariosantaedwiges.com.br E-mail: [email protected] Conclusão desta edição: 28/03/2013Impressão: Folha de Londrina. Tiragem: 6.000 exemplares. Distribuição gratuita

santuariosantaedwiges.com.brabril de 2013

Karina [email protected]

3 Qua Terço dos Homens (Récita do terço) Santuário 20h

4 Qui Apostolado da Oração (Reunião)Catequese (Reunião de Pais)

Salão São JoséSantuário

14h20h

5 Sex Apostolado da Oração (Missa da 1ª sexta-feira) Santuário 15h

6 SabRegião Episcopal Ipiranga (MESC’S)Infância Missionária (Realidade Missionária)Crisma (Encontros de catequeses)Grupo de Oração (Avivamento)

Par. N.Sra. da SaúdeCapela da ReconciliaçãoOSSESalão São José Marello

8h30 às 12h14h às 16h16h30 às 18h19h

7 DomJuventude (Retiro da Pastoral da Família)Catequese com Adultos (Encontros de catequeses)Crisma (Encontros de catequeses)Pastoral dos Coroinhas

SantuárioCapela da ReconciliaçãoOSSESalão São José Marello

—8h às 10h459h às 10h3010h às 12h

10 Qua Terço dos Homens (Récita do terço) Santuário 20h

11 Qui Pastoral do Batismo (Reunião)Comunidade N.Sra. Aparecida (Formação Humana)

Salão São JoséSede da Comunidade

20h20h

12 SexRegião Episcopal Ipiranga (Reunião Clero Str. Anchieta)Região Episcopal Ipiranga (CPS Setor Anchieta)Pastoral da Família (Pós-encontro)

Santuário Santa EdwigesSantuário Santa EdwigesSalão São José Marello

9h às 12h20h20h30

13 Sab

Região Episcopal Ipiranga (Formação MESC’S)Infância Missionária (Espiritualidade Missionária)Ministros Extraord. Sagrada Comunhão (Reunião)Crisma (Encontros de catequeses)Grupo de Oração (Encontro)

Par. N.Sra. da SaúdeCapela da ReconciliaçãoSala Pe. Pedro MagnoneOSSESalão São José Marello

8h30 às 12h14h às 16h15h16h30 às 18h19h

14 Dom

Juventude (Bingo da Juventude em prol da JMJ)Pastoral dos Coroinhas (Passeio)Catequese (Celebração dos Batismos)Crisma (Encontros de catequeses)Catequese com Adultos (1ª Eucaristia, a confirmar)Pastoral Misisonária (Mutirão Missionário)

Salão São José MarelloA definirSantuárioOSSESantuárioSantuário

16h30 às 18h

17 Qua Terço dos Homens (Récita do terço) Santuário 20h

18 Qui Comunidade N.Sra. Aparecida (Formação Humana) Sede da Comunidade 20h

19 Sex Vicentinos (Preparação de Cestas Básicas) Salão São José Marello 7h às 10h30

20 SabVicentinos (Entrega de Cestas Básicas e Reunião)Infância Missionária (Compromisso Missionário)Crisma (Encontros de catequeses)Grupo de Oração (Encontro)

Salão São José MarelloCapela da ReconciliaçãoOSSESalão São José Marello

8h às 10h3014h às 16h16h30 às 18h19h

21 Dom53º Aniversário da Paróquia Santa EdwigesCatequese com Adultos (Encontros de catequeses)Catequese (Renovação das Promessas do Batismo)Crisma (Encontros de catequeses)

SantuárioSantuárioSantuárioOSSE

7h, 9h, 11h e 18h308h às 10h459h

24 Qua Terço dos Homens (Adoração ao Ssmo. Sacramento) Santuário 20h

25 Qui Comunidade N.Sra. Aparecida (Formação Humana) Sede da Comunidade 20h

27 Sab

Catequese (Confissões)Infância Missionária (Vida de grupo)Crisma (Encontros de catequeses)Pastoral Missionária (Mutirão Missionário)Comunidade N.Sra. Aparecida (CPC)Pastoral do Batismo (Preparação de Pais e Padrinhos)Grupo de Oração (Encontro)

SantuárioCapela da ReconciliaçãoOSSESala São PedroSede da ComunidadeSalão São JoséSalão São José Marello

9h às 12h14h às 16h16h30 às 18h17h17h3017h30 às 21h3019h

editorial

Cristo Ressuscitou Aleluia, Aleluia!

@paroquiaSantaEdSiga-nos no Twitter

Somos educadores?Se no artigo anterior tentamos lançar alguns ele-

mentos a respeito do tema educação, nesse simples texto aqui exposto, o objetivo é fazer uma pequena reflexão sobre o ser educador.

De um modo geral, perce-bemos que o processo educa-tivo ocorre a partir do mútuo envolvimento das pessoas. Para tanto, é “fundamental, contudo, partirmos de que o homem, ser de relações e não só de contatos, não ape-nas está no mundo, mas com o mundo. Estar com o mun-do resulta de sua abertura à realidade, que o faz ser o ente de relações que é” (FREIRE, 1999). Assim, todos os encontros envol-vendo os seres humanos podem ser educativos ou simplesmente infrutíferos. Afinal, a educação ocorre a partir da relação entre as pessoas, que mutuamente se educam ou deseducam, os mestres pelos discí-pulos e os diretores por aqueles que eles dirigem, sem com isso anula as diferenças. Com frequência, ocorrem encontros ocasionais que se transformam em eventos educativos ‘transformadores’ e de ex-cepcional valor, enquanto certas presenças ‘educati-vas’ não raro mostram-se inúteis ou mesmo danosas (IMODA, 1996).

O dicionário da Língua Portuguesa Aurélio define o verbete educar por: “promover a educação, transmitir conhecimento, instruir, domesticar, domar, cultivar o espírito, instruir-se, cultivar-se”. Todas as expressões têm como base alguns verbos de ação, na qual é neces-sário haver a atuação de uma pessoa sobre outra. Nesse caso, a relação educativa é entendida de modo vertical que cria uma separação entre os que têm conhecimen-tos e aqueles tidos como não possuidores de instrução e saber. Em última instância é que o dicionário aponta para a educa-ção como uma busca pessoal por conhecimento ou cultura.

Por outro lado, a partir da compreensão de que a “nenhu-ma ação educativa pode pres-cindir de uma reflexão sobre o homem e de uma análise so-bre suas condições culturais” (FREIRE, 1978), e de que esta ocorre na relação estabelecida entre os seres humanos e, ao mesmo tempo, da experiência que cada pessoa faz no mundo, entendemos que em todos os momentos podemos ser educa-dores ou educandos. A escola, por sua vez, exerce uma influ-ência fundamental em nosso

especial 03santuariosantaedwiges.com.brabril de 2013

processo educativo e, na atual realidade, cada vez mais se espera das pessoas conhecimentos, práti-cas, maneiras de ver e interpretar o mundo que são

adquiridos nas instituições de ensino. De certa forma, se torna quase que impossível negar a importância da esco-la em nossas vidas, visto que até mesmo em nossa sociali-zação ela acaba sendo essen-cial. É importante reconhecer o valor e procurar se envolver com a escola, mas também é fundamental entender que a boa parte de nossa educação

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Ir. Leandro A. Scapini, OSJ

1ª quarta-feira do mês:“Terço pela Família”

2ª quarta-feira do mês:“Terço pelos Enfermos”

3ª quarta-feira do mês:“Terço pela Esperança”

4ª quarta-feira do mês:“Adoração ao Santíssimo”

Horário: 19:45h

VEnhA PArTICIPAr ConoSCo E TrAGA SuA FAMíLIA!

“A vIdA de CrIStO COntempLA-dA COm O OLhAr de mArIA.”

se dá no cotidiano de nossas vidas, seja desde o nas-cimento até a velhice.

De modo geral, parece que se faz necessário ampliar o entendimento do conceito de educar. Muitas vezes entendemos que o educar é algo somente do ambiente escolar. Essa forma de pensar reduz muito nosso com-promisso para com a educação. Na verdade, a educa-ção é algo que faz parte da história e do dia a dia do ser humano. Isso nos leva a concluir que em todos os momentos podemos estabelecer uma relação educati-va ou “deseducativa”. A diferença para que esse pro-cesso seja proveito está justamente na qualidade que estabelecemos nas nossas relações humanas.

`

“Quem se sente fascinado pelo mar acaba por descobrir ás maneiras de construir barcos e de na-vegar. Se o mar não me fascina, se ele me dá medo, por que razão haveria de querer aprender a arte de construir barcos e de navegar. É o fascínio que acor-da a inteligência. O conhecimento surge sempre no desafio do desconhecido. Essa frase deveria estar escrito em algum livro de psicologia da aprendiza-gem. Pena que eles digam muito sobre a ciência de construir navios e nada sobre o fascínio de navegar. Possuído pelo sonho, o corpo se põe a trabalhar. Primeiro a devoção e, depois... quem tem amor... ama os perigos de navegar”. (Rubens Alves)

Com essas palavras de Rubens Alves percebo que os construtores desta sociedade capitalista de nossos tempos se preocupam em demasia com a ciência de construir uma vida confortável e nova, acabando por

se esquecerem de se fascinar pela vida em geral. O grande problema da sociedade atual é se preocupar muito com o que não tem, passando a vida inteira construindo outra vida que nunca vão ter. E isso não é uma sublimação ou aceitação da realidade. Isso é uma constatação que o ser humano tem um desejo insaciável e sempre quer mais e melhor.

O interessante da vida não é ter o melhor instru-mento ou a melhor técnica, para ela basta viver. Como vimos acima é o fascínio da vida que nos ensina a navegar, não é poder ou a potencia do bar-co que me leva a velejar pelo mar adentro. Mas é o meu fascínio em navegar. A vida é como o mar, se não tivermos coragem de enfrentar, não impor-tará se temos um transatlântico na mão, acabare-mos como o Titanic afundando por falta de aten-ção. Pois muitas coisas em nós estão submersas em

obra social04 santuariosantaedwiges.com.brabril de 2013

para refletir

A vida e o mar dos viventes.

Pe. Paulo Sérgio - OSJVigário Paroquial

Todos os dias acordamos e está tudo em seu lu-gar, o ar, o céu, os pássaros, toda sorte de vegeta-ção, as pessoas, a chuva, o mar, etc.

Parece que o Grande Arquiteto do Universo nunca para, na verdade, creio que ele nunca pare mesmo desde a criação, quando nos ofertou todas as maravilhas que nossos olhos alcançam e nossos corações sentem, até hoje, para manter tudo no lu-gar, mesmo com a ação nefasta de seus filhos, Ele não para nunca. É trabalho demais, talvez até para quem seja onipresente e onisciente, mas tenho cer-teza de que Ele faz tudo com muita alegria e muito amor. Fico pensando na alegria d`Ele ao trazer à existência, tudo o que vemos, tudo o que consumi-mos, tudo que nos alegra também. Talvez as pes-soas não se emocionem mais, mas ainda sinto algo inexplicavelmente bom quando me deparo com meus filhos brincando, quando chego ao meu tra-balho e quando dele saio, com a conversa descom-promissada com alguém que estimo muito, com as brigas que tenho com nosso gato, que ora é a ale-gria da casa, ora é caçado por ter feito alguma arte, o contato com a natureza e o que é melhor, saber que tudo, tudo mesmo vem d`Ele e de graça, como um presente. Mas como bom cristão que tento ser, não posso me esquecer da palavra gratidão. Como poderia a ele demonstrá-la, sendo só um pequeno grão de areia nessa imensa obra que ele criou? São tantas as suas obras e seus desígnios que creio ser tão grande aquilo com que nos presenteia a cada

É ( quase ) tudo de graça !

Faça a sua doação

Itaú – Agência 0249C/C 38.265-6Bradesco - Agência 00528C/C 0072870-5www.obrasocialstaedwiges.blogs.com

dia, que o máximo que pudermos fazer jamais será suficiente para mostrar nossa gratidão, mas não é por isso que não devamos tentar. A cada dia pode-mos fazer muitas coisas que serão, aos olhos d`Ele, sinais de gratidão. Um sorriso, a generosidade, o ouvir mais do que falar, a compreensão, a resigna-ção, a fé, a alegria por só existir, um abraço amigo, um carinho de pai, o assumir a verdade diante de qualquer consequência, a contemplação, acho que todas essas coisas são maneiras de mostrar nossa gratidão por todo o trabalho do Grande Arquiteto. Mas se quisermos, podemos ir além, podemos fa-zer algo concreto pelo próximo, talvez sua maior obra, afinal, foi feita à sua semelhança. Assim, é só entender-se capaz e se você acha que pode fazer algo mais, procure-nos, a OSSE – OBRA SOCIAL SANTA EDWIGES tem suas portas abertas para voluntários e colaboradores nas áreas de saúde, ju-rídica, educacional e outras mais. Faça uma visita. Talvez seja uma forma de contribuir com o Grande Arquiteto.

nosso inconsciente e se não prestamos atenção em nossos desejos, sucumbiremos a ales. Viver é muito mais do que ter. Viver é interessar-se pela vida e partilhá-la com os demais viventes deste mundo. Então viva e deixe viver.

A PÁSCOA DE JESUS COM OS OBLATOS, SANTA EDWIGES NA FIDELIDADE E HONRA AO PAPACaros/as leitores/as do nosso Jornal Santa Edwi-

ges, feliz e gloriosa Páscoa!Vivemos a pouco mais de um mês um intenso

“movimento” da Igreja Católica: a santa eleição, por obra do Espírito Santo, do Papa Francisco. Ju-bilamo-nos com a ressurreição de Jesus Cristo por ser Ele quem cuida de sua Igreja, permanecendo com ela até o fim dos tempos (cf. Mateus 28,20).

Neste ano de comemoração pelos 40 anos da pre-sença dos Oblatos de São José na Paróquia-Santuá-rio Santa Edwiges, o Tempo da Páscoa sempre nos foi motivado pelos Padres Josefinos naquilo que o fundador São José Marello nos orienta: “Eis, pois, a nossa missão: fazer conhecer, fazer amar, fazer cumprir a doutrina de Jesus Cristo”.

Comecei as linhas deste artigo com a questão do movimento. Ora, movimento fora a expressão que o recém eleito Papa Francisco se referiu aos Cardeais que o elegeram, quando da missa concelebrada em 14 de março deste ano (aniversário da Congregação dos Oblatos de São José). Dizia o Papa na ocasião: “Vejo que estas três Leituras têm algo em comum: é o movimento. Na primeira Leitura [Isaías 2,2-5], o movimento no caminho; na segunda Leitura [1ªPedro 2,4-9], o movimento na edificação da Igreja; na ter-ceira, no Evangelho [Mateus 16,13-19], o movimento na confissão. Caminhar, edificar, confessar”.

Não querendo parafrasear, mas já fazendo, o dito do Papa com os dizeres de São José Marello, o movimento do Caminhar para Edificar o Corpo de Cristo, na Confissão da Igreja se dá na possibili-dade de Conhecer, Amar e Cumprir a doutrina de Jesus Cristo, que na Páscoa tem a sua razão de ser: amar a Deus e ao próximo dando a própria vida. Dizia o Papa Francisco que “Eu queria que, depois destes dias de graça, todos nós tivéssemos a cora-gem, sim a coragem, de caminhar na presença do Senhor, com a Cruz do Senhor; de edificar a Igre-ja sobre o sangue do Senhor, que é derramado na Cruz; e de confessar como nossa única glória Cris-

to Crucificado. E assim a Igreja vai para diante”.

Caminhar, edificar, confessar, conhecer, cumprir, amar todos estes são verbos no infinitivo da língua, ou seja, não foram con-jugados e permanecem em suas simples formas de apresentação. No movimento evidenciado pelo Papa Francisco em sua homilia de 14 de março de 2013, bem como pelos dizeres de São José Ma-rello, a Páscoa de Jesus Cristo se dá pelo pleno movimento-evento da Cruz e da Ressurreição!

Os verbos aqui parcialmente analisados nos dão pelo menos alguma noção óbvia: precisam de mi-nha total disposição em realizá-los! Eu preciso me mover para agir! Na Ressurreição de Jesus existe a obviedade da fé: Se Cristo não ressuscitou inútil é a fé (cf. 1ªCoríntios 15,14). O ato (e verbo) de crer necessitam, pois, da plena certeza de que aconteceu o movimento imperativo da ressurreição e não só e somente da morte.

Nos 40 anos de presença e evangelização dos Oblatos de São José em nossa Paróquia-Santuário Santa Edwiges, o movimento verbal e prático fo-ram postos em ação, primeiro em 1919 com a vin-da da congregação para o Brasil em obediência ao pedido e indicação do Papa Bento 15, depois em 1973 anos de início da caminhada pastoral em nos-sa paróquia e santuário.

A páscoa nos convida a ir e anunciar - ora, dois ver-bos de ação - a presença do Ressuscitado, que não dei-xa seus seguidores impassíveis diante da morte, mas gloriosamente infunde seu Espírito Santo e nos dá o mandato do movimento do anúncio do Reino de Deus.

A Ressurreição de Jesus Cristo é um fato e os acon-tecimentos pascais que tiveram o seu lugar na histó-ria, hoje nos são atualizados pela vivência eclesial na

Martinho [email protected]

nossa santa 05santuariosantaedwiges.com.brabril de 2013

celebração da Eucaristia pelo Ano e Tempo Litúrgico que atualizam para nós a presença de Jesus Cristo, Morto e Ressuscitado. E isto é o movimento e acon-tecimento do Cristianismo pela e na Igreja Católica.

Santa Edwiges, de modo semelhante, também moveu-se na Polônia pela fé em Cristo sendo fiel discípula do crucificado. São José Marello moveu seus esforços pelo bem da Congregação dos Obla-tos de São José, que nestes 40 anos de presença no Santuário Santa Edwiges nos educam que “não há tempo ou lugar onde não seja possível fazer algu-ma coisa. Cada palavra, cada desejo pode ser a matéria dos interesses de Jesus Cristo, Ressuscita-do em nossa vida e em nossa história”.

A eleição do Papa Francisco e este tempo Pascal da Ressurreição devem nos dar a certeza de que a nossa fé não é tida apenas como dado da razão, do conhecimento, de uma proposta de vivência ética, mas sim resultado do encontro [movimento] com a Pessoa e Missão de Jesus Cristo que fizeram homens como os Oblatos de São José, e nós paroquianos/as de Santa Edwiges... “para ver se eu alcanço[amos] a ressurreição de entre os mortos... prossigo[amos] para o alvo, para o prêmio da vocação do alto, que vem de Deus em Cristo Jesus” (Filipenses 3,11.14).

Movimentemo-nos, portanto, irmãos e irmãs no desenrolar da história repetindo sempre o mote do movimento dos Oblatos de São José: “Eis, pois, a nossa missão: fazer conhecer, fazer amar, fazer cumprir a doutrina de Jesus Cristo”. Sendo também fieis ao Papa, Sucessor do Apóstolo Pedro, que hoje em Francisco (Jorge Mario Bergoglio) nos assiste e nos orienta para “aquela meta que fixada, ainda que o céu venha abaixo, é preciso olhar para ela, sempre para ela” (São José Marello).

Feliz Páscoa para todos nós, para aqueles que amamos e também por aqueles que ainda não ama-mos bastante! Amém!

Caro devoto de Santa Edwiges e queridos lei-tores do Jornal Santa Edwiges.

O mundo se voltou à Roma em meio a toda vida, e resplandeceu um grito, uma voz que foi ouvida, duvidada, questionada, louvada, e por senhora nobreza não vai ficar esquecida pelo si-lêncio, pela atitude orante e de ajuda escondida, de uma profissão de fé, de um compromisso mi-nisterial, de uma mente que se faz nobre ao ver as forças físicas esvaídas, e pelo compromisso a ser conduzido, dizer: Basta-me Senhor, entrego a você, para que outro possa ajudar a condução de sua barca!

Bento XVI, obrigado! Do fundo do coração de quem entende cada vez mais a lição de que lide-rança é um serviço para a condução, é diferen-te de apropriação, tornar-se dono, ou de fazer o que posso. Enfim, fazer tudo o que compete em uma sociedade que prima pelas competências, muito nobre o nosso líder nos apresentar a tarefa do tempo, da vida e a lição, que a comunidade Cristã que é de Cristo, a Igreja, não ficou órfã.

Quanta Luz, quanta alegria!palavra do pároco06 santuariosantaedwiges.com.br

abril de 2013

Pe Paulo Siebeneichler – [email protected]

Ela ficou posta nas mãos de quem sempre deve ser e estar, ainda que duvidem, nas Mãos do Se-nhor, conduzida pelo Espírito Santo. E agora, Bem vindo Papa Francisco!

A luz que se abre a nós vem da Páscoa do Se-nhor, que vai eclodir na festa de Pentecostes, e nosso grande convite é de nos tornarmos sem-pre mais uma Igreja luzente, uma comunidade pascal, de uma vitalidade do Pentecostes, sem medo de ir e levar a todas as criaturas a gran-de novidade, de Jesus Cristo, assim como se fez com Bento XVI, com toda a energia, sabedo-ria, empenho no tempo que nos é devido, e por isso devemos neste tempo pascal, como conti-nuadores da comunidade Cristã levar esta Boa Nova a toda à criatura.Sei que o esplendor da alegria nos deixa efusivo, e nem sempre con-seguimos traduzir tudo o que sentimos e o que desejamos aos que de nós se aproximam, que a nossa alegria seja uma plenitude de graça, de uma graça pascal que permanece para os todos os dias, mesmo para aqueles que pensamos que

estamos sós, por isso devemos correr ao encon-tro de uma experiência sempre nova de Deus em nossa vida, este tempo da Páscoa de Cristo, que se torna o cordeiro imolado para a nossa reden-ção e salvação, atitude que nos leve a perseverar na alegria do ressuscitado, levando-nos a uma vivência sempre mais empenhada de nossa fé.

Que a Luz da Ressurreição, que a alegria deste momento nos coloque na comunidade de Cris-to vivo, presente e atuante em nossa vida, e a nossa vida possa ser luz e alegria, possa ser um dom onde nós estivermos. Iniciamos a Quares-ma com o testemunho de Bento XVI, e o tempo Pascal com a energia e o testemunho do novo Papa, que em nossa vida não vamos retardar o nosso testemunho a todos quantos precisarem.

Em Cristo, uma grande e ótima vivência Pascal.

convite a jornada mundial da juventude

Estamos retomando nossas atividades pastorais em nossa comunidade paroquial e queremos fazer desse momento um espaço para Deus agir em nos-sas vidas, pois Ele sempre se manifesta de maneira nova e eficaz na vida do cristão. Uma das priorida-des da nossa ação pastoral em 2013 será a Família, a Catequese e a Juventude. Por essa razão que que-remos recordar a importância de sua participação neste trabalho de evangelização da nossa Igreja.

A missão da Pastoral da família é abraçar as fa-mílias de nossa comunidade paroquial em todos os seus aspectos, atingindo todos os seus integrantes, nas diferentes idades e diversas situações. Apoiar todos os tipos de família: as bem constituídas, as irregulares e também os casos especiais e difíceis. A todos, quaisquer que seja a realidade e as circuns-tâncias, a Igreja, através da Pastoral Familiar leva a palavra de apoio, orientação, conversão, sempre assistida pelo espírito do Bom Pastor.

A Pastoral da Família é a ação que se realiza na Igreja, com a Igreja e pela Igreja, de forma organi-zada, planejada e revisada, através de agentes espe-cíficos, com metodologia própria, tendo como ob-

Pastoral da Família - Um desafio para nossa comunidade em 2013jetivo a evangelização da família para que, educada no amor, ela possa ser transmissora da fé, formado-ra da personalidade e promotora da paz.

Em nossa paróquia queremos em 2013 fortalecer o trabalho da pastoral da família e é com esse intui-to que convidamos vocês irmãos para participar dos encontros mensais que acontecerão no salão São José Marello às 20h.

Vejam os temas e os dias para você e toda sua família participarem:

Abril 12 de abril - Tema: Planejamento familiar - econômica e afetivaMaio17 de maio - Tema: A espiritualidade do CasalJunho14 de junho - Tema: O desafio de Educar os filhosAgostoTríduo familiar13 de agosto - 1º dia: A harmonia Conjugal14 de agosto - 2º dia: As crenças de uma família cristã - Ano da Fé15 de agosto - 3º dia: Adolescentes e jovens, como educa-los?Setembro13 de setembro - Tema: Orar com a PalavraOutubro25 de outubro - Tema: As iniciativas que une a famíliaNovembro22 de novembro - Tema: O dialogo na família - Como dialogar?Dezembro07 de dezembro - Confraternização

Pe. Bennelson da Silva BarbosaVigário Paroquial e Formador

Batismo 24 de fevereiro de 2013Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome

do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mateus 28-19)

especial 07santuariosantaedwiges.com.brabril de 2013

Ana Laura Damião ribeiro Felipe Pereira ribeiro

João Alfredo da Silva PereiraGuilherme Batista da Silva Giovani Santos de Sá

Maria Sofia de AraújoMaria Clara Ferreira da Silva Maria Vitória Damião ribeiro

Meneses Produções FotográficasTel.: 2013-2648 / Cel.: 9340-5836

notícias08 santuariosantaedwiges.com.brabril de 2013

Retiro dos Catequistas do Santuário Santa EdwigesNo dia 03 de março aconteceu na chácara das Irmãs

Palotinas em São Bernardo do Campo, o retiro anual dos catequistas do nosso Santuário, assessorado pelo Frei Antônio e pelo Pe. Bennelson. O tema do retiro 2013 foi sobre como superar os nossos limites com a graça de Deus, partindo do texto de Romanos 12, 2 onde Deus pede a nossa Santificação. Para ser santo é necessário ser um imitador de Deus (Ef 5,1).

Imitamos Deus quando amamos, pois Deus é amor. Ninguém pode se santificar se não for um amante. Só o amor é capaz de santificar um homem e uma mu-lher. Por isso que Jesus nos mandou amar – Amai-vos uns aos outros como eu vos amei. Diante desse man-damento surge uma pergunta: a quem devemos amar? Jesus diz que devemos amar o nosso próximo.

Em Lucas 10, 30-37 encontramos a passagem do bom samaritano que nos ensina o que significa amar o próximo. O sacerdote e o levita não ama-ram porque não fizeram o que era preciso fazer. Encontraram um ferido, olharam e foram embora. Ao passo que o samaritano, não. Ele fez o que era

AJUDE NA REFORMA DA COMUNIDADE NOSSA SENHORA APARECIDA!No dia 12 de outubro de 2012, foi dado o marco

inicial oficial da reforma para Capela Nossa Se-nhora Aparecida, no dia 25 de fevereiro de 2013 iniciou-se a reforma da Capela Nossa Senhora Aparecida, que situa-se na Rua Coronel Silva Castro dentro da Comunidade Nova Heliópolis, e alguns anos é atendida pelos Oblatos de São José juntamente com o Santuário Santa Edwiges.Porém, devido à demanda de participação e em

vista do espaço que já se torna pequeno, a capela precisa de uma reforma urgente, que segundo o projeto, abrangerá um salão e salas de catequese na parte de baixo e uma Igreja para mais ou me-nos 200 pessoas na parte de cima.Para isso precisamos da sua ajuda.

Basta fazer uma doação de qualquer valor na conta corrente:

BAnCO BrAdeSCOCOmUnIdAde nSA ApAreCIdAAG. 0090COntA COrrente: 126448-6

Contamos com você. Que Nossa Senhora Apare-cida e Santa Edwiges te abençoe hoje e sempre!

preciso fazer. Por isso amou. Amar é isto. É fazer o que é preciso, a qualquer hora e em qualquer lugar, inclusive em hora e lugar incômodos.

O retiro ajudou aos catequistas a perceberem que mesmo com nossas fragilidades podemos seguir Cristo porque a sua graça sempre nos ajuda a su-perar os nossos limites. Jesus acredita que somos capazes de ser diferentes e por isso que consegui-mos mudar. Foi assim com Levi, o cobrador de im-postos. Todos olhavam para ele com discriminação e julgamento, mas Cristo teve a coragem de acolher as iniciativas de Levi, participando de um banquete em sua casa. Cristo faz o que é necessário para ser suporte e apoio na vida de Levi. Jesus não faz se-gundo os critérios do que as pessoas vão pensar ou achar. Ele faz o que tem que ser feito. Amar é isso: fazer o que tem ser.

Pe. Bennelson da Silva BarbosaVigário Paroquial e Formador

No dia 09 de março, o Padre Paulo Sérgio-Vi-gário Paroquial, fez-se presente na comunidade Nossa Senhora Aparecida, dando uma palestra so-bre a Semana Santa com o tema: TRÍDUO PAS-CAL, que é um conjunto de três dias celebrado no Cristianismo (católico romano), composto pela:

Quinta-Feira Santa, Sexta-Feira Santa e Vigília Pascal, véspera do Domingo da Ressurreição ou Domingo de Páscoa.

Compareceram nesta por volta de 20 pessoas que sairam fortalecidos na fé no Cristo Ressuscitado.

A Comunidade Nossa Senhora Aparecida, de-seja a todos uma Feliz e Santa Páscoa!

Alegremos e exultemos de alegria: Cristo Ressucitou, Aleluia, Aleluia!

Formação para a Semana Santa

Rumo a Jornada Mundial notícias 09santuariosantaedwiges.com.br

abril de 2013

No dia 16/03 celebramos o terceiro dia da novena anual de Santa Edwi-ges. Contamos com a presença de muitos devotos, e dentre eles o san-tuário recebeu a visita da Romaria de Mauá, coordenada pelo devoto Gil.

Onze pessoas de várias paróquias da região de Mauá acompanharam Gil em uma caminhada de 28 km a pé até o Santuário. Segundo Gil, já faz qua-tro anos que essa romaria acontece, e a ideia é que ela chegue a 32 pessoas.

Na celebração das 15h contamos com a presença do Dom Derek, bis-po de Guiratinga/ MT, ele com muita simplicidade e profundidade, levou aos devotos uma reflexão sobre tema do dia, “Sorrir Sempre”,bem como outras reflexões pertinentes.

Junto com ele, vieram outros pa-dres e diáconos de sua diocese, cha-mada Congregação Sociedade de São Patrício, que completou 50 anos de presença no Brasil no mês de março.

Pedimos à nossa padroeira Santa Edwiges que derrame sobre todos eles bênçãos e graças abundantemente e que abençoe Dom Derek em seu pas-toreio à frente de sua diocese.

Retiro dos Ministros da Eucaristia

Muitas iniciativas estão acontecendo em toda Igreja do Brasil em preparação a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro em Julho de 2013. A nossa comunidade está no mesmo ritmo, vem envolvendo as pastorais e movimentos para conscientizar a participação neste evento que não só para a juventude, mas para toda Igreja do Brasil. É um Pentecos-tes que trará muitas experiências bonitas e revelará o rosto jovem de nossa Igreja.

No dia 10 de março aconteceu o primei-ro almoço e chá bingo promovido pelas seguintes pastorais e movimentos: SAV, Catequese, Coroinhas, Infância Missio-nária, Ministros da Palavra e Pastoral Missionária. O cardápio nordestino foi bem concorrido, antes mesmo das treze horas tinha acabado o baião de dois. O

da Juventude

Pe. Bennelson da Silva BarbosaVigário Paroquial e Formador

Anualmente os Ministros da Eu-caristia do nosso Santuário faz uma parada em suas atividades para re-fletir e interiorizar melhor a Pala-vra de Deus. Este ano o tema foi sobre as nossas cegueiras de cada dia, realizado nas dependências do Seminário Pe. Pedro Magnone no dia 17 de março com a assessoria do Pe. Bennelson.

A dinâmica do encontro deu se através de algumas leituras bíblicas que foram meditadas e vivenciadas através de partilhas e momentos de orações. Uma das citações bíblicas utilizadas nas meditações foram de Marcos 8, 22-26 (O Cego de Bet-saida) e Marcos 10, 46-52. Essas leituras falam exatamente de segui-dores de Jesus, que andam com Ele, sabem tudo sobre Ele, mais conti-

“Sorrir Sempre”Terceiro dia da Novena Anual de Santa Edwiges

Frei José Alves de Melo Neto e Karina Oliveira

Pe. Bennelson da Silva BarbosaVigário Paroquial e Formador

nuam não enxergando a Jesus e seu projeto. O evangelho de Marcos nos ajuda a refletir e dar uma resposta de quem é Jesus para nós?

Diante da provação dos evangelhos, os Ministros da Eucaristia perceberam o que nos deixam cegos é a maneira de olhar o mundo somente a partir de um ponto de vista, acreditar apenas em nossas convicções e conhecimentos. Cegamos quando somos tomados pela rotina e falta de objetividade no nosso trabalho diário. Quando elegemos bo-des expiatórios, promovemos fofocas. A falta de catequese e de Querigma é outra maneira que deixa as pesso-as cegas. O nosso próprio egoísmo e preconceitos também causa cegueira. Quando temos uma fé por causa dos outros e não pelo encontro com Cristo sofremos com a cegueira espiritual.

A participação dos Ministros da Eu-caristia foi marcante na manhã de espi-ritualidade. Peçamos a Deus que santifi-que esses homens e mulheres que doam o seu tempo para servir tantos irmãos e irmãs que necessitam da Eucaristia, o alimento que fortalece a vida do cristão.

chá bingo foi muito bom e alegrou a tar-de daqueles que participaram.

Queremos agradecer as pastorais e movimentos que organizaram e coor-denaram esta atividade em prol da JMJ. É um gesto marcante, de empenho e so-lidariedade para nossa juventude. Que Deus possa recompensar todo esforço e dedicação de tantas pessoas que deram o seu tempo e seu amor nesse almoço e chá bingo. Como diz São José Marello: “Barrar o mal já é um grande bem. In-centivando a nossa juventude estamos barrando muitos males que o cercam. Que Deus vos abençoe sempre!”

Nesses dias o mundo viveu mo-mentos paradoxais. Primeiramente foi pego de surpresa pelo gesto pro-fético de Bento XVI, que renunciou ao cargo de Papa da Igreja, por con-ta de suas limitações físicas e nos deu um grande exemplo de humil-dade diante de suas próprias fraque-zas. Tempos depois o mundo é pego novamente de surpresa pela eleição do Cardeal Bergoglio, que assume para si o nome de Francisco.

Logo em seus primeiros gestos, ele já encanta o mundo ao pedir que o povo abençoe o bispo de Roma, “que na caridade conduz todas as Igrejas do mundo”. Esse e mui-tos outros gestos que ao longo dos seus primeiros dias de pontificado vem chamando a atenção e cativan-do não só os católicos, mas todos aqueles que de uma forma ou de outra se aproximam dele.

E é o Papa Francisco, com toda a sua simpatia, simplicidade que o nome que ele escolhe traz por si só, que virá ao Brasil para a Jorna-da Mundial da Juventude.

E nesses dias, pensando e articu-lando algumas coisas para o JMJ, fique pensando... Vivemos a geração do Papa João Paulo II, que por si só tinha uma forma toda peculiar de tratar a juventude; depois Bento XVI que com toda a sua intelectualidade, disse claramente à juventude: “Não tenhas medo de assumir o Cristo, ele não nos tira nada...”; e agora vive-mos a geração do Papa argentino, que assume para si o agradável nome do jovem Francisco, nome esse, que traz consigo o compromisso de não se esquecer dos pobres.

Mas tenho a plena certeza que nes-te conceito (que na verdade é mais que isso, é um compromisso evan-gélico) está incluso também “não se esquecer dos jovens”, de uma manei-ra muito especial os jovens que são marginalizados, esquecidos por uma estrutura que suga e ao mesmo tempo

Frei José Alves de Melo Neto Assessor [email protected]

jornada mundial10 santuariosantaedwiges.com.brabril de 2013

massacra os jovens.Tenho plena certeza que Francis-

co de Assis, no século XII, optou de maneira muito concreta e radi-cal por esses “pobres”.

Dessa forma, com a vinda do Papa Francisco ao Brasil, ele com certeza renovará esse compromisso de não se esquecer dos “pobres jovens”, muitas vezes confusos em seus pró-prios desejos, mas sedentos de ati-tudes proféticas e testemunho con-creto, como esse papa vem dando. Haja visto a sua opção pelos “pobres jovens” , o Santo Padre vai celebrar a tradicional Missa da Quinta-Feira Santa (Lava-Pés), em uma prisão para menores de Idade em Roma.

É por essas e outras que cada vez mais cremos que é o Espírito San-to que conduz a Igreja, e foi Ele mesmo que inspirou os cardeais na escolha de Bergoglio, e iluminou também o próprio escolhido na es-colha do seu nome.

Por isso caros amigos, há um ar de mudança e renovação na Igreja, os jovens que já viveram a geração de João Paulo II e Bento XVI, agora vive de maneira muita intensa a GE-RAÇÃO DO PAPA FRANCIS-CO, o papa dos “pobres jovens”.

Seja desde já, bem vindo ao Brasil, caro hernano Francisco. O Brasil e todos os jovens do mundo estão de braços aberto para te aco-lher, sedentos para te ouvir e espe-rançosos para aprender com o seu testemunho de vida.

A JMJ do Papa Francisco

Jorge Mario Bergoglio, a partir de agora o Papa Francisco, é um homem simples, austero, de perfil baixo, mas de pregação enérgica, valente defensor da vida desde a concepção até a morte natural, amante da música, da literatu-ra e como bom argentino, do futebol.

O Papa Francisco é o primeiro Papa da América Latina, o primeiro de fala espanhola, o primeiro jesuíta em ser Pontífice e o primeiro em escolher o nome do santo de Assis e do grande evangelizador da Companhia de Je-sus, São Francisco Xavier.

Nasceu em Buenos Aires, capital da Argentina, em 17 de dezembro de 1936. Assume o Pontificado com 76 anos de idade. É um dos cinco filhos de Mario Bergoglio, um ex-empregado ferroviá-rio, e Regina Sívori, dona de casa.

Formou-se como técnico em engenha-ria química quando descobriu o chama-do à vida religiosa e aos 20 anos de ida-de ingressou na Companhia de Jesus. Perdeu boa parte de um pulmão devido a uma enfermidade respiratória e aos 33 anos foi ordenado sacerdote. Goza de muito boa saúde, graças à vida austera e rigorosa que sempre observou.

Foi superior provincial dos jesuítas entre 1973 e 1979, em plena ditadu-ra militar argentina, tempos violentos nos que teve que reorientar a missão pastoral dos jesuítas no país. Seu difí-cil trabalho mereceu o reconhecimen-to de seus irmãos religiosos e como consequência a calunia por parte de grupos extremistas.

Em 1992, o Papa João Paulo II o no-meou Bispo Auxiliar de Buenos Aires. Em 1997 o nomeou Arcebispo Coadju-tor e em 28 de fevereiro de 1998 assu-

BIOGRAFIA DO PAPAmiu o cargo de Arcebispo de Buenos Aires, sucedendo ao Cardeal Antonio Quarracino. No ano de 2001 foi desig-nado Cardeal. Foi presidente da Con-ferência Episcopal Argentina durante dois períodos e em dezembro de 2011, ao fazer 75 anos de idade, apresentou sua renúncia ao cargo de Arcebispo, mas o Papa Bento XVI não a aceitou.

O Cardeal Bergoglio é conhecido em seu país por levar uma vida muito aus-tera. Vivia sozinho em um apartamen-to simples, no segundo andar do edifí-cio da Cúria, ao lado da Catedral, e foi um enérgico defensor dos argentinos durante a crise econômica e social que no ano 2001 derivou na renúncia de Fernando de la Rúa. Sabe-se que está acostumado a cuidar pessoalmente a sacerdotes idosos e doentes da dioce-se de Buenos Aires e inclusive passou noites inteiras oferecendo assistência nos hospitais de sua cidade.

Sempre procurou manter-se afasta-do das câmeras e conservar um perfil baixo, em Buenos Aires viajava de transporte público -metrô (trem sub-terrâneo) e ônibus- como qualquer sa-cerdote, sempre vestindo batina. Com frequência confessava na Catedral de Buenos Aires como um presbítero a mais, e buscou não ter uma grande ex-posição nos meios de comunicação.

Em suas viagens a Roma manteve este mesmo perfil e era frequente vê--lo com um sobretudo preto sem luzir a chamativa vestimenta dos cardeais. Quando foi criado Cardeal, não com-prou uma vestimenta nova, mas orde-nou arrumar a que usava seu anteces-sor o Arcebispo Quarracino.Fonte: http://novoportal.emaus.org.br/

A VOCAÇÃO DE DEUS

A ideia que temos de vocação como uma bela relação em que Deus em sua criação e projeto de salvação chama homens e mulheres a colabo-rar com sua obra; o chamado que se desdobra em quatro formas diferen-tes de seguir radicalmente o mestre Jesus Cristo e; por fim o amor eterno de Deus para com seus filhos e filhas que os capacita para a missão, tudo isso nos é algo muito familiar e faz parte de nosso discurso quando o as-sunto é vocação.

O que me deixou surpreso recente-mente ao ler as páginas da obra “Vai! Eu estou contigo” de Carlos Mesters foi à reflexão de que o próprio Deus tem uma vocação. Con-sequentemente Ele também foi e é chamado. Ora, se Ele nos chama, se Ele é quem nos dá o dom da vocação, então quem o chamou?

A resposta está nos primeiros capí-tulos do livro de Êxodo, justamente na passagem onde contemplamos o chamado de Moisés através do episó-dio da “sarça ardente” em que o pastor tira as sandálias para se aproximar de

um território Sagrado onde Deus está presente se comunicando. (Ex 3,1-12).

É através do diálogo que vai sendo travado entre Deus (aquele que é) e o pastor de ovelhas Moisés que vamos compreendendo como Deus sentiu o seu chamado, como descobriu sua vocação. Deus simplesmente ouviu o clamor do povo!

Segundo Carlos Mesters “Deus tem vocação. A vocação de Deus é o grito do povo oprimido! Deus foi chamado pelo povo sofrido e deixou que o chamado entrasse dentro dele. Ele escutou, e deu uma resposta coe-rente. Deus foi fiel à sua vocação. A

Bíblia anota sete passos bem precisos da maneira como Deus respondeu à sua voca-ção”. (MES-TERS, 2010. P. 15).

Ao se re-velar a Moisés o autor da vocação con-fidencia, como ocorreu o apelo por Ele sentido e como respondeu a este apelo. Os sete passos narrados segun-do o livro de Êxodo são verbos deter-minantes na cartilha do vocacionado (a), a saber: OUVIR LEMBRAR, VER,

vocações 11santuariosantaedwiges.com.brabril de 2013

CONHECER, DESCER, DECIDIR E CHAMAR.

“Eu vi a opressão de meu povo no Egito, ouvi o grito de aflição diante dos opressores e tomei conhecimen-to de seus sofrimentos. Desci para libertá-los das mãos dos egípcios e fazê-los sair desse país para uma ter-ra boa e espaçosa, terra onde corre leite e mel: para a região dos cana-neus e dos heteus, dos amorreus e dos fereseus, dos heveus e dos jebuseus. O grito de aflição dos israelitas che-gou até mim. Eu vi a opressão que os egípcios fazem pesar sobre eles. E agora, vai! Eu te envio ao faraó para que faça sair o meu povo, os israeli-tas, do Egito”. (Êx 3,7-10)

Deus ouve o clamor do povo, não está indiferente, mas percebe o que acontece ao seu redor. O povo suplica por alguém que os ouça, está desespe-rado em busca de alguém que os aco-lha. O Senhor se recorda da promessa feita aos antepassados: Abraão, Isaac e Jacó. Ouvir apenas não lhe é sufi-ciente, por isso vê a miséria do seu povo, detecta a realidade tal e qual sem disfarces. Por meio de uma expe-riência de caminhada ele conhece os sofrimentos e as dificuldades de seu povo, desce para libertá-los. Para tan-to, decide elevá-los a outra condição, neste caso para uma terra farta, quer

melhorar a sua condição de vida, mas não faz isso sozinho, para tanto cha-ma Moisés como seu fiel colaborador e o coloca à frente de tal obra.

Estes mesmos passos repetem-se na experiência de vida do vocaciona-do (a): é preciso ver, ouvir, descer... decidir por Deus e por seu povo que clama, grita por alguém que vá por eles, que ofereça a vida por muitos.

Como vimos Deus fez sua parte ao ser chamado pelo seu povo, foi-lhe ao encontro, doando-se como verdadei-ro dom e para isso chamou e enviou um homem, cuja história de vida es-tava totalmente ligada à do povo, para colaborar e agir em seu nome diante do Faraó.

Se hoje ouvirmos a voz de Deus em nosso íntimo, em nossa comunidade, por meio do clamor do povo... não vamos lhe fechar o coração, mas ao contrário, vamos nos abrir e acolher ao Deus da vida que quer nossa parti-cipação, nosso sim.

Ele espera por nós, o povo clama por alguém que vá por eles! Vamos adiante com coragem e confiança na-quele que nos capacita para a missão. Sem medo de ser feliz!

Pe. Marcelo Ocanha - [email protected]

Se hoje ouvirmos a voz de Deus em nosso íntimo... não va-mos lhe fechar o coração, mas ao contrário, vamos nos abrir e aco-lher ao Deus da vida que quer nos-sa participação, nosso sim.

Alfonso de Madrigal (conhecido como El Tostado) nasceu em Madrigal de la Sierra (Espanha) no ano de 1400. Foi um homem de vasta cultura, sobretudo pelo seu profundo conhecimento da Filosofia, da Teologia e do Direito Canônico. Ainda jovem foi escolhido como teólogo do Concílio de Basileia o qual foi re-alizado na cidade de Basileia – Suíça, entre os anos de 1431 e 1445 e tratou da união da Igreja Católica e Ortodoxa. Catedrático da Universidade de Salamanca tornou-se bispo de Ávila em 1449 e morreu em 1556.

Como teólogo fez um extenso comentário dos pri-meiros capítulos do Evangelho de Mateus e logo no início de suas reflexões procurou esclarecer a diferen-ça existente entre a genealogia proposta por Mateus e aquela proposta por Lucas afirmando que a maior diferença entre as duas consistia no fato de Mateus ter relatado que Jacó é pai de José enquanto que para Lucas seu pai é Heli. Alfonso ao concluir que é ób-vio que ninguém pode ser filho de dois pais revolveu esta dificuldade declarando que Mateus fazia refe-rência à geração natural de José enquanto que Lucas apontava para a geração legal dele; posição teológica compartilhada pela maioria dos teólogos. Ele funda-mentou esta sua posição defendendo que Mateus não apenas quis evitar chamar Cristo filho de José, mas também quis afirmar de maneira categórica que Je-sus não pertencia de maneira alguma a José e por isso este evangelista descreveu em sua lista genealógica que fulano gerou beltrano..., mas não prosseguiu na sequência lógica quando teve que fazer a referência

Algumas considerações sobre São José no Pensamento de Alfonso de Madrigal

são josé12 santuariosantaedwiges.com.brabril de 2013

a José e por isso não afirmou que ele gerou Jesus, mas simplesmente empregou uma nova terminologia descrevendo que Jacó gerou José, esposo de Maria, deixando claro consequentemente que ele não era o pai de Cristo, mas simplesmente o esposo de Maria. Portanto Mateus ao afirmar a origem de Cristo por meio de José não quis de forma alguma insinuar que José fosse o pai físico de Jesus.

El Tostado continua esclarecendo que Mateus ao fazer referência à descendência davídica de José pro-vava também a descendência davídica do Messias e sendo ele esposo de Maria e da Tribu de Judá era necessário que Maria pertencesse também à mesma Tribu, e ainda que José pertencendo à casa de Davi fazia com que Maria tivesse igualmente que pertencer à mesma casa, já que era costume que cada esposo se casasse com uma mulher de sua própria tribu.

Interessante são suas considerações sobre o ma-trimônio de José com Maria quando se pergunta se era lícito esse casamento já que Maria tinha o voto de castidade. Diante desse questionamento fez algumas considerações que considerava como obstáculos. 1 - Porque segundo ele, os que têm voto de virgindade estão proibidos não apenas de contrair matrimônio, mas também do desejo de contraí-lo. 2- Porque ao contrair o matrimônio havia a exposição de um peri-go concreto já que a esposa não é proprietária de seu próprio corpo, mas sim o marido e vice versa. Assim, ao casar-se com José, Maria estaria obrigada a união com ele e consequentemente estaria exposta ao perigo

de perder a sua virgindade. 3- Porque aquele que con-trai matrimônio atenta contra a perfeição da virginda-de, já que essa perfeição exige uma integridade total de mente e de coração.

Diante de suas considerações ele propõe sua própria solução afirmando que Maria antes de se casar com José não tinha emitido o voto formal de castidade, mas tinha feito uma simples promessa, um simples propósito, e tal promessa ou propósito não a obrigava à castidade dentro do matrimônio. Por isso, o fato de Maria responder ao Anjo “Não conheço homem” não esclarece que esse seu propósito de castidade tinha sido um voto propriamente dito. Nesta posição nosso teólogo avança ainda mais em sua reflexão ao afirmar que mesmo que Maria tivesse feito um estrito voto de virgindade, este não seria um obstáculo insuperável para que contraísse o casamento com José, pois este seu voto poderia ter sido simples e ao mesmo tempo não absoluto, pois poderia muito bem ser condicio-nado. Ao afirmar que Maria poderia ter feito um voto simples de castidade significa que este não foi solene ou conhecido por todos. Ao afirmar que ela poderia ter feito um voto condicionado, significa que pode-ria ter tido uma condição: Se este fosse a vontade de Deus. Em caso contrário ela não se oporia em aceitar um esposo com todas as consequencias que tal opção implicava.

Iniciamos o mês de março com a nossa primeira reunião de pais, onde tivemos a presença da equi-pe da pastoral da Catequese para nossas as crian-ças e da Pastoral do ECC, convidando os pais a participarem dos encontros.

E no nosso dia “Dia Internacional da Mulher”, recebemos a visita do Padre Paulo que com uma linda mensagem e um vaso de flor que presenteou cada uma de nós.

Estamos no início dos preparativos para a Pás-coa, sendo assim mostraremos mais detalhes na próxima matéria, como também a Festa dos ani-versariantes do mês.

Segue a mensagem presenteada para todas nós.

“DIA DA MULHER 2013

...Muitas hoje são as manifestações, receba nos-so carinho e estima por sua presença e serviço nestas Instituições, saiba que hoje se fazem me-mórias de mulheres que por sua dignidade per-deram a vida, para que a vida de vocês receba a dignidade por elas adquirida.

CCA SANTA EDWIGESSer mulher, ser mãe, ser você, ter em si, a vida,

o amor, a diferença, a sutileza, o charme, a beleza, o toque do frágil, mais que desafiado pelas reali-dades é muito mais vigoroso que qualquer rude cimento talhado pelos anos, sem perder a nobreza de si, do ser Mulher.

Que a ternura desta flor, expresse de todos os aqui representados o amor que vossos corações resplandecem cada dia, em cada oi, bom dia, o que precisa, tchau, seja bem vindo, ou já vai, do vai e vem de nossas Obras.

Parabéns Mulher Padres e Freis Oblatos de São José “

Pe. José Antonio Bertolin, [email protected]

Participe desse sonho de vida e crescimento. Faça a sua doação.Itaú - Agência 0249 - C/C 38.265-6Ou Bradesco - Agência 00528 - C/C 0072870-5www.obrasocialstaedwiges.blogspot.com

José Moscati era de uma família ilustre e muito rica. Seu pai, Francisco, era presiden-te do Tribunal de Justiça e sua mãe, Rosa de Luca, pertencia à nobreza. Ele nasceu na cida-de de Benevento, Itália, no dia 25 de julho de 1880, e foi batizado em casa num dia de festa, a de santo Inácio de Loyola.

Em 1884, seu pai foi promovido e mudou--se para Nápoles com a família. Lá, o peque-no José fez seu primeiro encontro com Jesus eucarístico, aos oito anos. Naquele dia, foram lançadas as bases de sua vida eucarística, um dos segredos da sua santidade. Devoto de Ma-ria e da Eucaristia, com apenas dezessete anos obrigou-se ao voto de castidade perpétua. Ati-vo participante da vida paroquial participava da missa e comungava diariamente. Sua gene-rosidade e caridade eram dedicadas aos pobres e doentes, especialmente aos incuráveis.

Quando seu irmão Alberto passou a sofrer de epilepsia, José passava várias horas cuidando dele. Foi então que decidiu seguir os estudos de medicina. No ambiente universitário, Mos-cati destacou-se pelo cuidado e empenho e,

São José Moscati - 12 de abril

Heloisa P. de Paula dos [email protected]

em 1903, recebeu doutorado de medicina com uma tese brilhante. Desde então, a universida-de, o hospital e a Igreja se tornaram um único campo para suas atividades. Tornou-se médico do Hospital dos Incuráveis, onde logo ganhou admiração e o prestígio no domínio científico. Mas o luto atingiu Moscati, quando, em 1904, seu irmão Alberto morreu.

A reputação de Moscati como mestre e mé-dico era indiscutível. Por isso foi nomeado, oficialmente, médico responsável da terceira ala masculina do Hospital dos Incuráveis, jus-tamente a ala daqueles doentes pelos quais ele se empenhava e trabalhava com afinco.

No dia 12 de abril de 1927, como de hábito, depois de ter participado da missa e recebido Cristo eucarístico, foi para o hospital. Voltou para casa à tarde e, enquanto atendia os pacien-tes, sentiu-se mal e pouco depois morreu sere-namente. A notícia de sua morte espalhou-se imediatamente e a dor se espalhou pela cidade.

No dia 16 de novembro de 1975, o papa Paulo VI proclama José Moscati bem-aventurado. A de-voção a Moscati vai aumentando cada dia mais. As graças obtidas por sua intercessão são muitas.

De 1º a 30 de outubro de 1987, em Roma, houve a VII Assembleia do Sínodo dos Bispos, cujo tema era: “Vocação e missão dos leigos na Igreja e no mundo, vinte anos após o Con-cílio Vaticano II”. José Moscati foi um leigo que cumpriu sua missão na Igreja e no mundo. No Sínodo, após longos exames, a Igreja co-municou que ele seria canonizado, como um homem de fé e caridade, que assistia e aliviava os sofrimentos dos incuráveis.

No dia 25 de outubro de 1987, na Praça São Pe-dro, em Roma, o papa João Paulo II colocou, ofi-cialmente, José Moscati entre os santos da Igreja.

Sua festa litúrgica foi indicada para o dia 12 de abril. Seu corpo repousa na igreja do Meni-no Jesus, em Nápoles, Itália.

Manhã de sol... Dia bonito. Saio à janela “pra ver a banda passar”. Os conhecidos param, con-versam um pouco, contam “uns casos”, comen-tam a respeito da novela, do tempo e se vão...

Lá pelas dez horas, vem ela de novo... Como todos os dias, à mesma hora... Dona Mirtes, alma delicada, professora já a muito aposen-tada. Há tanto tempo, que também seus alunos já o são. Costas curvadas, passos curtos, andar lento... Cabelos ralos e branquinhos. A viver mais um dia de tantos já vividos. Vem pen-sando, recordando, falando baixinho de algo que marcou sua vida e que parece ter sido tão bom... Fala sempre as mesmas coisas... Sempre as mesmas... Vez por outra para de andar, sorri e recomeça a falar, continuando sua caminha-da diária. Parece estar sempre alegre, absorta em sua imaginação, coexistindo com a solidão, não mais buscando respostas para as pergun-tas que tomaram o rumo da rua. Talvez pense no passado e reviva a alegria dos tempos idos e se faz feliz... Nada mais a afeta. Nada mais a limita. Amiga íntima de si mesma que é... Eu quero, diz ela. Eu quero... E de querer em querer, perde-se em seus devaneios. Ela nun-ca vem sozinha. Está sempre acompanhada de alguém, que não fez parte de sua vida, de seu passado, não conviveu com ela, que nunca a viu bonita, cheia de vida, de alegria, sempre pronta para o que desse e viesse, “pau pra toda obra.” Foram tantas as crianças que ensinou a ler, a es-crever... Mas o tempo, o tempo passou. E ela vem indiferente a tudo e a todos, vem num mundo só seu, acompanhada por alguém que está ao seu lado e que vem pensando num mundo que não é o dela. Duas pessoas distintas, caminhando jun-tas, sem terem o que falar, sem terem nada em comum. Mundos diferentes. Tempos outros. En-simesmadas de tal forma, que se uma olha para a outra, nada vê. Não há no outro nada de si. Uma, porque já está vivendo num mundo à parte, di-fícil de transpor. A outra, trabalhando, deixando em casa alguém que talvez precise dos cuidados que ela recebe para dar. A dessemelhança entre elas é evidente.

Ou não?

Dona Mirtes

Mensagem especial

Fonte: http://www.paulinas.org.br

santo do mês 13santuariosantaedwiges.com.brabril de 2013

osj14 santuariosantaedwiges.com.brabril de 2013

A CONGREGAÇÃO DOS OBLATOS DE SÃO JOSÉ A CAMINHO DOS 100 ANOS NO BRASIL

José Marello, nos primeiros anos de sacerdote, teve uma inspiração: iniciar uma comunidade de jo-vens que, assim como José, cuidasse dos interesses de Jesus. Inspiração significa “em espírito”, isto é, foi em espírito que iniciou o projeto. E quem cria em espírito tem entusiasmo, isto é “en theos” – em Deus. Foi com inspiração e entusiasmo que Marello iniciou o que chamamos hoje de Congregação dos Oblatos de São José.

Congrega irmãos religiosos, sacerdotes e leigos agregados para como José cuidar dos interesses de Jesus: com humildade, simplicidade e laboriosi-dade. Cada membro é chamado por Deus para se vincular a esta família e cultivar as virtudes de São José. Colocando-se a serviço da propagação da de-voção e da teologia de São José, colaborar com o bispo e os seus padres diocesanos e com a educação moral e religiosa dos jovens.

Depois de 135 anos atuando em 11 países, somos chamados a olhar para a história buscando a identi-dade que nos caracteriza, a tradição que nos conecta com a fonte e a atualização desta identidade e tradi-ção em nosso tempo. Este é o movimento dos últi-mos anos no interior da Congregação que tem refle-xo na atuação dos religiosos e leigos no apostolado.

Daqui a seis anos celebraremos 100 anos da pre-sença no Brasil. Somos provocados a olhar para trás com reverência e gratidão e tomar tudo o que deu força para organizar com esperança o futuro. Vive-mos um tempo de profunda busca espiritual, tempo este que exige coerência entre teoria e prática. As virtudes de São José que orienta na espiritualidade Josefina precisam ser traduzidas para o cotidiano.

Portanto, as virtudes de São José: da humildade, da simplicidade, da interioridade e da justiça, preci-sam aparecer na vida dos que foram chamados por Deus para viver este caminho Josefino. Estamos dentro de um tempo de busca de significado e senti-do. Os santos no seu tempo foram destaque, não só pelas suas obras, mas, sobretudo, pela sua mística de vida, isto é, como viveram as virtudes do desapego, da simplicidade, da humildade, da bondade, da es-perança, da fé e da caridade. José Marello traduziu na sua vida as virtudes de São José que podemos, através de escritos, refletir e meditar. Encontramos pensamentos bem atuais para nossos dias, como por exemplo: “ser extraordinário nas coisas ordinárias.”

A partir deste mês, neste espaço do Jornal Santa Edwiges, com o título “A Congregação dos Obla-tos de São José”, contribuiremos com reflexões de

Saiba uM Pouco MaiS SobrE a congrEgação quE, inSPirada noS PrincíPioS dE São JoSé, cultiva huMildadE, SiMPlicidadE E laborioSidadE.

Conselho Provincial - Gestão 2013 - 2016Da esquerda para a direita: Pe. Sergio José de Sousa (Conse-lheiro); Pe. Mauro negro (Vice Provincial); Pe. Ailton Ferreira de Almeida (Provincial) ; Pe. Mario Guinzoni (Conselheiro) e Pe. Antonio Luiz de oliveira (Conselheiro)

Pe.Ailton Ferreira de AlmeidaSuperior Provincial oSJ

temas importantes para o apostolado Josefino em nossas comunidades paroquiais. Você, que caminha conosco, nos ajude a tornar o carisma inspirado por José Marello, sempre atual para o nosso dia a dia.

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Certa vez, uma humilde devota de Nossa Senhora, tia Joana como era chamada, vendia verduras pela vizinhança para sobreviver. Em certo dia, tia Joana, foi vender suas verduras na casa de um protestante e perdeu seu terço no jardim da casa dele. Passados alguns dias, ela voltou àquela casa para ver ser en-contrava seu querido tercinho. O protestante assim que a viu foi logo ao encontro da humilde senhora dizendo de forma sarcástica: - Você perdeu o seu Deus? Ela humildemente respondeu ao homem: - Eu, perder o meu Deus? “Nunca!” Ele, então, pe-gou o terço e disse: - Não é este o seu Deus? Ao que com muita alegria ela respondeu: - Graças a Deus o senhor encontrou o meu terço. Muito obrigada. Então o homem disse à velha senhora: - Por que você não troca este cordão com estas sementinhas baratas pela Bíblia? Prontamente a humilde senho-ra respondeu: - Porque a Bíblia eu não sei ler, e com o Terço eu medito toda a Palavra de Deus e a guardo no meu coração. Não satisfeito com a res-posta, o homem voltou a perguntar: Medita a Pa-

lavra de Deus? Como assim? Pode me explicar?Então segurando o Terço em suas mãos, tia Joana

começou a explicar ao homem: É bem simples meu senhor. Quando eu seguro a Cruz, lembro-me de que o Filho de Deus deu todo o seu sangue prega-do numa cruz para salvar a humanidade.

Quando eu seguro esta sementinha maior como o se-nhor disse, já me lembro que há um só Deus onipotente.

Estas três sementinhas menores me lembram as Três pessoas da Santíssima Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.

Esta outra sementinha maior, me lembra a oração que o próprio Senhor nos ensinou que é o Pai Nosso.

O Terço tem 5 mistérios que me faz lembrar as 5 chagas de Jesus Cristo cravado na cruz, e as 10 ave-marias me lembram os 10 mandamentos que Deus mesmo entregou à Moisés.

O Rosário de Nossa Senhora tem 20 mistérios que são: Os mistérios gozosos, os mistérios dolo-rosos e os mistérios luminosos.

De manhã, quando me levanto para iniciar a luta do dia, rezo os gozosos, pensando no pobre lar e na humilde vida de Jesus, Maria e José.

“O terço e a bíblia...” No meio dia, já no meu grande can-saço, na fadiga do trabalho e no pen-samento do que ainda falta para termi-nar o dia e poder descansar, eu rezo os mistérios dolorosos, que me fazem lembrar a dura caminhada do meu Senhor Jesus Cristo para o Cal-vário, tão cheio de dores e tão cheio de cansaço.

Quando chega o fim do dia, com as lutas todas vencidas, eu rezo os mistérios gloriosos, que me recordam que Jesus venceu a morte, por amor, para dar a salvação a toda humanidade.

E antes de me deitar, eu rezo os mistérios lumi-nosos para me lembrar da vida pública de Jesus Cristo e melhor poder imitá-lo.

E agora meu senhor, me diga onde está a idolatria?Ele depois de ouvir atentamente tudo isso lhe disse:- Eu não sabia disso. “Ensina-me, então, a oração

do Terço!”Irmãos e irmãs, que tal retomarmos ou reforçar-

mos esta simples e popular oração que conservou e alimentou a FÉ de tantas pessoas?

Certamente será uma Bênção para todos nós!Jesus te abençoe!

A última parte de Lucas contém o mandato do testemunho

especial 15santuariosantaedwiges.com.brabril de 2013

Testemunhas do Ressuscitado em Lucas

Evangelhos nas Igrejas antigas. Os Evangelhos foram escritos para responder às necessidades das antigas Comunidades cristãs. Elas haviam sido fun-dadas por pregadores que andavam por vários lugares e propunham o seguimento de Jesus como caminho de salvação. Alguns desses pregadores eram de ori-gem judaica e se preocupavam, sobretudo, em ir até os judeus, propondo a eles a Pessoa de Jesus. Ele era apresentado como aquele que cumpria as promessas do Antigo Testamento e por isso devia ser seguido como o Messias, o escolhido de Deus.

Outros pregadores se dirigiam aos pagãos, isto é, àqueles que não tinham origem judaica. Eles não de-pendiam das promessas feitas aos Patriarcas, dos anún-cios proféticos e da espera de um Messias. O Apóstolo Paulo, embora fosse judeu, era um dos que se dirigiam aos pagãos. Aliás, ele é o mais famoso dos pregadores, do lado dos que anunciavam aos pagãos, embora, que isto esteja claro, ele também anunciava aos judeus. Mas havia outros como ele, tenhamos certeza.

Quando o anúncio era feito aos judeus, o argu-mento principal era o cumprimento das profecias, a certeza de um homem especial, marcado por Deus. Ele era o ungido, palavra que em grego se diz “Cris-to”. Significa que Ele era o escolhido por Deus para ser o caminho para chegar até o ser humano. Mas, e quando a mensagem era dirigida aos pagãos? Qual era o argumento principal que se poderia usar para com eles? Apresentar Jesus como cumpridor das pro-messas e profecias era inútil, pois os pagãos não as conheciam. E isto tudo não dizia muito coisa a eles.

Jesus Cristo, o Ressuscitado. Assim, o argumento que vai ser oportuno de ser usado entre os pagãos será o do Ressuscitado. Jesus será apresentado como res-suscitado. E para ressuscitar Ele precisou enfrentar a cruz, o sofrimento. Em uma sociedade profundamente marcada pela desvalorização da vida, pela sua fragi-lidade, pelas agressões e violências, esta mensagem poderia fazer efeito. E foi isto que Paulo percebeu.

Paulo, judeu com cidadania romana, com forma-ção grega e na Torah (que significa Lei, Caminho, Ensinamento) dos judeus, sabia como levar a novi-dade de Jesus Cristo aos pagãos, quase todos com mentalidade grega. Segundo as tradições antigas, o Evangelho de Lucas teve muita influencia de Paulo. Seu autor, que identificamos como Lucas, era discí-pulo de Paulo e assim o acompanhava.

Paulo e Lucas. Certamente Lucas aprendeu muita coisa que Paulo apresentava como argumento de suas pregações, de seu trabalho missionário. Estas ideias, estas afirmações sobre Jesus e os ensinamentos de sua Pessoa e Missão devem ter sido assimilados por Lucas. Junto com outras informações Lucas compôs seu Evangelho e o dedicou a um sujeito chamado Te-ófilo. Não sabemos quem era ele, mas Lucas ofere-ceu-lhe tanto o Evangelho quanto o livro de Atos dos Apóstolos. Pessoalmente eu acho que foi um grego convertido ao Cristianismo. Devia ter algum dinhei-ro e pode ter patrocinado a escrita dos Livros de Lu-cas, tanto o Evangelho quanto Atos. Então Lucas lhe dedicou os dois livros. Mas é apenas uma hipótese pessoal e, embora muitos outros também a tenham

expressado, é impossível de ser provada. Então, mais do que uma hipótese, é uma opinião, somente isto.

Os últimos dias de Jesus. Vamos então olhar mais de perto o Evangelho segundo Lucas na sua última parte. Os três últimos capítulos apresentam os úl-timos dias de Jesus. De fato, em três capítulos, de 22 a 24, vemos mais coisas e ensinamentos, propor-cionalmente, do que nos demais capítulos, entre os capítulos 4 e 21, que abordam praticamente 18 me-ses de atividades de Jesus. Entre os capítulos 22 e 24 temos, a princípio, quatro dias de história. Vamos dividir estes capítulos em três partes: a primeira parte é 22,1–46 e chamaremos “Jesus, o perseguido”; a se-gunda parte é 22,47—23,56, chamada de “Jesus, sua paixão e morte”; e a terceira parte, 24,1–52, será “Je-sus, o Ressuscitado”. Agora iremos observar mais de perto estes últimos versículos do último capítulo de Lucas que é a sua última página. O motivo de iniciar a apresentação do Evangelho “ao contrário” é que parece que este foi o processo formativo do texto e, depois, este artigo sai no mês em que celebramos a Páscoa de Jesus (abril de 2013). Vamos lá!

O Sepulcro vazio: 24,1–8. Diz o Evangelho que no primeiro dia da semana algumas mulheres, das quais ainda não se informa o nome, vão até o sepulcro de Je-sus. Elas desejavam concluir o sepultamento de Jesus, pois não havia dado tempo na sexta-feira. As mulheres encontram o sepulcro aberto e vazio! O texto informa que dois homens, com vestes fulgurantes, isto é, bri-lhantes, anunciam às mulheres elas procuram entre os mortos aquele que está vivo. Ele já havia predito isto, quando estava na Galileia. O versículo 8 informa que elas se recordaram desta indicação dada por Jesus.

Quem são as mulheres: 24,9– 11. Sabemos que estas mulheres são Maria Madalena, João e Maria, mãe de Tiago. E havia outras mulheres que não têm o nome citado. Elas dirigiram-se aos Onze, que são os Apóstolos, e aos outros, mas não foram acreditadas.

Pedro vai ao túmulo: 24,12. Em um único versículo vemos Pedro indo até o túmulo de Jesus. Segundo o ver-sículo Pedro vi apenas os lençóis nos quais Jesus havia sido colocado. A Ele Pedro não viu. O versículo informa que Pedro voltou surpreso com tudo isto, mas não indica mais nada, nenhuma aparição do ressuscitado, nada!

Os dois de Emaús: 24,13–35. Este episódio, cha-mado de “discípulos de Emaús”, é muito marcante no Evangelho segundo Lucas. Os dois, dos quais sabemos o nome de um, Cléofas, desconhecem Jesus quando o encontram pelo caminho (versículo 16), pois seus olhos estavam impedidos de reconhecer Jesus. Por que será? Entre tantas respostas possíveis, certamente porque a aceitação do Ressuscitado exige abertura de compreensão do mundo, da história, de Deus. E para isso é preciso estar na Comunidade, na Igreja. Sem estar no caminho de Jesus é difícil, senão impossível, reconhecer Jesus, reconhecer as ações de Deus.

Os dois discípulos, então, se põem a caminho com Jesus. Aliás, o texto diz que é Jesus ressuscitado quem caminha com eles (versículo 16). No caminho Jesus os provoca sobre a tristeza que os leva a sofrer (versículo 17). Alerta os dois por não compreende-rem o que antes Ele mesmo dissera, quando anun-

ciara que sofreria e até seria morto, abandonado por todos. Ele explica aos dois que se encaminhavam até Emaús, as profecias da Escritura sobre seu sofrimen-to, seu abandono e sua morte. E o faz anunciando Moisés, que é a primeira parte do nosso Antigo Tes-tamento, o Pentateuco; também anuncia os Profetas e os Escritos. Assim eles chegam ao destino final.

Fração do Pão. Depois de caminhar com os discí-pulos, Jesus ressuscitado faz que vai adiante, mas eles o fazem ficar (versículo 29). E, estando à mesa com eles, Jesus faz gestos que eles certamente conhecem: partilha o pão e o dá a eles. E assim seus “olhos se abriram” (ver-sículo 31) no sentido de compreenderam quem aquele homem era. Curiosamente Jesus não está na frente dos dois discípulos que percebem que viram o Ressuscitado. Ele caminhou com ambos e lhes confirmou tudo o que precisavam ouvir. Mas era necessário caminhar com Je-sus. E Jesus estava com eles, mesmo que não o reconhe-cessem. Eles o reconheceram na fração do pão.

Este é um ponto importante no Evangelho de Lu-cas: a caminhada com Jesus. Estar com Ele na cami-nhada não é somente uma metáfora da vida. É um modo de viver e corresponder-se com Ele intensa-mente. É a atitude de discípulo.

Os dois discípulos voltam às pressas para Jerusa-lém e, lá chegando, vão contar o que lhes acontecera e como haviam reconhecido Jesus no partir do pão (versículos 34 e 35).

Jesus confirma sua Ressurreição: 24,36–43. Em ato contínuo, enquanto os discípulos de Emaús ainda co-mentavam o que lhes ocorrera, o próprio Jesus aparece ao grupo reunido. Sua primeira palavra é “A paz este-ja convosco” (versículo 36). A alegria de vê-lo vivo, a surpresa do fato e tantas outras emoções se somaram e eles ficaram como que perdidos. Então Jesus afirma que está vivo e prova, pedindo algo para comer. Eles lhe dão peixe assado e Ele come na frente deles (versículo 42).

Jesus instrui os discípulos: 24,44–49. Então Jesus afirma mais uma vez seu projeto de cumprir a Lei de Moisés, os Profetas e os outros Escritos (versículo 44). Tudo isto forma o nosso Antigo Testamento. Ele afirma que o seu sofrimento de morte e cruz foi para testemunhar tudo o que estava escrito. Estava chegan-do a hora dos discípulos testemunharem a Ele, através da evangelização. Para isso, eles terão o auxílio do alto: Jesus anuncia a vinda do Espírito Santo, que é a ação de Deus na História (versículo 49).

O final do Evangelho de Lucas é curioso: Jesus, ao que parece no mesmo dia, leva os discípulos até Betânia, lugarejo bem próximo de Jerusalém. Lá Ele se eleva à vista de todos (versículo 51). Diz o Evan-gelho que depois disto os discípulos voltam para Jerusalém, frequentando o Templo com entusiasmo (versículo 52). Curiosamente o Evangelho segundo Lucas conclui no mesmo lugar em que começou: Je-rusalém e no Templo.

No próximo artigo veremos aspectos da paixão e morte de Jesus segundo Lucas.

Pe. Mauro Negro - OSJBiblista PuC Assunção. São Paulo [email protected]

quitARAM O CARNê eSSe MêS

CAMPANHA dO teRReNO

mais informações na secretaria ou acesse nosso sitewww.santuariosantaedwiges.com.br

Dirce Sarro SanchesElilene Maria de Souza Forti Elvira Paulino de SouzaFernanda Carolina Inácio Daycohelio Chagas e famíliaJosefa Secudina de Andrade oliveiraLeandro Miranda odair Luis dos SantosPaulo Farah navajas e famíliaSimone Maria Tejada GalucciViviane e ruth Corujeira

2. O que são as coletas?

Certamente que são bem diferentes dos dízimos. As coletas são aquelas campanhas que fazemos por ocasião de uma determinada situação na igreja, na comunidade, enfim. Aqui podemos lembrar a coleta da Campanha da Fraternidade, do dia das missões, do Adven-to, afinal, por uma situação em que a Igreja esteja vivenciando, como por exemplo: enchentes, seca, catástrofes, terremoto etc.

Toda coleta é uma ocasião de solidariedade com aqueles que estão sofrendo por alguns baques da natureza ou por questões sociais. Elas, de certa forma, são passageiras e ocasionais.

Não tem o caráter definitivo e constante. Aqui vale lembrar a coleta que o Apostolo Paulo fizera em favor do povo sofrido de Jerusalém: ‘Quanto à coleta em favor dos irmãos, façam como eu ordenei às igrejas da Galácia. Todo primeiro dia da semana, cada um coloque de lado aquilo que conseguiu economizar; desse modo, vocês não pre-cisarão esperar que eu chegue para fazer a coleta. Quando eu chegar, mandarei com uma carta minha aqueles que vocês tiverem escolhido para levar suas ofertas a Jerusalém. Se for conveniente que eu mesmo vá, eles farão a viagem comigo’ (1Cor 16, 1-4).

Pe. Jerônimo Gasques www.saojosepp.org.br - Continua.

19/abr Adriana Penha da Silva28/abr Águeda Guimarães11/abr Arlete Celestino Tavares12/abr Albamary Azevedo Berrocar11/abr Alberto Galhardo16/abr Aldenir Alves da Silva07/abr Aldinete Rodrigues24/abr Alex Sandro da Silva Carvalho13/abr Aline de Freitas Souza27/abr Américo Fernando A. Oliveira20/abr Ana Costa Coimbra15/abr Ana Maria da Silva17/abr Ana Maria Ximenes de Araujo28/abr Ana Paula da Silva26/abr Anailton, Adenir e Ana Paula25/abr Andrea Dias da C. Silva11/abr Antonia Aldenita Neta17/abr Antonia Alves Feitosa30/abr Antonia Severina da Conceição08/abr Antonia Soares de Araujo06/abr Antonio Gonçalves de Figueredo19/abr Antonio Idelson Gomes da Costa13/abr Antonio José Duarte17/abr Aparecida C. Risso03/abr Belizária Silva de Oliveira09/abr Camila Roberta Rosa15/abr Carlos José Pinto28/abr Cátia Cristina Rocha08/abr Cesarina R. Zannino29/abr Cibele Galvani dos Santos10/abr Cibele Raphael do Amaral20/abr Cícera Francisca da Silva25/abr Claudete Faria Valin28/abr Claudia N. Silva21/abr Claudia Pieliech Sanchez06/abr Claudinéia Pereira da Silva02/abr Clélia Ismênia Fernandes Gruber11/abr Damiana Ferreira28/abr Derivaldo Almeida Santos08/abr Dídino Francisco da Silva28/abr Diva Dias Ramos06/abr Domingos Ramos da Silva21/abr Dorinalva Dantas da Cruz02/abr Edilandia dos Santos28/abr Edino Vicente do Nascimento17/abr Ednaldo T. de Sousa29/abr Edson José dos Santos23/abr Elaine Campelo da Silva04/abr Elaine Vieira do Prado Bezerra07/abr Elcia Maria Pereira da Costa17/abr Eliana Freitas Holanda01/abr Elisete M. Busto25/abr Eloira Agostini Araes18/abr Elvira Camargo Thebas28/abr Elza Domingues Vilas Boas08/abr Ermelinda Aparecida Quirino19/abr Ernesto Alves Alexandre

19/abr Eronildes Maria de Jesus03/abr Expedita Elian Ferreira16/abr Fabiana da Silva19/abr Felippe Leite Rodrigues Novaes16/abr Fernando Aparecido Costa22/abr Francisca Santos de Oliveira23/abr Francisco Chagas16/abr Francisco de Assis Silva29/abr Georgilda Rodrigues da Silva20/abr Geraldo Fernandes de Araujo21/abr Gertrudes Gonçalves14/abr Gilmar José dos Santos22/abr Hamilton Balbino de Macedo07/abr Ione Aparecida Castelhone24/abr Isabel Cristina Ap. de Lima07/abr Ismelinda Carvalho Gonçalves09/abr Jackson Soares Gomes27/abr Jamerson Pereira Neves28/abr Jarisman Costa Saraiva30/abr Jéssica Caroline Leal Teles26/abr Jessicleia Alves do Nascimento26/abr João Ritondale05/abr Jonas Antonio Vicente21/abr Jorge Paulo Lopes Cotrim13/abr José Antonio Neto08/abr José Belo Costa20/abr José Benedito de Oliveira21/abr José Hermes da Silva02/abr José Marcilio da Silva19/abr José Ricardo M. Aranha24/abr José Rosa Gabbo02/abr José Severino F. Oliveira27/abr José Vito da Costa Filho13/abr Joseildo Ricardo Leite21/abr Josena de Oliveira Silva06/abr Josiane de Oliveira Costa09/abr Juliana de Fátima Correa13/abr Kelly Reina Carvalho da Silva14/abr Leomae Souza Barboza20/abr Leonardo Ferreira04/abr Letícia dos Anjos Santos21/abr Lídia Klein12/abr Lourdes de Oliveira Paula15/abr Lucia Franco da Silva10/abr Luciana Alves Duarte de Oliveira21/abr Lucilia Cardoso da Silva05/abr Luis Laurindo dos Santos25/abr Luiz Carlos Gomes da Silva01/abr luis Umberto Betioli13/abr Luiza de Fátima Barbosa15/abr Lurdes Alves Pereira06/abr Luzia Deonilda da Conceição11/abr Marcelio dos Santos Teixeira17/abr Marcelo Ferreira20/abr Marcondes Silva de Sousa01/abr Maria da Luz Silva dos Santos20/abr Maria Ismelda Alves de Moura

04/abr Maria Albaneide Nunes25/abr Maria Aparecida Bonesso14/abr Maria Aparecida de Carvalho04/abr Maria Aparecida Florentino Santos09/abr Maria Aparecida Lima de Souza09/abr Maria Auxiliadora F. Mota12/abr Maria Botelho Pires07/abr Maria Carolina C. Proença Vieira22/abr Maria da C.S.B. Pereira14/abr Maria da Paixão Nascimento12/abr Maria da Paixão Souza04/abr Maria da Silva Ferreira24/abr Maria Daniela H. Costa Souza07/abr Maria das Graças do Monte Santos21/abr Maria de Jesus A. da Silva19/abr Maria de Lourdes Oliveira Silva05/abr Maria de Lourdes Souza Mendes02/abr Maria do Carmo da Silva22/abr Maria do Carmo Cuerva30/abr Maria do Rosário de Fátima07/abr Maria do Socorro T. Vitoro23/abr Maria dos Santos A. Pinheiro15/abr Maria Eleuzina de Sousa20/abr Maria Iraneide Pereira Lima20/abr Maria José da Silva25/abr Maria José S. Santos25/abr Maria Julia Rodrigues L.Dias23/abr Maria Lucia de Jesus Santos18/abr Maria Lucilene da Silva07/abr Maria Luiza B. da Silva02/abr Maria Marlene de Oliveira21/abr Maria Moura de Sousa Almeida09/abr Maria Rosa dos Santos Silva19/abr Maria do Socorro de Lima03/abr Marileide Maria Pereira17/abr Marinalva Perira de Souza21/abr Marlene Izabel Ribeiro17/abr Marli Garcia de Albuquerque21/abr Miguel Ajona Ortega11/abr Milton Hilário04/abr Nadir Hayashi Pinto01/abr Neide J. dos Santos Tosoni08/abr Neide Sousa Silva03/abr Neusa Maria da Costa13/abr Neusa Aparecida Campos13/abr Nilse Anacleto27/abr Nilza Borges de Barros13/abr Nilza Mariano da Silva26/abr Odelita Gomes da Silva05/abr Ofélia Vanin da Silva06/abr Otavio J. Gomes10/abr Paulo Sergio Barile07/abr Pedro Lucas de Souza21/abr Perciliana Ribeiro16/abr Raimunda Rodrigues da Silva23/abr Ricardo de Sousa Gomes25/abr Rita de Cássia Pereira

A ESPIRITUALIDADE DO DízIMO

11/abr Roberta Amaro Rodrigues01/abr Roberto Campos Barros18/abr Robson Sousa Cruz25/abr Rodrigo Sousa Barros22/abr Rosa Amélia de Souza Nascimento27/abr Rosana Valente06/abr Roseli Julio da Rocha07/abr Rosimeire Martins Brito05/abr Sebastião Januário Alves17/abr Severina Maria de Jesus29/abr Severino Feliz da Silva02/abr Shaiane da Silva Lima19/abr Silvio Pereira dos Anjos15/abr Simone Ferreira da Silva21/abr Socorro Custódio de Moura26/abr Sônia Regina R. Melo Avelar21/abr Tereza José da Costa Furtado29/abr Terezinha Liveira de Souza22/abr Verunimiete Neves de Castro05/abr Vicente Barbosa Chagas10/abr Vilma Ferreira de Souza Moura07/abr Viviane Martins de Morais10/abr Wladimir Martinez26/abr Yoshito Matsucuma16/abr Zilda Rodrigues da Silva Santos

PARABÉNS AOS DIzIMISTAS QUE FAzEM ANIVERSÁRIO NO MêS DE ABRIL

nesta edição daremos continuidade ao texto: