pág. 03 págs. 08 e 09 sta edwiges · 2019-05-09 · pág. 14 especial no dia 30/03, os ministros...

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S TA . E DWIGES Padres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXIV * N. 281 * Maio de 2014 Pág. 14 Especial No dia 30/03, os Ministros da Eucaristia, da Acolhida e da Palavra do Santuário Santa Edwiges, se reuniram para se aproximar mais da palavra de Deus, falar com ele e deixar com que ele falasse com cada um de maneira íntima e amorosa. Retiro dos Ministros da Eucaristia, da Acolhida e da Palavra Pág. 05 O silêncio é Deus presente em nós, é o Inefável em nós, o Ser que se exprime sendo simplesmente o que é. O ser de Deus coincide com o seu amor. Silêncio e amor se iden- tificam. O silêncio é a qualida- de da palavra... O Silêncio Obra Social Santa Edwiges 45 anos cuidado do essencial OSSE No artigo deste mês mostraremos os serviços prestados pela OSSE, para a comunidade de Heliópolis. Pág. 03 Notícias Semana Santa Págs. 08 e 09 Pág. 06 Veja nas páginas 8 e 9, como foi a Semana Santa no Santuário Santa Edwiges. OSJ Ave Maria A expressão “Ave Maria”, tem como a base mais sólida de presença a oração originária da saudação do Anjo Gabriel no anúncio de que ela seria a Mãe do Salvador (Lc 1,28), expressão esta usada mui- tas vezes ao ser tomado pelo espanto ou pela alegria. OBRA SOCIAL SANTA EDWIGES

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Page 1: Pág. 03 Págs. 08 e 09 STA EDWIGES · 2019-05-09 · Pág. 14 Especial No dia 30/03, os Ministros da Eucaristia, da Acolhida e da Palavra do Santuário ... Confie em mim.Dividiu

STA. EDWIGESPadres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXIV * N. 281 * Maio de 2014

Pág. 14

Especial

No dia 30/03, os Ministros da Eucaristia, da Acolhida e da Palavra do Santuário Santa Edwiges, se reuniram para se aproximar mais da palavra de Deus, falar com ele e deixar com que ele falasse com cada um de maneira íntima e amorosa.

Retiro dos Ministros da Eucaristia, da Acolhida e da Palavra

Pág. 05

O silêncio é Deus presente em nós, é o Inefável em nós, o Ser que se exprime sendo simplesmente o que é. O ser de Deus coincide com o seu amor. Silêncio e amor se iden-tificam. O silêncio é a qualida-de da palavra...

O Silêncio

Obra Social Santa Edwiges45 anos cuidado do essencial

OSSE

No artigo deste mês mostraremos os serviços prestados pela OSSE, para a comunidade de Heliópolis.

Pág. 03

NotíciasSemana Santa

Págs. 08 e 09

Pág. 06

Veja nas páginas 8 e 9, como foi a Semana Santa no Santuário Santa Edwiges.

OSJ

Ave MariaA expressão “Ave Maria”, tem como a base mais sólida de presença a oração originária da saudação do Anjo Gabriel no anúncio de que ela seria a Mãe do Salvador (Lc 1,28), expressão esta usada mui-tas vezes ao ser tomado pelo espanto ou pela alegria.

OBRA SOCIAL SANTA EDWIGES

Page 2: Pág. 03 Págs. 08 e 09 STA EDWIGES · 2019-05-09 · Pág. 14 Especial No dia 30/03, os Ministros da Eucaristia, da Acolhida e da Palavra do Santuário ... Confie em mim.Dividiu

Algumas semanas atrás, vivenciamos e celebra-mos os últimos momentos da vida de Jesus Cristo e também celebramos a sua RESSURREIÇÃO.

Somos felizes por todos os anos reviver esse momento, que não se torna velho e repetitivo, pois a cada ano a temática e a reflexão são di-ferentes e nos propõe a nos tornarmos pessoas novas, em um Cristo que temos a certeza de estar ao nosso lado sempre. Foram momentos únicos em cada celebração e, a comunidade se entrega de corpo e alma, para transmitir um pouco da intensidade do que aconteceu naqueles últimos momentos da vida de Jesus no meio do povo.

Nunca me canso de dizer que a nossa Igreja é riquíssima de belos momentos e datas a serem lembradas e que nos auxiliam muito na nossa caminhada de Fé.

Por exemplo, o mês de maio, onde a Virgem Maria é reverenciada em todas as instâncias, e é digna de receber todas as reverências, uma mu-lher comum, mas a escolhida para ser a mãe de Jesus, onde temos a certeza que Deus fez a me-lhor escolha, e com seu Sim corajoso, tivemos a oportunidade de também sermos seus filhos.

Nós como filhos, sempre recorremos as nos-sas mães quando necessitamos de algo, na maioria das situações somos ouvidos, rece-bemos o que necessitamos. Com a mãe Ma-ria não é diferente, ela nos atende conforme a vontade de Deus, pois jamais deixa desam-parado um filho seu.Que possamos participar de momentos marianos dedicados a Nossa Se-nhora, em agradecimentos por todas as bên-çãos que dela alcançamos pela intercessão do seu filho Jesus.

Desejo a todos um bom mês de maio, e a to-das as mães um Feliz Dia das Mães!!!

Fiquem com Deus.

calendário02

Estrada das Lágrimas, 910 cep. 04232-000 São Paulo SP / Tel. (11) 2274.2853 e 2274.8646 Fax. (011) 2215.6111

Paróquia Santuário Santa Edwiges Arquidiocese de São PauloRegião Episcopal Ipiranga Congregação dos Oblatos de São José Província Nossa Senhora do Rocio Pároco-Reitor: Pe. Paulo Siebeneichler - OSJ

Responsável e Editora: Karina OliveiraProjeto Gráfico: 142comunicacao.com.brFotos: Gina, Fátima Saraiva e Arquivo InternoEquipe: Aparecida Y. Bonater; Izaíra de Carvalho Tonetti; Jaci Bianchi da Cruz; Guiomar Correia do Nascimento; José A. de Melo Neto; Rosa Cruz; Martinho V. de Souza; Marcelo R. Ocanha; Fernanda Ferreira e Valdeci Oliveira

Site: www.santuariosantaedwiges.com.br E-mail: [email protected] Conclusão desta edição: 02/05/2014Impressão: Folha de Londrina. Tiragem: 6.000 exemplares. Distribuição gratuita

santuariosantaedwiges.com.brmaio de 2014

Karina [email protected]

editorial 6 Ter Assembleia Geral da CNBBReunião Geral do Clero da Região Episcopal Ipiranga

Aparecida-SPSede da Região

—8h30 às 12h

7 Qua Assembleia Geral da CNBBECC Compras / Secretaria / Cozinha / Sala

Aparecida-SPA definir

—20h

8 QuiAssembleia Geral da CNBBApostolado da Oração (Reunião)Pastoral do Dízimo (Reunião)

Aparecida-SPSalão São JoséSalão São José

—14h20h

9 Sex

Assembleia Geral da CNBBReunião do Presbitério – Setor AnchietaCPS – Setor AnchietaPastoral da Família (Reunião)

Aparecida-SPSantuário Santa EdwigesSantuário Santa EdwigesSalão São José Marello

—8h30 às 12h20h às 21h3020h

10 Sab

Quermesse da Capela Nossa Senhora AparecidaCatequese (Confissão das crianças)Infância Missionária (Espiritualidade Missionária)Encontro Crisma

Sede da ComunidadeSantuárioSalão Pe. SegundoPe. Calvi

—8h14h30 às 15h3016h30 às 18h

11 Dom

Domingo do Bom Pastor (Dia de oração p/ vocações)Quermesse da Capela Nossa Senhora AparecidaCatequese (Renovação das promessas batismais)Pastoral dos Coroinhas (Encontro)Encontro Crisma

SantuárioSede da ComunidadeSantuárioSalão São José MarelloSalas: S. Francisco, Sta. Ângela e Pe. Segundo

7h, 9h, 11h e 18h30—9h10h9h às 10h30

17 Sab

SAV (Venda de bolos)Quermesse da Capela Nossa Senhora AparecidaPastoral do Dízimo Regional (Manhã de formação)Infância Missionária (Compromisso missionário)Ministros Extraord. Sagrada Comunhão (Reunião)Pastoral dos Coroinhas (Luau Sertanejo)Retiro da Catequese

Sede da ComunidadeSede da RegiãoSalão Pe. SegundoSalão São JoséSeminário

—8h30 às 11h4514h30 às 15h3017h3019h

18 DomQuermesse da Capela Nossa Senhora AparecidaPastoral dos Coroinhas (Encontro)Catequese (1ª Comunhão)Promoção Financeira

Sede da ComunidadeSalão São José MarelloSantuárioÀ Definir

—10h15hÁ definir

21 Qua ECC Compras/Acolhida/Ordem/Café e Mini Mercado A definir 20h

23 Sex Conferência Vicentina (Preparação de cestas básicas) Salão São José Marello 7h às 10h

24 Sab

Conferência Vicentina (Entrega de cestas básicas)Infância Missionária (Vida de Grupo)Ministros da Palavra (Reunião)Pastoral do Batismo (Encontro de preparação)Encontro Crisma

Salão São José MarelloSalão Pe. SegundoSala São FranciscoSalão São JoséSala Pe. Calvi

8h às 10h3014h30 às 15h3017h3017h30 às 12h3016h30 às 18h

25 Dom

Coroação de Nossa SenhoraPastoral dos Coroinhas (Encontro)Pastoral do Batismo (Celebração)SAV (Reunião e retiro com a Catequese)Encontro Crisma

SantuárioSalão São José MarelloSantuárioA saberSalas: S. Francisco, Sta. Ângela e Pe. Segundo

7h, 9h, 11h e 18h3010h16h16h9hàs 10h30

28 Qua Terço dos Homens (Adoração ao Ssmo. Sacramento) Santuário 20h

31 SabInfância Missionária (Realidade missionária)Pastoral Missionária (Reunião)Ministros da Palavra (Formação)Encontro Crisma

Salão Pe. SegundoSala São PedroSalão São JoséSala Pe. Calvi

14h30 às 15h3017h às 18h17h às 20h16h30 às 18h

CRISTO RESSUSCITOU ALELUIA!

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osse 03santuariosantaedwiges.com.brmaio de 2014

OBRA SOCIAL SANTA EDWIGES45 anos cuidando do essencial

A OSSE acolhe no projeto Esperança 50 famílias comas quais desenvolve ações de promoção humana, educativas, preventivas e paralelamente atuando com sessões de massagens terapêuticas jun-to às pessoas portadoras do vírus HIV/AIDS, visando a efetivação de ação política transformadora na melhoria da qualidade de vida.

Objetivos: Promover apoio e acolhida social a portadores do HIV/AIDS independente de sua orientação sexual, garantindo seus direitos, autonomia e cidadania.

Projeto esPerança

É um programa do Governo do Estado de São Paulo, em parceria com a OSSE em atendimento men-sal à 170 famílias com Crianças de 6 meses a 6 anos e 11 meses de ida-de e idosos com idade acima de 60 anos, pertencentes a famílias com renda mensal de até 2 salários míni-mos tendo como objetivo diminuir os efeitos da pobreza sobre a saúde e desenvolvimento da criança, com-batendo a desnutrição da população escolar bem como a do idoso.

viva leite

A OSSE oferece aos usuários referenciados, fa-miliares e comunidade acompanhamento psico-lógico e a psicoterapia individual como processo terapêutico realizado em encontros periódicos visando a prevenção por meio de (diagnóstico, orientação, tratamento, encaminhamento) que possam comprometer o desempenho e o bem es-tar do indivíduo como ser social.

A OSSE dispõe de uma farmácia popular visando a ampliação do aces-so da população aos medicamentos básicos e essenciais, diminuindo as-sim, o impacto do preço dos remédios no orçamento familiar. Sua efetivação baseia -se em parcerias anônimas.

Farmácia PoPular

Objetivos: Promover o acesso aos medicamentos básicos, essências e controlados, mediante apresentação de receituário médico, preferencial-mente à população de baixa renda.

atendimento Psicológico

A OSSE oferece à comunidade refe-renciada o acesso à justiça e o exercí-cio da cidadania integral e gratuita.A promessa constitucional, tem por finalidade tornar as pessoas efetiva-mente iguais perante o Direito.

Objetivo: Assegurar o atendi-mento especializado para apoio, orientação e acompanhamento à comunidade em situação de ame-aças e ou violação de direitos.

assistência jurídica

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pastorais04 santuariosantaedwiges.com.brmaio de 2014

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Quando eu era garoto, acreditava em bruxas, mulheres malvadas que passavam o tempo todo maquinando coisas perversas. Os meus amigos também acreditavam nisso. A prova para nós era uma mulher muito velha, uma solteirona que morava numa casinha caindo aos pedaços no fim de nossa rua. Seu nome era Ana Custódio, mas nós só a chamávamos de “bruxa”. Ela era muito feia, gorda, enorme, os cabelos pareciam palha, o nariz era comprido, ela tinha uma enor-me verruga no queixo. E estava sempre falando sozinha. Nunca tínhamos entrado na casa, mas tínhamos a certeza de que, se fizéssemos isso, nós a encontraríamos preparando venenos num grande caldeirão. Nossa diversão predileta era incomodá-la. Volta e meia invadíamos o pequeno pátio para dali roubar frutas e quando, por acaso, a velha saía à rua para fazer compras no pequeno armazém ali perto, corríamos atrás dela gritando “bruxa, bruxa!”.

Um dia encontramos, no meio da rua, um bode morto. A quem pertencera esse animal nós não sabíamos, mas logo descobrimos o que fazer com ele: jogá-lo na casa da bruxa. O que seria fácil. Ao contrário do que sempre acontecia, naquela manhã, e talvez por esquecimento, ela deixara aberta a janela da frente. Sob comando do João Pedro, que era o nosso líder, levantamos

o bicho, que era grande e pesava bastante, e com muito esforço nós o levamos até a janela. Tentamos empurrá-lo para dentro, mas aí os chifres ficaram presos na cortina. Vamos logo, gritava o João Pe-dro, antes que a bruxa apareça. E ela apareceu. No momento exato em que, finalmente, conseguíamos introduzir o bode pela janela, a porta se abriu e ali estava ela, a bruxa, empunhando um cabo de vas-soura. Rindo, saímos correndo. Eu, gordinho, era o último. E então aconteceu. De repente, enfiei o pé num buraco e caí. De imediato senti uma dor ter-rível na perna e não tive dúvida: estava quebrada. Gemendo, tentei me levantar, mas não consegui. E a bruxa, caminhando com dificuldade, mas com o cabo de vassoura na mão, aproximava-se. Àquela altura a turma estava longe, ninguém poderia me ajudar. E a mulher sem dúvida descarregaria em mim sua fúria. Em um momento, ela estava junto a mim, transtornada de raiva. Mas aí viu a minha perna, e instantaneamente mudou. Agachou-se jun-to a mim e começou a examiná-la com uma habili-dade surpreendente. Está quebrada - disse por fim. - Mas podemos dar um jeito. Não se preocupe, sei fazer isso. Fui enfermeira muitos anos, trabalhei em hospital. Confie em mim. Dividiu o cabo de vas-soura em três pedaços e com eles, e com seu cinto de pano, improvisou uma tala, imobilizando-me a perna. A dor diminuiu muito e, amparado nela, fui

para refletir

As bruxas que existem dentro de nós

Pe. Paulo Sérgio - OSJVigário Paroquial

até minha casa. “Chame uma ambulância”, dis-se a mulher à minha mãe. Sorriu. Tudo ficou bem. Levaram-me para o hospital, o médico engessou minha perna e em poucas semanas eu estava recuperado. Desde então, deixei de acre-ditar em bruxas. E tornei-me grande amigo de uma senhora que morava em minha rua, uma senhora muito boa que se chamava Ana Custó-dio. “Escrito por Moacyr Scliar”.

Moral: Os nossos medos muitas vezes nos fazem como essas crianças. Criamos em nos-sas imaginações bruxas e monstros e as perso-nificamos em pessoas que não tem os mesmos gostos, credo e não seguem os mesmos padrões de moda e beleza que a sociedade impõe. Mas o que vemos são os estereótipos de nossos egos perturbados. Julgamos e condenamos pessoas sem si quer conhecê-las verdadeiramente. O que vemos nesta pequena história que serve de lição é que somos muitas vezes preconceituo-sos, infantis e sobre tudo não nos conhecemos verdadeiramente. Pois projetamos a culpa da nossa ignorância nos outros.

Apesar do Diretório Geral da Cate-quese de 1997 afirmar que “a Cate-quese de Adultos é uma forma privi-legiada de catequese” a Igreja parece continuar a apostar na catequese da infância e da adolescência.

Contudo, o número crescente de ca-tecúmenos adultos e de cristãos que voltam à Igreja, após alguns anos de afastamento, o acompanhamento pedi-do pelos pais das crianças da catequese e o número também crescente de adul-tos que retomam a vida de sacramen-tos, devem fazer-nos interrogar sobre a importância e os meios que a comu-nidade paroquial deve pôr ao serviço desta missão de evangelizar os adultos.

Numa sociedade fortemente marcada pela secularização e o individualismo, o

adulto procura cada vez menos as reli-giões instituídas para esclarecer as suas questões vitais e fazer as suas opções.

Acontece, porém, que muitas pes-soas afirmam que a sua fé em Jesus Cristo confere à existência humana densidade e plenitude. O cristianismo, pois, não está antiquado nem obsoleto. Contanto que seja proposto como uma força verdadeira para viver hoje.

Existem paróquias com uma longa tradição de formação de adultos na fé, que se deve ao espírito evangelizador e sentido pastoral dos seus pastores.

Nos anos 70 e 80 foram lançados gru-pos catecumenais que funcionaram ao longo de muitos anos. Apesar de não se ter conseguido criar uma comunida-de como a que fora idealizada, muitas

Catequese de Adultospessoas passaram por esses grupos e encontraram sentido para as suas vidas.

Descobriram Jesus Cristo e aceita-ram- no como Senhor. Iniciaram-se na oração pessoal e comunitária. Aprende-ram a partilha da oração, dos bens, do tempo. Muitos se dedicaram a anunciar Jesus e o Evangelho, a dar um novo ros-to à Igreja, formando novos grupos não só dentro da nossa Paróquia como fora dela, acolhendo catecúmenos e prepa-rando-os para o Batismo.

Depois, como é natural, os grupos foram envelhecendo e não se renova-ram. Surgiram dificuldades. Muitos esmoreceram. Outros, porque não vi-ram os seus sonhos realizados “tal e qual”, afastaram-se. Um pequeno nú-mero permaneceu ao serviço da Igreja

nesta comunidade concreta, disposto a fazer o “possível” da melhor forma.

Na Paróquia-Santuário Santa Edwi-ges a Catequese com Adultos é uma oportunidade que acolhe maiores de 18 anos, a receberem os Sacramentos do Batismo, da Eucaristia e do Crisma.

Os encontros acontecem com temas diversos onde se leva o adulto a ter um encontro com o Mestre Jesus. Vários catequizandos adultos já passaram pela Pastoral e tiveram uma experiên-cia nova, e se perguntam “Por quê dei-xei pra depois algo tão maravilhoso!?” Também participam adultos que já receberam os sacramentos, mas que-rem participar novamente ajudando na Pastoral ou simplesmente participando dos encontros dando seu testemunho.

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especial 05santuariosantaedwiges.com.brmaio de 2014

Porque digo isso neste momen-to? De maneira “cavalar” poderia dizer que é por achar que este é o momento e não antes e nem depois. O fato é que estão enfiando nos brasileiros, mais uma vez “goela a baixo” no popular, uma lei sobre a redução da maioridade penal. É por perceber que pessoas estão falando sobre assunto, falando, mas não debatendo e muito menos refletin-do sobre as consequências que isso pode trazer para a formação de nos-sos jovens e adolescentes.

Um dos argumentos mais fre-quentes lançados na sociedade é o de que um adolescente de 16 anos já pode sim ser considerado res-ponsável pelos seus atos, ninguém aqui está dizendo que esse não seja em partes verdadeiro. Mas, o fato é que ele é estritamente demagógico.

Demagógico, sim! Porque exclui a reflexão. Hoje reduziremos para 16, amanhã para 14 e quem sabe da-qui algum tempo para 10 anos. Uns dizem que os bandidos estão se uti-lizando destes adolescentes para o crime e a redução vai ajudar a reduzir os crimes. Será mesmo? Os bandidos vão continuar se utilizando dos me-nores e não será difícil para eles se

utilizarem de crianças. O fato é, es-tamos correndo atrás de medidas pa-liativas e não de encontrar de fato as verdadeiras razões da criminalidade.

Estamos desviando o foco da discussão, ao invés de discutirmos as causas da criminalidade, a res-ponsabilidade dos governantes e da própria sociedade estamos lu-tando pela redução da maioridade penal. Que pobreza de espírito!

Acredito que a luta não deve ser pela redução, mas pela apli-cação real do Estatuto da Criança e do Adolescente, que reconhece os direitos dos pequenos e jo-vens cidadãos a educação, saúde e moradia de qualidade. E a res-ponsabilidade é toda do governo em favorecer isto, e da sociedade em cobrar e pressionar o gover-no para que isso de fato aconteça e passe do papel para a vida das crianças e adolescentes.

Na minha opinião colocar um ado-lescente num sistema prisional fali-do, que não recupera ninguém e sim o torna ainda pior, é ser tão marginal quanto estes que rotulamos como. Redução da maioridade penal é de-sistir dos jovens, é desistir da vida, é desistir da cidadania, é desistir da fé. Não posso deixar de acreditar numa sociedade mais humana, fraterna e justa. Queridos reflitam em cima das causas e não das consequências. Cui-dado com a densidade da fumaça, ela também mata, mas quem está produ-zindo ela é o fogo!

Frei Rafael Lima - OSJ

REDUzIR? ImEDIATISmOSEm REfLExãO é Um pERIGO

RETIRO DOS mINISTROS DA EUCARISTIA, DA ACOLhIDA E DA pALAvRA

Anualmente os ministros do Santuá-rio Santa Edwiges, param um dia para aproximar-se mais da Palavra de Deus e também para falar com Deus e deixar que Deus fale com cada um de maneira íntima e amorosa. O retiro aconteceu no dia 30 de março, nas dependências do Centro de Formação Sagrada Família das Irmãs Imaculada Conceição, perto do Museu do Ipiranga com a pregação do Pe. Bennelson Barbosa.

O tema do retiro foi “A caminho de Nínive”, baseado na novela bíblica de Jonas que tinha como objetivo desper-tar nos participantes a maneira mise-ricordiosa e terna de Deus chamar as pessoas para missão. Jonas foi o pon-to de referência desse retiro. Ele foi o profeta que teve que reencontrar con-

sigo mesmo para realizar a vontade de Deus. Jonas teve que lidar com suas próprias sombras. O nome Jonas signi-fica pomba – mas o que vemos durante o relato que era uma pomba com asas aparadas. Não conseguia voar e não era livre. Estava preso em si mesmo. Mas quem cortou suas asas? Um pouco foi à própria sociedade (o meio que viveu) e a outra parte foi ele mesmo. Jonas per-deu as asas porque não deu importância para a transcendência.

Deus entra na vida de Jonas e faz uma motivação: Levante. Parece que Jonas deseja permanecer na mesma vida. O que vive lhe basta. Mas a Palavra de Deus o persegue e pede para levantar – para buscar uma retidão, mas para isso era necessário ir até Nínive.

Os ministros participaram de uma ma-neira singela e profunda durante as par-tilhas e momentos orantes. Infelizmen-te tivemos pouco tempo, mas acredito que foi rico e capaz de dar força para continuar no seguimento a Jesus. Pa-rabéns a todos que participaram desse momento de evangelização.

Pe. Bennelson da Silva BarbosaVigário Paroquial Nsa. Sra. da Fátima

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palavra do pároco-reitor06 santuariosantaedwiges.com.brmaio de 2014

Querido Paroquiano, Devoto, Romeiro e demais Leitores do Jornal Santa Edwiges!

Quis Deus se servir de homens e mulheres para trazer à Humanidade o seu Filho Jesus Cristo, e neste mês, maio, celebramos como tema geral Nos-sa Senhora, que é a Mãe de Jesus, Maria, uma hu-milde mulher que por sua dignidade é a escolhida, a predileta, aquela que recebe a graça de em seu ventre viver com o Salvador, dar à luz e dele cuidar.

A expressão “Ave Maria”, tem como a base mais sólida de presença a oração originária da saudação do Anjo Gabriel no anúncio de que ela seria a Mãe do Salvador (Lc 1,28), expressão esta usada muitas vezes ao ser tomado pelo espanto ou pela alegria.

Ao pensar este texto para esta coluna, me fez logo tratar este tema, que certamente o espanto de Deus pairou sobre as virtudes desta mulher, e des-ta vem para nós o grande exemplo de vivência e fidelidade, tendo celebrado a Paixão, no relato ela

Mãe, está de pé junto à cruz, o que nos traduz o quanto nós devemos nos esforçar dentro do que nos propomos ao ponto de não entender, mais es-tar junto com o Senhor para poder depois de vivi-do o Senhor nos trazer traduzido o grande mistério da salvação e redenção.

Ave será o nosso espanto quando nos colocamos diante da figura de Maria, a servidora de Isabel, quando já está grávida, anda para ajudar a sua pri-ma que também está grávida e de idade avançada, onde esta de felicidade nos entrega com a sua feli-cidade os benditos dos quais invocamos na oração da Ave Maria.

Ave é também a alegria quando nos colocamos a olhar a beleza de Deus ao escolher os pobres, os simples, como estes conseguem entender e tradu-zir tão leve e suavemente a intenção de um Deus apaixonado, de um Deus presente, e neste se faz surpresa com a missão que vai exaurindo aos seus,

experiência esta que se vive no esforçar para dar aos pobres o cuidado, como é terno e como é cari-nhoso o cuidado que estes devolvem de modo mui-to espontâneo ao se ter feito o que se deve a eles e o que a caridade nos faz apelo em nossa vida.

Que a Mulher Maria, a Mãe de Deus e Senhora Nossa seja para todos a fonte inspiradora de luz e de vida para que possamos sempre mais traduzir com as nossas vidas a esperança e a certeza de que Deus espera de nós a conversão.

Que Maria te inspire sempre mais a luz e a feli-cidade e você possa ser de Deus um ser que vale dele um Ave, de ter feito o bem, e não de susto por ter faltado.

Com estima, Maria os abençoe neste seu lindo mês.

Ave maria!

Pe Paulo Siebeneichler – [email protected]

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Batismo 30 de março de 2014

Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mateus 28-19)

batismo 07santuariosantaedwiges.com.brmaio de 2014

Meneses Produções FotográficasTel.: 2013-2648 / Cel.: 9340-5836

Álex Mateus Rocha de JesusAlice Nascimento LimaAna Beatriz Nogueira da Costa Davi Carneiro FernandesDeyse Lima BandeiraErick Ribeiro de FreitasFernando Dinelli PassosGeovana da Silva Olinda LimaKaiky Teixeira Mantovani Kaique Vidal de MenezesLetícia Pascerelli dos SantosMiguel de Sousa Q. FogoPedro Henrique Dinelli PassosVinicius de Jesus Duarte

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notícias08 santuariosantaedwiges.com.brmaio de 2014

No dia 13/04 celebramos no Santuá-rio Santa Edwiges, o Domingo de Ra-mos, que nos fez recordar a entrada de Jesus em Jerusalém.

Tivemos no Santuário celebrações: às 7h da manhã com missa e benção dos ramos, às 8h30 procissão com saída da Comunidade Nossa Senhora Aparecida caminhando até o Santuá-rio Santa Edwiges, e por fim, missas às 11h e 18h30 todas com benção dos ramos. A comunidade paroquial parti-cipou intensamente durante o dia todo.

Domingo de Ramos

Celebramos na quinta-feira (17/04), um dos últimos momen-tos da vida de Jesus com os seus discípulos, a missa do Lava pés. Neste dia, contamos com a pre-sença e a participação da comu-nidade paroquial.

Para relembrar este momento, 12 paroquianos representaram os discípulos de Jesus e tiveram os seus pés lavados pelo Pe. Paulo Siebeneichler, pároco e reitor do Santuário.

Ao final da celebração, foi feita uma adoração ao Santíssimo na Capela da Reconciliação. Logo em seguida, os jovens do Santu-ário fizeram uma Vigília durante toda a madrugada.

Ceia do Senhor e missa de Lava pés

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notícias 09santuariosantaedwiges.com.brmaio de 2014

Na tarde da Sexta-feira (18/04), ti-vemos no Santuário Santa Edwiges, a Celebração da Cruz, que apresenta o drama imenso da morte de Cristo no Calvário. A cruz erguida sobre o mundo segue de pé como sinal de salvação e de esperança. Com a Pai-xão de Jesus segundo o Evangelho de João contemplamos o mistério do Crucificado, com o coração do discí-pulo Amado, da Mãe, do soldado que lhe transpassou o lado. Está solenida-de é divida em três partes: celebração da palavra, adoração à Santa cruz e o rito de comunhão.

O presidente da celebração foi o Pe. Paulo Siebeneichler, pároco e reitor do Santuário. Ao final da celebração, os paroquianos presentes, adoraram individualmente à Santa Cruz.

Na noite do mesmo dia, os jovens do Santuário fizeram uma encenação da Paixão de Jesus Cristo, emocio-nando a todos que estavam presentes.

Celebração da Cruz

“Por que procurais entre os mor-tos aquele que está vivo? Não está aqui. RESSUSCITOU! Lembrai--vos do que ele vos falou, quando ainda estava na Galileia: É ne-cessário o Filho do Homem ser entregue nas mãos dos pecadores, ser crucificado e, no terceiro dia, RESSUSCITAR.” Lc 24, 5-8

No dia (19/04), foi celebrada a Vigília Pascal, iniciando na praça enfrente do Santuário, com a ben-ção do Fogo Novo. O celebrante da noite foi o Pe. Paulo Siebenei-chler, pároco e reitor do Santuário e o concelebrante, Pe. Hilton, vi-gário paroquial.

O Santuário esteve lotado durante toda a noite da Vigília, onde os fieis e devotos, refizeram este memorial da Páscoa e exclamaram com fer-vor: Aleluia, Jesus Ressuscitou!

vigília pascal

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juventude10 santuariosantaedwiges.com.brmaio de 2014

pROTAGONISmOEnfatizar nossa missão, o nos-

so interesse pelo trabalho que assumimos com garra, determi-nação, são algumas das propos-tas que circundam o universo juvenil, que se pauta por mo-mentos marcantes que ajudam a determinar a personalidade da cada pessoa. A seguir apresen-taremos uma dimensão nova para muitos, com o objetivo de concatenar os desejos de mu-dança, de melhoramento, de ter espaço para dar o seu parecer, enfim de participar.

A definição da palavra, sua origem, o resgate histórico e a sua influência na sociedade principalmente no Brasil, nos ajudarão a compreender me-lhor o teor deste conteúdo.

A palavra protagonista é for-mada por duas raízes gregas: PROTO, que significa o primei-ro, o principal e AgONISTES que significa o lutador. No “Au-rélio”, encontramos a definição: pessoa que desempenha ou ocupa o primeiro lugar em um acontecimento. Com isto, po-demos definir o protagonismo juvenil como atuação cidadã dos jovens na luta por suas posi-ções, crenças e valores”.

Existem muitas formas de conceitualizar protagonismo e aqui, gostaríamos de apresentar algumas definições (estas terão como referência o protagonis-mo juvenil) que poderão auxi-liar em possíveis reflexões. As definições são as seguintes:• “Protagonismo juvenil, é a

participação do adolescente e ‘jovem’ em atividades que extrapolam o âmbito de seus interesses individuais e fami-liares que podem ter como

espaço a escola, a vida comu-nitária (igreja, clubes, asso-ciações) e até mesmo a socie-dade em sentido mais amplo, através de campanhas, movi-mentos e outras formas que transcendem os limites de seu entorno sócio-comunitário”.

• “O protagonismo juvenil é a participação dos jovens na sociedade de uma forma crí-tica e ativa”.

• “O protagonismo juvenil é um termo novo para definir uma forma de participação de adolescente e jovens que os privilegia como atores so-ciais, como parte integrante e indispensável de projetos, nos quais eles fazem parte de todo o processo de tomada de decisões, sob a orientação di-reta ou indireta de adultos”.

• “O protagonismo juvenil sig-nifica, tecnicamente, o jovem participar como ator principal em ações que não dizem res-peito à sua vida privada, fa-miliar e afetiva, mas relativos ao bem comum, na escola, na comunidade ou na sociedade

mais ampla. Outro aspecto do protagonismo é a concepção do jovem como fonte de ini-ciativa, que é ação; como fon-te de liberdade, que é opção; e como fonte de compromissos, que é responsabilidade”.A partir dessas definições é

possível notar alguns aspectos que se tornam evidentes. Pri-meiramente, por protagonis-mo subentende-se uma ação, ou seja, uma participação, e esta não pode estar em am-bientes fechados. Depois se percebe que deve levar em consideração aquilo que é da sociedade, portanto, descarta interesses puramente indivi-duais e, por último, é necessá-rio ter um projeto com objeti-vos, propostas e metas claras.

“O educador Antonio Carlos Gomes da Costa propõe uma nova definição. Para ele, se trata de uma ‘participação autêntica’. Ou seja, o protagonismo pres-supõe a criação de espaços e de mecanismos de escuta e partici-pação. Para isso, é preciso con-ceber os adolescentes e jovens

como fontes e não simplesmente como receptores ou porta-vozes daquilo que os adultos dizem ou fazem com relação aos adoles-centes e aos jovens”.

“O Protagonismo Juvenil não consiste apenas em projetos ou ações isoladas. O protagonismo é um processo, como explica o professor Antonio Carlos Go-mes da Costa, uma conquista gradual e que, em tese, pode ser praticado por todos os jovens”.

O site www.cenp.edunet.sp.gov.br traz algumas formas de participação/protagonismo do jovem. O interessante é notar que esta pode conter muitas fa-ces, desde aquelas que têm inte-resses puramente individuais até chegar a uma participação tida como autêntica, crítica e ativa. Abaixo apresentaremos vários tipos de protagonismo do jovem que pode estar acontecendo e como deve acontecer de fato.

1. PARTICIPAÇÃO MANIPULADA*

Os adultos determinam e contro-lam o que os jovens deverão fa-zer numa determinada situação.

2. PARTICIPAÇÃO DECORATIVA

Os jovens apenas marcam presen-ça em uma ação, sem influir no seu curso e sem transmitir qualquer mensagem especial aos adultos.

3. PARTICIPAÇÃO SIMBÓLICA*

A presença dos jovens em uma atividade ou evento serve ape-nas para mostrar e lembrar aos adultos que eles existem e que são considerados importantes. A participação é, ela mesma, uma mensagem.

4. PARTICIPAÇÃO OPERACIONAL*

Os jovens participam apenas da execução de uma ação.5. PARTICIPAÇÃO PLANEJADORA

E OPERACIONAL*

Os jovens participam do planeja-mento e da execução de uma ação.

6. PARTICIPAÇÃO DECISÓRIA, PLANEJADORA E OPERACIONAL*

Os jovens participam da decisão de fazer algo ou não, do planeja-mento e da execução de uma ação.

7. PARTICIPAÇÃO DECISÓRIA, PLANEJADORA, OPERACIONAL

E AVALIADORA*

Os jovens participam da deci-são, do planejamento, da execu-ção e da avaliação de uma ação.

8. PARTICIPAÇÃO COLABORATIVA PLENA*

Os jovens participam da decisão, do planejamento, da execução, da avaliação e da apropriação dos resultados.9. PARTICIPAÇÃO PLENAMENTE

AUTÔNOMA*

Os jovens realizam todas as etapas.

10. PARTICIPAÇÃO CONDUTORA*

Os jovens, além de realizar todas as etapas, orientam a participa-ção dos adultos.

Continua a na próxima edição!

Pe. Bennelson da Silva BarbosaVigário Paroquial Nsa. Sra. da Fátima

1 http://www.bandeirantes.org.br/ProtagonismoJuvenil.htm2 http://inforum.insite.com.br/3 http://www.vaniadohme.pro.br/protagonismo.htm4 http://www.tvebrasil.com.br/salto/boletins2001/dpju/dpju0.htm

DEfINIçãO

5 cfr. http://www.vaniadohme.pro.br/protagonismo.htm6 Idem7 Idem*** Essas concepções de participação foram extraídas do site: www.cenp.edunet.sp.gov.br

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Se pela Ressurreição, Jesus Cristo assumiu vida nova e pelo batismo assumimos com ele esta no-vidade, então ao fazer parte da grande assembleia dos chamados nós somos levados a uma mudança de perspectiva, de sentido de vida.

Não mais morte, não mais desesperança em nos-sos corações. Vamos encarar a jornada com fé e muito entusiasmo, pois alguém deu a vida por nós e hoje com Ele ressurgimos para uma vida nova.

vocações 11santuariosantaedwiges.com.brmaio de 2014

RESSURREIçãO DE JESUS! Um GRANDE ApELO vOCACIONALSer chamado (a) por Jesus Cristo é entrar e as-

sumir uma vida nova pautada no amor à Deus e ao próximo que se faz por meio de uma escolha radi-cal e firmada na certeza de que Ele nos ama e nos envia ao anúncio de sua Ressurreição ao mundo.

Alegrai-vos no Senhor! Vocacionados e voca-cionadas de todos os cantos, dizei a todas as gen-tes: “O Senhor Ressurgiu! Aleluia Aleluia!” Vinde ao seu encontro! Arrisque-se com Ele! Aposte sua

Jesus estou aqui na tua presença para lhe dizer que desejo do fundo do meu coração descobrir em minha vida a Tua

Santa Vontade!

Sou jovem Senhor, tenho uma vida pela frente, mas desejo vivê-la na Tua presença, no Teu amor, na Tua graça.

Desejo ser feliz! Mas como? De que modo? São tantos os caminhos, são tantas as propostas que às vezes não sei

aonde ir.

Jesus, o Senhor por mim deu a vida, e todos os dias se dá a mim, a cada um

dos meus irmãos, na Eucaristia, na Bíblia Sagrada.

Eu desejo Jesus te amar, te conhecer mais para te seguir. Quero ser um jovem

cristão de verdade, comprometido, quero conhecer mais a minha Igreja, participar dela com amor e perseverança. Ser um

jovem cristão comprometida com o meu Batismo, com meus irmãos e irmãs.

Amém!

vida nele. Certamente você não vai se arrepender nem se frustrar como em outras escolhas. Você pode sofrer, poderá ter inúmeras dificuldades e até perseguições, mas tenha coragem o Senhor Res-surgiu e está contigo para sempre!

Pe. Marcelo Ocanha - OSJAnimador [email protected]

CARTA DE Um JOvEm vOCACIONADONasci em Ourinhos no dia 14 de Setembro de

1997. Na minha infância nunca imaginei ser padre ou irmão religioso, me lembro de que falava para minha mãe que queria ser policial, mas ela ficava brava, logo desisti dessa ideia.

Os tempos foram passando e tivemos que mu-dar de casa, pois morávamos numa casa muito simples de madeira e chovia até dentro, então no ano de 2008 mudamos para um bairro chamado Jardim Europa. Novo colégio, novos amigos, logo eu e meu irmão fizemos vários amigos e nos en-turmamos com o novo bairro, era como se estivés-semos começando tudo do início.

No Ano de 2011 eu e meu irmão começamos a participar da catequese, no ano seguinte cursan-do o 1º ano do Ensino Médio, fomos convidados por uma amiga a participar do grupo de jovens, foi uma experiência incrível que gostei bastante, e assim uma outra amiga começou a comentar se nós queríamos conhecer como é o dia a dia de um seminário. Certa vez, estávamos eu e meu ir-mão no pátio do seminário e nos foi apresentado o seminarista Carlos que atualmente é Frei e cursa Filosofia em São Paulo, que nos convidou para o encontro vocacional no final de semana.

Quando participei do 1º Encontro vocacional senti algo diferente em mim, e desde aquele dia participei de todos os encontros vocacionais. E disse meu Sim a Deus de entrar para o Seminário.

No dia 28/01/2013 entrei, juntamente com ou-tros 8 irmãos de comunidade. Foi um ano muito interessante e de grande importância, pois todos nós que entramos não tínhamos muito conheci-mento do que se fazia no seminário. Aprendi bas-

tante coisa que nem imaginava fazer, a vivência comunitária me fazia e ainda me faz crescer muito mais. Estou até hoje firme e forte na caminhada.

Irmãos! Estar no Seminário é uma oportunida-de de caminhar com Deus, pois ele guia nossos passos; estamos aqui por causa dele para nos en-tregar inteiramente a Ele Não tenham medo de fazer sua escolha, não tem como sentir o sabor de uma bala sem experimentá-la. Deus é a base de tudo na nossa vida, Então convide sua família seus parentes a rezar pelas vocações seja ela Ma-trimonial, Religiosa, Leiga, Sacerdotal ou Mis-sionária . Irmãos rezem!

Que Deus abençoe a todos vocês. AMÉM (Se-minarista Victor Josuel da Costa Mateus)

ORAçãO DE Um JOvEm vOCACIONADO

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No artigo anterior ficou claro que a paternidade de são José sobre Jesus não foi física e natural, mas obra do Espírito Santo; portanto, foi uma paternidade sin-gular e disso tem-se a dificuldade de uma palavra ade-quada no vocabulário humano para expressá-la e ao mesmo tempo a facilidade de se cair em expressões imprecisas ou até falsas no desejo de querer expressar toda a grandeza dessa missão confiada a São José.

Na verdade, não podemos dizer que a paterni-dade de São José seja própria e plena ou que ele é pai em sentido próprio e pleno., mesmo por que a palavra paternidade tem como conseqüência a ge-ração, por isso, o pai propriamente dito é aquele que produz como agente ativo e principal de sua própria substância outro ser especificamente seme-lhante a ele mesmo. Diante disso concluímos que são José no colocou algo de sua substância para a concepção de Cristo e nem mesmo interveio como causa eficiente para a geração de Jesus. Por isso, se ele não tem um vínculo físico e natural em re-lação à concepção de Jesus, resta-nos afirmar con-sequentemente que o seu vínculo na concepção de Jesus é jurídico, moral e espiritual. Ora, isso não significa que sua paternidade é metafórica, mas sim que é uma paternidade única e nova, como única é a dependência que Deus estabeleceu entre o matrimônio de São José e de Maria e a encarna-ção de seu Filho.

A paternidade de São José na Teologia Católica (II)

Do matrimônio de José e Maria, querido por Deus em ordem a encarnação de seu Filho de-correm conseqüências morais, direitos e deveres, graças e merecimentos e por isso são José adquire um direito sobre o corpo de Maria, por isso, os jo-sefólogos afirmam que Jesus é propriedade de São José por ele ter nascido no seio e daquela carne imaculada sobre a qual ele tinha domínio. Cristo, filho de Maria, pertence também a José como fruto desse matrimônio, não porque nascido dele, mas nele. Além disso, é preciso dizer que o casamento de José e Maria foi ordenado por Deus para rece-ber Cristo e por isso, como dizia Santo Agostinho, “Por esse fiel matrimônio, ambos merecem ser chamados pais de Cristo; ambos pais pelo consen-timento, não pela carne, ou melhor, o pai apenas pelo consentimento, a mãe também pela carne, mas os dois pais”. Cristo é, portanto, fruto e conse-quencia desse matrimônio. O filho é consequencia desse matrimônio enquanto que este foi recebido e ducado nele, sendo que Deus quis esse matrimô-nio especialmente ordenado para receber e educar seu Filho, além disso, José ao aceitar Maria por sua esposa, aceitou ao menos implicitamente que o Espírito Santo agisse no seio virginal de sue es-posa e quando o anjo lhe revelou o mistério, acei-tou explicitamente e com toda responsabilidade a missão paternal que se lhe impunha. Por isso, Deus colocou no peito de São José um coração paternal, concedendo-lhe de uma maneira excelente quantos sentimentos paternais podem ter um pai para com seu filho, ou como diz Bossuet que “Deus tendo escolhido José para servir-lhe de pai de seu Filho único, procurou de alguma maneira colocar em seu coração um cintila do amor infinito que possui por seu Filho e como é certo que José sente em si mes-mo um coração de pai formado pela mão de Deus, sente igualmente que Deus lhe ordena ter uma au-toridade de pai”.

As etapas de Belém, Egito, Nazaré são testemu-nhas silenciosas deste admirável amor paternal de são José por Jesus e ao mesmo tempo manifestações

de obediência, de amor e de reverência filial de Jesus por José, ao qual obedecia. Por isso, pode-se dizer que os laços de união e dependência entre São José e Jesus são muito mais íntimos e consistentes do que aqueles que se colocam numa simples adoção humana e são por causa desse especial ordenamen-to do matrimônio entre José e Maria para receber e educar Jesus. Bem afirma Santo Tomás: “Cristo foi fruto desse matrimônio; nem o filho nascido de adultério e nem o adotivo, que é educado no matri-mônio, são bens do mesmo porque esse matrimônio não se ordena para a educação deles, como o matri-mônio de José e Maria foi ordenado especialmente para receber e educar o filho”.

Os judeus tinham José como pai natural de Jesus, porém ele não era o seu pai natural, por isso os teólogos chamam-no de pai putativo para evitar que a simples denominação de pai possa induzir as pessoas ao erro a respeito da virgindade de Maria e de sua concepção milagrosa.

Concluindo devemos dizer que o título funda-mental que dá toda a grandeza de São José é o de ser esposo de Maria, a Mãe de Deus. Ele foi di-vinamente ordenado por Deus para ser esposo de Maria visto que devia ser o casto pai de Jesus. Seu matrimônio foi ordenado para receber Cristo me-diante a realização do mistério da encarnação de Jesus. Como esposo de Maria José se aproximou mais do que ninguém daquela altíssima dignidade, pela qual a Mãe de Deus superou a todos. Mesmo que a sua paternidade não se enquadre na termino-logia da paternidade humana, nada perde pela sua admirável e excepcional realidade e pelas graças e privilégios de que é detentor dentro dessa ordem única que Deus lhe colocou. Sua paternidade o uniu de maneira mais íntima ao Cristo do qual ti-nha como direito o amor filial e o seu contato con-tínuo com a humanidade de Cristo acrescentavam--lhe graças, santidade e virtudes.

são josé12 santuariosantaedwiges.com.brmaio de 2014

Deus colocou no peito de São José um coração paternal, concedendo-lhe de uma maneira

excelente quantos sentimentos paternais podem ter um pai para com seu filho...

Pe. José Antonio Bertolin, [email protected]

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santo do mês 13santuariosantaedwiges.com.brmaio de 2014

Francisco Inácio Vincenzo Peis, o segundo de nove irmãos, nasceu na cidade de Láconi, Itália, no dia 17 de novembro de 1701. Seus pais eram muito pobres, mas ricos de virtudes humanas e cristãs, educando os filhos no fiel seguimento de Jesus Cristo.

Inácio, desde a infância, sentiu um forte cha-mado para a vida religiosa. Possuía dons espe-ciais da profecia, da cura e um forte carisma. Costumava praticar severas penitências, manten-do seu espírito sereno e alegre, em estreita comu-nhão com Cristo.

Santo Inácio de Lácomi - 11 de Maio

Heloisa P. de Paula dos [email protected]

Antes de completar os vinte anos de idade, ele adoeceu gravemente e por duas vezes quase morreu. Nessa ocasião, decidiu que seguiria os passos de são Francisco de Assis e se dedicaria aos pobres e doentes, se ficasse curado. E assim o fez. Foi para a cidade de Cagliari para viver en-tre os frades capuchinhos do Convento do Bom Caminho. Mas não pôde ser aceito, devido à sua frágil saúde. Depois de totalmente recuperado, em 1721, vestiu o hábito dos franciscanos.

Frei Inácio de Láconi, como era chamado, foi enviado para vários conventos e, após quinze anos, retornou ao Convento do Bom Caminho em Cagliari, onde permaneceu em definitivo. Ali, ficou encarregado da portaria, função que desem-penhou até a morte. Tinha o verdadeiro espírito franciscano: exemplo vivo da pobreza, entretanto de absoluta disponibilidade aos pobres, aos de-samparados, aos doentes físicos e aos doentes es-pirituais, ou seja, aos pecadores, muitos dos quais conseguiu recolocar no caminho cristão.

Durante seus últimos cinco anos de vida, Inácio ficou completamente cego. Mesmo assim conti-nuou cumprindo com rigor a vida comum com todos os regulamentos do convento. Morreu no dia 11 de maio de 1781. Depois da morte, a fama de sua santidade se fortaleceu com a relação dos milagres alcançados pela sua intercessão.

Frei Inácio de Láconi foi beatificado pelo papa Pio XII em 1940 e depois canonizado por este mesmo santo padre em 1951. O dia designado para sua celebração litúrgica foi o de sua morte: 11 de maio.

Ela chegou, querendo ir embora Mensagem especial

Fonte: http://www.paulinas.org.br

Ela chegou ao salão de cabeleireira que sempre fre-quentou, trazida pela filha e apoiada por duas pesso-as. Andava com muita dificuldade. Caiu na hora do banho. Reclamava baixinho, que não queria ficar, pois não estava bem. Mas ficou, e acompanhada pelo seu fiel escudeiro. O Alzheimer. Falava bem baixinho. Ti-nha um ar de tristeza, um olhar inexpressivo, ausen-te de significado, perdido no tempo, perdido na vida. A filha foi embora, pedindo que a avisassem quando tudo estivesse pronto. Sua acompanhante também saiu, indo sabe-se lá em que lugar. Eu não quero ficar aqui, dizia ela. Não quero arrumar meu cabelo, fazer minhas unhas... Chama minha filha, eu não estou bem, quero ir para minha casa. E quem a estava atendendo dizia que ela estava ali para ficar bonita e que era só tudo terminar, que filha viria busca-la. O mais tardar uns quarenta minutos. Como se ela soubesse precisar que tempo era esse.

Pobre mulher, que a muito tinha perdido a vaidade, e em nome dos bons tempos, queriam deixa-la boni-ta, mais apresentável.

O julgar o outro se tornou o assunto do momento. Cada um teve um posicionamento frente à situação que se apresentava. As opiniões a seu respeito foram muitas. Emitidas e omitidas.

Uma mulher, a meu lado, dizia que não gostaria de se ver assim, sendo obrigada a fazer o que não mais queria. Que diria para sua família não submetê-la a essa situação, caso ela ficasse doente. Penso que o melhor é deixar por escrito, disse ela. Vou fazer isso. A vida dá tantas voltas... De repente...

Outra disse que pelo menos, alguém se importava com a aparência dela e que não a deixava ficar como nunca ficaria se estivesse bem. Afinal, mulher vaido-sa que foi, estava sempre bem arrumada... Pensava também ser melhor deixar suas vontades por escrito. Sabe-se lá o que a vida tinha preparado para ela.

Eu a conheço há tanto tempo, disse uma senhori-nha que até então, apenas observava. Coitada. Não gostaria vê-la assim, e nem de me saber assim como ela. Que situação mais triste. Parece sofrer e não en-contrar uma solução para dar um basta. Para retroce-der no tempo. Às vezes me pergunto, se ela em al-gum tempo, já tomou uma decisão por alguém nessa condição, tendo que pensar na vida do outro e decidir qual o melhor caminho seguir. Dividida entre desejo e necessidade. Será?

Enquanto isso, ela que era o assunto do momento, continuava a reclamar baixinho, pedindo para ir em-bora, pois não estava bem.

Paralelamente o assunto continuava, sem que se ativessem à sua presença, ausente presença que era.

1ª quarta-feira do mês:“Terço pela Família”

2ª quarta-feira do mês:“Terço pelos Enfermos”

3ª quarta-feira do mês:“Terço pela Esperança”

4ª quarta-feira do mês:“Adoração ao Santíssimo”

Horário: 19h45

VenHA PARticiPAR cOnOScO!

“A viDA De CriSto ContemplADA Com o olhAr De mAriA.”

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osj14 santuariosantaedwiges.com.brmaio de 2014

Outro aspecto importante da espiritualidade Jo-sefina é o silêncio. Vivemos no barulho, e a vida hoje é feita mesmo de muitos sons. O ouvido não é como a vista, pois se não quisermos ouvir não basta fechá-lo para nos defender da invasão do mundo em nossa casa e trabalho. O som barulhento tudo inva-de e ensurdece. E com o barulho não sabemos mais “ouvir” a melodia secreta de uma flor, não ouvimos a beleza das estrelas como escrevia o poeta Olavo Bilac (1865- 1918) na sua poesia a Via Láctea.

Escutar é mais para música suave, mais para espi-ritualidade, mais para carinho e respeito pelo outro. Já, escutar o outro! Esta é uma prática que estamos nos esquecendo, sobretudo como escutar o OUTRO: Deus. É preciso saber aprender isto de novo, pois o barulho camufla a solidão dos homens. O silêncio é Deus presente em nós, é o Inefável em nós, o Ser que se exprime sendo simplesmente o que é. O ser de Deus coincide com o seu amor. Silêncio e amor se identificam. O silêncio é a qualidade da palavra. Se a palavra não é cheia de silêncio, é vazia. As palavras que são grávidas de amor e silêncio são cheias, inten-sas, quentes. São José soube viver no silêncio, soube ser o contemplativo da Palavra Encarnada. Papa João Paulo II escreve: “Os Evangelhos falam exclusiva-mente daquilo que José fez; no entanto, permite-nos auscultar nas suas ações, envolvidas pelo silêncio, um clima de profunda contemplação. José estava quotidianamente em contato com o mistério escon-dido desde todos os séculos, que estabeleceu a sua morada sob o teto da sua casa” (RC 25).

José Marello fascinado pela figura de José, pelo seu silêncio e sua vida interior, quis que seus Obla-tos vivessem “escondida e silenciosamente opero-sos à imitação de S. José, grande modelo de vida pobre obscura” (L.108). O silêncio é, portanto,

O SILÊNCIO

para nós, um elemento importantíssimo do nosso carisma, que nos aproxima da oração, da união com Deus, e mergulham o nosso coração na infinita san-tidade de Deus.

A PALAVRA DE DEUS

a)Silêncio: experiência orante de Deus

Muito sugestivo o texto do Apocalipse: “Quando o Cordeiro abriu o sétimo selo, se fez silêncio por quase meia hora” (Ap 8,1). Num momento muito intenso a Liturgia celeste silencia diante de Deus, do Mistério. E o silêncio na Liturgia tem exatamen-te a finalidade de fazer-nos perceber que Deus está aí, e vem até nós.

A experiência de Deus é vivida mais “dentro”, no coração. É o que Jesus ensina em Mt 6,6: “Quando fores rezar, entra no teu quarto, fecha a porta e reza ao teu Pai em segredo. E teu Pai, que vê o que é escondido, te pagará”. É, sobretudo, a experiência do homem e da mulher das tendas do deserto em contato direto com Deus. Deus é para o homem bíblico, o escudo, o protetor, a rocha, o amor, o de-fensor do povo e do orante que implora ajuda, na luta, contra os maus e os perseguidores. A sede de Deus é também vivida numa busca interior, como “suspiro”, “anseio”, “recordação”, “esperança”, “desejo” (Sl 41), e só depois, quando a alma está sa-ciada de Deus repousará nele (Sl 61), ou será capaz de abandonar-se nele “como uma criança amamen-tada no seio materno”(Sl 130) e estar em paz nele mesmo, ou de “levantar o olhos para quem habita os céus”(Sl 120). Impossível fugir longe de Deus, numa situação assim, por isto o salmista pergunta “para onde irei para onde fugirei?”(Sl 138). Belíssi-ma a última frase do livro dos salmos: “tudo o que respira louve o Senhor!” (Sl 150).

b) O Silêncio nos profetas

O deserto, ou a montanha sagrada do Horeb são teatros das maiores experiências de Deus na Bíblia, e como exemplo lembramos Elias, o maior profeta. Ele é o homem da brisa mansa, do encontro com Deus no Horeb (1 Rs 19,12). No silêncio, Elias encontra Deus e sente Deus que o toca e acaricia. Critério importan-te da experiência de Deus é que ela se dá no silêncio. Elias aceitou o indescritível: uma brisa, o silêncio.

Isaias 30,15: “É na conversão e na calma” no viver buscando Deus, no recolhimento, em profunda atenção a Ele, que o povo encontra a salvação, e é no “repouso e confiança” que está a força do povo. É um convite para o povo se voltar a Deus. O Servo é figura típica do futuro Messias: rei, profeta, sacerdote e vítima. A figu-ra do Servo se encaixa bem com o Messias sofredor do Novo Testamento. Em 42,14 lemos: “Muito tempo guardei silêncio, permaneci mudo e me contive, mas agora grito, como mulher nas dores de parto; minha respiração se precipita”. O profeta vê neste silêncio, a dor do povo, do servo sofredor e nela podemos vis-lumbrar o silêncio e o grito de Cristo Redentor na cruz.

c) O Silêncio dos Humildes

Os pequenos na Bíblia, são todos aqueles (as) que se entregam a Deus, confiam totalmente nele, não tem poder e voz para se defender; o defensor é o Se-nhor. São pobres, pessoas que não contam, mas vi-vem umas histórias de fidelidade, de busca de Deus, de desapego. Vivem no anonimato, no silêncio, na simplicidade, são orantes por excelência, aceitam a pequenez e sabem dar o primado a Deus. São muitas figuras e se no AT lembramos Agar, José do Egito, Ana mãe de Samuel, Judite, a rainha Ester... no NT sobressaem as figuras eminentes desta espiritualida-de dos humildes: Jesus, Maria e José, pois com certe-za encarnaram o silêncio interior e exterior (quantos anos no silêncio de Nazaré?), a docilidade pacífica, confiante, a obediência plena, a disponibilidade, o abandono. O silêncio de Maria, de forma especial, cantado em poesias, músicas e livros, é para o povo de Deus, um paradigma, e Jesus continuará até à cruz esta missão. O silêncio de Nazaré “fala” ainda hoje, pois o Verbo Eterno, silenciou muitos anos, e mesmo na vida pública Jesus passava noites em oração (Ex: Mc 1,35; 6,46), se retirava a sós com os apóstolos, até para descansar um pouco (Ex: Mc 6,31; Mc 4,10), E como esquecer que, o maior acontecimento da his-tória, a Ressurreição, aconteceu no silêncio de Deus?

Continua...

Padre Mário Guinzoni, OSJcongregação nossa Senhora do Rócio

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especial 15santuariosantaedwiges.com.brmaio de 2014

“Mãe, você me ensinou a me im-portar com as pessoas, a perceber seus sentimentos e compreender seus problemas. De tudo o que você me ensinou, essas devem ser as coi-sas mais importantes, e essa é uma das qualidades que eu mais gosto em você. E eu espero que as pessoas ve-jam o mesmo em mim... Então Mãe, no seu dia, eu quero dizer a você o quanto você significa para mim, não só porque você é a minha mãe, mas também por ser uma pessoa que eu admiro e amo muito. Feliz Dia das Mães!” - Nicolas

“Mãe é aquela grande mulher, que de-dica a sua vida inteira para seus filhos, pelo simples fato dela te amar mais do que a ela mesma. Qual a mãe que nun-ca deixou de comprar uma roupa para ela, porque viu uma que ia ficar linda no seu filho? Ou foi para um lugar que não queria porque era o lugar que o seu filho tanto queria ir? As mães são mesmo as-sim, por mais que não damos o devido valor a ela, quando mais precisarmos é no colo dela que corremos para chorar, é ela quem vai te defender até o fim da vida, é ela a tua melhor amiga, sua me-lhor companhia. Várias palavras iriam tentar explicar esse grande amor, ou para agradecer por tudo que você faz por mim... Tenho muito orgulho de ser filha de Maria Gicelia! Minha guerrei-ra, minha vida.” - Beatriz

“Mãe nessa data especial eu que-ro agradecer à senhora por tudo, por ser essa pessoa maravilhosa que a senhora sempre foi, pode ter certeza que sempre me espelharei em ti. Que Deus abençoe e ilumine sempre sua vida. Te Amo.” - Karolina

“Minha mãe é tudo aquilo que eu admiro em uma pessoa. Tem o coração mais bondoso do mundo e tudo o que faz, faz com amor e dedicação. Tudo que sou hoje devo aos seus ensinamentos e conselhos. Admiro principalmente a sua força em se reerguer e começar de novo, independente da situação. Sua fé é inabalável e sua sabedoria é enor-me. Mamãe, você é o maior pre-sente em nossas vidas. Aquela mãe, esposa, amiga e cristã exemplar. Nossa luz e nossa força! Quero ser para você a metade da filha que você foi para os seus pais. Estarei aqui por você, como você sempre esteve por mim. Nesse dia tão lin-do só queria lembrar da sua impor-tância para todos nós. Feliz dia das mães!Te amamos!” - Ketelyn

“Jesus teve sua mãe Maria, cada um de nós temos uma mãe como Maria. E Deus me presenteou você, a melhor mãe do mundo!” - Antonio

“Deus escolheu a melhor pessoa do mundo pra ser minha mãe. Maria esse é o nome da mãe de Jesus e da minha Mãe. Hoje posso ver um pouco das coisas que você tem feito por mim e sempre faz, você é o meu maior Te-souro, você me conhece melhor do que ninguém. De 10 vidas, 11 eu te daria. Mãe eu vou cuidar da senhora assim como você cuidou e cuida de mim, te amo e Feliz dias das Mães.” - Luana

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15/mai Acacio José Carvalho27/mai Ademir Santiago Garcia31/mai Adriana Primo de Oliveira02/mai AirtonCavalcante Lima20/mai Alayde M. Gasparine20/mai Aldenir Souza dos Santos23/mai Alfredo Alves da Silva17/mai Amaro Mariano da Silva11/mai Ana Claudia Moreno06/mai Ana Cristina de Oliveira12/mai Ana Dalva Pereira Coreira10/mai Ana Selma Oliveira dos Santos21/mai Angélica da Rocha Lima27/mai Antonia Glevania R. de Almeida12/mai Antonia Rosa de Souza Araujo12/mai Antonia Santos Almeida Sousa15/mai Antonio Marcos B. Crispim29/mai Antonio Pelaio20/mai Aparecida Sabino Bispo16/mai Aubaniede Soares Moura14/mai Augusta da Silva Queiroz23/mai Avelina L. Santos Novaes16/mai Bento José dos Santos01/mai Bruno Lima Guimarães07/mai Cleonice Francisca Oliveira04/mai Damiana A. do Nascimento26/mai Danielle Alves Marques Rodrigues14/mai Davi de Almeida21/mai Denise Cristina M. Oliveira23/mai Deuziana Batista Nicolau28/mai Dirlene Ferreira Moraes19/mai Dulce do Nascimento Diniz02/mai Edilene Rodrigues de Carvalho08/mai Edinalva Maria Brito Silva11/mai Elizabete Baroza de Souza29/mai Eric da Silva30/mai Ernando Vicente Sousa17/mai Ester Bonfim da Silva

19/mai Eveli Brandão Santos10/mai Flavio Gonçalves F. da Silva15/mai Francinete Coelho dos Santos28/mai Francisca de Andrade Siebra19/mai Francisca Ferreira da Silva06/mai Francisca Paulino Silveira13/mai Francisco Fernandes Silva13/mai Francisco Manoel da Silva16/mai Genésia da Silva Santos06/mai Geralda Maria da Silva Oliveira02/mai Ginaldo Almeida Souza16/mai Gladys Lourdes M. Gundim22/mai Helenice Lopes F. do Amaral05/mai Ierlsa Sousa Moreira05/mai Iraildes Silva Ribeiro30/mai Irene dos Santos Oliveira17/mai Ireni de Carvalho Andrade03/mai Ivanede Maria de Lima 06/mai Izilmar Alves Soares22/mai João Bento Cristino15/mai João Carlos de Amaral09/mai João Gregório Gomes05/mai João Mauricio Parigi05/mai José Ferreira Lima26/mai José Richardison Pereira Silva30/mai José Tiago da Silva Neto18/mai Josefa Ribeiro dos Santos15/mai Juraci Martins Ferreira16/mai Luciane Rodrigues Oliveira31/mai Lucimar Ferreira31/mai Lucineide Conceição da Silva02/mai Luis Carlos Rufo13/mai Luiza Ferreira do Vale18/mai Luiza da Silva Pereira28/mai Maria Aldeny Silva Fonseca20/mai Maria Ananias Saraiva19/mai Maria Aparecida Guimarães24/mai Maria Auxiliadora de Jesus

04/mai Maria Carneiro Frota06/mai Maria da Ascenção Diniz10/mai Maria Vitória S. Oliveira02/mai Maria das Dores20/mai Maria das Dores Lopes12/mai Maria de Andrade Bandeira02/mai Maria de Lourdes Abreu Vieira12/mai Maria dos Remédios A. da Silva11/mai Maria dos Santos Costa Pereira14/mai Maria Elineide Santos Sales31/mai Maria Eugênia Rosa Martins24/mai Maria Fabiana Cavalcante05/mai Maria José Alves A. Costa07/mai Maria Lucia Porangaba18/mai Maria Raimunda dos Santos13/mai Maria Rosilene Costa23/mai Maria Selma da Silva28/mai Maria Solidade de Oliveira15/mai Marilene Maria Bandeira30/mai Marinete Melis de Jesus02/mai Moarcir Monteiro Bezerra03/mai Nailza Oliveira Angelo31/mai Nalveni da Silveira17/mai Nelma G.Oliveira29/mai Osmar Veloso da Silva22/mai Patrícia de Sá Correia23/mai Pedro Moreira Rodrigues03/mai Regineide Pinheiro30/mai Rodnei Aparecido C. Rosa01/mai Rosa Alves da Silva09/mai Roseli Aparecida F. Evangelista01/mai Rosineide Francsico da Silva17/mai Rozangela Pereira da Costa23/mai Ruth Barasin22/mai Tercílio Calsa12/mai Vera Lúcia Silveira

PARABéNS AOS DIzIMISTAS QuE FAzEM ANIVERSáRIO NO MêS DE MAIO

quitARAM O cARnêeSSe MêS

cAMPAnHA dO teRRenO

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Ana Paula Cavalcante da Silva

Helio Vieira e Irene Rufino

Neali Vieira Cardoso

MIRANDO A META CELESTIALDeus oferece uma coisa muito melhor aos seus se-

guidores: um prêmio eterno no céu. Paulo nos desafia a mirar essa meta: “Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as cousas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas cousas lá do alto, mas não nas que são da terra” (Colossenses 3:1 2).

Em segundo lugar dízimo na Bíblia nunca está re-lacionado a dinheiro. Nunca. Nunca. Dízimo sempre está relacionado a comida, alimentos, produção agro-pecuária. Exceção ao caso de Abraão, que dizimou o despojo de guerra.

Não que não houvesse dinheiro nos tempos Bíblicos. Algumas taxas para o Templo só eram aceitas em for-ma de dinheiro (Ex 30:14 16 e 38:24 31). O dinheiro era utilizado para comprar sepulturas (Gn 23:15 16). O dinheiro era usado para comprar bois para serem oferecidos em sacrifícios (2Sm 24:24). Era utilizado para pagar tributos vassalos (2Rs 23:33,35). Era utili-zado para comprar imóveis (Jr 32:9 11). Para pagar sa-lários (2Rs 22:4 7). Para fazer câmbios da moeda (Mc 11:15.17). O próprio Jesus foi vendido por dinheiro.

Tragam seus Dízimos e recebam bênçãos de Deus

Entretanto, Deus estabeleceu que as pessoas ligadas à produção agropecuária deveriam trazer os dízimos. Mas, nem todos trabalhavam plantando ou criando gado. En-tretanto, a Bíblia fala de várias outras atividades profis-sionais não ligadas a agropecuária:

• Artesãos (Ex 31:3 5; 35:31 35; 2Rs 16:10);• Padeiros (Gn 40:1 2; Jr 37:21; Os 7.4);• Carpinteiros (2Sm 5:11; 2Rs 12:11; 2Cr 24:12; Ed 3:7; Is 44.13; Mt 13:55;• Cozinheiros (1Sm 8:13; 9:23 24);• Guardas (2Rs 22:4; 25:18; 1Cr 15:23 24; Jr 35:4);• Pescadores (Is 19:8, Jr 16:16; Ez 47:10; Mt 4:18:13:48; Lc 5:2);• Mestres de Obra (Rt 2:5 6; 1Rs 5:16; 2Cr 2:2,18; Mt 20:8);• Ourives (Ne 3:8, 31 32; Is 40:19; 41:7; Jr 10;9); • Caçadores (Gn 10:9; 25:27; Jr 16:16);• Mercadores (Gn 23:16; 37:28; 1Rs 10:15; Ne 13:20; Mt 13:45);• Músicos (1Rs 10:12; 1Cr 6:33; 9:33; 2Cr 5:12);• Alfaiates (Ex 28:3; 35:25 26; 2Rs 23:7; Pv 31:19; At 9:39); • Coletores de impostos (Dn 11:20; Mt 10:3; Lc 5:27).

Pe. Jerônimo Gasques www.saojosepp.org.br

Nesta edição daremos continuidade ao texto