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S TA . E DWIGES Padres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXIII * N. 272 * Agosto de 2013 Pág. 06 Educação Quando se tem a intenção de encontrar uma maneira ou uma forma ideal para de- senvolver a educação é que começam a aparecer algumas dificuldades, pois o problema está na idealização que se faz, da forma e da maneira. Existe uma forma ideal de educar? Pág. 03 Devo agradecer a todos! Se citar nomes, vou ser injusto com alguém. Então agradeço cada um e cada uma que fez sua parte, que se colocou a serviço, se fez presença, se colocou solidário na hora da dificuldade a ser superada, na decisão a ser tomada, na companhia de uma pessoa acolhida, na visita missionária realizada, enfim na ação desenvolvida, como sou grato! Tempo de gratidão a todos SEGUIR COM ALEGRIA Vocação Seguir Jesus Cristo é refazer com ele todo o caminho de amor e também de dor. Pág. 11 OSJ Acompanhamento Vocacional dos Oblatos de São José Pág. 14 Págs.8 e 9 Veja as etapas de formação para um acompanhamento mais intenso e aprofundado. Palavra do Pároco Semana Missionária e Pré Jornada Mundial da Juventude no Santuário Santa Edwiges Na semana dos dias 14 a 21 de julho, realizamos a Semana Missionária e a Pré Jornada Mundial da Juventude. Veja nas páginas 8 e 9, as atividades que aconteceram nestes dias.

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Page 1: Pág. 11 Pág. 14 STA EDWIGES · 2019-05-09 · Catequese (Formação de Catequistas) Grupo de Oração (Encontro) Sede da Região Capela da Reconciliação Sala Pe. Pedro Magnone

STA. EDWIGESPadres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXIII * N. 272 * Agosto de 2013

Pág. 06

Educação

Quando se tem a intenção de encontrar uma maneira ou uma forma ideal para de-senvolver a educação é que começam a aparecer algumas dificuldades, pois o problema está na idealização que se faz, da forma e da maneira.

Existe uma forma ideal de educar?

Pág. 03

Devo agradecer a todos! Se citar nomes, vou ser injusto com alguém. Então agradeço cada um e cada uma que fez sua parte, que se colocou a serviço, se fez presença, se colocou solidário na hora da dificuldade a ser superada, na decisão a ser tomada, na companhia de uma pessoa acolhida, na visita missionária realizada, enfim na ação desenvolvida, como sou grato!

Tempo de gratidão a todos

SEGUIR COM ALEGRIAVocação

Seguir Jesus Cristo é refazer com ele todo o caminho de amor e também de dor.

Pág. 11

OSJAcompanhamento Vocacional dos Oblatos de São José

Pág. 14

Págs.8 e 9

Veja as etapas de formação para um acompanhamento mais intenso e aprofundado.

Palavra do PárocoSemana Missionária e Pré Jornada Mundial da Juventude no Santuário Santa EdwigesNa semana dos dias 14 a 21 de julho, realizamos a Semana Missionária e a Pré Jornada Mundial da Juventude. Veja nas páginas 8 e 9, as atividades que aconteceram nestes dias.

Page 2: Pág. 11 Pág. 14 STA EDWIGES · 2019-05-09 · Catequese (Formação de Catequistas) Grupo de Oração (Encontro) Sede da Região Capela da Reconciliação Sala Pe. Pedro Magnone

No mês de julho, no Santuário Santa Edwiges, aconteceram muitas atividades por questão da

Jornada Mundial da Juventude 2013 no Rio de Janeiro. Durante a segunda quinzena de julho, tivemos a Sema-na Missionária e a Pré- JMJ, uma nova experiência que nos enriqueceu bastante. Foi bonito de ver a colabora-ção da Juventude, dos Paroquianos e principalmente da Comunidade, em acolher e nos ajudar para receber bem a todos os missionários estrangeiros e brasileiros que passaram no Santuário durante esse período.

Ônibus chegando, ônibus partindo e os espaços ao redor do Santuário foi movimentadíssimo com os pe-regrinos estrangeiros e brasileiros em total festa, cada um querendo mostrar um pouco da sua cultura e am-bos os lados querendo aprender, e principalmente to-dos falando a linguagem do amor, que é o Cristo, o principal motivo desse encontro.

A palavra “solidariedade”, como foi o pedido do Papa Francisco a todos os brasileiros em um dos mo-mentos que falou ao povo, esse ato já havia se rea-lizado na nossa Comunidade Paroquial antes mesmo dele fazer essa solicitação, com a união de todos que se dispuseram a ajudar. Não podemos dizer que uns serviram menos que outros, pois o pouco que cada um pode doar fez tudo sair como era o esperado.

A alegria dos nossos padres, seminaristas, das reli-giosas, das Pastorais e Movimentos, dos paroquianos, dos jovens e pessoas de boa vontade, era de sorrisos estampados nos rostos, por um momento tão esperado e inesquecível como este.

A cada despedida, tínhamos a certeza da missão cumpri-da, que cada um levará esse momento no coração, e que a responsabilidade maior vem agora, anunciar o Cristo com todo o fervor e por em prática o lema da JMJ 2013, “Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28, 19).

Eu como jovem, particularmente me sinto agraciada por esse momento tão belo que presenciei nesses dias. Sou grata a Deus por fazer parte do Santuário Santa Edwiges desde o meu batismo, e a cada evento que aqui se realiza a minha fé é reavivada e só confirma que devemos fazer tudo com amor e da melhor maneira possível para o nosso próximo, como nos pede Jesus.

Agradeço as pessoas que estiveram me auxiliando na cobertura dos eventos, tirando fotos e escrevendo os textos. De modo especial, gostaria de agradecer a Fáti-ma Saraiva, Irmão Renaildo, ao Seminarista Martinho Vagner da Diocese de Dourados-MS e Missões Josefi-nas, que Deus os abençoe sempre.

calendário02

Estrada das Lágrimas, 910 cep. 04232-000 São Paulo SP / Tel. (11) 2274.2853 e 2274.8646 Fax. (011) 2215.6111

Paróquia Santuário Santa Edwiges Arquidiocese de São PauloRegião Episcopal Ipiranga Congregação dos Oblatos de São José Província Nossa Senhora do Rocio Pároco-Reitor: Pe. Paulo Siebeneichler - OSJ

Responsável e Editora: Karina OliveiraProjeto Gráfico: 142 ComunicaçãoFotos: Gina, Fátima Saraiva e Arquivo InternoEquipe: Aparecida Y. Bonater; Izaíra de Carvalho Tonetti; Jaci Bianchi da Cruz; Guiomar Correia do Nascimento; José A. de Melo Neto; Rosa Cruz; Martinho V. de Souza; Marcelo R. Ocanha; Fernanda Ferreira e Valdeci Oliveira

Site: www.santuariosantaedwiges.com.br E-mail: [email protected] Conclusão desta edição:31/07/2013Impressão: Folha de Londrina. Tiragem: 6.000 exemplares. Distribuição gratuita

santuariosantaedwiges.com.bragosto de 2013

Karina [email protected]

editorial Expectativas e só alegria com os resultados!

2 Sex Apostolado da Oração (Missa da 1ª sexta-feira) Santuário 15h

3 Sab

Peregrinação do Clero da Arquidiocese de São PauloFraternidade São José (Romaria até Aparecida)Crisma (Formação)Infância Missionária (Realidade Missionária)CPPGrupo de Oração (Encontro)

Catedral da SéAparecida-SPOSSECapela da ReconciliaçãoSalão São JoséSalão São José Marello

Prog. própriaProg. própria9h às 10h3014h às 16h17h3019h

4 Dom Catequese (Início de atividades e envio de catequistas)Coroinhas (Encontro)

SantuárioSalas Ss. Pedro e Paulo

9h10h às 12h

7 Qua Terço dos Homens (Récita do terço)Comunidade N.Sra. Aparecida (Tríduo da Família)

SantuárioSede da Comunidade

20h20h

8 Qui Pastoral do Batismo (Reunião)Comunidade N.Sra. Aparecida (Tríduo da Família)

Salão São JoséSede da Comunidade

20h20h

9 Sex Região Episcopal Ipiranga (CPS Setor Anchieta)Comunidade N.Sra. Aparecida (Tríduo da Família)

Par. N.Sra. MercêsSede da Comunidade

20h20h

10 SabRegião Episcopal Ipiranga (Conselho Reg. Pastoral)Infância Missionária (Espiritualidade Missionária)Catequese (Formação de Catequistas)Grupo de Oração (Encontro)

Sede da RegiãoCapela da ReconciliaçãoSala Pe. Pedro MagnoneSalão São José Marello

9h às 12h14h às 16h17h19h

11 Dom Coroinhas (Encontro) Salas Ss. Pedro e Paulo 10h às 12h

14 Qua Terço dos Homens (Récita do terço) Santuário 20h

17 SabCrisma (Formação)Infância Missionária (Realidade Missionária)Ministros Extraord. da Sagrada Comunhão (Reunião)Grupo de Oração (Encontro)

OSSECapela da ReconciliaçãoSala Pe. Pedro MagnoneSalão São José Marello

9h às 10h3014h às 16h15h19h

18 Dom

Região Episcopal Ipiranga (Terço Meditado)Pastoral da Família (Retiro)Catequese (Venda de bolos)Coroinhas (Encontro)Pastoral da Acolhida (Reunião)

A ser definidoA ser definidoSalão dos SonhosSalas Ss. Pedro e PauloSalão São José

——9h às 12h10h às 12h16h

21 Qua Terço dos Homens (Récita do terço) Santuário 20h

23 Sex Vicentinos (Preparação de Cestas Básicas) Salão São José Marello 7h às 10h30

24 Sab

Vicentinos (Entrega de Cestas Básicas e Reunião)Infância Missionária (Vida de Grupo)Comunidade N.Sra. Aparecida (C.P.C.)Pastoral do Batismo (Preparação de Pais e Padrinhos)Grupo de Oração (Encontro)

Salão São José MarelloCapela da ReconciliaçãoSede da ComunidadeSalão São JoséSalão São José Marello

8h às 10h3014h às 16h17h3017h30 às 21h3019h

25 DomCoroinhas (Reunião de Pais)Região Episcopal Ipiranga (Peregrinação na Catedral)Pastoral do Batismo (Celebração)Dia do Catequista

Salão São José MarelloCatedral da SéSantuárioSantuário

10h às 12h15h16h—

28 Qua Terço dos Homens (Adoração ao Ssmo. Sacramento) Santuário 20h

31 Sab

Crisma (Espiritualidade)Infância Missionária (Realidade Missionária)Catequese (Tarde Vocacional)Região Episcopal Ipiranga (Peregrinação de Catequistas)Pastoral Missionária (Reunião)CPPGrupo de Oração (Missa)

OSSECapela da ReconciliaçãoA definirCatedral da SéSala São PedroSalão São JoséSantuário

9h ás 10h3014h às 16h14h às 17h15h17h17h3019h

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ExISTE uMA FORMA IDEAl DE EDuCAR?

Muitos se perguntam sobre qual seria a forma ou maneira ideal de educar. Essa preocupação faz parte do cotidiano de muitos educadores, sejam eles, pais, professores, diri-gentes de escolas, avós, educadores sociais e uma gama enorme de pes-soas que buscam nas mais diversas teorias ou nos conhecimentos ad-quiridos por meio da experiência de vida, as mais diferentes respostas para tal indagação.

Em primeiro lugar vale lembrar que quando se busca uma forma, o desejo é que seja encontrado um modelo, um modo ou uma forma-tação a respeito de como se deve educar. O mesmo acontece quando se tem por objetivo encontrar uma maneira de desenvolver o processo educativo. Nesse caso, o que vem a mente é a aspiração de que se posso encontrar um jeito de ser ou de agir, um método ou processo de se reali-zar alguma coisa, ou quem sabe, um modo particular de fazer com que a educação aconteça de forma eficaz.

Quando se tem a intenção de en-contrar uma maneira ou uma forma ideal para desenvolver a educação é que começam a aparecer algumas

educação 03santuariosantaedwiges.com.bragosto de 2013

dificuldades, pois o problema está na idealização que se faz da forma e da maneira. Em todo processo educativo é preciso existir formas, métodos, maneira de desenvolver a educação, mas é imprescindível ter em mente que as pessoas são dife-rentes. O que vale para o primeiro filho, pode não valer para o segun-do, ou seja, o jeito de educar a um pode não ser significativo para a educação do outro.

No contexto da educação formal ocorrem problemas parecidos. Cada instituição de ensino tem seu mode-lo e segue um método a partir das mais diversas abordagens educacio-nais. Entretanto, a educação se dá a partir da existência das pessoas. Diferentemente de outros tempos, a atualidade é marcada por processos que estabelecem a vida das pessoas por uma instantaneidade, fragmen-tação e fluidez (BAUMAN, 2001).

Tendo em vista essas problemáti-cas é preciso considerar que a edu-cação deve ser dar quando se com-preende o educando por meio das suas ações, daquilo que lhe dá sen-tido, bem como a partir da sua ex-pressão de vida e, ao mesmo tempo,

contribuir para o desenvolvimento das capacidades da pessoa. Assim, as regras, a disciplina, as cobranças e exigências devem ser direcionadas para que se transformem em moti-vação e deem possibilidades de es-tabelecer uma relação educativa que desenvolva a criatividade, a inova-ção e a reflexão.

Por fim, a educação deve fazer contribuir a formação de pessoas maduras, que deem sentido a suas vidas, busquem viver integrados à vida social e política, atuem no cui-dado do mundo e das demais formas de vida. Utilizando Maturana, pode-mos dizer que a maneira como vi-vemos é como educaremos e vamos conservar o mundo a partir de como fomos educados. Educar é ter em mente que se deve formar pessoas para os quais a criatividade e a ternu-ra sejam necessidades e elementos dos sonhos de felicidade individual e social. Além do mais, pensar numa forma ideal de educação é também refletir sobre a própria vida e como podemos e estamos influenciando a vida das outras pessoas.

Ir. Leandro A. Scapini - OSJMestrando na PUC/PR

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Diz uma lenda na origem do mundo, que Deus colocou no conhecimento do homem três palavras de poder, e quem soubesse do-miná-las iria possuir a vida eterna. A primeira palavra foi: “a Força” e todos

tentaram e não souberam como usá-la. Pois pensaram, que a força era similar à violência ou ao uso dos músculos. A segunda palavra era a “liberdade”. E

como a força os homens interpretaram erra-damente pensaram que liberdade era o poder de fazer tudo que queria. Então Deus falou a terceira palavra “amor” e muitos homens interpretaram errado e colocaram o amor na área da sexualidade. Porém, alguns homens compreenderam o sentido desta palavra. E então conheceram uma quarta palavra a “ver-dade” que o amor não é uma palavra fácil de interpretar, pois, ela vem carregada de vida, de partilha e cria em nós uma força que não machuca e nos dá uma liberdade que nos des-prende de tudo; inclusive da própria vida. Só podemos ter o poder da vida eterna quando vivemos como se fosse o último dia, pois a plenitude requer profundidade do que pensa-mos em conhecer.

Muitas vezes queremos vida eterna e não queremos sacrifício, porém, não compreen-demos que o sacrifício nos leva a valorização

de cada instante de nossa vida. O amor tem sua força quando livremente sabemos que a verdade nua e crua que nada nesta vida é fácil e tudo requer esforço e compromisso.

osse04 santuariosantaedwiges.com.bragosto de 2013

para refletir

A HISTÓRIA DAS TRÊS PAlAVRAS

Pe. Paulo Sérgio - OSJVigário Paroquial

O CCA Santa Edwiges acolheu na Semana Mis-sionária e Pré- JMJ, Padres, Seminaristas e Pere-grinos de vários países que estiveram presentes em nossa comunidade. A visita na OSSE proporcionou uma troca muito calorosa, crianças e adolescentes interagindo com diferentes culturas, aprendendo e ensinando pequenas palavras do cotidiano. Muito desses novos amigos retornarão para suas casas levando consigo um pouquinho de nossa música, dança e nosso gingado brasileiro.

Conheceram um pouco de nossa realidade e o trabalho desenvolvido pela OSSE (CCAs, Aten-dimento Social, Lar Sagrada Família, Farmácia, Atendimento Jurídico e Psicológico, Projeto Espe-rança, Projeto Viva Leite, Bazar, Empréstimo de cadeiras de roda, muletas e andadores).

No último dia 18, após a Celebração aconteceu uma apresentação cultural das crianças e adoles-centes da Obra Social Santa Edwiges com um re-pertório variado e alegre.

A confraternização foi através da nossa grandio-

Semana Missionária e Pré JMJ na OSSEsa festa Julina com a participação especial dos nos-sos peregrinos, Padres, Freis, Seminaristas, nossas crianças, adolescentes, colaboradores, voluntários, pais e a comunidade.

Apresentação Cultural

Visitas dos Missionários na OSSE

Crianças do CCA dançando na Festa Julina

1ª quarta-feira do mês:“Terço pela Família”

2ª quarta-feira do mês:“Terço pelos Enfermos”

3ª quarta-feira do mês:“Terço pela Esperança”

4ª quarta-feira do mês:“Adoração ao Santíssimo”

Horário: 19:45h

VENhA PARTiCiPAR CoNoSCo E TRAgA SUA FAMíliA!

“A vidA de Cristo ContemplAdA Com o olhAr de mAriA.”

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OBlATOS DE SãO JOSé, SANTA EDwIGES E AS VOCAÇÕES

Celebramos de modo votivo e expresso, no mês de agosto, as vocações na vida da Igreja. Muito se tem falado ainda que seja necessário desenvolver as vocações como um modo de expressão de ser e agir, inclusive no campo profissional. O fato é que existe uma grande diferença entre vocação e profissão. A primeira sempre irá ter Deus como eixo motriz - isto é o comum - na “engrenagem” da participação da religião cristã-católica; já a segunda tem a ver com a contribuição propositiva, que com o meu e o nosso trabalho, queremos dar para a nossa vida particular e social. Porém, as duas tem uma função de servir não só a si, mas também ao/s outro/s que se apresentam a nós todos os dias.

Neste espaço dedicado aos 40 anos de presen-ça da Congregação dos Oblatos de São José na Paróquia-Santuário Santa Edwiges, queremos ex-pressar a gratidão ao Senhor por nossa paróquia ter dado à Igreja muitas vocações!

Pode parecer estranho, mas, às vezes, as voca-ções só são tidas e contadas entre aquelas que se efetivam com a presença de um ou mais padres, bem como uma ou mais freiras, que uma comuni-dade “deu à Igreja”. Vai muito mais além!

O Santuário Santa Edwiges nos seus mais de 50 anos de existência muito contribuiu para com as vo-cações na atividade eclesial. Muitos foram os batiza-dos e matrimônios que esta comunidade presenciou e se alegrou. Portanto, a vocação cristã e a vocação matrimonial são presença constante na vida da co-

munidade da padroeira dos pobres e endividados.Por que optamos por começar a reflexão nestas

duas vocações (batismo e matrimônio), que tam-bém são sacramentos? Porque sem antes acolher-mos a vida que nos é dada no mesmo passo da fé por nossos pais e mães, não podemos juntos refle-tir sobre as outras importantes vocações!

A partir de um seio familiar pelas instâncias e pro-posições divinas, o ser humano pode desenvolver--se sadia e conscientemente como criança, jovem e adulto que, no futuro, poderá dar o seu contributo assertivo à comunidade que rodeia-nos mais diver-sos aspectos. Há quem diga que isto acontece pelo modo de cultura, o que não pode ser desprezado, mas em se tratando de aceitar a presença e ação de Deus, podemos dar um salto muito grande na com-preensão de nossa vocação.

Assim, nossa paróquia assistida nestes 40 anos pelos padres josefinos pôde oferecer a Deus e a Igreja as vocações de muitos batizados e “matri-moniados” que ao seu modo de compreensão do divino, foram também convencendo outros irmãos e irmãs ao serviço do reino dos céus. Muitas foram e são as vidas feitas vocação!

De modo concreto, a Paróquia-Santuário Santa Edwiges já ofereceu três padres à congregação que nos assiste e um irmão religioso de votos de consagração. Por hora, há um seminarista em for-mação que, se for da vontade de Deus, alcançará a graça do sacerdócio ministerial ordenado. Mas,

Martinho [email protected]

nossa santa 05santuariosantaedwiges.com.bragosto de 2013

A paróquia da padroeira dos pobres e endividados, assistida pelos padres de São José Marello há mais de 40 anos ofereceu à Igreja e ao mundo padres e irmãos religioso. Nunca ofereceu ao convento uma vocação feminina! Se entendermos melhor a nossa vocação à vida e vida cristã através do santo

matrimônio podemos contribuir melhor para a reflexão, oração e efetivação das vocações na vida da Igreja.

ainda é pouco! Não ofertamos uma moça ou jo-vem ao convento, talvez porque o estado da vida consagrada não é um atrativo à juventude que se vê num mundo em que o ter é mais importante que o ser! O que fazer?

O próprio Jesus nos íntima, antes nos propõe: “A colheita é grande, mas os operários são poucos. Pedi, pois, ao Senhor da colheita que envie operá-rios para sua colheita” (Lucas 9,2).

Você pode ajudar a nossa comunidade a ser um “celeiro de vocação”, assim como Santa Edwiges fez em sua vida: rezar, rezar e rezar mais pelas vo-cações. Nossa padroeira deu à Igreja uma filha que se tornou abadessa (madre superiora) de um mos-teiro, e ela mesma depois da viuvez se ofereceu como uma pobre serva da oração e do trabalho no mesmo mosteiro da filha!

Com os Oblatos de São José e Santa Edwiges rezamos ao Senhor da messe para que nos ilumi-ne na vocação a seguir: “Jesus Mestre Divino, que chamaste os apóstolos a vos seguirem, continuai a passar pelos nossos caminhos, pelas nossas famí-lias, pelas nossas escolas, e continuai a repetir o convite a muitos de nossos jovens. Dai força para que vos sejam fiéis, como apóstolos leigos, como sa-cerdotes, como religiosos e religiosas/ para o bem do Povo de Deus e de toda a humanidade. Amém”.

Oblatos de São José em Assembleia Anual - Londrina 2013

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Caros e Queridas!Sei que para muitos minha voz por uns dias pa-

receu com um tom de cansaço, para outros a cara de poucos amigos, foram dias de muita dedicação e de muita preocupação com a casa que deveria ficar cheia, deveria receber gente de todo lugar, vindo do Sul e do Norte e de fato foi, gente vindo do Paraná, outros do Mato Grosso, uns da África, outros da Europa, da América - EUA e México bem como os latinos do Peru e Bolívia, nossa casa Santuário Santa Edwiges se tornou a casa da Juventude dos Oblatos de São José.

Que bom e que pena! Tudo muito rápido!Esse povo todo em uma experiência que traz vida leva olhares, deixa saudades, leva parte deste convívio, e se faz uma nova realidade na vida de quem se deixou valer da experiência, abrindo a casa, estan-do nos eventos, fazendo parte da história de uma Jornada Mundial, que não só foi no Rio de Janeiro, mais que foi na própria casa onde mora.

Devo agradecer a todos! Se citar nomes, vou ser injusto com alguém. Então agradeço cada um e cada uma que fez sua parte, que se colocou a serviço, se fez presença, se colocou solidário na hora da difi-culdade a ser superada, na decisão a ser tomada, na companhia de uma pessoa acolhida, na visita missio-nária realizada, enfim na ação desenvolvida, como sou grato! Grato de gente que vem a tempo empres-tando as mãos para preparar tudo, detalhes, empres-tando a força para realizar a meta estabelecida.

Enfim, chegamos ao mês das vocações, que pos-samos pedir ao Senhor da Messe que nos presen-teie sempre com a presença de operários para a sua messe, vindo de nossa comunidade, assim como atendeu ao chamado de abrir casas e corações para a realização da Pré-missão, Pré-Jornada e todos os eventos do mês de julho. OBRIGADO! DEUS SEJA LOUVADO, AMÉM! PELA SUA VIDA E PRESENÇA!

Vamos continuar. A missão não para, agora com cada um de volta a sua realidade, o Senhor não dei-xou os Apóstolos no dia da Transfiguração lá, após o evento voltaram e continuaram a vida, assim somos nós agora vamos continuar, com a luz da vivência desta graça, fazer com que isso se torne luz e vida em nossa comunidade, paróquia e nas nossas famílias.

Celebrando o mês vocacional saúdo os meus Pa-dres pelo seu dia, os Pais e as famílias, as Religio-sas e os Religiosos, e por fim os Catequistas e os leigos que também celebram o seu dia e a vocação celebrada nos domingos deste mês.

Com estima, agradecido deixo-vos a benção!

Tempo de gratidão a todospalavra do pároco-reitor06 santuariosantaedwiges.com.br

agosto de 2013

Pe Paulo Siebeneichler – OSJPároco-Reitor da P. S. Santa [email protected]

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Batismo 23 de junho de 2013Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome

do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mateus 28-19)

batismo 07santuariosantaedwiges.com.bragosto de 2013

Meneses Produções FotográficasTel.: 2013-2648 / Cel.: 9340-5836

Thiago Henrique de S. SilvaRafael Silva Campos

Isabella Bittercourt GrigolehoCarlos Eduardo M. de SouzaAysha Sofia Maciel de Souza

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notícias08 santuariosantaedwiges.com.bragosto de 2013

Semana Missionária e Pré Jornada Mundial da Juventude no Santuário Santa EdwigesNa semana dos dias 14 a 21 de julho, realizamos a Semana Missionária e a Pré JMJ, tendo programações extensas todos os dias. Veja abaixo o que aconteceu no Santuário Sta. Edwiges durante essa semana.

Abertura da Semana Missionária - 14/07

A abertura da Pré Jornada Mundial da Juventude e Semana Missionária começou no Santuário Santa Edwi-ges com uma missa celebrada no dia 14/07 às 18h30. O presidente da ce-lebração foi o Pe. Ailton Ferreira de Almeida- OSJ, Superior Provincial, e com a concelebração dos padres Paulo Siebeneichler, Bennelson Bar-bosa, Paulo Sérgio, Roberto Palotto, Patrick Alumuku (Diocese de Pales-trina, Itália), junto dos seminaristas josefinos e a comunidade paroquial. O santuário esteve repleto de jovens e adultos que vieram para acolher os peregrinos estrangeiros da Itália e México para a JMJ no Rio.

AÇãO SOlIDáRIA E MOMENTO DE ORAÇãO - 15/07Na segunda-feira (15/07), estran-

geiros que vieram para a JMJ 2013, Missionários Josefinos, jovens e membros do nosso Santuário, estive-ram na Sociedade Escola de Samba Imperador do Ipiranga, não para co-nhecer um pouco mais do carnaval ou para assistir um ensaio da bateria, mas sim para fazer um trabalho de “formiguinha”: separar o que foi ar-recadado de roupas de cama, mesa e banho, roupas femininas, mascu-linas, infantis doadas pela Comu-nidade para as vítimas do incêndio da Ilha, Cidade Nova de Heliópolis; ocorrido no início de julho.

Todos com um grande sorriso e com muita disposição, faziam o serviço de várias “formiguinhas” e após quase 2 horas de trabalho, conseguimos ver o resultado: tudo separado conforme os Organizado-res nos orientaram.

Apresentação Cultural das Crianças da OSSE - 18/07

Na quinta-feira (18/07), após a celebração das 19h, as crianças da OSSE e da Casa da Crian-ça Santa Ângela, fizeram uma Apresentação Cultural no Santu-ário Santa Edwiges.

Nessa apresentação, as crian-ças nos mostraram um pouco do que eles aprendem na Oficina de música, tocando e cantando o Hino Nacional, música clássi-ca e músicas do repertório bra-sileiro, utilizando os seguintes instrumentos musicais: flautas, bateria, guitarra, violino, piano e alguns instrumentos de percus-são confeccionados por eles.

A igreja estava lotada com a presença dos pais das crianças, da comunidade paroquial e dos missionários brasileiros e estran-geiros, que os aplaudiram pela belíssima apresentação.

Mais tarde, logo após a missa das 19h, o Pe. Bennelson Barbosa condu-ziu uma adoração ao Santíssimo junto com a Banda Ministério Éon, pedin-do graças ao Cristo a toda juventude que estava se preparando para a Jor-nada Mundial da Juventude.

Visita dos Italianos,Mexicanos e Missionários

Brasileiros nas Obras Sociais do Santuário Santa Edwiges - 16/07

No dia 16/07, logo após a cele-bração das 9h presidida pelo Pe. Miguel Piscopo, Superior Geral dos Oblatos de São José, os jovens Italianos e Mexicanos fizeram uma visita a OSSE (Obra Social San-ta Edwiges) e a Casa da Criança Santa Ângela (CCSA). As crian-ças do CCA (Centro da Criança e Adolescente)-OSSE os acolheram promovendo uma apresentação musical e as crianças da CCSA apresentou a banda de instrumen-tos musicais reciclados.

Início das Visitas Missionárias e Auto da Juventude - 17/07

Jovens, Sacerdotes e Religiosas de vá-rios países que vieram para a JMJ estive-ram nesta semana que antecedeu a JMJ participando de uma experiência missio-nária nas várias dioceses deste imenso Brasil. Diversas famílias da Comunidade abriram suas casas para acolher jovens, sacerdotes, religiosos e missionários e a convivência tem sido extremamente bela. A Comunidade se doou para os jo-vens e os missionários e jovens se doam para a Comunidade através das visitas e trabalhos na Comunidade. Formamos desde então uma grande família: a famí-lia do povo de Deus.

Na noite do dia 17 de julho, no San-tuário Santa Edwiges, os jovens e ado-lescentes da comunidade paroquial realizaram o espetáculo de abertura da Pré- Jornada Mundial da Juventude, “Encontros”. O espetáculo “Encontros” mostrou a história do Brasil com seus encontros e desencontros que criaram a nação, marcada pela diversidade cul-tural, social e étnica, traçando assim o rosto da identidade nacional, refletido na atual realidade juvenil. Danças, mú-sicas, imagens e interpretações foi o en-redo para contar a trajetória dos mais de 500 anos de existência do Brasil.

O jovem Wallace, um dos diretores gerais do espetáculo, comenta que “re-alizou-se um trabalho de pesquisa com o intuito de mostrar a origem do Bra-sil, sua composição histórico-social, até que se chegasse a um eixo norteador da realidade juvenil”.

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Vigília da Semana Missionária e Pré-Jornada Munidal da Juventude na Região Ipiranga - 19/07

No frescor da noite do dia 19 de julho, a Região Episcopal Ipiranga (Arquidiocese de São Paulo) pro-moveu a Vigília da Semana Mis-sionária e Pré Jornada Mundial da Juventude na quadra de esportes do Colégio Marista Arquidiocesano, com a presença dos jovens e adul-tos da própria região e com a pre-sença dos peregrinos estrangeiros que vieram para a Jornada Mundial

FESTA JulINA DO SANTuáRIO SANTA EDwIGES - 20/07O Arraiá do Santuário Santa Edwi-

ges aconteceu no dia 20 de julho (sá-bado), contando com a presença da comunidade paroquial, dos missio-nários estrangeiros e brasileiros.

Foi uma grande confraternização, com comidas típicas, músicas e mui-ta alegria. As crianças da Catequese, Infância Missionária, CCA- OSSE e Casa da Criança Santa Ângela, dan-çaram quadrilha e o Grupo Eman-nuel e a Pastoral da Família fizeram o casamento caipira.

Contamos com a presença da du-pla Luana Marques e Juliano, que animou todo o público presente com músicas de seu repertório e músicas das regiões do Brasil.

Encontro Internacional da Juventude Josefina

Marelliana - 21/07

No dia 21/07 foi realizado no Co-légio Regina Mundi, o ENCON-TRO INTERNACIONAL DA JUVENTUDE JOSEFINA MA-RELLIANA para todos os missio-nários brasileiros e estrangeiros.

O Santuário Santa Edwiges pro-moveu este encontro com anima-ção musical das bandas Ministério Éon e Abba Pax, missa e uma apre-sentação cultural, com o intuito de mostrar um pouco da cultura de cada país e estado das pessoas que estavam presentes naquele evento.

Karina Oliveira (Assessora de Comunicaçãodo Santuário Sta Edwiges)Martinho Vagner (Seminarista da Diocese de Dourados-MS)Maria Tereza (Missionária)Missões Josefinas

Fotos: irmão Renaildo / Fátima Saraiva (hDF Produções Foto e DVD- Fone: (11) 96115-1610 (oi) - 3422-6606) / Martinho Vagner (Seminarista da Diocese de Dourados- MS) / Karina oliveira

da Juventude no Rio de Janeiro.Em sintonia com as demais regiões

episcopais, a Região Ipiranga pro-moveu a sua vigília com animação musical, récita do terço, palavra do Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer e dois mini-shows musicais do Pe. Reginaldo Manzotti e da cantora Jake que animaram os jovens brasi-leiros e estrangeiros.

Passeio dos Missionários Brasileiros e Estrangeiros

em São Paulo - 20/07

Depois de visitar e evangelizar nas casas das pessoas da Comuni-dade de Heliópolis, os Missioná-rios Brasileiros e Estrangeiros, tira-ram o sábado (20/07) para fazer um passeio pela cidade de São Paulo.

Logo pela manhã, antes de come-çar o passeio, eles participaram de uma celebração às 7h com o tema Espiritualidade na Família. Em se-guida, eles visitaram o Mosteiro de São Bento, a Catedral da Sé, Es-tação da Luz e na parte da tarde o Museu do Ipiranga e o Convento de Santa Paulinia.

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notícias10 santuariosantaedwiges.com.bragosto de 2013

MANTENDO VIVO O ANO DA Fé!No dia 01 de outubro de 2012, o Emi-

nentíssimo Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano de São Paulo, lançou a sua Segunda Car-ta Pastoral para a Arquidiocese de São Paulo, e nesta, vindo da Exortação Apostólica Porta Fidei do Papa Bento

XVI, lançava para a toda a grande ci-dade de São Paulo as motivações para vivência do grande Ano da Fé. Recuperando a memória, no início

do ano o Santuário promoveu a sema-na Catequética de Formação, e nesta foram estudados os argumentos do Creio, que por ocasião desta foram ofertados Catecismos da Igreja Cató-lica, a 50% do valor comercial, para que todos tivessem a possibilidade de adquirir este livro tão importante.Combinamos nesta semana, uma vi-

sita a um local Sagrado como nos pede a mesma Carta Pastoral do Cardeal no número 11.3 Ano da Fé e Catecismo da Igreja Católica, no quinto parágra-fo desta que suscita visitar lugares Sa-grados onde viveram os Santos, e em nossa opção escolhemos o Memorial de Santa Paulina.Com mais de 100 paroquianos nos

deslocamos até o Memorial, e ali ti-vemos a oportunidade de contemplar nos ambientes que viveu a Santa Pau-lina, ver e sentir que a simplicidade da vida, a obediência ao que para nós proposto se faz crescer e fortalecer a santidade em nossas vidas.

Rezamos na partida do Santuário Santa Edwiges, na acolhida do Me-morial e junto aos ambientes que Santa Paulina se fez Santa, vivendo os seus dias mais ativos para aco-lher os filhos dos ex-escravos, sen-do nos seus dias mais debilitados

por conta de sua saúde frágil, e seus anos já avançados.

Que Santa Paulina, interceda por nós todos Paroquianos da Paróquia San-tuário Santa Edwiges junto a Deus, onde se encontra esta Santa Mulher servidora dos Irmãos no seu tempo.

Santa Paulina Rogai por nós! No sábado dia 06 de julho, realiza-mos no Santuário Santa Edwiges, uma missa de Ação de Graças pelos 18 anos de existência do Grupo de ora-ção Nossa Senhora Fátima III. A cele-bração foi presidida pelo Pe. Orestes Monteiro Mello- OSJ e contou com a presença de um grande número de fiéis. Todos ali presentes puderam ex-perimentar a grandeza da presença de Jesus Eucarístico.

Agradecemos ao Pe. Orestes Mon-teiro Mello- OSJ por sua presença e por todos os fiéis que estiveram pre-sentes nesta noite de muita alegria.

Os encontros do Grupo de Oração Nossa Senhora de Fátima III acon-tece todos os sábados às 19h no Sa-lão São José Marello.

Venha participar!

Grupo de Oração Nossa Senhora de Fátima III cele-bra 18 anos!

Pe Paulo Siebeneichler – OSJPároco-Reitor da P. S. Sta .Edwiges

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SEGuIR COM AlEGRIA

Seguir Jesus Cristo é refazer com ele todo o caminho de amor e também de dor. A cruz é sinal de dor, mas também é de salvação e muita luz para aqueles que encontravam e ainda se encontram nas trevas.

Contudo, aventurar-se no Reino, sentir-se chamado por Deus a dar a vida por um ideal é motivo de muita alegria para o cristão, aliás, a alegria é nosso sinal particular nesta missão. Eis as palavras do Papa Francisco a esse respeito:

“Um cristão nunca pode andar chateado nem triste. Quem ama Cristo é uma pessoa cheia de alegria e que irradia alegria.” (Papa Francisco em 30/06/2013)

Irradiamos alegria quando acertamos nossa escolha e nos tornamos sinais para a comunidade. O Reino de Deus pre-cisa de gente “cada vez mais jovem”, ou seja, felizes com sua escolha, felizes com a vida que Cristo nos dá.

Você pode ser muito feliz com o seu Ministério, a sua liderança, o seu serviço Leigo na comunidade, com o seu Matrimônio, a sua família, a sua vida Consagrada e com o seu Sacerdócio. Tudo depende da escolha feita com discer-nimento e muita vontade de servir e amar.

Jovem! Eu te convido! Venha ser um Padre Feliz, um Irmão Feliz, uma Irmã Feliz, servindo ao Reino de Deus como Oblato e Oblata de São José! Não deixe para amanhã a alegria que já pode começar HOJE!

vocações 11santuariosantaedwiges.com.bragosto de 2013

Pe. Marcelo Ocanha - OSJAnimador [email protected]

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Essa é uma pergunta pertinente visto que os apócrifos não deixaram de abordar esse assunto. Para responder-mos tal pergunta vamos percorrer algumas opiniões tan-to dos Padres de língua grega como dos de língua latina.

Em relação aos Padres de língua grega, o primeiro a fazer referência sobre a possibilidade de São José ser casado, foi Clemente de Alexandria (+ 125), o qual em suas considerações sobre a Carta de Judas enfati-zou que Judas era homem muito religioso e que apesar de conhecer o seu parentesco com o Senhor (Jesus), pois era irmão de Tiago, filho de José, não afirmou que era irmão do Senhor, mas se expressou como “Judas, servo de Jesus Cristo”. Podemos concluir que Clemente se referia a um matrimônio anterior de São José. Certamente ele se baseava nos apócrifos. De fato, o apócrifo mais importante a esse respeito é o Protoevangelho de Tiago, conhecido já nos anos 200, no Egito, e no qual aparece a ideia de que José era viúvo e tinha filhos antes de se casar com Maria, os quais foram designados como “irmãos do Senhor”.

Hegésipo que escreveu lá pelos anos 180 cita Ju-das como “irmão do Senhor segundo a carne”. Po-rém o mesmo Hegésipo atesta que Simão era filho de Cleófas, o qual era irmão de José, portanto era primo de Jesus já que naquele tempo não havia uma palavra específica para qualificar a palavra “primo” e consequentemente era designado esse parentesco com a mesma palavra “irmão”.

Origines, outro Padre da Igreja, morto em 254, ao comentar o trecho de Mt 13,54-55 em que se refere a admiração dos habitantes de Nazaré diante da sa-bedoria e do poder de Jesus quando nomeiam nesta ocasião quatro irmãos de Jesus, explica que esses nazarenos ignoravam que Jesus era filho da Virgem

São José era casado antes de se casar com Maria?são josé12 santuariosantaedwiges.com.br

agosto de 2013

e pensavam simplesmente que ele era filho de José e de Maria. Origines acrescenta que diante desse fato alguns afirmavam ser os irmãos de Jesus os filhos de José de um casamento anterior. Afirma também que aqueles que assim pensavam eram levados por uma tradição descrita no apócrifo Protoevangelho de Tia-go. Lemos ainda nas “Homilias” que Origines fez sobre São Lucas esta afirmação: “porque os filhos de José não eram de Maria”.

Outro Padre de língua grega foi Eusébio de Cesárea (+339), célebre principalmente pela sua obra “História eclesiástica”, afirma que Tiago era chamado “irmão do Senhor” porque filho de José, e José era pai de Cristo concebido virginalmente por Maria. Eusébio se baseou na tradição dos apócrifos.

São Eustácio de Antioquia, que foi bispo e morreu no ano 340, ao referir-se a um escrito apócrifo chamado Hexamerón, faz menção do casamento de Maria com José, o qual era viúvo.

Santo Epifânio (+403) afirma que Tiago foi filho de José, mas de outra esposa e não de Maria. Afirma também que os “irmãos do Senhor”, em número de quatro e mais duas “ir-mãs do Senhor” eram filhos do primeiro casamento de José.

Teodato bispo de Ancira que morreu pelos anos 446, grande defensor durante o Concílio de Éfeso da mater-nidade divina de Maria fez referência aos filhos de José em uma de suas homilias com estas palavras: “Também os filhos de José foram incrédulos, conforme atesta o evangelista (Jo 7,5), mas conhecendo por experiência a verdade, Tiago e Judas escreveram para todo mun-do que eles eram ‘servos de Deus e do Senhor Jesus Cristo’”. Aqui tem a indicação dos “irmãos do Senhor” como filhos de José, de um matrimônio anterior.

Por fim, o grande adversário de Nestório, São Cirilo

de Alexandria (+ 444), fala claramente do primeiro casamento de São José quando aborda a questão dos “irmãos do Senhor”, os quais no início não acredi-taram em Jesus e depois o adoraram particularmente Tiago que se expressa como “servo de Deus e do Se-nhor Jesus Cristo”. Num contexto semelhante a este, São Cirilo fala ainda que os irmãos de Jesus não nas-ceram de Maria, mas tinham São José como pai.

Pe. José Antonio Bertolin, [email protected]

Há poucos dias, tivemos no Brasil a Jornada Mun-dial da Juventude que contou com presença de um grande número de jovens do Brasil e do mundo in-teiro. Em nossa região episcopal, o Santuário Santa Edwiges enviou um grande número de jovens para este evento, isso se não foi o maior grupo da região.

É inegável a presença dos jovens no mundo, presença que contagia. É inegável sua luta em construir-se como pessoa. Também salta aos olhos os que se enveredam pela desconstrução da própria vida. Refiro-me à escravi-dão provocada pelas drogas e seu tráfico, pelo descom-promisso consigo mesmo e com os outros. Um exemplo: por que um grupo de jovens descem de um carro e agri-dem uma simples pessoa que caminha tranquilamente pela rua? Há algo escondido e grave que precisa se refle-tido seriamente, mas não é o intuito deste artigo.

O mundo oferece oportunidades que constroem o jovem, e também àquelas que o tiram da vida. É a dialética da existência, numa história que foi assim construída pelo homem. O desejo de Deus é outro, seu projeto vai de encontro à vida.

Juventude, mãos a obra!A Igreja nunca cessou sua voz em favor da juventude

nem fechou suas portas para que a juventude não entras-se, mas acredito que se a Igreja prega tanto a presença da juventude é necessário que também a Igreja seja jo-vem. A palavra da Igreja sempre foi e deve continuar sendo sempre uma palavra de amor, de orientação e de-fesa dos valores da vida humana.

Em nossos dias podemos olhar de modo positivo a juventude, que responde às convocações que lhes são feitas. Ela gosta de coisa séria, que traz vida, que faz a paz acontecer. Seu não é claro à violência, ao desprezo da dignidade humana, à prática da injustiça, às ameaças à sacralidade da vida. Ter consciência desses e outros valores fundamentais, já é uma enorme colaboração para o mundo e para a Igreja. Aliás, se há construção da pessoa, há edificação da Igreja, pois um há de ser sempre o coração do outro.

Há uma história bonita, mas também se constata frag-mentos na vida de nossa juventude, provocados pelos contra valores que a desnorteiam e empurram para um caminho que a conduz ao desprezo de si mesma. Por

isso, há uma exigência que a própria juventude pode fazer acontecer, e deste modo fazer a Igreja de Cristo crescer. Qual é essa exigência? Que ela seja protago-nista de sua própria história. Sem assumir sua história não haverá construção nenhuma. As idéias ajudam, mas sem “colocar mãos a obra” não surgirá cons-trução alguma. O protagonismo da juventude conduz necessariamente a uma presença ativa, atuante, conta-giante na Igreja e no mundo, no trabalho e no lazer, no presente e no futuro. Assumindo sua história, saberá escolher o destino que deseja dar à sua própria vida, que lugar deseja ocupar no mundo. Aliás, o que Deus quer é que cada um ocupe o lugar certo no mundo. A pior coisa é que ocupa o lugar errado.

Para a juventude: protagonismo, presença e esco-lha devem ser firmados sobre a rocha que sustenta a vida autêntica e livre: “Jesus Cristo”! É o que cer-tamente a Igreja dela espera, e nós os menos-jovens poderemos ajudá-los nessa caminhada!

terço dos homens

Marcos Antonio Mendes

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Maximiliano Maria Kolbe nasceu no dia 8 de janeiro de 1894, na Polônia, e foi batiza-do com o nome de Raimundo. Sua família era pobre, de humildes operários, mas muito rica de religiosidade. Ingressou no Seminário franciscano da Ordem dos Frades Menores Conventuais aos treze anos de idade, logo de-monstrando sua verdadeira vocação religiosa.

No colégio, foi um estudante brilhante e atuante. Na época, manifestou seu zelo e amor a Maria fundando o apostolado mariano “Milícia da Imaculada”. Concluiu os estudos em Roma, onde foi ordenado sacerdote, em 1918, e tomou o nome de Maximiliano Ma-ria. Retornando para sua pátria, lecionou no Seminário franciscano de Cracóvia.

O carisma do apostolado de padre Kolbe foi marcado pelo amor infinito a Maria e pela palavra: imprensa e falada. A partir de 1922, com poucos recursos financeiros, instalou uma tipografia católica, onde editou uma re-vista mariana, um diário semanal, uma revista mariana infantil e uma revista em latim para sacerdotes. Os números das tiragens dessas edições eram surpreendentes. Mas ele pre-cisava de algo mais, por isso instalou uma emissora de rádio católica. Chegou a estender

Encontraram--se por acaso, na cidade grande em que sempre mo-raram.Saíram de casa por motivos diferentes e por alguma razão se encontraram em uma livraria, fo-lheando livros de uma mesma prateleira, em busca talvez, de algum que fizesse o fim de semana, um fim de semana agradável, já que a meteorologia prometia chuva e frio. Suas mãos procuraram o mesmo livro e por acaso se tocaram. Olharam-se. A princípio com in-dignação, seguida por certa curiosidade e finalmen-te perplexidade ao se reconhecerem. Sem que uma única palavra fosse dita, abraçaram-se, enquanto o coração batia mais forte... Muito.

Tudo tinha acontecido há tanto tempo, que o tempo, amigo que é, tudo foi apagando, fazendo com que as lembranças se esvaecessem e tomas-sem outros rumos. A força das palavras ditas foi enfraquecendo de tal forma, que o significado que a elas tinha sido dado transformou-se, fazendo com que o ressentimento gravado ao ouvi-las, dilu-ísse no tempo. As verdades sabidas misturaram-se às mentiras de forma tal, que se tornou impossível separá-las e saber qual o caminho a ser tomado. Eram tantos...

O significado dado a essa realidade distante no tempo, não era o mesmo que outrora a ele tinha sido dado. Não mais lágrimas, tristezas, mágoas. Não mais noites insones a pensar, a imaginar que se possível fosse...

A saudade sempre presente em cada detalhe de vida já vivido, tinha saído de mansinho rumo a ou-tras paragens.

Tudo parecia tão distante...Nada mais tinha a mesma importância e se tives-

sem percebido a tempo, o distanciamento não teria acontecido.

E agora, ao se reencontrarem, falaram-se como se não tivesse havido tantos anos a separá-los. Ca-minharam então rumo ao futuro, deixando que o presente se encarregasse de indicar os caminhos...

Nada como o tempo para ensinar, para apagar tudo que não foi compreendido pela certeza de ser “dono da verdade”.

Tanto tempo perdido...

São Maximiliano Maria Kolbe - 14 de agosto

Heloisa P. de Paula dos [email protected]

suas atividades apostólicas até o Japão. O seu objetivo era conquistar o mundo inteiro para Cristo por meio de Maria Imaculada.

Mas teve de voltar para a Polônia e cuidar da direção do seminário e da formação dos novos religiosos quando a Segunda Guerra Mundial estava começando. Em 1939, as tro-pas nazistas tomaram a Polônia. Padre Kol-be foi preso duas vezes. A última e definitiva foi em fevereiro de 1941, quando foi enviado para o campo de concentração de Auschwitz.

Em agosto de 1941, quando um prisioneiro fugiu do campo, como punição foram sortea-dos e condenados à morte outros dez prisio-neiros. Um deles, Francisco Gajowniczek, começou a chorar e, em alta voz, declarou que tinha mulher e filhos. Padre Kolbe, o pri-sioneiro n. 16.670, solicitou ao comandante para ir em seu lugar e ele concordou.

Todos os dez, despidos, ficaram numa pe-quena, úmida e escura cela dos subterrâneos, para morrer de fome e sede. Depois de duas semanas, sobreviviam ainda três com padre Kolbe. Então, foram mortos com uma injeção venenosa, para desocupar o lugar. Era o dia 14 de agosto de 1941.

Foi beatificado em 1971 e canonizado pelo papa João Paulo II em 1982. O dia 14 de agosto foi incluído no calendário litúrgico da Igreja para celebrar São Maximiliano Maria Kolbe, a quem o papa chamou de “padroeiro do nosso difícil século XX”. Na cerimônia de canonização estava presente o sobrevivente Francisco Gajowniczek, dando testemunho do heroísmo daquele que se ofereceu para morrer no seu lugar.

Tanto tempo perdido...Mensagem especial

Fonte: http://www.paulinas.org.br

santo do mês 13santuariosantaedwiges.com.bragosto de 2013

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osj14 santuariosantaedwiges.com.bragosto de 2013

ACOMPANHAMENTO VOCACIONAl DOS OBlATOS DE SãO JOSé

Viver a vocação é um processo lento que ex-ige discernimento, confiança na graça de Deus e muita orientação, sobretudo por parte daqueles que trilham o caminho há mais tempo. Em out-ras palavras, é necessário um acompanhamento do(a) Jovem que sente o chamado, mas necessita de esclarecimentos para melhor entender e viver a vontade de Deus em sua vida e finalmente re-sponder com sinceridade a este chamado.

A Congregação dos Oblatos de São José acol-he os jovens que sentem o chamado à vocação Religiosa Consagrada (Irmão) e Sacerdotal (padre) trilhando uma longa caminhada feita de muitos passos: “Tudo e sempre para a maior glória de Deus Nosso Senhor”. (José Marello).

Nas paróquias onde atuamos e em nossos seminários acontecem mensalmente os Encon-tros de Convivência Vocacional. Nestes dias são convidados jovens e adolescentes que pen-sam na ideia ou que são motivados a pensar na proposta. Após um período de acompanhamen-to externo, que deve durar no mínimo um ano, o jovem pode ingressar em nosso seminário, desde que esteja cursando o ensino médio ou já concluído e não tenha idade muito avançada, para um acompanhamento mais intenso e apro-fundado e seguir as etapas de formação:

Aspirantado e Postulado - Ao ingressar na casa de formação, o candidato é inserido na etapa do Aspirantado. Neste período aspira-se por conhecer melhor a vontade de Deus, recebe-se as orientações básicas sobre a vida Consagrada e comunitária, estuda-se a vida do fundador da Congregação, sua missão e de-voções. Desenvolvem-se algumas atividades pastorais junto ao povo e vive-se em espírito fraterno. O seminarista, após caminhar e ama-durecer a vocação, tendo consciência da von-tade de Deus e com o firme propósito de dar mais um passo em seu itinerário, torna-se pos-tulante. Na fase do Postulantado aprofundam-se os estudos anteriores e prepara-se para o passo seguinte e muito importante denomina-do de Noviciado. A sede destas etapas iniciais

da formação é no seminário Nossa Senhora de Guadalupe em Ourinhos – SP.

Noviciado - É a etapa central da formação Josefina. Nela estuda-se sobre a vida do funda-dor do Instituto, o carisma, a espiritualidade e a missão. É decisiva para quem faz opção por abraçar a vocação de ser Padre ou Irmão con-sagrado. O Período de noviciado dura um ano. Há uma experiência forte de estudo e oração e convivência em comunidade, própria do ca-risma da congregação. Ao término desta etapa, o candidato está apto para fazer os primeiros votos religiosos (castidade, pobreza e obediên-cia) a serviço dos interesses de Cristo como fez São José, o nosso modelo de vida a ser seguido. A casa de noviciado, que tem como nome Pe. José Calvi, situa-se na cidade de Cascavel, PR.

Juniorato - É etapa de formação em que os jovens recém professos e convictos de sua Con-sagração partem para estudos acadêmicos de Filosofia e Teologia; cultivam e aprofundam o carisma espiritual e apostólico em nossas obras e paróquias nas cidades de Curitiba (PR) e São Paulo (SP). Aqueles que se consagram como Irmãos cursam Teologia e outra área específica conforme seus dons e aptidões.

Assistentado - É a etapa de formação onde o formando faz experiências em alguma das obras da congregação (colégios, faculdade, creche, obras sociais, paróquias, missões, sem-inários etc...), visando uma integração mais próxima do formando e os campos de atuação da congregação dos Oblatos de São José.

Que tal jovem?

Se você deseja fazer parte de nossa família, ou mesmo participar de um acompanhamento vocacional, para discernir sobre o chamado que Deus tem pra você. Entre em contato com um de nossos promotores vocacionais mais próximos de você!

Cascavel e Três Barras do Paraná - PRPe. Mario - [email protected])

Curitiba - PR Fr. Creone - [email protected] eFr. Jonielson - [email protected]

Londrina e Apucarana - PR Pe. Marcelo - [email protected]

Ourinhos - SP Pe. Valdinei - [email protected]

São Paulo - SP Fr. Edenilson - [email protected]

Colniza e Aripuanã - MT Pe. Devanil - [email protected] eFr. Leonardo - [email protected] Atenção: As jovens que também querem viv-er uma vocação Consagrada a Deus procurem nossas Irmãs Oblatas de São José.

Londrina-PR Irmã Roseli Pini [email protected]

Apucarana-PRIr. Valéria [email protected]

Congregação dos Oblatos de São JoséProvíncia Brasileira N.Sra do Roccio

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especial 15santuariosantaedwiges.com.bragosto de 2013

lucas: primeira parte da pregação

Nos artigos anteriores vimos os últimos ca-pítulos do Evangelho segundo Lucas. Agora chegou o momento de analisarmos, ainda que brevemente, a parte central do texto. Valoriza-mos muito a última parte de Lucas, pois é lá que encontramos o grande anúncio: Jesus res-suscitou! Este anúncio, também chamado de “querigma”, é fundamental no Cristianismo. No final deste ano vamos também valorizar, nos dois artigos finais desta série, a primeira parte de Lucas: o Mistério da vida oculta de Jesus. Mas isto é para novembro e dezembro. Por agora, vamos observar, em três artigos, do capítulo 3 ao capítulo 21. É claro que não po-deremos detalhar muitas coisas, pois o espaço é pouco. Mas tentaremos dizer algo!

Uma apresentação marcante. Depois do Mistério da Vida Oculta de Jesus, nos capítu-los 1 e 2 de Lucas, os capítulos 3 a 6 são uma espécie de apresentação do Personagem Jesus através de três tipos de visões ou perspectivas.

No capítulo 3 encontramos João Batista, um personagem importante para Lucas, pois tem até um anúncio de seu nascimento, no capítulo 1. João Batista é apresentado como o profeta que abre o caminho para a entrada de Jesus, como lemos no capítulo 1, versículo 18: E com muitas outras exortações, continu-ava a anunciar ao povo a Boa Nova. Lucas informa que João Batista é preso e, com isto, o caminho está aberto para Jesus. Esta foi a primeira parte destes capítulos 3 a 6, onde o centro está em João Batista. Mas sabemos que, depois de João, virá Jesus Cristo.

A segunda parte é sobre a identidade histó-rica de Jesus. Então, temos a genealogia de Jesus. Uns poucos versículos do capítulo 3, 23 a 38, onde lemos nomes curiosos. Uma genealogia é uma apresentação da história anterior. A genealogia segundo Lucas é di-ferente de Mateus: esta começa de Abraão e chega até José e Jesus. Já a de Lucas começa de Jesus e vai até Adão e Deus, como criador

de tudo e todos. A declaração teológica é da humanidade de Jesus, ao passo que a decla-ração teológica da genealogia de Mateus é da messianidade de Jesus.

A terceira parte destes capítulos 3 a 6 é mais extensa. Ela começa no capítulo 4, com a vi-sita de Jesus a Nazaré, na Galileia. Jesus vai até sua cidade de crescimento e lá se apresenta como Messias cumpridor das promessas. Ele é um Profeta que deve realizar obras de pro-feta, como Isaías, citado por Lucas. A reação dos conterrâneos de Jesus é meio de surpre-sa, meio de incredulidade. Eles se perguntam: “Não é ele o filho de José?” (Lucas 4,22). Esta não é uma simples pergunta retórica. É também uma identificação.

Uma pergunta retórica é quando se questio-na algo ou alguém já se sabendo a resposta; ou então a resposta está implícita dentro da pergunta. Por exemplo neste caso: a afirmação de que Jesus é Filho de José está na pergun-ta que fazem a seu respeito. Mas a questão vai além. “Filho de José” é o nome próprio de Jesus. Nós temos nome e sobrenome, sendo este geralmente da família do pai; podemos ter também o sobrenome da mãe e do pai, o que faz a referencia de nossa origem. No tempo de Jesus o nome do pai, ou avô, ou um antepassa-do ilustre era a referencia. Então “Jesus Filho de José” era o nome de Jesus. Seu nome pró-prio, primeiro, depois seu “nome de família”, no caso a referencia a seu pai, José.

Jesus começa a pregar e a realizar milagres que devem confirmar sua identidade e missão. Sua apresentação em Nazaré não teve sucesso. Depois ele liberta endemoniados (4,31–37); cura enfermos (4,38–39; 5,17–26; 6,6–11); chama discípulos (5,1–12; 5,27–28); limpa um leproso (5,12–16); debate com os entendi-dos assuntos importantes para a sociedade da época (5,33–39; 6,1–11) e continua a anunciar o Reino de Deus (4,43–44).

No capítulo 6, versículos 12 a 16, Jesus es-colhe, dentre os seus discípulos, um grupo mais seleto. Serão os “Apóstolos”. Estes pas-sos foram os primeiros do Evangelho segundo Lucas. Depois disto, Jesus deverá ampliar sua ação e propor caminhos novos. Nós veremos isto em duas partes relativas à pregação de Je-sus em Lucas. Veremos Lucas 6,17 a 14,35, que veremos no próximo artigo; e Lucas 15,1–21,37, que veremos no artigo seguinte.

Os apóstolos: uma escolha curiosa! Para terminar nossa reflexão sobre este longo trecho do Evangelho segundo Lucas vamos considerar esta última passagem: a escolha dos Apóstolos.

Parece que Jesus foi, ao longo de sua pre-gação inicial, reunindo impressões e pessoas. Quando percebeu que era hora de lançar-se mais longe, ir até Jerusalém e lá fazer aconte-cer os grandes momentos de sua vida pública, Ele escolhe pessoas que, parece, poderão le-var adiante sua Boa Nova.

Note-se que Jesus não escolheu alguém com grandes capacidades, mas apenas pessoas simples. Contudo, com o desejo de fazer algo novo, levar a bom termo uma proposta que dava sentido às suas vidas.

Infelizmente Jesus também escolheu gente fraca, até um traidor. Mas isto torna tudo mui-to mais real, pois dentro da história humana é isto que encontramos: gente muito boa e gen-te que deixa muito a desejar. Gente que faz o mundo crescer e gente que envelhece o mun-do, desgasta, destrói.

Que o grupo dos Apóstolos, escolhido por Je-sus, possa dar-nos a entender que Ele escolha os possíveis para levar sua mensagem. Não os melhores, mas os possíveis, os generosos.

Passamos em revista a primeira parte da pregação de Jesus em Lucas em 3,1 a 6,16

Jesus inicia sua missão com uma palavra profética,anuncia e realiza milagres que põem em evidência sua pessoa e missão.

Pe. Mauro Negro - OSJBiblista PUC Assunção. São Paulo [email protected]

Page 16: Pág. 11 Pág. 14 STA EDWIGES · 2019-05-09 · Catequese (Formação de Catequistas) Grupo de Oração (Encontro) Sede da Região Capela da Reconciliação Sala Pe. Pedro Magnone

22/jul Abílio Leocádio Ramos05/ago Adilson Donato22/ago Adriana Bezerra de Lima15/ago Adriana dos Santos Oliveira21/ago Alessandra Silva de Oliveira21/ago Alex Dantas da Silva15/ago Alexandra Lazinski19/ago Alexandre Rene Tancredi19/ago Amarildo Lourenço d Silva02/ago Ana Claudia Penha da Silva10/ago Ana Lucia Monteiro dos Santos23/ago Ana Maria André de Matos13/ago Ana Maria Antoniassi14/087 Ana Maria Cursio12/ago Anaita Alemida Andrade18/ago Analia Rosa03/ago Antonio de Souza Sobrinho07/ago Antonio José Ribeiro de Carvalho17/ago Antonio Luiz de Sousa02/ago Antonio Renan Alves Boaventura14/ago Antonio Vieira18/ago Carlos Alberto Marinho Lopes11/ago Célia Cristina Carvalho Ribeiro08/ago Célia Godoi Marcelino04/ago Celino Alves do Monte25/ago Claudia Pereira Dantas14/ago Cleanda de Oliveira Gomes31/ago Cleonice Ferreira do Carmo14/ago Conceição Maria Filho24/ago Cosme Soares de Oliveira09/ago Daniely Vieira Araujo04/ago Dayane Ribeiro17/ago Edson Rodrigues Silva22/ago Elcio Luiz de Jesus31/ago Eliene de Jesus27/ago Eliene Silva Marangoni23/ago Elizangela La Falce Silva08/ago Erinaldo de Souza Batista15/ago Erivan Carvalho da Cruz21/ago Eunilde Oliveira da Silva23/ago Evandro Rocha14/ago Everaldo Caxiado dos Santos18/ago Francineide Felix Damasceno31/ago Francisca Alves do Nascimento22/ago Francisco Castanho Frederico31/ago Francisco Ramos Cabral05/ago Gerson Vando Toneti22/ago Gracinda Alves Riva

13/ago Ildeniza Ana Rodrigues23/ago Iolanda Maria Bezerra23/ago Iolanda Veronese02/ago Iracilda da Cruz Amado17/ago Irizélia Rodrigues Teixeira27/ago Ivan Bezerra dos Santos28/ago Jaqueline de Sousa Gomes01/ago Jeová Sousa da Silva23/ago Jeovane Pereira Souza20/ago Joana Pereira Mota20/ago José Alves Lira26/ago José Carlios Bellucci02/ago José do Nascimento Lima27/ago José Manso Porto02//08 José Joaquim Sobrinho29/ago José Lucio de Paulo06/ago Josefa Araujo Veras06/ago Joselita Fialho da Silva31/ago Joveni da Silva Novaes04/ago Kátia Melo Cardeal12/ago Kelly cristina da Silva03/ago Laú C. Santos01/ago Lourdes Dias David21/ago Lourdes Zago de Jesus06/ago Luis Machado06/ago Luzia Perobelle11/ago Lygia Maria A. de Andrade21/ago Manoel Moreira Freire28/ago Marcelo Rodrigues de Oliveira22/ago Márcia Palmacenas Silva 06/ago Marconi Muniz23/ago Mari Elisabete Capeloto Mendes17/ago Maria Edite de Andrade15/ago Maria Alves da Silva12/ago Maria Aparecida dos Santos01/ago Maria Alienda Rogerio Brasil09/ago Maria Auzini de Souza Leite16/ago maria Celeste Vieira C. Borges10/ago Maria Célia Gama de Oliveira15/ago Maria Cerqueira Ribeiro25/ago Maria Conceição dos Santos17/ago Maria da Conceição Bezerra de Jesus10/ago Maria da Conceição Ponciano Chaves17/ago Maria das Dores Tirelli17/ago Maria de Lourdes Joaquim23/ago Maria de Lourdes Santos17/ago Maria de Lurdes Joaquim24/ago Maria Felix Gomes

26/ago Maria Francisca S. Santos02/ago Maria Ijebe Rocha Teixeira30/ago Maria Isabel Lisse de Lima22/ago Maria Ivanilda Lopes10/ago Msaria José dos Santos10/ago Maria Lucia Ribeiro da Sulva09/ago Maria Madalena da Luz Oliveira12/ago Maria Madalena de Jesus Vale26/ago Maria Marlene dos Santos Martins14/ago Maria Nanci Pinheiro Silva08/ago Maria Pegoraro12/ago Maria Rufino da Silva30/ago Maria Selma Soares da Silva01/ago Marilene de Carvalho Silva30/ago Mariluce Bezerra20/ago Marinez Etelvina de Abreu29/ago Marisa Ferreira da Silva26/ago Matilde dos Santos e Silva09/ago Milvan Mendes Vieira30/ago Mislene Morais de Almeida23/ago Neurides Batista Rufino11/ago Odete Maria Teixeira02/ago Olga M. Pereira05/ago Ovidia Alves Silva16/ago Paulo Cesar Amaro31/ago Pedro Paula da Rocha21/ago Priscila Leite Paulino Da Silva31/ago Raimunda K. S. Lima31/ago Raimundo Nonato da Silva02/ago Renan Boaventura16/ago Rita Raimunda Fonseca16/jun Roberto C. de Oliveira16/ago Roberto Carlos de Oliveira01/ago Roberto Jesse dos Santos18/ago Ronei Gonçalves de Oliveira25/ago Rosa Ferreira do Nascimento11/ago Roseno de Lima19/ago Rosicleide Araujo da Silva05/ago Salvina dos Santos Olegário21/ago Selimênia da Silva Lacerda23/ago Sérgio Santos de Campos12/ago Severino Vitalino da Silva23/ago Silvani Martins Souza27/ago Silvio Alves André26/ago Silvio Rosário dos Santos10/ago Sirlene Souza31/ago Sueli Ap. Ramos Prado26/ago Tamires Dias dos Santos

09/ago Terezinha Jesus de Paula19/ago Terezinha Nunes Xavier20/ago Timóteo Tavares de Santana29/ago Valmir Rodrigues de Oliveira24/ago Valter Costa31/ago Vicente Marinho dos Santos31/ago Vicente Neto França16/ago Vilma Henrique da Silva01/ago Wacelda Leite da Silva04/ago Wladimir Pereira15/ago Zilmar Bezerra Galvão da Conceição

PARABéNS AOS DIzIMISTAS QuE FAzEM ANIVERSáRIO NO MÊS DE AGOSTO

quItARAM O CARNê ESSE MêS

CAMPANHAdO tERRENO

Elizangela Beatriz CoelhoFrancisco A. M. da SilvaJosé e gileno Candido da Silva Kawani Mayara Rocha e famíliaMaria Cacilda Venâncio RibeiroMario Rodrigues de oliveira Regina Aparecida gomes

6. Conclusão

Tivemos pouco espaço para falar sobre a espiritua-lidade do dizimo. Talvez algum dia (mais) aprofun-daremos a matéria. Existem tantas opções de suges-tões para falar sobre essa maravilhosa experiência de Deus na vida cristã. Resumidamente podemos concluir com alguns acenos. Uma pergunta: o que é e o que significa ser dizimista? Ser dizimista é:

- star aberto ao infinito. Deus nos dá tudo que temos e possuímos;

- colaborar na expansão do Reino de Deus. O dízimo nos faz crescer em direção ao céu e a ter-ra em perfeita harmonia;

- agradecer a Deus sua bondade. Uma oportu-nidade única nessa vida de concidadãos do céu. Eternamente agradecidos pelo dom da vida;

- expressar a fé. Oportunidade de crescer em fun-ção dos irmãos. A solidariedade nasce da partilha entre os irmãos. Um gesto que dásentido à vida;

- devolver a Deus o que é de Sua propriedade (Lv 27, 30). Por toda bondade reconhecida eu me disponho todo mês fazer fielmente a minha parte. Somos um povo consagrado ao Senhor e reconhe-cemos isso como filhos obedientes;

A ESPIRITuAlIDADE DO DízIMONesta edição concluiremos o texto:

- ter consciência eclesial. Sou convidado a contri-buir na expansão do Reino de Deus. O Reino é como uma semente lançada ao solo do coração generoso. Sempre dará frutos. A realidade de nosso povo nos interpela (DA, 12ss. ‘Fazer da Igreja a casa e a escola de comunhão: eis o grande desafio que nos espera (nº. 54)) e - amar a Deus e ao próximo. Síntese de toda a bondade humana e reconhecimento da imensa gene-rosidade do Pai que nos deu seu Filho como Salvador.

Aqui estão alguns acenos sobre a espiritualidade do dízimo!

Pe. Jerônimo Gasques www.saojosepp.org.br