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S TA . E DWIGES Padres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXVI * N. 311 * Novembro de 2016 Pág. 04 Cantinho da Catequese No dia 24 de setembro, as crianças da catequese, os catequistas e auxiliares tiveram a oportunidade de se divertir, aprender e compartilhar conhecimentos sobre a Bíblia, através de uma gincana com diversas provas de agilidade, raciocínio, busca e animação. Aprendizado e muita animação marcaram a Gincana Bíblica Pág. 03 Neste mês de novembro no qual a Igreja celebra pelos fiéis defuntos, gostaria de fazer uma reflexão sobre as intenções na missa pelos nossos irmãos falecidos. Rezar pelos fiéis defuntos na missa Pág. 10 Pág.08 Liturgia Festa de Santa Edwiges Durante o mês de outubro o santuário esteve em festa para comemorar o dia da Padroeira, Santa Edwiges. Celebramos com a novena, a tradicional Quermesse e a Procissão em sua homenagem. Confira nas página 08, 09, 16 e 17 as fotos de alguns momentos desta grande festa. Pág. 14 Dia do Jovem Josefino 2016 Alegria de viver o Carisma de São José Marello! Juventude O Centro Juvenil Vocacional em ritmo de 10 anos de história propôs aos grupos josefinos um subsidio celebrativo para comemorar o dia do jovem josefino. Confira o que aconteceu em cada cidade e grupo para recordar esse dia tão especial para juventude Josefina. OSJ Consolar os aflitos e corrigir os que erram! No artigo deste mês vamos recordar as seguintes obras de misericórdia espirituais: Consolar os aflitos e corrigir os que erram. E vamos recordar também um grande missionário josefino nessa caminhada do centenário: Pe. Mário Tésio, osj.

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Page 1: Pág. 10 Pág. 14 STA EDWIGESsantuariosantaedwiges.com.br/wp-content/uploads/2016/11/Novembro... · Cantinho da Catequese No dia 24 de setembro, as crianças da catequese, os catequistas

STA. EDWIGESPadres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXVI * N. 311 * Novembro de 2016

Pág. 04

Cantinho da Catequese

No dia 24 de setembro, as crianças da catequese, os catequistas e auxiliares tiveram a oportunidade de se divertir, aprender e compartilhar conhecimentos sobre a Bíblia, através de uma gincana com diversas provas de agilidade, raciocínio, busca e animação.

Aprendizado e muita animação marcaram a Gincana Bíblica

Pág. 03

Neste mês de novembro no qual a Igreja celebra pelos fiéis defuntos, gostaria de fazer uma reflexão sobre as intenções na missa pelos nossos irmãos falecidos.

Rezar pelos fiéis defuntos na missa

Pág. 10

Pág.08

Liturgia

Festa de Santa EdwigesDurante o mês de outubro o santuário esteve em festa para comemorar o dia da Padroeira, Santa Edwiges. Celebramos com a novena, a tradicional Quermesse e a Procissão em sua homenagem. Confira nas página 08, 09, 16 e 17 as fotos de alguns momentos desta grande festa.

Pág. 14

Dia do Jovem Josefino 2016Alegria de viver o Carisma de São José Marello!

Juventude

O Centro Juvenil Vocacional em ritmo de 10 anos de história propôs aos grupos josefinos um subsidio celebrativo para comemorar o dia do jovem josefino. Confira o que aconteceu em cada cidade e grupo para recordar esse dia tão especial para juventude Josefina.

OSJConsolar os aflitos e corrigir os que erram!No artigo deste mês vamos recordar as seguintes obras de misericórdia espirituais: Consolar os aflitos e corrigir os que erram. E vamos recordar também um grande missionário josefino nessa caminhada do centenário: Pe. Mário Tésio, osj.

Page 2: Pág. 10 Pág. 14 STA EDWIGESsantuariosantaedwiges.com.br/wp-content/uploads/2016/11/Novembro... · Cantinho da Catequese No dia 24 de setembro, as crianças da catequese, os catequistas

No dia 08 de dezembro de 2015, o Papa Francisco deu início ao ano Santo da Misericórdia, que encer-rará no dia 20 de novembro de 2016 no dia de Cristo Rei, ambos no Vaticano.

A Porta Santa foi instituída pela primeira vez em todas as dioceses do mundo. Desta forma, o fiel não precisou ir necessariamente, até Roma para entrar pela Porta Santa e alcançar as indulgências plenárias.

O Papa Francisco enfatizou o sentido desse Ano Santo: um tempo favorável para contemplar a mise-ricórdia divina que ultrapassa qualquer limite huma-no. Mas esse período só será realmente favorável se as pessoas escolherem o que agrada a Deus: perdoar seus filhos, usar de misericórdia para com eles para que possam ser misericordiosos para com os outros.

Quero aproveitar e falar um pouco sobre a Festa de Santa Edwiges, o mês de outubro no Santuário foi dedicado para a nossa padroeira. Durante todo esse mês, recebemos na Paróquia devotos de Santa Edwi-ges, romeiros e a comunidade em peso de Heliópolis e adjacências.

Fica aqui o meu agradecimento a todos que parti-ciparam, colaboraram e doaram seu precioso tempo com muito entusiasmo e empenho para que a festa acontecesse. Que Santa Edwiges interceda por cada um, em suas necessidades.

Fiquem com Deus!

calendário02

Estrada das Lágrimas, 910 cep. 04232-000 São Paulo SP / Tel. (11) 2274.2853 e 2274.8646 Fax. (011) 2215.6111

Paróquia Santuário Santa Edwiges Arquidiocese de São PauloRegião Episcopal Ipiranga Congregação dos Oblatos de São José Província Nossa Senhora do Rocio Pároco-Reitor: Pe. Paulo Siebeneichler - OSJ

Responsável e Editora: Karina OliveiraProjeto Gráfico: (142 Comunicação) umquatrodois.comFotos: Gina Santos e Arquivo InternoEquipe: Ângela; Antônia; Aparecida Y. Bonater; Izaíra de Carvalho Tonetti; Jaci Bianchi da Cruz; Guiomar Correia do Nascimento; Rosa Cruz; Marlene; Maria e Valdeci Oliveira.

Site: www.santuariosantaedwiges.com.br E-mail: [email protected] Conclusão desta edição: 02/11/2016Impressão: Folha de Londrina. Tiragem: 3.000 exemplares. Distribuição gratuita

santuariosantaedwiges.com.brnovembro de 2016

Karina [email protected]

editorial

Encerramento do Ano Santo da Misericórdia

1 Ter Dia de todos os Santos

2 Qua Missa de Finados Santuário 7h, 15h e 19h30

5 SabInfância Missionária (Encontro)CPP Grupo de Oração N. Sra. Fátima (Encontro)Grupo Emanuel (Encontro)

Salão Pe. SegundoSalão São JoséSantuário ou Sl. S. J. MarelloCapela da Reconciliação

14h30 às 15h3017h3019h30 às 21h3020h

6 Dom Curso de Noivos OSSE 8h30 às 18h30

12 Sab

Infância Missionária (Encontro)CPCGrupo de Oração N. Sra. Fátima (Encontro)Grupo Emanuel (Encontro)Missa Votiva de N. Sra. AparecidaAssembleia Arquidiocesana

SantuárioComunidadeSantuárioSalão São JoséComunidadeFAPCOM

19h15h19h20h20h8h30 às 13h

13 Dom Venda de Bolos da Catequese Salão dos Sonhos 7h às 12h30

16 Qua DNJ- Dia Nacional da Juventude - -

17 Qui Reunião do CAE Santuário 20h

19 Sáb

Ministros Extraord. Sagrada Comunhão (Reunião)Grupo de Oração N. Sra. Fátima (Encontro)Grupo Emanuel (Encontro)Confraternização Com. N. Sra AparecidaPastoral do Dízimo- Reunião de Formação

Salão São JoséSantuárioSalão São JoséComunidadeSede da Região Ipiranga

17h3019h20hO dia todo9h às 11h30

20 Dom Encerramento do Ano da Misericórdia Catedral 15h

25 SexConferência Vicentina (Preparação de cestas básicasPresbitério- Setor AnchietaCPS- Setor Anchieta

Salão São José MarelloPar. Santo AgneloPar. Santo Agnelo

7h às 10h9h às 12h20h às 21h30

26 Sab

Catequese (Confraternização)Conferência Vicentina (Entrega de cestas básicas)Pastoral do Batismo (Encontro de preparação)Grupo de Oração N. Sra. Fátima (Encontro)Grupo Emanuel (Encontro)

SantuárioSalão São José MarelloSalão São JoséCapela da Reconciliação--

--8h às 10h3017h30 às 21h19h20h

27 Dom Pastoral do Batismo (Celebração)Missa e envio das novenas de Natal

SantuárioSantuário

16h18h30

29 Ter Conselho de Pastoral e Conselho de Presbíteros Sede da Região Ipiranga 9h às 11h30

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cantinho da catequese 03santuariosantaedwiges.com.brnovembro de 2016

No dia 24 de setembro, as nossas crian-ças, catequistas e auxiliares tiveram a oportunidade de se divertir, aprender e compartilhar conhecimentos sobre a Bí-blia, a palavra de Deus. Com diversas provas de agilidade, raciocínio, busca e animação, as crianças deram um show de animação e muito entusiasmo. Ao final as pontuações foram conhecidas, onde a equipe azul teve a maior soma de pontos. Ainda assim todos receberam a mesma medalha de ouro, simbolizando que na gincana Bíblica todos são ganhadores, pelo empenho que tiveram na preparação, pela alegria na participação e por todo co-nhecimento que levarão para toda a vida.

Agradecemos todos catequistas e auxi-liares, nosso obrigado também aos jura-dos: Padre Valdinei, Frei Marcos, Luiza, Kaique e Frei Kenneth.

E em mais um ano de parceria, a ani-mação ficou por conta do nosso parça Wallace acompanhado da alegria da Cé-lia Obrigado por mais um ano juntos!

• Reunião de pais 2ª etapa 17/11 às 20h

• ConfraternizaçãoRecesso – 26/11

AVISOS

APRENDIZADO E MUITA ANIMAÇÃO MARCARAM A GINCANA BÍBLICA

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04 liturgia santuariosantaedwiges.com.brnovembro de 2016

Rezar pelos fiéis defuntos na missaNeste mês de novembro no qual a

Igreja celebra pelos fiéis defuntos, gos-taria de fazer uma reflexão sobre as in-tenções na missa pelos nossos irmãos falecidos. Como isso gera conflitos e brigas em pessoas que não conhecem a doutrina da Igreja e o mistério da Santa Missa. Geralmente são pessoas que fre-quentam pouco a Igreja e quando vem, acabam gerando conflitos devido a sua ignorância religiosa.

Em alguns lugares que eu já passei e celebrei a missa, já presenciei pessoas que ficaram mal humoradas por não ter falado o nome de seu falecido, a ponto de dizerem que iriam mudar de religião. Um absurdo, estas pessoas não conhecem e nem vive a liturgia. A missa é algo tão divino que mergulha-do no seu mistério percebemos que ela engloba todas as realidades da nossa vida, desde os recém nascidos até aos falecidos. Na própria oração eucarísti-ca II por exemplo, há uma oração es-pecial para os falecidos, parafraseando está assim: “Lembrai-vos também dos (outros) nossos irmãos e irmãs que morreram na esperança da ressurrei-ção e de todos os que partiram desta vida: acolhei-os junto a vós na luz da vossa face”. E a assembleia ainda res-ponde: “Lembrai-vos, ó Pai, dos vos-sos filhos”. Neste momento da missa fazemos memória de todos os falecidos.

Geralmente o padre neste momento convida a comunidade a fazer memó-ria dos falecidos, nesta hora você pode rezar em silêncio pelo seu falecido, é tão importante quando o padre fala dos falecidos. Se o padre esqueceu de dizer o nome ou você esqueceu de avisá-lo para rezar pelo seu falecido, fique tran-quilo, a sua intenção é válida da mes-ma forma. O que conta neste momento é a sua fé, é você acreditar que a sua oração chegará ao coração de Deus, no qual Ele já sabe antes mesmo de você pedir a sua intenção. Não precisa se desesperar caso você acha que tem que dizer o nome, coloque a intenção em outra missa, não tem problema, pois o

falecido não vai fugir do céu, ele vai ficar eternamente e você pode colocar quantas intenções quiser durante a sua vida nesta terra.

Meus irmãos leitores e devotos de Santa Edwiges, o mais importante de tudo isso, não é dizer o nome do fulano ou sicrano, mas a fé na ressurreição dos mortos e acreditar que Deus vai acolher estes nossos irmãos falecidos no seu Reino. Não é deixando de falar o nome do falecido na missa que a pessoa não vai ser salva, pois a misericórdia é dada por Deus, nós apenas pedimos e reza-mos para que o Senhor tenha piedade e o acolha, mesmo diante de sua vida afastada de Deus ou não.

A oração pelos mortos é necessária e está fundamentada na Sagrada Escritu-ra. Sabemos que a morte não é o fim, mas o começo de uma nova vida. Um dia, todo nosso ser, até o nosso corpo, há de ressuscitar. Quem crê e vive com Cristo, ressuscitará para a vida, a felici-dade, o amor eterno do céu, com Deus e com todos os santos. Mas também Je-sus advertiu: quem nesta vida não quer seguir a Deus, o amor, a justiça, a ver-dade, quem explora os outros, quem se fecha no egoísmo e no pecado, ficará eternamente sem Deus e sem amor, a isso eu chamo de inferno. Cristo e seu Evangelho serão o nosso juiz.

Estima-se que o Brasil tenha 204,5 milhões de habitantes atualmente. Ima-gina que daqui a 120 anos todos esta-rão mortos, mesmo com uma medicina “avançada” essa população não existirá mais. Para dizer que a vida passa mui-to rápido. É certo rezar pelos mortos. O livro dos Macabeus ordena a oração pelos mortos, dizendo: “É um santo e salutar pensamento este de orar pelos mortos” (cf. 2Mc 12,42-45). Judas Ma-cabeu, acreditando no perdão de Deus e na ressurreição, quis que se rezasse pela salvação daqueles que morreram. Há pessoas não Católicas que infeliz-mente, por ignorância, não aceitam o Segundo Livro dos Macabeus como

Pe. Valdinei N. Pini, OSJVigário Paroquial

parte integrante da Bíblia. Mas mesmo essas pessoas não podem negar que os hebreus daquele tempo, séc. II antes de Cristo, tinham firme convicção de que era boa coisa rezar pelos falecidos. A mesma convicção esteve entre os pri-meiros cristãos e permanece, entre nós até hoje. Isso nos mostra que podemos e devemos oferecer missas e orar por aqueles que já se foram. Vejamos bem, nós não entramos em contato com os mortos, pedimos a Jesus por eles.

Desde os primeiros tempos, a Igre-ja honrou a memória dos defuntos e ofereceu preces em seu favor, princi-palmente missas, recomendando, tam-bém, esmolas, indulgências e obras de penitência em favor deles. Honramos a memória dos defuntos e condenamos a necromancia (invocação, consulta aos mortos), que é proibida claramen-te, pela Palavra de Deus. Em Deute-ronômio 18,10-14 diz: “Não haja em teu meio quem faça passar pelo fogo o filho ou a filha, nem que consulte adi-vinhos, ou observe sonhos ou agouros, nem quem use a feitiçaria; nem quem recorra à magia, consulte oráculos, in-terrogue espíritos ou evoque os mortos. Pois o Senhor abomina quem se entre-ga a tais práticas”. Portanto cuidados com certas práticas que o leve a perder a sua fé na ressurreição da vida eterna em Deus.

Para os nossos irmãos que já parti-ram, já rezamos por eles nas ocasiões de exéquias (honras fúnebres), de en-terro, sétimo dia, agradecendo a Deus pela vida da pessoa falecida cuja fé, oração, trabalho e dedicação, educação religiosa deixaram em nós as marcas de um verdadeiro testemunho Cristão. Reza-se, também, pedindo a Deus que a pessoa falecida, tendo perdoadas as suas culpas entre, o mais brevemente possível, ainda que passando pela puri-ficação do purgatório, na posse do Rei-no dos Céus. Continuem a rezar pelos mortos. Isso vai fazer bem para você e, sobretudo, para eles.

Em síntese, rezar pelos mortos e, es-pecialmente, celebrar a Santa Missa pe-los mortos não é celebrar a fé das pes-soas falecidas nem é celebrar a fé dos que ficaram neste mundo. É celebrar o mistério da fé, ou seja, o sacrifício de Cristo perpetuado sobre os nossos al-tares e oferecido ao Pai em favor de tal ou tal irmão ou irmã falecido (a) seja corroborado para que extinga qualquer amor desregrado ou qualquer resquício de pecado que tenha ficado na alma do defunto. Este se encontra em estado de purificação, preparando-se para ver Deus face a face mediante o repúdio radical de qualquer escória de infideli-dade.

A festa de todos os Santos e o dia dos Finados nos oferece uma ótima opor-tunidade para refletirmos sobre nossas atitudes para com nossos falecidos. Mais concretamente, sobre o sentido das Missas de sétimo dia, trigésimo dia e primeiro ano. Redescubramos o sentido da Eucaristia oferecida pelos defuntos: toda Missa é renovação do Dom total de Jesus Cristo, que morreu por nós e ressuscitou para a nossa sal-vação. Oferecer a Missa por um irmão que faleceu é um ato com duplo sen-tido: celebração da fé que ele tinha e da fé que nós temos. O fundamento do Cristianismo é a fé em Jesus Cristo res-suscitado. “Se Cristo não ressuscitou, vã é nossa fé”.

A Missa é um ato de fé na comunhão dos santos, isto é: quer vivamos pere-grinos nesta terra quer já estejamos com Deus, formamos uma só Comuni-dade de Batizados.

Desejo muitas felicidades amigo lei-tor e devoto de Santa Edwiges, e pela intercessão dela a minha bênção. Deus abençoe você. Amém.

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05palavra do bisposantuariosantaedwiges.com.brnovembro de 2016

FINADOS

Dia 02 de novembro, fazemos me-mória de todos os nossos entes queri-dos, já falecidos. O “Dia de Finados” é o dia da saudade e da esperança. Levar flores aos túmulos dos parentes e amigos é certamente um belo gesto de gratidão e de reconhecimento. No fundo está se realizando um rito muito significativo, pois as flores simbolizam o jardim, o paraíso, a felicidade eterna, que todos nós deseja-mos aos nossos entes queridos.

Visitando no “Dia dos Finados” as se-pulturas, renovamos dentro de nós a grati-dão e o amor às pes-soas queridas e lhes asseguramos que o bem e os valores no-bres por eles ensina-dos continuam vivos na nossa vida e no nosso modo de ser.

Para nós, que vive-

mos da fé, a recordação dos falecidos deve ser prezada, jamais esquecida: “Os mortos são realmente tais quando morrem na recordação dos vivos”. E o melhor que podemos fazer pelos nos-sos entes queridos já falecidos é rezar por eles; e, sobretudo, oferecer ‘sufrá-gios’, para que sejam purificados de seus pecados (cf. 2Mc 12, 46).

A Igreja, em todas as mis-sas, reza por todos os mor-tos. Ninguém fica sem a ora-ção da Igreja: “Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade” (Oração Eucarís-tica III). O que é feito para um vale para todos.

A morte é algo que sempre vai nos incomodar. Vida sem limite temporal é a mais pro-funda aspiração que trazemos dentro de nós. Não nos con-formamos com a morte. Os antigos egípcios, por exem-plo, construíram pirâmides como as de ‘Giza’ contendo os sarcófagos dos faraós, na

esperança de que um dia eles voltas-sem a viver. É a imortalidade como anseio mais profundo do ser humano.

Ainda é interessante observar que os mais antigos achados arqueoló-gicos do ser humano são de cará-ter funerário. Isso demonstra que o homem, mesmo nos estágios mais

Dom José RobertoBispo Auxiliar de SP e Vigário Episcopal da Região Ipiranga

primitivos, tinha consciência da dig-nidade e, de alguma forma, da vida depois da morte. Cultivar a memória dos falecidos faz parte das grandes culturas da humanidade. Ao contrá-rio, condenar alguém ao esqueci-mento eliminando, por exemplo, o seu nome das lápides sepulcrais, é uma das piores condenações.

No entanto, só no evangelho de Je-sus Cristo encontramos a resposta para o mistério da morte. A salvação cristã é justamente libertação do pecado e divinização do ser humano. Podemos esperar firmemente que o Espírito de Deus que ressuscitou Jesus dentre os mortos dará também vida a nossos corpos mortais, porque esse mesmo Espírito habita em nós (cf. Rm 8, 11).

Hoje é dia de proclamar com con-vicção o artigo de fé do Credo: “Creio na ressurreição dos mortos e na vida eterna”. Amém!

“Fé na Vida Eterna”

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06 palavra do pároco-reitor santuariosantaedwiges.com.brnovembro de 2016

Caros, Paroquianos, Devotos e Romeiros de Santa Edwiges.

Estamos vivendo o Ano Santo Extraordinário da Misericórdia, proclamado pelo Papa Francisco, em 11 de abril de 2015- Roma, sede do Sumo Pontífi-ce, e com o início deste para o dia 08 de dezembro de 2015 estendendo-se até o dia 20 de novembro de 2016, na Solenidade de Cristo Rei do Universo, ou seja, o último domingo da liturgia 2016 que na sequ-ência já inicia o ano 2017 na liturgia com o Tempo do Advento, a preparação para o nascimento de Nos-so Senhor Jesus Cristo.

O ano santo teve como motivação inicial, a Sole-nidade da Imaculada Conceição, e no ano de 2015, completou 50 anos do encerramento dos trabalhos do Concílio Ecumênico Vaticano II. O Concílio Ecumê-nico Vaticano II foi convocado pelo Papa João XXIII, em 25 de dezembro de 1961, inaugurado em 11 de outubro de 1962, e encerrado pelo então Papa Paulo VI, em 8 de dezembro de 1965, depois de um longo e destemido trabalho de mais de 2.000 Bispos do mun-

ANO SANTO E JUBILEUEXTRAORDINÁRIO DA MISERICÓRDIA!

Pe Paulo Siebeneichler – OSJPároco-Reitor da P. S. Santa [email protected]

do inteiro convocados para refletirem sobre a Igreja Católica e suas ações no mundo, e chegado às defini-ções, encerra-se este marco importante para a renova-ção da fé cristã, que o atual Papa, convida a Igreja no mundo inteiro a recordar como Jubileu e neste, tratar de temas fundamentais da fé, e da vivência, como o amor, a misericórdia, e os que se encontram nesta di-mensão da vida e da fraternidade universal.

O Jubileu é um tempo muito especial, é um tempo de recordar, celebrar e rever o que se tem de funda-mentos, não para se tornar antiquado, antigo, é um tempo para rever, renovar as forças, e celebrar o que já se viveu e se tem para encontrar no tempo com a his-tória e seus fundamentos. Escolhido para este Jubileu o tema da misericórdia, com o fundamento do Evan-gelho de Lucas 6,36 “Sede Misericordiosos como o Pai”, e desta misericórdia, que possa ser estendida aos que de cada Cristão possam se aproximar.

O ano santo vai terminar no dia 20 de novembro, como a Bula da Proclamação Misericordiae Vultus,

(O Rosto da Misericórdia), deu como indicação, mais nele não termina as ações de nossa fé, como a carida-de, a oração, o perdão, o amor ao próximo, a acolhi-da, a ternura de nossa fé, enfim os apelos de conver-são que foram proclamados, podemos e devemos nos tornar peregrinos para a graça todos os dias de nossa vida. Este tempo proclamado, foi para dar ênfase a uma necessidade explicita, e que depois de um ano, já tenhamos aprendido e guardado para continuar em nossas vidas as boas atitudes neste ano iniciadas.

Caros e queridas, que possamos continuar a vivên-cia da graça santificante da misericórdia e sejamos misericordiosos, sejamos o rosto do amor de Deus onde estivermos. Que Deus nos abençoe nos dias fi-nais deste Ano Santo, para ter as nossas vidas à Santi-dade, que o Pai de cada um de nós deseja.

O Grupo de Oração Nossa Senhora de Fátima III, convida a comunidade paroquial, para participar de seus encontros que acontecem na Paróquia Santa Edwigtes, todos os sábados às 19h.

Venha Participar!

Convite

Santíssima Virgem, que nos montes de Fátima vos dignastes reve-lar aos três pastorinhos os tesouros de graças que podemos alcan-çar, rezando o Santo Rosário. Ajudai-nos a apreciar sempre mais esta santa oração, a fim de que, meditando os mistérios da nossa redenção, alcancemos as graças que insistentemente vos pedimos. Ó meu Bom Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai todas as almas para o Céu e socorrei principalmente as que mais precisarem. Nossa Senhora de Fátima, Rogai por nós!

Oração a Nossa Senhora de Fátima

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07Batismo 25 de Setembro

Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mateus 28-19)

Meneses Produções FotográficasTel.: 2013-2648 / Cel.: 9340-5836

santuariosantaedwiges.com.brnovembro de 2016 batismo

Ana Carolina Marques dos Santos Jhonathan Henrique de Oliveira Cunha Nicolas Zaprana Franco

Pietro Lourenço Borba da Silva Victor Gralha Araujo Vitoria Lourenço Borba de Menezes

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notícias08 santuariosantaedwiges.com.brnovembro de 2016

Celebramos no dia 16 de outubro, o dia de nossa Padroeira Santa Edwiges. Pas-saram pela paróquia muitos romeiros, devotos e a comunidade do Heliópolis.

Neste dia muito especial para o San-tuário, celebramos com sete missas con-tando com a presença do Pe. José Anto-nio - Animador Vocacional dos Oblatos de São José, Pe. Antonio Moura- Supe-rior Provincial, Dom José Roberto- Bis-po Vigário Episcopal da Região Ipiran-ga, Pe. Paulo Sergio- Vigário Paroquial da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, os padres do Santuário Santa Edwiges e alguns padres da região Ipiranga, que colaboram no plantão das confissões na capela da Reconciliação.

Além das celebrações, confissões e bênçãos, os colaboradores da Casa da Criança Santa ngela, estavam em cam-panha com as Sacolinhas de Natal para as diversas crianças que a Obra Social Santa Edwiges atende.

Na Festa de Santa Edwiges o que não podia faltar é a Tradicional Quermesse, com as barracas de doces, salgados, bebi-das e o bingo com muitos prêmios.

O Santuário Santa Edwiges, agradece aos colaboradores do santuário e da OSSE, os voluntários que trabalharam o dia todo nas barracas e todas as pessoas que passa-ram no santuário e participaram deste dia muito especial para a paróquia.

Festa de Santa Edwiges

Karina [email protected]

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notícias 09santuariosantaedwiges.com.brnovembro de 2016

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juventude10 santuariosantaedwiges.com.brnovembro de 2016

A Congregação dos Oblatos de São José sempre teve uma preo-cupação na formação das lide-ranças juvenis. Muitas iniciativas foram criadas e vivenciadas para favorecer uma formação integral aos nossos jovens que acom-panhamos. Atualmente a nossa Província Brasileira através do Centro Juvenil Vocacional em parceria com a Faculdade Bago-zzi, organizaram um projeto de formação de liderança a distância via internet e presencial.

Foram 15 semanas conse-cutivas de aulas via site que começou no dia 30 de abril. Os alunos mandavam sema-nalmente os resumos das aulas assistidas e participadas para o Centro Juvenil Vocacional e que depois eram devolvidas aos alunos com algumas anota-ções ou ressalvas dos resumos.

Entre os dias 08 e 09 de ou-tubro em Londrina aconteceu o curso presencial com a temáti-

DIA DO JOVEM JOSEFINO 2016 ALEGRIA DE VIVER O CARISMA DE SÃO JOSÉ MARELLO!

Dia do JovemJosefino em Ourinhos

ca sobre: Como Transformar Ideias em ações com a assesso-ria de Ronnie Assis Magalhães – Publicitário e Estrategista Digital, Master em Empreen-dedorismo e Novos Negócios, Formado em Publicidade e Pro-paganda, Técnico em Artes Cê-nicas e presta Consultoria em Comunicação.

No segundo dia o primeiro tema foi sobre: Processo de Grupos com o Frei Leonardo, Assistente do Centro Juvenil e o segundo tema: Realidade Ju-venil e Grupo Juvenil Cristão com o Pe. Bennelson, Assessor da Pastoral Juvenil da Congre-gação dos Oblatos de São José.

Sabemos que o desafio de formar jovens e adolescentes líderes é imenso, mas a nossa motivação é favorecer sempre um espaço e acompanhamento daqueles que desejam passar por esse processo de liderança. Queremos agradecer todos os envolvidos no projeto como os nossos assessores temáticos, os nossos articuladores juvenis e toda a nossa equipe do Centro Juvenil. Que Deus nos dê a sua graça e que possamos visuali-zar o nosso esforço na forma-ção da juventude.

Dia 15 de setembro na Con-gregação dos Oblatos de São José celebramos dia de Nossa Senhora das Dores, Padroei-ra das vocações Oblatas e da Juventude Josefina. O Centro Juvenil Vocacional em ritmo de 10 anos de história propôs aos grupos josefinos um sub-sidio celebrativo para come-morar o dia do jovem josefi-no. Confira o que aconteceu em cada cidade e grupo para recordar esse dia tão especial para juventude Josefina.

Os religiosos (Pe. Marcelo, Pe. Orestes, Pe. João Batista e Frei Carlos) de Ourinhos, do Santu-ário e do Seminário Nossa Se-nhora de Guadalupe celebraram o dia do jovem josefino. Eles realizaram a celebração pro-posta pelo Centro Juvenil Vo-cacional e seguida um almoço que reuniu jovens, seminaristas e membros do Serviço de Ani-mação Vocacional. São José Marello está muito feliz com os seus filhos espirituais que celebram o caris-ma josefino. Parabéns a juventude de Ouri-nhos pela iniciativa.

Projeto Liderajovemum caminho de formação de liderança juvenil

Dia do Jovem Josefino em Londrina

O Centro Juvenil Vocacional reuniu o grupo Eminus (Paró-quia N.Sra do Carmo) e o Grupo Aguardem (Capela São José Ma-rello) para celebrar em grande estilo o dia da juventude oblata. As atividades iniciaram com o café da manhã e logo em segui-da Missa presidia pelo animador vocacional Pe. José Antônio. Teve também uma partilha com os jovens Yuri e Marcus Mazze-to sobre o que é ser um jovem josefino. Encerram a manhã com um grande vivencial do subsidio do DJJ 2016 sobre o jeito jovem de ser missionário. Pela tarde a juventude foi para o Lago Igapó com o obje-tivo de integração e participar de um book fotográfico que servirá para os próximos tra-balhos de folders e site do Cen-tro Juvenil Vocacional.

O Grupo de Jovens Josefinos em Três Barras do Paraná, da Paróquia N. Sra. Aparecida, cele-brou o dia do jovem josefino atra-vés de um encontro com jovens e adolescentes, contando com a presença da jovem voluntária Be-atriz Cardoso do Centro Juvenil Vocacional e o Assessor da Pasto-ral Juvenil Provincial, Pe Bennel-son. A juventude meditou sobre o aspecto missionário do jovem josefino e conheceram mais so-bre São José Marello, o nosso fundador. Que São José Marello interceda por nós.

Nossos jovens da Pastoral Edu-cacional Bagozziana estiveram reunidos para celebrar este dia es-pecial da Juventude Marelliana no Colégio Bagozzi. O evento que foi realizado no dia 22 de setembro no Salão Nobre onde tudo foi prepa-rado com muito carinho pela equi-pe da PEB. Trazendo um ambiente propício de reflexão e alegria para todos que participaram. Iniciamos com a partilha e reflexão sobre a vida e as obras de São José Ma-rello, seguido por um momento de oração e apresentação das preces pelas missões que serão realizadas em Três Barras do Paraná – PR, no mês de novembro.

Dia do Jovem Josefino em Três Barras do Paraná

Dia do Jovem Josefino

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vocações 11santuariosantaedwiges.com.brnovembro de 2016

Olá amigo (a) leitor (a); eis que apresento um modelo de vocaciona-da do Senhor. Mulher que se pres-tou a servir a Deus sem esforços e foi agraciada por Deus com o título de venerável, justamente por aquilo que fez pelos mais necessitados.

Nascida no dia 14/09/1907, em Greenane, Irlanda, conheceu a Le-gião de Maria através de uma ami-ga, que recusou um convite de Edel para ir até sua casa porque tinha de ir a uma reunião da Legião de Ma-ria. Edel interessou-se pelo movi-mento, quis participar da reunião, se apaixonou e nunca mais o largou. Em 30/10/1936, partiu para a África Oriental como Enviada da Legião, dedicando-se a um apostolado he-róico até a morte, por sete anos e meio, sem nunca voltar à pátria e rever a família. Apesar das inúme-ras dificuldades, como o de sua saú-de frágil, fundou a Legião de Maria em todo o território do Zanzibar e os imensos territórios de Quênia, Tanganica, Uganda, Niassalândia e Ilhas do Maurício.

Por causa de sua fragilidade, foi

VENERÁVEL EDEL QUINN, MISSIONÁRIA NA ÁFRICA

forçada a repousos em hospitais, mas, ainda assim, prosseguia em seu apostolado, através da oração e da correspondência. Mulher de ati-vidade, mas que se escondia numa profunda vida de união com Deus. “Como a vida seria solitária sem Ele”, escreveu certa vez.

Seu imenso amor pela Virgem Mãe de Deus, sua confiança e total dependência de Maria, estava pre-sente em todos os aspectos de sua vida, tendo alcançado um grau pou-co comum de união com Nossa Se-nhora. Sempre se questionava o que faria a Virgem Santíssima, antes de tomar qualquer decisão. Quando lhe perguntaram se alguma vez lhe ti-nha recusado alguma coisa, respon-deu: “Não, nunca lhe neguei nada, em tudo quanto me pareceu ser a sua vontade”. Conservou-se sem-pre alegre até o fim. Fim este que foi repentino, de surpresa, apenas perguntou: “O que está acontecen-do comigo? Será que Jesus veio me buscar?” Foi no dia 12/05/1944.

Em 15 de dezembro de 1994 o Papa João Paulo II declarou Edel

Quinn “venerável”, sendo assim oficialmente reconhecidas pela Igreja suas virtudes heróicas.

São nessas mulheres de fibra de amor que devemos nos modelar para seguir o Mestre Jesus. Somen-te a partir de pessoas com essa ín-dole que nos tornaremos herdeiros plenos de bênçãos. Caro (a) jovem, busque responder generosamente aos interesses de Jesus dando o me-lhor de si. Procure conhecer mais sobre os Consagrados e Consagra-das que estão perto de você; se as-socie a eles(as) e promova as voca-ções. Deus quer algo de você!

Oração para pedir a beatificação de Edel Quinn

Eterno Pai, eu vos agradeço a graça que concedeste a vossa Ve-nerável Edel Quinn, de se esfor-çar por viver sempre na alegria da Vossa presença; eu Vos agradeço a sua irradiante caridade infundida no seu coração pelo Vosso Espírito Santíssimo e a força que ela hauriu no Pão da Vida, para trabalhar até a morte pela glória do Vosso Nome,

Pe. José Antonio Vieira Ferreira, OSJAnimador Vocacional dos Oblatos de São José

Centros Vocacionaisdos OSJ:

1 – Centro Juvenil VocacionalRua  Darcírio Egger, nº. 568 -

Shangri-lá  CEP 86070 070 - Londrina-PR

Fone: (43) 3327 0123  email: [email protected]

2 - Escola Apostólica de Ourinhos

Rua Amazonas, nº. 1119, CEP: 19911 722, Ourinhos-SP

Fone: (14) 3335 [email protected]

3 - Juniorato Pe. Pedro MagnoneRua Marechal Pimentel, 24,

CEP 04248-100, Sacomã,São Paulo- SP

Fone: (11)2272- 4475

4 – Irmãs Oblatas de São José Rua José Paiva Cavalcante, 750 -

Conj. LindóiaCEP 86031-080 / Londrina-PR -

Fone: (43) 3339.0876 [email protected]

VENHA NOS VISITAR

Edel Mary Quinn*14 de setembro de 1907, Kanturk, República da Irlanda.+ 12 de maio de 1944, Nairóbi, Quénia

em amorosa dependência de Maria, a Mãe da Igreja. Confiado, ó Pai Mise-ricordioso, em que sua vida Vos tenha agradado, peço-Vos me concedais, por sua intercessão o favor especial que agora eu Vos imploro (... pedir a gra-ça), e torneis conhecida por meio de milagres a glória que ela goza no céu, para que possa ser glorificada pela Vossa Igreja na terra, por Cristo Nosso Senhor, Amém.

Acesso em: http://santosebeatoscatoli-cos.blogspot.com.br/2013/12/venera-vel-serva-de-deus-edel-quinn.html

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especial12 santuariosantaedwiges.com.brnovembro de 2016

CREDENCIADA – BONA e SINTEKO

ARCIA RASPADOR

Ademir

No dia 12 de outubro celebramos o dia da padroeira do Brasil, Nossa Se-nhora Aparecida. Iniciamos esse dia com a procissão saindo do Santuário Santa Edwiges às 09h, seguindo até a Capela Nossa Senhora Aparecida onde foi celebrada a Santa Missa na parte superior da Capela, o novo local após uma parte da reforma concluída. A solenidade encerrou de forma devo-cional e celebrativa.

DIA DA PADROEIRA DO BRASIL

Karina OliveiraAssessora de Com. do Santuário Sta. Edwiges

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Santa Cecília é uma das mártires mais veneradas durante a Idade Média, tanto que uma basílica foi construída em sua honra no século V.

Hoje celebramos a santidade da virgem que foi exaltada como exemplo perfeitís-simo de mulher cristã, pois em tudo glo-rificou a Jesus. Santa Cecília é uma das mártires mais veneradas durante a Idade Média, tanto que uma basílica foi cons-truída em sua honra no século V. Embora se trate da mesma pessoa, na prática fala--se de duas santas Cecílias: a da história e a da lenda. A Cecília histórica é uma senhora romana que deu uma casa e um terreno aos cristãos dos primeiros sécu-los. A casa transformou-se em igreja, que se chamou mais tarde Santa Cecília no Trastévere; o terreno tornou-se cemitério de São Calisto, onde foi enterrada a do-adora, perto da cripta fúnebre dos Papas.

No século VI, quando os peregrinos co-meçaram a perguntar quem era essa Cecí-lia cujo túmulo e cuja inscrição se encon-travam em tão honrosa companhia, para satisfazer a curiosidade deles, foi então publicada uma Paixão, que deu origem à Cecília lendária; esta foi sem demora colocada na categoria das mártires mais ilustres. Segundo o relato da sua Paixão

A vida me ensinou muitas coisas, as quais aprendi a duras penas. Mas algumas fizeram moradas em mim, disse-me ele.

Veja bem, se eu souber que alguém não é confiável, e mesmo assim eu der a essa pessoa uma certa quantia em dinheiro, para que compre algu-ma coisa para mim, e isso não acon-tecer, e o dinheiro for usado maneira indevida, eu tive participação direta no caso, colaborei para que o erro acontecesse pois, facilitei para que sua desonestidade aflorasse. Sendo assim, posso ficar chateado, me ir-ritar com o que era quase certo de acontecer? Penso que não.

Eu também não me frustro com nada, pois aprendi a não querer nem isso, nem aquilo. Deixo para que o dia se encarregue do que a mim está direcionado. Quantas vezes plane-jei meu dia, imaginando que tudo fosse acontecer como eu queria. Já na véspera, anotava numa agenda o horário certo para cada coisa a ser feita. Mas aí, o passar das horas me mostrava que tudo acontece no mo-mento certo de acontecer. Nem an-tes, nem depois. Programar para ter uma linha a seguir sim, mas que a linha é a que quero que seja... Tal-vez, quem sabe...

Aprendi também, que a melhor forma de conhecer alguém, é atra-vés do sorriso. Ele mostra o que vai na alma, sem que a pessoa se dê conta de tal. Muitas vezes o sorriso não é acompanhado daquele brilho no olhar que diz tudo. Mostram angústias, frustrações, inveja, zom-

Santa Cecília, exemplo de mulher cristã 22 de Novembro

Heloisa P. de Paula dos [email protected]

Cecília fora uma bela cristã da mais alta nobreza romana que, segundo o costume, foi prometi-da pelos pais em casamento a um nobre jovem chamado Valeriano. Aconteceu que, no dia das núp-cias, a jovem noiva, em meio aos hinos de pureza que cantava no íntimo do coração, partilhou com o marido o fato de ter consagrado sua virgindade a Cristo e que um anjo guardava sua decisão.

Valeriano, que até então era pagão, a respeitou, mas disse que somente acreditaria se contem-plasse o anjo. Desse desafio ela conseguiu a conversão do espo-so que foi apresentado ao Papa Urbano, sendo então preparado e batizado, juntamente com um irmão de sangue de nome Tibúr-cio. Depois de batizado, o jovem, agora cristão, contemplou o anjo, que possuía duas coroas (símbolo do martírio) nas mãos. Esse ser celeste colocou uma coroa sobre a

cabeça de Cecília e outra sobre a de Vale-riano, o que significava um sinal, pois pri-meiro morreu Valeriano e seu irmão por causa da fé abraçada e logo depois Santa Cecília sofreu o martírio, após ter sido presa ao sepultar Valeriano e Tibúrcio na sua vila da Via Ápia.

Colocada diante da alternativa de fazer sacrifícios aos deuses ou morrer, escolheu a morte. Ao prefeito Almáquio, que tinha sobre ela direito de vida ou de morte, ela respondeu: “É falso, porque podes dar-me a morte, mas não me podes dar a vida”. Almáquio condenou-a a morrer asfixiada; como ela sobreviveu a esse suplício, man-dou que lhe decapitassem a cabeça.

Nas Atas de Santa Cecília lê-se esta frase: “Enquanto ressoavam os concertos profanos das suas núpcias, Cecília cantava no seu coração um hino de amor a Jesus, seu verdadeiro Esposo”.Essas palavras, lidas um tanto por alto, fizeram acredi-tar no talento musical de Santa Cecília e valeram-lhe o ser padroeira dos músicos. Hoje essa grande mártir e padroeira dos músicos canta louvores ao Senhor no céu.

Santa Cecília, rogai por nós!

VidaMensagem especial

Fonte: www.paulinas.org.br

santo do mês 13santuariosantaedwiges.com.brnovembro de 2016

baria. Mas quando o sorriso salta aos olhos, aí sim mostra felicidade, empatia, amor, partilha.

Aprendi que pensar de maneira positiva me dá paz, tranquilidade, esperança de dias melhores. Mas se eu me acomodar na esperança de que pelo simples fato de pensar positivamente nada de ruim vai me acontecer, e que tudo chegará a mim sem que eu me esforce... Jamais!

Entendi que a mentira não tor-na nossa vida melhor. Nada muda quando mentimos. Só nós pensa-mos que tudo muda. Como se pos-sível fosse!

Após ouvi-lo por um bom tempo, senti desencadear em mim uma sé-rie de perguntas em busca de res-postas, que me fizessem entender quem sou e a que vim.

Será que ele está certo em pensar assim? Pode ser que sim, pode ser que não. Afinal, longe de mim fo-car o negativo.

E quem sou eu para julgar o ou-tro? Quem sou eu para nomear-me juiz da vida alheia, apontando erros que só o são de acordo com meus parâmetros? Diferentes pensamen-tos devem ser respeitados.

Vida que se quer vida há de ser vivida em plenitude! Ou não?

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mos, amanhã seremos consolados.

Corrigir os que erram - Uma obra de misericórdia espiritual, delicada e muitas vezes difícil de ser vivida. Quem nunca errou? Quem está isento de errar? Mas devemos evitar errar. Nem sempre gostamos de ser corrigidos. O orgulho presente em todo coração humano é a causa de não gostarmos de ser corri-gidos, e é, também, a causa de que os outros não gostem de ser corrigidos por nós. Essa correção, que é obra de mise-ricórdia espiritual, deve sempre ser feita com o objetivo de auxiliar a pessoa, de tirá-la de um mau caminho, de hábitos errados, de vícios, enfim, daquilo que a pessoa está fazendo, desejando, pensan-do ou falando que não seja bom para ela e, eventualmente, para os demais. Essa correção sempre deve ser feita na hora certa, com as palavras corretas, com sentimentos de bem querer, de modo que a pessoa corrigida percebe o bem que lhe queremos. Corrigir os que er-ram, com amor e com vontade de ajudá--los, é uma excelente obra de bondade e de caridade. Quantos erros são evitados graças a essas correções. Sendo uma obra de misericórdia, também essa al-cança a promessa de Jesus que disse: “Bem aventurados os misericordiosos porque alcançarão misericórdia”. Não nos omitamos de corrigir quando se tra-ta de ajudar alguma pessoa. Mesmo que seja espinhoso.

Pe. Mário Tésio nasceu em Alba, Região do Piemonte, Itá-lia, em 1º de janeiro de 1936. Emitiu os votos religiosos em 1952 em Armeno (Itália). Completou os estudos teoló-gicos no México com fervor vocacional e ali foi ordenado sacerdote em 1961. Logo após a ordenação, deixou o México e foi para os Estados Unidos; mas por ordem do Superior Geral foi transferido para o Brasil em

1962. Era inteligente, sereno e expansi-vo. Na missão do Brasil dedicou os seus 25 anos de sacerdócio na formação dos seminaristas, em Ourinhos, Apucarana, Jandaia do Sul e em Curitiba. Na tarefa formativa soube harmonizar a firmeza e a suavidade. Era entusiasta com a vida, homem de oração e de trabalho. Vivia de maneira muito simples. Na provín-cia foi conselheiro, ecônomo e em 1981 foi nomeado padre superior. Incentivou muito nos confrades a vivência da con-sagração Josefina marelliana, o trabalho com os leigos, nas “Fraternidades de São José. Era apaixonado por São José Marello e por onde passava falava de sua vida e seus ensinamentos. As espe-ranças que se nutriam sobre sua pessoa terminaram com a sua trágica morte ocorrida no dia 05 de fevereiro de 1987, quando viajava de carro de Paranaguá a Curitiba, após sofrer um gravíssimo acidente automobilístico junto com seu irmão e um tio que tinham vindo da Itá-lia para visitá-lo e passar férias com ele. Eles morreram instantaneamente e o Pe. Mário, após ter dado entrada no hospital S. Judas Tadeu, em Garuva. Foi sepulta-do no túmulo da Congregação em Curi-tiba, Paraná. Tinha 50 anos de idade, 35 de vida religiosa e 26 de sacerdócio. Pe. Mário Tesio deixou marcas na Provín-cia do Brasil por ser uma pessoa deter-minada, dando exemplo de assiduidade e fortaleza na formação dos seminaris-tas e na orientação dos confrades.

osj14 santuariosantaedwiges.com.brnovembro de 2016

CONSOLAR OS AFLITOS ECORRIGIR OS QUE ERRAM!

As obras de misericórdia espirituais são sete: 1ª Dar bom conselho; 2ª En-sinar os ignorantes; 3ª Corrigir os que erram; 4ª Consolar os aflitos; 5ª Per-doar as injúrias; 6ª Sofrer com paci-ência as fraquezas do nosso próximo; 7ª Rogar a Deus por vivos e defuntos.

No artigo deste mês vamos recordar as seguintes obras de misericórdia es-pirituais: Consolar os aflitos e corri-gir os que erram. E vamos recordar também um grande missionário jose-fino nessa caminhada do centenário: Pe. Mário Tésio, osj.

Consolar os aflitos – Encontramos na vida de Jesus seu empenho em con-solar Marta e Maria na morte de Lázaro (Jo 11, 19). São Paulo, fiel apóstolo de Jesus, começa sua segunda carta aos Coríntios dizendo: “Bendito seja Deus, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias, Deus de toda a consolação, que nos conforta em to-das as nossas tribulações, para que, pela consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus, possamos consolar os que estão em qualquer an-gústia!” (2 Cor 1, 3-4). Todos nós pas-samos na vida momentos de aflições e sofrimentos, algumas vezes em conse-quência de nossos próprios erros, em outras por perdas, enfermidades, pro-blemas pessoais ou familiares. Nesses momentos precisamos de consolação. Da parte de Deus ela vem com certeza, pois consolar é atributo de Deus. Mas, aliviar, diminuir dor, ou sofrimento mo-ral e espiritual deve acontecer também da parte dos irmãos. A atitude de con-solar apresentada como uma obra de misericórdia, mais do que nunca, torna--se uma virtude cristã a ser exercitada no cotidiano. Exercitar os olhos para as tragédias alheias; aguçar os ouvidos para escutar os soluços dos que sofrem; oferecer o ombro para deixar reclinar quem chora; estender a mão para levan-tar quem tropeça e cai. Hoje consola-

1ª quarta-feira do mês:“Terço pela Família”

2ª quarta-feira do mês:“Terço pelos Enfermos”

3ª quarta-feira do mês:“Terço pela Esperança”

4ª quarta-feira do mês:“Adoração ao Santíssimo”

Horário: 19:45h

VENHA PARTICIPAR CONOS-CO E TRAGA SUA FAMÍLIA!

“A VIDA DE CRISTO CONTEMPLADA COM O

OLHAR DE MARIA.”

Pe. Antonio Ramos de Moura NetoOSJ - Superior Provincial

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especial 15santuariosantaedwiges.com.brnovembro de 2016

O Livro de Daniel: Profecia e linguagem

Daniel é, como muitos outros aqui analisados, um nome teofórico: dāniyyē’l, significa “Deus é juiz” ou “Deus jul-gou”. O nome corresponde ao personagem que apresenta--se sempre em contradição com um outro. A moderna crí-tica literária e teológica identifica Daniel não como Livro Profético, mas sim como Livro Apocalíptico. Mais do que “um” livro, Daniel é um conjunto de textos reunidos sob a menção de alguns personagens centrais.

O Livro de Daniel. Daniel encontra-se, no cânon hebrai-co, entre os Escritos, isto é, na terceira parte, depois da To-rah, que é a primeira parte, e dos Profetas, que é a segunda. Então, entre os Hebreus Daniel não é reconhecido como Li-vro Profético. Na chamada Bíblia Grega dos Setenta, o Li-vro de Daniel é uma parte de três Livros: [1] O Livro de Su-zana, [2] o Livro de Daniel, propriamente dito, e [3] o Livro de Bel e o Dragão. Foi na Bíblia Cristã que estes textos fo-ram reunidos e formaram um livro só, chamado de Daniel. Além desta questão dos Livros de Suzana e Bel e o Dragão há também os notáveis “Cântico de Azarias na fornalha” e o “Cântico dos Três Jovens”, em Daniel 3,24[24–90].

Dentre estes três livros anotados acima, o primeiro, chamado de Suzana, e o terceiro, conhecido como Bel e o dragão, não são aceitos pelos hebreus como inspi-rados e, portanto, não estão no texto hebraico oficial. O segundo Livro é o chamado de Daniel e está entre os livros inspirados. A Bíblia da Reforma, isto é, das Igrejas Protestantes ou crentes, segue o modo antigo de ver dos hebreus, e apresenta um livro de Daniel “menor”.

Daniel: profeta ou apocalíptico? Com Daniel a lite-ratura profética encontra-se no limiar de uma mudança — o surgimento da apocalíptica e sua linguagem muito peculiar. De fato, a Bíblia não contém apenas um “jeito de escrever”, mas sim muitos e diferentes jeitos. E cada um deles precisa ser entendido de modo particular. É jus-tamente aqui que surgem grande parte das dificuldades de compreender a Bíblia, pois muitos leitores pensam que tudo é para ser entendido igual. E não é assim. Cada “jei-to” de escrita é um “gênero literário”. Justamente com Da-niel nós temos um gênero diferente da maioria dos demais Profetas. É o gênero apocalíptico, surgiu de modo muito claro no final do período do Antigo Testamento.

O Personagem Daniel. O Personagem Daniel não é um sujeito histórico, mas um projeto de fidelidade à Aliança. O tempo histórico de Daniel, por volta de mea-dos do século 2º a.C., é marcado pelo domínio grego. A arrogância grega escandaliza os mais fiéis de um lado e, de outro, encanta os que desejam mais proximidade com culturas externas ao modo de seguir a um Deus único.

Daniel representa todos os fiéis judeus no pós-Exílio, de-pois do fim do século 6º a.C. Eles estão sendo atacados e acuados pelos povos que se revezam no controle da antiga Terra Prometida. Primeiro os babilônios, depois os persas

e por fim os gregos. Cada um impondo seu modo de ser e viver e, sobretudo, suas crenças e ídolos. Por outro lado, em Israel pode existir o que no passado foi muito forte: o desejo de ser como o outro, de se identificar com os projetos de outros povos que não receberam o convite à Aliança.

Daniel, cujo nome significa Deus é juiz ou Deus julga, expressa a ação do Deus da Aliança sobre os que a Ele foram fiéis. É assim que Daniel não é um personagem histórico, mas um projeto de fidelidade personalizado e proposto para Israel, às portas de mundos e pensamen-tos novos, cheios de encantos, mas também com muitos desvios e negações de sua própria história e identidade.

O texto de Daniel. Daniel pode ser dividido em duas grandes partes. [1] A primeira parte apresenta seis fatos peculiares, que evidenciam alguns pontos importantes da fé no Povo da Aliança. Cada fato coincide, mais ou me-nos, com um capítulo. [2] A segunda parte é ocupada por quatro visões. Cada uma dessas partes tem seis capítulos.

O personagem do livro, que é Daniel, enfrenta diversos desafios e vai, a cada passo, superando-os. Mais outros surgem e sua personalidade vai se sobrepondo. Isto é o que se chama de “novela literária”. Este modo de escrever tem como característica um personagem bem determina-do, fatos contínuos com ele e superação dos obstáculos.

Pode-se também debater se Daniel é um relato chamado de “haggadah” ou puramente apocalíptico. Provavelmente ele reúne estas duas características. Haggádico, pois a hag-gadah é um modo de ensinar um fato, propor uma virtude ou apresentar uma verdade de fé. É o equivalente cristão do que se chama de Catequese. Pode ser também apocalíptico, pois apresenta todas as características de um texto assim: lá estão os anjos, as visões, os símbolos muitas vezes compli-cados de serem compreendidos, etc.

O texto de Daniel não se preocupa em estabelecer um fato histórico. Antes, ele usa imagens e personagens pas-sados, que são transportados para uma outra época histó-rica. Depois ele faz que algo novo seja dito e apresentado como caminho doutrinal ou ético para os leitores. Em Daniel não encontramos uma história, no sentido estrito da palavra, mas um ensinamento e uma doutrina. O que une as partes do livro é este conjunto doutrinal e ético, não uma sequência lógica e muito menos histórica.

Circunstâncias históricas. Parece que o Livro de Da-niel pode ser datado do ano 168 a.C. De fato, neste ano, no dia 15 de Kisleu, ou oito de dezembro, foi introduzido no Templo de Jerusalém a idolatria oficialmente impos-ta, com uma estátua de um deus grego. Isto provocou a indignação dos fiéis judeus e o início da revolta dos Ma-cabeus, relatada especialmente em 1 Macabeus.

Nabucodonosor, figura central na primeira parte de Daniel, parece mais um rei sírio, com influências gregas.

Ele insiste na educação helênica dos jovens; abomina sua conduta moral; deseja que os costumes antigos sejam su-plantados por costumes mais “abertos”, esclarecidos.

O rei Antíoco IV Epífanes cabe bem na imagem li-terária de Nabucodonosor presente em Daniel. Este rei selêucida agregou ao próprio nome e ordem sucessória o adjetivo “epífanes” que diz respeito à manifestação da divindade. Ele assim se divinizava criando um profundo horror da parte dos judeus.

Daniel é o testemunho de um tempo de perseguição e opressão feita sobre os fieis da Aliança e sobre a Aliança com os Pais. No fundo está a antiga questão: a unicida-de de Deus, que é o fato declarado de Deus ser apenas um, é um problema para ser entendido por outros povos. Quando Israel é conquistado sempre se torna um desafio a ser vivenciado de modo fiel por Israel. A divinização de forças da natureza ou dos poderosos é um caminho mais fácil, mas não é o caminho a ser seguido pelo Povo da Aliança. A fidelidade à Aliança é o que determina o fiel Judeu e sua presença na história. Daniel pode bem ser lido com os Livros dos Macabeus, em especial 1 Macabeus que insistem na Aliança com o Deus único.

Mensagem e Teologia de Daniel. Embora o texto de Daniel tenha seus problemas, a Teologia é simples e ob-jetiva. Ela é indicada pelo sentido do seu nome em he-braico: Deus é Juiz ou ainda Deus Julgou. É o julgamen-to de Deus! É isto que acontece: Deus julga os poderosos que oprimem a Israel e faz a história ter sentido.

Daniel olha para o passado, usa histórias do passado e en-sina para o presente de quem lê. Diz claramente: é necessá-rio manter-se fiel à Aliança! O Deus da Aliança não deixará seu Povo sozinho. Os poderosos deste mundo querem se divinizar, mas são apenas sombra que passa. Os sofrimen-tos do tempo presente serão superados, pois no passado já foram aqueles vividos pelos antepassados. Os valores da Aliança é que devem ser mantidos, pois além de dar a iden-tidade a este Povo, são também a sua salvação. Os percal-ços que Daniel e seus companheiros encontram são os que seus contemporâneos enfrentavam. O futuro que Daniel e os demais esperam é a certeza de um caminho bem feito.

Gênero fortemente apocalíptico, estilo de novela, esfor-ço de ensinar como uma Haggadah (ou Catequese, segun-do o Cristianismo) — Daniel não é bem um Livro Profé-tico nem é uma figura histórica, mas é um sinal de que a esperança de Israel não deixa de existir enquanto houver um fiel que crê na Aliança com o Deus dos Pais.

Daniel não é, propriamente um Profeta, mas um livro apocalíptico. É interessante para ler e aponta para algo importante:

a fidelidade à Aliança com o Deus Único

Pe. Mauro Negro - OSJBiblista PUC Assunção. São Paulo [email protected]

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especial16 santuariosantaedwiges.com.brnovembro de 2016

Quermesse

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especial 17santuariosantaedwiges.com.brnovembro de 2016

Procissão

Novena

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17/11/1979 Adriano Gama Da Silva 17/11/1961 Aldenara Soares Menezes Alves 05/11/1971 Aluizio De Oliveira Loiola 22/11/1959 Ana Maria De Sousa 13/11/1986 Brigth Dentes 10/11/1934 Caetano Castalde 27/11/1967 Claudia Maria Da Silva 03/11/1951 Cleusa Oliveira 09/11/1974 Derivaldo Francisco Dos Santo12/11/1947 Diva Aparecida De Godoi 13/11/1987 Edilene Soares Ibiapina 29/11/1978 Edival Vicente De Oliveira 13/11/1977 Elisângela Oliveira Bezerra 05/11/1976 Fabiano Dos Santos Mendes 19/11/1948 Fernando Augusto Silva 22/11/1976 Francisca Alves Monteiro 16/11/1954 Francisco De Assis Vieira 25/11/1970 Geni Antonia Silva 24/11/1976 Girlene G. Belos Da Silva 26/11/1983 Graziele Góis 06/11/1955 Iracy José Dos Santos 24/11/1957 Isaura A. De Macedo

26/11/1963 Ivonete Coelho Dos Santos 26/11/1982 Jandira De Sousa Cruz 22/11/0109 Joana Teixeira Dos Santos 29/11/1969 João Calderci Coutinho R17/11/1944 João Francelino De Souza 26/11/1974 Josangela P. V. Milani 24/11/1974 José Eduardo Lima Da Silva 25/11/1980 José Maciano De Souza Fonseca 24/11/1967 José Mariano Dos Santos 02/11/1968 Kátia Maria Madeira De Macedo 08/11/1964 Leonice Antonia Da Silva 26/11/1945 Lucinda Gonçalves De Oliveira 13/11/1974 Marcelo Martins Beluco 08/11/1982 Marcia Rodrigues De Brito Quinca 13/11/1978 Marcio Alves Riva 06/11/1965 Margarida Rodrigues Da Silva 23/11/1967 Maria Carmelita Alves Melo 11/11/1970 Maria Cristina Calins Leão 12/11/1957 Maria Da Conceição Araujo 10/11/1954 Maria Das Dores De Sousa 15/11/1976 Maria Das Graças Amorim Ursulino 09/11/1949 Maria Helena Graciliano

10/11/1966 Maria Izabel G. Lima Da Silva 18/11/1942 Maria Leou De Alencar 23/11/1938 Maria Rio Branco 12/11/1974 Maria Rosa Da Conceição 29/11/1972 Maria Zenilde Campero Da Silva 08/11/1927 Mariana A. Capparella 03/11/1961 Mauro Antonio Vilela 30/11/1975 Pedro Antonio Da Silva 08/11/1994 Reginaldo Sousa Oliveira 03/11/1969 Senhora Maria Da Silva Sousa 08/11/1952 Sergio Emerique De Melo 13/11/1955 Terezinha Soares Gomes 30/11/1968 Vilma Rodrigues Da Fonseca 10/11/1968 Wanderley José Da Rocha R21/11/1994 Wênia Kelly Soares Da Silva 13/11/2000 Yasmin Silva Dos Santos

PARABÉNS AOS DIZIMISTAS QUE FAZEM ANIVERSÁRIO NO MÊS DE NOVEMBRO

RECADO DO DÍZIMO:

DÍZIMO

“Dízimo é amor. É por isso que quanto mais partilhamos, mais temos”.

Obrigado aos que são dizimistas e aos que aindanão são, convidamos a fazer a experiência.

CAMPANHA PINTE A CAPELA DO SANTUÁRIO SANTA EDWIGES

O NOSSO MUITO OBRIGADO!

Cecília AlvesElza C. GenarioFátima AbbasFrancisca das Chagas SilvaFrancisca Santos de OliveiraJosé CamanhoJosé Geraldo da CostaKaoro KatoLauriana Alves PereiraMargareth MellerMaria Aparecida PretoMaria das Mercês CorreiaMaria Elenilda BarbosaMaria Silva FerreiraNeci Silva V. de MirandaNelson RezendeTereza Berta Lucinda Gorreri e Família

Parabéns!