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S TA . E DWIGES Padres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXII * N. 259 * Julho de 2012 Especial Pág. 15 Especial A paternidade humana encontra a sua verdadeira natureza e sentido a partir da Paternidade de Deus. Ao modo de Deus Pai, guar- dando a devida distância, a pessoa humana é chamada a viver a paternidade. Deus é Pai! Pág. 03 ... quanto mais nos aproxi- mamos, com a inteligência e o afeto, dos textos bíblicos, mais compreendemos o Mis- tério de Deus em nossa vida, em nossa História. Jesus em Marcos: o Filho de Deus Pág. 14 Espiritualidade de Santa Edwiges Nossa Santa Santa Edwiges nos ensina, desde sua tenra idade, que a oração faz parte constante da vida cristã, sendo esta o seu primeiro aspecto... Pág. 05 Durante a semana na secretaria e nos fins de semana depois das missas. Se preferir inscreva-se pelo nosso site: www.santuariosantaedwiges.com.br INSCREVA-SE JÁ! O QUE É NECESSÁRIO TRAZER? Bíblia Material de anotação Muita disposição e alegria Vocações Amar é próprio de quem conhece a Deus, de quem dele se ocupa, quem a Ele confia sua vida... Vocação ao amor Pág. 11

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STA. EDWIGESPadres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXII * N. 259 * Julho de 2012

Especial

Pág. 15

Especial

A paternidade humana encontra a sua verdadeira natureza e sentido a partir da Paternidade de Deus. Ao modo de Deus Pai, guar-dando a devida distância, a pessoa humana é chamada a viver a  paternidade.

Deus é Pai!

Pág. 03

... quanto mais nos aproxi-mamos, com a inteligência e o afeto, dos textos bíblicos, mais compreendemos o Mis-tério de Deus em nossa vida, em nossa História.

Jesus em Marcos: o Filho de Deus

Pág. 14

Espiritualidade de Santa EdwigesNossa Santa

Santa Edwiges nos ensina, desde sua tenra idade, que a oração faz parte constante da vida cristã, sendo esta o seu primeiro aspecto...

Pág. 05

Durante a semana na secretaria e nos fins de semana depois das missas.Se preferir inscreva-se pelo nosso site: www.santuariosantaedwiges.com.br

Inscreva-se já!

o que é necessárIo trazer?

BíbliaMaterial de anotaçãoMuita disposição e alegria

Vocações

Amar é próprio de quem conhece a Deus, de quem dele se ocupa, quem a Ele confia sua vida...

Vocação ao amor

Pág. 11

O mês de julho é instantaneamente um mês reflexivo no quesito cronológico. As pessoas sempre comentam como o ano está passando depressa e que já estamos na metade de 2012. Isto para alguns é uma maravilha, já para outros é um tanto quanto frustrante. Realizações ou a falta delas, muitas vezes são as responsáveis por como vamos agir no decorrer do restante do ano.

Gostaria de destacar um trecho de um texto de Dom Emanuel Messias de Oliveira, Bispo de Caratinga (MG). Ele começa com um título bem sugestivo: “Eu sou apenas um lápis nas mãos de Deus. É Ele que escreve.” E continua: Esta frase é de Madre Tereza de Calcutá. Linda, não é? O que Deus gostaria de escrever a respeito da sua vida? Qual é o sonho de Deus para você? É bom lembrar que Deus tem um pro-jeto amoroso para cada um de nós, desde toda eternidade. Quando Deus nos criou, Ele nos criou à sua imagem e se-melhança. O que será que Deus quis expressar com estas en-cantadoras palavras? Uma resposta adequada vai na linha da paixão amorosa que Deus tem para cada um de nós. Ele nos quer semelhantes a Ele. Veja! Deus é louco de amor por você. Ele não é apenas o mais famoso escritor; Ele é o mais excelente orador. E sua Palavra é Jesus Cristo e é através do Verbo Eterno, na força do Espírito Santo, que Ele fala e sua palavra é criadora. Foi através de sua Palavra que Ele criou todas as coisas: o universo com todas as suas galáxias, todos os sistemas solares, este lindo planeta azul, que chamamos “Terra” e também o ser humano, que foi criado à sua ima-gem e semelhança. Percebemos com a fala ou a escrita de Deus ainda mais, ou seja, que Ele não é apenas um orador, mas o mais excepcional dos poetas. Você é um poema de Deus, escrito com o mais requintado gosto e arte.

Então, se o mês de julho já trouxe pra você, querido (a) leitor (a), a reflexão sobre o que foi feito e o que não feito, lembre-se que Deus sempre tem um plano para nós e muitas vezes não temos paciência para compreender este mistério. As coisas boas que esperávamos, que bom que já vieram! Mas, muitas vezes esperamos por algo, e nos frustramos quando não recebemos... É claro, que não devemos cruzar os braços diante das circunstâncias da vida, aguardar somente a providência é muito comodis-mo, mas nem sempre tudo está ao nosso alcance, e é aí que entra a Fé, pois há um tempo para tudo. “Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou” ( Eclesiastes 3, 2).

Queridos leitores, que este mês seja de acordo com a sua disposição, de correr e batalhar pelo que almeja, mas também seja abençoado pela providência Divina! Aguar-demos pelo nosso tempo!

Abraços fraternos

STA. EDWIGES02

TempoEditorial Calendário Paroquial Pastoral 2012

Estrada das Lágrimas, 910 cep. 04232-000 São Paulo SP / Tel. (11) 2274.2853 e 2274.8646 Fax. (011) 2215.6111

Paróquia Santuário Santa Edwiges Arquidiocese de São PauloRegião Episcopal Ipiranga Congregação dos Oblatos de São José Província Nossa Senhora do Rocio Pároco: Pe. Paulo Siebeneichler, OSJ

Responsável e Editora: Juliana Sales Diagramador: Ronnie A. MagalhãesFotos: Gina e Arquivo InternoEquipe: Aparecida Y. Bonater; Izaíra de Carvalho Tonetti; Jaci Bianchi da Cruz; Guiomar Correia do Nascimento; José A. de Melo Neto; Rosa Cruz; Martinho V. de Souza; Marcelo R. Ocanha; Fernanda Ferreira e Rafael Carvalho

Site: www.santuariosantaedwiges.com.br E-mail: [email protected] Conclusão desta edição: 05/07/2012Impressão: Folha de Londrina. Tiragem: 6.000 exemplares. Distribuição gratuita

santuariosantaedwiges.com.br

Julho de 2012

Juliana [email protected]

5 Qui Apostolado da Oração (Reunião)S.A.V. (Adoração Vocacional)

Salão São JoséSantuário

14h19h30q

6 Sex Apostolado da Oração (Missa da 1ª sexta-feira do mês)Grupo de Canto (Ensaios)

SantuárioSantuário

15h20h

7 Sab Infância Missionária (Espiritualidade missionária)Grupo de Oração (Missa de Aniversário do grupo)

Salão Pe. SegundoSantuário

14h3019h

10 Ter Pastoral do Dízimo (reunião) Salão São José 20h

13 Sex Pastoral da Família (Pós-Encontro)Grupo de Canto (Ensaios)

Salão São José MarelloSantuário

20h20h

14 Sab Infância Missionária (Compromisso missionário)Grupo de Oração

Salão Pe. SegundoSalão São José Marello

14h30 19h

15 Dom AJUNAI (Encontro dominical) Salão Pe. Segundo 9h às 11h

20 Sex Vicentinos (Preparação de Cestas Básicas)Grupo de Canto (Ensaios)

Salão São José MarelloSantuário

7h às 10h3020h

21 SabVicentinos (Entrega de Cestas Básicas e Reunião)Infância Missionária (Vida de Grupo)Ministros Extraordin. da Sagrada Comunhão (Reunião)Grupo de Oração

Salão São José MarelloSalão Pe. SegundoSalão São JoséSalão São José Marello

8h às 10h3014h3017h3019h

22 Dom AJUNAI (Encontro dominical) Salão Pe. Segundo 9h às 11h

25 Qua Terço dos Homens (Adoração ao Santíssimo) Santuário 20h

27 SexGrupo de Oração (Adoração ao Ssmo. Sacramento)Catequese InfantilPreparação para Batismo

Salão São José MarelloSala Pe. Pedro Mag-noneSão José

19h17h17h30

28 SabAJUNAI (Encontro dominical)SAV (reunião)Batismo

Salão Pe. SegundoA definirSantuário

9h às 11h16h3016h

29 DomAJUNAI (Encontro dominical)SAV (reunião)Batismo

Salão Pe. SegundoA definirSantuário

9h às 11h16h3016h

30 Seg Comemoração do Dia do Padre Arquidiocese S.Paulo A definir A definir

Acesse o nosso site www.santuariosantaedwiges.com.br,curta a nossa Fan Page Santuário Santa Edwiges esiga-nos no Twitter @paroquiaSantaEd

Quer ter uma conexão diária com a fé?

03santuariosantaedwiges.com.br

Julho de 2012

Deus é Pai!

Especial

Durante muitos anos, como seminarista e de-pois como padre, tive a oportunidade de conviver com uma pessoa simples, empobrecida, que lutava diuturnamente para manter-se. Diante das dificul-dades, que sempre partilhava comigo, sempre dizia: “Deus é Pai! Um dia o senhor vai ver, Deus é Pai!”. Com esta expressão ela exprimia, ao mesmo tempo, confiança na bondade e na justiça de Deus.

Estamos já vislumbrando o dia dos pais, no se-gundo domingo de agosto, dia 12, neste ano. E pensando nos pais, recordei-me desta expressão que ouvi tantas vezes daquela senhora, “Deus é Pai!”. Ela experimentara na sua família a beleza de ter um pai, certamente, para poder com tan-ta confiança afirmar a partir dele a bondade e a justiça de Deus Pai.

“Não chameis a ninguém na terra de ‘pai’, pois um só é vosso Pai, aquele que está nos céus”(Mt 23, 9). Esta palavra de Jesus Cristo pode desconcertar-nos, se não a compreendemos bem; mas também é iluminadora para entendermos a paternidade humana a partir da Paternidade de Deus.

Iniciamos a nossa profissão de fé rezando: “Creio em Deus Pai todo-poderoso”. Qual o significado desta afirmação? “Veneramos Deus, antes de mais, por ser Pai, porque Ele é o Criador e Se encarrega das suas criaturas cheio de amor. Além disso, Je-sus, o Filho de Deus, ensinou-nos a considerar o Seu Pai como nosso Pai, e abordá-lo mesmo como Pai Nosso”(Youcat /37).

Encontramos no Catecismo da Igreja Católica a seguinte explicação: “Ao designar a Deus com o nome de ‘Pai’, a linguagem da fé indica principal-mente dois aspectos: que Deus é origem primeira de tudo e autoridade transcendente, e que ao mesmo tempo é bondade e solicitude de amor para todos os seus filhos. Esta ternura paterna de Deus pode também ser expressa pela imagem da maternidade, que indica mais a imanência de Deus, a intimidade entre Deus e a sua criatura. A linguagem da fé inspira-se assim na experiência

humana dos pais (genitores), que são de certo modo os primeiros representantes de Deus para o homem. Mas esta experiência humana ensina também que os pais humanos são falíveis e que podem desfigurar o rosto da paternidade e da maternidade. Convém então lembrar que Deus transcende a distinção humana dos sexos. Ele não é nem homem nem mulher, é Deus. Transcende também à paternidade e maternidade humanas, embora seja a sua origem e a medida: ninguém é pai como Deus o é”(CIC 239).

 Em Jesus Cristo contemplamos a expressão da Paternidade de Deus: “Jesus revelou que Deus é ‘Pai’ num sentido inaudito: não o é somente enquanto Criador, mas é eternamente Pai em relação a seu Filho único, que reciprocamente só é Filho em relação a seu Pai: ‘Ninguém conhece o Filho senão o Pai, e ninguém conhece o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar(Mt 11, 27)”(CIC 240).

  A paternidade humana encontra a sua verda-deira natureza e sentido a partir da Paternidade de Deus. Ao modo de Deus Pai, guardando a de-vida distância, a pessoa humana é chamada a vi-ver a  paternidade. Deus Pai é criador, educador e santificador de seu povo. A paternidade humana participa, de algum modo, desta Paternidade Divina ao criar, educar e santificar os seus filhos. Os filhos contemplando a paternidade humana devem poder vislumbrar nela sinais seguros da Paternidade Divina e serem, pela recepção, edu-cação e amadurecimento da fé, levados a almejar a comunhão plena com Deus Pai, através de Jesus Cristo e movidos pela graça do Espírito Santo.

Aos pais o nosso abraço e saudação. Com a nossa humilde oração, pedimos que Deus Pai for-taleça nossos pais para viverem na alegria a sua missão de cooperadores na criação, educação e santificação dos seus filhos. Nunca nos esqueça-mos, Deus é Pai! Dom Tomé Ferreira da Silva

Bispo Auxiliar da Arquidiocese de São Paulo

04 Obra Social santuariosantaedwiges.com.br

Julho de 2012

A Obra Social Santa Edwiges atua no bairro do Sacomã há mais de 40 anos atendendo, orientan-do e encaminhando famílias carentes de Heliópo-lis, Sacomã e bairros vizinhos nas mais variadas necessidades. A obra mantém seus atendimentos através de doações, parcerias, trabalho voluntário e da dedicação de sua equipe de trabalho.

O Centro para Crianças e Adolescentes Santa Ed-wiges funciona há 5 anos é é um dos serviços que a Obra Social oferece em parceira com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Assistência Social (SMADS). A vinda ao espaço acontece de segunda a sexta-feira no horário alternado ao escolar.

Aqui há um espaço seguro de convivência, res-peito e desenvolvimento contínuo das crianças e adolescentes carentes da região de Heliópolis e Sacomã que tem suas famílias chefiadas, em sua

Centro para Crianças e Adolescentes Santa Edwiges maioria, pela mãe, com uma renda de 0 a 3 salári-os mínimos e em média possui 8 pessoas numa moradia de 3 cômodos.

O Centro oferece às crianças atividades de leitura, escrita, informática, artes, artesanato e gincanas, além de receber duas refeições por dia. Busca reforçar as regras de convivência, direitos e deveres, formando assim melhores cidadãos. Atualmente o espaço atende em média 120 cri-anças e adolescentes.

A alta vulnerabilidade social, financeira e emo-cional das crianças e adolescentes que a Obra So-cial atende faz com que o trabalho seja duro, mas feito com muito amor, pois é impossível ficar in-diferente ao olhar o sorriso de uma criança.

Há diversas formas de ajudar, faça-nos uma vi-sita ou entre em contato conosco!

Alice de SouzaContato: Alice ou Teresa Segunda a sexta das 08h30 às 16h30 Tel.: (11) 2591-2281 - email: [email protected]

Crianças visitam exposição no Centro Cultural do Banco do Brasil

Crianças desenvolvendo atividades recreativas na OSSE

santuariosantaedwiges.com.br

Julho de 2012 05Nossa SantaEspiritualidade de Santa Edwiges

Discorrer em algumas linhas sobre a espiritu-alidade cristã, principalmente numa época tão conturbada e alterada em seus valores mais es-senciais – família, convivência, trabalho, socie-dade... – tem sido uma tarefa um tanto quanto radical. Sim, radical, pois, quem tem a experiên-cia religiosa bem alicerçada vez por outra é tido como “fanático religioso”. Diz um artista sacro que o mundo de hoje é avesso à sacralidade, ou seja, com o mundo do sacral.

Mas, o que é a oração ou espiritualidade? Mui-tas pessoas perguntam acerca de como orar e chegar até Deus. O que Santa Edwiges, nossa pa-droeira tem a nos ensinar sobre o contato com Deus pela experiência da fé, razão de sua espe-rança? (cf. 1Pedro 3,15)

Uma primeira coisa que nos vem à mente é que a oração é a atividade – não de trabalho, esclareça-mos – de ajustamento da fé naquilo que cremos no Deus Uno e Trino, na disposição de todos os dias, até nosso o destino final na participação da glória de Deus. Diz-nos um texto de apoio que “a atitude do orante ultrapassa a história e acende a esperança definitiva...” (cf. CNBB. Sou Católico: vivo minha Fé. Brasília, Edições CNBB, 2007).

Santa Edwiges nos ensina, desde sua tenra idade, que a oração faz parte constante da vida cristã, sendo esta o seu primeiro aspecto. Ora, quando os pais e os padrinhos, no Batismo, as-sumem a nossa educação na fé, quer dizer tam-bém que devem nos ensinar a rezar e amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos (cf. Mateus 22,37.39). Diz até um canto muito conhecido: “eu era pequeno, nem me lem-bro, só lembro que à noite ao pé da cama, juntava as mãozinhas e rezava apressado, mas rezava com alguém que ama”! (OLIVEIRA, José Fernandes “Pe. Zezinho”. Maria de minha infância. CD Estou pen-sando em Deus. Paulinas Gravadora, 1972).

Nossa padroeira, como muitos santos e san-tas, tinha uma espiritualidade que lhe era muito própria. Muito diferente dos dias de hoje que, se não seguimos um determinado tipo de espiritu-alidade em nossa Igreja, somos tidos como sem identidade, o que não é verdade, Santa Edwiges tinha livre acesso à espiritualidade das monjas cistercienses o que significava que a vida exte-rior, deveria ser reflexo da vida interior, ou seja,

práticas condizentes com a oração e identidade religiosa, no caso o catolicismo com uma fé sem-pre crescente e não feita apenas de “crendices”.

A oração perpassa os textos e caminhos de conversão que a Sagrada Escritura ensina e nos dá. Santa Edwiges tinha um interesse vívido pela Bíblia a qual meditava e aprofundava pelos es-tudos. Logicamente suas orações eram reflexo da leitura diária e orante da Sagrada Escritura. Depois, a oração é espelho da contemplação das coisas criadas, o mundo ao nosso redor, a natureza. Nossa padroeira assim fazia e entra-va em êxtase, um deslumbramento intenso de oração. Para melhor rezar as coisas criadas basta cantarmos a forma litúrgica do texto bíblico de Daniel 3, 57-88.56.

A caridade é também uma expressão do ver-dadeiro orante a Deus. Penso eu, que este é o aspecto mais difícil para nós tão presos ao ma-terialismo das coisas consumidas e desejadas. Edwiges, pelo contrário, dispôs de seus dotes

Martinho [email protected]

“Espiritualidade é algo maior: é o estilo de ser, sentir, olhar, viver, sonhar, lutar, buscar, alegrar, chorar e, entre tantos outros verbos que podem definir a espiritualidade, ela é, sobretudo, o jeito

de crer e experimentar a fé”.

de rainha – um montante considerável de bens monetários – que, por vezes, pôde auxiliar os po-bres, os endividados, os encarcerados, os mendi-cantes, as construções e restaurações do que fora destruído. Com isso, podemos proclamar: a cari-dade é o vínculo da unidade!

A oração de Santa Edwiges nos ensina também a participar melhor dos momentos de oração proporcionados pela nossa Santa Mãe Igreja, sen-do a celebração da eucaristia, a missa de todos os domingos e dias da semana, “a meta para qual se encaminha a ação da Igreja e a fonte de onde promana toda sua força” (cf. Constituição Con-ciliar “Sacrosanctum Concilium” sobre a Sagrada Liturgia. n.º 10. Concílio Vaticano 2º).

Podemos perceber que a espiritualidade não é só algo que se faz como numa receita de bolo. Uso as palavras de um grande amigo meu: “Espi-ritualidade é algo maior: é o estilo de ser, sentir, olhar, viver, sonhar, lutar, buscar, alegrar, chorar e, entre tantos outros verbos que podem definir a espiritualidade, ela é, sobretudo, o jeito de crer e experimentar a fé” (NEGRO, Pe. Mauro. São José Marello: espiritualidade e santidade. Disponível em http://mauronegro.wordpress.com/Acessado em 22 de junho de 2012).

Santa Edwiges nos ensinou de muitos modos como se aproximar do bom Pai do Céu através de uma espiritualidade rica e sadia que, no seu tempo, era simplesmente ler e meditar a Escritu-ra, praticar os mandamentos, celebrar a eucaristia e confiar em Deus. Talvez seja isso que nos falte na época atual, que nos convida a um constante afastar das coisas de Deus “num mundo dilacera-do por discórdias”.

Rezemos juntos: “Ó Deus, força daqueles que esperam em vós, sede favorável ao nosso apelo, e como nada podemos em nossa fraqueza, dai-nos sempre o socorro da vossa graça, para que possamos querer e agir conforme vossa vonta-de, seguindo os vossos mandamentos. Por nos-so Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo”. (Oração do 11º Domingo do Tempo Comum).

Deo Gratias!

Abraão se prosta aos três mensageiros divinos enquanto Sara “ri” (detalhe). Capela da Trindade. Itaicí-Vila Kostka-SP. Obra de Cláudio Pastro

santuariosantaedwiges.com.br

Julho de 201206 Palavra do Pároco

Novena de Santa Edwiges

Pe Paulo Siebeneichler – [email protected]

7º DIA – AS PEQUENAS COISAS

Meditação

O verdadeiro caminho da santidade consiste em fazer sempre com amor as pequenas coisas de que está cheia a nossa vida. Santa Terezinha do Menino Jesus chegou a afirmar que um alfi-nete apanhado do chão com amor pode salvar uma alma… Assim, animadas pelo amor, essas pequenas coisas se transformarão num grande ramalhete para oferecermos a Deus.

A nossa dificuldade está em não saber aprovei-tar as ocasiões que se apresentem diante de nós. Julgamos que só grandes feitos, custosos sacrifícios, graves sofrimentos é que nos levam à perfeição. Nada mais errado. Os pequenos mo-mentos de cada dia também são degraus que nos levam seguramente a Deus. “Se não vos con-verterdes e não vos fizerdes como crianças, não entrareis no reino dos céus” (Mateus 18,3).

Exemplo

Além das penitências corporais, Edwiges en-tregava-se também a demoradas meditações,

Venho por meio desta coluna, saudar você nestes tempos onde já começamos a olhar para um ano que já se foi pela metade... De-vemos aproveitar a oportunidade para rever, olhar, e nos abastecer. O mês de julho pode tornar-se um sinal opressivo se, o olhar vier com uma tônica negativa, pois já se vai meio ano e já vem o fim, mas, se mudo os óculos, e vejo que a beleza de viver a primeira parte me remeterá a uma segunda ainda melhor, aí sim o próximo semestre será mais prodigioso.

Este é um tempo com certa aura de férias, pela nossa cultura escolar, e tudo vai se en-caminhando pelo mesmo tom... Férias é um tempo bom, mas como cristão devo retomar as minhas orações e preces às vezes meio deixadas de lado pela correria, devo providen-ciar uma boa leitura daquela literatura que nos faltou no meio do meu programa, retomar quem sabe, aquela matéria que eu deixei a desejar nos meus estudos e até de dar uma descansada por ter se empenhado em uma jornada longa.

Há várias propostas que podem ser realiza-das; visitar os familiares, recuperar um tempo com os amigos, fazer um bom programa, dar um retoque nos ensaios de meu repertório e assim uma turnê se forma. O Santuário nesta época, certo que é um tempo bom e que você merece o melhor, te oferece dois eventos para ajudar no teu sagrado e nobre tempo.

Antecipo-te nesta coluna e te convido a fazer parte desta parcela. A Juventude promove a 8ª Mostra de Dança, com o Tema EDUCAÇÃO, é a moçada refletindo com a arte neste tempo, buscando elementos integradores na peda-gogia do educar como um atributo para uma sociedade humana melhor. E para completar, no final do mês de julho acontecerá a nossa Semana de Espiritualidade em sua segunda edição, nos levando temas da Espiritualidade desde a infância ao amadurecimento de nos-sa vida, seja no envelhecer ou no crescer de uma oração comunitária que nos remete a um coeficiente de paz, que supere a piedade, e que leve a uma prece e ao encontro com Deus.

Com Santa Edwiges vamos refletir sobre a virtude das pequenas coisas, como é grande poder encontrar com pessoas que tem a be-leza do pequeno gesto, da leal ternura, da soli-dariedade afinada. Que essa virtude cresça em nós e o exemplo de Santa Edwiges nos leve a oferecer uma grande parte do nosso dia como gesto de amor, onde possamos em cada gesto enobrecer o sentido de sermos de fato cris-tãos, sermos de Cristo.

Minha prece por todos, e o convite a pedir-mos a Deus juntos, que este tempo possa servir para nos animar, com todos os eventos de nos-sas vidas e os encontros que tivermos possam de fato, produzir em nós a verdadeira felicidade.

Com estima,

Eis um novo tempo!

contemplando a Paixão de Cristo e as dores de Nossa Senhora. Em tais ocasiões, que eram freqüentes, derramava copiosas lágri-mas de compaixão.

A princesa Ana de Boêmia, sua nora, esposa de Henrique, ao contemplá-la nesse estado, exclamava: “Li a vida de muitos santos, porém não encontrei em nenhum deles tanta aus-teridade como vejo em minha sogra”.

Uma virtude que se destacava claramente em Edwiges era a paciência. Nunca ninguém a viu encolerizada ou mesmo exaltada, fosse qual fosse o desapontamento a enfrentar.Tra-tava com maior delicadeza a todos que a procuravam, esquecendo totalmente a sua posição elevada e a sua nobreza. Não respon-dia asperamente a quem quer que fosse, nem mesmo àqueles quem viessem a magoá-la com fatos ou palavras. Tinha, por isso, o dom de acalmar os enraivecidos. Quando as dis-cussões entre algumas pessoas atingiam o auge, era suficiente a sua presença para trans-

formar em serenidade os ânimos exaltados.

Recebendo grosserias, o que acontecia quando se aproximava de pessoas soberbas ou ignorantes, respondia apenas com estas palavras: “Por que fez isso? Vou pedir a Deus que lhe perdoe “.

Caríssimos (as)

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Julho de 2012 07 Batismo

Batismo 27 de maio de 2012

Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mateus 28-19)

Meneses Produções FotográficasTel.: 2013-2648 / Cel.: 9340-5836

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Julho de 2012 08 NotíciasCrianças e Adolescentes recebem a Primeira Comunhão

Quase 100 crianças, sendo 79 do Santuário Sta Edwiges e 20 da Comunidade N. Sra Apareci-da receberam o sacramento da Primeira Comunhão no final do mês de maio.

A missa na Comunidade acon-teceu no dia 21 às 10h presidida pelo vigário paroquial Pe. Paulo Sérgio e no Santuário às 15h, presidida pelo Pároco e Reitor, Pe. Paulo Siebeneichler.

No Santuário temos atual-mente 14 catequistas e 8 auxili-ares que são responsáveis pelas turmas de 1ª e 2ª Etapa. Na co-

Na noite do dia 26 de maio, aconteceu no Santuário Sta Edwiges a Vigília de Pente-costes. O encontro foi organi-zado pelo Grupo de Oração (RCC) da paróquia e teve iní-cio às 19h com a presença de paroquianos, devotos e con-vidados que lotaram o salão paroquial, São José Marello.

Foram momentos cheios de animação, louvor e ora-ção. O ápice da noite foi a A-doração ao Santíssimo, con-

Vigília de Pentecostes

munidade foram 2 catequistas que prepararam àqueles que re-ceberam o sacramento este ano.

As cerimônias foram muito bonitas e simples, onde famili-ares e amigos puderem partici-par junto com os comungantes. É mais um passo dado para a caminhada de todo cristão.

A Catequese Infantil está com vagas abertas para novas tur-mas até o último final de sema-na de julho. Mais informações na secretaria paroquial ou após as missas aos domingos.

Da edição

O último domingo do mês de maio (27) foi mais que es-pecial para aqueles que pas-saram pelo Santuário Sta Ed-wiges. A liturgia celebrou o dia de Pentecostes, a vinda do Espírito Santo sob os discípu-los e, além disto, em todas as celebrações (7h, 9h, 11h e 18h30) foi realizada para en-cerramento do mês de maio, a Coroação de Nossa Senhora.

Todas as missas foram mar-cadas por momentos belos e profundos, a missa das 11h emocionou a todos que ali estavam presentes. Um casal celebrou suas bodas de 50 anos e trouxeram seus filhos, gen-ros, noras e netos para juntos reno-var os seus votos. Ismênia e Pedro casaram-se na Pa-róquia Santa Ed-wiges, celebraram

Coroação de N. Senhora e Bodas de Ouro

Da edição

duzida pelo vigário Pe. Paulo Sérgio e os líderes do grupo. A noite também contou comtestemunhos de vida e en-cerrou-se com o a procissão do Santíssimo entre os que estavam presentes e a ben-ção final.

O Grupo de Oração reali-za seus encontros  todos os sábados às 19h.

Bodas de Prata e agora, cele-bram 50 anos de união. O pároco e reitor do Santuário, Pe. Paulo Siebeneichler foi o presidente da celebração.

Pentecostes, Coroação de Nossa Senhora, Bodas de Ou-ro, eram muitas emoções e bençãos para um só domingo, mas engana-se quem pensa que foi somente isto, além de tudo, uma criança de apenas 10 anos, o pequeno João Vic-tor, veio com sua avó Anita e sua tia Nilza, agradecer a Deus e a intercessão de Sta Edwi-ges por uma graça alcançada. (Veja o depoimento na pági-

na 14). As outras celebrações foram presididas pelos vigári-os paroquiais, Pe. Paulo Sérgio e Pe. Roberto Palotto. As Pas-torais da Catequese, Família, Terço dos Homens e muitas outras, foram as responsáveis pela liturgia e por abrilhantar a Coroação de Nossa Senhora.

Foi um domingo marcante para estas famílias e todos que estavam presentes. Cele-bração do Espírito Santo, da nossa Mãe Maria e celebração da Vida; da vida de Ismênia e Pedro, do João Victor e toda a assembleia paroquial que vivenciou e rezou junto em mais um domingo do Senhor.

Fotos: victorhugo.com

Fotos: Fátima Saraiva

santuariosantaedwiges.com.br

Julho de 2012 09Notícias

Coroação de N. Senhora e Bodas de Ouro

No dia de Corpus Christi (07 de junho), o Santuário Sta Edwiges reu-niu muitos paroquianos e fieis em duas missas solenes, sendo elas às 15h e às 19h. Todos os que estive-ram presentes, de forma especial, comungaram do Corpo e Sangue de Cristo.  A  Comunhão realiza mais plenamente o seu aspecto de sinal, quando sob as duas espécies. Sob esta forma se manifesta mais perfei-tamente o sinal do banquete eucarís-tico e se exprime de modo mais claro a vontade divina de realizar a nova e eterna Aliança no Sangue do Senhor, assim como a relação entre o ban-quete eucarístico e o banquete es-catológico no reino do Pai.(Instrução Geral do Missal Romano. n. 281).

Na missa da tarde, o vigário paro-quial Pe. Bennelson Barbosa foi o res-ponsável pela presidência. A noite, foi a vez do pároco e reitor do San-tuário, Pe. Paulo Siebeineichler que concelebrou com seus confrades, Pe. Robeto Palloto e Pe. Mauro Negro.

Em todas as missas aconteceu à procissão do Santíssimo Sacramento. Com o ostensório em mãos, os padres caminharam por toda a paróquia le-vando o Cristo para todos na Assem-bleia para a sua Adoração.

Dia de Corpus Christi

Festa Junina reúne paroquianosNo primeiro sábado de junho (09),

todos os paroquianos se reuniram para uma grande confraternização que já vi-rou tradição em nosso Santuário! Com música, comidas típicas e muita alegria, a Festa Junina foi muito divertida e con-tagiante. Tivemos a presença da Infância missionária com o casamento e a qua-drilha que não poderiam faltar. E de uma forma bem irreverente, nossos adoles-centes do grupo AJUNAI apresentaram um casamento um pouco inusitado, misturando as histórias das novelas, ar-rancando risos de todos os presentes. E assim a festa seguiu, numa grande união, nessa festa tão representativa de nossa cultura.

Viva Santo Antônio, São João e São Pedro!

No dia 30 de maio, foi celebrado em nosso Santuário de maneira solene o dia de São José Marello na missa das 19h. A missa foi presidida pelo vigário paroquial e formador do Seminário de teologia, Pe. Bennelson e concelebradas pelos demais padres do santuário, bem como os freis. Es-tiveram presentes algumas lideran-ças de nosso santuário, que comun-garam desse momento solene, junto com os oblatos de nossa paróquia.

São José Marello é o fundador da Congregação dos Oblatos de São José, padres e irmãos que trabalham neste santuário.

Dia de São José Marello no Santuário Santa EdwigesEle é conhecido como o santo dos

cotidianos ou santos das pequenas coisas, justamente por nos ensinar que os maiores atos da vida estão em fazer bem as coisas habituais.

José Marello nasceu em Turim, Itália,    no dia 26 de dezembro de 1844. Passou sua infância em S. Mar-tino Alfieri perto de Asti. Sua devoção especial à Virgem Maria determinou-lhe sua escolha vocacional e sua fide-lidade. Entrou no seminário de Asti, onde inspirou seus companheiros pela sua bondade e  santidade. Atraí-do pelo exemplo de São José, de quem era fiel devoto, procurou sem-pre imitar o exemplo e as virtudes, fato que marcou seu ministério sa-cerdotal. Seu empenho estava vol-tado principalmente em favor dos pobres e   dos jovens e idosos. Dedi-cou-se ainda com muita dedicação à prédica da catequese e prática do ministério da confissão.

Inspirado pelo Espírito Santo, fun-dou,    no dia 14 de março de 1878, a  Congregação dos Oblatos de  São José,  cuja missão direcionou à edu-cação cristã da juventude paro-quial,  junto às escolas e nas missões, procurando sempre um apostolado voltado para a figura de São José, o educador de Jesus,  desde menino até sua juventude.

Rafael [email protected]

No dia 10 de junho, a Pastoral da Família, os Ministros da Palavra e a Pas-toral Missionária realizaram um chá-bingo e também uma feijoada em prol das Missões Josefinas.

Foi uma tarde muito festiva e de co-letividade, onde estes grupos de forma muito harmoniosa motivaram um bo-nito evento com comida e diversão.

As Missões Josefinas acontecerão de 11 a 25 de julho na cidade de Bom Jesus do Gurgueia – PI. Mais de 45 missionári-os (leigos, casais, jovens, religiosos e pa-dres) irão ao encontro das pessoas mais necessitadas, tanto socialmente quan-to espiritualmente. Além de ser uma grande experiência de vida e aprendi-zado para os missionários.

Quem deseja ajudar o projeto das Missões Josefinas, entre em contato com a secretaria paroquial do Santuário no tel.: (11) 2274-2853.

Chá Bingo e Feijoada em prol das Missões

No dia 17 de fevereiro de 1889, foi consagrado, pelo papa Leão XIII, como bispo de Acqui.    Como bispo, São    José Marello aproximou todos empenhou-se  resolutamente a man-ter a   unidade entre os clérigos e os fiéis.     Faleceu no dia 30 de maio de 1895, em Savona,    aos 50 anos de idade. Foi beatificado no dia 23 de setembro de 1993 e canonizado em 25 de novembro de 2001 pelo Papa João Paulo II.  Sua festa comemora-se no dia de sua morte.

Frei José A. de M. Neto OSJ - Assessor [email protected]

Fotos: Fátima Saraiva

cebendo o teor da conversa deles o questiona sobre o que eles conver-savam pelo caminho. Respondendo então à Jesus, os jovens começam a contar tudo o que aconteceu, sobre o profeta poderoso em palavras e em obras, porém, sem reconhecer que era o próprio Jesus que ali esta-va. A atitude de Jesus nesse momen-to é de uma profunda ESCUTA dos jovens, acolhendo em seu coração tudo aquilo que eles falavam.

Nucleação: Momento de criar um núcleo central, formar, criar cons-ciência. Palavra chave: FALA;

Depois de escutar tudo o que os jovens tinham para dizer, Jesus começa a FALAR , ou seja, contar toda história da salvação, começan-do por Moisés, passando pelos pro-fetas e interpretando todo o que es-critura dizia a seu respeito.

Iniciação: Momento de vida em grupo, auge da caminhada. Palavra chave: INTIMIDADE;

Chegando ao destino, portanto a Emaús, Jesus simula que vai um pouco mais a frente, porém, os jovens percebendo nesse forasteiro algo diferente, insistem para que

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Julho de 2012 10

Olá amigos e amigas! Na nossa conversa do mês passado,

falamos de como criar um processo de educação na fé para os jovens, e chegamos à conclusão que isto pre-cisa ser feito de forma integral, a par-tir das cinco dimensões (afetiva, espi-ritual, técnica, política e social).

Para tanto, precisamos entender que esse processo é feito por eta-pas/caminhos, sendo que esses ca-minhos, o próprio Jesus trilhou, por isso o chamamos de “exemplo de educador na fé”.

Sendo assim, apresentamos como fonte bíblica para tal afirmação a pas-sagem dos “Discípulos de Emaús” (Lc 24,13-35), que aqui chamaremos de “os jovens de Emaús”. Queremos fazer um contraponto com tantos jovens que trilham um caminho de fé, que se propõe a vivenciar pro-cessos de educação na fé, e que são acompanhados por nós, que em vários momentos, assumimos o papel do “forasteiro” (Lc 24,18), que caminha com os jovens.

Quando falamos de um PROCES-SO DE EDUCAÇÃO NA FÉ, falamos de quatro etapas básicas:

Convocação: Momento de reunir, chamar. Palavra chave: ESCUTA;

Nucleação: Momento de criar um núcleo central, formar, criar cons-ciência. Palavra chave: FALA;

Iniciação: Momento de vida em grupo, auge da caminhada. Palavra chave: INTIMIDADE;

Militância: Momento de colocar em prática tudo que foi vivenciado no grupo. Palavra chave: MISSÃO.

Olhando essas quatro etapas e comparando com o caminho feito por Jesus com os jovens de Emaús, vamos perceber que o próprio Cris-to, já ressuscitado, enquanto cami-nha com eles, estabelece claramen-te esse processo. Portanto, Jesus é o primeiro a criar um processo per-feito de educação na fé.

Vejamos isso, olhando cada etapa e atentando-se a cada palavra chave:

Convocação: Momento de reunir, chamar. Palavra chave: ESCUTA;

Jesus quando se coloca a cami-nhar com os jovens de Emaús, per-

Jornada Mundial Jesus: Exemplo de educador na fé

ele faça a refeição com eles. Pense-mos em algo importante: qualquer um de nós, quando convida alguém para comer, somente faz isto quan-do temos uma boa relação com esta pessoa, ou com aqueles que temos INTIMIDADE. E foi isso que Jesus criou com os jovens durante a cami-nhada, algo que lhe permitiu aden-trar na vida intima deles, ao ponto de ceando com eles, o próprio Jesus pronunciar a benção e partir o pão.

Militância: Momento de colocar em prática na vida, tudo que foi vivencia-do no grupo. Palavra chave: MISSÃO.

Ao partir o pão, os jovens reco-nhecem Jesus, e recordam-se de todo o caminho feito e de quanto lhes ardia o coração enquanto Je-sus lhes falava pelo caminho. Porém eles não ficaram simplesmente sa-boreando aquele delicioso “pão do reconhecimento”. Depois de toda caminhada feita, os jovens sentem a necessidade de fazer algo a mais. Sendo assim eles saem em MISSÃO para contar aos outros discípulos que o Cristo está vivo e de como eles o reconheceram no partir do pão.

Confrontando portanto, a vida dos

jovens com a Palavra de Deus, per-cebemos que é possível fazer um processo de educação na fé, de forma clara, coerente e ao mesmo tempo desafiante e ousada.

Para isso, precisamos ter claro que nenhum jovem nasce pronto, mas sim que ele faz uma trajetória de vida, que vai se construindo passo a passo, levando em conta o tempo de cada jovem. Não se trata de cami-nhar pelos jovens, mas sim caminhar com eles, foi isso que Jesus fez.

O processo muitas vezes demanda ser personalizado, e algumas vezes torna-se doloroso, porém cada etapa é significativa e cada momento é único

Portanto caros amigos e amigas, nós que vivemos esse advento da JMJ 2013, aprendamos do próprio Jesus a maneira de escutar, falar, sermos ínti-mos e enviar nossos jovens em missão!

Que o Cristo, o educador por excelên-cia nos ajude, hoje e sempre, amém!

Frei José Alves de Melo Neto OSJ - Assessor [email protected]

Jovens em encenação do lava-pés. O incentivo a arte é umas das formas para educar o jovem

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Julho de 2012 11

Vocação ao amorVocações

“Deus é amor” assim nos apresenta o evangelista João em seus escritos (cf. 1Jo 4,8). Foi por amor que nos criou e por este mesmo amor nos chama ao seu convívio, como chamou aos após-tolos, como chamou aos mártires e a muitos que hoje nós os conhecemos como santos e santas de Igreja.

O amor é uma realidade que todo ser humano experimenta a partir do coração e envolve todo o seu ser como um fogo abrasador. Uma pes-soa que não ama é como um cadáver ambulante sem sentido e sem razão de ser. Refiro-me não ao amor de puro sentimento ou encanto, mas ao amor concreto, feito compromisso com Deus e com o outro (a).

É possível ver nesta vida um jovem de vinte anos com feições de mais idade e muito mais se não tiver amor em sua vida. Da mesma forma podemos presenciar a alegria e o entusiasmo de um ancião de 80 anos vibrando pela vida, motivado pelo amor que pulsa dentro de si.

Amar é próprio de quem conhece a Deus, de quem dele se ocupa, quem a Ele confia sua vida como morada. O amor é o distintivo dos cristãos, pois o seu Mestre e Senhor ensinou a amar e praticou esta obra em primeiro lugar, ou seja, viveu aquilo que ensinou.

Amor e vida caminham de mãos dadas. Jesus disse: “Eu vim para que todos tenham vida em abundân-cia” (cf. Jo 10,10). Ter vida plena ou abundante é próprio de quem ama. Portanto o segredo de uma vocação plenamente feliz e realizada está na prática do amor.

É triste ver adultos infelizes em suas escolhas, principalmente quando fa-lam em arrependimento. Então de-vemos perguntar, tal escolha foi mo-tivada por amor ou por outra con-veniência? Sou padre por que quero amar as pessoas como Jesus amou ou simplesmente por que acho que me dou bem neste serviço, ou por que falo bonito sobre Deus?

Sou um marido e pai capaz de transmitir minha alegria até mesmo nas horas mais difíceis? Sou esposa, mãe, leiga na comunidade o sufi-ciente para converter as pessoas apenas com minhas atitudes? Sou um Frei, um Irmão, uma Freira apai-xonado pela causa do Reino e por isso luto por uma sociedade melhor?

Um(a) vocacionado(a) é essencial-mente alguém apaixonado por Deus e sua vida torna-se toda conseqüên-cia deste amor maior. Por esta razão, mesmo na dúvida, na incerteza, na tribulação, nas decepções que todos

sofremos, permanecemos firmes, mes-mo sentindo fraqueza, fadiga e de-sânimo, pois sabemos discernir as fases do que aquilo que permanece.

Deus permanece! Deus é amor! Deus na pessoa de Jesus Cristo nos revelou de forma plena um amor verdadeiro e maior que to-das as obras humanas. Por Ele vive o vocacionado. Pelos caminhos do amor encontra-se a certeza de que Deus está conosco e esta certeza

nos enche de esperanças, nos tor-na criativos e capazes, como dizia o grande cantor e compositor Pe. Zezinho: “amar como Jesus amou, pensar com o Jesus pensou, sonhar como Jesus sonhou, viver como Je-sus viveu...”

Então minha gente: vamos amar!

Pe. Marcelo Ocanha,[email protected]

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Julho de 201212 São José

O Primogênito representa o Povo da Aliança, ou seja, o Povo que pertence a Deus, porque Deus resgatou-o da escravidão do Egito.

Israel pertence a Deus e a Ele deve prestar serviço. A sucessiva atribuição desta tarefa aos Levitas, para substituir os primogênitos, introduziu o resgate dos primogênitos, outro grave dever do pai.

Lucas sublinha que Jesus “foi oferecido ao Senhor” (2,22), mas, de propósito, omite toda insinuação ao seu resgate (porém não con-fundir com as duas pombas, que interessam a purificação da mãe!), sem dúvida pago por José, sendo Jesus o primogênito que per-tencerá para sempre ao Senhor e resgatará todos os homens com o preço do seu sangue.

A apresentação de Jesus no templo

Pe. Giovanni Battista Erittu, [email protected]

A família de José volta do exílio no Egito

No plano da salvação o caminho que conduz Jesus de Belém a Nazaré deve passar pelo Egito. Como para Belém Deus servira-se do recensea-mento, assim agora serve-se da inveja de Herodes, que teme pelo seu reino, para forçar José a fugir com toda a família no Egito.

Mateus (2,14s), sublinhando sobretudo a “volta”, com a palavra do Profeta Oséias, “do Egito chamei meu filho” (11,1), mostra a eficácia salvadora desta volta: Deus realizou na pessoa de Jesus a liber-tação definitiva da escravidão do pecado, prefigu-rada pela escravidão do Egito.

(Tradução e adaptação do texto “San Giuseppe nella catechesi” do Pe. Tarcisio Stramare - OSJ).

Estão abertas as inscrições para as novas turmas de Catequese.

Crianças a partir de 9 anos na 3ªsérie do ensino fundamental.

Todos os sábados de junho (02, 09, 23 e 30) exceto dia 16 e;Todos os sábados de julho (07, 14, 21 e 28) das 08h30 às 12h e das 13h às 17h.

Documentos necessários:

- Xerox da certidão de nascimento;

- Certidão de batismo;

- Comprovante de residência;

- Comprovante escolar;

- Uma taxa de R$5,00.

Venha enriquecer a sua fé!

Inscrições para Catequese de 1ª Comunhão

A visita dos magos

Com a visita dos pastores, Jesus recebeu a homenagem do seu povo, Israel; a visita dos magos, que vem procurar do Oriente o recém-nascido Rei dos Judeus para adorá-lo, quer significar que a salvação não é somente para as ovelhas perdidas da casa de Israel, mas tam-bém para todo o homem, a qualquer povo ele pertença (cf. At.10,35).

José é testemunha do papel central que ocupam “Jesus e sua mãe” no plano de Deus para a salvação.

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Julho de 2012 13Santa Ana e São Joaquim - 26 de julho

Heloisa P. de Paula dos [email protected]

Santo do mês

Mas Ana e Joaquim não desistiram. Reza-ram por muito e muito tempo até que, quan-do já estavam quase perdendo a esperança, Ana engravidou. Não se sabe muito sobre a vida deles, pois passaram a ser citados a par-tir do século II, mas pelos escritos apócrifos, que não são citados na Bíblia, porque se en-tende que não foram inspirados por Deus. E eles apenas revelam o nome dos pais da Virgem Maria, que seria a Mãe do Messias. 

No Evangelho, Jesus disse: “Dos frutos conhecereis a planta”. Assim, não foram pre-cisos outros elementos para descrever-lhes a santidade, senão pelo exemplo de santi-dade da filha Maria. Afinal, Deus não esco-lheria filhos sem princípios ou dignidade para fazer deles o instrumento de sua ação. 

Maria, ao nascer no dia 8 de setembro de um ano desconhecido, não só tirou dos ombros dos pais o peso de uma vida estéril, mas ainda recompensou-os pela fé, ao ser escolhida para, no futuro, ser a Mãe do Filho de Deus. 

A princípio, apenas santa Ana era come-morada e, mesmo assim, em dias diferentes no Ocidente e no Oriente. Em 25 de julho pelos gregos e no dia seguinte pelos latinos. A partir de 1584, também são Joaquim pas-sou a ser cultuado, no dia 20 de março. Só em 1913 a Igreja determinou que os avós de Jesus Cristo deviam ser celebrados juntos, no dia 26 de julho.

A imagem dos santos do mês

Ana e seu marido Joaquim já estavam com idade avançada e ainda não tinham filhos. O que, para os judeus de sua época, era quase um desgosto e uma vergonha também. Os motivos são óbvios, pois os judeus espera-vam a chegada do messias, como previam as sagradas profecias. 

Assim, toda esposa judia esperava que dela nascesse o Salvador e, para tanto, ela tinha de dispor das condições para servir de veículo aos desígnios de Deus, se assim ele o desejasse. Por isso a esterilidade causava so-frimento e vergonha e é nessa situação cons-trangedora que vamos encontrar o casal. 

Estavam separados a tempo suficiente para que ela conseguisse ver a vida com outros olhos. Olhos de esperança, de certeza de um futuro melhor.

O amor do início, as boas lembranças, as promes-sas não cumpridas, as brigas marcadas pelas agressões físicas e verbais... Tudo tinha ficado no passado. Tudo e mais um pouco.

Mas como nada dura para sempre, um dia ele apare-ceu. De repente. Dizia-se saudoso das crianças. Frio, distante, deu a elas a atenção de sempre. Nenhuma.

O que realmente desejava era voltar para aquela casa, onde pensava ser o senhor, o dono de tudo e de todos.

Mas ela não tinha como aceita-lo de volta... Não o queria mais em sua vida.

Diante de sua negativa ele reagiu como sempre. Com raiva e descontrole.

Tendo ao lado sua fiel companheira, a bebida, mais uma vez quebrou tudo que tinha sido com-prado com tanto sacrifício. Ora, se ele não podia usufruir dos bens matérias, nem ela. Que ficasse sem nada e comprasse o que precisava. Com que dinheiro? A ele não interessava saber.

O medo que a muito a tinha abandonado voltou. Sentiu-se novamente sem chão, desemparada, frágil diante da situação que a ela se apresentava.

Outra vez viu seus planos desfeitos, sua vida em mãos de alguém que pretendia não mais apare-cesse em sua vida, que se fosse para sempre.

Ir à delegacia nem pensar. Da última vez ele a-meaçou... “Vá até lá para ver o que acontece.” Não. Não ela iria. Tinha medo.

Foi falar do ocorrido para sua amiga e ouviu que tudo na vida passa. Que ela desse tempo ao tempo. Pensou tê-la confortado. Que nada.

Cabisbaixa voltou para casa e começou arrumar a desarrumação que ele havia deixado. Juntou os cacos, colocou no lixo para ser levado sabe-se lá para onde.

Costurou os pedaços de sua vida fragmentada, e partiu para um recomeço bem longe dali. Ela e seus filhos. A única coisa boa que ele havia deixado.

Seria difícil, mas sentia-se forte e consciente do que queria. Aprenderia a lutar contra o medo. Não mais repetiria os erros do passado. Sabia que sua vida seria insuportável se não a enfrentasse com determinação.

Rezou, pediu a Deus que a ajudasse e em sua sabedo-ria, esperou calmamente a sua vez de ser atendida.

“Não vos preocupeis com o dia de amanhã. [...] A cada dia basta seu próprio fardo.” Mt 6,34

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Junho de 2012 14 Especial

TestemunhoNo último domingo do mês de maio (27), a

Sra. Nilza Mª de Almeida Luz, tia do menino João Victor Dias dos Santos, veio até o Santuário Sta Edwiges agradecer a nossa santa padroeira por uma graça alcançada.

João sofreu um acidente em sua bicicleta, descia em uma ladeira quando percebeu que os freios não funcionavam, ele bateu sua cabeça contra um muro, ferindo-se seriamente. Ficou em coma por 2 dias e precisou fazer uma cirurgia, devido o desenvolvimento de um coágulo. Sua tia pediu então, a intercessão de Santa Edwiges, pela recuperação da criança e foi atendida.

João Victor, que reside em Interlagos, sua tia e avó, vieram até o Santuário agradecer a graça que receberam, ele recuperou-se totalmente sem nenhuma sequela do acidente. Na data em que vi-eram ao Santuário, João trajava um veste branca, como parte da promessa feita pela tia, e em união com a comunidade paroquial, toda a sua família agradeceu a Deus e a intercessão da padroeira deste Santuário, por mais uma graça alcançada.

Esta é apenas uma das muitas histórias que são contadas por fieis e devotos. Caso você também queira dar o seu testemunho, procure-nos! Sua história pode ajudar há muitos que precisam de uma palavra de conforto e incentivo.

23 Seg

A Espiritualidade do Batismo- A missão do cristão- Os sinais e os símbolos do Batismo- Conversão

24 TerA Espiritualidade da Criança- Deixar vir a mim as crianças- Tornar-se criança

25 QuaA Espiritualidade da Juventude- O divino no jovem- Dimensões da Teologia do Jovem

26 Qui

A Espiritualidade da Família- A oração em família- A família como referência na vida do ser humano- A família como celeiro das vocações

26 Sex

A Espiritualidade da Comunidade Cristã- Os sinais de uma comunidade cristã: acolhida e exortação- O lugar da oração- Adoração ao Santíssimo

A espiritualidade do cristão não nasce unicamente de uma necessidade, mas de um encontro, marcada pela ação miste-riosa e interior do Espírito Santo. Ele age e nos leva a afeiçoar-nos à pessoa e à causa de Jesus Cristo. A espiritualidade cristã re-fere se à vida de Deus em nós. Sua força envolve todas as dimensões da pessoa: pensar, sentir e agir. Nada fica fora do al-cance do Espírito de Deus. A vida segundo o Espírito, dinamiza a vida num processo de transformação e mudança de critérios e atitudes conforme os valores do Evange-lho. Quando rezamos algo muda em nós, em nosso meio, e descobrimos que há um tempo para decidir a própria vida e outro para viver o que já decidido pela oração. Orar é um ato humano e uma maneira de se relacionar com Deus. O cristão come-ça a orar no momento em que descobre

que Deus o ama e o escolhe para ser seu amigo. A verdadeira oração alimenta a fé e faz brotar em nós um grande amor por si e pelo próximo.

A Semana de Espiritualidade 2012 apro-fundará sobre as diversas maneiras que poderemos alimentar a nossa espirituali-dade diária, através de orações, dos rela-cionamentos com outras pessoas, dos sa-cramentos e da vida em comunidade. Que tal você aquecer o seu inverno participan-do da Semana de Espiritualidade?

Horário - 19h30 às 22h

Jesus em Marcos: o Filho de Deus

Ano Litúrgico de Marcos - Faz alguns meses que iniciamos o estudo do Evangelho segundo Marcos. O motivo deste estudo, como já dissemos, é que neste ano de 2012, na Igreja Católica Apostólica Ro-mana, o Evangelho de Marcos está em destaque. A cada ano um dos três primeiros Evangelhos é evi-denciado na Liturgia do Domingo. Este é o chama-do “ciclo trienal de leituras”. Temos os anos que são representados por letras e em cada um é destacado um Evangelho: Ano A, com o destaque de Mateus; Ano B, com o destaque de Marcos; e ano C, desta-cando Lucas. O Evangelho segundo João é apre-sentado durante todo o ano, em ocasiões especiais, como no Tempo da Páscoa e em outros Domingos.

Este ano de 2012 é o Ano Litúrgico B, portanto o Evangelho que mais está sendo proclamado nas nossas Assembleias Dominicais é o de Marcos. É importante destacar alguns pontos a seu respeito. Uma coisa importante: quanto mais nos aproxima-mos, com a inteligência e o afeto, dos textos bíblicos, mais compreendemos o Mistério de Deus em nossa vida, em nossa História. E assim vivemos melhor, com mais segurança, mesmo em um mundo tão agressivo e ingrato. A partir de nós, que nos abrimos à Graça de Cristo, o mundo passa a ser melhor. Por isso que apresentamos os conteúdos do Evangelho de Marcos. Em geral você, leitora e leitor, já está ou-vindo muita coisa nas Celebrações dos Domingos. É bom conhecer outros pontos aqui, nestes artigos.

Jesus Cristo, Filho de Deus — Esta ideia é recor-rente no Evangelho de Marcos. É isto que deseja-mos investigar neste artigo. O primeiro versículo do Evangelho segundo Marcos é quase um título. Diz assim: “Princípio do Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus”. Esta expressão, “Filho de Deus”, falta em alguns manuscritos antigos, o que pode causar dificuldades em interpretar este “título. Pode ser que “Filho de Deus” tenha sido colocado ali, no tí-tulo, para introduzir este importante tema: Jesus Cristo como “Filho de Deus”.

“Filho amado” - Em vários momentos do Evange-lho são feitas afirmações a respeito da identidade de Jesus. Em Marcos 1,9–11, no episódio do batismo de Jesus por João Batista, uma voz veio dos céus e afir-mou: “Tu és o meu Filho amado. Em ti eu me com-prazo!” Esta afirmação é dirigida a Jesus, não aos que o acompanhavam. Era ele que ouvia, segundo a formulação. Mas é mais do que evidente que é dita para os leitores do texto. São eles que devem apren-der e conhecer este personagem excepcional que é Jesus. E a voz declara que Ele é o “Filho amado”.

“O Santo de Deus” — No mesmo capítulo um, ver-sículos 21 a 28, acontece um encontro interessante entre Jesus e um endemoninhado. Este, vendo Je-sus, gritava: “Que querer de nós, Jesus Nazareno? VIeste para arruinar-nos? Sei quem tu és: o Santo de Deus!” Já em 5,1–21 temos o curioso episódio do endemoninhado de Gerasa. Acho que, de todo o Evangelho de Marcos, esta passagem é a mais difícil

de ser estudada e, sem dúvida, uma das mais com-plexas do Novo Testamento.

O tal endemoninhado era alguém assustador que vivia entre os túmulos, gritava e tinha uma for-ça enorme que o impedia de ser controlado. Quan-do vê Jesus, corre até Ele e, de joelhos, clamou em alta voz: “Que queres de mim, Jesus, Filho do Deus altíssimo?” Depois há um diálogo interessante en-tre eles. Por fim, Jesus manda que os espíritos im-puros se lancem sobre uma manada de porcos que se lançam de um precipício.

O que é mais importante nisto tudo é a iden-tificação feita pelo homem a respeito de Jesus: “Filho do Deus altíssimo”. Isto relaciona-se com a afirmação de “Santo de Deus”, do episódio do capí-tulo um. Os dois endemoninhados reconhecem a divindade de Jesus de um modo muito particular.

Dois outros episódios nos oferecem indicações sobre a ação de Jesus e o que ela produzia como impressão entre os seus contemporâneos. Um de-les está no final do capítulo quatro, imediatamente antes da passagem do endemoninhado de Gerasa, que acabamos de analisar. O outro está logo de-pois, no capítulo cinco. Vejamos:

“Quem é este?” - Em Marcos 4, 35-41 encontra-mos a perícope geralmente intitulada “Tempestade acalmada”. É um relato muito interessante, com uma narração bem elaborada. Ela deixa muitos aspectos para ser analisados. Ficaremos apenas no fato de Jesus, que dormia em um travesseiro durante uma tempestade, agir, depois que seus discípulos pedem socorro: “Levantando-se, ele conjurou severamente o vento e disse ao mar: ‘Silêncio! Quieto!’ Logo, o vento serenou e houve grande bonança” (4,39). Seus discípulos que tinham medo do que acontecia com o vento e o mar, ficam com medo de uma tamanha autoridade, até sobre a Natureza: “Então, ficaram com muito medo e diziam uns aos outros: ‘Quem é este a quem até o vento e o mar obedecem?’” (4,41).

“Tua fé te salvou!” - A perícope de Marcos 5,21-43 apresenta dois fatos interligados. Primeiro, Jesus é tocado por uma pobre mulher que fazia doze anos sofria de um fluxo de sangue. Isto a tornava impura para os padrões judaicos da época. Ela se aproxima de Jesus buscando tocar seu manto. Ao toca-lo, sente-se curada e Jesus percebe que alguém o to-cou de modo diferente dos outros. Tocou-o com fé.

A mulher se aproxima de Jesus, com medo e trêmula, e assuem que foi ela quem o tocou. Jesus, por sua vez, lhe diz de modo carinhoso: “Minha filha, a tua fé te salvou. Vai em paz e estejas curada desse teu mal” (5,34).

Em seguida chega a notícia que a menina grave-mente enferma que Jesus ia visitar estava já morta. Muito sem sensibilidade transmitem ao pai, cha-mado Jairo, que sua filha tinha falecido. Jesus não se detém e vai até onde está a menina. Lá chegando, encontra todos chorando. Entra com Pedro, Tiago e João, mais os pais da garotinha e, de modo tam-

bém muito carinhoso, ordena: “Talítha kum!”. Esta expressão não é nome próprio! Não é o nome da menina, como muitos podem pensar. Talítha é uma expressão de carinho. Significa algo como “queridi-nha”, “menininha”. É um modo muito terno de diri-gir-se a outra pessoa. E o “kum” é o verbo em forma imperativa: algo como “ordeno: levante-se!”

A mulher da passagem anterior, depois de cura-da, ficou com medo e trêmula (veja o versículo 33). E agora os que estão na casa de Jairo e viram a menina morta levantar-se com vida “…ficaram extremamente espantados” (5,42). A reação a res-peito da autoridade de Jesus é no sentido de de-clarar sua autoridade como Filho ou Santo de Deus ou então uma reação de medo e espanto.

A incredulidade que eles expressam - Logo de-pois destes fatos todos, Jesus vai até Nazaré, sua cidade de origem. Estando na Sinagoga e depois de fazer uma pregação, Jesus chama a atenção de seus antigos companheiros. Eles se espantam, fa-zendo uma pergunta que já tem uma afirmação: “Não é este o carpinteiro, o filho de Maria, irmão de Tiago, Joset, Judas e Simão? E as suas irmãs, não estão aqui entre nós?” (Marcos 6,3). O Evan-gelho, no mesmo versículo, segue afirmando que: “…escandalizavam-se dele.”

A isto Jesus responde que um Profeta nunca será bem recebido em sua própria pátria e casa. É certo que aqui também os leitores devem estar atentos e ouvir a palavra do Mestre. Somos nós que devemos saber quem é Jesus e como deve-mos aceitar o Reino de Deus. Este é uma realidade nova que vem de Jesus Cristo, o Filho de Deus, como o declara o primeiro versículo.

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Julho de 2012 15Especial

Pe. Mauro Negro, OSJBiblista PUC Assunção. São Paulo [email protected]

No Evangelho segundo Marcos Jesus Cristo é declarado Santo, Filho de Deus.Isto se dá em momentos específicos e situações dramáticas.

Vamos conhecer um pouco estas argumentações e o seu sentido.

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A.A.C.CAdemar AshicarAdemar e Maria VitóriaAdemar MachadoAdemir Santiago Garcia Adevaldo José de CastroAdoração e Francisca Delgado Bayo e FamíliaAdoração e Francisca Delgado Bayo e famíliaAdriana e Douglas ArrudaAdriana Fresneda Soares Rogério e FamíliaAgmar Maria dos SantosAgueda GuimarãesAguimar e Izabel de SouzaAguimar SouzaAilton Leriano AllemanAilton Wagner CordeiroAirton Sampaio e Amália Maria de SouzaAlaíde Lucinda de AlmeidaAlaíde Maria dos Santos Alaide Santiago FernandesAlaíde Santos CoelhoAlairson Ricardo da SilvaAlan Lopes da Costa Albino Rodrigues e Lidya RodriguesAlbino Rodrigues e Lydia RodriguesAlcino Rodrigues de SouzaAlda Soares LimaAlessandra Albuquerque BragaAlessandra Boscariol da Silva Alex Leriano AllemanAlexandre Sabatine RodaAlexandre SiqueiraAlexandre Xavier de Oliveira Alexandre, Katia e TerezaAlfredo ElinAlfredo PisaniAltair Marchesini das NevesÁlvaro Ernesto JanussiÁlvaro Leopoldo FurtadoAmélia Marin GrilloAna Alves do NascimentoAna Cavalcante de Alencar AquinoAna Claudia Couto BarretoAna Cristina da Silva CamargoAna Cristina da Silva Camargo e famíliaAna da Costa Oliveira Coimbra e FamíliaAna da Silva Camargo e famíliaAna Dalva Pereira CorreiaAna Lúcia Tertuliano e FamíliaAna Luiza e Eduarda - Família SouzaAna Luz SantosAna MariaAna Maria da Penha e FranciscoAna Maria, Osvaldo, Rafael e Renato – Família Barros Ana Marina de Freitas SiqueiraAna Padilha MarquesAna Paula Caciano Bispo, Sebastião B. Leão e Maria MadalenaAna Paula da Silveira SiqueiraAna Paula MarabelliAna Paula Roveri e FamiliaAna Rosa de CarvalhoAna Ruiz de OliveiraAna Salustriana BandeiraAna Teresa Stoppa Cruz e FamíliaAnair Meireles SoaresAnderson Félix Ferreira e FamíliaAndré Tadeu Braga Andréa Francisca dos Santos e filhos: Rafael, Gabriele e LeonardoÂngela, Marcos, Higor. Hingrid e Thiago AguitonAnônimaAnônimoAnônimoAnônimoAntonia Alexandre de SousaAntonia Ballestero FogeAntonia KoziotAntonio AlessiAntonio Alves de FreitasAntonio Cristóvão de AlmeidaAntonio de Souza SobrinhoAntonio Falcon Junior e FamíliaAntonio Faustino da Silva e famíliaAntonio Lima de MouraAntonio Pereira Monteiro FilhoAntonio Poiato e famíliaAntonio Teixeira NetoAparecida do Amaral CampezziAparecida Lourdes Brianti e famíliaApostolado da OraçãoArgeu CarloteArgeu CarloteArgeu CarloteArgeu CarloteArlindo Ferreira Armando Santos MenezesArmazém do SaborArmenny Markarian AlertermakianAuricério Inácio da Silva e FamíliaAurivan de Paiva Silva Avelino e Beatriz RosaAvilmar Souza

Bartira MottaBenedita R. B. oliveira e Cristiane N. OliveiraBenedito Abreu de Souza Benedito Aparecido MendonçaBenedito Assunção CoimbraBonilha e Gil TransportesBreno SylosBruno AllemanCamila Rosa da Costa Carlos Alberto de Araújo JuniorCarlos Antonio Alves GodoiCarlos e Cristina MarcondesCarlos Roberto de Moura Barbosa Carlos Roberto de Moura Boraba e família Carmen Violandi ConceiçãoCaroline Santos Toribio e famíliaCatequese de 1ª Eucaristia do Santuário Sta EdwigesCecília AlvesCélia e famíliaCelia Teixeira da Silva Chirlei Pires AlbuquerqueChirlei Rosana FerreiraCícero AlvesClarindo de Souza RussoClaudia Lima da SilvaClaudia Rejane Cassiano LeãoCláudio BreviatoCleiciane Alexandre BezerraCleonice Estorte e famíliaCleonice, Beatriz, Therezinha, Niete e LindalvaCleusa Maciel Ferreira e familiaComunidade Nossa Sra. AparecidaConceição de Maria SouzaCreche São Vicente PallottiCrianças Delgados dos SantosDaniel de Oliveira Vilas Boas e famíliaDaisy Carvalho e Silva e FamíliaDelcio Pesse (Brigth Dentes)Deusimar e Fátima Saraiva Oliveira e FamíliaDinaldo Mendes Bernardes e famíliaDjanane Ângelo Alves Domingos MalzoniDomingos MormitaDomingos Sávio Alves de FariaDoris Antonia dos S. França e famíliaDrusila Fernanda Gomes MilaniDulce do Nascimento DinizEdda Cattarin Val y ValEdilberto, Erineide B., Mouro, Antonio M. e Rosália BezerraEdilson Pereira de AndradeEdimilson P.Silva e Ernando PachecoEdinalva J. Sousa e famíliaEdison VicentainerEdivan José de Sousa VelosoEdna Gonçalves de MacedoEdson da Silva Cruz e Família Edspress Industria Gráfica LTDA (Edson Luis Delavega Leon)Edvaldo Batista dos SantosEdina Arleta Beraldo Efigenia e José RibeiroElaine Cristina de Almeida GilioElenicio Delmondes de Andrade Elenicio Delmondes de AndradeElias e Fernanda GedeonEliete Mussi Sapia e Alice Jadham MussiElisa Nilsa Fernandes Elisa Nilza FernandesElisana RibeiroEloísa CaltadeloteElza C. Genaro e FamíliaEmilia, Fátima Maria e Maria Lucia Engesonda Fundações e Construções LTDAErivan Carvalho da CruzErnanes Rosa PereiraEstevam PanazzolEudinice Fiuza LoboEurides Almeida Matos NetoEvani L. MEvanira do Amaral Carrara e FamíliaEvelin – Familia Cestari NoronhaFabiana Aparecida de Araújo e famíliaFabio Adib Massini NunesFábio Souza Ramos e famíliaFamília A. AmaralFamília Almeida AndradeFamilia Asevedo BerrocalFamília Bertone AmaralFamília Coviello, Caputo e OliveiraFamília Dassie Magalhães GomesFamília Dassie Magalhães GomesFamília Dassie Magalhães GomesFamília Fernandes dos Santos e DelgadoFamília Ferreira AmaralFamília FiuzaFamília FiuzaFamília Florisvaldo Jesus SantanaFamília GonçalvesFamília Guimarães e SivieroFamília Lucinda GorreriFamília Maia dos SantosFamília Marquezine e Apostolado da OraçãoFamília MoryamaFamília Nunes RodriguesFamília Piccin

Família Santos e SilvaFamília Santos e SilvaFamília Santos LimaFamília SenaFamília Sena de AlmeidaFamília TinelliFátima e filhos: Tadeu, Tiago e Fernanda LopesFátima E. S.MoraesFátima Monteiro de AriolaFausto Ferreira de FreitasFernanda Carolina Inácio DaykoFernando Augusto SilvaFernando Gomes MartinsFlávia Regina RodriguesFlavio T. Pessuto e FamíliaFlorisa Sergina dos SantosFrancisca Alves Nascimento, Tiago, Mateus e FelipeFrancisca Paulino SilveiraFrancisco Araújo LimaFrancisco Augusto Salles Wohlers e familiaresFrancisco Carlos AbranchesFrancisco de Assis Cabral e FamíliaFrancisco de Assis Pereira e FamíliaFrancisco de S. Leite e Francisca InêsFrancisco e Antonia Amâncio SobrinhoFrancisco Fernandes de Freitas e FamíliaFrancisco Michele e GuilhermeFrancisco Tomaz FerreiraFraternidade São JoséGabriela Augusta OliveiraGazzan IzarGenésio Pereira FeitosaGeni Antonia da Silva e FamíliaGeralda Generoso dos Santos, Antonio Marcos e Márcio MoreiraGeraldo Alves Martins Getulio SanchesGilberto da Silva SantanaGilmar Antonio B. Lírios Gilmar BarioneGisele Guimarães Ramos e FamíliaGiseli Elaine Lopes de FreitasGlauce AvelarGláucia Marques JácomoGrupo de 3ª Idade Luar de PrataGuiomar Carvalho de Oliveira Gustavo AshcarHamilton Balvino de Macedo e FamíliaHebert AKira KuniosiHeleno Amorim LinharesHelio Martins de AguiarHelio Mendes Vale e familiaHelio Ranes de Menezes FilhoHenrique Caires Nóbrega NettoHermes Redentor Pereira SencionHiroshi KotoIldo de Araújo e famíliaIlzimar Alves SoaresIrandéia Ribeiro Santana de SouzaIrene e HelioIrene Pocius Torolo e Antonio Demetrio Isaura de Jesus CardosoIsaura Generoso dos Santos, Bruna e BiancaIsmael Ferreira de Matos e FamíliaIvete dos Santos SouzaIvete Gonçalves de Lima ElinIvoni da Silva Calisto e FamíliaIzaíra Toneti e famíliaJaciro Tiverom e famíliaJailda Ferreira da SilvaJandira e família / Francisca e FamíliaJanice Monteiro Vieira (esposa do Sr. Mievel)JM Produtos MineraisJoana Adelaide CarvalhoJoana Celestino de Sá Braga LimaJoana Teixeira dos Santos e FamíliaJoão Augusto da SilvaJoão Batista PiovanJoão Batista TuríbioJoão Bosco AlvesJoão Bosco CalouJoão Braz Machado e Luciene Santos BorgesJoão Carlos Crema João Evangelista Rocha de JesusJoão GuimarãesJoão Mario e Maria Helena João PequimJoão Pereira de Andrade e FamíliaJoão Ramiro FuscoJoão Ricardo Silva de OliveiraJoão, Alexandra e CamilaJoaquim e Marilene do NascimentoJoaquim José de Santana NetoJoaquim Pedro da SilvaJobel Felix da Costa Jonatas Rodrigues Reis e Valéria de Sá Correia ReisJorge Dantas dos SantosJosé Alves PereiraJosé Antonio Bruno e famíliaJose Augusto Ferreira da Mota e FamíliaJosé Barbosa dos SantosJosé Batista do Amaral e Amélia Crivelari do AmaralJosé Carlos Andrade SantosJosé Carlos Pinheiro José de Sousa MedeirosJosé Donizete Candido do Vale e Família

José Domingos Gonçalves de QueirozJosé e Terezinha Rafael Ferreira e famíliaJosé Fernandes GóesJosé Fernandes Gomes Jose Luiz Bravo e FamíliaJosé Malaquias da SilvaJosé Portilho GusmõesJosé Richardson Pereira da SilvaJosé Roberto Pereira LimaJosé Roberto PlimaJosé Roberto Vieira e famíliaJosé Rodrigo de OliveiraJosé Severiano de JesusJosé Severino Nunes da SilvaJosé, Terezinha, Rafael Ferreira e FamíliaJosé Valdo de Oliveira e famíliaJosé Valdomiro FuscoJosé, Elvira, Juliana e Jussara Silva Santos Josete Gomes de JesusJosete Gomes de JesusJuraci Barbosa e Cacilda Juracy Pereira da Silva Karina CKátia Lucinda GorreriLaido Ciampone JuniorLaido Ciampone JuniorLanhouse Santa Fé Leila Izar (em memória)Leila Palmeira AzmarLeonor Alonso GalinaroLílian Pontes e Fábio PontesLodovico FavaLoraine Beltrame Lourdes Ferreira de SantanaLourdes Lima Ribeiro MarcelinoLourdes, Mário e Marcos Vinícius NemotoLourdes, Mario Marcos Vinicius NemotoLucia DinizLourdes da Costa Barbiere e FamíliaLuis Carlos RufoLuis Celso Pasquale Rosa e FamíliaLuis Cláudio de Oliveira e Maria Aparecida Mendes de OliveiraLuis Laurindo dos Santos (Família Laurindo)Luis Santana da SilvaLuiz Alberto Amaral (em memória)Luiz Carlos MontorsiLuiz Fabiano Rodrigues de SáLuiz Ferreira da SilvaLuiz Geraldo Sylos Luiz Henrique MiguelLuiz Pedro da Silva (In Memoria)Luiza Vieira do NascimentoLuiza Cristina FernandesLuiza Gomes de MacedoLuiza, Gil, Angelina, Roberta, Luiza, Zeneide, Katia, Helena, Francisca e Maria José.Lurdes Aparecida e Pedrina MontovaniLuzia Ap. PerobelleLuzia Bicudo Villela de AndradeLuzia Costa Cordeiro e FamíliaLuzineide e EdimarLydia Rochelli do AmaralMª de Fátima, Eliza, Rafaela e Anderson SantosMª Jose, Gil, Angelina, Roberta, Luiza, Zeneide, Kátia, Helena e FranciscaMª Nascimento, Eliza, Samuel e GabrielMaci Camacho e famíliaMagda Sant’Anna Cabral PearsonMaisa Asencio MilaniManoel Ferreira da Silva e FamíliaManoel Ferreira da Silva e famíliaManoel Francisco de Oliveira Manoel Joaquim GranadeiroManoel Pereira SobrinhoManuel Baleeiro AlvezManuel Braga VazMara Regina Marcelo Barbosa de OliveiraMarcelo Barbosa de Oliveira e famíliaMárcia de Fátima TeixeiraMárcia Regina Silva de SeneMarcio Ferreira Acosta Marcio Ney Ferreira Marco Antonio Fernandes CardosoMarcos da Roz e FamíliaMarcos Ferreira de Sena Margarida de Faria RodriguesMaria Amália MarmoraMaria Andrade de SouzaMaria Antonia MendesMaria Antonia Pires Vargas Maria Aparecida BonessoMaria Aparecida Cance de Macedo e famíliaMaria Aparecida e Carlos EduardoMaria Aparecida e Carlos Eduardo LiberatiMaria Aparecida da Silva Maria Aparecida Lima de SouzaMaria Aparecida M. AguiarMaria Aparecida MiolaMaria Augusta Cristovam e FamíliaMaria Augusta Justi PisaniMaria Barbosa Ciqueira e FamíliaMaria Bezerra Paiva SoaresMaria Cecília BeneditoMaria Cirila Martins

Maria Conceição Brandão e Antônio PereiraMaria da Conceição V. Alves e FamíliaMaria da Guia e João RafaelMaria da Paz Silva Gonçalves Maria da Penha S.PellegrinoMaria da Solidade de OliveiraMaria das Dores LopesMaria das Graças de Oliveira SantosMaria de Fátima Albuquerque de OliveiraMaria de Fátima Campos Vieira Maria de Fátima PereiraMaria de Fátima TeixeiraMaria de Fátima, Eliza , Rafaela, Anderson SantosMaria de Lourdes da ConceiçãoMaria de Lourdes Silva Maria de Nazareth Vaze Vilela Maria do Amaral Camargo e família Maria do Carmo BonilhaMaria do Carmo e Mônica Cristina Alencar RibeiroMaria do Céu da Silva BentoMaria do Socorro da SilvaMaria do Socorro R. Mesquita e famíliaMaria do Socorro RameloMaria dos Santos AraújoMaria Edina Souza SilvaMaria Edna Angelo MarabelliMaria Elisa Arruda MiguelMaria Ferreira LimaMaria Ferreira VassaloMaria Florinda Vieira CostaMaria Francisca XavierMaria Guimarães de PaivaMaria Helena ChinagliaMaria Helena dos Santos Maria Heloisa Rodrigues SoaresMaria José Maria José da Conceição Santos Pereira e famíliaMaria José de Oliveira e FamíliaMaria José Veloso BragaMaria José Vieira Silva e FamíliaMaria Lucia Correia da SilvaMaria Luiza Silva SouzaMaria Maristela da Silva CaetanoMaria Nascimento, Manoel, Samuel e GabrielMaria Neci PaesMaria Neuza da Silva SalesMaria Nilza R. Gomes FlagaMaria Odylia Jambeiro MendesMaria Raimunda Monteiro da SilvaMaria Regina DiasMaria Regina Tavares Maria Ribeiro da Silva Maria Rocilda de Lima Maia Maria Rosaria Erciodeo BarretoMaria Roseni Alves dos Santos Maria Silvania Silva Santos Maria Tereza V. RochaMaria Valdelícia de Sousa Maribel CandatenMarilene David Pinheiro BentoMariliza e Walter Alberto BrickMarina dos Santos e FamíliaMario Estanislau CorreaMarlene de Oliveira Marlene de OliveiraMaru MarkarianMary Izar (em Memória)Mauricio de AndradeMaurilio ChiuziniMauro Antonio Vilela e FamíliaMauro César do CarmoMercedes Belmiro e NetasMiguel Barros da Silva e famíiaMiguel Caludino FerreiraMiguel Muniz LeãoMinistros da Sagrada ComunhãoMiriam Cristina MascarenhasMoacir e Sueli da SilvaNaelson de Oliveira e família Nalveni Silveira e famíliaNaru MarkarianNeci Silva Vieira de MirandaNeisa de Azevedo AlvesNelsinha Helena RamamalhoNeusa Barra GalizziNeusa Leriano AllemanNeuza Aparecida CamposNeuza Ramos de SouzaNewton MoriNilsa Aparecida SabinoNilson Batista dos SantosNilza Maria RodriguesNivaldo Mendes FreireNoemia de Oliveira MoneratoNorma IzarOdair Caltabeloti e EloísaOdelita Gomes da SilvaOdete e Roseli PrioreOdete Maria Teixeira Olga CuocoOlindo Morellato e FamíliaOlindo Morellato e famíliaOrminda Paccheco FerreiraOrotides Correia Martins Oscália CalmonOscarino Martins e Fátima Lemos

Oscarlina Antonia de Moura Osmar B. Miranda e Elizabeth S. Ales Miranda Osvaldo Martins JanuárioOtilio Pereira Oswaldo Cecara e família Pastoral da AcolhidaPastoral MissionáriaPaula A. Vicente e Graziela V. SuprianoPaulino Gomes de OliveiraPaulo Ernesto Tenorio VilelaPaulo Ernesto Tenório Vilaca e FamíliaPaulo Farah NavajasPaulo Vicente de Jesus e FamíliaPaulo Vicente Martins e FamíliaPedro dos SantosPedro Moreira RodriguesPiero Simonetti e FamíliaQuitéria GouveiaRael Pereira NunesRailda e Sandra Ferreira de SenaRaymundo Varlese Neto e famíliaReginaldo Gomes FerreiraRenata Lima FerreiraRenato RuizRicardo Oliveira PassniRicardo Rodrigues DamascenoRita de Cassia da Costa Tejada Rita Maria Arantes Roberto e Eliete GimenezRoberto e Maria Rozilene de Almeida RuizRoberto Martini Roberto Parvo e FamíliaRoberto Tagudi Yoko TagudiRoberval D. CrepaldiRoberval Munhoz e famíliaRomaria de São José dos Campos Romaria Vocacional de Londrina / Apucarana (OSJ)Rosa BonveguesRosalia Bezerra e Antonio MouroRosangela ColliRosangela Valvit Consultoria Jurídica e PrevidenciáriaRosely PrioreRosirene Maria Gomes e famíliaSalvador Carvalho de AraújoSalvina Santo Olegário JesusSandra e Samuel RochaSandra Regina E. Cavalheiro e FamíliaSandra Regina Mendes Jefferson e VanescaSebastiana Silva (Ana)Sebastiana Martins dos Santos Sebastião de Jesus GonçalvesSebastião José da CostaSebastião Vieira BeloSelma Mara Gasperoni e Wilson José PoncettiSelma PanazzoSergio Kawahara Serize e Edson França VincenziSeverino Vitalino da SilvaShirlei Pires AlbuquerqueSilvaldo José Pereira e FamíliaSilvana Pino AllemanSilvana Terezinha Marques de AndradeSolange SperaSonia Maria CesariSonia Varga Ortega Bernardo Gomes e familiaStefany AllemanStela Maris Peleckas e famíliaSuraia Zonta BittarSylvia Cristina Augusto e FamíliaSylvio Roberto RicchettiTadeu Laerte MattioliTeodora Paiva PinheiroThais Andreza de Souza Thalya SylosTherezinha M. Camargo Romanato Tomás e Antonia Valdeicir Rodrigues LoiolaValdete Gomes GuimarãesValéria Ferrari Tonche da SilvaValter Espolaor e famíliaVanilde Fernandes e Família Vanja Lúcia OrsineVanja OrsiniVera Lúcia Caetano RodriguesVera Lucia Gouveia da Silva SantosVera Lucia Sanches RibeiroVictorio MarzzetelliVitória Paula de Jesus SouzaWaldemar Martins dos AnjosWaldyr Villanova PangardiWalfredo Ferreira JuniorWalter Aristides Camargo e famíliaWilson Malavolta e Simone BombasseiWilta das Graças de AlmeidaWilton Célio Torino dos SantosYoshimitsu MagarioZilda da Silva AlvesZulma de Souza Dias

Já quitaram o carnê