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S TA . E DWIGES Padres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXII * N. 256 * Abril de 2012 Especial Obra Social Assim como cuidamos da nossa saúde emocional, é importante cuidarmos da nossa saúde bucal O Capítulo Geral é o acontecimento de maior importância para uma Congregação Religiosa. E foi isto que aconteceu entre os dias 29 de janeiro e 18 de fevereiro em Asti. A Ressurreição de Jesus Cristo é a nossa ressurreição A ressurreição dos mortos é elemento integrante da nossa fé cristã, crendo nela somos cristãos A saúde começa pela boca 16º Capítulo Geral dos Oblatos de São José Continuando nosso itinerário preparatório para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) do Brasil em 2013, vamos entender melhor sua história, afinal, é a partir dela que vamos conseguir vivenciar melhor os seus frutos no presente. A história da Juventude escritas nas JMJ´s Pág. 03 Págs. 14 e15 Pág. 04 Jornada Mundial Pág. 10 Especial Nossa Santa Reflexos de uma infância, adolescência e juventude Santa Edwiges às vezes nos parece tão distante, e esquecemos que ela viveu momentos de crescimento, educação e vivência mais ou menos iguais aos nossos... Pág. 05 Aparição do Anjo da Ressurreição às mulheres e do Ressuscitado aos Discípulos de Emaús! – Cláudio Pastro Frescos na Capela da creche infantil do Colégio Santo André – São José do Rio Preto-SP – Brasil (2000)

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STA. EDWIGESPadres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXII * N. 256 * Abril de 2012

Especial Obra Social

Assim como cuidamos da nossa saúde emocional, é importante cuidarmos da nossa saúde bucal

O Capítulo Geral é o acontecimento de maior importância para uma Congregação Religiosa. E foi isto que aconteceu entre os dias 29 de janeiro e 18 de fevereiro em Asti.

A Ressurreição de Jesus Cristo é a nossa ressurreiçãoA ressurreição dos mortos é elemento integrante da nossa fé cristã, crendo nela somos cristãos

A saúde começa pela boca

16º Capítulo Geral dos Oblatos de São José

Continuando nosso itinerário preparatório para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) do Brasil em 2013, vamos entender melhor sua história, afinal, é a partir dela que vamos conseguir vivenciar melhor os seus frutos no presente.

A história da Juventude escritas nas JMJ´s

Pág. 03

Págs. 14 e15

Pág. 04

Jornada Mundial

Pág. 10

Especial

Nossa Santa

Reflexos de uma infância, adolescência e juventudeSanta Edwiges às vezes nos parece tão distante, e esquecemos que ela viveu momentos de crescimento, educação e vivência mais ou menos iguais aos nossos... Pág. 05

Aparição do Anjo da Ressurreição às mulheres e do Ressuscitado aos Discípulos de Emaús! – Cláudio PastroFrescos na Capela da creche infantil do Colégio Santo André – São José do Rio Preto-SP – Brasil (2000)

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Encontrar com o Cristo Ressuscitado não é tão simples como a comemoração de

uma data. É preciso estar preparado para recebê-lo.

Quando as mulheres vão ao sepulcro do Cristo, elas se surpreendem por ele estar va-zio e se assustam, pensavam que o corpo ti-nha sido roubado. Maria Madalena corre ao encontro dos discípulos e atraí João e Pedro para que possam ver o que aconteceu.

Os três encontram a mesma situação, se-pulcro vazio, panos pelo chão e sudário do-brado, mas João, o discípulo amado de Jesus, que já havia vivenciado este amor, vê e crê. Crê na Ressurreição antes do Cristo aparecer.

Maria Madalena e Pedro, apesar de já vi-venciarem experiências com o próprio Cristo, ainda não tinham compreendido o que a Es-critura havia profetizado, “segundo a qual Ele deveria ressuscitar dos mortos”.

Os discípulos também precisaram de tempo para compreender tudo o que estava acontecendo, apesar de caminharem ao lado de Cristo, foi necessário amadurecimento e fé para aceitar todas as coisas que estavam por vir.

A luz do sepulcro só é vista quando real-mente queremos ser iluminados por ela. Fa-çamos também nós nossa trajetória, para que assim, possamos crer! Crer na vida, na luz, na Ressurreição!

Que o Cristo Ressuscitado já esteja em chamas no seu coração, se não, ainda é tem-po, basta acreditar.

Feliz Páscoa!

STA. EDWIGES02

Crer na RessurreiçãoEditorial Calendário Paroquial Pastoral 2012

Estrada das Lágrimas, 910 cep. 04232-000 São Paulo SP / Tel. (11) 2274.2853 e 2274.8646 Fax. (011) 2215.6111

Paróquia Santuário Santa Edwiges Arquidiocese de São PauloRegião Episcopal Ipiranga Congregação dos Oblatos de São José Província Nossa Senhora do Rocio Pároco: Pe. Paulo Siebeneichler, OSJ

Responsável e Editora: Juliana Sales Diagramador: Ronnie A. MagalhãesFotos: Gina e Arquivo InternoEquipe: Aparecida Y. Bonater; Izaíra de Carvalho Tonetti; Jaci Bianchi da Cruz; Guiomar Correia do Nascimento; José A. de Melo Neto; Rosa Cruz; Martinho V. de Souza; Marcelo R. Ocanha; Fernanda Ferreira e Rafael Carvalho

Site: www.santuariosantaedwiges.com.br E-mail: [email protected] Conclusão desta edição: 03/04 /2012Impressão: Folha de Londrina. Tiragem: 6.000 exemplares. Distribuição gratuita

santuariosantaedwiges.com.br

Abril 2012

Juliana [email protected]

Abril

5 Qui Apostolado da Oração (Reunião) Salão São José 14h

8 Dom Catequese (Sorteio da rifa de páscoa) Santuário 9h

10 Ter Pastoral do Dízimo (reunião) Salão São José 20h

12 Qui Adoração Vocacional pelas FamíliasCatequese (Reunião de Pais)

A definirSantuário

19h3020h

13 Sex Pastoral da Família (Pós-Encontro)Grupo de Canto (Ensaios)

Salão São José MarelloSantuário

20h20h

14 SabRegião Episcopal Ipiranga (Formação para novos MESC)Região Episcopal Ipiranga (Conselho Regional Pastoral)Infância Missionária (Espiritualidade missionária)Grupo de Oração

Par. N.Sra. Saúde

Salão Pe. SegundoSalão São José Marello

8h30 às 12h8h30 às 12h14h às 16h3019h

15 DomCatequese (Venda de bolos)AJUNAI (Encontro dominical)Pastoral dos Coroinhas (Formação sobre a Páscoa)Pastoral da Acolhida (Reunião)

Salão São José MarelloSalão Pe. SegundoSalão São José MarelloSalão São José

7h às 12h9h às 11h10h às 11h3016h30

20 Sex Grupo de Canto (Ensaios) Santuário 20h

21 SabInfância Missionária (Compromisso missionário)Catequese (Curso de Batismo para catequizandos)Grupo de Oração

Salão Pe. SegundoCapela ReconciliaçãoSalão São José Marello

14h às 16h3014h3019h

22 DomAJUNAI (Encontro dominical)Pastoral dos Coroinhas (Formação sobre a Páscoa)Catequese (Celebração do Batismo)

Salão Pe. SegundoSalão São José MarelloSantuário

9h às 11h10h às 11h3015h

25 Qua Terço dos Homens (Adoração ao Santíssimo) Santuário 20h

27 Sex Vicentinos (Preparação de Cestas Básicas)Grupo de Canto (Ensaios)

Salão São José MarelloSantuário

7h às 10h3020hV

28 Sab

Ordenação Sacerdotal do Diácono Marcelo OcanhaVicentinos (Entrega de Cestas Básicas e reunião)Região Episcopal Ipiranga (Formação para novos MESC)Preparação do BatismoInfância Missionária (Compromisso missionário)Grupo de Oração (Adoração ao Santíssimo)

Borrazópolis-PRSalão São José MarelloPar. N.Sra. SaúdeSantuárioSalão Pe. SegundoSalão São José Marello

—8h às 10h308h30 às 12h17h3014h às 16h3019h

29 DomAJUNAI (Encontro dominical)Pastoral dos Coroinhas (Formação sobre a Páscoa)Batismo

Salão Pe. SegundoSalão São José MarelloSantuário

9h às 11h10h às 11h3016h

@paroquiaSantaEd

Programação EspecialDe 22 a 27 de Abril Semana Vocacional em Prol da Ordenação Presbiteral do Diácono Marcelo Ocanha Acompanhe os avisos paroquiais e participe das atividades.

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Aqueles que fizeram o bem ressuscitarão para a vida; e aque-les que praticaram o mal, ressuscitarão para a condenação.

03santuariosantaedwiges.com.br

Abril 2012

A Ressurreição de Jesus Cristo é a nossa ressurreição

Especial

A expressão “carne” identifica a pessoa hu-mana na sua condição de fragilidade e conse-qüente mortalidade. A “ressurreição da carne” mostra que após a morte não haverá somente a imortalidade da alma, mas a  corporalidade  hu-mana será vivificada: “E, se o Espírito daquele que ressuscitou Cristo dentre os mortos habita em vós, aquele que ressuscitou Cristo dentre os mor-tos vivificará também vossos corpos mortais, pelo Espírito que habita em vós”( Rm 8,11). 

A ressurreição dos mortos é elemento in-tegrante da nossa fé cristã, crendo nela somos cristãos: “Ora, se se prega que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como podem alguns dentre vós  dizer  que não há ressurreição dos mortos? Se não há ressurreição dos mortos, então Cristo não ressuscitou, a nossa pregação é sem funda-mento, e sem fundamento também é a vossa fé. (...) Mas na realidade, Cristo ressuscitou dos mor-tos como primícias dos que morreram”(1Cor 15, 12-14.20).

O que é ressuscitar? “Na morte, que é sepa-ração da alma e do corpo, o corpo do homem cai na corrupção, ao passo que a sua alma vai ao encontro de Deus, ficando à espera de ser no-vamente unida ao seu corpo glorificado. Deus na sua onipotência restituirá definitivamente a vida incorruptível aos nossos corpos unindo-os às nossas almas, pela virtude da ressurreição de Jesus”(CIC 997).

Quem ressuscitará? Todos os que morreram. “Aqueles que fizeram o bem ressuscitarão para a vida; e aqueles que praticaram o mal, ressusci-tarão para a condenação”(Jo 5, 29). 

De que maneira os mortos ressuscitarão? Je-sus Cristo ressuscitou com o seu próprio corpo (cf Lc 24,39), mas não voltou a uma vida terres-tre. Assim, “Ele transformará o nosso corpo, hu-milhado, tornando-o semelhante ao seu corpo glorioso”(Fl  3,21), teremos um corpo espiritual: “Semeia-se um corpo só com vida natural, res-suscita um corpo espiritual “(1Cor 15,44).

O como se dará a ressurreição do corpo não sabemos, só é acessível pela fé. “Mas, dirá alguém, como ressuscitam os mortos? Com que corpo voltam? Insensato! O que semeias não readquire vida a não ser que morra. E o que semeias não é o corpo da futura planta que deve nascer, mas um simples grão de trigo ou de qualquer outra espécie (...) Semeado corruptível, o corpo res-suscita incorruptível (...) os mortos ressuscitarão incorruptíveis. (...) Com efeito, é necessário que este ser corruptível revista a incorruptibilidade e que este ser mortal revista a imortalidade” (1Cor 15, 35-37.42-53).

  Quando os mortos ressuscitarão? No fim do mundo ou no último dia (cf Jo6,39-40.44.54; 11,24). A ressurreição dos mortos está associada

Dom Tomé Ferreira da SilvaBispo Auxiliar da Arquidiocese de São Paulo

à parusia de Nosso Senhor Jesus Cristo: “Quando o Senhor, ao sinal dado, à voz do arcanjo e ao som da trombeta divina, descer do céu, então os mor-tos em Cristo ressuscitarão primeiro”(1Ts4,16). 

E agora? De algum modo, já ressuscitamos com Cristo, graças à presença e ação do Espírito Santo em nós. “Fostes sepultados com Cristo no batismo, também com Ele ressuscitastes, pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou dos mortos. (...) Se, pois, ressuscitastes com Cristo, procurai as coisas do alto, onde Cristo está sentado à di-reita de Deus(Cl 2,12;3,1). Esta vida nova que vive-mos permanece escondida com Cristo em Deus (cf Cl 3,3; Ef 2,6).

 Enquanto aqui nos encontramos, nosso corpo é objeto de toda dignidade e respeito: “O corpo é para o Senhor, e o Senhor é para o corpo. Ora, Deus, que ressuscitou o Senhor, ressuscitará tam-bém a nós pelo seu poder. Não sabeis que os vossos corpos são membros de Cristo?    (...) Não pertenceis a vós mesmos (...) Glorificai, portanto, a Deus em vosso corpo”(1Cor 6, 13-15.19-20).

 A Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo é a nossa ressurreição, esta é a nossa fé e a nossa esperança. Santa Páscoa!

 

“Majestas Domini” – Cláudio PastroFresco na Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e São José – Cidade Nova – Jundiaí-SP – Brasil (2001)

(Jo 5, 29)

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04 Obra Social santuariosantaedwiges.com.br

Abril de 2012

A Campanha da Fraternidade deste ano nos convida para uma reflexão sobre o tema Saúde Pública. E falando em saúde, gostaria de lembrá-los que ela começa pela boca, porta de entrada para muitos micro-organismos.

Quem lhes escreve é o Dr. Angelo Buckhazi Piccin, cirurgião-dentista, que neste ano com-pleta 13 anos de atendimento voluntário na Obra Social Santa Edwiges (OSSE).

É com muito amor e alegria que presto este serviço aos mais carentes como uma maneira de agradecer o dom que Deus me deu.

A OSSE visando sempre à dignidade da pes-soa humana, sempre se preocupou com o aten-dimento odontológico, oferecendo desde os pro-cedimentos mais simples até os mais elaborados, com muita ênfase na prevenção. Muitos colegas por aqui passaram deixando sua valiosa con-tribuição. Todo o patrimônio odontológico ad-quirido é fruto da própria instituição, das empre-sas do ramo com suas doações, bem como das doações dos próprios profissionais que já foram voluntários.

Todo o trabalho sempre foi direcionado ao atendimento da comunidade de forma gratuita,

Deixo aqui nossos contatos para aqueles que se interessarem por maiores esclarecimentos e informações:

A saúde começa pela boca

OSSE ([email protected]): 2591-2281Dr. Angelo Buckhazi Piccin ([email protected]): 9726-3610

com exceção de alguns trabalhos protéticos e ortodônticos, onde se cobrava apenas o valor do material que era repassado aos laboratórios con-veniados. Muitos de vocês que leem este artigo podem ter passado pelo nosso atendimento.

Com o passar dos tempos, devido à grande diminuição dos profissionais voluntários, neces-sitou-se adequar a forma de atendimento. Atual-mente este serviço vem sendo oferecido apenas para as crianças do núcleo sócio-educativo da Instituição que conta com aproximadamente 120 crianças. E é realizado por mim todas as quartas-feiras no período da manhã.

Gostaríamos de poder contar com a colabo-ração de mais profissionais, principalmente pa-ra que pudéssemos cada vez mais melhorar a a-brangência do atendimento. A messe é grande, mas os operários são poucos (Lc 10, 1-2).

Agradecemos também a todos aqueles que de uma forma direta ou indireta colaboram ou co-laboraram para que o atendimento odontológico se tornasse viável na Obra Social Santa Edwiges (OSSE). Estamos abertos a todos que queiram participar deste projeto!

Caro Leitor

Banda Via33 lança trabalho acústico com download gratuitoCom sete anos de trabalho junto ao públi-

co jovem, a Banda Via33 surpreende o ciber-espaço católico. Formada por Jonny (vocal e violão), Paulo Marcio (guitarra), Adriano Reis (baixo) e Nando Rodrigues (bateria), o grupo conclui seu terceiro trabalho.

Pensando na evangelização e no alcance da internet, a Banda Via 33 lança em seu site o EP Eletro Acústico, disponível para download gratuito! O trabalho tem no total 6 faixas, com 2 inéditas sendo as demais, re-gravações com arranjos diferentes.

A gravadora Paulinas é a primeira que apoia esse tipo de trabalho, que já repercute pelas diversas mídias sociais e pela web.

Para baixar é só acessar www.via33.com.brJuliana SalesAssessora de Comunicação do Santuário Sta Edwiges Contato para shows: e-mail: [email protected] - Fone: (11) 8549-9404

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santuariosantaedwiges.com.br

Abril de 2012 05Nossa SantaReflexos de uma infância, adolescência e juventude

Santa Edwiges às vezes nos parece tão dis-tante, e esquecemos que ela viveu momentos de crescimento, educação e vivência mais ou menos iguais aos nossos. Claro que, no seu período de vida, a Idade Média, o modo de se crescer, edu-car e viver era orientado por outras vias. Eram os séculos 11 e 12. Havia o temor de Deus, que indi-cava a boa conduta na assimilação de uma cultu-ra e tradição acentuadamente dirigida e orientada pela religião vigente, o Cristianismo.

Não obstante os exageros que uma história não conexa com o que a Igreja Católica realmente fez de bom, sempre se quer fazer da Idade Média um “período de escuridão”. Mas, este não é o nos-so tema, mas sim Santa Edwiges, nossa padroeira e exemplo de vida cristã.

O exemplo de vida cristã que Santa Edwiges imprimiu a si tem origem na família. Ora, na época atual já o tema “família” está sofrendo alterações que, assustadoramente, não condizem com o que ela realmente é: Sacramento de Serviço, aben-çoado por Deus sobre o homem e a mulher. É, pois pelo Sacramento do Matrimônio, que o bem dos esposos, no amor de um pelo outro, também se liga ao amor, educação e crescimento dos filhos, participando toda a família do mistério da uni-dade e amor fecundo entre Cristo e a Igreja (cf. CNBB. Sou Católico: vivo minha fé. Brasília. 2007 p. 68).

A vida em casa, na família dos Andechs (pos-sível sobrenome de Edwiges), era orientada se-gundo uma espiritualidade cristã, da vida e mis-são de Jesus Cristo, Salvador da humanidade. Ora, é preciso notar que “a visão da vida, do mundo, era diferente da nossa. Os conceitos eram outros sobre a vida de família, sobre o matrimônio, so-bre a ascese cristã” (cf. MONTANHESE, Ivo. Vida de Santa Edwiges. Aparecida, SP: Editora Santuario, 1989, p.16).

Edwiges de Andechs podia sadiamente cres-cer, brincar e educar-se segundo o que era me-lhor. Veja que o melhor era o temor de Deus, um dos sete dons do Espírito Santo! Por estar junto de seus pais e irmãos, nossa futura padroeira podia compartir de um lugar repleto dos cuidados pa-terno e materno, espiritual através dos mosteiros das monjas beneditinas, pela atenção dos cria-dos do palácio. Quem não desejaria estar sendo cuidado/a assim? Todos nós, é claro.

Sob os cuidados da mãe, Edwiges aprendeu a rezar, a temer a Deus e a observar os manda-mentos. Soube da vida dos santos e santas de seu tempo, bem como sabia orientar-se pela leitura diária da Sagrada Escritura. Tendo praticado a Palavra de Deus todos os dias, conseguia cada vez mais “compreender e ordenar seus afazeres. A Bíblia foi para ela fonte de consolação interior

e devoção” (cf. KIEKBASA, Pe. Antonio. Santa Ed-wiges da Silésia).

Ao ser “entregue” às monjas beneditinas para “sofrer” a educação moral e cristã de sua época, nossa santa padroeira podia mostrar uma matu-ridade de mente e de coração assemelhando-se a passagem de Lucas 2,49 que trata do cuidado que Jesus tem com as coisas de seu Pai. Sendo tão cedo cuidada nas sagradas letras, nos interesses de Je-sus pela imitação dos seus e santas de seu tempo, Edwiges de Andechs pode preparar-se para a vida. Bem sabemos “o que a vida lhe ensinou”!

Como o intuito de nosso espaço mensal é res-gatar aspectos da vida de Santa Edwiges, e aplicá-los no modo de viver no nosso século 21, quero notar o quanto pode ser exemplar a vida e missão de nossa padroeira no dia a dia de nossa existência.

Dias atrás “conversava virtualmente” com uma conhecida e perguntava-lhe sobre sua pequena filha. A mãe dissera-me que a pequenina ingres-sara a pouco no “grupo de canto” da paróquia, assim como também começava a participar do “grupo de coroinhas” da mesma igreja. Tal paróquia é o nosso Santuário Santa Edwiges, casa de Deus e lugar de paz!

O detalhe deste pequeno relato é que a mãe da menina “cantora-coroinha”, também fora um dia participante ativa das pastorais de nosso San-tuário, primeiro como coroinha, depois como participante do grupo de adolescentes, o saudo-so AJUC (Adolescentes Josefinos Unidos a Cristo), sendo que hoje participa constantemente das celebrações dominicais de nossa comunidade, pois, a correria do dia a dia de seu trabalho não permite que ela esteja ativamente numa pastoral ou movimento.

O que isso tem a ver com o exemplo Santa Ed-wiges? Pensemos o quanto a filha em questão, pelo exemplo e cuidados de sua mãe pode cres-cer em idade, estatura e em graça, conforme o Es-pírito Santo e na comunhão da Igreja! Isso é algo prático e atualizado em nosso tempo, daquilo que Santa Edwiges vivenciou no seu: “O aprovei-tamento de seus talentos foi estimulado pela convicção de que ‘a santidade da vida unida ao saber garante à alma maior glória dos céus’” (cf. KIEKBASA, Pe. Antonio. Santa Edwiges da Silésia).

Fico muito feliz em saber e poder dar um bom testemunho desta conhecida em particular, que demonstra com esmero, que a educação aos bons costumes ainda é possível num mundo como o nosso, averso à religião e ao sagrado. Isto é fruto de uma fé madura segundo a medida de Jesus Cristo, por meio de seus santos e santas.

Atualizar a vida de Santa Edwiges, por ser nossa especial padroeira, bem como de outro santo ou santa é possível. Basta sabermos que o homem e a

mulher “por natureza e por vocação, são religiosos, capazes de entrar em comunhão com Deus” (cf. Catecismo da Igreja Católica 27-30 e 44-45).

Rezemos juntos: “Ó Santa Edwiges, a cente-lha do amor divino iluminou toda a vossa vida. Como amastes a cruz nas trevas das vossas penas, e mesmo na morte do vosso filho ama-do agradecestes a vontade de Deus, nós vos pedimos que, na infelicidade ou na penúria, na doença ou na morte, na perturbação ou no peri-go, sempre encontremos auxílio junto de vós. Por Cristo nosso Senhor. Amém”. Deo gratias!

Martinho [email protected]

“A grande Edwiges de Andechs já na infância demonstrava uma maturidade de mente e de coração, evitando uma despreocupada futili-dade infantil. Assimilava os bons costumes no que sabia que “a santidade da vida unida ao saber garante à alma maior glória dos céus”.

Jesus como Verbo de Deus está entre a vontade do Pai e a expectativa dos homens. Cristo como uma criança, indica claramente a sua identidade: reconciliar os homens com Deus será o cumprimento de sua missão na Páscoa.

Nossa padroeira, Santa Edwiges, desde pequena, assim como o Salvador, ocupa-se das coisas do Pai e isto lhe será creditado com justiça em sua vida, como o nosso pai na fé, Abraão (cf. Romanos 4,3)

“Jesus entre os doutores da lei no templo”. (Lucas 2,41-52)Igreja de São Pio de Pietrelcina em San Giovanni Rottondo. Itália.

Mosaico produzido pelo Centro de Estudos e Pesquisa Ezio “Aletti”

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santuariosantaedwiges.com.br

Abril de 201206 Palavra do Pároco

Novena de Santa Edwiges

Pe Paulo Siebeneichler – [email protected]

4º DIA – A GENEROSIDADE CRISTÃ

MeditaçãoNão devemos nunca perder as ocasiões que

Deus nos oferece para fazermos alguma coisa por nosso irmão. Deus espera de nós que man-tenhamos sempre vivo no interior do coração um desejo ardente de nada recusar. Se assim procedermos, Deus estará sempre disposto a nos abençoar. Mas precisamos dar sem egoísmo, sem esperar nada em troca. Dar com alegria, sem constrangimento. Todas as vezes que formos so-licitados a agir, elevemos o nosso espírito ao Pai Celeste e verifiquemos se aquela ação é do seu agrado, porque assim não nos faltarão forças nem meios para realizar o bem que de nós está depen-dendo.

Nesse sentido procuremos sempre utilizar as ocasiões com generosidade e serenidade, porque é São Paulo que nos ensina: “Tudo posso naquele que me conforta” (Filipenses 4,13).

Exemplo

A vida de Santa Edwiges foi orientada pelos conselhos evangélicos e pode-se dizer dela o que a Sagrada Escritura diz de Jesus Cristo: “Pas-

sou a vida fazendo o bem”. Desde quando, pelo casamento, ela pode dispor dos seus bens, não cessou de aplicar a sua fortuna em obras de cari-dade. Começou empregando o seu valioso dote de noivado na construção do mosteiro de Tréb-nitz. Depois disso, estendeu o seu amparo não só a este convento como a muitos outros existentes no seu reino. Visitava pessoalmente os eremitas e não esquecia as religiosas de clausura.

Fornecia-lhes tudo o que precisassem, desde o alimento diário às roupas de inverno e outros objetos que de outra forma não seriam consegui-dos. Quando o duque se enchia de preconceitos contra uma Ordem religiosa ou se desgostava com alguns monges, ela surgia logo, prestativa e conciliante, para desanuviar o ambiente. E com bons modos ainda arrancava dele generosas doações eclesiásticas, que permitiam um traba-lho mais eficaz em benefício do povo de Deus. O seu castelo não fechava as portas aos peregrinos e penitentes que se dirigiam à Roma. Acolhia-os, hospedava-os e dava-lhes os meios necessários para as viagens penosas e fatigantes. A sua com-paixão pelos aflitos era proverbial. Daí, ser consid-erada protetora dos desvalidos e desamparados, dos pobres e endividados.

A PAZ é o grande sonho de qualquer pessoa, ainda que tenha dentro de si desejos tenebro-sos. O que se procura dentro de qualquer busca é uma satisfação para a realização de elementos que produzam prazer, estima, auto-afirmação e enfim, deem aqueles que o realizam o desejo de ser reconhecido, uns pela ternura, outros pela força, cada um no seu aparato e nas suas melhores circunstâncias.

No Evangelho de São João, nas cenas da Ressurreição, Jesus encontra os discípulos e os saúda com “A paz esteja convosco” (Jo 20,19 e 20,26), por isto ao começar esta coluna, vos saudei com a saudação do ressuscitado, no desejo que ao invés de uma feliz páscoa, você possa ter em sua vida uma morada da paz. Que esta paz, possa estar contigo ainda que você não tenha as melhores situações para ela, pois estando contigo, você transforma a vida em re-alidades de paz.

A paz como satisfação, é lida nas grandes ati-tudes maternas, quantas mães passam noites

e dias a consolar os filhos, a trabalhar pelos filhos... E eu te pergunto: é fácil? Não dá para medir o que uma mãe fará pelo filho que ge-rou, e o único e exclusivo fruto deste esforço, é a mãe esperar que seu filho esteja realizado e feliz no decorrer da vida. Seguindo as trilhas en-sinadas e tornando-se uma pessoa de bem, de boa conduta. Sendo assim, o orgulho da mãe será visível, com aquela felicidade expressa no olhar de dever cumprido, a paz conquistada...

A paz precisa ser construída, utilizemo-nos destes exemplos de paz; da mãe para o filho, da busca pela paz interior, da paz na sociedade, na paz oferecida ao outros, para que assim pos-samos ser cristãos autênticos.

Neste mês de abril, no quarto mês da no-vena de nossa padroeira, somos chamados a refletir o tema da Generosidade Cristã. Este tema é fruto de um cristão ressuscitado e que faz a experiência dele; que dá de comer a quem tem fome, veste os nus, acolhe os peregrinos, e assim está pronto para entrar e sentar a mesa

do Reino dos céus (cf. Mt 25,31-46). E nossa pa-droeira é chamada de patrona dos desvalidos e desamparados, dos pobres e endividados, pois souber agir nas diversas ocasiões em que as pessoas estavam à margem, em situações de marginalidade e que com um pouco de amor e de acolhida, de generosidade cristã mudou a realidade para estes e abriu um universo de possibilidades.

Que a PAZ ESTEJA CONVOSCO! É o grande desejo meu para você, meu caro e minha que-rida, aproveite deste tempo pascal para pro-mover, construir e viver a Paz de Jesus vivo, Ressuscitado.

Feliz Páscoa, muita Paz!

A Paz Esteja Convosco!Caros e Queridas de Santa Edwiges!

Que esta paz, possa estar contigo ainda que você não tenha as melhores situações para ela...

Não podia ver ninguém sofrer sem que sofres-se igualmente; e as lágrimas lhe afloravam aos o-lhos diante do padecimento alheio.

Imagem do Santuário Santa Edwiges

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Abril de 2012 07

Batismo de 25 de Março 2012Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do

Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mateus 28, 19-20)

Batismo

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Abril de 2012 08 NotíciasRetiro dos Catequistas do Santuário e da Comunidade Nsa. Sra. Aparecida

Com o tema: Páscoa, uma passagem para vida nova, aconteceu no dia 04 de março em Vargem Grande Paulista o retiro dos Catequistas do San-tuário e da Comunidade Nsa. Aparecida. Segundo os participantes foi um dia de parada, de oração e revisão de vida.

Na pregação foi mencionado sobre como a-contece o nascimento do novo homem e da nova mulher dentro da espiritualidade pascal. Percebe-mos que é necessário um novo nascimento e que esse nascimento é dado e animado pelo Espírito Santo. Para entrar nessa dinâmica da novidade cada um deverá morrer para o pecado, deixar as coisas antigas para trás e viver segundo o Espírito de Deus. O novo homem percebe que é amado, muito amado e sempre amado por Deus.

Outro ponto marcante foi a celebração Euca-rística. Quem participou viveu uma experiência maravilhosa e marcante. Às vezes achamos que comungar é fácil, mas não é. Quem comunga de-veria também aos poucos ter as mesmas atitudes de Jesus na vida. Não podemos comungar e con-tinuar em nossa zona de conforto, ser indiferentes com os apelos da missão.

Além dos momentos de orações pessoais, pre-gações e partilha de vida, houve um momento de relaxamento/oração que ajudou os participantes a terem um alivio das atividades do dia a dia.

Rezemos para que os nossos catequistas con-tinuem com ânimo, alegria e garra na evangeli-zação das nossas crianças e adolescentes. Que o testemunho de cada um ajude o próximo no en-contro com Jesus Cristo.

No dia 04 de março, aconte-ceu em nosso Santuário o chá-bingo em prol do Seminário Te-ológico Padre Pedro Magnone. Foi um bonito encontro, onde as pessoas da comunidade, bem como aqueles que nos visitaram puderam confrater-nizar, saborear de deliciosos chás, bolos, salgados, e ainda se divertiram com o bingo animado pela Paróquia de São João Clímaco. Agradecemos a presença das 150 pessoas que por ali passaram e deixaram seu carinho e sua contribuição. Igualmente agradecemos às pessoas que se empenharam para que esse evento acon-tecesse. Rezar e trabalhar pelas vocações é um dever de todos os cristãos. Os Freis e padres do seminário agradecem o esforço e o carinho.

Chá-bingo movimenta a comunidade em prol das vocações

Pe. Bennelson da Silva Barbosa - OSJ

Frei José Alves de Melo Neto, OSJ - Assessor [email protected]

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Abril de 2012 09Notícias

Aconteceu no dia 11 de março no Centro Pastoral Sagrada Família das irmãzinhas da Imaculada Conceição, o retiro dos nossos ministros que teve como tema a Palavra que renova, as-sessorado pelo Pe. Bennelson e pela equipe de coordenação (Cleusa Maia, Eliana e Augusta).

A oração inicial convidou os par-ticipantes a abrirem o tesouro que é a quaresma. Quando somos capazes de vivenciar as propostas desse tem-po de conversão, encontramos com duas realidades. Uma é a paz que recebemos de Cristo que caminha conosco e a segunda é que somos sustentados pelo amor do Pai a cada instante.

A primeira pregação que medita-mos foi sobre o olhar em Lucas, 24, 13-35 e Gênesis 3, 1-13. No Éden o ol-har do homem é para os próprios in-teresses. Ao abrir os olhos o homem e a mulher depararam-se com sua própria realidade, seu ser tal como é (nudez). No olhar de Emaús, Jesus se torna invisível, mas é essencial aos olhos do coração. É uma experiência marcada pela felicidade do olhar – nós o vimos, está vivo! Esta entre nós!

Ministros da Eucaristia, Acolhida e Palavra se reúnem para retiroAbriram-se os olhos e reconheceram que era o Senhor. Enxergaram final-mente tudo o que estava evidente.

A celebração Eucarística foi o ponto alto do retiro. É incrível como o mistério da paixão, morte e ressur-reição do Cristo nos comove e nos move para a transformação interior e exterior. É uma renovação que o cris-tão vive a cada Eucaristia.

Na parte da tarde aconteceram às confissões, a Adoração ao Santíssimo e a partilha de vida, que por sinal foi significativa e emocionante ao escutar que o outro também passa pelas mesmas dificuldades e alegrias que passamos. Não estamos sozinhos a servir a Deus, somos uma comuni-dade cristã.

No dia 18 de março acon-teceu em nosso Santuário um retiro em preparação ao Dia de São José. O tema foi a “Espiritualidade Jose-fina” e contou com a par-ticipação de mais de 40 pessoas. O retiro começou às 14h e terminou às 18h e, além de pregações refe-rentes à pessoa de São José, teve também muita música e partilha de como podemos atualizar a figura de José nos nossos dias. Foram os pregadores, Pe. Bennelson Barbosa e freis José Neto e Edenilson, OSJ.

E completando o fim de semana Josefino, no dia 19, a Solenidade de São José foi celebrada com uma

Santa Missa em honra a São José com uma grande presença do povo de Deus, bem como de toda a co-munidade dos Religiosos de nosso Santuário. Esta celebração foi presidida pelo Provincial, Pe. Antonio Ramos de Moura Neto e concelebrada pelos padres e frei do Santuário. Foi uma celebração muito bonita que elevou ainda mais o nome do Pai de Jesus e Pa-trono da Igreja Universal.

Que São José continue iluminando a nossa cami-nhada fé!

Celebração de São José no nosso Santuário

Quem participou do retiro perce-beu que Deus deseja a nossa felici-dade e por esta razão, devemos nos empenhar na conversão diária, pois não podemos realizar a vontade de Deus com posturas imaturas, fecha-das, rígidas e até muitas vezes mal-dosas de nossa parte.

Quero agradecer aos ministros da Eucaristia, da Palavra e da Acolhida por esse momento tão rico da nossa comunidade. Por sermos uma comu-nidade viva que procura realizar os desígnios de Deus. Que essa Páscoa seja uma grande renovação na nossa vida espiritual e humana.

Pe. Bennelson da Silva Barbosa - OSJ

Frei José A. de Melo Neto, OSJ - Assessor [email protected]

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pos, temos a graça de tê-la percor-rendo os rincões do Brasil. E é aqui que começa uma grande “jornada”.

No ano seguinte (1985), as Na-ções Unidas declararam o “Ano In-ternacional da Juventude”. Como a Igreja sempre é atenta aos apelos do mundo, sentiu-se a necessi-dade de organizar outro encontro da juventude com o papa, algo que aconteceu no domingo de Ramos do mesmo ano, com a pre-sença de 250 mil jovens na cidade de Roma. Após o evento, o sumo pontífice anunciou que as Jorna-das Mundiais da Juventude acon-teceriam periodicamente. Assim ele dizia no dia 07 de abril de 1985: “No domingo passado, encontrei centenas de milhares de jovens, e a imagem festiva de seu entusiasmo ficou profundamente gravada na minha alma. Meu desejo de repetir essa experiência maravilhosa nos anos vindouros, e de criar dessa for-ma um encontro internacional da juventude no Domingo de Ramos, corresponde à minha convicção de que os jovens estão diante de uma missão cada vez mais difícil e fasci-nante: a de mudar os mecanismos

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Abril de 2012 10

Continuando nosso itinerário preparatório para a Jornada Mun-dial da Juventude (JMJ) do Brasil em 2013, vamos entender melhor sua história, afinal, é a partir dela que vamos conseguir vivenciar melhor os seus frutos no presente.

Sendo assim, começamos a nossa viagem em Roma, mais pre-cisamente no ano de 1984. Neste ano o Papa João Paulo II convida toda Igreja para celebrar o “Jubi-leu Internacional da Juventude”, no domingo de Ramos. Mais de 300 mil jovens de todo o mundo responderam ao convite do papa e celebraram nesse dia o seu jubileu, que teve início com a Via-Sacra no Coliseu e em seguida a Missa na Praça de São Pedro.

Na véspera desse evento, o papa disse aos jovens “que espetáculo magnífico ofereceis, vistos deste palco. Quem disse que a juventude de hoje não se interessa pelos va-lores?” E foi com essas palavras que João Paulo II entregou ao mundo um grande símbolo, uma grande cruz de madeira, que mais tarde se chamaria a Cruz da Jornada Mun-dial da Juventude, que nesses tem-

Jornada Mundial

A história da Juventude escritas nas JMJ´s

“que espetáculo magnífico ofereceis, vistos deste palco. Quem disse que a juventude de hoje não se interessa pe-los valores?” E foi com es-sas palavras que João Pau-lo II entregou ao mundo um grande símbolo, uma grande cruz de madeira, que mais tarde se chama-ria a Cruz da Jornada Mun-dial da Juventude

Frei José Alves de Melo Neto, OSJ - Assessor [email protected]

fundamentais que fomentam o egoísmo e a opressão nas relações entre os Estados e de assentar novas estruturas orientadas à verdade, à solidariedade e à paz”.

A partir daí, o sonho começou a se tornar realidade... Assim, a Jornada Mundial da Juventude começou a ser celebrada de modo oficial no Domingo de Ramos de 1986, ainda em Roma. E a partir de 1987 e posteriormente a cada dois anos, organizou-se a JMJ em algum lugar do mundo.

Em 1987 os jovens foram convi-dados para a JMJ em Buenos Aires, com 1 milhão de participantes que escutaram a seguinte fala do Papa aos jovens: “Repito ante vós o que venho dizendo desde o primeiro dia do meu pontificado: que vós sois a esperança do Papa, a esperança da Igreja.”. Dois anos depois (1989), 600 mil jovens foram em peregri-nação à cidade espanhola de San-tiago de Compostela, onde João Paulo II perguntou-lhes: “Por que vieram aqui os jovens dos anos 90, do século 20? Não sentis em vós o espírito do mundo?”

Dois anos depois (1991) 1,5 milhões de jovens reuniram-se no Santuário Mariano da cidade polo-nesa de Czestochowa. Essa foi a primeira vez que os jovens do leste europeu puderam participar da JMJ sem problemas, pois já havia sido derrubado o muro de Berlim. E assim João Paulo II exortava: “O Velho Continente aposta em vós, jovens da Europa Oriental e Ociden-tal, para construir esta ‘casa comum’ que deve contribuir para um futuro de solidariedade e de paz. (...) Para a prosperidade das gerações vindou-ras, é preciso que a nova Europa se baseie no fundamento dos valores

espirituais que constituem o núcleo mais íntimo de sua tradição cultural”.Seguindo a dinâmica de encontros a cada dois anos, chegamos em 1993, onde João Paulo II reuniu-se com meio milhão de jovens na cidade americana de Denver. E o papa assim os exortava: “Não apagueis a vossa consciência! A consciência é o verdadeiro coração e a parte sacrossanta da pessoa hu-mana, onde se está somente com Deus... Não tenhais medo de sair às ruas e de dirigir-vos ao público... Não é hora de ter vergonha do Evan-gelho... Não temais abandonar uma vida confortável e acomodada e responder ao desafio de fazer Cristo conhecido na ‘metrópole’ moderna”.

Continue acompanhando as histórias das JMJ´s. Na próxima edição continuamos com os rela-tos a partir dos anos, e também as propostas para o ano de 2013 no Brasil!

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Abril de 2012 11

A Vocação de Cristo

Vocações

No mês em que celebra-mos a festa da Ressurreição do Senhor, vamos refletir neste artigo sobre a vocação do próprio Jesus Cristo. Além de chamar, Ele é próprio mo-delo de toda vocação.

Toda vocação, qualquer que ela seja, é caracterizada por três aspectos, ou seja, três situações determinam aquilo que denominamos de vocação, são elas: Cha-mado, Resposta e Missão.

Por meio de um chama-do deu-se a vocação de Je-sus: “pois Deus amou tanto o mundo, que entregou seu Filho único, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3,16). Jesus também res-ponde a um chamado: “Eis-me aqui, ó Deus, eu vim para fazer tua vontade” (Hb 10,7); e por fim se deu a missão: “Eu vim para que tenham vida e vida em abundancia.” (Jo 10,10).

Jesus Cristo veio ao mun-do como humano, se fez gente como a gente para fazer a vontade do Pai, para servir. Ele disse “sim” ao Pai e assumiu sua vocação até o fim. Toda vocação humana tem suas raízes, seu motivo e sua realização na própria vocação de Cristo.

São Paulo nos faz com-preender ainda mais este mis-tério ao dizer: “Nele foram cri-adas todas as coisas nos céus e na terra... Tudo foi criado por ele e para ele” (Cl 1, 16ss).

O “Sim” de Jesus ao Pai se deu em todos os momentos de sua vida, desde o nasci-mento até a morte na cruz. Assim Ele tomou sobre si nossas culpas e destruiu o nosso pecado. Por amor se fez sofredor, para nos liber-tar, nos ensinar a viver, a so-frer e a amar.

Cristo viveu sua vocação nascendo como gente, po-bre e sem conforto; como criança, em Nazaré, ajudan-do seus pais; aos doze anos foi obediente, crescia em estatura, sabedoria, idade e graça (Lc 2,51-52).

Ao sair de casa, após o Batismo no Rio Jordão, ensi-nou a Palavra de Deus, a Boa Nova. Sim! Jesus trouxe uma boa notícia de salvação, de acolhimento. Deixou claro que o reino de Deus é para todos. Disse que Deus ama a todos e que Ele quer o bem e a felicidade de todos. Deus não faz distinção de pes-soas, mas quer que todos se ajudem, se amem e sirvam na justiça. Ele ensinou isso não só pelas palavras, mas principalmente com a vida. Escolheu os doze apósto-los, fez inúmeros gestos de misericórdia, curou doentes, ressuscitou mortos, deu o perdão aos pecadores...

CANTAI CRISTÃOS AFINAL!

Jesus morreu como grão de trigo debaixo da terra para produzir frutos, para dar vida. Afirmou: “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna” (Jo 6,54). Do sangue derramado na cruz, a vida nova surgiu. Esta vida é a for-ça que deve pulsar em nosso caminhar vocacional.

Uma vez ressuscitado, Cristo é o centro da história, centro do universo. Cristo veio para mostrar o Pai, a bondade, a misericórdia e o perdão.

Jesus nos revelou o Pai. Sua vocação é ser a pura imagem do Pai Eterno; amar incondicionalmente como o Pai ama. A vocação de todo homem e mulher é seguir e dar continuidade à vocação de Cristo. Nisto encontra-mos o verdadeiro sentido de nossa vocação: continuar o grande projeto de amor de Cristo!

O evangelista Lucas narra em 4,14-21, o que Jesus falou

pela primeira vez na sinago-ga de Nazaré (cidade onde Jesus vivia). Ele abre o livro do profeta Isaías e lê: “O Es-pírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar a remissão aos presos e aos cegos a recuperação da vis-ta, para restituir a liberdade aos oprimidos e para pro-clamar um ano de graça do Senhor”. Depois fecha o livro de diz: “Hoje se cumpriu tudo isto.” Quis assim dizer, que Ele mesmo faria acon-tecer tudo aquilo que estava escrito. O que de fato se deu!

Os evangelistas nos fa-zem perceber traços mar-cantes da figura de Jesus, como a sua FORÇA; jejuou por quarenta dias (Lc 4,2), falava às multidões com voz possante (Lc 6,17-23), suou sangue no jardim das Olivei-ras e ainda subiu o Calvário com a cruz às costas (Lc 22).

Seu modo de ser atraía; era seguido por multidões

(Mt 14,13-41); chama os pri-meiros discípulos (Jo 1,35-41); veio em busca do que estava perdido (Lc 19,10); os Romanos não o prendaram (Jo 7,40-47).

A coragem, a prudência e a astúcia de Jesus também marcam uma personalidade moldada no amor ao próxi-mo, especialmente o mais sofrido e oprimido.

Aquele que chama tam-bém fora chamado pelo Pai a dar a VIDA por uma grande causa. Ser vocacionado hoje é abraçar esta mesma causa: ouvir o chamado, responder com sinceridade e muita coragem e assumir a sua missão, seguindo os passos do Mestre, o vocacionado por excelência.

Sintetizamos a missão de Jesus:

-“Pai, não se faça a minha vontade, mas a tua vonta-de” (Lc 22,42).

-“Perdoai-lhes, pois não sabem o que fazem” (Lc 23,34);

-“nada faço por mim mes-mo, mas falo como me ensinou o Pai. Eu faço sempre o que lhe agrada” (Jo 8,28-29);

-“Em tuas mãos, Pai, en-trego o meu espírito” (Lc 23,46);

- Ao malfeitor amarrado à cruz disse: “Hoje mesmo estarás comigo no paraí-so” (Lc 23,43).

ALELUIA, CRISTO RESSUSCITOU!

Diácono Marcelo RodriguesOcanha, [email protected]

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Abril de 201212

Pe. Giovanni Battista Erittu, [email protected]

São José

Na Exortação apostólica “Redem-ptoris Custos” João Paulo II sublinha que “se é importante para a Igreja professar o concebimento virginal de Jesus, não é menos importante de-fender o “matrimônio de Maria com José”, porque juridicamente é disso que depende a paternidade de José” (N.7).

Justamente na base do verdadei-ro matrimônio entre Maria e José, os evangelistas não duvidam em elencar as gerações conforme a genealogia de José, embora sabendo que ele não gerou a Jesus. Conforme a promessa de Deus feita a Davi por meio do pro-feta Natan (cf. 2 Sam. 7), o Messias, o Cristo, teria sido um seu descendente.

Mateus apresenta o seu cumpri-mento iniciando seu Evangelho com a genealogia de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão, e parando em

A genealogia de Jesus

José (1,16) chamado solenemente pelo anjo com o título de “filho de Davi” (v.20).

Como verdadeiro esposo de Maria da qual nasceu Jesus, José apresenta-se di-ante da lei como pai do Menino, seu Filho com todos os efeitos e, portanto, partícipe do título davídico indispensável para o reconhecimento da “messianidade”.

A “genealogia” era rigorosamente con-servada e transmitida em toda família; o constatamos no Evangelho de Mateus, mas também no Evangelho de Lucas que relata o episódio do recenseamento em Belém, lugar de origem de Davi.

(Tradução e adaptação do texto “San Giuseppe nella catechesi” do Pe. Tarcisio Stramare - OSJ)

Natural da cidade de Toledo-PR, Pe. Paulo cresceu na cidade de Apucara-na, norte do Paraná, onde descobriu sua vocação aos 23 anos. Ele ingres-sou no seminário dos Oblatos de São José na cidade de Curitiba, onde es-tudou filosofia na faculdade Bagozzi. Trabalhou em Cascavel e Londrina como religioso e em 2006 ingressou no seminário Pe. Pedro Magnone em São Paulo, onde realizou seus estudos de Teologia. No ano de 2007 no Santuário Sta. Edwiges professou seus votos per-pétuos, em 2008 seu diaconato e no dia 14 de março de 2009 foi ordenado presbítero em Apucarana. Seu primei-ro campo de trabalho foi na cidade de Aripuanã – MT nas missões josefinas, onde ficou até fevereiro deste ano. Agora o Santuário Sta. Edwiges recebe seu novo vigário de braços abertos, para uma feliz caminhada junto a nos-sa comunidade paroquial.

Novo Vigário Paroquial, Pe. Paulo Sérgio Rodrigues

Seja bem-vindo Pe. Paulo Sérgio!

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Abril de 2012 13

São Pedro de Verona - 29 de abril

Heloisa P. de Paula dos [email protected]: http://www.paulinas.org.br

Santo do mês

var que suas graças não passavam de um embuste. Um homem fingiu estar doente, e outro foi buscar Pedro. Este, percebendo logo o que se passava, rezou e pediu a Deus que, se o homem estivesse mesmo doente, ficasse curado. Mas, se a doença fosse falsa, então que ficasse doente de verdade. O maniqueu foi tomado por uma febre violentíssima, que só passou quando a armadilha foi confes-sada publicamente. Perdoado por Pedro, o homem se converteu na mesma hora. Pedro anunciou, ainda, não só o dia de sua morte, como as circunstâncias em que ela ocorre-ria. E, mesmo tendo esse conhecimento, não deixou de fazer a viagem que seria fatal. 

No dia 29 de abril de 1252, indo da cidade de Como para Milão, foi morto com uma machadada por um maniqueu que o embos-cou. O nome do assassino era Carin, que, mais tarde, confessou o crime e, cheio de remorso, se internou como penitente no convento do-minicano de Forli. 

Imediatamente, o seu culto se difundiu em meio a comoção e espanto dos fiéis, que pas-saram a visitar o seu túmulo, onde as graças aconteciam em profusão. Apenas onze me-ses depois, o papa Inocente IV canonizou-o, fixando a festa de são Pedro de Verona para o dia de sua morte.

A imagem do santo do mês

Pedro nasceu em Verona no ano de 1205. Seus pais eram hereges maniqueus, adeptos da doutrina religiosa herética do persa Mani, Manes ou Maniqueu, caracterizada pela con-cepção dualista do mundo, em que espírito e matéria representam, respectivamente, o bem e o mal. 

Entretanto, o único colégio que havia no local era católico e lá o menino não só apren-deu as ciências da vida como os caminhos da alma. Pedro se converteu e se separou da família, indo para Bolonha para terminar os estudos. Ali acabava de ser fundada a Ordem dos Dominicanos, onde ele logo foi aceito, recebendo a missão de evangelizar. Foi o que fez, viajando por toda a Itália, espa-lhando suas palavras fortes e um discurso de fé que convertiam as massas. Todas as suas pregações eram acompanhadas de graças, que impressionavam toda comunidade por onde passava. E isso logo despertou a ira dos hereges. 

Primeiro inventaram uma calúnia contra ele. Achando que aquilo era uma prova de Deus, Pedro não tentou provar inocência. Aguardou que Jesus achasse a hora certa de revelar a verdade. Foi afastado da pregação por um bom tempo, até que a mentira se desfez sozinha, e ele foi chamado de volta e aclamado pela comunidade. 

Voltando às viagens evangelizadoras, seus inimigos o afrontaram de novo tentando pro-

A esperança de que um dia tudo melhorasse, fazia com que pintasse o mundo com as cores do arco íris! Uma cor para cada dia da semana!

Quando tudo parecia piorar, não desanimava, não desistia de seu querer. Usava as sete cores para que sua vida sorrisse novamente!

Pensava que tudo acontecia a seu bel prazer. Bastava pintar e pronto! A felicidade aparecia, as dores passavam, as contas eram pagas, os amores voltavam... Tudo, tudo acontecia em seu mundo de ilusão. Não conseguia ver a realidade tal qual ela se apresentava.

Vivia o eterno “conto da carochinha”...Esperava sempre que o melhor acontecesse,

mesmo quando tudo mostrava o contrário. Ti-nha fé. Muita.

Durante muito tempo foi assim que aconte-ceu! Era feliz! Foi feliz! Muito!

Mas era só isso. Nada mais. Não lutava, não trabalhava para que suas esperanças se concre-tizassem. Esperava sempre que o outro fizesse algo, que se responsabilizasse por sua vida. Ti-nha esperança...

Mas nada acontecia e quando acontecia já fa-zia tanto tempo, que o sabor não era o mesmo. Tinha gosto de nada...

Mas novas esperanças sempre surgiam... Eram a mola propulsora de sua vida. O será que al-guém vai conseguir para mim aquele emprego a muito desejado? O meu melhor amigo fará algo por mim? Pensava que sim. Merecia, era capaz. Mas capaz de quê? De esperar que o outro fizes-se tudo, enquanto permanecia à beira da vida?

De esperar em esperar seu mundo foi se trans-formando, se desmoronado... Manipulava-se para não pensar na realidade que se apresenta-va. A realidade que mostrava suas realizações in-satisfeitas, seus desejos recalcados, seus sonhos transformados em pesadelos...

Passou a sentir-se um fantoche de si mesmo.E nada mais...

“Anda, preguiçoso, olha a formiga, observa o seu proceder, e torna-te sábio: sem ter chefe, nem guia, nem dirigente...” Pr 6,6-7.

A esperança de...

Mensagem especial

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Abril de 2012 14

16º Capítulo Geral dos Oblatos de São José

Especial

O Capítulo Geral é o acontecimento de maior importância para uma Congregação Religiosa. E foi isto que aconteceu entre os dias 29 de ja-neiro e 18 de fevereiro em Asti. Esta é uma bela cidade do norte da Itália, de perfil medieval, com mais de dois mil anos de história. Lá foi fun-dada a Congregação dos Oblatos de São José por São José Marello, em 1878. De lá partiram os primeiros missionários oblatos para os cinco continentes e muito do que se propõe entre os Oblatos nasceu naquela terra. E é claro, evoluiu, incorporou novos elementos, culturas, ideias, modos de agir e de ser.

O Capítulo Geral entre os Oblatos de São José acontece, normalmente, a cada seis anos. A última vez que foi em Asti já fazia mais de cin-quenta anos. Geralmente era feito em Roma ou uma cidade próxima. A ideia de fazer em Asti foi do Padre Geral, Miguel Piscopo. Seu desejo era retornar ao espírito, ao estilo dos primeiros Oblatos. Foi usada a Casa Mãe da Congregação, um grande espaço com muitas salas disponíveis e um Santuário dedicado a São José. Neste San-tuário e nesta casa, em 1993, esteve o Papa João Paulo 2º em uma visita emocionante, quando beatificou José Marello. E é neste Santuário que estão os restos mortais deste grande Santo.

Este foi o 16º Capítulo Geral. Foram 44 par-ticipantes, 43 Padres e um Irmão Leigo. Eles representavam a Cúria Geral, que é a sede da Congregação e fica em Roma, e as onze Provín-cias e duas Delegações. Estas são as partes que compõem a Congregação e estão espalhadas pelo mundo. Do Brasil estiveram presentes o Padre Provincial, Pe. Antonio Ramos de Moura Neto, e dois Oblatos eleitos para representar a Província: Pe. José Antonio Bertolin e Pe. Mauro Negro. Além disso considera-se também do Bra-sil o próprio Padre Geral, Pe. Miguel Piscopo, que foi Pároco deste nosso Santuário Santa Edwiges por seis anos, antes de ser escolhido Conselhei-ro e Superior Geral em Capítulos passados.

O tema principal do 16º Capítulo Geral foi a pobreza. O lema foi: Evangelizar os Pobres é a minha missão. Este lema foi tirado de Lucas 4,18. A ideia fundamental era viver o ideal da pobreza como propõe o Evangelho e assim evangelizar, anunciar a Jesus Cristo com o carisma de São José Marello.

Para auxiliar na reflexão e nos trabalhos do Capítulo Geral estiveram presentes, como con-

ferencistas, figuras importantes da Igreja. Entre estas figuras vale citar Enzo Bianchi, Superior do Mosteiro de Bose, uma cidadezinha daquela região. Ele é um dos mestres de espiritualidade da atualidade, com vários livros publicados e muita experiência ecumênica. Outra figura im-portante foi o Cardeal brasileiro Dom João Braz de Aviz. Ele é o Prefeito (principal responsável) da Congregação dos Religiosos e Consagrados, do Vaticano. É a parte da Igreja que cuida de to-das as Congregações religiosas do mundo. Ele é brasileiro esteve muito ligado aos Oblatos de São José. Viveu anos em Borrazópolis, cidade do norte do Paraná atendida pelos Oblatos. Depois foi Pároco da Catedral de Apucarana, colega de muitos Oblatos que trabalharam por lá. Depois de ordenado Bispo Dom João teve, entre outras tarefas, a de ser Arcebispo de Brasília. Há pouco mais de um ano ele deixou a Capital do Brasil e transferiu-se para o Vaticano aonde trabalha junto ao Papa Bento 16. Dom João conhece bem a Congregação dos Oblatos de São José e apre-sentou aos capitulares sérias reflexões sobre a Vida Religiosa e a sua atualidade no mundo e na Igreja. Foram momentos muito bonitos estes de partilha e oração.

O Capítulo Geral dividiu-se em várias partes, momentos importantes. Entre eles quero desta-car alguns. Primeiro, o relatório do Padre Geral, quando ele aborda a situação de toda a Congre-gação e de cada religioso que a compõe. Outro

momento importante foi o dos relatórios de cada Provincial e Delegado da Congregação. Vários dias foram dedicados a isto tudo, pois houve muita participação de todos, com per-guntas, questionamentos, sugestões, etc.

Um momento de grande importância e emoção foi a eleição do Padre Geral e dos Con-selheiros Gerais. Como já se esperava foi reelei-to o Pe. Miguel Piscopo como Padre Geral. De-pois foram eleitos como Conselheiros: Pe. John Attulli (Província da Índia); Pe. Gabriel Gerardo Kamus (Província das Filipinas); Pe. Guido Mig-letta (Província da Itália Norte); Pe. Brian Craw-ford (Província da Califórnia).

Boa parte do tempo foi dedicado aos tra-balhos de grupos. Foram quatro grupos: Vida Religiosa, Apostolado, Formação e Governo. Cada grupo analisou diversos documentos, fez propostas e sugestões. Isto foi apresentado para todos e houve outro longo trabalho de es-tudos, debates, sugestões e decisões a respeito. No final, foram feitas algumas modificações nas normas da Congregação (Constituições e Regulamento) e algumas deliberações, que são indicações claras de como caminhar e agir em circunstancias particulares.

Alguns pontos foram marcantes neste tra-balho de quase vinte dias. A mudança de con-ceito de Província, que deixa de ser uma região geográfica e passa a ser um conjunto de Casas da Congregação. Outro ponto importante foi

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Abril de 2012 15

Congregação Religiosa: é um grupo de batizados que se reúne em torno a um Fundador ou Fundadora que propõe um estilo de vida e de ação.

Oblatos de São José: Congregação Religiosa fundada por São José Marello em Asti, norte da Itália, em 1878. Está presente nos cinco continentes.

Capítulo Geral: é a reunião de todos os responsáveis pela vida e ação de uma Congregação Religiosa. Acontece de tempos em tempos. Geralmente faz uma revisão profunda de como anda a Congregação; propõe soluções para os problemas; decide passos que devem ser dados; escolhe os representantes da Congregação. Os que participam do Capítulo Geral são chamados de “ca-pitulares”.

Superior Geral: É o representante de todos os religiosos de uma Congre-gação. Deve servir a todos com exor-tações, visitas, exemplos, correções e propostas. É a maior autoridade na Congregação. Depois dele vem apenas o Papa. Os Oblatos de São José geral-mente chamam o seu Superior Geral de “Padre Geral”.

Conselho Geral: Grupo de religiosos que auxiliam o Padre Geral na orien-tação e governo da Congregação.

Província ou Delegação: É um gru-po de religiosos e suas casas reunidos por língua ou região. São as “partes” da Congregação.

Província Nossa Senhora do Rocio: Grupo dos Oblatos de São José pre-sentes no Brasil desde 1919. São dividi-dos em setores: Curitiba, Norte do Pa-raná, Oeste do Paraná, São Paulo e Mato Grosso.

Especial

Pe. Mauro Negro, [email protected]

VOCABULÁRIO a decisão de maior dedicação aos ambientes pobres, com a aberturas de Casas em regiões difíceis, como periferias de grandes cidades e lo-cais distantes. Decidiu-se também dar muita im-portância ao trabalho de educação e ao acom-panhamento das famílias. Isto tudo é apenas um resumo do que foi debatido e discernido neste Capítulo Geral.

Estiveram no Capítulo as Irmãs Oblatas de São José, uma presença marcante em diversos países. E foi dado vez e voz aos leigos, que par-ticiparam vindos de vários lugares: casais, jovens e líderes de comunidades da Itália, USA, América Latina e Ásia.

No todo, o 16º Capítulo Geral buscou encon-trar na vivencia da sobriedade, solidariedade e comunhão o modo de cada Oblato de São José se fazer presente no mundo. Não foram somente coisas bonitas que lá apareceram. Foi muito claro que alguns lá presentes estão demasiada-mente ligados a regras, normas e preceitos que, em si, são muito relativos. Às vezes os limites hu-manos impedem grandes passos, decisões que marcarão ou marcariam o futuro. Alguns “capri-chos” humanos, que todos conhecemos de um jeito ou de outro, estiveram presentes também lá. Somos todos muito humanos. E é isto o bo-nito: é na pobreza de nossa humanidade que o Espírito Santo age.

O início do Capítulo foi aonde surgiu a Con-gregação dos Oblatos de São José, o seu “berço”, podemos dizer. Um local chamado “Michelerio”, que era um orfanato e asilo de doentes e idosos. Lá São José Marello, em uma única sala, na maior pobreza e dependência, começou esta família religiosa que hoje está nos cinco continentes. A visita a este local foi um momento de muita emoção. Outro momento emocionante foi a visi-ta à Catedral da cidade de Acqui, aonde São José Marello foi Bispo durante seis anos, antes de sua morte prematura, aos 51 anos. E o final do Capí-tulo Geral reuniu todos os capitulares em torno ao sepulcro de São José Marello, no Santuário São José. Lá os padres puderam orar, cada um em sua língua, ao Pai Fundador, pedindo por si, pela sua Província, pelos Oblatos e pelos fieis e amigos que nos acompanham. Os capitulares do Brasil pediram por todos os leigos, jovens, catequistas, alunos, seminaristas, Freis, Irmãos, Irmãs, casais, famílias, funcionários, Padres, dire-tores, formadores, missionários e todos os que compõem a grande e diversificada família dos Oblatos de São José.

O que devemos fazer, nós Oblatos de São José e, de modo especial os que participaram pela Província brasileira, é agradecer de coração todo apoio e orações que recebemos para este momento tão importante. Nosso reeleito Padre Geral, Pe. Miguel Piscopo, várias vezes afirmou que desejava voltar ao Brasil. Mas foi escolhido para mais seis anos. Aceitou com fé esta tarefa que ele já soube tão bem cumprir nos últimos doze anos, primeiro como Conselheiro Geral, depois como Padre Geral.

Muito obrigado a todos!

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A.A.C.CAdemar AshicarAdemar e Maria VitóriaAdemar MachadoAdemir Santiago Garcia Adevaldo José de CastroAdoração e Francisca Delgado Bayo e FamíliaAdoração e Francisca Delgado Bayo e famíliaAdriana e Douglas ArrudaAdriana Fresneda Soares Rogério e FamíliaAgmar Maria dos SantosAgueda GuimarãesAguimar e Izabel de SouzaAguimar SouzaAilton Leriano AllemanAilton Wagner CordeiroAirton Sampaio e Amália Maria de SouzaAlaíde Lucinda de AlmeidaAlaíde Maria dos Santos Alaide Santiago FernandesAlaíde Santos CoelhoAlairson Ricardo da Silva Albino Rodrigues e Lidya RodriguesAlbino Rodrigues e Lydia RodriguesAlcino Rodrigues de SouzaAlessandra Albuquerque BragaAlessandra Boscariol da Silva Alex Leriano AllemanAlexandre Sabatine RodaAlexandre SiqueiraAlexandre Xavier de Oliveira Alexandre, Katia e TerezaAlfredo ElinAlfredo PisaniAltair Marchesini das NevesÁlvaro Ernesto JanussiÁlvaro Leopoldo FurtadoAna Alves do NascimentoAna Cavalcante de Alencar AquinoAna Claudia Couto BarretoAna Cristina da Silva CamargoAna Cristina da Silva Camargo e famíliaAna da Costa Oliveira Coimbra e FamíliaAna da Silva Camargo e famíliaAna Dalva Pereira CorreiaAna Lúcia Tertuliano e FamíliaAna Luiza e Eduarda - Família SouzaAna Luz SantosAna MariaAna Maria da Penha e FranciscoAna Maria, Osvaldo, Rafael e Renato – Família Barros Ana Marina de Freitas SiqueiraAna Padilha MarquesAna Paula Caciano Bispo, Sebastião B. Leão e Maria MadalenaAna Paula da Silveira SiqueiraAna Paula MarabelliAna Paula Roveri e FamiliaAna Rosa de CarvalhoAna Ruiz de OliveiraAna Teresa Stoppa Cruz e FamíliaAnair Meireles SoaresAnderson Félix Ferreira e FamíliaAndré Tadeu Braga Andréa Francisca dos Santos e filhos: Rafael, Gabriele e LeonardoÂngela, Marcos, Higor. Hingrid e Thiago AguitonAnônimaAnônimoAnônimoAnônimoAntonia Alexandre de SousaAntonia Ballestero FogeAntonio AlessiAntonio Alves de FreitasAntonio Cristóvão de AlmeidaAntonio de Souza SobrinhoAntonio Falcon Junior e FamíliaAntonio Faustino da Silva e famíliaAntonio Lima de MouraAntonio Pereira Monteiro FilhoAntonio Teixeira NetoAparecida do Amaral CampezziAparecida Lourdes Brianti e famíliaApostolado da OraçãoArgeu CarloteArgeu CarloteArgeu CarloteArgeu CarloteArlindo FerreiraArmazém do SaborArmenny Markarian AlertermakianAuricério Inácio da Silva e FamíliaAurivan de Paiva Silva Avelino e Beatriz RosaAvilmar Souza

Bartira MottaBenedita R. B. oliveira e Cristiane N. OliveiraBenedito Abreu de Souza Benedito Aparecido MendonçaBenedito Assunção CoimbraBonilha e Gil TransportesBreno SylosBruno AllemanCamila Rosa da Costa Carlos Alberto de Araújo JuniorCarlos Antonio Alves GodoiCarlos e Cristina MarcondesCarlos Roberto de Moura Barbosa Carlos Roberto de Moura Boraba e família Carmen Violandi ConceiçãoCaroline Santos Toribio e famíliaCatequese de 1ª Eucaristia do Santuário Sta EdwigesCecília AlvesCélia e famíliaCelia Teixeira da Silva Chirlei Pires AlbuquerqueChirlei Rosana FerreiraCícero AlvesClarindo de Souza RussoClaudia Lima da SilvaClaudia Rejane Cassiano LeãoCláudio BreviatoCleiciane Alexandre BezerraCleonice Estorte e famíliaCleonice, Beatriz, Therezinha, Niete e LindalvaCleusa Maciel Ferreira e familiaComunidade Nossa Sra. AparecidaConceição de Maria SouzaCreche São Vicente PallottiCrianças Delgados dos SantosDaniel de Oliveira Vilas Boas e famíliaDelcio Pesse (Brigth Dentes)Deusimar e Fátima Saraiva Oliveira e FamíliaDinaldo Mendes Bernardes e famíliaDjanane Ângelo Alves Domingos MalzoniDomingos MormitaDomingos Sávio Alves de FariaDoris Antonia dos S. França e famíliaDrusila Fernanda Gomes MilaniDulce do Nascimento DinizEdda Cattarin Val y ValEdilberto, Erineide B., Mouro, Antonio M. e Rosália BezerraEdilson Pereira de AndradeEdimilson P.Silva e Ernando PachecoEdinalva J. Sousa e famíliaEdison VicentainerEdivan José de Sousa VelosoEdna Gonçalves de MacedoEdson da Silva Cruz e Família Edspress Industria Gráfica LTDA (Edson Luis Delavega Leon)Edvaldo Batista dos Santos Efigenia e José RibeiroElaine Cristina de Almeida GilioElenicio Delmondes de Andrade Elenicio Delmondes de AndradeElias e Fernanda GedeonEliete Mussi Sapia e Alice Jadham MussiElisa Nilsa Fernandes Elisa Nilza FernandesElisana RibeiroEloísa CaltadeloteElza C. Genaro e FamíliaEmilia, Fátima Maria e Maria Lucia Engesonda Fundações e Construções LTDAErivan Carvalho da CruzErnanes Rosa PereiraEstevam PanazzolEudinice Fiuza LoboEurides Almeida Matos NetoEvani L. MEvanira do Amaral Carrara e FamíliaEvelin – Familia Cestari NoronhaFabiana Aparecida de Araújo e famíliaFabio Adib Massini NunesFábio Souza Ramos e famíliaFamília A. AmaralFamília Almeida AndradeFamilia Asevedo BerrocalFamília Bertone AmaralFamília Coviello, Caputo e OliveiraFamília Dassie Magalhães GomesFamília Dassie Magalhães GomesFamília Dassie Magalhães GomesFamília Fernandes dos Santos e DelgadoFamília Ferreira AmaralFamília FiuzaFamília FiuzaFamília Florisvaldo Jesus SantanaFamília GonçalvesFamília Guimarães e SivieroFamília Lucinda GorreriFamília Marquezine e Apostolado da Oração

Família MoryamaFamília Nunes RodriguesFamília PiccinFamília Santos e SilvaFamília Santos e SilvaFamília Santos LimaFamília SenaFamília Sena de AlmeidaFamília TinelliFátima e filhos: Tadeu, Tiago e Fernanda LopesFátima E. S.MoraesFátima Monteiro de AriolaFausto Ferreira de FreitasFernanda Carolina Inácio DaykoFernando Augusto SilvaFernando Gomes MartinsFlávia Regina RodriguesFlavio T. Pessuto e FamíliaFlorisa Sergina dos SantosFrancisca Alves Nascimento, Tiago, Mateus e FelipeFrancisca Paulino SilveiraFrancisco Araújo LimaFrancisco Augusto Salles Wohlers e familiaresFrancisco Carlos AbranchesFrancisco de Assis Cabral e FamíliaFrancisco de Assis Pereira e FamíliaFrancisco de S. Leite e Francisca InêsFrancisco e Antonia Amâncio SobrinhoFrancisco Fernandes de Freitas e FamíliaFrancisco Michele e GuilhermeFrancisco Tomaz FerreiraFraternidade São JoséGabriela Augusta OliveiraGazzan IzarGenésio Pereira FeitosaGeni Antonia da Silva e FamíliaGeralda Generoso dos Santos, Antonio Marcos e Márcio MoreiraGeraldo Alves Martins Getulio SanchesGilberto da Silva SantanaGilmar Antonio B. Lírios Gilmar BarioneGisele Guimarães Ramos e FamíliaGiseli Elaine Lopes de FreitasGlauce AvelarGláucia Marques JácomoGrupo de 3ª Idade Luar de PrataGuiomar Carvalho de Oliveira Gustavo AshcarHamilton Balvino de Macedo e FamíliaHebert AKira KuniosiHeleno Amorim LinharesHelio Martins de AguiarHelio Ranes de Menezes FilhoHenrique Caires Nóbrega NettoHermes Redentor Pereira SencionHiroshi KotoIldo de Araújo e famíliaIlzimar Alves SoaresIrandéia Ribeiro Santana de SouzaIrene e HelioIrene Pocius Torolo e Antonio Demetrio Isaura de Jesus CardosoIsaura Generoso dos Santos, Bruna e BiancaIsmael Ferreira de Matos e FamíliaIvete dos Santos SouzaIvete Gonçalves de Lima ElinIvoni da Silva Calisto e FamíliaIzaíra Toneti e famíliaJaciro Tiverom e famíliaJailda Ferreira da SilvaJanice Monteiro Vieira (esposa do Sr. Mievel)JM Produtos MineraisJoana Adelaide CarvalhoJoana Celestino de Sá Braga LimaJoana Teixeira dos Santos e FamíliaJoão Augusto da SilvaJoão Batista PiovanJoão Batista TuríbioJoão Bosco AlvesJoão Bosco CalouJoão Braz Machado e Luciene Santos BorgesJoão Carlos Crema João Evangelista Rocha de JesusJoão GuimarãesJoão Mario e Maria Helena João PequimJoão Pereira de Andrade e FamíliaJoão Ramiro FuscoJoão Ricardo Silva de OliveiraJoão, Alexandra e CamilaJoaquim e Marilene do NascimentoJoaquim José de Santana NetoJoaquim Pedro da SilvaJobel Felix da Costa Jonatas Rodrigues Reis e Valéria de Sá Correia ReisJosé Alves PereiraJosé Antonio Bruno e famíliaJose Augusto Ferreira da Mota e Família

José Barbosa dos SantosJosé Batista do Amaral e Amélia Crivelari do AmaralJosé Carlos Andrade SantosJosé Carlos Pinheiro José de Sousa MedeirosJosé Donizete Candido do Vale e FamíliaJosé e Terezinha Rafael Ferreira e famíliaJosé Fernandes GóesJosé Fernandes Gomes Jose Luiz Bravo e FamíliaJosé Portilho GusmõesJosé Richardson Pereira da SilvaJosé Roberto Pereira LimaJosé Roberto PlimaJosé Roberto Vieira e famíliaJosé Rodrigo de OliveiraJosé Severiano de JesusJosé Severino Nunes da SilvaJosé, Terezinha, Rafael Ferreira e FamíliaJosé Valdo de Oliveira e famíliaJosé Valdomiro FuscoJosé, Elvira, Juliana e Jussara Silva Santos Josete Gomes de JesusJosete Gomes de JesusJuraci Barbosa e Cacilda Juracy Pereira da Silva Karina CKátia Lucinda GorreriLaido Ciampone JuniorLaido Ciampone JuniorLanhouse Santa Fé Leila Izar (em memória)Leila Palmeira AzmarLeonor Alonso GalinaroLílian Pontes e Fábio PontesLodovico FavaLoraine Beltrame Lourdes Ferreira de SantanaLourdes Lima Ribeiro MarcelinoLourdes, Mário e Marcos Vinícius NemotoLourdes, Mario Marcos Vinicius NemotoLucia DinizLuis Carlos RufoLuis Celso Pasquale Rosa e FamíliaLuis Cláudio de Oliveira e Maria Aparecida Mendes de OliveiraLuis Laurindo dos Santos (Família Laurindo)Luis Santana da SilvaLuiz Alberto Amaral (em memória)Luiz Carlos MontorsiLuiz Ferreira da SilvaLuiz Geraldo Sylos Luiz Henrique MiguelLuiz Pedro da Silva (In Memoria)Luiza Cristina FernandesLuiza Gomes de MacedoLuiza, Gil, Angelina, Roberta, Luiza, Zeneide, Katia, Helena, Francisca e Maria José.Lurdes Aparecida e Pedrina MontovaniLuzia Ap. PerobelleLuzia Bicudo Villela de AndradeLuzineide e EdimarLydia Rochelli do AmaralMª de Fátima, Eliza, Rafaela e Anderson SantosMª Jose, Gil, Angelina, Roberta, Luiza, Zeneide, Kátia, Helena e FranciscaMª Nascimento, Eliza, Samuel e GabrielMaci Camacho e famíliaMagda Sant’Anna Cabral PearsonMaisa Asencio MilaniManoel Ferreira da Silva e FamíliaManoel Ferreira da Silva e famíliaManoel Francisco de Oliveira Manoel Joaquim GranadeiroManoel Pereira SobrinhoManuel Baleeiro AlvezManuel Braga VazMara Regina Marcelo Barbosa de OliveiraMarcelo Barbosa de Oliveira e famíliaMárcia de Fátima TeixeiraMárcia Regina Silva de SeneMarcio Ferreira Acosta Marcio Ney Ferreira Marco Antonio Fernandes CardosoMarcos da Roz e FamíliaMarcos Ferreira de Sena Margarida de Faria RodriguesMaria Amália MarmoraMaria Andrade de SouzaMaria Antonia MendesMaria Antonia Pires Vargas Maria Aparecida BonessoMaria Aparecida Cance de Macedo e famíliaMaria Aparecida e Carlos EduardoMaria Aparecida e Carlos Eduardo LiberatiMaria Aparecida Lima de SouzaMaria Aparecida M. AguiarMaria Augusta Cristovam e FamíliaMaria Augusta Justi PisaniMaria Barbosa Ciqueira e Família

Maria Bezerra Paiva SoaresMaria Cecília BeneditoMaria Cirila MartinsMaria Conceição Brandão e Antônio PereiraMaria da Conceição V. Alves e FamíliaMaria da Guia e João RafaelMaria da Paz Silva Gonçalves Maria da Penha S.PellegrinoMaria da Solidade de OliveiraMaria das Dores LopesMaria de Fátima Albuquerque de OliveiraMaria de Fátima Campos Vieira Maria de Fátima PereiraMaria de Fátima TeixeiraMaria de Fátima, Eliza , Rafaela, Anderson SantosMaria de Lourdes da Conceição Maria de Nazareth Vaze Vilela Maria do Amaral Camargo e família Maria do Carmo BonilhaMaria do Carmo e Mônica Cristina Alencar RibeiroMaria do Céu da Silva BentoMaria do Socorro da SilvaMaria do Socorro R. Mesquita e famíliaMaria do Socorro RameloMaria dos Santos AraújoMaria Edina Souza SilvaMaria Edna Angelo MarabelliMaria Elisa Arruda MiguelMaria Ferreira LimaMaria Ferreira VassaloMaria Florinda Vieira CostaMaria Francisca XavierMaria Guimarães de PaivaMaria Helena ChinagliaMaria Helena dos Santos Maria Heloisa Rodrigues SoaresMaria José Maria José da Conceição Santos Pereira e famíliaMaria José de Oliveira e FamíliaMaria José Veloso BragaMaria José Vieira Silva e FamíliaMaria Lucia Correia da SilvaMaria Luiza Silva SouzaMaria Nascimento, Manoel, Samuel e GabrielMaria Neuza da Silva SalesMaria Nilza R. Gomes FlagaMaria Odylia Jambeiro MendesMaria Raimunda Monteiro da SilvaMaria Regina DiasMaria Regina Tavares Maria Ribeiro da Silva Maria Rocilda de Lima Maia Maria Rosaria Erciodeo BarretoMaria Roseni Alves dos Santos Maria Silvania Silva Santos Maria Tereza V. RochaMaria Valdelícia de Sousa Maribel CandatenMarilene David Pinheiro BentoMariliza e Walter Alberto BrickMarina dos Santos e FamíliaMario Estanislau CorreaMarlene de Oliveira Marlene de OliveiraMaru MarkarianMary Izar (em Memória)Mauricio de AndradeMaurilio ChiuziniMauro Antonio Vilela e FamíliaMauro César do CarmoMiguel Barros da Silva e famíiaMiguel Caludino FerreiraMiguel Muniz LeãoMinistros da Sagrada ComunhãoMiriam Cristina MascarenhasMoacir e Sueli da SilvaNaelson de Oliveira e família Nalveni Silveira e famíliaNaru MarkarianNeci Silva Vieira de MirandaNeisa de Azevedo AlvesNelsinha Helena RamamalhoNeusa Barra GalizziNeusa Leriano AllemanNeuza Aparecida CamposNeuza Ramos de SouzaNewton MoriNilsa Aparecida SabinoNilson Batista dos SantosNilza Maria RodriguesNivaldo Mendes FreireNoemia de Oliveira MoneratoNorma IzarOdair Caltabeloti e EloísaOdelita Gomes da SilvaOdete e Roseli PrioreOdete Maria Teixeira Olga CuocoOlindo Morellato e FamíliaOlindo Morellato e famíliaOrminda Paccheco Ferreira

Orotides Correia Martins Oscália CalmonOscarino Martins e Fátima LemosOscarlina Antonia de Moura Osmar B. Miranda e Elizabeth S. Ales Miranda Osvaldo Martins JanuárioOtilio Pereira Pastoral da AcolhidaPaula A. Vicente e Graziela V. SuprianoPaulino Gomes de OliveiraPaulo Ernesto Tenorio VilelaPaulo Ernesto Tenório Vilaca e FamíliaPaulo Farah NavajasPaulo Vicente de Jesus e FamíliaPaulo Vicente Martins e FamíliaPedro dos SantosPedro Moreira RodriguesPiero Simonetti e FamíliaQuitéria GouveiaRael Pereira NunesRailda e Sandra Ferreira de SenaRaymundo Varlese Neto e famíliaReginaldo Gomes FerreiraRenata Lima FerreiraRenato RuizRicardo Rodrigues DamascenoRita de Cassia da Costa Tejada Rita Maria Arantes Roberto e Eliete GimenezRoberto e Maria Rozilene de Almeida RuizRoberto Martini Roberto Parvo e FamíliaRoberto Tagudi Yoko TagudiRoberval D. CrepaldiRomaria de São José dos Campos Romaria Vocacional de Londrina / Apucarana (OSJ)Rosa BonveguesRosalia Bezerra e Antonio MouroRosangela ColliRosangela Valvit Consultoria Jurídica e PrevidenciáriaRosely PrioreRosirene Maria Gomes e famíliaSalvador Carvalho de AraújoSalvina Santo Olegário JesusSandra e Samuel RochaSandra Regina E. Cavalheiro e FamíliaSandra Regina Mendes Jefferson e VanescaSebastiana Silva (Ana)Sebastiana Martins dos Santos Sebastião de Jesus GonçalvesSebastião José da CostaSebastião Vieira BeloSelma Mara Gasperoni e Wilson José PoncettiSelma PanazzoSergio Kawahara Serize e Edson França VincenziSeverino Vitalino da SilvaShirlei Pires AlbuquerqueSilvaldo José Pereira e FamíliaSilvana Pino AllemanSilvana Terezinha Marques de AndradeSonia Maria CesariSonia Varga Ortega Bernardo Gomes e familiaStefany AllemanStela Maris Peleckas e famíliaSuraia Zonta BittarSylvia Cristina Augusto e FamíliaSylvio Roberto RicchettiTadeu Laerte MattioliTeodora Paiva PinheiroThais Andreza de Souza Thalya Sylos Tomás e Antonia Valdeicir Rodrigues LoiolaValdete Gomes GuimarãesValéria Ferrari Tonche da SilvaValter Espolaor e famíliaVanilde Fernandes e Família Vanja Lúcia OrsineVanja OrsiniVera Lucia Gouveia da Silva SantosVera Lucia Sanches RibeiroVictorio MarzzetelliVitória Paula de Jesus SouzaWaldemar Martins dos AnjosWaldyr Villanova PangardiWalfredo Ferreira JuniorWalter Aristides Camargo e famíliaWilson Malavolta e Simone BombasseiWilta das Graças de AlmeidaWilton Célio Torino dos SantosYoshimitsu MagarioZilda da Silva AlvesZulma de Souza Dias

Já quitaram seu carnê