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S TA . E DWIGES Padres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXV * N. 300 * Dezembro de 2015 Pág. 05 Notícias Confira na página 09 a progra- mação das celebrações de Natal e Ano Novo. Programação de Natal e Ano Novo Pág. 09 O Ano Santo abrir-se-á no dia 08 de dezembro de 2015, na Solenidade da Imaculada Conceição. Eis as palavras do Papa Francisco, na Bula Misericordiae Vultus (MV): “Na Solenidade da Imaculada Conceição, terei a alegria de abrir a Porta Santa. Será então uma Porta de Misericórdia, onde qualquer pessoa que entre poderá experimentar o amor de Deus que consola, perdoa e dá esperança (…)”. Misericordiosos como o Pai Pág. 15 Pág.08 Palavra do Bispo Jubileu de Prata das Irmãs Franciscanas Angelinas A comemoração do Jubileu de Prata aconteceu com uma missa em Ação de Graças no dia 31 de outubro, presida pelo Dom José Roberto Fortes Palau-Vigário Episcopal Região Ipiranga. Pág. 11 Doze Profetas: Malaquias Especial Malaquias é o último dos Doze Profetas e o último Profeta dos livros proféticos. Ele chama a atenção para a ética e a coerência a partir da Aliança, o valor da Torah ou Lei e anuncia o retorno de Elias. Vocações Decidir-se por Jesus! Decidir pelo Amor Decidir-se por Jesus é proclamar para o mundo que é possível realizar o sonho daquele menino que se fez homem. O qual era o próprio Deus fazendo-se presença entre nós e nos salvando de toda a escravidão do pecado e das trevas.

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Page 1: Pág. 15 Pág. 11 STA EDWIGESsantuariosantaedwiges.com.br/wp-content/uploads/2016/01/Dezembro... · Iniciamos o mês com o tempo do Advento; um momen- ... se não é hora de ... Paróquia

STA. EDWIGESPadres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXV * N. 300 * Dezembro de 2015

Pág. 05

Notícias

Confira na página 09 a progra-mação das celebrações de Natal e Ano Novo.

Programação de Natal e Ano Novo

Pág. 09

O Ano Santo abrir-se-á no dia 08 de dezembro de 2015, na Solenidade da Imaculada Conceição. Eis as palavras do Papa Francisco, na Bula Misericordiae Vultus (MV): “Na Solenidade da Imaculada Conceição, terei a alegria de abrir a Porta Santa. Será então uma Porta de Misericórdia, onde qualquer pessoa que entre poderá experimentar o amor de Deus que consola, perdoa e dá esperança (…)”.

Misericordiosos como o Pai

Pág. 15

Pág.08

Palavra do Bispo

Jubileu de Prata das Irmãs Franciscanas AngelinasA comemoração do Jubileu de Prata aconteceu com uma missa em Ação de Graças no dia 31 de outubro, presida pelo Dom José Roberto Fortes Palau-Vigário Episcopal Região Ipiranga.

Pág. 11

Doze Profetas: MalaquiasEspecial

Malaquias é o último dos Doze Profetas e o último Profeta dos livros proféticos. Ele chama a atenção para a ética e a coerência a partir da Aliança, o valor da Torah ou Lei e anuncia o retorno de Elias.

VocaçõesDecidir-se por Jesus! Decidir pelo Amor

Decidir-se por Jesus é proclamar para o mundo que é possível realizar o sonho daquele menino que se fez homem. O qual era o próprio Deus fazendo-se presença entre nós e nos salvando de toda a escravidão do pecado e das trevas.

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Iniciamos o mês com o tempo do Advento; um momen-to de preparação para o Natal. Este é o maior aconteci-mento da História, onde o Verbo se fez carne e habitou entre nós.

O nascimento de Jesus precisa ser preparado e celebra-do a cada ano. Por isso o Advento nos proporciona quatro semanas de preparação, onde somos convidados a espe-rar Jesus que vem no Natal e que vem no fim dos tempos.

Nas duas primeiras semanas do Advento, a liturgia nos convida a vigiar e a esperar a vinda gloriosa do Salva-dor. Um dia, o Senhor voltará para colocar um fim na História humana, mas o nosso encontro com Ele também está marcado para logo após nossa morte.

Nas duas últimas semanas, lembrando a espera dos profetas e de Maria, nós nos preparamos especialmen-te para celebrar o nascimento de Jesus em Belém. Os Profetas anunciaram esse acontecimento com riqueza de detalhes: nascerá da tribo de Judá, em Belém, a cidade de Davi; seu Reino não terá fim... Maria O esperou com zelo materno e o preparou para a missão terrena.

Além do nascimento de Jesus, o mês dezembro é um tempo para refletirmos sobre os acontecimentos que ocorreram ao longo do ano que se encerra e de pensar no ano que está para começar. Este é o momento certo para analisar se estamos no caminho certo, se não é hora de mudar e escolher novos caminhos. É tempo de perdoar, deixar de lado qualquer mágoa que sentimos em relação a alguém. Também é um tempo de compreensão aos en-sinamentos de Deus e principalmente colocá-los em prá-tica. É tempo de correr atrás dos sonhos ou objetivos que não deram certo no ano de 2015 e, continuar tendo fé em Deus, pois ele sempre nos dará forças para conseguirmos alcançar nossos objetivos.

O Natal não é somente época de ganhar presentes e montar árvores e enfeites, para que se celebre é neces-sário saber o motivo dessa festa e o motivo da festa é o nascimento de Jesus.

Assim, o Natal é um tempo em que devemos fortalecer nossa fé e admirar a força de Jesus, a coragem de Maria, a lealdade de José e o milagre de Deus.

Que 2016 seja prospero e cheio de alegrias para todos.

Um Feliz Natal!

calendário02

Estrada das Lágrimas, 910 cep. 04232-000 São Paulo SP / Tel. (11) 2274.2853 e 2274.8646 Fax. (011) 2215.6111

Paróquia Santuário Santa Edwiges Arquidiocese de São PauloRegião Episcopal Ipiranga Congregação dos Oblatos de São José Província Nossa Senhora do Rocio Pároco-Reitor: Pe. Paulo Siebeneichler - OSJ

Responsável e Editora: Karina OliveiraProjeto Gráfico: 142comunicacao.com.brFotos: Gina, Fátima Saraiva e Arquivo InternoEquipe: Aparecida Y. Bonater; Izaíra de Carvalho Tonetti; Jaci Bianchi da Cruz; Guiomar Correia do Nascimento; José A. de Melo Neto; Rosa Cruz; Martinho V. de Souza; Marcelo R. Ocanha; Fernanda Ferreira e Valdeci Oliveira

Site: www.santuariosantaedwiges.com.br E-mail: [email protected] Conclusão desta edição: 05/12/2015Impressão: Folha de Londrina. Tiragem: 3.000 exemplares. Distribuição gratuita

santuariosantaedwiges.com.brdezembro de 2015

Karina [email protected]

editorial O verdadeirosentido do Natal

1 Ter Manha de espiritualidade do Clero do Ipiranga (Advento) Centro Sagrada Família 9h às 13h

3 Qui Apostolado da Oração (Reunião)SAV (Adoração Vocacional)

Salão São JoséSantuário

14h20h

4 Sex Apostolado da Oração (Missa da 1ª sexta-feira) Santuário 15h

5 Sab

Reunião do Setor Juventude (Região Episcopal Ipiranga)Grupo de Cantos dos Adultos (Ensaios)Infância Missionária (Encontro)Ministros da Palavra (Confraternização)Grupo de Oração N. Sra. Fátima (Encontro)Grupo Emanuel (Encontro)

Sede da RegiãoSantuárioSalão Pe. SegundoSalão São JoséSantuário ou Sl. S. J. MarelloCapela da Reconciliação

14h às 16h14h3014h30 às 15h3019h19h30 às 21h3020h

6 Dom Aniversário da Dedicação do Santuário Santa EdwigesPROMOÇÃO GERAL DO SANTUÁRIO SANTA EDWIGES Santuário O dia todo

9 Qua Comunidade N. Sra. Aparecida (Reunião do CPC) Sede da Comunidade 20h

12 SabGrupo de Cantos dos Adultos (Ensaios)Ministros Extraord. Sagrada Comunhão (Confraternização)Grupo de Oração N. Sra. Fátima (Missa final atividds.)

SantuárioSalão São JoséSantuário

14h3017h19h30 às 21h30

13 DomAJUNAI (Confraternização)Pastoral dos Coroinhas (Confraternização)Pastoral da Acolhida (Confraternização)

A definirA definirSalão São José

——15h30

18 Sex Conferência Vicentina (Preparação de cestas básicas) Salão São José Marello 7h às 10h30

19 Sab

Conferência Vicentina (Entrega de cestas básias)Grupo de Cantos dos Adultos (Ensaios)Pastoral do Batismo (Encontro de preparação)Celebração de encerramento das novenas de NatalGrupo Emanuel (Encontro de encerramento do ano)

Salão São José MarelloSantuárioSalão São JoséSantuárioCapela da Reconciliação

8h às 10h3014h3018h19h20h

20 Dom SAV (Missa)Pastoral do Batismo (Celebração)

SantuárioSantuário

11h16h

24 Qui Missa da Vigília do NatalMissa da Vigília do Natal (Com. N. Sra. Aparecida)

SantuárioSede da Comunidade

20h20h

25 Sex Natal de nosso Senhor Jesus Cristo Santuário 9h e 19h

26 Sab Pastoral Missionária (Encontro) Sala São Pedro 15h30

31 Qui Missa de Ação de Graças por 2015 Santuário 20h

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cantinho da catequese 03santuariosantaedwiges.com.brdezembro de 2015

Natal - O aniversário doMenino Jesus

Todos os anos os cristãos do mundo inteiro recordam o nascimento do Me-nino Jesus e cada país tem sua maneira de festejar.

Hoje o comércio utiliza essa data com interesses lucrativos, esquecendo o ver-dadeiro sentido do natal, onde o natal para muitos é representado apenas pela

A história do Papai Noel

Com o Natal se aproximando, é muito comum observar em lojas, shoppings e até em decorações de casas, a figura do papai Noel. Mas poucos conhecem sua verdadeira origem, e vamos contar um pouquinho aqui.

A história começa com São Nicolau, que era um bispo e uma pes-soa muito bondosa e caridosa. Ele recebeu uma grande fortuna de herança e costumava deixar saquinhos de moedas de ouro próxi-mas as chaminés das suas casas para ajudar os necessitados. Aju-dou também um pai que não teria o dote para pagar no casamento de suas filhas, e jogou pela janela saquinhos com dinheiro suficien-te para seus dotes.

Era costume também de São Nicolau levar presentes para as crianças que não tinham alegrias na vida, e os presentes ajudavam a se alegrarem.

A figura do papai Noel como conhecemos hoje, não era o retrato de São Ni-colau, que era alto e magrinho, vestia uma roupa branca e um tipo de mitra (espécie de chapéu) comum aos bispos da época. Ao passar dos anos com campanhas publicitárias foi se modificando seu visual.

Que nesse Natal imitemos o modelo de são Nicolau com atitudes de bondade e amor ao próximo!

VOCÊ SABIA?

oportunidade de ganhar presentes. O verdadeiro sentido do natal é a come-moração do nascimento, daquele que veio para nos salvar, Jesus!

O comércio oferece diversos símbo-los do natal, como a árvore que simbo-liza a vida, as bolinhas de diversas for-mas e cores, que simbolizam o fruto da arvore da vida, o presépio usado para lembrar-se de como Jesus nasceu e foi humilde durante toda sua vida e a es-trela que simboliza que Jesus é a estrela guia da humanidade, ele é o caminho, o sentido, a verdade e a vida.

O verdadeiro sentido do natal ofusca todas as festas, luzes, enfeites, presen-tes, reencontros com familiares e ami-gos, caridades, pois ele anuncia o mais maravilhoso ato de amor!

Que nesse tempo de preparação do advento e no Natal, os nossos pen-samentos dirijam-se somente para o Menino Jesus e que nos reconciliemos com Deus e nos voltemos a Ele com sincera adoração.

OBAA!CHEGARAM AS FÉRIAS!

2015 foi um ano de muitas atividades da catequese: novas turmas iniciaram sua ca-minhada, outras turmas receberam o Cristo vivo, para assim continuar a jornada, tive-mos também nossa Tarde Vocacional, onde aprendemos um pouco mais de cada voca-ção, em seguida a Gincana Bíblica, onde aprendizado e diversão se uniram para mais conhecimentos sobre a Bíblia.

Diversas apresentações engrandeceram

as celebrações das missas aos domingos e em datas comemorativas. No mês da nossa padroeira, tivemos a tradicional festa de santa Edwiges, onde a pastoral participou com a barraca havaiana. E por fim para encerrar esse ano de muitas atividades, tivemos a confra-ternização de crianças, cate-quistas e auxiliares.

Queremos desejar ótimas férias a todos vocês, e lem-brar também que a catequese

entra de férias, mas Jesus não! Continuem participando das missas aos domingos, seja aqui na paróquia, ou nas igrejas onde estiver próximo, o importante é jamais tirar férias de Deus, pois Ele está sempre conosco e em todos os momentos!

Nossos encontros retornam dia 07 de feve-reiro, na missa das 9hs. Contamos com vocês!

No mês de Natal a catequese traz para você o concurso do melhor presé-pio. Mande uma foto do seu presépio para o Whatsapp (9 8897-9025) e a foto mais bacana será publicada na edição do jornal do mês de fevereiro!

Participe! Mande sua foto com seu nome e o nome da sua catequista. As imagens devem ser enviadas até o dia 06/01/2016.

O participante autoriza, desde já, o

uso de sua foto pelo site, jornal e redes sociais.

Contamos com a sua participação.

NovidadeConcurso melhor presépio

9 8897-9025

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04 osse santuariosantaedwiges.com.brdezembro de 2015

No dia 28/10 aconteceu na OSSE, uma festa de encerramento do mês das crian-ças. A festa foi promovida pela colabora-dora Solange Luísa.

Contamos com a presença ilustre da dupla sertaneja Geovany Reis & Fabrício e a cantora Luana Marques. Teve muita diversão, doces, bolo, presentes e muito amor para as crianças /adolescentes do CCA Santa Edwiges /OSSE.

O Santuário Santa Edwiges agradece a to-dos vocês que proporcionaram essa alegria para as crianças/adolescentes da OSSE.

Festa de Encerramento do mês de Outubro na OSSE

Você se parece com um mosquito que se crê alguém importante.

Ao ver uma folha de palha flutuando numa poça de urina de asno, levanta a ca-beça e diz: “Há quanto tempo sonho com um oceano e com um barco! Aqui estão!”

Esta poça de água suja lhe parece pro-funda e sem limites, pois seu universo tem o alcance de seus olhos. Tais olhos só veem oceanos semelhantes.

De repente, o vento faz mover-se a fo-lha de palha, e nosso mosquito exclama:

“Que grande capitão eu sou!”Se o mosquito conhecesse seus limi-

tes, seria semelhante a um falcão.

O Mosquito

Pe. Paulo Sérgio - OSJVigário Paroquial

Mas os mosquitos não possuem o olhar do falcão.

Moral história

Muitas vezes nos assemelhamos com um mosquito, temos uma vida breve, mas nos achamos os maiorais e nos comportamos com orgulho como se fossemos os donos do mun-do. Que grande ilusão, mentimos para nós mesmo e aceitamos a nos-sa falta de visão, pois nos tornamos míopes à realidade de nossos dese-jos. Temos que ampliar nosso leque de conhecimento para o campo de

para refletir

visão, se estender além de nosso próprio nariz. Assim, nos tornare-mos falcões que tem um olhar pro-fundo e extenso, compreendem mais da vida, pois olham para frente além do presente, eles deslumbram o fu-turo, pois querem sempre conhecer mais e se relacionar com o mundo que os rodeiam. Por isso, não seja um mosquito que se acha o bom, mas seja bom para se achar capaz de voar e enxergar além de si mesmo.

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05palavra do bisposantuariosantaedwiges.com.brdezembro de 2015

MISERICORDIOSOS COMO O PAI

O Ano Santo abrir-se-á no dia 08 de de-zembro de 2015, Solenidade da Imaculada Conceição. Eis as palavras do Papa Fran-cisco, na Bula Misericordiae Vultus (MV): “Na Solenidade da Imaculada Conceição, terei a alegria de abrir a Porta Santa. Será então uma Porta de Misericórdia, onde qualquer pessoa que entre poderá experi-mentar o amor de Deus que consola, per-doa e dá esperança (…)”. A Porta Santa é um dos símbolos do Ano Santo, represen-ta Jesus, a porta das ovelhas (cf. Jo 10, 7). Quem quiser chegar a Deus, precisa passar por esta Porta: “Ninguém vai ao Pai, a não ser por mim” (Jo 14, 6).

Em cada Diocese por determinação do Papa Francisco, se abre igualmente du-rante o Ano Santo, uma Porta da Miseri-córdia. Neste sentido, nosso Arcebispo, Car-deal Dom Odilo Pedro Scherer, em sua Carta Pastoral à Arquidioce-se de São Paulo, com o objetivo de motivar e orientar a celebração do Ano Santo faz uma boa catequese sobre a Porta Santa. Eis as palavras do Cardeal: “Passar pela Porta Santa é uma ação sim-bólica e deve signifi-car nossa atitude de fé em Deus misericordio-so e em

Jesus Cristo Salva-dor, bem como nosso

desejo de obter misericórdia e indulgência da parte de Deus. A passagem pela Porta Santa deve ser preparada com fé e ora-ção, para levar-nos ao encontro profundo com o Deus da misericórdia através da es-cuta da Palavra, da Confissão e da Euca-ristia. A Porta Santa aberta é um convite a entrar, a não ficar fechados e indiferentes diante da graça especial que Deus nos oferece. Uma das obras de misericórdia espirituais, ao longo do Ano Santo, pode ser justamente esta: visitar pessoas afas-tadas da Igreja e da prática da vida cris-tã e convidá-las com carinho a passarem pela Porta Santa, que é Cristo, e a reto-marem a vida da Igreja. Em cada diocese, o bispo determina qual, ou quais serão as Igrejas destinadas à peregrinação, onde

haverá especial atendimen-to de confissões, celebrações e pregações durante o Ano Santo e a concessão das in-dulgências previstas”.

Na Arquidiocese de São Paulo haverá Portas Santas na Catedral Metropolitana Nossa Senhora da Assun-ção e São Paulo Apósto-lo, Região Episcopal Sé, e nas demais cinco Regiões Episcopais, que compõem a Arquidiocese. Particular-mente, na Região Episcopal Ipiranga, a Porta Santa será aberta na Igreja-Santuário de São Judas Tadeu, domin-go dia 13 de dezembro, às 15h00. E, certamente, será

um canal de graças para muitas pessoas. Ainda mais, que a Porta Santa é um con-vite à reconciliação com Deus, um con-vite a buscar o perdão divino, através do sacramento da confissão. Por isso mes-mo, durante o Ano Santo, as paróquias deverão oferecer ocasiões e horários abundantes para a confissão sacramental individual. O confessionário é o local do encontro da miséria humana com a mise-ricórdia divina.

Enfim, o Papa Francisco confia à inter-cessão da Virgem Maria o Ano Santo da Misericórdia: “Ao pé da cruz, Maria, jun-tamente com João, é testemunha das pa-lavras de perdão que saem dos lábios de Jesus. O perdão oferecido a quem o cruci-

Dom José RobertoBispo Auxiliar de SP e Vigário Episcopal da Região Ipiranga

ficou, mostra-nos até onde pode chegar a misericórdia de Deus. Maria atesta que a misericórdia do Filho de Deus não conhe-ce limites e alcança a todos, sem excluir ninguém. Dirijamos-lhe a oração, antiga e sempre nova, Salve Rainha, pedindo-lhe que nunca se canse de volver para nós os seus olhos misericordiosos e nos faça dig-nos de contemplar o rosto da misericórdia, seu Filho Jesus” (MV, 24).

Que o Ano Santo da Misericórdia leve-nos a experimentar como Deus é bom, é misericordioso, feliz de quem nele encontra o seu refúgio, o seu abrigo (cf. Sl 34, 9)!

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06 palavra do pároco-reitor santuariosantaedwiges.com.brdezembro de 2015

Chegamos ao final de 2015! Ufa! Quanta coisa parece que nem vi o tempo passar, e por aí a fora se vão às afirmações ou as exclamações sobre a te-mática de um ano que acabou, e se faz o tempo de olhar, parar, rever, encaminhar e reanimar-se para poder resolver o que está precisando ser encami-nhado na vida pessoal, espiritual, do trabalho, estu-dos enfim, de meus objetivos de por e para onde eu quero chegar.

Ser grato, ter gratidão, ser agradecido! Uma pes-soa que reconhece de Deus a graça da vida entende, e se põe necessariamente a agradecer, um distraído, ou despercebido vai dizer, agradecer o que? Tudo fui eu que fiz! Mais é a dinâmica, quantas coisas, quantos fatos, tantas oportunidades que Deus nos concedeu, e assim se fez um ano.

Cito a felicidade de celebrar a gratidão a Deus no Santuário Santa Edwiges, começamos um ano com vontade e entusiasmo, realizações que foram marcando as nossas datas, por exemplo logo em ja-neiro abrimos o ano com os estudos da Semana de formação catequética, olhamos para CF, a carta do Papa, e encerramos a semana com um encontro da Rede Pequi na OSSE, e no Santuário a Campanha de prevenção do Câncer, 1700 fichas entregues, 900 aproveitaram esta oportunidade e ainda estes dias pessoas que acometidas do câncer, e em tratamento, ou já encerrado agradecem, um evento que parece

UM ANO! DEMOS GRAÇAS A DEUS!

Pe Paulo Siebeneichler – OSJPároco-Reitor da P. S. Santa [email protected]

não ser significativo, porém, revitalizador, ofertan-do possibilidade de vida, ou de cuidado para ela em muitos dos nossos. Fevereiro então, dois bispos no-vos para São Paulo, iniciamos a quaresma, os mis-sionários e os jovens se encontram em Londrina, em março realizamos a novena de São José, muito bem participada, nos preparamos e celebramos bem o domingo de Ramos, e a semana Santa com muita beleza, talvez a mais participada de todos os anos da história do Santuário, as belas cenas da Paixão e a procissão do Senhor morto, mudando de traje-to, indo para a Comunidade do Heliópolis, fato até então nunca ocorrido. E ainda mais, celebramos a festa da Comunidade, o Pentecostes, a crisma dos adultos, as promoções do Santuário, as missões jo-sefinas, a visita no Moçambique, nossas mobiliza-ções em prol da ajuda a eles destinada, a semana de espiritualidade, o dia municipal de Santa Edwiges, programa no rádio, o toldo no estacionamento, a reforma na capela da reconciliação, as novenas de Nossa Senhora e de Santa Edwiges, a quermesse, as realizações das pastorais, é uma grande lista de gra-tidão a Deus, e tem mais uns dias para mais coisas acontecer, DEMOS GRAÇAS A DEUS!

Nem tudo é flores, perdemos gente boa, uns foram para outros locais, outros morreram, rezamos na oração da ladainha de Santa Edwiges, “ a centelha do amor Divino iluminou toda a vossa vida. ...nós

vos pedimos, que na infelicidade ou na penúria, na doença ou na morte, na perturbação ou no perigo, sempre encontraremos auxílio junto de vós.” Por isso possamos mesmo nas dificuldades nos colocar a pedir, Senhor o que queres que eu faça? Ou o que queres de mim?

É Muito importante ser grato, no evangelho de Lucas 17,11-19, a pericope inteira, apresenta 10 le-prosos que pedem ao Senhor v13 “Jesus, mestre, tem compaixão de nós!” e o Senhor de fato teve, enviou para o sacerdote, e indo deram conta da cura, um, estrangeiro, retorna para agradecer, o que teve compaixão de todos pergunta dos outros nove, e pede que a fé não se perca, somos muito ávidos em pedir, e muito difíceis de agradecer. Senhor te-nha compaixão de nós e faça a nossa fé nos salvar! Amém.

Agradeço a todos que fizeram e fazem parte de todas estas maravilhas desta Igreja Santuário Santa Edwiges, e suas Obras, por tudo e todos, minha pre-ce e gratidão por 2015, e o desejo e minha prece por um 2016 cheio de paz e realizações. Graças a Deus!

Quando se trata de psicoterapia para adultos, há sempre uma resistência muito grande, sempre vem carregada de ideias e preconceitos, uma preocupa-ção irracional muitas vezes.

Mas, quando o assunto são as crianças, tudo muda de figura, há uma preocupação gigantesca por parte dos pais, porém, eles se esquecem de dar atenção a sua própria saúde mental, sendo que a melhoria da criança, muitas vezes, para não falar que sempre, estará vinculada ao equilíbrio emocio-nal de seus pais.

A principal referência das crianças, para o bem e para o mal são seus pais. O cuidar da criança implica em cuidar de si e, procurar ajuda de um psicólogo para conseguir lidar com situações conflitantes do dia a dia, situações trazidas pelos próprios filhos. O vínculo da criança com o psicólogo leva certo tempo para ser criado e os pais não podem ver o psicólo-go como um tutor da criança, visto que o tempo que

psicologando

Psicoterapia Infantileste e outros profissionais passam com a criança é curto, obviamen-te os pais tem uma carga maior de responsabilidade na continuidade do tratamento e desenvolvimento dos filhos.

Não há um manual para a cria-ção dos filhos e mesmo que não sejam pais de primeira viagem é muito difícil replicar as experi-ências do primeiro filho, no se-gundo e assim sucessivamente. Este é um erro que muitos pais incorrem e quando algo sai fora desse padrão à cabeça dos pais e dos filhos entra em parafuso.

Aos pais é importante não negligenciar a sua saúde mental, dessa forma estarão contribuindo para a melho-ra de seu filho.

Givaldo da Silva Costa FilhoPsicólogo Clínico - CRP [email protected]

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07Batismo 25 de Outubro de 2015

Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do

Filho, e do Espírito Santo (Mateus 28-19)

Meneses Produções FotográficasTel.: 2013-2648 / Cel.: 9340-5836

santuariosantaedwiges.com.brdezembro de 2015 batismo

Julia Antunes Alves Maria Luiza Feitoza Alves Maria Luiza Teixeira

Pedro Henrique D. do Nascimento Pedro Luiz Bagneti Victor Gabriel de Sousa Santos

Eduardo Oliveira Silva Evellyn Alves dos Santos Gustavo de Lima Costa

Mylena Souza Silva

Vinicius Guedes Ferreira da Costava

João Antunes Xavier

Bianca Soares Alves

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notícias08 santuariosantaedwiges.com.brdezembro de 2015

Caro Paroquiano,Estamos sendo chamado pelo papa Francisco

para o Ano Santo da Misericórdia, o Santuário San-ta Edwiges tem a Capela da Reconciliação onde se faz o encontro com a Misericórdia no seu mais ple-no uso na Confissão Sacramental.

Eis o grande motivo de nos colocar a colaborar com o Santuário, para realizar a reforma tirando as infiltrações, cuidando do espaço, e assim dando mais ambiente para rezar e nos Reconciliar com Deus.

Nós ouvimos o chamado do Papa e, nos colo-camos de fato no caminho por Ele indicado para a Evangelização fazendo esta reforma. Contamos com a sua ajuda para realizá-la. Vamos Pintar a Capela!

Convidamos você a pegar o carnê na saída da Igreja nos finais de semana ou na secretaria durante a semana.

Desde já agradecemos a sua generosidade.

Campanha: Pinte a Capela!

Ao longo do ano de 2015 foi publica-do neste jornal, como foi à trajetória e as experiências que as Irmãs Franciscanas Angelinas viveram desde a chegada de-las aqui em São Paulo no ano de 1990 até o ano de 2015.

No dia 28 de outubro, as Irmãs com-pletaram 25 anos de missão em São Paulo. A comemoração do Jubileu de Prata aconteceu com uma missa em Ação de Graças no dia 31 de outubro, presida pelo Dom José Roberto Fortes Palau- Vigário Episcopal Região Ipiran-ga e com a presença do Pe. Paulo Siebe-neichler, Pe. Roberto e Pe. Hilton. Após a celebração, teve uma confraternização no estacionamento da paróquia para to-dos que estavam presente.

JUBILEU DE PRATA DAS IRMÃS FRANCISCANAS ANGELINAS

Pe Paulo Siebeneichler – OSJPároco-Reitor da P. S. Santa [email protected]

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notícias 09santuariosantaedwiges.com.brdezembro de 2015

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juventude10 santuariosantaedwiges.com.brdezembro de 2015

Reunião da Equipe Provincial

A Reunião da Equipe Provincial aconteceu nos dias 31/10 e 01/11 na cidade de Ourinhos-SP, contan-do com a presença de todos os co-ordenadores e assessores da nossa província, assim como do Núcleo de Pastoral da Educação Oblata.

A reunião teve início com uma acolhida, calorosa seguido de um momento orante, tendo como base a espiritualidade Marelliana e apre-sentação de todos participantes.

Logo depois, o NIPE apresentou sua realidade pastoral, desafios e

objetivos dentro do campo edu-cacional onde estão inseridos. Na parte da tarde, foi apresentado o plano Trienal, onde nos próximos anos iremos celebrar a vida do san-to Marello e da congregação, com-parados a alguns episódios da vida

de Jesus Cristo. À noite, todos participaram da

celebração da santa missa junta-mente com toda a comunidade do santuário nossa Senhora do Gua-dalupe e depois da confraterniza-ção à festa fantasia.

No dia seguinte, a oração permeou a espiritualidade do servo de Deus Pe. José Calvi, seguido da apresen-tação dos projetos que aconteceram no próximo ano, sendo eles o Lide-ra jovem e as missões Josefinas, no qual foi dividido em grupos e todos puderam estudar detalhadamente estes projetos, fazendo as devidas ponderações, propondo sugestões e apresentação em plenárias. Em se-guida foi feita a eleição dos novos secretários da equipe provincial, no qual vai perdurar por um período de dois anos, ficou definido como secretários: João Pedro – Curitiba, Vanessa Dolinski – Curitiba, Walla-ce Lopes frança – S. PAULO e Cris-tiana pereira – Ourinhos SP.

Foi também apresentada uma avaliação geral da Liga Marelliana

pela equipe de Curitiba, onde de-ram uma devolutiva das avaliações que todos os grupos enviaram, e os encaminhamentos para 2016, como a convivência de carnaval que vai acontecer em Curitiba, no qual contará com assessoria de uma equipe da CNBB sobre a lec-tio Divina, projeto jovem voluntá-rio e projeto benfeitores.

Esta reunião foi marcante aos jo-vens e assessores, sobre tudo aquilo que foi pensado e apresentado. Cada jovem pode expressar sua opinião e sua posição sobre este momento, de cunho formativo e celebrativo, pois mais um ano foi concluído e, mui-tos projetos e atividades trouxeram resultados positivos e de grande crescimento. A juventude de nossa província entra agora em um novo processo denominando personali-zação, onde somos convidados a personalizar nossa identidade Jose-fina-Marelliana e o que queremos.

Frei Creone Brandolfo Teles Assistente do Centro Juvenil Vocacional em Londrina

Plano TrienalEste plano de evangelização

da juventude da nossa provín-cia iniciou em novembro de 2014 em Londrina e terminou este ano na reunião da Equipe Provincial em Ourinhos nos dias 31 de outubro e 01 de no-vembro. Conheça as temáticas dos próximos três anos:

2016: São Martinho

Alfieri - Nazaré

Pistas de Ação para os Gru-pos Juvenis

Tema do ano: Com o olhar para os jovens do nosso tempo!

1. Formação: Projeto Lide-raJovem – formação de Lide-rança EAD e presencial

2. Espiritualidade: Projeto de Lectionautas – Lectio Divina – Durante o Carnaval de 2016

3. Ação: Vindo de toda a re-flexão da nossa Igreja com o Sínodo das Famílias - Aproxi-mação das famílias

- Visitas missionárias nas famílias em parceria com Pas-toral Familiar das Paróquias;

- Formação com os pais so-bre a Carta nº 4, de São José Marello: “Sobre a Educação dos Filhos” (1892)

- Preparar Subsídio para Novena de Natal com as fa-mílias;

4. Atividade Celebrativa: Missão Jovem (Três Barras do Paraná/PR) de 12 a 15/11 de 2016

2017: Asti – Emaús

PISTA DE AÇÃO PARA OS GRUPOS JUVENIS

Tema do ano: No estilo de São José e de São José Marello!

1. Formação: Projeto de As-sessores e Escola de Fé-Política (Geraldo)

- Formações nas bases so-bre o Documento Passo a Passo, Documento 85 sobre a Evangelização da Juventude e Documento 103;

- Formação para Asses-sores dos grupos juvenis da Província;

2. Espiritualidade: Lectio-nautas, Oficina de ODC, Nossos Modelos Espirituais (São José, São José Marello, Nossa Senho-ra das Dores e Pe. José Calvi) e Retiro de Projeto de Vida

3. Ação: Voluntariado Jovem

- Proposta de jovem volun-tário em Londrina, no Centro

Juvenil Vocacional;

- Trabalho de Voluntariado Juvenil de uma semana em Colniza (MT);

-Experiência de Voluntaria-do Juvenil nas realidades;

4. Atividade celebrativa: III Liga Marelliana em Apucarana

- Formação sobre o nosso ca-risma;

- Retiro nas realidades em preparação;

2018: Acqui – Jerusalém

PISTA DE AÇÃO PARA OS GRUPOS JUVENIS

Tema do ano: A caminho “com a Igreja” e “na Igreja”

1. Formação: Projeto Lide-raJovem; Escola de fé-política; Projeto de Assessores.

2. Espiritualidade: Lectio-nautas; Retiro de Projeto de Vida “nas pegadas do Marello”

3. Ação: Engajamento com a igreja local.

- Envolvimento nas articu-lações diocesanas; (Setor Ju-ventude, DNJs, Formações, Atividades)

- Projeto Jovem Voluntário – CJV Londrina;

- Estudo dos Documentos Passo a Passo, Documento 85 e Estudo 103 da CNBB.

4. Atividade celebrativa: III Jornada da Juventude.

- Momentos formativos e ce-lebrativos em preparação para a Jornada;

- Retiro em preparação para a Jornada;

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Ao proferir estas palavras o nos-so Papa Francisco nos impele a um salto grandioso e sincero que pode afetar o nosso modo de viver, ou seja, decidir-se por Jesus requer abandono de um comportamento baseado na mediocridade.

Mas, o que é ser medíocre ou me-diocridade?

Vida com atitudes medíocres se reflete nas ações de quem não pro-cura o melhor para si, tem medo de tomar certas decisões, pois sabe que decidir significa comprometer-se com uma causa. É repetir sempre as mesmas coisas e reclamar dos mesmos resultados e de sua pouca eficácia. É deixar que o medo e a insegurança nos dominem a ponto de viver se arrastando nos caminhos da indecisão.

vocações 11santuariosantaedwiges.com.brdezembro de 2015

DECIDIR-SE POR JESUS! DECIDIR PELO AMOR

Pe. Marcelo Ocanha - OSJAnimador [email protected]

É preciso dar um basta de medio-cridade neste mundo! Multidões esperam por pessoas que superem este estado para entrar de cabeça na vida de Cristo e o seu projeto. Nos-so Papa Francisco quer nos ver com passos firmes no caminho da San-tidade. Este é convite aberto para todos e não há porque se esquivar e arranjar desculpas.

O jovem vocacionado sente--se pertença, ou seja, parte de uma comunidade de vida, parte de um imenso projeto que abrange a mui-tos amados e queridos por Deus. Portanto é preciso uma vida livre e aberta ao infinito.

Jovem! É hora de dizer sim, de proclamar para todos os confins que vale a pena seguir a Cristo e com Ele tornar-se Santo. A vida pede mais de mim e de você e não dá para fi-

car na mesmice de quem não se lança com Cristo.

Vencer a medio-cridade é caminhar para a santidade. Para tornarmo-nos santos sigamos a dica de São José Marello: “Cui-dar dos interesses de Jesus”, isto é, centralizar toda a vida em Cris-to. Os interesses de Jesus hoje são muitíssimos, bas-ta parar e ouvir o coração, ouvir a voz do povo, orar com todo o fervor

e responder ao chamado de Deus, fazendo de nossa vida uma entrega, um eterno cuidado com o Reino de Deus e seus valores.

Os interesses de Jesus se chocam frontalmente com os próprios interes-ses, com os interesses de grupos fe-chados, com os interesses do dinheiro, do consumismo e do hedonismo que tomam conta do mundo e o escraviza.

Contudo decidir-se por Jesus é proclamar para o mundo que é pos-sível realizar o sonho daquele me-nino que se fez homem. O qual era o próprio Deus fazendo-se presença entre nós e nos salvando de toda a escravidão do pecado e das trevas.

Por que então esperar mais? Hoje e sempre é preciso DECIDIR-SE POR JESUS!

Pode parecer algo distante de nossa realidade ou poético demais, contudo, o Menino-Deus que a nós se entregou no Natal assim sonha-va, assim acreditava.

Que este Natal que se aproxima seja para nós ocasião de reviver com Cristo o Amor e por Ele decidir!

Centros Vocacionaisdos OSJ:

1 – Centro Juvenil VocacionalRua  Darcírio Egger, nº. 568 -

Shangri-lá  CEP 86070 070 - Londrina-PR

Fone: (43) 3327 0123  email: [email protected]

2 - Escola Apostólica de Ourinhos

Rua Amazonas, nº. 1119, CEP: 19911 722, Ourinhos-SP

Fone: (14) 3335 [email protected]

3 - Juniorato Pe. Pedro MagnoneRua Marechal Pimentel, 24,

CEP 04248-100, Sacomã, São Paulo- SP

Fone: (11)2272- 4475

4 – Irmãs Oblatas de São José Rua José Paiva Cavalcante, 750 -

Conj. LindóiaCEP 86031-080 / Londrina-PR -

Fone: (43) 3339.0876 [email protected]

VENHA NOS VISITAR

“Caminhai decididamente para a santidade; não vos contenteis com uma vidacristã medíocre, mas a vossa pertença sirva de estímulo, a começar por vós mesmos,

para amar mais a Jesus Cristo”.

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edificada, conforme a tradição dos habitantes do lugar, onde morava a Sagrada Família.

Pouco nos importa saber o lugar onde José com sua família residiu durante o exílio, o cer-to é que foi neste país poderoso por causa de seus exércitos ágeis que a Providência divina os colocou por algum tempo, alojados quase que certamente em um dos bairros formados por hebreus, situado próximo à fronteira. Nesses bairros os hebreus podiam encontrar auxilio e conforto junto com os seus compatriotas que viviam naquele país famoso por suas tradições antigas, por suas cidades com monumentos so-lenes e por seus centros culturais e comerciais onde pulsava a vida do mundo.

Neste ambiente onde a Sagrada família vi-veu no tempo do exílio, assim como em todo o Oriente, era comum o culto ao imperador e o número de ídolos era bastante elevado, bas-ta dizer que se adorava o carneiro, o abutre, o crocodilo, o falcão, etc. Além do mais, existiam um vasto domínio de magia e de superstições. Foi justamente que José em companhia de sua esposa e de seu filho, foi chamado a viver e a fa-zer essa experiência desafiadora da insegurança e do exílio.

O evangelista Mateus (2,15) relata que a Sa-grada família permaneceu no Egito até a morte de Herodes, que segundo a cronologia se deu por volta do ano 4 a.C. Não estranhe essa data, pois na elaboração da nova datação da era cristã fo-ram corrigidos alguns erros de cálculos feitos an-teriormente, o que resulta que Jesus teria nascido 4 anos antes de nossa era. Desta maneira, os cál-culos nos permitem concluir que Jesus, Maria e José ficaram no Egito aproximadamente um ano e depois voltaram para a Judéia (Mt 2,22).

Tanto Mateus como Lucas quando referiram ao retorno da Sagrada Família do Egito nos dão um detalhe importante confirmando que no lugar de Herodes quem veio a ocupar o trono foi seu Filho Arquelau o qual era tão sanguinário tanto quanto o seu pai, o que não deixava de continuar sendo uma ameaça para a Sagrada Família. Por isso, José resolveu dirigir-se com a sua família para a Galiléia e viver quase que imperceptível em Nazaré, um lugarejo esquecido e perdido dentro daquela nação. Na Galiléia governava um

A SAGRADA FAMÍLIA NO EXÍLIO

são josé12 santuariosantaedwiges.com.brdezembro de 2015

outro Filho de Herodes chamado Herodes Antipas, menos violen-to que seu irmão Arquelau e que embora casado, apaixonou-se por sua cunhada Herodíades, fato que João Batista denunciou e lhe cus-tou a vida sendo decapitado.

Antes de considerarmos a mo-radia da Sagrada Família em Na-zaré, é importante salientar que o lugar onde ela se estabeleceu no Egito por ocasião da fuga, não é possível precisá-lo. O Evange-lista Mateus é tão genérico neste particular que se pode concluir que bastou que José chegasse à fronteira do Egito, ao sul de Gaza, para estar seguro e fora do domínio de Herodes com a sua família. Apesar da impossibilida-de em determinar o lugar em que José com sua esposa e o Menino Jesus viveram durante o exílio, são diversas as localidades que disputam a honra de ter hospe-dado esta família de emigrante. Dentre estas se destacam Helió-polis, um lugarejo distante dez

quilômetros da cidade de Cairo, assim como um outro vilarejo de nome Matarieh, também próximo de Cairo, onde existe uma localidade denominada de “Jardim de bálsamo” em que são venerados um antigo sicô-moro, conhecido como a “Ár-vore da Virgem” e uma fonte, cuja tradição busca a interpre-tação no “Evangelho Árabe da Infância” o qual explicita que a Sagrada Família descanso debaixo desse sicômoro hoje denominado de Matarieh, e que Jesus neste lugar fez com que brotasse uma fonte na qual Maria lavava as suas fraldas. Atualmente neste lugar está edificada uma igreja dedicada à Sagrada Família. Ainda em Cairo, dentre as várias igrejas ali construídas, uma das mais importantes é a de Abu Sargha,

Pe. José Antonio Bertolin, [email protected]

CREDENCIADA – BONA e SINTEKO

ARCIA RASPADOR

Ademir

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Sacerdote jesuíta, padroeiro das Missões (1506-1552)

A Igreja sempre se apoiou nos missio-nários para sua expansão no decorrer dos séculos. Primeiro foram os apóstolos que se espalharam pelo mundo após a ressur-reição de Jesus. Durante o período do des-cobrimento, entre os séculos XV e XVI, o cristianismo encontrou nos missionários da Companhia de Jesus, os jesuítas, a for-ma de iniciar a evangelização nas Amé-ricas e no Oriente: Índia, Japão e China.

Francisco Xavier, considerado o maior dos missionários jesuítas, foi o fundador dessas missões no Oriente. Nasceu no reino de Na-varra, Espanha, em 7 de abril de 1506. Era filho de uma família nobre, que havia proje-tado para ele um futuro de glória e riqueza no mundo, matriculando-o, com dezoito anos, na Universidade de Paris. Mas não foi no campo terreno que ele se sobressaiu e sim no espiritu-al. Francisco formou-se em filosofia e leciona-va na mesma universidade, onde conheceu um aluno bem mais velho e de ideias objetivas e tudo mudou. Tratava-se do futuro Santo Inácio de Loyola, fundador dos jesuítas.

Loyola sonhava formar uma companhia de apóstolos para a defesa e propagação do cristianismo no mundo. Viu em Francisco alguém capaz de ajudá-lo na empreitada e tentou conquistá-lo para a causa. Tarefa que se revelou nada fácil, por causa do orgulho e da ambição que Xavier tinha, projetadas em si por sua família. Loyola, enfim, conven-ceu-o com uma frase que lhe tocou a alma:

Hoje o dia amanheceu nublado, fazen-do com que imaginássemos que a chuva viria. Cedo ou tarde, mas viria. Forte ou fraca, mas viria. Era só questão de tem-po. Que tempo? Não sei.

A hora do encontro com minha ami-ga estava chegando, e uma garoa fini-nha apareceu, como que ia dizer que hoje não teria aquele bate papo gosto-so antes do jantar.

Mas como penso que até ela gostava de ouvir nossa conversa, escondeu-se por algum tempo. Tempo suficiente para que eu ouvisse mais uma história gos-tosa de ser ouvida, e que fazia com que minha imaginação ganhasse asas.

Não demore, disse minha mãe. Prepa-rei uma surpresa para você.

Minha amiga trouxe uma toalha para deixar o nosso banco bem sequinho.

Você sabe a história do banco que não gostava de tomar banho? Banco? Tomar banho? Nunca ouvi falar nisso, disse eu.

Pois então preste atenção. Quando eu era criança, em minha escola tinha um banco em que todas as crianças gosta-vam de sentar. Ficava debaixo de uma mangueira, o que fazia com que ele ficasse sempre na sombra. Era bran-quinho, talvez até por que ele não se aproximarem os raios do sol. E sempre limpinho, pois nele a sujeira não acumu-lava. Saia sempre nas roupas das crian-ças. Mas acontece que um dia, a dire-tora da escola resolveu que ele deveria ser lavado, pois receberiam a visita do prefeito. O pobre banco branquinho, de tão assustado que ficou, ao receber as primeiras esfregadas com bucha, des-manchou-se. Foi para o ralo junto com a água. Foi um dia muito triste para todos nós, que gostávamos tanto dele!

O meu pensamento foi longe no tempo, imaginando a situação do pobrezinho.

Mas conversa vai, conversa vem, e lá vem ela com mais histórias de sua avó.

São Francisco Xavier03 de Dezembro

Heloisa P. de Paula dos [email protected]

“De que vale a um homem ganhar o mun-do inteiro se perder sua alma?” (Mc 8, 36). Francisco tomou-a como lema e nunca mais a abandonou, nem ao seu autor, Jesus Cristo.

Os papéis se inverteram e Inácio passou a ser mestre de seu professor, ensinando--lhe o difícil caminho da humildade e dos exercícios espirituais. Francisco, por fim, se retirou por quarenta dias na solidão, prepa-rando-se para receber a ordenação sacerdo-tal. Celebrou sua primeira missa com trinta e um anos e se tornou cofundador da Com-panhia de Jesus. Passou, então, a cuidar dos doentes leprosos, doença de então, segrega-dos pela sociedade. Com outros companhei-ros, fixou-se, em 1537, em Veneza, onde recolhia das ruas e tratava aqueles a quem ninguém tinha coragem de recolher.

Foi então que D. João III, rei de Portugal, pediu a Inácio de Loyola para organizar um grupo de sacerdotes que acompanhassem as expedições ao Oriente e depois evangelizas-sem as Índias. O grupo estava pronto e trei-nado quando um dos missionários adoeceu e Francisco Xavier decidiu tomar o seu lugar. O navio, com novecentos passageiros, entre eles Francisco Xavier, partiu de Lisboa com destino às Índias. Foi o início de uma via-gem perigosíssima e cheia de transtornos, que demorou praticamente um ano. Durante todo esse tempo, Francisco trabalhou em to-dos os serviços mais humildes do navio. Era auxiliar de cozinha, faxineiro e enfermeiro. Finalmente, chegaram ao porto de Goa.

Desde então, Francisco Xavier realizou uma das missões mais árduas da Igreja Ca-tólica. Ia de aldeia em aldeia, evangelizava os nativos, batizava as crianças e os adul-tos. Reunia as aldeias em grupos, fundava comunidades eclesiais e deixava outro sa-cerdote para tocar a obra, enquanto investia em novas frentes apostólicas noutra região. Acabou saindo das Índias para pregar no Japão, além de ter feito algumas incursões clandestinas na China.

Numa delas, na ilha de Sacian, adoeceu e uma febre persistente o debilitou, levando-o à morte, em 3 de dezembro de 1552, com ape-nas quarenta e seis anos de idade. A Igreja o beatificou em 1619, canonizando-o em 1622. Celebrado no dia de sua morte, como exem-plo do missionário moderno, são Francisco Xavier foi, com toda justiça, proclamado pela Igreja patrono das missões, e pelo trabalho tão significativo recebeu o apelido de “São Paulo do Oriente”.

Inventadeira IIIMensagem especial

Fonte: http://www.paulinas.org.br

santo do mês 13santuariosantaedwiges.com.brdezembro de 2015

Todos os anos e há muitos anos, vovó recebia seus amigos para a semana do Ano Novo. Era muito divertido. Pais, mães e filhos ir-manados, pare-cendo todos terem a mesma idade.

Como sempre, na véspera do ano

novo, após o jantar, teríamos a brinca-deira de amigo secreto.

Vovó prontificou-se a escrever os no-mes, em papeizinhos, para que o sorteio fosse feito. Só que resolveu brincar, e escreveu só o seu nome. De mais nin-guém. Danada...

Após o almoço, lá veio ela com sua sacolinha, pedindo que cada um pegas-se um papel com o nome de seu amigo, não se esquecendo de recomendar que ninguém dissesse o nome sorteado para não estragar a brincadeira.

Só que o segredo que deveria ser man-tido, há muito tempo tinha ganhado o caminho da rua. O não vejo, não escuto e não falo, passou ao longe.

Chamaram vovó ao salão, para que explicasse o acontecido. E com um jeito para lá de inocente, perguntou qual era o problema. Você não sabe mesmo, disseram a uma só voz. E ela, com aquele mesmo sorriso maroto de sempre, disse que não sabia de nada, e que gostaria que contassem para ela. Todos nós rimos muito, e resolvemos deixar para lá. Afinal, o que não tem explicação, explicado está.

Tem mais... Vovó, durante muitos anos, nos fez acreditar em mais uma de suas histórias. Contava que vovô sem-pre pareceu ser um homem alto! Pois não é que em sua lua de mel, assustou-se quando ele tirou os sapatos? Ficou bem menor do que era na realidade. O sapato tinha um solado grosso, que dava a ele uns bons centímetros.

Ela não gostou... Mas fazer o que, não é? Vovô quando a ouvia contar essa his-tória, sorria e saia de perto. Deixa para lá, dizia ele...

E aquela vez então...

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mília, um importante encontro teológico e pastoral sobre o tema Família e sua realidade no mundo contemporâneo. Uma coisa que se vê, com muita frequência e desta-que, são os questionamentos a res-peito de família e de gênero. Na prática, afirma-se que o modelo tradicional de família — e enten-da-se “modelo Cristão, Católico”! — está sendo ultrapassado. Na te-levisão e em filmes não se vê com frequência a imagem do pai junto à mãe e ao filho. E as reportagens de família de duas mulheres e de dois homens são comuns. A ideia é que isto é normal, desejável. É o novo modelo de família.

Como cristãos nós aceitamos que as pessoas tomem suas deci-sões e façam sua vida como dese-jarem, mas não se deve confundir os valores e as instituições que são marcadas pela ação de Deus. E Família é algo desejado por Deus.

Quem a forma é um casal de esposos, mu-lher e homem. Os meios que fazem isto acontecer, as escolhas, os modos de afir-mar este compromisso e de vive-lo pode variar e seguramente muda ao longo do tempo. Mas a essência permanece. Neste ponto, o Cristianismo estará firme. Po-derão ser aceitas novas realidades, mas a proposta será a Família como a Palavra de Deus e a Tradição da Fé estabeleceu.

E neste ponto, como em outros que po-deríamos ainda aqui abordar, é que o argu-mento dos Santos Esposos pode ser muito atual. Os Esposos são Maria e José. Eles são verdadeiros esposos, pois há intenção, há condições e há realidade de convivência e afeto. Por que não poderia existir verda-deiro amor entre Maria e José? Afinal, eles decidiram estar juntos, fazer sua história, sua vida. Quando tiveram consciência da missão extraordinária à qual haviam sido chamados, aceitaram a vocação com Fé e amor mútuo.

Os Esposos têm uma qualidade: são “santos”. Isto significa que estão sob o olhar de Deus, nos seus caminhos. Esta ex-pressão, “Santo, Santa”, para os hebreus, é

importante. Ela leva o pensamento e o afe-to até o Deus Único e Verdadeiro, o Deus da Aliança.

Maria e José colocaram no seguimen-to da vontade de Deus o sentido de suas vidas. Eis aqui um modelo alto, marcante e digno, ao qual todos os casais poderiam tender. O mais comum é que tenham como ideal de vida a felicidade, a saúde, o bem--estar. Tudo muito válido, claro. Mas, pen-semos um pouco.

O bem-estar é tão relativo, pois é pos-sível sentir-se bem na pobreza, na sim-plicidade. E embora uma grande parte da população viva modestamente, nem todos vivem de modo sereno, com alegria e von-tade. Muitos se arrastam ou arrastam situa-ções, sofrimentos, angústias e desentendi-mentos. E, por que?

A saúde é um bem que deve ser cultiva-do. Mas não é ela que determina a felicida-de, pelo menos não é ela sozinha. Mesmo assim, é preciso recordar que por um nada, por muito pouco, pode-se perder a saúde. Os vícios, não apenas as drogas, mas a ali-mentação inadequada, o uso de álcool, a falta de limites e tantos outros males não causam a alegria de vida. E, por que?

A felicidade é tão importante quanto é vaga. Dizem que a felicidade é o que se es-pera mais a realidade que se vive. Pode-se viver na fantasia, nas ilusões, nos vícios e nos desvios da vida. Isto dá uma falsa feli-cidade. E, por que?

Porque a verdadeira felicidade é estar em Deus, é estar com Deus! E isto todos podem viver!

No dia 23 de janeiro, quase um mês de-pois do Natal, nas Igrejas mantidas pelos Oblatos de São José, será celebrado o dia dos “Santos Esposos Maria e José”. Será um dia para orar pela fonte da Família, que são os esposos. Orar pelas suas angústias, tristezas, esperanças, alegrias e desejos. Orar pela sua Fé, pois em um mundo tão marcado pela negação do que é Sagrado, os Santos Esposos Maria e José mostram, com sua existência, que é isto que dá sabor e vida à Família — estar com Deus.

osj14 santuariosantaedwiges.com.brdezembro de 2015

OS SANTOS ESPOSOS

Conselho Provincial dos Oblatos de São José

Esta celebração era valorizada há mais de cinquenta anos, antes da reforma litúr-gica do Concílio Vaticano 2º. Hoje não se fala muito, aliás, praticamente nada dos Santos Esposos. É até difícil entender o porquê destas situações, a supressão da ce-lebração e o fato de não ser mencionado o mistério dos Santos Esposos. Vamos tentar entender o significado desta situação: os Esposos José e Maria, pais de Jesus.

Em primeiro lugar não se trata da Sagra-da Família, que teria Jesus consigo, mas sim apenas dos dois esposos, José e Maria. O Pe. Tarcísio Stramare, célebre estudio-so de São José e de Maria Santíssima e do papel de cada um na História da Salvação, habitualmente afirma que os Santos Espo-sos, Maria e José, estão para a Sagrada Fa-mília como a fonte está para o rio. A fonte forma o rio, que não se restringe nela, mas vai crescendo, ampliando, cada vez mar-cando mais presença. Assim também no nosso assunto: Os Santos Esposos formam o núcleo da Família, que depois vai se ex-pandindo, tomando cada vez mais forma e importância.

No segundo semestre de 2015 a Igreja Católica viu acontecer o Sínodo da Fa-

No dia 23 de janeiro comemora-se os Santos Esposos, Maria e José.Isto tem um sentido importante e deve ser valorizado.

Os Oblatos de São José valorizam e fazem acontecer este dia.

1ª quarta-feira do mês:“Terço pela Família”

2ª quarta-feira do mês:“Terço pelos Enfermos”

3ª quarta-feira do mês:“Terço pela Esperança”

4ª quarta-feira do mês:“Adoração ao Santíssimo”

Horário: 19:45h

VENHA PARTICIPAR CONOS-CO E TRAGA SUA FAMÍLIA!

“A VIDA DE CRISTO CONTEMPLADA COM O

OLHAR DE MARIA.”

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especial 15santuariosantaedwiges.com.brdezembro de 2015

Os Doze Profetas: Malaquias

Na Bíblia os Livros Proféticos têm uma importância no-tável. Temos os grandes Profetas, que são Isaías, Jeremias, Ezequiel e Daniel. A estes livros são associados outros que dependem especialmente de Jeremias: o livro das Lamen-tações e o de Baruc. Depois temos os chamados “Profetas Menores”: Oséias, Joel, Amós, Abdias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuc, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias. Eles são “menores” ou “maiores” não pela grandeza mo-ral ou algo parecido, e sim pelo tamanho do texto.

Na Bíblia Cristã eles são chamados de “Profetas Me-nores”. Na Bíblia dos Judeus ou hebraica eles são cha-mados de “Doze Profetas”. E é assim que estamos tratan-do deles nestes artigos. Agora veremos, dentre os Doze Profetas, o último deles: o Profeta Malaquias.

O Profeta Malaquias. Quando estudamos os Profe-tas quase sempre encontramos dificuldades diversas. No caso de Malaquias as dificuldades começam com o nome do Profeta. Malaquias é, em hebraico, mal’aky, que sig-nifica “meu mensageiro”. Ocorre que esta palavra nunca é usada como nome próprio, mas sim como substantivo que, quando traduzido para a língua grega torna-se uma palavra que todos conhecemos: “anjo” ou “meu anjo”. De fato, a palavra ángelos, em grego, é “mensageiro”; com o pronome possessivo “meu” torna-se “meu anjo”. Pode--se levantar, então, a hipótese: este Malaquias seria uma pessoa ou seria a mensagem que um Profeta desconhecido desejava transmitir? Não seria de todo estranho que um Profeta se escondesse atrás de uma mensagem, pois o que lhe era importante era a mensagem, não sua pessoa.

De um Profeta chamado Malaquias nada se sabe. O que se conhece, pelo próprio texto, é o patriotismo e dedi-cação aos valores da Aliança. Ele é afeiçoado ao Templo, ao culto e ao Povo que deve se reunir sob a identidade de Povo da Aliança. É um ardente arauto da conversão e mudança de conduta ética, pregando até a penitência.

O livro de Malaquias deve ter sido escrito entre o ano 515 a.C., quando o altar do Templo de Jerusalém foi reconstruí-do e o Templo estava em franco progresso de restauração e o ano 440 a.C., antes da reforma de Esdras e Neemias. Os motivos para esta datação do texto é o fato de Malaquias supor um serviço litúrgico, um culto e sacrifícios. O limite para a escrita é a situação que existia justamente no Templo, entre os responsáveis pelo culto e seu bom termo. Ele cita: a falta de dignidade dos levitas, em 1,6–14; 2,8–9; 3,2–5; o descaso em ofertar o dízimo, em 3,8–10; o desânimo entre o povo que não vê nos representantes da fé no Deus da Alian-ça a dignidade que esperavam, como em 3,15–16.

O contexto de Malaquias. Depois do retorno do Exílio de Babilônia, pelo ano 520 a.C., os trabalhos de recons-trução do Templo e do altar ocuparam um lugar impor-tante em Jerusalém, que também precisava ser recons-truída. O empenho é grande e é necessário não apenas recursos, mas também postura ética coerente com o pro-jeto que o Templo e o culto que nele acontece represen-tam. Construir paredes e formar espaços é mais fácil que construir consciências, moralidade, dignidade. Isto é um dos incômodos de Malaquias que acusa a falta destas vir-tudes. Era necessária uma reforma de costumes que será empreendida pelos líderes Esdras e Neemias.

Antes da reforma de Esdras e Neemias o descaso com os costumes da Aliança voltou a ser comum em Jeru-salém. Parece que o retorno do Exílio e a proteção dos persas criaram um falso clima de segurança perante as circunstancias da História. Jerusalém está sendo recons-truída com o apoio de notáveis e importantes figuras, mas isto não basta para que a Aliança seja observada. Culto, sacrifícios, sacerdotes, levitas — tudo tem sentido a partir de que seja vivido com sinceridade e retidão.

O texto de Malaquias, direto na sua argumentação, sem a emoção e paixão, bem com a profundidade dos grandes Profetas de antes do Exílio, reflete as preocupações de quem está muito ligado com a realidade e sabe ver para onde caminha a História. Se é difícil, aliás impossível, dizer quem foi seu autor, qualquer que tenha sido, de-sempenhou muito bem sua missão de “mensageiro”, que é o sentido do nome Malaquias, como já se viu.

O livro de Malaquias. É um texto curto, com apenas três capítulos. Há um título, como sempre o primeiro versícu-lo. Depois, uma introdução, no capítulo 1, versículos 2 ao 5. Vem depois três temas. Acusação contra os sacerdotes, no capítulo 1, versículo 6 ao capítulo 2, versículo 9. Uma palavra sobre os matrimônios mistos e o divórcio, no capí-tulo 2, versículos 10 ao 16. Segue-se a afirmação do “Dia do Senhor”, no capítulo 2, versículo 17 ao capítulo 3, ver-sículo 21. Finalmente, o texto traz dois apêndices, entre o capítulo 3, versículo 22 e o versículo 24.

Mensagem e Teologia de Malaquias. Há uma certa proximidade de pensamento entre Malaquias e Zacarias, na sua primeira parte, o Proto-Zacarias. Eles estão uni-

dos pelas ideias teológicas chamadas “deuteronomísti-ca”, que valorizam a Aliança e os textos que a propõem. É certo que Malaquias devesse conhecer os grandes Pro-fetas de antes do Exílio, como Jeremias e Isaías. Por isso, o texto de Malaquias funciona com o esquema clássico dos antigos Profetas: ameaças e promessas.

O texto de Malaquias, de estilo rude e simples, obedece a um esquema fixo: Em três etapas para cada argumento, há uma afirmação do Senhor, depois um opositor retoma a afirmação de modo interrogativo, criando uma obje-ção; por fim, a objeção é refutada, repetindo-se o dito do Senhor com alguns acréscimos de esclarecimentos.

Malaquias reafirma a Unicidade de Deus (2,10), imu-tável (3,6) e criador, pai (2,10), rei venerado pelas na-ções, não apenas por Israel (1,13). Este Deus terá o seu dia, o “Dia do Senhor”, descrito de um modo drástico: uma fornalha em fogo, em 3,2–4. Este dia será para a punição dos soberbos e ímpios por um lado, mas por ou-tro deverá purificar os levitas. Os traços perturbadores deste dia já foram apresentados por outros Profetas, mas aqui eles são para o Povo da Aliança. Será este Povo que deverá carregar o peso dos desvios da Aliança.

Malaquias se interessa pelo culto e suas expressões, especialmente no que diz respeito aos levitas e aos dí-zimos. Se a nação passa por dificuldades e privações é porque não honra com dignidade o culto nem dá o devi-do valor ao Templo e suas instituições. Inclusive os res-ponsáveis pelo culto são duramente criticados, como em 1,14 e 2,2–3. O matrimônio e sua imagem surge como modelo de fidelidade do Povo para com seu Deus, em 2,13–14.

Importante dentro da argumentação ligada ao “Dia do Senhor” são dois pontos: o surgimento da ideia de retribuição individual de um lado; de outro a apresenta-ção de um precursor para a figura futura do Messias. Em 3,23–24, texto claramente acrescentado ao conjunto final de Malaquias, este precursor é identificado com Elias.

É interessante notar que os últimos versículos do texto de Malaquias, que são também os últimos versículos do grupo dos Doze Profetas e, na Bíblia cristã, os últimos versículos de todo o Antigo Testamento, afirmam pontos importantes.

Primeiro: a necessidade da Torah, a “Lei”, que dá iden-tidade ao Povo da Aliança. É a Torah de Moisés, servo de Deus. Depois, a vinda do Profeta Elias, antes do Dia do Senhor. Elias é o precursor, aquele que preparará o caminho para o Messias. Por fim: este Elias criará as si-tuações para que o Messias venha e conduza tudo para Deus. Jamais haverá uma negação, uma destruição como antes, no Exílio. É assim que Malaquias, embora seja um livro com palavras duras e ameaçadoras, é também um texto cheio de esperança e vida.

Malaquias é o último dos Doze Profetas e o último Profeta dos livros proféticos.Ele chama a atenção para a ética e a coerência a partir da Aliança,

o valor da Torah ou Lei e anuncia o retorno de Elias.

Pe. Mauro Negro - OSJBiblista PUC Assunção. São Paulo [email protected]

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Maria Melo de Andrade

CAMPANHA DO TERRENO DA CAPELA NOSSA SENHORA APARECIDA

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PARABÉNS AOS DIZIMISTAS QUE FAZEM ANIVERSÁRIO NO MÊS DE DEZEMBRO

RECADO DO DÍZIMO:

DÍZIMO

“O Dízimo é uma grande fonte de amor onde as graças e bênçãos de Deus se unem a gotinha de

nossa generosidade”.

Obrigado aos que são dizimistas e aos que ainda não são, convidamos a fazer a experiência.

O NOSSO MUITO OBRIGADO!