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S TA . E DWIGES Padres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXIII * N. 265 * Janeiro de 2013 Pág. 06 Notícias As crianças do CCA fizeram o encerramento de suas ativi- dades com uma apresen- tação natalina no Santuário. Apresentação das crianças do CCA Pág. 09 Somos convidados a renovar a nossa adesão em Deus, bus- cando um encontro pessoal com o Deus de nossa fé. Novena de Natal Assembleia de Pastoral Paroquial planeja o ano de 2013 Notícias Nos dias 01 e 02 de dezembro de 2012 foi realizado a Assembleia Paroquial de Pastoral, contando com a presença de todos os grupos, pastorais e movimentos. Pág. 09 Palavra do Pároco “Eis-me aqui, envia-me” Pág. 06 Auto de Natal da Juventude A grande finalidade do Auto de Natal é ajudar as pessoas a entender e encontrar o verdadeiro sentido do Natal que consiste no nascimento de Jesus... Pág. 03 Iniciando o ano, esta é uma frase que pode ser a baliza de nossas vidas. Notícias

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STA. EDWIGESPadres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXIII * N. 265 * Janeiro de 2013

Pág. 06

Notícias

As crianças do CCA fizeram o encerramento de suas ativi-dades com uma apresen-tação natalina no Santuário.

Apresentação das crianças do CCA

Pág. 09

Somos convidados a renovar a nossa adesão em Deus, bus-cando um encontro pessoal com o Deus de nossa fé.

Novena de Natal

Assembleia de Pastoral Paroquial planeja o ano de 2013Notícias

Nos dias 01 e 02 de dezembro de 2012 foi realizado a Assembleia Paroquial de Pastoral, contando com a presença de todos os grupos, pastorais e movimentos.

Pág. 09

Palavra do Pároco

“Eis-me aqui, envia-me”

Pág. 06

Auto de Natal da JuventudeA grande finalidade do Auto de Natal é ajudar as pessoas a entender e encontrar o verdadeiro sentido do Natal que consiste no nascimento de Jesus...

Pág. 03

Iniciando o ano, esta é uma frase que pode ser a baliza de nossas vidas.

Notícias

Mas um ano se inicia, e com ele vêm planos, metas, objetivos, que queremos realizar e cum-prir ao longo de 2013.

Felizmente nos planejamos no papel e idealiza-mos esses projetos, mas muitas vezes desistimos no meio do caminho, pois logo os dias se pas-sam e até esquecemos a lista que fizemos inicial-mente e vamos planejando novas coisas, dando importância o que está à nossa frente.

Porém, se analisarmos o porquê de não dar certo, logo chegaremos à conclusão que somos mantidos por um combustível, que se não pa-rarmos no posto para reabastecer, logo percebe-remos que algo está falhando. Assim, acontece em nossas vidas. Esquecemos-nos de colocar no centro da nossa fé o Deus que nos levará a rea-lizar tudo aquilo que nos é necessário, que ele não nos deixará parar no meio do caminho.

Aproveitemos para colocar em primeiro lugar no centro do nosso projeto esse Deus de amor, de paz, perdão, bondade, que quando nos es-quecemos dele, ele continua ali, nos levantando, dando forças, ânimo e muita coragem para dar-mos seguimento naquilo que será o melhor para nossas vidas.

Portanto durante esse ano façamos também o propósito de observarmos tudo o que ocorrerá em nossa igreja que é riquíssima em documentos que conduz o nosso povo a levar adiante a fé e realizar as obras que Jesus nos pede.

Desejo a todos um excelente ano, espero con-tar com todos vocês para partilharmos o Ano da Fé e a Jornada Mundial da Juventude 2013 no Rio de Janeiro.

Para finalizar gostaria de receber de vocês lei-tores sugestões, críticas e novas ideias, para me-lhorarmos o Jornal Santa Edwiges.

Fiquem com Deus!

calendário02Calendário Paroquial Pastoral Janeiro

Estrada das Lágrimas, 910 cep. 04232-000 São Paulo SP / Tel. (11) 2274.2853 e 2274.8646 Fax. (011) 2215.6111

Paróquia Santuário Santa Edwiges Arquidiocese de São PauloRegião Episcopal Ipiranga Congregação dos Oblatos de São José Província Nossa Senhora do Rocio Pároco: Pe. Paulo Siebeneichler, OSJ

Responsável e Editora: Karina OliveiraDiagramador: Ronnie A. MagalhãesFotos: Gina, Victor Hugo e Arquivo InternoEquipe: Aparecida Y. Bonater; Izaíra de Carvalho Tonetti; Jaci Bianchi da Cruz; Guiomar Correia do Nascimento; José A. de Melo Neto; Rosa Cruz; Martinho V. de Souza; Marcelo R. Ocanha; Fernanda Ferreira e Rafael Carvalho

Site: www.santuariosantaedwiges.com.br E-mail: [email protected] Conclusão desta edição: 01/01/2013Impressão: Folha de Londrina. Tiragem: 6.000 exemplares. Distribuição gratuita

santuariosantaedwiges.com.brjaneiro de 2013

Karina [email protected]

04 Sex Missa votiva do Coração de Jesus Santuário 15h

13 Dom Retorno da Catequese de Adultos Capela da Reconciliação 9h 10h45

18 Sex Vicentinos - Preparação das Cestas Básicas Salão São José Marello 7h às 10h30

19 Sab Vicentinos - Entrega das CestasVicentinos - Reunião

Salão São José MarelloSala Pe Calvi

8h às 9h9h30 às 10h30

20 Dom Encontro Catequese AdultosMinistério da Acolhida - Reunião

Capela da ReconciliaçãoSalão São José

9h à 10h4516h

23 Qua Terço dos Homens - retorno das Atividades Santuário 20h

26 Sab Pastoral Missionária - Reunião São Pedro 17h

27 Dom Encontro Catequese Adultos Capela da Reconciliação 9h à 10h45

28 Seg Semana Catequética Santuário 19h30

29 Ter Semana Catequética Santuário 19h30

30 Quar Semana Catequética Santuário 19h30

31 Qui Reunião do Apostolado da OraçãoSemana Catequética

Salão São JoséSantuário

14h19h30

Fevereiro1 Sex Apostolado da Oração (Missa da 1ª sexta-feira)

Semana CatequéticaSantuárioSantuário

15h19h30

2 Sab

11º Aniversário de Ordenação Episcopal Dom OdiloComunidade N.Sra. Aparecida (Retiro Espiritual)Região Episcopal Ipiranga (Reunião do CRP)Catequese (Reunião de Catequistas)CPPGrupo de Oração (Avivamento de Oração)

CatedralA definirRegião Episcopal IpirangaSala Pe. Pedro MagnoneSalão São JoséSalão São José Marello

——9h às 12h415h17h3019h

3 Dom Catequese com Adultos (Encontro de catequese)Início da Catequese e Envio de Catequistas

Capela da ReconciliaçãoSantuário

8h às 10h459h

editorial

Caros leitores e leitoras

Auto de Natal da JuventudeAconteceu no dia 8 de dezembro no Santuário San-

ta Edwiges, a segunda atividade de preparação para a Jornada Mundial da Juventude da Região Ipiranga, desta vez com apresentação do Auto de Natal da Juven-tude. Muitas pessoas marcaram presença para conferir a mensagem de esperança e alegria preparada pelos jovens, adolescentes e crianças da nossa comunidade.

O Auto de Natal foi uma atividade que propor-cionou a nossa comunidade juvenil entusiasmo e dedicação. Era bonito de ver quase todos os dias de novembro, todos ensaiando para esse momento de evangelização. Um destaque especial foi a crianças da Infância Missionária e da liturgia da catequese que se empenharam ao máximo nos ensaios e no dia da apresentação. Não podemos esquecer também do empenho do grupo Ajunai, da Pastoral do Crisma, do Grupo Jale e do Aliarte e muitos que secretamente nos ajudaram na realização do Auto de Natal.

A grande finalidade do Auto de Natal é ajudar as pessoas entender e encontrar o verdadeiro sentido do Natal que consiste no nascimento de Jesus, que vem nos salvar e nos dá uma vida nova. Natal é tempo de renovar a vida que muitas vezes fica sem sentido e sem esperança. O Menino que nasce em nós reas-cende a esperança e nos encoraja através da fé a ter um novo olhar sobre o mundo e sobre nossas vidas.

Quem participou do Auto de Natal percebeu que a nossa comunidade juvenil tem muito potencial e um coração que carrega muita vida e alegria. Por essa razão precisamos sempre apoiar nossas crianças, adolescentes e jovens, mesmo sabendo que as vezes é complicado competir com a sociedade que atrai a atenção deles de outra maneira. Precisamos acreditar na juventude e na novidade que eles portam dentro de si. Rezemos sempre para a nossa juventude!

especial 03santuariosantaedwiges.com.brjaneiro de 2013

Pe. Bennelson da Silva BarbosaVigário Paroquial e Formador

O CCA Santa Edwiges finalizou suas atividades no dia 21/12, com a tão esperada visita do bom ve-lhinho “Papai Noel”, que representou os padrinhos e parceiros na entrega das sacolinhas de Natal.

Você que esteve conosco no ano de 2012 e viu nosso esforço para atingirmos nossas metas e con-quistas, só nos resta agradecermos por fazer parte de nossa família.

Que no Ano Novo você possa encontrar aquilo que mais deseja junto a todos que fazem parte de sua vida. Que Jesus o Salvador também brilhe em sua vida, em sua família e indique o caminho de Paz e Harmonia.

PRÓSPERO ANO NOVO DA FAMÍLIA OSSE - OBRA SOCIAL SANTA EDWIGES.

Entrega das sacolinhas e encerramento das atividades do CCA

De dentro da nossa morada, observamos os que passam. Alguns nem olham e seguem em frente. Outros entram e mexem em tudo. Uns ainda fazem dali um verdadeiro lar.

Todas essas visitas, as passageiras e as definiti-vas, vão deixando suas marcas na casa: um risco na parede, um lindo enfeite, um cigarro apagado no canto ou uma grande reforma.

E assim, vamo-nos fazendo: belas ou bizarras, amplas ou acanhadas, arejadas ou cheias de mofo, abertas ou fechadas, acolhedoras ou inóspitas. Mis-teriosas casas humanas.

A morada humana pode abrigar muitos mistérios e muitas possibilidades de realizações. Pelo caminho da vida continuamente e reconstruímos a nós mes-mos; mas nossa obra torna-se infinitamente mais bela se soubermos que nela há luz. Cabe a cada um deixar penetrar em sua casa em sua morada a luz para iluminá-la. Eis ai a fascinante Luz de Deus. Com ela, janelas que podem abrir-se ou não, fechar-se, revelando ou escondendo o que há dentro.

Casa com portas que podem facilitar ou não a entrada ou saída de alguém. Assim, quando o sol

nasce pela manhã, não escolhe as casas sobre as quais vai brilhar. E estes raios generosos e gratui-tos precisam apenas de janelas e portas abertas para iluminá-la e transforma-lá na CASA DO SOL.

Moral desta parábolaNós somos essa casa, que se constrói a cada dia

e se reconstrói em cada experiência vivida. Somos todos seres que se relacionam e em cada relaciona-mento recebemos marcas, boas ou ruins, profundas ou superficiais. Em todas não deixamos de ser hu-manos, sentimos e guardamos. O que nos resta em tudo isso é iluminar o nosso ser com uma luz maior que nós, ou seja, fazemos da experiência na fé em Deus, a luz que iluminará nossas experiências mais sublimes e a nossa casa se tornará a morada do Sol e luz da verdade. E esse é o mistério que nos envolve e nos tornam eternos construtores de nós mesmos.

Parábola de Tânia Rezende

obra social04 santuariosantaedwiges.com.brjaneiro de 2013

para refletir

A casa do sol

Pe. Paulo Sérgio - OSJVigário Paroquial

Maria da Guia frequenta a Paróquia há bastante tempo, ela é uma grande devota de Santa Edwi-ges. Em 2010, Maria tinha um caroço (nódulo) de dois cm de diâmetro no dedo anular da mão direita. Após consulta médica e exames, constatou-se que era preciso uma cirurgia para extração do mesmo, a Ir. Juliana Rossi (grande amiga) sempre a acom-panhava nas consultas.

Então, Maria começou a fazer uma novena em honra a Santa Edwiges, sendo que depois de 15 dias seu dedo estava lisinho, pois o caroço havia desaparecido. Ela retornou ao médico e ele ficou admirado dizendo que isso era um milagre.

Maria agradece de coração a Deus pela inter-cessão de Santa Edwiges.

Testemunho

OBLATOS DE SÃO JOSÉ: 40 anos de presença na Paróquia Santuário Santa EdwigesCaros/as leitores/as do nosso Jornal Santa Ed-

wiges, estamos no início de mais um ano e temos muitos motivos para vivê-lo em unidade com aqui-lo que acreditamos: É o ano da fé, proclamado em outubro de 2012 pelo Papa Bento XVI e que vai até dia de Cristo Rei deste ano. Também neste ano viveremos a Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro, evento este que se espera ter um pouco mais de dois milhões de jovens que proclamaram publicamente a fé na Igreja.

Ora, para nós da Paróquia Santuário Santa Edwiges também há um motivo de celebração e reconhecimen-to no ano de 2013: há 40 anos chegavam à pequena igrejinha de Santa Edwiges a Congregação dos Obla-tos de São José, os padres e irmãos josefinos, que des-de então conduziriam nossa comunidade para o que ela é hoje: um grande e estimado santuário!

Os Oblatos de São José (OSJ) chegaram à nossa comunidade pela data oficial de 14 de setembro de 1973, Exaltação da Santa Cruz, depois das ex-periências pastorais com os padres Sacramentinos de Nossa Senhora e alguns padres diocesanos.

Os padres josefinos nasceram do ideal do São José Marello, Bispo fundador deste grupo de religi-osos em 14 de março de 1878 em Asti, Itália. De-pois de se dirigirem como congregação missionária em várias partes do mundo, em 1919 os OSJ apor-taram no Brasil em Curitiba-PR. Muito tempo de desenvolvimento missionário em terras brasileiras foi vivido pelos OSJ, e eis que um novo desafio os esperava: a periferia de São Paulo.

Os idos da década de 70 (setenta) apontavam um índice de boa participação econômica que clara-mente dava esperança sobre o povo. É neste período e no próximo – década de 80 (oitenta) – que começa o êxodo do povo nordestino fugitivos da seca do Nordeste e do desemprego, em busca de trabalho e melhores condições de vida até os grandes centros de capitais do Brasil, principalmente no sudeste acabando por se chegar até São Paulo, capital.

A instalação da migração nordestina claro que a-contece nos pontos extremos da capital paulista, que

começa a concentrar na região de Sacomã e Helió-polis as moradias destas pessoas. A Doutrina Social da Igreja ensina que o trabalho e o que decorre dele, saúde, moradia, bem estar, cidadania é o de “levar os homens a corresponderem, com o auxílio também da reflexão racional e das ciências humanas, à sua vocação de construtores responsáveis da sociedade terrena” (Sollicitudo rei socialis).

Neste sentido, o trabalho pastoral dos OSJ associa-se ao pensamento fundador, São José Marello, que diz: “Eis, pois a nossa missão: fazer conhecer, fazer amar, fazer cumprir a doutrina de Jesus Cristo”.

Conhecer, amar e cumprir o que Jesus Cristo de-termina pelo amor que deu a nós na cruz e que pela ressurreição somos orientados a levar até os confins do mundo (cf. Mateus 28,1-20), é também a missão dos OSJ em nossa comunidade paroquial do San-tuário Santa Edwiges nestes 40 anos.

Durante este ano iremos perpassar de modo sucinto e objetivo o trabalho pastoral da Congre-gação dos Oblatos de São José que nos evangeli-zam até hoje fazendo de nós “Testemunhas de Jesus Cristo na cidade de São Paulo” (cf. 11º Plano de Pastoral da Arquidiocese de São Paulo).

Convido a você leitor a agradecer à Santíssima Trindade pelo seu providente amor em nos conce-der os zelosos serviços dos Padres e Irmãos Obla-tos de São José nestes 40 anos de evangelização em nossa comunidade.

Rezemos juntos a São José Marello para que ele nos ajude a ser verdadeiros oblatos como os nossos Padres e Irmãos Josefinos:

“Ó São José Marello, ajuda-nos a ser ex-traordinários nas coisas ordinárias, que a humil-de vida nos apresenta todos os dias. A não pedir nada e a não rejeitar nada. A acolher tudo o que a Providência nos apresenta por meio de seus cami-nhos misteriosos, inesperados e cheios de fantasia.

A compreender que não existe tempo nem lugar em que não se possa fazer o bem, e que o Senhor vem ao nosso encontro por mil caminhos.

A caminhar cada dia como Deus quer, com a

Martinho [email protected]

alma agradecida por tudo o que Ele dispõe.Ajuda-nos, a amar os pobres e os pequenos. A

amar os jovens não vendo neles um problema mas uma solução, a trabalhar, ou apenas rezar para eles, quando nada mais podemos fazer.

Ajuda-nos, a praticar a caridade para com to-dos, sem perguntar-nos quem são e de onde vem, mas somente porque representam a Jesus.

Ajuda-nos, a compreender que o barulho não faz o bem e o bem não faz barulho.

A falar pouco e a trabalhar muito. A permanecer sempre contentes, mesmo se não o estivermos, desde que seja contente o Senhor que ama todo aquele que o serve com coração alegre.

Ajuda-nos a ter sempre paciência, também co-nosco mesmos.

Ajuda-nos a cuidar sempre e em todo lugar, de forma humilde e escondida, dos interesses de Jesus. Amém”.

nossa santa 05santuariosantaedwiges.com.brjaneiro de 2013

Missão dos Oblatos de São José - trabalhar humilde e silenciosamente ativos como São José na santa educação da juventude, nas escolas, na missão e na catequese, cuidando dos interesses de Jesus!

Oblatos de São José no 16º Capítulo Geral (Janeiro-Feveiro 2012).

A nossa comunidade paroquial durante o mês de dezembro preparou a celebração do nascimento de Jesus através de vários grupos de novenas, espa-lhados em vários cantos da região. Celebrando o Ano da fé, a temática das novenas foi Natal Feliz é Natal com Fé. Somos convidados a renovar a nossa adesão em Deus, buscando um encontro pessoal com o Deus de nossa fé.

A novena de Natal foi um convite a se deixar con-duzir pela presença de Deus, para admirar, adorar, louvar e agradecer o Pai de Bondade, que enviou seu Filho como um presente para a humanidade. Dentro dessa atitude, a nossa comunidade além de discípula e missionária é convidada a animar as famílias, os grupos e pastorais, contemplando a forma de como Maria, José, Zacarias, João Batista, Isabel e entre outros que foram conduzidos e forta-lecidos pela fé na Palavra de Deus.

Sempre que vivemos a Palavra de Deus, Cristo nasce em nós e isso é natal. O natal acontece cada vez que acolhemos a Palavra de Deus, mas também quando acolhemos o próximo, quando somos capa-zes de sair de si, partilhando o que temos de melhor que é a nossa própria vida. Deus ofereceu o melhor

Com um lema bastante vocacional no ano de 2013, iremos caminhar no ano da Juventude, no ano da Fé e com a Campanha da Fraternidade, poderemos buscar e alcançar nossos objetivos cristãos de evangelizar, com esses novos cris-tãos que em nossa Pátria, serão o foco da ação e movimentação com a Jornada Mundial.

Iniciando o ano, esta é uma frase que pode ser a baliza de nossas vidas. A disposição faz com que tenhamos força e motivação para começar bem e avançar plenamente onde formos. E, quanto mais sério for o nosso caminhar, com mais fé formos dando estes passos e fazendo o que Jesus nos propõe, e entender de Deus a sua vontade, entender na vida cristã a realidade além do prazer, como missão e serviço, onde quer que vá, entenderemos este meu e seu dispor, do “Eis-me aqui” para a missão do “envia-me”.

Estou feliz com a comunidade de pastorais da Paróquia Santuário Santa Edwiges, reunidos em Assembleia no mês de dezembro de 2012, com o olhar inteiramente para o ano de 2013, se pro-

puseram a caminhar, apoiar e promover com a Juventude eventos, para angariar fundos para a ida até ao Rio de Janeiro em julho, por ocasião da Jornada. Também a acolhida destes meninos e meninas que vem de outros países. Nosso San-tuário irá acolher dois grupos diferentes, seja pela Arquidiocese, seja pela Congregação dos Oblatos de São José, que realizará nas depen-dências do Santuário o encontro Internacional da Juventude Oblata.

Minha felicidade também se faz por atender ao que a Arquidiocese nos impele através da segunda Carta Pastoral de nosso Cardeal, Dom Odilo Pedro Scherer, e das indicações do 11º Plano de Pastoral, das Diretrizes da CNBB, e dos documentos pontifícios que na celebração do Cinquentenário do Concílio Vaticano II, é convidado a retomar por ocasião do ano da fé. Tanto a Sua Santidade o Papa Bento XVI, bem como nosso Cardeal Arcebispo nos propõe o es-tudo do Catecismo da Igreja Católica no vigési-mo ano de seu lançamento, fruto das decisões

conciliares, e que somente trinta anos depois se concretizou, sendo este o baluarte para a nossa fé cristã, Católica Apostólica Romana.

Conclamo às Pastorais, Movimentos, Gru-pos, seja eles de ação evangelizadora, gru-pos de amigos a fazer nesse início de ano um propósito de fé, como o ano é da fé, de passar de uma fé ingênua, a uma vivência madura da fé, ao desenvolvimento de nossas potenciali-dades de crer, de ser, de esperar e fazer a nossa fé com Obras, de amor, esperança e, sobretudo na certeza e na firmeza de que não estamos sós, Deus nos conduz, por isso nos chama, e nós nos dispomos, e a missão se faz...

Que a vocacionalidade da Campanha da Fraternidade 2013, seja bom para tudo e para todos nesse ano de 2013, e juntos vamos rea-lizar a nossa missão!

“Eis-me aqui, envia-me” (Is6, 8)palavra do pároco06 santuariosantaedwiges.com.br

janeiro de 2013

que tinha para humanidade, seu Filho Unigênito.No dia 30 de novembro aconteceu na Capela da

Reconciliação o treinamento dos dirigentes de no-vena da Natal. Nesse encontro todos receberam o material e as dicas de como conduzir a novena nas casas das famílias. No dia 2 de dezembro na missa das 18h30 teve o envio dos dirigentes e receberam a imagem do Menino Jesus que seria levado nas casas durante a novena. O encerramento aconteceu no dia 21 de dezembro com a presença de todos os grupos e seus dirigentes para um momento de oração, apresentação de canções natalinas pro-movido pelo Coral de Adultos do nosso Santuário.

Em nome da nossa Paróquia Santuário quero agradecer a todos os dirigentes, as pastorais, movi-mentos e todo o povo de Deus que esforçaram e se dedicaram nesse trabalho de evangelização. Tenho certeza que Deus jamais esquece o bem que faze-mos. Coragem e fé são necessárias para trilhar os caminhos de Deus! Juntos podem evangelizar a nossa grande cidade de São Paulo.

Novena de Natalcelebração do nascimento de Jesus

Pe. Bennelson da Silva BarbosaVigário Paroquial e Formador

Pe Paulo Siebeneichler – [email protected]

Vejam mais fotos na página 8 >>

Batismo 25 de novembro 2012Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome

do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mateus 28-19)

batismo 07santuariosantaedwiges.com.brjaneiro de 2013

Meneses Produções FotográficasTel.: 2013-2648 / Cel.: 9340-5836

Alexandre Gomes Rodrigues Ana Beatriz R. dos Santos Souza André Andrade Souza

Anely Sousa Oliveira Macedo Angela Sousa Oliveira Macedo Emanuela Gomes Souza Gabriel Souza Lima

Jorge Henrique Silva Souza Maria Rafaela de O. Beluco Raphael Souza dos Santos

Passeio da Juventude no Pico do Jaraguá Confraternização do SAV - Serviço de Animação Vocacional

notícias08 santuariosantaedwiges.com.brjaneiro de 2013

No dia 25 de novembro, a Equipe SAV esteve reunida para a Avaliação Anual e realizar as Projeções para o ano de 2013 e teve como encerramen-to de suas atividades um almoço de confraternização para os membros da equipe, seus familiares e nos honra-mos com a presença da família Obla-tos de São José.

Iniciamos o dia com um momento de oração. Em seguida nos reunimos para iniciar o planejamento de 2013 e a ava-liação de 2012. O encontro finalizou com um almoço preparado com muito carinho pelo José (esposo da Marlene) e o Erivan (esposo da Valdeci).

Ficamos felizes e agradecemos a presença dos membros e familiares que partilharam desse momento jun-tamente com o SAV.

Novena de Natal

No dia 18 de novembro aconteceu o passeio da juventude do Santuário Santa Edwiges nas dependências do Parque do Pico do Jaraguá, 80 jovens e adoles-centes acordaram cedo e arrumaram suas mochilas para escalar o pico. O en-contro iniciou no salão paroquial com o café da manhã preparado pelo grupo de oração da nossa comunidade. Chegando ao parque, a primeira atividade foi

a Celebração Eucarística presidida pelo Pe. Bennelson, que por sinal chamou a atenção das pessoas que passavam no momento e permaneceram na missa.

A escalada do Pico do Jaraguá foi à segunda atividade que levou quase a manhã inteira. No inicio da caminhada os jovens estavam ansiosos e alegres, mas na metade da subida muitos começaram a se cansar, porém não perderam o entusias-mo, um ajudando o outro, todos conseguiram chegar ao Pico do Jaraguá. Depois de muito exercício a juventude sentiu fome e para descer foi muito mais rápido.

A experiência do almoço foi marcante, pois quando a juventude voltou para o parque, a Pastoral da Família da nossa Paróquia estava esperando com um churrasco maravilhoso, completando a festa do passeio no Pico do Jaraguá.

Vale lembrar que esse passeio foi financiando pelos jovens e adolescentes que venderam velas no dia dos finados. Agradecemos a todos que nos ajuda-ram comprando velas, na organização do passeio e das equipes de trabalho. Façamos força no trabalho de evangelização da nossa juventude!

Assembleia de Pastoral Paroquial 2012/2013notícias 09santuariosantaedwiges.com.br

janeiro de 2013

Nos dias 01 e 02/12 aconteceu na Paróquia San-tuário Santa Edwiges, a Assembleia de Pastoral Pa-roquial, com a finalidade de rever, projetar e alçar um projeto para as ações de nossa comunidade para o ano de 2013, um ano todo especial para a comu-nidade e para o Brasil dado a JMJ 2013, no Rio de Janeiro em Julho.

Em comunhão com a Arquidiocese, foram es-tudados como tema de fundamentação a Segunda Carta Pastoral de Dom Odilo Pedro Scherer, Carde-al Arcebispo de nossa Arquidiocese, e o 11º Plano de Pastoral da Arquidiocese, e de modo especial às indicações do bispo Dom Tomé por ocasião da visita de Pastoral realizada em nossa comunidade.

Ficaram decididas em prioridades para assumir no primeiro semestre de 2013 as manifestações junto a Juventude, onde as pastorais já estão se mo-bilizando para encaminhar as ações, de imediato, o Auto de Natal em comunhão com a Região Ipiran-ga, que aconteceu no dia 08 de dezembro na Igreja.

As indicações de cada grupo irão ser retomadas durante o ano de 2013 nos CPP’s (Conselho Pasto-ral Paroquial) que há quatro anos se mantém sem-pre no primeiro sábado do mês às 17h30 no Salão São José, e vamos retomando passo a passo as indi-cações de cada um dos 6 grupos instalados a partir das quatro perguntas que vieram da região arqui-diocesana aplicadas aqui para a realidade paroquial.

Finalizamos o momento com uma adoração ao Santíssimo, pedindo a Jesus na Eucaristia a força e

No sábado dia 08/12, as crianças do CCA da Obra Social Santa Edwiges, promoveram uma apresen-tação musical que tiveram como marco o término das atividades do ano de 2012. O CCA (Centro para Crianças e Adolescentes Santa Edwiges), é desti-nado ao atendimento de 120 crianças e adolescentes na faixa etária compreendida entre 06 a 14 anos e 11 meses, tem por finalidade oferecer um espaço de convívio e bem estar social.

O evento emocionou a todos, e contou com a pre-sença dos pais, colaboradores, pároco e a comunidade.

A Obra Social Santa Edwiges agradece a todos os que participaram.

a luz, para seguir fielmente os seus passos e atingir a nossas metas a cada momento.

A cada um dos presentes, aos que rezaram com êxi-to, um muito obrigado e enfim a todos os que fazem acontecer à vida pastoral, Deus os abençoe sempre.

Apresentação de Natal das Crianças do CCA da Obra Social Santa Edwiges

Pe Paulo Siebeneichler – [email protected]

Diante de tantos desafios, con-vites, atividades que propomos e com a constatação do esva-ziamento de nossos grupos aos jovens, além das inúmeras res-postas negativas que recebemos constantemente nos perguntamos: Onde estão os jovens? Ou ainda: o que precisamos fazer para com-preender as novas juventudes? Essas são questões que em certos momentos podem nos provocar certo desânimo.

Ao se fazer essas interrogações e, em seguida, buscar soluções a partir de reflexão e com planejamento, já seria uma boa dica para onde deve-ríamos concentrar nossos esforços.

Porém, isso não é tão simples como nos parece, havia visto que esses lugares mudam constante-mente, assim como mudam tam-bém as preferências juvenis. No entender do sociólogo Bauman

Onde estão os jovens?

Frei José Alves de Melo Neto Assessor [email protected]

jornada mundial10 santuariosantaedwiges.com.brjaneiro de 2013

(2001), a atualidade é um tempo marcado pela flexibilidade, flui-dez e maleabilidade que provocam a fragilização das relações. Além disso, esse processo de liquefação leva a dissolução das instituições - família, estado, relações de tra-balho, escola, etc - que na moder-nidade eram consideradas bases para unificação entre as pessoas. A consequência disso é o surgimento acelerado de transformações so-ciais, nas quais se dissolvem os laços afetivos que, por sua vez, leva a um processo de individuação e subjetividade. E disso os jovens não são isentos!

O que muitas vezes dificulta a nossa ação pastoral é o fato que “procuramos” os jovens da mesma forma que anos atrás, es-quecendo, portanto que os mesmo são as primeiras “vítimas” e, ao mesmo tempo, protagonistas des-sa sociedade líquida.

Outro ponto que devemos levar em conta em nosso trabalho pastoral é a realidade de “no-madismo”. Esse é um dos elementos que se sobressaem na caracterização do perfil das ju-ventudes na con-temporaneidade, ou seja, a sua con-dição de mobili-dade. Essa palavra pode ser entendi-da em seu senti-

do literal (deslocamento espacial e geográfico ou mesmo “des-centra-mento, des-espacialização), como também o significado se amplia a uma mobilidade temporal (viver tempos de passagem, alternância momentânea, simultaneidades) ou ainda, supor a existência de um nomadismo de percepção (absor-ver fluxos, filtrar, aparar, assimilar, equacionar ou inú-meros “chocs” (Benjamin, 1989, pp 109-113). Todos esses fatores resultam de uma vida cotidiana tensa e inten-sa, permeada pela relação com a cidade e conectada com as velhas e novas mídias.

É interessante observar que os jovens inseridos em outros lu-gares, que não nas grandes ci-dades, também experimentam essa mobilidade temporal e espacial, propiciada, por exemplo, pelo con-tato com a televisão ou internet. A imersão no contexto das variadas mídias permite que o distante se

torne próximo e seja incluído em seu cotidiano doméstico e fami-liar. A informação passa ser a-propriada quase em tempo real, fazendo com que haja entrelaça-mento de papéis e funções entre os produtores e usuários, os quais vivenciam de forma permanente os ambientes de migração digital (Vilches, 2003)

Com tudo isso, podemos consta-tar que encontraremos os jovens nas mais diversas MÍDIAS SOCI-AIS. O grande problema é que não desenvolvemos uma linguagem apropriada para lidar com esses novos ambientes e, por isso, temos imensas dificuldades em adentrar no espaço e na vida dos jovens.

(Continua).

“A cultura de massa dá forma à promoção dos valores juvenis e assimila uma parte das experiências adolescentes. Sua máxima é “sejam belos, sejam amorosos, sejam jovens”. Historicamente, ele acelera o vir-a-ser, ele mesmo acelerado de uma civilização. Sociologicamente, ela contribui para o rejuvenescimento da sociedade. Antropologicamente, ela prolonga a infância e a juventude junto ao adulto. Metafisicamente, ela é um protesto ilimitado contra o mal irremediável da velhice.” (Edgar Morin).

Vocação: Romper os selos deste grande livroO Apocalipse antes de ser um livro

assustador como muitos ainda pen-sam, cheio de predições catastróficas que anunciam o “fim do mundo” está na verdade carregado de simbolis-mos e mensagens de esperança para uma comunidade determinada em seu tempo e que podem ser relidas hoje em nossos dias e, por que não, numa perspectiva vocacional.

Dias atrás quando lia e meditada o texto contido em Ap 5,1-10, em que lemos sobre uma visão de João des-crevendo um livro, escrito por dentro e por fora, porém lacrado com sete selos. Uma pergunta se fazia: “Quem é digno de romper os selos e abrir o livro?” (Ap 5,2). A narração que dis-corre daí nos faz perceber que Jesus Cristo (representado pela figura do Cordeiro) é digno de abrir este livro.

Se prestarmos atenção, o Universo é para nós como um grande livro mis-terioso, que muitos estudiosos tentam decifrar, assim como a vida e suas ma-ravilhas que muitas vezes transcende o nosso entendimento. Precisamos do auxílio daquele que nos veio revelar a face do Pai para então irmos cada vez mais mergulhando neste mistério que vai aos poucos se mostrando à medida que nos dispomos a caminhar com o Filho (Cordeiro).

Eu compreendo que a VOCAÇÃO, ou seja, o chamado que Deus nos faz a

colaborar com sua obra criadora e re-dentora é como este grande livro, denso de páginas, gravuras, mensagens que nem sempre podemos assimilar e talvez, propositalmente o próprio Pai não nos permite compreender tudo de uma vez, para que o Filho nos auxilie pouco a pouco, conforme a vida e a experiência vocacional que vai se desenrolando.

Fico a pensar nesta história de se-los que como lacres deixam o livro fechado e para abri-lo é preciso ajuda. Se eles mantém o livro fechado então são certos empecilhos que ofuscam a beleza de toda a literatura do amor contido no livro. Por outro lado, são através destes empecilhos e, sobretu-do, quando consigo superá-los é que tudo se torna carregado de sentido para a minha experiência vocacional.

O Primeiro selo é a DÚVIDA! É difícil caminhar quando ela persiste e nos segura em cima do muro, desar-mados e inseguros na hora de decidir, por outro lado é benéfica no sentido que nos impulsiona a buscar uma res-posta e superar este estágio que todos nós temos de passar mais cedo ou mais tarde, ou que ainda virá em momentos críticos de nossa vida.

O Segundo selo a ser rompido é o MEDO. Este talvez seja o mais compli-cado, uma vez que perturba e tira toda a nossa paz, nos impede de dar passos, nos torna ansiosos e os apegados a bens

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e pessoas e por isso, sempre que pensa-mos no amanhã e no como será minha vida se abrir mão disso ou daquilo para seguir a Jesus Cristo e aceitar suas con-dições. O Medo aprisiona algo que te-mos de precioso que é a coragem.

O Terceiro selo é a ACOMODA-ÇÃO! O tempo passa, vamos criando castelos de areia onde depositamos nossa vontade, tudo parece tranquilo, fugimos dos conflitos e sem perceber estamos simplesmente deixando a vida passar como um filme que assistimos na TV. Ao rompermos este selo estare-mos libertando nossa vontade de voar mais alto rumo aos nossos ideais.

A OMISSÃO é o quarto selo. O chamado se faz e temos clareza da nos-sa missão, mas deixamos a fraqueza e a falta de compromisso invadir nosso ser e assim vamos fingindo não sa-ber, ficamos esperando que alguém de maior valentia se ofereça. É preciso um coração disposto a se doar pelo Reino de Deus para romper este selo.

Semelhante à omissão é o DESCA-SO. Ele ocorre quando não cuidamos da pérola preciosa que Deus nos con-cede, ou seja, o chamado à vida e à missão. Deixamos a acomodação e a omissão crescerem a tal ponto que não nos importamos com mais nada, nem ao menos com o irmão que chora em nossa porta, com a comunidade sem fé e esperança. Romperemos este selo

com vontade reta e muita oração.O EGOÍSMO é um selo difícil de

romper, pois uma vez que o deixamos alojado em nosso caminho não somos capazes de enxergar nenhuma outra realidade, nem mesmo a vontade de Deus, a não ser a nossa única e ex-clusiva vontade. A Eucaristia que nos faz sermos Igreja e a força do Espírito Santo que nos abre o olhar nos darão capacidades para vencer o sexto selo.

Por fim a ILUSÃO é um selo que mascara a realidade. Criamos nosso próprio modo de viver a fé, fabrica-mos um deus somente para atender as nossas necessidades, para ouvir nossos apelos. Vamos escrevendo por conta um livro a parte e não per-mitimos que o Deus da vida fale em nossos corações aquilo que realmente precisamos ouvir por vezes palavras duras e amargas como foi para muitos vocacionados na história, mas que são de salvação.

Nesta nova caminhada que se ini-cia, vamos abrir o livro e deixar Deus escrever por nós sua história de amor pela humanidade, faça como Maria diga: “Eis aqui a serva (o servo) do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua Palavra”. Diga SIM ao chamado!!!

Vivemos em um país onde todo cidadão cumpridor das leis tem liberdade de pen-samento e de ação. Possuímos uma liberdade de carreira profissional, religiosa, opiniões sociais e políticas, temos o direito de ir e vir. Quantos são os benefícios disponíveis nesta terra de abundância e oportunidades.

Por isso, nos dias atuais Cristo vem nos mostrando que o seu mundo, o seu território sagrado, está de portas abertas em nos aco-lher, e nos tornarmos novos homens e novas mulheres através do seu poder enviado pelo Espírito Santo.

Cabe a cada um de nós enxergarmos as oportunidades prescritas por Jesus por inter-médio do seu Santo evangelho.

“Sabemos que neste mundo nossa vida é como uma viagem no mar da história, com frequência enevoada e tempestuosa, de luzes e sombras. Uma vigem na qual percrutamos os astros que nos indicam a rota. As ver-dadeiras estrelas da nossa vida são as pes-soas que souberam viver com retidão. Elas são luzes de esperança. Certamente, Jesus Cristo, o sol erguido sobre todas as trevas de nossa história”. Gerador de uma nova oportunidade de vida, de um novo caminho de processo de conversão, redireciona nosso coração somente por um ideal: O AMOR.

Neste processo envolve centenas de mili-tantes, legiões de Anjos, santos reconheci-dos pela Igreja por suas heróicas virtudes a disposição de nos ajudar. São trabalhadores incansáveis que estão ao nosso lado vinte quatro horas por dia, intercedendo ao nosso lado não deixando de cessar constantemente em nossas vidas.

Por meio destes Anjos e Santos, é que nos-so Senhor Jesus Cristo, vem nos cobrir com a mais terna dedicação de persistência, fé, coragem, prudência, decisão e determinação, movendo-nos a um acúmulo de riquezas ce-lestiais e não mundanas. Se ao semearmos o trigo colheremos o trigo, já pelo contrário, cultivarmos o joio, colheremos o Joio.

É preciso estar atentos as propostas e oportunidades de Jesus Cristo para combater o bom combate contra o mal

especial12 santuariosantaedwiges.com.brjaneiro de 2013

O que nos deve mover para a Santidade é somente Jesus Cristo, por intermédio de sua Igreja, temos todas as oportunidades e méri-tos necessários para deixar o Espírito Santo agir em nós.

Muitos irão querer neste mundo se apode-rar de nossos corações, os aproveitadores, os interesseiros e falsos profetas, mas te-mos que estar preparados e armados com o escudo da fé e a armadura do cristão, para combater o bom combate, assim como diz São Paulo: “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé”.

É preciso e necessário trilhar o caminho do bem para combater o mal, assumir o AMOR de Jesus Cristo por nós, e transformar este AMOR em atos concretos. Jamais um Pai vai deixar seu filho retroceder novamente ao pecado, este estará nos dando coragem, con-forto e esperança.

Todos nós que desejamos compartilhar das dádivas de liberdade do Senhor, pre-cisamos estar bem atentos e conscientes que o inimigo pode vir nos tentar em forma de cordeirinhos, se revelando um grande lobo, sufocando a cada um, tentando introduzir o seu fiel pecaminoso em nós.

Em Jesus Cristo, estão todas as possi-bilidades e oportunidades de ganhar a vida eterna, basta somente acreditar neste AMOR que Ele tem por cada um de nós.

Cristo sabe de todas as nossas vitórias e derrotas. Por isso, vem hoje nos dizer: “Qualquer que seja o estado presente de nos-sa consciência, precisamos mudar de vida, mortificando o nosso espírito que as vezes é tão fechado ao Senhor. Precisamos mudar de vida”.

Todos podem viver esta experiência, ricos e pobres, fracos e fortes, jovens e velhos, mas primeiramente é preciso mudar de vida.

Ficamos atentos ao ato da procrastinação, pois como diz Santo Agostinho: “Deus pode passar ao nosso lado e não o percebermos. Não estando ainda cheio de ti, Senhor, sou

um peso para mim mesmo”.Nosso pai e fundador São José Marello,

viveu constantemente esta batalha e vem nos ensinar: “A relutância ao bem é um efeito da nossa natureza, que nos impele ao mal. E você sabe que temos três inimigos cons-tantes contra nós: O demônio, o mundo e a carne; ninguém pode escapar de sua influên-cia, mas ninguém que esteja unido ao Se-nhor, poderá sentir-se esquecido.

Faça todas as coisas com o desejo no fundo do seu coração de pôr todo o fervor de que é capaz, e não se espante com a relutância (não se confundir com falta de entusiasmo) que pode experimentar mesmo nas ações mais santas; ou melhor, no fim delas agradeça ao Senhor, porque na sua fraqueza, conseguiu fazer tanto graças a ajuda d’Ele”.

São José Marello! Rogai por nós...

Carlos Frederico Peres DonquePostulante da Congregação dos Oblatos de São José

João Melquior Bosco nasceu no dia 16 de agos-to de 1815, numa família católica de humildes cam-poneses em Castel-nuovo d’Asti, no norte da Itália, per-to de Turim. Órfão de pai aos dois de idade cresceu cer-cado do carinho da mãe, Marga-rida, e amparo dos irmãos. Recebeu uma sólida forma-ção humana e re-

ligiosa, mas a ins-trução básica ficou prejudi-cada, pois a família precisava de sua ajuda na lida do campo.

Aos nove anos, teve um sonho que marcou a sua vida. Nossa Senhora o conduzia junto a um grupo de rapazes desordeiros que o destratava. João queria reagir, mas a Senhora lhe disse: “Não com pancadas e sim com amor. Torna-te forte, humilde e robusto. Há seu tempo tudo compreenderás”. Nesta ocasião decidiu dedicar sua vida a Cristo e a Mãe Maria; quis se tornar padre. Com sacrifício, ajudado pelos vizinhos e orientado pela família, entrou no seminário sale-siano de Chieri, daquela diocese.

Inteligente e dedicado, João trabalhou como aprendiz de alfaiate, ferreiro, garçom, tipógrafo e assim, pôde se ordenar sacerdote, em 1841. Em meio à revolução industrial, aconselhado pelo seu diretor espiritual, padre Cafasso, desistiu de ser missionário na Índia. Ficou em Turim, dando início ao seu apostolado da educação de crian-ças e jovens carentes. Este “produto da era da industrialização” se tornou a matéria prima de sua Obra e vida.

São João Bosco 31 de janeiro

Heloisa P. de Paula dos [email protected]

Neste mesmo ano, criou o Oratório de Dom Bosco, onde os jovens recebiam instrução, for-mação religiosa, alimentação, tendo apoio e acompanhamento até a colocação em um empre-go digno. Depois, sentiu necessidade de recolher os meninos em internatos-escola, em seguida implantou em toda a Obra as escolas profissio-nais, com as oficinas de alfaiate, encadernação, marcenaria, tipografia e mecânica, repostas às necessidades da época. Para mestres das ofici-nas, inventou um novo tipo de religioso: o coad-jutor salesiano.

Em 1859, ele reuniu esse primeiro grupo de jovens educadores no Oratório, fundando a Con-gregação dos Salesianos. Nos anos seguintes, Dom Bosco criou o Instituto das Filhas de Ma-ria Auxiliadora e os Cooperadores Salesianos. Construiu, em Turim, a basílica de Nossa Senhora Auxiliadora, e fundou sessenta casas salesianas em seis países. Abriu as missões na América Latina. Publicou as Leituras Católicas para o povo mais simples.

Dom Bosco agia rápido, acompanhou a ação do seu tempo e viveu o modo de educar, que passou à humanidade como referência de ensino chaman-do-o de “Sistema Preventivo de Formação”. Não esqueceu do seu sonho de menino, mas, sobretu-do compreendeu a missão que lhe investiu Nossa Senhora. Quando lhe recordavam tudo o que fi-zera, respondia com um sorriso sereno: “Eu não fiz nada. Foi Nossa Senhora quem tudo fez”.

Morreu no dia 31 de janeiro de 1888. Foi bea-tificado em 1929 e canonizado por Pio XI em 1934. São João Bosco, foi proclamado “modelo por excelência” para sacerdotes e educadores. Ecumênico, era amigo de todos os povos, esti-mado em todas as religiões, amado por pobres e ricos; escreveu: “Reprovemos os erros, mas respeitemos as pessoas” e se fez, ele próprio, o exemplo perfeito desta máxima.

E se de repente nos perce-bêssemos órfãos... Órfãos da internet, infectada por um poderoso vírus que a fez morrer, desconectando-nos do mundo, sem saber de tudo que acontece à nossa volta, alheios às novidades, aos assuntos do momento, sem a velocidade na troca de informações. Como será que nos sentiríamos isolados do mundo sem o mundo virtual? Como nos comportaríamos? Voltaríamos ao tempo em que cartas eram enviadas e que quando chegavam, tra-ziam novidades envelhecidas? Saberíamos escrevê-las e ter paciência suficiente para esperá-las? O que fazer sem a comunicação instantânea? Recorrer ao bom e velho tele-fone... Mas como? Esperando um tempo enorme, já que tudo no espaço ficaria sem espaço suficiente para trafegar.

Será que nos lembraríamos das visitas não feitas, dos bate papos, das leituras há tanto tempo abandonadas, a es-pera do momento certo?

Como contar ao outro quem somos, o que fazemos, o que de melhor nos acontece, as nossas conquistas, o quão bons nos tor-namos, seres solidários que somos... Enfim, como compartilhar tudo que vale a pena ser compartilhado, se estamos off-line, vivenciando momentos desinteressantes e lentos? O que fazer sem saber o que está ocorrendo aos nossos amigos virtuais? Como não mais interagir com eles?

Será que saberíamos, sem a proteção da tela, dizer bom dia frente a frente para alguém, ou nos esconderíamos para dizê-lo? E as verdades, será que as diríamos? Será? É tão mais fácil falar sem encarar alguém... Ou não?

Não mais dor nas costas, LER, obesidade, sedentarismo, não mais fotos postadas no Instagram, não mais diz que diz que, compras... Não mais tudo.

Voltaríamos a participar dos almoços em família regados a bate papos, risadas, pequenas rusgas, palavras jogadas ao vento, sem a preocupação de estender nossa visão para o mundo? Não mais sentados à mesa, juntos e separados pelos jogos virtuais, chats...

O que fazer enquanto esperamos a consulta médica, odontológica... Conversar?????? Saberíamos? Estabele-cer relações não é tão simples assim. Ou é? Ou era?

Será que resgataríamos a totalidade das horas, não mais ima-ginando que elas voam e nos deixam sem tempo para viver o tempo suficiente que pretendemos seja mais longo?

Ao ficarmos sem a internet somos premiados e castigados. Cabe a nós decidir o que é premio e castigo nessa troca do vir-tual pelo real, pelo físico. Difícil ou fácil?

Será que voltaríamos a escrever no bom e velho portu-guês tão esquecido e trocado pela linguagem um tanto quanto diferente, o Internetês?

São tantas perguntas sem respostas, tantas respostas sem per-guntas, que pensando bem... Melhor é deixar tudo como está.

Melhor usufruir da tecnologia que nos foi presenteada pela modernidade.

E se...

Mensagem especial

Fonte: http://www.paulinas.org.br

santo do mês 13santuariosantaedwiges.com.brjaneiro de 2013

Pe. Antonio Ramos de Moura Neto Superior Provincial - OSJ

osj14 santuariosantaedwiges.com.brjaneiro de 2013

LEIGOS JOSEFINOS MARELLIANOS, MEMBROS DA FAMíLIA DE SÃO JOSÉ MARELLO

São José Marello, fundador da Congregação dos Oblatos de São José, família religiosa que atende o santuário de Santa Edwiges desde o ano de 1973, no seu ideal evangelizador den-tro da Igreja, contava com a colaboração de homens e mulheres para cuidar dos interesses de Jesus. Desde o início pensava em leigos. Ao longo da história vieram primeiros os irmãos, depois os padres, os leigos e as religiosas. To-dos fazem parte da mesma e única família de São José Marello.

Os Oblatos de São José estão presentes em di-versos países do mundo. Interessante que em todos os lugares onde eles trabalham há grupos de co-laboradores leigos que querem viver o Evangelho do Senhor Jesus ao lado dos Oblatos e Oblatas de São José, à luz da Espiritualidade e do Carisma do nosso Fundador e Pai, São José Marello.

No Brasil esse grupo é grande e está presente nos vários lugares onde os Oblatos de São José trabalham desde 1919, quando por aqui chega-ram. Atualmente está se reorganizando. Vive a fase da criação da Associação dos Leigos Jose-fino-Marellianos a nível provincial.

A primeira associação leiga em nossa Con-gregação remonta a novembro de 1921, quando os Superiores da época deram vida a Pia União dos Cooperadores Josefinos na Itália. Com o

passar do tempo, em todos os países onde os Oblatos estão presentes, surgiram outras or-ganizações leigas com diferentes nomes, mas sempre com a mesma finalidade e o mesmo es-pírito. Uma riqueza espiritual e de vivência do carisma entre os leigos foi crescendo interna-cionalmente exigindo organização em vista da unidade e comunhão.

Em dezembro de 2001, aconteceu o 1º Con-gresso Internacional de Leigos Josefinos Marellianos, realizado na cidade de Asti, norte da Itália, berço onde nasceu a Congregação. O encontro aconteceu logo após a canonização de São José Marello e com ele, teve início uma longa caminhada, enriquecida e encora-jada por outros dois Congressos Internacionais (Barletta (Itália) 2005 e Tagaytay (Ilhas Filipi-nas) 2009), caminhada constituída por muitos encontros, reflexões, discernimentos e que cul-minou com a elaboração dos Estatutos dos Lei-gos Josefinos Marellianos, que aos poucos irei comentando nos próximos artigos.

Mas é bom ficar claro que os Leigos Josefinos Marellianos fazem parte da única Família de São José Marello, juntamente com os Oblatos e as Oblatas. Conhecer e penetrar no coração de São José Marello é indispensável para viver a pertença a esta Família.

Os Leigos Josefinos Marellianos são chama-dos a percorrer o caminho da santidade, jun-tamente com os Oblatos e as Oblatas, como “verdadeiros discípulos de Jesus Cristo”. Santo é o Fundador e santos devem ser os seus filhos espirituais. E santidade no estilo e desafios de nosso tempo.

Os Leigos Josefinos Marellianos procuraram fazer sempre “os interesses de Jesus” na vida pessoal, familiar, comunitária, eclesial, profis-sional e social, para transformar a sociedade segundo as exigências do Evangelho.

Os Leigos Josefinos Marellianos são cor-responsáveis, juntamente com os Oblatos e as Oblatas, das obras de evangelização e de promoção humana, motivados pelo espírito de serviço e de comunhão e alimentados pela identidade laical.

Dia 23 desse mês, comemoraremos a fes-ta dos Santos Esposos, Maria e José, pais de Jesus. Essa data foi escolhida como o dia do Leigo Josefino Marelliano por excelência. Em todas as nossas comunidades oblatas nesse dia rezaremos e meditaremos a vocação e missão de todos e cada um de vocês! Que os Santos Es-posos, Maria e José, intercedam muitas graças sobre os Leigos e Leigas Josefinos Marellianos espalhados por esse mundo a fora!

especial 15santuariosantaedwiges.com.brjaneiro de 2013

Marcos: o final do Evangelho

Caminhamos nos últimos meses junto a Jesus, seguindo seus passos no Evangelho segundo Marcos. No artigo anterior observamos de perto o capítulo apocalíptico de Marcos (capí-tulo 13) e observamos os acontecimentos de seu julgamento (capítulo 14 e parte do capítulo 15). Neste último artigo sobre o Evangelho chamado “querigmático” tentaremos entender os acontecimentos decisivos da vida de Jesus. Estes acontecimen-tos são sua paixão, sua morte e sua ressurreição. A propósito, citei há pouco a palavra “querigmático”. Guarde este palavra na memória, pois ela voltará no final deste escrito.

A tortura - Depois da condenação de Pilatos, Jesus foi zombado com muita infâmia pelos soldados romanos (Marcos 15,16–20). Eles o coroaram como rei, mas um rei de paródia, caricaturado. O mais irônico deste fato é que tais soldados, re-presentantes do poder militar romano, jamais poderiam imagi-nar que seus sucessores, três séculos mais tarde, iriam honrar este mesmo Jesus como seu rei e Deus. De fato, o Imperador Constantino, no ano 313, libertou os cristãos das perseguições e, em 319, tornou o Cristianismo a religião oficial do Império. Aliás, neste ano de 2013 iremos comemorar os 1700 anos da decisão de libertar os Cristãos da perseguição!

Mas voltemos ao Evangelho. Este episódio da tortura de Jesus é brutal e repulsivo. Os que assistiram filmes que tentam retratar este fato se impressionam com as cenas. Lembremos, contudo, que aquelas são concessões dra-máticas que os produtores e diretores de cinema usam para impressionar. São interpretações livres dos textos bíblicos. Mas nós, leitores da Bíblia, devemos nos guiar não por filmes, e sim pela leitura atenta da Escritura.

O caminho do Gólgota - A brutalidade da tortura de Jesus nos é desconhecida. Não temos exemplos modernos da mes-ma. Felizmente não há crucifixão na atualidade, nem este tipo de tortura. Ao menos oficialmente… Queira Deus que nunca alguém passe por isso. Mas Jesus passou, segundo Marcos. E em 15,20–28 lemos que tomou sua cruz e a carregou até o lugar de sua crucifixão. Encontramos a menção a um certo Simão Cireneu, um homem que passava por ali, certamente vindo de seu trabalho. Subitamente ele entra na história.

Fico imaginando que, na manhã daquele dia inesquecível, Simão jamais poderia ter pensado que entraria para a história de um modo tão dramático. Hoje, quase dois mil anos depois, ainda nos lembramos dele que tem de ajudar Jesus a carregar a cruz. É bom pensar que, no final da caminhada, no início forçada, ele tenha mergulhado no mistério do qual participou por pouco tempo, mas de modo tão intenso. Ao deixar Je-sus, depois de caminhar com Ele, partilhando seu sofrimento, Simão se tornou o símbolo do fiel, do amigo de Jesus, que com Ele carrega a cruz. Isto dá sentido ao sofrimento que geralmente é absurdo, aparentemente inútil.

A crucifixão - Ao chegar no Gólgota, Jesus é crucificado. Segundo Marcos 15,25 isto aconteceu na terceira hora, isto é, entre as nove da manhã e o meio dia. Em 15,33 o texto informa que houve, desde a hora sexta, nosso meio dia, até a hora nona, três da tarde, trevas sobre toda a terra. Nesta hora Jesus deu um grito, como que libertando seus pulmões enfraquecidos de uma angústia asfixiante, mortal. E no grito Ele pergunta: “Eloi, Eloi, lemá sabachtháni?” (15,34). Alguns dos presentes

pensam que Jesus está chamando Elias, o Profeta do Antigo Testamento, mas na realidade Ele está dizendo, em aramaico, “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?”.

A confusão é compreensível, pois a expressão “Eloi”, que em português é “Meu Deus”, é muito parecida com o nome Elias em hebraico, “Elyahu”. A expressão “Meu Deus”, dita por alguém na cruz, com grande esforço, pôde ter soado para alguns o nome “Elias”. Além disso havia na mentalidade po-pular a ideia que Elias, o Profeta, era o defensor do justo que sofre. Os que pensaram assim seguramente viam em Jesus um justo sofredor. E neste sentido Jesus está de acordo com a ima-gem do “Servo sofredor” que lemos em Isaías 52,13 - 53,12, que lemos na Liturgia da Igreja na Sexta-feira Santa.

A morte do “Filho de Deus” - A morte de Jesus é afir-mada em 15,38. Logo a seguir um soldado romano, um centurião, vendo que Jesus havia morrido, declara: “Verda-deiramente este homem era filho de Deus!” (15,39). Esta afirmação não é, a princípio, uma declaração de divindade, mas apenas o reconhecimento de que aquele homem era to-talmente diferente, alguém absolutamente especial. Mas este reconhecimento pode também ser ligado a outras passagens do Evangelho de Marcos, o que lhe dá uma nota especial. Em 1,1 lemos, no título do Evangelho: Princípio do Evan-gelho de Jesus Cristo, Filho de Deus. Em 1,11, depois do encontro com João Batista e do batismo de Jesus, uma voz veio dos céus e disse: Tu és o meu Filho amado, em ti eu me comprazo. Em 1,24 um endemoninhado, gritado para Je-sus, declarava: Sei quem tu és: o Santo de Deus. Aqui lemos “Santo”, que é um conceito diferente de Filho, mas que com-põe juntos compõem uma noção importante.

Continuando, vemos em 2,7 os escribas pensando que, quando Jesus declarou que os pecados de um paralítico haviam sido perdoados, Ele estaria blasfemando, pois so-mente Deus pode perdoar pecados. Em 3,11 são os espíri-tos impuros que gritavam: Tu és o Filho de Deus! No episódio do endemoninhado de Gerasa, em 5,7, ouvimos: Que queres de mim, Jesus, Filho do Deus altíssimo?

E finalmente em 9,7, no episódio da transfiguração de Jesus, a voz que vem da nuvem declara a respeito de Je-sus: Este é o meu Filho amado, ouvi-o! Assim, a identi-dade de Jesus como Filho de Deus foi apresentada por Marcos durante todo o desenrolar do texto de seu Evan-gelho. No final, é um pagão, um oficial romano, encar-regado da morte de Jesus, que o declara “Filho de Deus”. Embora não seja uma declaração explícita da divindade de Jesus, esta declaração tem o impacto da constatação de que aquele homem, sentenciado injustamente, estava junto, próximo de Deus. Era um “filho de Deus”. Claro que nós, iluminados pela luz pascal, sentimos esta pala-vra do centurião com um sabor especial - ele reconhece, implicitamente, que Jesus é o verdadeiro Deus, o Senhor que todos devemos seguir.

O texto continua com a informação das mulheres, teste-munhas da paixão e morte de Jesus. Eram elas: Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé (15,40). Este versículo pode ser lido de maneiras diferentes, mas quem chama a atenção é Maria Madalena, que terá um papel im-

portante poucos versículos a seguir. Note-se que, na nar-ração de Marcos, Maria, mãe de Jesus, não está presente.

O final de Marcos - O capítulo 16 de Marcos é cu-rioso. Seria de esperar que fosse maior, mais detalhado e fácil de ser compreendido. O próprio texto é complexo pois, segundo os estudiosos do Evangelho, o que Mar-cos escreveu vai até o versículo 8. Do versículo 9 em diante temos um acréscimo de outro escritor. Isto não é compreensível nas traduções, mas no texto grego é até facilmente observado, pois as palavras e sua ordem nas frases são diferentes do resto do Evangelho. A justificati-va para este acréscimo é uma hipótese dupla. A primeira é que o versículo 8 termina com as mulheres fugindo do túmulo vazio de Jesus, o que seria um final no mínimo estranho. Então um escriba teria acrescentado alguns versículos para concluir de modo mais digno o Evange-lho. A outra hipótese é que uma ou mais páginas do texto original de Marcos teriam se perdido. Ocorre moderna-mente que as últimas páginas de um livro muito usado podem se desprender do resto e se perder… Isto poderia ter acontecido com o Evangelho de Marcos e alguém teria acrescentado o mesmo que já estava, mas com uma outra redação ou teria acrescentado um fim diferente. É impossível, atualmente, definir qual das duas possibili-dades é a mais cabível. Aliás, talvez nunca se chegue a uma conclusão sólida.

Neste último capítulo de Marcos as coisas acontecem com grande rapidez. Primeiro as mulheres que vão até o túmulo, passado o Sábado, portanto no primeiro dia da semana, que é o Domingo, o encontram vazio (16,1–4). Quando entram no túmulo encontram um jovem sentado e vestido de branco. Ele diz às mulheres o alegre anúncio, o alegre e decisivo “querigma”: Não vos espanteis! Estais procurando Jesus de Nazaré, o Crucificado. Ressuscitou. Não está aqui. Vede o lugar onde o puseram. Mas ide dizer aos seus discípulos e a Pedro que ele vos precede na Galileia. Lá o vereis, como vos tinha dito (16,6–7).

O querigma fundamental - Esta palavra do jovem enche as mulheres de tremor e estupor, pois algo fora do comum havia acontecido. Em seguida, o wtexto uma anota aparição de Jesus a Maria Madalena, que depois vai comunicar isto aos discípulos, que não lhe dão crédito (16,11). Depois Je-sus se apresenta a dois discípulos que caminhavam para o campo (16,12) e, finalmente, aparece aos Onze, isto é, os apóstolos reunidos. Eles são censurados pela incredulidade (16,14). Isto tudo parece um rápido resumo do final do Evangelho de Lucas, com o episódio da incredulidade dos discípulos sobre a afirmação das mulheres, o acontecido com Cléofas e outro discípulos no caminho de Emaús e o encontro com os Apóstolos reunidos. O escriba que acres-centou este texto talvez tenha resumido Lucas, ou se servi-do da mesma fonte de Lucas para montar este acréscimo.

Marcos termina com Jesus enviando seus discípulos pelo mundo todo (16,15) e propondo sinais e prodígios para seus seguidores. Isto tudo ainda não é o importante. O que real-mente deve ser lembrado por nós é o anúncio fundamental de Marcos, o “querigma” que já citamos: Jesus Cristo é o Filho de Deus e a Ele nós devemos aderir, com a inteligência e o afeto.

Este é o final do Evangelho segundo Marcos. O primeiro relato e anúncio (querigma) da Pessoa e Missão de Jesus

que nos leva a aderir à sua mensagem e caminho proposto.

Pe. Mauro Negro - OSJBiblista PUC Assunção. São Paulo [email protected]

Abrão Alves Praeira

Edinaldo Cruz Oliveira e

Doralice dos Santos

Jhonie Gasparotto e família

João da Silva Rosas

José Carlos de Queiroz e

Antonia Garcia de Queiroz

Lucia – José Valter e Família

quitARAM O cARNê eSSe MêS

cAMPANhA dO teRReNO

mais informações na secretaria ou acesse nosso sitewww.santuariosantaedwiges.com.br

Maria Aparecida Cursino e Margarida

Maria Aparecida Lima Guimarães

Maria do Socorro Ferreira da Silva

Maria Iraneide e Maria da Conceição

Marta Maria Libório Caldeira

Rita e Família

Severina Umbelino Alves e família

Yara do Nascimento Silva

STA. EDWIGESCongregação dos Oblatos de São José

Paróquia Santuário

O Santuário Santa Edwiges, deseja que todos vocês tenham: A Fé de que Deus o abençoará durante todos os dias deste Novo Ano que se inicia. O Amor que é a semente divina plantada nos corações dos homens de boa von-tade. A Alegria que alimenta a Alma e Fortalece o Espírito. A Felicidade que é sua por direito. E que a Prosperidade seja sua amiga durante esta jornada.

FELIZ