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S TA . E DWIGES Padres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXII * N. 257 * Maio de 2012 Especial Parabéns, Mãe! ... Gerar, deixar nascer, criar e educar a prole não se faz sem experimentar o sofrimento e a dor, nas suas múltiplas manifestações. Pág. 03 Continuando nosso itinerário preparatório para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) do Brasil em 2013, parte 2. A história da Juventude escrita nas JMJ’s Jornada Mundial Pág. 10 Palavra do Pároco A Mãe Edwiges certamente olhou muito para a mãe Maria, aprendendo dela o silêncio precioso da escuta, da oração e da confiança. A Mãe! Pág. 06 Notícias Encenação da Paixão de Cristo Encenada por adultos e jovens de diversas pastorais, atraiu um grande público que lotou o Santuário Sta. Edwiges Introduzindo o tema do Evangelho segundo Marcos, vamos conhecer o sentido da palavra Evangelho e seu significa original na história e no conjunto dos textos bíblicos. Evangelho e Evangelhos Págs. 14 e15 Especial Obra Social A OSSE é um local onde a nossa comunidade pode colocar em prática suas ações. A fé sem ação é morta Pág. 04 Pág. 09 Nossa Santa Mãe Prudente e solícita do povo! Virtudes “Marianas” de Santa Edwiges Pág. 05 Santa Edwiges, padroeira dos pobres e endividados, também pode ser acorrida como “madrinha”, pois, na Mãe de Deus, Maria, teve um modelo exemplar na sua vida na terra...

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STA. EDWIGESPadres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXII * N. 257 * Maio de 2012

Especial

Parabéns, Mãe!... Gerar, deixar nascer, criar e educar a prole não se faz sem experimentar o sofrimento e a dor, nas suas múltiplas manifestações.

Pág. 03

Continuando nosso itinerário preparatório para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) do Brasil em 2013, parte 2.

A história da Juventude escrita nas JMJ’sJornada Mundial

Pág. 10

Palavra do Pároco

A Mãe Edwiges certamente olhou muito para a mãe Maria, aprendendo dela o silêncio precioso da escuta, da oração e da confiança.

A Mãe!

Pág. 06

Notícias

Encenação da Paixão de CristoEncenada por adultos e jovens de diversas pastorais, atraiu um grande público que lotou o Santuário Sta. Edwiges

Introduzindo o tema do Evangelho segundo Marcos, vamos conhecer o sentido da palavra Evangelho e seu significa original na história e no conjunto dos textos bíblicos.

Evangelho e Evangelhos

Págs. 14 e15

Especial

Obra Social

A OSSE é um local onde a nossa comunidade pode colocar em prática suas ações.

A fé sem ação é morta

Pág. 04 Pág. 09

Nossa Santa

Mãe Prudente e solícita do povo! Virtudes “Marianas” de Santa Edwiges

Pág. 05

Santa Edwiges, padroeira dos pobres e endividados, também pode ser acorrida como “madrinha”, pois, na Mãe de Deus, Maria, teve um modelo exemplar na sua vida na terra...

Page 2: Pág. 10 STA EDWIGESsantuariosantaedwiges.com.br/wp-content/uploads/2012/05/Sta... · Virtudes “Marianas” de Santa Edwiges ... dial das Comunicações Sociais, Dia das Mães,

É impressionante como o tempo passa rápido e o ano corre, já estamos quase no 2º semestre

de 2012. O mês de maio está aí e com ele algu-mas datas importantes são celebradas; Dia Mun-dial das Comunicações Sociais, Dia das Mães, As-censão do Senhor, Visitação de Nossa Senhora e algumas outras. Neste editorial, gostaria de interligar alguma destas comemorações, Dia das Mães e Maria, mãe de Jesus.

Você poderá observar neste periódico que há diversos artigos que trarão a mesma ideia, o papel da Mãe e o exemplo de Maria. E não há nada mais justo, do que parafrasear as imensas qualidades e exemplos de ambas.

Maria que disse seu Sim, como todas as mães dizem ao escolher trazer um filho ao mundo, sa-bendo de todas as consequências, desde a dor no parto até as demais dores que terão que en-frentar na criação.

Maria que orientou e zelou por seu filho, como todas as mães fazem diariamente, mesmo que por muitas vezes não sejam compreendidas.

Maria que chorou aos pés da Cruz, como mui-tas mães já choraram a perda dos seus filhos a-mados, mas tendo a certeza de sua Ressurreição na vida eterna.

Maria que também subiu aos céus e está di-ante de Deus, como muitas das mães que já se foram e estão na lembrança e no coração dos seus entes queridos.

...Mas é preciso ter forçaÉ preciso ter raçaÉ preciso ter gana sempreQuem traz no corpo a marcaMaria, MariaMistura a dor e a alegria... (Milton Nascimento)

Um mês ou uma data não é o suficiente para demonstrar a importância destas mulheres no mundo, daquela que nos primórdios nos deu o exemplo e daquelas que até hoje continuam a propagar este amor indescritível. A você Mãe, a vocês Marias, parabeniza-las seria pouco, então rogo a Deus que todos, eu e você que lê este arti-go, possamos ser dignos de retribuir tanto amor.

Que a nossa Mãe Maria, abençoe a cada uma! Feliz Dia das Mães!

STA. EDWIGES02

Maria Mãe, Mães MariasEditorial Calendário Paroquial Pastoral 2012

Estrada das Lágrimas, 910 cep. 04232-000 São Paulo SP / Tel. (11) 2274.2853 e 2274.8646 Fax. (011) 2215.6111

Paróquia Santuário Santa Edwiges Arquidiocese de São PauloRegião Episcopal Ipiranga Congregação dos Oblatos de São José Província Nossa Senhora do Rocio Pároco: Pe. Paulo Siebeneichler, OSJ

Responsável e Editora: Juliana Sales Diagramador: Ronnie A. MagalhãesFotos: Gina e Arquivo InternoEquipe: Aparecida Y. Bonater; Izaíra de Carvalho Tonetti; Jaci Bianchi da Cruz; Guiomar Correia do Nascimento; José A. de Melo Neto; Rosa Cruz; Martinho V. de Souza; Marcelo R. Ocanha; Fernanda Ferreira e Rafael Carvalho

Site: www.santuariosantaedwiges.com.br E-mail: [email protected] Conclusão desta edição: 09/05/2012Impressão: Folha de Londrina. Tiragem: 6.000 exemplares. Distribuição gratuita

santuariosantaedwiges.com.br

Maio 2012

Juliana [email protected]

11 Sex Grupo de Canto (Ensaios)Pastoral da Família (Pós-Encontro)

SantuárioSalão São José Marello

20h20h

12 SábInfância Missionária (Espiritualidade Missionária)Grupo de OraçãoCatequese (Confissão dos catequizandos)

Salão Pe. SegundoSalão São José MarelloSantuário

14h30 às 16h19h9h às 12h

13 Dom AJUNAI (Encontro dominical)Pastoral dos Corinhas (Formação sobre Maria)

Salão Pe. SegundoSalão São José Marello

9h às 11h10h às 11h30

16 Qua Região Episcopal Ipiranga (Investidura novos MESC) Santuário São Judas 15h

18 Sex Grupo de Canto (Ensaios) Santuário 20h

19 SábCatequese (Retiro para a 1ª Comunhão)Infância Missionária (Compromisso Missionário)Ministros Extraordin. Sagrada Comunhão (reunião)Grupo de Oração

A definirSalão Pe. SegundoSalão São JoséSalão São José Marello

8h às 17h14h30 às 16h17h19h

20 Dom

Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos Com. Aliança de Cristo Rei (Missão aberta)AJUNAI (Encontro dominical)Catequese (Primeira Comunhão)Pastoral dos Corinhas (Formação sobre Maria)

A definirSalão Pe. SegundoSantuárioSão José Marello

8h às 11h9h às 11h15h10h às 11h30

25 Sex Vicentinos (Preparação de Cestas Básicas)Grupo de Canto (Ensaios)

Salão São José MarelloSantuário

7h às 10h3020h

26 Sáb

Pastoral da Família (Bingo p/ ECC 1ª Etapa)Vicentinos (Entrega de Cestas Básicas e reunião)Infância Missionária (Vida de Grupo)Preparação do BatismoGrupo de Oração (Adoração ao Santíssimo)

São José MarelloSão José MarelloSalão Pe. SegundoSão JoséSalão São José Marello

A definir8h às 10h3014h30 às 16h17h30 às 22h19h

27 Dom

Solenidade de Pentecostes AJUNAI (Encontro dominical)Pastoral dos Coroinhas (Passeio ao Museu Ipiranga)Missa de Pentecostes do Cardeal com os jovensBatizadoS.A.V. (Reunião)

Salão Pe. SegundoMuseu do IpirangaCatedralSantuárioSalão Pe. Segundo

9h às 11h10h às 14h15h16h16h30

30 Qua Solenidade de São José MarelloTerço dos Homens (Adoração ao Santíssimo)

SantuárioSantuário

19h20h

31 Qui Apostolado da Oração (Reunião) Salão São José 14h

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“Multiplicarei os sofrimento de tua gravidez. Entre dores darás à luz os filhos.” (Gn 3,16a). A maternidade é uma experiência de dor e sofrimento.

03santuariosantaedwiges.com.br

Maio 2012

Parabéns, Mãe!

Especial

O sofrimento é humano, faz parte de nossa con-dição natural, revela nossa fragilidade. Ele pode ser físico, psicológico e espiritual. Enquanto o primeiro está indissociavelmente ligado ao nosso corpo, os dois outros vinculam-se à nossa alma e se relacionam também, não só, com as escolhas que fazemos ao longo da vida, podem ser frutos do uso que fazemos da liberdade. 

O homem nunca lidou bem com o sofrimen-to, sempre procurou meios para suprimi-lo ou amenizá-lo. O uso de elementos da natureza, produtos desenvolvidos ou aperfeiçoados em laboratório, terapias de todo tipo, a recorrência a elementos sobrenaturais, nada ainda foi capaz de livrar em definitivo a pessoa do ato de sofrer.

 O sofrimento se manifesta também na dor, que também pode ser somática e psíquico-espiri-tual. Como fruto do sofrimento, também a dor não é suportada. Combater o sofrimento e a dor não é um mal em si, mas também não pode tornar-se uma obsessão, o que seria ignorar que são iner-entes ao humano.

A maternidade, também a paternidade, está de algum modo associada ao sofrimento e à dor. Gerar, deixar nascer, criar e educar a prole não se faz sem experimentar o sofrimento e a dor, nas suas múltiplas manifestações.

A exacerbação da ojeriza contra o sofrimento e a dor pode levar à insensibilidade diante de ou-tras pessoas que vivem e convivem conosco, in-dependentemente de sua idade, isto é, da quanti-dade de sua existência no tempo.

 A destruição do outro para preservar meu bem estar, ou para eliminar meu sofrimento e dor, é algo abominável, pois não é possível estabele-cer uma hierarquia diante de duas existências, uma vida humana não vale mais do que outra.

O exercício da maternidade, também da pater-nidade, implica saber conviver com o sofrimento e a dor, sejam quais forem as suas manifestações concretas. A paciência é expressão do amor: “O amor é paciente, é benfazejo; não é invejoso, não é presunçoso nem se incha de orgulho; não faz nada de vergonhoso, não é interesseiro, não se encoleriza, não leva em conta o mal sofrido; não se alegra com a injustiça, mas fica alegre com a verdade. Ele desculpa tudo, crê tudo, espera tudo, suporta tudo.”(1Cor 13, 4-7)

Não saber esperar, não ter paciência com o de-senrolar natural da vida de outra pessoa, é sinal da mais grave crise do humano, a falta de amor, pois ninguém é incapaz de amar. Não amar é doença gravíssima que atinge o corpo, a alma e o espírito e urge de premente tratamento para não deixar de ser humano. É possível tratar-se fundado na misericórdia de Deus que deseja não a morte, mas a conversão do pecador.

  Obrigado às mães que sofrem e assumem a dor da maternidade. Obrigado às mães que são pacientes e sabem esperar, respeitando o outro que gera, traz ao mundo, cria e educa, indepen-dentemente do tempo do desenrolar de sua exis-tência. Estas mães são profetisas do nosso tempo. Deus as abençoe!

Dom Tomé Ferreira da SilvaBispo Auxiliar da Arquidiocese de São Paulo

Andrea Mantegna - A virgem com o menino - Berlim - Séc.XV

No Dia das Mães, falar de mãe leva-nos a pensar no amor fraterno, divino, maternal e solidário. Falar de um amor que só pode existir em função do outro. Foi o que aconteceu com Jesus Cristo, tendo um amor não só pelos ju-deus, mas também pelos pagãos. O amor não pode ser abstrato, mas uma experiência con-creta de vida.

Numa visão propriamente de fé, a mãe é aquela que personaliza, em si, a figura criadora, a educadora e a amorosa de Deus. Ela consome sua vida para dar vida feliz aos filhos. A verda-deira mãe não minimiza seus esforços para ed-ucar bem, acompanhando os filhos, encamin-hando-os para uma vida digna e saudável.

A centralidade da vida e da convivência de uma família, de uma comunidade ou de um grupo de pessoas, deve ser o amor. Foi este o grande anún-cio de Jesus Cristo, mostrando aos seus apóstolos e às primeiras comunidades cristãs o que deve ser a sua identidade. Convive bem quem ama de ver-dade e reconhece o valor do outro.

A expressão “meu amor” não pode se trans-formar em “meu pesadelo”, porque amar é um bem precioso e não pode ser banalizado. Ele possibilita uma relação justa entre as pessoas e leva a uma atitude de libertação, porque nin-guém deve ser escravo de ninguém. Não fomos criados para uma submissão arbitrária.

Mãe é sinal de amor. Deus é Pai e Mãe de to-dos nós. Sem amor, sem Deus e sem mãe, nin-guém de nós existiria. Somos frutos de uma ex-periência de amor, de uma doação certamente sem limites, inclusive com enfrentamento de sacrifícios e sofrimentos. É uma experiência que dignifica e dá sentido de viver às pessoas.

A vida de comunidade, com desafios e diversi-dades, deve ser a convergência de expressões e práticas concretas de amor. Ela não é diferente de uma vida familiar, onde todos dever perseguir o bem de seus membros. Aqui podemos até fazer uma correlação existente entre o amor de Deus, o da comunidade e o de mãe.

Dom Paulo Mendes PeixotoArcebispo de UberabaFonte: CNBB

Amor de mãeSem amor, sem Deus e sem mãe, ninguém de nós existiria.

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04 Obra Social santuariosantaedwiges.com.br

Maio de 2012

A Obra Social Santa Edwiges (OSSE) existente há mais de 40 anos, foi criada para atender as necessidades da comunidade de Heliópolis e arredores, especialmente para aqueles mais des-providos de condições básicas na área da saúde, educação, bem-estar e outros.

O título deste artigo nos introduz: a Fé sem ação é morta, e é a partir desta frase tão conhe-cida e de extrema importância, que a OSSE busca cada vez mais colocar em prática esta ideia.

“Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma.

Mas dirá alguém: Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mos-trarei a minha fé pelas minhas obras” (Tiago 2,17-18).

Mas como levar esse compromisso para o nosso dia a dia? Sabemos que os desafios são muitos, es-pecialmente quando vivemos em uma sociedade tão complexa e programada para tudo, como São Paulo. Onde, se não tivermos cuidado e disciplina, corremos o risco de sermos engolido com as preo-cupações e correria do dia a dia e acabamos nos afastando do nosso compromisso cristão, tornan-do difícil cada vez mais colocar a fé em prática.

A OSSE é um local o qual, a nossa comuni-dade pode colocar em prática suas ações. A Fé é a certeza de algo, é agir em conformidade ao que se fala. Existe um ditado popular que diz: Ações falam mais do que mil palavras. Mas o que tem de espir-itual nisso? Tudo! “Se um irmão ou uma irmã não tiverem o que vestir e lhes faltar o necessário para a sua subsistência de cada dia, e alguém de vós lhes disser: Ide em paz, aquecei-vos e saciai-vos; e não lhes der o necessário para sua manutenção, que proveito há nisso?” (Tiago 2,15-16).

Um grande exemplo da Fé Viva ocorreu no dia 22 de abril, onde a OSSE realizou uma feijoada em prol das necessidades dos seus projetos. Contamos com a colaboração de vários paroquianos que doaram parte do seu tempo para a realização deste evento. Aqueles que também usufruíram do almoço, cola-boraram com a Obra Social, pois cada convite com-prado, uma doação era feita em prol da Obra.

Esta atividade é um dos diversos exemplos de Fé e Ação, onde os devotos e paroquianos que buscam a intercessão de Santa Edwiges e seguem

A fé sem ação é morta

Jaime Coelho - tel.: 2591-2281OSSE ([email protected])

os seus exemplos, colaboraram com os mais ne-cessitados, como nos é solicitado nas Escrituras.

Agradecemos a todos que estiveram envolvidos de forma direta e indireta. Que a benção e a graça de Deus, possa iluminar o caminho de todos.

E você? Faça a diferença também, seja um voluntário.Esperamos por você!

Voluntários do Santuário e da OSSE na cozinha do Salão S. José Marello

Equipe responsável pela organização da feijoada

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santuariosantaedwiges.com.br

Maio de 2012 05Nossa Santa

Mãe prudente e solícita do povo! “Virtudes Marianas” de Sta. Edwiges

Uma das mais belas invocações da Ladainha de Santa Edwiges consta do seguinte: Santa Edwiges, mãe e mestra piedosa de vossa prole! Outra assinalação forte e marcante da vida de nossa padroeira é a que consta no “Prefácio de Santa Edwiges”, assinada no Missal homônimo: “Ela era a mulher forte, a mãe prudente e solíci-ta do povo...”.

Na Igreja Católica no mundo inteiro, cele-bramos com especial devoção e dedicação no mês de maio, o mês de Maria. Honramos e veneramos a Santa Mãe de Deus – título da primeira celebração do Ano Civil, 1º de janeiro – como a Mãe da humanidade, entregue a São João pelo próprio Filho de Deus no patíbulo da cruz. Maria também nos foi entregue por Jesus como nossa Mãe. Isso é uma verdade irrefutá-vel! É só fazer a leitura orante dos textos bíblicos de João 19,25-27 e Atos dos Apóstolos 1,12-14.

Maria, Mãe de nosso Salvador nos dá um belo exemplo de confiança em Deus e louvores ao al-tíssimo ao aceitar ser a portadora da Boa Nova, bem como nos ensina a dar graças ao bom Deus com o Magnificat (cf. Lucas 1, 26-38.46-55).

Santa Edwiges, padroeira dos pobres e en-dividados, também pode ser acorrida como “madrinha”, pois, na Mãe de Deus, Maria, teve um modelo exemplar na sua vida na terra. Di-versas vezes o povo polonês recorria à sua po-derosa intercessão de sua contemporânea que, falecida, intercedia por todos do céu, junto de nossa Senhora.

Gosto de pensar na relação de Santa Edwi-ges com Maria. Principalmente no que concer-nia aos sofrimentos das duas. A Mãe de Deus sofria em silêncio os mistérios de Deus em sua vida, bem como na vida do Filho Encarnado em seu seio e na nossa história. Nossa padroeira honrava a Deus por seus filhos e filhas, mes-mo quando padecia por dores e sofrimentos, quando os interesses perversos do ducado lhes tiravam o gozo do convívio familiar causando assim um drama para Santa Edwiges.

Vejamos, pois como as virtudes de Maria po-dem refletir em Santa Edwiges.

Maria, Mãe de Jesus e nossa, guardava tudo no coração e ficava maravilhada com as coi-sas que diziam acerca de seu Menino (cf. Lucas 2,19.33). Ainda mais, Maria intercedia já a Jesus no relato das Bodas de Cana (cf. João 2,1-5) pela comunidade que nele se reunia para um importante acontecimento, transformando as relações dos homens com Deus. Por fim, no episódio da cruz, Maria é dada à humanidade como Mãe e intercessora (cf. João 19,25-27).

Nossa padroeira Santa Edwiges, por ser “particular serva da Mãe de Deus”, sempre tra-zia consigo uma estátua da Virgem Maria, pode “dedicar-se à santa vontade de Deus” por, justa-mente, ser um “modelo de esposa cristã”, “mãe e mestra piedosa de vossa prole” e, ainda, “mãe dos pobres porque era “fiel discípula do Cruci-ficado”. Todas essas “aspas” denotam todo um contexto da vida de Santa Edwiges que, equi-para-se à Nossa Senhora para com Jesus. Estas não são por menos, as invocações contidas na ladainha de nossa padroeira, que rezamos to-das as vezes que realizamos nossa novena.

Mesmo na dura pena da morte do filho Con-rado, Edwiges pode expressar todo o seu agra-decimento a Deus pela “vida de um tal filho, que sempre a amou e tratou com o mais filial respeito, jamais causando o menor desgosto” (cf. Novena de Santa Edwiges. 7ªEd. São Paulo, 2007, p. 7).

As virtudes materna de Santa Edwiges, ins-piradas em Maria, Mãe de Jesus, encontramos em todo o tratamento devotado e honroso que prestava a seus súditos, religiosos e religiosas, bem como aos padres que passavam por seu reinado para celebrar a missa. Isto encontra-mos anotado na meditação e no exemplo de Santa Edwiges, no quarto dia da novena a ela dedicada (cf. Novena de Santa Edwiges. 7ªEd. São Paulo, 2007, p. 10-11).

Maria e Edwiges associam-se numa só coi-sa: o amor a Deus em Jesus crucificado e ple-

Martinho [email protected]

A relação de Santa Edwiges com Nossa Senhora se dá por uma coisa: aceitação da vontade de Deus e união na ação salvadora de Jesus Cristo. Neste tempo de Páscoa da Ressurreição louvemos à Mãe de Jesus no seu belíssimo mês também com os méritos de Santa Edwiges.

namente ressuscitado! Associando-se à obra salvífica de Cristo, Maria e Edwiges ensinam-nos que é possível sermos Discípulos e Mis-sionários de Jesus no nosso tempo e a nossa história.

Rezemos juntos: Vós, Santa Edwiges, que fostes na terra amparo dos pobres e desvalidos e socorro dos endividados, no Céu onde gozais o eterno prêmio da caridade que praticastes, confiante vos sede minha advogada, para que eu obtenha a graça de... (diz a graça que se pre-tende) e por fim a graça suprema da salvação eterna. Amém.

Deo gratias!

Altar de Sta. Edwiges - ao lado a imagem de N.Sra. Aparecida

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santuariosantaedwiges.com.br

Maio de 201206 Palavra do Pároco

Novena de Santa Edwiges

Pe Paulo Siebeneichler – [email protected]

5º DIA – SABER FALAR E SABER CALAR

Meditação

Diz o apóstolo São Tiago que o homem per-feito é aquele que não peca por palavras. Real-mente quantas pessoas não matam sua alma somente porque não sabem controlar a língua?

Nosso Senhor dizia que não é pecado o que entra pela boca, mas o que sai do coração. A reputação alheia nos deve ser tão cara quanto a nossa. Não devemos divulgar o que os ou-tros não tem o direito de saber. Quantas vezes o silêncio em torno de certos assuntos nos livraria a nós e aos outros de situações embaraçosas...

Maria Santíssima vivia no silêncio e, no en-tanto, se quisesse teria tanto que falar! O silêncio ensina tantas coisas!

A língua é uma arma de dois gumes: é peri-gosa e traiçoeira... Na maioria das vezes é melhor calar do que falar.

Não se nega, com isso, que não haja momentos em que podemos e devemos falar. Mas, o cuidado no falar deve ser sempre muito grande, porque facilmente cometemos excessos e exageros.

Exemplo

A vida em família de Santa Edwiges foi um exemplo de caridade e uma fonte de riqueza espiritual. A sua influência moral conseguia mui-tas vezes acalmar os ânimos rebeldes daqueles que a cercavam. Por meio de sacrifícios, jejuns e orações continuadas, tudo fazia para construir no reino e entre os seus parentes a paz de Cristo.

No entanto, o espírito belicoso dos cortesãos e as rixas antigas que dormitavam nos corações anulavam, vez por outra, a atuação benéfica de Edwiges. Ela se via então envolvida na de-sordem, na confusão dos ódios que alteravam os seus planos de pacificação geral. Mas, ela não desanimava. Enfrentava os contratempos com uma energia raríssima numa dama de sua época; e em todos os instantes procurava evitar danos maiores, funcionando como incansável mediadora e abençoada pacificadora.

Venho neste mês refletir um pouco sobre este papel tão importante da vida, a Mãe! Criatura amiga, pessoa sensível, de olhar a-tento, de leituras dos interditos e dos não di-tos, a grande conciliadora, a personagem fiel de cada história, enfim a Mulher!

Saber falar e saber calar é o tema da novena de Santa Edwiges neste mês de maio, e como é importante e sábias as palavras de uma mãe, onde brotam de um coração a verdade, o amor, o carinho e a sinceridade. Fazendo com que tudo vá se resolvendo e encaminhando na vida daqueles que tem neste ser uma con-ciliadora, papel que Edwiges ensina às mães e ensina aos filhos, que tanto ela soube educar, como a sua filha, que no convento como súdi-ta, certamente se fazia valer a voz da superiora ao recolher e encaminhar as ordens e as orien-tações da vida conventual.

Sábia esposa, que educa o marido, dando a ele o testemunho, recebendo o afeto divino

em ter atendido as suas dificuldades ao ser-vir o esposo, que em reclamar da austeridade que se aplicava aos preceitos religiosos por ele questionados, tinha ela Edwiges de Deus, a graça e a glória de ver ser realizada, trazendo a paz, sendo a vencedora no espaço familiar.

A Mãe Edwiges certamente olhou muito para a mãe Maria, aprendendo dela o silêncio precioso da escuta, da oração, da confiança e por que não também da dúvida, pois tantos foram às possibilidades de não poder de fato entender o que se passava em toda a epo-péia da vida de seu Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, como descreve o evangelho de Lucas 2,9; Ela ouvia e meditava em silêncio no seu coração, ou no silêncio da cruz em ver a vida de seu filho tombada na mão de zombadores e tiranos, e mesmo assim não o abandonou.

Mãe, a você neste mês a nossa prece e o nosso desejo que cada vez mais Deus seja louvado na vida de todas as criaturas que dão

a luz. Que vocês possam dar esta luz, que faz a vida no seu curso ser mais bonita, ser curtida e amparada por quem alimenta a esperança, assiste na dor, incentiva no recomeço e vibra na vitória.

Mãe de Deus e Senhora Nossa, Maria Mãe da Igreja, olhai compassiva para todas as mães, e ajudai a nós todos os filhos a encon-trar sempre um tempo para valorizar a vida e observar aos acenos de Deus em nossos dias. Que possamos fazer à vontade de Deus, seguindo com amor as pegadas do Cristo, que o exemplo das Santas Mulheres, das mu-lheres da história da Salvação nos inspire a fidelidade ao plano de Deus. Amém.

A Mãe!Caro leitor e Querida leitora!

A Mãe Edwiges certamente olhou muito para a mãe Maria, aprendendo dela o silêncio precioso da escuta.

Imagem do Santuário Santa Edwiges

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Maio de 2012 07

Batismo de 22 de abril 2012 Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mateus 28, 19-20)

Batismo

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Maio de 2012 08 NotíciasComunidade Paroquial celebra Domingo de Ramos e realiza procissão

Cerca de mil fieis e paro-quianos celebraram no dia 1º de abril o início da Sema-na Santa.  O Domingo de Ra-mos, que recorda a entrada de Jesus em Jerusalém, tam-bém ressaltou o tema da campanha da Fraternidade: Fraternidade e Saúde Pú-blica. Nesta data foi reali-zado o dia da Coleta da Soli-dariedade, onde as doações financeiras são revertidas para o Fundo Nacional e Di-ocesano de Solidariedade.

As celebrações no San-tuário começaram cedo, às 7h da manhã com missa e

Na noite do dia 5 de abril, toda a comunidade paroquial do Santuário Sta Edwiges esteve reunida na missa da Ceia do Senhor e Lava-pés, que relembra os últimos momentos de Cristo com os seus  apósto-los antes da crucificação.

Paroquianos e devotos representaram os 12 após-tolos e tiveram os pés lava-dos pelo vigário paroquial, Pe. Bennelson Barbosa. ”La-var os pés não era digno, era gesto dos escravos, mas Jesus revela seu amor… Ele lava os pés, como sinal de igualdade”, diz o padre.

Ceia do Senhor e Lava-pés Pe. Paulo Siebeneichler,

pároco e reitor do San-tuário e Pe. Roberto Palloto, vigário paroquial, concele-braram junto ao Pe. Ben-nelson. O pároco relembrou todos os sacerdotes que por aqui passaram e pediu ao povo que recordassem os padres que passaram em suas vidas, desde o batismo até os dias atuais.

A missa foi encerrada com a translação do Santís-simo Sacramento até a Ca-pela da Reconciliação, ao lado do Santuário.

benção dos ramos, às 8h30 procissão com saída da Co-munidade N. Sra. Aparecida caminhando até o Santuário Sta. Edwiges, onde foi pre-sidida a missa pelo Pe. Paulo Siebeneichler, pároco e rei-tor, e por fim, missas às 11h e 18h30 todas com benção dos ramos.

Dia de guarda para os católicos, a celebração da cruz ocorreu no dia 06 de abril às 15h no Santuário Sta Edwiges. Foi presidida pelo vigário paroquial, Pe. Paulo Sérgio e concelebrada, tam-bém pelo vigário, Pe. Rober-to Palloto. Neste dia, a Igreja não celebra a Eucaristia que é substituída pela Celebração da Paixão do Senhor.  A so-lenidade é  dividia em três partes: celebração da Pala-vra; adoração a Santa Cruz e rito da Comunhão.

Com a cruz, a Igreja procla-ma a vitória de Jesus Cristo sobre a morte, o triunfo do seu amor. No final da cele-bração, cada um venerou in-dividualmente a cruz.

Sexta-Feira da Paixão do Senhor

Pe. Bennelson Barbosa lava e beija o pé de um paroquiano na imitação de Jesus com seus discípulos

Distribuição de pães na noite da Instituição Eucarístia e do Lava-pés

Pe. Roberto, Pe. Bennelson e Pe. Paulo na Consagração Eucarística

Celebração da Cruz

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Maio de 2012 09Notícias

Vigília de Páscoa

No sábado (07), a comu-nidade paroquial do San-tuário Sta Edwiges celebrou a Vigília Pascal às 20h, dan-do início com a benção do Fogo Novo. O presidente da celebração foi o Pe. Paulo, pároco e reitor, que conce-lebrou junto aos seus con-frades, Pe. Paulo Sérgio e Pe. Roberto Palloto, vigários paroquiais. “Segundo uma antiqüíssima tradição, esta é a noite de vigília em honra do Senhor (Ex 12, 42).  Os fiéis, tal como recomenda o evangelho (Lc 12, 35-36), de-vem asemelhar-se aos cria-dos, que com as lâmpadas acesas nas mãos, esperam o retorno do seu senhor, para que quando este chegue os encontre velando e os con-vide a sentar à sua mesa” (Missal Romano, pg 275).

A liturgia desta celebração é diferenciada, possui 9 lei-turas, a ladainha dos santos, a benção da água, a renovação das promessas batismais, a aspersão e o ápice da noite, a celebração Eucarística.

Ainda na sexta-feira, adul-tos e jovens de diversas pas-torais do Santuário fizeram a encenação da Paixão de Cristo dentro da igreja, que esteve lotada durante toda a noite. Além da encenação, foi realizada a Procissão do Se-nhor Morto pelos arredores do Santuário. O vigário paro-quial, Pe. Bennelson Barbosa motivou os dois momentos com orações e reflexões, para que todo o ritual não fosse apenas algo lúdico, mas sim, uma espiritualidade profun-da em preparação para a Pás-coa do Senhor.

Encenação da Paixão e Procissão do Senhor Morto

O Santuário esteve lotado durante toda a noite da Vigí-lia, onde os fieis e devotos, re-fizeram este memorial da Pás-coa e exclamaram com fervor: Aleluia, Jesus Ressuscitou!

Encenação da Crucificação de Cristo, pelo jovem Tiago Lopes Procissão do Senhor morto

Maria recebe Jesus em seus braços. Tiago e Cibele

Benção do Fogo Novo Sábado Santo Comunidade Paroquial na Renovação das Promessas Batismais

Preparação para a benção da água e aspersão

Pe. Paulo e Pe. Paulo Sérgio

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vossa fé e generosos no serviço aos irmãos, membros vivos da Igreja e artífices de paz..”

Em 2002, o grande evento ocor-reu na cidade canadense de To-ronto. Mais de 800 mil jovens ali estiveram para a última jornada do papa dos jovens. Ele mesmo com a saúde muito debilitada, mas demonstrando um profundo amor, dizia: “Vós sois jovens e o Papa é idoso, e ter 82 ou 83 anos não é a mesma coisa que ter 22 ou 23. Toda-via, ele continua a identificar-se ple-namente com as vossas esperanças e as vossas aspirações. Juventude de espírito, juventude de espírito! Embora eu tenha vivido no meio de muitas trevas, sob duros regimes totalitários, tive suficientes motivos para me convencer de maneira ina-balável de que nenhuma dificuldade e nenhum temor é tão grande a pon-to de poder sufocar completamente a esperança que jorra sem cessar no coração dos jovens.”

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Maio de 2012 10

Em 1997, foi a vez de bela capi-tal francesa (Paris) acolher quase um milhão de jovens que ali se reuniram. Nesse encontro mui-tas coisas bonitas aconteceram: primeiramente, foi à primeira ex-periência das conhecidas por nós hoje como as “pré-jornadas”, e posteriormente o testemunho bo-nito e a exortação de João Paulo II, que dizia: “Vosso caminho não termina aqui. O tempo não para no hoje. Saiam às ruas do mundo, às ruas da humanidade e fiquem uni-dos à Igreja de Jesus Cristo!”

Chegamos ao ano 2000, ano ju-bilar, e consequentemente o Jubi-leu da Juventude. Em Roma, 2 mi-lhões de jovens reuniram-se para celebrar e cantar o “Emanuel”, o “Deus conosco, o Deus com a ju-ventude. E ali, sua santidade mo-tivava os jovens dizendo: “Jovens de todos os continentes, não tenha-is medo de ser os santos do novo milênio! Sede contemplativos e a-mantes da oração, coerentes com a

Jornada Mundial

A história da Juventude escritas nas JMJ´s - Parte 2

O maior JMJ de todos os tempos aconteceu na cidade filipina de Manila, no ano de 1995. Reuniram-se 4 milhões de jovens que escutaram do Papa a seguinte provocação: “Sois capazes de oferecer vós mesmos, vossas forças e vossos talentos para o bem dos demais? Sois capazes de amar? Sim, vós sois. A Igreja e a sociedade podem colocar grandes esperanças em cada um de vós”.

Frei José Alves de Melo Neto OSJ - Assessor [email protected]

Em 2005 acontece uma coisa iné-dita: é a primeira JMJ preparada por dois papas, um que reuniu-se com meio milhão de jovens na cidade alemã de Colonia (Bento XVI) e outro que intercedia do céu por cada jovem ali presente (João Paulo II).

Em 2008 foi a vez de Sidney na Austrália, receber a J MJ. Essa jor-nada não foi a maior em presença de jovens, porém a presença ju-venil naquele período encheu a cidade de Sidney da presença do Espírito Santo, e o rosto jovem da Igreja renovou a Igreja local.

Em 2011, a cidade-sede foi Ma-drid, com a juventude da geração de Bento XVI. Mais de um milhão de jovens ali se reuniram e escuta-ram a seguinte declaração: “A Jor-nada Mundial da Juventude em Ma-drid renovou nos jovens o cha-mado a serem o fermento que faz a massa crescer, levando ao mundo a esper-ança que nasce da fé. Sede gene-rosos ao dar um testemunho de vida

cristã, especialmente em vista da próxima Jornada no Rio de Janeiro”.

É isso aí, chegou a nossa hora, a hora de escrevermos a nossa história. Como dizia o pensador D. N. Marinotis: “Quando falamos de história, temos o costume de nos ref-ugiar no passado. É nele que se pensa encontrar o seu começo e o seu fim. Na realidade, é o inverso: a história começa hoje e continua amanhã”.

Por isso, continuemos a es-crevê-la, é a hora da JMJ Tupini-quim, que venha logo 2013!

Até lá.

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Maio de 2012 11

Silêncio e palavra: caminho de evangelização

Dia Mundial das Comunicações

Ao aproximar-se o Dia Mundial das Comunicações Sociais de 2012, desejo par-tilhar convosco algumas reflexões sobre um aspecto do processo humano da comunicação que, apesar de ser muito importante, às vezes fica esquecido, sendo hoje particularmente ne-cessário lembrá-lo. Trata-se da relação entre silêncio e palavra: dois momentos da comunicação que se devem equilibrar, alternar e inte-grar entre si para se obter um diálogo autêntico e uma união profunda entre as pessoas. Quando palavra e silêncio se excluem mutua-mente, a comunicação de-teriora-se, porque provoca um certo aturdimento ou, no caso contrário, cria um clima de indiferença; quan-do, porém se integram reci-procamente, a comunicação ganha valor e significado.

O silêncio é parte inte-grante da comunicação e, sem ele, não há palavras densas de conteúdo. No silêncio, escutamo-nos e conhecemo-nos melhor a nós mesmos, nasce e a- profunda-se o pensamento, compreendemos com maior clareza o que queremos dizer ou aquilo que ouvi-mos do outro, discernimos como exprimir-nos. Calan-do, permite-se à outra pes-soa que fale e se exprima a si mesma, e permite-nos a nós não ficarmos presos, por falta da adequada con-frontação, às nossas pala-vras e ideias. Deste modo abre-se um espaço de es-

cuta recíproca e torna-se possível uma relação hu-mana mais plena. É no silên-cio, por exemplo, que se identificam os momentos mais autênticos da comuni-cação entre aqueles que se amam: o gesto, a expressão do rosto, o corpo enquanto sinais que manifestam a pessoa. No silêncio, falam a alegria, as preocupações, o sofrimento, que encon-tram, precisamente nele, uma forma particularmente intensa de expressão. Por isso, do silêncio, deriva uma comunicação ainda mais exigente, que faz apelo à sensibilidade e àquela ca-pacidade de escuta que fre-quentemente revela a me-dida e a natureza dos laços. Quando as mensagens e a informação são abundan-tes, torna-se essencial o silêncio para discernir o que é importante daquilo que é inútil ou acessório. Uma reflexão profunda ajuda-nos a descobrir a relação existente entre aconteci-mentos que, à primeira vis- ta, pareciam não ter ligação entre si, a avaliar e analisar as mensagens; e isto faz com que se possam com-partilhar opiniões ponde-radas e pertinentes, ge-rando um conhecimento comum autêntico. Por isso é necessário criar um am-biente propício, quase uma espécie de “ecossistema” capaz de equilibrar silêncio, palavra, imagens e sons.

Grande parte da dinâ-mica atual da comunicação é feita por perguntas à

procura de respostas. Os motores de pesquisa e as redes sociais são o ponto de partida da comunicação para muitas pessoas, que procuram conselhos, su-gestões, informações, res-postas. Nos nossos dias, a Rede vai-se tornando cada vez mais o lugar das per-guntas e das respostas; mais, o homem de hoje vê-se, frequentemente, bom bardeado por respostas a questões que nunca se pôs e a necessidades que não sente. O silêncio é precioso para favorecer o necessário discernimento entre os inúmeros estímu-los e as muitas respostas que recebemos, justa-mente para identificar e focalizar as perguntas ver-dadeiramente importantes. Entretanto, neste mundo complexo e diversificado da comunicação, aflora a

preocupação de muitos pelas questões últimas da existência humana: Quem sou eu? Que posso saber? Que devo fazer? Que posso esperar? É importante acol-her as pessoas que se põem estas questões, criando a possibilidade de um diálo-go profundo, feito não só de palavra e confrontação, mas também de convite à reflexão e ao silêncio, que às vezes pode ser mais elo-quente do que uma respos-ta apressada, permitindo a quem se interroga de-scer até ao mais fundo de si mesmo e abrir-se para aquele caminho de respos-ta que Deus inscreveu no coração do homem.

No fundo, este fluxo incessante de perguntas manifesta a inquietação do ser humano, sempre à pro-cura de verdades, peque-nas ou grandes, que dêem

Trecho da Mensagem do Papa Bento XVI para o Dia Mundial das Comunicações Social - 20 de maio de 2012

Veja na íntegra: http://www.vatican.va

sentido e esperança à exis-tência. O homem não se pode contentar com uma simples e tolerante troca de cépticas opiniões e ex-periências de vida: todos somos perscrutadores da verdade e compartilhamos este profundo anseio, so-bretudo neste nosso tempo em que, “quando as pessoas trocam informações, estão já a partilhar-se a si mes-mas, a sua visão do mundo, as suas esperanças, os seus ideais” (Mensagem para o Dia Mundial das Comuni-cações Sociais de 2011).

Amados irmãos e irmãs,

Imagem do Papa Bento XVI na JMJ - Madrid 2011

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Maio de 201212 São José

O nascimento de Jesus

Chamado a servir diretamente a pessoa e a missão de Jesus por meio do exercício da pater-nidade, José coopera de tal modo na plenitude dos tempos ao grande Mistério da Redenção e é verdadeiramente ministro da salvação. (RC.)

José coloca, portanto, Jesus em contato com lu-gares, pessoas e ritos, executando aquilo que era pré-estabelecido por Deus no designo da encar-nação e da redenção.

A primeira etapa é Belém. Lá, pois, deve nascer o Messias, “o chefe, que apascentará o meu povo, Israel”, conforme as palavras do profeta Miqueias (5,1; Mt.2,5s).

José, juntamente a Maria, torna-se testemunha privilegiado da vinda do Filho de Deus no mun-do; ele é o primeiro com Maria a ver, sentir, tocar

No pleno exercício da paternidade

e acolher o Verbo de Deus feito homem. José é, ao mesmo tempo, testemunha da adoração dos pastores (Lc.2,16), representantes do povo, Is-rael, que Jesus veio para salvar (Mt.1,21; Lc.2,11).

Estão abertas as inscrições para as novas turmas de Catequese.

Crianças a partir de 9 anos na 3ªsérie do ensino fundamental.

Todos os sábados de junho (02, 09, 23 e 30) exceto dia 16 e;Todos os sábados de julho (07, 14, 21 e 28) das 08h30 às 12h e das 13h às 17h.

Documentos necessários:

- Xerox da certidão de nascimento;

- Certidão de batismo;

- Comprovante de residência;

- Comprovante escolar;

- Uma taxa de R$5,00.

Venha enriquecer a sua fé!

Inscrições para Catequese de 1ª Comunhão

Pe. Giovanni Battista Erittu, [email protected]

O recenseamento Mesmo que a redenção alcance o seu vértice

no Mistério Pascal, não podemos esquecer que toda a vida de Jesus é redentora, desde a encar-nação até o envio do Espírito Santo.

Os capítulos 1 e 2 de Mateus e de Lucas são chamados “Evangelhos da Infância”, mas, na re-alidade, abrangem o período mais longo da vida terrestre de Jesus, ou seja, os 30 anos que vão desde a concepção até o batismo (Cf. Lc.3,23). A sua singular importância na Igreja Apostólica é devida ao fato que neles são sublinhados aqueles gestos de Jesus que têm um particular significa-do salvífico e nos quais José foi o necessário “Mi-nistro” pela razão da condição humana de Jesus.

A exortação apostólica “Redemptoris Custos” evidencia o recenseamento, a circuncisão, a im-posição do nome, a apresentação ao templo, a fuga para o Egito, a permanência no templo, a sustentação e a educação de Jesus em Nazaré.

Qual é, portanto, o valor salvífico destas “ações” de Jesus, nos quais José foi ministro?

(Tradução e adaptação do texto “San Giuseppe nella catechesi” do Pe. Tarcisio Stramare - OSJ)

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Maio de 2012 13

Santo Isidoro Lavrador - 15 de maio

Heloisa P. de Paula dos [email protected]: http://www.paulinas.org.br

Santo do mês

Sua notoriedade começou quando foi acu-sado de ficar rezando pela manhã, na igreja, em vez de trabalhar. De fato, tinha o hábito de parar o trabalho uma vez ao dia para rezar, de joelhos, o terço. Mas isso não atrapalhava a produção, porque depois trabalhava com vontade e vigor, recuperando o tempo das preces. Sua bondade era tanta que o patrão nada lhe fez. 

Não era só na oração que Isidoro se desta-cava. Era tão solidário que dividia com os mais pobres tudo o que ganhava com seu trabalho, ficando apenas com o mínimo necessário para alimentar os seus. Quando seu filho morreu, ainda criança, Isidoro e Ma-ria não se revoltaram, ao contrário, passaram a se dedicar ainda mais aos necessitados. 

Isidoro Lavrador morreu pobre e desco-nhecido, no dia 15 de maio de 1130, em Madri, sendo enterrado sem nenhuma dis-tinção. A partir de então começou a devoção popular. Muitos milagres, atribuídos à sua intercessão, são narrados pela tradição do povo espanhol. Quarenta anos depois, seu corpo foi trasladado para uma igreja. 

Humilde e incansável foi esse homem do campo, e somente depois de sua morte, e com a devoção de todo o povo de sua cidade, as au-toridades religiosas começaram a reco-nhecer o seu valor inestimável: a devoção a Deus e o cumprimento de seus mandamentos, numa vida reta e justa, no seguimento de Jesus. 

Foi o rei da Espanha, Filipe II, que forma-lizou o pedido de canonização do santo lavra-dor, ao qual ele próprio atribuía a intercessão para a cura de uma grave enfermidade. Em 1622, o papa Gregório XV canonizou santo Isidoro Lavrador, no mesmo dia em que san-tificou Inácio de Loyola, Francisco Xavier, Te-resa d’Ávila e Filipe Néri. 

Hoje, ele é comemorado como protetor dos trabalhadores do campo, dos desempre-gados e dos índios. Enfim, de todos aqueles que acabam sendo marginalizados pela so-ciedade em nome do progresso. Santo Isi-doro Lavrador é o padroeiro de Madri.

A imagem do santo do mês

Isidoro nasceu em Madri, na Espanha, em 1070, filho de pais camponeses, simples e se-guidores de Cristo. O menino cresceu sereno, bondoso e muito caridoso, trabalhando com os familiares numa propriedade arrendada. Levantava muito cedo para assistir a missa antes de seguir para o campo. Quando seus atos de fé começaram a se destacar, já era casado com Maria Toríbia e pai de um filho. 

Meus pais, meus irmãos, meus parentes, amigos, os outros, os outros... Todos eles... Todos se com-portam de maneira tal que... Sentem-se como se fossem... Todos.

Mas eu... Eu não!Dedos em riste!Vozes a comentar, a julgar comportamentos,

atos e atitudes! Dos alheios aos seus.Julgamentos feitos com opiniões que perten-

cem tão somente a quem se pensa no direito de. De ver o mundo do outro.

Dias sombrios a obscurecer dias que se julgava límpido!

Vidas escondidas a falar da vida dos outros. En-capsulam-se para tal.

Ouvidos atentos, alertas às palavras que ga-nham vida e se espalham aos quatro cantos.

Olhares altivos a ver o que é do outro. Desconectam-se do que é seu.

Vidas. Vidas feitas, em quase sua totalidade, de diz que diz que, de pessoas que se julgam no di-reito de esconder a sua própria e comentar a do outro, a apontar com o dedo em riste, cobrando o que julga certo, de acordo com parâmetros tão seus. Donos da verdade que julgam ser sua.

O saber do que acontece ao outro, faz com que venham à tona sentimentos inerentes à condição humana... E incomoda, traz tristeza, inveja, raiva, menos valia... Faz com que se perceba que nada foi feito em prol de uma vida melhor. Para si mesmo.

Pobres seres que sequer sabem que são apenas alguém que mora em uma das galáxias existentes. E existem bilhões de galáxias. Que é tão somente uma espécie. Uma em meio a bilhões de outras existentes. Um, tão somente um alguém, em meio a sete bilhões de pessoas existentes na terra.

Seres que se julgam, em sua ignorância, o mais que todos. Querem ensinar ao outro o que fazer de sua vida, o que falar, o que sentir, o que fazer e não se dão conta de como é a vida deles... Jogada como lixo debaixo do tapete! Tanto lixo, que se-quer percebem que são o outro na vida do outro.

Como se possível fosse... “Por que olhas o cisco no olho do teu irmão, e não

percebes a trave que há no teu?” Lc 6,41.“[...] a boca fala daquilo que está cheio o coração.” Lc 6, 45.

Eu não...

Mensagem especial

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Maio de 2012 14

Evangelho e Evangelhos

Especial

Nossos Evangelhos - Os Evangelhos que conhecemos e indicamos em nossas Assem-bleias, usamos em nossa Catequese, estuda-mos e meditamos são os testemunhos narra-tivos mais próximos que podemos ter da figura histórica de Jesus Cristo, Filho de José e de Ma-ria, o Filho de Deus. No Antigo Testamento o Pentateuco ou Torah ocupa o lugar central e é a referência para os Profetas e Escritos. Já no Novo Testamento os Evangelhos ocupam, por sua vez, este lugar central. Tudo se refere à Pes-soa e Missão de Jesus Cristo. É o anúncio de Jesus feito pela Assembleia que Ele reuniu em torno de si e que agora caminha com Ele.

A palavra evangelho vem da língua grega: euangélion, boa notícia, boa nova. Mais es-pecificamente remuneração para quem traz uma boa notícia, ou simplesmente boa notí-cia. É neste sentido que a palavra irá ser usada no Novo Testamento. Não é apenas um con-ceito interessante que os textos expressam. É antes uma ação, uma atividade que primeiro foi vivenciada e contada de pessoa para pes-soa. Agora é algo escrito - uma atitude escrita: anuncia-se a Pessoa e a Missão de Jesus Cristo.

Evangelho: Pessoa e Missão de Jesus - Mas não é possível anunciar toda a Pessoa e Missão de Jesus Cristo. Nem é possível fazer uma bio-grafia de Jesus, pois o que se deseja anunciar (evangelizar) de Jesus não é a vida e sim sua identidade mais intima (Pessoa) e sua atividade mais comprometida com o ser humano e com o mundo (Missão).

A palavra Evangelho - O termo evangelho aparece no Livro do Profeta Isaías algumas ve-zes: 40,9; 52,7; 60,6; 61,1. Este último passo, de Isaías 61,1, é lembrado em Lucas 4,18. É quando Jesus se apresenta na Sinagoga de Nazaré, pro-pondo uma espécie de “discurso programático”. Em Isaías lemos: O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu; enviou-me a anunciar a boa nova (evangelho) aos pobres, a curar os que-brantados de coração e proclamar a liberdade aos cativos, a libertação aos que estão presos… E em Lucas lemos: O Espírito do Senhor está so-bre mim, porque ele me ungiu para evangelizar (anunciar a boa nova aos…) os pobres, enviou-me para proclamar a remissão aos presos, e aos cegos a recuperação da vista, para restituir a liberdade aos oprimidos e para proclamar um ano de graça do Senhor.

É interessante que são os escritos paulinos que usam o termo evangelho como o conjun-to do anúncio cristão, de Jesus Cristo e sobre Jesus Cristo. O número de vezes que aparece tanto o substantivo evangelho quando o verbo evangelizar é maior em Paulo que nos próprios Evangelhos. Veja: uma vez em Mateus; dez ve-zes em Lucas; 15 vezes em Atos dos Apóstolos; 21 vezes nas Cartas Paulinas; duas vezes na car-ta aos hebreus; três vezes na primeira carta de Pedro e duas vezes no Apocalipse. Já o substan-tivo “evangelho” é encontrado: quatro vezes em Mateus, oito vezes em Marcos, uma vez na primeira carta de Pedro, uma vez no Apocalipse e 60 vezes nas cartas de Paulo. Curiosamente não é encontrado em João.

Evangelho: sentido da palavra - Paulo tam-bém se refere à mensagem cristã como sendo ela mesma o evangelho: Em Efésios 6,19–20 lemos: Orai também por mim, para que, quando

abrir a boca para falar, me sejam dadas palavras que deem a conhecer com intrepidez o mistério do Evangelho, do qual sou embaixador compro-metido, para anunciá-lo destemidamente e dele falar como convém. Ele, Paulo, se identifica como quem apresenta o evangelho, um evangelizador. Lemos na primeira carta aos Coríntios 15,1: Tra-go-vos à memória, irmãos, o Evangelho que vos tenho pregado e recebestes, no qual estais firmes. O próprio Apóstolo Paulo se mostra como alguém que tem um evangelho, como em Romanos 16,25: Àquele que é poderoso para vos confirmar segun-do meu Evangelho e a pregação de Jesus Cristo, segundo a revelação do mistério mantido secreto nos tempos eternos, (…).

Proposta e aceitação - A ideia que temos de Evangelho nos vem, sobretudo, dos escri-tos paulinos. Paulo é que consagrou o termo como a proposta e o ensino sobre o Senhor. Em primeira Coríntios 15,3 encontramos: Pois

Evangelistas com seus simbolos, Ravena, S Vital. Mosaico do presbiterio, sec. VI

Introduzindo o tema do Evangelho segundo Marcosvamos conhecer o sentido da palavra Evangelho

e seu significa original na história e no conjunto dos textos bíblicos.

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Maio de 2012 15Especial

Pe. Mauro Negro, OSJBiblista PUC Assunção. São Paulo [email protected]

na verdade eu vos transmiti em primeiro lugar, o que eu mesmo recebi… Este é o processo do Anúncio. É a dinâmica do Evangelho - Alguém, que um dia recebeu, agora transmite. Quem ouve, aceita e passa a transmitir também. E o anúncio da boa nova, o evangelho, progride.

Um Evangelho - Um só é o Evangelho: o de Jesus Cristo! Ele anunciou o Reino de Deus, fez milagres ou sinais, realizou obras e demonstrou o amor do Pai. Ele propôs seu caminho de Sal-vação e viveu testemunhando que fora enviado pelo Pai. Foi amado, odiado, perseguido, acusa-do, morto e ressuscitou. Mandou que os Após-tolos se fizessem presentes no mundo e tornas-sem a sua Mensagem uma realidade viva.

Depois que Jesus viveu, morreu e ressuscitou, começou o tempo da Igreja, da Comunidade dos que o seguiram. Os Apóstolos começaram a anunciar o Jesus que antes havia anunciado.

Eles então começam a fazer também o evan-gelho - o seu anúncio de Jesus Cristo.

Relatos e memórias do Senhor - Os relatos e memórias de Jesus muito cedo começaram a ser contados oralmente e propostos como um Evangelho. O anúncio que Jesus fez era O evangelho. Depois os relatos e memórias deste anúncio passaram a ser UM evangelho. E este Evangelho marcou profundamente as pessoas e as comunidades que elas formavam. Trata-se das memórias dos apóstolos e discípulos. Com a difusão do Cristianismo e o aumento das Comunidades ou Igrejas era necessário or-ganizar os relatos a respeito de Jesus. E os tex-tos começaram a aparecer, surgindo assim o que chamamos de Evangelhos.

O mais necessário de anunciar era o fato principal sobre o Mestre: Ele é o Salvador e Res-suscitou dos Mortos. Em Marcos 1,1 encontra-

se uma provável amostra disto deste querigma original: Princípio do Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus. Poucas palavras que condensam o conteúdo do que se deseja demonstrar: que Jesus é o Cristo, isto é, o Salvador; e que é o Filho de Deus. A tudo isto se chega pelo que houve com ele de modo decisivo e impressionante: a morte e ressurreição.

De UM Evangelho para OS Evangelhos - A pregação de Jesus é única e sem repetição. Não pode haver uma reedição ou reestruturação. Isto pelo fato de que não nos é possível ouvi-la, pois ela está fixada no tempo em que foi feita por Ele enquanto figura histórica, localizada em um tempo e um espaço geográfico e cultural.

Mas este Evangelho que Ele anunciou foi guardado mentalmente e espiritualmente pela comunidade que se reunia para ouvir e seguir o Mestre. Os ditos e feitos de Jesus foram divul-gados oralmente e contados à exaustão nos iní-cios do processo de difusão da boa nova. Não eram, porém, uma biografia, o que seria algo totalmente diferente de um Evangelho. Talvez aqui esteja um dos pontos mais difíceis de ser entendido pelos leitores dos Evangelhos e da Bíblia em geral. É muito comum que se busque, especialmente nos textos narrativos da Escri-tura, “biografias”, sendo que elas são raras na Bíblia. Os Evangelhos que temos, no caso, não são a “biografia” de Jesus, da sua vida… São, justamente, Evangelho, isto é, boa nova dele e sobre Ele.

Com o passar do tempo e com o suceder das gerações cristãs, as memórias dos ditos e feitos de Jesus foram sendo fixados em textos e dis-postos de modo a formar uma espécie de com-pêndio de querigma e catequese. Temos assim o surgimento do que será, mais tarde, já no final do primeiro século de nossa era, os Evangelhos que conhecemos.

No próximo artigo iremos introduzir o Evan-gelho de Marcos.

Evangelistas com seus simbolos, Ravena, S Vital. Mosaico do presbiterio, sec. VI

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A.A.C.CAdemar AshicarAdemar e Maria VitóriaAdemar MachadoAdemir Santiago Garcia Adevaldo José de CastroAdoração e Francisca Delgado Bayo e FamíliaAdoração e Francisca Delgado Bayo e famíliaAdriana e Douglas ArrudaAdriana Fresneda Soares Rogério e FamíliaAgmar Maria dos SantosAgueda GuimarãesAguimar e Izabel de SouzaAguimar SouzaAilton Leriano AllemanAilton Wagner CordeiroAirton Sampaio e Amália Maria de SouzaAlaíde Lucinda de AlmeidaAlaíde Maria dos Santos Alaide Santiago FernandesAlaíde Santos CoelhoAlairson Ricardo da Silva Albino Rodrigues e Lidya RodriguesAlbino Rodrigues e Lydia RodriguesAlcino Rodrigues de SouzaAlessandra Albuquerque BragaAlessandra Boscariol da Silva Alex Leriano AllemanAlexandre Sabatine RodaAlexandre SiqueiraAlexandre Xavier de Oliveira Alexandre, Katia e TerezaAlfredo ElinAlfredo PisaniAltair Marchesini das NevesÁlvaro Ernesto JanussiÁlvaro Leopoldo FurtadoAna Alves do NascimentoAna Cavalcante de Alencar AquinoAna Claudia Couto BarretoAna Cristina da Silva CamargoAna Cristina da Silva Camargo e famíliaAna da Costa Oliveira Coimbra e FamíliaAna da Silva Camargo e famíliaAna Dalva Pereira CorreiaAna Lúcia Tertuliano e FamíliaAna Luiza e Eduarda - Família SouzaAna Luz SantosAna MariaAna Maria da Penha e FranciscoAna Maria, Osvaldo, Rafael e Renato – Família Barros Ana Marina de Freitas SiqueiraAna Padilha MarquesAna Paula Caciano Bispo, Sebastião B. Leão e Maria MadalenaAna Paula da Silveira SiqueiraAna Paula MarabelliAna Paula Roveri e FamiliaAna Rosa de CarvalhoAna Ruiz de OliveiraAna Teresa Stoppa Cruz e FamíliaAnair Meireles SoaresAnderson Félix Ferreira e FamíliaAndré Tadeu Braga Andréa Francisca dos Santos e filhos: Rafael, Gabriele e LeonardoÂngela, Marcos, Higor. Hingrid e Thiago AguitonAnônimaAnônimoAnônimoAnônimoAntonia Alexandre de SousaAntonia Ballestero FogeAntonio AlessiAntonio Alves de FreitasAntonio Cristóvão de AlmeidaAntonio de Souza SobrinhoAntonio Falcon Junior e FamíliaAntonio Faustino da Silva e famíliaAntonio Lima de MouraAntonio Pereira Monteiro FilhoAntonio Poiato e famíliaAntonio Teixeira NetoAparecida do Amaral CampezziAparecida Lourdes Brianti e famíliaApostolado da OraçãoArgeu CarloteArgeu CarloteArgeu CarloteArgeu CarloteArlindo Ferreira Armando Santos MenezesArmazém do SaborArmenny Markarian AlertermakianAuricério Inácio da Silva e FamíliaAurivan de Paiva Silva Avelino e Beatriz RosaAvilmar SouzaBartira Motta

Benedita R. B. oliveira e Cristiane N. OliveiraBenedito Abreu de Souza Benedito Aparecido MendonçaBenedito Assunção CoimbraBonilha e Gil TransportesBreno SylosBruno AllemanCamila Rosa da Costa Carlos Alberto de Araújo JuniorCarlos Antonio Alves GodoiCarlos e Cristina MarcondesCarlos Roberto de Moura Barbosa Carlos Roberto de Moura Boraba e família Carmen Violandi ConceiçãoCaroline Santos Toribio e famíliaCatequese de 1ª Eucaristia do Santuário Sta EdwigesCecília AlvesCélia e famíliaCelia Teixeira da Silva Chirlei Pires AlbuquerqueChirlei Rosana FerreiraCícero AlvesClarindo de Souza RussoClaudia Lima da SilvaClaudia Rejane Cassiano LeãoCláudio BreviatoCleiciane Alexandre BezerraCleonice Estorte e famíliaCleonice, Beatriz, Therezinha, Niete e LindalvaCleusa Maciel Ferreira e familiaComunidade Nossa Sra. AparecidaConceição de Maria SouzaCreche São Vicente PallottiCrianças Delgados dos SantosDaniel de Oliveira Vilas Boas e famíliaDaisy Carvalho e Silva e FamíliaDelcio Pesse (Brigth Dentes)Deusimar e Fátima Saraiva Oliveira e FamíliaDinaldo Mendes Bernardes e famíliaDjanane Ângelo Alves Domingos MalzoniDomingos MormitaDomingos Sávio Alves de FariaDoris Antonia dos S. França e famíliaDrusila Fernanda Gomes MilaniDulce do Nascimento DinizEdda Cattarin Val y ValEdilberto, Erineide B., Mouro, Antonio M. e Rosália BezerraEdilson Pereira de AndradeEdimilson P.Silva e Ernando PachecoEdinalva J. Sousa e famíliaEdison VicentainerEdivan José de Sousa VelosoEdna Gonçalves de MacedoEdson da Silva Cruz e Família Edspress Industria Gráfica LTDA (Edson Luis Delavega Leon)Edvaldo Batista dos SantosEdina Arleta Beraldo Efigenia e José RibeiroElaine Cristina de Almeida GilioElenicio Delmondes de Andrade Elenicio Delmondes de AndradeElias e Fernanda GedeonEliete Mussi Sapia e Alice Jadham MussiElisa Nilsa Fernandes Elisa Nilza FernandesElisana RibeiroEloísa CaltadeloteElza C. Genaro e FamíliaEmilia, Fátima Maria e Maria Lucia Engesonda Fundações e Construções LTDAErivan Carvalho da CruzErnanes Rosa PereiraEstevam PanazzolEudinice Fiuza LoboEurides Almeida Matos NetoEvani L. MEvanira do Amaral Carrara e FamíliaEvelin – Familia Cestari NoronhaFabiana Aparecida de Araújo e famíliaFabio Adib Massini NunesFábio Souza Ramos e famíliaFamília A. AmaralFamília Almeida AndradeFamilia Asevedo BerrocalFamília Bertone AmaralFamília Coviello, Caputo e OliveiraFamília Dassie Magalhães GomesFamília Dassie Magalhães GomesFamília Dassie Magalhães GomesFamília Fernandes dos Santos e DelgadoFamília Ferreira AmaralFamília FiuzaFamília FiuzaFamília Florisvaldo Jesus SantanaFamília GonçalvesFamília Guimarães e SivieroFamília Lucinda GorreriFamília Marquezine e Apostolado da OraçãoFamília MoryamaFamília Nunes Rodrigues

Família PiccinFamília Santos e SilvaFamília Santos e SilvaFamília Santos LimaFamília SenaFamília Sena de AlmeidaFamília TinelliFátima e filhos: Tadeu, Tiago e Fernanda LopesFátima E. S.MoraesFátima Monteiro de AriolaFausto Ferreira de FreitasFernanda Carolina Inácio DaykoFernando Augusto SilvaFernando Gomes MartinsFlávia Regina RodriguesFlavio T. Pessuto e FamíliaFlorisa Sergina dos SantosFrancisca Alves Nascimento, Tiago, Mateus e FelipeFrancisca Paulino SilveiraFrancisco Araújo LimaFrancisco Augusto Salles Wohlers e familiaresFrancisco Carlos AbranchesFrancisco de Assis Cabral e FamíliaFrancisco de Assis Pereira e FamíliaFrancisco de S. Leite e Francisca InêsFrancisco e Antonia Amâncio SobrinhoFrancisco Fernandes de Freitas e FamíliaFrancisco Michele e GuilhermeFrancisco Tomaz FerreiraFraternidade São JoséGabriela Augusta OliveiraGazzan IzarGenésio Pereira FeitosaGeni Antonia da Silva e FamíliaGeralda Generoso dos Santos, Antonio Marcos e Márcio MoreiraGeraldo Alves Martins Getulio SanchesGilberto da Silva SantanaGilmar Antonio B. Lírios Gilmar BarioneGisele Guimarães Ramos e FamíliaGiseli Elaine Lopes de FreitasGlauce AvelarGláucia Marques JácomoGrupo de 3ª Idade Luar de PrataGuiomar Carvalho de Oliveira Gustavo AshcarHamilton Balvino de Macedo e FamíliaHebert AKira KuniosiHeleno Amorim LinharesHelio Martins de AguiarHelio Ranes de Menezes FilhoHenrique Caires Nóbrega NettoHermes Redentor Pereira SencionHiroshi KotoIldo de Araújo e famíliaIlzimar Alves SoaresIrandéia Ribeiro Santana de SouzaIrene e HelioIrene Pocius Torolo e Antonio Demetrio Isaura de Jesus CardosoIsaura Generoso dos Santos, Bruna e BiancaIsmael Ferreira de Matos e FamíliaIvete dos Santos SouzaIvete Gonçalves de Lima ElinIvoni da Silva Calisto e FamíliaIzaíra Toneti e famíliaJaciro Tiverom e famíliaJailda Ferreira da SilvaJandira e família / Francisca e FamíliaJanice Monteiro Vieira (esposa do Sr. Mievel)JM Produtos MineraisJoana Adelaide CarvalhoJoana Celestino de Sá Braga LimaJoana Teixeira dos Santos e FamíliaJoão Augusto da SilvaJoão Batista PiovanJoão Batista TuríbioJoão Bosco AlvesJoão Bosco CalouJoão Braz Machado e Luciene Santos BorgesJoão Carlos Crema João Evangelista Rocha de JesusJoão GuimarãesJoão Mario e Maria Helena João PequimJoão Pereira de Andrade e FamíliaJoão Ramiro FuscoJoão Ricardo Silva de OliveiraJoão, Alexandra e CamilaJoaquim e Marilene do NascimentoJoaquim José de Santana NetoJoaquim Pedro da SilvaJobel Felix da Costa Jonatas Rodrigues Reis e Valéria de Sá Correia ReisJorge Dantas dos SantosJosé Alves PereiraJosé Antonio Bruno e famíliaJose Augusto Ferreira da Mota e FamíliaJosé Barbosa dos SantosJosé Batista do Amaral e Amélia Crivelari do AmaralJosé Carlos Andrade Santos

José Carlos Pinheiro José de Sousa MedeirosJosé Donizete Candido do Vale e FamíliaJosé Domingos Gonçalves de QueirozJosé e Terezinha Rafael Ferreira e famíliaJosé Fernandes GóesJosé Fernandes Gomes Jose Luiz Bravo e FamíliaJosé Portilho GusmõesJosé Richardson Pereira da SilvaJosé Roberto Pereira LimaJosé Roberto PlimaJosé Roberto Vieira e famíliaJosé Rodrigo de OliveiraJosé Severiano de JesusJosé Severino Nunes da SilvaJosé, Terezinha, Rafael Ferreira e FamíliaJosé Valdo de Oliveira e famíliaJosé Valdomiro FuscoJosé, Elvira, Juliana e Jussara Silva Santos Josete Gomes de JesusJosete Gomes de JesusJuraci Barbosa e Cacilda Juracy Pereira da Silva Karina CKátia Lucinda GorreriLaido Ciampone JuniorLaido Ciampone JuniorLanhouse Santa Fé Leila Izar (em memória)Leila Palmeira AzmarLeonor Alonso GalinaroLílian Pontes e Fábio PontesLodovico FavaLoraine Beltrame Lourdes Ferreira de SantanaLourdes Lima Ribeiro MarcelinoLourdes, Mário e Marcos Vinícius NemotoLourdes, Mario Marcos Vinicius NemotoLucia DinizLourdes da Costa Barbiere e FamíliaLuis Carlos RufoLuis Celso Pasquale Rosa e FamíliaLuis Cláudio de Oliveira e Maria Aparecida Mendes de OliveiraLuis Laurindo dos Santos (Família Laurindo)Luis Santana da SilvaLuiz Alberto Amaral (em memória)Luiz Carlos MontorsiLuiz Ferreira da SilvaLuiz Geraldo Sylos Luiz Henrique MiguelLuiz Pedro da Silva (In Memoria)Luiza Cristina FernandesLuiza Gomes de MacedoLuiza, Gil, Angelina, Roberta, Luiza, Zeneide, Katia, Helena, Francisca e Maria José.Lurdes Aparecida e Pedrina MontovaniLuzia Ap. PerobelleLuzia Bicudo Villela de AndradeLuzia Costa Cordeiro e FamíliaLuzineide e EdimarLydia Rochelli do AmaralMª de Fátima, Eliza, Rafaela e Anderson SantosMª Jose, Gil, Angelina, Roberta, Luiza, Zeneide, Kátia, Helena e FranciscaMª Nascimento, Eliza, Samuel e GabrielMaci Camacho e famíliaMagda Sant’Anna Cabral PearsonMaisa Asencio MilaniManoel Ferreira da Silva e FamíliaManoel Ferreira da Silva e famíliaManoel Francisco de Oliveira Manoel Joaquim GranadeiroManoel Pereira SobrinhoManuel Baleeiro AlvezManuel Braga VazMara Regina Marcelo Barbosa de OliveiraMarcelo Barbosa de Oliveira e famíliaMárcia de Fátima TeixeiraMárcia Regina Silva de SeneMarcio Ferreira Acosta Marcio Ney Ferreira Marco Antonio Fernandes CardosoMarcos da Roz e FamíliaMarcos Ferreira de Sena Margarida de Faria RodriguesMaria Amália MarmoraMaria Andrade de SouzaMaria Antonia MendesMaria Antonia Pires Vargas Maria Aparecida BonessoMaria Aparecida Cance de Macedo e famíliaMaria Aparecida e Carlos EduardoMaria Aparecida e Carlos Eduardo LiberatiMaria Aparecida Lima de SouzaMaria Aparecida M. AguiarMaria Aparecida MiolaMaria Augusta Cristovam e FamíliaMaria Augusta Justi PisaniMaria Barbosa Ciqueira e FamíliaMaria Bezerra Paiva Soares

Maria Cecília BeneditoMaria Cirila MartinsMaria Conceição Brandão e Antônio PereiraMaria da Conceição V. Alves e FamíliaMaria da Guia e João RafaelMaria da Paz Silva Gonçalves Maria da Penha S.PellegrinoMaria da Solidade de OliveiraMaria das Dores LopesMaria das Graças de Oliveira SantosMaria de Fátima Albuquerque de OliveiraMaria de Fátima Campos Vieira Maria de Fátima PereiraMaria de Fátima TeixeiraMaria de Fátima, Eliza , Rafaela, Anderson SantosMaria de Lourdes da Conceição Maria de Nazareth Vaze Vilela Maria do Amaral Camargo e família Maria do Carmo BonilhaMaria do Carmo e Mônica Cristina Alencar RibeiroMaria do Céu da Silva BentoMaria do Socorro da SilvaMaria do Socorro R. Mesquita e famíliaMaria do Socorro RameloMaria dos Santos AraújoMaria Edina Souza SilvaMaria Edna Angelo MarabelliMaria Elisa Arruda MiguelMaria Ferreira LimaMaria Ferreira VassaloMaria Florinda Vieira CostaMaria Francisca XavierMaria Guimarães de PaivaMaria Helena ChinagliaMaria Helena dos Santos Maria Heloisa Rodrigues SoaresMaria José Maria José da Conceição Santos Pereira e famíliaMaria José de Oliveira e FamíliaMaria José Veloso BragaMaria José Vieira Silva e FamíliaMaria Lucia Correia da SilvaMaria Luiza Silva SouzaMaria Nascimento, Manoel, Samuel e GabrielMaria Neuza da Silva SalesMaria Nilza R. Gomes FlagaMaria Odylia Jambeiro MendesMaria Raimunda Monteiro da SilvaMaria Regina DiasMaria Regina Tavares Maria Ribeiro da Silva Maria Rocilda de Lima Maia Maria Rosaria Erciodeo BarretoMaria Roseni Alves dos Santos Maria Silvania Silva Santos Maria Tereza V. RochaMaria Valdelícia de Sousa Maribel CandatenMarilene David Pinheiro BentoMariliza e Walter Alberto BrickMarina dos Santos e FamíliaMario Estanislau CorreaMarlene de Oliveira Marlene de OliveiraMaru MarkarianMary Izar (em Memória)Mauricio de AndradeMaurilio ChiuziniMauro Antonio Vilela e FamíliaMauro César do CarmoMiguel Barros da Silva e famíiaMiguel Caludino FerreiraMiguel Muniz LeãoMinistros da Sagrada ComunhãoMiriam Cristina MascarenhasMoacir e Sueli da SilvaNaelson de Oliveira e família Nalveni Silveira e famíliaNaru MarkarianNeci Silva Vieira de MirandaNeisa de Azevedo AlvesNelsinha Helena RamamalhoNeusa Barra GalizziNeusa Leriano AllemanNeuza Aparecida CamposNeuza Ramos de SouzaNewton MoriNilsa Aparecida SabinoNilson Batista dos SantosNilza Maria RodriguesNivaldo Mendes FreireNoemia de Oliveira MoneratoNorma IzarOdair Caltabeloti e EloísaOdelita Gomes da SilvaOdete e Roseli PrioreOdete Maria Teixeira Olga CuocoOlindo Morellato e FamíliaOlindo Morellato e famíliaOrminda Paccheco FerreiraOrotides Correia Martins Oscália Calmon

Oscarino Martins e Fátima LemosOscarlina Antonia de Moura Osmar B. Miranda e Elizabeth S. Ales Miranda Osvaldo Martins JanuárioOtilio Pereira Pastoral da AcolhidaPaula A. Vicente e Graziela V. SuprianoPaulino Gomes de OliveiraPaulo Ernesto Tenorio VilelaPaulo Ernesto Tenório Vilaca e FamíliaPaulo Farah NavajasPaulo Vicente de Jesus e FamíliaPaulo Vicente Martins e FamíliaPedro dos SantosPedro Moreira RodriguesPiero Simonetti e FamíliaQuitéria GouveiaRael Pereira NunesRailda e Sandra Ferreira de SenaRaymundo Varlese Neto e famíliaReginaldo Gomes FerreiraRenata Lima FerreiraRenato RuizRicardo Rodrigues DamascenoRita de Cassia da Costa Tejada Rita Maria Arantes Roberto e Eliete GimenezRoberto e Maria Rozilene de Almeida RuizRoberto Martini Roberto Parvo e FamíliaRoberto Tagudi Yoko TagudiRoberval D. CrepaldiRomaria de São José dos Campos Romaria Vocacional de Londrina / Apucarana (OSJ)Rosa BonveguesRosalia Bezerra e Antonio MouroRosangela ColliRosangela Valvit Consultoria Jurídica e PrevidenciáriaRosely PrioreRosirene Maria Gomes e famíliaSalvador Carvalho de AraújoSalvina Santo Olegário JesusSandra e Samuel RochaSandra Regina E. Cavalheiro e FamíliaSandra Regina Mendes Jefferson e VanescaSebastiana Silva (Ana)Sebastiana Martins dos Santos Sebastião de Jesus GonçalvesSebastião José da CostaSebastião Vieira BeloSelma Mara Gasperoni e Wilson José PoncettiSelma PanazzoSergio Kawahara Serize e Edson França VincenziSeverino Vitalino da SilvaShirlei Pires AlbuquerqueSilvaldo José Pereira e FamíliaSilvana Pino AllemanSilvana Terezinha Marques de AndradeSonia Maria CesariSonia Varga Ortega Bernardo Gomes e familiaStefany AllemanStela Maris Peleckas e famíliaSuraia Zonta BittarSylvia Cristina Augusto e FamíliaSylvio Roberto RicchettiTadeu Laerte MattioliTeodora Paiva PinheiroThais Andreza de Souza Thalya SylosTherezinha M. Camargo Romanato Tomás e Antonia Valdeicir Rodrigues LoiolaValdete Gomes GuimarãesValéria Ferrari Tonche da SilvaValter Espolaor e famíliaVanilde Fernandes e Família Vanja Lúcia OrsineVanja OrsiniVera Lúcia Caetano RodriguesVera Lucia Gouveia da Silva SantosVera Lucia Sanches RibeiroVictorio MarzzetelliVitória Paula de Jesus SouzaWaldemar Martins dos AnjosWaldyr Villanova PangardiWalfredo Ferreira JuniorWalter Aristides Camargo e famíliaWilson Malavolta e Simone BombasseiWilta das Graças de AlmeidaWilton Célio Torino dos SantosYoshimitsu MagarioZilda da Silva AlvesZulma de Souza Dias

Já quitaram seu carnê