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S TA . E DWIGES Padres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXVIII * N. 325* Janeiro de 2018 Notícias No dia 23 de dezembro, aconteceu no Santuário Santa Edwiges o Cordel de Natal, que trazia o tema do “Nascimento de Jesus”. O cordel de Natal trouxe aspectos da vida do sertão brasileiro: os figurinos, os sotaques, o trabalho, a imigração. Cordel de Natal “A humanidade é querida e sagrada para o Senhor. Por isso, servir a vida humana é servir a Deus, e toda a vida – desde a vida no ventre da mãe, até a vida envelhecida, atribulada e doente, à vida incômoda e até repugnante – deve ser acolhida, amada e ajudada”. Papa começa 2018 com apelo à defesa de toda a vida Págs. 14 e 15 Pág. 05 Especial Ano Novo, oportunidade de recomeçar Quando celebramos o Ano Novo, sentimos algo da fascinação do novo, do não adulterado, do intocado. Ressurge então a esperança de ser uma pessoa nova, de comportar-se de modo novo.... No Ano Novo temos a esperança de um novo começo, de dar um novo rumo a nossa vida. Pág. 11 A Carta de São Paulo aos Romanos [1] Formação A Carta aos romanos é um dos escritos mais interessantes do Novo Testamento. É como o primeiro tratado de teologia cristã. Por isso ocupa uma posição especial dentro do conjunto de todas as cartas. Vocações Semana de Formação De 29 de janeiro a 02 de fevereiro, acontecerá no Santuário Santa Edwiges, a semana de Formação Catequética. Confira a programação na página 11 e participe. Pág. 09 Pág. 04

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STA. EDWIGESPadres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXVIII * N. 325* Janeiro de 2018

Notícias

No dia 23 de dezembro, aconteceu no Santuário Santa Edwiges o Cordel de Natal, que trazia o tema do “Nascimento de Jesus”. O cordel de Natal trouxe aspectos da vida do sertão brasileiro: os figurinos, os sotaques, o trabalho, a imigração.

Cordel de Natal

“A humanidade é querida e sagrada para o Senhor. Por isso, servir a vida humana é servir a Deus, e toda a vida – desde a vida no ventre da mãe, até a vida envelhecida, atribulada e doente, à vida incômoda e até repugnante – deve ser acolhida, amada e ajudada”.

Papa começa 2018 com apelo à defesa de toda a vida

Págs. 14 e 15

Pág. 05

Especial

Ano Novo, oportunidade de recomeçarQuando celebramos o Ano Novo, sentimos algo da fascinação do novo, do não adulterado, do intocado. Ressurge então a esperança de ser uma pessoa nova, de comportar-se de modo novo.... No Ano Novo temos a esperança de um novo começo, de dar um novo rumo a nossa vida.

Pág. 11

A Carta de São Paulo aos Romanos [1]Formação

A Carta aos romanos é um dos escritos mais interessantes do Novo Testamento. É como o primeiro tratado de teologia cristã. Por isso ocupa uma posição especial dentro do conjunto de todas as cartas.

VocaçõesSemana de Formação

De 29 de janeiro a 02 de fevereiro, acontecerá no Santuário Santa Edwiges, a semana de Formação Catequética. Confira a programação na página 11 e participe.

Pág. 09

Pág. 04

Page 2: Págs. 14 e 15 Pág. 11 STA EDWIGESsantuariosantaedwiges.com.br/wp-content/uploads/2018/01/Janeiro_17... · vinho novo, que tam-bém deve ser colocado em odres novos (cf. Mt 9, 17)

Assim como todo ano que se inicia, 2018 começou com planos, metas, ob-jetivos, que queremos realizar e cum-prir ao longo deste novo ano.

Felizmente nos planejamos no pa-pel e idealizarmos esses projetos, mas muitas vezes desistimos no meio do caminho, pois logo os dias se passam e até esquecemos a lista que fizemos inicialmente e vamos planejando novas coisas, dando importância o que está à nossa frente. O que realmente será pre-ciso fazer para que 2018 seja um novo ano, com uma nova vida?

Precisamos estar cada vez mais com-prometidos com os planos que fazemos e nos esforçarmos todos os dias para que eles possam realmente tornar-se reais.

O primeiro passo para 2018 é: plane-jar! Planejar um novo ano e uma nova vida. Colocar no papel de uma maneira consciente o que quero para o meu ano e quão terei que me esforçar para con-cretizá-lo. Eis aí a primeira mudança para um novo ano, não apenas pensar no que posso fazer, mas planejar e agir, plantar as sementes que posteriormente serão colhidas.

Que 2018 seja um ano repleto de rea-lizações e bênçãos!

calendário02

Estrada das Lágrimas, 910 cep. 04232-000 São Paulo SP / Tel. (11) 2274.2853 e 2274.8646 Fax. (11) 2215.6111

Paróquia Santuário Santa Edwiges Arquidiocese de São PauloRegião Episcopal Ipiranga Congregação dos Oblatos de São José Província Nossa Senhora do Rocio Pároco-Reitor: Pe. Paulo Siebeneichler - OSJ

Responsável e Editora: Karina OliveiraProjeto Gráfico: Ronnie Magalhães - www.umquatrodois.comFotos: Gina Santos e Arquivo InternoEquipe: Ângela; Antônia; Aparecida Y. Bonater; Izaíra de Carvalho Tonetti; Jaci Bianchi da Cruz; Guiomar Correia do Nascimento; Rosa Cruz; Mar-lene; Maria e Valdeci Oliveira.

Site: www.santuariosantaedwiges.com.br E-mail: [email protected] Conclusão desta edição: 10/01/2018Impressão: Folha de Londrina. Tiragem: 3.000 exemplares. Distribuição gratuita

santuariosantaedwiges.com.brjaneiro de 2018

Karina [email protected]

editorial

Recomeço1 Seg Solenidade de Maria Mãe de Deus Santuário 9h e 19h30

2 Ter Retiro dos Oblatos de São José Campo Largo-PR

3 Qua Retiro dos Oblatos de São José Campo Largo-PR

4 Qui Retiro dos Oblatos de São José Campo Largo-PR

5 Sex Retiro dos Oblatos de São JoséMissa Votiva do Sag. Coração de Jesus

Campo Largo-PRSantuário 15h

10 Qua Apostolado da Oração – Reunião Sala São José 14h

12 Sex Missa Votiva de N. Sra. Aparecida Comunidade N. Sra. Aparecida 20h

16 Ter Dia Devocional de Santa Edwiges Santuário Dia todo

19 Sex Preparação das Cestas Básicas Salão São José Marello 7h às 10h

20 Sáb Entrega das Cestas Básicas Salão São José Marello 8h às 10h30

22 Seg Festa de São Vicente Pallotti Santuário 19h30

23 Ter Festa dos Santos Esposos, Maria e José Santuário 19h30

25 Qui Solenidade de São Paulo Apóstolo Catedral da SéSantuário

9h15h e 19h30

27 Sáb Pastoral Missionária - Reunião Sala São Pedro 17h30

28 Dom MESCs e Palavra - Formação Santuário 14h30

29 Seg Semana Catequética Santuário 20h

30 Ter Semana Catequética Santuário 20h

31 Qua Semana Catequética Santuário 20h

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cantinho da catequese 03santuariosantaedwiges.com.brjaneiro de 2018

REUNIÃO DE PAIS E ENCERRAMENTO DO ANO

No dia 24/11/2017 foi realizada em nossa comunidade a última reu-nião e espiritualidade do ano com os pais das crianças da catequese de primeira e segunda etapa, onde tivemos uma maravilhosa espiritu-alidade sobre o tempo do Advento, que se compõe de quatro semanas que antecedem o natal.

Criatividade, envolvimento e muito amor marcam a festa de confraternização das crianças

Para celebrar o fim de mais um se-mestre, no sábado 25 de novembro, crianças e adolescentes realizaram uma festa de confraternização com muita comida boa, amigo secreto, troca de presépio feito junto com a família, brincadeiras, teatro e princi-palmente muito amor e a palavra de Deus no coração.

Obrigado a todos que colaboraram conosco em 2017.

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04 mensagem do papa santuariosantaedwiges.com.brjaneiro de 2018

Participe conosco das Missas celebradas no Santuário!

• Segunda a sexta-feira às 15h e às 19h30;

• Sábados às 16h;

• Domingos às 7h, 9h, 11h e 18h;

• Dia 16 de cada mês às 7h, 9h, 11h, 13h, 15h, 18h e 19h30.

Horários de Missas

PAPA COMEÇA 2018 COM APELO À DEFESA DE TODA A VIDA

O Papa Francisco iniciou o novo ano com um apelo à de-fesa da vida, durante a Missa da solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus, a que presidiu no Vaticano.

“A humanidade é querida e sagrada para o Senhor. Por isso, servir a vida humana é servir a Deus, e toda a vida – desde a vida no ventre da mãe, até a vida envelhecida, atribulada e doente, à vida incômoda e até repugnante – deve ser acolhi-da, amada e ajudada”, disse, na Basílica de São Pedro.

O pontífice fez uma inter-venção centrada na figura da “Mãe de Deus”, a solenidade que marca o início do ano, no calendário litúrgico católico.

“Maria é exatamente como Deus nos quer, como quer a sua Igreja: Mãe terna, humil-

de, pobre de coisas e rica de amor, livre do pecado, unida a Jesus, que guarda Deus no coração e o próximo na vida”, sublinhou.

Numa alusão ao novo ano civil, Francisco convidou os católicos a imitar a Virgem Maria.

“Para avançar – diz-nos a festa de hoje –, é preciso re-cuar: recomeçar do presépio, da Mãe que tem Deus nos bra-ços”, precisou.

O Papa realçou em particu-lar a necessidade do silêncio, onde Deus se revela a cada pessoa, convidando os fiéis a

dedicar um momento à oração silenciosa, no seu dia, diante do presépio.

“Reservar cada dia um tem-po de silêncio com Deus é guardar a nossa alma; é guar-dar a nossa liberdade das bana-lidades corrosivas do consumo e dos aturdimentos da publici-dade, da difusão de palavras vazias e das ondas avassala-doras das maledicências e da balbúrdia”, observou.

A homilia chamou a atenção para a dimensão de maternida-de que é valorizada na soleni-dade de hoje.

“Eis o milagre, a novidade: o homem já não está sozinho; nunca mais será órfão, é para sempre filho. O Ano tem iní-cio com esta novidade. E nós proclamamo-la dizendo assim: Mãe de Deus! É a alegria de saber que a nossa solidão está vencida”, referiu o pontífice.

“Dizer «Mãe de Deus» lem-bra-nos isto: Deus está perto da humanidade como uma criança da mãe que a traz no ventre”, acrescentou.

O Papa apresentou ainda os “segredos” da Virgem Maria como forma de viver melhor o novo ano: “guardar no silêncio e levar a Deus”.

“Também nós – cristãos em caminho –, no começo do ano, sentimos a necessidade de re-começar do centro, deixar para trás os pesos do passado e partir do que é importante. Temos hoje diante de nós o ponto de partida: a Mãe de Deus”, declarou.

Francisco considerou que a devoção a Maria é “uma exi-gência da vida cristã”, que per-mite deixar de lado “tantas ba-gatelas inúteis” e reencontrar “aquilo que conta”.

“Para que a fé não se redu-za apenas a ideia ou doutrina, precisamos, todos, de um cora-ção de mãe que saiba guardar a ternura de Deus e ouvir as palpitações do homem”, pros-seguiu.

No final da homilia, o Papa convidou a assembleia a repe-tir, três vezes, com ele: “Santa Mãe de Deus”.

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05palavra do bisposantuariosantaedwiges.com.brjaneiro de 2018

ANO NOVO, OPORTUNIDADE DE RECOMEÇAR

Janeiro começou, um Novo Ano. No primeiro dia do Novo Ano, a Igre-ja celebra a Solenidade da Santa Mãe de Deus, Maria. A Virgem que dá à luz uma criança é a imagem do novo e do não adulterado, que Deus introduz neste mundo. Deus cria algo de novo, é essa a mensagem do nascimento vir-ginal do Messias. O novo significa o incomum, o diferente, o maravilhoso.

O Novo Testamento está cheio de imagens do novo. Jesus traz o vinho novo, que tam-bém deve ser colocado em odres novos (cf. Mt 9, 17). Jesus estabelece uma nova aliança em seu sangue, uma alian-ça que os homens não podem mais quebrar, porque ela se baseia no próprio amor de Deus e não mais na instável vontade humana. Jesus nos dá um novo manda-mento: “Amai-vos uns

aos outros, como eu vos amei (...)” (Jo 13, 34). Paulo, apóstolo, sempre descreve nossa existência como cris-tãos com o conceito ‘novo’: “por isso, se alguém está em Cristo, é uma nova criatura. O mundo antigo passou, eis que está aí uma realidade nova” (2Cor 5, 17).

Pelo batismo, nós nos tornamos no-vos. O velho e o passado já não têm po-

der sobre nós. Aqui, não se trata apenas de palavras devotas. Quando podemos recomeçar, depois de uma situação desastrosa, e quando, depois de um fracasso, um novo começo é possível, então temos a experiência que Paulo descreve aqui. O velho não se fixa mais em nós, podemos sempre recomeçar.

Quando celebramos o Ano Novo, sentimos algo da fascinação do novo,

Dom José RobertoBispo Auxiliar de SP e Vigário Episcopal da Região Ipiranga

do não adulterado, do intocado. Ressur-ge então a esperança de ser uma pessoa nova, de comportar-se de modo novo, de tratar as pessoas de outra maneira, de encontrar novas palavras, novos gestos, novas reações; enfim, de per-correr novos caminhos. No Ano Novo temos a esperança de um novo começo, de dar um novo rumo a nossa vida.

Começar exige esforço. Nossa vida pode parecer uma terra cheia de pedre-gulhos, tocos e ervas daninhas. Se qui-sermos cultivá-la, será preciso, primei-ro, arar um campo. Não é num único ano que vamos cultivar toda a terra da nossa vida. É preciso escolher um pe-daço que será trabalhado este ano. En-tão sim, começamos a arrancar o que está emaranhado, para que o sol possa atingir nossa terra e o novo possa, final-mente, frutificar.

Deus deposita a semente em nossa vida, nossa tarefa é fazer com que esta semente cresça e desenvolva o novo. Que 2018 seja um ano de crescimento para todos nós!

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santuariosantaedwiges.com.brjaneiro de 201806 palavra do pároco-reitor

Gratidão pela minha vida e pelo meu nascimen-to, pela vida na minha família, pobre, simples, iti-nerante por muitos anos, do Rio Grande do Sul, Getúlio, Erechim, Itapejara, Água Santa, depois Três Barras do Paraná - PR até se estabelecer no próprio chão, no torrão chamado propriedade, casa pequena, mais nossa, 6x6 de madeira, construída pelo Pai nos finais de semana, com suor, sofri-mento e dignidade, pregos endireitados, madeiras novas. Um orgulho, morar na Parigot de Souza s/n, em Pato Branco - PR no Bairro Bortot, sem asfalto, mais com a felicidade de estar em casa. A Itinerância não parou, São João - PR, Pato Branco e enfim Três Barras no ano que esta se emancipava município, desmembrada de Catanduvas - PR, na localidade chamada Mato Ralo. Onde os Filhos se espalharam, uns casando, outros indo estudar e um que rodou pelo mundo até parar aqui, por 10 anos no seu ministério Sacerdotal.

Gratidão por chegar nesta comunidade e iniciar meu ministério no dia 06 de janeiro de 2008, onde pude viver e aprender um modo de viver e de ser! Em 03 de janeiro de 2010, entreguei meu pai para a eternidade, e este mesmo sentindo há sua hora chegar, dizia-me, “vai, você tem a sua missão, e a mim, Deus cuida!” Após um mês mesmo no luto, dia 07 de fevereiro 2010, minha Mãe com toda a sua força espiritual, veio me acompanhar, na nova missão! Sendo forte, e fortalecendo a mim e a to-dos da nossa casa!

Gratidão pela minha Mãe, no dia em que celebrarei o meu envio, dia 11/01/2018, completará um ano de seu falecimento! Recordando a longas horas sentado com ela, se sentindo impotente frente à enfermidade, e ouvindo dela os seus conhecimentos e a sua profecia, você deverá fazer coisas ainda diferentes, e devem te mudar em breve.

Gratidão pelos meus irmãos, irmãs, cunhados, cunhadas, sobrinhos e sobrinhas, por vibrar, animar, entender e torcer para esta nova etapa de minha vida, sendo que uns sabem o que isso significa, outros ainda não, mais vale é a força e a alegria.

Gratidão a vida Eclesial de São Paulo, da comunhão com a Arquidiocese, com o Cardeal e com os Bispos que o Auxiliaram neste tempo na Região Episcopal, e

A DEUS!

Pe Paulo Siebeneichler – OSJEx. Pároco Reitor da Paróquia Santuário Sta. EdwigesEx Presidente da Obra Social Sta. EdwigesNomeado Ecônomo da Província dos Oblatosde São José no BrasilPároco da Paróquia Senhor Bom Jesus do Portão em Curitiba - PR.

[email protected]

o período do Vigário na Vacância da Sede. Pela sem-pre solidária acolhida, parceria, aconselhamento, en-fim vida Cristã.

Gratidão aos Padres do Setor, pela sempre bela e serena fraternidade. Que os anos se faça aumentar, crescer, e fortalecer este vínculo e testemunho de co-munhão na Evangelização.

Gratidão a Deus pela vida Religiosa, que me deu a oportunidade de conhecer vocês. A São José Marello, que a exemplo de São José se fez serviço, evangeli-zação, missionariedade, entrega e consagração aos interesses de Jesus. Gratidão pelos Oblatos que ser-viram comigo neste lugar no tempo em que aqui vivi foram muitos. Gratidão às religiosas das comunidades Palotinas e Franciscanas Angelinas, com sua presença e espiritualidade me ajudaram a realizar a tarefa de cuidar desta porção do povo de Deus.

Gratidão pela Comunidade, tantos fatos, tantas coi-sas, tantas realizações. Não vou dizer isso ou aquilo, é só recordar e agradecer a Deus por estes singulares momentos de realização. Vivemos em comunidade local, dores e alegrias, festas e lutos, vivemos a vida.

Gratidão pelas pessoas idosas, que em sua majesta-de de anos nos ensinaram a entender a história e viver respeitando a memória desta nossa vida e vivência de-vocional a Santa Edwiges com todas as atividades que se faz, no campo Pastoral e no campo Social.

Gratidão pelas pessoas que levou a eternidade, tantos homens e mulheres, jovens e crianças que cada um contribuiu com a sua vida e presença na comunidade, uns muito longamente, outros com a brevidade do tempo.

Gratidão pelos que se fazem servir, em cada um dos serviços e ministérios, grupos e movimentos, serviços das festas, serviços de limpeza geral, serviços, serviços, serviços diversos em todos os tempos e lugares que nos fizemos realizar a vida de Ser Santuário Santa Edwiges.

Gratidão pelas pessoas de todas as classes, ida-des, culturas, estados, jeitos, diferenças, romeiros, devotos, paroquianos que na sua vida me fizeram entender a Deus e a fé no seu supremo e verdadei-

ro mistério. Que Deus se faça verdade e realidade no meio de nós.

Gratidão, pela Obra Social Santa Edwiges. Por tudo e por todos, pelas etapas de conhecimento, cresci-mento, amadurecimento, parceria, fidelidade a Deus no serviço aos pobres, muitas vezes criticado, não entendido por ser um serviço que vai se formando, organizando e atualizando na vida e na sociedade, para fazer da Caridade, um serviço de superação e de-volução da dignidade da pessoa na sua capacidade e integridade.

Gratidão pela Comunidade Heliópolis, pela sua di-nâmica própria, pelos amigos e conhecidos, dentro dela as Comunidades Cristãs católicas, a atendida, ou as visitadas, Sonhar é avançar, avançamos, com todo o estilo e possibilidade.

Gratidão a Deus pela sua infinita misericórdia! Por entender a minha fraqueza e pequenez, e ain-da assim me permitir realizar a sua missão de Evangelizar nesta porção do povo de Deus Cha-mada Santuário Santa Edwiges. Perdão Senhor, Misericórdia! Confio no seu amor! Ainda que falhei, não era esta a minha intenção ferir ou ma-goar, era de cuidar bem e melhor dos que a mim foram confiados.

Gratidão por vocês acolher desde já os meus con-frades que irão continuar a missão de evangelização nesta comunidade.

Gratidão por ser humano, por poder rir e chorar, po-der viver e expressar a alegria, com o riso ou com as lágrimas, entendendo cada sentimento sincero de ma-nifestação, rezarei sempre por vocês, rezem por mim.

A Deus minha eterna Gratidão! Somente Gratidão. Amém, assim seja para sempre amém, amém.

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07santuariosantaedwiges.com.brjaneiro de 2018 batismoBatismo 26 de Novembro de 2017

Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mateus 28-19)

Meneses Produções FotográficasTel.: 2013-2648 / Cel.: 9340-5836

Ana Clara Vieira VianaBrayan Miguel da Silva NobertoDavi da Rocha SantosIsabella Ketlin Ferreira de SousaJulia Rita Vieira dos SantosKauã Andrade de CarvalhoLaryssa Vitória de O. LandgrafMaria Eduarda da Silva SantosMichelly Pereira RodriguesMilena Freire de SousaPedro Martins SaragoçaSophia Tavares VianaVinícius Viana OliveiraVitória Emanuella Vieira de Sousa

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notícias08 santuariosantaedwiges.com.brjaneiro de 2018

No dia 30 de novembro, foi ce-lebrada uma Missa em Ação de Graças para os membros das pas-torais e movimentos, em agrade-cimento as atividades realizadas no ano de 2017.

Missa de Ação de Graças das Pastorais

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notícias 09santuariosantaedwiges.com.brjaneiro de 2018

No dia 23 de dezembro, aconteceu no Santuário Santa Edwiges o Cordel de Natal, que trazia o tema do “Nascimento de Jesus”, era de gênero musical. Trouxe aspectos da vida do sertão brasileiro: os figurinos, os sotaques, o trabalho, a imi-gração. A cada cena subiam grandes pai-néis em desenho de Cordel, uma típica contação de história do Nordeste. Com direção geral de Hugo Alves, o Cordel de Natal contou com participação de muitas crianças, adolescentes e adultos de va-rias idades, integrantes da comunidade.

Cordel de Natal

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especial10 santuariosantaedwiges.com.brjaneiro de 2018

O Grupo de Oração Nossa Senhora de Fátima III, convida a comunidade paroquial, para participar de seus encontros que voltam sábado, dia 03 de feve-reiro na Paróquia Santa Edwiges, às 19h.

Venha Participar!

Convite

Santíssima Virgem, que nos montes de Fátima vos dignastes reve-lar aos três pastorinhos os tesouros de graças que podemos alcan-çar, rezando o Santo Rosário. Ajudai-nos a apreciar sempre mais esta santa oração, a fim de que, meditando os mistérios da nossa redenção, alcancemos as graças que insistentemente vos pedimos. Ó meu Bom Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai todas as almas para o Céu e socorrei principalmente as que mais precisarem. Nossa Senhora de Fátima, Rogai por nós!

Oração a Nossa Senhora de Fátima

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especial 11santuariosantaedwiges.com.brjaneiro de 2018

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divulgação12 santuariosantaedwiges.com.brjaneiro de 2018

1ª quarta-feira do mês:“Terço pela Família”

2ª quarta-feira do mês:“Terço pelos Enfermos”

3ª quarta-feira do mês:“Terço pela Esperança”

4ª quarta-feira do mês:“Adoração ao Santíssimo”

Horário: 19:45h

VENHA PARTICIPAR CONOS-CO E TRAGA SUA FAMÍLIA!

“A VIDA DE CRISTO CONTEMPLADA COM O

OLHAR DE MARIA.”

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No dia 02 de janeiro, recordamos três nomes e três amigos em Cristo Jesus. Reconhecidos como luminários da Ca-padócia, região da Turquia, são eles: Gregório, seu irmão de sangue, São Basílio Magno e o amigo São Gregório Nazianzeno. Dois irmãos de sangue, três grandes amigos em Cristo Jesus.

São Basílio Magno nasceu de uma família santa que buscava testemunhar, na própria vida e na formação dos fi-lhos, o grande amor por Cristo e pela Igreja. Foi assim que, ajudado pelo pai, São Basílio Magno recebeu a primeira formação. Depois, passou por Constan-tinopla, chegando a estudar em Atenas e formar-se em retórica. A essa altura, mesmo tendo um coração bem semeado pelo Evangelho, ele começou a buscar glórias humanas. É importante perce-bermos isso na história dos santos. Eles não nasceram santos e não foram obri-gados a ser santos; aceitaram este de-safio, mesmo que houvesse, em algum período, um desvio. Mas a misericórdia do Senhor sempre nos dará uma nova chance. Foi o que aconteceu com São Basílico.

Ao conhecer o amigo São Gregó-rio Nazianzeno, São Basílio conheceu Cristo mais profundamente e retomou a

Quando vim para São Paulo, lá pelos anos 60, deixei para trás minha mainha, meu painho, um bocado de irmãos, fome, sede, e saí em busca de dia melhores, sonhando que com meu esforço poderia trazê-los para perto de mim. Peguei minha certidão de nascimento e o boletim do Grupo Escolar que frequentei por pouco tempo, mas o suficiente para saber assinar meu nome e juntar umas letrinhas para aos poucos conseguir ler. E foi só. Vim embora com a cara e a coragem, sem ter até onde ficar. Mainha preparou meu embornal com alguma coisa para que eu pudesse comer durante a viagem. Meus irmãos fizeram uma “vaquinha”, e me deram um pouco de dinheiro, que somado ao meu, daria para pouco tempo, se eu fizesse economia. E eu faria, pois estava tão acostumado a viver com pouco... Dona Lucinha, patroa de minha irmã, anotou seu endereço em um papel, para que eu pudesse mandar minhas notícias, recomendando que eu tivesse cuidado e não o perdesse nunca. Mulher bondosa essa dona Lucinha. Nunca me esqueço dela em minhas orações.

E lá vim eu, com vontade de vencer na cidade grande! Durante a viagem ouvi de algumas pessoas que estavam no ônibus, que trabalhar em construção era um trabalho bom, pois davam um quartinho para os empregados morarem. Era a garantia de que no dia seguinte estariam ali, e que de noite tomariam conta da obra. Decidi que procuraria trabalho em alguma construção. Tive vontade de perguntar alguma coisa para eles, mas envergonhado que era não consegui falar nada. Eu só ouvia as conversas.

Desci na rodoviária depois de uns três dias de viagem, meio perdido, sem ter com quem falar e sem saber para onde ir. Cheguei junto com o sol que estava nascendo. Para mim foi como um aviso de que tudo começaria bem. Ali estava nascendo minha nova vida.

Tudo era novo para mim. Depois de algum tempo olhando para as novidades que via, peguei minhas poucas tralhas e pus-me a andar sem rumo.

Andei tanto, que meu pé doía, mas não liguei para a dor, afinal tinha estado sentado por três dias...

A noite chegou, e sem saber para onde ir, procurei um lugar para dormir. Encontrei num banco de praça.

No dia seguinte pus-me a perambular pelas ruas, e logo vi um prédio em construção. Tive sorte, pois estavam precisando de um faz tudo. O salário, para quem ganhava tão pouco, era muito bom. E ainda poderia morar ali mesmo, enquanto tivesse trabalho para mim.

Durante o dia tudo era muito bom. Mas com a chegada da noite e o término do

São Basílio Magno 02 de janeiro

Heloisa P. de Paula dos [email protected]

amizade com Jesus. Ele, que já era mui-to culto, direcionou todo o seu potencial para Aquele que é a verdade, o Logus, o Verbo que se fez carne, Jesus Cris-to, nosso Senhor e salvador. Retirou--se por um tempo dali e pôde viver uma vida de muita oração e penitência. Depois, foi inspira-do a se aprofundar na vida hermética e também na vida monástica. Visitou o Egito, Síria, Pa-lestina e estudou ao

ponto de, com seu amigo Nazianzeno, começar uma comunidade monástica.

Aconteceu que, diante da realidade na qual o Arianismo – heresia que afirmava que Jesus Cristo não é Deus – confun-dia muito as pessoas e ainda era apoia-da pelo imperador do Oriente chamado Valente. Enfim, que confusão doutrinal! Nesta altura, em Cesaréia, São Basílio, em 370 d.C. foi eleito bispo, sucessor de um dos apóstolos. Homem de caridade e de testemunho, ele pôde combater e ver a verdade vencendo o Arianismo. O imperador não colocava medo nesse ho-mem cheio do Espírito Santo. São Basí-lio também tinha muitas obras, não era apenas um homem de palavras; cidades de caridade surgiram por meio dele.

Ainda padre, ele já era um testemu-nho reconhecido, uma autoridade não só pela Igreja, mas pela vida. São Basí-lio Magno deixou uma riqueza de escri-tos e, principalmente, a certeza de que amigo de Jesus, felizes nós seremos. Em 379 d.C., ele partiu para o céu e in-tercede por nós.

São Basílio Magno, rogai por nós!

E foi assim IMensagem especial

Fonte: www.santo.cancaonova.com

santo do mês 13santuariosantaedwiges.com.brjaneiro de 2018

serviço, batia uma saudade imensa de tudo que tinha deixado para trás. Mas aos poucos fui me acostumando com o trabalho, à distância e o morar com mais seis pessoas em um quartinho.

Agora já era à hora de mandar notícias para os meus, mas não sabia como escrever, e então comentei com um rapaz que trabalhava comigo.

Espere um pouco, que no domingo vou levá-lo até uma praça perto daqui. Tem algumas pessoas que escrevem cartas, disse-me ele.

Aquela semana demorou tanto a passar, mas enfim o domingo chegou, e lá fomos nós.

Quando chegou minha vez fiquei tão emocionado que as palavras não vinham, mas a moça que me atendeu, acalmou-me. Eu falava e ela escrevia. Eu falava e ela escrevia... Contei tudo que tinha me acontecido desde que tomei o ônibus rumo a São Paulo.

Quando perguntei para onde eles deveriam mandar a resposta, ela disse que daria seu endereço, e que quando a carta chegasse me entregaria. E a leria para mim. Isso fez com que todos os domingos pela manhã eu fosse para a praça, o que despertou em mim a vontade de saber escrever. A primeira coisa que fiz foi comprar um jornal.

Ao voltar para meu quartinho, fui tentando ler, juntando letrinha por letrinha. Foi difícil, mas não impossível. Depois de certo tempo eu já conseguia ler algumas coisas.

Depois comprei caderno, lápis, borracha, e comecei a fazer cópias do jornal. Minha mão doía, mas eu não parava. Com o tempo acostumei.

E foi assim que tudo começou...E foi assim IIDepois de algum tempo copiando

palavras do jornal, senti que minhas mãos já não doíam mais, acostumadas que estavam a encher páginas e páginas do caderno que até hoje tenho comigo.

Um auxiliar de pedreiro que trabalhava comigo, contou-me que estava estudando a noite numa Igreja perto do trabalho.Convidou-me a ir com ele para saber se era o que eu queria para mim. Fiquei tão feliz,que naquele dia as horas demoraram muito a passar.

Depois de tomar um banho e “bater um rango”, lá fomos nós.

Gostei tanto, que no dia seguinte e comecei a estudar. Comecei tudo de novo, pois o pouco que eu sabia não servia de nada, e já fazia algum tempo.

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formação14 santuariosantaedwiges.com.brjaneiro de 2018

A CARTA DE SÃO PAULO AOS ROMANOS [1]

A Carta aos romanos é um dos escritos mais interessantes do Novo Testamento. É como o primeiro tratado de teologia cristã.Por isso ocupa uma posição especial dentro do conjunto de todas as cartas.

O ano de 2018 — Veremos nes-te ano de 2018, nestes artigos de formação, as cartas de São Paulo. Elas são 13 cartas que textos im-portantes, com diferenças e seme-lhanças interessan-tes. Precisamos aprender o que propõe São Paulo,

o grande Apóstolo de Cristo Sal-vador, sobretudo aos que não eram judeus. Assim será o nosso estudo neste ano. Veremos algumas cartas em partes, como a carta aos Ro-manos, e outras veremos inteiras. Algumas delas ve-remos em con-

junto. O i m p o r -tante é que ten-t a r e m o s conhecer São Pau-lo, a li-t e r a t u r a chama-da “paulina” e sua teo-logia. Co-mecemos com a Carta aos Romanos.

Paulo e suas Car-tas — As Cartas de Paulo têm c a r á t e r episódico. Isto sig-nifica que sua escrita não obe-dece a um programa de compo-sição ou

e x p o s i ç ã o de ideias predetermi-

nado, mas é fruto das exigências concretas de comunidades ou pes-soas. Mas, justamente a Carta aos Romanos é aquela que foi pensa-da, elaborada e apresentada como uma série de argu-mentos arti-

culados. Não foi escrita somente pela necessidade do momento ou correspon-dendo às ocupações ou preocupações do Apóstolo ou mes-mo da Igreja de Roma. É uma obra teológica, certamente a primeira em termos cronológicos, do cris-tianismo. É anterior aos Evange-lhos canônicos, os Evangelhos de Marcos, Mateus, Lucas e João. É como o melhor fruto da mente teo-lógica de Paulo.

Quando afirmamos que a Carta aos Romanos não é motivada por problemas concretos da comunida-de romana, como foram motivados os outros escritos do Apóstolo, não queremos dizer que ela não corres-pondesse às necessidades da Igreja de Roma. Esta Carta aos Ro-ma-nos não é um conjunto de afirma-ções, raciocínios independentes da identidade ou cir-cunstâncias daquela Igreja. Ela corresponde às situações concretas dos cris-tãos de Roma, mas não se limita a isso. Muito provavelmente os ar-gumentos da Carta aos Romanos são compreensíveis no contexto da comunidade romana e são também comuns de outras Igre-jas. Paulo parte de situações e questões muito concretas e estabelece elementos válidos pa-ra a compreensão da re-alidade cristã. Apresenta tudo isso para a Igreja de Roma e com isso contribui de modo decisivo para a Teologia cristã.

Situação da Carta aos Roma-nos — Pelo que conhecemos da

Pedro e Paulo, mosaico, catedral de Monreale, Parma, sec. 4 - 5

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formação15santuariosantaedwiges.com.brjaneiro de 2018

Pe. Mauro Negro - OSJBiblista PUC Assunção - São Paulo - [email protected]

história de Paulo, no ano 58 ele terminava sua terceira viagem missionária, que havia começado em 54. Na cidade de Éfeso, Paulo esteve três anos como se entende em Atos dos Apóstolos 20,31. Foi para a Macedônia, Acaia e Corinto (Atos 20,3), onde ficou três meses. Lá foi hospede de um Gaio, prova-velmente batizado por ele mesmo (citado em 1 Coríntios 1,14), lem-brado em Romanos 16,23: “Saúda--vos Gaio, meu hospedeiro, e de toda a Igreja”. Em Corinto, Paulo escreveu a Carta aos Filipenses e decidiu também escrever uma car-ta aos cristãos de Roma, provavel--mente levada até a capital do Im-pério pela diaconisa Febe, como podemos intuir da reco-mendação dada a seu respeito por Paulo em Romanos 16,1.

Nessa carta Paulo expõe as li-nhas fundamentais de sua prega-ção, que ele chama de “meu Evan-gelho”. Ele tem consciência de que seu trabalho de evangelização está encaminhado nas regiões da Ásia e da Grécia. É o que podemos in-tuir de Romanos 15,19–24: …desde Jerusalém e arredores até a Ilíria, eu levei a termo o anúncio do Evangelho de Cristo, fazen-do questão de anunciar o evangelho onde o nome de Cristo ainda não era conhecido, para não construir sobre alicerces lançados por ou-tros, mas, conforme está escrito: Vê-lo-ão aqueles a quem não foi anunciado, e conhecê-lo-ão aque-les que dele não ouviram falar. Foi justamente isto que sempre me impediu de chegar até vós. Ago-ra, porém, não tendo mais campo para meu trabalho nestas regiões e desejando há muitos anos che-

gar até vós, irei quando for para a Espanha. Espero ver-vos na minha passagem e ser por vós encami-nhado para lá, depois de ter sabo-reado um pouco a alegria de vossa presença.

Paulo então está decidido a ir até a Espanha. Uma etapa necessária dessa viagem é a pas-sagem por Roma. Esta Igreja tem expressão no nascente mundo cristão e Pau-lo deseja co-nhecê-la e propor seu Evangelho e as consequências por ele visualizadas. Ele não vai até Roma ou se comunica com esta Igreja para fundá-la ou influenciá--la. Ele deseja, sim, conhe-cê-la e ser por ela conhecido. Talvez o desejo do Apóstolo, tanto na de-sejada visita quanto na Carta, seja mais o conhecimento e a partilha de princípios do que um debate e menos ainda uma atuação acentua-da. Talvez ele desejasse ficar por lá um tempo breve.

A Igreja de Roma — Não se sabe como foi fundada a Igreja em Roma. Não há menção de um fun-dador ou fundadores. Apenas uma suposição a partir do texto de Atos dos Apóstolos 2,10, no contexto da vinda do Espírito Santo, na manhã de Pentecostes. Lá encontramos uma relação de pessoas oriundas de diversos lugares que testemu-nham a epifania do Espíri-to Santo nos Apóstolos. Perguntam sobre o que estava acontecendo e são iden-tificados con-forme sua origem. Entre eles estavam os judeus vin-dos de Roma, como se lê em Atos dos Apóstolos 2,8–11.

Teriam estes “peregrinos roma-nos”, que eram judeus vindos de

Roma para as celebrações pascais, sido os fundadores da Igreja de Roma? Não é possível uma afir-mação nem uma negação. O caso é que a Igreja na capital do Império era uma realidade estabelecida e bem vivida no tempo da Carta aos Romanos. Em 1,8 podemos ler: Primeiramente, dou graças a meu Deus, por meio de Jesus Cristo, por todos vós, porque em todo o mundo é preconizada a vossa fé. À parte um evidente exagero estilís-tico de Paulo, sabemos que a exis-tência da Igreja em Roma era fato estabelecido e importante.

A Tradição da Igreja de Roma indica os Apóstolos Pedro e Paulo como seus fundadores. Não pode-mos entender essa fundação como algo material, imediato. Eles são parte do pro-cesso da fundação e da legitimação, isto sim. Sabemos que, com certeza, Pedro, o Apósto-lo, foi o líder dessa Igreja por bem 25 anos, embora não de modo inin-terrupto. Esta liderança é significa-tiva de diversos modos. Primeiro, vemos que a evangelização dos ju-deus acabou por não ser o foco de atenção do Apóstolo Pedro, visto que ele deixa de atuar, muito cedo ainda, pela leitura de Atos dos Apóstolos, na Judeia e parte para o Ocidente. Ele não poderia estar li-gado apenas aos judeus neste tem-po todo de liderança romana.

Por outro lado, a permanência de Pedro em Roma apresenta dificul-dade de compreensão de Atos dos Apóstolos e das Cartas Paulinas, em especial da Carta aos Romanos. Se foram tantos anos que Pedro permaneceu em Roma, e se consi-derarmos os dados da mesma tra-

-dição que indica que ele foi mar-tirizado pelo ano 64, então é mais do que certo que, quando Paulo es-teve em prisão domiciliar na capital do Império, como vemos em Atos 28,30–31, Pedro devia estar lá. Po-rém, não há quaisquer informações a respeito, mesmo levando em con-ta que esta prisão ou “cativeiro ro-mano” é datado entre 61 e 62 e a Carta aos romanos é anterior.

Este silêncio quanto às relações apostólicas e às lideranças da Igreja, especialmente roma-nas, é muito curioso e não tem uma so-lução, até o presente. Tradições da Igreja romana, aspectos e inten-ções literárias e consequências de interpretação cronológica de todo este estado de coisas formam um conjunto complexo que a distância e as circunstâncias históri-cas es-condem.

O que podemos e devemos en-tender com isso é que a Igreja em Roma, capital do Império, é deve-dora da presença de muitas figuras ilustres da primeira geração cristã. Elas fazem parte do processo de sua fundação e estabelecimento, não sem percalços e dificuldades. As per-seguições foram muito pre-sentes desde os primeiros anos, e as riquezas de suas tradições dei-xam à mostra a intensidade de sua experiência histórica, concreta, transmitida desde os inícios tanto mais remotos quanto mais frutos da própria ação de Deus nos sim-ples e genero-sos em aceitar a Pa-lavra e vivê-la no Espírito.

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03/01/1987 ANA CRISTINA DA SILVA 19/01/1964 ANA DA COSTA OLIVEIRA 29/01/1957 ANA MARIA 09/01/1967 ANA MARIA DE JESUS SANTOS 28/01/1944 ANA OTILIA SANTANA 29/01/1972 ANIZIO ROZENO FILHO 02/01/1980 ANTONIA ALBENISA GONÇALVES LOIOLA 13/01/1942 ANTONIA BEZERRA DA SILVA 01/01/1928 ANTONIO ALESSI 01/01/1961 ANTONIO CRISTOVÃO DE ALMEIDA 22/01/1984 ANTONIO DE LIMA ANGELO 26/01/1979 ANTONIO PEREIRA MONTEIRO SILVA 15/01/1973 APARECIDA ADRIANA DE MELO 12/01/1994 ARIANE BEZERRA DA CONCEIÇÃO 15/01/1957 BENEDITA JOAQUIM SOUSA 19/01/1966 CARLOS CANNUTO ALMEIDA DE SANTANA 19/01/1996 CAROLINE FERREIRA DA SILVA 14/01/1964 DAMIÃO MENDES RIBEIRO 30/01/1954 DAZISA ALVES SODRÉ DE OLIVEIRA 28/01/1977 EDVAN JOSÉ DE SOUSA VELOSO 05/01/1952 ELIANA P. SILVA 01/01/1934 ESMERINDA TAVARES DE SOUZA 22/01/1947 EUNICE CARVALHO UYEZU 16/01/1967 EZINEUDA ALVES VIEIRA GOMES 01/01/1978 FERNANDA SOUZA QUEIROZ 20/01/1968 FLÁVIO DE ALMEIDA29/01/1952 FRANCISCA FLÁVIA BERNARDETE DE LIMA 10/01/1971 FRANCISCO BENIVAN DA SILVA 05/01/1949 FRANCISCO DE ASSIS PEREIRA 03/01/1940 GENOVEVA MARIA DE PAIVA

10/01/1962 GILVANDA MARIA DE LIMA 19/01/1987 HELENA RIBEIRO DOS SANTOS 21/01/1951 IVANETE OLIVEIRA DIAS 21/01/1963 IVANETE PEREIRA ALVES DE SOUZA 31/01/1961 JANE BARROSO BATISTA DE SOUZA 30/01/1972 JOANA DARC GALDINO DE FREITAS 16/01/1958 JOAQUIM JOSÉ DE SANTANA NETO 31/01/1943 JOSÉ DE JESUS RIBEIRO18/01/1980 JOSÉ DIVINO DA SILVA LIMA 20/01/1953 JOSEFA EDENILDA DO NASCIMENTO LUCENA 15/01/1973 JOSERILSON DOS SANTOS COSTA 04/01/1983 JUCILENE JAMILES DA SILVA SOUSA 02/01/1951 LEILA PALMEIRA AZNAR 11/01/1985 LUCIA DE FATIMA T. LUNA SALES 31/01/1988 LUCIANA BARRETO DA SILVA 09/01/1963 LUSIBERTE ISMAEL DA SILVA CRUZ 18/01/1952 LUZIA HELENA BELLONI 13/01/1953 MANOEL CORREA QUINTAL 09/01/1945 MANOEL JOÃO ALENCAR 28/01/1970 MARIA ALBINA RAMOS DA COSTA 03/01/1980 MARIA BARBOSA DE BRITE 10/01/1947 MARIA CARMELITA COELHO 24/01/1951 MARIA DA PAZ DE OLIVEIRA 24/01/1959 MARIA DAS DORES 24/01/1964 MARIA DE FÁTIMA DA SILVA 06/01/1956 MARIA DE LOURDES M. DOS SANTOS 04/01/1979 MARIA DOS REMÉDIOS DE ARAUJO 01/01/1963 MARIA JOSÉ LOPES DA SILVA 16/01/1946 MARIA JOSÉ VEIRA SILVA 16/01/1944 MARIA JOSÉ VIEIRA S.

PARABÉNS AOS DIZIMISTAS QUE FAZEM ANIVERSÁRIO NO MÊS DE JANEIRO

18/01/1966 MARIA LELI VELOSO BRAGA 11/01/1967 MARIA NEVOLANDA AVILA DA ROCHA 01/01/1945 MARIA OLINDA GESTOSA 06/01/1947 MARIA REIS DIAS 02/01/1982 MARIA SILVA SANTOS NETA 29/01/1967 MARIA SUELI MELO DE SOUSA 22/01/1947 MARIEZE SANTOS DE ALMEIDA 25/01/1957 MARLENE DA SILVA 13/01/1958 MARLENE MENDES FERREIRA 14/01/1943 MARLENE RODRIGUES SILVA 14/01/1975 MAURICIO DE ANDRADE 23/01/1946 MÔNICA LACERDA COSTA 18/01/1981 NEIDE COUTINHO SIMÕES 12/01/1973 NEUZA B. DE QUEIROZ 03/01/1974 OSMARINA MARIA DA CONCEIÇÃO 24/01/1961 PAULO DA SILVA SOUSA 07/01/1974 REGINA CAVALCANTE DE ABREU 18/01/1970 ROMILDA R. DE OLIVEIRA BELUCO 20/01/1979 SEBASTIANA ALVES 14/01/1954 SEBASTIANA G. DE LIMO 20/01/1900 SEBASTIÃO ALVES NASCIMENTO 01/01/1982 SIRNETE RODRIGUES DA COSTA 24/01/1979 SLAVADOR MANOEL DE SOUZA 31/01/1978 SONIA MARIA ALVES 09/01/1989 SUELLEN MOREIRA OLIVEIRA 07/01/1990 TABATA KETLY DE JESUS 13/01/1975 TEREZINHA APARECIDA DAS DORES VEIGA 29/01/1951 TEREZINHA INÁCIO PENA 11/01/1979 VALDOMIRO DA SILVA COSTA 22/01/1963 VILMA MARQUES DE ALMEIDA

RECADO DO DÍZIMO:

DÍZIMO

“O Dízimo é prova de nossa confiança em Deus.”

Obrigado aos que são dizimistas e aos que ainda não são, convidamos a fazer a experiência.

CAMPANHARESTAURE O SANTUÁRIO

O NOSSO MUITO OBRIGADO!

Ely Angelica UechiEval Ferreira Junior Família Sena de AlmeidaMaria Cristina N. M. OliveiraRosely Inbernon