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S TA . E DWIGES Padres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXV * N. 296 * Agosto de 2015 Pág. 16 Especial Veja na página 03, uma sin- gela homenagem do Santuá- rio Santa Edwiges a todos os Pais de nossa Comunidade. Feliz dia dos Pais Pág. 03 Aqueles que desejam ajudar a Mãe Aparecida na construção da Capela podem pegar durante a semana na secretaria. Campanha da construção da Capela Nossa Senhora Aparecida Pág. 09 Pág. 03 Especial QUERIDO PADRE... Foi Deus quem te deu a graça de seres quem tu és! Pág. 15 Semana de Espiritualidade e Formação Notícias De 13 a 16 de julho aconteceu no Santuário Santa Edwiges, a Semana de Espiritualidade e Formação. O palestrante de todos os dias foi o Professor Doutor Padre Rogério Ramos, CSSR. Especial Os Doze Profetas: Habacuc Profeta curioso e exigente, Habacuc chama a atenção pela sua vivacidade, pelas exigências éticas e cultuais. Para ele, a justiça e a vida na justiça definem quem deseja ser fiel.

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STA. EDWIGESPadres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXV * N. 296 * Agosto de 2015

Pág. 16

Especial

Veja na página 03, uma sin-gela homenagem do Santuá-rio Santa Edwiges a todos os Pais de nossa Comunidade.

Feliz dia dos Pais

Pág. 03

Aqueles que desejam ajudar a Mãe Aparecida na construção da Capela podem pegar durante a semana na secretaria.

Campanha da construção da Capela Nossa Senhora Aparecida

Pág. 09

Pág. 03

Especial

QUERIDO PADRE...Foi Deus quem te deu a graça de seres quem tu és!

Pág. 15

Semana de Espiritualidade e FormaçãoNotícias

De 13 a 16 de julho aconteceu no Santuário Santa Edwiges, a Semana de Espiritualidade e Formação. O palestrante de todos os dias foi o Professor Doutor Padre Rogério Ramos, CSSR.

EspecialOs Doze Profetas: Habacuc

Profeta curioso e exigente, Habacuc chama a atenção pela sua vivacidade, pelas exigências éticas e cultuais. Para ele, a justiça e a vida na justiça definem quem deseja ser fiel.

O mês de agosto é marcado como o mês das Vo-cações. Esta iniciativa foi instituída pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em 1981, com o intuito de refletir e rezar por todas as categorias de vocações da vida cristã, como também de alimentar a consciência vocacional e despertar todos os cristãos para suas responsabilidades na Igreja.

Vocação vem do verbo em latim “vocare” que significa chamar. Todos nós somos vocacionados, chamados por Deus à santidade. E a resposta a este chamado que Deus faz a cada um é dada através de vocações específicas. Dizemos que o vocacionado é uma pessoa que discerniu em si a vontade de Deus. É uma inclinação interna, que supõe um seguimento, uma resposta concreta de ação e vida.

A cada domingo do mês de agosto celebramos uma vocação:

No primeiro domingo destacamos o dia do padre, a motivação é a festa de S. João Maria Vianey, lem-brada no dia 04 de agosto, padroeiro dos párocos e também padroeiro de todos os padres.

No segundo domingo celebramos o dia dos pais, recordamos, então, o chamado a gerar vida, a continuar com a obra criadora de Deus. Ser pai e ser mãe, constituir família, assumir um estado de vida na Igreja. Inicia-se neste Domingo a SE-MANA NACIONAL DA FAMÍLIA.

No terceiro domingo celebramos a vocação con-sagrada, feminina e masculina, motivados pela festa da Assunção de Maria, modelo de todos aqueles que dizem sim ao chamado de Deus para um entrega total.

No quarto domingo trazemos presente todos os ministérios leigo, a vocação de todos os batizados.

No quinto domingo celebramos e agradecemos a Deus a generosidade dos catequistas.

Durante o mês das vocações, vamos rezar para que o Senhor envie muitos operários comprometidos com os serviços da atualidade que necessitam de um olhar mais específico nas comunidades.

Fquem com Deus!

calendário02

Estrada das Lágrimas, 910 cep. 04232-000 São Paulo SP / Tel. (11) 2274.2853 e 2274.8646 Fax. (011) 2215.6111

Paróquia Santuário Santa Edwiges Arquidiocese de São PauloRegião Episcopal Ipiranga Congregação dos Oblatos de São José Província Nossa Senhora do Rocio Pároco-Reitor: Pe. Paulo Siebeneichler - OSJ

Responsável e Editora: Karina OliveiraProjeto Gráfico: 142comunicacao.com.brFotos: Gina, Fátima Saraiva e Arquivo InternoEquipe: Aparecida Y. Bonater; Izaíra de Carvalho Tonetti; Jaci Bianchi da Cruz; Guiomar Correia do Nascimento; José A. de Melo Neto; Rosa Cruz; Martinho V. de Souza; Marcelo R. Ocanha; Fernanda Ferreira e Valdeci Oliveira

Site: www.santuariosantaedwiges.com.br E-mail: [email protected] Conclusão desta edição: 01/08/2015Impressão: Folha de Londrina. Tiragem: 4 .000 exemplares. Distribuição gratuita

santuariosantaedwiges.com.bragosto de 2015

Karina [email protected]

editorial

O chamado de Deus2 Dom

Catequese (Missa pelo retorno das atividades)AJUNAI (Encontro)Pastoral dos Coroinhas (Encontro)SAV (Missa)

SantuárioSalão São JoséSalão São José MarelloSantuário

9h9h às 10h409h às 12h11h

3 Seg 13º Curso de Aprofundamento Arq. São Paulo Itaici —

4 Ter 13º Curso de Aprofundamento Arq. São Paulo Itaici —

5 Qua 13º Curso de Aprofundamento Arq. São PauloComunidade Nossa Senhora Aparecida (Reunião do CPC)

ItaiciSede da Comunidade

—20h

6 Qui13º Curso de Aprofundamento Arq. São PauloApostolado da Oração (Reunião)SAV (Adoração Vocacional)

ItaiciSalão São JoséSantuário

—14h20h

7 SexReunião do presbitério do Setor AnchietaApostolado da Oração (Missa da 1ª sexta-feira)Reunião do CPS do Setor Anchieta

SantuárioSantuárioSantuário

8h30 às 12h15h20h às 21h30

8 Sab

Abertura da Semana da FamíliaGrupo de Cantos dos Adultos (Ensaios)Infância Missionária (Encontro)Grupo de Oração N.Sra. Fátima (Encontro)Grupo Emanuel (Reunião)

CatedralSantuárioSalão Pe. SegundoSantuário ou Sl. S. J. MarelloA definir

A definir14h3014h30 às 15h3019h30 às 21h3020h

9 DomAJUNAI (Retiro)Pastoral dos Coroinhas (Encontro)Comunidade N. Aparecida (Início das Catequeses)Pastoral da Acolhida (Reunião s/ Noite da Pizza)

A definirSalão São José MarelloSede da ComunidadeSalão São José

—9h às 12h10h16h

11 Ter SEMANA DA FAMÍLIAReunião geral do clero da Região Episcopal Ipiranga Sede da Região 8h30 às 11h30

12 Qua SEMANA DA FAMÍLIAMissa votiva de Nossa Senhora Aparecida Sede da Comunidade 20h

15 Sab

SEMANA DA FAMÍLIAReunião da Pastoral do Dízimo RegionalCatequese (Formação para catequistas)Grupo de Cantos dos Adultos (Ensaios)Infância Missionária (Encontro)Reunião da Pastoral Catequética RegionalMinistros Extraord. Sagrada Comunhão Grupo de Oração N.Sra. Fátima (Encontro)Grupo Emanuel (Reunião)

Sede da RegiãoSalão São José MarelloSantuárioSalão Pe. SegundoSede da RegiãoSalão São JoséSantuário ou Sl. S. J. MarelloCapela da Reconciliação

9h às 11h3014h às 17h14h3014h30 às 15h3014h30 às 17h17h19h30 às 21h3020h

20 Qui Catequese (Reunião de pais da 1ª etapa) Santuário 20h

21 Sex Conferência Vicentina (Preparação de cestas básicas) Salão São José Marello 7h às 10h30

22 Sab

Catequese (Tarde Vocacional)Conferência Vicentina (Entrega de cestas básicas)Grupo de Cantos dos Adultos (Ensaios)Infância Missionária (Encontro)Ministros da Palavra ( Reunião e Formação)Grupo de Oração N.Sra. Fátima (Encontro)Grupo Emanuel (Reunião)

A definirSalão São José MarelloSantuárioSalão Pe. SegundoSalão São José MarelloSantuário ou Sl. S. J. MarelloCapela da Reconciliação

—8h às 10h3014h3014h30 às 15h3017h às 19h19h30 às 21h3020h

especial 03santuariosantaedwiges.com.bragosto de 2015

QUERIDO PADRE...Foi Deus quem te deu a graça

de seres quem tu és!Deixar tudo para se entregar a

serviço de Deus é a mais bela res-posta de amor que alguém pode dar ao amor Daquele que morreu por nós, o sacerdote Maior: Nos-so Senhor Jesus Cristo!

Ao entregar-se nas mãos de Deus, como instrumento, para ser usado por Ele, como e onde Ele quiser, o padre se faz o pró-prio Cristo, que entregou a sua vida por amor ao que é do Pai!

Somente quem se esvazia de si mesmo, numa entrega total a Deus, é capaz de reali-zar tantos feitos como celebrar a Eucaristia, pregar o Evan-gelho, acolher os pecadores, orientar e acompanhar como somente um pai sabe fazer.

Sei que a missão do sacer-dote é árdua, mas sei também que a alegria do servir é maior do que todos os desafios!

Não podemos esquecer que o padre precisa de nós, tanto quanto nós precisamos dele, pois tornamos a sua própria família! O padre precisa do nosso apoio, da nossa colabo-

ração, compreensão, do nosso amor, da nossa amizade, nosso carinho e principalmente das nossas orações!

Hoje, quero numa prece especial, pedir a Deus pelo senhor e por todos os padres que nos possibilitam a viver a maior de todas as alegrias: participar do Banquete da

vida: A Eucaristia!Com a mão de Deus, em suas

mãos, com seus passos firmes na trilha aberta por Jesus, ha-vereis de libertar do cativeiro, todos àqueles que o Pai confiou aos seus cuidados!

Parabéns, que a presença de Jesus em sua vida seja a sua maior recompensa.

Cuidado com Suas Atitudes

Um grupo de cientistas co-locou cinco macacos numa jaula. Dentro dela tinha uma escada com um cacho de ba-nanas. Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lan-çavam um jato de água fria nos que estavam no chão. Depois de certo tempo, quan-do um macaco ia subir a es-cada, os outros batiam nele. Passado mais algum tempo, nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentação das bananas. Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos. A primeira coisa que ele fez foi subir a escada. Os outros, rapidamente, o re-tiraram de lá e deram a maior surra. Depois da pancadaria, o novo integrante não mais subia a escada. Um segundo foi substituído, e o mesmo ocorreu. Tem um detalhe: o primeiro substituto partici-pou, com entusiasmo, da sur-ra ao novato. Um terceiro foi trocado, e repetiu-se o fato. Quando, finalmente, o último dos veteranos foi substituído, os cientistas ficaram, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse chegar às bananas. Se fosse possível perguntar a algum deles porque batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria: “não sei”! “As coisas sempre fo-ram assim por aqui”. Reflita

sobre essa fábula. Espalhe por aí! Quantas vezes as pes-soas batem sem nem saber por quê!

Moral da História

Muitas vezes nós somos es-tes macacos que estão no la-boratório e não os cientistas.

Falam que para sermos ou-vidos temos que gritar nas ruas, mas o que vemos são lojas arrombadas, violência sem medida e a falta de ética de muitos políticos, roubos e desvios de recursos em nome do individualismo o do poder. Mas em nossa ignorância ge-ramos o mesmo resultado de antes, pois a raiz de tudo é esse jeitinho brasileiro de ser, posso tudo desde que não me peguem. Do mais simples ao mais complexo dos cidadãos essa forma de pensar, nos leva ao momento de proje-tar a culpa nos outros. Neste momento corrompemos e nos tornamos macacos. Pois dize-mos para nós mesmos, se ele pode eu também posso. Eis a bola de neve do poder ou a via do erro. Não são valores que nos dirigem, são interesses e ambições que moldam o mer-cado e muitas vidas. Macacos sim ou pior meros objetos do mercado que tem como meio de manipulação as várias mí-dias deste mundo.

Pe. Paulo Sérgio - OSJ Vigário Paroquial

04

No dia vinte, já em Marara, dis-tante 80 km da cidade de Tete ca-pital da Província de Tete as quais levam o mesmo nome, começa-mos a andar, conhecer, o hospital, o cemitério, a horta, o campo de futebol, o comércio de roupas, o mercado de alimentos, o cinema, a outra casa de propriedade da paró-quia Imaculada Conceição de Ma-rara; Passamos pelo rio Marara, o qual está contaminado pela cólera, e por fim em monumentos de irri-gação que antes da guerra eram ati-vos e que foram desativados, bem como um grande pomar, e enfim chegamos na escola da comunida-de e aí o contato com os alunos que por sua vez estavam sem aulas.

Começa o contato com as novas palavras, massibesse = bom dia, ta-tenda = obrigada, tahenda = tchau, pacamahulo = até depois, pacha mahuwana = até amanhã, macham-ba = horta, mamá = mãe, babá = pa-dre, Tamuy = olá, oi saudação dos jovens, chima = alimento de farinha do milho branco, mapira = alimento de um cereal tipo sorgo, choupela = triciclo que faz o serviço de taxi, e referente a cor dos humanos zungo = branco, senze = preto, não há para eles a expressão negro. Com relação a este cabe um comentário, sem-pre nós conhecíamos o Pe Devanil como negro, lá para a comunidade moçambicana ele é chamado de zun-go, ou seja, branco, em relação a cor predominante do povo ele é branco.

O conceito de hospital, um local precário, com uma ambulância, funcionários para a limpeza, uma enfermeira parteira, outros agentes de saúde, médi-co vem de vez em quando, e ali os que precisam hospedar-se o tratamento é muito precário, na crise da cólera montou-se uma enfermaria para atender as demandas com uma lona e lá se colocaram as macas para os pacientes(4) o restante se necessário deita-vam no piso.

Dia 21 foi à vez de conhecer as comunidades da paróquia de Marara, distantes, todas com estradas nem sempre boa. Num dos povoados acontece à fei-ra livre; Foi muito comum encontrar as pessoas ca-

Um Breve relato da visita à Missão dos Oblatos de São José em Moçambique, Província de Tete, cidades de Tete e Marara

minhando com os volumes em direção a esta, ou nas bicicletas com as cargas, encontramos uma bicicleta com um leitão, achei o máximo. Logo a frente ou-tra com três cabritos na garupa eram pequenos ani-mais. Mais adiante outros com porcos com mais de oitenta kilos. É verdadeiramente um mundo diver-so. Além dos carros de bois, ou dos caminhões com uma quantidade grande de pessoas que circulam api-nhadas nas carrocerias, ou carros não próprios com um amontoado de porcos, cabritos, ou galinhas, es-tes sempre amarrados, ou maneados para imobilizar para o transporte.

Passamos nas capelas, fomos conhecendo uma a uma, não estavam às pessoas. Fomos a outros locais, passando também na feira do Cashembe,

onde em contato com o mercado local pude apreciar as mais diversas ofertas, de eletros eletrônicos, ferramentas, utensílios domésticos, comida, bebi-da, verduras, frutas, enfim um comér-cio popular a céu aberto. Os produto-res trazem seus produtos e animais e adquirem o que necessitam para o seu sustento. Aproveitam para ouvir as músicas, tomar o “pombi” = bebida que fazem no local, é alcoólica e todos bebem, os que se embriagam são cha-mados de “grosso”, a pessoa está ou fi-cou grosso. Pessoalmente não me senti a vontade para experimentar o pombi, mas me fiz experimentar a cerveja de Moçambique a Manica, e a cerveja preta Laurentina, de fato, boa a pilsen que se tem no país. Na feira, falam--se português de Portugal, ao escutar falar “português brasileiro” as pessoas escutam atentos a pronúncia e pedem para repetir, pois soa muito diferente para eles. Olham atentamente a cor, o estilo de ser e vestir, a forma de se dirigir a eles. Os feirantes são muito simples e muito acolhedores, de fácil diálogo, gostam de ser fotografados.

Neste dia estivemos na casa das Irmãs Beneditinas da Divina Providência, esta comunidade é constituída de duas irmãs brasileiras e uma que já viveu no Brasil mais é do país vizinho do Zimbawe, e mesmo sendo de país próximo a docu-mentação sofre os mesmos trâmites de todo e qualquer estrangeiro no país, por conta da morosidade e da forma de con-duzir as instruções para a expedição do documento de liberação no país. Nes-

ta noite além do jantar, cantamos canções que eles gostariam ouvir, e ali vivemos um belo momento de partilha e de fraternidade missionária.

Pe Paulo Siebeneichler – OSJPároco-Reitor da P. S. Santa [email protected]

palavra do pároco-reitor santuariosantaedwiges.com.bragosto de 2015

ENDEREÇO

Rua Domingos Ferrão, 81 Caixa Postal, 281 - Tete - Moçambique

Pe. Devanil Ferreira - Fone: 00258-828616606 | [email protected] Pe. Angel Romano - Fone: 00258-828616605 | [email protected] Pe. Ednilson A. da Silveira Fone: 00258–84202625 | [email protected]. Giancarlo Jesus Obregon | [email protected]

05palavra do pároco-reitorsantuariosantaedwiges.com.bragosto de 2015

06

Baseado no filme MALEVO-LA da Disney, dirigido por Robert Stromberg, EUA, 2014.

O conto de fadas, que a meu ver, não é para crianças, vai além da percepção infantil, um filme volta-do para adultos. Mostra que o beijo de amor verdadeiro não depende do amor entre homem e mulher. O amor verdadeiro vem com o tem-po, com o carinho, cuidar e dedica-ção que dedicamos a uma pessoa.

O filme nos remete ao poder que damos as pessoas, achando que a amamos verdadeiramente. A Malé-vola era uma fada boa e ao acreditar no amor de um homem confia nele, e ao confiar perde o que lhe há de mais forte, suas asas, impedindo-a de voar. Ela era vivaz, alegre e humana, seu grande poder era o da reconstrução.

As pessoas tendem a ser ambicio-sas e egoístas, pensando somente em seu crescimento e poderio, o fil-me mostra que a ambição e o poder vão à frente do amor. Não quer dizer que não devemos confiar e amar as pessoas, mas devemos saber até que ponto podemos lhe dar poder.

O grande ápice da história, que trás a tona tal reflexão sobre o poder que damos as pessoas, é que tende-mos a nos influenciar e permitimos que a ambição e o desejo de poder que existe no outro nos adentre.

psicologandoO poder que damos as pessoas

palavra do bispo santuariosantaedwiges.com.bragosto de 2015

A FAMÍLIA E O DOMINGO

O sétimo dia é, para nós cristãos, o “Domingo”, o “Dia do Senhor”, pois celebramos a ressurreição de Cristo. O sétimo dia é o momento do des-canso. Assim como Deus descansou, também devemos descansar. Mas não é um simples descanso: é descansar em Deus. Participando da missa en-tramos em comunhão com Deus, e Deus entra em nossa história. No ofertório, podemos oferecer nossa vida, o cônjuge, os filhos, a saúde, o trabalho. Em suma, podemos “santifi-car” nossa semana!

Domingo é um tempo para Deus e para a família. Cristo ressuscitou no primeiro dia da semana. O domin-go nasce como “memória semanal” da ressurreição de Jesus, “celebra” a presença real do Senhor ressuscitado e cumpre a “promessa” de sua vin-da gloriosa. No domingo cumprem--se todos os acontecimentos sobre os quais se fundamenta a fé cristã: a ressurreição de Jesus, as aparições pascais e a vinda do Espírito Santo. Desde crianças, os filhos têm o direito de serem educados para descobrir o domingo como o “Dia do Senhor”.

O domingo é também o dia da co-munidade eclesial; dia para reforçar-mos nossos laços fraternos. A euca-ristia é memória do gesto de Jesus: “isto é o meu corpo entregue”, “isto é o meu sangue derra-mado por vós e por todos”. O “por vós e por todos” vincula intimamente a vida fraterna (por vós) e a abertura a todos (por todas as pesso-as). Cristo partilhou sua vida por todos nós; devemos fazer

o mesmo. E é na paróquia que temos a oportunidade concreta de viver a fraternidade, de tornar nossa vida verdadeiramente uma “eucaristia”. O domingo torna-se “Dia da Igreja”, quando ajuda a experimentar a beleza de um domingo vivido juntos, evitan-do a banalidade de um fim de semana consumista. Outro detalhe: a frater-nidade começa a ser experimentada e vivida em casa, no seio da família.

O encontro com Deus e com o outro é o âmago do domingo. A mesa domi-nical é diferente daquela de todos os dias: há de cada dia serve para sobre-viver, mas a do domingo serve para vi-ver a alegria do encontro. A mesa fes-tiva é tempo para Deus, espaço para a escuta e a comunhão, disponibilidade para o culto e a caridade. Ao fazer a experiência do amor de Deus na mis-sa, tornamo-nos aptos a compartilhar esse mesmo amor com os outros. Se a família assim viver o domingo, ele será, de fato, o “Dia do Senhor”!

Dom José RobertoBispo Auxiliar de SP e Vigário Episcopal da Região Ipiranga

“No sétimo dia, Deus concluiu toda a obra que tinha feito; e no sétimo dia repousou de toda a obra que fizera. Deus abençoou o sétimo dia e o santificou,

pois nesse dia Deus repousou de toda a obra da criação” (Gn 2, 2-3).

Acredito que devemos sim ser ambiciosos, mas é possível que em determinado momento inicie-se um duelo entre quem tem mais poder, essa ambição perpassa os limites do crescimento e do amor.

Nesta busca pelo poder nos per-demos, e permitimos que o desejo impuro e profano do outro nos in-vada e deixamos de agir com base nas nossas vontades.

Mas, ninguém deveria ter poder so-bre nossas decisões, e este acontece por que lhe permitimos, todos temos um pouco de Malévola dentro de nós, um lado bom e um lado mau, deixa-mos nos influenciar e quando vemos estamos tomados por ira, inveja e agin-do de forma incoerente. E tendemos a culpar as pessoas a nossa volta por tais atitudes, subjugamos e quando vemos estamos agindo da mesma forma. Não se tornar igual às pessoas que repudia-mos deve nos trazer de volta a luz.

É necessário atentar-se aos sen-timentos que as pessoas a nossa volta nos provocam. Expelir essas pessoas de nosso cotidiano é funda-mental. Suas decisões só dependem de você e de mais ninguém, não as culpe, é você quem permitirá que o mal adentre ou não nessas decisões.

Dayane RodriguesPsicóloga Organizacional

07Batismo 21 de Junho de 2015

Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mateus 28-19)

Meneses Produções FotográficasTel.: 2013-2648 / Cel.: 9340-5836

Emanuely de Jesus Sousa

santuariosantaedwiges.com.bragosto de 2015 batismo

Giovanna Abreu dos Santos José Alan Silva Souza

Letícya Sanches Leite Luana Beatriz Silva Souza Luiz Fernando Sanches Leite Marianna dos Santos Ferreira

Paulo Henrique Eufrauzino da Silva Rayana Ribeiro Silva Sophia Vitoria Abreu Santos Yasmin Ketllyn B. da Silva Neres

notícias08 santuariosantaedwiges.com.bragosto de 2015

O mês de Julho é aquela pausa que os nossos atendidos têm nos colégios. Porém aqui no CCA Santa Edwiges é o mês di-vertido cheio de atividades diversificadas.

Muita alegria!

FériasProporcionamos uma sessão de ví-

deo com pipoca, oficina de bijuteria e fuxico, gincana de grupos para uma integração de todos, passeamos no Ci-nemark para apreciarmos o filme “Di-vertidamente”, com direito a pipoca e refrigerante, tudo de bom, as crianças/adolescentes sentiram-se maravilhadas, atividades externas na quadra do colé-gio Abrão Huck, fechamos o mês com chave de ouro festa dos aniversariantes do mês de Julho com salgadinhos, doci-nhos, bolo, karaokê, músicas, momentos de descontração e felicidade, reunião de pais e todas as atividades do dia a dia que são lúdicas e promove a socializa-ção dos envolvidos.

Agradecemos a equipe do colégio Abrão Huck por ceder o espaço para que os nossos atendidos realizassem as atividades recreativas.

Que esse segundo semestre seja de muitos ensinamentos e aprendizagem a todos do CCA Santa Edwiges.

Silmara AparecidaMarina Lacerda

notícias 09santuariosantaedwiges.com.bragosto de 2015

De 13 a 16 de julho aconteceu no San-tuário Santa Edwiges, a Semana de Es-piritualidade e Formação. O palestrante de todos os dias foi o Professor Doutor Padre Rogério Ramos, CSSR, que abor-dou o tema: A Missa e a Espiritualidade dos quatro ritos celebrados. Para falar desse assunto, o Padre Rogério dividiu o assunto em três partes.

1º dia - Ritos Iniciais

Ele começou explicando que a caracte-rística da espiritualidade é a centralidade do Cristo. Criação, Aliança e Profecia, desde o princípio estavam destinadas à convergência no Cristo (Ungido de Deus).

Possuímos, pois, uma espiritualidade Cristocentrica. Esta realidade se revela nos ritos da celebração Eucarística.

• Na Eucaristia o canto inicial indica a presença do Cristo – nosso santíssimo Redentor – mandao pelo Pai para redimir o mundo com a Força do Espírito Santo.

• Ato penitencial- É o momento de purificar o coração, de refletir sobre as atitudes e reconhecer nossa fragilidade humana e nossa confiança na Miseri-córdia de Deus.

• Hino de Louvor- É o agradecimento da assembleia sobre a graça e o perdão concedido por Deus.

• Oração da Coleta (Oremos)- Nesta oração congregam-se todas as intenções, necessidades e agradecimentos do Povo de Deus que celebra a santa Litúrgia.

Rito da Palavra

Deus nos fala recordando, a Primitiva Aliança com Povo de Deus, a perenida-de da Aliança, esta perenidade se mani-festa no Cristo. O Cristo a deixou como herança – Igreja – através do sacramen-to, onde a Igreja conserva, ciosamente, o Depositum fidei.

O Credo ou Profissão de Fé – na sua formulação sistemática recorda aquelas verdades de Fé Fundamentais para a sus-tentação do Povo de Deus em sua peregri-nação terrena. A Igreja é o Povo de Deus a Caminho do Reino definitivo.

Na palavra de Deus, nasce a Espiritua-lidade mais profunda. Nesta Espirituali-dade o próprio Deus alimenta o seu Povo a exemplo do que ocorrerá no deserto. A Palavra de Deus se torna Prece, súplica a Deus e Deus sabe do que precisamos. Faz-nos bem nos dirigirmos a Deus.

Semana de Espiritualidade e Formação

sobre nossas vidas e nossas vidas de-vem refletir na Eucaristia-celebração.

3º dia - Ritos FinaisA Missa encerra-se na Igreja com

a benção final. Isto é, o final de uma celebração. Contudo, este ponto final – saudação – encontrará sua continui-dade na compreensão de que isto não é uma despedida, mas, um envio. Es-tou alimentado para seguir em missão como discípulo d’Aquele que:

• me acolheu em seu amor• me perdoou em sua misericórdia• me regenerou• me instrui comunicando-me sua Pa-

2º dia - Rito Eucarístico

O Rito Eucarístico com os seus com-ponentes é rico não somente de signifi-cados, mas deve ter repercussão direta sobre a vida que cada cristão católico (a). O Rito Eucarístico comporta:

• A Oblação do Cristo. Sua total e ilimi-tada doação à pessoa humana para que esta possa, mais perfeitamente, pronun-ciar o seu Fiat a Deus.

• Ensina-nos que não existe Eucaristia sem o lava-pés (serviço) a exemplo do próprio Cristo.

• A absorção de nossas vidas, reflete

lavra e, por fim, falando-me Ele mes-mo com sua vida.

• também Ele me alimentou com seu Corpo e Sangue

Foi uma semana de muito aprendizado, oração e espiritualidade. O Santuário San-ta Edwiges agradece ao Padre Rogério Ramos, por todo o conteúdo e experiência que foi compartilhado com os paroquianos e devotos de nossa paróquia, durante essa semana de Espiritualidade e Formação.

Texto baseado no material do Pe. Rogério Ramos.

Colaboração Karina Oliveira

juventude10 santuariosantaedwiges.com.bragosto de 2015

Pe. Bennelson da Silva BarbosaAnimador da Juventude - OSJ

O segundo semestre começou com tudo no Centro Juvenil Vocacional, a primeira grande novidade são os novos membros que estão chegando para somar forças e talentos. Desde já damos as boas vindas a esses jovens que dispõe do seu tempo e vida a serviço das juventudes. Sejam bem vindos Diácono José Antonio e Hugo (da Paróquia N.Sra de Fátima, Vila Sabrina, SP)

Olá amigos e amigas; Sou Diácono José Antonio da Congregação dos Oblatos de São José; venho fazer novo projeto de tra-balho no Centro Juvenil Vocacional em Londrina ajudando ao Pe. Marcelo Ocanha no trabalho vocacional provincial. Sou na-tural de uma cidade do interior do estado do Ceará chamada Aracati, mais conhecida por suas belas praias como Canoa Quebra-da. Lá fui criado e educado, e Deus assim quis que viesse responder Seu chamado junto dessa família religiosa. Estava dedi-cando meu tempo aos estudos na PUC-SP enquanto terminava o curso de teologia e também uma especialização em gestão educacional. Esse período aqui em Londri-na, a tentativa é de poder contribuir com a animação vocacional e naquilo que me pro-põe o trabalho com os jovens, mas também poder partilhar a vida em suas mais diver-sas facetas com aqueles a quem o Senhor me enviar. Torço pelo Palmeiras e gosto muito de conversar com os amigos; sou de fácil amizade e também me alegra muito estar com pessoas animadas.

Gente boa, preciso que me conduzam com destreza no caminho do Senhor e que me proporcione à alegria de viver o carisma do Marello com intensidade no meio de todos, conto com as orações de todos e tenho a certeza de que todos unidos no mesmo espírito podemos fazer da caminhada uma experiência de cuidar dos interesses de Jesus.

Os novos membros compõe o time do Centro Juvenil Vocacional

Meu nome é Hugo Leandro Gomes Sil-va, nascido em 23/12/1986 na cidade de São Paulo, sou morador do bairro de Vila Medeiros situado na zona norte da Capital Paulistana.

Participei por 15 anos da Paróquia Nos-sa Senhora do Loreto de Vila Medeiros e atualmente participo da Paróquia Nossa Senhora de Fátima de Vila Sabrina, junta-mente com a juventude representada pelo grupo de jovens GAJOC.

Minha primeira experiência com os Oblatos de São José foi na 1°Mostra de Dança realizada em São Paulo no ano de 2005, onde conheci o carisma e os projetos desta Congregação.

Com o passar do tempo fui me engajando e conhecendo mais o propósito de estar à frente da juventude e levar a essência e a paixão de São José Marello para nossa co-munidade e principalmente para jovens.

Este ano tive o privilégio de receber o convite do Padre Bennelson para participar do projeto de jovens voluntários para aju-dar na revitalização do Centro Juvenil Vo-cacional dos Oblatos de São José.

Um convite que me trouxe muita alegria e vontade de servir a Deus. Neste trabalho que nos mostra o quanto podemos ajudar e servir a Deus na nossa coragem e gratuida-de do serviço cristão.

Espero poder ajudar muito o Centro Ju-venil e levo a experiência de dez anos de grupo de jovens, onde vivenciei alguns momentos de dificuldades e de muitas ale-grias. Todas estas experiências ficarão para sempre em minha memória.

Quero vestir a camisa deste projeto e abraçar com toda força e despertar nesta ju-ventude que hoje vou encontrar o amor e o carisma do nosso grande padroeiro e inter-cessor da juventude nosso querido e amado São José Marello.

Juntamente com a equipe do centro juve-nil espero formar uma família unida e cheia de disposição para trabalhar pela juventude.

Agradeço a todos que acreditaram em mim e principalmente ao Padre Bennel-son que me deu esta oportunidade única de crescimento pessoal e espiritual e de par-ticipar deste grande desafio, onde anseio realizar em minha vida.

Hugo Abba Pax

Projeto Benfeitor - Você levando o Centro Juvenil Vocacional a milhares

de jovens e adolescentes!

Graças a Deus o Centro Juvenil Vocacio-nal tem conseguido com o esforço da Con-gregação dos Oblatos de São José e tantos leigos jovens e adultos a tornar se uma presença na vida de tantas juventudes seja de Londrina como da Província Brasileira (Curitiba, São Paulo, Ourinhos, Apucarana, Cascavel, Três Barras e Colniza).

Os projetos realizados são frutos do es-forço e da união dos nossos colaboradores e benfeitores fiéis e comprometidos, espa-lhados em diversas cidades do Brasil. Eu, em nome da Congregação quero agradecer a todos que nos ajudam nesta conquista.

Como ser um benfeitor das vocações e do trabalho Juvenil?

Ajudando mensalmente através do carnê de benfeitor, depósito ou débito automático para a conta da Congregação dos Oblatos de São José na Caixa Econômica Federal Ag. 375 C/C nº 664-0 ou no Banco Itaú Ag. 0273 C/C nº 37.150-0.

Caso queira maiores esclarecimentos, entre contato conosco: (43) 3327-0123

Email: [email protected]

O que você ganha sendo um benfeitor das vocações josefinas?

1. Tem a satisfação de participar da for-mação dos futuros padres e religiosos da

Igreja e da Congregação.2. Apoia o trabalho vocacional dos Obla-

tos de São José no Brasil3. Ajuda na formação e nos projetos vol-

tados para jovens e adolescentes;4. Tem suas intenções incluídas nas orações

diárias dos seminaristas, religiosos e padres.5. Recebe mensalmente o nosso informati-

vo Rumo a Meta que traz as noticias dos pro-jetos e atividades desenvolvidos com jovens e adolescentes da nossa província brasileira.

Veja o que foi feito no mês de junho com as contribuições dos nossos colaboradores e dos nossos benfeitos:

- Troca do piso de duas salas de encon-tro, secretaria do Centro Juvenil e da se-cretaria do SAV.

Noticias e atividades do Centro Ju-venil Vocacional no mês de Junho

Grupos de formação humana: As noites de quarta feira no mês de junho foram movimentas pelos grupos afins de formação humana. Estes grupos fo-ram compostos pelos participantes da formação humana que aconteceu entre abril e maio. A finalidade do grupo era partilhar e aprofundar alguns temas es-tudados durante o projeto.

Reunião do Decanato Oeste da Pas-toral Juvenil: Aconteceu no dia 14 de junho das dependências do Centro Ju-venil Vocacional que reuniu algumas lideranças das diversas expressões ju-venis do Decanato Oeste da Arquidio-cese de Londrina.

Semana de Espiritualidade no San-tuário São José: Pe. Bennelson asses-sorou três dias de formação humana com temáticas sobre família, convivên-cia e psicologia do matrimonio no San-tuário São José, Apucarana – PR.

Durante todo o mês de Agosto a Igreja do Brasil é levada a rezar mais intensamente pelas vocações e a re-fletir sobre o tema. É comum neste período que o SAV (Serviço de Ani-mação Vocacional) os Padres, as Ir-mãs e os seminaristas visitem os gru-pos jovens, proponham e convidem os jovens a pensar mais nas vocações de especial consagração.

Com alegria vemos que muitas co-munidades já incorporaram a cultura vocacional, ou seja, compreendem aos poucos que vocação não é só assunto a ser tratado em um mês específico, nem tampouco é assunto para alguns privi-legiados. Vocação está muito relacio-nado a toda a ação em prol da Igreja e do Reino de Deus. Envolve a vida e jornada da comunidade paroquial e se estende para a vida de família e do trabalho dos cristãos e cristãs.

Neste ano em que a Igreja reflete de modo particular a Vida Consagrada, vamos aqui tratar e repropor aos jo-vens a vida Consagrada em suas di-versas modalidades e a vocação ao Sacerdócio como caminhos sempre atuais e que mobilizam toda a vida da comunidade.

A Revista Ave Maria em sua edição de Agosto de 2014 (Pgs. 26 a 29) nos faz compreender que três motivos

vocações 11santuariosantaedwiges.com.bragosto de 2015

SEGUIMENTO

Pe. Marcelo Ocanha - OSJAnimador [email protected]

Centros Vocacionaisdos OSJ:

1 – Centro Juvenil VocacionalRua  Darcírio Egger, nº. 568 -

Shangri-lá  CEP 86070 070 - Londrina-PR

Fone: (43) 3327 0123  email: [email protected]

2 - Escola Apostólica de Ourinhos

Rua Amazonas, nº. 1119, CEP: 19911 722, Ourinhos-SP

Fone: (14) 3335 [email protected]

3 - Juniorato Pe. Pedro MagnoneRua Marechal Pimentel, 24,

CEP 04248-100, Sacomã, São Paulo- SP

Fone: (11)2272- 4475

4 – Irmãs Oblatas de São José Rua José Paiva Cavalcante, 750 -

Conj. LindóiaCEP 86031-080 / Londrina-PR -

Fone: (43) 3339.0876 [email protected]

levam o jovem de ontem e de hoje ao seguimento de Cristo na vocação Consagrada e Sacerdotal: o chama-do do Senhor, que é ação irresistível, capaz de tocar o coração e despertar o ideal de vida sublime; a busca pelo sentido da vida que se reflete numa ação contínua de doação e; a sede in-saciável pelas causas sociais, a soli-dariedade em prol do povo de Deus.

Vocação não se iguala com a profis-são em que há normalmente um turno a se cumprir e depois vai para casa descansar. Vocação requer uma vida toda de empenho, ou seja, o consa-grado é tal por 24 horas diariamente. Muito mais que um emprego, voca-ção é um estilo de vida, ou melhor, uma postura de vida provinda de uma escolha por Deus, o autor da vida.

O sacerdócio e a vida consagrada podem não ser profissões com remu-neração e todos os demais quesitos que a implicam, mas segundo pesqui-sas realizadas na Universidade de Chi-cago nos Estados Unidos, os padres estão no topo do ranking das carreiras que trazem mais felicidade aos seus profissionais, segundo o coordenador desta pesquisa (Tom Smith) quando alguém está em busca de felicidade e satisfação deve se optar por uma car-reira que ajude o próximo. Essa é a

vida dos consagrados (as) e ordenados.

No Salmo 36 lemos “Põe tuas preocupações no Se-nhor e Ele te dará o que pedir no teu coração”. Esta é uma máxima a ser obser-vada por todos aqueles que estão em discernimento ou que ainda não sabem qual o caminho a seguir.

Embora possamos reclamar hoje do número baixo de jo-vens interessados (as) na Con-sagração, sempre haverá Re-ligiosos na Igreja, pois é um Projeto de Deus para a Igreja e para o mundo. Contudo, devi-do à sua natureza radical para com a vivência do Evangelho é opção de poucos e quem se consagra nunca pode se con-

siderar pronto, mas é alguém aberto para ser modelado nas mãos do Senhor.

As Congregações e Ordens religio-sas masculinas e femininas são em torno de 500 em todo o nosso país, vale a pena conhecer algumas e ficar por dentro de toda esta dinâmica do Reino. Os nossos leitores estão acos-tumados aos Oblatos de São José, bem como as nossas Oblatas de São José, mas é importante saber de todas essas outras. A primeira a se estabe-lecer foi a das Clarissas no Estado da Bahia em 1677.

Existe uma grande distinção entre essas Congregações no que se refere ao modo de vida: apostólica e con-templativa. Na hora de dizer “sim” ao chamado de Deus, o jovem precisa dis-cernir sobre o caminho que vai tomar. Algumas ordens e Congregações como a dos Beneditinos ou das Clarissas, ofe-recem uma vida religiosa mais pautada no recolhimento e na contemplação, outras se voltam mais ao serviço apos-tólico junto às paróquias, missões, po-bres, escolas e outras instâncias onde se encontra o povo de Deus.

Não significa que aqueles que op-tam pela vida Consagrada de con-templação, façam nada a não ser re-zar todo o tempo, pelo contrário, há

VENHA NOS VISITAR

trabalhos diversos, a oração é a força maior, mas a principal missão é sem dúvida o serviço.

Bem, mas isso é assunto para muito tempo, por hoje vamos concluir fazendo uso das palavras de São José Marello:

“Oh! sim, sigamos Jesus com o nosso coração e antes que se desva-neça do nosso olhar aquele amável semblante, aceitemos com amorosa reverência aquele olhar de amor que Ele nos dirige, aquela santa bênção que a sua pequena mão di-vina nos quer dar.”

alegria. Para Jesus, em companhia de seus pais, esse acontecimento teria um significado todo particular, pois ele, um simples aldeão de Nazaré teria a possibili-dade de admirar o palácio de Herodes com suas torres e muros, poderia constatar o formalismo dos fariseus bem vestidos com suas roupas inconfundíveis. Jesus, na sua inocência de criança ainda iria se espantar com o extraordinário número de peregrinos concentrados por todos os lados da cidade santa que normalmen-te tinha uma população de aproximadamente 78 mil pessoas, mas que naqueles dias dos festejos passavam das 150 mil pessoas.

Tudo para ele esse fato seria novidade e tudo na-quela cidade barulhenta e agitada, diferente da sua Nazaré, seria permeado de confusão misturando costumes, línguas e gente diferente misturando--se com mendigos, aleijados, cegos e doentes que aproveitavam da ocasião para suplicar um pouco de compaixão dos visitantes. Será nesta oportu-nidade que Jesus se desgarrará de seus pais per-manecendo entre os doutores da lei nos arredores dos pórticos do templo de Jerusalém. Será tam-bém por esta ocasião em que os evangelistas re-latarão pela última vez as preocupações de José por Jesus, buscando-o com sua esposa até que o encontraram. Será nesta oportunidade que Maria apreensiva dirige ao seu Filho a pergunta precisa de uma mãe: “Filho, por que você procedeu assim com a gente? Seu pai e eu estávamos bastante afli-tos procurando por você”. No coração de Maria estava evidenciada nitidamente a missão da pater-nidade real de José.

Jesus recebeu todas as características estritamente “josefinas”, as quais foram queridas por Deus en-quanto Ele próprio quis que seu Filho ao se encarnar assumisse a família de José e os seus cuidados. Da-qui deduzimos o quão grande espírito este silencio-so carpinteiro de Nazaré devia possuir, se o próprio Filho de Deus o preferiu sobre todos os grandes da terra para se revestir de sua aparente filiação e para assumir a qualificação humana e social que lhe eram inerentes como Jesus de Nazaré, o Messias de Deus.

Será ali, na sua família, a pequena escola de Na-zaré, a lado de seus pais que Jesus aprenderá a re-zar e há santificar cada dia elevando o pensamento a Deus com as orações costumeiras de todo bom is-raelita. Como bons educadores, José e Maria não se limitarão a educação caseira e nem ficarão apenas

JESUS É EDUCADO NA FAMÍLIA E NA SINAGOGAsão josé12 santuariosantaedwiges.com.br

agosto de 2015

com os ensinamentos que possuíam para transmitir ao seu Filho, mas o conduzirão para a escola sinagogal onde Jesus terá como livro os textos sagrados e como professor um rabi.

Será na escola da sinagoga que Jesus compreenderá melhor as ex-plicações do rabi a respeito do She-má, fórmula fundamental da fé do seu povo, que ele recitava todos os dias a alta voz em família. Na escola aprenderá de cor os longos trechos do Pentateuco, o livro sagrado. Será depois em casa, na convivência com seus pais, que entenderá melhor os episódios da História do seu povo e como criança começará a amar os seus heróis estudados nos textos sagrados como os profetas, o pode-

roso José do Egito, Moisés o grande libertador e lí-der que conduziu o seu povo da escravidão do Egito pelo deserto, por quarenta anos até a terra prometi-da. Será nesta sua experiência de aluno aprendiz da História do seu povo que admirará Davi que abateu Golias e se tornou o grande rei de Israel.

A educação de Jesus se estenderá por todo o período em que ele conviverá dentro da família de Nazaré, mas será mais individualizada particularmente até comple-tar os seus 12 anos quando então adquiriu a condição de adulto Será nesta ocasião que ela irá participar pela primeira vez dos festejos da páscoa judaica na cidade de Jerusalém, e para qualquer pai levar o próprio filho para participar oficialmente destas celebrações que fa-ziam parte da fé do povo judeu era motivo de grande Pe. José Antonio Bertolin, OSJ

[email protected]

CREDENCIADA – BONA e SINTEKO

ARCIA RASPADOR

Ademir

O Grupo de Oração Nossa Senho-ra de Fátima III, convida a comuni-dade paroquial, para participar de seus encontros que acontecem na Paróquia Santa Edwiges, todos os sábados às 19h.

VENHA PARTICIPAR!

Convite

João Maria Batista Vianney sem dúvida alguma se tornou o melhor exemplo das palavras profetizadas pelo apóstolo Pau-lo: “Deus escolheu os insignificantes para confundir os grandes”. Ele nasceu em 8 de maio de 1786, no povoado de Dardilly, ao norte de Lyon, França. Seus pais, Mateus e Maria, tiveram sete filhos, ele foi o quarto. Gostava de frequentar a igreja e desde a in-fância dizia que desejava ser um sacerdote.

Vianney só foi para a escola na adoles-cência, quando abriram uma na sua aldeia, escola que frequentou por dois anos ape-nas, porque tinha de trabalhar no campo. Foi quando se alfabetizou e aprendeu a ler e falar francês, pois em sua casa se falava um dialeto regional.

Para seguir a vida religiosa, teve de en-frentar muita oposição de seu pai. Mas com a ajuda do pároco, aos vinte anos de idade ele foi para o Seminário de Écully, onde os obstáculos existiam por causa de sua falta de instrução.

Foram poucos os que vislumbraram a sua capacidade de raciocínio. Para os pro-fessores e superiores, era considerado um rude camponês, que não tinha inteligên-cia suficiente para acompanhar os com-panheiros nos estudos, especialmente de filosofia e teologia. Entretanto era um ver-dadeiro exemplo de obediência, caridade, piedade e perseverança na fé em Cristo.

Em 1815, João Maria Batista Vianney foi ordenado sacerdote. Mas com um impedimento: não poderia ser confessor. Não era considerado capaz de guiar cons-ciências. Porém para Deus ele era um ho-mem extraordinário e foi por meio desse apostolado que o dom do Espírito Santo manifestou-se sobre ele. Transformou-

Primeiro dia de férias!Acordei mais tarde que o habitual,

desejando ir rapidinho para o lugar mais quente de minha casa: o freezer.

O frio estava tanto, que se eu caísse, certamente quebraria meu pijama.

Que é isso, disse minha mãe a rir. Parece que as invenções de sua ami-ga contaminaram você.

À tardinha, muito bem agasalhada, di-rigi-me à praça para o encontro habitual.

Para minha surpresa, vi algumas pessoas ao redor de “nosso banco”.

Parece que terei que dividir minha amiga inventadeira com outras pes-soas. De início não gostei. Mas de-pois, pensando bem, percebi que era egoísmo de minha parte, e assim re-solvi dar um sorriso de boas-vindas. Que viessem! Que ficassem.

Será que era essa a surpresa que minha mãe preparou para mim? Insisti muito para que ela me contasse, e ela só sorria.

Mas a hora tinha chegado. Minha mãe estava entre os novos ouvintes.

Que ótimo! O meu número de ami-gos está aumentando! Sejam bem vin-dos, disse a minha, agora nossa amiga.

Bem, vamos lá.Há muito tempo atrás, meu tio, ho-

mem muito pão duro, sovina, miserá-vel mesmo, permitia que seus filhos tomassem um café da manhã, que se-quer tirava um quinto da fome que eles sentiam, enquanto que ele refastelava--se no quarto, com um café da manhã dos deuses! O que não quisesse mais, ficava para sua mulher! E ponto.

À hora do almoço, quando famintos os filhos apareciam, o pai vinha como uma proposta tentadora! Quem não almoçar ganha R$50,00.

Nossa! Cinquenta reais era muito! Ninguém almoçava, e sequer gastavam o dinheiro. Ficaria para o final de sema-na, quando todos deveriam ir à cidade!

Só que à hora do jantar, quando to-dos, meio fraquinhos pela fome, che-gavam de mansinho, sentindo aquele cheirinho gostoso da comida prepara-da pela mãe, ele dizia que quem qui-sesse jantar, deveria pagar R$50,00...

Minha amiga sempre dava um tempo para que digeríssemos suas histórias. Só que essa era das bravas! Ficamos al-

São João Maria Batista Vianney04 de Agosto

Heloisa P. de Paula dos [email protected]

-se num dos mais famosos e competentes confessores que a Igreja já teve.

Durante o seu aprendizado em Écully, o abade Malley havia percebido que ele era um homem especial e dotado de caris-mas de santidade. Assim, três anos depois, conseguiu a liberação para que pudesse exercer o apostolado plenamente. Foi en-tão designado vigário geral na cidade de Ars-sur-Formans. Isso porque nenhum sa-cerdote aceitava aquela paróquia do norte de Lyon, que possuía apenas duzentos e trinta habitantes, todos não praticantes e afamados pela violência. Por isso a igreja ficava vazia e as tabernas lotadas.

Ele chegou em fevereiro de 1818, numa carroça, transportando alguns pertences e o que mais precisava, seus livros. Conta à tradição que na estrada ele se dirigiu a um menino pastor dizendo: “Tu me mostraste o caminho de Ars: eu te mostrarei o ca-minho do céu”. Hoje, um monumento na entrada da cidade lembra esse encontro.

Treze anos depois, com seu exemplo e postura caridosa, mas também severa, con-seguiu mudar aquela triste realidade, inver-tendo a situação. O povo não ia mais para as tabernas, em vez disso lotava a igreja. Todos agora queriam confessar-se, para obter a reconciliação e os conselhos daque-le homem que eles consideravam um santo.

Na paróquia, fazia de tudo, inclusive os serviços da casa e suas refeições. Sempre em oração, comia muito pouco e dormia no má-ximo três horas por dia, fazendo tudo o que podia para os seus pobres. O dinheiro herda-do com a morte do pai gastou com eles.

A fama de seus dons e de sua santidade correu entre os fiéis de todas as partes da Europa. Muitos acorriam para paróquia de Ars com um só objetivo: ver o cura e, aci-ma de tudo, confessar-se com ele. Mesmo que para isto tivessem que esperar horas ou dias inteiros. Assim, o local tornou-se um centro de peregrinações.

O Cura de Ars, como era chamado, nun-ca pôde parar para descansar. Morreu sere-namente, consumido pela fadiga, na noite de 4 de agosto de 1859, aos setenta e três anos de idade. Muito antes de ser canoniza-do pelo papa Pio XI, em 1925, já era vene-rado como santo. O seu corpo, incorrupto, encontra-se na igreja da paróquia de Ars, que se tornou um grande santuário de pere-grinação. São João Maria Batista Vianney foi proclamado pela Igreja Padroeiro dos Sacerdotes e o dia de sua festa, 4 de agosto, escolhido para celebrar o Dia do Padre.

InventadeiraMensagem especial

Fonte: http://www.paulinas.org.br

santo do mês 13santuariosantaedwiges.com.bragosto de 2015

gum tempo pensando nos pobrezinhos!Já contei para vocês o casamento do

primo de minha vizinha? Não?Bem, foi o seguinte. O primo soltei-

rão, da minha vizinha Marta, já beiran-do os quarenta e tantos anos, foi fican-do triste e ninguém entendia o motivo.

Um dia nos encontramos, e ele re-solveu me contar o motivo de sua tristeza, sem que eu perguntasse.

Sabe, disse-me ele, todos se casam menos eu. Não consigo entender. Será que é porque nunca namorei? Ele fa-lou, falou e a muito a tarde tinha ido embora quando nos despedimos. Ele aliviado pelo desabafo, e eu de cabeça cheia de tanto ouvi-lo. Resolvi passar à sua família, tudo que conversamos. Tirei o peso das minhas costas e entre-guei a quem de direito.

Alguns dias depois, minha vizinha convidou-me para o casamento do primo. Nossa, tão rápido assim?

Resolvemos casá-lo, disse-me ela. Na falta de noiva, meu tio Pedro fará as vezes dela.

No dia do casamento, casa cheia, mesa farta, música para alegrar o ambiente, chega a “noiva” meio apressada, pedin-do que o casamento fosse logo realizado. Ela precisava viajar, pois uma de suas amigas estava muito doente. E amiga, é amiga para todas as horas, disse ela.

E assim foi feito. Casamento ofi-cializado, champanhe, um pedaço de bolo, e a noiva vai embora correndo, não sem antes encontrar o tio Pedro e pedir que ele agradecesse a todos pela presença, dissesse ao noivo que o amava, e que alguém dançasse a valsa com ele, como se fosse ela.

Daí para frente a festa correu em meio a muita alegria. O dia tinha cla-reado, e nada da festa acabar. O noi-vo estava feliz. Muito feliz! Afinal, agora era um homem casado!

Ficamos todos quietos, pensando em como é simples ser feliz.

Fomos para casa pensativos, cami-nhando bem devagar... Até mamãe, por um tempo, esqueceu que teria que preparar nosso jantar.

Coisas...

a sua rejeição. A sociedade, a cultura, a política, a economia e tantas outras realidades humanas têm aversão a Deus. O Deus que Jesus Cristo revela é o Deus dos excluídos, dos pobres, dos fracos. Isto é bom, maravilhoso até encantador. Pensemos em todo be-nefício que a Vida Religiosa ofereceu à Igreja e à sociedade nos campos da educação, da cultura, da medicina, do atendimento aos necessitados.

Mas quando se fala de coerência, de justiça, de retidão, os aplausos dimi-nuem, pois os valores do mundo estão longe disto tudo. Em nosso mundo capi-talista o que vale é o di-nheiro e o que ele

pode comprar, desde favores, passando por políticos até vantagens, va-gas, sexo, licitações, etc. A Vida Religiosa anuncia, no concreto da experiência de mulheres e homens de todos os tempos, que um outro modo de ser e de agir é possível. Um mundo no qual as relações não são de vantagens sobre os outros. Não são de interesses e lucros, de prazeres e usos. Quem aponta para este mundo e o ini-ciou foi Jesus, quando pregou o Evan-

gelho. Hoje os Religiosos continuam como Jesus, mas não nas terras onde Ele habi-tou, e sim em todos os lugares onde estão. Em terras e lugares e também em situações. Terras e lugares são países, es-tados; situações são os papeis que se as-sumem na vida: educadores, pregadores, organizadores, pastores, etc.

Jesus Cristo é o modelo da Vida Religiosa. Claro que cada família ou Congregação tem um modo de se ex-pressar, de viver e fazer crescer seus indivíduos. Pode ser um Santo ou uma situação da vida de Jesus. Mas o modelo de todos é Jesus Cristo, todo Ele, toda a sua missão e pessoa. Isto é o que se chama de “seguimento”.

Neste ano da Vida Religiosa, convo-cado pelo Papa Francisco, devemos nos olhar com sinceridade. Devemos buscar em nós e nas nossas ações a coerência de vida, a gene-rosidade da partilha, a segurança do olhar dirigido ao Mestre. Olhamos e seguimos a Cristo para que Ele possa ser visto e seguido por todos.

O Ano da Vida Religiosa tem como tema: “Vida Consagrada na Igreja hoje: Evange-lho, Profecia e Esperan-ça”. É o seguimento de Cristo. Ele fala no Evangelho, ensina, exorta, conduz. Sua palavra é profética, pois vem de Deus e a Ele leva. A profecia é o anún-cio de um modo de ser diferente, reno-vado, transfigurado pela face de Cristo. E a Esperança é o resultado disto tudo, pois é a resposta que a fé e a adesão ao Mistério de Cristo gera nas pessoas.

Os Oblatos de São José, Padres e Ir-mãos, como os outros religiosos, de-sejam seguir de perto o Divino Mes-tre. E convidam a todos os fiéis que o façam também.

osj14 santuariosantaedwiges.com.bragosto de 2015

OBLATOS DE SÃO JOSÉ: 1919—2019CEM ANOS DE PRESENÇA E SERVIÇO À IGREJA DO BRASIL

Conselho Provincial dos Oblatos de São José

A Vida religiosa é o seguimento de Jesus Cristo. Esta é a raiz de tudo. Al-guém poderia perguntar: “Seguir a Je-sus Cristo não é o empenho de todos os batizados?” Sim, é claro! Todos os que foram mergulhados em Cristo de-vem segui-lo. Aliás, é este o sentido do vergo “baptizeu”, que na língua grega, na qual o Novo Testamento foi escrito, significa “mergulhar”. Então, todo aquele que foi “mergulhado” em Jesus Cristo, batizado, deve segui-lo.

“Seguir” alguém não precisa ser acompanhar fisicamente, mas espiri-tualmente, mo-ralmente. A pessoa tem desejo de imitar um modelo, ter um es-tilo de vida e de ação. A Vida Religiosa é uma expressão do seguimento de Je-sus Cristo. É o que chamamos de “dis-cipu-lado”. O discípulo é o seguidor de um mestre e se esforça por estar na sua presença, imitar seus gestos, desdobrar suas ações. Um discípulo torna presente o mestre, mesmo que ele esteja longe.

Todo cristão, sabemos bem, é cha-mado a ser discípulo–missionário. Se como discí-pulo ele segue, imita e pro-põe o Mestre, que é Jesus Cristo, como missionário ele reproduz na vida o jeito de ser e viver do Mestre. E o faz pro-pondo Jesus Cristo aos outros.

A ideia é que os fiéis, na Vida Religio-sa, possam estar mais próximos de Jesus Cris-to e, com isso, difundi-lo, torna-lo mais intenso e presente na sua própria vida e na vida de outros. Quem vê um Religioso ou uma Religiosa deveria en-xergar a Jesus Cristo. Ora, nós sabemos que isso não é tão fácil nem tão comum e podemos nos perguntar: “Por que?”

Porque o seguimento de Jesus Cris-to não é simples. Quase tudo é con-trário a isso, pois está sob o domínio do pecado, que é a distância de Deus,

Uma série de artigos que preparam a comemoração do centenário da presença dos Oblatos de São José no Brasil. Um desejo de apresentar a Vida Religiosa e o Carisma a todos os fiéis. Com Esperança.

Vida Religiosa: Seguimento de CristoSeguir a Cristo é o principal empenho dos Religiosos.

Ele se manifesta de diversos modos na vida cristã. A Vida Religiosa, que é Evangelho, Profecia e Esperança,

é o sinal do seguimento de Jesus Cristo

1ª quarta-feira do mês:“Terço pela Família”

2ª quarta-feira do mês:“Terço pelos Enfermos”

3ª quarta-feira do mês:“Terço pela Esperança”

4ª quarta-feira do mês:“Adoração ao Santíssimo”

Horário: 19:45h

VENHA PARTICIPAR CONOS-CO E TRAGA SUA FAMÍLIA!

“A VIDA DE CRISTO CONTEMPLADA COM O

OLHAR DE MARIA.”

especial 15santuariosantaedwiges.com.bragosto de 2015

Os Doze Profetas: Habacuc

Oráculo do Senhor. Nos Profetas encontramos mui-to esta expressão: “Oráculo do Senhor”. Trata-se de um modo próprio de falar do grupo dos Profetas da Bíblia. Ele indica que a palavra dita pelo Profeta não é dele, mas é de inspiração divina. Alguém poderia perguntar: “Como ele sabe disso?” Bem, é a certeza interior que a pessoa que tem uma inspiração sente e a leva a dizer isso. Talvez por-que seja algo que ela jamais diria, nem jamais teria pensado se não fosse por inspiração.

Esta palavra, “oráculo”, não é exclusiva da Bíblia. Ou-tros povos tinham seus profetas que ti-nham seus orácu-los. Em geral estes oráculos apareciam depois que um espírito de alguém já morto se comunicava com os tais profetas. Ou o oráculo era entendido quando um sacerdote ou profeta, dos povos pagãos, investigavam as vísceras de animais mortos para isso. Os métodos eram vários para se ter um oráculo. Somente no Povo de Deus os oráculos vêm pela inspiração de Deus feita sobre ho-mens espe-ciais, em geral severos, alguns dos quais nunca se desta-caram publicamente. Eles não eram “profissionais”, como se poderia dizer. Às vezes apareciam para aquele oráculo, e pronto. Desa-pareciam. Talvez é isso que aconteceu com estes Profetas que estamos estudando e que, depois de al-guma mensagem, desaparecem tão rapidamente quanto surgiram. E não deixaram referência alguma de si.

Mas deixaram o que é mais importante: o testemunho de uma mensagem exigente e decidida. Um “Oráculo do Senhor”.

Habacuc, o Profeta. Habacuc, em hebraico habaqquc, é um dos livros Proféticos menos co-nhecidos dentre o grupo dos Profetas menores ou Doze Profetas, como são chama-dos na Bíblia dos Judeus. Seu nome, um tanto estranho, pa-rece ser o nome de uma planta ou árvore frutífera semelhan--te à acácia. O profeta histórico pode ser da tribo de Levi, mas não há muito fundamento para esta per-tença, a não ser

pelos temas ligados ao culto e presentes no livro. Período histórico de Habacuc. O período do profeta deve

ser pelos séculos 7º e 6º a.C., en-tre os anos de 625 e 598 a.C. Ele foi contemporâneo, como Naum, do Profeta Jeremias. O texto deve ter sido composto por volta do ano 600 a.C., portanto, antes da destruição de Jerusalém, que aconte-ceu em 587 a.C., e depois da derrota do faraó Necao, acontecida em 605 a.C. Este faraó havia derro-tado Josué, rei de Judá, poucos anos antes, em 609 a.C., matando-o e pondo fim à re-forma que estava em andamento. A Assíria, com a capital em Nínive, estava em pedaços. O Egito não conseguiu impor--se e a derrota de Necao é sinal disto. Então, a Caldeia, que será chamada de Babilônia, vai criando força e se impondo. Aqueles eram tempos de sofrimento, incertezas, confusões.

Seguramente Habacuc é um homem de grande fé, ator-mentado pelo problema do mal que é visível na história e nas ações humanas. Ele espera com confiança na justiça do Senhor. Sua descrição da situação é viva e emocionan-te. Assim podem ser lidas as lamentações em 1,2–4. 12–17. Mas o texto é cheio de tensões e elementos concretos, como no capítulo 3, com uma manifestação de Deus.

Influência deuteronomista. Um elemento notável e que deve ser considerado é a influência, no texto, de um grupo específico de pessoas, os chamados “deuteronomis-tas”. Eram pessoas ligadas às antigas tradições que bus-cavam na Palavra, cultivada como inspirada por Deus, o caminho para a vida e a própria história.

O nome, “deuteronomista”, vem do Livro do Deutero-nômio. De fato, em 2 Reis, capítulos 22 e 23, encontra-se a história da descoberta de um certo “livro da Lei”. Esta descoberta foi feita quando o Templo estava sendo refor-mado. Os pedreiros encontraram o tal Livro e o entrega-ram aos Sacerdotes. Eles perceberam o seu significado e o levaram ao Rei, que naquele tempo era Josias. Este ouviu e ficou impressionado, percebendo que todo do Povo esta-va distante do ideal da Lei de Deus.

Isto pode ser uma simplificação para que os leitores dos Livros dos Reis entendam a importân-cia da reforma. O que pode ter acontecido é que, com a destruição do reino do norte, Israel, as tradi-ções que lá haviam sido cultuadas foram perdidas por lá. Mas, talvez um conjunto importante de textos tenha sido trazido, com os escribas e sacerdotes do reino do norte, para o reino do sul. Estes textos foram guar-dados e, no momento oportuno, “encontrados”. Tais textos poderiam criar um ânimo impor-tante na reforma desejada por uma elite próxima ao rei, o chamado “povo da terra”.

Este texto “encontrado” no Templo deve ser a parte cen-tral do nosso Livro do Deuteronômio. Por isso as tradições que dependem dele são chamadas de “deuteronomistas”. E em Habacuc há mui-ta semelhança de pensamento com o Deuteronomista. Pode-se ver isso em Habacuc 3,3 em compara-ção com Deuteronômio 33,2; também em Haba-cuc 3,6 e Deuteronômio 33,15.

Outras semelhanças que se encontram em Habacuc: Em

1,2–4 há semelhança com o relato da vocação de Jere-mias, no Livro de Jeremias 4,15 e 6,7 e ainda 20,8. Outras se encontram em Habacuc 2,2–4 com Isaías 7,9 e 8, 1 e 17; em Habacuc 2,12 com Isaías 5,12. Entre 2,12 com Miquéias 3,10, etc. Há uma tradição nos fragmentos gre-gos de Daniel que apresenta Habacuc visitando Daniel na cova dos leões: Daniel 14,30–40.

O texto de Habacuc. O Livro de Habacuc é pequeno, com apenas três capítulos. Primeiro, o título, rápido, sem mais in-formações: no primeiro versículo do livro. Em seguida, uma espécie de prelú-dio, no capítulo 1, versículos 2 a 4. Depois, três partes. A primeira, com lamentações e expressões de confiança, no capítulo 1, versículo 5 ao capítulo 2, versículo 4. A segunda parte, com ameaças que são identificadas com a expressão “ai!”, no capítulo 2, versículo 5 ao versículo 20. E a terceira parte, onde o Profeta propõe uma oração, com imagens e exortações, no capítulo 3, versículos 1 a 19.

Mensagem e Teologia de Habacuc. Como na maioria dos outros Doze Profetas, Habacuc in-siste na observân-cia da Aliança como único caminho de salvação. Ele não promete alegrias e êxitos, mas dificuldades. Exorta à con-fiança e perseverança.

Habacuc fala de um inimigo, um opressor. Talvez se-jam os caldeus, como em 1,6, na primeira lamentação; talvez seja um sujeito indeterminado como em 1,13–17, na segunda lamentação. Pode também ser o usurpador de 2,6, o violento de 2,8 ou o assassino de 2,12. Há ainda a possibilidade deste inimigo ser o mal em si, as forças que combatem contra Deus na história.

A justiça divina aparece no governo dos povos, o que sugere uma reflexão sobre a história, so-bre a vida. Isto se chama de “teologia da história”. É o Deus da Aliança que exerce este governo e de-termina o destino das nações. En-tão, o Deus de Israel não é apenas para Israel, mas para todos os povos. Notemos uma coisa interessante: aquilo que o livro de Jó apresentará como situação individual, de provação e sofrimento pessoal, Habacuc apresenta como realidade social, coletiva da nação.

Nisto tudo aparece a famosa frase de Habacuc: …o jus-to viverá por sua fé! (2,4). Portanto, Ju-dá deverá confiar na ação do Senhor, mesmo que tudo pareça conduzir para a destruição total e irre-versível. O opressor será segura-mente punido (2,5–7). Mas é necessário voltar para o Se-nhor, reco-nhecer nele a salvação e a santidade.

Os temas mais decisivos para Habacuc são, seguramen-te, os mesmos do Deuteronômio: a so-berania universal de Deus, a punição dos pecados, o contraste entre a autoridade de Deus e o poder dos homens, a fé como princípio funda-mental da adesão religiosa, não um mero formalismo.

Profeta curioso e exigente, Habacuc chama a atenção pela sua vivacidade, pelas exigências éticas e cultuais.

Para ele, a justiça e a vida na justiça definem quem deseja ser fiel.

Pe. Mauro Negro - OSJBiblista PUC Assunção. São Paulo [email protected]

Ana Paula de Santana

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