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S TA . E DWIGES Padres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXVI * N. 305 * Maio de 2016 Pág. 11 Especial Veja na página 09 as fotos da Missa de Lava-Pés, Celebração da Cruz e da Vigília de Páscoa. Tríduo Pascal Pág. 09 Nesse mês de maio, apresento uma mulher que fez da sua vocação uma doação até o sangue derramado; falo de Lindalva Justo de Oliveira, ou como a Igreja a celebra hoje: Beata Irmã Lindalva, Mártir. Vocação ao martírio Pág. 04 Vocações Ser mãe... É a missão de maior responsabilidade. É amar de forma mais completa. É dar o melhor de si e não esperar nada em troca. A ela devemos nossa vida, pois é merecedora de todo nosso respeito e digna de todo nosso afeto. Mãe é sinônimo de amor e bondade. Pág. 15 Liturgia da Palavra Liturgia No mês passado tivemos a graça de conhecer sobre os Ritos Iniciais da missa. Neste mês continuamos com a parte da liturgia da Palavra. Especial A Contagem do Tempo (1) Todos sentimos o efeito do tempo e o contamos. Na Bíblia o tempo, como o espaço são também marcados de modos diferentes do que fazemos e entendemos. Feliz Dia das Mães!

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STA. EDWIGESPadres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXVI * N. 305 * Maio de 2016

Pág. 11

Especial

Veja na página 09 as fotos da Missa de Lava-Pés, Celebração da Cruz e da Vigília de Páscoa.

Tríduo Pascal

Pág. 09

Nesse mês de maio, apresento uma mulher que fez da sua vocação uma doação até o sangue derramado; falo de Lindalva Justo de Oliveira, ou como a Igreja a celebra hoje: Beata Irmã Lindalva, Mártir.

Vocação ao martírio

Pág. 04

Vocações

Ser mãe... É a missão de maior responsabilidade. É amar de forma mais completa. É dar o melhor de si e não esperar nada em troca. A ela devemos nossa vida, pois é merecedora de todo nosso respeito e digna de todo nosso afeto. Mãe é sinônimo de amor e bondade.

Pág. 15

Liturgia da PalavraLiturgia

No mês passado tivemos a graça de conhecer sobre os Ritos Iniciais da missa. Neste mês continuamos com a parte da liturgia da Palavra.

EspecialA Contagem do Tempo (1)

Todos sentimos o efeito do tempo e o contamos. Na Bíblia o tempo, como o espaço são também marcados de modos diferentes do que fazemos e entendemos.

Feliz Dia das Mães!

Page 2: Pág. 04 Pág. 15 STA EDWIGESsantuariosantaedwiges.com.br/wp-content/uploads/2016/05/Maio_16... · Grupo Emanuel (Encontro) Curso de Batismo ... no caminho que Deus ... sobre o Espirito

O Mês de maio deste ano é muito especial, não só por ser mariano, mas também pelas celebra-ções de Pentecostes, Santíssima Trindade, Cor-pus Christi e um dia dedicado a todas as mães do Brasil.

Maio é um mês onde reverenciamos a Virgem Maria em todas as instâncias, ela é digna de re-ceber todas as reverências, uma mulher simples que foi a escolhida para ser a mãe de Jesus, onde temos a certeza que Deus fez a melhor escolha.

Também celebramos este mês uma mulher que ao descobrir uma criança em seu ventre, um amor indescritível começa a ser gestado, cres-cendo a cada dia até transbordar. Também tem aquelas mulheres que não geraram uma crian-ça em seu ventre, mas que fixou para sempre a criança em seu coração.

Essas mulheres nós chamamos de Mãe, uma simples palavra, mas ao ser pronunciado tem um significado tão grande. O amor de uma mãe é um amor inexplicável e incondicional para com seu filho.

Devemos não só no dia das mães, mas sem-pre valorizá-las, pois ela é uma mulher que nos ensina a ver a vida com mais alegria, é o nosso apoio de cada dia e ela vai está do seu lado nos momentos alegres e, principalmente quando as coisas não derem certo. Valorize sua mãe não só no dia das mães como muita gente faz mais todos os dias, porque infelizmente elas não são eternas.

As minhas felicitações para as todas as mães que exercem sua função de amar e cuidar com excelência de seus filhos e que todas deixem aflorar o que há de melhor dentro de si hoje e em todos os dias. Feliz dia das mães!

Fiquem com Deus!

calendário02

Estrada das Lágrimas, 910 cep. 04232-000 São Paulo SP / Tel. (11) 2274.2853 e 2274.8646 Fax. (11) 2215.6111

Paróquia Santuário Santa Edwiges Arquidiocese de São PauloRegião Episcopal Ipiranga Congregação dos Oblatos de São José Província Nossa Senhora do Rocio Pároco-Reitor: Pe. Paulo Siebeneichler - OSJ

Responsável e Editora: Karina OliveiraProjeto Gráfico: 142comunicacao.com.brFotos: Gina Santos e Arquivo InternoEquipe: Ângela; Antônia; Aparecida Y. Bonater; Izaíra de Carvalho Tonetti; Jaci Bianchi da Cruz; Guiomar Correia do Nascimento; Rosa Cruz; Marlene; Maria e Valdeci Oliveira.

Site: www.santuariosantaedwiges.com.br E-mail: [email protected] Conclusão desta edição: 04/05/2016Impressão: Folha de Londrina. Tiragem: 3.000 exemplares. Distribuição gratuita

santuariosantaedwiges.com.brmaio de 2016

Karina [email protected]

editorial

Mãe, sinônimo do verbo amar

7 Sab

CPPGrupo de Oração Quermesse Capela N. Sra. AparecidaGrupo Emanuel (Encontro)Catequese (Encontro)

Salão São JoséSantuárioSede da ComunidadeSalão São José Santuário

17h3019h17h20h9h às 11h e 14h30 às 16h30

8 Dom Quermesse da Comunidade N.Sra. Aparecida Sede da Comunidade 17h

11 Qua Reunião de Equipes (ECC) Salão São José 20h

12 Qui Missa votiva de Nossa Senhora Aparecida Sede da comunidade 20h

14 SabGrupo de Oração Quermesse Capela N. Sra. AparecidaGrupo Emanuel (Encontro)Catequese (Encontro)

SantuárioSede da ComunidadeSalão São José Santuário

19h17h20h9h às 11h e 14h30 às 16h30

15 Dom Quermesse da Comunidade N.Sra. Aparecida Sede da Comunidade 17h

18 Qua Reunião de Equipes (ECC) Salão São José 20h

19 Qui Reunião do CAE Santuário 20h

20 Sex Palestra de Preparação (ECC)Preparação das Cestas Básicas

Salão São JoséSalão São José Marello

20h7h às 10h

21 Sab

Grupo de Oração Quermesse Capela N. Sra. AparecidaGrupo Emanuel (Encontro)Catequese (Encontro)- Confissões pela Manhã

Reunião Ministros da Eucaristia Entrega de Cestas Básicas e Reunião

SantuárioSede da ComunidadeSalão São José Santuário

Salão São JoséSalão São José Marello

19h17h20h9h às 11h e 14h30 às 16h3017h308h às 10h30

22 DomQuermesse da Comunidade N.Sra. AparecidaRenovação do Batismo- CatequeseCelebração Primeira Eucaristia (Catequese de Adultos)

Sede da ComunidadeSantuárioSantuário

17h9h11h

24 Ter Visita ao local do Encontro (ECC) OSSE 20h

26 Qui Corpus Christi Santuário 15h e 19h30

27 Sex Tríduo em honra de São José Marello Santuário 15h e 19h30

28 Sab

Tríduo em honra de São José MarelloGrupo de Oração Grupo Emanuel (Encontro)Curso de BatismoRetiro 1 ª Comunhão- Catequese

SantuárioSantuárioSalão São José Salão São José OSSE

16h19h20h17h308h às 17h

29 Dom

Tríduo em honra de São José MarelloCelebração da Primeira EucaristiaCelebração do Batismo Missa de Ação de Graças ComunidadeCoroação de Nossa Senhora

SantuárioSantuário SantuárioSede da ComunidadeSantuário

15h16h10h7h, 9h, 11h e 18h30

26 Ter Fraternidade São José (Encontro) Salão São José 20h

29 DomTríduo em honra de São José MarelloCelebração da Primeira EucaristiaCelebração do Batismo

SantuárioSantuário Santuário

15h16h

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cantinho da catequese 03santuariosantaedwiges.com.brmaio de 2016

Aconteceu no mês de março, a nossa apresentação de Páscoa, com a participa-ção de 31 crianças.

Foram três semanas de ensaios, que começou com uma Espiritualidade, para os envolvidos se prepararem não apenas para a apresentação em si, mas para a ressurreição de Cristo em seus corações e assim, poderem passar a mensagem gran-diosa da vitória de Jesus sobre a morte.

Agradecemos o empenho de cada crian-ça que se comprometeu e se doou nesse período, chegando cansados da escola, mas sempre com a mesma disposição para as coisas de Deus nos ensaios. Aos pais, sempre tão compreensivos e dedicados aos horários e ao nosso amigo Frei Marcos que aceitou o convite para participar e viven-ciar conosco dessa Páscoa.

Nossa apresentação aconteceu dia 27/03, na missa das 9h e foi maravilhosa. Para-

béns a todas as crianças que participaram e fizeram acontecer essa mensagem de amor de Jesus à toda comunidade.

Tivemos o encerramento das nossas ati-vidades com uma confraternização e com um amigo chocolate, partilhando os mo-mentos da apresentação e a amizade que construímos no decorrer desses dias.

Trabalhar com crianças é sempre edi-ficante, pois nos traz a certeza de que precisamos de muito pouco para ser-mos felizes. A doação que elas têm para Deus é inspiradora e todo o trabalho vale à pena quando recebemos um abra-ço sincero como o delas.

Amamos estar com vocês, pequenos de Jesus.

Cresçam assim, no caminho que Deus lhes preparou e até a próxima, com o mes-mo ânimo e amor!

CATEQUIZANDOS E AUXILIARES REALIZAM UMA LINDA APRESENTAÇÃO DE PÁSCOA

Ao longo de dois anos na catequese, as crianças que agora se preparam para a Primeira Comunhão que acontecerá no dia 29 de maio, já na expectativa, contam como foi participar dos encon-tros, gincanas, retiros, participações nas liturgias das missas e tantas outras ati-vidades preparatórias nesse período de catequese.

Caroline Santana, 11 anos, da cate-quista Grazi diz: “gosto muito dos en-contros da catequese, pois neles apren-do mais sobre a palavra de Deus e seus ensinamentos”.

Já a catequizanda Jhenifer Oliveira, conta que aprendeu bastante com sua ca-tequista Vanessa e que pretende continuar seguindo os passos de Jesus, servindo na

igreja como auxi-liar e que convidará a sua família a se-guir esse caminho.

Em todos os depoimentos as crianças disseram que houve trans-

formação em suas famílias e mudança de vida para melhor. Muitas delas en-traram sem fé e sem conhecimento da vida de Jesus e após esse período de aprendizagem já pensam em ser auxi-liares e futuros catequistas: “Eu não sa-bia para que servia a Bíblia, não sabia sobre o Espirito Santo e Sacramentos, é tanta coisa que não sabia que me falta-ria papel para escrever”, afirmou João Henrique. Outros falaram ainda do de-sejo de continuar a caminhada no grupo de adolescentes (AJUNAI).

Nossa gratidão a todos os catequistas e auxiliares que doaram seu tempo para partilhar suas experiências e conheci-mentos.

Catequizandos que se preparam para a Primeira Comunhão contam suas experiências vividas na catequese

As catequistas e mães, Hebe e Cida, também partilharam suas vidas dando testemunhos de como seguir essa nobre missão do amor sem medidas e seguem o exemplo de nossa Mãe Maria.

A catequista Hebe, na tentativa de ex-plicar o que é ser mãe, diz:

Talvez você seja como eu, que deixa o filho na escola de manhãzinha, fica fora o dia todo, chega tarde, tem pouco mais de duas horas para brincar com ele, colocá-lo para dormir e começar tudo de novo no dia seguinte. Talvez você tenha o privilégio de conseguir acompanhar de perto o crescimento do seu filho, cada momento mágico, que faz todo o sacrifício valer à pena. Deus sabia muito bem o que fez, quando nos deu a graça de gerarmos uma vida, por que é algo tão mágico, que só Ele para explicar esse milagre. Você vê aquela sementinha crescendo dia a dia no seu ventre, ela nasce. Nasce com ela tam-bém todo medo, toda insegurança, toda a incerteza. “Será que vou dar conta?” – Essa é a pergunta que toda mãe faz. Será que Maria também se fez essa pergunta, quando recebeu a missão de ser mãe, e mãe do Salvador ainda por

Celebrando o mês de Mariacima? Não, sabe por quê? Porque ela o tempo todo confiou no amor de Deus, confiou que por mais que passasse por todas as provações, Deus estaria a seu lado. Então já não havia mais temor, e nossa Mãezinha com todo amor, com todo carinho, cuidou, amou e fez de Jesus uma pessoa de bem. É nesse es-pelho que temos que nos refletir. Neste amor incondicional de Maria por seu filho Jesus, que enfrentou de tudo para viver a plenitude da graça de ser mãe. É esse amor que faz com que eu, você e todas as mães do mundo, não desistam dos seus filhos, de vê-los crescer e de principalmente de vê-los felizes, porque a maior felicidade de uma mãe é ver um filho feliz.

Para a cate-quista Cida, a ex-periência de ser mãe resume-se em doação, estar atenta as necessi-dades dos filhos e fazer por eles toda a parte que foi confiada por Deus, amando e encaminhando no caminho do amor.

• Confissões para catequizandos de segunda etapa, sábado, 21 de maio, das 09h às 11h.

• Renovação do Batismo, domingo, 22 de maio.

• Retiro Primeira Comunhão, sábado, 28 de maio, das 08h às 17h na OSSE.

• Celebração da Primeira Eucaristia, domingo, 29 de maio, às 15h no Santuário.

AVISOS

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04 liturgia santuariosantaedwiges.com.brmaio de 2016

No mês passado tivemos a graça de conhecer sobre os Ritos Iniciais da mis-sa. Neste mês continuamos com a parte da liturgia da Palavra.

A parte principal da liturgia da pa-lavra é constituída pelas leituras da Sagrada Escritura e pelos cantos que ocorrem entre elas, sendo desenvolvida e concluída pela homilia, a profissão de fé e a oração universal ou dos fiéis. Pois nas leituras explanadas pela homilia Deus fala ao seu povo, revela o misté-rio da redenção e da salvação, e oferece alimento espiritual; e o próprio Cristo, por sua palavra, se acha presente no meio dos fiéis. Pelo silêncio e pelos cantos o povo se apropria dessa palavra de Deus e a ela adere pela profissão de fé; alimentado por essa palavra, reza na oração universal pelas necessidades de toda a Igreja e pela salvação do mundo inteiro (cf. n. 55 da IGMR).

Primeira Leitura: Toda a assem-bleia sentada. É normalmente tirada dos livros históricos e proféticos da Bí-blia; anuncia a salvação que se realizara plenamente em Jesus Cristo. Esta lei-tura é proclamada da mesa da Palavra

Liturgia da Palavra

(Ambão) por um fiel ou religioso (a). No final da leitura o leitor diz “Palavra do Senhor” e todos juntos respondem a aclamação “Graças a Deus”.

Salmo: Toda a assembleia sentada. Está leitura é proclamada ou cantada da mesa da Palavra (Ambão) ou outro lugar adequado por um fiel ou religio-so (a). É parte integrante da liturgia da palavra, oferecendo uma grande impor-tância litúrgica e pastoral, por favore-cer a meditação da palavra de Deus. O Salmo responsorial deve responder a cada leitura e normalmente será to-mado do lecionário. O salmista profere os versículos do Salmo perante toda a assembleia que responde dizendo ou cantando o refrão.

Segunda Leitura: Toda a assem-bleia sentada. Em geral é tirada das cartas dos apóstolos, que apresentam à comunidade o mistério de Cristo e exortam a vivê-lo. Esta leitura é pro-clamada da mesa da Palavra (Ambão) por um fiel ou religioso (a). No final da leitura o leitor diz “Palavra do Senhor” e todos juntos respondem a aclamação “Graças a Deus”.

Canto de Aclamação ao Evange-lho: Toda a assembleia de pé. Esta aclamação constitui um rito ou ação por si mesma, através da qual a as-sembleia dos fiéis acolhe o Senhor que lhe vai falar no Evangelho, saúda-o e professa sua fé pelo canto. O Aleluia é cantado em todos os tempos, exceto na Quaresma, sendo iniciado por todos ou pelo grupo de cantores ou cantor, po-dendo ser repetido. No Tempo da Qua-resma, no lugar do Aleluia, canta-se o versículo antes do Evangelho proposto no lecionário.

O Sinal da Cruz na leitura do Evangelho: Toda a assembleia de pé. O sacerdote ou diácono faz o si-nal da cruz sobre o Lecionário ou Evangeliário e também, sobre a tes-ta, sobre a boca e sobre o peito (neste caso, rezando em silêncio: “Pelo sinal da Santa Cruz, livre-nos Deus, nos-so Senhor, dos nossos inimigos”); e cada fiel se persigna com três sinais da cruz, um sobre a testa, um sobre a boca e um sobre o peito, pedindo a Deus que purifique os nossos pensa-mentos, as palavras que brotarão das nossas bocas, e o nosso coração. Não é necessário fazer o quarto sinal da cruz no final.

Evangelho: Toda a assembleia es-cuta de pé. O Evangelho é proclama-do pelo Padre ou Diácono. É o ponto culminante da Liturgia da Palavra. A Palavra de Deus é sinal de presen-ça de Cristo e deve ser proclamada em toda celebração. Para se dar mais destaque ao anúncio da Palavra de Jesus, é bom que dois ministros ou acólitos segurem uma vela em cada lado do Ambão onde o diácono (ou o sacerdote) se faz a proclamação do Evangelho.

Homilia: Toda a assembleia sentada. A Homilia (que significa conversa fa-

miliar) é feita pelo Bispo, Padre ou pelo Diácono. Diferente do sermão ou de outra forma de pregação, ela tem o ob-jetivo de relacionar o texto com a vida dos fiéis. O ministro da celebração traz a mensagem da Palavra para a vida da comunidade, convidando os fiéis para praticar o que ela propõe.

Oração Universal (Profissão de Fé): O símbolo ou profissão de fé tem por objetivo levar todo o povo reunido a responder à palavra de Deus anun-ciada da sagrada Escritura e explicada pela homilia, bem como, proclamando a regra da fé através de fórmula aprova-da para o uso litúrgico, recordar e pro-fessar os grandes mistérios da fé, antes de iniciar sua celebração na Eucaristia. Não pode faltar nas Missas domini-cais, nas solenidades, na celebração do Batismo, da Crisma e Primeira Comu-nhão. É um absurdo substituir o Creio por formulações que não expressam a fé como é professada nos símbolos mencionados.

Oração dos fiéis: Toda a assembleia de pé. As intenções devem relacionar--se com o tema do Evangelho, com as necessidades da Igreja, com os poderes públicos, com os que sofrem qualquer dificuldade, com a comunidade local. Pode ser cantada, em ladainha, fór-mulas, espontâneas. Uma pessoa diz a intenção e todos respondem conforme combinado. Esta oração vem logo após a homilia ou a oração de Creio. Cabe ao sacerdote introduzir esta oração por meio de uma breve exortação e con-cluindo com uma súplica.

Esta foi uma breve explicação da li-turgia da Palavra, mas convido você a aprofundar mais sobre esta parte, ela é rica em significados. Para o próximo mês, vamos entrar na parte da liturgia Eucarística, e convido você leitor e de-voto de Santa Edwiges a acompanhar a liturgia passo a passo.

Desejo muitas felicidades amigo lei-tor e devoto de Santa Edwiges, e pela intercessão dela a minha bênção. Deus abençoe você. Amém.

Pe. Valdinei N. Pini, OSJVigário Paroquial

Fontes para pesquisa

IGMR - Introdução Geral ao Missal Romano (Ed. Paulus)RS - Instrução Redemptionis Sacramentum – Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos (Ed. Paulinas)Animação da vida liturgica no Brasil – CNBB (doc. 43)Celebrar a Vida Cristã – Frei Alberto Beckhauser, OFM (Ed. Vozes)A Liturgia da Missa - Frei Alberto Beckhauser, OFM (Ed. Vozes)Novas Mudanças na Missa - Frei Alberto Beckhauser, OFM (Ed. Vozes)Cantar a Liturgia - Frei Alberto Beckhauser, OFM (Ed. Vozes)Liturgia da Missa Explicada – Pe.Gilson Cezar de Camargo (Ed. Vozes)

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05palavra do bisposantuariosantaedwiges.com.brmaio de 2016

O FARISEU E O PUBLICANO(LC 18, 9-14)

Jesus dirige a parábola do fariseu e do publicano a alguns que se presu-mem “justos” diante de Deus e “des-prezam” os outros. Os dois protago-nistas que sobem ao Templo para rezar representam duas atitudes contrapos-tas e irreconciliáveis. Mas qual é a postura correta diante de Deus? É esta a pergunta de fundo.

O fariseu é um praticante fiel de sua religião. Confia em seus “méri-tos”. Reza de pé e com a cabeça er-guida. Uma oração de louvor e de ação de graças. Mas não dá graças a Deus por sua bondade, por sua misericórdia, e, sim, pelo que há de grande e bom nele próprio, fariseu. Não experimenta a salva-ção como dom, mas como mérito, como algo conquistado por ele próprio (auto--salvação). Com sua própria história cheia de méritos; não sente necessidade de ajuda; não precisa de Deus (…). Não pede

nada a Deus. Basta-se a si mesmo. Reza a si mesmo (monólogo). Adora a si mesmo. Esse homem, na verdade, não reza, pois falta-lhe “humildade”: a verdade sobre si mesmo.

Falta ao fariseu humildade; saber reconhecer suas “virtudes” e também seus “defeitos”. Deus nos conhece profundamente; sabe de que “barro” fomos feitos, pois foi ele quem nos fez. O salmista expressa muito bem

esta realidade humana: “Senhor, tu me sondas e me conheces, sabes quando me sento e me levanto. Penetras de longe meus pensamentos, (...) sabes todas as minhas trilhas. A palavra ain-da não me chegou à língua e tu, Se-nhor, já a conheces totalmente” Sl 138 (139), 1-4. Deus conhece a “verdade de nosso ser”, isto é, o que de fato so-mos. É, portanto, uma grande boba-gem tentar enganar Deus!

Diante de Deus, devemos nos apre-sentar como realmente somos sem dis-simulações. Apresentar a ele tudo de bom, e também de negativo, que há em nossa vida. Nosso “lodo existen-cial” também deve ser tema de nossa oração. É preciso evitar o “perfeccio-nismo”. O perfeccionista procura vi-ver apenas com os melhores fragmen-tos de si mesmo, aqueles que estão em conformidade com o que os outros esperam dele. O resto, as fraquezas são recusadas e negadas. Desse modo, a “ferida escondida” vai supurando e contaminando a vida. Esse foi o erro do fariseu e, infelizmente, é o erro de muitas pessoas ainda hoje.

A oração do publicano é diferente. Ele sabe que sua presença no Templo é malvista por todos. Seu ofício de cobrador de impostos é odiado e des-prezado. Ele é humilde, honesto con-sigo mesmo. Reconhece que é peca-dor: “Deus, tem piedade de mim, que

Dom José RobertoBispo Auxiliar de SP e Vigário Episcopal da Região Ipiranga

sou pecador” (Lc 18, 13b). Sabe que não pode vangloriar-se. Tem pouco a oferecer a Deus, mas muito a receber dele: seu perdão e sua misericórdia. Em sua oração há autenticidade, exis-te abertura à graça divina. Sente que precisa da ajuda de Deus.

Os dois sobem ao Templo para rezar, mas cada um traz em seu coração sua imagem de Deus e seu modo de rela-cionar-se com Ele. O fariseu fechado numa religião de méritos. O publica-no, pelo contrário, abre-se ao Deus da misericórdia: suplica o perdão, sem vangloriar-se de nada e sem condenar ninguém.

Revelar ao mundo o verdadeiro ros-to de Deus, é o objetivo principal do Ano Santo. Deus é misericórdia. O nome de Deus é misericórdia. Anun-ciar ao mundo o verdadeiro rosto de Deus. Por isso mesmo, a organização deste Jubileu foi confiada pelo Papa Francisco ao Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, para que possa animá-lo. Sejamos com nossas palavras e especialmente com o nosso testemunho de vida, mensagei-ros da misericórdia divina!

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06 palavra do pároco-reitor santuariosantaedwiges.com.brmaio de 2016

Caros Paroquianos, Devotos e Romeiros de Santa Edwiges.

Celebramos neste mês, as Mães, Maria uma segunda referência muito ligado para nós ao de-vocional, e por isso também nos faz caminhar li-gados ao grande Mistério da Encarnação e decor-rente desta, toda a Salvação dada ao mundo por Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, que passa a vida fazendo o bem e dando uma boa notícia aos povos.

Em Portugal, no dia 13 de maio de 1917, Maria apareceu aos três irmãos e os convida mais uma vez ao mundo da conversão e a oração. Aos nos aproximamos do centenário destas aparições, o que causa muito na alma de todos os devotos de Maria, por estarmos ligados aos fatos de Maria se apresentar e convidar a conversão e, sobretu-do a oração, de modo muito simples e devoto, a oração do terço, oração que grandes e pequenos podem rezar, sábios e entendidos ou ainda pouco letrados conseguem render a sua prece a Maria ou pela sua intercessão, uns pelo conhecimento

MARIA A FIEL SERVIDORA DA MISERICÓRDIA!

Pe Paulo Siebeneichler – OSJPároco-Reitor da P. S. Santa [email protected]

das letras, outros pelo conhecimento da ciência da alma, a espiritualidade e a dedicação de ser atento aos gestos e as palavras.

Em Outubro de 2017 além do primeiro cente-nário da aparição de Portugal em Fátima, teremos o terceiro centenário da Aparição ou do encontro da Imagem da Imaculada em Aparecida. Intitu-lei este artigo como: Maria a fiel servidora da Misericórdia, pois um elemento me chama mui-ta a atenção de todas as vezes que Maria se põe no meio do povo de Deus, acontece à reunião, a união e a oração. Na Igreja Primitiva ou dos Apóstolos, ela é a Mulher da presença, eles reuni-dos com as portas fechadas ela é presente, e nes-ta presença certamente faz acontecer à caridade de ser consoladora dos aflitos, a integradora dos mais angustiados, é a que eleva ao Senhor da es-perança e da paz os que se encontram ainda sem entender o Mistério da Salvação que os profetas tinham anunciado que Jesus transmitiu e a comu-nidade não soube a tempo exatamente que tempo era a sua plenitude, sua realização.

A ternura de Maria faz abraçar a comunidade de esperança, certeza, beleza, essa comunidade que em At 2,42-45, se faz perseverante na ora-ção, na escuta da Palavra, na solidariedade e na fração do pão, esse sacerdócio de todo o cristão se encontra em Maria, e certamente ela se colo-cava a servir a comunidade, tanto da sua oração, como na escuta e no anúncio da Palavra ou em atender os que necessitado estava. Que a celebra-ção deste mês, nos faça em Maria homenagear cada mãe, mulher e em Maria caminhar para o seguimento de Jesus Cristo Senhor nosso, e da Imagem das Bodas de Canaã, escutar Ela e ser obediente, “fazendo tudo o que Ele nos disser”!

Um bom e santo mês, muitas esperanças e muita paz para cada um dos leitores deste.

O Grupo de Oração Nossa Senhora de Fátima III, convida a comunidade paroquial, para participar de seus encontros que acontecem na Paróquia Santa Edwigtes, todos os sábados às 19h.

Venha Participar!

Convite

Santíssima Virgem, que nos montes de Fátima vos dignastes reve-lar aos três pastorinhos os tesouros de graças que podemos alcan-çar, rezando o Santo Rosário. Ajudai-nos a apreciar sempre mais esta santa oração, a fim de que, meditando os mistérios da nossa redenção, alcancemos as graças que insistentemente vos pedimos. Ó meu Bom Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai todas as almas para o Céu e socorrei principalmente as que mais precisarem. Nossa Senhora de Fátima, Rogai por nós!

Oração a Nossa Senhora de Fátima

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07santuariosantaedwiges.com.brmaio de 2016 especial

No dia 25 de março, aconteceu a En-cenação da Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo no Santuário Santa Edwiges. A cada ano, nossos adolescen-tes e jovens tem se destacado e amadure-cido em suas interpretações, sejam elas, nas áreas da dança, música e teatral.

Neste ano o público refletiu com o es-petáculo, as dores que Jesus sofreu em sua agonia e últimos instante antes de sua vida, atrelado a mensagem do Papa Francisco ao mundo sobre o Ano da Mi-sericórdia, que diz “na raiz da falta de misericórdia, está o amor próprio”. Ago-ra vou falar a vocês como espectadora, pois estive presente e não pude deixar de me alegrar com essa gente boa que sempre e sempre dá o melhor de si para a evangelização dos fiéis. Como destaque nesta edição, teve uma ambientação di-ferente dos outros anos. Logo na entrada da igreja já se via aquele fundo branco imenso, o que foi perfeito para a reali-zação do teatro. O figurino esteve sim-ples e fiel à época. As danças foram bem sutis, mas não deixaram de transmitir o que as cenas representavam. As músicas e suas execuções foram orante e levaram o povo a rezar.

Desde a confecção das roupas, do se-nhor marceneiro que ofereceu o seu dom para que o palco fosse perfeito, o pessoal do contrarregra que a todo o instante não deixava que nada passasse despercebido, até os religiosos e leigos que apoiaram e oraram para que tudo se realizasse. A pa-lavra é “superação”, para os idealizadores e participantes desta edição do espetácu-lo da Paixão 2016. Eu participei dessas peças da Paixão de Cristo na minha ado-lescência e juventude por mais de uma década, e posso assegurar que a cada ano o teatro da Paixão merece o título de “es-petáculo”, não só por tudo que é realizado na Sexta-feira da Paixão, mas por todo o empenho, maturação e amor à obra.

Por fim, deixo aqui meus parabéns a to-dos (as) sem exceção!

E se você caro leitor que lê este artigo agora, que você possa recordar desta data com grande zelo. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Fi-lho unigênito, para que todo aquele que n’Ele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. Jo 3,16

Ana Paula de Santana

Espetáculo da Paixão e Morte de Jesus Cristo

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notícias08 santuariosantaedwiges.com.brmaio de 2016

No domingo (20/03), fiéis e paro-quianos celebraram o início da Semana Santa, com o Domingo de Ramos onde recordamos a entrada de Jesus em Jeru-salém. A procissão saiu às 9h na Comu-nidade Nossa Senhora Aparecida.

Os fiéis cantaram e louvaram a Je-sus caminhado até o Santuário Santa Edwiges, onde teve a continuação da missa presidida pelo Pe. Paulo, pároco e reitor. Também tivemos celebrações às 7h, 11h e 18h30, todas com benção dos ramos.

Domingo de Ramos

Solenidade de São JoséNo dia 19 de março na

missa das 16h, o pároco da Paróquia Pe. Paulo Siebenei-chler celebrou a Solenidade de São José. Contamos com a presença da comunidade, onde todos puderam festejar o grande dia do nosso pa-trono e também patrono da Congregação dos Oblatos de São José.

Peçamos a São José que nos mostre o caminho de vida que devemos seguir para me-lhor servir o povo de Deus. São José, Rogai por nós!

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tríduo pascal 09santuariosantaedwiges.com.brmaio de 2016

CELEBRAÇÃO DA CRUZ

MISSA DE LAVA-PÉS

VIGÍLIAPASCAL

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juventude10 santuariosantaedwiges.com.brmaio de 2016

Este ano o Centro Juvenil Vocacional está marcando 10 anos de história na cidade de Londrina-PR, e o Rumo Meta iniciará uma série de artigos falando deste projeto voltado para as juventudes da nossa província e da Arquidiocese de Londrina.

É um momento de celebrar esta conquista, desse areópago juvenil de nossa província. Agradecer a todos aqueles que construíram esta história dando o seu tempo, sua dedica-ção e principalmente sua fé no projeto. Mui-tos jovens e adolescentes foram beneficiados com as formações e vivências oferecidas dentro do Centro Juvenil, hoje sentem que foram importantes e vitais para suas con-quistas pessoais e profissionais. 10 anos de histórias, sonhos e resistências! Que Deus

Jornada Juvenil Eucarística

10 ANOS DE HISTÓRIA E SONHOS!

Pe. Bennelson da Silva BarbosaAnimador da Juventude - OSJ

seja louvado por essa dádiva. Que os Oblatos possam continuar todo esse projeto voltado para juventude.

Aconteceram várias atividades bacanas no Centro Juvenil Vocacional como a 24 horas de adoração ao Santíssimo, o Acampajovem e entre outras atividades. O nosso site con-tinua a todo vapor (www.cjvosj.com.br) e a nossa equipe de jovens voluntários a cada dia dando mais testemunho da força da generosi-dade juvenil. Realmente é agradecer a Deus pelas maravilhas que Ele realiza.

Que Deus nos abençoe neste mês. Um for-te abraço

Nos dias 27 e 28 de Fevereiro aconteceu no Centro Juvenil Vocacional a Jornada Juvenil Eucarística, com o tema: Miseri-cordiosos como o pai, nossa Jornada que se iniciou no sábado dia 27 de fevereiro com os Jovens do grupo Eminus, contan-do com a participação dos grupos do De-canato Oeste de Londrina, com os grupos de reflexões e pastorais da Paróquia Nossa Senhora do Carmo e Capela São José Ma-rello durante o dia. E na parte da noite com muita oração, a vigília foi conduzida pelos jovens do grupo Aguardem. No domingo 28 de Fevereiro a nossa Jornada Eucarís-tica foi finalizada com a Santa Missa na Paróquia Nossa Senhora do Carmo.

Essa Jornada que foi uma das indicações práticas para viver o Ano Santo instituído pelo Papa, com intenção de rezar pelo Ano Santo da Misericórdia, e também pelos Jovens.

Um final de semana de plena oração, en-trega de corpo e alma, paz que encontramos somente com Cristo. Nossa casa nunca esteve tão calma e em paz.

Beatriz Cardoso

Em 2019, nossa Congregação completará 100 anos de vida missionária no Brasil. Te-mos muito que comemorar! Mas, também precisamos nos preparar para esta grande fes-ta. Em vista disto, todos os formandos e reli-giosos do Brasil se reuniram em Paranaguá, litoral paranaense, no dia 08 de março para dar abertura aos trabalhos em preparação a esta comemoração dos 100 anos.

Neste dia os religiosos e formandos reza-ram juntos. Logo após a oração, os religiosos fizeram a avaliação do triênio de 2013-2015. À tarde participamos todos de uma celebração eucarística, onde o novo governo provincial as-sume o seu ministério junto à província e faz a abertura dos trabalhos em preparação aos 100

RUMO AOS 100 ANOS DE VIDA MISSIONÁRIA!

anos. Foi algo muito simples, porém muito profundo e signi-ficativo.

Isso foi só o começo. Es-tamos iniciando o triênio de preparação para o centenário de nossa Província. Um mo-mento especial de memó-ria, festa e busca de novos horizontes. É momento de olhar com gratidão o nosso passado, celebrar o presente, sempre com um olhar de es-

perança para o futuro. Por isso convidamos a todos para entrar nesse triênio de preparação com o mesmo espírito que Jesus convida os discípulos a “Avançarem para as águas mais profundas”. Fazemos memória de nossos Ir-mãos Maiores, Padre Pietro Bianco, Padre Giuseppe Adamo, Padre Emílio Martinetto, Pe. Francisco Omegna e Irmão Camillo, que foram os primeiros a desembarcar na Terra de Santa Cruz. Lembramos também todos os outros que vieram depois e de forma especial do Servo de Deus Padre José Calvi. Agra-decemos pelas nossas vitórias, conquistas, sucessos e pelas nossas derrotas, fraquezas e pecados. Entregamos tudo nas mãos miseri-cordiosas de Deus.

Encontramos na imagem Jesus e José que ca-minham próximos, em comunhão, em unidade.

“...sê o nosso modelo em nosso ministério que, como o teu, é um ministério de relação ínti-ma com o Verbo Divino. (L 35).”

O centro é Cristo, Cristo que é a meta, por isso Cristo é apresentado adulto, evitando que exultemos mais São José do que o Filho de Deus. É José que caminha os passos de Cris-to. Caminho com os passos unidos, caminho que se faz caminhando, que representa missão, evangelização. Caminho que se faz na liberdade (sandálias aos pés)

“Tu, ó José, indica-nos o caminho, sustenta--nos a cada passo, conduze-nos aonde a Divina Providência quer que cheguemos.“(L 208).

O caminho de José sempre é o caminho apontado por Cristo. Cristo que nos aponta para as duas dimensões do caminhar, duas es-

piritualidades, do nosso relacionamento: com o Pai (mão que aponta para cima) e do nosso relacionamento com o próximo, com o mundo (mão que aponta para frente, na horizontal).

Como José que sempre cumpriu os interesses de Jesus, somos convidados a imitá-lo.

“ Não há tempo nem lugar onde não seja possível fazer alguma coisa. Cada palavra, cada passo, cada desejo, pode ser a matéria prima dos interesses de Jesus.”(L 76).

A mão de Cristo que aponta para frente nos faz recordar a história, fatos, vitórias e fracas-sos, a nossa história enquanto Congregação, enquanto Província, rumo aos 100 anos de Bra-sil. O apontar para frente indica também futuro, caminho a percorrer, história a ser construída, projetos que são depositados confiadamente nas mãos de Deus, em sua Divina Providência.

“Trabalho e boa vontade e o passado nos po-derá servir de lição para o futuro.” (L 9).

Joséque na caminhada carrega três obje-tos: o bornal com ferramentas, a Torá e o cajado. O bornal e a Torá, nos remetemàs

duas dimensões da vida de José: Homem humilde e operoso, disponível, serviçal (bornal com ferramentas; e José mestre, educador, homem orante. (Torá).

“guia e mestre da vida espiritual, modelo inal-cançável de vida interior e escondida”. (S 226).

“As atividades intelectuais e aquelas ma-nuais sejam equilibradas como dois meios que conduzem ao único fim: o serviço de Deus na imitação de São José”. (L 207).

Recorda-nos também das duas dimensões da espiritualidade Josefino-marelliana: Cartu-xos em casa e apóstolos fora de casa.

Por fim, o cajado que José empunha. Ele é não apenas para nos lembrar de que estamos debaixo de sua intercessão e proteção, mas para que vivamos o espírito do Guarda do Re-dentor. Assim como cuidou de Jesus e Maria, também nós sejamos zelosos nos cuidados com os interesses de Jesus e da Igreja.

O cajado, com o braço de Jesus, formauma cruz, que nos faz repetir em oração para que ja-mais “abandonemos a cruz e o sacrifício”.

“...Mas esta é a nossa missão: carregar generosamente a cruz seguindo as pegadas do Mestre. Ele certamente nos dará a força necessária para que possamos chegar, sem desvios, à grande meta do Paraíso.” (L 52).

Frei Edson Ikeda

A Imagem, seus símbolos, sua espiritualidade e os ensinamentos de São José Marello

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Amigo (a) leitor (a), nosso ciclo mos-trando a vocação de tantos homens e mulheres ainda está para se mostrar mais linda e cheia de lutas pela con-quista do Reino de Deus. Sabemos que das muitas realidades que vivemos na caminhada cristã, nada se equipara ao martírio, visto que se aproxima muito daquilo que viveu Jesus. Nesse mês de maio, apresento uma mulher que fez da sua vocação uma doação até o sangue derramado; falo de Lindalva Justo de Oliveira, ou como a Igreja a celebra hoje: Beata Irmã Lindalva, Mártir.

Nascida a 20 de outubro de 1953, no povoado Sítio Malhada da Areia, mu-nicípio de Açu, Rio Grande do Norte. Filha de João Justo da Fé (viúvo) e Ma-ria Lúcia da Fé era a sexta filha do casal e desde pequena dava sinais de doação ao próximo. Após concluir o segundo grau passou a cuidar do pai, idoso e doente, Lindalva, aos 33 anos, entrou para a Companhia das Filhas da Cari-dade de São Vicente de Paulo: queria servir a Cristo nos pobres. E costumava dizer: “Amo mais a Jesus Cristo do que a minha família”. Terminado o período do noviciado foi enviada para o Abrigo Dom Pedro II, em Salvador/BA, rece-bendo o ofício de coordenar uma en-fermaria com 40 idosos, sendo respon-sável pela ala do pavilhão masculino.

vocações 11santuariosantaedwiges.com.brmaio de 2016

VOCAÇÃO AO MARTÍRIOSempre demonstrando muito interesse, zelo e fe-licidade pela missão que tinha.

Em 1993, devido a uma recomendação, o abrigo acolheu entre os anciãos Augusto da Silva Peixo-to, homem de 46 anos que passou a assediar Ir. Lindalva, e chegou até mesmo a manifestar-lhe suas intenções. Ela co-meçou a ter medo, e pro-curou afastar-se o mais que pode. Confidenciou--se com outras irmãs e refugiava-se na oração. Seu amor aos velhinhos a mantiveram no abrigo, e chegou a dizer a uma irmã: “prefiro que meu sangue seja derramado a

afastar-me daqui”. E por não ser corres-

pondido, Augusto foi e comprou uma peixeira (faca), e naquela noite não dormiu para premeditar suas intenções.

Na manhã de sexta-feira santa, Irmã Lindalva havia participado da Via--Sacra, e quando retornou, foi servir o café da manhã aos idosos. Subiu as escadarias da enfermaria, como se estivesse subindo para o calvário, e pôs-se a servir pão com café e leite para os internos da ala masculina. A irmã, compenetrada com o café, tinha a cabeça baixa quando sentiu um to-

que no ombro: virou-se e teve tempo apenas de ver o rosto enraivecido do homem que conhecera havia poucos meses... Em seguida, foram dezenas de facadas, pontilhadas por todo o corpo. Tudo diante do semblante hor-rorizado dos velhinhos que assistiam à cena bem em frente à mesa de café. Um senhor ainda tentou evitar a tra-gédia, avançando sobre o assassino. Mas Augusto Peixoto estava decidido e, ameaçou de morte quem ousasse se aproximar. Terminado o crime, foi es-perar a polícia sentado em um banco na frente da casa.

Os médicos legistas contaram no corpo de Ir. Lindalva 44 perfurações. Naquela sexta-feira santa, enquanto Cristo morria na cruz, ela morria na sua enfermaria. Cristo levou 39 açoi-tes, e com as 5 chagas, dos pés, mãos e costado, ao todo 44, unia simbo-licamente a morte de Lindalva à sua paixão, que um pouco antes ela aca-bara de celebrar na Via-Sacra. Com impressionante realismo ela agora podia repetir as palavras de Cristo no Evangelho: “Não vim para ser servido, mas para servir e dar a minha vida em resgate de muitos” (Mt 20, 28).

Que o exemplo dessa mártir brasilei-ra nos incomode para fazer frutificar mais jovens decididos a seguir Jesus Cristo mais de perto. A Vida Consagra-da e Sacerdotal espera que o exemplo dessas pessoas como a Beata Lindalva faça germinar mais vocações para o tra-balho da Igreja e que nunca falte zelo pelo rebanho do Senhor.

Beata Irmã Lindalva, Rogai por nós!

Acesse e visite:

http://www.santosdobrasil.org

Jovem, venha também você cuidar dos interesses de Jesus; seja um Oblato de São José!

Pe. José Antonio Vieira Ferreira, OSJAnimador Vocacional dos Oblatos de São José

1ª quarta-feira do mês:“Terço pela Família”

2ª quarta-feira do mês:“Terço pelos Enfermos”

3ª quarta-feira do mês:“Terço pela Esperança”

4ª quarta-feira do mês:“Adoração ao Santíssimo”

Horário: 19:45h

VENHA PARTICIPAR CONOS-CO E TRAGA SUA FAMÍLIA!

“A VIDA DE CRISTO CONTEMPLADA COM O

OLHAR DE MARIA.”

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enviada por Deus aos filhos de Israel anunciadora de paz”(At 3.6.16, 4.10.12).

O episódio da circuncisão de Jesus impressionou muitos pintores, certamente devido a eficácia de sua cena; chamou a atenção de muitos pregadores, cer-tamente pelo fato do sangue derramado naquelas cir-cunstâncias e que estes aproveitaram para fazer uma ligação deste rito com o tema de nossa redenção; in-teressou também a muitos teólogos pelo motivo de oferecer uma relação com o sacramento do batismo, contudo, é um episódio completamente ignorado nas considerações teológicas mas que tem um peso muito importante dentro do mistério de Jesus- Sal-vador. Jesus não é uma simples criança dentre tantas circuncidadas naquele tempo, quase como se fos-se um simples membro do povo da aliança; ele é a própria aliança. Ele não um simples beneficiário da promessa, ele é a própria promessa. Ele é, como vem realçado com a identidade de sua nome, “aquele que salvará o seu povo dos seus pecados”(Mt 1,21); ele, dentro do contesto de sua circuncisão não deve ser visto como um entre os eleitos, ou um salvo entre os salvados, mas o próprio Salvador.

O papa Pio IX, em um dos seus discursos pronun-ciado no dia 19 de março de 1928, ao abordar o tema da missão de São José, enfatizou que ele recebeu a grande missão de cooperar e de participar do grande mistério escondido nos séculos, e que a sua santidade está precisamente no cumprimento fiel e até escru-puloso dessa missão tão grande e ao mesmo tempo tão sublime, tão alta e tão escondida, tão luminosa e tão envolvida de escuridão. De fato, não resta dúvida de que esse bem-aventurado homem, escolhido por Deus, foi totalmente voltado para o cumprimento de suas obrigações seja de esposo, seja de pai.

Dentre as obrigações de pai, José devia como de-via todo bom judeu, circuncidar o menino Jesus, pois esta era uma exigência prescrita na lei que precisava ser observada quando o filho completasse o oitavo dia do nascimento. Exigência de lei porque esse ato fazia com que aquela criança fosse inserida dentro do povo eleito de Israel, ou seja, com o cumprimento desta determinação, o recém-nascido passava a fazer par-te oficialmente do povo de Abraão e da sua história, dos seus costumes, da tradição e, sobretudo da fé do povo da aliança. Tratava-se de um sinal religioso, uma característica racial que distinguia os membros desse povo do povo semítico.

Para nós esse ato tem uma conotação simplesmen-te biológica, de norma de higiene, contudo, para o

JESUS, CIRCUNCIDADO

são josé12 santuariosantaedwiges.com.brmaio de 2016

hebreu representava muito mais, afinal fora um si-nal estabelecido por Abraão (Gn 17,12-14). Por isso tratava-se de um acontecimento extraordinário para as famílias judaicas, um rito sagrado que se celebrava com especial solenidade e com isso não deixava tam-bém de ser uma oportunidade de festa para as famí-lias, inclusive participando desta, parentes e amigos.

Tratava-se de um rito religioso, mas que não era re-servado somente aos sacerdotes, por isso podia reali-zá-lo todo israelita. Porém era costume mesmo que o pai da criança o realizasse. José, conhecedor das leis, sabia muito bem que aquela era uma sua tarefa, por isso tornou-se ele próprio o ministro da circuncisão de Jesus. Sendo que todo rito é acompanhado de ges-tos e palavras, José tomou o instrumento servido para aquela finalidade e cheio de fé, deve ter pronunciado as palavras do rito: “Bendito seja o Senhor, nosso Deus, que nos santificou com os seus preceitos e nos permitiu introduzir o nosso Filho na aliança de Abraão, nosso Pai.”

A circuncisão de Jesus foi um momento histórico no qual o nome de Jesus, pois foi neste contexto da circuncisão que o menino recebeu o nome de Jesus (será objeto de uma outra reflexão), se tornou mis-tério de salvação. De fato, o evangelista Lucas inter-preta esse rito no seu significado salvífico, mediante a ligação desse fato com o nome de Jesus, “a palavra

Pe. José Antonio Bertolin, [email protected]

CREDENCIADA – BONA e SINTEKO

ARCIA RASPADOR

Ademir

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Segundo as memórias da Irmã Lú-cia, podemos dividir a mensagem de Fátima em três ciclos: Angélico, Ma-riano e Cordimariano.

O Ciclo Angélico se deu em três momentos: quando o anjo se apresen-tou como o Anjo da Paz, depois como o Anjo de Portugal e, por fim, o Anjo da Eucaristia.

Depois das aparições do anjo, no dia 13 de maio de 1917, começa o ciclo Mariano, quando a Santíssima Virgem Maria se apresentou mais brilhante do que o sol a três crianças: Lúcia, 10 anos, modelo de obediência e seus pri-mos Francisco, 9, modelo de adoração e Jacinta, 7, modelo de acolhimento.

Na Cova da Iria aconteceram seis aparições de Nossa Senhora do Ro-

Depois de ter trabalhado o dia in-teiro debaixo de um sol escaldante, fui para casa, não sem antes ir à lo-térica pagar minha conta de luz.

A fila estava grande, e eu cansado. Mas não cansado o suficiente para não reivindicar meus direitos, e co-locar no último lugar da fila aquele rapaz simpático, falante, que pôs-se a conversar com uma senhora que estava à minha frente, e dar à ela, o que a ele cabia pagar.

Paga a minha conta, resolvo pas-sar no supermercado para algumas compras, antes de chegar em casa, tomar um banho gostoso, colocar uma roupa confortável, preparar meu jantar, e depois assistir a al-gum programa na televisão antes do sono chegar.

Mas acontece que o que vi não me agradou, e o justiceiro que habita em mim, mais uma vez apareceu.

Uma senhora, que mora a poucas casas da minha, estava no super-mercado com duas crianças, que pensando levar vantagem, pega-ram, cada uma, um pacote de bo-lachas, um achocolatado, e fizeram um lanchinho rápido, escondendo os vestígios debaixo de uma prate-leira. Fome, ou início de uma vida, onde tirar proveito de uma situação, estava dentro dos padrões familia-res ou ambientais? Eu não disse nada, apenas fiquei olhando os três. Meio sem graça, as crianças pega-ram o que tinham escondido, e en-

Nossa Senhora de Fátima 13 de Maio

Heloisa P. de Paula dos [email protected]

sário. A sexta, sendo somen-te para a Irmã Lúcia, assim como aquelas que ocorreram na Espanha, compondo o Ci-clo Cordimariano.

Em agosto, devido às per-seguições que os Pastorinhos estavam sofrendo por causa da mensagem de Fátima, a Virgem do Rosário não pôde mais aparecer para eles na Cova da Iria. No dia 19 de agosto ela aparece a eles en-tão no Valinhos.

Algumas características em todos os ciclos: o misté-rio da Santíssima Trindade, a reparação, a oração, a oração do Santo Rosário, a conver-são, a consagração da Rússia ao Imaculado Coração de

Maria. Enfim, por inter-médio dos Pastorinhos, a Virgem de Fátima nos convoca à vivência do Evangelho, centraliza-do no mistério da Euca-ristia. A mensagem de Fátima está a serviço da Boa Nova de Nosso

Senhor Jesus Cristo.

A Virgem Maria nos convida para vivermos a graça e a misericórdia. A mensagem de Fátima é dirigida ao mundo, por isso, lá é o Altar do Mundo.

Expressão do Coração Imaculado de Maria que, no fim, irá triunfar é a jaculatória ensinada por Lúcia: “Ó Meu Jesus, perdoai-nos e livrai-nos do fogo do Inferno, levai as almas todas para o Céu; socorrei principal-mente as que mais precisarem!”

Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós!

As vantagens de cada umMensagem especial

Fonte: http://santo.cancaonova.com/santo/sao-fidelis-fiel-de-sigmaringa-fiel-a-vonta-de-de-deus/

santo do mês 13santuariosantaedwiges.com.brmaio de 2016

tregaram para que fosse pago. Que tenha servido de lição.

Essas coisas tidas como sem im-portância e sem problema algum, feitas para que vantagens sejam conseguidas em proveito próprio, fazem com que nasçam os corrup-tos, sempre prontos a se julgarem mais espertos que o outro, e que ao encontrarem um ambiente tido por eles como favorável, agem, navegando na ilegalidade. Será isso resultado de experiências vi-vidas e repetidas através dos tem-pos? Talvez.

O jogar o lixo no chão, dar troco errado, receber troco a mais e não devolver, levar uma caneta do es-critório, comprar uma dúzia de tre-ze quando ninguém está olhando, não fazer bem feito um trabalho para o qual está sendo remunerado, denota um sentimento de inferiori-dade, camuflado em esperteza.

O apropriar-se de pequenas coi-sas, julgando que ninguém perce-berá, faz com que as pessoas não percebam que mesmo que ninguém saiba ou veja, ela terá sempre em mente o que fez. Afinal, enganar to-dos pode ser fácil, mas enganar a si mesmo jamais.

Qualquer palavra dita fará com que venha à tona o mal feito.

Ou não?

A Virgem de Fátima nos convoca à vivência do Evangelho, centralizado no mistério da Eucaristia

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eclesiais para dar de comer aos famin-tos são muitas, basta lembrar algumas como: distribuição de cestas básicas, programas sociais, missas do quilo e “sopões”, servidos nas madrugadas frias, além da busca de transformação social e garantia do direito dos traba-lhadores. Jesus Cristo se preocupou com a fome dos que O seguiam (Lc 9, 10-17). Seu mandato ecoa até hoje: “Daí-lhes vós mesmos de comer” (Lc 9, 13). No final da vida seremos julgados pelo amor dedicado aos fa-mintos e sofredores. “Eu estava com fome e vocês me deram de co-mer.” (Mt 25,35).

Tudo o que fizer-mos pela garantia do pão na mesa de todos

e pela luta contra a fome é algo válido, grande e neces-sário. Não falta comida no mundo, falta à atitude de partilha entre os homens: a esperança de muita gente está no pão repartido. Fé e vida se entrelaçam. Amar a Deus e amar os irmãos é a síntese perfeita para nossa presença responsável onde estamos inseridos.

Dar de beber a quem tem sede. Trata-se mais do que oferecer um copo d’ água. Diz nosso Papa que “o acesso à água potável e segura é um direito huma-no essencial, fundamental e universal.” (Laudato Si, 30). Nosso Mestre Jesus disse: “Todo aquele que der ainda que seja somente um copo de água fresca a um destes pequeninos, porque é meu discípulo, em verdade eu vos digo: não perderá sua recompensa” (Mt 10, 42).

Em nossos tempos esta obra de mise-ricórdia parece sem sentido, quando cada um tem água encanada em casa, e a encontramos por onde quer que andemos. Só que ainda nem todos têm acesso a ela da mesma forma. Muitos vivem em regiões áridas e outros em lugares onde ela não tem o devido tratamento como refletimos na Campanha da Fraternidade desse ano. A sede de água aponta para todo

tipo de sede que temos como ser humano: como a paz, a justiça, o amor, a compreensão, o perdão. E nós somos convidados a saciá-las.

O uso responsável da água potável, sem des-perdício, a luta por sa-neamento básico e por

osj14 santuariosantaedwiges.com.brmaio de 2016

OS OBLATOS DE SÃO JOSÉ E AS OBRAS DE MISERICÓRDIA: DAR DE COMER E DAR DE BEBER!

A CAMINHO DO CENTENÁRIO NO BRASIL

Pe. Antonio Ramos de Moura Neto, OSJ Superior Provincial

Comer e beber são necessidades fundamentais de todo ser humano. Não somos capazes de viver sem tê-las saciadas diariamente, ainda que de forma precária. Elas apon-tam para outras grandes necessida-des fundamentais que temos. Como companheiros de viagem que somos como membros de uma mesma casa, a terra, como irmãos de uma única família não podemos ser alheios às necessidades uns dos outros. A entre ajuda, a partilha, o oferecer do que temos e somos, são apelos que vem da fé e da natureza de pessoas huma-nas maduras.

Dar de comer a quem tem fome. A comida é uma necessidade humana básica. A existência de pessoas que passam fome é um escândalo para a humanidade. As iniciativas sociais e

condições de vida para todos, parecem ser atualizações desta obra de miseri-córdia corporal hoje.

O ideal do missionário é se doar. Oferecer o que tem de melhor. É apre-sentar a todos Jesus Cristo, sua vida, sua pessoa, sua mensagem de vida e salvação. Jesus dizia: “Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede” (Jo 6,35).

Os primeiros Oblatos de São José iniciaram seus trabalhos em Para-naguá, litoral paranaense. E ali com suas vidas e atitudes trabalharam pelo seu sustento e de tantos pobres, ofere-cendo a eles pão e água.

Quero apresentar a vocês hoje o Pe. Giuseppe Adamo, missionário italia-no, entrou na Congregação quando São José Marello era vivo ainda e vivia em Asti, onde havia fundado a Congregação. Pe. Adamo trabalhou na Itália nos seus primeiros anos de padre na formação de seminaristas, atendendo o povo de Deus como pá-roco. Quando em 1919 partiu para o Brasil, com o primeiro grupo de mis-sionários. Na experiência missionária foi quase sempre pároco em Parana-guá e, de 1927 a 1931, foi Superior da Missão. Trabalhou em todos os lugares com zelo e sacrifício, obtendo sempre bons frutos. Possuía uma voz magnífica e, com o canto, entusiasma-va e educava os fiéis. Apesar de sofrer de problemas cardíacos dedicou, com intensidade, a vida ao povo da Paró-quia de Nossa Senhora do Rosário e Santuário de Nossa Senhora do Ro-cio reunido em comunidade em ilhas e ao longo de toda a faixa litorânea. Faleceu em Curitiba, Paraná em 25 de janeiro de 1947, sem nunca mais ter retornado a Itália.

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especial 15santuariosantaedwiges.com.brmaio de 2016

A CONTAGEM DO TEMPO (1)

Nestes artigos sobre a Bíblia e em tantos outros, é comum e necessário que se usem referências para de-senvolver os assuntos. Pode ser uma pessoa, um fato, lugar, etc. Na realidade, são padrões e nós, seres huma-nos, precisamos de padrões para pensar e poder criar, compreender, viver. Os padrões são medidas, marcas, indicações diversas. Enfim, são referências.

Duas referências são muito importantes: o lugar e época. É a interessante questão do espaço (lugar) e do tempo (época), que tanto marcou o estudo da física, da filosofia e de outras ciências no século XX e continua fascinando muitos estudiosos que desejam compreen-der o mundo ao seu redor.

Ora, na Sagrada Escritura nós usamos, com uma fre-quência enorme, estas duas referências, o espaço ou lugar e o tempo ou época. Neste artigo queremos falar um pouco sobre a contagem do tempo, não tanto do “tempo” especificamente, mas de sua contagem.

Tempo e idade no Gênesis — Chama a atenção al-gumas idades anotadas no livro do Gênesis, primeiro livro que encontramos na Bíblia. Em alguns lugares as quantias são grandes, especialmente no capítulo 5. Te-mos lá os personagens e suas idades: Adão, 930 anos; Set, 912 anos; Enós, 905 anos; Cainã, 910 anos; Ma-laleel, 895 anos; Jared, 962 anos; Henoc, 360 anos (o “mais moço”!); Matusalém, 969 anos (o mais velho); Lamec, 777 anos. Estas idades são muito exageradas e têm vários motivos para isso.

O modo de marcar os anos — Em primeiro lugar, vamos deixar de lado um pensamento um pouco tolo: que na antiguidade os anos eram de extensão diferente! Como um ano com três meses, o que daria para uma pessoa, em um ano dos nossos, quatro anos de vida! Assim, em 50 anos a pessoa teria, nesta contagem, 200 anos! Isto é ignorância por uma questão básica: Os anos não são culturais, mas cósmicos, físicos. É a volta da Terra em torno do Sol, mesmo que na antiguidade não se afirmasse que era a Terra que girava em torno no Sol. Os antigos observavam o que hoje se chama de “movimento aparente do Sol”, quando parece que ele é que se move. E em dois momentos é muito claro isso: quando ele alcança, ao meio dia, a posição mais baixa no horizonte: é o inverno, com o solstício de inverno; e quanto ele alcança a posição mais alta: é o verão, com o solstício de verão. Depois tem as posições medianas, no equinócio de outono e equinócio de primavera. Os nomes podem mudar, as interpretações também, mas

em todos os lugares do mundo é sempre do mesmo jei-to! Então, ano é sempre uma quantia específica de dias.

O que pode acontecer e, de fato, faz a contagem do tempo ser complicada, é que alguns povos contavam o tempo com as lunações, isto é, as doze fazes da Lua. De fato, doze repetições de Lua crescente, cheia, min-guante e nova somam quase a quantia de um ano solar. O problema é a pequena diferença que, acumulada ao longo de anos, faz a contagem do tempo virar um caos.

Por isso que os calendários no passado eram curio-sos e até complicados, pois muitos levavam em conta o ano solar, chamado de ano trópico, com 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 46 segundos. Claro que eles não tinham esta precisão tão grande. O ano lunar tem 354 dias, 8 horas, 48 minutos e 2,8 segundos. É uma bela diferença, praticamente 11/12 dias. Era comum que se seguissem as lunações, com 12 fazes da Lua que cor-respondiam a doze meses e, a cada dois ou três anos, se acrescentasse um mês extra, para que o ano lunar voltasse a coincidir com o ano trópico.

Era realmente complicado. Mas fique claro: poderia ser 365 dias ou 354 e, às vezes, uma mistura, mas era sempre esta média, não era nem mais nem menos. En-tão, como entender esta contagem estranha dos anos destes personagens bíblicos?

A contagem dos anos — Como falamos muitas ve-zes nestes artigos, é preciso sempre observar o con-texto dos textos que se leem na Bíblia. Este capítulo de Gênesis, e boa parte dos capítulos seguintes, são da chamada “tradição Sacerdotal”, que tem características muito próprias. É curioso notar que a intenção não é informar a idade como em um documento dos nossos, na atualidade. A intenção é fazer várias avaliações das pessoas envolvidas. São mensagens que o autor, inspi-rado por Deus, deseja transmitir aos leitores. Vejamos.

A ideia da corrupção da humanidade é muito forte nestes capítulos do Gênesis. Parece que quanto mais o tempo passa, mais a corrupção aumenta. E esta será uma constante no livro do Gênesis. Entre Adão e Noé as idades quase alcançam mil anos! Entre Noé e Abraão vive-se entre 600 e 200 anos. E depois de Abraão passa um pouco de 100 anos. É que o mal vai progredindo, e as pessoas vivem menos.

Quando mais em união com Deus, mais abençoa-do. Quando mais abençoado, mais vida a pessoa tem, mais anos vive. E Matusalém bateu os recordes: 969

anos! Super abençoado! Em Gênesis 6,3 se afirma que o homem é mal e não merece viver tanto: o má-ximo seria de 120 anos. É curioso que alguns perso-nagens, mesmo depois da imposição deste limite de idade, vivem mais! Noé chegou a 950 anos (Gênesis 9,28); Sem viveu 500 anos (11,11); Taré chegou a 205 anos (11,32), por exemplo. O caso é que a proibição de vida além de 120 anos e as afirmações de vida além disso são de autores diferentes, com pensamentos também diferentes. O que é comum a ambos é a ideia que uma vida longa é sinal de bênção de Deus e, ao longo do tempo, as pessoas merecem menos bênção, portanto menos tempo de vida.

Mais velho, mais abençoado — Então não pense-mos que pessoas viveram aquelas quantias enormes de anos! Isto é impossível. Não vamos ler aqueles textos como cronologias de vida, mas como textos teológicos. Eles afirmam que aquelas pessoas foram abençoadas. Outro tipo de leitura seria equivocada atualmente.

Curiosamente este pensamento tem a ver com a falta de uma esperança para depois da morte! Sim, quanto mais vamos para traz no tempo e observamos o Povo de Israel, sabemos que eles não esperavam uma “vida eterna”, uma “ressurreição”. Isto vai aparecer depois, pelo segundo século antes de Cristo e, com o Novo Testamento, será muito marcado.

Para aquelas pessoas, a vida era aqui, na terra. De-pois da morte haveria somente escuridão, aperto, silên-cio, e coisas assim. Eles chamavam isso de “morada dos mortos” ou Xeol (ou Sheol). Era algo tão triste e desolador que não era, realmente, vida. Quanto mais abençoada a pessoa, mais ela ficaria neste mundo. Por isso encontramos as idades absurdas dos primeiros ca-pítulos do Gênesis.

É assim que ora o rei Ezequias, pedindo pela sua vida, em Isaías 38,18–20: Com efeito, não é o Xeol que te louva, nem a morte que te glorifica, pois já não espe-ram em tua fidelidade aqueles que descem à cova. Os vivos, só os vivos é que te louvam, como estou fazendo hoje. O pai dá a conhecer aos filhos a tua fidelidade. Ó Senhor, salva-me e faremos ressoar as nossas harpas todos os dias da nossa vida no Templo do Senhor.

Pe. Mauro Negro - OSJBiblista PUC Assunção - São Paulo - [email protected]

Todos sentimos o efeito do tempo e o contamos. Na Bíblia o tempo, como o espaço, são também marcados

de modos diferentes do que fazemos e entendemos.

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25/05/1976 Adailton Rocha 27/05/1966 Ademir Santiago Garcia 20/05/1928 Alayde M. Gasparine 20/05/1991 Aldenir Souza Dos Santos17/05/1946 Amaro Mariano Da Silva 12/05/1967 Ana Dalva Pereira Correia 09/05/1988 Ana Lucia Ferreira De Farias 30/05/1949 Ana Rosa De Carvalho 29/05/1926 Antonia Bessani Bossolani 11/05/1981 Antonia Giceli Amancio Da Silva 27/05/1977 Antonia Glevania Rodrigues De Almeida 29/05/1935 Antonio Pelaio 16/05/1968 Aubaneide Soares Moura 23/05/1964 Avelina L. Santos Novaes 16/05/1937 Bento José Dos Santos 18/05/1960 Cícera Da Silva S. Nascimento 25/05/1968 Creuza Alves Pereira 28/05/1989 Daliane Da Silva Soares 24/05/1977 Daniela B. De Santi 26/05/1984 Danielle Alves Marques Rodrigues 05/05/1970 Dinalva Costa Oliveira Rocha 19/05/1934 Dulce Do Nascimento Diniz 24/05/1989 Eliane Rodrigues Amorim 17/05/1946 Ester Bonfim Da Silva 15/05/1961 Francinete Coelho Dos Santos 06/05/1946 Francisca Paulino Silveira 02/05/1961 Francisco Manoel Lourenço

06/05/1962 Geralda Maria Da Silva Oliveira 29/05/1965 Gildenir De Oliveira Barbosa 02/05/1966 Ginaldo Almeida Souza 22/05/1958 Helenice Lopes Fraga Do Amaral 17/05/1973 Ireni De Carvalho Andrade 03/05/1966 Ivaneide Maria De Lima 06/05/1971 Izilmar Alves Soares 15/05/1985 Jacirene Rocha Da Costa 09/05/1960 João Gregório Gomes 05/05/1960 José De Arimatéia F. Lima (Gerci) 05/05/1963 José Ferreira Lima 26/05/1980 José Richardison Pereira Da Silva 30/05/1979 José Tiago Da Silva Neto18/05/1974 Josefa Ribeiro Dos Santos 14/05/1969 Josefa Silvino V. Da Silva 15/05/1966 Lenilda Alves De Souza Silva 31/05/1951 Lucineide Conceição Da Silva 02/05/1965 Luis Carlos Rufo 18/05/1934 Luzia Da Silva Pereira 25/05/1961 Manoel Braga Vaz 15/05/1984 Marcia Maria Silva De Santana 28/05/1971 Maria A. Silva Fonseca 11/05/1985 Maria Aparecida Batista De Souza 19/05/1968 Maria Aparecida Guimarães 29/05/1959 Maria Bezerra Da Silva 14/05/1950 Maria Correia Do Nascimento02/05/0101 Maria Das Dores Inácio De Oliveira 20/05/1934 Maria Das Dores Lopes

PARABÉNS AOS DIZIMISTAS QUE FAZEM ANIVERSÁRIO NO MÊS DE MAIO

Parabéns!

RECADO DO DÍZIMO:

DÍZIMO

“O Dízimo provoca mudanças profundas nos corações dos fiéis”.

Obrigado aos que são dizimistas e aos que ainda não são, convidamos a fazer a experiência.

26/05/1964 Maria Das Graças Ramos 12/05/1989 Maria De Andrade Bandeira 30/05/1995 Maria De Fátima Paulino De Andrade 30/05/1953 Maria Do Carmo Vaz 12/05/1976 Maria Dos Remédios Alves Da Silva09/05/1942 Maria Kisse Guedes 17/05/1968 Maria Mercês De Jesus Costa13/05/1972 Maria Rosilene Costa 28/05/1948 Maria Solidade De Oliveira 30/05/1964 Marinete Melis De Jesus 08/05/1989 Mauricio Alves Sodré De Oliveira 31/05/1968 Nalveni Da Silveira 29/05/1980 Osmar Veloso Da Silva 04/05/1984 Rafael Harlison Da Silva Araujo 21/05/1992 Raquel Freitas Da Silva 13/05/1978 Samara Lima 01/05/1967 Silvania Resende Carvalho 22/05/1946 Tercilio Calsa27/05/1990 Vanessa Bezerra Santos 12/05/1952 Vera Lucia Silveira

CAMPANHA PINTE A CAPELA DO SANTUÁRIO SANTA EDWIGES

O NOSSO MUITO OBRIGADO!

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