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S TA . E DWIGES Padres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXVI * N. 304 * Abril de 2016 Pág. 06 OSSE No mês de fevereiro a OSSE rece- beu uma visita da equipe UBS- Sa- comã, que desenvolveram com as crianças/adolescentes a conscien- tização da Dengue, Chikungunya e Zika. A prevenção, causas e os métodos caseiros para evitar a proliferação do mosquito. Visita da UBS-Sacomã na OSSE Pág. 12 É tempo de construir como Cristão um caminho de paz, descendo com Jesus à morte e olhar as realidades menos iluminadas da vida, retirar o opaco do pecado e acender as esperanças da Ressurreição.... Tempo Pascal Pág. 04 Pág.05 Palavra do Pároco-Reitor Jesus ressuscitou verdadeiramente “...O cristão não teme a morte, pois Cristo ressuscitado está conosco, Ele vive em nós. Nele também venceremos a morte.” Pág. 08 Liturgia passo a passo Liturgia A partir da edição do mês de abril, o Pe. Valdinei terá um espaço no Jornal de Santa Edwiges, onde ele explicará um pouco a estrutura e o significado da nossa liturgia católica. Notícias Campanha de Prevenção do Câncer e outras doenças No dia 27 de fevereiro, uma equipe do Hospital A.C Camargo esteve no Santuário Santa Edwiges realizando uma palestra, que reuniu cerca de 1.200 pessoas que irão participar da Campanha de Prevenção do Câncer.

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STA. EDWIGESPadres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXVI * N. 304 * Abril de 2016

Pág. 06

OSSE

No mês de fevereiro a OSSE rece-beu uma visita da equipe UBS- Sa-comã, que desenvolveram com as crianças/adolescentes a conscien-tização da Dengue, Chikungunya e Zika. A prevenção, causas e os métodos caseiros para evitar a proliferação do mosquito.

Visita da UBS-Sacomãna OSSE

Pág. 12

É tempo de construir como Cristão um caminho de paz, descendo com Jesus à morte e olhar as realidades menos iluminadas da vida, retirar o opaco do pecado e acender as esperanças da Ressurreição....

Tempo Pascal

Pág. 04

Pág.05

Palavra do Pároco-Reitor

Jesus ressuscitou verdadeiramente“...O cristão não teme a morte, pois Cristo ressuscitado está conosco, Ele vive em nós. Nele também venceremos a morte.”

Pág. 08

Liturgia passo a passoLiturgia

A partir da edição do mês de abril, o Pe. Valdinei terá um espaço no Jornal de Santa Edwiges, onde ele explicará um pouco a estrutura e o significado da nossa liturgia católica.

NotíciasCampanha de Prevenção do Câncer e outras doenças

No dia 27 de fevereiro, uma equipe do Hospital A.C Camargo esteve no Santuário Santa Edwiges realizando uma palestra, que reuniu cerca de 1.200 pessoas que irão participar da Campanha de Prevenção do Câncer.

A ressurreição de Jesus é a vitória que abre novos horizontes na vida e na história. A nossa esperança tem o seu fundamento em Jesus Res-suscitado, porque n’Ele a vida venceu a morte.

Durante os quarenta dias da quaresma passa-mos por momentos intensos de muita emoção e comoção. Depois desse período, vivenciamos mais uma vez em comunidade, a grande prova de amor de Jesus, quando dá pior maneira Ele deu a sua vida pelos nossos pecados para que um dia possamos viver na glória da vida eterna.

Páscoa significa passagem, vida nova. Viver a Páscoa em nós é decidir-se pela esperança, sim-bolizada na luz do círio pascal que ilumina e vence a escuridão do mundo.

Celebrar a páscoa é celebrar o túmulo va-zio, celebrando a justiça, a vida, a fraternida-de. Devemos ser cristãos da ressurreição. Da vida nova. Claro que tudo passa pela cruz, pela morte, mas se chega à ressurreição! Isso que é hoje ser um cristão. Sermos cristãos vivos na alegria. Alegrai-vos o Senhor ressuscitou! Nós vamos cantar Aleluia, o Senhor ressuscitou.

Para que a nossa vida seja pascal, devemos acreditar nas promessas de Deus que nunca nos abandona. Para sermos cristãos marcados pela Páscoa sejamos nós as próprias testemunhas da esperança através da nossa vida. No meio do nosso mundo onde parece querer reinar a escu-ridão, sejamos uma luz de Esperança, sejamos portadores da Luz de Jesus ressuscitado.

Fiquem com Deus!

calendário02

Estrada das Lágrimas, 910 cep. 04232-000 São Paulo SP / Tel. (11) 2274.2853 e 2274.8646 Fax. (011) 2215.6111

Paróquia Santuário Santa Edwiges Arquidiocese de São PauloRegião Episcopal Ipiranga Congregação dos Oblatos de São José Província Nossa Senhora do Rocio Pároco-Reitor: Pe. Paulo Siebeneichler - OSJ

Responsável e Editora: Karina OliveiraProjeto Gráfico: 142comunicacao.com.brFotos: Gina Santos e Arquivo InternoEquipe: Ângela; Antônia; Aparecida Y. Bonater; Izaíra de Carvalho Tonetti; Jaci Bianchi da Cruz; Guiomar Correia do Nascimento; Rosa Cruz; Marlene; Maria e Valdeci Oliveira.

Site: www.santuariosantaedwiges.com.br E-mail: [email protected] Conclusão desta edição: 02/04/2016Impressão: Folha de Londrina. Tiragem: 3.000 exemplares. Distribuição gratuita

santuariosantaedwiges.com.brabril de 2016

Karina [email protected]

editorial

‘Por que procura entre os mortos

aquele que está vivo?’ (Lc 24,5)

1 Sex Páscoa dos Presbíteros Santuário São Judas 12h

2 Sáb

CPPEncontro do Grupo EmanuelGrupo de OraçãoCRPCatequese (Encontro)

Salão São JoséSalão São JoséSantuárioSede da Região IpirangaSantuário

17h3020h19h9h às 12h9h às 11h e 14h30 às 16h30

3 Dom Venda de Bolos CatequeseEnsaio com os Crismandos

Salão dos SonhosSantuário

7h às 12h30--

6 Qua Reunião do ECC Salão São José 20h

8 Sex Retiro dos Crismandos Taboão da Serra -----

9 Sáb

Missa do Grupo de OraçãoRetiro dos CrismandosCatequese (Encontro)Grupo Emanuel (Encontro)CPCSetor Juventude- Vigília Nacional CNBB

SantuárioTaboão da SerraSantuárioSalão São JoséComunidade N.Sra. AparecidaAparecida

19h---9h às 11h e 14h30 às 16h3020h----Noite e Madrugada

10 Dom Feijoada ECCRetiro dos Crismandos

SantuárioTaboão da Serra

Dia todo---

12 Ter Missa Votiva N Sra. Aparecida Comunidade N.Sra. Aparecida 20h

13 Qua Reunião de Equipes- ECC Salão São José 20h

16 SabGrupo Emanuel (Encontro)Reunião de Formação- Pastoral do DízimoCurso de Formação Ministros da EucaristiaFormação de Catequistas da Arquidiocese

Salão São JoséSede da Região IpirangaAuditório C. Univ.São CamiloCentro Pastoral S. José

20h9h às 11h308h30 às 12h8h às 16h

17 Dom Peregrinação ao Santuário São Judas Tadeu ----- -----

19 Ter Conselho de Pastoral e Conselho de Presbíteros Sede da Região Ipiranga 9h às 11h30

21 Qui Reunião CAE Santuário 20h

22 Sex Preparação das Cestas Básicas Salão São José Marello 7h às 10h

23 Sáb

Catequese (Encontro)Curso de Batismo Celebração CrismaEntrega das Cestas Básicas e ReuniãoGrupo de OraçãoGrupo Emanuel (Encontro)

SantuárioSalão São JoséSantuárioSalão São José MarelloSantuário Salão São José

9h às 11h e 14h30 às 16h3017h30 às 21h16h8h às 10h3019h20h

24 Dom Missa e Batismo da CatequeseCelebração do Batismo

SantuárioSantuário

----16h

26 Ter Fraternidade São José (Encontro) Salão São José 20h

cantinho da catequese 03santuariosantaedwiges.com.brabril de 2016

Aconteceu no dia 28 de fevereiro na Casa da Criança Santa Ângela, o retiro espiritual dos catequistas que é realizado anualmente. O evento teve início às 07h da manhã, e reuniu cerca de 50 partici-pantes que se encontraram no Santuário Santa Edwiges e em peregrinação se diri-giram até o local do encontro.

O pregador do retiro foi o Pe. José Antônio Vieira, OSJ, que já teve sua belíssima passagem como assessor da catequese e realizou um encontro cheio de ricas reflexões.

Após o café da manhã, os catequistas meditaram o Salmo 43 que conforta os corações: “Espera em Deus porque ainda hei de louvá-lo: Ele é minha salvação e meu Deus”.

Em seguida todos foram convidados a desacelerar e viver um dia por vez, sem pressa.

Partindo para o tema central: “O filho mais novo” que está na parábola do filho pródigo, o padre ressalta que “O errado na conduta do filho segundo uma tradição, não foi sair de casa, mas o esbanjamento em uma vida desregrada. A ruptura da comu-nhão com Deus nos leva a autodestruição”.

Na reflexão cada um foi até o altar e pe-gou uma pedrinha que simbolizava aquilo que você precisa se libertar, algo que te afasta de Deus. Foi feito o questionamen-to: Qual a minha relação com Deus? Que posição Ele ocupa em minha vida?

Antes do almoço teve o Ato Penitencial com procissão até a área externa do núcleo e com o Círio Pascal, em ato de arrependi-mento foram queimados todos os pecados escritos durante um momento de reflexão. O perdão e compaixão com o próximo também foram destaques no encontro.

Catequistas e assessores das comuni-dades Nossa Senhora Aparecida e Santa Ângela aceitaram o convite e viveram esse belo momento de oração e partilha. O encontro contou ainda com a presença do pároco Paulo Siebeneichler e do Vigá-

rio Paroquial Pe. Valdinei Pini.

O evento finalizou com a celebração da Santa Missa e lanche da tarde.

Nossa gratidão e afetuoso abraço a todos que carinhosamente colaboraram e deram seu melhor para que o encontro acontecesse.

Confissão O sacramento da confissão é um ato

de amor, o qual se procura um repre-sentante da Igreja (padre ou bispo) e confessam-se os pecados.

É importante dizer que a confissão não é um teste para saber se você pode co-mungar, mas é um momento para avaliar os caminhos que vem trilhando, as esco-lhas que vem fazendo. Por isso, é preci-

so fazer um exame de consciência e falar das faltas, dos pecados, dos enganos que pode ter cometido.

O padre é alguém que tem a tarefa de ouvir, acolher e orientar no caminho de volta para Deus. Ele representa Jesus, que sempre acolheu e perdoou os pecadores. O sacerdote conhece a fraqueza humana e sabe que Jesus sempre foi misericordioso com os pecadores e é assim que ele deve ser também.

A confissão é sigilosa, ninguém saberá de suas fraquezas e pecados.

04 liturgia santuariosantaedwiges.com.brabril de 2016

IntroduçãoOlá queridos paroquianos e leitores do

Jornal Santa Edwiges, é com alegria que quero escrever para vocês durante a cami-nhada deste ano, explicando um pouco a estrutura e o significado da nossa liturgia católica, de modo especial caminhar passo a passo para falar sobre o significado da missa.

A Missa é simultaneamente sacrifício de louvor, de ação de graças, de propiciação e de satisfação. Nela se encontra tanto o ápice da ação pela qual Deus santificou o mundo em Cristo, como o do culto que os homens ofere-cem ao Pai, adorando-o pelo Cristo, Filho de Deus. A celebração da Eucaristia é uma ação de toda a Igreja, onde cada um deve fazer tudo e só aquilo o que lhe compete, segundo o lugar que ocupa no Povo de Deus.

A estrutura da missa é desdobrada em dois grandes momentos que formam uma unida-de, estou falando da liturgia da Palavra e da liturgia Eucarística. A Liturgia da Palavra e Liturgia Eucarística constitui junta “um só e mesmo ato de culto”, com efeito, a mesa preparada para nós na Eucaristia é ao mes-mo tempo a da Palavra de Deus e a do Corpo do Senhor (Cf. CIC 1347).

Dentro deste contexto a Igreja católica organizou uma liturgia criativa e dinâmica para que pudéssemos celebrar e vivenciar com uma liturgia muito específica e estrutu-rada. Por exemplo, a missa se compõe por quatro momentos significativos como: ritos iniciais, liturgia da Palavra, liturgia Euca-rística e ritos finais. A divisão se compõe da seguinte forma:

Ritos Iniciais: Comentário Introdutório à missa do dia, Canto de Abertura, Acolhida, Ato Penitencial, Hino de Louvor e Oração Coleta; Liturgia da Palavra: Primeira Lei-tura, Salmo Responsorial, Segunda Leitura, Aclamação ao Evangelho, Proclamação do Evangelho, Homilia, Profissão de Fé e Ora-ção da Comunidade; Liturgia Eucarística: 1ª Parte - Oferendas: Canto/Procissão das Oferendas, Orai Irmãos e Irmãs, e Oração

LITURGIA PASSO A PASSO

Sobre as Oferendas; 2ª Parte - Oração Eu-carística: Prefácio, Santo, Consagração e doxologia (Louvor Final);

3ª Parte - Comunhão: Pai Nosso, Abraço da Paz, Cordeiro de Deus, Canto/Distribui-ção da Comunhão, silêncio interior, Antífo-na da Comunhão e Oração após a Comu-nhão; Ritos Finais: Avisos da Comunidade, Bênção e despedida.

Neste mês de abril, convido vocês paro-quianos e leitores há entendermos um pouco sobre os Ritos Iniciais da nossa missa:

Comentário Inicial: É feito pelo comen-tarista da celebração e marca de certa ma-neira, o início da Santa Missa (A celebra-ção, de fato, só tem início com o canto de Abertura e com o Sinal da Cruz, logo após a procissão e o beijo no Altar). Em algu-mas comunidades é precedido pelo som do sininho, que indica aos fieis presentes para que interrompam suas orações particulares e se unam na Oração Oficial e Comum da Igreja. O comentário inicial convida a par-ticipação coletiva dos fiéis e visa criar um ambiente propício para oração e a fé. Em geral, o comentário situa os presentes num determinado “tema” que será abordado

profundamente nas leituras da Bíblia, du-rante o Rito da Palavra. A assembleia pode ouvir o comentário sentado.

O Canto de abertura: convida toda as-sembleia para ficar de pé. Tem a função de abrir a celebração, promover a união da as-sembleia, introduzir os fiéis no Mistério do tempo litúrgico ou da festa e acompanhar a procissão do Bispo, do(s) sacerdote(s), do(s) diácono(s), dos religiosos, dos ministros, dos coroinhas. Se houver uso de incenso, pros-segue até que o altar seja incensado. O Can-to de abertura deve ser um canto que trate do mesmo assunto e motivo da celebração. Os instrumentos musicais terão a função de

unir, incentivar e apoiar o canto não deven-do cobrir as vozes. Todo este canto como a procissão do sacerdote não deverão ser demasiado longas. O canto deve terminar quando o sacerdote chega ao altar. O ideal é que não falte, porém não havendo canto de abertura, a antífona proposta pelo Mis-sal é recitada pelo Sacerdote.

Antífona de Entrada: São breves pala-vras que o sacerdote faz para introduzir os fiéis na Missa do dia. Em regra, costuma a ser um versículo bíblico que tenha total ligação com o “tema” da missa, com as leituras que serão feitas durante o Rito da Palavra.

Saudação: Toda a assembleia de pé. É um gesto de boas vindas feito pelo presi-dente da celebração recebendo a todos com alegria. Após a saudação a assembleia res-ponde: “Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo”.Ato Penitencial: Toda a assembleia de

pé. Todos são convidados pelo sacerdote a rever suas faltas, fazer o seu exame de cons-ciência, permanecendo-se em silêncio por um tempo. Neste Ato Penitencial, os peca-dos Veniais (leves) são perdoados de acordo com a vontade. Pode ser recitado ou cantado, conforme convite do presidente. Se cantado sua melodia deve traduzir a contrição de quem pede perdão. Todo o povo deve par-ticipar deste canto e os instrumentos devem o acompanhar de modo suave, quase imper-ceptível. No domingo de Ramos pode ser substituído pela procissão. Na Quarta fei-ra de Cinzas é substituído pela imposição das cinzas ou também pode ser substituído pela benção e aspersão da água. Este Ato é introduzido pelo sacerdote e concluído com a absolvição pelo mesmo que se inclui para deixar claro que não se trata do sacramento da Penitência. Kyrie, eleison - Senhor Tende piedade: Toda a assembleia de pé. Depois do Ato Penitencial inicia-se o Kyrie, eleison, a não ser que já tenha sido rezado ou cantado no próprio ato penitencial. Nele os fiéis acla-mam o Senhor, imploram a sua misericór-

dia e também louvam ao Senhor Jesus pelo perdão, (por olhar por nós com Sua miseri-córdia). Por via de regra, dada aclamação é repetida duas vezes, não se excluindo nem incluído mais repetições. Se não for cantado, seja recitado.

Glória: Toda a assembleia de pé. Um hino antiquíssimo (século II) pelo qual a Igreja congregada no Espírito Santo, glorifica a Deus Pai e ao Cordeiro. É um louvor às três pessoas da Santíssima Trindade, cantado ou recitado nas Missas dominicais, solenidades ou nas festas dos santos. No tempo do Ad-vento e Quaresma não se reza nem se canta o Glória. Também não se diz nos dias de sema-na porque perderia o sentido solene. Às vezes são cantados uns hinos um pouco diferentes. Há uma proibição explícita de se substituir o texto do hino do Glória por outro texto qual-quer (cf. n.53 da IGMR), o mesmo acontece com o Santo e o Cordeiro de Deus. Não é líci-to substituir os cantos colocados no Ordinário da Missa, por exemplo, o Cordeiro de Deus, por outros cantos (cf. n. 366 da IGMR).

Oração (Coleta): Toda a assembleia de pé. Esta oração encerra o rito inicial da Missa. O sacerdote convida o povo a rezar (quando ele diz, Oremos); todos se conser-vam em silêncio com o sacerdote por alguns instantes, tomando consciência de que estão na presença de Deus e formulando interior-mente os seus pedidos. Depois o sacerdote diz à oração que se costuma chamar “cole-ta”, pela qual se exprime a índole da cele-bração. A assembleia conclui a oração com o Amém. Dentro da oração da coleta podemos perceber os seguintes elementos: invocação, pedido e finalidade.

Fontes:1) IGMR - Introdução Geral ao Missal Romano (Ed. Paulus).2) RS - Instrução Redemptionis Sacramentum – Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos (Ed. Paulinas).3) Animação da vida litúrgica no Brasil – CNBB (doc. 43).4) Celebrar a Vida Cristã – Frei Alberto Beckhau-ser, OFM (Ed. Vozes).5) A Liturgia da Missa - Frei Alberto Beckhauser, OFM (Ed. Vozes).6) Novas Mudanças na Missa - Frei Alberto Be-ckhauser, OFM (Ed. Vozes).7) Cantar a Liturgia - Frei Alberto Beckhauser, OFM (Ed. Vozes).8) Liturgia da Missa Explicada – Pe.Gilson Cezar de Camargo (Ed. Vozes).

Pe. Valdinei N. Pini, OSJVigário Paroquial

05palavra do bisposantuariosantaedwiges.com.brabril de 2016

“JESUS RESSUSCITOU VERDADEIRAMENTE”

Nossa fé na ressurreição de Cristo é “apostólica”, ou seja, têm sua origem na experiência dos apóstolos. É do anúncio de quem viu e sentiu que de-riva a nossa fé na ressurreição. O tes-temunho dos apóstolos é sério e docu-mentado por muitas provas. São Paulo resume bem essa ver-dade na carta aos Co-ríntios: “De fato, eu vos transmiti (...) o que eu mesmo tinha recebido, a saber: que Cristo morreu pelos nossos pecados (...) foi sepultado e, ao terceiro dia, foi ressuscitado (...); e apareceu a Cefas e, depois aos Doze. Mais tarde, apareceu a mais de quinhentos irmãos de uma vez (...). Depois apare-ceu a Tiago; depois, a todos os apóstolos; por último apareceu

também a mim (...)” (1Cor 15, 3-8). O testemunho de são Paulo é particu-larmente significativo, pois o encontro com Cristo vivo mudou sua vida de perseguidor a apóstolo do evangelho. São Pedro e São João, aprisionados e

ameaçados de morte, dirão: “(...) não podemos calar sobre o que vimos e ou-vimos, (...) nós que comemos e bebe-mos com Jesus, depois que ressuscitou dos mortos” (At 4, 20; 10,41). As “apa-rições” constituem a prova, por exce-lência, da ressurreição de Jesus.

Portanto, a ressurreição de Cristo é um fato histórico, objetivo; não é fru-to de alucinação coletiva. Quando uma pessoa vive uma experiência profunda, não pode permanecer calado, por mais que esteja consciente que suas pala-vras não conseguirão nunca expressar a intensidade e a plenitude da experiên-cia que viveu. A experiência de Cristo ressuscitado foi tão marcante na alma dos apóstolos e discípulos, que neces-sariamente tinham que falar dela, era impossível permanecer calado, mesmo que isso lhes custasse à própria vida.

Justamente, por isso, os primeiros cristãos eram monotemáticos, isto é, apenas diziam que ‘Cristo morreu, mas ressuscitou dentre os mortos’ (querigma). Todos os demais temas da pregação giravam em torno des-sa mensagem. Eles não anunciavam ideias, mas acontecimentos vividos em primeira pessoa. Esta experiência de Cristo ressuscitado não foi passa-geira, mas algo que se incorporou à

Dom José RobertoBispo Auxiliar de SP e Vigário Episcopal da Região Ipiranga

vida daqueles homens e daquelas mu-lheres, que mudou definitivamente a história de cada um deles.

Através do sacramento do batismo, a ressurreição de Cristo torna-se garantia de nossa ressurreição. Podemos afirmar que, com o batismo, apropriamo-nos do mistério da ressurreição. Somos como que marcados com o selo do Espírito Santo (pertença a Deus), para também ressuscitarmos como Jesus. Através do batismo nos agarramos a Cristo res-suscitado, sabendo que Ele nos “se-gura” com firmeza, mesmo quando as nossas mãos se enfraquecem. As mãos de Cristo, porém, sempre nos mantém. Onde quer que caiamos, sempre iremos cair em suas mãos. Pois as mãos de Cristo nos protegem, sobretudo dian-te das portas da morte, onde ninguém pode nos acompanhar, ali está as mãos do Senhor para nos proteger.

Por isso mesmo, o cristão não teme a morte, pois Cristo ressuscitado está conosco, Ele vive em nós. Nele tam-bém venceremos a morte. Feliz Pás-coa a todos!

“Não é grande coisa – escreve santo Agostinho – acreditar que Jesus morreu; tambémaqueles que não têm fé acreditam nisso. Mas a coisa verdadeiramente grande é

acreditar que Jesus ressuscitou. A fé dos cristãos é a ressurreição de Cristo!”..Se Cristo não tivesse ressuscitado, vã seria a nossa fé.

06 palavra do pároco-reitor santuariosantaedwiges.com.brabril de 2016

Queridos leitores do Jornal Santa Edwiges, Feliz Páscoa, é o meu desejo e minha saudação para você neste tempo em que nos colocamos a celebrar os Mistérios da Fé, da Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. Este é um tempo favorável para viver as alegrias da-quele que passou pelo flagelo da Cruz, o suplício da morte e, enfim a luz da vida.

A dor é uma sensação que todo o ser humano evita, é uma dimensão que sufoca, entristece, dei-xa a criatura com traços curvos, tristes, abatidos, sem vida, sem força, o ânimo se esconde e se su-foca ao ponto de em algumas pessoas se trans-formar em doença. Em outros a dor é um passo, é uma companhia por ter um animo resoluto, um sentido empreendido, transforma por maior que seja a dor, em um passo de vida, o que não deixa de ser dor e de se ter sofrimentos. Agora imagina Nosso Senhor, quando toma sobre Si toda a dor, a dor do amor de Deus Pai, ferido e maltratado, a dor da infidelidade de um povo que não honrou a aliança, e carrega na Cruz, o Justo pelos injus-

TEMPO PASCAL

Pe Paulo Siebeneichler – OSJPároco-Reitor da P. S. Santa [email protected]

tos, os Fiéis pelos infiéis, a fim de nos dar a vida, nos devolver a alegria, nem sempre entenderam e deixaram de lado quem nos amor por primeiro, dando sua vida por nós.

A alegria por sua vez é o que todos a desejam, mais a verdadeira alegria é fruto de um empenho, de uma construção, às vezes é fruto de lágrimas derramadas de dores sofridas, de perdas não en-tendidas, de decisões necessárias que custou to-dos os tipos de sentimentos, mais que ao final deu uma história feliz. Tenho convivido com novas mães, como é forte as dúvidas, as incertezas, os medos. Para ser mãe precisa arriscar! Confiar! Dar um passo no escuro! Se existe a fé, é um úni-co passo! Confiar, esperar e, Deus faz a sua parte. O Filho sofre e a mãe chora, o Filho tem febre à mãe se desespera. O filho chora, a mãe fica aflita. Resultado, aquilo que parece incômodo, inconve-niência, atropelo, atrapalho, roubo de privacida-de, é o que faz a mãe sorrir, se alegrar, ser feliz. A alegria é o fruto do bem feito, é o resultado da realização, e da plenitude que gera a paz.

O Tempo Pascal, é tempo de construir como Cristão um caminho de paz, descendo com Jesus à morte e olhar as realidades menos iluminadas da vida, retirar o opaco do pecado, acender as es-peranças da Ressurreição, que muitas vezes pre-cisa de decisões fortes, de decisão para operar a retirada de hábitos, manias, gostos ou qualquer que seja o infortúnio que não me deixa produzir paz e alegria. Ano da Misericórdia, precisamos nos sentir abraçados no colo do Senhor, e com o Senhor, nos encontrar na luz e viver a paz do Ressuscitado em nós.

Que este tempo nos seja favorável para a paz e para a alegria de ser Cristão! Feliz Páscoa, que o Cristo Ressuscitado seja a nossa grande força.

O Grupo de Oração Nossa Senhora de Fátima III, convida a comunidade paroquial, para participar de seus encontros que acontecem na Paróquia Santa Edwigtes, todos os sábados às 19h.

Venha Participar!

Convite

Santíssima Virgem, que nos montes de Fátima vos dignastes reve-lar aos três pastorinhos os tesouros de graças que podemos alcan-çar, rezando o Santo Rosário. Ajudai-nos a apreciar sempre mais esta santa oração, a fim de que, meditando os mistérios da nossa redenção, alcancemos as graças que insistentemente vos pedimos. Ó meu Bom Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai todas as almas para o Céu e socorrei principalmente as que mais precisarem. Nossa Senhora de Fátima, Rogai por nós!

Oração a Nossa Senhora de Fátima

07Batismo 28 de Fevereiro de 2016

Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mateus 28-19)

Meneses Produções FotográficasTel.: 2013-2648 / Cel.: 9340-5836

santuariosantaedwiges.com.brabril de 2016 batismo

Lorrany Ribeiro de Sousa Manuela Bispo dos Santos Marcos Gabriel da Silva Santos

Miguel Bispo dos Santos Pedro Henrique B. Preto Ribeiro Sophia Freires Melonio

Allan Machado Alves Davi Guilherme C. de Sousa Emelly Lorany M. Bueno dos Santos

Maria Luisa Leal do Nascimento

Stella Gallego Machado

Geovana Ariel Machado

notícias08 santuariosantaedwiges.com.brabril de 2016

No dia 27 de fevereiro, uma equipe do Hospital A.C Camargo esteve no Santuário Santa Edwiges realizan-do uma palestra, que reuniu cerca de 1.200 pessoas que irão participar da Campanha de Prevenção do Câncer.

O palestrante explicou os tipos mais comuns de câncer e suas prevenções, alertando a todos os presentes o quão necessário é fazer exames com fre-quência, mudar o estilo de vida bus-cando sempre uma alimentação mais saudável e fazer exercícios para uma qualidade de vida melhor.

No final da palestra, duas pessoas diagnosticadas com câncer na campa-nha do ano passado, deram seus teste-munhos falando da assistência que o Hospital A.C Camargo lhes ofereceu ao longo do tratamento.

Agradecemos à Equipe do Hospital A.C Camargo pela iniciativa e pelo interesse em informar as pessoas de nossa comunidade.

Palestra da Campanha de Prevenção do Câncer e outras doenças

Palestra sobre Saneamento Básico para os Colaboradores da OSSEEstamos na Campanha

da Fraternidade Ecumênica 2016 – Casa Comum Nossa Responsabilidade, fomos privilegiados com a pre-sença do Frei Edson no dia 29/02, que disponibilizou o seu tempo para apresentar a palestra sobre Saneamento Básico, aos nossos colabo-radores do CCA/OSSE.

Um assunto de extre-ma importância para nos conscientizar a sermos so-lidários ao nosso próximo. Como devemos nos com-

portar e nossos deveres para refletir um bem estar ao ou-tro. E os direitos que temos garantidos, porém não mui-tos conhecidos por nós.

Os nossos agradecimentos ao Frei Edson, por nos con-ceder ensinamentos priori-zando o nosso próximo.

notícias 09santuariosantaedwiges.com.brabril de 2016

No dia 12 de março, as ju-ventudes da Região Episcopal do Ipiranga, anteciparam sua celebração do Dia Mundial da Juventude. O Santuário Santa Edwiges foi palco de um belís-simo momento de fé em que a Pastoral Juvenil (Ajunai e Ema-nuel) e a Pastoral do Crisma, se empenharam em proporcionar para os jovens da comunidade e aos de outras paróquias da Re-gião uma programação envol-vente com um missa presidida por Dom José Roberto Fortes Palau, via-sacra pelo bairro de Heliópolis e uma festa no esta-cionamento da paróquia, muito animada (muito mesmo!).

Com o tema “Qual é a cruz que você carrega?”, as juventudes caminharam com Jesus Cristo numa via-sacra falando sobre as quedas da juventude (falta de oportunidades, drogas, bebidas, preguiça, medos e etc). No en-contro de Jesus com Maria, sua mãe, lembrou-se dos encarce-rados e das mães que se subme-tem a situações vexatórias para visitar os filhos, das mulheres que sofrem violência e abuso sexual. Em frente ao Hospital Heliópolis, num gesto simbóli-co, todos se ajoelharam em sinal de comunhão e de aproximação com o “chão”, com a realidade, estendendo as mãos em direção ao Hospital Heliópolis, fazendo uma prece pela saúde pública. Na última parada, gritaram a espe-rança enquanto refletiam: qual é o Brasil que eu sonho? Retornan-do para o Santuário, os grupos ju-venis depositaram as suas cruzes na Cruz de Jesus Cristo.

Para finalizar a Via-Sacra, escutaram a motivação final e receberam a benção do Bispo Dom José Roberto.

Assim, a moçada refletiu e rezou as realidades de morte e de vida da juventude, apontando os desafios e partilhando seus sonhos! Mais uma vez a Juventude Josefina mostrou com fé criativa que Deus habita no meio da juventude!

Dia Mundial da Juventude

Retiro de Pastorais: da Acolhida, Ministros da Eucaristia e

Ministros da Palavra

O retiro dos Ministros da Eucaristia, Ministros da Pala-vra e da Pastoral da Acolhida acontece uma vez por ano du-rante o período da Quaresma, este ano aconteceu no dia 06 de março em uma chácara em Atibaia.

O Pe. Paulo Siebeneichler foi o pregador do retiro e, ele nos proporcionou um dia ma-ravilhoso onde tivemos a opor-tunidade de refletir e partilhar algumas passagens bíblicas e outros textos enriquecedores.

Terminamos nosso dia de ora-ção com a Santa Missa, foi um momento muito animado.

Só temos a agradecer a Deus, ao Pe. Paulo pela dedicação e aos proprietários da chácara pela acolhida.

Convidamos você para fazer parte das nossas pastorais, as-sim você também terá a oportu-nidade de viver esses momentos especiais.

Karina Oliveira e Romilda

#DMJRegiãoIpiranga #12demarço

São João Paulo II declarou que no Domingo de Ramos seja celebrado o Dia Mundial da Ju-ventude e que, a cada três anos faça-se uma Jornada Mundial da Juventude reunindo a juven-tude católica para um encontro com o papa. O objetivo é “fazer da pessoa de Jesus o centro da fé e da vida de cada jovem, para que Ele possa ser seu ponto de referência constante e também a inspiração para cada iniciativa e compromisso para a educação das novas gerações.” (S. João Paulo II)

Ir. Ismael Giachini Frare, OSJ

juventude10 santuariosantaedwiges.com.brabril de 2016

Uma década de caminhada, 10 anos de história

Um grande espaço com muitos quartos, co-zinhas e um belo quintal, esta era a situação que se tornara o antigo Seminário Menor Pe José Canalle da Congregação dos Oblatos de São José, situado no Jardim Shangrilá B na cidade de Londrina-PR após o seminário ser transferido para a cidade de Ourinhos-SP.ERA esta a situação há mais de uma década, pois a partir do ano de 2006 os padres Josefi-nos, observando a oportunidade e projetando promissores trabalhos que poderiam ser de-senvolvidos no local, resolveram alocar ali seu polo de trabalhos juvenis, passando então o Centro Juvenil de sua província da cidade de Apucarana-PR para Londrina.Assim surge esta ‘casa’, um espaço de tra-balho, formações, retiros e convivência, des-tinado preferencialmente à Juventude Ma-relliana e às juventudes locais.Muitas ideias foram sendo agregadas aos projetos e à funcionalidade da casa, sendo uma delas o envolvimento do Serviço de Ani-mação Vocacional dos Oblatos de São José, que já se concentrava na casa desde 2004. Por este motivo, enfim a casa passa a rece-ber o nome de CENTRO JUVENIL VOCA-CIONAL (CJV), tendo como principal ob-jetivo “a formação integral das juventudes”, capacitando-as e qualificando-as para ações eficazes em suas realidades.Não se tratava de um ambiente formal de educação, nem de um espaço profissionali-zante e nem de um seminário, mas sim de um espaço que atendesse aos anseios da juventu-de e lhe proporcionasse toda formação neces-sária dentro do que a Igreja sugere.Nestes dez anos de história muitas pessoas passaram por esta casa, assim como muitos projetos e atividades foram desenvolvidas, tra-zendo assim novas motivações, novas formas de trabalho e sempre muito empenho. Por esta razão, tivemos um bate-papo muito interessan-te com alguns dos personagens fundamentais para a história do Centro Juvenil Vocacional e trazemos essas conversas para você:

Como chegamos até aqui...

Em 2016 o CJV completa dez anos de sua chegada em Londrina, confira!

Irmão Renaildo – assessor da casa ao longo do perío-do 2011/2014 Redação: Renaildo, o povo de Londrina sen-te muito sua falta. Quais foram às atividades organizadas pelo CJV que mais te marcaram a memória durante sua temporada na casa?Resposta: Foram muitas atividades muito boas. A Liga Marelliana em Londrina, que foi a primeira, foi muito emocionante. Além disso, a Missão Jovem Marelliana em Porecatu-PR também marcou, assim como a primeira con-vivência de carnaval que foi muito gratificante para a caminhada. As amizades de Londrina também são muito importantes pra mim. Frei Creone Brandolfo Teles – assessor da casa no ano de 2015Redação: Creone, durante o processo de for-mação de um religioso ainda frei, você deve passar por diversas experiências formativas. Você foi o primeiro frei que participou da as-sessoria do CJV. Como foi esta experiência?Resposta: Fazer a experiência do ano pastoral no CJV foi desafiador e ao mesmo tempo de-terminante na minha formação, pois propor-cionou autonomia e dinamicidade, seja por envolver e colocar em pratica a missão desta casa, mas também em dinamizar e participar de projetos que aconteceram, destacando o Projeto Jovem voluntario, no qual tive a ale-gria de compartilhar das primeiras experiên-cias. A estrutura do CJV, seja ela institucional ou comunidade local, acredita e apoia aque-les que aderem à missão da casa, o que foi perceptível desde o primeiro momento. Sen-do assim, foi uma etapa positiva e de grande importância para minha formação, pois abriu horizontes e ideais acerca do nosso Carisma Oblato.Padre Bennelson – assessor da PJJM desde 2012 até o momento

Redação: Padre, assim que o senhor chegou a Londrina trouxe consigo diversas propostas de atividades

para o CJV, as-sim como novas metodologias de trabalho. Daquilo que vem sendo realizado até o momento, o que mais te agrada?Resposta: Quan-

do eu cheguei ao CJV, com a assessoria à distância, pois morava em São Paulo, sen-tia certa angústia por não aproveitarmos o espaço que a casa proporcionava. Em 2015 quando fui transferido para morar em Lon-drina, vi uma nova fase para a casa. Agora, o ritmo da casa ganhou outro rumo com projetos e envolvimento de mais pessoas. O grande projeto deste período é sem dúvida a experiência dos jovens voluntários que es-tão morando em nossa casa e desenvolvendo vários projetos e vivências para as juventu-des de Londrina e da Província brasileira. Tendo uma nova equipe interna, a casa ga-nhou mais força e ânimo. Hoje, temos vários projetos como o LideraJovem, um curso em formato EAD (Ensino a Distância) voltado para a formação de lideranças. Outro desta-que é a comunicação que deu grande salto de qualidade através das redes sociais e o site próprio. Sem falar no Rumo à Meta, nosso informativo mensal que é enviado para to-dos os grupos josefinos e todas as paróquias da Arquidiocese de Londrina. Acredito que a primeira finalidade do CJV, que consiste no trabalho com paróquia, Arquidiocese de Londrina e Província Brasileira, está sendo correspondida. O segundo desafio, que é tor-nar da casa uma referência no trabalho social com a juventude em Londrina infelizmente ainda não atingimos por falta de recursos humanos e financeiros. Além disso, me sin-to muito bem acolhido na Paróquia e pelos confrades da nossa província.Redação: Pensando no futuro do Centro Juve-nil Vocacional, como você imagina esta casa ao final dos próximos 10 anos? Do que tem medo que venha a acontecer neste período?Resposta: Acredito que o CJV continuará com a missão de ser um espaço para as juven-tudes da nossa província e da nossa Arquidio-cese de Londrina. Os Oblatos de São José es-tão conscientes que é necessário ter religiosos

que possam abraçar a causa juvenil, pois sem isso não é possível promover o trabalho com as juventudes. Nada daquilo que fazemos hoje é sem razão para o futuro. Por isso, acredito que graças a tudo que foi desenvolvido com tanto empenho no passado, por outras equipes e religiosos, hoje podemos perceber o brilho desta casa que se empenha na evangelização. O futuro do CJV será garantir cada vez mais a formação, o envolvimento e comprometidos de outros religiosos e leigos na questão juve-nil. Medo é algo que não deixo permanecer nos meus pensamentos, mas alimento a espe-rança de que aquilo que estamos fazendo hoje terá um reflexo mais pra frente. Se o presente está sendo bem cuidado, não precisamos ter receio do futuro.Padre Marcelo Ocanha – Animador Vocacio-nal Provincial no período 2012/2015 Redação: Sua chegada na casa foi no período de sua Ordenação Sacerdotal. De que forma o contato cotidiano com a juventude dentro da casa contribuiu ao longo desses anos, em sua caminhada como padre?Resposta: Meu contato com a juventude se resumiu em trabalho especificamente voca-cional para o acolhimento em nossa casa de formação em Ourinhos e, o contato com a juventude no âmbito de Pastoral Juvenil Jo-sefina se resumiu na colaboração de eventos como DJJ 2012, JMJ 2013, Liga Marelliana 2014 e outros. Meu contato com a juventude sempre foi de amizade, partilha e informali-dade. Sempre foi gratificante e muito diverti-do a mim, o fato de estar em meio aos jovens.Redação: Padre, uma das vertentes de traba-lho do CJV é a animação vocacional. Que im-portância o senhor pode atribuir da relação do trabalho juvenil com o trabalho vocacional?Resposta: As atividades juvenis devem ser sempre coligadas com a vocacional, pois se trata de uma orientação, de uma meta a ser traçada, um projeto de vida A VOCAÇÃO. Se considerarmos que o Marello olhava de modo particular para a juventude e se ocupou dela pensando justamente no seu esquecimen-to pela sociedade, precisamos ter em mente a importância da orientação vocacional para a juventude, no sentido de escolhas de vida. Não no sentido profissional, mas pensando no jovem comprometido com a Igreja, com

a família e com a sociedade que vê na fé e em Jesus Cristo o sentido de suas es-colhas, a meta certa a seguir indepen-dente do caminho. O caminho é escolha própria e o Serviço de Animação Voca-cional existe para dar oportunidades e op-ções de escolha para a nossa juventude.

2006

2007

2008

2009

Primeira edição do Projeto Passo a Passo Pé Vermelho

Chegada do Centro Juvenil Jose�no em Londrina.- Primeira assembleia provincial da PJJM.

Projeto de Vida em Londrina

O�cina do Ofício Divino da Juventude

2010

2011

2012

2013

Assembleia Provincial PJJM - Apucarana-PR

Jornada da Juventude em Ourinhos-SP

Dia do JovemJose�no em Londrina

Encontro Internacional da Juventude Oblata em São Paulo

2014

2015

2016

Primeira Liga Marelliana em Londrina

Muitas atividades e projetos rolando! Venha fazer parte com a gente!

Segunda Liga Marelliana em Curitiba-PR

LINHA DO TEMPO DAS ATIVIDADES

PARTE IIBATE-PAPO

Poucas pessoas sabem, mas o último domingo de janeiro é o Dia Mundial dos Leprosos; menos gente sabe ainda por qual motivo esse dia foi caracteri-zado assim. A ideia foi lançada no ano de 1954 por Raoul Follereau, nascido na França no ano de 1903 e grande empolgado no trabalho em defesa dos leprosos. Um católico fervoroso e que dedicou sua vida e riquezas pessoais ao serviço no combate à lepra; filho de uma família de industriais france-ses, após ter feito faculdade de direito dedicou-se ao teatro e a escrever.

No ano de 1935, enquanto trabalha-va como correspondente de um jornal argentino na África, Follereau teve um encontro chocante com os leprosos na floresta tropical do Níger. Assim fala ele sobre esse encontro: «Pouco de-pois de termos deixado aquela aldeia africana tivemos de parar perto de um riacho para encher o radiador do nos-so carro. Daí a pouco, algumas caras amedrontadas emergiram dos arbus-tos, seguidos de corpos esqueléticos. Perguntei ao guia: “Quem são estes homens?” “Leprosos”, respondeu. “Porque estão aqui?” “Porque são le-prosos.” “Sim, mas não estariam eles melhor na aldeia? O que fizeram para

vocações 11santuariosantaedwiges.com.brabril de 2016

RAOUL FOLLEREAUserem expulsos?” “São leprosos”, re-petia ele obstinada-mente. “Alguém toma conta deles?” O guia encolheu os ombros e foi-se embora. “E foi aí que decidi dedicar--me a uma única cau-sa para toda a minha vida: os 12-15 mi-lhões de pessoas que a nossa ignorância, egoísmo e covardice fizeram leprosos.»

O início da II Guer-ra Mundial obrigou Raoul Follereau a alistar-se no Exérci-to francês, mas antes que ele chegasse à li-nha da frente, as tro-pas alemãs já tinham

ocupado Paris. Teve de se esconder e quando fugiu da Gestapo, encontrou refúgio no convento das Irmãs de Nossa Senhora dos Apóstolos, perto de Lyon.

A Congregação que o aceitou como refugiado tinha um trabalho na Cos-ta do Marfim. Depois de alguns anos passados cuidando dos leprosos, elas conceberam um plano original: em vez de deixarem os leprosos à sua sorte nas florestas e lugares desertos, as religiosas planejaram a construção de uma aldeia em Adzope, onde os leprosos viveriam recebendo cuida-dos médicos de maneira saudável. O projeto das Irmãs era revolucionário, mas faltavam-lhes os meios materiais para se tornar concreto. Raoul Folle-reau disponibilizou-se para angariar o dinheiro necessário para construir a aldeia para os leprosos na Costa do Marfim. E assim, em 1942, começou a sua carreira de pedinte, «o vagabundo da caridade», como o apelidaram mais tarde. Depois de dez anos de traba-lho, milhares de quilômetros de carro, comboio e avião, e mais de 1200 con-ferências, o gigantesco projeto que os

leprosos chamaram «Cidade do Amor» tornou-se realidade em 1952. Os leprosos eram

curados com medicamentos adequados, viviam em liber-dade com as suas famílias e alguns até cultivavam a sua própria horta.

«O que vos peço é muito pouco. “Dai-me, cada um de

vós, um dos vossos bombardeiros, porque com o preço de dois dos vossos aviões, eu posso curar to-dos os leprosos do mundo.»

Trecho da carta que Raoul escreveu

aos presidentes dos EUA e Rússia du-rante a Guerra Fria.

Follereau morreu em Paris no dia 6 de Dezembro de 1977, mas a sua obra continua através das associações Ami-gos de Raoul Follereau, que mantêm viva a sua mensagem e a sua obra em todo o mundo.

Esse homem é exemplo para cada católico que deseja responder ao cha-mado de Deus na sua vida. O senhor nos convida, nos implora dia a dia para que tenhamos a coragem de ir adiante ao seguimento d’Ele seja na Vida Consagrada Religiosa, na Vida Sacerdotal ou como catequista numa paróquia; ou pode ser também seguin-do o exemplo desse homem que ape-nas queria fazer a Vontade de Deus na sua vida. Coragem jovens; Deus quer você!

Jovem, venha também você cuidar dos interesses de Jesus; seja um Obla-to de São José!

1903 - Nascimento1935 - Primeiro encontro com os leprosos no Níger1943 - Lança a «Hora dos Pobres»1949 - Publicam Bomba Atômica ou Caridade1954 - Por sua

iniciativa, a ONU institui o Dia Mun-dial dos Leprosos1957 - Visita Portugal e o Hospital Rovisco Pais, na Tocha1964 - Apelo ao mundo: um dia de guerra para a paz1968 - Visita Portugal pela 2.ª vez1977 - Falecimento aos 74 anos

BIOGRAFIA

Pe. José Antonio Vieira Ferreira, OSJAnimador Vocacional dos Oblatos de São José

ram. Por causa disso as pensões estavam todas lotadas e as casas dos habitantes da cidade também tomadas para a acolhida dos seus parentes e dos peregrinos. Não foi possível encontrar um lugar adequado para Maria dar à luz, e por mais que José se empenhasse para isso, nada conseguiu, restando-lhe o consolo de ser hospe-dado com ela, num cômodo privado para hóspedes. De fato, o evangelista Mateus ( 2,11), ao relatar a visita dos magos, diz: “Ao entrar na casa, viram o menino com Maria sua mãe, e, prostraram-se o homenagearam”.

A tradição coloca o nascimento de Jesus numa gruta e isso não é estranho, dado que nas colinas de Belém existem numerosas cavidades naturais que servem tran-quilamente para se morar. A prova disso é que ainda hoje muitos usam dessas cavidades incorporando-as às suas casas, tornando-as, segundo o gosto de cada um, uma parte da própria casa. Conferindo Lucas (2,7) vemos o uso do termo grego “Katályma”, ou seja, um lugar re-servado na casa para hóspedes. Não se deve descartar o múltiplo uso desse cômodo anexado a casa, inclusive para estábulo. Tudo isso demonstra a pobreza e a simpli-cidade em que Jesus quis nascer compartilhado essa sua situação humana ao lado de José e de Maria.

Um aspecto importante nas considerações sobre São José é a sua descendência davídica, pois através dela Je-sus tornou-se também descendente de Davi. Mas para que isso acontecesse, Deus quis, na sua Providência divina, que José, acompanhado por sua esposa, Maria, grávida de Jesus, se dirigisse à Belém para o recenseamento e lá na mais completa instabilidade desse à luz ao Salvador.

O evangelista Lucas (1,26) apresenta Nazaré como o lugar onde José se casou com Maria, a qual, cheia do Espírito Santo, concebeu Jesus por obra do espírito San-to. Neste lugarejo, os dias para eles transcorriam na nor-malidade da vida de um casal, compartilhando o mesmo caminho de santidade, sujeitando-se às mesmas prova-ções da pobreza e do trabalho do dia-a-dia. Humildes e sem alarde, eles cuidavam do maior tesouro que lhes fora confiado por Deus e se preparavam para mostrá-lo àqueles que aspiravam pela sua manifestação.

Mas, de repente uma ordem do imperador César Au-gusto veio interromper a monotonia de todo aquele po-voado e a imperturbabilidade daquele jovem casal, pois chegavam emissários do imperador comunicando que deviam se apresentar no lugar de origem para o recense-amento. Na verdade, o governo de Roma queria ter em mãos o número dos cidadãos espalhados pelo império para assim poder medir as suas forças, inclusive econô-mica, pois desta forma podia planejar melhor a quantia de arrecadações com as taxas e os pedágios estipulados pela lei, e que eram cobrados aos seus subalternos. Sen-

JOSÉ E MARIA INSEPARÁVEIS, TAMBÉM NO RECENSEAMENTO

são josé12 santuariosantaedwiges.com.brabril de 2016

do que José e Maria pertenciam à casa de Davi, ambos partiram de Nazaré em direção à Belém, lugar onde o rei Davi tinha nascido.

De acordo com o Decreto imperial, Maria poderia não ter ido à Belém, pois tinha motivos suficientes para ser dis-pensada, levando em consideração o seu estado adiantado de gravidez; muito mais porque se tratava de uma viagem longa e difícil para uma mulher na eminência de dar à luz ao seu Filho. Contudo, justamente porque era o momento particular do nascimento do Salvador que estava se aproxi-mando, que ela e nem José queriam se separar.

No desígnio de Deus e na mente de José, fazer o re-censeamento não se tratava de uma simples submissão à vontade do imperador, mas acima de tudo o meio para fazer valer para si e para Jesus que nasceria de sua espo-sa, os direitos e o título de Filho de Davi. Desta forma, a presença de José em Belém e o nascimento de Jesus neste lugar, tiveram um grande valor de testemunho; de fato, ninguém jamais negará a Jesus o direito de procla-mar-se Filho de Davi.

A viagem que José e Maria fizeram de Nazaré até Be-lém, certamente servindo-se de um burrinho como meio de transporte, foi cansativa, desafiadora e longa, pois se tratava de percorrer aproximativamente 130 quilôme-tros e exigia muito esforço para fazê-la em três dias. Ao chegarem à Belém, já cansados, encontram um movi-mento muito grande de pessoas que para ali se dirigi- Pe. José Antonio Bertolin, OSJ

[email protected]

CREDENCIADA – BONA e SINTEKO

ARCIA RASPADOR

Ademir

No mês de fevereiro recebemos a visita da equipe UBS- Sacomã e das agentes de saúde Barbara e Daniela, que desenvolve-ram com as crianças/adolescentes a cons-cientização da Dengue, Chikungunya e Zika. A prevenção, causas e os métodos ca-seiros para evitar a proliferação do mosqui-to, como por exemplo: armadilha feita com garrafa pet, arroz, redinha e fita adesiva.

Barbara e Daniela explicaram que se não temos condições de comprar repelente, o uso de creme corporal hidratante faz com que afaste o mosquito, deixando claro que a Dengue gosta de sujeira, com isso, fixou a importância da higiene pessoal. Elas de-senvolveram com os atendidos do CCA Santa Edwiges atividades socioeducativas relacionadas ao tema exposto.

Agradecemos a parceria estabelecida pela equipe da UBS – Sacomã, mais este ano de 2016.

Visita da UBS-Sacomã na OSSE

Marina Lacerda e Silmara Silva

São Fidéilis nasceu em Sigmarin-ga (Alemanha) no século XVI. Seu nome de batismo era Marcos Rei. Era dotado de grande habilidade com os estudos. Marcos era um cris-tão católico, tornando-se mais tarde um conhecido filósofo e advogado. Porém, havia um chamado que o in-quietava: a consagração total a Deus, a vida no ministério sacerdotal.

Renunciando a tudo, entrou para a família franciscana, para os Ca-puchinhos. Enquanto noviço, viveu um grande questionamento: se fora do convento ele não faria mais para Deus, do que dentro da vida religio-sa. Buscou então seu mestre de novi-ciado que, no discernimento, perce-beu que era uma tentação.

Passado isso, ele se empenhou na busca pela santidade. Seu nome ago-ra se tornou “Fidélis” ou “Fiel’. E buscou ser fiel à vontade de Deus. Estudou Teologia, foi ordenado e enviado à Suíça para uma missão es-

Como sempre, após o trabalho, ele passava no bar para bater um papo com os amigos. Era seu ritual diário, pessoa bem humorada, ale-gre, e mão aberta que era. Sentia--se bem, pagando a conta dos ami-gos. Quando o dinheiro era pouco, pedia que pusessem em sua conta. Acertaria tudo ao final do mês, como sempre fazia.

Uns salgadinhos, uma pinguinha seguida de outra e mais outra, tor-navam o bate papo mais alegre. Riam de tudo. Até as coisas ruins que tinham acontecido, tornavam--se motivo de piada. Dizia a quem quisesse ouvir, que era assim que se livrava do estresse do dia a dia. Pararia de beber se tivesse vontade para tal. E bebia, pensando assim poder ser feliz. Uma felicidade ima-ginária, de curta duração, mas era.

Lá pelas tantas, resolvia voltar para casa.

Muitas vezes ficava pelo caminho, deitado no chão, zombado pelas crianças, que o chamavam de pu-dim de cachaça.

Quando conseguia chegar em casa, o bom humor, a vontade de conversar, a alegria, não vinham com ele. Ficavam do lado de fora, esperando o dia seguinte. Com ele, só a vergonha de estar bêbado, e a vontade de colocar a culpa de tudo em alguém.

Entrava em casa, empurrando a porta com força, tropeçando nas ca-deiras, e exigindo uma comida gos-tosa e quentinha. E se não tivesse, começava a esbravejar, a querer ba-ter nas crianças, a xingar a mulher.

São Fidélis (Fiel) de Sigmaringa, fiel a vontade de Deus 24 de abril

Heloisa P. de Paula dos [email protected]

pecial com outros irmãos: propagar a Sã Doutrina Católica.

São Fidélis dedicou-se totalmente em iluminar as consciências e recha-çar as doutrinas que combatiam a Igreja de Cristo.

Depois de uma Santa Missa, com cerca de 45 anos, teve o discerni-mento de que estava próxima sua partida. Fez uma oração de entrega a Deus e, logo em seguida, foi preso e levado por homens que queriam que ele renunciasse à fé.

Fidélis deixou claro que não o fa-ria, e que não temia a morte. Ajoe-lhou-se e rezou: “Meu Jesus, tende piedade de mim. Santa Maria, Mãe de Deus, assisti- me”. Recebeu vá-rias punhaladas e morreu ali, derra-mando seu sangue pela Verdade, por amor a Cristo e Sua Igreja.

São Fidélis, rogai por nós!

Coisas da vida! Mensagem especial

Fonte: http://santo.cancaonova.com/santo/sao-fidelis-fiel-de-sigmaringa-fiel-a-vonta-de-de-deus/

santo do mês 13santuariosantaedwiges.com.brabril de 2016

Às vezes o barulho era tanto, que os vizinhos chamavam a polícia.

Nos finais de semana, saia a pas-sear com os filhos, e invariavel-mente o passeio terminava num bar, com ele implorando para que não contassem nada para a mãe. E eles não contavam, pois esse era o único tempo que tinham com ele. Só depois de muitos anos, enten-deram o porquê desse pedido. E doeu. Muito.

Ninguém conseguia entender o motivo pelo qual sua mulher não o deixava. Seus pais sempre insistiam para que ela fosse morar com eles, mas ela dizia que tinha esperança que ele voltasse a ser o homem que já tinha sido.

Enquanto isso levava aquela vida triste de mulher de um dependente do álcool, suportando as humilha-ções, explicando para os filhos que o pai era doente, e que precisava de tratamento médico. Mas eles não conseguiam entender porquê isso não acontecia. Era só tocar no as-sunto, que ele ficava na defensiva, com raiva. Como ajudar que não quer ser ajudado? E as muitas ve-zes, que tinham que buscá-lo na rua, sujo, cheirando bebida e urina, tendo que ajudar a mãe a dar-lhe um banho e colocá-lo na cama.

Ele, que não entendia que sem en-frentamento não há solução, era mo-tivo de conflito na vida da família.

Ou não?

de missão na cidade de Paranaguá, no litoral paranaense.

Este ano iniciamos o triênio de preparação (2016, 2017, 2018) para as comemorações do centenário que

acontecerão em 2019. Será um tempo oportu-no de conheci-mento, avalia-ção, projeção e celebração da vida e missão dos Oblatos de São José em terras brasilei-ras.

Discípulos de Jesus, que pas-sou pelo mundo

fazendo o bem, os Oblatos são chama-dos neste tempo a olhar para o passado com gratidão, procurando recordar o grande amor de Deus na história por eles escritas aqui no Brasil e ao mesmo tempo evidenciar como eles viveram

a misericórdia nesse período, seja pessoal como em grupo, creio que poderá nos ajudar a amar ainda mais esses pioneiros e ao mesmo tempo nos estimular a vivência de nossa vocação e missão hoje em continuidade a essa história.

O Ano da Misericórdia inau-gurado pelo papa Francisco em dezembro passado quer nos edu-car para uma vida marcada pela misericórdia, pois uma certeza que temos é que nosso Deus é Pai misericordioso. Essa é uma das verdades centrais de nossa fé cristã. E isso tem consequências sobre nosso ser de filhos e filhas de Deus: “Sede misericordiosos, como vosso Pai do céu é mise-ricordioso” (Lc 6, 36) ou “bem--aventurados os misericordiosos” (Mt 6,7). O modo como Deus é e age tem a marca da misericórdia.

O modo como nós agimos, deve ter também, a marca da misericórdia.

A Tradição da Igreja convencionou apresentar sete obras de misericórdia corporais (1. Dar de comer a quem tem fome. 2. Dar de beber a quem tem sede, 3. Vestir os nus. 4. Acolher os peregrinos. 5. Visitar os enfermos. 6. Visitar os presos. 7. Enterrar os mor-tos.) e sete obras de misericórdia espi-rituais (1ª Dar bom conselho; 2ª Ensi-nar os ignorantes; 3ª Corrigir os que erram; 4ª Consolar os aflitos; 5ª Per-doar as injúrias; 6ª Sofrer com paciên-cia as fraquezas do nosso próximo; 7ª Rogar a Deus por vivos e defuntos.).

Procurarei nesta coluna apresentar a cada mês algumas obras de misericór-dia e como elas foram vividas pelos nossos josefinos e como poderemos vivê-las hoje, também e estarmos as-sim sintonizados com a caminhada de nossa igreja e fiéis a nossa vocação como Oblatos de São José.

osj14 santuariosantaedwiges.com.brabril de 2016

OS OBLATOS DE SÃO JOSÉ E AS OBRAS DE MISERICÓRDIAA CAMINHO DO CENTENÁRIO NO BRASIL

Pe. Antonio Ramos de Moura Neto, OSJ Superior Provincial

Os Oblatos de São José chegaram ao Brasil, em atitude missionária, vindos da Itália, em outubro de 1919. Eram cinco religiosos, quatro padres e um ir-mão. Eles aqui chegaram com o ideal de “reproduzir na sua vida e no apos-tolado o mistério cristão como o vi-veu São José: na união com Deus, na humildade, no escondimento, na laboriosidade, na dedicação aos in-teresses de Jesus.

Procurava tam-bém, atender ao apelo veemen-te de Dom João Francisco Braga, Bispo de Curiti-ba que se sentia naquele tempo um pobre bispo sem padres diante de uma vasta diocese a evangelizar. De-sembarcaram no porto do Rio de Janei-ro e seguiram alguns dias depois para a cidade de Curitiba, onde após dois meses assumiram seu primeiro campo

1ª quarta-feira do mês:“Terço pela Família”

2ª quarta-feira do mês:“Terço pelos Enfermos”

3ª quarta-feira do mês:“Terço pela Esperança”

4ª quarta-feira do mês:“Adoração ao Santíssimo”

Horário: 19:45h

VENHA PARTICIPAR CONOS-CO E TRAGA SUA FAMÍLIA!

“A VIDA DE CRISTO CONTEMPLADA COM O

OLHAR DE MARIA.”

especial 15santuariosantaedwiges.com.brabril de 2016

O CRISTIANISMO NO INÍCIO

Quando vemos as confusões entre religiões achamos que isso é algo absurdo e que antes não era assim. Na reali-dade, crises e diferenças, como dissemos, “confusões” en-tre religiões não são coisa nova. E mesmo dentro de uma determinada religião nem sempre as cosias são simples.

Confusões modernas — Vemos que existem muitas diferenças e confusões entre os que se dizem muçulma-nos. Na realidade, não existe um só tipo ou jeito de ser muçulmano. Do mesmo jeito no Cristianismo. Pensemos em um árabe não cristão ou um asiático que não conhece o Cristianismo. Eles vão compreender que existem grandes diferenças entre os Cristãos? Eles não sabem que existem Cristãos que são Católicos outros que são Ucrainos, ou-tros são Protestantes, Ortodoxos. E podem ser Ortodoxos Russos, Ortodoxos Gregos. Entre os Protestantes existem vários e diferentes grupos. E têm os Pentecostais, os cha-mados Evangélicos. Tem os Católicos Melquitas, que não são os Católicos Latinos ou Romanos, e por ai vai!

Esta “confusão” não é somente coisa ruim, é também a adaptação que o Cristianismo manifesta em relação às culturas que o recebem. Fenômeno parecido acontece en-tre os Judeus e os Muçulmanos. E acontecia também no Cristianismo das origens.

O Cristianismo nasceu com Jesus. Os Apóstolos e de-mais discípulos foram confirmados pela vinda do Espíri-to Santo no dia de Pentecostes, como lemos em Atos dos Apóstolos 2,1–13. A leitura deste livro, Atos dos Apósto-los, nos capítulos 2 ao 10, é interessante. As coisas vão acontecendo e o grupo, a Igreja, vai crescendo. Em Atos 1,12–14 a comunidade é composta pelos onze Apóstolos, Maria, a mãe de Jesus, os irmãos ou parentes de Jesus, e algumas mulheres. Certamente também alguns discípulos. Em 1,26 o grupo sorteou Matias para substituir Judas e as-sim voltam a ser doze Apóstolos. Em 2,41, depois do Es-pírito Santo, a comunidade chegou a três mil pessoas. Em Atos 4,4 já são cinco mil, contando somente os homens.

A morte de Estêvão — Neste ponto o fato preocupa vivamente as autoridades judaicas. E começam as perse-guições. Não queremos aqui descrever os fatos, o que se-ria melhor na leitura de Atos dos Apóstolos e com um co-mentário histórico e teológico. O que é interessante é que a morte de Estêvão, do grupo dos sete Diáconos, narrada em Atos 7, foi decisiva. Tudo parecia muito fácil para o grupo original. Era mais ou menos assim: Jesus foi, decidiu a história. Ele é o Messias e veio para os Judeus. Aquele pequeno grupo de seguidores entendeu seu Evangelho e agora deve propor aos Judeus a Pessoa e a Missão de Jesus como o Messias.

Mas com a morte de Estêvão, determinada pelas auto-ridades judaicas, as coisas mudaram. Na realidade elas já estavam mudando antes. A própria escolha dos Diáconos, entre eles Estêvão, já foi um passo importante. Embora fos-

sem judeus, eles são de origem grega, como o nome sugere. O grupo começou a se abrir conforme as necessidades, sem a fixação em uma fórmula. Isso foi se acentuando logo de-pois da morte de Estêvão, com os episódios de Filipe em Atos 8,4–8 e 26–40. Ele está ampliando a influência dos Cristãos na medida em que vai para outras regiões.

Pedro e Paulo — Outro sinal que o Cristianismo está to-mando rumos inesperados encontramos em Atos 7,58: As testemunhas depuseram seus mantos (mantos de Estêvão) aos pés de um jovem chamado Saulo. Também em Atos 8,1: Ora, Saulo estava de acordo com a sua execução (a execu-ção de Estêvão). Parece que o autor de Atos coloca o início da atuação de Paulo, ainda chamado de Saulo, com o final da vida de Estêvão. Em Atos 9 apresenta-se Paulo conver-tendo-se para Jesus, que está na Igreja, perseguida por ele.

Em Atos 10, Pedro batiza um não judeu e dá o pas-so decisivo para a mudança, a abertura ao que se pode chamar de “mundo externo”: os não judeus ou pagão. Se Pedro não batizasse Cornélio e sua família em Atos 10,44–48 e depois defendido sua atitude, em 11,1–11. Ao mesmo tempo que isso dá o rumo futuro à Igreja também cria a grande dificuldade do Cristianismo primi-tivo: o problema da convivência entre cristãos de origem judaica e cristãos de origem pagã.

Este é pano de fundo para a compreensão do Cristia-nismo das origens ou, como dizemos aqui, Cristianismo no início. Ele não era algo equilibrado, sereno e sem dife-renças, crises, até oposições. É ingenuidade pensar que o quadro apresentado em Atos 2,42 se mantivesse constante. Lemos: Eles mostravam-se assíduos ao ensinamento dos apóstolos, à comunhão fraterna, à fração do pão e às ora-ções. — Este é o retrato de uma comunidade pequena, muito localizada, equilibrada. Ora, não é esta a situação da Igreja: ela será sempre uma comunidade em crise, pois sempre haverá mudanças, respostas que devem ser dadas e isso modifica muito o modo de fazer, de agir.

O Cristianismo do início pode ser compreendido com a diversidade de textos que encontramos no Novo Tes-tamento. Isto se vê no conjunto dos 27 livros que lá en-contramos, mas vejamos uma comparação entre algumas cartas que compõem um grupo importante de textos.

Romanos e Hebreus — Alguns dizem que a Carta aos Romanos é o primeiro escrito de Teologia do Cristianis-mo. De fato, enquanto as demais cartas de Paulo eram ocasionais, não planejadas nem bem estruturadas, Roma-nos é pensada, organizada e bem argumentada. Ela valo-riza a herança de Israel como Povo da Promessa de Deus, primeiro povo escolhido para ser o Povo de Deus, mas que, segundo Paulo, não entendeu o Evento Jesus Cristo.

Já a Carta aos Hebreus valoriza todos os elementos do Judaísmo, inclusive o Sacerdócio. Mas afirma que o ver-dadeiro Sacerdote que comunica Deus aos homens e os

leva para Deus é Jesus Cristo. Aliás, a Carta aos Hebreus afirma que Deus fala através de Jesus Cristo, que é tam-bém o Sumo Sacerdote. A Carta aos Hebreus e a Carta aos Romanos não se excluem. Ao contrário, compõem um quadro rico do Cristianismo, visto de modo diversos sem exclusão mútua.

A Fé em Paulo e em Tiago — Aqui está um tema que já deu o que falar. Foi, inclusive, um dos motivos da Re-forma Protestante na Europa no séc. XVI. A questão não é simples, antes, é um conjunto de vários fatores, como comportamentos, visões de mundo, pontos de partida, in-teresses, desejos, etc. Para Paulo, em especial na Carta aos Romanos, a justificação da pessoa, isto é, sua proximidade com Deus, sua participação total junto a Deus, se dá pela Fé. Assim lemos em Romanos 3,27–30. Já na Carta de Tiago o que deve levar o homem a Deus são as obras. Le-mos isso em Tiago 2,14–26. A Fé, que é a adesão a Deus e a sua constante procura, em Tiago, não tem sentido so-zinha. Ela precisa de coerência, de correspondência real na vida. São o que se chama de obras. São elas que dão sentido à vida do Cristão.

O amor é fundamental — Já na primeira carta de João ficamos sabendo que o que mais define a identidade do Cristão é o amor. A adesão ao Mistério de Deus, que é o ato de Fé, precisa de coerência no amor aos Irmãos. Veja por exemplo 1 João 3,14–24. Esta é a identidade do discí-pulo de Jesus Cristo.

A referência do Cristão — Paulo chama a atenção de seus leitores e ouvintes em 1 Coríntios 15,1–19 que a Ressurreição é o que define os Cristãos dos demais ho-mens. E é a Ressurreição de Jesus Cristo, primeiro passo para a Ressurreição da cada fiel em Cristo. Para Paulo era necessário viver a Caridade, que é um dom que vem de Deus e é dirigido a Deus, como se lê também em 1 Coríntios 14. É preciso fazer a Memória de Jesus, sem-pre, anunciando a sua morte e seu retorno (1 Coríntios 11,23–26). Para Paulo, Jesus Cristo ocupa o centro de tudo e dá sentido a tudo. Ele afirma: Para mim, viver é Cristo e o morrer é um lucro (Filipenses 1,21).

Enfim, as diferenças do Cristianismo original se expres-sam em parte nos textos que compõem o que chamamos de Novo Testamento. Vimos aqui algumas coisas (poucas, muito poucas) relativas às Cartas. Mas poderíamos ver questões ligadas aos Evangelhos. Na realidade, o que po-demos entender é que o Cristianismo, ontem como hoje, é de uma riqueza enorme e impossível de ser conhecida em uma vida. Assim a adesão ao Mistério de Jesus Cristo será sempre uma aventura apaixonante e arrebatadora, como o foi para os antigos cristãos.

Pe. Mauro Negro - OSJBiblista PUC Assunção - São Paulo - [email protected]

Talvez alguns pensem que as confusões e desentendimentos religiosossão coisas da atualidade.

Na realidade, desde o início do Cristianismo existem dificuldades, diferenças, divisões, problemas a ser resolvidos.

Vamos ver um pouco isso aqui.

Adalberto A. C. MoreiraAlice Carreira MoreiraArmando CerávoloDébora Dantas dos SantosEduardo BaptistaFrancisca Alves Gonçalves CorreiaJaci Bianchi da CruzJercina R. Da SilveiraJoão Douglas Messias João Targino PrimoJosé CarvalhoJosé Severino Nunes da SilvaLucas Ferrari da SilvaMaria das Dores Lopes

CAMPANHA PINTE A CAPELA DA PARÓQUIA SANTA EDWIGES

21/04/1980 Abeilton De Macedo Passos 20/04/1957 Ana Costa Coimbra 23/04/1986 Ana Maria Da Silva Ferreira 26/04/1991 Anailton 06/04/1940 Antonio Gonçalves De Figueredo 28/04/1983 Daniela Pereira Da Silva 30/04/1986 Daniela Santos Oliveira 05/04/1983 Eliene Da Silva Leal 26/04/1983 Erica Joaquim Sousa 08/04/1947 Ermelinda Aparecida Quirino 25/04/1955 Estefania Maria Lopes Lima 06/04/1966 Evanilde Bezerra De Sousa 28/04/1975 Francisca Lucicleide Queiroz Macedo 22/04/1958 Francisca Santos De Oliveira 18/04/1978 Francisco Das Chagas Pereira De Oliveira 16/04/1954 Francisco De Assis Silva 21/04/1964 Gertrudes Gonçalves 06/04/1949 Hélio Martins 07/04/1941 Iracy Lopes De Freitas 08/04/1956 José Belo Costa 02/04/1959 José Joaquim Vilela 02/04/1990 José Marcilio Da Silva 09/04/1982 Juliana De Fátima Correa08/04/1993 Laiane Campelo Dos Santos 04/04/1977 Lindinai Cavalcante Reis

05/04/1960 Luis Laurindo Dos Santos 25/04/1954 Maria Aparecida Bonesso 14/04/1943 Maria Aparecida De Carvalho 01/04/1951 Maria Da Luz Silva Dos Santos 12/04/1968 Maria Da Paixão Souza 04/04/1960 Maria Da Silva Ferreira 02/04/1956 Maria Das Dores Ribeiro Lima 07/04/1960 Maria Das Graças Do Monte Santos 21/04/1972 Maria De Jesus A. Da Silva 05/04/1954 Maria De Lourdes Esperidião 14/04/1952 Maria Do Carmo Silva 07/04/1970 Maria Do Socorro T Veloso 16/04/1959 Maria Glebe Do Nascimento Silva 25/04/1954 Maria José S. Santos 11/04/1994 Maria Wêsla Da Silva 21/04/1965 Marlene Izabel Ribeiro 01/04/1953 Neide J. Dos Santos Tosoni 24/04/1965 Nelson Augusto Felix 03/04/1981 Rejane Vieira Maciel 13/04/1959 Rita Alves Da Silva 28/04/1965 Rosalina Rodrigues Silva 06/04/1978 Silvana Celestina Pereira 24/04/1975 Simária Ribeiro Cazumba 22/04/1991 Thais Barnabé 08/04/0974 Valdenice Firmino Dos Santos

PARABÉNS AOS DIZIMISTAS QUE FAZEM ANIVERSÁRIO NO MÊS DE ABRIL

Parabéns!

RECADO DO DÍZIMO:

DÍZIMO

“Dízimo e oferta são o par de olhos que ilumina a fé e põe em prática a caridade”.

Obrigado aos que são dizimistas e aos que ainda não são, convidamos a fazer a experiência.

O NOSSO MUITO OBRIGADO!

Maria Lourdes A. AndradeMaria Roberta Guirado Odete Maria Teixeira Oriminda Pacheco FerreiraPaulino Gomes de OliveiraSebastiana Aparecida dos Santos PereiraSebastiana SilvaSeverina J. da SilvaTereza Silvestre de LimaUmbelinda Granadeiro