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S TA . E DWIGES Padres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXIII * N. 276 * Dezembro de 2013 Pág. 08 Vocações “Caminhai decididamente para a santidade; não vos contenteis com uma vida cristã medíocre, mas a vossa pertença sirva de estímulo, a começar por vós mesmos, para amar mais a Jesus Cristo.”- Papa Francisco. Decidir-se por Jesus Pág. 11 No dia 03 de novembro, no Santuário Santa Edwiges, José Alves de Melo Neto, deu mais um passo na sua caminhada sacerdotal, consagrando- se Diácono para servir a Deus e a Igreja. Ordenação Diaconal do José Alves Neto A Importância da Educação Especial “... a educação precisa ser entendida como algo que leva o ser humano a sair dentro de si para integrar-se na comunidade, no mundo e em toda a sociedade na qual está inserido.” Pág. 03 Especial E o Verbo se fez Carne, e habitou entre nós! Pág. 15 Pág. 06 O Mistério de Deus que Jesus veio revelar está nele mesmo, no seu nascimento e na verdade que pode ser conhecido e assumido. Notícias Jesus, presente de Deus! “Movido pelo amor infinito, Deus resolveu enviar seu filho ao mundo como presente a cada ser humano, para que, através dele, pudéssemos sentir o quanto somos amados por Deus nosso Pai.”

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STA. EDWIGESPadres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXIII * N. 276 * Dezembro de 2013

Pág. 08

Vocações

“Caminhai decididamente para a santidade; não vos contenteis com uma vida cristã medíocre, mas a vossa pertença sirva de estímulo, a começar por vós mesmos, para amar mais a Jesus Cristo.”- Papa Francisco.

Decidir-se por Jesus

Pág. 11

No dia 03 de novembro, no Santuário Santa Edwiges, José Alves de Melo Neto, deu mais um passo na sua caminhada sacerdotal, consagrando- se Diácono para servir a Deus e a Igreja.

Ordenação Diaconal do José Alves Neto

A Importância da Educação

Especial

“... a educação precisa ser entendida como algo que leva o ser humano a sair dentro de si para integrar-se na comunidade, no mundo e em toda a sociedade na qual está inserido.”

Pág. 03

EspecialE o Verbo se fez Carne, e habitou entre nós!

Pág. 15

Pág. 06

O Mistério de Deus que Jesus veio revelar está nele mesmo, no seu nascimento e na verdade que pode ser conhecido e assumido.

Notícias

Jesus, presente de Deus!“Movido pelo amor infinito, Deus resolveu enviar seu filho ao mundo como presente a cada ser humano, para que, através dele, pudéssemos sentir o quanto somos amados por Deus nosso Pai.”

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Chegamos ao fim de mais um ano e, celebra-mos este mês o nascimento do Menino Jesus, um tempo em que a vida renasce.

Natal é tempo de amor, paz, fé, perdão. Este é o momento certo para refletir e analisar se es-tamos trilhando o caminho certo, se não é hora de mudar e escolher novos caminhos. É tem-po de perdoar, deixar de lado qualquer mágoa ou receio que sentimos em relação a alguém. Também é um tempo de compreensão aos en-sinamentos de Deus e principalmente colocá--los em prática. É tempo de esquecer tudo o que não deu certo e correr atrás de novos obje-tivos, confiando em Deus, pois ele sempre nos dará forças para conseguirmos alcançar nossos objetivos.

Este momento é oportuno para refletirmos tudo o que vivenciamos neste ano e planejar melhorias para o ano que está por vir.

Nessa reflexão podemos elencar os vários acontecimentos deste ano, mas o principal foi ano da Jornada Mundial da Juventude, agra-ciada pela presença do Papa Francisco no Bra-sil em sua primeira viagem apostólica. O que ele deixou de mensagens e exemplos, temos que colocar em prática, pois o que fizermos, mesmo que em uma pequena parcela para nos-so próximo, estaremos atendendo ao pedido do Papa Francisco, como também são os ensina-mentos de Jesus.

Que possamos fazer desse Natal um dia re-pleto de Amor, paz e de muita alegria e que esse sentimento possa ser semeado em todos os outros dias da nossa vida, porque só assim, o Natal terá o seu verdadeiro sentido.

Um Feliz Natal a Todos!

calendário02

Estrada das Lágrimas, 910 cep. 04232-000 São Paulo SP / Tel. (11) 2274.2853 e 2274.8646 Fax. (011) 2215.6111

Paróquia Santuário Santa Edwiges Arquidiocese de São PauloRegião Episcopal Ipiranga Congregação dos Oblatos de São José Província Nossa Senhora do Rocio Pároco-Reitor: Pe. Paulo Siebeneichler - OSJ

Responsável e Editora: Karina OliveiraProjeto Gráfico: 142comunicação.com.brFotos: Gina, Fátima Saraiva e Arquivo InternoEquipe: Aparecida Y. Bonater; Izaíra de Carvalho Tonetti; Jaci Bianchi da Cruz; Guiomar Correia do Nascimento; José A. de Melo Neto; Rosa Cruz; Martinho V. de Souza; Marcelo R. Ocanha; Fernanda Ferreira e Valdeci Oliveira

Site: www.santuariosantaedwiges.com.br E-mail: [email protected] Conclusão desta edição: 01/12/2013Impressão: Folha de Londrina. Tiragem: 6.000 exemplares. Distribuição gratuita

santuariosantaedwiges.com.brdezembro de 2013

Karina [email protected]

editorial

tempo de reflexão!

1 Dom Juventude (Reunião da Equipe Província N.Sra. Rocio)Crisma (Inscrições)

Ipanema-PRÁtrio do Santuário

Prog. própria7h, 9h, 11h e 18h30

4 Qua Terço dos Homens (Récita do terço) Santuário 20h

5 Qui Apostolado da Oração (Reunião) Salão São José 14h

6 Sex Apostolado da Oração (Missa da 1ª sexta-feira) Santuário 15h

7 SabCatequese (Confraternização dos Catequistas)Infância Missionária (Vida de Grupo)Grupo de Oração (Encontro)Casamento ( transferência Santa Paulina

A definirCapela da ReconciliaçãoSalão São José Marello

Prog. própria14h às 16h19h18h

9 SabInfância Missionária (Realidade Missionária)Ministros Extraord. da Sagrada Comunhão (Reunião)Catequese (Formação de Catequistas)Grupo de Oração (Encontro)

Capela da ReconciliaçãoSala Pe. Pedro MagnoneSala Pe. Pedro MagnoneSalão São José Marello

14h às 16h17h17h19h

8 Dom Crisma (Inscrições) Átrio do Santuário 7h, 9h, 11h e 18h30

11 Qua Terço dos Homens (Récita do terço) Santuário 20h

12 Qui Pastoral do Batismo (Confraternização) Salão São José 20h

13 Sex Pastoral da Família (Pós-encontro) OSSE 20h

14 SabInfância Missionária (Passeio)Ministros Extraord. da Sagrada Comunhão (Contrater...)Pastoral do Batismo (Preparação de Pais e Padrinhos)Grupo de Oração (Missa)

A definirSeminárioSalão São JoséSantuário

Prog. própria16h3017h30 às 21h3019h

15 Dom Pastoral da Acolhida (Confraternização)Pastoral do Batismo (Celebração)

A definirSantuário

16h16h

18 Qua Terço dos Homens (Adoração ao Ssmo. Sacramento) Santuário 20h

20 Sex Vicentinos (Preparação de Cestas Básicas) Salão São José Marello 7h30 às 10h30

21 Sab Vicentinos (Preparação de Cestas Básicas e Reunião) Salão São José Marello 8h às 10h30

22 Dom Pastoral Missionária (Retiro) Salão São José 13h

24 Ter Missa Santuário 20h

25 Qua Natal do Nosso SenhorMissa Santuário 9h e 20h

30 Seg Sagrada Família

31 Ter Missa Santuário 20h

01/01/14 Missa Santuário 9h e 20h

Natal,

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A IMPORTâNCIA DA EDuCAçãO

A educação foi entendida por uma grande parte das pessoas durante os últimos séculos como um dos processos essenciais para formar o ser humano. Nela, foram depositados os desejos de mudan-ças, tanto para a vida quanto para o desenvolvimento das diversas competências do indivíduo. Aos poucos, a educação passou a ser reconhecida como um caminho que facilitaria o sucesso profissio-nal e pessoal. E, numa perspectiva mais abrangente, foi por meio da expansão de diversos processos educativos que várias sociedades acabaram facilitando a forma-ção de seus indivíduos e obtendo grandes avanços no campo da ci-ência e da técnica. Por fim, atra-vés da inter-relação desses novos entendimentos sobre a educação, juntamente com o progresso da economia, as mudanças políticas e sociais que aconteceram é que

especial 03santuariosantaedwiges.com.brdezembro de 2013

possibilitou o surgimento de um mundo cada vez mais globalizado.

Dentro desse novo contexto de mundo e com o fortalecimento de um sistema de produção, muitas vezes alicerçado nos mais dife-rentes modelos de exploração, a educação passou a ser empregada dentro de um processo paradoxal. Foi utilizada como suporte para o aperfeiçoamento das pessoas tendo como finalidade o acúmulo de capitais por meio do trabalho especializado e, por outro lado, a educação sempre foi percebi-da como algo que possibilitaria a emancipação e autonomia dos se-res humanos. Nesses casos, a edu-cação pode ser vista como aquela que ao mesmo tempo poderá for-jar uma nova vida as pessoas ou, ainda, consistir num sistema que favoreça a continuidade de um mundo com tantas desigualdades.

Em seus estudos, Freire acabou

afirmando que “se a educação so-zinha não transforma a socieda-de, sem ela tampouco a sociedade muda”. Por isso, a educação pre-cisa ser entendida como algo que leva o ser humano a sair dentro de si para integrar-se na comunidade, no mundo e em toda a sociedade na qual está inserido. Assim, jun-tamente como todos os outros com todos os outros aspectos que auxi-liam para a formação desse mundo em que as pessoas se encontram, a educação contribui na construção e no progresso de uma nova socieda-de e de uma nova comunidade pla-netária. Ao tentar esclarecer como podemos compreender as dificul-dades pelas quais passam o mundo contemporâneo, Capra (1996) es-creve que “quanto mais estudamos os problemas de nossa época, mais somos levados a perceber que eles não podem ser entendidos isolada-mente. São problemas sistêmicos,

o que significa que estão interliga-dos e são interdependentes”. Por isso, a educação precisa ser um dos aspectos que favoreça a busca da soberania de todos os seres huma-nos sem esquecer a importância do cuidado para com toda a vida.

Refletir e propor novos caminhos ao processo educativo foi o papel de muitos estudiosos ao longo de muitos anos. Na atualidade, mui-tos outros estão buscando repensar a maneira como é compreendida e construída educação e, ao mes-mo tempo, todas as pessoas preci-sam estar cada vez mais atentos a esse bem da qual todos dependem. Nesse caso, vale recordar a toda a argumentação feita pelo educador Paulo Freire quando afirma que a “educação não muda o mundo. Educação muda às pessoas. Pesso-as mudam o mundo”.

Ir. Leandro A. Scapini - OSJMestrando na PUC/PR

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Certo dia, um Samurai que era um guerreiro mui-to orgulhoso, foi ver um Mestre Zen, embora fos-se muito famoso o Samurai. Ao olhar o Mestre e o encanto daquele momento, o Samurai sentiu-se repentinamente inferior.

Ele então disse ao Mestre: - Por que estou me sentindo inferior? Apenas um mo-

mento atrás, tudo estava bem. Quando aqui entrei, subita-mente me senti inferior e jamais me senti assim! Encarei a morte muitas vezes, mas nunca experimentei medo al-gum. Por que estou me sentindo assustado agora?

O Mestre falou: - Espere. Quando todos tiverem partido, responderei. Durante todo o dia, pessoas chegavam para ver o

Mestre, e o Samurai estava ficando cansado de es-perar. Ao anoitecer, quando o quarto estava vazio, o Samurai perguntou novamente:

- Agora o senhor pode me responder por que me sinto inferior?

O Mestre o levou para fora. Era uma noite de lua cheia e a lua estava justamente surgindo no horizonte.

Ele disse: - Olhe para estas duas árvores: a árvore alta e a ár-

vore pequena ao seu lado. Ambas estiveram juntas ao lado de minha janela durante anos e nunca hou-ve problema algum. A árvore menor jamais disse à maior - Por que me sinto inferior diante de você?

Esta árvore é pequena e aquela é grande. E isto é um fato. E nem por isso ouvi uma delas sussurrar algo sobre isso.

O Samurai então argumentou:- Isto se dá porque elas não podem se comparar. E o Mestre replicou: - Então não precisa me perguntar, você sabe a res-

posta. Quando você não compara, toda a inferiori-dade e superioridade desaparecem. Você é o que é e simplesmente existe. Um pequeno arbusto ou uma grande e alta árvore, não importa, você é você mes-mo. Uma folhinha da relva é tão necessária quanto a maior das estrelas. O canto de um pássaro é tão necessário quanto qualquer canção, pois o mundo será menos rico se este canto desaparecer.

Simplesmente olhe à sua volta. Tudo é necessário e tudo se encaixa. É uma unidade orgânica: Ninguém é mais alto ou mais baixo. Ninguém é superior ou inferior. Cada um é incomparavelmente único. Você é necessário e basta. Na Natureza, tamanho não é diferença. Tudo é expressão igual de vida.

Moral da história: Muitas vezes nos preocupamos com as diferenças que temos e nos esquecemos de ver a vida que nos iguala. Homem ou mulher, baixo ou alto, rico ou pobre, tudo isso se desfaz se paramos de julgar e de competir entre nós. O importante é a vida, e não a nos-sa vontade de sermos grandes ou melhores do que os ou-tros. A grandeza não estar em ter, e sim em ser útil à vida.

osse04 santuariosantaedwiges.com.brdezembro de 2013

O Samurai e o Mestre Zen.

Pe. Paulo Sérgio - OSJVigário Paroquial

O fim do ano vem se aproximando, e com ele caminham todas as nossas vitórias, realizações e ensinamentos de vida.

Aqui no CCA-Casa da Criança Santa Ângela, ensinamos e aprendemos todos os dias, em todos os meses há surpresas na devolução humana.

Em especial o mês de Outubro, que comemo-ramos vários santos queridos como Santa Edwi-ges, Nossa Senhora Aparecida, São Judas Tadeu entre tantos e o DIA DAS CRIANÇAS. Realiza-mos atividades socioeducativas incríveis, como Toque Rally, Cantinhos diversos: de leitura, jo-gos e beleza, Balada jovem e teen, gincana das cores, gastromotiva (degustação de Cup Cake e Milk Shake), vídeo game, oficina de massinha, jogos lúdicos e recreações dirigidas.

Alcançamos nossos objetivos, foi um mês de conquistas e satisfações. Finalizamos esse mês com a integração familiar. Proporcionamos um almoço entre educandos e seus responsáveis, com oficinas de interação social. Ambos gos-taram muito dessa socialização entre CCA e Família. Uma parceria de extrema importância para o desenvolvimento e crescimento das nos-sas crianças e adolescentes, visualizando uma formação de cidadão responsável e de estrutu-ração familiar.

um sonho de vida e crescimento“Filho aproveite tudo que eles (CCA Casa da

Criança Santa Ângela), estão oferecendo a você, em minha época não houve esse momento entre família e instituição.” (Depoimento de uma mãe na oficina de quebra-cabeça).

Outro depoimento que nos comoveu e fez com que acreditamos que estamos fazendo o melhor de todos nós, veio de uma avó de um educando, uma pessoa simples, humilde, de uma grandeza e riqueza espiritual sem descrição, não encontra-mos palavras, disse assim:

Parabéns para a diretora dona Célia e todas as professoras e todos os funcionários, todos são nota 10,20, 30 e muito mais do que isso”. (Em uma atividade da oficina de dobradura).

Não poderíamos finalizar esse mês das crian-ças melhor do que sabermos que somos transfor-madores sociais.

Ajudar uma criança faz com que plantemos uma semente em nossos corações, cujo nome dela é SOLIDARIEDADE.

Agradecemos todos de coração, por fazer parte dessa família social. Desejamos um ótimo natal e que 2014 seja um ano abençoado por Deus.

Um grande beijo de todos da equipe Casa da Criança Santa Ângela.

para refletir

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COMEçAR E TERMINAR

Caros leitores e leitoras, graça e paz.

Com estas linhas que escrevo anúncio minha última participa-ção como articulista frequente do Jornal Santa Edwiges. Não é uma desistência sem sentido, mas uma adequação necessária ao atual mo-mento em que vivo e que precisa de uma exigência de minha parte.

O Jornal Santa Edwiges (JSE) tem uma bonita e fiel história com os pa-roquianos, romeiros, fieis e devotos de nossa padroeira, sendo o modo de transmissão das comunicações da casa de Deus e um lugar de paz que é o Santuário Santa Edwiges. Como meio de comunicação de imprensa, um amigo meu escreveu recente-mente, que “este jornal, precedido por outras publicações com nomes diversos, tem uma perseverança admirável nestes quase quarenta anos. Ele é uma fonte admirável de informações históricas, da pasto-ral e das devoções, bem como das pessoas que por aqui passaram”. O serviço prestado pelo Jornal Santa Edwiges é inestimável!

O convite a escrever mensalmen-te nas linhas do JSE partiu do Pe. Mauro Negro, OSJ, que quando este também fora convidado a assumir a linha editorial quis insistentemen-te que eu colaborasse com ele ten-do em vista que eu era um jovem atuante e assíduo na comunidade como catequista de adultos, amigo e presença com o pároco (Pe. Alfeu à época), referência na participação das liturgias, etc.

Desde as primeiras linhas até este artigo final, vários foram os temas que

pude abordar: catequese com adultos, crônicas da vida da comunidade, tes-temunhos de paroquianos que aqui viveram e experimentaram a fé... fo-ram muitos os assuntos abordados.

Todavia, a minha participação no JSE foi marcante num espaço que por algum tempo escrevi e que hora intitulado “nossa história”. Ali pude resgatar a partir do livro tombo paro-quial, em vista dos 50 anos de nossa existência como paróquia, a história viva da Paróquia-Santuário Santa Edwiges a partir do olhar dos páro-cos que registraram a vida paroquial dos devotos da santa polonesa.

Nestes últimos anos desenvol-vi artigos sobre a necessidade nos confrontarmos cada vez mais com a espiritualidade Santa Edwiges, que nada mais foi o seu jeito e ação de viver a fé e que encontramos afirmado nas invocações de sua la-dainha que rezamos todos os dias. O espaço “nossa santa” não foi só desenvolvido por mim, mas tam-bém por outros colaboradores do JSE que em Santa Edwiges conhe-ceram e amaram Jesus Cristo, Fi-lho de Deus, nosso irmão que nos leva ao Pai do céu.

Minha última linha editorial, aquilo que escolhi tratar textualmente, foram os 40 anos de presença da Congrega-ção dos Oblatos de São José, comu-nidade de padres e irmãos religiosos que nos assistem pastoralmente a tan-tos anos na condução da comunidade, formação dos freis estudantes de teo-logia e pastoreio na Região Episcopal Ipiranga da Arquidiocese de São Pau-lo. Os oblatos e Santa Edwiges me formaram na fé e humanidade como

Martinho [email protected]

nossa santa 05santuariosantaedwiges.com.brdezembro de 2013

pessoa! Muito obrigado!

Com isso e um pouco mais, ama-dos leitores e leitoras, pude dar linhas objetivas na experiência de ser um “filho do Santuário Santa Edwiges” que na colaboração edi-torial do JSE desenvolvi esta mi-nha filiação tão estimada. Em Mato Grosso do Sul, meu atual estado de residência e vivência eclesial, temos, ao que conheço, duas co-munidades de que levam o nome e experiência da nossa padroeira, uma em Campo Grande (capital) e outra em Dourados, minha dio-cese. Deste modo sinto-me “um pouco em casa” em saber que tam-bém nesta terra iluminada pelo sol, fonte das produções dos grãos de soja e milho, morena em sua terra, Santa Edwiges é venerada e cele-brada como padroeira dos pobres e endividados, modelo dos políticos, intercessora da família cristã.

Especialmente agradeço aos pa-dres Alfeu, Devanil, Paulo e Mauro pela oportunidade de poder escre-ver no nosso JSE durante este anos, bem como às editoras responsáveis Juliana Sales e Karina Oliveira que, não obstante os meus atrasos, sem-pre contaram com os meus artigos para a informação e formação de nossa comunidade paroquial.

À todos o meu muito obrigado, respeito, admiração, carinhos e fé em Deus.

Graça e paz.

As vicissitudes do tempo apontam-nos sempre para um começo e um término, às vezes para uma parada e depois retorno.

1ª quarta-feira do mês:“Terço pela Família”

2ª quarta-feira do mês:“Terço pelos Enfermos”

3ª quarta-feira do mês:“Terço pela Esperança”

4ª quarta-feira do mês:“Adoração ao Santíssimo”

Horário: 19:45h

VENhA PARTICIPAR CONOSCO E TRAgA SUA

FAMílIA!

“A vidA de Cristo ContemplAdA

Com o olhAr de mAriA.”

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palavra do pároco-reitor06 santuariosantaedwiges.com.brdezembro de 2013

Caro leitor e leitora do Jornal de Santa Edwiges!

Sentado pensando na escrita deste, estou lem-brando-me de você que imaginará o quero dizer neste artigo com este título. Sabe por que eu faço esta afirmação? É que de fato, já estamos em vias de celebrar o Natal!

Meu caro e querida, a dinâmica da vida é tanta, que nem se torna perceptível o rolo que ela toma. Se olharmos um pouquinho para trás, chorávamos as memórias de nossos queridos falecidos há um mês no dia de finados. Os entes queridos são e devem ser para nós memória saudável, de vida que produziu um caminho para a nossa vida, com seus exemplos e as vivências e suas presenças, o que nos anima a levar sempre mais para frente os ideais cristãos.

Mas o que eu de fato quero falar é da vida, e dos motivos de vida que geram esta dinâmica, e, sobre-tudo, a dinâmica da vida cristã presente nos mis-térios de nossa fé, para estes alimentarem a espe-rança e assim encher a nossa vida de atos de amor/caridade para com o próximo e bem juntinho de nós que precisa de nossa mão e de nosso coração.

Celebraremos o grande Mistério da Encarnação de Nosso Senhor Jesus Cristo, e se não tomarmos cuidado, esse vai passar despercebido. Deus que vem morar em nosso meio e assim pode nos dar o exemplo e a certeza de nossa vida em comunida-de família, e de nossa inserção social, onde quer que estejamos como, o “Filho de José e de Maria”

Vida dinâmica!

Pe Paulo Siebeneichler – OSJPároco-Reitor da P. S. Santa [email protected]

que vivia no meio de sua comunidade, que causava espanto e perguntas “não é Ele o filho do Carpin-teiro?” (Mt 13,55), certamente este vivia de forma tão singular e discreta que ao se por a fazer o Reino acontecer fez surpresa para todos. O Mistério da Encarnação deve gerar em nós a ação de Jesus, de nos fazer extraordinários, de sermos a sua presen-ça onde nós como cristãos e outros Cristos no meio que nos for favorecido estar.

Deixo umas dicas para este tempo. Chega o tem-po do advento, é o tempo de espera, de preparação. Meu caro, minha querida! Além de pensar em pre-sentes, mimos, enfeites, dá uma generosa olhadi-nha no teu coração, esse é o espaço que certamente Jesus gostaria de ficar, de estar, de permanecer e ser morador! Para isso, faça sua novena de prepa-ração para o Natal, reze pedindo que a vida nova de Jesus seja vivida todos os teus dias e, sobretudo na tua casa, e nos ambientes que você vive.

Desejo-te um Feliz Natal, um Ano Novo Repleto de alegrias, e muita esperança! Agradeço a todos, por todas as ajudas em todas as necessidades do Santuário e Obras Sociais de Santa Edwiges neste ano de 2013.

Com estima e muita Gratidão.

Marcos Antonio [email protected]

terço dos homens

A proximidade do Natal e das festas de fim de ano fazem circular, entre as pessoas que se amam, os pre-sentes. Tanto quem dá um presente como quem o re-cebe, experimenta a alegria de partilhar um pouco de si mesmo através do presente, que vale mais pelo sig-nificado do que pelo valor em si do objeto ofertado.

Misturam-se dois tipos de natais. Um é o das vitrines enfeitadas, cintilantes e abarrotadas de coisas e mercadorias. Bastam fantasias e desejos seduzirem a mente e a vontade e já se embrulham os presentes. E as caixas registradoras ou compu-tadores armazenam os cifrões.

Outro é o Natal Bíblico. O antigo. Imune ao ma-rketing. Aquele do mistério de Jesus: o grande pre-sente dado por Deus a nós. Pode ser vivido apenas na simplicidade do coração e com alegria indizível da liberdade interior alheia à cultura consumista. Os cristãos verdadeiros jamais o trocarão pelas vitrines.

Movido pelo amor infinito, Deus resolveu enviar seu filho ao mundo como presente a cada ser humano, para que, através dele, pudéssemos sentir o quanto somos amados por Deus nosso Pai. E foi por meio de Maria que Deus fez chegar até nós esse presente divino.

A quem o acolhe é dada a graça de se tornar fi-lho ou filha de Deus. Pois o lugar que o menino Jesus escolhe para habitar é o coração de cada ser humano. E assim nos é dada a oportunidade de aprender com Ele a viver como filhos e filhas amados do Pai, sob a proteção de Maria, cons-truindo a nova sociedade fundada sobre os valo-res verdadeiramente humanos e cristãos.

O Natal será mais santo e a proximidade do Ano Novo terá mais brilho, se aceitarmos esse presente do Céu. Se acolhermos Cristo em nossos corações e com Ele dermos os primeiros passos para a restauração do nosso mundo tão distanciado do Criador.

A sociedade capitalista distanciou-se do Se-nhor do Universo, criou valores transitórios que passaram a ser considerados como definitivos, esquecendo-se de que a pessoa, o ser humano, é o supremo bem da criação.

É na relação, amar e ser amado, que a vida adquire seu brilho, dando à existência humana a razão de ser que não pode ser encontrada em nenhuma outra coisa. Quem ama e age motivado pelo amor não precisará se envergonhar de nada. Suas ações, por mais simples que sejam, serão vistas, no presente ou no futuro, como re-velação da grandeza de um coração habitado por Deus.

Feliz Natal! Feliz Ano Novo! Que brilhe em cada coração a luz do presente que de Deus re-cebemos por meio de Maria.

Jesus, presente de Deus!

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Batismo 27 de outubro de 2013Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome

do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mateus 28-19)

batismo 07santuariosantaedwiges.com.brdezembro de 2013

Meneses Produções FotográficasTel.: 2013-2648 / Cel.: 9340-5836

Aline Amaral de Jesus Carlos Eduardo F. da Silva Carlos Henrique F. da Silva

Isabella Ananda da S. Alencar Jefferson Pedro de Jesus da Silva Jonathan Cascais Oliveira

Kevin Alvino dos S. N. Rosas Letícia Façanha Frutuoso Luan de Araújo Ferreira

Marina Silverio Rodrigues Maryna Nicoletti Manuel Matheus Nicoletti Manuel

Diogo Gomes Boccatto

Júlia Soares Aguiar Silva

Luis Henrique R. Moreira

Melissa Moreira Oliveira

Gabrielly Façanha Silva

Juliana Façanha Silva

Maicon Pedro da Silva

Milena Moreira Oliveira

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notícias08 santuariosantaedwiges.com.brdezembro de 2013

No dia 03 de novembro, aconte-ceu no Santuário Santa Edwiges, a Ordenação Diaconal do José Alves de Melo Neto. A celebração foi pre-sidida pelo Revmo. Senhor Dom Derek John Christopher Byrne, SPS Bispo de Guitatinga, MT.

Neste dia, a Igreja estava lota-da pelos paroquianos, familiares e amigos do Diácono Neto que vie-ram prestigiá-lo por mais essa eta-pa concluída em sua caminhada.

O magistério da Igreja, de modo particular na Lumen Gentium n°

Ordenação Diaconal do José Alves de Melo Neto29, nos ensina que a natureza deste ministério se configura na tríplice missão que é o serviço ao povo de Deus na diaconia da liturgia, da palavra e da caridade. Dentro do rito de ordenação, a validade do ato está na imposição das mãos fei-ta pelo bispo e a oração consecra-tória em que ele diz: “Enviai sobre eles, Senhor, nós vos pedimos, o Espírito Santo, que os fortaleça com os sete dons da vossa graça, a fim de exercerem com fidelidade o seu ministério”.[1] A fidelidade ao ministério se dá primeiramente

na fidelidade ao Cristo. Nas pala-vras de santo Inácio de Antioquia, o múnus que o diácono exerce é o próprio ministério de Cristo. Por isso que são Policarpo adverte na frase acima citada que tenhamos em nós o dom da misericórdia e da disponibilidade imitando Àquele que se fez servidor de todos.

Vamos rezar por este oblato, Diá-cono Neto, para que ele seja fiel ao seu chamado e para que Deus con-tinue a chamar tantos outros para a vocação religiosa e para a Igreja.

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notícias 09santuariosantaedwiges.com.brdezembro de 2013

No dia 10 de novembro, aconteceu no Santuário Santa Edwiges o almoço e o Show do Francis Lopes e atrações, em prol da construção da Comunidade Nossa Senhora Aparecida- Heliópolis. Foi um dia de muito empenho e de muita alegria para todos que lá estiveram e colaboraram para esses dois importantes eventos para a comunidade.

Agradecemos a todos que contribuíram para que esse evento acontecesse, a saber: Transportes do Tio Gringo e Tio Manoel, MD Velas, HDF Produções, MRV Elétrica, Al-leman Empilhadeiras, Barraca Pôr do Sol (Ed do Churrasco), Padaria Nova Heliópolis, Boa Opção Transportes, Francis e toda a produção, Pedro Filho e cooperadores, aos Empre-sários destes, na presença do Edmilson de Deus da TAF Terraplanagem Alzira Franco, o Cordeiro do Açaí do Cordei-ro, a Auto Moto Escola Euro na pessoa Marques, Geraldo do Bar, Nunes Peixeiro, Dema Pai e Empresário de Diana dos Teclados, PIPE pães, Palmei-rense do Som, Luciano, Deni-val e Paróquia Nossa Senhora das Mercês, Zé Neto e Famí-lia, Aos Artistas que passaram pelo palco Alexandre Freitas vale a pena destacar, de nossa Comunidade, Diana dos Te-clados, Caco Soares, Alexan-dre Aguiar e Kauan Luna, es-tes por conta da Solidariedade do Francis e dos Empresários acima citados, entre tantos ou-tros que nos ajudaram.

Não poderíamos deixar de agradecer também cada um que atua no seio da Comunidade Nossa Senhora Aparecida que muito colaboraram, bem como pessoas também do santuário que dedicaram seu tempo e seu trabalho em prol desse projeto.

Almoço e Show Beneficente com Francis Lopes em prol da reforma da Comunidade

Nossa Senhora Aparecida

Peçamos a Deus que continue derramando sobre cada um de nós a sua graça para continu-armos nos empenhando para a reconstrução da Comunidade Nossa Senhora Aparecida. E que a nossa Mãe Maria Apa-

recida possa ir sempre à frente abrindo os caminhos! “Helió-polis, reconstrói a sua Igreja!”

Diácono José A. de Melo Neto OSJ - Assessor [email protected]

programação de natalDia 20 de Dezembro

Auto de Natal e Encerramento das Novenas às 19h30

Dia 24 de DezembroMissa às 20h

Dia 25 de DezembroNatal do Senhor

Missa às 9h e às 19h

Dia 31 de DezembroMissa às 20h

Dia 01 de JaneiroMissa às 9h e 20h

Venha participar desse momento especial de fé e

esperança!

Local: Paróquia Santuário Santa Edwiges

ConfraternizaçãoNo dia 12/11, recebemos na

Casa Paroquial os convidados Francis Lopes, Frank Aguiar, Alexandre Freitas, Allexandre Aguiar, Padres do Setor An-chieta, Padres Oblatos, Freis, Leigos da Paróquia Santuário Santa Edwiges, da Comuni-

dade Nossa Senhora Apareci-da – Heliópolis e Empresários, para um momento de inte-gração e convivência Fraterna.

O nosso pároco Pe. Paulo Sie-beneichler agradece a presença de todos que compareceram nessa confraternização.

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juventude10 santuariosantaedwiges.com.brdezembro de 2013

MISSãO JOVEM EM PORECATu – PR

Motivados pela escolha do Brasil para receber em 2013 a Jornada Mundial da Juventu-de onde o Papa Francisco nos provoca com o tema: “Ide e fazei discípulos por todas as Nações” Mt 28, 19, deixam evidentes quais seriam os próximos passos que nos jo-vens deveríamos trilhar, nos levando a uma atitude e um real posicionamento frente ao trabalho missionário, sus-citando um novo ardor pela missão permanente nas di-versas realidades, retomando a identidade cristã, respeitan-do acima de tudo os aspectos culturais, tendo Cristo como ponto de partida. Sendo as-sim, um mês após as ativida-des da Semana Missionária, do Encontro Internacional da Congregação e da nossa participação da JMJ no Rio de Janeiro, nosso assessor Pe. Bennelson convoca as lide-ranças juvenis para lançar a proposta da 1º Missão Jovem na Província.

O local escolhido para esse novo desafio foi à cidade de Porecatu no oeste Parana-ense, assumidos por jovens e adultos, ganhando força e se mostrando necessário e possível essa união desde a base do projeto até durante as campanhas de arrecadação de

fundos (venda de velas e pas-tel), nas formações, orações, reuniões, terços nas casas dos jovens, que conscientemente nos aproximou e que de ma-las prontas déssemos início as atividades da missão.

Nos dias 15, 16 e 17 de novembro, motivados pelo tema: “Juventude em Missão – Amada e Escolhida”, lema: “Temos mil razões para vi-ver”, unidos aos Padres, freis, religiosas (os), jovens e adultos das cidades de São Paulo, Ourinhos, Apucarana, Londrina, Curitiba totalizan-do mais de 200 missionários, partimos para Porecatu que nos recebeu com uma grande acolhida festiva.

Após uma formação voltada ao reconhecimento da cidade e suas características, os trios missionários iniciaram as visitas nos bairros e também em insti-tuições (Asilo, Hospital, Centro de Reabilitação de Dependentes Químicos). Missas foram cele-bradas nas capelas mais distan-tes. A aceitação dos missioná-rios ganhou destaque entre os testemunhos e partilhas.

Na noite de sábado houve um momento de trocas de experiências entre os jovens, envolto a muita oração, dan-ça, música e testemunhos. O

encerramento no domingo pela manhã começou com a procissão pelas ruas da cidade em direção a Igreja Matriz Nossa Sra. Aparecida onde aconteceu a celebra-ção eucarística. Muita ale-gria, emoção e gratidão por um trabalho bem realizado, foram com certeza os senti-mentos marcantes desse últi-mo momento.

Antes do retorno a SP, ti-vemos a oportunidade de co-nhecer o Centro Juvenil da Congregação localizado na cidade de Londrina.

Marcas expressivas foram deixadas em todos os envol-vidos nesse projeto, saudades do que passou, mas a certeza que outras virão. Destacando as pessoas que tornaram isso possível: ao Pe. Jorge (Pá-roco da Igreja Matriz de Po-recatu) e toda sua equipe de acolhida e de infraestrutura, aos missionários locais que nos acompanharam. Ao Pe. Bennelson que coordenou o projeto, ao Pe. Paulo S. e a Congregação que acreditou e confiou nesse desafio que marca o inicio da caminhada dos jovens em missão, o nos-so MUITO OBRIGADO!

Wallace Lopes França [email protected]

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Com estas palavras o nosso Papa Francisco nos impele a um salto grandioso e sincero que pode afetar o nosso modo de viver, ou seja, decidir-se por Jesus requer abandono da mediocridade.

Vida com atitudes medíocres se reflete nas ações de quem não procura o melhor para si, tem medo de tomar certas decisões, pois sabe que decidir significa comprometer-se com uma causa. É repetir sempre as mesmas coisas e re-clamar dos mesmos resultados e de sua pouca eficácia. É deixar que o medo e a insegurança nos dominem a ponto de viver se arrastando nos caminhos da indecisão.

Basta de mediocridade neste mundo! Nosso Papa Francisco quer nos ver com passos fir-mes no caminho da Santidade. Este é convite aberto para todos e não há porque se esquivar e arranjar desculpas.

O jovem vocacionado sente-se pertença, ou seja, parte de uma comunidade de vida, parte

vocações 11santuariosantaedwiges.com.brdezembro de 2013

DECIDIR-SE POR JESuS

de um imenso projeto que abrange a muitos amados e queridos por Deus.

Jovem! É hora de dizer sim, de proclamar para todos os confins que vale a pena seguir a Cristo e com Ele tornar-se Santo.

Para nos tornarmo-nos santos sigamos a dica de São José Marello: “Cuidar dos interesses de Jesus,” isto é, centralizar toda a vida em Cristo. Os interesses de Jesus hoje são muitíssimos, basta parar para ouvir o coração, ouvir a voz do povo, orar com todo o fervor e responder ao chamado de Deus, fazendo de nossa vida uma entrega, um eterno cuidado com o Reino de Deus e seus valores.

Os interesses de Jesus se chocam frontal-mente com os próprios interesses, com os in-teresses de grupos fechados, com os interesses do dinheiro, do consumismo e do hedonismo que tomam conta do mundo e o escraviza.

Contudo decidir-se por Jesus é proclamar para o mundo que é possível realizar o sonho daquele menino que se fez homem. O qual era o próprio Deus fazendo-se presença entre nós e nos salvan-do de toda a escravidão do pecado e das trevas.

Por que então esperar mais? Hoje e sempre é preciso DECIDIR-SE POR JESUS!

“No fundo sempre será uma utopia, um so-nho, mas este foi o sonho de um HOMEM--DEUS”.

Informe-se mais sobre a Vocação, entre em contato conosco:

Centro Juvenil VocacionalRua Darcírio Egger 56886070-070 / Shangri-lá B / Londrina – Pr(43) [email protected]

“Caminhai decididamente para a santidade; não vos contenteis com uma vida cristã medíocre, mas a vossa pertença sirva de estímulo, a começar por vós mesmos, para amar mais a Jesus Cristo.”

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Antes de tudo uma observação sobre o título desse artigo “A paternidade de São José na Te-ologia católica”, ou seja, o acento sobre a palavra Teologia. Pode-mos chamar Te-ologia ao Estudo de São José? Que valor científico pode ter um es-tudo particular e contingente a

respeito da personalidade de um Santo, sendo que Te-ologia é uma ciência tão excelsa cujo objeto primor-dial é Deus? Para responder a esse questionamento é preciso levar em consideração que para estudar Deus em sua vida íntima, ou como dizem os teólogos, na sua deidade, compreendendo a sua natureza e vida ín-tima, assim como também suas obras enquanto Cria-dor e último fim sobrenatural do homem e de todos os seres, é possível somente por meio da manifestação que Deus faz de si próprio. Por isso, a luz que ilumina a investigação do teólogo é a luz da divina revelação que nada mais é que a dedução das verdades reve-ladas. Essa luz que é a mesma autoridade de Deus, esclarece o caminho da investigação teológica a qual versa, sobretudo sobre Deus, mas também sobre to-das as coisas em ordem a Ele, partindo sempre sobre dos princípios da fé. Por isso, podemos falar de Teo-logia de São José a qual se coloca como uma parte da ciência teológica que partindo dos princípios revela-dos estuda o Santo Patriarca como esposo da Mãe de Deus e Pai do Verbo encarnado com todas as graças e privilégios que derivam deste mistério.

Dito isso podemos afirmar com propriedade que a paternidade de São José está em referên-cia ao mistério da encarnação do Filho de Deus. Mistério esse, como afirma Santo Tomás, que tem toda a supremacia dentre todas as obras divinas, pois nada de mais admirável a nossa mente pode pensar como realização de Deus nesta grandiosa expressão: “O Filho de Deus se fez verdadeiro ho-mem”. Essa obra admirável da humanização do Filho de Deus se realizou sendo Cristo concebido no seio da Virgem Maria por virtude do Espíri-to Santo. Somente Maria e o Espírito Santo in-tervêm na realização desse mistério. Maria como mãe ofereceu a matéria com a qual foi formada a humanidade de Cristo pelo Espírito Santo. Dessa maneira Maria cooperou fisicamente com a encar-nação. Para isso Deus pediu à Maria por meio do

A Paternidade de São José na Teologia Católicaanjo a sua participação para ser a Mãe de Deus e ela ofereceu o seu corpo ao Espírito Santo para que por sua ação fosse formado um corpo para o Verbo para se encarnar. A ação do Espírito Santo ordena principalmente para a concepção e o nas-cimento de Cristo e subordinada a essa ação está Maria, mesmo porque ela não poderia apenas por si mesma realizar a encarnação.

Foi, portanto, o Espírito Santo a causa eficien-te da concepção de Cristo embora esta é obra de toda a Trindade. Contudo, não por isso podemos dizer que o Espírito Santo é pai de Cristo, pois ele não produziu a natureza humana de Cristo de sua própria substância, mas apenas exerceu a sua vir-tude para produzi-la, conforme afirma Santo To-más. Mesmo que depois os evangelhos chamem São José Pai de Jesus de uma maneira geral é evi-dente que não entendem uma concepção comum, pois na narração da concepção de Cristo não se menciona a sua intervenção. Apenas a Virgem e o Espírito Santo que supre as vezes do homem com sua virtude divina e sobrenatural quem realizam esse mistério. Por isso, a paternidade física e na-tural de São José sobre Jesus fica totalmente ex-cluída. Não foi São José quem deu vida material humana a Cristo como fazem os pais, dando de sua própria substância e comunicando a sua natu-reza específica, também se não faltaram hereges como Cerinto, os Ebionitas, os Anabatistas e os Sociarianos que procuraram afirmar que São José gerou Jesus. Estes afirmavam que Cristo não foi concebido no ventre da Virgem Maria segundo a carne por obra do Espírito Santo mas como os de-mais homens foi concebido do sêmen de José.

É importante dizer que a ação do Espírito Santo não produziu nenhum sêmen humano para gerar Jesus, mas que mediante a sua própria virtude fez o que é natural ao sêmen, produzindo o efeito correspondente a este no corpo de Maria. Muito menos podemos dizer que o Espírito Santo tomou o sêmen de José para a concepção de Cristo. O dogma católico afirma que Maria concebeu sem o sêmen de homem, mas por obra do Espírito Santo. Cristo “nascido de Maria sempre virgem tomando a humanidade perfeita: alma, corpo, mente e tudo o que constitui o homem, exceto o pecado, sem o sêmen humano”, afirma Santo Epifânio. Também o Catecismo de São Pio V afirma: “O corpo de Cristo se formou do purismo sangue da Virgem Imaculada, sem nenhum concurso de homem, uni-camente por virtude do Espírito Santo... No seio da Virgem foi concebido, não como os outros ho-mens, mediante a infusão do sêmen humano por um homem, mas excedendo a ordem natural das coisas, por virtude do Espírito Santo”.

A posição do dogma católico declarando que o Cristo foi concebido unicamente por obra do Es-pírito Santo sem nenhum concurso de homem não deixa lugar para se ressaltar qualquer intervenção de São José na concepção de Cristo, nem mesmo a posição defendida pelo Josefólogo Pe. Corbató de que o Espírito Santo tomou o sêmen de São José o qual foi santificado e unido milagrosamente no seio de Maria. Afirma portanto, que o Espírito Santo não tomou um sêmen, mas o puríssimo e imaculado sêmen de São José e por sua exclusiva ação, o uniu repentinamente ao óvulo de Maria, tornando assim concebido o corpo de Jesus; “o Espírito Santo uniu o sêmen e o óvulo imaculados como se unem dois raios de uma puríssima luz em um só ponto, sem prejuízo algum à virgindade de ambos”. Na conclusão de Pe. Corbató, São José é o Pai real quase material, não físico e nem natural de Cristo e por isso Pai mais real e verdadeiro que os outros embora não físico e nem natural.

Evidentemente o pensamento de Corbató so-bre a concepção de Cristo não está conforme os evangelhos e nem com as definições dogmáticas da Igreja ou também com as explicações dos teó-logos sobre o mistério da encarnação, pois todos negam a intervenção do homem na concepção de Cristo, mesmo que seja uma intervenção pacífica de São José conforme Corbató. Vale muito bem a observação de Santo Tomás a esse respeito ao dizer que se a virtude generativa humana produz um homem perfeito, a virtude divina que deu tal poder ao germe humano pode realizar os mesmo efeitos, sem a necessidade de tais elementos semi-nais e constituindo um homem perfeito. Por isso, a ação do Espírito Santo supriu milagrosamente toda a intervenção do homem quanto a matéria e quanto a obra ativa para a concepção. Afirmar que Cristo foi concebido da matéria (sêmen) de São José é afirmar que São José interveio fisicamente de alguma maneira na concepção de Cristo que, portanto sua paternidade é física e neste mesmo sentido também natural já que o vínculo que o une com Cristo físico, material e natural é, por mais sobrenatural que possa ser a maneira de realização e de união. Enfim, a primeira parte desse artigo quer deixar bem claro para todos que a Paterni-dade de São José sobre Jesus Cristo não foi física e natural, mas obra do Espírito Santo, ou seja, Je-sus Cristo foi concebido por Maria Virgem a qual nada tomou do homem, mas essa obra ativa foi ação do Espírito Santo. Dessa maneira fica bem explícito que São José não é o pai físico e natural de Cristo.

Pe. José Antonio Bertolin, [email protected]

são josé12 santuariosantaedwiges.com.brdezembro de 2013

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Filha de família pobre cresceu em meio à mi-séria que pairava, em meados do século XIX, no norte da Itália. Franzina, de saúde fraca, não con-seguiu ser aceita nos conventos. Apesar disso, era dona de uma alma grandiosa, digna de figurar en-tre os santos. Assim pode ser definida santa Fran-cisca Cabrini, com sua vida voltada somente para a caridade e o bem do próximo.

Francisca Cabrini foi a penúltima de quinze filhos de Antônio e Estela, camponeses muito pobres na pequena Santo Ângelo Lodigiano, re-gião da Lombardia. Nascida em 15 de julho de 1850, desde pequena se entusiasmava ao ler a vida dos santos. A preferida era a de são Fran-cisco Xavier, a quem venerou tanto que assumiu seu sobrenome, se auto-intitulando Xavier. Sua infância e adolescência foram tristes e simples, cheia de sacrifícios e pesares.

Francisca, porém, gostava tanto de ler e se aplicava de tal forma nos estudos que seus pais fizeram o possível para que ela pudesse tornar--se professora.

Mal se viu formada, porém, encontrou-se órfã. No prazo de um ano perdeu o pai e a mãe.

Mais uma vez de tantas outras eu o vi.

Sempre no mes-mo lugar. Enraizou.

Sempre o mesmo vestir, desprendido que está das coisas materiais, que a mui-to deixaram de fazer parte de sua vida, do seu dia a dia. Apenas cobre o corpo, sem se ater a nada. Cobre “as vergonhas”, como muitas vezes ouvi alguém comentar.

Com sol ou com chuva ele está lá. A figura lendária da cidade grande que a todos olha, mas que nada vê, mergulhado que está no esquecimento, livre das afli-ções, das preocupações diárias, dos disque - disque.

Sofre? Penso que não, pois parece aceitar tudo como a ele se apresenta. Parece.

Seu olhar que nada fixa, passeia por tudo e por nada. Apenas olha o que está para ser olhado.

E dança... Dança ouvindo a música que quer, a que lhe faz bem, tendo em seus lábios um meio sorriso. Dança a dança da vida não vivida, alheio aos passan-tes apressados, que vez por outra o olham com indife-rença, acostumados que estão à sua figura dançante.

O que pensa? Por onde andam seus pensamentos se é que os tem?

Onde estão os que o querem bem? Será que o ima-ginam a viver essa vida que sequer tinha escolhido? Uma vida sem perspectiva alguma. Uma vida vazia...

Onde será que repousa seu corpo já cansado ao fi-nal do dia? Talvez em um papelão coberto por panos que tem o seu cheiro.

E seu banho? Será que seu banho tem cheiro de chuva? E sua comida... Em que lugar dessa cidade gran-

de ele a encontra para matar o que o está matando? Numa lata de lixo que não vê como tal? Será?

Mas ele segue dançando, com um meio sorriso nos lábios...

Não é rico nem pobre, vive alheio a tudo, sequer sofrendo por não ter o que não lhe cabe. O nada ou o tudo ter parece não fazer dele um ser infeliz que vive à deriva da vida. É indiferente a tudo e a todos. Talvez indiferente a si mesmo, sem expressar sua re-alidade interior há tanto tempo perdida, marcando de modo diverso sua marca pessoal na história.

Quem sabe?

Santa Francisca Xavier Cabrini - 22 de dezembro

Heloisa P. de Paula dos [email protected]

Enquanto lecionava e atuava em obras de cari-dade em sua cidade, acalentava o sonho de en-tregar-se de vez à vida religiosa. Aos poucos, foi criando coragem e, por fim, pediu admissão em dois conventos, mas não foi aceita em nenhum. A causa era a sua fragilidade física. Mas tam-bém influiu a displicência e o egoísmo do padre da paróquia, que a queria trabalhando junto dele nas obras de caridade da comunidade.

Francisca, embora decepcionada, nunca desis-tiu do sonho. Passado o tempo, quando já tinha trinta anos de idade, desabafou com um bispo o quanto desejava abraçar uma obra missionária e esse a aconselhou: “Quer ser missionária? Pois se não existe ainda um instituto feminino para esse fim, funde um”. Foi, exatamente, o que ela fez.

Com o auxílio do vigário, em 1877 fundou o Instituto das Irmãs Missionárias do Sagrado Co-ração de Jesus, que colocou sob a proteção de são Francisco Xavier. Ainda: obteve o apoio do papa Leão XIII, que apontou o alvo para as missões de Francisca: “O Ocidente, não o Oriente, como fez são Francisco”. Era o período das grandes mi-grações rumo às Américas por causa das guerras que assolavam a Itália. As pessoas chegavam aos cais do Novo Mundo desorientadas, necessitadas de apoio, solidariedade e, sobretudo, orientação espiritual. Francisca preparou missionárias dis-postas e plenas de fé, como ela, para acompanhar os imigrantes em sua nova jornada.

Tinham o objetivo de fundar, nas terras aonde chegavam, hospitais, asilos e escolas que lhes pos-sibilitassem calor humano, amparo e conforto.

Em trinta anos de intensa atividade, Francisca Cabrini fundou sessenta e sete Casas na Itália, França e nas Américas, no Brasil inclusive. Mais de trinta vezes cruzou os oceanos aquela “peque-na e fraca professora lombarda”, que enfrentava, destemida, as autoridades políticas em defesa dos direitos de seus imigrantes nos novos lares.

Madre Cabrini, como era popularmente cha-mada, morreu em Chicago, Estados Unidos, em 22 de dezembro de 1917. Solenemente, seu corpo foi transportado para New York, onde o sepultaram na capela anexa à Escola Madre Ca-brini, para ficar mais próxima dos imigrantes. Canonizada em 1946, santa Francisca Xavier Cabrini é festejada no mundo todo, no dia de sua morte, como padroeira dos imigrantes.

Seu nome? Não sei...Mensagem especial

Fonte: http://www.paulinas.org.br

santo do mês 13santuariosantaedwiges.com.brdezembro de 2013

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osj14 santuariosantaedwiges.com.brdezembro de 2013

O Natal está às por-tas e o ano 2013 está findando. É o momento de fazer balanços, rever a caminhada, alegrar-se pelos acertos e passos feitos e corrigir os erros em nossa vida pessoal, familiar, paroquial.

Temos muito a come-morar, pois, percebe-mos que o Senhor ca-minhou conosco e Santa Edwiges continuou dis-pensando as suas graças sobre nós.

É Natal e somos con-vidados a celebrar, me-ditar, orar.

Belém, sabemos, quer dizer, “casa do pão” e Jesus, nascido “na cidade de Davi” (Lc 2, 4.11) e de José é o verda-deiro pão que mata toda fome humana de Deus, de vida e amor. O Sim de Jesus, o seu “eis-me aqui” acontece numa humildade e pobreza des-concertante. Cristo se “encarna”, se faz um de nós, se une a cada homem e mulher, assume a vida, mergulha na história, se oferece ao mun-do no amor. Somos convidados a acolher este menino. E temos dois modelos maravilhosos de acolhida: Maria e José.

Maria e José acolhem Jesus como a grande sur-presa da vida e na vida deles, com disponibilida-de, coragem, e o acolhem até o fim: defendem e protegem sua vida, vivem com Ele longos anos no espírito de família, de vida cotidiana numa forma extraordinária e ao mesmo tempo normal e comum, compartilham com Jesus dores, alegrias, angústias, orações, trabalho. Transformaram a prosa de todos os dias, de longos anos, em poesia e santidade vivendo com, em e por Jesus!

São todos ingredientes que podem fazer do nosso Natal 2013 e do novo Ano que inicia algo de especial e espiritualmente muito rico. É no cotidiano que se “vive” de verdade nossa histó-ria. S. José Marello, Fundador da Congregação dos Oblatos de S. José, nos lembra, falando de Maria e José que “foram os maiores persona-gens que viveram sobre a terra” (S. 247) e que, portanto, devemos seguir as pegadas deles se

Caros leitores do Jornal Santa Edwiges do Santuário!

queremos preparar-nos para o Natal: “conside-rar atentamente a conduta deles e depois pra-ticar aquelas virtudes que eles exercitaram de forma especial como a humildade, a paciência, a uniformidade à vontade de Deus” (S. 311).

Contemplando Nazaré, toda família torna-se discípula de Jesus e vocação à santidade, confor-me o projeto divino. De fato Deus Trindade, “fa-mília de amor infinito”, quando criou o homem pensou numa família; quando o Filho se encar-nou, preparou para si uma família e viveu nela cerca de trinta anos; fez o primeiro milagre para um casal; só depois desta pedagogia é que Jesus elevou o amor conjugal a sacramento. Nazaré é a fusão do amor humano e divino que se torna família, sacramento e santidade.

José e Maria podem restituir às famílias o DNA original.

• Todo esposo e pai pode encontrar em José, uma luz, um estímulo, uma fon-te de inspiração. Dele pode aprender a fidelidade a toda prova a castidade heroica, a força e a coragem, a vida de operosidade silenciosa, o respeito, a veneração, a proteção à esposa e mãe e aos filhos, a participação nas preocu-pações familiares, à justiça, a interiori-dade e o espírito orante...

• Toda mulher esposa e mãe pode desco-brir em Maria, o seu modelo: a igual-dade com o homem, o desejo de ser protagonista, o jeito de sair do círculo familiar para difundir as riquezas que são peculiares da mulher como a capa-cidade de sacrificar-se, a interioridade, a religiosidade, a beleza, a candura, a pureza, a necessidade inata, de elevar--se ás coisas grandes e a Deus como ela fez.

• Os filhos encontram em Jesus, harmoni-zadas numa admirável unidade, as duas tendências que podem angustiá-los: a necessidade de se afirmar como outra geração que deve abrir um capítulo novo na história e o desejo e a necessidade de se abrigar à sombra de seus queridos no respeito e na obediência.

A Congregação dos Oblatos de S. José, com esta mensagem, deseja chegar a cada um (a) dos leitores e desejar com alegria Boas festas e um Santo Ano Novo a toda a comunidade ligada a este Jornal e ao Santuário de Santa Edwiges.

Queremos saudar Padre Bennelson que deixa a formação agradecendo-o pelo seu trabalho realizado nestes anos na formação dos novos sacerdotes Oblatos e na formação de tantas lideranças no Santuário de Santa Edwiges. Ao mesmo tempo desejar a Padre Mauro Negro e Padre Hilton Carlos Soares que virão para acompanhar a caminhada for-mativa de todo o Juniorato dos Oblatos, um bom trabalho pastoral. Aos Freis, mas, de forma especial Neto e Edenilson que estão chegando às ordenações muito sucesso nesta empreitada de Deus.

Ao Pároco Padre Paulo e aos vigários paro-quiais Padre Paulo e Padre Roberto um forte abraço com a certeza e alegria de continuar-mos juntos nesta caminhada no novo ano.

Feliz Natal e Santo ano Novo.

Conselho Provincial dos Oblatos de São JoséPadre Mário Guinzoni OSJ

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especial 15santuariosantaedwiges.com.brdezembro de 2013

E o Verbo se fez Carne,e habitou entre nós! (João 1,14)

Com a chegada de Dezembro nós começamos a sentir algo diferente. Não sei se por uma questão psi-cológica ou física, as coisas ficam diferentes. O fim do ano já dá um tom único: tempo de fazer o balanço das vendas, de lucros e perdas; tempo de pensar em dar algum presente, por menor que seja; tempo de visitar, de telefonar para desejar felicidades. É um tempo pes-soal, que cada um deve empenhar como achar melhor. Certamente influencia aqui o sentido que cada um dá ao Mistério que se celebra.

Em outro artigo, em outro Dezembro, eu insistia que o Natal não tem “magia”, como insistem alguns poemas, músicas e filmes. Magia, como sabemos, é uma ilusão, algo feito para confundir a percepção e gerar espanto, fa-zendo assim o sucesso de quem a realizou. Não é este o sentido do Natal, que não é “magia”, mas sim, “Mistério”.

Dois sentidos para Mistério. A palavra Mistério pode também ser interpretada de diversos modos. Para alguns, Mistério é algo inacessível, sem possi-bilidade de ser compreendido e ser conhecimento. É aquilo que todos dizem quando algo fora do normal acontece: “É um mistério…” Mas não é neste sentido que usamos a palavra aqui. Mistério é, no contexto cristão, algo que ultrapassa a capacidade imediata de compreensão, mas que pode ser visto, experimenta-do e conhecido. Mesmo quando já conhecido, aquilo pode ser ainda conhecido, de modo que o conheci-mento e a compreensão são constantes.

Mistério é algo relativo à Fé. O Ano da Fé, celebra-do desde Outubro de 2012 até poucas semanas atrás, foi tempo oportuno para alimentar a Fé como Virtude cristã. A Fé é Mistério, pois quanto mais presente e conhecida na pessoa, mais ela pode crescer, progre-dir. É neste sentido que quero partilhar com todos a riqueza do Mistério ao qual temos acesso na Soleni-dade do Natal. Todos os anos, neste tempo, somos alimentados com o anúncio cristão deste Mistério e precisamos nos alimentar dele, pois é por ele que nos mantemos na comunhão do Corpo Místico de Cristo.

Jesus Cristo, o Mistério. Como afirmou Paulo aos Colossenses: O mistério escondido desde o começo dos tempos e gerações, e que agora é revelado aos santos (Colossenses 1,26). Qual é este Mistério? É o próprio Jesus Cristo, o Filho de Deus que revela o Pai. Este Mistério é dado a conhecer com o Nascimento do Filho de Deus. Não é uma “festa de aniversário” que celebramos. Isto me incomoda quando ouço: estamos celebrando o aniversário de Jesus. Embora possa ser simpática como expressão, é notavelmente limitada. Não o aniversário, mas o Mistério, a própria identida-de de Deus que, na mais absoluta fragilidade, aparece em meio aos homens como uma criança.

Muitas vezes tenho pensado nisto, de modo especial no tempo do Advento e do Natal, e tenho me emo-cionado, considerando o risco, a fragilidade, a total dependência que Jesus Cristo, recém-nascido, apre-sentou em relação ao mundo. É como uma ideia de bondade que nasce em nosso interior, mas que está sempre sujeita a ser destruída, negada, corrompida.

Paulo, ao afirmar que o Mistério escondido agora está revelado aos santos, indica que todos os seres humanos têm acesso a Deus, em Jesus Cristo. Na re-alidade de uma criança, o Filho de Deus está aberto para ser acolhido, sem defesa, sem preconceito, sem ataque ou prevenção. Ele simplesmente “é”, “está” alí. Pode ser aceito ou deixado de lado.

Mistério revelado: o Deus Único. Nas Sagradas Escrituras encontramos Deus! Ou, em outras palavras, o principal motivo de existência das Sagradas Escritu-as é o conhecimento de Deus que elas propõem. Co-nhecimento não somente conceitual, mas existencial.

No Antigo Testamento, que os Cristãos herdaram dos Judeus e forma a primeira parte das Escrituras, a centralidade é o Monoteísmo, a realidade de Deus único. Isto constrastava com todas as experiências an-tigas das divindades: todos os povos antigos acredita-vam em muitos deuses.

De fato, o politeísmo é natural no ser humano. É compreensível que uma pessoa olhe para cada fenô-meno natural e tente enxergar em cada um deles uma força específica que ele poderá chamar de deus da chuva, deus do vento, deus da planta, de uma espécia de animal, etc. É difícil para um primitivo compreen-der que todos os fenômenos que o cercam dependem de uma única fonte, um único Deus. A descontinuida-de de uma coisa em relação à outra cria a ideia de dis-tância das fontes. E o politeísmo é o resultado disto.

O monoteísmo é revelado, não é possível chegar até ele sem a intervensão externa de alguém que o mostre, que insista, que eduque. Temos tantas coisas em nossa vida que são acrescentadas com o tempo: o ato de ler, de escrever, de comer com talheres, de falar uma de-terminada língua ou outras tantas. Tudo isto é cultural, adquirido com educação e repetição. Também o mono-teísmo deve ser aprendido, e para tanto deve ser anun-ciado, proposto, educado. Aqui está o Mistério que era antes reservado a um Povo, o Povo da Alinça, mas que agora é acessível a todos através de Jesus Cristo.

O Antigo Testamento propõe e ensina que existe um Deus, Único. Para isso, o centro do Mistério é destacado em Deuteronômio 6,4: Ouve, ó Israel, o Senhor teu Deus é o Único! Esta verdade absoluta o fiel judeu devia repetir muitas vezes em sua vida. Talvez ele tivesse a sorte, a graça de morrer pronun-

ciando “Único, Único, Único…”, em uma derradei-ra declaração de sua certeza mais interior: Deus, o Deus da Aliança, o Deus de seus Pais, é o Único e escolhera a Israel por seu Povo, sendo cada ser hu-mano também único perante o Deus Único.

Mistério revelado: o Verbo se fez carne e habitou entre nós! Este mesmo Deus Único, não satisfeito em ter escolhido um Povo e feito com ele Aliança, entre-ga-se a toda a humanidade para ser compreendido por ela, para conquista-la e com ela criar comunhão. Ele não pode restringir-se a um único povo, mas ampliar seu abraço de amor a toda a humanidade. Deus não pode ser agressivo, conquistar pela violência, pela for-ça, mas deve entrar na inteligência e no afeto de cada ser humano, com ele fazendo comunhão. É assim que Ele vem ao mundo como uma criança recém-nascida.

Em João 1,14 encontramos o versículo que pode ser considerado o centro temático do Novo Testamento: E o Verbo se fez carne e habitou entre nós! A expressão “habitar entre nós” é o modo de dizer: se fez um de nós, é como nós e deve crescer na nossa inteligência, nos nossos afetos, na vontade, no modo de ser e de sentir.

Fazer-se carne significa fazer-me matéria, poder ser tocado, abraçado, levantado, rejeitado, lançado fora… Fazer-se carne significa entrar nos limites da história, da dependência, da compreenção de outros. De fato, Jesus é sempre um sinal de contradição, como lemos na profecisa de Simeao em Lucas 2,34.

O Natal é a festa da Encarnação do Eterno na histó-ria humana. É algo tão sublime que não é fácil de ser compreendida facilmente, sem uma educação, sem uma catequese, tão necessária hoje em dia. Talvez um dos elementos mais eloquêntes do Natal seja o ato de presentear. Isto remete ao grande presente dado por Deus à humanidade: Jesus Cristo, o Verbo feito car-ne e que habita entre nós. O Deus Único do Antigo Testamento realizou um ato de amor inconcebíbel: fez-se humano e entrou na história do modo mais frágil: como um recém-nascido. É até difícil de ser aceito e compreendido: por isso precisa ser contem-plado. Convido a todos, na noite de Natal ou no dia, ou ainda durante o tempo do Natal, parar e, durante meia hora ou um pouco mais, pensar na grandeza do amor do Pai que, ao enviar seu Filho, estabelece uma nova relação do cada mulher e homem neste mundo. É o Mistério escondido e agora revelado. E nós temos acesso a Ele. Feliz Natal e bom início de ano a todos.

O Mistério de Deus que Jesus Cristo veio revelarestá nele mesmo, no seu nascimento e na verdade que

pode ser conhecido e assumido.

Pe. Mauro Negro - OSJBiblista PUC Assunção. São Paulo [email protected]

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05/dez Airton Caetano Brasil09/dez Alcino Rodrigues de Souza03/dez Alex Sandro de Lima14/dez Alex Sandro Pereira de Oliveira18/dez Alexandre Silva de Oliveira04/dez Aluiza Tomaz da Silva20/dez Ana Cleide Gomes do Nascimento26/dez Ana Hélia da Silva Santos31/dez Ana Maria Santos da Paz17/dez Ana Padilha Marques02/dez Ana Paula Barbosa23/dez Anatália Borges Leal21/dez Andreia C. do Nascimento18/dez Angelo Correia dos Santos02/dez Antonia Alves da Silva08/dez Antonia Lustosa Nery Testi07/dez Antonio Vanderli Gomes de Oliveira29/dez Aparecida Chiquito Bilha26/dez Aparecida de Souza12/dez Aparecida Olimpio Camilo da Silva11/dez Benedito Mazetto Filho18/dez Bernadete Lucinda Amaro da Silva02/dez Carmen S. Catanzaro09/dez Charles Santos Batista07/dez Clesio Francisco Ferreira13/dez Conceição Luzia de Souza25/dez Daiane Miranda Leal22/dez Diane T. Santos17/dez Diego de Melo da Silva22/dez Dinalva dos Santos Menezes da Rosa28/dez Dionisio Bernardo Protes03/dez Dolores Rodrigues Lopes14/dez Edcarlos Carvalho 22/dez Ederaldo Bobo16/dez Edinalva Pereira da Silva07/dez Edvaldo Batista dos Santos05/dez Eliana Souza Campos20/dez Eliane Vieira do Prado25/dez Eisangela Cristina Domingos26/dez Elisvania Teixeira da Silva28/dez Enio Luiz Zerbine20/dez Érica Gomes Campos15/dez Eva Pereira Neta17/dez Evânia de Miranda16/dez Fabio de Araujo Melo09/dez Fábio de Matos Teles16/dez Fernanda da Silva Cordeiro28/dez Francisca Delgado Chimenez03/dez Francisca Bento Soares04/dez Francisca Maria da Silva

13/dez Francisca Salviano Leite30/dez Francisco Ferreira de Sousa03/dez Francisco Souza de Almeida19/dez Geraldina B. de Araujo07/dez Guiomar Bolçanelli Martins01/dez Helena Garcia Castilho26/dez Helena Segatelli Lima31/dez Ivone Barzaqui10/dez Ivonete Oliveira Dias26/dez Izete Mendonça Barros08/dez Jaqueline Julião Paixão14/dez Jaqueline Madalena Prado16/dez João Fernando Baseatto13/dez José Edwiges Ferreira19/dez José Euto dos Santos03/dez José Ivan de Souza Carvalho23/dez José Madeiro da Silva27/dez Josefa R. de Sousa12/dez Joselia Alexandrino de Brito22/dez Joselito Almeida de Oliveira31/dez Josias Mendes de Oliveira11/dez Jucélia S.Nascimento03/dez Leontina Rotta Terra01/dez Luiz Carlos Fogagnoli14/dez Luzanice Borges de França16/dez Maisa Laura Marquesiri25/dez Manoel de Souza Alves18/dez Marconi da Silva 02/dez Marcos Geraldo Alves06/dez Marcus V. da Costa Patrão06/dez Maria Alzenira Rodrigues de Lima27/dez Maria Aparecida da Conceição Oliveira09/dez Maria Aparecida de Souza Alves22/dez Maria Augusta Soares07/dez Maria Célia dos Reis Barreto09/dez Maria da Conceição S. Gomes07/dez Maria da Guia Tavares26/dez Maria das Graças Conceição Silva29/dez Maria de Fátima de Souza Silva21/dez Maria de Fátima Ferreira de Araujo29/dez Maria de Fátima M. de Souza21/dez Maria de Jesus Galvão Alves 01/dez Maria de Jesus Lima Farias20/dez Maria ed Lourdes dos Reis Barreto27/dez Maria de Lourdes Nobre da Silva25/dez Maria de Lourdes Souza Santos21/dez Maria de Lourdes Silva Filha23/dez Maria do Céu Fernandes29/dez Maria do Socorro P. de Oliveira24/dez Maria do Socorro R. de Mesquita

23/dez Maria Holanda de Freitas15/dez Maria Jeane F. de Santana04/dez Maria José M. Vale de Sá06/dez Maria Laurirlândia Costa09/dez Maria Marcilene B. Sousa Vidal31/dez Maria Neusa Silva Sales03/dez Maria Ribeiro de Novaes24/dez Mara Rosa de Brito29/dez Maria Teresa Pasqui22/dez Marinalva Maria de Jesus Brito26/dez Michel Ferreira01/dez Mira Xavier de Oliveira23/dez Natalia Viela Yokonizo31/dez Neci Silva Vieira de Miranda11/dez Noemia Inácio de Sousa Cruz14/dez Norma Izar26/dez Odair José Lemos29/dez Ozélia Maria Silva de Caldas27/dez Patricia Maria da Silva Carneiro29/dez Patricio Barrios13/dez Paulo Moreira de Alencar13/dez Rafael Ferreira de Matos09/dez Raimunda Josefa de França30/dez Raimundo Carvalho Correia10/dez Reginaldo Alves Feitosa27/dez Renata M. Ramos Rodrigues08/dez Renice Oliveira da Silva25/dez Ricardo Natal Rodrigues02/dez Ricardo Rodrigues Damasceno28/dez Rita de Cássia Hipoldi13/dez Roberto Francisco Carvalho19/dez Ronaldo Alves Santos06/dez Rosa Maria Stein13/dez Rosemary Rodrigues Barbela13/dez Sandro Manso Porto 12/12 Sebastião parnaiba de Andrade26/dez Severino André Sobrinho05/dez Severino Gomes da Silva31/dez Sidney Timóteo Paulino12/dez Silmara de Oliveira31/dez Silvio Celestino19/dez Simone Teixeira23/dez Sonia Facchin02/dez Sueli Rosa Santana16/dez Suzana Bezerra da Silva05/dez Tereza Aparecida de Lima11/dez Terezinha Maria Jesus Nascimento03/dez Tiago dos Santos Cabral30/dez Valdinei Nascimento Pini17/dez Valdinei Santana ds Silva

21/dez Vanessa de Souza Barbosa10/dez Veronice G. de Oliveira01/dez Vera Lucia Lacerda07/dez Virginea Carvalho da Cunha25/dez Virginia Soares Santana29/dez Zuleide Batista Santos

PARABéNS AOS DIZIMISTAS QuE FAZEM ANIVERSáRIO NO MêS DE DEZEMBRO

quItArAM O CArNêeSSe MêS

CAMPANHA DO terreNO

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Dulce da Silva Telles Nunes e família

Família Antonio Magela Martins

Francisco leandro gonçalves

Jaime Coelho da Silva

Jocelin geracino Borges

Maria lucia S. Magalhães e Família

3. “PARA QUE HAJA MANTIMENTO NA MINHA CASA”

O objetivo primeiro para a entrega dos dízimos é o sustento da casa de Deus: para que haja mantimento na minha casa. Para que a igreja realize a sua obra ela precisa dos dízimos de todos os seus membros. A prioridade na administração dos dízimos é o sustento dos obreiros e a manutenção do culto (Ne 12.44 47; 2Cr 31.2 21). Para construções e projetos sociais devemos realizar campanhas es-pecíficas (1Cr 29 e 2Co 8 e 9).

Se os recursos da Igreja provenientes dos dízimos não estão sen-do bem administrados pelo Conselho da Igreja, os administradores prestarão contas a Deus. Esse não é um motivo para deixarmos de entregar o dízimo. Também, precisamos entender que não entre-gamos o dízimo à Igreja, mas ao Senhor, em ato de fé e culto. O dízimo não é uma contribuição sindical, uma taxa por serviços pres-tados ou um imposto. Não existe diante do Senhor esta diferença entre igreja rica ou igreja pobre, pequena ou grande, mas cada igreja é avaliada por sua fidelidade ao Senhor. A liderança da igreja local será responsabilizada por Deus. Continua.

Pe. Jerônimo Gasques www.saojosepp.org.br

PORQuE NECESSITAMOS DO DíZIMONesta edição daremos continuidade ao texto: