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S TA . E DWIGES Padres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXV * N. 292 * Abril de 2015 Pág. 10 Especial Os evangelhos não têm dúvidas em afirmar que Jesus é o “Filho de José” (Lc 2,22), o “Filho de José de Nazaré” (Jo 1,45), ou o “Filho de José, de quem conhecemos o pai e a mãe” (Jo 6,42), o “ Filho do carpinteiro”( Mt 13,55), ou ainda o “Filho, segundo se pensava, de José”( Lc 3,23). São José na Missão de Pai de Jesus Pág. 12 O Projeto Jornada Mundial da Juventude (#Partiu Cra- cóvia) 2016, se iniciou com a vivência da JMJ 2013 no Rio de Janeiro, se você quer viver essa experiência inesquecível com pessoas de várias partes do mundo, mande sua ficha para nós. E vivencie esse momento com Cristo. #Partiu Cracóvia 2016 Pág. 15 Pág. 05 Juventude “Pai, em tuas mãos entrego o meu Espírito” O amor sempre supõe sacrifício, porque o amor só se compreende a partir da doação, da entrega, do serviço, da oferta de si mesmo. Pág. 09 Os Doze Profetas: Obadias Especial O menor livro dos Profetas e de todo o Antigo Testamento é um con- vite à conversão para o Deus da Aliança. Valeu no passado e continua valendo hoje. É o quarto Livro dos Profetas. Notícias Ordenação Diaconal do José Antônio Vieira Ferreira, OSJ Com muita emoção e alegria, a Paróquia Nossa Senhora de Lo- reto celebrou no sábado, 21 de março, a Ordenação Diaconal do José Antônio Vieira Ferreira.

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STA. EDWIGESPadres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXV * N. 292 * Abril de 2015

Pág. 10

Especial

Os evangelhos não têm dúvidas em afirmar que Jesus é o “Filho de José” (Lc 2,22), o “Filho de José de Nazaré” (Jo 1,45), ou o “Filho de José, de quem conhecemos o pai e a mãe” (Jo 6,42), o “ Filho do carpinteiro”( Mt 13,55), ou ainda o “Filho, segundo se pensava, de José”( Lc 3,23).

São José na Missão de Pai de Jesus

Pág. 12

O Projeto Jornada Mundial da Juventude (#Partiu Cra-cóvia) 2016, se iniciou com a vivência da JMJ 2013 no Rio de Janeiro, se você quer viver essa experiência inesquecível com pessoas de várias partes do mundo, mande sua ficha para nós. E vivencie esse momento com Cristo.

#Partiu Cracóvia 2016

Pág. 15

Pág. 05

Juventude

“Pai, em tuas mãos entrego o meu Espírito”O amor sempre supõe sacrifício, porque o amor só se compreende a partir da doação, da entrega, do serviço, da oferta de si mesmo.

Pág. 09

Os Doze Profetas: Obadias

Especial

O menor livro dos Profetas e de todo o Antigo Testamento é um con-vite à conversão para o Deus da Aliança. Valeu no passado e continua valendo hoje. É o quarto Livro dos Profetas.

NotíciasOrdenação Diaconal do José Antônio Vieira Ferreira, OSJCom muita emoção e alegria, a Paróquia Nossa Senhora de Lo-reto celebrou no sábado, 21 de março, a Ordenação Diaconal do José Antônio Vieira Ferreira.

“Ele não está aqui! Ressuscitou, como havia dito! Vinde ver o lugar em que ele estava. Ide depressa contar aos discípulos: ‘Ele ressuscitou dos mortos e vai à nossa frente para a Galiléia. Lá o vereis’ (Mateus 28:6-7).”

Depois de passar quarenta dias de profunda med-itação, renovação de nossa alma e de nossa vida espiritual, CRISTO RESSUSITOU! A Páscoa é o maior dia para nós, pois Jesus Cristo deu sua vida para a libertação de nossos pecados, dando-nos a possibilidade de sermos felizes eternamente.

E finalmente a Páscoa chegou!

Páscoa (do hebraico Pessach) significa pas-sagem. É uma grande festa cristã para nós, é a maior e a mais importante festa. Reunimo-nos como povo de Deus para celebrarmos a Ressur-reição de Jesus Cristo, Sua vitória sobre a morte e Sua passagem transformadora em nossa vida.

O acontecimento da morte e Ressurreição de Je-sus é um momento onde devemos renovar nossa fé, não percamos a esperança quando aparecer momentos tribulosos em nossas vidas. Lembre-se, Jesus cumpriu sua promessa Ele venceu a morte e renasceu na ressurreição, trazendo alegria e esper-ança para nós.

Desejo a todos uma alegre e Santa Páscoa!

calendário02

Estrada das Lágrimas, 910 cep. 04232-000 São Paulo SP / Tel. (11) 2274.2853 e 2274.8646 Fax. (011) 2215.6111

Paróquia Santuário Santa Edwiges Arquidiocese de São PauloRegião Episcopal Ipiranga Congregação dos Oblatos de São José Província Nossa Senhora do Rocio Pároco-Reitor: Pe. Paulo Siebeneichler - OSJ

Responsável e Editora: Karina OliveiraProjeto Gráfico: 142comunicacao.com.brFotos: Gina, Fátima Saraiva e Arquivo InternoEquipe: Aparecida Y. Bonater; Izaíra de Carvalho Tonetti; Jaci Bianchi da Cruz; Guiomar Correia do Nascimento; José A. de Melo Neto; Rosa Cruz; Martinho V. de Souza; Marcelo R. Ocanha; Fernanda Ferreira e Valdeci Oliveira

Site: www.santuariosantaedwiges.com.br E-mail: [email protected] Conclusão desta edição: 31/03/2015Impressão: Folha de Londrina. Tiragem: 4 .000 exemplares. Distribuição gratuita

santuariosantaedwiges.com.brabril de 2015

Karina [email protected]

editorial

Procuras Jesus, o crucificado? Ele não

está aqui!!!

2 Qui Celebração da Missa com Unção dos Enfermos aos DoentesCelebração da Missa do Crisma (Santos Óleos)

SantuárioSantuário São Judas

15h20h

3 Sex Celebração da Paixão do Senhor Santuário e Capela 15h

4 Sab Vigília Pascal Santuário e Capela 20h

5 Dom Domingo de Páscoa na Ressurreição do Senhor Santuário 7h, 9h, 11h e 18h30

8 Qua Comunidade N.Sra. Aparecida (Reunião do CPC) Sede da Comunidade 20h

9 Qui ECC (Encontro de Casais com Cristo – reunião) Salão São José Marello 20h

10 Sex Páscoa dos Padres da Região Episcopal IpirangaReunião do CPS do Setor Anchieta

Santuário São JudasPar. São Vicente de Paulo

12h20h às 21h30

11 Sab

Formação para Ministros da Eucaristia (Região Ipiranga)Reunião da Pastoral do Dízimo RegionalGrupo de Cantos dos Adultos (Ensaios)Infância Missionária (Encontro)Grupo de Oração N.Sra. Fátima (Encontro)Grupo Emanuel (Encontro)

Centro Universt. S. CamiloSede da RegiãoSantuárioSalão Pe. SegundoSantuário ou Sl. S.J.MarelloCapela da Reconciliação

8h30 às 12h9h às 11h3014h3014h30 às 15h3019h30 às 21h3020h

12 DomAJUNAI (Acampamento)Pastoral dos Coroinhas (Viagem ao Sant. de Aparecida)Pastoral da Acolhida (Reunião)

A definirAparecida – SPSalão São José

—O dia todo16h

14 Ter Reunião Geral do Clero da Região Episcopal Ipiranga Sede da Região 8h30 às 11h30

15 Qua ECC (Encontro de Casais com Cristo – reunião) Salão São José Marello 20h

18 Sab

Catequese (Encontro de formação p/ pais e padrinhos)Grupo de Cantos dos Adultos (Ensaios)Infância Missionária (Encontro)Ministros Extraordinários da Comunhão (Reunião)Grupo de Oração N.Sra. Fátima (Encontro)Grupo Emanuel (Encontro)

A definirSantuárioSalão Pe. SegundoSalão São JoséSantuário ou Sl. S.J. MarelloCapela da Reconciliação

—14h3014h30 às 15h3017h19h30 às 21h3020h

19 DomAJUNAI (Encontro)Pastoral dos Coroinhas (Encontro)SAV (Missa)Catequese (Missa com batismo de crianças)

Salão São JoséSalão São José MarelloSantuárioSantuário

9h às 10h409h às 12h11h15h

23 Qui ECC (Encontro de Casais com Cristo – reunião) Salão São José Marello 20h

24 Sex Conferência Vicentina (Preparação de cestas básicas) Salão São José Marello 7h30 às 10h30

25 Sab

Conferência Vicentina (Entrega de cestas básicas)Catequese (Manhã p/ o Sacramento da Penitência)Grupo de Cantos dos Adultos (Ensaios)Infância Missionária (Encontro)Pastoral Missionária (Encontro)Ministros da Palavra (Reunião e escalas)Pastoral do Batismo (Encontro de preparação)Grupo de Oração N.Sra. Fátima (Encontro)Grupo Emanuel (Encontro)

Salão São José MarelloSantuárioSantuárioSalão Pe. SegundoSala São PedroSala Pe. Pedro MagnoneSalão São JoséSantuário ou Sl. S.J. MarelloCapela da Reconciliação

8h30 às 10h308h às 11h3014h3014h30 às 15h3015h3017h3018h19h30 às 21h3020h

26 Dom

Domingo do Bom Pastor/Dia Mundial Oração VocaçõesCatequese (Missa com Renovação das promessas batismais)AJUNAI (Encontro)Pastoral dos Coroinhas (Encontro)Pastoral do Batismo (Celebração)SAV (Reunião)

SantuárioSantuárioSalão São JoséSalão São José MarelloSantuário Salão São José

7h, 9h, 11h e 18h309h9h às 10h409h às 12h16h16h

especial 03santuariosantaedwiges.com.brabril de 2015

“JUBILEU DE PRATA”

Este mês queremos comunicar a você caro (a) leitor (a) a vida e missão das Irmãs Franciscanas Angelinas de 1999 a 2001 deste Jubileu de nossa presença em São Paulo.

As irmãs participaram ativamente da Pastoral Vocacional na Paróquia Santuário Santa Edwiges e em outras comunidades da Arquidiocese de São Paulo, como a Paróquia São Francisco de Assis com nossos irmãos Francis-canos Menores, nesta, as irmãs acom-panhavam semanalmente o “plantão vocacional”, as semanas vocacionais e outras atividades franciscanas.

Todos os anos celebramos com fervor e muita animação o nosso Pai Seráfico São Francisco de Assis, e as crianças dos Centros Educacionais São Francisco e do Centro Educacio-nal Madre Clara participaram ativa-mente destas celebrações agradecendo a Deus pela vida e testemunho deste santo que amou Jesus infinitamente, e a nós suas filhas, cabe o compromisso de seguir o seu exemplo e seu amor a

Jesus, a Igre-ja e as Po-bres, porque no rosto de-les via a face de Deus, do “Cristo sofredor”.

Aquilo que sempre nos chamou a atenção aqui em São Paulo foi à parti-cipação da maioria dos pais das crian-ças assistidas em nossas escolas na reunião mensal, pois, acreditamos que a educação fornecida às crianças so-mente é proveitosa se os pais e a escola estiverem juntos na educação de seus filhos, parabéns a todos que conosco partilharam nas reuniões da formação educacional das famílias e das crian-ças, da nossa espiritualidade, mesmo sendo muitas vezes evangélicos.

Em 24/02/1999 iniciamos o supleti-vo e continuamos o curso de alfabeti-zação para os adultos da comunidade de Heliópolis, e na conclusão dos cur-sos tínhamos a solene formatura e ce-lebração eucarística para comemorar

com todos, a etapa vencida.No dia 01/09/1999 demos início no

Centro Educacional São Francisco o curso de informática para as crianças, com computadores doados por ben-feitores e amigos. Durante este ano também distribuímos com a ajuda de doações do comércio de São Paulo e por benfeitores italianos, cestas bá-sicas mensais e de natal para as pes-soas carentes de Heliópolis, muitas famílias foram beneficiadas por este projeto.

Em fevereiro do ano de 2000, as irmãs colocaram um quadro da foto de nossa fundadora em frente ao Cen-tro Educacional Madre Clara Ric-ci, em comemoração ao centenário de sua morte que comemoramos em 01/10/2000. Madre Clara Ricci está

em processo de beatificação, rezemos e peçamos a sua intercessão, pois, acreditamos que ela esta bem perto de Deus rogando por nós. No ano de 2011 fechamos as atividades neste Centro Educacional e foi feita a doa-ção do prédio para a Arquidiocese de São Paulo, no qual se estabeleceu a Capela Santa Clara, comunidade que faz parte da Paróquia Santa Paulina.

As atividades que colaboraram para a promoção humana de várias famí-lias foi o curso de mãe gestante, que era ministrado por uma enfermeira voluntária assessorada pelas irmãs que faziam a espiritualidade no início de cada encontro, os cursos de remé-dios caseiros, cursos de bordados e de pintura. E de maneira toda especial a pastoral da criança.

Louvado Seja meu Senhor por todo o bem que foi semeado e pelos frutos colhidos nestes anos de dedicação e amor a missão nesta comunidade.

QUERIDA JOVEMSe quiser conhecer mais sobre a

nossa vida, vocação e missão escreva para nós: [email protected]

28/10/1990 a 28/10/2015

IRMÃS FRANCISCANAS ANGELINAS

Ir. Silvania PerinFranciscana Angelina

osse04 santuariosantaedwiges.com.brabril de 2015

Havia uma vez um mestre que acreditava que sua tarefa era ensinar aqueles que faziam coisas ruins e oferecer-lhes pensamentos espirituais para que pudessem encontrar o caminho correto. O que este suposto mestre não sabia era que um mestre não é aquele que diz ao outro o que deve fazer, mas ele ensina através dos princípios e do testemunho. Se o mestre não souber exatamente qual é a situação in-terna de cada discípulo, ele pode obter o efeito con-trário ao que deseja.

Um dia, este mestre encontrou um homem que jo-gava excessivamente e que não sabia como se curar deste mau hábito. O mestre se acomodou na frente da casa deste jogador. Cada vez que via o homem encaminhar-se à casa de jogos, o mestre colocava uma pedra para marcar cada pecado, assim sendo, formou um pequeno monte com acumulo dos pe-cados e isto deixava visível o mal cometido. Cada vez que o homem saía, se sentia culpado ao ver o monte. Cada vez que regressava, via outra pedra sobre o monte. Cada vez que adicionava uma pedra ao monte, o mestre sentia nojo contra o jogador e um prazer pessoal (do que ele dizia ser pelo bem de “Deus” por haver registrado um pecado). Este pro-cesso durou vinte anos. Cada vez que o jogador via o mestre, se dizia a si mesmo: “Quisera compreender Deus, como trabalha este homem santo pela minha

para refletir

O Santo e o Pecador

Pe. Paulo Sérgio - OSJVigário Paroquial

Aconteceu no dia 16/03 o terceiro dia da Novena Anual de Santa Edwi-ges, com o tema: Saber Sorrir. Na celebração das 9h, contamos com a presença da Sra. Mércia Dourado e Dr. Cleiton Claro, que são Assesso-res do Floriano Pesaro- Secretário Estadual de Desenvolvimento Social do Estado de São Paulo e do Verea-dor Andrea Matazzaro, também con-tamos com a presença do Sr. Bran-dão e Sr.Willians Donato, Assessores do Vereador Aurélio Nomura.

Após a missa, os Assessores Parla-mentares visitaram as Obras Sociais de Santa Edwiges. O pároco Pe. Pau-lo Siebeneichler explicou para eles a metodologia da OSSE, e eles con-versaram sobre possíveis projetos para a melhoria das Obras Sociais.

Visita de Assessores Parlamentares nas Obras Sociais de Santa Edwiges

salvação”. “Quisera arrepender-me e mais ainda, ser como ele, pois, seguramente ele estará entre os eleitos quando chegar a hora final”.

Aconteceu que, por uma catástrofe natural, ambos morreram ao mesmo tempo. Um anjo veio pela alma do jogador e disse suavemente: deverás vir comigo ao Paraíso.

-Mas, como pode ser assim? Disse o jogador. Eu sou um pecador e devo ir ao inferno. Deves estar bus-cando o mestre, que se sentava próximo da minha casa e tentou ensinar-me durante duas décadas.

-O mestre! Disse o anjo. Não! Ele está sendo levado às regiões profundas, pois, tem que assar na fornalha.

-Que justiça é essa? Disse o jogador, esquecendo sua situação. Deves ter confundido as instruções.

-Não! É assim, disse o anjo. Agora te explicarei. O sucedido é como segue: o mestre se gratificou durante vinte anos com sentimentos de superioridade e de mé-ritos. Agora chegou o momento de ajustar a balança. Na verdade, ele colocou essas pedras sobre o monte para ele mesmo, não para você. E o que me dizes do prêmio que ele ganhou? Tu receberás o teu prêmio agora, porque cada vez que passavas por onde estava o mestre, primeiro pensavas em Deus e, em segundo lugar, no mestre. E é a Deus, não o homem, quem te está premiando por tua fidelidade.

Moral da história

É engraçado pensar neste conto, pois, muitas vezes, falam que eu toco ao coração quando faço a homilia nas missas. Queira eu não ser como esse mestre, que sabia ver o mal nos outros e não conse-guia identificar o mal em si mesmo. Está historinha não serve só para eu refletir, mas ela serve para nós, homens e mulheres que buscamos o conhecimento. Pois a vida não é uma teoria, mas é prática. Neste sentido testemunhar é uma necessidade que com-prova o que conhecemos. Saber que o mal existe, não é apenas ter informação sobre ele, mas é ter o poder de não cair nas mãos dele. Mesmo na vida so-mos convidados a nos avaliar frequentemente, para saber se o mal é visível em nós, pois ele mexe muito com nossos egos e inflama nosso espírito. Por isso, desconfie sempre quando julgares alguém, pois, po-des estar vendo apenas um reflexo de você mesmo. E quando pensares no mal, pense antes em Deus que dá todo o bem.

palavra do bispo“PAI, EM TUAS MÃOS ENTREGO O MEU ESPÍRITO”

O “Mistério da Cruz” ‘dá o tom’ de toda a ação litúrgica da “Sexta-feira da Paixão do Senhor”. Há séculos que nossas pregações descrevem a Cruz como símbolo da dor e do sofri-mento. Sem dúvida alguma, a “Cruz de Cristo” é símbolo, por excelência, da miséria humana, isto é, “expres-são visível” da mal-dade humana, das injustiças e menti-ras, que levaram Je-sus à morte. A Cruz é, e sempre será, expressão do sofri-mento humano.

Porém, a “Cruz” não é exaltação do sofrimento – não é apologia da dor – mas, sim, mani-festação concreta, real, histórica, do infinito amor que “Deus oferece a cada um de nós”.

“Na Cruz, não é o acúmulo de dores físicas que importa, como se a obra da salvação dependesse da maior quantidade possível de sofrimentos (...) o princípio cons-titutivo do sacrifício não é a des-truição (a dor e o sofrimento) e sim o amor (...). Não é a dor como

05santuariosantaedwiges.com.brabril de 2015

tal que conta e sim a amplitude do amor (...). Só o amor dá senti-do e direção à dor (…)” (Cardeal Joseph Ratzinger, hoje Papa Eméri-to Bento XVI).

O amor sempre supõe sacrifício, porque o amor só se compreende a partir da doação, da entrega, do ser-viço, da oferta de si mesmo. Amor não se resume a sentimentos; amor exige atitudes, decisões; enfim, exi-ge comprometimento. Quem não é capaz de sacrificar-se pela pessoa amada, não ama de verdade. Não existe amor maior do que dar a vida por quem se ama. A Cruz lembra--nos a que ponto chega o amor de Deus por nós! A Cruz é símbolo do perfeito amor oblativo.

Na Cruz, Jesus solidariamente identifica-se com a humanidade pe-cadora e experimenta a dor de seu “afastamento” de Deus (cf. Cate-cismo da Igreja Católica, § 603). “Em sua humildade (kenosis), Jesus permite que seus inimigos descarreguem seu ressentimento sobre ele. Dando amor em troca do ódio, e consentindo em sofrer como se fosse culpado, Jesus tor-na presente na história o amor misericordioso de Deus e abre um

Dom José RobertoBispo Auxiliar de SP e Vigário Episcopal da Região Ipiranga

canal sobre o qual a graça reden-tora pode fluir sobre o mundo” (Comissão Teológica Internacio-nal, Teologia da Redenção, n. 39).

Em Jesus Crucificado é rom-pida definitivamente a lógica destruidora do binômio “violên-cia- vingança”. Em Cristo Cruci-ficado tem início uma nova lógi-ca: o binômio “violência-perdão”. Em Cristo Crucificado acontece a “Redenção”, isto é, o ser humano, enfim, vence, isto é, liberta-se do ódio destruidor pela força do amor oblativo (ágape). Jesus Crucifica-do foi capaz de manter-se aberto, confiante em Deus, apesar de toda maldade humana: “Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito” (Sl 31). Tornou-se, assim, o “Sumo Pontífice” – o acesso – entre a hu-manidade e Deus.

Por isso nós vos adoramos e ben-dizemos Senhor,

Porque pela vossa Santa Cruz re-mistes o mundo. Amém!

palavra do pároco-reitor06 santuariosantaedwiges.com.brabril de 2015

Caro leitor e leitora do Jornal de Santa Edwiges, Devoto, Romeiro e Paroquiano, a graça da vivên-cia da quaresma esteja com você e com todos os seus! Desejo-te sinceramente Feliz Páscoa, que o Cristo vivo e ressuscitado esteja em teu coração e em tua vida, em tua casa e todos os teus proje-tos, façam encher de esperança e de certeza os teus dias, para as ações que você se propuser a realizar, possam transmitir a presença desta viva esperança pascal em ti.

Intitulei este com a metáfora, da chuva, e uma afirmação “enquanto”, pode ser desesperador, imagina inverter esta questão e se perguntar: por isso, quer dizer que vai parar? Não é este senti-do negativo que venho propor, e sim a certeza de fertilidade e esperança que vem das fontes, das colinas que geram as primeiras marcas de água, e dos campos onde se faz correr a seiva da vida florescendo e dando vida a uma imensa cadeia de animais, vegetais e dos minerais que se misturam ao longo de uma rio.

Enquanto a chuva cai!

Pe Paulo Siebeneichler – OSJPároco-Reitor da P. S. Santa [email protected]

“Enquanto” os Cristãos vivem e celebram a Pás-coa, a certeza e a esperança vão levando a alma destes a uma vida cada vez mais alinhada com a doutrina de Jesus Cristo, que nos é dada através do Evangelho, onde Jesus convidou aos crer nele e no Pai, e dando a estes a certeza da vida eterna (Jo 5,24) que é o que nós recebemos e devemos trans-mitir assim como fizeram os Apóstolos depois de estarem com o Mestre, de caminhar com ele, ver todos os seus atos e palavras, seu testemunho e presença em todos os locais de sua vida, seja no cumprimento do culto, na acolhida dos doentes, na presença junto aos necessitados, na certeza de (Jo 10, 10), no espaço aonde da a sua missão, “Eu vim para que todos tenham vida, e vida plena”.

Assim quando a chuva cai se refaz as nascentes, as plantas tomam cores, a aparência de sujeira desapa-rece, a folha enfraquecida toma novo vigor, os cam-pos parecem se pintar todo, a água mostra os níveis de todos os locais andando por seus trajetos, e quando interrompidos ou mudados, não respeitados, ela insis-

te e mantém a sua força e direção, a água, faz não só o romper físico, refresca, lava, fortifica, torna fértil, cura, faz voltar a vida onde parecia tudo terminado.

Que nestes tempos em que mais do que nunca per-cebemos a importância da chuva, da água, de cuidar de guardar, possamos também aprender para as nos-sas vidas a importância de guardar o depósito da fé, de aprender, de fazer conhecida a verdadeira fonte da mais profunda e perfeita existência deste Senhor que na Páscoa renova a vontade de ter os seus salvos e re-dimidos para a graça da salvação e a vivência das vir-tudes cristãs dadas por Cristo a nós nos Evangelhos.

Que a chuva que renova as fontes, multiplique a graça da água batismal, fonte de nossa salvação. Em Cristo.

O Grupo de Oração Nossa Senhora de Fátima III, convida a comunidade paroquial, para participar de seus encontros que acontecem na Paróquia Santa Edwiges, todos os sábados às 19h.

Venha Participar!

Convite

Santíssima Virgem, que nos montes de Fátima vos dignastes reve-lar aos três pastorinhos os tesouros de graças que podemos alcan-çar, rezando o Santo Rosário. Ajudai-nos a apreciar sempre mais esta santa oração, a fim de que, meditando os mistérios da nossa redenção, alcancemos as graças que insistentemente vos pedimos. Ó meu Bom Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai todas as almas para o Céu e socorrei principalmente as que mais precisarem. Nossa Senhora de Fátima, Rogai por nós!

Oração a Nossa Senhora de Fátima

especial 07santuariosantaedwiges.com.brabril de 2015

Batismo 22 de fevereiro de 2015

Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mateus 28-19)

Meneses Produções FotográficasTel.: 2013-2648 / Cel.: 9340-5836

Anna Karolyna de S. Marciele Brenda de Andrade D. Cabral

Fabio Alves da Silva Fabricio Alves da Silva Kauan Oliveira Santos Ynaísa Beatriz da S. Bezerra

Diego Beserra Bastos

notícias08 santuariosantaedwiges.com.brabril de 2015

Celebramos no dia 19 de março, a Solenidade de São José com uma mis-sa em sua honra. O celebrante foi o Pe. Paulo Siebeneichler, pároco da paró-quia e o concelebrante, Pe. Roberto Palloto.

Contamos com a presença da comu-nidade paroquial, que participou in-tensamente do dia do nosso patrono e também patrono da Congregação dos Oblatos de São José.

Que São José continue nos iluminan-do para o caminho da fé!

Celebração de São José no nosso Santuário

No dia 14 de março, foi realizada uma Missa em Ação de Graças pelos seis anos de sacerdócio do Pe. Paulo Sérgio, vigário paroquial. Após a celebração, foi realizada uma confraternização que contou com a presença das pastorais e movimentos do santuário.

6º Aniversário de Sacerdócio do Pe. Paulo Sérgio

notícias 09santuariosantaedwiges.com.brabril de 2015

Com muita emoção e alegria, a Paróquia Nossa Senhora de Loreto celebrou no sábado, 21 de março, a Ordenação Diaconal do José Antônio Vieira Ferreira. A Missa foi presidida pelo Dom Sérgio Borges, Bispo de Santana-SP.

A comunidade paroquial do Santu-ário Santa Edwiges, diversos presbí-teros e confrades dos Oblatos de São José, participaram desse momento especial da vida de Antônio. Foi uma cerimônia comovente para nossa fé e vida cristã.

O diaconato é mais um estágio para a ordenação presbiteral o qual ele assume o compromisso em servir ao povo de Deus, especialmente na litur-gia, na Palavra e na caridade.

Após a homilia, o bispo deu início à ordenação e em um de muitos mo-mentos marcantes, enquanto a comu-nidade cantava a ladainha dos santos, Antônio colocou-se diante do Bispo para reafirmar seu propósito e pros-trou-se como sinal de total entrega e disposição ao projeto assumido. Ain-da durante o ritual o bispo impôs as mãos e fez uma oração silenciosa, em seguida o já então diácono recebeu as vestes litúrgicas, próprias de diácono, e a comunidade acompanhou o passo com o canto “Um consagrado para amar”, e emocionou a todos.

Após o ritual de ordenação, num gesto de comunhão fraterna, os pres-bíteros, confrades, parentes e amigos acolheram com emoção e entusiasmo o novo diácono.Maria Ribeiro

Ordenação Diaconal do José Antônio Vieira Ferreira, OSJ“Se alguém me quer servir, siga-me.”

juventude10 santuariosantaedwiges.com.brabril de 2015

A nossa Congregação por ter uma op-ção carismática pela juventude, é convi-dada a dar sua contribuição com a Igreja do Brasil. Essa contribuição tem funda-mento no segundo capítulo do documento Passo a Passo, orientando que a Pastoral Juvenil dos Oblatos de São José deve-se caminhar com a Igreja e na Igreja.

“É nossa convicção e ponto de partida fundamental para a nossa Pastoral Juvenil o compromisso em não inventar caminhos parale-los contra aqueles propostos pela Igreja local...” Documento Passo a Passo N.10

Diante desse desafio de estar inserido nos apelos da nossa Igreja no Brasil e do documento Passo a Passo, tornar-se neces-sário pensarmos na continuidade e no pro-gresso do nosso trabalho com a juventude. Temos um estilo de trabalho baseado no legado de São José Marello que procurou atender sempre os interesses de Jesus.

Na província brasileira, temos uma his-tória de muitas iniciativas que contribuí-ram na evangelização de tantos jovens de nossas realidades. Respeitando todo esse trabalho, hoje precisamos pensar numa continuidade que é diferente de manter sempre as mesmas atividades sustentando um saudosismo. Propomos pensar em um processo de trabalho invés de atividades aleatórias. Pe. Iziquel, assessor da Pastoral Juvenil até 2009, começou a desenvolver esse estilo, mas é necessário ampliar esta reflexão e consciência entre os confrades da nossa província.

Temos três desafios para compreender e assumir o processo para atender os apelos da nossa Igreja, no estilo de São José Marello.

Primeiro desafio: Centro Juvenil Vocacional

A missão do Centro Juvenil Vocacional é ser um espaço para a formação integral das juventudes, capacitando e qualifican-do-as para uma ação eficaz e multiplica-dora nas realidades onde atuam.

O Centro Juvenil Vocacional tem dois eixos que deveria seguir:

Um seria o Serviço a Igreja:

“através da partilha dos projetos e da oferta de alguns serviços de especialização: como animadores peritos em Pastoral Juvenil e Cate-quese; como formadores dos anima-dores: como diretores espirituais”.

Documento Passo a Passo n. 23

Significa que deveríamos oferecer as ci-dades que os Oblatos se encontram no Bra-sil, cursos, oficinas, atividades, formação, retiros e entre outras atividades que favore-çam a formação integral da Juventude.

Outro seria ser umareferência social

“Cuidado com o Social: é impor-tante ter presente as situações pro-blemáticas dos contextos sociais vivi-dos pelos jovens: Aliás, em situações de injustiças e exploração, a Pastoral Juvenil pode tornar se a voz que de-fende os direitos dos mais fracos...”.

Documento Passo a Passo n. 18

O Centro Juvenil Vocacional deveria ser referência social em Londrina através de cursos populares, atendimento psico-lógico, projetos para adolescentes grávi-das, curso de preparação para vestibular, línguas, inclusão digital, entre outros projetos sociais.

“Convida-se toda Província/Delega-ção a criar, segundo as próprias pos-sibilidades, uma obra profética que demonstre concretamente a opção preferencial pela pobre juventude”.

Deliberações sobre a Juventude do XV Capitulo Geral

Segundo desafio: Equipe Provincial Juvenil

“Mesma empenhada em traba-lhar com a Igreja, e na Igreja, a nossa Pastoral Juvenil deve bus-car algo de especifico, em pleno acordo com os elementos carismá-ticos que encontramos nas Cons-tituições e Regulamento Geral de nossa Congregação, e com os En-sinamentos deixados pelo nosso fundador...”

Documento Passo a Passo n.19

A Equipe Provincial da Pastoral Ju-venil Josefina-Marelliana, é o grupo de pessoas que pensam, organizam, dire-cionam e propõem as linhas de direção para as juventudes oblatas, a partir da Espiritualidade. O objetivo desta equipe é desenvolver as linhas pedagógicas da Espiritualidade Josefino-Marelliana nas realidades juvenis.

A sede da equipe seria no Centro Juvenil Vocacional. Ela é responsável de articular os grupos ou estâncias juvenis de nossa província. É uma equipe de apoio ao as-sessor provincial. Essa equipe teria uma

Desafios do nosso trabalho provincial juvenil

Pe. Bennelson da Silva BarbosaAnimador da Juventude - OSJ

secretaria (uma secretária) com a função de secretariar, arquivar e cuidar da biblioteca.

Terceiro desafio: Pastoral de Conjunto

“Todas as nossas obras (paró-quias, oratórios, escolas, obras so-ciais, etc) sintam-se responsáveis, também através de momentos de revisão, pela pastoral juvenil”.

Deliberações sobre a Juventude do XV Capitulo Geral

As diversas realidades juvenis que te-mos na província brasileira, como traba-lhar? Como articular essas realidades? O trabalho de jovens de paróquias, escolas, obra social e faculdade deveria ser dife-renciado. O que seria comum entre elas? O que seria possível fazer?

Juventude e Vocação

“A relação com a pastoral vo-cacional: toda a pastoral juvenil é em si mesma vocacional em sentido amplo e oferece campo favorável para o trabalho vocacional a vida leiga, sacerdotal ou consagrada.”

Deliberações sobre a Juventude do XV Capitulo Geral.

#PARTIU CRACÓVIA 2016O Projeto Jornada

Mundial da Juventude (#Partiu Cracóvia) 2016, se iniciou com a vivência da JMJ 2013 no Rio de Janeiro, e a partir desses momentos inesquecíveis, nasceu um grupo em São Paulo que vem se reunindo para viver esse momento mais uma vez, agora em Cracóvia (Po-lônia). O projeto come-çou com apenas reuniões

entre amigos e que hoje esse grupo de interessados tem como objetivo abranger toda a congregação. Então se quer viver essa experiência inesquecível com pessoas de várias partes do mundo, mande sua ficha para nós. E vivencie esse momento com Cristo.

Por Wallace Lopes FrançaE-mail:[email protected] Pagina no facebook: Oblatos Josefinos: Peregrinos Rumo a Kracóvia.

Nesta nova fase da nossa casa juvenil em Londrina percebeu que era necessário ino-var o nosso logo de apresentação deixando mais próximo da realidade juvenil. O nosso jovem Voluntario Vanderson Luiz, forma-do em Marketing propôs dois modelos do qual foram apresentados em nossa pagina do facebook, passando por uma votação. A galera elegeu esse novo logo!

SIMBOLOGIA DA LOGO DO CJV

• Acima do nome há o desenho de um TELHADO, que idealiza toda uma es-trutura física.• As CORES destaques: VERDE re-presenta a esperança e o trabalho pela juventude, o VERMELHO refere-se à paixão e força dos jovens e, o laranja significa a alegria e a ousadia nos tra-balhos do centro.• O ALVO aponta o foco do trabalho.• Os BONECOS representam os jovens e adolescentes.• Há o nome congregação, OBLATOS DE SÃO JOSÉ, informando à quem pertence todo esse trabalho.

Novo logo do CJV

Eis que Deus revelou-se e comu-nicou-se a si mesmo por meio do Verbo encarnado e veio entre nós habitar (cf. Jo 1,14) Jesus Cristo, é o verbo feito carne, homem en-viado ao meio dos homens para há todos manifestar-se, comunicar--se e conectar-se pelos laços do amor, da partilha, da acolhida, do diálogo... Comunicou-nos Vida em abundância (cf. Jo 10,10)

O meio de comunicação que Deus utilizou para estabelecer esta conexão com sua criação foi sua própria vida encarnada na Vida do Filho, vida Divina feita humana. O Verbo habitou entre nós, não só veio nos ensinar o seu amor de for-ma oral, mas fazer a experiência do amor com seus discípulos, seus “seguidores”.

Os gestos concretos desta comu-nicação foram: compreensão, sa-crifício e solidariedade, chegando ao ponto da entrega total; fazendo

vocações 11santuariosantaedwiges.com.brabril de 2015

VOCAÇÃO: ESTAR CONECTADO COM CRISTO E COM O MUNDO

Pe. Marcelo Ocanha - OSJAnimador [email protected]

Centros Vocacionaisdos OSJ:

1 – Centro Juvenil VocacionalRua  Darcírio Egger, nº. 568 -

Shangri-lá  CEP 86070 070 - Londrina-PR

Fone: (43) 3327 0123  email: [email protected]

2 - Escola Apostólica de Ourinhos

Rua Amazonas, nº. 1119, CEP: 19911 722, Ourinhos-SP

Fone: (14) 3335 [email protected]

3 - Juniorato Pe. Pedro MagnoneRua Marechal Pimentel, 24,

CEP 04248-100, Sacomã, São Paulo- SP

Fone: (11)2272- 4475

4 – Irmãs Oblatas de São José Rua José Paiva Cavalcante, 750 -

Conj. LindóiaCEP 86031-080 / Londrina-PR -

Fone: (43) 3339.0876 [email protected]

da sua carne uma verdadeira comi-da e do seu sangue uma verdadeira bebida (cf. Jo 6)

Jesus é o grande comunicador da Vida Divina, veio ao mundo para nos conectar através da Sua Von-tade para que vivêssemos a ple-nitude, a abundância da vida e do amor, mediante a sua graça.

Jesus manifestou em si os gestos, o pensar e o agir do Pai, mostrou assim a sua plena conexão com o Pai e o seu interesse pelo bem da vida humana. Quer a todos a felici-dade, uma civilização construída, edificada no alicerce do amor da justiça e da paz.

Desde o seio de nossa mãe ele nos ama, nos chama “nos segue” (cf. Jr 1, 5) por sua graça nos cha-ma de filhos e filhas.

Jesus valorizou todos os con-tatos pessoais, estabeleceu uma

grande lista destes “contatos”. Não per-deu de vista os seus “amigos” e por fim, os enviou ao mundo para reproduzirem, retransmitirem esta mensagem até os confins da terra.

Esse é o nosso Deus! Fonte de vida e que a vida nos en-tregou para sermos salvos da maldade e da corrupção do pe-cado.

Somos chamados a comunicar uma novi-dade, mas não de qual-quer forma e muito menos sem entusias-

mo. Uma comunicação que transmite caminho, verdade e vida, que interco-necta multidões que falam diferente, pensam, agem e fazem a vida aconte-cer de modo muito diverso, mas que encontram nesta conexão um sentido para tudo isso.

A vida que o Pai quer nos comu-nicar, nos transmitir está em Cris-to, com Cristo e em Cristo.

Nesta perspectiva de comunica-ção ganha espaço as novas tecno-logias tão apreciadas pelo público jovem.

O Emérito Papa Bento XVI certa vez disse que “A Igreja deve bus-car linguagens novas e criativas para comunicar ao homem de hoje a beleza da fé e da vida cristã”.

A vocação quando vivida na co-munidade deixando ser traçada pelo projeto de Deus, traz em si esta linguagem da beleza, ela é criativa

VENHA NOS VISITAR

e por meio das muitas formas tecnológicas de manter-nos co-nectados possibilitará ainda mais e melhor compreendermos este mistério que nos congrega no amor e na paz do Senhor Jesus. A vocação nos conecta a Cristo, à Igreja e ao mundo!

Sejamos vocacionados conec-tados na beleza e grandeza do Seu amor!

Uma tamanha aberração como esta propagada por Celso foi muito bem combatida e desmascarada por grandes pensadores cristãos como Orígines que escreveu Contra Celsum defendendo a posi-ção cristã da virgindade de Maria e da concepção virginal de Jesus.

Esclarecida virgindade de Maria e a concepção virginal de Jesus, cabe-nos, portanto afirmar que São José não é o pai de Jesus no sentido genético ou físico, mas é o seu pai no sentido matrimonial e num sentido totalmente singular. Os evangelhos não têm dúvidas em afirmar que Jesus é o “Filho de José” (Lc 2,22), o “Filho de José de Nazaré” (Jo 1,45), ou o “Filho de José, de quem conhece-mos o pai e a mãe” (Jo 6,42), o “Filho do carpin-teiro” ( Mt 13,55), ou ainda o “Filho, segundo se pensava, de José” ( Lc 3,23). Por isso a conclusão é lógica e clara: Jesus, Maria e José, formavam uma família.

Diante do exercício da paternidade de José, de-vemos chamá-lo apenas de “pai de Jesus?” Os evangelhos não nos dão nenhuma maneira de como devemos qualificar a sua paternidade, ape-nas dizem que ele é o pai de Jesus, contudo, ao longo dos séculos os teólogos e josefólogos en-contraram vários qualificativos para essa paterni-dade, alguns até hoje utilizados e outros inadequa-dos e totalmente abandonados. Em Belém, José depara-se com a realização das

palavras do anjo a ele dirigidas: “José, filho de Davi, não temas receber Maria por esposa... Ela dará à luz um filho...” (Mt 1,20-22). É importan-te ressaltar que o evangelista reconhece José como esposo de Maria. José poderia muito bem, ao ver a gravidez de Maria, achar que a sua explicação era uma invenção para escapar de ser acusada de infide-lidade e de adultério, mas como ele era um homem justo, ou seja, alguém que orientava a sua vida pelos caminhos de Deus confiou, e por isso, em Belém havia reconhecida a confiança que depositara nela.

Para José a gravidez de sua esposa estava toda es-clarecida depois da revelação do anjo a ele, mas per-manecia ainda o problema diante dos parentes e dos conhecidos da pequena Nazaré, onde todos sabiam de tudo de todos e por isso o estado de Maria, grá-vida, não teria passado despercebido. Certamente naquelas circunstâncias este deveria ser-lhe um pro-blema, pois ele muito bem poderia ser acusado de ter engravidado Maria enquanto ainda ela era noiva e virgem. Neste caso ele teria violado a lei do noi-vado que era de um ano. Embora o noivado possu-ísse juridicamente o mesmo valor que o casamento, os noivos não podiam coabitar maritalmente. Mas

SÃO JOSÉ NA MISSÃO DE PAI DE JESUS

são josé12 santuariosantaedwiges.com.brabril de 2015

José, mesmo com todos esses con-dicionamentos, assumiu o risco e se considerou esposo de Maria e o pai de Jesus, seu filho.

Para podermos constatar a gran-deza de alma e a profundidade da fé de São José diante do fato da gravidez de sua esposa, precisa-mos lembrar que o boato de que Jesus poderia ter sido um filho ilegítimo foi levantado em alguns círculos daquele tempo. Em Naza-ré alguns colocaram uma questão irônica sobre Jesus quando per-guntaram: “Não é este o filho de Maria?” (Mc 6,3). Na verdade queriam dizer: “Este carpinteiro (Jesus) de cujo pai nem sequer conhecemos”. Em outra passa-gem da vida de Jesus os fariseus, acusados pelo próprio Jesus de não serem filhos de Abraão, lhes fazem uma réplica insidiosa: “Nós não nascemos da fornicação...” (Jo 8,41). Nesta interpelação os fariseus manifestaram uma sus-peita de que Jesus era filho de uma relação ilícita.

O transparecer da ideia de que Jesus teria sido concebido fora do casamento de José com Maria nos remete a uma antiga tradição judaica, segundo a qual a virgin-dade de Maria era apenas um pretexto para ocultar a origem de Jesus. Basta lembrar-se de Celso, morto em 188 d.C. e um dos fer-renhos e grande intelectual pagão do mundo antigo, o qual teria escrito que Maria fora acusada de adultério e por isso expulsa de casa por seu marido, um car-pinteiro. Indo embora ela teria andado de um lado para outro de maneira vergonhosa e depois à sombra de uma cabana deu à luz, secretamente, a Jesus. É claro que tamanha invenção, sem ne-nhum fundamento, foi consequ-ência de adversários dos cristãos que procuraram dar uma versão enganosa da virgindade de Maria e da concepção virginal de Jesus.

Pe. José Antonio Bertolin, [email protected]

A tradição da família de La Salle, na França, é muito antiga. No século XVII, descendente de Car-los Magno, Louis de La Salle era conselheiro do Supremo Tribunal quando sua esposa, também de família fidalga, deu à luz a João Batista de La Salle, em 30 de abril de 1651, na casa da rua de L’Arbatete, que ainda existe, na cidade de Reims.

O casal não era nobre só por descendência, am-bos tinham também nobreza de espírito e seguiam os ensinamentos católicos, que repassaram aos sete filhos. João Batista era o mais velho deles. Dos de-mais, uma das filhas tornou-se religiosa, entrando para o convento de Santo Estevão, em Reims. Dois outros filhos ocuparam cargos elevados no clero se-cular, mas João Batista revelou-se o mais privilegia-do em termos espirituais.

Desde pequeno a vocação se apresentava no garo-to, que gostava de improvisar um pequeno altar para brincar de realizar os atos litúrgicos que assistia com a mãe. Paralelamente, teve no pai o primeiro profes-sor. Apaixonado por música clássica, sacra e profa-na, toda semana havia, na casa dos de La Salle, uma “tarde musical”, onde se apresentavam os melhores e mais importantes artistas da cidade, assistidos pe-

Domingo. Meus pais, eu e meus irmãos, colocávamos uma roupa bonita e íamos à missa das dez horas. Naquele tempo, ti-nham-se as roupas de andar em casa, as mais-ou-menos, e as de ir à missa. Depois, enquanto nossos pais conversavam à porta da igreja, comíamos pipoca e brincávamos com os amigos. Só não podíamos sujar a roupa. Afinal, domingo também era dia de visitar nossos avós, encontrar tios e primos. Tempo feliz!

O almoço era servido às treze horas. Nem um minuto a mais, nem um minuto a menos. Vovó nunca se esquecia do que cada um de nós gostava. Nós nos sentíamos acarinhados. Após o almo-ço, antes de assistir televisão, a conversa corria solta, pondo em dia os assuntos da semana. Enquanto isso, nós brincávamos de esconde-esconde, mãe da rua ou então de nossa arte maior, que era tocar campainha na casa dos vizinhos e correr. Saudade!

Voltámos para casa a noitinha. Cansados, com sono e felizes.Mas o tempo passou, e com ele, mudanças se fizeram pre-

sentes em nossa vida.Domingo. Eu, meu marido e nossos filhos, colocávamos uma

roupa bonita e íamos à missa das dez horas. Depois, nossos pais almoçavam conosco. Sempre às 13 horas. Nem um minuto a mais, nem um minuto a menos. Tios e primos sempre presentes. Após o almoço, íamos para a sala assistir televisão, enquanto os filhos jogavam cartas ou vídeo game em outra sala, onde pode-riam ficar mais à vontade. À noitinha, depois de assistirmos aos Trapalhões, nossos pais iam embora. Felizes eles, felizes nós.

Domingo. Nós, nossos filhos e família, colocamos uma roupa bonita e vamos à missa das dez horas. Depois, nos reunimos para mais um almoço em família. Mas os almoços familiares, antes regados a conversas que pouco a pouco se inflamavam, e se trans-formavam em discussões que não levavam a nada, ou em con-versas infindáveis, agradáveis, que levavam a tudo, percorrendo caminhos já trilhados, trazendo o passado ao presente, ou levando o presente a um passado a ser um dia resgatado...

Nada mais de crianças a correr pela casa, com o perigo de um machucado eminente, de choros infindáveis... Tabletes se fazem presentes a acalmar pais e filhos. O brincar de boneca, ninar, aca-rinhar, trocar a roupinha, como se fossem bebê, ganhou uma maior agilidade, nas brincadeiras virtuais. Não mais filhinha no colo, beiji-nho no rosto... Bastam os dedos a usar o teclado. A boneca se trans-forma em bonecas, e as muitas roupinhas são trocadas a bel prazer de quem as troca. Não mais uma só roupinha comprada em feiras livres, uma vez por semana. As conversas que se faziam presentes mudaram de tom, mudaram de som. Passaram a ser escritas, numa linguagem um tanto quanto diferente de antes habitual, fazendo com que o silêncio reine absoluto em conversas realizadas via inter-net. Apenas o som dos dedos em velocidade, se faz presente.

Risadas foram substituídas por sorrisos discretos... As dis-cussões tomaram o caminho da rua e foram morar em outras paragens. Deixaram de existir? Não. Trocaram de lugar com a indiferença, com o silencio reinante nas salas onde estão todos no bate papo com amigos distantes, dos quais se sabe mais do que se sabe dos que estão ao lado, a navegar. Ao menos que alguém escreva e essa escrita atravesse paredes e chegue aos olhos atentos, de quem está conectado com outros amigos.

A invisibilidade na era da informática incomoda. O se saber presente na vida do outro se torna relevante. Comportamentos mudam a cada opinião emitida. Faz pensar.

Certo? Errado? Ou tão somente páginas viradas...Tempos outros trazidos pela inovação tecnológica.

São João Batista de La Salle07 de Abril

Heloisa P. de Paula dos [email protected]

las famílias mais prestigiadas de Reims. João Batista fazia parte da apresentação, executando as músicas de caráter religioso, o que fez com que o pai o estimulasse a ingressar no coral dos cônegos da catedral. Entretanto, no íntimo, o desejo dos seus pais era que ele seguisse uma carreira política.

Mas esse desejo durou pouco tempo, pois, na hora de definir sua profissão, João Batista con-fessou que queria ser padre. Seu pai entendeu que não poderia disputar o filho com Deus e or-denou que ele seguisse a voz do Criador, para onde fosse chamado. Ainda jovem, tornou-se coroinha e, com dezesseis anos, era nomeado cônego da catedral de Reims. Como tinha mui-ta cultura e apreciava os estudos, com dezoito anos recebeu o título de mestre das Artes Li-vres, entrou para a Universidade de Sorbonne e passou a morar no seminário Santo Sulpício, em Paris. Ali se tornou catequista, chegando a ensinar um total de quatro mil crianças, prepa-rando-as para a primeira comunhão.

Ao sair do seminário, João Batista, com vin-te e um anos, tinha já perdido o pai e a mãe. Cuidou dos irmãos e depois pôde vestir a ba-tina, em 1678, quando, finalmente, se ordenou sacerdote. Fundou uma escola para a formação de professores leigos e, mesmo em meio a todo esse trabalho, continuou estudando teologia, até receber o título de doutor, em 1681.

Fundou ainda, a Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs, que em pouco tempo necessi-tou da implantação de muitas casas. Tão rápido cresceu a Ordem, que já em 1700 foi possível inaugurar um seminário, onde se lecionava pe-dagogia, leitura, gramática, física, matemática, catolicismo e canto litúrgico. Ele teve a grata felicidade de ver a congregação comportando setecentos e cinquenta irmãos, possuindo cen-to e quatorze escolas e sendo frequentadas por trinta e um mil alunos, todos pobres.

Aqui no Brasil, os Irmãos das Escolas Cristãs se estabeleceram em 1907, espalhando-se pelos estados do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Ele morreu numa Sexta-Feira Santa, no dia 7 abril de 1719, em Rouen, e foi canonizado, em 1900, pelo papa Pio X. São João Batista de La Salle foi proclamado “pa-droeiro celeste junto a Deus, de todos os educa-dores”, pelo papa Pio XII.

Tempos outros Mensagem especial

Fonte: http://www.paulinas.org.br

santo do mês 13santuariosantaedwiges.com.brabril de 2015

osj14 santuariosantaedwiges.com.brabril de 2015

2. ESCONDIMENTO NO PENSAMENTO DO FUNDADOROs Escritos e Ensinamentos do Marello

O Fundador afirma que muitas vezes “a exemplo da Esposa dos Cânticos, a nós caberá muitas vezes exclamar: Procurei o meu amado, e não o encontrei! O Es-poso celeste das almas muitas vezes se esconde por causa das nossas faltas, ou então para provar a nossa fé” . Sugere para encontrá-lo na oração e no recolhi-mento; e depois acrescenta: “E se mesmo depois das nossas diligentes procuras, Deus ainda não se deixar encontrar por nós, suportemos com humildade e paci-ência a sua distância” . As provas e as adversidades da vida, os sofrimentos para o Marello parecem esconder o Senhor, mas sempre nos seus lábios e na sua ca-neta encontram-se palavras de confiança e de esperança no Senhor, sobretudo, de humildade e de abandono. Conhecemos páginas lindíssimas a respeito. Aponta para o exemplo máximo de Jesus que “no Santíssimo Sacramento nos dá o mais vivo exemplo de humildade: Ele se abai-xa tanto, até encerrar-se sob as humildes aparências de pão e de vinho para vir a nós, e nós devemos ir a Ele, para que Ele nos una a si, pelo mesmo caminho da humildade, considerando-nos sempre aquilo que somos, isto é, uns miseráveis de nada” . E, ainda “em certas tristezas e tribulações da alma parece que Jesus está dormindo: não, não. Ele não dorme. Ele vê tudo: devemos ter confiança n’Ele! Ele é cheio de bondade: quer ajudar-nos”. Em outra ocasião cita Santa Catarina que depois de uma tentação pede a Jesus onde ele estava: “Mas onde estáveis vós, ó Je-sus, quando eu vos chamava em ajuda e vós parecíeis dormir? – Não, eu não dor-mia, respondeu Jesus, mas estava bem no meio do teu coração: eu te sustentava, revigorava e assistia” .

Para o Marello, São José sempre foi o “guia e mestre da vida espiritual, sublime modelo de vida interior e escondida” . Esta era para ele, uma convicção em seu

coração, que vivia e colocava em práti-ca. “Tomemos, por exemplo, o grande S. José: ele devia também se dedicar ao trabalho e às ocupações exteriores para sustentar a Sagrada Família, e por isso podia rezar pouco, e aos olhos do mun-do não brilhava mesmo: mas como o Se-nhor valorizava os belíssimos dias de S. José! Ele praticava as virtudes humildes e escondidas, mantendo-se sempre cal-mo, sempre sereno e tranquilo, observan-do em tudo uma perfeita conformidade à vontade divina” . “Ele foi tão humilde a ponto de não querer ser tido em nenhuma conta, mantendo-se sempre retirado na sombra e atribuindo todo mérito a Ma-ria” . E foi este o ideal que quis desde o começo para nossa Congregação: os membros dela deviam imitar São José, sobretudo, na sua vida humilde escondi-da. Escrevia ao Amigo Pe. Delaude: “Na natureza acontece que, quando deve apa-recer um grande fenômeno, este costuma ser precedido por sinais de um silêncio perfeito. Estes são os silêncios da maturi-dade, os solenes repousos que precedem a ação, o secreto e misterioso recolhimento que prepara a produção mais magnífica estupenda” .

O Fundador muitas vezes usava a pa-lavra escondimento também como humil-dade e união com Deus. Eis, por exem-plo, o que escrevia sobre a humildade, mas, no sentido de estar escondidos “den-tro”: “Pelo que diz respeito a conservar a humildade, bom é o meio que sugeria S. Francisco de Sales: nunca falar de si, nem bem, nem mal, pois até falar mal de si pode ser efeito da soberba” . Convi-da, também, a mergulhar em nós mes-mos, como fazem os peixes: “Os peixes, quando estão à flor da água, não estão bem, e correm maior risco de ser fisgados no anzol ou presos na rede; mas quando mergulham nas profundezas, então se en-contram no seu lugar, e estão bem e em segurança; assim nós devemos mergulhar nas profundezas da humildade, se quiser-

mos estar bem e seguros de toda tenta-ção” . “Deixemos que o mundo se glorie de suas vaidades e goze os seus passa-tempos: nós nos gloriamos e gozamos unicamente de servir ao Senhor”; a ver-dadeira alegria interior é justamente ser-vir a Deus. Raiz profunda e escondida da vida interior é a humildade: “A humildade é a raiz de todas as virtudes: como a raiz da árvore, embora não se veja, no entanto é ela que faz viver e frutificar a planta, assim a humildade é aquela que faz com que as virtudes existam e atuem”.

A vida do Fundador

A vida do Fundador resplandece pelo seu escondimento e pela sua humildade, e é cheia de exemplos neste sentido. O não querer aparecer, não buscar aplausos, honras, não procurar os louvores dos ou-tros era como que seu estilo de vida. Mas, mais se escondia, e mais choviam sobre sua pessoa as honras e os reconhecimen-tos. Vejamos apenas alguns episódios sig-nificativos, neste sentido, de sua vida.

• Em 1862 aceita escrever para um ami-go uma redação sobre o poeta Alfieri. O amigo acabou ganhando o primeiro prê-mio... Marello não quis que se soubesse o seu autor

• Recém ordenado padre, com uma vontade imensa de trabalhar no meio do povo, obedece e aceita “esconder-se” como secretário do Bispo Sávio, renun-ciando ao apostolado direto.

• Funda a Congregação, em 14 de mar-ço de 1878 de forma humilde e sem “apa-recer” na cidade, como fundador. Como o Cônego Cerruti, superior do Michelério, dispunha dos primeiros irmãos como bem queria, aconteceu um fato curioso. O novo bispo de Asti D. Ronco, meio con-fuso e não sabendo quem fosse o superior da nova Congregação tratou de tirar a dú-vida pedindo esclarecimentos “com certa esperteza” a João Medico, então ainda ir-mão. E este lhe responderá também com

Padre Mário Guinzoni, OSJCongregação dos Oblatos de São José

esperteza que o primeiro superior era Ele o Bispo e o segundo era o Cônego Ma-rello!

• Escolhe S. José em seu “escondimen-to” de Nazaré como inspirador, modelo da Congregação e este foi o ideal que des-de o início quis para seus Oblatos: imitar S. José na vida humilde e escondida.

• Aceitou vários os encargos na Diocese de Asti apenas por obediência e serviço. Entre um encargo e outro atravessava a cidade de Asti sempre passando pelas ruas secundárias para não aparecer.

• Difícil mesmo foi aceitar o Episco-pado! Rendeu-se só quando o cardeal de Turim lhe falou que o Papa ficaria desgos-tado se não aceitasse.

• O mesmo papa, Leão XIII teve oca-sião de elogiá-lo diante de um grupo de Aquenses, fato que o deixou vermelho que nem pimentão! Se bem que no fato de enrubescer ele era já “especialista” desde adolescente e jovem quando recebia elo-gios no seminário e já era preconizado à distância como Bispo!

• Humilhações maiores daquelas rece-bidas por parte de Pe. Ferrero da Pequena Casa do Cottolengo de Turim, nem dava para imaginar, mas, ele ficou sereno “in-teriormente”… Foi chamado até de... la-drão em outras palavras! Mas ele não se perturbou e, naquele dia, voltou para casa como se nada tivesse acontecido.. O fato se soube bastante tempo depois.

• Seu escondimento foi uma conquista lenta, interior, feita de oração intensa, de amor a Cristo e à Igreja, um desejo imen-so de caminhar neste estilo de santidade ao ponto de querer desaparecer numa trapa e de ensinar aos primeiros irmãos este mesmo caminho de escondimento... Sua grandeza é diretamente proporcional ao seu escondimento e viveu no mundo de forma normal, mas com o coração em Deus, como ensinava: “Substâncias há na natureza que por suas qualidades na-turais não seguem a lei ordinária, e imer-sa na água não se molham e lançadas ao fogo não se queimam; assim vocês, conquanto no mundo, não devem ser do mundo, mantendo-se estranhas aos seus interesses, às suas honras, às suas máxi-mas e ás suas festas”.

Marello, Giuseppe. Scritti e insegnamenti del Venerabile Giuseppe Marello, organizado por P. Mário Pasetti, Asti: Tipografia S. Giuseppe.1980. p.226. (Tradução do Padre Alberto Santiago).Ibidem. p. 226 (Tradução Padre Alberto Santiago)Marello, Giuseppe. Scritti e insegnamenti del Venerabile Giuseppe Marello, organizado por P. Mário Pasetti, Asti: Tipografia S. Giuseppe.1980. p.259. (Tradução do Padre Alberto Santiago).Ibidem, p, 273. (Tradução Padre Alberto Santiago).Ibidem, p, 336. (Tradução Padre Alberto Santiago).Ibidem, p. 226-227. (Tradução Padre Alberto Santiago).Ibidem, p. 228. (Tradução Padre Alberto Santiago).Ibidem, p. 327. (Tradução Padre Alberto Santiago).Marello, Giuseppe. L. 26 Studi Marelliani - San Giuseppe Marello Epistolário I parte, Editore: Casa Generalizia della Congregazione Oblati di S. Giuseppe, Roma, Anno 1 nn.1-2, Gennaio\ Giugno, p.122, 2009. (Tradução do autor).Marello, Giuseppe. Scritti e insegnamenti del Venerabile Giuseppe Marello, organizado por P. Mário Pasetti, Asti: Tipografia S. Giuseppe.1980. p.174. (Tradução do Padre Alberto Santiago). Ibidem, p. 189. (Tradução do Padre Alberto Santiago).Ibidem, p 254. (Tradução do Padre Alberto Santiago).Ibidem, p. 255. (Tradução do Padre Alberto Santiago).Marello, Giuseppe. Scritti e insegnamenti del Venerabile Giuseppe Marello, organizado por P. Mário Pasetti, Asti: Tipografia S. Giuseppe.1980. p.354. (Tradução do Padre Alberto Santiago).

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Os Doze Profetas: Obadias

Cânon bíblico. A ordem ou o lugar dos livros na Bí-blia, sua sequência, e o fato de ser um livro da Bíblia é o que se chama de “cânon”. Esta palavra de origem grega significa “medida”. Pode também significar “ordem”, e até algo como “sequência correta”. Falamos de “cânon bíblico” quando queremos indicar quais são os livros da Bíblia e a ordem em que eles se encontram.

Sabemos que a Bíblia hebraica, usada pelos Judeus, é diferente da Bíblia cristã. Uma das diferenças mais notáveis é que a Bíblia cristã tem o Novo Testamento, e a Bíblia hebraica não. Claro! Pois se tivesse o Novo Testamento ela não seria hebraica, dos Judeus, mas se-ria cristã, dos Cristãos. O Novo Testamento é a parte do cânon bíblico que expressa a experiência de seguir Cristo Jesus. Mas eles nos deram, no Antigo Testamen-to, páginas maravilhosas de poesia, história, esperança, lutas, conquistas, derrotas… Enfim, de vida.

Cânon dos Judeus e cânon dos Cristãos. A primeira parte da nossa Bíblia, o Antigo Testamento, é a parte originalmente dos Judeus e de sua experiência com o Deus único, o Deus da Aliança. Ela é um pouco dife-rente na Bíblia hebraica ou judaica, em relação com o Antigo Testamento da Bíblia Cristã. Esta diferença tem influências também em vários pontos entre a Bíblia dos Católicos e a Bíblia dos Protestantes ou “crentes”. Não são diferenças importantes, que podem mudar a Reve-lação, mas que dizem respeito ao modo de entender o mundo, a história, as pessoas.

O cânon dos profetas, por exemplo, varia entre a Bí-blia dos Judeus e a Bíblia católica. A Bíblia dos Pro-testantes ou “crentes” segue, em boa medida, o cânon dos Judeus. De fato, na Bíblia dos Judeus não existe o livro de Baruc e o livro do Profeta Daniel é menor, com menos capítulos. Estas são algumas diferenças entre a Bíblia dos Judeus e a Bíblia dos Católicos. Já a parte

dos Profetas, na Bíblia dos Judeus, é mais diferente em relação à Bíblia dos Católicos. Lá não estão os livros de Baruc, de Daniel e das Lamentações. Estes últimos, Daniel e Lamentações, estão em outra parte da Bíblia dos Judeus, a parte chamada de “Escritos”. Isto muda o conjunto dos livros chamados Proféticos. Os Judeus, na sua Bíblia, têm os livros de Isaías, Jeremias e Eze-quiel. Estes são os chamados de “Profetas Maiores”. Na Bíblia dos Cristãos, sejam Católicos ou Protestan-tes, os Profetas Maiores são Isaías, Jeremias, Ezequiel e Daniel. Depois, na Bíblia dos Cristãos, Católicos ou Protestantes, tem-se os chamados “Profetas Menores”. Este modo de dizer, “maiores” ou “menores” não tem a ver com a importância de cada um, mas com o tama-nho do texto. Mas na Bíblia dos Judeus, os tais “Profe-tas Menores” são chamados de “Doze Profetas”. São eles, como já vimos em artigos anteriores: Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuc, So-fonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.

O Profeta Obadias ou Abdias. A primeira coisa que chama a atenção neste quarto Livro Profético é a dife-rença dos nomes. Pode ser “Obadias” ou “Abdias”. É mais comum, entre os Católicos, dizer “Abdias”, mas parece que o modo mais adequado de chamar este Pro-feta seria “Obadias”. Por isso é que o chamamos assim, aqui. É o menor livro dos Profetas e o menor escrito do Antigo Testamento: apenas 21 versículos. Claro: exis-tem, por exemplo, Salmos com menos versículos, mas no caso um Salmo é uma parte de um livro bíblico; e aqui se fala de todo um livro bíblico: o Profeta Obadias. Mas embora Obadias seja curto, não significa que seja simples de ser compreendido!

O nome “Obadias” tem a ver com um substantivo, ebed, que em língua hebraica significa “servo”. As vogais de “ebed” acabam sendo mudadas e criam o nome que pode ser Abdias ou Obadias. Mais próximo do nome hebraico, contudo, é “Obadias”. E quer dizer algo como “Servo do Senhor”. E não se sabe nada so-bre sua pessoa. Apenas em 1 Reis 18,3–6 aparece um funcionário real com este nome, mas não é o Profeta. Ele é desconhecido, completamente. De onde era, o que fazia, como foi sua vida? Não sabemos nada. Mas sabemos que tem uma mensagem interessante e forte, embora curta.

O texto de Obadias. Parece que os 21 versículos de Obadias são uma compilação de fragmentos de outras obras. De fato, uma leitura atenta dá a impressão que frases de lugares diferentes foram costuradas para for-mar um texto mais ou menos coerente. Os problemas encontrados em Obadias podem ser resumidos assim: – Falta uma cronologia, datas, e isso dificulta até para indicar quando que o texto foi escrito. – Os fatos ali anotados não podem ser verificados, são difíceis de serem identificados. – Entre Obadias, versículos 1 e 6,

há muita coisa em comum com Jeremias capítulo, 49. Obadias seria um livro anterior a Jeremias e, portanto, este usou o texto de Obadias? Ou foi o contrário? – Fal-ta uma sequência lógica no texto de Obadias; ele é até difícil de ser lido, embora as traduções em português se encarreguem de facilitar tudo. – Obadias parece querer usar um gênero de escrita chamado apocalíptico, mas logo passa para o gênero histórico e não se define.

Isto faz com que o pequeno texto, de apenas 21 ver-sículos, seja visto de modo muito diferente entre os co-mentaristas. Alguns o dividem em duas partes, outros em quatro ou até mais partes! Podemos apresentar o texto de Obadias assim: Uma introdução (versículo 1a — este “a” é a primeira parte do versículo 1), seguida de um prólogo (versículo 1b — este “b”, como é fá-cil entender, é a segunda parte do versículo!). Depois, entre os versículos 2 a 15, uma acusação sobre Edom, sua maldade e a necessidade de sua destruição. Entre os versículos 16 a 21 fala-se do “dia do Senhor” e do nascimento de um novo Povo de Israel, um povo exclu-sivo de Deus.

Quem era Edom. Esta tal de Edom aparece muito em Obadias. Edom foi um povo que se estabeleceu a sudeste do Mar Morto. Eles são identificados como os descendentes de Esaú. O relato que justifica esta iden-tificação está em Gênesis 32—33. Os edomitas, habi-tantes de Edom, serão sempre um problema grave para Judá. O Salmo 137(136), que é um lamento dos exila-dos em Babilônia, inclui nos seus desejos de vingança o país de Edom. Lá se recorda uma atitude frontalmente hostil nos tempos da invasão de Jerusalém. Estes fatos podem ser encontrados em Ezequiel 35,10; 36,5. Estas atitudes provocaram os Profetas, como Isaías 34,5–17; 63,1–6; Lamentações 4,21. Edom é, mais do que um grupo humano ou um povo, o símbolo do que é contrá-rio ao Povo da Aliança.

Mensagem e Teologia de Obadias. O tema central e predominante dos poucos versículos de Obdias é o juízo de Deus sobre Edom. Este povo humilhou Judá e por isso será desprezado. Seus sábios dispersados e seus guerreiros e valentes mortos. É uma profecia polí-tico-nacionalista, com pouca relevância religiosa.

Pode-se entender todas estas palavras de vingança sobre Edom assim: todos os que se opuserem ao Povo da Aliança, que é o Povo de Deus, sofrerão com isso. Melhor seria que não houvesse qualquer oposição a Judá. A Aliança, característica mais importante do Povo de Deus, é para todos. Mas é necessário que aconteça uma conversão, uma mudança. Isto tudo é um pouco a mensagem de Obadias.

O menor livro dos Profetas e de todo o Antigo Testamentoé um convite à conversão para o Deus da Aliança.

Valeu no passado e continua valendo hoje. É o quarto Livro dos Profetas.

Pe. Mauro Negro - OSJBiblista PUC Assunção. São Paulo [email protected]

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CAMPANHA DO TERRENO DA CAPELA NOSSA SENHORA APARECIDA

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PARABÉNS AOS DIZIMISTAS QUE FAZEM ANIVERSÁRIO NO MÊS DE ABRIL

“ CADA UM CONTRIBUA SEGUNDO PROPÔS NO SEU CORAÇÃO, NÃO COM TRISTEZA OU POR NECESSIDADE; PORQUE DEUS AMA AO

QUE DÁ COM ALEGRIA. (2 CO 9.7)” .

29/abr Severino Feliz da Silva02/abr Shaiane da Silva Lima26/abr Sônia Regina R.Melo Avelar29/abr Terezinha Oliveira de Souza05/abr Vicente Barbosa Chagas16/abr Yoshito Matsucuma

DÍZIMO

Muito obrigado a todos que são dizimistas em nossa comunidade. Maiores informações sobre o dízimo na entrada da Igreja aos

domingos ou durante a semana na secretaria paroquial.