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S TA . E DWIGES Padres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXV * N. 293 * Maio de 2015 Pág. 04 Especial Nos dias 9, 10, 16, 17, 23 e 24 de maio, a Comunidade Nos- sa Senhora Aparecida estará em festa com a tradicional quermesse com diversas barracas e o bingo. Veja a programação na página 10. 10ª Festa da Comunidade Pág. 10 Nosso projeto de digitação do cupom fiscal completou no mês de abril de 2015, um ano. Para que esse projeto cresça ainda mais, queremos que nossos colaboradores entenda como funciona o procedimento. Nota Fiscal Paulista Pág. 15 Pág. 06 OSSE Mulher, Mãe, Maria! Mãe é a figura que representa a segurança, a ternura, a dedicação, o cheiro de amor, a presença paciente e ativa, silenciosa e operante, admiradora e cuidadosa, acolhedora e carinhosa, confortadora e compreensiva, enfim, a figura que faz a diferença. Págs. 08 e 09 Os Doze Profetas: Jonas Especial Um dos Profetas mais conhecidos pelas imagens e situações, Jonas é um dos símbolos da Ressurreição de Jesus. Seu livro é questionador e exemplar Notícias Tríduo Pascal Veja nas páginas 8 e 9, como foi a Sema- na Santa na Paróquia Santuário Santa Edwiges.

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STA. EDWIGESPadres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXV * N. 293 * Maio de 2015

Pág. 04

Especial

Nos dias 9, 10, 16, 17, 23 e 24 de maio, a Comunidade Nos-sa Senhora Aparecida estará em festa com a tradicional quermesse com diversas barracas e o bingo. Veja a programação na página 10.

10ª Festa da Comunidade

Pág. 10

Nosso projeto de digitação do cupom fiscal completou no mês de abril de 2015, um ano. Para que esse projeto cresça ainda mais, queremos que nossos colaboradores entenda como funciona o procedimento.

Nota Fiscal Paulista

Pág. 15

Pág. 06

OSSE

Mulher, Mãe, Maria!Mãe é a figura que representa a segurança, a ternura, a dedicação, o cheiro de amor, a presença paciente e ativa, silenciosa e operante, admiradora e cuidadosa, acolhedora e carinhosa, confortadora e compreensiva, enfim, a figura que faz a diferença.

Págs. 08 e 09

Os Doze Profetas: JonasEspecial

Um dos Profetas mais conhecidos pelas imagens e situações, Jonas é um dos símbolos da Ressurreição de Jesus. Seu livro é questionador e exemplar

NotíciasTríduo Pascal

Veja nas páginas 8 e 9, como foi a Sema-na Santa na Paróquia Santuário Santa Edwiges.

Entramos no mês que é dedicado a todas as mães e a mãe de todos nós: Maria, uma mulher exemplar que aceitou todos os propósitos de Deus sem exitar. No geral mãe é uma mulher de fibra, aquela que está em todos os momentos com o seu filho.

Mãe é uma palavra tão singela ao ser pronuncia-da em qualquer idade, pois traz em seu significado todo amor, compreensão, dedicação e muito mais na realização de seus atos para com os seus filhos. Não há como medir o amor incondicional de uma mãe tratando-se do filho gerado em seu ventre e do seu instinto materno que Deus lhe concebe.

Muitas vezes, nós filhos não lhe damos o devi-do valor de que tanto ela merece, mas mesmo as-sim ela não deixa de se preocupar um só instante conosco, como nossa intercessora junto à Maria.

O dia das mães no calendário nacional é lemb-rado uma vez no ano, mas devemos agir e tratá-las como se todos os dias fossem dedicados a elas.

Desejo a todas as mães do Santuário Santa Ed-wiges, um ótimo dia das Mães e a todos os paro-quianos um excelente mês de maio.

Fiquem com Deus!

calendário02

Estrada das Lágrimas, 910 cep. 04232-000 São Paulo SP / Tel. (11) 2274.2853 e 2274.8646 Fax. (011) 2215.6111

Paróquia Santuário Santa Edwiges Arquidiocese de São PauloRegião Episcopal Ipiranga Congregação dos Oblatos de São José Província Nossa Senhora do Rocio Pároco-Reitor: Pe. Paulo Siebeneichler - OSJ

Responsável e Editora: Karina OliveiraProjeto Gráfico: 142comunicacao.com.brFotos: Gina, Fátima Saraiva e Arquivo InternoEquipe: Aparecida Y. Bonater; Izaíra de Carvalho Tonetti; Jaci Bianchi da Cruz; Guiomar Correia do Nascimento; José A. de Melo Neto; Rosa Cruz; Martinho V. de Souza; Marcelo R. Ocanha; Fernanda Ferreira e Valdeci Oliveira

Site: www.santuariosantaedwiges.com.br E-mail: [email protected] Conclusão desta edição: 02/05/2015Impressão: Folha de Londrina. Tiragem: 4 .000 exemplares. Distribuição gratuita

santuariosantaedwiges.com.brmaio de 2015

Karina [email protected]

editorial

Mês de Maio, mês de Maria e das Mães!

7 Qui SAV (Adoração vocacional)Pastoral da família (Reunião do ECC)

SantuárioSalão São José Marello

20h20h

8 SexReunião do Presbitério do Setor AnchietaCPS do Setor AnchietaMissa de envio p/ Quermesse Com. N.Sra. Aparecida

Par. São BernardoPar. São BernardoSede da Comunidade

8h30 às 12h20h às 21h3020h

9 Sab

Grupo de Cantos dos Adultos (Ensaios)Infância Missionária (Encontro)Quermesse da Comunidade N.Sra. AparecidaMinistros Extraord. Sagrada Comunhão (Reunião)Grupo Emanuel (Encontro)Grupo de Oração N.Sra. Fátima (Encontro)

SantuárioSalão Pe. SegundoSede da comunidadeSalão São JoséCapela da ReconciliaçãoSantuário ou Sl. S. J. Marello

14h3014h30 às 15h3017h17h20h19h30 às 21h30

10 DomAJUNAI (Encontro)Pastoral dos Coroinhas (Encontro)Pastoral da acolhida (Reunião)Quermesse da Comunidade N.Sra. Aparecida

Salão São JoséSalão São José MarelloSalão São JoséSede da comunidade

9h às 10h409h às 12h16h17h

8 Qua Comunidade N.Sra. Aparecida (Reunião do CPC) Sede da Comunidade 20h

9 Qui ECC (Encontro de Casais com Cristo – reunião) Salão São José Marello 20h

10 Sex Páscoa dos Padres da Região Episcopal IpirangaReunião do CPS do Setor Anchieta

Santuário São JudasPar. São Vicente de Paulo

12h20h às 21h30

12 Ter Formação de Secretárias/os ParoquiaisMissa votiva de Nossa Senhora Aparecida

Centro Sagrada FamíliaSede da comunidade

8h30 às 12h20h

14 Qui Pastoral da família (Reunião do ECC) Salão São José Marello 20h

16 Sab Quermesse da Comunidade N.Sra. AparecidaEncontro de Ministros Extraord. Comunhão REGIÃO

Sede da comunidadePar. N.Sra. Saúde

17h8h30 às 11h30

17 DomAJUNAI (Encontro)Pastoral dos coroinhas (Encontro)Catequese com Adultos (celebração da 1ª comunhão) Quermesse da Comunidade N.Sra. Aparecida

Salão São JoséSalão São José MarelloSantuárioSede da comunidade

9h às 10h409h às 12h11h17h

21 Qui Pastoral da família (Reunião do ECC) Salão São José Marello 20h

22 Sex Conferência Vicentina (Preparação de cestas básicas) Salão São José Marello 7h às 10h30

23 Sab

Vigília de Pentecostes (Orientada pela Arq. São Paulo)Conferência Vicentina (Entrega de cestas básicas)Grupo de Cantos dos Adultos (Ensaios)Infância Missionária (Encontro)Quermesse da Comunidade N.Sra. AparecidaMinistros da Palavra (Encontro)Pastoral do Batismo (Encontro de preparação)Grupo de Oração N.Sra. Fátima (Encontro)

SantuárioSalão São José MarelloSantuárioSalão Pe. SegundoSede da ComunidadeSalão São José MarelloSalão São JoséSantuário ou Sl. S. J. Marello

A definir8h às 10h3014h3014h30 às 15h3017h17h18h19h30 às 21h30

24 Dom

Catequese com Adultos (Retiro)AJUNAI (Encontro)Pastoral dos coroinhas (Encontro)Solenidade de Pentecostes (Crismandos & Crismados)Pastoral do Batismo (Celebração)SAV (Reunião)Quermesse da Comunidade N.Sra. Aparecida

Casa de formaçãoSalão São JoséSalão São José MarelloCatedral da SéSantuárioSalão São JoséSede da Comunidade

8h às 17h9h às 10h409h às 12h15h16h16h17h

26 Ter Reunião do CAE (Conselho de Assuntos Econômicos) Santuário 20h

especial 03santuariosantaedwiges.com.brmaio de 2015

“JUBILEU DE PRATA”

Percorrendo a história dos 25 anos de missão em São Paulo queremos comunicar-lhe a ação missionária da nossa Congregação nesta comunidade durante os anos de 2002 a 2004.

No início do ano de 2002 as irmãs fun-daram o “Grupo Paz e Bem”, que atu-almente se chama “Amigos de Madre Clara”, que é uma associação privada, espontânea, que acolhe a todos aqueles que conhecem Madre Clara Ricci, fun-dadora das Irmãs Franciscanas Ange-linas e desejam manter com essas uma ligação de amizade e de espiritualidade.

Neste ano também continuamos a realizar o curso de mães gestantes, que concluíram em 25 participantes. Realizamos promoções beneficentes para manter os centros educacionais como “Chá bingo” e a famosa Festa Junina. Um coral de crianças muito lindo foi criado e animado pela Ir. Marcela Anes e voluntários.

No intuito missionário e vocacional foi participado de missões populares em Heliópolis, e de maneira particular foram visitadas as famílias da Pasto-ral da criança. Muitas famílias foram beneficiadas com alimentos doados por empresas paulistas e benfeitores Italianos, assim, todos os meses eram distribuídos cestas básicas e alimen-tos perecíveis recebidos de supermer-cados para os carentes, mediante ca-dastro e acompanhamento com visitas domiciliares feitas pelas irmãs.

Duas atividades muito lindas e cria-tivas que as irmãs realizaram com as crianças dos centros educacionais era a festa da formatura do Pré, ou seja, a con-clusão da formação recebida dos 03 a 05 anos e a grande festa do Natal, realizan-do danças, cantos e teatro para celebrar o verdadeiro sentido do Natal do Senhor.

No dia 27 de março de 2003, deu-se início a catequese de adultos animado pelas irmãs, e também durante este ano

foi realizado, além das atividades anu-ais o curso de culinária e de cabeleireira.

Lembramos com carinho a encena-ção do lava-pés e instituição da Eu-caristia feita pelas crianças com senti-mentos de fé e devoção.

Para a nossa alegria, porque assim, tivemos mais possibilidade de conti-nuar a manutenção, obra educativa e evangelizadora dentro de nossos cen-tros educacionais. No dia 08 de agosto de 2003 firmamos um convênio com a FUNSAI, Fundação Nossa Senhora Auxiliadora do Ipiranga. Aos diretores nossa eterna gratidão, de maneira par-ticular a senhora presidente Sra. Maria Gabriela Franceschini Vaz de Almeida.

Desde sempre foi feito um trabalho social e evangelizador muito impor-

tante com as famílias das crian-ças assistidas e também realizamos en-contros de formação e recreativos como passeios entre as crianças e seus pais. Momentos inesquecíveis que ficaram marcados na vida de todos.

Caro (a) leitor (a) quer saber:

O que foi o Grupo Paz e Bem e o que é ser AMIGO DE MADRE

CLARA hoje?

A finalidade desta associação se pode resumir em:

1. Promover e consolidar a devoção a Madre Clara Ricci nos membros da associação e em todos aqueles que

confiam na sua in-tercessão;

2. Promover e sus-tentar o empenho cotidiano de cres-cimento cristão dos seus membros por meio da proposta de um caminho de es-piritualidade evan-gélica e franciscana, vivido por meio de Madre Clara.

As condições para fazer parte do Grupo “Amigos de Madre Clara” são:

• O desejo de cres-cimento do conhe-cimento do próprio ser cristão;

• A inscrição pes-soal na associação, com a qual se expri-me o desejo de ade-rir a este caminho de espiritualidade;

• A participação a uma Celebração Eucarística mensal

segundo as intenções especifica da as-sociação, e outras intenções do grupo;

• Reza, uma vez por semana, a ora-ção pela glorificação de Madre Clara Ricci. (1)

Se você se interessar a participar deste grupo entre em contato conosco.

Endereço: Rua Almirante Nunes, 157, Heliópolis e telefone: 29147513 ou 949578814.

28/10/1990 a 28/10/2015

IRMÃS FRANCISCANAS ANGELINAS

Ir. Silvania PerinFranciscana Angelina

(1) Fonte: Folder da Associação Amigos de Madre Clara

osse04 santuariosantaedwiges.com.brmaio de 2015

Nosso projeto de digitação do cupom fiscal completou no mês de abril de 2015 um ano.

Este trabalho só foi possível graças a sua doação. Para que esse projeto cresça, queremos que nossos colabo-radores o conheçam ainda mais.

O QUE É O PROGRAMA NOTA FISCAL PAULISTA?

• É um programa que visa incentivar os cidadãos a pedirem o cupom fiscal.

• Os consumidores que informarem o seu CPF/CNPJ poderão receber até 30% do ICMS efetivamente recolhi-do pelo estabelecimento.

ONDE ENTRA A ENTIDADE SEM FINS LUCRATIVOS NO

PROGRAMA?

• Os cupons fiscais só podem ser doados para entidades sem fins lu-

Nota Fiscal PaulistaAJUDE A OBRA SOCIAL SEM COLOCAR A MÃO NO BOLSO, DOE SEU CUPOM FISCAL!

crativos. Porém a entidade pode usar somente os cupons que não foram in-cluídos o CPF/CNPJ. A entidade faz o cadastramento.

• Não é permitido que o consumi-dor informe o CNPJ da entidade.

TODOS OS CUPONS FISCAIS GERAM CRÉDITOS?

• Não, vai depender da forma que o estabelecimento é tributado, se o imposto foi recolhido no prazo, etc.

• Cada estabelecimento tem uma forma de tributação e o percentual do imposto varia de produto para produto.

COMO É FEITA A APURAÇÃO?

• Semestralmente, sendo o fecha-mento do primeiro semestre no mês 10 (outubro), do mesmo ano e o se-

gundo semestre no mês 4 (abril), do próximo ano.

QUAL A DATA DE VALIDADE DOS CUPONS?

• Os cupons do mês corren-te deverão ser digitados até o dia 20 do mês seguinte.

Estamos celebrando um ano da Campanha de arrecadação de cupons fiscais para a Obra Social Santa Edwiges - OSSE, e com o slogan, “QUER AJUDAR A OBRA SOCIAL SEM COLOCAR A MÃO NO BOLSO? DOE-NOS OS SEUS CUPONS FISCAIS!”

Com esta, eu devo agradecer ao Diretor da Obra que trouxe o pro-jeto e insistiu em ser estudado, o Colaborador Nelson que foi o en-carregado de correr atrás de levar documentos nos Órgãos Públicos, e fazer todos os processos junto com a equipe de colaboradores que assumiram junto esta tare-fa, vivenciando todos os efeitos, seja de cupons válidos, número de cupons captados, cupons para ser

Caríssimos Colaboradores!incluídos no sistema, por que a data de encerramento da inclusão está chegando, sorteio participa-do, e o que foi restituído, enfim, muitos momentos de felicidade e de empenho, como por exemplo a dedicação em fazer o “CUPOM DAY”(dia do cupom).

Esta atividade nos emociona em receber de cada pessoa os cupons, tem os que trazem os seus, os que arrecadam da família, os que estão abordando os comércios, gerando novos parceiros, doadores e captado-res de cupons, a humildade de quem se curva ao chão de um supermerca-do e recolhe até o que já foi pisado, confesso que estes são também aco-lhidos e valorizados, pois neste gesto nobre, reconhecemos o tamanho do

amor e dedicação para com este pro-jeto. Como também é bonito ver os que buscam trazer ainda mais, sendo que já traz em uma quantidade gran-de, só resta agradecer a cada um por fazer esta corrente ficar mais forte.

Aos comerciantes, os que geram estes, e que ainda se põem a arre-cadar, somos muito agradecidos de cada um. Contamos sempre com vocês e convidamos outros a vir somar com a nossa atividade, tam-bém doando-nos os seus cupons, captando-os para nós, e para a Obra, o que com o seu e o nosso empenho vamos dar vida às vidas que cuida-mos no resultado deste esforço.

Sou muito agradecido, a Deus por dar a vida,

de pessoas como Você que colabo-ra, seja em qual for a cadência des-ta campanha, que faz com amor a soma para gerar ainda mais, o que às vezes parece pequeno, que é como a chuva, um pingo somado ao ou-tro pode inundar, lavar, revitalizar, gerar “Vida Plenamente”(Jo 10,10), como nos anima Jesus Cristo no Evangelho.

Que a força poderosa de Santa Edwiges nos acompanhe sempre nesta caminhada.

Com muita estima e gratidão a todos.

Pe Paulo Siebeneichler – OSJPároco-Reitor da P. S. Santa [email protected]

palavra do bispo“A VIRGEM MARIA NO MISTÉRIO DA SALVAÇÃO”

Maio é um mês consagrado à “Vir-gem Maria”. Celebramos no dia 13, a memória de Nossa Senhora de Fáti-ma, e, no dia 31, a festa da Visitação de Nossa Senhora. É uma ótima opor-tunidade para meditarmos na impor-tância da Virgem Maria para a história da salvação. A Virgem está presente nos três momentos constitutivos do mistério cristão: Encarnação, Misté-rio Pascal e Pentecostes. Maria esteve presente na ‘Encarnação’, porque esta aconteceu nela; o seu seio – diziam os Padres da Igreja – foi o ‘tear’, onde o Espírito Santo teceu ao Verbo de Deus a sua veste humana; no seio de Maria foi gerada a natureza humana do Filho de Deus. Esteve presente no ‘Mistério Pascal’, como bem relata o evangelho de João: “Junto da cruz de Jesus estava Maria sua mãe” (Jo 19, 25). E esteve presente em ‘Pente-costes’, segundo relato dos Atos dos Apóstolos: “unânimes, persevera-ram na oração com Maria, à mãe de Jesus” (At 1, 14). Seguindo Maria em cada uma destas três etapas fun-damentais, somos ajudados a colocar--nos no discipulado de Cristo de ma-neira concreta e resoluta.

Meditando a “Encarnação”, con-templamos Maria como a ‘cheia de graça’ (cf. Lc 1, 28.30). Na graça en-contra-se a identidade de Maria. Gra-ça é o amor de Deus derramado sobre a criação. Somente no seio da Trindade, nas relações entre as pessoas divinas, o amor de Deus é na-tureza; em todos os outros casos é gra-ça, isto é, puro dom! A graça é a presen-ça de Deus em nós. Maria é totalmente tomada pela presen-ça de Deus: cheia de graça!

Ainda na medita-ção da “Encarnação” não se pode deixar de lado a fé de Ma-ria. Ela é a ‘Nova

Eva’, porque jamais duvidou da Pa-lavra de Deus. A fé não vai contra a razão, ultrapassa-a. Fé é jogar-se nos braços do Absoluto. A fé é contagiosa. Ninguém é contagiado por ouvir falar de um vírus ou por estudá-lo, mas so-mente entrando em contato com ele; o mesmo acontece com a fé. A força de um discípulo de Cristo é proporcional à força de sua fé!

Não existe verdadeira fé sem cari-dade. Já levando Jesus em seu seio, Maria parte para a casa de Isabel, para servi-la. A ação de graças de Ma-ria é o serviço desinteressado ao pró-ximo. A caridade é fruto da presença de Cristo em nós. Santa

Teresa D’Ávila dizia as suas mon-jas que o critério para avaliar a santi-dade é um só: a caridade!

Passemos agora ao “Mistério Pas-cal”. Maria ensina-nos que o discí-pulo de seu Filho deve ser corajoso e jamais perder a esperança. Aos pés da cruz, Maria não gritou nem se lamen-tou. Guardou sua dor, seu sofrimento em silêncio. O silêncio guarda só para Deus o perfume do sacrifício. Isso impede que o sofrimento se perca, procurando e achando aqui na terra sua recompensa. Maria não questio-na, simplesmente cala-se. “Consente com amor na imolação da vítima por ela mesma gerada” (LG 58).

05santuariosantaedwiges.com.brmaio de 2015

Celebra com Jesus a sua Páscoa. Foi corajosa, manteve-se unida a seu Fi-lho até a cruz. Corajosa e solidária; sofreu no coração o que o Filho sofria na carne. O verdadeiro discípulo deve manter-se próximo aos crucificados de hoje: pobres, sofredores, doentes, excluídos de toda sorte. Não precisa dizer nada, basta à presença repleta de fé.

Maria esperou contra toda espe-rança; partilhou com o Filho não só a morte, mas também a esperança da ressurreição. No Calvário ela não é apenas a ‘Mãe das Dores’, mas tam-bém a ‘Mãe da Esperança’. Esperar contra toda esperança significa: “sem ter nenhum motivo de esperança, numa situação humanamente de to-tal desesperança e em total contraste com a promessa, continuar esperan-do unicamente por causa da palavra de esperança pronunciada por Deus” (Schlier). As pessoas precisam de es-perança para viver, como do oxigênio para respirar. O verdadeiro discípulo, inspirado em Maria, vive e transmite esperança às pessoas. O objeto da fé é que Deus existe. O objeto da espe-rança é que eu possuirei Deus, que eu viverei eternamente. Que tudo concorre para o bem daqueles que amam a Deus. Quem tem esperança não desiste nem desanima diante das dificuldades.

Dom José RobertoBispo Auxiliar de SP e Vigário Episcopal da Região Ipiranga

Por fim, “Pentecostes”. Aprende-mos de Maria a participação na vida da comunidade, sendo um membro ativo e responsável na Igreja de Je-sus Cristo. Aliás, a maternidade de Maria é divina, ela é ‘Mãe da Igreja’. Ela nunca se afastou da Igreja; como cuidou com carinho e zelo do cres-cimento do corpo humano de Jesus, de igual modo zela pelo crescimento do ‘Corpo Místico’ de seu Filho. O verdadeiro discípulo ama a Igreja. E amar a Igreja significa zelar pelo seu bem-estar e crescimento. Fazer com que aqueles que ainda não conhecem o evangelho se sintam atraídos pela pessoa e pela mensagem de Jesus; que se sintam acolhidos pela Igreja.

Termino com uma oração elaborada por Santo Ambrósio, que ouso quali-ficar como oração do discípulo, que tem Maria como mãe e mestra: “Ma-ria, que a tua fé, a tua presença e a tua caridade se tornem nossas; que a tua humildade e simplicidade se tornem nossas. Que o teu amor por Deus se torne nosso! Esteja em cada um de nós a alma de Maria para glorificar o Senhor, esteja em cada um de nós o espírito de Maria para exultar em Deus”. Assim seja!

palavra do pároco-reitor06 santuariosantaedwiges.com.brmaio de 2015

Caro leitor, Querida Leitora do Jornal e das mídias do Santuário Santa Edwiges, minha saudação e pre-ce por você neste lindo mês de maio, onde somos chamados a olhar estas duas dimensões, a da Mãe e a de Maria, ambas as mulheres e sua história, vida e presença na Igreja e na sociedade.

Falar da Mãe é um objeto caro e tênue em nossas vidas, é a figura que representa a segurança, a ternu-ra, a dedicação, o cheiro de amor, a presença paciente e ativa, silenciosa e operante, admiradora e cuidado-sa, acolhedora e carinhosa, confortadora e compre-ensiva, enfim, a figura que faz a diferença, quando todos os amigos foram embora, ela está junto. Como Maria, quando todos estavam longe, ela estava junto à cruz, “Mulher eis o teu filho; filho eis atua mãe” (Jo19, 26-27).

Outro exemplo que nos é muito próximo é o de Edwiges, a jovem mulher esposa, ao receber o sacra-mento do matrimônio cuida de fazer com que o espo-so cresça na fé e nos valores cristãos, educa os filhos no amor à religião e lhes dá um conhecimento muito

Mulher, Mãe, Maria!

Pe Paulo Siebeneichler – OSJPároco-Reitor da P. S. Santa [email protected]

extenso da fé dos valores por conta de sua própria vi-vência das virtudes, ao ponto de sua nora reconhecer na figura de sua sogra uma pessoa virtuosa e cheia de santidade. Ao se fazer cristã, se dedica a vivência da santa missa, transmitindo esses valores e aplicação deles na acolhida dos necessitados de seu entorno, seja no acalmar dos ânimos de seu esposo quando não vivendo bem os valores humanos na fé recebe a advertência da excomunhão, ela se faz a mediado-ra, mulher da recuperação e crescimento deste para reverter o que não seria uma circunstância que ela, mulher, esposa e mãe, queria para a sua casa.

Maria! Às vezes em muitos locais parece que Ma-ria é uma mulher inatingível, ou intangível, ao pon-to de uma distância deste ser, mulher, mãe que na história da salvação nos dá em sua casa o Salvador, Jesus Cristo. O que reflito é ela, mãe e esposa, que vi-veu em tudo a condição humana com um diferencial, tendo em sua vida a predileção da graça divina. Por suas virtudes, é escolhida para ser aquela que Deus traz por meio dela a salvação, e o Salvador, com

uma missão muito certa, provar com humanidade para a humanidade, “Que Deus habita esta cidade” (Sl 47,9), como afirma o salmo, e habita nos seres que ele Criou para cumprir a ordem da criação, viver com amor.

Somos todos massa humana, e Deus quis que com todas estas diferenças pudéssemos ser e dar o co-lorido a humanidade, por isso meus caros e minhas queridas, peçamos a Maria, e a Edwiges neste mês e sempre, que possamos ter a virtuosidade de Maria para poder no silêncio do coração amadurecer tudo, e Edwiges com o tema da novena: Saber calar e Sa-ber falar, sobretudo atender ao Senhor que nos ama e nos chama a sermos criaturas amáveis e amantes de um Deus Amor.

Deus os abençoe, minha prece e benção por todos.

O Grupo de Oração Nossa Senhora de Fátima III, convida a comunidade paroquial, para participar de seus encontros que acontecem na Paróquia Santa Edwiges, todos os sábados às 19h.

Venha Participar!

Convite

Santíssima Virgem, que nos montes de Fátima vos dignastes reve-lar aos três pastorinhos os tesouros de graças que podemos alcan-çar, rezando o Santo Rosário. Ajudai-nos a apreciar sempre mais esta santa oração, a fim de que, meditando os mistérios da nossa redenção, alcancemos as graças que insistentemente vos pedimos. Ó meu Bom Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai todas as almas para o Céu e socorrei principalmente as que mais precisarem. Nossa Senhora de Fátima, Rogai por nós!

Oração a Nossa Senhora de Fátima

especial 07santuariosantaedwiges.com.brmaio de 2015

Batismo 22 de março de 2015

Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mateus 28-19)

Meneses Produções FotográficasTel.: 2013-2648 / Cel.: 9340-5836

Aylla Tavares Calogeras Enzo Antônio R. de Araújo Lapa

Mariana dos Santos Brito Mirella Galdino Trindade Rayssa Kelly da Silva Sousa

Rayssa Pereira dos Santos Sofia Barreto Diniz Valentina Vido da Silva Albarracin

notícias08 santuariosantaedwiges.com.brmaio de 2015

Aconteceu dia 29/03 no Santuário Santa Edwiges, o início da Semana Santa com o Domingo de Ramos, que recorda a entrada de Jesus em Jerusa-lém: Muitos estendiam seus mantos no caminho; outros cortavam ramos das árvores e espalhavam-nos pelo chão. Tanto os que precediam, como os que iam atrás clamavam: “Hosa-na! Bendito o que vem em nome do Senhor! Bendito o Reino que vai co-meçar o Reino de Davi, nosso Pai! Hosana no mais alto dos céus!” (Mc 11, 8-10)

No santuário o domingo de ramos começou com a missa das 7 horas, tendo a benção dos ramos. Às 8h30, os devotos e paroquianos do Santu-ário se encontraram na Comunidade Nossa Senhora Aparecida, onde se iniciou a celebração e procissão de ramos. Na missa das 11h e 18h30 os fiéis lotaram a igreja e participaram deste dia com fervor.

Domingo de Ramos

No dia 02/04 foi realizado a Celebração de Lava-Pés, que relembra os últimos momentos de Jesus com os seus discípulos. O presiden-te da celebração foi o Pe. Paulo Siebeneichler, pároco do santuário.

Para relembrar este mo-mento, foram escolhidos 12 paroquianos para reviver a Ceia do Senhor. Após a celebração, os que estavam presentes, acompanharam o Pe. Paulo na trasladação do Santíssimo até a Capela da Reconciliação para a Ado-ração iniciada pela Vigília dos Jovens até a manhã de sexta-feira, dando continui-dade pelas Pastorais e Mo-vimentos da Paróquia.

Missa de Lava-pés

notícias 09santuariosantaedwiges.com.brmaio de 2015

Na sexta feira (03/04) aconte-ceu no Santuário Santa Edwiges, a Celebração da Cruz, onde refleti-mos o sentido da Cruz para nossa vida. Jesus morrendo na Cruz nos reconciliou com Deus e nos resga-tou para uma vida nova.

No final da celebração cada um venerou e beijou a cruz individu-almente. Ao beijar a Santa Cruz, podemos ter a plena certeza: Je-sus não é simplesmente um mestre de como viver bem esta vida, como muitos se propõem, mas o Deus vivo e operante em nosso meio.

Ainda na sexta-feira, os jovens do Santuário fizeram a encenação da Paixão de Cristo, que emocionou todos que estavam presente. Além da encenação, foi realizada a Pro-cissão do Senhor Morto pelos arre-dores do Santuário.

Celebração da Cruz

Aconteceu sábado (04/04) no Santuário Santa Edwiges, a Vi-gília Pascal que iniciou na praça enfrente a paróquia com a benção do fogo novo. O presidente da ce-lebração foi o Pe. Paulo Siebenei-chler, pároco e reitor.

A igreja esteve lotada por fieis e devotos, que reviveram este mo-mento importante para todos nós que é Páscoa. Quem chega a crer na ressurreição, crê no mistério final e sublime da fé cristã e che-ga ao ponto mais alto da espiritu-alidade cristã.

Vigília de Páscoa

juventude10 santuariosantaedwiges.com.brmaio de 2015

Durante a sexta feira Santa, em quase todas as comunidades há uma apresentação da Pai-xão de Cristo que geralmente é apresentada pela juventude. É interessante perceber como os jovens e adolescentes se empenham nesta apresentação; passam dias em ensaios e mo-mentos orantes, para chegar à sexta feira à noite, e apresentar o caminho da dolorosa cruz de Cristo. Cada grupo juvenil dá ênfase a um aspecto do sofri-mento de Jesus, mas o final de cada historia ressalta a vitória de Cristo sobre a morte que re-nova toda humanidade.

A história de Jesus fascina a juventude pelos desafios que são enfrentados, as lutas que são travadas consigo e com aqueles que estão em nossa volta. O fi-lho de Deus passou por muitas vivências que exigia discerni-mento e decisão. Morrer na cruz não era seu o objetivo, mas era necessário passar e enfrentar para chegar a Glória de Deus,

na sua própria Ressurreição e redenção da humanidade.

O empenho de tantos grupos juvenis em apresentar a Pai-xão de Jesus Cris-to talvez seja uma expressão de tantas cruzes e sofrimentos que passam e que são convidados a enfrentar a exemplo do Filho de Deus que mesmo na cruz não se sentem der-rotado quando diz: “Pai, tudo está con-sumado”, ou seja, tudo o que dependia de mim foi feito para tua glória. Agora é confiar e esperar o tempo. A confiança de Jesus em Deus é o que muda o ce-nário trágico e vio-lento em alegria e esperança, uma re-viravolta acontece dando a possibilida-

A Paixão de Cristo Segundo a Juventude!

Juventude da Paróquia Bom Jesus do Portão – Curitiba - PR

Juventude do Santuário Santa Edwiges – São Paulo – SP

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de da historia ser diferente e não apenas fatalista.

Que a ressurreição de Jesus continue ascendendo a espe-

rança da nossa juventude. Que eles continuem sendo os evan-gelistas do nosso tempo. Que possam contar a paixão de Je-

sus com uma narrativa de espe-rança e alegria para nossa hu-manidade que sofre com tantas mazelas e desamor.

A carta circular aos consagrados e às consagradas “ALEGRAI-VOS” da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, retrata os principais desejos do Papa Francisco a todos os chamados à vida Consagrada, de como atuar com este maravilhoso Dom de Deus em meio à Igreja e à Sociedade. No capítulo quatro da Carta há uma importante reflexão em torno do Cha-mado e a Alegria consequente deste, a qual transcrevo e comento aqui.

“Ao chamar-vos, Deus diz-vos: “És importante para mim, Eu amo-te; conto contigo”. Jesus diz isto a cada um de nós! Daqui nasce a alegria! A alegria do momento no qual Jesus olhou para mim. Com-preender e sentir isto é o segredo da nossa alegria. Sentir-se amado por Deus, sentir que, para Ele, nós não somos números, mas pessoas; e sentir que é Ele que nos chama”.

Quem de nós nunca experimentou uma profunda alegria ao sentir-se ama-do (a) por alguém? Fico a pensar na-quelas crianças pequeninas que depois de um tempo longe dos pais, quando percebem que estão se aproximando correm com todas as forças e total-mente sem muito equilíbrio, transmi-tindo uma alegria que elas sabem fazer. Podemos pensar no jovem, ou mesmo adulto que depois de uma declaração de amor, parece delirar e tudo é moti-vo para riso. Parece até que o mundo está girando para ele (a). O que dizer do sentir-se amado por Deus? É esta a experiência feita pelos consagrados! Deus chama a cada um, se aproxima inesperadamente e pronuncia nosso nome, considera a nossa história e res-peita as nossa decisões. Somente al-guém com muito amor para agir assim.

“O Papa faz memória: Na Últi-ma Ceia, Jesus dirige-se aos Após-tolos com estas palavras: “Não fos-tes vós que me escolhestes; fui Eu que vos escolhi” (Jo 15, 16); estas palavras recordam a todos, não só

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A ALEGRIA DO CHAMADO

Pe. Marcelo Ocanha - OSJAnimador [email protected]

a nós sacerdotes, que a vocação é sempre uma iniciativa de Deus. Foi Cristo que vos chamou a segui-lo na vida consagrada, e isto significa realizar constantemente um “êxo-do” de vós mesmos para centrar-des a vossa existência em Cristo e no seu Evangelho, na vontade de Deus, despojando-vos dos vossos projetos, a fim de poderdes afir-mar com São Paulo: “Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim” (Gl 2, 20)”.

Sendo o chamado uma iniciativa de Deus somada a uma resposta do ho-mem e da mulher, o Papa nos recorda uma atitude a ser tomada, ou seja, uma saída de nós, para entrarmos na vida de Cristo até que Ele se torne tudo em nós. Isso é conversão, mudança de rota, de pensamentos e gestos para acolher aquela novidade que Cristo vem tra-zer. Se “êxodo” significa passagem, mudança, a vida Consagrada é certa-mente uma mudança ou um viver em constante passagem por vias diferentes que a providência vai conduzindo. São José e Maria Santíssima viveram esta experiência de mudar os planos e a rota da vida para atender à Vontade do Altíssimo e assim conservar a missão de guardiões e pais do Menino Jesus.

“O Papa convida-nos a uma pe-regrinação ao passado, um cami-nho sapiencial para nos encontrar-mos nas estradas da Palestina ou junto da barca do humilde pesca-dor da Galileia; convida-nos a con-templar os inícios de um caminho, ou melhor, de um acontecimento que, tendo sido inaugurado por Cristo, nos leva a deixar as redes na margem, o banco dos impostos na beira da estrada, as veleidades do zelote entre as intenções do pas-sado. Todos meios desapropriados para estar com Ele.”

Nesta passagem somos levados a con-templar as pessoas chamadas e olhadas pelo olhar amoroso de Jesus, ou seja, os Apóstolos, os primeiros a receberem à

viva-voz os apelos do Mestre: “Vem e Segue-me”. Jesus percorreu caminhos em busca da formação do grupo dos Doze, foi até as suas realidades de tra-balho e família para se encontrar, para encantar, para inquietar corações abra-sados por este fogo e por esta luz envol-vente de seu olhar e de suas palavras.

“Convida-nos a parar algum tempo, como peregrinação in-terior, diante do horizonte da primeira hora, onde os espaços têm o calor da relação amiga, a inteligência é levada a abrir-se ao mistério, a decisão estabelece que é bom pôr-se no seguimento daquele Mestre que só tem « pa-lavras de vida eterna » (cf. Jo 6, 68). Convida-nos a fazer de toda a « existência uma peregrinação de transformação no amor”.

Existir para amar, fazer da vida uma constante experiência de que não se caminha sozinho na missão. Como as irmãs Marta e Maria, compreender que o chamado se faz alegria à medi-da em que conseguimos conciliar a missão apostólica, o trabalho, com a contemplação do mistério, do silên-cio e da profunda oração. Fazer uma peregrinação interior é encontrar-se com Aquele que habita em nós em virtude do Batismo, ou seja, reanimar--nos com a luz do Espírito que um dia permitimos que entrasse em nosso ser e que agora nos impulsionar para um dever e um compromisso ainda maior.

A alegria do chamado enche o coração e vida dos consagrados no encontro com Jesus e irradia a todos que se encontram ao redor.

Jovem! Deixa Jesus brilhar em você! Permita que a alegria habite em seu coração e transpasse por seus gestos. Seja um consagrado (a) do Senhor!

1ª quarta-feira do mês:“Terço pela Família”

2ª quarta-feira do mês:“Terço pelos Enfermos”

3ª quarta-feira do mês:“Terço pela Esperança”

4ª quarta-feira do mês:“Adoração ao Santíssimo”

Horário: 19:45h

VENHA PARTICIPAR CONOS-CO E TRAGA SUA FAMÍLIA!

“A VIDA DE CRISTO CONTEMPLADA COM O

OLHAR DE MARIA.”

ele na mais profunda intimidade e comunhão de família e de trabalho”.

Porque José foi o trabalhador que não apenas tirou do labor o sustento para a sua família mas também aquele que na sua pequena marcenaria educava o Filho de Deus e na profunda comu-nhão de vida com ele no trabalho de cada dia se santificava e sempre mais discernia a vontade de Deus no exercício de sua missão de guarda do Redentor, é que devemos atender com carinho o convite do mesmo pontífice dirigido a todos os trabalhadores: “Se quiserdes estar bem perto de Cristo, ‘Ite ad Joseph’- Ide a José. O humilde trabalhador de Nazaré não apenas assume pe-rante Deus e a Igreja a dignidade de trabalhador braçal, mas é também sempre o vosso previdente guarda e das vossas famílias”.

José trabalhador, que no escondimento e no exercício de seu empenhativo trabalho colaborou para que Jesus pudesse “crescer robusto e cheia de sabedoria” (Lc 2,40), continua ainda hoje a mostrar para todos nós que não é a diferença de profissão ou de atividade que define a grandeza de um homem, mas que, ao contrário, compete ao homem tornar grande aquilo que faz por meio da sua nobreza e do exercício de virtudes autênticas.

Neste mês, a Igreja celebra a festa de São José Operário, comemoração litúrgica que expressa um detalhe importante no ministério deste exemplar trabalhador a quem Deus deu a honra de educar o seu Filho e de transmitir-lhe a sua descendência. Escolhendo de ser civilmente Filho de José ( Lc 3,23), Jesus pode herdar o título real de “Filho de Davi”, mas contemporaneamente assumiu também aquele que o caracterizou como um trabalhador, ou seja, o título de “Filho do carpinteiro”(Mt 13,55).

Jesus não se envergonhou de revestir a sua ex-celsa dignidade com o humilde “macacão” de um operário e embora pudesse ter exigido títulos mais elevados ele escolheu aquele mais comum e mais facilmente condividido com a condição humana, ou seja, aquele de operário.

Dentro da oficina de Nazaré Jesus se coloca às ordens daquele que é mestre no trabalho, José. O onipotente artífice do universo se torna aprendiz de carpinteiro sendo obediente ao seu pai ( Lc 2,51). Se é verdade que Jesus viveu a maior parte de sua vida no escondimento dentro da oficina de Nazaré, é verdade também que São José foi para ele o ins-

1° DE MAIO, FESTA DE SÃO JOSÉ OPERÁRIO

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trumento necessário ao exercer a sua missão não apenas estando ao lado nos longos anos de sua vida escondida, mas inclusive acima dele próprio.

A humilde profissão de carpin-teiro que José desempenhou foi aquela sombra providencial que Deus no seu desígnio quis auto-rizar ao mistério da redenção para se manifestar como serviço para toda a humanidade. José com a sua humilde posição manifesta-da nitidamente na sua profissão de carpinteiro, escondeu a pre-sença de Jesus de Nazaré como o Messias aguardado ao longo das gerações. De fato, os habi-tantes de Nazaré “se maravilha-vam com as palavras que saiam de sua boca e diziam: não é este o Filho de José?” ( Lc 4,22), ou mais explicitamente nas palavras de Mateus estes se perguntavam pasmados: “Não é este o Filho do carpinteiro?”(Mt 12,55). A som-bra do humilde carpinteiro se pro-

longará no decorrer das atividades missionárias de Jesus, quando os judeus se interrogarão: ”Este não é Jesus, o Filho de José?” (Jo 6,42).

A atividade humana não foi excluída da salvação, por isso, Jesus em companhia de José, as-sumiu e valorizou o trabalho e a presença deste simples homem, carpinteiro seu educador e pos-sibilitou para que pudesse com a sua encarnação trabalhasse com as suas mãos humanas. José foi uma presença tão especial que ninguém dentre as criaturas des-ta terra, com exceção de Maria, esteve tão próximo das mãos, da mente, da vontade e do coração de Jesus. Muito bem expressou o papa Pio XII a esse respeito: “é certo que nenhum trabalhador foi tão perfeitamente e profun-damente penetrado do espírito do evangelho quanto o Pai pu-tativo de Jesus, que viveu com

Pe. José Antonio Bertolin, [email protected]

Rita nasceu no ano de 1381, na província de Umbria, Itália, exatamente na cidade de Cássia. Rita, ainda na infância, manifestou sua vocação religiosa. Diferenciando-se das outras crianças, ao invés de brincar e aprontar as peraltices da idade, preferia ficar isolada em seu quarto, rezando.

Para atender aos desejos de seus pais já idosos, Rita casou-se com um homem de nome Paulo Fer-dinando, que, a princípio, parecia ser bom e res-ponsável. Mas, com o passar do tempo, mostrou um caráter rude, tornando-se violento e agressi-vo. A tudo ela suportava com paciência e oração. Tinha certeza de que a penitência e a abnegação conseguiriam convertê-lo aos preceitos de amor a Cristo. Um dia, Paulo, finalmente, se converteu sinceramente, tornando-se bom marido e pai. En-tretanto suas atitudes passadas deixaram um ras-

Hoje o dia amanheceu nublado, fazendo com que imaginássemos que a chuva viria. Cedo ou tarde, mas viria. Forte ou fraca, mas viria. Era só questão de tempo. Que tempo? Não sei.

A hora do encontro com minha amiga estava chegando, e uma ga-roa fininha apareceu, como que a dizer que hoje não teríamos aque-le bate papo gostoso antes do jantar.Mas como penso que até ela gostava de ouvir nossa conversa, escondeu-se por algum tempo. Tempo suficiente para que eu ouvisse mais histórias, que faziam com que minha imaginação ganhasse asas.

Não demore, disse minha mãe. Eu tenho uma surpresa para você.Minha amiga trouxe uma toalha para enxugar nosso banco, e

deixa-lo bem sequinho. Só ai então, perguntou sobre meu dia. Eu respondi rapidamente, pois o que mais a mim interessava, eram suas histórias. Eu viajava em suas palavras...

Você sabe a história do banco que não gostava de tomar banho? Banco? Tomar banho? Nunca ouvi falar nisso, disse eu.

Pois então preste atenção. Quando eu era criança, em minha es-cola tinha um banco em que todas as crianças gostavam de sentar. Ficava debaixo de uma mangueira, o que fazia com que ele ficasse sempre na sombra. Era branquinho, talvez até por dele não se apro-ximarem os raios do sol. E sempre limpinho, pois nele a sujeira não acumulava. Saia sempre nas roupas das crianças. Mas acontece que um dia, a diretora da escola resolveu que ele deveria ser lavado, pois receberiam a visita do prefeito. O pobre banco branquinho, de tão assustado que ficou, ao receber as primeiras esfregadas com bucha, desmanchou-se. Foi para o ralo junto com a água. Foi um dia muito triste para todos nós, que gostávamos tanto dele!

O meu pensamento foi longe no tempo, imaginando a situação do pobrezinho.

Mas conversa vai, conversa vem, e lá vem ela com mais histórias de sua avó.

Todos os anos e há muitos anos, vovó recebia seus amigos para a semana do Ano Novo. Era muito divertido. Pais, mães e filhos irmanados, parecendo todos terem a mesma idade.

Como sempre, na véspera do ano novo, após o jantar, teríamos a brincadeira de amigo secreto.

Vovó prontificou-se a escrever os nomes, em papeizinhos, para que o sorteio fosse feito. Só que resolveu brincar, e escreveu só o seu nome. De mais ninguém. Danada...

Após o almoço, lá veio ela com sua sacolinha, pedindo que cada um pegasse um papel com o nome de seu amigo, não se esquecen-do de recomendar que ninguém dissesse o nome sorteado para não estragar a brincadeira.

Só que o segredo que deveria ser mantido, ganhou o caminho da rua. O não vejo, não escuto e não falo, passou ao longe.

Chamaram vovó ao salão, para que explicasse o acontecido. E com um jeito para lá de inocente, perguntou qual era o problema. Você não sabe mesmo, disseram a uma só voz. E ela, com aque-le mesmo sorriso maroto de sempre, disse que não sabia de nada, e que gostaria que contassem para ela. Todos nós rimos muito, e resolvemos deixar para lá. Afinal, o que não tem explicação, ex-plicado está.

Sua mente inventava histórias estranhas e interessantes! Eu pensava ser a única menina do mundo, a ter uma amiga assim

como ela, capaz de transformar a imaginação, em faz de conta que é verdade.

E aquela vez então...Só que não pude escutar a história. Ficaria para amanhã. Mamãe

estava chamando, e eu que estava curiosa para saber qual era a surpresa, fui embora rapidinho.

Santa Rita de Cássia22 de Maio

Heloisa P. de Paula dos [email protected]

tro de inimizades, que culminaram com seu assassinato, trazendo grande dor e sofrimento ao coração de Rita.

Dedicou-se, então, aos dois filhos ainda pequenos, que na adolescência descobriram a verdadeira causa da morte do pai e resolve-ram vingá-lo, quando adultos. Rita tentou, em vão, impedir essa vingança. Desse modo, pe-diu a interferência de Deus para tirar tal idéia da cabeça dos filhos e que, se isso não fosse possível, os levasse para junto dele. Assim foi. Em menos de um ano, os dois filhos de Rita morreram, sem concretizar a vingança.

Rita ficou sozinha no mundo e decidiu dar um novo rumo à sua vida. Determinada, re-solveu seguir a vocação revelada ainda na in-fância: tornar-se monja agostiniana. As duas primeiras investidas para ingressar na Ordem foram mal-sucedidas. Segundo a tradição, ela pediu de forma tão fervorosa a intervenção da graça divina que os seus santos de devoção, Agostinho, João Batista e Nicolau, aparece-ram e a conduziram para dentro dos portões do convento das monjas agostinianas. A par-tir desse milagre ela foi aceita.

Ela se entregou, completamente, a uma vida de orações e penitências, com humildade e obediência total às regras agostinianas. Sua fé era tão intensa que na sua testa apareceu um espinho da coroa de Cristo, estigma que a acompanhou durante quatorze anos, manti-do até o fim da vida em silencioso sofrimento dedicado à salvação da humanidade.

Rita morreu em 1457, aos setenta e seis anos, em Cássia. Sua fama de santidade atra-vessou os muros do convento e muitos mila-gres foram atribuídos à sua intercessão. Sua canonização foi assinada pelo papa Leão XIII em 1900.

A vida de santa Rita de Cássia foi uma das mais sofridas na história da Igreja católi-ca, por esse motivo os fiéis a consideram a “santa das causas impossíveis”. O seu culto é celebrado em todo o mundo cristão, sendo festejada no dia 22 de maio, tanto na Igreja do Ocidente como na do Oriente.

Inventadeira Mensagem especial

Fonte: http://www.paulinas.org.br

santo do mês 13santuariosantaedwiges.com.brmaio de 2015

osj14 santuariosantaedwiges.com.brmaio de 2015

ALGUNS TESTEMUNHOS SOBRE O FUNDADOR

“Brevi memorie”, em Dalmaso,Severino, biografia del Beato Giuseppe Marello: Libreria Edtrice Vaticana, Cittá del Vaticano, 1997. Vol. I / pág. 696. Cortona Giovanni Battista, Brevi memorie della vita di Mons. Giuseppe Marello, Vescovo di Acqui e della Congregazione da Lui fondata. I Edizione Asti, 1920, p.26. Cfr. Regulamento interno, redigido por Pe. Martino em 1935. Dalmaso,Severino, biografia del Beato Giuseppe Marello: Libreria Edtrice Vaticana, Cittá del Vaticano, 1997. Vol. I / pág. 1153. Retiro Mensal OSJ, 2 (2005-2006). Retiro Mensal OSJ 1 2004-2005 (tradução do autor).

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Nos primeiros tempos, era comum que, à pergunta dos jovens professos, de qual teria sido a frase bíblica, síntese da espiritualidade Josefina, se respondesse sempre: “a vossa vida está escondida com Cristo em Deus, como fez S. José”. Neste sentido Pe. Cortona escreve:

“Este era o pensamento que muitas vezes repetia o pai: sendo que na Igreja existiam Congre-gações religiosas que tinham por finalidade particular meditar as dores de Maria Santíssima como servos de Maria, meditar a Paixão do Senhor como os Passionistas, assim, os Oblatos de São José de-viam preocupar-se em imitar mais de perto que fosse possível, a vida escondida de São José – “Et vita vestra est abscondita com Christo in Deo”. Sorte daqueles, – dizia – que compreendem o valor da vida escondida, pois, eles darão grande glória a Deus, porque uma alma desejosa de vida escondida, ignorada pelo mundo, toda absor-vida em servir a Deus e buscar Ele só, lhe dá certamente a máxi-ma glória. De fato, JC, sabedoria eterna, vindo sobre esta terra pra glorificar seu divino eterno Pai, passou quase toda sua vida no es-condimento, dando á vida pública somente o tanto que bastasse para propagar sua doutrina e fundar a Igreja”.

É o mesmo Pe. Cortona que lembran-do as palestras do Fundador aos primei-ro irmãos escrevia em 1920:

“Amava instruir os seus filhos sobre a vida escondida desse grande santo na companhia de Je-sus. Repetia sempre: ‘Nisto se en-cerram todos os méritos e as gran-dezas de São José. Nisto a Igreja o propõe como modelo a todos os fieis, mas especialmente às

almas devotas. São José e Maria se encontram sozinhos no presé-pio de Belém; vivem muitos anos desconhecidos no Egito, e depois escondidos em Nazaré. A vida de São José é uma contínua solidão. Por isso, mesmo depois de morto permanece escondido, enquanto Deus dispôs que somente depois de quinze séculos se prestasse à sua pessoa um culto solene. Es-tejamos, portanto, com santo fer-vor, escondidos também nós dos homens, mas sob o olhar de Deus; desconhecidos dos homens, mas queridos e amados por Deus.”

Pe. Mario Martino afirma pratica-mente a mesma coisa quando diz que o Fundador, para mostrar com mais clareza o seu ideal e carisma, nos apre-sentou o modelo na pessoa de S. José, exemplo de vida escondida e fecunda. E, como fez S. José com Jesus, as-sim cada Josefino deve esconder-se no secreto de seu coração na presença de Deus em companhia de Jesus para conhecê-lo sempre mais, contemplá--lo em íntima união de amor e depois comunicá-lo ao mundo.

Ainda Padre Dalmaso em sua obra cita e comenta Padre Garberoglio:

“Podemos lembrar o que disse Padre Luigi Garberoglio no pro-cesso de canonização: ‘Quis dedi-cada ao Santo a sua Congregação e nos inculcava frequentemente a confiança no mesmo Santo, mas, insistia de forma especial sobre a obrigação de imitá-lo, especial-mente, na vida de escondimento e de abandono na Divina Provi-dência’ Atenção aos dois termos específicos da espiritualidade, que podemos muito bem chamar “Marelliana-Josefina”: vida de escondimento e de abandono na Providência Divina. Dois termos fixos, que recorrem também nas

constituições da Congregação, mas que sempre estão ligados a S. José, porque o Oblato os deve aprender de seu patrono e os deve praticar como ele os praticava”.

E ainda, Pe. Severino Dalmaso nos alerta:

“Precisamos dar uma base te-ológica à nossa vida Josefina. A prática das virtudes simples e es-condidas pode tornar-se insignifi-cante aos nossos olhos, se não as vivemos à luz do mistério pascal, que é mistério de morte e ressur-reição. O escondimento da casa de Nazaré tinha para Jesus um sentido de redenção, pois – diz A Imitação De Cristo – “toda a vida de Jesus foi cruz e martírio”. A humilhação de Cristo na casa de Nazaré tem um significado pascal de esvaziamento e de salvação, e nós somos convidados, segundo nosso carisma, a descobrir a di-mensão salvífica do mistério de Cristo, vivendo-a como a viveram Maria e José com Jesus. […] Ad-miramos muitas vezes o grande élan espiritual dos novos movi-mentos eclesiais ou das novas ins-tituições da Igreja onde o fervor é palpável e a dimensão espiritual atrai pessoas em novos estilos de vida. Não podemos esquecer que tais eram também os sentimen-tos do Fundador e dos primeiros irmãos de S. José, que tinham uma visão fortemente cristocên-trica e eucarística de suas vidas, que os levava a dedicar-se a o Se-nhor com todas as suas forças na casa de S. José, onde “à imitação daquele grande modelo de vida pobre e obscura” tinham possi-bilidade de se tornar verdadeiros discípulos Cristo”

O escondimento é assim a base sólida. Carismática e bíblica do Carisma dos

Oblatos no seu aspecto espiritual, isto para não cair no perigo de reduzir tudo a devocionismo e moralismo Josefino. Se queremos reproduzir na nossa vida o mistério de Cristo como José de Nazaré precisamos evitar o risco, de colocar a ação antes da oração, ou a atividade e o estudo antes da vida comunitária.

“A denominação que nos qua-lifica como Oblatos de São José, comporta obrigatoriamente que nós conheçamos São José e que o honremos, imitando-o e difundin-do a sua devoção. Conhecimento, imitação e devoção são estrita-mente ligados: ou se sustentam mutuamente, ou fracassam jun-tos. [...] Entre os múltiplos aspec-tos da imitação do grande Santo, colocamos em evidência e pro-pomos estes: a união com Deus, a humildade, o escondimento, a laboriosidade e a dedicação aos interesses de Jesus, como “espa-ços” privilegiados de exercício espiritual e moral, destinados a ajudar-nos a crescer na direção de outras tantas virtudes. O as-pecto cristocêntrico, obviamente primário e hoje muito procurado, mesmo que já presente na ex-pressão “mistério cristão”, vem mais ainda evidenciado no arti-go sétimo das Constituições: [...] Reencontramos aqui a humildade e o escondimento (vida pobre e escondida), a laboriosidade (si-lenciosamente operosa) e os in-teresses de Jesus (o apostolado ministerial). [...] Aqueles que são juridicamente reconhecidos “Josefinos” têm a importante ta-refa de espelhar em todos os seus comportamentos a imitação de São José, para que os outros ve-jam neles um modelo convincen-te e luminoso. Não é esta a função dos “carismas” na Igreja?”.

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Os Doze Profetas: Jonas

Talvez o Profeta Jonas seja o mais conhecido dentre todos os Profetas. Não pela mensagem que propõe, e sim pela aventura de ir parar no estômago de um peixe marinho. Contudo, Jonas tem muito mais a oferecer do que este relato folclórico da Bíblia.

O personagem Jonas e suas “aventuras”. O nome “Jonas” tem alguma coisa a ver com a palavra “pomba”, em hebraico. Não é, portanto, um nome que faz referência a Deus e à sua ação, como na maioria dos casos dos nomes de pessoas na Bíblia. Al-guns estudiosos já quiseram indicar que “Jonas” pode ser uma espécie de abreviação de Yohanan, que em português é “João”. De fato, era comum entre os Judeus a abreviação de nomes. Mas é difícil aceitar esta interpretação para o nome Jonas.

Jonas não tem uma história anterior: ele simplesmente apa-rece. É um Profeta que recebeu de Deus a missão de anunciar a destruição de Nínive, caso não houvesse uma conversão. Jonas se intimida com esta missão e foge, tomando um navio para ir em sentido contrário à cidade onde devia profetizar.

Sobrevém, então, uma tempestade e os marinheiros entram em pânico. Rogam aos seus deuses que detenham a tormenta, mas nada acontece. Eles se recordam que há um passageiro que pode rogar a seu Deus e obrigam que Jonas o faça. Percebem, então, que o problema era ele! Era um fugitivo de seu Deus e, por isso, estava sendo castigado. Os marinheiros jogam Jonas no mar e aqui acontece o inesperado: um grande peixe engole Jonas que fica no seu estômago três dias, depois o regurgi-ta na praia.

Jonas se convence que deve ir a Nínive e, quando chega lá, atravessa a cidade em três dias. E novamente o inesperado: a ci-dade inteira se converte e faz penitência. Até os animais se pe-nitenciam. E Deus, que ameaçava destruir a cidade se não hou-vesse conversão, desiste da destruição. Por conta disto Jonas fica deprimido e se retira. Na sua tristeza, adormece encostado em uma árvore. De manhã a árvore amanhece morta e Jonas fica mais triste. É aí que Deus pergunta a Jonas do porquê de sua tris-teza. Ele responde que é pela morte da árvore. Deus lhe explica que se a morte de uma simples árvore entristece Jonas não seria pior se toda uma cidade fosse aniquilada? Será que Deus teria satis-fação por isso? A pergunta fica e é de notável importância teológica e ética. Isto tudo é o pano de fundo do livro de Jonas.

O texto de Jonas. É um texto interessante e diferente. Os outros Livros Proféticos são de au-tores citados no início do texto, dando a entender que aquele Profeta é seu autor. Seguem-se profeci-as, ameaças, anúncios, imagens, etc. Em Jonas, não. O que se tem é a história do personagem, com sua missão, a fuga, o retorno, o des-dobramento da situação, uma consequência e uma revelação final. Mas parece que tudo fica em suspenso quando o livro termina.

Sabemos que os livros bíblicos, com poucas exceções, são di-fíceis de serem datados. Jonas é um caso até mais complicado. Pela sua colocação no cânon dos Profetas, entre Obadias e Mi-quéias, é provável que os antigos Judeus pensavam que ele havia sido escrito antes do Exílio, que foi entre 587 e 520 a.C. Uma menção a Jonas em 2 Reis 14,25, não convence que o Livro do Profeta pudesse ser anterior ao Exílio. O enredo da narração quer nos levar a esta impressão, mas as ideias e a teologia da mensa-gem são de depois do Exílio. Alguns estudiosos propõem o final do século 5º a.C. O certo é que no ano 250 a.C. Jonas já estava escrito! Vamos considerar que tenha sido composto entre o ano 400 a.C. e o ano 250 a.C.

O livro não contém oráculos, como nos outros textos proféticos. Tem, sim, três episódios inter-calados com um salmo. Jonas ocupa toda a narração, que é enriquecida com outros personagens, como os marinheiros, os habitantes de Nínive, a árvore, Deus e, é claro,

o peixe que engole o Profeta. Pode-se dividir facilmente o livro de Jonas. No capítulo 1, versículo 1 até o versículo 16 Jonas recebe uma missão, foge e enfrenta a tempestade. No capítulo 2, no versí-culo 1 Jonas está dentro do peixe; entre os versículos 2 e 10 tem-se um salmo de aflição e súplica. No versículo 11 Jonas é expelido pelo peixe. No capítulo 3, versículo 1 a 10 Jonas prega em Nínive e toda a cidade faz penitência. Finalmente no capítulo 4, versículo 1 a 5, Jonas expressa desgosto; nos versículos 6 a 11, então, Deus intervém propondo o que se pode identificar com misericórdia e perdão. E assim o livro se encerra.

Não é uma história verídica, obviamente. Quando Jonas foi es-crito Nínive nem mais existia! Ela fazia parte do antigo império da Babilônia. Outra questão é o tamanho da cidade: não existi-ram cidades tão grandes na antiguidade que precisassem de três dias para serem percorridas. E, é claro, um ho-mem não pode ser engolido por um peixe ou uma baleia, ficar em seu interior três dias e depois sair ileso!

O importante não é a narrativa, o enredo, nem mesmo os per-sonagens. O que importa são outros elementos que podem passar despercebidos pelos leitores menos avisados. O Livro de Jonas, que é um personagem fictício, isto é, inventado para aquela histó-ria, mais do que livro profético parece ser um livro didático. Assim são os livros de Tobias, Judite, Ester, Jó e outras partes de outros livros bíblicos. Nestes livros os personagens, fatos e histórias são para ensinar algo, chamar à atenção de alguma coisa importante.

Hipóteses. O Livro de Jonas já foi interpretado como sendo uma parábola ou uma alegoria. Neste sentido, de parábola ou de alegoria, Nínive seria Jerusalém. Na sua missão de profeta Jonas seria o conjunto dos fiéis ao Senhor, dentro do Povo da Aliança, que vai até Jerusalém; o peixe seria o símbolo do Exílio. Quando Jonas é expelido pelo peixe chegou o final do Exílio.

O Salmo, que está inserido no texto, em 2,2–10, parece indi-car, em primeiro lugar, o estado de espírito do profeta “fujão” e depois a posição do Povo da Aliança perante este estado de coisas: a dis-tância daqueles que se deixam encantar com sua própria vaidade e não se ligam à Aliança com o Se-nhor. É ne-cessário manter as práticas de adesão à Aliança, pois o Senhor há de fazer acontecer a salvação (2,10). Assim, o Salmo já anuncia a ação futura do Senhor que salva os ninivitas da destrui-ção.

É aqui que surge o problema para Jonas: sendo um “profeta”, ao menos do ponto de vista lite-rário, o personagem Jonas preci-sa ter sua palavra confirmada pela história. O texto de Deutero-nômio 18,20–21 é um critério para o julgamento dos Profetas, e Jonas não é aprovado por ele. Veremos isto mais à frente.

Mas Jonas apresenta, de alguma forma, uma abertura surpreen-dente. A imagem do peixe que engole o profeta, que em si é secun-dária, terá sentido com os Evangelhos, quando o próprio Jesus usa tal imagem para sinalizar sua futura ressureição, em Mateus 12,38. Lá o peixe será a terra, o sepulcro de Jesus, o Messias morto. Os três dias o tempo de sua permanência, escondido aos olhos do mundo e de seu povo. A saída do ventre do peixe é a ressurreição.

Mensagem e teologia de Jonas. Jonas é um texto questiona-dor para os Judeus que viviam depois do Exílio. De fato, alguns textos de antes do Exílio, que aconteceu entre os anos de 587 e 520, ameaçavam os povos que cercavam a Judá. Encontramos palavras de ameaça contra a Babilônia, Tiro, Amon, Moab e Edom. Depois, no retorno do Exílio e com a liderança de Esdras e Neemias, houve forte oposição dos Samaritanos ao estabeleci-mento da Judeia e reconstrução de Jerusalém. Isto deve ter ali-mentado um sentimento nacional de xenofobia, que é rejeição ao estrangeiro e ao que não é nacional. Deus era apenas para a

Judeia, para os Judeus que foram resgatados de um exílio sofri-do. Deus foi fiel a seu Povo e somente a ele.

O texto de Jonas apresenta Deus considerando a penitência e conversão de Nínive, cidade do Império Neo Babilônico. Os ni-nivitas deviam ser, no imaginário dos Judeus, inimigos de Deus, de seu Deus, o Deus da Aliança, o Deus dos Pais e dos Profetas, o Deus do culto em Jerusalém. E, no entanto, este Deus foi to-lerante, compreensível, salvador para os ninivitas. Por isso a Ju-deia, os Judeus, devem considerar que Deus ama também quem não é de seu Povo Eleito. Este é um primeiro elemento: uma cer-ta universalidade da salvação que surge no pensamento judaico depois do Exílio. Os pagãos, aqueles que não foram objetos da proposta da Aliança feita com os Pais, também estão debaixo da misericórdia de Deus, embora alguns judeus, talvez muitos, não entendam. O texto sugere uma Teologia em evolução no Povo da Aliança. A eleição de Israel como Povo de Deus não limita a presença de Deus na história de outros povos.

Os outros pontos ou símbolos presentes na narração são signi-ficativos de modo independente. Primeiro, a possibilidade de ade-são ao Senhor da parte de outros povos, representados pelos mari-nheiros, pagãos adoradores de ídolos, mas que aderem ao Deus de Jonas (1,14). Depois, o amor de Deus, do Senhor, para com todos os homens, não apenas para com o Povo da Aliança (4,10).

O segundo elemento é o conceito de Profeta. Em Deuteronô-mio 18,20–21 lemos: Talvez perguntes em teu coração: “Como vamos saber se tal palavra é uma palavra do Senhor?” Se o profeta fala em nome do Senhor, mas a palavra não se cumpre, não se realiza, trata-se de uma palavra que o Senhor não disse. Tal profeta falou com presunção. Não o temas!

Se a palavra do Profeta não se realiza, então ele é falso! Ora, a palavra de Jonas não se realizou: Nínive não foi destruída. Então ele é um falso Profeta! É por isso que ele se deprime demais. No entanto, o leitor deve ampliar o conceito de Profeta, que é propor salvação. Este conceito será intensamente usado por Jesus no Novo Testamento.

O terceiro elemento é o sinal ou símbolo que se encontra em Jonas: os três dias dentro do grande peixe, que como vimos, será apresentado como sinal da paixão e morte de Jesus, desdobran-do-se na realidade de sua ressurreição.

Baleia ou peixe? Por último a questão: Jonas foi engolido por um peixe grande ou uma baleia? Bem, nem um nem outro, pois sabemos que Jonas é uma figura literária, uma invenção para conduzir a um ponto, uma ideia. Mas a imagem é curiosa. O tex-to hebraico usa a expressão dag gadol, o que pode ser traduzido por “peixe grande”. Já na no texto grego encontra-se ketei mega-le, que pode ser “grande monstro marinho”. No texto em latim de Jonas encontramos piscem grandem, que é “grande peixe”. Não aparece “baleia”. Notemos que os hebreus não classifica-vam as baleias como mamíferos, o que hoje fazemos. Eles não conheciam os mares e tinham medo deles. Peixe grande ou ba-leia, poderia ser a mesma coisa, mas os textos em hebraico, em grego e em latim falam de um peixe grande ou monstro marinho. Também em Mateus 12,40, quando Jesus cita o “sinal de Jonas”, fala de um “peixe” ou “monstro marinho”. A imagem da baleia entrou na história mais por folclore.

Um dos Profetas mais conhecidos pelas imagens e situações,Jonas é um dos símbolos da Ressurreição de Jesus.

Seu livro é questionador e exemplar.

Pe. Mauro Negro - OSJBiblista PUC Assunção. São Paulo [email protected]

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