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S TA . E DWIGES Padres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXIII * N. 271 * Julho de 2013 Pág. 06 Notícias Aconteceu no dia 9 de junho, na missa das 18h30, o Ministé- rio do Acolitato do Frei Edenil- son Alves da Silveira. Ministério do Acolitato do Frei Edenilson Pág. 08 Veja a explicação do Pároco e Reitor do Santuário Santa Edwiges, sobre a Campanha de Acessibilidade da Casa da Criança Santa Ângela. Acessibilidade à Todos A ALEGRIA EM FAZER A VONTADE DE DEUS Vocação O coração do vocacionado (a) apaixonado (a) pela vida e pelo Reino do Senhor vibra mais forte neste momento, sente de fato a presença de Jesus Cristo que de braços abertos nos acolhe e nos envia em missão. Pág. 11 Notícias Retiro dos Crismandos Pág. 09 Pág.10 Antes de receber o Sacramento, cer- ca de 80 jovens aproveitaram para se aprofundar na espiritualidade. Palavra do Pároco São José Marello, uma vida dedicada aos jovens! Os ensinamentos de São José Marello continuam atuais. É necessário ainda educar a juventude em uma formação humana, educando o coração para vida e para Deus.

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STA. EDWIGESPadres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXIII * N. 271 * Julho de 2013

Pág. 06

Notícias

Aconteceu no dia 9 de junho, na missa das 18h30, o Ministé-rio do Acolitato do Frei Edenil-son Alves da Silveira.

Ministério do Acolitato do Frei Edenilson

Pág. 08

Veja a explicação do Pároco e Reitor do Santuário Santa Edwiges, sobre a Campanha de Acessibilidade da Casa da Criança Santa Ângela.

Acessibilidadeà Todos

A AlegriA em fAzer A VonTAde de deusVocação

O coração do vocacionado (a) apaixonado (a) pela vida e pelo Reino do Senhor vibra mais forte neste momento, sente de fato a presença de Jesus Cristo que de braços abertos nos acolhe e nos envia em missão.

Pág. 11

NotíciasRetiro dos Crismandos

Pág. 09

Pág.10

Antes de receber o Sacramento, cer-ca de 80 jovens aproveitaram para se aprofundar na espiritualidade.

Palavra do Pároco

São José Marello, uma vida dedicada aos jovens!Os ensinamentos de São José Marello continuam atuais. É necessário ainda educar a juventude em uma formação humana, educando o coração para vida e para Deus.

Enfim chegou o mês de julho. Um mês muito es-perado desde o anúncio de que a Jornada Mundial da Juventude seria aqui no Brasil. Com essa notícia, os jovens ficaram muito felizes e empolgados.

Nesse primeiro semestre, os jovens do Santuário juntamente com as Pastorais e Movimentos, se em-penharam muito e trabalharam duro nos eventos da Igreja para angariar fundos para a compra de passa-gens daqueles que vão ao Rio de Janeiro.

Não foram só para os trabalhos que eles se or-ganizaram, houve os momentos de estudos e re-flexões baseados nos subsídios preparados pela CNBB para esse grande momento.

As reflexões também foram sobre o antes o durante e o depois da JMJ, como estavam se sentindo e como se sentiriam após esse evento tão esperado aqui no Brasil. A fala dos jovens é uma só, estão ansiosos e cheios de expectativas, pois suas vidas não serão mais as mesmas, porque o Cristo que já vive em nós, será vivenciado de uma maneira mais intensa, e quem se aproximar deste grande evento e daqueles que estão empenhados será contagiado e muitos evangelizaram com uma fé mais abrasadora, como uma chama que jamais será apagada.

Que Deus abençoe a todos para que tudo ocorra na mais perfeita Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo!

calendário02

Estrada das Lágrimas, 910 cep. 04232-000 São Paulo SP / Tel. (11) 2274.2853 e 2274.8646 Fax. (011) 2215.6111

Paróquia Santuário Santa Edwiges Arquidiocese de São PauloRegião Episcopal Ipiranga Congregação dos Oblatos de São José Província Nossa Senhora do Rocio Pároco-Reitor: Pe. Paulo Siebeneichler - OSJ

Responsável e Editora: Karina OliveiraProjeto Gráfico: 142 ComunicaçãoFotos: Gina, Fátima Saraiva e Arquivo InternoEquipe: Aparecida Y. Bonater; Izaíra de Carvalho Tonetti; Jaci Bianchi da Cruz; Guiomar Correia do Nascimento; José A. de Melo Neto; Rosa Cruz; Martinho V. de Souza; Marcelo R. Ocanha; Fernanda Ferreira e Valdeci Oliveira

Site: www.santuariosantaedwiges.com.br E-mail: [email protected] Conclusão desta edição:30/06/2013Impressão: Folha de Londrina. Tiragem: 6.000 exemplares. Distribuição gratuita

santuariosantaedwiges.com.brjulho de 2013

Karina [email protected]

3 Qua Terço dos Homens (Récita do terço) Santuário 20h

4 Qui Apostolado da Oração (Reunião) Salão São José 14h

5 Sex Apostolado da Oração (Missa da 1ª sexta-feira)Pastoral da Família (Pós-encontro)

SantuárioSalão São José Marello

15h20h30

6 SabCatequese (Inscrições para a Catequese)CPPGrupo de Oração (Encontro)

Átrio do SantuárioSalão São JoséSalão São José Marello

Manhã e Tarde17h3019h

9 Ter Santa Paulina Arquidiocese de S.P. Prog. própria

10 Qua Terço dos Homens (Récita do terço) Santuário 20h

13 Sab Catequese (Inscrições para a Catequese)Grupo de Oração (Aniversário)

Átrio do SantuárioSantuário

Manhã e Tarde19h

14 Dom Juventude (Reunião de Preparação JMJ-2013) Santuário Prog. própria

15 Seg Semana de Espiritualidade

16 Ter Semana Missionária Pré-Jornada Mundial da JuventudeSemana de Espiritualidade

Arquidiocese de S.P.Santuário

Prog. própria20h

17 Qua Semana Missionária Pré-Jornada Mundial da JuventudeSemana de Espiritualidade

Arquidiocese de S.P.Santuário

Prog. própria20h

18 Qui Semana Missionária Pré-Jornada Mundial da JuventudeSemana de Espiritualidade

Arquidiocese de S.P.Santuário

Prog. própria20h

19 SexSemana Missionária Pré-Jornada Mundial da JuventudeSemana de EspiritualidadeVicentinos (Preparação de Cestas Básicas)

Arquidiocese de S.P.SantuárioSalão São José Marello

Prog. própria20h7h às 10h30

20 Sab

Vicentinos (Entrega de Cestas Básicas e Reunião)Semana Missionária Pré-Jornada Mundial da JuventudeCatequese (Inscrições para a Catequese)Vicentinos (Preparação de Cestas Básicas)Ministros Extraord. da Sagrada Comunhão (Reunião)Pastoral do Batismo (Preparação de Pais e Padrinhos)Grupo de Oração (Encontro)

Salão São José MarelloArquidiocese de S.P.Átrio do SantuárioSalão São José MarelloSala Pe. Pedro MagnoneSalão São JoséSão José Marello

8h às 10h30Prog. própriaManhã e Tarde8h às 10h3017h3017h30 às 21h3019h

21 Dom Pastoral do Batismo (Celebração) Santuário 16h

23 Ter Jornada Mundial da Juventude 2013 Rio de Janeiro Prog. própria

24 Qua Terço dos Homens (Récita do terço) Santuário 20h

25 Qui Jornada Mundial da Juventude 2013 Rio de Janeiro Prog. própria

26 Sex Jornada Mundial da Juventude 2013 Rio de Janeiro Prog. própria

27 SabJornada Mundial da Juventude 2013Catequese (Reunião de Catequistas)Pastoral MissionáriaGrupo de Oração (Encontro)

Rio de JaneiroSala Pe. Pedro MagnoneSala São PedroSalão São José Marello

Prog. própria17h17h19h

28 Dom Jornada Mundial da Juventude 2013 Rio de Janeiro Prog. própria

29 Seg Confraternização do Dia do Padre Arquidiocese de S.P. Prog. própria

31 Qua Terço dos Homens (Adoração ao Ssmo. Sacramento) Santuário 20h

editorial

Está chegando a hora...

EVENTOS DA PASTORAl DA FAMílIA

A missão da Pastoral da Família é abraçar as famílias de nossa Comu-nidade em todos os seus aspectos, atingindo assim todos os seus in-tegrantes, nas diferentes idades em diversas situações.

A igreja, por meio da Pastoral Familiar leva a palavra de apoio, orientação, conversão, sempre as-sistida pelo espírito do Bom Pastor, é com esse espírito que realizamos nos dias 21, 22 e 23 de junho o 9º Encontro de Casais com Cristo da nossa Paróquia, mais uma vez foi um trabalho maravilhoso, onde 30 casais compareceram para partici-par desse momento tão mágico.

O Encontro de Casais com Cris-to - ECC - é um serviço da Igre-ja, em favor da evangelização das famílias. Procura construir o Reino de Deus, aqui e agora, a partir da família, da comunidade paroquial, mostrando pistas para que os casais se reencontrem com eles mesmos, com os filhos, com a comunidade e principalmente, com Cristo. Para isto, busca compreender o que é “ser Igreja hoje” e de seu compro-misso com a dignidade da pessoa humana e com a Justiça Social.

especial 03santuariosantaedwiges.com.brjulho de 2013

Donisete do Vale

A evangelização do matrimônio e da família é missão de toda a Igreja, em que todos os fiéis devem cooperar segundo as próprias condições e vo-cação. Deve partir do conceito exato de matrimônio e de família, à Luz da Revelação, segundo o Magistério da Igreja (Orientações pastorais sobre o matrimônio – CNBB Doc. Nº 12) (DN-pág. 13)

A Pastoral Familiar também está com uma programação ativa nesse ano de 2013, onde nos reunimos para ouvir e compartilhar algumas palestras. Nossa próxima reunião será no mês de agosto onde teremos o Tríduo Familiar, nos dias:13/08 - Com a palestra Harmonia Conjugal;14/08 - As Crenças de uma família cristã - Ano da Fé15/08 - Adolescentes e jovens, como educá-los?

No dia 21 de setembro, teremos o Casamento comunitário em nossa Pa-róquia, as inscrições já estão abertas, portanto não deixe escapar essa opor-tunidade de receber o sacramento do matrimônio.

TESTEMuNhOEm junho de 2012 no largo de

São João Clímaco, Dona Luiza e seu marido, por volta das 06h30 da manhã, foram vítimas de um “arrastão”, onde meio a tanta aflição de um inesperado assalto tiveram a certeza do amor de Ma-ria por ela e seu marido.

Um momento de muita tensão, os assaltantes estavam com uma arma apontada na cabeça do ca-sal e eles estavam muito irritados, pois Dona Luiza e seu marido não tinham o que eles queriam, dinheiro, computador e etc...

Então Dona Luiza experimen-tou fazer algo maravilhoso, o

silêncio. Ela abaixou a cabeça, rezou uma Ave Maria e pediu a intercessão de Maria junto ao Pai, que se fosse para ser o momento deles, que Deus e Maria pudes-sem perdoar seus pecados e ao mesmo tempo pediu misericórdia para aqueles irmãos desviados da casa do pai. E aos poucos os assaltantes foram se acalmando, abaixaram as armas e só levaram as alianças do casal.

Hoje, Dona Luiza entende o porquê de todas às vezes que os padres falam desse amor gran-dioso de Maria e do Pai por nós.

Luiza

`

Ao escolher o caminho, ele encontra em sua história de vida muitas ações que destruíram sua ingenuidade e fantasias. Forçando-o a se tornar um homem frio e egoísta. E isso, o faz depara--se com sua criança interior que está com medo, está ferida e quebrada. Ele tem que consertar e ser, por isso inicia dando a ela o movimento e a confiança para se desenvolver. Com essa criança interior concertada ele se coloca a caminho e des-cobre que não podemos separar a criança interior de nossa vida. Ela sempre estará conosco.

Juntos, o eu, a personalidade e a criança interior se põem a caminho das trevas, medos da vida e em busca da verdade e do sentido da vida. Na escuridão de nossa vida nos deparamos com os medos mais profundos do ser humano, medo da morte e o medo de ser esquecido por esse mundo, (podemos ver isso quando eles estão na floresta escura e defronte ao cemitério).

Partindo desta realidade de nosso interior surge uma luz que dá sentido em nossa existência que se identifica com o que somos na verdade, (po-demos ver isso no encontro com a bruxa branca). Encontrar a verdade em nosso intimo nos faz tra-var uma batalha entre o que é mal em nós e o que é bom. E isso nos faz ir além das nuvens de nós mesmos e descobrirmos que podemos ter algo de bom que é capaz de nos salvar.

A maior barreira que encontramos é o nosso medo de mudanças e a nossa insegurança de assumir res-ponsabilidade conosco mesmo. Pois isso significa olhar para o todo do ser humano e descobrir que mui-tas vezes o que nós sabemos é inferior, erramos e por isso nos julgamos inaptos aos combates da vida.

O grande fato é que quando conversamos com nossa personalidade, com a criança interior e com as verdades da vida descobrimos as qualida-des criadoras que estão dentro de nós. E isso é a magia do alto conhecimento. Faz-nos inflamar a nossa estima e reconhecer nosso potencial.

Até aqui visamos à recomposição afetiva, moral e intelectual do ser. Porem é no mundo e nas re-lações conturbadas da vida que poderemos dizer que somos verdadeiramente. Pois podemos enga-nar as pessoas, mas não o mundo. E muitas vezes, estará em nossas mãos às decisões importantes que se relacionam conosco mesmo. Teremos que pesar nossos valores, e ouvir as críticas dos ou-tros e muitas vezes veremos o nosso lado mau agir dentro de nós. Mas tudo isso nos unirá com nossa personalidade e isso criará um novo e mais forte ser que será capaz de espantar as bruxas más e de libertar a bondade.

Porém, não vivemos só de presentes e de amores, temos que construir meios de nos manter vigilantes e capazes de enfrentar o mal que vive em nós.

obra social04 santuariosantaedwiges.com.brjulho de 2013

para refletir

Comentário do filme “Oz o mágico poderoso”.

Pe. Paulo Sérgio - OSJVigário Paroquial

Quando se dá a mão a alguém, se dá a oportu-nidade dessa pessoa conhecer mais sobre a vida e saber o caminho certo que se deve seguir. É como mostrar ao longo da estrada as setas que indicam a verdade de ser o que se é Pessoa, que pensa, age e ama. O conhecimento não pode ser guardado e nem os valores de que a vida precisa, pois cada um é responsável pelo outro, seja ele quem for. Os princípios da vida estão dentro de nós, e devem ser cultivados a partir dos nossos conhecimentos, como das experiências que os outros nos trazem, pois temos muito o que aprender e o que ensinar. Chegamos até aqui com estes conceitos para ex-pressar um pouco a razão fundamental da Obra Social a OSSE, que é um espaço onde o amor e o respeito buscam caminhar juntos, onde a verdade e o conhecimento fazem parceria, enfim, onde seres humanos recebem a oportunidade de aprender a vi-ver na experiência de Deus, como também partilhar do que já conquistaram no coração. Quando se fala da experiência de Deus, se fala da capacidade de

O Outro precisa de mim

Pois há várias formas de se tornar mal. Uma é através de nossos sentimentos frustrados, outra por uma escolha egoísta de ser e a outra pela igno-rância humana. Porém há uma única forma de ser bom, que é o amor. Através deste sentimento eu me importo com o outro e passo a vida tentando consertar aquela criança interior, domando meus instintos animais e buscando uma luz entre as trevas para dar sentido em minha vida.

Isso é OZ e essa é a mágica poderosa: conhe-cer-se a si mesmo.

Faça a sua doação

Itaú – Agência 0249C/C 38.265-6

Bradesco - Agência 00528C/C 0072870-5

www.obrasocialsantaedwiges.com

ser o que se é com seus defeitos e valores. E é nes-te embalo de conhecimentos e aprendizagens que nossas crianças e adolescentes, podem fazer o seu caminho, sempre se baseando naquilo que é real, que o torna feliz, pois o nosso objetivo é levá-los a conquistar diariamente a felicidade que se dá na realização pessoal, na convivência com o outro, e, sobretudo na experiência do Divino. Todos os dias a OSSE se torna um lugar de encontro entre o amor e a pessoa humana, entre o sim a vida e o não aos erros, uma busca ao conhecimento e um desapego ao supérfluo. Cada atendimento se torna conquista, pois educar é além do que para nós seja a reposta

final, pois todos os dias temos que aprender a viver e ao mesmo tempo ensinar o outro. O nosso espaço está aberto a quem desejar fazer a experiência de ajudar o outro, tanto no serviço voluntário como na ajuda financeira. Para que tudo isso aconteça precisamos da sua colaboração e disponibilidade, acreditando que Deus precisa de você.

ManoelDiretor Patrimonial

Nesta edição daremos continuidade ao:

CONGREGAÇÃO PARA O CulTO DIVINO E A DISCIPlINA DOS SACRAMENTOS

DECRETO

Pelo seu lugar singular na economia da sal-vação como pai de Jesus, São José de Nazaré, colocado à frente da Família do Senhor, contri-buiu generosamente à missão recebida na gra-ça e, aderindo plenamente ao início dos mistérios da salvação humana, tornou-se modelo exemplar de generosa humildade, que os cristãos têm em grande estima, testemunhando aquela virtu-de comum, humana e simples, sempre necessária para que os homens sejam bons e fiéis seguido-res de Cristo. Deste modo, este Justo, que amo-rosamente cuidou da Mãe de Deus e se dedi-cou com alegre empenho na educação de Jesus Cristo, tornou-se guarda dos preciosos tesouros de Deus Pai e foi incansavelmente venerado através dos séculos pelo povo de Deus como protetor do corpo místico que é a Igreja.

Na Igreja Católica os fiéis, de modo ininter-rupto, manifestarem sempre uma especial devo-ção a São José honrando solenemente a memó-ria do castíssimo Esposo da Mãe de Deus como Patrono celeste de toda a Igreja; de tal modo que o Beato João XXIII, durante o Concílio Ecumênico Vaticano II, decretou que no antiquíssimo Cânone Romano fosse acrescentado o seu nome. O Sumo Pontífice Bento XVI acolheu e quis aprovar tal ini-ciativa manifestando-o várias vezes, e que agora o Sumo Pontífice Francisco confirmou, consideran-do a plena comunhão dos Santos que, tendo sido peregrinos conosco neste mundo, nos conduzem a Cristo e nos unem a Ele.

Considerando o exposto, esta Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramen-tos, em virtude das faculdades concedidas pelo Sumo Pontífice Francisco, de bom grado decreta que o nome de São José, esposo da Bem-aven-

turada Virgem Maria, seja, a partir de agora, acrescentado na Oração Eucarística II, III e IV da terceira edição típica do Missal Romano. O mesmo deve ser colocado depois do nome da Bem--aventurada Virgem Maria como se segue: na Oração Eucarística II: “ut cum beata Dei Genetrice Virgine Maria, beato Ioseph, eius Sponso, beatis Apostolis”, na Oração Eucarística III: “cum beatissima Virgine, Dei Genetrice, Maria, cum beato Ioseph, eius Spon-so, cum beatis Apostolis”; na Oração Eucarística IV: “cum beata Virgine, Dei Genetrice, Maria, cum be-ato Ioseph, eius Sponso, cum Apostolis”.

Para os textos redigidos em língua latina utili-zam-se as fórmulas agora apresentadas como tí-picas. Esta Congregação ocupar-se-á em prover à tradução nas línguas ocidentais mais difundidas; para as outras línguas a tradução deverá ser prepa-rada, segundo as normas do Direito, pelas respecti-vas Conferências Episcopais e confirmadas pela Sé Apostólica através deste Dicastério.

Nada obste em contrário.Sede da Congregação para o Culto Divino e Dis-

ciplina dos Sacramentos,1º de Maio de 2013, São José Operário.

Martinho [email protected]

nossa santa 05santuariosantaedwiges.com.brjulho de 2013

Com o qual se acrescenta o nome de São Josénas Orações Eucarísticas II, III e IV do Missal Romano

Antonio Card. Cañizares Llovera Prefeito

+ Arthur RocheArcebispo Secretário

Estão abertas as inscrições para as novas turmas de Catequese.

Crianças a partir de 8 anos na 3ªsérie do ensino fundamental.

Todos os sábados de junho (01, 08, 15, 22 e 29);

Os três primeiros sábados de julho (06, 13 e 20)

das 08h30 às 12h e das 13h às 17h.

Documentos necessários:

- Xerox da certidão de nascimento;

- Certidão de batismo;

- Comprovante de residência;

- Comprovante escolar;

- Uma taxa de R$5,00.

Venha enriquecer a sua fé!

Inscrições para Catequese de 1ª Comunhão

Venho neste mês falar sobre as Obras Sociais de Santa Edwiges, e de modo muito particular da Casa da Criança Santa Ângela, que é uma das unidades da OSSE como popularmente é conhecida a nossa entidade que atende esta porção menos favorecida de nosso entorno social.

A Casa da Criança Santa Ângela foi construída junto com o Projeto Cingapura, próximo de São Caetano do Sul, quando por ocasião da construção do Complexo de viadutos no início da Anchieta, e hoje terminal Sacomã tanto de Ônibus quanto Me-trô, a casa ali existia, e a com remoção das famí-lias foi também a entidade, hoje em novas normas e nova legislação, a casa deve ter aparelhos e am-bientes para em caso de ter pessoa com mobilidade reduzida ou que por motivos tenha dificuldades, se exige banheiro aparelhado bem como apoios, e isso se chama acessibilidade, e na inclusão destes, a nós faltam recursos, pois se pede com um prazo curto a devida adequação.

Em busca de resolver a demanda, procuramos meios para isso e encontramos a ferramenta chama-da Crowdfunding, ou seja, captação de recursos na internet, que tem como finalidade uma campanha com um planejamento e execução de financiamento colaborativo de projetos sociais via web.

Por isso pode acessar, não é vírus, se o Santuário no seu Facebook te enviar um link de vídeo ou se você viu pode acessar tranquilamente, nesta cam-panha tem um caminho que posso indicar e juntos podemos curtir, compartilhar e também participar fazendo uma doação.

O que você vai proceder segue os padrões inter-nacionais de segurança, pois essa é uma forma que grandes entidades já utilizam para os seus projetos, e nós estamos iniciando sem subestimar a ninguém, e também sem o intuito de ser uma campanha sem finalidade, pois terá uma prestação de contas do pro-jeto, por isso ao doar e fornecer o seu email, você nos dará a possibilidade de fazer notório o emprego de qualquer que for a sua colaboração.

Uma forma de você ajudar a Casa da Criança a chegar ao objetivo esperado é nos ajudar divulgando esta campanha, incentivando aos que você conhece e confia a entrar nesta e fazer conosco a acessibilidade desta campanha, para gerar a acessibilidade tão ur-gente e necessária na Casa da Criança Santa Ângela.

Agradeço a todos por este empenho em conjunto, agradeço aos que compõem a equipe de captação, que são voluntários para esta atividade, aos dire-tores e aos colaboradores de nossa Grande Obra Social Santa Edwiges, que estão empenhados pela Unidade Casa da Criança Santa Ângela.

Deus abençoe a todos.

Acessibilidade à Todospalavra do pároco-reitor06 santuariosantaedwiges.com.br

julho de 2013

Pe Paulo Siebeneichler – OSJPároco-Reitor da P. S. Santa [email protected]

Caro Leitor desta coluna e do Jornal de Santa Edwiges.

Batismo 26 de maio de 2013Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome

do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mateus 28-19)

batismo 07santuariosantaedwiges.com.brjulho de 2013

Meneses Produções FotográficasTel.: 2013-2648 / Cel.: 9340-5836

Sophia Cavalcante de OliveiraMonalisa Victoria A. dos SantosKemilly Andrade ClementeKelvin Ramos da Silva

Kelly Andrade ClementeKauã Silva AmorimKatylla Silva Reis Gustavo Sneijder N. S. Silva

Diêgo de SantanaDaniela Alves TeixeiraBeatriz Cassiano de Almeida

notícias08 santuariosantaedwiges.com.brjulho de 2013

CuRSO DE NOIVOS - ATuAÇÃO DA PASTORAl DA FAMílIAUma das tarefas da Pastoral da Fa-

mília é ajudar as pessoas a pensar na família em todos os sentidos, princi-palmente aqueles que desejam for-mar uma família. Um dos momentos importante para ajudar aqueles que pensam em se casar é no curso de noi-vos. Aconteceu no dia 09 de junho nas dependências da Obra Social de Santa Edwiges, um dia de partilha, oração e muitas orientações.

A Pastoral da Família dessa manei-ra testemunha para os noivos o que é necessário ter uma experiência com Deus para ter a base da nova família

Aconteceu no dia 9 de junho, na mis-sa das 18h30, o Ministério do Acolita-to do Frei Edenilson Alves da Silveira.

O Ministério do “Acolitato” são si-nais concretos do amor de Deus, da sua eleição gratuita e dos seus dons concedidos para o serviço aos irmãos. Aqueles que o recebem servem à Igre-ja, ao Povo de Deus, a começar de suas famílias religiosas, a Comunidade que os gerou e os apresentou à Igreja como filhos em condições de assumirem este serviço e responsabilidade eclesial.

O candidato instituído no ministério do Acolitato (serviço- auxílio do altar da Eucaristia), são embuídos da gra-ça para a missão de auxiliar os pres-bíteros e diáconos no desempenho de suas funções, além de distribuir a sagrada comunhão aos fiéis. Estes ministérios, apesar de serem próprios dos leigos, são conferidos na etapa da Teologia por serem obrigatórios para aqueles que serão ordenados diáco-nos ou presbíteros, “múnus evangeli-zador da Igreja.”

Depois da celebração, tivemos no Salão São José Marello uma confra-ternização em comemoração ao Aco-litato e do Aniversário do Frei Edenil-son, que foi no dia 3 de junho.

Rezemos para que o Frei Edenilson viva bem este novo tempo que se inicia de maior compromisso com a vocação.

que irá constituir. Em nossas orações peçamos ao bom Deus que ajudem os noivos a serem fiéis ao chamado feito.

Pe. Bennelson da Silva BarbosaVigário Paroquial e Formador

Ministério do Acolitato do Frei Edenilson

notícias 09santuariosantaedwiges.com.brjulho de 2013

Ação Socioambiental do

A Equipe social da Urbaniza que visita diariamente as casas dos pais das crianças que estudam na comuni-dade do Heliópolis, deparam- se com a dificuldade das crianças em enten-der o programa de monitoramento com aferições diárias de índices de gás metano. E somado ao transtorno das visitas diárias na rotina das famí-lias em suas casas, embora todos os informes, comunicados, reuniões…também é um assunto difícil para to-dos os envolvidos.

Desta forma, em parceria com as escolas, a equipe Urbaniza elaborou um projeto social que levou o as-sunto para dentro das salas de aula, e com o apoio dos professores e de todas as escolas de Heliópolis, eles iniciaram um trabalho em conjun-

to para que seus resultados fossem apresentados em arte sob o ponto de vista das crianças.

No dia 22/06/2013 (sábado), esse pro-jeto foi realizado com a ajuda de Esco-las, Instituições Públicas e Privadas. O objetivo desse projeto era mostrar os trabalhos feitos pelas crianças e auxiliar as famílias em alguns aspectos:

EMEF Péricles Eugenio da Silva Ra-mos: Exposição dos trabalhos e pre-miação dos primeiros colocados.

Casa da Criança Sta. Ângela: RematrículaEMEI Joaquim Antônio da Rocha:

Festa da Família e Apresentação dos tra-balhos de reciclagem feitos pelos alunos.

CRAS (Centro de Referência de As-sistência Social): Cadastramento único do Programa Bolsa Família, Benefício de Prestação Continuada, Análise do usuário para saber o serviço necessário a ser encaminhado.

Escola Teruya: Corte de CabeloUBS (Unidade Básica de Saúde Ipi-

ranga): Exames preventivosOAB (Ordem dos Advogados do

Brasil): Orientação Jurídica familiar,

Projeto Arte das Crianças

Retiro dos Crismandos

previdenciária, trabalhista e Civil. 100º Subsecção do Ipiranga.

CAT Móvel (Centro de apoio ao trabalho): Intermediação de mão de obra, habilitação do Seguro-De-semprego, Cursos de qualificação, Orientação para o Trabalho, Emissão de carteira de trabalho.

Natura: Palestra sobre posturas para entrevista de trabalho, prevenção de câncer de pele e sorteio de brindes.

Bióleo: Programa socioambiental com

visitas a mitigar os impactos ambientais negativos do óleo de fritura usado, pro-mover inclusão social por meio de ge-ração de renda.

Agradecemos a todos por comparti-lhar momentos de sucesso e vitória na comunidade de Heliópolis e agradece-mos em especial as crianças, sem elas o brilho deste evento estaria impossibi-litado. Parabéns as Crianças.

Equipe Social da Urbaniza

Aconteceu entre os dias 08 e 09 de junho, o retiro dos crismandos do Santuário Santa Edwiges em Vargem Grande Paulista. Parti-ciparam em torno de 80 jovens e adolescentes que aproveitaram o final de semana para se aprofundar

Pe. Bennelson da Silva BarbosaVigário Paroquial e Formador

na espiritualidade. Muitos foram os momentos de orações que fo-ram bem preparados e conduzidos pela coordenação e assessoria. Fi-cou comprovado que quando ensi-namos os jovens e adolescentes a orar, eles oram mesmo. As temá-

ticas foram: o desafio de ser cris-tão, como cultivar a espiritualida-de, posturas orantes, compromisso do cristão, sem falar das diversas criatividades e grupos de partilhas que aconteceram. Quero agradecer de maneira especial os assessores, coordenadores e catequistas do Crisma. Sem dúvida, vocês fazem a diferença no trabalho da cateque-se do Crisma não apenas na Paró-quia como na Igreja de São Paulo. Que Deus abençoe sempre a vida de vocês. Rezemos pedindo ao Pai que envie o seu Espírito sobre cada crismando e que eles assumam um compromisso com Cristo e com a Igreja.

São José Marello teve pela juventude uma atenção, uma experiência pessoal. Ele intuiu que toda força da juventude pode ser canali-zada para a aquisição das virtudes. Que o po-tencial jovem é incomensurável como a sua sensibilidade, a sua fantasia, a sua vontade e teimosia, o seu entusiasmo pode levar o jo-vem aos sentimentos e as atitudes mais gene-rosas e a mente aos mais nobres ideais.

Visando o amadurecimento humano do jo-vem ele enfatiza em primeiro lugar a forma-ção humana (carta de 1892 dirigida aos pais sobre a educação de seus filhos), sobretudo o robustecimento da força de vontade, a criati-vidade, a formação intelectual, distinguindo entre instrução e educação, o cultivo da ami-zade e uma profunda sensibilidade que ele ex-perimentou durante toda sua juventude.

Como experiência prática, ele soube contem-plar a firmeza e a suavidade ensinando-nos que

Congregação dos Oblatos de São JoséProvíncia Brasileira N.Sra do Roccio

1ª quarta-feira do mês:“Terço pela Família”

2ª quarta-feira do mês:“Terço pelos Enfermos”

3ª quarta-feira do mês:“Terço pela Esperança”

4ª quarta-feira do mês:“Adoração ao Santíssimo”

Horário: 19:45h

VEnhA PARTiCiPAR COnOSCO E TRAgA SUA FAMíliA!

“A vIdA de CrIsto ContemplAdA Com o olhAr de mArIA.”

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precisamos de verdades teóricas para o intelecto, verdades naturais e sobrenaturais para a vida. A simples cultura da mente não basta para con-seguir a perfeição moral dos jovens, mas hoje uma orientação religiosa que ofereça critérios de sabedoria e de vida para clarear o caminho; portanto São José Marello enfatiza o valor do catecismo, o qual para ele faz de um menino de dez anos um profundo pensador.

Outro aspecto muito importante da formação da juventude é educar para oração e a direção espiritual de uma maneira comprometida na vida do jovem, como São José Marello exerceu durante o seu ministério. Como proposta prá-tica incentivou no seu tempo os oratórios dos orfanatos, das escolas e de outras formas que a Providência indicasse.

Os ensinamentos de São José Marello continu-am atuais. É necessário ainda educar a juventu-de em uma formação humana, educando o cora-

ção para vida e para Deus. Os Oblatos de São José precisam continuar de uma maneira ou outra a experiência do seu fundador, pois será uma grande contri-buição.

Olhando para expe- riência de São José, os oblatos continuam o trabalho de evangeliza-ção com a juventude. Um dos momentos celebrativos que reunirá muitos jovens e adolescentes do mundo inteiro será nos dias 20 e 21 de julho no Encontro Inter-nacional da Juventude Josefina Marelliana em São Paulo no Colégio Regina Mundi. Será um momento para partilhar a espiritualidade e o carisma da juventude oblata espalhado pelo mundo inteiro. Desde já convidamos todos para orar pelo bom êxito deste encontro e que a juventude seja marcada pela força de Deus e assim possam dar testemunho da alegria de ser cristão como fez São José Marello no seu tempo. Confira a programação completa do Encontro Internacional da Juventude Josefina Marelliana.

São José Marello, uma vida dedicada aos jovens!

Sábado - 20 de Julho

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Chegada e acolhida dos jovens (Recepção até às 7h)

09h Passeio pela Região Central da Cidade de SP

12h almoço no Santuário

14h30Passeio cultural no Museu do IpirangaVisita ao Convento de Santa Paulina

17h hospedagem e banho nas casas das famílias

19h Festa Julina e programação cultural para a Ju-ventude no Santuário Sta edwiges (Festa à caráter)

doMINgo - 21 de Julho

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09h Início das atividades no Colégio Regina Mundi (Animação e acolhida dos jovens)

09h30 Teatro de abertura (Paróquia Nsa. Sra. de Guadalupe Ourinhos - SP)

10h Celebração eucarística Presidência Padre Miguel Piscopo

11h30 animação com a banda abba Pax

12h almoço

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e 13h30 apresentações Culturais

14h Partilha entre os jovens Josefinos Marellianos

16h Finalização do encontro

VOCAÇÃO: A AlEGRIA EM FAZER A VONTADE DE DEuS

Servir unicamente a Deus cons-tituía o programa de vida de nosso São José Marello e deve ser hoje o nosso maior desejo enquanto vida, enquanto vocação à santidade no amor pleno de Jesus.

Em nossas comunidades paroquiais os jovens estão cada vez mais ansio-sos com a Jornada Mundial da Juven-tude, também nossos seminaristas e religiosos. É uma dádiva muito gran-de e uma imensa motivação vocacio-nal o fato de termos tal evento em nosso país e ainda com a presença de Francisco o nosso Papa querido.

Falando em juventude, como estão os nossos corações? Somos capazes de vibrar com e como os jovens por este acontecimento que está cada vez mais próximo? Sentimos o cora-ção arder com a presença de Cristo como os discípulos no caminho de Jerusalém a Emaús?

O coração do vocacionado (a) apai-xonado (a) pela vida e pelo Reino do Senhor vibra mais forte neste momen-to, sente de fato a presença de Jesus Cristo que de braços abertos nos aco-lhe e nos envia em missão. Quer de nós jovens e adultos aquela resposta simples, porém comprometedora: “Eis-me aqui!”

“Eis-me aqui, envia-me” é o lema da Campanha da Fraternidade deste ano, que embora tenha sido concluída a campanha, esta frase, a qual nada mais é que uma resposta ao grande chama-do de Deus e deve permanecer ecoan-do em nossos sentidos, em nossos co-rações e em nossas comunidades.

Gosto muito daquela música que diz “Sempre mais jovem, cada dia tu estás mais jovem, cada dia vejo--te mais jovem Senhor, eu me reno-vo sempre ao te encontrar...” Creio firmemente que a juventude tem den-

vocações 11santuariosantaedwiges.com.brjulho de 2013

Pe. Marcelo Ocanha - OSJAnimador [email protected]

tro de si esta força e esta magia capaz de animar e que faz adultos sentirem o mesmo entusiasmo. O que dizer do Cristo jovem nos chamando, nos motivando, nos desafiando?

Famílias! Consagradas (os)! Leigos e Sacerdotes! Não vamos desanimar com a vida e com a luta de cada dia. A vocação exige de nós novos desafios que o Senhor Jovem nos impulsiona todos os dias! Não deixemos para amanhã, digamos com o Fundador da Congregação dos Oblatos de São José: José Marello “agora começo” e comecemos pra valer a viver a nossa vocação de jovens cristãos em busca de um mundo mais humano e CADA VEZ MAIS JOVEM!

A alegria de cumprir a vontade de Deus é uma estampa no rosto do Cristão e da Cristã que de fato se sente chamado (a). Esta alegria mui-tos santos a descobriram e se lança-

ram numa fascinante descoberta do amor de Deus e na aplicação deste ao próximo.

O amor rejuvenesce o nosso ser! É expressão da ação de Jesus que tudo fez por amor inclusive sua vida entregue por todos nós. O amor der-ramado pela juventude fez de José Marello um apóstolo apaixonado por uma causa. Esta causa hoje é minha, é sua, é de todos nós Oblatos e Obla-tas de São José, consagrados, orde-nados ou casados, que acreditamos na força e na vocação do Jovem!

Sintamos a alegria de cumprir com a vontade de Deus no falar, no pen-sar, no agir... no viver dia após dia a transformação que a vocação nos proporciona.

“Fazei de vossa parte tudo o que podeis para vos manter semprefirme na vontade de servir unicamente a Deus, e Ele vos tornará

vitoriosos sobre todos os vossos inimigos”. (São José Marello)

“Vivamos alegres para nos conformar ao preceito:Sirvam ao Senhor com alegria” (São José Marello)

No prosseguimento do pensamento a respeito da vir-gindade de São José e de Maria, El Tostado enfatiza afirmando que quando alguém decide casar-se, este não tem a intenção de viver a castidade dentro do matrimô-nio, mas de suscitar descendentes; sobretudo essa inten-ção era clara no tempo em que viveu São José quando ter filhos era considerado uma bênção e não tê-los era sinal de opróbrio. Portanto, é possível supor qual era a clara intenção de José ao casar-se com Maria. Além do mais, se José quisesse viver uma vida de virgindade dentro do matrimônio, mesmo contra a ideia comum de seu tempo, é preciso reconhecer que ele poderia praticá-la melhor não se casando. Seria consequente-mente uma insensatez para um homem livre casar-se se quisesse viver a castidade, a não ser que Deus lhe revelasse, como de fato o revelou, para que recebesse Maria como sua esposa a fim de protegê-la em virtude ao mistério do nascimento de Cristo, ou seja, que Maria fora escolhida para ser a mãe do Salvador.

Parece, então, mais acertado pensar que José no iní-cio teve a intenção de casar-se com Maria e ter filhos com ela, até quando ao vê-la grávida, quis despedi-la. Contudo, mudou de ideia ao ser esclarecido pelo anjo a respeito de sua maternidade divina. Seria, portan-to para José, uma prática da castidade, que de certa maneira poderia ser chamada de inevitável e que não diminuiu em nada os seus méritos.

Mas, por que São José não teve relações com Maria até quando o anjo comunicou à sua esposa que ela fora escolhida para ser a mãe do salvador? El Tostado res-ponde com dois argumentos: Primeiro por que era cos-tume das pessoas justas e temerosas a Deus, dedicar um tempo de oração depois de casados antes de gerar filhos para alcançar a misericórdia divina. Segundo por que era costume entre os melhores israelitas não usar desse

Por que São José se angustiou diante da maternidade de sua esposa?são josé12 santuariosantaedwiges.com.br

julho de 2013

direito até a celebração do matrimônio com a consequen-te condução da esposa para a casa do marido, e José não tinha ainda conduzido Maria para sua casa conforme o relato do evangelho.

Na sequência, El Tostado aborda a questão da angústia de José ao constatar os sinais da gravidez de sua espo-sa depois que esta voltou de sua visita à Isabel, e deci-diu despedi-la secretamente. Mas por que José pensava despedir Maria secretamente quando podia fazer isso publicamente? Nosso teólogo responde com dois argu-mentos: Primeiro porque para despedir publicamente a mulher era necessário entregar-lhe o libelo de repúdio e esse só podia ser dado à esposa depois de celebrado o casamento solenemente, fato que não dizia respeito a esse matrimônio. Segundo porque entrou em consideração a bondade e a misericórdia de José, fato que o impedia de praticar toda forma de infâmia em relação a Maria. Se José a despedisse publicamente devia apresentar uma queixa atestando que a abandonava por uma causa grave por parte dela, ao contrário, se não tornasse público o fato era porque ou não havia nenhuma infâmia, ou por causa de algo insignificante.

Mas por que Maria não tirou de uma vez aquela an-gústia que José sofria revelando-lhe o mistério de sua concepção operado em seu seio virginal? Para o nosso autor a resposta é porque ela tinha se colocado totalmente nas mãos de Deus com a certeza absoluta de que assim como o segredo de sua maternidade tinha sido revelado para Isabel, também seria revelado esse sublime mistério no tempo oportuno para todos que fossem necessários, a começar por ele mesmo.

Por que São José se fechou num mutismo que o fazia sofrer e não pediu explicações a Maria desse fato tão des-concertante? Nosso autor responde, em primeiro lugar que suas disposições psicológicas afetadas pelo fato, as-

sim como sua frustração e desilusão, fizeram com que ele não levasse em consideração uma intervenção divina para a maternidade de sua esposa e por isso se refugiou no silêncio. Em segundo lugar, parece que José não dis-pôs de muito tempo para fazer uma investigação junto a Maria, embora pareça que esse motivo para Tostado não era-lhe muito convincente.

Na sequencia de sua reflexão nosso autor pergunta: Por que o evangelista Mateus descreveu a angústia de São José? Ele responde afirmando que o principal motivo foi para pôr em realce que a geração de Cristo era de ordem sobrenatural, ou seja, que Cristo nasceu de uma virgem e ninguém melhor que José, esposo de Maria, que a viu grávida sem ter relações sexuais com ele para constatar a realidade de sua gravidez e por isso, era natural que José se enchesse de dúvida e angústia. Diante da gravidez de Maria cabiam ape-nas duas saídas: Deus revelar para José a origem da gravidez de sua esposa antes de sua concepção, ou José mostrar a sua estranheza diante de algo inespe-rado. Mas, seria mais conveniente que José ficasse angustiado ou que lhe fosse revelado o fato antes que pudesse constatar a gravidez de sua esposa? Tostado responde que era mais conveniente que José ficasse angustiado, pois isto era uma prova muito mais con-vincente do que se lhe tivesse sido anunciado antes a concepção virginal de sua esposa, pois assim não cabia dúvida para si se falasse dessa concepção. O anjo ao lhe comunicar sobre algo acontecido em sua esposa não lhe cabia nenhuma dúvida, e a prova disso é que José depois que recebeu o anúncio do anjo ficou calmo e recebeu Maria em sua casa.

Pe. José Antonio Bertolin, [email protected]

Deus deu a vida para cada um cuidar da sua; levar vantagem em tudo; salve-se quem puder. Cada pes-soa salva a si mesma; cada um é responsável por si; eu tenho minha religião.

Estas são algumas afirmações de uso popular. Contami-nadas pelo vírus do individualismo. A modernidade induz as pessoas a serem individualistas. A serem egocêntricas. A bem pouco tempo atrás, as tradições e os costumes chamados “antigos” dominavam a conduta da pessoa hu-mana. Tudo se interligava numa unidade social: cultura, economia, política, religião, vida cotidiana. Veio o proces-so de mudança cultural da modernidade e trouxe a auto-nomia. Valorizou a subjetividade, a livre escolha pessoal. Mas afastou a pessoa da participação, da solidariedade e caiu no subjetivismo, cada um olhando para o próprio umbigo. E a vida em comunidade, onde fica?

A comunidade deve emancipar-se da religião e da ética. Organizar-se pela técnica, esquecendo-se do Sa-grado. São os tempos chamados modernos! Fé e práti-ca religiosa são questões subjetivas. “Eu tenho minha

Cada um por si e Deus por todos? E o Pai Nosso?religião”. “Sou religioso sem ir à Igreja”. A religiosida-de foi privatizada e serve agora ao novo valor. A pessoa não se irmana mais com os outros na fé.

A tendência individualista tem como fonte o modelo eco-nômico chamado “capitalismo”, que é a maior causa de de-sigualdade social mais degradante. Obedece apenas a lei do mercado que são a livre concorrência e o lucro. O mundo ago-ra virou um grande Shopping Center funcionando 24 horas por dia, onde o interesse é a produção e o consumo. A pessoa humana e suas relações só importam para as trocas, ou seja, satisfação de um lado e lucro do outro. Não há mais lugar para os sentimentos de acolhida, solidariedade, justiça e partilha. Estes sentimentos anulam a lei do mercado. O mundo mo-derno manipula os símbolos sedutores da propaganda; vende sonhos; apela ao imaginário humano despertando um con-sumismo incontrolável, agindo com poder quase que escra-vizador sobre a fantasia. Este novo modo de vida do mundo moderno recusa as ações solidárias, pois elas dão mais cons-ciência aos trabalhadores. Impedem os lucros incontroláveis.

Um cristão bem formado, apóia o individualismo que va-

lorize a pessoa, a sua individualidade. Mas, “reprova” o egoísmo, o egocentrismo das ideias e do comportamento.

Como reagir diante de tudo isso? Como reagir com equilíbrio nessa cultura?

Há aí lugar para se rezar o “Pai Nosso” , não só meu: venha a NÓS o vosso Reino; o pão NOSSO; perdoai NOSSAS ofensas? Oração no plural, mas não pluralis-ta? “Viver simplesmente conforme a cultura ambiente NÃO É OPTAR PELO EVANGELHO”.

Não há como segui-lo sozinho, isolado, fechado em si mesmo, alienado da Igreja. É preciso apoiar-se numa comunidade de fé e nela ser religioso. Ter coragem de ir contra a corrente. A regra de Jesus é: “Fazer aos outros tudo aquilo que quereis que eles vos façam” (Mt 7,12). É falso prever abolição da religião com uma mudança cultural moderna ou pós-moderna.

Saber distinguir entre a cultura em que vivemos e o que é ser cristão, é apenas um novo desafio para o testemunho.

terço dos homens

Marcos Antonio Mendes

Joana Fernandez Solar nasceu no dia 13 de julho de 1900, no berço de uma família pro-fundamente cristã, na cidade de Santiago do Chile, capital do país. Seus pais chamavam--se Miguel e Lúcia.

A partir dos seis anos de idade, assistia com a mãe, quase diariamente, à santa missa e an-siava poder receber a primeira comunhão, o que aconteceu em setembro de 1910. Desde então, procurava comungar diariamente e passar longos momentos mantendo um diá-logo íntimo com Jesus. Teve a infância mar-cada por uma intensa vida mariana, que foi um dos sólidos alicerces da sua vida cristã.

Joana estudou durante onze anos no Co-légio do Sagrado Coração, até 1918. Foi muito dedicada à família e julgava-se inca-paz de viver separada dos seus. No entanto, assumiu com resignação o distanciamento nos últimos três anos dos estudos em regi-me de internato.

Sua vocação religiosa confirmou-se aos quatorze anos. Na época, ela se correspondia com a superiora das carmelitas dos Andes, e lia muito sobre a trajetória da vida dos san-tos. Assim, Joana foi se preparando de tal

Santa Teresa de Jesus dos Andes - 13 de julho

heloisa P. de Paula dos [email protected]

modo que, desde os dezessete anos, já ex-ternava o ideal de ser carmelita, e com ardor defendia a sua vivência contemplativa, que todos julgavam “inútil”.

A separação definitiva da família e do mun-do deu-se em maio de 1919, aos dezenove anos de idade. Entrou para as carmelitas dos Andes e tomou o nome de Teresa de Jesus. Lá viveu apenas onze meses, pois contraiu a febre tifóide e logo morreu, no dia 12 de abril de 1920, na sua cidade natal.

Teresa de Jesus tinha tamanha liberdade para expressar-se com o Senhor que costu-mava dizer: “Cristo, esse louco de amor, me fez louca também”. A sua aspiração e cons-tante empenho centraram-se em se asseme-lhar a ele, em comungar com Cristo. Foi beatificada pelo papa João Paulo II quan-do este visitou o Chile em 1987. Depois, foi canonizada pelo mesmo sumo pontífice em 1993, em Roma. Na ocasião, ele a cha-mou de santa Teresa de Jesus “dos Andes”, e declarou que era a primeira chilena e a primeira carmelita latino-americana a ser elevada à honra dos altares da Igreja, para ser festejada no dia 13 de julho.

O santuário de Santa Teresa dos Andes, como ficou popularmente conhecida, tornou--se um centro espiritual no Chile, visitado por milhares de peregrinos anualmente. Sua fama de intercessora pelas graças e mila-gres concedidos correu logo, principalmente entre os jovens católicos. Santa Teresa dos Andes continua, assim, cumprindo a mis-são reconhecida como sua: despertar fome e sede de Deus nos jovens deste nosso mundo moderno tão materializado.

Nada do que acon-tecia à sua volta fazia sentido para ele, indi-ferente que se tornara a tudo e a todos. O estar em companhia de alguém não mais o interessava. Vivia num mundo a parte, sem ater-se a nada, identidade perdida que era. Passava as horas como se elas não houvessem. Mal amanhecia o dia e ele já podia ser visto caminhando apressa-damente pela cidade, um meio sorriso nos lábios e um olhar indefinível, como se a procurar sabe-se lá o quê. Vez ou outra se mirava no espelho que trazia consigo, talvez para não esquecer aquele que já foi um dia. Como se possível fosse.

Foi visto pela última vez, num sábado à tarde, pe-rambulando em direção à rodovia, tendo ao seu lado seu fiel escudeiro de todas as horas, que o seguia por onde quer que fosse. Partiu sem dizer adeus ou até logo. Foi sabe-se lá para onde, levando apenas a si mesmo, deixando para trás todos os laços que o uniam a quem quer que seja. Apenas foi tentar viver a vida a seu modo, talvez buscando a felicidade em outras paragens, transpondo os limites comuns do mundo partilhado.

De início houve certo estranhamento. Falava-se mui-to a seu respeito, teciam-se comentários, conjecturas... E só, pois o tempo discreto que é a tudo e a todos cala.

Talvez ele tenha se perdido na vida, embrenhan-do-se meio às suas incertezas do dia a dia, reescre-vendo sua história com palavras que a ela dessem sentido, distante dos que o queriam por perto, dos que o queriam bem.

Os vínculos frágeis que o uniam a quem o ama-va, romperam-se, sem que ninguém se desse conta de tal. Pouco a pouca restaram apenas sombras do passado no presente, no presente do qual ele já não mais fazia parte, já que se fizera amigo da solidão. Em sua busca incessante do que não se sabe o que, descomprometeu-se das regras escritas pelo homem.

O tempo passou e não mais esperaram por ele, presente que era pela ausência... Sempre. A saudade dos primeiros tempos, pouco a pouco tomou o ca-minho sem volta. Foi embora lacrimejante, andando sem rumo à procura de nada.

Pobre fotografia esmaecida pelo tempo nos álbuns da família, desconhecido que aos poucos se tornou e lembrado apenas como alguém que passou pela vida sem parar, andarilho que se tornou.

AndarilhoMensagem especial

Fonte: http://www.paulinas.org.br

santo do mês 13santuariosantaedwiges.com.brjulho de 2013

O final de Lucas apresenta o Ressuscitado. Ele é “sinal de contradição”, mas para quem crê,

Ele é “certeza de salvação”!

osj14 santuariosantaedwiges.com.brjulho de 2013

lucas: Jesus, o Ressuscitado

Jesus e o sepulcro vazio. No primeiro dia da semana, muito cedo ainda, elas foram à tumba… (versículo 1). Este versículo é um marco, uma mu-dança inesperada de situação, embora muitas ve-zes anunciada por Jesus. Elas não imaginavam que iriam encontrar o testemunho do fato que mudaria a história. O versículo 2 informa que elas encontra-ram a pedra do túmulo removida e o túmulo vazio. O corpo morto de Jesus não estava lá! A surpresa das mulheres deve ter sido grande. E mais ainda quando, conforme lemos no versículo 4, aparece-ram dois homens, com vestes fulgurantes, apare-cem perante elas. Por que procurais Aquele que vive entre os mortos? (Lucas 24,6).

Por que as mulheres, por que os discípulos e por que todos os que ouviram Jesus anunciam futura ressurreição não haviam entendido que a morte não era a última palavra na vida de Jesus? A res-posta é até simples: pelo mesmo motivo que nós ainda não entendemos que a morte, para nós, não é a última palavra em nossa vida.

É comum o ditado: “para tudo há uma solução, menos para a morte!” Ora, quem assim fala não tem fé, não é cristão e não entendeu nada do que a nos-sa experiência de Deus declara. É o que insiste São Paulo em 1 Coríntios 15,1–8. Paulo entende que a Ressurreição de Jesus é o fato mais importante da história e, de modo especial, para os que nele creem.

É claro que Paulo via com clareza a Ressurreição de Jesus, pois ele havia mergulhado no Mistério da Pessoa e da Missão de Jesus Cristo. Mas aque-las mulheres que foram até o sepulcro ainda não tinham esta visão completa. Embora ouvissem a palavra de Jesus, não a haviam compreendido.

Jesus e a contradição: está morto ou não? As mulheres vão até os apóstolos e, segundo Lucas 24,11, eles as tomam por desvairadas. …e não lhes deram crédito, afirma o versículo 11. Con-tudo, Pedro vai ver o túmulo. Em João 20,3 sa-bemos que Pedro e o “discípulo amado” é que foram até o túmulo. Lucas não cita esta outro discípulo. Mas Lucas indica que Pedro …incli-nando-se, porém, viu apenas os lençóis. (Lucas 24,12). Ele ficou impressionado com tudo aqui-lo. É difícil compreender o que sentiu Pedro com aquela situação. Talvez ele tenha entendido o que havia acontecido, mas ainda não conseguia colo-car tudo nos devidos lugares. Então ele teve de aguardar que tudo tivesse sido esclarecido.

Na realidade, os discípulos ainda não haviam “mergulhado” no Mistério da Pessoa e Missão de Jesus Cristo. E não é fácil faze-lo. Não se trata de um conhecimento racional, apenas. Nem de um conhecimento afetivo, somente. E é esta a situação que lemos neste episódio a seguir.

Jesus e os dois de Emaús. Toda esta situação, indefinida, complicada, tem sua representação mais clara no episódio que é chamado, geralmen-te, “discípulos de Emaús”. Este episódio pode ser dividido em duas partes.

[1] A situação, versículos 13 a 24. O texto indica que na tarde do mesmo dia, isto é o primeiro da se-mana, dois discípulos viajavam para Emaús. Eles conversavam sobre os acontecimentos que presen-ciaram: a paixão e morte de Jesus.

Lucas indica, no versículo 15, que o próprio Jesus se coloca com eles e que eles não o reco-nhecem. Por que os olhos dos discípulos estavam impedidos? Eles não haviam aceitado o Mistério de Jesus Cristo, sua Pessoa e Missão. Não tinham enxergado a fundo o que Ele havia anunciado. Seus olhos estavam apenas no sofrimento, na mor-te, nas ações isoladas de Jesus… Eles usavam o que tinham: sua percepção humana. Não haviam alimentado o dom da boa nova. Ou esperavam que Jesus fosse decisivo apenas para o imediato, para o dia-a-dia. Enfim, eles se decepcionaram, profun-damente, com Jesus. Mas esta decepção foi pela incompreensão deles mesmos.

Jesus os aborda e pergunta que assunto é aquele que eles conversam (versículo 17). Um deles, que Lucas indica chamar-se Cléofas, pergunta se aque-le homem é o único forasteiro em Jerusalém que não sabe o que havia acontecido. Percebe-se que o fato deve ter mexido com muita gente. Mas Jesus pergunta o que podia ter sido: Quais? (versículo 19). Quais fatos, pergunta Jesus.

Os dois discípulos tentam responder a Jesus. Ini-ciam declarando que Jesus, o Nazareno, era um profeta poderoso em palavras e obras. Ele havia convencido muitos a respeito de sua mensagem, mas os chefes dos sacerdotes e os outros chefes o perseguiram e o condenaram à morte.

Os discípulos não escondem que estão decepcio-nados com toda esta história. Depois os dois discí-pulos contam, para o próprio Jesus ressuscitado, o fato das mulheres irem até seu sepulcro e encontrá--lo vazio. Aparecem às mulheres anjos que anun-

ciam que Jesus está vivo, mas ele continua sem ser visto (versículos 22 e 23)… Informam também a ida de alguns “dos nossos”, o que quer dizer do grupo dos discípulos que foram investigar, mas não encontraram o corpo, e ficaram sem entender (versículo 24).

Esta é a situação em que eles se encontram: na incapacidade de compreender o fato da ressurrei-ção e de tudo o que veio antes, a paixão e a morte do Senhor.

[2] A revelação, versículo 25 a 35. Aqui começa a ação de Jesus ressuscitado. Primeiro, Ele lhes cha-ma a atenção: Insensatos e lentos de coração para crer tudo o que os profetas anunciaram! (versículo 25). A insensatez tem a ver com a incapacidade de compreender o Mistério. A lentidão de coração é a incapacidade de aceitar afetivamente o Mistério. Insensatez está ligada à razão, à compreensão do conteúdo dos fatos, de seu sentido. Lentidão está ligada à insensibilidade, à falta da adesão amorosa a algo ou alguém.

a. Insensatez. Ela é superada com a racionalidade, com a compreensão do Mistério em sua amplitude. O Antigo Testamento, em várias passagens, havia pro-posto a paixão e a morte do Justo, do Servo sofredor. Era o projeto da salvação. Um Mistério que se com-preende com muita reflexão, com tempo e maturação.

b. Lentidão. É necessário conhecer amorosa-mente alguém para aceitar estar com esta pessoa. Sem a interação íntima não é possível partilhar a vida. A lentidão de coração é a incapacidade de sentir com o outro, deixar-se penetrar pelos seus sentimentos e viver na compaixão, compadecer--se, emocionar-se e entender que o coração vê e ouve razões além da própria razão.

Estes dois pontos, que determinam os limites dos discípulos de Jesus, que antes certamente o tinham visto tantas e tantas vezes, ouvido e seguido e que agora, simplesmente, não o reconhecem… É o caso de sempre: sem adesão de Fé, sem inteligência e afe-to, é difícil entender o Mistério de Jesus Cristo. Então Jesus lhes diz: Não era preciso que o Cristo sofresse tudo isso e entrasse em sua glória? (versículo 26).

c. O Anúncio da Palavra. E aqui vem a primeira revelação: E começando por Moisés e por todos os Profetas, interpretou lhes em todas as Escrituras o que a ele dizia respeito (versículo 27).

Esta indicação de “Moisés”, “Profetas” e “Escritu-ras” é interessante: são as três partes da Escritura dos

especial 15santuariosantaedwiges.com.brjulho de 2013

Pe. Mauro Negro - OSJBiblista PUC Assunção. São Paulo [email protected]

Judeus. Enquanto nós, Cristãos, dividimos o Antigo Testamento em Pentateuco, Livros Históricos, Livros Sapienciais e Livros Proféticos, os Judeus dividem em: Torah ou “Moisés” ou “Lei de Moisés”, Profetas e Escritos ou “Escrituras”. Parece que Lucas deseja informar que Jesus faz um anúncio do Antigo Tes-tamento inteiro. Tudo dizia respeito a Jesus, de um modo ou de outro. Ele é o centro de tudo o que havia sido apresentado e Nele tudo tem sentido.

Pelo que entendemos do texto de Lucas, os dois discípulos ouvem o que Jesus diz. Quando eles che-gam próximos do lugar onde deviam ficar, Jesus indica que vai para frente. Então eles pedem: Per-manece conosco, pois cai a tarde e o dia já declina (versículo 29). É a abertura que Jesus necessitava para realizar o sinal que testemunha o seu anúncio.

d. O Sinal da Presença. Conta-nos Lucas: Uma vez à mesa com eles, tomou o pão, abençoou-o, depois partiu-o e distribuiu-o a eles (versículo 30). Tudo nos lembra um rito eucarístico. Se eles estavam presentes na última ceia que Jesus fez, antes da prisão e da paixão, então eles reconhe-cem os gestos de Jesus. Este sinal, o partir o pão, será o sinal cristão por excelência. Ele é antecedi-do pelo anúncio da palavra. A Palavra, que é de Deus e foi apresentada por Moisés, os Profetas, e por homens e mulheres do passado, é atualizada e realizada em Jesus. Ele realiza em si mesmo o Mistério e o partir do pão é o sinal de sua presen-ça ressuscitada.

Finalmente os dois compre-endem o Mistério: É Jesus que está com eles, desde o início de sua caminhada, mesmo em meio a dúvidas. Curiosamente Jesus não é mais visível. Parece que era necessário apenas que eles o aceitassem em seu Mis-tério. Logo que isto acontece, Ele já não está visível. E o mo-tivo é simples: agora Ele está na Palavra e no Sinal. É este o tempo que começou com a Res-surreição de Jesus, o tempo da Palavra e do Sinal da presença do Senhor. A Palavra e o Sinal são marcas de seu Mistério.

Lucas informa, no versículo 33, que os discípulos voltam imediatamente para Jerusa-lém. Lá encontram os Onze, que são os mais próximos de Jesus, que por sua vez também já sabiam da realidade da Res-surreição de Jesus. Os dois de Emaús, agora transformados

pela experiência com Jesus Cristo Ressuscita-do, …narraram os acontecimentos do caminho e como o haviam reconhecido na fração do pão (versículo 35).

Jesus: “A paz esteja convosco!” Lucas con-ta que, durante o testemunho dos dois discípulos retornados de Emaús, o próprio Jesus se coloca entre os discípulos. A primeira palavra de Jesus, como no Evangelho segundo João, é “A paz este-ja convosco” (versículo 36).

As dificuldades dos discípulos no encontro com Jesus ressuscitado demonstram que a adesão a Ele é sempre um movimento de aceitação, de com-preensão afetiva. Ele causa perplexidade. Jesus é sinal de contradição! Este é o nosso modo de compreender o Evangelho de Lucas. Aqui Jesus é sinal de contradição, pois é um morto que está vivo. A morte deveria tê-lo destruído completa-mente. E é isto o que eles, os discípulos, viram acontecer. E não compreenderam.

Não compreenderam pois Jesus foi um sinal de contradição na sua paixão e morte. Ele, que antes era um líder, um homem decidido, capaz, livre… Foi controlado, diminuído e destruído… Jesus foi um sinal de contradição pois, antes, Ele havia res-suscitado um jovem, um filho único de uma mãe viúva (em Lucas 7,11–17. E, na Cruz, Ele não re-age. Um ladrão o acusa, o ofende; o outro pede--lhe auxílio e Jesus lhe promete o paraíso. Seria

tão impressionante se Ele se desprendesse da Cruz e calasse a boca de seus opressores, acusadores e carrascos. Mas não! Ele é silencioso. É uma con-tradição enorme.

E agora Ele está vivo, mas pertence a outro mun-do. Não é mais deste mundo, embora ainda possa ser visto, tocado, sentido, ouvido. Como eles não entendiam ou conseguiam ainda situar-se no Mis-tério de Jesus Cristo Ressuscitado, este mesmo Jesus pede algo para comer. Oferecem-lhe pão e peixe (versículo 42), que ele come na frente deles.

Jesus tem um corpo, matéria, mas é diferente, pois aparece e desaparece; entra e sai sem usar portas e janelas; embora conhecido precisa apre-sentar sinais para ser compreendido. É o tempo de sua Ressurreição, o tempo de sua estada final nesta terra.

Jesus, sinal de contradição. Jesus é um sinal de contradição, como já vimos em tantos passos deste nosso estudo. Naquele dia em que os discí-pulos recebem Jesus Cristo Ressuscitado, eles já começam a compreender o que isto significa. Ele mesmo sabe disto, certamente. Lucas apresenta Jesus afirmando: São estas as palavras que eu vos falei, quando ainda estava convosco: era preciso que se cumprisse tudo o que está escrito sobre mim na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos (versículo 44). E Lucas indica: Então, abriu-lhes a mente para que entendessem as Escrituras… (versículo 45). Para entender Jesus é necessário ter a mente aberta, o que é um dom do Espírito. Eles o terão no dia de Pentecostes, mas desde já o Espírito está com eles, pois eles o entendem. Para os discípulos Jesus já não é mais um sinal de contradição, mas de salvação.

Em seguida Jesus declara que enviará a força do Alto. Trata-se do Espírito Santo. Certamente o grupo dos discípulos não compreendeu ainda a extensão da ação de Jesus Cristo Ressuscitado sobre eles. Mas entenderão quando o Espírito vier em seu auxílio.

Jesus: o fim. Será? No final de Lucas Jesus re-úne os discípulos em Betânia, uma cidade vizinha de Jerusalém. Lá ele distancia-se deles e vai para o céu. O que Lucas deseja afirmar é que Jesus não está mais presente entre os discípulos, de forma vi-sível, humana. Começou o tempo do Espírito, que será marcado, logo, pela presença do Espírito San-to em meio aos discípulos, movimentando a ação, a Igreja, a história. É o tempo da Igreja.

Não mais visível entre os discípulos, agora Jesus está presente na Palavra e nos Sacramentos, que são os sinais de sua vida e ação transformadora.

22/jul Abílio Leocádio Ramos22/jul Adriana Vieira de Brito16/jul Alaide Lucinda de Almeida29/jul Alberto Lobo Pardinho01/jul Aldete Vergilio dos Santos22/jul Aleixo Estevan17/jul Alessandra Santos Passos24/jul Ana Lúcia das Neves Silva24/jul Ana Marilza França Roberto22/jul Ana Paula Lima de M. Carvalho06/jul Ana Paula Souza15/jul Andrea Cristine Lima da Silva18/jul Andrea G.P. de Souza19/jul Angela Maria B. Mesmer07/jul Angela Rosa A. Guardiano21/jul Angelo Ribeiro da Silva17/jul Antonia Anselmo de Moraes28/jul Antonia E. V. de Sousa02/jul Antonia R. Alencar29/jul Aparecida Leite Rodrigues19/jul Aurea Nogueira Basílio27/jul Aurora Carvalho Monteiro de Alencar08/jul Benedita Ferreira da Silva16/jul Carlos Lucio Alves14/jul Carmelita dos Santos Costa03/jul Carmelita Barreto de Almeida Oliveira24/jul Carmelita Gomes de Moura31/jul Carmem Aparecida Laselva Montanhani17/jul Carmem Rodrigues da Silva21/jul Cisnando Fernandes Costa27/jul Clarindo de Souza Netto05/jul Clarisse Torvano10/jul Claudia Regina Oliveira da Cruz18/jul Cleide de Pietro Soares31/jul Cleide Veronese21/jul Dayse da Silva Campos26/jul Dilce Madalena Coronato05/jul Dirceu Quadros Dalmaso27/jul Douglas da Silva Costa02/jul Duílio Cuzziol19/jul Edinéia de Fátima Santos Herrada23/jul Edna Gonçalves de Macedo23/jul Edson Rufino da Silva04/jul Edvaldo Oliveira dos Reis31/jul Elisabete Batista dos Santos01/jul Eluzia de Jesus01/jul Eronilda Souza Feitosa20/jul Etevaldo da Silva Reis29/jul Evelin de Oliveira Cestari Noronha31/jul Fabiana Pereira de Araujo Melo14/jul Fausto Ferreira de Freitas17/jul Francieli Tlucenski29/jul Francisca Lopes Conceição Silva

20/jul Francisca Pereira Rodrigues30/jul Francisco Arlindo Martins10/jul Francisco F. dos Santos29/jul Francisco Luiz de Sales10/jul Francisco Valderez Silva01/jul Genildo da Rocha Teixeira30/jul Geralda Efigênia S. Oliveira16/jul Geraçda Generoso dos Santos06/jul Geralda Maria de Jesus12/jul Geraldo Menezes24/jul Gilvar Virginio da Silva12/jul Heloisa de Oliveira Lobo Alves30/jul Idalina Alzira dos Santos25/jul Igor dos Santos Costa26/jul Imaculada de Souza Vaz18/jul Iraneide A. Silva01/jul Isabel Cristina Jacinto15/jul Isael Magalhães Medeiros09/jul Ivete A. S. Carvalho01/jul Izabel Aparecida Barros de Souza08/jul Izabel Cristina Magalhães02/jul Izaura Generoso dos Santos16/jul Jaciene F. Santos10/jul Jane Silva11/jul Janete Aparecida Carneiro05/jul Jelsione A. Santos Rodrigues13/jul Joana Celestina de Sá07/jul Joana Maria da Conceição Santana14/jul João Evangelista Lins de Carvalho18/jul João Guimarães13/jul Joélia dos Reis09/jul José Benedito Miranda10/jul José de Souza Medeiros24/jul José Donisete Candido do Vale30/jul José Marcos dos Santos 09/jul José Ribamar Barbosa13/jul Josefa Lucivania Alves da Silva11/jul Josefa Rosalina S.Lima21/jul Josefa Zuza de Souza04/jul Josineide Maria de Souza13/jul Jucielia Limas Soares04/jul Julianny Santos da Silva13/jul Juracy Pereira da Silva30/jul Karla Pires Tupy29/jul Kátia Filomena Del Grande03/jul Leda Maria dos Santos20/jul Lilian Aurora da Silva17/jul Lucimar Custodio Moura15/jul Lucimar Pedrozo da Silva05/jul Luiz de Souza Pereira19/jul Luiza Barbosa Gonçalves10/jul Luzia Esperidião dos Santos07/jul Manoel Francisco de Oliveira

30/jul Marcelo Castro de Souza01/jul Marcia B. Cicone de Lemos08/jul Maria Andrade de Souza29/jul Maria Augusta Cristovam09/jul Maria Cacilda Venâncio Ribeiro26/jul Maria das Dores Alves da Silva22/jul Maria das Graças Dias08/jul Maria de Andrade de Sousa11/jul Maria de Jesus Leal12/jul Maria de Lourdes Fernandes Freitas06/jul Maria de Lourdes Nunes22/jul Maria de Lourdes Vieira de Sá Correia05/jul Maria do Carmo da Silva08/jul Maria da Carmo Soares da Cunha22/jul Maria do Socorro da Silva14/jul Maria do Socorro Ferreira Tavares30/jul Maria do Socorro Guedes Martiniano19/jul Maria Dulcinéia P. da Silva30/jul Maria José C. Santos Pereira09/jul Maria José de Deus19/jul Maria José de Oliveira13/jul Maria José Marques14/jul Maria Josefa Silva do Nascimento07/jul Maria Lucia G.C. Nascimento26/jul Maria Lucimar da Silva07/jul Maria Madalena Nascimento09/jul Maria Margarida dos Reis26/jul Maria Marlene Martins09/jul Maria Marly Dias23/jul Maria Neide Lopes da Silva07/jul Maria Risoneide Nunes23/jul Maria Uilda Martins30/jul Maria Zélia Lima da Silva30/jul Mariete Lima de Oliveira29/jul Marilene Aparecida Canaro Jocovix26/jul Marlene Gomes da Rocha16/jul Marlene Pereira da Silva07/jul Marlene Sandrini08/jul Marlene Vieira do Nascimento27/jul Matilde Rodrigues Tiezzi06/jul Maura Carvalho24/jul Monalisa Aparecida Costa26/jul Nanci A.F. R. Zeferino18/jul Nivaldo Mendes Freire21/jul Norma Requinte Apude25/jul Odete Santo Correa07/jul Olavo Almeida de Jesus15/jul Patricia Regina dos Santos20/jul Paula Sandriani de Oliveira01/jul Paulo Alves Monteiro04/jul Paulo Guedes Lima31/jul Paulo Roberto de Oliveira09/jul Pedro Vicente da Silva Filho

13/jul Rafael da Silva Rodrigues23/jul Ricardo da Silva Santana22/jul Rita de Cássia Correia09/jul Roberta Gomes de Freitas28/jul Roberto Tastarine02/jul Rosa Garcia Francato02/jul Rosana F.G.da Costa09/jul Sandra Regina Santo13/jul Sidiney Lopes16/jul Silmara de Cássia Pudiesi10/jul Silvano da Mota Martins03/jul Simone Aparecida Cicite Borges20/jul Trajano Rocha da Silva09/jul Valdeci Gonçalves da Costa09/jul Valdemar Laurindo Barros10/jul Vanessa Daniela França04/jul Zélia Martins Costa

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Decio Antonio lenzi Artico e FamíliaMaria da PazMaria das Dores Marcelino da SilvaSilvio de lucca CostaVanessa nicodemos Carlet e Família

5. Educar o coração para a doação

No mundo marcado pelo capitalismo selvagem, pelo massacrante egoísmo alguém deve fazer a di-ferença. Em tempo de tanta penúria, sofrimento, injustiça alguém deve dar o primeiro passo com o intuito de ser distinto. Doação é o ato de dar um bem próprio à outra pessoa, geralmente alguém necessitado, ou a uma instituição. O coração, no entanto, deve estar atento e educado para isso. O dízimo somente faz sentido para aquele que aprende a educar seu coração para a generosida-de consequente. A espiritualidade passa por esse difícil caminho de ascensão. Paulo lembra: ‘cada um dê conforme decidir em seu coração’ (2 Cor 9,7a) e acrescenta: ‘sem pena e constrangimento, porque Deus ama quem dá com alegria’ (v. 7b).

A partilha e a solidariedade em favor dos mais pobres não se manifestavam só na própria comu-nidade, mas eram sinal de unidade entre as diver-sas comunidades. A solidariedade com o dízimo é sinal de um sadio intercambio material e não somente uma questão periférica da fé. A espiritua-

A ESPIRITuAlIDADE DO DíZIMOnesta edição daremos continuidade ao texto:

lidade do dízimo é um sinal de obediência à Palavra de Deus, presente em seu Evangelho. ‘Tal serviço será para eles uma prova; e eles agradecerão a Deus pela obediência que vocês professam ao Evangelho de Cristo e pela generosidade com que vocês repar-tem os bens com eles e com todos’ (2 Cor 9, 13).

Pe. Jerônimo Gasques www.saojosepp.org.br - Continua.