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S TA . E DWIGES Padres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXIV * N. 279 * Março de 2014 Pág. 08 Juventude No período de 11 a 15 de dezembro de 2013, a Congregação dos Oblatos de São José interessada em discutir e traçar novos cami- nhos para a nossa juventu- de, participou do Encontro Nacional de Revitalização da Pastoral Juvenil no Brasil. Revitalização, esse é o novo horizonte traçado para juventude e pela juventude! Pág. 04 Nos dias 20 a 24 de janeiro, a Comunidade Paroquial participou da Semana Catequética de Formação, onde os nossos paroquianos e devotos de Santa Edwiges tiveram uma excelente oportunidade de formar-se. Semana Catequética de Formação Ordenação Diaconal do Edenilson Alves da Silveira Notícias No dia 26 de janeiro no Santuário Santa Edwiges, Edenilson Alves da Silveira deu mais um passo na sua caminhada sacerdotal, consagrando- -se Diácono para servir a Deus e a igreja. Pág. 09 Especial Fraternidade e Tráfico Humano Pág. 05 Pág. 06 Veja os objetivos gerais e a explicação do cartaz do tema da Campanha da Fraternidade do ano de 2014. Notícias Os muitos motivos de Março! Estamos já em março e afirmamos: “Como o tempo passa!” Que bom que ele passa, e melhor ainda se eu e você iremos nos colocar a celebrar bem este tempo em nossas vidas.

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Page 1: Pág. 09 Pág. 05 STA EDWIGES€¦ · O cego e o publicitário Pe. Paulo Sérgio - OSJ Vigário Paroquial Revitalização, esse é o novo horizonte traçado para juventude e pela

STA. EDWIGESPadres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXIV * N. 279 * Março de 2014

Pág. 08

Juventude

No período de 11 a 15 de dezembro de 2013, a Congregação dos Oblatos de São José interessada em discutir e traçar novos cami-nhos para a nossa juventu-de, participou do Encontro Nacional de Revitalização da Pastoral Juvenil no Brasil.

Revitalização, esse é o novo horizonte traçado para juventude e pela juventude!

Pág. 04

Nos dias 20 a 24 de janeiro, a Comunidade Paroquial participou da Semana Catequética de Formação, onde os nossos paroquianos e devotos de Santa Edwiges tiveram uma excelente oportunidade de formar-se.

Semana Catequética de Formação

Ordenação Diaconal do Edenilson Alves da Silveira

Notícias

No dia 26 de janeiro no Santuário Santa Edwiges, Edenilson Alves da Silveira deu mais um passo na sua caminhada sacerdotal, consagrando--se Diácono para servir a Deus e a igreja.

Pág. 09

EspecialFraternidade e Tráfico Humano

Pág. 05

Pág. 06

Veja os objetivos gerais e a explicação do cartaz do tema da Campanha da Fraternidade do ano de 2014.

Notícias

Os muitos motivos de Março!Estamos já em março e afirmamos: “Como o tempo passa!” Que bom que ele passa, e melhor ainda se eu e você iremos nos colocar a celebrar bem este tempo em nossas vidas.

Page 2: Pág. 09 Pág. 05 STA EDWIGES€¦ · O cego e o publicitário Pe. Paulo Sérgio - OSJ Vigário Paroquial Revitalização, esse é o novo horizonte traçado para juventude e pela

O mês de março se inicia e há compromis-sos como a Quaresma, a Campanha da Fra-ternidade e também o dia de São José, o pai adotivo de Jesus.

A Quaresma é o momento propício não só para as reflexões, mas principalmente para a ação, pois é impossível se propor a fazer algo e não por em prática. Somos convidados a fa-zer jejuns, orações, dar esmolas e, com essas ações estamos buscando a cada dia a nossa conversão, para nos tornarmos mais humil-des e cumprir a vontade de Deus.

A Campanha da Fraternidade é lançada nes-ta época exatamente para cumprirmos algu-mas dessas ações, pois sempre tem um tema e um lema pertinentes para observarmos os nossos irmãos que de uma maneira ou de outra passam por uma situação ou problema que cabe a nós auxiliarmos.

Dia 19 de março é comemorado o dia de São José, o Padroeiro da Igreja Católica como declarou o Papa Pio IX em 1870. São José Marello o fundador da Congregação dos Oblatos de São José, foi muito feliz em esco-lhê-lo para ser o Patrono desta Congregação.

Que possamos alimentar cada vez mais a nossa fé observando os subsídios riquíssimos que a Igreja nos indica.

Deixo um pensamento de São José Marello, onde faz referência da confiança do glorioso São José.

“Que Deus cumule os nossos corações com aquela confiança que guiava o nosso Santo Pa-trono em todos os passos da sua vida”. (L 159).

Fiquem com Deus!

calendário02

Estrada das Lágrimas, 910 cep. 04232-000 São Paulo SP / Tel. (11) 2274.2853 e 2274.8646 Fax. (011) 2215.6111

Paróquia Santuário Santa Edwiges Arquidiocese de São PauloRegião Episcopal Ipiranga Congregação dos Oblatos de São José Província Nossa Senhora do Rocio Pároco-Reitor: Pe. Paulo Siebeneichler - OSJ

Responsável e Editora: Karina OliveiraProjeto Gráfico: 142comunicação.com.brFotos: Gina, Fátima Saraiva e Arquivo InternoEquipe: Aparecida Y. Bonater; Izaíra de Carvalho Tonetti; Jaci Bianchi da Cruz; Guiomar Correia do Nascimento; José A. de Melo Neto; Rosa Cruz; Martinho V. de Souza; Marcelo R. Ocanha; Fernanda Ferreira e Valdeci Oliveira

Site: www.santuariosantaedwiges.com.br E-mail: [email protected] Conclusão desta edição: 05/03/2014Impressão: Folha de Londrina. Tiragem: 6.000 exemplares. Distribuição gratuita

santuariosantaedwiges.com.brmarço de 2014

Karina [email protected]

editorial8 Sab

Pastoral Familiar da Região Episc. Ipiranga (Oração)Conselho Regional de Pastoral (Região Episc. Ipiranga)Infância Missionária (Realidade missionária)CPPGrupo Emmanuel (Comemoração de aniversário)

A definirSede da RegiãoCap. da ReconciliaçãoSalão São JoséEstacionamento

—9h às 12h14h30 às 15h3017h3020h

9 DomFraternidade Josefina (Retiro)Catequese (Venda de bolo)Pastoral dos Coroinhas (Encontro)

A definirSalão dos sonhosSalão São José Marello

—7h10h

11 Ter Reunião Geral do Clero (Espiritualidade da Quaresma) Cs. Apost. Salvatoriano 8h30 às 13h

12 Qua ECC – Compras/Visitação/Liturgia e Vigília/ Circuito A definir 20h

13 Qui Pastoral do Dízimo Salão São José 20h

14 Sex

Reunião do Clero do Setor AnchietaCPS do Setor AnchietaVia-SacraPastoral da Família (Formação)

Par. São BernardoPar. São BernardoSantuárioSalão São José Marello

8h30 às 12h20h20h20h

15 Sab

SAV (Venda de bolos)Min. de Eucaristia da Região Episcopal (Formação)Encontro dos Agentes de Batismo (Região Ipiranga)Infância Missionária (Espiritualidade missionária)Comunidade N.Sra.Aparecida (CPC)Catequese (Formação para catequistas)Grupo Emmanuel (Palestra CF2014)Formação para Catequistas

—A definirSede da RegiãoCapela da Reconcili-açãoSede da ComunidadeSalão São JoséSantuárioOSSE

—8h30 às 12h8h30 às 11h3014h30 às 15h3015h17h20h__

16 Dom4º Encontro de Namorados com Cristo (Região Ipiranga)Pastoral dos Coroinhas (Encontro de planejamento)

A definirSalão São José

8h às 17h18h

19 Qua ECC – Compras/ Secretaria/ Cozinha/Sala A definir 20h

21 SexConferência Vicentina (Preparação de cestas básicas)Via-Sacra

Salão São José MarelloSantuário

7h às 10h20h

22 SabConferência Vicentina (Entrega de cestas básicas)Pastoral do Dízimo da Região Episcopal (Reunião)Ministros da Palavra (Reunião)

Salão São José MarelloSede da RegiãoSalão São José

8h às 10h8h30 às 11h3017h30

26 QuaTerço dos Homens (Adoração ao Ssmo. Sacramento)ECC – Compras/Acolhida/Ordem/Café e Mini Mercado

SantuárioA definir

20h20h

28 Sex Via-Sacra Santuário 20h

29 SabSetor Juventude – Curso Arquidiocesano de AssessoresPastoral Missionária (Reunião)Pastoral do Batismo (Encontro de preparação)

A definirSala São PedroSalão São José

—17h às 18h17h30 às 21h30

30 DomPastoral dos Coroinhas (Piquenique)Pastoral do Batismo (Celebração)

Bosque do Povo – S.C.SSantuário

20h

Penitência, Silêncio e Humildade

Page 3: Pág. 09 Pág. 05 STA EDWIGES€¦ · O cego e o publicitário Pe. Paulo Sérgio - OSJ Vigário Paroquial Revitalização, esse é o novo horizonte traçado para juventude e pela

osse 03santuariosantaedwiges.com.brmarço de 2014

A Obra Social Santa Edwiges foi fundada no dia 25 de dezembro de 1968 na cidade de São Paulo, sem fins econômicos, de caráter filan-trópico, de assistência promocio-nal, recreativo e educacional, sem cunho político ou partidário, com a finalidade de atender a todos que a procuram, com intuito de melho-rar a qualidade de vida das pessoas em geral, acolhendo-as e desen-volvendo trabalho social junto aos idosos, jovens e crianças, distri-buindo aos mesmos, gratuitamente benefícios alcançados juntos aos órgão Municipais, Estaduais, Fe-derais e Iniciativa Privada.

OBRA SOCIAL SANTA EDWIGES45 anos cuidando do essencial

Respeito, Honestidade, Fé e

Amor, Transparência, Ética, Moral,

Responsabilidade Social e Valorização.

Ser uma referência na Assistência Social buscando excelên-cia no atendimento aos nossos usuários.

Proporcionar o desenvol-vimento da promoção

humana com a finalidade de melhorar a qualidade de vida das crianças, dos idosos

e dos jovens.

Missão

VisãoValores

Atender a todos que dela necessitam, com intuito de melhorar a quali-dade de vida de seus usuários, desenvolvendo trabalho social junto aos idosos, jovens adolescentes e crianças, distribuindo aos mesmos gratui-tamente benefícios alcançados juntos aos Órgãos Municipais, Estaduais, Federais e de Iniciativa Privada.

OBJETIVO GERAL

• Promover a inclusão social;

• Reduzir o quadro de vulnerabilidade social;

• Reduzir a exposição aos riscos sociais (vio-lência, criminalidade, drogadição);

• Desenvolver valores sociais, morais e éticos;

• Melhoria a qualidade de vida (auto-estima, convívio e interação social e saúde);

• Ampliar o universo informacional e cultural;

• Fortalecer o exercício da cidadania;

• Incentivar o protagonismo a participação.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Comunidade referenciada constituída por Idosos, Jovens, Crianças e Adolescentes entre 06 a 14 anos e 11 meses de idade, ambos provenientes de famí-lias que vivem em situação de vulnerabilidade e ex-clusão social com perda ou fragilidade de vínculos

de afetividade, pertencimento e sociabilidade.

PÚBLICO ALVO

Em 1971, a Prefeitura de São Paulo transferia provisoriamente 150 famílias da Vila Prudente, para a região entre os córregos Independência e Sacomã. Esse improviso resultou na formação da maior favela de São Paulo e a segunda do Brasil

e da América Latina. Atualmente com cerca de 125 mil habitantes (dados IBGE/2011), sendo 52% da população composta por crianças e adolescentes/jovens de 0 a 25 anos, Heliópolis foi formada basicamente por migrantes nordestinos, que vinham para São Paulo em busca de emprego. Situada em uma área que pertencia originalmente ao IAPAS (INSS) e hoje à Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo (COHAB-SP), Heliópolis ocupa um milhão de quilômetros quadrados entre o bairro do Ipiranga e o município de São Caetano do Sul. Em media 40% das casas não têm esgoto, mais de 250 famílias moram em barracos e a renda familiar média é de 1 a 3 salários mínimos. Atualmente, a área está recebendo o Projeto de Verticalização de Favelas, com a construção de diversas moradias populares.

CENÁRIO

• É certo que Heliópolis ainda man-tém sua porção de barracos equilibra-dos sobre um córrego. Mas é só nesse trecho, onde estão aproximadamente 300 esqueletos de madeira,que a desi-gualdade social se mostra mais explí-cita. É a Heliópolis pobre, a periferia da comunidade protegida pela proxi-midade do Santuário de Santa Edwi-ges ( Em Heliópolis “ricos e pobres” lados a lado artigo Estadão/ por Mari-nes Campos).

• O atendimento educacional, socio-educativo, social e de saúde existente no bairro não suprem as necessidades da demanda, assim como, os equipa-mentos existentes nas imediações.

SOBRE

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juventude04 santuariosantaedwiges.com.brmarço de 2014

`

Dizem que havia um cego sentado na calçada em Paris, com um boné a seus pés e um pedaço de madeira que, escrito com giz branco, dizia: “Por favor, ajude-me, sou cego”.

Um publicitário, da área de criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz, virou--o, pegou o giz e escreveu outro anúncio. Voltou a colocar o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora. Pela tarde, o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola. Agora, o seu boné estava cheio de notas e moedas.

O cego reconheceu as pisadas e lhe perguntou se havia sido ele quem reescreveu o seu cartaz, sobretudo querendo saber o que havia escrito ali. O publicitário respondeu:

- “Nada que não esteja de acordo com o seu

anúncio, mas com outras palavras”. Sorriu e con-tinuou seu caminho. O cego nunca soube, mas seu novo cartaz dizia: “Hoje é Primavera em Paris, e eu não posso vê-la”. Mudar a estratégia quando nada nos acontece, pode trazer novas perspectivas.

Moral da história:

A sabedoria, não nasce da teimosia e nem do que é velho, porém a tradição pode assumir uma lingua-gem nova desde que se mantenham os mesmos va-lores antigos. Não podemos criar uma tempestade entre o que é novo e o que é velho. Pois o mundo está cheio de tudo isso, de coisas novas e coisas ve-lhas. Reler e interpretar o tempo; é a raiz da coisa, cabe a cada um de nós confiarmos nas mudanças. Pois, amanhã as flores nascerão e o perfume da es-perança estará no ar..

para refletir

O cego e o publicitário

Pe. Paulo Sérgio - OSJVigário Paroquial

Revitalização, esse é o novo horizonte traçadopara juventude e pela juventude!

No período de 11 a 15 de dezembro de 2013, a Congregação dos Oblatos de São José interessada em discutir e traçar novos caminhos para a nos-sa juventude, participou do Encontro Nacional de Revitalização da Pasto-ral Juvenil no Brasil.

Neste encontro tivemos uma expla-nação histórica sobre as juventudes do Brasil, de como se organiza o Se-tor Juventude da CNBB e quais os

processos e fatores que culminaram em sua formação, também tomamos conhecimento dos números da vio-lência e desigualdades sociais em que se encontram os nossos jovens nos rincões deste Brasil.

Participamos de debates e discussões acirradas para traçar as novas pistas de ações que deverão ser trabalhadas na evangelização de nossos jovens pelos próximos anos. Ressaltando que as

linhas de ações são as seguintes: For-mação integral; Espiritualidade; Pe-dagogia e formação; Discípulos para a Missão; Estruturas de Acompanha-mento; Ministérios da Assessoria, Diá-logo Fé e Razão e; Direito à Vida.

A partir destas linhas surgem as pis-tas, que foram elencadas lá por jovens que representavam todo o Brasil e de todas as expressões juvenis de nosso país. Participaram deste encontro na

cidade de Brasília – DF, os religio-sos Padre Bennelson, Padre Marcelo Ocanha, Diácono José Neto e Frei Rafael Lima.

No fim de tudo o que ficou claro? È que temos muito trabalho, porém muita esperança para o trabalho com a nossa juventude Josefina Marelliana. Vamos pra frente!

Frei Rafael Lima da Silveira, Religioso OSJ.

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especial 05santuariosantaedwiges.com.brmarço de 2014

O objetivo geral da Campanha da Fraternidade de 2014 é “identificar as práticas de tráfico humano em suas várias formas e denunciá-las como violação da dignidade e da liberda-de humanas, mobilizando cristãos e pessoas de boa vontade para erradi-car este mal com vista ao resgate da vida dos filhos e filhas de Deus”.

Objetivos específicos:

• Identificar as causas e modali-dades do tráfico humano e os rostos sofridos por esta exploração;

• Celebrar o mistério da morte e ressurreição de Jesus Cristo, sensi-bilizando para a solidariedade e o cuidado às vitimas dessas práticas;

• Suscitar, à luz da Palavra de Deus, a conversão que conduza ao empenho transformador desta rea-lidade aviltante da pessoa humana;

• Denunciar as estruturas e situa-ções causadoras do tráfico humano;

• Promover ações de preven-ção e de resgate da cidadania dos atingidos;

• Reivindicar, aos poderes públi-cos, políticas e meios para a rein-serção das pessoas atingidas pelo tráfico humano na vida familiar, eclesial e social;

Explicação do Cartaz

1- O cartaz da Campanha da Fra-ternidade quer refletir a crueldade do tráfico humano. As mãos acor-rentadas e estendidas simbolizam a situação de dominação e exploração dos irmãos e irmãs traficados e o seu

sentimento de impotência perante os traficantes. A mão que sustenta as correntes representa a força coerci-tiva do tráfico, que explora vítimas que estão distantes de sua terra, de sua família e de sua gente.

2- Essa situação rompe com o projeto de vida na liberdade e na paz e viola a dignidade e os direitos do ser humano, criado à imagem e semelhança de Deus. A sombra na parte superior do cartaz expressa as violações do tráfico humano, que fe-rem a fraternidade e a solidariedade, que empo-brecem e desumanizam a sociedade.

3- As correntes rom-pidas e envoltas em luz revigoram a vida sofrida das pessoas dominadas por esse crime e apon-tam para a esperança de libertação do tráfico hu-mano. Essa esperança se nutre da entrega total de Jesus Cristo na cruz para vencer as situações de morte e conceder a liber-dade a todos. “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5, 1), espe-cialmente os que sofrem com injustiças, como as presentes nas modali-dades do tráfico huma-no, representadas pelas mãos na parte inferior.

4- A maioria das pesso-as traficadas é pobre ou está em situação de gran-

Lema: É para a liberdade que Cristo nos libertou (Gl 5,1)

de vulnerabilidade. As redes cri-minosas do tráfico valem-se dessa condição, que facilita o aliciamento com enganosas promessas de vida mais digna. Uma vez nas mãos dos traficantes, mulheres, homens e

Tema: FraTernidade e TráFico Humano

crianças, adolescentes e jovens são explorados em atividades contra a própria vontade e por meios violen-tos. (Fonte: CF 2014).

Fonte: http://www.missionariascatequistassc.org.br

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palavra do pároco-reitor06 santuariosantaedwiges.com.brmarço de 2014

Caro Romeiro, Devoto e Paroquiano da Paró-quia Santuário Santa Edwiges, a paz esteja com você e com toda a sua família!

Estamos já em março e afirmamos: “Como o tem-po passa!” Que bom que ele passa e melhor ainda se eu e você iremos nos colocar a celebrar bem este tempo em nossas vidas. Quero aproveitar a oportu-nidade de marcar com você algumas coisas impor-tantes para que o nosso tempo tenha ainda mais um sabor, o de ser cristão, de viver bem o que a Igreja nos aponta. Nesta oportunidade nos colocamos em busca de crescer, converter e mudar de vida.

Logo no início do mês temos as festas do carna-val, e logo no dia 05 a oportunidade de fazer um je-jum, ou seja, cumprir com o preceito da nossa fé, e ao receber as cinzas entrar no período da quaresma e neste, viver tudo o que nos aponta a conversão à mudança de vida, o seguimento de Jesus, sentir as

dores da paixão e viver os sentidos de Cristo em dar a vida por nós, e pelos nossos pecados.

Um pouco mais adiante, no dia 19 temos a ale-gria de celebrar São José, o Pai de Jesus Cristo, o esposo de Maria. Com esta comunidade temos como modelo de seguimento um homem que esco-lhido por Deus se põe a serviço do Mistério da En-carnação, e com muita dedicação no silêncio ativo e operante faz sua presença junto de Jesus, e este seu papel é tão bem desenvolvido que o próprio Jesus é reconhecido como o filho do Carpintei-ro, seu silêncio não foi omissão, ocultação de sua pessoa, foi atenção à verdadeira missão concedida ao Pai, o que deve ser para nós um convite a ser também disponível ao chamamento e vivência das virtudes do Reino.

Outros eventos que a quaresma nos convida, são os encontros de família, a celebração da via

sacra, as renúncias de algo, ainda que pequeno, mais que significativos para a disciplina da vida do cuidado da fé não como punição mais como oferta, dedicação, entrega e amor ao Reino e as suas recompensas eternas.

Que este tempo, seja um tempo favorável para a graça de Deus na vida de cada família, de cada cris-tão que as bênçãos de São José possam se estender também sobre nós, e assim alcançarmos as graças de uma boa quaresma a fim de chegar com alegria na celebração da Ressurreição.

Com estima e fraternidade.

Os muitos motivos de Março!

terço dos homens

Pe Paulo Siebeneichler – [email protected]

Sem o amor a vida é como a árvore sem raiz. Por isso, ao in-vés de falar de arrependimento ou remorso, e são muito se-melhantes, é preferível falar do Amor, e sen-tir-se acolhido por ele. Amor que acolhe é amor que revi-gora, nos faz recobrar forças e olhar de novo

a vida com esperança. Deus é amor e nele encontra-mos abrigo toda vez que nos voltamos sinceramen-te a Ele. Será sempre a fonte a nos matar a sede de vida e de recomeçá-la.

A consciência de que agimos mal ou de modo erra-

A misericórdia de Deus nos restaura!

do nos aflige. E se isso nos acontece é porque temos a delicadeza da consciência que aponta a verdade. O mal parece amedrontar-nos, e nossos limites pa-recem intransponíveis. Mas é bem aqui que entra o amor misericordioso que nos restabelece. Santo Agostinho, até por sua própria vida, pode nos dizer: “O homem sozinho, de fato, só pode cair, mas não pode ressuscitar só por si; se não for resgatado, repito, ficará sempre no abismo. Mas quando grita do abismo, ele sai da profundeza e seus próprios gritos não permitirão que ele fique mais tempo lá embaixo... Se, pois não se pode encontrar um cora-ção puro que possa confiar em sua própria justiça, conte de todo coração com a misericórdia de Deus e exclame: Se vós, Senhor, tiverdes em conta os pe-cados, quem poderá resistir?”.

O arrependimento nos faz tomar consciência da indecência do pecado ou do mal e a grandeza da misericórdia divina que não se pode medir. Expe-rimentar a misericórdia divina é experimentar o calor afetuoso do abraço divino em nossa existên-cia. Vivemos num mundo fragmentado, e a mise-ricórdia divina junta de novos “cacos” humanos,

Deixar-se tocar pelo amor verdadeiro e por ele ser transformado. Não há recusa alguma no amor, nem pelos homens e mulheres, nem pelos animais.

Marcos Antonio [email protected]

pois, como vasos de argila que somos, facilmente nos quebramos, e só a misericórdia divina pode nos restaurar. Se Deus quer plantar em nosso peito seu coração divino, Ele está dizendo para nós se-guirmos em frente.

Diante dessa grandeza da misericórdia que nos re-faz, ninguém tem o direito de continuar mexendo nas cicatrizes da vida. E temos de desfazer nossas atitudes medíocres de continuar avaliando as pes-soas pelos seus erros ou faltas. É preciso avaliar as pessoas por sua coragem em continuar a vida de modo diferente, restabelecidas pela misericórdia de Deus. Portanto, se Deus os oferece incontáveis chances de voltarmos a Ele, cada ser humano tem o direito de ser reconsiderado também. Não façamos da pulga um elefante.

Seja qual for a causa da nossa dor, há um Deus reve-lado por Jesus sempre disposto a nos acolher de novo, pois seu amor não dá para medir, pois é sem fim.

Page 7: Pág. 09 Pág. 05 STA EDWIGES€¦ · O cego e o publicitário Pe. Paulo Sérgio - OSJ Vigário Paroquial Revitalização, esse é o novo horizonte traçado para juventude e pela

especial 07santuariosantaedwiges.com.brmarço de 2014

Assim são chamadas as pessoas que são convidadas e preparadas através de formações para ajudar os Sa-cerdotes.

A Função dos ministros da Eucaristia é principal-mente a de levar a Eucaristia aos enfermos,que não tem condições de participar da Santa Missa na igre-ja, também é a de auxiliar o sacerdote a distribuir a Sagrada Comunhão nas missas em que haja grande numero de fiéis .

Ministros Extraordinário da Sagrada ComunhãoA Missão dos ministros da eucaristia deve ser:• Participar ativamente das celebrações de toda co-

munidade• Vida Eucarística na igreja e na vida social.• União com Cristo pela palavra, leitura e reflexão

da palavra de Deus.Também é função do ministro da eucaristia, cuidar

dos objetos sagrados, tudo com carinho e respeito.O ministro deve usar sempre trajes dignos de sua

missão, fazer uma breve adoração ao chegar ao altar, fazer genuflexão ao abrir e fechar o Sacrário.

Os Ministros Extraordinário da Sagrada Comunhão (MESC) devem colocar seu ministério a disposição da igreja, isto significa disponibilidade e presteza.

Deve saber que ao transportar a Eucaristias aos enfer-mos, neste momento ele se transforma em sacrário vivo, por isso deve fazê-lo respeitosamente e durante o trajeto procurar fazer orações e estar sempre em adoração.

Em nossa paróquia Santuário atualmente somos em 42 MESC, que atendemos aos enfermos, celebra-ções , tanto paroquiais ou na capela, em março tere-mos uma manhã de espiritualidade como preparação para a santa páscoa.

É devoto de Santa Edwiges e frequenta o Santu-ário desde 1982, quando ainda era capela. Ele aju-dou doando materiais para a construção da Igreja e ajudou na construção.

O senhor Ariovaldo, fez uma promessa a Santa Edwiges, se ele conseguisse encerrar as empresas antigas que ele tinha e conseguisse começar uma nova, o primeiro centavo de lucro ele doaria para a Paróquia. Santa Edwiges o ajudou a alcançar essa graça e no dia 16 de fevereiro, completou 32 anos que o senhor Ariovaldo é devoto de Santa Edwiges, e ele veio no Santuário e dou o primeiro lucro de sua nova Empresa.

Ariovaldo Tavares de Souza

É devota de Santa Edwiges e frequenta o Santuá-rio, há 19 anos. Ela precisava receber um dinhei-ro e estava demorando muito. Então Márcia fez uma promessa a Santa Edwiges, que se ela conse-guisse receber o dinheiro o mais rápido possível e doaria 10% do dinheiro para a Paróquia. Santa Edwiges a ajudou e ela doou o valor prometido em agradecimento pela graça alcançada.

Márcia Brazzi Cicone Lemos

Se Santa Edwiges o ajudou a alcançar alguma gra-ça e você queira contar, mande-nos o seu testemu-nho para colocarmos no Jornal de Santa Edwiges.

Mande seu testemunho para: Estrada das Lágri-mas, 910- Sacomã. CEP: 04235-000 ou no e-mail: [email protected]

Que Santa Edwiges, continue os abençoando!

testemunho

Page 8: Pág. 09 Pág. 05 STA EDWIGES€¦ · O cego e o publicitário Pe. Paulo Sérgio - OSJ Vigário Paroquial Revitalização, esse é o novo horizonte traçado para juventude e pela

notícias08 santuariosantaedwiges.com.brmarço de 2014

A Pastoral dos Coroinhas realizou no dia 2 de fevereiro o Retiro Espi-ritual de Boas Vindas, onde recebe-mos crianças da nossa paróquia em comunhão com a comunidade Nossa Senhora Aparecida para abertura de nossas atividades no ano de 2014.

Com um encontro totalmente di-nâmico, buscamos passar através de todas as atividades, ensinos bí-blicos, mostrando que é possível aprender a palavra de Deus de uma maneira divertida e criativa.

Convidamos todas as crianças de 9 a 13 anos para fazer parte da nossa família, se preparando para o serviço ao altar e se aproximando de Jesus Cristo através do exemplo de São Tarcísio.

PASTORAL DOS COROINHAS PROMOVE RETIRO DE BOAS VINDAS Nossos encontros acontecem todos

os domingos, após a missa das 9h.

Seja um coroinha você também!

Kaique BarionCoordenador Pastoral

Entre os dias 20 a 24 de janeiro de 2014, os nossos paroquianos e devotos de Santa Edwiges tiveram uma exce-lente oportunidade de formar-se. O Santuário promoveu nestes dias, a Se-mana de Formação Catequética.

Foram cinco dias de muita animação, pois todos os dias a assembleia era convidada se mexer com os cantos e dinâmicas promovidas por um gru-po de leigos que já colaboram com o nosso Santuário na animação da litur-gia. Animação sim, mas não somente, nossos participantes foram convidados também a mergulharem na doutrina da Igreja, estudando a Lumen Fidei do Papa Francisco, a Teologia Diaconal e o Quarto mandamento, e também a re-fletirem sobre a ação pastoral da Igreja debruçando-se sobre o estudo do 11º Plano de Pastoral da Arquidiocese de São Paulo. Os motivadores destas re-flexões para a nossa comunidade pa-roquial foram os professores: Dr. Pe. Antonio de Lisboa Lustosa Lopes, Dr. Pe Tarcisio Marques Mesquita, Ms. Pe. Mauro Negro (doutorando) e Pe. Pedro Luiz Amorim.

Semana de Formação Catequética Como evangelizar sem conhecer a dou-trina, o evangelho, a proposta de Jesus Cristo? Essa semana foi um momento rico de voltar às fontes, de voltar-se para dentro e contemplar o belo que já existe em nós, e encontrar através dessa contemplação meios dignos de torna-lo mais conhecido entre todos.

Agradecemos a presença e empenho de todos os membros de nossa comu-nidade paroquial, pois corresponderam as expectativas de nosso pároco Reitor Pe. Paulo Siebeneichler que propôs essa semana de estudo. Nossa comu-nidade está de parabéns ao demonstrar seu interesse em conhecer mais nossa doutrina e participar das formações com presença quase que massiva. Va-mos em frente, continuemos a partici-par das atividades de nosso Santuário que durante este ano terá muitas outras novidades ao nosso povo amado.

Estudar é alimentar em nós o desejo de iluminar mais e sempre!

Frei Rafael Lima, osj Assessor Pastoral

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notícias 09santuariosantaedwiges.com.brmarço de 2014

Celebramos no dia 16 de fe-vereiro, o Segundo dia da No-vena Anual de Santa Edwiges, com o tema: Saber Sofrer.

Neste dia, recebemos a pre-sença do cantor Allexandre Aguiar, que ao final de cada celebração homenageou Santa Edwiges com músi-cas religiosas e do repertório sertanejo.

Segundo dia da Novena Anual de Santa Edwiges

No 26/01 foi realizado no Santu-ário Santa Edwiges, a Ordenação Diaconal do Edenilson Alves da Silveira. A celebração foi presidi-da pelo Dom Sérgio de Deus Bor-ges, Bispo de Santana-SP.

Neste dia contamos com a pre-sença da comunidade, dos paro-quianos, dos amigos e da família do Diácono Edenilson que vie-ram prestigiá-lo neste aconteci-mento importante para sua vida. Foi uma celebração simples, mas muito bonita.

Celebramos também, 50 anos de casamento de um casal que frequenta o Santuário, que Deus continue abençoando esse casal.

Vamos rezar por este oblato, Di-ácono Edenilson, para que ele seja fiel ao seu chamado e para que Deus continue a chamar outras pessoas para a vocação religiosa e para a Igreja.

Ordenação Diaconal do Edenilson Alves da Silveira

1ª quarta-feira do mês:“Terço pela Família”

2ª quarta-feira do mês:“Terço pelos Enfermos”

3ª quarta-feira do mês:“Terço pela Esperança”

4ª quarta-feira do mês:“Adoração ao Santíssimo”

Horário: 19h45

VenHA PARtiCiPAR COnOSCO!

“A vidA de Cristo ContemplAdA Com o olhAr de mAriA.”

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especial10 santuariosantaedwiges.com.brmarço de 2014

campanHa da FraTernidade e Quaresma na caTeQuese

Iniciamos a Catequese no dia 02 de fevereiro de 2014 na celebração das 9h.

Nós catequistas estamos sempre nos aprimorando, com formações e retiros, o qual nos faz crescer cada vez mais e reavivar nossa FÉ. Pois cos-tumo dizer, que nós temos o privilégio de trabalhar com as joias mais preciosas, que são as crianças e adolescentes, as quais Deus nos confiou.

Cada catequista tem o seu jeito específico de transmitir os ensinamentos de Cristo nos encontros catequéticos para o seu grupo. Eu uso de símbolos e dinâmicas, para que possam visualizar e interagir entre eles, para não ficar algo cansa-tivo, e os catequizando imagi-nam e guardam no coração o que foi ensinado e vivenciado.

Estamos vivenciando um momento muito rico de nossa Igreja, a Quaresma e também a Campanha da Fraternidade, que deu início no dia 05 de março.

A quaresma é um tempo de muita reflexão, e de perguntas como estamos vivendo em casa, se respeitando os pais, as pessoas mais velhas, na escola os professores e os colegas?

Também devemos observar algumas ações para a conver-

são neste período, como:

Jejum: deixar de comer algo que gostem, e o que não foi consumido, deve ser doado para os irmãos mais carentes;

Oração: é como se fosse um telefone, assim como o telefo-ne nos liga diretamente a uma pessoa que amamos e que está distante, também é a oração, estamos ligados e em sintonia com o nosso Pai do Céu, é a nossa conversa pessoal e dire-ta com Ele;

Esmola: é partilhar com os necessitados os que somos e o que temos, é a caridade.

Para falar da Campanha da Fraternidade, com o Tema: Fraternidade e Tráfico Huma-no, e o Lema: “É para a Li-berdade que Cristo nos Liber-tou”, (gl. 5,1), levei bichinhos de pelúcia, os acorrentei, fui dinamizando o tema, fazendo--os lerem as imagens do car-taz com o tema da CF.

Exemplifiquei com os animais de pelúcia, para falar da CF qual eles falaram muitas coisas inte-ressantes a respeito. Chamei al-gumas crianças para tirar as cor-rentes dos animais de pelúcia, dando-lhes a liberdade, como se fossem as pessoas humanas tra-ficadas de alguma maneira.

Depois das explicações da-das, uma criança que mantinha o animal preso, disse que ia soltá-lo, pois fez uma compa-ração com a mesma situação.

Antes do encontro, neste mesmo dia, fiquei muito feliz. Pois uma jovem, à qual fui sua catequista, disse-me, que ain-da lembrava-se dos encontros de catequese, porque eu sem-pre fazia algo diferente, com aquelas palavras ganhei meu dia! O que fiz há alguns anos atrás, ainda está gravado no coração dessa jovem.

Quero dizer a cada catequis-ta, que creio que temos no céu um lugar reservado pra cada um/uma de nós, pois tudo que fazemos é por AMOR incon-dicional.

Que esse Tempo Quares-mal faça nos crescer cada vez mais, vivenciando a Miseri-córdia de Deus em nossa vida!

Senhor ilumine a todas as crianças, e nós catequistas, para sermos cada vez mais se-meadores da Tua Palavra!

“Vão e façam com que to-dos os povos se tornem meus discípulos” (MT28, 19).

Francisca PereiraCatequista

Quaresma, escola de seguimento e liberdade

Entramos no tempo da Qua-resma, que constitui para nos cristãos um grande retiro de preparação para a Páscoa. É de veras um tirocínio, um trei-namento que renova a nossa liberdade cristã, desacomodan-do-nos e tirando-nos da área de conforto e aburguesamento.

O programa penitencial e re-formador da Quaresma apre-senta um tripé que não e pos-sível dissociar ou fragmentar: oração, jejum e esmola. A oração quaresmal trata de re-atualizar na nossa vida os qua-renta dias que Jesus passou no deserto voltado para meditar a Palavra do Pai, e abrir-se para sua vontade salvadora. O jejum que torna a nossa alma desapegada e liberta das pai-xões e dos desequilíbrios sen-soriais e materiais. E a esmola que nos leva a fazer justiça aos pobres testemunhando a mise-ricórdia e a caridade fraterna.

Tempo de configurar-se com Cristo Crucificado, revivendo sua paixão ao lado dos crucifi-cados de hoje, particularmente neste ano, nas vitimas do trafi-co humano: crianças vendidas para o exterior, mulheres tra-ficadas e obrigadas a se pros-tituírem, menores aliciados pelo turismo sexual, e o grande negócio da mercantilização da

mão de obra escrava. Espaço para repensar nosso projeto de vida e avaliar com veracidade as motivações que o animam e lhe dão consistência, enxergan-do com acuosidade e verdade, aquilo que é preciso cortar como empecilho e amarra que não nos deixa seguir a Cristo.

Oportunidade impar para fa-zer uma limpeza e purificação na alma deletando ressenti-mentos, magoas e recalques espirituais que consomem nos-sa energias e nos tiram a alegria de bem viver. Escola de reavi-vamento do nosso batismo e de nosso comprometimento com o Reino, assumindo para valer a nossa missão de cristãos.

Momento do Kairós, isto é, da graça que nos santifica e possibilita mudanças e trans-formações radicais em nos-sa vida, tornando-nos mais livres, amorosos e compas-sivos. Que nesta Quaresma, possamos fazer com auten-ticidade a grande reviravolta da experiência cristã: a con-versão total e abrangente de nossa vida, voltando com ale-gria e decisão para os braços do Pai da misericórdia. Deus seja louvado!

Dom Roberto Francisco Ferreria Paz Bispo de Campos (RJ)

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Para responder a esta pergunta, vamos antes entender o que é oração. Quando se fala na questão logo se pensa em novenas, rosários, Pai-nosso, Ave Maria... Acredito que tudo seja válido. No entanto, a oração é mais que isto. Os santos muito nos inspiram e ajudam a compreender o que é a oração, já que fize-ram verdadeiras experiências de vida orante. A Doutora da Igreja, Terezinha do Menino Jesus, nos indica que a “oração é um impul-so do coração, é um simples olhar lançado ao céu, um grito de reconhecimento e amor no meio da provação ou no meio da alegria”. Já para João Damasceno a oração “é a elevação da alma a Deus ou o pedido a Deus dos bens convenientes”.

Para Santo Agostinho é “o encontro entre a sede de Deus e a nossa. Deus tem sede de que nós tenhamos sede dele”. Chiara Lubich (Fun-dadora do Movimento dos Focolares) enten-dia oração como “diálogo, comunhão, relação intensa de amizade… é escolher Deus como único ideal, como o tudo de nossa vida…”

A partir da experiência dos santos entendemos que orar é estar-permanecer-ficar com Deus, as-sim como se tem vontade de estar com um ami-go. Deus é o amigo da humanidade que se com-

vocações 11santuariosantaedwiges.com.brmarço de 2014

por que rezar pelas Vocações? padece, olha com a misericórdia, elevando-nos e indicando a contemplarmos a Sua Vontade.

Chegamos, com a ajuda dos santos, a con-clusão de que a oração é o diálogo que mais agrada a Deus, pois nos lança na experiência de manifestarmos nossa confiança Nele através de nossos pedidos, de exaltá-lo pela nossa gratidão e de louvar-reverenciar Aquele que revelou a alegria de conviver e partilhar uma experiência que se estende ao mundo inteiro.

“A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi, pois, ao Senhor da colhei-ta que envie trabalhadores para sua colheita!” (Mt 9,36-38). Jesus viu a realidade do povo, foi movido interiormente pela situação e nos faz um apelo: “Pedi, pois, ao Senhor da co-lheita…”. Quem ao pedido de um amigo (mui-to caro) não se colocaria à disposição? Ainda mais sendo algo que podemos fazer? Se com-preendermos a oração como amizade com Deus e este amigo nos faz um pedido, então, mais do que nunca devemos estar atento a cor-responder com esta ação de petição.

Aqui já teríamos razão suficiente para fazer de nossa vida uma existência voltada para este pe-dido do Amigo da Humanidade. Rezar pelas vo-cações (pelos que virão pelos que estão respon-dendo e pelos que já responderam). Além disso, como não somos inertes no mundo, percebemos a plena realidade que nos circunda. Mediante a tantos apelos que nos provocam reconhecemos que nosso povo ainda “caminha como ovelhas sem pastor” (Mc 6,30) e que sedento busca a “fonte de água viva” (Jo 4,10).

Hoje temos pessoas que avaliando e perce-bendo o testemunho que quem já provou desta água também quer experimentar “a água que se tornou dentro dele (vocacionado) fonte que jorra para a vida eterna” (Jo 4, 14), pois a vida se transforma, toma nova dimensão, novo ca-minho, novo rumo. Encontramos a via: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida” (Jo 14,6), e nos aproximamos daquele que é o modelo no seguimento.

Configuramo-nos a Ele, queremos ser e viver Nele. Mediante a necessidade de mais pessoas autênticas em viver a proposta do Reino, pes-soas que sejam capazes testemunhar a Vida, de entregar e configura-se, anunciando o “Novo

Pe. Valdecir FerreiraAssessor na CNBB para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada

Centros vocacionais dos oblatos de são José:

1 – Centro Juvenil VocacionalRua  Darcírio Egger, nº. 568 - Shangri-lá 

CEP 86070 070 - Londrina-PR Fone: (43) 3327 0123 

email: [email protected]

2 – escola Apostólica de Ourinhos Rua Amazonas, nº. 1119

CEP: 19911 722 - Ourinhos-SPFone: (14) 3335 2230 

email: [email protected]

3 – Juniorato dos Oblatos de São José Rua Marechal Pimentel, nº. 24 - Sacomã

CEP: 04248 100 - São Paulo-SP Fone: (11) 2272 4475

email: [email protected]

Céu e a nova Terra” (Ap 21,1), é que rezamos pedindo pelas vocações.

Lembrando que o Batismo nos abre para a proposta vocacional, pedimos por todos, para que nossa Igreja seja mais comprometida. Para que nossas comunidades sejam um reflexo do Amor de Deus. Para que o mundo seja uma fon-te de esperança. E, para que, sejamos abertos, disponíveis e prontos na nossa resposta genero-sa ao diálogo de Amor que Deus estabelece com o ser humano, pois a vocação é justamente este diálogo. Assim, a necessidade de se rezar pelas vocações é um cumprimento evangélico e um olhar atento à realidade.

Que Jesus seja nossa inspiração para pedir-mos ao Pai pessoas que estejam dispostas a as-sumir o Reino com sua vida, pois “a messe é grande e os trabalhadores são poucos”

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Lembra? Iniciamos nossa caminhada de espi-ritualidade Josefino-Marelliana com o Momento Presente, continuamos no mês passado com a Von-tade de Deus, e neste mês daremos proseguimento com José de Nazaré. Não só porque no dia 19 de março a liturgia da Igreja celebra a solenidade de S. José, mas, também, porque para nós Oblatos, José não é apenas um patrono, um protetor, mas, é o INSPIRADOR DO NOSSO CARISMA.Nossas constituições, de fato, ao nº 3 assim rezam:“Os Oblatos são chamados a reproduzir, na sua vida, no seu apostolado, o mistério cristão como o vi-veu S. José: na união com Deus, na humildade, no escondimento, na laboriosidade, na dedicação aos interesses de Jesus”. E o Fundador resumiu numa síntese clara: “o serviço de Deus na imitação de S. José” (L. 236). José com Maria viveu a vida como um grande momento presente, um Kairós.Cami-nhando com ele viveremos em companhia de Je-sus. E há algo mais bonito?

JOSÉ NA PALAVRA DE DEUS

A Palavra de Deus é sobretudo a “PALAVRA”, ou seja Jesus Palavra. O centro é sempre e só ele, Jesus. Tudo gira ao redor dele e José, bem como Maria, são servidores da Palavra. Os Evangelhos falam deles para falar DELE! Mas, mesmo que a figura de José seja “reduzida” nos Evangelhos, os mesmos apresentam para nós os quatro títulos bíblicos de José. O texto que vamos seguir como nossa fonte é Mt 1, 18-25.

1- Em Mt 1,20 José é chamado FILHO DE DAVI.Título importante, pois,segundo a Escritura o Mes-sias devia ser descendente de Davi. Ora, Jesus pode ser chamado de verdade Filho de Davi por causa de José que dá a Ele este título messiánico. Convido ler 2 Sm 7, os salmos 89 e 132, Mt 2, 1-8; 9, 27; 12, 23; 20, 31; 21, 15; 22, 41-46; Lc 1,32. Etc.

2- O segundo grande título de José é ESPOSO DE MARIA (Mt 1,16; 1,18; Lc 1,27; 2,5). Ser es-poso de Maria dá sentido a toda sua personalidade e missão. O matrimônio de Maria com José é o fun-damento jurídico da paternidade de José sobre Je-sus. Trata-se de matrimônio verdadeiro, conforme a Igreja ensina. Viveu virginalmente com Maria, pois, diz João Paulo II “Seu amor de homem foi regenerado pelo ES” (RC 19).

3- PAI DE JESUS. Ele é pai sem mais e assim é chamado várias vezes nos Evangelhos (Lc 1,5; 3,23; 4,22; Mt 13,55; Lc 2,16; 2,27.33.41). Jesus foi concebido pela esposa de José, por obra do Es-pírito Santo, “no” matrimônio ainda que não “do”

JOSÉ DE NAZARÉmatrimônio excluindo toda relação conjugal. No exercício de sua paternidade, José, coopera ao mis-tério da salvação e torna-se ministro da salvação. José teve para com Jesus – por um especial dom do Céu – todo aquele amor natural que o coração de um pai pode facilmente demonstrar pelo serviço, pelo trabalho pelo dom total de si, pela oblação de seu coração (RC 22). E mostrou com sua ação con-creta a sua paternidade afetiva e efetiva para com Jesus.

4- HOMEM JUSTO (Mt 1,19). É o homem fiel a Deus, fiel á Aliança, fiel e respeitoso para com Maria. Entende que a gravidez de Maria era algo que vinha de Deus e não se sente de fazer parte deste mistério, sente o temor de Deus = respeito e amor. Pensa em deixar Maria por não ser digno do que Deus fez nela. Deus intervém e ele assume e “levou Maria para sua casa” (Mt 1,24).

SÃO JOSÉ MARELLO NA ESCOLA DE SÃO JOSÉ

São José Marello fez de São José o seu mestre espiritual e fundou a sua Congregação na escola de S. José. A plataforma da espiritualidade marelliana é com certeza a figura de S. José com uma con-fiança filial neste Pai espiritual:“Recomendemo--nos ao nosso bom papai S. José, que é o Patriar-ca das pessoas em apuros e o confortador secreto nos momentos difíceis Ele que esteve em grandes apuros”(L 86). Eis uma pequena síntese dos en-sinamentos do Marello sobre São José: É o “dono da casa”(L 190); “É o nosso grande Pai” (L. 214); Nós dá “o alimento cotidiano”(L.235); É “o Mes-tre de Capela” (L.235); É “o diretor espiritual” (S. 189); “Guia e mestre de vida espiritual, modelo inalcançável de vida interior e escondida”(S. 226-227); “Primeiro modelo da Vida Religiosa”(Regras de 1892); “Padroeiro e modelo da Congregação” (Regras de 1892); “O nosso advogado, o nosso [...] Pai” (S. 314); “Modelo em nosso ministé-rio” (L.37). Eis uma sua oração bem conhecida, na carta 2237, de 18 de março 1891: “Digamos a o nosso grande Patriarca: eis-nos todos para ti e tu sejas todo para nós. Indica-nos, José, o caminho, sustenta-nos a cada passo, conduze-nos para onde a Divina Providência quer que cheguemos. Seja comprido ou curto, bom ou mau o caminho [...] devagar ou depressa, contigo, José, estamos cer-tos de que sempre caminhamos bem”. E esta outra: “Tu, José, que depois da bendita Virgem, foste o primeiro a apertar ao peito Jesus Redentor, sê o nosso modelo em nosso ministério, que, como o teu, é um ministério de relação íntima com o Verbo

Divino”(L. 37). Ensinou as virtudes a partir de S. José. Por exemplo a humildade: “Ele (José) prati-cava as virtudes humildes e escondidas, mantendo--se sempre calmo, sereno e tranquilo, observando em tudo uma perfeita conformidade à vontade de Deus” (S.228); a castidade: “Os Filhos de S. José, devem procurar ser amantes da castidade, para imitar assim o se patrono S. José, que foi lí-rio puríssimo de castidade” (Regras de 1892). A Igualdade de Espírito: “É necessário pedir a São José a tranquilidade e a igualdade de espírito: ele era sempre igual a si mesmo, seja quando dava ordens a Jesus, a Sabedoria do Pai, seja quando exercia a sua profissão, ocupando-se com os traba-lhos mais humildes e grosseiros” (S.173). A San-tidade das pequenas coisas: “S. José não fez coi-sas extraordinárias; mas com a prática constante das virtudes ordinárias e comuns, atingiu aquela santidade que o eleva acima de todos os outros santos”(S.274).“Imitemos Maria Santíssima e S. José na sua penitência habitual; sejam eles nos-sos modelos” (S.292). Os textos seriam realmente muitos, mas, já temos um pequenos ensaio para di-zer que o Marello tinha mesmo, na vida toda, um “coração Josefino”.

SÃO JOSÉ NO NOSSO COTIDIANO

Somos convidados a fazer concretamente, uma experiência de discipulado, como José, o pai-dis-cípulo de Jesus, em qualquer caminho vocacional. A vida pode apresentar momentos difíceis como aqueles vividos pelo Patriarca de Nazaré. Aqui apresentamos apenas algumas sugestões, tendo como base Mt 1,18-25, para que nos ajudem a vi-ver este aspecto essencial do carisma Josefino-Ma-relliano, com a certeza que sempre novos caminhos poderão ser percorridos, à luz do Espírito Santo.

Sermos justos como José.(v. 19).

É este um convite claro a viver como o discí-pulo José, a fazer uma escolha de Deus na nos-sa vida, a “centralizar” a nossa vida em Cristo, para fazer tão somente a sua vontade. Para nós, aprendizes neste discipulado, será necessário re-começar muitas vezes. Uma aventura de amor: justiça está por santidade!

Como José acreditar e discernir (v. 20).

Em nossas vidas pessoais, comunitárias, e não somente nos grandes momentos de decisão, pre-cisamos muitas vezes discernir. Discernir é distin-guir, separar, julgar entre certo e errado, usando os critérios da fé, da oração, da escuta, dos sinais de

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Padre Mário Guinzoni, OSJCongregação nossa Senhora do Rócio

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Deus, da leitura da história, da orientação espiritu-al. Marello soube fazer este discernimento muitas vezes na sua vida e na conversão em sua juventu-de, na fundação da Congregação, na aceitação do bispado, na doação de sua vida, estes foram alguns momentos especiais de uma vida, toda vivida na fé... este é o caminho para nós também.

Como José sermos dóceis e obedientes e corajosos (v 19-20.24).

Concretamente: podemos perguntar-nos hoje: o que faria José neste trabalho a ser feito, neste irmão que devemos amar, neste problema que temos que enfrentar nesta situação que devemos resolver, nes-te imprevisto que devemos acolher, nesta decisão a tomar. Claro, que tudo isto exige um treinamento, uma flexibilidade e generosidade que somente po-dem crescer também em nós na fé e na oração.Deus pode pedir também para nós momentos heroicos em nossa vida, pela fé e pela causa do Reino, mas, é na fidelidade diária, a vida toda, que medimos nossa coragem.

Famílias como aquela de Nazaré

Para que à família retome o seu DNA original do-ado por Deus, é preciso olhar o exemplo de Nazaré. Nazaré é a fusão do amor humano e divino que se torna família, sacramento e santidade.

Todo esposo e pai pode encontrar em José, uma luz, um estímulo, uma fonte de inspiração. Dele pode aprender a fidelidade a toda prova, a castidade heroica, a força e a coragem, a vida de operosida-de silenciosa, o respeito, a veneração, a proteção à esposa e mãe e aos filhos, a participação nas preo-cupações familiares...

Toda mulher esposa e mãe pode descobrir em Maria, o seu modelo: a igualdade com o homem, o desejo de ser protagonista, o jeito de sair do círculo familiar para difundir as riquezas que são peculiares da mulher como a capacidade de sacri-ficar-se, a interioridade, a religiosidade, a beleza, a candura, a pureza, a necessidade inata de elevar--se ás coisas grandes e a Deus.

Os filhos encontram em Jesus, harmonizadas numa admirável unidade, as duas tendências que podem angustiá-los: a necessidade de se afirmar como outra geração que deve abrir um capítulo novo na história e o desejo e a necessi-dade de se abrigar à sombra de seus queridos no respeito e na obediência.

Em resumo, podemos afirmar que José nos ensina, nos interpela hoje com seus gestos proféticos: o silêncio fecundo e precioso, que se abre a Deus sem por condições; a fi-delidade e a justiça em aceitar missões até exigentes; saber caminhar na escuridão na presença de Deus; a coragem de dizer sim na liberdade e maturidade enfrentando tudo, colocando-se em sintonia com a Palavra de Deus, para amar Jesus e Maria.Esta é a nossa caminhada, pessoal, familiar e comunitária nos trilhos de S. José. A pergunta que ilumi-na cada dia de nossa vida pode ser esta:

“O que faria José no meu lugar?”

1- A primeira grande “vertente” espiritual, josefina é a sua “insondável vida interior” de José como se exprime a RC 26. Mates fala que José “fez”, mas por trás de seu silêncio descobrimos a grandiosidade do homem contemplativo. Contemplar é viver a ciência do amor, segundo S. João da Cruz. A própria Palavra de Deus nos oferece os passos da contemplação: “O que era desde o princípio, o que temos ouvido, o que contemplamos e nossas mãos tocaram, sobre o verbo da vida – e a vida se manifestou, e a temos visto e damos testemunho, e os anunciamos a vida eterna, a que estava com o Pai e se manifestou a nós – o que temos isto e ouvido o anunciamos a vocês, para que vocês também estejam em comunhão conosco. Nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo” (1 Jo 1,1ss). Esta comunhão é só possível por clara-mente uma graça divina e S. José a viveu não em cer-tos momentos mas a vida toda como pai de Jesus e es-poso de Maria. Segundo Padre Stramare no seu livro “A via de José” o amor paterno de José influenciava e enriquecia Jesus e o amor filial de Jesus influenciava e enriquecia José. Depois de Maria o mais privilegiado, neste sentido, foi José. O mesmo Stramare cita o livro dos Provérbios 6,7 (mas em outro contexto diferente) que podemos referir a José: “Pode alguém carregar fogo no peito sem queimar a própria roupa?” José carregava no peito Cristo e cuidava dele! Paulo VI fala de José com “a lógica e a força própria das al-mas simples e límpidas, das grandes decisões, como a de por de imediato à disposição dos desígnios divi-nos sua liberdade, sua legítima vocação humana, sua felicidade conjugal, aceitando a condição da família, a responsabilidade e o peso, e renunciando, por um incomparável amor virginal, ao amor natural conjugal que a constitui e a alimenta” (Homilia de 19 de março de 1969, citada em “R C”, n. 26). Em José encontra-mos assim,sintetizadas, a vida ativa e contemplativa,

sua vida de “catucho” e de apóstolo na linguagem do fundador,ou, segundo o DA de “discípulo mis-sionário”, pois o seu trabalho de carpinteiro realizado para sustentar a família era vivido na caridade. Sim, segundo alguns autores podemos mesmo dizer que “José amou como José” a Jesus de forma única e ir-repetível.

Por tudo isto é que S. José nos ensina a sonhar Deus, a sonhar como Deus, a sonhar o que quer Deus de nós, a ver a presença de Deus em nossa vida, a centrar toda a existência em Cristo. Este vai ser um trabalho fascinante que vai-nos ocupar a vida toda e toda a vida.

2- O texto coloca no nosso coração a certeza que o Evangelho é possível de ser vivido e justamente a partir da cida comum de todos os dias.

Uma nova e singular visão da vida cristã: a santidade do cotidiano. Uma certeza solar do carisma: se quero ser o que Jesus quer de mim, posso ser José hoje.

A certeza que José nos faz mergulhar no cotidi-ano de tantos José anônimos de todas as Nazaré do mundo, de todo homem e mulher. José um lei-go, mas consagrado, devotado totalmente a Jesus: em relação íntima com Ele.

Um homem solidário: a)Solidário nas suas es-colhas vocacionais; b) Solidário em “fazer “os in-teresses de Jesus”; c)Solidário e missionário “fora de casa” “ad gentes”: d) Solidário com todos os trabalhadores do mundo.

Concretamente:

Disponibilidade em aceitar seja as mis-sões delicadas e seja as mais simples: eis-me aqui. Não buscar honras humanas, aplausos e nem deixar-se condicionar pelos insucessos! Conta a glória de Deus e o seu Reino! Não impor condições a Deus.Discernir a vontade de Deus sem ansiedade.Caminhar na fé na presença de Deus.Escutar e acolher a Pala-vra de Deus e meditá-la antes de agir. Aceitar toda situação humanaAccettare ogni situazi-one umana, anche le malattia, anzianità, acc, a doença, a idade como uma missão, como uma oblação e oferenda preciosa a Deus.

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santo do mês14 santuariosantaedwiges.com.brmarço de 2014

Benedita Cambiagio nasceu no dia 02 de outubro de 1791, em Langasco, Gênova. Última dos sete fi-lhos de José e Francisca, eles a batizaram dois dias depois de seu nascimento. Ainda pequena, se mu-dou para Pavia, com sua família, onde o trabalho era mais promissor. Lá recebeu uma educação cristã rigorosa e teve uma profunda experiência espiritual, que a fez pensar em seguir a vida religiosa. Porém, a família a conduziu para o casamento, que ocorreu em 1816, quando ela tinha vinte e cinco anos, com João Batista Frassinello um operário e fervoroso cristão, procedente de Ronco Scrivia.

Porém, dois anos depois, sem filhos, Benedi-ta e João Batista, que nutriam entre si um amor de irmãos, passaram a viver como tal na mes-ma casa. Benedita pôde assim realizar seu de-sejo juvenil, de se consagrar somente à Deus. Na época, sua irmã Maria, muito doente se hospedara em sua casa e o casal passou a cui-dar dela com amor e dedicação, até sua morte, em 1825. Ocasião em que, João Batista entrou como irmão leigo na comunidade religiosa dos padres Somascos, e Benedita, na comunidade das Irmãs Ursulinas de Capriolo. Mas, no ano seguinte ela voltou para Pavia, muito doente. Lá teve uma visão onde lhe apareceu São Je-rônimo Emiliani, ficando curada por completo.

Depois disso, Benedita começou a trabalhar na educação de jovens e crianças, com a apro-vação do bispo Luís Tosi. Precisando de ajuda, Benedita recorreu ao pai. Diante da recusa, foi ao bispo, e este pediu então a João Batista que a

Sta. Benedita Cambiagio Frassinello - 21 de Março

Heloisa P. de Paula dos [email protected]

ajudasse. Ele atendeu logo, voltou para a espo-sa-irmã, renovando o voto de castidade perfeita, pelas mãos do bispo.

Benedita se dedicava de corpo e alma, à edu-cação humana e cristã de jovens e crianças po-bres e abandonadas, enquanto João Batista se encarregou de conseguir ajuda material.

Na época, a instituição escolar era muito pre-cária e Benedita fez um alertar às autoridades locais O governo entendeu o recado e concedeu à ela o título de “promotora pública da educa-ção”. Benedita passou a receber apoio de jovens e voluntárias formando uma instituição escolar de excelente nível, cujo estatuto foi aprovado pelas autoridades eclesiásticas. Ela uniu ao en-sino escolar, a formação catequética e o traba-lho, tornando jovens e crianças modelos de vida cristã, assegurando-lhes a verdadeira formação.

A dedicação constante de Benedita nasceu e cres-ceu do seu fervor ao Cristo na Eucaristia e da con-templação à Jesus na Santa Cruz.. Tinha em Deus, seu sustento e sua defesa. Não lhe faltaram, na vida, experiências espirituais, que se repetiam, especial-mente, durante as Missas. Porém, isso não interferia nos compromissos cotidianos da fundadora. Mas, a Obra e o programa educativo de Benedita, passa-ram por duras críticas por parte da oposição e de al-gumas pessoas do clero. Em 1838, Benedita cedeu a sua Instituição ao bispo Luís Tosi e, com cinco irmãs, deixaram Pavia indo para Ligúria.

Na cidade de Ronco Scrivia, Benedita abriu uma escola para jovens e fundou a Congregação das Irmãs Beneditinas da Providência, escreven-do ela mesma as Regras e Constituições. A Insti-tuição se desenvolveu rapidamente, tanto que em 1847, uma nova casa foi inaugurada em Voghera. E dez anos depois outra em Valpolcevera. No dia 21 de março de 1858, Benedita faleceu em Ron-co Scrivia, no dia e hora por ela previstos.

Quarenta anos depois de sua morte, o Instituto, fundado por Benedita, se tornou independente. Assim, as religiosas puderam assumir o nome de “Irmãs Beneditinas da Divina Providência”, em memória à fundadora, Benedita Cambiagio Fras-sinello. Em toda sua vida, ela se deixou conduzir pelo Espírito Santo, através de várias experiências pessoais. Embora sua luta fosse grande, nunca es-moreceu diante das dificuldades, seguindo sempre seu desejo de servir à Humanidade e a Deus. Foi be-atificada em 1987 e canonizada em 2000, pelo Papa João Paulo II, que marcou a festa de Santa Benedita Cambiagio Frassinello para o dia de sua morte.

Coisas da vidaMensagem especial

Fonte: http://www.paulinas.org.br

Depois de um dia de trabalho, com um calor ter-rível, beirando os 37º, volta para casa, sem saber como entrou no metro e nem como saiu. Estava tal e qual sardinha na lata. Ao chegar à estação em que deveria descer, foi “descida”. Mas tudo bem, já es-tava acostumada. Não adiantava reclamar mesmo. Coisas da vida...

Caminhou por volta de 15 minutos, planejando o que faria ao chegar em casa. Um banho e uma co-chilada? Nem pensar. Faria sim, uma boa limpeza na cozinha. Não deixaria nem um cantinho a ser limpo. Nada. Como diria sua avó, seria hoje ou só quando o verão se fosse.

Até parece... Colocou uma roupa confortável, não sem antes to-

mar um cafezinho. Delícia. Com calor ou frio, era sempre bem vindo.

Deu uma olhada geral, pegou tudo que seria neces-sário, e mãos à obra.

Depois de um bom tempo e muito trabalho, tudo estava impecável. Sentou-se, imaginan-do de onde teria tirado tanta disposição... Ti-nha ocupado dezesseis horas de seu dia, con-tando desde a hora que tinha saído da cama, até quando deixou tudo como havia se proposto. Agora, um banho revigorante, um lanchinho e sofá, para assistir sua novela predileta.

Mas eis que ele chega todo risonho, com uma sa-cola de verduras. Ela sentiu um arrepio a percorrer seu corpo já cansado. Não se preocupe, disse ele. Ajeite-se enquanto faço uma salada e um suco para nós. Deixa comigo!

E fez. A salada estava chamativa. A mesa bem posta, um pãozinho para acompanhar, o suco de laranja com umas pedrinhas de gelo e... E o chão todo molhado, com marcas de pés que iam da pia à mesa, da mesa ao armário e por ai afora. Sentiu um calor subindo dos pés à cabeça. Teve que con-trolar-se para não gritar e sair correndo. Mas olhou tudo mais vez, contou até dez e sorriu de volta para ele, que estava se sentindo um mestre cuca para lá de importante. Afinal, tinha preparado o jantar para agradá-la. E ela permitiu que ele a agradasse. O chão? Ora o chão. Depois limparia tudo de novo. O espaço a ser limpo não era tão gran-de assim. Coisa rápida. Não deixaria que isso atrapalhasse o jantar e um bate papo à mesa. Afinal, o tempo segue e não volta para que reviva-mos os bons momentos. Tudo há que ser vivido no tempo certo. Ou não?

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especial 15santuariosantaedwiges.com.brmarço de 2014

Pe. Mauro negro - OSJBiblista PUC Assunção. São Paulo [email protected]

A Solenidade litúrgica de São José, Esposo da Bem--Aventurada Virgem Maria me faz pensar em muitas coi-sas importantes para a nossa experiência de Fé. Outro dia eu falava com um Bispo missionário e ele me dizia que ser Bispo é ser como São José. Achei estranho e lhe fiz notar que São José não tinha sido Bispo. E ele me disse que José também não era pai natural, mas devia fazer às vezes de pai; não era o mais importante da família, mas era seu líder; nem aparecia muito na história, mas era o que mais devia se mexer, pois era o marido e pai, o responsável pelo bem estar de sua esposa e filho. Compreendi o que ele queria dizer — José, embora sendo a pessoa de uma importância decisiva na história da Família de Nazaré, na vida de Maria e na de Jesus, na sua educação e persona-lidade, era todavia o mais escondido. Exatamente como alguém que ama e se empenha em fazer o bem. Agradeço aquele Bispo que me deu esta ideia tão simples e ao mes-mo tempo tão profunda. Parece que ela sempre estava lá, mas devia ser descoberta por alguém.

E assim, desejo partilhar algumas poucas idéias a res-peito da figura de José de Nazaré e de sua missão su-blime, incomparável e insubstituível. Faço isto algumas horas antes do dia 19 de março, celebração litúrgica de São José, Esposo da Bem-Aventurada Virgem Maria.

Em Mateus capítulo 1, versículos 18 a 25 temos a anunciação de Jesus feita a José. Ele e Maria estão com-prometidos em casamento. De repente ela está grávida e José sabe que aquele não é seu filho. Sua decisão de repudia-la em segredo é já um tema para muitas páginas e revela a grandeza deste formidável homem. O que pode confundir a compreensão da história é a idéia que temos de repúdio. No entanto digo-lhes que é tudo muito mais interessante que podemos imaginar em uma primeira lei-tura. Mas vamos em frente.

José recebe revelações de um anjo por meio de sonhos. Tenho receio de falar de anjos e sonhos, pois há muita confusão nestes temas. Desejo ficar naquelas que são as idéias bíblicas a respeito e não entrar nas confusas fanta-sias atuais a respeito.

José, o justo, deve deixar Maria livre para viver o Mistério que nela acontecia, a gestação e o futuro nascimento de um misterioso Filho. Depois, José sonha. No sonho o mensageiro

…O chamarás Jesusde Deus ou anjo lhe revela que o Filho gerado em Maria vem do Espírito Santo (versículo 20). E José deve assumir o papel de pai desta criança, fruto do advento, da entrada de Deus no mundo dos homens, como ser humano. E o mensageiro diz a José, no versículo 21: Ela dará à luz um filho e tu o chamarás com o nome de Jesus, pois ele salvará seu povo de seus peca-dos. Uma ordem: dar o nome ao Menino — Jesus.

Na língua no Novo Testamento Jesus é Iesôus, que tra-duz o hebraico Yeshuah, do verbo yshh, que tem o sen-tido de ajudar, dar assistência, socorrer, salvar. De fato o mensageiro celeste anuncia que José chamará o menino com o nome de Jesus, pois ou porque ele será a salvação.

Nossa sociedade moderna, midiática, perdeu o sentido do nome de uma pessoa ou deu-lhe um sentido muito mais elementar do que havia na Bíblia. Põe-se o nome em uma criança motivados pela novela, pelo cantor, por quem está na moda e brilha, mesmo que com uma luz opaca e fugaz.

Na Bíblia o nome representa a pessoa. Conhecer o nome é conhecer a pessoa; é tê-la consigo de algum modo. Podemos assim entender o sentido do mandamento de não dizer o Nome santo de Deus em vão (Livro do Deuteronô-mio capítulo 5, versículo 11). E dar o nome a uma criança é identificá-la perante sua origem e sua história. Nem sempre a vida da pessoa acaba coincidindo com o seu nome. Em Je-sus, porém o nome e a pessoa estiveram em plena sintonia.

José tem a ordem de nomear, de identificar aquele recém-nascido perante o mundo e perante sua história religiosa. Dando-lhe o nome José torna-se pai verdadei-ro de Jesus e como tal pode e deve apresentá-lo, como primeiro filho (primogênito), para o resgate, o que era um preceito religioso. Deverá ensinar-lhe a ler as Es-crituras: a Torá, os Profetas e os outros Escritos. De-verá fazê-lo adulto e responsável perante a sociedade da época e dentro das tradições da religião de Israel. Deverá ser plenamente pai. E assim foi!

O assunto pode ir longe. O que quero observar aqui é a identidade de Jesus — Ele é o Salvador. Esta identidade é dada por José e através dele Jesus é ligado Israel, o Povo da Promessa. É ligado aos Patriarcas, Profetas e à descendên-cia do rei Davi. Forma-se o Mistério ou acontecimento de-cisivo: a entrada de Deus como homem, na história.

Este Mistério é revelado e celebrado no Natal: não

Um ícone moderno da Santa Família. José aco-lhe o Menino nos braços, apresentado por Maria. Acima da auréola de Maria as letras gregas que afirmam sua identidade: Mãe de Deus. Entre as ca-beças de Maria e José as letras para identificar o Menino: Jesus Cristo. Na auréola de Jesus as letras gregas que revelam sua divindade e que significam “o existente”, isto é, o eterno. E sobre a cabeça de José a afirmação do Evangelho de Mateus 1,19: José o Justo, escrito em hebraico. Note-se a posição das mãos, a suave inclinação das cabeças, a junção das auréolas. Note-se também o manto branco de José, usado na oração e no ensino das Escrituras e o kipá, espécie de boné, sinal do judeu religioso. Neste ícone uma coisa é muito importante: a juven-tude de José.

simplesmente o nascimento de uma criança, mas Deus que se torna homem para assumir a nossa história so-bre si. Ele não explica, ele assume. Isto será levado às últimas consequências com a Cruz e abrirá as portas da Eternidade ao ser humano. Ela dará à luz um filho e tu o chamarás com o nome de Jesus, pois ele salvará seu povo de seus pecados. Jesus, a Salvação.

Olhemos para a cena da Natividade enquanto lemos o texto de Mateus 1,18-25. A anunciação feita a José e o nas-cimento se completam e formam o Mistério no que ele tem de mais belo e profundo: Deus está no meio de nós. É este o significado do apelativo Ymmanu’el, também anunciado pelo mensageiro celeste a José no versículo 23. “com nós”: ymmanu, “está” ou “é” Deus: ‘el — Emanuel.

Lamento muitíssimo que no dia 19 de março muitos irão dizer nas nossas Igrejas que São José é alguém que aparece pouco e que não fala nada nos Evangelhos. Não é verdade! Falar não é somente usar palavras para trans-mitir conceitos. Aqui eu também não estou “falando” no sentido técnico do termo. Porém estou transmitindo id-eias e portanto estou de algum modo “falando”, mesmo sem usar sons e articular vocalmente palavras. José fala mais com ações que com palavras.

Lamento mais ainda quando neste mesmo dia de São José algumas outras coisas serão ditas por quem descon-hece a Teologia, o sentido religioso que está por detrás dos textos bíblicos. Irão dizer que José era um velho que assumiu Maria como esposa. Irão dizer que ele tinha out-ros filhos de um primeiro casamento e que serão estes os “irmãos e irmãs de Jesus”, citados em um ou dois lugares dos Evangelhos. Irão dizer que ele não entendia nada do que estava acontecendo e por isso resolveu abandonar Maria — sendo assim um verdadeiro covarde!

Uma pena o desconhecimento de uma figura tão grande e decisiva. Por que ele deveria ser velho? Para proteger a virgindade de Maria? Onde estaria então a vir-tude, a doação de si e a renúncia dela e de seu esposo? Se ele fosse um idoso isto não poderia ser deixado de lado pelos Evangelhos, pois seria um dado importante, como idosa era a parente de Maria, Izabel. Não é mais fácil e humano imaginar um amor verdadeiro entre Maria e José e um desejo de fazer uma família? Não é mais belo supor que ambos souberam redimensionar a vida em função do Mistério de Deus que aparecia em sua vida?

José deu o Nome a Jesus. Isto o faz totalmente pai. A nen-hum outro foi dada a tarefa de dar o nome a Jesus, senão a José. De fato no texto de Lucas 1,26–38 lemos o men-sageiro celeste anunciando a Maria o nascimento de Jesus. Porém o próprio Jesus não é nomeado, mas sim “o Filho do Altíssimo” no versículo 32, e “o Filho de Deus” no ver-sículo 35. Mas esta é a identidade de Jesus enquanto Filho Eterno do Pai, no qual cremos e esperamos. Para os do seu tempo ele deveria ser o hebraico Yeshuah, traduzido para o grego Iesôus e para o nosso português como Jesus.

Mateus 1,21 — Ela dará à luz um filho e tu o chamarás com o nome de Jesus, pois ele salvará seu povo de seus pecados. Uma parte da grandeza de José está aqui: ter a cor-agem de assumir uma missão e comprometer-se com ela.

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05/mar Adão Pereira Feitosa20/mar Adenise Regina Veloso07/mar Adjane da Silva Melo28/mar Adoração Delgado Bayo07/mar Adriana Dantas Soares01/mar Adriana Lucinda de Almeida08/mar Alaide Cesar Ferreira24/mar Altamira Batista de Macedo02/mar Ana Claudia Couto Barreto25/mar Ana da Silva Padilha09/mar Anderci Silva10/mar Antonia E. Silva Venâncio28/mar Antonia Erivanda de Araujo17/mar Antonieta Ferreira Soares26/mar Antonio Caetano Sousa16/mar Antonio Costa Neto06/mar Antonio Silva Oliveira13/mar Avani Francisco de Andrade01/mar Avani Maria Nascimento02/mar Benedita Geronimo25/mar Benedito Assunção04/mar Bonifácio dos Santos10/mar Carmélia Leão Rodrigues02/mar Cecília Matias da Silva20/mar Cícera Allyne Santana Soares29/mar Cícero Alves20/mar Cilene do Amaral08/mar Claudia Aparecida M. da Silva12/mar Cleide Araujo M. Hernandes13/mar Conceição Aparecida Correa14/mar Cosma Mesquita C. Dias08/mar Dalva Alves dos Santos28/mar Dayane Araujo de Oliveira11/mar Dileusa Rocha Silva Cavalcante03/mar Diva de Lourdes Francisco20/mar Doralice dos Santos19/mar Edilson Dias do Prado02/mar Edite Henrique S. Oliveira22/mar Edna Maria Neris04/mar Ednaldo Vicente de Oliveira15/mar Edson Aparecido Correa15/mar Edson Inchida24/mar Elaine M. Silveira31/mar Eliane G. da Costa01/mar Elias Alves Ferreira17/mar Elizabeth Colognesi19/mar Elza Bansi Vieira13/mar Elza Conceição Genaro09/mar Emanuel de Oliveira25/mar Enalia Reis Machado Araujo03/mar Ernandes Soares Santana23/mar Euclides Perin09/mar Fabio Rodrigues17/mar Fabio Targino20/mar Fabiola Maria da Silva20/mar Fernando Terto da Silva

18/mar Francelli Brito20/mar Francisca Francilene Freitas25/mar Francisca Rosely A. de Sousa22/mar Francisco das Chagas M. da Silva15/mar Francisco dos Santos Silva28/mar Francisco Neto de Souza27/mar Francisco Nildo B. de Souza08/mar Gassan Izar25/mar Geralda Célia Gonçalves09/mar Geraldina Salvador Martin07/mar Geraldo Cezarino Sobrinho30/mar Géssica Santos Lemos Silva17/mar Gloria Giorgete17/mar Hermenegilda Lovato22/mar Ione Santos Costa26/mar Irene Rufino28/mar Ires Ana Fritola Navarro17/mar Isabel de Jesus03/mar Ivanir Antonio Bueno29/mar Ivoneide de Carvalho Martins03/mar Izaura Francisca da Silva22/mar Jadilson Ferreira Guimarães24/mar Jailda Ferreira da Silva11/mar Jéssica de Matos Monteiro24/mar João Alcenio Lisboa24/mar João Carlos Crema 17/mar João de Oliveira Ramos13/mar João Gomes Bandeira30/mar João Lemos Silva16/mar João Reinaldo Salviato03/mar João Ricardo Silva de Oliveira15/mar Jocenilda Costa Macedo10/mar JORGE Luiz Quina de Moraes05/mar José Adeon Silva12/mar José J. Vicente23/mar José Valdo de Oliveira02/mar Josefa Gomes da Silva16/mar Josefa Siqueira de Oliveira15/mar Kátia Regina Mariano 12/mar Lázaro Arantes07/mar Lenil Sampaio Pacheco31/mar Leotina Floriano29/mar Letícia Moreira Dias08/mar Luciana Gangi Vitali16/mar Luciene David de Souza28/mar Luciene de Oliveira Silva27/mar Lucineide Maria Dias14/mar Lúcio Flávio de Souza21/mar Luis Jorge Alves04/mar Luiz Praxedes de Souza11/mar Luiza Andrade Costa12/mar Luiza Maria da Silva Santos17/mar Luiza Vieira Nascimento Santos03/mar Lurdes Barbosa Pereira14/mar Luzilene Maria dos Santos20/mar Marcelo Marques Santos

19/mar Márcia de Fátima Teixeira10/mar Marcos Antonio da Silva18/mar Marcos da Paz28/mar Maria de Lourdes S. Nasc.28/mar Maria de Lourdes O. Silva31/mar Maria de Oliveira Aragão19/mar Maria Alzirene da Silva14/mar Maria Ana V. Amorim Moreira04/mar Maria Aparecida da Silva21/mar Maria Apda. Ferreira Pessoa29/mar Maria Apda. Mendes Ferreira09/mar Maria Cleonice de Araujo Cruz11/mar Maria Clinéias M. Bitencourt22/mar Maria da Solidade dos Sasntos13/mar Maria das Graças Santos05/mar Maria de Fátima de Almeida06/mar Maria de Fátima do Carmo06/mar Maria de Lourdes Araujo15/mar Maria de Lourdes S. Moraes200/3 Maria Djanira A. Santiago24/mar Maria do Carmo T. Castro24/mar Maria do Céu S. Bento28/mar Maria do Desterro O. Silva17/mar Maria do Rosário Fátima Ferreira14/mar Maria do Socorro V. da Silva28/mar Maria Eliane Carvalho de Oliveira25/mar Maria Eronilda Pereira Feitosa13/mar Maria Geralda da Costa03/mar Maria das Graças Bezerra06/mar Maria Helena Silva Isaias12/mar Maria Helena V. Barros28/mar Maria J. dos Santos25/mar Maria José do Nascimento19/mar Maria José dos Santos27/mar Maria José Santos Abdala08/mar Maria Lília Ribeiro Carvalho21/mar Maria Lisandra S. de Santana04/mar Maria Lucia dos Santos24/mar Maria Lucineide Santos Carvalho03/mar Maria Nilma de Sousa Leal26/mar Maria Oliveira do Nascimento22/mar Marilia Santos Freitas11/mar Marina da Silva Claudia03/mar Marinho Rodrigues de Souza21/mar Maristela Ferreira de Macedo09/mar Marlene Lopes G. Carvalho18/mar Marleny de Jesus Santos Mora20/mar Mauricio Joaquim de Alencar03/mar Nadir Lima300/3 Nadir Martin Brito13/mar Nadir O. Gomes02/mar Nelson Rezende04/mar Paulo Cesar A. Pimentel Filho02/mar Quitéria Gomes da Silva30/mar Raimunda Leite Ferreira19/mar Raimundo Mendes Eufrásio

14/mar Renata Araujo de Jesus Quinca21/mar Renata Karla Freire da Silva28/mar Rita Muniz12/mar Rubens C. de Almeida08/mar Sergio Antonio de Paula23/mar Sergio Mateus Reis29/mar Serize Vicenzi de Souza28/mar Severina Joana da Silva14/mar Silvania de Souza Dias21/mar Simone Barbosa Dias18/mar Solange Vidoria12/mar Sulei Carrara Cristovão14/mar Sulei Soares de Almeida01/mar Suely Aparacida de Souza19/mar Tereza de Sousa Alves27/mar Terezinha Bezerra da Silva08/mar Terezinha Quitéria da Silva16/mar Thais Volpé Narde22/mar Valéria Ferrari T. da Silva25/mar Vilma Paz Carvalho23/mar Yolanda Ravena

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Osmar Veloso da Silva

Rita de Cássia Aguilar

As pessoas religiosas, hoje em dia, ouvem muita coisa a respeito do dízimo. Os pregadores, frequente-mente, citam Malaquias 3:10 para encher os cofres de suas igrejas. Nesta passagem, o profeta de Deus disse: “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós bênção sem medida.”

Que texto de pregação poderoso! Mandamento de Deus. Obrigação clara. Teste de fidelidade. Garantia de bênção. Não é surpresa que esta seja uma passagem fa-vorita de muitos pregadores modernos.

Mas estariam estes pregadores tratando corretamente a palavra de Deus (veja 2 Timóteo 2:15)? Deus exi-ge nossos dízimos hoje em dia? Ele está prometendo bênçãos materiais abundantes em retribuição? Exami-nemos estas questões de acordo com a Bíblia para de-terminar o que Deus realmente quer (veja Atos 17:11).

Deus exige nossos dízimos, hoje em dia?

Não há dúvida que Deus exigiu o dízimo na Bíblia. Mas, para entender sua vontade para os dias de hoje,

Tragam seus Dízimos e recebam bênçãos de Deusprecisamos examinar as passagens que discutem o dízimo. Pesquisemos brevemente o ensinamento bí-blico sobre este assunto.

O dízimo antes da lei de Moisés.

Antes que Deus revelasse uma lei escrita a Moisés, para governar os descendentes de Israel, encontra-mos duas ocasiões quando homens deram ou pro-meteram dízimos a Deus. Depois do resgate de pes-soas e de bens que tinham sido tomados de Sodoma numa guerra, Abraão deu um dízimo a Melquisede-que, o sacerdote de Deus (Gênesis 14:18 20). Mais tarde, Jacó (o neto de Abraão) prometeu devolver a Deus 10 de sua prosperidade (Gênesis 28:22). Estes dízimos parecem ter sido voluntários.

Não há registro de qualquer mandamento de Deus a respeito do dízimo antes do tempo de Moisés. Cer-tamente, o dízimo de Abraão não é mais um padrão para hoje na mesma forma que o exemplo de Noé não exige que nós construirmos uma arca hoje em dia. Pela mesma razão que pregadores hoje em dia não têm o direito de exigir que você construa um grande

barco, eles não têm base para usar os exemplos de do-ações de dízimo do livro de Gênesis para exigir que você dê 10 de sua renda a uma igreja. Continua.

Pe. Jerônimo Gasques www.saojosepp.org.br