semmais 12 julho 2014

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Pub. Sábado | 12 julho 2014 www.semmaisjornal.com semanário — edição n.º 819 • 7.ª série — 0,50 € região de setúbal Diretor: Raul Tavares Distribuído com o VENDA INTERDITA 6 1 anos A REGIÃO SOMOS TODOS NÓS edição especial comemorativa Desporto 6 Vitória de Setúbal arranca pré-época com sete caras novas no plantel Cultura 9 António Carlos Coimbra interpreta Elvis no Casino de Troia, dia 12 ABERTURA PÁG. 2 Fotos: DR Líder do turismo do Alentejo prepara revolução estratégica e quer resultados em sete anos O presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, Ceia da Silva, está a comandar uma bateria de estudos e planeamentos para reforçar o peso do turismo na região e preparar a chegada dos fundos comunitários. Há cinco planos operacionais em marcha, com a Costa Alentejana a potenciar o cluster 'Sol e Mar'. Região já conta com três conselheiros nas Ordens Honoríficas Carlos Beato, nas Ordens Nacionais, Eugénio Fonseca e Leonor Freitas, nas Ordens de Mérito Civil, aconselham o Presidente da República na atribuição de medalhas e comendas. Uma honra e uma responsabilidade PÁG. 5 O melhor do Verão chega com o a 19 de julho ...afinal vale a pena ser mais! COLÉGIOS DE REFERÊNCIA DO DISTRITO DE SETÚBAL (2013-2014) PÁGS. 10/15 Habitações ilegais da antiga Mecânica Setubalense foram demolidas Como já se esperava, a polícia desalojou oito famílias que viviam ilegalmente na antiga fábrica Mecânica Setubalense e demoliu o imóvel. A Segurança Social garantiu realojamento. PÁG. 4 Greve dos médicos deixou serviços hospitalares do distrito a meio gás Os sindicatos falam numa adesão a rondar os 70 por cento, com paragem de blocos operatórios, consultas externas e muitos outros serviços. A perceção do Ministério da Saúde não é coincidente. PÁG. 4

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Edição de 12 de Julho

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Sábado | 12 julho 2014 www.semmaisjornal.comsemanário — edição n.º 819 • 7.ª série — 0,50 € • região de setúbalDiretor: Raul Tavares

Distribuído com o

VENDA INTERDITA

61anos

A REGIÃOSOMOSTODOSNÓSedição especial comemorativa do 16º aniversário do semmais

Desporto 6Vitória de Setúbal arranca pré-época com sete caras novas no plantel

Cultura 9António Carlos Coimbra interpreta Elvis no Casinode Troia, dia 12

ABERTURA PÁG. 2

Fotos: DR

Líder do turismo do Alentejo prepara revolução estratégica e quer resultados em sete anosO presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, Ceia da Silva, está a comandar uma bateria de estudos e planeamentos para reforçar o peso do turismo na região e preparar a chegada dos fundos comunitários. Há cinco planos operacionais em marcha, com a Costa Alentejana a potenciar o cluster 'Sol e Mar'.

Região já conta com três conselheiros nas Ordens Honoríficas Carlos Beato, nas Ordens Nacionais, Eugénio Fonseca e Leonor Freitas, nas Ordens de Mérito Civil, aconselham o Presidente da República na atribuição de medalhas e comendas. Uma honra e uma responsabilidade

PÁG. 5

O melhordo Verão chega com o

a 19 de julho

...afinal vale a pena ser mais!

COLÉGIOSDE REFERÊNCIADO DISTRITODE SETÚBAL (2013-2014)

PÁGS. 10/15

Habitações ilegais da antiga Mecânica Setubalense foram demolidas Como já se esperava, a polícia desalojou oito famílias que viviam ilegalmente na antiga fábrica Mecânica Setubalense e demoliu o imóvel. A Segurança Social garantiu realojamento.

PÁG. 4

Greve dos médicos deixou serviços hospitalares do distrito a meio gásOs sindicatos falam numa adesão a rondar os 70 por cento, com paragem de blocos operatórios, consultas externas e muitos outros serviços. A perceção do Ministério da Saúde não é coincidente.

PÁG. 4

ABERTURA

2 Sábado • 12 julho 2014 • www.semmaisjornal.com

Ficha técnicaDiretor: Raul Tavares; Editor-Chefe: Roberto Dores; Redação: Anabela Ventura, António Luís, Cristina Martins, Marta David, Rita Perdigão, Roberto Dores; Dep. Comercial: Cristina Almeida (coordenação). Projeto Gráfico: Edgar Melitão/”The Kitchen Media” – Nova Zelândia. Departamento Gráfico: Natália Mendes. Serviços Administrativos e Financeiros: Mila Oliveira. Distribuição: José Ricardo e Carlos Lóio. Propriedade e Editor: Mediasado, Lda; NIPC 506806537 Concessão Produto: Mediasado, Lda NIPC 506806537. Redação: Largo José Joaquim Cabecinha nº8-D, (traseiras da Av. Bento Jesus Caraça) 2910-564 Setúbal. Tel.: 265 538 819 (geral); Fax.: 265 538 819. E-mail: [email protected]; [email protected]. Administração e Comercial: Telem.: 93 53 88 102; Impressão: Empresa Gráfica Funchalense, SA – Rua Capela Nossa Senhora Conceição, 50 – Moralena 2715-029 – Pêro Pinheiro. Tiragem: 45.000 (média semanal). Distribuição: VASP e Mediasado, Lda. Reg. ICS: 123090. Depósito Legal; 123227/98

Roubei parcialmente o título desta crónica a Shakes-peare, um roubo de que não

me arrependo na exata medida em que tudo o que Shakespeare escreveu se tornou símbolo do mais profundo da natureza humana. E a natureza humana e o futebol, já sabem, têm aquele encontro marcado durante 90 longos (ou curtos) minutos. Este mundial, para variar, está a ter, precisa-mente, quanto baste de natureza humana.

A começar na ilusão do indi-vidualismo. Uma espécie de Dom Sebastião da bola que nos sal-varia nem que fosse no último minuto. Como se sabe Dom Se-bastião não tem sido visto por cá. Ou então anda disfarçado de outro alguém. E assim o joelho de Ronaldo, rodeado de gelo por todo o lado, foi mais importan-te e mais notícia do que todos os outros 10 jogadores juntos. Neste mundial, nós, Portugal, transformámos, como por ma-gia, um desporto coletivo num desporto individual. Uma equi-pa de um seria o bastante. Viu--se. Não vale a pena bater no ce-guinho. Mas vale muito a pena pensar em como o individualis-mo e a incapacidade de cons-truir equipas nos marca (nega-

Tanto barulho para tão pouco futebol

E o povo, pá?

A crise no Banco Espírito Santos está longe de terminada e pelos indícios fundados, quase ao

minuto, vamos ter uma conta corrente de dimensão bombástica. Digo ‘vamos’, porque nos tempos que correm, com esta sociedade liberal dominada pela alta finança e pela especulação, será sempre o povo a pagar a fatura.

Na verdade, como antevia, por outras palavras, Alvin Tofler, no seu “Choque do Futuro”, os mercados iriam ser tão exponenciais e ganan-ciosos que criariam um monstro a coberto da evolução híper-industrial, conceito substantivo que gerou a des-caracterização da atual sociedade.

Não vai ser fácil resolver a crise do BES, porque como se sabe, está tudo ligado. Assim foi com os ban-cos americanos que deceparam o mundo ocidental e obrigaram a Eu-ropa a comer-se por dentro. Acredi-tei que, nesse período épico, pelas más razões, havíamos que sair em socor-ro de algumas instituições bancárias, mesma daquelas que se vieram a ve-rificar autênticos casos de polícia, de que é exemplo maior o BPN.

Já não acredito. Salve-se o ‘efei-

EDITORIALRaul Tavares

Líder do turismo do Alentejo prepara revolução estratégica para sete anos

Os responsáveis do turismo do Alentejo estão a preparar uma

verdadeira metamorfose de documentos estratégicos para atacar os próximos sete anos e aproveitar ao máximo os fundos comu-nitários. A estruturação dos produtos é a chave desta revolução e foi já definido o tronco das áreas a potencia, sol-e-mar, turismo náutico, turismo equestre, turismo rural e paisagístico e turismo cinegético.

O pontapé de saída foi dado o ano passado com a apresentação do Plano Es-tratégico para 2020, discu-tido e aprovado com os ope-radores e câmaras munici-pais. «Fomos a única região do país que apresentou, em tempo oportuno, um plano com esta dimensão, já incor-porado no plano de ação re-gional e no PORA. E esse tra-

balho atempado e muito par-ticipado fez com que no acor-do de parceria entre o Esta-do português e a União Eu-ropeia o turismo do Alente-jo tivesse obtido, pela primei-ra vez, nível cinco, o mesmo ao dispor de Lisboa, Madei-ra e Algarve, principais des-tinos nacionais», explica ao Semmais Ceia da Silva, o lí-der da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Riba-tejo (ERT-AR).

Ceia da Silva, não tem dú-vidas de que atualmente os planos estratégicos «têm que estar devidamente suporta-dos em mecanismos de planificação as-sociados ao novo quadro comunitá-rio de apoio (QCA)». E tudo está a ser gizado com essa perspetiva potenciadora. E os resultados deste trabalho são medidos, num futuro pró-ximo, «mais verbas disponí-veis, maiores majorações nos apoios e maior reconheci-mento do turismo alenteja-

no no que diz respeito à di-nâmica e desenvolvimento regional», acentua o presi-dente da ERT-AR. «Não dei-xa de ser um trabalho invisí-vel, mas é essencial para que os operadores privados e pú-blicos possam vir a ser bene-ficiados com financiamen-tos no próximo quadro de apoios», frisa Ceia da Silva.

Esta fase de criação de instrumentos estratégicos está a ser entendida como vital para a construção de li-nhas de ação. E é por isso que este ano de 2014 está a ser considerado como o «ano

zero», tanto mais que os regulamen-tos do próximo QCA não estão

aprovados. «É um ano para pensar e refletir sobre a es-truturação deste conjunto de produtos turísticos já iden-tificados, cada um deles ob-jeto de um plano operacio-nal que deverão estar con-cluídos até ao final do ano, no sentido de se enquadra-

rem os projetos capazes de obter financiamento», expli-ca o responsável.

Mas a meta está traçada. Ceia da Silva quer ter «daqui a sete anos» todas as inter-venções pensadas e estru-turadas em cada um dos cin-co produtos operacionais para que, objetivamente, «possam mesmo vir a ser de-senvolvidas, com resultados. Faremos esse balanço».

Um das razões para tan-to otimismo é a forma como toda a discussão estratégi-ca tem vindo a decorrer, sem-pre, segundo Ceia da Silva, em grande parceria com os operadores e autarcas. «É a nossa forma de trabalhar e daqui não fugimos. Não so-mos iluminados, somos téc-nicos, pelo que queremos discutir e resolver em par-ceria. É esse o caminho».

Planear para consolidar excelência e majorar apoios

É o «ano zero» mas nos próximos anos tem que aparecer resultados. A ideia é preparar a bateria de estudos e documentos estratégicos para arrumar o destino e majorar apoios comunitários. Está tudo em marcha.

Raul Tavares

À procura de uma grande marca «sustentável»Por arrumar está a questão da marca. É outro fator a de-cidir nos estudos que estão a ser desenvolvidos. O líder da ERT-AR não quer tomar posição, mas admite ao Sem-mais que o pior que tem acontecido «é a pulverização de pequenas marcas». Ceia da Silva, que liga o fator mar-ca à aposta forte na certificação do destino e dos seus produtos turísticos, confessa que o fundamental é op-tar por uma «marca sustentável» no tempo e nos mer-cados. E, nesse sentido, deixa sair, «o Alentejo já é uma marca forte».

Costa Alentejana com aposta forte no “Sol-e-Mar”A Costa Alentejana é um dos eixos principais da estratégia do turismo do Alentejo. E o pro-duto que a melhor serve é o “Sol-e-Mar”. São entre 130 a 140 quilómetros de costa que estão a desenvolvimento e com grande dinâmica. Esta segunda-feira arrancaram as discussões sobre o futuro. «Estamos a pensar e a planear o que fazer para melhorar e qualificar esta zona de excelência e estão envolvidas todas as partes num plano que está a ser gerido pela ERT-AR e desenvolvido por académicos», explica Ceia da Silva.

E a ideia é também apostar forte nos pro-dutos complementares ao “Sol-e-Mar”, como por exemplo turismo de animação, turismo na-tureza, gastronomia e outros que têm vindo a ganhar grande expressão. As praias são outra dimensão da aposta, nomeadamente na me-lhoria e requalificação de apoios de praia, aces-sibilidades, vigilância e segurança.

O incremento dos grandes projetos turísti-cos, alguns dos quais já bem implantados, como a o projeto da Sonae, em Tróia, ou a Herdade da Comporta, são bons exemplos, mas a região

espera outros, como os projetos da Costa Ter-ra, Pinheirinhos ou Grupo Pestana. «Não tenho dúvidas de que nos próximos anos vamos ter mais camas, através destes investimentos que combinam bem a componente residencial, com o turismo e o ambiente, numa simbiose perfei-ta», aduz o líder da ERT-AR.

Ceia da Silva não esquece, porém, as peque-nas unidades de turismo rural, a restauração que «tem vindo a requalificar-se» ou os peque-nos projetos de animação, de que é bom exem-plo a “Rota Vicentina”.

«Ano zero»para sete anos promissores

Sábado • 12 julho 2014 • www.semmaisjornal.com ESPAÇO PÚBLICO 3

Tratamos do V Tomo das “Obras Escolhidas” de Álvaro Cunhal que será apresentado

na próxima quinta-feira, no ISCTE, em Lisboa. Contemplando o período do 25 de Abril de 1974 a Dezembro de 1975, é Tomo pois de peças fortes. A retoma de folhas soltas, nossas, de certo modo tem a ver com uma expectativa com que rematamos.

1. O 25 de Abril instaurou o re-gime democrático. Como resulta-do da luta anti-fascista, teve no PCP o seu Partido fundador. Mas é o Par-tido que defende (VIII Congresso) que o golpe militar em si e os de-senvolvimentos que lhe foram con-sequentes - nos quais a componen-te determinante foi a luta e a acção das massas ao incorporarem as-pectos essenciais do Programa do PCP (1965) para a revolução demo-crática e nacional - beneficiaram também, no mais ocidental dos paí-ses continentais da Europa capita-lista, “dum enquadramento inter-nacional favorável que limitou as ingerências e intervenções com que o imperialismo afectou e tentou li-

quidar o processo revolucionário português”.

Por isso ganhou e ganha ainda mais força - dado o retrocesso a ní-vel mundial, com as derrotas do So-cialismo - a afirmação de que o povo português tem e deverá ter sempre “o pleno direito de decidir do seu próprio destino e de escolher os ca-minhos que entender mais confor-mes com a sua identidade históri-ca e com os seus interesses e aspi-rações” (Programa do PCP). Em to-das as situações, a luta é o cami-nho, até porque “em cada país, o cumprimento da tarefa nacional do partido operário não só é a sua ra-zão de ser como é também a prin-cipal contribuição que pode dar à luta de libertação dos trabalhado-res e dos povos de todo o mundo” (Álvaro Cunhal, “O Partido com pa-redes de vidro” – 1985).

2. Pode dizer-se que a região e o distrito de Setúbal em nenhum caso foram alheios a qualquer das conquistas históricas do 25 de Abril, na exacta medida do património da luta que a concentração indus-

trial e a existência do latifúndio pro-porcionaram em larga escala. A de-fesa dos interesses e direitos dos trabalhadores, sustentada nas or-ganizações e movimentos de clas-se, as nacionalizações e a Reforma Agrária, imprimiram modificações sensíveis na consciência de amplas camadas da população, ao ponto do seu poder reivindicativo lhes ter proporcionado, da parte do Primei-ro-Ministro Mário Soares (que nes-ses tempos nunca regateou assu-mir a responsabilidade de basto-nadas que sobre eles caíram, lem-bram-se?) a desdenhosa etiqueta de “aristocracia operária”.

Eis a razão porque lhes são in-dissociáveis tanto o Poder Local democrático como a sua articula-ção com as mais diversas formas do movimento associativo, con-substanciada no conceito de demo-cracia participativa que recolhe da insatisfação intrínseca das popu-lações a base para o ensaio e a con-cretização de formas as mais avan-çadas de promoção da qualidade de vida (tal como já definia o Pro-grama Eleitoral do PCP nas elei-ções de 1925 – mil novecentos e vin-te cinco).

Desde logo é possível e é jus-to dizer-se que, no essencial, os atra-sos de Setúbal, na península e no distrito, os que há são os atrasos do

PS, do PSD e CDS-PP.3. Ainda por isso, no estádio

actual da resistência à recupera-ção capitalista, latifundista e im-perialista iniciada em 1976 com o PS, que contempla o combate à permanente ofensiva contra a Constituição da República Por-tuguesa, o incentivo à luta e o es-forço para a melhoria das formas de intervenção não terão melhor guia para a acção que a asserção segundo a qual “a revolução de Abril foi uma revolução inacaba-da. Apesar das suas aquisições históricas, muitas das suas prin-cipais conquistas foram destruí-das. Outras, embora enfraqueci-das e ameaçadas, continuam pre-sentes na vida nacional. Todas são referências e valores essenciais no presente e no futuro democrá-tico e independente de Portugal” (Programa).

A expectativa anunciada não merece um item à parte. Álvaro uma vez disse que “um partido que nada impõe é um partido que tem de con-vencer, e esse Partido é o PCP”. Se a memória não nos trai, foi naque-le período cujo 40º aniversário es-tamos a comemorar. Pode não es-tar escrito, nestes próximos dias a que estamos convidados, mas o Partido de hoje é a prova, a prova, como se diz, provada.

Valdemar SantosMilitante do PCP

A propósito de umV Tomo

O Partido Socialista é o partido da Liberdade e da Democracia… Neste

assunto, em momento algum podemos transigir!...

A Democracia para ser real, tem de ter necessariamente duas componentes:

A legitimidade Formal.A legitimidade Politica.Aliás, é este duplo conceito,

que permite, de forma legítima, pedir a demissão deste gover-no, que tem toda a legitimidade formal, (foi eleito, tem maioria na AR e conta com o apoio do Presidente da República) sendo colocada em causa pela oposi-ção e em especial pelo PS, a sua legitimidade politica!

Ora… parece-me a mim, que não podemos ter sol na eira e chuva no nabal…

O PS é um partido vocacio-nado para o Poder, um Partido que anseia o desenvolvimento do país, de forma integrada, jus-ta e solidaria, por isso mesmo tem de ter capacidade, energia e crença para acreditar, que pode e vai ganhar as eleições legis-lativas de 2015 com maioria ab-soluta!

A “crise”, que só o é (pelo me-nos com esta dimensão!) pela forma como o “aparelho” geriu o desafio interno do exercício da democracia, aparece na se-quência dos “limitados” e fra-

cos resultados das eleições eu-ropeias, onde o PS discutiu mui-to “governo” e quase nenhuma “Europa”… sendo que, mesmo assim, os argumentos invoca-dos (de ordem governativa) não foram galvanizadores de uma dinâmica de vitória, que desse ao PS uma expetativa eleitoral que desse inicio a um novo ci-clo de respostas às ambições e ansiedades do Povo Português.

Aliás, o mesmo aconteceu no Distrito de Setúbal, onde para agravar a situação, além de ter-mos um resultado fraquíssimo nas Europeias, perdemos clara-mente as autárquicas… perden-do 2 Câmaras Municipais… e qua-se perdíamos 3!

Entendo por isso, que a coe-rência de posição não pode ser outra:

Quem acha que o atual Se-cretário-Geral, António José Seguro não vai conseguir levar o PS para uma vitória clara e maioritária face ao PSD e ao CDS, e portanto, opta por An-tónio Costa, tem, na mesma ló-gica e coerência, um claro acrés-cimo de razões para votar em

Catarina Mendes.António Costa, mobiliza, es-

timula, acrescenta valor e capa-cidade eleitoral ao PS …

Catarina Mendes está neste projeto desde sempre, conhe-ce Setúbal e o Partido como pou-cos, tem experiência e cultura de gerir a política a interven-ção e a estratégia de poder de forma inclusiva, integrada e equilibrada…

Até porque, não faz qualquer sentido, apoiar um(a) Camara-da para Secretário-geral e de-pois apoiar um(a) outro(a) que está ativamente contra esse mes-mo Secretário-geral.

Sei que nem sempre estas op-ções são fáceis, em especial para quem as toma de forma cons-ciente e objetiva, sem ter em con-ta os seus interesses pessoais… “dizia-me um camarada e ami-go de há muitas lutas… (nem sem-pre no mesmo alinhamento) “O meu coração está com um e a cabeça com outro!”

Por mim, o projeto do PS para o País passa por António Costa e a reafirmação do PS em Setú-bal, nomeadamente em termos autárquicos passa por Catarina Mendes.

Vamos exercitar a democra-cia, honrar os pergaminhos do PS, sem medo nem reservas e que ganhe o melhor para Por-tugal!

António Costa – Catarina MendesA Coerência de um Voto!

Jorge Humberto SilvaTurismo Semmais

to contágio’, assegure-se os depósi-tos dos portugueses e acoberte-se os financiamentos sólidos. Depois dei-xe-se cair, prenda-se quem tiver res-ponsabilidade criminais, porque as haverá, e siga-se em frente.

Nem me venham dizer que isso não é possível, se foi o Governo a ‘in-digitar’ boys para agora tomar con-ta do banco. E não me venham dizer que os dirigentes europeus não apren-deram a lições recentes desses mui-tos abutres que assolaram os nossos países.

É aviltante ouvir dizer que as agên-cias começam a olhar de novo o país com desconfiança. E a chefe Christi-ne Lagarte, desse FMI (que não é mais que um fundo da miséria internacio-nal) já a avisar para novas «vulnera-bilidades» do país, por via dos des-mandos criminosos e apocalípticos da família Espírito Santo, os que pe-diram para o anterior governo fechar as portas e zarpar.

E os sombrios investidores, se-nhores da agiotagem e da chantagem financeira, a torcerem o nariz a Por-tugal e aos portugueses.

Triste sina a nossa. E sempre tão ‘apagadinhos’. Se tudo for o que já é, havemos de ficar mais coitados, mais pobres a ver, no gueto social, o emer-gir destes banqueiros de pacóvia, mi-seráveis fanfarrões que dão tão pou-co e cobram tanto.

tivamente) como país. E não é na Copa. É no dia-a-dia.

Cristiano Ronaldo é um gé-nio do futebol. O melhor joga-dor do mundo. Mas sem uma equipa e uma organização ao seu nível não passa de um jogador discreto. O jogador que afinal se viu na copa 2014. É assim tam-bém com o nosso país: sem or-ganização, planeamento e estra-tégia transformamos em medío-cres aqueles que são excecio-nais. Estamos perante a velha e gasta história de que somos os “melhores” no Luxemburgo e os “piores” em Portugal. Nem me-lhores nem piores, apenas o re-sultado das circunstâncias. Sem mudar essas circunstâncias não tiramos o melhor de cada mu-lher e de cada homem deste país. Essas circunstâncias são bem co-nhecidas: a “burrocracia” atroz, a desorganização persistente, o elogio do mau improviso, o au-toelogio, a dificuldade em cons-truir parcerias.

O Mundial revelou, de certo modo, um certo Portugal. Um Por-tugal que assim dificilmente terá sucesso neste século. Um seculo em que os produtos e os serviços são o resultado de parcerias e en-

contros de saberes e de compe-tências distintas. O telemóvel por exemplo. O ecrã é resultado de um saber. A caixa de outro. O softwa-re de um outro. E alguém (uma empresa) junta tudo num só con-teúdo, num só produto. Na ver-dade como numa equipa de fute-bol. Guarda-redes é guarda-re-des; centro campista é centro cam-pista; avançado é avançado; to-dos são a equipa. E a equipa tem um saber único. A equipa ganha e perde. Toda a equipa. Como um produto: é bom ou é mau.

Uma equipa tem, afinal, um “mais qualquer coisa” do que o so-matório das suas partes. Esse um “mais qualquer coisa” é a essên-cia da equipa. Perceber o que isso é equivale a perceber como se cons-trói uma equipa. Sempre para lá das individualidades. Sempre para lá dos pequenos egos, das mesqui-nhas ambições e dos curtos inte-resses. Equipa é a palavra-chave num mundial: um conjunto de jo-gos exclusivamente entre equipas.

Esta verdade, aparentemen-te tão simples, não foi percebida por Portugal. Nem pelo Brasil, país organizador e destinado a fazer história, apoiado por 200 milhões de torcedores. Ambos esqueceram a equipa. Ambos per-deram. Ambos não perceberam a essência do jogo. Quando se joga em conjunto está-se em todos os locais do campo, no momento em que é preciso e, mais, sabe-se onde está cada um dos outros jogado-res. Não foi a organização alemã que nos derrotou. Foi a nossa de-sorganização.

Ricardo RibeiroMilitante do PS

ATUAL

4 Sábado • 12 julho 2014 • www.semmaisjornal.com

Cartório Notarial de SetúbalNotária

Maria Teresa OliveiraSito na Avenida 22 de Dezembro nº 21-D em SetúbalCertifico, para efeitos de publicação que no dia três de Julho de dois mil e catorze, neste Cartório, foi lavrada uma escritura de justificação, a folhas 73 do livro 269 – A, de escrituras diversas, na qual:Luís Manuel Dias Martins casado sob o regime da comunhão de adquiridos com Esmeralda Cristina Martins das Neves Dias, residente na Rua Manuel Pardal, n.º 18, em Setúbal, contribuinte número 161834620, justificou a posse, invocando a usucapião, do seguinte prédio:- Prédio urbano sito na Rua Manuel Pardal, n.º 18, freguesia do Sado, concelho de Setúbal, composto de edifício de rés do chão destinado a habitação, com a área coberta de duzentos e dezasseis metros quadrados e a área descoberta de mil trezentos e noventa e oito metros quadrados, a desanexar do prédio descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial de Setúbal sob o número seis mil oitocentos e trinta e três, da freguesia de São Sebastião, e inscrito na respectiva matriz predial urbana sob o artigo 4205, da freguesia do Sado.Está conforme.Cartório Notarial sito na Avenida 22 de Dezembro número 21-D em Setúbal, 04 de Julho de 2014.A Notária,

Maria Teresa OliveiraConta registada sob o número 1062

Cartório Notarial de SetúbalNotária

Maria Teresa OliveiraSito na Avenida 22 de Dezembro nº 21-D em SetúbalCertifico, para efeitos de publicação que no dia quatro de Julho de dois mil e catorze, neste Cartório, foi lavrada uma escritura de justificação, a folhas 79 do livro 269 – A, de escrituras diversas, na qual:Zélia Martins Barra Martins e marido, António Cruz Martins, casados sob o regime da comunhão geral de bens, residentes na Rua Padre Américo Faria, n.º 60, em Setúbal, contribuintes números 105914304 e 124793355, justificaram a posse, invocando a usucapião, do seguinte prédio:- Prédio urbano sito na Rua Padre Américo Faria, n.º 60, freguesia do Sado, concelho de Setúbal, composto de edifício de rés do chão destinado a habitação, com a área coberta de cento e quinze metros quadrados e a área descoberta de mil oitocentos e setenta e cinco metros quadrados, a desanexar do prédio descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial de Setúbal sob o número seis mil oitocentos e trinta e seis, da freguesia de São Sebastião, e inscrito na respectiva matriz predial urbana sob o artigo 4206, da freguesia do Sado.Está conforme.Cartório Notarial sito na Avenida 22 de Dezembro número 21-D em Setúbal, 04 de Julho de 2014.A Notária,

Maria Teresa OliveiraConta registada sob o número 1064

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Polícia desaloja oito famílias ilegais em Setúbal

Ao final desta quinta-feira as várias construções ilegais existentes na antiga fábrica

Mecânica Setubalense, próximo da Vila Maria, em Setúbal, estavam prati-camente desmanteladas após um processo de despejo dos quarenta e oito agregados familiares que habi-tavam há alguns anos aquelas insta-lações abandonadas.

A decisão de demolir as constru-ções clandestinas tinha sido comu-nicada aos moradores há alguns dias tendo estes sido informados de que deveriam abandonar as casas até ao final do mês de Junho por indicação

do Tribunal na sequência de um re-latório da Proteção Civil que apon-tava para o perigo de derrocada de uma das empenas da antiga fábrica.

Os terrenos, propriedade do Ins-tituto de Gestão Financeira da Se-gurança Social (IGFSS), foram pro-gressivamente ocupados ao longo da última década por famílias maio-ritariamente de origem africana e o local estava identificado como uma zona de tráfico de drogas e, por isso, alvo de rusgas das autoridades.

Segundo Beatriz Imperatori, vogal do conselho diretivo do IGFSS, cerca de 90% das famílias residentes no local foram realo-jadas ou têm já habitação atribuí-da. Uma informação contestada

por alguns dos moradores agora despejados que asseguram que «as alternativas dadas pela seguran-ça social são piores» do que as que tinham no bairro clandestino.

É o caso de Maria Josefa, que vivia na mecânica setubalense, há cerca de cinco anos, com duas fi-lhas menores. Já assinou contrato de arrendamento da casa que lhe foi atribuída no bairro da CheSe-túbal, mas diz que a habitação está completamente destruída. «Não te-nho sanita nem bidé. A cozinha está destruída e não tem uma única tor-neira. Sem água nem luz não pos-so lá viver com as minhas filhas, mas ao menos tenho um teto».

Em situação diferente encon-

tra-se Ulisses Santos. Vivia na an-tiga fábrica há mais de oito anos, está desempregado e tem três filhos menores a seu cargo. Nas duas pri-meiras noites após a demolição a Segurança Social deu-lhe a opor-tunidade de se instalar numa pen-são em Alcântara, no concelho de Lisboa, mas o futuro é incerto.

Há agregados familiares que conseguiram casa em Setúbal, a ou-tros foram atribuídas habitações em Lisboa ou Oeiras, mas há quem só tenha conseguido casa em To-

mar, após o instituto ter identifi-cado «as casas que tinha disponí-veis e que foram alocadas pela ação social, de acordo com as caraterís-ticas e o perfil de cada um dos agre-gados familiares», conforme expli-cou Beatriz Imperatori.

A operação de despejo levada a cabo pela Segurança Social foi acom-panhada pela Polícia de Segurança Pública, pela Polícia Judiciária e pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras que identificou alguns moradores sem documentos legais válidos.

Habitações ilegais da antiga Mecânica Setubalense foram demolidas

Algumas famílias com alguns haveres deslocaram-se para nova habitação

DR

Marta David

Numa ação que já estava há muito anunciada, a polícia despejou oito famílias alojadas na antiga fábrica Mecânica Setubalense. A Segurança Social garantiu alojamento, mas ninguém está satisfeito.

Greve dos Médicos no distrito deixa hospitais parados ou a meio gásA GREVE marcada pela Frente Na-cional de Médicos registou valores de adesão superiores aos de há dois anos, com cerca de 70 por cento dos serviço afetados na região, segundo dados do Sindicato dos Médicos da Zona Sul (SMZS), afeto à FNAM.

Segundo o sindicato, os blocos operatórios e os serviços de con-sultas foram onde mais se sentiu a greve nos quatro hospitais da re-gião. «Estamos muito satisfeitos com a adesão à greve no distrito e

com a presença de muitos profis-sionais no protesto em Lisboa», dis-se, à Lusa, Ana André, do SMZS, adiantando que «os médicos vali-daram os motivos da greve» e que isso se notou mais ainda porque «muitos dos médicos que estão em greve não são sindicalizados ou até pertencem a outro sindicato».

No Hospital do Litoral Alente-jano a adesão à greve situou-se en-tre os 70 a 80 por cento, com o en-cerramento do bloco operatório e

sem que a maioria das consultas se efetuassem. Valores idênticos ve-rificaram-se no centro Hospitalar Barreiro/Montijo, com a adesão a atingir mais de 70 por cento.

Em relação ao Centro Hospi-talar de Setúbal, a adesão ficou en-tre os 60 e os 70 por cento, com a maioria das cirurgias a ser adia-da, assim como consultas. Núme-ros que se assemelham aos do Hos-pital Garcia de Orta segundo os dados do sindicato.

Estes números não coincidem com os divulgados pelo Ministério da Saúde. Em comunicado, o gabi-nete de Paulo Macedo fez saber que os números apresentados pelos sin-dicatos «revelam logo à partida uma impossibilidade aritmética pelo sim-ples facto de que há uma parte dos médicos, os que trabalham no sec-tor privado e social, que não faz gre-ve». Segundo as contas dos gover-nantes, dos cerca de 46 mil médi-cos registados em Portugal, 26 mil

trabalham no SNS, «o que significa que 20 mil não aderem à greve por trabalharem no privado».

A paralisação dos médicos, que durou 24 horas, visou contestar pu-blicação do código de conduta éti-ca, a que os médicos chamam “lei da rolha”, a reforma hospitalar, o en-cerramento e desmantelamento de serviços, a falta de profissionais e de materiais e a atribuição de compe-tências aos médicos, para as quais não estão habilitados.

Sábado • 12 julho 2014 • www.semmaisjornal.com 5

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Região com três conselheiros das ordens honoríficas

A região de Setúbal passou a ter três representantes nos Conselhos das Ordens

Honoríficas em Portugal, órgãos que funcionam sob a tutela do Presi-dente da República, o que acon-tece pela primeira vez.

Carlos Beato, ex-presidente da Câmara de Grândola, no Conse-lho das Ordens Nacionais e Eugé-nio Fonseca, presidente da Cári-tas Diocesana, no Conselho das Ordens de Mérito Civil, juntam--se assim à empresária Leonor Freitas, que faz parte do segundo conselho da hierarquia deste 2012.

A posse dos dois novos vogais ocorreu terça-feira no Palácio de Belém, sob a chancela de Cavaco Silva e dos restantes membros dos dois conselhos. Para Carlos Bea-to, trata-se de «uma honra e uma alta responsabilidade», que vai «fazer por merecer com todo o empenhamento e zelo». O atual administrador da Associação Mu-tualista do Montepio Geral con-sidera também o cargo como «mais uma missão cívica» que lhe foi

confiada em nome do país e dos portugueses.

Já Eugénio Fonseca revelou ao Semmais ter sido um «con-vite inesperado», mas igualmente de «grande responsabilidade em termos sociais». «Vou cooperar com o senhor presidente da República na de-

finição de cidadãos que pela sua ação em favor do bem comum possam vir a merecer este tipo de distinções, não só dos que

possam ter um papel mais mediatizado, mas também de anónimos que com dedicação prestam altos serviços

ao país e à sociedade».

O presidente da Cáritas adian-ta que irá desempenhar estas fun-ções «com grande empenho» e es-pera estar à altura da confiança depositada pelo mais alto magis-trado da nação. «É uma exigência de ordem pessoal. Espero não es-morecer a confiança».

Já com alguma experiência acumulada, Leonor Freitas, geren-

te da Casa Ermelinda Freitas, ma-nifestou-se «muito satisfeita» pela chegada dos novos ‘colegas’ de Conselho e afirmou ter «aprendi-do muito nestas funções», sobre-tudo porque, salienta, «na discus-são sobre eventuais personalida-des a distinguir acabamos por dis-cutir as grandes questões da so-ciedade portuguesa».

Carlos Beato, Leonor Freitas e Eugénio Fonseca nomeados por Cavaco

A cerimónia de posse decorreu numa no Palácio de Belém

DR

Honra, confiança, empenho e responsabilidade

Herdade da Comportamostra-se ao Turismo do Alentejo

Uma comitiva da Entidade Regional de Turismo do Alentejo, li-derada pelo presidente Ceia da Silva visitou esta semana a Her-dade da Comporta, no âmbito dos projetos em curso, nomeada-mente a edificação do hotel AMAN e respetivo campo de golfe ‘Comporta Dunes’. A comitiva, recebida pelo presidente da em-presa, Beirão da Veiga, deslocou-se ainda, em visita às premia-das praias do Pego, Carvalhal e Comporta, que se situam nos dez quilómetros de frente atlântica da Herdade.

DR

DESPORTO

6 Sábado • 12 julho 2014 • www.semmaisjornal.com

Cartório Notarial de SetúbalNotária

Maria Teresa OliveiraSito na Avenida 22 de Dezembro n 21-D em SetúbalCertifico, para efeitos de publicação que no dia quatro de Julho de dois mil e catorze, neste Cartório, foi lavrada uma escritura de justificação, a folhas 76 do livro 269 – A, de escrituras diversas, na qual:Carlos Manuel Caveirinha Martins casado sob o regime da comunhão de adquiridos com Cláudia Isabel Alves Batista Martins, residente na Rua Manuel Pardal, n.º 22, em Setúbal, contribuinte número 105853046, justificou a posse, invocando a usucapião, do seguinte prédio:- Prédio urbano sito na Rua Manuel Pardal, n.º 22, freguesia do Sado, concelho de Setúbal, composto de edifício de rés do chão e primeiro andar destinado a habitação, com a área coberta de cento e sessenta e quatro virgula trinta metros quadrados e a área descoberta de quinhentos e setenta e nove virgula setenta metros quadrados, a desanexar do prédio descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial de Setúbal sob o número seis mil oitocentos e trinta e seis, da freguesia de São Sebastião, e inscrito na respectiva matriz predial urbana sob o artigo 4207, da freguesia do Sado.Está conforme.Cartório Notarial sito na Avenida 22 de Dezembro número 21-D em Setúbal, 04 de Julho de 2014.A Notária,

Maria Teresa OliveiraConta registada sob o número 1063

Cartório Notarial de SetúbalNotária

Maria Teresa OliveiraSito na Avenida 22 de Dezembro nº 21-D em SetúbalCertifico, para efeitos de publicação que no dia quatro de Julho de dois mil e catorze, neste Cartório, foi lavrada uma escritura de justificação, a folhas 86 do livro 269 – A, de escrituras diversas, na qual:Cristina Maria Calixto Martins Ribeiro Lopes casada sob o regime da comunhão de adquiridos com José Manuel Simão Lopes, residente Rua Praceta António Enes, n.º 8, 4º andar Direito, em Setúbal, contribuinte número 119428377, justificou a posse, invocando a usucapião, do seguinte prédio:- Prédio urbano sito na Rua Padre Américo Faria, n.º 76, freguesia do Sado, concelho de Setúbal, composto de edifício de rés do chão destinado a arrecadação e arrumos, com a área coberta de setenta e um virgula cinquenta metros quadrados e a área descoberta de mil cento e vinte e três virgula cinquenta metros quadrados, a desanexar do prédio descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial de Setúbal sob o número seis mil oitocentos e trinta e seis, da freguesia de São Sebastião, e inscrito na respectiva matriz predial urbana sob o artigo 4204, da freguesia do Sado.Está conforme.Cartório Notarial sito na Avenida 22 de Dezembro número 21-D em Setúbal, 04 de Julho de 2014.A Notária,

Maria Teresa OliveiraConta registada sob o número 1065

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Bonfim com várias caras novas prepara épocaque se deseja tranquila

O plantel do Vitória de Setúbal iniciou a nova época despor-tiva esta semana com um

conjunto de novos jogadores e uma nova equipa técnica que se apre-senta «com ambição redobrada» face à anterior temporada em que a formação sadina conquistou a sétima posição, apesar de um início algo complicado.

Para além de Domingos Paciên-cia que lidera agora o grupo de tra-balho, a equipa verde e branca con-ta com quase uma dezena de no-vos jogadores para além daqueles que regressaram ao Bonfim após empréstimos e dos três juniores promovidos à primeira categoria.

Assim, no início da semana, os sócios do Vitória que normalmen-te acompanham os treinos tiveram a oportunidade de ver os reforços Lukas Raeder e Ricardo Batista, am-bos guarda-redes, o defesa Jordão Diogo, os médios Ericson, Yann Rollim e Dimitrios Pelkas, e Junior Ponce, Rachide Forbes e Diego Mau-rício que serão parte da linha avan-çada vitoriana.

Com uma formação reforçada o primeiro objetivo do Vitória pas-sa pela manutenção que é vista por Fernando Oliveira como «missão prioritária». O presidente vitoria-no, que deu as boas vindas aos atle-tas e equipa técnica, espera que a aposta em jogadores que militavam

nas divisões secundárias e em jo-vens com potencial possa trazer fru-tos ao Bonfim, assim como a am-bição de Domingos Paciência é vis-ta como uma mais-valia. «Tentá-mos reforçar a equipa da melhor maneira e seguimos a estratégia im-plementada nas últimas épocas. Contratámos, ainda, um treinador bastante ambicioso. O Domingos tem no horizonte a grande campa-nha que fez no Braga e quer repe-ti-la aqui. Não quero fazer conjetu-ras nem alimentar grandes sonhos mas iremos empenhar-nos ao má-ximo na prossecução dos nossos objetivos», prometeu Fernando Oli-veira neste início de época.

O Vitória começa a competição fora de portas, frente ao Rio Ave, uma deslocação sempre difícil para a for-mação sadina. O primeiro encon-tro em casa é frente ao Gil Vicente, no fim-de-semana de 24 de Agos-to. O primeiro jogo grande aconte-ce à quarta jornada, no Bonfim, quan-do o Vitória receber o Benfica, a meio de Setembro. Os confrontos com Porto e Sporting são, na primeira volta, fora. O Vitória vai a Alvalade à jornada 11 e a visita às Antas acon-tece na 14ª jornada. A primeira vol-ta termina com a receção ao Spor-ting de Braga.

Marta David

Domingos Paciência vai contar com sete caras novas no plantel

Presidente e técnico esperançados numa época tranquila

DR

U. F. Comércio e Indústriaembeleza instalações A AÇÃO “Setúbal Mais Bonita”, dinamizada pelo município se-tubalense, já passou pelo clube Comércio e Indústria, dando mais brilho e outra apresenta-ção às suas instalações.

No passado sábado, cerca de 30 pessoas, nomeadamente pais, familiares, atletas e dirigentes da colectividade, pegaram nos pincéis e nas tintas oferecidas pelo município para dar outra imagem às paredes das instala-ções do recinto desportivo.

Os bombeiros sapadores pro-cederam à limpeza das paredes e só depois é que as pinturas avan-çaram, deixando tudo e todos mais satisfeitos pelo dever cumprido de terem contribuído para o em-belezamento do clube.

A presidente do município Dores Meira ainda chegou a tem-po de se juntar ao grupo, elogiar a iniciativa e almoçar na colec-tividade com todos os envolvi-dos nesta acção de limpeza e pintura.

A iniciativa, organizada pelos pais da equipa ‘Benjamins A’, contou com a presença da edil Dores Meira, e com a arte mural de Miranda Brito.

LOCAL

Sábado • 12 julho 2014 • www.semmaisjornal.com 7

Sesimbra fecha rua da fortalezaà noite para animação noturna

Seixal impugna reprivatização da EGF

Praias de Almada recebem areia

A RUA da Fortaleza está encerrada ao trânsito à noite, entre as 22 e a 1 da manhã, às sextas, sábados e vés-peras de feriados, desde 1 de Julho.

Nas noites em que se verificar a necessidade de cortar o trânsi-

to no Largo da Marinha, por mo-tivos de espetáculos, a circulação viária na Rua Fernandes Marques passará a ter sentido norte-sul, a fim de assegurar o acesso ao tro-ço poente da marginal.

O MUNICÍPIO instaurou esta se-mana uma ação administrativa es-pecial de impugnação da repriva-tização da Empresa Geral do Fo-mento (EGF), no Supremo Tribu-nal Administrativo, contra o Con-selho de Ministros e Primeiro-Mi-nistro. Além do município do Sei-xal são também interessados nes-ta matéria, os municípios de Al-cochete, Almada, Barreiro, Moita, Montijo, Palmela, Sesimbra e Se-túbal, que são acionistas, junta-mente com a EGF, da sociedade gestora do Sistema Multimunici-pal de Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos da margem sul do Tejo.

A REPOSIÇÃO de areia nas praias da Costa da Caparica já arrancou e a intervenção deve prolongar-se até ao dia 26 de agosto, de forma fasea-da e por praia.

As intervenções a realizar em cada praia tornam necessária a in-terdição do acesso dos banhistas, a quem pedimos compreensão e res-peito pelas medidas impostas.

Em pijama na biblioteca de Palmela A PASSOS e Compassos promo-ve este sábado e domingo o “Em Pijama na Biblioteca”. Trata-se de um fim- de-semana diferente que decorre na biblioteca de Palme-la às 18 horas, com pernoita, en-cerrando domingo, às 11h30, com

momento dedicado à família. Du-rante uma noite mágica, crianças entre os 6 e os 12 anos são convi-dadas a descobrir palavras, his-tórias e segredos à volta dos li-vros e a partilhar diversas ativi-dades.

Abrunhosa canta em Grândola JÁ são conhecidos os nomes do palco principal da Feira de Agos-to deste ano, que terá lugar no par-que de Feiras e Exposições de Grân-dola, entre 28 de Agosto e 1 de Se-tembro. Pedro Abrunhosa e Ana Moura são cabeças de cartaz.

D8, que se revelou no “Factor

X”, da SIC, U2UK, uma banda in-glesa que presta tributo aos U2, e Diabo na Cruz completam o pro-grama dos concertos. Além dos concertos, o certame promove ain-da a gastronomia, o artesanato e outros produtos e projectos do concelho.

Há livros para todos os gostos

DR

As máquinas já andam no terreno

Gastronomia do Barreiro em concurso O MUNICÍPIO volta a promo-ver o concurso de gastronomia ribeirinha. A 16.ª edição deste evento vai decorrer, de 30 de julho a 15 de agosto, em para-lelo com as Festas do Barreiro. As inscrições para o concur-so podem ser realizadas até ao dia 14, pessoalmente, no posto de turismo.O júri é composto pelos che-fes Celso Dias e Irene Pimen-ta, Fátima Santos, represen-tante da Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa (ERT-RL) e um representan-te da CMB. A entrega de pré-mios desta edição está agen-dada para 15 de agosto.

A UNIÃO das Freguesias de Alcácer do Sal e Santa Susana promove este sábado a festa da comunidade pis-catória de Alcácer do Sal (Carras-queira). Trata-se da romaria e pro-cissão no rio Sado em honra de N.ª Sr.ª do Castelo. A procissão fluvial começa às 22 horas, sendo que, às 21 horas, realiza-se missa na igreja lo-cal. Em simultâneo realiza-se o fes-tival Sabores do Sado, que contem-pla a venda de camarão do rio.

Este sábado, às 23 horas, actua Sérgio Rossi, seguindo-se à meia--noite baile com Duo Jotas. No do-mingo, último dia do certame, há ou-tro baile com Jorge Gomes, a partir das 21h00, intercalado com a atua-ção de Kris Rosa.

Esta festa, de acordo com o pre-sidente da União das Freguesias de Alcácer do Sal e Santa Susana, Ar-

lindo Passos, «foi reativada em 2006 e, desde essa altura, está consolida-da e é muito acarinhada pela popu-lação». «A procissão fluvial noturna é uma das poucas realizadas no país

e traz muitos visitantes à cidade. Este ano juntamos no mesmo fim-de-se-mana as festas dos Sabores do Sado, aliando a tradição à gastronomia», acrescentou o autarca.

DR

Comunidade piscatória de Alcácer homenageada com procissão fluvial

Arruada de livros em Setúbal POESIA no feminino, o lançamen-to do livro “As sombras de D. João II” e uma noite dedicada a Miguel de Castro constam na II Arruada de Livros, a decorrer até domin-go, em Setúbal. A iniciativa, que decorre em frente à Culsete, realiza-se das 15 às 23 ho-ras. Além de livros a preços acessí-veis, a arruada inclui música.

A tradicional procissão atrai milhares de fiéis todos os anos

Melhores alunos de Sines viajam no Creoula O MUNICÍPIO e a Administração dos Portos de Sines apoiam a par-ticipação de 10 jovens numa via-gem do navio Creoula, entre Lis-boa e Cádis.

A viagem destina-se aos jovens que tenham o melhor desempe-nho escolar no ano letivo 2013/14 e são indicados pelo Agrupamen-to de Escolas de Sines e secundá-ria poeta Al Berto.

A viagem terá partida em Lis-boa dia 17 e chegada, de novo em Lisboa, no dia 23. O Creoula fará uma paragem em Sines no dia 22, no regresso de Cádis.

A autarquia e o porto supor-tam os custos das inscrições dos jovens e a sua deslocação a Lis-boa e regresso a Sines.

O Mar Creoula é um lugre de quatro mastros, da Marinha.

Praias de Santiago já ostentam ‘ouro’A BANDEIRA Azul já foi hastea-da nas praias da Costa de St.º An-dré e Fonte do Cortiço. Depois de serem consideradas “Praias de Ouro” pela Quercus, é agora a vez de serem reconhecidas de quali-dade exigida pela Associação Ban-deira Azul da Europa .

Estas praias foram alvo de obras para melhorar a qualidade para ba-nhistas. Na Fonte do Cortiço, foram restabelecidos os acessos e também o caminho para a praia. Foram ain-da colocadas instalações sanitárias e limpas matas e arbustos. Na Cos-ta de St.º André, foi feita a limpeza dos estacionamentos e a pintura dos estacionamentos para pessoas com deficiência motora e veículos em serviço de urgência.

Largos de Alcochete ganham vidaO PROJECTO “JULHO + Quen-te” regressa aos largos da vila de Alcochete entre os dias 19 e 25 com propostas culturais que vão animar o Verão. Teatro, circo e música são algumas das propos-tas deste festival de artes de rua

organizado pelo município. Os largos Gago Coutinho e de São João foram os palcos escolhidos para receberem as performan-ces do projecto Anagrama, Nu-vem Voadora e os Anonima Nu-volari.

Moita distingue personalidadesda terra no dia do município

JÁ estão escolhidas as persona-lidades que o município home-nageia no dia 15 de Setembro, Dia do Município, na cerimónia de atribuição das medalhas muni-cipais. O Mérito Artístico e Cul-tural vai ser atribuído a Manuel Filipe, atual presidente dos Bom-beiros da Moita, da Estrela Moi-tense e do Grupo Tauromáquico

Moitense. José Alberto Mendes Ribeiro “Chula”, proprietário de uma das maiores empresas do se-tor agropecuário a laborar no con-celho, vai receber a Medalha de Mérito Económico e Social. A pri-meira mulher a trabalhar ao ser-viço do município, Maria Zulmi-ra Ferreira, vai ser distinguida pe-los Bons Serviços.

Montijo promove freguesia de Canha

O MUSEU de Canha recebe o “À Noite no Museu” este sábado, às 21h30. Promovida pela Junta de Freguesia de Canha, a iniciativa pretende dinamizar culturalmen-te a freguesia e incentivar a visita à exposição “Isto é Património” do Grupo United Art.

Além de apreciar o talento e a vi-são artística dos elementos do gru-po United Art sobre o património, poderá, ainda, conhecer alguns tra-balhos do pintor Marcelino Vespei-ra, obras que integram o espólio de arte da autarquia que tem dinami-zado a Bienal de Artes Plásticas.

CULTURA

8 Sábado • 12 julho 2014 • www.semmaisjornal.com

Maria Teresa Meireles

DICIONÁRIO ÍNTIMO

Nuvem ou nuvens? Será que nuvem permite o singular? Nefologia: o estudo das

nuvens. Água em suspensão, chuva e arco-íris, formas em permanente movimento.

A linguagem poética das nu-vens: enoveladas, enroladas, pu-xadas ou absorvidas pelo ar; en-fileiradas, em frentes, paredes, tubos, fios ou fiapos. Nuvem «passageira», «acastelada», «car-regada», «escura», «pesada», «densa», «tensa», «bojuda», «leve», «delicada».

A dança das nuvens: «concen-tram-se» e «atraem-se» ou «afas-tam-se»; «juntam-se» ou «distan-ciam-se»; «tocam-se» ou não; «en-laçam-se» e «fundem-se».

As acções das nuvens: sobem, descem, correm, pairam, desli-zam, dissipam-se, espreguiçam--se, transformam-se, avolumam--se, descarregam, esfumam-se. Clareiam ou escurecem o(s) céu(s).

“Andar nas nuvens”, “ter a cabeça nas nuvens”: alhear-se, sonhar; «cair das nuvens»: a de-silusão, o inesperado; «Tomar a nuvem por Juno»: deixar-se ilu-dir pelas aparências.

Em sentido figurado, a nu-vem pode significar mágoa, me-lancolia, tristeza, depressão.

«nuvem de insectos», fervi-lhante: a ideia de massa, multidão, enxame. Aglomerações.

Computadores e armazena-mento nas «clouds»/nuvens – en-xames de informações.

Um deus numa nuvem ou en-volto em nuvens cumpre o ima-ginário das religiões e mitolo-gias. Nossa Senhora surge, em imagens e esculturas, por sobre uma nuvem. Popularmente, in-terpretam-se os céus e o tempo de acordo com as nuvens: a sua forma, cor, proximidade da lua ou da terra. Observar as nuvens, interpretar as nuvens; estudar--lhes os motivos e as motivações. Névoas, neblinas e nevoeiros – a recusa da visibilidade fácil e evidente. Avalon e Artur; Dom Sebastião - espaços envoltos em brumas e mistérios. Nuvem-car-neiro, carreiro. Nuvem-floco, cla-ra em castelo, algodão. Nuvem- pneuma, espuma, farrapo, fumo. Nuvens negras e poeiras.

A nuvem é um sentimento que se libertou e subiu aos céus como todos os suspiros e surpresas. Gas-ton Bachelard considerou as nu-vens como um dos «objectos poé-ticos» mais oníricos. No seu livro «O Ar e os Sonhos», cujo subtítu-lo parece já referir-se às nuvens («Ensaio sobre a Imaginação do Movimento») dedicou-lhes um capítulo e atribui-lhes uma das maiores e mais conseguidas «ca-pacidades de devaneio». A nuvem é imaginação activa, permanen-temente re-activada.

«The Invention of Clouds», de Richard Hamblyn: «como um me-teorologista amador inventou a linguagem dos céus»: chamava--se Luke Howard e a ele se ficou a dever (em 1802) o nome latino das nuvens e a sua descrição – a gramática das nuvens. Para Ho-ward, «as nuvens unem-se con-tinuamente, transformam-se umas nas outras e dispersam-se, mas sempre de acordo com padrões reconhecíveis». Goethe, um apai-xonado pelas formas e metamor-foses, escreveu o seu próprio «Diá-rio das Nuvens» e outros textos. No penúltimo verso do poema que dedica a Howard, Goethe escre-veu «A nuvem sobe, adensa, es-garça, desce» referindo-se aos stra-tus, cumulus, cirrus e nimbus. Mas nem todos concordaram com os nomes dados por Howard às nu-vens ou com o facto de haver um número limitado de formas pos-síveis. Caspar David Friedrich, por exemplo, recusou o pedido de Goe-the para uma ilustração do ensaio de Howard, alegando que seria «forçar as nuvens a uma designa-ção e a uma ordem rígida».

«As Nuvens», de Aristófanes; «As Nuvens», de Juan Jose Saer; «Atlas das Nuvens», de David Mitchell; «O Jogo das Nuvens», de Goethe. «Clouds», álbum de Joni Mitchell.

Baudelaire elogiou e assu-miu as nuvens como uma das suas paixões maiores «as nu-vens…as maravilhosas nuvens...» porque a verdade é que as nu-vens são, desde sempre e para toda a Humanidade, simultanea-mente um activador da imagi-nação e uma iniciação ao diáfa-no, ao efémero e ao mutável.

Nuvem

O FMM Sines – Festival Músicas do Mundo, a maior cele-bração das músicas do

mundo realizada em Portugal, volta a encher Sines de sons de todo o Planeta, entre 18 e 26 deste mês. Será a 16.ª edição do festival, marcada por um programa intenso de concertos, animação de rua e iniciativas paralelas.

Organizado pelo município lo-cal e tendo como principal patro-cinador a Galp Energia, o FMM Si-nes terá este ano como iniciativas paralelas, exposições, feira do li-vro e do disco, ateliers infantis, ci-nema, conversas com músicos, conversas com escritores, contos de tantos mundos, oficina de im-pressão e aula de biodanza.

Angélique Kidjo, Mulatu Astatke, Balkan Beat Box, Ibrahim Maalouf, Fatoumata Diawara & Roberto Fon-seca, Kayhan Kalhor & Erdal Erzin-can, Oliver Mtukudzi e Tigran são alguns dos artistas em destaque.

Nos locais de realização do fes-tival, a principal novidade é o re-

gresso do núcleo de Porto Covo, nos dias 18, 19 e 20, num palco mon-tado no Largo Marquês de Pom-bal, uma das mais bonitas praças do Alentejo.

Outra diferença em relação às últimas edições, vai ser notada no palco da praia, que terá este ano à sua disposição um passeio marí-timo totalmente renovado, con-cluídas que estão as obras de re-qualificação da Avenida Vasco da Gama. Também se reforça a pre-

sença do festival no espaço públi-co, com mais animação de rua.

O bilhete para cada dia de con-certos nocturno no castelo, entre 22 e 26 , custa dez euros, sendo o custo do passe de 40 euros. Em Porto Covo, no palco da Avenida Vasco da Gama, no Pátio das Ar-tes e nos concertos de tarde no cas-telo não se paga bilhete. O ingres-so para o concerto de Colin Stet-son no auditório do Centro de Ar-tes custa 5 euros.

Um intenso programa de concertos, animação de rua e actividades paralelas marcam o 16.º FMM Sines, patrocinado pela Galp Energia

Músicas de Mundo voltama encher Sines e Porto Covo

Considerado um dos melhores festivais da world music

O 33.º Encontro de Bandas realiza-se em Alcácer este sábado, às 22 horas, no audi-tório. Participam as bandas da Sociedade Filarmónica Amizade Visconde de Alcácer,

Sociedade 1.º de Janeiro de Castro Verde e Sociedade Perpétua Azeitonense. O encon-tro começa às 18h30 com o desfile desde a Calceteira até à Praça Pedro Nunes.

O “Festival Mudar o Olhar”, que se realiza dia 19, no parque da Bela Vista, em Setúbal, volta a promover o convívio e a partilha multicultural através da música e da dan-

ça. A iniciativa é dinamizada por um gru-po de jovens a partir do projeto “Nosso Bair-ro, Nossa Cidade” e conta com vários con-certos musicais, danças e desfile de moda.

Encontro de bandas em Alcácer do Sal Festival Mudar o Olhar na Bela Vista

Os Balkan Beat Box vão encerrar, no Castelo, mais uma edição do FMM

António Luís

O MUNICÍPIO vai deixar de cobrar à SP Televisão 72 mil euros relati-vos a taxas para a gravação da pró-xima telenovela da SIC, “Mar Sal-gado”, em bairros, ruas e praças de Setúbal, até Abril de 2015. O acor-do de colaboração foi celebrado no dia 4, no Forum Luísa Todi, entre o município, representado pela edil Dores Meira, e pelo presidente da SP Televisão, António Parente. «Encaramos estes apoios como um investimento na cidade », salientou a presidente, sublinhando que a es-colha de Setúbal para palco de uma série televisiva, além da visibilida-de diária num dos canais televisi-vos, durante praticamente um ano, em prime time, com audiências aci-ma de um milhão de espetadores, é um «excelente indicador» da im-

portância do concelho, nomeada-mente pela «qualidade e capacida-des dos setubalenses».António Parede salientou que «du-rante 10 meses, são 300 pessoas na produção da novela e durante um ano 1 milhão de pessoas a se-guir este trabalho».«Os efeitos da telenovela são mui-to grandes», assegurou António Pa-rede, uma vez que as pessoas inte-

ressam-se e visitam a região.O representante da SP Televisão congratulou-se pelo protocolo com a edilidade para que tudo cor-ra bem. «Há uma luta contra o tem-po» para se conseguir gravar, em cerca de cem dias, o número de cenas estipulado diariamente.António Parede salientou que “Mar Salgado” pretende «levar Setúbal a outros cantos do mun-do e contribuir para o desenvol-vimento da região».Além da isenção de taxas, o pro-tocolo refere que cabe ao muni-cípio desenvolver esforços jun-to de outras entidades públicas para as gravações nas zonas ri-beirinhas e garantir o apoio ao nível da segurança e eventuais intervenções de trânsito.

António Parente e Dores Meira

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“Mar Salgado” vai trazer muita gente a Setúbal

Sábado • 12 julho 2014 • www.semmaisjornal.com 9

Cartaz...

Ofertas Semmais • Ligue e peça os seus convites

Ganhe convites para Rock no Sado

Temos para oferecer aos nossos leitores passes de três dias para o II Rock no Sado, que decorre no Parque Santiago, de 15 a 17 de Agosto, e que tem como cabeças de cartaz os Xutos & Pontapés, Boss AC e Richie Campbell. Basta ligar 918 047 918.

ATÉ ao dia 18, o bom teatro que se faz um pouco por todo o Mun-do sobe aos palcos de Almada, no âmbito do 31.º Festival Interna-cional de Teatro de Almada, numa organização da Companhia de Teatro de Almada com o patrocí-nio do município e da DG Artes.O arranque do festival, que co-meçou no dia 4, contabilizou um

total de 4 954 espectadores em doze espectáculos de sala - dos quais cinco com sala esgotada -, espectáculos de rua, concertos e colóquios. O festival de Almada decorre em 13 salas de Almada e Lisboa, com uma média de nove actividades por dia. O homena-geado deste ano é o actor/ence-nador Luís Miguel Cintra.

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12Sáb

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51 anosde canto coral O Coral Luísa Todi celebra o seu 51.º aniversário com um concerto que conta com a participação do pianista Miguel Sousa, da soprano Ângela Silva, e do barítono Rui Baeta, com direcção de Gisela Sequeira.Forum Luísa Todi, Setúbal • 21h30.

Tributo a Elvis PresleyAntónio Carlos Coimbra in-terpreta os maiores sucessos daquele que foi considerado o Rei do Rock, recriando-se o ambiente de Las Vegas dos anos 70. António Carlos escreve regularmente para outros artistas e está prestes a lançar o seu novo álbum de originais.Casino de Tróia • 22h30.

12Sába

do

Explorar as propriedades do som“Cymatics Vibrating”, pe-los Mãos Simão, é um es-petáculo multidisciplinar

que, através de placas interativas, constrói uma

escultura sonora que explora as propriedades

físicas do som. Atua tam-bém o grupo Reticências.

Espaço ContraFacção, Pinhal Novo • 21h30.

Teatro de rua em Santo AndréO Teatro do Mar apresenta o espectáculo de rua “InTransit”, com entrada livre, no âmbito da 15.ª Mostra Internacional de Teatro de Santo André.Parque Central de V. N. S. André • 22 horas.

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Noite de sevilhanas A Associação de Danças Sevilhanas Rocieras de Alcochete celebra o seu 5.º aniversário com um espectáculo único que, através da música e dança, apresenta uma retrospectiva da história da associação. Forum Cultural de Alcochete • 21h30.

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Festivalde Almadacom casa cheia para ver o bom teatro

Município de Alcácer do Sal AVISO

LOTEAMENTO URBANO DE INICIATIVA MUNICIPAL Nº. 3/1996

Zona Industrial Ligeira-Alcácer do Sal

Manuel Vítor Nunes de Jesus, Vereador do Pelouro da Divisão de Planeamento e Gestão Urbanística da Câmara Municipal de Alcácer do Sal:

Torna público nos termos do disposto no nº.1 do artigo 22.º, do Decreto-Lei nº. 555/99 de 16 de dezembro na sua atual redação, que se encontra aberto um período de discussão, com a duração de 15 dias, contados a partir do oitavo dia seguinte à publicação do presente aviso, tendo por objecto a alteração ao projeto de loteamento de iniciativa municipal nº. 3/1996, a incidir sobre o prédio urbano situado na Zona Industrial de Alcácer do Sal, da União de Freguesias de Alcácer do Sal (Santa Maria e Santiago) e Santa Susana.

A presente alteração ao loteamento tem como finalidade e pormenoriza-se da seguinte forma:

▪ Reconfiguram-se as áreas dos lotes n.ºs 20, 19 e 15, que possuem as áreas de 2.554,65m2, 2.553,55m2 e 6.852,10m2 respectivamente, e que através da unificação será designado de lote nº.15, que passa a ter a área total de 11.960,30m2.

▪ Unificam-se os lotes nºs 29 e 30, que possuem ambos as áreas de 1.800,00m2, sendo que o lote resultante designado por lote nº. 29, com a área total de 3.600,00m2.

▪ Redimensiona-se a área do lote nº. 63 presentemente com a área de 3.214,80m2, e que passará a ter uma área de 3.063,90m2.

Resultante das alterações descritas, o loteamento totaliza a área dos lotes em 133.993,60m2 e a via/pública com a área de 48.634,40m2.

Em tudo o mais, manter-se-ão as condições e condicionalismos urbanísticos já estabelecidos, conformando-se as atuais alterações com o PDM e demais legislação aplicável.

Assim, qualquer interessado poderá proceder à formulação de sugestões, observações ou reclamações, dirigindo-as à Câmara Municipal de Alcácer do Sal.

O processo encontra-se disponível para consulta na Divisão de Planeamento e Gestão Urbanística, todos os dias úteis das 9,00 às 16,00horas

Alcácer do Sal, 26 de junho de 2014

O Vereador do Pelouro(Manuel Vítor Nunes de Jesus)

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COLÉGIOSDE REFERÊNCIADO DISTRITODE SETÚBAL (2013-2014)Como acontece todos os anos, apresentamos nas páginas seguintes um conjunto de colégios de referência, responsáveis por uma formação experimentada, inovadora, mercê de projetos pedagógicos de formar e preparar alunos para o mercado de trabalho e para os desafios do futuro.

NOTA: Devido à decisão de o Semmais ter optado pela antecipação deste caderno, não foi possível incluir alguns dos habituais estabelecimentos de ensino que fazem parte do lote dos melhores colégios da região. Pelo facto pedimos desculpa.

Sábado • 12 julho 2014 • www.semmaisjornal.com 11

«Cultos, criativos e fraternos»O que é o Colégio Campo de Flo-res?É um estabelecimento de ensino com 46 anos, de índole familiar, que leciona do pré-escolar ao 12ºano, cujo lema é “Mais Saber, Mais valer” e que se assume como uma Casa do Conhecimento para que os seus alunos sejam Cultos, Criativos e Fraternos.Como viveram estes últimos anos de crise acentuada no país?Com a ansiedade que todos os portugueses viveram e vivem mas em absoluto contra ciclo pois es-tivemos sempre a crescer em nú-mero de alunos.

A que acha que se deve esse au-mento?A vários factores: exigência no projeto pedagógico; uma equi-pa docente muito competente e disponível; um investimento de cerca de três milhões de euros que dotou o Colégio de infra-es-truturas mais modernas para corresponder aos desafios que vamos criando e uma grande dose de bom senso na gestão fi-nanceira pensando nos orçamen-tos das famílias dos nossos alu-nos.

Estamos a falar em que número de alunos?Não falemos só em números pois nada fará sentido no nosso traba-lho se não mantivermos o acom-panhamento próximo aos nossos alunos. Mas o número passa pelos mil e cem alunos.

Qual é o factor diferenciador que caracteriza o Colégio?Serão dois: humildade e ambição. De facto somos humildes, quere-mos aprender sempre, temos sede de saber e diariamente aprende-mos com os nossos alunos, com os seus familiares e com os nos-sos colaboradores. Há que ter men-te aberta e disponível e não cair em convencimentos fúteis. Por ou-tro lado somos ambiciosos. Da-mos sempre o nosso melhor para que a nossa comunidade escolar seja mais sábia e responsável para servir num mundo que é cada vez mais global.

Gostava de falar de algum proje-to em particular?O projeto mais importante que te-mos reside no desenvolvimento de cada aluno. Este é o nosso foco. Projetos, programas pedagógicos

são numerosos e seria fastidioso enumerá-los. Ainda assim, referi-rei os grupos de nível em mate-mática e em inglês; o programa Escrever+; o programa de cons-ciência fonológica no pré-esco-lar; a “Cátedra do Tempo Presen-te”, os enriquecimentos curricu-lares ao nível da educação finan-ceira, da atitude positiva, do em-preendedorismo, do “Conhece-te a ti mesmo” (a puberdade, a ado-lescência), do “Clube da História”, da consciência ambiental (o EcoC-CF) e as várias parcerias estabe-lecidas com várias instituições uni-versitárias e de solidariedade so-cial. Ao referir estes projetos es-tou a ser injusto com muitas ou-tras iniciativas que desenvolve-mos e que omito.

Prepararam algum novo para o próximo ano?Dito assim parece que em cada ano vestimos uma roupagem nova. Se a imagem for feliz, o que fa-zemos é voltar ao alfaiate e me-lhorar o corte. Na sequência de programas já implementados va-mos dar mais importância: à aten-ção e à memória (Programa “Foco”); às metodologias ativas

na aprendizagem recorrendo in-clusive aos tablets e à programa-ção (Programa “i” e Clube da Ro-bótica) e aprofundaremos o nos-so programa integrado de ciên-cia que vê o saber de forma ho-lística e não repartido em gave-tas. Estamos curiosos com o que iremos conseguir com o nosso novo centro de investigação em genética de plantas. O nosso pro-grama “Pensar Global” para o en-sino secundário após um ano ex-perimental suscitará a toda a co-munidade educativa desafios ao nível da criatividade, do pensa-mento crítico e do serviço comu-nitário.

Nesta época estival que conselho daria aos Pais?Não só aos Pais mas a toda a famí-lia. Primeiro descontraiam-se. Pro-curem conversar. Nunca se comu-nicou tanto como hoje mas igual-mente nunca se conversou tão pou-co. Oiçam-se uns aos outros pois descobrirão facetas maravilhosas. Depois equilibrem, dentro do pos-sível, os sonos e o tempo passado à frente dos ecrãs. O dormir é fun-damental para alimentar a nossa memória e o ecrã “q.b.” (quanto bas-te) ajudará a mantermos um nível de atenção e concentração eleva-do. Já agora leiam e partilhem o que lêem e… Boas Férias!

Colégio Campo Flores tem projeto multifacetado e em crescendo

João Rafael, diretor do Colégio Campo Flores, um dos melhores da região

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12 Sábado • 12 julho 2014 • www.semmaisjornal.com

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Voar Mais Alto com dois anos de crescimento

Após dois anos da abertura, o sonho continua e a família cresce dia após dia refor-

çando os seus laços com as crianças, funcionários e toda a comunidade envolvente.

É com muito orgulho que ve-rificamos o desenvolvimento de cada criança que frequenta a nos-sa instituição. Desde a Creche até ao Pré-Escolar muitas foram as competências trabalhadas, no âm-bito do Projeto “Na Terra do Sen-tir”. Valores como a partilha, a so-lidariedade, a amizade, o amor (...) foram alguns dos muitos valores que estiveram presentes no pre-sente projeto.

O Projeto Pedagógico da Insti-tuição do ano letivo 2013/2014 “Na terra do Sentir”, teve como objeti-vo motivar a preservação do nos-so ambiente. Optamos por traba-lhar este tema valorizando a expres-são musical, a expressão plástica, a psicmotricidade e a leitura de his-tórias, estas que fizeram com que as nossas crianças viajassem para um mundo de fantasia. É importan-

te sensibilizar as crianças para o mundo das artes e, por isso, a valo-rização do contacto com a música, com a pintura, com a literatura.

O tema fundamental foi a Bio-diversidade, onde se deu maior ên-fase às atividades que incluem este elemento que será interligado com os restantes temas de sala.

Foi muito compensador per-mitir que as crianças explorassem e descobrissem a Natureza.

Com este tema procurámos que as crianças valorizassem a im-

portância de preservar e cuidar o meio ambiente.

Muitas foram as conquistas e descobertas, aventuras e viagens feitas a este mundo que um dia será das nossas crianças. A preocupação com o nosso planeta Ter-ra, com os animais em vias de extinção foram algumas das questões que as crian-ças trouxeram até aos nossos pro-fissionais.

É nosso objetivo que cada ano

letivo seja um capítulo de uma his-tória cheia de alegria, aventuras e emoções.

Queremos marcar pela diferen-ça, fazendo com que to-dos os profissionias evo-luam e cresçam profis-sionalmente, continuan-do assim o trabalho de ex-celência que já se faz com

as nosssas crianças.Neste novo ano letivo que se

avizinha vamos todos viajar para a “Terra do Criar” onde a imagi-

nação e a criatividade vão ser os nossos maiores aliados.

São muitos os sonhos, são mui-tas as “terras encantadas” por onde viajamos com as nossas crianças mas em todas elas o afeto é um dos principios orientadores, é fun-damental que cada criança sinta que é unica e especial.

É nosso desejo continuar a apostar num ambiente seguro, con-fortavel e cheio de amor, pois só assim conseguimos educar crian-ças felizes.

Projeto educativo da Associação Shalom, em Setúbal, ganha cada vez mais pujança e ligação à comunidade

COLÉGIOS DE REFERÊNCIA (2013-2014)

Projeto pedagógico “Na Terra do Sentir” promoveu valores como a partilha, a solidariedade, amizade e o amor

Dois anos a crescer e a reforçar laços com as famílias

Sábado • 12 julho 2014 • www.semmaisjornal.com 13

Colégio do Vale… Construindo o futuro!

Há 22 anos que o Colégio do Vale abraça esta impor-tante missão de preparar

os homens e as mulheres do amanhã e acreditamos que podemos fazer a diferença, oferecendo um projeto educativo estável, como resposta às constantes alterações das necessi-dades do mundo em que vivemos. Na verdade, desde o berçário até ao 9º ano, acompanhamos todos os nossos alunos, ajudando-os a crescer em todas as suas vertentes, promovendo as suas aprendizagens e ajudando-os a tornarem-se autó-nomos, competentes, justos e cria-tivos.

O modelo eficaz de aprendi-zagem não implica a aquisição e repetição de conhecimentos, mas a compreensão e a reinterpreta-ção da realidade, e para isso tra-balhamos diariamente, para que os nossos alunos possam ques-tionar o que os rodeia, para que possam ir mais além, responden-do aos desafios, ultrapassando as dificuldades e construindo algo de inovador e relevante.

Somos uma equipa unida de profissionais, que ambiciona che-gar sempre mais longe, e somos os nossos principais “críticos”, sempre inconformados, não nos acomodando com os sucessos, mas insistindo em fazer cada vez mais, cada vez melhor.

Cada aluno faz parte da nossa história e é a partir dele que tudo se cria, que tudo se constrói. Olha-mos para cada criança/ adolescen-te, procuramos conhecê-lo e ro-deá-lo de todas as condições, para que possa apresentar o seu melhor desempenho e alcançar o seu me-lhor rendimento. Para isso, o Co-légio do Vale tem programas espe-ciais para cada tipo de necessida-de, realizando tutorias, promoven-do salas de estudo, apoios, oficinas pedagógicas e criando programas de desenvolvimento para os alu-nos que se destacam pelo seu de-sempenho excecional, acompa-nhando sempre as famílias numa estreita relação de cooperação.

Temos igualmente desenvol-vido vários projetos externos, es-

tabelecendo algumas parcerias (como, por exemplo, a construção de um sistema solar à escala, para a Faculdade de Ciência e Tecnolo-gia da Universidade Nova de Lis-boa, que se encontra exposto no Campus desta Faculdade e em vá-rios locais do Concelho de Alma-da). Estes projetos envolvem os alu-nos nas suas aprendizagens e acre-ditamos na construção deste “sa-ber” alicerçado no “fazer” e conso-lidado em abordagens mais pro-fundas, com experiências mais sig-nificativas como algo de essencial numa formação global de qualida-de e efetivamente diferenciadora.

O Colégio promove também momentos de aprendizagem mais prática e laboratorial, mesmo para as crianças mais pequenas, apos-ta num ensino de português, inglês e matemática mais inovador e mo-tivante, desenvolve atividades a ní-vel artístico (participando em fes-tivais de música e de teatro) e des-taca-se a nível desportivo (ganhan-do frequentemente medalhas e tro-

féus em competições de natação, ténis, basquetebol, atletismo, ginás-tica rítmica desportiva) e realizan-do diferentes projetos, que já co-meçaram a dar os seus frutos e dos quais obtivemos uma resposta mui-to positiva por parte de toda a co-munidade educativa.

Preocupamo-nos com o cres-cimento global dos nossos alunos e, para além da aposta nos resulta-dos académicos, procuramos sen-sibilizar para os aspetos da cidada-nia (promovendo formações para crianças e famílias), ecologia (par-ticipamos no projeto nacional Eco--Escolas, entre outros) e para uma alimentação equilibrada (as nos-sas ementas têm sido bastante elo-giadas pelos alunos e pais, que re-conhecem a qualidade de todas as refeições que servimos e nos feli-citam por todas as medidas que to-mamos, como incentivo a uma ali-mentação equilibrada).

Para nós, um aluno do Colé-gio do Vale, não é apenas uma criança, é também um indivíduo

com sonhos, com desejos, mas também com alguns receios e o nosso principal objetivo é acom-panhar cada um, em cada etapa e em cada aspeto do seu cresci-mento. As relações com os pares e com toda a comunidade esco-lar são essenciais para a criação deste elo que nos une e que tan-to nos distingue de outras insti-tuições, mas que consideramos fundamental para a criação de um bom ambiente de aprendizagem.

Durante o último ano letivo, pro-curámos também aproximar ain-da mais a família ao Colégio, de-senvolvendo várias atividades que envolveram pais, avós, irmãos, ami-gos e promovendo eventos que abri-ram o nosso Colégio ao concelho de Almada e limítrofes, tornando--se experiências verdadeiramen-te enriquecedoras para todos.

Na verdade, há bastante reco-nhecimento do trabalho realizado, pois o Colégio continua a crescer e, não obstante o contexto atual de crise, verificamos que, cada vez mais,

os pais procuram investir na Edu-cação dos seus filhos, proporcio-nando-lhes um Ensino de qualida-de, que lhes garanta os alicerces de um futuro mais seguro e com mais oportunidades. Deste modo, apraz--nos registar que o aumento signi-ficativo de alunos até se refletiu num aumento efetivo de turmas para o próximo ano letivo.

Num mundo em constante mu-dança, a estabilidade do nosso pro-jeto possibilita uma resposta efi-caz aos desafios do amanhã e é, sem dúvida, o fio condutor que acom-panha cada aluno, desde os primei-ros meses de vida até aos 14 anos. Na verdade, o nosso Colégio não oferece o ensino secundário por opção consciente e bastante pon-derada, uma vez que acreditamos que preparamos os nossos alunos com a excelência necessária, para enfrentar o mundo real e é com mui-to agrado que vemos os nossos alu-nos abraçar os projetos exteriores e a vencer obstáculos, dando res-postas eficazes nas adversidades que vão surgindo, provando-nos dia após dia, que estão aptos a es-colher qualquer percurso que de-sejem. Trabalhamos sempre com o objetivo de promover o cresci-mento e a autonomia das nossas crianças e esta linha de atuação tem sido fundamental para os resulta-dos que temos alcançado e para o reconhecimento de alunos e famí-lias que têm passado pelo Colégio.

Desta forma, e independente-mente de ter ou não a intenção de fazer parte da nossa instituição, con-vidamos todos a conhecer as nos-sas instalações e o nosso projeto de escola, para assim verificar o que tanto nos distingue dos demais, pois acreditamos que temos uma ofer-ta diferente, inovadora e em que vale a pena apostar.

Estamos juntos, alunos, pais e colaboradores, desde o dia em que o Colégio do Vale abriu pela pri-meira vez as suas portas e temos, a cada ano, escrito a nossa histó-ria, construindo o futuro. Quere-mos continuar a crescer e a ino-var, de forma a chegar cada vez mais longe, orgulhando-nos dos alunos que começaram aqui e que hoje são adultos (muitos deles, pais dos nossos alunos), que fazem a diferença pelo mundo fora e acre-ditando que os nossos alunos atuais também serão homens e mulhe-res que farão a diferença amanhã.

O Colégio do Vale procura ser bem mais do que uma opção edu-cativa entre várias, pretende an-tes ser a certeza de um percurso mais seguro e a aposta num fu-turo mais promissor.

Alunos, famílias e docentes, juntam-se em eventos muito especiais, como na festa final de ano ou no baile de finalistas.

No presente ano letivo, o Projeto “Vale Conhecer” levou os nossos alunos a Roma.

O incentivo ao desporto é uma constante, atravésda dinamização de várias atividades.

Iniciámos o ano letivo 2013/2014 com muita core animação, na Colour Party do Vale.

Fazemos uma aposta segura nas atividades experimen-tais em laboratório, desde o 1º ciclo.

Alunos têm aulas de natação, na piscina do Colégio, desde os 3 anos, com excelentes resultados a nível nacional.

Projeto estável e consolidado, o Colégio do Vale, fundado há 22 anos, tem a missão de formar os homens e as mulheres de amanhã. Um modelo pedagógico para os desafios do futuro.

14 Sábado • 12 julho 2014 • www.semmaisjornal.comEnsino E Formação ProFissional 2014/2015

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«Alunos preparados para o mercado de trabalho»

O que distingue esta esco-la das restantes?Esta escola tem a apresentar muitas valências e todas elas reúnem-se em torno de um único objetivo, o aluno. É um centro para formação de ci-dadãos com éticas e valores fundamentais através de cur-sos profissionais que conhe-cem a área em que se encon-tram inseridos. A nossa equi-pa é formada por professo-res formados em diversas áreas e o que queremos, para cada saída profissional, é ter nas disciplinas técnicas for-madores que trabalhem na área, que conhecem a reali-

dade do mercado de traba-lho e trazem para as aulas e para a escola esta mesma rea-lidade. Nós fazemos também uma aplicação do currículo na lógica da empresa peda-gógica. Cada profissional nes-ta escola possui a capacida-de de adequar o currículo do curso à realidade do merca-do laboral. O curso de restau-ração é um bom exemplo, onde existem as disciplinas normais do 10º ao 12º ano e depois existem as disciplinas técnicas, onde conseguimos ter na escola um restauran-te pedagógico aberto, ou seja, formamos os nossos jovens

em contexto laboral e quan-do vão para estágio já tive-ram um contacto regular na escola com a realidade do mercado de trabalho. Isto re-pete-se em todos os cursos como Energias Renováveis, onde a Agência Regional para a Energia, S Energia, garante as disciplinas técnicas do cur-so. Os técnicos de qualidade dessa agência desenvolvem

Responsáveis da EPTM apostam em ensino inovador e estão preparados para novos desafios

o currículo técnico dos nos-sos jovens.

A parceria entre a escola e agentes de desenvolvimen-to regional torna-se assim fundamental?Este é mesmo o caminho a percorrer. Temos entidades parceiras que desenvolvem o currículo dos cursos de for-ma a adaptá-los da melhor forma ao mercado de traba-lho e estas ficam connosco para formar os nossos jovens. Tal como os cursos já men-cionados, na Animação Cul-tural e na Organização de Eventos, as parcerias com en-tidades que apontam para as melhores formas de formar os alunos são fundamentais e distinguem o carácter for-mativo da Escola Técnica Pro-fissional da Moita.

Em sete anos de atividade, que balanço faz?O balanço é muito positivo por-que garantimos uma respos-ta pedagógica diferenciada que está centrada no aluno, na in-tegração do aluno primeiro na escola, na capacitação deste em perceber que está perante uma vantagem para a entra-da no mercado de trabalho e centrada no contexto profis-sional face ao que o aluno pode encontrar lá fora. Há quatro anos apostámos na área da Restauração, há cinco nas Ener-gias Renováveis e agora, per-manecendo essas apostas que tiveram sucesso passámos para Contabilidade, Comunicação, Marketing e Relações Públi-cas, Apoio à Infância, sendo que todas estas ofertas que ofere-cemos espaçadamente, não todos os anos.

Qual a aposta neste momen-to?Agora é de facto o curso de Produção Agrária, bem como

da Restauração e Energias re-nováveis. São áreas onde ve-rificámos que há investimen-to público, políticas de incre-mento no sector, onde há mo-vimentação por muitos em-presários. Na área da Produ-ção Agrária surgiu uma cola-boração com a Adrepes que é uma fonte fundamental para recolher indicadores.

Existe pedidos de empresas para formação de técnicos especializados em determi-nada área?Temos as duas vertentes, por um lado, a escola em conjun-to com os agentes de desen-volvimento faz a leitura do mercado e aposta numa de-terminada área, mas também temos o contrário, a empresa pede técnicos e nós oferece-mos a capacidade de formar de acordo com as suas neces-sidades. O curso de Auxiliar de Saúde começou com a lei-tura do mercado por parte da escola mas no último ano fo-ram as empresas que vieram à escola pedir técnicos. Nes-te momento temos alunos com garantia de empregabilidade ainda antes de acabar o cur-so, o que é fantástico. Em Pro-dução Agrária também há esse exemplo e em Restauração te-mos um pouco de tudo, des-de empresas a solicitar o nos-so serviço em determinados eventos a empresas que que-rem prolongar o vínculo dos estagiários desta escola. Es-tamos neste momento a fir-mar contactos com entidades de Lisboa e Vale do Tejo para desenvolver um módulo re-ferente à gestão da restaura-ção coletiva, de forma a pro-duzir uma grande quantida-de de refeições sem perder a qualidade.

Que expectativas guardam para o futuro?Temos grandes expectativas com base na receita que tem sido aperfeiçoada ao longo do tempo. Existe uma gran-de vontade de crescimento da escola sempre com o su-cesso dos alunos como ob-jetivo principal. Sabemos que é numa perspetiva de trans-parência e no prestar contas às entidades que apostam em nós que conseguimos garan-tir que os nossos jovens en-tendam as exigências do mer-cado do trabalho.

Que necessidade houve para apostar na criação do co-légio privado Corte Real?No conceito da empresa pe-

dagógica, fizemos uma lei-tura do mercado há quatro anos e percebemos a impor-tância da formação de téc-nicos de Apoio à Infância. De-pois encontrámos a melhor forma de desenvolver esta vertente ao criar o colégio privado. Havia a intenção de várias pessoas ligadas à es-cola em criar uma coopera-tiva porque seria útil alargar o serviço prestado com re-curso à vertente da infância. Então foi a partir dessa ini-ciativa que o colégio abriu a sua atividade com a colabo-ração de agrupamentos do concelho da Moita para di-namizar as atividades extra curriculares. Temos neste momento a diretora técnica que foi anteriormente for-madora do ensino profissio-nal e temos alunas nossas que tiraram cá o curso e es-tão a trabalhar como técni-cas de apoio à infância e que já estão a tirar o curso supe-rior na área. Nós próprios conseguimos criar um me-canismo de auto sustenta-bilidade. Aproveitando o ‘know how’ adquirido, um campus escolar que já pos-sui um conjunto de valên-cias de grande qualidade, alargámos essa oferta para crianças, bebés, e com jovens.

Qual o próximo passo?Neste momento, existem as vertentes de berçário, cre-che e jardim-de-infância, pelo que estamos a abrir va-gas para o ensino básico no próximo ano letivo. Este é o segundo ano de atividade do equipamento social com ca-pacidade para 168 crianças nas valências de creche in-cluindo berçário e jardim--de-infância. No primeiro ciclo, o ensino tradicional terá uma oferta diferencia-da, com um currículo mais completo. Não podemos ofe-recer aquilo que a escola pú-blica fornece, temos que ir um pouco mais longe na pró-pria gestão do currículo, dos equipamentos escolares dis-poníveis e na diversidade da oferta. A nossa expectativa passa por abrir três turmas de primeiro ciclo, pelo que a procura tem sido agradá-vel. Queremos chegar no fu-turo a dar aulas do ensino secundário na vertente pri-vada, com um currículo di-ferenciado e uma melhor preparação dos alunos para o ensino superior.

Rogério Matos

A Escola Técnica Profissional da Moita distingue-se pela sua componente prática e pelo currículo preparado por profis-sionais com provas dadas nas áreas distintas de formação nas diferentes áreas, com o objetivo de preparar os alunos para um mercado de trabalho cada vez mais exigente e com desa-fios inovadores que passam ao lado do ensino tradicional. Em conversa com o Semmais, Guilherme Rocha, diretor peda-gógico desta instituição de ensino, esclarece sobre as várias valências da escola e também fala sobre a necessidade que houve de criar o colégio privado Corte Real, que tem abertas inscrições para o primeiro ciclo de aprendizagem.

A EPTM promove inúmeros eventos, como a Feira Gastronómica

O Colégio São Filipe em Setúbal é uma instituição de ensino privado com as va-lências de Creche, Jardim de Infância, 1°, 2° e 3° Ciclos. Como complemento da formação académica, oferece atividades extracurriculares, desportivas e ar-

tísticas, campos de férias e eventos relacionados direta ou indiretamente com o en-sino e a formação, que visam promover as competências sócio-afetivas dos alunos.

A comunidade educativa do Colégio São Filipe, insiste deste modo num ensino de qualidade e numa base sólida de formação curricular multifacetada, disponibilizando às crianças e jovens todos os instrumentos de aprendizagem que lhes permitam co-locar em prática as inúmeras potencialidades que cada criança tem ao dispor e que por vezes não são desenvolvidas.

A filosofia do Colégio valoriza a partilha, a linguagem dos afetos, a relação com o ou-tro, a tolerância, os princípios básicos da família, da justiça, do diálogo, da identidade e da alteridade (eu e o outro), participando de forma direta na construção de um indi-viduo intelectualmente e emocionalmente harmonioso consigo e com os outros.

A missão do Colégio São Filipe é educar, respeitando a velha máxima de” quem cres-ce aprendendo”, sendo a FAMILIA e a ESCOLA os pilares fundamentais para a constru-ção de um cidadão justo, educado, honesto e que respeita os princípios básicos da fa-mília e da cidadania, útil, enquanto participante numa sociedade que se deseja civili-zada, livre e democrática.

As portas do Colégio estarão sempre abertas com a simpatia e abertura familiar, a to-dos aqueles que acreditem no projecto que nele é ministrado, num espaço que se quer multicultural e aberto, a toda a sociedade como uma comunidade de interesses co-muns e onde todos os que nela participam se sintam co-responsáveis.

Partilha e linguagem de afetos

Sábado • 12 julho 2014 • www.semmaisjornal.com 15

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A formação profissional minis-trada na ATEC beneficia da transferência de conheci-

mento e boas práticas dos seus promotores, a Volkswagen Autoeu-ropa, a Siemens e a Bosch, repli-cando metodologias e ferramentas e apostando também na moderni-zação de equipamentos, de forma a acompanhar as mais recentes inova-ções tecnológicas. Enquanto asso-ciação sem fins lucrativos, inves-timos para que os nossos jovens estejam preparados tecnologica-mente para trabalhar em qualquer

setor de atividade. Outro fator de sucesso é, sem dúvida, a forte interli-gação com as empresas que permite aos nossos formandos passar por períodos de componente prática em contexto real de trabalho.

Prova do empenho e profissio-nalismo que dedicamos à forma-ção profissional são as medalhas que os nossos formandos acumu-

lam em concursos como o Skills-Portugal, Cisco NetRiders, Junior Achievement, Weldcup e GEP (Glo-bal Enterprise Project). Em 2014, a ATEC teve excelentes resultados no Campeonato Nacional das Pro-fissões - SkillsPortugal: 1º lugar na profissão de Robótica móvel, 2º e 3º lugares em Eletromecânica in-dustrial, 1º e 2º lugares em Solda-

dura, 4º e 5º lugares em Tecnolo-gia Automóvel (Mecatrónica). Tam-bém na Competição Nacional do Programa A Empresa, promovido pela Junior Achievement, a ATEC esteve representada por duas equi-pas, tendo uma delas, a equipa INO-VATEC conseguido o 3º lugar.

A missão da ATEC é qualificar. Somos um centro de saber que pro-

porciona qualificação sólida, per-tinente para a indústria e para o mercado em geral. Os 10 anos de atividade mostram que somos com-petentes a fazer transferência de conhecimento e partilha de sabe-res, factualmente expresso num elevado índice de empregabilida-de dos nossos formandos, e em mais de 10.000.000 horas de formação no total das atividades da ATEC.

Na ATEC consideramos que a componente tecnológica enquan-to resposta para a indústria é a nos-sa grande intervenção, tanto no mercado como na formação pro-fissional (formação para jovens nas modalidades de Aprendizagem e Especialização Tecnológica e para adultos desempregados na moda-lidade de Educação e Formação de Adultos). Temos atualmente mais de 1000 formandos que frequen-tam opções formativas muito qua-lificantes e focadas nas necessida-des do mercado, pois há que ter a responsabilidade de formar para a empregabilidade.

Visite-nos em www-atec.pt!

A ATEC procura adequar a sua oferta às necessidades do tecido empresarial, colmatando carências de técnicos especializados, contribuindo, assim, para o crescimento sustentado das organizações

Ensino E Formação ProFissional 2014/2015

ATEC beneficia da transferência de conhecimentos e boas práticas dos seus promotores, Autoeuropa, Siemens e Bosch

Formar paraa empregabilidade