semmais 29 novembro 2014

Sábado | 29 novembro 2014 www.semmaisjornal.comsemanário — edição n.º 835 • 7.ª série — 0,50 € • região de setúbalDiretor: Raul Tavares

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61anos

A REGIÃOSOMOSTODOSNÓSedição especial comemorativa do 16º aniversário do semmais

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Somos a região onde menos se morre de diabetesATUAL A taxa de mortalidade por diabetes no distrito está abaixo 40 óbitos por 100 mil habitantes, uma média que não deixa os especialistas descansados. A mortalidade entre as mulheres é superior à dois homens, à ordem de mais duas vítimas

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Fotos: DR

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Sivipa celebra bodas de ouro NEGÓCIOS A empresa vitiviní-cola de Palmela celebra hoje, durante um jantar de gala, com cerca de uma centena de convi-dados, 50 anos de produção de vinhos. Filipe Cardoso, adminis-trador da Sivipa faz um balanço «muito positivo» da vida da empresa e aponta ao futuro.

Incidente de recusa adia 'Caso Meco"ATUAL O início do debate instru-tório sobre as mortes dos seis estu-dantes da Lusófona na Praia do Meco foi adiado. O afastamento do juíz que foi contestado pelos familiares das vítimas inibe o novo titular do processo de agendar nova audiência. A sesão instrutória esteve marcada para dia 20.

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REPORTAGEM CENTRAIS

Uma candidatura exemplar tornou o Cante Alentejano património cultural imaterial da humanidadeJá cá cante!

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Península de Tróia vai bater este ano recordes de compra e venda de casas NEGÓCIOS Está a ser um ano histórico para a península de Tróia no que diz respeito à compra e venda de imóveis. Entre Janeiro e Setembro foram realizadas 40 escrituras, sendo que o volume de negócios na área de resorts totalizou 30,9 milhões de euros.

Região vai ter prioridade na troca de seringasO distrito vai ser o primeiro do país onde a troca de seringas nas farmá-cias vai arrancar, já no início de

Dezembro. A revelação foi feita pela Direcção-Geral de

Saúde, que rejeita respon-sabilidades pela demora

do regresso deste programa. A entidade

de saúde diz ter «tudo pronto». A opção

pela região prende--se com o facto de

ser a que mais precisa do ponto de vista epide-miológico e de

estruturas de farmácias.

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Não perca na próxima semana a edição especial com as 500 maiores empresas do distrito

Cultura 9CTA estreia "Kilimanjaro" com Pedro Lima num dos principais papéis.

www.semmaisjornal.comsemanário - edição n.º 809 • 6.ª série - 0,50 € • região de setúbal

Sábado | 36.novembro.2014 Director: Raul Tavares

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AUTOEUROPAPORTUCELSOPORCEL FINE PAPERREPSOL POLÍMEROSPORTUCELABOUT THE FUTURESECIL ARTLANT PTAMEGASAPORTUCEL PAPEL SETÚBALREFRIGE BENTELER LUSOSIDER SAS AUTOSYSTEMTECH-NIK DE PORTUGALVANPRO FISIPE CONTINENTAL TEVES PORTUGALSLEM MONTE D`ALVA SAPEC - AGRORAPORALENERPULP LISNAVE GONVARRISAMVARDHANA MOTHER-SON PEGUFORMGARCIASBUNGE IBERICA POR-TUGALETERMAREURORESINASSPCG ALDI PORTUGAL LUSOPONTEHEMPELCENTRO DE RECICLAGEM DE PALMELADOIS LADOSBRIDGESTONE PORTUGALCARMONTICROWN CORK & SEAL DE PORTUGALADUBOS DEIBAFUELTEJO TST PORTUCELSOPORCEL FLORESTALEMA21FAURÉCIARIBEIROSREN ATLÃNTICOSAPEC - QUÍMICAMESTRE MACO CARBOGALAPSTABACOS MANROCPSA - SINESSCHNELLECKE PORTUGALARTELIA AMBIENTEMAREC QUIMITÉCNICA SETGÁS FERTAGUSALTERFORUM ALMADAMETALÚRGICA CENTRAL DE ALHOS VEDROSV. LUCASARMASUL - MATERIAIS ELÉCTRICOSBALUARTEAMAL MONTIJODIS ELECTRO ARCOSOCIEDADE INDUSTRIAL ALENTEJO E SADOMANTENIMIENTO Y MONTAJES INDUSTRIALESHALLA CLIMATE CONTROL PORTUGALUNILOGOSBACALHÔA, VINHOS DE PORTUGALEFACECAMBITRENA JOSE RODRIGUES MIRCO

(HERDEIROS)MALTIBERICA PORTUCELSOPORCEL - SERVIÇOS PARTILHADOSEIDAPSSSGS CARJOSÉ MARIA DA FONSECASN TRANSFORMADOSLALLEMAND IBÉRIAAMARSUL - RESIDUOS SOLIDOSENTREPOSTO SETÚBAL SOCIEDADE EUROPEIA DE ARROZ SEARÁGUAS DE SANTO ANDRÉPETROCONDE - COMBUS-TÍVEISATM - ASSISTÊNCIA TOTAL EM MANUTENÇÃOIREMSEM, LDA.ANIBAL MORAIS GON-ÇALVES AUTOMÓVEISRESIBRAS BIO 2 SOPAC TRANSGRUA MPS FARMACÊUTICA DAWN FOODS PORTUGALVITOR GANCHINHO - ILUMINACODIMETAL INDUSTRIESSEAT CENTER ARRÁBIDA - AUTOMÓVEISROGÉRIO LUZABRIPORC OLIVEIRA RODRIGUES SIMARSULÁGUAS DO SADOHEADBOX EMPRECEDEPALMELALIMENTARAUTONEUM PORTUGALECOMETAISALIRAÇÕES A COLMEIA DO MINHOALMA DE OUROMOTORTEJOSICALMA PORTUCELSOPORCEL SODISINES- SUPERMER-CADOSCASA ERMELINDA FREITASRARIROQUE E SOUSASERVILIMPEPRENSOVITOR M. LUCASNEWONEDRIVE PINHALSODI SOGMIPAICEP GLOBAL PARQUESETC - TERMINAIS MA-RÍTIMOSFORUM ALMADA - GESTÃO DE CENTRO COMERCIALSETROVA SUPERCHETE DAGOL WHEELS LOGISTICA E TRANSPORTESICOPA-INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS ALIMENTARESDISETUBALJOSE JOAQUIM MAYER DE OLIVEIRAIMPERALUMINDUSTRIAS LACTEAS ASTURIANASSINTAX - LOGISTICA TRANSPORTESOURO DAMAS, UNIPES-SOALARSENAL DO ALFEITEREBOPORTSAFETYKLEEN PORTUGALANTONIO RAMOS &

COSTACERRADO VERDE ALBINO MACEDO & FILHOSLUSOSIDERSODISOBREDALIFRESCAENERMONTIJOA-VISIONFIT TRANSPORTES RODOVI-ARIOS ESTRELA DO MONTE DA CAPARICAJOSÉ S. NASCIMENTO LDARAMIRO GONÇALVESDULCESOLSOTECNO GAIOTREI REAL ESTATE POR-TUGALSELECTIS - PRODUTOS PARA A AGRICULTURAMANUEL PIRES GUER-REIROAVEARBOSERLUIS FILIPE GANHÃO, CORTIÇASBAÍA DO TEJOCARMONACOOLTRAVELSADOPORTINTROSYS GLACIAR - INDÚSTRIAVERISUINOS - PRODUÇÃO E COMÉRCIO DE GADOUNITÁRIAHORTICILHA, AGRO-INDÚSTRIAPRIMOHORTABESULCOMBUSLUEITZEN MARITIME SERVICES-SHIP SUPPLY PORTUGALREBOLA & FILHOMANUEL MARINHOEMCB SMURMARPE - CONSTRUÇÕES E INSTALAÇÕES TÉCNICASTERSADO PETROROTUNDA COM-BUSTÍVEISSUPERAZEITÃOTENSÃOLINDE AUTO POSTO 8600 J. SOBRAL & DIASARMAZENS DE MER-CEARIAS APOLO DO CERCALVALORSET INTERNATIONAL PAINT IBERIASILGOLFGES SIEMSA PORTUGALSOCIEDUCA COMIMBASODALCACER-SUPERMER-CADOSJADILENEFORPRIMEPALMEIRO FOODSORIGENS & DESTINOSFIBNET LAUAK PORTUGUESAMUNDO DISTANTEHARDMETALFOLIA URBANATECORINDUXTRA DE SUM-INISTROS LLORELLA PORTUGUESAJOÃO MANUEL PIEDADE CORREIAENERFORESTRAÇÕES SANTIAGOREGINACORKLIBANIO COSTA

MOITASUL SECIL PREBETÃOBRANDSWEETETNIPUZZLEAFONSO H. O’NEILL & CIAJOSÉ POLIDO & RAÚL GASPARTERRA FÉRTIL STATIONGERTANQUELUZ EUROFROZEN LIDERCISTER ANIMACITYJC COIMBRA IIGRUPPO CIMBALI IBÉRICAMAPAPADRÃOTRANSPORTES OS TRÊS MOSQUETEIROSMÓVEIS E MATERIAIS PARA DECORAÇÃO E CONSTRUÇÃO CIVIL SETESHIPPINGSCHNELLECKENOGUEIRAQUIMAMANIMETALESPAÇOJ. DUARTE FERREIRA & FILHOSLALLEMAND FERMENTOSENCOSTAS DO ALQUEVAREBONAVEMUNDITEXTILGASPAR & GONÇALVESTIBADAUDALI & FILHOSVOMARGANAU PORTUGAL CORTIÇASBRUSSELS AIRLINES (REPRESENTAÇÃO EM PORTUGAL)JMPCELOHELPEDAUTO MONUMENTAL DE ALMADAMANUEL ANTONIO CABETELISNAVE INTERNACIONAL PRIMETENCMNNORDIGALINJECÇÃO E SERIGRAFIA DE PLÁSTICOS TÉCNICOSPRO-LAMPCARDOSOFORPALMELACNC JOSE MARQUES GOMES GALORFFF P GOLDECO-OILC.M. PELADO & FILHOSSAPEC TERMINAIS POR-TUÁRIOSDISUMEGDIAS DE SOUSAPETRO XLJ. M. RAMALHO LOURO & CIAALVARO COVELO & PINTOPRODIVENDAISPORECOSUPERPALMELA ITURRI PORTUGAL IBERAGAR TROIAVERDEMANUEL ANTÓNIO SOBRAL DA COSTATRAVOFINO-COMÉRCIO DE CARNESHERDADE DA COMPORTAETIFORMABEBILUSA-INDUSTRIA E COMERCIO DE BEBIDASVIROC PORTUGALSETEFRETE

PETRO PEGÕESSGRFERTINAGRO PORTUGALMAN DIESEL & TURBO PORTUGALSALEMO & MERCAG.M. TRANSPORTESATLANTIC FERRIESLUÍS DE ALMEIDACASA LANCHINHABOTELHOSBOMBAS E MOTORES DORREGOMANUEL PATRÍCIOMNMEADMACHRENTSOCIEDADE AGRÍCOLA DA QUINTA DO PARAÍSODINACARNESDOCA MARINHAPARFELSOANDAIMESRESISPERFILBOTELHOS IICERCALSERRAAGROHANDLE CONSTRUÇÕESVENANCIO DA COSTA LIMATANQUISADOCITRICARMONAPLANESTRADAMORGADO & AMADOLUIMAREDISOFTCONJUGADOSDTGR ENGENHARIAEMPRESA DE TRANS-PORTE LUISA TODISERLIMAWASH IIJOSÉ CARLOS SIMÕES & MANUEL PEREIRA SIMÕESMULTI CASHSETCEREALENDRESS + HAUSER PORTUGALLISNAVEYARDSTRANSFOPORJORGE FERNANDESACI (PORTUGAL)IRONTEC CONCREMAT ALUNIK (WORLD SYSTEM ALUMINIUM)SULTUBOSBESTMEALBARÃO & COSTAAURACELF IBERCOALLABORSINESAUTOTRANS EXPRESSOVO SOLUTIONSQLS AUTOMOTIVEA-VISION PEOPLERECIELECTRIC LABOPLASTE REPRESENTAÇÕES TAMARCACONCRETOPEMETALOMECANICA 3 TRIANGULOSNOVA COELHOSRUFINO & GUERREIROSUTOL - INDUSTRIAS ALIMENTARESMOITA TEJO TMSAPARROZENEIDABLACKTARGETDISTALGASA.M. GONÇALVES IIJOTUN IBÉRICA, S.A.(SUCURSAL EM PORTUGAL)POWERMETAL - MET-

ALOMECÂNICA TUBTEC - SOLUÇÕES TECNICAS PARA CANALI-ZAÇÕESJACOBUS VAN SCHIEREBOCALISPIKOLIN LUSITANA WSP ANDALUGA SADOCEDEJHSR MUNDIMATSOREGIWESTANTÓNIO MARCOSBEBÉ VIDAMUNDITUBOPLANTIFIELDNAUTISER CARLOS MONTEIRO & FILHOSSEMISULSTAND JASMAVFSANTOS & OLIVEIRAFRIPEX SODISUL COVELO & PINTOFIRMARGRANO SALISAGRO ABCL.T.E.KCARISMA CRUCIALLEIRINAVATLANPORT QUERUBIM BAPTISTA MARQUESPARAISO DO ALENTEJOOZECTECNITEMARAMOS & PEREIRAVALTRANS AMBILITAL INVESTIMEN-TOS AMBIENTAIS NO ALENTEJOOPTIPASSAGEM SADE ECOVEG CHEMICAL EUROPEREDECORSOFÁRIDAANTÓNIO DA SILVALUÍS PORTUGAL & TEIXEIRAARWATTMONSARAZPURIFICAÇÃO CORREIAARTUR & GUERREIROSOONDA EDULAB CARNES LOUÇÃOFHARMONAEASY PACKJ.J.BEJAARTEMÍSIA PEREIRA COMBUSTIVEISEUCLIGOMES SESIGÁSSIMPLE RED MCLANE PORTUGALHPAMARISCOS BARROSINHO.SUCRAME-PRODUTOS ALIMENTARESINDUMALIMA (PORTUGAL)LOPES VAZ, LOPES & IRMÃOSSTEP CONSOLIDATEDM. A. MORGADO & FARIAQUIMIPEDRAFARMÁCIA RODRIGUES PATAULTRAGÁS CORROIANAAUTOPEÇAS CAB BARATATRACOGASSOPESAVALORGADO

SERVENSINO JUVENAL & OLIVEIRAIRRIMAC REICHLE & DE - MASSARI PORTUGALCHIPTEC PLASTICOS TA-TAY POR-TUGALINDUSTRIAL MODEM RH MIX FOOD GALERIA CONGELADOSSISACOLONO PACKAGING POR-TUGALEURO OVOS-COMÉRCIO DE PRODUTOS ALIMEN-TARESGO BIZ - VIAGENS E TURISMOKNUDSEN SUPPLIERS PORTUGALSOCIDESTILDARIBERCERA7 TT A.S. SIMÕESSOCIEDADE MIL MOTORLUDIMAR SCS FÉNIX-TRANSPORTESTRANSPORTES, SALATIAWIDEWAY SODISBRICALMADADPA ACTIMETAL BPLSIC LISNAVE INFRAESTRU-TURAS NAVAISARNOLD ANDRÉEUSEBIO DA SILVA BE-NAVENTECOLÉGIO ATLÂNTICOCAPARICAMPINGHORTÍCOLAS SATURNINOHMVALUIEQUIPAINT AS.T.ZIRCOMRUNASPOSTO ABASTECEDOR DE COMBUSTIVEIS LIQUIDOS SANTA MARIALOJA DAS TINTAS-COMER-CIO DE TINTASP.J.L. PEREIRAAMBITREVOLIMPERSADO STEHLIN + HOSTAG PORTUGAL FARMÁCIA BENTO LINO, UNIPESSOALHELDER DE SOUSA - CON-GELADOSSODICHÃ - SUPERMER-CADOSTROIARESORT TOUCHVALUE FRANCISCO DIAS LOPES & FILHOS LDAEDEBAA. C. NUNESLUÍS MANUEL DA SILVAALBERTO MOREIRA PEREIRA & FILHOSPALAVRA SIMPLESSINTAXOS LINCES AMBISIDER FARMACIA CENTRAL DE ALMADA DE GONÇALO PAULINOMETALSOCDECOVERDI JOSÉ PINHAL POLIDO & FILHOSSNRG IBÉRICA IMPORQUÍMICA

Offic te nihit endem fugiasin nobis consedEt qui dolorendio esed quam earchil esti sime laut venia non raturio. Hendit, quos quam, ate volorum expe es eiur sit quibe-ratem apictes tempore rovides simaxim que cusciis enesti neturep udiscidis ad



2 ESPAÇO PÚBLICO Sexta • 29 novembro 2014 • www.semmaisjornal.com

Ficha técnicaDiretor: Raul Tavares; Editor-Chefe: Roberto Dores; Redação: Anabela Ventura, António Luís, Cristina Martins, Marta David, Rita Perdigão, Roberto Dores; Dep. Comercial: Cristina Almeida (coordenação). Projeto Gráfico: Edgar Melitão/”The Kitchen Media” – Nova Zelândia. Departamento Gráfico: Natália Mendes. Serviços Administrativos e Financeiros: Mila Oliveira. Distribuição: José Ricardo e Carlos Lóio. Propriedade e Editor: Mediasado, Lda; NIPC 506806537 Concessão Produto: Mediasado, Lda NIPC 506806537. Redação: Largo José Joaquim Cabecinha nº8-D, (traseiras da Av. Bento Jesus Caraça) 2910-564 Setúbal. Tel.: 265 538 819 (geral); Fax.: 265 538 819. E-mail: [email protected]; [email protected]. Administração e Comercial: Telem.: 93 53 88 102; Impressão: Empresa Gráfica Funchalense, SA – Rua Capela Nossa Senhora Conceição, 50 – Moralena 2715-029 – Pêro Pinheiro. Tiragem: 45.000 (média semanal). Distribuição: VASP e Mediasado, Lda. Reg. ICS: 123090. Depósito Legal; 123227/98

Para quem duvida de que o teatro possa suscitar o inte-resse pela Literatura junto dos

mais jovens, ou para quem acha que o corpo docente em Portugal não está disponível para proporcionar aos seus alunos experiências que vão para além da tradicional relação professor/aluno na sala de aula – para essas pessoas O mandarim, a última criação da Companhia de Teatro de Almada, refuta ambos os argumentos.

Com direcção de Teresa Gafei-ra (que também assina a adaptação do conto de Eça, com Pedro Proen-ça – o pintor realizou ainda as ilus-trações do cenário), o espectáculo

conta com um elenco maioritaria-mente formado na CTA: um elenco álacre e vário, a fazer lembrar as tru-pes de cómicos da commedia dell’arte, no qual o que ressalta é o resultado do conjunto, mais impor-tante do que o virtuosismo indivi-dual – que também o há, e não é pou-co. Rui Monteiro, crítico da Time Out, sublinhou “a encenação de Teresa Gafeira, correctamente ilustrada pe-las interpretações de André Alves, Catarina Campos Costa, Celestino

Silva, João Farraia, Maria Frade e Pedro Walter, bem iluminada por José Carlos Nascimento e alegrada tanto pelo cenário como pelos figu-rinos de Ana Paula Rocha”.

A uma semana da estreia já es-tavam esgotadas as 15 sessões rea-lizadas na Sala Experimental do TMJB (lotação de 90 lugares, que nalguns dias temos de esticar para lá dos 100). Mas o interesse que esta obra de Eça suscitou (obra essa que integra o Plano Nacional de Leitu-ra) talvez não tivesse sido tão efec-tivo se não tivéssemos levado a cabo um conjunto de actividades para-lelas relacionadas com a apresen-tação do espectáculo. A saber: a or-ganização de um dossier pedagó-gico, distribuído numa reunião con-junta com vários professores dos Concelhos de Almada e Seixal; a rea-lização de uma exposição sobre a

época de Eça de Queiroz, vista por Rafael Bordalo Pinheiro; e a edição dos Textos d’Almada, uma publi-cação com artigos de Mário Vieira de Carvalho (musicólogo), António Machado Pires (filólogo) e Joaquim Gafeira (historiador), incluindo ain-da o texto integral da adaptação para teatro de O mandarim. Os profes-sores tinham-nos pedido ferramen-tas para poderem eles mesmos mon-tar espectáculos nas salas de aula, com os alunos: aí as têm.

Provámos que o argumento de que Eça de Queiroz não interes-sa aos alunos é falso. Que também é falso que os professores não se disponham a sair do conforto da sala de aula para os trazerem ao teatro. Mas, se se quiser aliar a es-cola ao teatro, tem de se dar ao dedo, como diria o Eça. O suces-so vem daí.

O sucesso deO mandarim

Rodrigo FranciscoDiretor da CTA

O nosso cante agora é ainda maior

Senti de perto, por uns dias, a alma alentejana, fora de portas, entre uma das

comitivas que acompanhou a decisão da Unesco em tornar o cante alentejano como patri-mónio imaterial da humani-dade.

Foi uma vitória de peso, muito aplaudida por entre de-zenas de países que marca-vam presença naquela ‘casa do mundo’. E a simpatia con-tagiante dos alentejanos que se fizeram passear naqueles corredores pejados de um co-lorido especial marcou a di-ferença.

É uma questão cultural, para bem e para o mal, que espelha uma empatia de raíz e uma co-municação muito sui generis.

Não tenho raízes no Alen-tejo, mas fiquei, como julgo ter ficado cada português, muito orgulhoso. Fiquei tam-bém a gostar ainda mais da-quele cantar ao som das gar-gantas. Uma harmonia espe-cial, que lembra a alma das gentes sofridas.

E agora é cavalgar a onda, após uma candidatura que foi considerada exemplar, em qualidade e com um argumen-tário imbatível. O cante pode mesmo vir a ser um ativo re-levante e mais um trunfo para o nosso turismo.

EDITORIALRaul Tavares

Este Governo pôs em marcha um despedimento em massa, de mais de 1000 trabalha-

dores na administração pública, dos quais 700 são funcionários e funcionárias da Segurança Social.

O Ministro da Segurança So-cial justifica estes despedimentos, encapotados de requalificação dos trabalhadores ( 60% do seu ven-cimento no primeiro ano após o qual será reduzido para 40%) com a passagem da gestão dos estabe-lecimento integrados da Seguran-ça social para as IPSS.

Não é verdade. Estes despedi-mentos incidem em particular so-bre assistentes operacionais e car-reiras técnicas ligadas à educação- educadoras, terapeutas, professo-ras, que na maioria dos casos iden-tificados e escolhidos para a sele-ção de qual irá para “requalifica-ção” estão a exercer funções téc-nicas nos serviços da Segurança Social e muitas vezes são as únicas pessoas com conhecimentos espe-cializados em determinadas áreas. Esta medida está a criar instabili-

dade nos trabalhadores, quer nos que estão nesta situação, quer nos restantes que desconfiam do que lhes poderá acontecer em breve.

Na semana passada numa ini-ciativa dos trabalhadores e traba-lhadoras contra estes despedimen-tos que juntou mais de 200 pessoas num cordão humano em torno do Centro Distrital da Segurança So-cial de Setúbal, uma senhora com mais de 50 anos, viúva e com dois filhos, assistente operacional que tinha sido chamada para seleção me dizia que em casa entravam pouco mais de 500€ do seu salário e se fosse selecionada não iria ter dinhei-ro para sustentar os filhos.

E ainda outro caso que me foi

relatado de uma assistente ope-racional que se encontra no rol e que, apesar da categoria profis-sional em que está, é licenciada e faz trabalho de técnica superior. Ou os testemunhos vários de As-sistentes Socais a dizerem que se-rão as próximas.

Esta situação criada na Segu-rança Social indicia que pode ha-ver a intensão de ir mais longe nes-te setor com a passagem em out-sourcing de serviços que hoje são prestados em exclusivo pela Se-gurança Social para as IPSS por-que este corte de funcionários e funcionárias compromete a capa-cidade do Instituto de Segurança Social de cumprir com as suas obri-gações previstas na Lei de Bases da Segurança Social, para com os cidadãos portugueses.

Dificilmente se compreende, olhando para os Serviços de Se-gurança Social por todo o país, que muitas vezes tem grandes dificul-dades em responder às necessi-dades das populações e que des-de 2010 já sofreu uma diminuição

do seu quadro de funcionários em 20%, que corresponde a mais de 2.500 funcionários.

Este processo, para além da si-tuação calamitosa em que deixa todos estes trabalhadores é ainda acrescido de uma atitude de des-respeito e insensibilidade aos tra-balhadores com deficiência, con-trariando todas as regras e prin-cípios do emprego protegido, são enviadas para a requalificação nas mesmas condições que todos os outros trabalhadores e são mais de 300 na lista de seleção.

Há ma petição a decorrer on-li-ne para exigir a discussão e a apro-vação de medidas legislativas na As-sembleia da República que ponha fim a esta indecência ( http://peti-caopublica.com/?pi=PT75356) in-titulada “Pela defesa dos Postos de Trabalho na Segurança Social”. Con-vido á subscrição porque todos e to-das somos poucos para dizer basta a esta tentativa de delapidar uma par-te fundamental do nosso patrimó-nio mais valioso, uma conquista de Abril, a Segurança Social pública.

“Pela defesa dos postos de trabalho na segurança social”

Catarina MarcelinoDeputada do PS

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CARTÓRIO NOTARIAL DE SETÚBALNOTÁRIAMARIA TERESA OLIVEIRA

Sito na Avenida 22 de Dezembro nº 21-D em SetúbalCertifico, para efeitos de publicação que no dia vinte e seis de Novembro de dois mil e catorze, neste Cartório, foi lavrada uma escritura de justificação, a folhas 45 livro 274 – A, de escrituras diversas, na qual:Eglantina Maria Cardoso Barra, divorciada, residente na Estrada da Morgada, número 231, em Setúbal, contribuinte número 105874493 justificou a posse, invocando a usucapião, do seguinte imóvel: Prédio Urbano, composto de rés do chão destinado à habitação, com a área coberta de vinte e oito virgula treze metros quadrados e a descoberta de mil seiscentos e noventa e sete virgula oitenta e sete metros quadrados, sito na Rua Manuel Pardal, freguesia do Sado, concelho de Setúbal, que confronta a Norte com Franklim Timóteo Martins, a Sul com Herdeiros de Manuel Pardal, a Nascente Rua Augusto Alves e a Poente com Rua Manuel Pardal, a desanexar do prédio descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial de Setúbal sob o número seis mil oitocentos e trinta e três, da freguesia de São Sebastião, inscrito na matriz sob o artigo 67 da freguesia do Sado.Está conforme.Cartório Notarial sito na Avenida 22 de Dezembro número 21-D em Setúbal, 26 de Novembro de 2014.

A Notaria,Maria Teresa Oliveira

Conta registada sob o número 1850


Sito na Avenida 22 de Dezembro nº 21-D em SetúbalCertifico, para efeitos de publicação que no dia vinte de Novembro de dois mil e catorze, neste Cartório, foi lavrada uma escritura de justificação, a folhas 9 livro 274 – A, de escrituras diversas, na qual:Margarida Isabel dos Santos Marques Martins, casada sob o regime da separação de bens com João Paulo Figueiredo Martins, residente na Rua da Fé, Lt 65, 3º andar B, Setúbal, contribuinte número 206505906, justificou a posse, invocando a usucapião, do seguinte imóvel:Prédio Urbano, composto de parcela de terreno urbano sito na Estrada Vale da Rosa, freguesia do Sado, concelho de Setúbal, com a área de mil e vinte e seis virgula quarenta metros quadrados, que confronta a Norte Rosa Maria Marques Freitas, a Sul com Luís de Matos Marques, Nascente com herdeiros de Isidro Marques, e a Poente com Escola e Estrada Vale da Rosa, a desanexar do prédio descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial de Setúbal sob o número mil quatrocentos e vinte e quatro, da mencionada freguesia, inscrito na matriz sob o artigo 4244 da freguesia do Sado.Está conforme.Cartório Notarial sito na Avenida 22 de Dezembro número 21-D em Setúbal, 20 de Novembro de 2014.



Sábado • 29 novembro 2014 • www.semmaisjornal.com 3

NÃO SE trata de nenhuma mistura com café ou ginseng. Investigado-res conseguiram encontrar uma for-ma muito mais eficaz de repor os ní-veis de energia e revitalizar o orga-nismo. Trata-se de uma substância natural, disponível em farmácias, que pode aumentar a potência do músculo cardíaco e bombear san-gue como se este fosse ainda jovem. Em poucas semanas, é possível sen-

tir maior resistência e um aumento do bem-estar físico e mental.

Qual é o segredo?O Q10 é uma substância com pro-priedades semelhantes às vitami-nas. É produzida pelo próprio or-ganismo de forma limitada e ob-tida em pequena quantidade na alimentação. Com o avançar da idade, o organismo reduz a pro-dução de Q10, sendo o coração um dos primeiros orgãos a sentir esse efeito. O músculo cardíaco vai per-dendo a força de contracção, daí que surjam os sintomas de can-saço. A coenzima Q10 é uma subs-tância que todas as células neces-sitam para produzirem energia e sem a qual não seria possível so-breviver.

Investigação científica:– insuficiência cardíacaDois estudos recentes consegui-ram demonstrar o efeito do Q10 quando administrado diariamen-te. Num estudo dinamarquês com mais de 400 participantes com in-suficiência cardíaca, as pessoas

que tomaram cápsulas com Q10 aumentaram significativamente a função cardíaca e reduziu para metade o risco de complicações cardiovasculares, face ao grupo de pessoas que tomou cápsulas com placebo. Mais ainda, a taxa de sobrevivência foi superior no grupo que tomou Q10.

– idosos Um outro estudo, realizado com 443 homens e mulheres saudá-veis mas de idade avançada, de-monstrou que o grupo que tomou Q10 apresentou uma melhor fun-ção cardíaca e uma redução em 43% de morte por doença cardio-vascular. As pessoas que toma-ram Q10 tiveram uma redução dos níveis do marcador, que indica que os seus corações trabalhavam com menos esforço.

Referências dos estudos:KiSel-10Refª: Int J Card 2013; 167: 1860–1866.

Q-SymbioRefª: JACC Heart Faillure 2014 Sep 25

Sente-se cansadoe com fadiga?Existe uma forma 100% segura e natural de repor a energia em falta no organismo. Um coração cheio de energia é fundamental para o bem estar físico e mental.

Como encontrar coenzima Q10?A ingestão de coenzima Q10 a partir dos alimentos é limitada pela ab-sorção. O mesmo acontece com a maioria dos suplementos com Q10.

O Q10 utilizado nos estudos mencionados neste artigo, é pro-duzido através de uma fórmula única de microcristais de coenzi-ma Q10 dissolvidos em óleo de palma, para uma absorção supe-rior. Esta fórmula especial de 100 mg, foi desenvolvida especifi-camente para aumentar a absorção do composto activo e assegu-rar que entra na circulação sanguínea de forma a que possa ser transportado para os diferentes tecidos do organismo.

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Segundo o dicionário Houaiss da língua portuguesa, presidente é o indivíduo

que preside algo. 1 – que dirige os trabalhos numa assembleia, parlamento, congresso, conselho, tribunal etc. 2 – título oficial do chefe do governo no regime presi-dencialista. 3 – título oficial do chefe da nação nas repúblicas parlamentaristas. 4 – título que às vezes se dá ao dono ou ao director-geral de uma empresa, clube, banco, etc.

No feminino presidenta.De todos estes presidentes,

convém que se diga, que o úni-co que se escreve com iniciais maiúsculas é o Presidente da Re-pública e, só isto, é suficiente para vermos que o mesmo nos merece respeito especial.

E, nestas coisas de compor-tamentos, é de elementar edu-cação que se respeitem os pais, os mais velhos, os superiores hierárquicos e todos os outros que queiramos acrescentar.

Mas – e há sempre esta mal-vada locução adversativa – é pre-ciso que quem deve ser respei-tado também se dê ao respeito.

A talhe de foice diga-se que é frequente vermos documen-

tos, ou simples cartas, em que o titular grafita a sua rubrica sob um “Presidente” que não cor-responde ao cargo que desem-penha.

De edis não falamos, porque no País temos trezentos e de-zoito, nem de presidentes de jun-ta, mas podemos debruçar-nos sobre quem dirige os clubes, mas é tão vasto o rancho que mais vale estar quieto porque tam-bém todos foram sufragados mas alguns não estão ao nível dos sócios que os elegeram, por-que estão longe de saberem re-presentar a sua simplicidade e dignidade.

Jorge SantosColaborador

Presidente

FIO DE PRUMO

Retomamos um tema cuja especi-ficidade não podia impedir, bem ao contrário, a mobilização para

o Apelo aprovado em Hiroshima em 6 de Agosto de 2008, “Por um Mundo Livre de Armas Nucleares”, na ante-câmara da Conferência de Revisão do Tratado de Não Proliferação Nuclear de 2010 que teria lugar na Primavera de então, em Nova Iorque.

Se de uma iniciativa falamos, a da divulgação da Exposição sobre o Saara Ocidental que o Conselho Por-tuguês para a Paz e Cooperação (CPPC) tinha disponível e por isso percorria vários concelhos da nosso Penínsu-la (e do País), não regateamos a emo-ção persistente da Ode que se assu-mia como leitmotiv da mesma, a de Luís Represas ao povo de Timor: “Se outros calam, cantemos nós”, aquan-do o massacre de Santa Cruz.

E dando-se a conhecer que o Go-verno Português era único na União Europeia a recusar receber uma de-legação da Frente Polisário de visi-ta a Portugal, logo mais razão havia para reforçar o repto de dar corpo a uma travessia do Mediterrâneo rumo aos acampamentos de refugiados do Saara, já então anunciada para a Páscoa que se aproximava.

Veremos qual.“Nada, nada de nada, se fala do

Muro de Marrocos, que desde há 20 anos perpetua a ocupação marro-

quina do Saara Ocidental. Este muro, minado de ponta a ponta e de pon-ta a ponta vigiado por milhares de soldados, mede 60 vezes mais que o Muro de Berlim”, assim era o de-sabafo indignado do escritor uru-guaio Eduardo Galeano, segundo a edição Nº 70 da Revista Plenitude, acolhido num artigo de Francisco Colaço Pedro que complementa: “2700 km de paredes de terra, rocha e areia, fortificadas por bunkers, ve-dações e arame farpado” e semea-das de “vários milhões de minas”.

Por isso era o tempo também (e porque não dizer: pois) para que 43 portugueses se juntassem, de facto, a caminho do Saara “de Leste” em Caravana de Solidariedade, porque no Deserto da Morte se iria contri-buir para a reconstrução de uma es-cola que acolheria mais de 600 crian-ças e, na medida do possível, a for-mação de professores. As Câmaras de Moita, Palmela e Seixal, entre mais algumas do país, sobretudo mais al-gumas do Alentejo, deliberaram a atribuição de donativos, e disso pres-taram contas, contrariando Galea-no como que em parafrase: não, a utopia não está lá no horizonte (“A utopia está lá no horizonte. Me apro-ximo dois passos, ela se afasta dois passos…”, dizia ele no Fórum Social Mundial de Porto Alegre, em 2005). Fácil de entender, terras portugue-

sas galgavam o horizonte e foram dar nome a salas de aula (sim, em cada porta: Moita, Palmela, Seixal…) lá onde alguém falando do 25 de Abril nos remete, hoje, para a vontade de o reevocar nestes seus 40 anos ani-versariantes.

O inequívoco apoio de outros povos e forças políticas progressis-tas de todo o Mundo para com a luta do povo português contra o fascis-mo, pela liberdade e a independên-cia nacional ao longo de outros 50 anos, há-de ter sido um dos aspec-tos focados. O nuclear, agora, já as-susta por cá, mas pode dizer-se, po-liticamente, só os incautos. A maior das ameaças origina-se nos muros que o imperialismo e o colonialis-mo acalentam e escamoteiam, à me-dida do agravamento da crise estru-tural do capitalismo, o de Marrocos há-de cair. Do lado de cá da barrica-da não esperamos números ou da-tas redondos para reforçar o nosso combate, as nossas batalhas. O que comemoramos é a Revolução, e se calha ser hoje, em Almada, um Se-minário Internacional de Solidarie-dade com o Povo da Palestina com o apoio da sua Câmara e da iniciati-va da CGTP-IN, MPPM e CPPC, é porque a Margem Certa tem Ponte que bem mudou de nome.

Valdemar SantosMilitante do PCP

O Muro de Marrocoshá-de cair

“ Convém que se diga, que o único que se escreve com iniciais maiúsculas é o Presidente da República”

ATUAL

4 Sábado • 29 novembro 2014 • www.semmaisjornal.com

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Somos a região onde menos se morre com diabetes

O distrito de Setúbal está entre as três regiões do país onde a diabetes fez menos mortes

em 2013. Segundo dados revelados pelo Instituto Nacional de Estatís-tica (INE) a taxa bruta de morta-lidade ficou abaixo dos 40 óbitos por cada 100 mil habitantes. Ainda no contexto regional, sobressai a taxa bruta de mortalidade entre

as mulheres que é superior à dos homens, à ordem de mais duas vítimas.

Números, ainda assim, preo-cupantes, mas que segundo João Nabais, presidente da Federação Internacional da Diabetes-Região Europa, «devem de ser olhados com alguma cautela», embora ad-mita que se possa estar a sofrer hoje as consequências «das polí-ticas dos últimos cinco a dez anos, em que não se fez nada», refere.

Daí a elevada taxa em torno da amputação do pé diabético, onde os concelhos alentejanos do distrito exibem a maiores preocupações, exemplifica o dirigente, admitin-do que através do trabalho que hoje está ser desenvolvido «é na-tural que tenhamos frutos daqui a três ou quatro anos».

A região fica assim abaixo a mé-

dia nacional, fixada nos 43,5 óbi-tos por 100 mil habitantes em 2013, registando mesmo um ligeiro de-créscimo face ao ano anterior.

Também segundo o INE, o nú-mero total de óbitos por diabetes mellitus mais do que duplicou en-tre 1983 (1 237 óbitos) e 2013 (4 546 óbitos), registando-se um cresci-mento médio anual de 4,4% nes-se período. Tal facto concorre para a divergência dos indicadores na-cionais face à UE-28. Efetivamen-

te, em proporção, mor-re-se mais de diabetes mellitus em Portugal do que na União Europeia.

Contudo, no mesmo período, a idade média

ao óbito aumentou de 68,8 anos em 1983 para 80,2 anos em 2013 (mais 11,4 anos, dos quais 5,6 anos entre 1983 e 1993, 2,5 anos entre 1993 e 2003 e 3,2 nos 10 anos mais recentes).

A análise temporal por grupo etário revela quatro padrões dis-tintos, em particular o grupo dos mais jovens (até 49 anos de ida-de) em que a mortalidade por dia-betes mellitus se mantém estável ao longo do tempo; o conjunto dos grupos etários intermédios (50-59, 60-69, e 70-74 anos) em que se observam reduções significa-

tivas na percentagem de óbitos por diabetes mellitus; o grupo dos 75 aos 79 anos de idade com oscila-ções entre 16% e 24%, mas sem uma tendência clara de evolução; e fi-nalmente os grupos etários mais avançados (80 anos ou mais) com um aumento significativo na pro-porção de óbitos pela doença em análise.

A taxa de mortalidade entre as mulheres é superior à dos homens

Taxa de mortalidade ficou abaixo dos 40 óbitos por cada 100 mil habitantes

DR

A taxa de mortalidade no distrito está abaixo dos 40 óbitos por 100 mil habitantes, mas os especialistas dizem que estes resultados devem ser olhados com cautelas.

Anabela VenturaA taxa afigura-se é mais elevada entre as mulheres


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Incidente de recusa adia instrução do MecoO INÍCIO de debate instrutó-rio sobre as mortes dos seis es-tudantes da Lusófona na Praia do Meco foi adiado. As primei-ras quatro diligências estavam agendadas para quinta-feira, no Tribunal de Setúbal, mas o pedido de afastamento do juiz, por parte das famílias, inibe o novo titular do processo de agendar qualquer audiência. Depois do incidente de recu-sa do juiz cabe agora ao Tribu-nal da Relação de Évora, a ins-tância competente nesta ma-téria, decidir se o magistrado será afastado do caso.

Para quinta-feira estava prevista a audição de quatro novas testemunhas - três alu-nos e ex-alunos da Universi-dade Lusófona e uma direto-ra da universidade – mas, se-gundo o advogado das famí-lias, Vítor Parente Ribeiro a forma como o juiz tem con-duzido a instrução desagra-da aos pais das vítimas.

«Não aceita nenhuma das diligências que temos pedido e que são relevantes para o processo e para se apurar a verdade», diz o advogado, que mais recentemente ficou a sa-

ber de uma notícia. «O juiz vai deixar destruir provas, já que a operador de telemóveis vai apagar os registos telefónicos a 15 Dezembro». É o dia em que se cumpre um ano sobre a tragédia, sendo que a ope-radora só obrigada a guardar os dados de tráfego durante 365 dias. «Pedimos ao juiz para impedir a destruição, porque só ele o pode fazer, mas diz que isso também não é rele-vante no processo», refere Pa-rente Ribeiro.

Recorde-se que a 15 de Ou-tubro foi divulgada a reaber-

tura do processo judicial re-lativo aos seis jovens estudan-tes que morreram na praia do Moinho de Baixo. O «Dux» da praxe académica e único so-brevivente da tragédia, João Gouveia, foi constituído ar-guido. O inquérito tinha sido anteriormente arquivado pelo procurador do Ministério Pú-blico do Tribunal da Almada. O advogado das famílias dos seis jovens, Vítor Parente Ri-beiro, decidiu, no entanto, pe-dir a abertura de instrução, pretensão que foi posterior-mente acolhida pelo juiz.

Regresso da trocade seringasdá prioridade a SetúbalSETÚBAL vai ser o pri-meiro distrito onde a troca de seringas nas farmácias v a i arrancar no início

de Dezembro, segundo revelou a Di-

reção-Geral de Saúde, rejei-tando responsabilidades pela demora do regresso do pro-grama, para o qual diz ter «tudo pronto». A opção pela região prende-se com o fac-to de ser, juntamente com Lis-boa, a que mais precisa do ponto de vista epidemiológi-co e de estrutura de farmá-cias. Só depois o programa se vai estender gradualmente ao resto do país.

Recorde-se que a troca de seringas está suspensa des-de Novembro de 2012, depois de ter terminado o contrato entre a Associação Nacional de Farmácias (ANF) e o Mi-nistério da Saúde. O projeto passou a ser assegurado pe-los centros de saúde.

A retoma do programa já tinha sido anunciada em Abril, com o objetivo de começar em Maio, vindo a ser, poste-riormente, adiada para Julho. Mas nesse mês acabaria por sofrer novo adiamento, sen-do assinado novo acordo en-tre a ANF e a tutela.

Desta vez o diretor do Pro-grama Nacional para a infe-

ção VIH/SIDA, Antó-nio Diniz, diz que não há

volta atrás, estando «criadas as condições» para que o pro-grama seja retomado no iní-cio de Dezembro».

António Diniz rejeita es-tas responsabilidades, garan-tindo que está tudo pronto há bastante tempo. «A DGS tem autocolantes para distribuir nas farmácias, os cartazes, os ‘kits’ comprados, tudo pron-to. Estamos preparados, e não é de ontem», sublinha o mes-mo responsável, avançando ainda que «o circuito de dis-tribuição está montado, te-mos ‘kits’ em número sufi-ciente. Se nos disserem que é para começar amanhã, come-çamos, se nos disserem que é hoje à tarde, também come-çamos», garantiu.

De resto, uma informação já confirmada pelo Infarmed, que especifica que o progra-ma de troca de seringas foi um dos pontos abordados na úl-tima reunião da Comissão de Acompanhamento dos acor-dos celebrados entre o Minis-tério da Saúde e a ANF.

Já sobre aos motivos que têm levado aos sucessivos adiamentos da retoma do programa, o Infarmed dis-se ter informação de que se devem à DGS, mas não os especificou.

Maior fogo-de-artifício de sempre no Sado dá boas vindas a 2015 O FIM de Ano Azul volta a ser a referência da passagem de ano na Baía do Estuário do Sado. Pelo quarto ano con-secutivo, o Troia Resort e os municípios de Grândola e Se-túbal unem-se para oferecer um grandioso fogo-de-arti-fício para dar as boas vindas a 2015.

Com início marcado para as zero horas de 2015, a piro-tecnia será lançada em simul-tâneo a partir de vários pon-tos localizados em Setúbal e Troia, podendo ser observa-do a partir das duas margens.

Em Setúbal, a partir das 22h30, a Doca dos Pescado-res vai ser palco de um con-certo com o Daniela4teto e, perto da meia-noite começa a atuar o DJ Monchique.

Na marina de Troia a di-versão começa às 23 horas com música e a projeção dos melhores momentos do On Troia 2014. A música segue ouve-se depois no Casino de Troia.

«Acreditamos que este Fim de Ano Azul vai voltar a atrair milhares de visitantes e fechar com chave de ouro um ano em que o Troia Re-sort já atingiu a meta de 160 mil clientes, prevista para 2015», refere João Madeira, diretor do Troia Resort.

6 Sábado • 29 novembro • www.semmaisjornal.com

Esta semana prometo resistir à tentação.

Prometo não falar de José Sócrates e da sua ultra-planetária e mediática detenção e posterior pri-são preventiva.

Não, não falarei dele. Não serei o articulista, comentador, ou como lhe quiserem chamar, mas não serei o articulista n.º 52.352 a falar sobre a sua prisão.

Irei falar sobre um assunto igual-mente muito actual e que nada tem a ver com José Sócrates.

Irei falar do recluso n.º 44 do Es-tabelecimento Prisional de Évora.

Claro que não falarei do banho quente que ele só pode tomar se for ao balneário colectivo, nem da emen-ta de peixe e cozido à portuguesa que lhe foi servida. Não falarei do núme-ro de respirações por minuto, nem do tamanho da cama em que ele está.

Evitarei falar da visita que um ex--Primeiro-Ministro e ex-Presiden-te da República lhe fez, mesmo sem ser em dia de visitas, nem da roma-ria em que esse estabelecimento pri-sional se transformou.

Estou mesmo a pensar e montar um negócio em que arranjo umas recordações para os voyeuristas le-varam da sua visita à entrada das ins-talações. Pois, estou mesmo a ima-ginar que à semelhança do que acon-teceu quando o muro de Berlim foi destruído ou o Estádio da Luz anti-go, desmantelado, houve quem fi-casse com uma pedrinhas do muro ou a relva do Estádio. Estou mesmo a ver alguns fervorosos apoiantes do recluso n.º 44 a levarem um pedaço do arame farpado que delimita o es-paço onde o seu ídolo permanece involuntariamente.

Resistirei em falar das respostas absolutamente “non sense” que o seu advogado deu à imprensa, nem es-pecular sobre se o seu farto corpo caberá mais, ou menos comodamen-

te num pequeno Smart.Mas não resisto a dizer que essas

respostas serviram para um curso rápido, tirado num fim-de-semana, de como desorientar e atordoar a im-prensa com repostas despidas de pre-conceito.

Sim, poderia contar-vos que em 2007 escrevi um texto em que des-crevia o recluso n.º 44, o mais notá-vel do País, com o sugestivo título de “O Artolas”, onde certamente não o descrevia com a simpatia que os seus fatos Armani sugeriam. Agora que o mundo desabou sobre a cabeça de vários notáveis, imaginemos um pe-queno exercício onde alguém tenha ido fazer uma viagem de meditação nos últimos 4 meses e regressava ago-ra a Portugal e percebia que o homem que mandava nisto tudo – não o re-cluso n.º 44 que estão a pensar, mas sim “Ricardo Salgado” - já não man-dava em nada (aliás, no momento em que escrevo esta crónica A Polícia Ju-diciária encontra-se, a fazer buscas na sede do Banco Espírito Santo (BES).

Mas, como dizia, a dúvida que se instalaria nesse personagem que es-tivesse ausente era se estaria mes-mo em Portugal, onde nada aconte-ce e, de repente, havia juízes, o pre-sidente do Instituto dos Registos e Notariado e também o Director do Serviço de Estrangeiros e Frontei-ros, um ex-Primeiro-Ministro e mais figuras destacadas, todas elas a res-ponderem efectivamente perante a justiça. Penso que essa pessoa julga-ria que se enganou no país, ou, no mínimo, tinha meditado a mais…

E, sim, cumpri o prometido. Não falei de José Sócrates (a não ser ago-ra) ;)

Paulo Edson CunhaVereador PSD/Seixal

CRÓNICA UM CAFÉ E DOIS DEDOS DE CONVERSA

Não...

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Sito na Avenida 22 de Dezembro nº 21-D em SetúbalCertifico, para efeitos de publicação que no dia vinte de Novembro de dois mil e catorze, neste Cartório, foi lavrada uma escritura de justificação, a folhas 6 livro 274 – A, de escrituras diversas, na qual:Rosa Maria Marques Freitas e marido, Francisco Maria Inácio, residentes na Estrada Vale da Rosa, n.º 28, em Setúbal, contribuinte número 178961108 e 114055521, justificaram a posse, invocando a usucapião, do seguinte imóvel:Prédio Urbano, composto de edifício de rés do chão com duas habitações, com áreas cobertas respectivamente de trinta e sete virgula oitenta metros quadrados e quarenta e cinco virgula cinquenta metros quadrados e logradouro de mil e sessenta e dois virgula setenta metros quadrados, sito na Estrada Vale da Rosa número 28 e 30, freguesia do Sado, concelho de Setúbal, que confronta a Norte com terreno da CP, a Sul com Escola Primária e Armando de Matos Marques, a Nascente com Herdeiros de Isidro Marques, e a Poente com Estrada Vale da Rosa, Ermelinda de Matos Marques e Marina Marques Freitas Simões, a desanexar do prédio descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial de Setúbal sob o número mil quatrocentos e vinte e quatro, da mencionada freguesia do Sado, inscrito na matriz sob o artigo 4242 da freguesia do Sado.Está conforme.Cartório Notarial sito na Avenida 22 de Dezembro número 21-D em Setúbal, 20 de Novembro de 2014.




Sito na Avenida 22 de Dezembro nº 21-D em SetúbalCertifico, para efeitos de publicação que no dia vinte e seis de Novembro de dois mil e catorze, neste Cartório, foi lavrada uma escritura de justificação, a folhas 54 livro 274 – A, de escrituras diversas, na qual:Tertuliano Calixto Martins, casado sob o regime da comunhão de adquiridos com Antónia Maria Lopes Ferreira Martins, residente na Rua da Padre Américo Faria, n.º 66, em Setúbal, contribuinte número 128996021, justificou a posse, invocando a usucapião, do seguinte imóvel: Prédio Urbano, composto de edifício de rés do chão destinado à habitação e logradouro, sito na Rua Padre Américo Faria, número 66, Setúbal, freguesia do Sado, concelho de Setúbal, com a área coberta de cinquenta e quatro virgula cinquenta metros quadrados e a área descoberta de dois mil oitocentos e noventa e seis virgula cinquenta metros quadrados, que confronta do Norte com Custódio Martins a Sul com Rua Padre Américo Faria, a Nascente Joaquim Dias Martins, e a Poente com Cristina Maria Calixto Martins Ribeiro Lopes, a desanexar do prédio descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial de Setúbal sob o número seis mil oitocentos e trinta e seis, da freguesia de São Sebastião, e inscrito na respectiva matriz predial urbana sob o artigo 153 da freguesia do Sado.Está conforme.Cartório Notarial sito na Avenida 22 de Dezembro número 21-D em Setúbal, 26 de Novembro de 2014.


Rotários setubalenses angariam fundos para a obra socialdo padre Constantino Alves

O Rotary Club de Setúbal (RCS) promoveu, no passado dia 22, na Casa

Ermelinda Freitas, em Fernando Pó, o evento “ O Culto do Vinho, os trajes e o campo”, com vista a angariar fundos para a obra do Padre Constantino Alves.

A iniciativa, que contou com a presença de 236 pessoas, apre-senta balanço «muito bom», tendo em conta «a crise que atravessamos, o que fez as pes-soas retraírem-se em partici-par, bem como a localização da adega, que fica muito longe dos centros urbanos», refere Antó-nio Canhão, líder do RCS.

António Canhão revelou ao Semmais que a festa apurou cerca de 2 mil e 200 euros, ver-ba essa que é destinada, essen-cialmente, à obra social da Igre-ja Paroquial de Nossa Senho-ra da Conceição, em Setúbal, cujos projetos são coordena-dos pelo padre Constantino Al-

ves, nomeadamente o restau-rante social, que serve refei-ções a custo zero a pessoas ca-

renciadas, bem como ao novo desafio do pároco que vai ser a Clínica Dentária, que preten-de dar apoio a pessoas com di-ficuldades económicas que não têm meios para frequentar um equipamento de saúde desta natureza.

Por outro lado, António Ca-nhão deixa elogios à receção «muito afável e amistosa» da empresária vinícola Leonor Freitas. «Agradeço imenso a co-laboração desta grande empre-sária que continua a produzir vinhos de grande excelência e que nos disponibilizou gratui-tamente o seu espaço», vinca.

Em simultâneo, a Acampo, propriedade da arquiteta Pau-la Melo, realizou um desfile de moda campestre, com vista a aliciar participantes a este even-to solidário, o qual se saldou de «grande sucesso».

António Luís

Evento na Casa Ermelinda Freitas

DR

Deputados socialistas querem fim dos maus cheiros em SinesOS RECORRENTES maus chei-ros que afetam Sines, levaram os cinco deputados do PS elei-tos pelo círculo de Setúbal a exigiram a intervenção do Go-verno. Os parlamentares aler-tam para o que dizem ser «gra-ves prejuízos para a popula-ção».

A questão foi levantada jun-to do ministro do Ambiente, Or-denamento do Território e Ener-gia, Jorge Moreira da Silva, abordando os episódios de maus cheiros ao logo das últimas se-

manas, que atribuem à ativi-dade industrial. Eurídice Perei-ra, Ana Catarina Mendes, Ca-tarina Marcelino, Eduardo Ca-brita e Vieira da Silva referem que as entidades competentes «continuam a ignorar» o pro-blema e que «não há registo de qualquer iniciativa» da Agên-cia Portuguesa do Ambiente (APA), apesar de estar «infor-mada de toda a situação».

Daí que os parlamentares tenham perguntado a Jorge Mo-reira da Silva se tem conheci-

mento da situação, que diligên-cias já foram tomadas pela tu-tela e ainda «que medidas es-tão previstas para mitigar o pro-blema».

Os deputados quiseram ain-da saber que sequência foi dada pela APA aos contactos feitos pela Câmara de Sines desde 2011 e se «foi ordenada alguma ação inspetiva pela Inspeção Geral da Agricultura, Mar, Ambien-te e Ordenamento do Territó-rio, enquanto órgão de polícia criminal ambiental».

POLÍTICA


No dia 28 de Setembro, António Costa obteve nas eleições primárias para escolha do

candidato do PS a Primeiro-Ministro uma vitória inequívoca .Posterior-mente, foi eleito no passado dia 22 de Novembro Secretário-geral do PS com 96%dos votos dos mili-tantes.

A sua moção de estratégia Agenda para a Década vai ser dis-cutida e votada favoravelmente no XX congresso do PS que se vai realizar no dia 29 e30 de Novem-bro, em Lisboa.

Agora como Secretário-geral do PS, António Costa tem pela fren-te um desafio histórico-unir o Par-tido e construir uma alternativa política ao actual governo da co-ligação PSD/CDS, contra a auste-ridade, pelo crescimento e empre-go, pela sustentabilidade do Esta-do Social. Uma alternativa assen-te também na democracia, na so-lidariedade, na justiça, para um Es-tado de Direito Democrático For-te. Forte também para com os mais fortes e não apenas forte para os mais fracos, como tantas vezes tem acontecido.

O Secretário-geral do PS An-tónio Costa afirmou que assume o passado histórico do PS desde o seu fundador Mário Soares até ao seu antecessor António José Seguro .Sabe bem que o PS teve um papel decisivo, ao longo des-tes 41 anos, desde a sua fundação, no Portugal Democrático, na cons-trução do Estado Social, na edu-cação, na saúde, na protecção so-cial .É a história de um grande Par-tido com o contributo de todos.

Para salvar o regime democrá-tico, credibilizar e prestigiar a po-lítica, as instituições e ganhar a confiança dos cidadãos é neces-sário separar a política dos negó-cios; proceder à reforma do siste-ma eleitoral, aproximando e res-

ponsabilizando eleitos e eleitores; proceder à limitação de manda-tos para todos os cargos políticos e públicos; legislar de forma cla-ra sobre o regime de incompati-bilidades no exercício de activi-dade pública e privada; combater a corrupção. A ética na politica ao serviço do bem comum. Uma nova forma de fazer politica com as pes-soas e para as pessoas. Tudo isto é uma parte do legado de António José Seguro.

Parece tudo simples mas não é. Mas mudará tudo na sociedade. Este tudo no sentido de realizar uma ruptura que permita corrigir este estado de paz podre, de hipo-crisia, de mentira, de promiscui-dade de interesses ,de usurpação, de mediocridade e indigência que atingiu a nossa vida individual e colectiva. Uma ruptura que per-mita a cada mulher e a cada ho-mem olhar e viver o presente e o futuro com dignidade.

Não é tarefa fácil mas pode ser este o caminho para salvarmos o Estado de Direito Democrático.

António Costa

Maria Amélia AntunesAdvogada

“ António Costa tem pela frente um desafio histórico-unir o Partido e construir uma alternativa política ao actual governo da coligação PSD/CDS, contra a austeridade”

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Sito na Avenida 22 de Dezembro nº 21-D em SetúbalCertifico, para efeitos de publicação que no dia vinte e seis de Novembro de dois mil e catorze, neste Cartório, foi lavrada uma escritura de justificação, a folhas 48 livro 274 – A, de escrituras diversas, na qual:Matilde Maria Dias Martins Ribeiro, casada sob o regime da comunhão de adquiridos com Silvino Monteiro Ribeiro, residente na Estrada da Morgada, número 139, em Setúbal, contribuinte número 105702242 justificou a posse, invocando a usucapião, do seguinte imóvel: Prédio Urbano, composto de edifício de rés do chão destinado a arrecadação e arrumos e logradouro, sito na Rua Manuel Pardal, freguesia do Sado, concelho de Setúbal, com a área coberta de vinte e oito metros quadrados e a área descoberta de mil quinhentos e trinta e sete metros quadrados, que confronta do Norte com Vitor Manuel Dias Martins, a Sul com Franklim Timóteo Martins, a Nascente com Rua Augusto Alves e a Poente com Rua Manuel Pardal, a desanexar do prédio descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial de Setúbal sob o número seis mil oitocentos e trinta e três, da freguesia de São Sebastião, e inscrito na respectiva matriz predial urbana sob o artigo 4243 da freguesia do Sado.Está conforme.Cartório Notarial sito na Avenida 22 de Dezembro número 21-D em Setúbal, 26 de Novembro de 2014.




Sito na Avenida 22 de Dezembro nº 21-D em SetúbalCertifico, para efeitos de publicação que no dia vinte e seis de Novembro de dois mil e catorze, neste Cartório, foi lavrada uma escritura de justificação, a folhas 51 livro 274 – A, de escrituras diversas, na qual:Naciolinda Ribeiro Martins, viúva, residente na Rua da Padre Américo Faria, n.º 52, em Setúbal, contribuinte número 206505809, justificou a posse, invocando a usucapião, do seguinte imóvel: Prédio Urbano, composto de edifício de rés do chão destinado à habitação e logradouro, sito na Rua Padre Américo Faria, número 52 e 54, freguesia do Sado, concelho de Setúbal, com a área coberta de oitenta virgula cinquenta metros quadrados e a área descoberta de mil quatrocentos e vinte metros quadrados, que confronta do Norte e Nascente e Poente com herdeiros de Carminda Cardoso Martins, a Sul com Rua Padre Américo Faria, a desanexar do prédio descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial de Setúbal sob o número seis mil oitocentos e trinta e seis, da freguesia de São Sebastião, e inscrito na respectiva matriz predial urbana sob o artigo 989 da freguesia do Sado.Está conforme.Cartório Notarial sito na Avenida 22 de Dezembro número 21-D em Setúbal, 26 de Novembro de 2014.



PSD satisfeito com nova visão de desenvolvimento para o Arco Ribeirinho Sul

Os deputados do PSD do distrito consideram que a “visão utópica” do projeto

Arco Ribeirinho Sul já pertence ao passado, dado que a prioridade é a captação de empresas que gerem recursos e criem emprego.

Em visita efetuada esta semana ao Bussiness Center da Baía do Tejo, no Barreiro, os deputados Bruno Vi-torino, Pedro do Ó Ramos e Paulo Ribeiro, sublinham que está em cur-so uma mudança de paradigma do Arco Ribeirinho Sul.

«Este projecto previa e assenta-va no avanço de mega infraestrutu-ras como a terceira travessia do Tejo e o novo aeroporto na margem sul, elementos que estruturavam toda a sua operacionalização. Este é um plano ultrapassado, pois não há con-dições para construir esses mega in-vestimentos no curto prazo, nem é sensato continuar a apostar em sus-tentabilidades financeiras assentes no sector imobiliário», defendem.

Bruno Vitorino destaca a impor-tância da revisão do Plano Estraté-gico para o Arco Ribeirinho Sul, as-sente numa visão que privilegie a atividade económica, com projetos exequíveis que garantam a sua efe-tiva concretização, envolvendo agen-tes económicos locais, nacionais e internacionais.

«Desde que a atual administra-ção tomou posse, passou-se a apos-tar na captação de investimento e atra-ção de empresas. Pelo segundo ano consecutivo, no Parque Empresarial do Barreiro existe um saldo positivo de clientes. É isto que permite a ge-rar emprego e riqueza para os con-celhos», refere dando como a exem-

plo a criação do Bussiness Center.«Este conceito permite que as

empresas e os empresários tenham acesso a condições vantajosas para o seu negócio, para que possam tam-bém se desenvolver e investir cada vez mais», adianta.

Os deputados esperam que o município seja um parceiro em todo este processo, mas que para isso aconteça «é necessário que a autar-quia reveja procedimentos burocrá-ticos, baixe as taxas e que seja ami-ga dos empresários não apenas na retórica».

Bruno Vitorino abordou ainda a possibilidade do Barreiro receber atividade portuária, sendo este um projeto que «pode ser muito impor-tante para o concelho», acrescen-tando “ver com bons olhos esta evo-lução, esperando que haja viabili-dade técnica para tal e que existam privados interessados».

Administração da Baia do Tejo e deputados do PSD pelo distritoDR

«Numa altura em que José Só-crates e António Costa se assu-miram novamente como uma al-ternativa» ao atual governo lide-rado pelo PSD/PP, a JSD Regio-nal de Setúbal lança este sábado, às 12h30, na rotunda do Centro Sul, em Almada, um outdoor que relembra «o desastre» dos últimos governos socialistas. «Todos sa-bemos a grave situação econó-mica e social que os governos so-cialistas originaram. Não preten-demos voltar ao passado sob a pena de termos um futuro mais ensombrado e pobre», frisa um comunicado da JSD.

Outdoor da JSD Setúbal ‘inclui’ Sócrates

UNESCO


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‘Cante Alentejano’ património imaterial da humanidade

Dois dias de nervoso miudinho e muita certeza na bagagem

Na antevéspera da subida à cátedra da Unesco, onde se desafiaria o

mundo a reconhecer o ‘Cante Alentejano’ como Património Cultural Imaterial da Huma-nidade, o nervoso miudinho e uma certa «ansiedade» domi-navam todas as comitivas da região que aportaram em Paris à espera de gritar vitória.

Na noite de quarta-feira, num charmoso restaurante em Saint-Denis, às portas da cidade das luzes, proprieda-de lusa da família Canelas, detentora de um pequeno im-pério de panificação, já a ver-tigem de trazer o ‘cante’ a uma

escala universal pontuava to-das as conversas. «A ansie-dade tem vindo a subir, mas o otimismo é grande. Será um ganho para todo o Alentejo e uma homenagem à nossa identidade», confessava à re-portagem do Semmais Tomé Pires, presidente da Câmara de Serpa.

Há boa maneira portugue-sa, a jornada de descompres-são contou com cantadores do grupo coral da Casa do Povo de Serpa, preparados para su-bir, na tarde seguinte, ao pal-co maior da Unesco, e mos-trar às dezenas de represen-tantes oriundos de todos os cantos do mundo, a dimensão cultural e a alma alentejana no seu melhor. «O meu cantar é

de ascendência familiar, re-presento a quinta geração e desde que me conheço que o cante está vivo na minha ca-beça», explicava, durante o re-pasto a coberto da boa gastro-nomia alentejana (tudo produtos tra-zidos da terra) Fran-cisco Bento, de 33 anos, um dos mui-tos jovens que, nos últimos anos, aderiu à ‘moda’ e ajudou a segurar a transmissão cul-tural que os mais idosos nun-ca deixou morrer.

O líder do grupo, Carlos Paraíba, de 57 anos, funcioná-rio das oficinas do Hospital de

Beja, foi sempre um dos mais irrequietos, acorrendo às cha-madas dos representantes ofi-ciais e mantendo a coesão dos seus cantadores, bem anima-dos e dispostos a brilhar. «Es-

tamos todos na ex-pectativa e sei que, se isto passar ama-nhã, vamos ter res-ponsabilidades

acrescidas, mas temos um gru-po de malta nova, atinadinha e empenhada», afirmou com brilhozinho nos olhos.

Mais confiante, o líder da Entidade de Turismo do Alen-tejo, entidade que fez acionar a candidatura e a reforçou

como uma das “mais exem-plares” no quadro das que su-biram à sessão desta semana da Unesco, não escondia a cer-teza de «uma grande vitória para o Alentejo, sua identida-de territorial e para o país no seu todo». Ceia da Silva (ver caixa) fez todas as pontes. «É preciso estar no terreno e fa-zer tudo de forma muito pro-fissional», afirmou ao Sem-mais, aludindo, não raramen-te ao seu máximo-denomi-nador-comum de que «nin-guém consegue nada de for-ma isolada e o turismo é dis-so uma realidade».

Uma receita de mérito, ex-

«Homenagem ao povo alentejano e à identidade do nosso território»

APARENTEMENTE contido, o presidente da Entidade Re-gional de Turismo do Alente-jo, Ceia da Silva, não disfarçou um único momento a certeza de que a celebração do ‘Cante Alentejano’ como património cultural da humanidade esta-va assegurada.

Na véspera, ainda se deu ao luxo de trazer à baila um trocadilho futebolístico, do gé-nero «prognósticos só no fim do jogo», mas o seu pensamen-to já viajava nos momentos se-guintes. «Este trabalho não aca-ba aqui. Para além do centro histórico de Évora, das forti-ficações de Elvas, e agora o can-te, temos outras candidaturas na forja, entre as quais as jan-gadas de St. Torpes, no Litoral Alentejano», confiou em en-trevista ao Semmais.

Orgulhoso por ter estado no epicentro de «uma sema-na à Liga dos Campeões», com a escolha de Reguengos como ‘Cidade Capital Europeia do Vinho’ de 2015 e com o reco-nhecimento à escala univer-sal do ‘Cante Alentejano’, O lí-der do turismo do Alentejo não

tem dúvidas de que estas vi-tórias de identidade e preser-vação são «essenciais para a afirmação do destino e das suas linhas programáticas».

Vitórias que vão exigir «um esforço enorme nos próximos anos», refere Ceia da Silva, apostando na certificação, for-mação e trabalho com agen-tes, empresários e autarcas. «O nosso posicionamento nos úl-timos anos é de exigência e qua-lidade, porque queremos um destino ao nível da Toscânia (Itália), com níveis de excelên-cia que nos coloquem numa região de referência em Por-tugal e no mundo», afirmou.

E esse objetivo estratégi-co passa por um «aproveita-mento do próximo quadro co-

munitário de apoio, numa di-nâmica que já leva cinco anos e que vai ter que ser aprofun-dada nos próximos sete».

A conquista na Unesco abre agora novas frentes. «É uma vitória para o Alentejo, mas também para o país e vai au-mentar as responsabilidades, sobretudo na ativação deste património». E acrescentou: «Não basta classificá-lo, é ne-cessário que o turista possa fruir dele. Para além da rota do cante, que vai avançar no pró-ximo ano, está prevista a cria-ção das casas de cante, onde se juntará a boa gastronomia alentejana».

A ‘certificação’ ao mais alto nível desta expressão cultural vai também, segundo Ceia da Silva, gerar dinâmica ao nível dos grupos e de jovens canta-dores. Mas é também, afiança, «uma homenagem ao povo alentejano, ao seu carácter de luta, persistência e sacrifício» ao longo de décadas. «É a vi-tória universal da afirmação das nossas gentes, da nossa identidade e do nosso territó-rio», disse.

Ceia da Silva, presidente do Turismo do Alentejo em entrevista

As autoridades confiavam que a candidatura teria luz verde na quarta-feira, mas a decisão do plenário da Unesco só se fez explodir um dia depois. A reportagem do Semmais acompanhou as expectativas e as certezas da alma alentejana que promete contagiar o mundo.

Candidatura exemplar já a pensar no futuro económico

Raúl Tavares

UNESCO

Sábado • 29 novembro • www.semmaisjornal.com 9

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pressa nas palavras de Vítor Silva, da Agência de Turismo do Alentejo, agora a braços, num futuro próximo, com mais um ‘produto universal’ para vender ao exterior. «A candi-datura foi muito bem feita e estou seguro que o reconhe-cimento a esta escala global vai contribuir para a econo-mia da região, nomeadamen-te no setor turístico», lembrou.

Com esta chancela da Unesco, fecha-se um ciclo e reabre-se um ainda mais ro-busto. «Agora a responsabi-lidade aumenta, não nos po-demos esquecer que estas candidaturas têm um prazo de validade de cinco anos e aqui as projetadas casas de cante terão um papel vital, até no aumento de cantado-

res e grupo e qualidade dos mesmos», lembrou o dirigen-te da dirigente da Agência de Turismo do Alentejo.

Uma responsabilidade que passa por cumprir um dos quesitos mais relevan-tes da aprovação da Unesco, que passa pela salvaguarda do cante, a sua transmissão e sustentabilidade», como su-blinhou ao Semmais Ana Pau-la Amendoeira, diretora re-gional da cultura do Alente-jo. «Não nos podemos esque-cer que há quinze anos atrás havia o risco de se perder a dimensão cultural destes can-tares e agora importa cres-cer e manter a sua matriz de bem cultural imaterial e tor-nar-se um ativo económico», acrescentou.

Unesco é a casa do mundoA Unesco é a casa do mundo e as suas sessões plená-rias contagiam pela presença de delegações, visitan-tes e funcionários de todos os continentes.

Nesta sessão, durante a qual o Comité Intergover-namental da Unesco brindou Portugal com mais um reconhecimento, foi também chancelado o tão sin-gular desporto brasileiro Capoeira, entre 48 outras candidaturas, algumas não aprovadas em plenário.

E o Quénia esteve em destaque, com bancas alu-sivas à cultura e costume daquele país africano, que comemora 50 anos sobre a proclamação de indepen-dência do Reino Unido.

O colorido das vestes e a dimensão cultural de cada país está ali representado de forma significati-va. E é também possível trocar experiências, conta-tos e muita informação.

É também um mundo da comunicação, com de-zenas de cadeias de televisão, jornalistas de todas as línguas e um multiculturalismo inigualável.

Homenagens tambémno Litoral AlentejanoA decisão da Unesco não passou despercebida ao país e em particular aos alentejanos, incluindo nos conce-lhos do Litoral Alentejano. O presidente da Câmara de Santiago, Álvaro Beijinha, afirmou ter-se tratado de «um importante passo no reconhecimento da iden-tidade da cultura alentejana».

O país conta com 150 grupos oficiais, alguns do Alentejo litoral, como o Grupo Coral da Casa do Povo de Cercal do Alentejo, um dos ‘embaixadores» do can-te no Litoral. Entretanto, a freguesia de Grândola e Santa Margarida da Serra vai realizar domingo o es-petáculo “Vozes ao Alto” de homenagem à distinção internacional, com a participação do “Grupo Canto Coral de Grândola”, entre outros. Recorde-se que o ícone “Grândola Vila Morena”, simbolo da revolução de Abril, imortalizada por Zeca Afonso, faz parte des-tes cantares singulares.

LOCAL

10 Sábado • 29 novwmbro 2014 • www.semmaisjornal.com

Escolas de Almada sem risco para saúde pública

Moita celebra 500 anos do foral

DE ACORDO com o Instituto Ri-cardo Jorge, não há risco para a saúde pública decorrente de estruturas em fibrocimento ain-da existentes nas escolas do 1.º ciclo. A avaliação foi solicitada pelo município tendo em vista o conhecimento rigoroso das condições de conservação das estruturas em fibrocimento ain-da existentes nas 14 escolas da câmara. Aquele instituto garan-te que todos os locais objeto do estudo: «estão limpos no que res-peita à contaminação do ar por fibras».

ESTÁ agendado para este sábado, às 16 horas, mais um espetáculo do Encontro de Música e Canto de Com-positores do Século XVI, no âmbi-to da Comemorações dos 500 Anos do Foral de Alhos Vedros, desta vez na Igreja de S. José Operário, na Bai-xa da Banheira, com o coro de mú-sica medieval Mediaevus Chorus. Entrada livre.

DR

Coro Mediaevus Chorus

Sopas aquecem freguesia de Alcochete

MAIS de 100 pessoas estão inscritas para saborear as so-pas a concurso no 1.º Festi-val de Sopas promovido pela Junta de S. Francisco. O even-to, que conta com sete con-correntes e a colaboração da Pétalas d´Ideias, decorre este sábado, às 20 horas, na So-ciedade Recreativa. A anima-ção está a cargo das Sevilha-nas e do Grupo de Zumba de S. Francisco. O júri é composto por autar-cas, uma dietista e um chefe de culinária.

SANCHES Osório e António Mar-tins, da Administração do Porto de Lisboa, acompanhados pelo presi-dente da CMB, Carlos Humberto, visitaram dia 24, os trabalhos, em curso, de consolidação da muralha até à praia do Clube Naval e, con-sequentemente, prolongamento do Passeio Augusto Cabrita.

Carlos Humberto adiantou que o município e a APL irão assinar pro-tocolo no qual as duas entidades se comprometem a realizar uma nova obra conjunta, no valor de cerca de 330 mil euros, assumindo, ambas, 50 por cento dos custos. A interven-ção irá abranger a construção da via, a contenção da muralha que contornará a caldeira do Braancamp, passeio, o estacionamento do lado da caldeira e respetiva iluminação.

REFIRA-SE que a obra já em curso resulta do trabalho conjunto entre a autarquia e a APL, no quadro da candidatura Repara, no valor de 700 mil euros. A outra candidatura, por

parte da CMB e que contará com o apoio da APL, está orçada em cerca de 150 mil euros e inclui a constru-ção da ciclovia, do passeio e dos ban-cos.

D. R

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Requalificação avança na zona ribeirinha da cidade do Barreiro

Feira solidária de trocas em Sines O CENTRO de Artes de Sines re-cebe este sábado, das 10 às 17 ho-ras, a “Feira do Brincar e do Tro-car”, destinada aos mais novos. Os participantes devem trazer livros, brinquedos, jogos, CD’s e material

escolar para trocar. Em paralelo decorre o “CAS Solidário”, com en-trega de roupas, calçado, brinque-dos e livros para doar às institui-ções de apoio a crianças e famí-lias em risco do concelho

Investimento de ~90 mil euros

Montijo investe em ruas e estradas O MUNICÍPIO está a investir 90 mil euros na pavimentação de ruas e estradas. Até à data já fo-ram feitos trabalhos de fresagem e pavimentação em várias arté-rias. Com este passo, o municí-pio pretende contribuir para a conservação e preservação ade-quadas das ruas e estradas e para a melhoria da segurança rodo-viária.

Representantes da APL e do município visitaram o local dos trabalhos

Grândola acolhe 14.ª festa da batata doce PROMOVER a batata-doce que é produzida no Carvalhal e Com-porta é o objetivo da 14.ª Festa da Batata-Doce, que decorre este fim de semana no Carvalhal. Na festa não vão faltar as famo-sas “Queijadas de Batata-Doce”, um dos produtos com maior sig-nificado na economia desta fre-guesia, e as batatas-doces assa-das ou fritas, simples, ou com açú-car e canela.A acompanhar a exposição, ven-da e degustação de batata-doce, a festa inclui a atuação, no sába-do, do Grupo Coral e Etnográfico da Pluriccop de Grândola.A apresentação da marca” Filhos da Tradição para Batata-Doce do Carvalhal /Comporta ” é o tema do colóquio no domingo, às 10h30.

Arranca Orçamento Participativo em Palmela

O MUNICÍPIO de Palmela promo-ve, entre 1 e 5 de dezembro, sem-pre às 21 horas, um novo ciclo de reuniões com a população, no âm-bito do projeto Orçamento Parti-cipativo 2014.

Estas reuniões têm, como ob-jetivo central, devolver os resul-tados, as medidas e compromis-sos resultantes da participação dos munícipes nas reuniões realiza-das em outubro. Serão, também, apresentadas as principais ações que constam do Orçamento Mu-nicipal, instrumento de gestão já aprovado nos órgãos municipais, bem como o calendário Orçamen-to Participativo para o ano civil de 2015.

Setúbal à prova em FrançaUMA delegação liderada pela pre-sidente Dores Meira, marca pre-sença no Salão de Gastronomia e Artes Culinária, que se realiza de 29 de novembro a 1 de dezem-bro, em Vannes, França. A gas-tronomia de Setúbal está repre-

sentada este ano no evento da Associação Kalorik, que se des-tina a profissionais e entusias-tas do setor gastronómico. Em destaque vão estar também o Moscatel de Setúbal, o queijo e o bacalhau.

Sesimbra lança balõespara ajudar CercizimbraAJUDAR a Cercizimbra, Coopera-tiva para Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptadas de Sesim-bra, que há três décadas acolhe, rea-bilita e trabalha pela integração so-cial e bem-estar de pessoas porta-doras de deficiência motora e inte-lectual, é o principal objetivo da ini-ciativa “Ilumina-me”, que se reali-

za pelo segundo ano consecutivo.Assim, este sábado, às 21h30, na

praia do Ouro, o céu de Sesimbra volta a iluminar-se com centenas de balões de ar quente.

Por três euros, os participantes terão oportunidade de adquirir e lançar um pequeno balão biodegra-dável nos céus de Sesimbra.

Alcácer promove comércio local RUAS iluminadas, animação infan-til, insufláveis, música, dança e des-porto são a aposta do município e da União de Freguesias para ani-mar o concelho e apelar às com-pras no comércio tradicional. As luzes de Natal são ligadas este sábado, ficando acesas até 7 de ja-neiro. No âmbito da iniciativa “Com-pras de Natal no Comércio Local”,

estão agendadas várias atividades envolvendo a população, o comér-cio e instituições tendo em vista a animação do concelho.Num incentivo às compras no co-mércio local, foi instalado um pla-card alusivo ao tema, apelando às pessoas para optarem por fazer as suas compras no comércio local nes-te natal.

Seixal distribui brinquedos usados às crianças do concelhoDE 13 A 23 de dezembro, a bi-blioteca municipal do Seixal irá oferecer brinquedos a crian-ças dos 4 aos 12 anos. A inicia-tiva chama-se Mercado dos Brinquedos e tem como base a reutilização de brinquedos

usados, com vista à criação da consciência sobre a importân-cia da partilha e da solidarie-dade nas crianças. Quem tiver brinquedos que já não utiliza pode doar os mesmos à refe-rida biblioteca.

Santiago renova feira de Santo André

A FEIRA de Santo André decorre este fim-de-semana e segunda--feira. As tradições estão em evi-dência numa edição que se apre-senta com uma disposição no es-paço renovada, mais atrativa para feirantes e visitantes. Vão estar re-presentados vários ramos de ati-vidade, com os produtos alimen-

tares em evidência, onde sobres-saem as doçarias regionais ou os frutos secos. «As expectativas são boas e a feira promete soluções interessantes e com um cunho bem tradicional para as prendas neste Natal», garante o presidente da Junta de Freguesia, Jaime Cáce-res.

DESPORTO


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O Vitória de Setúbal desloca--se, esta noite, ao estádio de Alvalade com o obje-

tivo de esquecer o desaire frente ao Oriental na Taça de Portugal. O afas-tamento precoce da equipa sadina de uma competição que já venceu por três vezes, frente a um adver-sário teoricamente acessível, deixou “amargos de boca” no Bonfim. Um bom resultado frente ao Sporting é, por isso, exigido pelos adeptos.

As performances na Liga Por-tuguesa também não têm sido as melhores e o clube do Bonfim soma apenas 11 pontos em 30 possíveis, contando apenas com três triunfos em casa e dois empates fora de por-tas. As dificuldades sentidas espe-cialmente na concretização fazem com que a equipa tenha apenas oito golos marcados em dez jogos.

A partida em Alvalade, marca-da para as 20:15 horas deste sába-do, reveste-se assim de especial im-portância para a formação sadina que está a ter um início de época complicado à semelhança do que aconteceu a temporada passada.

O Sporting, apesar de arredado dos primeiros lugares da tabela clas-sificativa nesta fase inicial do cam-peonato, vem moralizado do triun-fo para a Liga dos Campeões e não

quer perder pontos em casa o que, seguramente, vai dificultar ainda mais a tarefa dos sadinos.

Na história dos confrontos en-tre as duas formações a vanta-gem é também para os verde e brancos de Alvalade. Nos últimos dez anos, para a Liga Portugue-sa, os dois emblemas enfrenta-ram-se por vinte vezes tendo o Sporting vencido doze jogos e o Vitória apenas cinco. Na época passada, a equipa do Bonfim so-freu a maior derrota, em Alvala-de, nos últimos dez anos, tendo perdido a partida por quatro bo-las a zero. O melhor resultado dos sadinos na última década na vi-sita ao terreno do Sporting foi um triunfo por uma bola a zero.

Para o encontro de Alvalade, Domingos Paciência não deverá poder contar com Diego Maurício, Yann e Lupeta, às voltas com pro-blemas médicos. O técnico sadino,

Dois jogadores avançados deverão ser contratados em Janeiro

DR


Sito na Avenida 22 de Dezembro nº 21-D em SetúbalCertifico, para efeitos de publicação que no dia vinte e seis de Novembro de dois mil e catorze, neste Cartório, foi lavrada uma escritura de justificação, a folhas 42 livro 274 – A, de escrituras diversas, na qual:Maria de Fátima Cardoso da Silva, casada sob o regime da comunhão de adquiridos com José Cardoso, residente na Estrada da Morgada, número 185, em Setúbal, contribuinte número 124794831, justificou a posse, invocando a usucapião, do seguinte imóvel: Prédio Urbano, composto de edifício de rés do chão destinado à habitação, sito na Rua Manuel Pardal, número 30, freguesia do Sado, concelho de Setúbal, com a área coberta de quarenta e três virgula setenta e quatro metros quadrados e logradouro de seis mil quinhentos e oitenta e um virgula vinte e seis metros quadrados, que confronta do Norte com Estrada da Morgada, a Sul com Maria Manuela Josefa Martins Ascenso, a Nascente com a Rua Augusto Alves e a Poente com Rua Manuel Pardal, a desanexar do prédio descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial de Setúbal sob o número seis mil oitocentos e trinta e três, da freguesia de São Sebastião, e inscrito na matriz sob o artigo1157 da freguesia do Sado.Está conforme.Cartório Notarial sito na Avenida 22 de Dezembro número 21-D em Setúbal, 26 de Novembro de 2014.




Sito na Avenida 22 de Dezembro nº 21-D em SetúbalCertifico, para efeitos de publicação que no dia vinte de Novembro de dois mil e catorze, neste Cartório, foi lavrada uma escritura de justificação, a folhas 3 do livro 274 – A, de escrituras diversas, na qual:Marina Marques Freitas Simões e marido, Joaquim José Pinheiro Simões, residentes na Estrada Vale da Rosa, n.º 36 em Setúbal, contribuintes números 106052942 e 106052950, justificaram a posse, invocando a usucapião, do seguinte imóvel:Prédio Urbano composto de rés do chão, destinado à habitação, sito na Estrada Vale da Rosa número 36, (anteriormente Estrada de Santos, Kilometro 4,8) freguesia do Sado, concelho de Setúbal, com a área coberta de trinta metros quadrados, e logradouro de mil cento e sete virgula sessenta metros quadrados, que confronta a Norte com terreno da CP, a Sul com Ermelinda de Matos Marques e Célia Maria Correia Jorge, a Nascente com Rosa Maria Marques Freitas, e a Poente com Estrada Vale da Rosa e Célia Maria Correia Jorge, a desanexar do prédio descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial de Setúbal sob o número mil quatrocentos e vinte e quatro, da mencionada freguesia do Sado, inscrito na matriz sob o artigo 4020 da freguesia do Sado.Está conforme.Cartório Notarial sito na Avenida 22 de Dezembro número 21-D emSetúbal, 20 de Novembro de 2014



Rosa Mota continua a ser uma das ma-drinhas das escolas do concelho de Se-túbal, mais concretamente da básica do Peixe Frito, na iniciativa “Uma escola, um

amigo” promovida pelo município sadi-no. A campeã olímpica é figura bastan-te presente nas atividades da escola, es-pecialmente as de carácter desportivo.

O 10.º Passeio São Silvestre de BTT, que tem lugar no Barreiro, a 20 de Dezem-bro, deverá contra com mais de 1 milhar de ciclistas, depois de, em 2013, ter con-

tado com 955 participantes.Organizado pela Associação de Ciclotu-rismo Fidalbyke, este evento conta com o apoio dos “Bike Angels”.

“Uma escola, um amigo” conta com Rosa Mota S. Silvestre em BTT Barreiro com mil ciclistas

São Silvestredo Sadocorre-se dia20 de dezembro

A 17.ª EDIÇÃO da Corrida de São Silvestre do Sado corre-se na noite de 20 de dezembro, em Setúbal, e deve contar com a presença de per-to de quatro centenas de atletas.

A tradicional prova de final do ano está aberta a atletas federados e não federados, individuais ou em representação de clubes e colecti-vidades e tem um um percurso de nove quilómetros que inclui Praias do Sado, Santo Ovídio e Faralhão.

A prova, nos escalões de junio-res (dos 17 aos 19 anos), seniores (20 a 34) e veteranos (35 anos em dian-te), masculinos e femininos, é orga-nizada pela União Cultural, Recrea-tiva e Desportiva Praiense, em par-ceria com a Junta Freguesia do Sado e a Escola Superior de Ciências Em-presariais do Instituto Politécnico de Setúbal, com o apoio da Câma-ra Municipal de Setúbal.

No final da prova, a organiza-ção promove um convívio entre os atletas nas instalações do Praiense que se prolonga pela noite.

Previsão é de 400 atletas

DR

consciente das debilidades do plan-tel, adiantou recentemente a ne-cessidade de, em Janeiro, na aber-tura dos mercados tentar a contra-tação de dois avançados.

Época Bonfim Alvalade

2004/05 2-0 1-1

2005/06 1-0 1-2

2006/07 3-1 3-0

2007/08 1-0 2-2

2008/09 0-2 2-1

2009/10 0-2 2-1

2010/11 0-3 0-1

2011/12 1-0 3-0

2012/13 2-1 2-1

2013/14 2-2 4-0

A história de confrontos entre os dois clubes favorece larga-mente a formação de Alvalade. Nos últimos dez anos, o Vitória apenas por duas ocasiões ga-nhou em Alvalade e sempre pela margem mínima de golos. Em 20 partidas os sadinos marca-ram 21 golos contra os 31 mar-cados dos leões. Num jogo que tem sempre o caracter de his-tórico, resta esperar para ver se a tradição se mantém.

Sporting é favorito em encontros em Alvalade

Vitóriaem Alvalade para esquecer desaireda Taça

Os adeptos exigem um bom resultado em Alvalade para esquecer o fim da Taça e o mau começo de época

Marta David

Na época passada o VFC perdeu em Alvalade por 4-0

EDUCAÇÃO



Sito na Avenida 22 de Dezembro nº 21-D em SetúbalCertifico, para efeitos de publicação que no dia vinte e seis de Novembro de dois mil e catorze, neste Cartório, foi lavrada uma escritura de justificação, a folhas 35 livro 274 – A, de escrituras diversas, na qual:Lino Francisco da Silva Franco, divorciado, residente na Rua do Roque, número 25, 4º esquerdo, Fogueteiro, em Almada, contribuinte número 195125045, justificou a posse, invocando a usucapião, do seguinte imóvel: Prédio misto, sito em Cadaveira de Baixo, freguesia e concelho de Sines, com a área de vinte e oito mil quatrocentos e oito virgula trinta e um metros quadrados, composta a parte rústica de cultura arvense, pinhal, arrozal, hortícola e vinha, inscrita na respectiva matriz sob o artigo 263, da secção I, anteriormente artigo 29 da secção I, da freguesia de Sines e a parte urbana de moradia térrea para habitação, inscrita na respectiva matriz sob o artigo 1454, anteriormente sob o artigo 2871, de edifício destinado a arrecadação, inscrita na respectiva matriz sob o artigo 1483, anteriormente sob o artigo 2913, e de moradia térrea, inscrita na respecttiva matriz sob o artigo 1484, anteriormente sob o artigo 2914, que confronta do norte com vala real, do sul com caminho com representação cadastral, do nascente com terrenos camarários e do poente com Herdeiros de José Manuel de Oliveira Franco, a desanexar do prédio descrito na Conservatória do Registo Predial de Sines sob o número cinco mil setecentos e sessenta e oito, da referida freguesia.Está conforme.Cartório Notarial sito na Avenida 22 de Dezembro número 21-D em Setúbal, 25 de Novembro de 2014.



A direcção do Colégio levou a efeito mais uma Cátedra do

Tempo Presente, desta vez apontando caminhos para a

edução e ensino.

Cátedra do Tempo Presente. Educação, que Futuro?

A 2ª Conferência da ‘Cátedra do Tempo Presente’ realizada este

ano lectivo, trouxe ao Colégio Campo de Flores o Professor Doutor David Justino, Presi-dente do Conselho Nacional de Educação e Assessor da Presidência da República para os Assuntos Sociais.

A iniciativa ocorreu na quinta-feira, 20 de novem-bro, e o auditório do Colégio Campo de Flores foi peque-no para ouvir o Ex-Ministro da Educação, o Professor Doutor David Justino.

De facto, o nosso auditó-rio cresceu o mais que pôde, pois as expectativas para esta conferência eram enormes. A população estudantil do Colégio compareceu em for-ça. Nunca tantos alunos, e tão jovens, tinham vindo às con-ferências da Cátedra. Com eles vieram outros tantos pais e avós. Também os nossos professores deram uma for-te resposta a esta oportuni-dade de pensar a razão de ser dos tantos esforços da sua

profissão e do seu labor. Logo ainda antes do iní-

cio da sessão, o Professor Dou-tor David Justino deixou-se contagiar pelo ambiente de simpatia que o rodeou por parte dos jovens que levaram muito a sério os deveres da boa hospitalidade.

Tal atmosfera tornou pos-sível que nascesse uma en-tusiasmada conversa infor-mal entre o Diretor do Colé-

gio, João Rafael de Almeida, o nosso convidado e o Pro-fessor Doutor Reginaldo de Almeida, Coordenador da Cá-tedra.

Para quem lá estava, foi evidente que o Professor Dou-tor David Justino ouviu, com manifesto interesse, acerca da vida do Colégio. Um tema chamou, em particular, a atenção do Ex-Ministro: o projeto Grupo Mais.

A sessão começou com as cordiais boas-vindas di-rigidas pelo Diretor João Ra-fael de Almeida a tão ilustre palestrante. É bom que não esqueçamos que o Professor Doutor David Justino é um reputado investigador nas áreas da educação e da cul-tura académica, com uma ex-tensíssima obra publicada e regularmente solicitado pela comunicação social e por prestigiadas instituições para entrevistas e conferências.

David Justino surpreen-deu muitos dos presentes ao centrar o seu discurso no Co-nhecimento, tal como ele foi concebido pelos primeiros filósofos e pelas mais anti-gas universidades da Euro-pa, para, logo a seguir, de uma forma quase fraturante, as-sumir a defesa de uma “nova escola rumo ao futuro”.

Na sala, a assistência es-tava tão atenta e concentra-da nas palavras do ex-gover-nante que o próprio confi-denciou, ao fim, ter ficado muito positivamente impres-sionado com atenção de-monstrada pelos jovens alu-nos do Colégio.

O ilustre conferencista prescindiu da tecnologia co-locada à sua disposição e pre-feriu aproximar-se do públi-co de forma muito afável.

Aliás, começou logo por sur-preender pela sua boa dis-posição, contando-nos uma narrativa que nos pôs a rir e logo de seguida a questionar--nos sobre o que andamos todos a fazer na escola.

A tónica da mensagem de David Justino centrou-se inequivocamente na neces-sidade da Escola quebrar com o imobilismo das práticas que se cristalizaram ao longo des-tas últimas décadas.

O nosso convidado prog-nosticou que a Escola do Fu-turo se irá basear num pe-queno corpo de conhecimen-tos de caráter universal para, a partir daí, se dedicar à ta-refa crucial de fazer desen-volver as competências dos estudantes (skills na termi-nologia anglo-americana), vocacionadas para a criati-vidade, a adaptabilidade e a eficácia.

O Professor Doutor Da-vid Justino não veio até nós com “falinhas mansas”. A cer-to momento, gelou a audiên-cia com uma afirmação dig-na de um radical: “a escola que temos prefere avaliar a ensinar”.

Mas David Justino ainda nos viria a surpreender com outra revelação. O nosso con-vidado explicou que a políti-ca, em geral, e a política da educação, em particular, dos últimos tempos foi no senti-do de nos fazer acreditar que a extensão das oportunida-des educativas a todos satis-faria as expetativas económi-cas e sociais de toda a gente.

O problema é que, segun-do David Justino, se criou um modelo de desenvolvimen-to baseado apenas na assun-ção dos direitos dos indiví-duos. É a sociedade individua-lista e consumista que temos hoje. O coletivo e os deveres foram esquecidos no discur-so oficial ou desapareceram das agendas políticas.

No entanto, a economia

real, desde o advento do euro, não cresceu mais que 1% ao ano, o que manifestamente não permite a criação de em-pregos. Ou seja, o sistema pro-mete “mundos e fundos” e, depois, a maioria dos jovens chega ao mundo do trabalho, não encontra emprego ou es-pera-os a precariedade.

Nesse ponto do discur-so, David Justino defendeu vigorosamente que a escola deve recuperar os valores da vocação pessoal e da procu-ra da felicidade.

Depois de o Professor Doutor David Justino usar da palavra, o nosso muito es-pecial amigo, o Professor Doutor Reginaldo de Almei-da, fez, à sua boa maneira, um quente e bem- disposto pon-to da situação.

No seu entender, ele que é o autor do famoso progra-ma Falar Global, a direção apontada pelo palestrante é inexorável e está já aí à nos-sa porta. Reginaldo de Almei-da, com cristalina objetivida-de, ajudou-nos a perceber que a escola vai ter de for-mar e preparar os futuros ci-dadãos da sociedade global e digital, um mundo em que a mudança vai ser a regra.

Nos quinze minutos finais para perguntas da assistên-cia, o silêncio foi ruidoso, tal foi o impacto das mensagens recebidas. O Diretor do Co-légio colocou então uma ques-tão pertinente: como será pos-sível construir um modelo educativo que recupere os de-veres para com a comunida-de? Aí, o Doutor David Justi-no foi categórico ao defender o equilíbrio entre direitos e deveres, como conceitos cor-relativos, numa proposta po-lítico-social capaz de equili-brar a liberdade (direitos) com a autoridade (deveres).

A Cátedra do Tempo Pre-sente volta em janeiro, pois em dezembro vem aí a festa de Natal.

Professor e ex-ministro da Educação, David Justino, deu aula para plateia repleta de jovens

O auditório do colégio Campo de Flores foi pequeno para acolher o público presente

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NEGÓCIOS

Sábado • 29 novembro • www.semmaisjornal.com 13

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Sito na Avenida 22 de Dezembro nº 21-D em SetúbalCertifico, para efeitos de publicação que no dia vinte de Novembro de dois mil e catorze, neste Cartório, foi lavrada uma escritura de justificação, a folhas 12 livro 274 – A, de escrituras diversas, na qual:Marina de Matos Marques dos Santos, viúva, residente na Estrada Vale da Rosa, n.ºs 18 e 20, em Setúbal, contribuinte número 136777473, justificou a posse, invocando a usucapião, dos seguintes imóveis:a) Prédio Urbano, composto de rés do chão e logradouro, destinado à habitação e anexo para garagem, sito na Estrada Vale da Rosa número 18, freguesia do Sado, concelho de Setúbal, com a área coberta de cento e cinquenta e cinco virgula oitenta e três metros quadrados e logradouro de mil duzentos e vinte e um virgula oitenta e sete metros quadrados, que confronta a Norte com Luís de Matos Marques, a Sul com herdeiros de Maria Luiza de Matos, a Nascente com herdeiros de Isidro Marques, e a Poente com Estrada Vale da Rosa, inscrito na matriz sob o artigo 3907, da freguesia do Sado;b) Prédio Urbano, composto de edifício de um só piso e logradouro, destinado à habitação, sito na Estrada de Santo Ovidio, n.ºs 5, freguesia do Sado, concelho de Setúbal com a área coberta de trinta e oito metros quadrados e logradouro de cinquenta e um virgula cinquenta metros quadrados, que confronta a Norte com herdeiros de Maria Luisa de Matos, a Sul com Estrada de Santo Ovidio, a Nascente com Ermelinda Matos Marques e a Poente com herdeiros de Maria Luiza de Matos, inscrito na matriz sob o artigo 4019 da freguesia do Sado, ambos os prédios são a desanexar do prédio descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial de Setúbal sob o número mil quatrocentos e vinte e quatro, da mencionada freguesia.Está conforme.Cartório Notarial sito na Avenida 22 de Dezembro número 21-D em Setúbal, 20 de Novembro de 2014.



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Troia bate recordes de vendas de casas

Está a ser um ano histórico para Tróia em matéria de negócios imobiliá-

rios. Entre Janeiro e Setembro foram assinadas 40 escrituras, o que representa mais do que todo o ano de 2013, com 39, segundo revelou o Troiare-sort . Os chineses foram os principais compradores, mas, segundo os promotores, há ainda capital indiano e árabe. Também os contratos promessa de compra e venda estão em alta, com um total 64, enquanto em todo o ano passado houve um total de 67.

Segundo as contas exibi-das, o volume de negócios na área de resorts – que impli-ca na venda de casas em Tróia – registou um crescimento para 30,93 milhões de euros, representando mais 116% do que até Setembro de 2013. Olhando apenas para o ter-ceiro trimestre, a Sonae Ca-pital evidencia que alcançou um dos melhores registos de sempre, com um aumento de 40,1% nos proveitos, que as-cenderam a 13,5 milhões de euros.

Enquanto isso, também na península, o Grupo Pes-tana estima encaixar cerca de 15 milhões de euros com a terceira fase do seu pro-jecto imobiliário, designa-do por Pestana Troia Eco--Resort & Residences. A nova fase foi lançada a 11 de No-vembro e vai contar com a construção de 37 casas, com

quatro tipologias distintas e entre duas a quatro assoa-lhadas.

Os imóveis começam a ser entregues no Verão de 2015, com preços a arrancar nos 250 mil euros. Nesta eta-pa, o projecto contará tam-bém com 41 lotes de mora-dias para construção “chave na mão”.

A comercialização desta etapa do Troia Eco-Resort & Residences caberá à imobi-liária Luxus. O projecto imo-biliário de Tróia conta com cinco fases, distribuídas ao longo de dez anos. Nas pri-meiras duas, o grupo hote-leiro vendeu a totalidade das

habitações, arrecadando cer-ca de 25 milhões de euros. A última etapa do projecto con-tará com a construção de um aparthotel.

Recorde-se que o grupo Pestana esperou oito anos para receber aprovação para avançar com o projecto de imobiliário em Tróia. Três anos e meio depois, o admi-nistrador do grupo respon-sável pelo Pestana Tróia Eco--Resort, José Roquette, diz que é obrigado a avançar mais depressa com esta fase para responder à procura dos clien-tes portugueses, franceses e belgas.

Roberto Dores

Os chineses são os principais compradores de imobiliário

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Sivipa celebra bodas de ourocom novo vinho moscatelA SIVIPA celebra este sába-do, durante um jantar de gala, nas suas instalações, em Pal-mela, os 50 anos de produção de excelentes vinhos.A festa promete pois irá ser apresentado oficialmente o novo Moscatel, com colheita de 1996.

Filipe Cardoso, adminis-trador, faz balanço «positivo» desta empresa de «grandes vi-nhos». «Quando a Sivipa foi criada serviu de suporte a mui-tos pequenos vitivinicultores

da região. Com o evoluir dos tempos, já somos uma das maiores empresas vinícolas da região, com diversas distinções nacionais e internacionais que muito nos honram», vinca.

Cerca de 100 convidados irão participar num «mo-mento de confraternização», onde a gastronomia será acompanhada com os bons vinhos da Sivipa. O catering é da Escola Técnica Profis-sional da Moita, através do chefe Tiago Santos.

Séniores preferem a MultiOpticas

A MULTIOPTICAS é a ótica preferida dos portugueses no mais recente estudo de mer-cado, “Escolha Sénior”. uma eleição inédita da Consumer-Choice e um selo inovador que valoriza as preferências de consumo “Sénior”.

A MultiOpticas é a pre-miada nesta 1.ª edição, numa eleição que envolveu cinco marcas, apresentando o grau mais elevado de satisfação e acessibilidade no segmento de óticas, com 93.8 por cen-to em score final. No estudo, a marca destacou-se com as maiores percentagens na ava-liação de Garantia, Qualida-de, Rapidez da Assistência Téc-nica e Atendimento.

José Pedro Soares representou APS em conferência espanholaA CONFERÊNCIA anual da Sail Training International de-correu em La Coruña, em Es-panha, a 14 e 15 de Novembro, estando a regata The Tall Ships Races Sines 2017 representa-da com um pequeno stand pro-mocional para informação aos mais de 400 delegados de todo o mundo presentes.

Estiveram representados o município de Sines, a Admi-

nistração do Porto de Sines e a Aporvela que puderam, em conjunto, trabalhar junto de operadores de grandes velei-ros no sentido de os atrair à cidade que viu Vasco da Gama nascer.

A presença contribuíu para a divulgação de Sines e do por-to junto da comunidade dos grandes veleiros que está em franco crescimento.

CULTURA


Maria Teresa Meireles

DICIONÁRIO ÍNTIMO

Teia, rede, enredar, segurar, fio, trama, tessitura, entre-laçar, tecido, tecer.

Teia: enredo, intriga, orga-nismo, assédio, cerco, organi-zação.

Teia-filigrana de aranha, renda, arrendado, rendilhado.

A teia é um espaço - geo-metria de fibras.

Teia de ideias, de emoções, de medos, impulsos, sentidos, relações – teia de dúvidas. Teia de sentidos; sentidos e sabe-res em rede – a net. Web.

Teia: um dos materiais mais resistentes, flexíveis, leves e extensíveis que se conhece.

A teia tece-se e enreda-nos ou enreda os demais.

A teia constrói-se no tem-po, com tempo – espécie de cro-no-tecido. As Parcas-Moiras te-celãs e o fio do destino/fado de cada um. O Tempo é uma teia. «A aranha do meu destino / Faz teias de eu não pensar», escre-veu Fernando Pessoa.

A teia-trama de Penélope – o tempo subvertido. A teia--trauma de Ariadne – o tem-po subentendido. A teia tré-mula da aranha – ciclo de vida e morte: o fio, os fios, a saliva materializada. Estremecimen-to. Sensação de tocar o inefá-vel, a inefibra.

Mulher-aranha: a manha, teia-cilada, teia-morte, viúva--negra; homem-aranha: o he-rói, a teia- corda-escada, es-calada, ascensão. Dimorfismo sexual I.

O aracnídeo e o cefalópo-de - a aranha e o polvo; a pata ou o tentáculo. Oito patas am-bos. Feminino e masculino. Metáforas, imagens de Poder. Dimorfismo sexual II.

Para Ana Maria Freitas («A Aranha e o Pescador»), teia e rede criam isomorfismos no nosso imaginário sendo a pri-meira de conotação feminina e a segunda masculina; uma ligada à terra e a outra à água. Dimorfismo sexual III.

A teia e o tear, as mulhe-res-tecelãs e os provérbios: «A mulher que não vela não faz grande teia»; «À luz da candeia, nem mulher nem teia». Em Por-tugal, a Santa Padroeira e ad-vogada das tecedeiras/tece-

lãs é Santa Iria. Quem boa teia faz, nela se deita? Quem boa teia tece, de igual forma a pode destecer - «A Moça Tecelã», de Marina Colasanti.

Na medicina tradicional, a teia de aranha é usada para es-tancar o sangue.

Teia: fibra proteica. Teia--captura. Teia-rede alimentar. A teia parece, à partida, espa-ço imóvel, mas agita-se com o vento, o sopro, o medo da presa, a ânsia do predador.

A teia é a morada do pre-dador e a perdição da presa.

A teia forja a própria ara-nha. Teia vazia é aranha cheia.

A teia é uma elaboração, um arquétipo; uma planifica-ção de fios e de forças.

Pela boca se tece a teia. Teia de palavras; palavra-teia (que tantas vezes ateia ou tolhe). Para Bachelard, o fio de Ariad-ne é fio do discurso, «um fio de volta», elástico, de retorno.

Aracne: figura mitológica que desafiou Atena/Minerva para uma competição na arte de tecer. Como o pior pecado dos humanos é desafiar os deu-ses, a bela Aracne, rapariga lí-dia, acabou transformada em aranha, enredada na sua pró-pria teia/húbris.

«A Teia», de Harold Pinter - três dos seus discursos (um deles a Aceitação do Prémio Nobel que lhe foi atribuído); «A Teia», de Hélia Correia (tea-tro); «Um Crime na Teia Uni-versitária», porque todos os micro-climas produzem pre-sas e predadores; «Na Teia do Poema», tese de Ricardo Mar-ques; «A Teia de Aranha», da aracnídea Agatha Christie.

Em «Assim Falou Zaratus-tra», Nietzsche alerta: «Eis a toca da Tarântula! Queres vê-la a ela mesma? Eis a sua teia. Toca--lhe. Estremecerá. (…) Não pas-sais de tarântulas, habita-vos o rancor escondido. (…) despe-daço a vossa teia (…)». Huma-no, demasiado humano, ou o SuperHomem nietzschiano ca-paz de romper com todas as teias da mentira e da mediocri-dade? O perigo da teia não está apenas na teia-magnética, quie-ta, da aranha, mas no voo caó-tico e inquieto do insecto.

[email protected]

Teia

O ator Fernando Guerreiro é homenageado este sábado, às 21h30, no Fórum Luísa Todi,

em Setúbal, com um espetáculo de teatro, poesia e música.

Também encenador e poeta, Fer-nando Guerreiro, desaparecido a 28 de agosto de 2013, deixou saudade entre amigos e colegas, que agora lhe prestam tributo com manifesta-ções artísticas nas diferentes áreas em que se destacou em vida.

O espetáculo leva ao palco ami-gos, colegas e conhecidos, que par-tilham com o público momentos privados e profissionais que vive-ram juntamente com Fernando Guerreiro.

O espetáculo inclui ainda a pro-jeção de vídeos de participações tea-trais do ator e de várias fotos, tanto de cariz profissional, como pessoal.

O amigo Amílcar Caetano con-fessa que Fernando Guerreiro «deu muito de si a Setúbal e aos ami-gos, sempre com a finalidade de que tanto uns como outros fos-sem mais ricos naquilo que ele con-siderava a verdadeira riqueza do homem: a cultura. Seria uma fal-ta da nossa parte não o reconhe-cer e não o divulgarmos».

Amílcar Caetano refere que Fer-nando Guerreiro foi um «grande ator» e que «estudou muito a história de Setúbal». Além disso, foi um cida-dão «interveniente» e com uma «gran-de consciência cívica». E recorda que o ator tinha «um amor incondicio-nal aos seus cães, os quais foram aco-lhidos por uma vizinha que os tem tratado muito bem».

Fernando Guerreiro nasceu a 24 de novembro de 1938, em Setúbal, e estreou-se como ator no grupo de teatro amador Ribalta, do Ateneu Se-tubalense, em meados da década de 60. Antes da estreia nos palcos, foi autor de peças levadas à cena na Ju-

ventude Operária Católica.Como ator, fez parte da Teia,

Palcarte, Teatro Infantil de Lisboa, Teatro Animação de Setúbal e Gru-po de Animação e Teatro Espelho Mágico. Escreveu as letras das can-ções de “À Coca” e “Era uma vez em Setúbal”, levadas à cena pelo TAS. Durante 3 anos compôs a le-tra da marcha do Bairro Santos Ni-colau, da qual foi padrinho. Em 1996, foi agraciado pelo municí-pio com a Medalha de Honra da Cidade, na classe Cultura.

Os bilhetes custam 2,5 euros e revertem a favor da Sobreviver, uma associação protetora de animais.

Fernando Guerreiro homenageado por amigos no Forum Luísa Todi

Poesia, teatro e música relembram popular ator sadino

António Luís

Joaquim Gouveia lança o primeiro conto“O BARBEIRO das Águas” é o títu-lo do novo livro do escritor e jorna-lista Joaquim Gouveia que é lança-do no próximo dia 8 de Dezembro, pelas 16 horas, no Club Setubalen-se. O autor diz que se trata de «uma interessante» história de um jovem alentejano, da imaginária Vila Nova das Águas que se fixa em Setúbal. «É um livro que cruza locais e per-sonagens criados por mim com ou-tros que conheci. Fala de amor, ami-zade e partilha. Tem um lado mui-to fraternal», vinca.

Joaquim Gouveia contou com

o apoio «fundamental» de dois «bons amigos», nomeadamente Sália Tia-go e Fernando Gamito, que fizeram questão de «oferecer alguns exem-plares aos clientes das suas farmá-cias». E sublinha que quem já teve oportunidade de ler o conto consi-dera que «deveria ser introduzido nas escolas para ajudar nos hábitos de leitura, enquanto os «mais ve-lhos também se revêm neste conto envolvente».

As expetativas do autor para “O Barbeiro das Águas” são «muito po-sitivas». «Tenho recebido comen-

tários muito bons de pessoas que já tiveram ocasião de ler o livro e es-tou convencido que vou apaixonar os leitores por algumas das minhas personagens».

A obra pode ser adquirida no dia do lançamento, mas a 13/14 e 20/21 de Dezembro estará disponível numa banca montada na Praça de Boca-ge, no âmbito de uma feira de Natal.

Esta edição de autor, com pagi-nação do próprio contém 74 pági-nas e tem prefácio de Chocolate Con-tradanças. Nesta 1.ª edição foram lançados 400 exemplares.

Fernando Guerreiro e Amílcar Caetano, dois amigos de longa data

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O 1.º “O Sol da Caparica”, que decorreu em agosto, recebeu o Prémio Contribui-ção para a Divulgação da Música Portu-guesa, atribuído pelo júri do Portugal Fes-

tival Awards. O evento, promovido pelo município, foi também nomeado nas ca-tegorias Melhor Comunicação e Melhor Contribuição para o Turismo.

“Três dedos abaixo do joelho” é a peça que vai ao teatro João Mota, em Sesimbra, este sábado, às 21h30, pelo Mundo Perfeito. A ironia por trás desta peça é que transfor-

ma os censores em dramaturgos, usando os seus relatórios como o texto de um es-petáculo que é uma máquina de censurar poética e absurda.

Sol da Caparica ganha prémio no Festival Awards A máquina da censura em Sesimbra

Um tributo ao cidadão interveniente e com grande consciência cívica apura receitas para a associação Sobreviver

RICARDO Ribeiro, fadista lisboe-ta de 32 anos, continua sua a ar-rebatar aplausos e elogios do pú-blico um pouco por todo o País. Depois de ter passado por Setú-bal, no dia 21 foi a vez de pisar o palco do TEMPO, em Portimão, no âmbito da sua digressão de apresentação de “Largo da Me-mória”, editado em 2013.

Além de ter imitado «muito bem» outros colegas fadistas, como Rodrigo, Carlos do Carmo, Antó-nio Zambujo, Ricardo Ribeiro con-tagiou o público algarvio com os seus fados e a sua poderosa voz, tendo sido aplaudido de pé du-rante largos minutos.

No fado desde muito novo, Ri-cardo Ribeiro edita em 2004 o pri-

meiro álbum, com o título homó-nimo. Quatro anos mais tarde, com Rabih Abou-Khalil, lança “Em Português”, ao qual se seguem outros trabalhos de parceria.

Em 2010 edita “Porta no Co-ração”, obra que alcança o Disco de Ouro em 2012. Em 2011 rece-be o prémio de melhor intérpre-te masculino atribuído pela Fun-

dação Amália Rodrigues, distin-ção que atesta a auspiciosa car-reira e confirma a sua voz enor-me como um talento inegável.

Em fevereiro de 2014 esgota, em dois espetáculos, o Centro Cul-tural de Belém e a Casa da Músi-ca, e canta para uma sala repleta no Elebash Recital Hall, em Nova Iorque, Estados Unidos.

Homenagem ao cante alentejano“Vozes ao Alto” é um espetáculo de homenagem ao cante alentejano. É uma mistura invulgar das vozes alentejanas dos grupos corais da

COOP e Vozes de Grândola, com a banda filarmónica da SMFOG. Cine-teatro Granadeiro, Grândola, 15h30.

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Cartaz...

Hilariante comédia histórica“D. Afonso Henriques 3 em 1”, pela companhia OUT-PUT, é uma peça de teatro para toda a família que permite acompanhar, em tempo real, um dos muitos e possíveis processos de criação teatral, vendo crescer a história, as personagens e a interpretação dos atores, numa hilariante comédia.Animateatro, Amora, Seixal, 21h30.

Plasticidade dos corpos“Uma Pequena História do Mundo” é a peça de teatro que a ESTE – Estação Teatral leva à cena para explorar o espaço, a plasticidade dos corpos em ação no espaço, a arte da encenação e a linguagem da sua “ideia de teatro”.Fórum José Manuel Figueiredo, Baixa da Banheira, 21h30.

Espetáculo de realismo fantástico

“Coração Costurado” é o novo es-petáculo do Teatro do Mar contado

no feminino físico e multidisciplinar, com recurso à máscara e assente num dispositivo cénico móvel. É inspirado no romance de Carole

Martinez, referenciado numa cor-rente de realismo fantástico.

Centro de Artes de Sines, 22 horas.

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CTA retrata contosde Hemingway na peça “Kilimanjaro” A COMPANHIA de Teatro de Al-mada estreia a 5 de Dezembro, às 21h30, “Kilimanjaro”, uma nova criação, em co-produção com o Teatro Nacional D. Maria II.

O espetáculo, com dramaturgia e encenação de Rodrigo Francisco, baseia-se na adaptação de vários contos de Ernest Hemingway.

“Kilimanjaro” estará em cena no Teatro Joaquim Benite de 5 a 14 de Dezembro e será reposto en-tre 23 de Janeiro e 8 de Fevereiro de 2015. O espetáculo subirá de-pois ao palco do TNDMII, em Lis-boa, entre 18 e 28 de Junho.

Tudo começa com um prenún-cio de morte: devido a um aciden-te e a uma série de contratempos, Harry, um alter-ego de Heming-way, passa a sua vida em revista enquanto aguarda o avião que nun-ca chegará. A seu lado, Helen, uma mulher rica, sustenta a vida que permite a Harry esquecer-se de que não está a escrever. Sucedem-se recordações de infância, de guer-ra, de amizade e camaradagem e histórias de mulheres, entre cartas enviadas dos vários continentes.

Em “Kilimanjaro”, Rodrigo Francisco parte de vários contos de Ernest Hemingway para criar uma dramaturgia que evoca a His-tória da primeira metade do sécu-lo XX e que é, igualmente, um re-trato do artista dividido entre a vida que levou e aquela que poderia ter sido sua dedicação absoluta à arte.

No elenco estão Ana Cris, Duar-te Guimarães, Elias Nazaré, João Farraia, João Tempera, Luís Vicen-te, Pedro Lima, Pedro Walter e Rita Loureiro.

Ricardo Ribeiro arrebata aplausos e elogios em digressão nacional

O Mundo da TauromaquiaO documentário “Cara a Cara”, de Margarida Leitão, que retrata os jovens forcados em Portugal e no México, e o teatro de marionetas “A Tourada”, dedicado aos mais pequenos, prometem uma tarde de recheada de diversão. Teatro Joaquim d’Almeida, Montijo, 16h30.

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Sito na Avenida 22 de Dezembro nº 21-D em SetúbalCertifico, para efeitos de publicação que no dia vinte de Novembro de dois mil e catorze, neste Cartório, foi lavrada uma escritura de justificação, a folhas 149 livro 273 – A, de escrituras diversas, na qual:Luís de Matos Marques, casado sob o regime da separação de bens com Maria Teodoro Aires dos Santos Marques, residente na Estrada Vale da Rosa, n.º 22, em Setúbal, contribuinte número 162900520, justificou a posse, invocando a usucapião, dos seguintes imóveis:a) Prédio Urbano, composto de rés do chão destinado à habitação, sito na Estrada Vale da Rosa número 22, freguesia do Sado, concelho de Setúbal, com a área coberta de cento e seis virgula quarenta metros quadrados e logradouro de mil quinhentos e setenta nove virgula sessenta metros quadrados, que confronta a Norte com Armando de Matos Marques, a Sul com Marina Matos Marques dos Santos, a Nascente com herdeiros de Isidro Marques, e a Poente com Estrada Vale da Rosa, inscrito na matriz sob o artigo 891 (pendente de rectificação), da freguesia do Sado;b) Prédio Urbano, composto de rés do chão destinado à habitação, sito na Estrada de Santo Ovidio, n.ºs 9 e 11, freguesia do Sado, concelho de Setúbal com a área coberta de cinquenta e cinco metros quadrados e logradouro de cento e cinquenta e cinco metros quadrados, que confronta a Norte com herdeiros de Maria Luisa de Matos Zuzarte, a Sul com Estrada de Santo Ovidio, a Nascente com herdeiros de Isidro Marques e a Poente com Ermelinda de Matos Marques, inscrito na matriz sob o artigo 2498, da freguesia do Sado, ambos os prédios são a desanexar do prédio descrito na Segunda Conservatória do registo Predial de Setúbal sob o número mil quatrocentos e vinte e quatro, da mencionada freguesia do Sado.Está conforme.Cartório Notarial sito na Avenida 22 de Dezembro número 21-D em Setúbal, 20 de Novembro de 2014.




Sito na Avenida 22 de Dezembro nº 21-D em SetúbalCertifico, para efeitos de publicação que no dia vinte de Novembro de dois mil e catorze, neste Cartório, foi lavrada uma escritura de justificação, a folhas 15 livro 274 – A, de escrituras diversas, na qual:Ermelinda de Matos Marques, viúva, residente na Estrada Vale da Rosa, n.º 32, em Setúbal, contribuinte número 119174421 justificou a posse, invocando a usucapião, dos seguintes imóveis:a) Prédio Urbano, composto de rés do chão destinado à habitação, sito na Estrada Vale da Rosa número 32, freguesia do Sado, concelho de Setúbal, com a área coberta de cento e quarenta metros quadrados, e logradouro de seiscentos e vinte e três metros quadrados, que confronta a Norte com Marina Marques Freitas Simões e Célia Maria Correia Jorge, a Sul e Nascente com Rosa Maria Marques Freitas, e a Poente com Estrada Vale da Rosa, inscrito na matriz sob o artigo 3963, da freguesia do Sado.b) Prédio Urbano, composto de rés do chão destinado à habitação, sito na Estrada de Santo Ovidio, n.º 7, freguesia do Sado, concelho de Setúbal com a área coberta de trinta e sete virgula cinquenta metros quadrados, e logradouro de setenta e nove metros quadrados, que confronta a Norte com herdeiros de Maria Luisa de Matos Zuzarte, a Sul com Estrada de Santo Ovidio, a Nascente com Luís de Matos Marques e a Poente com Marina de Matos Marques, inscrito na matriz sob o artigo 2499, da freguesia do Sado, ambos os prédios são a desanexar do prédio descrito na Segunda Conservatória do registo Predial de Setúbal sob o número mil quatrocentos e vinte e quatro, da mencionada freguesia.Está conforme.Cartório Notarial sito na Avenida 22 de Dezembro número 21-D em Setúbal, 20 de Novembro de 2014.



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