jornal académico - 09 de dezembro de 2015
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Jornal Oficial da AAUMDIRETOR: Vasco Leão
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA253 / ANO 11 / SÉRIE 6
QUARTA-FEIRA, 09.DEZ.15
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ACADÉMICO EM PDF
O JA foi saber o que é preciso fazer parainverter o número da abstenção nas eleições
Saber o tipo de sangueem 5 minutos jáé possível
UP recebe última aula do“pai” da química analítica
We Trust vêm a Braga celebrar 38 anos da AAUM
Bruno Alcaide: a primeiraentrevista depois de sereleito novo presidente daAAUM
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Páginas 12 e 13
inquéritocampus
universitário cultura
entrevista
03.NO
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Colóquios de MatemáticaAssinalando o centenário da te-oria da relatividade geral, a UMi-nho organiza os Colóquios de Matemática. Sessões de entrada livre e realizadas no anfiteatro da Escola de Ciências da UMinho, no campus de Gualtar, Braga. A 13 de janeiro irá discutir-se “O papel da luz na Relatividade Res-trita e na Relatividade Geral”, por Orfeu Bertolami, da Universida-de do Porto
2ª SEIEm fevereiro, chega a segunda edição da SEI - Semana de Enge-nharia Informática. Acontece de 6 a 13 de fevereiro de 2016, no campus de Gualtar, em Braga. Uma organização do Cesium - Centro de Estudantes de Infor-mática da UMinho, com apoio do Departamento de Informáti-ca da Escola de Engenharia da UMinho. Mais informações em: www.facebook.com/cesiuminho
Concerto de GuitarraO quarteto português QuarTAS-TO dá um espetáculo de guitarra no dia 29 de dezembro, às 21h00, no auditório nobre da UMinho, no campus de Azurém, em Gui-marães. Um concerto inserido no II Festival de Guitarra de Guima-rães, que acontece de 26 a 29 de dezembro, promovido pela Aca-demia de Música Valentim Morei-ra de Sá, com apoio do Município de Guimarães.
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FICHA TÉCNICA // Jornal Oficial da Associação Académica da Universidade do Minho // quarta-feira, 09 de dezembro de 2015 / N253 / Ano 11 / Série 6 // DIREÇÃO: Vasco Leão // EDIÇÃO: Pedro Andrade // REDAÇÃO: Adriana Ribeiro, Ana Ferreira, Ana Pinheiro, Ana Rita Carvalho, Carla Gonçalves, Carla Rodrigues, Celeste Amorim, Clara Ferreira, Cláudio Pinto, Guilherme Santos, Hugo Brandão, Inês Moreira, Inês Pinheiro, João Vale, Paulo Caldas, Pedro Ribeiro, Raquel Marques, Rita Pereira, Rita Reis, Rute Pires, Sara Ferreira, Sara Silva. // COLABORADORES: Abel Duarte, António Ferreira, Daniel Silva, Elisabete Apresentação, Elsa Moura, Lara Antunes, Mafalda e Sérgio Xavier // GRAFISMO: gen // PAGINAÇÃO: Pedro Andrade // MORADA: Rua Francisco Machado Owen, 4710 Braga // E-MAIL: [email protected] //TIRAGEM: 2000 exemplares // IMPRESSÃO: GráficaAmares // Depósito legal nº 341802/12nº 341802/12
SEMANALMENTE O ACADÉMICO VAI DIVULGAR OS TRABALHOS VENCEDORES.
Tempo de reflexão
Quando chegar o novo ano é altura de novas eleições. Desta vez, para elegermos o novo Presidente da República. A data já é conhecida (24 de janeiro) e os candidatos há muito que andam a palmilhar este país à beira-mar plantado.
Mas será que as matérias que dizem respeito ao Ensino Superior fazem parte das preocupações desta mão cheia de candidatos? As Federações e Associações Académicas dizem que sim. Pelo menos é essa a infor-mação que têm passado dos encontros que já vão acontecendo ao longo das últimas semanas.
As expectativas são elevadas. Afinal de contas, o novo governo de António Costa decidiu “ressuscitar” o Mi-nistério da Ciência e do Ensino Superior - e até reuniu consenso com a escolha de Manuel Heitor para tutelar esta pasta, já que universidades, politécnicos e estudantes têm elogiado o novo ministro.
Mas será que estamos perante um novo “capítulo” na história do Ensino Superior? O melhor é aguardar com tranquilidade, como diria o outro. Será que os constrangimentos financeiros vão mesmo desaparecer com este novo governo, ou será que o Ensino Superior vai continuar asfixiado depois dos últimos quatro anos?
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PÁGINA 05 // 08.DEZ.15 // ACADÉMICOPÁGINA 04 // 08.DEZ.15 // ACADÉMICO
360ºaté novembro morreram nas estradas portuguesa perto de 450 pessoas
braga: uma das cidades portuguesas mais poluídas
guimarães vai ter plataformaonline de turismo
estado islâmico reclama ataque nos estados unidos
CAMPUS
Até ao mês passado, 446 pessoas morreram em acidentes rodoviários. Em termos homólo-gos, morreram mais 17 pessoas. Segundo a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, até 30 de novembro, registaram-se nas estradas portuguesas 111 554 acidentes, mais 4 469 do que em igual período do ano passado do que em 2014. Os distritos mais afetados foram Lisboa, Porto e Braga.
A Agência Europeia do Ambiente revelou que Braga apresenta níveis de poluição elevados, sendo a terceira mais poluída do país no que à contaminação do ar com azoto diz respeito. Um estudo de 2012 explica que a qualidade do ar se deve à concentração em excesso de dióxido de azoto, cujos respetivos valores superam o limite da União Europeia. O mesmo documento indica a existência de mais de seis mil mortes prematuras, anualmente, devido à contaminação do ar. O adjunto do autarca bracarense, António Barroso, revelou à RUM que iria levar em conta estas considerações, apostando numa sensibilização dirigida aos munícipes.
A Câmara Municipal de Guimarães encontra-se a desenvolver uma nova plataforma turística no meio cibernético, com o objetivo de potenciar o reconhecimento turístico da cidade. Esta informação foi avançada por Domingos Bragança, presidente da autarquia vimaranense, no IV Congresso Internacional de Turismo, que aconteceu a semana passada. O autarca explicitou que “não vamos apenas catalogar, mas sim criar uma plataforma eletrónica na qual temos ao pormenor todos os recursos que constituem uma dimensão turística: culturais, ambientais, históricos, gastronómicos e industriais.” Domingos Bragança disse, ainda que espera que esta nova ferramenta esteja concluída em 2016.
Dois elementos do Daesh atacaram, a semana passada, nos Estados Unidos. Desta vez, o alvo foi sobre um grupo de pessoas presentes numa festa de Natal de uma organização sem fins lucrativos que apoia pessoas com deficiência, que resultou na morte de 14 pessoas. De nomes Syed Farook e Tashfeen Malik, foram mencionados numa mensagem na internet, pelo Estado Islâmico, que confirmou o ataque. Ambos terão entrado na sala, equipados com várias armas, interrompendo um evento natalício a acontecer numa sala do Inland Regional Center, durante o período da manhã do passado dia 2 de dezembro. De acordo com o FBI, o caso está a ser investigado como “um ato de terrorismo”.
DIOGO RIBEIRO CAMPOS
A pouco mais de um mês das eleições Presidenciais, as Federações e Associações Académicas, onde se inclui a Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM), começaram a reunir com os candidatos presiden-ciais, com o intuito de lhes ser apresentado o caderno reivindicativo dos represen-tantes dos estudantes do En-sino Superior.
Para Carlos Videira, presi-dente da AAUM em fim de mandato, “o principal objeti-vo destas reuniões é colocar o Ensino Superior na agenda da campanha eleitoral e dar a conhecer as principais rei-vindicações e propostas dos estudantes aos candidatos”, mesmo sabendo que, como afirma, “o mandato do Pre-sidente da República no que a esta matéria diz respeito é limitado, mas dentro da sua magistratura de influência
presidente da república “deve promover a reflexão” em matéria de ensino superior
acreditamos que o mesmo deve promover determinadas reflexões”.
Entre as várias questões que constituem o caderno rei-vindicativo do Movimento Associativo Estudantil Nacio-nal, Carlos Videira considera que existem temas prioritá-rios que devem ser alvo de debate, nomeadamente “a avaliação do Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior, a Rede de Ensino Superior, o modelo de finan-ciamento, o reforço da ação
social e o combate ao aban-dono escolar”.
Até ao presente momento, os líderes das Federações e Associações Académicas já estiveram reunidos com os candidatos Marcelo Rebelo de Sousa, no dia 23 de no-vembro, com Edgar Silva, no dia 24 de novembro, e com António Sampaio da Nóvoa no passado dia 28 de novem-bro.
Para hoje, dia 9 de dezembro, está agendada uma reunião
PEDRO RIBEIRO
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com a socialista Maria de Be-lém Roseira, ficando a faltar, assim, agendar as reuniões com Marisa Matias e Pau-lo de Morais. Carlos Videira continuará a representar a AAUM nestas reuniões, uma vez que o seu mandato ape-nas finda em meados de ja-neiro próximo, altura em que os novos Órgãos de Governo da AAUM tomarão posse.
As eleições presidenciais fo-ram marcadas, através de de-creto presidencial, para o dia 24 de janeiro, o penúltimo
domingo do novo ano que se aproxima.
Até ao momento foram anun-ciadas mais de uma dezena de candidaturas.
Na última semana foram, ainda, anunciadas as datas dos debates televisivos entre 7 dos candidatos.
Os frente-a-frente acontecem entre 1 e 9 de janeiro. A 19 de janeiro haverá um único de-bate que juntará os sete can-didatos, na RTP.
Encontro com Sampaio da Nóvoa
PÁGINA 07 // 08.DEZ.15 // ACADÉMICOPÁGINA 06 // 08.DEZ.15 // ACADÉMICO
FILIPA GONÇALV ES
pipa_001_goncalves@hotmail.
com
Ana Ferraz, investigadora da Universidade do Minho, criou um kit portátil que dete-ta o tipo de sangue em cinco minutos e é decisivo em si-tuações de emergência. Este projeto valeu à investigadora o prémio “Nação Inovadora”, que visa promover jovens talentos portugueses. “Fico muito satisfeita por reconhe-cerem o meu projeto. Foram oito anos de investigação, trabalho e dedicação para chegar a uma solução que poderá ajudar a salvar muitas vidas no mundo”, disse Ana Ferraz, que recebeu 10 mil euros pelo prémio. A tecno-logia já tinha vencido o maior concurso mundial de tecno-logia para universitários, o
Microsoft Imagine Cup, na Rússia, e foi elogiada pelos profissionais de saúde e pela sociedade civil, esperando-se agora a sua comercialização.Ana Ferraz defende em breve
a tese de doutoramento em Engenharia Eletrónica e Com-putadores, que é dedicada a este projeto, tendo a orienta-ção de Vítor Carvalho e José Machado. Natural de Barce-
investigadora da uminho cria kit que deteta tipo de sangue em 5 minutos
investigadores do icvs premiados a nível nacional
conversas e pintura em dezembro no nogueira da silva
los e com 29 anos, fez a licen-ciatura em Informática para a Saúde no Instituto Politécni-co do Cávado e Ave (IPCA), o mestrado em Bioinformática na UMinho e é hoje investi-
CÉSAR [email protected]
Uma tecnologia desenvolvi-da no laboratório associado ICVS/3B’s da Universidade do Minho venceu o Grande Pré-mio da 11.ª edição do Concur-so Nacional de Inovação do Novo Banco. O trabalho pre-miado consiste no desenvol-vimento de cateteres uroló-gicos degradáveis, à base de materiais de origem natural, processados com metodolo-gias inovadoras, que permi-tem atingir um conjunto de propriedades que os tornam mais atrativos para a sua in-trodução na prática clinica. Estes materiais têm diversas
vantagens, já que são biode-gradáveis, biocompatíveis e reduzem o risco de adesão bacteriana, diminuindo o nú-mero de infeções e facilitan-do o processo cirúrgico que
não é alterado relativamente ao procedimento usado atu-almente. Os novos cateteres são produzidos à base de hidrogéis e constituídos em 94% por água. Os primeiros
testes de validação in vivo fo-ram realizados com grande sucesso num modelo animal. A equipa de investigação en-globa um grupo de cientistas, com formação em biomate-
riais, engenharia e em medi-cina, sendo coordenada por Rui L. Reis, e contanto ainda com Ana Rita Duarte, Alexan-dre Barros, Estevão Lima e Jorge Correia Pinto.
CAROLINA ESPERANÇ[email protected]
O Museu Nogueira da Silva promove constantemente várias atividades no âmbito cultural e o mês de dezembro não será exceção. Assim, este espaço cultural da UMinho irá dar especial destaque à pintura e às conversas. Até ao final do mês, está patente na Galeria do Museu a exposição “Náufragos e Peregrinações”, de Paulo Trindade Soares. Esta exposição está aberta ao público de forma gratuita de terça a sexta-feira das 10h às 12h da manhã, e pela parte da tarde, das 14h00 às 18h30, enquanto que aos sábados apenas abre da parte da tarde das 14h às 18h30. No âmbito das conversas, destacam-se as “Conversas sobre Imagens
de Braga”, que aconteceu a 3 de Dezembro pelas 18 horas na Galeria 2, sendo que este evento ocorre todas as pri-meiras quintas-feiras de cada mês. Esta atividade contou com a presença de António José Mendes e Eduardo Pires de Oliveira que, em colabora-ção com a ASPA (Associação Para a Defesa, Estudo e Di-
vulgação do Património Cul-tural e Natural), promoveram um evento acerca da cidade de Braga. Este baseou-se em conversas e debates acerca da evolução da cidade, que atra-vés de fotografias, postais, pinturas a óleo, desenhos ou outras técnicas de imagem mostrou o desenvolvimento de um local mais rural para
uma cidade mais urbana. A 4 de Dezembro, Paulo Trinda-de Soares, pintor bracarense, inaugurou na Galeria do Mu-seu, a sua exposição “Náufra-gos e Peregrinações”, que irá estar disponível ao púbico até ao dia 31 do mês corrente. A 15 de Dezembro, Laura Fer-reira dos Santos, licenciada em Filosofia e doutorada em
Filosofia Educacional, com o apoio do Departamento De Filosofia e Cultura da Univer-sidade do Minho, apresenta, pelas 21h00, na Sala Jorge Barradas, a obra “A Morte Assistida e Outras Questões de fim-de-vida”. Este livro tra-ta de temas controversos na sociedade, como é o caso da eutanásia. Este encontro dire-cionado para a comunidade de leitores de filosofia, pro-move “uma reflexão sobre o fim da vida e o que este nos ensina”. O Museu Nogueira da Silva tinha, ainda, progra-mada uma homenagem a Maria Ondina Braga para o próximo sábado, dia 12 de de-zembro. Miguel Duarte, novo diretor deste espaço cultural, adiantou ao Jornal Académi-co (JA) que o concerto e o lançamento do respetivo CD, “A China Fica Ao Lado Tribu-to a Maria Ondina Braga”, acontecerá em janeiro, com data a anunciar.
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gadora no Centro Algoritmi da UMinho, em Guimarães. Tem recebido várias distin-ções, publicado em revistas internacionais e representado Portugal em congressos.
uminho apresenta carro a gasolina convertido para gás natural
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PAULA [email protected]
Uma equipa do Departa-mento de Engenharia Mecâ-nica da Universidade do Mi-nho apresentou na passada quinta-feira, 3 de dezembro, no campus de Azurém, em Guimarães, um carro a ga-solina convertido para a uti-lização de gás natural. O ve-ículo garante menos 20% de emissões de CO2, reduzindo
ainda as emissões de outros poluentes, o consumo de energia e os custos de com-bustível, embora com um pouco menos de potência.
A investigação decorreu no último ano e testes foram realizados em “banco de ensaio” no laboratório e no autódromo de Palmeira, em Braga. No Laboratório de Motores e Termodinâmica Aplicada da UMinho foi de-senvolvido um sistema dual fuel para aplicação em mo-tores diesel, em que o motor
funciona com uma mistura permanente de gasóleo e gás natural. “É diferente do siste-ma a GPL ou do sistema de gasolina com gás natural, em que, após o arranque a gaso-lina, o motor fica a trabalhar só a gás”, explica o professor Luís Martins. No dual fuel, o gasóleo serve para iniciar a combustão, a partir da qual arde depois a mistura ar-gás natural.
A adaptação e instalação do equipamento deve rondar os 1800 euros. “Será mais fácil
amortizar este investimento num veículo pesado, que em geral é mais utilizado e gasta mais energia do que um ve-ículo particular”, sublinha o docente. Luís Martins consi-dera que as viaturas converti-das para o uso de gás natural têm um bom potencial de crescimento e permitirão me-lhorar a qualidade do ar nas cidades. Para tal, será neces-sário generalizar as bombas de gás natural comprimido ou liquefeito em Portugal.
O IMT (Instituto da Mobi-
lidade e dos Transportes), que trata da homologação e documentação dos veículos, ainda não está a realizar ho-mologações neste âmbito, porque falta um pormenor legal sobre a formação adi-cional dos técnicos que pro-cedam à inspeção deste tipo de veículos.
Este projeto contou com a colaboração das empresas Lucalt, Maravilha do Cávado e o apoio dos Transportes Urbanos de Braga e do Clube Automóvel do Minho.
DR
PÁGINA 08 // 08.DEZ.15 //ACADÉMICO
uminho foi à suéciaADRIANA COUTO
No passado dia 22 de novem-bro, dois membros da Asso-ciação Recreativa e Cultural Universitária do Minho (AR-CUM) embarcaram, a convite da Associação Cultural Ada-mastor de Viseu, numa via-gem para a Suécia com o ob-jetivo de participar em mais um Intercâmbio Internacional ao abrigo do programa Eras-mus+. No trainning course, que decorreu em Örkelljunga, e neste intercâmbio, partici-param cerca de trinta pesso-as de várias associações eu-ropeias: Portugal, Espanha, Itália, Eslováquia, Turquia, República Checa e Suécia. O serviço de voluntariado Euro-peu na luta pelo desemprego foi o principal tema deste projeto, devido ao elevado número de jovens que estão, neste momento, à procura de soluções e respostas para o futuro. Algumas dessas solu-ções passam pelos estágios , voluntariados locais e o Ser-
INÊS [email protected]
O Coro Académico da Uni-versidade do Minho (CAUM) irá realizar, no próximo dia 12 de Dezembro, a XX edição do seu concerto Puer Natus Est, na emblemática Sé Ca-tedral de Braga, pelas 21h30. A entrada deste espetáculo natalício é livre e gratuita e irá contar com a participação especial do Coro Juvenil de Vieira do Minho.À semelhança de anos ante-riores, o Puer Natus Est está também associado a uma causa social, ligando assim o espírito natalício à soli-dariedade social. Todos os presentes são convidados a
viço de Voluntariado Europeu (EVS). Muitos destes jovens que fazem um EVS são aco-lhidos pelas associações deste intercâmbio. Ao longo de oito dias, os membros da ARCUM debateram ques-tõess como : “Estes projetos irão realmente ajudá-los a melhorar as suas compe-tências e empregabilidade?” “Como podemos ajudar os
“puer natus est” continua solidário na vigésima edição
nossos voluntários do EVS a aumentar a sua empregabi-lidade através deste serviço europeu?” “Como isso pode acontecer?” “Como pode-mos fazê-lo de forma mais fá-cil?” Temas como a inclusão social e a cidadania também foram abordados em fóruns abertos onde a moderação foi feita por formadores expe-rientes neste tipo de projetos
internacionais. Uma semana intensiva que contou com os chamados icebreakers: ativi-dades feitas pela manhã com o intuito de promover uma melhor interação entre os vários participantes, dia após dia, e em conjunto com team buildings, que focavam o tra-balho em equipa, a união e o espírito crítico. Ao longo dos oito dias de atividades, eram
trazer um bem alimentar não perecível, nomeadamente en-latados, bolachas e cereais, no dia do concerto para que sejam entregues no Colégio São Caetano. Esta é uma
instituição que coopera no acolhimento e na educação integral de crianças e jovens sem apoio familiar ou em si-tuação de risco. Contactado pelo Jornal Académico (JA),
Cláudio Pinto, membro do CAUM, refere que, “apesar de ser um evento aberto a to-dos os públicos e gratuito, há o apelo para que as pessoas participem de alguma forma
solidária”, o que o deixa “mui-to entusiasmado” até porque é o primeiro Puer Natus Est em que participa enquan-to elemento integrante do CAUM.
DR
realizadas noites culturais onde cada país dava a conhe-cer a sua história, tradições e gastronomia, num ambiente informal e de partilha. O fe-edback por parte dos partici-pantes foi bastante positivo. A ARCUM aproveitou para agradecer o convite feito pela Associação Adamastor já que “trouxeram vivências, histó-rias e amizades” para Braga.
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PÁGINA 10 // 08.DEZ.15 //ACADÉMICO
INQUÉRITO
“Não votei nas eleições por-que não dediquei tempo al-gum a conhecer as listas e os seus objetivos. Para diminuir a abstenção acho que quem divulga e faz propaganda às diferentes listas deveria, em primeiro lugar, atender à sen-sibilização dos alunos para a importância do voto, mais do que propriamente a direção do voto. É importante que este dever seja realçado. Em segundo lugar, e já que esta-mos a falar de eleições, acho que deviam apostar em ofe-recer algo, como, por exem-plo, espécie de desconto em lugares mais frequentados pelos estudantes para quem decidisse ir votar”. “Sim votei. Penso que o dia
das eleições devia ter sido mais divulgado e a impor-tância do voto devia ter sido lembrada a todos os alunos.
No entanto, também é im-portante que os alunos per-cebam o quão importante é exercermos o nosso direito ao voto, como jovens cons-cientes que devíamos ser.
Se tivermos isso presente, a abstenção não será tão gran-de nos próximos atos eleito-res da academia”.
“Confesso que este ano não votei. Talvez por existir apenas uma lista: não havia muito por onde escolher. Falar de métodos para com-bater esta abstenção torna-se complicado. O próprio país passa uma situação em que a abstenção é elevada. Se o re-gulamento previsse a realiza-ção de novas eleições caso a abstenção ultrapassasse, por exemplo, os 75%, a respon-sabilidade poderia ser outra. Ainda assim, sinto, pelo que comento entre colegas, que há um certo elitismo no que toca à concorrência entre listas. É importante suscitar uma maior intervenção dos alunos na Associação”.
“Não votei nas eleições da AAUM. Em primeiro lugar porque nem sabia em que dia ocorreriam - logo aqui é pos-sível perceber-se que existe uma escassez de divulgação das eleições. Em segundo lu-gar, por falta de conhecimen-to. É preciso alterar a maneira como a informação chega ao universo eleitoral. Enquanto eleitores, sofremos, de um enorme analfabetismo em relação às “forças políticas” da Universidade. É preciso fomentar e enriquecer esse conhecimento porque só uma comunidade estudantil informada é capaz de exercer o seu direito/dever ao voto com discernimento”.
INÊS FERNANDES1º ANO //
EDUCAÇÃO
CRISTIANO RODRIGUES2º ANO //
MESTRADO INTEGRADO ENGENHARIA
ELETRÓNICA INDUSTRIAL E
COMPUTADORES
INQUÉRITO
ALEXANDRA VIEIRA2º ANO //
MESTRADO ENGENHARIA INDUSTRIAL -
GESTÃO INDUSTRIAL
votaste nas eleições da AAUM? O que é preciso fazer para diminuir o número da abstenção?
TÂNIA GOMES1º ANO //
MEDICINA
ADRIANA RIBEIRO
Bruno Alcaide foi eleito novo presidente da As-sociação Académica da Universidade do Minho (AAUM) na noite de 1 de dezembro.
A obstenção fixou-se, este ano, nos 85%. O Jor-nal Académico (JA) foi tentar perceber o que mo-tiva os alunos a afluirem às urnas e o que pode ser feito para diminuir a abs-tenção.
As opiniões são diversas mas convergem na ideia de que há uma certa “in-suficiência” no que diz respeito à divulgação das propostas eleitoriais.
PÁGINA 13 // 08.DEZ.15 // ACADÉMICO
ENTREVISTABRUNO ALCAIDE:
“É PRECISO ACAUTELAR AS NECESSIDADES DOS
ESTUDANTES”Bruno Jorge Travassos Freitas Alcaide é o novo presidente da Associação Académica da Universidade do Minho. Aos 23 anos, sucede a Carlos Videira depois de três anos à frente dos destinos da AAUM. “Um projeto de continuidade” que
Bruno Alcaide detalhou na primeira entrevista depois das eleições do passado dia 1 de dezembro.
DANIEL SILVA
PEDRO ANDRADE
Achas que há confiança por parte dos alunos ten-do em conta que só houve 1 lista à presidência?
Neste processo eleitoral hou-ve um duplo reconhecimen-to: do trabalho desenvolvido pelo Carlos Videira nos últi-mos três mandatos enquanto presidente e, claro, da equi-pa que acabei por reunir e que já tinha reconhecimento dentro da academia. Previa--se que houvesse uma maior
abstenção, o que aconteceu, mas não de uma forma que possa ser considerada muito elevada. O objetivo era uma manutenção dos votos con-seguidos nos últimos anos, e isso aconteceu. Apesar de não existir concorrência, as-sumimos a campanha com muita seriedade. Quisemos apresentar o projeto a todos a comunidade académica e, desde logo, aproximar os es-tudantes a esta lista. E, por isso, faço um balanço extre-mamente positivo destas eleições.
Uma equipa muito jovem. Esta inexperiência pode trazer outra criatividade e irreverência à AAUM?
Já tinha tido a experiência
de trabalhar com uma equi-pa muito jovem no primeiro mandato do Carlos Videira. Este ano, o desafio é maior. Ainda assim, é uma equipa que tem experiência a nível cultural, associativo e despor-tivo que estes elementos fo-ram estabelecendo ao longo dos percursos individuaus. Uma equipa que pode tra-zer novas ideias e um pen-samento crítico próximo dos anseios da academia.
Uma equipa nova para um projeto de continui-dade. Que projetos são essenciais para o próxi-mo ano de 2016?
Há uma continuidade da linha de pensamento da equipa de Carlos Videira.
Pretendemos continuar a organizar grandes eventos, como é o caso do Mundial de Karaté que vai acontecer no próximo ano. Mas existem outras linhas orientadoras de continuidade, como é o caso da nova sede da AAUM ou a criação da Fundação da AAUM. Alguns dos objetivos do anterior mandato tran-sitam para o nosso projeto, como é caso da mudança de instalações da Rádio Univer-sitária do Minho - RUM para o GNRation. Ao nível das questões sociais, no acom-panhamento que é feito no Fundo Social de Emergência (FSE) ou na defesa da revisão do regulamento de atribuição de bolsas, também haverá uma linha de pensamento orientada por aquilo que foi
defendido no passado.
O que se pode esperar da Fundação AAUM e quais os prazos para a imple-mentação do projeto?
Estabelecer prazos é difícil porque não sabemos qual o andamento que será dado pelo atual executivo para a sua implementação. Agora, sim, podemos dizer que exis-tem outras condições que podem agilizar a resolução deste processo. A Fundação da AAUM permitirá comple-mentar a ação da própria As-sociação Académica - através da proteção social e com a aproximação à sociedade civil e, também, com a promoção cultural e com a tentativa de fixação dos estudantes nas ci-
dades de Braga e Guimarães.
Quanto à nova sede da Associação. É um ponto de viragem para a AAUM a ida para a antiga Fábri-ca Confiança?
Ainda é difícil definir prazos para esta mudança e, por isso, neste projeto, está pre-vista a implementação de dois espaços nos campi que servirão de extensão da sede da AAUM. Dois espaços que surgem à conta da necessida-de de aproximar os serviços da AAUM aos estudantes. A nova sede também é muito desejada por esta nova equi-pa mas, neste momento, es-tamos à espera dos Fundos Comunitários para que a au-tarquia possa prosseguir com a implementação deste pro-jeto na antiga Fábrica Con-fiança. A verdade é que já é uma necessidade identificada há muito tempo – vale a pena recordar que as atuais insta-lações da AAUM começaram a ser utilizadas em 1995, uma altura em que o universo estudantil era de 7 mil estu-dantes; agora estamos perto dos 20 mil estudantes e a as necessidades de aproxima-ção da AAUM aos alunos são completamente diferentes. Com estas novas instala-ções sabemos que todas as estruturas de representação estudantil irão convergir num único espaço que servirá para responder a todas as necessi-dades dos estudantes.
Onde ficarão e quais as valências desses espa-ços?
Com o atraso da implementa-ção da nova sede, estes dois espaços serão instalados, em Gualtar, junto às pirâmi-des do Liftoff e, em Azurém, ficarão onde estão as insta-ladas as salas 24. Servirão como âncora para os servi-ços de Inserção Profissional e para as atividades prestadas pelo Liftoff, como é caso do Startpoint e do Working Ide-as - queremos que seja um ponto de central das ações da AAUM. Em Guimarães, assim que as instalações da nova biblioteca estiverem concluídas, o espaço ficará livre. Em Braga, acreditamos que no início do mandato o processo de implementação estará já em fase avançada.
A Ação Social foi uma das grandes bandeiras dos mandatos de Carlos Vi-deira. A partir de agora, com esta nova direção, que caminho vai ser se-guido?
Existe um trabalho desenvol-vido pela atual direção que eu acho que foi de acompanha-mento daquilo que deveria ser o Fundo Social de Emer-gência. O FSE, que foi criado em 2013, teve um número de processos crescente até este ano, tendo ajudado, nestes três anos, um total de cerca de 270 estudantes. Neste último ano, 131 casos foram apoiados, o que, face aos anos anteriores, representa, de facto, um elevado acrésci-mo, que se tem manifestado também no número de can-didaturas. Obviamente que o maior número de apoios dados aos estudantes não significa o aumento das ca-rências face aos últimos dois anos. Significa, sim, que o FSE tem, agora, uma melhor implementação na UMinho e espero que isto se continue a verificar. Este fundo serve exatamente para colmatar situações que são de emer-gência e surge para colmatar a falha de alguns alunos não poderem estar enquadrados pelo regulamento de atribui-ção de bolsas. Este trabalho de ter as questões sociais muito vincadas será sem-pre assumido nos próximos mandatos. Mas também te-remos o combate ao aban-dono escolar como uma das nossas bandeiras.
Já conhecemos diversas queixas de atrasos nas bolsas de estudo? Exis-tem queixas neste ano letivo?
Até ao início do ano letivo, foram manifestadas algumas situações. Esse acompanha-mento foi feito mais pelo Carlos Videira. Foi também estabelecido esse contacto com a Direção Geral do Ensi-no Superior e, no ano passa-do, foram feitas muitas mas queixas do que até agora. Existe ainda alguma situação de atraso, mas são atrasos esporádicos e esses casos são sempre reencaminhados, numa tentativa de solução eficaz e rápida. É uma ques-
tão de três, quatro dias. São, de facto, situações esporádi-cas. Alguns desses casos aca-baram nas “mãos” do Provedor do Estudante. Qual a relação com esta figura que também está muito próxima da comu-nidade estudantil?
É uma relação certamente muito próxima. Existe sempre esta necessidade de identifi-car os casos que chegam ao Provedor do Estudante e que chegam à AAUM. Há casos que a associação académica consegue facilmente resol-ver. Os casos que envolvem maior sensibilidade são resol-vidos com o conhecimento da Provedora do Estudante e da Associação Académica. É procurada uma solução conjunta, que envolve tam-bém as Escolas e outras en-tidades. A figura do Provedor veio trazer uma proximidade entre aquilo que são os ór-gãos de representação dos estudantes e a Reitoria – ha-vendo, assim, uma relação tripartida – em que estas três forças acabam por enquadrar estas situações. Que relação poderemos esperar da AAUM com o reitor da UMinho ao lon-go do próximo mandato?A relação da associação aca-démica com o reitor da uni-versidade tem-se pautado por uma postura muito próxima, de diálogo constante. Obvia-mente que existem matérias que serão mais sensíveis e que são abordadas com mui-to cuidado. Sempre que existe uma diferença face a alguma temática, ela é apresentada, no sentido de representar da melhor forma os estudantes. Com uma postura séria, pro-cura-se sempre uma solução concertada porque isso é que permitirá que a associação académica e a Universidade do Minho desenvolvam a sua missão da melhor forma. Quanto ao valor das pro-pinas. Seguirás o mesmo caminho que foi trilhado por Carlos Videira?
É certamente uma das bata-lhas que vamos assumir. A Associação Académica tem mostrado uma oposição face à manutenção do valor da
propina ou a uma atualização desse valor. Essa batalha será levada a cabo. Obviamente que compreendemos o es-forço feito pelas instituições do Ensino Superior e no fac-to de, nos últimos dez anos, haver uma diminuição do financiamento no Ensino Su-perior em cerca de 30%.Nos últimos três anos não houve, de facto, um aumento da propina e compreendemos o esforço da Reitoria em as-sumir essa postura. A nossa votação em Conselho Geral é contra o aumento do valor da propina. Comparando os va-lores que são apresentados, em média, aqui em Portugal, o financiamento que as famí-lias e os estudantes acabam por representar no ensino superior é de 31% quando, na União Europeia, represen-tam 23,6%. E tendo estado o nosso país, até ao ano pas-sado, sob o memorando de assistência financeira, havia dificuldades que as famílias iam apresentando e, por isso, esta tem de ser uma batalha da Associação Académica porque existe uma despro-porcionalidade entre aquilo que é o financiamento por parte das famílias e dos es-tudantes face ao que são os seus rendimentos e é preciso acautelar estas carências.
Com novo governo achas que o Ensino Superior vai ser encarado de outra maneira?
Já conhecemos a nova equipa de governo e sabemos que foi criado um ministério voca-cionado para a Ciência e En-sino Superior. Algo que vejo com bons olhos, até porque é algo que faz parte do caderno reivindicativo do movimento associativo apresentado aos candidatos dos mais diver-sos partidos que concorre-ram às eleições legislativas e que, agora, também está a ser levado aos candidatos às eleições presidenciais do pró-ximo mês de janeiro. Assim, algumas matérias passam a ganhar novo destaque: seja a revisão do Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES) que não aconteceu, como era supos-to, em 2012, quer seja na dis-cussão de matérias de ação social.
Acreditas, então, que es-
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tamos num novo ciclo para o Ensino Superior em Portugal?
É essa a nossa esperança. Depende sempre das polí-ticas adotadas daqui para a frente. A postura da AAUM será sempre de diálogo tendo em conta os interesses dos estudantes.
Projeto de continuidade, como já foi falado. Mas, ainda assim, quais os pro-jetos inovadores que sur-girão em 2016?
Temos um plano de ativida-des recheado: com a organi-zação do Campeonato Mun-dial de kKaraté, em agosto e com a implementação das corridas das cidades de Braga e Guimarães, onde a AAUM irá colaborar. Teremos, ainda, os Beach Games, uma nova competição que vai agregar todos os desportos de praia. Já em termos culturais e re-creativos, queremos continu-ar a parceria com a Câmara Municipal de Braga ao levar a Associação à cidade, seja novamente com a “AAUM vai ao São João” ou com a pos-sibilidade de ser criada nova parceria durante a “Braga Romana”. Queremos, ainda, continuar a promover os gru-pos culturais através da RUM e aproximar ainda mais a rá-dio aos estudantes. Quere-mos, ainda, criar um projeto de voluntariado em parceria com o Hospital de Braga. Nas saídas profissionais e empre-endedorismo, queremos criar uma plataforma que ligue o tecido empresarial aos estu-dantes através dos trabalhos realizados pelos alunos, e na parte pedagógica, queremos, ainda, promover a criação de estágios curriculares para a comunidade estudantil da UM.
Temos um presidente para um ou mais manda-tos? Quais as intenções?
Antes de mais, é preciso que seja feita a avaliação do traba-lho desenvolvido no final des-te mandato, algo que acon-tecerá mais à frente. Mas o objetivo é esse. De qualquer das formas, vou trabalhar para assegurar este projeto de continuidade e os ideais que têm pautado o caminho da AAUM nos últimos anos.
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ENGENHEIRO | M/F | Braga- Licenciatura e/ou Mestrado em Engenharia Industrial, En-genharia de Polímeros ou En-genharia Mecânica. - Conheci-mentos de Autocad 2D/3D;- Conhecimentos de inglês (expressão escrita e oral); - Conhecimentos de Office; - Capacidade de planeamento e organização; - Orientação para objetivos; - Espírito crítico;- Capacidade de relacionamen-to interpessoal; - Gosto pela aprendizagem contínua;- Carta de Condução.
Os interessados deverão enviar as suas candidaturas (CV e CH) para [email protected] até ao dia 15 de dezembroASSISTENTE TÉCNICO INFORMÁTICO | M/F | BRAGADomínio da Língua Francesa a nível Oral (fator eliminatório)- Formação mínima de Infor-mática: 12º ano - Experiência mínima de 1 ano em Assistên-cia Técnica Informática (pref-erencial) - Conhecimentos a nível de Redes de Informação, Web e Internet - Conhecimen-
tos de Informática a nível de Servidores(Preferencial) - Dis-ponibilidade imediata - Con-trato de Trabalho; - Salário base e subsídio de alimenta-ção; - Prémios.FRONT-END DEVELOP-ER | M/F | PORTO•Degree in Computer Science (Bachelor’s or Master’s) or equivalent experience •Prob-lem solver and pixel-perfect oriented •Experience with HTML5, CSS3, JavaScript and Bootstrap/Foundation. Un-derstanding of SASS/LESS is an asset •Understanding of
server-side technologies, such as NoSQL and Relational Da-tabases •Accessibility expert. •Ability to implement the best SEO practices and to build high performance applications •Ability to deliver quality work on tight schedules and high pressure situations •Good communication skills. You will communicate daily with other Developers, Designers and Cli-ents •Good understanding of English (written and spoken) Candidaturas em - https://pixelmatters.workable.com/jobs/42886/candidates/new
SOU MAISO SOU MAIS é o Programa Nacional de Microcrédito que facilita o acesso ao crédito através de um financiamento de pe-queno montante, destinado a apoiar a concretização de projetos cujo limite máximo de investimento e de financiamento é de 20.000 €. O empreendedor deve ter, pelo menos, 18 anos à data do pedido de financiamento. O Programa Nacional de Microcrédito tem como destinatários:— todos aqueles que tenham especiais dificuldades de acesso ao mercado de trabalho e estejam em risco de exclusão social, possuam uma ideia de negócio viável, perfil de empreendedores e formulem e apresentem projetos viáveis para criar postos de trabalho. — Microentidades e as cooperativas até 10 trabalhadores, incluindo neste número os cooperadores trabalhadores, que apresentem projetos viáveis com criação líquida de postos de trabalho, em especial no domínio da atividade na área da economia social. Consulte o Acordo de Cooperação entre o Instituto do Emprego e FormaçãoProfissional (IEFP, IP) e a Cooperativa António Sérgio para a EconomiaSocial (CASES)Contactos 800 020 009 - Linha verde microcrédito CASES (gratuita)E-mail - [email protected]
És criativo? Prova-o! Não és? Aprende como ser!
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Está de volta o maior estudo feito em Portugal, junto da população universitária, sobre a atratividade das empresas portuguesas. O objetivo da investigação é ajudar as empre-sas a perceber o que é importante para os alunos universi-tários, quais os seus critérios para escolher a empresa A ou B, ou como é que eles gostariam de ser contactados pelo mercado.
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Complementa-te AAUM
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Projeto de investigação ‘New Psychoactive Substances: transnational project on different user groups, user characteristics, extent and patterns of use, market dynamics, and best practices in prevention’ (HOME/2014/JDRU/AG/DRUG/7077), financiado pela European Commission e em curso no CIES--IUL, do ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL). Requisitos de admissão: - Os candidatos deverão possuir o grau de Mestre em Sociologia ou encontrar-se a frequentar o Doutoramento em Sociologia.- Atividades: trabalho de campo (aplicação de questionários e realização de entrevistas), apoio às conferências e edições do projeto. Bom domínio da ex-pressão oral e escrita do inglês é essencial. - O trabalho será desenvolvido no CIES-IUL, sob a orientação científica da Doutora Susana Henriques.A bolsa terá a duração de 12 meses, eventualmente renovável por mais 5 meses, com início previsto para 1 de janeiro de 2016. O montante da bolsa cor-responde a 980€. O processo de seleção será desenvolvido com base na avaliação curricular e entrevista.
As candidaturas devem ser formalizadas, obrigatoriamente através de correio eletrónico ([email protected]) com indicação da referência da bolsa a que se candidata, com envio de carta de candidatura acompanhada dos seguintes documentos: CV pormenorizado e cópia dos Certificados de Habilitações.
O GIP - Gabinete de Inserção Profissional da AAUM participou em mais uma edição do Complementa-te!Esta atividade, promovida pelo Departamento de Pós Graduação, dá a oportunidade de todos os estudantes, ex-estudantes ou a qualquer outro interessado poder complementar a sua formação com outras formações de diversas áreas.
Nesta edição, o GIP AAUM realizou um workshop com a duração de 3h subordinado ao tema: “Estratégias diferenciadoras de abordagem ao mercado de trabalho!” inserido na formação em Marketing Pessoal. Se as questões relacionadas com a Empregabilidade de interessam, então contacta-nos através do email [email protected] ou por telefone 253 273 359. E não te esqueças que também estamos nos CAMPICampus de Gualtar Campus de AzurémTerças-feiras / 14h30 às 18h00 / Pirâmides Atendimento mediante solicitação (individual ou em grupo)
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UNIVERSITÁRIO
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RUM BOXTOP RUM04 dezembro 2015
1 - Pretty Pimpin’ - Kurt Vile
2 – The Less I Know The Better - Tame Impala
3 - London - Benjamin Clementine
4 - Dreams - Beck
5 - Can’t Get Enough of Myself - Santigold
6 – My Heart’s Not In - Yo La Tengo
7 – Let Me Go - Branko
8 - Viver para Sempre - Smix Smox Smux
9 – Can’t Keep Checking My Phone - Unknown Mortal Orchestra
BRAGA
MÚSICA XXII Celta11 e 12 de dezembro – 21h30Theatro Circo
dEUS18 de Dezembro – 21h00Theatro Circo
TEATRO “Cavaleiro Procura-se”Teatro das Beiras15 de dezembro – 15h e 21h30
“Portátil”Porta dos Fundos17 de dezembro – 22h00Theatro Circo
GUIMARÃES
MÚSICA Castello Branco12 de dezembro - 24h00CCVF
The Gift12 de dezembro – 21h00Pavilhão Multiusos “
DANÇAO Lago dos Cisnes”Russian Classical Ballet26 de dezembro – 21h30CCVF
FAMALICÃO
DANÇA “O Quebra-Nozes”Russian Classical Ballet12 de dezembro – 21h30Casa das Artes
BARCELOS
TEATRO“O Que os Adultos Pensam”A Capoeira12 de dezembro – 21h30Teatro Gil Vicente
PONTE DE LIMA
MÚSICAOs Capitães da Areia12 de dezembro – 21h30Teatro Diogo Bernardes
AGENDA CULTURAL
LEITURA EM DIA
10 - Sleeping Alone - The Cactus Channel fest. Chet Faker
11 – Birch Tree - Foals
12 - Take Your Ghosts - The Japanese Girls
13 - Loud Places - Jamie XX
14 - Dromomania - Galgo
15 - Nada Mais - PZ
16 - Pontapé Nas Costas - Corona
17 – Ainda É Cedo - Luís Severo
18 - The Names - Baio
19 - Este Dia Cavalheiro
20 – Majorette - Beach House
7/12 – As Claras Madru-gadas – Amadeu Lopes Sabino(ed.Bizâncio) ; Um dos grandes romances da li-teratura portuguesa do sèc.XXI. Isto é Literatura, é Arte.
8/12 – Resta ainda a Face – Helder Macedo(ed.Abysmo) ; Poesia do Amor e amorosa pela mão de um dos mais importantes auto-res nacionais. A influência de Camões é mais que notória, o que nem é defeito. Uma preciosidade.
9/12 – Bicicleta à Chu-va – Margarida Fonseca Santos(ed.Booksmile) ; Um tema atual e pertinente, a vio-lência física nas escolas, pela
Para ouvir de segunda a sexta (9h45/14h45/17h45) na RUM ou em podcast: podcast.rum.pt
Um espaço de António Ferreira e Sérgio Xavier.
criatividade maior de uma das nossas escritoras para jovens. Engenhoso e sensível.
10/12 – Os Empregados – Siegfried Kracauer(ed.Antígo-na) ; Um ensaio fundamental para perceber como a domi-nação pode estar alocada nos empregados de colarinho branco. Para ler e entranhar as mentes.
11/12 – O Olhar e a Alma – Cristina Carvalho(ed.Pla-neta) ; A vida e a tragédia do grande pintor Amedeo Modi-gliani, incompreendido, vili-pendiado e os caminhos da perdição. Delicado, sensível e uma safira literária.
“pai” da química analítica deu última aula na UPPAULO RODRIGU ES
José Costa Lima, uma das fi-guras da Química Analítica em Portugal e docente da Faculda-de de Farmácia da Universida-de do Porto (FFUP), deu a sua última aula na passada sexta--feira, dia 4 de dezembro, no Salão Nobre do ICBAS/FFUP, no Porto. Com mais de 430 artigos publicados em revistas científicas e mais de 1500 co-municações em congressos, José Costa Lima liderou o La-boratório de Química Aplica-da da Faculdade de Farmácia. Automatização de análises químicas, bioquímicas e ele-troquímicas são algumas das suas áreas preferidas de es-tudo sendo que foi o respon-sável pela criação de novos conceitos e técnicas através da introdução de elementos de comutação múltipla em redes de fluxo, por multi-comutação e por multi-impulsão. Para além da atividade científica, dirigiu a FFUP durante nove anos (de 1998 a 2000 e de 2010 a 2015), tendo um papel determinante no processo que conduziu à abertura, em 2012, das novas instalações partilha-das pela FFUP e pelo Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS). Ao longo da
sua carreira como docente universitário alcançou várias distinções como os prémios da Japanese Association for Flow Injection Analysis (FIA), da Associação Nacional de Químicos de Espanha e do
Estímulo à Excelência da Fun-dação para a Ciência e Tecno-logia (FCT). Em 2012, venceu o Prémio Ferreira da Silva – o mais destacado prémio de Química em Portugal – atri-buído pela Sociedade Portu-
guesa de Química (SPQ). Foi ainda Presidente da Sociedade Portuguesa de Eletroquímica (2000-2003) e Vice-Presiden-te da Sociedade Portuguesa de Ciências Farmacêuticas (2001-2003 e 2005). A última
aula contou com uma home-nagem a José Costa Lima por parte dos estudantes e com as intervenções do Reitor da UP, Sebastião Feyo de Azevedo, e do atual diretor da FFUP, José Sousa Lobo.
DR
CD RUM
SÉRGIO XAVIER
Deradoorian - “The Expanding Flower Planet”
krautrock. Ainda que lhe fal-te o golpe de asa, ‘The ‘Ex-panding Flower Planet’ tem momentos de brilhantismo e que o tornam uma das boas surpresas de 2015.
O ar de menina esconde um percurso assinalável na música. Angel Deradoorian colaborou com os Discovery, Flying Lotus, Brandon Flo-wers, The Roots e Avey Tare’s Slasher Flicks, mas foi a sua ligação aos Dirty Projectors que marcou de forma mais vincada o seu percurso. Ainda durante a presença na banda de David Longstreth ensaiou a sua emancipação, com o EP ‘Mind Raft’, em 2009. Agora, surge com novo trabalho em nome próprio, uma proposta de maior fôlego e consistên-cia. ‘The Expanding Flower Planet’é um disco com ine-gável filiação na estética dos Dirty Projectors, mas mostra igualmente uma busca por
horizontes musicais mais vastos. Pop mutante e po-limorfa, a música de Angel Deradoorian está infetada de ritmos tribais, exotismo nipónico ou influências do
CULTURA
JOÃO VALE
O 38º aniversário da Associa-ção Académica da Universida-de do Minho traz os We Trust de volta à cidade de Braga, no dia de 19 de dezembro, para um concerto que servi-rá, ainda, para encerrar os es-petáculos deste ano do Ciclo Português Suave, uma inicia-tiva da Rádio universitária do Minho - RUM. João Pereira,
MEMES UM - Esmiuçando a Academia Ainda não consegui perceber porque estamos a bombardear o ISIS. Se que-remos que eles parem de atacar é só meter o Lopetegui a treiná-los. Ainda em relação a notícias recentes, está provado estatisticamente que um homem em cada dois homens e meio é seropositivo.
Por: Rui FerreiraCoisas das noites de Enterro
Há professores que, de facto, são bons a resolver problemas.
Para todos os nossos colegas nesta situação: tomem a nossa energia.
atual mentor do programa que deu nome a este ciclo de con-certos (e que pode ser escuta-do nos 97.5 FM de segunda a sexta-feira entre as 18h00 e as 20h00), fez um balanço “bas-tante positivo” dos concertos deste ano. Ao Jornal Acadé-mico (JA) explicou que “todos os concertos deste ciclo foram especiais, tanto para a rádio como para Braga e Guima-rães. O público aderiu, esgo-tamos concertos e o feedback foi sempre bastante positivo”. Quanto aos momentos mais
marcantes, João Pereira afirma que “foram muitos”, mas ao JA destaca dois: “Todo o con-certo do Frankie Chavez, no Salão Medieval, especialmen-te o momento em que a luz falhou e o Frankie continuou a tocar com toda a vontade que lhe é reconhecida e tornou a parte final do concerto muito intensa com o público de pé, e também o concerto dos Throes + The Shine, em Gui-marães, foi épico, por ter sido naquele local (Largo da Oli-veira), sem palco e com toda
plateia a dançar e a divertir-se como se não houvesse ama-nhã”. Quanto ao concerto dos We Trust, João Pereira afirma que será algo “único e muito especial”. “O André Tentugal, fundador do projeto, está a preparar um espetáculo acús-tico com convidados especiais e, de certa forma, imprevisí-veis”, acrescentou. Para João Pereira “estão reunidos todos os ingredientes para que a noi-te seja memorável”. Segundo João Pereira, no próximo ano, “O “ciclo de “Concertos Por-
tuguês Suave” irá sofrer uma renovação. É altura de colocar-mos as nossas ideias em práti-ca. Posso adiantar que iremos fazer eventos com maior regu-laridade em Braga, Guimarães e queremos também chegar ao Porto, onde temos muitos ouvintes, e iremos também dar maior destaque às bandas novas”. Os bilhetes para o con-certo dos We Trust podem ser adquiridos no local do evento, antes do início do espetáculo, a partir das 21h00, por 3€.
ciclo português suave comemora aniversário da aaum
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