jornal académico - 21 de abril de 2015

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Jornal Oficial da AAUM DIRETOR: Vasco Leão DISTRIBUIÇÃO GRATUITA 238 / ANO 11 / SÉRIE 6 TERÇA-FEIRA, 21.ABR.15 academico.rum.pt facebook.com/jornal.academico twitter.com/jornalacademico ACADÉMICO EM PDF

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Page 1: Jornal Académico - 21 de abril de 2015

Jornal Oficial da AAUMDIRETOR: Vasco Leão

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA238 / ANO 11 / SÉRIE 6

TERÇA-FEIRA, 21.ABR.15

academico.rum.pt facebook.com/jornal.academico

twitter.com/jornalacademicoACADÉMICO EM PDF

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“jornadas.com”Centradas no online, as “jorna-das.com” vão reunir, na Uni-versidade do Minho, em Braga, profissionais das várias áreas da comunicação, interessados em cruzar experiências, anteci-par cenários e problematizar o atual panorama dos media em Portugal. As atividades, abertas à participação de todos, terão lugar nos dias 23 e 24 de abril, no Instituto de Educação. A or-ganização está a cargo do Grupo de Alunos de Ciências da Comu-nicação da UMinho (GACCUM).

CIOCV2015 Acontece no próximo fim-de--semana, dias 25 e 26 de abril, o Congresso Internacional de Optometria e Ciências da Visão (CIOCV2015). O programa pode ser consultado em: http://ciocv.fisica.uminho.pt/pt/congress/program.Para qualquer informação adi-cional podem ser contactadas outras secções da página da internet da Universidade do Minho ou a Comissão Organiza-dora através do e-mail [email protected]

Ciência Política: aulas abertasO Centro de Investigação em Ciência Política (CICP) da EEG--UMinho, conjuntamente com a Direção do Mestrado em Ciência Política, promove um ciclo de au-las abertas 2015. Amanhã, quarta--feira, 22 de abril, às 17h00, fala Sandrina Antunes (PhD, CICP/EEG-UMinho). Este ciclo de conferências será realizado às quartas-feiras, às 17h00, na sala 209 do Complexo Pedagógico II da Universidade do Minho no campus de Gualtar e é aberta a toda a comunidade.

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FICHA TÉCNICA // Jornal Oficial da Associação Académica da Universidade do Minho // terça-feira, 21 de abril de 2015 / N238 / Ano 11 / Série 6 // DIREÇÃO: Vasco Leão // EDIÇÃO: Pedro Andrade// REDAÇÃO: Adriana Carvalho, Adriana Couto, Alexandre Rocha , Ana Ferreira, Ana Pinheiro, Ana Rita Carvalho, Bárbara Araújo, Bárbara Martins, Bruno Fernandes, Catarina Hilário, Cátia Silva, César Carvalho, Clara Ferreira, Cláudia Fernandes, Cláudio Pinto, Diana Silva, Dinis Gomes, Diogo Pardal, Florbela Caetano, Francisco Gonçalves, Inês Carrola, Inês Neves, Joana Videira, João Araújo, João Pereira, Judite Rodrigues, Maria João, Marta Roda, Pedro Ribeiro, Rute Pires, Sara Ferreira, Sara Silva, Tomás Soveral, Virgínia Pinto. // COLABORADORES: Abel Duarte, António Ferreira, Daniel Silva, Elisabete Apresentação, Elsa Moura, Lara Antunes, Mafalda Oliveira, Nuno Cerqueira, Paulo Sousa e Sérgio Xavier // GRAFISMO: gen // PAGINAÇÃO: Pedro Andrade // MORADA: Rua Francisco Machado Owen, 4710 Braga // E-MAIL: [email protected] //TIRAGEM: 2000 exemplares // IMPRESSÃO: GráficaAmares // Depósito legal nº 341802/12nº 341802/12

SEMANALMENTE O ACADÉMICO VAI DIVULGAR OS TRABALHOS VENCEDORES.

Aqui me confesso

Nunca fui ao Enterro da Gata. Sim, é verdade. Antes de me julgarem (provavelmente já o estão a fazer) interessa dizer que passei os meus tempos de estudante pelo Porto.

Mas o espírito será o mesmo: a celebração de mais um ano que está a acabar junto daqueles que partilharam connosco sorrisos, noites mal dormidas, desesperos pré-exames, enfim, toda uma série de sentimentos que rivalizam com qualquer montanha-russa que exista neste planeta.

Para muitos este será, infelizmente, o primeiro Enterro da Gata apesar de já estarem a terminar o segundo ano de estudos académicos. A tragédia abateu-se sobre a academia minhota há um ano e a festa deu lugar ao luto. As lágrimas secaram e ficam as memórias.

E é de memórias que vive o Enterro da Gata. E de saudade: principalmente para os finalistas que estão pres-tes a deixar a universidade. Mais do que uma semana de festa, é uma semana de balanços.

Agora é altura de festejar. Prometo que este ano fico a conhecer o encanto do Enterro da Gata.E vocês?

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PÁGINA 05 // 21.ABR.15 // ACADÉMICOPÁGINA 04 // 21.ABR.15 // ACADÉMICO

LOCAL

aluno da UM vai presidir a academia europeia de optometria e ótica

proposta de revisão do PDM de guimarães está aprovada

CPCJ de braga precisa de mais recursos humanos

MAFALDA OLIVEIRA

[email protected]

Está aprovada a proposta de revisão do Plano Diretor Municipal de Guimarães. O PDM foi aprovado em reu-nião de câmara pela maioria socialista, ainda que com os votos contra da coligação “Juntos por Guimarães”. Um processo que começou há 13

CAMPUS

ANA RITA MAGALHÃES

[email protected]

Eduardo Teixeira é o primeiro português a presidir a Acade-mia Europeia de Optometria e Ótica (EAOO). O aluno do mestrado em Optometria Avançada na Universidade do Minho (UM) inicia o seu mandato em maio de 2017, tomando para já posse como vice-presidente. A EAOO trata-se de “uma organização formada por profissionais da Optometria e Ótica de toda a Europa e todo o Mundo

e também constituída por membros coletivos que são associações profissionais do setor”, explica Eduardo Tei-xeira. Membro fundador e di-rigente desde 2009, Eduardo

Teixeira encara esta eleição com “naturalidade” reve-lando que se trata de uma “responsabilidade acrescida, fundamentalmente a partir de 2017”. O aluno de mes-

trado da UM revela que atu-almente toda a equipa está focada no “desenvolvimento da prática clínica da Opto-metria, na educação e for-mação dos Optometristas,

anos e que foi aprovado na passada quinta-feira, dia 16 de abril, sem estar resolvido o contencioso judicial entre a câmara de Guimarães e a Re-serva Agrícola Nacional sobre a classificação de um terreno da Cidade Desportiva. Do-mingos Bragança, presidente da autarquia vimaranense, explicou que caso “a deci-são judicial não corresponda às pretensões da câmara, a autarquia disponibiliza-se a introduzir no PDM essa al-

teração de imediato”. Ainda assim, Domingos Bragança aproveitou para lembrar que este PDM é da “responsabi-lidade do executivo anterior”. O documento foi apresen-tado à oposição na passada segunda-feira, 13 de abril, e Ricardo Araújo, da Coliga-ção “Juntos por Guimarães”, frisou que os vereadores ti-veram “pouco tempo” para analisar o documento e, por isso, este processo é “um desrespeito pela oposição,

pelos cidadãos e pela de-mocracia em geral”. Ricardo Araújo garantiu, ainda, que a coligação “Juntos Por Guima-rães” vai continuar a analisar o documento de revisão do PDM e “manifestar a sua po-sição e, eventualmente, apre-sentar outras medidas” na próxima Assembleia Munici-pal. Também António Mon-teiro de Castro, da Coligação “Juntos por Guimarães”, ex-plicou que os vereadores da oposição “deveriam ter tido

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e na investigação científica e desenvolvimento científico da profissão”. É ainda obje-tivo “aumentar o número de associados, quer profissio-nais individualmente, quer organizações, universidades, grupos, equipas de investi-gação e empresas que traba-lhem no setor”, acrescenta. Segundo Eduardo Teixeira, a EAOO “tenta dar uma voz, que é precisa, para ajudar a Optometria a desenvolver-se no nosso continente e, prin-cipalmente, a nível do desen-volvimento do conhecimento científico”.

mais tempo para a análise do documento”. Por sua vez, o vereador da CDU absteve-se na votação do PDM. Torcato Ribeiro acredita que “deve-ria ter sido convocada uma reunião no sentido de expli-car pormenores técnicos do documento”. Em resposta à oposição, Domingos Bragan-ça garantiu que ficou “surpre-endido” pela reação dos ve-readores, já que a discussão do documento já foi feita em 2012.

DANIEL SILVA

[email protected]

A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Braga precisa de mais técnicos para acompanhar devidamente o número volumoso de proces-sos que tem em mão. Neste momento a Comissão tem três técnicos a trabalhar a tempo inteiro na instituição mas na passada quinta-feira, 16 de abril, Paulo Ferreirinha, o presidente da CPCJ de Bra-ga assumiu que esse não é um número suficiente. “A CPCJ uma comissão com a dimensão de Braga precisa-va de seis técnicos a tempo inteiro”, disse Paulo Ferreiri-

MARIA ARAÚJO

maria.jose.barros.araujo@gmail.

com

Maio está a chegar e com ele vem uma das semanas mais esperadas pelos universitá-rios bracarenses: as festivi-dades do Enterro da Gata. O tema deste ano será “A Gata dá à Sola” e irá decorrer en-tre os dias 8 e 16 de Maio. Sobre o tema, Carlos Videi-ra, presidente da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM), explicou que a gata dá à sola porque “é mais difícil o ingresso ao ensino superior e é preciso alertar a sociedade, em par-ticular o Governo, para os problemas existentes, tais como, o abandono escolar e a emigração”. Quando inter-rogado sobre o cartaz, Carlos Videira explicou que a AAUM tentou “fazer um cartaz

nha. Ainda assim, o técnico da instituição elogiu a “de-terminação” da autarquia no apoio a esta Comissão mas frisou que “seria bom que outras entidades tivessem

essa capacidade de colabo-rar” com a entidade. Em rela-ção aos dados apresentados em 2015 pela Comissão, esta revela, para já, uma seme-lhança com o que aconteceu

em anos anteriores. “Em termos de processos ativos, neste momento, temos 370. Falo em processos instaura-dos em 2015 e transitados de anos anteriores”, disse Paulo

Ferreirinha. O técnico acres-centou que, este ano, “os no-vos casos são 190” e que no ano passado o volume total de processos trabalhados foi de 720.

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a gata vai dar à sola

transversal a todos os tipos de gostos existentes na aca-demia dentro de um quadro de sustentabilidade que não podemos abandonar nes-te tipo de iniciativas”. Ainda sobre o programa para este ano, Carlos Videira disse que “é um cartaz que tem gran-des nomes nacionais e que acaba por ter na sexta-feira,

o grande nome internacio-nal, que serão os La Roux”. A Associação Académia espera que sábado seja um dos dias com mais afluência, visto ser o dia do antigo estudante e o dia da cidade. As atividades do Enterro da Gata começa-rão na sexta-feira, dia 8 de maio, com o Velório da Gata e as emblemáticas Serenatas

no Lugar do Paço. O resto da semana levará ao palco da festa dos estudantes da academia minhota artistas como os D.A.M.A, Anselmo Ralph, Pedro Abrunhosa, Bu-raka Som Sistema, Bed Legs e Kalhambeke. Os “The Whi-te Knights”, vencedores do concurso “UMplugged’15”, irão também atuar no dia 11,

seguidos por Linda Martini. No dia 13 de Maio, será rea-lizado o cortejo académico, seguido pelo espetáculo de Quim Barreiros. As noites terminam na sexta-feira, dia 15 de maio, com os cabeça--de-cartaz La Roux e Dengaz. As atividades irão terminar com o célebre arraial no dia 16 de maio.

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PÁGINA 07 // 21.ABR.15 // ACADÉMICOPÁGINA 06 // 21.ABR.15 // ACADÉMICO

FRANCISCO GONÇALVES

[email protected]

Os representantes dos estu-dantes para o Conselho Ge-ral (CG) da Universidade do Minho (UM) já estão escolhi-dos, após a maratona eleito-ral da passada terça-feira, 14 de abril. Decorre dos esta-tutos da academia minhota que a comunidade estudantil seja representada no “órgão colegial máximo de governo e de decisão estratégica da Universidade” por quatro ele-mentos, durante um período de dois anos.

Do anterior mandato per-manecem três nomes: Car-

los Videira, atual presidente da AAUM, Pedro Sanches e Bruno Alcaide, nomes que figuravam nas três primei-ras posições da Lista A, que arrecadou 77,6% dos votos. Número que impediu a no-meação do quarto elemento por esta lista, decorrente da aplicação do “sistema de re-presentação proporcional” segundo a qual “os lugares (são) repartidos pelas lis-tas concorrentes de acordo com o método de D’Hondt”, como é regulamentado pelos referidos estatutos.

Foi na lista concorrente, a Lis-ta B, que o quarto elemento foi encontrado, resultado da confiança depositada por 22,4% dos votantes. O novo nome é José Mário Sousa,

aluno do 2º ano da Licen-ciatura em Economia, que avançou, durante o período de campanha, com algumas críticas aos anteriores repre-sentantes dos estudantes no CG: “Foram sempre eleitos membros associados ou per-tencentes à direção da Asso-ciação Académica, por isso vamos tentar levar assuntos que não são tão falados, como construir cobertos, me-lhorar ligações pedestres en-tre as escolas. Assuntos mais do dia-a-dia dos estudantes e que normalmente a AAUM não fala muito”, refere.

Entre as linhas orientadoras apresentadas pela Lista B, destaque para a preocupação em “aproximar os estudantes da UM dos seus representan-

tes envolvendo-os no proces-so de decisão, combatendo assim o alheamento gene-ralizado dos estudantes em relação aos órgãos em que estão representados” e em “adotar uma posição inflexí-vel quanto a aumentos nos valores correntes das propi-nas sempre que constem de propostas de alteração das mesmas”.

Este será também o tema da “primeira grande batalha” que Carlos Videira diz ter de enfrentar: “No passado, os estudantes tiveram um papel determinante neste Conse-lho, conseguiram travar este aumento, esperemos que neste mandato também o consigam”, afirmou.Para o primeiro candidato

eleito pela Lista A, este re-sultado ficou aquém das ex-pectativas: “É evidente que o nosso objetivo era conquistar a totalidade dos mandatos, tal como aconteceu em 2014, mas conquistámos a maioria dos votos, que percentual-mente nos dá uma grande confiança para exercer o mandato para o qual iremos ser empossados”, frisou.

Os eleitos tomarão posse no próximo dia 8 de junho, juntando-se aos restantes dezanove elementos do CG: doze representantes de pro-fessores e investigadores, um representante do pessoal não docente e seis persona-lidades externas de reconhe-cido mérito, cooptados pelos demais membros.

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estão escolhidos os represantes dos alunos para o conselho geral da UM

CLARA SOFIA FERREIRA

[email protected]

Entre 27 e 31 de julho, a Uni-versidade do Minho (UM) recebe a 8ª edição do progra-ma Verão no Campus (VnC). Este programa foi desenvol-vido com o objetivo de pro-mover a cultura, a ciência e a arte junto dos mais jovens que ainda não ingressaram no ensino superior. Pretende-se, ainda, ajudar es-tes estudantes a definir o seu futuro através da apresenta-ção e exploração das áreas de trabalho da UM. Júlia Costa, da organização, garante que “[o programa] esclarece to-das as dúvidas sobre a oferta formativa da UM”. Este programa, onde os alu-nos também vão ter opor-tunidade de “conhecer as cidades de Braga e Guima-rães”, diz Júlia Costa, pre-tende fomentar o espírito de equipa, os laços de amizade e confiança mútua entre os estudantes que participam,

professores, investigadores e os “padrinhos UM”: alunos já ingressados na universidade. Esta atividade abrange dife-rentes áreas do conhecimen-to, entre elas: áreas de arqui-tetura, matemática, química, arqueologia, sociologia, di-reito, educação, engenharia

e letras, e é descrito pela or-ganização como tendo “um leque de atividades variado (…) [onde] todas as áreas do saber estão representadas”.O “objetivo deste ano é al-cançar os 500 jovens partici-pantes”, revela Júlia Costa. A possibilidade de passar

inscrições abertas para o “verão no campus”

umas férias diferentes junto de alunos mais velhos e pro-fessores da Universidade do Minho e aprender enquanto descobrem o que pretendem fazer no futuro, são as razões que mais apelam à participa-ção dos mais jovens. Os custos destas férias são

de 8€ por dia, o que totaliza 40€ por toda a semana. O Verão no Campus aconte-ce nos campi de Gualtar e Azurém. O cartaz e outras informações sobre inscrições e prazos podem ser consul-tados em www.veraonocam-pus.uminho.pt

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PÁGINA 08 // 21.ABR.15 //ACADÉMICO

estão aí as jornadas de bioquímica

25 anos de fitu bracara avgvsta

CAMPUS

pEDRO RIbEIRO

[email protected]

Com uma realização anual, as Jornadas da Bioquímica da Universidade do Minho man-têm, nesta sexta edição, os habituais workshops e pales-tras, assim como sessões de posters. Hoje, terça-feira (21 de abril), e amanhã, quarta--feira (22 de abril) o auditório B1, do CPII, recebe a edição deste ano do evento que vai discutir “alguns dos mais recentes avanços científicos nas áreas da Biologia e Quí-mica”. Para hoje, o primeiro dia, estão previstas, cinco

RUTE pIRES

[email protected]

A cidade de Braga acolherá, como já é habitual, o FITU Bracara Avgvsta organizado pela Tuna Universitária do Minho (TUM) que este ano celebra um quarto de século desde sua fundação.

Durante os dias 1 e 2 de maio algumas das melhores tunas nacionais e também tunas estrangeiras irão pisar o palco daquela que é considerada a mais bela sala de espetáculos do país, o Theatro Circo.

Nesta 25ª edição “vamos poder contar com inúmeras

palestras com oradores de outras academias do país. Ao início da tarde, o acadé-mico Eduardo Pinto da Cos-ta, da Universidade do Porto (UP), falará da “Abrangência da Medicina Legal”, a que se segue Artur Ribeiro, da Uni-versidade do Minho (UM), com o tema “Novas perspe-tivas no desenvolvimento de formulações cosméticas para a reparação do cabelo”. Após pausa, há tempo, ainda, para três outras palestras: “Modu-lação da toxicidade de a-Beta

pela Transthyretin, na doença de Alzheimer”, com Isabel Cardoso, do IBMC, da UP; “A versatilidade da Bioquímica e a indústria agroalimentar”, com o professor Manuel Coimbra, da Universidade de Aveiro (UA); e “Financiamen-tos FCT - Esclarecimentos e alternativas”, com Margarida Casal e Maria Manuela Sil-va, da UM. No segundo dia, reiniciam-se as jornadas no período da manhã. “Péptidos antibióticos: estudos de con-formação e atividade através

das espetroscopias de RMN e de fluorescência” é o assunto da sexta palestra, com a ora-dora Susana Costa, da UM. A seguir, “Biocant: um ecossis-tema de inovação na área da biotecnologia”, com aborda-gem de Carlos Faro, do par-que tecnológico “Biocant”. Para terminar esta parte do dia, Emília Duarte, da Uni-versidade de Coimbra (UC), traz o tema “Dopamina: um neurotransmissor com hete-rónimos”. Depois do almo-ço, o ciclo de palestras fica

encerrado pelo engenheiro Francisco Pereira, da “Cer-veja Artesanal Letra”, com o tema “Da Investigação ao Negócio”. Neste seguimento, culmina-se num debate sobre o futuro após a graduação, intitulado de “Licenciatura e agora?”. Ocorrida a Sessão de Encerramento Oficial, co-meçam os workshops. Está, ainda, programado um jantar de gala para todos os partici-pantes que será organizado pelo Núcleo de Estudantes do curso.

surpresas”, declara Rui Vieira, Magister da TUM. “No dia 1 de maio vamos inaugurar na Reitoria da Universidade do Minho (UM), uma exposição dos 25 anos da tuna”, desven-da Rui. Esta exposição estará exposta até ao final do ano, passando por vários locais da cidade bracarense.

Os bilhetes gerais já estão à venda na bilheteira do Thea-tro Circo, nas lojas FNAC e na Bilheteira Online pelo preço de 8€, sendo que pelo mes-mo preço pode-se adquirir um bilhete diário através de um voucher com a possibili-dade de usufruir de 10 bebi-das em bares da UM.

“Sem dúvida que irá ser das

melhores edições do FITU até agora realizadas”, afirma o Magister da TUM.

Pela edição deste ano do Fes-tival Internacional de Tunas Universitárias estão confir-madas as presenças da Tuna Universitária do Instituto Superior Técnico, a Tuna de Medicina do Porto, a Tuna de Medicina da Universidade de Coimbra, a Tuna da Univer-sidade Católica Portuguesa, a Tuna de Ciência de Grana-da, a Tuna Universitária de Aveiro, a Tuna Académica de Lisboa e a Azeituna – Tuna de Ciências da Universidade do Minho.

As atuações começam pelas 21h30.

PÁGINA 09 // 21.ABR.15 //ACADÉMICO

FLASH ENTERVIEWfoi numa sexta-feira que se apaixonou pela escrita

Tiago Manuel Ribeiro Patrício nasceu no Funchal em 1979 e é um poeta, dramaturgo e escritor português. Viveu em Trás-os-Montes até aos 19 anos e depois de tentar, sem sucesso, entrar para a Faculdade de Medicina, seguiu a tradição da

família e foi para a Escola Naval. No entanto, abandonou a carreira na Marinha para se formar em Farmácia, em 2007. Foi um dos fundadores do Grupo Com-Siso e escreveu peças para as companhias Teatromosca, Estaca Zero e Ponto Teatro. Tiago Patrício vai estar no próximo dia 25 de abril em Guimarães à conversa com António Ferreira, pelas 17h00 na Casa Memória Guimarães, à conta de mais uma sessão “Livros Com RUM” da Rádio Universitária do Minho. Ao Jornal Aca-

démico falou das suas origens como escritor e também dos seus trabalhos mais recentes, “O Princípio da Noite” e “Mil Novecentos e Setenta e Cinco”.

CATARINA MARTINS

[email protected]

Quando se apaixonou pela escrita?Deve ter sido numa sexta--feira à noite em que fiquei sozinho em casa e comecei a imaginar como é que se-ria estar rodeado de gente numa festa ou andar a viajar pelo mundo ou como seria ter filhos, netos, sobrinhos, enteados e conseguir lidar com isso tudo sem perder a humanidade.Houve algum momen-to na sua vida que tenha despoletado o interesse por esta arte?Pois, se não foi nessa altura foi na Marinha quando pas-sava tanto tempo nos navios longe de terra e me punha a escrevinhar no convés e a congeminar mundos possí-veis entre tantas regras defi-nidas.Como pessoa, mudou al-guma coisa desde que se tornou escritor?Eu não sei se mudamos algu-ma coisa durante a vida ou se há apenas ligeiras variações que nos levam por vezes a decidir para um lado e depois para o outro e outra vez para o mesmo lado. Mas acho que me tornei mais calado. Ou se fala ou se escreve, fazer as duas coisas ao mesmo tem-po pode não dar bons resul-tados.Tem sentido alguma difi-culdade ao longo do seu percurso como escritor?Tenho cada vez mais dificul-dade em falar, especialmente

quando me convidam para cerimónias públicas, por-que se dá como certo que falamos conforme escreve-mos. O que acontece é que a maior parte das pessoas escreve como conforme fala, o que é a desgraça que se lê. Por isso, quando tenho de fa-zer uma comunicação escre-vo primeiro e ensaio depois. Eu sei que se perde a espon-taneidade, mas cada um tem as suas limitações.Como tem sido o seu per-curso ao longo dos anos?Tem sido normal, entre o sinuoso, o retilínio, o unifor-me e o circular. Aos 20 anos achava que ia ser poeta e de-pois escritor. Aos 25 escrevia para jornais e tinha deixado de escrever poesia. Aos 30 só escrevia poesia e achava que nunca iria conseguir escrever nenhum romance e agora es-tou a chegar ao fim do sexto romance e a pensar em fazer uma pausa.

O que mais o inspira para escrever as suas obras?A maneira como as pessoas falam, especialmente quando pensam uma coisa e dizem outra ou quando ficam cala-das a pensar muitas coisas ao mesmo tempo. Também me inspiram algumas coi-sas que leio, como letreiros, capas de jornais, títulos de livros. E claro, o cinema e as técnicas de montagem, os planos de sequência. Acho que, nos últimos anos, o ci-nema tem inspirado mais a literatura do que o contrário.No dia 25 de abril vai estar em Guimarães, na Casa da Memória a falar sobre o seu trabalho mais recente, “O Princípio da Noite” e sobre “Mil No-vecentos e Setenta e Cin-co”. Que obras são estas?O “Mil Novecentos e Setenta e Cinco” foi uma tentativa de escrever um romance sobre o tempo, sobre as esperanças

e as desilusões que o avanço do tempo suscita em quem está sujeito às suas regras, à sua duração. Quis perceber como é que um dado aconte-cimento histórico (neste caso o PREC), com um princípio, um meio e um fim conheci-do por quase todos se podia reviver por um grupo de per-sonagens (mais de quarenta) e tornar-se interessante para o leitor. Quanto ao último romance, serviu-me para li-dar com os problemas dos bairros de emigrantes, mas a partir do ponto de vista de uma família portuguesa no centro da Europa. É uma tentativa de escrutinar as di-ferenças entre o chamado Norte e o desdenhado Sul, o interior e o exterior, as au-roras e os crepúsculos a que assistimos diariamente.As obras têm algum ter-reno comum ou são to-talmente independentes uma da outra?

Estas são completamente independentes, mas há uma relação lateral entre o “Trás--os-Montes” e “O Princípio da Noite”. Posso até dizer que usei “farinha do mesmo saco.”Já tem planos para obras futuras?Estou a terminar alguns con-tos para compromissos as-sumidos há alguns meses e espero terminar mais um ro-mance até ao verão. Depois gostava de voltar a trabalhar como farmacêutico para que este ofício de colocar frases entre uma capa e uma con-tracapa continue a ser um divertimento e não uma fata-lidade.Há algum autor portu-guês que tenha como mo-delo/inspiração?Tenho alguma dificuldade em citar nomes, mas quando releio alguns textos percebo de onde vêm certas referên-cias. Reconheço que a morte repentina de Afonso da Maia (in Os Maias, Eça de Quei-roz) possa estar relacionada com o modo como a bisavó de Teodoro morre no “Trás--os-Montes”. A forma como Agustina Bessa-Luís apresen-ta as personagens e as leva para muitos lugares e depois se esquece delas também é semelhante em alguns dos meus romances. Mas como eu uso um processador de texto tenho acesso a ferra-mentas que me permitem encontrá-las com mais facili-dade e conduzi-las aos luga-res desejados.

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PÁGINA 13 // 21.ABR.15 // ACADÉMICO

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GRUPOS CULTURAIStun’ao canta e encanta no oféliaTUN’AO

[email protected]

Após duas semanas do Iº Tunão, Encontro de Tunas Femininas, organizado pela Tun’ao Minho, que contou com a participação das Siri-gaitas; da Afrodituna e da Ta-fnup, e ainda com a colabo-ração da ARCUM através dos grupos Bomboémia, TUM e do GFUM, eis que surgiu mais um convite, o XI Ofélia.Em Ponte de Lima a Tun’ao Minho conquistou os pré-mios de Melhor Pandeireta

e Melhor Porta-Estandarte, prémios estes que juntam agora ao seu histórico. Trouxe ainda para casa quatro novas Capotilhas: Micro, Anónima, Manchinhas e Soros. Um dia memorável proporcionado pela Spestuna, a tuna da Uni-versidade Fernando Pessoa de Ponte de Lima, e com a presença da TAIPCA (extra-concurso), e Dolphituna e TUNAF, a concurso. O passa--calles decorreu no centro histórico de Ponte de Lima e o dia culminou com uma se-

renata das tunas a concurso, na escadaria da Capela das Pereiras. A Tun’ao Minho promete continuar a cantar e encantar, e é já no sábado dia 18 de abril, que as pode-rão encontrar num Concerto Solidário, organizado pelo Agrupamento de Escuteiros 459 Palmeira. Com início às 21h30 no centro cívico de Pal-meira, este projeto tem como finalidade a angariação de bens escolares e desportivos para doar às Oficinas de S. José.

escola de música ARCUMbOMbOéMIA

[email protected]

A Escola de Música ARCUM é uma escola proveniente da Associação Recreativa e Cultural Universitária do Minho (ARCUM), esta tem como principal objetivo fazer chegar a música a todas as classes sociais, daí os pre-ços bastante acessíveis que proporciona. Tem aulas de

Contrabaixo, Canto, Bateria, Percussão, Formação Musi-cal, Guitarra, Braguesa, Ca-vaquinho, Acordeão, Concer-tina, Bandolim e, mediante a posse de instrumento pesso-al, Violino, Saxofone, Baixo, Violoncelo, Clarinete, Flauta Transversal e Trompete. Exis-te uma enorme ligação entre a música e o desenvolvimen-to de habilitações necessárias para o sucesso na vida, como a autodisciplina, a paciência, a sensibilidade, a coordena-ção e a capacidade de memo-rização. Através do estudo da música, os alunos aprendem

o valor do esforço sustenta-do para atingir a excelência e os resultados concretos do trabalho árduo. Para além disto, a música proporciona um importante método de expressão pessoal. Quando interrogado, Fábio Ramalho, elemento da direção da AR-CUM diz: “ A Escola de Mú-sica ARCUM pode ser vista como uma oportunidade de educação não-formal uma vez que os estudantes, para além da sua formação acadé-mica, têm a oportunidade de aprender algo que aspiram, neste caso um instrumen-

to musical. Existem alunos que muitas vezes têm receio dos grupos culturais, no en-tanto gostavam de aprender um instrumento. Nestas situações a Escola de Músi-ca apresenta-se como uma agradável alternativa. Temos inclusivamente casos em que os alunos ingressaram na Escola de Música e, devido à proximidade que tiveram da realidade dos grupos da ARCUM, decidiram ingressar num dos grupos e hoje são membros ativos dos mes-mos e da associação. Tudo isto são razões que justifi-

cam a existência da Escola de Música e nos faz querer desenvolvê-la cada vez mais.” A Escola de Música ARCUM proporciona preços bastante acessíveis – uma vez que as aulas se destinam maiori-tariamente aos estudantes. A mensalidade proporciona uma aula semanal de 1 hora. O horário é definido conso-ante a disponibilidade do pro-fessor e do aluno. Todos os professores têm formação, sendo a maioria estudante da Licenciatura em Música na Universidade do Minho ou já licenciados na mesma.

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http://liftoff.aaum.pt/facebook.com/aaum.liftoff

Um olhar sobre Portugal

A Divisão Research do IFDEP (Instituto para o Fomento e Desenvolvimento do Empreen-dedorismo em Portugal – associação de direito privado, sem fins lucrativos, sediada em Coimbra), desenvolveu, com o apoio do POAT (Programa Operacional de Assistência Téc-nica), quatro estudos acerca do fenómeno do empreendedorismo em Portugal (disponíveis no site http://www.ifdep.pt/estudos.html):- Empreendedorismo nas Comunidades Imigrantes- Empreendedorismo Jovem (até 30 anos)- Empreendedorismo Feminino- Empreendedorismo acima dos 45 anos Os resultados do estudo em torno do empreendedorismo jovem serão apresentados, em parceria com o LIFTOFF, na Universidade do Minho (CP2-304) a 29 de abril (17.30h-18h).

Conteúdo da sessão:* Compreender a forma como a população jovem define uma atitude empreendedora.* Identificar os fatores desencadeadores, os motivos e os constrangimentos associados à criação de um negócio próprio.* Conhecer a ideia que a população jovem possui acerca do processo de criação de uma empresa.* Compreender em que medida as iniciativas desenvolvidas em prol do empreendedorismo jovem estão a che-gar ao público-alvo.* Caracterizar o nível de conhecimento acerca dos diferentes meios de financiamento disponíveis no mercado, assim como identificar quais os mais usados pelos empreendedores jovens.* Analisar o conhecimento relativo a espaços de suporte à criação de empresas.* Compreender quais as medidas de apoio ao empreendedorismo mais valorizadas pela população jovem. A participação é GRATUITA mas sujeita a inscrição no site do LIFTOFF (liftoff.aaum.pt).

A Oficina de Competên-cias, no âmbito do projeto Empower You For WORK, apresenta um curso que vai decorrer na Universida-de do Minho (Campus de Gualtar) a 19 e 21 de maio, em parceria com o Liftoff e com condições de inscrição especiais. Curso Comunicar com Su-cesso A comunicação faz parte do nosso dia a dia. Desde que acordamos estamos a comu-nicar, seja a nível pessoal, profissional ou académico.Uma comunicação eficaz vai influenciar a forma como os outros nos veem e a forma como conseguimos transmitir a nossa mensa-gem.

Sessão Empreendedorismo Jovem

Curso Comunicar com Sucesso

> 29 ABRIL ‘15Sessão Empreendedorismo Jovem

>> 22 ABRIL ‘15Seminário “O Capital da Juventude” Workshop Inovação em Marketing nas Redes Sociais

www.aaum.pt/gip

Gabinete-de-Inserção-Profissional-da-AAUM

> 06 MAIO ‘15Pitch final Working Ideas

> 19 MAIO ‘15Curso Comunicar com Sucesso

ENGENHEIRO ELEC-TROTÉCNICO | M/F | BRAGA

-Licenciatura em Engenharia Electrotécnica;- Conhecimentos de inglês;-Carta de condução categoria B;-Elegível para Estágio Profis-sional /IEFP)

ENGENHEIRO ELEC-TROTÉCNICO OU EN-GENHEIRO INDUSTRIAL E DE COMPUTADORES M/F | ESPOSENDE

-Mestrado /Integrado em en-genharia electrotécnica ou electrónica industrial e de computadores;-Especialidade em automa-ção e robótica (preferencial-mente), ou informática e sistemas embebidos;-Bons conhecimentos na uti-lização de software de mod-elação preferencialmente (Solidworks, CATIA V5 e PRO/E); -Conhecimento médio/alto de Inglês (preferencialmente);-Disponibilidade imediata;-Reúna as condições para in-

tegrar um estágio profissional aprovado pelo IEFP;

TÉCNICO DE SUPORTE À PRODUÇÃO | M/F | BRAGA

- Licenciatura em Engenharia Industrial/Química ou simi-lar;-Sentido de Responsabilidade; -Capacidade de Organização e Trabalho;-Pró-atividade e flexibilidade; -Fluente em Inglês (ob-rigatório); - Domínio da língua espanho-

la e francesa (valorizada);-Carta de Condução (ob-rigatório).-Elegível para estágio profis-sional;

ENGENHEIRO QUÍMI-CO | M/F | ARCOS DE VALDEVEZ

-Formado(a) em Engenharia Química-Fluente em língua francesa (obrigatório)-Elegível para Estágio Profis-sional

APOIO À MOBILIDADE GEOGRÁFICA NO MERCADO DE TRABALHO

Apoios financeiros aos de-sempregados que celebrem contratos de trabalho ou criem o seu próprio empre-go e cujo local de trabalho implique a sua mobilidade geográfica. A medida com-preende duas modalidades de apoio:- Apoio à mobilidade tempo-rária, no caso de celebração de contrato de trabalho com duração superior a um mês

e cujo local de trabalho dis-te, pelo menos, 50 Km da re-sidência do desempregado;- Apoio à mobilidade perma-nente, no caso de mudança de residência e celebração de contrato de trabalho com duração igual ou superior a 12 meses ou criação do pró-prio emprego, cujo local de trabalho diste, pelo menos, 100 Km da anterior residên-cia do desempregado;- Apoio à mobilidade tempo-

SERVIÇO VOLUNTÁRIO EUROPEU

Tem entre 17 e 30 anos e quer passar 2 a 12 meses no estrangeiro como voluntário SVE?

Como funciona?Um projeto SVE é uma par-ceria entre duas ou mais organizações promotoras responsáveis por selecionar voluntários para um projeto. Os voluntários participam no SVE através de uma or-ganização de envio estabele-cida no país onde residem e

uma organização de acolhi-mento que os recebe duran-te o período de voluntariado. Os projetos duram entre 2 e 12 meses. Como voluntá-rio pode trabalhar em mui-tas áreas: cultura, juventu-de, desporto, trabalho com crianças, património cultu-ral, artes, bem-estar dos ani-mais, ambiente, cooperação para o desenvolvimento, etc. No fim do seu período SVE, receberá um certificado, o Youthpass, que confirma a

sua participação e descreve a sua contribuição para o projeto em causa. Receberá alimentação e alo-jamento gratuitos, um segu-ro e uma mesada. É possí-vel que tenha de pagar uma pequena parte das despesas de viagem. Como apresentar uma can-didaturaSe tem entre 17 e 30 anos tem duas opções:1. Contactar uma organiza-

rária;- 50% do IAS* por mês, ou fração, de duração do con-trato de trabalho, até ao má-ximo de seis meses;- Apoio à mobilidade perma-nente;- 50 % do IAS por mês, ou fração, de duração do con-trato de trabalho, até ao má-ximo de seis meses;- Comparticipação nos cus-tos da viagem dos membros do agregado familiar para a

nova residência: - 100 % do valor da ajuda de custo por cada membro do agregado fami-liar que se desloca para a nova residência, com o limi-te máximo total de 1,5 IAS - Despesa de deslo-cação paga por quilómetro (Km), relativa à distância mais curta entre a antiga e a nova residência, não poden-do a distância considerada para este efeito ser superior

Na apresentação de um tra-balho académico, na apre-sentação do nosso projeto ou empresa, numa entre-vista de emprego, são inú-meros os contextos em que uma comunicação eficaz e assertiva é fundamental!

Neste curso, os participan-tes terão a oportunidade de conhecer e experimentar as principais estratégias subja-centes a uma comunicação assertiva.Por isso, se para ti comuni-car ainda é um bicho de sete cabeças, vem fazer este cur-so e vamos mostrar-te que, afinal, pode ser bem mais fácil do que imaginas!

Mais informações em lifto-ff.aaum.pt.

à distância mais curta entre a antiga residência e o novo local de trabalho, acrescida de 30 Km;- Comparticipação nos cus-tos de transporte de bens para a nova residência, no valor de 100% do IAS;

*Valor do IAS (Indexante dos Apoios

Sociais): 419,22€ Mais informações em www.iefp.pt

ção que recruta voluntários para um projeto já aprovado, ou2. Contactar uma organiza-ção para propor o início de um novo projetoPara contactar uma organi-zação, consulte a base de da-dos das organizações acredi-tadas.

Todas as informações em http://europa.eu/youth

Page 9: Jornal Académico - 21 de abril de 2015

RUM BOXTOP RUM -15/ 201517 ABR

1 - B FACHADA- Já o tempo se habitua

2 - The War on Drugs - Red eyes

3 - CHET FAKER - Talk is cheap

4 - JUNGLE - TIME

5 - ALT-J - Hunger of the pine

6 - JOSÉ GONZÁLEZ - Leaf Off / The Cave

7 - PORTICO - 101 (feat. Joe Newman)

8 - ALL WE ARE - Keep me alive

9 - ISAURA - Useless

BRAGA

MÚSICA

Rodrigo Leão21 e 22 de abril – 20h00Theatro Circo

At Freddy’s House24 de abril – 19h00Theatro Circo

Cati Freitas24 de abril – 21h30Theatro Circo Os Príncipes24 de abril – 22h00Sé La Vie

Shabazz Palaces24 de abril – 22h30GNRation

Diabo na Cruz25 de abril – 21h30Theatro Circo

GUIMARÃES

TEATRO

“Estamos Todos?”De Luisa Costa GomesInterpretação de José Pedro Gomes25 de abril – 22h00São Mamede – CAE

FAMALICÃO

MÚSICA/POESIA

“...Ainda Abril”Sob o signo da Liberdade24 de Abril – 21h30Casa das Artes

CINEMA

“Viagem a Portugal”Cineclube de Joane22 de Abril – 21h45Casa das Artes

“Alentejo, Alentejo”Cineclube de Joane23 de Abril – 21h45Casa das Artes

AGENDA CULTURAL

CD RUM

SéRGIO XAVIER

[email protected]

LEITURA EM DIASeasick Steve – “Sonic Soul Surfer”

10 - COURTNEY BARNETT - Pedestrian at best

11 - WARPAINT - No way out

12 - DJANGO DJANGO - First light

13 - JUAN MACLEAN, THE - A simple design

14 - PEAKING LIGHTS - Eyes to sea

15 - MAC DE MARCO - Brother

16 - HOT CHIP - Huarache lights

17 - KINDNESS - This is not about us

18 - LO FANG - Light year

19 - GEORGE FITZGERALD - Full circle (feat. Boxed In)

20 - MINI MANSIONS - Vertigo (feat. Alex Turner)

Georgina Leach ou a folk bucólica de Right on Time ou Heart Full of Scars. São temas que mostram uma faceta mais tranquila de um disco que vive sobretudo da energia rock e blues.Longa vida a Seasick Steve!

Sobre Seasick Steve já pratica-mente tudo foi dito. Trata-se de uma figura admirável pela vitalidade e pelo percurso sin-gulares. Com mais de setenta anos e oito álbuns gravados, continua a percorrer as estra-das poeirentas que o ajudam a criar narrrativas para a sua música, ancorada nas raízes do blues, mas que se deixa contaminar por outras sono-ridades.Recentemente editou ‘Sonic Soul Surfer’, com a compa-nhia do baterista Dan Mag-nusson, Luther Dickinson, Georgina Leach e Ben Miller, cúmplices de um disco que volta a demonstrar um talen-

20/4 - Home - Obrigado pelo Vosso Planeta(ed.Pla-neta) ; Estória do filme com o mesmo título, mais uma produção da Dreamworks. De Steven Spielberger, no en-tanto, acreditem, é uma bela estória que encanta miúdos e graúdos. Os Boov encontram na Terra um refúgio de paz e amizade.

21/4 - O Filho Pródigo - Colleen McCullough(ed.Ber-trand) ; Mais um policial que tem como figura central o de-tetive Carmine Delmonico e o mundo da ciência universitá-ria nos E.U.A.; A trama está centrada nas dores e sofri-mentos da bioquímica Millie Hunter. Muito bom.

22/4 - No Último Azul - Carme Riera(ed.Teorema) ; Um romance histórico, dos melhores que temos lido, vindo da Catalunha de uma grande escritora praticamen-te desconhecida em Portugal. Séc.XVII, arquipélago das Ba-leares, o último auto - de - fé

to que tardiamente se mos-trou mas que rapidamente foi reconhecido entre o público e os seus pares.Um disco conde cabe a me-lancolia country de In Peace-ful Dreams, condimentada com o excelente violino de

Para ouvir de segunda a sexta (9h30/14h30/17h45) na RUM ou em podcast: podcast.rum.pt

Um espaço de António Ferreira e Sérgio Xavier.

contra homens, mulheres e crianças, apoiado em ódio e rancor. Uma pérola literária contra a intolerância.

23/4 - O Princípio da Noi-te - Tiago Patrício(ed.Gradi-va) ; Mais um romance a raiar a perfeição e com um tema bem actual: a imigração e sete adolescentes desampa-rados. Um dos grandes no-mes da ficção portuguesa.

24/4 - Zeca Afonso, Li-vra - te do Medo - José A.Salvador(ed.Porto Editora); Mais que uma biografia, é uma homenagem sincera ao grande músico que nunca poderemos esquecer. Obri-gatório.

PÁGINA 16 // 21.ABR.15 // ACADÉMICO

UNIVERSITÁRIOUALg é a melhor no curso de medicinapEDRO DE SOUSA

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A Universidade do Algarve (UALg) anunciou no passado dia 13 de abril que, no âmbito da edição 2015 do U-Multirank, regista os melhores resultados a nível nacional na área da Medicina com a obtenção de nota máxima em sete catego-rias. Através de uma análise comparativa das instituições, o U-Multirank classifica os in-dicadores em cinco categorias, de A – Muito Bom a E – Fraco. Com financiamento da União Europeia, distingue-se dos ou-tros rankings pela sua aborda-gem multidimensional. Para além da investigação, é avalia-do o desempenho nas dimen-sões ensino/aprendizagem, transferência do conhecimen-to, internacionalização e envol-vimento regional. No estudo agora divulgado (www.umul-tirank.org) participaram mais de 1200 instituições de ensino superior de 83 países, 24 das quais de Portugal. A análise incidiu sobre as instituições na sua globalidade e sobre

três áreas específicas: Ciências Computacionais, Medicina e Psicologia. No seu conjunto, as escolas de Medicina de Por-tugal conseguem um total de 21 notas máximas. Em termos globais, a Universidade do Al-garve obteve nota máxima nas seguintes categorias: Número de Post-doc; Número de Spin--Offs; Mobilidade internacio-nal de estudantes; Publicações em coautoria internacional

e Receitas com origem em fontes regionais. Entre as 113 universidades europeias ava-liadas pelo U Multirank, tendo em conta as sete categorias em que o departamento de Medicina e Ciências Médicas foi avaliado, a UALg está en-tre os primeiros dez lugares. Apesar de ter sido alvo de crí-ticas pela Ordem dos Médicos (OM) e após duas avaliações internacionais, o curso de Me-

dicina da UALg foi fundado há seis anos. Desde então, pretendeu sempre contratar docentes que se dedicassem paralelamente à investigação, defendeu o docente Álvaro Tavares, do Departamento de Medicina e Ciências Biomédi-cas da Universidade do Algar-ve. “Quando o curso foi mon-tado, foi tido em conta o que de melhor se fazia lá fora (es-trangeiro)”, referiu. Em 2009,

a OM mostrava-se reticente quanto aos critérios da seleção de docentes, nomeadamente a preparação de base exigida aos candidatos, a importação de um método de ensino de outros países e as dificulda-des de seleção do corpo do-cente. No entanto, o projeto concretizou-se e distingue-se como inovador em Portugal. “Temos um conjunto de in-vestigadores com ótima pro-dutividade”, observou Álvaro Tavares, acrescentando que o objetivo, a partir de agora, é manter a universidade nos lu-gares cimeiros do ranking nos próximos anos. Álvaro Tavares considerou que a dinâmica que o departamento está a imprimir demonstra ainda que os médicos profissionais que trabalham, ou venham a trabalhar, no Algarve não es-tão isolados ou distantes do conhecimento, porque existe uma comunidade académi-ca ativa. No passado mês de março também foram reco-nhecidas várias investigações na área da oncologia.

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Page 10: Jornal Académico - 21 de abril de 2015

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BITS & BITES

DR

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CULTURA(b) fachada: cantautor encheu o salão medieval e deu as boas-vindas à nova programação da RUM

ALEXANDRE VALE

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B Fachada, perdão, Fachada, um dos nomes principais da música alternativa portugue-sa, esgotou o Salão Medieval da Reitoria da Universidade do Minho (UM) num regresso aguardado a terras bracaren-ses. Eram 22:30 quando, já com grande parte das luzes desligadas, o cantautor entrou pela sala dentro já a fazer soar a sua icónica guitarra Braguesa e a cantar num tom de quem não se leva a sério. A reacção do público que encheu a sala foi quase imediata: ninguém ficou indiferente os aplausos soaram quase em uníssono. Sem quase nunca sair de per-to do seu teclado (não precisa: é um artista por completo e enche qualquer sala só com a sua presença), o multi-instru-mentalista ora vai arrancando alguns risos com as letras das suas músicas, ora vai fazendo algumas piadas improvisadas sempre temperadas com o humor irónico, auto deprecia-tivo e jocoso a que Fachada

já nos habituou. O concer-to durou mais de uma hora, onde músicas como “To-Zé”, “Quem Quer Fumar com o B Fachada” e “Afro-Xula” (já no encore) são as que mais vão mexendo com o público. Pe-dro Simões Mendes achou o concerto “fenomenal”. “Foi o terceiro concerto de Fachada a que assisti e, sem dúvida, foi o melhor”. “Não só porque trouxe a sua Braguesa (que nunca tinha ouvido ao vivo), mas também pelo local do concerto (anteriormente escu-tara-o ao ar livre), cuja acústica é extraordinária”, salientou. Já Gonçalo Costa acompanha o percurso do artista há alguns anos e garante que Fachada “funciona melhor num registo mais intimista” e não num es-paço “com aquela envergadu-ra”. Ainda assim, não deixou de passar pelo Salão Medieval para “o ver de novo e para ouvir algumas das músicas mais antigas”. “Gosto muito da forma de como ele utiliza as melodias da música po-pular portuguesa, com muita inspiração em Zeca Afonso, e

lhes dá novas roupagens, mui-to marcadas pelo eletrónico e digital nos últimos discos”, acrescentou. Inserido no âm-bito do “Ciclo de Concertos Português Suave” da RUM (no qual já tocaram nomes como Noiserv e Frankie Chavez), Fachada foi sinónimo de um concerto bem passado, ani-mado e digno de registo.

RUM, Faz a Diferença

Meia hora antes do concerto, Rui Portulez e Daniel Silva, os diretores de programação e de informação, respetiva-

mente, apresentaram a nova grelha de programas, assente em dois motes: “RUM, Faz a Diferença” e “RUM, Afeto--Contagiosa”. “Queremos que valha a pena, cada vez mais e durante mais tempo, ouvir a RUM. E queremos ser capazes de interpelar os nossos ouvin-tes, afetá-los, entusiasmá-los”, afirma Rui Portulez. Já Daniel Silva afirma que o departa-mento de informação da RUM estará num contacto mais permanente com as cidades de Braga e Guimarães, não descurando regiões próximas, como Barcelos e Famalicão,

pela sua importância e abran-gência territorial. “A RUM deve intensificar esta ligação de uma forma mais consistente, dinâmica e dando voz a agen-tes improváveis”, de forma a marcar a diferença nos conte-údos informativos. Daniel Sil-va acrescentou, ainda, que se ouve uma RUM presente, que pretende questionar e marcar a diferença na forma de infor-mar. “Queremos fazer uma rádio com vida, com gente que pensa e olha o mundo de forma crítica. Em Braga, Gui-marães, Porto e arredores”, finaliza.

CARINA TEIXEIRA

[email protected]

Androids com mais “apps”

A Microsoft juntou-se à Cyano-gen, empresa que desenvolve uma versão popular do An-droid, para passar a pré-insta-lar aplicações como o Skype e o Office nos sistemas ope-rativos Android. Este sistema, Cyanogen OS, inclui diversas funcionalidades, como notas OneNote, o sistema de arma-

Está a chegar uma mega base de dados de saúde

Watson Health é um sistema de computação cognitivo cria-do pela IBM em parceria com a Apple. Visa reunir os dados de saúde dos utilizadores da Apple numa só unidade e tem como destino a investigação médica. As primeiras aplica-ções criadas com o Resear-chKit têm como alvo a inves-tigação de doenças como a Parkinson, diabetes, asma ou cancro da mama.

Bugs na Dropbox valem dinheiro

A Dropbox decidiu recom-pensar os utilizadores que detetem bugs no site. Os mais atentos vão receber recom-pensas que podem chegar aos 200€. Com isto, os líderes da empresa pretendem tornar a rede de armazenamento mais segura. Estima-se que já te-nham sido atribuídos 9.300€ em recompensas.

zenamento online OneDrive, a aplicação de e-mail Outlook e serviços Bing. Estes serviços já estão disponíveis para An-droid, mas a pré-instalação em

sistemas operativos pretende fomentar a adoção efetiva por parte dos utilizadores, tentan-to, assim, desincentivar a pro-cura de alternativas.

Esta estratégia já foi utilizada pela Microsoft no passado, quando esta incluiu o browser Internet Explorer no Windo-ws, e o Youtube e Gmail nos

Androids. Esta parceria visa ajudar a empresa a conquistar utilizadores nas economias emergentes, apetecíveis para a multinacional.

ALEXANDRE VALE

ALEXANDRE VALE

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