jornal académico - 27 de abril de 2016

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Jornal Oficial da AAUM DIRETOR: Vasco Leão DISTRIBUIÇÃO GRATUITA 263 / ANO 12 / SÉRIE 6 QUARTA-FEIRA, 27.ABR.16 .15 academico.rum.pt facebook.com/jornal.academico twitter.com/jornalacademico ACADÉMICO EM PDF

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Page 1: Jornal Académico - 27 de abril de 2016

Jornal Oficial da AAUMDIRETOR: Vasco Leão

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA263 / ANO 12 / SÉRIE 6

QUARTA-FEIRA, 27.ABR.16

.15

academico.rum.pt facebook.com/jornal.academico

twitter.com/jornalacademico

ACADÉMICO EM PDF

Page 2: Jornal Académico - 27 de abril de 2016

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Filosofia e CulturaO Seminário Permanente de Fi-losofia e Cultura, com o temo a “Pensamento Político Contem-porâneo”, conta com oito ses-sões de março a maio de 2016, na sala 304 (Complexo Pedagó-gico I) do campus de Gualtar, Braga. No dia 13 de maio deba-te-se “A viragem construtivista nas teorias da representação política”, por Giuseppe Ballacci (CEHUM) Entrada livre.

“Literaturas em Trânsito”O Ciclo de Seminários Ciências da Literatura, organizado pelo Centro de Estudos Humanísti-cos da UMinho, conta com ses-sões mensais de entrada livre, na sala de reuniões de CEHUM ou no auditório do ILCH. A 17 de maio o tema é “Dominique Nédellec, Marianne Gareis e Roberto Mulinacci & com os estudiosos da sua obra” e é mo-derado por Luís Morão e Pedro Meneses.

Música e Artes CénicasAs seis universidades públicas do Norte de Portugal e da Galiza rea-lizam a 14 e 15 de maio a iniciativa “Música e Movimento Partilha-dos - 1º Encontro Eurorregional de Música e Artes Cénicas”, em Vila Real. É a primeira vez que as academias do Minho, Porto, Trás-os-Montes e Alto Douro, Corunha, Santiago de Composte-la e Vigo se juntam num projeto cultural comum. Evento aberto ao público.

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FICHA TÉCNICA // Jornal Oficial da Associação Académica da Universidade do Minho // quarta-feira, 27 de abril de 2016 / N263 / Ano 12 / Série 6 // DIREÇÃO: Vasco Leão // EDIÇÃO: Pedro Andrade // REDAÇÃO: Adriana Ribeiro, Ana Ferreira, Ana Filipa Gonçalves, Ana Pinheiro, Ana Rita Carvalho, César Rodrigues, Clara Sofia Ferreira, Guilherme Santos, Inês Moreira, Inês Pinheiro, João Vale, Paula Faria, Paulo Caldas, Pedro Ribeiro, Raquel Marques, Rita Pereira, Rita Reis, Rute Pires, Sara Ferreira, Sara Silva. // COLABORADORES: Abel Duarte, António Ferreira, Daniel Silva, Elisabete Apresentação, Elsa Moura, João Pereira, Lara Antunes, Mafalda Oliveira, Sara Pereira e Sérgio Xavier // GRAFISMO: gen // PAGINAÇÃO: Pedro Andrade // MORADA: Rua Francisco Machado Owen, 4710 Braga // E-MAIL: [email protected] //TIRAGEM: 2000 exemplares // IMPRESSÃO: GráficaAmares // Depósito legal nº 341802/12nº 341802/12

SEMANALMENTE O ACADÉMICO VAI DIVULGAR OS TRABALHOS VENCEDORES.

Que comece a contagem decrescente

É incontornável. O Enterro da Gata está (literalmente) aí à porta e os estudantes da academia minhota já não conseguem pensar em mais nada. Na reta final do semestre (e do ano letivo) todos os pecados vão ser “exorcizados” entre os dias 6 e 13 de maio.

Um cartaz com nomes da “cena” musical portuguesa (e com Gabriel, o Pensador, que chega do Brasil mas que já sentimos como “nosso”). Um ano onde a gata não vai perder o fôlego - as dificuldades económicas do país não são esquecidas e é feita uma ode à resiliência dos estudantes perante as adversidades.

Por cá já começamos a reunir a equipa para, mais uma vez, contarmos tudo o que se passa pelo Enterro da Gata (dentro e fora do Gatódromo). Prometemos que também não vamos perder o fôlego.

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Page 3: Jornal Académico - 27 de abril de 2016

PÁGINA 05 // 27.ABR.16 // ACADÉMICOPÁGINA 04 // 27.ABR.16 // ACADÉMICO

360ºfundos para os refugiados estão atrasados

governo suspende acordo parapousada de juventude de braga

bloco de esquerda alega falta de macas

no hospital de guimarães

ultranacionalista vence 1ª volta das presidenciais na áustria

CAMPUS

Portugal recebeu apenas apoio para quatro dos 47 refugiados que acolhe. Teresa Tito Morais, a presidente do Conselho Português para o Refugiados (CPR), refere que apenas chegou a ter-ritório português 50% do montante previsto para os primeiros quatro refugiados. O Ministério da Administração Interna (MAI), de acordo com a TSF, vai proceder ao pagamento de todos os valores em falta, nas próximas semanas. A CPR é responsável por garantir, entre outras, as despesas de alojamento, alimentação ou despesa médica, com fundos comunitários, que chegam a partir do MAI.

As negociações para a reconstrução da Pousada da Juventude de Braga encontram-se suspen-sas, após a ação do Governo em suspender o acordo entre a autarquia bracarense e a Movijo-vem, cooperativa municipal ligada à mobilidade jovem. Contando com a ação de requalificação da Pousada da Juventude para 2017, o acordo previa o investimento na ordem dos 800 mil eu-ros. Ricardo Rio, à RUM, explica: “Foi feito um compasso de espera com o anterior Secretário de Estado. Agora, com o novo governante, o primeiro passo é perceber qual será a atitude do Governo sobre esta matéria.” O contrato em questão, aprovado em dezembro de 2015, asse-gura o pagamento da obra, a gestão do espaço, o pagamento a funcionários e a transferência de um montante anual para a Movijovem, por parte da Câmara.

Pedro Soares, deputado do Bloco de Esquerda, questionou o Governo sobre a falta de ma-cas no Hospital de Guimarães. Em documento apresentado na Assembleia da República, na segunda-feira, dia 18 de abril, o representante bloquista mostrou a sua preocupação com o conhecimento das medidas que estão a ser tomadas no sentido de certificar o normal funcio-namento do transporte de doentes em macas naquele estabelecimento de saúde. A resposta do Hospital da Nossa Senhora de Oliveira, segundo esta fonte, recusa tal falha. Ainda assim, no passado dia 11 de abril, 14 ambulâncias tiveram de esperar no Serviço de Urgência para que ficassem à sua disposição as macas necessárias para o transporte de doentes.

O candidato do partido ultranacionalista austríaco venceu, no passado domingo, dia 24 de abril, a primeira volta das presidênciais na Áustria. Alexander Van der Bellen, com pouco mais de 35% dos votos, levou a extrema-direita a disputar a segunda volta das eleições, que acontece a 22 de maio. Os partidos que atualmente fazem parte da coligação que governa o país ficaram afastados da corrida. É a primeira vez que nenhum destes partidos consegue ficar com a pre-sidência do país. Os resultados das eleições na Áustria já foram aplaudidos por Marine Le Pen, a líder da extrema-direita francesa.

ANA MOURA

[email protected]

A semana mais aguardada do ano para os estudantes da academia minhota já está aí a porta. As Monumentais Festas do Enterro da Gata são já uma tradição para os estudantes e para a região e, este ano, “A Gata não perde o fôlego”. Bruno Alcaide, pre-sidente da Associação Aca-démica da Universidade do Minho (AAUM), explicou que os alunos da Universidade do Minho “têm um espírito de combate e de resiliência capaz de fazê-los suportar as dificuldades com que se vão deparando, no dia-a-dia, no Ensino Superior”. Ainda as-sim, “apesar das sucessivas dificuldades de ano para ano, os estudantes não deixam de acreditar que a formação superior deve ser uma apos-ta deles e do próprio país”. Bruno Alcaide disse que o cartaz deste ano demonstra “a imagem de uma Associa-ção muito marcada a nível desportivo. Os nossos atletas também não perdem o fôle-go e conquistam excelentes resultados”, afirmou. Es ano, o cartaz volta a trazer alguns “pesos-pesados” das festas académicas do país. Quim Barreiros e Xutos e Pontapés voltam ao Gatódromo para

em 2016, a gata não perde o fôlego

animar os estudantes da aca-demia minhota. Com presen-ças predominantemente na-cionais, Capicua, Rui Veloso, DJ Ride ou os Átoa vão pas-sar por Braga entre 6 e 13 de maio. O cartaz foi apresenta-do na passada quarta-feira, dia 20 de abril, no Espaço AAUM, no campus de Gual-tar, em Braga. Bruno Alcaide explicou que o cartaz foi pen-sado de forma a agradar o maior número de estudantes possível. Por isso, um cartaz

de “caráter transversal”. Bru-no Alcaide admitiu que se es-pera um grande fluxo de pes-soas em todas as noites, mas sublinhou que o Gatódromo receberá mais pessoas no fim de semana, dias em que a cidade e a região “também acabam por se envolver”. No dia do cortejo académico, quarta-feira, dia 11 de maio, as expetativas também são “altas” até porque é esperada uma grande enchente causa-da pelos alunos, familiares e

PEDRO RIBEIRO

[email protected]

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amigos que passam pelo cen-tro da cidade. Mas o Enterro da Gata não vive apenas dos concertos. Nuno Reis, vice--presidente do departamento recreativo da AAUM, explicou que “o Enterro da Gata tam-bém não perde o fôlego com as restantes atividades: Veló-rio e Serenata, Imposição de Insígnias e Missa de Finalis-tas, todas elas integradas no cariz cultural do evento”. A componente solidária está presente no dia da beneficên-

cia, com atividades a realizar no próprio local dos con-certos. Este ano, a iniciativa “Pintar um Mundo Melhor” vai fazer com que todos os artistas desenhem alguns quadros cujos fundos irão re-verter a favor do Fundo Social de Emergência (FSE). O bilhe-te geral (exclusivo para sócios da AAUM) mantém o preço do ano passado: 35 euros. Os bilhetes diários continuam a ter preços diferenciados para estudantes e não estudantes.

Page 4: Jornal Académico - 27 de abril de 2016

PÁGINA 07 // 27.ABR.16 // ACADÉMICOPÁGINA 06 // 27.ABR.16 // ACADÉMICO

ENTREVISTAANA CLÁUDIA MARTINS:

“SEMPRE QUIS TRABALHAR ESTA ÁREA”

Ana Cláudia Martins acaba de editar em livro a sua tese de mestrado. “Rock in Portugal: Repercussões do género musical na juventude portuguesa (1960 vs. 2014)” foi o mote para um trabalho sobre este género musical no nosso país. Uma tese de

mestrado única em Portugal, que Ana Cláudia Martins espera que inspire outros jovens a estudarem o rock nacional.

ELSA MOURA

[email protected]

Quais as tuas motiva-ções para escolheres este tema?

Já desde a licenciatura que ti-nha vontade de escolher um mestrado onde pudesse es-tudar esta temática. Sempre ouvi rock, muito por influên-cia dos meus pais e, então, juntei o “útil ao agradável”. Ao longo do mestrado já fui

trabalhando este tema, fui juntando alguma bibliografia, o que acabou por facilitar a dissertação final.

Foi fácil chegar até aos músicos? Estiveram sem-pre disponíveis para tra-balharem contigo?

Foi muito engraçado revi-ver com os artistas “mais antigos” o início das suas carreiras. Notava-se sempre alguma nostalgia e, por isso, é que optei por não colocar na tese as entrevistas que fiz:

são histórias muito íntimas que partilharam comigo.

Falaste com 26 músicos de bandas diferentes. Quais são aqueles que mais te marcaram?

Falei com o Tozé Brito, um nome muito conhecido do mundo da música, com o Adolfo Luxúria Canibal e o Miguel Pedro, ambos dos Mão Morta, banda de Braga. Falei com o Hélio Morais, dos Linda Martini e dos Paus. Com o José Serra, dos Aqui

d’el-Rock, e com o José Cas-tro dos Petrus Castrus, por exemplo.

No fundo, fizeste o para-lelo entre as bandas mais antigas com aquelas que surgiram nos últimos anos. Quais as conclu-sões a que chegaste?

Foram algumas conclusões. Posso dizer que gravar um disco era completamente di-ferente. Hoje em dia as novas tecnologias estão ao dispor de qualquer um e tornam o

processo de gravação quase banal. Algo que não aconte-cia nas primeiras décadas da minha análise. Os artistas contavam que, para gravar um disco, o processo era mais longo e complicado – sem editora, não era possível editar as músicas. Ou seja, gravar um disco não era para “qualquer um”, era um marco importante para a carreira de qualquer artista.

Isso pode levar os mú-sicos de outros tempos a “desconsiderarem” os

novos artistas?Os tempos são outros. Se, hoje em dia, é mais fácil gra-var “demos” e “maquetes”, também é verdade que a maioria das bandas não con-segue manter uma carreira musical ao longo de décadas, como acontecia há 20 ou 30 anos. O poder de agregação de massas não é o mesmo e, por isso, é que, hoje em dia, ainda lembramos algu-mas músicas com décadas de existência, ao contrário de alguns temas que foram considerados um sucesso há poucos anos e que, apesar de terem feito parte da nos-sa vida num certo período de tempo, acabam por ser qua-se esquecidos assim que um novo artista com um novo tema chega aos “tops” ou às playlists das rádios que escu-tamos. Hoje em dia o suces-so não perdura, é efémero. Basta lembrarmos algumas bandas da década de 60, 70 e 80 que continuam a ser ouvi-das hoje em dia e cujas letras ainda são lembradas.

Entraste em contacto com novos artistas. Referiste os Linda Martini. Quais os aspetos que estes no-vos artistas te transmi-tiram e que diferem dos métodos utilizados pelos artistas mais antigos?

Se antigamente os artistas trabalhavam para vender os seus discos, hoje em dia os artistas vivem dos concertos que dão e do merchandising. As formas de conquistar pú-blico e lucro mudou radical-mente nos últimos anos.

Quais as tuas conclusões em relação à postura em palco dos próprios artis-tas?

Se há algumas décadas, era perceptível a diferença entre os artistas de rock e os res-tantes, através da postura em palco e da indumentária, hoje em dia isso já não acontece. O visual, hoje em dia, já é transversal e são poucos os casos em que conseguimos distinguir, através da postura em palco e do próprio visual, um artista do rock ou de ou-tro género qualquer.

O próprio acesso à músi-ca também é muito dife-rente.

Sem dúvida. A música que chegava a Portugal era mui-to pouca e quando entrava no nosso país já vinha muito tarde. Hoje em dia, a rede permite que a música che-gue a toda a gente de forma muito mais instantânea. Falo, por exemplo, do Spotify, do Youtube e das redes sociais. Mas há mais exemplos: há algumas décadas o ensino artístico também era muito li-mitado: não só em termos de escolas musicais disponíveis aos interessados, bem como a oferta disponível – quem estudava música, estudava a vertente clássica. Ou seja, muitos dos artistas das pri-meiras décadas do rock eram autodidatas. Hoje em dia é completamente diferente: as escolas de música são cada vez mais multidisciplinares e a compra de material tam-bém está mais banalizada.

O background dos artis-tas também é distinto de década para década?

Por norma, os artistas das primeiras décadas do rock vinham de estratos sociais mais elevados. O ambien-te social tornava o acesso à música, e à cultura em geral, mais facilitado. Hoje em dia não é possível balizar o back-ground dos artistas num úni-co estrato social.

Também analisaste o uso de drogas, muito associa-das às primeiras décadas do rock.

Nas primeiras décadas des-te estudo as drogas eram consideradas uma forma de estimular a veia criativa. O Tozé Brito dizia, por exemplo, que o uso de drogas aconte-cia por influência artística: ou seja, alguns dos artistas estrangeiros usavam-nas e, por isso, em Portugal, fazia--se o mesmo. Mas o uso de drogas não era exclusivo dos artistas de rock. Hoje em dia, os músicos já têm outra consciência – O Hélio Morais dizia-me que os músicos es-tão mais preocupados com o profissionalismo do que com os excessos.

Falemos de preconceito. Há algumas décadas, os fãs de rock eram quase “marginalizados”.

Sim, sem dúvida. Basta olharmos para as primeiras edições do festival Vilar de Mouros. Os fãs de rock eram considerados como “dro-gados” pelas franjas mais conservadoras da sociedade. Era uma conotação sempre muito negativa. Mas há mais diferenças. Por norma, nos primeiros anos do rock em Portugal, era os homens que iam aos concertos. As mulhe-res não eram vistas nestes eventos e a abertura para a presença do sexo feminino nos concertos do rock só acontece uns anos mais tar-de.

Como é que os primeiros artistas do rock olham para as novas gerações?

As primeiras gerações con-tavam-me que, há algumas décadas, era difícil começar a carreira e gravar um disco e que, hoje em dia, o difícil é manterem-se relevantes e

com uma carreira duradoura. O trabalho árduo e constan-te continua a ser necessário mas o objetivo final acaba por ser ligeiramente diferente.

Este é um dos poucos es-tudos do género no país.

Foi difícil arranjar bibliografia para este trabalho. Em Por-tugal só existe uma tese de doutoramento sobre o tema. E por isso é que decidi lançar o meu livro, baseado na mi-nha tese de mestrado.

Os músicos tiveram aces-so às conclusões deste teu trabalho?

Sim, já entreguei este meu livro a praticamente todos os entrevistados.

O que queres fazer no fu-turo?

Quero seguir para douto-ramento e explorar o tema “sexo, droga e rock’n’roll”. Quero saber se este lema ain-da faz sentido hoje em dia. Pretendo continuar a traba-lhar a área da música.

DR

PETRUS CASTRUS - banda que figura neste trabalho

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PÁGINA 17 // 27.ABR.16 //ACADÉMICO

ceb tem novo presidenteINÊS BRAGA PINHEIRO

[email protected]

Entre os dias 10 e 12 de maio, decorre a 6ª edição da Festa da Ciência, promovida pela Escola de Ciências da Uni-versidade do Minho (ECUM). Esta iniciativa pretende di-vulgar as mais variadas for-mas de Ciência através de workshops, sessões hands--on, concursos, palestras e exposições dirigidas aos alu-nos dos ensinos pré-escolar, básico e secundário.São várias as atividades pro-gramadas para esta edição, nomeadamente, “Gincana de Ciência”, “Cientistas de Pal-mo e Meio”, “Mini Hands-on Particles – Cientista do CERN por um dia”, “Riscos naturais: simulação da erosão fluvial e costeira (demonstração)”, en-tre muitas outras. Na atividade “Gincana de Ci-ência”, os alunos, divididos em grupos, irão percorrer um circuito composto por várias estações onde serão postos à prova os conhecimentos so-

BRUNO [email protected]

Decorrerá entre os dias 3 e 9 de maio a quarta edição da “7 Dias Com Os Media”, operação que contará nova-mente com um vasto leque de colaboradores que vêm os meios de comunicação social como parte integrante do quotidiano e cujo objetivo está centrado em mostrar a todos os setores intervenien-tes da sociedade o papel dos “Media” na construção e manutenção da mesma. Al-guns dos tópicos de discus-são vão ser “o modo como os media influenciam e até configuram a vida quotidiana e a cultura”, “as disparidades de recursos para fazer frente e tirar partido das oportuni-

bre as diferentes áreas cien-tíficas (Biologia, Física, Ciên-cias da Terra, Matemática, Química). Em cada estação será atribuída uma pontua-ção e, no final do circuito, a equipa com a melhor pontu-ação será premiada. Em “Cientistas de Palmo e Meio”, os mais pequenos terão a oportunidade de ver

“7 dias com os media” volta em maio

com “outros olhos” alguns aspetos do mundo que nos rodeia, nomeadamente ob-servando, com lupa estereos-cópica ou com microscópio, diversos materiais biológicos. A experiência “Mini Hands--on Particles – Cientista do CERN por um dia” tem como objetivo medir as proprieda-des de uma partícula sub-ató-

mica produzida na Organiza-ção Europeia para a Pesquisa Nucelar, mais conhecida por CERN. Com recurso a um modelo, vai possível observar e perceber como se processa a erosão fluvial e como os se-dimentos são transportados e depositados pelos rios na demonstração “Riscos na-turais: simulação da erosão

dades e contornar os riscos dos velhos e novos media”, “os desafios que hoje se colo-cam à liberdade de expressão e de publicação, com as no-vas e sofisticadas formas de controlo e de vigilância” e “as responsabilidades da cidada-

nia perante a comunicação mediática”. Pela Universidade do Minho (UMinho) vão ser desenvolvidos seis projectos. “O Mundo na Ponta dos Me-dia” (que pretende perceber qual a relação das crianças com as redes sociais), “Refle-

tir nos Meios de Comunica-ção” ( consiste na realização de entrevistas para perceber se os alunos compreendem as noticias apresentadas pe-los meios de comunicação), “Antena 5” (elucidar toda a população para as novas for-

mas de rádio), “Quem quer ser jornalista?” (atividade diri-gida a estudantes do Ensino Secundário e que consistirá numa breve apresentação sobre o jornalismo e a forma como este constrói a realida-de social), “Hora da pipoca” (dedicada à sétima arte) e a “Faz de conta na TV” ( no universo do “faz de conta”, as crianças que participem vão desempenhar diferentes papéis: jornalistas, políti-cos, desportistas, músicos, apresentadores e todos os restantes papéis que quei-ram assumir na área da co-municação). Neste iniciativa, que já vai para a 4ª edição, participam igrejas, escolas, bibliotecas, blogues, entre outros. Para mais informa-ções sobre o evento, poderá consultar o seguinte website: http://www.literaciamedia-tica.pt/7diascomosmedia/apresentacao

fluvial e costeira”. É ainda possível observar os efeitos da variação do nível do mar no que ao comportamento dos sedimentos diz respeito.Esta edição da Festa da Ci-ência tem tudo para ser um sucesso. Tal como em anos anteriores, são esperadas várias escolas e dezenas de crianças.

DR

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Page 7: Jornal Académico - 27 de abril de 2016

PÁGINA 13 // 27.ABR.16 // ACADÉMICO

TROFÉU REITORUNIVERSIDADE DO MINHO

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OTO

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associação de funcionários

Inscreve-te e Participa!

2016

Inscrições13 a 27 de abril - modalidades coletivas20 de abril a 4 de maio - modalidades individuais

Competição modalidades coletivas têm início a 2 de maio modalidades individuais têm início a 16 de maio

Squash Voleibol de Praia MxExtreme Games

Andebol Mx

Basquetebol 3x3 Mx

Badminton

Padel

Futsal FemininoFutsal Masculino

JOÃO BARBOSA MARTINS

[email protected]

Haverá algo mais doce que um bolo, acabado de confecio-nar, nos vidros de uma paste-laria? Sim, há. É uma doença preocupante, pouco poética e, muitas vezes descurada, até ao chegar da ingrata amargura – a diabetes.Mas afinal o que é a diabe-tes?Existem alguns tipos de dia-betes, mas centremo-nos somente na Tipo II, que é a mais frequente. Permitam--me a metáfora: digamos que esta doença, tão prevalente no nosso país, tem também algo de lusitano, não que sejamos um povo mélico e adocicado, ao invés salgado e valente. Senão vejamos, o sangue que corre pelas veias portuguesas,

diabetes tipo II - a adocicada epidemia dos nossos tempos

no caso dos nossos doentes, deixa de ser o da lusa maresia sódica e potássica para passar a ser de água doce. A pessoa passa a ter níveis de glucose (açúcar) elevados, permane-cendo no estado de hiperglice-mia. A insulina é uma hormo-na produzida pelo pâncreas, que é responsável por ordenar a entrada da glicose nas cé-lulas do corpo, entre outras habilidades. Não é que na dia-betes tipo II não haja insulina, como acontece na tipo I. Pelo contrário, ela existe, só que em menor quantidade pois as cé-lulas β do pâncreas, perante tanto austero açúcar, desani-madas, produzam-na menos. Poderá também haver todo um estado de insulinorresis-tência e uma renitência quanto aos conselhos da insulina, por parte das células. Estas, ambí-guas e bem portuguesas, não se deixam açucarar, cravando a fome e a falta de energia, espe-lhando um pouco a tradicional

melancolia portuguesa, culpa-da dela própria. Com o pas-sar do tempo, todo o açúcar esquecido nos vasos poderá lesionar, de forma irreversível, o coração, olhos, rins e nervos periféricos, originando patolo-gia de enorme morbilidade e mortalidade, como problemas cardiovasculares, retinopatia diabética, insuficiência renal ou neuropatia diabética. Esta doença ocorre frequentemen-te em adultos, por volta dos 45 anos, podendo também apa-recer em pessoas mais jovens. Pensa-se que este estado de oposição à insulina possa es-tar ligado à hipertensão, aos níveis elevados de colesterol e triglicéridos e à obesidade, nomeadamente à presença de gordura abdominal. Sabe-

-se que há algumas condições inalteráveis que predispõem esta patologia, nomeadamen-te, tendência familiar, síndro-me de ovário poliquístico ou depressão. Contudo, existem fatores de risco modificáveis como stress, sedentarismo, tabagismo ou maus hábitos de sono. Os sintomas desta doença são, frequentemente, sede excessiva, aumento da frequência urinária, visão tur-va, irritabilidade, formigueiro nas mãos e pés e, ainda, infe-ções frequentes ou feridas que não cicatrizam. O diagnóstico é feito por análises sanguíne-as, com determinação dos níveis de glucose em jejum, os níveis de hemoglobina gli-cosilada e com a prova de to-lerância oral à glicose com cri-

térios específicos. Esta doença é tratável com medicação oral e, no limite, por insulina exó-gena. É fundamental que es-tes doentes tenham uma dieta equilibrada, com alimentos ricos em fibras (p. ex: pão de mistura ou centeio, flocos de aveia, hortícolas, ervilhas, grão e feijão) e com hidratos de carbono de libertação lenta, evitando alimentos açucara-dos (p. ex: refrigerantes, bolos, chocolates, compotas e bola-chas), realizem atividade física frequente e evitem períodos de jejum prolongados. É uma doença crónica e progressiva que não tem cura e é silen-ciosa, oferecendo uns doces envenenados que a boca não prova e que o corpo dispensa-ria.

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Page 8: Jornal Académico - 27 de abril de 2016

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>> 27 de abrilWorkshop “Desmistificando uma entrevista de seleção | A entrevista Galp Energia”

> 27 de abrilWorkshop “Como é analisado o teu CV? | O olhar da Galp Energia”

> 4 de maioSessão de Encerramento Working Ideas

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> 7 de maioTedxGuimarães

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CIÊNCIAS DA COMU-NICAÇÃO | M/F| GUI-MARÃESLicenciatura em Ciências da Comunicação ou Engenharia Informática;Experiência (não obrigatório);Utilização de ferramentas de back- end, front- end coding e design work (foco em open source e modularity);Remuneração negociável con-forme experiência2 vagas

TÉCNICO INFORMÁTI-CO | M/F | BRAGAExperiência HTML, CSS, Ja-vascript (Obrigatório)MySQL (Obrigatório)Experiência de desenvolvim-ento no framework Yii ou se-melhantes tais como (Zend Framework, Cake PHP, Prado, Codeigniter (Muito impor-tante)Conhecimentos de Linux/Unix CLI (Importante)Elegível para Estágio Profis-sional/IEFP

ENGENHEIROS ES-TAGIÁRIOS (M/F)| GUI-MARÃESLicenciatura/Mestrado em Engenharia Mecânica,. Engen-haria Electrónica ouEngenharia MecatrónicaConhecimentos de Inven-tor, Autocad e/ou SolidWorks (preferencial)Domínio de Excel avançadoBons conhecimentos de InglêsForte capacidade de planea-mentoElegível para estágio profis-sional

EDP Trainee Program - 3rd Edition

O EDP Trainee Program é uma oportunidade para que jovens recém-formados de elevado potencial possam iniciar o seu percurso profissional numa empresa global de energia, líder na criação de valor, inovação e sustentabilidade. Este desafio permite obter uma visão transversal do Grupo EDP, a partir de um programa estruturado e numa escala global, pro-porcionando experiências profissionais desafiantes que contribuem para o desenvolvimento de competências técnicas e pessoais. A 3ª edição terá início em outubro de 2016, e as candidaturas já estão abertas! Todas as informações disponíveis em: http://www.edp.pt

Se estás à procura de emprego e queres saber como é analisado o teu CV e desmistificar a ideia de uma entrevista de seleção, o LIFTOFF tem dois workshops inteiramente dedicados a ti!

Os workshops abordarão algumas das principais etapas de um processo de recrutamento e seleção, assim como, desmistificarão a ideia de que uma entrevista de seleção, não é ape-nas, um momento de teste, mas sim, de conhecimento mútuo.

Por isso, marca na tua agenda, dia 27 de abril, onde decorrerão no Campus de Gualtar os workshops “Como é analisado o teu CV? | O olhar da Galp Energia” e “Desmistificando uma entrevista de seleção | A entrevista Galp Energia” organizados pelo LIFTOFF com o apoio da Galp Energia e do GIP – Gabinete de Inserção Profissional da AAUM.

Inscrição gratuita em liftoff.aaum.pt

A Amway, empresa líder mundial no setor de venda direta, apresenta a VI edição do Relatório Global de Empreende-dorismo. A grande conclusão assume que apenas 16% dos portugueses consideram a sua sociedade favorável ao em-preendedorismo, posicionando-se no penúltimo lugar de uma lista total de 44 países.

A opinião dos portugueses em relação à forma como a so-ciedade apoia a criação de um negócio próprio, é negativa, sendo que o medo de fracassar continua a ser a razão para não se avançar com a criação do mesmo. O receio de fa-lhar justifica-se pela crise económico-financeira, seguido dos encargos financeiros para lançar um negócio e ainda o medo de ficar desempregado, caso o negócio não tenha sucesso.

No entanto, as principais motivações perante a criação do próprio emprego passam por se ser o seu próprio chefe; re-gressar ao mercado de trabalho; auto-realização, obtenção de uma segunda fonte de rendimento e conciliação entre trabalho e família.

Sabe mais sobre o estudo em liftoff.aaum.pt

O Working Ideas aproxima-se da reta final! Este permite a jovens empreendedores o desenvolvimento de um modelo de negócio que possa ser apresentado a investi-dores. Ao longo de todo o processo, contaram com o apoio de vários formadores, coaches e mentores convidados, cujo conhecimento e experiência se revelaram es-senciais para o desenvolvimento das competências dos participantes e para o enri-quecimento das ideias de negócio.

Os trabalhos decorrem de 15 de abril a 4 de maio, permitindo às 6 equipas forma-das, a materialização de 6 ideias de negócio que vão ser apresentadas a potenciais investidores, business angels e capitais de risco através de um pitch final com o objetivo de que se associem aos projetos e à sua viabilização no mercado.

Neste sentido, vimos por este meio convidar a comunidade académica a estar pre-sente na sessão de encerramento do Working Ideas (que inclui o pitch final e um espaço de networking), que irá decorrer no Auditório B1 da Universidade do Minho a 4 de maio, a partir das 18h.

Mais informações em liftoff.aaum.pt

Your first EURES job

Your first EURES job aims to help young nationals in the 18-35 age bracket of any of the EU28 countries + Iceland and Norway (EFTA/EEA countries) to find a work placement (job, traineeship or apprenticeship) in another EU EFTA/EEA country. It also helps employers to find the workforce they need for their hard-to-fill vacancies.What services are provide?• Financialbenefits:forjobseekerstocovertheirtravelexpenses,enablingthemtoattendjobinterviewsandsettleinotherEUcountriestotakeup employment; for SMEs if they provide an integration programme to their newly hired young workers• Languagecoursesorotherformsoftrainingforpre-selectedjobseekers• Supportfortherecognitionofqualificationsofpre-selectedjobseekers• Mentoringsupportfortraineesandapprentices• Pre-placementsupport:toemployerstoidentifytheirrealneedsanddefinetheirjobvacancy,tojobseekerstoregisterontheplatform.• Recruitmentandmatchingservices;

Register on EUJOB4EU Platform

Se as questões relacionadas com a Empregabilidade de interessam, então contacta-nos através do email [email protected] ou por telefone 253 273 359.E não te esqueças que também estamos nos CAMPICampus de Gualtar Campus de AzurémTerças-feiras / 14h30 às 18h00 / Pirâmides Atendimento mediante solicitação (individual ou em grupo)

Workshops “Como é analisado o teu CV? | O olhar da Galp Energia” e

“Desmistificando uma entrevista de seleção | A entrevista Galp Energia”

Estudo Global do Empreendedorismo

Working Ideas

Page 9: Jornal Académico - 27 de abril de 2016

PÁGINA 16 // 27.ABR.16 // ACADÉMICORUM BOX

TOP RUM15 de abril de 2016

1 - Sweet Love Making - Grandfather’s House

2 – Amanhã Tou Melhor - Capitão Fausto

3 - Doing It To Death - The Kills

4 - The Wheel - PJ Harvey

5 - Villa Soledade - Sensible Soccers

6 – Boom Boom - Jennylee

7 – Ain’t It a Sin - Charles Bradley

8 - Sometimes - Oscar

9 – Reminder - Moderat

10 - Tomorrow - Mavis Staples

BRAGA

MÚSICA Armandinho27 de abril – 21h30Theatro Circo

Paraguaii29 de Abril – 22h30Sé La Vie

“Gnration Open Day”Sensible Soccers, Glockenwise, PZ e Filho da Mãe30 de abril – Início às 17h00

DANÇA “4 & 5”TAO Dance Theater29 de abril – 21h30Theatro Circo

COMÉDIANilton30 de abril – 21h30Theatro Circo

GUIMARÃES

MÚSICA Rafael Toral Space Collective 330 de abril – 22h00CCVF

FAMALICÃO

MÚSICA Fandango30 de abril - 23h00Casa das Artes BARCELOS

MÚSICA“Jacqui Naylor (EUA)29 de abril – 22h00Teatro Diogo Bernardes

PONTE DE LIMA

MÚSICAThe Happy Mess19 de fevereiro – 21h30Teatro Diogo Bernardes

Tracy Vandal + Pedro e Os Lobos30 de Abril – 22h00Teatro Diogo Bernardes

AGENDA CULTURAL

LEITURA EM DIA

11 – Slow Motion - Bombay

12 - Sede - Medeiros/Lucas

13 - Miragem - Peixe:Avião

14 - Gardenia - Iggy Pop

15 - Birthday Card - Marcus Marr & Chet Faker

16 - Bad Habits - The last Shadow Puppets

17 – Nova - Señoritas

18 - Lazarus - David Bowie

19 - Since You Been Gone

20 – Dust - Parquet Courts

25/4 – De Umas Coisas Nascem Outras - João Pe-dro Mésseder(ed.Caminho) ; Um dos escritores mais importantes para os mais jovens. Cultivando o haiku como poucos, poesia curta e luminosa, João Pedro Mésse-der e Rachel Caiano nas ilus-trações iniciam o ano com uma pequena obra luminosa.

26/4 – A Rainha da Be-terra – Louise Erdrich(ed. D.Quixote) ; Um dos bons exemplos de como se deve contar uma história e, ainda por cima, servindo – se dos índios americanos como pro-tagonistas. Muito bom e a servir para alguns e algumas de como se escreve um ro-mance. Exemplar.

27/4 – Doidos e Amantes – Agustina Bessa-Luís(ed.Guimarães Editores) ; A Es-critora mais importante dos séculos XX e XXI português. Faz – nos olhar para esse caso amoroso que abalou Portugal e deixou todas e todos incrédulos: Maria Ade-

Para ouvir de segunda a sexta (9h45/14h45/17h45) na RUM ou em podcast: podcast.rum.pt

Um espaço de António Ferreira e Sérgio Xavier.

laide, que largou uma vida faustosa e luxo, e Manuel, o seu motorista. Genial e obra--prima.

28/4 – Uma Parte do Todo – Steve Toltz(ed.Ulis-seia) ; Jovem e consistente escritor; grandes referências e candidato a vários prémios literários, há que colocar dis-tâncias e reservas, mas, vai – se a ler e surpresa das surpre-sas, não é que é mesmo um grande romance? de leitura obrigatória, no mínimo!!

29/4 – DADA, História de Uma Subversão – Henri Béhar e Michel Carassou(ed.Antígona) ; Uma abordagem a esse tornado literário que foi o Dadaísmo e a figura es-quiva e enigmática de Tristan Tzara;

CD RUM

JOÃO PEREIRA

joã[email protected]

Capitão Fausto - “Capitão Fausto têm os dias contados”

nas quais militam alguns dos mesmos músicos - e mergu-lharam na discografia de Syd Barrett, para um concerto es-pecial na primavera de 2015, em Lisboa.

“Capitão Fausto têm os dias contados” é o terceiro regis-to de originais dos Capitão Fausto. O trabalho, mais me-lódico e complexo feito por este quinteto até à data, é um registo que espelha uma ideia de maioridade. O álbum novo tem oito canções, nos quais se diferencia uma abor-dagem mais desacelerada da guitarra elétrica, uma maior predominância de teclados, coros e a entrada de arranjos para instrumentos de sopro.Dos Capitão Fausto fazem parte Tomás Wallenstein, Domingos Coimbra, Francis-co Ferreira, Manuel Palha e Salvador Seabra. Entre “Pe-

sar o sol” e o novo disco, os Capitão Fausto andaram em digressão, desenvolve-ram uma editora, a Cuca Monga, repartiram-se pelos Modernos e Bispo - bandas

up avaliou 250 adolescentes para prevenir obesidadeCÉSAR RODRIGUES

[email protected]

Cerca de 250 crianças e ado-lescentes portugueses obe-sos foram avaliados por in-vestigadores da Universidade do Porto (UP) para perceber a interação entre a predispo-sição genética e o exercício físico regular, para prevenir e tratar a obesidade em ida-de pediátrica. Segundo Luís Belo, professor da Faculdade de Farmácia da UP e líder do projeto, as adipocinas são um conjunto de substâncias pro-duzidas pelo tecido adiposo (um órgão metabolicamente ativo), com papéis importan-tes no equilíbrio do organis-mo. “Há evidências crescen-tes de que estas adipocinas, cuja secreção se encontra alterada nos obesos, estão envolvidas em outras doen-ças associadas à obesidade, nomeadamente a diabetes”, explicou. Para além dos fato-res ambientais, como a má alimentação e o sedentaris-mo, “a contribuição genética para o desenvolvimento da obesidade é já amplamente reconhecida, porém os genes envolvidos ainda não foram completamente identificados e estudados”, acrescentou.

Para o coordenador, uma me-lhor compreensão da influ-ência genética “pode ajudar a identificar indivíduos que apresentam riscos aumenta-dos e que beneficiem mais de uma intervenção mais preco-ce/intensa”. O estudo incluiu crianças e adolescentes, en-

tre os 5 e os 17 anos, com ex-cesso de peso ou obesidade, recrutados em hospitais e em cinco escolas do ensino básico do agrupamento de Santa Bárbara, em Fânzeres (Gondomar), e da Escola Se-cundária de Valongo. Com o projeto, os investigadores

concluíram que o exercício fí-sico regular ajuda a melhorar fatores de risco cardiovascu-lar (alguns mediados por adi-pocinas) que se encontram já alterados em obesos em idade pediátrica. Foi possível também constatar que a obe-sidade está associada a um

aumento dos triglicerídeos e de proteína C¬reativa, resis-tência à insulina e hiperten-são, entre outros fatores de risco. Desenvolvido ao longo de dois anos, foi financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) em cerca de 94 mil euros.

DR

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UNIVERSITÁRIO

Page 10: Jornal Académico - 27 de abril de 2016

CLARA SOFIA FERREIRA

[email protected]

O Dia Mundial da Dança ce-lebra-se em Braga com uma estreia em território nacional. A TAO Dance Theater (consi-derada como uma das 10 me-lhores companhias de dança do mundo pela Time Out de Nova Iorque) traz ao Theatro

MEMES UM - Esmiuçando a Academia Estamos de volta para mais um round de memes. O cartaz do Enterro da Gata já anda por aí a aterrorizar os estudantes e já começam a surgir as apostas para encontrarmos o pior cartaz de todos os tempos. Fiquem atentos!

Qual é professor? Não custava nada.

Acabadinhas de chegar.

O António vai ficar cá 10 anos. Olhos que não vêem…

Circo o espetáculo “4 & 5”. Na próxima sexta-feira, dia 29 de abril, altura em que todo o mundo celebra esta arte de palco, o trabalho “4” & “5”, as-sim nomeado pelo coreógrafo Tao Ye, corresponde ao nú-mero de bailarinos presentes em cada parte do espetáculo. Ao utilizar números em vez de nomes para a peça, Tao Ye pretendeu “ultrapassar a po-laridade entre o pensamento abstrato e o concreto”, pode

ler-se no site do Theatro Circo. Para além disso, o coreógrafo refere que “uma simples pa-lavra ou frase não é capaz de encapsular o significado de um trabalho de dança con-temporânea (...) os títulos podem criar preconceitos no público e limitar a direção criativa”. Paulo Brandão, dire-tor artístico do Theatro Circo, explicou que “este grupo tem uma presença muito forte na Europa através dos shows de

moda. São muito especiais: o guarda roupa é estranho e di-ferente.” “O grupo está pela primeira vez a Portugal, é um espetáculo único, será muito difícil voltarem cá (Portugal)”. Em “4”, os bailarinos parecem ser separados por uma força tão poderosa quanto invisível e ao mesmo tempo parecem atrair-se. De outra forma é interpretado “5”, onde os cor-pos dos bailarinos se mantêm juntos numa “massa indistinta

e caleidoscópica”. As séries numeradas exploram o corpo humano enquanto elemento visual, livre de qualquer limite de representação ou narrati-va, dando lugar à imaginação e a uma infinidade de inter-pretações. Os bilhetes para o espetáculo, que se irá realizar na sala principal e que se prevê que dure 60 minutos, custam 15€ e tem desconto de metade do valor com o cartão quadri-látero.

theatro circo celebra dia mundial da dança com uma estreia nacional

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CULTURA

Page 11: Jornal Académico - 27 de abril de 2016

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