acadÉmico 14

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campus Página 05 Biblioteca aberta 24h/dia a partir de abril Página 07 Sp.Braga/AAUM: Principal objetivo cumprido. E agora até onde irão? reportagem Página 11 RGA’S DE REGRESSO À UNIVERSIDADE DO MINHO AUMENTA O MEDO NO CAMPUS DE GUALTAR Falta de autocarros noturnos preocupa alunos da residência de Santa Tecla Página 08 Jornal Oficial da AAUM DIRECTOR: Vasco Leão DISTRIBUIÇÃO GRATUITA 185 / ANO 9 / SÉRIE 4 TERÇA-FEIRA, 19.MAR.13 academico.rum.pt facebook.com/jornal.academico twitter.com/jornalacademico Eleição para o Conselho Geral deixa “tudo na mesma” na Universidade do Minho

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academico14

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Page 1: ACADÉMICO 14

campus

Página 05

Biblioteca aberta24h/dia a partir de abril

Página 07

Sp.Braga/AAUM:Principal objetivo cumprido. E agora até onde irão?

reportagem

Página 11

RGA’S DE REGRESSO À UNIVERSIDADE DO MINHO

AUMENTA O MEDO NO CAMPUS DE GUALTAR

Falta de autocarros noturnos preocupa alunos da residência de Santa Tecla

Página 08

Jornal Oficial da AAUMDIRECTOR: Vasco LeãoDISTRIBUIÇÃO GRATUITA185 / ANO 9 / SÉRIE 4TERÇA-FEIRA, 19.MAR.13

academico.rum.pt facebook.com/jornal.academicotwitter.com/jornalacademico

Eleição para o Conselho Geral deixa “tudo na mesma” na Universidade do Minho

Page 2: ACADÉMICO 14

MORADA RUA D. PEDRO V, 88 4710 BRAGA

TEL. (+351) 253 273 359 @ [email protected]

www WWW.AAUM.COM

REUNIÃO GERAL DE ALUNOS ORDINÁRIA

CONVOCAM-SE TODOS OS ALUNOS DA UNIVERSIDADE DO MINHO

De acordo com o disposto no artigo 31º dos Estatutos da Associação Académica da Universidade do Minho, venho por este meio convocar todos os alunos da Universidade do Minho a participar na Reunião Geral de Alunos Ordinária, que irá ter lugar no dia 21 de março (quinta-feira), pelas 14h30, no anfiteatro C2.37 no Campus de Azurém, com a seguinte ordem de trabalhos:

1. Informações; 2. Aprovação da ata da Reunião Geral de Alunos anterior; 3. Discussão e votação do Relatório Final de Atividades e Contas do mandato de 2012; 4. Discussão e votação do Plano de Atividades do mandato de 2013; 5. Outros Assuntos.

Não estando reunido quórum à hora marcada, a Reunião Geral de Alunos será marcada para 30 minutos mais tarde.

Mais se informa que o transporte entre campi é gratuito e que qualquer dúvida pode ser esclarecida nos Gabinetes de Apoio aos Alunos.

Braga, 13 de março de 2013,

O Presidente da Mesa da Reunião Geral de Alunos,

Diogo Teles

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CAMPUSPÁGINA 06 // 19.MAR.13 // ACADÉMICO

VANDA SOARES

[email protected]

A partir das 20h10 não existe transporte entre a Universidade do Minho e a Residência Universitária de Santa Tecla. Esta situação deve-se à supressão da car-reira que efetuava o percur-so noturno desde o início do ano letivo transato 2011-2012. Este cenário preocupa os alunos. A redução do horário da car-reira que efetuava o Circui-to Universitário I, linha 42, para apenas um, às 8h35m, prejudica alunos residentes em Santa Tecla, principal-mente os alunos de pós--laboral. António Dias Ferreira, coor-denador geral da Residência Universitária de Santa Te-cla, explicitou ao ACADÉ-MICO que “anteriormente existia uma carreira entre a Universidade do Minho e a Residência Universitária

de Santa Tecla a partir das 21h que transportava os úl-timos alunos da UM para a Residência, e os alunos resi-dentes na Lloyd para virem à cantina da RUST. Devido à desorçamentação , ao facto do número de utentes não ser suficiente para manter o serviço, ou seja, a fatores de carácter utilitário, esta car-reira, que era financiada pe-los Serviços de Ação Social, foi abolida”.

Tal como testemunhou ao ACADÉMICO, Helena Fer-reira, aluna de Mestrado em Contabilidade (pós-laboral), sublinhou as alterações nos seus hábitos: “Afeta a mi-nha vida, pois como tenho aulas à sexta-feira tenho que vir a pé da Universidade para a Residência de Santa Tecla”. Helena avançou tam-bém que teve conhecimento que outros colegas saíram da Residência de Santa Te-

cla “devido à falta de auto-carro noturno, ao corte no circuito da carreira 42, e aos atrasos em hora de ponta ou em dias de mau tempo da carreira 40”. Jorge Oliveira, aluno da Li-cenciatura em Negócios In-ternacionais (pós-laboral), também foi afetado por esta situação no primeiro se-mestre na medida em que “tinha aulas à segunda e à terça-feira ao final da tarde”.

falta de autocarros noturnos preocupa alunos da residência de santa tecla

O aluno reforçou ainda: “Ao longo do período da minha licenciatura tive conheci-mento que muita gente saiu da Residência por falta de transporte”. Como nota final António Dias Ferreira, coordenador geral da Residência Uni-versitária de Santa Tecla, afirmou que “a Comissão de Residentes pretende sa-tisfazer as necessidades da comunidade académica, es-tando alerta para esta situa-ção e mostrando-se disponí-vel para agir novamente face a esta situação, segundo os mecanismos possíveis. Ten-do em consideração duas li-nhas gerais: os Transportes Urbanos de Braga (TUB) devem assegurar o serviço, e o facto desta situação co-lidir com questões de segu-rança pública, nesta medida a Universidade do Minho deve agir para garantir a segurança dos seus alunos nas deslocações até à resi-dência”.

mARtA SOARES

[email protected]

Nos dias 8, 9 e 10 de mar-ço realizou-se o Encontro Nacional de Dirigentes As-sociativos em Setúbal para discutir a ação social, rede do ensino superior e ques-tões direcionadas ao asso-ciativismo. Segundo Carlos Videira, presidente da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM), neste encontro surgiu a apresenta-ção de um documento com as reivindicações do Movi-

mento Associativo referen-tes ao financiamento das instituições, a ação social e aos possíveis aumentos de propinas. Um dos temas discutidos no encontro passou pela po-sição referente ao Dia do Es-tudante a comemorar no dia 24 de março e pelas ações a delinear nesta data. Para os dirigentes associativos a ação reivindicativa do Dia do Estudante servirá para chamar a atenção para os problemas estudantis atra-vessados atualmente. As Federações e Associa-

movimento associativo promete endurecer a luta caso nada mude no ensino superior em portugal

ções Académicas assumem a emergência de uma revi-são do atual regulamento de atribuição de bolsas a estudantes do Ensino Su-perior, neste sentido foram exigidas duas reuniões ao Secretário de Estado para essa mesma revisão. Na reivindicação surgida no Encontro Nacional de Diri-gentes Associativos, segun-do Carlos Videira, “a AAUM redigiu algumas propostas para integrar neste novo documento” sobretudo no sentido de não deixar as as-sociações académicas serem

condicionas por “valores que tenham a ver com as disponibilidades financei-ras do Orçamento de Esta-do”. No que diz respeito ao asso-ciativismo, o presidente da AAUM defende a aprovação da Lei do Associativismo Jo-vem, já que não compreen-de como é que se continua a englobar numa mesma lei o associativismo jovem e associativismo estudantil por serem duas realidades distintas. Carlos Videira assume ain-da que a mensagem que o

ENDA pretende transmitir é que a lógica a que os estu-dantes têm vindo a assistir ao longo dos últimos anos tem de ser alterada ou então será o Movimento Associati-vo a alterar a sua postura re-lativamente aquilo que tem acontecido nos últimos tem-pos e endurecer as suas rei-vindicações e forma de luta. O próximo Encontro Na-cional de Dirigentes Asso-ciativos está agendado para os dias 14, 15 e 16 de junho pela Associação da Univer-sidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

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CAMPUSPÁGINA 07 // 19.MAR.13 // ACADÉMICO

bibliotecas abertas 24 horas por dia será realidade na uminho a partir de 2 de abrilDANIEL VIEIRA DA SILVA

[email protected]

A direção da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM) acabou de anunicar, numa nota en-viada às redações que “está em condições de avançar com mais uma das medidas com que se comprometeu no seu programa eleitoral e na sua tomada de posse”.Assim, a partir de dia 2 de Abril, terça-feira, a existên-cia de salas de estudo aber-tas 24 horas por dia, vai pas-sar a ser uma realidade no campus.A medida surge no segui-mento dos vários esfor-ços feitos pela direcção da AAUM junto da Reitoria e

junto dos Serviços de Docu-mentação da Universidade do Minho. Recorde-se que Carlos Videira, presidente da AAUM já havia avança-do com esta hipótese, em fevereiro, aquando da sua primeira grande entrevis-ta à academia, publicada no ACADÉMICO. Nesse momento o presidente da AAUM apontava para o se-gundo semestre como sen-do o “deadline” para a im-plementação desta novidade que vai facilitar o acesso dos estudantes a espaços de es-tudo em horários noctur-nos.O espaço situa-se na Biblio-teca Geral da Universidade do Minho, no Campus de Gualtar.“Nesta primeira fase esta-

rá aberta apenas uma sala de estudo, com capacidade para 30 pessoas, sendo que,

dependendo da afluência à mesma, poderão ser aber-tas mais salas no mesmo

espaço”, pode ler-se na nota emitida pela associação aca-démica.

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CAMPUSPÁGINA 08 // 19.MAR.13 // ACADÉMICO

ADRIANA COUtO

[email protected]

Pelo sétimo ano consecuti-vo, as serenatas de algumas das melhores tunas femi-ninas do país, encheram o Auditório Nobre da Uni-versidade do Minho num festival organizado pela Tun’Obebes – Tuna Femi-nina de Engenharia da Uni-versidade do Minho. No ano em que Guimarães dá continuidade à Capi-

tal Europeia da Cultura, a Tun’Obebes, em parceria com a Afonsina e ao abrigo do projeto “Cidade Acadé-mica”, do Programa Asso-ciativo – Tempos Cruzados, que uma semana antes já havia possibilitado à “Ci-dade Berço” a I Mostra de Grupos Culturais, levou ao público vimaranense e e aos estudantes da Universidade do Minho um pouco mais do espírito académico vivido por quem faz parte de uma

serenatas ao berço premiou medicina do porto

tuna. Na edição deste ano, o fes-tival contou com a presença da TFMP – Tuna Feminina de Medicina do Porto, com As Fans – Tuna Feminina da Universidade d Coim-bra, com as TUFES – Tuna Feminina Scalabitana da Escola Superior de Educa-ção de Santarém, e com a Lusitana - Tuna Feminina da Universidade Lusíada de Lisboa, que surpreenderam o público pela positiva, con-

tagiando a audiência com a alegria bem característica das tunas académicas. A grande vencedora da noi-te, acabaria por ser a Tuna Feminina de Medicina do Porto que arrecadou o pré-mio de Melhor Tuna e de Melhor Serenata. Foram ainda atribuídos os prémios de Melhor Porta-Estandarte para terra Scalabitanas com as TUFES; o prémio de Me-lhor Pandeireta e de Melhor Instrumental para a Lusi-

tana e por fim, os prémios de Melhor Solista e Tuna + Tuna foram entregues às As Fans. As “Serentas ao Berço” contaram ainda com a participação da tuna da casa, a Afonsina – Tuna de Engenharia da Universida-de do Minho, como extra--concurso, encerrando com a atuação da tuna organiza-dora, Tun’Obebes. A festa continuaria, ao lon-go da noite, no Bar Acadé-mico de Guimarães.

DR

Tun’Obebes, a tuna anfitriã do certame

O Auditório Nobre da Universidade do Minho, em Guimarães, encheu para receber a VII edição do festival de tunas femininas “Serenatas ao Berço”, no passado dia 16.

DR

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universitário

ALEXANDRE VALE

[email protected]

Em entrevista à Reuters, Martin Schulz, presidente do Parlamento Europeu, disse que a União Europeia, face à crise e aos níveis ga-lopantes de desemprego, so-bretudo nas camadas mais jovens, arrisca-se a perder uma geração. A descrença na capacidade de resolução dos seus problemas cons-

titui “uma das principais ameaças”. “E se a nova gera-ção perde confiança, penso que é a UE que está verda-deiramente em perigo”, afirma.Nesse sentido, Schulz, do partido Social Democrata da Alemanha, apontou o dedo às políticas da UE, no que toca ao enfoque dado aos mecanismos de estabi-lização financeira, em detri-mento das políticas sociais,

e, sobretudo, no que diz res-peito aos jovens. “Salvámos os bancos, mas estamos a correr o risco de perder uma geração”, afirmou. Da mesma forma que a zona euro encontrou “700 mil milhões de euros para estabilizar o sistema finan-ceiro” e assim salvar os ban-cos europeus, terá de inves-tir um montante idêntico para “estabilizar” as novas gerações nos países em di-

ficuldades. “Somos os cam-peões do mundo dos cortes orçamentais, mas temos menos ideias quando é pre-ciso estimular o crescimen-to”, acrescentou.As declarações de Schulz surgem numa altura em que mais de 26 milhões de pessoas na UE se encon-tram desempregadas, ha-vendo dados recentes que sugerem, no caso da Espa-nha, que alguns licencia-

“estamos a correr o risco de perder uma geração”

dos, já com 30 anos, ainda não tiveram o primeiro em-prego.“Grécia, Espanha e Itália têm, talvez, as gerações mais qualificadas da sua história”. Os pais investi-ram na educação dos filhos e “agora, que estão prestes a entrar no mercado de tra-balho, a sociedade diz-lhes: ‘Não há lugar para vocês. Estamos a criar uma gera-ção perdida”, alertou.

bRUNO fERNANDES

[email protected]

António Rendas vai continu-ar a representar as universi-dades portugueses. O tam-bém reitor da Universidade Nova de Lisboa (UNL) vai manter-se à frente do Conse-lho de Reitores das Universi-dades Portugueses (CRUP), conseguindo uma reeleição por mais três anos.

“Um dos desafios é a inter-nacionalização”, lembra An-tónio Rendas

Na votação, que decorreu na passada terça-feira, Rendas conseguiu a reeleição no cargo, não tendo nenhum candidato contra. O reitor da UNL apontou o

caminho deste novo man-dato: “Um dos grandes de-safios (das universidades portuguesas) continua a ser a internacionalização”, reforça Rendas que já havia referido essa necessidade aquando a sua eleição em 2010. Na altura, o presiden-te referia ao Correio da Ma-nhã que havia a necessidade de “melhorar a imagem in-ternacional das universida-des portuguesas que já de-senvolvem os seus projectos além fronteiras”.

CRUP lança estudo sobre abandono escolar.

No mesmo dia da votação do novo presidente do Con-selho de Reitores, ficou-se a conhecer um estudo sobre o abandono escolar levado a

antónio rendas reeleito no crupcabo pelo CRUP e coordena-do por João Queiroz, reitor da Universidade da Beira Interior (UBI). Segundo nota de imprensa, o núme-ro de anulações de matrícu-la “não apresenta tendência de crescimento nos últimos dois últimos anos letivos”. O estudo defende que, ape-sar de existir “o abandono escolar baseado em dificul-dades económicas”, esta não é uma situação “completa-mente isolada e desligada dos restantes aspetos da vida do estudante”. Ques-

tões de ordem vocacional, desmotivação, dificuldade de empregabilidade ou a en-trada no mercado de traba-lho são algumas das razões apontadas para o abandono escolar. Para além disso, “o caráter de menor linearida-de na frequência que existe atualmente no ensino supe-rior”, isto é, a mudança de cursos ou de universidades ou a frequência de vários ciclos de estudos em simul-tâneo, também leva a que seja impossível “obter dados totalmente fidedignos” so-

bre o abandono no ensino superior No entanto, é referida a que-da do número de bolsas de estudo, criando “dificulda-des acrescidas à frequên-cia do ensino superior por parte dos estudantes com maior vulnerabilidade eco-nómica”. Segundo o estudo, em três anos houve a redu-ção de 20 mil bolseiros. No ano letivo 2009/2010, ha-via 75 mil estudantes com bolsas de estudo; neste ano letivo, pouco mais de 55 mil estudantes têm acesso a este apoio. O estudo aconselha a cria-ção de “uma metodologia que que permita determi-nar [...] o número de aban-donos e desistências em cada ano letivo” a utilizar por todas as universidades.

DR

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para os play-off, como será daqui para a frente? Não terá isto elevado as expetativas em relação aos resultados da equipa para os anos que se seguem? Para o capitão o “peso da responsabilidade vai motivar para trabalhar ainda mais”, uma vez que no ano que se segue, no mí-nimo, a equipa terá de fazer “o mesmo que este ano”. Já Paulo Tavares refere que é algo que tem vindo a conver-sar com o grupo. “Chegar aos play-off é fácil, foi fácil. Agora o difícil é mantermo--nos lá, porque as pessoas vão querer sempre o Bra-ga/AAUM assim. É uma responsabilidade acrescida mas é para isso que aqui estão quer a direção quer a equipa técnica”.

O sucesso da equipa equiva-le a chamada à seleção?

Com uma época de braço dado com o sucesso, tendo já garantido o lugar entre as oito melhores equipas na-cionais da modalidade, será de esperar que o seleciona-dor nacional esteja atento às performances dos jogadores minhotos. Mas haverá, na opinião de Paulo Tavares, jogadores que já mereçam a chamada à equipa das qui-nas? “Temos atletas com qualidade para poderem vir a estar entre os eleitos do selecionador e ele conhece--os bem. Se achar que estão num patamar para servir a seleção poderão vir a ser chamados”, responde. An-dré Machado, recordando que um dos seus colegas - Amílcar Gomes - já foi chamado ao serviço do em-blema nacional, acredita que “cada vez mais, irão ser chamados jogadores, quer da equipa sénior, quer das camadas mais jovens”.

seram à disposição e percebi que o que exigiram era um objetivo bem real e possível, devido a um bom grupo de trabalho e boas condições de trabalho. Claro que não foi fácil, mas criou-se um grupo forte e coeso que pro-porcionou o alcance do obje-tivo”, recorda o treinador.Após a qualificação inédita

reportagem

CLAÚDIA fERNANDES

[email protected]

No início do ano, poucos se-riam os que acreditavam no alcance dos play-off. Mas, com o desenrolar do cam-peonato, a verdade é que o SC Braga /AAUM foi mos-trando que, afinal, esse ob-jetivo não era assim tão des-cabido, tendo o mesmo sido cumprido, ainda com muito campeonato por jogar. De acordo com o treinador, Paulo Tavares, a façanha não é algo de inesperado: “Esperávamos nesta altu-ra já estar com os play-off garantidos, dado ser este o principal objetivo da tempo-rada”. Segundo o treinador, e uma vez que a equipa está a ser treinada para essa fase do campeonato, não haverá “alteração na forma de jo-gar”, independentemente do facto de, agora, a equipa encarar os jogos com menos pressão. “Ainda está muita coisa em jogo, nomeada-mente temos de analisar a

tabela classificativa para ver qual o adversário que nos poderá calhar. O objetivo, agora, passa por chegar às meias-finais”, explica.Sendo esta a primeira vez que a equipa atinge os play--off, qual foi, então, o segre-do do sucesso? Segundo o capitão André Machado, a união do grupo é o motivo principal. “Somos muito unidos quer dentro do cam-po, quer fora dele”. Por sua vez, a opinião do treinador vai de encontro à do capitão, salientando a “identidade muito própria” que o grupo criou. “É uma equipa que gosta de pressionar muito e gosta de ter a bola e isso é fruto de muita dedicação e de uma grande reposta ao trabalho que a equipa técnica exige”, refere Paulo Tavares. Aliado a este fator, também não se pode des-curar a mudança de equipa técnica para esta temporada que, de acordo com o pro-fessor António Paisana foi uma boa aposta. “Foi uma aposta ganha, justificada

pelos objetivos alcançados e pela qualidade de espe-táculo quer temos vindo a proporcionar”, salienta o professor. Mas então, será que se estaria à espera que um novo treinador alcanças-se o sucesso de forma tão rápida? “Quando me con-vidaram para ser treinador, analisei bem o que me pu-

principal objetivo cumprido. e agora até onde irão?

Plantel sofreu alguns ajustes no início da época o que contribuiu para um maior leque de soluções na equipa

O treinador, Paulo Tavares, é um dos grandes obreiros deste sucesso

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INQUÉRITONo último ano de licencia-tura, Mariana elogiou a es-colha de Kaiser Chiefs, por-que, nas suas palavras, “são uma banda com um grande nome a nível internacional”. “Dirigido ao público mais jovem”, a estudante consi-dera que as festas acadé-micas são eventos em que os britânicos “vão ter bas-tante sucesso”. Contudo, a bracarense confessou que bandas nacionais também podem ser uma boa aposta, “porque temos de valorizar mais a música portuguesa e acaba por ser uma forma de economizar no orçamento da Associação”. Azeitonas, Ornatos Violeta, Supernada ou Amor Eletro são suges-tões da jovem de 21 anos, que acha que um palco al-ternativo não resultaria no Enterro da Gata, “a não ser que os cabeças de cartaz passassem para um horário mais tardio”. Isto, porque a estudante minhota prevê que as bandas não teriam assistência se mantivessem o sistema dos anos anterio-res. Para terminar, Mariana sugeriu que criassem “ativi-dades mais didáticas” para manter o público entretido, nomeadamente, insufláveis e trampolins.

No primeiro ano da licen-ciatura, a aluna gostou do primeiro nome divulgado. Contudo, já assistiu a um concerto dos britânicos e, por isso, “não vai ser uma novidade”. Depois da con-firmação de um nome in-ternacional, Joana consi-dera que agora o cartaz se vai completar com bandas a nível nacional e, neste senti-do, sugere Salto ou até mes-mo Ornatos Violeta, apesar de pensar que é imprová-vel que Ornatos marquem presença. “Acho que ban-das portuguesas poderiam ser uma boa aposta, mas mais alternativas”, revelou a jovem, que acrescentou: “Nós estamos em Portugal, há que inovar e promover bandas portuguesas”. A es-tudante de Gestão afirmou ainda que seria interessan-te a criação de um palco alternativo com bandas de garagem, principalmente naturais de Braga. “O recin-to talvez pudesse ser um bo-cadinho maior, mas isso é improvável, porque o espaço já está definido”, concluiu Joana, que acrescentou que o Gatódromo podia ter mais espaços cobertos, já que é habitual chover.

“Acho que o primeiro nome divulgado é excelente, moti-vador!”, confessou Ricardo Silva no imediato. Muse foi uma das sugestões do aluno de engenharia para comple-tar o cartaz, que considerou que “isso seria uma coisa esplendorosa”. Apesar de eleger nomes britânicos nas suas preferências, o aluno da UM acha que bandas portuguesas seriam um bom investimento, para di-namizar a economia nacio-nal. Neste sentido, o futuro engenheiro sugeriu Purple Weed por ser de Braga e por considerar que “tem um bom som”. “Uma ban-da conceituada como Xutos é mítico, mas este ano po-diam variar um bocadinho e trazer outra banda a este nível, como os GNR”, rema-tou Ricardo. “Não gostava de ver um palco alternativo, talvez uma tenda a funcio-nar com um som mais alter-nativo”, admitiu o estudante que explicou que as pessoas iriam dispersar, o que que-braria o espírito. Para termi-nar, Ricardo gostava de uma câmara a filmar permanen-temente as movimentações no recinto: “Há dois anos vi imagens do enterro, em grande velocidade, e achei extremamente engraçado e interessante”.

jOANA ALMEIDA1º ANO// GESTÃO

RICARDO SILvA5º ANO//

ENGENHARIA ELECTRÓNICA

CAtARINA SILVA

[email protected]

Kaiser Chiefs conquistaram elogios da comunidade académica, que está ansiosa para assistir a um concerto dos britânicos. Com um cartaz ainda incompleto, os estudantes minhotos sugeriram nomes portugueses, porque acreditam que bandas nacionais devem ser mais valorizadas. Um palco alternativo poderia ser uma nova aposta, apesar de muitos considerarem que não teria público ou que acabaria por dispersá-lo. Insufláveis e câmaras a filmar continuamente o recinto são ideias dos alunos da Universidade do Minho para algo novo no Enterro da Gata.

MARIANA SANTOS3º ANO //

CIêNCIAS DA COMUNICAçÃO

o que achas do primeiro nome divulgado para o enterro da gata ‘13?

O aluno de EPL está curioso para ver Kaiser Chiefs, ape-sar de não ser uma banda que ouve frequentemente. Na expectativa, Gudofre-do prefere aguardar antes de fazer comentários. “As bandas que eu gostaria de ver no Enterro da Gata são americanas, o que é um bo-cado impossível”, revelou o jovem, que referiu nomes como Bon Jovi ou mesmo Guns N’ Roses. Apesar da sua preferência, o aluno do 2º ano considerou que “ban-das portuguesas também poderiam ser uma boa apos-ta” e acrescentou: “Gosto de Clã, por exemplo”.Um palco alternativo era visto com bons olhos pelo estudante que referiu que “gostava de ver novos ta-lentos, bandas que não são muito populares, no Enter-ro”, no sentido de aproveitar o evento para promover no-mes menos conhecidos do público académico.

GUDOfREDO fORMOSO2º ANO //

ESTUDOS PORT. LUSÓfONOS

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Pode dizer-se que tudo começou num con-curso literário de nome suspeito proposto por um Núcleo de Estudantes da Univer-sidade de Coimbra. O júri desse concurso premiou um estudante de direito de nome Jorge Vaz Nande. O que se pode afirmar é que esse júri não se enganou no talento deste jovem guionista e produtor de conteúdos. Os talentos de Jorge Vaz Nande para a escrita e produção de conteúdos repartem-se por diversas áreas. Pode dizer-se que iniciou-se no domínio da imprensa, como colunista e crítico cinematográfico no Jornal A Cabra.Todavia é através de um género particular de poesia que se tem destacado nos media na-cionais nos últimos tempos. O Poetry Slam é um conceito de poesia performativa em que a palavra alia-se ao corpo e à música. Jorge faz assim parte de um projecto de spoken word chamado Social Smokers em que participam, entre outros, Alexandre Cortez dos Radio Macau.Actualmente, Jorge Vaz Nande vive em São Paulo, onde trabalha como guionista. O que começou com um prémio literário num concurso universitário atingiu a dimensão de uma aventura que toca os dois lados do atlân-tico, por entre a escrita para televisão, teatro, cinema ou literatura. Podemos dizer que vai de Portugal ao Brasil o talento de Jorge Vaz Nande.

Segunda: Dj Lobsterdust – It’s Fun to Smoke Dust (Queen vs. Pastor Gary Greenwald vs. Midfield General)(Mash-up, 2009)“Ouvi este mash-up num copo de água nos Açores... quando isto começou a passar a minha cabeça deu uma volta! Este DJ Lobsterdust pegou no Another One bites the Dust dos Queen e num discurso de um pastor evangélico chamado

Gary Greenwald que, em 1982, fez um sermão contra esta música dizendo que ela continha uma mensagem de louvor a Satã e passou o disco ao contrário. Então este DJ faz uma mistura incrível em que, ao mesmo tempo que ouvimos a música ficamos a conhecer a história da censura à própria música!”

Terça: James Blake - I Never Learnt to Share (James Blake, 2011)“Gosto desta canção, em primeiro lugar, por causa do autêntico travestismo sónico que con-tém, pois a dada altura muda completamente o tom e começa um ruído electrónico muito pro-fundo, que entra pela cabeça adentro, sobretudo se estiveres a ouvir com auriculares. Esta é uma canção de dor, sendo quase dramática na sua construção, um aspecto que aprecio tendo em conta a minha profissão.”

Quarta: John Grant - Sigourney Weaver (Queen of Denmark, 2010)“Conheci este álbum porque ele foi eleito o álbum de 2010 para a revista mojo. Achei-o um disco muito pessoal, encantador, bastante simples mas em que todos os elementos fazem sentido. Está num equilíbrio muito curioso, entre o pessoal e o kitsch. Ele é um escritor de letras fabuloso e este tema espanta logo por ter como título o nome de uma actriz famosa. E este equilíbrio trágico/cómico que ele faz é muito engraçado, buscando estas referências da cultura popular para o seu trabalho.”

Quinta: Sufjan Stevens - You Are The Blood (V/A Dark was the Night, 2009)“Este tema prenuncia muito o caminho que ele

acabou por seguir no álbum the Age of Adz e que é um estilo muito cheio, entrecortado e com muita coisa a acontecer ao mesmo tempo. tens sons orquestrais, electrónicos e esta música pre-nuncia isso mesmo. Para mim o White Album dos beatles é a referência em termos musicais para quase tudo o que se fez depois. Contudo, este You Are the blood acho que também faz isso, em menos minutos e em apenas um tema.” Sexta: Tom Zé - Augusta, Angélica e Consola-ção (Todos os Olhos, 1973)“Este é um dos meus artistas brasileiros favori-tos mas cuja obra, curiosamente, não é muito conhecida no brasil. É uma canção eminente-mente ligada à cidade de São Paulo. O tom Zé é baiano, tal como Caetano e Gilberto Gil e foi viver para São Paulo, local de poiso da maioria da população do nordeste brasileiro. Esta canção tem dois versos que são dos mais brilhantes alguma vez escritos na língua portuguesa. Os versos são: Augusta/Graças a Deus/Entre você e a Angélica/Eu encontrei a Consolação, o que é uma verdade geográfica e, quero eu acreditar, uma verdade afectiva...”

JORGE VAZ NANDE

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TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

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CAtARINA hILáRIO

[email protected]

ipads perdem liderança para tablets Androids Pela primeira vez, e de acordo com uma estimativa da IDC, os tablets com o sistema operativo Android vão ter mais quota de mercado do que os aparelhos Apple. Isto representa uma que-da dos 51% para os 46%, para a Apple, e um crescimento para os 48,8%. Enquanto isso os tab-lets com Windows deverão ter uma quota de 4,7%. A IDC prevê ainda que a venda

em geral destes aparelhos au-mente, não para os previstos 172,4 milhões, mas sim para os 190,9 milhões ao longo deste ano. Este aumento deve-se ao preço e tamanho dos tablets, que deverá prejudicar a venda dos livros eletrónicos.

Computadores começam a es-crever notícias Apesar de terem dificuldades em perceber e aplicar lingua-gem natural, como a que os humanos utilizam diariamente, existem empresas cujo negócio é desenvolver algoritmos capaz-es de escrever texto coerente e que possa ser percebido por pessoas. As empresas Narrative Science

e a Automated Insights, am-bas dos EUA, estão há anos a desenvolver estes algoritmos. Começaram por pôr os com-putadores a escrever notícias sobre números. Textos curtos, sobre resultados desportivos. Através de dados como o resul-tado, as faltas, nome e as ações de cada jogador, é possível que o algoritmo crie uma notícia que resuma a partida.

Google é acusada de promover tráfico de marfimA Google é acusada, por um grupo de defesa dos elefantes, de colaborar com traficantes ile-gais de marfim ao não restringir a publicidade de produtos com

marfim e a alimentar o aumento da sua procura na Ásia. Isto está a provocar a morte a um nível recorde de elefantes africanos. Uma agência de investigação ambiental e um grupo de de-fesa dizem haver cerca de 10 mil anúncios no site da Google japão que promovem a venda de marfim. A maior parte dos anúncios são da “hanko”, em-presa responsável pela venda de carimbos de madeira com marfim incrustado, utilizados para selar assinaturas em docu-mentos oficiais.

Comissão Europeia multa Mi-crosoft em 561 milhões Bruxelas multou a empresa norte-americana em 561 mil-

hões de euros, devido ao facto de a empresa não permitir que os utilizadores tenham a pos-sibilidade de escolher o navega-dor da internet. De acordo com um comuni-cado da Comissão Europeia, a Microsoft não cumpriu o acor-dado e já não é a primeira vez que é alvo de investigações por suspeitas de abuso de posição dominante. Em 2009, compro-meteu-se a disponibilizar até 2014, um ecrã onde fosse pos-sível aos utilizadores escolher que navegador pretendia usar. já é a terceira vez, que a Micro-soft é multada pela Comissão Europeia. As coimas aplicadas já vão nos 2239 milhões de eu-ros.

twittadas

ANA PINhEIRO

[email protected]

A maior rede social do pla-neta vai sofrer alterações nos próximos tempos. A empre-sa de Mark Zuckerberg já apresentou o que vai mu-dar, mais especificamente o seu novo design do feed de notícias. O “new feed” vai assemelhar-se mais à versão mobile do Facebook e apos-tar mais na imagem. À semelhança da Google+, do Instagram e até do re-novado Myspace, o feed de notícias do Facebook dará mais destaque ao que se passa dentro da rede social e às publicações de quem seguimos. Vai ser possível pesquisar por fotografias inseridas

pelos amigos, o que eles andam a ouvir ou a jogar e até mesmo ver uma timeli-ne constituída apenas pelas pessoas que marcamos. Os grupos, mensagens pri-vadas e o chat ficam agora do lado esquerdo, com um design totalmente renova-

facebook com novo rostodo. Será uma barra cinzenta com ícones e sem muitas complicações. As opções de privacidade ganham um novo destaque, sendo mais acessível e posi-cionada no topo da página do lado esquerdo. Enquanto que do lado direito passarão

a estar as notificações, espa-ço que era antes reservado para aceder às opções de conta e o logout. Estas alterações passam por criar ao utilizador a sensa-ção de não haver assim tanta diferença do telemóvel para a web no que diz respeito

ao design da sua página do Facebook. Esta mudança para um Fa-cebook mais “clean” e com botões maiores será tam-bém uma forma de se adap-tar aos novos dispositivos móveis, smartphones e ta-blets que ganham cada vez mais destaque. Relativamente ao lançamen-to, como tem acontecido em todas as mudanças do Face-book, o novo design estará disponível gradualmente. Nos próximos tempos só alguns utilizadores terão disponível esta nova versão, para assim poderem repor-tar eventuais erros e pro-blemas. Passada esta fase, o novo design estará disponí-vel para os mais de mil mi-lhões de utilizadores.

Page 15: ACADÉMICO 14

TECNOLOGIA E INOVAÇÃOPÁGINA 15 // 19.MAR.12 // ACADÉMICO

liftoff,gabinete do empreendedor da AAUM

promove...

Estágio Profissional As-sistente Administrativo (M/F) em Barcelos

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a) Líder Flexível + Líder Co-ach

b) Organizações Emocional-mente Inteligentes “Cultura Organizacional é a parte que não se vê mas sente-se na forma de atuar de toda a equipa da organi-zação, que se traduz na for-ma de estar e nos proveitos da organização.”

Data e horário:

Terça feira, dia 2 de Abril, das 18h00 às 20h00

a) Business Model Genera-tion Canvas

b) Centros de Performance “Não se pode gerir o que não se mede, não se mede o que não se define, não se define o que não se entende, não há sucesso no que não se gere.” W.E.Deming

Data e horário:Quinta feira, dia 4 de Abril, das 18h00 às 20h00

Preço (por sessão)12,5 euros - Sócio AAUM, AAEUM, AFUM 18 euros - Não sócios

Sessão

WorkshopCria Ativa-meO evento Cria Ativa-me, in-serido no Connecting The Dots|2013, consistirá num mini-workshop de duas ho-ras sobre criatividade. O objetivo principal passa pela potencialização da ati-tude criativa dos participan-tes. Os tópicos a abordar serão os seguintes:- Princípios de Criatividade

- Dinâmicas de Geração de Ideias Formadores:Luís Alberto Simões - Fun-dador e soft skills developer da getSkilled.Dora Gonçalves - Fundado-ra do Espaço Q. O evento decorrerá no dia 3 de Abril das 14h às 16h, no Campus de Azurém em Guimarães.

http://liftoff.aaum.pt/facebook.com/aaum.liftoff

Sessão“Gestão

estratégiaeficaz”

O programa “Steps to”, inse-rido no Connecting the Dots - 2013, vai consistir em cinco sessões de orientação com cin-co temas diferentes direciona-do para empreendedores, start up´s e spin off´s. Estas sessões de orientação terão a duração de 120 mi-nutos. Serão sessões num ambiente relaxado mas to-talmente focado, cujo objeti-vo principal é dotar os par-ticipantes com ferramentas práticas de trabalho de for-ma a construírem o seu pro-jeto com os passos neces-sários para potenciar o seu sucesso. Cada sessão terá no máximo 6 participantes.

Programa

“STEPSTO”

> 20 MARÇO’ 13Seminário “Coaching e Empreende-dorismo” - Campus de Gualtar

> 11 ABRIL ‘13Sessão “Organização de Processos” Campus de Gualtar

> 16 ABRIL ‘13Sessão “ Alta performance constan-te” – Campus de Gualtar

> 9 ABRIL ‘13Sessão “Marketing & vendas” – Campus de Gualtar

> 15 ABRIL ‘13Apresentação “ Start Global XXI” Campus de Gualtar

>

“Culturaorganizacional”

Page 16: ACADÉMICO 14

CULTURA

JOSÉ REIS

[email protected]

Vamos diretos ao assunto: o texto que se segue vai falar da pensão mais pequena do

mundo. É desta forma car-regada de simbolismo que é apresentada a Portuguez Inn, um espaço de turismo com poucos meses na cida-de de Braga e que é, segun-

uma casa portuguesa com vista para a história

o único tabu sérvio? a qualidade

do os proprietários do local, a “pensão mais pequena do mundo”. “Esta é a ideia cha-ve do projeto. É um espaço de alojamento no centro histórico e que funciona no regime ‘chave na mão’. É um espaço personalizado e genuinamente português”, revela Gonçalo Rocha, de 32 anos que, com o rimão, Miguel Rocha, de 31, são os proprietários do novo espa-ço. “A nossa ideia neste local foi dar visibilidade e poten-ciar as marcas portugue-sas”, revela Gonçalo, des-vendando assim o porquê da alusão a tantos materiais figurativos portugueses. “Utilizámos apenas marcas portuguesas para decorar e apetrechar este local”. Mas esta é apenas uma parte da valorização do “ser por-tuguês”: o património tam-bém está bem preservado. “Este é um espaço com his-tória. Mantivemos a fachada e os aspetos históricos do interior, como os elementos arqueológicos e arquitetóni-

cos”, desvenda Gonçalo.

Divulgar Portugal

Estamos no número 154 da Rua Dr. Frei Caetano Bran-dão, a poucos metros da Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, em pleno coração histórico da cidade. “A ideia inicial não foi esta”, revela--nos Gonçalo, logo acres-centando: “A ideia era criar um espaço onde alguns ar-tistas pudessem afirmar a sua arte, como a fotografia a pintura ou a escultura”. Mas foi uma ideia que, não fican-do totalmente arredada, foi substituída por uma nova ideia que ganhou esta for-ma. “No fundo, através dos materiais que aqui temos, estamos a divulgar o que de melhor existe em portugal e a divulgar artísticamente o nosso país”. Com poucos meses de vida, os irmãos Rocha sabem que este é um um espaço que vem preen-cher uma lacuna a nível de alojamento turístico. “Não

existem projetos como este em Braga. É um conceito pouco explorado”.

Várias áreas

Mas afinal que conceito é este? “É uma casa de dois andares, dividida em dois patamares”, começa por ex-plicar Miguel Rocha. “Estes patamares desencontrados permite um melhor aprovei-tamento do espaço. Há uma área de alimentação, uma de leitura, o quarto, uma área de relaxamento, uma cave que serve para provas de vi-nhos e como museu”. Uma casa dividida mas unida “na decoração e mobiliário de marcas nacionais e regio-nais”. Um espaço que não conhece lotação superior a quatro pessoas – convém que seja conhecidas entre si – e que tem preços a gos-to, consoante o número de dias ou semanas que por lá se queira pernoitar. Mais in-formações em http://www.portuguezinn.pt/.

SALA DE CINEMA

o filme foge, inconsequen-temente, o tempo todo. Por muito que se revista de pre-varicação, a mensagem pa-rece ser sempre mais para os jovens do que sobre os jovens.Jasna está numa fase de ple-na exploração do seu corpo e dos seus impulsos sexuais. A sua geração, simbolizada no título do filme numa cla-

ra alusão às inúmeras gra-vações que os jovens fazem o tempo todo com o telemó-vel, não lhe dá espaço para existir fora dos encargos com ‘o vício’. De emoções imediatas, relações triviais e sem profundidade, o vício da frivolidade está em prati-camente tudo que a imagem toca. E o que se vai forman-do não é história alguma, é sim uma situação de de-núncia latente, uma espiral de desequilíbrio emocional (a fazer lembrar as obras de Lukas Moodysson). Maja Milos vence no que concerne ao descartar de convencionalismos. O clima de voyeurismo, bem como as cenas de sexo explícito das quais é impossível não prever controvérsia, são as pequenas confissões de sin-ceridade que a jovem cine-

asta deixa no seu primeiro trabalho. Quase impondo um renovado “zeitgeist” [sinal dos tempos], Klip car-rega o mesmo apelo de 9 Songs (2004) e de Shortbus (2006) para a exaltação do ‘imoral’ como algo artístico. Infelizmente, Klip asseme-lha-se muito mais ao pri-meiro do que ao segundo. E morre assim da sua própria doença.

CÉSAR CARVALhO

[email protected]

Larry Clark deu início, em 1995, a uma “nova onda” de cinema marginal, centrado na complexidade da ‘exis-tência bruta’ da juventude, mais destacadamente na violência, nas drogas e no sexo. Se Kids (o tal filme que chocou o mundo) per-manece ainda hoje como objeto de culto – e de estudo permanente –, este Klip não é mais que a confirmação do recente preceito sérvio em fazer mau cinema de autor.A fórmula continua qua-se intocável. De um grupo de delinquentes, em busca do prazer e de se exporem numa qualquer identidade idealizada (antes ainda de a descobrirem para si), desta-

ca-se o caso a acompanhar. Jasna, a personagem cen-tral, é o exemplo mais vivo da veia transgressora que a realizadora sérvia (de ape-nas 28 anos) parece querer atribuir a todo e qualquer vestígio juvenil. Se arranca-da a ferros, não pode nunca esta caracterização sair das malhas do estereótipo – as mesmas malhas das quais

Realizador: Maja Milos

Elenco: Isidora Simijo-novic, Vukasin Jasnic,

Sanja Mikitisin

Estreou em Portugal:Não prevista

Nacionalidade: Sérvio

Pontuação: 2/5

DR

Chama-se Portuguez Inn e é a “pousada mais

pequena do Mundo”

É uma casa portuguesa, com certeza. Pequena e acolhedora, em pleno coração da cidade de Braga. Uma pensão que os proprietários dizem ser a “mais pequena do mundo”. Chama-se Portuguez Inn e o ACADÉMICO foi conhecê-la.

Page 17: ACADÉMICO 14

carinho são essenciais para as crianças e não só.

5 - O Hipnotista de Lars Kepler , Porto Editora. Da Suécia, um romance de cortar a respiração, de leitura absorvente e viciante.

PÁGINA 17 // 19.MAR.13 // ACADÉMICO

RUM BOXTOP RUM - 11 / 201315 MARçO

1 YEAH YEAH YEAHS Sacrilege

2 NICK CAvE & THE BAD SEEDSWe no who u r

3 MIRALDO - The ancient days

4 ORLANDO SANTOSfor real (electric mood)

5 PALMA vIOLETSBest of friends

6 GRIZZLY BEAR - Yet again

7 B fACHADA - Carlos T

8 TAME IMPALA - Elephant

9 WRAYGUNNDon’t you wanna dance

10 ALT-j - Breezeblocks

11 fOXYGEN - No destruction

12 jOHNNY MARREuropean me

13 DAvID BYRNE & ST. vINCENT - Who

14 HEAvY, THEWhat makes a good man

15 WE TRUST & BEST YOUTH Tell me something

16 CAT POWER - Ruin

17 DIABO NA CRUZ - Luzia

18 BAT fOR LASHESAll your gold

19 DEPECHE MODE - Heaven

20 Dj RIDE - Here before

POST-IT

18 março > 22 março

SAMUEL ÚRIAEu seguro

THE MENI Saw Her face

RHYEThe fall

SERGIO XAVIER

[email protected]

Não será, porventura, o re-gresso mais inesperado do ano no que à música pop diz respeito, já que esse es-tatuto está inquestionavel-mente reservado para David Bowie. Mas sem dúvida que o anúncio de um novo disco

dos Suede provoca sempre alguma surpresa, tendo em conta que a atividade da banda esteve suspensa du-rante cerca de uma década. Com uma discografia rica e que está na história da pop, os Suede iniciaram o seu percurso em 1993, com o disco homónimo, vencedor do conceituado Mercury Prize. Em 1994 voltaram a surpreender com ‘Dog Man

CD RUM

Star’, obra negra e de tom dramático, e em 1996 sur-gem com ‘Coming Up’, sem dúvida o seu melhor mo-mento comercial. A esta tri-logia junta-se um punhado de lados-b de fina qualida-de, reunidos no duplo ‘Sci-fi Lullabies’. A partir deste momento começa o declínio da ban-da, com dois discos muito abaixo do que a banda havia

produzido. Agora, e volvi-dos cerca de dez anos, eis que os Suede iniciam uma nova fase, como que que-rendo ajustar contas com a história. Em declarações ao 7digital, Brett Anderson re-fere que ‘A new Morning’ havia deixado uma sabor

amargo, e que a banda tinha que terminar de uma forma diferente. Ainda que ‘Bloo-dsports’ não atinja o bri-lhantismo dos primórdios da banda, apresenta um pu-nhado de boas canções, que fazem jus ao património e ao estatuto dos Suede.

AGENDA CULTURALBRAGAMÚSICA22 de MarçoO Pedro e o LoboTheatro Circo

WORKSHOPS16 de MarçoMusicar o corpoTheatro Circo

EXPOSIçÃO23 de fev. a 24 de Marçojoana Castelo – “ In the city of Ho Chi Minh”Museu da Imagem

15 de Março a 6 de AbrilMisericórdias vivem a Semana SantaCasa dos Crivos

GUIMARÃES

MÚSICA22 de MarçoAlgodãoCCvf

TEATRO30 de MarçoA visita da velha senhoraCCvf

EXPOSIçÃOtoda a semanaPara além da históriaCCvf

FAMALICÃOTEATRO23 MarçoConcerto de PáscoaCasa das Artes

MÚSICA23 de MarçoMinta & The Brook TroutCasa das Artes

LEITURA EM DIAPara ouvir de segunda a sexta (9h30/14h30/17h45) na RUM ou em podcast: podcast.rum.pt Um espaço de António Ferreira e Sérgio Xavier.

DR

suedebloodsports

1 - Marcelo Rebelo de Sousa de vitor Matos - Esfera dos Livros. A biografia, ou rampa de lançamento para as presidenciais, do comentador/analista político mais famoso português. Rica em pequenos pormenores.2 - Breviário de um Repúblico de josé Adelino Maltez - Ed.Gradiva. Apesar de conservador, não é pecado um dos ensaios mais importantes da sociologia política

publicados em Portugal.

3 - Que a festa comece de Niccolò Ammaniti , Bertrand. Um dos romancistas italianos mais excitantes da actualidade; hilariante, corrosivo,sério e actual.

4 - A princesa baixinha de Beatrice Masini - Livros Horizonte. Uma “estória”infantil verdadeiramente poética, sensível, onde os valores do

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PÁGINA 18 // 19.MAR.13 // ACADÉMICO

DESPORTO

Já a vertente feminina desta modalidade trouxe, também, na bagagem, a certeza da passagem às fases finais.As minhotas apresentaram--se, em Vila Real, na máxima força, tendo alcançado a vitó-ria no II Torneio de Apura-mento (TA).No seu percurso até à final tiveram que defrontar as equipas de Aveiro, da Guarda e a sempre difícil Associa-ção Académica de Coimbra (AAC), atual detentora do título nacional universitário.A AAUM encontrou na meia-final as detentoras do título e, contra todas as ex-pectativas, levou a melhor sobre as conimbricenses, vencendo pela margem mí-nima (3-2). A AAC até entrou no duelo a ganhar, mas as estudantes da universidade minhota deram a reviravolta no resultado.No último duelo da prova, a formação feminina derrotou o coletivo de Leiria, por 4-1. Assim, conseguiram a 1ª posição no ranking de apu-ramento, com mais cinco pontos que a Académica de Coimbra.

Rumo à consagração do Pen-

fILIPA SANtOS SOUSA

[email protected]

As equipas de futsal e ande-bol da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM) registaram, na sema-na passada e à semelhança de outros desportos, um saldo bas-tante positivo; ou não tivessem os atletas da Universidade do Minho (UM) garantido o apu-ramento para as Fases Finais dos Campeonatos Nacionais Universitários (CNU’s).

A formação masculina de futsal seguiu em frente, ten-do em vista a conquista do tetra-campeonato, isto após ter derrotado os represen-tantes da Associação Aca-démica da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), bem como a Asso-ciação Académica da Univer-sidade de Aveiro (AAUAV) por, respetivamente, 5-1 e 9-0. Resultados esses que espelham bem a supremacia minhota em ambas as parti-das.Os minhotos asseguraram,

futsal e andebol da aauminho seguem em frente

desta forma, o 1º lugar do ranking nacional.

Esqui alpino valeu ouro ao Minho

Dicas

ta A conquista de cinco títulos consecutivos não está ao al-cance de qualquer um; ape-nas alguns ‘privilegiados’, como que embalados pelo fado da vitória, têm o prazer de sentir esse doce sabor. Para os jogadores de andebol da AAUM o penta campe-onato não é nenhuma rea-lidade equidistante, trata-se de uma possibilidade bem palpável.Afinal, os atletas da acade-mia minhota voltaram a vencer mais um Torneio de apuramento, apurando-se, em primeiro lugar, para as tão ambicionadas fases finais nacionais.Durante a competição, que teve lugar em Aveiro, os pu-pilos de Gabriel Oliveira não tiveram grandes problemas, à exceção da final, onde en-frentaram a equipa da casa. Os aveirenses chegaram a es-tar à frente do marcador, mas tudo se resolveu em prol das pretensões dos forasteiros (17-13).Citado pelo UMdicas, o téc-nico dos minhotos espelha o espírito da equipa: “Para as Fases Finais? É para o Pen-ta!”

na bagagem, haver espaço para mais três pontos que vão cimentando o lugar já conquis-tado pelos estudantes nos oito primeiro do campeonato, ao mesmo tempo que vai acaloran-do a ideia de uma escalada na tabela classificativa. Os “gver-reiros” colocaram-se cedo em vantagem, graças a um golo de faria, logo aos 3 minutos, mas foi Nené - a soltar a sua veia goleadora - que dilatou o mar-cador. O brasileiro fez três golos em poucos minutos e o 0-4 já fazia esperar um resto de jogo fácil para os bracarenses. Con-tudo os vimaranenses ainda reduziram para 2-4, resultado com que se chegou ao inter-valo. Na segunda metade André Machado fez o 2-5, aniquilando as esperanças dos visitados que ainda reduziram para 3-5 (resul-tado final) perto do término da

espaçoscbraga/aaumby DVS

Em Braga, dá-se seguimento à onda de bons resultados. Depois de ter garantido, matematicamente, a passagem aos play-offs da competição, o Sp.Braga/AAUM não tirou o pé do acelerador e foi, nesta jor-nada, ao terreno dos Piratas de Creixomil, vencer por 5-3.A viagem foi curta até Gui-marães, mas suficiente para,

partida. Com este resultado o Sp. Braga/AAUM mantém o 5º lugar, mas cava um fosso de 7 pontos para os Leões de Porto Salvo (6º classificado). Os bra-carenses aproximam-se, igual-mente, de Rio Ave e fundão, terceiro e quarto classificado, respetivamente, depois do em-pate entre os dois no domingo. Assim, os pupilos de Paulo Ta-vares estão agora a 4 pontos de Rio Ave e 6 da equipa do fundão, quando faltam poucas jornadas para o fim da fase reg-ular do campeonato nacional de futsal. Na próxima jornada (22ª) o Sp. Braga/AAUM defronta o Benfica já na sexta-feira, a partir das 20h, no pavilhão Império Bonança, em Lisboa.já os vimaranenses continuam na cauda da tabela, com apenas 7 pontos conquistados em 21 partidas realizadas.

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