voz ribateja ediÇÃo competa 27 abril
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Em frente aos correios de Alverca
tel: 21 958 45 37 Web: www.audiovital.pt
Vila Franca de Xira – Colectividade comemora 120 anos em Maio
Obras do novo
hospital podem
arrancar já em
Junho
Alverca conquista
taça da Associação
de Futebol de Lisboa
Palha Blanco
junta toiros e
carros clássicos
Dívida ao BESameaça Ateneu
R u a J o s é F e r r e i r a T a r r é 1 0 B l o j a 2 6 1 5 - 1 1 2 A l v e r c a
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( P e r p e n d i c u l a r à A v e n i d a C a p i t ã o M e l e ç a s )
600 reclamam
mais médicos
na Lezíria
pag.: 8
pag.: 9
“
“
:: número 11 :: ano 1 :: 27 de Abril de 2011 :: quinzenário regional :: director Jorge Talixa :: preço 0,50 cêntimos ::
pags.: 22 e 23
Voz Ribatejana
Obras da Recta do
Cabo sabem a
pouco
pag.: 5
Programa inédito no dia 8
Autarcas preferiam rotundas
pag.: 19
Dívida ao BESameaça Ateneu
ABERTURA
“
02
Com as contas do dia-a-dia
perfeitamente equilibradas, o
Ateneu debate-se com o
grande problema da dívida
que contraiu junto do BES
para concluir a obra do seu
grande auditório. São 283 mil
euros que a colectividade vila-
franquense tem que con-
seguir até Maio de 2012. Em
entrevista ao Voz Ribatejana,
Mário Calado, presidente da
direcção do AAV, e Filipe
Pinheiro, presidente-adjunto,
abordam as grandes questões
da vida do Ateneu, com realce
para a escola de música com
123 alunos, para a nova esco-
la de teatro, para as comemo-
rações destes 120 anos e para
o projecto de criar um parque
de estacionamento pago nas
traseiras da sede da colectivi-
dade.
Jorge Talixa
Voz Ribatejana – Quais têm
sido as grandes preocupações
desta direcção do Ateneu
Artístico Vilafranquense, que
tomou posse há já cerca de
dois anos?
Mário Calado – As grandespreocupações pode-se dizer quese transformam apenas numagrande preocupação, exacta-mente com a questão do anexoonde funciona toda a nossaactividade de ensino da músicae da dança. Em resultado dasobras e do empréstimo que tive-mos que pedir ao BES paraconcluir o auditório, isso resul-tou num problema complicadí-ssimo para resolver. Foi feitauma dação em cumprimentodaquele espaço ao BES, peladívida que temos de cerca de283 mil euros, que nunca con-seguimos pagar e que nãovamos conseguir pagar a nãoser que apareça alguém quequeira fazer ali uma zona dehabitação e, com isso, con-seguirmos obter aquilo quedevemos ao BES e reavermos oespaço do anexo.Se não conseguirmos fazer isso,o Ateneu entra numa crise enum problema que não sabe-mos como é que vai conseguirsair dele. É uma questão com-plicada porque o Ateneu vai terque encontrar soluções parapagar a dívida ao BES até 18 de
Maio de 2012. Pedimos a pro-rrogação do contrato que temoscom o BES até Maio de 2012,porque a conjuntura não temsido nada favorável. Emboratenha havido manifestações derelativo interesse de um ou doisconstrutores, um deles chegou air falar ao BES para ver em quecondições podia avançar, masnão passou daí.
Como é que se chegou a esta
dívida de 283 mil euros?
O valor resulta de 50 mil contosque fomos pedir ao BES naaltura da minha primeira pa-ssagem pela direcção doAteneu, há uma dúzia de anos,para concluir a obra doauditório. Resultou tudo daconclusão da obra do auditório.Na altura, a Câmara não tinhacondições para nos ajudar deoutra forma e tivemos que ir àfrente, tivemos que pegar otoiro pelos cornos e foi isso quefizemos. Eram para ser 89 milcontos, pensámos muito naqui-lo, voltámos a falar com a pres-idente da Câmara e decidimosreduzir para 50 mil.Conseguimos ir pagando osjuros, quando eu saí do Ateneuainda fizemos um abatimentoligeiro na dívida. Depois, ascoisas pioraram um bocadinhoe houve mais alguma dificul-dade, não foi possível continuarnessa senda e começou a haverproblemas.
A dação em cumprimento é
logo no momento inicial ou
surge depois?
Surgiu posteriormente. Assineieu esse empréstimo, juntamentecom o Saavedra Valente, oVitoriano Mendes e o CacaisLambuça. Tínhamos o nosso
nome em 50 mil contos e, hácerca de 3 anos, passámos ummau bocado, porque o BESpassou a exigir-nos os juros, achamar-nos à responsabilidadee a apertar connosco no sentidode resolver o problema. Asolução encontrada foi exacta-mente fazer a escritura daqueleanexo, que passou a ser a garan-tia junto do BES, saindo os no-ssos nomes dessa situaçãoabsolutamente complicada eque nos tirou muitas horas desono.
E esse acordo de prorrogação
até Maio de 2012 implica o
pagamento da totalidade da
dívida ou de uma parte desse
valor?
Implica o pagamento do valor.É isso que está expresso nocontrato e vamos ter um anopara ver onde é que vamoschegar. Se conseguirmos umconstrutor que queira construirali, aquilo vale bastante mais,mas pelo menos vale o sufi-ciente para pagarmos aquiloque devemos. O Ateneu deveainda mais 106 mil euros àConstruções Mesquita. Hácerca de duas semanas, numesforço quase titânico, con-seguimos abater um bocado dadívida de 18 mil euros quetemos ao gabinete que fez oprojecto da sede e tambémdemos uma importância quaseirrisória de 1000 euros parareduzir a dívida que o Ateneutem ao João Barroca. Eram 406mil euros de dívida total e pa-ssaram a ser 400 mil.
Chegou a haver um ou dois
interessados em construir
nesse espaço do anexo mas as
coisas esmoreceram?
A sc o i s a s
estão difí-ceis. Um
deles expli-cou-me que
tem outras construções a decor-rer e que a venda dessesespaços é que permitirá avançarpara este anexo do Ateneu.Enquanto isso não acontecernão há nenhuma possibilidade.A conjuntura é complicada e hámuitos espaços por vender, aspessoas não têm saída e não sepodem abalançar para outrosprojectos exactamente poressas dificuldades.
Esse vai ser o grande dilema
deste próximo ano de gestão?
Eu vim para aqui uma vez maisporque o Ateneu, a seguir àminha família, é das coisasmais importantes da minhavida. Vim aqui preocupado umavez mais. Vi-me envolvidonuma comissão administrativa,uma primeira e uma segunda ecomecei a perceber que isto iasobrar outra vez para mim. Evim com a esperança de quetalvez conseguíssemos dar avolta ao assunto, não estava eraà espera que o País entrassenuma espiral tão complicada eque, de certa maneira, veio difi-cultar ainda mais a perspectivaque eu tinha para o Ateneu. Onosso mandato vai até Marçodo ano que vem. Até Março vou
estar aqui, porque não sou deabandonar o barco e fugir àsminhas responsabilidades, talcomo os meus colegas dadirecção que aqui estão comi-go, que têm feito o melhor quepodem e o melhor que sabem,com as limitações que temos,todos. Alguém que está no acti-vo como eu e como a maioria,alguns já não estão no activomas também têm algumas limi-
tações de outra ordem. Mas,num esforço muito grande ascoisas estão a correr mais oumenos bem.Não penso vir a recandidatar-me a outro mandato e tenhoesperança que apareça alguémcom novas ideias e novos pro-jectos. O Ateneu tem excelentescondições, em Vila Franca nãohá nenhuma colectividade quetenha estas condições.
Vila Franca de Xira
O Ateneu Artístico Vilafranquense (AAV) completa, no próximo dia 1 de Maio, 120 anos de
existência. A principal colectividade de cultura e recreio de Vila Franca de Xira movimenta
semanalmente perto de 500 praticantes de actividades ligadas à música e à dança, mas também
ao taekwon-do e ao teatro.
Mês de Maio cheiode iniciativasO Ateneu Artístico Vilafranquense resulta da criação deuma fanfarra, em 1881. No próximo domingo, a colectivi-dade festeja os seus 120 anos, com uma sessão solenecomemorativa. Depois, ao longo do mês de Maio, as insta-lações do AAV terão ainda mais vida do que já é habitual,com actividades todos os fins-de-semana. A 6 de Maio rea-liza-se uma noite de fados e, no dia 8, actua a Orquestra deAcordeões Tacato da Escola de Música do Cartaxo. De 12a 14 de Maio, o auditório do Ateneu estará cedido parauma série de actividade do vizinho Centro de Bem-EstarInfantil e na semana seguinte será a Junta de Freguesia aorganizar actividades no Ateneu. Depois, no dia 27, oGrupo de Teatro “O Zero” do AAV apresenta a peça“Constantino, guardador de vacas e de sonhos”, de AlvesRedol. E, a 29, o Ateneu acolhe o Encontro de Bandas doConcelho de Vila Franca, este ano com a participação dasbandas da Euterpe Alhandrense, do Ateneu Vilafran-quense, de Tavira e da Abrunheira (Figueira da Foz).850 sócios e 500 praticantes
O Ateneu tem, actualmente, cerca de 850 sócios, quasetodos pagantes e perto de 500 praticantes nas suas múlti-plas actividades, que incluem, ainda, um grupo de poesia,coros juvenil e adulto e uma secção de taekwon-do. Osdirigentes da colectividade lamentam, todavia, que algunsse associem porque as regras prevêem que os praticantessejam também sócios e que deixem de contribuir e de estarfiliados quando deixam de usufruir das actividades doclube. Por outro lado, acham que numa freguesia comcerca de 22 mil habitantes, a principal colectividade decultura e recreio merecia ter mais sócios.
Dinamismo do Ateneu
ensombrado pelo
problema da dívida
0327de Abril de 2011
No próximo dia 6 de Maio, o
Ateneu acolhe uma noite de
fados e, no dia 8, recebe um
espectáculo da Orquestra de
Acordeões do Cartaxo.
A solução mais viável para o problema da
dívida do Ateneu ao BES passa por um acor-
do com um construtor que aproveite a possi-
bilidade de construir um prédio de 7 pisos e
14 fogos na área do actual anexo, situado
entre a sede da colectividade e a Junta de
Freguesia. Os estudos existem, está definido
que duas lojas do rés-do-chão ficarão para
manter as actividades de ensino da música e
da dança desenvolvidas pelo Ateneu e que o
construtor poderá rentabilizar os fogos,
pagando um valor significativo à colectivi-
dade pelo espaço. O acordo terá que ser feito
com o Ateneu que, com a verba que obtiver,
pagará a dívida ao BES. A expectativa da
direcção é que surja neste próximo ano um
construtor efectivamente interessado e os
responsáveis da colectividade vila-fran-
quense vão voltar a abordar o assunto com a
Câmara, na esperança de que a autarquia
consiga também sugerir promotores even-
tualmente interessados em construir nesta
área nobre do centro da cidade. “Admito
que, nesta conjuntura, o valor daquele
espaço tenha baixado um pouco, mas não
terá baixado tanto que não chegue para col-
matar aquilo que o Ateneu deve. Com a con-
cretização desta obra, veríamos o nosso
grande problema resolvido. Se nos con-
seguíssemos abstrair deste grande proble-
ma, o Ateneu estava a navegar sem grandes
sobressaltos e com as contas equilibradas”,
sublinha Mário Calado. “A minha expectati-
va é que ainda encontremos uma solução
neste próximo ano. Não se está a vislumbrar
nada fácil, mas vamos ter que dar a volta à
cabeça no sentido de encontrar uma solução.
O BES não vai permitir que esta situação se
eternize. Temos que pensar que temos que
arranjar uma solução. Tenho alguma pena
de na altura não termos conseguido dar o tal
passozinho em frente e que esses 50 mil con-
tos não tenham aparecido. Tenho consciên-
cia do esforço e até de alguma coragem que
houve da câmara, na pessoa da sua presi-
dente, na finalização desta obra, mas se o
passo se tem alargado o Ateneu não tinha
agora este problema”, conclui.
Ateneu influenciou
toda a família
A família de Mário Calado morava a 3 metros da antiga sededo Ateneu Artístico Vilafranquense e a colectividade acaboupor influenciar o rumo de quase todos os seus elementos.Alguns dedicaram-se completamente à música e são hojeprofissionais dos mais reputados do País como o seuirmão Sertório Calado. Mário também esteve sempre li-gado à música, aprendeu e deu aulas na escola de músi-ca do Ateneu, canta regularmente fado e participa noscoros do Ateneu e da ABEI. “Conheço o Ateneu desdeos 9 anos, habituei-me a ver o Ateneu todos os dias ede uma maneira, se calhar, diferente da maioria das pes-soas. Essa é, sem dúvida, a razão principal porque estouhoje aqui”, refere.Aos 55 anos, Mário Calado é funcionário daTermoeléctrica do Ribatejo, gosta de dedicar algumtempo à agricultura na propriedade do concelho doCartaxo e reconhece que os 10 anos que já soma depresidência do Ateneu exigem muita dedicação eroubam muito tempo à família. “O Ateneu, a seguir àminha família, é das coisas mais importantes da minhavida”, confessa, com emoção.“Eu fui o músico mais fraquinho da família”, acrescenta, com alguma modéstia, frisando queestá no Ateneu porque gosta muito daquela casa. “Mas não é fácil, cada vez está a ser mais difí-cil. Era bom que outras pessoas viessem, se calhar mais jovens”, conclui.
Jorge Talixa
A criação da Escola de Música,há 41 anos, foi um dos passosmais importantes na vida doAteneu Vilafranquense. Hoje,com formação nos mais varia-dos instrumentos e não só nosrelacionados com a banda, aescola tem 123 alunosinscritos. Por lá já passarammilhares de jovens e 22 deleschegaram a profissionais deprimeira linha na música.Filipe Pinheiro, presidenteadjunto do Ateneu, é um dess-es exemplos. Começou aaprender música no AAV quan-do tinha 6/7 anos e hoje é osub-chefe (número 2 da hierar-quia) da Banda da PSP. É tam-bém há 5 anos o coordenadorda Escola de Música do Ateneu(EMAAV). “Há cerca de 4/5 anos optámospor alargar o ensino a outrosinstrumentos que nãosó os direccionadospara a banda, que era oque existia já desde1970. Alargámosnomeadamente aopiano, às guitarras, aoviolino, à música parabebés. Neste momentotemos 123 inscritos,desses cerca de 45estão direccionadospara o ensino de instru-mentos de sopro e depercussão para contin-uarmos a sustentar abanda a partir daí”,explicou FilipePinheiro ao Voz
Ribatejana, salientando que aEscola de Música “sustenta-secompletamente a ela própria etambém é uma mais-valiafinanceira para o Ateneu”. Asaulas funcionam diariamente apartir das 16h30, depois determinadas as sessões dasactividades extra-curriculares.A banda de música do Ateneuenvolve, nesta altura, 75 ele-mentos.“Já está a ficar um pouco com-plicado gerirmos os espaços,porque são muitas actividades.Também temos a Escola deDança com uma série de activi-dades, desde sevilhanas àdança oriental, ballet e hip hop.Isto movimenta muita gente e,apesar de termos aqui umespaço enorme, o que é facto éque começa a ficar complicadoconseguir conjugar todas estasactividades”, sustenta o presi-dente-adjunto.
Escola deTeatro é aúltimanovidade
A mais recente novidade doAteneu é a criação de umEscola de Teatro, desenvolvi-da a partir do projecto doGrupo de Teatro “O Zero”,também recém-criado. Aescola já tem mais de duasdezenas de alunos e o grupo,que envolve elementos dos14 aos 77 anos, prepara-separa apresentar, este ano,dois trabalhos ambiciosos.Já em Maio uma encenaçãode “Constantino, guardadorde vacas e de sonhos”, deAlves Redol, e até final doano uma apresentação de“O destino morreu derepente”.“Para mim o Ateneu foisempre uma casa de teatro.Lembro-me de assistir amuitas peças de teatro noAteneu. Agora este grupo “OZero” veio preencher umalacuna em Vila Franca etenho muita esperança nestegrupo, porque acredito notrabalho que estão a fazer,pela dedicação, pelo empen-ho, pela persistência queestão a revelar”, sublinhaMário Calado.“Na minha opinião foi amelhor coisa que aconteceuno Ateneu nos últimos tem-pos, pela quantidade degente que está envolvida, atrabalhar praticamente todosos dias, nos cenários, nosensaios”, refere.
A falta de estacionamento é um problema na cidade de Vila Franca e em particular na zonaenvolvente da sede do Ateneu. A direcção da colectividade já fez um levantamento topográ-fico rigoroso e pretende criar um parque de estacionamento pago nas traseiras da sede comcapacidade para cerca de 55 lugares. Ao mesmo tempo, se for possível desbloquear uma pa-ssagem em direcção à Barroca, a área de parqueamento poderá aumentar muito a sua capaci-dade e criar condições para actividades mais ambiciosas.“Estamos muito empenhados e já temos um levantamento topográfico definitivo do espaçoentre o canal da Epal e a auto-estrada. Consideramos que, face às dificuldades que o Ateneutem e àquilo que se avizinha, é absolutamente imprescindível que o Ateneu tenha algumaforma de obter uma receita fixa. O Ateneu não vai enriquecer com isso, mas precisa de tertodos os meses uma receitazinha de um parque a criar naquela área”, concretiza MárioCalado, sublinhando que será um parque direccionado para a população local e para asactividades e espectáculos da colectividade e que a direcção vai desenvolver muito em brevenovos contactos com a Câmara e com a Junta para concretizar o projecto.Filipe Pinheiro recorda que já por duas ou três vezes foram gravados programas televisivosno Ateneu mas que, nesta altura, essa opção está parada, porque não há espaço para movi-mentar e estacionar carros de exteriores e os canais televisivos procuram outros locais. Comum parque devidamente organizado e espaços suficientes para esses equipamentos, a cole-ctividade poderia conseguir nesta área outras fontes de receita. “Vamos instalar uma cancelalimitadora da entrada dos carros e estamos muito empenhados em criar este parque, para quevenha a reverter a favor do Ateneu”, remata Mário Calado.
Ateneu abriu portas para uma
carreira na música
Filipe Pinheiro foi um dos jovens que deu os primeirospassos na música no Ateneu. Hoje, aos 48 anos, é sub-chefe da Banda da PSP, presidente adjunto da cole-ctividade, professor e coordenador da Escola deMúsica. Uma actividade muito exigente, que fazpor gosto e por grande dedicação à casa que lheabriu portas para a profissão que sonhou.“Muito cedo percebi o que queria fazer navida. Aos 17 anos fui para a banda da ForçaAérea, comecei a seguir uma carreira profi-ssional e as coisas correram-me bem”, vin-cou, frisando que já é quarta direcção dacolectividade de que faz parte e que tam-bém está a pensar dar lugar a outrosquando terminar este mandato, no próxi-mo ano “Novas pessoas trazem sempre novasideias. Não faz sentido nenhum serem asmesmas pessoas a manterem-se ad-eter-num, porque começa a haver saturação erotinas instaladas. Sempre que existeuma nova direcção, existe uma novavontade e uma nova dinâmica”, conclui.
Escola de música movi-
menta 123 alunos
Ateneu já ajudou a formar
22 profissionais
A Escola de Música é um dos “ex-libris” do Ateneu e prima
pela qualidade do ensino que pratica.
“Se nos conseguíssemosabstrair deste grande
problema, o Ateneu esta-va a navegar sem grandes
sobressaltos e com ascontas equilibradas”
“Novas pessoas trazem semprenovas ideias. Não faz sentido ne-
nhum serem as mesmas pessoas amanterem-se ad-eternum, porque
começa a haver saturação e rotinasinstaladas”
Espaço do anexo permite 14 fogos
Ateneu quer estacionamento organizado
TODOS COM VOZ
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Ficha técnica: Voz Ribatejana Quinzenário regional Sede da Redacção e Administração – Centro Comercial da Mina, Loja 3 Apartado 10040, 2600-126 Vila Franca de Xira Telefone geral – 263 281329 Correio Electrónico – [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] Proprietário e editor – JorgeHumberto Perdigoto Talixa - Director – Jorge Talixa (carteira prof. 2126) Redacção – Miguel António Rodrigues (carteira prof. 3351), Carla Ferreira (carteira prof. 2127), Paula Gadelha (carteiraprof. 9865) e Vasco Antão (carteira de colaborador 895) Paginação - António Dias Concessionário de Publicidade – PFM – Radiodifusão Lda. Área Administrativa e Comercial – Júlio Pereira (9388 50 664) e Afonso Braz (936645773)Registo de Imprensa na ERC: 125978 Depósito Legal nº: 320246/10 Impressão CIC – Centro de Impressão Coraze Tiragem – 5000 exemplares
O MELHOR E O PIOR DA QUINZENA
Editorial
O esquecimento do
25 de Abril e de
algumas estradas
Os 37 anos do 25 de Abril foram assinala-dos de uma forma muito contida por boaparte das autarquias locais. Algumascâmaras alegaram que as necessidades decontenção recomendavam iniciativasmuito ligeiras, mas nenhuma dispensou atradicional sessão solene com os habituaisdiscursos da ordem. Certamente que todosrealçaram e defenderam os valores daRevolução de Abril, mas deveriam tam-bém ter percebido que Abril significasobretudo estar com o Povo, ouvi-lo,resolver os seus problemas e promoveractividades culturais, desportivas e recre-ativas que mobilizem as forças vivas locaise afirmem na rua que, afinal, o 25 de Abrilvaleu e muito a pena, apesar da crise quese instalou nos últimos anos.É que não é no formalismo do discursosolene, muitas vezes mais ou menos repeti-do, que se valoriza a mensagem do 25 deAbril. Corre-se o risco de transformar ascomemorações numa “mera obrigação” ede, a curto prazo, reduzir o 25 de Abril aalgo apenas semelhante ao 10 de Junho ouao 1º. de Dezembro. Se quisermos lernoutro sentido: o risco de transformar o 25de Abril em mais um “apetecível” feriado,que será melhor ainda se vier a seguir auma sexta-feira santa e a uma tolerância deponto e permitir uma pausa alargada de 5dias!?Para que os objectivos, o espírito e a men-sagem da Revolução de Abril não caiamno esquecimento, cabe às autarquias locaisa responsabilidade de, com poucos meiosmas com mais imaginação e criatividade,organizarem actividades que marquemefectivamente a importância da data.
E falando de esquecimentos, vem-nos àmemória a forma como algumas estradasdesta região estão num estado verdadeira-mente lastimoso. Faltam recursos, é ver-dade, mas continuam a avançar novos pro-jectos, de estradas e não só. No que maisparece um salto em frente, investe-se nonovo, por vezes de necessidade duvidosa,e deixa-se para trás o que já temos e de quedevíamos cuidar. Nesta edição do VozRibatejana falamos da Estrada de SantaSofia, mas poderíamos falar de várias ou-tras vias, nacionais e municipais, destaregião. Mas custa-nos a entender tambémque se continuem a projectar novosequipamentos, novos auditórios por exem-plo, e que o excelente auditório do FórumCultural de Alverca (Chasa) espere há anospor uma reparação de fundo que elimine asinfiltrações de que padece. Ou que dezenasde polidesportivos ou de parques infantisdesta região, em muitos casos construídosdirectamente com o esforço das popu-lações (lá voltamos nós a uma época emque os valores da solidariedade estavammuito mais vincados), permanecem emcompleto abandono.Afinal qual é o caminho?
Jorge Talixa
Vila Franca de Xira
Paulo Marques, 38 anosserralheiro civil, Quinta da Coutada
Utilizo esta estrada todos os dias e faço-a quatro a cinco vezes por dia. Tenho omeu carro todo rebentado por causa da estrada. Tenho esse carro parado porquejá não tem condições para andar, estápara reparação. Os buracos que istotem, quando chove, ficam cobertospor água e não dá para ver. Tenho asrodas e as jantes desfeitas de-vido aesta estrada.Não sei como é que fazem tantasobras aí e esta estrada, onde passamcentenas de viaturas por dia, não éarranjada. Há buracos, pode estarum mês sem chover e quando começaa chover é que começam a arranjar,não sei porquê. Isto é uma vergonha,vem a água da chuva e destrói tudooutra vez. A Câmara tem que resolveristo. Passam aqui muitas viaturas,não se percebe este desprezo.
“Esta estrada é uma vergonha”A degradação da chamada “Estrada de Santa Sofia” está a deixar centenas de utentes à beira de um ataque de nervos. Usada sobretudo pelas po-
pulações do interior da freguesia de Vila Franca e da freguesia das Cachoeiras nas ligações à cidade e por quem quer evitar a travessia do Bom
Retiro, a Estrada de Santa Sofia atingiu nos últimos meses um estado limite de degradação, onde eram mais os buracos que os restos de pavimen-
to. Na semana passada, a Câmara de Vila Franca tapou alguns dos principais buracos, mas a reparação de fundo só deverá acontecer dentro de 3
meses, em Julho. Os utentes não percebem como é que se deixou chegar a estrada a esta situação, falam de danos avultados nas viaturas e há mesmo
quem defenda que as autarquias locais deveriam assumir compensações para os lesados
voz ribatejana #11
O Tribunal de Contas deu, finalmente, parecerfavorável ao contrato para a parceria público-pri-vada do novo Hospital de Vila Franca de Xira.Quase 6 anos!? Depois do lançamento do concur-so, no que será quase um recorde nacional,parece que a obra vai, finalmente, avançar.Esperamos que as eleições de Junho não venhapor si só gerar mais um adiamento, porque os 220mil habitantes dos cinco concelhos servidos peloReynaldo dos Santos precisam, urgentemente, deum hospital com melhores condições.
As ruas Miguel Esguelha e Gomes Freire,em pleno centro histórico de Vila Franca,
beneficiaram, em 2010, de uma importanterequalificação. O piso ficou bonito, mas
concluiu-se, depois, que as lajetas uti-lizadas não resistem à passagem dos ca-
rros. O empreiteiro foi obrigado a substi-tuir tudo e lá está aquela artéria vila-fran-quense revolvida por mais uns meses, com
lajetas levantadas, lençóis de água dachuva e peões em autênticas gincanas
para conseguirem passar.
Guiomar Trigueiros,Alto de AgruelaPassamos aqui todos os dias e a estrada está horrível.Temos que andar à procura de onde não há buracos,qualquer dia estamos sem carro. Todas pessoas sequeixam. Acho que não é compreensível deixaram aestrada chegar a este estado. Nas horas mais movimen-tadas há aqui imenso trânsito. Nós vamos por aqui parafugir aos sinais e ao trânsito do Bom Retiro. É umaopção que também vai tirar um bocado de trânsito dooutro lado. Ao menos que tapassem os buracos.
Belo Trigueiros, Alto AgruelaO nosso carro já está todo estragado por baixo. De vezem quando tapam uns buracos, mas vem o Inverno efica tudo outra vez estragado. Este ano está por demais. Não me lembro já quando é que houve aqui umareparação de fundo.
0527de Abril de 2011
Jorge Talixa
A empreitada de beneficiação
geral da Estrada de Santa Sofia
só vai avançar em Julho.
Apesar da extrema degradação
daquela via, as cente-
nas de utentes diários
desta via de ligação
da cidade de Vila
Franca às zonas do
Farrobo, Agruela,
Loja Nova e
Cachoeiras, vão ter
que esperar ainda 3
meses pela reparação
geral da estrada. O
problema arrasta-se
há anos, tem motiva-
do inúmeros
protestos e voltou a
ser abordado na últi-
ma sessão da
Assembleia de
Freguesia vila-fran-
quense. A Câmara
argumenta que inte-
grou a obra no pacote
de intervenções compartici-
padas pela administração cen-
tral devido às intempéries que
se abateram sobre a região em
Fevereiro de 2010.
“Temos vindo a reparar a estra-
da para tentar que se mantenha
um nível de circulação seguro,
sem fazer um grande investi-
mento, porque no Verão fare-
mos essa intervenção de fundo,
com a melhoria do tempo e
com as condições para poder-
mos lançar o concurso para a
execução da obra. Precisamos
de tempo e de bom tempo para
podermos lançar essa obra e
para ser executada para bem de
todos os cidadãos”,
sustenta Rui Rei,
vereador responsável
pelo pelouro das obras
municipais, em declar-
ações ao Voz
Ribatejana, admitindo
que a Câmara reco-
nhece a necessidade de
avançar para esta bene-
ficiação de fundo da
Estrada de Santa Sofia.
O edil prevê que a obra
custe cento e poucos
mil euros e que os tra-
balhos se realizem num
prazo de duas a três
semanas, mas não está
previsto qualquer
alargamento dos vários
troços muito estreitos
daquela via. “Será a
repavimentação completa da
via, sem alargamento”, disse
ao Voz Ribatejana.
A Estradas de Portugal (EP)
está a investir na remode-
lação do entroncamento entre
a Recta do Cabo e a chamada
“Estrada de Campo”, com a
construção de faixas de
viragem à esquerda e a insta-
lação de um separador cen-
tral. A medida de reforço da
segurança de um dos ‘pontos
negros’ das estradas da
região é, contudo, contestada
por vários autarcas ribate-
janos, que defendem que só a
construção de duas rotundas
e de faixas laterais para o
trânsito agrícola permitiria
reduzir a elevada sinistrali-
dade da Recta do Cabo.
Segundo a Câmara de Vila
Franca, a EP assume que está
é uma medida provisória, até
que haja condições para fazer
as rotundas.
Atravessado diariamente por
dezenas de milhares de
veículos, muitos deles pesa-
dos, o troço da Estrada
Nacional 10 que liga a ponte
de Vila Franca de Xira ao
Porto Alto regista acidentes
quase diários, apesar das li-
mitações impostas à veloci-
dade de circulação. As cara-
cterísticas da recta convidam
às ultrapassagens e os vários
pontos de ligação das pro-
priedades agrícolas a este
troço da EN 10 também
geram riscos, sem falar no
muito tráfego que entra e sai
da Recta do Cabo na zona da
antiga Estalagem do Gado
Bravo, onde a Estrada de
Campo faz ligação a
Benavente e às dezenas de
propriedades da região.
A Estradas de Portugal já
equacionou vários projectos
de melhoria da Recta do
Cabo e, ultimamente,
resolveu avançar com as
obras de criação de faixas de
viragem à esquerda na li-
gação à Estrada de Campo. O
vice-presidente da Câmara de
Vila Franca acha que foram
fundamentalmente as razões
financeiras a motivar esta
opção, mas a EP chegou a
afirmar que, tecnicamente,
esta solução é considerada
mais favorável. Alberto
Mesquita diz que o assunto já
foi discutido várias vezes e
que tem um documento em
que a EP assume que esta
obra “é uma medida mini-
mizadora provisória”.
“Informámos a EP de que
achávamos que devia haver
ali duas faixas laterais para o
trânsito agrícola, uma rotun-
da junto ao Gado Bravo e
uma outra mais a Norte (sen-
tido do Porto Alto), para que
o trânsito agrícola circule
nessas vias laterais e, depois,
fizesse inversões de marcha
nessas duas rotundas. Não é
esse o entendimento da EP,
infelizmente”, lamenta o edil
de Vila Franca de Xira, con-
siderando que não são pro-
blemas técnicos a complicar
a construção das rotundas
mas, essencialmente, as
condicionantes financeiras
que a EP actualmente vive.
“O grande problema da Recta
do Cabo é precisamente a cir-
culação de maquinaria agrí-
cola, tractores e outros
equipamentos, que poderiam
ser desviados para vias dedi-
cadas e melhorar a circulação
na Recta do Cabo, acrescen-
tando-lhe mais segurança. E
essa segurança tem a ver com
a construção das rotundas,
por um lado, com a veloci-
dade que é menor e os cruza-
mentos seriam feitos com
uma segurança que hoje não
existe”, sustenta Alberto
Mesquita, responsável pelo
pelouro de acessibilidades na
Câmara vila-franquense.
Por isso, Câmara e Junta de
Freguesia exigiram à EP um
documento em que a empresa
pública responsável pela rede
de estradas assume que a
Recta do Cabo necessitará de
uma futura requalificação de
fundo. “As gares de viragem
à esquerda são medidas mi-
nimizadoras provisórias,
ficando a Câmara na expecta-
tiva de que a EP apresente
um estudo posterior em que
venha a identificar a necessi-
dade de uma, duas ou mais
rotundas para permitir uma
melhor circulação da
maquinaria agrícola e a cri-
ação de caminhos paralelos
autónomos para os veículos
agrícolas, tornando a fluidez
do trânsito muito melhor do
que actualmente”, conclui o
vice-presidente do Município
de Vila Franca.
Jorge Talixa
Estrada de Santa Sofia
só vai ter obras de
fundo em Julho
Vila Franca de Xira
A extrema degradação da estrada de Santa Sofia, nos
arredores de Vila Franca de Xira, continua a gerar
protestos, apesar dos remendos feitos na semana passada.
A Câmara promete avançar para uma repavimentação
geral da estrada em Julho.
Preocupação naAssembleia deFreguesiaRui Conceição, eleito da CDU, abordou aquestão da Estrada Municipal 524 (Estradade Santa Sofia) na última sessão daAssembleia de Freguesia de Vila Franca deXira, lembrando que o presidente da Juntade Freguesia prometera abordar o proble-ma com a Câmara em Janeiro. José Fidalgo explicou que, após insistênciada Junta, a última informação doMunicípio é de que a obra de repavimen-tação da EM 524 avançará em Julho.
Obra na Recta do
Cabo sabe a pouco
A Estradas de Portugal está a
investir em faixas de viragem à
esquerda
A Plataforma de Objecção ao Biotério de Azambuja está a progra-
mar para a tarde de dia 30 uma manifestação de protesto frente ao
novo centro de neurociências da Fundação Champalimaud. Os
activistas salientam, em comunicado, que "o biotério ainda não está
construído" e que, por isso, é possível "travar este investimento
extemporâneo e eticamente reprovável e substitui-lo por um centro
3R que desenvolva investigação de métodos alternativos à experi-
mentação animal".
SOCIEDADE
“
06voz ribatejana #11
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A Assembleia de Freguesia de
Vila Franca de Xira aprovou,
no dia 18, por unanimidade,
uma moção em que reclama o
reforço de efectivos da
esquadra da PSP local, o
regresso à cidade da esquadra
de trânsito transferida em 2008
para Alverca e questiona o
Ministério da Administração
Interna (MAI) sobre a cons-
trução de novas instalações
para a polícia que estiveram
planeadas durante mais de uma
década e nunca avançaram. O
documento, elaborado em con-
junto pelas quatro forças políti-
cas representadas no órgão
depois da discussão sobre a
falta de segurança verificada
na sessão anterior, vai agora ser
enviado ao MAI, ao Comando
da PSP e a à Câmara de Vila
Franca de Xira.
A moção da Assembleia vila-
franquense sublinha que a
reestruturação do dispositivo
de segurança concelhio imple-
mentada em Fevereiro de 2008
(o comando da Divisão Policial
então criada e as suas quatro
esquadras específicas foram
colocados em Alverca) reduziu
a antiga esquadra de Vila
Franca a “um mero posto de
atendimento da PSP”. Frisando
que esta esquadra tem hoje
meios claramente insuficientes
para a dimensão geográfica da
freguesia (tem a maior área de
responsabilidade das esquadras
de polícia portuguesas com os
seus 193, 2 quilómetros
quadrados), a Assembleia de
Freguesia realça o grande fluxo
de automóveis e peões que ca-
racteriza Vila Franca de Xira,
pelo comércio e pelos serviços
ali instalados. “Apesar do bom
trabalho da Escola Segura e do
Programa de Policiamento de
Proximidade, é visível a
diminuição de efectivos na rua,
o que tem gerado o aumento do
sentimento de insegurança”,
prossegue o documento, con-
siderando que é “urgente” um
redimensionamento desta
esquadra, de modo a que tam-
bém tenha meios para reforçar
o ordenamento do trânsito e a
fiscalização do estacionamento
abusivo.
“O parqueamento irregular
continua a ser um facto, com
carros em cima dos passeios e
das passadeiras”, constatam os
eleitos locais, salientando que a
população pede frequente-
mente a colocação de pilaretes
para impedir este estaciona-
mento abusivo, o que só
demonstra “a falta de fiscaliza-
ção”. Defendem, ainda, uma
reorganização do dispositivo
que permita dotar a cidade de
Vila Franca de Xira com mais
agentes que respondam às
solicitações.
O comando da Divisão Policial
de Vila Franca de Xira reco-
nhece que a esquadra da sede
de concelho chegou a ter cerca
de 80 efectivos e que actual-
mente tem 43, mas sublinha
que antes da criação da Divisão
a esquadra da sede de concelho
tinha competências alargadas,
com núcleos de investigação e
de trânsito. Com o novo dis-
positivo, esta esquadra ficou
apenas incumbida da segu-
rança pública e são as
esquadras específicas de trânsi-
to e de investigação, sedeadas
em Alverca, que enviam diaria-
mente efectivos para desem-
penharem essas funções em
Vila Franca. Por isso, os
responsáveis locais da PSP
dizem que, se forem contabi-
lizados todos esses efectivos
que vão fazer serviço à área da
esquadra de Vila Franca, a
freguesia provavelmente até
ganhou mais efectivos do que
tinha antes de 2008. “Se con-
tarmos com todos esses ele-
mentos que vão fazer serviço à
área da esquadra de Vila
Franca, a esquadra não perdeu
efectivos, se calhar até ganhou,
porque tem gente que vai e até,
se necessário, em maior
número do que aquele que
tinha antes”, sublinhou o sub-
intendente Pinto Aires, coman-
dante da Divisão Policial de
Vila Franca em entrevista pu-
blicada na edição de 30 de
Março do Voz Ribatejana.
Segundo referiu, o dispositivo
concelhio está também organi-
zado de modo a que, em caso
de necessidade, sejam desloca-
dos rapidamente mais meios
para Vila Franca. Por outro
lado, a Divisão Policial de Vila
Franca sublinha que a crimi-
nalidade registada na freguesia
tem diminuído, com uma
redução global da ordem dos
28% em 2010. De 2009 para
2010, a PSP registou, na
freguesia vila-franquense,
mais 5 roubos, menos 14 fur-
tos de veículos, menos 23
furtos em estabelecimentos e
menos 27 furtos em residên-
cias.
FORMIGUINHA DO ASSEIO Lda.EMPRESA DE LIMPEZAS
A gestão dos escassos lugares de esta-
cionamento é um problema em Vila
Franca de Xira. João Conceição, resi-
dente no centro da cidade, manifestou o
seu desagrado na última Assembleia de
Freguesia, pela forma como são reser-
vados alguns lugares na zona envol-
vente do tribunal. “Os parquímetros são
um mal necessário, mas facilitam a vida
a quem, por exemplo, necessita de ir a
casa comer. Eu estacionava em frente
do tribunal e tinha ali 7 ou 8 lugares.
Fiquei surpreendido quando, há 3 dias,
reparei que 4 desses lugares estão agora
reservados para magistrados e 3 para a
Ordem dos Advogados. Os magistrados
têm, agora, seis lugares à frente, quatro
ou cinco na lateral e mais seis atrás do
tribunal. Pelo que percebo, faltam-nos
polícias, mas de magistrados estamos
bem”, observou João Conceição, su-
gerindo que, se calhar, alguns destes
lugares reservados também serão usa-
dos por funcionários. “Não sei quem
autorizou isto, mas penaliza claramente
os moradores e o comércio. Não me
parecem necessários tantos lugares para
magistrados”, vincou.
José Fidalgo, presidente da Junta de
Vila Franca, tem uma opinião diferente
e garantiu que não houve nenhum
aumento do número de lugares reserva-
dos para magistrados. “Os lugares que
estavam na parte da frente e que se des-
tinavam ao
estacionamento rota-
tivo passaram todos para a lateral.
Tentou-se dar mais alguma organização,
mas não se criou mais nenhum lugar
para magistrados”, assegurou o autarca
vila-franquense, explicando que estas
alterações foram resultado do diálogo
estabelecido com o tribunal e com a
Câmara. “Estamos sempre disponíveis
para fazer alguma correcção que se
mostre necessária, mas o número de
lugares para magistrados e advogados é
igualzinho, não houve alterações”,
rematou.
J.T.
Assembleia exige
mais polícia nas ruas
Vila Franca de Xira
Vila-franquense queixa-se de “excesso”
de lugares para magistrados
Esquadra PSP de Vila
Franca de Xira
Os eleitos locais vilafranquenses exigem mais policiamento.
07“Esta Semana Acontece” é o lema do con-junto de actividades que se realizam, nospróximos dias 3 e 4, na Escola Reynaldo dosSantos de Vila Franca de Xira. Workshops,exposições, debates, jogos, música, dançasão algumas das actividades que pretendemmostrar o trabalho dos alunos e professores.27de Abril de 2011
Jorge Talixa
Cerca de 400 idosos e 15 insti-tuições de apoio à terceiraidade participaram, no dia 14,numa iniciativa da DivisãoPolicial de Vila Franca de Xira(DPVFX) que visou sensibi-lizar os mais velhos para asprecauções que devem ter emmatéria de segurança e para asmúltiplas situações em quepodem contar com o apoio dapolícia. O encontro, organiza-do no Pavilhão Municipal deAlverca, incluiu exposição detrabalhos efectuados por 15instituições sobre a relaçãodos idosos com a PSP, muitamúsica e espaços onde,através de filmes, palestras efolhetos, a polícia forneceuinformação aos idosos sobrematérias como a segurança narua, o policiamento de prox-imidade, as burlas e a violên-cia doméstica.Pela terceira vez, a DivisãoPolicial de Vila Franca, criadaem 2008, promoveu um
grande evento dedicado àtemática dos idosos. Oprimeiro juntou jovens eidosos, o segundo apostoumais no teatro e, agora, odesafio foi lançado às institu-ições que trabalham com a ter-ceira idade.O objectivo, como explicouNelson Amaral, chefe donúcleo de relações públicas daDPVFX, foi “passar a men-sagem de que a segurançacomeça em cada um de nós.Pretendemos com esta inter-acção que as pessoas se sintammais próximas de nós e queconsigam interiorizar aquiloque lhes transmitimos”. Destavez, a DPVFX procurou es-treitar a parceria com as insti-tuições de idosos e a adesãofoi muito boa. A participaçãoacabou por ficar limitada peloespaço, mas 15 instituições detodo o concelho apresentaramos trabalhos de artesanato quehabitualmente produzem e tra-balhos sobre a questão dasegurança.
Já a PSP apresentou trêsstands com informação sobrepoliciamento de proximidade,segurança na rua e precauçõesa ter para evitar burlas. “Nóspreocupamo-nos com os pro-
blemas da terceira idade. Issoé evidente nesta iniciativa eatravés deste evento tentamosaproximar-nos mais da popu-lação idosa, sendo certo quemuitas vezes as pessoas são
vítimas e não têm consciên-cias que o são. Esta iniciativaé também para as alertar quehá situações de que são alvo eque estão enquadradas legal-mente como crime. Isso faz
com que sintamos a obrigaçãode lhes fazer chegar estasmensagens”, sustenta o comis-sário Luis Cunha, segundocomandante da DPVFX (vercaixa).
Tradicionalmente as burlassão um dos tipos de crimeque mais atingem os idosos.Os alertas das autoridades eda comunicação social têmcontribuído para adiminuição deste tipo deproblema, mashá semprequem encontrenestas práticasdelituosas ummodo de vida. “Em termos deburlas deidosos, os regis-tos que temostêm diminuído eo policiamentode proximidadetem tido umpapel funda-mental desdeque cá estamos. Tem-se vistoque as burlas em relação aidosos têm diminuído e háaté situações em que as pe-ssoas por vezes até já nematendem a própria políciadesconfiadas de que não sãopolícias, o que é muito bom eo polícia tem que utilizaroutras formas para demon-
strar que é de confiança”,sublinha o comissário LuisCunha.Já no que diz respeito à vio-lência doméstica, dos 290casos participados àDPVFX em 2010, 12
envolviam e tinham comovítimas cidadãos idosos.“Por vezes há pessoas queaceitam essa violência comosendo normal, como sendonatural, o que não corres-ponde à verdade. É isso quetambém queremos fazersobressair aqui neste evento.O que nos preocupa mais é
que as pessoas em consciên-cia sintam e saibam diferen-ciar aquilo que é um trata-mento social e legalmenteaceitável e normal daquiloque é um abuso e que entrano campo criminal”, sublin-
ha o responsável daDivisão Policial vila-franquense.“Houve umadiminuição muitogrande nos casos deviolência domésticaem 2010”, acrescenta,por seu turno, o chefeNelson Amaral,salientando que outradas preocupações daDPVFX e do seuPrograma Integradode Policiamento deProximidade é infor-
mar as pessoas do que seestá a passar, difundindoinformação nas suas áreasde residência para esclare-cer algumas situações quevão surgindo e evitarrumores que por vezespodem ser empolados e nãocorresponderem à realidadedos factos.
Maria Helena e Arlete Costeira frequentam o Clube das Letras da Paróquia de VilaFranca de Xira e mostraram-se bastantesatisfeitas com esta iniciativa da PSP. “Ésempre bom haver uma palavra sobre istotudo e sabermos que são pessoas com quem agente pode contar”, salientou Maria Helena, de65 anos, que reside na Rua Serpa Pinto, emFranca. Durante o dia, na cidade sede de con-celho, Maria Helena não sente nenhum proble-ma de segurança, mas à noite já tem receio desair à rua. “Ás 8 da noite já não se vê quaseuma vivalma na rua da estação. À noite é maisdifícil e mais inseguro, mas como nós nãoandamos na rua de noite…”, comentou, frisan-do, contudo, que fazia falta mais alguma vig-ilância policial durante a noite. “Sentimosmais respeito e mais acompanhamento quandohá uma autoridade. Devia haver mais vigilân-cia à noite”, defende.No mesmo sentido vai a opinião de ArleteCosteira, de 79 anos. “Estávamos mais acom-panhados quando eles estavam em VilaFranca”, sustenta, referindo-se à instalação emAlverca da sede da Divisão Policial e das suasesquadras específicas. “Nunca nos aconteceunada, mas à noite há um certo receio”, rema-tou.
PSP dá exemplo e sensibilizaidosos para a segurançaSensibilizar para as matérias da segurança e demonstrar queos mais velhos podem confiar na polícia e contar com o seuapoio foram alguns dos principais objectivos de evento “APolícia e o Cidadão Idoso” realizado em Alverca.
Vila Franca de Xira
Burlas e violênciadoméstica preocupam
Idosas de Vila Franca
gostariam de ver mais
vigilância de noite
Da esquerda para a direita, de cima parabaixo: Nelson Amaral, Luís Cunha,
Arlete Costeira e Maria Helena
A actuação do grupo musical daAssociação de Reformados de
Alverca
08REGIONAL
“
voz ribatejana #11
Os vereadores da CDU naCâmara de Vila Franca de Xiraacusam o executivo de maio-ria socialista de “desviar”cerca de 8 milhões de eurospara expropriações e con-strução de acessos paraempreendimentos privados ede, depois, não ter dinheiropara obras fundamentais comoas variantes de Alverca e deVila Franca e a reparação darede viária municipal. Ossocialistas lamentam a falta devisão da CDU e sublinhamque o envolvimento camaráriotem sido decisivo para oavanço de empreendimentoscomo a Plataforma Logísticada Castanheira do Ribatejo eas novas instalações doHospital Reynaldo dos Santos.“É uma opção da Câmara, quenão hesita em apoiar intere-sses privados e adia obras fun-damentais para o interesse dapopulação. O desenvolvimen-
to do concelho nos próximos10 anos vai estar extrema-mente hipotecado em funçãodestas decisões da Câmara”,sustenta Nuno Libório,vereador da CDU, criticando aforma como o executivo geri-do pelo PS em entendimentocom a coligação Novo Rumo(PSD/CDS-PP/PPM/MPT),decidiu gastar cerca de 8 mi-lhões de euros na compra eexpropriação de terrenos e naconstrução de acessos aofuturo Hospital (concessiona-do a um consórcio lideradopelo Grupo Mello) e àPlataforma Logística (projectodo grupo espanhol Abertis).“A Câmara está, hoje, numasituação de descapitalizaçãofinanceira porque nos últimosdois anos aprovou um conjun-to de compromissos que nãosão, nem nunca deveriam serda sua competência”, acres-centa o eleito da CDU. Já em
Fevereiro, os vereadorescomunistas haviam criticado aopção do executivo de reco-rrer a dois empréstimos delongo prazo, num montantetotal de cerca de 3, 170 mi-lhões de euros, para aquisiçãode terrenos e expropriaçõespara os acessos à plataformalogística e ao novo hospital,assim como a decisão decanalizar para as obras denovos acessos na Castanheirao montante de um empréstimoque chegou a estar previstopara a variante de Alverca. Bem diferente é o entendi-mento da maioria PS, com apresidente da Câmara, asocialista Maria da LuzRosinha, a afirmar que a pos-tura “contra” a administraçãocentral que os executivos demaioria CDU tiveram enquan-to governaram a autarquia até1997 prejudicou seriamente oconcelho e que a atitude dialo-
gante dos executivos PS tempermitido resolver inúmerosproblemas. “Se não fossem asopções que a Câmara tomounão iríamos ter nem platafor-ma logística, nem esse ganhoenorme que é a nova ligaçãodirecta da Estrada Nacional 1à Auto-estrada do Norte naCastanheira, que vai permitirum acesso à A 1 que a popu-lação daquela área nunca teve.Isso, só por si, justifica oinvestimento que a Câmarafez”, defende AlbertoMesquita, vice-presidente daedilidade de Vila Franca,frisando que, se não fosse tam-bém o envolvimentocamarário na cedência de te-rrenos e construção de aces-sos, provavelmente nãoavançaria o novo hospital que“há décadas é necessário” evai servir 220 mil habitantesde 5 municípios.
Jorge Talixa
Jorge Talixa
A obra do novo Hospital deVila Franca de Xira poderáavançar já a partir de Junho,segundo afirma a Câmaravila-franquense, depois doTribunal de Contas ter decidi-do, no passado dia 15, emitirvisto favorável ao contrato deconcessão daquela unidade aoconsórcio Escala Vila Francade Xira, liderado pelo GrupoMello. A autarquia adianta,igualmente, que já a partir de1 de Junho a gestão do actualHospital Reynaldo dosSantos deverá ser assumidapor este consórcio. Recorde-se que Pedro Passos Coelho,líder do PSD, disse, no iníciode Abril, ao Voz Ribatejana,que, se formar governo, todosos grandes investimentosserão reavaliados na suarelação custo-benefício. Maria da Luz Rosinha mani-festou, na quarta-feira, a sua
satisfação pela decisão doTribunal de Contas, que “per-mite definir que o arranqueda obra deverá acontecer a 1de Junho, o que pretendemosé que a obra comece dentrodo acordado e que seja umarealidade dentro dos prazos”,referiu a edil vila-franquense.Recorde-se que o Ministérioda Saúde aponta para umprazo inferior a 2 anos paraconstrução do novo hospitalque poderá, assim, estar con-cluído no primeiro semestrede 2013. A nova unidade hos-pitalar, orçada em cerca de100 milhões de euros, vaisubstituir as antigas insta-lações do Reynaldo dosSantos apertadas no centro dacidade e com grande partedos edifícios já datados de1951 e servir os cerca de 220mil habitantes dos municípiosde Alenquer, Arruda,Azambuja, Benavente e VilaFranca.
Obra do novo hospital
pode avançar em JunhoO visto favorável do Tribunal de Contas à parceria público-
privada para a construção e gestão do novo Hospital de Vila
Franca de Xira poderá permitir o arranque da obra já dentro
de dois meses.
Centros de saúdeavançam em VilaFranca e AlhandraAs novas instalações do Centro de Saúde de Vila Francade Xira, construídas junto ao quartel dos bombeiros, dev-erão ser inauguradas em Maio, segundo refere a presi-dente da Câmara local. As obras estão praticamente con-cluídas e decorre, agora, uma fase de aquisição e insta-lação dos equipamentos. “Conta-se que possa entrar emfuncionamento em Maio”, observou a edil, revelando quetambém em Maio espera levar à Câmara uma proposta delançamento do concurso para a construção das novasinstalações do Centro de Saúde de Alhandra. “Já foi assi-nado o contrato-programa entre o Município e a ARSLVTpara a construção deste centro de saúde”, sublinhou,frisando que, com a obra de Alhandra, “fica concluída arenovação de todos os centros de saúde do concelho, o quemuito nos satisfaz, criando desta forma melhorescondições físicas que queremos que também correspon-dam a mais recursos humanos”.No mesmo sentido foi a intervenção de Nuno Libório,vereador da CDU, que salientou que às condições físicasdos centros de saúde não têm correspondido os recursoshumanos necessários. “Continuamos com cerca de 30 milutentes que no concelho não têm médico de família.Continuamos a achar que as opções por mecanismos quetentaram agilizar o acesso aos médicos de família nãoforam as melhores. Por isso manifestamos a nossa preocu-pação porque ainda são muitos os concidadãos que nãotêm médico de família”, sustentou.
Vila Franca de Xira
CDU acusa Câmara de “desviar”
8 milhões para ajudar privados
“Fretes” a gruposeconómicosO vereador comunista Nuno Libório insiste que, em2007, quando foi aprovada a classificação do projectoda Plataforma Logística de Lisboa-Norte como PIN(Potencial Interesse Nacional), permitindo a ocupaçãode áreas de reserva agrícola e ecológica, isso “já foi umgrande frete” ao grupo promotor, os espanhóis daAbertis. “Não compreendemos, agora, os apoios com-plementares de milhões de euros. Com a CDU esse di-nheiro seria muito mais bem investido na construçãode variantes ou na ampliação do parque escolar”, afir-ma.O PS sustenta que esta posição da CDU é “demagógi-ca”, frisando que os comunistas propõem a captação deactividades económicas geradoras de emprego, masdepois rejeitam estas parcerias que trazem inúmerosbenefícios para o concelho ao nível da criação de pos-tos de trabalho e de novas acessibilidades.
Maquete do futuro hospital deVila Fanca há anos prometido
A
Junta de
Freguesia de Alverca
reúne, hoje à noite
(21h30), em sessão extra-
ordinária, para discutir o
projecto da pedreira
de Arcena.
0927de Abril de 2011
Jorge Talixa
Cerca de 600 pessoas partici-
param, sábado à tarde, em três
concentrações de protesto, rea-
lizadas no distrito de Santarém
com o objectivo de reclamar
mais médicos e enfermeiros e de
contestar o progressivo encerra-
mento de extensões de saúde.
Nestas iniciativas organizadas
por sete comissões de utentes da
região foi aprovada uma moção
que exige respostas “claras e efi-
cazes” da ministra da Saúde.
O secretário de Estado Adjunto e
da Saúde, Manuel Pizarro,
prometeu, entretanto, que os
centros de saúde da Lezíria do
Tejo vão ser reforçados, já em
Maio, com seis novos médicos
estrangeiros. A coordenadora do
Agrupamento de Centros de
Saúde (ACES) da Lezíria do
Tejo admite que esta área deve-
ria ter 80 médicos de família e só
tem 51.
As comissões de utentes da
Lezíria organizaram, durante a
noite de 15 para 16 de Abril, um
acampamento de solidariedade
para com os que passam horas de
madrugada à porta de unidades
de saúde para tentarem obter
uma consulta. Já na tarde de dia
16, cerca de 400 pessoas concen-
traram-se à porta do ACES da
Lezíria, em Almeirim, exigindo
medidas.
Protestos do mesmo género
realizaram-se, na tarde de sába-
do, frente às sedes dos ACES do
Zêzere (Constância) e da Serra
D’ Aire (Torres Novas), reunin-
do cerca de 200 pessoas.
Câmara de Benaventemostrou-se solidária
A Câmara de Benavente mani-
festou a sua solidariedade para
com as iniciativas das comissões
de utentes de saúde.
“Participámos em Almeirim
numa concentração em frente à
sede do ACES que juntou tam-
bém muita gente e onde foi iden-
tificado um conjunto significati-
vo de problemas, nomeadamente
nos concelhos que são servidos
pelo ACES de Almeirim e foi
possível depois aprovar uma
moção, reivindicando melhores
condições”, observou Carlos
Coutinho, vice-presidente da
edilidade de Benavente.
O presidente António José
Ganhão sublinhou que a vida lhe
veio dar razão, porque sempre
disse que, “não havendo recur-
sos no País, eles têm que se
importar, quando estão em causa
a resolução de problemas impor-
tantíssimos das pessoas”, referiu
o autarca benaventense, acres-
centando que já foi feita uma
segunda solicitação à ministra da
Saúde para que receba os autar-
cas locais e que a Câmara vai
tentar pressionar no sentido de
virem a ser colocados no conce-
lho alguns dos médicos
estrangeiros que o Ministério da
Saúde está a contratar.
33% sem médico de famíliaCerca de 37 mil habitantes dos seis concelhos integrados na área do ACES
da Lezíria não têm médico de família, segundo revelou, ao Voz
Ribatejana, Domingos David, coordenador da Comissão de Utentes do
Concelho de Benavente (CUCB), uma das que mais se tem destacado na
reclamação de medidas de reforço dos recursos das unidades de saúde da
região. O problema agrava-se quando se constata que cerca de 25% da
população destes municípios tem mais de 65 anos e que as alternativas de
transporte são escassas. A progressiva desactivação das pequenas unidades
de atendimento, acabam por deixar muitos habitantes quase sem assistên-
cia. Domingos David calcula que esta região precisará de mais 25 médi-
cos, num rácio de um médico por 1500 habitantes, e de mais 78 enfer-
meiros. O responsável critica, também, a forma como o ACES da Lezíria
rompeu protocolos com o Centro de Emprego de Salvaterra, dispensando
desempregados que trabalhavam como motorista e como telefonista.
Segundo refere, como consequência, o carro da Unidade de Saúde de
Samora Correia tem estado parado e o ACES “paga diariamente 100 euros
a um táxi para a acompanhar a enfermeira ao domicílio”.
50 protestam emacampamentoDurante cerca de 22h00, as comissões de utentes de saúde da
Lezíria promoveram um acampamento com o objectivo de
manifestarem solidariedade para com os que passam horas e
horas de madrugada à porta das unidades de saúde para con-
seguirem uma consulta. Segundo Domingos David, esta fa-
ceta do protesto juntou cerca de 50 pessoas ao serão de dia 15
e perto de 20 passaram a noite nas 13 tendas colocadas em
frente da sede do ACES da Lezíria
Secretário de Estadopromete mais médicosO secretário de Estado Manuel Pizarro revelou, entre-
tanto, em reunião com o presidente da Câmara de
Coruche, que já estão 50 novos médicos estrangeiros
em Portugal e que outros 50 vão chegar nas próximas
semanas, com o objectivo de aten-
uar os problemas de falta de médi-
cos de família. Destes, garantiu,
seis serão colocados na Lezíria
já durante o mês de Maio.
O presidente da Câmara de
Coruche diz ter colocado ao
secretário de Estado diversos
problemas, como o encerramento
(Outubro passado) da exten-
são do Biscainho, a
suspensão da exten-
são de São José da
Lamarosa por
inexistência de
médico de
família e o
inves t imen to
feito para abrir um Serviço de Urgência Básico em
Coruche que, “apesar de estar devidamente equipado
desde Julho, continua sem funcionar devido à falta de
médicos”.
Segundo a autarquia coruchense, Manuel Pizarro,
responsável pela rede nacional de cuidados primários
de saúde, mostrou-se receptivo à resolução destes
problemas e assumiu o compromisso de, durante o
mês de Maio, serem colocados 6 médicos
estrangeiros na Lezíria do Tejo.
“Vamos ficar na expectativa de que tudo se resolva.
No entanto, se isso não acontecer, os coruchenses
sabem que estarei sempre ao lado deles em todas e
quaisquer circunstâncias”, sustenta o presidente da
Câmara, o socialista Dionísio Mendes, que tem con-
siderado inaceitável a situação do Serviço de
Urgência Básico, prometido há vários anos, com
instalações prontas há 10 meses e ainda fechado, ale-
gadamente por falta de médicos.
Cerca de 400 habitantes dos concelhos do centro e sul do distritode Santarém situados na margem esquerda do Tejo exigiram, nodia 16, mais médicos e enfermeiros para as unidades de saúde daregião. O Governo já prometeu colocar seis clínicos estrangeirosna Lezíria
Moção reclama médicos emedicamentos mais baratos
A moção aprovada pelos participantes nestas concentraçõesexige que a ministra Ana Jorge tome medidas para dotar os
centros de saúde da região com mais médicos e enfermeiros epara reduzir os preços dos medicamentos. O documentoreivindica, ainda, o fim do processo de encerramento de
serviços e unidades de saúde, a reabertura de unidades ence-rradas e a resolução das divergências entre Ministério da
Saúde e bombeiros para o transporte de doentes.
Lezíria exige mais médicos
Faltam 29 médicosO Agrupamento de Centros de Saúde da Lezíria serve os municí-pios de Almeirim, Alpiarça, Benavente, Chamusca, Coruche eSalvaterra, com um total de 112 mil habitantes. Segundo LuísaPortugal, antiga deputada do PS e coordenadora deste ACES,Almeirim (8360) e Salvaterra (8584) são nesta altura os concelhoscom mais utentes sem médico de família na região e no municípiode Benavente, sobretudo na freguesia da sede de concelho, sãomais cerca de 4300 habitantes sem médico atribuído. Nestes centros de saúde da Lezíria faltam também enfermeiros (92para uma necessidade de 115) e há ainda a preocupação pela ele-vada média de idades dos médicos, que podem, em muitos casos,recorrer à aposentação nos próximos.
Acampamentos frente ao
ACES da Lezíria
Foto
de
Nuno S
ousa
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10voz ribatejana #11
Jorge Talixa
A União Desportiva
Vilafranquense (UDV) pode-
ria ter obtido o reembolso de
boa parte das verbas de IVA
que estão agora em julgamen-
to em tribunal se tivesse apre-
sentado um requerimento às
Finanças nesse sentido. Na
última sessão do julgamento,
realizada no dia 4, confirmou-
se que só em 2003, na sequên-
cia de uma inspecção, é que
foram detectados depósitos
bancários não justificados,
que levaram a declarações de
correcção do IVA e aos mon-
tantes em atraso que levaram
aos dois processos judiciais. O
julgamento prossegue no
próximo dia 3 com as ale-
gações finais.
César dos Santos, inspector
das Finanças, explicou que, no
âmbito da sua inspecção, foi
dito ao clube que poderia fazer
declarações correctivas do
IVA para que correspondesse,
efectivamente, aos depósitos
bancários. “Estavam várias
facturas em falta na contabili-
dade e diversos montantes de
depósitos para os quais, numa
primeira instância, não encon-
trámos justificação”, referiu,
esclarecendo que algumas fa-
cturas apareceram entretanto.
“A quantidade de facturas em
falta era muito significativa”,
observou.
Já Orlando Silva, contabilista
do clube, voltou a explicar
que, em 2003, no decorrer da
inspecção, a direcção foi con-
frontada com valores de
depósitos não justificados.
“Ou dizia o que era ou não.
Tudo o que não foi justificado
foi acrescido ao IVA. Não era
eu que tinha que justificar, era
quem fazia os depósitos,
penso que o tesoureiro”, su-
blinhou, respondendo a
questões de Luís Santos, advo-
gado da UDV, que quis saber
se boa parte destes depósitos
não estariam relacionados
com receitas de jogos e dona-
tivos.
“Posteriormente à inspecção
vieram ao meu conhecimento
documentos que levaram a
fazer estas correcções”,
prosseguiu Orlando Silva,
levando Eurico Cid, antigo
presidente do clube a pedir
para intervir, referindo que
houve facturas que estavam na
posse da comissão de obras
que apareceram ainda durante
o seu mandato. “Essas facturas
andaram com o argumento do
senhor Orlando Pinto de que
não podiam ser lançadas em
1998/99. Então por que é que
foram lançadas depois em
2002/2003?”, questionou,
salientando que na altura se
julgava que o clube até teria
mais IVA para receber do que
para pagar, tendo em conta os
montantes das obras do pavi-
lhão. Referiu, ainda, que, em
2003, chegou a ser chamado
por Orlando Silva para tentar
identificar a origem de alguns
depósitos, mas que não con-
seguiu ter acesso à documen-
tação do clube, porque isso
não terá sido consentido pela
direcção da altura. “Se me
tivessem alertado para a
proveniência, provavelmente
muitos daqueles depósitos não
teriam sido declarados como
foram”, acrescentou Orlando
Silva. Já na sequência de
questões do advogado João
Trindade, o contabilista expli-
cou que as facturas das obras
apareceram posteriormente e
que, “não sendo apresentadas
num prazo de 1 ano”, só
podem ser deduzidas em sede
de IVA “com autorização
superior, fazendo um requeri-
mento ao director-geral das
Contri-buições e Impostos”.
Só que isso nunca foi feito e
Orlando Silva justificou que
deu co-nhecimento dessa po-
ssibilidade à direcção, mas
que julga que esse requeri-
mento para pedir a dedução do
IVA das facturas das obras
nunca terá sido feito pelos
órgãos directivos.
O projecto foi apresentado já
há cerca de 4 anos, mas nunca
evoluiu conforme estava pre-
visto. O executivo da Junta de
Freguesia de Vila Franca
garante, agora, que está a
procurar desenvolver uma
parceria com várias entidades
para concretizar o chamado
Centro Gastronómico de
Povos.
A questão foi colocada na últi-
ma Assembleia de Freguesia
por Carlos Romano, eleito da
CDU, que recordou as sucessi-
vas informações prestadas pelo
executivo da Junta sobre a
matéria. “A acta de 15 de
Dezembro de 2008 refere a
aprovação de uma proposta de
leasing para a aquisição do
equipamento do Centro
Gastronómico de Povos, com
50 mil euros num limite máxi-
mo de 4 anos. Previa-se um
investimento de 200 mil euros
na construção e equipamento,
mas não estamos a ver nada”,
critica o autarca vila-fran-
quense, lembrando que em
Maio de 2009 se voltou a falar
em 50 mil euros para aquisição
de equipamento eléctrico e
equipamento informático e
que, em 2010, o executivo da
Junta previu que o centro gas-
tronómico estaria pronto em
Março de 2011.
“O que queremos saber é quem
é que anda a mentir à popu-
lação de Vila Franca de Xira e
a enganar quem. Gostaríamos
de saber se há aprovação e
onde estão os materiais. E
gostaríamos de saber, efectiva-
mente, quando estamos a falar
do centro gastronómico esta-
mos a falar de quê?”, questio-
nou Carlos Romano.
José Fidalgo Gonçalves, presi-
dente da Junta de Freguesia,
lembrou que já foi feita uma
acção de formação de “16 for-
mandos que são hoje cozin-
heiros”. O autarca do PS expli-
cou que foi feito um projecto,
mas a candidatura acabou por
não ser aprovada no âmbito do
programa de apoio à regener-
ação urbana. “O edifício é da
Câmara, que fez uma cedência
em direito de superfície à Junta
de Freguesia. O equipamento
está devidamente acondiciona-
do e capaz de ser instalado.
Estamos a reformular todo o
projecto e temos as condições
programadas e previstas no
orçamento, mas gostaríamos
de o fazer de uma forma mais
tranquila, envolvendo outros
parceiros”, justificou o presi-
dente da Junta vila-franquense,
admitindo que a previsão de
Março de 2011 não se confir-
mou.
“Ainda temos outro problema:
a Câmara e o Centro de
Formação Profissional de
Alverca prevêem iniciar uma
nova acção de formação em
Maio, mas muito dificilmente
vamos conseguir responder
naquelas instalações”, admitiu
José Fidalgo, explicando que,
entretanto, a Junta tem procu-
rado desenvolver parcerias
com o Ministério da Educação
e com outras entidades para
“podermos ter ali um novo for-
mato mais adequado à reali-
dade actual”.
O autarca vila-franquense
prometeu, por isso, apresentar
na próxima Assembleia de
Freguesia uma informação
mais circunstanciada sobre o
novo modelo do projecto e
sobre o eventual envolvimento
de outras entidades. “Por vezes
as situações são mais morosas
do que gostaríamos. O que
queremos fazer é com os pés
bem assentes no chão. Até
pode não ser feito ainda
durante este mandato, mas que,
quando o edifício estiver pron-
to, seja um bom projecto”, con-
cluiu José Fidalgo.
J.T.
Falta de requerimento impede UDV
de recuperar milhares de eurosO julgamento de 5 antigos
dirigentes da União
Vilafranquense prossegue no
dia 3.
Centro gastronómico de Povos volta a dar polémica
Vila Franca de Xira
Tribunal de Vila Franca de Xira
O edifício destinado ao Centro
Gastronómico mantém-se em
acelerada degradação
A
Sociedade Euterpe
Alhandrense promove,
sexta-feira à noite
(21h30), um concerto com
actuações da sua banda
filarmónica e do seu
grupo coral.
11A reunião sobre o impacto dos projectos da pedreira e de ampli-
ação do Aterro Sanitário do Mato da Cruz realizada na noite de
dia 20 encheu completamente o salão da Casa do Povo de Arcena.
Estiveram presentes representantes da Cimpor, da Valorsul e da
Agência Portuguesa do Ambiente. A presidente da Câmara de Vila
Franca prometeu expor as preocupações da população e dos
autarcas locais ao secretário de Estado do Ambiente. 27de Abril de 2011
Jorge Talixa
A Câmara de Vila Franca deXira ameaça levar a Lisboagása tribunal se esta empresa dogrupo Galp Energia insistir naideia de fazer repercutir nosconsumidores de gás domunicípio vila-franquense osvalores da taxa de ocupação dosubsolo que tem que pagar àautarquia. Um porta-voz daLisboagás afirma, por seuturno, que “existe uma Lei eexiste um contrato de con-cessão que prevê que nos casosem que os municípios decidamcobrar taxas desta natureza,essa decisão seja repercutidasobre os munícipes clientes daempresa”. Afiança, por isso,que a empresa distribuidora degás “limita-se a cumprir essasregras” legais.Bem diferente é o entendimen-to da Câmara de Vila Francaque mantém um conflitojurídico com a Lisboagás já hámais de 10 anos. Segundo RuiRei, vereador social-democra-ta com o pelouro das obrasmunicipais, todas as instâncias
judiciais, desde os tribunais daRelação ao TribunalConstitucional, deram razão àautarquia no seu direito decobrar uma taxa à Lisboagáspela “utilização privada de umbem (o solo ou subsolo muni-cipais) que é de todos”. Porisso, acrescenta o edil, com osjuros entretanto acumulados, aLisboagás vai ter que pagar,agora, cerca de 1, 7 milhões deeuros ao Município relativos ataxas em atraso e já pagourecentemente os 400 mil eurosrelativos à taxa de ocupação dosubsolo de 2010.Só que a Lisboagás mantém aintenção de fazer repercutirestes valores nas próximas fac-turas a cobrar aos cerca de 25mil clientes que tem no conce-lho de Vila Franca (140 milhabitantes) e a Câmara afirmaque a empresa não o podefazer, porque isso seria cobrarvalores com efeitos retro-activos, o que, no entender doexecutivo camarário, é ilegal.Na quarta-feira à tarde, aCâmara de Vila Francaaprovou, por unanimidade,
uma moção que constitui, decerta forma, um aviso àLisboagás. A autarquia lamen-ta que a empresa já tenha feitoacompanhar as suas facturaspor uma informação em que seafirma totalmente alheia à apli-cação de tal montante deagravamento do custo e atribuià edilidade todas as respon-sabilidades. E acrescenta queas autarquias locais não podemprescindir das suas receitas,“quer face à acrescida exigên-cia que sobre a sua intervençãoimpende, quer face à crescenteredução da receita, nomeada-mente por via dos cortes nastransferências do Orçamentode Estado”. No dia 18, executivo daCâmara e Lisboagás reunirammas não chegaram a entendi-mento. Na moção, a autarquiavila-franquense reafirma que“qualquer taxa relativa à ocu-pação do subsolo incide,exclusivamente, sobre asconce-ssionárias de serviços enunca sobre os munícipes” erepudia as posições que aLisboagás tem assumido sobre
este assunto. Repudiando tam-bém decisões de anterioresgovernos de “inserir nos con-tratos de concessão mecanis-mos de repercussão dos mon-tantes devidos a título de taxasno consumidor final”, a moçãoda edilidade vila-franquenseexige do Governo, daAssembleia da República e daLisboagás “a suspensão imedi-
ata da repercussão daquelesmontantes nos seus consumi-dores”.Maria da Luz Rosinha, presi-dente da edilidade, também dizque "a Câmara irá manter estataxa sobre intervenções nosubsolo" e que "agirá judicial-mente contra a Lisboagás se,por acaso, tentar repercutir nosconsumidores aquilo que é da
sua responsabilidade". É que,se conseguir fazer repercutirestes 1, 7 milhões de euros nosseus cerca de 25 mil clientesdo concelho, a Lisboagáscobrar-lhes-á perto de 68 eurosa cada um.Um tema a que voltaremos deforma mais desenvolvida napróxima edição do VozRibatejana.
Vila Franca ameaça Lisboagás com tribunais A Câmara de Vila Franca diz ter decisões judiciais que obrigam a Lisboagás a pagar-lhe 1, 7
milhões de euros de taxas de ocupação de subsolo mas não aceita que a empresa pretenda
repercutir esses montantes nos consumidores.
Autarcas não querem taxasrepercutidas nos consumidores
PSP já usa bloqueadores
O estacionamento desordenado é um dos grandes problemas da
cidade de Vila Franca de Xira. Faltam alternativas de parquea-
mento e alguns não hesitam em parar onde lhes dá na gana, esque-
cendo, por vezes, que a via pública também é, necessariamente,
usada por outros. Depois acontecem os bloqueios de trânsito ou os
casos de peões que não conseguem ter espaço para andar nos pa-
sseios. O Olho Vivo descobriu, há dias, um exemplo de que a PSP
local começa a ter uma atitude mais exigente e agressiva e tam-
bém já usa bloqueadores de rodas em casos de abuso grave em
matéria de estacionamento. Nas traseiras do tribunal, na pequena
travessa que liga à Rua Miguel Bombarda, uma viatura ligeira
complicava e muito a circulação do trânsito. Resta saber se a polí-
cia vila-franquense dispõe, depois, de meios de reboque que
evitem que estes casos de bloqueio de veículos não se eternizem.
“
“
Voz Ribatejana
O senhor vereador
“Mosquito”
Alberto Mesquita é, por natureza, bem disposto e já tem muita
experiência política. Mas a vida está sempre a fornecer-nos sur-
presas e o vice-presidente da Câmara de Vila Franca não espera-
va, certamente, ouvir o que ouviu, recentemente, em Trancoso.
Decorria a sessão camarária, na fase de intervenção do público,
quando Oleg Utskov, dirigente de uma associação de imigrantes
de Leste, decidiu intervir e pedir o auxílio da autarquia para abrir
uma sede da organização em Vialonga. Só que o português não é
fácil para muitos imigrantes e Oleg lá recordou que já tinha
reunido uma vez com “o senhor vereador Mosquito”. A gargalha-
da foi geral e o próprio Alberto Mesquita riu a bom rir com o lapso
do dirigente associativo de origem ucraniana.
“Rua outra vez toda
estragada”
O novo pavimento das ruas Gomes Freire e Miguel Esguelha, em
Vila Franca, não resultou e as lajetas começaram a partir-se às
primeiras pa-ssagens de viaturas. A solução encontrada pela
Câmara foi obrigar o empreiteiro a substituir o material do pavi-
mento e a obra lá decorre há cerca de 3 semanas. A chuva dos últi-
mos dias acabou por complicar ainda mais o trabalho, deixando
muito poucas alternativas de passagem aos peões. Certo é que a
obra ameaça voltar a arrastar-se e, provavelmente, vai durar até
vésperas do Colete Encarnado. Há dias, o Olho Vivo atravessava
uma daquelas artérias e não pôde deixar de ouvir a conversa entre
avó e neta. Dizia a menina nos seus 3 a 4 anos: “Oh vó, esta rua
está outra vez toda estragada!?”. Respondia a avó: “Pois, isto não
foi nada bem feito. E a Serpa Pinto ainda agora foi acabada e já
está cheia de água”.
Os vereadores do PSD
e as listas de deputados
Discutia a direcção nacional do PSD as suas listas de candidatos a
deputados e a bancada da coligação Novo Rumo esteve desfalca-
da de dois dos seus principais elementos na sessão camarária de
Trancoso. Ausentes João de Carvalho e Rui Rei, começaram a
desenhar-se cogitações na assistência e houve mesmo quem ques-
tionasse se teriam resolvido faltar porque Pedro Passos Coelho já
avisara que autarcas em funções não entrariam nas listas. A situ-
ação acabou por ser esclarecida pela própria Maria da Luz
Rosinha, que explicou que um estava em férias e outro numa
reunião ao serviço da autarquia.
13
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OLHO VIVO“Torne-se fã do Voz Ribatejana
www.facebook.com/vozribatejana
Vila-
franquenses
já criticam
“piscinas”
da Rua
Serpa Pinto
As obras da Rua Serpa
Pinto, em Vila Franca,
foram demoradas, mas
o resultado final até
agrada à maioria dos
residentes, comer-
ciantes e utentes
daquela área. Pior foi
verificar que, às
primeiras chuvas,
voltaram os lençóis de
água a vários pontos da
rua. Ou as obras dos esgotos
separativos não foram bem
executadas ou os escoamentos
estão, ainda (já!), entupidos.
Certo é que alguns vila-fran-
quenses já falam nas “pisci-
nas” da Serpa Pinto e outros
fizeram questão de dizer ao
Voz Ribatejana que vão
recomendar à Câmara que
arranje uns patos para colocar
nestes “lagos”.
15
27de Abril de 2011
Nersant quer fundo de apoio àinternacionalização
A Associação Empresarial da Região de Santarém (Nersant)está a preparar a criação de um Fundo Regional de Apoio à
Estruturação e Internacionalização das empresas. Segundo anova presidente da Nersant, Salomé Rafael, empossada recente-mente em Torres Novas, é “fundamental” continuar a promovermissões a mercados potenciais e prosseguir com os programas
de apoio à internacionalização que a associação empresarialribatejana tem realizado.
Nos últimos anos, a Nersant já desenvolveu inúmeras missões deempresários ribatejanos a países africanos (especialmente
Angola e Moçambique, mas também do Norte de África), asiáti-cos e da Europa de Leste. Salomé Rafael promete continuar a
apoiar estes projectos de internacionalização e as exportaçõespara dentro e fora da União Europeia.
A nova presidente da Nersant, empresária da zona de Salvaterrade Magos que dinamizou a criação de várias escolas profission-
ais na região ribatejana, substituiu José Eduardo Carvalho(entretanto eleito presidente da Associação Industrial
Portuguesa) na liderança da associação empresarial ribatejana,considerada uma das maiores e mais dinâmicas do País. “Aconjuntura actual é muito exigente para as nossas empresas,torna-as mais fragilizadas. Não há condições para suportar
mais aumentos de impostos, porque os actuais já condicionam anossa competitividade”, sustenta a dirigente empresarial,
defendendo mudanças estruturais, designadamente no sector dajustiça e no sentido da desburocratização.
Salomé Rafael promete iniciar, em breve, um conjunto dereuniões descentralizadas com os empresários da região e
ajudá-los na moderação de negociações que sejam eventual-mente necessárias com a Segurança Social ou com a adminis-
tração fiscal. A Nersant tem cerca de 1200 associados e partici-pações em 15 empresas distintas, com realce para cinco parques
de negócios e para sociedades de seguros e de garantia mútua.
J. T.
Floresta é o tema da Feira
Nacional da Agricultura
Sujeita a alguma contenção de custos, mas com uma procura de expositores semelhante aos anos anteriores, a Feira
Nacional da Agricultura vai este ano dedicar especial atenção às questões da floresta.
Santarém
Uma fotobiografia
de ALVES REDOL, da
autoria de João Madeira,
vai ser lançada, na tarde do
próximo dia 14, no
auditório do MUSEU DO
NEO-REALISMO.
Jorge Talixa
A floresta e a sua importância
económica e social vão ser o tema
central da 48ª. Feira Nacional da
Agricultura (FNA), que se realiza de
4 a 12 de Junho, no Centro Nacional
de Exposições e Mercados Agrícolas
(Cnema). O certame cresceu nos últi-
mos três anos e atingiu uma média de
160 mil visitantes. Este ano, o Cnema
regista uma procura de expositores
muito semelhante à dos anos anteri-
ores, mas, prevendo uma redução da
afluência de pessoas, optou por
reduzir os custos em 15 a 18%.
A edição 2011 da FNA foi apresenta-
da à comunicação social no passado
dia 18. O maior certame agrícola
nacional terá como tema central a
floresta, inclui um conjunto alargado
de seminários sobre esta temática,
sobre o futuro dos jovens agricul-
tores e sobre a reforma da Política
Agrícola Comum.
Novidades serão os concursos
nacionais de queijos e enchidos e
uma grande exposição da fileira flo-
restal, assinalando o Ano
Internacional da Floresta. O salão
“Prazer de Provar” é outra das apos-
tas fortes, procurando divulgar mais
os produtos juntos dos visitantes/con-
sumidores. A exemplo do que
sucedeu em 2010, a Feira
Empresarial da Região de Santarém
realiza-se em paralelo com a Feira
Nacional da Agricultura.
No ano passado, o certame beneficiou
de dois feriados, para além dos fins-
de-semana, que terão contribuído
para uma maior afluência e contou
com um orçamento de 1 milhão de
euros. Desta vez, a contenção
reflecte-se sobretudo no domínio da
animação musical.
Nas próximas edições do Voz
Ribatejana abordaremos de forma
mais desenvolvida algumas das prin-
cipais facetas desta Feira Nacional da
Agricultura.
EDITAL Nº 152/2011MARIA DA LUZ GAMEIRO BEJA FERREIRA ROSINHA, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE VILA FRANCA DEXIRA:
Faz saber que por despacho da Srª Vereadora Maria da Conceição dos Santos, datado de 28/07/2010, proferido ao abrigodas competências delegadas pelo despacho nº 4/2011, de 10 de Janeiro, para os efeitos da alínea h), do nº 2, do artigo 68º,da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro, e Declaração de Rectificação nº4/2002, de 6 de Fevereiro:
- É intenção do Município de Vila Franca de Xira, na qualidade de entidade proprietária da fracção municipal sita no Bairrodo Fundo de Fomento da Habitação, nº 2, c/v Esqª, em Alhandra, determinar a cessação da licença de utilização do referidofogo, por parte de Maria Manuela Almeida Santos, e demais residentes, o qual havia sido atribuído segundo o regime darenda apoiada.
Tal decisão, fundamenta-se nos seguintes factos:
- A moradora apresenta rendas em dívida há mais de três meses e já havia celebrado acordo de pagamento de outras ren-das em dívida, não estando o mesmo a ser cumprido. Concretamente, a moradora apresenta 4 rendas em dívida, no valorde 14,52 €, compreendidas no período entre Maio de 2008 e Abril de 2009, e 8 rendas em dívida, no valor de 15,34 €, com-preendidas no período entre Agosto de 2009 e Novembro de 2010, no valor total de 165,46 €, as quais depois de acrescidasda indemnização moratória devida pela falta de pagamento das mesmas, no valor de 82,73 €, perfazem uma dívida de248,19 €.
- Para além das supra referidas rendas em dívida, a moradora celebrou em 06/04/2006, um acordo de pagamento em 60prestações de 15,90 € cada uma, da quantia global de 954,14 €, referentes a rendas em dívida compreendidas entreSetembro de 2004 e Março de 2006, estando actualmente em dívida com 8 prestações, no valor global de 127,20 €.
O presente projecto de decisão é tomado com base no disposto na alínea d), do nº 1, do artigo 3º, da Lei nº 21/2009, de 20de Maio, no nº 7, do artigo 9º, no nº6, do artigo 12º, no nº 2, do artigo 13º, e no nº 14, do artigo 9º, todos do Regulamentode Habitação Municipal.
Mais fica a moradora e demais interessados notificados, de que nos termos do disposto no nº 6 e 7, do artigo 3º, da Lei nº21/2009, de 20 de Maio, e no nº 6, do artigo 12º, do Regulamento de Habitação Municipal, caso a decisão se torne definiti-va, dispõem de um prazo de 90 dias para desocupar a referida fracção, sendo que se não o fizerem até ao final do prazoque lhes é facultado, será imediatamente efectuado o despejo com recurso à autoridade policial, sendo removidos todos osbens que se encontrem na fracção, os quais serão depositados em local designado para o efeito, onde poderão ser levanta-dos pelos proprietários, dentro do prazo de um ano a contar da presente notificação, data a partir da qual serão declaradosperdidos a favor do Município, nos termos do artigo 1323º do Código Civil.
Os interessados poderão, querendo, nos termos do artº 101º, do Código do Procedimento Administrativo, no prazo máximode 10 dias, pronunciar-se por escrito sobre esta proposta de decisão. Findo este prazo, sem que haja pronúncia ou no casode a mesma não ser atendível, a decisão tornar-se-á definitiva.
O processo que conduziu à tomada desta proposta de decisão encontra-se disponível para consulta no Departamento deHabitação, Saúde e Acção Social da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, sita na Rua Alves Redol, nº 16, 1º andar,2600-096 Vila Franca de Xira, das 9h às 12:30h e das 14h às 17:30h.
Para constar se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos locais de costume e publicadosnos jornais locais.
E eu, Maria Paula Cordeiro Ascensão, Directora do Departamento de Administração Geral, o subscrevi.
Paços do Município de Vila Franca de Xira, 5 de Abril de 2011
A Presidente da Câmara Municipal,
- Maria da Luz Rosinha –
EDITAL Nº 153/2011MARIA DA LUZ GAMEIRO BEJA FERREIRA ROSINHA, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE VILA FRANCA DEXIRA:
Faz saber que por despacho da Srª Vereadora Maria da Conceição dos Santos, datado de 02/11/2010, proferido ao abrigodas competências delegadas pelo despacho nº 4/2011, de 10 de Janeiro, para os efeitos da alínea h), do nº 2, do artigo 68º,da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro, e Declaração de Rectificação nº4/2002, de 6 de Fevereiro:
- É intenção do Município de Vila Franca de Xira, na qualidade de entidade proprietária da fracção municipal sita no BairroMunicipal da Quinta da Piedade, Lote 5, 1º E, na Póvoa de Santa Iria, determinar a cessação da licença de utilização doreferido fogo, por parte de João Baessa, e demais residentes, o qual havia sido atribuído segundo o regime da renda apoia-da.
Tal decisão, fundamenta-se nos seguintes factos:
1. O morador apresenta 21 rendas em dívida, cada uma no valor de 14,35 €, compreendidas entre Agosto de 2009 e Marçode 2011, no valor de 301,35 €, as quais depois de acrescidas da indemnização moratória no valor de 143,60 €, perfazemuma dívida global de 444,95 €.
2. O morador não tem residência própria e permanente no fogo municipal desde Agosto de 2009, tendo desaparecido, colo-cando-se mesmo a hipótese de ter falecido.
O presente projecto de decisão é tomado com base no disposto nas alíneas d) e f), do nº 1, e do nº 3, do artigo 3º, da Lei21/2009, de 20 de Maio, e nºs 7, 9, 10, e 11, do artigo 9º, no nº6, do artigo 12º, no nº 2, do artigo 13º, e no nº 14, do artigo9º, todos do Regulamento de Habitação Municipal.
Mais fica o morador e demais interessados notificados, de que nos termos do disposto no nº 6 e 7, do artigo 3º, da Lei nº21/2009, de 20 de Maio, e no nº 6, do artigo 12º, do Regulamento de Habitação Municipal, caso a decisão se torne definiti-va, dispõem de um prazo de 90 dias para desocupar a referida fracção, sendo que se não o fizerem até ao final do prazoque lhes é facultado, será imediatamente efectuado o despejo com recurso às autoridades policiais, sendo removidos todosos bens que se encontrem na fracção, os quais serão depositados em local designado para o efeito, onde poderão ser lev-antados pelos proprietários, dentro do prazo de um ano a contar da presente notificação, data a partir da qual serão declara-dos perdidos a favor do Município, nos termos do artigo 1323º do Código Civil.
Os interessados poderão, querendo, nos termos do artº 101º, do Código do Procedimento Administrativo, no prazo máximode 10 dias, pronunciar-se por escrito sobre esta proposta de decisão. Findo este prazo, sem que haja pronúncia ou no casode a mesma não ser atendível, a decisão tornar-se-á definitiva.
O processo que conduziu à tomada desta proposta de decisão encontra-se disponível para consulta no Departamento deHabitação, Saúde e Acção Social da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, sita na Rua Alves Redol, nº 16, 1º andar,2600-096 Vila Franca de Xira, das 9h às 12:30h e das 14h às 17:30h.
Para constar se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos locais de costume e publicadosnos jornais locais.
E eu, Maria Paula Cordeiro Ascensão, Directora do Departamento de Administração Geral, o subscrevi.
Paços do Município de Vila Franca de Xira, 5 de Abril de 2011
A Presidente da Câmara Municipal,
- Maria da Luz Rosinha –
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Conversa com Jesus todos os dias, durante 9dias orar. Meu Jesus, em Vós depositei toda aminha confiança. Vós sabeis de tudo. Pai eSenhor do Universo, Sois o Rei dos Reis, Vósque fizeste o paralítico andar, o morto voltar aviver, o leproso sarar. Vós que vedes minhasangústias, as minhas lágrimas, bem sabeis,Divino amigo, como preciso alcançar de Vósesta grande graça (pede-se a graça com fé). Aminha conversa Convosco, Mestre, me dáânimo e alegria de viver. Só de Vós esperocom fé e confiança (pede-se a graça com fé).Fazei, Divino Jesus, que antes de terminaresta conversa, que terei Convosco durante 9dias, eu alcance esta graça que peço com fé.Como gratidão, publicarei esta oração paraque outros que precisem de Vós, aprendam ater fé e confiança na Tua Misericórdia, iluminemeus passos, assim como o sol ilumina todosos dias o amanhecer e testemunha a nossaconversa. Jesus, tenho confiança em Vós,cada vez mais aumenta a minha fé, por graçasalcançadas.
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Sua esposa, filha, netas erestante família, na impo-ssibilidade de o fazeremdirectamente e pessoal-mente, vêm, por estemeio, agradecer, muitoreconhecidamente, atodas as pessoas queacompanharam o seuente querido à sua últimamorada, assim como atodos os que, de algummodo, lhes manifestaramo seu pesar.
Tratou: Agência F. SousaMartinsTel: 219 511 699965 123 875 ALHANDRA
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Manuel José Abegoa Pires1º ano de eterna saudade
27.04.2010 27.04.2011
Para o meu marido, meu pai, meu avô, meu amigo.
Obrigado por partilhar a sua vida connosco.
É preciso uma pessoa especial para tocar os nossoscorações e fomos abençoados por ter tocado os nossos.
Existem muitas maneiras pelas quais podemos recordar aspessoas, para nós será sempre a forma como nos con-seguia fazer sorrir, com o seu riso terno e essa maneira deser tão especial.
Foi um bom marido, bom pai, bom avô, bom amigo.
Ainda bem que a sua dor terminou, guardaremos para sem-pre os bons momentos junto aos nossos corações.
Participam que se celebra missa por sua alma, dia27.04.2011, às 19 horas, na Igreja Matriz de Vila F. de Xira,agradecendo, antecipadamente, a todos, que se dignarem aassistir a este piedoso acto.
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O centro de eventos Plaza Ribeiro Telles volta a promover este ano oEncontro Terra Lazer Ribatejo, uma iniciativa lançada em 2010, quepretende divulgar o melhor que a região tem ao nível das tradições,dos produtos, da gastronomia e dos espaços turísticos.O 2º. Encontro Terra Lazer realiza-se, nos dias 7 e 8 de Maio, no com-plexo de eventos construído pela empresária Madalena Ribeiro Tellesentre Vila Franca de Xira e a Castanheira do Ribatejo.O encontro estará, este ano, subordinado ao slogan “O melhor doRibatejo em todos os sentidos” e inclui, para além das áreas deexposição, conferências, workshops, provas de degustação de produ-tos e jantar com noite de fados. “É nosso objectivo promover o Ribatejo como local com uma ofertaturística única, quer pelas suas características, quer pelas suas activi-dades, visando a apresentação de várias possibilidades existentes naregião”, sustenta Madalena Ribeiro Telles, sublinhando que, nomomento difícil que o País atravessa, o Terra Lazer assume comolema a ideia “Compromisso Ribatejo”, em que “cada um pode, indi-vidualmente ou em conjunto, vir apresentar e partilhar o seu contrib-uto neste projecto”.O 2º. Encontro Terra Lazer Ribatejo estará aberto ao público profis-sional e particular. Funcionará no sábado, dia 7, das 15h00 às 21h00e, no dia 8, das 12h00 às 20h00.
1727de Abril de 2011
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CONDIÇÕES PARA O RESTO DA EUROPA
Miguel António Rodrigues
O tempo ajudou e a edição deste ano daÀvinho e a Festa do Vinho e das Adegasdo concelho de Azambuja foi um suces-so. Mesmo em ano de crise, osforasteiros não quiseram perder pitada deum dos certames que já entrou para a rotadas festas nacionais. O evento, que já serealiza há sete anos, decorreu em Aveirasde Cima, entre os dias 15 e 17 de Abril efoi visitado, segundo a Câmara deAzambuja, por milhares de pessoas.Prova disso, de acordo com a autarquia,foi a venda de mais de 5000 canecas,cuja receita reverteu a favor da dele-gação da Cruz Vermelha de Aveiras deCima.A organização aponta esta iniciativacomo um sucesso e destaca que a adesãofoi tal que as 5000 canecas colocadas à
venda por dois euros, esgotaram antes dofim da Àvinho.Ao longo dos três dias de festa, as adegasestiveram sempre de portas abertas, deforma a mostrarem aos visitantes a con-fecção e armazenamento do vinho e,claro, dar a provar o precioso néctar rib-atejano. Mas a festa também incluiu música. OsThe Foll´s de Vale do Paraíso e osHomens da Luta foram os cabeças decartaz que levaram milhares de pessoasaos concertos na Praça da República.Destaque, ainda, para a gincana de trac-tores, uma “experiência inédita que “foitão participada e divertida que prometevoltar em próximas edições”, segundo aorganização.A destacar também o desfile estenográfi-co nas ruas da vila sobre o ciclo do vinhoque envolveu cerca de 300 pessoas e os
ranchos folclóricos do concelho e devários grupos informais. O vinho foiainda rei na tarde de domingo com aapresentação do livro “À descoberta doVinho” da autoria de Rodolfo Tristão,um jovem escanção natural de Azambujae já com uma grande projecção profis-sional, tendo representado Portugal noscampeonatos europeu e mundial deescanções, em 2010. Um livro que podeser uma grande ajuda a quem, por exem-plo, se sente pouco à vontade na apreci-ação e na escolha de um bom vinho.Ainda nesta edição da Àvinho o destaquepara o Concurso de Vinhos do Produtorpromovido pelo município. A 29ª edição, referente à colheita de2010, conheceu os seus vencedores nestaÁvinho. A Agrovia, SA conseguiu um 1ºlugar em vinhos brancos e a Agro-batoréu, Lda o 1º lugar em vinhos tintos.
Ávinho esgota canecas emAveiras de CimaMilhares de pessoas visitaram a Àvinho em Aveiras de Cima. O tempo esteve favorável ao certame durante todo o fim-de-semana, ao ponto das canecas que davam acesso a beber vinho grátis nas adegas terem esgotado.
Plaza RibeiroTelles reeditaTerra Lazer
EDITAL Nº 01/2011
LÉLIO RAIMUNDO LOURENÇO, em substituição doPresidente da Câmara Municipal, torna público que, emReunião de Câmara de 21/03/2011, foi deliberado, por una-nimidade, de acordo com a informação dos serviços técni-cos da D.P.G.U., aprovar a prorrogação do prazo de exe-cução da Revisão do Plano Director Municipal de Arrudados Vinhos por 365 dias.
Paços do Concelho de Arruda dos Vinhos, 30 de Março de2011
Em substituição do Presidente da Câmara Municipal,
O Vice-Presidente da Câmara
- Lélio Raimundo Lourenço -
A Cooperativa Alves Redol pro-move, no próximo dia 15, no âmbitodas comemorações do centenário do
nascimento de Alves Redol, uma viagem àNazaré e ao mosteiro de Alcobaça. A ini-
ciativa vai basear-se na obra “UmaFenda na Muralha”, escrita por Redol.
Os Homens da Luta emAveiras de Cima
Madalena Ribeiro Telles
18voz ribatejana #11
O fecho do jardim-de-infância do Agrupamento Damião de Góis (ADG) de Alenquer durante 8dias no período da Páscoa gerou protestos. O pai de uma das crianças, Carlos Tomaz Ferreiradivulgou uma carta aberta em que responsabilizava a Câmara pelo sucedido e o presidente daautarquia, Jorge riso, reagiu, garantindo que o município não tem competências nessa matéria eque a decisão de suspensão da actividade do jardim-de infância fora da inteira responsabilidadedo agrupamento.A Direcção Regional de Educação, através da sua Divisão de Organização Pedagógica e EscolaTempo Inteiro (DOPETI), já se pronunciou, considerando que a forma como o ADG tratou oassunto foi “irregular”. É que, segundo a DOPETI, as interrupções lectivas nos estabelecimen-tos de pré-escolar nos períodos de Natal e da Páscoa “devem corresponder a um período decinco dias úteis ou interpolados” e, no caso de Alenquer, terão sido 8 dias. Os períodos de inter-rupção deverão, também, ser definidos em reunião com a direcção do estabelecimento, os paise representantes do município. O mesmo documento acrescenta que é da responsabilidade dasdirecções das escolas a tomada de decisões adequadas com vista a garantir o atendimento dascrianças e que a aprovação de um ca-lendário escolar que preveja o encerramento de um jardim-de-infãncia em dias que não aqueles que legalmente estão fixados é um acto anulável.
Jorge Talixa
O pacote de compensaçõespela mudança da localizaçãodo futuro aeroporto previainvestimentos de 2, 08 mil mi-lhões de euros em 16 municí-pios do Oeste e da Lezíria.Dois anos e oito meses depoisda sua aprovação em Conselhode Ministros, o presidente daComunidade Intermunicipal doOeste (OesteCIM) estima, emdeclarações ao Voz Ribatejana,que nem 5% daqueles compro-missos foram executados eacusa o actual ministro dasO b r a sPúblicas e o“staff” que orodeia de nãoterem dadoseguimento aotrabalho inici-ado pelo min-istro MárioLino.“O actual min-istro das ObrasPúblicas nãopercebe nadado assunto, elee quem orodeia. Andoua empatar istoe nunca seenvolveu coma situação”,l a m e n t aC a r l o sL o u r e n ç o ,presidente daOesteCIM e daCâmara deArruda dosV i n h o s ,referindo queaté entendiaque alguns dosgrandes inves-timentos nãoa v a n ç a s s e magora devido àsituação finan-ceira do País,mas que já nãoc o n s e g u eperceber por que é que osdiferentes departamentos go-vernativos não avançaramnestes últimos dois anos comos trabalhos de projecto e depreparação das dezenas de ini-ciativas que cabiam à adminis-tração central.
“Nós até envolvemos o senhorprimeiro-ministro – aAssembleia Intermunicipalcriou uma comissão paradialogar com o Governo -, quefez algumas recomendações.Aquele trabalho de projectos ede preparação podia avançar,mas isso nunca foi feito e háum desprezo completo”, sus-tenta o autarca social-democra-ta que, enquanto presidente daAssociação de Municípios doOeste, liderou as autarquias daregião na negociação de com-pensações quando, no Verão de2008, o Governo decidiu
mudar o futuro aeroporto daOta para a área do Campo deTiro de Alcochete.Carlos Lourenço acha que nagestão de Mário Lino, o gover-no não enganou os municípiose haveria a intenção de con-cretizar os compromissos assi-
nados por José Sócrates nasCaldas da Rainha. “Quandomudou o Governo, mudaramas pessoas e essas novas pe-ssoas foram uma completadesilusão”, afirma o autarca doOeste, mostrando-se muito“desiludido” e “defraudado”com a atitude deste últimoGoverno. “Estive vários mesesa trabalhar nisto e hoje sinto-me desiludido, sentimo-nosdefraudados”, lamenta, frisan-do que o Estado tem que dar oexemplo de cumprimento dosseus compromissos e garantin-do que os autarcas do Oeste
vão exigir aopróximo gover-no que con-cretize o queestá assumido efoi publicado emDiário daRepública.“Fomos con-d e s c e n d e n t e scom algumascoisas que jáestavam a serfeitas e quise-mos cola-borarnum bom espíri-to, mas se calhar,nesta altura, setivermos 4 a 5 %c o n c r e t i z a d oserá muito”,conclui o presi-
dente daOesteCIM, con-siderando quetudo isto foi“uma fraude euma mentira doGoverno” queterá negociado opacote com “boaintenção” mas,depois, “despre-zou completa-mente” o acordo.Recorde-se que ochamado pacotede compensaçõesprevia a exe-cução de mais de
120 projectos até 2017, comsaliência para a modernizaçãoda linha fe-rroviária do Oeste,a construção do IC 11 e dediversas variantes, a criação deparques tecnológicos e empre-sariais e a construção/remode-lação de dois hospitais.
Afinal a Feira de Maio vai ter pavilhões
A crise económica obrigou a câmara de Azambuja a repensar os moldes em que é realizada aFeira de Maio. Depois de avanços e recuos, a autarquia vai mesmo avançar com os pavilhões doartesanato e actividades económicas, mas com algumas alterações. A crise já obrigou a umaredução de 250 mil euros no orçamento geral da feira.Segundo Marco Leal, vereador da Câmara de Azambuja, a autarquia considerou importante acontinuidade da iniciativa, mas optou por uma aposta em princípio mais rentável, através de umaparceria para minimizar o custo do aluguer e montagem dos pavilhões.Marco Leal disse, ao Voz Ribatejana, que a estrutura será bastante diferente. “Um dos lados serágerido pela própria empresa que vai montar os pavilhões e haverá um outro pavilhão que será emconjunto entre a ACISMA (Associação de Comércio e Indústria de Azambuja) e os artesãos, queserá só para o concelho de Azambuja”A Feira de Maio, que começa a 25 de Maio, terá, de resto, um figurino algo diferente devido àcrise. Com a inauguração da nova praça de toiros prevista para cerca de um mês a seguir ao cer-tame, é quase certo que não vai haver a habitual corrida de toiros de domingo. Mas os reflexosda crise vão fazer-se sentir basicamente nos espectáculos musicais. Marco Leal salienta que aPraça da Freguesias irá manter-se, mas o mesmo não acontece no que toca ao espectáculo musi-cal principal no largo da câmara, na sexta-feira de madrugada. Em alternativa, a câmara apostaem várias bandinhas de rua que passarão durante a madrugada pelo local. Contudo, irão manter-se a noite de fados no Largo de Santo António e os arraiais nos Largos do Rossio e Palmela.
M.A.R.
Vila Franca, Azambuja e Benavente
nas listas de deputados
As eleições legislativas que se aproximam vão contar com candidatos a deputados oriundos dosconcelhos de Vila Franca de Xira, Azambuja e Alenquer. Todavia, a grande maioria não teráhipóteses de elegibilidade, tendo em conta as percentagens habitualmente recolhidas pelos par-tidos que representam e os lugares disponíveis em cada círculo eleitoral. Melhores perspectivasparece ter a povoense Odete Silva, 15ª. na lista do PSD pelo círculo de Lisboa, onde também estácolocado Gonçalo Xufre (Alverca). Já o PS de Vila Franca de Xira indicou três candidatas a de-putadas, Carla Sousa (Póvoa), Fátima Nunes (Alverca) e Fátima Pires (Vila Franca).O PCP tem nas listas de Lisboa Ernesto Ferreira e Luís Capucha Pereira e o Partido Ecologista“Os Verdes” indica Dulce Arrojado. No concelho de Azambuja apenas o PS e PSD apresentaramcandidatos à Assembleia da República. Do lado do PSD, a concelhia indicou Pedro Coelho eRicardo Dias, presidente da concelhia e da JSD respectivamente. José Paulo Pereira a lista detrês nomes a candidatos. O PS de Azambuja aposta também em mulheres para se fazer represen-tar. São os casos de Natacha Correia e Patrícia Luís. Já no círculo de Santarém, Ana Casquinha,presidente da concelhia do PS de Benavente, é a número 8 da lista socialista para as legislativas.
Fecho do infantário foi irregular
Carlos Lourenço
revoltado com
compensações da
Ota abaixo dos 5%As compensações da Ota ainda não estão sequer concretizadas a 5%. O presidente da
Comunidade Intermunicipal do Oeste diz que o actual ministro das Obras Públicas “andou a
empatar” a situação.
“O actualministro dasObras Públicasnão percebe nadado assunto”
Azambuja
Samora Correia tem feira anual
A tradicional feira anual de Samora Correia realiza-se de 28 de Abril a 2 de Maio. O eventoinclui cinco largadas de toiros que se realizam já amanhã quinta-feira (19h00), na sexta (19h00),no sábado (18h00), no domingo (10h30) e na segunda-feira (19h00). O recinto e as actividadesda feira estarão abertos nas quinta e sexta-feira das 18h00 às 24h00, no fim-de-semana das14h00 às 24h00 e na segunda-feira das 18h00 às 23h30.
Benavente aposta nos petiscos
Em Benavente, a Comissão de Festas de Nossa Senhora da Paz organiza, nos dias 30 de Abril e1 de Maio, uma Feira de Petiscos. A iniciativa realiza-se no auditório da Senhora da Paz e terádisponíveis ao mais variados petiscos regionais, desde os pipis às moelas, passando pelas iscas,pelas orelhas de porco ou pelo bacalhau assado.
O CANT “ARRUDA” promove na tarde dopróximo sábado um festival internacional de
grupos de canto. O espectáculo realiza-se apartir das 16h no auditório municipal e conta
com a participação dos grupos Grace 2Portugal (EUA), e GLCA High School
(Loures).
1927de Abril de 2011
Resultados da 27ª. Jornada
Vialonga 2-1 Ponterrol
Loures 4-0 Encarnacense
LAVelha - F.Benfica(suspenso)
A Charneca 0-2 Pêro Pinhei.
Alta Lisboa 2-0 U. Tires
Lourel 2-1 Lourinhanense
Algés 5-2 A Cacém
Montelavar 1-0 Ericeirense
Vilafranquense mantém-se na luta
Embora não tenha jogado na última jornada, disputada no dia 17, devido à desistência do Moscavide,
o Vilafranquense mantém-se no topo da tabela e beneficiou, também, da derrota do Ponterrolense em
Vialonga. Com esta vitória, os homens de Vialonga voltaram-se a aproximar-se do topo e estão,
agora, na oitava posição, a 3 pontos do Vilafranquense e a 7 do segundo colocado, que é o Futebol
Benfica.
Na próxima jornada, marcada para dia 1, o Vilafranquense recebe o lanterna-vermelha Algés e o
Vialonga visita a Lourinhã. Na disputa dos lugares cimeiros saliência, ainda, para o Ponterrolense-
Loures e para o Futebol Benfica-Alta de Lisboa. A seis jornadas do fim ainda tudo pode acontecer
nos primeiros lugares desta Divisão de Honra de Lisboa.
Resultados 27ª. Jornada
Povoense 2-2 Alverca
Bucelenses 1-1 Murteirense
Castanheira 0-2 VF Rosário
UDRecreio 2-3 V. Pinheiro
Coutada 2-1 São Pedro
Santa Iria 6-0 Casalinhense
Monte Agraço 0-1 Bocal
Arneiros 2-2 Jeromelo
Alverca
empata na
Póvoa
O dérbi da zona sul do concelho de Vila Franca de Xira terminou empatado. Povoense e Alverca
somaram um ponto depois do 2-2 final, um resultado mais favorável para o Alverca, que manteve
seguro o segundo lugar, do que para o Povoense que precisa de mais pontos para tentar evitar a desci-
da. O Alverca beneficiou, ainda, do empate caseiros cedido pelo Bucelenses, mas viu o Vila Franca
do Rosário afastar-se mais um pouco na liderança da I Distrital Série 1.
O Castanheira não conseguiu evitar a derrota caseira frente ao líder e ainda não está tranquilo. O
mesmo acontece com o União de Vila Nova da Rainha, que perdeu em casa com o Venda do
Pinheiro.
Na próxima jornada, o Alverca recebe o Monte Agraço, o Castanheira tem deslocação difícil à Venda
do Pinheiro e o Povoense visita o São Pedro, num jogo muito importante, onde os homens da Póvoa
precisam de arrancar uma vitória. Já o União e Recreio recebe o Bucelenses.
Resultados da 9ª. Jornada
Amiense 0-0 Benavente
U. Tomar 2-1 Samora
Pego 0-1 Ouriquense
Samora confirma descida
O Grupo Desportivo de Samora Correia somou mais duas derrotas nas duas últimas jornadas,
primeiro em Benavente e, na passada segunda-feira, em Tomar e confirmou a descida de divisão.
Bem melhor esteve o Benavente nesta série da permanência. Na segunda-feira empatou em Amiais
e, se ganhar o último jogo, sairá vencedor da série.
Divisão Distrital AF Lisboa
1ª. Divisão Distrital de Lisboa – Série 1
Divisão Principal de Santarém
Alverca vence Taça Centenário
da Associação de Lisboa
Foi arrancada a ferros mas foi também por isso ainda mais saborosa
a vitória do futebol Clube de Alverca na final da Taça Centenário da
Associação de Futebol de Lisboa (AFL). Depois de um empate a 3
golos no tempo regulamentar, Alverca e Vila Franca do Rosário decidiram
quem levava a ambicionada taça na marcação de grandes penalidades. E aí o
Alverca foi bem mais eficiente ganhando por 5-3. Uma vitória suada mas muito significati-
va para a equipa do concelho de Vila Franca de Xira, que fez uma carreira excelente na prova
e derrotou na final o seu grande rival da série 1 da I Divisão Distrital da AFL.
Os homens de Alverca começaram por eliminar o Talaíde na primeira eliminatória por 2-0.
Participaram 56 equipas nesta prova da AFL e, na segunda ronda, o Alverca goleou o União
das Mercês por 7-0. Seguiram-se três vitórias por 2-1 frente a rivais da Divisão de Honra de
Lisboa, Montelavarenses, Charneca e Futebol Benfica. Mais difícil ainda adivinhava-se a
recepção ao Pêro Pinheiro, líder da Divisão de Honra e sério candidato a subir aos nacionais.
A equipa de Alverca não se atemorizou com o escalão superior do adversário e ganhou por
1-0 no jogo das meias-finais.
Finalmente no dia 22, em Sacavém, o Alverca somou a sétima vitória e conquistou a taça que
assinala também o centenário da Associação de Futebol de Lisboa.
J.T.
Vila Franca recebe nacional de
Muay Thai
O IV Campeonato Nacional de Muay Thai realiza-se, no próximo dia 7, no pavilhão da
União Desportiva Vilafranquense. Entre as 10h00 e as 18h00 passarão muitas dezenas de
atletas pelo recinto, numa iniciativa organizada pela Federação Portuguesa de Muay Thai
com o apoio da UDV.
Já no dia 9 de Abril foi a cidade de Alverca a receber o XIII Campeonato de Kenpo, uma ini-
ciativa do Centro Social e Cultural do Bom Sucesso realizada no pavilhão do Alverca, numa
parceria que envolveu também a Federação Portuguesa de Kosho Kenpo
O FUTEBOL CLUBE DE ALVERCA quer recuperar a
tradição dos bailes populares e organiza, na noite do
próximo dia 7 (21h30), um baile com o conjunto
Octopus. Uma iniciativa que se realiza no pavilhão da
colectividade com o objectivo de fazer "reviver os
famosos bailes do FCA”.
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5ª feira - 21 de Abril
Sábado - 23 de Abril
Domingo - 24 de Abril
6ª feira - 22 de Abril
Jorge Talixa
Voz Ribatejana - Que bal-
anço é que faz desta edição
do Xirabasket em termos
competitivos e de adesão do
público?
Rui Silva - Apesar das
enormes dificuldades finan-
ceiras colocadas este ano pelos
patrocinadores e pelas enti-
dades que normalmente
apoiam o torneio, fazemos
uma avaliação muito boa do
produto final.
Em termos competitivos, ficá-
mos um pouco abaixo do que
esperávamos, pois algumas
formações não trouxeram os
seus melhores atletas para o
torneio, por neste mesmo fim
de semana se realizarem jogos
dos campeonatos nacionais.
No entanto, assistimos a meia
dúzia de jogos com incerteza
no resultado.
Como é que avalia a
prestação das equipas da
UDV?
Este foi o melhor ano em ter-
mos de resultados até à altura,
pois alcançámos duas finais
nos escalões de Sub-14
(Iniciados) e Sub-16
(Cadetes), em relação aos Sub-
18 (Juniores) ficaram na 6ª
posição (última).
Os apoios terão ficado um
pouco aquém das expectati-
vas, acredita que num futuro
próximo haverá mais sensi-
bilidade das diferentes enti-
dades para a importância
deste torneio?
Sinceramente, como já referi,
as dificuldades foram e serão
muitas nos tempos que se aviz-
inham, estamos certos que o
próximo ano vai ser difícil
para realizar de novo o 22º
Xirabasket, mas vamos trabal-
har para conseguir, tal como
fizemos este ano.
Nesta altura já não é apenas
um problema de sensibilidade
no País virado apenas para o
futebol, é mesmo um proble-
ma económico que nos afecta
a todos e, por conseguinte, as
actividades de competitivas.
Quais são as ambições e os
objectivos da secção de bas-
quetebol da UDV para as
próximas épocas?
De há 4 anos a esta parte, o
objectivo da secção é formar
jovens para o seu futuro,
respeito pelos adversários e,
acima de tudo, darem tudo dia-
a-dia nos treinos e na sua vida
escolar, pois são de extrema
importância para nós os resul-
tados escolares dos nossos
atletas.
Desde 2007 que a secção de
basquetebol movimenta perto
de uma centena de atletas em
todos os escalões masculinos
(Sub-8, Sub-10, Sub-12, Sub-
14; Sub-16, Sub-18 e
Seniores). Desde 2009 que nos
escalões de Sub-14, Sub-16 e
Sub-18, as nossas equipas situ-
am-se no top 8 do Distrito de
Lisboa, pelo que nesta altura
desejamos melhorar a quali-
dade, para podermos alcançar
ainda maiores êxitos
desportivos.
66 77
25 96
48 75
50 35
66 63
23 95
32 98
90 61
106 21
61 65
103 29
78 54
41 50
37 67
64 62
57 49
92 60
Ass. Lisboa FC Barreirense
Odisseia Vilafranquense
Estoril Belenenses
Vilafranquense CA Queluz
Fisica TV FC Barreirense
Ass. Lisboa Vilafranquense
San Antonio Caceres 2016 Estoril
Resultados
UDV atinge duas finais do XirabasketOs espanhóis do San Antonio Caceres ganharam o principal
torneio (Sub-18) da edição deste ano do Xirabasket, realizada,
de 21 a 24 de Abril, no pavilhão da União Desportiva
Vilafranquense. Com 250 praticantes distribuídos por 18
equipas, o Xirabasket já é o maior torneio nacional para
escalões jovens. As equipas do Vilafranquense também estiver-
am em foco, com os Sub-14 e os Sub-16 a atingirem as finais.
Paralelamente realizou-se também uma prova convívio para
equipas Sub-10. Em entrevista ao Voz Ribatejana, Rui Silva,
coordenador técnico do
basquetebol da União
D e s p o r t i v a
Vilafranquense faz
um balanço muito
positivo da prova,
mas admite que é
cada vez mais
difícil angariar os
necessários apoios.
Rui Silva, treinador de basquete da UDV
250 atletas e 23 jogos
A edição deste ano do Xirabasket movi-
mentou 250 praticantes distribuídos por
18 equipas. A organização envolveu 30
pessoas e foram entregues medalhas (ofer-
ecidas pela junta de freguesia) a todos os
jovens atletas participantes. O programa
incluiu, ainda, espectáculos de patinagem
(UDV) e danças de salão (Fábio e
Micaela).
Jovens basquetebolistas de Vila Franca
Foto
de
Fra
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2127de Abril de 2011
Os sub-14 da UniãoDesportiva Vilafranquenseconseguiram chegar à finaldo Xirabasket com umaexcelente exibição frente aoBarreirense, colectividadeda margem sul conhecidapelo bom trabalho que fazna formação. Os jovens deVila Franca dominaram apartida e ao intervalo já gan-havam por 30-14. DanielPinteia, residente em Povos,foi a figura mais emdestaque. Marcou os 8primeiros pontos da equipa erevelou uma grande dinâmi-ca de jogo. Já foi convocadopara a selecção de sub-14 enão esconde o sonho defazer carreira namodalidade.Começou nodesporto escolar e naSecundária Alves Redol e, hádois anos, resolveu apostarno Vilafranquense. Os resul-tados têm sido excelentespara este jovem descendentede uma família moldava rad-icada há cerca de 10 anos emPortugal. “Pensei que tinhaboa altura, depois comecei agostar e decidi vir para oVilafranquense”, contou ojovem de 13 anos ao VozRibatejana, frisando quegosta muito do clube e dopessoal da secção de bas-quetebol. “É uma boaequipa, é um bom clube etem boas condições para aprática do basquetebol. Osresultados são bons, pode-riam ser melhores, mas sãobons”, sustenta.Esta equipa da UDV é bas-tante jovem e tem sódois jogadores nosegundo ano deste escalão.Apesar disso, obteve umbom 12º. lugar entre as 29equipas que participaram noCampeonato Regional deLisboa. “Jogar no Benfica éo meu sonho”, sublinhaDaniel Pinteia, admitindoque, ultimamente, o bas-quetebol em Portugal “estáum bocado fraquinho”.“Acho que o pessoal liga
muito ao futebol eliga pouco àso u t r a s
modalidades. A televisãotambém tem alguma culpa,devia haver mais transmis-sões de outras modalidades.Também devia haver regrasque obrigassem at e rmais
portugueses, há muitosamericanos e espanhóis nasequipas profissionais”,lamenta o jovem vila-fran-quense, considerando que,assim, é muito difícil oaparecimento de novos val-ores portugueses. Sobre oXirabasket, Daniel Pinteiaacha que “é um torneioespectacular”, que propor-
ciona muito convívio entreas pessoas.
Ioan Antal quer chegar àNBA
Ioan Antal é outra dasfiguras dos sub-14 daUnião Vilafranquense.Nos últimos anosreduziram-se as colec-tividades que se dedicamao basquetebol nestaregião e muitos dos mel-
hores valores quesurgem procuram a
colectividade deVila Franca.Descendente deromenos, Ioan,de 13 anos, fre-quenta a escola
de Azambuja efoi atraído para o
Vi lafranquensepelos colegas Pedro e Bruno.“Achei que em Vila Francapodia desenvolver o meugosto pelo basquetebol”,explicou ao Voz Ribatejana,vincando que é uma modali-dade “muito movimentada,que exige esforço, inteligên-
cia, prática”.Normalmente a actuar
como extremo/poste, IoanAntal acha que as coisas
em Vila Franca têm corridomuito bem e sonha com umingresso na NBA, o campe-onato norte-americano que
é o expoente máximo dobasquetebol mundial.
“Gostaria de serjogador da NBA. Obasquetebol está
mais desenvolvidona América, gostava
de um dia ir para aNBA”, reafirma,
salientando que gostamuito do trabalho que está aser desenvolvido noVilafranquense. No final, os jovens de VilaFranca bateram oBarreirense por 50-35. Já nosábado, o jogo da final deescalão, frente à forte equipado Odisseia (Moscavide) rev-elou-se bem mais difícil. Osrapazes de Lisboa con-stituem uma das melhoresequipas nacionais nesteescalão de iniciados e gan-haram ao Vilafranquensepor 103-29. Já os sub-16 deVila Franca estiveram maisperto da vitória final umavez que perderam frente àselecção da Associação deLisboa por apenas oito pon-tos de diferença (57-49).
Daniel Pinteia sonhacom carreira no Benfica
Grande Rota dasLinhas de Torresem ArrudaA Câmara de Arruda dos Vinhos organiza, nopróximo sábado, um passeio pedestre intitula-do “Grande Rota das Linhas de Torres”. A con-centração está marcada para as 8h30 junto aoPalácio do Morgado e a partida será às 9h00.Os interessados poderão inscrever-se ainda atéamanhã, dia 28, na Gesruda (piscinas munici-pais) e no Posto de Turismo.
Salvaterrapromove Rota doTrabalhador
Estão abertas as inscrições para mais uma cam-inhada, denominada “Rota do Trabalhador”,no Município de Salvaterra de Magos. A cam-inhada terá lugar no próximo dia 1 de Maio edecorrerá na Barragem de Magos, com um per-curso compreendido entre os oito quilómetros,designado de percurso fácil.A concentração dos participantes está marcadapara as 09h00, no local, e o início da caminha-da programado para meia hora depois. Talcomo em anos anteriores espera-se uma grandeadesão de pessoas a esta iniciativa, queenvolve normalmente caminheiros de váriasfaixas etárias, que para além do fomento daprática desportiva, engloba também o saudávelcontacto com a natureza, bem como uma me-lhor compreensão da mesma. Esta iniciativa
tem ainda como objectivo levar à descobertados caminheiros os vários lugares doMunicípio de Salvaterra de Magos. Para mais informações e inscrições pode diri-gir-se às juntas de freguesia do concelho ou àsPiscinas Municipais de Salvaterra. A inscriçãoterá um custo de dois euros por participante,que contempla seguro e ainda uma T-shirt.
Hugo Clarimundo
Diogo Batistacampeão de duplomini-trampolimDiogo Batista, ginasta do clube de Trampolinsde Salvaterra, sagrou-se campeão nacional nacategoria Júnior Elite Nacional noCampeonato Nacional de Duplo Mini-tram-polim realizado nos dias 16 e 17 de Abril, emLoulé.Na mesma prova, a também salvaterrenseAndreia Robalo foi vice-campeã no escalãoSénior Elite Nacional.Esta era a segunda prova, de um conjunto detrês, para a definição da selecção portuguesaque vai participar no próximo Campeonato doMundo por Idades. Ana Gomes, Diogo Batistae Rafael Holzheimer, todos dos Trampolins deSalvaterra, já conseguiram os requisitos míni-mos para poderem marcar presença naquelacompetição internacional.Em Loulé, Ana Gomes (Júnior Elite Nacional)e Ana Robalo (Sénior Elite Nacional) tambémregistaram uma boa prestação, assim comoRafael Holzheimer, ginasta do escalão SéniorElite Nacional que alcançou o 7º lugar.
Salvatarra de Magos
“ALIMENTAÇÃO NOS IDOSOS” é o tema de umasessão que se realiza, na tarde do próximo dia 11, nas
instalações da SANTA CASA DA MISERICÓRDIADE VILA FRANCA DE XIRA. Uma iniciativa da
instituição vila-franquense em parceria com opelouro de acção social da Câmara.
Daniel Pinteia
Ioan Antal
Diogo Batista em acção
Andreia Robalo no pódio
Equipa espanhola de Caceres
Vila Franca de XiraExposição de Cerâmica, deSofia Bessa , de 7 de Maio a11 de Junho, na GaleriaMunicipal do Palácio daQuinta da Piedade, Póvoa deSanta Iria;Exposição “MulheresPrémio Nobel” , de 8 de Maioa 9 de Junho, na BibliotecaMunicipal de Vila Franca.Comemorações doCentenário de Alves Redol:Mês de Maio: Feira daLeitura, todos os sábados,durante o dia, na RuaAlmirante Cândido dos Reis;dia 14, às 16h00, apresen-tação do livro “Fotobiografiade Alves Redol” de JoãoMadeira, no Museu do Neo-Realismo; dia 15, “Percursosde Redol”, viagem à Nazaré eao Mosteiro de Alcobaça,baseado na obra um Fenda naMuralha.Ciclo de Conversas - DarVida aos Anos: “EducaçãoEmocional: Aprender a serFeliz" , dia 2 de Maio, das16h00 às 17h30, umaIniciativa da UniversidadeSénior de Vila Franca deXira, a decorrer no PalácioQuinta da Piedade, na Póvoade Santa Iria.Ciclo de Conversas: “Alimentação nos Idosos" ,dia 11 de Maio, às 14h30, naSanta Casa da Misericórdiade Vila Franca de Xira.
AlenquerExposição alusiva ao “14ºAniversário da BibliotecaMunicipal” de 2 a 31 deMaio, na BibliotecaMunicipal de Alenquer.Dia 17 de Maio, às 15h00,actividades destinadas a cri-anças e idosos e bolo deaniversário.Exposição "O campo domeu coração" , de JorgeAlexandre, de 7 Maio a 7 deJunho, no Portal da Rota daVinha e do Vinho, deAlenquer.Prova de Vinho “(H)À provade vinhos” , dia 7 de Maio,das 16 às 19h00, no Portal daRota da Vinha e do Vinho, emAlenquer.Comemoração do DiaMundial da Dança (29 deabril), dia 15 de Maio, às15h00, na Sede do RanchoFolclórico do Carregado.Festas do Império do DivinoEspírito Santo , até 12 deJunho, em vários locais deAlenquer.Cinema: Filmes em Maio: dia1, às 17h00 “Cisne Negro”;dias 6 e 7, às 21h30 e dia 8,às 17h00 “Entrelaçados (ver-são portuguesa)” Arruda dos VinhosExposição de Escultura ePintura de Rogério Abreu,Rodrigo Gross, FranciscoGeraldo e Juan Charro, até 4de Maio, na Galeria
Municipal.Primavera dos Poetas -Fernando Pessoa: "Cavaleirode coisa nenhuma", comCatarina Gaspar, dia 06 deMaio, às 21h00, na BibliotecaMunicipal de Arruda dosVinhos.
Azambuja“XII Edição das Tasquinhasde Alcoentre” , até 1 deMaio, no Largo dosBombeiros, em Alcoentre.“Vacada” , dia 1 de Maio, naAzambuja. Org: RanchoFolclórico Ceifeiras eCampinos de Azambuja.XIII Mês da CulturaTauromáquica - O Ribatejono seu melhor, de 7 a 29Maio, na Azambuja.Inauguração às 17h00 naIgreja Matriz de Azambujacom Missa em Fado.VIII Encontro Caminheirosdas Virtudes, 12km, dia 08de Maio, às 09h00, nasVirtudes. Org: AssociaçãoCultural e Recreativa deVirtudes
BenaventeExposição “Terra deTapadas” , até 15 de Maio, naGaleria 2 - Palácio doInfantado - Samora Correia;Exposição de Fotografia “O1º de Maio de 1974” , até 21de Maio, no Museu MunicipalBenavente.Exposição de Pintura a Óleode Helena Lobato , até 14 deMaio, no Centro Cultural deSamora Correia.Feira Anual de SamoraCorreia, até 02 de Maio, emSamora Correia. Org: Juntade Freguesia de SamoraCorreia.Feira dos Petiscos , até 01 deMaio, no Auditório de N.ªSr.ª da Paz Benavente. Org:Comissão de Festas de N.ªSr.ª da Paz
Salvaterra de MagosRota Pedestre “Rota doTrabalhador” , dia 1 deMaio, na Barragem de Magos.
Sobral de Monte AgraçoExposição de Cerâmica “Emnome da Terra” de TeresaPonte, até 07 de Maio, naGaleria Municipal de Sobralde Monte Agraço;
SantarémExposição de pintura:“Contrastes” , de Maria JoãoRoque, até 1 de Maio, naCasa do Brasil.Exposição de Pintura“Máscaras” , do pintorJoaquim António Ramos, de 6a 29 de Maio, na Casa doBrasil. Inauguração dia 6 deMaio às 18h30.
coordenação António Preto
Agenda Cultural
22CULTURA
“
voz ribatejana #11
Jorge Talixa
Ricardo Levesinho acredita que, ape-sar da crise, a temporada de 2011 naPraça de Toiros Palha Blanco serábastante positiva, apostando noreforço das parcerias com as enti-dades locais e na realização de novasiniciativas que levem público à praçavila-franquense. A corrida de dia 8 deMaio, que a empresa Tauroleve decid-iu manter apesar da decisão camaráriade não realizar este ano o Salão doCavalo, é um primeiro exemplo dissoe vai envolver uma ligação inéditacom uma grande exposição de carrosclássicos. Para 1 de Julho está jádefinida outra novidade, a nocturnade sexta-feira do Colete Encarnadoterá transmissão televisiva na RTP. Edurante o Verão adivinham-se maisalgumas iniciativas no campo damúsica.“Acredito que, se não estivermos pre-
ocupados, estamos completa-mente a leste das ver-
dadeira situação doPaís. Acho que tem
que haver umap r e o c u -
pação responsável com esse assunto.Também acredito que se fizermos ascoisas por gosto e com mais-valias, aspessoas vão afluir à Palha Blanco eter gosto nisso”, sublinha RicardoLevesinho, em declarações ao VozRibatejana, admitindo que as pessoas“vão ser cada vez mais selectivas” eque em vez de irem a dois ou trêsespectáculos poderão ir só àquele queconsideram que tem maiores pontosde interesse. “Esse é o caminho queentendemos que deve ser o nosso, édar o máximo dos máximos para quenada falte e para que os espectáculosresultem”, acrescenta o empresáriovila-franquense que, para já, não querlevantar muito o véu sobre os espec-táculos do Colete Encarnado e sobre afeira taurina de Outubro, que tem esteano o aliciante e a responsabilidadeacrescida deassinalaros 110anos daP r a ç a
Palha Blanco.“No Colete Encarnado a novidade é atransmissão televisiva na sexta-feiradia 1 de Julho. Fizeram-nos o conviteda RTP e tive muito gosto em aceitar,foi uma alegria, uma alegria por serpor convite e uma alegria ouvir aspalavras simpáticas que as pessoasnos dirigiram. Por outro, uma alegriaporque somos desta terra e acho que éimportante para esta terra receber oMundo. Já estamos a trabalhar nessaparte toda da logística dessa organiza-ção”, assegura Ricardo Levesinho,referindo que a Tauroleve tambémestá a trabalhar nos cartéis, procuran-do, momento a momento, fazer o mel-hor. “Estamos numa fase precoce datemporada, acho que é importantecomeçar a ver os primeiros passos,para podermos, depois, criar dinâmica
c o me s p e c -
t á c u -l o sq u e
resul-t e m .
Iremos,
Pela primeira vez em Portugal, Vila Franca de Xiraserá palco, no próximo dia 8 de Maio, de uma iniciati-va inédita. Uma corrida de toiros associada a umaexposição de carros clássicos. A ideia partiu deHipólito Cabaço, há muitos anos ligado aos clássicos,e do pintor Jorge Alexandre. O segundo fez a pontecom Ricardo Levesinho e a receptividade foi imediata.“É um sonho antigo poder juntar estas duas vertentes,os clássicos e a tauromaquia”, explicou HipólitoCabaço, ele próprio um antigo forcado amador, ao VozRibatejana. “Logo na primeira abordagem o RicardoLevesinho deu-nos uma abertura total para podermosjuntar os clássicos e a tauromaquia. Penso que vai sermuito bom para as duas partes”, refere HipólitoCabaço, frisando que já estão inscritos mais de 50automóveis clássicos e que a Tauroleve manifestoutambém todo o seu apoio a esta parceria oferecendo umbilhete para a corrida de dia 8 a cada um dos inscritos. “Esta associação com os clássicos acho que vai seruma coisa muito bonita. Foi uma decisão conjunta que
me satisfez muito e que vaide encontro a essa diversi-dade bonita de um espec-táculo a que as pessoas se
sintam tentadas a vir. Achoque as mais-valias são isso
mesmo, criar um pouco mais deentusiasmo para que as pessoas ven-
ham até nós. Acho que esse vai ser o caminho para pas-sarmos por esta fase menos boa da economia de formapositiva”, sustenta, por seu lado, Ricardo Levesinho.Hipólito Cabaço acrescenta que a adesão tem sidomuito boa e que os participantes vão concentrar-se namanhã (9h00) de dia 8 no largo da estação de VilaFranca, seguem depois para uma visita ao Museu do Are regressam a Vila Franca para almoçarem no LezíriaParque Hotel. Depois do almoço, os carros serãoexpostos no Parque Urbano do Cevadeiro e 12 dosmais antigos estarão expostos na própria arena daPalha Blanco antes da corrida. “Há uma plêiade muitogrande de automóveis clássicos no concelho e nestaregião, automóveis esses que não têm sido mostradosàs pessoas. Com estas iniciativas tentamos mostrar aoshabitantes de Vila rança essas obras de arte”, refereHipólito Cabaço, estimando que cerca de 70% dosinscritos residem no Município vila-franquense. Asinscrições ainda estão abertas, são ilimitadas e os par-ticipantes pagam apenas o almoço, tendo direito a umconvite para a corrida de toiros.
Vila Franca acolhe, no próximo dia 8, uma iniciativa inédita que associa uma corrida de toiros e uma exposiçãode automóveis clássicos.
Clássicosgarantem iniciativainédita a 8 de Maio
Toiros e carros clássicosjuntos na Palha Blanco
2327de Abril de 2011 TAUROMAQUIA“
50% VENDIDO!
Alternativa de MarceloMendes com Rouxinol eRibeiroA corrida de 8 de Maio na Palha Blanco vai ficarmarcada também pela alternativa do jovem cavaleiroMarcelo Mendes. Figuras destacadas do panoramataurino nacional como são Luís Rouxinol e VítorRibeiro completam o cartel. “É uma data que estácada vez mais a afirmar-se e, de ano para ano,temos conseguidoaumentar a afluên-cia de público.Estamos aqui paracolaborar ao máxi-mo e dentro desseespírito criámosuma corrida queacho que tem osingredientes impor-tantes para resul-tar”, salientaRicardo Levesinho. “Contratámos oLuís Rouxinol, que éuma primeira figura da tauromaquia nacional, oVítor Ribeiro, que também teve um ano de 2010extraordinário, e vamos terá a alternativa doMarcelo Mendes, um cavaleiro radicado em TorresVedras. É uma corrida com toiros de Pedro CanasVigouroux, também radicado aqui em Vila Franca.No meu entender é uma corrida forte”, conclui oempresário.
momento a momento, fazer a
melhor avaliação para termos
maiores probabilidades de
êxito”.
Para Outubro, o empresário
adianta apenas que será uma
feira taurina de “muita respon-
sabilidade”, porque vai ser um
marco na história da Palha
Blanco. “A nossa obrigação é
cuidá-la e dar-lhe a maior cate-
goria possível. E estamos a tra-
balhar nesse sentido. Quero
crer que dentro de mais 1 a 2
meses já conseguimos con-
cretizar todas as ideias que
temos para a feira, para poder-
mos criar momentos que pos-
sam resultar e acredito que vão
ser coisas bonitas e que Vila
Franca vai ser vista como algo
de muito especial na tauro-
maquia portuguesa”,
prossegue.
Preços simbólicos para
jovens
Neste panorama de crise, os
preços dos bilhetes pesam na
bolsa de cada um. A Tauroleve
garante que está também a tra-
balhar no sentido de ajustar
preços e de apresentar outras
alternativas. “Queremos sem-
pre apresentar os preços dos
bilhetes mais baratos, só que
temos dificuldade em baixar os
nossos custos e esta fórmula
matemática é muito complica-
da de gerir. Estamos a trabalhar
para ter os mínimos preços
possíveis e para conseguir
preços muito convidativos para
que as pessoas venham aos
toiros. Tentamos que as pes-
soas venham até nós, para que
seja um projecto global e só
assim conseguiremos baixar
um pouco os preços”, sustenta
Ricardo Levesinho, con-
siderando que a Palha Blanco
tem um leque de preços de bil-
hetes acessível e com alternati-
vas para todas as bolsas.
“Temos preços de 10, 12, 15
euros. Temos muitos preços
acessíveis e quero crer que não
será por esse motivo que as
pessoas possam não vir. Claro
que a questão social para nós é
importante, a partir do Colete
Encarnado vamos criar
condições para que os jovens
venham à Palha Blanco a
preços simbólicos. Isso vai
facilitar a vida aos próprios
agregados familiares que não
comportam o custo de 3 ou 4
pessoas.
Estamos a estudar situações
em que podemos associar bil-
hetes muito bonificados para
os jovens, que representem um
peso menor para a família”,
afiança.
Campo Pequeno homenageia
José Falcão em Agosto
A Sociedade do Campo Pequeno já divulgou o seu calendário de corri-
das até Outubro. Destacam-se, já no próximo dia 5 de Maio, um espec-
táculo com algumas das principais figuras do toureio a cavalo ibérico.
Actuam os cavaleiros António Ribeiro Telles, João Moura Jr. E Pablo
Hermoso de Mendoza e os forcados amadores de Montemor e de
Coruche.
Já no dia 19 Maio, a corrida do aniversário da reinauguração do Campo
Pequeno junta os cavaleiros Joaquim Bastinhas e Luís Rouxinol e os
matadores de toiros António Ferrera e Alejandro Talavante. Pegam os
forcados da Tertúlia Terceirense.
Os Forcados Amadores de Vila Franca de Xira actuarão no Campo
Pequeno na corrida de 2 de Junho. E está prevista para 11 de Agosto uma
corrida mista de homenagem ao malogrado matador de toiros vila-fran-
quense José Falcão, quando se assinalam os 37 anos da sua morte.
Foto
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As autarquias da região promoveram um conjuntodiversificado de actividades comemorativas dos 37anos da Revolução de Abril. Nalguns casos, a con-tenção financeira e o fim-de-semana pascal levaram àorganização de programas muito limitados, como o foio caso do Município de Vila Franca de Xira que con-centrou as comemorações na habitual sessão soleneorganizada pela Assembleia Municipal. Outros, comoBenavente, mantiveram um programa mais alargado,com realce para os desfiles de colectividades e insti-tuições locais.Mas as comemorações não se resumiram à passadasegunda-feira e várias iniciativas integradas nas cele-brações de Abril vão decorrer ainda até meados deMaio. Em Arruda dos Vinhos, na Biblioteca MunicipalIrene Lisboa, está patente até dia 30, a exposição “25 deAbril em fotografias”. Já em Benavente, a exposição“1º. de Maio de 1974” vai estar patente até 21 de Maiono Museu Municipal. Uma mostra de 60 fotografiassobre o primeiro Dia do Trabalhador depois da implan-tação da democracia em Portugal.A Junta de Freguesia de Vila Franca de Xira programouum conjunto de actividades para os próximos dias, acomeçar já hoje de manhã, na Escola Sousa Martins,com uma acção de sensibilização para a prevençãorodoviária intitulada “Escolinha de Trânsito”.Amanhã, dia 28, será inaugurada (20h45) na galeria dajunta vila-franquense a exposição “Avieiros”, com tra-balhos de mestre José Manuel Soares. Segue-se maisuma sessão do Observatório da Inovação e doDesenvolvimento Local, desta vez sobre o tema“Património Natural: potencialidades e valências”.Já na sexta-feira, dia 29, realiza-se (21h00) o passeiopedestre “Olhos de Água”, com a colaboração do Clubede Campismo “As Sentinelas” e concentração junto àsede desta colectividade, na Rua Miguel Bombarda. Oauditório da Junta de Vila Franca recebe, no dia 1(18h00), um ensaio aberto do Coro Notas Soltas.Já no dia 11, a Junta de Freguesia de Vila Franca deXira organiza um encontro internacional sobre com-bate à pobreza e exclusão social (21h00), que contarácom a participação de peritos universitários interna-cionais.
Comemorações do 25 de Abril prolongam-se até Maio
Alvercaassinalasextoaniversárioda igreja
O sexto aniversário daIgreja dos Pastorinhosde Alverca vai ser assi-nalado com um conjuntode actividades agen-dadas para o próximofim-de-semana. O pontoalto será no dia 1, commissa solene (11h00),durante a qual será ben-zida a imagem de JoãoPaulo II e onde váriascrianças serão con-sagradas aosPastorinhos.Já na noite de dia 30, apartir das 21h00 haverávigília com cânticos eserá feita uma apresen-tação da vida de JoãoPaulo II por jovens e cri-anças da catequese e porescuteiros locais. Entreas 23h30 e as 8h00haverá, depois, adoraçãoeucarística animada pordiferentes grupos emovimentos da comu-nidade paroquial. Às10h00 de domingo real-iza-se um concerto decarrilhão em home-nagem ao Papa JoãoPaulo II.
Os alunos do curso de Animação Socio-Cultural da EscolaProfisisonal Gustave Eiffel de Arruda dos Vinhos apresen-taram a peça “Da Coroa ao Cravo, Canções da NossaHistória”, no auditório muinicipal da vila.
Os desfiles do Movimento Associativo marcaram ascomemorações de Abril em Benavente (esquerda) e emSamora Correia (direita).
O município de Azambujaapostou numa tarde de folclore
Contenção
limitou
actividades