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Jornal Voz Viva - Abril/12

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02Voz Viva

Abril 2012

Recados

Blog – http://peotacilio.blogspot.com

Editorial

Pe. Otacílio LacerdaPároco

Estamos vivendo o transbor-damento da alegria Pascal. A

vida venceu a morte, o amor de Deus falou mais forte, pois Ele tem a última e defi nitiva Palavra. Não podia calar para sempre a Palavra que se Encarnou por amor incondicional, total, extre-mo, por nós: Jesus.

Depois de percorrido um itine-rário quaresmal longo e frutuoso, com oração, jejum e partilha, em atitudes de sincera e necessária conversão, reconciliação com Deus e com os irmãos e irmãs, estamos vivendo o Tempo Pascal com a riqueza imensurável da Palavra proclamada.

Dentre as tantas passagens que a Liturgia Pascal nos ofe-rece, ressalto a caminhada dos discípulos de Emaús (Lc 24,13-35). Três dias haviam passado, depois da morte dAquele no qual colocavam toda a esperança, e nada aconteceu, segundo a lógica existencial e humana daqueles discípulos (Cléofas e seu com-panheiro).

Somente a presença do Res-suscitado, com eles caminhando, explicando-lhes as Escrituras, e somente a acolhida em sua casa – “fi ca conosco, pois cai a tarde e o dia já declina” – na partilha do pão abençoado, assentados à mesa, é que O reconhecem como Aquele que agora vive: Ressusci-tou! Aleluia!

Era tarde para que o peregri-no Jesus continuasse o cami-nho, mas não bastante escuro e tarde, para que eles fossem imediatamente ao encontro dos outros discípulos para contar o acontecido. A escuridão exterior foi vencida pela luz interior que o Ressuscitado nos oferece.

A Palavra comunicada, expli-cada, acolhida no mais profundo do ser, fez com que seus corações ardessem. No Pão partilhado, seus olhos foram abertos para o reconhecimento e a mais bela contemplação: a presença e a Vida do Cristo Ressuscitado!

Corações ardentes, olhos aber-tos. É tempo de uma fé pascal; fé que se manifesta em ações concretas, e que se torna mis-são. A fé pascal, iniciada para os discípulos no encontro com o Ressuscitado, é a fé que todos nós cristãos devemos continua-mente e corajosamente amadu-recer em nossa vida pessoal e de compromissos pastorais, vivendo a vida nova do Batismo, com o selo do Espírito, na fi delidade ao Pai, prolongando a vida e ação de Jesus.

Uma fé Pascal exige todo o re-conhecimento de que Aquele que é o vivente entre nós e conosco caminha, continua a ser para sempre o Crucifi cado e a Sua história de sofrimento não foi anulada com a Ressurreição.

A fé Pascal nos provoca o lançar de um olhar completamente novo sobre a realidade, em renovados compromissos com o Reino.

Não poderíamos, portanto, dei-xar de oferecer ao leitor refl exões que ajudem neste amadureci-mento da fé pascal: imperdíveis os artigos que nos falam da loucura da Cruz; uma nova série sobre os Mandamentos da Lei de Deus, para uma Catequese per-manente, desejável e ensinada pela Igreja, uma luz para que os pais e mães sejam seus primeiros catequistas de seus fi lhos.

Retratamos também os sinais Pascais incontáveis que Deus nos propicia a cada instante, sem deixar de olhar para frente pro-curando luzes para as Eleições

“O senhor não daria banho em um enfermo nem por um milhão de dólares? Eu também não. Só por amor se pode dar banho a um enfermo”. (Madre Teresa de Calcutá)

Municipais que acontecerão este ano. Refl etindo também sobre a importância da valorização da vida, em breve depoimento (STF e aborto de anencéfalos).

Muito temos para glorificar a Deus e, para que nossas Eu-caristias revelem cada vez mais a presença do Ressuscitado, é providencial a realização do 1.º Seminário Eucarístico de nossa Paróquia, momento de gran-de espiritualidade, sobretudo, para os Agentes de Pastoral, em preparação à Festa de Corpus Christi.

É Páscoa! Que nossos corações ardam cada vez mais, nossa mente e olhos se abram, para que passos sejam fi rmados no testemunho da Vida do Ressus-citado.

É Páscoa! Vivamos intensa-mente o amor de Deus que nos transforma e nos coloca em imediato compromisso com os desfigurados da história. So-mente quem ama, vê e crê na presença do Ressuscitado, po-derá viver o que o Apóstolo Paulo chamou de loucura da cruz, que nos confi gura a Cristo, Morto e Ressuscitado.

Vivamos sempre uma fé pascal. Amém.

O transbordamento da alegria pascal e o compromisso batismal

1º SEMINÁRIO EUCARÍSTICO DA CAPELA NOSSA SENHORA DE SION

Data Tema26/04 Instituição da Eucaristia03/05 Eucaristia, mistério da Fé10/05 A Santa Missa17/05 A Santa Comunhão24/05 Adoração31/05 O Senhor está no meio de nósLocal: Capela Nossa Senhora do Sion, na Rua Guaratin-

guetá, 61, Gopoúva, sempre às quintas-feiras, às 19:30h. Mais informações nos telefones: 2468-1192/6092-3154

(falar com Nelly)

Eucaristia é um dos sete Sacramentos da Igreja Ca-

tólica, no qual Jesus Cristo se acha presente sob as aparên-cias de Pão e Vinho, com o seu Corpo, Alma e Divindade.

Fazer um aprofundamento

sobre esse tema é muito im-portante.

Por isso, nós do Grupo de Ora-ção Mãe da Divina fonte, convi-damos a todos para participarem do 1º Seminário Eucarístico, conforme os temas abaixo:

Dia19 de maio às 19h. Participe desta festa conosco

(Rua Guaratinguetá, 61 - Vila Sion)

BINGÃO DA SION

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03Voz Viva

Abril 2012

“Jesus, por amor, desceu ao mais profundo do poço da miséria humana. Que Amor! Que incrível Amor!” (Painel Litúrgico)

Laurindo VanícolaEquipe de Fé e Cidadania

São mais espertos do que os filhos da luz!” Esta

afirmação está escrita no Evangelho segundo Lucas, capítulo 16, versículo 8. E ela deve ser uma preocupação permanente para todos nós, que nos consideramos ser filhos da luz. O que cabe a uns (luz) fazerem e o que os outros (trevas) fazem? Aí está a diferença entre o bem e o mal. Ou seja, os das trevas não ficam melhores porque os da luz não vão até eles. Nós, também, quando desejamos fazer alguma coisa “feia”, pra-ticar algum mal, procuramos um lugar em trevas. E está claro que os que são do mal sempre fogem da luz.

Bem, dado este pequeno “introito”, vamos à reflexão de hoje. Como todos já sabem, 2012 é um ano eleitoral em

Fé e Cidadania

“Os Filhos das Trevas ...que deveremos eleger prefeito e vereadores para Guarulhos. O mais triste de tudo é que muita gente, mesmo perten-cendo ao grupo dos filhos da luz, consideram o fato como sendo apenas mais um ano eleitoral. Como o dia da eleição é “feriado” e ninguém trabalha, a não ser os obriga-dos, deixam até de votar para pegarem uma praia. E depois reclamam que os vereadores nada fazem, que o prefeito não administra corretamente o Município, que as calçadas estão sujas e danificadas, que falta luz, falta água e ainda têm que pagar IPTU. “Cada povo tem o governo que me-rece!” Se isto for verdadeiro é porque nós o merecemos já que, embora sendo filhos da luz, nos relaxamos ao cumprir com nosso dever de cidadão ou cidadã.

Com referência ao ano elei-toral, como agem os filhos das

NOTÍCIAS DA CATEQUESE

Ser sal na vida dos filhosIzabel AraújoPastoral da Catequese

O encontro de formação de pais da catequese 1ª

etapa proporcionou a inte-gração de pais, catequistas e catequizandos e teve como foco a Palavra de Deus na vida de todos.

Sensíveis à grandeza da Pa-lavra Sagrada, os catequistas e os pais leram e refletiram o Evangelho de Jesus Cristo, narrado por Mateus 5,13 -16, que conclama a todos à missão evangelizadora . De-vemos ser sal da terra e luz do mundo na vida dos nossos irmãos.

O sal necessita do alimento para cumprir a sua função, como a luz necessita de um espaço para iluminar.

Refletindo com os pais da catequese, concluímos que, antes do catequista, os pais têm a missão fundamental na educação de fé dos seus filhos. Eles são responsá-

veis por dar sabor à vida dessas crianças, ser o sal da convivência. Os pais devem ser as primeiras pessoas, os responsáveis pela educação solidificada na Palavra de Deus.

Como ser sal na vida dos filhos?

Através dos exemplos po-sitivos e da sua fidelidade a Cristo, devem sempre perma-necer firmes na educação de vida e de fé. Tudo isso é o sal que dá sabor à vida, conser-va a união da família, assim distanciando das ações nega-tivas que o mundo apresenta. Jamais devem esmorecer, perder o gosto. Jesus disse no Evangelho: “Se o sal perder o sabor, se ficar insosso não serve mais para nada, somen-te para ser pisado.”

Como encontrar esse sa-bor, essa força?

Os pais encontram esse sa-bor e essa força no Evangelho,

nos ensinamentos de Jesus e na Eucaristia. A Palavra de Deus é pão que alimenta, junto com a Eucaristia renova as forças. Sem as duas Me-sas Sagradas, a nossa fé fica abalada e a nossa missão fica sem sabor.

Ser luz na vida e na ca-minhada de catequese de nossos filhos. Como ser esta luz?

A luz é a fé. Somos luz quando levamos o brilho da fé para o outro, quando aju-damos a iluminar o caminho do outro. Os pais serão luz para seus filhos, quando a caminhada de fé estiver unida aos passos de Jesus, através da Palavra vivida, edificada e refletida no amor fraterno, amor doação.

Todos os pais são chamados a ser o sal da terra e a luz do mundo, missão esta, santifi-cadora.

Sejamos SAL, sejamos LUZ!

trevas? Procurando sempre vencer; agem com astúcia, comprando votos, fazendo promessas de emprego aos eleitores, desrespeitando as leis eleitorais, afirmando inverdades, caluniando; em-bora sendo lobos vorazes, aparecem em pele de cordei-ros, com cara e jeito de santo, beijando criancinhas, dando tapinhas nas costas, indo às igrejas ficam nos primeiros bancos; seus objetivos são os de aparecer em todo lugar, principalmente onde houver muita gente.

E os filhos da luz, os que devem votar para escolher o melhor vereador ou vere-adora, o melhor prefeito ou prefeita, como agem? Geral-mente com indiferença ou até com insatisfação pelo aconte-cimento. Deveria ser um dia alegre e festivo porque iremos participar com galhardia de um dia pleno de liberdade

e democracia, mas não o é porque quase ninguém se preparou para esse dia.

Em outubro próximo, devo comparecer às urnas e aí de-positar a minha escolha, livre e consciente. E como foi feita esta escolha? Ao acaso ou procurei obter todas as infor-mações para poder votar livre e conscientemente? O meu candidato escolhido é uma pessoa que, com certeza, fará um bom governo, atuará com justiça e igualdade para to-dos? Ou, contrariamente, vou votar no meu candidato por

causa do seu nome, pela sua beleza, porque é um artista de TV, porque fala bem, porque é comediante, soldado, general, padre, advogado, operário, médico?

Votar bem não é tarefa fá-cil. Mas como temos eleições quase todo ano, se você amigo leitor e eleitor, começar a es-forçar-se desde já na escolha do seu candidato, lendo e pesquisando bastante, com certeza, depois de duas ou três eleições, estará apto a cumprir adequadamente com seu dever cívico. Viva os filhos da luz!

Dízimo

Venha ser dizimistaPastoral do DízimoEquipe

No dia 08 de abril cele-bramos a Páscoa, a Res-surreição de Cristo. E em cada domingo estaremos celebrando esse momento santo. É para a Igreja uma das festas mais importantes que acontece porque, pela Ressurreição, Cristo iniciou o novo reino e nos alcançou a glória da imortalidade, ainda que morramos no tempo presente, tornando-nos eternos.

Nós devemos ser responsá-veis pelo que assumimos em nossa fé, e um modo é a manutenção de nos-sa Igreja contribuindo alegre e consciente-mente com o Dízimo, para que ela sirva o Reino de Deus em toda parte.

E a nossa comuni-dade tem o compro-misso de evangelizar muitas pessoas.

Esse Cristo sofredor que veio para pedir ajuda e para nos ajudar. Jesus via as coisas e fazia e ele passou a vida inteira fazendo o bem. E isso vale para tudo em nos-sa vida. Vamos deixar esse Cristo Ressuscitado entrar em nossa vida, mude o seu modo de agir e de pensar.

O nosso Deus espera que abramos o nosso coração para que faça morada. Va-mos ser diferentes, vamos começar agora. Esse é o momento.

Venha ser dizimista e aju-dar a nossa Igreja a ser mais Evangelizadora!

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04Voz Viva

Abril 2012

“Hosana ao Filho de Davi! Mestre da justiça, da fidelidade e amor incondicional ao Pai até o fim!” (Painel Litúrgico)

Ensinamentos da Quaresma

Benedita S. FernandesMinistra - Capela São Judas Tadeu

Na quaresma e em todo tempo devemos nos preo-

cupar em viver a fé. Uma vez que Jesus passou por todos os sofrimentos só por causa de nós, precisamos amar mais, perdoar e servir incansavel-mente. Ele deseja tão apenas que amemos a Deus e ao nosso próximo.

Também em todo tempo não podemos deixar de praticar os exercícios quaresmais - Oração, jejum e partilha. E, é sobre o jejum que proponho uma reflexão:

Primeiramente, o que é de fato o jejum? Para que serve, como deve ser e qual o sen-tido de falar em jejum hoje? Vejamos algumas breves res-postas, a partir da Sagrada Escritura:

“Agora, diz o Senhor, voltai para mim com todo o vosso coração, com jejuns, lágrimas e gemidos, rasgai o coração e não as vossas vestes; e voltai para o Senhor, vosso Deus; Ele é be-nigno é compassivo, paciente e cheio de misericórdia, inclinado a perdoar o castigo” (Jl 2,12).

O profeta Isaias diz como deve ser o jejum que agrada o Senhor. “Acaso o Jejum que prefiro não é outro – quebrar as cadeias injustas, desligar as amarras do jugo, tor-nar livres os que estão detidos, enfim, romper todo tipo de sujeição? Não é repartir o pão com o faminto, acolher em casa os pobres e peregrinos? Quando encontrares um nu, cobre-o, e não despre-zes a tua carne. Então trilhará tua luz como

a aurora e tua saúde há de recuperar-se mais depressa; à frente caminhará tua justiça e a glória do Senhor te seguirá. Então invocarás o Senhor e Ele Te atenderá, pedirás socorro, e Ele dirá – Eis me aqui” (Is 58,6-9a).

O jejum, a penitência e a ora-ção só têm valor, só alcançam a Deus se forem acompanhados por obras de caridade e pela prática da justiça, que edifica a paz.

Quando Jesus caminhava com os discípulos, o jejum não era preciso, porém depois da sua Morte e Ressurreição vivemos o tempo da Igreja, e a necessidade de fazermos jejum até que Ele venha!

Se fizermos jejum, como a Bí-blia nos ensina, fica garantida a nossa dignidade, e, assim, revelaremos a face de Deus, porque somos sua perfeita imagem.

Temos ouvido insistentemen-te esta afirmação: “na vida de fé quem não avança recua”. Por-tanto, avancemos na prática da oração, do jejum e da partilha, amando e sendo amados pela fonte do amor eterno: JESUS.

Que o jejum seja expressão permanente do nosso amor

Năo sabe o que fazer com as pilhas usadas?Traga para a secretaria

da Paróquia Santo Antônio de Gopoúva,

que a Pascom resolve.

AGENDA 21

Natália YaraCatequista de Crisma

Os Dez Mandamentos ou conforme a Bíblia “A

Lei dos Dez Mandamentos” (Ex 20), nos faz conhecer melhor os nossos deveres, direitos e nossa missão como cristão. A Pastoral da Comunicação, a partir des-te mês, dá início à publica-ção dos dez mandamentos, para que de alguma forma seja um indicativo a viver a vida cristã.

Esse mês apresento o 1º Mandamento: Amar a Deus Sobre todas as coisas, ou “Eu sou o Senhor, Teu Deus, que te fez sair da terra do Egito, da casa da escravidão” (Ex 20,2).

Este mandamento nos orienta que o primeiro ato da virtude da religião é ado-rar a Deus e reconhecê-Lo como único Deus, como o Criador e o Salvador. Ele nos ordena que O amemos acima de tudo. Nosso dever em relação a Deus consiste em crer Nele e dar testemu-nho Dele. Há também proi-bições, de não servir outros deuses, pois é impossível representar o verdadeiro Deus com imagens ou ideias que correm sempre o perigo de ser manipuladoras.

Quanto às imagens, a propósito, o Catecismo da Igreja nos diz: “O culto das imagens não é contrário ao primeiro mandamento, que proíbe os ídolos”. De fato, “a honra prestada a uma imagem se dirige ao modelo original”, e quem venera uma imagem vene-ra a pessoa que nela esta pintada. “A Honra prestada às santas imagens é uma “veneração respeitosa”, e não uma adoração, que só compete a Deus”.

Será que nos dias de

hoje, cumprimos bem este mandamento? Nos deixa-mos levar pela idolatria do mundo? Com tantas in-formações, modernidades, prestamos “culto” a mídia, que muitas vezes são ma-nipuladoras de opiniões? Amamos a Deus verdadei-ramente?

O mandamento também quer reforçar a nossa mis-são em estar mostrando Deus com nosso testemu-nho e atitudes de que Ele vive e reina em todo lugar!

Paz e Bem em Cristo!!

1º Mandamento: Amar a Deus sobre todas as coisas

Neli Cristina PereiraCatequista na Comu-

nidade Irmãs de Santo André

Cada vez mais o ser humano é tratado

como um objeto, sem va-lor por sinal. Ao aprovar uma lei que permite des-cartar um ser humano, o STJ está dizendo para a sociedade que se essa pessoa tem um defeito,

pode ser jogada fora. Tan-tas pessoas tem defeito de alma, no entanto, es-tão por aí fazendo malda-des e tantas outras coisas ruins. As pessoas que-rem fugir do sofrimento, não querem carregar sua cruz, no entanto, estão carregando dentro de si sentimentos e intenções horríveis, que destroem lares, famílias, jovens, crianças e idosos.

Supremo Tribunal Federal aprova legalização do aborto de anencéfalo

Depoimento

Os dez mandamentos

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05Voz Viva

Abril 2012

“O mundo é um livro, e quem fi ca sentado em casa lê somente uma página”. (Santo Agostinho)

Capa

Tiago JanuárioPascom

“A linguagem da Cruz é loucura para aqueles que se perdem, mas para aqueles que se salvam, para nós, é poder de Deus” (ICor 1,18).

A loucura da Cruz em pri-meira instância aparenta

uma vivência desnecessária, sem lógica, a busca de um sofrimento, mas à medida que a vivenciamos surge o maior aprendizado da vida. Nela todos se tornam fi rmes e fortes na fé em Cristo.

Atualmente, muitas igre-jas angariam milhares de fi éis com a proposta de um cristianismo fácil (ganhar o céu, cura de doenças e até conquista de bens ma-teriais). Não se engane! A vivência de fé, seguindo os ensinamentos de Jesus Cris-to, e a vida em comunidade apontam para um caminho árduo, de cruz. Com efeito, Jesus nos diz: “entrai pela porta estreita, porque largo e espaçoso é o caminho que conduz à perdição. E muitos

são os que entram por ele. Estreita, porém, é a porta e apertado o caminho que conduz à Vida. E poucos são os que o encontram” (Mt 7, 13-14).

A vida no mundo globa-lizado, com tantas acomo-dações, tantas informações de facilidades e promessas, nos prega um falsa ideia da loucura da Cruz, declarando que ninguém é obrigado a sofrer. É preciso ter claro que viver a loucura da Cruz não é sofrer por sofrer, mas enfrentar com maestria as difi culdades; é lutar contra a injustiça, perdoar e amar. É, enfi m, fazer dessas lou-curas uma vivência que gera aprendizados e crescimento pessoal e espiritual. Jesus viveu a loucura da Cruz, e mais que isto, morreu na Cruz.

A loucura imposta pelo mundo, entretanto, gera o individualismo, a competi-ção excessiva e, consequen-temente, a pessoa se vê numa situação de depres-são, de tristeza, de desespe-rança. A loucura do mundo

impõe uma falsa sabedoria, mas “o que é loucura de Deus é mais sábio do que os homens, e o que é fraqueza de Deus é mais forte do que os homens. Mas o que é loucura no mundo, Deus o escolheu para confundir os sábios; e, o que é fraqueza no mundo, Deus o escolheu para confundir o que é for-te;” (I Cor 1, 25-27)

Viver a loucura da Cruz é lutar como uma borboleta que precisa sair do casulo: a força para rompê-lo é gran-de, mas se ela não passar por esse momento nunca poderá desfrutar de um belo voo.

Portanto, parece loucura viver uma loucura de cruz que motiva a luta no sofri-mento, mas “a linguagem da cruz é loucura para aqueles que se perdem, mas para aqueles que se salvam, para nós, é poder de Deus” (I Cor 1,18).

Viva a loucura da Cruz!Baseado no texto “Na

Cruz com Cristo” de João Bosco Gomes, Comunidade Família de Nazaré.

A Cruz e o Amor de DeusSilvana OliveiraPascom

A “loucura do amor” de Deus no mistério da cruz

envolve e acompanha a vida do cristão. A cruz é sempre a forte lembrança da maior prova do amor de Deus pela humanidade e foi nela que Deus entregou o seu Filho único pela vida do mundo. Ela está estreitamente ligada à Paixão de Cristo e à nossa salvação. É o símbolo mais eloquente do grandioso amor do Pai por nós. Na cruz, Jesus venceu a morte e nos deu a vida eterna. O ser humano só é feliz de fato se viver diaria-mente essa verdade da cruz de Cristo que liberta de todo engano e de toda ilusão deste mundo passageiro. A convic-ção desse fato faz a pessoa viver com segurança, fé, paz e amor.

Confesso que falar desse tão profundo tema me faz relembrar o momento em que tive minha experiência pes-soal com Jesus. Experiência esta que me fez enxergar a magnitude deste tão precioso mistério. A “loucura da cruz” nos desafi a a desprender-nos de nosso apego ao “Eu” e nos arranca do constante giro em torno de nós mesmos e dos nossos planos. A experiência com Cristo preenche de tal forma que não sobra nenhum espaço para futilidades por-que ela nos faz mergulhar no universo da espiritualidade, da fé, da busca ardente de Deus, da santidade e de um mundo fraterno. Na cruz ex-perimentamos a dor que nos purifi ca e santifi ca. Se souber-mos vivenciá-la em Deus, nos contagiaremos pela alegria que dela advém pois Deus, em sua infinita sabedoria, permitiu que Jesus passasse por ela para manifestar impe-tuosamente a Sua glória.

Temos que enxergar na cruz o seu real signifi cado: nosso instrumento de salvação! Há pessoas que olham para ela como um simples objeto de decoração, como uma jóia, o que é lastimável. Diante da morte de Jesus na cruz, preci-samos refl etir constantemente

sobre os rastros que queremos imprimir neste mundo. Deve-mos incansavelmente parar, meditar, contemplar e adorar o Crucifi cado que foi suspenso no madeiro. Ele é o motivo de nossa esperança. É admirável a misericórdia de Deus para conosco!

Toda a obediência de Jesus em cumprir os desígnios de Deus nos serve como grande exemplo para rompermos com coragem e paciência, indepen-dente da “loucura” da nossa cruz. O que deu forças para Cristo superar todo aquele sofrimento foi a confi ança ple-na na promessa do Pai, pro-messa esta que valeu a pena acreditar. A esperança levou Jesus a contemplar anteci-padamente a Ressurreição, dando-lhe forças para perse-verar. “Embora sendo Filho de Deus, aprendeu a obediência por meio dos sofrimentos que teve. E uma vez chamado ao seu termo, tornou-se autor da salvação eterna para todos os que lhe obedecem” (Hb.5, 8-9). Podemos nos convencer de que a “loucura da Cruz” é a nossa vitória.

É contemplando Jesus na cruz que percebemos o quan-to aquele sacrifício atingiu a humanidade e nos deu a chance de um dia estarmos na morada Celestial. A cruz é a marca eterna que Deus imprimiu neste mundo, mos-trando a todos os seres hu-manos que o amor de Deus venceu. O escândalo da cruz de Cristo foi a derrota radical dos doutores da lei, do pe-cado, dos ateus e do mundo e essa estupenda missão de Cristo foi obra única da nos-sa eterna e bendita salvação realizada pela Santíssima Trindade.

Desejo que, com os olhos fi xos em Deus e apoiados na sua graça, saibamos abraçar com alegria a cruz de cada dia, certos de que as chagas dolo-rosas de Jesus se tornaram fôlego de vida para nós. Vamos acolher, com o coração puro e liberto, a glória da cruz que se irradia no céu e na terra, cruz esta que nos encoraja a pros-seguir fi rmes e fortes nesta caminhada rumo ao Pai.

Encenaçãoda Paixão de Cristo, promovido pela Pastoral da Juventude da Paróquia Santo Antôniode Gopoúva.

A vida exige a loucura da Cruz

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06Voz Viva

Abril 2012

“É Páscoa! Sequemos as lágrimas. O Tempo do medo e das trevas terminou. A Vida venceu a morte!” (Painel Litúrgico)

MissãoA Evangelização Pastoral

Natália FontenelePascom

No dia 22 de janeiro deste ano, foi celebrada a missa

em que o Bispo Dom Joaquim Justino Carreira tomou posse na Diocese de Guarulhos, sen-do o 3º Bispo da cidade.

Em sua homilia, ele deixa claro o slogan da sua adminis-tração, que é “a Evangelização Pastoral, nos convidando a anunciar a palavra de Deus”, ou seja, a de assumirmos a missão evangelizadora como verdadeiros discípulos de Cris-to.

Dom Joaquim nos relembra que todos nós, membros da Igreja, somos responsáveis pela missão de anunciar a Palavra de Deus, trazendo mais membros para a Igreja, demonstrando que somos verdadeiros discípulos de Je-sus, demonstrando a impor-tância e a responsabilidade de ser um Agente de Pastoral. Mas, para que possamos assumir a missão de evange-lizar, devemos nos converter

ao próprio Evangelho.Essa conversão consiste em

aceitar a Palavra, crendo no Evangelho e, principalmente, testemunhar a nossa crença. E para tanto, não podemos ser egocêntricos, mas sim, assu-mirmos o papel de evangelizar e viver a partilha com nossos irmãos. Por isso, Dom Joaquim nos relembra que um dos maiores mandamentos que deveríamos pregar e vivenciar seria o amor fraterno, com meu irmão, além da esperança na misericórdia Divina.

Como agente jovem da nossa Comunidade, fico entusiasmada com a pre-ocupação do nosso Bispo D. Joaquim com o trabalho missionário, considerando que em meu ponto de vista, todos os agentes de pastorais terão bastante trabalho pela frente, acreditando também que todos os jovens da nossa Comunidade devam se enga-jar nesse processo de missão evangelizadora, com uma participação mais colabora-tiva para a Comunidade.

Pastoral da Criança

A campanha “Antibiótico: pri-meira dose imediata” é uma pro-moção da Pastoral da Criança, em parceria com o Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Unicef, Associa-ção Brasileira de Enfermagem (ABEN), Sociedade de Pediatria (ABP), Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e Brasileira de Medicina de Família e Comu-nidade (SBMFC), Academia Brasileira Centro de Pesquisas Epidemiológicas da Universidade Federal de Pelotas/RS. Seu obje-tivo é orientar os gestores muni-cipais de saúde, e principalmente a sociedade, sobre a necessidade de ministrar a primeira dose de antibiótico nas Unidades Bási-cas de Saúde(UBS) logo após a consulta, em especial nos casos de crianças com suspeita de pneumonia A campanha é de abrangência nacional e prevê a utilização de várias mídias.

Em muitos municípios, a mãe ou responsável pela criança recebe o medicamento na Uni-

Campanha NacionalPastoral da Criança

dade Básica de Saúde, depois da consulta, e só oferece a primeira dose para a criança ao chegar em casa. Em outras situações preci-sa buscar os medica-mentos receitados em uma Unidade Central de Medicamentos, des-perdiçando horas de tratamento que podem significar um internamento hos-pitalar evitável e, o que é pior, a morte da criança.

A primeira dose de antibiótico dada logo após a consulta, ainda no posto de saúde, poderia evitar uma parte significativa das cerca de 4 mil mortes anuais entre crianças menores de 5 anos no Brasil, registradas no Ministério da Saúde. Segundo dados do governo, as infecções respira-tórias causadas por bactérias são a segunda causa de morte de crianças no país. As doenças respiratórias respondem por 19,7% das causas de morte de crianças entre 1 e 4 anos de ida-de, 6,2% das crianças menores de um ano.

A prevenção inclui o aleita-mento materno exclusivo, ali-mentação saudável que ajuda no fortalecimento do sistema imunológico , a qualidade do ar dentro de casa e imunização por meio de vacinas. Os Articulado-res da Pastoral da Criança junto aos Conselhos de Saúde visitam mensalmente as Unidades Bá-sicas de Saúde (UBS) Até maio, de 2011 foram visitadas – média mensal – 1.228 UBS em 795 municípios. Entre as unidades visitadas, 73% delas tinham antibiótico em estoque, mas somente 37% (472 unidades) declararam dar a primeira dose do medicamento para a criança na própria UBS.

Espírito Missionário, Conversão, Avaliação e AtualizaçãoMissionários

QUANTO MAIS CEDO COMEÇAR O TRATAMENTO, MAIS FÁCIL É A CURA.

Nelson RogérioPai de Catequizando – 2ª Etapa

A Homilia do nosso Bispo Dom Joaquim Justino

Carrera na Missa da sua posse, como 3º Bispo da Ci-dade de Guarulhos, nos faz perceber o objeto que será bastante trabalhado por ele durante sua administração, demonstrando não apenas uma tendência isolada do nosso Bispo frente aos pro-blemas da Igreja Católica, mas sim, uma preocupação da própria alta cúpula da Igreja Católica já que o mes-mo tema foi objeto do Pontífi-cie Bento XVI na mensagem para a Quaresma. Esse obje-to corresponde aos trabalha-dores da vinha: sacerdotes e agentes pastorais.

Dom Joaquim nos colo-ca a sua visão de que os trabalhadores deles estão perdendo a essência cristã: a de ser missionário apostó-

lico, anunciando o Evangelho aos quatro cantos do mundo (seja ela o mundo = planeta, seja o nosso mundo particular que envolve a nossa vida em todos os aspectos (família, Co-munidade, emprego). Por isso, Dom Joaquim quer deles uma mudança de atitude, assu-mindo ou reassumindo seus compromissos conferidos pelo sacramento do Batismo e confirmado pelo sacramento do Crisma. Portanto, Dom Jo-aquim não quer os trabalha-dores dele como missionários de quatro paredes, mas sim, ele quer missionários que se-jam conduzidos pelo Espirito Santo e possam atuar fora das paredes físicas da Igreja que, muitas vezes, servem para nos fazer prisioneiros do nosso “eu”.

Mas para voltar à origem da essência cristã e ser verdadei-ros missionários apostólicos, Dom Joaquim nos coloca que se faz necessário a conversão ao próprio Evangelho que

ele quer que seja divulgado mundo afora, enfatizando ser necessário um processo de conversão diária para que não se esqueça dos compromissos assumidos, como comentado anteriormente.

E essa conversão diária requer que não haja apego a essa Igreja ou àquela Igreja, a esse Padre ou àquele Padre, a essa Pastoral ou a minha ou àquela Pastoral, que por si só, representam as “coisas que passam”. A conversão diária é ter somente Jesus (Amor) como bem maior das “coisas que não passam”, e esse Je-sus como alicerce da Igreja Católica (Universal).

Dessa forma, Dom Joaquim deixa claro aos trabalhadores dele que devem viver uma constante conversão e evolu-ção, caminhando junto com o mundo, utilizando de todos os recursos possíveis (internet, blogs, entre outros) na missão evangelizadora, buscando se aprimorar no conhecimento

do Evangelho, no tratamento das pessoas, no seu próprio caminhar, no seu potencial de amar, oferecendo testemunhos que podem fazer com que os cristão católicos não atuantes possam ser inspirados e con-vidados por esse testemunho a partilhar também do trabalho da vinha do Senhor.

Durante sua visita em nos-sa Paróquia, Dom Joaquim deixou bastante claro que vai exigir da Comunidade uma avaliação constante de todos os trabalhadores dele na atu-ação frente à Igreja de Cristo, utilizando-se do mesmo meca-nismo da denominada “corre-ção fraterna” que o Pontífice Bento XVI explicou com muita propriedade na sua Mensagem Quaresmal. Os que estiveram presentes na Paróquia na noi-te do dia 2 de março, tiveram a oportunidade de realizar um leve exercício do que seria essa correção fraterna.

Para os sacerdotes e agen-tes que atuam há bastante

tempo nas Igrejas e Pasto-rais, entendo que é hora de buscar a conversão diária e exercitar a correção fraterna, que logo será exigida deles. Para os sacerdotes e agentes novos, entendo que a hora é de introduzir novidades e atualidades, trabalhando no aperfeiçoamento dos instru-mentos de evangelização, ao invés de se acostumar e con-viver com as coisas erradas ou ultrapassadas. Para os jovens, entendo que é hora de se unirem aos antigos e novos, participando desse processo que a Igreja Cató-lica está exigindo dos seus trabalhadores, para que eles (jovens) atuem futuramente com menos proporcionalidade de risco aos erros que levaram muitos trabalhadores entre-gues ao “ismo”, conforme bem colocado por Dom Joaquim. Somente assim podemos crescer como verdadeira Co-munidade Cristã

Paz e Graça a todos.

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07Voz Viva

Abril 2012

“Aleluia! Caminhemos confiantes porque o Senhor está Vivo no meio de nós. Alegremo-nos e Nele exultemos!” (Painel Litúrgico)

Trabalho PastoralMAtriMônioEquipe do Matrimônio

Aconteceu na Paróquia Santo Antônio de Go-

poúva nos dias 3, 10 e 17 de março o Encontro de Noivos. Os casais que pretendem se casar reuni-ram-se para a preparação da tão linda atitude de fé cristã.

“A família é patrimônio da humanidade; porque

é mediante a família que conforme o desígnio de Deus deve-se prolongar a presença do homem sobre aterra. Nas famílias cristãs, fundadas no sa-cramento do matrimônio, a fé nos vislumbra mara-vilhosamente o rosto de Cristo, esplendor da ver-dade que enche de luz e alegria os lares que inspi-ram a vida no Evangelho.” Papa João Paulo II.

Celebração

Pe. Tito. Homem de Fé. Devoto de Maria. Um gran-de exemplo de sacerdócio que dedicou á vida as dou-trinas da Igreja. Que a Paz e a Misericórdia do Cristo Ressuscitado Reine em Teu Coração. Parabéns pelos 95 anos de idade completados no dia 15 de abril.

Capela Nossa Senhora de Sion, pelas três Comu-nidades.

Bernadete MoriscoProclamadores

Há riquezas que não podem ser guardadas. Exemplo

disto, as reflexões feitas, em clima orante, pelos jovens de nossa Paróquia na Procissão de Ramos, providencialmen-te também Dia Mundial da Juventude. Foram breves e profundas, sintetizando o Iti-nerário Quaresmal que fizemos rumo à Páscoa do Senhor:

Fomos com Jesus ao deser-to, onde Ele por durante qua-renta dias foi tentado, vivendo em luta permanente contra as propostas do inimigo, opostas ao Plano de Deus. Também nós sofremos as provações e temos que viver confiantes no Pai, para que sejamos inebria-dos pela alegria ao Celebrar a Páscoa do Senhor; acreditan-do na força dos jovens, que buscam incansavelmente um mundo de justiça e de paz, seduzidos e comprometidos com Jesus Cristo.

Subimos com Jesus à Mon-tanha, e aprendemos que a fala de Pedro: “Mestre, é bom estarmos aqui, vamos cons-truir três tendas. [...]”, revela o desejo de querer prolongar um momento privilegiado. Porém, Jesus nos ensina que é necessário descer a monta-nha; que é preciso cumprir com nossas obrigações como discípulos e missionários, para que todos os povos se convertam a Ele. A Transfigu-ração é o novo olhar para os desfigurados de nossa socie-dade, que são hoje portadores de uma esperança pura, para que consigam transformar suas vidas, e para podermos todos nos unirmos como ir-mãos. Num mundo que des-figura a humanidade pela mi-séria, pelo lucro sem medida, pelas injustiças sociais que mancham a dignidade huma-na, escolhamos a Deus para cumprirmos nossa missão e construirmos a esperança que nos renova e que também nos transfigura.

Ouvimos a Palavra de or-dem: “Convertei-vos e credes no Evangelho” que é sempre um convite para avançarmos na experiência de viver se-gundo os ditames do amor de Deus que sempre nos busca;

é um alerta para deixarmos de lado a prática religiosa das aparências, a religião da su-perficialidade, que não leva a lugar nenhum senão à susten-tação da nossa vaidade; é um chamado para aprofundarmos nossa relação com Deus, re-descobrindo a cada instante que Jesus é o único Deus e Senhor, Salvador e Redentor do homem, nenhuma outra experiência humana nesta vida, será tão transformadora e autêntica como a vocação cristã. Neste sentido, muito pode nos ajudar os exercícios quaresmais que devemos cul-tivar em todo tempo: jejum, oração e partilha. No jejum Deus exige um sacrifício pes-soal, na oração um momento de adoração Àquele que deu a vida por nós; e na esmola a atenção com as necessidades dos irmãos, especialmente os doentes. Amando o irmão e vivendo o dom de reciproci-dade fazemos da nossa vida o verdadeiro templo de Jesus, contemplado pelo amor e oração.

Contemplamos o grande amor de Deus, que nos deu o Seu próprio Filho. A novidade do novo Mandamento, reve-lada por Jesus ao morrer na Cruz, em amor incondicional pela humanidade. O Manda-mento do Amor exige empe-nho para favorecer o bem do outro, através da correção fraterna. É preciso um olhar que ama e corrige, que co-nhece e reconhece, discerne e perdoa, como fez e faz Deus com cada um de nós!

Finalmente, compreende-mos que Jesus é o grão de trigo que morreu para nos dar vida em plenitude. Ele é a Boa Nova da Salvação para a humanidade, ontem, hoje e sempre. Mas, ao mesmo tem-po, Ele é também o primeiro e supremo evangelizador, reve-lando-nos sua glória, como o grão de trigo que cai na terra para produzir e dar vida a todos os povos.

Após a tradicional Procissão pelas ruas de nossa paróquia, continuamos na Igreja a sole-ne Eucaristia do Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor, abrindo a grande Semana Santa como um grande Retiro do Povo de Deus.

Semana SantaA Procissão de Ramos foi inesquecível

Pe. Paulo Afonso. Conhe-cimento é a palavra-chave que o descreve. Conheci-mento este que é transmiti-do para toda a comunidade, promovendo um grande aprendizado dos ensina-mentos de Jesus Cristo. Parabéns pelos 39 anos de idade completados no dia 18 de março.

Capela São Judas Tadeu, pelas três Comunidades.

Pe. Otacílio. Sábio em suas palavras, um grande escritor. Enriquece espiri-tualmente a todos com sua imensa sabedoria, transmi-tindo sempre o amor, a espe-rança, o perdão e a amizade. Parabéns pelos 24 anos de vida Sacerdotal completados no dia 10 de abril

Paróquia Santo Antônio de Gopoúva, pelas três Comunidades.

SobriedAdeTereza BragaPastoral da Sobriedade

Aconteceu nos dias 24 e 25 de março de 2012 no CDP

(Centro Diocesano de Pasto-ral) o “Curso de Formação para Novos Agentes da Pas-toral da Sobriedade” que con-tou com a presença de Dom Joaquim Justino Carreira, do Pe.Otacílio, Pe.Paulo Afonso, Pe. Berardo e Pe.Chico e dos agentes da Pastoral da Sobriedade da Diocese e da Paróquia Santo Antônio de Gopoúva, sendo eles Maria Luzia, Isabel Moreira, Tere-za, Edmar e Adriano. Foram momentos de muita alegria, serviço e espiritualidade.

No curso foram apresentados diversos temas para reflexão

e aprendizado. O primeiro: Pronunciamento do Papa João Paulo II, documentos da Igreja e história da Pastoral da So-briedade. Segundo: Objetivo geral; objetivos específicos; estratégias de ação e funções das equipes de coordenação. Terceiro: Missão da Pastoral e dos agentes. Quarto: iden-tidade da Pastoral. Quinto: a espiritualidade do programa de Vida Nova. Sexto: a estru-tura do grupo de autoajuda e funções das equipes. Sétimo: a reinserção e atuação política. Oitavo: os efeitos das drogas. Nono: normas para implantar a Pastoral da Sobriedade.

O curso encerrou-se com a entrega dos certificados e confraternização.

Agradeço de coração as doações enviadas através

de tantos amigos. Deus os abençoe.

Sobriedade e paz, só por hoje graças a Deus.

SAúdePastoral da Saúde

A Pastoral da Saúde agrade-ce a todos que se dispu-

seram na Missa do Domingo da Misericórdia, 15 de abril, se doando aos enfermos e idosos de nossa comunida-de. Jovens, proclamadores, perseverantes, animadores, cantores, os “motoristas de Jesus”, os que gentilmente colaboraram com lanches e café, ao Pároco Pe. Otacílio e a todos que participaram re-zando para que aquela tarde fosse Santa. O nosso muito obrigado e até a próxima.

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08Voz Viva

Abril 2012

Oasis Terapias – Todas as quartas-feiras,

das 14 às 18h. e sextas-feiras das 9 às 11h.

Av. Emílio Ribas, 757 - Gopoúva. Tel: 2408- 6815 - GISELE MOYA

ACUPUNTURA POPULAR

A efi cácia da palavra do Sacerdote – na pregação, na celebração dos sacramentos, na direção espiritu-al e no trato com as pessoas – provém do mesmo princípio: emprestar sua voz ao Senhor (São Josemaría).

Culinária

PRESTIGIE NOSSOSCOLABORADORES.

ELES CONTRIBUEM NA EVANGELIZAÇÃO

Năo sabe o que fazer com as pilhas

usadas?Traga para a

secretaria da Paróquia Santo

Antônio de Gopoúva, que a Pascom

resolve.

AGENDA 21

Ingredientes-500g de batatas grandes-1 colher( chá) de orégano-sal a gosto-100g de ricota passada pela pe-neira-100g de cream cheese ligth-2 colheres(sopa) de requeijão light-margarina para untar-1 colher(sobremesa) de queijo parmesão light ralado-1 colher(chá) de salsinha picada-2 colheres (sopa) de azeite

Modo de preparoCozinhe as batatas, deixando-as firmes. Depois de frias, rale-as em um ralador grosso ou no pro-

cessador. Tempere com o sal e o orégano.Em um refratário untado, colo-que metade das batatas raladas e temperadas.Em um recipiente, misture a rico-ta, o requeijão e o cream cheese.Coloque sobre as batatas e regue com metade do azeite. Cubra com o restante das batatas. Adicione o azeite restante. Salpique o queijo ralado e leve ao forno preaquecido, por aproximadamente 25 minutos.Salpique a salsinha e sirva.Calorias- 226; proteínas 10g; carboidratos 25 g; gorduras to-tais 10g; gorduras saturadas 5g; colesterol 31mg; fi bras 1g (dados para cada porção)

Bata no liquidifi cador 1 manga grande, 1 xí-cara de água, ½ xícara de folhas de hortelã.Obs.: Esse suco dispensa o uso de açúcar e adoçante

A expectativa de vida tem aumentado no Brasil. Hoje, o país tem 21 milhões de idosos. Ao nascer, a expectativa de vida dos brasileiros é de 72 anos. Entre os homens a média é de 69 anos e entre as mulheres de 76 anos. Atenta a essa realidade do crescimento no número de ido-

sos a Igreja por meio da Pastoral da Pessoa Idosa empreende ações para a consolidação dos direitos das pessoas nesta etapa da vida, para que todos tenham acesso às políticas públicas de saúde e assistência social, valorizando e dando dignidade e essas pessoas que tanto contribuíram com o país. O tabagismo é a principal causa evitável de morte no mundo.

É incontestável a associação entre o cigarro, com suas mais de quatro mil substancias tóxicas, como desenvolvimento de, der-rame cerebral, ataque cardíaco, doenças pulmonares crônicas, problemas de circulação. 90% dos casos de câncer de pulmão estão associados ao tabagismo. No Brasil 15,1% da população adulta fuma.

Você Sabia?

CF 2012 - Fraternidade e Saúde Pública

Batata rösti ao forno

(baixo colesterol) Rendimento 4 porções

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