jornal académico - 24 de novembro

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Jornal Oficial da AAUM DIRETOR: Vasco Leão DISTRIBUIÇÃO GRATUITA 251 / ANO 11 / SÉRIE 6 TERÇA-FEIRA, 24.NOV.15 academico.rum.pt facebook.com/jornal.academico twitter.com/jornalacademico ACADÉMICO EM PDF

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Page 1: Jornal Académico - 24 de novembro

Jornal Oficial da AAUMDIRETOR: Vasco Leão

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA251 / ANO 11 / SÉRIE 6

TERÇA-FEIRA, 24.NOV.15

academico.rum.pt facebook.com/jornal.academico

twitter.com/jornalacademicoACADÉMICO EM PDF

Page 2: Jornal Académico - 24 de novembro

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Workshop “Media, Diversidade e Cidadania”Workshop “Media, Diversida-de e Cidadania” no dia 28 de novembro, das 9h00-13h00 e 14h00-18h00, no campus de Gualtar da Universidade do Mi-nho, em Braga. Objetivos: capa-citar públicos estratégicos para a informação culturalmente espe-cífica sobre as comunidades ci-ganas. Público-alvo: estudantes de Comunicação.

Eleições AAUMAcontecem a 1 de dezembro as eleições para os órgãos sociais da Associação Académica da Universidade do Minho. Vão 3 listas a votos. Há uma lista candidata à presidência, lidera-da por Bruno Alcaide, uma lista para o Conselho Juridiscional e Fiscal, liderada por Diogo Are-zes, e uma lista para a Mesa da Reunião Geral de Alunos, lidera-da por Sara Moura.

XVII Colóquio de Outono do CEHUMA a 26 e 27 de novembro de 2015, debate-se, no anfiteatro B1 do campus de Gualtar da UMinho, em Braga, o tema “Outros Ma-pas. Linguagem, Migração, Diás-pora”. Iniciativa com o objetivo de convocar um amplo espetro de olhares críticos ancorados na diversidade de saberes e na in-terface das áreas de investigação coexistentes no CEHUM.

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FICHA TÉCNICA // Jornal Oficial da Associação Académica da Universidade do Minho // terça-feira, 24 de novembro de 2015 / N251 / Ano 11 / Série 6 // DIREÇÃO: Vasco Leão // EDIÇÃO: Pedro Andrade// REDAÇÃO: Adriana Ribeiro, Ana Ferreira, Ana Pinheiro, Ana Rita Carvalho, Carla Gonçalves, Carla Rodrigues, Celeste Amorim, Clara Ferreira, Cláudio Pinto, Guilherme Santos, Hugo Brandão, Inês Moreira, Inês Pinheiro, João Vale, Paulo Caldas, Pedro Ribeiro, Raquel Marques, Rita Pereira, Rita Reis, Rute Pires, Sara Ferreira, Sara Silva. // COLABORADORES: Abel Duarte, António Ferreira, Daniel Silva, Elisabete Apresentação, Elsa Moura, Lara Antunes, Mafalda e Sérgio Xavier // GRAFISMO: gen // PAGINAÇÃO: Pedro Andrade // MORADA: Rua Francisco Machado Owen, 4710 Braga // E-MAIL: [email protected] //TIRAGEM: 2000 exemplares // IMPRESSÃO: GráficaAmares // Depósito legal nº 341802/12nº 341802/12

SEMANALMENTE O ACADÉMICO VAI DIVULGAR OS TRABALHOS VENCEDORES.

Qual será o futuro dos jovens portugueses?

De acordo com os pais desses mesmos jovens, o futuro será negro. Eu explico porquê: de acordo com o estudo “European Consumer Payment Report”, em Portugal, 40% dos entrevistados afirmou acreditar que os filhos “viverão pior do que eles” porque terão que enfrentar “maiores dificuldades financeiras”.

Por outro lado, 33% dos jovens até 25 anos disse ponderar emigrar “em busca de um futuro melhor, por cau-sa da situação financeira em Portugal”, menos três pontos percentuais do que no inquérito do ano passado, mas, ainda assim, o quinto valor mais elevado entre os 21 países abrangidos pelo inquérito (apenas superado pela Hungria, com 60%, Polónia com 41%, Eslováquia com 40% e Itália com 37%, e praticamente ao nível da Grécia, com 32%).

Este estudo, feito pela “Intrum Justitia”, foi revelado a semana passada e reúne as conclusões dos dados recolhidos numa pesquisa realizada em simultâneo junto de 22 400 europeus de 21 países.

A cada estudo que vai sendo feito, Portugal continua a apresentar números preocupantes, princi-palmente para os mais jovens. O futuro não é nada risonho para quem cá fica: seja à esquerda ou à direita (por falar nisso, quando é que essa história termina?). Resta-nos, apenas, perseverança para os próximos anos. Essa, pelo menos, ainda não é taxada.

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Page 3: Jornal Académico - 24 de novembro

PÁGINA 05 // 24.NOV.15 // ACADÉMICOPÁGINA 04 // 24.NOV.15 // ACADÉMICO

360ºparlamento aprova adoção por casais do mesmo sexo

escolas de braga vão ter maisassistentes operacionais

guimarães quer mais 15 mil árvores

ONU permite “todas as medidas necessárias” no combate ao EI

especial eleições aaum

Em projetos-lei levados a cabo pelo PS, Bloco de Esquerda, do Partido Ecologista Os Verdes (PEV) e do PAN, a aprovação da adoção por casais homossexuais contou com os votos das bancadas parlamentares destes quatro partidos mais o PCP e alguns deputados do PSD, na passada sexta-feira, dia 20. Além desta medida, foram votadas com igual maioria, pelas mes-mas iniciativas partidárias, a Procriação Medicamente Assistida para casais com a mesma orientação sexual e a ausência do pagamento de taxas moderadoras para a Interrupção Volun-tária da Gravidez. Nesta fase, resta uma nova aprovação em plenário e, depois, passa para a promulgação do Presidente da República.

A autarquia bracarense irá assinar contrato com 23 novos assistentes operacionais, que serão distribuídos pelas escolas do concelho. Trata-se de combater algumas dificuldades de ges-tão dos trabalhos do corpo não docente sentidas em várias instituições de ensino locais. A aprovação desta medida aconteceu, recentemente, no Conselho Municipal de Educação, que contou com a presença do autarca, Ricardo Rio, a vereadora da Educação, Lídia Dias, e com os diretores dos agrupamentos escolares abrangidos pela medida. Noutra reunião autárquica, foi aprovado o alargamento da oferta de refeições escolares para o período de férias letivas.

Em 2017, Guimarães irá albergar mais de 15 mil árvores, graças à iniciativa ‘Guimarães Mais Árvores’. Este desafio consistirá em convidar estudantes de todas as escolas do concelho a plantar um exemplar e a dar-lhe o seu próprio nome. No âmbito do programa ‘Pegadas’, ao car-go do município, o objetivo de arborizar o concelho insere-se nas missões da Capital Europeia Verde a que Guimarães se candidata em 2017. À RUM, a vereadora da Educação, Adelina Pinto, afirma: “Temos que provocar a mudança com os professores e com um investimento nas crianças. Além disso esta mudança vai além dos muros da escola: cada criança que conseguir-mos mudar, é uma família que podemos mudar, é uma comunidade que podemos mudar”.

O Conselho de Segurança da ONU, na passada sexta-feira, dia 20, recebeu votos de aprovação para uma resolução que autoriza o recurso a “todas as medidas necessárias” de combate ao Estado Islâmico (EI) e à sua ação “sem precedentes”. Contudo, o uso de força militar não se aplicará, dado que não foi mencionado o capítulo 7.º da Carta das Nações Unidas, referente a essa permissão. No decorrer desta semana, com ataques bombistas de resposta, a França alargou o estado de emergência para um período de três meses, o chamado “cérebro” dos atentados parisienses terá sido capturado e a Bélgica está em alerta máximo de terrorismo, por se suspeitar da existência de uma rede terrorista de grande dimensão no país.

DIOGO RIBEIRO [email protected]

1. O que te levou a apre-sentar a candidatura?

Apresentei a minha candida-tura pelos estudantes, para trabalhar com empenho e dedicação na defesa dos di-reitos e interesses dos estu-dantes da Universidade do Minho. Uma candidatura que apresentei motivado pelo apoio das pessoas que tra-balharam comigo nestes três anos na AAUM, dos colegas da universidade, e pela equi-pa que aceitou candidatar-se à direção da AAUM.

2. Quais as linhas orien-tadoras da lista que pro-pões para dirigir a dire-ção da AAUM?

O projeto que apresento é orientado para uma apro-ximação da estrutura da AAUM aos estudantes e que incentiva à sua participação e inclusão nas tomadas de decisão. É um objetivo que se concretiza com a imple-mentação do orçamento participativo. Permitirá que qualquer estudante possa ver implementado um projeto que idealizou e, nos proces-sos da sua execução, conhe-ça os mecanismos de traba-lho e organização da AAUM. E, também, com a criação de dois espaços da associação em ambos os campi e o es-tabelecimento do projeto de estágios curriculares que os alunos possam desenvolver no contexto de trabalho da AAUM. O projeto é transver-sal a todas as áreas, por isso, apresentaremos projetos

Bruno Alcaide [ lista A ]

para a promoção do despor-to, plano em que, mais uma vez, a AAUM esteve ao mais alto nível, e para promoção da cultura, das atividades recreativas e das dinâmicas sociais.

3. Quais as principais ideias para os diferen-tes departamentos da AAUM? Há algum que se assuma como prioritário?

Como referi o projeto é trans-versal a todas as áreas. Na área do desporto, promove-remos o desporto de recre-ação com a organização de algumas novas atividades e, certamente, estaremos em-penhados na organização dos eventos desportivos na-cionais e internacionais. Na vertente cultural, a realização da iniciativa “O Tricórnio vai a …” direcionado para di-namização do espírito aca-démico, a manutenção do

trabalho desenvolvido em coordenação com os grupos culturais e queremos replicar iniciativas como “A AAUM vai ao S. João”, e, em outros momentos, “A AAUM vai a Roma”. Na vertente social, a organização de uma ativida-de que consiga transmitir os objetivos do departamento como a semana social, a cria-ção de base de um projeto de voluntariado. E, nos restantes departamentos, atividades que enquadrem as questões das saídas profissionais, do empreendedorismo, as ativi-dades recreativas e pedagó-gicas.

4. Que inovações pre-tendes incutir no seio da AAUM? Qual deve ser a posição da tua lista no que respeita à relação com a Reitoria? E ao Mi-nistério da Educação?

A criação do orçamento parti-

PEDRO RIBEIRO

[email protected]

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cipativo e dos espaços físicos da associação nos campi, ambos objetivos já assumi-dos nesta candidatura. A AAUM sempre manteve com a Reitoria uma relação de total independência, mas, ao mesmo tempo, estabele-ceu um diálogo construtivo e contínuo, percebendo que uma relação de parceria pro-curando as melhores solu-ções para resolver problemas comuns será uma mais-valia para a defesa dos direitos dos estudantes e para a Universi-dade do Minho.Com o Ministério da Educa-ção, independentemente do quadro político que se ve-nha a desenhar, até porque aguardamos uma tomada de decisão do Presidente da Re-pública, a relação deve ser de proximidade, fazendo chegar as preocupações e interesses dos estudantes, e adotando uma postura reivindicativa em matérias de política de

Ensino Superior.

5. Que diferenças existem entre a lista do ano pas-sado onde estavas inte-grado, e a deste ano?

A experiência de trabalho que tive nestes três últimos anos refletiu-se no perfil de equipa que convidei para o projeto. São estudantes que já trabalharam como colabo-radores, delegados/subdele-gados, membros de núcleos e que participam ativamente na área do desporto e que integram grupos culturais. A diferença da lista deste ano reflete-se na renovação da equipa, sendo que a maioria dos membros da lista inte-gram pela primeira vez um projeto para a AAUM.

6. O que esteve mal ou menos bem no anterior mandato?

Penso que existem alguns projetos que, apesar do enor-me esforço, não foram con-cluídos. Numa análise que possa fazer do atual manda-to, o resultado é amplamente positivo.

7. Quais as limitações or-çamentais e de que forma condicionam o plano de atividades da AAUM?

A AAUM goza, neste mo-mento, de estabilidade orça-mental, mas deparamo-nos com um contexto de algumas restrições orçamentais e, por isso, os recursos financeiros são escassos. Desta forma, a AAUM, ao nível da racionali-zação de recursos, na procu-ra de uma diversificação de financiamento, nas parcerias que estabelece, deve encon-trar os meios necessários à prossecução da sua missão e dos seus objetivos, ainda que alguns sejam difíceis de concretizar.

Page 4: Jornal Académico - 24 de novembro

PÁGINA 07 // 24.NOV.15 // ACADÉMICOPÁGINA 06 // 24.NOV.15 // ACADÉMICO

JOÃO [email protected]

1. Quem é o Diogo Are-zes?

Tenho 24 anos e encontro-me neste momento a concluir o Mestrado em Engenharia Ci-vil – à espera de defender a dissertação – e, simultanea-mente, a realizar o Mestrado em Estudos de Gestão. A minha opção pela Univer-sidade do Minho deveu-se, em primeiro lugar, ao prestí-gio e ao reconhecimento da Instituição, sendo na área da Engenharia Civil uma Univer-sidade de referência. Num segundo plano, pesou a pro-ximidade geográfica, uma vez que sou de Ponte da Barca.

2. Que razões te levaram a candidatar ao Conse-lho Fiscal e Jurisdicional (CFJ)?

A minha decisão de apresen-tar uma lista candidata ao CFJ foi motivada por dois gran-des fatores.O primeiro prende-se com o meu percurso associativo. No decorrer do meu trajeto académico, tive a honra de poder participar ativamente nos mais diversos projetos da AAUM. Aqui, vivenciei experiências extremamen-te marcantes e gratificantes que, sem sombra de dúvida, contribuíram fortemente para o que sou hoje. Senti, por isso, o dever e a vontade de retribuir tudo o que me foi dado, colocando ao serviço da Academia todas as mais-valias, competências e valores adquiridos.O segundo grande fator diz respeito às pessoas que me deram o privilégio de se as-sociarem a mim nesta nova aventura. Consegui reunir uma equipa extremamente competente e

cheia de vontade de trabalhar em prol dos estudantes, re-dobrando a minha confiança de que temos todas as condi-ções para prestar um excelen-te serviço a toda a comunida-de académica.

3. Que caraterística co-mum destacas dos mem-bros da tua lista?

Somos um grupo coeso e com uma forte identidade. A lista é formada por ex-dirigen-tes associativos, por repre-sentantes de grupos culturais e de núcleos, em suma, por alunos que, nas mais diver-sas fases do seu percurso académico, demonstraram ser possuidores de grande valor e competência. Trata-se, portanto, de uma equipa extremamente capaz e com elementos que, no meu entender, são e serão, durante o próximo ano, uma enorme mais-valia para toda a comunidade académica. Uma equipa com uma for-te vontade de trabalhar e de dignificar esta grande Insti-tuição.

4. Um apertado e rigoro-so controlo dos orçamen-tos e contas da AAUM é um dos vossos lemas?

Sim, acima de tudo é nosso intuito apresentar um CFJ que paute toda a sua ação pelo rigor e pela transparên-cia em todas as áreas da sua competência. Queremos um Órgão independente e presti-giado, que fiscalize e controle os diversos orçamentos, pla-nos de atividades e contas da AAUM, garantindo, assim, que todos e cada um dos estudantes sejam sempre a prioridade de cada medida, de cada ação, de cada solu-ção.

5. Achas que as limitações orçamentais sentidas um pouco por todo no país vão refletir-se nas contas da AAUM?

As limitações orçamentais vivenciadas nos dias de hoje são transversais a todas as áreas e setores do nosso país e, como tal, a AAUM e o Ensi-no Superior não são exceção.

Diogo Arezes [ lista C ] - CFJ

No entanto, tendo em con-sideração toda a ação da AAUM ao longo destes úl-timos anos, tenho a firme convicção de que continua-rão a ser encontradas formas inovadoras que permitam prosseguir e até aprofundar o lema de “fazer muito com pouco”. Acredito que, apesar de os orçamentos e contas serem apertados, a qualidade e o interesse de todas as ativi-dades serão mantidos.

6. Na tua opinião pesso-al, achas que um possí-vel governo de esquerda será benéfico para o país e para os institutos supe-riores ou o contrário?

Fazer previsões a este nível é sempre muito complicado. Estão muitos fatores e variá-veis em jogo e, como tal, é ex-tremamente arriscado conje-turar sobre o que poderá vir a acontecer ao País e ao Ensino Superior nos próximo anos. De qualquer forma, acredito vivamente que é essencial que exista, cada vez mais, uma aposta numa cultura de

compromisso que valorize os pontos de convergência entre os diversos agentes, sempre em nome do superior interes-se nacional. Só assim, no meu entender, será possível garantir estabi-lidade de ação, não só para o Ensino Superior como para todas os restantes setores da sociedade, condição a meu ver fundamental para um de-senvolvimento consistente e sustentado.

7. Apesar de apenas ha-ver uma lista para as elei-ções, achas que o empe-nho e esforço da mesma será igual como se tives-sem vários concorrentes?

O empenho, esforço e de-dicação serão exatamente os mesmos. As eleições da AAUM têm registado uma diminuição da abstenção nos últimos anos e, como tal, este ano queremos manter essa tendência. Acreditamos que o facto de termos conseguido desen-volver um projeto verdadei-ramente aglutinador, com o qual todos os estudantes se identificam, terá contribuído para que não surgissem ou-tras listas. Esta situação en-che-nos de orgulho, mas, por outro lado, também é sentida como uma responsabilidade ainda maior e, por isso, esta-mos a trabalhar diariamente para não defraudar as expec-tativas depositadas em nós.

8. Foste convidado para integrar esta mesma lista ou já tinhas antes a ideia de que querias concorrer ao cargo nas próximas eleições?

A ideia de formar uma lista concorrente a este Órgão foi algo que foi amadurecendo comigo ao longo dos últimos anos, tendo em conta toda a experiência e competências que foi adquirindo na AAUM. Para além disso, ter conse-guido mobilizar uma equipa verdadeiramente extraordi-nária constituiu o mote final para avançar para este novo desafio.Sempre “Com a Academia!”.

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CLARA SOFIA [email protected]

1. Quais foram as razões que te levaram a apresen-tar lista? Conta-nos um pouco sobre ti e sobre os restantes membros e em que aspetos se enqua-dram na mesa da RGA.

A lista B reconhece o papel fulcral da Mesa da Reunião Geral de Alunos na dinâmica da AAUM. É por considerar-mos que este é um órgão que merece a maior atenção e dedicação, ao mesmo tempo que nos consideramos com-petentes para tal, que nos propomos a assumir a sua direção. A nossa experiência associada à motivação que trazemos para este ano asse-gura -nos que, caso sejamos eleitos, faremos um excelente trabalho. A lista é compos-ta por cinco elementos: Eu, candidata a presidente da Mesa da RGA, estudante do Mestrado Integrado em Me-dicina da Universidade do Minho, colaboradora exter-na do Núcleo de Estudantes de Medina da Universidade do Minho (NEMUM) em 2013, vogal do Departamen-to de Ação Comunitária do NEMUM e presidente da Comissão Organizadora da IV Corrida Vital em 2014 e, atualmente, Coordenadora Nacional do Departamento de Direitos Humanos e Paz da Associação Nacional de Medicina (ANEM); Rui Costa, candidato a vice -presidente, estudante do Mestrado em Direito Administrativo, foi colaborador do Departamen-to Pedagógico nos anos de 2014 e 2015, colaborador do Departamento Social e atual secretário da Reunião Geral de Alunos da AAUM; Marina Barros , candidata a secretá-ria, estudante do Mestrado Integrado em Engenharia e Gestão Industrial, foi secretá-ria da AGEEGIUM, presidente da direção do NEEGIUM e atualmente cumpre funções de presidente do Conselho Fiscal do NEEGIUM; José

Sara Moura [ lista B ] - Mesa RGA

Luís Loureiro, candidato a se-cretário, estudante de Enge-nharia e Gestão de Sistemas de Informação na Universi-dade do Minho que desde dezembro de 2014 ocupa o cargo de vice-presidente da Mesa da Assembleia da AIS.SC Uminho e, no último ano, foi colaborador da AAUM, no Departamento Recreativo; Joana Moutinho, candidata a vogal, é estudante do Mestra-do Integrado em Medicina da Universidade do Minho.

2. O que aspiras, jun-tamente com os outros membros, para a linha de ação da RGA quando fo-res eleita?

Pretendemos conduzir de forma eficiente Reuniões Ge-rais de Alunos participadas. A inclusividade e a imparcia-lidade são as nossas grandes linhas orientadoras para este mandato pelo que desen-volveremos esforços para estimular a participação dos estudantes nas RGAs e fazer com que, cada vez mais, se

sintam confortáveis com os assuntos que são tratados e com o funcionamento deste órgão. Não obstante, existem outros princípios que nos orientarão como a coerência, a assertividade, a organiza-ção e a competência.

3. Há pouca participação dos alunos da RGA. O que é preciso fazer para in-verter essa situação? De quem achas que é a culpa pela pouca participação dos alunos da UM nas RGA’s?

É necessário que os estudan-tes compreendam que é nas RGA’s que podem realmente fazer valer a sua visão para a Academia. Participando nas RGAs podem não só ficar a par das ocorrências como também tomar parte nas de-cisões e até fazer propostas que podem ser aprovadas e, consequentemente, exe-cutadas. Deveremos, assim, alertar os estudantes para este facto. A divulgação das RGA’s de forma mais mediáti-

ca e vincada poderá também auxiliar a participação. É nos-so objetivo garantir que to-dos os documentos a serem discutidos numa RGA, bem como os documentos pilares deste órgão - como os Estatu-tos da AAUM e o Regimento da Mesa da Reunião Geral de Alunos, sejam atempada e amplamente disponibilizados para que qualquer estudante possa sentir-se confortável e preparado para participar numa RGA da forma mais construtiva possível.

4. Acreditas que a trans-missão online das RGA’s, numa parceria com AAU-Mtv poderá aumentar a participação dos alunos?

A presença de qualquer ele-mento externo numa RGA terá de ser aprovada pela própria RGA através do voto dos estudantes lá presentes pelo que a presença da AAU-Mtv, ou qualquer outro meio de comunicação social, não pode ser decidida pela Mesa da Reunião Geral de Alunos.

Como já referi, considera-mos fulcral a divulgação das RGA’s para estimular uma maior participação dos es-tudantes. Contudo, assistir não é a mesma coisa que participar. Se por um lado poderíamos estar a aumentar o número de estudantes a as-sistir às RGA’s, o que poderia alicia-los a estarem presen-tes na próxima, poderíamos, por outro, estar a afastar ainda mais os estudantes da presença física na RGA que é a única forma efetiva de participação que existe. Via online poderiam visualizar o decorrer da RGA mas nunca intervir, sugerir, votar... O que queremos é que os estudan-tes contribuam ativamente para o desenvolvimento da AAUM e, consequentemente, da Universidade do Minho.

5. O facto de não exis-tirem mais listas para a RGA pode mostrar a pou-ca visibilidade e até im-portância que os alunos atribuem a este órgão. Concordas com este pen-samento?

Não. Este ano também não existem mais listas para os restantes órgãos da AAUM e acho que isso está longe de significar que os estudantes não se interessam por estes também. Acredito que a visi-bilidade e importância dada pelos estudantes decorrerá diretamente da sua envol-vência. Os estudantes que já participaram numa RGA certamente atribuirão à Mesa da Reunião Geral de Alunos a respetiva importância.

6. Qual o maior objetivo, numa frase, para o man-dato que te espera?

O maior objetivo será certa-mente, a par de garantir de forma imparcial a discussão eficiente e a tomada de deci-sões que respeitem os funda-mentos da AAUM, estimular a participação dos estudan-tes da UM nas RGA’s. Dessa linha de pensamento advém, aliás, o grande mote da cam-panha da lista B – Uma RGA para ti!

Page 5: Jornal Académico - 24 de novembro

PÁGINA 08 // 24.NOV.15 //ACADÉMICO

alunos da uminho delegados da ONU por um diaPAULO RODRIGU ES

[email protected]

O Centro de Estudos do Curso de Relações Interna-cionais (CECRI) da Univer-sidade do Minho promove esta terça e quarta-feira, dias 24 e 25, mais uma simula-ção da assembleia-geral da Organização das Nações Unidas (ONU). A iniciativa, que se realiza desde 2008, é aberta a toda a comunidade académica desde 2010, uma vez que engloba várias áreas de estudo, nomeadamen-te Relações Internacionais, Ciência Política, Economia, Negócios Internacionais, Ad-ministração Pública, Direito e Sociologia. Segundo o CECRI,

BRUNO [email protected]

Na passada sexta-feira, 20 de novembro, um professor da Universidade do Minho (UMinho) foi distinguido com o “Prémio de Crítica e Ensa-ística de Arte e Arquitetura”. Um prémio no valor de 10 000 euros atribuído pela As-sociação Internacional de Crí-ticos de Arte numa cerimónia que se realizou na Fundação Carmona e Costa, em Lisboa. Pedro Bandeira, arquiteto de 45 anos, formado nas Univer-sidades do Porto, Minho e no Instituto Politécnico da Cata-lunha (Espanha), é, para além de professor da UMinho, in-vestigador do Laboratório de Paisagens, Património e Ter-

esta iniciativa “visa dar a co-nhecer a burocracia da ONU, debater temas em voga na política internacional e dar aos participantes a oportu-nidade de melhorar as suas técnicas de negociação”. Es-tão inscritos neste atividade 30 alunos que, até amanhã, assumirão o papel de delega-dos de um Estado-membro junto das Nações Unidas e defenderão a sua posição ex-terna, à semelhança do que acontece nos bastidores da ONU. A “Simulation of the United Nations” (SimONU) tem início hoje, terça-feira, às 10h30, no auditório 1.01 da Escola de Economia e Gestão (EEG), no campus de Gualtar, em Braga, com uma palestra dedicada às técnicas de negociação, sob a respon-sabilidade da professora San-

professor da uminho distinguido pela associação internacional de críticos de arte

drina Antunes. Ao longo de dois dias serão discutidos os temas “Terrorismo religioso – Causas e Consequências”, “Progresso social no Brasil – Combate à Estagnação So-cial e Económica”, “Princípio da interferência em conflitos terceiros – Soberania do Es-tado ou Defesa dos Direitos Fundamentais?” e “Objetivos do Milénio para 2015 – Rea-valiação e Soluções”. Através destas temáticas, os jovens delegados irão representar alguns dos órgãos mais im-portantes da ONU, como o Conselho de Segurança, o Conselho de Direitos Huma-nos, o Conselho Económico e Social e o Banco Mundial. A assembleia-geral acontece amanhã, quarta-feira, a partir das 14h30, no auditório 0.01 da EEG.

ritório, desenvolvendo traba-lhos diversos relacionados à arquitetura, desenho, ilustra-ção e escrita. Foi várias vezes agraciado devido ao mérito apresentado em alguns pro-jetos de autoria individual ou coletiva, como o “Plano de Realojamento da Aldeia da

Luz”, a “Casa Girassol”, etc. Através de um convite feito pelo Ministério da Cultura, representou Portugal nas bie-nais de Arquitetura de Vene-za (Itália), em 2004, e de São Paulo (Brasil), em 2005.O “Prémio de Crítica e Ensa-ística de Arte e Arquitetura” é

um prémio que, a cada dois anos, distingue publicações inéditas sobre temas relati-vos à respetiva área que se-jam editados em português. O processo de seleção do vencedor foi levado a cabo por um júri constituído por Raquel Henriques da Silva,

Ricardo Carvalho e João Silvé-rio, tendo selecionado a obra “Escola do Porto. Lado B”, trabalho publicado em 2014. O prémio também foi atri-buído ao historiador de arte David Santos, tendo essa atri-buição sido executada atra-vés da condição “ex-aequo”.

DR

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Page 6: Jornal Académico - 24 de novembro

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PÁGINA 10 // 24.NOV.15 //ACADÉMICO

associação europeia de transferência de conhecimento presidida por portuguesa

equipa da uminho premiada no canadá

PAULA [email protected]

Marta Catarino, da Univer-sidade do Minho, foi eleita presidente da Associação Europeia de Profissionais e Gabinetes de Transferência de Conhecimento. A ASTP--Proton engloba 650 enti-dades de 41 países e surgiu da fusão entre a Associação Europeia de Profissionais de Ciência e Tecnologia (ASTP) e a Associação Europeia de Transferência de Conheci-mento (Proton). Marta Cata-rino é vice-presidente desde 2013 e sobe ao topo da ins-tituição em maio de 2016, para um mandato de dois anos. A eleição decorreu na reunião da ASTP-Proton, em

PAULO RODRIGU ES

[email protected]

Uma equipa da Universidade do Minho (UMinho) foi pre-miada no Canadá por ter de-senvolvido um sistema eficaz de localização sem fios para espaços interiores. A tecno-logia com origem nacional permite determinar a posição absoluta de uma pessoa ou objeto dentro de um conjun-to de edifícios. A equipa de investigadores é composta por Adriano Moreira, Filipe Meneses, Maria João Nico-

Amesterdão. “Numa fase em que a transferência de conhecimento sofre grandes transformações, assumindo tendências como a inovação

aberta, o empreendedorismo social, a inovação em rede, desempenhar esta função na associação que reúne os profissionais, gabinetes

e redes nacionais de valori-zação do conhecimento é um grande desafio”, refere Marta Catarino. “É também uma excelente oportunidade

para contribuir para o reco-nhecimento e a qualidade de uma atividade tão essencial a uma economia sustentável”, acrescenta. A entidade sem fins lucrativos tem sede em Leiden, Holanda e centra-se na formação, capacitação e partilha de boas práticas en-tre profissionais e organiza-ções da área. Marta Catarino acumula o cargo na ASTP--Proton com o de diretora de Transferência de Tecnologia e Empreendedorismo da Te-cMinho e o de assessora para a Inovação e Empreendedo-rismo da Reitoria da UMinho. A responsável tem formação de base em Engenharia e pós--graduações em Propriedade Industrial, Marketing e Ges-tão Estratégica.

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lau e António Costa, investi-gadores do Centro Algoritmi da UMinho, sendo os dois primeiros ainda membros do grupo de Urban and Mo-bile Computing do Centro de Computação Gráfica, tam-bém sediado em Guimarães. A distinção ocorreu numa competição inserida na Con-ferência Internacional sobre Posicionamento e Navegação Interior (IPIN’2015), um even-to de referência no setor. Na iniciativa, intitulada EvAAL Indoor Localization Compe-tition, os participantes eram chamados a processar um conjunto de leituras do sinal

de rádio de redes sem fios (Wi-Fi) e a identificar com precisão o edifício, andar e posição correspondente. Os cientistas minhotos apos-taram em duas abordagens complementares, ambas va-riantes da técnica de Wi-Fi fingerprinting, tendo conse-guindo determinar sempre o edifício em questão, e as coordenadas de cada ponto com um erro médio de ape-nas seis metros. A equipa portuguesa levou a melhor às equipas vindas das univer-sidades Nacional de Seul (Co-reia do Sul), Antuérpia (Bélgi-ca) e Estugarda (Alemanha).

Page 7: Jornal Académico - 24 de novembro

PÁGINA 13 // 24.NOV.15 // ACADÉMICO

uminho transforma-se em laboratório para alunos do básico e secundário

alunos da uminho distinguidos no bragacine

VÍTOR [email protected]

A Universidade do Minho (UMinho) acolhe ao longo desta semana, no campus de Gualtar, em Braga, mais de 1600 alunos do ensino básico e secundário em meia cente-na de atividades lúdico-peda-gógicas, inseridas na Semana da Ciência e da Tecnologia. Ao longo destes dias, os alu-nos vão conhecer os inves-tigadores e os laboratórios das escolas de Ciências, Ci-ências da Saúde e Engenha-ria, bem como participar em demonstrações laboratoriais, palestras, workshops e visi-tas. O objetivo é “aproximar estudantes e professores, do pré-escolar ao secundário, e o público em geral da Ciência que se faz em Portugal, mos-trando-lhes o quotidiano dos cientistas e despertando-lhes o interesse por estas áreas do

conhecimento”. Pela Escola de Ciências (ECUM) passarão mais de 750 alunos do pré-es-colar, básico e secundário em 28 atividades. Será possível, em poucos dias, participar em experiências laborato-riais, conceber um perfume, simular a variação do nível do mar, programar uma máqui-na de Turing (a mãe de todos

os computadores), além de perceber que zonas da língua são responsáveis por apre-ciar os diferentes sabores. O Instituto de Investigação em Ciências da Vida e da Saúde (ICVS) também abre as por-tas à comunidade amanhã, quarta-feira. Os participantes vão mexer em peças anató-micas reais, realizar cirurgias

em modelos com ferramen-tas que os cirurgiões usam no dia-dia, medir a atividade neuronal em condições de re-pouso e atividade, aprender a auscultar o coração e fazer testes neurológicos. Já o Cen-tro de Engenharia Biológica (CEB) dinamiza visitas aos la-boratórios, dando a conhecer o mundo da Biotecnologia,

desde a produção de bioe-tanol, celulose microbiana e embalagens comestíveis, até ao desenvolvimento de bio-fármacos e uso de microrga-nismos para tratamento de resíduos. A Semana da Ciên-cia e da Tecnologia decorre em vários locais do país, sen-do promovida pela Ciência Viva.

CARLA [email protected]

A décima terceira edição do Bragacine, o festival interna-cional de cinema de Braga, distinguiu dois alunos de Ci-ências da Comunicação da UMinho. O “Prémio Augusta Anxo Santomil”, para a me-lhor curta-metragem, foi para “O Bailarino”, de Felipe Cane-do (aluno de mestrado), ten-do recebido uma “Menção Especial” o trabalho “Bem me Quer”, de João Freitas (projeto coletivo do 3º ano, licenciatura). Nesta edição, o BragaCine contou com a presença de diversos nomes do cinema nacional e interna-cional, como são os casos do cineasta português António Pedro Vasconcelos e o reali-

zador nomeado para Cannes, Craig McCall. A sessão de abertura oficial, no passado dia 16 de novembro, contou com a ante-estreia nacional de “How I Live Now” de Ke-vin MacDonald, e a sessão de encerramento contou com a ante-estreia nacional de “Cold in July”, de Jim Mickle. O auto-intitulado “primeiro festival de cinema indepen-dente de Portugal” surgiu em 2003 e, nos últimos anos, tem feito da Universidade do Minho a “sua casa”. Este ano, pelo Anfiteatro B1 do campusde Gualtar, passaram pelícu-las como “Cameraman: The Life and Work of Jack Cardiff”, documentário de Craig Mc-Call nomeado para Cannes e sugerido por Martin Scor-cese. DR

DR

Page 8: Jornal Académico - 24 de novembro

PREPARA O TEU FUTURO

Ofertas de emprego

[email protected]

EmpreendedorismoEmpregabilidade

http://liftoff.aaum.pt/facebook.com/aaum.liftoff

> 30 NOVEMBRO ‘15Fórum de Emprego Universitário EURES 2015

>> 25 NOVEMBRO ‘15Working Ideas | Sessão de Encerra-mento

www.aaum.pt/gip

Gabinete-de-Inserção-Profissional-da-AAUM

Ofertas de emprego disponíveis em www.aaum.pt/gip

Os interessados deverão enviar as suas candidaturas para [email protected]

> 9 DEZEMBRO ‘15Workshop Creative Quiz – edição sobre Inovação

> 11 DEZEMBRO ‘15Concurso SpinUM

Técnico de Contabilidade | M/F| Vila do Conde

- Licenciatura em Contabili-dade/Gestão ou similar;- Sentido de Responsabilidade; - Capacidade de Organização e Trabalho;- Pró-atividade e flexibilidade; - Domínio da língua Inglesa (obrigatório); - Conhecimentos do software Primavera - preferencial- Elegível para estágio profis-sional - Obrigatório

Técnico informático/Eng. Informático | M/F| Vila Nova de Famalicão

- Licenciatura em Engenharia Informática ou 12ºano com curso profissional

Tradutor Tradutor/Inter-prete | M/F | Santo Tirso

- Domínio escrito e verbal de Inglês (requisito obrigatório);- Fluência na língua Inglesa;- Noções de Francês se domínio (mais valia)- Habilitações mínimas ao nível do 12º Ano;- Autonomia e pro-actividade;- Abertura a novas experiên-cias;- Privilegiamos candidatos com conhecimentos na área metalomecânica.

Engenharia Química |M/F| Arcos de Valdevez

- Formado(a) em Engenharia Química (preferencialmente, Mestrado);- Fluente em Francês;- Elegível para estágio profis-sional.

Young professionals programmeCandidaturas até 15 de Dezembro, deste ano. A Organização das Nações Unidas está a promover o seu programa Jovens Profissionais, uma iniciativa de recrutamento de jovens talentosos e altamente qualificados que pretendam começar a carreira como funcionários internacionais do Se-cretariado das Nações Unidas. Para isso, os candidatos têm de passar a um exame de admissão e realizar os programas de desenvolvimento profissional. O exame de admissão para o programa é realizado uma vez por ano e está aberto a jovens com formação ao nível do ensino superior, numa área relevante ao programa:- Administração, - Finanças, - Assuntos Legais, - Informação Pública, - Assuntos Sociais,- Estatística. - com idade máxima de 32 anos, - f luentes em Inglês ou Francês,com nacionalidade de um dos países participantes

Os candidatos que passarem no exame, deverão receber uma proposta de trabalho na ONU, sendo que o número de jovens que conseguem um emprego na organização está intimamente ligado às posições com necessidade de novos colaborado-res. Aos seleccionados vai ser oferecida orientação e formação, assim como apoio no início da carreira.

CandidaturasSe gostavas de participar no programa Jovens Profissionais da ONU, consulta: https://careers.un.org

Estás convidado para a sessão de encerramento do Working Ideas que decorra a 25 de novembro, pelas 18h, na sala B1.10 do Campus de Azurém da Universidade do Minho.

As ideias de negócio que foram trabalhadas na 5ª edição do Working Ideas vão ser apresentadas a potenciais investidores, business angels e capitais de risco através de um pitch final com o objetivo de que se associem aos projetos e à sua viabilização no mercado.

Não deixes de te inscrever em liftoff.aaum.pt.

Fundação OrienteBolsas de Estudo

O programa de bolsas de estudo da Fundação Oriente, um dos elementos fundamentais da sua atuação no domínio da formação, tem como principais objetivos incentivar a investigação nas áreas das ciências sociais e humanas em temas relacionados com o Extremo Oriente, promover o intercâmbio científico entre universidades e as comunidades científicas portuguesas e orientais, promover o conhecimento e o aperfeiçoamento da língua e da cultura portuguesas e das línguas e culturas orientais, proporcionar o aperfeiçoamento artístico, contribuir para a formação de quadros através da concessão de bolsas para a frequência de cursos superiores a estudantes orientais de grande potencial e fracos recursos económicos e proporcionar o acesso à formação média e profissionalizante a estudantes orientais de menores recursos económicos.

Tipos de bolsas atribuídos pela Fundação Oriente:Bolsas de Estudo de Curta Duração;Bolsas Anuais;Bolsas para Frequência de Cursos de Aperfeiçoamento de Língua e Cultura Portuguesas e de Línguas e Culturas Orientais;Bolsas de Investigação e Doutoramento;

Os concursos de bolsas para frequência de cursos anuais de aperfeiçoamento de língua e cultura portuguesas e de línguas e culturas orientais, doutora-mento e investigação têm lugar em janeiro para bolsas a usufruir no ano letivo imediato.

BOLSAS DE CURTA DURAÇÃOAs candidaturas deverão ser entregues no seguinte período:dezembro, para bolsas a usufruir no 2º semestre do ano seguinte.

Candidaturas www.foriente.pt

Working IdeasSessão de Encerramento

Forúm de Emprego Universitário

Workshop Creative Quiz – edição sobre Inovação

O LIFTOFF – Gabinete do Empreendedor da Associação Académica da Universidade do Minho em co-organização com a Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho e o Instituto de Emprego e Formação Profissional, promovem a sessão de trabalho sobre a Rede EURES e de apoio à mobili-dade - Your first EURES job, que decorre a 30 de novembro, das 14.30h às 16h, no auditório 1.01 da EEG (Universidade do Minho - Campus de Gualtar).Os objetivos a abordar nesta sessão são: - Oferecer serviços, através dos Conselheiros EURES e outro pessoal dos organismos parceiros, aos atuais e potenciais trabalhadores transfronteiriços e seus empregadores.- Dar a conhecer o EURES Transfronteiriço Galiza-Norte de Portugal e o seu funcionamento, assim como a rede EURES no seu conjunto.- Informar os destinatários sobre as possibilidades que oferece o mercado de trabalho transfronteiriço e sobre a mobilidade através da fronteira.

A participação é GRATUITA!

Podes consultar o programa e inscrever-te em liftoff.aaum.pt.

Inserido no Connecting The Dots, decorre a 9 de dezembro, das 14h às 15.30h, o workshop “Creative Quiz – edição sobre Inovação”.

Creative Quiz – edição sobre Inovação é uma sessão especial no formato Quiz que convida os seus participantes a aplicar a sua criatividade a pequenos desafios relacionados com competências associadas à inovação e ao desenvolvimento de produtos e serviços.

Bom ambiente. Divertido. Provocador!

A participação é GRATUITA mas sujeita a inscrição em liftoff.aaum.pt.

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PÁGINA 16 // 24.NOV.15 // ACADÉMICO

UNIVERSITÁRIO

PUB.

RUM BOXTOP RUM20 novembro 2015

1 - The Less I Know The Better - Tame Impala

2 - Can’t Keep Checking My Phone - Unknown Mortal Orchestra

3 - Pretty Pimpin - Kurt Vile

4 - Sleeping Alone - The Cactus Channel feat. Chet Faker

5 - Taste The Ceiling - Wilco

6 – Dreams - Beck

7 – Majorette - Beach House

8 - Loud Places - Jamie XX

9 - Quiet Like - Her10 - Beyonder Girl - Sofa Surfers

11 - Birch Tree - Foals

BRAGA

MÚSICA GuitolãoCarlos Barreto e António Eustáquio27 de novembro – 21h30Theatro Circo

TEATRO “Oratória do Vento”Companhia de Teatro de Braga24 e 26 de novembro – 21h30Theatro Circo

GUIMARÃES

MÚSICA Evols27 de novembro - 24h00CCVF

BARCELOS

MÚSICAThe Classic – Concerto de Natal26 de Novembro – 21h30Teatro Gil Vicente

FAMALICÃO

MÚSICAJorge Palma e Sérgio Godinho27 de Novembro – 21h30Casa das Artes

Éden28 de Novembro – 21h30Casa das Artes

CINEMA“Evereste”23 de Novembro – 21h30Casa das Artes

PONTE DE LIMA

TEATRO“Uma menina bem guardada”Baal1728 de Novembro – 21h30Teatro Diogo Bernardes

AGENDA CULTURAL

LEITURA EM DIA

12 - Não Consegues - Pega Monstro

13 - Kindness & Talk - Evols

14 - Viver para sempre - Smix Smox Smux

15 - Return to the Moon (Political Song for Didi Bloome to Sing, with Crescendo) - EL VY

16 - Contra a Parede - Balla

17 – London - Benjamim Clementine

18 - The Names - Baio

19 - Kooky Eyes - The Jungle Giants

20 - Go On - The Blank Tapes

23/11 - O Dono da Lua - Carlos J.Campos(ed.Verso da História) ; Um novo herói para os mais pequenos, Gas-ton Latife, misto de coelho e rato, dá azo a grandes equí-vocos e, ainda por cima, com dois amigos improváveis, um pirilampo apagado e um cão cheio de pulgas, Para o Natal.

24/11 - O Estranhão(4) Socorro, a minha mãe está avariada - Álvaro Magalhães(ed.Porto Editora) ; Continua a saga do Fred pela imaginação torrencial de um dos mais importantes escritores portugueses. As ilustrações a um alto nível e os textos tornam o Estranhão essencial para todos e todas.

25/11 - A Estação da Som-bra - Léonora Miano(ed.An-tígona) ; O suporte é o rico imaginário africano, num ro-mance poético, delicado e de uma profundidade rara. Uma pequena preciosidade.

26/11 - A Última Noite de Um Tirano - Yasmina

Para ouvir de segunda a sexta (9h45/14h45/17h45) na RUM ou em podcast: podcast.rum.pt

Um espaço de António Ferreira e Sérgio Xavier.

investigadora da UC vence prémio científico mário quartin graçaCLARA SOFIA FERREIRA

[email protected]

Érica Castanheira, investigado-ra do Centro para a Ecologia Industrial da Universidade de Coimbra (UC), foi distinguida com o Prémio Científico Mário Quartin Graça, pela sua tese de doutoramento relativa à pegada ambiental do biodie-sel. Intitulada “Environmental Sustainability Assessment of Soybean and Palm Biodiesel Systems: a LifeCycle Appro-ach”, a tese foi realizada no âmbito do doutoramento em Sistemas Sustentáveis de Energia (Programa MITPortu-gal) /Iniciativa Energia para a Sustentabilidade e financiada pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT). Em co-municado, a UC revelou que o projeto foi “desenvolvido no âmbito de diversos projetos internacionais sobre os impac-tos ambientais associados ao biodiesel produzido a partir de soja e de palma cultivadas na América Latina”. A investi-gadora, orientada por Fausto Freire, da Faculdade de Ciên-cias e Tecnologias da UC, en-volveu “mais de duas dezenas de investigadores de universi-dades nacionais e internacio-

nais”, como o Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos EUA, a Universidade de São Paulo, no Brasil, e a Uni-versidade Nacional da Colôm-bia, e empresas produtoras de biocombustíveis em Portugal e na América Latina.

5 anos de desenvolvimen-to

A equipa avaliou a emissão de poluentes – por exemplo os “gases com efeito de estufa”-

em todas as etapas do proces-so, “desde o solo usado para o cultivo no Brasil, Argentina e Colômbia, até à extração de óleo, transporte, produção de biodiesel e distribuição”, revela a investigadora. Este estudo irá ajudar os produtores portu-gueses, que produzem cerca de metade do biodiesel a par-tir de sementes de óleo de soja e de palma, a “optarem pelas melhores soluções, por forma a cumprir as metas impostas” pela União Europeia (UE), ga-

rante Érica Castanheira. A UE estabeleceu a obrigatoriedade, até 2020, de “introdução de 10% de biocombustíveis nos transportes, assegurando que são cumpridos os critérios de sustentabilidade, entre os quais a redução mínima de 35% de emissão de gases com efeito de estufa em relação ao combustível fóssil”. As conclu-sões deste estudo, realizado ao longo de 5 anos, feito por “uma vasta equipa no Centro para a Ecologia Industrial da

UC”, mostra que a expansão das áreas cultivadas com soja ou palma pode acarretar uma carga ambiental elevada devi-do à perda de carbono no solo e na vegetação. Isto, segundo os investigadores, revela “a importância das alterações do uso do solo na pegada de carbono do biodiesel e que o local e modo de produção das plantas oleaginosas são aspetos determinantes na sustentabilidade ambiental do biodiesel”.

DR Khadra(Bizâncio) ; Contada na primeira pessoa, é a últi-ma noite de Muammar al-Ga-ddafi, o ditador líbio, vindo do deserto para se tornar dono e senhor do seu país e abrindo caminho até ao poder à custa de violência, muita violência, tal como são os últimos mo-mentos da sua vida.

27/11 - O Impostor - Javier Cercas(ed.Assírio & Alvim) ; O tema: realidade/ficção e os limites da verdade e da men-tira, tendo como modelo a vida de Enric Marco, suposto oposicionista a Franco e pre-so num campo nazi. Exem-plar de um dos bons livros do ano, o que já nem surpreen-de, vindo de quem vem.

CD RUM

NUNO DI ROSSO

[email protected]

Groovement Records - “10 Is Not Enough”

país em matéria de eletróni-ca: Johnwaynes, Hélder Rus-so, Jorge Caiado, Social Disco Club, IVVVO, Kaspar e Tia-go, sob o pseudónimo TNT Subhead.

Esta semana, trago-vos a compilação que celebra os dez anos de vida da Groove-ment, editora nacional com base em Lisboa e um olho no Minho. Muitos dos discos que viram a luz do dia através do selo português foram pla-neados no estúdio da RUM, a partir da cabeça de um dos nossos antigos diretores, Rui Torrinha. “10 is not enou-gh” junta vários diamantes do catálogo da editora, que tem perto de duas dezenas de EP’s no seu currículo. A premissa da Groovement é relativamente simples: juntar talento nacional a talento ex-terno e deixar a coisa correr - e tem corrido bem. Do ali-nhamento do disco constam

os artistas que marcaram a história da Groovement, tanto a recente como a pri-mordial, com destaque para nomes já incontornáveis da produção musical do nosso

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CULTURA

FILIPA GONÇALV ES

pipa_001_goncalves@hotmail.

com

Já pode ser visitado, desde a passada sexta-feira, o último ciclo da exposição “Em Vol-ta das Nossas Gravuras”. A Sociedade Martins Sarmento (SMS), mentora deste ciclo de exposições, é uma instituição cultural de utilidade pública sem fins lucrativos fundada em Guimarães em 1881 em homenagem ao arqueólogo e etnógrafo vimaranense Fran-cisco Martins Sarmento, cujos estudos científicos atraíram para a cidade de Guimarães a “atenção dos principais cen-tros da cultura europeia do seu

CARLOS SOUSA

[email protected]

Foi em 1980, no Porto, que foi fundada a CTB – Companhia de Teatro de Braga. Uma estru-tura profissional de produção teatral que se radicou em Bra-ga desde 1984, no âmbito de um projeto artístico e de um protocolo estabelecido com a autarquia bracarense. Em 35 anos de atividade, a CTB levou a palco 126 produções de au-tores como Alexej Schipenko, Almada Negreiros, Almeida Garrett, Bertolt Brecht, Camilo Castelo Branco, Eça de Quei-rós, Fernando Pessoa, Franz Kafka, Gunter Grass, Mia Couto, Shakespeare, Thomas Bernardt ou, ainda, Sophia de Mello Breyner Andresen. Para além da criação artística tea-tral, a CTB desenvolve regular-mente ações de formação de públicos (no âmbito do teatro,

MEMES UM - Esmiuçando a Academia O combate do passado sábado de artes marciais entre Benfica e Sporting acabou com Luisão a dar o braço a torcer e Gaitán a ficar tonto de tanto correr. Já na política, Cavaco Silva fez 31 audiências no palácio de Belém, o que não está nada mau para quem passou mais de vinte anos em coma.

O que vale é que eles não desafinam.

Vocês não adoram estacionamentos em 2ª fila a provocar o caos?

Quando és mais inteligente que o professor…

Como aumentar o ego em dois passos.

tempo”. Nesta exposição, que vai ficar patente até ao dia 17 de Janeiro de 2016, um terceiro

conjunto de gravuras da colec-ção da Sociedade Martins Sar-mento será colocado perante

obras da pintora Gina Frazão. O “Em Volta das Nossas Gra-vuras” arrancou em março

deste ano, com trabalhos de Margarida Lagarto e, poste-riormente, de Pedro Proença. Deste ciclo expositivo resultou a edição do catálogo “Em volta das nossas gravuras”, profusa-mente ilustrado, que reúne quase 100 reproduções de gra-vuras da Colecção e obras dos artistas plásticos, assim como uma monografia de Maria José Queirós Meireles sobre a técnica da gravura em geral e sobre a colecção em particu-lar. Com uma edição limitada de 150 exemplares, o catálogo, inclui, ainda, reproduções de 16 gravuras solta que, através de uma codificação cromática, permitem a combinação com as respetivas obras de arte de cada um dos três artistas re-presentados.

“em volta das nossas gravuras” inaugura último ciclo

companhia de teatro de braga celebra 35 anos

da escrita criativa, do vídeo, da animação cultural, da leitura) e da edição (cadernos de cena, programa dos espetáculos, atas, etc). A CTB está instala-

da no Theatro Circo, a mais antiga sala de espetáculos bracarense, inaugurado em 1915, adquirido pela Câmara Municipal de Braga em 1988 e

reaberto em outubro de 2006, após obras de remodelação. Para celebrar estes 35 anos de atividade, a CTB traz a palco todos os artistas das 126 pro-

duções encarnados num só músico. Carlos Barreto leva ao Theatro Circo o seu último trabalho, “Guitolão”. Segundo Rui Madeira, encenador da CTB, diz que “este concerto será por isso, e sobretudo, um momento de Celebração e Memória de pessoas, de to-dos aqueles que, no decorrer destes 35 anos, por aqui pas-saram, criaram, lutaram, cres-ceram e ajudaram à afirmação da CTB no panorama artístico nacional e internacional, e à contribuição da companhia no crescimento sustentado da ci-dade de Braga”. O espetáculo de celebração dos 35 anos da CTB acontece na próxima sex-ta-feira, dia 27 de novembro, pelas 21h30, na Sala Principal do Theatro Circo. Os bilhetes custam 10€, sendo que o pre-ço reduz para metade perante a apresentação do cartão qua-drilátero.

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