jornal académico - 15 de abril 2015

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Festa da Ciência chega à UM em maio Carla Martins: pró-reitora para a Internacionalização do Ensino Está a chegar mais uma edição do Working Ideas Página 08 Páginas 06 e 07 Página 04 campus entrevista campus Jornal Oficial da AAUM DIRETOR: Vasco Leão DISTRIBUIÇÃO GRATUITA 236 / ANO 11 / SÉRIE 6 QUARTA-FEIRA, 15.ABR.15 academico.rum.pt facebook.com/jornal.academico twitter.com/jornalacademico ESTÃO AÍ OS CNU’s ! ACADÉMICO EM PDF Braga quer recuperar o projeto Ciência Viva Página 04 local Escola de Psicologia comemorou o sexto aniversário Página 05 campus

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Festa da Ciência chega à UM em maio

Carla Martins: pró-reitora para a Internacionalização do Ensino

Está a chegar mais uma edição do Working Ideas

Página 08 Páginas 06 e 07 Página 04

campus entrevista campus

Jornal Oficial da AAUMDIRETOR: Vasco Leão

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA236 / ANO 11 / SÉRIE 6

QUARTA-FEIRA, 15.ABR.15

academico.rum.pt facebook.com/jornal.academico

twitter.com/jornalacademico

ESTÃO AÍ OS CNU’s !

ACADÉMICO EM PDF

Braga quer recuperar o projeto Ciência Viva

Página 04

localEscola de Psicologia comemorou o sexto aniversário

Página 05

campus

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“A Gata Dá À Sola”Já se sabe qual o tema deste ano para o Enterro da Gata. Carlos Videira, presidente da Associa-ção Académica da Universidade do Minho, explicou que para esta edição a AAUM quis obri-gar os estudantes a “refletir”. “As condições para frequentar o ensino superior degradaram-se muito nos últimos anos”, apon-tou, acrescentando que “muitas pessoas já não acreditam no in-vestimento que é a educação su-perior”, acrescentou. O Enterro da Gata acontece entre os dias 8 e 16 de maio.

Filosofia da MenteAs jornadas de Filosofia da Men-te acontecem entre os dias a 29 e 30 de abril no auditório do Ins-tituto de Letras e Ciências Hu-manas (ILCH) da Universidade do Minho, em Braga, sob orga-nização do Núcleo de Estudan-tes de Filosofia (NEFILUM). Vão estar presentes especialistas nas várias vertentes desta disciplina filosófica, desde a concepção científica da mente, passando pelos fundamentos da inteligên-cia artificial, bem como a possi-bilidade da existência da alma ou o problema da consciência.

UM na QualificaA Universidade do Minho esteve presente na Qualifica – Feira de Educação, Formação, Juventude e Emprego, entre os dias 9 e 12 de abril, na Exponor, em Matosi-nhos. O evento contou com uma centena de instituições de ensino e empresas de todo o país. O stand da UM disponibiliza a mais variada informação formativa e científica, bem como demonstra-ções de projetos, aconselhamen-to personalizado a jovens do en-sino secundário e a universitários que planeiam o futuro académico e profissional.

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FICHA TÉCNICA // Jornal Oficial da Associação Académica da Universidade do Minho // quarta-feira, 15 de abril de 2015 / N237 / Ano 11 / Série 6 // DIREÇÃO: Vasco Leão // EDIÇÃO: Pedro Andrade// REDAÇÃO: Adriana Carvalho, Adriana Couto, Alexandre Rocha , Ana Ferreira, Ana Pinheiro, Ana Rita Carvalho, Bárbara Araújo, Bárbara Martins, Bruno Fernandes, Catarina Hilário, Cátia Silva, César Carvalho, Clara Ferreira, Cláudia Fernandes, Cláudio Pinto, Diana Silva, Dinis Gomes, Diogo Pardal, Florbela Caetano, Francisco Gonçalves, Inês Carrola, Inês Neves, Joana Videira, João Araújo, João Pereira, Judite Rodrigues, Maria João, Marta Roda, Pedro Ribeiro, Rute Pires, Sara Ferreira, Sara Silva, Tomás Soveral, Virgínia Pinto. // COLABORADORES: Abel Duarte, António Ferreira, Daniel Silva, Elisabete Apresentação, Elsa Moura, Lara Antunes, Mafalda Oliveira, Nuno Cerqueira, Paulo Sousa e Sérgio Xavier // GRAFISMO: gen // PAGINAÇÃO: Pedro Andrade // MORADA: Rua Francisco Machado Owen, 4710 Braga // E-MAIL: [email protected] //TIRAGEM: 2000 exemplares // IMPRESSÃO: GráficaAmares // Depósito legal nº 341802/12nº 341802/12

SEMANALMENTE O ACADÉMICO VAI DIVULGAR OS TRABALHOS VENCEDORES.

“The Time is Now”

Estão a chegar a Braga e Guimarães os CNU’s. A Universidade do Minho é a anfitriã das provas que recebem mais cerca de 2300 atletas que vão disputar diversas modalidades. Carlos Videira, presidente da AAUM, recordou os recentes prémios que distinguiram a parceria entre UMi-nho e AAUM e que levaram à conquista, em 2013, de “Melhor Universidade Europeia em Desporto Univer-sitário” pela Associação Europeia de Desporto Universitário (EUSA).

Já José Mendes, vice Reitor da UMinho, destacou o desporto universitário como “um bom investimento” e frisou que “os CNU’s representam um nível de elevada maturidade da FADU”.

De 19 a 26 de abril, as cidades de Braga e Guimarães têm a oportunidade de de mostrarem o que valem a todos os atletas que por cá vão passar. Duas cidades jovens, cosmopolitas e com muito para oferecer.

Já diziam os Moloko: “The Time is Now”. Pois o momento é este: mais uma oportunidade para mostrarmos quem somos.

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PÁGINA 05 // 15.ABR.15 // ACADÉMICOPÁGINA 04 // 15.ABR.14 // ACADÉMICO

LOCAL CAMPUS

câmara de braga estuda recuperação do projeto do centro ciência viva

braga vai candidatar-se para constituir equipa de sapadores florestais

escola de psicologia da UM comemorou o sexto aniversário

ELSA MOURA

[email protected]

A Câmara Municipal de Bra-ga quer recuperar o projeto Centro de Ciência Viva. A in-tenção foi admitida por Ricar-do Rio, presidente do muni-cípio, na passada terça-feira, dia 7 de abril. Em declarações aos jornalistas, à margem da assinatura de um protoco-lo com a Escola de Ciências da Universidade do Minho (UM) o autarca explicou que o município tem tido “vários contactos” com o centro de Ciência Viva nacional no sen-tido de “retomar esse projeto

LARA ANTUNES

[email protected]

O Município de Braga vai submeter uma candidatura à constituição de uma equi-pa de Sapadores Florestais. Até ao final do ano, o Estado prevê a criação de 20 novas equipas e, por isso, a autar-quia bracarense decidiu apre-sentar a candidatura.Altino Bessa, vereador do Ambiente na camâra munici-pal de Braga, explicou que a cidade tem “uma dimensão em termos de área florestal

em ligação à Universidade do Minho e com a própria associação ORION”. Ricardo

Rio disse, ainda, que “há tam-bém alguma disponibilidade do INL”.

A ideia é “avançar com o pro-jeto nos próximos meses, mas num figurino diferente”.

O autarca aproveitou para lembrar que o projeto não avançou no passado por “fal-ta de interesse” do anterior executivo.Do lado da Escola de Ciências da UM, a presidente, Estelita Vaz, garantiu que este seria um projeto “muito interes-sante” para a escola e para a academia minhota.Depois de “esquecido”, o projeto pode ganhar ao longo dos próximos meses um novo impulso, conjugando Câmara Municipal, Universidade do Minho, ORION – Sociedade Científica de Astronomia do Minho e INL - The Internatio-nal Iberian Nanotechnology Laboratory.

que justifica que haja uma equipa de sapadores flores-tais”. Por enquanto, o verea-

dor diz que o município tem resolvido esta lacuna com a aquisição de um banco de

horas “junto das associações florestais” de concelhos vizi-nhos. Segundo Altino Bessa,

no ano passado, a autarquia bracarense contratualizou cerca de duas mil horas e, este ano, “voltamos a contra-tar mais duas mil horas para intervir, em conjunto com as freguesias, nos locais mais sensíveis onde possa haver de um foco de incêndio”. “Quando os próprios pro-prietários não o fazem nós também podemos fazer essa intervenção de prevenção”, acrescentou.Para o vereador Altino Bessa as zonas florestais do Bom Jesus e do Sameiro são as mais preocupantes porque “são o pulmão da cidade” e, por isso, “devem ser preser-vadas”.

DR

DR

PEDRO RIBEIRO

[email protected]

A Escola de Psicologia co-memorou os seus seis anos de vida no passado dia 9 de março com distinções e uma palestra com um in-vestigador internacional. A cerimónia de comemoração da data começou às 14h30 e contou com as interven-ções da presidente da Escola, Isabel Soares, e do reitor da Universidade do Minho (UM) António Cunha. Uma tarde que começou com a entrega das cartas de curso e os pré-mios de distinção: estes Es-tes últimos foram atribuídos ao professor Paulo Machado, com o ‘Prémio Investigação’, à docente Ângela Maia, com o ‘Prémio Ensino’ e, ainda, o ‘Prémio Interação com a So-

ciedade’ a Sónia Gonçalves e Rui Gomes. Presente nas comemorações do aniversá-rio da Escola de Psicologia da UM esteve Giorgo A. Tasca, investigador da Universidade de Otava, capital do Canadá, que foi o orador da palestra “Practice-Research Networks in Psychotherapy: Models of Engaging Psychotherapists in Practice-Based Research”. Isabel Soares, presidente da Escola, fez um “balanço po-sitivo” destes 6 anos e real-ça “os projetos de interação com a sociedade”, precisan-do: “o Serviço de Psicologia vai ter uma reorganização do ponto de vista jurídico--administrativa para passar a ser Associação de Psicologia (APsi)”. No que toca ao cor-po estudantil, fez menção à entrada de alunos “pelo mes-

trado de Psicologia Aplicada e através dos programas de doutoramento”. Resultante da extinção do Instituto de Psicologia e Educação, em 2009, a Escola de Psicologia

é considerada um dos 15 me-lhores núcleos de investiga-ção do país. Recentemente, recebeu a sua avaliação com a classificação ‘Excelente’ pela Fundação para a Ciência

e para a Tecnologia (FCT) e conta com 37 docentes e in-vestigadores, mais de 600 alunos e com um Serviço de Psicologia aberto à sociedade civil.

working ideas: dá “luz” à tua ideia de negócioFRANCISCO GONÇALVES

[email protected]

Durante duas semanas, trin-ta estudantes serão selecio-nados para conceber e de-senvolver as suas ideias de negócio, com a ajuda de mais de quinze mentores convida-dos, das mais diversas áreas, que apoiarão os potenciais empreendedores no forne-cimento da energia neces-sária para que a lâmpada se ilumine. É este o conceito do Working Ideas, iniciativa promovida pelo Liftoff – Ga-binete do Empreendedor da AAUM.Os selecionados, organiza-

dos por equipas multidis-ciplinares, desenvolverão as cinco melhores ideias apresentadas, elaborando o seu plano de negócio, e defendendo-o, através de “uma apresentação atrativa em formato “pitch” que ca-tive potenciais investidores numa sessão de encerra-mento”, como é indicado na página oficial do Liftoff (www.liftoff.aaum.pt). Um dos objetivos da iniciativa passa por “fornecer ferra-mentas aos jovens estudan-tes universitários para que sejam capazes de explorar oportunidades, planificar e desenvolver um modelo de negócios, privilegiando a

sua criatividade, investigação e capacidade de inovação”, lê-se na referida página.Joana Barbosa prevê uma maior participação por parte dos estudantes da Universi-dade do Minho (UM) nesta 4ª edição “dado o reconhe-cimento que a atividade já conseguiu, a metodologia já consolidada e os resultados alcançados nas edições ante-riores”. A técnica responsável pelo empreendedorismo da AAUM garante que esta ativi-dade tem acolhido uma rece-tividade crescente por parte do mercado de trabalho: “o mercado cada vez mais va-loriza candidatos com o tipo de perfil que trabalhamos ao

longo desta atividade”, e en-fatiza: “o espírito empreende-dor, a motivação, a criativida-de e a capacidade de iniciativa são características vistas com bons olhos por empregado-res e investidores que com agrado mostram interesse em conhecer os projetos que, ao longo destas duas sema-nas, serão trabalhados.”Das três edições anteriores, Joana Barbosa relembra o sucesso alcançado por ideias que encontraram o seu lu-gar no mercado como “a Match Up - startup que cria redes sociais na vida real -, a Promoplayer - agência de comunicação e marketing desportivo – e a GetGreen -

que promove a mobilidade elétrica”. Da edição do ano passado, Joana refere que várias ideias “se encontram ainda em fase de desenvol-vimento”, destacando, no entanto, o sucesso que tem sido alcançado pela “Fito que estabelece uma ponte entre os utilizadores e o mundo do coaching” e pela “TouchNtalk que tem como foco quebrar as barreiras de comunicação entre surdos e ouvintes”.A iniciativa decorrerá entre os dias 17 de abril e 6 de maio, no campus de Gualtar, em Braga. Esta é uma iniciativa aberta a toda a comunidade académica e totalmente gra-tuita.

DR

PÁGINA 07 // 15.ABR.15 // ACADÉMICOPÁGINA 06 // 15.ABR.15 // ACADÉMICO

ENTREVISTACARLA MARTINS:

“QUEREMOS CHEGAR AOS 25 000 ALUNOS EM 2020”Carla Martins, pró-reitora para a Internacionalização do Ensino, tomou posse há pouco mais de seis meses. Em entrevista, a professora da Escola de Psicologia garantiu que a UM vai apostar na captação de estudantes de escolas secundárias de

várias partes do mundo para atingir a meta dos 25 000 estudantes daqui a 5 anos.

DANIEL SILVA

[email protected]

É formada na área da psi-cologia, como é que che-ga à UM?

Formei-me em psicologia no Porto e terminei o curso em 1994. Em 1995 apostei em fazer um mestrado em métodos de investigação em psicologia em Inglaterra. Como o mestrado não havia em Portugal fui para a Uni-versidade de Reading, que fica a 30 minutos de londres. A Universidade tinha muito boas referências académicas e estive lá um ano. No final desse ano surgiu a oportuni-dade de vir para a Universida-de do Minho e em setembro de 1996 comecei a dar aulas no departamento de Psicolo-gia.

Qual foi o seu percurso na UM?

Estive sempre associada ao curso de psicologia e come-cei a arrancar projetos au-tónomos. Comecei a criar a minha linha de investigação no desenvolvimento socio-cognitivo. Ou seja, como é que os bebés e as crianças constroem o conhecimento acerca do mundo social. Co-mecei com um estudo que já estava a decorrer e eu fiquei a coordená-lo. Mais tarde, ain-da centrada nessa questão,

concorri a um financiamento da FCT onde estive até agora e que continuo a coordenar. O projeto chegou ao fim em termos de financiamento mas ainda não chegou ao fim no que à extração dos resulta-dos diz respeito.

E continua envolvida nas atividades na área da Psi-cologia…

Sim, as atividades de inves-tigação e docência são para manter. Mesmo estando num cargo de gestão univer-sitária.

Como é que chega à área da internacionalização?

Em janeiro de 2012 fui con-vidada para a presidência da Escola de Psicologia. Portan-

to, mudou a presidência, as-sumida pela professora Isa-bel Soares, que me convidou para ser a vice-presidente na área do ensino. Isso sig-nifica que eu também era a presidente do conselho pe-dagógico… o que também significa que comecei a estar envolvida na comissão peda-gógica do senado académico. Tínhamos reuniões regulares e foi nesse contexto que co-mecei a estar em contacto com vice-reitor Rui Vieira de Castro, sempre enquadrada obviamente com a Escola da Psicologia. Em setembro do ano passado recebi o convite para assumir a pasta da in-ternacionalização do ensino porque era uma aposta mui-to forte da UM.

Agora mais vincada…

Agora mais vincada porque há novos desafios que é pre-ciso assegurar e enfrentar.

Já vamos aos desafios até porque isto também representa um desafio para si. Foi uma surpre-sa quando surgiu este convite?Foi uma surpre-sa boa. Como eu estava no conselho pedagógico da es-cola de psicologia sabia, por exemplo, da publicação do decreto-lei do ano passado que marca uma fase impor-tante da internacionalização do ensino das universidades portugueses e que tem a ver com a possibilidade de rece-bermos alunos nossos curso de formação inicial. Eu tinha acompanhado estas evolu-ções mas, mesmo assim, foi uma surpresa.

Constituiu um desafio profissional aliciante. Consegue conciliar tudo isto?

Há alturas mais complica-das mas eu acredito que eu ter estado na presidência da Escola de Psicologia porque adquiri hábitos e rotinas que me estão a ajudar imenso. Claro que, agora, a perspetiva é mais global e mais comple-to. Um desafio que eu estou a gostar muito e que todos os dias traz coisas novas.

A questão da internacio-nalização não é nova mas assume uma importância muito maior nos últimos anos. Qual a razão?

A universidade aposta muito na internacionalização e, de facto, o nosso crescimento nos próximos anos aconte-cerá à conta dos alunos es-trangeiros. Neste momento temos cerca de 19300 alunos, o horizonte para 2020 é de 25 mil alunos, sendo que 5000 serão estrangeiros. Neste momento temos 1300 alunos estrangeiros. Faz todo o sen-tido internacionalizar o ensi-no da universidade porque temos um ensino e investi-gação de excelências na UM. Abrirmos as nossas portas é o passo natural. Estamos num mundo globalizado, não faz sentido estarmos fecha-dos sobre nós mesmo: te-mos de estar abertos a quem

DR

quer vir para cá estudar e in-vestigar.

A meta é de 25 000 alu-nos até 2020. É um nú-mero muito significativo. Quais as estratégias?

Uma das estratégias eviden-tes é tornar claro lá fora a qualidade do nosso ensino e investigação. Não basta sabermos disse mesmo – e temos várias evidências ex-ternas. Se virmos os rankings em que estamos posiciona-dos: o ranking “Times Higher Education” coloca-nos entre as 400 melhores universida-des do mundo; o ranking “Ti-mes Higher Education Under 50 years of Age” coloca-nos como a primeira universida-de portuguesa… portanto, nós temos de tornar isto evi-dente lá fora. Umas das estra-tégias que adotamos desde logo foi o desenvolvimento de um site especialmente orientado para alunos estran-geiros. Esse site está disponí-vel a partir da página raiz do site da UM. Por lá encontram um filme de boas-vindas com imagens das cidades de Bra-ga e Guimarães; tem vários depoimentos de vários alu-nos estrangeiros sobre o que é viver e estudar por cá; e tem uma série de informações so-bre a universidade e quais os cursos a que os alunos se po-dem candidatar. Neste mo-mento o site só tem os cursos de formação inicial: licencia-turas e mestrados integrados – estão lá os 53 cursos a que os alunos se podem candida-tar. Nós temos 54 curso, mas o curso de Medicina por uma restrição governamental, não pode ser oferecido a alunos estrangeiros. Nesse site te-mos também informações sobre o que é necessário na vida dos estudantes: custo de vida, alojamento, transpor-tes, etc. informações práticas que todos os alunos que que-rem ir para fora precisam de saber. Nesse site desenvol-vemos uma morada e-mail especificamente para alunos que têm dúvidas na altura da candidatura ou porque querem saber mais sobre os cursos. O site ficou disponí-vel no fim de janeiro e temos recebido, nesse e-mail, cerca de 2 a 3 contactos por dia. Quando desenvolvemos este site estávamos a pensar na figura do estudante interna-

cional. E segundo o decreto--lei publicado o ano passado, o estudante internacional é todo aquele estudante que não sendo da União Europeia queira vir para Portugal fazer uma licenciatura ou mestra-do integrado.

Mas o que é que está a acontecer?

Estamos a receber contactos de alunos de segundo ciclo e de doutoramento. Estamos a reestruturar o site para que os possamos encaminhar para os locais que precisem.

Esses pedidos de infor-mação vêm de onde? Qual é o perfil de quem contacta a UM?

Temos muitos pedidos de estudantes brasileiros. Nes-te momento está aberta a primeira fase de candidatura para esses alunos internacio-nais. Uma fase muito pensa-da para os alunos brasileiros porque admitimos alunos que possam ter feito o exame nacional de ensino médio no Brasil e, portanto, não preci-sam de vir cá fazer provas. Como as provas foram em novembro e as notas saíram em janeiro, é natural que nes-ta primeira fase de candidatu-ra muitos contactos venham do Brasil. Mas recebemos de Angola, Cabo Verde, do Ban-gladesh, Camarões, Nigéria e com um leque variado de questões: desde as questões práticas de alojamento até aos processos de candidatura e documentos necessários.

As dúvidas sobre o local para onde esses estudan-tes estrangeiros são mui-to importantes. Há uma relação de cumplicidade entre Braga, Guimarães e a UM?

Para mim é absolutamente claro que é tão importante os alunos conhecerem a ex-celência da UM como a ex-celência das cidades onde a universidade está. Estamos em duas cidades com uma enorme herança histórica que os alunos estrangeiros apreciam muito. E Braga e Guimarães são duas cidades muito jovens e dinâmicas e muito vocacionadas para a cultura. Temos aqui um con-texto privilegiado para estes

alunos. Ou seja, não é só o contexto académico mas também o contexto em que a universidade está sediada.

Ainda sobre a meta dos 25 000 alunos… como se chega a esta meta? Estu-dantes de todos os ciclos ou há alguma estratégia específica?

É um pouco de tudo. Mas abriu-se uma porta que não existia, que é a da formação inicial. Nós podemos ofere-cer 20% das vagas para alu-nos internacionais. Se temos 50 vagas num determinado curso oferecemos mais 10 para esses alunos.

Esse número está, então, definido?

Sim, está legislado. O que sig-nifica que temos pouco mais de 500 vagas para oferecer a estes alunos de primeiro ciclo e mestrado integrado. Tam-bém queremos crescer nos mestrados e doutoramentos mas as estratégias são dife-rentes. Esses alunos vêm ter connosco por causa das re-des de investigação onde nos encontramos.

Mas faz sentido pensar que esse também pode ser o caminho para che-gar aos 25 mil alunos?

A Universidade tem uma rede alargada de contacto com outras universidades. Essa rede tem de ser alimentada e temos, ainda, de estabele-cer novas relações. É a partir dessa rede, e de grupos de investigação internacionais, que a maior parte dos alunos de doutoramento vêm ter connosco. Mas se pensar-mos nos alunos de formação inicial, esta nossa rede não nos ajuda muito. O que pre-cisamos é de recrutar estes alunos quando estão no se-cundário. O que temos de fa-zer para recrutar alunos inter-nacionais de formação inicial é criar redes com instituições de ensino secundário.

Esse é um processo mais difícil.

É diferente. Mas ainda há pouco tempo tivemos a nos-sa primeira feira formativa e educativa. Nós convidamos a diretora da escola portuguesa

de Luanda para visitar a uni-versidade durante esses dias. Serviu para evidenciar a nos-sa qualidade a alguém que tem, na sua escola, alunos que poderão ser considera-dos como alunos internacio-nais.

E os programas de inter-câmbio? São um entrave à internacionalização?

Coabitam os dois de “perfeita saúde” porque têm objetivos bem diferentes. Quando pen-samos em internacionaliza-ção do ensino temos 2 gran-des contingentes de alunos. Aqueles em mobilidade “in” e “out”. Mas a mobilidade não se restringe a estudantes, também temos de contabili-zar a docentes e funcionário.

Esse é um número mais reduzido.

Sim, a aposta passa mui-to mais pelos estudantes. Em termos numéricos, em 2013/2014, tivemos 330 alu-nos que saíram e recebemos 650. É um período de mo-bilidade que não pretende competir com os alunos que queiram fazer a formação completa connosco. A mobi-lidade pode ser a porta para conhecerem a universidade e as cidades e, depois, regres-sarem mais tarde.

A UM está preparada, ou melhor, adaptada para re-ceber estes alunos?

A universidade está a aper-feiçoar o que já existe. Nós não temos ainda cursos de licenciatura e de mestrado in-tegrado lecionados em língua inglesa mas é uma possibili-dade no futuro da universi-dade. Quanto a mestrados e doutoramentos, temos pro-gramas lecionados integral-mente em inglês. É importan-te que a universidade se torne cada vez mais multicultural. Devemos cultivar um am-biente cada vez mais cosmo-polita nos campi. E acredito que depois esse ambiente irá implantar-se nas cidades de Braga e Guimarães e, portan-to, todos saímos a ganhar.

Vemos que a universida-de já faz algumas “pon-tes” com o continente asiático e também com o continente africano. São

esses os públicos que mais interessam à univer-sidade?

No domínio da formação inicial (licenciaturas e mes-trados integrados) os nos-sos alvos estão centrados no Brasil, Angola e Moçambi-que, até por causa da língua. Queremos, ainda, investir no Oriente, nomeadamente na China, e estamos a desenvol-ver relações com Timor-Leste e Macau. Queremos, ainda, entrar em países da Améri-ca Latina. Este será, então, o nosso público-alvo. Quanto a mestrados e doutoramen-tos, continuamos a investir na Europa, Macau, China. Temos contactos com mui-tas universidades e, portanto, chegamos a todo o mundo. Sendo a nossa formativa lecionada em inglês, torna--se mais fácil chegar a esse público-alvo.

Como é que a UM tenta convencer esses alunos?

Temos participado em várias feiras internacionais onde podemos mostrar a nossa oferta educativa, as nossas cidades e até mesmo Portu-gal. Temos tido oportunidade de contactar com vários alu-nos para percebermos o que é que os motiva a sair do país de origem. Estamos todos a aprender qual é a melhor es-tratégia.

O que é que ganha a UM com a chegada destes no-vos alunos?

Quantos mais alunos es-trangeiros recebermos mais “inputs” recebemos no que ao multiculturalismo diz respeito. E isso é essencial. Temos muito a ganhar com alunos vindos de todos os pontos do mundo.

Acha que é possível che-gar aos 25 000 alunos dentro de 5 anos? Ou é um cenário utópico?

Acho que é possível, o que é preciso é continuar a traba-lhar. A Universidade do Mi-nho tem crescido de forma sustentada, sabe para onde vai. Queremos qualidade aci-ma de tudo e vamos traba-lhando nesse sentido. Com os pés sempre bem assentes entre Braga e Guimarães.

PÁGINA 08 // 15.ABR.15 //ACADÉMICO

CAMPUS

DR

a festa da ciência chega à UM em maioolimpíadas da química júnior

agitaram a UMFLORBELA CAETANO

f [email protected]

A 5ª edição da Festa da Ci-ência decorre entre segunda e quinta-feira, de 11 a 14 de maio, no campus de Gual-tar. O objetivo da iniciativa, organizada pela Escola de Ciências da Universidade do Minho (UM), é a “divulgação de Ciência e promoção da cultura científica e do conhe-cimento”, afirma Sandra Pai-va, Vice-Presidente da Escola de Ciências. A edição de 2015 integra workshops, sessões hands-on, concursos, pales-tras e exposições dirigidas aos alunos dos ensinos pré--escolar, básico e secundário. Esta é “uma festa desde os 4 aos 94”, reitera Sandra Paiva, que declara que se trata de uma “oportunidade para os alunos contactarem com a realidade universitária, a rea-lidade da investigação cientí-fica e tecnológica e percebe-rem o fundamental papel da Ciência no desenvolvimento

INÊS PINHEIRO

[email protected]

Este fim-de-semana passa-ram pela Universidade do Minho (UM) cerca de 90 alu-nos dos 8º e 9º anos de es-colaridade da região norte do país. Objetivo? Participar em mais uma edição das Olimpí-adas da Química Júnior. A 12ª edição aconteceu no passado sábado, dia 11 de abril, e trou-xe à UM 29 equipas. Ao Jor-nal Académico (JA), Gabriela Botelho, da comissão organi-zadora, explicou que as Olim-píadas da Química Júnior têm como objetivos “dinamizar o estudo e ensino da Química nas escolas básicas e secun-dárias e despertar o interesse junto dos alunos por esta ci-ência e pelas carreiras cien-tíficas neste domínio”. Os alunos participantes foram divididos em dois grandes grupos: enquanto um grupo realizava a prova escrita, o outro grupo realizava a prova de domínio laboratorial, tro-cando no final de cada uma. No final foram apuradas as equipas vencedoras que irão

da Sociedade”. As ativida-des da programação de 2015 abordam o funcionamento das células, a possibilidade de as plantas terem doenças provocadas por parasitas e permitem, ainda, o contacto com microscópios e lupas es-tereoscópicas. As dinâmicas

também incluem demonstra-ções do processo de erosão fluvial e costeira, bem como aprendizagens relativas à identificação de minerais, técnicas de produção de fil-mes finos e de energias re-nováveis. A par das palestras sobre partículas, da análise

de dados de uma experiên-cia do CERN (Centro Euro-peu de Pesquisa Nuclear) e de concursos matemáticos, de Química e de construção de um dinossauro em 3D, a Festa da Ciência 2015 con-ta com a exibição de filmes produzidos no âmbito do

Ano internacional da Quími-ca 2011 e com exposições de fotografias e de posters, sem-pre sob o tema “Ciência”. Ao longo destes anos, a Festa da Ciência, introduzida em Por-tugal pela UM, contou com a participação de 5400 alunos, vindos de mais de 70 escolas dos Distritos de Braga, Porto e Viana do Castelo, pelo que tem sido “sempre um enor-me sucesso”, avalia a Vice--Presidente. Para reforçar este balanço positivo, Sandra Paiva con-ta ao Jornal Académico (JA) “o caso o de alunos que fre-quentam as (…) licenciaturas e que (…) dizem que sentiram um enorme apelo pelas áreas científicas depois de terem participado em iniciativas de divulgação de Ciência”.A participação nas atividades é gratuita, estando sujeita a inscrição até sexta-feira, 24 de abril. O formulário de inscrição está disponível na página online da Escola de Ciências da UM.

DR

PÁGINA 09 // 15.ABR.15 // ACADÉMICO

INÊS PINHEIRO

disputar a final das Olimpía-das de Química Júnior a nível nacional. O programa contou também com uma palestra proferida pela Professora Ma-

ria Manuela Silva, denomi-nada “Fronteiras e Desafios da Química”, que pretendeu demonstrar a importância da Química no dia-dia, abordan-

do os desafios que esta ciên-cia irá enfrentar no futuro.Ao JA, Gabriela Botelho ex-plicou, ainda, que é “com enorme satisfação que a Uni-

versidade do Minho recebe as finais das Olimpíadas da Química Júnior”. O evento irá acontecer a 9 de maio no campus de Gualtar.

licenciatura em música com inscrições abertasCATARINA MARTINS

[email protected]

Está na reta final o ano leti-vo 2014/2015 e começam já os preparativos para o novo ano que irá começar em se-tembro. A Licenciatura em Música da Universidade do

Minho (UM) não é exceção e conta este ano com 46 vagas disponiveis para os interessa-dos. É um curso pós-laboral e é procurado com mais fre-quência pelos jovens que ter-minam o ensino secundário e têm um grande gosto pela música. O diretor do depar-tamento de Música, Ângelo Martingo, explica que a licen-

ciatura “conta com três áreas vocacionais: ciências musi-cais, instrumentos e direção coral”. “Atualmente a licen-ciatura em música conta com alunos de onze distritos do país e alguns estrangeiros”, acrescenta. Ângelo Martingo destaca, ainda, a elevada em-pregabilidade dos alunos que saem da UM. Num ambiente

que “promove a multicultu-ralidade, os estudantes são estimulados em áreas como a mobilidade e o intercâm-bio académico no quadro de formação proporcionada pelas instituições da rede de ensino superior universitário europeu”. Os interessados deverão respeitar os seguin-tes pré-requisitos: prova

de ingresso (Português ou História ou Matemática) e a prova de Aptidão Vocacional Específica. A primeira fase de candidaturas à licenciatura, cujo acesso é feito por con-curso local, decorre até 27 de abril. Os interessados devem preencher o boletim de ins-crição em www.musica.ilch.uminho.pt.

Sexta 17 de Abril, 22h

Salão Medieval da Reitoria - Largo do Paço, Braga

3€ à entrada *

After Party

RUM SOUNDSYSTEM@ Convento do Carmo

CICLO DE CONCERTOS PORTUGUÊS SUAVE

B FACHADALANÇAMENTO DA NOVA GRELHA

DE PROGRAMAS DA RUM

* 50% do valor reverte a favor do Fundo Social de Emergência da Universidade do Minho

Em parceria com:

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universidade do porto destacada em revista científica

UNIVERSITÁRIO

ANA RITA MAGALHÃES

[email protected]

O artigo “Medical image regis-tration: a review” desenvolvido por investigadores da Faculda-de de Engenharia da Univer-sidade do Porto (FEUP) foi o mais lido em 2014 da revista científica “Computer Methods in Biomechanics and Biome-dical Engineering”, uma das publicações de referência em biomecânica e bioengenha-ria. Trata-se de um trabalho desenvolvido por Francisco P. M. Oliveira e João Manuel Tavares que foi desenvolvido no âmbito do Programa Dou-toral em Engenharia Biomé-dica da FEUP. O projeto de doutoramento foi um dos 25 distinguidos com Bolsas de Investigação a Programas de Doutoramento de Universida-des Portuguesas promovidas pela Fundação Calouste Gul-benkian. Neste artigo, publica-do online em 2012 e em papel em 2014, os autores apresen-tam “o estado da arte relacio-

nado com a área de registo de imagem médica”.Atualmente, o artigo conta com mais de 1400 acessos,

estando também na lista dos artigos mais citados da revista. Para João Manuel Tavares, “o artigo é de utilidade relevante

para os investigadores que pretendam desenvolver novas metodologias de registro de imagem, em particular de ima-

gem médica, ou pretendam selecionar e usar alguma das metodologias existentes nas suas aplicações”.

DR

PREPARA O TEU FUTURO

Ofertas de emprego

Empreendedorismo

http://liftoff.aaum.pt/facebook.com/aaum.liftoff

Roberto Machado (GroupBuddies),

José Dionísio (Primavera),

Tiago Sequeira (InvestBraga),

Rui Marques (ACBraga),

Simão Soares (Silicolife),

Paulo Afonso (Departamento de Pro-dução e Sistemas da UMinho),

Manuel Fernandes (EditValue),

Clara Silva (Tecminho),

Mentores

> 17 ABRIL ‘15Working Ideas

>> 15 ABRIL ‘15TSI.2.Market e Complementa-te| Workshop Empreendedorismo: Al-ternativa para triunfar no mercado de trabalho

Gabinete-de-Inserção-Profissional-da-AAUM

> 18 ABRIL ‘15Encontro Nacional de Estudantes de Engenharia Biomédica

> 22 ABRIL ‘15Workshop Inovação em Marketing nas Re-des Sociais

ENGENHEIRO ELE-TROTÉCNICO | M/F | BRAGA- Licenciatura em Engenharia Electrotécnica; - Conhecimen-tos de inglês; - Carta de con-dução categoria B; - Elegível para Estágio Profissional /IEFPMARKETING DIGITAL, DESIGN, COMUNICA-ÇÃO E MULTIMÉDIA| M/F| BARCELOS- Recém-licenciado numa das seguintes áreas: Marketing Digital ou Design e Comuni-cação e Multimédia; - Domínio de HTMLS, JavaScript, Adobe Flash/Photoshop; - Aptidão e

conhecimentos criativos apli-cados à web e apresentações;- Conhecimentos de estraté-gias de marketing; - Boa ca-pacidade de comunicação e escrita criativa; - Pró-activo; - Elegível para Estágio Profis-sional /IEFPENGENHEIRO CIVIL | M/F | SANTO TIRSO- Formação superior em En-genharia Civil; - Domínio da língua inglesa (falada e escri-ta). Outras línguas, altamente valorizadas; - Domínio na uti-lização dos programas Micro-soft Office e AutoCAD; - Ex-periência em funções técnicas

(cálculo e dimensionamento técnico); - Conhecimentos LEED e BREEAM; - Disponibi-lidade para deslocações em Portugal e no estrangeiro; - Cumprir os requisitos para estágio profissional/IEFPENGENHEIRO INFOR-MÁTICO | M/F | BRAGA Licenciatura em Engenharia Informática; - Conhecimentos de JAVA, HTML, Javascript e XML; - Desenvolvimento de aplicações web (websphere, JBoss, Tomecat); - Conhe-cimentos de frameworks JAVA orientado à web (Spring, Vaa-din);- Conhecimentos em SQL

e base de dados (Informix, SQL Server, MySQL); - Desenvolvi-mento FrontEnd (JQuery, An-gularJS, Backbone).JUNIOR SOFTWARE EN-GINEER | M/F | BRAGAEssential skills: - BS in Com-puter Science or equivalent pratical field experience; -Solid foundations in data structures, algorithms and software de-sign; - Fluent in English; Nice to have skills: - Proficiency with java or C#; - Proficiency with web-related technologies and platforms; - Experience with da-tabases (Oracle, Microsoft SQL Server, PostgreSQL or MySQL)

Tens uma ideia de negócio que gostavas de implementar no mercado?Não tens uma ideia de negócio mas gostavas de trabalhar uma?

Inscreve-te e beneficia de formação, coaching e do apoio de mentores.A participação é GRATUITA!

Não podes participar todos os dias? Não te preocupes, fala connosco!

Working IdeasEstá quase a começar!

Calendarização

Workshops Gratuitoswww.aaum.pt/gip

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EmpregabilidadePROJETO EMPREENDEDORISMO

IMIGRANTE (PEI)

PROMOÇÃO DE IGUALDADE DE GÉNERO NO MERCADO DE TRABALHO

O Projeto Empreendedo-rismo Imigrante (PEI) é uma iniciativa criada pelo Alto Comissariado para as Migrações (ACM), que tem vindo a ser desenvolvida, desde 2009, em diferen-tes territórios para apoiar imigrantes na estruturação e implementação de uma ideia de negócio.

O objetivo do projeto é fo-mentar o empreendedoris-mo junto das comunidades imigrantes, através de ações de sensibilização e forma-ção.

As inscrições no PEI efetu-am-se, por e-mail, telefo-ne ou presencialmente até maio de 2015.

Apoio financeiro aos em-pregadores que celebrem contratos de trabalho com desempregados inscritos nos serviços de emprego, do sexo sub-representado em determinada profissão.Pessoas singulares ou cole-tivas, de natureza jurídica privada, com ou sem fins lucrativos.Destinatários: Desempregados inscritos

nos serviços de emprego, contratados no âmbito da medida Estímulo Emprego, que integrem o género me-nos representado numa pro-fissão, ou seja, aquele em que não se verifique uma representatividade de 33,3%Apoios:Majoração do apoio atribu-ído no âmbito do Estímulo Emprego nas seguintes con-dições: - 20% do apoio atri-

buído no caso de celebração de contratos de trabalho a termo; - 30% do apoio atri-buído no caso de celebração de contratos de trabalho sem termo ou de conversão de contrato de trabalho a ter-mo em contrato de trabalho sem termo.

Mais informações em www.iefp.pt

- Estratégia e Modelo de Ne-gócio

- Prototipagem

- Marketing, Comunicação e Vendas

- Viabilidade do Negócio e Financiamento

- Born Global

- Pitching

Hermengildo Campos (Ideia Atlântico),

Pedro Fraga (F3M),

Ana Paula Marques (UMinho),

João Pedro (Peekmed),

António Azevedo (Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho),

Fernando Barbosa (Departamento de pro-dução e sistemas da UMinho)

Nuno Pinto Bastos (Edit Value), entre ou-tros.

RUM BOXTOP RUM - 14/ 201510 ABR

1 - CHET FAKER - Talk is cheap

2 - JUAN MACLEAN, THE - A simple design

3 - COURTNEY BARNETT - Pedestrian at best

4 - JUNGLE - Time

5 - B FACHADA - Já o tempo se habitua

6 - ISAURA - Useless

7 - TONY ALLEN - Go back (feat. Damon Albarn)

8 - PORTICO - 101 (feat. Joe Newman)

9 - WAR ON DRUGS, THE - Red eyes

BRAGA

MÚSICA

B Fachada17 de Abril – 22h00Salão Medieval da Reitoria da UM

Ca Cau17 de Abril – 21h30Theatro Circo Os Azeitonas18 de Abril – 21h30Theatro Circo

TEATRO

“No Alvo”Companhia de Teatro de Braga14 a 15 de abril - 21h30Theatro Circo

RESIDÊNCIA ARTÍSTICA

“Ressonâncias da Cidade”Por Aki Onda17 de Abril – 22h30GNRation

GUIMARÃES

MÚSICA

Sensible Soccers18 de Abril – 21h30CCVF

Noiserv + Blaudzun (Semiacústico)18 de Abril – 22h30CCVF

Mr. Herbert Quain18 de Abril – 24h00CCVF

BARCELOS

MÚSICA

Ca Cau18 de Abril – 21h30Teatro Gil Vicente

FAMALICÃO

MÚSICA Gisela João18 de Abril – 21h30Casa das Artes

CINEMA “Elena”Cineclube de Joane16 de Abril – 21h45Casa das Artes

AGENDA CULTURAL

CD RUM

ABEL DUARTE

[email protected]

LEITURA EM DIAFaith Healer – “Cosmic Troubles”

10 - JOSÉ GONZÁLEZ - Leaf off the cave

11 - BALTHAZAR - Then what

12 - HOT CHIP - Huarache lights

13 - LO-FANG - Light year

14 - KINDNESS - This is not about us

15 - ALT-J - Hunger of the pine

16 - GEORGE FITZGERALD - Full Circle (feat. Boxed In)

17 - WARPAINT - No way out

18 - WHO MADE WHO - The morning

19 -CORONA - Já não és o meu dealer

20 - HOLY NOTHING - Cumbia

sem qualquer pressa e com intervalos periódicos devido a incompatibilidades de am-bas as partes. Jessica e Renny já percorre-ram um longo caminho na música. Em “Cosmic Trou-bles” encontramos o melhor de ambos.

Estamos na época do ano em que apetece sair de casa, não só para passear, mas tam-bém para apreciar as altera-ções da natureza e recarregar as baterias com os primeiros raios de sol primaveris. “Cos-mic Troubles” de Faith Hea-ler é a banda sonora perfeita para os primeiros passeios ao ar livre. A sua sonoridade é fortemente influenciada pelo psicadelismo dos anos 60 e 70 e sugere recordações de Verão, mesmo quando a temperatura é mais amena.Jessica Jalbert já não é novata nas andanças discográficas. Para além de ter editado um disco em nome próprio, edi-tou também com o projecto

Tee-Tahs, onde fazia parceria com o amigo Renny Wilson, que acabou por ter um pa-pel importante na criação de “Cosmic Troubles”. O disco soa a gravação caseira, a ver-dade é que o mesmo foi gra-vado na cave da casa dos pais de Renny. Foi amadurecendo

Para ouvir de segunda a sexta (9h30/14h30/17h45) na RUM ou em podcast: podcast.rum.pt

Um espaço de António Ferreira e Sérgio Xavier.

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13/4 - Sacrifício a Moloc - Asa Larsson(ed.Planeta); O filão nórdico, no que ao po-licial diz respeito, continua e parece inesgotável. Estamos na presença, acima de tudo, de uma romancista e extra-ordinária contadora de “estó-rias”. Obrigatório.

14/4 - O Ano mais estú-pido do Meu Irmão mais novo - Miguel Morais(ed.Porto Editora) ; É o aproveitar do sucesso, espantoso, diga - se, de O Diário de Um Bana-na. Tem momentos que nos levam às lágrimas de tanto rir e é muito engenhoso.

15/4 - Comédia em Modo Menor - Hans Keilson(ed.Sextante) ; Estreia absoluta em Portugal de um dos no-mes maiores da literatura ho-landesa, merecedora de uma maior atenção e divulgação. O escritor, foi um bom poe-ta, trata dos dilemas morais e éticos que a protecção de um judeu indefeso acarreta e das implicações na vida de

um casal.

16/4 - A Balada de Adam Henry - Ian McEwan(ed.Gradiva) ; Um dos grandes nomes do moderno roman-ce inglês. Uma Testemunha de Jeová, em perigo de vida, pode, ou não, ser submetido a uma transfusão de sangue? Corajoso, denso e de leitura obrigatória.

17/4 - Lisboa, Um Me-lodrama - Leopoldo Brizuela(ed. D.Quixote) ; Este romancista tem aqui uma das maiores obras sobre a Segunda Guerra com Lisboa como cenário. Uma noite por onde passam espionagem e Amália, e o fado é tratado como nunca ninguém o es-creveu até hoje. Genial.

GRUPOS CULTURAIS

BOMBOÉ[email protected]

No passado dia 4 de abril, cinco associados da Asso-ciação Recreativa e Cultu-ral Universitária do Minho (ARCUM) embarcaram numa viagem para a Grécia, tendo como objetivo a par-ticipação num Intercâmbio Internacional, ao abrigo do programa Erasmus+. O in-tercâmbio decorreu em Sa-lónica, a segunda maior ci-dade grega, capital europeia da juventude em 2014. Nes-te intercâmbio participaram cerca de quarenta pessoas, todas elas provenientes de países europeus: Portugal, Hungria, Lituânia, Romé-nia, Estónia, Turquia, Repú-blica Checa e, claro, Grécia.A sociedade e o futuro tec-nológico foram os princi-pais temas de destaque des-te projeto, primeiramente pela sua vertente pertinen-te, atual e indispensável para o desenvolvimento e crescimento económico e, numa segunda abordagem, pelo seu uso excessivo, pou-co focalizado e, por vezes, prejudicial para o indivíduo e o meio social em que está inserido. Temas como a in-

clusão social, a cidadania e o empreendedorismo foram também tópicos abordados em fóruns abertos onde a moderação foi feita por faci-litadores experientes neste tipo de projetos internacio-nais. No final, os partici-pantes deram a conhecer as políticas de educação que se celebram nos seus países e foram posteriormente de-safiados a elaborar um con-junto de novas políticas, ten-do em conta o feedback que todos os países trouxeram e partilharam, atendendo a cada realidade e seguindo o lema de uma Europa sólida e unida. Face à necessidade de exis-tir interação entre parti-cipantes e sendo esse um ponto fulcral neste tipo de projetos, houve a preocupa-ção de se criarem atividades para melhor integração de cada participante, pondo de parte a nacionalidades e patriotismos. Os chamados icebreakers eram realizados pela manhã com o intuito de promover uma melhor interação entre os vários participantes, dia após dia, em conjunto com outro tipo de atividades, como o team

building, que focava o tra-balho em equipa, a união e o espírito crítico. O tema e os subtemas do projeto foram posteriormente abor-dados e discutidos com os responsáveis pelas políticas da juventude e educação da região que ingressaram nas atividades durante vários dias do intercâmbio. Dia-riamente eram realizados debates e vários workshops onde os grupos, compostos por elementos de várias na-cionalidades, eram desafia-

dos a recorrer à educação não formal para a resolução de problemas.Tirando partido do facto de várias e diferentes culturas estarem a conviver, eram re-alizadas apresentações por parte de cada país onde fo-ram dadas a conhecer, a sua história, tradições, gastro-nomia, entre outras, num ambiente informal e de partilha que permitiu aos participantes enriquecerem o seu conhecimento ao nível cultural.

O feedback por parte dos participantes é bastante po-sitivo. A Braga, e em espe-cífico à ARCUM, chegam experiências, vivências, his-tórias e amizades. Algo que enriquece não só os partici-pantes mas também a asso-ciação em que se inserem. Esta por sua vez continuará a disponibilizar aos seus as-sociados estas experiências, ou não fosse a ARCUM a grandiosa Associação Re-creativa e Cultural Universi-tária do Minho!

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da ARCUM para a grécia!

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DESPORTO

IRENE RIBEIRO

[email protected]

O Minho irá acolher, mais uma vez, as fases finais dos Campeonatos Nacionais Uni-versitários (CNU s). Este even-to irá acontecer entre os dias 19 e 26 de abril. Por Braga e Guimarães passarão cerca de 2300 estudantes que irão re-presentar dezenas de equipas.Na apresentação deste even-to, que aconteceu na passada quarta-feira 8 de abril, Filipa Godinho, presidente da Fede-ração Académica de Desporto Universitário (FADU), garantiu que este será um evento “no-tório para as cidades”, uma vez que irá “dinamizar as mes-

BITS & BITES

DR

CARINA TEIXEIRA

[email protected]

Será que está a chegar a nova “app” viral?

O Riff é uma nova aplicação lançada pelo Facebook, cria-da à semelhança do Snapchat e do Vine, que pretende pôr todos os utilizadores a filmar e partilhar vídeos engraçados e diferentes. Partindo de um

O regresso do Game Boy

A Hyperkin está a desenvolver um dispositivo que permiti-rá a utilização dos famosos cartuchos do Game Boy nos telemóveis. Inicialmente este acessório será produzido apenas para o iPhone 6 Plus e transmitirá imagens direta-mente no ecrã do smartphone utilizando o mesmo esquema no que toca aos botões e ao seu posicionamento.

Turquia sem Twitter e You-tubeO governo da Turquia blo-queou, temporariamente, o acesso ao Twitter e ao Youtu-be depois de as duas redes sociais se terem recusado a remover fotografias de um ad-vogado turco a ser ameaço por militantes de extrema-esquer-da. As fotos foram divulgadas como forma de protesto para verem cumpridas as suas exi-gências.

limite de 20 segundos de gra-vação, o Riff “vai mais à fren-te”, já que permite, após o ví-deo ser partilhado, que novos utilizadores acrescentem ao

mesmo um novo trecho de 20 segundos, tornando-o, assim, num mash-up de vídeos.Mas atenção: o utilizador ini-cial do vídeo poderá sempre

moderar o que é acrescenta-do, podendo apagar algo que não seja do seu agrado ou que não se enquadre no tema ini-cialmente escolhido por si. O

Facebook pretende assim fa-zer frente ao seu concorrente direto, o Snapchat, e tornar o Riff na mais nova aplicação vi-ral. Será?

DR

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DR

braga e guimarães recebem os campeonatos nacionais universitários

mas quer a nível social, quer a nível económico”. “O facto de haver uma grande concentra-ção de pessoas durante essa semana certamente será algo que irá ser notado e chamar as atenções”, acrescentou.Este ano, o destaque vai para a realização da primeira edição da fase final do Gymcup. De acordo com Filipa Godinho, este é um evento que con-siste numa espécie de triatlo indoor, pois será realizado no ginásio. Espera-se que, por ser a primeira vez que esta inicia-tiva é realizada, possa ter um destaque diferente e que conte com a participação dos vários atletas para que futuramente continue a ser desenvolvida.Para Carlos Videira, presiden-te da Associação Académica da Universidade do Minho

(AAUM), esta é também uma forma de “promover não só o nome da Universidade do Mi-nho e o nome da AAUM, mas também de promover as duas cidades minhotas”. Carlos Vi-deira vai ainda de encontro às palavras proferidas por Filipa Godinho ao referir que, este evento, ao reunir um elevado número de atletas e de dele-gações acabará por ter “um impacto social e económico quer em Braga, quer em Gui-marães”.Os Campeonatos Nacionais Universitários irão realizar-se em 16 espaços desportivos de Braga e Guimarães. Por seu turno, a competição de hó-quei em patins irá acontecer em Caldas das Taipas, vila que faz parte do município vimara-nense.

Carlos Videira afirma que estas “serão certamente as maiores fases finais dos Campeonatos Nacionais Universitários em termos de recintos utilizados e em termos de jogos a decorrer durante esta semana de abril”.Este evento desportivo univer-sitário irá contar com o apoio de mais de 100 voluntários que irão ajudar em várias áre-as, desde a área técnica, à área da comunicação, à área de apoio médico, passando ainda pela área dos transportes. José Mendes, vice-reitor da Universidade do Minho (UM), garantiu que o desporto é cada vez mais uma “aposta” da academia minhota. Para José Mendes, “as característi-cas que fazem um bom atleta são também as que fazem um bom estudante”. “A perseve-

rança, a disciplina, o rigor, a combatividade e a seriedade são algumas dessas caracte-rísticas”, garantiu. Apesar do esforço financeiro, José Mendes garante que é um “investimento e não um custo”, uma vez que acaba por ser “um prémio, um reconhe-cimento de excelência da UM, da excelência nos resultados desportivos, quer a nível de títulos nacionais como inter-nacionais, e da excelência da organização”.Esta é já a segunda vez que o Minho acolhe os Campeona-tos Nacionais Universitários (a primeira vez aconteceu em 2012). Os vencedores vão ga-rantir um lugar nos campeo-natos europeus universitários de cada modalidade, que se irão realizar na Croácia.

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