jornal académico - 19 de maio de 2015

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PARA O ANO HÁ MAIS! Jornal Oficial da AAUM DIRETOR: Vasco Leão DISTRIBUIÇÃO GRATUITA 241 / ANO 11 / SÉRIE 6 TERÇA-FEIRA, 19.MAI.15 academico.rum.pt facebook.com/jornal.academico twitter.com/jornalacademico ACADÉMICO EM PDF

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Page 1: Jornal Académico - 19 de maio de 2015

PARA O ANO HÁ MAIS!

Jornal Oficial da AAUMDIRETOR: Vasco Leão

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA241 / ANO 11 / SÉRIE 6

TERÇA-FEIRA, 19.MAI.15

academico.rum.pt facebook.com/jornal.academico

twitter.com/jornalacademicoACADÉMICO EM PDF

Page 2: Jornal Académico - 19 de maio de 2015

19.MA

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Conselho GeralO processo de eleição para os representantes dos estudantes no Conselho Geral iniciou-se a 26 de fevereiro de 2015, tendo as eleições acontecido a 14 de abril. A Lista A conseguiu eleger três estudantes, com 77,6% dos vo-tos, e a lista B um, com 22,4%, respetivamente Carlos Alberto Videira, Pedro Sanches, Bruno Alcaide e José Mário Sousa. A tomada de posse acontece a 8 de junho. A votação foi feita pelo sistema de representação pro-porcional e o método de Hondt.

Verão no Campus 2015O “Verão no Campus” da Uni-versidade do Minho, este ano na sua 8ª edição, continua com as inscrições abertas. As atividades propostas variam entre a arqui-tetura, direito, ciências sociais, economia e gestão, ciências da saúde, educação, engenharia, letras e ciências humanas, psi-cologia e rádio, abrangendo di-ferentes áreas do conhecimento. As iniciativas decorrem de 27 a 31 de julho nos campi de Braga e Guimarães. Estão disponíveis 500 vagas.

VI SIPUMO Seminário de Investigação em Psicologia da UM regressa para a 6ª edição no próximo dia 29 de maio de 2015, no auditório mul-timédia da Escola de Psicologia, no campus de Gualtar, em Bra-ga. Esta iniciativa anual é da res-ponsabilidade da Associação de Estudantes de Psicologia da UM e conta com comunicações/pos-ters sobre pesquisa experimental/empírica, revisões de literatura ou sugestões para futuras investiga-ções na área. Mais informações em http://www.sipum.info/

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FICHA TÉCNICA // Jornal Oficial da Associação Académica da Universidade do Minho // terça-feira, 19 de maio de 2015 / N241 / Ano 11 / Série 6 // DIREÇÃO: Vasco Leão // EDIÇÃO: Pedro Andrade// REDAÇÃO: Adriana Carvalho, Adriana Couto, Alexandre Rocha , Ana Ferreira, Ana Pinheiro, Ana Rita Carvalho, Bárbara Araújo, Bárbara Martins, Bruno Fernandes, Carla Rodrigues, Catarina Hilário, Cátia Silva, César Carvalho, Clara Ferreira, Cláudia Fernandes, Cláudio Pinto, Diana Silva, Dinis Gomes, Diogo Pardal, Florbela Caetano, Francisco Gonçalves, Inês Carrola, Inês Neves, Joana Videira, João Araújo, João Pereira, Judite Rodrigues, Maria João, Marta Roda, Pedro Ribeiro, Raquel Marques, Rute Pires, Sara Ferreira, Sara Silva, Tomás Soveral, Virgínia Pinto. // COLABORADORES: Abel Duarte, António Ferreira, Daniel Silva, Elisabete Apresentação, Elsa Moura, Lara Antunes, Mafalda Oliveira, Nuno Cerqueira, Paulo Sousa e Sérgio Xavier // GRAFISMO: gen // PAGINAÇÃO: Pedro Andrade // MORADA: Rua Francisco Machado Owen, 4710 Braga // E-MAIL: [email protected] //TIRAGEM: 2000 exemplares // IMPRESSÃO: GráficaAmares // Depósito legal nº 341802/12nº 341802/12

SEMANALMENTE O ACADÉMICO VAI DIVULGAR OS TRABALHOS VENCEDORES.

Em maio chega a altura de fazer balanços

O Enterro da Gata já terminou e o semestre aproxima-se do fim. É a altura de fazer balanços. O que correu bem e o que correu, digamos, menos bem.

Pelo Jornal Académico chegou a altura de parar as máquinas de impressão. Este é o último número do jornal neste ano letivo 2014/2015. Foram cerca de 30 edições onde tentámos aproximar toda a comunidade académica ao que vai acontecendo nas mais diversas áreas. Nem sempre é fácil, é verdade, mas primamos pela pluralidade de conteúdos.

Para mim foram os primeiros meses à frente deste projeto. Foi uma experiência enriquecedora e que veio complementar estes anos em que me dediquei de corpo e alma ao jornalismo.

Foi, de facto, um prazer colaborar com toda esta equipa que, incansavelmente, permitiu levar o Académico à Universidade do Minho ao longo de todas estas semanas.

Fechamos a porta mas prometemos voltar em setembro.

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Page 3: Jornal Académico - 19 de maio de 2015

PÁGINA 05 // 19.MAI.15 // ACADÉMICOPÁGINA 04 // 19.MAI.15 // ACADÉMICO

ENTERRO DA GATA

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ESPECIAL

ENTERRO DA GATA

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ESPECIAL“a gata morreu” ninguém quis falhar à primeira noite de festa

MARIA ARAÚJO

[email protected]

O Enterro da Gata começa, oficialmente, com o Velório e com as monumentais se-renatas. Depois do habitual trajeto desde a estação de comboios de Braga e o Lar-go do Paço, em procissão, ouviu-se a alto e bom som: “A Gata Morreu”. Foi esta a

ANA RITA MAGALHÃES

[email protected]

FRANCISCO GONÇALVES

[email protected]

Foi com um Gatódromo lota-do que os D.A.M.A. atuaram naquela que foi a primeira noite das Monumentais Fes-tas do Enterro da Gata 2015. Nas palavras do presidente da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM), Carlos Videira, “esta semana não podia ter começado da melhor forma, o recinto encontrava-se com-pletamente lotado”. Enquan-to a multidão se dirigia para o recinto do palco principal, este era animado pelo Grupo Folclórico da Universidade do Minho (GFUM) e pela Or-dem Profética (OPUM DEI), dando início, de seguida, ao concerto da banda lisboeta de pop-rap. Durante cerca de uma hora e meia, Francisco

frase que abriu, oficialmente, as festividades do Enterro da Gata 2015. O centro da cida-de vestiu-se de negro e, por todo o lado, viam-se grupos de estudantes que enverga-vam cheios de orgulho o traje da Academia Minhoto. Como é habitual, o Grupo de Fados atuou perante milhares de estudantes mas, este ano,

a novidade foi a participa-ção da Tuna Universitária do Minho que apresentou três músicas, “O Gerês Tónico”, “Tunalmente Molhado” e a “Despedida”. Apesar dos esforços da Associação Aca-démica da Universidade do Minho (AAUM), o silêncio não foi respeitado e, como tal, vários estudantes respon-

deram que ficaram dececio-nados, pois era “muito difícil” ouvir as serenatas devido ao ruído constante provocado pelas conversas. Ainda as-sim, ao longo das melodias entoadas, foram trocados abraços, sorrisos e muitas lágrimas entre os estudantes. Ninguém ficou indiferente: desde caloiros a finalistas, a

emoção era visível no rosto de todos os alunos da acade-mia minhota. Um momento que enverga ainda mais sim-bologia já que é a altura em que os “padrinhos” traçam as capas aos “afilhados”, numa espécie de embalo em tons de negro. Estava, assim, aberta a semana mais longa da academia minhota.

Pereira, Miguel Coimbra e Miguel Cristovinho fizeram o público vibrar com as suas músicas e ainda com covers de artistas como Jason Mraz, Wiz Khalifa e Da Weasel. Com apenas 4 anos de existência e apenas um álbum editado, “Uma Questão de Princípio”, os D.A.M.A. surgiram no pa-norama musical português a cantar e a encantar. Afastam, no entanto, a ideia de cons-tituírem um novo fenómeno: “nós não nos consideramos nenhum fenómeno, simples-mente consideramo-nos uns sortudos por termos tantas pessoas que nos seguem e tantas pessoas que gostam da nossa música. Mas, acima de tudo, é muito trabalho, muita sorte, muita dedica-ção e também nos rodeamos das pessoas certas para nos acompanharem no nosso projeto”, garantem. Inqui-ridos sobre uma possível fórmula para o sucesso já al-

cançado, o grupo afirma que “acima de tudo, tentamos es-crever sobre coisas que nos digam algo. Nós fazemos as coisas como achamos que elas devem ser feitas”, e acrescentam: “nós sentimos tudo aquilo que cantamos. Quando as coisas são senti-das e cantadas não podemos fazer mais do que aquilo que fazemos pela nossa músi-ca. Nós damos tudo a cada música que tocamos. Acho que as pessoas têm sentido isso. As pessoas têm feito das nossas músicas as músi-cas delas. É exatamente esse o nosso objetivo.” O grupo regozija-se, assim, do público que os seguem afirmando ter a “felicidade” de possuir um público “extremamente eclé-tico e universal”. Sobre futu-ros projetos, o trio lamenta o facto de ser um “ano compli-cado em termos de agenda”, mas garantem ter tido “a fe-licidade de conseguir com-

por durante a nossa vida de estrada.”

Gatódromo ao máximo

Foi perante milhares de pes-soas que Anselmo Ralph su-biu ao palco do Gatódromo na primeira noite de festa. Au-tor de êxitos como “Não me toca”, “Curtição” e “A Única Mulher”, Anselmo agradeceu ao público bracarense todo o carinho. “Hoje eu sei que as pessoas já estavam um pouco cansadas, mas mes-mo assim vibraram do início ao fim”. Até um certo ponto eu estava habituado a ter só jovens de 16anos aos 25, mas hoje tenho um público mui-to versátil, e vê-los a cantar a música, é algo surreal, não consigo encontrar palavras para explicar o que sinto na-quele momento”, descreveu. E acrescentou: “É uma ver-dadeira honra, sinto muito carinho, e normalmente as

pessoas não dão conta, es-tou sempre a cantar de olhos fechados, mas ao ouvi-los a cantar as minhas músicas penso: ‘fogo, incrível’”. No final do concerto pediu aos estudantes para terem “fé nos estudos”, pois “a forma-ção não serve só para termos o estatuto de “doutores e en-genheiros”, mas sim para nós sabermos, para nós apren-dermos, para podermos pas-sar aquilo que nós aprende-mos aos nossos filhos, para exercitarmos o cérebro, para estarmos alinhados a nível social, portanto, aprendam”.Dada a grande adesão do pú-blico naquele dia, foram lon-gas as filas de espera. Alguns estudantes acabaram mes-mo por desistir de entrar no recinto. Parte desta enchente deveu-se à abertura de portas mais tardia (23h30) do que nos restantes dias, devido ao jogo que foi realizado no es-tádio AXA nesse dia.

NUNO GAGO

AAUM

AAUM

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PÁGINA 07 // 19.MAI.15 // ACADÉMICOENTREVISTAPÁGINA 06 // 19.MAI.15 // ACADÉMICO

ENTERRO DA GATA

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ESPECIAL

ENTERRO DA GATA

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ESPECIALsegunda noite de festa em dose tripla

as “riffadas” também encheram o gatódromo

CLARA SOFIA FERREIRA

[email protected]

FLORbELA CAETANO

[email protected]

Soul & Blues para a se-gunda noite de festa

Pedro Tatanka, Ciro Cruz e Miguel Casais compõe os The Black Mamba, contam já com 5 anos de existência e abriram o segundo dia de Enterro da Gata. Em entre-vista ao Jornal Académico (JA), conversam sobre atua-ções semelhantes em festas académicas até porque “já fizemos algumas, há dois anos estivemos aqui neste mesmo evento”. “Nesse ano, chovia imenso, e as pessoas preferiram ficar em casa a ver um reality show com uma manta… (risos) Hoje está bom tempo, e o reality show acabou, esperamos muita adesão!”, acrescentaram em

tom descontraído. Segundo Miguel Casais, o repertó-rio foi alterado para ter um pouco mais de energia, para agradar mais aos estudan-tes, como um alinhamento de festival. Pedro Tatanka concluiu: “Vamos ficar para ver Miguel Araújo, queremos sentir o espírito da Universi-dade do Minho, para sentir a energia. Gostamos de estar misturados com os estudan-tes!”. O espetáculo de cerca de 60 minutos contou com o recinto composto e a música que mais agradou aos univer-sitários foi a “Wonder Why?”, originalmente cantada em dueto com Aurea.

O “Capitão Fantástico” da noite de domingo

Às 01h50 começa a soar o “Capitão Fantástico” no Ga-tódromo. Na noite de do-mingo, dia 10 de maio, esta música marcou o início do concerto de Miguel Araújo

e a estreia do cantor a solo nas Monumentais Festas do Enterro da Gata. Atuar num evento deste género é “um desafio enorme”, afirmou o artista. A diferença está no “repertório, na dinâmica de concerto e no conceito”, con-tinua. “O Marido das Outras”, “Recantiga”, “Dona Laura” e “Balada Astral” foram rece-bidos com entusiasmo pelo público. Com o recinto a ficar cheio gradualmente, o voca-lista dos Black Mamba, Pedro Tatanka, subiu ao palco para acompanhar Miguel Araújo numa das duas músicas da noite cantadas em inglês. A duas vozes, “How does it feel” fez-se ouvir. Mais tarde, o cabeça-de-cartaz de do-mingo cantou, pela segunda vez num concerto, “Dancing Queen” e o momento foi o mote para homenagear o baixista dos ABBA, que fale-ceu na passada sexta-feira, 8 de maio. Já com um mar de estudantes diante de si, hou-

FLORbELA CAETANO

[email protected]

FRANCISCO GONÇALVES

[email protected]

Os “cavaleiros” também gostam de rock

Por volta das 23h30, na noi-te de segunda-feira, dia 11 de maio, o vocalista dos braca-renses “The White Knights”, Luís Machado, sobe ao palco para anunciar que a banda irá apresentar a sua “música psicodélica” em breve. O pú-blico que estava no recinto foi crescendo aos poucos, mas os que estavam fizeram com que o vocalista os apelidasse de “efervescentes”. O concer-to teve direito a “moches”, o

vocalista cantou duas mú-sicas no meio do público e o baterista lançou as suas baquetas para a audiência. As expectativas para uma noite esperada como sendo “calma eram pequeninas”, declara o vocalista. Contu-do, as pessoas que estavam a assistir ao concerto, “meio fãs de Linda Martini, meio fãs de Rock n roll e um quarto de fãs dos White Knights” jun-taram-se à banda com ener-gia, afirma. A fechar, os “The White Knights” apresenta-ram “Castles” e a sua única música portuguesa, “Sinto--me apertado”. Retribuindo os aplausos continuados do público, regressaram para repetir a música “U+Me”, com o vocalista no meio do público. O quarteto de rock, formado em 2013, é marcado

por danças esquizofrénicas e por uma busca do “ponto de fritura”, enunciado pelo vocalista ao longo de todo o concerto. Sem tempo para compor, a banda prepara o lançamento do primeiro sin-gle, de um clip e de um EP (Easy Play) em português.

O punk-rock voltou a fa-zer “estremecer” o Gató-dromo

Os Linda Martini foram os cabeça de cartaz do terceiro dia das Monumentais Festas do Enterro da Gata. A ban-da lisboeta de rock marcou, assim, os concertos desta segunda-feira, dia 11, mara-vilhando os fãs minhotos que se deslocaram ao Ga-tódromo para assistirem a mais uma atuação da banda

fundada em 2003, desta vez sem a presença feminina da baixista Cláudia Guerreiro (que foi substituída por um amigo de longa data da ban-da, Makoto). Inquiridos sobre as expectativas para essa noi-te, o grupo relembra a última vez que atuaram para os es-tudantes minhotos, na rece-ção ao caloiro de 2011: “Na altura lembro-me que íamos tocar num pavilhão grande, no multiusos de Guimarães, e estava muito vazio meia hora antes de atuarmos. Nós pensávamos que íamos dar um concerto para uma pla-teia vazia mas quando entra-mos no palco estava cheio, ficamos surpreendidos”. Em entrevista ao Jornal Académi-co (JA), Hélio Morais afirma ter gostado do espaço e do ambiente, fazendo referência

à última atuação da banda no Enterro da Gata, em 2008, embora o baterista recorde que na altura as expectativas eram maiores: “Não sei se hoje vai estar cheio por ser uma segunda-feira, espere-mos que seja forte embora não tenhamos as mesmas ex-pectativas quando atuamos no mesmo dia de James”. No que se refere a novos projetos, a banda afirma não ter nada em vista mas realça a vontade de produzir um novo álbum em breve: “Te-mos muita coisa solta, mas estamos agora a começar a organizar as ideias, estamos também a começar entre nós a montar os primeiros esque-letos de música”. O Sol da Caparica e o Festival do Crato são os próximos concertos anunciados pela banda.

ve espaço para surpreender o público com um Vira do Minho, que aderiu à música com passos de dança e, ain-da, para cantar o “Pica do 7” - balada composta pelo artis-ta da noite para o cantor An-tónio Zambujo. Após aplau-sos de despedida, perto das 03h00, o cantor regressou para entoar a “Balada Astral”, num momento de energia, ao qual se juntaram três ele-mentos da Augustuna.

Haja energia para tanta folia!

Foi com o DJ e produtor Mastiksoul que a segunda noite de festa encerrou ofi-cialmente. Em entrevista ao Jornal Académico (JA), disse estar “muito contente por es-tar aqui, para mim é sempre uma honra!”. “Vou estrear uma música nova hoje, quero saber qual o vosso feedback! A atuação, pelo menos da mi-nha parte, neste tipo de even-

tos, não é igual às outras… é a loucura total! É pena que não haja festas académicas todos os dias (risos)”, acrescentou. Aos estudantes que sonham com a profissão que o DJ, dei-xou um conselho: “saber que tudo na vida acontece natu-ralmente, é preciso ter calma! Eu trabalho literalmente 24 horas por dia, durmo três a quatro horas por noite, to-das as noites, e só tiro uma semana de férias por ano. É preciso gostar do que se faz!” O espetáculo, que Mastik-soul descreve como “único!”, contou com a presença de centenas de estudantes, num dos momentos altos da noi-te, o público pôde até cantar o hino nacional. Os estudan-tes dançaram e cantaram ao som de Mastiksoul, naque-le que foi o espetáculo com mais público da segunda noi-te. Temas conhecidos, ritmos africanos e muita interação com os estudantes foram os ingredientes para a festa.

ADRIANA COUTO

AAUM

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ENTERRO DA GATA

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ESPECIAL

ENTERRO DA GATA

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ESPECIALpara dançar até ser dia noite popular? não, noite pimba

CARLA ROdRIGuES

[email protected]

RAquEL MARquES

[email protected]

Uma “perninha” de rock à moda de Braga

São bracarenses e voltaram ao Gatódromo para uma descarga de energia. Os Bed Legs fizeram questão de vol-tar a marcar presença nas festevidades da academia minhota, uma vez que atu-ram ainda este ano lectivo na Receção ao Caloiro. Se-gundos os próprios, os Bed Legs são “a ilustração sob a forma de rock espontâneo de um bar”. Inspirados por no-mes como Jimi Hendrix, Red Hot Chili Peppers , Queens of the Stone Age ou os The

ANA RITA MAGALHÃES

[email protected]

pEdRO SOuSA

[email protected]

Música portuguesa com toda a certeza

A noite de quarta-feira, 13 de maio, foi composta por sonoridades da música po-pular portuguesa. Já as Mo-numentais Festas do Enterro da Gata iam a meio quando chegou a vez do grupo mu-sical Kalhambeke subir ao palco principal e fazer dan-çar o público que preencheu aquela que é uma das noites com mais adesão. O recinto não esteve verdadeiramente composto na primeira par-te do concerto, facto que se deveu também ao Cortejo Académico. No entanto, não foi grande a demora para que os académicos enchessem o espaço de animação. Nas pa-lavras do vocalista Nuno Pa-

Cult, a banda subiu ao palco numa noite sem consumo obrigatório. Ao Gatódromo trouxeram o seu EP “Not Bad” que inclui temas como “You Girl” e “Hold On”. Com o recinto ainda a acomodar os estudantes que iam che-gando, a banda bracarense fez questão de fazer vibrar os que assistiram ao concer-to ao som do rock garagei-ro que os caracteriza. Nem sempre quantidade implica qualidade e este concerto foi a prova viva disso mesmo. Em jeito de conversa descon-traída, os membros da banda explicaram que “este tipo de eventos tem muita projeção, trazem artistas de grande nome” e, por isso, são boas oportunidades para artis-tas que ainda estão a dar os primeiros passos no mundo artístico. Deixaram, ainda, o conselho para os mais jo-vens que pretendem seguir o ramo musical: “acima de

tudo,acreditem.Trabalhem muito.” Foi ao ritmo do rock feito em Braga que o recinto se foi preparando para rece-ber os cabeças de cartaz que prometiam muita energia para aquecer a noite fria que já se fazia sentir.

Kuduro para que te quero

Foi com “casa cheia” que os Buraka Som Sistema volta-ram a pisar o palco do Gató-dromo. A história deste que é um dos grupos portugueses com maior projeção nos pal-cos internacionais começou na Amadora. Fazem concer-tos no mundo inteiro que trauteia o “Wegue, Wegue” ou «bababá» das músicas deles na linguagem univer-sal da música de dança, bem batida e com uma sonorida-de africana. Cheios de uma energia contagiante, os estu-dantes dançaram sem parar ao ritmo das batidas do ku-duro progressivo que encheu o recinto. Lil’John confessou

ao Jornal Académico (JA) que este foi “o melhor con-certo que demos até agora”. Depois de terem participado nas festas da Receção em Ca-loiro, os Buraka Som Sistema voltaram a “animar a malta” e explicaram que neste altu-ra do ano “há mais vontade de festejar, nestas semanas académicas há mais energia antes de voltar aos exames”. Apesar de garantiram que to-dos os concertos são únicos e especiais, garantem que sentem “mais energia aqui do que nas receções ao caloiro”. No que toca a concertos, a banda revela que “em termos de atitude e em termos de postura em palco nós enca-ramos tudo como se fosse o último dia das nossas vidas e o último concerto que vamos dar”. Não há má disposição que resista e os Buraka Som Sistema sabem como agitar as massas e pelo Gatódromo não foi diferente. Não houve frio que resistisse a tamanha descarga de emoção.

checo “veio muita gente para nos ver e para nos apoiar”, “cada vez, temos mais gen-te a acompanhar o nosso trabalho”, afirmou. Não será difícil dizer que os estudan-tes minhotos aderiram ao espetáculo dos Kalhambeke. Norberto Valente, aluno do 2º ano de Ciências da Comu-nicação, divertiu-se durante o concerto do grupo, citando “o pessoal estava todo aos saltos, estava tudo a dançar e a cantar!” Sendo que é já o terceiro ano que os Kalham-beke atuam no Enterro da Gata, o grupo assegura que já sabe articular o seu reper-tório de acordo com os gos-tos da audiência e reconhe-cem que com o alinhamento presente na “Noite Pimba” alcançaram o melhor dos três concertos. Em entrevista à organização, o grupo as-segura reconhecer a impor-tância da sua presença neste tipo de eventos dado que, para além de garantir alguma visibilidade no seu público-al-

vo, conseguem ainda desfru-tar de momentos de convívio com artistas de renome in-ternacional. Em suma, Nuno Pacheco afirmou ter vivido “uma experiência única, uma hora de adrenalina” em que o espírito entusiasta deixou os presentes numa atmosfera de animação. O projeto, que sobe aos palcos desde 2009, tem agora uma agenda reple-ta de atuações para os próxi-mos meses.

O rei do pimba não falha

Quim Barreiros subiu ao pal-co naquela que é considerada a noite “pimba” do Enterro da Gata. Habituado a festas académicas, o cantor animou os estudantes minhotos. O artista português considera que a sua música puxa pelo público académico, o que re-sulta “num espetáculo alegre, em que toda a gente canta e dança”. “A malta académica é

um espetáculo dentro do es-petáculo”, afirmou. Uma das surpresas da noite foi a en-trada em palco da Azeituna, grupo que já colaborou num dos seus álbuns. Este grupo da Universidade do Minho (UM) cantou algumas músi-cas do novo álbum de Quim Barreiros e a ‘famosa’ “Ima-culada” para os estudantes presentes. A quinta noite das Monumentais Festas do En-terro da Gata 2015 teve uma boa adesão por parte do pú-blico que dançou e se diver-tiu ao som de êxitos como “Garagem da Vizinha”, “Ca-britinha”, “Quero Cheirar Teu Bacalhau”. Músicas que o artista português faz questão de cantar: “A malta não vem para aqui para o disco novo. Vem para as ‘velhinhas’ can-tigas”. Com 40 anos de car-reira, considera que parte do seu sucesso é a humildade. “É importante ser uma pes-soa terra-a-terra”.

ADRIANA COUTO

ADRIANA COUTO ADRIANA COUTO

ADRIANA COUTO

Page 6: Jornal Académico - 19 de maio de 2015

CORTEJO

ENTERRO DA

GATA ‘15

Page 7: Jornal Académico - 19 de maio de 2015

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PÁGINA 12 // 19.MAI.15 //ACADÉMICO

ENTERRO DA GATA

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ESPECIAL

ENTERRO DA GATA

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ESPECIALna penúltima noite o público não esmoreceu

a gata despediu-se ao som dos ritmos eletrónicos

ALEXANdRE VALE

[email protected]

MARIA ARAÚJO

[email protected]

Baladas para aquecer a noite

Na penúltima noite o braca-rense Hugo Torres pisou o palco do Gatódromo. Com apenas 6 anos de idade ini-ciou os seus estudos de pia-no e com 10 anos cantou e tocou para uma vasta plateia no Theatro Circo de Braga. O gosto pela música foi crescen-do levando-o ao aperfeiçoa-mento da técnica de canto, piano e de guitarra através de várias formações livres. Com 18 anos ingressou no Conser-vatório de Música nas Caldas da Saúde (ARTAVE), onde in-tegrou o Coro de Câmara Ma-nuel Faria, com Direção do Maestro Roberto Perez. Mais tarde concluiu a Licenciatura

na Edução Musical, na Escola Superior de Viana do Castelo.Na noite em que muitos estu-dantes aproveitam para “res-sacar” do Cortejo Académi-co, o artista da “terra” não se deixou intimidar: ia sempre procurando interagir e puxar pelo público. Ora pedia que entoassem com ele as mú-sicas, ora ia adaptando a set list para algo mais mexido, a puxar pelo público. No meio desse esforço, ouve uma inesperada mas agradável cover de “Frágil” de Jorge Pal-ma. O público foi animando e, no final, o público já estava preparado para a atuação de Pedro Abrunhosa. No final do concerto, em declarações ao Jornal Académico (JA), Hugo Torres ficou bastante conten-te com o concerto. “Estas noites costumam ter pouca gente, estava muito frio. Mas mesmo assim, o público ade-riu bastante. Estou muito sa-tisfeito com o nosso concer-

to”, afirmou.

Pedro Abrunhosa deu tudo aos estudantes da academia minhota

Pedro Abrunhosa subiu ao palco às 01h30 da manhã durante duas horas e meia. Durante o espetáculo cantou, saltou e encantou o público que se encontrava eufórico perante a presença do cantor. O espetáculo contou com a participação dos espetadores que subiram ao palco, canta-ram e responderam sempre com entusiasmo ao artista. Foram apresentadas músicas antigas, como a “Socorro”, a “Momento”, a “Tudo que eu te dou”, e músicas recentes como a “Para os braços da minha mãe”. Pedro Abrunho-sa afirmou que as músicas estão sempre a sofrer alte-rações e que está sempre a tentar evoluir na forma como dá os espetáculos para haver

sempre alguma novidade. Durante o espetáculo ainda fez menção ao vídeo que se tornou viral pelas redes sociais e pelos noticiários apelando aos espetadores para gravarem o concerto e partilharem “vídeos de paz em vez dos de violência.” Quando questionado sobre o tema do Enterro da Gata deste ano – A gata dá à sola – o artista comentou: “ Quero deixar a mensagem contrá-ria que o primeiro-ministro disse há uns dois anos atrás que foi uma mensagem mui-to infeliz”. “Portugal está em 8º lugar a nível mundial de população envelhecida, isto é gravíssimo para a susten-tabilidade da economia. Por isso, aos estudantes eu digo: vão procurar onde quer que seja, pode ser cá, pode ser na China, desde que seja essa a sua vontade e não porque o país está a ultrapassar diver-sas dificuldades”.

CLARA SOFIA FERREIRA

[email protected]

RuTE pIRES

[email protected]

Dengaz foi o “rei” da noi-te

Dengaz, um dos músicos portugueses com mais su-cesso em Portugal entre os estudantes, contou com o recinto cheio na última noite de festa. Iniciou a sua carreira com apenas 13 anos, e desde esse momento nunca mais deixou de pensar em música.

Em entrevista ao Jornal Aca-démico (JA) Dengaz garantiu que estava desejoso de atuar para os estudantes da aca-demia minhota porque “no ano passado vínhamos atuar, mas infelizmente não pude-mos cá estar pelos motivos que todos conhecem e por isso hoje estávamos muito ansiosos para vir. Inicialmen-te confesso que ficamos um pouco dececionados com o público, mas logo de seguida o pessoal começou a aderir e saímos muito felizes do pal-co”. “É um sentimento de ob-jetivo cumprido, e é também um orgulho, fico sempre sur-preendido porque é incrível escrever uma música sobre

mim, sobre as coisas que eu conheço, sobre a minha vida, e vejo que as pessoas se identificam a esse ponto de se emocionarem quando ouvem a música ao vivo!”, re-velou o cantor relativamente aos fãs que choram nos seus concertos. Dengaz deixou um conselho para os alunos: “Podemos gostar muito de fazer uma coisa, mas sermos muito melhores a fazer outra. Há muitas portas que se fe-cham, a mim também se fe-charam.”

Sintetizadores ao máxi-mo

Após seis noites de muitos

concertos, eis que o sétimo e último dia das Monumentais Festas do Enterro da Gata terminou com a tão esperada atuação da cabeça de cartaz, La Roux. Pouco passava da 01h00 quando a britânica su-biu ao palco a fazer lembrar um qualquer filme da década de 1960. As músicas frenéti-cas e upbeat não foram indi-ferentes ao público que dan-çou sem parar durante uma hora. Músicas como “In For The Kill” e “I’m Not Your Toy” foram as preferidas de todos aqueles presentes. No entan-to, o auge da noite foi com o grande hit “Bulletproof” do primeiro álbum lançado em 2009. Mal se ouviram

os primeiros acordes, todos saltaram e cantaram a uma só voz. Para Marta Roda este foi “o melhor concerto que houve todo o Enterro”. A aluna do 2º ano de Ciências da Comu-nicação contou também que a noite “foi vivida com muita energia, muita gente, muita alegria e muito espírito de en-terro”. Já António Gonçalves “estava à espera de melhor”. Para o aluno do 3º ano de En-genharia e Gestão Industrial, “tal como em todos os con-certos, o som estava mau, os graves estavam demasiado elevados”, porém considera que o problema não foi ne-cessariamente da banda.

ADRIANA COUTO

ADRIANA COUTO

Page 8: Jornal Académico - 19 de maio de 2015

PREPARA O TEU FUTURO

Ofertas de emprego

[email protected]

EmpreendedorismoEmpregabilidade http://liftoff.aaum.pt/facebook.com/aaum.liftoff

A Associação Académica da Universidade do Minho, com o apoio da Câmara Municipal de Guimarães, promove a START POINT Ignition cuja coordenação está a cargo do LIFTOFF. O evento decorre a 27 de maio (das 10.30h às 20h) no Instituto de Design de Guimarães. À semelhança do que aconteceu nas três edições anteriores, esta iniciativa pretende propor-cionar o contacto direto entre os jovens/adultos e o mercado de trabalho, propiciando a di-vulgação de oportunidades, o desenvolvimento de competências e o networking dos partici-pantes, tendo como público-alvo a comunidade académica (alunos, ex-alunos, investigadores, docentes e funcionários), jovens desempregados e empreendedores. Para tal, a iniciativa con-tará com a presença de empresas/entidades de diversas áreas de atividade que dedicam o dia 27 de maio a conhecer os alunos e ex-alunos da nossa academia. A START POINT Ignition será um espaço de múltiplas atividades, sendo de salientar as ati-vidades complementares como talks, formações e workshops.

STARTPOINT Ignition

> 22 MAIO ‘15Concurso de Empreendedorismo Social Angels

>> 19 MAIO ‘15Curso Comunicar com Sucesso

www.aaum.pt/gip

Gabinete-de-Inserção-Profissional-da-AAUM

> 27 MAIO ‘15STARTPOINT Ignition

> 28 MAIO ‘1511ª Call for Entrepreneurship

DESIGNER DE PUBLICI-DADE E WEB DESIGNER | M/F | BRAGA- Formação na área de Design Gráfico, comunicação ou simi-lar; - Experiência comprovada na função ; - Conhecimentos e experiência nas seguintes fer-ramentas: Adobe Photoshop, Illustrator e Corel Drow; - Sen-tido de responsabilidade; - Dis-ponibilidade Imediata. - Orde-nado de acordo com a função;- Contrato de trabalho; - Sub-sídio de alimentação; - Seguro de AT.

TÉCNICO DE RE-CURSOS HUMA-NOS M/F | BRAGA- Licenciatura em Ciências Sociais ou similar; - Conheci-mentos de Inglês; - Bons con-hecimentos de informática na óptica do utilizador; - Ex-periência em Trabalho Tem-porário (pelo menos 1 ano); - Forte capacidade de comuni-cação e assertividade

TÉCNICO ADMINIS-TRATIVO | M/F | BRAGA - Atitude empreendedora; - Proactividade e Dinamismo; - Autonomia e elevado grau

de responsabilidade; -Forma-ção Superior (em Ciências Económicas e Empresariais será factor preferencial); - Ex-periência associativa; -Elegibi-lidade para estágio profission-al /IEFP; - Conhecimentos em Modelos e Planos de Negócio

GESTÃO, ECONOMIA, CONTABILIDADE E AFINS | M/F | BRAGAO GRUPO CASAIS pretende para o Programa Lançarte à Gestão! - Recém-formado em Gestão, Economia, Contabili-dade e afins; - Inscrito/a como TOC (preferencial); - Bons

Conhecimentos de Inglês e/ou Francês (essencial); - Conhe-cimentos sólidos de Contabi-lidade, gestão financeira e Tes-ouraria; - Bons conhecimentos de Excel; - Espírito de iniciativa e rigor profissional; - Bom rela-cionamento interpessoal e es-pírito de equipa; - Disponibili-dade e motivação para projetos profissionais no estrangeiro; - Integração em Grupo empre-sarial com forte presença no estrangeiro; - Ambiente Jovem e Dinâmico; - Estágio profis-sional de 9 meses; Candida-turas devem ser submetidas através do site www.casais.pt

PEJENE - PROGRAMA DE ESTÁGIOS DE JOVENS ES-TUDANTES DO ENSINO SUPERIOR NAS EMPRESAS

Está lançada a 23ª edição do PEJENE - Programa de Es-tágios de Jovens Estudantes do Ensino Superior nas Em-presas, promovido pela Fun-dação da Juventude. Os está-gios destinam-se a todos os jovens que frequentem o penúltimo e o último ano de qualquer curso do en-sino superior (Licenciatu-ra, Mestrado ou Mestrado Integrado, Pós-Graduação),

em estabelecimentos de ensino público, privado e/ou cooperativo, abrangendo todas as áreas de estudo. Destina-se também a todas as empresas/entidades in-teressadas em acolher es-tagiários. Os estágios terão a duração mínima de 2 meses e máxima de 3 me-ses, decorrendo entre julho e setembro. Para além da experiência proporcionada, os estagiários podem ainda contar com os subsídios de alimentação e de transporte, assim como um Seguro de Acidentes Pessoais.

Entidades de Acolhimen-to dos Estágios

Empresas Industriais (in-cluindo de transportes, co-municações e afins), Comer-ciais, de Serviços (incluindo de Consultadoria), Institui-

EMPREGO APOIADO – ESTÁGIOS Vi@s é um portal disponi-bilizado e gerido pelo Insti-tuto do Emprego e Forma-ção Profissional (IEFP).

Tem como finalidade dispo-nibilizar informação e fun-cionalidades que concorrem para a gestão da carreira da generalidade dos cidadãos, minimizando condiciona-lismos de ordem geográfica, motora ou de tempo, e para a atuação de profissionais de orientação, professores e pais.

São objetivos do Vi@s: - Flexibilizar as modalida-des de prestação de serviços no sentido de responder a um maior número de cida-dãos e à sua diversidade de necessidades; - Aumentar a acessibilidade

a instrumentos de orienta-ção, designadamente, para cidadãos com dificuldades de mobilidade ou em situa-ção de isolamento geográfi-co;- Garantir o livre acesso a informação profissional na

ções Financeiras (Bancos, Seguradoras e afins), e Ins-tituições sem fins lucrativos (Fundações, Associações, etc.), Municípios, Juntas de Freguesia, Agências de De-senvolvimento Local, entre outras.

Candidaturas para os es-tudantes

Após 30 de abril, a Fundação da Juventude divulga online a lista de vagas para estágio, iniciando-se assim as can-didaturas online para os jovens estudantes a 4 de maio. Cada estudante pode candidatar-se até 4 vagas de estágio, de acordo com as suas preferências.

Mais informações consul-tar:

http://www.fjuventude.pt/

era digital; - Desenvolver e rentabilizar a capacidade de autogestão da carreira dos cidadãos;- Concorrer para a transpa-rência do mercado de traba-lho e da formação profissio-nal

- Apoiar a atuação dos técni-cos com competências espe-cíficas no âmbito da orienta-ção profissional;

Ao registar-se pode co-meçar a explorar!!

Mais informações/registo em: http://vias.iefp.pt/

10h30- Abertura de portas10h30 - 20h00 - Exposição de Empresas e Instituições 10h45 - 11h15 - Sessão de Abertura Carlos Videira | Presidente da Associação Académica da Universidade do MinhoDomingos Bragança | Presidente da Câmara Municipal de Guimarães ATIVIDADES PARALELAS11h30 - 20h00 - Connecting The Dots DOT CONHECIMENTO11h30 – Sessão Ecoeficiência das máquinas, normalização e inovação | Catim14h00 - Portugal 2020: Projetos e oportunidades - Briefing Session | EDITVALUE® Consultoria Empresarial15h15 - Apresentação em stand15h30 - Workshop Lean Startup | Tecminho & Fábrica Star-tups16h45 - Apresentação em stand17h00 - Workshop E-commerce | Miguel Novais18h15 - Apresentação em stand18h30 - Palestra: Mudança = Seleção Natural?! | Alento DOT OPORTUNIDADES11h30 - Sessão O que diferencia hoje as oportunidade de sucesso | Divisão de Desenvolvimento Económico da CM-Guimarães14h00 - Sessão Negócios de Futuro: Inovação e Empreende-dorismo Social | IES Social Business School15h15 - Apresentação em stand15h30 - Workshop Tudo o que precisas de saber sobre mode-los de negócio | Aiminho & Bicminho16h45 - Apresentação em stand17h00 - Sessão Vamos falar de startups | Startup Braga & Tecminho18h15 - Apresentação em stand18h30 - 2º Meeting Take and Share | LIFTOFF & EDIT VALUE® Consultoria Empresarial

Se procuras emprego, se queres obter informação sobre certificação e formações, se precisas de apoio para o teu negocio ou sim-plesmente queres conhecer empresas da tua área de interesse não podes deixar de participar.

A entrada é livre e oferecemos o transporte desde os campi!

Page 9: Jornal Académico - 19 de maio de 2015

RUM BOXTOP RUM -16/ 2015

1 - JOSÉ GONZÁLEZ - Leaf off the cave

2 - B FACHADA - Já o tempo se habitua

3 - ALT-J - Hunger of the pine

4 - CHET FAKER - Talk is cheap

5 - ALL WE ARE - Keep me alive

6 - WAR ON DRUGS, THE - Red eyes

7 - WARPAINT - No way out

8 - DJANGO DJANGO - First light

9 - PEAKING LIGHTS - Eyes to sea

BRAGA

MÚSICA

GNR22 de maio – 21h30Theatro Circo

Sensible Soccers + Laetitia Morais29 de maio – 22h30GNRation Medeiros/Lucas29 de maio – 22h00Juno Café

TEATRO

“Britânico”Ao Cabo Teatro29 e 30 de Maio - 21h30Theatro Circo

GUIMARÃES

MÚSICA

Mimicat29 de maio – 24h00CCVF

FAMALICÃO

MÚSICA

Aurea23 de maio – 21h30Casa das Artes

BARCELOS

CINEMA

“Ciúme”Philippe Garrel21 de Maio – 21h30Teatro Gil Vicente

DANÇA

Royal Academy of Dance23 de maio – 23h55Teatro Gil Vicente

ARCOS DE VALDEVEZ

MÚSICA

Chris Eckman22 de maio – 22h00Casa das Artes

PONTE DE LIMA

MÚSICA

Marta Hugon29 de maio – 22h00Teatro Diogo Bernarde

AGENDA CULTURAL

LEITURA EM DIA

10 - PORTICO - 101 (feat. Joe Newman)

11 - COURTNEY BARNETT - Pedestrian at best

12 - MAC DEMARCO - Brother

13 - ISAURA - Useless

14 - JUNGLE - Time

15 - ARIEL PINK - Put your number in my phone

16 - BLACK LIPS - Make you mine

17 - HOT CHIP - Huarache lights

18 - TAPE JUNK - Thumb sucking generation

19 - TY SEGALL - Feel

20 - GEORGE FITZGERALD - Full Circle (feat. Boxed In)

18/5 - Não Fui Eu(Os Ni-cos) - Oliver Jeffers(ed.Orfeu Negro) ; Engenho, imagina-ção e a componente peda-gógica tornam todos os seus livros um “laboratório” de aprendizagem para meninas e meninos.

19/5 - O Passo Constante das Horas - Justin Go(ed.Bertrand) ; É um romance de amor, seja lá o que isso for. Revela um autor muito segu-ro, de leitura encantatória e esmagadora. A personagem feminina é um portento.

Para ouvir de segunda a sexta (9h30/14h30/17h45) na RUM ou em podcast: podcast.rum.pt

Um espaço de António Ferreira e Sérgio Xavier.

PÁGINA 16 // 19.MAI.15 // ACADÉMICO

UNIVERSITÁRIO

CAMPUS

FADEUP vai colaborar com a universidade de timor-leste

a startpoint começa a “aquecer”

CATARINA MARTINS

[email protected]

Está prestes a ser celebrada uma rede de cooperação entre Portugal e Timor-Leste. Des-ta vez entre a Faculdade de Desporto da Universidade do Porto (FADEUP) a Universi-dade Nacional Timor Lorosa’e (UNTL), em Díli, para que seja

desenvolvido um curso de Desporto e Educação Física. Por isso, uma delegação da FADEUP passou uma semana em Timor-Leste para melhor compreender as necessidades do país e o que poderiam fazer para ajudar. À comunicação social foi explicado que, du-rante a visita, foram feitos di-

versos contactos que serviram para acordar “vias de coopera-ção na formação, investigação e desenvolvimento do despor-to”. “Foi expresso e assumido o pedido de orientação na estruturação do Curso de Des-porto e Educação Física. Para o efeito, será celebrado breve-mente um acordo envolvendo

a UNTL, a Secretaria de Esta-do da Juventude e Desporto e a FADEUP”, acrescentaram. A delegação da FADEUP, diri-gida por Jorge Olímpio Bento, diretor da faculdade, manteve contactos contínuos com a Secretaria de Estado da Juven-tude e do Desporto de Timor--Leste no Comité Olímpico

Nacional de Timor-Leste e aproveitou, ainda, para apre-sentar um projeto na aréa do treino de futebol para jovens e crianças, “que tem por ob-jetivo a promoção de estilos de vida saudáveis”, que já foi aplicado em Portugal e está a ser implementado no Brasil e na Tailândia.

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JOSÉ GONZÁLEZ

20/5 - O Que Resta da Es-querda? - Nick Cohen(ed.Aletheia) ; No rescaldo da segunda invasão do Iraque, este ensaio mostra como a nova direita pensava a tenta-tiva de branquear o papel de Bush, Blair e outros actores menores.

21/5 - O Estranhão, Acordem - me quando isto acabar(2) - Álvaro Magalhães(ed.Porto Editora) ; Hilariante e com desenhos a condizer.

22/5 - Música para Cama-leões - Truman Capote(ed.Livros do Brasil) ; Contos e mais contos, uma demons-tração cabal da sua mestria narrativa. Genial.

AbEL duARTE

[email protected]

Ceremony – “L-Shaped Man”

a mudança de estética dos Ceremony, que certamente será bem recebida por mui-tos, principalmente os mais saudosistas.

O quinto disco dos Ceremony assinala uma nova etapa na carreira da banda california-na. Deixam para trás a agres-sividade hardcore e alteram completamanete a sua sono-ridade, atingindo assim outro patamar. Em “The L-Shaped Man” a banda passa a ex-plorar ambientes soturnos e bem mais melódicos, num post-punk que nos remete para New Order, Bauhaus e Nick Cave. A banda explorou o recente divórcio do vocalis-ta Ross Farrar como platafor-ma para criação de imagens de insegurança emocional e solidão. No entanto, o disco acaba por não ser triste. Far-rar utiliza a sua experiência para escrever sobre o que é

atravessar momentos duros e conseguir sobreviver, tor-nando-se numa outra pessoa completamente diferente. “The L-Shaped Man” marca

REdAÇÃO

[email protected]

Está a chegar a versão Ignition do Startpoint, iniciativa orga-nizada pelo Liftoff, o Gabinete do Empreendedor da Asso-ciação Académica da Univer-sidade do Minho (AAUM). Segundo Joana Barbosa, téc-nica do Liftoff, este evento “será um espaço de múltiplas atividades, sendo de salientar as atividades complementa-res como talks, formações e workshops”. À semelhança do

que aconteceu nas três edi-ções anteriores, esta iniciativa pretende proporcionar o con-tacto direto entre os jovens/adultos e o mercado de traba-lho, propiciando a divulgação de oportunidades, o desenvol-vimento de competências e o networking dos participantes, tendo como público-alvo a comunidade académica (alu-nos, ex-alunos, investigado-res, docentes e funcionários), jovens desempregados e em-preendedores. Joana Barbosa explicou que a “empregabili-dade, empreendedorismo e

networking serão as vertentes principais deste evento” que acontece no próximo dia 27 de maio no Instituo de Design de Guimarães. Joana Barbosa explicou ao Jornal Académico (JA) que o Startpoint Ignition “será um espaço de múltiplas atividades, sendo de salientar as atividades complementa-res como talks, formações e workshops”. “Ecoeficiência das máquinas, normalização e inovação, projetos e oportu-nidades decorrentes do pro-grama Portugal 2020, Lean Startup, E-commerce, os ne-

gócios de futuro, as startups e os modelos de negócio serão apenas algumas das temáticas que serão discutidas durante um dia inteiro de atividades”, acrescentou.. Nathali Campos participou no evento em ou-tubro de 2014 e garantiu que “a StartPoint foi fundamental no processo de conhecer a empresa onde me encontro a trabalhar, e proporcionou--me uma visão mais ampla do mercado de trabalho. Permi-tiu-me ter contato direto com as pessoas que fazem recru-tamento, obtendo um feed-

back imediato acerca das suas necessidades e de que forma se poderiam adaptar às mi-nhas”. Ana Margarida Neves, participante que também par-ticipou na edição do ano pas-sado, explicou que “esta feira é muito útil para nos darmos a conhecer ao mercado e con-seguirmos aprender temáticas novas através das sessões que nos são apresentadas”. Os in-teressados em participar nas sessões parelelas podem ins-crever-se, em liftoff.aaum.pt, até 26 de maio. A participação é gratuita.

Page 10: Jornal Académico - 19 de maio de 2015

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CULTURAo são joão de braga vai “virar” documentário

CARINA TEIXEIRA

[email protected]

É um dos grandes marcos culturais da cidade bracaren-se e vai ganhar novo “fôlego”. O São de Braga vai “transfor-mar-se” em documentário e perpetuar para sempre a tradição, cor e alegria des-ta festa da cidade de Braga. Para tal, terá testemunhos de pessoas ligadas ao evento assim como imagens reco-lhidas no ano de 2014. Para além destas, o documentário terá imagens inéditas dos anos de 1936 a 1973, cedidas pelo Arquivo Nacional de Imagens em Movimento, o que “representará uma abor-dagem muito interessante acerca da história do S. João

de Braga” defende Rui Ferrei-ra, presidente da Associação de Festas do S. João de Braga (AFSJB). Rui Ferreira explica que este já era um “desejo as-sumido tanto da AFSJB como do município de Braga”, que vem agora juntar-se ao li-vro já editado e ao CD que será lançado ainda este ano e “que vai recolher os prin-cipais temas do S. João de Braga”. Quando questionado acerca da comercialização do projeto, Rui Ferreira diz que, para já, estão a tentar “levá--lo aos variadíssimos festivais de cinema cinematográfico na Europa e na América do Norte, como aconteceu com o documentário Alto Minho”. Acrescenta ainda que o prin-cipal objetivo da realização deste projeto é, e sempre foi, “levar o S. João de Braga a outros lugares do mundo”,

mas também divulgá-lo no distrito de Braga, pelo que Rui Ferreira pretende que, no próximo ano, nas semanas anteriores ao evento, O “S. João é de Braga” seja trans-mitido em diversas fregue-sias do concelho bracarense. Este projeto é mais um passo dado na preservação do patri-mónio histórico das sanjoani-nas de Braga, “as maiores e mais antigas festas populares de Portugal”. O documentá-rio foi realizado por Henrique Rocha através da produtora Old Timer Visuals que tem já experiência neste tipo de pro-jetos pois já haviam realizado os documentários do Bom Jesus e do S. Bento da Porta Aberta. Tem uma duração de 60 minutos e estará em exibi-ção no Theatro Circo na noite de 16 de junho. Os bilhetes custam três euros.

DR

FICHA TÉCNICA

Promotor: Associação de Festas de São João de Braga e Câmara Municipal de Braga

Título: O São João é de Braga

Produtora: Old Timer Visuals

Realizador: Henrique Rocha

Duração: 60 minutos aproximadamente

Imagens: Old Timer Visuals e Arquivo Nacional de Imagens em Movimento

Locução: António Durães

PÁGINA 19 // 19.MAI.15 // ACADÉMICO

GRUPOS CULTURAISARCUM da’belha

MARIA ARAÚJO

maria.jose.barros.araujo@gmail.

com

Como é tradição, a Associa-ção Recreativa e Cultural da Universidade do Minho (AR-CUM), fez parte das grandes festividades do Enterro da

Gata. A participação desta nas festividades deu-se logo na sexta-feira, nas Serenatas, com a atuação da Tuna Uni-versitário do Minho (TUM). Esta foi uma novidade no es-petáculo pois nunca antes a Tuna Universitária do Minho tinha sido convidada para participar nas Serenatas. Pra-ticamente todos os grupos ativos da Arcum participaram nas celebrações. O Grupo

Folclórico da Universidade do Minho (GFUM) subiu ao palco no dia 9 de maio, mas apenas teve a oportunidade de apresentar um tema, devi-do à falta de espaço no pal-co, que não foi antevisto pela Associação Académica da Universidade do Minho. Os “Bomboémia – O grupo de percussão da Universidade do Minho” atuou na terça-fei-ra dia 12 de maio, com uma

pequena arruada, e na quar-ta-feira, à frente do cortejo pelas ruas de Braga. A Tun’ao Minho participou na quarta--feira, dia 13 de maio e a Tuna Universitária do Minho na úl-tima noite de enterro, dia 15 de maio, pela vigésima quin-ta vez. A ARCUM também esteve representada numa barraca denominada “AR-CUM DA’BELHA” que ser-viu como ponto de encontro

para as várias gerações que já passaram pela Associação. Relativamente à participação, os membros da Associação Recreativa e Cultural da Uni-versidade do Minho demons-tram-se orgulhosos por ano após ano serem convidados para participar no Enterro, e esperam que esta parceria que existe com a AAUM seja fortalecida e melhorada a cada ano que passa.

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